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INFORMATIVO SCS Ano 10, nº 134 19 de Julho de 2016

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INFORMATIVO SCS Ano 10, nº 134

19 de Julho de 2016

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Informativo SCS

Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS Nº 134 – Ano 10 – Brasília, 19 de Julho de 2016

Sumário

1. COMÉRCIO ........................................................................................................ 3

ALTERNATIVA À CRISE, VENDA DE PORTA EM PORTA CRESCE, DIZ ASSOCIAÇÃO ........ 3

EM MEIO À CRISE, FALTAM CARROS USADOS NAS LOJAS ............................................. 5

2. SERVIÇOS – MEIOS DE PAGAMENTO .................................................................. 7

DESPESAS DE ESTABELECIMENTOS COM TAXAS DE CARTÕES CAIU PELO SEXTO ANO

SEGUIDO ........................................................................................................................ 7

3. SERVIÇOS – SOFTWARE E TI ............................................................................. 9

APLICATIVO DA HELPCARS PERMITE QUE MOTORISTA SOLICITE GUINCHO SEM

VÍNCULO COM SEGURADORAS ...................................................................................... 9

4. SERVIÇOS – TRANSPORTE AÉREO ................................................................... 11

FISCALIZAÇÃO MAIS RIGOROSA NOS AEROPORTOS RESULTOU EM FILAS DE ATÉ 45

MINUTOS ...................................................................................................................... 11

5. SERVIÇOS – TRANSPORTE RODOVIÁRIO ........................................................... 12

DF TRANSFORMA EM ADVERTÊNCIAS PRIMEIRAS MULTAS POR FAROL DESLIGADO EM

RODOVIAS ................................................................................................................... 12

6. COMÉRCIO ELETRÔNICO .................................................................................. 13

LOJISTAS VIRTUAIS PRETENDEM AMPLIAR INVESTIMENTO ......................................... 13

7. FRANQUIAS ..................................................................................................... 14

EMPRESÁRIOS INVESTEM EM FRANQUIAS DE CELEBRIDADES PARA ATRAIR CLIENTELA

.................................................................................................................................... 14

8. EMPREENDEDORISMO ...................................................................................... 16

CLUBE DE ASSINATURA QUER REVIVER HÁBITO DE LER COM OS FILHOS ................... 16

9. CURTAS .......................................................................................................... 18

JOVENS EMPRESÁRIOS CRIAM PLATAFORMA DE VENDAS DE AUTOPEÇAS ................. 18

BC NÃO DEVE ALTERAR A TAXA BÁSICA DE JUROS, APONTA ANEFAC .................... 18

10. FEIRAS ............................................................................................................ 19

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Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços

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“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.”

1. Comércio

Alternativa à crise, venda de porta em porta cresce, diz associação

18 de Julho de 2016

Fonte: Varejista

“Avon chama!” A frase, sedimentada no imaginário brasileiro, traduz a força da venda de porta em porta no Brasil, que volta a crescer como alternativa em tempos de crise econômica. Lançando mão de novos canais, como a internet, o segmento está sempre apostando na oferta de serviços de consultoria, mais que na mera revenda de produtos. O resultado é um mercado competitivo, em que novas marcas disputam com empresas consolidadas no mercado, como Avon e Natura.

Depois do crescimento de 7,2%, entre 2012 e 2013, as vendas diretas passaram por um período de estagnação. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), o setor se manteve na casa dos R$ 41,6 bilhões em volume de negócios em 2014, crescimento de 0,2% em relação a 2013. Em 2015, começou uma reação, quando o atingiu R$ 19,5 bilhões em volume de vendas no primeiro semestre, crescimento de 0,7% em relação ao mesmo período de 2014.

Segundo a entidade, há mais de 4,6 milhões de revendedores no País, aumento de 3,5% em relação ao ano passado. Para o consultor de negócios Francisco Damasceno, o incremento do segmento em Uberlândia é proporcional à ampliação dos Microempreendedores Individuais (MEI), que passou de 22,3 mil para 25,9 mil entre julho de 2015 e 2016.

“A venda por meio de catálogos oferece ao vendedor a possibilidade de aumentar a renda sem precisar abandonar o emprego formal, algo fundamental em tempos de crise. Consultores experientes tiram, em média, 30% da renda total com trabalho informal, o que tende a crescer, porque vão galgando degraus, assumindo gerências e diretorias a partir do mérito que obtém em metas”, afirmou Damasceno.

A marca de semijoias Rommanel, por exemplo, tem 815 consultores no Triângulo Mineiro, 472 deles em Uberlândia, onde atua desde 2014. “A adesão cresceu 21% nos primeiros seis meses do ano, com relação ao mesmo período de 2015”, disse o diretor da marca em Uberlândia, Gustavo Alberto Gomes. Ao todo, 95% dos cadastros são de mulheres com mais de 25 anos, que buscam alternativa de renda extra.

Dedicada à venda direta de produtos de perfumaria, cosméticos, maquiagem e skakes, a Hinode também iniciou a atuação em Uberlândia em 2014, segundo o executivo de expansão da marca, Bruno Rocha. “Em 2015, passamos de 250 para 500 consultores do primeiro para o segundo semestre. A mesma proporção conseguimos neste ano. Temos hoje 1 mil vendedores”, disse.

O potencial da venda de porta em porta fez o Grupo Boticário lançar em 2011 a Eudora, marca focada na venda direta. Recentemente, lançou O Boticário em revista. “Dado o momento econômico que o País vive, muitas pessoas buscam alternativas e até fortalecem o lado empreendedor. Portanto, vislumbram na venda direta uma ótima oportunidade. Minas Gerais é uma praça estratégica para Eudora”, disse o diretor-geral da marca, Daniel Knopfholz.

Marcas oferecem crescimento de acordo com desempenho

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“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.”

Embora a maioria das pessoas que aderem à venda direta tem o objetivo de complementar renda, a atividade pode se tornar ocupação principal, em função da conjuntura de desemprego. Além disso, as marcas ofertam oportunidades de crescimento a partir do engajamento do consultor com as vendas e o cadastro de novas representantes.

É o caso da Mary Kay. Segundo a diretora de vendas, Rosana Bonazzi, até o fim de junho a marca contava com 458,1 mil representantes no País, crescimento de 21% se comparado a junho de 2015. A consultora e esteticista Thaís Vilarinho, de 28 anos, ingressou na rede há um ano e meio e já está em treinamento para assumir uma diretoria, depois de ter criado uma equipe de 14 vendedoras, todas cadastradas neste ano.

“O benefício é um ganho de até 12% sobre as vendas da equipe. Ainda tem o carro rosa, uma marca da Mary Kay, que é um prêmio concedido às diretoras que atingem determinada meta”, afirmou Thaís Vilarinho.

O executivo de expansão da Hinode, Bruno Rocha, é nível diamante, por ter uma equipe formada por 1,5 mil pessoas. “O diamante ganha entre R$ 11 mil e R$ 25 mil, além de um cruzeiro nacional anualmente”, disse Rocha.

Estratégia é o que mantém vendas Por um lado, a crise econômica e o crescente desemprego aquecem a venda

direta. Por outro, o comércio informal de produtos de beleza, principal segmento revendido de porta em porta, sofre quedas em tempos de recessão. Consultores do ramo afirmam que, para manter as vendas, é preciso criar estratégias.

A consultora Roberta Barbosa, de 29 anos, trabalha em uma marcenaria e, há um ano, revende Eudora. Ela quitou as prestações de um carro com a venda dos produtos, que rendem cerca de 30% da renda mensal. “As clientes gostam da comodidade e da praticidade da comunicação por meio das redes sociais. Percebo que a cliente compra um produto mais barato, mas não para de usar”, disse.

Maria dos Reis, de 62 anos, atua no ramo há 20 anos. A revenda de produtos Avon e Natura significa até 80% da renda mensal. “Comecei a trabalhar para ajudar a formar minha filha. Desde então, consegui construir meu imóvel e comprar meu carro”, afirmou Maria.

Para driblar a crise, ela acompanha as clientes quanto às necessidades. “Eu sei que um creme de rosto dura três meses. Então, quando vai completando este prazo, ligo e ofereço benefícios. Assim, fidelizo todas as clientes.”

Consultoria é um diferencial Segundo o consultor de negócios Francisco Damasceno, atualmente, oferecer

consultoria técnica, além do produto, pode ser diferencial. “Cria uma relação particular, não massificada. E, claro, fideliza o cliente.” A Rommanel, por exemplo, oferece treinamentos de vendas, moda e finanças. O mesmo se dá com os consultores da Mary Kay, que recebem qualificações para atendimento personalizado e consultoria de beleza.

Aline Gomes, de 27 anos, ingressou na Mary Kay há 20 dias. Ela viu a oportunidade de aquecer os negócios na sua clínica de estética, agregando a venda de produtos à oferta de cursos. “Eu ofereço um workshop de automaquiagem para quem compra mais de R$ 150 em produtos de maquiagem.” http://www.varejista.com.br/noticias/12250/alternativa-a-crise-venda-de-porta-em-porta-cresce-diz-associacao

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Em meio à crise, faltam carros usados nas lojas

18 de Julho de 2016

Fonte: Estadão Conteúdo

A crise que derrubou o mercado de carros zero-quilômetro teve efeito inverso no segmento de seminovos. As vendas de modelos com até três anos de uso cresceram 23,6% no primeiro semestre, quase o mesmo porcentual de queda registrado nos novos, de 25,4% no período.

Com essa substituição promovida pelo consumidor, vários carros usados desapareceram das lojas, principalmente na faixa de preço de R$ 30 mil a R$ 50 mil. Segundo lojistas, a escassez é maior em modelos de boa aceitação no mercado de novos, como Chevrolet Onix - campeão de vendas entre os zero quilômetro -, Honda Fit, Hyundai HB20, Toyota Corolla e vários automóveis com motor 1.0 mais equipados.

Preço mais em conta é o principal atrativo dos seminovos para o consumidor que pretende comprar um zero, mas tem receio de desembolsar alto valor num período de insegurança no mercado de trabalho e falta de crédito para financiamento.

Na revenda Honda Dealer, na zona sul de São Paulo, o estoque de usados girava em torno de 150 carros, mas atualmente só há 50 unidades na loja, diz o supervisor Vytas Cipas. Nenhum deles é do modelo Fit, o mais procurado da marca. "Até um Fit batido que recebemos foi vendido no mesmo dia em que chegou; não deu tempo nem de prepará-lo para exposição".

O corretor de seguros Rogério Borges Leite, comprador desse Fit, costuma trocar de carro a cada três ou quatro anos, normalmente por um zero, mas, desta vez, preferiu o usado. "Foi um achado; fui à loja e vi o carro, com um amassado no para-choque, e fechei negócio antes mesmo do conserto", conta ele, que diz ter economizado R$ 10 mil na versão 2015 em relação ao que pagaria pelo modelo zero.

Para tentar convencer proprietários de seminovos a trocarem de carro, lojistas oferecem vantagens, principalmente o pagamento do valor integral avaliado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. A Tabela Fipe, como é conhecida, é usada como parâmetro para negociações e, normalmente, paga-se no máximo 85% a 90% do preço sugerido. Se a troca for por um carro zero, também há descontos de até R$ 2 mil.

Diferença A diferença de preço de um carro com três anos de uso para a versão

nova varia de acordo com as condições do usado e das mudanças promovidas pela fabricante no modelo mais atual, algumas vezes bem significativas. Um Onix 2016 custa quase R$ 43 mil, enquanto sua versão 2013 sai 24% mais barata, segundo pesquisa da consultoria Molicar. Para o Fit, a diferença é de 29% - nesse período, o modelo teve o design renovado e o motor 1.4 substituído por 1.5.

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Vítor Meizikas, analista de mercado da Molicar, diz que os preços dos usados não tiveram valorização significativa. "O novo é que ficou mais caro, parte por renovações e parte por causa da alta do dólar, pois muitos componentes são importados".

No ramo de usados há mais de 50 anos, Roberto Giannetti, da Giannetti Automóveis, na região central de São Paulo, também enfrenta grande dificuldade em conseguir modelos de 2013 a 2015, "porque os donos que trocavam mais rápido de carro agora demoram mais". O único veículo desse segmento disponível na loja atualmente é um Hyundai ix35 2015, blindado, à venda por R$ 125 mil.

Carros com mais de quatro anos de uso, diz Giannetti, são mais difíceis de vender porque o financiamento e o seguro são mais caros. Segundo a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos (Fenauto), no primeiro semestre as vendas de modelos com quatro a 12 anos caíram 12% e, acima disso, 17,2%. http://www.dci.com.br/comercio/em-meio-a-crise,-faltam-carros-usados-nas-lojas-id561859.html

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2. Serviços – Meios de Pagamento

Despesas de estabelecimentos com taxas de cartões caiu pelo sexto ano seguido

18 de Julho de 2016 Fonte: Monitor Digital

Baseando-se nas estatísticas de pagamentos de varejo e de cartões

divulgadas pelo Banco Central, em 6 de julho, estudo realizado pela consultoria Boanerges & Cia. a respeito da taxa média paga pelos estabelecimentos comerciais nas vendas com cartões de crédito e débito em 2015 apontou que a taxa média paga pelos estabelecimentos comerciais nas vendas com cartão caiu pelo sexto ano consecutivo – desde o fim da exclusividade entre as principais credenciadoras e bandeiras – e atingiu 2,31% em 2015; e mostrou também que a despesa total dos estabelecimentos comerciais com as taxas de cartões de crédito e débito, por sua vez, atingiu R$ 24,062 bilhões no ano passado (R$ 18,081 bilhões no crédito e R$ 5,981 bilhões no débito), crescimento de 10% na comparação com 2014, abaixo, portanto, da inflação média do período, de 10,7% segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) do IBGE. É a primeira vez da história em que a despesa dos lojistas com as taxas dos cartões registra queda real (-0,6%).

Segundo o BC, considerando apenas as transações domésticas, o faturamento dos cartões de crédito e débito no Brasil superou a marca de R$ 1 trilhão (R$ 1,043 trilhão, sendo R$ 653 bilhões na modalidade crédito e R$ 390 bilhões na modalidade débito).

Pelo quinto ano consecutivo, o crescimento do faturamento dos cartões de débito superou o dos cartões de crédito. Para Vitor França, consultor da Boanerges & Cia., a causa está relacionada ao menor custo das vendas no débito para os lojistas e à migração mais intensa para os meios eletrônicos nos pagamentos de menor valor, entre os quais a modalidade débito tem maior participação.

Entretanto, pela primeira vez desde 2009, o faturamento dos cartões no Brasil, considerando as duas modalidades, não registrou crescimento real. A alta de 10,7% em 2015, foi exatamente igual à inflação média do período medida pelo IPCA; segundo a consultoria, o resultado é reflexo direto da crise econômica e da queda do volume de vendas do comércio.

O crescimento nominal de 10,7% do faturamento dos cartões, contudo, ressalta o levantamento, pode ser considerado um dado positivo para o setor quando comparado ao crescimento nominal de apenas 3,2% das receitas do varejo e de 1,3% das receitas do setor de serviços apuradas pelo IBGE.

Segundo o BC, a taxa de desconto média paga pelos estabelecimentos comercias nas vendas com cartão de crédito ficou em 2,77% em 2015, valor que segue praticamente estável desde o fim da exclusividade entre as principais credenciadoras e bandeiras do mercado a partir do 2º semestre de 2010. Já a taxa de desconto média nas vendas com cartão de débito caiu de 1,56% em 2014 para 1,54% em 2015. Com base nessas informações, a

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Boanerges & Cia. calculou a taxa média paga pelos estabelecimentos comercias nas vendas com cartão e o total de gastos com as taxas dos cartões, chegando aos 2,31% registrados em 2015.

Na avaliação de Vitor França, diante da queda real mais intensa das receitas dos estabelecimentos comerciais, embora a taxa média tenha diminuído, o peso das despesas com as taxas pagas nas vendas com cartão deve ter crescido no resultado financeiro dos lojistas. http://monitordigital.com.br/despesas-de-estabelecimentos-com-taxas-de-cartoes-registram-primeira-queda-real-da-historia/

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3. Serviços – Software e TI

Aplicativo da HelpCars permite que motorista solicite guincho sem vínculo com seguradoras

19 de Julho de 2016 Fonte: DCI

Plataforma da startup trabalha com profissionais autônomos que atendem por geolocalização

Com um modelo semelhante ao do aplicativo EasyTaxi, a startup paulistana HelpCars criou sua plataforma para conectar motoristas e profissionais autônomos que realizam serviços de guincho para veículos. Se tiver problemas com seu automóvel, o usuário pode fazer a solicitação pelo smartphone e o guincheiro mais próximo será notificado para fazer o trabalho.

Em funcionamento há quatro meses, desde março, o aplicativo surge como uma alternativa para motoristas que não têm seguro, ou sofrem com a demora no atendimento. A plataforma, ainda em versão de teste, tem em torno de 500 cadastrados, entre clientes e prestadores de serviços. O objetivo é fechar o ano com 1 milhão de usuários .

Para se candidatar a realizar trabalhos pela HelpCars, o profissional deve fazer o requerimento pelo aplicativo e aguardar a checagem de seus dados para ser aceito. O preço do serviço é tabelado pela empresa, que ainda não está faturando, mas no mês que vem implantará seu sistema de monetização na nova versão do aplicativo.

"Passada essa fase de teste, teremos o faturamento através de chamadas. Para cada solicitação aceita pelo guincheiro, cobraremos dele uma taxa de R$ 4,90", explica o fundador da HelpCars, Bruno Aurélio. A proposta, segundo ele, é seguir a linha do aplicativo de táxis e cobrar também uma porcentagem em cima do valor do serviço a partir de 2017.

A ideia surgiu em abril de 2015, quando Aurélio pensou em desenvolver uma ferramenta para otimizar o aplicativo de seguro de automóveis do Bradesco. "O objetivo era contribuir para a parte de guincho deles. Mas, com o tempo, pensei: por que atender apenas esse público se posso atender um público maior?", conta.

Assim como a Reboque.me, de Belo Horizonte, a startup paulista permite que o pagamento seja feito em dinheiro, não limitando o serviço apenas a quem tem cartão de crédito. O objetivo da HelpCars é ser apenas um fornecedor de guinchos para levar o carro até o local desejado. Por isso, não trabalha com trocas de pneu e cargas de bateria e de gasolina, como faz a empresa mineira.

De acordo com Aurélio, o principal desafio para seu empreendimento é ter um marketing que entenda seu cliente, pois ele avalia que este mercado ainda não é muito conhecido. "Para tirar a ideia do papel, a maior dificuldade foi encontrar pessoas com o mesmo propósito que o meu. Já sobre o

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funcionamento, é importante criar um aplicativo com boa usabilidade e conquistar a confiança dos clientes", diz.

A plataforma já está disponível para ser usada por guincheiros e clientes em todo o Brasil. Por estar em sua primeira versão, apenas usuários de Android têm acesso ao aplicativo até o momento. As versões para Windows Phone e IOS serão lançadas até o fim do ano. http://www.dci.com.br/servicos/aplicativo-da-helpcars-permite-que-motorista-solicite-guincho-sem-vinculo-com-seguradoras-id561996.html

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4. Serviços – Transporte Aéreo

Fiscalização mais rigorosa nos aeroportos resultou em filas de até 45 minutos

18 de Julho de 2016 Fonte: R7

Anac recomenda que os passageiros cheguem aos aeroportos com duas horas de antecedência

As mudanças nos procedimentos de inspeção para voos domésticos nos aeroportos do País, que começaram a vigorar nesta segunda-feira (18), resultaram em filas de 45 minutos durante a manhã no Aeroporto de Congonhas (SP). Em outros terminais, as filas para a inspeção de passageiros e bagagens foram de 17 minutos, em Brasília (DF); 16 minutos em Porto Alegre (RS); 15 minutos no Santos Dumont (RJ); 11 minutos em Guarulhos (SP) e de 10 minutos em Viracopos (SP).

Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), não foi registrado tempo de fila adicional nos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG) durante o pico de inspeção, registrado no início da manhã. Nos demais aeroportos não foram registrados tempos de espera significativos.

A agência acionou operadores aeroportuários a fim de obter informações sobre o ocorrido e acompanhou as medidas a serem adotadas para tornar a inspeção mais ágil.

A recomendação da Anac é para que os passageiros cheguem aos aeroportos com duas horas de antecedência em relação ao horário da decolagem. A orientação é que os passageiros retirem cintos e demais objetos metálicos antes de passar pelo pórtico (raios X). Quem estiver levando notebook na bagagem de mão deve colocar o aparelho em uma bandeja separada.

Com o maior rigor nos procedimentos de segurança, qualquer passageiro poderá ser submetido a passar pelo scanner corporal ou por uma revista física aleatória. Neste caso, o passageiro poderá ser revistado por um agente de proteção da aviação civil do mesmo sexo, mesmo se o alarme do equipamento de raio X não tiver disparado. Também poderá ser solicitada a inspeção manual de pertences de mão no momento da passagem pelo equipamento de raios X.

A Anac afirma que a adoção desses procedimentos tem como único objetivo: “zelar pela segurança de todos os passageiros e seus familiares no transporte aéreo brasileiro”. http://noticias.r7.com/economia/fiscalizacao-mais-rigorosa-nos-aeroportos-resultou-em-filas-de-ate-45-minutos-18072016

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5. Serviços – Transporte Rodoviário

DF transforma em advertências primeiras multas por farol desligado em rodovias

18 de Julho de 2016 Fonte: CNT

Medida vale para infrações cometidas entre 8 e 18 de julho, para motoristas não reincidentes

O governo do DF (Distrito Federal) decidiu perdoar as multas para os

motoristas que não acenderam o farol baixo em rodovias, durante o dia, no período de 8 a 18 de julho. A medida vale somente para infrações registradas pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e pela Polícia Militar do Distrito Federal, para casos em que não houve reincidência. Do contrário, o condutor deverá pagar a multa de R$ 85,13.

A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (18). Ela foi tomada porque o órgão entendeu que havia necessidade de alertar os motoristas antes de aplicar as sanções.

Desde o dia 8 de julho, foram registradas mais de cinco mil infrações. “Como Brasília tem um número grande de rodovias, é necessário um tempo para se acostumar”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Segundo ele, as cinco mil infrações representam 0,3% dos motoristas do DF.

A partir desta terça-feira, 19 de julho, quem for flagrado com o farol desligado será multado normalmente.

A Lei Federal nº 13.290, de 23 de maio de 2016, tornou obrigatório o uso do farol baixo em rodovias. Publicado no Diário Oficial da União, o texto estabeleceu 45 dias para os 26 estados e o Distrito Federal se adequarem. Na capital do país, a exigência merece atenção especial, pois diversas vias do Plano Piloto ou que ligam o centro da cidade a regiões administrativas são rodovias. http://www.cnt.org.br/Imprensa/noticia/df-transforma-em-advertencia-primeiras-multas-por-farol-desligado-em-rodovias-cnt

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6. Comércio Eletrônico

Lojistas virtuais pretendem ampliar investimento

18 de Julho de 2016 Fonte: Meio&Mensagem

A despeito da crise econômica, o e-commerce mantém taxas de

crescimento e o potencial de expansão do setor é motivo para que a maioria dos lojistas virtuais esteja disposta a ampliar investimentos nos próximos meses.

Levantamento realizado, em junho, pela consultoria independente eNext, em parceria com a ABComm, com 373 lojistas virtuais mostra que a economia digital continua aquecida, apesar do momento político-econômico, e aponta uma retomada da confiança dos empresários no investimento e desenvolvimento dos negócios digitais no Brasil.

Mesmo com a crise econômica no Brasil, os lojistas virtuais estão otimistas: 69,7% afirmaram que desejam aumentar o investimento no e-commerce nos próximos três meses, enquanto apenas 3,8% pretendem diminuir. Para a enext, uma das explicações é o crescimento constante do comércio eletrônico nacional na última década.

Das apostas no e-commerce, 42% pretendem aumentar o investimento entre 5% e 25%. Praticamente um quarto dos entrevistados (24%) quer manter o aporte já realizado em suas lojas. Outros 28% desejam investir acima de 25% do total. As redes sociais lideram a preferência dos lojistas na hora de investir, com 44%. Os principais motivos que fazem destes canais mais atrativos são o aumento crescente das mídias sociais na tomada de decisão de compra e o empoderamento dos influenciadores.

Na segunda posição aparecem empatados o Email Marketing e SEO, ambas com 43%. Esses recursos demonstram maturidade dos empreendedores, reforçando táticas de recompra e retorno a longo prazo. “O mercado de comércio eletrônico está descolado da realidade brasileira em relação à crise, mantendo-se confiante. Por outro lado, é interessante notar que os varejistas estão direcionando o investimento para canais mais eficientes e alinhados com as demandas dos consumidores”, finaliza Gabriel Lima, Sócio-Diretor da eNext. https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/lojistas-virtuais-pretendem-ampliar-investimento/

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7. Franquias

Empresários investem em franquias de celebridades para atrair clientela

18 de Julho de 2016

Fonte: Folha de S. Paulo

A participação de uma celebridade na franquia pode gerar benefícios, mas não é o suficiente para garantir o sucesso da operação, alertam empresários e especialistas.

"Todo ano temos pelo menos um famoso aderindo ao sistema de franquias", diz Claudio Tieghi, diretor de inteligência de mercado da ABF (Associação Brasileira de Franchising).

Há opções nos mais diversos segmentos, como alimentação, idiomas, academias, bufê infantil e estética.

Segundo Tieghi, a imagem do famoso funciona muito bem no marketing, o que acelera a expansão da rede e o reconhecimento da marca.

"O benefício é imediato, principalmente se for uma marca nova. A empresa tem sua imagem construída no mercado em período de tempo mais curto por estar associada ao nome da celebridade", afirma Tieghi.

Para o empresário Ronaldo Aisa, 45, a credibilidade associada à apresentadora Xuxa ajudou a alavancar sua franquia de bufê infantil.

Há dois anos, ele abriu a primeira Casa X no Tatuapé, na zona leste de São Paulo.

"Uma das maiores dificuldades é fazer com que o seu negócio seja conhecido. No meu caso, antes mesmo da inauguração eu já tinha vendido 30 festas", diz. "Afinal, a Casa X é o bufê da Xuxa."

O projeto do salão tem elementos do antigo programa infantil da apresentadora. Um exemplo é um show encenado por personagens como o cachorro Txutxucão. Há também uma nave por onde o aniversariante desembarca com os pais durante a festa.

Aisa tem também outro negócio do ramo, de marca própria, o Espaço Zoe, no mesmo bairro. "A proporção de alcance de mídia e de retorno não dá para comparar."

"A celebridade precisa ter a ver com aquilo que está sendo proposto", afirma José Carlos Semenzato, presidente da SMZTO, holding parceira da apresentadora. "A Xuxa se envolveu, colocou todo o seu DNA", diz.

O investimento para ter uma Casa X pode chegar a R$ 1,5 milhão e a previsão de retorno é de três anos.

No mês passado, a holding fechou contrato com o tenista Gustavo Kuerten para criar uma escola de idiomas para adultos. A expectativa é abrir 12 unidades até o fim deste ano.

Segundo Semenzato, a ideia é que Guga empreste o conceito de cidadão internacional para a rede, já que foi o número um do tênis e nomeado embaixador do hall da fama do esporte.

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O empresário Rafael Spanopoulos, 30, decidiu juntar a paixão por artes marciais e o desejo de empreender para abrir uma franquia da Team Nogueira, academia de artes marciais dos gêmeos do MMA Minotauro e Minotouro.

"O fato de os irmãos fazerem parte da empresa foi o principal motivo que me fez ir atrás do negócio", diz Spanopoulos, dono da unidade na Chácara Santo Antonio, zona sul de São Paulo.

Os irmãos lutadores comparecem às unidades para treinar, dar aulas e palestras.

CUIDADO Apesar do nome famoso gerar benefícios, o consultor de negócio

Marcus Rizzo recomenda cautela ao empreendedor antes de embarcar na parceria.

A escolha pela franquia, afirma, deve ser calcada na estrutura oferecida ao franqueado e na experiência do dono da marca no segmento em que atua.

Rizzo recomenda ainda observar se a marca tem unidades próprias, oferece suporte e treinamentos e conversar com ao menos quatro franqueados. "São eles que vão te contar se tudo o que foi prometido é entregue."

A consultora Caroline Bittencourt, do Grupo Bittencourt, alerta que se associar a uma figura reconhecida pode trazer riscos.

"Qualquer ação do famoso reflete na operação. Deslizes, mesmo que na vida pessoal da celebridade, podem afetar as vendas", afirma.

Bittencourt ressalta ainda que marcas de famosos costumam gerar maior expectativa do consumidor, que fica mais exigente com a qualidade do produto e do serviço em relação a marcas independentes. http://www.gsmd.com.br/pt/noticias/franquias/empresarios-investem-em-franquias-de-celebridades-para-atrair-clientela

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8. Empreendedorismo

Clube de assinatura quer reviver hábito de ler com os filhos

17 de Julho de 2016

Fonte: Exame

Algumas ideias de negócio surgem da própria experiência de vida de seus criadores. Esse foi o caso do engenheiro mecânico Guilherme Martins e dos engenheiros de computação Luiz Castilho e Rodolfo Reis: ainda que atuassem nas áreas de tecnologia e de marketing, eles olharam para dentro de casa na hora de imaginar um novo empreendimento.

Observando para suas próprias famílias, tiveram uma ideia: resgatar o antigo hábito de ler para os filhos, oferecendo como diferencial de serviço a comodidade e a curadoria típicas dos clubes de assinatura.

O empreendimento, chamado Leiturinha, atende hoje 15 mil famílias em mais de 2,5 mil cidades brasileiras – e já está planejando expandir para outros países.

História e motivações Martins e Reis se conheceram em 2005, quando faziam um MBA em Tecnologia da

Informação na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Após o curso, trilharam caminhos diferentes: Martins foi para o mundo corporativo, na área de tecnologia; enquanto isso, Reis investiu no empreendedorismo, desenvolvendo softwares para empresas – inclusive para clubes de assinatura – e criando também um negócio de marketing digital.

No ano de 2013, os ex-colegas de MBA retomaram o contato de forma mais prática, compartilhando a experiência que ambos tinham com seus filhos e desenhando um novo empreendimento. Pouco tempo depois, Castilho entrou para o negócio.

“Conversando, nós percebemos que as crianças gostavam quando nós líamos histórias para elas. Depois, analisamos que não é apenas uma questão de incentivar a leitura, mas também de aproximar a família”, conta Martins.

A ideia é atender não só os pais que não sabem escolher o melhor livro para seus filhos diante da grande oferta – algo comum nas capitais -, mas também chegar a cidades onde não há tantas livrarias assim.

Começo A Leiturinha começou como um empreendimento paralelo, em maio de 2014, dentro da

empresa de desenvolvimento de software de Reis. No primeiro mês de negócio, 18 pessoas assinaram o clube.

“Os nossos maiores cuidados foram com a criação de marca e de personagens relevantes e também com a experiência da própria criança”, afirma o empreendedor.

Reis completa dizendo que a embalagem em que vêm os itens do clube foi repensada diversas vezes; hoje, um perfume é aplicado em todas as entregas e o nome da criança vem escrito à mão. No começo, também foi preciso testar a entrega pelos Correios e a entrega pessoal: os próprios empreendedores recebiam a entrega mensal e avaliavam se ela se mantinha intacta.

O investimento inicial foi de 500 mil reais, vindo de capital próprio dos fundadores. No final do primeiro ano de empreendimento, mil pessoas assinavam o clube. “Naquele momento, a Leiturinha já se pagava, mas ainda a tocávamos como um negócio paralelo. Em 2015, a gente tomou a decisão de realmente botar dinheiro no clube de assinatura”, explica Martins.

Como funciona? A Leiturinha funciona por três modelos de assinatura: o Uni, que entrega um livro

(34,90 por mês); o Duni, que entrega dois livros (54,90 por mês); e o Presente, com dois livros para quem quer fazer uma única entrega (69,90). Adesivos e marcadores acompanham o item principal.

Segundo Reis, a compra dos livros no varejo sai mais cara do que o pagamento do clube de assinatura – tanto pelo fato de a Leiturinha comprar em grandes quantidades quanto por eliminar intermediários, negociando diretamente com a editora.

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Um dos diferenciais de todo clube de assinatura é o trabalho de curadoria – selecionar os melhores produtos dentro do setor do negócio. Isso não é diferente na Leiturinha. “A gente tem uma equipe de especialistas, psicólogos e pedagogos, e a gente também se envolve, como representantes dos pais. A gente faz uma seleção pensando em quais temas são interessantes elaborar por faixa etária”. O clube atende crianças de até dez anos de idade.

Além da faixa etária, há também a “faixa didática”: se os pais acharem que o filho precisa de um livro mais simples ou mais complexo, é possível pedir isso pela plataforma.

Após a escolha do livro ser feita por esse time, todos os meses os pais recebem junto uma carta pedagógica, explicando a justificativa de escolha pela obra e quais pontos poderiam ser trabalhados com a criança na hora da leitura. Segundo Martins, a Leiturinha está trabalhando para colocar mais conteúdo nessa carta – um pedido dos próprios assinantes.

Fora os livros do clube, a Leiturinha também oferece seleções especiais com temas que algumas mães sugerem: por exemplo, autismo, dinossauros, hora do banho e personagens da Disney. Essas coleções são episódicas e não possuem um preço médio, já que a quantidade de livros varia de coleção para coleção.

Parcerias Além dos livros, o negócio também faz parcerias e inclui outros produtos. “A gente leva

em consideração não apenas o aspecto comercial, mas também a relevância dessa parceria para nosso assinante. Pedimos que a empresa dê seu argumento de por que seu produto seria importante para complementar a nossa experiência”, diz Martins.

Como exemplo, Reis cita que a Suzano entregou um livro com um papel especial, reciclável, e também entregou sementes para que a família plantasse junta.

Além de empresas incluírem seus produtos na entrega do clube, a Leiturinha também faz parcerias nas quais seus livros são entregues para os clientes da empresa parceira. Por exemplo, uma companhia de seguros de vida entrega uma embalagem da Leiturinha para os clientes mais especiais, ressaltando o aspecto familiar do seguro oferecido.

Aplicativo No ano passado, a Leiturinha anunciou que, além do clube de assinatura, também

criaria um aplicativo com e-books para computadores e tablets. “A gente sempre fala em trazer uma experiência completa de leitura, querendo proporcioná-la a todo momento - sem fugir da realidade da popularização dos livros digitais”, afirma Reis. “Então, basicamente, criamos um Netflix de livros infantis. Os livros também passam pela curadoria e há a possibilidade de os pais gravarem vídeos lendo a história para o filho.”

“O legal foi que o aplicativo veio de um feedback dos próprios assinantes”, complementa Martins. “Eles diziam ‘eu adoro ler para meu filho, mas vivo viajando’. Então, desenvolvemos um modelo em que a história lida pela mãe ou pelo pai fica na nuvem, com acesso restrito apenas a esse assinante.”

O Leiturinha Digital é gratuito para quem já faz parte do clube de assinatura e contém cerca de 700 livros e 300 vídeos. Para assinar apenas a plataforma digital, sem entregas físicas de livros, o valor é de 12,90 por mês.

Planos A meta do negócio é chegar a 30 mil assinantes até o fim deste ano e 100 funcionários

(hoje, são 50). “A gente se colocou uma meta difícil, mas nós esperamos que nossas parcerias deem frutos no segundo semestre”, conta Martins.

Depois de consolidar-se no Brasil, o negócio fará um estudo de mercado sobre outros países para potencial expansão. Os empreendedores da Leiturinha afirmam que podem considerar um aporte em breve, mais pela parceria estratégica do que pelo investimento financeiro – ou seja, um fundo que realmente ajudasse na expansão para outros países. http://exame.abril.com.br/pme/noticias/clube-de-assinatura-quer-reviver-habito-de-ler-com-os-filhos

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9. Curtas

Jovens empresários criam plataforma de vendas de autopeças

18 de Julho de 2016 Fonte: PE&GN

A tecnologia está levando ao comércio um novo jeito de vender produtos

tradicionais. E um dos mercados que ganharam com essa novidade é o de autopeças. O market place que vende peças de carros foi criação de dois jovens empresários, Vinícius Dias e Fernando Cymrot.

No Brasil, existem mais de 91 milhões de veículos: 50 milhões só de carros. Em 2015, a frota aumentou 2,5% em relação a 2014. Com a venda online, os empresários esperam facilitar a logística do setor. No site, fabricantes, distribuidores e vendedores podem se cadastrar e colocar anúncios de produtos para cada venda.

Os empresários faturam 12% do valor comercializado no site. Para criar a plataforma, os sócios precisaram de R$ 10 milhões – levantados num fundo de investimentos. Em 2015 faturaram 1 milhão.

A loja de autopeças do Carlos Gomes é um dos clientes do site e aumentou em 5% as vendas depois de começou a usar o marktplace. E para os mecânicos, a compra on line agiliza o trabalho.

BC não deve alterar a taxa básica de juros, aponta ANEFAC

18 de Julho de 2016 Fonte: Agência IN

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), na reunião que acontecerá nos dias 19 e 20 de julho, deve manter inalterada a taxa básica de juros (SELIC) em 14,25%, segundo a opinião do Diretor Executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (ANEFAC), Miguel José Ribeiro de Oliveira. 'Mas caso o BC resolva pôr uma elevação na taxa básica de juros por conta da inflação, ainda elevada e acima do teto da meta determinada, seja qual for esta elevação da Selic, bem como uma eventual redução da taxa básica de juros, a mesma pouco impacto terá nas taxas de juros das operações de crédito, conforme as notas abaixo', explica Oliveira. Para o executivo, considerando todas as elevações ocorridas desde março de 2013 quando o BC começou a elevar a taxa básica de juros, as mesmas já causam grande impacto nas taxas de juros das operações de crédito, uma vez que foram elevadas em patamares bem superiores à elevação da Selic.

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10. Feiras

15/07/2016 até 24/07/2016 – EXPOBEL Setor: Multisetores Local: Parque de Exposições Rio Apa Cidade: Bela Vista – MS 17/07/2016 até 19/07/2016 – ENFLOR - GARDEN FAIR Setor: Agronegócio Local: Recinto da Expoflora Cidade: Holambra – SP 18/07/2016 até 21/07/2016 – ELETROLAR SHOW Setor: Multisetores Local: Transamerica Expo Center - São Paulo - SP Cidade: São Paulo – SP 18/07/2016 até 21/07/2016 – LATIN AMERICAN ELECTRONICS - 2A. INTERNATIONAL TRADE SHOW Setor: Multisetores Local: Transamerica Expo Center - São Paulo - SP Cidade: São Paulo – SP 20/07/2016 até 22/07/2016 – SUPER MIX 2016 Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias Local: polo comercial de caruaru Cidade: caruaru – PE 20/07/2016 até 22/07/2016 – EXPO USIPA Setor: Multisetores Local: Associação Esportiva e Recreativa Usipa Cidade: Ipatinga – MG 21/07/2016 até 24/07/2016 – FEICCAD Setor: Engenharia e Arquitetura Local: Maxi Shopping Jundiaí Cidade: Jundiai – SP 22/07/2016 até 31/07/2016 - BRASIL MOSTRA BRASIL - JOÃO PESSOA Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias Local: Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima Cidade: João Pessoa – PB

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25/07/2016 até 27/07/2016 – EXPOVEST Setor: Têxtil, Confecção e Vestuário Local: Shoppings Atacadistas de Cianorte ASAMODA, DALLAS, MASTER E NABHAN Cidade: Cianorte - PR 26/07/2016 até 29/07/2016 – SHOW PECUÁRIO 2016 Setor: Agronegócio Local: Parque de Exposição Celso Garcia Cid Cidade: Cascavel – PR 26/07/2016 até 31/07/2016 – FEIRA DO BEBÊ E GESTANTE Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias Local: Minascentro Cidade: Belo Horizonte - MG 26/07/2016 até 29/07/2016 – FIPAN 2016 Setor: Alimentos e Bebidas Local: Expo Center Norte Cidade: São Paulo - SP 26/07/2016 até 29/07/2016 – MECSHOW 2016 Setor: Metalurgia e Siderurgia Local: Carapina Centro de Eventos Cidade: Serra – ES 27/07/2016 até 30/07/2016 – INFOFAIR Setor: Informática, Tecnologia da Informação e Telecomunicações Local: Parque Vila Germânica – PROEB – Fundação Promotora de Exposições de Blumenau Cidade: Blumenau - SC

O Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras está disponível no site

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