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Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan fecha contrato com a Vopak em Aratu NOTÍCIAS Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: Niplan colabora com as maiores do setor

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Page 1: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

Obra na BASF movimenta cargas gigantes

Niplan assume fase 2 na Usina VIII

Várias entregas com sucesso na Replan

Niplan fecha contrato com a Vopak em Aratu

notíciasAno 11 Edição 30 set . out 2013

Mineração: niplan colabora com as

maiores do setor

Page 2: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

expediente

sumário

Niplan Notícias é uma publicação da Niplan En-genharia S. A

Conselho Editorial: Paulo Nishimura, Massahiro Tokuzato, Alexandre Verzbickas, Carlos Berquó, Carlos Eduardo Aguiar, Edson Florencio, Luiz Antonio Cursino, Luiz Fernando Gaissler Albuquerque e Marcelo Castaldelli. Gestora de Comunicação: Beatriz Andrade A. Cesar (Conrerp/SP 3894). Textos e Edição: QComm Comunicação Integrada - José Oswaldo Quartim Barbosa (MTb/SP35.862) e Renata de Albuquerque (MTb/ SP 30.228). Colaboração: Adriano Reis, Adriano Rubio, Agnaldo de Souza, Amarildo Ferreira, Angélica Tavares, Arman Sarafyan, Carlos Túlio Costa, Daniela Siqueira Ruiz, Edson Florêncio, Francisco Melo, Frederico Mourão, Giovanni Polati, Jorge Pisani, José Aparecido Garcia, Luiz Antonio Cursino, Luiz Carlos Lage Guerra, Luiz Carlos Torres, Luiz Fernando Albuquerque, Marcelo Castaldelli, Marcelo Trindade, Márcia Nascimento, Marcos Vasques, Matias Fernandez, Milene Mara Urbano, Natália Horta, Nelson Neiva, Pedro White, Priscila Celli Silva Magalhães, Renata dos Santos, Rogério Cabral, Rosa Aparecida da Silva, Silas Sibin, Vivian Rocha, Vitor Hugo de Almeida. Fotos: Amanajé Fotografia, Arquivos ONIP, Niplan, Shutterstock. Edição de Arte: Urbania. Projeto Gráfico: Chiko Sampa. Gráfica: D’lippi Print. Tiragem: 8 mil exemplares.

Endereços:Niplan Engenharia S. A. – Sede São PauloRua Deputado Martinho Rodrigues, 51Chácara Monte Alegre - CEP 04646-020 - São Paulo - SPTel: + 55 11 5546-1999 - FAX: + 55 11 5546-1900e-mail: [email protected] Engenharia S.A. – Escritório Rio de JaneiroEdifício De Paoli - Rua Nilo Peçanha, 50 - Grupos 3217 e 3218 - Centro - CEP 20020-906 - Rio de Janeiro - RJTel: +55 21 2544-1000Niplan Nordeste Engenharia LtdaRua Paralela, 447 - Pólo Empresarial Governador César Borges - CEP: 42850-000 - Dias D´Ávila - BATel: + 55 71 3503-0110 - FAX: + 55 71 3503-0140e-mail: [email protected]

Contribua com nossa revista enviando sugestões, crí-ticas, elogios e/ou reclamações. Envie um e-mail para [email protected]

Cenário Empresarial 3

Niplan Entrevista 4

Universo Niplan 6

Por Dentro das Obras 10

Niplan Nordeste 29

Gestão Comercial 31

Gestão de Pessoas 32

Responsabilidade Social 34

QSSMA 35

Nossa Gente 38

Impresso com:

editorial

P rezado Leitor,

Temos a satisfação em compartilhar

mais uma revista repleta de boas notícias.

Chegamos ao número 30 com uma edição

que ilustra este momento, com projetos

relevantes sendo finalizados e com muitos

desafios dos novos empreendimentos.

Esta edição traz o andamento de mui-

tas de nossas obras, com uma matéria es-

pecial sobre os projetos de mineração para

a Vale, Samarco e Anglo American, em Mi-

nas Gerais, Espírito Santo e Goiás. E para

falar sobre o potencial e os desafios deste

mercado, contamos com a participação do

presidente do Instituto Brasileiro de Mine-

ração (IBRAM), Sr. José Fernando Coura.

Confira também a nossa flexibilidade

e capacidade de atender diversos segmen-

tos da indústria na editoria “Por dentro

das obras”, com detalhes dos empreen-

dimentos nas empresas químicas (BASF e

Axalta), de energia (Initec), fibras e tecidos

(Invista), fertilizantes (Vale Fertilizantes),

óleo e gás (Petrobras) e armazenagem de

líquidos (Vopak).

Aproveito esta edição para reco-

nhecer e destacar a capacidade e com-

petência de nossos colaboradores em

transformar projetos em realidade. Ed-

son Florêncio, nosso diretor de RH, traz

no “Cenário Empresarial” informações

sobre como a gestão de nossos recursos

humanos está intimamente ligada ao su-

cesso dos negócios.

Sempre baseados em nossa Filosofia

Empresarial, do tripé Prioridade ao Tra-

balho, Segurança e Foco nos Resultados,

tudo o que fazemos leva uma boa dose

de paixão, sem deixar de lado a atenção à

segurança, saúde e meio ambiente. Acom-

panhe as ações de responsabilidade social

corporativa realizadas em nossos empre-

endimentos. Confira a matéria sobre o

destaque da Niplan no 1º Fórum de Comu-

nicação e Responsabilidade Social das con-

tratadas da Petrobras, com a campanha de

segurança para a proteção das mãos.

Boas práticas devem sempre ser com-

partilhadas e replicadas!

Boa leitura!

Massahiro Tokuzato

Presidente

02 set . out 2013

Page 3: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

sua consequente

reação estão indo no

caminho correto. Assim

começamos a reconhecer os

verdadeiros líderes e o bom co-

laborador, muitas vezes elegível a se

tornar um deles no futuro. Cada líder

deve, sobretudo, aprender a buscar uma

postura que enfatize mais as atitudes e

os valores humanos, o que implicará num

ajuste de sua cultura às determinações

dos novos tempos. A consequência são

os bons resultados, premissa para que a

companhia identifique seus verdadeiros

condutores rumo à liderança, desta vez,

do mercado.

cenário empresarial

Capital humano é essencial para a Niplan

A gestão da área de Recursos Huma-

nos para as empresas vem adquirin-

do cada vez mais importância. Em um mo-

mento em que a escassez de mão de obra

especializada é uma realidade, sobretudo

no mercado de atuação da Niplan, atrair,

reter e desenvolver talentos é primordial

para o sucesso nos negócios.

O público já percebeu que a Niplan

é uma boa empresa para trabalhar, temos

benefícios e políticas equiparadas às me-

lhores do mercado. Temos ferramentas

importantes que nos ajudam a medir o ní-

vel de satisfação de todos periodicamente,

como a pesquisa de clima aplicada a cada

três meses. A Ouvidoria é outro sistema in-

terno importante, mostrando transparência

em nossa atuação, cuja base é promover o

equilíbrio das relações entre os profissionais

e a organização, nos vários setores que

envolvem Recursos Humanos.

Parceiros ideais para este

equilíbrio são áreas como co-

municação, que apoia e

Atração, retenção e desenvolvimento de talentos: pontos-chave para o sucesso nos negócios

divulga a real essência da Niplan a todos

os nossos públicos e os líderes. Aliás, os

mesmos líderes que são os representantes

da marca diante dos colaboradores, os

condutores que asseguram a aplicação e o

respeito aos procedimentos estabelecidos

pela companhia. O líder também é o por-

ta-voz da empresa para sua equipe. A nos-

sa comunicação interna está crescendo,

exemplos são os veículos de comunicação,

como a revista Niplan Notícias, os informa-

tivos específicos e a Rádio nas obras, estas,

em sua maioria, com equipes próprias de

comunicação. Tudo isso melhora o fluxo

de informação para as pessoas, que se

sentem valorizadas e parte integrante de

um processo muito maior.

Porém, nada substitui a proximidade

do líder. Ele tem de estar atento às ques-

tões ligadas ao dia a dia, mostrando inte-

resse pelo lado humano das pessoas. Isso

ele consegue mais escutando e agindo,

dando o exemplo, do que falando. Nada

como um líder em que todos se espelham.

O profissional trabalha por seu bem-estar,

pela família, mas também pela empresa e

por seu líder.

O “chefe” provoca ações nas pesso-

as. A reação que vem da equipe é um bom

termômetro para sabermos se a ação e Edson Florêncio – diretor

de Recursos Humanos da Niplan

“Cada líder deve aprender a buscar uma postura que enfatize mais as atitudes e os valores humanos”

03set . out 2013

Page 4: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

José Fernando Coura, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM)

Mineração mantém otimismo no futuro

Como está o mercado da mineração

hoje? E o futuro, o que nos reserva?

O mercado da mineração vive de ciclos

econômicos que duram entre 15 e 20 anos.

Eles dependem basicamente da quantidade

de minas em atividade, da alta dos preços

e aumento da oferta de minérios/produtos.

Por um lado, de 2011 para cá vivemos um

momento de desacelaração. Há produtos

demais no mercado e preços em queda. É

um ciclo vicioso. Por outro, apesar de tam-

Presidente do IBRAM conversa com a Niplan Notícias sobre o mercado da mineração, seu potencial e sua importância para Brasil

C onversamos com José Fernando Coura, presidente do Instituto Brasileiro de Mi-

neração (IBRAM), entidade que contribuem para a competitividade nacional e

internacional da mineração brasileira. Ele dá um panorama amplo ao leitor sobre o

mercado, assim como a atuação das empresas do setor e sua responsabilidade na

economia brasileira. O mundo admira a nossa indústria, mas ainda há muito o que

fazer, sobretudo na transformação de nosso minério, agregando valor aos produtos.

bém ter diminuído o ritmo de crescimento

no Brasil, o PIB chinês está em 7,5% ao

ano. A China é um país muito demandante

de minério, de todo o mundo.

A produção mineral brasileira caiu

de 2011 (53 bilhões de dólares) pra 2012

(51 bilhões de dólares) cerca de 4%. A pro-

dução do Brasil é basicamente de minério

de ferro, que abastece parte da siderurgia

nacional e exporta 80% de sua produção,

sendo 50% para a China. Nosso mercado

é maduro. Para outros

minerais estamos

vendo um cres-

cimento econômico

como cobre, níquel e

ouro, muito usados na in-

dústria de tecnologia, hospitalar,

joalherias, eletroeletrônicos e tam-

bém automóveis. Manganês e alumínio

vivem bom momento também.

Com a tendência cada vez maior

por melhoria de qualidade de vida, mi-

nerais agregados da construção civil ga-

nham mercado, como cascalho e brita.

Mineração é casa e comida, logo temos

também o consumo de agrominerais,

fertilizantes. Somos produtores e impor-

tadores de fostato, potássio e nitrogê-

nio, usados no campo.

FUTUROO desafio, agora, é melhorar o nosso

parque industrial, deixando de ser expor-

tador de commodities para exportador

com valor agregado, transformando o mi-

neral, como faz a China.

niplan entrevista

“O desafio, agora, é melhorar o nosso parque industrial, deixando de ser exportador de commodities para exportador com valor agregado, transformando o mineral, como faz a China.”

04 set . out 2013

Page 5: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

Em relação ao país asiático, o cená-

rio para questões fiscais e trabalhistas não

deve se sustentar a curto prazo. Em pou-

co tempo, os preços que a China pratica

vão sofrer aumentos e impactarão todo o

mundo, o que se torna uma oportunidade

para o Brasil, porque a indústria nacional

está no caminho certo e o mercado consu-

midor está amadurecendo bem.

Quais as regiões mais promissoras

para a mineração no Brasil?

A maior província produtora é o

quadrilátero ferrífero de Minas Gerais.

A extração lá é muito antiga, com mais

de 400 anos, começou com ouro. O es-

tado do Pará tem enorme potencial em

ferro, ouro, cobre, níquel e manganês.

A Bahia vem em terceiro lugar, seguida

de perto por Goiás. Aí, o Brasil se divide

quando assunto é potencial de minera-

ção. Praticamente todos os estados tem

bens minerais economicamente interes-

santes para exploração.

Em Minas Gerais, apesar da boa capa-

cidade produtiva, o teor de ferro já não é

mais o mesmo. As empresas estão fazendo

a concentração do minério, o que requer

tecnologia de ponta. No Pará, o projeto de

Ferro S11D em Carajás, da Vale, está sen-

do ampliado. Na Bahia, o destaque fica por

conta do “Bamim” (Bahia Mineração, pro-

jeto com o objetivo de produzir 20 milhões

de toneladas de minério por ano).

Como o mundo enxerga a qualidade

da indústria brasileira, comparando-a

aos concorrentes estrangeiros?

Somos benchmark para nióbio e mi-

nério de ferro. A Vale é a maior produtora

do mundo. Como país produtor, somos o

terceiro do mundo. Temos tecnologia de

ponta e logística integrada. O nosso miné-

rio, em geral, tem alto teor de concentra-

ção e um custo logístico interessante para

exportação. Por isso, comprar o nosso

minério, mesmo com frete para a Ásia, é

bom negócio.

Quais são os custos que mais impactam

a produção no Brasil?

Produzir no Brasil é caro. Além dos

custos relacionados aos impostos, energia,

custo logístico, há também o alto custo do

licenciamento ambiental.

O ideal seria ter um sistema moderno

e otimizado, com órgãos ambientais apa-

relhados, com foco no que fosse realmen-

te licenciável. Importante também é, no

processo de licenciamento, retirar as sub-

jetividades legais em torno dos conceitos

de licenciamento e estudo de impacto

ambiental, entendendo este proces-

so como instrumento de apoio

à decisão. Vale colocar a ne-

cessidade de se ter pra-

zos definidos e re-

gras claras para

a obtenção de

licenças e definição das condicionantes,

como também fixar as competências dos

órgãos ambientais.

A atuação em minas tem um grau téc-

nico alto, além de um risco de aciden-

tes de trabalho considerável. Como a

indústria encara estas questões?

Sabemos que é uma atividade que

envolve riscos e é fundamental ter recur-

sos humanos bem treinados. As grandes

empresas têm programas fantásticos. Um

grande problema são as pequenas minera-

doras, muitas vezes informais e os garim-

pos clandestinos.

O IBRAM possui um programa de

saúde de segurança para capacitar profis-

sionais ligados à mineração. Distribuímos

materiais, promovemos treinamentos e

workshops, disseminando boas práticas,

especialmente voltadas aos líderes, para

que difundam entre suas equipes.

“O nosso minério, em geral, tem alto teor de

concentração e um custo logístico interessante para

exportação. Por isso, comprar o nosso minério, mesmo com

frete para a Ásia, é bom negócio.”

05set . out 2013

Page 6: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

universo niplan

06 set . out 2013

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Niplan mostra versatilidade para atender os mais variados segmentos, inclusive as maiores empresas do setor de óleo e gás

Niplan marca presença na Brasil Offshore

A Niplan levou suas soluções para a

11ª edição da feira Brasil Offshore,

na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro.

A empresa mostrou suas soluções a mais

de 52.000 visitantes, em sua grande maio-

ria com alto poder de decisão e influência

no mercado. O evento foi organizado e

promovido em conjunto pela Reed Exhi-

bitions Alcântara Machado, IBP (Instituto

Brasileiro de Petróle, Gás e Biocombustí-

veis) e SPE (Sociedade de Engenheiros de

Petróleo) e contou com 720 expositores,

sendo mais de 150 estrangeiros.

Além de seu portfólio de soluções em

construção e montagens industriais, a Ni-

plan mostrou ao mercado o crescimento

que vem apresentando nos últimos me-

ses, como sua capacidade cada vez maior

de oferecer aos clientes a contratação de

serviços de construção civil e montagem

eletromecânica em um contrato único,

otimizando custos, tempo e recursos.

Esta nova maneira de atuar da em-

presa beneficia todos seus clientes, inclusi-

ve as empresas que atuam na área de óleo

e gás, como a Petrobras, com a qual a Ni-

Feira que aconteceu em Macaé, no Rio de Janeiro, é a terceira maior do mundo

plan mantém uma parceria de mais de 10

anos. “Participamos de empreendimentos

expressivos nas principais refinarias do

país, contabilizando mais de 10 milhões

de horas trabalhadas somente com a Pe-

trobras. Agora, além de manter o bom

desempenho em empreendimentos para

óleo e gás de forma geral, mostramos o

que somos capazes de oferecer também

ao segmento offshore”, explica Massahiro

Tokuzato, presidente da Niplan.

“O mercado tem visto todas estas

ações da Niplan com muito bons olhos,

sentindo toda a nossa versatilidade para

atender os mais variados segmentos”, ex-

plicou Beatriz Cesar, gestora de Comuni-

cação e Marketing da Niplan.

“Estamos sensíveis às especificida-

des regionais e, por isso, temos planos

ambiciosos tanto para a Brasil Offshore,

no Rio de Janeiro, quanto para a Santos

Offshore, em São Paulo. Os eventos desta

indústria chegam com força para fomen-

tar negócios e ser um canal de forneci-

mento do maquinário e tecnologia ne-

cessária para consolidar estes polos como

epicentros do petróleo em território

nacional”, complementa Paulo Octávio

Pereira de Almeida, da Reed Exhibitions

Alcantara Machado.

07set . out 2013

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universo niplan

Niplan mais próxima do mercado de óleo e gás

A Niplan tem expandido sua atuação

nos últimos tempos e atendendo

clientes dos mais variados setores da eco-

nomia. Um dos mais importantes para o

desenvolvimento do Brasil é, sem dúvida,

o segmento de óleo e gás. A recente en-

trada da Niplan no cadastro de fornecedo-

res da Organização Nacional da Indústria

do Petróleo (ONIP) mostra a importância

que a companhia dá ao setor. Estudo da

entidade mostra que serão investidos

US$ 400 bilhões em exploração e produção

no país até 2020. Para a indústria, isso se

traduz em novas oportunidades.

Este cadastro da ONIP destina-se a

qualificar e divulgar produtos e serviços de

empresas que produzem no Brasil ou cujos

produtos tenham alto índice de conteúdo

nacional, de modo a contribuir para o su-

cesso da missão da entidade: maximizar os

benefícios da indústria petrolífera para a

sociedade brasileira, com ênfase na gera-

ção de renda e emprego no País.

Empresa agora faz parte do cadastro de fornecedores da ONIP

Em recente seminário no Rio de Ja-

neiro, o superintendente da ONIP, Luís

Mendonça, disse que a entidade está tra-

balhando para que as empresas nacionais

de materiais e equipamentos se desenvol-

vam ainda mais a fim de atender as neces-

sidades das empresas voltadas à exploração

de petróleo e gás. “Esse processo já está

em andamento e envolve cinco operadoras

de petróleo”, disse Mendonça.

O superintendente explicou ain-

da que, ao dominar essas tecnologias,

o Brasil terá condições de elevar o nível

de inovação e do conteúdo tecnológico,

além de aumentar o uso de mão de obra

qualificada.

“Agora, além de manter o bom de-

sempenho em empreendimentos para

óleo e gás de forma geral, vamos em bus-

ca também de inovação na prestação de

serviços para a área”, explica Massahiro

Tokuzato, presidente do Grupo Niplan.

“A participação em uma entidade

tão representativa quanto a ONIP mostra

ao mercado que a Niplan está preparada

para encarar desafios cada vez maiores

no segmento de óleo e gás. O expressivo

crescimento nos últimos anos nos leva

a um novo patamar de excelên-

cia”, explica Massahiro.

Criada em 31 de maio de 1999,

a Organização Nacional da Indústria

do Petróleo (ONIP) é uma organiza-

ção não-governamental, de direito

privado e sem fins lucrativos, que re-

úne todos os segmentos e empresas

que atuam no setor de óleo e gás.

Sua estrutura facilita que o processo

de trabalho entre as empresas asso-

ciadas aconteça de forma colegiada

e participativa.

A ONIP atua como fórum de

articulação e cooperação entre as

companhias de exploração, produ-

ção, refino, processamento, trans-

porte e distribuição de petróleo e

derivados, empresas fornecedoras

de bens e serviços do setor petrolí-

fero, organismos governamentais e

agências de fomento.

CONHEÇA A ONIP

Serão investidos US$ 400 bilhões em exploração e produção no país até 2020

08 set . out 2013

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Pilares da Filosofia Niplan são colocados em prática

Identidade Estratégica

O tripé que define a filosofia da Niplan é prática diária em cada empreendimento

P rioridade ao trabalho, Segurança

e Foco nos Resultados. Muito mais

que simples conceitos teóricos, estes são

os três pilares sobre os quais se constrói

a filosofia da Niplan. Essa filosofia tam-

bém é chamada de “Identidade Estraté-

gica”, afinal é ela que define como a Ni-

plan é conhecida no mercado, por seus

clientes, parceiros e demais públicos. É o

“DNA da empresa”.

Um exemplo de “Prioridade ao

trabalho” são as obras que a Niplan as-

sumiu na Usina VIII (fase 2) e na Anglo

American (ver páginas 18 e 37). Esses

empreendimentos são a prova de que

a Niplan prioriza o trabalho, encaran-

do desafios complexos com uma equipe

preparada para priorizar as necessidades

dos clientes.

A “Segurança”, outro pilar da Iden-

tidade Estratégica da Niplan, está pre-

sente em todos os empreendimentos

da empresa. Essa é uma preocupação

central, que inova ao implantar o Qua-

dro de Atividades Críticas (página 37). O

reconhecimento pela preocupação com

segurança não é apenas interno, mas

também dos clientes. Tanto assim que a

Niplan, com o Programa de Proteção das

Mãos, é um exemplo a ser seguido por

empresas dos mais variados segmentos

da construção. Ele foi um dos três sele-

cionados no 1º Fórum de Comunicação

e Responsabilidade Social da Petrobras

(página 34).

Em vários empreendimentos, a Ni-

plan mostra porque tem “Foco nos Re-

sultados”, exemplos são as obras na P4P

na Samarco, que estão na reta final (veja

na página 24), contribuição importante

para o cliente, que melhorará sua pro-

dutividade depois da conclusão do em-

preendimento. Já na Niplan Nordeste, a

conquista da certificação OHSAS 18001

demonstra o envolvimento de toda a

equipe, comprometida com um objetivo

em comum, fundamental para alcançar

um resultado positivo, inclusive do ponto

de vista institucional.

Identidade Estratégica: o DNA da Ni-

plan, colocado em prática e reconhecido

pelo mercado.

“DNA da empresa” é composto pela segurança,

prioridade ao trabalho e foco nos resultados

09set . out 2013

Page 10: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

Niplan realiza ampliações para Axalta Coating Systems

Atividades foram na fábrica de tintas automotivas

U ma obra de curta duração, porém

com muitos feitos. Foi assim o em-

preendimento na Axalta Coating Systems,

na cidade de Guarulhos, grande São Paulo.

A Niplan atuou nas obras de ampliação das

instalações da unidade de tintas automo-

tivas da multinacional, atividades que en-

volveram a montagem eletromecânica e o

projeto TankFarm, fase II. Lá foram implan-

tados tanques externos e tubulação aérea.

A obra contemplou dezenas de tan-

ques de armazenamentos de matérias-

primas, resinas e solvente e aproximada-

mente 6.000 metros de tubulações de

aço carbono e aço inox, com a finalidade

de interligar os tanques com a fábrica.

A Niplan ainda foi responsável pela insta-

lação de instrumentos e bombas para os

tanques, além de instalação do sistema de

água quente.

“Conquistar um cliente de nome in-

ternacional, com alto padrão de segurança,

é excelente para o portfólio da Niplan. Essa

característica valoriza ainda mais o trabalho

e a qualidade dos serviços prestados”, fina-

liza Mikito Nakadomari, gestor corporativo

de desenvolvimento de negócios.

por dentro das obras

Fábrica da Axalta fica em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo

10 set . out 2013

Page 11: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

Niplan realiza ampliações para Axalta Coating Systems

11set . out 2013

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por dentro das obras

Niplan é responsável pela montagem do maior equipamento industrial do Complexo Acrílico da BASF

Obra na BASF movimenta cargas gigantes

A Niplan recebeu no canteiro de obras

do Complexo Acrílico da BASF, em

Camaçari/BA, a coluna C310. Após ser

transportada na maior operação logísti-

ca já realizada na Bahia, a C310, que foi

encomendada pelo cliente e produzida na

China com tecnologia de ponta, está sen-

do montada e será instalada pela Niplan

na planta GAA (Glacial Acrylate Acid),

uma parte importante do projeto. Com

64,3 metros de altura e aproximadamente

9 metros de diâmetro, a C310 é a princi-

pal peça do Complexo por ser responsável

pelo processo de separação e purificação

do ácido acrílico. Equivalente a um prédio

de 20 andares e pesando 456 toneladas, a

torre exigiu da Niplan um minucioso plano

de rigging (movimentação e elevação de

cargas pesadas) e detalhado planejamen-

to de montagem e içamento.

Utilização de guindastes especiais

Com apoio de dois guindastes espe-

ciais, Demag Terex CC2400-1 e Liebherr

LR11350 com capacidade de 400 toneladas

e 1.350 toneladas respectivamente, a ope-

ração de içamento tem previsão

de ser realizada

ainda em outubro de 2013. Para que ocor-

ra a verticalização da C310, a equipe da

Niplan, em parceria com a contratada MIB

Mammoet Irga do Brasil, executa com prio-

ridade a fase de montagem dos guindastes.

“Na primeira etapa foi montado o guindas-

te de 400 toneladas, com o apoio de outro

de menor capacidade. E, após ficar pron-

to o Terex CC2400-1, foi iniciada a mon-

tagem do LR11350”, explica

Marcio Baio, da

12 set . out 2013

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Obra na BASF movimenta cargas gigantes

atores, é o protagonista da operação”, afir-

ma Hélio Kinoshita, gestor de produção da

Niplan, explicando também que para ser

executada toda esta atividade foram ne-

cessários estudos minuciosos, incluindo a

resistência do solo, e um elaborado plano

de movimentação e montagem.

“Esta é uma das etapas relevantes

da obra de construção e montagem do

Complexo de Ácido Acrílico da BASF.

Nossa equipe está bem preparada para

concluir mais esta operação dentro do

prazo acordado com o cliente, com com-

promisso e respeito às normas e diretrizes

de cuidado com o meio ambiente, saú-

de e segurança no trabalho dos nossos

colaboradores”, afirma, confiante, José

Aparecido, líder executivo da Niplan res-

ponsável pelo empreendimento.

Mammoet, informando ainda que foram

necessárias 127 carretas para fazer a lo-

gística das peças dos dois guindastes até o

canteiro de obras na BASF.

Juntos, estes dois super guindastes

Na obra da BASF, guindastes são protagonistas

farão o içamento da coluna. “O de 400 to-

neladas auxiliará na operação segurando a

parte inferior da peça. O guindaste maior,

que fará o içamento do equipamento C310

e também será usado para montar dois re-

Com 64,3 metros de altura, 456 toneladas e cerca de 9 metros de diâmetro, a C310 é a principal peça do Complexo da BASF

13set . out 2013

Page 14: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

por dentro das obras

Pioneirismo traz novas possibilidades de negócios para a Niplan

R esponsável por toda a montagem me-

cânica da termoelétrica da MPX, no

Maranhão (com capacidade de 517 MW),

a equipe da Niplan está, atualmente, em

uma das mais desafiadoras etapas do proje-

to. Trata-se da montagem de duas caldeiras

de recuperação, também conhecidas como

HRSG (abreviação de Heat Recovery Steam

Generator ou, em Português Gerador de Re-

cuperação de Vapor Quente).

“As caldeiras vão gerar vapor para a

termoelétrica. Os gases de combustão, que

deixam a turbina em temperatura elevada,

são utilizados para aquecer o vapor que vai

para a Turbina do Ciclo a Vapor, aumentando

o rendimento da instalação. É uma forma de

aproveitar a energia destes gases de combus-

tão após sua expansão na turbina a gás, sem

aumentar o custo da instalação na mesma

proporção, o chamado ciclo combinado”,

diz Jorge Pisani, líder do empreendimento.

Cada caldeira é composta por oito mó-

dulos, cada um pesando 140 toneladas em

média. Quando estiver pronta, cada caldeira

terá cerca de 40 metros de altura. Esta fase

do trabalho começou em maio e deve durar

até novembro. “O transporte é especial, é do

escopo da INITEC e feito por empresas espe-

cializadas. O escopo da Niplan é o içamento

e montagem de equipamento com as tubu-

Montagem de caldeiras para a INITEC, em termoelétrica da MPX no Maranhão, mostra face pioneira da Niplan

lações interligadas, equipamentos auxiliares

e plataformas de acesso”, explica Pisani

Este tipo de montagem é pioneiro

na Niplan e Pisani acredita que a capaci-

tação dos profissionais envolvidos e a in-

corporação deste trabalho ao portfólio da

empresa deve abrir novas oportunidades

de negócios no mercado. “Esse pionei-

rismo nos abre novas possibilidades, cer-

tamente, mostrando ao mercado toda a

capacidade de nossas equipes”, pondera.

Hoje, cerca de 480 trabalhadores dire-

tos e 70 indiretos atuam na obra. Mas, entre

setembro e outubro haverá um pico de mão

de obra, com aproximadamente 680 cola-

boradores diretos e 80 indiretos. “Elabora-

mos um plano de ataque para a superação

dos prazos”, afirma Pisani. A legislação, os

14 set . out 2013

Page 15: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

Pioneirismo traz novas possibilidades de negócios para a Niplan

procedimentos de alfândega e os trâmites

para a liberação dos materiais e equipamen-

tos importados, foram os principais desafios

do empreendimento até aqui.

Içamento Os módulos das caldeiras serão iça-

dos com a utilização de dois guindastes de

grande porte, um de capacidade de 600

toneladas e o outro de 250 toneladas. São

realizadas manobras para posicionar cada

módulo sobre estruturas metálicas, onde

serão encaixados.

“Estarmos no interior do Maranhão

já é um desafio, distantes dos grandes

centros e fornecedores. É um local de difí-

cil acesso, com apoio logístico complexo”,

avalia Pisani. Para ultrapassar essas barrei-

ras, a saída foi reforçar o treinamento e

orientação da equipe, agregando compe-

tência ao time da obra.

A Niplan está investindo na formação

de mão de obra local, não apenas capacitan-

do mecânicos e montadores, mas também li-

deranças da obra, que têm acesso a informa-

ções sobre visão de negócios, planejamento

e execução de projetos.

Guindastes especiais realizam o içamento das caldeiras no empreendimento do Maranhão

15set . out 2013

Page 16: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

por dentro das obras

dade. A Usina VIII será a maior entre todas

da Vale, a maior mineradora do mundo,

com capacidade de produção de 7 milhões

de toneladas de minério de ferro por ano.

Já em Ponta de Ubu, cerca de 100

O setor de mineração no Brasil pas-

sa por um momento de muitos

investimentos. Fato este proporcionado

pelos seus mais de 8,5 milhões de km2

compostos de diferentes terrenos e for-

mações geológicas, conferindo-lhe uma

grande diversidade de minérios. Com tan-

tos recursos à disposição o país necessita

de uma enorme quantidade de unidades

exploradoras. E a Niplan tem contribuído

diretamente para o desenvolvimento da

atividade no País.

Os contratos da Niplan costumam re-

fletir a situação de alguns setores da eco-

nomia brasileira, talvez seja por isso que

atualmente o segmento de mineração ab-

sorva boa parte de seus profissionais, pelo

bom momento que atravessa. Empresas

como Vale, Samarco e Anglo American,

entre as maiores do setor, têm a Niplan

como parceira estratégica para a concreti-

zação de suas metas de crescimento para

os próximos anos.

Na Vale, a Niplan concluiu a primei-

ra fase da obra na Usina VIII, em Vitória, e

logo seguida veio a notícia de que a segun-

da fase também seria de sua responsabili-

Empresa trabalha atualmente com as maiores do setor em nível mundial

Niplan contribui para o crescimento da mineração brasileira

km da Usina VIII, em Vitória, está a Quarta

Usina de Pelotização da Samarco. A obra

está em fase final de execução com várias

entregas e comissionamento. Com a cola-

boração da Niplan, o P4P, após a entrega

O Brasil é composto de diferentes terrenos e formações geológicas com uma grande diversidade de minérios

16 set . out 2013

Page 17: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

e recursos naturais do mundo, com opera-

ções na África, Europa, Américas, Austrália

e Ásia. Após o empreendimento, o cliente

aumentará sua produção de concentrado

de nióbio, a partir do processamento de

minério de rocha fresca no local.

Confira nas próximas páginas os deta-

lhes de cada um destes empreendimen-

tos e veja como a Niplan contribui

com as maiores empresas da

mineração mundial.

da obra, será responsável por um aumento de até 37%

na produção anual da empresa.

No estado de Goiás, nas cidades de Ca-

talão e Ouvidor, está a Anglo American,

um dos maiores grupos de mineração

Empresas como Vale, Samarco e

Anglo American, entre as maiores

do setor, têm a Niplan como parceira

estratégica para a concretização de suas

metas de crescimento para os próximos anos.

• Geração de emprego e renda

• Geração de impostos e taxas (IR,

ICMS, CFEM)

• Melhoria da infraestrutura e sua in-

teriorização

• Crescimento do consumo devido à

maior renda e sua redistribuição

• Desenvolvimento de cadeias produ-

tivas e agregação de valor, melho-

rando a competitividade setorial

FONTE: portal Geofísica Brasil

Benefícios que uma mineradora leva às regiões onde se instala:

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Page 18: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

por dentro das obras

Niplan assume 2ª fase da obra na Usina VIII, da Vale

O mercado da montagem e cons-

trução industrial, no qual a Niplan

está inserida, é muito dinâmico. É comum

os profissionais da empresa atuarem na re-

gião sudeste e, em pouco tempo, mudarem

para o norte, onde trabalharão em um pro-

jeto com duração de mais de dois anos. Não

raro, os colaboradores da empresa também

podem ficar no mesmo Estado durante um

período bem mais longo. É o caso da equipe

da Niplan na Usina VIII, da Vale. Prestes a en-

tregar a fase 1 do empreendimento, chegou

a notícia de que o restante da obra também

seria de responsabilidade da Niplan. A Usina

VIII será a maior entre todas da Vale, com

capacidade de produção de 7 milhões de to-

neladas de minério de ferro por ano.

Rota AMT entra em sua fase final

Em paralelo, outra obra na mesma

localidade da Usina VIII, a chamada Rota

AMT, que abrange execução de obras civis

e montagem eletromecânica do Sistema de

Transporte de Granéis Sólidos, continua em

andamento (veja mais no quadro ao lado).

“Vamos usar toda a experiência dos úl-

timos anos agora, na segunda fase da obra.

A nossa meta é entregar o projeto entre

final de 2013 e começo de 2014”, explica

Carlos Pontes, líder do empreendimento.

Ainda em de desmobilização da

fase 1, a Niplan retomou o processo de Usina VIII será maior entre todas da Vale

18 set . out 2013

Page 19: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

O Sistema de Transporte de Granéis

Sólidos, a chamada Rota AMT, entrou em

setembro em sua fase final, com mais de

70% do cronograma cumprido. O sistema

especial de estaqueamento, com estacas

tipo Raiz, foi concluído com êxito, agora

a equipe parte para a finalização das ati-

vidades de engenharia civil e montagem

eletromecânica dos transportadores.

“Novembro será marcado pela cons-

trução da montagem, pelo início do co-

missionamento e operação assistida”, diz

Carlos Pontes, líder do empreendimento.

Os meses de agosto e setembro

foram particularmente especiais para o

empreendimento da Rota AMT, pois as

paradas programadas, com 24 horas,

ajudaram a alavancar boa parte da obra.

“Não tem jeito, as paradas são necessá-

rias para algumas ações. Como estava

tudo dentro do cronograma, as equipes

do cliente já estavam preparadas e a pro-

dução não foi afetada”, explica o coor-

denador Abel Villas Bôas.

ROTA AMT PARTE PARA A CONClusãO

Com este recomeço, o contingente

de pessoal da Niplan na Usina VIII voltou a

crescer e rápido. Já em outubro são 1.500

colaboradores, chegando ao pico de mão

de obra.

Na Fase 1, as equipes da Niplan exe-

cutaram atividades que foram desde a

montagem das primeiras colunas até o co-

missionamento, passando pela montagem

de estruturas, equipamentos e instalações

elétricas nas áreas do forno, pelotamento,

mistura, precipitadores, ventiladores, chami-

nés, peneiramento, silos e transportadores.

“Montamos mais de 29 mil toneladas de es-

truturas metálicas e lançamos mais de 700

mil metros de cabos elétricos”, acrescenta o

gestor da construção, Edson Cinachi.

“Daqui para frente, na Fase 2, passare-

mos para atividades que envolvem comple-

mentação de estruturas metálicas, mecâni-

ca, tubulação, elétrica, instrumentação e fe-

chamento dos edifícios”, confirma o gestor

da obra, João Ezequiel Oliveira.

Várias disciplinas envolvidas no mesmo espaço

Prestes a entregar a fase 1 do empreendimento, Niplan também

assume fase final da obra na Usina VIII

mobilização, desta vez para a fase 2 da

obra, com muito sucesso. “Ficamos fe-

lizes em sermos escolhidos para termi-

nar a obra da Usina VIII, sabemos a con-

fiança e responsabilidade que temos nas

mãos. Todos estão comprometidos, a mão

de obra é disciplinada e entende seu pa-

pel”, afirma Robson Rocha, gerente ad-

ministrativo da Niplan na obra da Vale.

19set . out 2013

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por dentro das obras

Aprendizados e confiança em altaUma obra do porte da Usina VIII, com

mais de três anos de duração, gera muito

aprendizado e entrosamento entre os pro-

fissionais. O pessoal da Niplan que o diga.

Para Robson Rocha, gerente administrati-

vo da empresa e responsável por Recursos

Humanos neste empreendimento, o que

diferencia as equipes da Vale e da Niplan é

apenas o uniforme. “O corpo técnico, dos

dois lados, é de alto padrão. Formamos um

time excelente. Ninguém mede esforços

para fazer bem qualquer atividade”, diz.

Andando no empreendimento per-

cebe-se bem este entrosamento. As áreas

estão sempre limpas e organizadas, e os

índices de qualidade e segurança sempre

estiveram dentro dos padrões. Desde o iní-

cio as equipes trabalharam com guindas-

tes com capacidade de até 500 toneladas,

ergueram estruturas que pesavam até 95

toneladas a cerca de 30 metros de altura.

“Investimos muitas horas em treina-

mento, capacitação e certificações. Muitos

colaboradores foram promovidos e cresce-

ram juntos, desde ajudantes até engenhei-

ros. A equipe formada está com a confian-

ça em alta, pronta para qualquer desafio”,

desabafa Pontes.

Outro destaque do trabalho na Rota

AMT é o cuidado com o meio ambiente,

marca registrada da Niplan e que suas

equipes transformaram em realidade.

“O monitoramento é constante. Estamos

em uma área rica em vegetação e nascen-

tes. Nossos técnicos sabem da importância

e todos os cuidados foram tomados. Nada

foi afetado”, celebra Marina Verneque,

engenheira de meio ambiente.

Os índices de qualidade e segurança estiveram dentro dos padrões desde o começo dos trabalhos

20 set . out 2013

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Niplan na mina de Brucutu

C omeçou em maio de 2013, no

município de São Gonçalo do

Rio Abaixo/MG, mais uma obra da Ni-

plan para a Vale. A empresa foi contrata-

da para realizar a construção de monta-

gem eletromecânica da 2ª Fase do Projeto

5ª Linha de Brucutu, uma mina de miné-

rio de ferro que vai passar a produzir com

um incremento de 100% após o final das

obras. “A fase de mobilização de pessoas

e recursos já passou, estamos agora ini-

ciando as atividades de obras civis e tere-

mos um grande desafio pela frente, que é

trabalhar em período chuvoso. Algumas

atividades de montagem eletromecâni-

ca iniciarão agora, como as relacionadas

ao repotenciamento dos equipamentos,

principalmente transportadores de cor-

reia.”, explica Luiz Carlos Lage Guerra,

líder executivo do empreendimento.

A contratação da Niplan para a rea-

lização da obra não é apenas o reconhe-

cimento do know-how que a empresa

possui, mas também da qualidade dos

serviços prestados à Vale, posicionando-a

como um importante parceiro. Serão qua-

se dois anos de trabalho, durante os quais

serão realizadas diversas atividades.

Montagem eletromecânica e construção civil são parte do escopo do empreendimento na Vale

No escopo da Niplan estão os servi-

ços de execução de obras civis, incluindo

a montagem e desmontagem de equi-

pamentos mecânicos, tubulações, cone-

xões, válvulas e acessórios em redes aé-

reas ou enterradas, caldeiraria, estruturas

metálicas, equipamentos elétricos e de

automação e equipamentos de comuni-

cação. Também serão realizadas a mon-

tagem, desmontagem e instalações de

materiais elétricos, montagem e instala-

ção de aterramento e SPDA. A pintura e

o revestimento em equipamentos e tubu-

lações também serão de responsabilidade

da Niplan.

“Este contrato é importante para a

Niplan, pois ao desenvolver um projeto

com excelência em serviços de execução

de obras civis e montagem eletromecâ-

nica, sempre priorizando segurança, saú-

de, meio ambiente, garantia e qualidade,

podemos adquirir expertise em novos

segmentos e nos mantermos junto a um

cliente que está em uma região em franco

desenvolvimento”, pondera Guerra.

Os colaboradores, que serão cerca

de 300 no pico de mão de obra, previsto

para acontecer em julho de 2014, farão

ainda testes finais de montagem, apoio ao

pré-comissionamento e comissionamento,

teste, partida e operação assistida, com

fornecimento de materiais em regime de

empreitada global. “O desafio é colocar

em quantidade e qualidade as pessoas

certas no lugar certo, a fim de ganharmos

em produtividade” , explica o líder.

Mina de Brucutu é mais um empreendimento da Niplan para a Vale

21set . out 2013

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por dentro das obras

Começa obra na Anglo American

A obra que a Niplan está fazendo

para a Anglo American, nas cidades

de Catalão e Ouvidor, em Goiás, está em

pleno funcionamento. Atualmente, cer-

ca de 320 pessoas trabalham no local,

mas o pico de mão de obra está pre-

visto para novembro e dezembro deste

ano, quando cerca de 950 colaborado-

res estarão envolvidos nas atividades.

“Este empreendimento, devido a sua

logística (está sendo executado em duas

áreas diferentes, na Mina em Catalão e

na Planta em Ouvidor, distantes 20km),

exige da Niplan um planejamento crite-

rioso dos trabalhos e bastante interação

com o cliente para que o resultado seja

um sucesso”, afirma Silas Sibin, líder do

empreendimento.

A Anglo American é um dos maiores

grupos em mineração e recursos naturais

do mundo, com operações na África, Eu-

ropa, Américas, Austrália e Ásia. A com-

panhia conta com aproximadamente 107

mil empregados em todo o mundo e está

entre as dez maiores corporações do pla-

neta no ranking de mineração.

A Niplan está realizando serviços

de montagem de estrutura metálica,

Empreendimento exige planejamento minucioso das atividades

equipamentos mecânicos, tubulação,

caldeiraria, equipamentos elétricos,

instrumentação e sistema de contro-

le e automação. Com esse empreen-

dimento, chamado de Boa Vista Fresh

Rock (BVFR), a Anglo American poderá

aumentar a produção de concentrado

de nióbio, a partir do processamen-

to de minério de rocha fresca no local.

“O grande desafio é alinhar ativida-

des, como o fornecimento de material, a

liberação das obras civis e as condições

22 set . out 2013

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Começa obra na Anglo American

ambientais para cumprirmos os prazos

de entrega dos trabalhos”, avalia Silas.

Os próximos passos incluem a monta-

gem do prédio do Peneiramento e Britagem

na Mina, início da montagem dos Moinhos

de bola na Planta e início da montagem do

prédio de Concentração/Moagem.

Atender um cliente do porte da An-

glo American abre oportunidades para

ampliar a atuação no mercado. A contri-

buição da Niplan para o aumento da pro-

dutividade do cliente a partir das obras re-

alizadas deve ser destacada. “Esperamos

ter uma performance dentro dos melhores

padrões de qualidade, segurança e susten-

tabilidade, de forma a perenizar a Anglo

American na nossa carteira de clientes”,

considera Silas.

Entre os próximos passos está a montagem do prédio do peneiramento

23set . out 2013

Page 24: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

por dentro das obras

Obra na Samarco entra na reta finalRitmo é intenso entre as equipes envolvidas

pas previstas, as equipes têm se dedicado

bastante, porque são comprometidas umas

com as outras”, afirma Roberto Andrade,

gestor administrativo da Niplan.

A desmobilização é um capítulo à par-

te no projeto da P4P da Samarco. O pico

de mão de obra atingiu 1.900 pessoas. Boa

parte dos profissionais são da região e nun-

ca haviam trabalhado em uma obra de tal

complexidade. “Procuramos utilizar o má-

ximo possível de pessoal em outras obras

da empresa, mas quando não é possível,

sabemos que deixamos um legado impor-

tante para a região, em especial funções

como mecânico montador e encarregado.

Obras como a montagem de um forno de

pelotização são raras e a experiência adqui-

rida pelos profissionais vai ajudar a encarar

outros desafios ainda maiores na carreira

de cada um”, finaliza Roberto.

Enquanto outras empresas da região

aguardam pelos bons profissionais da Ni-

plan, as entregas não param. Até o final da

obra, além de ventiladores e precipitadores,

virão testes com os dutos (de processos e

despoeiramento), comissionamento dos

transportadores, peneiras, tubulações e toda

parte elétrica. Após estas etapas, será a vez

de colocar a primeira camada de pelotas de

minério de ferro, fazendo a proteção dos car-

ros grelhas. Por último, a planta estará pron-

ta para operação do forno de pelotamento

da P4P, uma bela vitória, depois de dois anos

de trabalhos e, claro, muitas entregas.

Momento em Ubu é de muitas entregas. Comissionamento está próximo

R itmo intenso e vários departamen-

tos envolvidos na entrega do proje-

to Quarta Pelotização da Samarco estão

trabalhando de forma sincronizada. Este é

o espírito das equipes da Niplan no em-

preendimento em Ubu, interior do Espírito

Santo. Além das várias disciplinas da enge-

nharia atuando ao mesmo tempo na obra,

a velocidade é também acentuada em ou-

tras áreas, sobretudo administrativas.

O momento é de entrega. Em agosto

foram concluidos os ventiladores, os pre-

cipitadores 1 e 2, vários transportadores e

tubulações importantes para o processo.

“Não podemos esquecer da elétrica, que

também concluiu suas ligações com perfei-

ção. Agora começam os testes e, em se-

guida, comissionamento. Paralelo a todas

estas atividades, merece destaque o em-

penho dos profissionais da nossa equipe.

Todos estão imbuídos em fazer o máximo

para finalizar o empreendimento com a

qualidade que o mercado se acostumou a

receber”, diz Frederico Mourão, líder exe-

cutivo do empreendimento.

A afirmação de Frederico faz sentido.

A desmobilização de mão de obra começou

em agosto e terminará junto com o final do

projeto, previsto para o primeiro semestre

de 2014. “Além de toda a entrega das eta-

24 set . out 2013

Page 25: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

O empreendimento compreendeu o maior contingente civil da Niplan

Niplan entrega ETEL à Vale FertilizantesObra em Cajati/SP contou com maior contingente civil da Niplan

T erminaram em agosto as obras da

Estação de Tratamento de Efluentes

Líquidos (ETEL) no Complexo Mineroquí-

mico da Vale Fertilizantes, em Cajati/SP,

sendo liberada para testes e comissiona-

mento em setembro. Restando somente

as obras complementares nas áreas pro-

dutivas, que irão até novembro.

Alguns marcos foram importantes

neste projeto, mostrando toda a flexi-

bilidade e capacidade de atendimento

dos profissionais da Niplan. O empreen-

dimento compreendeu tanto atividades

eletromecânicas quanto civis, esta última

com o maior contingente atual da Ni-

plan, com volume total de 7.800 m3 de

concreto. Tanto na parte civil quanto na

eletromecânica, houve aumento signifi-

cativo de quantitativos durante o proje-

to, mesmo assim, o cronograma após o

acréscimo foi atendido sem impacto sig-

nificativo no prazo.

Para Matias Fernandez, líder execu-

tivo da Niplan, o desafio já era grande

no início do contrato e ficou ainda maior

quando houve incremento na ordem de

50% nos quantitativos da obra. “Porém,

tivemos um acréscimo de apenas cerca de

10% no prazo. Com muito planejamen-

to, uma equipe disciplinada e comprome-

tida, cumprimos o acordado”, ressalta.

Com a finalização dos trabalhos de

comissionamento da ETEL em Cajati, “a en-

trada em operação poderá se dar no trans-

correr do mês de outubro”, explica Matias.

“Para nós, esta experiência foi im-

portantíssima porque mostramos ao mer-

cado e, principalmente à Vale, todo nos-

so poder de atendimento e cumprimento

de metas tratando-se de grande número

de atividades, com grandes quantitativos

envolvidos e prazos apertados. O cliente

sabe que pode contar conosco por vários

motivos. Trabalharemos juntos em mui-

tos outros projetos ainda”, celebra o líder

executivo da Niplan.

25set . out 2013

Page 26: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

Tetos Domo dos tanques 4630 e 4631 exigiram mão de obra especializada

ras de etanol nos estados de São Paulo, Mi-

nas Gerais, Goiás e Mato Grosso à Replan.

A parceria entre a Niplan e a maior

empresa brasileira, se for levado em consi-

deração apenas o relacionamento nos últi-

mos dois anos, mostra tanto a complexida-

de da Petrobras quanto a flexibilidade das

equipes da Niplan. Apenas em 2012 a em-

presa esteve presente nos estados da Bahia

(terminal de Mataripe), em atividades de

adequação de tanques para a produção de

diesel S10 e no Rio de Janeiro, no estalei-

ro de Inhaúma, com obras de manutenção

nas balsas de serviço. No mesmo período,

a Niplan concluiu a reforma da unidade de

A s obras da Niplan na Petrobras se-

guem em ritmo acelerado em vários

empreendimentos. Na Refinaria de Paulínia

(Replan), interior de São Paulo, as entregas

mais marcantes são as tubulações de eta-

nol e as adequações dos tanques. As ati-

vidades do Contrato Etanol e do Contrato

SPMETRO I chegaram ao fim com sucesso.

Esses empreendimentos fazem parte de um

projeto maior, o Sistema Integrado de Trans-

porte que liga as principais regiões produto-

Niplan finaliza obras na Replan: Contratos Etanol e SPMETRO I

Niplan e Petrobras: várias frentes e entregas com sucesso

reforma catalítica da RPBC, em Cubatão/SP.

Já em 2013, o volume de ações aumentou,

assim como a colaboração da Niplan para

o resultado da Petrobras. Veja mais abaixo.

SPMETRO I: tetos domo instalados em obras construídas com sucesso

Uma das atividades de maior desta-

que da obra SPMETRO I na Refinaria de

Paulínia (Replan) foi concluída em agosto.

Instalados nos tanques 4630 e 4631, que

armazenam etanol anidro e hidratado, os

tetos domo são estruturas em alumínio

concebidas para prevenir a entrada de

água da chuva nos reservatórios, garan-

tir a qualidade dos combustíveis, além de

evitar a contaminação do meio ambiente

pela evaporação de compostos voláteis.

A montagem, que levou cerca de quatro

meses, tem no içamento das estruturas

o momento mais importante. “Este pro-

cesso é fundamental. As equipes têm de

trabalhar de forma sincronizada para que

a peça seja içada por igual, pois qualquer

diferença pode comprometer a estrutura.

São elevados 500 mm a cada 5 minutos”,

explica o supervisor José Edvaldo Nasci-

mento Cruz.

Todo o processo até a instalação das

peças finais exigiu um alto grau de plane-

jamento dos profissionais da Niplan, em di-

versas áreas. “As peças dos tetos domo são

por dentro das obras

26 set . out 2013

Page 27: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

Parte da equipe da Niplan em Paulínia: entregas foram um sucesso

Niplan e Petrobras: várias frentes e entregas com sucesso

importadas dos Estados Unidos e da Ale-

manha. Precisamos agir em parceria, tanto

com o fornecedor, quanto com as equipes

do porto envolvidas na liberação das pe-

ças”, conta o engenheiro Carlos Túlio, líder

de empreendimento da Niplan.

A operação do sistema de bombea-

mento instalado pela Niplan foi iniciada em

setembro com as primeiras transferências

de etanol. Mais de três millhões de litros

de etanol hidratado já foram transferidos

para o Terminal da Petrobras Distribuidora

(TEPLAN), em Paulínia.

“Podemos considerar esta atividade

como o principal marco deste contrato”,

afirma Carlos Túlio. O líder de empreen-

dimento da Niplan mostra o porquê de

sua afirmação, pois, para que a operação

ocorresse, foi necessário concluir todas

as atividades de construção, montagem,

testes e comissionamento, assim como

solucionar todas as pendências aponta-

das pelo comitê recebedor da Petrobras.

O contrato SPMETRO I é de regime EPC

e teve como escopo o fornecimento de

bens e prestação de serviços relativos ao

projeto executivo, construção civil, modi-

ficações nos tanques TQ-4630, TQ-4631,

TQ-4670, TQ-4671 e TQ-4732, constru-

ção, fabricação, montagem e instalação

de sump-tank e estações de bombeio, in-

jeção de corantes, modificações em equi-

pamentos e instalações existentes, adap-

tações elétricas e estruturais na SE-460-B,

interligações no off-site, comissionamento

e testes, apoio à pré-operação, partida e

à operação assistida necessários para a

Implementação do Sistema Dutoviário de

Etanol para o Mercado Interno da Grande

São Paulo (SPMETRO I) da Replan.

Consórcio Etanol: entrega de 885 toneladas de tubulações

Também na Replan, no final do primei-

ro semestre, as equipes da Niplan entrega-

ram as tubulações ao Consórcio Etanol. O

objetivo do projeto era interligar aproxima-

damente 3 km de dutos, a partir da área do

scrapper (local onde os dutos afloram do

solo) já dentro da refinaria, até os oito tan-

ques de armazenagem de etanol.

“Tudo o que envolve a Petrobras tem

uma visibilidade política e social muito gran-

de. Não medimos esforços para atender a

todas as demandas, principalmente as re-

lativas ao cumprimento de prazos. Inclusi-

ve, algumas antecipações solicitadas pela

Petrobras foram realizadas de forma ade-

quada, mostrando que nossa equipe está

afinada com o cliente”, finaliza Carlos Túlio.

Para se ter uma ideia da dimensão

e importância do empreendimento, a

presidente da República, Dilma Rousse-

ff, inaugurou em agosto, em Ribeirão

Preto/SP, o primeiro trecho do sistema

logístico de etanol da LOGUM (consór-

cio formado pelas empresas Petrobras

(20%), Construtora Norberto Odebrecht

S.A.Transport Participações (20%), Óleo

e Gás S.A e Copersucar (20%), Raizen

(20%), Camargo Corrêa Construções e

Participações (10%) e Uniduto Logística

(10%), que vai interligar o Terminal Ter-

restre da Transpetro em Ribeirão Preto à

Refinaria de Paulínia.

“Por trás desse projeto está uma de-

safiadora perspectiva de estabelecer uma

rede de captação de etanol e distribuição

nos mercados consumidores. É um projeto

desafiador, mas por isso mesmo promis-

sor”, afirmou a presidente.

27set . out 2013

Page 28: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

principais entregas elétricas já foram con-

cluídas e a planta está energizada, inician-

do a fase de comissionamento pelo clien-

te”, completa o líder executivo da Niplan,

Frederico Mourão.

Porém, a proximidade da finalização

da obra não significa que a Niplan deixa

de ter atenção ao trabalho, que deve to-

talizar 780 mil horas. “Esta etapa exige

um planejamento detalhado de todas as

tarefas e atenção redobrada das equipes

executantes para a eliminação de todas

as pendências da obra, aliada ao cum-

primento das exigências de qualidade e

segurança requeridas no projeto”, expli-

ca Frederico.

O empreendimento que a Niplan reali-

za na Invista, na cidade de Paulínia,

interior de São Paulo, já tem mais de 70%

dos trabalhos concluídos. A obra de du-

plicação da fábrica e montagem da nova

planta vai aumentar a produção de elasta-

no da unidade.

O escopo da Niplan envolve a monta-

gem de estrutura metálica, equipamentos

principais (tanques, vasos, colunas, bombas

e painéis), tubulação e suportes, elétrica e

instrumentação. Ainda em setembro, três

novas máquinas serão entregues na obra.

Elas representam o final da cadeia produti-

va, em mais um indício de aproximação do

final das atividades.

“Acreditamos que estamos atenden-

do as expectativas do cliente dentro das

rotinas requeridas do empreendimento.

É um projeto complexo, desvios são me-

didos e corrigidos durante a execução de

forma a mantermos os prazos acorda-

dos”, avalia Agnaldo de Souza, líder do

empreendimento.

A obra foi dividida em vários paco-

tes de entregas chamados de Turn Overs,

os quais estão planejados até o começo

do quarto trimestre, seguindo as neces-

sidades do cliente para partida da Planta.

“Hoje já temos entregues 40 dos 156 Turn

Overs previstos até o final do projeto. As

A parada do Sulfúrico, na Nitro Quí-

mica, foi um sucesso. Mais da

metade das pessoas envolvidas no pro-

cesso eram da Niplan. Durante um mês,

150 colaboradores da empresa contribu-

íram para que a manutenção preventi-

va dos equipamentos, em um total de

2.500 atividades realizadas, acontecesse

de maneira adequada.

“A parada acontece a cada dois

anos”, explica Pedro White, gestor

corporativo da obra. Foram 45 mil

horas trabalhadas, sem acidentes.

Com o cronograma adiantado, a partida

da unidade aconteceu quase 24 horas

antes do previsto, mostrando o sucesso

da atividade.

Obra vai duplicar fábrica em Paulínia Niplan contribuiu para a manutenção preventiva da Planta

Trabalho da Niplan na Invista se encaminha para o final

Parada do Sulfúrico na Nitro Química

por dentro das obras

Parada envolveu as Plantas de Fusão de Enxofre e Ácido Acrílico

28 set . out 2013

Page 29: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

Encontro dos profissionais para assinatura do contrato

Niplan fecha acordo com Vopak para obras no Porto de Aratu

A Niplan Nordeste está comemoran-

do mais um negócio fechado. É o

contrato com a Vopak para realizar obras

no Terminal Marítimo do Porto de Aratu,

que fica em Candeias, na Bahia. “O obje-

tivo é atender a nova fábrica da BASF que

está sendo montada em Camaçari, tam-

bém na Bahia”, explica Nikolaos Mihail

Stamoglou, gerente comercial da Niplan

Nordeste. A Niplan também é responsável

pela execução de serviços complementa-

res de construção civil, montagem de es-

truturas metálicas e de eletromecânica do

Complexo Acrílico da BASF em Camaçari

(veja mais na página 12).

É a primeira vez que a Niplan fecha um

contrato para realizar uma obra da Vopak.

Contrato é um dos mais importantes da história da Niplan Nordeste

A multinacional holandesa tem negócios

em diversos outros locais do Brasil, como

é o caso do Porto de Santos (SP). “Até o

momento, este contrato é o mais relevante

para a Niplan Nordeste, em toda sua his-

tória. Sabemos da responsabilidade e do

significado de um trabalho deste tipo”, co-

memora Nikolaus.

Este é um contrato em regime de

EPC (Engineering, Procurement and Cons-

truction – em português Engenharia, Su-

primentos e Construção), que consiste

no detalhamento da engenharia básica,

fornecimento de materiais de aplicação,

equipamentos, fabricação e montagem da

ampliação do Terminal no Porto de Aratu,

envolvendo atividades nas áreas de mecâ-

nica, tubulação, elétrica, instrumentação,

automação e civil. A duração do contrato

é de 12 meses.

É a primeira obra da Niplan em um

terminal de armazenamento. Haverá o for-

necimento de cinco tanques em aço inox,

incluindo as tubulações de interligação,

o que envolve um sistema automatizado.

“Temos em nosso histórico grandes expe-

riências em sistema de tancagem e tubu-

lações, o que nos credencia para a obra”,

avalia o gerente.

A Niplan planeja realizar a maior par-

te dos trabalhos em instalações próprias,

a partir do conceito de módulos de Pipe-

-hack (esteiras suporte de tubulações).

Com isso, espera-se ganhar em produtivi-

dade e segurança.

A Vopak é o maior provedor de

armazenamento de tanques do mun-

do, especializada no transbordo e ma-

nuseio de produtos químicos líquidos,

gases e derivados de petróleo. Funda-

da há quase quatro séculos, a empre-

sa tem sede em Roterdã, na Holanda,

e atende indústrias do segmento quí-

mico, petroquímico e petróleo. Opera

84 terminais em 31 países, com uma

capacidade de cerca de 30 milhões de

metros cúbicos, e emprega mais de

6.000 colaboradores.

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niplan nordeste

29set . out 2013

Page 30: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

E m 10 de julho, chegou ao escritó-

rio da Niplan Nordeste um email

que mudou seu status. Enviada pela cer-

tificadora DNV, a mensagem informava

que a empresa conquistara a certificação

OHSAS 18001: 2007. OHSAS é a sigla

em inglês para Occupational Health and

Safety Assessment Services – em portu-

guês, Avaliação dos Serviços de Segu-

rança e Saúde Ocupacional. A certifica-

ção pode ser entendida como mais uma

evidência da importância que a empresa

dá a temas como Qualidade, Saúde, Se-

gurança e Meio Ambiente. A Niplan En-

genharia já possui a certificação OHSAS

18001 há seis anos. A conquista da certi-

ficação pela Niplan Nordeste a torna ain-

da mais competitiva.

Na prática, a OHSAS reúne uma série

de normas internacionais que orientam a

formação de um sistema de organização,

gestão e implantação de procedimentos de

segurança e saúde do trabalho. “A con-

quista desta certificação tem grande impor-

tância, pois a Niplan Nordeste passa a ter

um Sistema de Gestão Integrado (ISO 9001

e OHSAS 18001). Com isso, estamos con-

seguindo cumprir o Planejamento Estra-

tégico que foi elaborado e implementado

anteriormente”, explica Fábio Passos Souza

Mais uma empresa do Grupo Niplan certificada

Equipe de coordenadores envolvidos no processo de certificação, da esq. para dir.: Anibal Cardoso (SSMA),

Fabio Passos (SGI) e Jonas Guedes (Qualidade)

Niplan Nordeste conquista certificação OHSAS 18001

da Cruz, coordenador de sistema de gestão

integrado da Niplan. A certificação é válida

em todo o território nacional.

Diversos profissionais estiveram envol-

vidos no processo de certificação. “O CSGI

– Comitê de Gestão do Sistema de Gestão

Integrado – é composto por colaborado-

res dos departamentos de TI, SSMA, CQ

(Controle de Qualidade), Administração e

Suprimentos. Desde o início da implemen-

tação da OHSAS 18001:2007, destacou-

-se o colaborador Carlos Aníbal Cardoso,

pelo comprometimento e dedicação nas

reuniões de consultoria, na realização das

atividades diárias e na busca constante do

objetivo, que era, certificação e, conse-

quentemente, a manutenção do Sistema

de Gestão Integrado”, afirma Fábio.

A conquista significa que a Niplan

passa a ter um diferencial de mercado,

possibilitando que entre em concorrên-

cias nacionais e internacionais que exijam

tal certificação. Com isso, a credibilidade

da Niplan cresce junto a seus clientes e a

empresa ganha capacidade de conquistar

novos clientes. “Essa certificação possibilita

à Niplan Nordeste participar de novos em-

preendimentos de clientes como Petrobras,

Vale e outras grandes empresas nacionais e

internacionais”, avalia Fábio.

Ele explica que a imagem corporativa

da Niplan Nordeste fica ainda consolida-

da. “O processo de implantação de nova

cultura entre os colaboradores é longo.

Depois que entendem a importância de

seguir padrões e procedimentos, podemos

notar o crescimento da empresa na con-

quista de novos empreendimentos e de

resultados positivos obtidos na realização

de suas obras”, avalia.

niplan nordeste

30 set . out 2013

Page 31: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

gestão comercial

A Niplan marca presença entre as maio-

res empresas de engenharia do Brasil,

com a qualidade de seu trabalho e de suas

equipes, prestando serviços para as maiores

empresas em diversos segmentos. O “selo de

qualidade” da Niplan está presente em novas

obras, cujos contratos acabam de ser firma-

dos, ou naquelas em andamento ou mesmo

em empreendimentos já em fase final.

Mobilização e desmobilização fazem parte

do cotidiano de uma empresa do porte da Niplan, e

alguns merecem destaque. A fase 1 do trabalho na

Usina VIII da Vale/ES termina com sucesso, enquan-

to que a fase 2 do projeto já se inicia a todo vapor.

Na Samarco, também no Espírito Santo, o P4P

já se desmobiliza, depois de atingir um pico de

1.900 colaboradores.

Na cidade de Paulínia, em São Paulo,

também há a sensação de missão cum-

prida, onde foram entregues as obras do

SPMETRO I e Consórcio Etanol.

Porém, na Niplan, o trabalho realizado

é apenas sinal de que muitos outros serão

iniciados. É o caso do empreendimento

para as obras da Vopak, no Terminal Ma-

rítimo de Aratu (BA), o maior contrato já

firmado pela Niplan Nordeste.

As obras em Minas Gerais para a Vale vêm

ampliar ainda mais a parceria com a gigante da

mineração, que se firma como um dos maiores

clientes da Niplan na atualidade.

Novos contratos e atuação em vários segmentos são destaques

Novos Contratos Local do empreendimento Serviços

Vale S.A. Vitória - ESMontagem eletromecânica complementar, fornecimento de materiais, transporte e movimentação de carga, comissionamento, start-up, testes e operação assistida necessários à implantação da Usina de Pelotização VIII.

Vale S.A. São Gonçalo do Rio Abaixo - MGMontagem eletromecânica, fornecimento de materiais, testes, partida e operação assistida necessários à implantação da Mina de Brucutu – Projeto 5º Linha – 2ª fase.

Vale S.A. Itabira - MGMontagem eletromecânica, fornecimento de materiais, testes, apoio ao comissionamento, partida e operação assistida necessários ao Projeto de Adequação da Mina de Conceição.

Reichhold do Brasil Ltda. Mogi das Cruzes - SPPlanejamento, desenvolvimento de P&ID’s (fluxograma de engenharia), levantamento de campo, inspeções e END’s (Ensaios Não Destrutivos) necessários à preparação da parada de manutenção da planta industrial.

Vopak Brasil S.A. Candeias - BAProjeto executivo detalhado, fornecimento de materiais aplicativos e equipamentos, construção civil, montagem eletromecânica, comissionamento e apoio ao start-up do Terminal Marítimo de Aratu / Fase I.

Knauf do Brasil Ltda. Camaçari - BA

Serviços de montagem mecânica necessários à planta de moagem de minério, fábrica de gesso, estação de preparação e linha de produção de chapas.

Serviços de fabricação e montagem das linhas (gás, ar comprimido e líquido de média) e suportes de tubulação.

Cristal Pigmentos do Brasil S.A.

Camaçari - BA Serviços de manutenção elétrica, instrumentação e refrigeração.

Niplan mostra capacidade de atender diversos mercados em várias disciplinas

31set . out 2013

Page 32: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

gestão de pessoas

A Niplan, em 23 anos de história,

cresceu e se desenvolveu em vá-

rios mercados. Hoje, com cerca de 7.000

colaboradores, continua se expandindo

e aproveitando as oportunidades que o

mercado de montagem e construção in-

dustrial oferece. Mas quem faz realmen-

te tudo isso acontecer? A equipe Niplan.

Sem um capital humano de alta qualida-

de, a empresa não estaria no patamar em

que se encontra hoje.

Capital humano é principal matéria-prima da empresa

Equipe da Niplan é pilar de sustentação para o futuro

A companhia, pela própria caracterís-

tica de atuação, proporciona muitas opor-

tunidades profissionais. Por oferecer aos

clientes soluções completas, suas equipes

têm de ter uma capacidade também com-

pleta de atender a demanda do mercado.

Aí estão as oportunidades para quem se

destacar.

São colaboradores que acreditam em

seu próprio trabalho e na empresa, sabem

trabalhar em equipe e gostam de desafios.

Crescendo na empresa desde os 18 anosEm oito anos de empresa, o baiano Marlon Bezerra dos Santos acu-

mula quase uma promoção por ano. Desde os 18 na Niplan, quando en-

trou como ajudante de solda em Camaçari, já foram cinco promoções e

experiência em três estados diferentes, além da Bahia. Em Resende/RJ,

assumiu um processo de compras sozinho em sua primeira experiência

longe de casa. Um ano depois já estava em Araucária, no Paraná e, em

2012, chegou na obra da Arcelor Mittal, para retornar à Bahia, na obra da

BASF. “A Niplan me deu a oportunidade do primeiro emprego. E acabou

me oferecendo um crescimento profissional que nem eu mesmo imaginei

alcançar. Foi aqui que aprendi a trabalhar, a assumir responsabilidades e

a enxergar importantes valores que servem para melhorar a nossa vida.

Tenho uma relação afetiva com a Niplan. Sou um verdadeiro `Niplaniano´”,

brinca o jovem Marlon, velho conhecido na empresa.

“O ser humano, de forma geral, gosta de

ser desafiado e fazer parte integrante do

processo. Cabe ao líder fazer com que todos

estejam sendo desafiados, as equipes têm de

estar confortáveis com isso. Assim começa-

mos a reconhecer os verdadeiros líderes e o

bom colaborador, sempre elegível a se tornar

um líder no futuro”, explica Edson Florêncio,

diretor de Recursos Humanos da Niplan.

Veja, a seguir, bons e inspiradores exem-

plos de quem se desenvolveu na Niplan:

32 set . out 2013

Page 33: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

A equipe é a base de tudoO técnico de segurança Luzivaldo

Ferreira começou como auxiliar de ser-

viços gerais na equipe de engenharia

civil, depois foi para o cargo de auxiliar

de meio ambiente, de segurança e hoje é

técnico de segurança na obra da Niplan

na Invista.

Depois de ter apostado em cursos

técnicos de segurança e enfermagem,

atualmente está cursando engenharia de

produção.

Para ele, a Niplan valoriza, acima

de tudo, o colaborador, dando oportu-

nidades para quem quer crescer. Além

disso, trabalhar em regiões diferentes do

Brasil ajudou no seu crescimento pro-

fissional. “Desenvolver o trabalho em

diferentes regiões nos proporciona con-

tato com novas estruturas e formas de

trabalhar, além de ter a oportunidade

de atuar com diversas pessoas com di-

ferentes costumes”. E Luzivaldo ainda

completa: “o trabalho na Niplan é em

conjunto. O meu resultado depende do

outro e vice e versa”.

Quando um ajuda o outro, todos crescem“Na Niplan, a rotina de trabalho é muito dinâmica e interessante.

Cada projeto é diferente do outro, são utilizados equipamentos diferentes

e os clientes também são distintos, com características próprias de tra-

balho, o que, por si só, já nos desenvolve muito”. É o que diz Patrícia de

Castro Sousa, que começou como assistente de planejamento e foi cres-

cendo dentro da área, chegando à posição de engenheira de planejamen-

to junior, hoje na obra da Samarco. Segundo ela, a Niplan é uma empresa

muito sólida e que dá chance àqueles que mostram capacidade diária e

comprometimento com o cliente, sempre trabalhando em equipe. “Um

está sempre ajudando o outro, o que faz todo mundo crescer junto”.

A educação é o melhor investimento

De mecânico montador a caldeireiro, de

caldeireiro a inspetor de qualidade. Essa é tra-

jetória profissional de Wemerson Neves Siqueira

na Niplan. Ele já trabalhou no Rio de Janeiro e

está há quase três anos no Espírito Santo, na

obra da Usina VIII.

Para o inspetor, a Niplan está sempre pron-

ta para investir no colaborador. “É bom saber

que a empresa investe em gente. Para crescer

é necessário acreditar e investir em si mesmo

fazendo um bom trabalho, tendo um bom de-

sempenho, assim aparecem as oportunidades”,

diz Wemerson, que faz sua parte, investindo na

própria educação. Os últimos cursos foram nas

áreas de segurança, movimento de carga e tra-

balho em equipe.

33set . out 2013

Page 34: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

Equipe da Niplan se fez presente no Rio de Janeiro: Vivian Rocha (Comunicação), Angélica Tavares (Responsabilidade Social) e Carlos Túlio (líder de empreendimento da Niplan, em Paulínia)

responsabilidade social

Comunicação Interna da Niplan é destaque na Petrobras

O Programa de Proteção das Mãos da

Niplan, realizado nas obras do contra-

to SPMETRO I da Replan (Paulínia) foi um

dos três cases de comunicação interna

escolhidos para serem apresentados du-

rante o 1° Fórum de Comunicação e Res-

ponsabilidade Social da Petrobras. Den-

tre as cerca de 60 empresas que prestam

serviço para a Petrobras, apenas seis

tiveram suas iniciativas escolhidas: três

para público externo e três para público

interno – entre elas, a Niplan.

As empresas classificadas apresen-

taram os cases escolhidos durante o Fó-

rum, que aconteceu em agosto, no Rio

de Janeiro. “Empresas do Brasil inteiro

participaram. Sermos escolhidos entre as

três melhores iniciativas é uma conquis-

ta para a Niplan”, avalia Vivian Rocha,

analista de comunicação e marketing da

Niplan no empreendimento. Graças aos

cuidados com qualidade, saúde, segu-

rança e meio ambiente, entre eles o Pro-

grama, a Niplan não registrou nenhum

acidente com afastamento e nem mes-

mo acidentes envolvendo mãos e dedos,

durante toda a obra.

Vivian explica que, com base na Cam-

Campanha “Proteção das Mãos” está entre os destaques do 1° Fórum de Comunicação e Responsabilidade Social

panha de Proteção das Mãos, criada pelo

escritório corporativo da Niplan, foi insti-

tuído na Replan o Programa de Proteção

das Mãos, com ações permanentes para

os colaboradores do empreendimento.

“Não tivemos nenhuma ocorrência com

colaboradores da Niplan, felizmente, mas

mesmo assim é preciso dar muita atenção

a este tema”, afirma a analista.

Para o Programa desenvolvido na

Replan, foram incorporadas outras ações

às propostas na Campanha original. Uma

das mais impactantes foi a leitura de um

depoimento de um colaborador que, an-

tes de trabalhar na Niplan, sofreu um aci-

dente de trabalho. “Não quisemos expor

o colaborador, mas fizemos a leitura de

um depoimento dado por ele, que sen-

sibilizou a todos”, lembra Vivian. O Pro-

grama também contemplou uma peça de

teatro sobre proteção das mãos, na qual a

realidade cotidiana específica da obra da

Replan foi retratada. “Os exemplos reais

contribuíram muito”, analisa.

Além disso, a analista afirma que

eram incentivadas as boas práticas de pro-

teção das mãos que aconteciam no próprio

empreendimento e que o tema era discu-

tido quinzenalmente nos Diálogos Diários

de Segurança (DDS).

34 set . out 2013

Page 35: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

qssma

“Recicle suas Atitudes” conscientiza sobre meio ambienteCampanha começou no escritório central, em São Paulo

C omeçou em agosto, no escritório e

no almoxarifado da Niplan em São

Paulo, a campanha “Recicle suas Atitudes”.

Por meio dela, espera-se reduzir o consu-

mo de papel e plástico, principalmente de

copinhos, além de melhorar a coleta sele-

tiva. “Só aqui no escritório

central consumimos muitos

copos plásticos e papel por

ano”, informa Aline Borges

de Mendonça, profissional

de meio ambiente.

Cada colaborador rece-

beu uma sacola retornável e

um copo de porcelana per-

sonalizado, com a marca da

Niplan, seu próprio nome e

o logotipo da campanha. O

copo tem efeito “amassa-

do” para lembrar os copos

plásticos que serão econo-

mizados com seu uso. Um

mouse pad também foi dis-

tribuído, para que todos se

lembrem da importância de

conservar o meio ambiente.

As “estrelas da campanha” são os

“vilões do desperdício”: Al Copone, Pape-

lino, Faísca, Pilhado e Zé Gotão. Eles repre-

sentam, respectivamente, o desperdício de

copos plásticos, papel, energia elétrica e

água que pode deixar de ocorrer. Para isso,

basta que os colaboradores fiquem atentos

a detalhes, como não deixar filtros e tornei-

ras pingando, apagar a luz ao sair dos am-

bientes, usar o copo de porcelana, imprimir

apenas quando for fundamental e realizar

o descarte adequado de pilhas e baterias.

Atualmente, a equipe

de limpeza é a responsável

por separar o material para

a coleta seletiva. Com a

ação da campanha, espera-

-se que todos os colabora-

dores contribuam, fazendo

sua parte. Foram instaladas

lixeiras coloridas (específi-

cas para a coleta seletiva)

por todo o escritório, car-

tazes que também alertam

para o consumo consciente,

o não desperdício de água

e energia elétrica, além do

descarte consciente de ma-

teriais, como pilhas.

A meta é não deixar a

campanha restrita apenas

à Niplan. “A ideia é que os

colaboradores sejam mul-

tiplicadores e levem esse

conhecimento para casa,

para sua família e amigos”,

explica Aline.

Personagens da campanha, de forma

lúdica, ensinam cuidados que todos devemos ter no

ambiente de trabalho e em casa

35set . out 2013

Page 36: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

QSSMA

A Niplan é reconhecida por sua pre-

ocupação com a conservação e o

cuidado com o meio ambiente. Isto pode

ser notado não apenas na teoria, mas

também em soluções práticas que a em-

presa busca para diminuir cada vez mais o

impacto ambiental de suas atividades.

A mais recente iniciativa da empresa

em prol do meio ambiente é a utilização

de canteiros desmontáveis (reaproveitá-

veis) nas obras da Samarco, INITEC e An-

glo American. Os canteiros são padroni-

zados e sustentáveis, pois são construídos

com materiais que podem ser reutilizados

depois do final de cada obra.

Estruturas são desmontáveis e podem ser reutilizadas

Sustentabilidade nos canteiros da Niplan

Canteiros refletem a preocupação da Niplan com a conservação do meio ambiente

Tradicionalmente, os canteiros de

obra precisam ser demolidos após a con-

clusão do empreendimento, o que au-

menta o consumo de recursos naturais

e gera resíduos na natureza. Os novos

canteiros, além de terem montagem e

desmontagem mais fácil, são mais agra-

dáveis que os canteiros tradicionais, mon-

tados em compensado ou contêineres.

Os novos canteiros são erguidos em

painéis moduláveis, facilitando o aprovei-

tamento de espaço e permitindo escalabili-

dade da construção. “Quando é permitido

pelas cláusulas contratuais que escolha-

mos os materiais a serem empregados na

construção do canteiro, usamos o cantei-

ro desmontável”, afirma Aline Borges de

Mendonça, profissional de meio ambiente.

Os canteiros são fornecidos por uma em-

presa especializada em estruturas pré-mol-

dadas de construções rápidas e transportá-

veis. A Niplan pretende que estes canteiros

tornem-se padrão em suas obras.

“Quando o cliente não cede um espa-

ço físico já construído, a ideia é que conti-

nuemos utilizando esse padrão de canteiros.

A padronização prevê que seja transmitida

aos colaboradores e ao cliente a preocupa-

ção da Niplan com o Meio Ambiente. O con-

ceito é a diminuição dos impactos causados

por nossas atividades”, explica Aline.

Segundo ela, o custo deste tipo de

canteiro é mais alto que o dos tradicionais,

porém, a longo prazo, a opção se torna vi-

ável. “Estamos analisando a durabilidade

do canteiro e a qualidade deles após se-

rem desmontados e montados em outras

obras”, pondera.

36 set . out 2013

Page 37: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

QUADRO DE ATIVIDADES CRÍTICAS

TRABALHO EM ALTURA

Principais Riscos:- Queda de pessoas - Mau súbito - Escorregamento ou tropeço - Queda de materiais e ferramentas

Principais Cuidados:- Usar cinto de segurança com 2 talabartes e sistema de ancoragem adequado- Manter atenção nos acessos e deslocamentos nos andaimes e plataformas - Manter os materiais e ferramentas organizados e amarrados- Isolar e sinalizar a área de trabalho - Realizar trabalho somente em condições climáticas favoráveis

TRABALHO A QUENTE

Principais Riscos:- Queimadura- Projeção de partículas incandescentes- Radiação Não-ionizante- Inalação de fumos metálicos- Incêndio ou Explosão

Principais Cuidados:- Utilizar EPIs de raspa para proteção do tronco e membros- Utilizar anteparos- Utilizar óculos com lente apropriada ou máscara para solda- Utilizar respirador específico- Eliminar ou controlar as fontes de risco de incêndio e ou explosão

EQUIPAMENTOS ROTATIVOS

Principais Riscos:- Projeção de fagulhas - Escoriações, corte ou perda de membros - Ruído- Torção do corpo- Inalação de poeiras abrasivas- Choque elétrico Principais Cuidados:- Utilizar EPIs de raspa para proteção do tronco e membros- Utilizar anteparos e protetor facial- Utilizar protetor auricular adequado- Posicionar-se de forma adequada para operar o equipamento- Utilizar respirador específico- Garantir proteção das partes móveis - Proteger e conservar os cabos elétricos

Principais Riscos:- Prensamento de membros ao manusear a carga - Batida ou queda de cargas- Tombamento do equipamento de içar- Choque elétrico

Principais Cuidados:- Utilizar corda guia na movimentação e realizar a amarração adequada da carga- Garantir sistema eficiente de comunicação e que não haja pessoas no raio de ação da peça içada- Não ultrapassar o limite de carga dos acessórios e equipamento de içar- Manter distância segura de rede elétrica- Isolar a área de trabalho e patolar corretamente o equipamento de içar- Realizar trabalho somente em condições climáticas favoráveis

MOVIMENTAÇÃO DE CARGA TRABALHO COM ELETRICIDADE

Principais Riscos:- Choque elétrico - Queimadura- Incêndio ou Explosão

Principais Cuidados:- Bloquear as fontes de energia- Utilizar os EPIs e Ferramentas isolados conforme NR-10 - Garantir que o sistema elétrico esteja aterrado - Isolar e sinalizar a área de trabalho- Manter atenção às operações com equipamentos energizados- Eliminar ou controlar as fontes de risco de incêndio e ou explosão

ESPAÇO CONFINADO

Principais Riscos:- Asfixia ou Intoxicação - Mau súbito- Choque elétrico- Desidratação e Fadiga

Principais Cuidados:- Bloquear as fontes de energia- Utilizar sistema de exaustão/ventilação - Utilizar iluminação 24V e painéis com DDR (Disjuntor Diferencial Residual) - Controlar a temperatura e o tempo de exposição no espaço confinado - Monitorar a atmosfera do espaço confinado

Em caso de emergência, ligue:

BotasLuvas Protetor auricularEPIs

bás

icos

Óculos Capacete com jugular

Área:

Cliente:

ATENÇÃO: ANTES DE INICIAR QUALQUER ATIVIDADE, CERTIFIQUE-SE DE SUA LIBERAÇÃO. O LOCAL DE TRABALHO DEVE ESTAR SEMPRE EM ORDEM, ORGANIZADO E LIMPO.

Campanhas de segurança conscientizam colaboradores

S egurança é uma questão fundamen-

tal na Niplan. Essa atenção é refletida

nas diversas campanhas de segurança rea-

lizadas nas obras em que a empresa atua,

além de algumas iniciativas como o Quadro

de Atividades Críticas (ao lado), projeto que

já está em fase final de desenvolvimento e,

em breve, será implantado em todos os

empreendimentos da Niplan.

O Quadro será um mecanismo visual

padronizado para divulgar a toda a sua

força de trabalho as atividades críticas

existentes nos empreendimentos. Fi-

cará mais fácil visualizar e entender as

principais medidas de segurança ne-

cessárias para realizar cada atividade,

como por exemplo, a exigência de EPIs.

“É um mecanismo diferente do DDS e

dos treinamentos, ele se soma a essas

ferramentas”, explica Anderson Morei-

ra, supervisor técnico de segurança do

trabalho.

Os Quadros de Atividades Críticas in-

formam os riscos e cuidados necessários

para realizar cada uma das seguintes ativi-

dades: trabalho em altura (azul); trabalho

a quente (laranja); equipamentos rotativos

(amarelo); movimentação de carga (ver-

de); trabalho com eletricidade (vermelho);

Em breve, todas as obras receberão Quadros de Atividades Críticas

e espaço confinado (preto). Os quadros

devem ficar na entrada de cada área e vão

trazer informações como o telefone de

emergência, e chamar atenção para a libe-

ração e o cuidado com o local de trabalho.

“A expectativa é manter todos informados

sobre os riscos das atividades críticas, para

que saibam o que fazer e possam ter mais

um instrumento para evitar acidentes”, re-

vela o supervisor.

Outras iniciativasPara conscientizar a todos sobre a

importância da segurança, a Niplan reali-

za campanhas periódicas nas obras onde

atua. Na obra da Samarco (ES), além de

uma campanha de içamento desenvolvida

pela matriz sobre a importância da segu-

rança nos içamentos de carga, acontece

também o PROFAM – Programa de Fisca-

lização Ambiental. “Este é um programa

piloto, para treinar pessoas e criar facili-

tadores de conhecimento. Os próprios

colaboradores ficam responsáveis por per-

ceber se o ambiente está seguro, organi-

zado e limpo, antes e depois de qualquer

atividade”, afirma Vitor Hugo de Almeida

e Silva, profissional de meio ambiente.

Afinal, a responsabilidade pela segurança

é de todos, porém, esta é uma iniciativa

pessoal e intransferível.

Na Replan (Paulínia/SP), a equipe

de segurança promoveu a Campanha de

Segurança no Trabalho em Altura para

conscientizar os colaboradores. Também

foi realizada a Exposição de Peças desen-

volvidas pelas contratadas da Petrobras

com materiais reaproveitados, como pal-

lets, sucatas e bobinas. A homenagem ao

Dia Mundial do Meio Ambiente incenti-

vou a criatividade e o uso de peças que

seriam descartadas.

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Frederico de lacerda Melchert, coordenador de logística do empreendi-

mento P4P, na Samarco, pratica corrida de rua desde 2010. “Comecei a correr

para me manter saudável, é um esporte que pode ser praticado em qualquer

lugar, em horário flexível. Melhora a qualidade de vida e ainda dá condiciona-

mento físico para encarar o dia a dia”, defende. Ele corre cerca de dez provas

por ano, com distâncias de 10 km, 16 km e 21 km. “É uma atividade que me re-

laxa física e mentalmente”, diz. Ele afirma que a atividade o ajuda no trabalho,

especialmente no raciocínio, que tem tudo a ver com a lógica. “Eu mentalizo

situações, trabalho melhorias, erros e acertos, fazendo melhor avaliação das si-

tuações que já se passaram e me preparando para as futuras”, conclui. Além de

correr nos finais de semana, ele pratica, com a família, Stand Up Paddle (SUP),

modalidade na qual o esportista tem que remar em pé, equilibrando-se sobre

uma prancha maior que as convencionais pranchas de surf.

nossa gente

Os esportistas da Niplan

Q uem trabalha no dia a dia de uma

obra, sabe das pressões e as exigên-

cias inerentes ao cotidiano. O trabalho é

complexo e envolve detalhes que devem

ser olhados com cuidado para garantir

a segurança e a qualidade na execução

dos projetos. Alguns colaboradores da

Niplan descobriram um jeito simples de

ganhar ainda mais energia: a prática de

esportes. Nas horas vagas dedicam-se a

correr, nadar, jogar tênis, andar de bici-

cleta, surfar, fazer artes marciais e muito

mais. Conheça aqui alguns exemplos de

esportistas da Niplan:

Colaboradores praticam atividade física e dão exemplo de bem estar e qualidade de vida

Thiago Henrique Rodrigues, engenheiro da obra na Usina VIII, da Vale, prati-

ca vários esportes. Já foi jogador do time de futebol infantil do Santos e profissional

na Caldense (MG). Faz musculação, corrida de praia e, há cinco anos, começou a

jogar tênis, esporte ao qual se dedica duas ou três vezes por semana. “O tênis me

dá disposição, acalma, me traz saúde e ainda me motiva para o trabalho do dia

seguinte. Como é um esporte individual, ele ajuda a melhorar a concentração e

o foco. Aumentou até mesmo minha capacidade de leitura e estudo, além de me

dar habilidade para analisar melhor as situações e a executar as tarefas com técni-

ca apurada”. Ele ainda destaca outro benefício do esporte: “Quando jogamos em

dupla, prevalece o trabalho em equipe e também a confiança que se tem no com-

panheiro, assim como deve ser no trabalho”.

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Evanildo lopes D’Ajuda (na foto ao lado, o 2º da esq. para a dir.), cal-

deireiro da Niplan na obra P4P da Samarco, no Espírito Santo, é fisiculturista

há sete anos. “Quando assisti ao filme ‘Conan, o Bárbaro’, fiquei admirado

e resolvi praticar o esporte”, diz, referindo-se ao sucesso cinematográfico

estrelado por Arnold Schwarzenegger.

“O fisiculturista tem uma vida muito mais saudável”, diz Evanildo.

Ele diz que, por causa do esporte, precisa se alimentar de três em três horas.

A rotina de treinos inclui uma hora e meia diária de preparação. “Na acade-

mia, enquanto treino, os problemas vão embora”, afirma.

Evanildo é atualmente o terceiro melhor fisiculturista do estado do Es-

pírito Santo na categoria 85 quilos e também conquistou o terceiro lugar no

Rei da Praia, outra competição local. E, para quem pensa que esse esporte é

apenas para jovens, ele avisa: “Não vou parar tão cedo. Existem competidores

de mais de 60 anos na categoria máster e eu quero ser um deles”, conclui.

Thiago de Melo Binotti é técnico de meio ambiente na Rota AMT (Vale) e prati-

ca surf, jiujitsu e MMA, atividades que mexem com o corpo de maneira complementar.

Desde criança mora na praia, no litoral capixaba, e surfa desde os 15 anos. “Além de

qualidade de vida e saúde, o surfe traz paz. Porque você se sente em harmonia com a

natureza. Quando estamos surfando, tudo está em movimento: o atleta, o mar, as ondas,

o vento. Tudo está na mesma sintonia”, acredita. Ele diz que surfa todos os finais de se-

mana e quando tem tempo livre. “O surfe é uma atividade que me ajuda a resolver outros

problemas, pois penso na vida enquanto estou em cima da prancha”, diz.

Cryslionara do Nascimento santos, técnica de enfermagem do traba-

lho na Replan (Paulínia) também adora esportes. Entre outros, pratica hande-

bol, musculação e natação. Há sete anos, começou a praticar MuayThai, uma

arte marcial também conhecida como boxe tailandês. “Ao contrário do que

muita gente pensa, não é um esporte violento. Na Tailândia, muitos usam para

sobreviver, para se defender. O MuayThai define o corpo e alivia a TPM (tensão

pré-menstrual)”, avalia. Ela, que já está na faixa amarela da modalidade, acredi-

ta que o ponto forte é a disciplina que a atividade exige, e que se expande para

outras áreas da vida, como o trabalho.

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Page 40: Ano 11 Edição 30 set . out 2013 Mineração: niplan …...Obra na BASF movimenta cargas gigantes Niplan assume fase 2 na Usina VIII Várias entregas com sucesso na Replan Niplan

Grande por suas obras, maior em suas parcerias.

Segmentos de atuação:• Químico e Petroquímico • Petróleo e Gás Onshore e Offshore• Siderurgia e Metais• Papel, Celulose e Madeira• Mineração, Fertilizantes e Cimento• Farmacêutico e Cosmético• Alimentício e Bebidas• Automobilístico• Vidros e Borracha• Energia

Sede São Paulo+55 11 5546-1999

Filial Rio de Janeiro+55 21 2544-1000

Filial Bahia+55 71 3503-0110

www.niplan.com.br

Solidez, Confiança,

Responsabilidadee Parceria.

Há 23 anos a Niplan desenvolve atividades de construção, montagem e manutenção para todos os segmentos industriais.

Com mais de 7 mil colaboradores em todo o Brasil, a Niplan conta com os mais rígidos padrões de qualidade e segurança em seus processos, com grande agilidade e capacidade de mobilização de mão de obra.

Atividade da empresa:• EPCs• Construções e montagens industriais• Manutenção e paradas

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