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ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL DA OCUPAÇÃO FREI DAMIÃO
SOBRE ATERRO DE REJEITO, MUNICÍPIO DE PALHOÇA – SC
Graziela Maziero Pinheiro Bini (a) Heloisa de Campos Lalane (b)
(a) Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade de Santa Catarina (UFSC) e
professora do Instituto Federal de Educação de Santa Catarina (IFSC); e-mail: [email protected]
(b) Mestre em Geografia, Bióloga e estudante de licenciatura em Geografia, Universidade do Estado de Santa
Catarina (UDESC); e-mail: [email protected]
Eixo: Territorialidades, conflitos e planejamento ambiental.
Resumo/
Frei Damião apresenta infraestrutura precária, com ocupações que se estendem sobre a planície em áreas úmidas
e alagadas. A expansão da comunidade ocorre de forma intensa e sem planejamento. A mais recente ocupação
foi sob uma aterrada com rejeito proveniente das atividades de reciclagem. Utilizou-se levantamento
aerofotogramétrico realizado em 2011 e 2012, para delimitar os rios, canais, áreas úmidas, ocupações recentes e
o limite da área de estudo, bem como as fotos áreas de 1957 e 1978 para delimitação de antigos cursos de rios e
canais. Realizou-se pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica. O Objetivo deste artigo foi reconhecer e analisar
as fragilidades naturais e emergentes desses solos nos quais está assentada a comunidade. Os aterros com rejeito
e as ocupações irregulares ocasionam o aumento da fragilidade ambiental natural do local, que já é naturalmente
suscetível a alagamentos e inundações, prejudicando também a saúde da população.
Palavras chave: Suscetibilidade. Urbanização. Vulnerabilidade.
1. Introdução
A partir da década de 1970, verifica-se um crescente processo de ocupação na cidade de
Florianópolis, principalmente devido à construção do Campus da Universidade Federal de
Santa Catarina, à construção da ELETROSUL – Centrais Elétricas S/A e ao desenvolvimento
das atividades turísticas e da consequente especulação imobiliária. As cotas mais altas dos
morros situados na área central da cidade foram sendo progressivamente ocupadas por famílias
de baixa renda, habitando residências precárias em áreas com ausência de elementos básicos de
infraestrutura, como sistema viário, saneamento e recolhimento regular de lixo (SCHEIBE,
2002). A ocupação aconteceu de forma acelerada e desordenada não só na Ilha de Santa
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Catarina, mas também nas cidades vizinhas que compõem a região da grande Florianópolis,
como Biguaçu, São José, Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz. A ocupação em áreas
inadequadas como encostas, margens de rios, banhados, mangues e a dunas é uma prática
comum na grande Florianópolis, principalmente porque essas áreas são praticamente as únicas
a oferecerem preços de terrenos mais acessíveis à população financeiramente débil.
A comunidade Frei Damião não foge à regra. Estabelecida no município de São José,
Santa Catarina, no início dos anos 80, os terrenos onde a comunidade se instalou eram divididos
em áreas de propriedade da COHAB/SC – Companhia de Habitação do Estado de Santa
Catarina, de propriedade privada e da Prefeitura de São José. O processo de ocupação ocorreu
por famílias que migraram de outras localidades do território catarinense, em sua maioria de
áreas rurais. Atualmente, a comunidade do Frei Damião é considerada a maior favela do estado
(IBGE, 2013) e, como consequência, não recebe a atenção necessária por parte do poder
público. Além das condições sociais precárias, as características do meio físico e as ações
antrópicas também favorecem para que a comunidade sofra com problemas associados à
dinâmica dos sistemas pluvial e fluvial. As chuvas intensas, mesmo num curto período,
ocasionam eventos como inundações e alagamentos, bem como problemas relacionados à
saúde, devido ao fluxo de lixo que se espalha com o fluxo das chuvas.
A expansão da comunidade Frei Damião ocorre de forma muito intensa e sem
planejamento. A mais recente ocupação ocorrida durante o primeiro semestre de 2018 foi sob
uma área úmida que foi aterrada pelos próprios moradores com lixo proveniente do descarte
doméstico e dos resíduos provenientes das atividades de reciclagem que ocorrem na
comunidade. Como o bairro abriga cerca de três cooperativas de reciclagem o lixo acaba sendo
a maneira mais fácil e barata para aterrar o solo úmido. A área que era uma propriedade privada,
desapropriada pela prefeitura, foi sendo ocupada por pessoas que buscaram no aterro formado
com depósito de lixo a solução para construir suas habitações. A maioria das ocupações é de
moradores do próprio bairro que viram nesta pequena área uma possibilidade de sair do aluguel
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ou de ter uma renda extra. Além dos moradores locais, alguns migrantes do oeste do estado e
do nordeste do Brasil também cercaram um pedaço do terreno para si.
Reconhecer as áreas de solos urbanos em ambientes naturalmente frágeis é o objetivo
deste trabalho, tendo como recorte espacial de estudo o bairro Frei Damião, localizado no
município de Palhoça, Santa Catarina.
1.1. Localização da área de estudo
A comunidade Frei Damião, situada na divisa entre os municípios de Palhoça e São
José, com coordenadas de latitude 27,607 S e 27,621 S e longitude 48,663 W e 48,671 W,
passou oficialmente a fazer parte de Palhoça quando os limites entre os municípios foram
alterados, no ano 2000. Localizada às margens do Rio Imaruí – bacia hidrográfica que está
inserida a comunidade - e do Córrego dos Pombos, a infraestrutura da comunidade é muito
precária, com poucas ruas pavimentadas, ausência de saneamento básico e ocupações que se
estendem sobre a planície em áreas úmidas e alagadas.
Figura 1 – Mapa de localização da área de estudo.
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Com área de 776825,038849 m2 da bacia em sua porção Leste a geologia da área onde
se insere a comunidade é composta por depósitos litorâneos da época holocênica, período
quaternário do cenozoico. Com relevo praticamente plano, a área é muito mal drenada, estando
inserida na classificação pedológica dos gleissolos. Apresenta material inconsolidado areno
argiloso de cor cinzenta ou cinzenta escura com possíveis pontuações de cores ocres,
avermelhadas ou amareladas. Da vegetação não resta praticamente nada, apenas pequenos
núcleos de vegetação em estágio inicial de regeneração composto por arbustos comuns em áreas
degradadas, como maricás (Mimosa bimucronata) e quaresmeiras (Tibouchina sp) e vegetação
rasteira adaptada às condições de excesso de água. Os pequenos núcleos que restavam foram
degradados a partir da mais recente ocupação da comunidade, que ocorreu no período de março
a maio de 2018. Por estar inserida dento de uma planície de inundação, a comunidade do Frei
Damião sofre com constantes episódios de alagamentos.
2. Urbanização em planície de inundação
As áreas adjacentes ao canal de um rio que podem ser inundadas durantes as cheias são
consideradas como planície fluvial ou planície de inundação (GROVE, 2000; STEVAUX,
LATRUBESSE, 2017). Caracterizadas por relevo plano, formado por aluviões, terraços e solos
hidromórficos, as planícies de inundações apresentam comportamento geotécnico crítico a
ocupação, devido à baixa resistência e a alta deformidade que confere ao terreno uma baixa
capacidade de suporte de cargas, além de permeabilidades baixas que dificultam sua capacidade
de drenagem vertical (TUCCI, 2003; POLIVANOV; BARROSO, 2011).
As planícies de inundações de rios que por elas meandram sempre foram de interesse
histórico para ocupação (BOTELHO, 2011), no entanto, a urbanização diante dessas áreas
frágeis costuma ocorrer a partir de modificações que podem resultar em grandes prejuízos.
Obras como canalização, retificação, alargamento, desvio ou afundamento dos rios afetam
sobremaneira o equilíbrio dinâmico do rio, obrigando-o a buscar um novo ajuste (BOTELHO,
2011; TUCCI 2003). Qualquer modificação que seja realizada em algum trecho do rio, altera-
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o como um todo. A retificação do canal, por exemplo, tem como efeito o aumento da energia
fluvial, erosão das margens, assoreamento a jusante e a redução da capacidade de descarga
(POLIVANOV; BARROSO, 2011). Reduzindo a capacidade de descarga, os rios tendem a
ocupar a estreita margem que o acompanha, a planície de inundação.
Ao analisar fotografias áreas antigas da região da área de estudo (1957 e 1978),
percebeu-se uma intensa modificação dos cursos d’água e rios, com retificação de canais,
aterros, além de construção de canais de drenagem. Mesmo com a construção de canais de
drenagem próximos ao terreno que hoje se localiza a comunidade Frei Damião, a
permeabilidade do solo em alguns locais ainda é bastante baixa, ocorrendo em algumas áreas,
o afloramento do lençol freático, com acúmulo de água superficial. O aterro para a construção
de casas e de loteamentos pode provocar a compactação, a redução de porosidade e a variação
nível do lençol freático. Além disso, como o lençol freático é muito próximo à superfície, ele é
facilmente contaminado pelo aterro de lixo e esgotamento domésticos.
3. Riscos do meio físico natural: dinâmica e processos
O termo risco pode se apresentar na vida de um indivíduo ou de um grupo de indivíduos
em várias situações. Cerri e Amaral (1998) descrevem que existem riscos sociais,
antropogênicos, biológicos e riscos físicos. No caso do estudo dessa pesquisa, vale ressaltar a
importância do conhecimento das esferas dos riscos físicos, mais especificamente aqueles de
origem hidrológicas, desencadeados por processos fluviais.
Macedo et al (2004) apontam a ocorrência de inundação quando um rio sofre um
acréscimo de água que pode ser superior à capacidade de vazão do curso e extravasar para as
áreas marginais, que comumente não são ocupadas pelas águas. Para Karmann (2001), as
inundações constituem um dos principais e mais destrutivos acidentes geológicos e ocorrem
quando a descarga do rio torna-se elevada e excede a capacidade do canal, extravasando suas
margens e alagando as planícies adjacentes.
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Assim é na comunidade Frei Damião, em períodos de chuvas prolongadas ou chuvas
intensas de poucas horas já se observam inúmeros pontos de alagamentos desencadeados pelas
inundações ou pelo aumento do nível do lençol freático que é muito próximo à superfície.
Considera-se alagamento como um acúmulo momentâneo de água em determinados locais que
em geral possuem topografia mais baixa em relação às áreas vizinhas, e, portanto, maior
dificuldade de escoamento (CASTRO, 2003; TOMINAGA; SANTORO; AMARAL, 2009). Os
alagamentos são fenômenos frequentes devido a episódios de chuvas intensas combinado às
características físicas locais (presença de áreas úmidas) e ao ineficiente funcionamento do
sistema de drenagem da região da comunidade.
Além das inundações e alagamentos, há problemas de poluição e contaminação dos
cursos d’água que colocam em risco a saúde humana na comunidade Frei Damião,
principalmente porque grande parte dos moradores do bairro trabalha na separação do lixo.
4. Material e métodos
Neste trabalho foi utilizado como material cartográfico a foto aérea disponibilizada
gratuitamente pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina – SDS,
levantamento aerofotogramétrico realizado nos anos de 2011 e 2012, pela qual foram
delimitados os rios e canais de 2012, áreas úmidas, ocupações recentes e o limite da área de
estudo. A delimitação foi realizada pelo método de vetorização da imagem em tela, a partir do
programa “ArcGis 10.1”. Além disto, também foram utilizadas as fotos aéreas dos anos de
1957 e 1978 para delimitação de cursos antigos de rios e canais que não apareciam na foto de
2012 devido às ocupações mais antigas. As delimitações foram realizadas a partir de
interpretação visual das imagens. Os trabalhos de campo e as conversas informais com os
moradores da comunidade também foram de significativa importância para a compreensão das
dinâmicas e processos do meio físico e para a construção do mapa de feições hidrográficas, o
qual reconhece os ambientes mais frágeis à ocupação humana.
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5. Discussão dos resultados
A partir do mapa apresentado na Figura 2 é possível verificar que as residências do
bairro Frei Damião foram instaladas sobre uma planície de inundação formada por dois rios que
se apresentam como o limite do bairro onde a comunidade se insere.
Figura 2 – Mapa de Feições Hidrográficas
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O rio Imaruí que tem alta capacidade de transporte e competência, localizado no limite
Norte e o rio dos Pombos, localizado no limite Sul da comunidade tem cheias recorrentes. Além
da planície de inundação formada pelos rios e por vários afluentes caracterizados como
meandrantes, o relevo que drena as águas das cotas mais altas (8 metros) para as mais baixas (2
metros), constitui também vários pontos de alagamento, Figura 3.
Figura 3 – Área alagada. Foto antes e depois da área começar a ser ocupada, recebendo aterro. Foto: Graziela
Bini, maio/2018.
As áreas úmidas apresentadas na Figura 3 foram sendo ocupadas sob aterro de lixo que
não foi aproveitado para a reciclagem, principal fonte de renda da comunidade Frei Damião.
Na comunidade existem cooperativas, galpões particulares e várias residências onde os
trabalhadores separam o material no próprio pátio. Os resíduos separados chegam a ser
acumulados na rua e os que restam da triagem são utilizados como aterro por vários moradores.
Os resíduos ficam, portanto, sujeitos a intempéries e se acumulam nessas áreas úmidas,
contaminando o solo e a água e prejudicando ainda mais o saneamento, a qualidade ambiental
e a qualidade de vida da população local.
No Mapa de Feições Hidrológicas também é possível observar que muitas das áreas
ocupadas estão sobre as áreas úmidas, que são áreas de alta fragilidade ambiental potencial, por
serem formadas por sedimentos inconsolidados, mal drenadas e apresentarem escoamento
superficial difuso.
Nas áreas úmidas da área de estudo, o lençol freático encontra-se muito próximo a
superfície (por vezes, aflora) e, portanto, quando chove ocorre o acúmulo de água sobre o solo,
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espalhando resíduos e esgotos nas ruas, Figura 4. Em virtude disso, ocorre a contaminação do
lençol e a disseminação de doenças. Vale ressaltar que, muitas habitações, principalmente as da
ocupação mais recente, possuem instalações sanitárias extremamente precárias. A presença de
animais que costumeiramente vasculham o lixo agrava a situação.
Figura 4 – Área de ocupação recente – primeiro semestre de 2018 - a margem direita da rua Beira Rio. Foto:
Graziela Bini, Maio/2018.
A disposição adequada dos resíduos sólidos é importante para evitar que se transformem
em fonte de contaminação ambiental. Tudo o que não pode ser aproveitado para a venda, é
aproveitado pelos moradores como aterro. Esse material que não é aproveitado na reciclagem e
é usado como aterro é chamado de rejeito. Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos os
rejeitos são considerados resíduos sólidos que, depois de não haver formas de tratamento e
recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentam
outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada, devendo ser
encaminhados para o aterro sanitário (BRASIL, 2010). Infelizmente, não é o que vem ocorrendo
na área de estudo. As cooperativas e os moradores que trabalham com reciclagem enfrentam a
dificuldade de não terem o controle do lixo que é destinado ao local, visto que a coleta é de
responsabilidade das prefeituras. Além disso, a infraestrutura e a tecnologia utilizadas nos
galpões para a triagem do material que chega é bastante precária.
A ocorrência de rejeitos misturados aos resíduos recicláveis acaba resultando em
processos de comercialização de baixo retorno financeiro e em utilizações inadequados, como
uso para aterro, como é discutido neste artigo. Os rejeitos ainda são responsáveis por piorar as
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condições de saneamento e qualidade ambiental do bairro e por atrair vetores aos barracões e
pátios de algumas casas.
Considerações finais
As inundações são fenômenos naturais, no entanto, podem ser potencializadas a partir
da ação antrópica que além de ocupar as planícies de inundações, também executam obras de
desvio, retilinização e afundamento dos canais.
Na comunidade Frei Damião as águas acumuladas no leito das ruas e nas áreas
residenciais são problemas que a comunidade convive em qualquer situação de chuva um pouco
mais intensa. As chuvas convectivas, comuns no fim do dia em período de verão já são
suficientes para ocasionar acidentes e desastres em consequência das inundações e
alagamentos. Na comunidade os riscos associados a dinâmica pluvial e fluvial já faz parte do
cotidiano dos moradores que estão acostumados a levantar todo os móveis a cada episódio de
chuva. Na comunidade não há nenhum trabalho de conscientização ao enfrentamento dos riscos
associados à dinâmica pluvial ou fluvial, tão pouco sobre os riscos de contaminação da água.
Vale lembrar ainda que toda a área trata-se de um ambiente recente, formado por por
sedimentos inconsolidados A fragilidade ambiental natural da área é agravada pela falta de
infraestrutura de saneamento e pela falta de políticas de planejamento e habitação. Devido a
omissão do poder público, a população de baixa renda vem recorrendo ao aterro com rejeito da
atividade de reciclagem, principal atividade econômica local. O acúmulo de rejeito e falta de
saneamento e infraestrutura vem agravando a fragilidade ambiental e colocando em risco a
população.
Além de obras de infraestrutura e saneamento, é preciso que a administração pública
intervenha com o objetivo de minimizar a produção de rejeitos e a sua utilização como aterro,
para diminuir os impactos ambientais negativos decorrentes da principal atividade econômica
da comunidade, garantindo também a saúde das pessoas que trabalham com a atividade de
reciclagem. Deve-se levar em conta a importância dessa atividade para que haja um
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gerenciamento ambiental adequado dos resíduos sólidos de um município. O monitoramento e
gerenciamento das atividades de reciclagem é de responsabilidade dos municípios.
A responsabilização, que passa pela educação, pode ser uma boa alternativa de
prevenção. Isto, porque um cidadão esclarecido, sabedor dos riscos em sua região, pode agir
como um conselheiro municipal responsável e esclarecido, preocupado com o plano de
urbanização da cidade, prevenção e/ou mitigação dos efeitos de perdas e danos causados por
desastres e catástrofes.
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