anno 9 41 1902gentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-estrella-d-alva... · resto faz . .;c...

4
·- -- ··-·- ... - . ..... _ __ . - .... ·- - ....... -.... ---- · Anno li Lortp, 9 41 Outubto & 1902 N.•' 40 ' J 01·11al q uin:t.onal, politioo, litterario e notioioso . as sss.--- ... _._., :u;: ... :t ti SI&__ i .. !&h&&&J W I h&&tit&IL YLU! . E --- ___ !±!Z!_ l'UllLIOA.QÕlllft 1 -1u ll Jlulut1 Uil , ,. v )\1 1•,•I1184actor Jl'llalJal - Dr. ülalll .... lAll Ult.or rt111011unl - lo•• rtrnalldM• Clart1ln AHW•.UUM.U Auuw1, ·lli • u.1. l.• o•·• l'•ak•" Jo rd:I 11Jluho.1no'o 1lt id\1&1in1t11t1• MOa 4t• fft ll10\I H KIWACÇÃO K AD.llllWITaAÇÃO C1lo1•l1 do Marqu11 •• Abrut .. , 40 , rtl do olllo Au 1nnD - 1• 1xH1 ''1..... Ac- •M1M tr• - kliCI tt ;, V•n4• u ul111J ju rA!t a fefll• o. p•rnurncit\\\11 ''°'" 1(\lll.tO partl1Jut111r .... - ·-· -- t•1rw u Rnoll ,,..,,., tfü /n#Jtda lotto) 01 unth(J H,rt.l l )lu.>11 IJO J1.·vul\'vm, 1 )\1hli\1U•Ul -1J\l cm nl\o 'Typ. •·· í:•lr•d• d' S. Ji'rnn<i 1 co 1 1.Y--ll16o4 RURAES Quem ouve fnllnr cm Cnixa Rural cui· daril loi:u que é in o> obrn de 11rundc• ca· pitaes. Nada d'i,.o; 'º""ººº reis •Ílo que aullicicntcs p11i'l1 u sun inatnllnçõo. () resto faz . .;c por •Í, uo •eu mcchll' · nismo. Níio podem ser mai, 1implcs O• que lhe •crvem de b11se. c. 41 l'odos os Mi\o rc1ponsavci• com t odo' o< "'us lrnvcrcs pelos fundos depositodos na Cuix11. 2.• Ninguem poderá levantar dinheiro !em as devidas garantias. 3.• ü juro deve •er modko. 4.• Podem ser socios até os opcrarios. s.· Ninguem, homem ou mulher, pO· de rá ser socio que se lhe reconheço o de pessoa honra.da, economico e de bou• coohu. 6.• A Coixa nunca emprestat •â para con· sumo, mas para objectos de producção ou propriedade. Como se vê, 11 Caixa Rural é uma so- ciedade, .e uma sociedade de gente hon reda e ria. A primeira base otferece índubitavcl- mente todas a.s 11arantías aos dcpositan· tes. Quem memr o seu n'estas caixas fica seguro de que C!ipllal e 1uros estão seguríssimos . E sobre este ponto e5'usado é dizer mais nada. A segunda promctte tambem su!l.vcz toda a segurança para os societar<os ; como? Não basta prometter, é preciso di· zer o modo como o:; lcvanrnmentos da Caixa ficarão realmente caucionados. Primeiramente não poderá ser 1om ·ador senão quem fôr poupadu e ec.,nomico. FO:.Lr1ETilY.r CONTOS StNGELLOS -z - J11 niln é md gurnntia, porque onde n4o Lorlga, vllla lmf)')ri.nte do conc,elho tlc mcdi.ría talv1d1>ru d<1 homem di """ · lrn ho11rn nem cconurnla, cm quutlo de Ccía 1 contando 3:000 pouco Se cutln um d o• vicf11h11t nlfo JX>· 1 li nhciru, nfío hu •c11unll\ÇU, me:uno q ue mHis ou mcno1, nlo huitou t'll íundur di11J u14oru wtlo• )unM•, pela C1ín, jd 11 pcssun te11hu nu < >ec11.- itfo por onde pa· umu C11ixa Rural. E1peru com e.te me· rn cr·a111 ruliur a 11C1mmta dt1tj1d1, o gue. lhoramento offercccr aot ICU• lavradoru lnvruilor afllíctu acha deprcuu o"" rc· Em •c11umlo J,, 1111r, a Coixo, peln base v11nt1gcns nunca por ellca H- mcdio 1em a Ye rgonha de 1ndur de c:.,a !>.' ·, nííu pódc empreM11r senão purK objc· podariam pcnsnr em levantar cii .. cm cun{ de chupcu n• mio, e no fim r.JQ ci os de proJucçiio ou propriedudc e para bcça com empre1timo1 de juro• 1 •cr bcrv do. ísto mesmo uma terça parte do vulor altoa; com a base 3, poderl!o A Todot oqul ganham, o• dcpotítantt1 dn Caíxu, porque aa outras duas t<rças propriedade aqui l jd muito bou, quundo a Culxa e o lavraJor; e 1quctl<? c1p111I hüo de sa 1 >os1as relo comprador ou to· rende 4 º/o. morio do de meia entra 1uím em cir· inudor. Pois bem; a Caixa Rural cm Lorí30 culaçfto como ín•1rumen10 de pruducçlo {) objecto comprndo ficard servindo leva 4 º/o ao tomndor e acceitu tlcpo"ítoa e riquczu publicn. tambcrn de cuução uo emprcsti mo. a 3 º /o. E' claro que em taes .condições A Cnixa Hurul , poi1, ulim de ocr um11 Em ter«.iro Jogar os udmini•t r• dores nlo póde attrahir os grandes capitaetcir· provídencia, é umo alavanca poderou poderão exigir uma cenidão do registo culamcs cmprc3adoa no commercio a paro for .cnur " hypotMcario, em que se prove que o to· jur o elevado. Mas a Caíxa Rur•l nodu Empresto o 4 o o e recebe a 3 ºí •, lu- m>ldor te m, além do objecto quer com capitnesi busca os cr• nptna. 1 "/o. " pouco; e 1e conser· mais de seu par.a maíor segurança. occultos e modestos,. parahsado• no pé var dinheiro empatado cm cofre, lucra· Em quarto Jogar, se o indivíduo é opc· I de meia, que nada rendem nem ao dono menos e até poderá pcrJer. A regra, rerio, Juntará ao objecto caucíonado, i nem a estranhos; e cHe cPpital nlo é pois, será procederem e•tu caixas de ulém d 11 sua honra jú ubonada pelo facto baga1ella. Mui/01· poucOf f'<1rem muiio, modo que nunca tenham ) arrec•· de ser o fiança do , 1eu patrão. díi o l'ifáo e \'erdadc. dados. Chega ae a ísso focilmen1c, logo Mas o patrão poderá estar longe de Um pobre lavrador quer comprar, por que haja um abonador dmigo poro 11 ser firma acreditada. N' es.sc caso tenha exemplo, uma vaeca e n(o dinheiro faltas, pro1npto a emprc11t•r á Caiu a juízo o operario, e procure melhor pa· bastante parn ella. Procura o visínho A, 3 °lo e a receber quand<> esta oc ache ha- tr3o. E' isMJ maneira de os bens se jun· mu nJo lh'o '°1prata, porque o bilítada. Entre ,chris1ãos nunca faham tarem aoa bons; e os l'lllUI quaa<: arr&l- que iem lhe! nlo cbe«a; procura d •l.i. d'e•tcs bons •ujeíros. i>e rcs10, logo que jem. Maís uma vantagem da Caixa nho a, o vísinho e, etc., e pêla.s·m'esmas os bcnc6cios sejam bem conhecido• do ral. r•z6cs nenhum d'estes·o 1crve. Cada um publico, pela pratica e pelo ensino, no Ac.:resccnte-se agoro que d'clles, por ser pouco o seu dinh"iro, d o que °' r-rochos poderá<> pres1ar grand1'a dores e s<>cios , para dcfeza de uus capi· pensa e111 o põr a render, nem ha q'ltm serviços. não fahará em soccorro da Cai- taes, estarão sempre álerta a respeito des lh'o receba cm boaa condições de &efJU' xa o capital a oua hora deapcrto e actos dos tomadores, e serão seu•· con- rança. tento do pé de meia, e então o abonador selheiros natos e os primeiros intesessa- Vem aqui a Caixa Ru rul va.ler a tudo, poucas hi;>ras distribuira os seus capirus, dos cm que os negocios corram como de· cllo acceita todas quan1i .,, pcquenu- e talvez men<>S que o necessario para lha vem. grand'n, a 3 °/o; sempre mais que arranjar melhor collocaçio; cm tal hy- Com· todas est as precnuções j>"dem caixa nonhuma, que ora quanto· davn o pothcse, ell e mesmo ganhará e· não per· dormir dc.cançados tanto dcposllan tes pé de mcía; e 01 visinhos A, B e C vão dcrá. c<>mo socios e adn1ínis1radorcs. pôr as suas pequenas economias na Caixa Ha um perigo uinda e é o de um A' visto de semelhantes príncípios, a render, e esta vaí agora &er uma in ter· que imprevisto, para o qual 1 Caixa n(o razinha que tinhamos alugado, 11em d'ou· tr11s commotlidadcs. Ti vemos que nos deitar no tombadilho e ali, envolvidos em mantas, esperar com res ignação o fim de tllrt-uras nauticas. Chamava·sc Socou ou coisa cquiva· lente o porto, que e que (l ..... L ..... ºaª qanhora Ma -a ni fo pude descobrir ainda nos moppu da f u, Europa, •uhi,lo entiio de sua pequenez e obscu ddode para o serviço internacional por uma razãu, alheia ao seu pouco v.a- Estava nccesa com grandes esperanças lor. e custosos sacrificios a civil. Mas se vale tão pouco na balança com· mania das veneras, hn tambcm a do uni· forme militar, visou o meu e mandou inspcccionar a minha b•gagem; mas isto com as delicadezas, cort czias, uniabilidadcs · e fncilidades, tão proprias dos francczes e tão logicas, em quem de- se1a ser visirado pelos enrangeiros e que es tes deíxem muno dinheiro em troca de muirns boas palavras de alguns serviço$ e algumas bugig•ngas. Aguardando o fim de todo aqucllc ce- remonial alfandegario, assentara-me n'u- ma mata em meio da irrcouiets e ruidosa muhidiío dos e a inda meio tonto por elf cno da dança macabra do vaporz;mho, n:ias alegre COIX' P .-.splcndida alegria d'aquella befla manhã de maio e em sitio tão pínorcsco e tiío animado., Achnvn-me absorvido na contl'!l\plaçlo d'aquellc risonho e, para 1nim,nOYC e'- ptctoculo, e n'um quebramento de for- ças, rcs!lltante da pessima nohe, que ri· nhu passado, quebr amento que tanto ajuda á silenci ou e quiet o eoncentrnção das faculdades da alma, quando senti tocarem-me no hombro e dizercm·me com voz insinuante e muito sono· a : - Qy;,,. Usted ir a visitar cl pobladó ... dóY Voltci·me de carrancudo semblante. Tinha ante mim um coll-Ossel momanhez, jll entrado em annos, mas muito COlll'p(Xl- 10 no or e no VC$tuarío. - Cot'li sta• contra liberacs - , e por merciol, no• annae$ maritimos, nos mt· isso fechada a passagem de Hespanha mo1·a11d11ms dos /ólll'istes , tem con11udo, para pelo Norte dos Pyrimeu.•. pelo mcno< para mim e para quem sín· Sahido 3 de :\iadrid, meu diplomnto 1a, como cu, um valor de ordem supe· companh(iro e cu, fomos visitar a car- ríor, vi sto que é uma terra partícipando melita Avita e a• piedosas recordações oinda da bell eza campestre, da pureza de da doutor a da F.grcja, Sunc111 Ther e- costumos, da poesia christá, das suas for · za., e seguimos depois S •ntander mosas visinhas, as províncias Yasconga- d'onde um vapor pequeno, como os do dos. Barreiro, nos transportou n'um .1 noite ao Chegaria 1ambem ati, na remota anti · porto de França, muis proximo da fron· guidude, a influencia e o sangue da n<>- ttira hupanhola. bilíssima casto, que habito, ha tuntos so· Nunca me hei- de esquecer das angus· culos, a< VuscongadM, e foi o primeiro tiu aoff'rídaa n'aquclla rapida e vertigi- povo, que entrou na Península lberí ca, nos• pelo meu compnnheiro, o embora tivessem parente$CO com est es ou qual me dizia depois que havia ante·go tives.sem de visinhanço ld tad ·o aa panas do purgatorlo dentro de l. bcna as1auca, donde uns e outr?s vic- t&o pequeno nnio e por mar tio picado ram por mar, cm navegação costcsra. c ocno 0 do Biacaia. 1 Um emprcsado da alfandega, fardado N&o p<>dém01 apr<1voitar·nos da cama· I de official, pois cm França além da m<>OO:- cm plenos Pyrinn.eus, na ex- tremidade d'uma nrdcj ante vet'tente para o mar, em que ia morrer ame•mv um pequeno río, formando com a sua foz um portozinho, onde podiam emrar navios de pouco lote. A duas ou tres leguas avistava·SC S. Jua n de Luz (cujo nome indica erigem hcspanhola), e muíto ao lonsc destaca· vem.se no horlsoote 0$ nebulosos con. 1ornos de· Bayona e d'outras te rras â bei. ra· m•r, cujas prai .. sio das mais procu· radt:s e anstocratas da Europa pela bcl- lez.a da rcgílo e pela nobreza dos ba· nh u tas. P or dctraz d'oquclle vulto agiganiado erguiam-se os gigantes das montanhas, cm successiv as fiítiru <omo n'um plano theatral. Era um cyclopico conjuocro de penedia"• de cumes ac1u1ellados, de ver- tentes 11kántiladas, de gargnntos, de des- filadeiros, de ve"cntes, de espinhot<>s graníticos, e por toda·• parn o arYocedo cobrindo o solo, desde as mais altas cris· tns até aos profundos onde a •cr· du ra ero mai.' vi va e variada, a cauria mais numerosa e por apinhada, formondo pc<1,utnas aldeiu e <>Uttaa pc>- voaçdes mais 1mport.1ntes,

Upload: phunganh

Post on 07-Feb-2019

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

·---·-··-·--· ... - ...... ___ . - .... ·- - ....... -.... -·----·

Anno li Lortp, 9 41 Outubto & 1902 N.•' 40

' J 01·11al q uin:t.onal, politioo, litterario e notioioso

.as sss.--- ... _._.,:u;: ... :t ti SI&__ i .. !&h&&&J W I h&&tit&IL YLU!. E -- - ___ !±!Z!_ l'UllLIOA.QÕlllft

1 ~ t•~tl · -1u r~l11 ll Jlulut1 Uil , ,. v ~.· )\1 1•,•I• 1184actor Jl'llalJal - Dr. ülalll .... lAll Ult.or rt111011unl - lo•• rtrnalldM• Clart1ln

AHW•.UUM.U Auuw1,·lli• u.1. l .• o•·• l'•ak•" Jo rd:I• 11Jluho.1no'o 1lt id\1&1in1t11t1•

MOa 4t•fft ll10\IH KIWACÇÃO K AD.llllWITaAÇÃO

C1lo1•l1 do Marqu11 •• Abrut .. , 40 , rtl do olllo Au 1nnD - 1• 1xH1 ''1• ..... Ac- •M1M tr• - kliCI t t ;,

V•n4• u ul111J ju rA!t a fefll• o. p•rnurncit\\\11 ''°'" 1(\lll.tO partl1Jut111r .... - -··-·-- t•1rw u Rnoll , ,..,,., tfü /n#Jtda lotto) 01 unth(JH,rt.ll)lu.>11 n~u IJO J1.·vul\'vm, 1)\1hli\1U•Ul-1J\l cm nl\o 'Typ. •·· í:•lr•d• d' S. Ji'rnn<i1co1 1.Y--ll16o4

CAIXA~ RURAES Quem ouve fnllnr cm Cnixa Rural cui·

daril loi:u que é in o> obrn de 11rundc• ca· pitaes. Nada d'i,.o; 'º""ººº reis •Ílo mui~ que aullicicntcs p11i'l1 u sun inatnllnçõo. () resto faz . .;c por •Í, 11rnç~s uo •eu mcchll'· nismo. Níio podem ser mai, 1implcs O• princi~io~ que lhe •crvem de b11se.

c.41 l'odos os ~odos Mi\o rc1ponsavci• com todo' o< "'us lrnvcrcs pelos fundos depositodos na Cuix11.

2.• Ninguem poderá levantar dinheiro !em as devidas garantias.

3.• ü juro deve •er modko. 4.• Podem ser socios até os opcrarios . s.· Ninguem, homem ou mulher, pO·

derá ser socio ~em que se lhe reconheço o car~ctcT de pessoa honra.da, economico e de bou• coohu.

6.• A Coixa nunca emprestat•â para con· sumo, mas para objectos de producção ou propriedade.

Como se vê, 11 Caixa Rural é uma so­ciedade, .e uma sociedade de gente hon reda e séria.

A primeira base otferece índubitavcl­mente todas a.s 11arantías aos dcpositan· tes. Quem memr o seu dinh~iro n'estas caixas fica seguro de que C!ipllal e 1uros estão seguríssimos . E sobre este ponto e5'usado é dizer mais nada.

A segu nda promctte tambem ~ su!l.vcz toda a segurança para os societar<os ; como? Não basta prometter, é preciso di· zer o modo como o:; lcvanrnmentos da Caixa ficarão realmente caucionados.

Primeiramente não poderá ser 1om·ador senão quem fôr poupadu e ec.,nomico.

FO:.Lr1ETilY.r

CONTOS StNGELLOS

-z -

J11 niln é md gurnntia, porque onde n4o Lorlga, vllla lmf)')ri.nte do conc,elho tlc mcdi.ría talv1d1>ru d<1 homem di """· lrn ho11rn nem cconurnla, cm quutlo de Ccía1 contando 3:000 h1hltan1c~, pouco Se 1111tc~ cutln um do• vicf11h11t nlfo JX>· 1linhciru, nfío hu •c11unll\ÇU, me:uno que mHis ou mcno1, nlo huitou t'll íundur di11J u14oru wtlo• )unM•, pela C1ín, jd 11 pcssun te11hu nu <>ec11.-itfo por onde pa· umu C11ixa Rural. E1peru com e.te me· rn cr·a111 ruliur a 11C1mmta dt1tj1d1, o gue. lhoramento offercccr aot ICU• lavradoru lnvruilor afllíctu acha deprcuu o"" rc·

Em •c11umlo J,,1111r, a Coixo, peln base v11nt1gcns nunca por ellca ~onh3du. H- mcdio 1em a Yergonha de 1ndur de c:.,a !>.'·, nííu pódc empreM11r senão purK objc· mdi~ podariam pcnsnr em levantar cii.. cm cun{ de chupcu n• mio, e no fim r.JQ cios de proJucçiio ou propriedudc e para bcça com empre1timo1 onerado~ de juro• 1 •cr bcrv do. ísto mesmo só uma terça parte do vulor altoa; com a base 3, poderl!o fuz~J.o. A Todot oqul ganham, o• dcpotítantt1 dn Caíxu, porque aa outras duas t<rças propriedade aqui l jd muito bou, quundo a Culxa e o lavraJor; e 1quctl<? c1p111I hüo de sa 1>os1as relo comprador ou to· rende 4 º/o. morio do I'~ de meia entra 1uím em cir· inudor. Pois bem; a Caixa Rural cm Lorí30 culaçfto como ín•1rumen10 de pruducçlo

{) objecto comprndo ficard servindo leva 4 º/o ao tomndor e acceitu tlcpo"ítoa e riquczu publicn. tambcrn de cuução uo emprcsti mo. a 3 º/o. E' claro que em taes .condições A Cnixa Hurul , poi1, ulim de ocr um11

Em ter«.iro Jogar os udmini•tr•dores nlo póde attrahir os grandes capitaetcir· provídencia, é umo alavanca poderou poderão exigir uma cenidão do registo culamcs cmprc3adoa no commercio a paro for .cnur " rí~u.,za. hypotMcario, em que se prove que o to· juro elevado. Mas a Caíxa Rur•l nodu Empresto o 4 o o e recebe a 3 ºí•, lu­m>ldor tem, além do objecto compr~do, quer com cate~ capitnesi busca os cr• nptna. 1 "/o. " pouco; e 1e conser· mais de seu par.a maíor segurança. occultos e modestos,. parahsado• no pé var dinheiro empatado cm cofre, lucra·

Em quarto Jogar, se o indivíduo é opc· I de meia, que nada rendem nem ao dono rá menos e até poderá pcrJer. A regra, rerio, Juntará ao objecto caucíonado, i nem a estranhos; e cHe cPpital nlo é pois, será procederem e•tu caixas de ulém d 11 sua honra jú ubonada pelo facto baga1ella. Mui/01· poucOf f'<1rem muiio, modo que nunca tenham ) r~is arrec•· de ser ~ocio, o fiança do ,1eu patrão. díi o l'ifáo e ~ \'erdadc. dados. Chega ae a ísso focilmen1c, logo

Mas o patrão poderá estar longe de Um pobre lavrador quer comprar, por que haja um abonador dmigo poro 11 ser firma acreditada. N'es.sc caso tenha exemplo, uma vaeca e n(o ~m dinheiro faltas, pro1npto a emprc11t•r á Caiu a juízo o operario, e procure melhor pa· bastante parn ella. Procura o visínho A, 3 °lo e a receber quand<> esta oc ache ha­tr3o. E' isMJ maneira de os bens se jun· mu ~!~ nJo lh'o '°1prata, porque o bilítada. Entre ,chris1ãos nunca faham tarem aoa bons; e os l'lllUI qua•a<: arr&l- que iem lhe! nlo cbe«a; procura d •l.i. d'e•tcs bons •ujeíros. i>e rcs10, logo que jem. Maís uma vantagem da Caixa ~U· nho a, o vísinho e, etc., e pêla.s·m'esmas os bcnc6cios sejam bem conhecido• do ral. r•z6cs nenhum d'estes·o 1crve. Cada um publico, pela pratica e pelo ensino, no

Ac.:resccnte-se agoro que administ~a- d'clles, por ser pouco o seu dinh"iro, d o que °' r-rochos poderá<> pres1ar grand1'a dores e s<>cios , para dcfeza de uus capi· pensa e111 o põr a render, nem ha q'ltm serviços. não fahará em soccorro da Cai­taes, estarão sempre álerta a respeito des lh'o receba cm boaa condições de &efJU' xa o capital a oua hora deapcrto e U · actos dos tomadores, e serão seu•· con- rança. tento do pé de meia, e então o abonador selheiros natos e os primeiros intesessa- Vem aqui a Caixa Rurul va.le r a tudo, poucas hi;>ras distribuira os seus capirus, dos cm que os negocios corram como de· cllo acceita todas quan1i.,, pcquenu- e talvez men<>S que o necessario para lha vem. grand'n, a 3 °/o; sempre dá mais que arranjar melhor collocaçio; cm tal hy-

Com· todas estas precnuções j>"dem caixa nonhuma, que ora quanto· davn o pothcse, elle mesmo ganhará e· não per· dormir dc.cançados tanto dcposllan tes pé de mcía; e 01 visinhos A, B e C vão dcrá. c<>mo socios e adn1ínis1radorcs. pôr as suas pequenas economias na Caixa Ha um perigo uinda e é o de um H ·

A' visto de semelhantes príncípios, a render, e esta vaí agora &er uma in ter· que imprevisto, para o qual 1 Caixa n(o

razinha que tinhamos alugado, 11em d 'ou· tr11s commotlidadcs. Tivemos que nos deitar no tombadilho e ali, envolvidos em mantas, esperar com resignação o fim de no~sm1 tllrt-uras nauticas.

Chamava·sc Socou ou coisa cquiva· lente o porto , que dcm~ndámos, e que

(l ..... L ..... ºaª qanhora Ma-a nifo pude descobrir ainda nos moppu da ~JtWI· f u, ~u Europa, •uhi,lo entiio de sua pequenez e

obscuddode para o serviço internacional por uma razãu, alheia ao seu pouco v.a­

Estava nccesa com grandes esperanças lor. e custosos sacrificios a ~ur.rr.• civil. Mas se vale tão pouco na balança com·

mania das veneras, hn tambcm a do uni · forme militar, visou o meu pa~saporte e mandou inspcccionar a minha b•gagem; mas isto com as delicadezas, cortczias, uniabilidadcs · e fncilidades, tão proprias dos francczes e tão logicas, em quem de­se1a ser visirado pelos enrangeiros e que estes deíxem muno dinheiro em troca de muirns boas palavras de alguns serviço$ e algumas bugig•ngas .

Aguardando o fim de todo aqucllc ce­remonial alfandegario, assentara-me n'u­ma mata em meio da irrcouiets e ruidosa muhidiío dos passageiro~; e a inda meio tonto por elfcno da dança macabra do vaporz;mho, n:ias alegre COIX' P .-.splcndida alegria d'aquella befla manhã de maio e em sitio tão pínorcsco e tiío animado.,

Achnvn-me absorvido na contl'!l\plaçlo d'aquellc risonho e, para 1nim,nOYC e'­ptctoculo, e n'um quebramento de for­ças, rcs!lltante da pessima nohe, que ri· nhu passado, quebramento que tanto ajuda á silenciou e quieto eoncentrnção das faculdades da alma, quando senti tocarem-me no hombro e dizercm·me com voz insinuante e mui to sono· a :

- Qy;,,. Usted ir a visitar cl pobladó ... dóY

Voltci ·me de carrancudo semblante . T inha ante mim um coll-Ossel momanhez, jll entrado em annos, mas muito COlll'p(Xl-10 no or e no VC$tuarío.

- Cot'lista• contra liberacs - , e por merciol, no• annae$ maritimos, nos mt · isso fechada a passagem de Hespanha mo1·a11d11ms dos /ólll'istes , tem con11udo, para Fra~ça pelo Norte dos Pyrimeu.•. pelo mcno< para mim e para quem sín·

Sahido3 de :\iadrid, meu diplomnto 1a, como cu, um valor de ordem supe· companh(iro e cu, fomos visitar a car- ríor, vi sto que é uma terra partícipando melita Avita e a• piedosas recordações oinda da belleza campestre, da pureza de da doutora da F.grcja, Sunc111 There- costumos, da poesia christá, das suas for · za., e seguimos depois at~ S•ntander mosas visinhas, as províncias Yasconga­d'onde um vapor pequeno, como os do dos. Barreiro , nos transportou n'um .1 noite ao Chegaria 1ambem ati, na remota anti · porto de França, muis proximo da fron· guidude, a influencia e o sangue da n<>­ttira hupanhola. bilíssima casto, que habito, ha tuntos so·

Nunca me hei-de esquecer das angus· culos, a< VuscongadM, e foi o primeiro tiu aoff'rídaa n'aquclla rapida e vertigi- povo, que entrou na Península l beríca, nos• v~agem pelo meu compnnheiro, o embora tivessem parente$CO com estes ou qual me dizia depois que havia ante·gos· tives.sem .ti~o rela~õ~s de visinhanço ld ~· tad·o aa panas do purgatorlo dentro de l.bcna as1auca, donde uns e outr?s vic­t&o pequeno nnio e por mar tio picado ram por mar, cm navegação costcsra. c ocno 0 do Biacaia. 1 Um emprcsado da alfandega, fardado

N&o p<>dém01 apr<1voitar·nos da cama· I de official, pois cm França além da m<>OO:-

~stava-se cm plenos Pyrinn.eus, na ex­tremidade d'uma nrdcjante vet'tente para o mar, em que ia morrer alí me•mv um pequeno río, formando com a sua foz um portozinho, onde só podiam emrar navios de pouco lote.

A duas ou tres leguas avistava·SC S. Juan de Luz (cujo nome indica erigem hcspanhola), e muíto ao lonsc destaca· vem.se no horlsoote 0$ nebulosos con. 1ornos de· Bayona e d'outras terras â bei. ra·m•r, cujas prai .. sio das mais procu· radt:s e anstocratas da Europa pela bcl­lez.a da rcgíl o e pela nobreza dos ba· nhu tas.

Por dctraz d'oquclle vulto agiganiado erguiam-se os gigantes das montanhas, cm successivas fiítiru <omo n'um plano theatral. Era um cyclopico conjuocro de penedia"• de cumes ac1u1ellados, de ver­tentes 11kántiladas, de gargnntos, de des­filadeiros, de ve"cntes, de espinhot<>s graníticos, e por toda ·• parn o arYocedo cobrindo o solo, desde as mais altas cris· tns até aos profundos vallc~, onde a •cr· dura ero mai.' viva e variada, a cauria mais numerosa e por vo~es apinhada, formondo pc<1,utnas aldeiu e <>Uttaa pc>­voaçdes mais 1mport.1ntes,

ESTRELLA D'ALV A

C•t• huhilí111d11, vlllo • MUll ÇM1llçl111 "º pro111ori.lp,le oXIMir que 11 dloholro unelt 10J11 pur f1\rn. i'ttii. tu1lo •o rc11ul11 b111t1 11110 º" .kp<1Nh11111u1 11ih11m,<1110 nftu 1111· dem lcvun1111· 1llnhclro •~111 ºJ1•1·1lclp11· l'ólll CCllll ,1 .. 11 lllUltl do lllllCCO uncl11 . g' 11mn prc~m1~4n, cunvenlontc; o prutku, 11.irdm, on•i1111 que 11un1•11 fui pred11 ai~ dl!'ll'tl. .

A Cuixn lt111•1l nlo 1111411 110• •1lll t ad· mi11i111111bti:•; ,ui lhe• '/"~ •e crnllonMu n)111 11 p111111 lln Cé11 e 11 nau i\ 1'~•111c11.1.

K•111I n••i111 llv1·u J11 ~h11~m11 .ld prc1c11 drlltc• R cm111·c~nN; e cc1·1111l1dlllu 111 ln· c11hl11111 11A11 11v11ul'iu 111uhu ~ ourtc doa 111Jd1wu1, •Ili• 1ivcr11111 11 nrnu gu•to <lc l<• 111111' CUIHll c1'cMte~ MCl'Viçro~ .

1111i11l 111, 1n11• ~in )'rlnclploa •urerloru de u1'<ll'1n mnrnl • '"~luw1lu, que dov11n e•1n1 11n 111n1n e orltnsaçlP de tudo• u• ç•t111ll•ta~ 1\ v~r·IMdclr11 ~llllrM J• •u .i nil••Au. Hc 111\111 a111ru" um ~l•niunto P"• li11ru, •o~ r11 ti~ conclllPçftr; o •11proxl• 11111~40 ,fc 111tl11~ 01 t lt mrnsu- •nclac11, q1111 p111l" 11 1•ltk"M1•nt• lav11r ti rcNli~N· ~1111 rr111ic11 ll•jl ll'llot illaaa~ i 11H1M 1111 rvM· '"'~ jd nan 11 nw•qwnhu, d pulhl~» n• vcnl~·l~lr.i uw:p~~n •clumlllcu dN 11al11 Vl'll,

1\id111 pm· 11111 '' 11111 pm• t111io1, ~ 11 fM11 111 lllllÍH ~1111dM11 du t~prl111lr li •U · 1u a111u iJeul J c 11111• 1ucl1JMda porfchu, é, por outro li\111111, o umor au proxlmo ~1111111 11 1161< llll'H1nu 1ln l.llvinu dec11log11. !J dlplomn, u •111c 1101 rcforhno1, entro cm um purmcnor du re11llznç4o d'e11c 11rn111lt prccci10.

1u1 !1mlll1, 6 dai·• í• lamlllu hll!'lo· tu e Nl~oeu, • ~rido '"" mejam rtmcdlod11 e" '°'lfifld• h•I• ••H1urado í lumr~ 11 í vlriud• o llwm .. m qu• pó• C!IÍlrcctr 11m11 •ll'l•d11f• bem or11nlúd11 con111 promlo • c11lmulQ to b1m, ptnH en1Ju J111 mudo dt p.sroclnar, ,,,,, '°"' fu111ç•1 untt11J,.1t, 11 crlmlno~o. O cri· mlnu~o deu Mlr c111l1*do • Uflil'IW H • 11tr11mtntc1 JIHl'I au1r111enw do vicio 1 •n· sr~ l~.w 1111~ 11l•1ws du um• b11a • ~•flmr 11111vlJuu~l11 4ucl"li u ~1111rarlu 4 11l11111lcc, 1111• #Ó ~01111 l~ulrd t1•rA lcv1r m•f• d1 J!l'O~Mll u ~u~JoJ11Ju llÍ üMIU<IO n1101·1:M''' • li w11111lt1u J1~1nor.ll111çlo.

dt un•ura • m1ldlçlo dot bona pomi.

P."'· 01 rko. dlJ P!'fCiplUdot ftOI IUll• - ptfl IUI V1id1d11 OI ~btn lftdl q111 rtClm no wmprlmtnro d1 HUt denru pcl1 11111 1bj#tt • urfll d•J11nd1Ml1, ttn

11ut " 11chNn dv "''"'° ruut, 41°' "'" d• O l•nh .. plú1 1 4i M1Cklffdtd1 C~Hl-lllÍd~I 'I'" " ~nm41 com 1 cru11d1d• da lei "'"'"''' ·• do p•11l4o pollslcó1 d• qu1m rl!Ubtt•m o •tt1pr·t~ • HptrMm ó lu· Wfú liónu111 "' HUI lllhól.

A tduo~~ú ""'"' fórrlllc. ·• 1lm1 do !J~p1md~r11c, dí,111• brio• p•r. ""'"COI!• tr- ot l"idtrlffll• lnl14Uó*1 • ln~ra llN • 11obrc OJlltho Jo t111:rlj1(/u p1!t11lwtr.

MnM n C11ix11 nftu MÓ lic11r~ He111t11 um 14nndc elemento de novu ri-iueM, pm.lc11· Ju fucili111r 11 um 1ÍlllJ1lc• 011crurlo o meio 1lc ac tnrnur um proprlctnrio, como 1u111· l11"n 111u clcmc111n de muroli~nçft<>, 11111 e~timulo e um mestre •c11uro e prutko de providencio• e cconomins JomcMicos.

N1111 11111r(lt p•ltu mult 1dl11111do~ til· c11111r1·•e "Inicio do puronutn 1111 crlml """º" e o llelglc11 n'e11c punto 4 moJ•· lar.

Ao pW1ri>&o 1lr1 lh1 1 1ncf~ de K p6r cn1 v1IJ,,u cvldcncl1, dlrlsc·11 no bom 1m· prc110 da rlque-ta, cn1lnr.11 a rnpel11r • 1 e1tí11111r o• p11brc• conw NU# 1guau no

Vivun1, pois, u Cai1u8 Huraes, ·~·-.,._..- . .. . ..... M .. ..

E ' bom caminhar

( :0111<1 111<plr11çfin n4u póde dexefor-1c melhor; cnmn t•bl'U rrntÍCllt 1cr1\ 11 mesmn

lm11icu que 110• hadt dlicr a uhlmu pu· 11v111. ( l q11c •e vtl desde logo é n nccei·

siJ11Jc de tu<h1' estus cu1111m .. õt~ tomo· rcm u scriu u RUH minilo e estu evidcn· 1cmcn1 c nílo é lscntn de cuidudc><, de trll· bulhus, exi11inJo um t.clo e umu pl'Obi· J11Jc c:xcepciuual. O cxito Jepende cn·

Sob 11 cpigrnphe Plllf'IJ11a/o, l~lll08 no túo do pcssoul.

Mo' o lltlll"ª dl•tlnguMe un1e1 de tudo por umn 1crlc de provldtncla1 pro· tcctnrA• do prole1orl1do, .:omn ní1111u•m st 11nbu de poH1uir. E' ellu c11.t, l~ nu 1cu cnntinho, cninllodn entre duo1 Hrondc• potencias que vfto na freme Ju r.ivilit.u· çGo, a que maia tem nvançodo nu •11l u· çtlo do problema 1oclal do <ipcroriad1>, gr•~aa à intelligenclu e cuídudou Ju1 1cu• governos gcnufn11me111c ca1hulico1.

Euc conjuncto de proviJenclu IHKÍllc u todu• a• pha1es e KltuU<;õcs Jn• cloMst• pobres, dc•dc a infunciu ott u velhice, tanto no tempo da •uudc e oc1ivid11dt, como no Jo doença e invulidct senil. hto • im, é ver toda a quc111fo .em dcscguul· d11des nem injus1iç11s, sem u< perigos do nbnndonu dos mnís dÍl(llOS e cxaggcrado protccção oos indiitnos.

U'lll dcn1 dire1101 que 11 lclt rclfsío111 e 11 lcí1 civl~ gtranicm a wdOI 01 lllhol dn r11c1mu Suoccu Ej!rc)u e a 1udu1 Ot ll· lh•1~ d11 mc•1119 l 'uuw.

Oro a vtrdsdclr u wuuçfo moral nlo ha .t<: ter por mc111•c1 01 rum111cct 1en· 111utH, l)w 1ivroHpmpuj!RnJíHta1 mu~onlcot, e o j1m1alí1mo lihlfl'al; rnu lnfchzmcnte ~ '""'' o que ub1crvu 110 11cral d1 vida do. meMic11 d'u tnt )!croçõc1, e ~ íuo o que o correio, ot c.<•mbolo~, 01 víajuntt11 le· vo111 p 1>r tHIUH e11rudu1 fórM para irem ci11ili;ar o pai{ (querem dizer- o luíno).

(.'01•1·cit> Nacio11al de 3o de :1Rns10, em Ch1un11r 11 e.tu obru 11 coopcroçGo do urtigo Jc fundo, o resumo Jc 1101 tli· demento l'cli11iuso, fozendo·o reprc•cntar ploma do ministerio Jo ju•tiçu que nos nndo menus 1.JUC pela b;m. • putriarchal e deixou imprc>sionado. E•sc diplomu, •• · pci<1 Bispo do Porto, é jd manifestar a 11undo 11 uotu d'uqucllc conct1tuudo jor· comprchc11são da importuneis d'c.tc ele· nul, tem por fim asubshfür us fümili us dos mc1110, que, em gcrul, deixo muit~s vc· presos, durante o seu coptivciro, quondo zes de olhur para si, só pura cuidar do neces~iradas, e pruporcionar-lhes troba· proximo; mas, se nu formação d'esras lho adequado tis suas aptidões, condi~ões commiss6es, nlem dos elemento• natos physicns, intcllcccuncs e profi .. ionac. ; re· ntllciaes, introduzirem scnhorAS ou ho· colher e cducor os filhos dos criminosos men• recommcndados, nfio pelo seu valor indigentrs durante u sua estada na pri· moral e provada actividade, mas pelas são ; proteger e collocar os presos maio· pudrinhage1H politic11s de má nota, enião res, depois de cumprida a pena, em que ena obra acabará n'uma ridícula come· forem condemnados, e bem assim vlginr dia sem valur, quando muito. e proteger os menores postos cm liber· Estd pois tudo nus qualidades do pes·

Nod:i de inversões, e que os filhos de Deus se ndo tratem como filhos do diabo.

·-----·~···--··~ '' .... O Nacionalismo

IV

dadc e particulormente os que não tive· soai que tomar o peito esta obra. rem familia, que os acolha e proteja, pro· O Sr. Mini•tro do Justiça sahiu-~e sem curando lhes collocaçóes condignas. . . • . duv ida dos moldes habltuucs dos no~sos

cA acção do patronato dtve ainda Str estadistas; não quer pnrecer estranho aos antecedida e prcparad~ pelas visitas á.• problemas sociologicos, em que se vt~n cadeias e estabelecimentos correccionoc•, embaraçadas as sociedades modernas, e pelas conferencias, pelo concessão de pre· isto é bom; mas afigura-se nos que prin· mios aos presos e reclusos que, durante cipiou, por onde deveria acab3r. o prisão ou internato, tenham mostrado Ha por esse mundo fórn muito fami· o seu arrependimento e regeneração, e fi. lia pobre, humilde, honraJa e virtuosa, nalmentc pelo auxilio nA venda do seu que truonlha noite e dia para vive r e não trabalho• ....... ... ..• .. , .........•. · lhe chego; mu110 .desgraçado h,onr~do e

, As providencias das commiss6cs Je sem trabalho, mu11a fome e m1scria em patrono10 são dadas, cm Lisboa, a S. entes dignos de melho• sorte e ninguem Em.• o Cardeal Patrlarcho e, na sua falta vê aquillo pora lhe acudir. Apparece o ou impedimento, ao Sr. Arcebisp<l de criminoso, o mal feitor, e encontra loi;o Mitylent; no Porto, a S. Ex.• o Bispo M auctoridadc, elle e toda a sua famiha, d'oquella dioccst•. . . . . . . . . . . . . . • . . . . . protccção e amparo!

•Os vogaes dns commiss6es de p•tro- Não é isto um estimulo ao crime 1 nnto serão: os presidentes das Relações, Umn pena indirccta li virtude 1 Não é procuradores rcgios, juizes dos dis1 ric1os premiar o mnl e cnstignr o bem ? Franca­criminaes, governadores civis, presidcn· mente, lançado nu desgraça um cidadão, te• dus coroaras municipaes, pro~cdores rodeado de fomilin, a quem não póde das Sumas Cusns da M1sericordiu, paro· dor soccorro nem pão, ~ tolo, se não rc· chos, dez senhorus, cinco •m ·Lisboa, corre oo crim1~ para se tirar de difficul· cinco no Porto.• dades.

A. vist• Jo exposto, tal documento não A primeira coisa a fazer, parece-me, se inspira em propositos de política mcs· não t dar protecçáo uo criminoso e

Daa t11mit á 8t11& la labella

Eram 4 horas da manhã de 11 de se· 1embro. Loriga deapertuva Jo seu somno da noite. Um grupo de rapa7.e• llnos apresuvo a sun bugagem pAra fozer uma cxcurslio á serra. Habituudus u 1ms· sar mais algumos horas de regalo nn cama, conforme suas condi'õcs socioes lhe proporcionovom, julgariam, ralve11

que todo o mundo dorm10 a essa horn 1

ensino. Uma boa pan e do1 seus habitantes, a

maia l1boriosa e tambem a muis despro­tegida da 5orte 1 ~nava então.a pé.

Formav•m·ac magotes de gente aqui e ali; e. entretanto ae ni!o jun,nvam todos os da çombioaç!o da vesper11, °" presen· tea d1n11v1m ou cantavam cm côro a•

suos cnnç6es populares, no fresco, no rua. Que foz ou pretende fazer esta gente ã.:iu clln hora ? Ir ao mau o ! Ir ao mano é nada menos que subir no mais os pero das altas mon11nhas da Serra d .. E•trel· la, andando leguas a colher torga e lenha ou e~trumes para as neccsiidades do lar e da lavoura.

Como vêcles, é uma vida bem negra esta; mas aquella gente não conhece ou· tru e levn·o assím, teliz e alegre !

A vi.tu é para elles sempre côr de ro· sa. No ida ca111am e dnnsam; na voltu, de poi10 t1t1 poi10, onde descansam os seus enormes molhos, dnnsam e cantam; e quundo sõo sete ou oito horas du ma· nhii icem re11lisnJ1> esrn primeiru parte do pr'?Jlramnrn dos aeus serviços !

Quer diur: á hora, cm que, por quasi todu~ as outra~ partes do mund•) ae CO· meça a gente o levnn~a1-, csll\, ~nntand.o • dansundo, tem realisado a r~ne mais pesod• do seu t rohalho do dia. l.lepois, .cguc-se n jorna e, sempre rindo e con·

1Jcixâmo1 no artigo Ill d'csta serie in· dicedos os dotes moraes, que o eleitor hadc possuir, of\m de formar o ideia/, que o oriente consciendosamcnte no cum. primenio de aeus Jeverea civicos, no uso nobilíssimo dos scus.·direilos politicos.

Mas para que pooua esses doces, é n:iistcr que sc1a educado ; porque nem a r1qucu, nem a ·oura popular, nem o nas cimento illustre, nem o <liplomo univer· sitario ou outro equinlcntc, nem o ta· lento nem, cm $umma, a sciencia odqui· ridu com trabalho e dcspczas, aub:itituem a educação.

Estes dotes, d'umaordem inferior 4 mo­ral e que não formam o ca,.ac/e,. do efci · tor, podem certumcnLe· auxilial-o muito na boa escolha do eleito; nias 1d I!".'' si não bastam, tccm que ser dingidos pelos dotes moraes, que só se adquirem com uma educação ,·hn'stá.

Se pela folta d'esia educação os pode· rows e os illust,.ados cohem nos cxces· sos lumentoveis, que siío publicos e no· torios em todos as eleições /ibwa«s, pela mesma fahA os pobres e os ignorantes de,ccm n omissóes, comm~uem erros, c•usam damnos, do mesmo modo dignos

tendo, lá vai goz.osa levando a vida, que faz estremecer de horror o mais cora10 so dos mortaes ! Oh 1 que gente! que gente !

Os nossos excursionistus estav~m prcs· 1es. Uns levavam armas, outros paus e poucos iam a cavallo. As nrm~s ernm paro a guerra aos coelhos e ds perdizes, os paus para apoio •e bem neceuario qoe elle era• · as covalg~duras para conduzir só alguns velhotes atrevido$, que d'o· quclln edade ousa \' am hombre•r com n rapuziada, meuendo·se n'cstas folio~.

-As portadoras do larnel â frente, clamou uma vnzl-Eia o nosso omigo Augusto Luiz Mendes, o iniciador ifa p:ts1eu1a, e o que carregou com as des· pczus. .

A11gust<' Luiz Mendes ~ um dos indus· trines mais ubnstai.los de Loriga. Ho.nem dos seus cincoentll e tantos annos, ro, busto, physionomiu aberrn e fruncu, sem· prc d.c sorriao nos labios, é um caracter adaman1ino1 reeoluto e prompto para to·

IJn vcrJudciru cducaçiio mural .O po­dem Jitr mt8trc1 o• cflcíe1 de íumllia chii•tíl, e111 cuu, e 01 Succrdotc•1 na cgrc1u.

Foi uto a orien111çlio pcJagogica int!Í· tituido pelo Pilho dt IJeu• e c11c1 140 O• 1mic111 mc•tru que Elle consagrou puru a educação chríatã.

Mas os p•c• húo de ser primeiro di1â· pulos, paru depois poderem 1cr nu1trn.

ltfas os Sacerdote• hão. Jc fundar a aua Theologia e 11 ~ua Moral n'uma piedade bem sentida e bem praticada, e não te húo de contentar .:om ·o mero "nsino da Cmilha para a primeira Sagr1da Com­munháo.

Seu d ever de me.ires consagrados e · sagrados, segundo os Concilio• e as de· tcnninaçõcs Papl\Cbt t!'ltendc·~c ao cosi· numento do Catecismo de Pe1 scverança par11 os. adultos, â explicação do Santo l::vangcl ho, ás Praticas Doutrinaes amiu· dadas e accommodadas ao auditorio, .li admini~tra.;úo fi·equr11te dos S. Sacramen· 1os e, 9uondo pos;a ser, ás Mi .. 6es ou ExercicLOs Espiritu~cs periodicos, dados pelo clero da localidade ou por Missiona· rios vindos de fóra.

Isto será uma maçada para os tibios, um fa11atismo pnra os incrcdulos, uma !'<•acção no entendimento odiento doa se· c1urios: scrd !

Comtudu isto eMâ de accordo com o Es1>irito. do Ei;reja, com os suas leio, com os costumes dos primitivos chri3lãos, cm que tem<>ll o nwdau paro imitar. E c..sc dc.:ve, por constguintc=, serocur10 annual d<>s líeis de cadu pa1·ochia, e :oó assim se puderá educar chris1iimentc o povo e for· mar bons eleitores, que saibam zelar com o devido fervor os interesses da Fé e da

dos as empresas hoas, onde hdja nece$si· dadc de um esforço ou de um sacrifi· cio.

N'nquellc peito largo e am plo abri~a· se um curaçúo generoso e 'rente; n a. quella c•hcça, um espirito lucido acima do vulgar; e quando n cabeçn diz e oco­rução pede, hu uma vontade decidida para a execução.

E' isto Augusto, e podem contar .:om cite sempre os stus amigos.

- O' Maria José 1 bradou ellc de no­vo, csU. tudo prompto 1 Não falta nada? V oi com fartura 1 U no alto logo n(o faltará apetite e cu não quero logo ter fome ... vai andando adiante, farnel ' . que nio o queremos para tru.

- Tudo como deseja, sr. Au.gusto, rcspol?deu a ropariga, avansondo para a frente.

E.ucaruvonu, composta de 18 pe.uo .. , poruu puro a aerra, seguida d'uma m&• tllhu de eÜe•, e estes capitaneadoa pelo n lho T igre, um formidavcl.cGo de su-r ·

r)url•, de que IUIHH dcptmlm1 u• Ju• fotnlllu e O• 1lci. i11.livi.1w., 11\ioU• ín111I. llu.

Se~•lllht•u, ltJM .

1>.111/u 11•,1q11i1111 .t.· l.iwot.,,

cPortugal em Afl'ioa• O l'•w/11~1/ MI 1t/l-i<'1l ~ 1111111 l111urcc.

111110 rcvi,111 monKu\ que nu.e 1hl COlllM nGo 11\ ''" 11nK•11 1111w11nclllu ml."l111111rlo 1111~ l'"••cS:IÔCI l'lll'IU~U~l.IU ll~~hlc11rnc~ J11 Mrl~n, ITlllH 11i11d11 Jc Hhlu •111111110 <liY, rcMpeitu 1IM c11l~11• 11fric111rnH. Lua· º""' ro· vl11~ ~ r•k •e endu 1d1111· nu p111' J~. quanh> uli se p11s~11, 11111" 1111 mcnoH 1111 orJcm pnlitkn, cconomicn e MohrctuJo rcli11io111. Como n~çã<1 coloni~odnl'U, Pnr· tugal, 1c nindn pretende <er al11urn11 coisw, deve n~o pcrJcr de vi:1tu c81c cxccllc11te ' notlcin:10 rcriodico

Aqui tCITIU:I Jiul\tc de nó! o n.• 104, o uhimo dn •cri• pulJlicudu n'catu uhi111oi nove a1111os, pt rtencente no mcz de u11o~to do corrente anuo. 01\-no> c<>nta d'um fu. to importontc: é que já entre os pretos • vao rocrut•ndu ouxiharcs das 111issôcs,

Todo u mundc> deve snl>er que o pre10 sclvngcn1, cmbru1tcido pc1o ~lcoot, dndo li potygamia e 3 prcgui~u, inveterado .. m odo~ o~ vicios degradantes, é um homem

condcm111Jo para o civilisução. Nada •e faz d'aquellc bruto; tem de morrer como viveu; o c1m1rorio d'issu é uma excepçiío rarissimR. Esta desgraça espern sempru quem usim vive, ou seja preto ou bruuco; estn sentença t<rr;vel vemos nóo Infeliz. men1e por ahi realisaMe a cada pas•o n'esta terra de csfros br•ncos. Portanto os missoonarios Já não miram tanto a sal· vação do preto cndurccid"• como á das crcanças christãmentc educadits. Assim vão fundando escolas, felizmcmcf1cquen· todas por aqoeltas creoncinhas. Os pre· tinhos são educados por missionnrios, os pretinhas por missionaria$, no que as Ir· mãs de S. Jost- 1e Cluny teem prestado relevantes serviços. Chegados li edade adulta, casam.se estes pretos civilisodos, os missionarios Jáo·lhes terra• para cul tivarem, ajudam·os para construirem os suas casinhas e assim se constituem al­dciasinhas florescentes, aceadas e ecrca· du de uma vegetação luxuriante, onde a cultura se faz com mais intelligcncia, .lo que a da nossa rotineira; porque os cdu· cadoreo d'esta~ nova..i ge-r ... ç&--~ le.vam·lhcs da Eur»pa os ultimos melhoramentos agricolas apurados pela sciencia de mãos dadas com a experiencia. .

Emquanto os jacobinos por ahi undam a praguejar contra a Religréo e a embru· tettr e dcsmoralisar este povo I' •ra o apontarem depo.is ás. vaias publicas, lá andam os m1ss1onar>os a mourc1ar na Aírica, arriscando vida e saude, por• lc· vanuucm do ignominiosa abjecção, cm que vive, uma raça d., irmãos nossos até hoje perdida pa•a o mundo civilisa<:to.

Diz a interessante revista: cNo dia do patrocinio dt $. Jo~é, fo

rom admittidos como auxiliarc~ dM mis·

da da raça magnifica dos cães de gado da serra, hoje infelizmente tão raros, por um deploravcl descuido indigcna.

Nada ali faltava, nem medico, nem padre, e se o pharmaccu1ico deiJ~u de 1r, não foi porque não fosse convidado; cite é que intendeu, que melhor lhe iria, ficando cm casa, porque o tempo estava carrancudo.

Na verdade o dia amanheceu agreste e pouco convidativo. Apesar d'i,so todos se achavam bem dispostos para a viagem.

Augusto Lui~ Mendes montou a cavai· lo, Antonio Mendes Lages fez o mesmo com o Rev. VigRrio Antonio Mendes Gouveia Cabral para se unirem o Abilio Lui% de Brito Freire, que os estava espe· rando no c•minho fóra da quinto de Au­gua!(t.

Abilio t irmão mais velho de Augusto Mendu, e cremo• que ainda não trans· J>OI: a c&Ja dos So. E' tambem um in· iluttriul Importante e um homem cheio de Y\gOC', .-mpre bem disposto como

ESTRELLA D'ALVA

"n~• Jn l•:1rlrllo Su111n, 1luJ1ol1 da doida /i11'11it1'lrcl l'r/ljf/11•." •• /11. /111{ca /11 srirlm ' 11o1&•nl, •Ili~ lhe lt>ru 11 1l11l•tt111l11 "ª dita 111inW1Ílt, 1lul• l r111~11~ i111tll(Mll• I d!ll~ ll\I• 1111• H• 1•N111,r'<11n 11»1'11 hrn~mun 1; Nur1111 111l111i1tlolo~. Jil •1>bv 11 ~ol• o 11umtro .1. O•IU• u11xlll@1•1·~ lnJJ~on~w, qu~ t4o oon• •••vi~"' 11rn111m il llll•do, prl11<illftfn1t111• 1'11r11 Ol\~11111 .111 e111~1·l.rnr,, MlllPI J.i l•i· tt1r11 , .:1,·. , tHh l11ill141•1u1,., '

Jo:~ld• auxlllure~ "ª" n ow~ do ttpurll• 111c111•l chl'i~11tu rc(r11111cl11 1111M 1w•rn1. S4o u~e~ que rnr Dru• .,, Vllllllll All 8orvl~o •ln rl'llKilllll (lllll Vlll•1 d~ 11h>~rv.11u:lt1 do~ ll'I'~ c'tlllSCllh>H de ( :111•1•1•>: p11frl'l/Kl'l llfll1111/11· ,.,·,,, ''"'""'""''i11 intl'i1'>1 ~ 1~1widadr pr1•pa· 111.1. A loll'"ndc 11111111<11! • ""' cuho,;" clvill· "'"I'" pcl11• l>c11cmc1·11011 ml11~iun11'101, euu co11s1iluc llK ulJcin1, tnes corno açi mu fl· cmn Jcacrirtu•.

V cnhnm a11orM c•1cs iconoclast11s da civili1uç1io Jczcr-nos cm nome da mcam1 que as urden~ rcli11in1111• slío nociva•; que os padres do P11p11 nfio ornam a patrio, e que deve fuzer se d1ffcrcnço entre pn· dres e pndrc~: 'l'11drcA rornun<>.i e podres por ugucze>1•. Sim, deve fozcr·ae diffc· rcnç.1, concordo; 11111~ cttsu dilfercnça aó depõe _contra os toes pad•'C• purtu11ueze., que .1ao querem ao mesmo tempo ser ro· munos, isto ,1, do Pupo. ~;•ses taes súo pnJr<s dc11cne•a1tos, selvagens branco•, 1>rotcston1c"~' dcvnsso11, amoncebados, be­bados, !IOrJidamcn1e uvaros, como tan­tos que conhecemos por desgraça nossa; padres segundo Chns10 ~ que não. A relig:ão verJudcira é uma só, e não pôde ser verdadeira, a que não tem unidade, porque a verdmJc é rnmbem uma só; ora a unico que póJe ter unidade é aquella que tem por chtfe um homem, a quem toaos escut~m, de quem todos ou" vem n mesma religiosa vcrdude, com a certu.a absoluta, de que a ouvem, como Christo prome11eu.

Honra pois aos padres portuguezes romanos, O.! unicos que reconhecem e ap•lpncn a degradação social. a que te· mos descido e n'um esforço titQnico ten· tam erguer nos á altu'ra de nação livre, sem vassallagem aos cstrungciros; honra a todos c"5es que estão mostrando aos povos·oideal nocion~listn, que nos eman· cipa de ladrões, rchabiltendo.nos perante o mundo; e honra a .:iuantos padres cs· trangeiros pensam, querem e fazem co · mo os padres portuguczes papistas. E' preci.<0 realmente muito se ter descido na degndação moral para não se enxer­garem estas vcrJbdcs !

Isto já não é politica, é toleima A epigraphe é estranha; sem duvida,

mas resume os motivos d'este artigo. Na verdade, ha um certo tempo para

cá, estamos assistindo a coisas que nos deixam boquiabertos!

Todo o mundo conhece o Venerando Bisµ> do Funchal: sem offensa dos ou· tros, elle é uma gloria do episcopado port•Jguez; direi mais, sem receio de errar, é uma gloria do episcopado de

seu irmão para ns bellas obras. O velho Jlfonuel Mendes A.ppari:io Freire deve esta~ lá no Céo becn satisfeito por ver a seus filhos tomarem pelas vias do bem querer e bem fazer, ti frente dos seus conterrancos que os ador3m.

Mas não se acham sós: o parocho da sua fr•guczia, o nosso bom Vigario, P. Antonio Gouveia, que nos acompanhava com seu irmão José Mendonça Gouveia Cabral, não lhes fica Rtraz. Vivo, ainda mais novo, todo nervos, é a oc.tividaJe em pessoa, e soffre, quando não ve as coisas feitas; seu irmfo, mais calmo, mais frio, mos nem por isso menos determi· nado depois da reflexão, está prompto para o· acompanhar. E' rodeado d'e.stes borr.en~, d'cste~ amigos de primeira ~gua, que o redactor d'estc jornal atirou com os •cus sessenta e quatro annos lá para os pincaros da scrrn por um diu detesta· vel. Os restantes da comitiva eram AI varo Luii Mendes, AuRu~to Luiz Men.des J~­nior Carlos Mendes, José de Brtto Gu1·

cedo o mundo JMI• aua tclon,fM 1 • lo, qu"ncla • vlrwlf1J. PulA' 6 n um 11l•po 1l'ut•- q111 110 Fun,h•I 11 11obrr 1tl•ho dn ~vtrnAdor civil p4r,1 •li manJudo rnnlfthn H m1l11rt• vil111l1~. Ni!11 11utro (u~Pr 11qul o p1r111i1l11 •nir• ~1111~llv r•• · r nilntií111-ln111 pmi;i1u14~m 11• ViMr1tf 11111r· l llllllUI • ui. Jr. -11v1rn•â11r ~l vlh í•· ÇM·ll 11111m conh•"r lmn 11111 • 0111r11. Aw•r• 11 q111 •111no~ 1111flH11111 d 11 uhi· n10 l•cto, com qu• UIH au"11rltl~d• ci· vll cu111ou o ~•u 1111vcruo.

li.' n CJ11f111v11a RtllJÇiu1a, 1l11 lllH11fM M"' d1•lrn 1 •1u~m vul fttlu, 11,1111, '"" 11101lcrn1fo 11~r11li1111nc olll tutt lln111.rn11c111, 114ri p()J111 íl vl•t• de tAnlMA \lll11nln•, 1folx11r llt 11111· tur um c.leubafo que b1m dclxu vc1• 1 IUIL lndl11n1çlo.

Prot11tamo1 eoatra a ladlgal4tde Nu dht t S de julho p. r· o Punchnlfuí

te•tcmunha d'um açto vill1•iln11, covurdc e infame praticado ror. um homem qu~ ha mai1 de um anno ucrcin n'c11c dia· 1rlcto u mal~ ct'Uel tyronnla e o muiH r~· pdlen t~ dc1potismo.

Eoe infeliz que durante doze longo• mote• d .. empenhou o corso de governa­dor civil, depois de ler enxovalhado uma das glorias mRiS fulgidaa do crJaçop1dO cathnlico um dos maia bcncmcrito1 J>rin· cipes da Êgrcjo, o nobre Augu•to Antifie· te Funchafense, depois de ter cuapído gro­tescnmente na face venerando d'aqoelle excelso e dignissimo Prelado, usacundo lhe a mais vil e infame du culuninins, o mais tOrJ>e dos aleives, esse tiomem de ruins instínctos, como derradeiro acto de brutalidude e imbecil cnv~rdia, fór~R o eminente bispo do Funchal a demittrr-.e do posto que occupava no A1ylo de Men· dic1dade, na qualidade de presidente da dign!s~i~a commissio que ha dois annos edínont$trava com a mars alta compclen. eia o referido est•bclecimento.

Prat(ca este vergonho•o acto de perfi· do vilão, duas horas antes de embarcar paro o continente. E' o processo mais bai­xo e mais indigno que póde dcshonrar esse homem. Não ha memqriu, nos an· naes madeirenses, d'i..ina acção tfo vil praticada pelo primeiro funccionario do dimi.cto. E' uma alma de lama, tentan­do enlamear tambClJl com as auas fezes pcstilentcs o coração mais bcllo e gene­roso que conhecemos, o coração nobilis· sin1od0Sr. O. Manuel Agostinho Barreiro. N~o. n5o se mancha aquellt1 Alm" dhtman· tina, não se conspurcn com as pedradas de lodo d'essc homem malfadado e funes­tíssimo o coração puriS>imo do grande Bispo do Funchal; n'ão póde emi."lociaMe esse caracter brilhantíssimo que ha 25 annos ostenta o seu nobre esplendor em toda a diocese da Madeira. . Foi aflrontado na sua alta dignida.te de Bispo catholico e de Pestor d'es1a dio· cese, mas esta alfronta só dcshonra o in· feliz que Jh'a atirou ás faces .

Nós, embora constituamos uma voi mo­des1a e humilde na imprensa, pro1cstamos com tl)Jas as véras da nossa al.mu contra

maries, Mario Agostinho Lages, Antonio Soriano Mendes Lages, Antoniu Mendes Cabral Lages: todos cites parentes ou irmãos uns de outros. O pessoal serven· te era reduzido; lá na serra cada um se serve a si mesmo; o que nós precisava· mos era quem nos ficasse preparando os lei1ões emquanto davamos umn volta pelo serra, e nos segurasse as cavalgaduras, e esse nlio faltou ,

Ai 1 Ma~ o tempo não gostou de nós! Logo de manhã nos mostrou carranca. Umas nuvens negras aqui e alli macula· vam o azul claro do firmamento.

O vento soprava do sudoeste cada vez mais rijo e frio, e o nevoeiro rastejava pelo Cabeço das Ferrarias, que, no di· zcr dos naturaes, é signal dt aguaceiro. Houve um momento de desanimo. Busca­mos arrimo ao abrigo de uma lapa pro· vidcncial, oftcrcctdn por um enorme pe· nhnsr.o entre· os 1m1ito~ que por alli abu'n· d11m, e tomamos conselho.

H<>uve ligeiros debatu, que nem os

J

IUI lndltcnldlld1, • ~AJ!nOKO prOIUll"1 "''lft a linrrcMI wri , • honul4, todot ~ m11frtrr11~ · h<m11t.l·111 • clltl'l<tt • todo!! CI# 'llflof"llt •inC#rl•.t V lxm.f,

lfrMdo~ vrh1111•11•U• • d• oobrt lt1dl · w1~f11 .-1111 *'~m 1m 11111h!ill pclWA" q)l~fldu llmM vi1y, #l11lo1r• •C-lió1•ll li~ r1<11u ck.11de: t li !1~~1Ct~c•d11 ~,,n,1mfor· d1ml11l11 • '''m1111~~~,, '"' A•ylu, ffll\llil 1ltt11t1tar b " " '"' UNl-t ,llr~J"I • (}UUNI&! l1ftltnn1 (J!l81ll(R •U•plt••!1 qU•~IO pMltinu dt 1 •. A"''"" 111d11111~~d11 ,,~, brot.~r•rn dot f,.,. IUJftlfr~Vll' {llf~~Óf.~ (JUf f'Ul!illl't dí! ltnol' Jl!!l11 ~~u tl11111l•sf111u l'rol~do, r.•111 ttu A 11w1~w A111í~lt'lv, 1•rl11 uu qu11rído1111/Jqr llil//"I ç1mi11 u:1c.lr1 ú 110111 rn1dt!r1nH ube dlz~r

lnfclíz (u11i:çfo11~rl<i! quítotc eompra· zi:r crtm u vil gcn1alh1 q11c dnhonra • digo• 111:.:ictlndc íunchtlenac, mn o nobre povu tl'nta Jcrra lmprimlu 111 rua fronte o fcrr~re de maldiçlo 1

Hnmcm •ohrcmu11ctru dc•graçudol 11-1rahístc 1obrc li H ma!díçõct d'um poft> 1 é o mdl•lr da~ ~c•vco1urat que paira ''" brc o teu p•1rvw.

(>eu•, oo• ln1rindavel11egredo• da aua ju11içu, at1er11Jc mulw veze1 aoH 11rlto1 e cl •mMe& d11• l"'v<>• quando clica tradu­zem ~ dõr in11entc, a indígnaç4o profund1 do~ 1rlurnpho1 da Iniquidade.

Não c1tll na noK'a iodllle deujar o mal de nirlguem; e nlfo 1lmcjamo. por iHo nenhuma oorte de cal11midades a eue ho· mem por 1~n1011itulo1 funeoto ao dí•trício do ~·unchal; mui re,camo• muito pelo seu futuro, vi110 ttr c.;>mmctrído o arrojo de pôr suu mão& Kocrilcgu na pe11oa eu· gusto d'um eanw Bispo omudo e ettreme­cido por cento e trinu mil •ubdito1.

O venerando Prelado funchalense, urn dos mais ~!los vultos do episcopado ca­tholico, um dos caracteres mais nobres e distinclos Je que 1e honra Portugal, ume figura digníssimo e magesto~a drante da qual se curvam respeíto,os todos os que o conhecem e que d'elle se aproximam, -o inclyto Bispo do ~·unchal recebe uma a~ron~a d'um homem que deveria ser o pnmmo a rodear de veneração e respei· to tão exeelsa pcr$0nalidade.

Durante o longo período de 3S annos não houve um só .11overnador civil que não admirasse as dislinctas qualidades e o caracter de rcspeitabili1ade que rncste Sua Ex.• Rev ... ; não houve tambem ne­nhum que nfio levasse os mais gratas rc· cordações de tio itluStre Prelado. Só esse homem funesto, e lfm dignidade teve o cynismo de arrojar pedras de vilipcndio ao venerando chefe da Egreja do Fun­chal; só clle, perfido e covarde, torturo1t o bondosíssimo coroçlio do augusto Bispo da Madeira.

Por isso mais uma vez: protestamos contra tamanha vileza, contra tão vil e grosseirt1 indi,11nidadc. Protestamos nós e ao nosso legnimo deufogo associam.se indubitavelmente peno de cento e trinta mil madeirensc:s, que tanto. s sáo os que conto este archipelago, os quacs todos amam, venernm e estremecem o seu que­rido PaMor.

eccos dos monte& se atreveram a repetir e depois Jc uma p~uena pausa, ld ro'. mos serra acima nio sem receios de grande tempestade.

Os cães não toma·am parte nas nos­sas. apprehen.õcs ; de focinho 4 lcrta, bauam o mau o com um praze• e um fu. ror inaudito!

Houve quem lhes cnvejasse as pernas, e não se desse por desconsiderado, s: n'aqucllc momento possuissc as quatro. Pertencia ti raça degenerada dos centau· ros e era coça dor.

De repente saha·oos um coelho 1 Po­bre. animal! Nio ganhou para sus1os no meto de tanta cansoada. O raio não leva mais vontade de atraveasar o espaço, do que o pobrcsito equelles matagaes! Aqui nos appa rece, altm nos fo11e 1 E aos tor· cicolos lá se ia esc.pando a custo 101 dentes dos rodcngos, que n'um latir dea· esperado atordoavam oa eecos dc.rmcn­tcs.

(Coftt111t1a),

4

Eccos do Partido Nacionalista OlilNTROH NAOIONA.~H

1:11111 J&rtl'~l•I d1 r1111 • Uurt~U

ESTRELLA D'ALV A

um • m~•tl1111 • , cn1 •111c • nobr1 chrl•tl , u ll11rn11~~11 ilo 'lhl11c1 dluo o iw1ulntc:

• A 1111•1• •1111•~•·1 o A 111 um" r1n11li1 'i''~ ·~111 •1111 mdtt r~l'lll·•••nttnlu dno111u. 1°:111prc11•1·u111,.u 1od11• oa re1n1Jla1·11 • lllÍIU ll•l•I 111nr1b1111d•1 ' '"'~" ll"ª O• IJ.

r-, m11 D1u1 pmtoar·m•·h• ttte '''" 11ulllci, pcl11 lim aublím• qu11111lw1 .,,., vft11, Nlo 1111Jc11t0• ur orl14ln1iu lá; 11111 ninmot hnl!Mdoru•1 ~ 1mu1 .. J'uu' 11r1ndo mu· lhu•v• (1·1111c«t.n1, q111 Am<i d1 111d11 o meu

pm1 1hl quaHquer ll1ur6e1 llabltuadot ' lnnl,.1 d• j1Mblne1u·1 !>lt•m 1.4 qut u niulHcro 1110 murccm • amanclpaç&o •

l"of Í111hhtil11 tno (!~1111'11 (lllM'hJ11I i.ln c1111cclh11 1ll1 M1111•n11, lkumlo 11~•lm 1:111111 ti111hlu :

lliu• •p1wll um 11ara um mu•liér1 llh11tr1. A 11r11111I~ Jo,,1110 4 " l''ruuça, MHU Nt'lnl i111111111ç1•u11h'111411ij c1101 011111 "* r.hMrl1111lu• r•1no·11'11 111111•111111. ( 1 uulrn msdli.'{11 1111~ n pô.ti: c111°11r 4 t>u1a, n4u h•Ju 1111u11 Jf u coufo .. w111·" .

'º"~'º ! (Ju~ •li•• l"IHI" d1 " Vtsr·ni.··· rnnw 11(1• "" ~•111<1• a.141 c4, Mm litlflt 1111rnP~ "'" .J ~uu, ri.~h1~ .11rdu1rrM 11 •br~· m111• 1.111 11i•p1t#litw ••lt hfr11l111111~ alM hu1111l1J~11r, c1111111 a11i d• 'llubri1lp~I~ f"'' l•munrnr 1111 ~u•líJYtr oorr1. QvtrlJ Vff

cur~çllu~ <llM110~1!11 JW• rodllij •• MC~llr8 14lotllkP1l11r~# du 11mn1 '11 IJ~uH 1q11t e•' collrn 1 I~ p11 \1ulM1 11111" VI?. • I'·'~ lt111"• ·~ UCÇlllUlll •11 l •• VltlU ~ A vo111ode d1 1>auN. A»l111, ltuth, pncf1 ân1•11hl Wn· bfm c111lc1" no" um r.Mr.ul prl11clpul 11~ nc~4u 1•cll11iu111; • Mar a, N11••n Mie, <jlle Jd do <.:1!<.> ••I' 11cun1bnd1J u (n111cci•1, ~em d11v1d11, 1ccu11dartl 111mbem a1 portu· J!Uciiu, 1ull1ícilM de ver o ICU ICXO A tomur nu ~Mu111 reli11lou Jnlcl~tlvu pre· pondcrun1u.

Eu '""''• • qiHm .-lnr o ver.4, que 1h1/11I tlm~11hf o 11111l"4rea l qua hlo dt t fr u1111r n• • ''ª hõ1T11N• mulhtro 11u «il· u~r11tillo•. v.~r11Jo1ioaJ411l11hu 111 wl11 IJllV 111.J~f tn#lt mi• r ••I • • conqulsfAr 1 fl d11 .,,n•~ t P.ut mvlçn 4 lá ""' Of tt11or1• ur•do•, 11• l111111rns . Nó• 1t1111tfa. te11lt1~, 1Jl1.. obtiJUtfA-01 c~lt!ldlw. • dnr·••·flltt1 r.ur nwlw Min• 1l11d1 1 Quf ltall11~ f'#r•I• 8\1111 ranrv•~ ,,,,. ·1'11 1111.-1111• ll"••t•Jf~ 1 J(111h, nlo 11 t i• I

Pru~1,1~111c-, M111111d F1:n1nml~•; vi.:11, p1°c•l1ir11tu, i\11101110 1.ul~ <lu11~11lvo• • ~tt· (rct111fo, .l11if11 l"cl'tl"llll~• i vo11nc•, f.uit. Co11~11lvrw, lunu ft111lrl1111a•, J11.i! M111'111 1•'(1'11111111<-•, F1·1111~i•co l'cdrcírn, l"1i11td~~o Frr111111<lr•, Jo•il <:1111~11lvc•, t1ul11• lnvl'll· dt•rN1 prnJ'' ittnr io.1.

E11a C~11m1, 11 culn fumln~nu f111·um 1111•l•tir 11 u vlcc-p1·c8idc11tc Jn commls­.nu mu11idp11I e 11• "ccrc111rlo~ du mc.•nrn, é muho p10111c11cdor.

'ill'IJ/t•'• :11/. Caatro pambl1t d~ ~. P"4rt •e l!rellni

Foi crendo muis um Centro N11cionul p11rochi11L E' 011 frcg11czi11 de S. Pedro de Merelim.

Pura este ctftito foram dquellu frcgue· ziai llf) ultimo domingo, "~ rev."1 mgr. Mariz, conego Antonio Rodrigues e pn· dre Cumillu "José de Sousn.

Assistir11m â reunião numerosos cava· lhciros d'uquella freguczia.

Follorain, n proposito do Centro Nu· cinnal e dus suas vantagens, os rev ... co­nego Rodrigues, mgr. Mariz e podre Ca· millo José de Sousa.

Foi nomcadu a commlss6o do Centro Nacional, que é assim composto:

Presidente, reitor rev. Antonio Maria da Luz Ptreira da Silva; vice·presídcnte, rev. Antonio José Ferreil'3; secrctnrio, Aotonio Antunes Duarte; vc-gaes, Bento Jo•~ dos Anjos, Manuel José Gomes e Bento José dos Santos.

CenlN pamhlal de l•lmeala (Terna do Bouro)

Na frcguczia ele Moimenta; concelho de Terras do Bouro, tambcm se organi· sou a commissão cxeci.tivo do Centro parochi•I, ficando assim composta:

Presidente, parocho Adelino José ÜQn· çalvcs de Campos; stcretario, Francisco José Fernandes; \'ice secretario, Manuel Joaquim de Sousa; vo11aes, Antonio José Abreu de Sousa,.João Manuel de Aguiar, Silv~rio Joaquim da Costa, Antonio Ro­drigues d'Ohveira, todos proprietarios.

Cealro parodllal de S. Jtlo •• Soai- (Bn11)

l•:•rnN pnhwru• fnra111 1 ·a~cblJn ,,,m vlv11N 11ppl11u~11• e • 11ra1111u d wl•tl 1u11· f'IÍl'1111 111J11~ 11• llbcrac• •1ue lmhc111 D~ r11tl111lk11• ullcmJ1c~ a belHn•, cuja ulmt · ll•\411 e dl•d1•li111 deu o 11 Jumpho d boa CMll~ll. N'l•~I\ • • li\ • ~ul va~Ao e na11 n'c•· •e fulau 111ovime1110, que certoK /1abi/ldu· 1m p1•1imuvcm u fuvur de W1lcleck, o 1111· cttu· <l'c11tc mui todo, o 1a1ertlcidu, o h11•· pede i111pio do imperador do Allc11111nho. A' b11rn11c7.ll Hc11ulu·1e M.m" C1l>iel, que declurou estar clla e u mulhcre.~ do Avcyron rettolvidus a protestar oito con· Ira o 1yronnio, que cx1111ls11 us lrmds, dns Escul11s.

F.' um devei· augrudo pum nós o de reivindicnr cner11ic111nc111c o~ nosso• di­reitos. Filhu•, esposos, mães deAveyrou, nrr3oqucmos a nou a Patrio oo• que man· chom a aua glorio. Deus ho de ajudar­nos, pois que o nosso ôm é co1\servor u ulmo dos nossos filhos e rambcm esse pre­cioso penhor- a liberdade de conscienciu. N 'esse momento uma mulher do povo, levundo seu filho nos braços, sóbe os de­graus do estrado e exclamo :.

-Trouxe aqui o meu filho peru se manifestar o fovor do boa cousa l!-Ai 1 Marial ~wmdo haverá em Portugal cmee· tings• deste genero 1. .. olhn que até ago­ra por lá só se tecm dis1inguido com o uso do polnvr.a as.,. , Angelmas. Vidacs.

Emquanto as mulheres da Fton_ça se distingurm d:Cste mol!o, a Mulher entre todas bemdiui, a Virgem lmmaculada, Nossa Senhora de Lourdcs, m0$trou o Seu Poder e a Sua Miaeriçordia, curnn· do milagrosamente vario$ d0cntcs, que foram levados á . Gruta Milagrosa por occasião da Pcregri11açáo nacional fran· ceza, u io de a11psto. Eram doenças, que a sciencia humona havia declarado incu­roveis, mas á Mãe do grande' Medico, que ha de salvnr ·a França, nada é im­posslvcl ; e assim como agora as suppli· cas dtt Miíe obtiveram á cura de alguns individuos, Mo de alcançar tambcm a grande éuro dos Noções pervertidas. De­vemos ªfrcssar a hora de l>~us ,c pode­mos faze ·O de muih>S modos, sobretudo pela oruçáo e pelo zelo. Temos ás vezes tanto pai-a ninharias, empreguemos a uossn actlvidade e as nossas aptidões nn mais bclla das causas-• da Religião e a da Putria.

Não sendo ainda do domioio publico os nomes dos cnvalheirns que fazem porte dos Centros parochiacs da ci'dadc de Braga, a commissão districtal do Cen· tro Nacional resolveu· publicar ós seus nomes, tocando a vez á freguezia de S. João do Souto.

Tu e eu, minha Muria, só temos a accrescentar: <Assim seja.• E com um grande abraço te deixa a tun

'l{uth.

Loriga, i6 de Setembro de 1 90~.

Minha querida R11th

Thercza deve ehegKr breve u l'ortu· gali não 1crd deixado de cuudnr a vidu chrma entre as mulhere1 de Frnn5a, de conhecer a sua or11ani2uçlio 10c1ul de combute e de defea11; coOlo muito com ~na poru nK obrna que oqui neeci;•ito· mo>.

llcu• o traga e O<Jlll venha e11co1lll'UI' mulheres do seu fcino.

M~• tJUt qoeru I P11l8 at r11,~ t rn ~u de 1um11•111 11 11ttlo ••lf~ 11randu pro. bl•m~• dr 1111m1I, vlo 11•r11 Ot alcofete, par• •• ntt•bnl••, • 114 para u talMr· uu, 11ue 11111~ mcrcum 1 ~por aqui me Ileu hujc, minha kuth,

rom umu longa 11udadt de d. Adcut.

Marí11.

VAllIA Dnuefo1

O llXP.4TlllAl>O O nucionalismo cá vui marcho11do, npe·

~uç do• maus olhos, com que é cncurudo Nit> rorú era ver um rapatilo debru· pelos explorudore• d1> paiz. Niío ha boa çudo •obre u euorntu fr•sa11, com ot obra, que niío tenha d'"atcw emburaçoa: nlhito• r"'º' de la11rin111H,litundoumpon· esses politicos despresti11iado• fazem to· to escuru, muho long~, multo di.ranrc do• os esforços para de&f>ristigiar o~ nos· d'clle, á horu em que o 1-0I se e•condía sos; mas cm vio; esses proceoos silo por traz dM gingMnteaca serra, alem da sediços e o ninguem jd illudcm. A ideia quul estava u auu terra, a eua queríd1 é tfo poderosa, que com tudo p~de. . rerru !

Sen1e-se caminhar para os nac1011ahs· -Quizere ser o sol pora vcl ·a todot ot tas o paiz inteiro; asora é um bloco que dius, todos 0 1 inttunte•, balbuciava etle •.. se destaca dos rot~uvoa, logo é outro, e O sól dcsapparecia, aa dcnus 1rcv1t o trabalho de fermentaçlío continúa cudo envolviam o terrR, um ailencío tumular vez mais ac1ivo nu.massas Inertes para pairava por sobre aquelle lugar, e elle, o ámanhú novos ·pedaços se c~boroarem tríste expatriado, quedava-se extatico na d'esse carcumido edificio. mesma posição, com o penaamento longe,

E os echos de reiuvenesccncin p<>rlU· moito longe: na suo terra natal! gucza repercutein:se . ao longe e Já cm Surgi:>. a lua rodeada por um circulo nossas possesslics <começam 11 eacutar-•e. patdacento e elle contemplava-a triate-" Tudo tstá dizendo aos nacionalistas qu~ mente, porque, ao firal ·a, milhares de re·

se preparem e apressem para frcm to· rordações para dle tão bellas, tiio cheias rrlnr conta da 'Bdministt"çáo desgraçada d'cncantlY.< lhe afHuiam ao pensamento. d'esta nação. Que difliculdades os espe- - F.ra ao clarão lívido da lua que elle rnm, coitados! Dividas por tod0$, os .la- con versava com 11 suo amada, era ao dos, laJrões por todos os cantos, 1mp1os .clarúo ptacido da lua que brincava com aos montes! Será possivel, Ruth, que os os seus companheiros de folias e era ain­nacionu listus se possam hnver com tudo da ao mesmo clarão que elle ouvia tantas isto? Eu já começo a ler dó d'elles ! vezes 11 doce phrese dos labios da sua

Diz a nossa Thereui que ló pelos 011- amuda: amo-te! E, depois de ter reGor­cionalístas de Frunya andnm a minar ter· dndo todas estas sceoas risonhas do seu renoo~ Waldeck.Rouueau. Sim, sim, por passado, punha-se a chorar amargurada. essa estou eu! Esse Waldeck é velhaco mente nos seus occultos i;otfrimentos. bastante fino para isso. Quer ser prcsi · Em seguidu levnntava-se, ecomocora­dcn1e da republico, ainda que seja com o çiío opprimido pellls saudades caminhava diabo. Paro isso deixou o 11abioe1e eas· com a cabecita pendida para o peito em s11do e montou o presente, • para 1'50 dircitura á sua miscrn choupana e deix'an­trabalho agora por se insinuar no meio do·se cat.ir pesndnmentc sobre um mon· dos moderndos em ordem o arran1ar vo· tão de palhas, que lhe serviam do leito, tos de todas as partes. Hade-lhe ser dií· adormecia profundamente. . ficil; mas a auberba ambiciosn não recua Uma m•nhã levanidra-se mais cedo que diante de nodA. O diabo deve •aber, os 011tro~ diu e foi sentar-se na mesma que nada póde diRntc de Dous, mas não pedra, onde estivera na vesper·a, e fitava Jesiste de o combater, e se o não póde com tunta insistencia a estrada, que se desthoronar 4 seus proprios olhos, chega perdia ao longe, como se esperasse a vis· a J>ersuadil·o aos seus tar alguem, que trouxesse noticias da sua

Presidente, abbadc José do ~gypto Vieira; vice-presidente, dr. Adelinu Soa­ru Rodrigues; secretario, Man uel José Rodri11ues Ferreira; vogaes, commenda· dor José Joaquim d'üliveira, ll!Jnuel João de Fs..ria, padre Lu iz Gomes da !;;ilvu, Luiz de Barros Rodrigues Aguiar, Bento Gonçalves dos Santoo, padre Ma­nuel Martins d'Aguiar, Amonto Gonçal­ves dos San1os, João Gonçslves Palhu, padre Antonio Maria Fernandc• , padre José Geraldo do Conceição de Faria Ro­drigues, Joilo Evangelis!a Pereiru, p~~rc Manuel de Aguiar Barreiros, Bento V1e1ra da Cruz e Francisco José da Silva Junior.

Sabe• tu, minha bella e querida ami­ga 1 Essos francezas estão realizando t<>­âo o meu ides!. Quan1as vezes pensava eu: e Ah! se os portuguezas sahissem dos seus moldes habituaes, rompendo ns peias dus convenicncias da moda, e pon· do todos os seus dons de todos as for. mas ao serviço de !)cus, jd orando, já foliando, já trabalhando, que grande exem · pio de coragem, de vida e energia I•

O que me parece, porém, é qu~ os · terra. revolucionados jacobm0$ começam a sen. As horas passavt.m·ae com rapidez e tir·se feridos mortalmente. Emboa·a pa- n!n~uem sur11ia d'nquellas bandas, nem cificnmente, a França pronunêiou-sc n'es- v1v alma se via na estrada. O descspero te movimento. Os Combes levaram por começa~a a apoderar.se do pobre rtpaz, diante o decreto da expulsão das esCO· que amiudadas vezes soltava prolonga­la• rehgiosas, só para mostrarem a sua im. dos suspiros indo velozes como a brisa popularidade. O exercito comprehendeu perdcr·se no cspnço azutndo. certamente que a sua obediencia disci- Oue esperava elle?

COMMUNICADOS Lisboa, setembro de 1901.

Minha querida Mori•

Emquanto a noasa Lisboa c~tiver n'es· 11 scmsaboria, continôo a respigar em 1eár'a alhei11: •As mulheres•, escreve-me a Thereza, continuam a desemptnhar um lindo papel cm França. Na rue de la Barre, .em Mon1martrc, houve ainda

Assim nacsmo é que tenho pensado sempre A1nstada por este pensamento. n'uma d'essas circumstancias ~xtraordi· nnrias, que jl\ entre nós se deu e âmanhl pó de vohsr, eu nlo teria duvida de ir á praça, se achasse companheiras, e uur d'esta lingua para o bem, como o tal An­gclina para o mal.

Ah! Mas 8e ámanhã formos ao ·• mec· ting• jtl niío temos a originalidade por­tugucr.n, ~ cu queria esta! Queria, Ruth, porque sou muito p<!rtugu1·za e amo muito o minha patria. Será orgulho, con-

plinar nlío póde ir até á ceguei ra irra. lrsperava o rancho alegre dos seun.mi-cional, antepondo leis humanas áa divi- liº'• no meio dos quaes viria 1 aua ~ nno, a vontade perversa de jacobinos da, Rquella por quem se atreveria 1 pi· mandõca t consciencia individual e na· gar os mais perisosos obstaculos paralhe ~ional. O decreto Combcs foi um foguete s.er agradavel. Sõubcra·o pelo aonho, que que esbarrou contra uma rocha immo· uvera n'essa notte. vel. A França a estas horas está-se prc· O dia passou·se e ninsuem o viera,;. p11rando para se descartar d'esses mos· sitar ... Aquellesonhoausmentara·lhcllo­quitos impertinentes. A aber1ura do par. da mais os seus solfrimen1os e, aent&do­lamen10 deve traier-nos grossas nov1da- é .porta da cliu.upana, entO<>U uma c~ des. 1t1S1e, psalmo de saudad~.,. ·

O lha tu a que nos icem levado estu acontecimentos l A me1ttrmc·no~ cm apreciaçõu políticas, comó se fouemo1