ano 01 | edição 02 | dezembro/janeiro 2017 ano 01 |...

5
Ano 01 | Edição 02 | dezembro/janeiro 2017 INSTITUTO DE PATOLOGIA DA COLUNA | DIREÇÃO DR. LUIZ PIMENTA Ano 01 | Edição 05 | junho / julho 2017 Reforço na equipe IPC presente em eventos científicos importantes Evolução dos tratamentos cirúrgicos traz opções modernas utilizadas em centros de referência no mundo inteiro. O Dr. Fabio de Oliveira Rosa detalha algumas opções nesta área da medicina IPC conta agora com mais três médicos cirurgiões. Um ortopedista e dois neurocirurgiões entram no time para o programa de aperfeiçoamento em cirurgia da coluna Nos dois últimos meses a equipe participou do XVI Congresso Brasileiro de Coluna, no Rio de Janeiro e da 17ª Conferência Anual do ISASS, na Flórida. Os neoplasmas primários da coluna não são muito comuns e representam, segundo estimativas, somente 10% de todos os casos. Mas as metástases na coluna não são raras e têm prognóstico pobre Tumores da coluna vertebral Trauma tóraco- lombar

Upload: hoangduong

Post on 29-Jul-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Ano 01 | Edição 02 | dezembro/janeiro 2017 Ano 01 | …patologiadacoluna.com.br/wp-content/uploads/2017/05/IPC_EDICAO... · IPC presente em eventos científicos importantes

A n o 0 1 | E d i ç ã o 0 2 | d e z e m b r o / j a n e i r o 2 0 1 7

I N S T I T U T O D E P A T O L O G I A D A C O L U N A | D I R E Ç Ã O D R . L U I Z P I M E N T A

A n o 0 1 | E d i ç ã o 0 5 | j u n h o / j u l h o 2 0 1 7

Reforço na equipe

IPC presente em eventos científicos importantes

Evolução dos tratamentos cirúrgicos traz opções modernas utilizadas em centros

de referência no mundo inteiro. O Dr. Fabio de Oliveira Rosa detalha algumas

opções nesta área da medicina

IPC conta agora com mais três médicos cirurgiões. Um ortopedista e dois neurocirurgiões entram no time para o programa de aperfeiçoamento em cirurgia da coluna

Nos dois últimos meses a equipe participou do XVI Congresso Brasileiro de Coluna, no Rio de Janeiro e da 17ª Conferência Anual do ISASS, na Flórida.

Os neoplasmas primários da coluna não são muito comuns e representam, segundo estimativas, somente 10% de todos os casos. Mas as metástases na coluna não são raras e têm prognóstico pobre

Tumores da coluna vertebral

Traumatóraco- lombar

Page 2: Ano 01 | Edição 02 | dezembro/janeiro 2017 Ano 01 | …patologiadacoluna.com.br/wp-content/uploads/2017/05/IPC_EDICAO... · IPC presente em eventos científicos importantes

03

Nosso papel na capacitação de cirurgiões

EDITORIAL PÍLULAS

02

Direção geral IPC

Dr. Luiz Pimenta

Corpo clínico IPC

Dr. Etevaldo Coutinho

Dr. Luiz Pimenta

Dr. Nicholai Pourchet

Dr. Rodrigo Amaral

Dr. Rubens Jensen

Coordenação científica IPC

Dr. Joes Nogueira Neto

Dr. Luis Marchi

Jornalista responsável

Carol Rocha | MtB 57.105/SP

Wagner Belmonte | MtB 27.319/SP

Projeto gráfico

Caio Cesar

IPC em Revista é uma publicação bimestral

do Instituto de Patologia da Coluna. Todos os

direitos reservados.

Instituto de Patologia da Coluna

Unidade Paraíso (Matriz)

Rua Vergueiro, 1.421 – Top Towers Offices –

Torre Sul – Sala 305 – Paraíso - CEP 04101- 000

São Paulo/SP | +55 11 3230 4757

Unidade Santo Amaro (Filial)

Rua Nove de Julho, 72 – Sala 131 - Torre Sul –

Santo Amaro - CEP 04739-010 São Paulo/SP |

+55 11 5521 5456

www.patologiadacoluna.com.br

Envie a sua sugestão ou

crítica para o nosso e-mail:

[email protected]

[email protected]

Siga-nos nas redes sociais

@ipc.patologiadacoluna

@instpatologiadacoluna

@ipccoluna

Os profissionais do IPC estiveram envolvidos em diversas atividades educacionais no XVI Congresso Brasileiro de Coluna (CBC 2017), que aconteceu no Rio de Janeiro, de 19 a 22 abril. Este Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), que reúne cirurgiões de diversos países, é realizado a cada dois anos no Brasil, e contou com palestras e participações do Dr. Luiz Pimenta, Dr. Rubens Jensen, Dr. Rodrigo Amaral e Dr. Nicholai Faulhaber.

Dr. Fabio Rosa Dr. Heber Martim Dr. Angelo Guarçoni

Reforço na equipe

O IPC tem agora mais três especialistas. Um deles é o ortopedista Dr. Fabio Rosa. O profissional faz parte do programa de Complementação Especializada em Cirurgia da Coluna, da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Já o Dr. Heber Martim e o Dr. Angelo Guarçoni Netto, ambos neurocirurgiões, entram como membros do time de aperfeiçoamento em cirurgia da coluna.

17ª Conferência Anual do ISASS

A equipe médica do IPC participou da 17ª Conferência Anual, organizada pelo ISASS (International Society for the Advancement of Spine Surgery). Diante de renomados especialistas internacionais em saúde da coluna, o Dr. Luiz Pimenta, diretor do Instituto, ministrou palestras sobre deformidade espinhal e preservação da mobilidade lombar. Já o Dr. Fernando Marcelino, ortopedista do Instituto, falou sobre a influência de questões psicossociais no resultado de cirurgia lombar eletiva.

XVI Congresso Brasileiro de Coluna

A atuação do IPC visando à formação médica acontece já há mais

de 10 anos e faz parte da cultura organizacional do Instituto.

Diversos profissionais de nacionalidades diferentes passaram pelo

IPC para aprimorar o conhecimento e técnicas de neurocirurgia

e ortopedia focados em coluna. Esse processo de crescimento e

desenvolvimento profissional acontece como complemento da

etapa de residência médica.

A cirurgia de coluna não é uma especialidade médica como é a

reumatologia, geriatria ou dermatologia. Os cirurgiões de coluna

são ortopedistas ou neurocirurgiões. Assim, os profissionais

que desejam se aprofundar na área de cirurgia de coluna

complementam suas formações com aperfeiçoamento específico

nesta área. Alguns países já discutem se a cirurgia de coluna deveria

ou não virar uma especialidade médica separada, visto que é

complexa e vasta.

Desde a criação do programa de Aperfeiçoamento Especializado

em Cirurgia da Coluna, que há 3 anos conta com a chancela da

Sociedade Brasileira de Coluna, especialistas de diversos países -

Argentina, México, Estados Unidos, Colômbia, Venezuela, Equador

e até Israel - acompanharam por um bom período o trabalho da

nossa equipe, sempre atenta às produções científicas e à aplicação

que se pode fazer delas.

O ortopedista Dr. Fábio Rosa é um dos médicos que participam

do programa. Ele diz que a minúcia que envolve a cirurgia da

coluna como uma parte específica dentro da ortopedia foi o que o

motivou a seguir por esse caminho e a escolher o nosso Instituto

de Patologia da Coluna. “O que me chamou a atenção no IPC foi

um tripé: a excelência, que é reconhecida nacionalmente; a questão

de ser um instituto privado que prima pelo acesso ao que há de

melhor seja em material, técnica cirúrgica minimamente invasiva

e tecnologia para operação de coluna; e, por fim, ser uma das

poucas instituições privadas que têm um departamento científico

ativo”, conta o ortopedista, numa alusão a um modelo que se

retroalimenta.

Em função das transformações no processo de formação médica

e da necessidade de atualização contínua, nosso IPC valoriza os

grupos de estudos e os considera fundamentais. Por isso, eles são

parte de nossa estrutura e estão associados ao papel que temos na

excelência que perseguimos e procuramos oferecer.

Os editores

Page 3: Ano 01 | Edição 02 | dezembro/janeiro 2017 Ano 01 | …patologiadacoluna.com.br/wp-content/uploads/2017/05/IPC_EDICAO... · IPC presente em eventos científicos importantes

Dr. Fabio de Oliveira Rosa,ortopedista e novo integrante do IPC, como integrante do programa de Complementação Especializada em Cirurgia da Coluna

04 05

Traumatóraco-lombar

Opções modernas para tratamento cirúrgico

A maioria da população associa os traumas na coluna vertebral a lesões graves e, geralmente, cria expectativa negativa de um diagnóstico associado à paralisia. Obviamente, não se tratam de lesões corriqueiras em grande parte dos casos.

As fraturas e luxações da coluna são lesões que ocorrem com maior frequência em pessoas jovens e estão associadas a traumas de alta energia, os politraumatismos - principalmente por acidentes automobilísticos.

As causas mais comuns de traumatismo grave são acidentes com veículos motorizados, quedas, acidentes de mergulho e ferimentos por arma de fogo.

Acesso lateral para corpectomias: a excisão do corpo vertebral acometido pode ser selecionada como um procedimento primário ou necessário em algumas fraturas que não foram tratadas por mais de duas semanas e não são consideradas a uma instrumentação posterior e descompressão indireta do canal. A opção pelo acesso lateral em detrimento do acesso anterior tem como algumas vantagens menor morbidade na abordagem cirúrgica, diminuição de possíveis lesões vasculares e recuperação mais rápida do paciente, com menor tempo de internação.

O médico realiza um exame físico geral com o paciente em decúbito dorsal. Os canais auditivos devem ser inspecionados para descartar fístula liquórica ou otorragia. Os processos espinhosos devem ser palpados desde a cervical superior até a lombossacral.

Um processo espinhoso doloroso pode indicar lesão da coluna. É importante que seja feito um exame neurológico inicial detalhado, incluindo as funções sensitivas, motoras e reflexas, para a determinação do prognóstico e tratamento.

As radiografias iniciais devem incluir uma incidência lateral da coluna cervical e incidências ântero-posteriores do tórax e da pelve. As fraturas da coluna tóraco-lombar são menos acessíveis com o paciente em decúbito dorsal, porém, com o auxílio da tomografia computadorizada é possível fazer o diagnóstico de fraturas despercebidas na radiografia.

Tratamentos

Grande parte das fraturas da coluna toracolombar, principalmente em idosos, é de tratamento conservador, com o uso de coletes e acompanhamento ambulatorial. Todavia, existem critérios que norteiam a indicação cirúrgica:

Vertebroplastia: procedimento minimamente invasivo que consiste na inserção de grandes agulhas espinhais no corpo vertebral fraturado através do pedículo e injeção de cimento ósseo no interior do osso para estabilização da fratura e alívio da dor.

Fixações pediculares percutâneas: a instrumentação com parafusos pediculares é bastante eficaz no tratamento de fraturas da coluna lombar inferior. Os parafusos pediculares promovem fixação com boa estabilidade e pouca quebra do material de osteossíntese. O acesso percutâneo poupa a musculatura paravertebral, diminuindo o índice de necrose muscular pós-operatória e o volume de sangramento.

É fundamental que o médico generalista entenda os conceitos básicos do trauma espinal possibilitando, assim, a identificação precoce das fraturas e o encaminhamento a um tratamento adequado para prevenir possíveis sequelas.

• Fratura com comprometimento de mais de 50% do canal vertebral• Cifose maior que 30 graus• Déficit neurológico• Instabilidade vertebral

Referências Rockwood e Green. Fraturas em adultos. 7ª ediçãoFreiderick M. Azar, James H. Beaty e S. Terry Canale. Campbell’s Operative Orthopaedics. 11ª ediçãoJoseph Schatzker e Marvin Tile. Tratamento Cirurgico das Fraturas. 2ª ediçãoMichael D. Mckee e Emil H. Schemitsch. Cirurgia do Trauma Ortopédico. 1ª ediçãoMichael S. Shen, M.D., and Yong H. Kim, M.D. Vertebroplasty and Kyphoplasty. Bulletin of the NYU Hospital for Joint Diseases • Volume 64, Numbers 3 & 4, 2006Gun Woo Lee, Soo-Jin Jang, Jae-Do Kim, Jung-Hwan Son, and Jae-Ho Jang. The Efficacy of Percutaneous Long-Segmental Posterior Fixation of Unstable Thoracolumbar Fracture with Partial Neurologic Deficit. Asian Spine J. 2013 Jun;7(2):81-90

LESÕES NA COLUNA

“Deve-se suspeitar da existência de lesão da coluna vertebral em qualquer paciente com traumatismo craniano, graves lesões

faciais ou do couro cabeludo.”

“Cifoplastia por balão. Fonte: Vertebroplasty and Kyphoplasty. 2006”

“Fixações pediculares percutâneas. Fonte: Lee e colaboradores. 2013”

A evolução dos tratamentos cirúrgicos para os traumas da coluna tóraco-lombar nos trouxe opções modernas que são utilizadas em centros de referência no mundo inteiro. Algumas destas opções são:

Cifoplastia por balão: procedimento minimamente invasivo, no qual um pequeno balão é inserido no corpo vertebral pelo pedículo e inflado para restaurar sua altura. Em seguida, ele é retirado e a cavidade é preenchida por cimento ósseo para proporcionar alívio da dor e minimizar o acunhamento vertebral.

“As fraturas da coluna tóraco-lombar são objeto de contínuo estudo por parte

dos cirurgiões de coluna, o que contribui para o avanço de novas técnicas e

melhora dos resultados.”

Fonte: Campbell’s Operative Orthopaedics

“Com o envelhecimento da população, há que se considerar os idosos como outro grupo de risco.

Seu mecanismo de trauma é de baixa energia, geralmente quedas

domiciliares da própria altura, apresentando muitas vezes um

quadro clínico insidioso.”

“Contudo, é fundamental sabermos que grande parte

dessas lesões possui tratamento com resultados animadores sem

sequelas mais graves.”

Os sintomas podem ser fatores para erro diagnóstico, uma vez que esses pacientes podem estar associados a traumatismos cranianos, intoxicação alcoólica e politraumatismos.

Page 4: Ano 01 | Edição 02 | dezembro/janeiro 2017 Ano 01 | …patologiadacoluna.com.br/wp-content/uploads/2017/05/IPC_EDICAO... · IPC presente em eventos científicos importantes

metástase durante o curso da doença. Os principais órgãos acometidos por metástases são o pulmão, fígado e o esqueleto. Neste último, a coluna vertebral torácica é o local mais atingido, principalmente em pacientes entre 50 e 70 anos. Os tumores benignos são de origem da própria coluna, tanto ósseos como do sistema nervoso, e correspondem a 0,4% de todos os tipos de neoplasias.

As lesões benignas e primárias são mais frequentes na primeira e segunda décadas de vida. Elas apresentam quadro inicial por dor, torcicolo ou rigidez e, mais raramente, déficit neurológico. Em sua grande maioria, essas lesões são de tratamento cirúrgico, mas, dependendo do tamanho, localização e queixa do paciente, também podem ser observadas com acompanhamento médico ambulatorial.

O diagnóstico atualmente está cada vez mais comum devido ao maior acesso aos exames de imagem, como a radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, facilitando a identificação precoce, fundamental para um tratamento com desfecho favorável. A cintilografia óssea e a biopsia da lesão também podem ser indicadas para ajudar o oncologista a avaliar o estadiamento da doença, o estágio evolutivo do tumor e as indicações de tratamentos, que devem envolver sempre uma equipe multidisciplinar com cirurgião de coluna, oncologista, fisioterapia, enfermagem e psicologia.

06 07

Tumores da coluna vertebral

ReferênciasDaniel, Jefferson W., Veiga, José C. Diretrizes no tratamento das metástases da coluna vertebral, Arq. Brasileiro Neurocirurgia 26(3), 93-110, setembro 2007Delfino, Helton L. A., A coluna Vertebral, Editora Artmed, 2014Greenberg, Mark S. Manual de neurocirurgia 5ed., Editora Artemed,2003

Os tumores na região da coluna vertebral são doenças que crescem e se desenvolvem dentro ou em torno da coluna, produzindo compressão ou destruição óssea, dos nervos ou da medula espinhal. Eles constituem apenas a terceira causa de dor da coluna, atrás da doença degenerativa e dos traumas.

Os tumores surgem da reprodução e do crescimento desordenado das células quando elas se agrupam e formam uma massa sólida. Eles podem ser benignos - quando têm seu crescimento aumentado, formando uma lesão - ou malignos - quando essa massa apresenta caráter infiltrativo, com destruição dos tecidos ou invasão de outros órgãos a distância.

A dor na região da coluna é um sintoma muito comum na população, mas, geralmente, não é o primeiro sintoma de um câncer que se desenvolve no corpo. Os tumores da coluna vertebral apresentam características clínicas importantes e o conhecimento dessas particularidades pelo médico facilita o diagnóstico precoce e o tratamento imediato. Os sintomas mais importantes, tidos como “sinais de alarme”, são a dor noturna que não alivia com a medicação e evolui com piora progressiva não relacionada à atividade física, a fadiga, perda de peso, alterações da força muscular, atrofia do membro e dificuldade de andar.

Dr. Heber Martim,neurocirurgião e novo integrante do IPC, como membro do time de aperfeiçoamento em cirurgia da coluna

“Lesões na coluna de plasmocitoma. Fonte: Arquivo pessoal”

NEOPLASIAS

“Tumores originados na própria coluna vertebral não são muito comuns. Estima-

se que representem somente 10% de todos os tumores espinais. Entretanto, as

metástases na coluna não são tão raras e são potencialmente graves.”

O tabagismo, uma dieta pouco saudável, o histórico familiar de alguns tipos de cânceres - como mama, pulmão, próstata e ovário - são fatores de risco comuns para tumores. A coluna vertebral tem um rico suprimento sanguíneo e as células cancerosas podem se espalhar para esta parte do corpo pela via hematogênica.

O câncer de mama, próstata, rim e tireoide são as principais lesões que enviam metástases para órgãos a distância. Segundo estudos, entre 30% e 90% dos pacientes portadores de tumores malignos desenvolverão

O tratamento adotado dependerá das condições clínica e neurológica do paciente e do grau de invasão do tumor. Para o tratamento dos tumores da coluna vertebral, é fundamental o conhecimento do tipo da lesão, sua localização, tamanho, estadiamento oncológico e as condições do paciente.

No caso das lesões malignas, o conhecimento do tipo do tumor é fundamental para decidir entre as duas possibilidades de tratamento: paliativa ou curativa.

O tratamento curativo é voltado para aquelas lesões malignas operáveis, não disseminadas e com tipo histológico favorável. Essa opção envolve a retira cirúrgica do máximo de lesão e auxílio de terapias, como a quimioterapia e a radioterapia. O tratamento paliativo

“Meningioma intracanal. Fonte: Arquivo pessoal”

é reservado para aqueles pacientes que não possuem condições de se submeter a uma cirurgia, que apresentam lesões invasivas ou múltiplas em outros órgãos além da coluna. Neste caso, as medidas envolvem o tratamento da dor, quimioterapia e radioterapia para controle da evolução da lesão e uso de órteses.

Nos dias de hoje, os tumores da coluna podem ser rapidamente diagnosticados e prontamente tratados. Cabe ao médico do atendimento primário identificar, ficar atento às características e aos sinais de alarme e, principalmente, prevenir as doenças antes que elas se disseminem. O paciente deve fazer acompanhamento médico regular e realizar os exames de prevenção, como a mamografia, papanicolau, próstata e procurar um cirurgião de coluna quando ocorrer algum sinal de alarme.

“Remoção ciúrgica de um meningioma intradural extramedular. Fonte: Arquivo pessoal”

“Quando a dor está associada a sintomas neurológicos, como perda do controle

da bexiga, intestino e déficit motor, uma avaliação mais profunda se justifica.”

“As principais causas de tumores malignos da coluna são as metástases de outros

órgãos.”

Page 5: Ano 01 | Edição 02 | dezembro/janeiro 2017 Ano 01 | …patologiadacoluna.com.br/wp-content/uploads/2017/05/IPC_EDICAO... · IPC presente em eventos científicos importantes

*In

form

e p

ub

licit

ário

- o

co

nte

úd

o é

de

resp

on

sab

ilid

ade

do

an

un

cian

te

O que é um procedimento para Fusão Intervertebral Lateral eXtrema - XLIF®?

Quais são os potenciais benefícios de um XLIF?

A Fusão Intervertebral Lateral eXtrema (XLIF)

é projetada para tratar uma série de patologias

espinhais. Usando tecnologia patenteada de

monitoramento de nervos o cirurgião ganha acesso

lateral à coluna vertebral.

O XLIF não requer uma exposição anterior (frontal)

ou posterior (costas) e, portanto, não apresenta os

mesmos riscos de lesão vascular e / ou neural como

as abordagens tradicionais.

• Tempo de cirurgia reduzido

• Menor perda sanguínea durante a cirurgia

• Redução do tempo de internação hospitalar

• Redução do tempo de recuperação pós-

operatória

• Implantes projetados para máxima

estabilidade da coluna vertebral

• Menor incisão cirúrgica

Benefícios XLIF Fusão Inter Somática Lombar - Cirurgia Tradicional

Perda Sanguínea

Menor que 100 cc/nível1,2

500-1,000 cc/nível3,4

Tempo de Internação

1 - 2 dias1,5 3 - 6 dias3-5

Andando Mesmo dia6 3 dias7

©2017. NuVasive, Inc. All rights reserved. , NuVasive and XLIF are registered trademarks of NuVasive, Inc. in the United States and may be registered in other countries.

Este foi concebido para informá-lo sobre o procedimento cirúrgico de Fusão Intervertebral Lateral eXtrema (XLIF). Não se destina a substituir quaisquer conversas pessoais que você possa ter com seu médico ou outro membro de sua equipe de saúde. Nem todas as informações aqui serão aplicadas ao seu tratamento individual ou ao seu resultado. A informação destina-se a responder algumas das suas perguntas e servir como um estímulo para que você possa fazer as perguntas adequadas sobre o procedimento.

1Oliveira L, et al. WscJ 2010;1:19-25. 2Dakwar E, et al. Neurosurg Focus 2010;28(3):E8. 3Dhall SS, et al. J Neurosurg Spine 2008;9 560-565. 4Whitecloud TS, et al. J Spinal Discord 2001;14(2):100-103. 5Deluzio KJ, et al. SAS Journal 2010,4:37-40. 6Oszgur DM, et al. SAS Journal 2010;3:41-46. 7Park Y, et al. Spine 2007;32(5):537-543.

17-NUVA-0131

www.nuvasive.com | [email protected] - Avenida Das Américas, 3443 Bloco 3 - Sala 101 – Barra da TijucaSP - Rua Vieira De Morais, 1111 Conjuntos 706 a 710 - Campo Belo