ano 1 • nº 4 - julho/agosto de 2009

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Ano 1 • 4 - JULHO/AGOSTO DE 2009 Com mais de um bilhão de revistas publicadas - Mais de 200 personagens criados - Mil músicas criadas para a Turma da Mônica - Mais de 3 mil itens de produtos licenciados - Personagens publicados em 50 idiomas, em 126 países. MAURICIO DE SOUSA COMEMORA 50 ANOS DE SUCESSO - E QUE SUCESSO! Brasília – Justamente quando algumas das mais desenvolvidas nações do mundo, como os Estados Unidos e membros da Comunidade Européia aumentam as restrições à imigração estrangeira, o Brasil dá uma lição de globalização e de solidariedade, editando uma lei permitindo que milhares de imigrantes em situação ilegal regularizem a sua permanência e possam viver e trabalhar no país. Veja matéria de Rangel Cavalcanti. A LIÇÃO DO BRASIL Página 8 Página 3

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Page 1: Ano 1 • Nº 4 - JULHO/AGOSTO DE 2009

Ano 1 • Nº 4 - JULHO/AGOSTO DE 2009 •

Com mais de um bilhão de revistas publicadas - Mais de 200 personagens criados - Mil músicas criadas para a Turma da Mônica - Mais de 3 mil itens de produtos licenciados - Personagens publicados em 50 idiomas, em 126 países.

MAURICIO DE SOUSA COMEMORA 50 ANOS DE SUCESSO - E QUE SUCESSO!

Brasília – Justamente quando algumas das mais desenvolvidas nações do mundo, como os Estados Unidos e membros da Comunidade Européia aumentam as restrições à imigração estrangeira, o Brasil dá uma lição de globalização e de solidariedade, editando uma lei permitindo que milhares de imigrantes em situação ilegal regularizem a sua permanência e possam viver e trabalhar no país. Veja matéria de Rangel Cavalcanti.

A LIÇÃO DO BRASIL

Página 8

Página 3

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THE BRAZILIAN SUN JULHO - AGOSTO DE 20092EDITORIAL

THE BRAZILIAN SUN LLC

P.O. BOX 545802 - Surfside, Fl. 33154 -USAPhone: (201) 759-1842 - (786) [email protected]

Publisher: Chico Moura - [email protected]: Paulo Moura - [email protected] Relations: Carlos Moura Calendar Listings: Marcella Moura.Coordinator: Marco Varela Alliz

Contributing Writers - Lucas Mendes, Mauricio de Sou-sa, Leila Cordeiro, Rangel Cavalcanti, Luiz Gozzoli, Jota Alves, Moacyr Luz, Frederico Gouveia, Victor Fuks, Pedro Lazaro, Arnon Dantas, Tonia Elizabeth, Marcelo Pepe, Sueli Schmitt.

AdvertisingNew Jersey - Jane dos Santos: (732) 574-2954New York - Fátima Jacobs: (917) 621-6845Miami - Paulo Moura: (786) 718-0586Brasília - Rangel Cavalcanti: (61) 3224-3330Rio de Janeiro - Gilson De Paula: (21) 9380-4798

O jornal THE BRAZILIAN SUN, é propriedade da Bra-zilian Sun LLC., uma empresa sediada na Flórida. Todas as opiniões e depoimentos nas matérias publicadas nesta edição refl etem e têm somente a responsabilidade de cada um dos seus colaboradores (matérias assinadas).O Brazilian Sun não se responsabiliza por qualquer opi-nião expressada nas colunas deste jornal - Cartas de nos-so leitores são bem-vindas e serão publicadas, desde que devidamente assinadas por seus autores.

Nos início dos anos 70 conheci um brasileiro que quando via um conterrâneo na rua, apressa-va o passo - não para se iden-tifi car, trocar idéias, não... era para se ver livre de uma possí-vel “vergonha’ (???). Vai saber a razão... Fiquei confuso e até hoje não consigo entender direito este comportamento.

SETE DE SETEMBROUma das teorias que alguns analistas discutem é que esta falta de união pode ser o refl e-xo de um cidadão que nunca sentiu o prazer de possuir um carro novo, uma casa pró-pria, um conforto maior.... e quando consegue, não quer se “aproximar” de outro bra-sileiro recém-chegado - Pode trazer lembranças de quando ele era pobre e infeliz. Daí não se mistura a outros bra-sileiros. Ele agora faz parte de uma elite (???) e não pode se misturar. Lógico, continua falando errado o português, o inglês ou o espanhol. Nun-ca teve qualquer cultura. Mas tem o carro novo, a casa nova, ações na bolsa, e uma invejá-vel poupança. Casa com uma mulher bonita, coloca os fi -lhos em escolas particulares e assim muda completamente a sua vida. Outros são transferidos do Brasil por grandes empresas, bancos, consulados, embai-xada, ou multinacionais bra-sileiras. Estes então (com o tempo), fi cam irreconhecíveis. Não se misturam de forma ne-nhuma aos outros brasileiros.

(Chico Moura)

Foto tirada por ocasião do Brazilian Day, a primeira homenagem ao Sete de Setembro na China, evento criado por Jota Alves ano passado (2008).

Não vão às festas populares, não curtem nem o futebol, car-naval, o Sete de Setembro... festas juninas, nem pensar. No fundo sentem falta das suas ori-gens - de quando viviam uma vida menos hipócrita. Mas, não dão o “braço a torcer”.E afi nal, como criar uma asso-ciaçào brasileira? Como apoiar iniciativas como a de Benito Romero (em New York) que há mais de 30 anos luta por este sonho? O que está faltando na criação da CASA DO BRA-SIL? Stefano Carniato, o italiano mais brasileiro de Miami anun-

cia a criação da festa do Sete de Setembro na Rua 79 ao redor do restaurante BOTECO.Em Orlando, Paulo Correa vai organizando - pela segunda vez a festa da independência - desta vez ofi cialmente com reconhe-cimento do governo americano, que proclamou o Brazilian Day no Condado de Orange. De Corumbá, Jota Alves envia as suas histórias para o TBS - vejam www.odiadobrasil.com - e fala da importância de se comemorar o Sete de Setem-bro, a data máxima de nossa independência, lembrando da primeira festa que ele criou na

O mega empresário João de Matos, atual responsável pela festa da Independência do Brasil em New York

rua 46, de New York, perpetu-ada pelas mãos do empresário (mega-tudo) João de Matos, o maior vendedor de passagens aéreas do mundo, um dos do-nos da maior e melhor churras-caria brasileira de New York e ainda proprietário do primeiro jornal brasileiro (em atividade) dos Estados Unidos - também herança de Jota Alves.....As meninas do Festival (após grande sucesso em Miami)Adriana, Claudinha e Viviane Spinelli, continuam promoven-do a cultura brasileira, agora mostrando em New York o ci-nema novo do Brasil, com ar-tistas famosos circulando pelos restaurantes; Piola (do nosso amigo Stefano Carniato e Mar-co Galvan), pelo restaurante Via Brasil (do nosso tradicional amigo Luis Gomes), pela Bro-adway, Central Park, e pelos cinemas de Tribeca em down-town, ao redor dos escritórios da TV Globo Internacional...

O jornal TBS estará presente a todos estes eventos, aplaudindo o nosso idioma e sem nenhuma vergonha de ser brasileiro

Pintura de Pedro Lazaro, artista brasileiro radicado em Miami, tela criada especialmente para o Brazilian Day nos Estados Unidos

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O jogador do Milan Ronaldinho, que em 2005 se tornou personagem de uma revista em quadrinhos criada por Mauricio de Sousa, será agora protagonista de um desenho anima-do. O primeiro capítulo de uma série de 52 episódios, feita em parceria entre a Mauricio de Sousa Produções e a GIG Itália, já está sendo produzido. Quem assina é o italiano Giuliano Giovanni.

MAURICIO DE SOUSA COMEMORA 50 ANOS DE CARREIRA MATERIA DE PEDRO CIRNE(FOLHA DE SAO PAULO)

Em 18 de julho 1959, uma tira em quadrinhos publicada na então “Folha da Manhã” trazia a estreia de dois personagens e um quadrinista: Franjinha, Bidu e seu criador, o até então repórter policial Mauricio de Sousa. Em junho de 2009, 16 revistas com a assinatura de Mauricio de Sousa chegaram às bancas brasileiras.Para comemorar seus 50 anos como quadrinista, Mauricio de Sousa, hoje com 73 anos, organizou uma série de eventos, como o lançamento de uma exposição e um livro em que 50 quadrinistas brasileiros reinterpretam a Turma da Mônica. E anuncia qual caminho seguirá daqui para frente: educação.“Tudo o que fi zermos agora terá o viés da educação”, diz Mauricio. “Vai render? Não, mas vai valorizar. Quem abriu meus olhos foi a China, que me contratou para um projeto de pré-alfabetização para 180 milhões de crianças.”O governo chinês passou uma lista com “mandamentos” so-bre o que deveria estar nas histórias: respeitar os mais ve-lhos, ser educado etc. “Tudo o que minha família havia en-sinado sobre comportamento”, conta Mauricio. Não haverá mudança no tema das histórias para aproximá-las da cultura chinesa. A primeira revista a ser apresentada, inclusive, nar-ra o Descobrimento do Brasil.Além disso, há outro projeto voltado para crianças brasilei-ras: ajudar a alfabetização por meio da TV, com uma série de 60 programas educacionais.“Será uma espécie de nova Vila Sésamo cabocla-universal”, afi rma Mauricio. “Como nem todo mundo tem pré-escola, mas todos têm TV, pretendemos usá-la como apoio.”As celebrações dos 50 anos de carreira de Mauricio de Sousa envolvem uma exposição, um fi lme, o lançamento de um CD e, é claro, quadrinhos.

Livros e fi lme

A antologia “MSP 50” reunirá interpretações de 50 artistas brasileiros para os personagens da Turma da Mônica. Pro-gramada para setembro, a obra com 200 páginas terá partici-pação de Spacca, Ziraldo, Laerte e os gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá, entre outros.Antes disso, em 18 de julho, o canal de TV a cabo The Bio-graphy Channel irá estrear o documentário “Biography: Mauricio de Sousa”, que traça um perfi l do quadrinista e traz entrevista com fãs e outros artistas dos quadrinhos, como Jim Davis (criador do Garfi eld).Um dia depois da exibição do fi lme, o MuBE, em São Paulo, abrirá a exposição “Mauricio 50 Anos”, que será dividida em duas partes: uma sobre a carreira do quadrinista, reunindo tiras e personagens, dos clássicos aos menos famosos (como Os Dez Ajustados e Os Sousa), e outra com releituras de quadros e esculturas de Leonardo da Vinci, Rodin e Miche-langelo, “adaptados” com personagens da Turma da Mônica.Mais dois livros estão programados para o segundo semes-tre: um sobre os 50 anos do Bidu e outro sobre a exposição “Mauricio 50 Anos”, com material que não coube na mostra.

ANIVERSÁRIO

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(Chico Moura)

TBS - O Iandoli é italiano? De São Paulo? Decio - Sim, o meu bisavô era italiano, nasci em São Paulo, me formei no interior do estado e fi z minha espe-cialidade médica em San-tos, onde morei e trabalhei por 22 anos. Fui professor de fi siologia na UNISANTA (Universidade Santa Cecília) e de cirurgia na Faculda-de de Ciências Médicas de Santos. Fiz o doutorado na Universidade Federal Pau-lista (UNIFESP-EPM). Em janeiro deste ano mudei para Campo Grande, Mato Gros-so do Sul onde estou dando aulas na faculade de medici-na da UNIDERP, onde tenho a oportunidade de lecionar fi siologia, semiologia e re-lação médico-paciente que é um outro polo importante do meu trabalho TBS- Eu conheci uma senho-ra peruana que me perguntou se espiritismo é religião. Eu não soube responder. Decio - Mesmo dentro do movimento espírita tem muita gente que ainda não entendeu isto. É religião? Sim, mas também é fi losofi a e é ciência ao mesmo tempo; é um conceito muito amplo que nem todos compreen-dem. Você imagina que três pessoas precisam chegar numa cidade, cada uma sain-do de um lugar diferente. Cada uma vai usar uma es-trada. Mas vai chegar uma hora em que as três entram numa estrada comum antes de chegar na cidade. Esta estrada comum é onde o es-piritismo está. É religião? É sim, mas como conceito, não como instituição. O es-piritismo não é organizado institucionalmente, na me-dida em que não existe uma autoridade como o Papa, por exemplo. A Federação Es-pírita promove a unifi cação, mas não dita regras, apenas busca o respeito aos ensina-mentos doutrinários. Se você pensar na religião como sen-do o RELIGARE (ligar-se

a Deus), o espiritismo é a minha religião. É o caminho que encontrei e que me ligou à Deus. É fi losofi a porque a fi losofi a é a mãe da ciência e do conhecimento e é a forma como eu tento levar a minha vida, por meio dos pensa-mentos, das idéias doutriná-rias; e ela é ciência porque foi construída em cima de um método científi co em que se baseia para desenvol-ver-se e crescer, é também, a maneira como eu tento fazer ciência. TBS - Em que momento você teve certeza de que era espírita? Decio - Existe uma coisa nesta experiência que mui-tos chamam de momento cósmico. É pessoal e in-transferível. Geralmente é promovida por lembranças ou coisas que aconteceram e que têm um peso emocio-nal signifi cativo para você, mas que não teriam para qualquer outra pessoa. Eu não acreditava em mediu-nidade. Fui convidado para ser padrinho no batisado da fi lha de um colega e antes de irmos a um almoço na casa dele, ele me chamou para acompanhá-lo a passar pela

casa de uma vidente - que mais tarde eu soube que era uma médium. Lá chegando, antes mesmo de vê-la, ela saiu de um quarto e falou: - Tem alguém aqui que tem um avô chamado Antônio. O meu avô se chamava Antô-nio e desencarnou no dia de minha formatura. Eu fi quei bem quieto - não falei nada. Aí ela disse: ele está dizendo que é você - apontando para mim. Você poderia entrar? Eu entrei e ela começou a perguntar: - O que você quer saber? Do futuro, do passa-do? Eu não queria saber de nada. Aí a respiração dela mudou, começou a fi car es-tranha e dizer conteúdos de conversas que eu tive com o meu avô no dia da sua morte e que eu nunca havia comen-tado com ninguem. Após esta experiência eu cheguei a duas conclusões: Primeiro que a morte não existe - o meu avô estava lá. E segun-do, que existia a possibilida-de de se comunicar com os espíritos. Esta coisa de me-diunidade não era conversa mole. Algum tempo depois eu tive uma discussão com a minha avó (com quem eu nunca havia brigado) pouco depois ela também desen-carnou. Então comecei a ter

sonhos com ela. Uma amiga que era espírita me deu O Livro dos Espíritos, e eu não consegui mais parar de ler... quando terminei o livro, eu já me sentia espírita. TBS - Recentemente a Uni-versidade de Harvard criou uma nova lei - um OATH (juramento) para os alunos em Business Administration no sentido de que, a partir de agora, os formandos teriam que prestar um juramento onde jamais iriam levar os seus clientes para caminhos escusos - que não induziriam à ganância etc... No fi lme so-bre Bezerra de Menezes (do nosso amigo Luis Eduardo Girão) registramos a cena em que o médico Dr. Bezer-ra, entrega o próprio anel de formatura para uma paciente que não tinha dinheiro para comprar um remédio. A me-dicina no mundo está cada dia mais mercantilista. Exis-te alguma esperança? Decio - É um mal causado pela valorização do paradig-ma materilialista que a medi-cina ainda segue. O médico é um consertador e o paciente é a máquina avariada. Se o ser humano é apenas a má-quina e eu estou apto a con-sertar esta máquina, ganho a dimensão de Deus, com arrogância e onipotência. As descobertas da penicili-na, das vacinas e outros re-cursos foram dando muitas possibilidades aos médicos - o paciente não morria mais tão facilmente devido à in-tervenção médica. Isto deu um grande crescimento no arsenal médico no conheci-mento da parte material que é apenas uma das partes do ser humano. Agora estamos levantan-do algumas questões que o próprio paradigma materia-lista não consegue resolver. Quer dizer, se todo mundo é máquina, se todo mundo é igual, se somos só o corpo físico, como funciona o pla-cebo, por exemplo? eu dou uma pílula de farinha para uma pessoa e a convenço de que é um remédio ótimo e o

paciente fi ca bom. De onde veio isto? Não é biológico, não é químico, não é neuro-lógico. O próprio desenvol-vimento médico está fazendo com que a gente transcenda este paradigma. Paradigma é um instrumento de conhe-cimento e como qualquer instrumento, dependendo do grau de desenvolvimento que se atinge, ele se torna inade-quado. Uso sempre o exem-plo dos computadores... mas a máquina de escrever não foi útil? claro que sim, mas na sua epoca... a medicina está entrando numa nova era. A medicina espiritualis-ta está entrando com muita força no meio acadêmico. Mesmo aqui nos Estados Unidos. Aliás, mais uma vez eles estão liderando. O Dr. Benson em Harvard, foi um dos primeiros a introduzir a disciplina de medicina e es-piritualidade em uma univer-sidade. Estes médicos estão mostrando como a espiritua-lidade é importante na saúde e como o médico tem que se voltar para este lado, pois nao é uma ciência exata. O Dr. Kening ‘da Universidade de Duke, nunca ouviu falar de Kardec e ja’ está falando de espiritualidade no cuida-do com o paciente. O Dr. Ian Stevenson da Uni-versidade de Virginia, é um marco na ciência, pois o seu trabalho já provou cientifi ca-mente a existência da rein-carnação. TBS - Então quer dizer que há esperança? o mundo da medicina será mais espiritu-alizado e menos mercantilis-ta??Decio - Eu acho que estes jo-vens que estão vindo agora e que estão se formando com estas dúvidas na cabeça, já sabendo que, o cérebro não produz a mente mas sim o contrario, vao transformar a medicina. TBS - É incondiconal a sua posição em relação ao abor-to, como todos os espíritas? não existe perdão? Decio - Muito boa a sua per-

Com grande experiência na relação médico - paciente e sempre irradiando muita paz, o Dr. Decio Iandoli realizou uma série de palestras no sul da Flórida.

ENTREVISTA

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gunta. Você usou a palavra perdão... Eu sou absoluta-mente contra o aborto mas não me atrevo a acusar nin-guém que o faça sem a cons-ciência da gravidade do ato. Eu posso criticar ou conde-nar o ato em sí, mas não as mulheres que, muitas vezes coagidas por seus compa-nheiros ou pais, são levadas ao aborto. Existem alguns trabalhos sobre o aborto que mostram que sempre existem duas vítimas, o feto e a mãe, pois o aborto provocado afe-ta de maneira importante a saúde mental da mulher.

TBS - E o perdão? se a pes-soa tinha conhecimento das consequências e seguiu adiante...

Decio - A responsabilidade é proporcional ao seu nivel de consciencia, e ao prejui-zo que você está provocando em você mesmo pelo com-plexo de culpa exigindo o seu auto perdao. Este auto-perdão é que é difícil, por-que logo em seguida vem a depressão e uma série de complicações tanto físicas quanto espirituais.

TBS - Por que o Brasil é o país mais espírita do mun-do, já que nasceu na França e as primeiras manifestações aconteceram na Inglaterra e

Estados Unidos?Decio - O espiritismo nas-ceu na França porque era o centro cultural do mundo. Mas na Europa não existia a atmosfera psíquica para um maior desenvolvimento da doutrina. O Brasil antes mesmo de ser colonizado, já estava designado por Jesus para isto - a própria nação foi preparada para isto, basta ver a diversidade cultural e religiosa.

TBS - Qual o segundo?Decio - Acredito que seja Portugal.

TBS - Qual a mensagem que gostaria de passar para os nosso leitores? Decio - A dimensão mais im-portante do ser humano é a espiritual, a própria ciência já vem mostrando isso. Nós somos seres espirituais. Es-tamos encarnados tempora-

riamente. A nossa vida real não é aqui. Isto é uma coisa que o espírita sabe, conhece, mas que não são apenas os espíritas que pensam assim. Acho um grande erro as pes-soas não cultivarem a espi-ritualidade. Como fazer isto é de cada um. Cada um vai encontrar o seu caminho.. o importante é desenvolver-se espiritualmente. Tanto que eu faço uma grande diferen-ça entre religião, espirituali-dade e fé. Na minha opinião, a religião é a nossa forma de se agrupar para encontrar Deus. A fé é a nossa forma de, refl etindo, encontrar o que existe de valor para nós. E a espiritualidade é quando conseguimos alcançar, na prática este aprendizado.

TBS - E a ciência?

Decio - A ciência é uma for-ma de encontrar o conhe-cimento, e que pode ser a religião de muita gente. A re-ligião é você com os outros, a fé é você com você mes-mo e a espiritualidade é você com Deus. Na hora que você começa a entender isto, se a sua religião for o espiritismo, o islamismo, o judaismo, o protestantismo ou a ciência (porque também é uma for-ma de buscar a verdade) já não vai fazer tanta diferença assim. É apenas a sua turma,

a sua tribo... é onde você se sente bem, onde você co-munga mais afi nidades com as outras pessoas, porém, isto pode te levar para a es-piritualidade ou não. Agora, a sua fé é o grande caminho para a espiritualidade e esta só depende de você. Dian-te das suas refl exões você vai encontrar a sua conexão com Deus que é a sua espiri-tualidade. Isto é inerente ao ser humano, é necessário ao ser humano. Se é no espiri-tismo, no catolicismo, ou um mix... Conheço muita gente que se dedica ao espiritismo, usa a sua energia, o seu tem-po e não acontece nada. Ela não cresceu espiritualmente. Está preocupada com o que o medium disse, com o que o espírito falou... Mas e na vida dela? O que o espiri-tismo está transformando? Nada! Então não aconteceu. Tem religião mas não tem fé. Ou a fé está embotada e ela não conseguiu atingir a es-piritualidade.. Para fi nalizar (repito); religião é você com os outros (busque à sua ma-neira) a fé é você com você mesmo e a espiritualidade é o objetivo de todas as coisas; você com Deus. Quando a gente está buscando isto está no caminho certo. No fi nal vamos ser todos felizes.

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ENTREVISTA

A Reencarnação como lei Biológica, livro onde o autor en-foca que se faz necessária haver mudança de paradigma e, no bojo dessa mudança o conceito da reencarnação ressurge, não mais como dogma, mas como hipótese científi ca.

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THE BRAZILIAN SUN JULHO - AGOSTO DE 2009 7CURTAS

Quem conhece pedro Lazaro sabe que ele não é só um pin-tor. É um homem sensível, culto ao extremo e sem rela-ção com “qualquer” sistema. Vive uma vida simples - como muitos artistas - e na metade de sua vida vai ca-tivando os mais diferentes marchands do sul da Flórida.

Como Picasso costumava di-zer... “não pinta o que vende e sim vende o que pinta”. Pedro está expondo na chur-rascaria Rio’s (antigo Por-cão) do nosso amigo Jadiel Pires, em Miami, até o dia 15 de julho. Vale a pena ver a nova fase do artista.

A PINTURA DE PEDRO LAZARO

WHAT GOES AROUND COMES AROUND

Marcelle Halfeld, Tom, Tania Mara e Marcos Rowntree inaugurando o Brasil 46, o mais novo restaurante da Little Brazil, em Manhattan.

Nelson Pereira dos Santos recebendo a medalha Machado de Assis da Biblioteca Brasilei-ra de New York, e o carinho dos amigos Fátima Jacobs e Domício Coutinho.

O casal Anselmo Vasconcellos e Cristiana Studart, curtindo os fi lhos Isabella, Vittorio e Isadora Vasconcellos no Café Wha em New York City.

Músicos brasileiros fazem reunião no Restaurante Via Bra-sil de New York: Landinho, Aloisio Aguiar, Helio Schiavo, Leco Reis e Gaúcho do Pandeiro.

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THE BRAZILIAN SUN JULHO - AGOSTO DE 20098BRASÍLIA DC CONFIDENTIAL

Rangel Cavalcante

A LIÇÃO DO BRASILBrasília – Justamente quan-do algumas das mais desen-volvidas nações do mundo, como os Estados Unidos e membros da Comunidade Européia aumentam a restri-ções à imigração estrangeira, o Brasil dá uma lição de glo-balização e de solidariedade, editando uma lei permitindo que milhares de imigrantes em situação ilegal regula-rizem a sua permanência e possam viver e trabalhar no país. Todos os que entraram no território brasileiro até o dia primeiro de fevereiro deste ano podem requerer o documento de residência provisória por dois anos, após o que estarão habilita-dos a adquirir o direito de permanência defi nitiva no país. A nova lei vem a lume justamente quando as gran-des nações do mundo, aque-las que não hesitam em usar da armas para impor os prin-cípios de liberdade, igualda-de e fraternidade, que desde a queda da Bastilha servem de lema aos chamados ideais democráticos, fecham cada

vez mais as suas fronteiras aos não nacionais que acre-ditam realizar em seus terri-tórios o sonho de uma vida melhor. O Brasil reafi rma na prática o seu compromisso com a solidariedade e a uni-versalização da fraternidade. Acolhe de braços abertos os que buscam aqui o mesmo que tantos brasileiros ten-tam também buscar lá fora. A nova lei deverá benefi ciar entre 150 e 200 mil estran-geiros em situação de ilega-lidade no Brasil, principal-mente em São Paulo e nos estados do sul e nas regiões fronteiriças. Na sua maioria são bolivianos, paraguaios, peruanos, chineses e core-anos, famílias inteiras que vivem na clandestinidade, quase todos submetidos a condições desumanas de tra-balho, em verdadeira semi-escravidão. Eles logo pode-rão receber sua carteira de identidade de estrangeiros e trabalhar legalmente, ampa-rados pelas leis trabalhistas e pela Previdência Social. A iniciativa do governo do pre-sidente Lula tem importância maior quando se verifi ca nos últimos anos uma escalada da repressão por parte de pa-íses europeus e dos Estados Unidos à entrada de brasi-leiros em seus territórios. Diariamente muitos deles são detidos nos aeroportos de Lisboa, Madri, Londres, Paris, Miami, Nova Iorque e outros, e obrigados a voltar

ao Brasil. Somente no ano passado, a Espanha impediu a entrada de 2.196 brasilei-ros. É, sem dúvida, a maneira humana, cristã e fraterna de ensinar ao mundo o caminho da verdadeira solidariedade.

Crise no arA crise fi nanceira mundial atinge o turismo no Ceará. A Delta Airlines anunciou a suspensão dos seus vôos li-gando Fortaleza a Atlanta, a partir de setembro. A linha foi inaugurada no ano pas-sado, com muita euforia dos cearenses, com bom apro-veitamento, mas de repente o número de passageiros co-meçou a minguar, com baixa ocupação dos assentos. Mas a empresa americana espera reiniciar os vôos, possivel-mente em outubro, se a situ-ação melhorar.

AtrasouSomente em 2010 o Brasil poderá ter condições de ini-ciar a produção de uma va-cina contra o vírus H1N1, a chamada gripe suína que já se dissemina pelo país e cau-sou pelo menos 15 mortes. O atraso se deve ao fato de a Organização Mundial de Saúde não ter ainda enviado ao Instituto Butantã, de São Paulo, as fórmulas e tecnolo-gia para a produção do imu-nizante.

DivisasUm novo recorde na econo-mia brasileira. O governo anunciou que as divisas es-trangeiras do país chegaram aos US$ 209 bilhões, o maior saldo já registrado, cinco ve-zes mais do que em 2005, prevendo que poderão chegar a US$ 224 bilhões até o fi m do ano. O presidente do Ban-co Central, Henrique Meire-les, afi rma que essas reservas

funcionam como uma espé-cie de seguro contra as crises, um indicador de solvência que aumenta a nossa credi-bilidade perante o sistema fi -nanceiro internacional.

Sabidos Os franceses não têm nada de tolos. Aproveitam a tragé-dia do Air Bus 330 que caiu no mar quando voava do Rio para Paris, matando 228 pes-soas, para fazer o merchan-dise dos seus armamentos, mandando para a área do de-sastre o seu submarino nucle-ar “Emeraude”. É uma forma de exibir as qualidades do equipamento, do mesmo tipo que está vendendo ao Brasil, com promessa de fabricá-los em nosso país. Aliás, foram eles que venderam à nossa Marinha o porta-aviões “São Paulo”, orgulho da nossa Ar-mada, um sucatão de quase 50 anos que está imobilizado à dois anos no Rio de Janei-ro, consumindo milhões de reais em reparos.

Grana Se você pagou imposto de renda a mais do que o devido no ano passado veja se seu nome está no segundo lote de restituições liberado pela Receita Federal. O dinhei-ro, devidamente corrigido, está nas contas correntes dos contribuintes. O “leão” liberou também um lote de declarações que estavam na malha fi na, referentes ao tri-buto de 2007. AjudaO governo brasileiro agiu rápido e mandou R$ 25 mi-lhões para ajudar na recons-trução de casas destruídas. Na faixa de Gaza, no Oriente Médio.

CriseO fl uxo de turistas no país caiu nos dois sentidos nos primeiros cinco meses de 2009. Nesse período, os es-trangeiros em visita ao Brasil gastaram US$ 2,164 bilhões contra US$ 2,473 bilhões em igual período do ano pas-

sado. Já os brasileiros, que gastaram de janeiro e maio de 2008 US$ 4,487 bilhões em viagens ao exterior, nes-tes cinco meses de 2009 re-gistraram gastos de apenas US$ 3,471 em seus passeios internacionais, por causa da queda na renda, provocada pela crise mundial.

The endAcabou, pelo menos por en-quanto, a novela da reeleição do presidente Lula. Acatando o parecer contrário do depu-tado José Genoíno (PT-SP), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos De-putados decidiu, por unani-midade, arquivar o projeto de emenda constitucional do deputado Jackson Barre-to que copiava o modelo de Hugo Chaves e Evo Mora-les, para permitir a reeleição sem limites do presidente da República.

FaturandoOs Correios brasileiros tam-bém cuidaram de tirar uma casquinha e botar dinheiro no caixa às custas do festival de homenagens póstumas a Michael Jackson que tomou conta do mundo. Criaram um telegrama de condolên-cias, já redigido em inglês, para os fãs do por americano enviarem à família enlutada. Em duas versões – de R$ 56,00 e R$ 48,00 - a mensa-gem é entregue diretamente em Neverland, o rancho de Jackson nas cercanias de Los Angeles.

AcordoA brasileira GOL e a Ame-rican Airlines fi rmaram um acordo operacional para utilização pelos seus passa-geiros dos planos de milha-

Imigração no Brasil: exemplo de dignidade para com o ser humano.

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THE BRAZILIAN SUN JULHO - AGOSTO DE 2009 9BRASÍLIA DC CONFIDENTIAL

gem de ambas – o Smiles e o AAdvantage. O acordo começa a vigorar em agos-to e porá à disposição dos participantes todas as rotas internacionais e nacionais da AA e mais os 49 destinos da GOL no Brasil. MarinhaAproveitando a viagem à França para os festejos do 14 de julho, aniversário da Queda da Bastilha, a data nacional do país, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, cuidou de costurar detalhes da compra de 51 helicópte-ros pesados Cougar EC-725, além de quatro submarinos convencionais, e da constru-ção do casco de um subma-rino a propulsão nuclear a ser construído no Brasil com tecnologia francesa.

Trem balaA Agência Nacional Trans-portes Terrestres promete para este mês de agosto a publicação do edital de con-corrência para a escolha das empresas que irão construir

o sistema de trem de alta ve-locidade (TAV) que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro. O projeto faz parte do pro-grama de aceleração do cres-cimento do governo federal, orçado em R$ 11 bilhões.

As maioresCinco empresas brasileiras constam da lista das 500 maiores do mundo, elabora-da pela revista “Fortune”. Ao contrário do resto do mundo, onde o setor bancário foi du-ramente atingidos pela crise, três bancos – o Itausa, o Bra-desco e o do Brasil – estão entre elas, já que aqui esse é o melhor negócio do mundo, que ganha bilhões com o di-nheiro dos outros, cobrando os juros e taxas mais altos do planeta. Completam o quin-teto a estatal Petrobrás e a Vale do Rio Doce.

SaúdeUma das empresas mais for-temente atingidas pela crise mundial, a ponto de fechar fábricas e só sobreviver com a ajuda do governo america-

no, a General Motors exibe excelente saúde no Brasil. Tanto que acaba de anunciar investimentos de US$ 2 bi-lhões na ampliação de suas montadoras no país, crian-do mil empregos e lançando novos modelos de veículos. A previsão é de que a GM brasileira alcance, até 2012, a produção de marca de um milhão de carros por ano.

IndiciadoO empresário Fernando Ma-cieira Sarney, o fi lho mais velho do presidente do sena-do, senador José Sarney, que dirige os negócios da famí-lia, foi indiciado pela Policia Federal no Maranhão num processo em que á acusado de vários crimes, entre os quais lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e fal-sidade ideológica.

BonéO ministro Mangabeira Unger pediu demissão da Secretaria de Assuntos Es-tratégicos de Longo Prazo – jocosamente apelidada de SEALOPRA – e já vol-tou para os Estados Unidos e reassumiu sua cadeira na Universidade de Harvard, que lhe negou licença para continuar servindo ao gover-no Lula. Unger foi embora antes mesmo de aprender a falar o português e desapren-der o inglês.

RetalhosCom apenas 20 anos, a Constituição brasileira já é uma colcha de retalhos. Foi emendada 60 vezes, quase todas elas para restringir di-reitos dos cidadãos, como limitações à aposentadoria e aumentos de impostos. Mas isso não é nada diante do furor reformista dos nos-sos deputados e senadores e do Executivo. Tramitam na Câmara 1.119 projetos de emendas constitucionais,

aos quais se somam outros 393 no Senado. E desde 88 já foram arquivadas mais de mil outras propostas. EspiãoA Polícia Federal conta ago-ra com um avião não-tripu-lado para monitorar a região da fronteira do Brasil com a Argentina e o Paraguai. O VANT – Veiculo Aéreo Não-Tripulado – de fabricação is-raelense, com autonomia de 20 horas de vôo, é equipado com câmeras e sensores ca-pazes de visualizar e iden-tifi car pessoas e veículos a quilômetros de distância. Controlado de uma base em terra, o novo equipamento é tido como importante na repressão e no combate e ao contrabando e ao tráfi co de drogas e armas na chamada tríplice fronteira.

InversãoDurante séculos eles chega-vam a todos os estados bra-sileiros. Eram os portugue-ses que migravam para cá, fugindo da pobreza do seu país. Agora o fl uxo foi inver-tido. São os brasileiros que buscam uma vida melhor na terra dos nossos descobrido-res. Em apenas um ano prati-camente dobrou o número de brasileiros que abandonaram o seu país e foram volver em Portugal. Em 2007 eram 66.354 os nossos patrícios vivendo legalmente naquele país. Em 2008 esse número quase dobrou, passando a 106.961. Os ilegais não fo-ram contados.

Rangel Cavalcanti é jorna-lista residente em Brasília e colabora com TBS.

Queda da Bastilha, a data nacional da França.

O VANT – Veiculo Aéreo Não-Tripulado

Imigrantes portugueses no Brasil

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THE BRAZILIAN SUN JULHO - AGOSTO DE 200910

Um amigo, Evandro, muito bem sucedido na vida mate-rial, respeitado entre os pro-fi ssionais da classe dele, qua-se aos trinta anos e já cheio de milhões, estava infeliz na vida sentimental. Foi quando surgiram Helena e a paixão. Fulminantes.A maior frustração de Evan-dro era não ter tido um gran-de amor. Ele, um cultivador de amizades, achava que a vida dele era incompleta sem uma pessoa para dividir toda aquela afl uência.Em pouco tempo, entre ar-roubos de felicidade, deci-diram morar juntos. Houve festão de noivado com alian-ça de brilhante comprada Tiffanys de Nova York, por mais de 20 mil dólares. He-lena não era muito culta nem sofi sticada mas era cheia de vida, espontânea. E linda. Evandro, com negócios in-ternacionais, levava Helena em muitas viagens, sempre generoso nos presentes e na mesa. Obcecado por computadores e Blackberrie e com amigos espalhados pela Europa e Estados Unidos, se conectou no site asmallworld.net.Um dia recebeu um e-mail de uma Cláudia Oliveira, de São Paulo. Ela queria entrar na rede. Mandou uma foto, linda de frente e perfi l. Os e-

mails entre eles eram abran-gentes e cultos, bem acima do nível de conversa da noi-va.Coincidência ou não, a pai-xão em casa começou a es-friar por parte dela, mas não a de Evandro que insistiu em antecipar a data do casamen-to para daí a três meses, 22 de abril.O dia foi se aproximando e ele não via os preparativos da noiva com vestido, convi-

tes, recepção, igreja. Afl ito, a noiva meio amuada, ele foi pedir apoio e conselhos à fu-tura sogra.“Coisa de noiva antes de casamento”, disse a mãe de Helena, mas ela também pa-recia preocupada, pois Evan-dro era um partidão.E a conversa com a Cláudia pela internet estava cada vez melhor. Foi ela quem propôs um encontro e sugeriu que fosse na casa dele. Evandro

abriu o jogo sobre o casa-mento daí alguns dias e a paixão pela noiva. O roman-ce virtual chegou ao fi m da linha.Poucos dias depois Evandro fez uma viagem de negó-cios e fretou um jatinho para chegar mais cedo em casa e agradar a noiva que continu-ava um pouco distante. Quando ele entrou no quarto encontrou um bilhete debai-xo do anel de noivado: eu sou

FOI ASSIM, PELA INTERNET

Lucas Mendes

Ilustração do artista plástico pedro Lazaro - Nem tudo o que reluz é ouro

Prezados Associados e Amigos do CCBU:

A data da Segunda Conferência BRASILEIROS NO MUNDO, organizada pela Subsecretaria de Comunidades Brasileiras no Exterior, foi mudada de 17 e 18 de agosto para 16 e 17 de OU-TUBRO. Este grande encontro de brasileiros residentes nas Américas do Norte, Centro e Sul; Europa, África e Ásia, mais uma vez será realizado no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro e estará aberto a todos os interessados que se registrem. Para mais informações, visitem o site: http://www.brasileirosnomundo.mre.gov.br/pt-br/Conferencia.xml e o Portal Consular do Ita-maraty.

Cordiais saudações, Adriana Sabino

a Claudia do asmallworld. Evandro foi dormir e diz que até hoje não acordou.

PS - Os nomes são falsos, mas a história é tão verda-deira quanto os brilhantes da aliança que nunca foi devol-vida.

Lucas Mendes é jor-nal ista radicado nos EUA e colabora para o The Brazi l ian Sun

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THE BRAZILIAN SUN JULHO - AGOSTO DE 2009 11

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THE BRAZILIAN SUN JULHO - AGOSTO DE 200912

Minha amizade com o mes-tre Lan passa dos dez anos. A certeza dessa conta tenho por ter intermediado um a encomenda dos craques do Pirajá para o artista, um car-tão de boas festas do bar para o ano de 2000.Pode parecer pouco, mas so-mos diários.Nossas conversas pela ma-nhã têm um tom nostálgico. Ele reclama da incompatibi-lidade atual entre seu fígado e as jarras que caipirinha que gosta de beber. Eu, de quase tudo que se chama álccol.Lan, carinhosamente falan-do, é uma éspecia de Forrest Gump da cultura carioca de-pois dos anos 50. Fez as ca-pas de discos fundamentais como um clássico em e vio-lao e voz do genial Dorival Caymmi. Desenhou todos os sambistas imagináveis de todas as escolas de samba da nossa cidade e, em especial, da Portela, azul do seu cora-ção.Me conta que em 1953, acompanhando uma cara-vana de jornalistas em estu-dos sobre os morros e suas agremiações foi surpre-

Havia Manoel Bandeira, Drumond e Mario de Andra-de, todos por um instante, cariocas.Marquei com o Lan no Bar Luiz pra falar sobre a capa desse CD, mas ele já chegou com idéia pronta, defi nitiva: - O morro Dois Irmãos com-parado as pernas de uma mu-

endido pela elegância dos componentes de Madureira. Comandados por Paulo da Portela, a recepção marcou de vez a alma desse ítalo-ca-rioca, o mestre das mulatas.Bem recente, convidei-o pra assistir um jogo da copa de 2006 num bar em Copacaba-na. Ele se despencou de Itai-pava, seu bunker atual, para o encontro, mas um chuva forte mudou nossos planos e fomos parar no aconche-gante Degrau do Leblon. Fim da partida, vitória su-ada, céu mais claro, fomos ao programa de origem, o bar de Copa. Já na esquina, estranhei o movimento das radio-patrulhas. Uma briga de torcida fez o recinto virar pó diante da rivalidade entre a Miguel Lemos e a turma da Barata.Salvos, bebemos umas no Pavão Azul.Em 2005, lancei um disco especial, ‘A Sedução Cario-ca do Poeta Brasileiro’. Era um trabalho lítero-musical: musicar poemas de impor-tante poetas brasileiros que tiveram a cidade do Rio de Janeiro como inspiração.

Mitos Cariocas: Lan

lher. E disse mais:- São dois amantes, não ir-mãos.Quem me apresentou esse amigo foi o parceiro Aldir Blanc.Um pouco antes dessa capa, pensávamos num série de personalidades que a gente poderia imaginar, como um inventário humano da nossa cidade.O nome Lan veio de cara e o samba acabou entrando no disco Samba da Cidade. Se chama ‘Mitos Cariocas: Lan’.É a nossa homenagem a esse artista que permanece inten-

so nas suas caricaturas se-manais traduzindo em linhas sinuosas nossa maior curva: - A vida.

Moacyr Luz é considerado um dos grandes composi-tores da atualidade. Fez centenas de canções, mui-tas gravadas por ícones da nossa música como Maria Bethânia, Nana Caymmi, Gilberto Gil, Leila Pinhei-ro, Fafá de Belém, Fátima Guedes, Leny Andrade, Rosa Passos e muitos ou-tros. É colunista do The Brazilian Sun, desde abril de 2009.

MOACYR LUZ

Não somos o maior, nem o melhor jornal brasileiro dos EUA...

Mas sabemos que quando ele sai, todos querem ler.

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Outro cartum do italo-carioca Lan, retratando a picardia brasileira.

THE BRAZILIAN SUN

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Léo da Rocha Ferreira*

O brasileiro não sabe quan-to paga de impostos. No Brasil, ao contrário de paí-ses como os Estados Unidos e o Canadá, o preço fi nal dos bens ao consumidor já trás embutido os impostos. Isto tem um propósito, pois em geral, faz parte da cultu-ra brasileira não ter memó-ria, passado e tradições. Da mesma forma que as suces-sivas reformas ortográfi cas, que só existem no idioma português, modifi cam con-tinuamente a nossa cultura, a atual política fi scal em nosso país não é diferente.É notória a falta de interes-se do governo federal com a gestão fi scal, aumentando gastos em tempo de queda de arrecadação. E mais ain-da sobre as infl uências da crise econômica vigente e das eleições presidenciais do próximo ano em nosso arcabouço fi scal.O fi nanciamento para que o estado cumpra as suas fun-ções com a sociedade é fei-to por meio da arrecadação tributária ou receita fi scal. De acordo com a teoria da tributação, isto deve ser fei-to a partir de dois princípios fundamentais: o princípio da neutralidade e o princí-pio da equidade.A teoria econômica ensina que as decisões sobre a alo-cação de recursos, baseiam-se nos preços relativos de-terminados pelo mercado. Neste sentido, o princípio da neutralidade dos tributos seria obtido quando não se modifi casse os preços rela-tivos dos bens e serviços, minimizando as interferên-cias nas decisões econômi-cas dos agentes de mercado. Deste modo, um dos objeti-vos do sistema tributário é não ter impactos negativos sobre a efi ciência econômi-ca e sendo adequados, os impostos podem ser usados na correção de inefi ciências

do setor privado.Adicionalmente, de acordo com o princípio da equida-de, um imposto além de ser neutro tem que ser equâni-me, de maneira a distribuir o seu ônus entre os dife-rentes membros da socie-dade. Isto signifi ca que um tributo é justo quando cada contribuinte paga ao estado um montante diretamente relacionado com os benefí-cios que recebe do governo. Adicionalmente, este prin-cípio implica em que cada agente econômico (famílias e fi rmas) deva contribuir com impostos de acordo com sua capacidade de pa-gamento.A arrecadação de impostos e contribuições federais fe-chou o primeiro semestre deste ano em queda real de 7,02% frente ao mesmo período de 2008, para R$ 321,3 bilhões, segundo in-formação da Receita Fede-ral. As reduções de tributos geraram uma queda de R$ 13 bilhões na arrecadação de janeiro a junho deste ano. Em junho, a arrecada-ção totalizou R$ 54 bilhões, uma queda real de 7,51% frente ao mesmo mês do ano passado. Essa redução

foi a oitava consecutiva e maior do que a registrada em maio deste ano (contra igual mês de 2008), quando recuou 6%. O resultado foi divulgado um dia depois de confi rmada a demissão da secretária da Receita, Lina Maria Vieira, mas o minis-tro Guido Mantega disse que a demissão não tinha relação com a queda na ar-recadação.Como se pode perceber o governo do PT não tem ne-nhum compromisso com esses princípios, e conse-qüentemente, com o bem-estar social. É a primeira vez em seis anos que a re-ceita com tributos encolhe no primeiro semestre.Vejam a diferença: em 2003, o governo precisava dar mostras de equilíbrio fi scal ao país e as despe-sas caíram com as receitas. Agora, as receitas caem, mas as despesas seguem o caminho inverso. Em 2003, havia uma vigilância e ex-pectativa em relação ao PT e sua responsabilidade no campo fi scal. Adicional-mente, havia toda uma in-segurança dos investidores internacionais em relação à sustentabilidade da dí-

A crise econômica, os impostos e as eleições presidenciais no Brasil

vida. Agora, o governo do PT aproveita para “gastar” o que foi poupado nos últi-mos anos. De acordo com o economista Sérgio Vale da MB Associados: “É uma gestão fi scal à lá Kirchner, da Argentina, que usa o cai-xa de acordo com as inten-ções do momento. No caso, há uma eleição arriscada para o governo em 2010, muito mais complicada do que em 2006. Tanto que as despesas vão subir for-te este ano e ano que vem, muito mais do que subiram na última eleição presiden-cial”.Ainda na opinião do econo-mista, dado que a dívida lí-quida do setor público ain-da está baixa, três seriam os motivos para que não exis-ta qualquer expectativa de mudança. Primeiro, porque há uma eleição presidencial pela frente. Se o atual governo vencer, poderá haver a per-cepção de que o próximo presidente seja mais fraco do que o Lula, o que abre espaço para novas deman-das fi scais. Nesse cenário, a questão fi scal poderá fi car ainda mais estressada. Se a oposição ganhar, um dos

motes para o diferencial sobre o presidente anterior seria a bandeira do ajuste fi scal, mesmo que seja mí-nimo. Deste modo, a elei-ção de 2010 será decisiva para traçar a trajetória fi scal dos próximos anos.O segundo é a expectativa da volta, sem muitas difi -culdades, de uma trajetó-ria de queda na dívida em 2010. Isto porque, mesmo com superávit primário bai-xo para 2010, a taxa real de juros também baixa e o crescimento do PIB de 4%; signifi cará que o superávit primário necessário para manter a dívida líquida do setor público em 42% do PIB seria de 0,2% do PIB. O terceiro motivo passa pela volta do crescimento da receita. Diminuídas as desonerações e com a vol-ta do crescimento do PIB, a receita deverá voltar para taxas de expansão real pró-ximas de 8%. Isso ajudaria a manter o superávit primá-rio ano que vem em torno de 2,5%.O que se conclui pelo atual encaminhamento da admi-nistração da política fi scal, é que numa primeira ava-liação, a mesma poderia fi car insustentável para o Governo, ao se considerar que a arrecadação tributá-ria antes de começar a cair atingiu patamares nunca antes visto pela sociedade. Nossa esperança é que se a situação estivesse tão dra-mática como parece, o Go-verno provavelmente iria controlar mais seus gastos exacerbados com os inú-meros Ministérios criados, reajustes de salários, Bolsa Família e a contratação de novos funcionários.

Léo da Rocha Ferreira é economista, PhD pela University of Florida e Professor Titular da Uni-versidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente é Visiting Scholar da Columbia University e bolsista da CAPES.

ECONOMIA

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Tônia Elizabeth

Segundo a revista Forbes, a cidade do Doral foi classifi -cada como a segunda melhor cidade para se morar nos Es-tados Unidos - Vários fatores foram considerados: ameni-dades culturais, um ambien-te propício para as empresas e os negócios, uma força de trabalho de alto nível educa-

cional e bons salários .A cerca de 13 milhas do Centro da Cidade de Miami e uma população de pouco mais de 35 mil habitantes, a cidade do Doral oferece uma temperatura amena, uma di-versidade cultural e acesso a uns dos melhores campos de golfe do estado, onde são realizados campeonatos internacionais - no Doral

Minha terra é a segunda!!! Country Club. O clube tam-bém oferece um dos mais famosos SPAS do estado. As opções de acesso a rodovias são algumas das vantagens do local: Turnpike, Palmetto e 836.O Doral tem ainda uma das maiores concentrações per capita de pequenas empre-sas, especialmente nos seto-res aeroespacial e logístico. Também possui uma exce-lente rede de restaurantes, onde se nota ainda mais sua diversidade. A Venezuela tem grande participação na área, chamada por alguns de “Dorazuela”, mas é seguida de perto por colombianos, argentinos, brasileiros, por-torriquenhos, bolivianos, asiáticos, cubanos, e uma diversifi cada representação da América Latina em geral, além de americanos - acredi-te ou não.A cidade do Doral também possui dois shopping cen-ters (International Mall e

Dolphin), cinemas, diversas universidades, vários estú-dios de televisão (como a Univision, CBS, Dophin e Shop Latino), museus, hotéis e muitas, muitas empresas de exportação e frete. Aí estão também representadas gran-des companhias como a HP. Alguns dizem que seria pela proximidade do aeroporto, mas se isso fosse a única causa, Miami Springs estaria na frente do Doral, por situ-ar-se ao lado do aeroporto.Doral também abriga cele-bridades, com muita suti-leza. Atores/cantores como Carlos Ponce e locutores fa-mosos como Ariel Ranirez e Gisele Andres moram aí.De acordo com a Forbes, o Doral perdeu apenas para Boulder, no Colorado, ou seja, é a cidade vice-campeã.Em 2008, a revista Fortu-ne Small Business e a CNN Money classifi caram o Do-ral como número 51 entre as 100 melhores cidades do

país em vantagens para os negócios e estilo de vida. O censo realizado em 2000 já mostrava que mais de 70 por cento da população do Doral falava espanhol e já em 2000 mais de 5 por cento falava português.Dados de 2000 determina-ram que o Doral ocupava o décimo-terceiro lugar em concentração de brasileiros, com 2.5 por cento da cidade ( o que representa proporcio-nalmente um empate com Newark, em New Jersey e Oak Bluffs, em Massachus-sets). Acredite: esses núme-ros aumentaram bastante.Resta a nós agora a luta para ampliar o ensino do nosso idioma nas escolas do Doral.Contem comigo! Afi nal, eu também moro no Doral...

Tonia Elizabeth é cantora, jornalista residente na ci-dade de Doral (sul da Fló-rida) e colabora para o jor-nal The Brazilian Sun

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Frank Mc Moore

Quando era motorista de táxi transportei um passageiro que carregava um saco com tacos de golfe e um lap top. Não era um lap top comum... era um super lap top. Curio-so, perguntei se as duas coi-sas combinvam. Ele me res-pondeu: absolutely. Ou seja tinha tudo a ver. “o meu tra-balho de informática exige muito lazer”, disse o ameri-cano de Indiana. O homem era franzino, usa-va uns óculos do tipo “fundo de garrafa” e falava manso. Era o perfeito NERD - o que no Brasil leva o nome de CDF. Disse que só tinha uns cinco ou seis clientes, mas que lhe garantiam entre 300 e 400 mil dólares anu-ais de renda. O fato é que o NERD cuidava da informáti-ca da Madonna, Bill Cosby e outros famosos. Resolvia à distância qualquer problema de qualquer máquina de seus clientes. Se uma impressora engasgava, ele consertava, se um novo virus destruia

um arquivo ele recuperava e tudo via internet. Na épo-ca achei meio absurdo e não entendi muito como era pos-sível. Hoje existe uma empresa, que de uma forma muito inteligente, batisou com o nome de NERDS ON SITE um serviço ao cliente que re-solve todos os problemas do seu computador sem a ne-cessidade da presença física do técnico. Eles garantem o sigilo (etnico) com contratos que registram o tal liability (seguro de confi abilidade) e garantem consertar qual-quer defeito. É uma forma também do cliente aprender como um computador fun-ciona, uma vez que - de uma forma remota - à distância, eles operam e você acompa-nha na sua telinha.Em Orlando existe a primeira empresa NERDS ON SITE com o apoio de brasileiros. Para mais informações basta ligar para Brendon Thomas no (407) 739-9779 ou pelo e-mail: [email protected]

NERDS ON SITE

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FESTIVAL DE CINEMA B R A S I L E I R O EM NEW YORK

7º. CINE FEST PE-TROBRAS BRASIL-NY

Festival de cinema bra-sileiro apresenta, de 2 a 7 de agosto, 15 longas, entre eles os inéditos Hotxuá e Coração Va-gabundo

Indicado ofi cialmente pela prefeitura de Nova York como o grande hit do verão da cidade, o Cine Fest Petro-bras Brasil vai reunir mais de 20 mil pessoas em torno do cinema brasileiro. O evento, realizado pela Inffi nito, co-meça no dia 2 de agosto em grande estilo no Central Park numa noite já tradicional no verão nova-iorquino que combina cinema e música. A entrada é franca e o público, estimado em 5 mil pessoas, poderá assistir, ao ar livre, ao longa Se Eu Fosse Você 2, de Daniel Filho. Antes da sessão, a cantora performáti-ca Silvia Machete subirá ao palco para apresentar mú-sicas de seu novo disco, Eu Não Sou Nenhuma Santa. O festival continua com cin-co dias de cinema brasileiro no Tribeca, onde serão exibi-dos 15 longas, 13 deles em competição. No dia 7, o pú-blico elege o melhor fi lme de 2009, premiado com o troféu Lente de Cristal. Além de su-cessos, como Divã, Roman-ce e Loki – Arnaldo Baptis-ta, o festival apresenta fi lmes ainda inéditos nos cinemas brasileiros, como Coração

Vagabundo, de Fernando Grostein Andrade, documen-tário sobre a última turnê do cantor Caetano Veloso, e Hotxuá, de Letícia Sabatella e Gringo Cardia, sobre a tri-bo indígena Krahô.

Mercado e curadoria - Este ano, o Cine Fest Petrobras Brasil-NY terá novidades. A mais impactante para o mer-cado audiovisual brasileiro é que a Inffi nito fechou uma parceria com a distribuidora americana Maya Entertai-nement. E o fi lme vencedor entrará automaticamente em circuito comercial nos Es-tados Unidos. Outra inova-ção é a curadoria, que este ano é formada pelo cineasta Roberto Farias, presidente da Academia Brasileira de Cinema, pela historiadora Tetê Mattos e pela produto-ra e distribuidora Bianca de Felippes. “São profi ssionais de três gerações diferentes e com uma história fortemente ligada ao cinema nacional. O resultado é um panora-ma bastante diverso da sa-fra 2008/2009”, diz Claudia Dutra, sócia da Inffi nito e diretora do festival. “O pú-blico do festival é constituí-do principalmente de jovens nova-iorquinos interessados no cinema brasileiro. Não apenas nos fi lmes “block-buster”, mas também no ci-nema autoral”, completa.Tribeca Cinemas – O badala-do cinema de Robert De Niro apresenta exclusivamente fi lmes brasileiros na primeira semana de agosto. O festival já virou ponto de encontro de cinéfi los nova-iorquinos, brasileiros e estrangeiros re-sidentes na cidade. Todas as noites após as exibições, pú-blico e convidados do festi-val, incluindo atores, produ-tores e diretores, reúnem-se

no Lounge Petrobras, am-bientado especialmente para o evento e animado pela DJ Karina Pimenta, com uma programação especial a cada dia.

Mostra Revelando Brasis - Antes de cada sessão no Tri-beca Cinemas também será exibido um curta-metragem do circuito Relevando os Brasis. O projeto, realizado em parceria com a Secretaria do Audiovisual do Ministé-rio da Cultura e patrocínio da Petrobras, nasceu do desejo de levar aos olhos do mundo um Brasil ainda desconheci-do. Suas histórias são conta-das sob o ponto de vista do brasileiro comum, das pe-quenas cidades do país.Circuito Inffi nito de Festi-vais - O Cine Fest Petrobras Brasil-NY é realizado anual-mente pela Inffi nito, das só-cias Adriana L. Dutra, Cláu-dia Dutra e Viviane Spinelli. O evento faz parte do Circui-to Inffi nito de Festivais, que hoje conta com eventos em Buenos Aires, Madri, Roma, Miami, Vancouver, Londres, Barcelona e Moscou, além do Cine Fest Brasil-Canu-dos, na Bahia. O festival é um evento ofi cial do gover-no brasileiro e do calendário cultural de Nova York, com o apoio do governo norte-americano.

MOSTRA COMPETI-TIVAHotxuá, de Letícia Sabatella e Gringo CardiaCoração Vagabundo, de Fer-nando Grostein AndradeLoki - Arnaldo Baptista, de Paulo Henrique FontenelleFronteira, de Rafael CondePraça Sãens Peña, de Viní-cius ReisVerônica, de Maurício Farias

Orquestra dos Meninos, de Paulo ThiagoSimonal - Ninguém Sabe o Duro que Eu Dei, de Cláudio ManoelBudapeste, de Walter Carva-lho Favela On Blast, de Leandro HBL e Wesley PentzA Erva do Rato, de Júlio BressaneRomance, de Guel ArraesDivã, de José Alvarenga Jr.

FILMES FORA DE COMPETIÇÃOFumando Espero, de Adria-na DutraSe Eu Fosse Você 2, de Da-niel Filho

PROGRAMAÇÃO ABERTURA - 2 de agostoCentral Park SummerStage Rumsey Playfi eld, 72nd St. com 5th AveEntrada franca

6:00 PM – ABERTURA com DJ Karina Pimenta 7:00 PM – Show Silvia Ma-chete

VII CINE FEST PETROBRAS BRASIL-NY

8:00 PM – Cinema ao ar li-vre: SE EU FOSSE VOCÊ 2, de Daniel Filho

TRIBECA CINEMAS – 3 a 7 de agosto54 Varick St (at Laight St)Ingresso: US$ 10

LOUNGE PETROBRAS - 3 a 6 de agostoTribeca Cinemas10:00 PM - A DJ Karina Pi-menta estará no comando das pickups, todos os dias, apresentando um mix dos diversos estilos da música brasileira.

NOITE DE ENCERRA-MENTO E PREMIAÇÃO - 7 de AgostoTribeca CinemasEntrega da Lente de Cristal ao vencedor pela escolha do júri popular, seguida de co-cktail e evento de confrater-nização.

TICKETS À VENDA NO www.ticketweb.com

O ator Ney Latorraca com Adriana Dutra, a premiada dire-tora do fi lme FUMANDO ESPERO

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Kássia,, proprietária da BEIJO, Benito Romero e Sue Schim-itt curtindo um happy hour na loja BEIJO, no coração de Manhattan

Paulo Lima da Computech, com seu profi ssionalismo vai conquistando novos clientes no coração de Miami

Viviane Spinelli, Angelo e Stefano Carniato no Festival de Cinema de Miami.

Paulo Roberto Moura, Adriana Dutra e Chico Moura no BRAZILIAN FILM FESTIVAL OF MIAMI - 2009

A escritora carioca, residente em New Jersey, Beti Rozen, lançando em Cartagena, na Co-lômbia, mais um livro - desta vez para adolescentes e em espanhol . Com o título original: Dos Continentes, Cuatro Generaciones, vai conquistando os países da América do Sul.

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THE BRAZILIAN SUN JULHO - AGOSTO DE 200920Brazilian Film Festival of Miami - Photos by Osvaldo Segatto

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Ele esta presente no guar-da roupa de 100% dos ado-lescentes americanos, mas adultos e idosos também usam e não abrem mão, ele é conhecido no mundo todo, usado por famosos e por des-conhecidos.Mas nem sempre foi assim, até a década de 80 o jeans era vendido engomado na cor azul e só após algumas lavagens caseiras, ele ia fi -cando macio e desbotado.Um dos tecidos mais versá-teis que eu conheço, o jeans pode ser trabalhado do jeito que a imaginação pedir, um mesmo modelo pode ofere-cer diversos resultados di-ferentes durante o processo de lavagem industrial, que é onde o jeans ganha vida.Lixar, bater com pedras, acrescentar processos quí-micos, tingir, rasgar, fazer recortes, fazer peças delica-das ou pesadas, usar a noite e durante o dia, foi toda essa versatilidade que permitiu que o jeans se tornasse o que ele é hoje.Com técnicas de resina, amassados, rasgados, bigo-des, lixados, puídos, man-chado, e uso de laser para dar efeitos mais suaves, é nas mãos do designer, que o jeans vai se moldando e ganhando identidade, pe-drarias, botões, etiquetas, strass, bordados manuais ou eletrônicos, acrescentam va-lor e dão o toque fi nal, como numa maquiagem que realça a beleza do que já e belo. Mas talvez você se pergunte, quando foi que o jeans sur-giu?Tudo começou em meados do sec. XIX aqui mesmo

nos Estados Unidos quando o imigrante Levi Strauss da Alemanha e Jacob Davis da Letônia, resolveram usar a lona de cobertura de barra-cas para produzir uma calça resistente para os minerado-res. Strauss registrou a in-venção da peça que começou a ser produzida sob a marca Levi’s. Em 1890, a Levi’s criou seu modelo mais famoso, a calça 501. No Brasil, a São Paulo Al-pargatas foi a pioneira em fabricar as calças de brim Far-West, uma versão do je-ans americano. Originalmente o jeans era marrom, foi só em 1890 que a cor índigo foi usada para tingir o jeans, dando a ele o famoso tom mundialmente conhecido hoje. Mas quem disse que jeans só pode ser azul, ele pode ser feito com misturas de fi os e sair dire-to da fabrica com efeitos de lurex, pode ser preto pode ser colorido, pode ser cinza, pode ser branco, pode ser 100% algodão ou trazer 1 a 2% de LYCRA® .O uso da LYCRA® causou uma revolução na modela-gem e na forma de vestir a partir dos anos 90, permitin-do que o jeans se moldasse ao corpo como uma segunda pele, a LYCRA® também é usada no jeans masculi-no para garantir conforto de movimento.Com o conceito de liberda-de, o jeans se tornou ícone da moda, ganhou status e entrou de vez para o guarda roupa da mulher como peça chave para muitas ocasiões. Hoje o modelo skinny, justo, com boca da perna de 17 cm se tornou a preferida das bra-sileiras. Nas lojas é possível encon-trar do modelo masculino tradicional de 5 bolsos a mo-delos que são uma verdadei-ra arquitetura com recortes e costuras geométricas, uma engenharia de produção é

usada para que todos os de-talhes se encaixem. Bolsos saem de dentro para fora e passam por cima de costuras, criando efeitos intrincados. A funcionalidade deu lugar ao inusitado, ao diferencia-do.A maioria das calças jeans feitas no Brasil usam tecido 100% nacional, mas nossa qualidade nos tecidos e aca-bamentos não deixam nada a dever aos modelos interna-cionais, por isso varias mar-cas brasileiras já ganharam paginas de revistas e apare-cem em editoriais de moda. Algumas marcas de jeans brasileiras participam de feiras internacionais como a BREAD & BUTTER BAR-CELONA que é uma das fei-ras de jeans mais importante do mundo. A marca italiana Diesel criou em Nova York uma loja com o conceito de galeria. Isso mesmo, o jeans é vendido como se fosse uma obra de arte e custa tanto quanto. Algumas dessas peças Pre-mium são feitas com jeans Japonês em tear antigo o que confere um ar exclusivo e um toque diferenciado. Uma calça jeans Premium é uma peça feita com os melhores jeans do mundo, que hoje

são os japoneses e italianos, cada modelo é numerado e limitado, o que garante ex-clusividade.Em 2001, a Diesel levou ao Brasil o conceito de jeans Premium. O sucesso foi ime-diato. Atualmente, a loja do shopping Iguatemi é a que mais vende por metro qua-drado em comparação às ou-tras lojas do mundo.A marca Gang do Rio é fa-mosa pelo cós baixo. A mar-ca Sawary, de São Paulo, é conhecida pela modelagem levanta bumbum.A marca Nudiejeans, reco-menda que você use a calça jeans por 6 meses sem lavar, para que a calça ganhe as-pecto envelhecido, ela fi cara vincada e marcada como se fosse customizada em seu corpo. Segundo a revista americana de negócios, Forbes, a marca Escada Couture vendeu uma calça jeans coberta com cris-tais Swarovisk por $10 mil dólares. A marca Levi Strauss & Co. pagou mais de $46 mil dó-lares em uma calça jeans de sua própria marca, encontra-da em Nevada em uma mina de carvão datada de cerca de 1880.Já a APO Jeans em Nova

York, oferece a opção de botões e rebites de ouro ou de prata, com forro de bol-sos feitos de seda pura entre outros luxos, a calça recebe um certifi cado emitido por um joalheiro, afi nal o cliente esta pagando cerca de $4 mil dólares por uma calça custo-mizada e sob medida. Assim como existe mulhe-res que colecionam sapatos e bolsas, e homens que pagam fortunas por obras de artes, ou objetos de coleção, exis-tem consumidores dispostos a pagar preços salgados por uma calça jeans. Nesse verão, você poderá escolher entre mini saias, delicados shortinhos, calça skiny, saroel, boyfriend, de barra enrolada, básica, bor-dada, rasgada ou comporta-da, seja qual for sua escolha pense em quantos processos e por quanto tempo seu jeans foi preparado pra chegar até você. Mas não se preocupe, a maioria das lojas vão conti-nuar vendendo jeans na faixa de $50 dólares.Jeans vicia, mas como não tem contra indicação, você pode ter quantos quiser, usar a qualquer hora, com salto alto, sandália, tênis, camise-ta, camisa, blusa, agasalho, como a sua imaginação man-dar e o que é melhor, jeans nunca sai de moda.

A HISTÓRIA DO JEANS

Sue Schmitt

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THE BRAZILIAN SUN JULHO - AGOSTO DE 2009 23Saúde

Desmistifi cação da Prótese de Mama (Debora Rebelo)

A mamoplastia de aumen-to ou cirurgia da prótese de mama, consiste no aumento das mamas através de inclu-são de implantes de invólu-cro de silicone e conteúdo de gel coesivo também de silicone, material rotinei-ramente usado no Brasil. Foi popularizada pela mídia através de modelos e atrizes, tornando-se uma das mais freqüente cirurgia realiza-das atualmente. Apesar dis-so, muitos mitos persistem. Desmistifi caremos aqui al-guns deles.A Prótese de Mama não cau-sa Câncer O maior dos mitos é o temor do silicone poder levar à for-mação do câncer de mama. A prótese não possui agen-tes que possam provocar ou

estimular o câncer de mama. Esta questão foi esclarecida através de um grande estudo realizado nos Estados Uni-dos e outro no Canadá que avaliou 11.676 pacientes que usaram prótese mamária. Ambos estudos mostraram não haver relação entre o câncer de mama e o uso das próteses de silicone. Ainda que as mamas que têm tu-mores extirpados podem ser reconstituídas com o uso da prótese siliconada.É Possível o Diagnóstico de Câncer de Mama com a Pró-tese MamáriaA colocação de implantes de silicone com fi nalidade esté-tica não atrapalha a realiza-ção dos exames como ma-mografi a, ultra-sonografi a e ressonância magnética, sen-do este último o melhor exa-me para avaliar as mamas de uma paciente com prótese. A presença da prótese deve ser informada quando da reali-zação do exame, na mamo-grafi a, por exemplo, existe uma posição correta para pacientes que possuem pró-teses mamárias. A Amamentação é normal com a Prótese de MamaAs pacientes podem ama-mentar seus fi lhos normal-mente após a inclusão das

próteses. Os implantes ma-mários não interferem no aleitamento, pois a prótese é colocada abaixo do tecido glandular mamário – tan-to na posição subglandular, evidentemente, quanto na submuscular, não interfe-rindo de nenhuma forma no crescimento mamário duran-te a gravidez e na amamen-tação.A prótese tem durabilidade indeterminadaCom o avanço tecnológico na fabricação das próteses, conferindo mais resistência a estas e maior número de camadas superfi ciais, e após uma longa experiência na realização destas cirurgias, hoje, pode-se afi rmar que os implantes não precisam ser trocados de 10 em 10 anos podendo sim permanecer no corpo por tempo indetermi-nado.

A sensibilidade da mama permanece inalteradaaEsta cirurgia não comprome-te a inervação da mama, não alterando portanto a sua sen-sibilidade. Há perda da sen-sibilidade temporariamente logo após a cirurgia, haven-do um retorno progressivo até a normalidade que pode variar de 45 dias até alguns meses.A Prótese de Mama é extre-mamente resistentePara romper a prótese seria necessário um trauma tão grande que o risco de vida seria maior – acidente au-tomobilístico, por exemplo - ou a penetração por um material perfuro cortante. É natural, no entanto, que as próteses se tornem mais frá-geis com o passar dos anos, mas com a superioridade da tecnologia atual de fabrica-ção das próteses, certamente isso ocorrerá muito raramen-te.As cicatrizes resultantes da cirurgia são pouco perceptí-veisHá três tipos de incisões para a colocação da prótese. A submamária, localizada no sulco mamário – dobra abai-xo da mama, a infraareolar –como uma meia lua sob a aréola, a axilar – situada na dobra da axila. As cicatrizes

resultantes de qualquer uma dessas incisões são muito pe-quenas, e quase sempre pou-co perceptíveis. Caberá ao médico decidir onde melhor posicioná-las, respeitando as características anatômicas e o gosto pessoal de cada pa-ciente.A mamoplastia de aumento é hoje uma cirurgia relativa-mente simples, segura e com alto índice de satisfação dos pacientes, o que a fez tão po-pular nos dias atuais.

A Dra. Debora Rebelo colabora com o TBS - É Pós-graduada em Cirur-gia Plástica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro no Serviço do Professor IVO PITAN-GUY - Membro Especia-lista da Sociedade Brasi-leira de Cirurgia Plástica - Membro da AexPI – As-sociação dos Ex-alunos do Professor Ivo Pitanguy - Staff da Cirurgia Plástica da Santa Casa da Miseri-córdia do Rio de Janeiro - Serviço do Professor José Carlos Vinhaes - Residên-cia Médica em Cirurgia ge-ral pela FESP no Hospital Municipal Salgado Filho –RJ - Médica formada pela Universidade Federal do Maranhão

Paulo Correa e o Governador da Flórida, Charlie Crist

Brazilian Day é sucesso!

O Brazilian Day Orlando é um “Festival Popular”, ide-alizado pelo jornalista Paulo Corrêa para celebrar a data maior do povo brasileiro, que é a sua independência, durante o chamado “mês do Brasil”, que é setembro. O objetivo é reunir as famílias, amigos e vizinhos de brasi-leiros da região da Central Flórida – Orlando, Tampa Bay e cidades circunvizi-nhas (região que abrigam uma media de 80 mil brasi-leiros e recebe milhares de turistas durante todo o ano), para festejar a cultura brasi-

leira, mostrando o “Orgulho de ser Brasileiro” e também integrando a nossa comuni-dade com as comunidades hispânica e norte-americana. “As presenças de várias outras comunidades vêm

crescendo cada vez mais. “Se depender de mim, o Brazilian Day Orlando será um dos maiores eventos de divulgação do nosso país no exterior”, afi rmou Paulo Corrêa.

BRAZILIAN DAY ORLANDO

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Leila Cordeiro

Blog da Leila Cordeiro

NITROGLICERINA PURA Lembra do slogan “cunhado não é parente, Brizola pra presidente”? Pois é, ele tem alguma coisa a ver com o romance entre Jackie, a viúva de John Kennedy, e o irmão dele e cunhado, Robert Kennedy, que ciru-lou durante muito tempo como um boato. Mas não para as várias pesso-as que conviveram com os dois.E o que era apenas um boato agora vira uma história real, pelo menos no livro que acaba de ser lançado nos EUA: Bobby e Jackie: a love story.O autor, C. David Heymann, é um festejado biógrafo, tendo escrito as biografi as de Jackie O, John F. Ken-nedy e de Caroline Kennedy. Ou seja, o cara está super por dentro da família do ex-presidente. Ele traça um retrato do romance a partir de entrevistas pessoais e até com relató-rios do Serviço Secreto e do FBI, até então indisponíveis.De acordo com o livro, o romance começou seis meses após o assassi-nato de JFK. Durou quatro anos e a paixão foi tão avassaladora que Bob chegou a pensar em trocar a esposa

Ethel, mãe de seus onze fi lhos, pela cunhada.Mas não tiveram coragem de assu-mir publicamente o caso.

O PETER PAN E A WENDYAos dez anos de idade um dia ouvi no radio uma voz diferente, tão clara e aguda, que não consegui identifi -car se era de uma nova cantora ou de uma criança. Mas em pouco tem-po descobri a quem ela pertencia. A um americaninho negro chamado Michael Jackson, que tinha quase a mesma idade que eu. Ele parecia até um anjinho barroco de pele escura, com sua cabeleira afro que teimava em equilibrar na cabeça pesando so-bre seu corpinho magro.Magro, mas nem por isso frágil. Aquele garotinho negro parecia ter as asas dos anjos nos pés tamanha a sua agilidade ao dançar criando pas-sos diferentes no ritmo alegre das canções do grupo “Jackson Five”. O conjunto era formado por cinco dos nove irmãos da família Jackson e Michael, apesar da pouca idade, mas com a voz privilegiada, já era o “band leader”.O tempo passou e nós crescemos juntos. Ele fazendo sucesso mun-dial e eu do outro lado das Américas acompanhando os seus passos de as-tro pop. Quando pequena, compra-va seus discos e os escutava numa vitrolinha Belair que havia ganho de aniversário de 11 anos. Depois acompanhando a evolução dos tem-pos passei a colecionar seus Cd’s.E por ser sua fã comecei a enxergar MJ com olhos mais condescenden-tes e compreensivos que os adul-tos. Quando o vi pela primeira vez dançando e cantando freneticamente pensei. Será que ele tem tempo para brincar com os amigos como eu te-nho? Será que vai a escola como qualquer criança da nossa idade?Michael passou um periodo em bai-xa e quando reapareceu deu um sus-to em todo mundo. Sua pela estava esbranquiçada, parecia transparente, seu cabelo alisado em nada lembra-va o afro que usara um dia sem es-conder as origens da raça, seu nariz, outrora grande e achatado, de tão pequeno e arrebitado parecia feito de massa e seu olhar demonstrava uma certa melancolia.

Como aquela menininha de dez anos que ouvia os sucessos de Michael numa vitrolinha de plastico, num bairro de classe media numa cidade há milhares de quilômetros de “Ne-verland”, poderia imaginar que anos depois estaria frente a frente com seu ídolo numa cidade Americana?E isso aconteceu quase quatro déca-das depois. No comecinho de janei-ro de 2003, acompanhada do mari-do e dos fi lhos, toquei a campainha da suite presidencial de um hotel de luxo em Miami e quem abriu a porta foi ele. Michael Jackson, em carne e osso, mais osso do que carne, bran-co, completamente branco.Pela minha cabeça as imagens do passado surgiram como um fi lme. Cadê aquele anjinho afro? Porque ele teria se submetido a essa trans-formação radical? Sim, porque aquela história dele ter tido vitiligo e por isso ter tomado um remédio que despgmentou sua pele eu nunca engoli. Afi nal, que se saiba, vitiligo, não modifi ca as feições de ninguém como ocorreu com Michael que fi -cou irreconhecível.Já escrevi sobre esse encontro no Direto da Redação em 19 de janeiro de 2003, sob o título de “Filhos do Brasil para Michael Jackson”. Caso queira saber mais detalhes pode acessar o texto colocando o título na nossa ferramenta de busca do DR.O que eu quero frisar agora é o mo-mento em que me vi em frente à Mi-chael. Com uma enorme delicadeza ele curvou-se e beijou minha mão, nos convidando a entrar. Lá dentro

da suite sentamos todos em volta dele e com olhar distante MJ ia fa-lando lentamente sobre o projeto de adotar crianças no Brasil contando com a nossa intermediação.Enquanto ele falava eu o observa-va. Será que teria sido realmente fe-liz algum dia na vida? No meio da conversa, tomei coragem de “tiete” e disse a ele que o acompanhava desde os dez anos e que nós éramos quase da mesma idade. Aí Michael deu um sorriso e me disse carinhosamente: Então eu sou o Peter Pan e você é a Wendy!

ENCONTRO COM LULAVoltamos, queridos leitores. Já es-távamos com saudades dessa corre-ria diária do blog. E como sempre acontece quando viajo, começo aqui a reportagem sobre a nossa ida ao Brasil este ano, sem dúvida a mais emocionante pessoalmente e a mais proveitosa profi ssionalmente dos úl-timos tempos. Bem, saímos de Miami no dia 23 de junho com uma bagagem considerá-vel: 4 malas e um quadro de tama-nho mais considerável ainda (1,21 m x 0,92 m). Os funcionários da TAM, avisados que eu levava o quadro de presente para dar ao “cara” do Oba-ma, ou seja, ao presidente Lula, fi ca-ram a postos para recebê-lo em gran-de estilo e dar a ele um tratamento de primeira classe no bagageiro do

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avião. Afi nal, a peça tinha que che-gar inteira ao seu destino. Entre uma espera e outra, almoça-mos com o colega e amigo, o Jor-nalista Cláudio Lessa, que também é colunista do nosso Direto da Re-dação, num restaurante japonês, o Hana, em Brasília que oferece 42 ti-pos diferentes de sushi. Uma delícia! O papo e a comida! Depois tivemos um encontro tam-bém com a presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) Tereza Cruvinel, quando conversa-mos bastante sobre os rumos da TV Brasil, uma paixão do presidente Lula.E aí chegou a nossa vez de entrar no gabinete de Lula. Acompanhado do Ministro da Comunicação So-cial, Franklin Martins, o presidente nos recebeu com o maior carinho e simpatia. Já o conhecíamos quando trabalhamos na extinta TV Manche-te no Rio e no SBT em São Paulo, mas há muito não nos víamos pesso-almente.O fotógrafo da presidência começou a seção de fotos registrando a en-trega do famoso quadro que é uma bandeira do Brasil estilizada, pinta-da por mim em 2004, e que tem o nome de “Beloved Country”( Pátria Amada).Na conversa informal, Lula mostrou mais uma vez porque Barak Obama se encantou tanto com ele. Carismá-tico e bem-humorado, o presidente quis saber detalhes sobre a comu-nidade brasileira no Sul da Flórida e suas conquistas e projetos, como o da escola Ada Meritt, a única do

ensino público americano que tem um programa bilingue em português. Lula gostou muito da idéia e prome-teu entregar o projeto ao ministério da educação para futuros incentivos. Aproveitamos a descontração do momento para convida-lo a conhe-cer Miami e falar ao vivo para a co-munidade brasileira. Lula prometeu estudar o convite,mas fi cou animado com a possibilidade da visita a Mia-mi, o que pode acontecer ainda este ano. Bem, nosso encontro que estava pre-visto durar meia hora acabou che-gando aos 45 minutos e, na despedi-da, Lula , sabendo que iríamos a São Paulo, nos convidou para ir à sua casa, mas infelizmente nossas agen-das não coincidiram, pois no mesmo período ele estaria visitando a Líbia. Mas nós garantimos ao presidente que da próxima vez vamos cobrar e aceitar seu convite.Quem o conhece de perto, indepen-dente de preferência ou posição po-lítica, logo descobre porque Lula é mesmo “o cara”! Não sei onde ele vai colocar o quadro que pintei da nossa bandeira, mas espero que ela tenha traduzido o sentimento de toda uma comunidade que mesmo longe, está muito próxima à nossa “Pátria Amada”!

Leila Cordeiro é jornalista. Tra-balhou como repórter e âncora nas Redes Globo, Manchete, SBT e CBS Telenotícias. Escreve sema-nalmente para o site www.dire-todaredacao.com e edita o blog: http//leilacordeiro.blogspot.com que é atualizado diariamente.

Blog da Leila Cordeiro

O nosso Lula, sempre brilhando entre os grandes do planeta, ganhou desta-que na mídia internacional ao presentear Barack Obama com uma camiseta da seleção brasileira autografada por todos os jogadores. Obama faz cara de muchocho na foto, uma gozação talvez com Lula, mas deve ter gostado do presente, pois é ligadissimo em esportes.

Leila Cordeiro e Eliakim Araujo homenageando o Presidente Lula.

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THE BRAZILIAN SUN JULHO - AGOSTO DE 200926O REPÓRTER NA HISTÓRIA

(Jota Alves)

Poupança: Se vai man-dar dinheiro para o Brasil para investimento prefi ra as cadernetas de poupança que estão rendendo mais que os fundos, CDs fi xos, etc.Imóveis: Sempre um bom negócio para quem está no exterior e pensa em voltar, comprar para pais e paren-tes ou simplesmente investir. Cautela e veja antes as con-dições do meio ambiente, o entorno de seu investimento. Verde, plantas, espaços natu-rais estão valorizando mais que Avenidas, Ruas e bairros famosos.Jornalismo: O Supremo Tribunal Federal decidiu que doravante para contratações e concursos públicos não será mais exigido o diplo-ma de jornalista que segun-do Gabriel Garcia Marques, prêmio Nobel de Literatura, é a melhor profi ssão do mun-do.Senado: Os escândalos se sucedem no senado da Re-pública. Dizem que priva-tizaram a instituição que já teve bom nome. Os atos se-cretos para encobertar nome-ações de parentes, licitações e outras vantagens é a bola da vez. Politicamente vamos mal.

Amazônia: E o desma-tamento continua. Mato Grosso e Pará lideram a des-truição da mais importante fl oresta tropical do planeta. O ministro do meio ambien-te, Carlos Minc, está levando bordoada de todos os lados, mas continua na luta contra o desmatamento.Representação: Fortale-ce o movimento de brasilei-ros para que o nosso governo insira a comunidade em seus planos e projetos e valorize e respeite quem contribui com uns dois bilhões de dólares anuais injetados na nossa economia formal e informal. No lugar de criar mais depu-tados para atender a comu-nidade brasileira no exterior projeto do senador Cristovão Buarque temos sugerido a Representação junto ao con-gresso nacional (como faz o nosso congresso ao enviar seus representantes junto a ONU) como o primeiro pas-so para termos deputados com todos os direitos dos demais. Nós que lutamos, e muito, para que os brasilei-ros pudessem votar no exte-rior, propusemos a represen-tação quando da elaboração da Constituição de 1988. No cargo de Secretário de Go-verno de Mato Grosso fui várias vezes a Brasília para isso.

Giuliani no Brasil: O sem-pre lembrado Prefeito de New York Rudolph.Giulia-ni em entrevista à revista Veja, deu uma aula de como se pode chegar à redução drástica da criminalidade, mal que assola o Brasil e que cresce assustadora-mente atingindo agora pe-quenas e até então pacatas cidades do interior. Prefeito da Big Apple RG nos presti-giou comparecendo ao Dia do Brasil. Como começou essa boa relação do prefeito com a comunidade brasileira? Foi assim: Mario de Casti-lho, paraense, veterano da guerra da Coréia, traba-lhava no staff de seguran-ça do gabinete do prefeito. Entre suas funções manter contatos com grupos étni-

cos e lideranças comunitá-rias. Ficamos amigos e ele foi fundamental para nossa aproximação com a pre-feitura. Mario estava com Edward Koch quando o pre-feito subiu ao palco do Bra-zilian Day e gritou: “Obri-gado, Brasil por essa bela e ordeira celebração”. Com Mario fui à inauguração de um Comitê pró-candidatura de Giuliani a prefeito. Pedi a palavra e falei da nossa comunidade ordeira, traba-lhadora etc. Terminei com a frase: Avanti Giuliani que foi rodapé da capa do The Brasilians, jornal fundado por mim em dezembro de 1972. O candidato foi à Rua 46, tomou um expresso no Via Brasil de Luis Gomes e comeu camarão a baiana no Brazilian Pavilion do

meu saudoso amigo Joa-quin Gonzáles. Retornando ao meu país de-pois de 35 anos no exterior, quinze dos quais por razões políticas, passei o jornal e o Dia do Brasil para o atual organizador da festa João de Matos, que como eu ven-dia passagens aéreas na Rua 46. João soube manter essa aproximação da nossa comunidade com a prefeitu-ra da cidade onde se realiza a maior festa brasileira no mundo, criada por mim em 1985 e dedicada ao mineiro Tancredo Neves, o presiden-te que lutou contra a dita-dura militar e morreu antes da posse. Na foto do fato o prefeito RG lê a Proclama-ção ao Dia do Brasil lade-ado por João de Matos e a atriz Terezinha Sodré.

Copa do mundo: Quando me preparava para passar um bom tempo na Big Apple eis que a minha querida Cuiabá é escolhida para sediar jogos da Copa do Mundo 2014 e na seqüência jogos da Copa das Confederações 2012. Empe-nhado que estive na disputa com Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, aqui estou, outra vez, diante de um fi rst, começando e ensi-nando algo totalmente novo para uma cidade com menos de um milhão de habitantes. Esse abrir e mostrar cami-nhos têm sido um must em minha vida.

Jota Alves fundou o jornal The Brasilians e criou o Dia do Brasil em New York. Foi Secretá-

rio do Governo em Mato Grosso e assina artigos como O REPÓRTER DA HISTÓRIA.

A gaucha Natalia ensina chineses a tomar chimarrão, no Brazilian day da China.

Dia do Brasil na China - Abrindo cabeças e corações para a cultura e a alegria Made in Brazil.

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A mais querida, a mais profi ssional, a melhor cantora do Brasil nos Estados Unidos, Rose Max (à esquerda) sendo acompanhada por Julia Duba (fi lha de Bill e Adriana Duba), com o apoio de Ramatis, no BOTECO .

Juliana (ao centro) comandando a noite de mulheres bonitas no Mokai, o “After Party” do Brazilian Film Festival of Miami, que aconteceu no último mês de junho em South Beach.

PRETO NO BRANCO

A simpatia gostosa da paraense, Valéria Mendes, da agência Costamar Travel, vai conquistando o mercado brasileiro de Miami Beach, na Flórida

Andréa Cecilio, prima de Ary Rogerio Silva (sobrinho de Mauricio de Sousa, da TURMA DA MÔNICA), mais uma vez garantindo a organização nos cinemas, do 13 BFFM - na foto com o homem que ACONTECE; Carlos Martins.

A família mineira de Jane dos Santos e Marcos dos Santos recebendo em sua casa de Rahway, os irmãos Cacá Santos (Promotor do Miss Brasil-USA), Kubu, Tião do Pão, os sobrinhos Marlon e Enzo e à direita, o amigo de infância Marcio Ribeiro.

Após 35 anos, Chico Moura e Anselmo Vasconcelos ( ex-gerentes e colegas de trabalho da Crefi sul - Credito Imnibiliário), reencontram-se no Cafe Wha (Greenwich Village - NYC) em noite brasileira. Anselmo, que hoje é ator, anunciou a sua próxima participação num fi lme que vai contar a história do inesquecível Chico Xavier.

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Um grupo de mineiros saboreando a feijoada do BOTECO num sábado de alegria em Miami. Da esquerda para a direita: João Parafuso, Taquinho, Dalva e Chiquinho Marcha a Ré.

As meninas de ouro de New Jersey; The Pedal Pushers: Kimberly Barbosa, Kimzy Mor - Vocal and Guitar - Krysse Barbosa- Kreec Mor - Vocal and Bass, Jojo Spencer, Bateria, Beatrice Braga, key-board player, recentemente ganharam o “the Battle of the Bands High School Competition” - Num total de 8 bandas (fi nalistas) o conjunto (formado por brasileiras) tirou o primeiro lugar - PARABÉNS!.

O casal Lucia Maria de Moura e Tom Britto (irmão do ar-tista plástico Romero Britto) trocaram a pizza do Piola pelo som de Rose Max e Ramatis no BOTECO de Miami

O “cana” Brazilian/American Fabiano, em dia de folga e Fernando Car-valho (irmão de João Carvalho, o “xerife” da Brickell Key, lendo o The Brazilian Sun, no centro de Miami

PRETO NO BRANCO

O português José Sea-bra (dono do império SEABRA de Newark - New Jersey - leia-se televisão, rádio, Liquor’s Stores, su-permercados, restau-rantes), sempre bem acompanhado nos eventos brasileiros, envia saudações aos amigos da Flórida. Foto tirada no Res-taurante Campino, um dos vários, do gru-po SEABRA.

Não é só em New York que a máfi a brasileira (no setor de restaurantes) mostra o seu poder... O mineiro Horácio Oliveira, proprietário do La Lo-ggia, um dos melhores restaurantes de downtown Miami, agora anuncia a criação do Tri Bristo, (também na Flagler Street) - Horácio é irmão de Juca Oliveira, o restauranteur que domina a região da Brickell, com mais dois restaurantes: o Tutto Pasta e Tutto Pizza.

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