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I ......,..<¦..*¦ '¦^¦¦¦¦¦•^¦"««¦¦¦¦¦¦¦Ll ¦¦^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦i..-^^™ Direotor-EDMUNDO BITTENCOURT Anno 11 I—N. 782 r" RIO DE JANEIRO-DOMINGO, 2 t>E AGOSTO DE 1903 Redaccão—Iliia Moreira César n. í 17 ASSIGNATURAS Anno 304000 Seis meros 181000 r.'nii!ci'ii otrazado 100 réis ORTA porquo fui um nulo marido. Sempre suppu„quo vocús, tu c cllu.... Ora va- lha-08 Deus!... * (IMPRI1S8AO DU SUlllilt.M.IN.V) A scena passa-se na sala de jantar do coronel Severino Snnches. O dono da casa está sentado n'unia poltrona, cercado de almofadas, com as pernas e os ptís envolvidos em fla- nela c a cabeça nicttida n'utna carapu- ça de seda preta. A sua physionpmla, graças aos enor- mes bigodes brancos c d vivacidade do olhar, conserva ainda a expressão acti- va c marcial de outros tempos ; dir-sc- ia, porém, que os ossos lhe rasgam a pelle macilcnta c enrugada, e que os seus dois últimos dentes mal rc- .«isleivt aquelle continuo movimento de mandibulas, aquella mastigação per- pelua. Abre-se a porta do corredor, e entra na sala de jantar o conselheiro Ramos, o mais velho dos amigos do coronel, talvez ainda mais cdoso que elle, po- rem mais conservado, plctorico, Iam- peiro, disposto a viver um século. Xão admira: o conselheiro Ramos não fez a campanha do Paraguay nem andou a coinmandar batalhões em lo- calidades longinquas e par.tanosas, como o coronel Severino: é lente jubi- Udo de uma escola superior. * * * -—Severino, meu velho, disse elle, depois de apertar a mão esquelética do coronel, lembras-te de que dia é hoje ? —Lembro-me... é o dia em que ella fazia annos. —Eu não podia deixar de vir jantar ;omtigo. —bTzestc bem; seria a primeira vez, durante vinte e cinco annos, se no dia de hoje não jantasses nesta casa. Ella não apparecerá, mas 6 o mesmo; o seu logar ikará vasio... E' como se a po- bresinha vivesse ainda, e se houvesse levantado da mesa para ir buscar algu- ma garrafinha escondida. —Vae ser um jantar triste este nos- so... E' a primeira vez que janto sem ella no dia dos seus annos. E isto des- de que voltaste da guerra I ²Sim... ha apenas oito mezes que ella deixou este mundo. ²Se aqui estivesse, a mesa estaria pestá, e haveria flores, muitas flores em todos esles vasos. ²Hoje, as flores do meu jardim murcham e se desfolham nos galhos; ^áaqui não ha quem as colha. ²Era uma santa. ²Isso era. Eu não a merecia, . ²Não digas isso 1 ²Não ! não a merecia. Fui um ruim marido. C.iusei-lhe muitos dissabores. Tive amantes. Mas... que queres tu ? O meu temperamento era terrívelI Ucpois, a minha vida de soldado... as longas ausências de casa a que me obri- gava o serviço militar... Coitada l sof- freumilitÒ a pobresinha. ²E era honestíssima. —¦ A quem odizesl »u O conselheiro puxou uma cadeira e sentou-se ao lado do coronel. ²Olha, Severino, uma v,ez que a conversa enveredou por ahi, vou fa- íer-te uma confissão. ²Deveras ? ²Ha muito tempo que a devia ter feito, mas até hoje faltou-me a cora- cem. " - Fala. ²Eu amei apaixonadamente tua mu- llier, e... e agora tudo te direi: o que me fez amal-a foi justamente a vida que lhe davas ; —o sentimento qtie cila me inspirava era uma amai- cama de amor e compaixão. ²Mas nunca lh'o disseste ? ²Disse-lh'o ; faz hoje vinte annos que lh"o disse. Tu nesse dia esqueceste- te de que ella fazia annos, e jantaste em companhia de uma sujeita que naquelle tempo te dava volta ao mio- lo, A's sete horas, cansados de cs- perar por ti, fomos sósinhos para a mesa, c o teu logar ficou vasio como lioje ha de ficar o delia. Acabado o jantar, que foi triste como vae ser o de hoje, sorprehendia-a a chorar. Ap- rroximei-me delia para consolal-a. iun mulher encostou a cabeça no meu peito, elieou assim durante algum tem- po. Foi nessa oceasião que, excitado, talvez, pelo teu excellente cognac, llie revelei o segredo que me dormia ualma. Os olhos do coronel faiscaram : H ella ?... amou-te ?... —Coronel, não posso admittir, ou- viu?—que o seu cérebro formule a sombra de uma suspeita contra a vir- tilde daquelle anjo!—Sem se escanda- lisar, sem fazer um gesto .exagerado, sem sahir da sua dignidade de esposa de um honrado defensor da pátria, •.ila fez-me ver, com muita brandura, e incxcedivel critério, o desacerto do meu procedimento. Prometti que d'ali em diante amal-a-ia como a uma ir- mã. Nunca mais tentei seduzil-a; mas, meu amigo—oh ! deixa-me levar esta confissão até o fim !—eu amei-a, amei-a sempre, e o meu amor de velho ."tjompanliou-a á sepultura... Ora ahi tens! —Mas para que diabo me contas isso ? —Tinha este peso na consciência: desejei a mulher do meu amigo de in- (.meia. O coronel teve um gesto vago. ²Era preciso que me perdoasses para eu morrer tranquillo, tornou o conselheiro. Se fechasses os olliospri- meiro qticeu, c não me houvesses per- doado, este resto de vida seria um tor- mento infernal.— Vamos, Severino, meu amigo, vamos, dize que me per doas !... ²Tu és um idiota I ²Hein? ²Fm idiota, sim, pado ! —Explica-te l ²Sempre suppuz que te delia ! ²Oh!... ²Minha mulher disse-me ha trinta annos que tu eras o único homem a ^uem ella amava deveras. Ahi tens tu E dirigindo-se ao copciro, quo cn- trava com unia toalha na mão: Anda, Fabricio, pOe a mesa que são horas l Arthur Azovcdo Tópicos e Noticias o TE/l\pO Manhã brtimosn, do inverno, horrifada por mim «arón aborrecida, a dn hontom. Pelo correr do dlu o ilrmnmento foi sa despindo do denso vío (|iio o cobria o a pouco a pouco o .'i/.ul miu-io oo nproscutuvn, npoiuis com algu- mus InortiBtnçúes du ommilus cinzentos. A temperatura máxima foi do .'J giaos. A POLÍTICA CAMBIO Curso ofininl Praças90 d/w A'**lsia Sobre Londresji* um ia net Paris,uo m ilamhurgo»ii; uso Itnlln7:15 » 1'ortunal371 » Novn-Yorlt4.111 Ouro miclonnl 0111 vales |iori|iHW 'i.füO Hnnonrlo ia.'.> ipi) SOÜKIUXOS1011)00 nciuluiln Alfmirtcu llondn do dia 1 de agosto: Km papol HHiMMiii iim ouro,. 53:lKMlM "7:MI»8Ô Em Ogunl poriodo do 100* 2SÕ:82II845 ². «n> » HOJE mm WUBMmmmWMm* O presidonto da Republica, acompa- nbado do sua exma. familia o do minis- tro da viação, assistirá lis corridas do Derby Club. O LLOVD A adnvimtração official, do ordinário, cm qualquer especie de industria, 6 defeituosa ; primeiro, porque lhe fallecc o estimulo do inte- resse pessoal ; segundo, porque toda a sua boa vontade encontra Invencíveis embaraços nas exigências do governo c da repartição pu- blica, a que está subordinada. Nüo admira, pois, que o Lloyd Brasileiio sirva mal o publico, conforme indicam as mui- tiplices reclamações que se levantam contra o seu serviço. Administrada por directores indi- cados pelo governo ao Banco da Republica, a seu turno unia dependência do ministério da fazenda, o LloyJ resente-se de todos os defei- tos da administração official. Aquelles se pre- oecupam antes de tudo cm servir aos seus protectores, que por sua vez os sustentam, sem indagar se procedem ou não as reclama- ções, o que ate certo ponto c natural por não terem ali a arder o dinheiro próprio. O Lloyd, não obstante os favores ofliciaes, as grossas subvenções que recebe, se encontra em peiores circumstaticias do que outras em- presas particulares, desajudadas de qualquer auxilio dos cofres públicos. Isto é notório; e quando o governo precisa de navios que se movam promptainentc, oíferecendo ao mesmo tempo todas as condições de segurança, nüo vae tomal-os ao Lloyd, como também não se serve dos transportes da Armada. Vae á indus- tria inteiramente particular, que lhe fornece os navios precisos, apromptando-os sem de- mora. Ha muito que o Banco da Republica, por pessoa de sua confiança, com oi intuito de fraudar a lei, que prohibc aos syndicos das liquidações forçadas concorrerem ao leilão dos bens que administram, adquiriu o acervo do Lloyd. Hoje está o negocio regularisado, de modo que o Banco quasi que é o único ac- cionista da empresa. Não se comprchcndc, por- tanto, que o governo não trate de passar adeante aquclle acervo, vendendo-o, ou orga- nisando uma companhia medeante capitães particulares, a qual seja administrada por in- teressados directos e immediatos em sua prós- peridade. Com as largas subvenções dos seus contra- tos, com tarifas inteligentemente organisa- das, sem ter necessidade entretanto de oppri- niir o trafego, o Lloyd está cm condições de auferir grandes lucros, bem servindo o pu- blieo. Basta considerar que a industria que cllc explora foi das mais remuncradoras do ca- pitai, tanto assim que asacções da Companhia Br.isücira de Navegação, uma das antecessoras do Lloyd, foram em tempo das melhor cotadas nesta praça. Actualmcnte o Lloyd resente-sc ainda de outro inconveniente: a dependência de dois ministérios. Depende do ministério da industria e viação por seus contratos; depende do mi- nisterio da lazenda por ser este senhor e dono do Banco da Republica, principal accionista da companhia, de maneira que freqüentes ve- zes a administração se tem visto em difficul- dades entre as exigências desencontradas dos dois patrões, Agora que a marinha mercante nacional se agita com receio de que venham a prejudi- cal-a, atacando o privilegio constitucional da cabotagem, cumpre que os poderes públicos di- rijam as suas vistas para esse assumpto de magno interesse da Nação, mesmo porque se relaciona com a defesa externa; c entreguem o Lloyd á industria meramente particular, con- servando as subvenções como medida de ordem publica, ou supprimiiido-as, esta! elecida a intuirá e livre concorrência entre armadores brasileiros, únicos aos quaes a lei coustitu- cional permitte a navegação entre os portos da Republica,dentro dasaguas destes e dos rios que percorrem o seu território. Gil Vidal Está. do sorviço na repartição central da Policia o dr. 3- delegado auxiliar. aA' NOITE: S. JOSr/.-A revista Agulhas e Alfinetes. APOLLO.-O drnmn .1 liesurrelçdo. 111 ( Ul 111. o Conde de Monte Cluisto. PAlinuií. A opereta san-Toy. r.ASKii..-1'nncçfto familiar. ¦lAtso.v HODUixi-.» lispectaculo variado. O projecto do Código do Ensino, cuja discussão foi iniciada na Câmara dos Deputados o anno passado, está destinado a ser uma arca deNoé. Tudo que diz respeito á instrucção publica em geral e aos professores e mais funecionarios do ensino em parti- cular, para salvar-se do dilúvio, os seus protectores encaixam na arca. Agora lembrou-sc o sr. Seabra de encartarn'aquelle projecto a pomposa creação da Universidade,' incumbindo desta tarefa ao sr. Castão da Cunha. Ao que corre, oecupará amanhã a tribuna o illustre deputado mineiro, sendo de lastimar que não empregue os seus reconhecidos talentos em as- sumptode maior vantagem para a Na- ção e sobretudo de maior opportuni- dade. A creação da Universidade obedece ao delirio de grandesas que se apode- rou do governo actual. E' uma especie de grande avenida; e é bem lembrado que o sr. Seabra peça ao dr. Lauro Muller lhe reserve terreno para ser ali construído o sumptuoso palácio, em que venham a ser abrigadas as nossas sciencias e letras. Neste desordenado saccar sobre o futuro estamos ahi, estamos novamen- te de ftinding loan à porta. Estão realmente doudos, os nossos homens de governo ? Exonerando Alberto Frwlorlco do Mo- raos Lamngo. do Jogar do ajudanto do procurador da Ilopublícn, na comarca do Cnmpos, da socçüo do Hio do Janeiro ; Roformando o 2* sargento do Corpo do Bombeiros desta capital, Clemente Po- reira Cano ; Concedendo ao dr. Epltaclo dn Silva Pessoa, procurador Remi da Ropubllca, quatro mezos do llconça, cm prorogação, parn tratamento do saudo; Crentulo brigadas do Infantoria o cnvnl- Inrln da Guarda Nacional nas comarcas do Ribeirão Ronito n Faxina,no Estado do S. Paulo ; Barbaccua 0. Haopondy, no do Minas Goraes o Itapicurú, no do Mara- nhtto. Dovcrá tnmbom sor submotllda ú apre- clação do cllofodo Estado o monsagem rc- lntiva á reforma da Assistência Nacional do Alienados. _ pnra a fome,a m-na para n sôdo o o Mllimi murca Coelho pi.'á Infiueiuu, grip- po, consttpaçdcs, rua our es 81I. A psychologia dos deaders : eis ahi um trabalho digno da penna amestrada de algum Paul Bourgct da nossa po- litica. Seriam necessários grossos volumes para estudar todas as espécies até hoje apparccidas, desde o sr. Glyccrio, leadçr autocrata,general cm chefe das si brigadas, até o sr. Sabino Barroso, leadcr substituto por delegação dosr. Cassiano. Emquanto o sr. Francisco re- colhe documento para a psychologia do ultimo, osr. Mcll* Mattos procura elementos para penet|flr na psyché do sr. Cassiano c, sobretudo descobrir os motivos que o levírõm a entre aoo deputados, escolher o*sr. Sabino, cujo talento aferrolhado e avaramenteguar- dado não teve, numa Vida parlamentar muito mais longa, osvseus triumphos oratórios, alcançados em dois mezes de Câmara. O sr. Moreira da Silva, que não en- tende de psychologia e as coisas pelo lado material, attribue a escolha á influencia da lei dos contrastes: o sr. Cassiano, gordo, nedio e carnudo, pteferiu o magro, intaguido e mumifi- cado Sabino. lista opinião tem grande numero de adeptos. X/íllir» ° mais generdsb vinho do Torto li 11 icu próprio para convalescemos. POLÍTICA UBttltt MOVEIS: em preços,elegância o solidez nâo tem competidor u casa Auler & C. Ouvidor 119. HONTEM O presidonto. da Ropubllca despachou com o ministro da fazenda. Por motivo da falta do pessoal o do accôrdo com ordens superiores, os paga- mentos serão feilos pela pagadoria do Thesouro Federal, no corrento mez, com modificações na respectiva tabeila, sondo effectuado conforme a publicação dada. Ao quo sabemos, o escrivão da mesma pagadoriã foi autorisado a reformar a tiibella de pagamentos, dividindo o ser- viço cgualmentc por todos os funeciona- rios. Amanhã serão pagas naquella reparli- ção as seguintes folhas: Secrctariasda justiça, viação e exterior, Cathcdral Federal,bispos c vigários colla- dos, reformados da Brigada Policial e Corpo do Bombeiros, 2' do exterior, avul- sas de todos os miniáteriqs, secretaria da policia, Casas do Corroerão c Detenção, Saudo Publica, Ilospilal do Santa Izabel c Assistência Medico Legal. SUZANNE l|ESPRÉS Ao nosso joven oonfradij M. do Lima liar- bosa, dirigiu a oininotS» actriz Suzanno Dosprós a cir t siguíntetV «Chor monsieur BarbosáÉ, ifon opinion sur lo pttbli Ri 1? J'ai étó trò? hourenso de son acouail ot jo sòrais tiòscontonlodo lo wtrouver si un jour cela so pi ir; V i . Vuiii.i —S'i;niino Desprís.» v: "r 1 ent?, o actor «jíntoino discorda da opinião gontilissima da grando aclri/. o Rio do Janeiro. sobro J~* T ADIR Extraordinário vinho do \J Li \J ri 1 Fi, Porto. Agentes, Ueruardo Santos & C. SIDONAL CARVALHO li __ medicamento o mnls poderoso riõ rlieutnãltsmo, eezemas, moléstias dos rins e da bexiga, etc. ¦ «a. O sr. Cândido Rodrigues, deputado por S. Paulo, em reunião da Sociedade Nacio- nal de Agricultura, manifestou-se fran- camente contra o projecto Cazzani. Informam-nos rpio a Profcitura coii- írahiu com o visconde dcAIorucs um cm- presumo de GOOiOOOgOOQít; juro do 8 •[.. -*— ' *.'; BILHETES POSTAES gom Vistas (lo Urasil, Allnndosa VI. CoIlecçdBs de 83, 25(1'0. Im- pressão nítida, assuni|ito3*5Í;scolliidos. CAFE' E CHOCOLATE.Sõ do Moinho de Ouro. FAZENDAS DE CAFE O Echo do Sul, jornal rio-grandense, esta informado, por caria dirigida a pessoa residente ria cidado do Rio Grande, do que o general Pinheiro Machado, do so- ciedado com o condo Modesto Leal, ad- quiriu ultimamente diversas fazendas de cafó no Estado do S. Paulo. CIGARROS especiaes. Fumar somente marcas Derby o Americanos. Pelo presidente da Republica foram snnccionadas as resoluções do Congresso Nacional, antorisando o governo ti abrir o credito extraordinário quo for preciso para pagamento do meio soldo devido a d. Amanda Doloros Pítham; concedendo a pensão mensal do 3003 a d. Calha- rina Nogueira Godoy, lillia do finado ex- senador do império dr. Joaquim Floria- no de Godoy e autorisando o governo a conceder um anno do licença, com ordo- nado, ao conferente da Alfandoga do Santos, Anlonio Rufino do Andrade Lima Júnior. -A conferência que o ministro da fazen- teve hontem com o presidento da Ro- publica versou aindaexclusivamente sobro a crise do café. O dr. Bulhões expoz ao prcsidcnlo a sua opinião acerca dos vários prqjoctos nuo têm sido apresentados,sobro os medos do auxiliar a lavoura em geral. «GAZETA DE NOTICIAS» E' com satisfação o prazer quo regis- tramos hojo mais um anniversario do appareciinento dossa norsa prezada col- lega, um dos mais antigos diários quo so publicam nesta capital. O surgir da Gazela de Noticias marca o inicio do jornal popular, inteiramente affaslado dns antigos moldes, o a rovolu- ção por ella provocada despertou asou favor uma corrcnle do syiiipalliias, quo ainda hojo perduram. A Henrique Chaves, Manoel da Rocha o a todos quantos labulam na Gazeta apresentamos cumprimentos. CIGARROS Políticos-Veado - Ambré. O presidonto da Republica foi pro- curado pelos senadores Glyçerip'o lho- maz Dollino, doputados Álvaro deCàrva- Ilio o Wcnccslau Bríi/", padro Josó Syl- verio Nogueira da Luz, sr. Antônio Mar- tias de Arêa Leão o outras pessoas. O presidonto da Republica recebeu o se- gttinto telegramma do Aquidanna: A commissão construetora linhas tolo- graphicas no Estado Malto Grosso vos saúda nesto dia congratulando-so com o vosso governo pola inauguração das cs- tações tolcgrapliicasdo Campo Formoso o Aquidanna que hojo roalisa nesto lon.cin- quo Estado. Saiiilo-vos—Major llòndon, chefe da commissão. CHOCOLATE BHERINO-7 de Setembro n. 03. ELEIÇÕES DO 2fj DISTRICTO Foram hontom publicadas no órgão ofliciul do Conselho Municipal as mesas eleilaspara os, trabalhai cleilnracs do 10 do corrente nas freguozf|s do Sacramento, S. Anlonio, SanfAnna' Espirilo Santo o S. Clirislovão. Como nas do S. José, de que demos noticio, (iguram nas mesas pessoas lilia- das, cm sua maioria, uos grupos políticos quo disputam o pleito, sondo certo quo não são unanimes,como muitas das do 18 do fevereiro. Honlem foram eleitas; as do 1* districto o, ou porquo não fossem lão forloinoulo disputadas 011 porquo ahi houvesse mais cscnipulopnr parto dos srs. intendentes, o quo ó corto o que ellifb so compõem do pessoas, na sua totalidade, sérias, muito embora algumas partidárias. Consignamos hoje etito. facto, principal- monto porquo não foi bom recebido pola população séria o resupado do 2* districto ondo alguns intendente).'com os sous votos deram entrada a muilos politiqueiros do masiado conhecidos, alguns dos quaes até exlranhos a esso districto. Amanhã, o Conselho continuará o sou trabalho relativamenlo no 3' districto, pa- recendo quo então, como hontom, vencerá sempre uma chapa do homens sérios,, or- ganizadá polo dr. Paula Freitas o alguns do sous collcgas.t VISTAS DO BRASIL Aliando. Jl- m cartiics postaos, ('apoiaria Scliinidt. A Companhia do Carru Urbanos iniciou hontem o sorviço d3 u ia nova linha cir- cular, cujo ponto do palíida ó a Bibliotbeca Nacional, descendo pola-,iraia de Santa Lu- zia para o Carcellor, do ondo segue polas ruas da AssombMa, Carioca o Lavradio, ao ponto do ii.iri.tda', Das :*'lr2 da tardo até as 11,50 da noito, havorá tambom bonds circula- ros da Lapa para S. Francisco, voltando ao ponto do partida. Da manoira porquo tem sido oxocutidi a obrigação .lo não diminua'.os cirros do li- nha, não morocii sinâo louvores aCompanhia, attondendo a oslas nocoásidados da bicomo- ção, quo actualmonto exi-rom bildo.ição. Os carros da nova linha são eguaoR aos da actua' linha circular do Hi-ichiieló,o,alem do pharol' tom A noito lettroiro indioan lo a direcçao, illuminado por aoolylono, encanado de um deposito qao fica 110 contro do carro. Damos a seguir o manifosto*om quo o par- tido republicano da li.ibia aprosonta para suecossor do dr. Sovorino Vieira o dr. José Marcellino do Souza, cuja candidatura tem dispertado a mais viva syiiipathla, niram cando adhcsSos o sympalhlas do todo o K-.tudo: «AOS.NOSSOS CONCIDADÃOS B, BM PABTICUIMn, AOS OiHUill.liiloNAIII.iS Nós, membros do Conselho Oeral, da Commissáo Kxoculiva o da Delegação do Partido Uepublicano da Bahia á Convenção Fodcral, considerando do urgento necc-si- dado orientar os nossos coircligionnrios, cm meio as agitaçõos quo ora so produzam cm torno da escolha do candidato :i suecos- sSo do actual governador ; Considerando qno, não obstanto roconhor- mos no soio do partido diversas o indiscuti- vois competências para tão elevada mogls- tratura, não devemos vacillnr na proferen- cia, quo fazemos rcltcctida o decisivamente, do cidadão quo na hora prasento melhor consulta aos transcendentes interesses do Estado, sompro superioros ás predilocçóes individuaas o ás próprias conveniências meramente partidárias; Considerando quo, por suas virtudes particulares o civicas, por scús créditos do rcpubli- cano, por suas tradições cohorontes e nunca interrompidas do lo- gionario prestigioso do referido partido dosdo a elaboração da Constituição do Estado, pelas demonstrações inoquivo- cas do seus mais influentes cor- rcligionarios quo lbo conQaram a presidência da commissão exo- cutiva,' quo é o centro director do mesmo partido, pela indicação consciento o espontânea das classes conser- vadoras qno reflectem os mais elevados interesses do commer- cio, lavoura, artes o industrias, o candidato alludida suecessão ostá na- turalmento apontado na pessoa do sr. dr. Josó Marcellino do Souza usando dos poderes que ao conselho gorai conferem as basos orgânicas do partido rc- publicano, nos apressamos em declarar aos nossos correligionários o cm gorai aos nos- sos concidadãos quo indicamos desde o recommcndamos ao suffragio popular o nomo do sr. dr. José Marcellino de Souza para governador do Estado dá" Bahia. Bahia, 12 do julho do 1903. Conogo Josó Cupertino do Lacerda, viço- presidento do conselho; dr. Octaviano Muniz Barreto, secretario; dr. Josó Olympio dt Azi-vedo, da commissão executiva; dr. Josó do Aquino Tanajura, do conselho freral; Loo poldino Antônio do Freitas Tantii, da com- missão executiva; Odalborto Pereira, do conselho geral; Manoel Josó do Oliveira Junqueira, idem; João Pedro dos Santos idem; Lcovigildo Filgneiras, idem; Pedro Gonçalves do Nascimento Ribeiro, idejn; dr. Alfredo Ferreira do Barros, idem; dr. Francisco João Fcinandcs, idem; Joio For- reira de Araújo Pinho, da commissão exo- cnliva; dr. Alexandre José de Barros Bitton- conrt, idem; dr. Antônio Victorio do Araújo Falcão, idem; Affonso Pedreira de Cerquei- ra, do conselho geral; monsenhor Manoel Josó de Novaes, idem; barão do Villa Viço- sa, idem; Deraldo Dias, idem; Francisco Gomes de Oliveira, idem; Augusto Landul- pho da Rocha Medrado, idem; dr. Deocle- ciano Ramos, idem; Jacintho Ferreira de An- drade, idem; Joaquim Arthur Pedreira Fran- co, idem; dr. Manoel Antônio Molgaço,idcm; João Moreira do Pinho.idem; barão de S. Mi- giicl, idem; Lanrindo Alves do Oliveira llcgis, idem; João da Costa Pinto Dantas, id.-m; Tomislocles da Rocha Passos, idem; josó Gonçalves do Castro Cincurá, da com- missão executiva; dr. Manoel Pereira Espi- nheira, do conselho geral; José Abrahão Cohim, idem; dr. Satyro Dias, da commissão executiva; Nicoláo Tolentino dos Santos, do conselho gorai; dr. Monandro dos Reis Mói- rellos, idem; dr. Joaquim Manoel Rodrigues Lima, idem; Antônio Carlos Pedreira, idem; rir. Bernardo José Jambeiro, idem; vigário Manoel l.ooncio Galvão, idem o Francisco Joaquim Flores, idorn^ A's assignaturas supra devem, cm virtude do telegramma quo abaixo publicamos, sor addicionados os nomes dos distinetos cor- religiònarios: Desembargador Thomaz Garccz Paranhos Montciiogro, da commissão executiva; Aris- tidos Augusto Milton, iriom; dr. Francisco do Paula Oliveira Guimarães, delegado á Convenção Foderál; Joaquim Ignacio Tosta, idem e Juão Augusto Noiva, do conselho geral. Eis o telegramma a quo nos referimos : uRio, 20 de julho.—Dr. Severino Vieira.— Mantendo solidariedade política, sustontarc- mos a deliberação dos órgãos competentes do partido na escolha do suecossor dov. ex- —Paula Guimarães—Tosta—Paranhos Monto- negro—Noiva—Vcrgno do Abreu—Eduardo Ramos—Augusto do Freilas-Rodrigucs Sal- danha—Leoviglido Filgueiras—Bulcão Vi. anna—Milton.» haviam prestigiado como leadcr ao ser- viço doúovcrno do sr. Campos Salles? Essa historia não esta" bem contada, e lembra outra do sr. Seabra—-a sa- tisfaçüo quo elle foi dar nos primeiros dias do seu governo ao sr. Josd Carlos Rodrigues, cm nome do presidente da Republica, que cxtranhoii haver o seu ministro amparado com o nome do chefe do listado um acto de irreflexáo. /"ALÇADOS honse elccantos são encontrados Vlnii *[iei'eililiula Casa Mauritânia, nn, rua l.ul:; do camrtcs 11.4, ponto dos bonda da S. ciuis- luvuo. Uoitlmeiuo o preços sem rivaes. O dr. Pereira Passos, prefeito munici- pai, comprou na casa Vieitas um magni- tico bronzo do 13. Drotiot, quo vae ser o prêmio dado pela Prefeitura ao vencedor do Campeonato Brasileiro nas próximas regatas. Esso objeoto do arte estará oxposlo de amanha em dianto naquello estabeleci- mento. Na Batalha das ''lotes vencerá* 1 U' M.-nlaiiii! (iin nier quem te prometie; Porém, colletes usaras, Marte A nloniette 1 fazendas pretas, uruguayana TO. Sabemos que o Banco da Republica vao receber do Thesouro Federal, cm inseri- pçdes o apólices ultimamente cmiliidos para as obras do porto, o pagamento da timprcia Industrial do Melhoramentos no Brasil. TRABALHOS INTELLECTUAES E EXCES- SOS DE QUALQUER NATUREZA.exilíem o uso do vinho Uo nu.: üo Uola, do Urauuüo, A C._ Do sr. Ilennm Vclarde, enviado extra- ordinário c ministro plenipotenciario do Peru junto ao nosso governo, recebemos um cartão do agradecimento pelas refe- rencias, alias justas, feitas por nós a data annivcrsaria de sua pátria. e lona ardil DEBILIDADE, IMPALUDISMO. Comha- te-so com a Agua Ingleza, de in-auado&L. TRAPISTAS EM S. PAULO Chegaram a S. Paulo, vindos França, dois religiosos trapistas, quo pretendem, fundar nas divisas (Paquellc Estado com as do Paraná um estabelecimento indus- trial o agrícola. Para esso fim os dois religiosos j.'i adquiriram quatro léguas de terreno. SYPH1LIS. Cura-so radicalmente com o cor Tibaina, de Crauado Jt li. i-y- Entra amanhã em discussão Câmara dos Deputados o projecto sobro a reforma eleitoral. BRONCHITE, INFLUENZA. Cedem cor uso do Anu-Caiarrtial eardus heucUictus), do Grauado A G. BISPO BO RIO GRANDE DO SUL Segundo está informado o Commcrcio de S. Paulo, o nuncio apostólico indicará á Santa o nome do conego Duarte Lco- poldo, vigário do S. Cecília n'aquclla ca- pitai, para o logar de bispo da diocese do Rio Grande do Sul, vago pela renuncia de d. Cláudio José Gonçalves Poncc de Lcon. » 11 ¦¦—¦. HYCIENE DA BOCCA E DENTES. Usem a Pastado lyrio norentino, do Granado & C. 1" um idiota cha- fosses aman- O Thesouro Federal recebeu da Alfan- dega de Corumbá a quantia do 15:215g235~ eni ouro. O ministro da justiça esteve na Câmara, onde foi buscar os membros da coramis- são de orçamento tVáqüÒlla casa para vi- sitárem os próprios nacionaés dopèuden- les do ministério do interior e quo carecem ile reformas. Com o visconde do Cabo Frio, director geral da secretaria das rolaçõos exteriores, conferenciou o ministro dus listados Uni- dos da America do Norte, *.r. David Thompson. 60:982$ foi o tolal dos prêmios Brandas pnsos na semana Iluda, pela acre- ditada loteria Esperança. O dr. Pereira Passos, acompanhado do director do obras o outros funecionarios municipaes, percorrerá bojo. as oslradas de Irajá, examinando também as irre- "tilaridades do cemitério daquella locali- dado. S. ex. o sua comitiva partirão ás 9 horas da manhã, 0111 bonds especiaes da companhia do Villa Iznbel, cm diro- cção á estação do S. Christovão. ~D'ahi serão os excursionistas condu- zidos om trem da estrada de feiro Rio do Ouro. O dr. J. J. Seabra, ministro da justiça e negócios interiores, despachará anianki, com o presidente da Republica. Provavelmente, s. ex. submettorá á as- sighalura do chefe da Nação, oulro ou- tros, os seguintes decretos : Na próxima quarta-feira haverá rcu nião ua coiiimissão de tarifas na Asso nação Commercial nfiih do so votarem as emendas sobro vinhos, graxa para sapatos o oleo do linhaça, devendo con- limiar a discussão sobre a matéria das classes IIa, 12», 13* o.ii; TESTAMENTO DE LEÃO XIII Dentro aliruns tópicos do tCMnmento do il" lustre c magnânimo papa fullecldo, quo Julga* mos mais importantes,'destacam-so estes pela sua alta rek-vnncla : Pedindo aos Heis colholleos de todo o Uni- verso a sua protocçãO á..egreja c continuação da em llcus ' Legando urtia insiglicnnto parto da sua col- lossal fortuna, aos parentes e o restnnto a Santa Só. para nos-dar exemplo de caridade. Citnndo-nos n virtude pela economia, que neste tempo è Ulfficll devido à crise, suppiin- ilo nos do oplimo alumínio para cosinha, que pelo seu asse io e belleza, reúne a econo-nia, onde encontrarão o.legitimo na casa Vianna 4i rua do Ouvidor, o-Bom assim as artísticas falences, porcellium. crystncs e christolle, da mais tino escolha São estas as iiliimas TOMades do ex-vigario Ue ("SirUt»' "a Terra. O julgamento do processo cm quo o dr. Carlos do Laot so diz caíümhiado polo di- redor dcsla folha, foi, a requerimento do advogado desto, dr. Podro Tavares, o de accôrdo com o parecer do dr. Sampaio Vianna, promotor publico, adiado por 30 dias, sondo a decisão unanima da Ca- mara Criminal do Tribunal Civil o Crimi- nal. O conselheiro Cândido do Oliveira, ad- vogado do autor, protestou contra o rc- querimento. REI na nado & C. A propósito dos factos oceorridos ante- hontem na sua da Misericórdia, o dr. che- fo do policia mandou o dr. 2* delegado auxiliar abrir inquérito. jTcfua/idades O senador Barata Ribeiro parece não ter ficado satisfeito com as mesas ciei- toraes constituídas por votaçãodo Con- sellio Municipal. Falhados que foram os processos empregados em 18 de fe- verciro, graças á digna e louvável ener- gia da Câmara dos Deputados, deseja- va aquelle senador ficar mais ou me- nos garantido no próximo pleito, e dabi a raiva surda, a revolta c os pro- testos, cujo fim é tornar cfTectivas as mesas que naquelle dia funecionaram. Não resta duvida que, á frente de algu- mas dellas, muito poucas, estavam ho- mens merecedores da maior confiança c respeito, mas a grande parte vivia de mãos dadas com os forgicadores de actas, o que a estes prestava auxilio que talvez não seja agora encontrado com a mesma facilidade. A lei 6 clara e determina positiva mente que as funeções da junta que or- ganisou as mesas cleitoraes de iS de fevereiro cessam com a posse do Con- selho Municipal. O senador Barata, porém, não ou não quer" ver, cdahi a sua interpellação á commissão de justiça do Senado. Este facto não merecia, 6 verdade, o menor commcntario; bastava dizer que partia do senador Barata c estava plenamente justificado.—M. Pingos tflespiiujos Certos pássaros prelos, cantadores, do nome feio, vão organizar lambem uma batalha ao das ruinas da maternidade .. Ou essa dou ao Campo de SanfAnna. # * * JOVINA-JOVITO Parece cousa sem nexo, Mania das mais bizarras 1 Ksto quer ter mais de um sexo, Andar a duas amarras 1 O supposto licrmaplirodita Quer que por mulher o tornem; Numa implicância Inaudita Por seus attributos do liomem. Emlim, são gostos... E gosto Não se discute, ó sabido. Pois quo elle toma o partido üo adhcrlr ao sexo opposto, Não i caso para vaia Quando nas ruas assome; SI deseja tomar sala, E' gosto, deixem quo tome- Certo, a roupa feminina _ Tem muito mais pittoresco, E, em ello sendo Jovina, Ila de sentir-se mais fresco» A Policia andou errado Mettendo nisto o bedelho : Uer.msse o tal rapazelho Andar de sexo trocado t A exposição do aquarolla! do Inrijo ds Carioca, uillmamenlo feila, não a pude, infelizmente, vor. Infelizmente, porém, ptnlo v('r, tão á vista estava, u do sr. Arthur Ferreira, quo cxliibiu, ali na galo- ria Rembrandt, quinzo quadros nqiiarclla- ticos 011, so quizcroni, aquáticos, represen- tondo fruclas o flori», frondos o moitas, nionlCH o valles, no quo o ttilisla addl- cionou. precaucioniilincnle, mares o brejos, nllni talvez do obstar a quo de novo soro- clamasse conlra a falia irngua, sobretudo cm so tratando de matéria tão liquida', como sãOjOu dovlam sor, as nquarollas. Vi; pois, a exposição do nquarollas do sr. Arlhur Ferreira o o quo mais admirei ali é quo houvesse qitciil as admirasse OU quem nollas onxerfiasso algo quo admirar. Desses quinzo quadros átonos, inexpressi- vos o mortos, em quo so não descobro nem variedade do concepção nem originalidade na execução, nem, o quo ainda ó niai.1 pondera vcl,vigor o vestigio do um desenho prcsuppostamcnte proainbular, a inipres- são quo se traz ó do uni niolcstaiito males- lar 011 antes não ò impressão nenhuma, porque uma pintura, para impressionar, » precisa, como toda obra d'arte, ter so- pro, ter llamma, ler vida, c é o quo não so nem se scnlo oxhalav das pictnraçõea inertes do oxposicionista em queslão. O sr. Arlhur Ferreira, vé-so logo, não ó uni artista. quo houvesse cursado co 111 brio e terminado com laudo a sua apron- dizngcm acadêmica c quo seja, como não duvido, um desenhista capaz do debuchar caraças ou colorir campinas ou revestir mudniias: isso não é Ini.lanle. O artista começa ondo o artilico acaba. O arliüco alcança apenas a mola que a sua tcchni- ca, ainda quo vasta, lhe marcou; o artis- Ia ultrapassa illuminadamenlo as raias quo' elle rasga intrépido, o revigorando a te- clinica que nas suas mãos o outra, impri- me, na obra-prima produzida, o quer quo seja quo a gente logo percebo ser a alma das coisas sentidas o revividas, o ideal que nutro, a inspiração quo cria, o verbo cmfim quo realiza esse milagre: o Bello. A simples inspecção desto punhado do aquarellas mostra que o seu autor não ponde clançar-se além da meritoria rotina' a que tem fatalmente de se restringir o arti- iice, c esta convicção, de quo o sr. Arlhur Ferreira não ú um artista, trànsfòrmei-a logo em asserção axiomatica desdo que examinei, cm baixo das aquarellas, a sua assignatura autoral, porque, cumpro no- tar, si, em graphologia, qualquer assigna- tura resume o revela toda umaindividiia- idade, a assignatura do um quadro dcüno o patefaz, de um modo categórico, o pin- tor que o executou. Depois de submeltcr, ao entrar, o total das aquarellas a um conglobativo relanço, olhei, na minha qualidade de graphologo, a lirma que devidamente as authenticava: um artista não escreveria nunca o sou nome assim. São caracteres inclinados, loltra calligrapliieaiueiilc professoral o, pela lentidão do traçado, lauto 011 quanlo acaiihada,o sem destaque. Ao vòr essa as- sighaturn, sem relevo c desanimadora- monte vulgar, •. pôde-so imniediatamonto inferir que o sonso esthetico do seu pro- prietario não é dos mais intensos, c,conio a graphologia não erra, eu linha ali, naquello simples nome, uma revelação complcla. Caso, porem, ossa pedra do toquo fa- lhasso, o que não c presumível, o exame detalhado das aquarellas bom depressa nos desvendaria os olhos. Cinco cavalle- les equipando cada qual tros quadros,cer- lamente escolhidos, afim de figurarem na exposição, como melhores, dentre os mui- los quo nos dizem ter o autor fecunda» mente aqiiarcllado. O primeiro cavalletc ostenta, cm cima, um caclus escangalhado num duvidoso chão, logo abaixo unia paysagum devas- lada por um inaudito pe do vento, c, por ultimo, oecupando o logaj de um mamão maduro capitaneando uns limões vèrclòs o não sei que fruçtas mais, outra paysagem pela qual pareço ter passado também o mosmo vendava! que vaudalisára a pri- nièirn. A aquarolla do mamão, substituída por esta paysagem, loi retirada nestes últimos dias o era uma das coisas mais affronto- sas á a,rtc quo lenho visto cm pintura : o sr. Arlhur Ferreira gosta, aliás, desse ge« ncro de quitanda pictural, como em so«- güidá havemos do y.ôr; lísso primeiro cavallcte, como os sous congêneres, nada tom quo chamo a atton- ção. A primeira aquarolla não aprosonta nenhum interesso : esse cactiis ali aban- donado por torra, com uns talos do cou- ve a amparar uns cálices brancos em cujo interior lia umas confusões polychrnmicas, tudo isso sobro um fundo borrado do umas manchas de tinta qualquer—quo significa? A paysagem que iho suecodo é pau-perri-* ma: unia esponja velha encharcada om, tintas sujas fincada num páu, á guiza do. arvore, num terreno irreconhecível, quo tem por cima mn céu inominável percor- rido poi' uma borrasca revolta, quo inva- de a paysagem seguinte, cujo fundo é mu- ralhado por uma fila roxa desbotada a lingir longínqua montanha, li os cavallelos arvoram perpetrações lares : anui, uma tabula parasita, grandes lingúás verdes penduradas, Na carta dirigida ao Jornal do Com- mercio e hontem publicada entre as varias, o ministro do interior affirma ter escripto em dezembro ao sr. Sevc- rino Vieira iiioslmndo as vantagens de ser orgaíiisàda chapa incompleta para a eleição de deputados, inlcressando-sc ao mesmo tempo pela reeleição de todos os membros da bancada bahiana. Como assim? Si o sr. Seabra queria a chapa incompleta, um terço dadepu- tação deixaria de ser contemplada na chapa partido. Depois, qual o critério que adopta- ria o sr. Seabra para escolher os que deviam ser contemplados na chapa, si a todos amava egualmente, si todos o Devo haver motivo forlo Que explique esse Iravcslt; Ante os caprichos da sorte. Cada qual sabe de si... * * O sr. Rodrigues Alves, na feslas da Associa» ção das Crianças, s6 gaslou libras esterlinas, pagando tudo ao par. Foi o único melo do cambio chegar a 27. * Estamos em pleno Estado da Bahia: discute- se a eleição do governador, applaudc-so o sr. Severino Vieira, festeja-se o nome do dr. José Marcellino e, para completar a illusüo, látomos a famosa Gruta Uahlana, á travessa de S. Fran- cisco n. 3. sempre apinhada, como as fCBtas do Senhor do.Bomtlm. Cyrano & C. com a arremedar folhas; porto delia, uma pay- sagom esfumada com uma casita vaga perdida atráz do uns cómoros em ospha- ceio e de umas arvores vaporosas; cm baixo, uma brumosa marinha, som rcfle- xo d'agun, com um horisonto todo algo- doado, o um barco triste do vela cinzenta parado no meio á espera que cesso a cor- ração ; adiante, rosas compactas, espar-. sas sobro não so subo o quê, o, enfiados cm. arame, tinhorõos seccos, sem frescura,- parecendo artiliciaes; mais adiante, Hrio3 de hastes partidas c do cálices eraborca-- dos, por ali a 10a; c mais paysagons do arvores cujas copas são feitas do vários cmpastamcnlos do tinta, amarella o verde, o arbustos cm miscellanca, montanhas ciifumaradas a brigar com céus sempro annuviados, o sobro aqucllas cousas todas uma novoa perpetua, 110 entontoeimonto confuso das cures, sem um tom firme, uma linha nítida' um contorno forma], anhiquilándo-so a perspectiva no remexi- monto gorai do uma scenographia empas- tclladau basta. fi é o que caracterisa a aquarolla do sr. Arthur Ferreira, a pincelada magna o o. dcsplante do bovrão, sem noção de nuan- ça, sem determinação de traços, som de- limitação do colorido : em todos ossos quadros, o céu escorre sobro os morros a. sua tinta, as arvores enfiam polas nuvens! os seus galhos, as parasitas furam o fun- do escuro a que estão grudadas o ha ai- giimas paysagons cm que verdadeiramen- te não se distingue o quo quiz o autor, do tal modo arbustos, morros e nuvens se conglomeram na garoa geral cm que tudo é misericordiosamente envolto. O sr. Ar- thur Ferreira mistura tudo: na sua aqua= rtlla as cores são sacrificadas umas ás outras, e, cm vez do conservar cada uma a sua iixidez própria, o seu peculiar ef-. feito, ha, entre ellas, uma desordenada accumulação do empregos, do quo rcsul- ta cm definitiva uma desorientadora con- tradança de culorido.tirando ao conjuneto a precisão ea harmonia o portanto annul- lundo a sensação artística que toda obra do arte devo causar. Outro defeito do novel exposicionista é a pouca vivacidade do. colorido: as suas aquarellas são evidente- mente anêmicas, aquellas tintas soffrem de uma persistente chlorose, tão pallidas,

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Page 1: Anno 11 I—N. 782 RIO DE JANEIRO-DOMINGO, 2 t>E AGOSTO DE …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00782.pdf · 2012. 5. 8. · que tu eras o único homem a ^uem ella amava deveras

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'¦^¦¦¦¦¦•^¦"««¦¦¦¦¦¦¦Ll ¦¦^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦i..-^^™

Direotor-EDMUNDO BITTENCOURT

Anno 11 I—N. 782r"

RIO DE JANEIRO-DOMINGO, 2 t>E AGOSTO DE 1903 Redaccão—Iliia Moreira César n. í 17

ASSIGNATURAS

Anno 304000Seis meros 181000

r.'nii!ci'ii otrazado 100 réis

ORTA

porquo fui um nulo marido. Sempresuppu„quo vocús, tu c cllu.... Ora va-lha-08 Deus!...*

(IMPRI1S8AO DU SUlllilt.M.IN.V)

A scena passa-se na sala de jantardo coronel Severino Snnches.

O dono da casa está sentado n'unia

poltrona, cercado de almofadas, comas pernas e os ptís envolvidos em fla-nela c a cabeça nicttida n'utna carapu-

ça de seda preta.A sua physionpmla, graças aos enor-

mes bigodes brancos c d vivacidade doolhar, conserva ainda a expressão acti-va c marcial de outros tempos ; dir-sc-ia, porém, que os ossos lhe rasgama pelle macilcnta c enrugada, e queos seus dois últimos dentes mal rc-.«isleivt aquelle continuo movimento demandibulas, aquella mastigação per-pelua.

Abre-se a porta do corredor, e entrana sala de jantar o conselheiro Ramos,o mais velho dos amigos do coronel,talvez ainda mais cdoso que elle, po-rem mais conservado, plctorico, Iam-

peiro, disposto a viver um século.Xão admira: o conselheiro Ramos

não fez a campanha do Paraguay nemandou a coinmandar batalhões em lo-calidades longinquas e par.tanosas,como o coronel Severino: é lente jubi-Udo de uma escola superior.

** *-—Severino, meu velho, disse elle,

depois de apertar a mão esqueléticado coronel, — lembras-te de que dia éhoje ?

—Lembro-me... é o dia em que ellafazia annos.

—Eu não podia deixar de vir jantar;omtigo.

—bTzestc bem; seria a primeira vez,durante vinte e cinco annos, se no diade hoje não jantasses nesta casa. Ellanão apparecerá, mas 6 o mesmo; o seulogar ikará vasio... E' como se a po-bresinha vivesse ainda, e se houvesselevantado da mesa para ir buscar algu-ma garrafinha escondida.

—Vae ser um jantar triste este nos-so... E' a primeira vez que janto semella no dia dos seus annos. E isto des-de que voltaste da guerra I

Sim... ha apenas oito mezes queella deixou este mundo.

Se aqui estivesse, já a mesa estaria

pestá, e haveria flores, muitas floresem todos esles vasos.

Hoje, as flores do meu jardimmurcham e se desfolham nos galhos;^áaqui não ha quem as colha.

Era uma santa.Isso era. Eu não a merecia, .Não digas isso 1Não ! não a merecia. Fui um ruim

marido. C.iusei-lhe muitos dissabores.Tive amantes. Mas... que queres tu ?O meu temperamento era terrívelIUcpois, a minha vida de soldado... aslongas ausências de casa a que me obri-

gava o serviço militar... Coitada l sof-freumilitÒ a pobresinha.

E era honestíssima.—¦ A quem odizesl

»u

O conselheiro puxou uma cadeira esentou-se ao lado do coronel.

Olha, Severino, uma v,ez que aconversa enveredou por ahi, vou fa-íer-te uma confissão.

Deveras ?Ha muito tempo que a devia ter

feito, mas até hoje faltou-me a cora-cem."

- Fala.Eu amei apaixonadamente tua mu-

llier, e... e já agora tudo te direi: oque me fez amal-a foi justamente avida que lhe davas ; —o sentimentoqtie cila me inspirava era uma amai-

cama de amor e compaixão.Mas nunca lh'o disseste ?Disse-lh'o ; faz hoje vinte annos

que lh"o disse. Tu nesse dia esqueceste-te de que ella fazia annos, e jantasteem companhia de uma sujeita quenaquelle tempo te dava volta ao mio-lo, A's sete horas, cansados de cs-perar por ti, fomos sósinhos paraa mesa, c o teu logar ficou vasio comolioje ha de ficar o delia. Acabado ojantar, que foi triste como vae ser ode hoje, sorprehendia-a a chorar. Ap-rroximei-me delia para consolal-a.iun mulher encostou a cabeça no meu

peito, elieou assim durante algum tem-

po. Foi nessa oceasião que, excitado,talvez, pelo teu excellente cognac, llierevelei o segredo que me dormiaualma.

Os olhos do coronel faiscaram :H ella ?... amou-te ?...—Coronel, não posso admittir, ou-

viu?—que o seu cérebro formule asombra de uma suspeita contra a vir-tilde daquelle anjo!—Sem se escanda-lisar, sem fazer um gesto .exagerado,sem sahir da sua dignidade de esposade um honrado defensor da pátria,•.ila fez-me ver, com muita brandura,e incxcedivel critério, o desacerto domeu procedimento. Prometti que d'aliem diante amal-a-ia como a uma ir-mã. Nunca mais tentei seduzil-a; mas,meu amigo—oh ! deixa-me levar estaconfissão até o fim !—eu amei-a, amei-asempre, e o meu amor de velho."tjompanliou-a á sepultura... Ora ahitens!

—Mas para que diabo me contasisso ?

—Tinha este peso na consciência:desejei a mulher do meu amigo de in-(.meia.

O coronel teve um gesto vago.Era

preciso que me perdoassespara eu morrer tranquillo, tornou oconselheiro. Se fechasses os olliospri-meiro qticeu, c não me houvesses per-doado, este resto de vida seria um tor-mento infernal.— Vamos, Severino,meu amigo, vamos, dize que me perdoas !...

Tu és um idiota IHein?

Fm idiota, sim,pado !

—Explica-te lSempre suppuz que

te delia !Oh!...

Minha mulher disse-me ha trintaannos que tu eras o único homem a^uem ella amava deveras. Ahi tens tu

E dirigindo-se ao copciro, quo cn-trava com unia toalha na mão:

— Anda, Fabricio, pOe a mesa quesão horas l

Arthur Azovcdo

Tópicos e Noticiaso TE/l\pO

Manhã brtimosn, do inverno, horrifada pormim «arón aborrecida, a dn hontom. Pelocorrer do dlu o ilrmnmento foi sa despindo dodenso vío (|iio o cobria o a pouco a pouco o.'i/.ul miu-io oo nproscutuvn, npoiuis com algu-mus InortiBtnçúes du ommilus cinzentos.

A temperatura máxima foi do .'J giaos.

A POLÍTICA

CAMBIOCurso ofininl

Praças 90 d/w A'**lsiaSobre Londres ji* um ia netParis ,uo milamhurgo »ii; usoItnlln 7:15

» 1'ortunal 371» Novn-Yorlt 4.111

Ouro miclonnl 0111 vales|iori|iHW 'i.füO

Hnnonrlo ia .'.> ipi)SOÜKIUXOS 1011)00

nciuluiln Alfmirtcullondn do dia 1 de agosto:Km papol HHiMMiiiiim ouro ,. 53:lKMlM

"7:MI»8Ô

Em Ogunl poriodo do 100* 2SÕ:82II845. «n> »

HOJEmm WUBMmmmWMm*

O presidonto da Republica, acompa-nbado do sua exma. familia o do minis-tro da viação, assistirá lis corridas doDerby Club.

O LLOVD

A adnvimtração official, do ordinário, cm

qualquer especie de industria, 6 defeituosa ;primeiro, porque lhe fallecc o estimulo do inte-resse pessoal ; segundo, porque toda a suaboa vontade encontra Invencíveis embaraçosnas exigências do governo c da repartição pu-blica, a que está subordinada.

Nüo admira, pois, que o Lloyd Brasileiiosirva mal o publico, conforme indicam as mui-tiplices reclamações que se levantam contra oseu serviço. Administrada por directores indi-cados pelo governo ao Banco da Republica, aseu turno unia dependência do ministério dafazenda, o LloyJ resente-se de todos os defei-tos da administração official. Aquelles se pre-oecupam antes de tudo cm servir aos seus

protectores, que por sua vez os sustentam,sem indagar se procedem ou não as reclama-

ções, o que ate certo ponto c natural por nãoterem ali a arder o dinheiro próprio.

O Lloyd, não obstante os favores ofliciaes,as grossas subvenções que recebe, se encontraem peiores circumstaticias do que outras em-

presas particulares, desajudadas de qualquerauxilio dos cofres públicos. Isto é notório; e

quando o governo precisa de navios que semovam promptainentc, oíferecendo ao mesmotempo todas as condições de segurança, nüo vaetomal-os ao Lloyd, como também não seserve dos transportes da Armada. Vae á indus-

tria inteiramente particular, que lhe forneceos navios precisos, apromptando-os sem de-mora.

Ha muito que o Banco da Republica, porpessoa de sua confiança, com oi intuito defraudar a lei, que prohibc aos syndicos dasliquidações forçadas concorrerem ao leilãodos bens que administram, adquiriu o acervodo Lloyd. Hoje está o negocio regularisado,de modo que o Banco quasi que é o único ac-cionista da empresa. Não se comprchcndc, por-tanto, que o governo não trate de passaradeante aquclle acervo, vendendo-o, ou orga-nisando uma companhia medeante capitães

particulares, a qual seja administrada por in-teressados directos e immediatos em sua prós-

peridade.Com as largas subvenções dos seus contra-

tos, com tarifas inteligentemente organisa-das, sem ter necessidade entretanto de oppri-niir o trafego, o Lloyd está cm condições deauferir grandes lucros, bem servindo o pu-blieo. Basta considerar que a industria que cllcexplora jà foi das mais remuncradoras do ca-

pitai, tanto assim que asacções da CompanhiaBr.isücira de Navegação, uma das antecessorasdo Lloyd, foram em tempo das melhor cotadasnesta praça.

Actualmcnte o Lloyd resente-sc ainda de

outro inconveniente: a dependência de dois

ministérios. Depende do ministério da industria

e viação por seus contratos; depende do mi-

nisterio da lazenda por ser este senhor e dono

do Banco da Republica, principal accionista

da companhia, de maneira que freqüentes ve-zes a administração se tem visto em difficul-dades entre as exigências desencontradas dos

dois patrões,Agora que a marinha mercante nacional

se agita com receio de que venham a prejudi-cal-a, atacando o privilegio constitucional da

cabotagem, cumpre que os poderes públicos di-

rijam as suas vistas para esse assumpto de

magno interesse da Nação, mesmo porque se

relaciona com a defesa externa; c entreguem o

Lloyd á industria meramente particular, con-servando as subvenções como medida de ordem

publica, ou supprimiiido-as, esta! elecida a

intuirá e livre concorrência entre armadores

brasileiros, únicos aos quaes a lei coustitu-cional permitte a navegação entre os portosda Republica,dentro dasaguas destes e dos rios

que percorrem o seu território.

Gil Vidal

Está. do sorviço na repartição centralda Policia o dr. 3- delegado auxiliar.

A' NOITE:

S. JOSr/.-A revista Agulhas e Alfinetes.APOLLO.-O drnmn .1 liesurrelçdo.111 ( Ul 111. o Conde de Monte Cluisto.PAlinuií. A opereta san-Toy.r.ASKii..-1'nncçfto familiar.¦lAtso.v HODUixi-.» lispectaculo variado.

O projecto do Código do Ensino,cuja discussão foi iniciada na Câmarados Deputados o anno passado, estádestinado a ser uma arca deNoé.

Tudo que diz respeito á instrucção

publica em geral e aos professores emais funecionarios do ensino em parti-cular, para salvar-se do dilúvio, os seusprotectores encaixam na arca.

Agora lembrou-sc o sr. Seabra deencartarn'aquelle projecto a pomposacreação da Universidade,' incumbindodesta tarefa ao sr. Castão da Cunha.

Ao que corre, oecupará amanhã atribuna o illustre deputado mineiro,sendo de lastimar que não empregue osseus reconhecidos talentos em as-sumptode maior vantagem para a Na-ção e sobretudo de maior opportuni-dade.

A creação da Universidade obedeceao delirio de grandesas que se apode-rou do governo actual. E' uma especiede grande avenida; e é bem lembrado

que o sr. Seabra peça ao dr. LauroMuller lhe reserve terreno para ser aliconstruído o sumptuoso palácio, emque venham a ser abrigadas as nossassciencias e letras.

Neste desordenado saccar sobre ofuturo estamos ahi, estamos novamen-te de ftinding loan à porta.

Estão realmente doudos, os nossoshomens de governo ?

Exonerando Alberto Frwlorlco do Mo-raos Lamngo. do Jogar do ajudanto doprocurador da Ilopublícn, na comarcado Cnmpos, da socçüo do Hio do Janeiro ;

Roformando o 2* sargento do Corpo doBombeiros desta capital, Clemente Po-reira Cano ;

Concedendo ao dr. Epltaclo dn SilvaPessoa, procurador Remi da Ropubllca,quatro mezos do llconça, cm prorogação,parn tratamento do saudo;

Crentulo brigadas do Infantoria o cnvnl-Inrln da Guarda Nacional nas comarcasdo Ribeirão Ronito n Faxina,no Estado doS. Paulo ; Barbaccua 0. Haopondy, no doMinas Goraes o Itapicurú, no do Mara-nhtto.

Dovcrá tnmbom sor submotllda ú apre-clação do cllofodo Estado o monsagem rc-lntiva á reforma da Assistência Nacionaldo Alienados.

_ pnra a fome,a m-na para n sôdo o oMllimi murca Coelho pi.'á Infiueiuu, grip-

po, consttpaçdcs, rua our es 81I.

A psychologia dos deaders : eis ahium trabalho digno da penna amestradade algum Paul Bourgct da nossa po-litica.

Seriam necessários grossos volumespara estudar todas as espécies até hojeapparccidas, desde o sr. Glyccrio,leadçr autocrata,general cm chefe dassi brigadas, até o sr. Sabino Barroso,leadcr substituto por delegação dosr.Cassiano.

Emquanto o sr. Francisco Sá re-colhe documento para a psychologiado ultimo, osr. Mcll* Mattos procuraelementos para penet|flr na psyché dosr. Cassiano c, sobretudo descobrir osmotivos que o levírõm a entre aoodeputados, escolher o*sr. Sabino, cujotalento aferrolhado e avaramenteguar-dado não teve, numa Vida parlamentarmuito mais longa, osvseus triumphosoratórios, alcançados em dois mezesde Câmara.

O sr. Moreira da Silva, que não en-tende de psychologia e vê as coisas

pelo lado material, attribue a escolhaá influencia da lei dos contrastes: osr. Cassiano, gordo, nedio e carnudo,

pteferiu o magro, intaguido e mumifi-cado Sabino.

lista opinião tem grande numero deadeptos.

X/íllir» ° mais generdsb vinho do Tortoli 11 icu próprio para convalescemos.

POLÍTICA UBttltt

MOVEIS: em preços,elegância o solidez nâo

tem competidor u casa Auler & C.Ouvidor 119.

HONTEMO presidonto. da Ropubllca despachou

com o ministro da fazenda.

Por motivo da falta do pessoal o doaccôrdo com ordens superiores, os paga-mentos serão feilos pela pagadoria doThesouro Federal, no corrento mez, commodificações na respectiva tabeila, sondoeffectuado conforme a publicação dada.

Ao quo sabemos, o escrivão da mesmapagadoriã foi autorisado a reformar atiibella de pagamentos, dividindo o ser-viço cgualmentc por todos os funeciona-rios.

Amanhã serão pagas naquella reparli-ção as seguintes folhas:

Secrctariasda justiça, viação e exterior,Cathcdral Federal,bispos c vigários colla-dos, reformados da Brigada Policial eCorpo do Bombeiros, 2' do exterior, avul-sas de todos os miniáteriqs, secretaria dapolicia, Casas do Corroerão c Detenção,Saudo Publica, Ilospilal do Santa Izabel cAssistência Medico Legal.

SUZANNE l|ESPRÉSAo nosso joven oonfradij M. do Lima liar-

bosa, dirigiu a oininotS» actriz SuzannoDosprós a cir t siguíntetV

«Chor monsieur BarbosáÉ, ifon opinion surlo pttbli Ri 1?

J'ai étó trò? hourenso de son acouail ot josòrais tiòscontonlodo lo wtrouver si un jourcela so pi ir;

V i .Vuiii.i —S'i;niino Desprís.»

v: "r 1 ent?, o actor «jíntoino discorda daopinião gontilissima da grando aclri/.o Rio do Janeiro.

sobro

J~* T ADIR Extraordinário vinho do\J Li \J ri 1 Fi, Porto. Agentes, UeruardoSantos & C.

SIDONAL CARVALHO

li__ medicamento o mnlspoderoso riõ rlieutnãltsmo, eezemas, moléstias

dos rins e da bexiga, etc.¦ «a. —

O sr. Cândido Rodrigues, deputado porS. Paulo, em reunião da Sociedade Nacio-nal de Agricultura, manifestou-se fran-camente contra o projecto Cazzani.

Informam-nos rpio a Profcitura coii-írahiu com o visconde dcAIorucs um cm-presumo de GOOiOOOgOOQít; juro do 8 •[..

-*— ' *.';

BILHETES POSTAES gom Vistas (lo Urasil,

Allnndosa VI. CoIlecçdBs de 83, 25(1'0. Im-pressão nítida, assuni|ito3*5Í;scolliidos.

CAFE' E CHOCOLATE.Sõ do Moinho de Ouro.

FAZENDAS DE CAFEO Echo do Sul, jornal rio-grandense,

esta informado, por caria dirigida a pessoaresidente ria cidado do Rio Grande, doque o general Pinheiro Machado, do so-ciedado com o condo Modesto Leal, ad-quiriu ultimamente diversas fazendas decafó no Estado do S. Paulo.

CIGARROS especiaes. Fumar somente

marcas Derby o Americanos.

Pelo presidente da Republica foramsnnccionadas as resoluções do CongressoNacional, antorisando o governo ti abriro credito extraordinário quo for precisopara pagamento do meio soldo devido ad. Amanda Doloros Pítham; concedendoa pensão mensal do 3003 a d. Calha-rina Nogueira Godoy, lillia do finado ex-senador do império dr. Joaquim Floria-no de Godoy e autorisando o governo aconceder um anno do licença, com ordo-nado, ao conferente da Alfandoga doSantos, Anlonio Rufino do AndradeLima Júnior.

-A conferência que o ministro da fazen-dá teve hontem com o presidento da Ro-publica versou aindaexclusivamente sobroa crise do café.

O dr. Bulhões expoz ao prcsidcnlo asua opinião acerca dos vários prqjoctosnuo têm sido apresentados,sobro os medosdo auxiliar a lavoura em geral.

«GAZETA DE NOTICIAS»E' com satisfação o prazer quo regis-

tramos hojo mais um anniversario doappareciinento dossa norsa prezada col-lega, um dos mais antigos diários quoso publicam nesta capital.

O surgir da Gazela de Noticias marcao inicio do jornal popular, inteiramenteaffaslado dns antigos moldes, o a rovolu-ção por ella provocada despertou asoufavor uma corrcnle do syiiipalliias, quoainda hojo perduram.

A Henrique Chaves, Manoel da Rochao a todos quantos labulam na Gazetaapresentamos cumprimentos.

CIGARROS Políticos-Veado - Ambré.

O presidonto da Republica foi pro-curado pelos senadores Glyçerip'o lho-maz Dollino, doputados Álvaro deCàrva-Ilio o Wcnccslau Bríi/", padro Josó Syl-verio Nogueira da Luz, sr. Antônio Mar-tias de Arêa Leão o outras pessoas.

O presidonto da Republica recebeu o se-gttinto telegramma do Aquidanna:

A commissão construetora linhas tolo-

graphicas no Estado Malto Grosso vossaúda nesto dia congratulando-so com ovosso governo pola inauguração das cs-tações tolcgrapliicasdo Campo Formoso oAquidanna que hojo roalisa nesto lon.cin-

quo Estado. Saiiilo-vos—Major llòndon,chefe da commissão.

CHOCOLATE BHERINO-7 de Setembro n. 03.

ELEIÇÕES DO 2fj DISTRICTOForam hontom publicadas no órgão

ofliciul do Conselho Municipal as mesaseleilaspara os, trabalhai cleilnracs do 10do corrente nas freguozf|s do Sacramento,S. Anlonio, SanfAnna' Espirilo Santo oS. Clirislovão.

Como nas do S. José, de que já demosnoticio, (iguram nas mesas pessoas lilia-das, cm sua maioria, uos grupos políticosquo disputam o pleito, sondo certo quonão são unanimes,como muitas das do 18do fevereiro.

Honlem foram eleitas; as do 1* districtoo, ou porquo não fossem lão forloinoulodisputadas 011 porquo ahi houvesse maiscscnipulopnr parto dos srs. intendentes,o quo ó corto o que ellifb so compõem dopessoas, na sua totalidade, sérias, muitoembora algumas partidárias.

Consignamos hoje etito. facto, principal-monto porquo não foi bom recebido polapopulação séria o resupado do 2* districtoondo alguns intendente).'com os sous votosderam entrada a muilos politiqueiros domasiado conhecidos, alguns dos quaesaté exlranhos a esso districto.

Amanhã, o Conselho continuará o soutrabalho relativamenlo no 3' districto, pa-recendo quo então, como hontom, vencerásempre uma chapa do homens sérios,, or-ganizadá polo dr. Paula Freitas o algunsdo sous collcgas. t

VISTAS DO BRASIL

Aliando. Jl-m cartiics postaos,

('apoiaria Scliinidt.

A Companhia do Carru Urbanos iniciouhontem o sorviço d3 u ia nova linha cir-cular, cujo ponto do palíida ó a BibliotbecaNacional, descendo pola-,iraia de Santa Lu-zia para o Carcellor, do ondo segue polasruas da AssombMa, Carioca o Lavradio, ao

ponto do ii.iri.tda', Das :*'lr2 da tardo até as11,50 da noito, havorá tambom bonds circula-ros da Lapa para S. Francisco, voltando ao

ponto do partida.Da manoira porquo tem sido oxocutidi a

obrigação .lo não diminua'.os cirros do li-nha, não morocii sinâo louvores aCompanhia,attondendo a oslas nocoásidados da bicomo-

ção, quo actualmonto exi-rom bildo.ição. Oscarros da nova linha são eguaoR aos da actua'linha circular do Hi-ichiieló,o,alem do pharol'tom A noito lettroiro indioan lo a direcçao,illuminado por aoolylono, encanado de umdeposito qao fica 110 contro do carro.

Damos a seguir o manifosto*om quo o par-tido republicano da li.ibia aprosonta parasuecossor do dr. Sovorino Vieira o dr. JoséMarcellino do Souza, cuja candidatura temdispertado a mais viva syiiipathla, niramcando adhcsSos o sympalhlas do todo oK-.tudo:«AOS.NOSSOS CONCIDADÃOS B, BM PABTICUIMn,

AOS OiHUill.liiloNAIII.iSNós, membros do Conselho Oeral, da

Commissáo Kxoculiva o da Delegação doPartido Uepublicano da Bahia á ConvençãoFodcral, considerando do urgento necc-si-dado orientar os nossos coircligionnrios,cm meio as agitaçõos quo ora so produzamcm torno da escolha do candidato :i suecos-sSo do actual governador ;

Considerando qno, não obstanto roconhor-mos no soio do partido diversas o indiscuti-vois competências para tão elevada mogls-tratura, não devemos vacillnr na proferen-cia, quo fazemos rcltcctida o decisivamente,do cidadão quo na hora prasento melhorconsulta aos transcendentes interesses doEstado, sompro superioros ás predilocçóesindividuaas o ás próprias conveniênciasmeramente partidárias;

Considerando quo,por suas virtudes particulares

o civicas,

por scús créditos do rcpubli-cano,

por suas tradições cohorontese nunca interrompidas do lo-gionario prestigioso do referidopartido dosdo a elaboração daConstituição do Estado,

pelas demonstrações inoquivo-cas do seus mais influentes cor-rcligionarios quo lbo conQarama presidência da commissão exo-cutiva,' quo é o centro directordo mesmo partido,

pela indicação consciento oespontânea das classes conser-vadoras qno reflectem os maiselevados interesses do commer-cio, lavoura, artes o industrias,

o candidato :í alludida suecessão ostá na-turalmento apontado na pessoa do sr. dr.Josó Marcellino do Souza

usando dos poderes que ao conselho goraiconferem as basos orgânicas do partido rc-

publicano, nos apressamos em declarar aosnossos correligionários o cm gorai aos nos-sos concidadãos quo indicamos desde jáo recommcndamos ao suffragio popular onomo do sr. dr. José Marcellino de Souza

para governador do Estado dá" Bahia.Bahia, 12 do julho do 1903.Conogo Josó Cupertino do Lacerda, viço-

presidento do conselho; dr. Octaviano MunizBarreto, secretario; dr. Josó Olympio dtAzi-vedo, da commissão executiva; dr. Josódo Aquino Tanajura, do conselho freral; Loopoldino Antônio do Freitas Tantii, da com-missão executiva; Odalborto Pereira, doconselho geral; Manoel Josó do OliveiraJunqueira, idem; João Pedro dos Santosidem; Lcovigildo Filgneiras, idem; PedroGonçalves do Nascimento Ribeiro, idejn;dr. Alfredo Ferreira do Barros, idem; dr.Francisco João Fcinandcs, idem; Joio For-reira de Araújo Pinho, da commissão exo-cnliva; dr. Alexandre José de Barros Bitton-conrt, idem; dr. Antônio Victorio do AraújoFalcão, idem; Affonso Pedreira de Cerquei-ra, do conselho geral; monsenhor ManoelJosó de Novaes, idem; barão do Villa Viço-sa, idem; Deraldo Dias, idem; FranciscoGomes de Oliveira, idem; Augusto Landul-

pho da Rocha Medrado, idem; dr. Deocle-ciano Ramos, idem; Jacintho Ferreira de An-

drade, idem; Joaquim Arthur Pedreira Fran-co, idem; dr. Manoel Antônio Molgaço,idcm;João Moreira do Pinho.idem; barão de S. Mi-

giicl, idem; Lanrindo Alves do Oliveirallcgis, idem; João da Costa Pinto Dantas,id.-m; Tomislocles da Rocha Passos, idem;

josó Gonçalves do Castro Cincurá, da com-missão executiva; dr. Manoel Pereira Espi-

nheira, do conselho geral; José AbrahãoCohim, idem; dr. Satyro Dias, da commissãoexecutiva; Nicoláo Tolentino dos Santos, doconselho gorai; dr. Monandro dos Reis Mói-rellos, idem; dr. Joaquim Manoel RodriguesLima, idem; Antônio Carlos Pedreira, idem;rir. Bernardo José Jambeiro, idem; vigárioManoel l.ooncio Galvão, idem o FranciscoJoaquim Flores, idorn^

A's assignaturas supra devem, cm virtudedo telegramma quo abaixo publicamos, soraddicionados os nomes dos distinetos cor-religiònarios:

Desembargador Thomaz Garccz ParanhosMontciiogro, da commissão executiva; Aris-tidos Augusto Milton, iriom; dr. Franciscodo Paula Oliveira Guimarães, delegado áConvenção Foderál; Joaquim Ignacio Tosta,idem e Juão Augusto Noiva, do conselhogeral.

Eis o telegramma a quo nos referimos :uRio, 20 de julho.—Dr. Severino Vieira.—

Mantendo solidariedade política, sustontarc-mos a deliberação dos órgãos competentesdo partido na escolha do suecossor dov. ex-—Paula Guimarães—Tosta—Paranhos Monto-negro—Noiva—Vcrgno do Abreu—EduardoRamos—Augusto do Freilas-Rodrigucs Sal-danha—Leoviglido Filgueiras—Bulcão Vi.anna—Milton.»

haviam prestigiado como leadcr ao ser-viço doúovcrno do sr. Campos Salles?

Essa historia não esta" bem contada,e lembra outra do sr. Seabra—-a sa-tisfaçüo quo elle foi dar nos primeirosdias do seu governo ao sr. Josd CarlosRodrigues, cm nome do presidente daRepublica, que cxtranhoii haver o seuministro amparado com o nome dochefe do listado um acto de irreflexáo.

/"ALÇADOS honse elccantos são encontradosVlnii *[iei'eililiula Casa Mauritânia, nn, rua l.ul:;do camrtcs 11.4, ponto dos bonda da S. ciuis-luvuo. Uoitlmeiuo o preços sem rivaes.

O dr. Pereira Passos, prefeito munici-

pai, comprou na casa Vieitas um magni-tico bronzo do 13. Drotiot, quo vae ser o

prêmio dado pela Prefeitura ao vencedordo Campeonato Brasileiro nas próximasregatas.

Esso objeoto do arte estará oxposlo deamanha em dianto naquello estabeleci-mento.

Na Batalha das ''lotes vencerá* 1U' M.-nlaiiii! (iin nier quem te prometie;Porém, só colletes usaras,Marte A nloniette 1

fazendas pretas, uruguayana TO.

Sabemos que o Banco da Republica vaoreceber do Thesouro Federal, cm inseri-pçdes o apólices ultimamente cmiliidos

para as obras do porto, o pagamento datimprcia Industrial do Melhoramentos noBrasil.

TRABALHOS INTELLECTUAES E EXCES-

SOS DE QUALQUER NATUREZA.exilíemo uso do vinho Uo nu.: üo Uola, do Urauuüo,A C. _

Do sr. Ilennm Vclarde, enviado extra-ordinário c ministro plenipotenciario doPeru junto ao nosso governo, recebemosum cartão do agradecimento pelas refe-rencias, alias justas, feitas por nós a dataannivcrsaria de sua pátria.

e lona ardil

DEBILIDADE, IMPALUDISMO. Comha-

te-so com a Agua Ingleza, de in-auado&L.

TRAPISTAS EM S. PAULOChegaram a S. Paulo, vindos dç França,

dois religiosos trapistas, quo pretendem,fundar nas divisas (Paquellc Estado comas do Paraná um estabelecimento indus-trial o agrícola.

Para esso fim os dois religiosos j.'iadquiriram quatro léguas de terreno.

SYPH1LIS. Cura-so radicalmente com o

cor Tibaina, de Crauado Jt li.i-y-

Entra amanhã em discussão nã Câmarados Deputados o projecto sobro a reformaeleitoral.

BRONCHITE, INFLUENZA. Cedem cor

uso do Anu-Caiarrtial eardus heucUictus),do Grauado A G.

BISPO BO RIO GRANDE DO SULSegundo está informado o Commcrcio

de S. Paulo, o nuncio apostólico indicaráá Santa Sé o nome do conego Duarte Lco-poldo, vigário do S. Cecília n'aquclla ca-pitai, para o logar de bispo da diocese doRio Grande do Sul, vago pela renunciade d. Cláudio José Gonçalves Poncc deLcon.

» 11 ¦¦—¦.

HYCIENE DA BOCCA E DENTES. Usem a

Pastado lyrio norentino, do Granado & C.

1"

um idiota cha-

fosses aman-

O Thesouro Federal recebeu da Alfan-dega de Corumbá a quantia do 15:215g235~eni ouro.

O ministro da justiça esteve na Câmara,onde foi buscar os membros da coramis-são de orçamento tVáqüÒlla casa para vi-sitárem os próprios nacionaés dopèuden-les do ministério do interior e quo carecemile reformas.

Com o visconde do Cabo Frio, director

geral da secretaria das rolaçõos exteriores,conferenciou o ministro dus listados Uni-dos da America do Norte, *.r. DavidThompson.

60:982$ foi o tolal dos prêmios Brandaspnsos na semana Iluda, pela acre-

ditada loteria Esperança.

O dr. Pereira Passos, acompanhado dodirector do obras o outros funecionariosmunicipaes, percorrerá bojo. as oslradasde Irajá, examinando também as irre-

"tilaridades do cemitério daquella locali-dado.

S. ex. o sua comitiva partirão ás9 horas da manhã, 0111 bonds especiaesda companhia do Villa Iznbel, cm diro-cção á estação do S. Christovão.~D'ahi

serão os excursionistas condu-zidos om trem da estrada de feiro Riodo Ouro.

O dr. J. J. Seabra, ministro da justiçae negócios interiores, despachará anianki,com o presidente da Republica.

Provavelmente, s. ex. submettorá á as-sighalura do chefe da Nação, oulro ou-tros, os seguintes decretos :

Na próxima quarta-feira haverá rcunião ua coiiimissão de tarifas na Assonação Commercial nfiih do so votaremas emendas sobro vinhos, graxa parasapatos o oleo do linhaça, devendo con-limiar a discussão sobre a matéria dasclasses IIa, 12», 13* o.ii;

TESTAMENTO DE LEÃO XIIIDentro aliruns tópicos do tCMnmento do il"

lustre c magnânimo papa fullecldo, quo Julga*mos mais importantes,'destacam-so estes pelasua alta rek-vnncla :

Pedindo aos Heis colholleos de todo o Uni-verso a sua protocçãO á..egreja c continuaçãoda Fó em llcus '

Legando urtia insiglicnnto parto da sua col-lossal fortuna, aos parentes e o restnnto aSanta Só. para nos-dar exemplo de caridade.

Citnndo-nos n virtude pela economia, queneste tempo è Ulfficll devido à crise, suppiin-ilo nos do oplimo alumínio para cosinha, quepelo seu asse io e belleza, reúne a econo-nia,onde sò encontrarão o.legitimo na casa Vianna4i rua do Ouvidor, o-Bom assim as artísticasfalences, porcellium. crystncs e christolle, damais tino escolha

São estas as iiliimas TOMades do ex-vigarioUe ("SirUt»' "a Terra.

O julgamento do processo cm quo o dr.Carlos do Laot so diz caíümhiado polo di-redor dcsla folha, foi, a requerimento doadvogado desto, dr. Podro Tavares, o deaccôrdo com o parecer do dr. SampaioVianna, promotor publico, adiado por30 dias, sondo a decisão unanima da Ca-mara Criminal do Tribunal Civil o Crimi-nal.

O conselheiro Cândido do Oliveira, ad-vogado do autor, protestou contra o rc-querimento.

REInanado & C.

A propósito dos factos oceorridos ante-hontem na sua da Misericórdia, o dr. che-fo do policia mandou o dr. 2* delegadoauxiliar abrir inquérito.

jTcfua/idadesO senador Barata Ribeiro parece não

ter ficado satisfeito com as mesas ciei-toraes constituídas por votaçãodo Con-sellio Municipal. Falhados que foramos processos empregados em 18 de fe-verciro, graças á digna e louvável ener-

gia da Câmara dos Deputados, deseja-va aquelle senador ficar mais ou me-nos garantido no próximo pleito, edabi a raiva surda, a revolta c os pro-testos, cujo fim é tornar cfTectivas asmesas que naquelle dia funecionaram.Não resta duvida que, á frente de algu-mas dellas, muito poucas, estavam ho-mens merecedores da maior confiançac respeito, mas a grande parte vivia demãos dadas com os forgicadores deactas, o que a estes prestava auxilio quetalvez não seja agora encontrado coma mesma facilidade.

A lei 6 clara e determina positivamente que as funeções da junta que or-

ganisou as mesas cleitoraes de iS defevereiro cessam com a posse do Con-selho Municipal. O senador Barata,

porém, não vê ou não quer" ver, cdahia sua interpellação á commissão de

justiça do Senado.Este facto não merecia, 6 verdade,

o menor commcntario; bastava dizer

que partia do senador Barata c estava

plenamente justificado.—M.

Pingos tflespiiujosCertos pássaros prelos, cantadores, do nome

feio, vão organizar lambem uma batalha ao pódas ruinas da maternidade ..

Ou essa dou ao Campo de SanfAnna.#* *

JOVINA-JOVITOParece cousa sem nexo,Mania das mais bizarras 1Ksto quer ter mais de um sexo,Andar a duas amarras 1

O supposto licrmapliroditaQuer que por mulher o tornem;Numa implicância InauditaPor seus attributos do liomem.

Emlim, são gostos... E gostoNão se discute, ó sabido.Pois quo elle toma o partidoüo adhcrlr ao sexo opposto,

Não i caso para vaiaQuando nas ruas assome;SI deseja tomar sala,E' gosto, deixem quo tome-

Certo, a roupa feminina _Tem muito mais pittoresco,E, em ello sendo Jovina,Ila de sentir-se mais fresco»

A Policia andou erradoMettendo nisto o bedelho :Uer.msse o tal rapazelhoAndar de sexo trocado t

A exposição do aquarolla! do Inrijo dsCarioca, uillmamenlo feila, não a pude,infelizmente, vor. Infelizmente, porém,ptnlo v('r, tão á vista estava, u do sr.Arthur Ferreira, quo cxliibiu, ali na galo-ria Rembrandt, quinzo quadros nqiiarclla-ticos 011, so quizcroni, aquáticos, represen-tondo fruclas o flori», frondos o moitas,nionlCH o valles, no quo o ttilisla addl-cionou. precaucioniilincnle, mares o brejos,nllni talvez do obstar a quo de novo soro-clamasse conlra a falia irngua, sobretudocm so tratando de matéria tão liquida',como sãOjOu já dovlam sor, as nquarollas.

Vi; pois, a exposição do nquarollas dosr. Arlhur Ferreira o o quo mais admireiali é quo houvesse qitciil as admirasse OUquem nollas onxerfiasso algo quo admirar.Desses quinzo quadros átonos, inexpressi-vos o mortos, em quo so não descobro nemvariedade do concepção nem originalidadena execução, nem, o quo ainda ó niai.1pondera vcl,vigor o vestigio do um desenhoprcsuppostamcnte proainbular, a inipres-são quo se traz ó do uni niolcstaiito males-lar 011 antes não ò impressão nenhuma,porque uma pintura, para impressionar, »

precisa, como toda obra d'arte, ter so-pro, ter llamma, ler vida, c é o quo não sovô nem se scnlo oxhalav das pictnraçõeainertes do oxposicionista em queslão.

O sr. Arlhur Ferreira, vé-so logo, não óuni artista. Vá quo houvesse cursado co 111brio e terminado com laudo a sua apron-dizngcm acadêmica c quo seja, como nãoduvido, um desenhista capaz do debucharcaraças ou colorir campinas ou revestirmudniias: isso não é Ini.lanle. O artistacomeça ondo o artilico acaba. O arliücoalcança apenas a mola que a sua tcchni-ca, ainda quo vasta, lhe marcou; o artis-Ia ultrapassa illuminadamenlo as raias quo'elle rasga intrépido, o revigorando a te-clinica que nas suas mãos o outra, impri-me, na obra-prima produzida, o quer quoseja quo a gente logo percebo ser a almadas coisas sentidas o revividas, o idealque nutro, a inspiração quo cria, o verbocmfim quo realiza esse milagre: o Bello.

A simples inspecção desto punhado doaquarellas mostra que o seu autor nãoponde clançar-se além da meritoria rotina'a que tem fatalmente de se restringir o arti-iice, c esta convicção, de quo o sr. ArlhurFerreira não ú um artista, trànsfòrmei-alogo em asserção axiomatica desdo queexaminei, cm baixo das aquarellas, a suaassignatura autoral, porque, cumpro no-tar, si, em graphologia, qualquer assigna-tura resume o revela toda umaindividiia-idade, a assignatura do um quadro dcüno

o patefaz, de um modo categórico, o pin-tor que o executou.

Depois de submeltcr, ao entrar, o totaldas aquarellas a um conglobativo relanço,olhei, na minha qualidade de graphologo,a lirma que devidamente as authenticava:um artista não escreveria nunca o sounome assim. São caracteres inclinados,loltra calligrapliieaiueiilc professoral o,pela lentidão do traçado, lauto 011 quanloacaiihada,o sem destaque. Ao vòr essa as-sighaturn, sem relevo c desanimadora-monte vulgar, •. pôde-so imniediatamontoinferir que o sonso esthetico do seu pro-prietario não é dos mais intensos, c,conioa graphologia não erra, já eu linha ali,naquello simples nome, uma revelaçãocomplcla.

Caso, porem, ossa pedra do toquo fa-lhasso, o que não c presumível, o examedetalhado das aquarellas bom depressanos desvendaria os olhos. Cinco cavalle-les equipando cada qual tros quadros,cer-lamente escolhidos, afim de figurarem naexposição, como melhores, dentre os mui-los quo nos dizem ter o autor fecunda»mente aqiiarcllado.

O primeiro cavalletc ostenta, cm cima,um caclus escangalhado num duvidosochão, logo abaixo unia paysagum devas-lada por um inaudito pe do vento, c, porultimo, oecupando o logaj de um mamãomaduro capitaneando uns limões vèrclòso não sei que fruçtas mais, outra paysagempela qual pareço ter passado também omosmo vendava! que vaudalisára a pri-nièirn.

A aquarolla do mamão, substituída poresta paysagem, loi retirada nestes últimosdias o era uma das coisas mais affronto-sas á a,rtc quo lenho visto cm pintura : osr. Arlhur Ferreira gosta, aliás, desse ge«ncro de quitanda pictural, como em so«-

güidá havemos do y.ôr;lísso primeiro cavallcte, como os sous

congêneres, nada tom quo chamo a atton-

ção. A primeira aquarolla não aprosontanenhum interesso : esse cactiis ali aban-donado por torra, com uns talos do cou-ve a amparar uns cálices brancos em cujointerior lia umas confusões polychrnmicas,tudo isso sobro um fundo borrado do umasmanchas de tinta qualquer—quo significa?A paysagem que iho suecodo é pau-perri-*ma: unia esponja velha encharcada om,tintas sujas fincada num páu, á guiza do.arvore, num terreno irreconhecível, quotem por cima mn céu inominável percor-rido poi' uma borrasca revolta, quo inva-de a paysagem seguinte, cujo fundo é mu-ralhado por uma fila roxa desbotada alingir longínqua montanha,

li os cavallelos arvoram perpetraçõeslares : anui, uma tabula parasita,grandes lingúás verdes penduradas,

Na carta dirigida ao Jornal do Com-mercio e hontem publicada entre asvarias, o ministro do interior affirmater escripto em dezembro ao sr. Sevc-rino Vieira iiioslmndo as vantagens deser orgaíiisàda chapa incompleta paraa eleição de deputados, inlcressando-scao mesmo tempo pela reeleição de todosos membros da bancada bahiana.

Como assim? Si o sr. Seabra queriaa chapa incompleta, um terço dadepu-tação deixaria de ser contemplada nachapa dò partido.

Depois, qual o critério que adopta-ria o sr. Seabra para escolher os quedeviam ser contemplados na chapa, sia todos amava egualmente, si todos o

Devo haver motivo forloQue explique esse Iravcslt;Ante os caprichos da sorte.Cada qual sabe de si...* *

O sr. Rodrigues Alves, na feslas da Associa»ção das Crianças, s6 gaslou libras esterlinas,pagando tudo ao par.

Foi o único melo do cambio chegar a 27.**£

Estamos em pleno Estado da Bahia: discute-se a eleição do governador, applaudc-so o sr.Severino Vieira, festeja-se o nome do dr. JoséMarcellino e, para completar a illusüo, látomosa famosa Gruta Uahlana, á travessa de S. Fran-cisco n. 3. sempre apinhada, como as fCBtasdo Senhor do.Bomtlm.

Cyrano & C.

coma arremedar folhas; porto delia, uma pay-sagom esfumada com uma casita vaga

perdida atráz do uns cómoros em ospha-ceio e de umas arvores vaporosas; cmbaixo, uma brumosa marinha, som rcfle-xo d'agun, com um horisonto todo algo-doado, o um barco triste do vela cinzenta

parado no meio á espera que cesso a cor-ração ; adiante, rosas compactas, espar-.sas sobro não so subo o quê, o, enfiados cm.arame, tinhorõos seccos, sem frescura,-

parecendo artiliciaes; mais adiante, Hrio3de hastes partidas c do cálices eraborca--dos, por ali a 10a; c mais paysagons doarvores cujas copas são feitas do várioscmpastamcnlos do tinta, amarella o verde,o arbustos cm miscellanca, montanhasciifumaradas a brigar com céus semproannuviados, o sobro aqucllas cousas todasuma novoa perpetua, 110 entontoeimontoconfuso das cures, sem um tom firme,uma linha nítida' um contorno forma],anhiquilándo-so a perspectiva no remexi-monto gorai do uma scenographia empas-tclladau basta.

fi é o que caracterisa a aquarolla do sr.Arthur Ferreira, a pincelada magna o o.dcsplante do bovrão, sem noção de nuan-ça, sem determinação de traços, som de-limitação do colorido : em todos ossos

quadros, o céu escorre sobro os morros a.sua tinta, as arvores enfiam polas nuvens!os seus galhos, as parasitas furam o fun-do escuro a que estão grudadas o ha ai-

giimas paysagons cm que verdadeiramen-te não se distingue o quo quiz o autor,do tal modo arbustos, morros e nuvens seconglomeram na garoa geral cm que tudoé misericordiosamente envolto. O sr. Ar-thur Ferreira mistura tudo: na sua aqua=rtlla as cores são sacrificadas umas ásoutras, e, cm vez do conservar cada umaa sua iixidez própria, o seu peculiar ef-.feito, ha, entre ellas, uma desordenadaaccumulação do empregos, do quo rcsul-ta cm definitiva uma desorientadora con-tradança de culorido.tirando ao conjunetoa precisão ea harmonia o portanto annul-lundo a sensação artística que toda obrado arte devo causar. Outro defeito do novelexposicionista é a pouca vivacidade do.colorido: as suas aquarellas são evidente-mente anêmicas, aquellas tintas soffremde uma persistente chlorose, tão pallidas,

Page 2: Anno 11 I—N. 782 RIO DE JANEIRO-DOMINGO, 2 t>E AGOSTO DE …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00782.pdf · 2012. 5. 8. · que tu eras o único homem a ^uem ella amava deveras

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lüo ralns.lSo csníorccldns cnitlo. Dn norteque, reunindo pulo Inconvonlpnte. quo nSo- ò «oiiu-iiou, no onlro, nclnin apontado, quo«'¦ dou iM.ii. grave*;, nilo coitipreliemio porqual bcnovòlonolft ou por qual «nilia-tia-onmontó a critica Ihuiilmloii dlthyrnm-bosu chuiih ln'o(foimlvài| mas, cui todor.i..n, iii.-cliiii- -.ÍM'i . pilillll-ílH.

Inadmissíveis pr.iicipnlineplo quandoso ftprchciiiuni com o intuito fnclnoroaodo n.i i Impor n naltirc/ii-iitorln. l'urn¦mim, quo cm Arto como cm llellglilosou ullramonlano, o pintor quo macular oseu piiii-i-l n deibonrnr a sua palhcta naràproducçãodo hiolnncins, pepinos, pósdorouvo o cachos da haitanat, ou pro-lana, por falta da cúiisclenciu, a sua arto,ou 6 um convencional medíocre u despre-star ou a combater. Ü »r. Arlliur Ferreira

/pareço quo ú relapso nnligo nosso crimeIiorritic" do pinl.ii- laranja*, o abacaxis, o<!• por ondo conheço nuo a sua noção deorlo 6 Mípci lici.-tl o estacionaria. K so nsfruclas pintadas i*-t«» mo não rovclasscm,ccrlaihonlo o deduziria pelas suas pay.ia-jens cm qno a natureza o rcaliiionlouni-la, ou pelo menos, positivaiueuto as-lussiiiudii.

Ií* a critica da nossa lorra n grande cul-padaiIc.mw crime» do lesa-Arte, porque«qul não so foz o quo so convencionouchamar critica senão para elogiar, commais ou menos rhetorien, o quo implicaindifferença, o mnis ou menos ouplítí-niii-iiio, o quo denota coliardin, Iodos osjnsalns, todas as lonlalivas e lodosasíggrcssOcs quo so commcllcm no imma-eulado o soberano terreno da Arto im*narccssivol o olympica.

O sr. Arlliur Ferreira fecha hoje a suaexposição: ninguém linde dizer quo ouijuiz projttdical-o na venda (I03 seus qua-tiros, porquo o meu arligo apparcce,para evitar essa malsinaçQo. no ultimodia, o se .'liguem quizer censurar-mo por-que fui iipparenlcmento cruel para comura artista que, alinal do conlus, comodizem, prometlo, fica do ante-mào res-pondido qno cm arto não ha dessas mi-sericordins nem dessas conlcmnoriuaçoes.

O sr. Arlliur Ferreira não 6 oquarel-lista, não sabo mesmo o quo seja aqua-relta, nâo viu talvez ainda uma verda-deira aquarolla, embora possuamos, aquimesmo no Brasil, quem as tenha feito oquem seja capaz do fuzel*as. Na própriagaleria Itembrandl.prrõiii.viío ser, creioque amanhã,exposta* algumas estupendasaquarcilas, que bem coito viião ju=tilicara minha severa opinião.que c minha o quonão (onciono impor a ninguém.

Quizerater visloa exposição deaquarol-Jas.que esteve abeila, durante alguns dias,«o largo da Carioca: assim faria um cotejop poderia completar estas isolas.. Por emquanto, no sr. Arlliur Ferreiranão enxergo senão um único lalcnto a dc3-envolver: é o de sccnographo.e ainda paraisso lho falta a fantasia necessária atodo poeta, o todo pintor «levo ser poeta.Nas aquarellasdosr. Arlliur Ferreira, sise não vê o pintor, muito menos o poo-ta,ceu, o quo nellas vi, por ontre ossous espessos nevoeiros, foi, não ha duvi-da, água—muita sguj; tinta bastanlo e«Ignma, se- quizerem, conservadora gora-na arábica.

Padre José Sevorianode Rezende

Clinici ílo üiipiio TillialSERüXO DE I DS ACOSTO

Começou-se por julgamentos do htibeat'cortms,

Coiibò no sr. Jfermlnl» do Eardrllo San-lo rclnlíir o recurso, Intorposlo da decisãoda conselho supremo da CôíUi do Appol-Inçfio, neto ndvogndo dr. 1'lnlo Lima, afavor do nm paciente, coiidcmiiudo, comovagabundo, n cumprir penii corrcccloiialnn colônia-dos Holu Itios. Allega o Im-nolrunlo n i'icon«.tltucioi.nlldndo do regu-lamento do 28 do janeiro deslo nnno, porc-itnbetecor pena «pio não cshl no codtgo.

Olworva o relator quo nha so trata dopena, mas doslmplcs medida correcclonol.Nega provimonlo no recurso, o assim de-rido o Tribunal.

—Segiic-ao o relatório, folio pelo sr.João llarbnlho, do um recurso interpostodu decisão do juiz fedornl da secção dollio do Janeiro negando habeas-corpus aum ròo preso provenlivamonto como in-troduclor do moeda falsa.

listando provado existirem os funda-mentos legaes da prisão preventiva, o re-lator, o do accôrdo com olle o Tribunal,negam provimonlo no recurso.

—Ainda um podido do habeas-corpus afavor do indiciado por crimo do intro-ducção dolosn do mooda falsa na circulação, na secção «lo Itio do Janeiro. Opc-dido preventivo, relatado pelo sr. Mur-tlnlio, 6 nltondido para o fim do so pedi-rem informações no juiz formador daculpa, quo 6 o substituto do juiz fede-,ral do llio do Janeiro.

—Km seguida, cxpOeosr. João Barba-llio um oggravo interposto nélo procurador geral da Republica do dospacho porello proferido como relalordo um proces-so do conflicto do jurlsdiccão entro o juizlocal do Nictheroy o o federal da secçãodo Rio do Janeiro. Havondo o Tribunal

^ -. -,'*i**_í mW^

COftRglO DA MANH×Pomlnflo, 2 de Agosto de 1903os pnpel» concerncnlos no concurson \ a;:a do tabollliio do notas do 8

•so pnra• üfâclo.

ÁGUIA DE OURO "cr.iiid.. variedade em blucau do ioda, nan-zitcli. nctluetii n llnon. Kortliiionlo completo

de loupii branca rriinetiza, para lOallOmilirtCOl•laratut-iinoa. Ouvidor W,"revista da época»

Recebemos o n Eiloiia novel reflita.Trai os rotraloa do presidente da Itopu*

blica o minutei io a o tento não ú mau,*•»8A nEao-DenlIita-IlunOonçalvos Dias 1

¦**>

Furara concedidos quatro mezos do ll*conça, som vencimentos A. porfessoraniljmila estagiaria Laura da Üllav l'o-reira.

Sahãn !ron»parentfl eryMnlIlno, da Win-tauau Hicgor, |.-raiH.fort, BM, i o melhor

Na Policiae nas ruas

julgado competente, para a arrecadaçãodo bens do quo so (ratava, o juiz local,pediu vista para embargos o procuradorgera! da Republica e indeferiu-lho o pedido o retator. renuo sido ainda indeforidá a replica com quo veiu, o procuradorgeral nggravou da decisão.

Obtendo a palavra, o aggravnnto obser-va quo pela nova lei de dezembro do annopassado cabem embargos infringentos dojulgado ãs decisDes «Io Tribunal; assim,não lhe podia ser recusada a vista pedida.

Respondo o relator quo, si 6 certo quea lei admillo embargos do qualquer natit-reza íis decisões do Tribunal, não monos oo que em certos casos não cabem embar-gos, corrfo recurso algura:assirn,nos aggra-

SANTOS DUMONTPAms, 1*— Annunciam os jornaes quio sr. Sanlos Dumont, para as nxponou-

cins militores, so ttltlisará dos seus balOesdirlglveis n. 9 o 10.

—Um redactor do Gil Blns tendo intor-vistado o sr. Santos Diimonl, o iliustroacronnula brasileiro declarou-lho que oseu balão n. 9 so pódc conservar cm nio-vimento duranto 2V horas.

Transportarei, disse o sr. Sanlos Du-mont, em caminho do ferro, ntô Versaillo-i,todo o meu material c d'ahi, farei expc-rioncias na direeção do Nancy, J.oronaFranceza. Os offlciaes indicados pelo {.«o-neral Andró, minislroda guerra, tomarãoparle nas experiências.

, IMPOSTO PREDIAL— fiulas-metnrrir-õosApara i'M vendem so na ruada Quitandan* '&¦

No Thesouro Federal, reune-se nma-tiha, cm sessão, o conselho do fazendainb a presidedeia do dr, Leopoldo do Ru-\iOes.

; PEQUENAS NOTICIAS

Tara Cantagallo segaiti hentem o dr. A.Somes Carmo, representante da SociedadeMacional do Agricultura na inauguração,hoje, dn Cooperativa Agri-ola Fluminensenaquella cidade.

A bordo do BJyron, partia hontom para,os Estados Unidos o diuinçlo estudante doengenharia Augusto de Moura Brasil, que*fi vae terminar o seu cario.

Cheiraram hontom de S. Panlo c subirampara Petropolis o conde da Chnylord, mi-nislro francez ern ilòntovidõ.i, e o sr. delaianiond, offlcial da marinha frahcéza«iddido á lc_ração franceza junto do no33ogoverno.

Acha-se cm Bello Ilirizonle, completa*mento iestabelecido da gr.ivc enfermidadelim o accomuiettcu o gonoral CesarioAlvim.

De Mallo Grosso, pnra ondo seguiu, noaaez de janeiro, chegou hontem o coronelJosi Sotcro do Menezo";, commandanta doIG' batalhão de infanteria e cx-commandantedo regimento militar do Estado do Pará.

O profeilo expediu circular nos agentes,recominendando-llies quo remollam ü so-crotaria do Conselho Municipal as urnasquo recoborara para a íillinin eleição,

quo por acaso existam nas mesmas^goncias. i

O dr. Pereira Passos offlcioti honlemao dr. Podro Affonso, lotivtiudo-o pelozelo o cngrandccimcnto do Instituto Vae-cínico Municipal.

POLICIAFoi transferido dn 7* para aC- circura-

scripção urbana o inspoclor Gabriel Frei-ro o desta para aquella InnoccncioErnygdio dos Reis.

CINTOS DE NOVIDADE. ro«lumo*i e vestldi-nlios puni çreançiu, preçoi buratoi, A_ulade Ouro, Ouvidor i:i.,.

vos. O mesmo ibo parece quo se devo ob- i _!._-____.___._.-,_.«-_. jseriar no* conflíctos de jurlsdiccão. mate- A CüffllilElilQPâÇãl) __ria do nalnrona iirnpnlo- ', . , ,descoberta do Ceará

Ao marechal Argollo• O sr. ministro da guerra vae, certa-

mente, achar justo o pedido quo se con-Tem nas linhas seguintes:

Os officiaes commissionados para a co-lonia militar de Iguassú, para ahi chega-rem por torra, são forçados a fazer umlongo e penoso Irajeclo, que liies vae con-sumir tre3 mezes. Por mar, a viagem,além do comnioda, ó muito menos disperi-diosa, bastando aponas 20 dias para osofficiaes chegarem ao seu termo.*' 15'juslo que do soldado so exijam sa-crillcios quando cm caso do guerra, maspresentemente não ha motivos nem razõesque justifiquem aquella viagem por terra.Alguns dos nomeados tem familia o não6 mesmo humano obrigar senhorasc creanças a um soffrimento desnecessárioe perfeitamente dispensável.

O nosso exercito devo merecer a consi-deração bastante para livr.il-o de laes ve-xames, com que a Republica só podo per-dor, tornando-se ant.pathicá e desqueridapelos quo são a sua guarda c a sua ga-rantia.

Osr. ministro da guerra deve tudo issocoinpreliender, o que nos lova a acreditarques.ex. nüo insislirú por mais tempo»a viagem por via terrestre.

-Nestes últimos dias 6 assumpto da pai-xicopolilíca as mesas eleitoraes, e a lega-lidado ou não, das organisadas pelo Con-fiOlho Municipal c pelo juiz federal.

No Senado mc«<mo, um doa represen-tnn.!csilo dstricio-federal, occupou-.so doassumpto o pediu.que ello decitltssd depoisdo ouvir a commissão do Constituição.

Esta folha já disse o seu modo do pen-Bar a respeito. Mas julgamos prestar bom6erviço ac publico, para qne este possamelhor julgar, publicando o texto da lei931) que, na ausência do conselho, dava aoJuiz federal aqtiolla funeção.

£)iz a lei de 20 de dezembro ullirao;« As funeções da junta c das mesas

eleitoraes cessam com a po<sc doConselho Municipal que exercerá,então, as atlribuíções políticas es-tabelecidas na lei n. fe, de 1892,desde quo tenha do cffcctuar-se ai-guina eleição federal.»

Parece-nos pois, que, de boa fé, dennteaa cla07.n da loi-qup. declara cessarem asfuhççõés da junta c das m sns eleitoraescom a posse do Conselho, desde que tenhado effectunr-se alguma .eleição federal,ninguém poderã afflrmar que podem sub-sisliras mesas nomeadas pelo juiz federalo qne não esteja o Conselho cumprindo oquo manda expressamente a lei.

Ao dr. Pelino Guedes, secretario do mi-nislro da justiça o negócios interiores, foihonlem, ás 7 lioras da noite, offerecido noHotel do Globo, nm jantar intimo, ao qualcompareceram, entre outras pessoas, osdeputados Astnlpho Dutra, Encenio Tou-rinlio, Mello Mattos, drs.Osorioljuque lis-trada, Gil Castollo Branco o mais repre-scnlantes da imprensa.

Durante o jantar uma banda da Bri^a-aa Policial fez-so ouvir.

a»Afim do poder o ministério da fazenda

sonceder ft delegacia fiscal do Thesouroem Londres, o credito de -io^l28X890 cmouro.para pagamento ao Banco A iliança doPorto, torna-se necessário que a Associa-çEoCommercial faça recolher aos cofres

_3__tK_»° NaciOBal a (lua!,Ua *» «'*

ria do natureza urgente.Tornando a falar ora sustentação do

aggravo o procurador geral, o pondo-sc avotas a matéria, resolvooTribttnal conco-dor a vista pedida para embargos.

—Relata o mesmo ministro outro aggra-vo, interposto do decisão do juiz federaldo districto, que negou a manutenção deposse requerida por um nropriotario, nesta capital, por oceasião do uma intimaçãofeita pela atitoridado sanitária a inquili-nos seus para se mudarem, sob pena dodespejo.

O rolator 6 do voto que so negue provi-meuto ao aggravo, por estar a decisão doaccôrdo com a jurisprudência do Tribu-nal, o osto assim julga, contra o voto dosr. Macedo Soares, que entende não sercaso de_ aggravo.

— Não havendo presonles dez juizesdesimpedidos para o julgamento de umarevisão, manda o sr. presidento convidaro juiz seccional do dislricto, que funecio-na no mesmo prédio em quo so realizamas sessões do Tribunal, e, comrmrccondocllo, tem a palavra o relator, sr. Murlinho;para oxpôr o pedido de revisão do ex-diroctor o outros funecionarios da colôniacorreccionat do Dois Rios, fundnndo-se,não só na anto ior absolvição do um co-réu. mas também no facto do ainda nãoeslarem liquidadas ns suas contas polotribunal competente. AUegam ainda dspe-ticionarios que alguns dos condcmnadn»o foram por crimo de falsidade quandohaviam sido pronunciados pelo de estcl-lionato, e quo átô entre os dos condemna-dos se achava o nome de um já fallecido.

O relator combato o argumento com aabsolvição do co-róu Coutinho, que foifundada na ausência de falsidade; os Irespolieionarios foram condemnados comopèculátarios, o o peculato acha-se cum-pridatncnte provado.

Egualmente refula o segnndo funda-mento—a falta de tomada de contas pelotribunal dellas, falta que não impedo oprocesso por peculato, como innumerasvezes tem decidido esto Tribunal.

O juiz seccional propõe, como prelimi-nar, que se converta o julgamento em di-ligencia para so pedir ao juiz da execuçãoque informo so já está cumprida a pena.Combate esta preliminar o sr. Lúcio doMendonça, que mostra que c escusada adiligencia : ainda quo cumprida estivessea pena, caberia conbecer-so do pedido dorevisão para o cffeito da rehabililação oconseqüente indemmsação, cm virtude daabsolvição, si fosso concedida. Recorda oprocedente do ura pedido do revisão emprocesso militar, em quo o peticlonariodeclar va estar, desde longa data, cum-prida a pena que lhe fora imposta.

Consultado o Tribunal, vota contra npreliminar, que apenas tevo o voto do juizproponente.

Sobre a ¦ questão principal, confirma-soa sentença, contra os votos dos srs. Piza,Bnrbalho o Godofrodo Cunha, quonbsol-viam os peticionarios, o Américo Lobo,que annutlava o processo.— Relata o sr. Hcrminio do EspiritoSanlo o pedido de revisão do um juizsubstituto do Minas, condemnado porcx-travio do mitos o por uma illegal conces-são do habeas-coi-pus.

O relator enlendo quo devo sor refor-mada a sentonça para so impor no grãomédio a pena, por ausência de circums-tancia, quer atlonuante, quer aggravanio,o qtto ainda na pena assim reduzida serompulasse o tempo do suspensão, ja sof-frida pelo pelicionarío em virtude da pro-nuncia.

Assim so julgou.—Por*iiltimo, relatou o sr. Lúcio deMendonça a appeliação eivei do capitão-tenento Joaquim Franco, que pedira aannullação cio sua reforma compulsóriapara o Gm do rovertor á actividado noposto de

"capitão do fragata e a condem-

nação da Fazenda Federal apagar-lho o»vencimentos dn capitão de fragata de 9 deagosto do 1801 ate a data da petição o os(le_ capitão-tenente duranto o tempo emque eslevo na revolta da armada. Teveera parte vencimento na primeira instan-

Depois do apreciar as allogações dn umao do outra parte, e de pronunciar-so contrans preliminares suscitadas por parlo daUnião Federal—nullidado do feito por im-propriedade da acção proposta; proscri-pção da" acção pelo lapso do cinco annos;o a allepação do causa julgada, vota o re-latòr pelo provimento da nppcllaç.ãopara,reformando a sentença da primeira ins-lancia, julgar improcedente n acção, pelosseus fundamentos, quo combato um porum, demonstrando quo o autor ora np-peitado deixou do ser promovido por seachar ausento do serviço militar por do-serção, pois estava tomando parte na re-volta de G de setembro de 1891; qno não[iodem deixar do vigorar as restricções dalei do amnistia na parlo em quo obsla àpretenção do appellado, o que é falho oseu arguraonto com a lei de promoção daArmada, pois a" nmnistia i} diversa daabsolvição o não pôde produzir os cffcitosdesta.

Doclarando-sc os revisores de accôrdocom osto voto, e ninguém mais di.sculin-do, paspou-so a tomar os votos: foram,de a côrdo com o relator, despresadãs aspreliminares, com pequena discrepânciaquanto a primeira, o unanimemente jul-gada improcedente a acção.

Covarruvias- —" • *—i

Serão amanhã apresentados ao pre-.idcn*leda Republica pelo ilr.J. i, S«a_ra^___>tro da justiça « negócios interiores, todos

FonTALEZA, SI — Ronlizou-so hoje, úuma hora da larde.a scísã') solonuc com-memorativa da gloriosa data da vindados primeiros porluguozcs ao Ceará.

O palácio da Assembléa onde so reali-zou a sessão eslava ornamentado combandeiras, galhardclcs, festões o escudosondo so liam os nomes dos descobridoresPoro Coelho, padro Luiz Figueira, pa-dre Francisco Pinto o Martins SoaresNavarro. O acto foi concorri Iissimo.Compacta multidão estacionava ern freato o nas immcdiaçõcs do edifício.

A sessão fòi aberta polo presidente doEstado, ladeado pelos bispos d. Joaquime d. Xislo. Oitenta alumnos da EscolaNormal cantaram o hymno do tricenlc-nnrio. composição de"Alberto Nepoinu-ceno, delirantemente applaudido.

Oraram brilhantemente, e foram muiloapplattdidos, o desembargador PaulinoNogueira, pelo insliluto Coará; ThomazPouípcu.pela Academia Cearense; Josa Li-ma, pelo Centro Liltcrario ; GodofrodoMaciel, pelo Congresso de Sciencias 1-va-ticas; Domingos Bonifacio.pelo InstitutoAcadêmico; Araripe.pcla Pheni.x,, Caixei-ral, repre3entando-so também as sòcie-(bules liuhemia dos Novos.Club Romeirosdo Porvir, Barbosa de Freitas, Club Phi-larmonico, Centro Rocha Lima, do Pen-tecoste o outras.

—O batalhão de segurança prestou ashonras militares, Na sessão, o Ceará foz-so representar por quanto possuo demais illustre nas letras, nas artes, nasciencia, no commercio o nas armas.

Deslribuiram-so valio>as medalhas«miinemorali.-íis da grando data, lètulpcm uma das faces o emblema do Ceará-com as datas 19Ü3 o lüüS o na outra

ÍGcnlro Litterario, Acadomia Cearense),

Instituto do Ceará). Homenagem ú aureudata da vinda dos primeiros portuguo-zes ao Ceará.

Ao encerrar-se a sessão tocou novamen-te o hymno composição do maestro N<-pomueeno, cantado por. gentis scníiori-Ias. AcclamaçOcs, enlhusiasmo iiniiscri-ptivel. Musicas marciaos e particulares vi-brando simultaneamente. Foram distri-buidos discursos, livros o poosias do Al-varo Martins, Rodrigues Carvalho, JulioOlymjiio, Godofred) Maciel, barão Sta-dart, Virgílio Barbosa, Josò Vieira, JosuLino, Domingos Bonifácio o a grando edi-ção commemorativa collaborada por ho-mens illustres o notáveis penas entro asquaes as do arcebispo da Bahia, bispos doMaranhão c Coará e presidente da comtnis-são do tricentenario.

Foi.ta.lkz.*., 31.— Dasliimbrántbs as fes-tas polo tricentenario da cidade. Aspectodeslumbrante. Povo cm deiirio. Avenidas,praças, ruas e consulados embandoinidos.Com a alvorada houve musicas marciaes.Banda jihilarmbn.ca locou era frenlo dopalacèle do barão Sttidaft, principal pro-motor das festas. Realizou-se umi paradagorai das forças do I erra o maro Tc-Bcum,ás 8 horas, na dlliedral. Radiante com-pareceram o mundo oflieial o povo. Oiíi-ciou o bispo, sondo orchestra regida peloprofessor Gondim. Orou o padro Valdovi-no Nogueira. Ruas.intransitáveis. Grandemultidão, gyrandolas, salvas. Houvo umaedição ospecia) commemorativa d» Jornalcom artigos o poesias do Josó Accloly.Graccbo, drs. Lino Justo, Anlonio Augiü-lo c Álvaro Martins. O Republica deu edi-ção commemorativa. Gazelinha, PhenixGaxoiral do Norle, do Rodrigues Carvalho,dicciohario geogrnphico, Álvaro Alencar,biographias do Martins Soares, Poro Co-lho, padre Luiz Figueira, Francisco Pintoo barão Sludart. O povo aguarda a sessãomugna. Musicas puramente cearenses Tc-ücum; etc.

FonTALEZA, 31.—Findt a sessão ma-gna houve, recepção no palácio do gover-no. O dr. Pedro Burgs presidento reco-bett as autoridades civis, religiosas emilitares, as corporações políticas, lit.lo-rarias o scioiitilicas óf/orecondó um i taçado champagne, brindando eloqüentementeo barão do Sfüdnrt quo encareceu os ser-viços prestados pela commissão.

A' noile a cidade tevo grando illumina-ção que offerecia um aspecto desluin-branto.etc.

Na avenida Sete do Setembro desfilaramao som das musicas militares, cerca deoito mil pessoas.

Seguiram-se fogos nrlificiaes que pro-duziram um effeilo magnilicn.

Depois roalizoii-80. tira grandioso con-certo vocal 'o instrumental no Club Ira-c.emn, sob a direeção dp maestro OscarKeitaí tomando parto sessenta amadores.

O desempenho estovo bèllissimo : toca-ram-se trechos do musicas clássicas o cs-pqcrairâento o Guarany, cuja execuçãoexcedeu a espectutiva do auditório o foimuito applaudido.

Nunca so viu egual cnthusiasmo ao queteve o hymno de Costa Alberto, devido ápennu do Thomaz Lopes.

O hymno agradou immensamente.Findo o concerto houve grande o des-

lumbritnlo b:iile.Os salões estavam fesricamente illumi-

nados o ali compareceu a elite da sócio-dade cearense.

Griiposde populares percorreram as ruasacclamando a commissão promotora dasfestas, o barão de Sludart, a imprensa, ochefe do estudo o o senador Accioly.

O Centro Litterario reunido em. sessãopermanente gloriUca José de Alencar, acrystalisaçSo da alma cearenso nas pa-glaas redivivas do Iracema. O eaüiusuis-ma 6 iatlc3crij.>livcl.

Hiillil'Iiiriu¦/. Vulcullil C X.l.llCX0 dr. f.ml.i Possoa. dolegado da 7* clr.•um .-np; i„ inliaii'1, foi hontem, oi H horas

il« noito, procurado ]>elo »r. Joaquim daSilva o BA, ipic, ainda olfeganio o tremulo,•lho daclarou eitnr cm sua cana, & ruaTuy*lor n. Dl, um indivíduo armado do facn, quemoiendlu matar tuna tua criada do nomol..n:i.:i l (1.1 AzoVddO.

A nuloiidado, cômodo diroilo, deu Imme*dlatai providencia*, onviando ao local in*illc.ado a praça n. 310, dn 3' companhia, do1- batalhão da Urinada l'olicial,lucunibiudo*ada captura do dolinquon.e.

Obedccondo & ordom recebida, o soldadoManool da Silva, cm companhia rio quolxoio,»e dirigiu A casa da rua Taylor, oude effo*clnou a pri-.lu.

O valente Indivíduo, quo estava um tnntonlcoolisado, a piinciplo inoslrou-so rjsl*Knado, mas, uma voz ua rua, virou valente,resistindo á prlt&o.Atirando«ao A praça, o desordeiro Inutill*sou*llio a blusa o a calça do lardamonto.

O soldado, vondo-sa aggrediilD.apitou porsoecorro, acctidindo a paliulha «ia rua daLapa, qua o auxiliou naprísSo.

.Sempra relutando, foi o desordeiro condu-ilüo à T .olejraoia urbana, onde so verificouser clle Ignacio ItapbaU da Cunha, Uo 34annos o icsidento na casa ondo deu expan*slo d sua corag.ua o valentia.

O delegado mendou nirolar as testemunhaspnseut..-, cm nuuioro do seis, ordunandoquo so lavrasse auto do flagrntlto por terresistido a prisão, contra o dclinquonlo, quo,il.'|...i i d.] auloado, foi recúlhíitu ao xadroz.

Joáo do Soma Amorim, quo so opnoz Aprisão do l:,'n:u:in, foi proso o ficou delidona dolcgacta. para deixar do adoptar o Jácelebre: . Não podo I n.io podo'»

PrlsOes de desordeirosO dr. l-.rnesto Gircuz, delogado da 6-

clrcurasciipção urbana, acompanhado do1- supplente, do iiispeclores o praças riopolicia, sahiu bontem em ronda il suacitcumscripçaii, capturando os seguintesdesordeiros i.Mmoul do Oliveira, vulgoMascarado; Isic d.i Silva, vulgo ri-omíiela;João líoiiiguus, vulgo Gato; Mano.il Ma-rliiho, vulgo ÍjdiiciiiiAo; Josô Avelino doAraujo, vulgo, V.acàa-brava e DomingosCitiCi, vulgo C(iíif//cii-rt. Todos esios Indl-vlduos foram escoltados alô A delegacia,ondu ficaram tiancafla-los no xatlrcz, de-vendo ser hojo transferidos para a Casado Detenção.

A_*j_rc.«H.1o c buii(.alud.iaSem Clltsa Justificaria, o riesordnlro nn-

cenio Pinto l.isboi__as 7 horas da noite deh.ilitcni, ostiivu naniado S, Jorgo quandopur ali passando Rusa Orlppen, moradora Amosma ma n. 37, resolveu aggredil-a estupiilimeuto e nomo protestioSii a mtilh-irpela vloluncla ria, aggrosi.'ão, Pinto Lisboaribrou-Ilia diversas beng.-iladas.

Nosti oceasião, o aggressoi foi proso omflagrante o recolhido au xiilrcz di 5" delõ-gucia uibano, sendo a uffdudida, quo apre-.^oiitn um furimanto na testa, mediei da esuumettlda a exa» o da cori-o dn ilelícin.

-M.lr déaàlmàia ITalvez seja o fnteto de um acto Itnpen*

sado, talvez ropresuute a fraqueza do alg i*niadonzella. qua s.j ilolicissú vencer pelal.ilii.i doura Luvjlací barato, destes quo sedlazem a conquistas, para depois rie des-iiijir as suas vicliniis, ruubindo-lhes oloura, sacrlflcjnilo-lhes os carinhos pular*nos, ubmdonai-as: talvez o produeto de

um ciso do adultério; o facto ó que hon-tem, ás 2 horas ria tarde, deu entrada noirecrotsrio o corposinho do um pequeninoorne, encontrado em pequena caixa rie p.vpel&o na rua Aqueduciu, em Santa The-reza.

Um conduetor da companhia Ferro Car-rll Carioca il.jparou com a caixa, e, abriu-do-a, divisou o purpo da creunoinha, qu.jparecia r.ã.t ler lido vida.

O roccm-nasei.io . ora de cor branca,do sexo masculino o veslia uma pe-quifna cimisola dá chita encarnada i;branca, luuc.i de renda o calçava sapàtlnliosde lã, de cor azul claro.

0 fuiicciouai io ila companhia do bonds,neto continuo, fez communieaçao pelo tele-phone.á policia central, rio onde foi en-viado aviso <l 7-, delegacia urbana, om cuja'Juiisdirçáii fora abnitrionula a oreaticliilla.

1' Ia iiuioridario ípi a.pequima caixa en-viada a<> necrotério, (inm do ser feito onecessário exumn uo feio,para i.nusa apuresi se traia do um cHni .

DBSVU.N-iilltAD.VKnmoro talai — Morte nn liinpi: d

A infeliz M iriu Alves, quo ria ultima so-gtiiiria-ferr i, em sui casa, A rua Giiy.izti. Bâ, dispiniu uai tiro rio revó v.r em sououvidü direito, cnm Intuito do so sulcidar, por ter sido contrariada por seucunhado e tutor João Alves, quo so onpii*nha ao seu casamento com Uelphim Mar-tins dos -Santos", fallecen hontem, ás 2hiií.is ria tarde, ao bus.ii,jl da Miscri-em dia.

O sou cadáver foi removido para o Ne-croteno daquello cstabulecimonto de cari-dado, onde será examinado pelos médicosiqgistas da policia.

, _, ^^i m ,—

O iTrambolho» nn embrulho — Rcslslcnclnú prlsAu

No largo de Santo Antônio faziam hontemils 10 e 30 da noilo a divisão da quantia de3s$000 tres conhecidos gatunos, entro osquaes o do nome Arthur Peregrino, maisconhecido pelo cognome de Tramblolto,

Como este fosso embrulhado na parlo quellio tocava, pois apenas lho entregaram aquantia do 5§00u, d u-so uma desavençaentre os larápios, o quo attrabiu a attençãoda patrulha.¦ Dois dos comparsas se ovadiram, sendocapturado TramboViO, que, recebendo voz(1j prisão, deu formidável cslrillo, resistin-do.

A custo foi o conhecido amigo do alheioconduzido A. "r delegacia urbana, onde sehivron o necessário auto,

Trambolho declarou A autoricido quo ha*via sabido hontem mesmo, As . 1ioim3 riaturde, da detenção, ondo perruanecou 31dias.

Disse mais que, em companhia dos doi =etillegas qno se evadiram, praticara o rou-bo do pecas do' sífdà, uma chaletainc, unipar do borzoguins o um do botinas.

lb'je regresso o famigerado gatuno á c/m-cara, ondo passará novos dias.

-FerlmcutosAcoldcnte-Na rua Uo C.itt:icgraves

Conduzindo a carroça n. 1.519, passavalionlrin, cerca das 3 hnraa da tarde, pelann rio Cattcto o cocheiro João Vieira J.i-cque3, portuguoz a residente à rua deSanta Luzia ti. 42.

Tropeç iodo', o inloliz homom cahlu, sen*do Colhido pelas rodas do vohlculci, quelhe passaram sobro a barriga, dei.cddopinstn.ido e sem falia.

Accúdindb ulgiiiis'populares, foi VieiraJicques soecorridoe levado A 17- delega-cia du onde, em estado grave, foi enviadopira Smta Casa rie Mizurícorlia, comguia passada polo iiispecior Azevedo, quoeslava de .serviço. .

A iitituridj.ua verificou a casualidade rdodesastre, i

Homicídio—Velha Inimizade A facaEm con_aequenoi_*le uma discussão que li-

vera com Pedro do Oliveira Mascaienhas,ex-ofílcial de diligencias da G- delègaoia su-biirliaiia. começou demento Joaquim da Silvaa lhe votai pr .fundo rancor.

Em sua menlo foi aos poucos crescendo AMéa sinislr.i de rciibar-lhe u vida, como ro-presulia da de;rota que soffrera na cou-tenda. •

Nesse firme propósito Clemente buscava?mii|ire uma oceasião propicia para pôr emexecução o ctiminpso intento,

U<te não se fez esperar.Anto-hontem, cecca de 9 l|2 horas da noito,

encontraiam-se o" dois Inimigos num bote-quim sito 110 arraial da. Penha.

Os olhos rie Ciem.mio despenderam sinis-Iras sciutillaçôe.s, m..(lir.im'do alto a baixouseu adversário; e, ao receber uma respostadosagradavol deste, não hesitou.

Cun a rapidez do relâmpago sacou deuma afiada faca c.setn du- tempo a que seuadversário so defendesse, cravou-lh'a commão certeira no"cor.ição.

0 infeliz Mascarenhas mnl deixou escaparnm abafa lo suspiro.

Treiiieram-lhe as pernas o tombou mortoín continenii solire o'solo.

Vários populares acercaram-se do cada-ver ; emquanto um coilecava A sua cabeceiraiiuiii vela de cora, outro corria A d¦«Ingiciamais próxima paia dar parte do oceorrido.

Nossa oceasião appiroceu o inspectorCapp, que tomou as necessárias provid.'ncia*, fazendo remover o cadáver para o Ne-croterio.

Mascarenhas era de côr parda, apparen-tando .'.O anãos, casado o deixa mulher e ü-lhos,

Na oceasião em qne foi assassinado tra-javã roupa da casemira escura e sapatos dapellica JA muito asados.

O dr. IJarnardo d» Plgualr«ilo chamadopara soceorrubo JA o imoonirau cadáver.

0 a--. ,v.iii.i, uni 1 vez 1 .ua ni -iiido oerlma,-"(¦.¦ .¦iiii,.i|'i:..u .Ia p.-i ¦•¦¦ aido |ior varia»po»»oa»,

Na d.•!¦.-.. 1.1 da 1' • ul. ul,in 1. .• ei.1 emquo se d..ii .111 nn.. foi nberlo-rigoioio in*queiito sobro o fa. lo.

iliiut iiiiii|'.inluli'ii* 1.111.1 o lerlmcntoiUma pilhéria ds mau gasto, iHgnlda de

Insulto-, deu cama a quo Daniel CaiftrliItodilguei, i'.'i.pr..,:.i.ln no hotel Âfafjoii Mo-derne, no largo na h. Kruncltco do I'aula,"nha ;•¦¦• cm luta oom um >cu companheirodo trabalho, na eojlnha daquello estabeleci*manto commejclal.

Km mola da algazarra o quando Casarltprrtondia 1 uhjiig u- o sou dcsaffecto, tevo acnhoça ferida por uma garrafa quo lha foiallrada.

Vriiiio- ie offendido, Cesarli abandonou aluta o foi a 1' dolegacia urbana, ondo apro*hcnioii queixa.

Ali tove elle gula para ser medicado nohotplta! da Misericórdia, depois do havertido submotildo n exame do corpo de delictonn ltcnaillçdo Contrai do Policia.

0 1 -il.-usiir io cv.idm o sobro o facto foiaborto o competonto Inquérito.

Atsalloa a uma cinta .Morte do vlj.1» .0 dosgraçtido Arlindo Maihi.11, o vigia da

chata, que «nto-honlem, A noile, fora assai*tad.i |>or audazes galunos, quando so achavaatracada no coslado do vapor ingloz Tcvlol,recebendo por esta oceasião um tiro no ven-tro, falteceii honlem 110 hospital da Mis..-ilcordia, cm consequoncia daquella feri*mento.

0 sen corpo foi removido para o Necrolc-lio do referido hospital, onde o autopslou odr. Sebastião Côi lo», medico legisla da po*licia.

Ivsta oceorrencla foi communicada, pelaadministração rio hospital, ao dr. chefe depolicia, que sobre o facto mandou abrir In-querito.

Principio de incêndioA imprudência de um menor, quando ris*

cava um phosphoro, dou em resultado a quehouvesse hontem um principio de incêndio11,1 casa n. 2, da rua D, I.uiza.

I-.iie menor, inflammando o phosphoro,communicou, sem querer, a chatnma a umasroupas quo so achavam penduradas a umcabido.

felizmente comparecou ao local o Corpode llombeiros o extinguiu o fogo a baldesd'..2ua.

Nesta casa resido com sna familia o sr.Accacio Lopos 1'ereira, que è estabelecidono pavimento térreo com armazém do seccose molhados.

A' 7- delegacia compareceu para esclareci-mentos o sr. Accacio Pereira.

EHRICO BORCONGIHO-Professor de planoo canto; rccuüos: Ourives 51, casa daiausl-

cas ou redacção rio Correio da ãlanhd.

CARROS PARA A CENTRALK<cr«)vcin-nos :• A Estrada do Ferro Central do Brasil

publicou, cm IS de Julho, nm edital de con*corronuia para fornecimento do cairos.—Ttat-i-so do 20 carros de passageiros de 1.»classe, G de bagagem e chofo de trem o C decorreio-, todos com apparelhos completos deilluminação cleclrica, por systema aperfei-coado etc,etc.

O recebimento das propostas 6 marcadonara As 12 hoias do dia 18 de setembro e aéntiega deste material, no porto do Rio deJansdro.ó determinada para o dia 31 de dezeml.ro desto anno, o mais tardar.

Pessoas do toda a competência a respeitonos informam quo o prazo para a entrega•lestes 32 carros 6 limitadíssimo. Compre-hunde*so do facto que 6 impossível entre-gar-so a encommenda a 31 de dezembro docoironte anno, como exige a Kstrada, quer.seja ella feita na Europa, quer seja ellaexecutada em fflcinas nacionaes.

Só querr tiver taes carros em deposito po-deiA satisi.izor essa cláusula.A desculpa quo o orçamento determina

que as comas do maleriaos foroocidos As re-partições publicas, para serem processadasdentro do exorcicio, dovom so referir a male.riaes entrado deniro do anno financeironão procede, o constituo um meio de illudir

1 boa fé dos outros fotnecodoros, com oiinico fim de favorecer a algum felizardorjtié do antemão jA esteja preparado o esco-Imdo para este fornecimento.

.Da..faclof como é quo so explica qno as ba-ses pára o contrato o as especificações-paiiia construcção destes carros estão prom*pias desde o dia 9 rio março, data C3ta quein' a ¦issignaiura do cheio da locomoção?

Porque esperara publicação do edital emIS do julho?...

Si nao í, pelo menos parece que foi paradar tempo que alguém so preparasse.0 ciso rio urgência não .parece ter portanto

grando valor.-Entretanto era muito mais•locente fazer a aquisição ilirecta dos 32 car-ros, jiistiflcnndo-acom a necessidade impro-sconilivol que a Central tivesse desso mate-iial, fornecido no menor prazo possível.Uma vez, porém, quo so abre concorren-cia publica para esse fornecimento, deve-seproporcionar a todos os fornocodoros ido-noos a faculdade de apresentar sna3 pro-postas o não estabelecer medidas que vem alimitar a elflcacia da concorrência.

Acreditamos que o dr. Osório não terA no-tado estes inconvenientes.

Chamamos, portanto, para isso a attençãodo s. s. e a do ministro da viação, a cuiacompetoncia technica o a cujo critério naoescapará que, em pouco mais do de 60 dias,(porque a isso se reduz o prazo concodidoao fabri-ante), não ó possível fabricar e en-i.regar 32 carros da ordom daquelles, aosquao3 se refere o edital da concorrência emquestão.

CAIIVÍO ECONÔMICO Small Coal, excel-lente combustível, unlco apropriado aosfogões rio cosinhade casas do família i pre-

ço loj por tonolada (I.00O kilos). Rua üeneralCâmara n. 11, i« antlar.

LEÃO XIIIA Voneravel Ordem Terceira dos Mi-

niinos dò S. Francisco do Paula faz ama-nliií celebrar, na sua egreja. solcnnes exe-qilias por alma de Leão XIII, As quaesassistirá o sr. arcebispo do Rio de Janoi-ro, irmão cominissário da mesma or-(lem.

Por oceasião do jubileu de Leão XIII,ordenou sua santidade qne fossem distri-buidos um enxoval e uma certa quantiaem dinheiro a cada menino que nascessecm Uoma no dia 3 do março.

0 termo rapdto dos nascimentos diáriosnn cidado eterna 6 de 35, e a thesourariado Vaticano calculou por este meio a som-mu quo podaria desembolsar.

Porém, com grando estranheza do todos, viu-se quo no dia 3 de março foramregistrados nada menos de 93" nascimentos, - precisamente a cifra da edade dopapa.

Claro eslft qno as 93 actns do nascimen-to estavam licitamente lançadas, tondotodas a data de 3 do março.

Os empregados do registro civil dis-sorãm quo tinha havido cerla tolerância,isto é, que o dia 3 do março tivera 4Slioras.

Da todos os modos a thesouraria do Va-licano não so inquietou, acceitando comolegilimps os 93 rcccm-nascidos. Entre ellesha gêmeos dois meninos o uma menina, eLeão XIII interessou-se especialmentepor estos.

. Foram baptisados com cerimonias o es-plendqr em S. Pedro, cbamamlo-se osmeninos Róinnlo o Remo o a meninalio mu.

O papa promolteu olhar pelo futurodas Ires felizes creaturinhus.

—Leão XIII, sendo uma vez aconselha-do a incluir no Index exptirgatorio asobras de Gabriel d'Annunzio, recusou ter-iiiiiiaiittíiiientc fazei-o, pola razão do se-rem escripias, disse, cm magnífico ita-liano.

Roma, 1.—Está funecionando o Con-clavo. As cédulas do primeiro escrutínioforam queimadas hoje ás 11 horas e 5minutos da manhã.

0 espiral do fumo durou doze minutos,o mia denota quo o novo papa não foieleito ainda.

—Milhares de pessoas estacionam napraça de S. Pedro.

—Informam que os cardeaes Bento Ma-ria Lanjzènieiix, arcebispo de Ruins o JosóMaria Martins de Herrera Y. de Ia Igle-sia, arcebispo do São Thtagò do Com-postella, acham-so adoentados.

—O Giornale d'Itália annuncia quo nasvotações da manhã o da tarde no Conda-vo houve dispersão de votos sondo quoos candidatos mais votados foram os car-doaes Marianno Rampolla, SeraphimVanuuiellyyÂngelo dl Pietro, Affonso Ca-pccelatro, Jeronymo Golti e outroa.

PELO TELEGRAPHODO EXTERIOR

Hungrla-Budapoít, 1Suborno-A. conimisnuo oncarrogada «lo

lt.qtiori.o sobro o suborno quo so tentoupritllear na Olola. nllirmoti quo o con, oIzapury era o responsável por em «leil-cio, sendo o barão do Fojervary abnolutu-menlo cstraulio aos fados quo bo pausa-rum.

Austrla-Vlonna, 1'Favores aduanolroB—Um decroto Im-

perial hojo publicado, colloca os produ-cios mexicanos, na Auatria-Hungrla, nacategoria dos produetos do nação inalafavorecida.

Allomanha-Oolpnla, 1*Guerras rollgioiiu—A 7tTof híícAc Zei-

lung publicou hojo um dospacho annun-ciando quo conto o vinto ndoptos da rei -olão do llab foram massacrados cm »czd,no districto do l-'arsistan, na Pérsia, o quooutros tros mil babistas foram expulsosdo Ispab.au, uflm do evitar o seu massa-ore.

Irlanda—Dublin, 1-Os soberanos lnglezes-04 soberanos

chegaram hoje A corte, ondo foram recebi-dos cnthusiasticamcnte.

Escócia—Edlmburg, 1*Grave desastre—Tclographam do Porth

que, por occaslüo do jogar-se ali um matchda crickct, um estrado sobro o qual soachavam umas mil o duzentas pessoas,nbateu-so, resultando dosso desastre umgrando numoro do feridos, entro os quaestrinta pessoas cm estado gravo.

Marrocos—Ain Safra, 1Caça ao camelo—Um bando de mar-

roquinos acaba de capturar DO camelos omatou outros 15.

Os indiginas do corpo de Bcnl-Abblcssahiram ao encontro dos malfeitores, cor-tando-lhesa retirada.

Travou-se renhido combate, rchavendoos camelos roubados.

Numerosos gtibditos do imperador doMarrocos morreram na batalha.

Argélia—Constantina, 1Tropas para o Sul— Dois batalhões de

infanteria irão render as tropas que ti-nham marchado para o sul da Argélia.

Caniollos— Noticias recebidas de AinKeíru annunciam quo um forto bando demarroquinos apoderou-se do 150 cainel-los na) região do Adrar, matando dezfrancos atiradores do deserto do Sahárac dois francezes.

Bélgica -Bruxellas, 1A questão assucaroira—A Câmara dos

deputados votou pelo projecto do arbitra-gem na questão dos assucares esperandoque a conferência do Vic-nna tenha plenosuecesso.

França—Paris, 1Os congregamstas—Durante as mani-

festações de protesto contra o partido dosmembros das congregações religiosas emconsequoncia do applicações da Iéi Wal-deck-Rousseau, realizaram-se muitas ma-nifestações nas cidades de Rennes, Lilla,Toulon e Nimes.

Devido a essas desordens o governomandou cffcctuar diversas prisões.

Destroços de um navio—Pelo tribunalcorrccional de Quinpor, foram condem-nados a diversas penas, multa o prisãogrando numero de habitantes do littoral

2ue se tinham apoderado dos destroços

o vapor allemão Frcsia, naufragado alliem 19i)i.. Desabafos carlistas—O Figaro publi

cou hoje uma carta do principe d. Car-los de Bourbon, pretendentes ao thronode Hespanha o um dos protendonte aoda Krnnça.dirigida ao visconde de |Believil-lo na qual protesta contra o modo porqueeslá sendo governada a Republica Fran-ceza e sobretudo com relação aos con-stantes ataques do que é alvo o exercitofrancez no parlamento e espora quo aFrança so conseguirá livrar dos pagãosquo a deshonram.

Na fronteira marroquina-O Pclit Pa-risien, jornal ministorial dirigido polo se-nador João Dunuy, cx-minislro da agri-cultura no gabinete Waldeck-Rousseau,informa na sua edição do hoje pela ma-nhã que corro o boato de tor sido ex-'pedida pelo governo ordom ao comman-do da guarnição de Constantina para queparte das tropas siga para a fronteirado Marrocos.

O processo Lebandy—Le Temps pu-blicou hoje á tarde um Telegramma deMorlaix, d parlamenlo do Finstere, an-iiunciando quo o administrador da ma-rinha enviou ao respectivo ministro, sr.Camillo Pelletan, os autos do processoaborto contra os irmãos Lebaudy manis-festan :o a opinião do que se «leve darandamento ao processo.Itália—Roma, 1

A rainha viuva — A rainha Margari-da embarcou hoje no porto allemão deKiel para a Noruega de ondo consta queregressará a 11 do setembro.

Exposição regional— O sr. Paulo Car-ceno, deputado pelo districto de Como eministro da fazenda no- gabinete Zunar-delli inaugurou hojo na cidade de Udine aexposição regional. .

Terremoto — A Tribuna annuncia queem Filathora e Millazzo (Scilia) foi senti-do forlo tremor do terra. Algumas casas eegrejas desmoronaram. Houve alguns fe-ridos.

Hespanha—Madrid, 1Partidas—O sr. Villavorde, prosidentedo conselho de ministros, deve partiramanhã de S. Sebastião para esta capital

o o embaixador hospanhol cm Paris, er.Léon J. Castillo, seguirá para Biarritz.

De S. Sebastião telegrapham que o sr.Villaverde almoçou hoje no palácio cora orei Affonso XIII recebendo depois as prin-paes autoridades civis o militares da ei-dado.

Groves—Tolegrammas doMurcia dizemquo os operários daquella cidadu decla-rarão amanhã a .revo geral como protestocontra as prisões hontem effcctuadas dealguns do seus companheiros grevistas.

Falta de trabalho—Do cordova tclce-ra-pham que a situação dos operários alli émuito precária, devido á grande falta dorabalho.Desordens—Os telegrammas do Bilbao

coramunicam quo, polo motivo de teremescamicido o cortejo que ia pnra Guern -ca houve hontem á noite grande collisãoentre os republicanos resultando havernumerosos feridos o contusões.

Estados Unidos-Washington, 1Desmentido—O ministro americano cm

Havana, sr. Herbert Squiers, telegraphoudesmentindo o boato que correu relativa-mente a princípios da revolta om Sanlia-«o dn Cuba contra o governo do sr. Tho-maz Estrada Palma, pra-,i .ente da Repu-blica.

Porú—Lima, 1Eloições—O congresso approvou a elei-

ção do dr. Candamo para o cargo de pro-sidente da Republica no nuatriennio1903-1907.

Chile—Santiago, 1Exposição de S. Luiz Diversos in-

dnslriacs preparnm-se para tomar partecom sous produetos na exposição do S.Luiz.

Greve — Os padeiros continuam emfrrt>ve exigindo o desranço aos domingos.Os patrões negam-se acceder aos desejosdos operários.

Ascensão—O explorador George Cour-ty fez uma ascensão ao vulcão de S. Pe-drr>, cm Atncama, na altura de 5035 me-tros, supportando a temperatura de 7graus abaixo do zero.

R. Argentina—Buenos-Aires, 1As esqmdías—O dr. Therry, ministro

arrreniino no Chile, quo acaba do ser no-meado ministro do exterior da Argentina,permanecera no Chile ató ultimar o accor-do sobre os vasos.de guerra chilenos e ar-genlinosem construcção na Europa.

O Cbilo o a Republica Argentina licarnmapenas com dois dos referidos navios ven-dondo os outros.

Eleições — Os radicae3 desenvolvemgrando actividade nesta capital e nas pro-vindas; proparando-so para as próximaseleições presidenciaes. Apesar disso, ècerta a victoria dos situacionistas.

O presidente Roca—Acha-se restabele-cido da enfermidade que o accommetteu

Antoüie-A companhia Antqina chega'

¦»*™*.»__i

rá sertuntla feira, devendo Ml rear na i.|ta feira.

Ai

PARTICULARESBaula

famílias, nn Intuito de i( 1

3,

roni-so fi cama da candidatura u ..da do sonador lluy, podem ao* ;__',jnos promovam foslíva nasioiatíi cmin do flores os retratou do lt iv, |.l)iaitco,.!5jabra.—Mocidade Açodei]',

Macalio, l«A Câmara Municipal, puguau,

Interesses das classes conscrvnd i:.vasta zona fluminensee na futura ,....._deza do listado do Rio do Janeiro,"''..-.,ba do telograpliar no sr. prosIderiU; d4llepiibücao aos ministros da fazonii»da viação o ao «.«nador Nilo Peça nha aaos leaders da bancada llumliien-io ••_,..¦.nambneana Oliveira Figueiredo, liricioFilho nppcllando para o patriotismo .prcàtlgiodo suas oxcollonctas afim da qi.,não passo o projecto, extinguindo u ,\\,fandegadeMacalic—Itedacçiio do I.ynce,

Loroaa, lCommunico-vos «pie hoje.com :i-,»i.ten*

cia d" ¦ representantes das alias aul«>ri<ladoa militares o grande niuncTo do pe..-, ,a,realizou-se a solcnnidado de assentarão!»,to da cnmicira do edilicio da ndiniiii.,ira-çio do sanatório militar. — Tenentc^co-roncl, João Maia, chefe da coinini^à,.

Coxim, 1Com grande solennidade, assistência dis

autoridades civis o militares,pessoa-, .rra-das o extraordinária massa popular aca-ba do inaugurar-se a estação telegraphicacm Villa Aqtiidauna. Cordiaes saiida.i>s,— Joào Castro, João Augusto Leite, Ana-ciclo Itodrigues, Emilio llaigan, AlfredoYeilatcu o Manoel Antônio.

CALÇADO... PREMIADOA Cana riiiiiiinrnsr. acreditada casa de cal

çado A rua l.ulz de CamOes n 8, (.ucrmulo i>ro-porclonar A mia extraordinária froffiiüzfa oniolo do obter um prêmio por escollicr de pre-ferencia seu estabelecinionto para se. sortirdocxcclleiito calçado, na distribuição que fe/. du-rante o mez «Te Julho, teve a satisfação de daro cartão n Gl a um dos seus bons freiíiiozos.

Kstando. pois, esso cartão premiado 'foi o 11-nal da sorte Rrnndc do dia 31 da julho convidaao seu possuidor a vir receber o lindo liro>liado ouro com li brilhantes, prêmio i_uc lhe com*pote.Para a ultima loteria do mez di .%'ostn, aCaia fluminense daiil ao portador tio curtiapremiado uni lindo relógio de ouro c chatelalnacom medalha c brilhante

Aos seus nons freiruczes e ao publico n CanFlimilnense prevlne que tem á sua dispoii;ioo melhor, mais variado o completo sortunentode calçado do excellente cabedal, quer esiran-(relro quer nacional, por preços os nriis razoa-veia possíveis. Anselmo, Patrício _ C.

mPRECATÓRIOS FALSOS

O InquéritoContinuou bontem o inquérito sobre o ciso

dos precatórios falsos.Prestou declarações o dr. curador i.

ausentes.O escrevente Alceu Figueira foi posto ern

liberdade, depois de haver perante o dr. .•delegado auxiliar e na 6- pretoriaJustiOcaoeo'seu procedimento.

.ífTôclivamente Alceu mostrou os processeido pagamento dos precatórios, quo estão <i.accôrdo com os precatórios pagos,

Segundo a melhor presumpção, parece qasos falsificadores acerescentaram o numeronorc, á frente das quantias que deviam serpagas, sendo a certidão do escrivão substi-tuida por uma declaração do finado, reco-nhe.endo a divida.e parecendo que afirma foifalsificada.

. Nas procnraçSes juntas aos processos eque foram passadas nos tabelião» Dario oCrus figuram como procurador Luiz .1 >Carvalho o como testemunhas Augusto deAlcântara Taparlca, Augusto Evaristo Lemos,Joaquim Moreira Nogueira Guimarães sAugusto Ernesto Scnna,

1'rosegue o Inquérito.¦ «*» '¦

Está nomeado Joaquim Luiz Ferreiripara o logar do cotlector das rendas fede-raes, em Santa Maria da Victoria, Estadoda Bahia.

CASA DO LAGE á raa dos Andradas 2 Vparticipa as exmas (amillas que tem exis-

tente um lindo o variado sortimento de cal-çados nacionaes e estranffeiros, o quo esl.vendendo com grandes abatimentos.

Todas as fôrmas do arthrttismo: -diabete, cbyluria, rhaumatismo., eeze*mas, cancro e outras, são tratadasEela

electricidade e pela luz no ga-Inete do dr. Álvaro Alvim, r. Gon-çalves Dias, 48.

¦.conomica, sr,

FALLEClMÜ.Mi _>_>Falleceu hontem no hospital da Miscri-

cordia o sr. Arlindo Rodrigues Mathias, na-tural do Rio de Janeiro, casado e de. 2õ an-nos do edade. Seu cerpo será hojo inlmma-do no cemitério de S. Francisco Xavier,subindo o enterro ás 8 horas da manhã.—No cemitério da Veneravd Ordeir. 3' daPenitencia foi hontom sepultado o sr. JoãoFrancisco Franco, negociante, natural djHespanha,'viuvo o do CO annos de edade, nferetro sahiu ás 5 horas da tarde, da rua daRiachunlo n. 23S.

—Falleceu i rua da Saúde n. 99-e foi bon-tem sepultado no cemitério de S. FranciscoXavier o sr. Quirino Conrado da Silva, da12 annos, viuvo e natural do Rio de Janeiro.—Da rua do Riachuolo n. 29 sahiu hon-tem ás 5 horas, para o cemitério do S. Fran-cisco Xavier, o enterro do sr. José Cario?Guedes, natural do Rio de Janeiro, solteiroe de 25 annos de edade.

—Foi bontem sepultado no cemitério diS. Francisco Xavier o sr. Olympio Teixeirada Fonseca, fallecido á rua Darão de Cotegipo n. 11 B. O finado era natural do Rio deJaneiro, tinha 32 annos c ora solteiro.

-Reiüzoii-so hontom no cemitério de SãoFrancisco Xavier o onterramento do sr. Uodrigo Borges do Castro Azevedo Mello, na-tural desta capital, viuvo o do S3 annos deednde. O sahlmonto foi ás 4 boras da tardada rua do Propósito n. 90.

—Foi sepultado no cemitério do S. Fran-cisco Xavier hnntém, á tarde, o sr. Pedrollidio, natural de Alagoas, de 2G annos osoltei'o, fallecido á rua do Riachuolo n.322.

- Foi sepultado bontem, ás 4 horn3 ditarde, num dos carneiros do cemitério deS. João Baptista, o dr. Manoel RodriguesCheek.s Nina, sogro do dr. llosanah de Oli-veira, deputado pelo Pará.

Ao enterro, quo foi muito concorrido,com-pareceu, além das possoas da familia doillustre morto, grande numoro de amigos,dostacando se deniro elles muitos depu-tados e senadores.

—Foram grandemente concorridas as ce-rimonias do enterro do inditoso joven Alva-ro Guimarãe-, filho muito querido dn hon-rado lliesnnreiro ria Caixa KiFrancisco Xavier Guimarães,

Todas a3 class_os sociaes ali estavam re-presentarias, tendo, além disso, a desventu.rada familia do finado recebido muitissi*mas cartas e telegrammas de condolências.

Pelas ruas por ondo passou o triste coi lejovia--e grando numero de famílias o cavai-lheiros que deixavam transparecer na phy-sionomia o extraordinário pes.1' cansado noseio da sociedade nlctheroyenso pela mortaprematura do estimado moço.

ICntre outras pessoas que assistiram a r.e.rimonia notámos as seguintes: visconde daMoraes, barão de Monte Castc-llo, dr. l.ou*rival Soulo, capitães de fragata AdelinoMartins e Corrêa Leal, coronéis RomãsCastro, Bellntmino Ferreira da Silva, PintoCiirièa Martins de Seixas. Ludffero Guím.vraes, major Joaquim Lacerda, dr. líurico dlMi.raes, Bemardino de Carvalho, José Ro.driguos Machado, cipitâo IdibaldoColombo,drs. Ferreira da Silva, Francisco Tavares,Liborio Seabra, Arnaldo Quintella, OclavioBorges, Alfredo Mariano, Antônio Machado,drs.Tavares do Macedo e Sebastião Lessa.Al-frodo Azamor d'0 Fluminense, Abelardo Tar*dal. A'A Capital, tenente fi Ivaro Bahiense,dis. Mario Vianna, 1'edro Luiz, Belisario AU'gusto e Joaquim Soares, Silva Rego, dr. l"ar«valho I.eite, José Moraes Lamego, desem*bargidor d; Luiz da Silveira, Carlos Pinhei-ro, dr. Leite Bastos Júnior, Arthur Bnçís,Abel de Almeida, Francisco Souto, capitãoJ. A. da Silva, c pelo sr. Octavio Guimarães,drs. Martins Teixeira, Fortunato de Menezes,Fontes Rodrigues, O-icar Godoy, Anguslo d»Matos, Antônio Lamego, Antônio Machado,•Ir. Octavio Kelly, tenente Augusto de AI«meiila, Sylvio Rego, Luiz Fióes, Josò SilvaRego, Leitáo Bandeira, coronel Rodrigode Carvalho, Netto dos Reis, Cunha Valle eSeraphim de Ctirvalho.

Sohri: o carneiro que encerra os despojolmortaes do inditoso moço foram depositadalcerca de 40 coroas.

Formaram o cortejo funehra muitos carroíe seis bondes especiaes.

O corpo foi encommeDdado na residênciado seu digno pae, por monsenhor LeioQuarttm e no cemitério pelo mesmo o toais 9revd. padre Leandro Sampaio, ..

Õrarant no cemitério ob srs. capitão laileal tio Colombo e Guilherme Fuet tia.

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Page 3: Anno 11 I—N. 782 RIO DE JANEIRO-DOMINGO, 2 t>E AGOSTO DE …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00782.pdf · 2012. 5. 8. · que tu eras o único homem a ^uem ella amava deveras

(«»»«fl ^tVJV/f^y^Iwly»r VH IWlJ-li^lj__^'^y-ywlllP-^l'-rWt ** **v f7g -_ T - ___________J____________________________________________________i_____B____i___B________^^

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CHRONICA DRAMÁTICA,rnil()inrutriniirjao. «irama *m l prolma e

4 ,ir i.ii, <lr ll.-o. I llul-llli>i nwliii-, ,10 «teUrinai A/i-M-ii". pela companhia no..*»110,101,

LeiloTolsIoi I Quo outro nomn, entro osnpt.htoluri do Bom, moroOOU Jamais lanoiau.lo a vcnernçAo da huiiinnliliulo I Orusso íiiiiüiiiinlmn quo traçou nquolIiiH ro-borliiis pnglnas do llnsurreiçtla, otito dopie.Indo o .Io dor, é o sacordolo dn Vor-d».Io o dn Justioi, o ponta do amor ovnn-nollco, o iiiuíh puro, o mais alovndo ospl-rilo moderno. O genlo pudornso do iiilmi-ravol velho slavo morooo todas ns hoine-nngons do respeito dos quo pciisnni, do

quantos Buntcm pulsar no peito um co-TilÇÜO.

O ologlo dn obra do Loão Tolstol nao óparu ser falto niinifi ligaíra a dosallnhiiiliichronioa do jornal diário. Em louvor dajlesttrreiçâo. muito já so toin escripto,

quer quinido surgiu o livro, lido comum prazer forte o durndoiiro, querquando o segundo Ihoutro francoz oxlubluus (iiiadros uno do romanco famoso ex-traluii o brilhante cscriplor Honri Ba-loille.

Nfio ora fácil n tarofa quo omprohciidarao autor do Le masque do transportar parnu scena os episódios prlnclpacs «!a Resur-relçâO o não poucos duvidavam lograssoexilo a tentativa do Bataillo, seduzido

feia bollozu da obra do oxilado do Yasnaia-

'olania.O talento do thonlrisla o do poota suppe-

rára.poréra.toilososobstaruloso.represon-tado o drumu, a critica tocou os mais altoslouvores á peça, quo revelara lambemuma comediante do valor, mito. BorthoBndy, dedicada, foltz, dolorosa, torrivol,Binislra, terna, quasi augusta, diz unichroniala, na oncurnaçuo da desvouturada{iliislova.

«\.o nosso publico proporclnou ante-hon-tem a companhia Souza Bastos o cnsojodoconhecer o trabalho de Honri Bataillo onãooscondemos a doliciosa impressão quotrouxomos do Apollo, acompanhando osclncòquadros de llcsurreição, que agradammesmo quando dcsoinponhada pur adoresdo niorito contestável;

Noito dò Paschoa. Ao longo ouve-sc orepicar festivo dos sinos. O luar banha aaldeia. Na ogreja próxima, o coro alegre,

que entoa um liyiuno de gloria ao Rc-ttemptor. Christo resuscitou! e, segundo avelha tradição, camponios o fidulgos Iro-cum o beijo fraterno da paz o do amor.

Ila uma cnsa, onde, mais do que nasoulras, o júbilo é grande. As velhas Paol-wna recebem a visita do sobrinho, o ole-gante o garboso barino Nokludoff, ofUcialdas guardas imperiacs.

A meiga o delicada Katucha, serva pro-dilecta das boas senhoras, está radiante.IS' que ella sente bater forte o coraçãopor Dmitri, seu companheiro do folgue-dos infantis.

Katucha, como é linda o tentadora INeklu.loff fala-lho doa tempos suaves dameninice, recorda-lho osso passado quonão mais voltará, e ella, a modo, resistin-do debilinónto, um vago receio a doiui-nal-a, suecumbe encantada.

15' «le muita poesia esso prólogo, suaveidyllio do duas almas moças, o não ha es-peclador que so náo sinta enternecido ao

Katucha

manter por longo tempo no cartas dolli'-air.i Apollo.

H. M.H. 10III.'! V.IIIHNI.UIIM IIH, rr.hloilc COS.

luini». arlilnai da i >i Bdimaliiacii tu»cri, iiiualriii parle orllttUtl, parle rum-«tfiimia por frllppo Duarte

O oxagRoro das censuras prévias nxer»cldtiH lodini as nivi-.iiiu riiiiiiiiou polapüiicln porliiguoza; as proliililçOnii «Iareprodução do typos polltiooi cunhrcl-dn:,; o us cortes dó iiIIuhooh aos notes dosgovormiB, obrigaram us autores do peno-ro a lançaram iiuiodu formulus que,l(iiiuodo poupar uo ridículo os «|uu a ollo

adorávelExpulsa

filho quo

descer lentamente o pannoapoiada no hombro do Dmitri.

Passani-so muitos annos. ACalharina è ngorn lima perdida.«Ia casa das Paohvna, morto otivera dos amores com Nokludoff, a mise-riac o vicio a reclamam. E' mais uma victi-ma da sociedade, O remorso vira, porém,t lar ai to cm seu favor.

ü príncipe, jurado num processo impor-tante, reconhece na mulher que so sentano banco dos réus a linda Katucha, agoraprostituída, aceusada de assassinar umcliente para o roubar. Nekludoff não sup-porta o peso da consciência. De uma in-gonua e meiga creança, fez elle uma crea-tura abjecta I Não é Catharina que aliestá, mas a Maslova, pensionista ue umacasa de tolerância, vendendo o corpo aoprimeiro que o cobiça I

Não obstante todos os esforços do prin-cipe, que defendo a aceusada, demonstran-do a sua innocencia, Katucha ò condem-nada a vinte annos de degredo na Sibéria.Homens sem consciência, aprcssados,mor-tos por devorarem um jantar que os espe-ra, recusam justiça á desgraçada I Osgritos da infeliz, bradando a sua innoccn-cia, ecoam dolorosamente no ouvido deNeklndoff. E' preciso reparar a falta, nãodeixar ao abandono a sua victima, fazerpor ella o possível e o impossível, casarcom a Maslova, si necessário íòr I

Vamos depois encontrar a condemnadana prisão, entre gente da peior espécie. E'um acto de puro realismo. Nekludoff pro-cura a Maslova, pede-lhe que o perdoe.Julga elle que ainda ha naquelle coraçãoum pouco de sentimento, alguma coisa denobre. Não, a Maslova é um cadávermoral.

Nekludoff dá-lho o dinheiro que ellolhe pede para bebor, e daquella entrevistacom a presa guarda o fidalgo uma im-pressão dolorosa. O príncipe não se doviasurprehendor, aquillo era obra sua.

Decidido a ir até o fim, Dmitri faztransportar a Maslova para a enfermaria,onde será tratada com mais piedade. Nemmesmo ahi, a miscra deixa cie ser perse-guida. Um enfermeiro tenta conquistal-a,ella reage e ainda umá vez é victima dainjustiça humana.

Nekludoff apparece annuncia-lhe quea appellação não deu resultado o que sóresta o recurso do graça. Catharina senterenascer um pouco a' sua alma antiga, re-corda-se do passado, contempla meianco-licamente a velha photographia que lhedeixara Nekludoff, na prisão, o ata aoscabellos a fita vermelha que lho ornava acabeça do virgem. Bello e tocante I

E' preciso terminar a peça. Entro outrosmuitos desgraçados, rovemos a Mas-lova, numa steppe siberiana. Dos compa-nhoiros da infeliz, um typo se destaca, Si-monson, que a ama, que a quer desposar.Nekludoff, obedecendo sempre á cons-cioncia, seguc-a, disposto a cumprir o soudever.

Chega o recurso do graça. Catharinadeve escolher entre Simonsón e Nekludoff.Prefere o primeiro.Não amará ella o prin-cipe ?

Sim, Katucha o ama loucamente, masnão quer impor ao homem que adora ta-manho sacrifício. Nekludoff insiste, ellarecusa.

E a peça termina com o adeus poético etriste aos dois, ao som dos hymnos daPaschoa, naquelle longínquo canto da gla-ciftl Sibéria. Katucha, a linda Kalucha,resuscitáral

Ahi fém o drama de Bataillo.Ha muito, não se representava em lin-

gua portugueza unia peça tão empolgante,tão thcatral, tão humana.

Henri Bataille conseguiu fazer uma obradramática perfeito, e justíssimos são oselogios que á habilidade do dramaturgoteceu a critica parisiense. No drama estáa essência do romance de Tolstoi.'

O desempenho satisfaz, embora so re-sinta dn precipitação com quo a peça foiensaiada, constituindo um verdadeirotour de force a representação do ante-hontem.

Palmyra Bastes procurou dar todo oencanto ao typo da infeliz Katucha o sa-hiu-sc com brilho da arriscada empreza.Delicada, meiga, na scena do idyllio«lo prólogo, o seu trabalho é digno de ap-plausos nos outros actos, estudando opersonagem com certo carinho, pondo emrelevo os seus vicios, toda a tortura da-quella alma pura, pervertida pelo egoísmohumano. Henrique Alve.s nãocompromet-teu o príncipe Nekludoff, papel de diflicilinterpretação e a um passo do ridículoe Elvira Mendes foi uma boa Fédosla, aterna companheira do prisão de Maslova.Os demais satisGzoram.

ilesurreiçâo, supprimido o acto que sopassa entre a alta sociedade russa, estáposta com esmero, produzindo exccllentoeffeito os scenarios do prólogo e do actofinal, na Sibéria. Luiz Amabile compòzob cânticos o a canção da Maslova.

Uesurrcieão, traduzida pelo illustre es-«^twArlWAz.ived»^ %& div?* fft

so oxnnoin a todun us horas, ulmln mui-ioa ovidonciam, resultando «lulil nu po-cas, liiu do agrado dos lh>boolut>,suhlrorauctttuliiioiiln hiiporii.r.' i.

Em voz «lo appurccorom t\ luzda rnm-pa simples caricaturas, episódios Isola-«Iok do io.'tos oceorridos duranto uniadeterminadn opocn, quasi não crltlcudos,o sé visando onchonles dos tlmutros ondoho oxhibom pola oxposlção «Io oscanda-lo, apparoccm-nos nos tablados sconicosuivii.s complotas da vida quo toilos lo-vamos quotidianamente, apanhadas omflagrante, reproduzidas cora verdade, cri-tiradas com malícia, animadas pelo mo-vimento, pela cor, a luz o o som.

Em vez do um resplgnmcnto leito du-ruuto o anno dos fitclos quo os jornuosrolntaram, alinhavado com commcnturioBequívocos, dividido em aclos, subdividi-do era quadros, scanas, falas o ditos, arevista é uma quasi comedia do costumes,cm quo so aprosontara actrizes o coristasdotados do OBveltoza dn gambias, quadriso seios desafiadores da concupisuoncia;tambom nos espelha os maios quo vemdosso o do outros peccados, curundo-nosdollos pela inoxorabilidado cora quo nosacalma a carno, umas vezes fustigou-do-a a chicotadas, outras extirpando-lhoa parto apodrecida o cautorlzando-lho aschagas o ainda outras, quando os pecou-dilhos são 8Ímp!as,facilmonto emondaveis,beliscando n parte do corpo affoctada, ouosnicaçando-a com pontas do agulhas e dealfinetes.

O castigo doe, mas a dôr dura um se-gundo;o da diminutissima incisão, porondo ontrou o tiintj rovigorador do san-guo quo ainda oxisto puro, não ticoo mais ligeiro vesligio.

Pertence ao numoro dessas poças ale-grea o desopilantos, lão amadas polo lis»boeta o polo carioca, a revista Agulhas cAlfinetes, do Eduardo Schwalbach Lucci,dramaturgo, comcdiographo o jornalistadlstincto, Inspector do Conservatório Realdo Lisboa, redactor do Diário da Câmarados Dignos Pares e official da BibliothecáNacional do Lisboa.

A-sua elovada posição actual não lhopormitte continuar a escrovor peças do gonero da que ante-hontem foi representada

pela companhia Josô Ricardo, o quo nâo oimpede do apresentar-nos trabalhos me-lhores e do maior duração, como o Intimo,Santa Umbelina, Anastácia & C, O Filhode Carolina, A Sra. Ministra o outras po-ças roprosentadas com exilo notável, nostheatros de Lisboa,Porto e Brasil.

Agulhas e A Ifineles foi escripta ha unscinco ou sois annos, para estrea de Ame-lia Lopiccolo, essa italiana pequenina,flcxivol, graciosa, cheia de talento, «iuo sefez actriz aqui entre nós, no Rio do Ja-noiro, pura onde viera dizer umas canço-notas ligeiras, sem pretenções, e quo osavaros alfacinhas, gulosos como os maisgulosos, nos roubaram cm uma viagemque fez a Lisboa, desfalcando o nosso jáminguado erário artístico.

Não lhes queremos mal por isso. Bri-lha nos palcos da capital portugueza,uma parto do anno, e vem depois niator-nos as saudades, quo deixou enormes, cx-hibindo os progressos sensíveis quo temfoito entre núcleos artísticos eguaes.comr

pletos e disciplinados.A revista do scintillante autor drama-

tico luzitano, que ó uma não interrompi-da serio de episódios grotescos da suaterra, criticados com lealdade, coragemc talento, attinge todos os ridículos so-ciaes, sondo implacável com os ignoran-tes vaidosos, espécie tão desenvolvidanos últimos annos o tão perniciosapara os que não a esmagam, deixandoque prolifere e medre.

Assim é que um produeto nascido daAstucia e aa Palermice, o personagemque sob o synthetico nome de Fusa édesempenhado por José Ricardo — con-segue chegar ás mais altas cuimmaneiassociaes, não conseguindo, entretanto, en-trar no Pantheon dos vivos iliustres.-nemna mansão da gloria que a posteridadereserva aos que morrem deixando nomundo alguma cousa boa.

O sympathico artista sustentou com otalento, a graça o a desonvoltura quelho conhecemos os tres encantadoresactos de Agullias e Alfinetes, actos quepassam vertiginosamente, entre garga-fhadas profundas, prolongadas, vibrantese francas. Bravo, José Ricardo I

Lopiccolo desempenha 16 papeis, detodos elles deixando ficar uma nota im-

pressionanto da sua elegância, da suadistineção, da sua malícia, da sua arte,cmfim.

São estes papeis: A mantilha, Sortedamnada, Patna, Gandaia— ura garotolisboeta descalço c rolo, admirável, —Sapato branco, Cavaco da moda, Pombi-nha, Francozinha, Batota, D. Constança,,Sello do amor, A boneca e Zarzuela.

Os trajos que apresenta, bem comotodos os que figuram na peça, de umaoriginalidade, gosto, luxo e elegância,são do afamado coslumier Carlos Cohen.

Dovemos mencionar, em logar do honratambém, Dolores Rcntini, quo tevo ante-hontem oceasião de manifestar as suas

grandes qualidades do cantora, fazendo-nos ouvir um dos mais brilhantes e diffi-ceis trechos da Tramóia.

A gentil e graciosa artista revelou, alémde uma voz crystalina, egual, potente omaleavel, a sua exceUente escola de belcanto, merecendo do publico uma prolon-gadissima salva do palmas, ao terminar ocanto, e tres chamados especiaes.

Silva Pereira, Gomes, França, Salgado,Gervasio, Vianna, Sá, Salvador, SantosMello o Sequeira apresentam excellentesc hilariantes typos, fazendo-so notar Ju-dith Corrêa pola distineção com quo trajae desempenha os bouls de roles que lhedistribuíram.

Isaura, sobrecarregada com os muitos

papeis característicos de importância

quo ha na peça, sae-se de todos às milmaravilhas, secundando-a Eliza Aragonez.

Todas as moças bonitas o desenvoltasque alegram a troupe, como Accucia Reis,fimilia Silva Pereira, Angélica, Consuelo,Monica o Sabina, patentearam,nos multi-

pios papeis quo fazem, os seus dotes plns-ticose meatraes, vestindo a primor lindasfantasias de diabretes, flores, cyclislas,esgrimistas, atiradoras, jogadoras de bi-lhar, etc.

Os scenarios sao de effeito.o a peça estaenscenada por níodoquo muito honra JoséRicardo e Folippe Duarte, cuja partitura eencantadora, merecendo muitos dos nu-meros que a esmaltam as honras de bis edo ler, como us copias da desinfecção

(canção nopular),o fado do gatuno, o duct-tino

'da ilorista e do garoto. - .

Ahi vao o estribilho do fado, que o pn-bliço trauteava á saída do espcctaculo:

Vocô diz quo dá na bola,Vocò diz que di, quo dá;Você diz que dá na bolaVocê na bola não dá 1

Suppl.

quo, nom protondor oatabolocor confrontaçfioa com o orando theatro londrino, ocompanhia Itulliina, noa daria uma bomncuoitavol odlçfio do San-Toy, o thoatro doPontuo Fluiiilnunse oiicIiou-ho h cunha,vonuo-so ali rounldi» a molhor roda da ca-pitai.

KlTocllvamenln n representação corres-pondeu ao roclamo, sondo n oporem ouvi-dn com grandos tinplaiiHOB o sondo Mandoualguns ntiiunroR dn facll o originalíssimamutitoa do Jonos.

Passam-so o 1- o 2* quadros da oporolncm um cantílo da China, numa prnçu pubtlea, ornada do cnsaH do porcollann opn-noites -illuinlnudos com lanternas do vi-trnos representando chimoras, Hlrosoo*outros nttributoB orçados pela fantasia doslllliim do sol.

Pola scunn orusnm-so populnros vosll-do» com trajo» chlnozos verdadeiros; lindiaiimoi.

Nn velha Chlnn existia uma volhlsslmalei quo impunha nos mandarins ou govor-nadoros dos cantOei do imporio, teremcomo primogênitos varõoH quo, chegandoii.».-! dosoito minou deviam allslar-su nusllloiriis da guarda imperial ou aspirar auni alto oninrngo Junto ao imnorador.

Um mnndarlm.quo tovo u fatalidade dosor brindado por sua mulher com umallllia,vlvo mn sobrosaltos, porquo foz crerao supromo autocrata quo oro pao duravarão, quo tora por nome Snn Toy.

A ponn quo Yon-How tom do solírer,caso vonhn a sobor-so quo ollo é olla, rosume-so na ninharia do com açoites, da<dos oom ura bambu puxado por braçosvigorosos.

O nascimento foi testemunhado por varios gentis homens chinozes o polo prece-ntor do San Toy o secretario privado doYon-How, o respoitavel To-Kop.

O mandarim ora quostão, precursor doLing-Hun-Chang, é um homom modorno,admirador sincero dos ouropous o alojaom sua casa o engonhoiro inglez BingoPreston, quo so ncha no Colesto Império,encarregado pelo govorno do Sua Gracio-sa Magestade Britannicn, do negociar uniaestrada do ferro do alta importância in-tornnclonal. Tem o engonheiro dois filhos:Bobblo, varão, o Poppi, do soxo bello,acompanhando a família, umn travessacreada quo dá pelo nomo do Dudly.

Bobbio, por ura acaso providencial,descobriu a roalldado do soxo de San Toy,o fica perdido do amores pola bolla chine-za quo lho correspondo com ardor.

Poppi descobro os amoros do bou irmão,intoira-so do quo o objecto dollos ò umamulher c cala-se como o dovo fazer umamiss discreta o bem educada.

Temos, porém, a contrariar o bom an-damento do caso, o nosso amigo To-Kop,quo ao vor crescer a filha do mandarimem encantos o cm annos, sentiu dosen-volvor-sc-lho no poito propenso a affectos,um amor enorme, quo so transformou cmdosojos do vingança, ao ter conheciinontodaaÍTeição votada por

'San Toy a Bobbio,escrevendo ao imporador, no sentido dointeirol-o da verdade acerca do eexo deSan Toy.

A sua infâmia ò descoberta, o engenhei-ro inglez quer salvar San Toy mandan-do-a a occultas, para a Europa, mas afuga não podo realizar-so, porquo o rivalde Bobbio denuncia-a na praça publica.

Yon-How manda-o açoitar o termina oacto illuminado por um luar delicioso,

que -põe projecções fantásticas no scena-rio, com um hymno maviosissimo á lua.

No segundo quadro trata-se do salvarSan Toy, empenhando-se muito nessoBnntido, Dudlyo o chinez Ly, creado doYen-IIow quo, disfarçados, conseguem

peneirar no palácio imperial c saberem doandamento do processo rolativo à sortede Yen-How.

Quando Ly se apresenta na morada doimporador, toraam-n'o por espião o põe-lho uma canga, da qual só se livra, ira-

piorando a piedado da generala chefo das

guardas iinperiaos, Ko-Fau, que cm tem-

pos fora sua amante.Livro da canga disfarça-so com Dudly,

encaixando*se dentro de dois chinozes do

porcelana o presenciam o acto da apresen-tação de San Toy ao imperador, velho li-bidinoso e grotesco.

Em audiência especial, ó recebido peloFUho do Ceu Bingo Preston o a sua comi-Uva, havendo por essa oceasião revista dotropas brilhantíssima. San Toy impres-sionabem o imperador, que ã manda en-cerrar no seu serralho.o que atrapalhou osplanos dos inglezes, os quaes concebem o

plano do raptar a moça chineza.Ly toma.cora consentimento dcKo-Fun,

o posto que esta oecupa de gonorala das

guardas imporiaes.O imperador descobro o logro, mas acha

graça ao caso, perdoa, concedo a liberda-de a San Toy que se caza cora Bobbio esella um pacto do alliança com a Ingla-terra.

Eis a traços largos o entrecho da lindaoperetta em quo muito se distinguem Bru-no, quo é uma deliciosa San Toy, JuanitaMany, que faz a creada Dudly, por formanotavol; Orefice, quo desempenha com

grando brilho o graça o chinez Ly ; Raz-zoli, que apresenta e sustenta admirável-mento o pequeno papol do Imperador;Petroni, que faz Bobbie, o amante apai-xonado por San Toy o Alcozor, a quemcoube a parte do mandarin.

A orcfiostra dirigida briosamente porLovereglio, manteve os seus credites.

San Toy devo ser ropotida muitas vezes.

.** Suppl.

N. da R.—As chronicas relativas á He-surreição o San Toy deixaram do sairhontem, por faltado espuço. ,-

.•ur.|ii(\- San Toy, Ooiaaapociaouloi,fiml -Duns fíneçlie» fnmillara».MOINOU llori.llK-.-A' 1 lp» a .-.. h itv, os-

poctacuii-i variados,—,.„i—n.l .Li —¦¦ ii..««/*VV»V«'-» "—

EXPOSIÇÃO DE S. LUIZO mlnialro da Industria ozpodlu «u coronel

KrnnoUco Miircolllno d.i Houna Anui.u, pio-aidonte «Io oaiiiml»»au qun Um du represen-tar o lii-itt.it na litpualulu Internacional«lo 8, Luiz do» Hiltdoí Unido» da Aiiio-rica do Norte, a» «n- tt««.-.« lormuladJJnn» legalnUi tormoi, palas quão» »a dovoráreger a moama ciuninlaafUi:

A i-"„iii,i-''.óo encarregada do representaro liioml na .•'«puhieãii Internacional riu•S. Lu,/., é nulimrimaria ao minlstorio da In-ri.isi,io, viação o ul.raii publica», uum O qualso (icvei-il eorrespondur dlioclamuntú porintermédio do auu proiridmitu.'1'i-in ii ciiuiiiii"...tu pur oi.iecio a oonstru-0C&O rio pov.ll.iio bro ilciro o das iimloiloçuoa precisas nu» doparlauiontOH a quo onosuo pais coinpoi-ecor; a propaganda, col-loocionamoiilu, ramoaau, oxhthlçuu o «luvolu-çao dos objuclos quo davam llgurar ua ex-posição.

A oommissão so comporá do um presi-dente, um Bocrotaiio, um ajudante, trescouiiiiiasarios o dol» auxiliara».

Incumbo ao i.rusldonto dirigir todo o pos-soai o o» trabalho» em H, Luiz; doalgnar nsRoaçOo» am que tem do aurvir cada uoroini»-sano; aulonzur e ulfeetuar o pagamoalo dusdospozas no limite da verba posto ú suadisposlçflo, o nomear o poasoal preciso paraos trabalhos de escriptorio e para todos o»serviços exigidos ao bom desempenho dosua raísaão.

Para os trabalhos, quo tiverem do sor rea-llzado» no ürasll serão designados os res-poclivos cominlgaarios polo ministro da in-ilusliio, os quão», Ingo quo partirem para osEstudos-Unido» da America do Norle, ficarãosob a diroeção do presidenta da conuníssão.

Todas as dospozas serõo documentaria:',oxcepto as do reprasimtuçio ofliaial da com-missão, que por sua naiuroza não possamBor.

Na construcçao do pavilhão so tora om vis-ta aproveitar toda a ostruciura, do modo apoder 80 rcconsliuil-o nesta capital.

Logo após o encerramento da exposição, opresidento fará regressar todos os commis-sorios e proviilenoiiiri» sobro o doatino dopavilhão, encaixutamoiito, ombarquo e iron-sporto do todos os objectos quo lenhauí devoltar ao Brasil.

Finda a sua missão, o prasidento regros-sara ao Brasil e nprosenturá um relatóriosuocinto dos trabalhos o occorrennias prin-cipaes, encarregando cada commissario doescrovor breve memória sobro o quo do no-tavel tivor observado nas soeções do que foiincumbido, aura do amicxal-a ao mesmo rc-latorio.

Som projuizo dos sorviços que lho incum-bc, o prosidente da commissão dará contaopportunamonto, em relatório separado, daorganisação geral doa sorviços que naqucllaRepublica correspondem aqui aos deste mi-nisterio o o fará acompanhar das publica-ções que interessem ó maioria.

Uo ruostno modo.procederá cada commis-soiio com reíoioncia ás sesções quo lhocouber. •«,„. .

No embarque do illustre coronol Sou-za Aguiar, quo se realisou hontem, noBgron, o sr. ministro da viação se fez repre-sontar polo seu ofUcial de gabinete,sr. EricoGuimarães.

Acompanhado do engenheiro do seu mi"nisterio o dá commissão do orçamento daCâmara dos Deputados, proseguiu liontom, á1 hora dn tarde, o rir. J. 3, Seabra, ministroda justiça o negócios interiores,a visita ásrepartições subordinadas ao seu ministério.

As reparliçüos visitadas foram: Faculdaded9 Medicina, Escola Polytechnica, Externatodo Gymnasio Nacional o Escola CorroccionalQuinzo de Novembro.

Aos visitantes causou péssima impressãoas visitas nas Faculdade do Medicina e Es-cola Polytechnica, sendo necessário nostarepartição ser lovantado um terceiro pavi-monto, afim do molhor accommodar as aulasda mesma Escola.

O odillcio onde funeciona o Externato doGymnasio Nacional oaroce do pintura tantona parto interna como externa, sendo ahitambom visitado, na ala direita do edifício, ocompartimento mandado construir ultima-mento, para installaç&o provisória da Acade-mio de Modicina.

Na EscolaCorreccional Quinzo deNovembro,receberam os visitantes a melhor impressãopossivol.reconhecendo a commissão de orça-mento a nocossidade do ser lovantado.noterreno dos fundos da Escola, um pavilhãoafim da servir do alojamento para os mono-res asylados.

Duranto o tempo era qua o dr. J. J. Soabrao domais visitantos estiveram na EscolaCorroccional Quinze de Novembro, a bandado menores da mesma Escola executouvarias peças.

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TELEGRAMMAS "^Acham-se retidos na estação Central:Do Paris, para'Moraes; de Belém, para

Tobe Ditura; da Bahia, para Joviano Aguir-re; do Recife, para Minaberry; da Bahia,para Joaquim Frosão; de S. Pedro, paraCarlos Carino; do Curitybs, para José LuisLopes.

Retidos nas urbanas:Na do S.Francisco .Xavier: do largo do Ma-

chado, para Jansen Mullor; do Taubaté, paraJosó Fellx; do Pelotas, para o tenente-coro-nel Botafogo; da Contrai, um aviso para Jor-ge; na da piaça da Republica: de Nictheroy,para o dr. Pennafort Caldas; na do largo doMachado: de S. Paulo, para Reydy; do largodo Machado, para o dr. Francisco, Penna.

A CLASSE OPERARIAAS CAIXAS DE nESISTBNCIA v

Puhllcamo» abaixo a oriiftiwaçao da» cal-.ra, de resistência, BpnroVAtU em lOftAO dodentro das Clnaami Opcroilo».

A propósito, Hiiboinos quo ««ta irrondo na-gieiiiiaçAo operaria Iniciou o»ia orgonizaç/iopolo (liipnallo da quantia do 1:070* na Comiil, ".."..ii.-.i, liuulo a e.ul'.'.,- 'o n. Í8J.0ÍJ,:i- ai-ii.-, o» • iruiiite-i riliere» ;

«Uo Contro da» Clatmi» Opar-irln», rn<preaentado por sou proaldonlo, dr. Vloonlndn Souza) entrada ; um couto o loteuta milréis.» bjj»,-.

KIh a c.oii- iiiuiçiio dn» caixas:Atloiidendo a quo o» eiuprezarlos o os pa«

liflê» do Irabalho» collucUvos do operário»na', contriitum com estes nom rnmuneraçãuc.piiioiiv.i nam hora» lualmanlo fixadas parao i-.wiii'..-o o terminação «to trabalho nus »nl-ciiio'. ;

Attondnmlo a quo, por falta do eontratosdo Irabalho o remuneração oqiilvolonto, osompreznrlos o os patrOos tém plena lllmr-dado do fazer cossor o trabalho, Intorroin-pol-o, inoiliflcal-o ou tian«fnriiiiil-o, A von-lude, o conformo os seus Interesses o om da-umo dos obreiros;

Attendondo o quo na lois do Estndo nãoamparam o» operários, assim losailo», por-que, á falta de contrato» o do dovore» «In—corronte», nflo tém a» aggromlaçüos ou olas-se» ul.r.dra i personalidade Jurídica ;

Attontondo a que, dianto dessas assevera-çoo» Innogavois, «ú reata ao» operário» orocurso do proteatar Justamente e, por oll",patentear o manter a dafeza da sous interos-SO» lesados ;

Attondondo a que esso recurso, isto 6, aprive ou parede, Ia praticado muitas vozes,não podo ser profícuo o determinar a vido-ria aos reclamanta» polo direito o pela Jus-tiça, quando, como ocoorro tão freqüente-monte, os operários om greve não possuommaios pecuniários rio raantar-so foro do tra-bollio, por tempo mais ou monos longo;

Attondondo a quo, coda greve ou parede,mui ó vencida pela submissão dos operáriosó vontade e és imposições dos ompmzarios odoa pairões.lhcsdá maior o mais dcsliuiiiaiiaforça;

Attendondo a quo as greves ou paredes eupoderão voncer:

1* pola 8olidariodado inquebrantavol dosoperários do offlcios idênticos ou correlatescom 08 dou grevistas;

8' pola constituição, manutenção o dosen-volvimento do fundos pecuniários, tão furtoso tão Beguros quo cheguem e bastom paralongos dias do manutenção aos grevista*;

Proponho quo sejam, desdo JA, orçadascm todas as offtcinas, classes, aggrogaçõcs,ligas ou associações operárias caixasde resistência, em favor dos grMslasou parcdlstas, solidários cm protesto, justoe fundado, para defoza de sua dignidade,da remunoração oquitativa das lahutaa polareforma dos salários e diminuição das horasdo trabalho até o maxíino do oito horas di-urnas para os adultos o seiB horas para osmenores; quo essas caixas de resistênciaappliqucm seu numerário a quaosquor cor-poraçoos operárias cm parede justificada;que essas caixas sa constituam:

a) por contribuição semanal, quinzenal oumensal, proporcional ao salário de cada ope-rario ; desdo cem réis somanaes até o ma-ximo voluntário;

6) por benefícios por meio de espectaculoso outras diversões em theatros, circos, sa-1ÕB9, jardins e parques-,c) por donativos em dinheiro ou coisanollo convertivcl. Cada caiara de resistênciaficará ao encargo do presidonto ou Uiobou-reiro c quatro fiscaes da corporação, classo,liga ou associação operaria, que a constituiro a mantiver;

O presidente ou o thesoureiro e os fiscaes,encorporados á directoria, rounir-se-áo comtodos os demais do idênticos encargos efuneções das aggregações, ligas e corpora-ções operárias, pelo menos, uma vez pormez.

Esta assembléa constituirá—o grande eon-selho operário de finanças, applicavois ámanutenção dos grevistas.

A esto consolho, cujos trabalhos serão dl-rígidos por uma commissão eleita ou accla-mada, sorão conferidas attribuições parajul-gar das causas, motivos, razão o justiça dagrive. •'*:--

O grande consolho operário convidara eouvirá nestas sessões os emprezarios, pa-trõos e mestres, cm cujas emprozas, offlci-nas ou sob cuja direcção trabalhem os ope-rarios, então em grive ou parede.

As resoluções do conselho operário serãotomadas por maioria absoluta de votos epublicadas minuciosamente. «- Capital Fe-doral, julho de 1903.—Vicente de Sousa.

Onnçttlvo» Barroso, quo i» aeh» «m Serpipo«NI fi " (IU lli.ell',.1, |.iiilllnlo 1 101 "f.ieOi. ll»tteima, declarou o mlnialro da «uiirrn, «oiii.- i..o I.- do liontom, que o meimo ofliaial.1' vi i..i i ' ".ii i --ni a seda do 3' di.tncto,Olllll ile K«r lll -|i' i ' H.ll.lilu.

— O miiii-i lc da Industria aollcitoulionhim rio da guerra providencia», por tola-gnmtiio, «o ouiiiuianilaiito do »¦ ImUIIiAo dociigeiihidru», a caiKO rio qual ia acham riobra» du prolongamento da K. d» v. PortoAlegro a UriiKuaynnii, no snniído de lerepifc.rmic.ii-' «to dirucior d* K. do I', de SanlaMaria no Uniguay o» grampo» o iiiIIioh ne»cuinariu» A >¦ '•¦ ¦ ¦• luilo o do qtm exUtagrando quantidade em dopotito em Caeuquy,

-ii' •iiii..ii-'|.ii. p.u.i os porto» «Io «ul, tu. ff«i«ctiiiirA no dia O do oorr«nt0i A» 10 h.na» danio,.!.."., no antigo Arsenal de Queria.

—Reuní'10, no dia D do corrente, n« t-dlilrloto militar, o cons, ih. dn invontitMçítoo quo raipofliiõ u '2' tenento Jo»é luaipum doSA o llonovido», do uual é prosiUinia omajor JoAo Cario» dn V.ise.uicullo* o juízo*o capitão Morou» Ciirlu* Mariano do Camposo o i--i i Antônio .losé Julio Rodrigun».

—Heiino-kpiiio dio 4 do coireiite.á» 11 horasria iii.inh,'., na audiluna do guorra do 1' dis-trlclo militar, o consolho da guorra a quorespondo o soldado do 6' batalhão diiaiiithn-ria JoAo Ramo» dn Costa, «Io nual .• prual»dento o i-apii.í» João Frodorlco Ribniro.

—Foram conendido» quinzo dia» rio di»-penso do ..cívico ao alforo» Ürastas Salvo doCaitro o oito aos alforot Vicunto Francollinodo Albiiqueii|iie o Oscar Nunos de Mollo.

—Sorviço purn hoje:Siiporlpr do dia o major Paes Barreto; dia

ao districto um nfflci.il do 22'; ao poste mo«dico o dr. Monteiro Driunond; o 23' batalhãoda A guarnicão da cidade; o 7' o» serviço»extraordinários; o O' logimanto, oflloiaospara ronda e o 23' batalhão a musica paratocar no largo do Machado

Uniforme, 5-.

ACTOS FÚNEBRES'iSociedade Atuiludora «Ias Artes Meti,

canícas o Liboraet o Boneílccnto ,ü inutelhu iidiiilniitratho, greloà nis»

liiuru do niiiiex louipíiiiliuiro. looiq bntiif».i" i.i" ,ii-o 11 i . i.Mi.iiiA iiv Cosia, faz re»«uifiim.i »ui«ii por »iia aliiiii, i.iiiiuilii, •«•, -,.,-i.i i, n i i «io eorrenn, A» u hora», us

«¦gi'i'1.1 rioStiiiliur rio* iM.tos, convidoii.l.i paravoto acto a lamino a ainiüu» du iiiuauiu iinoria»

t**

Miguel J. Ferreira GuimarãesMana U. Santo» Uulmaraes, mi.ii lllhaw

r¦•im o '¦ •ulirlnlio» ,.,•.«i<i".-.-!>i pcnliuraiio»]u lado» u» i --..-.«•-. qua ucoiiipiuiharaiilo» ie ,l-'s mio, i.i -i riu «uu prsuitcuilo O ido»)lutrodo lllho, inn io I lio Miutitu. J, Kmi-J

ni,mia i.cikHiiAi.» a riu novo a» conviriam a no*mou |; iieni, s u amlBOi poro oini-,¦ i ria ¦•• tiuiuidia, .i-i, i.ri..i. «i'ku.1'1 ifeiio, 3 du «'.urreiito, uilei:.".'.i ile S. Francisco Uo Paula, a» u iioio».--,

t

tVirgílio Alves Torre» Carneiro

JoiA Teixeira Torre» Carneiro convldi,us piss.o.11 tle sua oiiu/o.l" a «pia o forauilda seu e-.-M, ,o u aimiiO Vliuiu.io Ai.vkit

I 01.10 s i ..MlM.lll.l. I.lll," lll,) (MU i'0. 1'Ik'OI.a osMstue o a uniu nosso da trigcttino dlni

par aluiu Uo lliiado..pio »era celcbradu uueKre,-1ia da candelária, umunha, i do eurronte, Aa.li ||. lll,1.10 »*

t*.

Correiodos Theatros

PARQCH II.UVWEXSK : SAM-TOY. opcrcla Ingle-

za cm 1 aelns e 3 «niadros. com musica üomaestro Sydncy Jones.

A cxcellente companhia Scognámilio,npresentou-nos ante-liontem a famosa ope-reta ingleza San-Tinj, que durante mais deum anno, se apresentou, dia a dia, no Dai-lv's Theatcr, de Londres, com grande sue-ce^so, plenamente juslilicado pela graçao originalidade do libretto e do sparlita,

maeuiliccncia de scenarios, vestuários oaccessorios, primoroso desempenho c por-mie exhibia o mais numeroso conjunetode formosuras albionenses, que nos ulti-mos annos fora possível reunir.

Çob» tw* iníonBaç/%s juntaa á* de

ECHOS E RECLAMOS:

Telegramma recebido de Montevidóo no«ticia quo a estréa de Jano Mading uo theatroCibils foi um verdadeiro suecesso.

Roprosentou-so a Froufrou, do Meilhae oIlalévy, com grandes acclamaçôes á formosaartista.

«4. Da distineta cantora Eleonora de Cys-neros recebemos uma artística photogra-vm-a com cumprimentos ao Correio da Ma-nhã.

-4- Recebemos cartões do visita dos ar-listas da companhia lyrica Milone : maestroArturo Bovi, Ottavio Frosini, Alfredo Cec-chi, Ines Citli Sippi, Francosco Cigada.

Agradecidos pela gentileza.-4. Visitou nos o nosso distíneto compa-

triota Francisco Chiaffltelli, violinista quefez brilhante curso no Conservatório do Bru-xollas. :''.¦„

O nosso publico terá o prazer de onvil-o,no próximo dia 19, no salão do Clab dosDiários.

-4-A companhia Scognámilio, quecomtan-to exilo trabalha no Parque Fluminense, danihoje duas representações da linda peça deSiilney Joncs, Sim Toy.

Para amanhã está aununciada a popular fl-lha de Mine. Angot. - —=-—.

Brevemente, franfan._4.Já não resta senão um pequeno numero

de bilhetes paia a estréa da companhia ly-rica dirigida rolo sympathico Milono.

Pessoas competentes, que têm assistido

aos ensaios da Aida, affirmam vae ser umverdadeiro suecesso a estréa, amanhã, dacompanhia, destinada a fazor brilhante tem-

porado.-A-Tem experimentado, sensíveis melho-

rus o distineto escriptor e empresaria SouzaBastos, ha dias operado pelo illustre cirur-giio dr. Daniel do Almeida.

-?•Para ensaio1: g-craes do drama rio Xavierde Montépin, .1 Toe.adora de Jlealejo, n:w haamanhãa nom terça feira especlaculo no Re-craio.

Foi prorogada, por mais noventa dias,a licença em cujo goso so acha o 4- oscri-

pturario da Alfândega do Maranhão,Anísio Vieira de Mello.

Associação ias Crianças BraseirasContinua hoje a kormesse dessa associa-

ção, no Colomy Club. ,.,,.,A'b 2 horas haverá matinée infantil, sendo

conferidos promios, constantes dò lindosbrinquodos, ás crianças vencedoras nos jo-gos o corridas. A's 8 horas continuará a lter-messe, em quo haverá grandes surprezas, edas 10 horas era duahto, baile, cora danças apo»|i»1/»fi»T*

Esta semana far-se-á leilão dos objectosrestantes nas barracas, polo sr. J. Dias.

Na próxima quinta-feira ha espectaculo in-fanfil, com a grando mágica A Baratinha;bailados, comédias, cançonetas, diálogos emonólogos. Tomam parto 60 crianças. Nodia do espcclacttlo não funecionará a Ker-mossoesorá sorteado em um dos intervallos o rico leque de madroperola e renda ver-dadeira. «»-, .

OS CRIMES DO DIA 18Perante a 7* sessão ordinária do jury

presidida polo sr. dr. Bulhões Pedreirasorvindo do promotor o sr. dr. Jayme doMiranda o escrivão o sr. coronel"Buarquedo Gusmão, compareceu hontem a julga-mento Francisco Antônio da Rocha, vul-go Chico da Bahiana.

Responde pela aocusação de haver, comos demais co-réus, já julgados, tomadoparto nos lamentáveis fados oceorridosno dia 18 de fevereiro e que determina-ram o assassinato de Manoel do Frizo,tendo prestado concurso na pratica docrime, profanado o cadáver da victima,pisando-o, e se apoderado do sou guarda-chuva como tropueu daquellas tropelias.

O aceusado compareceu ao tribunalacompanhado do seu advogado e curadoro sr. dr. Julio do Vallo, quo desenvolveua sua defesa, examinando todas as peçasdo processo e concluindo por pedir aabsolvição do seu cliente.

O conselho do jurados, por unanimida-de de votos, absolveu o rco da aceusaçãoque lhe foi foita.

O EXEÍ^blTOíJO ministério da guerra poz a disposição

do juiz federal o ex-pagador Fernando Ro-drigues Pacheco Villa Nova o o ex-fiel Er-nesto Guaraciaba de Sonna, que se achavampresos no quartel general a disposição doministério da fazenda.

• — Concorreram hontem á IO- prova col-Iectiva do i oncurso aborto na linha de tironacional, uma turma do alumnos da EscolaMilitar do Brasil e outra da Escola Prepara-

EXPOSIÇÃO VICTOR MEIRELLESA exposição Victor Molrolios continua

altrahindo arando numoro do visitantes áEscola Nacional do Bcllas Artes. Hoje,domingo, estará aborta ao publico das 10horas da manhã ás 31|2 da tardo.

Ao dr. Paulino Werneck officlou hon.tem o prefeito nos seguintes lermos:

«Tendo-vos dispensado da commissãode director da directoria geral de hygienoo assistência publica, por haverem cessa-dos os motivos pelos quaes foi afastadodo exercício do cargo o respectivo func-cionario, cumpro-mo o dever do manifes-tar-vos os meus agradecimentos polo au-xiíio que prestastes á minha administra-ção, com dedicação, zelo o intelligcncía.»

REUNIÃO POLÍTICANa rua da Concoição, esquina da do

Hospício, rounom-so hoje, á l hora,os eloi-toros da frcguezia do Sacramente para es-colha dos candidatos pelo 2* districto,nas próximas eleições do dia 16 do cor-ronte. .,.,_ s

Reassumiu hontem o logar de officialarchivista do Senado Fedoral, o sr. Ma-nool Erncslo de Campos Porto, que seachava ausento daquella repartição pormotivo de grave enfermidade. . ».;_, .

APPARELHOS A ÁLCOOLA commissão organizadora da Exnosi-

ção Internacional de Apparclhos a Álcoolresolveu offerecer local no pavilhão em

que se realizará aquollo certamen a qual-quer instituição quo quoira lovar a otfeitoali, a 28 de BCtembro próximo vindouro,uma exposição de flores.

Não podendo a commissão incumbir-so dessa tarefa, que traria maior ac-cumulo de trabalho, num periodo em quesua ftttonção devo subdividir-se entre aExposição de Apparelhosa Álcool o o Con-

grcssodasApplicaçõcs do Alcool.deliberouir ao encontro do desejo que porventurapossa nutrir qualquer instituição do cari-dade, offerccendo-lho sem dispendio umainstallação conveniente para esse lim.

Esplendidos são os cigarros fabricadospolo sr. João Floriano, com o aromaticofumo goyano e dos quaes o sr. J. Florianonos offertou um grande maço, quo agra-decemos.

O prédio n. 96 da rua do Lavradio, ondese deu ante-hontem uma explosão, estáseguro pela Prefeitura por 80:000$0ü*0 nascompanhias Argos, Vera-Cruz, Garantia,Previdente e Confiança, tendo sido feita,

pela directoria do patrimônio, a notifica-ção do sinistro.

DIA SOCIAL

Affonso de Camargo Penteadoürneitinn Perciru de Camargo e »ous fl'

Ihos, João riu Gtiuargo Penteado, senhor»e mitos ausentei. rir, JoAo Augusto doCaiuariro o senhora, dr. I.ul.i.veilu do Ca-inarso Penteado, sonhoitt o lllhu (oiiboii-

le»), i- r.nieisi-.i A ..os Madeira, senhora o nihostlauscnte»), Alfiedo A»»i» Madeira, scuhura dlllhos aumentes , Atum C. Camargo llarros, 11-llioicganro ausente»), Joaquim do Almeida'li.i. ios. senhora o lllhos (auaentes), coronel An-tonto Francisco de Santa luto o Itllios (au-¦ente»), dr. Joaé Henrique do Souto llita o sa-nliora (ausentes, pciihorados iigradecom atinto•, as possuas quo acompanharam o» resto*!iiioiiocs du «eu sutiriosu cspoio, pae, illl.o,enteado, nuno. cunhado, concunhodo, tloisobrinho o primo e «lo novo convidam açus pa-jientes eamigos parn assistirem A missa riasétimo dia pelo eterno repouso «le sua olmo,'que terá celebrada amanha, sctfunda-fcirn, J do/corrente, As ;i i|.: hurus, na matriz de S. JoAoIlaptlSta, pelu que se confessam «lusile ia ogra-üecirios por esso acto de religião e caridade, j

tiChnstina Margarida da Silva, ,

Mano.i José Tosta da Silva, seu» IflhoÉo gemos agradecem penhorados ús pes-;soas que acompanharam o enterro do suarprezada esposa, mãe < soi«ru OuusriNVMauoaiiiha ii\ Sii.vao pedem o curldotr»1

Obséquio rio iisslstlrom n missa do .sétimo dl»que pelo descanso Uo suu olmo mandam rezar,na egreja «le S. Pcilro, amanha, seguiiilu-folra,1:i rio corrente, us a liorus, coufessundo-so «losdeijo multo agradecidos por mais este acto de ra»llgláo.¦ ¦¦¦¦UM

Leonarda Maria da Conceição jJouquina Maria da Conceição, Manoa»

Antônio da Sllvirira e Eugênio dos Santotflsobrinha, comadre e allHiados da lollecldiiJtOHABUA Mama ua COMCKIOÍOi convlrtanfla todos seus iiarontus e amigos para as-,

slstlrem a missa do primeiro anniversario qua)seio rezaria nn matriz rio Engenho Velho.ainaalia, secunda foira, a rio corrente, os 8 iiZ\horas, confessando-se desdo já cluiiiouionia.gratos. i

ti

Dr. Miguel Guimarães lO Prefeito do Districto Federal o os funo»'

clonarlos da Directoria do Obras o Vluçáada Prefeitura, convidam os parentes, uml»'gos o collegas tio saudoso ongcnliciro mu<niclpal «Ir. Miocnu J. FtainsuiA íjuim.\hAk»

para assistirem A missa de sétimo dia tpio.polorrepouzo de seu espirito, mandam rezar amarnhã, segunda-feira, 3 «lo corronte.ás 9II- horus*,'na egruja do S. Sacramento, pelo quo «JcsUaljo se confessam gratos.

1 B

tDr. Julio Medeiros .

Sérgio Barretto. Eloy de Souza e Aueus»)lo Lyra convidam aos seus amigos pararassistirem ás missas que mandam reza»amanhã, segunda-feira, 3 do corrente, as?

q'2 lioras, nu egreja da Lapa, por nlrns^beiro jdt.do seu amigo, o indiloso engenheiro.

Mkokiiios. confessando-se desde jà reconhsoydos ,-iquelles que compareceremde roliglóo e caridade.

JULld)ihcoM

a esse acto'

tiDr. Alberto Luiz Figueira .M. A. do Azevedo Mala, Azevedo MalaA

k C, mandam rozar uma missa Uo sétimo]dia por alma do seu amigo fallecido dr.)Ai.ueuto Luiz FioumnA, na matriz-da Can»jdelarla, terça Teira, 4 do corrente, ás O ho«<

ras, e convidam as pessoas de suas rolaçõeílé amizade para assistirem a esse octo de relMgiúa, pelo o que, antecipam os seus agr_j«j/____________*__———————•——»!V. 1. de Nossa Senhora da Penha (dp

Irajá)

+11saf

HOJE :

Apollo.— Dois espectaculos

— Agulhas c Alfinetes em matliaie

Resurreição.

S. .1 >.s«-e á noito.

Becrelt».—A' tarde, a Morçodinfia de Vai1-'.¦¦¦< ¦ A' noite, o Conde de Mon!9 Vhriste.

O ministério da fazenda deferiu o requo-rimento em que Ignacio Goulart de Oli-veira, collcctor das rendas federaes, emS. João d'El-Rey, pede tres mezos de li-cença, afim do tratar de negócios de seuinteresso. • i

-—«<

HYGIENE MUNICIPALNo 3" districto sanitário, do qual e chefe

o dr. Emilio Miranda, foram, na semana de20 a 25 do julho próximo findo, feitas 1192visitas doniioiliorias de policia sanitária,assim descriminadas: domicílios particulares, 030; casas do commodos, 59 ; estala-gens, 3-1 ; avenidas, 12 ; eslabolecimentoscommerciacs, 226; offlcinas o fabricas, 53;cstabulos, 3; cocheiras, 3 ; chácaras, hortas,capinzaes o terrenos incultos, 22; prediosdeshabitadop-, 50; visitas para verificaçãode ultimações, 94. '

Dessas visitos, 51-1 foram feitas pelos se-guintes comniissarios e sub-commissariosdistrictaes : dr. Silveira Lobo, 206 ; dr. Tei-xeira da Silvo, 125; dr. Deocleciano Doria,78; dr. Luiz Masson, 74; dr. Francisco Cam-pello, 61 ; o 018 pelos seguintes sub-commis-sarios regionaos eauxiliares sanitários : dr.Benjamin Mattos, Trigo de Loureiro (115visitas) e Toncre.lo Lopos (G8 visitas}, 183;dr. Fernando Solodado, J. Riboirodo Souza(98 visitas) e Lafnyctte de Barros (iO visitas),146j dr. Álvaro Zamith, 0. Pinto de Carva-lho (65 visilas\ J. Perigrino de Araújo (51visitas! o II. Rodrigues Caó (30 visitas), 119;dr. Carmo Nelto, A. Borges da Costa (63visilas) e Arthur Neiva .53 visitas), HO.

Foram feitos 191 intimaçõos para malho-ranientos, informados 51 requerimentos, at-tendidas 12 reclamaçSes, afflxadas 8 inter-dicções e levantadas O interdictas.

''.'" m " ';¦

¦ filiaria Nocturi le Santa RitaAlguns neírociantcs do frcguezia de Santa

Rilo constiluirom-se em commissão parapromover umo manifestação do apreço oomajor Franklin Dutra, presidento da iruar-da noclurna dali, ameaçado rio deposição.

Consta-nos que os desaffectos do majorDutra tentam organizar uma nova directo-lia, clandestina, e para esso fim já so re-uniram cm um i das salas da casa onde func-ciona a 3* delegacia urbana.

Vimos algumas listas nas quês figuramfirmas importantes desta praça, prestandoopoio aquelle major, que muitos synipathiasconquistou como mlcndcnte municipal, de-legado da 3- c«reuuiscrip.;ão, e presidente«ta guarda Doctuma. ,« ...

.atoria do Realongo.A essa prova, que foi a ultimado concurso

foito para militares, atiraram grupos de 8alumnos de cada uma das escolas, sahindovencedores os da escola Militar do Brasil,oom o total do 93 pontos.

Assistiram ao certamen, além da commis-são julgadora o administracção da linha deliio, os sr. general Marinho, oommandantedo 4\ districto e o dr. Furquim Wernock,incansável propagandista.

Hoje, proseguirá a 2' prova do uoncursocivil, achando.so inscriptos 56 atiradores,

Será averbado nos assentamentos doalferos do 13" regimento do cavallaria RaulMiinhor, as alterações constantes do umattestado passado pelo capitão Joaquim Igna»cio Baptista Cardoso.

O arraçoamonto para a força fedoralestacionada nas localidades abaixo menci-onadas, ficou assim constituído:

Saycan — etapa 1$124, extraordinário !8i8,forragem 18S03; Santa Victoria do Palmar—etapa 1Í3G0, extraordinário 1$048, forragom2íi2('2; Alegrete—etapa 18*231, extraordinário18032, forragem 38153 ; Jaguarão-otapa 8867,extraordinário $624, forragom 18983; S.Ga-briel etapa 18010. ¦ nO ministério da guerra solicitou o cre-dito do 419$999, para oceorrer as despezascom o pagamento de gratificações devidasao professor da extineta Escola Militar doCeará major Benjamin Liberato Barroso.

O ministério da guerra remetteu á Ca-mara dos Deputados o processo relativo aoreconhecimento dos direitos ariquiririos poloalmoxarife do extineto Arsenal de Ouerra dePernambuco, João Climaco dos Santos Ber-nardes, que clama conlra os sous ordonadosna importância de 3:400$000. •

Foram concedidos O mezos de licençaao alumno da Escola do Realengo, JulioCardoso Ribeiro.

O ministro da guerra estevo hontem nogabineto de seu collega da viação.

Poi indeferido o requerimento do JuliaMaria da Conceição, viuva do cabo asyladoJo&o Cândido SanfAnna.

Foi rometlido ao ministério da justiça enegócios interiores a relação dos offlciaesreformados, residentes nesta capital o quese acham cm condições de servirem na juntade alistamento militar.

Esto lista .ii publicámos cm nossa ediçãode anto-honlem.

Mandou-se recolher ao corpo a quo per-tence o aiferes do 4- de cavallaria DionysioAlTonso Fernandes.

Foi exonerado do cargo de medico,id iunto do Exercito, na gnamiçfio do Santos,o «ír. Álvaro da Moita o Silva, sendo no-meado para substiiuil-o o dr. Anauias AssisBaptista.

O director da fabrica de pólvora da Es-trella, em ofíleio quo dirigiu ao ministérioda guerra, lembrou a conveniência «Ia crea»ção de um outro cargo de ajudante c bemassim de um secretario para auxiliarem osserviços a cargo datruelle estabelecimentofabril.

_ ;-,'.¦ -•.auerimeste de alieres Haiíicailíc

DATAS INTIMASFazem annos hoje:As senhoritas: Maria Almeida, Emilia Ma-

thias da Silva, Amélia Leocadia Cordeiro,Aurora Pereira dos Santos, Lydia Esmerai-dina Pessoa de Albuquerque, Elvira Fernan-des Casseres, Lydia Pereira de Magalhães eLydia Cavalcanti.

As exmas. srsa: d. Joaquina Elvira DiasGodinlio, d. Albertina Agrella, d. Laura Jo-sophina da Cunha, d. Alcina Torrezão Mar-tins, d. Belmira Adelaide dos Santos, d.Herminia Corroa Soeiro Guarany, d. Fran-cisca Soaros Gomes o d. Custodia de Castro.

Qs srs;Antonio da Rocha e Silva, com men-dador José Alves Riboiro de Carvalho.AntonioSimonelti.tenenleJoâo Alves Salazar, Duarteda Silva Campos, Targino Francisco Pinto,Alfredo Gomes da Costa. dr. Álvaro Kauff-nnam e aiferes Augusto Pereira de Carvalho.

—Passa hojo a data natalicia da graciosasenhorita Egydia Rosa da Silva Mello, filhado dr. Egydio Pinto da Silva Mello.

—O alferos Josó Corrêa Barbosa solennizahoje o natal da sua galantu filhinha Ilka.

—Mais ura annivsrsario natalicio completahoje a exmo. sra. d. Delphina Isabel da Sil-va, veneranda progenilora do sr. Luiz Silva,escrevente da Enfermaria de Beribaricos daMarinha.

—Fez annos ante-hontem o travesso e intel-ligento Alvedio.dilecto filhinho do sr.Cardo-so Junior conceituado pharmacoutico em Ni-theroy.

—Faz hoje um anno o galante Paulo, filhoda exma. sra. d. Parigina MoinicUe o do sr.Naroez Meinicke, amanuonso da Faculdade deSciencias Jurídicas o Sociaes do Rio de Ja-neiro.

—Faz annos hoje a interessante meninaOctavia, filha do nosso companheiro nas of-ficinas typographicas, Leopoldino Lima.

CLUBS E FESTASC. Dramático de S. Chrlslovúo.—rTeste

club realiza-se hojo uma recita exü-aordina-ria, em homenagem oo amador Bernardo daSilveira (o Jucá). Vao á scena o drama OCorsário Vermelho.

Per estar enferma, a actriz Olympia Mon-tani será substituída pela actriz Lyvia Car-doso. Durante o festival tocará a orchestrada EsfudaiiHna União.

C. D. Eugênio du Silveira.—Em benefl-cio do corpo scenico, nesta sociodado ha-verá hoje um grande saráu dramático.

Do progiamma constam o esplendido dra-ma em 4 actos A greve dos operários o a es-piriluosa comedia O 39 daS'. A £*sf«(íaníínaLurica comparecerá.

—Bolla o attrahente foi a reunião que, emregosijo ao anniversario natalicio da suaformosa filhinha Jacyra, o sr. Phedro Dro-mon, deu cm sua residência.

Cavalheiros, senhoras o senhoritas foramlovar A. meiga anniversariante os seus votosdo felicidades, flores o carinhosos beijos.

A's dez horas, mais on menos, começaramas danças, que so prolongaram até pela ma-drugoda, sompre o sempre com muito brilhoo com muita animação,

Houve um primeiro intcrvallo quo deu lo-gar á recilação de magníficas poesias.

Recomeçaram as dansas, seguindo-se de-pois magníficas sortes do prestidigitação,que deveras cnthusiasmaram aos presentes,pelo modo limpo e brilhante com que o ha-bil prestldigitador o sr. Alfredo de Souzaas executou.

Todos nuo tiveram a ventura de se reunircm casa do sr. Phedro Daemon retiraram-sopenhorados com as gentilezas daquello ca-valheiro o egualmcnte da sua exma. con-sorte.

Não menos gentis foram o sr. Mario Cou-Unho e sua digna esposa.

ACTOS FÚNEBRESPor alma do distineto engenheiro dr. Lu-

cio Américo de Medeiros mandam, amanhã,rezar umo missa na egreja da Lipa, ás 7 1|2ria manhã,os drs. Eloy de Souzo, Tavares doLyra e SeigU> Barretto.

—Na matriz de S. João Baptista celebra-ssuma missa amanhã, ás 9 lj,2 lioras da manhã,em sufíragio da alma do sr. Affonso deCamargo- Penteado, importante negociantede Paranaguá, fallecido nesta capital.

—Os representantes de Sergipe no Con-gresso Federal fazem celebrar "manhã, ás.9

José,

S. S. LEÃO XIIIEra demonstração do profundo pesa!

pelo rudo golpe porque acaba de passai/o mundo catliollco, com o fallcclmcntodaSua Santidade o Papa Luão m o em suW.

fraglo de sua alma, esta Irmandado fará can«Itar, amanhã, segunda feira, 3 do corrente, âst10 horas, em sua egreja no outeiro da Poiilia«juma missa solenne de renulem. Para assistiu'a esse acto rolisioso e de saudosa lembrança*,do táo omlncnlo chefo da Chrislandaile »ã*convidados todosos irmãos c fieis cotliollcosJ-Secretaria, l* de agosto do 1903. O secretario/Joaquim llacedo. n-r

Isabel Amélia da Luz Ribeiro _-Amélia E.da Luz Carmo, Laura da LulRiboiro, Constança da Luz Ribeiro, JoaAquim da Luz Ribeiro, sua senhora o lilhosíjpadre Luiz Gonzaga do Carmo (ausente) etseus Irmãos, agradecem a seus parentes ei

as- pessoas de amizade quo se dignaram acom-panhar os restos mortaes de sua prezadn moe,sogra, avó e madrinha d, Izabel Amklia daLuz Riueiiio, o convidam para assistirem amissa de sétimo dia que será celebrado na egre-ja matriz üo S. S. Sacramento, amanho, segun-da-feira, .1 do corrente, ús S lp horas; unteoI-£padamenle confessam se gratoa.

t;!

Severino Antônio NunesJoaquim Antônio Nunes e sua esposa

Annacleta Maria Nunes convidam os pa-rentes e pessoas de seu conhecimentopara assistirem à missa de sétimo dlaoiuomandam celebrar, por alma de sou lllho

SsvEniNO Antunes Nunes, amanhã, segunda-feiro,:! do corronte, ás 8 qí horas, na matriz;do Espirito Sonto; licando por este acto d«pverdadeira religião, desde já agrariecidos.¦!¦»¦¦«¦•«¦__————_"«¦__——____—¦»¦»¦•

Mariangela Carlomagno Chiarei!» ,"

tpietro

Chiarelll (ausente', seus lllhos «genro, José Carloma«no 'ausento, PoullnolCarlomagno e família, Domingos Carlo-Hmagno e Marcos Caatisanl, penhorados?agradecem a todosos amigos que se dl-

gnaram acompanhara sua ultima morada os res-tos mortaes de sua extromosa esposa, mãe, so-gra, irmã o cunhada Maiuangela CAm.oMAfluaCiiiaaelu, de novo pedem n seus parentes,amigos e conhecidos para assistirem a missade sétimo dia que scra celebraria amanhã, so»gunda feira, ll do corrente, ás 0 horas, na eerojado S. S. Sacramento o por tão piedoso aoto soconfessam sincoraniente gratos.

NOTICIAS RELIGIOSAS ' ,Foi nomeado para exercer as funcçíef

de vigário das fioguezias do S. Gonçalo,Conceição do Cordeiros e S. Sebastião daItaipú, om Nictheroy, o revdmo. padre Pau»lo d*Estibayrc, na vaga deixada pelo pran<.teado conego João Ferreira Goulart, ^jj^.

Do distineto quinto nnnista de direitaJosé Estevão F. Guimarães recebemos dezAmil reis para esmolas, ob quaes destinarão*á viuva d. Etelvina da Costa, mãe de cinco)moças o quo vive cm cxtrouia penúria, '*,

ELEIÇÃO EM NICTHEROY*\

A Câmara Municipal de Nictheroy dcsÍAgnou o dia 23 do corrente para so procedera eleição das vagas de dois juizes do pa«Cdos 1* o 3' districtos da mesma cidade. ."

O ministro da' fazenda concedeu isencido 420 barris contendo oleo mineral, confeme solicitou o seu collega da viação.

6Ví'!

Para o cargo do encarregado da hora n«Obscivatorio Astronômico do Rio de Janeiroífoi nomeado hontem o l* tenento da armadajAntônio Alves Ferreira. '•

Polo Tribunal de Contas, foi ordenadoregistro da quantia de 30.0008 á delegaci;fiscal do Rio Grande do Sul, que ficarádisposição do general de brigada, liionisLEvangelista de Castro Cercpaeira, 1' commis.sario da cominissão de limites com a Repit-blica Argentina, para oceorrer As despezaicom o material da reforida comraissão» _>»:

AMais uma novidade acabam do lançar rimercado os srs. J. Briguiet ift C, própria'tarios da Crêmcrie française, á rua GeneralCâmara n. 125, angmentando assim a sua jdmuito apreciada industria de queijos : pelílsuisse, carris doulle crime, dani sei, etc. "

Trata-so agora de um esplendido creme,bem acondicionado em potes. Em poucetempo será o novo produeto a sobremesa!predilecta dos paladares finos.

Agradecemos os potes quo nos foram e:•ciados. ,j

Do sr. A. F. Reynaud recebemos o ». 55 «ftBraiil <•'•'¦'!'•''•• '•*¦

Ç0Q1teni**,> í>tl,lí9„SP,'D0rhoras, na egreja do S. José, uma missa erasullragio da alma do dr. Horacio Martins,.- ,que foi secretario do governo daqnelle Fs»|* un» at0>úe cortado d« Saial Mslrcil*l::.-.!--.', • íailcc: J.a .no dia i*i do taes üsdo. I Gf-tO»,

Page 4: Anno 11 I—N. 782 RIO DE JANEIRO-DOMINGO, 2 t>E AGOSTO DE …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00782.pdf · 2012. 5. 8. · que tu eras o único homem a ^uem ella amava deveras

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VIDA PORTUGUEZA

_.*•*. XíISBOA/. de julho de

(ConlInuaçUo)

/«oa.

CORREIO DA MANHA*—Domingo, 2 de Agosto de,1903

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Chegaram, dn Miinnos, os srs.: Jos.do Olivoira tia Cunha, Antônio PachecoAgostinho, com niiu família, proprlolarlo<lu casa Centro Coiiiiiioi-ciul; Horacio dcAzovodo, pliicido A. Ferreira, rico pro-prlelario; Tiiuinnr. Goiiçnívoi, Joaquim«Ia Costa Sijiu'1 s, dono du ciihii IIuviiiii-zii;Do Pará. o ur. Marciano HeiriiodoGiir-

. voUin, chefn dn (lima Carvalho) [.oito &C. Do Hio do Janeiro, o ar. Joaquim Jomido Souza 1'Voitiis, pao do agrônoma JoãoNogueira do Kroilus.

K partiram :Para Monnos, os srs.: Tancrodo da Silva

Porlo, Importanto comiilorolnnto; Joa-quim FornundoH da Silva, Antônio Noveso Honriquo Kerrolrn Santiago. Pnra oPnríi: o opulento cnplUIUIa Cosar do Fi-Htieirodo, Jobõ Rodrigues do Olivoira, chofoda cnsn Anlimio Cru/. -ü ('..; a esposa o 11-•lios do sr. Francisco Soares do Paiva.— Chegou ao nosso portu, do passagemt tra os portos do Brasil, o magnífico p,i-quolo nllcmiio Próis Osl.ar, tilliiiiuiiioiitoadquirido pelti maior companhia do mun*do, n "Hiiinhurg-Amorika I.inio",

li' um barco do O.oimI tonolndas, pos-euindo as molhoros coinmodldadoH quenodoni oITerecer os maiores barcos nlóhojo construídos. BjeàU-a prlmoira via-

. com quo foz. Vem consignado nos atíenlosda companhia em Lisboa, os srs. Britas)Gcorge, suecessorns.

. — A fome, quo assola a ilha rio S. Th ia-go, tomou, nos últimos dois mt-zn.s, pro*porções graves. As eeonas de miscrla o

..do dôr, qun so preseneciam a cúria plissonn capital da provinetri, são um pallidoreflexo do quo vao polo interior du ilha.filhos, que morrem nos braços dasmães, por falta do leito; velhos, quo ja*zom pólos recantos c quo são levantados,

pura morrerem horas dopois no hospital;homens sem forças jú pura poderem tra-lialhar; creançae abandonadas, vèrdadol-ros esqueletos ambulantes, ò o quo so vi-todos os dias.

No hospital morrem diariamente oito odez pessoas do inanição (termo com que- so mascara a forno). Pelas freguezias ru-racs a mortandade é grande, e podo bem•¦ calcular-se quo siiccumliem vinto a trintapessoas por dia, do fome.

\ Dà-so isto ás portas da Europa o a seis'•diuS de viagem cio Lisboa.Essa população, superior a 3.000 almas,

morrerá às primeiras chuvas, pelo estadode fraqueza om quo so encontra o por(alta de abrigo.

A "sopa econômica", e bem econômica,que so distribuo do 2. cm 21 horas, apo-•nas servo para conservar de pe umas 600pessoas, mas não alimenta o não impodo oprogressivo estado de enfraquecimento.E preciso abrir obras, ó necessárioprestar soecorros, alias, quando vier aquadra das chuvas, metade dos terrenosda ilha ficarão incultos, com gravo pre-juizo dos interesses públicos e partícula-res, porque o povo nem poderá trabalhar,nem terá mais para adquirir sementespara* lançar á terra.

— Publicou-se urna tradiicção do co-nhecido livro do Canertrini, edição da li-vraria Tavares Cardoso, Manual d'An-thropologia.. — Durante o anno do 1901, Portugal ex-portou, para o Pio de Janeiro, diversosproduetos no valor do 13.314 contos detéis.

O nosso paiz oecupa o sexto logar, por-•que antes delle encontram-se a Ingla-terra, Argentina, Allemanha, França e osEstados Unidos.

Na classe 6* da pauta das alfândegas(bebidas alcoólicas e fermentadas, ÍTc. oc

.çupa'Portugal o primeiro logar. Só do vi-nhos exportamos para ali o valor de 9.003contos, a Itália, 606 contos; a Hespanha,281 contos; a França, 971 contos.

Também Portugal oecupou ò primeirologar na exportação de früctas o forra-gens para o Rio do Janeiro, no referidoanno, mas não aconteceu o mesmo na dolegumes, artigos de linho, algodão, lã,'louça, vidros, etc.Do artigos de algodão mandámos apo-' _as o valor de 248, e de linho, 25 contos.' —O governo recebeu o seguinte telo-¦gram ma:*' Lourenço Marques, II. —Oajudante do¦governador, Alves, regressou hontem á

noito de Johanncsburgo, tendo feito, nodia 8, entrega das insígnias do Christo alord Milner, com assistência de portugue-zes do representação o secretários o aju-dantes. Lord Milner mandara-o buscar

,na sua carruagem, acompanhado does-coita de cavallaria.

O cônsul "Valdez apresentou Alvos ehistoriou a Ordem de Christo. Alves fez.'em

seguida, entregadas insígnias, col lo-cando a commonda ao peito de lordMilner, que, exprimindo o seu agradeci-mento pela honra que lho era conferida,ee referiu ás relações'de amizade que tèmexistido ontre ello e as autoridades dostaproyinria; terminou dizendo ter já agra-cecidçTa s. mi el-rei o ao anterior gover-nador. desta província, actual ministro damarinha, dirigindo aigumali palavras deifiortezia para Alves.

Bebeu, cm seguida, á sçude do el-rei,brindando o cônsul Valdez uo rei do In-

. glaterra. Na tarde desse dia houve jantardo gala, occupãndo Alves a direita delord Milner, quo brindou a ol-roi, brin-dando Alves ao rei de Inglaterra.

. — O Banco do Portugal t nha om caixa,na semana finda, 12.1'i3 contos do róis,'.mais 24 do que na semana anterior, o, nn¦carteira commercial, 18.410 contos, mais242; a conta corrento com o thesouro fi-cou em 20.72G contos, monos 225, o as no-tas em circulação reprosontavam C8.89Gcontos, menos 200.

Ouro, 4.837:5008782; prata,7.139:937S400;'Bickel, 56:650$850 ; cobro, 90:6418547.»->.Cerrou as suas portas o theatro daAvenida, indo a companhja dar alguns•espectaculos, com a revista Por cima e porlaixo, no Real Colyseu, rcapparecendo a.actriz Creniilrta, que fora raptada o que,após a luá de mel, volta novamente aopalco ; ,o Còlyseu fecha hojo, o annuncia-se, para esta somana, Um drama no fundodo mar, na Trindado, por alguns artistas¦do D. Maria; uma revista do Ponha Cou-tinho, no D. Amélia, sondo a figura prin-•cipal a artriz Jcsuina; o uma companhiahespanhola, com a Gcraidino, que se apro-«eníará como liple o como equilibrista.

O digno cônsul do Brasil, o sr. SilvaPontes, oom liía .gonlillruriiini ospona a¦•ia. il, lleiiiianiiiiii du Silva Pontos, vãopassar u e-ilnçilo culmusa para o Munt-Colorll. '

—O rol irilospnnha conferiu a gran-cruz do morilo naval ao sr. eontra-alinl-rotito I.iilzdoMorueao Souza.

Na sexta-feira, polas 7 horas da nol*lo, principiou a corror, sobretudo ontronós, homens do jornnos, uma tristo notl-cia, o t.u» Inosporatla olln ora, quo a mòrparlo não u queria acreditar.

Tralova-HO dum sulcidlu: onto do vintertnnos quo u cova In tragar, uiocidndo omImlíio, vida ondo «ó dovla havor sorrisos,it alegria própria daquellas odados.

lira o caso quo Manoel Cardla, um dosroíluctoroH do Dia, londo alugado umtrom, mandou rodar pura o Povoa do Slo.Aririi.0, o, na ullura do Luinlar, incitouuma bula na cahoça.

H a incrcilulldado assentava cm que ai-guns o Unham encontrado poucas horasnulos, sorrindo, nuda fazondo prevor umtriste doHonlacn.

Cardlii nprosentava-so no campo da Im-prensa cnmo um Insubmisso; atacandovlolonlnnicnlo o sr. Julio Dantas, pelo souilruina Severa, do fôrma qno, assim, con-qiiistou um logar entro os quo nada, oupouco produzam, o quo accoltam sempreuni colloga, si ello trata do dcrrulr osÍdolos,

Mas o Manoel do soguida,por riifllculdu-rios ou porquo vi-iso-quo era necessário ga-nhar a vida, abandonou aquelles cena-culosdo cafés o portas do taiiernas, locansimproduclivos. mas que constituem puraalguns quarlcisgoncraos, o acoutòu-p noDia, cieunrio um genoro detestável no jor-niiiismo—a inlcrvieio por tudo o a res-peito do tudo, com feitio lillernrio, sim,mas ondo a vordado tantas vezes brilhavapola ausência.

Evidentemente com o seu pouco tempojornalista, tratando assumptos que só lhepodiam grangearamizadndos interessados,o Cnrriia niio tinha inimigos a clara, por-quo nào lia carreira ondo mais favores so¦u-ostcni o ondo mais inimizades so arran-jcm, do fôrma que aquolle trágico fim, foino primeiro momento bastante lamentado.

Mas por ultimo vciu uma pequona re-acção.

li o quo o vivo não conseguiu, alcançouo morlo.

E' quo nesso suicídio ello arrastou onome duma artista, quo não fizera maisque ucceitar-lho uma corto discreta, talvezesiribando-so c-m alcançar assim, reclamesdo lornal, e quo não se alrovou a decor-çoal-o, porque sabia quo era dar-lho umprofundo golpe, visto quo o Manoel já emt<-mio esliveru internado no hospital Con-do F. rreira.

Parecendo restabelecido voltou á vidanormal, mas um abalo grande, umaquestão violenta, um desabar.-de illusOos,trariam de novo o gerrnen de uma doençaque so sujeita, por vezes, mas quo rarasso consegue dominar.

Apaixonou-se, pois, pola cantora ivricaRosa Viln, uma hespanhola quo estava I

Egmont, Taveira & Comp., a colobro (Ir-ma quo tanto colobriuou Affonso Coelhonos tinnaoH do crime.

O livro está escripto com critério o ro-vnlti muilo nhn-rviii.-ilo o ostudo, sobnítu-do nn pari» ora quo trata da gyrla dosgatunos.

Agradocidos.

«IDA ACADÊMICA

Correio CongressoSENADO

Na boiado expediente só houve a appro*vacilo do roquerimouto aproioutado na ves*peta i», li» sr. ll.irata ItibeiM, para que acoiiiiiiU-iíte do Cuiiiitit-iiçiid so manifesto so-luv a legalldado das mesas oleiteraos quolem rio iiiaccionar a 10 riu corranto.

A orriain do rim ora trabalhos de commis.sOcs, pelo que foi levantada a sessão.

GAMARAProsldiu a sessão o sr. Paula Oulm»rãos.Continuou a discussão do projocto quenutnrisa o prefeito u abonar torronos a uar

oiilniH providoiicias,Combateram o projecto os srs. Sá Freiro oII.'i.-.lia (te Sa, flcanrio adiada a discussão

a com a palavra este ultimo.N.i 2* parto da ontem do dia foi, sem do-

teil.'.,-iici-ii-íula a discussão do projo- to II-x- vlo n força naval pura o exoicicio íu-taro.

Entrou cm discussão o projecto doclarandoabolidas nas lep.-irliçôos failoruos, us dis-Hnci-õos ontro empu-gados do quadro o Jor*iialeiriiB. o dando uinias providencias, como parecer das coiiiiiiíhbôos ria orçuinento oconstituição, legislação o justiça.Osr, Barbosa Lima requereu quo o proje*oto voltasse A comniissão.

Foi suai debato caconada a discussão doprojecto, nuloiisando o podor oxoculivo aconcoitei-, caso não haja inconvcnlento paruo serviço militar, ao alferos Paulino Julio rioAlmeida Nuroilois annos do liconça, comvencimentos, para Ir A Huropa construir ooxperluioiiter.a sua cunta.o apparolho do suainvenção enotuinado — Locomoção aóreapur meio dc azas.

No oxpediente ninguém usando da palavrafoi 1,-vania-l i a sessão ãs 3 1)2 boras daturde.

KMC«I« Mlllliir d* ltrit-.llOi aluamos doita osoola enviaram aos daFaculdade de Mudlolii» as «ogulntoi linhas:•A llsoola Militar Uo Drasil á liacola daMariioin» — ("oiicldnriaos — Attendondo «oconvite que nos diiigistes, para tomarmoi

parte no bando precatório em favor dos Ot-Kollados pela seooa nos listados do norte,nos reunimos para resolvermos a respeito erospontlorinoi ao Justo appello folio por vdi,de accordo oom o alto conceito que nos ms*rocoli,

Na oceasião om qua o apreço o a conslde*ração quo nos morooo a 1'aouldado do ondetem sahldo mate do uma gloria nacionalnos levavam a tomar a deliboração do com-p.rucntmos a essa bando procalorlo, o oraqno truiavumos do mandar uma cominiaaãoporanlo vós aflm do, Irmanados, alllviarmo»os maios quo affligom oa nossos caros con.patriotas noa seilôos roaoquldos do norte,nessa oceasião fomos triste o deplorávelmonto sutpiohondldos com a noticia lamon*tavol do nuu alumnos, om grande numoro,«Hf Nculdade. haviam dosrosiioltado umorflcial rio líxorelto nacional o sua ordenaoçasorviço, valando-os e Jogando*lhos pe

CONSELHO MUNICIPALContinuaram liontein os trabalhos do ciei*

ções do mesas, tratando-se das do 1' districto.

O sr. Oliveira Coelho requorou si offl-ciasse ao juiz fedoral commumcando a posserio conselho eleito, pois A seu modo de pen-sar que aquelle juiz só expediu actas sobre aeleição rie 10 do corrente por ignorar quo oconselho está funccionando.

O. requorimeiiio foi approvado unanimo-mente.

O sr. silveira entendo que o conscibo sódevia eleger as mesas do 2* districto, pornão havor agora eleições nos 1* e 3*. Justi.flea esse seu modo do ver o pedo que soconsulte a casa, londo a lei 3ã.

.0 sr. presidente diz quo apenas por con-sideração ao seu coll.-ga acceitará este ro-querim.-nto e o porá em riiscussãii. Kilo tratade maioria vencida e mais uma vez explicasa vila, ii

no Coliseu, e tudo leva a suiinor auTsen-' ° stíU procedimento inteiramente do accordodo no sabbado a sua festa artística, não com a lei mconseguindo dar-lhe uma prenda do va-lor, despediu-su delia dizendo que ia paraPorlo, e pouco depois cumpria umacto de desesperado.

No bolso cncontrou-se-Iho 4 cartas :para uma senhora, que se julga ser suanoiva, residente na província; para suamãe, a medica d. Amélia Cardia; para oDia o para Rosa Vila.

Na tio Dia, lia-se no sobrescripto :Deve ser entregue pessoalmente ao des-

tinalario.E rezava assim :10 de julho de 1903.—Meus caros Raul,

Arnaldo, dr. Luiz Horta, cònsolheiro Al-poim, Moreira d'Almeida, Toscano, Frei-re, Santos Tavares e Carvalho :

. Vae para todos o meu ultimo abraço,Pcrdoein-me isto o desculpem as maça-das_quo lhes doi : pensem em' mim comamizade ; estou muito commovido no mo-mento em que lhes escrevo,; não- posSomuis. A vida é bella—mas vou-me da vidatendo-a apreciado bem. Tudo;o,que quizcom energia o firmeza, consegui; tudo 1Nada mais quero : vivi bom, esplendida-mente.Senti as grandes alegrias o as cora-moções violentas do amor, do triumpho,de tudo o quo ha de bello na terra, e ospezares mais tremendos. Adeus, rapazes IEu não faço falta a ninguém. Adeiis I

VossoManoel Cardia

P. S. — Mostrem a carta a todos, queisoja o mais publica possível, porque hagente que se interessa por mim. 12 com ooriginal deve ficar ó Raul; ó um do-cumento.»

E a de Rosa Vila :«Aos 10 de julho de 1903.—_íosí<_. — E'

Iremchdamente commovido o instante emque escrovo esta carta. Pela primeira vezque to escrevo em portuguez, pela pri-mòira vez as minhas cartas te tratam porIu; perdoa, quede resto é também a ul-tinia.

Venho dizer-te, ó minha querida fiôr docoração, que na hora suprema cm fluointentei suicidar-me, le amo, te amo, t-amo apaixonadamente. Mas são Ião mãosos homens o eu tão fraco para furtar-meao meu temperamento exaltado, capaz deir uté ao crime, quo.te peço perdão do teamar o ao mesmo lempo do não poder vi-ver amando-te.

Adeus, para sempro. Conserva boa re-cordação de mim ; até ao ultimo moinen-lo do vida amar-te-ei, e hei do' ter no pen-samonto a tua imagem.

O leu.— Manoel Cardia.» vQue contraste entro as duas cartas! Quedesequilíbrio 1O resultado foi Rosa Vila não cantar

mais em Lisboa, perdeu-se um bom jor-niilista e lia tanta falta delles ! — o fi-car-so para ahi uma pessoa triste pensan-do num pobre rapaz dc olhos negros poronde perpassavam sombras de melancolia,quo veiu ao inundo para ser um infeliz,como si fosso gerado num momento demaldade...

Portugal da Silva

O sr. Olivi-ira Coelho observa qno o mosmoartigo da loi 35, citaria pelo sr. Silveiramanda formar as mesas de Iodos os distri-cios, lendo o § 3* do referido artigo.

O sr. Tvixeira Sampaio, do accordo comas considerações do sr. Oliveira Coelhopede licença pura observar quo o seu col-lega Silveira não ó coherente, pois deviaprotestar em tempo contra a convocação onáo agora como acaba de fazer, além do queb, 8. votou pelo requerimento do sr. ÁlvaroAlberto quo podia preferencia para a ciei-ção dc mesas rio 2- dlstricte,nas quaes tomouparte.

Poste a votos, só teve o requerimento dosr. Silveira um voto.

O sr. Silveira declarou que se retirariapara não tomar parte nos trabalhos quo en-tende serem irregularmente foiios.

Procedeu-se então á apuração das eleiçõespara as mesas do 1" districto, sendo recebi-rias 9 cédulas.

; l"oriim depois apuradas e proclamadas asmesas eleitas rias fr. guezias da Gávea, La-goa, Saiita Uite, Gloria o Candelária^» •'! '

Nas tres primeiras foram apenas votadosquatro nomes, não so fazondo represontara minoria, pois houve cédulas em branco.

Na Gloria e Candelária foram, votados oitonome , sendo fi para uns e 4 para outros.

Approvados os trabalhos, ás 6 horas riatarde, suspendeu-se a sesção que continuaraamanhã, para a eleição das mesas do 3* districto.

«OS LADRÕES NO RIO»O dr. Vicente Róis, delegado policial,teve a gentileza do offerccer-nos nm

exemplar do seu livro Os ladrões no Ilio.O trabalho que Ora temos em mãos con-

lem muitos retratos de gatunos o gravu-ras outras representando furtos om bonds,om casas particulares o em gallinheiros,além de fac-símiles de diversos documen-tos falsos feitos norostcllionatariosidcntre

REFORMA ELEITORALDe Minas nos escreve um eleitor da

roça : .«Desde tempos immemoriaes, a faltado

responsabilidade eílectiva tem permiltirio afraude nas eleições. Leis as mais severas setêm creario para impedil-a, mas nunca pas-saram dc letra morta.

A lei actual óexeellente ;.mas os donos dasituação a torcem á vontado', tornando-a impotente para garantir os direitos da oppo-sição.

Moralidado é uma palavra vã em se tra-tando de eleições; por istn qualquer mudançano regimen actual devo ter por escopo croaras it-ais severas resp,,nsabilidades para osindivíduos que funecionam nos pleitos.Agora que estão discutindo nas duas Ca-muras projectos do reforma eleitoral, nãovirão sem opportunidado algumas iriéas arespeite.

Eis o que penso :Somente será qualificado oleitor o cidadão

que voluntariamente o do seu próprio púrihno requerer ao presidente da Câmara Munici-pai, o qual,sob pretexte algum poderá deixardo dar despacho favorável, mandando seusecretario passar o diploma ao eleitor imme-diatamente, havendo para esse flm talõespróprios. A qualificação serã feita em épocadet.-rminada do anno.

O titulo rie eleitor servirá ogualmente paraas eleições fodoraos, estaduaes o munici-paes. O vote sorá'sempro uninnminal : porexemplo: Minas tem 37 deputados, terá 37circiimscrjpções. ,¦

O processo se effoctuará do modo so-guinte :

A eloiçilo começará no dia'7 do setembroe terminará no dia 30 dn mesmo moz. Du-rante esse prazo, o clailor, no dia em quelhe for possível, irá á série da circum-scripção e perunie o tebellião do notas de-clarará o nomo do candidato cm quem quervotar, rio que se lavrará um termo muitosimples, quo ambos assignarão.

Findo o pleito, os candidates, ou quemnisso tiver intHressc,tirar,1o uma certidão dosvotos obtidos com a qual so apresentarão pe-rante a mesa ria Câmara anterior, quo sereunirá para esso flm e riará posse á outra,riepoii de verificada a maioria de votos pelascertidões exhibirias. A mesa da Câmara ante-rior terá ajuda do custo c subsidio emquanthouver verificação de poderes,a qual se cITe-ciuará no m.-z rio abril. O tebellião que rieruma certidão falsa porrierá o sou offlcio. Assimse evita o processo rie verificação rie poderes,actas falsas, etc.

quo modestamente sub-

om(Iras |

Escusado ó dizor-vçs a indignação o a ro»volte qua nus vuo na alma do moços repu*bllconus o patriotas, títulos quo ninguémpodo contestar-nos, om sondo sabedorosdossa falta do civismo partido, não do ga-roto boçal, mas rio almauos do uma escolasuperior da Konublio. o quo tôm o deverrio educação do ro.poltar a todos, o tantomais a quem representa u força atinada dosou paiz.Nos, concidadãos, não rcsponsabilisamostoda n Uscola rio Medicina, cujos foros decivilidade, de cavalhcirismo. do civismo opatriotismo, emflin, continuam a merecer donós o iin-smo juizo que fizemos ainda bon.tem quiuido abraçados puxávamos os cordõesdo (..retro dosso omlnento facultitivo quomais quo ninguém lastimaria esso facto —esse patriota, honra da medicina o gloria daPátria —Manool Viclorino.

Mas, si como dissemos não rosponsabili-sumos toda a escola p-»lo ignóbil procedi*mento por parto dossos ulumnos traosviadosdas mais olomonteros noçõos do amor pátrioquo A em parte, o não podo deixar da sercm todos os povos civilisados o carinho on-spaito ás claases armadas para dofesa doterritório nacional, si não os responsabi-lisamos «in totum» como repetimos, concor*darols.comnosoo que fortes tazõos tomospara não comparecermos ao bando precatóriopor vós organizado.

Pois quo o fiicto se deu ás portas da vossaAcademia por um numeroso grupo do alu-mnns da mesma, nós náo podamos, por-tanto, deante do tamanha desconsidera*cíio leite ao glorioso exercito brasiloiro, irjiintamontoa vós esmolar obulos caridosos.

Karemos, pois, separadamente uma sub-scripção onlro nós aflmo do concorrermoscom ns nossas offerlas para atenuar ns hor-rores dafoiuo nas-abr.isadas regiões do nor*te.

Lamentando mais uma vez tão degradanteprocedimento de alguos de vossos cnllegas,<s ciistando-nos crer que a Escola du Mediei-na a prove esses a.-tos reprovados por to-dos os patriotas, é que nós vos hypolheca*mos n nossa consideração.

Pela Escola Militar do Brasil, os alumnosçommissi.in.idos : Affonso Dutervil, FirminoRibeiro Dutra, Dj.Ima Ouriqiies, ModestoLopes do Lima Barros, Orimmalda Favilla,Mano Hermes, Alm-rindo Moraes, PodroCarlos ria Fonseca, Itaymundo Nonato, Al-cibiados Brasil.»

Fcdcrrição dc Estudantes Ilr.isllclrosEstá dc dia amanhã d sr.Armando Frazão.Foi proposto e aceito sócio o sr. Ire-

dorico Oscar deSouza.daFaculdado de Me-dicina.A Bibliotlieca recebeu o «Rio Artístico»,

a «RevÍ8laAcademicada Faculdade dc Direi-to do Recife.., «Horas vagas., de Joaquim daCosta Ribeiro,.O Milbo.e «Frank _osii.;'s popular Monlhly». , '-1

O directorio dirigiu ao sr. marechalministro da guerra um offlcio pedindo-lhereconsideração do acto pelo qual foi no annopassado indeferido o pedido que a Federaçãofez para que so tornasse extensiva aos seussócios a permissão, concedida aos .alumnosria Escola Pulyttichrilcaf-nai-a frequeniarem oTiro Nacional. . ' '*y '¦>

O presidente pede.ans outros membrosdo directorio o comparecimento amanhã, 3do corrente, ás 10 lior_s*da manhã, na sedesocial para resolverem 'sobre

q incidente oo-corrido na Escofk do Medicina, de accordocom o att. 5" das bases orgânicas quo dis-póe:«A Federação envidará todos os esforçosp ira.extinguir os confiictos de caracter co-Icctivo que possam surgir ent» e estudantes».A t-edoração foi fi-equenteda no mezpróximo passado porSMO sócios.O directorio recebeu do sr. ÍT. Vclarde,ministro da Republica do Peru junte ao nos-80 govorno, o seguinte offlcio :

«Tango.a honra u-asniitiros, junto con In

-0 ir. presidente len recebido dlverSOI Idlcgraiiiman, cariai n CirlOei dei n--unoollegai de classe, pila proiparidide quevao tendo o Congrano Acadêmico.—Foram proposto» « aceitei looloi osfingiilntos acadoinlcoi: Afrodliio «imputeCoelho, Joio Dias da Conceição, Alberto Vil*laça o Joaquim do Mello Milton.-~A luhlloiiidca recebeu is icgulntei ra-vista»: Avenida, Tagarela, Revista da Se-mana, Revista Acadêmica, do Recife, e aItegeneraçdo.An llahla.—A reviste Nova Cruzada Iam mal» oi «e-guintes trabalhou : Moral Social - do actdcmlco João Wandorloyj iVotia Crusada, doncademloo Thomudo Lesiij Dírttílo ínterim-cional, do aoadomico Luiz Cândido do La*corria j Lábios Vermelhos (loneto), do aca*dcmlco Tlieiniirio Lem.

Illvrrt.au nollclaaAmanhã, íi £ horas da tarde, rounom-ieos acadêmicos residentes em Nicllinruy, noedifício do Lyceu de Artes o Offloioi da*iiu-lla cidade, para tratarem da fundaçãodo um centro acadêmico.

POSTA RESTANTE_M<anf# oi MfUlntt»líiin cartão ni Peita

'"''-Arlilldea Darboia, (ur«cnte). ^n°Sna'rdl»lo (lonçulvei, d. Alice Ti locha. Arthur

Azovodo, A. coita, Antônio Carloi d« SUval'lriiiíil-8 («annrali, Antônio «¦ at Coita, aivtoiil_i:osta (rir.), Arthur Cantollno, Albertoliana UoliuBlIo (ofllclal de marinhai e Alfredo

MARINHAA's autoridades superiores da Armada

npresonlaram-so hontom:O capitão tononio ftedolpho Ribeiro 1'enna

o o 1- tenonto Jo«ó Antônio Coutinho, porterem sido designados para servir na Divi»Bão Naval do Noite ; o oirurglão capllão to.nento dr. Bento da França Pinto do OlivoiraOarcez, por tor chegado do Matto Orosso,onde esteve om commissão.

O quartel genoial da Armada determi*liou que o navio-oscola Andrada, quo temestudo em viagem do Instrucção . para guar*das.mnriiiha confirmados, esteja no portodesta capitei no dia 12 do corrente.Passaram a aervir :

No navio-oscola Trajano, o cirurgião se-giindo tenonto dr. Paulo llernani dos San-to«; no cruzador-torperioiri) Tymbira, o sogundo tenente Oicur de Souza Espíndola; noTrajano', o macliinista guarda-murinha JosóAloxuodro Menezes; no Hospital de Marinhadeste capital, o cirurgião capitão tenente dr.Flavio do Souza Mendes; no Corpo de Infan-teria do Marinha, o cirurgião 1- tenente dr.Antônio do Carvalho Palhano ; no cruzador-escola Tamandarè, o enfermeiro naval Ma-nool Carneiro.

Deve funecionar, no dia 11 do corrente,o consolho do guerra a qno respondo o ma*rinhoiro nacional Arthur Eduardo do Souza.O contra-almirante Rodrigo Josó daRocha, çommandanto da divisão do cruzado-res, foz transferir hontem o seu pavilhão,do Republica para o cruzador Barroso.Em conferência com o sr. almirante mi*nistro da marinha esteve hontem, o ongo-nhoiro naval capitão de fragata MachadoPortella, director das .fflcinaB de constru-cçao naval do Arsenal do Marinha.

A conferência vorsou sobro as obras doconcertes e reparos dos navios qua estãoentregues a esso estabelecimento naval,prin-cipiilmente o cruzador-torpedoiro Tymbira.Foi mandado desembarcar do cruzadorBarroso o pharmaceutico Antônio Augustode Carvalho. °Detalhe do serviço para hoje :No Arsenal, ajudantes, primeiros tenentes*Í.tZ "' úa Noronha o Oscar Oomes Braga ;Navio-registro, cruzador Barroso.

Uniforme, 1*.

«.-Centro doi Acadêmicos de Direito.li - Hiiiiiiaiiunl liiiliiiiiril-18. .F.-Francuco Gouçnlvei Dia» e F. d» P»uiafl.*- li- Oeórgetta Araujo, Omtavo Meiqulta

do Ilarroí o (luldlno Valia »dr.) {«. ¦ _ .ll.-lteriiolito üraça tdr.) e llyglno Chavei do

(:.'iin.'ir,;o (rir.). ,_..I. JoBÓllarvalho Perrelra, João Janien Lobo

Faria, Juvenato llorta. I.I-, lote PranclMOlilin, Joio M. Itlbelro, Junquilra (dr.) e JoãoPlobort. . , _..

I- Leandro Joio de Parla. I^nndrp Par»rolra, Luiz Murat idr,), Lulx Cavalcanti e LuizLucas doi santos.

si.-m. a. <.P.- 1'ojucan. . .n liíiyiiiuiirio llcllalr e Rodrigo de Lemara

S. Paulo.8. Snmuol AubiisIo dtti Nível (dr.) e bchai-

d.io de Saldanha (módico parteiro).T- -Tliootonlo Mmuez Mello.V. Victor Itossc-jueux.

PORTUGIl.A—Alhorlo Martins dos Sanlos, de !i annos

natural do Portn.frenuozla de Mirin-ti.va o lllliodo Domingos Mnrtlm), Antônio Joaquim Lo-nci Egytanlo da (iiuinla. Alberto li:i|»tlsta,Arthur ÍMnto Vlllasboose Aureliuno Augusto dnCosta Pereira-

v.- Francisco Antônio riu c.aum (rio Porto)Francisco Maria Atronso o Francisco I'. Con-çirivas registraria).

a —Ooiiçalo do Souza Lobo.I— Julio Cândido de Souza Machado Josó

Forttinato Andrade, o Josó Julio Pamplona deOliveira.

V-Virgílio Armandc Guimarães (romcttldo doPorto, por d. Huiilia Soplria Culmaràcsria Coste Ferreira).

emir*A.- Antônio M. da Silva.

OROCDArA.—Arthur AlTonso do Uarros Cobra (com*mandante.

HISPAMI»

do Rio d,

, nerca rie tempo, as1'acs são as idéas ,

os quaes so salienta a circular da casa mettoá attonção dos nossos legisladores...

FOLHETIM («j

A condessa MarlvannaPOR

f(enry ÇrêvilleXIV¦ — Não pódehávef uma ruptura, cxcla-

íBiou com orgulho, onde nite existe umaligação. Amo-vos, jã vol-o declarei o não-me desdigo; mas a mesma honra ouefaço ao principo Ardiano dando-lhe o'meu coração sem reserva o obriga a guar-dal-odas más supposiçõcs. Vira visitar-Xios como um amigo; nos olhos da sócio-dade não podo continuar a ser nosso com-mensal.

Os olhos dcMar'Ivanna brilhavam tantocomo os do Ardiano,cravando-se os olha-ies do ambos om desalio.

E' mesmo necessário, replicou o jo-pen com um tom glacial, que o principolArdianc não deva por mais tempo os meioside existência á fantasia da condossa Uhé-Tensky, por quem tevo um instante a(honra de sor distinguido.

A condossa lançou-so sobro elle, aba-Hando com a mão tremente as palavras¦fluo iam abrir uma ferida mortal no seuamor.

Cala-te, cala-te, disse Marlvanna¦em voz baixa, meu amor, minha vida!jCala-te ! ísuo pronuncies mais essas na-íavras irreparáveis, deixa-tc amar. deixa-

to ser feliz... Ttibemvôsque não o po-demos ser juntos, sfl-o tu longo do mim;isso me dará todas as alegrias! Pois tunão comprelisnrios que não podemos vi-vor junto um do outro ? Quo a falta seachara sempre à nossa espreita, que tedesprezarei amanhã somo lizeres suecum-bireqtiosoii tão mal defendida por mimprópria ! Vô quanto ú preciso amar-to parato dizer isto 1 E digo-t'o, porquo ó a vor-dado, o porquo não posso mentir, a tisobretudo não o poderia fazer, mou Cy-filio ! Sé bom, acecita o quo te dou. Vãcpara Vicnna, onde poderíis freqüentar osmestres, onde vivem em pleno moiomusical. Escrcvcr-me-ás, contar-mo-ústoda a tua vida, isso mo dará grande pra-zer: c depois no outomno, estaremos cura-dos da nossa loucura, poderemos tornar aver-nos e a vida então será para nós tãodoce ! Dize-mc que queres esta situação 1

Mar_vah_a havia lançado os braços' aopescoço rio príncipe, empregando para opersuadir todas as caricias que anterior-mente lhe negara; Ardiano sentia juntodc si aquelle bello corpo flexível, que nãose afastava delle, nom siquer pensava emtal.

E si partíssemos juntos ? disse opríncipe, baixinho, enebriado, louco.A allucinada jovon dcsprendeu-se-lhesubitamente dos braços o ficou deante dellecom os braços pendentes, sentindo todo oser desanimado.

Jurei, respondeu, lembra-te do meuvoto. Nao... serás tu quom se

pro, durante os dias e as noites, as longasnoites... Depois deixou do falar, absor-vida na sua visão interior. Via Ntími eos terraços floridos onde tantas vezes pas-seiaria sósinha a passos lentos, pensandonoilo, á luz mysteriosa da meia noilo,sob a claridade fluctuante quo illuminaas noites do solsticio naquellcs paizes donorte. Seria tão tristo... tão tristo...

— Foi o vosso marido quem determi-nou o nuo acabas do propor-mo ? pergun-tou Ardiano friamente.

A condessa estremeceu como quo açor-dando rie um sonho.

Ello ? Não. E'um genlil-homcm, nãoli. ô precisamentefaz semelhantes coisas

por elio ser um gcnlil-homcm, na maisnobre accepção da palavra, que não querocoiilintim*nesta vida do mentiras. Nós te-mos-riito timão outro, lindas coisas, Cy-rillo, mas não temos feito bem... Esperorjue seremos perdoados, porquo temosdeante de nós muitos soffrimentos;—masnão deixa de ser um erro o quo temos pra-tícado.

E fez um gesto vago com a| mão comoque para afastar estes pensamentos in-commodos.

Quereis que parte ? dis*se elle, sois asenhora; sabeis que nada sou som vós.Faiaes entretanto do vosso mal sem pen-sar nó meu.

O vosso ? exclamou MarTvanna, masó isso quo 6 preciso! E' necessário quepartilheis do mui I O contrario não serianem justo nem digno de perdão... não- afastitua parte o a mais bella... Eu cá na mi- comníehendcis? Pois ís bem'simples 1nha solidão pensarei sempre em ti, sem- (Continua)

viva expresion rio mi agradecimiento por eiafectuoso saindo "que^hàbeis dirigido aiPeni on ei dia clasico do su indeponrionca,mi aspiracion muy sincera porquo bo reali-cen los votos que formulais, quedando ente-zadiis nueslr.is dos Republicas con vínculosrie solidaririad imperecedera.—(Assigaado),Ilerman Velarde». : • -•><

— ContiKto da Feutoação — Tôm cartas ossrs.: Joaquim Fonteinba, Francisco Villas-Boas, Manoel O. de Barros, Thompson Mat-U, A. Rego Lopes. •_¦ "-¦ i

Club At-uilcmicoEstá de dia hojo o director Cinoinato Si

môos Corrêa. .',—Foram acceitos sócios os srs. Sebastião

Lustz, Procopio do Valle e João Alves.-Retino-so hoje, á 1 hora da tarde, o con-solho director, para,.tratar'de assumptosurgentes. ' "' -

Hoje, ás 2 horas dá (arde, realiza-se ntorneio de .xadrez, açhando-se inscriptos os«rs. Fi. neredo James'1, Sylvio Pereira, MunizFreire Júnior, Caetano do Oliveira o Alvar"Braga.

—A tommissão promotora de divertimen-los prepara para breve uma festa intima,inaugurando o teirenoiquo esta sendo pre-parado para os fogos.; de. Hoekey, Foat-Boal, etc.

—Por toda esta semana devora Analisar acatalogação da bibliotlieca, sendo entãofranquearia aos sócios.

Circulo rios Aciidcniico», CnlliollensHontem, ;'ts 2 horas*dá tarde, uma commis-

sfto dosto circulo, composta dos ncadmicosAugusto de Carvalho, Barros Júnior, Nazã-rfltll Menezes, Confia rielIBrito o OoriofrerioPinto, procurou o rir. França Carvalho, di-redor ria Faculdade do Direito, pnra m-ini-festar-lho jubilosos parabéns pnr ler s. s.escapado illeso an desastre necoirido no dia31 d»» p is=ario, no ediflçiocm quo funecionaa Faculdade.

Foi inlèrprotç, dos senfmentos aiTectiiosnado circulo seu vice-presidente quo, em plu-a-ses vibrante*, demonstrou mais um voz aodr. França Carvalho, o quanto é queridopelos acadêmicos calholicos quo voem nelleum fiisante exemplo rie tenacidade, honradez o amor ao trabalho.

O director ria Faculdade, visivelmenteemocionado, agradeceu, a prova de sympathia de quo foi alvo, pronunciando bellodiscurso. 3 ' • "'¦

—Por iniciativa rio sr-, Nazaré lli Menezes,corro entre. iis alumnos da Faculdade umasubscripçSo em beneficio dn continuo Ker-reira, gravemenio ferido no desastre.

Uma commissão do acadêmicos visitouFerreira no hospital do 'Misericórdia, ondeacha-se cai tratamento.

DELGADO, MOTTANa cidado fluminense rio Campos, donde

era filho o para onde. ha oito mezes so trans-portara em busca do.Restabelecimento desua saúde, irremediavej-iionto compromotli-ria, falleceu no dia .29 de julho ultimo oeslimnrio e intelligonte estudante da medi-oinn José Martins Delgado Moita.

Conhecido e geralmente • o- limado en ojoven r-xtineto, não só pelos seus coliogasdo Faculdade comn pelos das demais escolascivis e militares, donde fora também ulumno.

_____S__MBI

VIDA OPERARIAConferência operaria

O dr. Vicente de Souza, realiza hoje aomeio dia na i-éde da União Operaria do En-genho do Dentro, á rua dr. Niemeyor n. 3,uma conferência publico, encetando assimas conferências que aquella associação sepropõe a fazer realizar em sua sede e cujoLn u_° ?,a •*niân dos operários das nfflcinasda IS. F. Cenlral do Brasil, ospecialmente;assim como todos os operários c proletárioshabitantes nos subúrbios.

S. dc Classe l'nlão dos HurcinclrosHa hoje nesta sociedade, reunião de pro-

gaganria, ao meio-dia, na sede, rua larga deS. Joaquim n.100, °Associação dos Ks. nlptorcs do OrnACo

cm Ma ile ir nReúne-se hoje, ao meio-dia, em assembléageral, no Lyceu de Artes e Offlcios.

.TÍRO-NACI-ONA-L":CONCURSO MILITAR

Renlizou-se hontem a 9' prova da 1* seceSorio programma e a' 11* da 2* secção; aquellaa revólver Nagant regulamentar brasileiro,Ai metros de distancia, alvo r C, n. 3, entrepraças simples rias differentes corporaçõesarmadas federaes, tendo vencido os prêmiosnas condições rio art 41 das instrucçôes enn respectivo § 1*.

Seguiu-se a prova do tiro cnllectivo, entrosecção do 8 praças das differentes enrpora-çoes armada federa. 3, fogo sob commando,.mu metros de distancia, 40 cartuchos porsecção, alvo figurativo de secção de infan-teria, 1m.90 y. Sm.OOO. sendo o seguinte osresultados obtidos :

batalhão de infanteria....7*

Kl- >. .Brigaria PolicialInfanteria de Marinha9> regimento de cavallaria..?.->' batalhão de iofanteria..

1" . '» . H22' . » ' » ..

107 pontos29 .47 .79 .75 »20 »29 .28 »10 »

Dos corpos inscriptos comparecou o 38batalhão de infanteria, que atirou em ul-limo logar tendo 31.Amanhã serã encerrado o concurso mili-tar com a prova cnllectiva entro secção dea alumnos dos estabelecimentos militares deensino, para a qual estão inscriptos as Esco-Ins Militares do Brasil e Preparatória e deTactica do Realengo, começando o tiro ás 9lioras da manhã.

Ao 4' escriplurario da Alfândega deMaceió:, Luiz Corrnin Barreto de Menezes,foram concedidos dous mezes de licença,eom vencimentos, para tratamento dosaudo.

ASSISTÊNCIA A' INFÂNCIATodos os jornaes da Bahia annunciam afiindação;, em 14 rio .julho deste anno. na*

quclla cidade, do Instituto de Protecção eAssistência á Infância ria Bahia, congênere.1 mesma instituição fundaria no Rio do Ja-noiro em 1890 pelo dr. Moncorvo Filho.A bellissima obra do caridade cujo pro*gra mina é exactemente egual ao daqui foir-.omeçaria sob a auspiciosa iniciativa rios il*.lustres medicosi-bahianos drs. J. TanajuraFreri Koeb e Menanriro Filho c já está pres-ligiarta com a adhesão de notavois persona-gens da Bahia.

O lentnmen quo vae sor levado a effoitonessa cidado prova, com clarividencia, ovalor extraordinário da obra grandiosa nestacapital fundada, a qun] lâo fecunda existon-cia vae tendo, n despeito mesmo de nualauerauxilio dos poderes públicos.

Concederam-se noventa dias do liconçapnra tratamento de saudo, ao 2- oscriptu-rario da Kstatistica Commercial, JoséPrimo do Macedo França, devendo ores-pecfivo diroctor designar pessoa estranhaA rnparltção, para interinamente exorceraquelle logar..

Faculdade ric DireitoO archivo, a bibliotlieca e bs quadros rios

bacharéis rieasa facilidade nada soffròramcom a explosão rio anl-.-hontcin. Os projtii-sos limitam-se a alguns armários o carteiras1.

O diroctor, rir. França Carvalho, t<-m rec-birio felicitações por ter subido illeso rio ds-castre, não só do corpo decente, como Iam-bem rios acadêmicos e rio muitos cavalheirosdentre elles o dl*. Oliveira Santos, fiscal do'Governo, o rir. Intrlez rie Souza, diroctor daFaculdade (Jo Scionotes Jurídicas e Sncinoso rii. conselheiro AlTonso Penna rir. vire-presidente da Republica, que . em cartãoaprisen'01! sons sentimenlos pelo desastrefazendo votos pelo .restabelecimento rio in-feliz empregado, nuo rin mesmo foi victima.

As aulas estão funeciodando regularmente'.Congresso Ac ulciiitiio !*rasrilcii_

F.stá do dia boja o acadêmico João Wan-derley.

—A commissão de revista lem recebidodiversos trabalhos littorarios dos seus so-cios.

—O rir. Periro Moacyr aceitou o conviteo lhe fez o Congresso, para «cr umoradores di sessão solenne dc inau-

gurnçao, quo se realizara no dia 25 do cor-rente mez.

quedos

Foram concedidos dous mezos de li-cença, rcom vencimentos, ao 3* oscriptu-rano da Alfândega do Ceara, Arcadio doAlmeida borluna, aflm do tratar do suasaude.

vaccinaçFcoíra varíolaHoje rias 101,2 As 11 1,2, os commissnriosdo Instituto Vaccinico Municipal vaccinarílo

gratuitamente todas as pessoas que sea. ro-sentarem para esse fim nas estações rio Fn-genho Novo, Todos os Santos, Engenho dellcnti o, Piedade, e Cascadura. Convém oueos moradores dessas localidades aproveitemo único recurso que os livra de tão terrívelmoléstia,

Ao sr. Cândido A. Sodré ria Moita, oro-prietat-io do grande armazém rie fumos àruiiria Qmt.nrian. 15, agradecemos o õíterta dopacote de cigarros da sua nova marca Fio-

C— Cândido Uniu Garcia.IXUIA POnTlIGUBZi

COAI,.— Luiz Sebastião Fernandes.São estas as cartas quo se acham em nossa

Posta lleslanle e que não foram procuradasdurante o mez do julho.

A. Antônio Antunes Alencar (coronel), An-tonio Alves Pereira Júnior, Antônio Pereira rieAzevedo. Antônio Vaz, Antônio Euzebio deSouza Oarcla, Antônio Oonçiuves da Costa (ui-genlisslma), Antônio Manuel Uueno da An-tiraria (dr.), Amando Gonçalves dos Santo»iriesembargador),Alfredo Pinlo(rir.),Augusto daSilva, Antonlna Loura (mademoiselle), AssisPacheco (maestro), Alexandro José HnrbosaLima dr., Abrabáo Henrique Mendes Ribeiro,Ângelo Netto (dr.) A. de Aguiar, Avelino JoséAlves de Souza (registrada), Alexandre Antônioda Cunha. Azevedo Lima (dr.) (registrada), Au-rello ria Silva Heis tenente» e Alvares de Aze-vedo Sobrinho.

B. H. Lopes (2). .C.-Carlos Guimarães, Chrysantho Leite deMiranda Sá d- tenonto),Carollno Castro,d. Cie-lia Arruda, Carlos Moreira rie Abreu (capitão-tenente, d. Cecília c-nillria de Souza, CameruioBocha (dr.), Carlos Ferreira de Almeida (dr.),Clodoaldo de Freitas -rir.). Celso do Souza (rir.),Carlos Newlands, Camargo llygino (dr.i eCoelho Netto dr.i

D Domingos do Prado (tenente), DomingosJoaquim dn Silva _ C, Daniel Alves de QueirozLima e Domingos Ramos.

B. D. Elvira dos Remédios Monteiro, ElisaPerrot (madame) e Eduardo Narciso de An-drade.

v.-Francisco Giycerio (goneral', Franciscolaranjeiras, d- Fcllsbella Castro de Fernandes(2), Fernando Augusto da Silva Veiga, FaustoPedreira Machado. Francellino Bispo de Braga.soldado) e T. KoriT (2i.C.-tiaspar lirununond (dr.) {2; Getulio dasNeves (rir.) e Gastão Rucli (rir.).II.—Henrique Antônio Baptista (dr.), Hyglno

Chaves de Camargo dr. (2, Hermoseaes Ro-drlgues Salgado. Henrique l.agricn (dr.), Heitorde Campos dr.- e Helvécio Monte (dr.).1—João Pereira de Castro Pinto dr.). JoãoCândido Marques, João de Barros Júnior. JoãoBaptista da Motta, Joáo A,ves de Brltto (corone|, (.'), Joaquim Gonçalves Vianna, José Sala*znr (ric, José Pedro Tostes, José Rodrigues deFigueiredo, José Maria Dinlz Pimentel, JoséPereira Silva Netto, Jayme Dias Mendes, Julioda Silvolra Caldeira, J. Pires, J. CatranTby,Jarbas Ricbard Almeida, J. Archanjo e JulioUmllio Gonçalves Barbosa.

_.—Ijiuro Sodré (4) e Livramento Coelho dr).M. Manoel Antônio da Silva Rosa, ManoelLeopoldlno Pereira Pinto.Manoel Santos Aririáo,Manool Faria Albuquerque (major, Manoel A.de Farias, Manoel de Azevedo -Monteiro (des-embariiador), Manool José Alves (confeiteiro,Maaoel Thomaz Carvalho Brltto (dr.), Mana-lippo Júnior (dr.), d. Maria Castanlieíra (professora adjuneta), Magalhães Castro dr.), dMafalda dos Santos, d. Margarida do AndradeLopes, Mendes da Rocha (dr.). Monteiro A Ro-drlgues, d. Maria Rosallna Martins, d- MariaGonçalves de Brltto e d. Maria Antonia Clau-dlana de Moraes. ' -N.-D. Nlcolaça Barbosa Briguella o NlcoláoRosas Torres dr.).P. Pereira Passos (dr.i (2), Paulo Ribeiro,Presidente da Sociedade Nacional de -Agrloul-

tura, Pedro Paes Leme. Pedro A Cardoso (dr.|,Pedro F. do Couto e Prudenclo Pasohosl Tellesdos Reisn. iinrioipbo Miranda 'deputado). Ribeirodos Santos (dr ) Rnurctiaves de Camargo dr.,Raymundo Fernandes,. Reglnaldo Sampaio,Raymundo José Vieira, Revista üidadíca e RuyBarbosa (dr., ,2).8—Samuel Augusto das Neves (dr.) e SoaresMoniz AC.T.—Tancredo Lago.V--V.A de Paula Pessoa, visconde de Sande,e Vlotorlno Procopio Ribeiro.

Vae ser ouvida a Alfândega de SanfAnnado Livramento, sobre o requerimento em queo I* escripturario daquella repartição, Hen-rique de Abreu Maia, pede permuta com o3* escripturario da Alfândega' de Porto Ale-gre, Gentil da Silva Portella.

te, Antônio Pinto I.op«i. r.-i-,,» ,,. Ir —uiento so recurso por n&o «cr lllegiii j ,;,,'»„do recorrente, em Ti*.Uda lei, cootr»!,» Vntos do» «r». Amorloo l..»iin o Maçaria 8o«r«ique OOPMderim a ordem do /i«4cai,eurri,.'paia iiMiUrei-.iiiiniiiin. <"•

N. Í0T3, Hio da Janeiro. Rulater, o ir, i, i.Ilarbalho; iwctcnte, Jofto DaptlsU da ,\»,'.,N»'gi>ii"in provimento to racurto,

ri. Í074. Hio de Janeiro. |(n|.itor o srManoel Murtinho; paciente, n-t.-ivi.uio j ,,À11,'iliiiiio. Foi ooncodida a ordom d., habeaseorpus para comii»roeImente do paciento ,,_próxima sosiHo do 8 do corrente, pn-.tiri,,os neceM-arnm eiclarecinieiitua p„!„luhstltulo seccional do listadoJaneiro.

Conflielo de jurtsdieçSo -N. 12:,, |*j0 ,1éJaneiro. Relator, o »r. João Barbalho «ihcítado pelo procurador da Itapublica do y »Tdo do Rio do Janoiro, entro o juiz do ilií no'da comarca do Nictheroy e o juiz Rcecmn _ído mesmo Usiado. Umborgante, o ,r iiimn.tro procurador gorai da Republica. A-*i*nvointerposto do dflupaobo do w. juiz r-iiit„rnegando vidla ao procurador geral par, om»bargos, nos teimm do artigo ifj do regunen.te. Foi alterado o despacho, manilaiulo-s*que seja concedida a vista pediria.Revisão crime—H. "5r>, Capitei FurirrilRelator, o M'. II. do ICspirilo Santo; peti.cinnarios, Antônio Oouçalves Baneiro», eotitroi. Ao ser proposta a causa, dccl-tiou.so impedido o sr. Alberto T.»rres o i-or.»nlio.cando o Tribunal, como pretereve o uri Pdu regimento, nio haver 10 juizes desinin,-!didos para- o Julgamcnlo das rovlsô,»* uo*.termos donrt. 1* rio decreto n. 9:is d., j*. .j,.dezembro dn 1902, foi chamado o juiz m-ccíu.nal da Capitei od.-ral, qu -, comparüceurio,tomou parte nos mesmos julgaim-nlu*. Nãovcncenilo a preliminar propnata polo iir•Juiz Godofrcdo d,i Cunha, nara quo sa con*vortesso o julgamonto em diligencia i.Ilin riaverillcar-scsi está ou não cumprida a penacontra o voto do mesmo nr. foi confirmadan sentença, contra os votos dos srs. Pua oAlmeida, Juão llarbalho o Ooriofierio riaCunha, que a refoimavam para absolverpeticionarios e rio sr. Américo Lobo,julgava nullo o processo.

N.737. Min.is Oeraos. Relator, o n- II. djlíspirito Santo; pctieionario. bachael j„a.quim Martins Villcla de Andrario. Foi re-formada a sentença para reduzir a pena jm-poste, no gráo medio do art. 210 do códigopenal o pa-a que seja a suspensão do cargosunprido com eIT»ito da pronuncia campü.teaa no cumprimente da pena; salv.inrin odr. O-idofrodo Cunha o vote ji enviadequanto ao pedido de revisão estando já cum-prida a pena imposta. Impedido o sr. Ame-rico Lobo.

Aggravo de petição—_I. 501. Capital Fe*derai Rolator, o sr. Joio Barbalho; aderi'vante, commendador Anselmo José Bastos!aggravado, o jjizo seccional. Negou-se pro*vimento ao aggravo. O sr. Macedo Soaresnão tomava conhecimento por não ser casode aggravo. O sr. Américo Lobo deixou dsvotar por não ter assistido ao relatório.

Funecionam amanhã os seguintes tril.c.naes : Câmara Civil da Corte de Appellação,is 11 horas; Câmara Civil do Tribunal Civile Criminal, ao meio-dia e Jury, ao meio-dia,

Audiências de amanhã :Do dr. Viveiros do Castro, às 11 horas;Do dr. Moreira da Silva, ás 111,2 horas-}Do dr. Carvalho e Mello, ás 11 horas e 45

minutos.

ojquo

SPORTDERBY-CLUB

TUBP

Foi nomeado João Bertholdo Oalvão, parao logar de escrivão da collectoria das rendasfederaes, em Quipapá, Estado de Pernam-buco,. tornando-se sem effeito o titulo de 14de agosto do" anno próximo passado que no*meou Arthur Gonçalves Sotto Maior, vistonão haver prestado a respectiva fiança den-tro do prazo legal.

Acondicionarios em bonitos carteirinhasnovos cigarros sSo de bom fumo e muitofumantes do bom

osse recomiiiendamgosto.

Aos negociantes, Avelino Domingos Vi-nhas, estabelecido á rua dos Voluntáriosda Pátria n. 137, José Joaquim da Costa,a rua ilo Bomfim n. 31, .1. M. do Paiva(.v C, a rua Frei Caneca n. 9G o NevesLeite -& C, n. rua do Hospício n. 20, con-cortou o ministro da fazenda licença paravenderem estampilhas do sello adhesivo

E.F. Central do BrasilA thesouraria arrecadou, ante-hontem,

a quantia de 13õ:3US091» tendo em caixaum saldo do 1.032:9968401.

—Serão inspeccionados de saude os srs.Joaquim Antônio Corrêa Netto, agontede5* ciasse o Agostinho de Souza Coutinho,conferente de 2* classe.

—Foi clogiado.por ordem da directoria,conduetor do 2- classe Carlos Gomes

Esteves por ter entregue, ao agente deBarra, um bahú contendo roupas e aquantia de 2:6088, encontrado em um doscarros de 2* classe do Ml, de 28 do mozOndo, e que fora abandonado por um la-drão, quando em viagem naquelle trem.—Convenientemente reparados, foramhontem entregues ao trafego 19 carros dediversas series.

—O rendimento dos despachos pagos ea pagar, arrecadados no dia 29 do mezfindo, pela estação Marítima da Gamboa,importou em 2i:987gí20.—O director desta estrada indeferiu hon-tem o recurso apresentado pelo ex-1* es-cripturario da contadoria Ferreira da Sil-va, pedindo readmissão> o mandou archi-var o processo a que respondeu o mesmofunecionario.—O coronel Bellarmino de Mendonçaconferenciou hontem com o director destaestrada, sobre assumptos referentes á con-strucção do ramal férreo de Lorena á Bem-fica.A estação de S. Diogo remotteu, ante-hontem, para o interior, 68 carros com9.5Í3 volumes de mercadorias, pesando393.8(6 kilos.A renda desta estação foi, na mesmadata, de 12:8028500.—Foi prorogada por mais 90 dias a li-cença em cujo goso se achava o conferentedo 2- classe desta estrada, Adelino Abíliorigo de Loureiro.—Ao director desta estrada declarou oministério da viação, na solução à suaconsulta relativa ao pagamento do ex-es-crivao Arnaldo Josc Soares, quo a ps-jõfunecionario compete o ordenado corre-spondente ao tempo em que esteve suspen-so, havendo apenas perdido a gratifica-çuo dc exercício.

FOROSupremo Tribunal Federal

Sessão ordinária sob a presidência do srministro Aquino e Castro; secretario, o srdr. João Pedreira. •¦•¦*«.JULGAMENTOS

J7(i&eaj-cor|i!ts-N. 2069. Capital FederalRelator, o sr. ü, do Espirito Santo; pS:

Foi no dia 2 de aposto do anno de 183.que se disputou a primeira festa sportiva noprado de Itamaraty, sendo também iaaugu*rada a desputa do Grande Prêmio Rio deJaneiro, prova clássica instituída pela di-rectoria para ser desempenhada pela turmadoá cracks de então.

A' frente do pequeno grupo que montou ocstima-.te centro turflste, estava o distinetoengenheiro dr. Paulc de Frontin, que, cominexcedivcl zelo e dedicação tem cuidadocarinhosamente do . progresso do Derby-Club, que, em pequeno praso. já se haviaimposto á estima dò publico carioca.Ja são decorridos dezoito- annos e a glo»riosa sociedade, conseguindo corajosamenteenfrentar as difflceis é,,ocas porque tempassado o nosso turf, tem hoje victoriosa,tremulando na fachada do palacete em' quofixou a sun secretaria, a sua querida bandei*ra, o seu bello pavilhão auri rubro.Ao Derby e aos riireotores Frontin, Appol»linario e Gustavo Braga, a quem muito deve»a sympathica sociedade, as saudações sin*ceras do Correio da Manhã.Para solennizar a data anniversaria, a di»rectoria conseguiu um programma esplendi-do, composto de sete caprichosos pareôs,dos quaes se destacam o Grande Prêmio Riade Janeiro, com 10:000$ ao vencedor, quo Aa mais importante prova das qne se dispu-tem no Derby, e o denominado Grande Derby.•Club, em 3.200 metros e para animaes na*cionaes, cujo prêmio, de 5:000$000, é olfere*cidopelo.g-overno ao animal vencedor.O grande Rio de Janeiro, embora não cor*ram tres dos animaes inscriptos, ainda des-

perta muito interesse, pois está bem intrin-cado o seu desfecho, que esperamos serásorprehendente.O sr. presidente da Republica o sua exma.temilia comparecerão á festa de hoje, queserá egualmanto honrada com a presença deministros e sitas autoridades.Para a sublime festa de hoje são esteflos nossos prognósticos :

Leão e CastanhaTamoyo e LeaderGraciosa e MeteoroThunderer e PergaminhoSOTTBA e BOÜLEVARDSbvkro e QoitoCambyse e Gravatahf

TBRTIOS GAUDKT

Brinquedo, Argélia, Timbyra.Seocion, irií,•Juracy e IguariacáJO KEY-CLUB

Na secretaria desta sociedade encerraram»se hontem as inscripções para o programmada corrida do próximo domingo.

A diroctoria conseguiu organisar* os se»guintes pareôs:

Pareô Dezeseis de Julho—1609 metroà; pre»mios: 1:000$ e 150$ BoUnie Warlin, 52 kilos;Jurea, 53; ltuana, 51 o Semprevivaj 54;Pareô Vinte e quatro de Fevereiro—1200

metros; prêmios: 1:000$ e 150».Georgeta, Medéa, Graciosa, Galopim e Ga-latbea.Pareô Sete de Solembro—1100 metros; pre-mios: 1:000$ e 150$.Castanha, Tamoyo, Brinquedo, Sophia,Iteo, Toropy, Ouvidor, Segredo e Colorado.',

, í.níc0 íSÇkoy-Club-210(T metros; prêmios*.'1:500$ e 225*.Canrober.t, Descrente, Quito, Severo e Bo-hemio.-Pare.°. _l_.ssl0° Creadoros-18:o metros; pro»mios: 1:500» e 225g. ''

r„^;o_Cn0lnb.ina'. Dlva- plioenlx, Leão,?i?i?bÍyse_I,0C_3t0,.paPora1' Oalllfet, Sympa!Una, Leader, Herctlia, Apollo e Jurema.Pareô Quinze de Novembro-1700 metros;promios: 1:000» e 150».

Vanda, Thunderer, Secoion e Liberal.liFooTll)»6

de Abril_210° metros; Prêmios:Íris, Gravatahy e Iracema.

m5it_-parD0 flcou reabert0 a-6 amanhã admeio dia.Noticias diversas

S .?,. piÍm.a. :_.P!as J5ara a corrida de hoje -*Gil. 68, 47, 46, 46, 34 e 16.—Supimpas estão os números da Semaitíi

Sportiva e BrasilSportivo que hontem foramdistribuídos.

No texto encontram-se úteis informações,sobro todos os ramos de snort, principal*,mente dohippico.

- O Grande Prêmio Jockcg-Club.que serátdisputado om 6 de setembro do corrente'anno, o que consta dos prêmios de 10:0008000ao vencedor e 1:500$000 ao 2-, na distanciade 3.200 metros, assim ücou organizado:Seccion, Canrobert, Molket, Bobemio, Sen'tinella, Quito, Globo, Dumont, Severo e Ju*'racy.

ROWINGFEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS

SOCIEDADES DO REMOCompletou ante-hontem o 6* anniversario a

Federação Brasileira das Sociedados doRemo,cuja primitiva denominação era Uniãode Regatas Fluminense.

O que neste período de lutas tom feito \Federação para a engrandecimento do sportnáutico, não seremos nós que o relembrcmoínestas linhas.

Os serviços prestados estão na consciênciade todos que se interessam pelo útil eierci?cio do remo.

A' frente da Federação está o distinet.marinheiro conynandanto Eduardo Midosi,que com rara abnegação tem presidido aadestinos da benemérita ic. tituicão, a j_io_

-,•- .' -'¦'"_ -1 - ... ...

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Page 5: Anno 11 I—N. 782 RIO DE JANEIRO-DOMINGO, 2 t>E AGOSTO DE …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00782.pdf · 2012. 5. 8. · que tu eras o único homem a ^uem ella amava deveras

-el-i i -éJoAtr,

'apresentamos os cumprimentos porfauatoiaduta do roxoing brasileiro.ACANOAOBM

Tomos sobro a mo«a o n. 5 do bom feitosemanário, que continua n cumprir loligio»Maillellln O SOU pIl.Kl.illlUM.

ü numero quo ora temos a vi- ia eslil boi»lamente impresso e cheio de inleresnanloslecaos nobre o «port em geral.TOUUINO.CLUB

Chio e original convite asnlgnado pelousrs, C. Veiga, A. Hllvcirn a A. Canudo, recit»liemos para uk- uiir a feijoada qtui no gran-de terreiro, A rua Foi mota n, IWI, tu.iiit.iosta club hojo.Gratos.

CYOL1SMOCLUB ATUUiTii O UIAS DA SILVAEm "¦". ..io do dlrücloria licou ruwolvida a

roíilitiiçita de umu corrida iiiuiua no «lia 10de agosto.

O projecto do in-11 ipçfio consta do amepaicon, sondo tres pedestres o cito d« bl-oyc|ottii!t, tendo todos cllos n dononiiniçiodos Jornaea quo se publicam nesta ca-pilai.. Mais uma voz teremos or.casi.1o do noti»ciar mais umu victõlio do distuicto conliospoilivii.CAMPEONATO BRASILEIRO DH KSGR1MA

No dia 21) ilo agosto o Club Niuavrlo o Ue-catas, sob cuja guarda está u taça uo floreiodo Campeonato Brasileiro dc K grini.i, insti-touido Jielo SpoitCliib lnleiiiiiciuii.il do Sãoaaulo, promover i nm torneio entro pro»fossoros o amadoras parn a ¦'.!- pm.i da mesma(nca.

Oh srs. Antônio Omnes da Crur. o Walde»miro Sporidlíto, prosld iii" o xeoretariõ iloClub Natação.tiveram ,i genlilur.allo tios com-munic.ir as coiiiliçòes uo concurso quo siòas seguintes :

An l'—Qualquer posçòa tomando parte noconcurso de usgrlms lociitiiulo pelo S. C. I.devora pertencer a um Club h o-eu ii"moser apioscntado pela diiectoria respectiva.' Art. 2- A iii-tcripçÃo gratuita dos cpucor»fentos será aberta até o dia 10 de Agosto, nasecretaria do Club do Natação o Hegutas, á1'i.ua d.i Lapu.

Art.D--O Jury sen! composto de 7 profls-siouaeu, assim repartidos: 3 lesiemuiihiispara cadaesgrimisia o um direotor encar-Vogado do marcai- o lempo.¦ Ari. V -O tempo de cada assalto será do 7minutos.

Art. 5.—Durante os assaltos devem as tes»temunlins decidir do valor dos golpes roeu-bidoH pelo e.-gi iiiiisla quo elles assistem,aceusando os golpes e innrcando-os para po-derem jiruclaiií.ir o vencedor,

lim caso ilo empate seiá feito novo assalto,modiante odescunço de7 minutos c decisivoem 3 golpes entro os adversários, .

Art. 6-—Para o valm dos golpes recebidosVigoram ,ib. regras geraes do esgrima. destacaiido-se. entre cilas o desarmamento que»jào será tomado om conta,

Art. (j-—O prêmio do Campeonato Taçaserá conferido ao vencedor, sendo o Cluh aoqual pertencer, depositário do objeclo.quefl-cará sob sua gu.ii da mais. ou menos uni anno,tendo o Club detentor da TVifa o dever dopromover uma nova reunião na qual seiá dcnovo disputado o premia, sendo do esperaique nestas condições, ,, Club vencedor con-tinuiirrta so esforçar para conservir o Cam-peonato emquanto os outros trabalharão para«onquisinl-0.

VELO-C-LUB' A's 7 horas da noite dc hoje, a directoria

fará entrega das medalhas aos vencedoresdas ultimas corridas..

TAUROMACHIANa praça das Laranjeiras realiza-se. hoje

uma corrida de seis touros, na qual tomarãoparte vários artistas hespanbóos enlre ellesas senhoritas torneiras, sendo os touros pi-cados ávsra larga, b.ndarilliados á hespa-nbola. execiitnido-se as sortes do morto -ode d. Tancredo.

. Parte do produeto li(|uido do ospectaculoreverterá em favor da Assistência á Infânciado Rio de Janeiro.

Secção QharadisticaTIlItMlO UU .111.110

Oeclfrneões do dln .'215. Problema n. 26 : diva-vioa, do Nortista.

Dacifmdores: d. Ravib.Thebas,Noemia 11.,Parm, Scbah Ra l/Ista, Otnegras, d. Cocemdo Prado, Juea R.igo c Conradinlio.; «";

" fOWVI IO 1>K ACOSTO' Ao autor oo melhor problema : um-finochapéo iIccastor.Pbrkiba Passos offcrceidopela chapelaria do mais barateiru do mundoJacintho Loprs.á rua ilo Onvidorn. 92. Osararas, indo comprar a outra parte, vài,pagar mais caro

• Ao-mainr decifridor: uma nicx e luxuosacapa desknhoba ofl-rocida pela Casa Ame-Kicana, d rua da Uruguayana « 55."

Problema a. 2CHARADA NÍO-BISADA, Uo peixo (juoro tasca. - ' TAPntETB

Problemas ns. 3 a SJharadas tiburcianas

3—1—Homem, nota o gallego.I—1-Divisei semelhante homem 1...1—2—Sustenta um cAic homem.

Marcial.

jTviso&

o dr, l,i»|io iMni/, com longa pratica notratamento da syphtlls e moléstias da pelle,dá ruu .nlia ,, du I A* 3 lim a i, nu rua S. Jo«0n. IU, pi.iMiiiu au largo da Cariuca,

('.ii|iiii'i>lii..ii>, l.ouio, 1'urrjliilu. n l|iunem.., agora sorvido» por ha ml* clt»olriooaaté nlia noilo,, «Ao oiplmididua lugares parap.i 'elos e /oe llir,. •

ihiho Muior assolo o «em fumaça. Vnrni-.i/loliu, :io$j na rua da Alfândega n, Wí urua .Siuiador ISuSubio n. 23;*, pura mo In»d.iNtrlnl na rua do Hospício n. CO, diasiilels das iu d i II l-ültoraa da manhã, Orandoabatimento confoimo a quantidade,

Prlvllejjloi», — Julus Oóruuil, I.oolor.i& O.i HO rua do lt,>.ino, eiicarriignin-iiedeObter píllellle-, dO I1IV,¦!!•;.1,1 D,) lli ,i.,|| o noesirimgelro. (Tulaphoiiti ti. 1,103},

Ur. iiiiitiin iiiin ii|ins, operador n parloiro o o dr. Carlos do Narrou Hcnriques,deiiimlu- Mudaram ü consultoiio tuira a rnado Hospício n. SS, in--. ii ás 1. Ke-.ul. rua(lo M.iilu- o n. Iiv.1.

Correto-Ksin repartição expedira malas pelosfcfMiltlllPS (iui|lli)US.Hojo:li-iimbe», pira Sintos, Uio da 1'ratn, Matto-liruMoe Pai-agiiay, recebendo Impressos aulas :i liura* du tardo, objetos paru registrarlitrt A» .', curtas para o inierlor ntd ás :i l|.',Idem eom porlo duplo u purno extorlorati* ii» 4.Orlmin , para Qenova, recebomlo uni ressosntii A i iior.i da tardo, objectoN porá h*; ,>u.irntd As i.1 tior.-i-. ,i, 111,'iiilui, cartas pnra o exte-rior ulil As í boras da tardo•Tliospls . para SnntOS, receliendnli.iiiressn»ritóiiH 7 noras tia manha, cartas nuno Interiorato lis 7 Ijí, idem com porlo duplo ati> as t),

WÊÊiÊÊammÊÊmmúmWmWUmWÊÊÊÊiÊÊHtÊÊm

SECOAO LIVRE

Hnrlfilmli» llrnkllelrn do llninllrmicl»RUA vii.cuwdl! 1)0 niO 11IIAN0O N, 63

i''.ip T.iimii", i,.i. vieu ollnloo e pharmaoou»tico dasO horas da inanhít i* 1 da tarde»

i.Mii sociedado duranto o met de julho fln»do pairou as pensôei» vencidas, a Hl senhorasp mi¦• ii.ni -laa. pagou nuií i dlverioa sooor»nu mói «oolos (iiii.iiiiion que roquororam,«a uin como dois funoraa*.

Adquiriu duranto u mui: referido mais 80KOi-.los propotlOS polOS M';;illiilns liniibores :Aihifio Nenns -,, .-, BAiihui Allieilo Coiie.t Menoios 7Pmlro Alves do Andrade 0Major Joaquim Antônio l.opoi,.,,, DDr. .Iom'. Mendes Tavares £

t31111111

Patlhl 11.(1 Imriíl fillilllIllAe-l.Jo»ó Antônio Porreira reuoto.'«»-«"• Marllim da VoigaI.ui/. Antônio Purlado de Mendonfa,.Jnaipiim Nunei da ItoohaUoniilerla P,i)ranlJuiiqiiiin Hndi-qro do Preitas Pedro Cardoso,,, ,,,,Z.uMito Vieira

39

NORTISTAVictimado por terrível moléstia falleceu

hontem o nosso distineto collaborador Pe-dro Ilidio Pereira, dono do pseudonymoWorlisla.

Comquanto fosso um novo nestas lides, jáse fazia temer e admirar pelos seus bem fei-tos problemas, tornando-se, por isso, umVeterano".

! O que foi como charadista o mallogradoNortista, dizem de sobra os muitos problc-mas publicados nas diversas secçõos dosjornaea desta capital o sempro recebidosoom especial agrado pelos seus oncarre»gados.

Lastimando a perda que acaba do soffroro charadismo carioca, enviamos á sua deso-lada familia a sincera expressão da nossaVnagua,

Eucasolivri.LOTERIAS

NACIONALLista geral dos pr-miosda n. 104-3"- lote-

Tia da Capital Federal, oxtruhida em 1 deOgosto de 1903—plano n. 101.

PRÊMIOS DU 50:000S000 A ÍOOÍOOO

{'o.iipaiihio do hcqtiroN (tSleiTnrliii) cAssiieliii-ãii ilos I io|iii- ^.nlos no Comii.creio ilo Itio ilo «luuclro.A Companhia de Sçguroj jMerourió» roce-

beu do secretario da Assooiaçlo doa Um-pregados mi Commercio do Kio do Janoiro,o seguinte oíílcio:

••Secretaria, 30 de julho do 1903.-A' il-lustro Directoria da Companhia «Mercúrio».—Do potso do vosso oíílcio de bojo, cum-premo, em nomo da Administração destacasa, agradecer-vos a gentileza da communicaçfto quo nelle fazeis de estar nesse Com-panhia á disposição da Associação, a quan-•ia do 10-9I6Í011, proveniente da quota quolhe cabe, "reforçada

pela commissão de se-guros quo alguns associados levaram es-pontancamento d sedo dessa florescente em-preza. .

Como muito bem dizois, a Companhia«Meriuriò» A hojo um poderoso esteio daAssociação, em cujo seio o com cujo proa-tigio ella conseguiu collocar-se rapidamen»te numa evidencia jamais alcançada em tãopouco tempo por nenhuma do suas congono-res, si bem que para tal êxito muito tenhaconcorrido a aptidão, energia (Téspiritõ deiniciativa do seus iilustres diroclores.

Ciiinpre-nie, pois, fazer votos ardentespelo progresso do tão poderosa instituiçãocomo a quo dirigis; e, em fazondo-o, cumproo agradável dever quo me impõe o inleros-so o a affeição quo liga as duas instituições,

Permitli quo me subscreva.Vosso.,,

iVoía:'A quota dos lucros que coube a

Associação no semestre findoimportou em 10:7195,91

As commissões.era 2261220

TotaK 1094BS0H(Do Jornal do Commercio dó 1 de agosto)

Silva Araújo & C.CASA FUNDADA EM 1811 NO PRÉDIO Á RUA ít

DE MARÇO D. 3)Declaramos mais uma voz, e para sempre,

ipie a nossa ílima constituo-se dos irmãosI'-ancisco Manoel da Silva Araújo o LuizEduardo da Silva Araújo, creadores dapliarmacia áruo Ir do Março n. 3, drogariaa rua 1* de Março n. 1, fabrica a vapor deproduetos chimicos, modicinaes o bygieni-còs á rua d. Anna Nery n. 153 e pliarmaciasuccursaal á rua d. Anna -Nery n. 156 A,unicos estabelecimentos commerciaes quopossuem, não tendo depósitos nem agen-cias erri nenhum outro logar. Provino ao pu-blicoe aos seus amigos .para não confim-diròm essas suas casas, nem o nome dos.seus sócios, com firmas de nomes seino-Ihantes, pois o reclame melhor para suascasas descança no credito o -sympalhias deque gosam cm todas as praças dn B asil e¦strangeiras, nascidos de seu longo passado

de perseverante trabalho.Rio, agosto'de 1903.

Silva Araújo & C.

Ao dr. Ângelo TavaresMinha mulher foi atacada de eclampsia

durante'o parto—e vimos cila morta—si nãofosse o muito hábil parteiro dr. Ângelo Ta-vares, que a operou o salvou.

Por este meio viemos agradecer ao cari-talivo e sábio medico quo tantas vidas temsalvo, e pedir dosculpas do offender suamodéstia. São tantas as curas quo o mosmodoutor lem feito, que não precisa de annun-ciar osta, mas é uma prova do agradeci»mento eterno de

CXrlos Francisco dos Reis.. Todos os Santos, rua Josó Bonifácio n. 12

TotalItio, 1 do ngoBto do 1903.

O lliesoureiro,Majiui Joaquim Antônio i.oi-km.

1 iilir.riilosrDr, F. do Nascimonto Poroira, recente-

mento chegado do S. Paulo, faz applicaçãodo seu cspiiclllco contra n tuberculoso.

Residência, rua da Qloria n. 52.Consultório, rua do Ouvidor n. 73, do 1 ás

2horas da tarde.

Tulicrcul.iMOEstando doente] ha mais dn um anno, ata»

cado de tusso t.loforio quo tinha necessidadede segurar o estômago com as mãos parapara náo vomitar as tripas o desesperado jddu mo rarssjMiii lantos médicos, gastandoiliiihclr.iseiii resultado, livo a feliz idéa doii á lua da Assembléa c exporimentar osyslenii. Osc.ir llcinzelniann.

Depois de 13 dias apenas os risultados lèmsido maravilhosos: passou-a to-so c os pul-uiões eslãos mais furtes. Itio, 3D do julho da19 3.—A rogo, llcrnabi Marques da Silva.Ouvimos a declaração.—Joaquim Teixeirallarboia. S. Fidelis. listado do Rio.— J, S.Rodrigues. Uua 19 dn Povoroirn n. 38.

Banco llural e llypotliccarloOs sra. acclonlstas quo qulierom oislgnor

a autorlsaçáo para o aevordo projoctado,poderio faxul-o d rua do Hosarln n. 2C, so«biadu, o rua dn Hospício n. 2(1, drogaria,todoaios dias, das 11 aa 4 horas da tardo.

Pica entendido quo a asalgnatura do auto»rlr-tclo pelos srs. acclonlstas n&o lhos Irasdespesas nem compromissos,

VELO-CLUBAsiomblda geral extraordinária, no do»

miiigi), 2 de agosto, ás 7 horas da noilo.Kldiçilu do cargos vagos, aommlsiifioi do

contas o ii.vndieaiic.la. Discussão « upprii-vacilo do oodigo do corridas.

UIO, "4 do julho do 1003.- A dlrerlm-l-

_• illslrlrtoPARA DEPUTADO

Dr. Iiinoccncio Serz-dello Correia.

Sem rivalNova remessa de chapéus inglczes, ul»

timas fôrmas, molles e duros, dos fabrican-tes Christijs o Pilt a;aba do receber a CllAPK.t.íiuA Americana, 133, rua. do Ouvidor 133,om frente á Tribuna o ao Pascboal. Preçossem rival.

Mullcl Soares & C,A seus amigos o freguozes tanto desla

praç.a como do interior, communicam que,devido ao sinistro oceorrido na noitu de 15do corronto cm seu estabelecimento á ruada Quitanda n. 35, transferiram provisória»iivmtc o sou cscrijdorio para a mesma ruan.2, onde aguardam suas ordens.

Kio de Janeiro, 18 de julho de 1903.Mallet SoAims & C.

IlIlOIlllKlti.SI.ll»Cura-se em poucas horas com o especifico

do dr. Alaicon de Marbulla. Vende-se na ruados Ourives n. 38.

_• dlslrlcloPARA DKPUTAD0

Dr- Adlieib.il de Carvalho.Advogado

—¦¦ ¦ ¦

Rccauhcclmcnlo c gr.illdãoO acto'da Prefeituia mandar retirar os

restos mortaos do ex prédio da rua dos Ou-rivos, coniprohendido desde o largo da San-ta Rita á rua da Prainha, merece geraes ap»plaiisns por parte dos moradores fronteirose visinhos do mencionado ex prédio;

Felicitamos por tanto ao. exmo. sr. enge-nheiro da Prefoiiura dr. Tobia do Amaral,que, como engenheiro, conseguiu o embelle»¦/.arriénto diiquelle infeliz quarteirão, fazendodeslo modo. desap srfccer a grando quantida»do do ininiundicio ali existente. '•

Um visinho.

U. G. do, Seccos e Molhados

Rua do Ooneral Câmara n. 882(Sobrado)ASSIMIllI.ICA GEKAL EXTItAOn-D1NAKIA

Do ordem do Ni', presidente,convido oü hvh. Noeloc» quites ni'<Miiiii»oin-NO cm NCNSfio do «suem-kléu iseral e.\li-.'ioi'(lin:ii-ii>, sej;'iiii-du-rcliui, :t do vinculo, no meio-din,no sulfio dn soulcdude, á. rua Go-nci-ul Cniniirii ... :).)2. ulini doliiiiiiirrin eoiilieeinieiilo o eesol-verem, Kobro n.sisiimpto ur{jcntodo intoro.SHO soeiiil.

Secreliiriii, 1 do ngosto do 100.)— 01» Boorctitrio, Joaquim Vo-rcirit Hernardcs.

• K. ÍX C. do Brasil ~

Cnixa Auxlllnr do 8, .1. dos Kuiprc-cados o Movimento

Dn ordem do sr. presidonto convido os srs.sócios aso reunirem cm nssomblóa gorai ex-Iraordinaria. no dia 5 do corrente, ás 6 horasdn t.irdi', para tratar-se do interesso social

llio do Janeiro 1; do agosto do 1903—Mar-çal de. Campos Lima I' .Secretario.Congregação dos I'IIIkin do Tral.iillio

I». Mario»* l.llel do 1'orliigiilPartlulpo aos srs. sócios quo fiz aeipiisi-

ção do mais uma apolico da divida publicado valor nominal do 1:0008 para auginontodo nosso patrimônio social; participo aossrs. sócios quo a nossa congregação nadadevo de sous compromissos ntoin pago, comtoda a pontualidade, as benefleenoias aos so»cios enfermos, com 30» mensaos, conformomarca a nossa lei social.

Rio de Janoiro, 25 de julho rie 1903.-Othesoureiro, Manoel Antônio da SilvaLisboo.

Venerarei Irmandade do 1%'. S. dn fluiuHoje, 2 do corrente, terá logar na Bocca

do Mal^o, Meyer, mais uma imponente festacm ijlímific.io das obias da capella.

Das 5 horas da tardo em doante tocará emum lindo coroto uma banda do musica soba regência do professor Miguel, começandoo leilão do ricas o mimosas prendas; será"queimados fogos do ar, terminando com aaacençâo do um vistoso balão. — A com-missão.

AgradecimentoA commissão da dovoçáo particular da

Senhora SanfAnna, da ruu Consolheiro Leo-nardo n. 5,vom por meio destas linhas agra-decer sinceramente á commissão da devoçãode Santo Antônio, da rua Saldanha Man-nho n. 7, as dolicadas prendas qua enviou.

Outrosim a mesma commissáo agradeceaos moradores o mais possoas quo auxilia-rarn-n'a,enviando mimos e prendas. A com-missão: Alfredo José Gomes.—Abel Baptistai creíra.

Rio, 2 de agosto de 1903.

AgentePrecisa-so.para uma muchina de escrever,

americana, moderna, automática e de es-criptura visível. Dinjam-se a J. 1. nestafolha.

TuberculoseDeclaro, a bem ua vmdade que, sOffrendo

ha cinco mezes - do-tuberculoso pulmouai,cujos symptómns principaeseram debilidade,falta de ar, dores nos pulmões, falta do nppe»tite, insomni is, etc, o tendo estado em tia-tmiento com diversos médicos, sem nadaconseguir, recorri ao systema do tratamentoOscar Heinzclmann, no seu escriptorio, árua da Assembléa, e já consegui, ao cabo do26 dias, melhoras consideráveis: durmo perfeilamente, não sinto dores no peito, voltou-me o appetite, cessou quasi a tosso e iioho-memais forte. Rio, 30 de julho de 1903.—An-tonio Pereira Baptista. Rua dr. Celestinon. 20 A, Nitheroy.

c. u. c.CLUB UNI AO COMMERCIAL

Hoje, ilüiiiingo, 2 de beosIo dc 1903ItBUNIAO INTIMA

Ingresso as exmas. famílias com os con»vites expedidos du mos do Julho o aos srs.sócios oom o recibo do moi.

Secretaria, 1 de agosto de 1903.—0 1' se»cretarlo, A. Collln,

A' PRAÇAA sociedade nnonynm «Moi-

nho Fluminense». coinmunlcaa estn prnçn e a quem possainteressai- quo por accordonmlguvcl deixaram de ser seusiiecnlc.N os srs. Dias Pereira &Almeida, sendo d'ora avanteos srs. tlohn Moore & C, á ruadn Candelária n. 8, os únicoso exclusivos Inlcrmediui-tosde suas operm-õos conimer-ciaes.

Rio de Janeiro, 10 de Julhodo IDOa-CAKLOS <ilA\l,I,l.l,presidente.

Os abaixo assimilados confir-ma in a dcdaraçAo supra e com-miinlcam aos seus amigos errctfiic/.cs desta pru.„a e do in-Icrio i* que continuam vendendoí'arinhas das marcas do Moi-nho Fluminense c outras mar-cas estrangeiras.

Itio de «Janeiro, 10 de julhodc IDO.». — DIAS PEKF1RA &ALMEIDA.

A' PRAÇAVicica Cunha & C, commu-

nica in nos seus amigos o aocommercio em gorai que ad-miltiram como sócio solidário,a contar de 1- do corrente, oseu antigo interessado c amigosr. Francisco José dc Moraes,conforme o contrato registra-do sob n. 53.233 nn junta com-mcrcial, e esperam continuara merecer a mesma confinngaque lhes tem sido dispensada.

Communicam outrosim quelicam sendo seqs interessadosos seus antigos empregados eamigos, srs. Raul líamos Vil-lar,, Ignaclo Gomes de Fariao Antônio Vieira Nunes.

Rio dc Janeiro, 30 de julhode 1003.

Associação Aos Empregados Barbeiros eCaMleirclros

Scssio do conselho hoje, ás 2 horas datarde, sedo social, 4 rua 15. Pedro n. 182.—O secretario, Antônio L. da Silva.

Prefeitura do Districto FederalDIRECTORIA GERAL DB OBRAS E VIAOXOVigamento motallico para o 8' pa-

vimonto do saldo da fronte doodifloio da Prefeitura Municipal

Unia em concorrência asttt obra ; reoe>bom-se propostas no dis 3 de «gosto pro»xlmo futuro, & 1 bora da tarde, oom o preçoom globo.

Os concorrentes, no acta da apreionlaçaodas propostas, deverão provsr estar quitescom a Pszcnda Municipal, dos respectivosImpostos o ter (ello o dopositn de 250$, queseri elevado a 2:004, no acto da asslgna-tura do contrato,

Os esclaroclmontos serio dados nesta dlreotorIa.

lim 21 de julho do 19 '!, O cbete do so»ceio, Joaquim Pereira dc Sousa Caldas.

AVISOS MARÍTIMOS

jéfe&k

Nordd(.ulscher Lloyd, BremenSnblilnM para ¦ Europai

WITTHNUIillG 28 de agostoIlAl.l.li 11 de setembroI10NN 25do »CIlEFliLD Ode oulubro

O paquete nllenino

BORKUM(¦Iluminado a luz plectflca)

sahira no dia 14 do corrente, As S horasda Urde para:rtlnricirn

LisboaItollcrdint

Anlucrpiuc llremcii

Tocando na IlaliiaPreço da passagem de 1' classe para Rot-

tordam Antuérpia e Bremen, marcos 40».IvnIo pn<|iicle lem uh malH iiiorlcrmiN

acconiiiioiliifõc») pnra p:issas;ciroM do 1'cll' cIiikscs, o lem cosinliclro portüguezu bordo,

Hecolicm-se passageiros para a ilha daMadeiia.

Preço da passagem de 3' classe para Lis»boa 120SOUO, incluindo vinho de mesa.

A companhia fornece conducçào gratuita

Iiara bordo aos srs. passageiros com suas

lagagens.O embarque dos srs. passageiros se

realizará no caos dos Mineiros,no dia Udo corrente, ao meio-dia.

Para carga trata-se com o corretor da com-panhia, o sr. W. Pahl, rua General Ca-inaran. 15,1* andar.

Para passagens e mais informações, comõsagenlos

63Herm- StolU k Ç.RUA DA ALFÂNDEGA 6^

COMPAUA FERRO CAiffilL DO JARDIGOTMICO*. ••-!¦- HORÁRIO'.". BONDS DE LUXO

TEMPORADA LYRICADa^Çavi-a M. Abrantes, Via Cundelaria '»|gDo L;(jos Leões » » '•*»DéIpaheiTia-S. Vergueiro « Cattete _'•«Da Escola Ml liar » !•*'pelíumuyid » » • ••'•• 7.5«

7Í561.59

Cattete 8,ul

De AguaB FérreasPásiiàirum em Botafogo—Via Cattete.- C.in<ldlaria.»

S.M.S. Vergueiro

no' Largo do Macliado

Vergueiro via Cattete....,Abrantes » Candelária.

Caaete-Flamengo....CatteteCandelária....Cattete........

Da cidade:

8.058.088.108.078.108.126.14

iuahdo terminar o espectnculo..ço de ciida passagem IWOO, A excepçâo da zona do largo do Machado ao. theatrole-versa nn« é'5'.rO réis. - -ou ivlce-versa qu .,,„,.,

Rio"de Janeiro, 1 de agosto de 19)3,

12187.... 50:00010 0 aS',7.... l(V)fO(X)14876.... 5;000S000 0110.... 10(800)22105.... 50OÍ0ÍI" 0'.»07..., 10'$00ü23147.... 500SOOD OS20.... lOOSOOO1085.... 20(lt000 1027,1..., 100*00

128G3.,.. 20 $000 W836'.".;'. IOOÍCWo13010.... avsnon 15530..;. 10 S Of)13186.... 20ns0'0 16465.... IOOSOuO140I4.... 200S000 17101.... lOOSWO15305.... ZODinoO 17984. í.-. 1008001)22153.... 2008000 10576.... 100RO >025164.... 2008 00 SOfill 10o80'!02282.... IOOSOuO '.'4aS0.... ÍOOÍOOO'4078.... 1005000 26 07.... 10"íf)0D4140.... íooiooi) 2:r>tn.;.. iowio6282.... 1008000 20079.... 100$00C

APPROX1MAÇÕES12786 e .12788.. 2008000

DEZENAS12781 a 12790 150 00o

CENTENAS12701 a 12800 158000

Todos os numoros terminados em 7 têmC$000.-

Luiz A. F. dc Almeida, presidente/. T. de Canluaria. escrivão.

* i ¦ ¦¦"™ ' ——"¦¦ ' i-.ii.i_i iii-.i m

/2-8-1003

No jardim de sua existênciacolhe hoje mais uma primavera

a graciosa senhorita

Maria Cousuelo de Souza Carneirofilha do distineto negociante dest;praça, sr. Licinio Fonseca do SouzaCarneiro. Por tão venturoso dia, cum-primenta-a desejando-lho todas as felicidades

Um seu admirador.

H

2- districtoPARA DEPUTADO

Dr. Irinèo de Mello Machado.

Correio Jndicctdor

ESPERANÇAResumo dos prêmios da 20' loteria do

plano n. 103, extrohlda em Aracajú.om 1 doagosto do 1003.¦ prêmios nE 10:0008000 A 100800070K03... 10:0008'00 203:141... 200800002503... 2:0008000 113-78... 1008OX)

212010... l.-OOOJOOO 110229... 10o$()0021820.,,

' 500800 116703... 100SO0O

137425... 5008000 152657... 100í0"0240614... 5008000 105128... ÍOOÍOOO

G342... 20C«00»> 182127... 10l'8»0023-1420.,. 2008000 223074... lOOSOOO246661... 2H08000 2S2227... 1008000Í3937Í... 200S000

APPROXIMAÇÕES7i'602 o 70GO1 100100062502 e 62594 5080 0

S12039 o 212041... 50*000; OE/ESAS

70601 a 70610.'.....'.'. 10800062501 a 62600 5SfXO

2120'H a 212040 58000Todns os números terminados em 0603

íem 103. terminados em 2503 e 2O10 tem 5S,e.em 3 têm 8200.

J. C. dc Oliveira Rosário

Grande exploradorOs abaixo assignados, sócios da muito di-

gna sociedado denominada Foderaçao Ope-rariae Artistica do Brasil, por um acasoinexperado foram sabedores do que, o jornalpor nome Brasil Operário, daprimeira quinzona do mez corrente, publicou um artigocom o titulo acima, que não devia ter res-posta alguma, não só por ser anonyrno,comoattendendo ao. Beu palavreado quo bemdenota qual a classe a quo portenco o seuautor; mas, em vista de soffrermos nma ca»lumnia gratuita (embora nao nos attingisse)somos forçados a declarar perante o publico,quo a exploração de que usa o sr. majorTancredo Leal, consiste,em procurar deverfavores immensos aos seus numerosos ami-gos, sem o menor interesse, mas sim com oumeo intuito do ser útil a terceiros comolem feito a diversas possoas o entro ellasestá o sr. Guilhermo da Silva, direotor daConfederação Operaria Progressista do Bra»sil a quem conseguiu collocal-o em uma dasofflcin.is do nosso Arsenal do Marinha,dondeelle tira o pio para o sustento de sua la-milia.

Rio de Janeiro, 31 de julho de 1003.-Fnmcisco Pinto da Cosia, procurador; RaymundoTheodosio Gomes, 2/ presidente; Annbal P.Bahia, bibliotliccario: Mogsés Dumas, JulioF. de Magalhães, Manoel Gaspar da Silva,José Martins, Joaquim Teixeira de Maga-Ihâes.

ADVOGADOSDr. I.cilo Vclloso—Alfândega, 13.Dr. Vicente Plraslbe. Alfândega, 13.Dr. Ai-imir Prestes — Carmo, 59.Dr Sônia limiilcira-ltosnrio. GS.losé lllhelro Junlor, Núncio n. 11

CORRETORES DE FUNDOSÁlvaro de Monlz-Candelaria 5.

MÉDICOSDr liurlco de Lemos - Esp.: garganta, nariz'

ouvidos e bocca. Sete de Setembro, Si Das11 às 5 da t. eYplranga, U-i (Larangelrasi

Dr. Daniel dMlmeldn - Partos, moléstias dusmulheres e operações. Cura radical das lier-nins Airandesa, 7!i; Hambina, 2.IA.

Dr. Leal Junlor—Esp.: oi Aos, ouvidos, nariz eoarqaiila. Ex-chefe do clinica do prol. Illltt-rio Uo Ciouvôa, assistente do clinica oplitalmologlca, módico destas moléstias na He-nellcuncia Portugueza; Quitanda, <G; de Ins 4. 1'ossue os apparellios mais modernose aperfeiçoados para o tratamento das reforidas moléstias.

Dr. MansoSayâo—Esp.: garganla,nariz,ouvidose bocca. Rotirando-se para a Europa, deixouencarregado dosuo clinlcno seu antlBOdls-cipulo e amigo dr. Alfrodo de Azevedo.Sete*1_, QnlomliPd. Iflfil fins 1_ RS r.\.

SILVA PORTO,gcicnto.

Club dc S. Cliristovilo2 de agosto, soirde dansante-Domingo,

O 1* secretario, «/. i,t»ta

Dr

Dr

Arita

Salvo !-2-8-1903Completa hoje mais um anno

do preciosa existência a senho-

J/faria Carneiroestremosa filha do sr. Licinio Carneiro.Cumprimenta-a e faz votos para que sereproduza por longos annos essa data.

A sua amiga, K. C.

de Setembro, 135) das 12 ás DJoaquim Mattos Vias nrlnarlas, operaçõese electricldndo mcdlcu, cons.: Rua 1- deMarço, 8, de melo tlia ús 2, horas. Residen-cia, Constituição n; 7.Leonel nociia.-Especialista de moléstiasde ouvido, nariz o garganta.17 Uruguayana, do I ás 4 horas.

Dr. Manoel Duarte Moléstias de mulheres,creannis o vias nrlnarlas. Cons.: belo üeSetembro, 131; dns 2 ás 4; Res.: Vinte eQuatro de Maio, 55.

Dr. Pedro Itodrlgucs OiVios, garganta e syplil-lis-- tratamento de Faro) Hospício 123 -das

ásl . .Dr. Dueno dc Mlrauda, da Academia- Ouvido-

oaruanla e nariz, moléstia de pelle, syplittis, de 12 ás 3. Gonçalves Dias 57.

Dr. A' S. Carneiro da Cunha.-Clinica Medica—Consultório, Hospício 27; consultas de 1 as

da tarde.Drs. Moura Braill c Moura Brar.ll Filho - Esp.:

moléstias do ollius-cons.: rua de S. Josén. 92, diariamente, das 12 as 3 horas.

HOTÉIS E PENSÕESTlicrnopolls-Ilotel Hygino -Informações na

Confeitaria Colombo c rua 1'resca n-1.Anuas dc Caxanibii. Grànoé llolcl Bragança

Esplendidos commodos, varanda c jardimn dez passos do parque. O prop,, LourençoLeonardo.

. Irmandade d» IV. S. dns Novos(l'rcola 110 Morro de 1'nuU Muitos)

A.administraçiu dosta irmandade faz ce-lehi ar quarta-feira, 5 do corronto, ds 8 horas»uma missa om louvor a sua excelsa Padro-eira, Virgi-m Santíssima N. S. das Neves eno dia 9 fará com toda a solonnidiide a suafestividade; haverá-Uilao de ricas prendas,barracas com sortes para divertimentos dascreanças, balões offerocidos pelo irmào bem-feitor João Climaco Pereira de Azevedo.

A administração podo aos irmãos e dovo-tos, auxiliarem com prendas, as quaes pode-rãoseriomeaidaspiiraa saclirist>ada capei-Ia, rua Primeiro de Março n. 30, praça 15 deNovembro n. 6 e rua Monte »legre n. 21 A.

De' ordom do caríssimo irmão Provudorconvido a todos os irmãos e ílois devotos acomparecerem a estes actos, dando assimmaior brilhantismo aos festejos.

Secretaria, 1 do agosto de 1003.-O So-cre tar I o. ^tt" Gomes da Silva. .

THE RIO DE JANEIRO

uitFliweiits d,Õé rcprcstínliinlcs da Coiiipa-

nhia previnem aos moradoresdesta Capital que,'na fôrmadòs contratos e posturas vigen-tes,- ninguém, sinão a Compa-nhia, tem o direito de con-slriih qiiaesqiiei' obras de es-goto addicionaes 011 extraor-dinarias sobre seus encana-mentos e alterar ou reconstruiras existentes, sob pena de mui-Ia e demolição das mesmasobras e mais elTeitos, á custado^nfritctor.

As pessoas que pretenderemquaesquer obras dessa nature-zã, devem dirigir-se ao escrip-torio, á rua Sanla Luzia n. ÍWou ás casas dc maebinas, napraia da Saudade, em liolalo-go; no flm da rua do Imperador,em S. Christovão; Cidade rVova,ao lado do Asylo de Itlendici-dade, onde serão recebiuospedidos para obras.

Sobre desarranjos e obstru-ecões deve o publico dirigir-seáreparlifião liscal, rua da Ca-rioca n. 54.

Loteria EsperançaAMANHA AMANHA

15:000*000POR Ü700

Em 12 de oufubroGrande Loteria Commemo-

rativa da descoberta daAmerica

ANNUNCIOSRODA DA FORTUNA

Tomarei um alegrãoQue vae ser mesmo um regalo,Com o que ganhar no pavãoNo elophante e no gallo.

purls e Jsnolla com sala a dotu (jiiurinu in.i cnliiii.i 11, 10, no K.'it.icii. d*Avenlil.i Kr.mça.

I.UOA-hl', pnr ü.vt iiiniiHaos o prertludiarmazém e dons amlarss da rua '1'obfa

llirrrfto 11. 31, (aiendo-sa conlrattf 1vindo.

IX. para família regular, na rua da*de 11. li.t chave esld na rua Htrao da111 y 11. 7, fMattoso) trata-se na rua i'rde Marco n. 7.

ALIJ(ÍA»SK um commodo em casatfftó

milia, a um moço do commercio, A-rrdo in iclnii-io n. %

M'

Al.niAm-sk dois quartosmu 1:1 sul ou a uma

e umesenhora, cum''

ventla em tuda casa: para ver a trattiaviissa Siinhorihi M.ittosliihns n.

Al.llliA-SK (I

lu.nnu >r.om ua 111,1 da

mia n. 13, 11 ai i-su na mesma,"(il. limli' esld S cll iv,..

ALUUA-BK um ffi

dn 1'rainha 11. !i(Jiiitnnda 11. 61, ond

uiild urmaícm.o na ru»

\.\ a chave.

A1.1 iia sk por |,r.'i,'ii inoiilci) a lij.i n» M

il 1 rua Viscondu de U.nin.i, as oh»»*im soiiiMilo 11 nati-sii a rua ViscondeInh n'1111,1 n. 32.

I.liiiA-sic um li mu m.i.1u só nfffi, sem (llhos-; 111 rua Silva Man-.e.',_^

A1.UOA-SI1' uni-, imã ca1».!, ua ma ma

ral llrtice 11, 1G; com cinco quirtrt8,>"W|siiih.i, trus salas, ücspüiisa, latrina, hinlii10, anua com ahunilaiicla, |mrao hablt»''"*Jardim ,10 l.iiiu ii ki ande lurrene. As avat i-.iãn na mesma rua n. 56 ; trata»se 1rua d.» S. Januário 11. 110, S. Chrtstovál

om_ cõr para entregar cartazes do calçado rj

Companhia rua dns Andrada». 27.~ perfeita corpin|fÍ

na rua do lUacliipclialiit/.inho.

PRK.t,lSA»Sl'. dc uma

ra o um 1 saiuira;ri. I0,i nu 1 '7. n

prefiíPsi1 ipiu durma em casa dos pitroesj Di

rua do llnspli-io 11. 150.

PHF.CISA-SB de uma cosinheira üslra»-,

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S1 districto eleitoralPAKA DKPUTADO

Dr. Joio Baptista Sampaio Ferraz.

DECLARAÇÕESA' PRAÇA

Os abaixo assignados Alfonso da SilvaCoelho, como sócio solidário, e Manool Joséde Oliveira Figueiredo, como sócio comman-dilario, participam A praça o aos seus ami-gos nue, cm suecessão As firmas Coelho,Souza Moraes & Affonso da Silva Coelho, or-ganixaram nova sociedado a contar do dia 1"do corrente mez, sob a uzão social do

SILVA COELHO & C.tomando a si o activo e passivo das extin-cias firmas o continuando com o mesmoramo do commercio — instrumentos de mu-síca o offlcinas para o fabrico o reparaçãodos mesmos, no mesmo estabelecimento de-nominado — Casa Schindler — A rua Uru-guayana ns. 32 e 31, or.da aguardam suasprezadas ordens

S; lt. Mutualldnilc BrasileiraBOLETIM

De accordo com o artigo 11 dos Estatutos,foram contemplados os sócios do recibon. ai».

Companhia Agrícola Industrialdo Brasil

Foi resgatado o debenturo

1n«_ Saias de superioralpaca prata o de

*«?i cores, todas forradas, só no Bara-teiro Commercial, na rua Sete de Setembron. 235.

Attenção:—Até o dia 30 de agosto, D A-SEa todo o freguez que fizer compras superiores a 10», amostras de diversas fazendas.

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nuario n. 28, toda assoalhada, pintadao forrada do novo, tem tres quartos, duassalas, cozinha, quintal, tanque e chuveiro;as chaves estão no n. 24,

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Vicente n. 81, Gávea.

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O dr. Henrique de Sá, distinetoclinico dosta capital, com escri-ptorio á rua Gonçalvos Dias n. 57c residência & rua do Bispo n.49 C,attesta ter-se curado com o LI»cor depurativo e nnti-rheu-mallco de Tnyuyá, de S. Joãoda Barra de uma affecçào jilonga e desanimadora.

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Rio de Janeiro, 28 de julho de 1003 — Af-fonso da Silva Coelho— Manoel José de Oii»»¦»¦-¦t?f'ra Figueiredo, • Barbosa dos Santos

RUA GENERAL CÂMARASobre-loja do edifício da Associação

Commercial do Rio de Janeiro.Continua aborto o pagamento de juros

da divida publica portugueza, fundada eamorlisavol, nos termos da legislação vi-gente, e bem assim a emissão de

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pagaveis pelo BANCO DE PORTUGAL(CAIXA GERAL DO THESOURO PORTU-»GUEZ 1 em todas as capliaes do districtoe na sede dos concelhos do reino e ilhasadjacentes.— O agente-ílnanceiro, Alfredo

AUXILIADORAJf. 237

Em 1-8-1903

ED1TAESPrefeitura do Districto Federal

DIRECTORIA GERAL DE OBRAS E VIAÇÍO

Construcção do cães da praiade Botafogo

Está cm conccrrencia esta obra. Recebem-se propostas no dia 7 de agosto, ás 2 horasda tarde, com preço do metro corronto decães promplo. Os concorrentes no aclo daapresentação das propostas deverão provarestar quites com a Fazenda Municipal dosrespectivos impostos e ter feito o depositode 500S para garantia da assignalura do con-trato, sendo esse deposito elevado a 5:0008no acto da assignatnra.

Nesta directoria dar-se-ão os necessáriosesclarecimentos.

Directoria de obras e viação, em 22 de ju-lho de 1903.—O chefe dc secção, JoaquimFcreira dc Souza Caídas.

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familia a rua das Marrecas n. 28, loja.

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FETISQUEIR^S^r»^.no restaurant Haller; A rua Goyaz n. W.e%$mtação do Meyer. ___/'Í5Í

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TETTI MACHADO dá lições dtInfor ma çõ$s coi)

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"(B ___»._¦

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TEUTOMmfACHINAB do costura, rompra-sn emLqualquer unindo a ciiiiaorta«ni) do tudo»

jMütote»; ns ma Suln do Seiembro n. 163.Í]yü Inoaudeneoiiiii a ospnitu-Collocu-sò

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(Ml), as iniciaes A. O. S.

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rua do Ouvidor 125.No 6' Club n. 55, ao sr, Américo Gomes, ii

rua Grnz Lima 3.No 7' Club n. 132, ao sr. bacharel J. S.

Reis, no Espirito Santo,No 8' Club n. 67, ao sr. Flavio de Almoida

a ma Uruguay 25.No 9' Club n. 47, ao sr, Arthur Teixeira, á

rua da Quitanda 76.Rio, 1-8-903.

JT. Jiiaüos t% C."CLUB MODELLO"

Terno a entregar ao sr. Domingos Fariasob o n. 26. Rio, 1 de agosto de 19 3.

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CambioI Continuou inalterada a taxa de 12 d. sobroKttnrJres nas tabellns dos bancos.¦ ,0 mercado abriu coin o movimento multo¦feduzldo, sacando o llanco da Hepublica o oBarasllianisclio Uank a li I|IG d. e os outros ban-mos a 1- 1|3_ d., cotando se o outro papel del|8 lltO a 12 1(8 d. conforme o prazo, sustentando-Sé.eslas cotações durante certo iierlodo. A'¦arde, appareccu alguma procura, baixando a¦taxa bancaria a 1:' ){ii d., com o outro papeljgaotado a 12 lilfi c vi 3|H2 d., fechando o mercado

mo Banco du ncpubllcasacando do novo nlllfid., e os outros banc.is a 12 l|H2d., com o

IlitTO papel a 12 3|32 d. letras promptas.1 Houve sempre movimento, constando os ne-oclos declarados a 12 1|H2 e 12 Ijlii d. para as'ros bancarias ea 12 1(16 o 121i3 d para outropel

afflxadas pelos bancos,

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lltcchcilurln do filado de MinaiIbln.l

Sm egual período do 10023n:K9í8m,24:4801870

Houve a sesulnte alteração na pauta dasemana que boje linda, a saber:issucar grosso...T5f» rellnado.aijiio

«240 por liilog.141.0» .{150 • a

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dores offcrecendo preços muito baixost em.) conseqüência, os commissarios trouxeramuantldade pouco imporlanto do eaf,S e conse-tiirain o preço de 5J830 para o typo 7, as

ofrertas em geral dos compradores eram de'4700.Coutlnuava desenvolvida a procura para ex

porlação, mas sem alteração nas cotações doi 600 e 6í7i 0 para o typo 7, os quaes regularam

bara os negócios realizados, mus o mercado«ra mais firme. As vendas a tarde orçavam-se*m 7. 00saccas, fechando o mercado estável.

Entraram 0.423 saccas por cabotagem e barra.entro e mais 3.ia») em transito.

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Desde o dia 1:Estrada de l*erroCabotagem........narra dentro

Totais ltllogs..saccas.

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Total: ltllogs• saccasmidiadiaria, saccas

Egual período de 1002:Eslradn de Ferro CentralCabotagemliaria dentro

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Entrados no dia 31Abatimento do consumoStock no dia 31

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ESTATÍSTICA MENSALSahidas para os E. U. 323090 Europa 410.000

ixi<'onm<;oi;sJUROS E DIVIDENDOS

Acham-se avisadas as seguintes:C. Tecidos Alliança, dividendo:C. Tecidos S. Feílx, dividendo;C. Jardim Botânico,dividendo;Empreza Municipal de Petropolis; juro doBanco CommerrialC. Docas de Santos, juros e dividendos;•Jornal do Commercio , dividondo;Letras hypothecarias da Câmara Municipal deS. Paulo, juro no Banco da Republica:C. Vera Cruz, dividendo;Apólices do Estado de Minas,-jin_s no Bancadn Republica;Apólices cio Estado do Rio Grande, juros noBanco da Hepublica,Apólices do Estado da Espirito Santo, iurono Banco da Republica; - "¦'*-'-The Leopoldina Railway, dividendaC. Indemnisadora, dividendo;C. Previdente, dividendo ;C. Tecidos Conlliinça, dividenda-C. Argos Fluminense, dividendoC. Ácidos, dividendo-,C. Garantia, dividendo;C. Seguros Conllança, dlvldendoiC. Integridade, dividendo;C. Mercúrio, dividendo;C. União dos Varegistas, dividendo!C. LIoyd Americano, dividendo;C. União dos Propriotarios, dividendo;C. Geral do Seguros, dividendo.C. Tecidos Progresso Industrial, dividendo.C. Tecidos Petropolitana, juros e dividendo.Banco Commercial, dividendo.llanco do Commercio, dividendo.Banco lavoura do Commercio,dividendo.c. Carris Urbanos, juros dos debenlnreí;C, Mnniifnctora Fluminense dividendo ;C. Tecidos S.Pedro de Alcântara, dividendo;C. Melhoramentos de S. Paulo, jurosdos de-

bentures;C. Loterias Nacionaos, juros dos debentures

e dividendo do semestre ;Candelária, juros dos debenlures.Banco União do Commercio, dividondo.Companhia da Navegação S. João da Barra

a Campos, dividendo.c Teãdos Corcovado; dividendo.C. Sal o Navegação, dividendo.Banco dos Funecionarios Públicos, divi-

dondo.C. Esperança Marítima, dividendo.C. cantareira o Viação Fluminense,dividendo.C. Força e Luz ile Ribeirão Preto, dividendoC. União, dividendo.C. Geral da Melhoramentos no Maranhão

juros dos debenlures.C. Tecidos Cnrlocff, dividendo.G. Tecidos do Lã du Tijuca, juros de deben-turesC. S. Chrístowio. dividendo.Ii.inco C. Ileal de Mina» Geraes, dividendo,C. Tecido» Magecnsc, dividendo.

U. P. Centrui do Urusll

Stock nas estações da chegada-.Marillma...,,., .,...,Norte

Recebido no dia 31» desde o dia 1

Em egunl período do 1902

stock de; cofó nas estações de remessa am 31de julho de 1903.n. do PlrohyDesengano „.Commercio ..,.,Retiro ,Palmyra ,, .,Sitio..CruzeiroCachoeira....,CaçapavaS. JoséOuro Preto.... ,.,.,Sapucaia..Porlo Novo.....Norto .,,.M. Parboza ,.Souza Aguiar ;

saccas90

231300484

5523

. 1.52950

340197273

90Í77

. 313275191

tU29Sacca»

..... .. 27.088....... 305

27l93Kltogramnias.... 1.168.348

23.586.22817.128.388Eslá descontado o peso das saccas.

ilIciTiidorlm entradas no dia 31 de Jalüode 1903

Carvão vegetal........Couro» seccos o sal-SãiWFeijão „...

FumoMilhoPolvilhoÇueijosoucinhoDiversas....,

Marítima S. Dlogo Tolalkllogs. kllogs. kllogs.- 38.310 38.310

56 56742.90641.63Í

5.503

9.0'K)9.30J

105.5053.200

9187.090

175.756

56.56751.960

5.303147.142

3.200918

7.090181.259

Hlercado de gênerosPreços que vigoraram duranta a semananilQü-'Ceivriej

Arroz nacional 175Dito da índia 17*500Farinha de Suruhy 13»Dita do Magi! i3jDita do Porto Alegrccommum 43Dila de Porto Alegre, fina.... 5J500Ditado Santa Catliarina 5jFeijão preto de Porto Alegra. 12*Dil o branco, estrangeiro 22*Dito preto da LagunaDllo miúdo, estrangeiro 22*Dito de cores, nacional \\%Milho miudo da terra, tsupo-riarDito (fraudoDitodondrtcDilo do Rio da Prata (novo1..Farelo nacional

Banha:

aaaa.1aaaa ,Não baa . 243a 14»

20*18*15*14»4J5006*5005*300

12J50J24*

£!-<,„ a 5'3W54500 a 6»Não haNão ha3*300 a 3*400

450 grams.Americana (P. T. Ceorge' jtsq a ni61 Americana (diversas marcas]. {600 a Joio1» a l*icvJI a 110.11Nacional.Porto Alegre ipur_>

'i ¦•>.:¦¦ ¦

Assacar sOs preços da semana foram os seguintes:Branco Usina nao ha» crystal,... 5390 a 1400• 3« sorte S330 a J360Somenos.. *3«0 11 8310Mascavinho *250 a *270crystal *340 a *350Mascavo bom *200 a s2io» regular 1190 a »2oo» baixo - a »18JAguardente:

Angra... 1501Aracaju 13*Bahia laojcampos ....„ ue*Maceió.....-....'. 145*Paraty.. 153,Pernambuco 145*Parahyha..'... 145»Atcoút

Da 40 grios 255*» 3S 2io*» 37 2MJCarne secca:Rio G.do Sul (syst antigo)...' • * » syst. platino).Rio da Prata <nova'¦ » » » imantas so»....• » » (velha).

Toucinho:Minas, superiorDito regularColônias

¦

a 153»a 135*a 133.a Md*a 150]• a looj.a 150»a 150*

Por pipa,a 2611;a 245*a 535*

Por kllog.S330 a «100S460 a »520*480 a J6205660 a J780Não ha;; Por Mioe.4780 a JS20S6S) a »7Í0S50O a 4000

MOVIMENTO BO PORTO'Entradas _o dia 1

Santos e escs., 4 ds., 7 1)2 hs. do Angra dosReis-Vap- nac.-Garcia», 192 tons., commJ. J. Alves Henriques, equip. 19, c. vários ee-nexos a Joaquim Garcia, passags., José PaUxoto, d. M. Dias-o 3 filhos, d. Cariota do(.armo, d. Rosa Ayres.d. EsmeralHifi d: MariaOllvolra, Benedicto de Carvalho o familHd. Augusta Bittencourt, d. Delflna Peixoto,d. Lulza Soares, d. Maria Ferreira, d. RosaM. Ramos o 1 menor, Alberto Pinto Mondes tfamília, Francisco Bastos, José de Carvalho cfamília, Luiz Velloso, J. Garcia e I de Vclnssc.Pernambuco e Santos, 11 ds., 21 hs. do ultirro-Vap. nac. .Beberibe», 3£6 tons., comm Ma.,rianp.o A. de Andrade, equip. :it, e. vários l-g-neros a Marinho Prado * C , passags d ?nrolina Portillio e 1 cunhado, Oscar Plrésd. Beatriz Blvel e 6 de 3; classe. 'Aracaju e Bahia, 5 1|2 tis., 3 ip.' ds. do ultimo-Paq. nac -Esperança., comm. Joaquim ACardador, passags., i tenente Honorato Pos-tarja; Rodolplio Mamede, Sebastião L CasnManoel R. Menozes e 9 de 3 classe.S. João da Barra, I d.-Vap. nac. -Pinto. •»*

tons., comm. José Pedro llarliosa, eaulô T"c. vários gêneros A Companhia de Nave_nrâode S. João da Barra e Campos. "ave-««5««aSantos, 20 hs.-Pnq. austríaco «Balaton»,comm.

Musilí, passags., 9 em transito. !?""""Salildas no dia I

Hamburgo eescs-Paq. all.«Petropolls-,comm-Iireclnvpidt, passais.: d. Percili ina__iii, " -ro, 4 filhos o 2 criadas, o portuguez finínlnpos F. Moreno, os allemãos W ilielminS "onriartstadt, Martha Rodmnn, G-iiliern^Ân?"bacb, NanM Aivcrbaçk. o hespanhol I^on".do A. Guttierres, 16 Ue 3- classe e 27 em tran-»-ÍiO» * „* 1

Santos--Paq. Ing. «Tevlot., comm. Dagnall.Cabo Frio-Hiato «S. Sebastião-, 20 tons., m.João Fernandes, equlp. 5, c. lastro do carvão.- Iliate «S. Francisco , 34 tons., m. Josó F.Marques, equip. 5, c. lastro.Nova York e escs.-Paq. ing. »Byron», comm.Cadogan, pnssags.: coronel F. M. SouzaAguiar e família, dr. i. B. da Motta e familia,major José da Cunha Pires, Augusto MoreiraBrasil, F. Guimarães, sra. Smitlt, sra. Lisboa,1. Laport, os americanos E. Pancoast, W.Moulinier, E. Tompson, sra. Shachleford,hdwin Heath, o austríaco J. Ailwinski 100 dl;!• ciasse e 31 em transito.Santos -Paq. ali. «Borlaim», comm. Nahratb,

passags : Manoel José Gomes, os lngleiesFralí Uttaj e 1 unho.Buenos Aires -Vap. arg. «Vllna», 414 tons.,comm. Muojo. equip. 12, c. lastro.Buenos Aires e escs.-Paq. nac. 'Satallite»,

r;onVÍ'^'í1''? da Silveira, passags., âlfred»Soullie Inbolet, José Francisco de Oliveira,Godorredo Leal Filguoirns e sua mulher, ai-feres Américo Ferreira Telles o 1 irmã, Al-bnno Gonçalves de Cncvalho, Antônio JoséLopes de Sn, João Euglko e fanillh., PedroRocha o família, Pedro A. Becher e sua mu-llicr, ManoeJ.de Azevedo, Antônio Ribeiro,Antônio Machado Cardoso, o Inglez FraxiaUlake Foster, o russo C Oschinck, a rrancozaLucy Inbolete 19 de 3- classe.Santos o eses.—Paq. nac. .Guasca-, comm'.Francisco Nunes Ramos, passags., JosáSoares e sua mulher.

. . -1.-HITIVI.-Srapores a entrar

2 Portos do sul, «lUinema».Porlos dç..norte, «Pernambuco»,southampton e escs.. .Danube» 'VíiS.IHamburgo e escs., «Bahia,.Rio da Prata, ¦Mas.-taiona»Bremen e oscs., Witteoberg»Rio da Prata «Espagno».Santos, «Chaucer».Santos, »S. Paulo».Hamburgo e escs., -Argentina».Bordéos e escs., «Cordlllére».Portos do norte. .Brasil».Rio da Prata, «Victoria».Rio da Prata, aiagellan».l.iverpool e escs., «Califórnia».¦Santos, .prlnz Oskar».Llverpool e escs., «Cervantes».

Vapores a sulilrMossoró e Macau, «União».Aracaty e Massoro, •Maroim».Gênova e Nápoles, .Orione..Rio da Prntn, -Danube», 16 hs.)Triestee escs., «Baiaton».Vi.toria e escs., .Muntpy» (8 hs)Santos, .Guarany», is hs.iSoulhampton e esrs., «Magdalena»»Raliiao Aracaju, «Esperança..Gênova eeses., -Ré Umberto».Nápoles e escs., »Espagne«.Hamburgo o escs., «S. Paula».Rio da Prata, «Cordlliera».Gênova e Nápoles; »I jis Palmas»,l.iverpool e escs., «victoria..Bordéos c escs., «Magellan., (5 hs.»Portos do Padllco, •Califórnia».Ilremen e escs . .Borltum», (2 hs.iIlnmliurgo e escs., «Prinz Oskar».Gênova e Nápoles »Savola>.Nova York e eaes-, «Thespís».

qro^-Mwai*a-r.-------t_,-~-, -..-.-— -,„r

Page 7: Anno 11 I—N. 782 RIO DE JANEIRO-DOMINGO, 2 t>E AGOSTO DE …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00782.pdf · 2012. 5. 8. · que tu eras o único homem a ^uem ella amava deveras

..,.**« -..-.••¦

__ _ __ _ ___. __. _¦ _-._¦ __ ___.. _ tm ___ ¦ -__**'¦¦_,' ¦¦ »-«-'í""-____,:: _¦?,_¦ __»_- - ¦—CORREIO PA MANHÃ-~Üomlngot 2 00 Agosto da 1903

Guimarães &Sanseverino10 TH.YVI.SSA IjOTIllíATliO 1 c

EM 11 DE AGOSTOHan catilulas vencida», podendo ser rofor.

madns, aiuor.iijarias o resgatadas utó u vos-peta rin leiiâii.

AVisO—U txcmlonto do«i ponhoroB ven-I ..-ml.•.!...i non. iMitiiiguçaua srs. mu-¦ ..a vi li ria cautolll

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TOSSES E BROCHITEScuram-se com o xarope peitoral do fodogosoangico calcatrão da. Noruega, approvado pelacxma. junta do hygione publica, para com-bater todas as alfcceõas dos órgãos respira-torios o da garganta, como sejam: tosses,bronebiles recentes o chronicas, astlunn,.dures do peito, suffocaçõos, dofluxo o la-'rvngile, como attcstnm os distinetos módicosdrs. Tavano, Azevedo Macedo Antônio deSiqueira, Pereira Portugal, clc; vendo so uniesmento na rua da Assembléa n. 33, phar-macia.

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pela extna. iunta da hyfriene publica, o"1melhor tônico para fortificar os órgão diges-tivos c facilitar as digestões e todas asmoléstia» do estômago e do fígado únicadeposito, Tua da Ata»«tnMéat«. 93 pharmacia*

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GONORRHEASAntigas e-rcecnies, llores brancas, corri*-

mentos curam-se radicalmente etn ires diassem dor, nem recolhimento-pelo especificode Coyran, approvnilo pela exma. junta deliygiene publica; de) asilo, iua da Assem*,biéa n. 93, pharmacia.

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correio n. 817, as quaes só recebem cm pagamento o pagam bilhetes premiados das'loterias"da Capital Federal o se encarregampedidos, rogando-so a maior dareza nas di - -

do imposto de 5 '{. descontada nos bilhetespremiados superiores a 200$ das istcrisjiextrahidas do 2 a 4 do janeiro do anno corrente.

&cfr

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N- dia da extracção rio cad i loteia.i será apreaeãtadti aos srs. llscaes da União o doEstüri,. o chequo visado para o pagamento ria sorto grande.

Os podidos do inteiior ncornnunhatlos dasrespoctivas quantias serão attenrildos semdemora alguma. A tmlosos puriulos remultorcnios listas no ilia da extraoção,Acctilam-.seagentes no interior o nns listados, dando so vantajosa commissão. Billietos à, voaria emtodas as casas e kiosques o r.a agencia gorai.

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quatro filhas menores o com duas dellasdnent"S. sondo uma tuberculosa em terceirograu e sem ter recursos para ti atal-a--, perioAs pessas caridosas, por alma do seus pa-remes e tela sagrada morto e paixão deNosso Sonhor .Ies'is Christo, uma esmola)nra o seu sustent. o dellas; na rua Maga-hües n. G, avenida, cas n. 8, Catumby.

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O .volho sexagenário capitão José C.Pinto, chefe rie numerosa fnmilia, p-nalytico ha lfl nnnos. com unia filha in.iis velhagravemente enferma e sua Imiocenlè netinha rendida, pie asando fazer o era 5i>, nii..podendo em vista de seu catado, lutai pelavidu, acha-se na maior penúria, l.aldo dótodos os recursos, não SÓ para sua suhsis-tencia o de sua numerosa família, comopara acudir ao tratitaento .le sua infeliz II-ha ode sua netinha. Vorh, com as nilos

stlppllces, implorar, cm nome de Nosso S«-ihnr Jesus Clnlsto, a raridade de todos

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Porquo suspl-ras ?... Poln ler-minaçiu dn llevol-ta; da revolta ? Ir,,nós níin estamosem guerra : Não 6guerra, ó a ItnvoltiiComintrcIiililoAile-linu H-irati-iii", quedenunciou n tomil-linç.lodn lodo o seusorilmento do fa-zeiulaí, modas, ar-

1 marinho o novlda-dos por preços queninguém vende,porcausa da transíor-mação dn odiado, ecr.moóaunlca casaonde so pó.lo fazeros vordadeiras po--clilnchas em fazen-das o armarinho,não devomoa per-

der tempo em Ir 14, fazer as grandes com-pras ([tio proel*nmos o obter os ricos piosentes qno tombou, esta distribuindo, com-prondo-se para cima do 20 mil réis na Ho-volta Coinmorrial do Adelino Daratelro A

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Tllnlos dos netos — Prólogo — A faschoa I 1' acto — A sala dos jurados I 2" acto — A prisão das mulheres em MoscowJ3'acto — A enfermaria. 4'-iut>--. Na Sibéria—A Rcsurrelefio.

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inaugurado âste mez. Ao Baison II

T3E3C3S3 ^rJ?]E?.*C>^ @S. JOSEaa

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se eCOMPANHIA JOSÉ R3CARDO

Grande conipiuiliia de operetas, revistas,vaudcviiics e comédias

fio THEATRO PRÍNCIPE REAL DO PORTOlOCO-OTlIa ???????????» DOIS EçPFCTACULO_S *??->???»????

EMPREZA LUIZ PEREIRAGrande companhia de operetas, revistas,

vaudcviiics e comédias

flfl THEATRO PRÍNCIPE REAL DO PORTO

A' uma e meia da tarde e ás 8 1*2 da noite3- rteDresentacSo da luxuosa e deslumbrante revista de cos umes, em 3 netos e 13 quadros, de Eduardo Schwalbach, musicapariu original, parte coordenada pelo maestro Felippe Duarte

AGULHAS ALFINETESO importante papel de FORA é desempenhado pelo nolaval actor JOSE' RICARDO

A Graciosa aciriz LOPICCOLO desempenha 115 nolnvcls papeis. ,—•—„'. . Tomam parte JOSE' HICARDO, ,1. Amélia Lopiccolo, Dolores Uentini. Izaura Ferreira, Acçacia Reis Elisa Aragonez, Jii,iith,Maria

Emilia Consuclo, Angélica, Monica, l-elisinina, Sabina, Gomes, França, Silva Pereira, Carlos Vianna, Santos Mello, Si, José, Salgado,Sa'VaTrrUL<^ seculn. 2 O paiz das vaidades. 3'Festas o ff tancas. 4- O P.intheon dosvivos. 5- Salão de novidades. 6- A nova escala. 7- Maduros e madurezí». 8- No fundo do mar. 9- Sellos de amor. IU- O porto de des-infecção. 11- No templo d'aiarte. 12' No inferno. 13- Arte nova.

Sce.iarios cotnpletãmenie novoS do Augusto Pina, Eduardo Reis o Carrancine. Guarda roupa novo do costumier portuguezde Carlos Cohen. Eiiscenaçâo de Josó ltlcurdo. ... ,. i,. ._SÍ^. Esta revista foi escripia expressamento pnra a actriz A. LOPICCOLO, na qual obteve nm ruidoso suecesso no theatro da2>5p rua dos Condes, onde foi representada mais de 400 vezes

AVISO. - Estão suspensas as entvn.l.s de favor. Prevês e horas do costumoAmanhã AGULHAS E AU-tYIiTES, liiihetes desde já a venda.

CLUB D.- DE S. CHRISTOVÁOICna Senador Atcncàr -a*i-t'

HOJE - 2 DE AGOSTO - HOJEGrando festival em homenagem

ao amador

Bernardo ia Silíeira (0 Jucá)Subirá A scena neste elub o emocionantedrama em 1 prólogo e 3 actos do inolviüa-

vel escriptor portuguez Mendes Leal

OCorsário Vermelho

OU A

RESTAURAÇÃO DB PORTÜ&ÂLTomando parte neste espectaculo, além dobenellciado, outros distinetos amadores, cn-tre os quaes a distineta amadora Livia Csr-doso e o 1- amador dramático sr. Pedrosa.

Abrilhantarão esto cspectaculo a distineta«Estudantina União», cedida pela sua dignadirectoria, e uma banda de musica da bri-•gada policial, gentilmente cedida pelo seutáigno commandante,

IV. B. — Principiará ás S horas cmponto.

THEATRO CASINO¦íl itua <Io Passeio A\

E.M8KEZA C. SEGU1N & C.

hoje BoiBíago,2jeagosto hoje2 grandes espectaculos 2

FAMILIARES

A's 2 horas |MATINÉE

familiarcom distribuição dechocolate e brinque-dos ils crianças.

A's 8 li2GRANDE

SOIKfiü sclec.acem um progrararn*cuidadosr.mento cr*granizado.

Noa dois esp*.eiaciilos figuram todos c*.artistas da companhia, sendo o programmacuidadosamente escolhido, salíentanilo-so

li gi-anilcs sucoessos d» dia S

. DAMM BROTHERSos extraordinários acrobatas modern

stylo o os irresistíveis

mi AHD POWBLntricos nas barras c no trampolimI-'xcc

Magnífico acto de CONCERTO VOCAL pu»todos os artistas. .. .-4

A orcheslra exeentará pela 1' vez a ima»Dansa Tzigana : — Lembrança de »"¦America, do maestro Midlbtoh, arranjariapara orchestra pelo maestro Luiz McnsiM»

Terça-feira 4 de agosto, estróa da r.ov»¦troupe» esperada pelo vapor «MagJ»icn'1'

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