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Apoio: 15/01/2015 São Paulo - Brasil - Edição 25 ANADIP DO BRASIlL ANIC - Academia Nacional de Inteli- gência e Contra-Inteligência Diretor Geral e Jornalista - MTB:0069530/SP Fábio Lacerda - Consult. de Inteligência. Filiado a IFPO / IAIJ Colunista: Angelo Henrique Simões - Dir . Exec. Da Núcleo Soluções Tecnológicas Mario Alessandro Fava - Security Ops. Manager Edição e Diagramação: James Makino (A direção não se responsabiliza por artigos assinados que não retratem a linha do Detective News) Ano –3 n° 25

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Apoio:

15/01/2015

São Paulo - Brasil - Edição 25

ANADIP DO

BRASIlL

ANIC - Academia Nacional de Inteli-

gência e Contra-Inteligência

Diretor Geral e Jornalista - MTB:0069530/SP Fábio Lacerda - Consult. de Inteligência. Filiado a IFPO / IAIJ Colunista: Angelo Henrique Simões - Dir . Exec. Da Núcleo Soluções Tecnológicas Mario Alessandro Fava - Security Ops. Manager Edição e Diagramação: James Makino

(A direção não se responsabiliza por artigos assinados que não retratem a linha do Detective News)

Ano –3 n° 25

Página 2 DETECTIVE NEWS

Olga Zelika, é presidente da Riga Detective Agency (Letónia)

Serviços:

- Representa grupo de informações e resolução de situações inusitadas, adicional

SIA "Rīgas Detektīvu Aģentūra" incluiu uma gama de serviços, tais como a luta con-

tra a violência nas famílias e cobrança de dívidas. Absolutamente todas as ordens

recebidas pelo SIA "Rīgas Detektīvu Aģentūra" são incomum e diferentes uns dos

outros.

DETECTIVE OLGA ZELIKA - Riga Detective Agency

Olga Zelika, é ex-investigadora e tenente da polícia criminal da Latvija, bem como advo-

gada-Mestre.

Os funcionários SIA "Rīgas Detektīvu Aģentūra " tem vasta experiência em organismos

de aplicação da lei da República da Letónia, bem como orienta entidades privadas de se-

gurança interessados e grandes empresas. .

Os funcionários da SIA "RīgasDetektīvu Aģentūra" têm certificados de detetives e guar-

das de segurança, a verificação de empregados SIA "RīgasDetektīvuAģentūra" emitida pe-

la Comissão de Licenciamento da Polícia de Estado do Ministério do Interior da República

da Letónia.

SIA "Rīgas Detektīvu Aģentūra" tem a licença para a atividade de segurança mais eleva-

do (2ª categoria) № 1053 e licenciada para o número da atividade de detetive 1064.

Página 3 DETECTIVE NEWS

Para ajudar a todos aqueles que não precise recuar diante das dificulda-des

Trabalhamos em Todo o Mundo! Não Temos Limites de Distância!

Página 4 DETECTIVE NEWS

- Cobrança de Dívidas (coleta inicial de informações sobre o devedor, todas as infor-

mações são fornecidas para o cliente). Na primeira consulta gratuita, uma lista de caracte-

rísticasdisponíveis.

Disposição legal:

- Elaboração de contratos,

reclamações, representa-

ções, oferecendo consul-

tas gratuitas, uma coleção

completa de informações

sobre a transação específica e seus participantes.

AgencyTelefone: +37126065555

http://www.detektivs.lv E-mail: [email protected]

Fonte:Rīgas Detektīvu Aģentūra Latvija

Pesquisado Por: Fábio Lacerda

Alto Nível de Profissionalismo

Operações Especiais – Considerações do Prisma do Operador Especialista.

Martha- Agente Ferreira, defina Operações Especiais. Quais são os objetivos e aplicações desta ferramenta? Agente Mason - Se dão em ambiente e circunstâncias incomuns e que requerem resposta especial por parte das forças de segurança responsáveis. Sua definição esta ligada à proximidade com o gerenciamento de crises e administração e solução de conflitos, uso de armamento específico, técnicas e táticas especiais para cada caso, embasadas em um Siste-ma de Comando de Incidentes. As especificidades de uma operação definem o tipo de treinamento, armamento e equipamento a ser aplicados. Exigem uma combinação de capacitações, armamentos e equipamentos específicos não comuns à atuação convencional. Os integrantes das operações especiais devem ser voluntários, selecionados, especializados em todas as atividades operaci-onais do órgão com treinamento exclusivo e adequado às aplicações necessárias. Numa visão mais legalista, o objetivo das Operações Especiais é promover ações de controle de incidentes atípicos, ad-ministração de conflitos e restabelecimento de ordem e disciplina em casos específicos lançando mãos de conhecimentos técnicos apurados e eficazes a fim de preservar a integridade física, moral e psíquica do cidadão, do tutelado do Estado e demais elementos envolvidos pela aplicação de técnicas que minimizam as probabilidades de confronto proporcionando resultados positivos e satisfatórios dentro dos parâmetros de atuação legal e ortodoxa. Martha – Onde teve início essa prática de selecionar pequenas células ou equipes e especializá-las para aplica-ções menos que ortodoxas em teatro de operações incomum ou exógeno? Agente Mason – Difícil apontar com precisão onde surgiu o conceito ou a ideia, mas historicamente posso citar alguns fatos e personagens famosos conhecidos amplamente na cultura mundial. Um grupo interessante e que carrega a essên-cia de família, seita, grupo fechado e secreto, sigilo, fidelidade, intrínsecas às Operações Especiais é A Ordem de Assas-sinos ( Ḥashāshīn) seita fundada no século XI por Hassan ibn Sabbah durante uma disputa sucessória de um حشاشينCalifado xiita, que governou o Norte de África e o Egito nos séculos X e XI. O Comando Geral, fundador da Ordem, conhecido como O Velho da Montanha criou a seita com o objetivo de difundir uma nova corrente do ismaelismo, uma das correntes do esoterismo islâmico, que se enquadra no Islã Xiita. Sua sede era uma fortaleza situada na região de Alamut, no Irão.

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Especial de Fim de Ano – OPERAÇÕES ESPECIAIS.

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Em 1090, Hassan e os seus partidários já tinham capturado a fortaleza de Alamut, situada perto da atual cida-de iraniana de Teerã. Esta fortaleza serviu como Base de Operações de onde emanavam as estratégias e ordens para a realização de ataques, invasões, espionagens e outras atividades de cunho extremo. A partir do século XII, os Assassinos começam a atacar a Síria, tendo tomado vários castelos situados nas montanhas de An-Nusayriyah. A fama do grupo se alastrou até o mundo cristão, que ficou surpreso com a fidelidade de seus membros, mais até que com sua ferocidade. A Ordem possuía cerca de 60 mil membros. . Martha – E como atuavam os membros da Ordem? Existe alguma Operação a ser citada como exemplo? Agente Mason - A operação mais famosa tinha o objetivo de amedrontar o grande sultão Saladino, inimigo mortal da Ordem dos Assassinos, que ficou aterrorizado ao encontrar um punhal com um bilhete ameaçador em cima da sua alco-va oriundo da seita. Apresentavam-se uniformizados na fortaleza de Alamut com trajes brancos e um cordão vermelho em volta da cintura, entretanto atuavam de maneira velada, inseridos na população, disfarçados de mendigos, mercado-res e escravos. O Modus Operandis geralmente abrangia aproximação furtiva da vítima ou alvo em equipe de três ho-mens. Se dois Operadores com punhais, lâminas ocultas e espadas falhassem, um terceiro operador (backup) completa-ria a missão. Atuavam na Síria, da Mesopotâmia, do Egito e da Palestina em qualquer lugar, mercados, ruas movimenta-das, becos, palácios e mesquitas.

Mas existem diversas outras Operações de Grupos Especiais que servem de parâmetro para estudo.

A própria Bíblia nos relata diversas batalhas sangrentas e viscerais e dentre tantas batalhas uma se destaca exatamente pelo fato de que foi vencida pela aplicação de um Grupo Especial. A famosa Batalha dos 300 de Gideão. Depois da morte de Josué, o povo de Israel passou por mais de três séculos nos quais "não havia rei em Israel; cada um fazia o que acha-va mais reto" (Juízes 17:6; 21:25). Gideão foi o quinto dos juízes ou libertadores, apresentado em Juízes, capítulos 6, 7 e 8.

Os midianitas oprimiram os israelitas por sete anos. Eles subiam cada ano e tomavam os produtos alimentícios dos cam-pos e todos os animais dos hebreus. Para sobreviver, os israelitas escondiam alimentos do inimigo.

A primeira missão especial comandada por Gideão aconteceu em casa, uma vez que Deus chamou a atenção de Gi-deão, ele lhe deu a sua primeira missão: destruir os ídolos do próprio pai e fazer um altar ao Senhor no mesmo lugar (Juízes 6:25-26). Gideão levou uma espécie de Time Tático de dez homens consigo e cumpriu o mandamento do Senhor na mesma noite. O recado era: Um "deus" que não consegue se defender contra 10 homens não merece defesa.

Chega então o grande dia da batalha épica (Juízes 7). Gideão conduziu um exército de 32.000 israelitas para o campo de batalha contra 135.000 midianitas, numa desvantagem inicial de 4 contra 1. Deus não deixou Gideão entrar na batalha com este número de soldados. Em duas etapas, ele diminuiu a força militar de Israel. Primeiro, 22.000 medrosos despre-parados voltaram para casa, aumentando a desvantagem de 13,5 contra 1. Na segunda etapa partiram mais 9.700 israe-litas que ao serem levados para tomar água se ajoelharam ao invés de lavar a água até a boca, deixando Gideão com apenas 300 soldados, que beberam água de pé, sem abaixar a cabeça ou se distrair em campo de batalha. Para vencer o inimigo, cada soldado israelita teria que vencer 450 inimigos.

Usando uma estratégia que para os parâmetros e termos militares da época era inviável, um pequeno Grupo Especial de israelitas venceu o exército dos midianitas. Gideão reuniu uma Força Especial com apenas 300 homens realmente prepa-rados e surpreendeu os midianitas sob a escuridão da noite, capturou e executou dois príncipes midiani-tas, Orebe e Zeebe e os reis midianitas Zeba e Salmuna.

Outra batalha épica que inspirou diversas histórias e rendeu inclusive filme de Hollywood foi a Batalha das Termópi-las travada entre uma aliança de polis gregas liderada pelo Rei Leônidas de Esparta contra o Império Persa de Xerxes I. A batalha durou três dias e se desenrolou no desfiladeiro das Termópilas ('Portões Quentes') em agosto ou setembro de 480 a.C.

Ao mesmo tempo ocorreu a Batalha de Artemísio. A invasão persa foi uma resposta tardia à Primeira Guerra Médica,

que havia terminado com a vitória de Atenas na Batalha de Maratona. Xerxes reuniu um poderoso e vasto exército e uma

marinha monstruosa para conquistar toda a Grécia e, em resposta, o general ateniense Temístocles propôs que os alia-

dos gregos bloqueassem o avanço do exército persa no desfiladeiro das Termópilas, enquanto bloqueavam o avanço da

marinha persa no estreito de Artemísio. .

Um exército aliado formado por aproximadamente 7000 homens marchou ao norte para bloquear a passagem no verão

de 480 a.C. O exército persa, que, segundo estimativas modernas seria composto por 300.000 homens, chegou a passa-

gem no final de agosto ou início de setembro. Em um número bem menor, os gregos detiveram o avanço persa durante

sete dias no total (incluindo três de batalha). Sabendo que suas linhas seriam ultrapassadas,

Leônidas descartou a maior parte do exército grego, permanecendo para proteger a sua retirada, juntamente com 300 espartanos, 700 téspios, 400 tebanos e talvez algumas centenas de soldados, porém a maioria dos quais morreram em batalha.

As Táticas de defesa de escudos aplicadas na Batalha das Termópilas são estudadas e utilizadas até hoje, inseridas em diversos protocolos de Controle de Distúrbio Civil entre outros. A batalha em si serve como exemplo no que tange as van-tagens proporcionadas pelo treinamento, equipamento e bom uso do cenário ou em termos atuais, Teatro de Operações, onde o terreno é aplicado como fator multiplicador de força.

Martha: E quanto à mítica, existe uma espécie de mistério intrigante que ronda os Grupos de Operações Especi-

ais. Ainda nessa nossa viagem histórica como isso surgiu, e qual a razão dessa atmosfera enigmática?

Agente Mason – Belíssima pergunta... Para exemplificar historicamente a mítica mencionada, posso citar outro persona-gem inesquecível, Aquiles, que na mitologia grega, foi um herói da Grécia, lendário guerreiro, um dos participantes da Guerra de Troia e o personagem principal e maior guerreiro da Ilíada, de Homero, era o filho da nereida Tétis e de Peleu, rei dos mirmidões.

Os mirmidões eram habitantes da ilha de Egina que se tornaram soldados e seguidores de Aquiles na Guerra de Tróia. Eram homens extremamente preparados fisicamente, altamente capacitados nas artes da luta corpo a corpo com espa-das escudos, facas e lanças. Possuíam protocolos próprios e atuavam em Equipes menores, espécie de Times Táticos. Entretanto o sucesso de suas missões era atribuído às lendas.

Aquiles foi educado na realidade pelo preceptor Fénix, grande sábio, que instruiu o príncipe nas artes da oratória e da guerra. Juntamente com Aquiles, foi educado Pátroclo, seu amigo, filho do rei da Lócrida, Menécio, entretanto, a mitologia reza que Peleu, entregou Aquiles ao centauro que se encarregou da educação do jovem, alimentou-o com mel de abelhas, medula de ursos e de javalis e vísceras de leões. Ao mesmo tempo, iniciou-o na vida rude, em con-tato com a natureza; exercitou-o na caça, no adestramento dos cavalos, na medicina, na música e, sobretudo, obrigou-o a praticar a virtude. Aquiles tornou-se um adolescente muito belo, loiro, de olhos vivos, intrépido, simultaneamente capaz da maior ternura e da maior violência.

Quanto aos altamente capacitados guerreiros mirmidões, tinham suas habilidades justificadas pela mitologia na lenda que reza que Hera, tinha grande raiva de Egina por ser a amante preferida de Zeus e então jogou uma praga na ilha que de-vastou todo ser vivente. Éaco pediu a Júpiter que devolvesse seu povo ou que o levasse também. Júpiter então formou os mirmidões a partir de um formigueiro.

Em toda e qualquer cultura, guerreiros habilidosos transformam-se em uma espécie de super-heróis no imaginário popu-lar quando tem seus feitos e histórias contadas. O ato de desafiar a morte ou manter-se mais forte e mais adestrado que os demais do convívio social, coloca o operador em posição de destaque perante a sociedade. É a tradução literal do macho Alfa.

Outra explicação para a mítica muito bem pontuada tem origem nos mirabolantes relatos de guerreiros inimigos sobrevi-ventes de combate, onde os mesmos, a fim de explicar ou justificar sua derrota, passavam a mentir dizendo que lutaram contra seres sobre humanos, com poderes divinos, filhos de deuses, entre outros tantos relatos e denominações que surgem no arcabouço histórico.

Vale ressaltar que esta “Mítica” tão intrinsecamente ligada às “Operações Especiais” é além de primordial, imprescindível, haja vista ser o combustível que alimenta o Idealismo que por sua vez move e dá ímpeto ao “Guerreiro”.

Aliás, é preciso ver o todo e o todo é composto de vários indivíduos que apesar de compartilharem de um mesmo “Ideal”

e cultuarem a mesma “Mítica” possuem formações, opiniões e personalidades diversas, mas fato é que todos se alimen-

tam de “Guerra”, e esse é meu entendimento como membro ativo deste imensurável “Clã de Guerreiros” que sem sequer

falar o mesmo idioma ou conhecerem qualquer informação de suas respectivas culturas, pelos quatro cantos do globo,

ainda que nunca tivessem estado antes no mesmo ambiente, seriam capazes de atuar juntos sob a égide dos mesmos

protocolos, pois possuímos nossa própria Cultura, nosso próprio “Idioma Tático”, nossos “Sinais” e Protocolos Universais

de Atuação e até nossas próprias “Crenças”, o que faz dos homens das Operações Especiais uma espécie de

“Sociedade Paralela”. Assim foi na História com os Ḥ ashāshīn, Samurais, Ninjas, com os 300 de Gideão, os 300 de Es-

parta e assim o é hoje de maneira subliminar, mais marcante para uns do que para outros, mas está lá, Ideal – Mítica –

Guerra, o trino sempre presente.

Página 7 DETECTIVE NEWS

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Martha: Sensacional! Nunca havia visto por esse prisma, aliás, essas informações me elucidam muitas questões até então estranhas ao meu entendimento. Você elenca os elementos que baseiam as Opera-ções Especiais, e diz que ainda hoje eles norteiam os homens que a compõem, cite alguns exemplos

atuais e fique a vontade para discorrer sobre o assunto.

Agente Mason - Posso citar diversos, mas por motivos óbvios não vou falar de pormenores, pretendo abranger apenas a esfera Ético-filosófico-histórica, embasando as explicações através de analogias ao “Way of Life” das Op.Esp.. Um exem-plo de poderoso impacto é o famoso “MOSSAD”, o Instituto para Inteligência e Operações Especiais do Governo de Israel com sede em Tel Aviv, formado em 13 de dezembro de 1949, a partir da fusão do Instituto Central de Coordenação e do Instituto Central de Inteligência e Segurança. É um Grupo de Operações de natureza Civil subordinado diretamente ao Primeiro Ministro de Israel e não usa comandantes militares, apesar de, frequentemente, prestar serviços ao Exército de Israel, como parte integrante do recrutamento obrigatório.

O Mossad ganhou notoriedade mundial e firmou seu status de Agência de Inteligência e Operações Especiais em razão do sucesso de suas Operações de cunho extremo e complexo. Ademais, algumas dessas operações vieram à tona atra-vés da mídia e dessa forma além de entrarem para a História, passaram a abastecer o imaginário popular, dando origem inclusive a diversos filmes “hollywoodianos”. Cito como exemplos a Operação de obtenção do discurso secreto de Nikita Khrushchov que condenava Josef Stalin (1956); O sequestro, do nazista Adolf Eichmann na Argentina, levado secreta-mente para Israel, onde foi sentenciado à morte por enforcamento (1962), com a colaboração do caçador de nazis-tas Simon Wiesenthal; A mais emblemática de todas as ações do MOSSAD, a Operação Cólera de Deus, missão de Lo-calização, Captura e Neutralização dos responsáveis pelo Massacre nos Jogos Olímpicos de Munique (1972); Levanta-mento e Fornecimento de informações para a Operação Ópera, que resultou na destruição do reator nuclear Osirak, no Iraque realizada em 7 de junho de 1981; A Operação de Sequestro de Mordechai Vanunu, que divulgou o programa nuclear secreto de Israel à imprensa inglesa (1986); Entre diversas que poderiam ser mencionadas que alimentaram a imaginação de Roteiristas e que deram origem à filmes como “O Último Rei da Escócia” - Filme que retrata a Operação Yonatan, que aconteceu em Uganda, inclusive um colóquio do filme “Jardineiro Fiel” demonstra um pouco dessa mítica no momento em que os protagonistas Tessa Quayle e Tim Donohue dialogam o seguinte: “Tessa: "_Eu pensava que seus

espiões sabiam de tudo Tim!!!”- Tim: “Somente Deus sabe de tudo”“! “E Ele trabalha para o MOSSAD!”

Martha: Passo a compreender mais o que você definiu como “Way of Life” das Op.Esp.. Mas e quanto ao Brasil?

O que temos por aqui?

Pois bem, evito citar exemplos em nível de Brasil para evitar expor a rotina de qualquer Grupo, mesmo porque, o que se sabe é apenas o protocolo e o histórico oficial de cada equipe, os pormenores cabem apenas àqueles que conquistaram o direito de conhecê-los, mas posso citar como exemplo um Grupo digamos mais discreto, cujos integrantes mantém sigilo absoluto de suas identidades. O GRUMEC - Grupamento de Mergulhadores de Combate, unidade de Forças Especi-ais da Marinha do Brasil. Criado em 1974 é subordinado à Força de Submarinos da Marinha do Brasil, haja vista, as equi-pes serem transportadas em submarino, a partir do qual saem em aproximação velada em caiaques, barcos infláveis, a nado ou sob a água. O Grupo também lança mãos de paraquedismo e “fast hope”.

A Doutrina e os Protocolos são semelhantes as dos US Navy Seals e do Special Boats Service da Marinha Britânica, “Especialistas em Guerra Não Convencional”, o que caracteriza a Doutrina de Forças Especiais. Utilizam os Protocolos Táticos VBSS (Vessel Boarding Search and Seizure) e treinam regularmente em conjunto com os Comandos Anfíbios. Tem a função de Infiltração em áreas litorâneas e ribeirinhas em modo velado, e executar tarefas como Reconhecimen-to, Sabotagem e Destruição de Alvos de Valor Estratégico.

Haja vista o caráter extremamente velado do Grupo e de seus integrantes é natural que pouco se saiba a respeito das operações propriamente ditas, mas posso garantir com conhecimento de causa que esses homens, no que tange a esfera tecnicista, encontram-se em pé de igualdade com quaisquer forças especiais de alto padrão de natureza e função seme-lhante em nível mundial. Aliás, em todas as vertentes das Operações Especiais o Brasil possui representantes de altíssi-mo padrão. Em todo e qualquer ambiente, Selva, Caatinga, Pantanal, Montanha, Urbano, Confinado, Cadeia, não importa, temos espalhados pelos quatro cantos do Brasil Grupos de homens imbuídos do ideal de busca pela excelência que só as Operações Especiais podem proporcionar.

Martha: E especificamente sobre o Grupo de Operações Especiais o qual o Senhor integra, podemos falar um

pouco a respeito? Quais suas funções, protocolos, o “way of life”, alguma missão em especial ou história?

Agente Mason: Hahaha... (silêncio)... Pode me torturar a vontade e até atentar contra minha vida, mas jamais, em nenhu-

ma hipótese eu ou qualquer um dos “Homens de Preto” revelará nossos mistérios. Lembre-se sempre da minha tese dos

pilares das Operações Especiais, “Ideal – Mítica – Guerra”. Ideal não se discute, Mítica não se revela e Guerra nunca ter-

mina. De qualquer forma, poderíamos discorrer sobre esse tema durante dias, seríamos capazes de escrever um

livro pois o assunto é muito amplo, rico em histórias e conteúdo técnico, filosófico, enfim tratamos apenas da ponta do Iceberg, mas podemos falar mais sempre que quiser.

Martha: Obrigada Agente Mason, e sim, certamente tomaremos muito café falando sobre esse tema tão maravilho-

so e sedutor. Pra finalizar deixe uma mensagem de fim de ano para os leitores.

Desejo a todos os mesmos votos que desejei a meus “Irmãos de Preto” conforme segue:

“Que O Cristo Jesus, O Primogênito DO Altíssimo, aquele que desceu dos céus e morreu em expiação por nossos peca-dos, que seja mais lembrado que “Papai Noel e seus presentes”, e que ao contrário de nós, imperfeitos e ingratos huma-nos, nunca nos esqueça, e sempre nos ame. Que O Altíssimo nos conceda mais um ano repleto de boas oportunidades, brigas justas e vitórias limpas. Assim Seja!”.

E deixo ainda um lema que me foi passado por um grande guerreiro e que norteia minha jornada nas Operações Especi-ais.

“Que o vigor de minhas ações extremas seja sempre em defesa da lei e da paz.” Hurra! Caveira!

Por: Martha Grillo – Jornalista - TRT-0070220-SP

Member: International Association Of Independent Journalists Inc.

Página 9 DETECTIVE NEWS

Detetive Silveira desde 1989 com Profissionalismo e Competência

http://www.detetivesilveira.com.br

E-mail: [email protected]

DETETIVE MILTON SILVEIRA

Página DETECTIVE NEWS

Milton Silveira é um detetive profissional que busca trabalhar e compartilhar seus conheci-

mentos, através da ética profissionalismo no Brasil e no Mundo.

Criador da campanha, “BASTA AO PILANTRA QUE QUER SE PASSAR POR DETETIVE”.

Ao entrevistar o colega DETETIVE MILTON SILVEIRA, o mesmo fez questão de FRIZAR, “...

que a campanha não é para que o profissional coloque o seu rosto em rede social, como tem

algumas pessoas acreditando que seja este o propóssito, e sim, o rosto com o seu cliente,

com apresentação como profissional, realizando um contrato de prestação de serviços, pois a

garantia é dos dois lados...”, e continua “... como temos o exemplo do colega do municipio de

Jundiai (SP) DETETIVE CAIO, morto em uma emboscada do “cliente” dele com o conjuge e

outras pessoas, onde o exclarecimentos só foi possivel, após verificarem nas documentaçoes

no escritório do Detetive Caio, o contrato de prestaçao de serviço, onde em 48 horas, foi pos-

sivel o esclarecimento deste crime, chegando aos autores ...”, tais fatos relatados com clareza

pois o colega DETETIVE MILTON SILVEIRA, trabalhou neste caso com o solicitaçao da Poli-

cia Civil do Municipio de CAJAMAR. (matéria do caso no próprio face da campanha, para mai-

ores detalhes.)

O Investigador Particular MILTON SILVEIRA, atua no mercado desde 1989 a mais de 25 anos no mercado de investigação parti-cular, assessorando seus clientes na produção de provas e evi-dências com qualidade e credibilidade jurídica para a resolução de processos legais. . Atuamos em todo o Brasil, através de uma rede de contatos e parcerias com detetives particulares e investigadores, inclusive do MERCOSUL, o que nos permite atender em todo o território

nacional, inclusive nas cidades do interior.

Fica a Dica Pessoal...

Página 11 DETECTIVE NEWS

FONTE: https://www.facebook.com/DETETIVESILVEIRA -

http://www.detetivesilveira.com.br

Seria preciso recuar no tempo até à década de 80 para que,

oficialmente se começassem a ouvir os primeiros burburinhos

sobre detetives privados em Portugal.

Oficialmente se diz, os primeiros detetives que declararam o seu

início de actividade junto das instituições do Estado Português,

pois na época existia já, um código de actividade económica no

qual se podia contextualizar a profissão de detetive privado.

E por cá, neste livre Portugal, cá se vai, com toda a liberdade

desejada, exercendo esta nobre profissão, que não se encontra mais

se não à mercê do povo, para quem quer e lhe apetece.

Página DETECTIVE NEWS

Por palavras simples se diz que esta é uma profissão sem lei, sem o devido reconhecimento do

Estado Português, sendo a sua ética e a sua deontologia enaltecida e dignamente

representada por aqueles que se intitulam de verdadeiros Detetives Privados, aqueles que

decidiram abraçar esta actividade, e que dedicaram e vão dedicando a sua vida a esta nobre

profissão.

A Directiva Europeia 2005/36/CE dirige-se a profissionais que estão plenamente qualificados para

exercer uma profissão num Estado-Membro ou Estado do Espaço Económico Europeu e que

desejam exercer a mesma profissão noutro Estado-Membro ou Estado do Espaço Económico

Europeu.

Contudo, a profissão de detetive privado não se encontra contemplada por esta Diretiva, cabendo a

cada Estado-Membro regulá-la ou não.

Assim e sempre atrás dos seus parceiros europeus, Portugal tarda em regulamentar a profissão de

detetive privado, não querendo legalizar uma profissão que não tem se não mais do que um enorme

contributo para dar à sociedade.

Não só do ponto de vista profissional mas também associativo, a profissão encontra-se neste

momento representada, por uma Associação que faz jus á sua imagem.

No dia 06 de Janeiro de 2014, nasce a ANIDEP, Associação Nacional dos Investigadores e dos

Detetives Privados Profissionais, e que em tão pouco tempo se afirmou como a mais dinâmica,

criativa, e expressiva Associação do género em Portugal.

Com quase um ano de existência, a ANIDEP conta já com cerca de meia centena de associados.

A luta pela regulamentação da profissão faz com este seja um tema crucial diante dos principais

objectivos traçados pela Associação, que irá exigir diante das entidades responsáveis, que os

detetives sejam tratados com a dignidade que tanto merecem, já que estes de tudo fazem para

cumprir escrupulosamente aquilo lhes é exigido, nomeadamente no pagamento de impostos e

contribuições ao Estado.

A ANIDEP contribui deliberadamente para uma imagem credível da profissão e profissionalismo dos

seus associados no mercado de trabalho.

No processo de adesão a sócio é exigido um registo criminal actualizado, onde se comprova não

existirem antecedentes criminais por parte do novo membro.

Para um conhecimento mais aprofundado sobre as capacidades de cada candidato, os mesmos são

sujeitos a um teste de conhecimentos gerais inerentes às demais tarefas existentes dentro da

actividade, apesar da apresentação de qualquer tipo de diploma ou certificado de frequência em

cursos ou formações em investigação privada.

Desta forma, dependendo do grau de conhecimento do candidato, este poderá ter ou não que fazer o

programa básico de formação de investigador privado, ou ainda passar por um processo de

reciclagem.

O responsável pela formação da ANIDEP e que tanto tem contribuído para o desenvolvimento deste

Organismo é o seu Presidente, Sr. Paulo Perdigão, que detém várias formações em investigação

privada, nomeadamente de países como Brasil, Estados Unidos, e Inglaterra.

Página 13 SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 25

ANIDEP Website: http://anidep.org/

Sede: Rua Neves Ferreira nº 17, 1ºesq. Sala 6 1170-273 Lisboa Portugal

Telefones: (+351) 96 1500 318 – Sede (+351) 960 320 350 – Norte

Emails: [email protected] | [email protected] | [email protected]

Pertencendo á ANIDEP, sobretudo, se fica com a sensação de que, a união faz a força.

Fonte: Paulo Perdigão http://anidep.org/

Página DETECTIVE NEWS

Jean-Emmanuel Derny

é "agente de investigação

privado." Como muitas

vezes naquele dia, ele

entrou em seu carro com

vidros traseiros escureci-

dos. Seu carro é um pou-

co a sua segunda casa,

há portas USB em todos

os lugares para por seu

smartphone, seu compu-

tador, sua câmera.

Jean-Emmanuel Derny é "Filoche", como se diz no jargão. m outras palavras. Ele olha um aspec-

to de seu trabalho, mas, para ele, "o coração do nosso negócio não é fazer Filoche em uma moto-

cicleta atrás de uma mulher volúvel ou o marido de corno, O verdadeiro coração do nosso negócio

é a prestação de provas em um processo judicial particular, ou para um julgamento ou para uma

negociação ". Os franceses fazem uso de serviços de detetives cada vez menos

Desde a reforma de 2005, o que os fez divórcios muito mais fácil, a chamada para um detetive

de Assuntos da Família caiu. Hoje, 60% do seu volume de negócios vem graças a questões eco-

nômicas: a concorrência desleal, assédio, doença, apropriação indevida de ativos ...

Desde 2003, a profissão de detetive é regulamentdo, eles devem ter um diploma profissional de

direito. Antes de ser investigador particular, o Horcet Laurent trabalhou também na profissão de

advogado. Por dois anos, dirige a Cap Investigações, e para obter provas, ele promete, ele nunca

cruza a linha vermelha.

"Temos acesso à informação jurídica de base, nenhum interesse para usar atos ilicitos, arquivos etc, primeiro porque é

muito mais controlada e, em seguida, ele não tem nenhum valor para a Justiça" .

Laurent l'Horcet, como Jean-Emmanuel Derny fatura em média € 130 por hora. Para missões longas,

existem pacotes. Os detetives particulares franceses não são de investigações criminais, ao contrario do

Estados Unidos. Eles só fazem investigação civil. E, obviamente, não têm os mesmos meios de investigação

que a polícia ou gendarmes.

FONTE: franceinfo.fr - http://www.franceinfo.fr/emission/le-plus-france-info/2013-2014/les-detectives-aussi-ont-leurs-

etats-generaux-04-17-2014-09-45

França

Detectives também têm os seus estados gerais

Página 15 SÃO PAULO - BRASIL - EDIÇÃO 25

http://www.oinformante.com