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Análise do Desempenho
3T16
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado.
Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais.
Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores.
As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
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Índice
Apresentação ......................................................................................................................................... 8 Destaque ....................................................................................................................................... 8
Acesso on-line .................................................................................................................................... 8 Glossário ................................................................................................................................................ 9 Sumário do Resultado ........................................................................................................................ 11
Resultado ......................................................................................................................................... 11 Guidance 2016 ................................................................................................................................. 11 Retorno ao Acionista ........................................................................................................................ 12 DRE com Realocações .................................................................................................................... 13 Margem Financeira Bruta ................................................................................................................. 15 Spread por Carteira .......................................................................................................................... 15 Principais Itens Patrimoniais ............................................................................................................ 16 Basileia ............................................................................................................................................. 16 Carteira de Crédito ........................................................................................................................... 16 Rendas de Tarifas ............................................................................................................................ 23 Despesas Administrativas e Eficiência............................................................................................. 24
1 - Informações Úteis .......................................................................................................................... 26 Governança Corporativa .................................................................................................................. 30
2 - Demonstrações Contábeis Resumidas ........................................................................................ 32 2.1. Balanço Patrimonial Resumido .............................................................................................. 32 2.2. Demonstração do Resultado com Realocações .................................................................... 34
2.2.1. Abertura das Realocações ............................................................................................. 35 2.2.2. Glossário das Realocações ........................................................................................... 37 2.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários ................................................... 38
3 - Crédito ............................................................................................................................................. 39 O Processo de Crédito do Banco do Brasil ...................................................................................... 39 3.1. Carteira de Crédito ................................................................................................................. 39
3.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 42 3.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 47 3.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios ............................................................................ 49 3.1.4. Concentração ................................................................................................................. 55
3.2. Qualidade do Crédito ............................................................................................................. 57 3.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 61 3.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 63 3.2.3. Carteira de Agronegócios .............................................................................................. 65 3.2.4. Carteira de Crédito no Exterior ...................................................................................... 68
3.3. Cobrança e Recuperação de Créditos ................................................................................... 69 3.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal ............................................................ 69 3.3.2. O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos ................................................. 69 3.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos ....................................... 69 3.3.4. Eficiência do Processo ................................................................................................... 70 3.3.5. Carteira de Crédito Renegociada .................................................................................. 72
4 - Captações ....................................................................................................................................... 74 5 - Resultado Financeiro ..................................................................................................................... 77
5.1. Margem Financeira Bruta ....................................................................................................... 77 5.2. Receita Financeira com Operações de Crédito ..................................................................... 77 5.3. Despesa Financeira de Captação .......................................................................................... 78 5.4. Despesa Financeira de Captação Institucional ...................................................................... 78 5.5. Receita de Recuperação de Crédito ...................................................................................... 79 5.6. Resultado de Tesouraria ........................................................................................................ 79 5.7. Análise dos Ativos e Passivos ............................................................................................... 82
5.7.1. Análise dos Ativos .......................................................................................................... 82 5.7.2. Análise dos Passivos ..................................................................................................... 83 5.7.3. Análise Volume e Taxa .................................................................................................. 84
5.8. Margem Gerencial de Crédito ................................................................................................ 86 6 - Rendas de Tarifas .......................................................................................................................... 87
6.1. Conta-Corrente....................................................................................................................... 87 6.2. Meios de Pagamento ............................................................................................................. 87
6.2.1. Base de Cartões e Faturamento .................................................................................... 88
Índice
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6.2.2. Resultado dos Serviços de Cartões .............................................................................. 89 6.3. Gestão de Recursos de Terceiros ......................................................................................... 90 6.4. Mercado de Capitais .............................................................................................................. 92 6.5. Seguros, Previdência e Capitalização ................................................................................... 95 6.6. Consórcios ............................................................................................................................. 96
7- Produtividade e Eficiência.............................................................................................................. 98 7.1. Indicadores ............................................................................................................................. 98 7.2. Despesas de Pessoal ............................................................................................................ 99 7.3. Outras Despesas Administrativas ........................................................................................ 100
7.3.1. Rede de Atendimento .................................................................................................. 101 7.3.2. Canais Automatizados ................................................................................................. 102
7.4. Outras Receitas e Despesas Operacionais ......................................................................... 105 7.5. Perdas Operacionais ............................................................................................................ 105
8 - Outros Componentes Patrimoniais ............................................................................................ 109 8.1. Ativo e Passivo Atuarial ....................................................................................................... 109
8.1.1. Previ ................................................................................................................................ 109 8.1.2. Cassi ............................................................................................................................... 111 8.1.3. Efeitos no Patrimônio Liquido – CVM 695/2012 ............................................................. 111
8.2. Fundos de Destinação do Superávit Previ (Plano 1) ........................................................... 112 9 - Gestão de Riscos ......................................................................................................................... 113
9.1. Gestão dos Riscos ............................................................................................................... 113 9.2. Estrutura de Capital ............................................................................................................. 115
10 - Investimentos Estratégicos ...................................................................................................... 120 10.1. Informações de Coligadas e Controladas ............................................................................ 120 10.2. Banco Votorantim ................................................................................................................. 121 10.3. Negócios Internacionais ....................................................................................................... 125
10.3.1. Banco Patagonia ........................................................................................................... 126 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais .................................................................................... 128
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
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Índice de Tabelas
Tabela 1. Guidance 2016 ...................................................................................................................... 12 Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado para Cálculo de Guidance ...................................................... 12 Tabela 3. Conceitos Alternativos de RSPL ........................................................................................... 13 Tabela 4. RSPL Ajustado ...................................................................................................................... 13 Tabela 5. Resultado Estrutural.............................................................................................................. 13 Tabela 6. DRE com Realocações - Principais Linhas .......................................................................... 14 Tabela 7. Itens Extraordinários ............................................................................................................. 14 Tabela 8. Composição da MFB............................................................................................................. 15 Tabela 9. Spread Gerencial Anualizado (Carteira de Crédito Orgânica) ............................................. 15 Tabela 10. Spread Global ..................................................................................................................... 15 Tabela 11. Principais Itens Patrimoniais ............................................................................................... 16 Tabela 12. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada ...................................................................... 17 Tabela 13. Carteira de Crédito Ampliada Gerencial ............................................................................. 17 Tabela 14. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física ............................................... 18 Tabela 15. Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica ................................................................... 20 Tabela 16. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada .............................................. 22 Tabela 17. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada .......................................... 22 Tabela 18. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada - Sem Caso Específico .... 23 Tabela 19. Rendas de Tarifas ............................................................................................................... 23 Tabela 20. Despesas Administrativas Ajustadas .................................................................................. 25 Tabela 21. Principais Indicadores Econômicos¹ ................................................................................... 26 Tabela 22. Composição Acionária - % .................................................................................................. 27 Tabela 23. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio .......................................................................... 27 Tabela 24. Indicadores de Mercado ..................................................................................................... 27 Tabela 25. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % .......................................................... 27 Tabela 26. Participação no Índice de Mercado Internacional - % ........................................................ 27 Tabela 27. Informações do BB.............................................................................................................. 28 Tabela 28. Ratings ................................................................................................................................ 29 Tabela 29. Compulsório/Exigibilidade (%) ............................................................................................ 29 Tabela 30. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo ............................................................................... 32 Tabela 31. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo .......................................................................... 33 Tabela 32. Demonstração do Resultado com Realocações ................................................................. 34 Tabela 33. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários ................................................... 36 Tabela 34. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários......................................................... 38 Tabela 35. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada ...................................................................... 40 Tabela 36. Carteira de Crédito Gerencial ............................................................................................. 40 Tabela 37. Crédito SFN ........................................................................................................................ 41 Tabela 38. Carteira de Crédito Pessoa Física ...................................................................................... 42 Tabela 39. Crédito Pessoa Física – Participação de Mercado ............................................................. 42 Tabela 40. Carteiras Adquiridas¹ .......................................................................................................... 43 Tabela 41. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física ............................................... 43 Tabela 42. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito .................................... 44 Tabela 43. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica ............................ 45 Tabela 44. Taxas e Prazos Médios ...................................................................................................... 46 Tabela 45. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................................... 47 Tabela 46. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica ........................................................................ 47 Tabela 47. Câmbio de Exportação e Importação ................................................................................. 47 Tabela 48. ACC/ACE ............................................................................................................................ 48 Tabela 49. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE .......................... 49 Tabela 50. Crédito MPE por Setor de Atividade ................................................................................... 49 Tabela 51. Produtos de Crédito - MPE ................................................................................................. 49 Tabela 52. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em setembro/16 ...................................... 49 Tabela 53. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região .......................................... 50 Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação ........................................................ 50 Tabela 55. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito ............................... 51 Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado ................................... 51 Tabela 57. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente .................................................................. 52 Tabela 58. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica ........................ 52
Índice de Tabelas
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Tabela 59. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos ............................ 52 Tabela 60. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação .............................................................. 53 Tabela 61. Movimentação das Receitas de Equalização¹ .................................................................... 53 Tabela 62. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios ......................................................... 53 Tabela 63. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural ................................................................... 54 Tabela 64. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola ................................................................ 54 Tabela 65. 100 Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada ........................... 55 Tabela 66. 100 Maiores Tomadores em relação ao PR¹ ...................................................................... 55 Tabela 67. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ ....................................................... 56 Tabela 68. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco ........................................................... 60 Tabela 69. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada .............................................. 60 Tabela 70. Índices de Atraso da Carteira Classificada ......................................................................... 61 Tabela 71. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco ............................................... 61 Tabela 72. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF ................................ 62 Tabela 73. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – Em % por Linha de Crédito ............................. 62 Tabela 74. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco................................................ 63 Tabela 75. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ ................................. 64 Tabela 76. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – Em % por Linha de Crédito ............................ 64 Tabela 77. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco .............................. 65 Tabela 78. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito ................. 65 Tabela 79. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco ......................... 65 Tabela 80. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF ............ 66 Tabela 81. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco ......................... 66 Tabela 82. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ ............ 66 Tabela 83. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio ............................................ 67 Tabela 84. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios ............................................. 67 Tabela 85. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco ........................................ 68 Tabela 86. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹ .......................................................... 72 Tabela 87. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco ......................................................... 73 Tabela 88. Captações Comerciais ........................................................................................................ 74 Tabela 89. Captações Institucionais ..................................................................................................... 75 Tabela 90. Captações no Exterior - Modalidade................................................................................... 75 Tabela 91. Captações no Exterior - Produto ......................................................................................... 75 Tabela 92. Fontes e Usos ..................................................................................................................... 76 Tabela 93. Emissões Vigentes no Exterior ........................................................................................... 76 Tabela 94. Principais Indexadores ........................................................................................................ 77 Tabela 95. Composição da Margem Financeira Bruta ......................................................................... 77 Tabela 96. Receita Financeira de Operação de Crédito ...................................................................... 77 Tabela 97. Resultado de Captação¹ ..................................................................................................... 78 Tabela 98. Despesa de Captação Institucional .................................................................................... 78 Tabela 99. Captações vs. Taxa Selic ................................................................................................... 79 Tabela 100. Recuperação de Crédito ................................................................................................... 79 Tabela 101. Resultado de Tesouraria ................................................................................................... 79 Tabela 102. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários .................................................................... 80 Tabela 103. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado ..................................................... 80 Tabela 104. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado ............................................................ 80 Tabela 105. Instrumentos Financeiros Derivativos ............................................................................... 81 Tabela 106. Saldo da Liquidez.............................................................................................................. 81 Tabela 107. Despesa de Captação no Mercado Aberto ....................................................................... 81 Tabela 108. Outros Componentes de Tesouraria................................................................................. 81 Tabela 109. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Trimestral) ..................................... 82 Tabela 110. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Acumulado) ................................... 82 Tabela 111. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral) ................................. 83 Tabela 112. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Acumulado) ............................... 83 Tabela 113. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral ................................................. 84 Tabela 114. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Acumulada ............................................... 84 Tabela 115. Margem Global .................................................................................................................. 84 Tabela 116. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ................................................................. 84 Tabela 117. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) ........................... 85 Tabela 118. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Acumulada) ......................... 85 Tabela 119. Margem Gerencial............................................................................................................. 86 Tabela 120. Taxa por Carteira .............................................................................................................. 86 Tabela 121. Rendas de Tarifas ............................................................................................................. 87
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Tabela 122. Base de Clientes e Contas-correntes ............................................................................... 87 Tabela 123. Base de Cartões ............................................................................................................... 88 Tabela 124. Quantidade de Transações ............................................................................................... 89 Tabela 125. Resultado de Serviços de Cartões – Visão Trimestral ..................................................... 90 Tabela 126. Resultado de Serviços de Cartões – Visão 9 Meses ........................................................ 90 Tabela 127. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento ................................. 91 Tabela 128. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima¹ ......................... 91 Tabela 129. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais ..................... 92 Tabela 130. Private Equity – Participação Indireta ............................................................................... 94 Tabela 131. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho ................................................................ 96 Tabela 132. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo .................................................................................. 96 Tabela 133. Consórcios - Ticket Médio ................................................................................................ 97 Tabela 134. Consórcios¹ – Prazo Médio e Taxa de Administração Média ........................................... 97 Tabela 135. Resultado Estrutural.......................................................................................................... 98 Tabela 136. Indicadores de Eficiência .................................................................................................. 98 Tabela 137. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹ ................................................................ 98 Tabela 138. Outros Indicadores de Produtividade ............................................................................... 99 Tabela 139. Despesas de Pessoal ..................................................................................................... 100 Tabela 140. Perfil dos Funcionários ................................................................................................... 100 Tabela 141. Outras Despesas Administrativas ................................................................................... 101 Tabela 142. Rede de Atendimento ..................................................................................................... 101 Tabela 143. Rede de Agências por Região ........................................................................................ 101 Tabela 144. Outras Receitas e Despesas Operacionais .................................................................... 105 Tabela 145. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) ...................................... 106 Tabela 146. Composição dos Ativos .................................................................................................. 110 Tabela 147. Principais Premissas Atuariais ........................................................................................ 110 Tabela 148. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – CVM 695/2012 ..................................... 110 Tabela 149. Efeitos de Contabilização Cassi – CVM 695/2012 ......................................................... 111 Tabela 150. Efeito no Patrimônio Líquido – CVM 695/2012 ............................................................... 112 Tabela 151. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade ................................................................................... 112 Tabela 152. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização ............................................................................. 112 Tabela 153. Balanço em Moedas Estrangeiras .................................................................................. 113 Tabela 154. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros .................................................................... 115 Tabela 155. Índice de Basileia ............................................................................................................ 117 Tabela 156. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) .................... 117 Tabela 157. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD ....................................................................... 118 Tabela 158. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD ....................................................................... 118 Tabela 159. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD ....................................................................... 118 Tabela 160.RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR..................................... 119 Tabela 161. Participações Societárias ................................................................................................ 120 Tabela 162. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral ........................................ 121 Tabela 163. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - 9 Meses........................................... 122 Tabela 164. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ............................................................... 122 Tabela 165. Principais Itens Patrimoniais ........................................................................................... 123 Tabela 166. Qualidade da Carteira Gerenciada ................................................................................. 123 Tabela 167. Índice de Basileia ............................................................................................................ 124 Tabela 168. Rede de Atendimento no Exterior ................................................................................... 125 Tabela 169. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais ................................................................. 125 Tabela 170. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado ............................................................... 125 Tabela 171. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais .................................................................. 126 Tabela 172. Banco Patagonia – Captações ....................................................................................... 126 Tabela 173. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado ....................................................... 126 Tabela 174. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito ............................. 127 Tabela 175. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais ............................................ 127 Tabela 176. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo Gerencial ........................................................... 128 Tabela 177. Balanço Patrimonial Resumido - Passivo Gerencial ...................................................... 129 Tabela 178. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Gerencial ..................................... 130 Tabela 179. Demonstração Resumida do Resultado com Realocações - Gerencial ......................... 130 Tabela 180. Margem Financeira Bruta - Gerencial ............................................................................. 131 Tabela 181. Rendas de Tarifas - Gerencial ........................................................................................ 131 Tabela 182. Despesas Administrativas - Gerencial ............................................................................ 131
Índice de Figuras
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Índice de Figuras
Figura 1. Lucro e RSPL ........................................................................................................................ 11 Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio ..................................... 12 Figura 3. Carteira de Crédito Interna BB por Período de Contratação - % e R$ bilhões ..................... 18 Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões) .......................................................................... 19 Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões) ................................................. 20 Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada .................................................................. 21 Figura 7. INAD +90 - em % da Carteira de Crédito Classificada ......................................................... 21 Figura 8. Faturamento Total de Cartões - R$ bilhões .......................................................................... 24 Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros ......................................................................................... 24 Figura 10. Estrutura da Alta Administração .......................................................................................... 31 Figura 11. Comitês Estratégicos .......................................................................................................... 31 Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil............................................................................. 39 Figura 13. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões ................ 41 Figura 14. Carteira de Crédito Interna BB (por prazo de vencimento) - % .......................................... 42 Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % ................................. 43 Figura 16. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % ......................................... 44 Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no trimestre – Crédito Consignado ............................. 44 Figura 18. Prazo das Operações Contratadas no trimestre – Financiamento de Veículos ................. 45 Figura 19. LTV e Entrada – Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - % no trimestre ... 45 Figura 20. Percentual Financiado (LTV) – Financiamento Imobiliário - % no trimestre ....................... 46 Figura 21. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % .............................................. 48 Figura 22. Participação do BB no Agronegócio – % ............................................................................ 50 Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % .................................................................... 54 Figura 24. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada ................................................................ 57 Figura 25. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada .................................................. 57 Figura 26. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada ...................................................... 58 Figura 27. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada ...................................................... 58 Figura 28. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna ................... 58 Figura 29. New NPL e Baixa para Prejuízo – % da Carteira de Crédito Classificada ......................... 59 Figura 30. Fluxo trimestral de PCLD sobre New NPL (cobertura) ....................................................... 59 Figura 31. Safra Anual – Crédito Pessoa Física .................................................................................. 63 Figura 32. Safra Anual – Carteira MPE ................................................................................................ 64 Figura 33. Canais de Cobrança e Recuperação¹ ................................................................................. 70 Figura 34. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % .................................... 70 Figura 35. Cobrança e Recuperação em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % .............................. 71 Figura 36. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – % ................... 71 Figura 37. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada ....................................... 71 Figura 38. New NPL e Baixa para Prejuízo – % da Carteira Renegociada ......................................... 72 Figura 39. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) ............................................ 74 Figura 40. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) .......................... 80 Figura 41. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹ ............................................. 88 Figura 42. Faturamento Total de Cartões – R$ bilhões ....................................................................... 89 Figura 43. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial – R$ bilhões ................... 89 Figura 44. Administração Fiduciária e Market Share – R$ bilhões ...................................................... 90 Figura 45. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões ............. 92 Figura 46. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional ................... 93 Figura 47. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário .................................................................... 94 Figura 48. Ouro – Custódia .................................................................................................................. 95 Figura 49. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas ...................................... 97 Figura 50. Crédito Pessoa Física e Agências ...................................................................................... 99 Figura 51. Produto Bancário e Agências .............................................................................................. 99 Figura 52. Evolução do Quadro de Pessoal ....................................................................................... 100 Figura 53. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - % ........................................ 102 Figura 54. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile Banking ...................................... 102 Figura 55. Quantidade das Transações (milhões) – Internet Banking PF e Mobile Banking ............ 103 Figura 56. Terminais de Autoatendimento ......................................................................................... 103 Figura 57. Participação dos TAAs nas Transações Bancárias Básicas (% média) ........................... 104 Figura 58. Investimentos em Tecnologia ............................................................................................ 104
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Figura 59. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade ................................. 105 Figura 60. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % .................................................................... 106 Figura 61. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas - %.................................................. 107 Figura 62. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada – Canais de Atendimento (%) ........................ 107 Figura 63. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques - % .......................................................... 108 Figura 64. Evolução da Exposição Cambial em % do PR ................................................................. 114 Figura 65. Ativos e Passivos por Indexador ....................................................................................... 114 Figura 66. Posição Líquida por Indexador .......................................................................................... 115 Figura 67. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões ............................................................... 127
Apresentação
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Apresentação
O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, tem periodicidade trimestral. Esta publicação disponibiliza conteúdo com dados sobre indicadores econômicos, desempenho dos papeis BB e gestão de riscos. O leitor encontrará, ainda, tabelas contendo séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.
Ao final do relatório, as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do período em análise são apresentadas.
Destaque
No Capítulo 4 – Captações, reformulamos a tabela de Emissões Vigentes no Exterior.
Acesso on-line
A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center.
Banco do Brasil bb.com.br Relações com Investidores bb.com.br/ri
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Glossário
Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa.
Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF).
Captações Comerciais: Inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados.
Captações Institucionais: Inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD).
Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito.
Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas.
Carteira de Crédito Ampliada no País: carteira de crédito classificada, adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) adquiridos pelo BB e das garantias prestadas, considerando-se as operações realizadas no país.
Carteira de Crédito Gerenciada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo a carteira de crédito contabilizada segundo a Res. nº CMN 2.682/99, adicionada de ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e dos ativos cedidos para fundos de investimento em direitos creditórios – FIDCs.
Carteira de Crédito Gerenciada Ampliada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo carteira de crédito gerenciada adicionada de títulos e valores mobiliários privados, avais e fianças prestados.
Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo-se as carteiras adquiridas.
Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio.
Correspondente no País: são empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições.
Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS).
Garantias: são operações em normalidade onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança).
Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior.
Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural.
Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: Indica a grandeza da cobertura das rendas de tarifas sobre as despesas.
Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa à relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice mais “eficiente” é a empresa.
Itens extraordinários: Receitas ou despesas relevantes identificados no resultado do período e que não se referem aos negócios normais do banco e/ou referem-se a valores contabilizados em exercícios anteriores.
Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários.
Glossário
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Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando-se as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito.
Margem Financeira Gerencial: É calculada com base nas receitas financeiras auferidas, deduzidos os custos de oportunidade, é definida de acordo com cada tipo de produto.
Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis.
Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos.
MSD: Média de Saldos Diários
Passivos Onerosos: engloba a soma de todos passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira.
Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa.
Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos.
Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização.
Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.
Spread Global: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios.
TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.
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Sumário do Resultado
Resultado
Lucro Líquido de R$ 7,1 bilhões no 9M16
O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 7.070 milhões no 9M16, representando RSPL de 10,0% a.a. O decréscimo de 40,5% em relação ao mesmo período de 2015 deve-se, principalmente a dois fatores: (i) criação da Cateno no ano anterior e (ii) provisão relacionada a caso específico do segmento empresarial de óleo e gás ocorrida no 1S16.
O lucro líquido ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ 5.424 milhões no 9M16. O RSPL ajustado no período foi de 7,6% a.a.
Figura 1. Lucro e RSPL
3.0622.465 2.246
11.888
7.070
2.881
1.8012.337
8.947
5.424
14,1
10,7
9,5
18,2 10,013,3
7,7
9,913,7
7,6
3T15 2T16 3T16 9M15 9M16
Lucro Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido Ajustado (R$ milhões) RSPL - % RSPL Ajustado - %
Guidance 2016
A seguir é apresentado o Guidance 2016 e a sua comparação com o desempenho no ano. A performance da carteira de crédito é medida pela comparação dos saldos em 12 meses. Os indicadores relacionados ao resultado são medidos pela comparação entre os montantes acumulados ao longo do exercício. As projeções são elaboradas para o exercício, de forma que variações ao longo dos trimestres podem refletir eventos específicos do período. As premissas utilizadas na elaboração dessas projeções foram apresentadas no Sumário do Resultado 4T15.
É válido ressaltar que os resultados dependem das condições de mercado, do desempenho econômico do país, e até dos mercados internacionais, que podem impactar no desempenho efetivo daqueles previstos em nossas projeções.
No 9M16, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado para o ano:
a) RSPL Ajustado: o lucro ajustado foi influenciado por provisão para caso específico. O resultado estrutural reflete a performance comercial esperada;
b) Carteira de Crédito Ampliada Interna: influenciada pela menor demanda de crédito;
c) Carteira de Crédito PF: desempenho decorrente do menor volume de aquisição de carteiras;
d) Carteira de Crédito PJ: resultado impactado pela amortização de operações e priorização de linhas de maior rentabilidade;
e) Carteira de Crédito Agro: performance reflete amortizações na carteira agroindustrial;
f) Despesas Administrativas: resultado influenciado pela continuidade do rígido controle de despesas.
Sumário do Resultado
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Tabela 1. Guidance 2016
Indicadores - %Guidance 2016 Realizado 2016
Guidance 2016
Revisado
RSPL Ajustado¹ 9 a 12 7,6 8 a 10
Margem Financeira Bruta 11 a 15 15,0 Mantido
Carteira de Crédito Ampliada - Interna² -2 a 1 -3,4 -9 a -6
PF 5 a 8 3,6 1 a 4
PJ -10 a -6 -10,8 -19 a -16
Agronegócio 6 a 9 4,5 4 a 7
PCLD³ 4,0 a 4,4 4,4 Mantido
Rendas de Tarifas 7 a 11 7,0 Mantido
Despesas Administrativas 5 a 8 4,2 4 a 6
1 - O cálculo do RSPL Ajustado de 2016 considera estimativa de Patrimônio Líquido Ajustado, livre dos efeitos: (i) da atualização de ativos e passivos atuariais, decorrentes da Deliberação CVM/695; e (ii) das participações minoritárias nas controladas; 2 - Inclui Carteira de Crédito Classificada Interna, TVM privados e Garantias. 3 - Despesas de PCLD dos últimos 12 meses/Carteira de Crédito Classificada média do mesmo período.
O RSPL Ajustado, constante do Guidance 2016, é calculado a partir do patrimônio líquido ajustado indicado na tabela a seguir.
Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado para Cálculo de Guidance
R$ milhões Dez/15 Set/16
Patrimônio Líquido Contábil (a) 81.536 85.724
Planos de Benefícios (b) (13.918) (16.832)
Participações Minoritárias nas Controladas (c) 3.128 3.359
Patrimônio Líquido Ajustado (a-b-c) 92.326 99.197
Patrimônio Líquido Ajustado - Média 95.762
Retorno ao Acionista
Remuneração aos acionistas alcança R$ 2,1 bilhões no 9M16
A seguir é apresentado gráfico com a remuneração aos acionistas.
Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio
1.301
3.432
1.220764 659
4.733
2.070
1,08 0,88 0,80
4,16
2,50
3T15 2T16 3T16 9M15 9M16
Dividendos (R$ milhões) Juros sobre Capital Próprio (R$ milhões) Lucro Líquido por Ação (R$)
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Na tabela a seguir são apresentados conceitos alternativos de RSPL, sendo:
a) RSPL Contábil: calculado a partir das demonstrações financeiras;
b) RSPL Mercado: calculado a partir divisão entre o lucro líquido ajustado e o patrimônio líquido contábil médio deduzido do valor das participações minoritárias; e,
c) RSPL Acionista: aferido a partir da razão entre o lucro líquido ajustado e o patrimônio líquido contábil médio deduzido do instrumento elegível de capital principal e das participações minoritárias.
Tabela 3. Conceitos Alternativos de RSPL
% 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16
RSPL Contábil 15,5 12,3 11,1 19,7 11,4
RSPL Mercado 15,2 9,2 12,0 15,4 9,1
RSPL Acionista 17,0 10,3 13,4 17,2 10,1
Na próxima tabela é apresentado o RSPL Ajustado, calculado a partir da divisão entre o lucro líquido ajustado e o PL Ajustado médio. Esse é o retorno considerado no Guidance.
Tabela 4. RSPL Ajustado
% 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16
RSPL Ajustado 13,3 7,7 9,9 13,7 7,6
DRE com Realocações
Resultado Estrutural reflete evolução da intermediação financeira e controle de despesas administrativas
O resultado estrutural do BB, que representa o desempenho antes das despesas com provisões e tributos, apresentou crescimento de 9,8% na comparação 9M16/9M15. O resultado foi influenciado positivamente pelas performances da Margem Financeira Bruta (MFB) e das despesas administrativas.
Tabela 5. Resultado Estrutural
Var. %
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Rec. Oper. Totais (Produto Bancário) 22.322 23.939 24.370 9,2 1,8 64.527 71.431 10,7
Receitas Operacionais 22.059 23.686 24.299 10,2 2,6 63.226 70.787 12,0
Margem Financeira Bruta 13.251 14.633 15.099 13,9 3,2 38.270 44.008 15,0
Rendas de Tarifas 5.691 6.063 6.022 5,8 (0,7) 16.488 17.643 7,0
Res. de Part. em Coligadas e Controladas 942 1.091 1.064 13,0 (2,4) 2.852 3.153 10,6
Outras Receitas Operacionais 2.174 1.898 2.113 (2,8) 11,3 5.616 5.982 6,5
Previ - Plano de Benefícios 1 40 (54) (141) - 162,4 318 (248) -
Previ - Atualização de Fundo Utilização 223 307 212 (4,9) (30,9) 983 892 (9,2)
Despesas Operacionais Totais (12.420) (13.262) (13.655) 9,9 3,0 (35.650) (39.729) 11,4
Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2
Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3
Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3
Risco Legal (725) (581) (629) (13,3) 8,2 (1.061) (2.000) 88,5
Outras Despesas Tributárias (137) (92) (121) (11,7) 31,8 (337) (330) (2,2)
Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.047) (1.291) (1.274) 21,7 (1,3) (3.155) (3.788) 20,1
Outras Despesas Operacionais (2.661) (3.325) (3.212) 20,7 (3,4) (7.869) (9.410) 19,6
Resultado Não Operacional 69 72 55 (20,0) (23,2) 138 163 18,8
Resultado Estrutural 9.971 10.749 10.770 8,0 0,2 29.014 31.865 9,8
Fluxo Trimestral Fluxo 9 MesesVar. %
Sumário do Resultado
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A tabela a seguir, extraída da DRE com Realocações do Banco, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações efetuadas na DRE pode ser encontrado no item 2.3.1 do Relatório Análise do Desempenho.
Tabela 6. DRE com Realocações - Principais Linhas
Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses Var. %
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Margem Financeira Bruta 13.251 14.633 15.099 13,9 3,2 38.270 44.008 15,0
Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (5.835) (8.277) (6.644) 13,9 (19,7) (16.680) (24.065) 44,3
Margem Financeira Líquida 7.416 6.356 8.455 14,0 33,0 21.590 19.943 (7,6)
Rendas de Tarifas 5.691 6.063 6.022 5,8 (0,7) 16.488 17.643 7,0
Margem de Contribuição 12.060 11.128 13.203 9,5 18,6 34.923 33.797 (3,2)
Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2
Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3
Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3
Resultado Comercial 4.074 3.064 4.663 14,5 52,2 11.357 9.267 (18,4)
Demandas Cíveis (417) (185) (475) 13,9 157,2 (761) (1.051) 38,2
Demandas Trabalhistas (308) (396) (153) (50,2) (61,3) (300) (948) 215,8
Outros Componentes do Resultado 718 (82) 37 (94,8) - 1.900 369 (80,6)
Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.135 2.472 4.126 (0,2) 66,9 12.334 7.800 (36,8)
Imposto de Renda e Contribuição Social (283) 12 (1.079) 281,8 - (688) (408) (40,7)
Participações Estatutárias no Lucro (523) (246) (303) (42,1) 23,3 (1.443) (734) (49,1)
Lucro Líquido Ajustado 2.881 1.801 2.337 (18,9) 29,8 8.947 5.424 (39,4)
Var. %
A seguir é apresentado o resultado dos itens extraordinários, líquido de impostos e participações estatutárias no lucro.
Tabela 7. Itens Extraordinários
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16
Lucro Líquido Ajustado 2.881 1.801 2.337 8.947 5.424
(+) Itens Extraordinários 181 664 (91) 2.941 1.646
Planos Econômicos (247) (185) (323) (402) (890)
Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (1.794) 259 147 (2.560) 813
PCLD Adicional (2.370) 1.209 - (2.370) 3.257
Crédito Tributário s/ CSLL 3.405 - - 3.405 -
Ajustes de Fundos e Programas - - - (127) -
Provisão para Compra de Pontos de Relacionamento (765) - - (765) -
Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S/A - - - 11.572 -
Cateno - Resultado Não Realizado - - - (3.474) -
PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada (372) - - (372) -
BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 - - - 385 -
Efeito BrasilPrev nos Minoritários - - - (74) -
Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários 2.325 (618) 85 (2.275) (1.532)
Lucro Líquido 3.062 2.465 2.246 11.888 7.070
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
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Margem Financeira Bruta
Margem Financeira cresce 15,0% no ano
No 9M16, a Margem Financeira Bruta apresentou elevação de 15,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho foi suportado pela elevação da receita financeira com operações de crédito (+R$ 7.089 milhões) e pelo aumento na receita com recuperação de crédito (+R$ 742 milhões).
Tabela 8. Composição da MFB
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. %
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Margem Financeira Bruta 13.251 14.633 15.099 13,9 3,2 38.270 44.008 15,0
Receita Financeira c/ Operações de Crédito 24.840 25.311 26.117 5,1 3,2 69.417 76.506 10,2
Despesa Financeira de Captação (11.616) (11.034) (11.366) (2,2) 3,0 (31.234) (33.330) 6,7
Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.792) (3.785) (3.737) (1,5) (1,3) (10.483) (11.255) 7,4
Recuperação de Crédito 719 1.384 968 34,6 (30,1) 2.470 3.212 30,0
Resultado de Tesouraria² 3.100 2.758 3.117 0,6 13,0 8.100 8.875 9,6
1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior. 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado.
Spread por Carteira
A seguir é apresentado o spread gerencial segmentado por tipo de operação de crédito. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios das carteiras de crédito. A margem financeira gerencial corresponde às receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira, deduzidos dos custos de oportunidade definidos para cada uma das respectivas linhas de crédito.
A evolução do spread gerencial a partir de 2015 reflete a eficiente estratégia da gestão do mix das captações e da reprecificação de taxas nas operações de crédito.
Tabela 9. Spread Gerencial Anualizado (Carteira de Crédito Orgânica)
% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Operações de Crédito¹ 7,0 6,9 7,0 7,1 7,4 7,5 7,7 7,9
Pessoa Física 13,8 13,5 14,0 14,9 15,5 15,8 16,3 16,5
Pessoa Jurídica² 5,7 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 5,9 6,1
Agronegócios 5,1 4,9 4,8 4,5 4,8 4,8 4,9 5,0
1 - Série revisada desde 1T15 devido a ajustes de metodologia. 2 - Não inclui operações com o Governo.
A seguir, apresenta-se a evolução do spread global e o spread ajustado pelo risco.
Tabela 10. Spread Global
% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Spread Global¹ 4,4 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 4,9 4,9
Spread Ajustado pelo Risco² 2,7 2,4 2,5 2,5 2,4 1,7 2,1 2,7
1 - Margem Financeira Bruta / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD) / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado.
Sumário do Resultado
16
Principais Itens Patrimoniais
Depósitos à prazo e de poupança crescem R$ 1,3 bilhão no trimestre
Os depósitos à prazo e de poupança evoluíram R$ 1,3 bilhão no comparativo trimestral (3T16/2T16), reflexo da estratégia do Banco de crescimento em linhas de captação com menor custo.
Em relação aos ativos, as linhas mais representativas são as operações de crédito, títulos e valores mobiliários (TVM) e aplicações interfinanceiras de liquidez, que responderam por 88,9% do total em setembro/16. No passivo, as captações comerciais representaram 42,8% do total.
Tabela 11. Principais Itens Patrimoniais
Var. %
R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
Ativo Total 1.402.014 1.445.115 1.448.212 3,3 0,2
Carteira de Crédito Ampliada¹ 788.385 751.207 734.032 (6,9) (2,3)
Carteira de Crédito Ampliada¹ - Interna 706.729 699.991 682.527 (3,4) (2,5)
Títulos e Valores Mobiliários 113.576 120.750 125.671 10,6 4,1
Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 344.858 414.471 427.803 24,1 3,2
Passivo Total 1.402.014 1.445.115 1.448.212 3,3 0,2
Captações Comerciais 660.175 624.778 619.944 (6,1) (0,8)
Depósitos Totais 462.467 440.879 437.703 (5,4) (0,7)
à Vista 66.063 62.550 61.623 (6,7) (1,5)
de Poupança 149.764 148.368 148.681 (0,7) 0,2
Interfinanceiros 41.465 27.473 23.919 (42,3) (12,9)
a Prazo 205.175 202.489 203.480 (0,8) 0,5
Depósitos Judiciais 116.107 116.655 119.281 2,7 2,3
LCA+LCI 153.029 153.485 150.620 (1,6) (1,9)
Captações no Mercado Aberto 319.732 411.969 410.470 28,4 (0,4)
Oper. Compromissadas c/Tit. Privados 44.678 30.415 31.621 (29,2) 4,0
Patrimônio Líquido 83.814 83.449 85.724 2,3 2,7
1 - Inclui TVM privados e garantias prestadas.
Basileia
Índice de Capital Principal atinge 9,07% em setembro/16
O índice de Basileia do Banco do Brasil atingiu 17,59% em setembro/16, permanecendo acima do mínimo regulatório. O índice de capital nível I realizado foi de 12,18%, sendo 9,07% de índice de capital principal. Ambos os indicadores estão enquadrados e acima dos limites mínimos regulatórios. O patrimônio de referência do Banco alcançou R$ 127,1 bilhões, conforme detalhado no capítulo 9 do Relatório Análise do Desempenho.
Carteira de Crédito
Carteira de Crédito Ampliada registra R$ 734 bilhões em setembro/16
A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil apresentou decréscimo de 6,9% em 12 meses, influenciada pela queda da carteira do segmento empresarial, por amortizações na carteira de agronegócios e menor volume de aquisição de carteiras de crédito pessoa física. No período, o destaque foi o crescimento de 6,1% na carteira orgânica de pessoas físicas.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
17
Tabela 12. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada
Saldos Var. %
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteira de Crédito Classificada (a) 710.612 100,0 690.067 100,0 671.225 100,0 (5,5) (2,7)
Interna 640.904 90,2 645.886 93,6 628.118 93,6 (2,0) (2,8)
Pessoa Física 178.944 25,2 187.458 27,2 185.731 27,7 3,8 (0,9)
CDC Consignação 63.801 9,0 64.237 9,3 63.889 9,5 0,1 (0,5)
Financiamento Imobiliário 35.188 5,0 39.706 5,8 41.157 6,1 17,0 3,7
Cartão de Crédito 21.537 3,0 22.906 3,3 22.844 3,4 6,1 (0,3)
CDC Salário 19.425 2,7 20.482 3,0 20.348 3,0 4,8 (0,7)
Financiamento a Veículos 23.094 3,2 21.459 3,1 18.862 2,8 (18,3) (12,1)
Empréstimo Pessoal 6.888 1,0 7.392 1,1 7.010 1,0 1,8 (5,2)
Cheque Especial 2.564 0,4 2.775 0,4 2.830 0,4 10,4 2,0
Demais 6.446 0,9 8.502 1,2 8.791 1,3 36,4 3,4
Pessoa Jurídica 291.041 41,0 274.875 39,8 263.539 39,3 (9,4) (4,1)
Médias e Grandes 160.341 22,6 156.353 22,7 150.642 22,4 (6,0) (3,7)
MPE 91.635 12,9 81.167 11,8 74.909 11,2 (18,3) (7,7)
Governo 39.065 5,5 37.355 5,4 37.988 5,7 (2,8) 1,7
Agronegócio 170.919 24,1 183.553 26,6 178.848 26,6 4,6 (2,6)
Pessoa Física 119.682 16,8 130.475 18,9 128.522 19,1 7,4 (1,5)
Pessoa Jurídica 51.237 7,2 53.078 7,7 50.326 7,5 (1,8) (5,2)
Externa 69.708 9,8 44.181 6,4 43.106 6,4 (38,2) (2,4)
TVM Privados e Garantias (b) 77.773 61.140 62.807 (19,2) 2,7
Cart. de Crédito Ampliada (c=a+b) 788.385 100,0 751.207 100,0 734.032 100,0 (6,9) (2,3)
Interna 706.729 89,6 699.991 93,2 682.527 93,0 (3,4) (2,5)
Pessoa Física 179.670 22,8 187.939 25,0 186.178 25,4 3,6 (0,9)
Pessoa Jurídica 355.211 45,1 327.577 43,6 316.763 43,2 (10,8) (3,3)
Agronegócio 171.848 21,8 184.476 24,6 179.586 24,5 4,5 (2,7)
Externa 81.656 10,4 51.215 6,8 51.505 7,0 (36,9) 0,6
Na próxima tabela é apresentada a carteira de crédito ampliada gerencial, que considera as empresas controladas em conjunto.
Tabela 13. Carteira de Crédito Ampliada Gerencial
Saldos Var. %
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteria de Crédito Ampliada (a) 788.385 97,8 751.207 97,8 734.032 97,6 (6,9) (2,3)
Empresas Controladas em Conjunto (b) 18.122 2,2 16.562 2,2 17.728 2,4 (2,2) 7,0
Cart. Créd. Ampl. Gerencial (c=a+b) 806.508 100,0 767.769 100,0 751.760 100,0 (6,8) (2,1)
Interna 723.566 89,7 715.939 93,2 699.627 93,1 (3,3) (2,3)
Pessoa Física 189.560 23,5 197.595 25,7 197.306 26,2 4,1 (0,1)
Pessoa Jurídica 362.158 44,9 333.868 43,5 322.735 42,9 (10,9) (3,3)
Agronegócio 171.848 21,3 184.476 24,0 179.586 23,9 4,5 (2,7)
Externa 82.941 10,3 51.830 6,8 52.132 6,9 (37,1) 0,6
Sumário do Resultado
18
A seguir é apresentada a carteira de crédito classificada interna segmentada pelo período de contratação. Considerando a carteira de setembro/16, 21,8% dos ativos foram contratados em 2016. Os ativos gerados nos anos anteriores ao movimento de reprecificação de taxas representam 38,6%.
Figura 3. Carteira de Crédito Interna BB por Período de Contratação - % e R$ bilhões
7,4 7,1 6,8 6,5 6,4
3,6 3,3 3,2 2,9 2,7
5,4 4,9 4,5 4,2 3,9
12,1 11,0 10,2 9,5 9,3
21,219,4
18,116,7 16,3
4,1 3,7
3,2 3,0 2,9
6,3
5,65,1
4,6 4,4
5,4
4,84,5
4,23,9
8,9
6,7
6,1
5,75,4
6,3
5,4
4,4
4,1 3,9
9,5
8,2
7,6
5,95,4
9,9
9,8
9,0
7,85,6
10,2
10,2
9,2
8,2
7,2
7,1
6,5
8,8
9,0
6,3
Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Outros 2010 2011 2012 2013 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
628,1 646,0 650,3 655,2 640,9
201621,8%
201523,0%
201416,6%
201316,3%
Até 201222,3%
Carteira de Crédito Orgânica Pessoa Física atinge R$ 172,6 bilhões
Considerando-se apenas a carteira de crédito classificada orgânica pessoa física (excluindo-se as carteiras adquiridas), a expansão foi de 6,1% em 12 meses e 0,3% sobre junho/16, com destaque para o desempenho do crédito imobiliário. A performance da carteira orgânica reflete o empenho da rede de atendimento e as melhorias na oferta de linhas de crédito nos canais automatizados, principalmente mobile.
Tabela 14. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física
Saldos Var. %
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteira Classificada Orgânica 162.648 100,0 172.054 100,0 172.617 100,0 6,1 0,3
CDC 88.070 54,1 90.832 52,8 90.195 52,3 2,4 (0,7)
Crédito Consignado 61.758 38,0 62.959 36,6 62.838 36,4 1,7 (0,2)
Empréstimo Pessoal 6.888 4,2 7.392 4,3 7.010 4,1 1,8 (5,2)
CDC Salário 19.425 11,9 20.482 11,9 20.348 11,8 4,8 (0,7)
Cartão de Crédito 21.537 13,2 22.906 13,3 22.844 13,2 6,1 (0,3)
Financiamento de Veículos 8.842 5,4 7.333 4,3 6.799 3,9 (23,1) (7,3)
Financiamento Imobiliário 35.188 21,6 39.706 23,1 41.157 23,8 17,0 3,7
Cheque Especial 2.564 1,6 2.775 1,6 2.830 1,6 10,4 2,0
Microcrédito 839 0,5 700 0,4 757 0,4 (9,8) 8,1
Demais 1.180 0,7 926 0,5 798 0,5 (32,4) (13,8)
Vale destacar que 76,0% dessa carteira concentra-se em operações de crédito de menor risco, como crédito consignado, CDC salário, financiamento de veículos e crédito imobiliário. As operações de CDC e de financiamento de veículos são realizadas na sua maioria com servidores públicos, aposentados e pensionistas, num total de 88,0% em setembro/16, demonstrando a estabilidade e proteção da carteira orgânica.
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A maioria das operações de crédito consignado contratadas no 3T16 tem prazo maior do que 60 meses (64,7% do total contratado). O perfil dos clientes dessa carteira permite o alongamento de prazos, fidelização e gera oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. A participação de mercado do BB nesse segmento foi de 22,3% em setembro/16.
O saldo da carteira de crédito veículos orgânica totalizou R$ 6,8 bilhões em setembro/16, queda de 7,3% sobre junho/16, em linha com a tendência do mercado. Nessa carteira, 69,2% dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e 72,0% recebem proventos pelo Banco. As operações de financiamento de veículos contratadas no BB, no 3T16, com prazo de até 48 meses responderam por 76,3% do total contratado. O Loan-to-Value de veículos financiados no trimestre, visão orgânica, alcançou 65,9% em setembro/16.
Crédito Imobiliário cresce 13,2% em 12 meses
O crédito imobiliário total atingiu R$ 53,1 bilhões ao final de setembro/16, expansão de 13,2% em 12 meses. No segmento de pessoas físicas, o crescimento registrado foi de 17,0% no mesmo período, alcançando saldo de R$ 41,2 bilhões em setembro/16. A participação de mercado do BB nesse segmento atingiu 7,8% em setembro/16, acréscimo de 60 pontos base sobre igual período de 2015.
O percentual financiado do imóvel alcançou 60,0% no mesmo período, acima do praticado no SFN, que registrou 58,6%, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
Na carteira imobiliária pessoa jurídica, o saldo foi de R$ 11,9 bilhões em setembro/16, crescimento de 1,8% em 12 meses.
Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões)
35,2 37,2 38,4 39,7 41,2
11,711,9
11,911,9
11,946,9
49,150,3
51,6 53,1
Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Crédito Imobiliário - PF Crédito Imobiliário - PJ
Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica alcança R$ 316,8 bilhões
A carteira de crédito ampliada de pessoa jurídica alcançou R$ 316,8 bilhões em setembro/16, decréscimo de 10,8% em 12 meses, respondendo por 43,2% do total. No mesmo período as operações de capital de giro e de investimento decresceram 13,5%, reflexo principalmente do desempenho da economia doméstica.
As operações com TVM privados e garantias atingiram saldo de R$ 53,2 bilhões ao final de setembro/16, apresentando queda de 17,1% em 12 meses. Essas operações são negociadas com empresas de grande porte e historicamente apresentam baixo risco.
Sumário do Resultado
20
Tabela 15. Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Jurídica
R$ bilhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Capital de Giro¹ 180,5 50,8 160,6 49,0 152,6 48,2 (15,5) (5,0)
Investimento 66,6 18,8 62,4 19,0 61,1 19,3 (8,4) (2,1)
TVM Privados 38,1 10,7 37,5 11,4 39,2 12,4 3,0 4,6
Garantias 26,1 7,3 15,2 4,7 14,0 4,4 (46,3) (7,9)
Comércio Exterior² 18,1 5,1 19,1 5,8 16,9 5,3 (6,4) (11,3)
Crédito Renegociado 11,0 3,1 18,1 5,5 18,4 5,8 67,5 1,6
Crédito Imobiliário 11,7 3,3 11,9 3,6 11,9 3,8 1,8 0,3
Demais 3,1 0,9 2,8 0,9 2,7 0,8 (14,9) (6,5)
Carteira de Crédito PJ 355,2 100,0 327,6 100,0 316,8 100,0 (10,8) (3,3)
Var. %
1 - Inclui linhas de capital de giro, recebíveis, cartão de crédito, conta garantida e cheque especial. 2 - Inclui ACC/ACE e BNDES Exim.
A carteira de crédito ampliada no exterior atingiu R$ 51,5 bilhões em setembro/16. O Banco é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando o 3T16 com participação de mercado de 20,9% e 14,5% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o mesmo período com 20,2% de market share.
Crédito ao Agronegócio encerra o trimestre com saldo de R$ 179,6 bilhões
O Banco do Brasil é líder absoluto no crédito ao agronegócio, com 61,3% de participação de mercado. Esse é um dos principais setores da economia, com importância fundamental para o crescimento e desenvolvimento do País.
A carteira de crédito ampliada de agronegócio cresceu 4,5% em 12 meses. Destaque para o crédito rural com aumento de 10,6% na mesma comparação, influenciado pelas operações de custeio e investimento. Esse segmento representou 20,3% da carteira total do BB.
Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões)
134,7 138,5 143,9 152,6 149,1
37,1 36,4 35,631,9 30,5
171,8 174,9 179,5184,5 179,6
0,84 0,97 1,190,95 0,96
(6,00)
(5,00)
(4,00)
(3,00)
(2,00)
(1,00)
-
1,00
(30,0)
20,0
70,0
120,0
170,0
220,0
Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Crédito Rural Crédito Agroindustrial Inad 90 - Agro - %¹
1 - Considera a Carteira de Crédito Classificada de Agronegócio.
A atuação do Banco abrange desde o agricultor familiar até as empresas agroindustriais. No conceito ampliado, a carteira de agronegócio PF cresceu 7,2% em 12 meses, enquanto que a carteira PJ apresentou decréscimo de 1,8% na mesma comparação, influenciada por amortizações na carteira de agroindustrial.
Na safra 2016/17, o Banco do Brasil desembolsou R$ 15,6 bilhões em operações de crédito rural, sendo R$ 4,2 bilhões na agricultura familiar, R$ 8,5 bilhões na agricultura empresarial e R$ 2,9 bilhões nas operações por meio do Pronamp.
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21
Indicadores de Inadimplência seguem abaixo do SFN
A evolução histórica do risco médio do Banco (relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada) mantém em patamar inferior ao do SFN, como mostra o gráfico a seguir. A linha pontilhada presente no próximo gráfico representa o risco médio do BB excluindo o efeito de caso específico do segmento empresarial de óleo e gás.
Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada
3,573,74 3,81
3,974,23
4,87
5,365,59
4,90 4,90 5,00
5,505,70
6,006,30
6,50
4,16
4,604,94
5,15
Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Risco Médio - BB Risco Médio - SFN Risco Médio - ex-caso específico
O índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura de 159,4%.
Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN. O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 3,51% em setembro/16.
Figura 7. INAD +90 - em % da Carteira de Crédito Classificada
1,86 1,84 1,892,06
2,24
2,60
3,273,51
2,702,80
2,903,10
3,403,50 3,50
3,70
2,853,07
Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
INAD +90d - BB INAD +90d - SFN INAD +90d - ex-caso específico
Sumário do Resultado
22
A seguir são apresentados os indicadores de PCLD na visão trimestral e em 12 meses. O índice de PCLD em 12 meses (despesas de PCLD/carteira de crédito classificada média) foi de 4,44% no 3T16.
Tabela 16. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada
Var. %
R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 3T15 2T16
Despesas de PCLD
(A) BB - 12 meses (21.571) (23.671) (27.161) (30.248) (31.056) 44,0 2,7
(B) BB - 3 meses (5.835) (6.991) (9.145) (8.277) (6.644) 13,9 (19,7)
Média da Carteira Classificada
(C) BB - 12 meses 675.671 690.144 699.218 702.224 699.090 3,5 (0,4)
(D) BB - 3 meses 695.770 711.477 710.697 696.907 680.447 (2,2) (2,4)
Recuperação de Crédito Parcelada
(E) 12 meses 1.209 1.521 1.788 2.212 2.292 89,5 3,6
(F) Trimestral 284 640 474 814 364 28,1 (55,2)
Despesas de PCLD Líquida
(A+E) 12 meses (G) (20.361) (22.149) (25.373) (28.035) (28.764) 41,3 2,6
(B+F) Trimestral (H) (5.551) (6.350) (8.671) (7.463) (6.279) 13,1 (15,9)
Índice de PCLD - %
(A/C) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 3,19 3,43 3,88 4,31 4,44
(B/D) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,84 0,98 1,29 1,19 0,98
(G/C) - Desp.PCLD Líquida s/ Cart. Créd. BB 12M 3,01 3,21 3,63 3,99 4,11
(H/D) - Desp.PCLD Líquida s/ Cart. Créd. BB 3M 0,80 0,89 1,22 1,07 0,92
O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. A seção 3.3 do Relatório Análise do Desempenho detalha o processo de cobrança e recuperação de créditos. Do volume de créditos que ingressaram em cobrança nos 12 meses anteriores ao 3T16, 92,8% foram resolvidos em até 360 dias. Na tabela a seguir são apresentados os principais indicadores de gestão do risco de crédito.
Tabela 17. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada
% Set/15 Jun/16 Set/16
Risco Médio BB 3,97 5,36 5,59
Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito 3,97 4,91 5,95
Op. Vencidas 15-59 dias/Carteira de Crédito 1,37 1,18 1,84
Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito 2,60 3,73 4,11
Op. Vencidas 15-89 dias/Carteira de Crédito 1,91 1,64 2,44
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito 2,06 3,27 3,51
Op. de Risco AA - C/Carteira de Crédito 94,30 91,84 91,25
Provisão/Carteira de Crédito 4,49 5,36 5,59
Provisão PF/Carteira de Crédito 4,79 4,82 4,92
Provisão PJ/Carteira de Crédito 4,81 6,98 7,42
Provisão/Op. Vencidas + 15 dias 113,11 109,06 93,97
Provisão/Op. Vencidas + 60 dias 172,51 143,72 136,12
Provisão/Op. Vencidas + 90 dias 218,07 163,87 159,39
Risco Médio – SFN 5,50 6,30 6,50
Op. Vencidas + 90 dias/Total da Carteira – SFN 3,10 3,50 3,70
Provisão/Op. Vencidas + 90 dias (SFN) 177,42 180,00 175,68
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
23
A seguir são apresentados os indicadores de qualidade da carteira de crédito desconsiderando caso específico relacionado ao segmento empresarial de óleo e gás.
Tabela 18. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada - Sem Caso Específico
% Set/16
Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito 5,51
Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito 3,67
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito 3,07
Provisão/Op. Vencidas + 15 dias 101,39
Provisão/Op. Vencidas + 60 dias 152,26
Provisão/Op. Vencidas + 90 dias 167,81
Rendas de Tarifas
Rendas de Tarifas alcançam R$ 17,6 bilhões
No 9M16, as rendas de tarifas atingiram R$ 17.643 milhões, crescimento 7,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Destaque para as tarifas relacionadas à conta corrente (+ R$ 1.080 milhões) e de administração de fundos (+ R$ 269 milhões), reflexo do aumento de 12,0% em 12 meses no montante de recursos administrados.
É válido ressaltar que o valor das tarifas referente ao 9M15 contempla parte das receitas de intercâmbio da Cateno. Desconsiderando essas receitas, a evolução das rendas de tarifas na comparação 9M16/9M15 seria de 9,7%.
Tabela 19. Rendas de Tarifas
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. %
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Rendas de Tarifas 5.691 6.063 6.022 5,8 (0,7) 16.488 17.643 7,0
Conta Corrente 1.373 1.534 1.600 16,5 4,3 3.488 4.569 31,0
Administração de Fundos 930 974 1.012 8,8 3,9 2.623 2.892 10,3
Seguros, Previdência e Capitalização 691 835 751 8,7 (10,1) 2.166 2.283 5,4
Cobrança 435 421 424 (2,6) 0,5 1.279 1.264 (1,2)
Oper. de Crédito e Garantias Prestadas 462 444 374 (19,0) (15,7) 1.511 1.179 (22,0)
Cartão de Crédito/Débito 398 343 346 (13,1) 1,0 1.359 1.009 (25,8)
Arrecadações 250 257 254 1,4 (1,4) 783 771 (1,5)
Interbancária 196 223 209 6,4 (6,3) 575 634 10,2
Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 130 150 151 15,7 0,5 333 432 30,0
Serviços Fiduciários 130 133 143 9,8 7,0 367 405 10,3
Consórcio 109 123 156 43,9 27,5 314 394 25,6
Rendas do Mercado de Capitais 84 174 142 69,3 (18,6) 346 426 23,0
Outros 503 451 461 (8,2) 2,3 1.342 1.384 3,1
Cartões e Administração de Recursos fortalecem desempenho do Banco
A figura a seguir mostra o faturamento alcançado no segmento de cartões, que atingiu R$ 199,0 bilhões, com crescimento de 7,3% no comparativo 9M16/9M15. A quantidade de transações com cartões do BB cresceu 9,5% na mesma comparação, demonstrando o potencial de geração de receitas para o Banco.
Sumário do Resultado
24
Figura 8. Faturamento Total de Cartões - R$ bilhões
37,7 40,2 36,6 37,4 37,6
109,5 111,628,5 31,1 27,6 30,5 29,3
75,987,4
66,3 71,364,2 67,9 66,9
185,4199,0
3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 9M15 9M16
Cartão de Crédito Cartão de Débito
No segmento de gestão de recursos de terceiros, a BB DTVM é líder na indústria nacional de fundos de investimento, desde 1994. Ao final de setembro/16 atingiu o total de R$ 674,7 bilhões de recursos de terceiros administrados e participação de mercado de 21,5%, representando um crescimento de 12,0% sobre o mesmo período do ano anterior.
Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros
554,7594,8 604,8 602,4 603,2
644,8 668,1 674,7
21,7 22,5 22,2 21,7 21,5 22,0 22,2 21,5
Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Recursos Administrados - R$ bilhões Participação de Mercado - %
Mais informações sobre os segmentos de cartão, gestão de recursos de terceiros, mercado de capitais, serviços fiduciários, seguros e consórcios podem ser consultadas no capítulo 6 do relatório Análise do Desempenho. Quanto à atuação da BB Seguridade, pode ainda ser consultado seu relatório Análise de Desempenho, disponível no site www.bancodobrasilseguridade.com.br.
Despesas Administrativas e Eficiência
Despesas Administrativas crescem apenas 4,2% no 9M16
O Banco busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo rígido controle das despesas administrativas. Na comparação 9M16/9M15, essas despesas elevaram-se apenas em 4,2%, abaixo da inflação acumulada no período. Desconsiderando-se o abono concedido aos funcionários referente ao ACT 2016/2018, no valor de R$ 392,9 milhões, o crescimento seria de apenas 2,5%.
O desempenho das despesas administrativas no 9M16 foi influenciado pelo Programa de Aposentadoria Incentivada, ocorrido no 3T15, e pela redução de despesas com deslocamento à serviço, telecomunicação e transporte de valores.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
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Tabela 20. Despesas Administrativas Ajustadas
Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses Var. %
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2
Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3
Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3
Var. %
No acumulado dos últimos 12 meses, a cobertura das despesas administrativas pelas rendas de tarifas aumentou para 72,3% no 3T16, ante 71,9% no 3T15.
O índice de eficiência acumulado em 12 meses encerrou o 3T16 em 39,7%, ante os 42,5% no 3T15, devido principalmente, ao bom desempenho da Margem Financeira Bruta.
O capítulo 7 do Relatório Análise do Desempenho apresenta informações detalhadas sobre despesas administrativas, rede de atendimento, canais automatizados, outras receitas e despesas operacionais, indicadores de produtividade e perdas operacionais.
Capítulo 1 - Informações Úteis
26
1 - Informações Úteis
Tabela 21. Principais Indicadores Econômicos¹
2012 2013 2014 2015 3T16
Atividade Econômica
PIB (variação % em 12 meses) 1,9 3,0 0,1 (3,8) ND
Consumo das Famílias 3,5 3,5 1,3 (4,0) ND
Consumo do Governo 2,3 1,5 1,2 (1,0) ND
Formação Bruta do Capital Fixo 0,8 5,8 (4,5) (14,1) ND
Exportações 0,3 2,4 (1,1) 6,1 ND
Importações 0,7 7,2 (1,0) (14,3) ND
Utilização da Capacidade Instalada (%) 82,8 82,3 81,1 77,6 ND
PEA (Variação % em 12 meses) 1,7 (0,8) (0,1) (0,3) ND
Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 5,5 5,4 4,8 6,8 ND
Emprego Formal - criação líquida em 12 meses (mil empregos) 868,2 730,7 152,7 (1.625,6) ND
Produção Industrial (variação % em 12 meses) (2,3) 2,1 (3,1) (8,3) ND
Setor Externo
Transações Correntes (% PIB em 12 meses) (3,1) (3,1) (4,3) (3,3) ND
Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões - acumulado ano) 86,6 69,2 96,9 75,1 ND
Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo f inal de período) 378,6 375,8 374,1 368,7 377,8
Risco País (pontos - f inal de período) 142,0 224,0 259,0 432,0 309,0
Balança Comercial (US$ bilhões - acumulado no ano) 19,4 2,3 (4,0) 19,7 36,2
Exportações (US$ bilhões - acumulado no ano) 242,6 242,0 225,1 191,1 139,4
Importações (US$ bilhões - acumulado no ano) 223,2 239,7 229,1 171,5 103,2
Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - f im de período) 2,04 2,34 2,66 3,90 3,25
Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) 8,9 14,6 13,4 47,0 (18,3)
Indicadores Monetários
IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 8,1 5,5 3,8 10,7 9,7
IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 7,8 5,5 3,7 10,5 10,7
IPCA - IBGE (% acumulado em 12 meses) 5,8 5,9 6,4 10,7 7,6
Selic (% - f im de período) 7,25 10,00 11,75 14,25 14,25
Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 8,5 8,2 10,9 13,4 14,2
TR Acumulado (exBTN) (% acumulado em 12 meses) 0,28 0,27 0,97 1,80 2,06
TJLP - IBGE (% - f im de período) 5,5 5,0 5,0 7,0 7,5
Libor (% - f im de período) 0,4 0,2 0,2 0,3 0,6
Finanças Públicas
Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 2,2 1,7 (0,6) (1,9) ND
DBSP (% PIB) 53,8 51,7 57,2 66,5 ND
DLSP (% PIB) 32,3 30,6 33,1 36,2 ND
Indicadores de Crédito
Carteira de Crédito do SFN (R$ bilhões) 2.368,3 2.711,4 3.017,5 3.216,9 3.109,9
Pessoa Física (R$ bilhões) 1.075,8 1.245,8 1.412,1 1.512,2 1.540,9
Pessoa Jurídica (R$ bilhões) 1.292,6 1.465,5 1.605,4 1.707,2 1.569,0
Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) - (%) 50,3 52,6 53,1 54,2 50,8
Endividamento Familiar (%) 43,6 45,1 46,0 45,6 ND
Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias) 3,7 2,8 2,7 3,4 3,7
Spread Total (% a.a.) 11,5 13,8 14,9 18,6 23,4
PF 17,7 20,0 21,5 26,6 32,8
PJ 7,0 7,6 8,0 9,7 11,9
Prazo Médio (em meses) 44,3 41,3 45,2 48,9 50,6
PF 63,5 52,2 58,1 63,2 64,6
PJ 30,4 33,2 35,3 37,9 38,3
1 - Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. ND - Não Disponível.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
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Tabela 22. Composição Acionária - %
Acionistas Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
União Federal 57,7 57,7 55,3 54,4 54,4
Ações em Tesouraria 2,5 2,5 2,5 2,8 2,8
Free Float 39,8 39,8 42,1 42,8 42,8
Pessoas Físicas 5,8 6,0 6,4 7,5 6,7
Pessoas Jurídicas 12,4 12,6 15,8 15,5 15,7
Previ 10,4 10,4 10,3 10,0 9,9
Capital Estrangeiro 21,6 21,1 19,9 19,8 20,4
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Número de Ações 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020
Tabela 23. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio
R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
União Federal 722,3 599,8 367,3 427,8 368,6
Pessoas Físicas 72,2 62,2 42,1 58,8 45,3
Pessoas Jurídicas 154,8 131,4 105,1 121,9 106,6
Previ 129,9 107,9 68,3 78,5 67,2
Capital Estrangeiro 270,7 219,7 132,2 155,8 138,2
Total 1.220,0 1.013,2 646,7 764,5 658,7
1 - Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte.
Tabela 24. Indicadores de Mercado
3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Lucro por Ação - R$ 1,08 0,89 0,83 0,88 0,80
Preço / Lucro 12 meses¹ 2,86 2,86 5,05 4,60 6,63
Preço / Valor Patrimonial 0,51 0,50 0,66 0,57 0,74
Capitalização de Mercado - R$ milhões 42.447 41.163 55.215 47.843 63.493
Valor Patrimonial - BBAS3 - R$² 30,01 29,20 30,13 29,97 30,78
Cotação BBAS3 - Fechamento - R$ 15,20 14,74 19,77 17,18 22,80
Variação no Período - % - BBAS3 (37,4) (3,0) 34,1 (13,1) 32,7
Dividend Yield - % ³ 14,0 14,0 7,4 7,6 4,9
1 – Não inclui as ações em tesouraria. 2 – PL / Capital Social ex-Tesouraria. 3 – Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado.
Tabela 25. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - %
Mai/15 -
Ago/15
Set/15 -
Dez/15
Jan/16 -
Abr/16
Mai/16 -
Ago/16
Set/16 -
Dez/16
Índice Bovespa - Ibovespa 2,381 1,871 1,744 2,954 2,931
Índice Brasil 50 - IBrX - 50 2,365 1,809 1,700 2,974 2,636
Índice Carbono Eficiente - ICO2 3,742 2,986 2,890 4,647 4,789
Índice Financeiro - IFNC 8,349 6,738 6,111 9,700 9,929
Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 2,562 1,970 1,830 3,300 3,262
Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGCX 3,193 2,383 2,197 4,046 4,001
Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE 1,214 1,068 0,992 1,563 1,523
Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 2,840 2,147 1,944 3,550 3,502
Índice Mid-Large Cap - MLCX 2,258 1,714 1,628 2,888 2,931
Tabela 26. Participação no Índice de Mercado Internacional - %
Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
MSCI Brazil Index 1,635 1,701 2,011 1,701 2,007
Capítulo 1 - Informações Úteis
28
Tabela 27. Informações do BB
3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Itens Patrimoniais – R$ bilhões
Ativos 1.402,0 1.401,1 1.404,9 1.445,1 1.448,2
Patrimônio Líquido 83,8 81,5 84,2 83,4 85,7
Carteira de Crédito Classif icada 710,6 717,8 702,0 690,1 671,2
Carteira de Crédito Ampliada¹ 788,4 796,7 775,6 751,2 734,0
Depósitos 462,5 464,4 454,0 440,9 437,7
à Vista 66,1 66,5 62,6 62,5 61,6
De Poupança 149,8 151,8 151,9 148,4 148,7
a Prazo 205,2 204,5 202,6 202,5 203,4
Rentabilidade
RSPL Ajustado Anualizado - % 13,3 12,0 5,6 7,7 9,9
RSPL Societário Anualizado - % 14,1 11,4 10,5 10,7 9,5
Rentabilidade Ajustada s/ Ativos Médios - trimestral - An. % 0,8 0,8 0,4 0,5 0,6
Spread Global Anualizado – % 4,5 4,8 4,8 4,9 4,9
Produtividade
Eficiência - % 40,5 40,7 39,2 39,2 39,9
Eficiência Acumulada em 12 meses - % 42,5 41,6 40,9 39,9 39,7
RPS / Despesas de Pessoal - % 119,4 119,0 116,1 122,3 114,0
RPS / Despesas Administrativas - % 72,5 70,6 71,2 76,0 71,5
Desp. de Pessoal por Funcionário - R$ mil 43,0 46,0 43,7 45,2 48,3
Funcionários em Agências / (Ag.+Pontos de Aten.) 12 12 12 12 12
Contas Correntes por Funcionário em Agência 437 443 439 440 443
Ativos por Funcionário – R$ mil 12.821 12.832 12.787 13.184 13.270
Cart. de Créd. Amp./Rede Própria – R$ milhões 43,2 45,2 44,4 43,7 42,9
Qualidade da Carteira de Crédito
Provisão / Carteira Total - % 4,5 4,7 5,0 5,4 5,6
Indíce de Cobertura + 90 dias - % 218,1 209,2 193,8 163,9 159,4
Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 95,5 95,3 95,0 94,6 94,4
Estrutura de Capital
Alavancagem (vezes) 16,7 17,2 16,7 17,3 16,9
Índice de Basileia - %² 16,3 16,1 16,2 16,5 17,6
Nível I 11,7 11,4 11,4 11,3 12,2
Índice de Capital Principal 8,1 8,2 8,3 8,4 9,1
Quantidade Total de Ações - milhões 2.865,4 2.865,4 2.865,4 2.865,4 2.865,4
Dados Estruturais
Agências 5.424 5.429 5.428 5.428 5.430
Rede Própria 18.260 17.614 17.462 17.181 17.092
Base de Clientes – mil 63.380 63.566 63.890 64.192 64.607
Total de Contas Corrente – mil 38.058 37.841 37.824 37.755 37.808
Pessoa Física – mil 35.628 35.420 35.419 35.353 35.177
Pessoa Jurídica – mil 2.430 2.421 2.406 2.402 2.631
Total de Contas de Poupança – mil 38.999 39.162 39.252 39.310 39.211
Colaboradores 114.942 113.257 114.476 114.340 112.751
Funcionários 109.352 109.191 109.864 109.615 109.159
Estagiários 5.590 4.066 4.612 4.725 3.592
Participação de Mercado
Ativos 20,1 20,2 20,3 20,7 ND
Depósitos 23,1 23,4 23,7 22,8 ND
Crédito 20,3 20,4 20,6 20,6 20,2
Agronegócio³ 60,5 60,9 61,2 62,0 61,3
Gestão de Recursos de Terceiros⁴ 21,7 21,5 22,0 22,1 21,5
Faturamento de Cartão de Crédito 23,9 23,9 23,9 24,2 ND
Prêmio de Seguros
Automóveis 14,6 14,3 13,5 13,8 12,8
Pessoas 16,7 20,8 15,7 16,7 17,1
Habitacionais 6,2 1,5 6,4 6,5 6,4
Rurais 71,4 78,5 78,6 74,9 74,9
Arrecadação
Previdência (PGBL, VGBL, Tradicional) 36,3 35,9 35,2 39,7 40,0
Capitalização 26,1 30,1 21,4 23,7 24,8
Câmbio Importação 17,8 17,0 19,3 14,3 14,5
Câmbio Exportação 25,3 21,8 24,7 22,5 20,9
1 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e o saldo de carteiras de crédito PF adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08. 2 - A partir do 1T15 o índice de Basiléia foi calculado em referência ao conglomerado prudencial. 3 - Série revisada no 1T15 em decorrência de alteração na Notimp do Banco Central. 4 - Não considera os recursos administrados pelo Banco Votorantim. ND - Não Disponível.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
29
Tabela 28. Ratings
3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Ratings Globais
Fitch Ratings
Viabilidade bb+ bb+ bb+ bb- bb-
CP em Moeda Local F3 B B B B
LP em Moeda Local BBB- BB+ BB+ BB BB
Perspectiva - Moeda Local Estável Negativo Negativo Negativo Negativo
CP em Moeda Estrangeira F3 B B B B
LP em Moeda Estrangeira BBB- BB+ BB+ BB+ BB
Perspectiva - Moeda Estrangeira Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo
Moody's
CP em Moeda Local P-3 P-3 NP NP NP
CP em Moeda Estrangeira P-3 P-3 NP NP NP
Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa3 Ba2 Ba2
Depósitos de LP em Moeda Local Baa3 Baa3 Ba2 Ba2 Ba2
Depósitos de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Ba3 Ba3 Ba3
Perspectiva Estável Negativo Negativo Negativo Negativo
Standard & Poor's
LP em Moeda Local BB+ BB+ BB BB BB
Perspectiva - Moeda Local Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo
CP em Moeda Estrangeira B B B B B
LP em Moeda Estrangeira BB+ BB+ BB BB BB
Perspectiva - Moeda Estrangeira Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo
Ratings Nacionais
Fitch Ratings
Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra)
Longo Prazo AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AA+(bra) AA+(bra)
Perspectiva Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo
Moody's
Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1
Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aa2.br Aa2.br Aa1.br
Perspectiva Estável Negativo Negativo Negativo Negativo
Tabela 29. Compulsório/Exigibilidade (%)
3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Compulsório/Exigibilidade (%)
Depósitos à Vista
Alíquota 45 45 45 45 45
Adicional 0 0 0 0 0
Exigibilidade (crédito rural) 34 34 34 34 34
Exigibilidade (microfinanças) 2 2 2 2 2
Livre 19 19 19 19 19
Depósitos de Poupança
Rural
Alíquota 16 16 16 16 16
Adicional 6 6 6 6 6
Exigibilidade 74 74 74 74 74
Livre 5 5 5 5 5
Imobiliário
Alíquota 25 25 25 25 25
Adicional 6 6 6 6 6
Exigibilidade 65 65 65 65 65
Livre 5 5 5 5 5
Depósitos a Prazo
Alíquota 25 25 25 25 25
Adicional 11 11 11 11 11
Livre 64 64 64 64 64
Capítulo 1 - Informações Úteis
30
Governança Corporativa
A governança no Banco do Brasil (BB) define uma ampla visão sobre princípios e práticas que contribuem para fortalecer a transparência de sua gestão e aumentar seu valor institucional. Essas diretrizes são constantemente atualizadas em decorrência de alterações legais ou estatutárias.
O BB mantém a adoção das melhores práticas em governança corporativa, que asseguram o equilíbrio de direitos entre acionistas, a prestação de contas aos investidores e à sociedade, a ética no trato com os diversos públicos e a sustentabilidade dos negócios suportadas pela utilização de ferramentas de monitoramento que alinham o comportamento dos executivos aos interesses de seus públicos e acionistas e da sociedade em geral.
Desde 2006, o Banco do Brasil integra o Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento de listagem que reúne empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa. Além disso, está listado nos Índices de Sustentabilidade Empresarial (ISE), de Ações com Tag Along Diferenciado (Itag) e de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC). Em 2012, o BB despontou pela primeira vez no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Nova Iorque, onde se manteve em 2014, fato que impulsiona ainda mais sua inserção no cenário internacional.
Na estrutura de governança corporativa do Banco do Brasil estão presentes o Conselho de Administração, composto por 8 membros, assessorado pelos Comitês de Auditoria e de Remuneração e pela Auditoria Interna, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (Presidente e 9 Vice-Presidentes) e por 27 Diretores Estatutários. O BB mantém ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal composto por 5 membros titulares e 5 suplentes.
O Banco instituiu instrumentos para avaliar o desempenho do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Executiva, que possibilita o mapeamento e a identificação de oportunidades de aprimoramento das suas respectivas atuações. Além do Estatuto Social, o Código de Governança Corporativa e o Código de Ética são documentos que dão suporte às melhores práticas de governança corporativa do Banco do Brasil.
Em 2012, o Banco do Brasil criou o modelo para Avaliação de Desempenho de Estatutários e o Comitê de Remuneração, órgão responsável por propor ao Conselho de Administração políticas de remuneração variável de dirigentes do Conglomerado.
O Estatuto Social do Banco estabelece a segregação de funções na definição das atribuições dos órgãos de administração com vistas a se evitar eventuais conflitos de interesse. Também está previsto impedimento que integrantes do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva tomem decisões nos assuntos para os quais apresentem eventual conflito de interesses.
Em todos os níveis do Banco, as decisões são tomadas de forma colegiada, com o propósito de envolver os executivos na definição de estratégias e na aprovação de propostas para os diversos negócios do Banco do Brasil. Para tanto, a administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, que garantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão.
Está previsto também no Estatuto Social do Banco do Brasil, em seu Art. 24, Inciso III, § 2º, que os diretores membros da Diretoria Executiva sejam funcionários de carreira do Banco do Brasil.
Abaixo apresentamos os organogramas da Administração do Banco do Brasil.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
31
Figura 10. Estrutura da Alta Administração
Imprensa
Agronegócios Finanças Reestruturação de Ativos Operacionais Private Bank
Clientes Pessoas Físicas Gestão de Pessoas Segurança Institucional Canais de Parceiros
Contadoria Gestão de Riscos Soluções de Atacado Secretaria Executiva
Controladoria Governança de Entidades Ligadas Suprimentos e Serviços Compartilhados Relações com Investidores
Controles Internos Governo Tecnologia Risco Operacional
Corporate Bank Jurídica Negócios Sociais e Desenvolvimento Sustentável
Crédito Marketing e Comunicação Gestão Previdenciária
Distribuição Meios de Pagamentos Arquitetura e Governança de TI
Distribuição São Paulo Mercado de Capitais e Infraestrutura Engenharia e Construção I
Empréstimos, Fin. e Créd. Imob. Micro e Pequenas Empresas Engenharia e Construção II
Estratégia e Organização Negócios Digitais Operação de Soluções
Operações
Serviços de Infraestrutura
Unidades
Dire
torias
Assembleia Geral de Acionistas
Conselho de Administração
Vice P
re
sidências
Serviços, Infraestrutura e
Operações
Conselho Fiscal
Auditoria Interna
Controles Internos e
Gestão de Riscos
Distribuição de Varejo e
Gestão de Pessoas
Comitê de Remuneração
Comitê de Auditoria
Negócios de VarejoGoverno Agronegócios e Micro e
Pequenas Empresas
Presidente
Co
nse
lh
o D
ire
to
r
Tecnologia
Negócios de Atacado Gestão Financeira e de Relações com Investidores
Figura 11. Comitês Estratégicos
Conheça o Código de Governança no site de Relações com Investidores do BB: www.bb.com.br/ri.
Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas
32
2 - Demonstrações Contábeis Resumidas
2.1. Balanço Patrimonial Resumido
Tabela 30. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo
R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
ATIVO 1.402.014 1.445.115 1.448.212 3,3 0,2
Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.370.697 1.413.533 1.416.556 3,3 0,2
Disponibilidades 19.394 14.052 12.929 (33,3) (8,0)
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 344.858 414.471 427.803 24,1 3,2
TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 113.576 120.750 125.671 10,6 4,1
Títulos Disponíveis para Negociação 7.056 6.225 6.721 (4,8) 8,0
Títulos Disponíveis para Venda 97.958 110.429 112.999 15,4 2,3
Títulos Mantidos até o Vencimento 3.727 841 2.966 (20,4) -
Instrumentos Financeiros Derivativos 4.835 3.256 2.985 (38,3) (8,3)
Relações Interfinanceiras 68.571 73.981 72.260 5,4 (2,3)
Depósitos no Banco Central 60.362 65.404 63.637 5,4 (2,7)
Compulsório s/ Depósitos Não Remunerados 9.580 11.050 9.997 4,4 (9,5)
Compulsório s/ Depósitos Remunerados 50.782 54.354 53.640 5,6 (1,3)
Demais 8.209 8.576 8.623 5,0 0,5
Relações Interdependências 175 132 211 20,7 59,5
Empréstimos e Financiamentos 625.356 597.578 582.450 (6,9) (2,5)
(PCLD) (31.065) (35.783) (36.571) 17,7 2,2
Operações de Arrendamento Mercantil 993 633 598 (39,8) (5,6)
Outros Créditos 197.270 191.411 194.142 (1,6) 1,4
Créditos por Avais e Fianças Honrados 279 606 501 79,4 (17,4)
Carteira de Câmbio 23.782 19.801 18.980 (20,2) (4,1)
Rendas a Receber 2.782 2.688 2.882 3,6 7,3
Negociação e Intermediação de Valores 1.974 1.027 950 (51,9) (7,5)
Créditos Específicos 1.686 356 367 (78,2) 3,2
Crédito Tributário 38.064 43.853 44.657 17,3 1,8
Ativo Atuarial 3.193 (4.910) (4.977) - 1,4
Fundo Paridade 116 125 128 10,1 2,3
Fundo Destinação Superávit - Previ 8.768 9.377 9.458 7,9 0,9
Devedores por Depósitos em Garantia 42.069 47.275 49.550 17,8 4,8
Diversos 76.600 73.911 73.987 (3,4) 0,1
(Provisão para Outros Créditos) (2.045) (2.698) (2.340) 14,4 (13,3)
(Com Característica de Concessão de Crédito) (803) (1.179) (935) 16,5 (20,7)
(Sem Característica de Concessão de Crédito) (1.242) (1.519) (1.405) 13,1 (7,5)
Outros Valores e Bens 504 524 492 (2,4) (6,1)
Bens Não de Uso Próprio e Materiais em Estoque 351 328 329 (6,1) 0,3
(Provisão para Desvalorizações) (125) (125) (127) 1,8 2,0
Despesas Antecipadas 279 320 290 4,1 (9,4)
Permanente 31.317 31.583 31.656 1,1 0,2
Investimentos 14.910 16.505 16.482 10,5 (0,1)
Imobilizado de Uso 7.010 7.141 7.199 2,7 0,8
Intangível 9.379 7.924 7.964 (15,1) 0,5
Diferido 19 13 11 (40,9) (13,3)
Empresas Controladas em Conjunto 172.947 198.097 203.770 17,8 2,9
TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 137.137 161.631 170.152 24,1 5,3
Empréstimos e Financiamentos 22.542 20.645 20.731 (8,0) 0,4
Crédito Tributário 7.304 7.019 7.057 (3,4) 0,5
Investimentos (11.369) (13.186) (13.118) 15,4 (0,5)
Demais Ativos 17.333 21.988 18.947 9,3 (13,8)
Ativo Total - Gerencial 1.574.961 1.643.212 1.651.982 4,9 0,5
Var. (%) s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
33
Tabela 31. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo
R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
PASSIVO 1.402.014 1.445.115 1.448.212 3,3 0,2
Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.317.759 1.361.227 1.362.052 3,4 0,1
Depósitos 462.467 440.879 437.703 (5,4) (0,7)
Depósitos à Vista 66.063 62.550 61.623 (6,7) (1,5)
Depósitos de Poupança 149.764 148.368 148.681 (0,7) 0,2
Depósitos Interfinanceiros 41.465 27.473 23.919 (42,3) (12,9)
Depósitos a Prazo 205.175 202.489 203.480 (0,8) 0,5
Captações no Mercado Aberto 319.732 411.969 410.470 28,4 (0,4)
Oper. Compromissadas com Títulos Privados 44.678 30.415 31.621 (29,2) 4,0
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 197.179 174.509 173.567 (12,0) (0,5)
Letras de Crédito do Agronegócio 134.555 135.418 133.098 (1,1) (1,7)
Letras de Crédito Imobiliário 18.474 18.066 17.521 (5,2) (3,0)
Demais Letras Bancárias 65 2.393 2.673 - 11,7
Obrigações por TVM no Exterior 44.085 18.631 20.274 (54,0) 8,8
Relações Interfinanceiras 3.329 3.113 3.255 (2,2) 4,6
Relações Interdependências 3.500 3.238 2.468 (29,5) (23,8)
Obrigações por Empréstimos 31.275 22.763 22.812 (27,1) 0,2
Obrigações por Repasses 90.543 86.603 85.078 (6,0) (1,8)
Tesouro Nacional 208 166 168 (19,4) 1,5
BNDES 38.895 35.324 33.581 (13,7) (4,9)
Caixa Econômica Federal 18.220 21.648 22.918 25,8 5,9
Finame 30.997 27.532 26.019 (16,1) (5,5)
Outras Instituições 2.222 1.933 2.392 7,6 23,7
Instrumentos Financeiros Derivativos 4.736 3.019 2.300 (51,4) (23,8)
Outras Obrigações 204.998 215.135 224.399 9,5 4,3
Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 4.394 3.913 4.088 (6,9) 4,5
Carteira de Câmbio 10.068 21.588 23.450 132,9 8,6
Sociais e Estatutárias 2.211 1.623 1.281 (42,1) (21,0)
Fiscais e Previdenciárias 22.991 24.257 26.625 15,8 9,8
Negociação e Intermediação de Valores 1.075 993 809 (24,7) (18,5)
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 14.675 13.741 14.620 (0,4) 6,4
Dívidas Subordinadas 91.933 81.615 83.752 (8,9) 2,6
Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 7.851 5.397 5.956 (24,1) 10,3
Títulos Subordinados 59.951 58.648 60.027 0,1 2,4
Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital 24.131 17.570 17.770 (26,4) 1,1
Passivo Atuarial 6.389 7.519 7.619 19,3 1,3
Diversas 51.262 59.885 62.155 21,2 3,8
Resultados de Exercícios Futuros 441 439 436 (1,0) (0,7)
Patrimônio Líquido 83.814 83.449 85.724 2,3 2,7
Capital 60.000 67.000 67.000 11,7 -
Instrumento Elegível ao Capital Principal 8.100 8.100 8.100 - -
Reservas de Capital 14 16 16 8,3 -
Reservas de Reavaliação 3 3 3 (2,5) (0,6)
Reservas de Lucros 25.809 25.402 25.409 (1,6) 0,0
Ajustes de Avaliação Patrimonial (13.830) (18.319) (17.874) 29,2 (2,4)
Planos de Benefícios (11.145) (16.832) (16.832) 51,0 (0,0)
Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.798 - 1.566 (12,9) -
(Ações em Tesouraria) (1.697) (1.855) (1.855) 9,3 -
Participações Minoritárias nas Controladas 3.617 3.102 3.359 (7,1) 8,3
Empresas Controladas em Conjunto 172.947 198.097 203.770 17,8 2,9
Captações no Mercado Aberto 11.633 16.988 15.383 32,2 (9,4)
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 12.962 10.535 10.259 (20,9) (2,6)
Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização 123.259 148.396 156.099 26,6 5,2
Demais Passivos 25.093 22.179 22.029 (12,2) (0,7)
Passivo Total - Gerencial 1.574.961 1.643.212 1.651.982 4,9 0,5
Var. (%) s/
Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas
34
2.2. Demonstração do Resultado com Realocações
Tabela 32. Demonstração do Resultado com Realocações
Var. (%) s/
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Receitas da Intermediação Financeira 64.416 36.935 46.834 (27,3) 26,8 149.179 114.889 (23,0)
Operações de Crédito (1) 34.226 25.626 27.529 (19,6) 7,4 84.839 73.122 (13,8)
Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. (1) 515 571 540 4,9 (5,4) 1.452 1.686 16,1
Operações de Arrendamento Mercantil 51 35 37 (27,2) 4,0 132 112 (15,2)
Resultado de Operações com TVM (2) (12) 20.063 12.282 17.246 (14,0) 40,4 48.528 41.065 (15,4)
Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 883 (1.310) (134) - (89,7) 1.143 (1.748) -
Resultado de Operações de Câmbio 2.473 917 416 (83,2) (54,6) 3.141 1.963 (37,5)
Resultado de Aplicações Compulsórias 1.322 1.447 1.535 16,1 6,0 3.707 4.372 17,9
Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior (3) (4) 2.982 (1.081) 108 (96,4) - 4.358 (2.241) -
Hedge Fiscal (5) (6) 2.416 (981) 98 (96,0) - 3.331 (1.756) -
Despesas de Intermediação Financeira (51.165) (22.302) (31.735) (38,0) 42,3 (110.910) (70.881) (36,1)
Operações de Captação no Mercado (7) (23) (26.785) (28.926) (29.122) 8,7 0,7 (72.336) (81.699) 12,9
Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (3) (7) (8) (34) (24.380) 6.624 (2.613) (89,3) - (38.573) 10.818 -
Margem Financeira Bruta 13.251 14.633 15.099 13,9 3,2 38.270 44.008 15,0
Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (13) (27) (28) (5.835) (8.277) (6.644) 13,9 (19,7) (16.680) (24.065) 44,3
Margem Financeira Líquida 7.416 6.356 8.455 14,0 33,0 21.590 19.943 (7,6)
Rendas de Tarifas 5.691 6.063 6.022 5,8 (0,7) 16.488 17.643 7,0
Receitas de Prestação de Serviços 3.807 3.987 3.859 1,4 (3,2) 11.283 11.465 1,6
Rendas de Tarifas Bancárias 1.885 2.076 2.163 14,8 4,2 5.205 6.178 18,7
Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (16) (35) (1.047) (1.291) (1.274) 21,7 (1,3) (3.155) (3.788) 20,1
Margem de Contribuição 12.060 11.128 13.203 9,5 18,6 34.923 33.797 (3,2)
Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2
Despesas de Pessoal (20) (21) (39) (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3
Outras Despesas Administrativas (14) (15) (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3
Outras Despesas Tributárias (16) (22) (137) (92) (121) (11,7) 31,8 (337) (330) (2,2)
Resultado Comercial 4.074 3.064 4.663 14,5 52,2 11.357 9.267 (18,4)
Risco Legal (725) (581) (629) (13,3) 8,2 (1.061) (2.000) 88,5
Demandas Cíveis (17) (18) (24) (25) (417) (185) (475) 13,9 157,2 (761) (1.051) 38,2
Demandas Trabalhistas (19) (20) (21) (26) (308) (396) (153) (50,2) (61,3) (300) (948) -
Outros Componentes do Resultado 718 (82) 37 (94,8) - 1.900 369 (80,6)
Res. de Part. em Coligadas e Controladas (4) (29) (30) (32) (41) 942 1.091 1.064 13,0 (2,4) 2.852 3.153 10,6
Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (224) (1.173) (1.027) - (12,5) (952) (2.784) 192,5
Outras Receitas Operacionais (2) (8) (9) (11) (19) 2.174 1.898 2.113 (2,8) 11,3 5.616 5.982 6,5
Previ - Plano de Benefícios 1 (9) (10) 40 (54) (141) - 162,4 318 (248) -
Previ - Atualização de Fundo Utilização (11) 223 307 212 (4,9) (30,9) 983 892 (9,2)
Outras Despesas Operacionais (10) (12) (13) (14) (15) (17) (18) (36) (2.661) (3.325) (3.212) 20,7 (3,4) (7.869) (9.410) 19,6
Resultado Operacional 4.067 2.400 4.071 0,1 69,6 12.197 7.637 (37,4)
Resultado Não Operacional (37) 69 72 55 (20,0) (23,2) 138 163 18,8
Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.135 2.472 4.126 (0,2) 66,9 12.334 7.800 (36,8)
IR e CSLL (6) (22) (31) (33) (42) (43) (283) 12 (1.079) - - (688) (408) (40,7)
Benefício Fiscal de JCP 549 344 296 (46,0) (13,8) 1.544 931 (39,7)
Participações Estatutárias no Lucro (44) (523) (246) (303) (42,1) 23,3 (1.443) (734) (49,1)
Participações Minoritárias (40) (448) (438) (407) (9,1) (6,9) (1.256) (1.234) (1,8)
Lucro Líquido Ajustado 2.881 1.801 2.337 (18,9) 29,8 8.947 5.424 (39,4)
Itens Extraordinários 181 664 (91) - - 2.941 1.646 (44,0)
Planos Econômicos (23) (24) (247) (185) (323) 30,5 74,4 (402) (890) 121,3
Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (25) (26) (1.794) 259 147 - (43,2) (2.560) 813 -
PCLD Adicional (27) (28) (29) (30) (2.370) 1.209 - - - (2.370) 3.257 -
Crédito Tributário s/ CSLL (32) (33) 3.405 - - - - 3.405 - -
Ajustes de Fundos e Programas (34) - - - - - (127) - -
Prov. p/ Compromisso c/ Parceiros p/ Compra de Pontos de Relac. (36) (765) - - - - (765) - -
Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A (37) (38) - - - - - 11.572 - -
Resultado Não Realizado - Cateno (31) (38) - - - - - (3.474) - -
PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada (39) (372) - - - - (372) - -
Efeito BrasilPrev nos Minoritários (40) - - - - - (74) - -
BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 (41) - - - - - 385 - -
Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (35) (42) (43) (44) 2.325 (618) 85 (96,4) - (2.275) (1.532) (32,6)#N/D #N/D
Lucro Líquido 3.062 2.465 2.246 (26,6) (8,9) 11.888 7.070 (40,5)
Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses
Cada índice apresentado nas linhas da tabela acima corresponde ao item do evento na tabela “Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários”.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
35
2.2.1. Abertura das Realocações
Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societária para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo:
a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período;
b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa;
c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário:
I - Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial;
II - Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior;
III - Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em Outras Receitas Operacionais e/ou Outras Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira;
IV - Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de dívidas subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD).
A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período.
Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas
36
Tabela 33. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários
R$ milhões
Item De Para Evento 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16
1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. Operações de Crédito Operações de Crédito 515,2 571,0 540,4 1.451,9 1.686,3
2 Outras Receitas Operacionais Resultado de Operações com TVM Rendimentos de Aplicações Financeiras 0,4 0,4 0,8 1,5 1,7
3 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior 2.982,3 (1.081,5) 107,9 4.357,9 (2.240,8)
4 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior - - - - (0,0)
5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal Hedge Fiscal 150,6 (52,7) 5,3 210,3 (94,4)
6 IR e CSLL Hedge Fiscal Hedge Fiscal 2.265,6 (928,0) 92,6 3.121,0 (1.661,7)
7 Operações de Captação no Mercado Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Despesas de Atualização - Fundos e Programas (97,8) (117,5) (133,8) (349,3) (385,6)
8 Outras Receitas Operacionais Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ressarcimento Desp. com Op. de Empr. Cessões e Repasses - 315,4 313,9 - 1.050,4
9 Outras Receitas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 40,1 - - 317,9 -
10 Outras Despesas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ - (53,7) (140,8) - (248,2)
11 Outras Receitas Operacionais Previ - Atualização de Fundo Utilização Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 223,0 307,0 212,0 983,0 892,4
12 Resultado de Operações com TVM Outras Despesas Operacionais Provisão para Imparidade (31,9) - - (31,9) -
13 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Despesas Operacionais PCLD sem Característica de Intermediação Financeira (141,7) 7,1 103,2 (175,4) 107,5
14 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio (253,8) (276,5) (275,9) (758,6) (829,7)
15 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (527,4) (505,4) (486,3) (1.511,3) (1.497,2)
16 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (896,3) (1.343,7) (1.269,2) (4.014,9) (3.882,9)
17 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Cíveis (2.159,1) (265,1) (397,0) (3.130,6) (974,5)
18 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes 0,0 305,4 0,0 11,4 398,1
19 Outras Receitas Operacionais Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas - - - 256,6 -
20 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (517,3) (380,4) (298,3) (876,9) (1.065,4)
21 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas - - 20,8 - 20,8
22 Outras Despesas Tributárias IR e CSLL Despesas Tributárias s/ Faturamento - - - 535,4 -
23 Operações de Captação no Mercado Planos Econômicos Planos Econômicos (90,1) (167,2) (129,9) (283,8) (456,4)
24 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos (157,4) (18,0) (193,0) (118,6) (434,0)
25 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (1.584,5) 243,1 271,3 (2.239,9) 909,0
26 Demandas Trabalhistas Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (209,5) 15,8 (124,2) (320,0) (96,3)
27 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD Adicional PCLD Adicional (2.300,0) - - (2.300,0) -
28 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional - 1.209,1 - - 3.230,0
29 Res. de Part. em Coligadas e Controladas PCLD Adicional PCLD Adicional do BV (70,4) - - (70,4) -
30 Res. de Part. em Coligadas e Controladas PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional do BV - - - - 26,6
31 IR e CSLL Resultado Não Realizado - Cateno Operação Cateno - - - 2.326,3 -
32 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Crédito Tributário s/ CSLL Crédito Tributário s/ CSLL 204,9 - - 204,9 -
33 IR e CSLL Crédito Tributário s/ CSLL Crédito Tributário s/ CSLL 3.200,0 - - 3.200,0 -
34 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses Ajustes de Fundos e Programas Ajustes de Fundos e Programas - - - (126,6) -
35 Despesas Tributárias s/ Faturamento Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Operação Cateno - - - (1.070,4) -
36 Outras Despesas Operacionais Prov. p/ Compromisso c/ Parceiros p/ Compra de Pontos de Relac. Provisão - Programas de Relacionamento (765,0) - - (765,0) -
37 Resultado Não Operacional Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno - - - 5.771,5 -
38 Resultado Não Realizado - Cateno Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno - - - 5.800,5 -
39 Despesas de Pessoal PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada (372,5) - - (372,5) -
40 Participações Minoritárias Efeito BrasilPrev nos Minoritários Efeito BrasilPrev nos Minoritários - - - (74,5) -
41 Res. de Part. em Coligadas e Controladas BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 - - - 385,0 -
42 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 2.191,6 (543,6) 74,5 2.419,6 (1.347,1)
43 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Operação Cateno - - - (3.570,5) -
44 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 133,6 (74,7) 10,2 (53,6) (185,2)
Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses
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37
2.2.2. Glossário das Realocações
(1) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros.
(2) Receitas de aplicações financeiras das empresas do segmento de meios de pagamentos.
(3) e (4) Corresponde ao resultado das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior.
(5) e (6) Redução dos efeitos de variação cambial sobre o resultado.
(7) Despesas de captação em fundos e programas.
(8) Ressarcimento de despesas com operações de empréstimos, cessões e repasses.
(9) e (10) Receitas (despesas) financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ.
(11) Receitas financeiras oriundas de atualização do Fundo Utilização da Previ.
(12) Provisão para imparidade de títulos e valores mobiliários privados.
(13) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira.
(14) Despesas provenientes de amortização de ágio de investimentos e intangível.
(15) Amortização de aquisição de folha de pagamento.
(16) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição.
(17) Despesas provenientes de demandas cíveis.
(18) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Operacionais na DRE societária.
(19) e (21) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária.
(20) Provisão para despesas provenientes de demandas trabalhistas.
(22) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição.
(23) e (24) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos.
(25) e (26) Provisão extraordinária com demandas contingentes.
(27) Provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores.
(28) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores.
(29) Provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores do Banco Votorantim.
(30) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores do Banco Votorantim.
(31) Crédito tributário referente a aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
(32) e (33) Provisão extraordinária relativa a operações de crédito do Banco Votorantim.
(34) Despesa extraordinária decorrente de ajustes de fundos e programas.
(35) Crédito tributário referente a aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
(36) Provisão para compromisso com parceiros para compra de pontos de programas de relacionamento.
(37) Resultado Não Operacional ocorrido na operação Cateno.
(38) Resultado Não Realizado ocorrido na operação Cateno.
(39) Despesa decorrente do programa de aposentadoria incentivada.
(40) Participação minoritária sobre o resultado financeiro da BB Seguridade, referente ao resultado financeiro da adequação de passivos da BrasilPrev.
Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas
38
(41) Adequação de passivos da BrasilPrev em cumprimento à Circular Susep nº 457/12 e nº 462/13.
(42) e (44) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR) e a unificação dos efeitos desses itens sobre o Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
(43) Despesas de IR e CSLL ocorridas na operação Cateno.
2.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários
A tabela a seguir demonstra isoladamente os efeitos fiscais e de participação nos lucros e resultados ocorridos em cada item extraordinário.
Tabela 34. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16
Planos Econômicos 108 89 156 176 429
Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 829 (125) (71) 1.164 (392)
PCLD Adicional 1.075 (583) - 1.075 (1.570)
Crédito Tributário s/ CSLL (212) - - (212) -
Ajustes de Fundos e Programas - - - 55 -
Prov. p/ Compromisso c/ Parceiros p/ Compra de Pontos de Relac. 342 - - 342 -
PAI - Programa de Aposentadoria Incentivada 163 - - 163 -
BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 - - - (155) -
Resultado Não Realizado - Cateno - - - (4.886) -
Despesas Tributárias s/ Faturamento 21 - - 3 -
Total 2.325 (618) 85 (2.275) (1.532)
Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
39
3 - Crédito
O Processo de Crédito do Banco do Brasil
A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida por avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos.
O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até doze meses após a análise do risco. Essa avaliação determina o volume de recursos que o Banco está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente, conforme descrição a seguir.
I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas;
II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco;
III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) - análise do endividamento em outras instituições financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN;
IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado.
O risco é calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada, o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação.
As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes.
O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente.
Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil
Portfólio do Limite de Crédito
Cadastro
ESTABELECIMENTO DO LIMITE DE CRÉDITO
Informações ExternasInformações InternasSCR¹Comportamental
Risco do ClienteRenda/ReceitaRiscoPortfólioGarantias
Limite Crédito
Valor do LimiteRisco
AlçadasCliente
1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil.
3.1. Carteira de Crédito
Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios.
a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito, sendo que a Carteira Interna é originada no Brasil e a Carteira Externa originada no Exterior.
b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados), garantias e operações de empresas controladas em conjunto, onde:
Capítulo 3 - Crédito
40
b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.
b.2) Garantias: são operações onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos.
c) Empresas Controladas em Conjunto: corresponde à carteira de crédito de empresas controladas em conjunto pelo Banco.
Tabela 35. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteira de Crédito Classificada (a) 710.612 100,0 690.067 100,0 671.225 100,0 (5,5) (2,7)
Interna 640.904 90,2 645.886 93,6 628.118 93,6 (2,0) (2,8)
Pessoa Física 178.944 25,2 187.458 27,2 185.731 27,7 3,8 (0,9)
Crédito Consignado 63.801 9,0 64.237 9,3 63.889 9,5 0,1 (0,5)
Financiamento Imobiliário 35.188 5,0 39.706 5,8 41.157 6,1 17,0 3,7
Cartão de Crédito 21.537 3,0 22.906 3,3 22.844 3,4 6,1 (0,3)
CDC Salário 19.425 2,7 20.482 3,0 20.348 3,0 4,8 (0,7)
Financiamento de Veículos 23.094 3,2 21.459 3,1 18.862 2,8 (18,3) (12,1)
Empréstimo Pessoal 6.888 1,0 7.392 1,1 7.010 1,0 1,8 (5,2)
Cheque Especial 2.564 0,4 2.775 0,4 2.830 0,4 10,4 2,0
Demais 6.446 0,9 8.502 1,2 8.791 1,3 36,4 3,4
Pessoa Jurídica 291.041 41,0 274.875 39,8 263.539 39,3 (9,4) (4,1)
Médias e Grandes 160.341 22,6 156.353 22,7 150.642 22,4 (6,0) (3,7)
MPE 91.635 12,9 81.167 11,8 74.909 11,2 (18,3) (7,7)
Governo 39.065 5,5 37.355 5,4 37.988 5,7 (2,8) 1,7
Agronegócio 170.919 24,1 183.553 26,6 178.848 26,6 4,6 (2,6)
Pessoa Física 119.682 16,8 130.475 18,9 128.522 19,1 7,4 (1,5)
Pessoa Jurídica 51.237 7,2 53.078 7,7 50.326 7,5 (1,8) (5,2)
Exterior 69.708 9,8 44.181 6,4 43.106 6,4 (38,2) (2,4)
TVM Privados e Garantias (b) 77.773 61.140 62.807 (19,2) 2,7
Carteira de Crédito Ampliada (a + b) 788.385 100,0 751.207 100,0 734.032 100,0 (6,9) (2,3)
Interna 706.729 89,6 699.991 93,2 682.527 93,0 (3,4) (2,5)
Pessoa Física 179.670 22,8 187.939 25,0 186.178 25,4 3,6 (0,9)
Pessoa Jurídica 355.211 45,1 327.577 43,6 316.763 43,2 (10,8) (3,3)
Agronegócio 171.848 21,8 184.476 24,6 179.586 24,5 4,5 (2,7)
Externa 81.656 10,4 51.215 6,8 51.505 7,0 (36,9) 0,6
Saldos Var. % s/
Na próxima tabela é apresentada a carteira de crédito ampliada gerencial, que considera as operações de crédito das empresas controladas em conjunto. É válido ressaltar que essas empresas deixaram de ser consolidadas nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil a partir de 2015, conforme exigências dos órgãos reguladores.
Tabela 36. Carteira de Crédito Gerencial
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteira de Crédito Ampliada 788.385 751.207 734.032 (6,9) (2,3)
Empresas Controladas em Conjunto 18.122 16.562 17.728 (2,2) 7,0
Cart. de Crédito Ampliada Gerencial 806.508 100,0 767.769 100,0 751.760 100,0 (6,8) (2,1)
Interna 723.566 89,7 715.939 93,2 699.627 93,1 (3,3) (2,3)
Pessoa Física 189.560 23,5 197.595 25,7 197.306 26,2 4,1 (0,1)
Pessoa Jurídica 362.158 44,9 333.868 43,5 322.735 42,9 (10,9) (3,3)
Agronegócio 171.848 21,3 184.476 24,0 179.586 23,9 4,5 (2,7)
Externa 82.941 10,3 51.830 6,8 52.132 6,9 (37,1) 0,6
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
41
Tabela 37. Crédito SFN
R$ bilhões Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
SFN 3.164 3.219 3.161 3.130 3.110 (1,7) (0,7)
Pessoa Física 1.487 1.512 1.521 1.530 1.541 3,6 0,7
Pessoa Jurídica 1.677 1.707 1.640 1.600 1.569 (6,5) (2,0)
Participação de Mercado BB - % 20,3 20,4 20,6 20,6 20,2
Saldos Var. % s/
A próxima figura apresenta a Carteira de Crédito Classificada Interna BB considerando o período de contratação. Em alguns casos existe a possibilidade do desembolso do crédito continuar ocorrendo nos trimestres subsequentes à contratação, sendo somado a este.
Considerando a carteira de setembro/16, 21,8% dos ativos foram contratados em 2016. Os ativos gerados nos anos anteriores ao movimento de reprecificação de taxas representam 38,6%.
Figura 13. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões
7,4 7,1 6,8 6,5 6,4
3,6 3,3 3,2 2,9 2,7
5,4 4,9 4,5 4,2 3,9
12,111,0 10,2 9,5 9,3
21,219,4
18,116,7 16,3
4,13,7
3,23,0 2,9
6,35,6
5,14,6
4,4
5,4
4,8
4,54,2 3,9
8,9
6,7
6,1
5,7 5,4
6,3
5,4
4,4
4,1 3,9
9,5
8,2
7,6
5,95,4
9,9
9,8
9,0
7,85,6
10,2
10,2
9,2
8,2
7,2
7,1
6,5
8,8
9,0
6,3
Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Outros 2010 2011 2012 2013 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
628,1 646,0 650,3 655,2 640,9
201621,8%
201523,0%
201416,6%
201316,3%
Até 201222,3%
A próxima figura apresenta a Carteira de Crédito Classificada Interna BB por prazo de vencimento das operações. Mais de 80% do portfolio possui vencimento com mais de 360 dias, em linha com a relevância das linhas de investimento, imobiliário e consignado do Banco, enquanto 7,1% da carteira possui vencimento inferior a 90 dias, notadamente operações de capital de giro com empresas.
Capítulo 3 - Crédito
42
Figura 14. Carteira de Crédito Interna BB (por prazo de vencimento) - %
3,0
2,4 1,7
4,4
7,0
81,5
Set/16
Vencimento até 30 dias
Vencimento de 31 a 60 dias
Vencimento de 61 a 90 dias
Vencimento de 91 a 180 dias
Vencimento de 181 a 360 dias
Vencimento mais de 360 dias
3.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física
As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. Ressalta-se que as linhas de crédito consignado e financiamento de veículos incluem o saldo das carteiras de crédito adquiridas com coobrigação.
Tabela 38. Carteira de Crédito Pessoa Física
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteira de Crédito Classificada (a) 178.944 94,4 187.458 94,9 185.731 94,1 3,8 (0,9)
CDC 90.114 47,5 92.110 46,6 91.246 46,2 1,3 (0,9)
Crédito Consignado 63.801 33,7 64.237 32,5 63.889 32,4 0,1 (0,5)
CDC Salário 19.425 10,2 20.482 10,4 20.348 10,3 4,8 (0,7)
Empréstimo Pessoal 6.888 3,6 7.392 3,7 7.010 3,6 1,8 (5,2)
Financiamento Imobiliário 35.188 18,6 39.706 20,1 41.157 20,9 17,0 3,7
Cartão de Crédito 21.537 11,4 22.906 11,6 22.844 11,6 6,1 (0,3)
Financiamento de Veículos 23.094 12,2 21.459 10,9 18.862 9,6 (18,3) (12,1)
Crédito Renegociado 4.427 2,3 6.876 3,5 7.236 3,7 63,4 5,2
Cheque Especial 2.564 1,4 2.775 1,4 2.830 1,4 10,4 2,0
Microcrédito 839 0,4 700 0,4 757 0,4 (9,8) 8,1
Demais 1.180 0,6 926 0,5 798 0,4 (32,4) (13,8)
TVM Privados e Garantias (b) 726 0,4 481 0,2 446 0,2 (38,5) (7,2)
Empresas Controladas em Conjunto (c) 9.890 5,2 9.657 4,9 11.128 5,6 12,5 15,2
Carteira de Crédito Gerencial (a+b+c) 189.560 100,0 197.595 100,0 197.306 100,0 4,1 (0,1)
Saldos Var. % s/
O BB mantém-se entre os líderes de mercado nos segmentos de crédito com menor risco. A participação do BB nas linhas de empréstimos com essa característica é demonstrada a seguir.
Tabela 39. Crédito Pessoa Física – Participação de Mercado
R$ milhões BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. %
Crédito Consignado 63.801 272.022 23,5 64.237 283.752 22,6 63.889 287.051 22,3
Financiamento de Veículos² 22.079 168.881 13,1 20.389 150.622 13,5 18.649 146.874 12,7
Financiamento Imobiliário 35.188 486.289 7,2 39.706 516.811 7,7 41.157 528.278 7,8
Set/15 Jun/16 Set/16
1 – Inclui carteira adquirida com coobrigação conforme Resolução CMN nº 3.533/08. 2 – Apenas carteira de recursos livres.
As carteiras de crédito adquiridas pelo BB compõem-se de operações de crédito consignado e financiamento de veículos. A queda da carteira adquirida total em 12 meses foi motivada pela consolidação e reorganização do setor, especialmente no segmento de crédito consignado. As operações com coobrigação respondem por mais de 99,0% do total.
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43
Tabela 40. Carteiras Adquiridas¹
R$ milhões Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
Crédito Consignado 2.044 1.831 1.541 1.278 1.051 (48,6) (17,8)
Financiamento de Veículos 14.252 13.869 14.724 14.126 12.064 (15,4) (14,6)
Total 16.296 15.700 16.265 15.404 13.114 (19,5) (14,9)
Saldos Var. % s/
1 - Inclui carteira adquirida com coobrigação conforme Resolução CMN nº 3.533/08.
A Carteira de Crédito Classificada Orgânica PF BB, que exclui as carteiras adquiridas é demonstrada a seguir.
Tabela 41. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteira Classificada Orgânica 162.648 100,0 172.054 100,0 172.617 100,0 6,1 0,3
CDC 88.070 54,1 90.832 52,8 90.195 52,3 2,4 (0,7)
Crédito Consignado 61.758 38,0 62.959 36,6 62.838 36,4 1,7 (0,2)
CDC Salário 19.425 11,9 20.482 11,9 20.348 11,8 4,8 (0,7)
Empréstimo Pessoal 6.888 4,2 7.392 4,3 7.010 4,1 1,8 (5,2)
Financiamento Imobiliário 35.188 21,6 39.706 23,1 41.157 23,8 17,0 3,7
Cartão de Crédito 21.537 13,2 22.906 13,3 22.844 13,2 6,1 (0,3)
Crédito Renegociado 4.427 2,7 6.876 4,0 7.236 4,2 63,4 5,2
Financiamento de Veículos 8.842 5,4 7.333 4,3 6.799 3,9 (23,1) (7,3)
Cheque Especial 2.564 1,6 2.775 1,6 2.830 1,6 10,4 2,0
Microcrédito 839 0,5 700 0,4 757 0,4 (9,8) 8,1
Demais 1.180 0,7 926 0,5 798 0,5 (32,4) (13,8)
Saldos Var. % s/
Considerando as operações de CDC e de financiamento de veículos, que alcançaram R$ 97,0 bilhões em setembro/16, a maioria das operações é realizada com servidores públicos e pensionistas.
Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - %
79,4 79,6 79,9
7,3 7,8 8,0
13,4 12,5 12,0
Set/15 Jun/16 Set/16
Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado
Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o histórico que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 88,7% possuem conta há pelo menos cinco anos.
Capítulo 3 - Crédito
44
Tabela 42. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito
% Set/15 Jun/16 Set/16
Tempo de Relacionamento
Até 1 ano 1,3 1,1 0,9
Entre 1 e 2 anos 3,0 2,4 2,1
Entre 2 e 5 anos 7,9 8,1 8,3
Entre 5 e 10 anos 21,0 19,7 19,7
Mais de 10 anos 66,8 68,8 69,0
Crédito Consignado
A carteira de crédito consignado orgânica BB, que alcançou R$ 62,8 bilhões em setembro/16, é composta em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e pensionistas, que oferecem menor risco. A figura a seguir demonstra a composição da carteira.
Figura 16. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - %
88,9 88,6 88,5
7,5 8,3 8,63,6 3,1 3,0
Set/15 Jun/16 Set/16
Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado
A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 3T16 tem prazo superior a 60 meses. O perfil dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo.
Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no trimestre – Crédito Consignado
0 a 12 meses
2,5%
13 a 24 meses
5,9% 25 a 36 meses
7,4%
37 a 48 meses
8,9%
49 a 60 meses
10,7%61 a 72 meses
16,3%73 a 84 meses
6,4%
85 a 96 meses
42,0%
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Financiamento de Veículos
As operações de veículos originadas nas agências BB totalizaram saldo de R$ 6,8 bilhões em setembro/16.
Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco.
Tabela 43. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica
% Set/15 Jun/16 Set/16
Tempo de Relacionamento
Até 5 anos 13,1 11,8 11,2
Entre 5 a 10 anos 20,2 19,7 19,6
Mais de 10 anos 66,7 68,5 69,2
Proventos
Recebem Proventos 67,5 71,4 72,0
Não Recebem Proventos 32,5 28,6 28,0
A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 3T16. Cerca de 76,3% das contratações no trimestre tem prazo de até 48 meses.
Figura 18. Prazo das Operações Contratadas no trimestre – Financiamento de Veículos
0 a 12 meses
4,5%
13 a 24 meses
20,8%
25 a 36 meses
31,4%
37 a 48 meses
19,5%
49 a 60 meses
23,7%
Na próxima figura, apresenta-se o indicador de percentual financiado de um bem (Loan-to-Value LTV). No BB, os clientes se comprometem, em média, com 34,1% do valor do bem considerando o 3T16, o que reduz ainda mais a probabilidade de inadimplência.
Figura 19. LTV e Entrada – Financiamento de Veículos da Carteira Orgânica PF - % no trimestre
68,4 68,8 67,4 67,6 67,2 66,8 65,9 65,7 65,9
31,6 31,2 32,6 32,4 32,8 33,2 34,1 34,3 34,1
3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
LTV Entrada
Capítulo 3 - Crédito
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Financiamento Imobiliário
Nos últimos 12 meses o crescimento do saldo foi de R$ 6,0 bilhões, confirmando a tendência de ganho de relevância na carteira, com elevação na participação de 21,6% para 23,8% na visão orgânica. O incremento observado no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes, bem como ganhos de eficiência na análise e liberação de operações.
O BB atingiu a participação de mercado de 7,8% em setembro/16, aumento de 55 pontos base em relação ao mesmo período do ano passado.
O percentual financiado do imóvel ficou em linha com o praticado no SFN, segundo dados da Abecip¹.
Figura 20. Percentual Financiado (LTV) – Financiamento Imobiliário - % no trimestre
59,3 59,3 59,4 59,5 59,6 59,6
59,8 59,9 60,0
65,3 65,364,9
64,5
63,0
61,9
58,6 58,5 58,6
3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
LTV BB LTV SFN
1 – Fonte: Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Dado de ago/16
A tabela a seguir demonstra o prazo médio e a taxa de juros nas operações com menor risco. Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante das operações pelo saldo devedor.
Tabela 44. Taxas e Prazos Médios
Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Banco do Brasil
CDC Veículos
Taxa Média - % a.m. 1,38 1,42 1,47 1,54 1,58 1,63 1,66 1,69 1,74
Prazo Médio - meses 32 32 31 31 30 30 30 29 29
Financiamento Imobiliário
Ticket Médio - R$ mil 105,6 113,4 108,9 120,3 115,0 114,0 113,0 127,2 134,3
Taxa Média - % a.a. 7,51 7,34 7,24 7,16 7,11 7,09 7,07 7,09 7,10
Prazo Médio - meses 340 338 342 338 344 346 347 339 338
Crédito Consignado
Taxa Média - % a.m. 1,76 1,76 1,77 1,78 1,81 1,83 1,85 1,86 1,88
Prazo Médio - meses 54 58 59 59 59 60 60 60 60
Crédito Pessoal
Taxa Média - % a.m. 3,20 3,23 3,38 3,59 3,73 3,83 3,97 4,05 4,09
Prazo Médio - meses 40 42 42 42 43 44 43 42 43
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
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3.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
A queda da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica na comparação anual resulta, principalmente, da redução das operações de capital de giro.
Tabela 45. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteira de Crédito Classificada (a) 291.041 80,4 274.875 82,3 263.539 81,7 (9,4) (4,1)
Capital de Giro 148.951 41,1 134.356 40,2 128.795 39,9 (13,5) (4,1)
Investimento 66.632 18,4 62.383 18,7 61.062 18,9 (8,4) (2,1)
Crédito Renegociado 10.979 3,0 18.097 5,4 18.385 5,7 67,5 1,6
ACC/ACE 15.882 4,4 18.163 5,4 16.054 5,0 1,1 (11,6)
Crédito Imobiliário 11.706 3,2 11.872 3,6 11.913 3,7 1,8 0,3
Cartão de Crédito 15.203 4,2 12.573 3,8 11.513 3,6 (24,3) (8,4)
Recebíveis 12.817 3,5 10.959 3,3 9.872 3,1 (23,0) (9,9)
Conta Garantida 3.079 0,9 2.233 0,7 1.922 0,6 (37,6) (13,9)
BNDES Exim 2.208 0,6 925 0,3 873 0,3 (60,5) (5,6)
Cheque Especial 466 0,1 476 0,1 496 0,2 6,5 4,2
Demais 3.118 0,9 2.838 0,8 2.654 0,8 (14,9) (6,5)
TVM Privados e Garantias (b) 64.170 17,7 52.702 15,8 53.224 16,5 (17,1) 1,0
Empresas Controladas em Conjunto (c) 6.947 1,9 6.291 1,9 5.973 1,9 (14,0) (5,1)
Carteira de Crédito Gerencial (a+b+c) 362.158 100,0 333.868 100,0 322.735 100,0 (10,9) (3,3)
Saldos Var. % s/
A segmentação da carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil, é apresentada na tabela a seguir.
Tabela 46. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteira de Crédito Classificada (a) 291.041 80,4 274.875 82,3 263.539 81,7 (9,4) (4,1)
Médias e Grandes Empresas 160.341 44,3 156.353 46,8 150.642 46,7 (6,0) (3,7)
MPE¹ 91.635 25,3 81.167 24,3 74.909 23,2 (18,3) (7,7)
Governo 39.065 10,8 37.355 11,2 37.988 11,8 (2,8) 1,7
TVM Privados e Garantias (b) 64.170 17,7 52.702 15,8 53.224 16,5 (17,1) 1,0
Empresas Controladas em Conjunto (c) 6.947 1,9 6.291 1,9 5.973 1,9 (14,0) (5,1)
Carteira de Crédito Gerencial (a+b+c) 362.158 100,0 333.868 100,0 322.735 100,0 (10,9) (3,3)
Saldos Var. % s/
1 –série reprocessada
A partir do 2T16, algumas operações de clientes MPE, que pertenciam a Grupos Econômicos, foram reclassificadas para os segmentos de Médias e Grandes Empresas.
Em função disso, os saldos anteriores, a partir de 2T14, foram revisados para manter a comparabilidade.
Crédito para Comércio Exterior
O Banco do Brasil é o principal parceiro do comércio exterior brasileiro, encerrando o 3T16 com participação de mercado de 20,9% e 14,5% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o trimestre com 20,2% de participação neste mercado.
Tabela 47. Câmbio de Exportação e Importação
3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 3T15 2T16
Câmbio Exportação
Volume Contratado (US$ milhões) 11.503 9.346 9.384 11.198 8.433 (26,7) (24,7)
Participação de Mercado - % 25,3 21,8 24,7 22,5 20,9 (17,4) (6,9)
Câmbio Importação
Volume Contratado (US$ milhões) 6.597 5.811 5.819 4.402 4.593 (30,4) 4,3
Participação de Mercado - % 17,8 17,0 19,3 14,3 14,5 (18,6) 0,9
Saldos Var. % s/
Capítulo 3 - Crédito
48
Tabela 48. ACC/ACE
3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 3T15 2T16
Volume Contratado (US$ milhões) 2.187 2.185 1.865 2.276 1.354 (38,1) (40,5)
Quantidade de Contratos 3.004 3.258 2.353 3.128 2.554 (15,0) (18,4)
Volume Médio por Contrato (US$ mil) 728 671 793 728 530 (27,2) (27,2)
Saldos Var. % s/
Crédito para Investimentos
Os desembolsos para investimentos realizados pelo Banco do Brasil atingiram o montante de R$ 5,6 bilhões no 3T16. Destaque para os produtos Pronaf/Pronamp/Proger/FCO e Financiamento de Infraestrutura de Transportes, que ganharam relevância.
O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos.
Figura 21. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - %
Crédito para Governo
O Banco do Brasil vem se empenhando para atender os estados, o Distrito Federal e os municípios em suas demandas, buscando apresentar soluções aos entes públicos, que viabilizem suas políticas públicas por meio de investimentos em setores como mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública, de modo a contribuir com o desenvolvimento do País e gerar benefícios efetivos para a população das localidades atendidas. No 3T16 foram desembolsados R$ 523 milhões para os estados e municípios.
Segundo a Circular Bacen nº 3.644/2013, artigo 37, deve ser aplicado Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 0% à parcela de exposição coberta por operações de crédito com garantias prestadas pelo Tesouro Nacional, não havendo assim, comprometimento de capital.
Crédito para Micro e Pequenas Empresas
O Banco do Brasil mantém seu posicionamento de “Banco da Micro e Pequena Empresa”, reforçando sua atuação como principal parceiro desse segmento. Ao final do 3T16, o BB possuía 2,3 milhões de clientes MPE.
Enquadram-se como clientes no segmento MPE as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões.
Do saldo dessa carteira, 98,1% estão aplicados junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos.
16,0
21,7
9,5
13,9
9,6
20,6
8,7
3T15 7,2
38,6
7,25,4
7,9
9,9
23,8
3T16BNDES/Finame
Pronaf/Proger/Pronamp/FCO
Investimento Agropecuário
Financiamento de
Infraestrutura paraTransporte
Fundos de Desenvolvimento
Cartão BNDES
Demais Investimentos
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
49
Tabela 49. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE
% Set/15 Jun/16 Set/16
Tempo de Relacionamento
Até 1 ano 0,6 0,3 0,3
De 1 a 2 anos 3,3 2,1 1,6
De 2 a 5 anos 20,1 18,5 17,1
Entre 5 a 10 anos 34,0 34,3 34,7
Mais de 10 anos 42,0 44,8 46,3
As tabelas a seguir apresentam os principais detalhamentos dos saldos aplicados junto ao segmento MPE.
Tabela 50. Crédito MPE por Setor de Atividade
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Comércio 38.908 42,5 34.173 42,1 31.364 41,9 (19,4) (8,2)
Serviço 28.503 31,1 25.753 31,7 23.767 31,7 (16,6) (7,7)
Indústria 24.224 26,4 21.241 26,2 19.778 26,4 (18,4) (6,9)
Total 91.635 100,0 81.167 100,0 74.909 100,0 (18,3) (7,7)
Saldos Var. % s/
Tabela 51. Produtos de Crédito - MPE
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Capital de Giro 56.874 62,1 51.593 63,6 47.516 63,5 (16,5) (7,9)
Investimento 33.032 36,0 28.348 34,9 26.253 35,0 (20,5) (7,4)
Comércio Exterior 1.728 1,9 1.226 1,5 1.140 1,5 (34,0) (7,0)
Total 91.635 100,0 81.167 100,0 74.909 100,0 (18,3) (7,7)
Saldos Var. % s/
Nas operações de capital de giro e de financiamento de investimentos com micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil utiliza o Fundo de Garantia de Operações (FGO) como forma de mitigar os riscos de crédito das operações. As garantias prestadas pelo FGO nas operações de empréstimos e financiamentos complementam em até 80% as garantias exigidas.
Outro mecanismo para viabilizar a contratação de operações de financiamentos de investimentos é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). O Fampe complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas.
3.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios
O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País.
O Brasil é um dos maiores exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportação e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias.
Tabela 52. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em setembro/16
Item Produção Exportação % Comércio Mundial
Suco de Laranja 1º 1º 73,4%
Açúcar 1º 1º 46,9%
Complexo de Soja 2° 1º 42,2%
Carne de Frango 2º 1º 38,0%
Café 1º 1º 27,3%
Carne Bovina 2° 2° 19,2%
Milho 3º 3° 14,7%
Algodão 5º 2º 12,0%
Fonte: USDA – PSD online.
O protagonismo do agronegócio brasileiro está associado à competência dos produtores rurais, recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta e oferta de crédito. Esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no cenário mundial.
Capítulo 3 - Crédito
50
A atividade agropecuária brasileira respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Os dados apresentados neste relatório contemplam as informações do primeiro trimestre do ano safra 2016/2017.
Agronegócio no BB
O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País, alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental.
Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de máquinas e implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva.
O Banco mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio no país, contribuindo de forma expressiva para o atendimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Banco Central do Brasil, o BB detém 60,9% de participação nos financiamentos destinados ao setor, com posição em setembro/16.
Figura 22. Participação do BB no Agronegócio – %
39,1
60,9
Sep/16
Banco do Brasil Demais Instituições Financeiras
A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito.
Tabela 53. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região
Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - %
Sudeste 33,6 98,6 44,7
Sul 32,9 0,9 27,5
Centro-Oeste 22,0 0,0 18,2
Nordeste 6,4 0,3 5,3
Norte 5,1 0,2 4,2
A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial e demais.
Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteira de Crédito Classificada 170.919 99,5 183.553 99,5 178.848 99,6 4,6 (2,6)
Investimento 78.695 45,8 82.168 44,5 82.574 46,0 4,9 0,5
Custeio 48.626 28,3 60.492 32,8 57.224 31,9 17,7 (5,4)
Agroindustrial 37.118 21,6 31.877 17,3 30.522 17,0 (17,8) (4,3)
Comercialização 4.631 2,7 8.093 4,4 7.811 4,3 68,7 (3,5)
Demais 1.850 1,1 924 0,5 718 0,4 (61,2) (22,3)
Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0,5 923 0,5 738 0,4 (20,6) (20,0)
Carteira de Crédito Ampliada 171.848 100,0 184.476 100,0 179.586 100,0 4,5 (2,7)
Saldos Var. % s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
51
A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito.
Destaque para o crescimento de 10,9% da carteira de Crédito Rural na visão anual, impactada principalmente pelo desembolso entre fevereiro e junho de R$ 10,3 bilhões em linhas de pré custeio. Destaque também para o saldo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que totalizou R$ 40,9 bilhões em setembro/2016, crescimento de 7,9% frente ao mesmo período do ano anterior. Destaque também para a evolução do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizou R$ 24,1 bilhões no período, crescimento de 8,5% em 12 meses e para o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC), que totalizou R$ 9,5 bilhões em setembro/2016, crescimento de 4,3% em 12 meses.
Tabela 55. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteira de Crédito Classificada 170.919 99,5 183.553 99,5 178.848 99,6 4,6 (2,6)
Crédito Rural 133.801 77,9 151.676 82,2 148.327 82,6 10,9 (2,2)
Pronaf 37.910 22,1 40.501 22,0 40.912 22,8 7,9 1,0
Custeio Agropecuário 28.542 16,6 37.789 20,5 35.172 19,6 23,2 (6,9)
Pronamp 22.230 12,9 24.916 13,5 24.124 13,4 8,5 (3,2)
FCO Rural 8.791 5,1 9.411 5,1 9.690 5,4 10,2 3,0
Investimento Agropecuário 9.299 5,4 9.412 5,1 9.557 5,3 2,8 1,5
Programa ABC 9.103 5,3 9.478 5,1 9.496 5,3 4,3 0,2
BNDES/Finame Rural 10.213 5,9 9.432 5,1 9.073 5,1 (11,2) (3,8)
Comercialização Agropecuária 4.236 2,5 7.429 4,0 7.090 3,9 67,4 (4,6)
Demais 3.477 2,0 3.309 1,8 3.212 1,8 (7,6) (2,9)
Crédito Agroindustrial 37.118 21,6 31.877 17,3 30.522 17,0 (17,8) (4,3)
Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0,5 923 0,5 738 0,4 (20,6) (20,0)
Carteira de Crédito Ampliada 171.848 100,0 184.476 100,0 179.586 100,0 4,5 (2,7)
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por tipo de item financiado.
Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteira de Crédito Classificada 170.919 99,5 183.553 99,5 178.848 99,6 4,6 (2,6)
Bovinocultura 33.454 19,5 35.699 19,4 37.034 20,6 10,7 3,7
Carne 22.095 12,9 23.068 12,5 24.253 13,5 9,8 5,1
Leite 11.359 6,6 12.631 6,8 12.781 7,1 12,5 1,2
Maquinas e Implementos 22.599 13,2 22.578 12,2 22.718 12,7 0,5 0,6
Soja 11.754 6,8 17.083 9,3 15.437 8,6 31,3 (9,6)
Milho 4.721 2,7 8.202 4,4 7.839 4,4 66,1 (4,4)
Café 3.957 2,3 4.038 2,2 4.281 2,4 8,2 6,0
Cana 3.673 2,1 3.612 2,0 3.816 2,1 3,9 5,6
Avicultura 3.832 2,2 3.235 1,8 3.473 1,9 (9,4) 7,4
Suinocultura 1.978 1,2 1.899 1,0 2.299 1,3 16,2 21,1
Arroz 2.070 1,2 2.392 1,3 2.181 1,2 5,4 (8,8)
Algodão 699 0,4 693 0,4 804 0,4 15,0 16,1
Demais 45.064 26,2 52.246 28,3 48.444 27,0 7,5 (7,3)
Crédito Agroindustrial 37.118 21,6 31.877 17,3 30.522 17,0 (17,8) (4,3)
Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0,5 923 0,5 738 0,4 (20,6) (20,0)
Carteira de Crédito Ampliada 171.848 100,0 184.476 100,0 179.586 100,0 4,5 (2,7)
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme o porte do cliente.
Capítulo 3 - Crédito
52
Tabela 57. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteira de Crédito Classificada 170.919 99,5 183.553 99,5 178.848 99,6 4,6 (2,6)
Médio e Grande Produtor 78.946 45,9 87.476 47,4 84.583 47,1 7,1 (3,3)
Pequeno Produtor 40.736 23,7 42.999 23,3 43.940 24,5 7,9 2,2
Empresas 43.588 25,4 42.594 23,1 40.293 22,4 (7,6) (5,4)
Cooperativas Agropecuárias 7.649 4,5 10.485 5,7 10.033 5,6 31,2 (4,3)
Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0,5 923 0,5 738 0,4 (20,6) (20,0)
Carteira de Crédito Ampliada 171.848 100,0 184.476 100,0 179.586 100,0 4,5 (2,7)
Saldos Var. % s/
Na tabela seguinte, é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica.
Tabela 58. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Carteira de Crédito Classificada 170.919 99,5 183.553 99,5 178.848 99,6 4,6 (2,6)
Pessoa Física 119.682 69,6 130.475 70,7 128.522 71,6 7,4 (1,5)
Pessoa Jurídica 51.237 29,8 53.078 28,8 50.326 28,0 (1,8) (5,2)
Cédula de Produto Rural e Garantias 929 0,5 923 0,5 738 0,4 (20,6) (20,0)
Carteira de Crédito Ampliada 171.848 100,0 184.476 100,0 179.586 100,0 4,5 (2,7)
Saldos Var. % s/
Nos financiamentos rurais e agroindustriais o BB utiliza 81,1% de recursos próprios (principalmente poupança rural, Letras de Crédito do Agronegócio – LCA e depósitos a vista). Além destes, o Banco também repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de Fundos Constitucionais, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos.
Tabela 59. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. %
Poupança Rural 84.639 49,3 92.146 50,0 90.821 50,6
LCA 38.260 22,3 38.178 20,7 35.149 19,6
Depósitos à Vista 15.922 9,3 19.929 10,8 19.536 10,9
FCO 12.602 7,3 13.184 7,1 13.664 7,6
BNDES/FINAME 11.199 6,5 11.955 6,5 11.737 6,5
Demais¹ 9.226 5,4 9.084 4,9 8.680 4,8
Carteira de Crédito Ampliada 171.848 100,0 184.476 100,0 179.586 100,0
Saldos
1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias.
O Banco do Brasil atua como agente financeiro em operações de crédito rural incentivadas pelo governo e destinadas ao financiamento de ações de interesse público. Essas operações são realizadas com taxas de juros diferenciadas ao tomador e o Banco utiliza como funding os recursos da Poupança, Depósitos à Vista, FAT, Tesouro Nacional, Funcafé e FCO.
Para tornar essa intermediação viável e cobrir o custo da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar:
a) Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados;
b) Fator de Ponderação: é um multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, possibilitando que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com objetivo
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
53
de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo.
O mecanismo do fator de ponderação reduz a quantidade de recursos que o governo tem que equalizar e permite aos bancos a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS.
A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação.
Tabela 60. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação
R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Receitas de Equalização 2.004 1.963 1.383 1.416 1.706
Fator de Ponderação 101 90 348 481 72
Total 2.105 2.052 1.731 1.897 1.779
Fluxo Trimestral
Tabela 61. Movimentação das Receitas de Equalização¹
R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Saldo Inicial 13.459 11.765 3.385 1.357 2.767
Movimentações (1.695) (8.380) (2.028) 1.411 (1.067)
Saldo Final 11.765 3.385 1.357 2.767 1.700
Fluxo Trimestral
1 – Fonte: Nota Explicativa 11.b.
A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB.
Tabela 62. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios
R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16
Carteira de Crédito Classificada 170.919 183.553 178.848
Recursos Equalizáveis 88.861 95.500 96.189
Investimento 48.108 50.970 51.892
Custeio 38.745 43.255 42.672
Comercialização 2.008 1.275 1.625
Recursos Não-Equalizáveis 82.059 88.054 82.660
Cédula de Produto Rural e Garantias 929 923 738
Carteira de Crédito Ampliada 171.848 184.476 179.586
Saldos
Na safra 2016/2017, o Banco do Brasil desembolsou R$ 15,6 bilhões em operações de crédito rural.
Na Agricultura Familiar foram aplicados R$ 4,2 bilhões, enquanto na Agricultura Empresarial o desembolso alcançou R$ 8,5 bilhões. As operações por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) somaram R$ 2,9 bilhões.
A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso na safra 2015/2016 com a safra 2016/2017, detalhando o segmento do cliente e a finalidade do crédito.
Capítulo 3 - Crédito
54
Tabela 63. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural
R$ milhões Safra 15/16 (A) Safra 16/17 (B) Var. (%) (B/A)
Agricultura Familiar - Pronaf 3.942 4.193 6,4
Custeio 2.625 2.822 7,5
Investimento 1.316 1.370 4,1
Médios Produtores - Pronamp 4.360 2.930 (32,8)
Custeio 4.114 2.551 (38,0)
Investimento 246 379 54,0
Agricultura Empresarial 12.888 8.454 (34,4)
Custeio/Comercialização 11.394 7.020 (38,4)
Investimento 1.494 1.434 (4,0)
Total 21.189 15.577 (26,5)
Mitigadores de Risco
O Banco do Brasil estimula a contratação de proteção contra intempéries climáticas (seguro agrícola ou proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia é aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções e outros mecanismos, como por exemplo o Seguro Faturamento. Esse seguro conjuga a mitigação de riscos climáticos com riscos de preços, garantindo assim o faturamento e a renda coberta ao produtor.
A estratégia de mitigação considera diversas informações das operações demandadas pelos clientes, como o risco da atividade, a cultura a ser financiada e o local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (seguro agrícola/proagro ou opções) mais adequado ao perfil de risco da operação.
A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola.
Tabela 64. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola
R$ milhões Safra 14/15 Part. % Safra 15/16 Part. % Safra 16/17 Part. %
Custeio Agrícola 6.824 100,0 12.701 100,0 6.720 100,0
Total com Mitigador 4.367 64,0 9.668 76,1 5.334 79,4
Proagro 2.217 32,5 2.152 16,9 2.360 35,1
Seguro Agrícola 2.059 30,2 7.515 59,2 2.740 40,8
Proteção de Preço 92 1,3 1 0,0 234 3,5
Sem Mitigador 2.457 36,0 3.033 23,9 1.386 20,6
Contratação
Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola na safra 2016/2017 foram distribuídos conforme a figura a seguir:
Figura 23. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - %
IRB Re 60,0
BB Mapfre
20,0
Mapfre Re20.0
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
55
3.1.4. Concentração
As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração com os clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. A primeira tabela apresenta a concentração em relação à carteira de crédito classificada e a segunda em relação ao patrimônio de referência.
Tabela 65. 100 Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada
R$ milhões
Período1º Cliente
(%)Saldos
2º ao 20º
(%)Saldos
21º ao 100º
(%)Saldos
100
maiores
(%)
Saldos
Dez/14 3,0 20.039 11,9 79.759 10,0 66.969 24,9 166.767
Mar/15 3,1 21.322 13,1 89.175 10,2 69.856 26,4 180.352
Jun/15 3,7 25.101 12,7 87.530 10,1 69.123 26,4 181.753
Set/15 3,6 25.780 13,5 95.844 10,1 71.822 27,2 193.446
Dez/15 3,5 25.121 13,6 97.774 10,4 74.672 27,5 197.567
Mar/16 3,6 25.562 13,4 94.092 10,1 71.045 27,2 190.699
Jun/16 3,6 24.902 12,9 89.119 10,1 69.381 26,6 183.403
Set/16 3,8 25.390 13,2 88.649 10,1 67.662 27,1 181.701
Tabela 66. 100 Maiores Tomadores em relação ao PR¹
R$ milhões
Período1º Cliente
(%)Saldos
2º ao 20º
(%)Saldos
21º ao 100º
(%)Saldos
100
maiores
(%)
Saldos
Dez/14 15,8 20.039 63,0 79.759 52,9 66.969 131,7 166.767
Mar/15 16,6 21.322 69,3 89.175 54,3 69.856 140,1 180.352
Jun/15 19,6 25.101 68,4 87.530 54,0 69.123 142,0 181.753
Set/15 18,9 25.780 70,1 95.844 52,6 71.822 141,6 193.446
Dez/15 18,5 25.121 72,1 97.774 55,1 74.672 145,8 197.567
Mar/16 19,9 25.562 73,3 94.092 55,3 71.045 148,5 190.699
Jun/16 19,9 24.902 71,3 89.119 55,5 69.381 146,6 183.403
Set/16 20,0 25.390 69,8 88.649 53,3 67.662 143,0 181.701
1 – Patrimônio de referência utilizado para setembro/16 foi de R$ 127.061 milhões, referente ao conglomerado prudencial.
A próxima tabela apresenta a concentração da carteira de crédito PJ e agronegócios PJ, considerando a carteira do Banco Múltiplo, operações com TVM e garantia e carteira externa.
Cada macrossetor é composto por diversos segmentos econômicos correlacionados. A carteira é constituída de acordo com o código de atividade principal no cadastro de cada cliente.
Capítulo 3 - Crédito
56
Tabela 67. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ
R$ milhões
Macrossetor Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Petroleiro 49.270 10,4 42.595 10,1 43.618 10,7 (11,5) 2,4
Administração Pública 40.526 8,6 37.997 9,0 38.647 9,5 (4,6) 1,7
Metalurgia e Siderurgia 43.723 9,3 38.732 9,2 37.618 9,2 (14,0) (2,9)
Energia Elétrica 40.122 8,5 38.274 9,1 37.250 9,1 (7,2) (2,7)
Alimentos de Origem Vegetal 37.302 7,9 33.532 8,0 30.974 7,6 (17,0) (7,6)
Transportes 34.225 7,2 27.080 6,4 27.520 6,8 (19,6) 1,6
Automotivo 28.408 6,0 23.041 5,5 20.403 5,0 (28,2) (11,4)
Imobiliário 21.122 4,5 20.778 4,9 20.399 5,0 (3,4) (1,8)
Serviços 25.226 5,3 21.525 5,1 19.978 4,9 (20,8) (7,2)
Comércio Varejista 19.384 4,1 17.194 4,1 16.173 4,0 (16,6) (5,9)
Instituições e Serviços Financeiros 13.328 2,8 16.439 3,9 16.066 3,9 20,5 (2,3)
Alimentos de Origem Animal 14.519 3,1 16.427 3,9 15.829 3,9 9,0 (3,6)
Fornecedores da Construção Civil 15.271 3,2 13.821 3,3 13.191 3,2 (13,6) (4,6)
Têxtil e Confecções 12.378 2,6 10.116 2,4 9.247 2,3 (25,3) (8,6)
Insumos Agrícolas 11.076 2,3 10.191 2,4 9.033 2,2 (18,4) (11,4)
Papel e Celulose 10.945 2,3 8.765 2,1 8.403 2,1 (23,2) (4,1)
Eletroeletrônico 10.074 2,1 8.048 1,9 7.529 1,8 (25,3) (6,4)
Construção Pesada 8.817 1,9 7.067 1,7 7.207 1,8 (18,3) 2,0
Químico 9.686 2,1 7.065 1,7 6.306 1,5 (34,9) (10,7)
Comércio Atacadista e Ind. Diversas 6.930 1,5 6.945 1,6 6.188 1,5 (10,7) (10,9)
Telecomunicações 7.844 1,7 5.894 1,4 5.964 1,5 (24,0) 1,2
Madeireiro e Moveleiro 6.685 1,4 5.576 1,3 5.904 1,4 (11,7) 5,9
Couro e Calçados 3.102 0,7 2.631 0,6 2.415 0,6 (22,1) (8,2)
Bebidas 1.812 0,4 1.598 0,4 1.395 0,3 (23,0) (12,7)
Demais Atividades 414 0,1 45 0,0 19 0,0 (95,5) (59,1)
Total 472.189 100,0 421.374 100,0 407.275 100,0 (13,7) (3,3)
Carteira de Crédito Interna 342.242 328.006 313.880
Carteira de Crédito Externa 54.275 33.881 32.408
Garantias 31.260 17.770 16.229
TVM 44.412 41.717 44.758
Total 472.189 421.374 407.275
Saldos Var. % s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
57
3.2. Qualidade do Crédito
Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN nº 2.682/99), exceto se indicado de outra forma.
O Banco do Brasil mantém um consistente processo de avaliação e acompanhamento do risco de crédito nas operações realizadas com clientes. O principal indicador de qualidade da carteira de crédito é o Risco Médio, que demonstra a relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada.
O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). O patamar continua inferior ao do SFN.
Figura 24. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada
3,573,74 3,81
3,974,23
4,87
5,36 5,59
4,90 4,90 5,00
5,505,70
6,00
6,306,50
4,16
4,60
4,94
5,15
Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Risco Médio - BB Risco Médio - SFN¹
2
2
2
2
1 – Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. 2 – Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás.
A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. É válido ressaltar que o Banco possui níveis de provisões suficientes para suportar eventuais mudanças de cenários, como elevação do nível de inadimplência.
Figura 25. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada
181,5
175,0172,4
177,4
167,6171,4
180,0
175,7
203,5
214,0211,8
218,1
209,2
193,8
163,9159,4
173,2
167,8
Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Cobertura + 90d - % - SFN¹ Cobertura + 90d - % - BB
2
2
1 – Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. 2 – Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás.
Na figura a seguir, a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) é detalhada segregando-se as provisões requerida e adicional. No padrão contábil BR GAAP, o Banco do Brasil realiza provisão de crédito sobre sua carteira seguindo o modelo estatístico de provisão de risco conforme a Resolução CMN nº 2.682/99, como forma de provisão requerida. A provisão adicional é constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a carteira, considerando o histórico de inadimplência das operações, alinhada com a boa prática bancária.
Capítulo 3 - Crédito
58
Figura 26. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada
R$ milhões
28.220 30.34934.189
36.968 37.514
3.7053.228
1.20931.92633.577
35.398 36.968 37.514
Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Provisão Requerida Provisão Adicional
Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN, conforme demonstrado na figura a seguir. O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada.
Figura 27. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada
1,86 1,84 1,89
2,06
2,24
2,60
3,273,51
2,702,80
2,90
3,10
3,403,50 3,50 3,70
2,85
3,07
Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
INAD +90d - BB INAD +90d - SFN
11
1
1 – Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás.
A seguir serão apresentadas as inadimplências por segmento de atuação do BB, entre Pessoas Físicas, Pessoas Jurídicas e Agronegócios.
Figura 28. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna
2,59 2,522,72
3,103,42
4,01
4,82
5,26
2,302,20 2,16 2,17
2,172,41 2,40
2,58
0,69 0,82 0,73 0,840,97
1,190,95 0,96
Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócios
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
59
No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre imediatamente anterior.
É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN nº 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco, não sendo admitido o registro em período inferior.
Figura 29. New NPL e Baixa para Prejuízo – % da Carteira de Crédito Classificada
4,284,91
5,596,22
7,39
9,73
7,12
4,16 4,453,97
4,81 5,18 5,436,14
0,64 0,72 0,81 0,88 1,03 1,391,03
0,98
1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
New NPL (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo (R$ bilhões) New NPL(t)/Carte ira de Crédito(t-1)
6,87¹
¹
1 – Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás.
Figura 30. Fluxo trimestral de PCLD sobre New NPL (cobertura)
126,76131,99
105,64 104,33 112,32123,80
85,05
93,32
4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
PCLD Trimestral/New NPL (%)
120,551
1 – Simulação excluindo o efeito de caso específico do setor de óleo e gás.
Os resultados alcançados com a gestão do risco da carteira de crédito, aliados ao baixo índice de inadimplência e histórico de cobertura da PCLD elevado, têm permitido o contínuo aprimoramento das metodologias de classificação de risco das operações de crédito do Banco.
Capítulo 3 - Crédito
60
Tabela 68. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco
R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %
AA 397.204 - 55,9 341.937 - 49,6 328.572 - 49,0
A 117.209 586 16,5 132.192 661 19,2 129.040 645 19,2
B 126.287 1.263 17,8 120.082 1.201 17,4 116.194 1.162 17,3
C 29.421 883 4,1 39.567 1.187 5,7 38.678 1.160 5,8
D 5.491 549 0,8 8.465 847 1,2 9.311 931 1,4
E 10.255 3.076 1,4 15.443 4.633 2,2 16.845 5.054 2,5
F 3.758 1.879 0,5 5.161 2.580 0,7 5.535 2.767 0,8
G 3.340 2.338 0,5 4.537 3.176 0,7 4.186 2.930 0,6
H 17.646 17.646 2,5 22.684 22.684 3,3 22.864 22.864 3,4
Total 710.612 28.220 100,0 690.067 36.968 100,0 671.225 37.514 100,0
AA-C 670.122 2.732 94,3 633.778 3.049 91,8 612.484 2.967 91,2
D-H 40.490 25.489 5,7 56.289 33.919 8,2 58.741 34.546 8,8
Jun/16Set/15 Set/16
Na próxima tabela é apresentada a PCLD na visão anual e trimestral, bem como a carteira classificada média, a recuperação de crédito e o seu impacto nas despesas de PCLD, além dos indicadores de despesa sobre a carteira. Apenas os créditos recuperados parceladamente sensibilizam as provisões.
Tabela 69. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada
R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 s/ 3T15 s/ 2T16
Despesas de PCLD
(A) BB - 12 meses (21.571) (23.671) (27.161) (30.248) (31.056) 44,0 2,7
(B) BB - 3 meses (5.835) (6.991) (9.145) (8.277) (6.644) 13,9 (19,7)
Média da Carteira Classificada
(C) BB - 12 meses 675.671 690.144 699.218 702.224 699.090 3,5 (0,4)
(D) BB - 3 meses 695.770 711.477 710.697 696.907 680.447 (2,2) (2,4)
Recuperação de Crédito Parcelada
(E) 12 meses 1.209 1.521 1.788 2.212 2.292 89,5 3,6
(F) Trimestral 284 640 474 814 364 28,1 (55,2)
Despesas de PCLD Líquida
(A+E) 12 meses (G) (20.361) (22.149) (25.373) (28.035) (28.764) 41,3 2,6
(B+F) Trimestral (H) (5.551) (6.350) (8.671) (7.463) (6.279) 13,1 (15,9)
Índices de PCLD - %
(A/C) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 3,19 3,43 3,88 4,31 4,44 - -
(B/D) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,84 0,98 1,29 1,19 0,98 - -
(G/C) - Desp.PCLD Liquida s/ Cart. Créd. BB 12M 3,01 3,21 3,63 3,99 4,11 - -
(H/D) - Desp.PCLD Liquida s/ Cart. Créd. BB 3M 0,80 0,89 1,22 1,07 0,92 - -
Saldo Var. %
A seguir apresentamos resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns já mencionados anteriormente.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
61
Tabela 70. Índices de Atraso da Carteira Classificada
R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Carteira de Crédito Classificada 710.612 717.849 702.027 690.067 671.225
Operações Vencidas + 15 dias 28.225 28.056 34.020 33.896 39.921
Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 3,97 3,91 4,85 4,91 5,95
Op. Venc. + 15 dias/Cart. de Crédito - % sem caso específico 4,50 5,51
Operações Vencidas + 60 dias 18.506 18.910 22.641 25.722 27.559
Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - % 2,60 2,63 3,23 3,73 4,11
Op. Venc. + 60 dias/Cart. de Crédito - % sem caso específico 3,31 3,67
Op. Vencidas + 15-59 dias/Carteira de Crédito - % 1,37 1,27 1,62 1,18 1,84
Operações Vencidas + 90 dias 14.640 16.051 18.262 22.559 23.535
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - % 2,06 2,24 2,60 3,27 3,51
Op. Venc. + 90 dias/Cart. de Créd. - % sem caso específico 2,85 3,07
Op. Vencidas + 15-89 dias/Carteira de Crédito - % 1,91 1,67 2,24 1,64 2,44
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - SFN - % 3,10 3,40 3,50 3,50 3,70
Baixa para Prejuízo 3.973 4.813 5.176 5.434 6.143
Recuperação (719) (1.247) (861) (1.384) (968)
Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 18,10 25,91 16,64 25,46 15,75
Saldo Perda 3.254 3.566 4.315 4.050 5.176
Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 1,84 2,00 2,48 2,37 3,12
Provisão (Requerida + Adicional) 31.926 33.577 35.398 36.968 37.514
Provisão/Carteira de Crédito - % 4,49 4,68 5,04 5,36 5,59
Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % 113,11 119,68 104,05 109,06 93,97
Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % sem caso específico 119,13 101,39
Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % 172,51 177,56 156,34 143,72 136,12
Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % sem caso específico 161,73 152,26
Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % 218,07 209,19 193,83 163,87 159,39
Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % sem caso específico 173,16 167,81
3.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física
Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência de mais de 90 dias são apresentadas.
Tabela 71. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco
R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %
AA 49.802 - 27,8 64.271 - 34,3 62.348 - 33,6
A 49.411 247 27,6 49.879 249 26,6 50.065 250 27,0
B 56.263 563 31,4 47.845 478 25,5 47.131 471 25,4
C 12.471 374 7,0 12.721 382 6,8 12.759 383 6,9
D 1.739 174 1,0 2.568 257 1,4 2.885 289 1,6
E 1.713 514 1,0 2.038 612 1,1 2.446 734 1,3
F 1.082 541 0,6 1.419 710 0,8 1.424 712 0,8
G 1.010 707 0,6 1.207 845 0,6 1.227 859 0,7
H 5.453 5.453 3,0 5.509 5.509 2,9 5.447 5.447 2,9
Total 178.944 8.572 100,0 187.458 9.041 100,0 185.731 9.144 100,0
AA-C 167.948 1.184 93,9 174.716 1.109 93,2 172.303 1.104 92,8
D-H 10.996 7.388 6,1 12.742 7.932 6,8 13.428 8.039 7,2
Set/16Jun/16Set/15
Capítulo 3 - Crédito
62
Tabela 72. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF
R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Carteira de Crédito Classificada PF 178.944 182.605 185.319 187.458 185.731
Provisão Inicial 8.430 8.572 8.792 9.010 9.041
1 - Migração de Risco 1.276 1.243 1.514 1.132 1.409
a) Piora de Risco 2.053 2.168 2.207 2.214 2.228
b) Melhora de Risco (776) (925) (693) (1.081) (818)
2 - Contratações 290 409 278 391 171
3 - Perdas (1.080) (1.106) (1.190) (1.251) (1.309)
Total (1 + 2 + 3) 487 546 602 272 272
Outros Impactos¹ (345) (326) (384) (241) (169)
Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 8.572 8.792 9.010 9.041 9.144
Despesas de Provisão - R$ milhões 1.221 1.326 1.408 1.282 1.411
Provisão/Carteira - % 4,79 4,81 4,86 4,82 4,92
Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,68 0,73 0,76 0,68 0,76
Op. Vencidas +15 dias/Carteira - % 4,79 4,52 5,51 4,59 6,01
Op. Vencidas +90 dias/Carteira - % 2,17 2,17 2,41 2,40 2,58
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio.
Tabela 73. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – Em % por Linha de Crédito
INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %
Pessoa Física 2,17 100,0 2,40 100,0 2,58 100,0
Crédito Consignado 1,31 35,7 1,25 34,3 1,30 34,4
Financiamento Imobiliário 1,17 19,7 1,29 21,2 1,42 22,2
Cartão de Crédito 3,77 12,0 3,34 12,2 3,35 12,3
CDC Salário 2,28 10,9 2,52 10,9 2,42 11,0
Financiamento de Veículos 0,82 12,9 0,95 11,4 1,03 10,2
Set/15 Jun/16 Set/16
Acompanhamento por Safras
No gráfico seguinte é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais, permitindo avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período.
Para o cálculo da inadimplência são consideradas as operações vencidas há mais de 90 dias. Em relação ao saldo da carteira de crédito pessoa física, ressalta-se que as operações de cheque especial e cartão de crédito são desconsideradas.
O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
63
Figura 31. Safra Anual – Crédito Pessoa Física
3.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas.
Tabela 74. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco
R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %
AA 198.744 - 68,3 153.977 - 56,0 147.970 - 56,1
A 31.810 159 10,9 37.892 189 13,8 33.579 168 12,7
B 32.352 324 11,1 32.131 321 11,7 30.823 308 11,7
C 6.958 209 2,4 18.100 543 6,6 17.347 520 6,6
D 2.926 293 1,0 5.231 523 1,9 5.627 563 2,1
E 5.163 1.549 1,8 10.732 3.220 3,9 11.041 3.312 4,2
F 2.116 1.058 0,7 3.156 1.578 1,1 3.432 1.716 1,3
G 1.889 1.322 0,6 2.817 1.972 1,0 2.486 1.740 0,9
H 9.083 9.083 3,1 10.838 10.838 3,9 11.233 11.233 4,3
Total 291.041 13.996 100,0 274.875 19.185 100,0 263.539 19.561 100,0
AA-C 269.863 691 92,7 242.100 1.054 88,1 229.719 997 87,2
D-H 21.178 13.305 7,3 32.775 18.131 11,9 33.820 18.565 12,8
Set/16Jun/16Set/15
Capítulo 3 - Crédito
64
Tabela 75. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ
R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Carteira de Crédito Classificada PJ 291.041 298.687 286.585 274.875 263.539
Provisão Inicial 12.500 13.996 15.342 16.665 19.185
1 - Migração de Risco 3.469 3.748 4.329 5.407 4.743
a) Piora de Risco 4.114 4.447 4.955 6.455 5.504
b) Melhora de Risco (645) (699) (626) (1.049) (760)
2 - Contratações 601 797 477 468 337
3 - Perdas (2.335) (2.974) (3.431) (3.274) (3.994)
Total (1 + 2 + 3) 1.734 1.571 1.375 2.601 1.086
Outros Impactos¹ (238) (226) (52) (81) (710)
Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 13.996 15.342 16.665 19.185 19.561
Despesas de Provisão - R$ milhões 3.832 4.319 4.754 5.794 4.370
Provisão/Carteira - % 4,81 5,14 5,81 6,98 7,42
Fluxo da Provisão/Carteira - % 1,32 1,45 1,66 2,11 1,66
Op. Vencidas +15 dias/Carteira - % 5,62 5,56 7,07 7,09 8,47
Op. Vencidas +90 dias/Carteira - % 3,10 3,42 4,01 4,82 5,26
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes pessoas jurídicas do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio.
Tabela 76. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – Em % por Linha de Crédito
INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %
Pessoa Jurídica 3,10 100,0 4,82 100,0 5,26 100,0
Capital de Giro 2,58 51,2 3,32 48,9 3,38 48,9
Investimento 1,23 22,9 1,68 22,7 1,93 23,2
ACC/ACE 0,28 5,5 0,38 6,6 0,54 6,1
Recebíveis 4,60 4,4 4,21 4,0 4,72 3,7
Set/15 Jun/16 Set/16
O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPE na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados.
Figura 32. Safra Anual – Carteira MPE
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
65
3.2.3. Carteira de Agronegócios
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco.
Tabela 77. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco
R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %
AA 106.613 - 62,4 98.595 - 53,7 95.306 - 53,3
A 20.974 105 12,3 36.106 181 19,7 36.294 181 20,3
B 31.662 317 18,5 33.452 335 18,2 32.412 324 18,1
C 4.293 129 2,5 8.246 247 4,5 7.061 212 3,9
D 759 76 0,4 627 63 0,3 750 75 0,4
E 3.257 977 1,9 2.663 799 1,5 3.288 987 1,8
F 554 277 0,3 565 283 0,3 659 329 0,4
G 426 298 0,2 507 355 0,3 454 318 0,3
H 2.381 2.381 1,4 2.792 2.792 1,5 2.625 2.625 1,5
Total 170.919 4.560 100,0 183.553 5.054 100,0 178.848 5.051 100,0
AA-C 163.542 550 95,7 176.399 762 96,1 171.073 717 95,7
D-H 7.377 4.009 4,3 7.154 4.291 3,9 7.776 4.333 4,3
Set/15 Jun/16 Set/16
Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes do agronegócio e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio.
Tabela 78. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito
INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %
Agronegócios 0,84 100,0 0,95 100,0 0,96 100,0
Pronaf 1,10 22,2 1,32 22,1 1,16 22,9
Custeio Agropecuário 1,25 16,7 0,98 20,6 0,94 19,7
Pronamp 1,23 13,0 1,52 13,6 1,56 13,5
BNDES/Finame Rural 0,33 6,0 0,63 5,1 0,77 5,1
Set/15 Jun/16 Set/16
As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a movimentação da PCLD relativa a tais operações.
Tabela 79. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco
R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %
AA 62.192 - 52,0 68.987 - 52,9 67.289 - 52,4
A 17.753 89 14,8 19.598 98 15,0 20.255 101 15,8
B 28.883 289 24,1 30.986 310 23,7 29.255 293 22,8
C 3.754 113 3,1 3.957 119 3,0 4.117 124 3,2
D 749 75 0,6 622 62 0,5 744 74 0,6
E 3.136 941 2,6 2.608 782 2,0 3.206 962 2,5
F 535 267 0,4 542 271 0,4 649 324 0,5
G 396 277 0,3 462 324 0,4 426 298 0,3
H 2.284 2.284 1,9 2.712 2.712 2,1 2.581 2.581 2,0
Total 119.682 4.335 100,0 130.475 4.678 100,0 128.523 4.757 100,0
AA-C 112.581 490 94,1 123.528 527 94,7 120.917 517 94,1
D-H 7.100 3.845 5,9 6.946 4.151 5,3 7.606 4.240 5,9
Set/15 Jun/16 Set/16
Capítulo 3 - Crédito
66
Tabela 80. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF
R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF 119.682 122.347 124.977 130.475 128.523
Provisão Inicial 4.239 4.335 4.615 5.093 4.678
1 - Migração de Risco 645 999 1.024 488 812
a) Piora de Risco 1.302 1.557 1.533 1.235 1.290
b) Melhora de Risco (657) (558) (509) (747) (478)
2 - Contratações 64 90 56 90 81
3 - Perdas (432) (537) (482) (717) (667)
Total (1 + 2 + 3) 277 552 598 (139) 226
Outros Impactos¹ (180) (272) (121) (276) (147)
Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 4.335 4.615 5.093 4.678 4.757
Despesas de Provisão - R$ milhões 528 817 960 302 746
Provisão/Carteira - % 3,62 3,77 4,07 3,59 3,70
Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,44 0,67 0,77 0,23 0,58
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.
Tabela 81. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco
R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %
AA 44.422 - 86,7 29.608 - 55,8 28.017 - 55,7
A 3.221 16 6,3 16.508 83 31,1 16.039 80 31,9
B 2.779 28 5,4 2.465 25 4,6 3.157 32 6,3
C 539 16 1,1 4.289 129 8,1 2.944 88 5,8
D 10 1 0,0 4 0 0,0 6 1 0,0
E 121 36 0,2 55 17 0,1 82 25 0,2
F 19 9 0,0 24 12 0,0 10 5 0,0
G 30 21 0,1 45 31 0,1 28 19 0,1
H 97 97 0,2 80 80 0,2 44 44 0,1
Total 51.237 225 100,0 53.078 376 100,0 50.326 294 100,0
AA-C 50.961 60 99,5 52.870 236 99,6 50.156 200 99,7
D-H 277 165 0,5 208 140 0,4 170 94 0,3
Set/15 Jun/16 Set/16
Tabela 82. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ
R$ milhões, exceto quando indicado 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ 51.237 51.519 53.445 53.078 50.326
Provisão Inicial 258 225 297 320 376
1 - Migração de Risco 11 132 62 90 40
a) Piora de Risco 44 164 95 120 75
b) Melhora de Risco (33) (32) (33) (30) (36)
2 - Contratações 5 13 6 8 3
3 - Perdas (42) (65) (58) (38) (66)
Total (1 + 2 + 3) (26) 79 10 60 (24)
Outros Impactos¹ (8) (7) 13 (4) (58)
Provisão Exigida (Res. CMN nº 2.682) 225 297 320 376 294
Fluxo da Provisão - R$ milhões 8 137 81 94 (16)
Provisão/Carteira - % 0,44 0,58 0,60 0,71 0,58
Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,02 0,27 0,15 0,18 (0,03)
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas
O risco médio da carteira é influenciado pelas operações prorrogadas, principalmente entre os anos de 2005 e 2007, com saldo total de R$ 5.825 milhões em setembro/16. A Resolução CMN nº 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação
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67
duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra, as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito.
Na tabela a seguir, a carteira de crédito classificada de agronegócios é segregada em operações prorrogadas e não prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias (risco BB+Terceiros) representam 0,85% da carteira total não prorrogada em setembro/16, enquanto que esse mesmo indicador para as operações prorrogadas alcançou 3,31%.
Tabela 83. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio
Operações Não Prorrogadas¹ Operações Prorrogadas¹
R$ milhões Saldo Provisão Atraso 90 Saldo Provisão Atraso 90
AA 94.222 - 36 1.084 - -
A 35.624 178 (0) 670 3 -
B 30.763 308 0 1.649 16 0
C 6.371 191 16 690 21 6
D 497 50 15 253 25 2
E 2.659 798 266 629 189 22
F 479 240 145 180 90 26
G 291 204 92 163 114 17
H 2.116 2.116 895 509 509 121
Total 173.023 4.084 1.466 5.825 967 193
AA-C 166.981 677 52 4.092 41 6
D-H 6.043 3.407 1.414 1.733 927 187
1 - As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros.
Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada.
Tabela 84. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios
R$ milhões Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Carteira de Crédito Classificada 170.919 173.866 178.422 183.553 178.848
Provisão 4.560 4.912 5.413 5.054 5.051
Operações Vencidas + 15 dias 2.895 2.881 3.207 2.662 3.203
Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 1,69 1,66 1,80 1,45 1,79
Operações Vencidas + 90 dias 1.442 1.683 2.123 1.743 1.709
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - %¹ 0,84 0,97 1,19 0,95 0,96
Provisão/Carteira de Crédito - % 2,67 2,83 3,03 2,75 2,82
Baixa para Prejuízo 474 602 539 765 694
Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 165.827 168.632 173.085 178.221 173.023
Provisão 3.634 3.925 4.384 4.106 4.084
Operações Vencidas + 90 dias 1.217 1.433 1.788 1.468 1.466
Op. Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas - % 0,73 0,85 1,03 0,82 0,85
Provisão/Operações não Prorrogadas - % 2,19 2,33 2,53 2,30 2,36
Baixa para Prejuízo 398 475 441 637 595
Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 5.092 5.234 5.337 5.332 5.825
Provisão 926 987 1.029 947 967
Operações Vencidas + 90 dias 232 243 351 273 193
Op. Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas - % 4,55 4,64 6,58 5,11 3,31
Provisão/Operações Prorrogadas - % 18,18 18,85 19,28 17,76 16,60
Baixa para Prejuízo 75 127 99 128 99
Simulação Op. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror.
a - Risco BB + Terceiros 165.827 168.632 173.085 178.221 173.023
b - Provisão 1.183 1.398 1.752 1.434 1.430
Risco Médio (b/a) - % 0,71 0,83 1,01 0,81 0,83
1 - No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações com risco de terceiros.
Capítulo 3 - Crédito
68
3.2.4. Carteira de Crédito no Exterior
A tabela a seguir demonstra a carteira de crédito no exterior por nível de risco.
Tabela 85. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco
R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %
AA 42.045 - 60,3 25.094 - 56,8 22.947 - 53,2
A 15.015 75 21,5 8.315 42 18,8 9.102 46 21,1
B 6.010 60 8,6 6.654 67 15,1 5.829 58 13,5
C 5.699 171 8,2 500 15 1,1 1.511 45 3,5
D 66 7 0,1 39 4 0,1 49 5 0,1
E 121 36 0,2 8 3 0,0 70 21 0,2
F 7 3 0,0 20 10 0,0 20 10 0,0
G 15 11 0,0 6 4 0,0 19 13 0,0
H 729 729 1,0 3.545 3.545 8,0 3.560 3.560 8,3
Total 69.708 1.093 100,0 44.181 3.688 100,0 43.106 3.758 100,0
AA-C 68.769 306 98,7 40.564 123 91,8 39.389 149 91,4
D-H 939 786 1,3 3.617 3.565 8,2 3.717 3.609 8,6
Set/15 Jun/16 Set/16
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
69
3.3. Cobrança e Recuperação de Créditos
3.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal
O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em três fases: condução, cobrança e recuperação.
I. A condução busca evitar a inadimplência de forma preventiva;
II. A cobrança tem como objetivo regularizar, no menor tempo possível, a operação inadimplente, o que reduz os custos de cobrança e provisão, além de manter o bom relacionamento com o cliente;
III. A recuperação tem como finalidade minimizar as perdas e recuperar o maior montante possível.
3.3.2. O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos
O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios, que em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e recuperação, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam ou que venham a ficar inadimplentes.
Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade de regularização dos créditos em atraso, e são classificados como aqueles com:
I. Alta probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos;
II. Probabilidade intermediária de regularizar seus créditos inadimplidos;
III. Baixa probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos.
A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto, cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e recuperação de crédito do BB.
O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas:
I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros;
II. Canais de Atendimento: o processo de recuperação ocorre em diversos canais, de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente;
III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo decorrido.
IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB;
V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio.
O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal consequência do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período.
A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e recuperação, da política de descontos e da cessão de créditos.
O Banco do Brasil utiliza a cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma.
3.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos
A utilização dos canais de cobrança e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB.
Capítulo 3 - Crédito
70
Figura 33. Canais de Cobrança e Recuperação¹
1 - Rede Gecor: refere-se ao conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos inadimplidos de clientes com endividamento superior a R$ 400 mil.
3.3.4. Eficiência do Processo
Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e recuperação de créditos. Do volume de crédito que ingressou em cobrança nos 12 meses anteriores ao 3T16, 92,8% foram resolvidos em até 360 dias.
Figura 34. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - %
61,9
76,4
85,787,9 89,7 90,8 91,3 92,4
61,6
77,0
85,687,8 89,6 90,8 91,4 92,8
Até 15 16 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 120 121 a 150 151 a 180 181 a 360
Taxa de Regularização 2T16 Taxa de Regularização 3T16
O Banco prioriza o recebimento de créditos em atraso no menor tempo possível, atuando inclusive preventivamente, de modo a evitar o agravamento de risco e o envio para perda. Nos últimos doze meses foram cobrados e recuperados R$ 16,7 bilhões em caixa, sendo que créditos em atraso classificados em risco H representaram 12,6% desse total. Os outros 87,4% foram cobrados e recuperados enquanto estavam em outros níveis de risco. Tanto o valor recebido quanto o percentual de recuperação nos demais níveis de risco são os maiores da série, reflexo do sucesso da estratégia de cobrança do Banco do Brasil.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
71
Figura 35. Cobrança e Recuperação em Caixa antes do envio para Perdas¹ - %
79,9
20,1
Set/15
87,4
12,6
Set/16
Demais Riscos
Risco H
1 - Acumulado em 12 meses
Para os ativos em perdas, a estratégia das ações de recuperação é direcionada para recebimento à vista das operações inadimplidas, que não geram novas provisões de crédito. Nos últimos doze meses foram recuperados R$ 4,5 bilhões. Desse total, o montante de R$ 2,2 bilhões foi recebido em caixa e o restante recuperado a prazo.
Figura 36. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – %
3,563,46
3,72 3,74
4,214,46
63,9 65,0
59,1
52,247,5 48,6
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
-
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
O gráfico a seguir demonstra o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índice melhor que a média dos principais pares de mercado.
Figura 37. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada
2,37 2,49 2,61 2,753,10
4,03 4,234,47 4,61
4,78
Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Banco do Brasil Média dos Pares¹
1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros. Em setembro/16 foram considerados dois bancos.
Capítulo 3 - Crédito
72
3.3.5. Carteira de Crédito Renegociada
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. Ela não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção 3.2.3 deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela:
a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito repactuadas no período, vincendas ou em atraso;
a.1) Renegociados por Atraso: composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento;
a.2) Renovados – Operações Vincendas: operações contratadas, apenas com clientes Pessoas Físicas, para liquidação parcial ou integral de operação anterior que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas, inclusive com possibilidade de novos desembolsos.
Do total de operações contratadas no 3T16 na carteira renegociada, 15,5% estavam em atraso a mais de 90 dias.
Tabela 86. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹
R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Créditos Renegociados 11.131 13.957 9.811 11.921 9.190
Renegociados por Atraso 3.783 6.015 3.611 5.026 2.758
Renovados - Operações Vincendas 7.349 7.942 6.200 6.895 6.432
Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação
Saldo Inicial 12.701 15.520 19.653 22.038 25.050
Contratações 3.783 6.015 3.611 5.026 2.758
Recebimento e Apropriação de Juros (461) (1.037) (449) (979) (744)
Baixas para Prejuízo (503) (845) (777) (1.036) (1.370)
Saldo Final (A) 15.520 19.653 22.038 25.050 25.694
Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão (B) 7.464 8.585 9.495 10.369 10.784
Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias (C) 2.469 3.171 4.303 5.642 6.370
Indicadores - %
Provisão/Carteira (B/A) 48,1 43,7 43,1 41,4 42,0
Inadimplência + 90 dias/Carteira (C/A) 15,9 16,1 19,5 22,5 24,8
Índice de Cobertura (B/C) 302,2 270,7 220,7 183,8 169,3
Participação da Carteira Renegociada Por Atraso na Classif icada 2,2 2,7 3,1 3,6 3,8
1 - Conforme Nota Explicativa 10.k – Demonstrações Individuais
Figura 38. New NPL e Baixa para Prejuízo – % da Carteira Renegociada
0,68 0,79
1,241,55
1,91
2,38
2,10
0,51 0,650,50
0,84 0,781,04
1,37
7,50 7,73
9,80 9,96 9,71
10,78
8,37
Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
New NPL (R$ bilhões)Baixa para Prejuízo (R$ bilhões)New NPL(t)/Créditos Renegociados(t-1)
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada por nível de risco.
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73
Tabela 87. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco
R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. %
AA 151 - 1,0 218 - 0,9 431 - 1,7
A 894 4 5,8 1.604 8 6,4 1.158 6 4,5
B 1.767 18 11,4 3.426 34 13,7 3.467 35 13,5
C 1.427 43 9,2 3.154 95 12,6 3.183 95 12,4
D 803 80 5,2 1.301 130 5,2 1.333 133 5,2
E 2.974 892 19,2 4.988 1.497 19,9 5.195 1.559 20,2
F 1.578 789 10,2 2.369 1.184 9,5 2.634 1.317 10,3
G 962 673 6,2 1.897 1.328 7,6 2.182 1.528 8,5
H 4.964 4.964 32,0 6.094 6.094 24,3 6.112 6.112 23,8
Total 15.520 7.464 100,0 25.050 10.369 100,0 25.694 10.784 100,0
AA-C 4.239 65 27,3 8.401 137 33,5 8.238 136 32,1
D-H 11.281 7.399 72,7 16.649 10.232 66,5 17.456 10.648 67,9
Set/15 Jun/16 Set/16
Capítulo 4 - Captações
74
4 - Captações
As variações nos volumes de depósitos interfinanceiros, LCA e de depósitos a prazo influenciaram significativamente a queda no montante de captações comerciais no último trimestre, refletindo o atual movimento de queda nas captações líquidas observadas no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Na comparação anual, a queda no volume de captações comerciais foi ocasionada principalmente pelo decréscimo nos volumes de depósitos interfinanceiros e de operações compromissadas com títulos privados.
Tabela 88. Captações Comerciais
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Captações Comerciais 660.175 100,0 624.778 100,0 619.944 100,0 (6,1) (0,8)
Depósitos de Poupança 149.764 22,7 148.368 23,7 148.681 24,0 (0,7) 0,2
Letras de Crédito do Agronegócio 134.555 20,4 135.418 21,7 133.098 21,5 (1,1) (1,7)
Depósitos Judiciais 116.107 17,6 116.655 18,7 119.281 19,2 2,7 2,3
Depósitos a Prazo 89.068 13,5 85.834 13,7 84.199 13,6 (5,5) (1,9)
Depósitos à Vista 66.063 10,0 62.550 10,0 61.623 9,9 (6,7) (1,5)
Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados¹ 44.678 6,8 30.415 4,9 31.621 5,1 (29,2) 4,0
Depósitos Interfinanceiros 41.465 6,3 27.473 4,4 23.919 3,9 (42,3) (12,9)
Letras de Crédito Imobiliário² 18.474 2,8 18.066 2,9 17.521 2,8 (5,2) (3,0)
Empresas Controladas em Conjunto 2.965 2.998 2.984 0,6 (0,4)
Total Gerencial 663.140 627.776 622.928 (6,1) (0,8)
Saldos Var. (%) s/
1 - A linha de Operações Compromissadas com Títulos Privados abrange parte dos saldos de Títulos Privados das Notas Explicativas. 2 - O saldo de LCI inclui o saldo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do SFN.
Figura 39. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões)
74,2 73,764,8 66,1 66,5
62,6 62,5 61,6
30,3 31,3
27,0
20,0 20,9 21,1 21,6
Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Depósitos à Vista (%) Part. de Mercado¹
148,7 144,1 147,3 149,8 151,8 151,9 148,4 148,7
22,3 21,9 22,5 22,9 22,8 23,3 23,0
Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Depósitos de Poupança (%) Part. de Mercado¹
214,9 211,9198,9 205,2 204,5 202,6 202,5 203,4
25,4 25,224,2
23,2 23,6 23,822,6
Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Depósitos a Prazo² (%) Part. de Mercado¹
762,1 795,6 785,6 782,2 797,9 808,4852,8 848,2
22,8 23,5 23,3 22,5 22,6 22,8 23,7
Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Captações de Mercado³ (%) Part. de Mercado¹
1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes de relatórios do Bacen “Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas”, disponível em <https://www3.bcb.gov.br/informes/relatorios>. Posição: Jun/16. 2 - Inclui os depósitos judiciais. 3 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
75
A tabela a seguir mostra o saldo das captações institucionais do BB, que consistem nas emissões de
títulos adquiridos por investidores institucionais.
Tabela 89. Captações Institucionais
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Captações Institucionais 249.401 100,0 211.091 100,0 214.515 100,0 (14,0) 1,6
Op. de Emp., Cessões e Repasses 127.265 51,0 124.185 58,8 124.030 57,8 (2,5) (0,1)
Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida¹ 40.082 16,1 31.068 14,7 31.825 14,8 (20,6) 2,4
Letras Financeiras 24.553 9,8 27.690 13,1 28.895 13,5 17,7 4,4
Titulos e Valores Mobiliários no Exterior 44.085 17,7 18.631 8,8 20.274 9,5 (54,0) 8,8
Divida Subordinada no Exterior 11.600 4,7 9.517 4,5 9.491 4,4 (18,2) (0,3)
CDBs Subordinados 1.815 0,7 - - - - - -
Empresas Controladas em Conjunto 96.594 95.994 97.319 0,8 1,4
Total Gerencial 345.995 307.085 311.834 (9,9) 1,5
Var. (%) s/Saldos
1 - Série revista desde Março/14.
A variação negativa em captações institucionais foi impactada principalmente por diminuição nos volumes de TVM no exterior nos últimos 12 meses.
As tabelas a seguir mostram os saldos das captações no exterior (por modalidade e produto) do BB, incluindo o Banco Patagonia e BB Americas.
Tabela 90. Captações no Exterior - Modalidade
US$ milhões
Modalidade Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 21.541 43,1 14.929 36,3 15.392 38,1 (28,5) 3,1
Depósitos e Empréstimos Interbancários 16.991 34,0 14.831 36,1 13.557 33,6 (20,2) (8,6)
Pessoa Jurídica 7.177 14,4 6.591 16,0 6.487 16,1 (9,6) (1,6)
Pessoa Física 3.549 7,1 3.624 8,8 3.752 9,3 5,7 3,5
Compromissadas 600 1,2 1.051 2,6 1.022 2,5 70,4 (2,8)
Outros 148 0,3 112 0,3 156 0,4 5,2 39,4
TOTAL 50.006 100,0 41.137 100,0 40.366 100,0 (19,3) (1,9)
Saldos Var. (%) s/
A variação negativa em captações no exterior em comparação aos últimos 12 meses, foi ocasionada principalmente por diminuição de saldos em títulos de renda fixa e certificados de depósitos. Especificamente na comparação trimestral, houve maior relevância no decréscimo de volume de depósitos e empréstimos interbancários.
As captações no exterior de depósitos à vista, a prazo e poupança, compõem o saldo das captações comerciais do BB.
Tabela 91. Captações no Exterior - Produto
US$ milhões
Produto Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 21.541 43,1 14.929 36,3 15.392 38,1 (28,5) 3,1
Depósitos a Prazo¹ 13.171 26,3 11.549 28,1 10.673 26,4 (19,0) (7,6)
Empréstimos¹ 7.339 14,7 6.992 17,0 6.855 17,0 (6,6) (2,0)
Depósitos à Vista 2.803 5,6 2.736 6,7 2.552 6,3 (9,0) (6,7)
Pledge 517 1,0 1.252 3,0 1.372 3,4 165,5 9,6
Depósitos de Poupança 1.291 2,6 1.287 3,1 1.350 3,3 4,5 4,9
Compromissadas 600 1,2 1.051 2,6 1.022 2,5 70,4 (2,8)
Call Account 909 1,8 690 1,7 593 1,5 (34,7) (14,1)
Over 1.688 3,4 539 1,3 402 1,0 (76,2) (25,4)
Special Account 148 0,3 112 0,3 156 0,4 5,2 39,4
TOTAL 50.006 100,0 41.137 100,0 40.366 100,0 (19,3) (1,9)
Saldos Var. (%) s/
1 – Série revista desde Março/14.
Fontes e Usos
Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil.
Capítulo 4 - Captações
76
Tendo em vista o montante expressivo de crédito originado por linhas de repasse no país, a tabela também apresenta o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse.
Tabela 92. Fontes e Usos
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Fontes 892.059 100,0 802.737 100,0 803.107 100,0 (10,0) 0,0
Captações Comerciais 660.175 74,0 624.778 77,8 619.944 77,2 (6,1) (0,8)
Depósitos Totais 462.467 51,8 440.879 54,9 437.703 54,5 (5,4) (0,7)
LCA + LCI 153.029 17,2 153.485 19,1 150.620 18,8 (1,6) (1,9)
Op. Compromissadas com Títulos Privados¹ 44.678 5,0 30.415 3,8 31.621 3,9 (29,2) 4,0
Obrigações por Repasses no País 90.543 10,1 86.603 10,8 85.078 10,6 (6,0) (1,8)
Dívida Subordinada 59.951 6,7 58.648 7,3 60.027 7,5 0,1 2,4
Obrigações no Exterior² 86.931 9,7 50.911 6,3 52.578 6,5 (39,5) 3,3
IHCD* 40.082 4,5 31.068 3,9 31.825 4,0 (20,6) 2,4
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 14.675 1,6 13.741 1,7 14.620 1,8 (0,4) 6,4
Demais Letras Bancárias³ 65 0,0 2.393 0,3 2.673 0,3 4.004,8 11,7
Depósitos Compulsórios (60.362) (6,8) (65.404) (8,1) (63.637) (7,9) 5,4 (2,7)
Usos 892.059 100,0 802.737 100,0 803.107 100,0 (10,0) 0,0
Carteira de Crédito Líquida (a) 723.381 81,1 694.918 86,6 678.953 84,5 (6,1) (2,3)
Carteira de Crédito Classificada 710.612 79,7 690.067 86,0 671.225 83,6 (5,5) (2,7)
TVM Privados 44.695 5,0 41.819 5,2 45.242 5,6 1,2 8,2
Provisão para Risco de Crédito (31.926) (3,6) (36.968) (4,6) (37.514) (4,7) 17,5 1,5
Recursos Disponíveis 168.678 18,9 107.819 13,4 124.155 15,5 (26,4) 15,2
Linhas de Repasse no País (b) 127.476 14,3 124.232 15,5 124.096 15,5 (2,7) (0,1)
Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (b) 595.905 66,8 570.687 71,1 554.857 69,1 (6,9) (2,8)
Indicadores - %
Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 156,4 157,6 155,1
Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 109,6 111,2 109,5
Cart. de Crédito Líq. Ajustada / Captações Comerc. 90,3 91,3 89,5
Carteira de Crédito Líquida / Fontes 81,1 86,6 84,5
Saldos Var. (%) s/
1 - Abrange parte dos saldos de Títulos Privados apresentados nas Notas Explicativas. 2 - Inclui obrigações por TVM no exterior, empréstimos no exterior, obrigações por repasses no exterior e dívida subordinada no exterior. 3 - Inclui Letras Financeiras e Debêntures. * Nota Explicativa 20.d: Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida.
A tabela a seguir apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais.
Tabela 93. Emissões Vigentes no Exterior
Data de
Emissão
Data
Vencimento
Volume
(US$ mil)
Cupom (%)
Freq.*
Preço de
Emissão
Retorno
Invest (%)Spread s/ Treasury
Moeda
Emissão
Saldo em Set/16
(US$)
Rating
S&P/Moody's/FitchEstrutura
18/07/2007 18/07/2017 187.198 9,750 S 100,00 9,750 BRL 107.838.304,16 SR / Ba2 / SR GMTN
29/04/2008 15/06/2018 150.000 5,250 T 100,00 5,250 USD 42.000.000,00 BBB / Ba1 / SR MT 100
20/10/2009 Perpétuo 1.500.000 8,500 S 100,00 8,500 USD 1.498.500.000,00 SR / B2 / SR Perpétuo
22/01/2010 22/01/2020 500.000 6,000 S 99,45 6,074 237,5 USD 500.000.000,00 BB / Ba2 / BB GMTN
05/10/2010 15/01/2021 660.000 5,375 S 99,36 5,464 300 USD 660.000.000,00 SR / Ba3 / SR Subordinada
26/05/2011 26/01/2022 1.500.000 5,875 S 98,70 6,044 287,5 USD 1.500.000.000,00 SR / Ba3 / SR Subordinada
23/11/2011 23/01/2017 500.000 3,875 S 99,41 4,000 312,3 USD 500.000.000,00 SR / Ba2 / SR 3(a)2
20/01/2012 Perpétuo 1.000.000 9,250 S 100,00 9,250 732,7 USD 648.727.000,00 B- / SR / SR Perpétuo
05/03/2012 Perpétuo 750.000 9,250 S 108,50 8,488 USD 750.000.000,00 B- / SR / SR Perpétuo
19/06/2012 19/01/2023 750.000 5,875 S 99,02 6,000 434,1 USD 750.000.000,00 B / Ba3 / SR Subordinada
10/10/2012 10/10/2022 1.925.000 3,875 S 98,98 4,000 237,5 USD 1.809.700.000,00 BB / Ba2 / BB 3(a)2
31/01/2013 Perpétuo 2.000.000 6,250 S 100,00 6,250 439,8 USD 1.988.000.000,00 B- / SR / SR Perpétuo
25/07/2013 25/07/2018 929.775 3,750 A 99,44 3,875 mid-swap+337,2 EUR 801.726.221,31 BB / Ba2 / BB GMTN
20/12/2013 20/06/2019 306.988 2,500 A 99,73 2,555 CHF mid-swap+190 CHF 283.768.444,94 BB / Ba2 / BB GMTN
26/03/2014 25/07/2018 417.210 3,750 A 102,30 3,169 230 EUR 322.073.778,71 BB / Ba2 / BB+ GMTN
18/06/2014 Perpétuo 2.500.000 9,000 S 100,00 9,000 636,2 USD 2.169.700.000,00 B- / B2 / SR Perpétuo
* A: anual; S: semestral; T: trimestral.
O Banco do Brasil não realizou operações de recompra de títulos de dívida no período 3T16.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
77
5 - Resultado Financeiro
Neste capítulo serão discutidos os principais componentes do resultado financeiro do Banco do Brasil.
5.1. Margem Financeira Bruta
As tabelas do capítulo apresentam duas visões de Margem Financeira Bruta, configuradas no seguinte formato: A primeira linha representa o valor da margem conforme registrado na DRE com realocações, obtida a partir do novo padrão de consolidação. A linha denominada “Empresas Controladas em Conjunto” apresenta o saldo das empresas controladas em conjunto que deixaram de ser consolidadas. Finalmente, a última linha apresenta a visão gerencial, obtida a partir da forma de consolidação utilizada até o 3T15.
Tabela 94. Principais Indexadores
Var. (%)
% 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16 3T15 2T16 9M15
CDI 3,43 3,36 3,47 9,56 10,42 1,1 3,2 9,0
TMS 3,43 3,36 3,47 9,58 10,44 1,1 3,2 8,9
TJLP 1,59 1,82 1,82 4,47 5,57 15,0 - 24,8
TR 0,61 0,49 0,58 1,29 1,53 (5,8) 17,7 18,6
Câmbio (US$) 3,97 3,21 3,25 - - (18,3) 1,1 -
Taxa
A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir.
Tabela 95. Composição da Margem Financeira Bruta
Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Margem Financeira Bruta 13.251 14.633 15.099 13,9 3,2 38.270 44.008 15,0
Receita Financeira c/ Operações de Crédito¹ 24.840 25.311 26.117 5,1 3,2 69.417 76.506 10,2
Despesa Financeira de Captação (11.616) (11.034) (11.366) (2,2) 3,0 (31.234) (33.330) 6,7
Despesa Financeira de Captação Institucional² (3.792) (3.785) (3.737) (1,5) (1,3) (10.483) (11.255) 7,4
Recuperação de Crédito 719 1.384 968 34,6 (30,1) 2.470 3.212 30,0
Resultado de Tesouraria¹ ³ 3.100 2.758 3.117 0,6 13,0 8.100 8.875 9,6
Empresas Controladas em Conjunto 1.113 1.298 1.180 6,0 (9,1) 3.600 3.494 (2,9)
Margem Financeira Bruta Gerencial 14.364 15.931 16.279 13,3 2,2 41.870 47.502 13,5
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses
1- Série revista para 2T16 de Receita Fin. c/ Operações de Crédito PJ para Tesouraria, com impacto nas tabelas a seguir que contêm essas linhas. 2 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior; 3 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado.
Ao final do 9M16, a Margem Financeira Bruta e seus componentes tiveram como destaque:
I. Elevação de 15,0% em relação ao 9M15, suportado pela elevação das receitas de crédito (R$7.089 milhões) e pelo aumento na recuperação de crédito (R$ 742 milhões). Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, crescimento de 13,9% na MFB, amparado pelas receitas de crédito e por menores despesas de captação institucional no período (R$ 48 milhões).
5.2. Receita Financeira com Operações de Crédito
Tabela 96. Receita Financeira de Operação de Crédito
Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Receita Financeira c/ Operações de Crédito 24.840 25.311 26.117 5,1 3,2 69.417 76.506 10,2
Operações de Crédito - PF 8.736 9.831 10.559 20,9 7,4 24.489 29.801 21,7
Operações de Crédito - PJ 9.289 9.226 8.834 (4,9) (4,3) 26.305 27.366 4,0
Operações de Crédito - Agronegócio 5.052 4.941 5.300 4,9 7,3 13.988 14.989 7,2
Receita de Equalização 2.004 1.416 1.706 (14,8) 20,5 5.606 4.506 (19,6)
Operações de Crédito - Rede Externa 1.121 580 730 (34,9) 25,8 2.873 2.197 (23,5)
Op. de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros 515 571 540 4,9 (5,4) 1.452 1.686 16,1
Demais Operações de Crédito 77 127 117 53,3 (7,5) 179 355 98,8
Operações de Arrendamento Mercantil 51 35 37 (27,2) 4,0 132 112 (15,2)
Empresas Controladas em Conjunto 759 1.057 1.088 43,4 2,9 2.708 3.355 23,9
Receita Financeira c/ Operações de Crédito Gerencial 25.599 26.367 27.204 6,3 3,2 72.126 79.862 10,7
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses
Na comparação com o trimestre anterior, as receitas de crédito apresentaram crescimento de 3,2%. Nas linhas de crédito PF houve elevação de 7,4% frente ao 2T16 (R$ 728 milhões), movimentação resultante majoritariamente do processo de reprecificação da carteira de crédito iniciada em 2015.
Capítulo 5 - Resultado Financeiro
78
Esse crescimento foi compensado parcialmente pela diminuição de receitas na carteira PJ (R$ 392 milhões), notadamente pela redução dessa carteira.
Na comparação com o 9M15 a receita financeira com operações de crédito foi positivamente impactada com altas nas receitas PF (R$ 5.312 milhões), PJ (R$ 1.061 milhão) e Agro (R$ 1.101 milhão). As duas primeiras, resultante da reprecificação mencionada acima, enquanto a carteira de Agronegócio apresentou crescimento no saldo médio diário.
5.3. Despesa Financeira de Captação
As despesas financeiras de captação abrangem as operações realizadas com clientes, exceto as operações compromissadas com títulos privados. Também fazem parte da composição das despesas com captação o resultado das aplicações compulsórias e a despesa com o FGC.
Tabela 97. Resultado de Captação¹
Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Resultado de Captação (11.616) (11.034) (11.366) (2,2) 3,0 (31.234) (33.330) 6,7
Despesas de Captação com Depósitos (8.244) (7.905) (8.223) (0,3) 4,0 (22.955) (23.922) 4,2
Depósitos a Prazo (2.107) (2.054) (2.113) 0,3 2,8 (6.066) (6.226) 2,6
Depósitos de Poupança (2.944) (2.854) (2.962) 0,6 3,8 (8.084) (8.660) 7,1
Depósitos Judiciais (3.193) (2.996) (3.149) (1,4) 5,1 (8.805) (9.035) 2,6
Emissão de Títulos (4.527) (4.410) (4.511) (0,4) 2,3 (11.492) (13.276) 15,5
Letra de Crédito do Agronegócio - LCA (4.028) (3.934) (4.037) 0,2 2,6 (10.165) (11.852) 16,6
Letra de Crédito Imobiliário - LCI (499) (476) (473) (5,2) (0,5) (1.327) (1.425) 7,4
Resultado das Aplicações Compulsórias 1.322 1.447 1.535 16,1 6,0 3.707 4.372 17,9
Fundo Garantidor Créditos - FGC (167) (167) (166) (0,2) (0,6) (495) (505) 2,0
Empresas Controladas em Conjunto (84) (72) (64) (24,1) (11,8) (226) (214) (5,4)
Despesa Financeira de Captação Gerencial (11.700) (11.106) (11.429) (2,3) 2,9 (31.460) (33.544) 6,6
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses
1 – Não considera despesas de operações compromissadas com títulos privados;
No 3T16 as despesas com captação apresentaram crescimento em relação ao último trimestre, sendo as movimentações mais relevantes nas despesas com depósitos judiciais e poupança (R$ 153 milhões e R$ 108 milhões respectivamente). Elas foram parcialmente compensadas pela elevação de R$87 milhões no resultado de aplicações compulsórias.
Na comparação com o 9M15, a TR teve aumento de 18,6%, influenciando a elevação das despesas com poupança e depósitos judiciais (R$ 577 milhões e R$ 230 milhões respectivamente).
No caso das despesas com emissão de títulos, houve crescimento nas despesas com LCA, influenciado pelo maior volume captado nos últimos 12 meses e também pelo aumento do CDI (9,0% no acumulado no período). Esse resultado foi parcialmente compensado pelo resultado de aplicações compulsórias, positivo em R$ 665 milhões frente aos 9M15.
5.4. Despesa Financeira de Captação Institucional
A tabela a seguir apresenta a abertura das despesas de captação institucional.
Tabela 98. Despesa de Captação Institucional
Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Despesa Financ. de Captação Institucional (3.792) (3.785) (3.737) (1,5) (1,3) (10.483) (11.255) 7,4
Op. de Emprést., Cessões e Repasses (1.773) (2.088) (1.909) 7,7 (8,6) (4.758) (5.789) 21,7
Letras Financeiras (835) (961) (1.009) 20,8 5,0 (2.590) (2.982) 15,1
Despesas com IHCD (640) (438) (470) (26,5) 7,4 (1.638) (1.443) (11,9)
TVM no Exterior (311) (176) (209) (32,7) 18,8 (828) (628) (24,2)
Desp. com Divida Subord. no Exterior (170) (122) (139) (18,3) 13,5 (435) (413) (5,0)
CDB Subordinado¹ (63) - - - - (234) - -
Empresas Controladas em Conjunto (338) (341) (364) 7,8 6,8 (937) (1.041) 11,2
Despesa Financ. de Captação Instit. Gerencial (4.130) (4.126) (4.101) (0,7) (0,6) (11.420) (12.296) 7,7
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses
1 - CDB não renovado para 2016.
A tabela abaixo mostra o custo de captação no BB em comparação à taxa média Selic do período.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
79
Tabela 99. Captações vs. Taxa Selic
R$ milhões
Saldo
MédioCusto % Selic
Saldo
MédioCusto % Selic
Saldo
MédioCusto % Selic
Depósitos Totais 609.553 (12.997) 62,1 599.095 (12.456) 61,8 587.561 (12.931) 63,4
Depósitos de Poupança 148.972 (2.944) 57,5 149.297 (2.854) 56,8 148.750 (2.962) 57,3
Letras de Crédito do Agronegócio 133.926 (4.028) 87,6 135.540 (3.934) 86,3 134.165 (4.037) 86,7
Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais 117.661 (3.193) 79,0 116.075 (2.996) 76,7 117.860 (3.149) 76,9
Depósitos a Prazo 86.414 (2.107) 71,0 87.418 (2.054) 69,9 84.668 (2.113) 71,9
Depósitos à Vista 65.585 - - 60.827 - - 59.194 - -
Depósitos Interf inanceiros 38.465 (226) 17,1 31.671 (141) 13,3 25.080 (197) 22,6
Letras de Crédito Imobiliário 18.529 (499) 78,5 18.267 (476) 77,4 17.843 (473) 76,4
Captações no Mercado Aberto¹ 323.205 (11.321) 102,0 354.980 (11.522) 96,5 399.196 (13.568) 97,9
Total 932.758 (24.318) 75,9 954.075 (23.978) 74,7 986.757 (26.500) 77,3
3T15 2T16 3T16
1 – Não considera os Depósitos Interfinanceiros.
5.5. Receita de Recuperação de Crédito
Receitas de recuperação de crédito integram a MFB por serem referentes a operações de créditos baixados como prejuízo.
Mais informações sobre o processo e saldos de operações de Recuperação de Crédito podem ser encontradas nos capítulos 3.2 e 3.3 desse relatório.
Tabela 100. Recuperação de Crédito
Fluxo Trimestral Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Recuperação de Crédito 719 1.384 968 34,6 (30,1) 2.470 3.212 30,0
Empresas Controladas em Conjunto 85 73 91 7,9 24,8 243 236 (2,9)
Recuperação de Crédito Gerencial 804 1.457 1.059 31,7 (27,3) 2.713 3.448 27,1
Var. (%) Fluxo 9 Meses
5.6. Resultado de Tesouraria
O resultado de tesouraria abrange o resultado com juros e variação cambial de atividades típicas de tesouraria, além de conter o resultado da variação cambial incidente sobre receitas financeiras de operações de crédito e despesas de captação e captação institucional.
Tabela 101. Resultado de Tesouraria
Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Resultado de Tesouraria 3.100 2.758 3.117 0,6 13,0 8.100 8.875 9,6
Res. Títulos e Valores Mobiliários 14.160 14.473 16.958 19,8 17,2 38.836 45.573 17,3
Despesas de Captação no Mercado Aberto (11.547) (11.664) (13.765) 19,2 18,0 (31.224) (36.589) 17,2
Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (400) (172) (200) (49,9) 16,5 (741) (576) (22,3)
Outros Componentes de Tesouraria¹ 888 122 125 (85,9) 2,7 1.229 466 (62,1)
Empresas Controladas em Conjunto 692 581 429 (38,0) (26,2) 1.811 1.158 (36,1)
Resultado de Tesouraria Gerencial 3.792 3.339 3.546 (6,5) 6,2 9.911 10.033 1,2
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses
1 – Contém itens não discriminados na abertura do resultado de tesouraria, inclusive variação cambial.
O Resultado de Tesouraria foi influenciado pelo resultado com TVM frente ao 2T16 e ao acumulado 9M15, especialmente pelo aumento da TMS efetiva (3,2% frente ao 2T16 e 8,9% frente ao 9M15) e seu impacto na linha de operações interfinanceiras de liquidez. A alta foi parcialmente compensada pela elevação nas despesas de captação com o mercado aberto.
A seguir, a análise dos componentes do resultado de tesouraria.
Resultado com TVM
Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações com Títulos e Valores Mobiliários apresentando apenas as operações classificadas pelo Banco Central como TVM/Aplicações Interfinanceiras de Liquidez.
Capítulo 5 - Resultado Financeiro
80
Tabela 102. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários
Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Res. Títulos e Valores Mobiliários 14.160 14.473 16.958 19,8 17,2 38.836 45.573 17,3
Res. Títulos de Renda Fixa 14.108 14.524 16.864 19,5 16,1 38.695 45.459 17,5
Aplicações Interf. de Liquidez 10.917 10.825 12.930 18,4 19,4 29.498 34.077 15,5
Reavaliação - Curva 3.081 3.767 3.900 26,6 3,5 9.012 11.207 24,4
Resultado das Negociações (376) (7) 22 - - (415) 132 -
Marcação a Mercado 445 9 5 (98,8) (40,3) 530 36 (93,1)
Rendas no Exterior 42 (71) 7 (83,3) - 70 7 (90,1)
Demais 52 (51) 94 80,8 - 140 114 (18,9)
Empresas Controladas em Conjunto 631 596 697 10,5 16,9 1.812 1.674 (7,6)
Res. TVM Gerencial 14.791 15.069 17.655 19,4 17,2 40.648 47.247 16,2
Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses
A figura a seguir apresenta a classificação da carteira de títulos do Banco Múltiplo por tipo de indexador.
Figura 40. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)
85,8%
10,9%
3,3%
3T16
85,5%
10,9%
3,6%
2T16
CDI / TMS
Prefixado
Outros
Como o gráfico apresenta a posição de títulos apenas do Banco Múltiplo, ele não necessariamente representa a exposição de todo o conglomerado.
As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM.
Tabela 103. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Títulos e Valores Mobiliários 108.543 100,0 117.205 100,0 122.339 100,0 12,7 4,4
Títulos Disponíveis p/ Negociação 7.056 6,5 6.225 5,3 6.721 5,5 (4,8) 8,0
Títulos Disponíveis p/ Venda 97.958 90,2 110.429 94,2 112.999 92,4 15,4 2,3
Títulos Mantidos até o Vencimento 3.528 3,3 552 0,5 2.619 2,1 (25,8) 374,8
Saldos Var. (%)
Tabela 104. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado
R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. %
Dez/14 23.175 22,1% 47.549 45,4% 29.785 28,4% 4.246 4,1% 104.755
Mar/15 19.082 16,9% 54.628 48,5% 32.006 28,4% 6.927 6,1% 112.643
Jun/15 18.792 17,1% 49.412 45,0% 37.296 34,0% 4.332 3,9% 109.831
Set/15 19.233 17,7% 56.388 51,9% 29.623 27,3% 3.299 3,0% 108.543
Dez/15 19.271 17,0% 55.534 48,8% 32.007 28,2% 6.871 6,0% 113.684
Mar/16 20.141 17,1% 71.329 60,6% 22.192 18,8% 4.130 3,5% 117.791
Jun/16 12.870 11,0% 74.179 63,3% 23.596 20,1% 6.560 5,6% 117.205
Set/16 12.095 9,9% 79.237 64,8% 22.837 18,7% 8.170 6,7% 122.339
Até 1 anoTotal
Acima de 10 anos5 a 10 anos1 a 5 anos
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
81
Tabela 105. Instrumentos Financeiros Derivativos
R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
Instrumentos Financeiros Derivativos 4.835 3.256 2.985 (38,3) (8,3)
Empresas Controladas em Conjunto 1.653 2.116 1.703 3,0 (19,5)
IFD Gerencial 6.488 5.372 4.688 (27,7) (12,7)
Saldos Var. (%)
A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez.
Tabela 106. Saldo da Liquidez
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Ativos de Liquidez (A) 472.993 100,0 546.017 100,0 563.418 100,0 19,1 3,2
Aplicações Interfinanceiras 344.858 72,9 414.471 75,9 427.803 75,9 24,1 3,2
TVM (exceto vincul. ao Bacen) 108.741 23,0 117.494 21,5 122.686 21,8 12,8 4,4
Disponibilidades 19.394 4,1 14.052 2,6 12.929 2,3 (33,3) (8,0)
Passivos de Liquidez (B) 361.197 100,0 439.441 100,0 434.389 100,0 20,3 (1,1)
Captações no Mercado Aberto 319.732 88,5 411.969 93,7 410.470 94,5 28,4 (0,4)
Depósitos Interfinanceiros 41.465 11,5 27.473 6,3 23.919 5,5 (42,3) (12,9)
Saldo da Liquidez (A-B) 111.795 106.576 129.029 15,4 21,1
Saldos Var. (%)
Captação no Mercado Aberto
As despesas de captação no Mercado Aberto constituem principalmente despesas incorridas com operações compromissadas lastreadas com títulos em carteira própria e de terceiros.
Tabela 107. Despesa de Captação no Mercado Aberto
Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Despesas de Captação no Mercado Aberto (11.547) (11.664) (13.765) 19,2 18,0 (31.224) (36.589) 17,2
Carteira de Terceiros (9.516) (9.852) (11.810) 24,1 19,9 (26.247) (30.734) 17,1
Carteira Própria (1.802) (1.659) (1.750) (2,9) 5,5 (4.368) (5.091) 16,5
Depósitos Interfinanceiros (226) (141) (197) (12,7) 39,3 (603) (738) 22,5
Outras Operações de Captação no Mercado (3) (11) (9) 215,5 (22,3) (6) (26) 318,9
Empresas Controladas em Conjunto (496) (621) (639) 28,9 3,0 (1.385) (1.805) 30,3
Desp. de Cap. no Mercado Aberto Gerencial (12.043) (12.285) (14.405) 19,6 17,3 (32.609) (38.394) 17,7
Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses
No 3T16, as despesas de captação no mercado aberto apresentaram crescimento especialmente pela carteira de terceiros, notadamente por conta da elevação de MSD no período.
Outros Componentes de Tesouraria
O grupamento outros componentes de tesouraria contém, além dos resultados de ganho/perda cambial sobre o PL no exterior e hedge fiscal, a variação cambial incidente nas linhas de operação de crédito, captação e captação institucional entre outras, registradas na linha “demais”.
Tabela 108. Outros Componentes de Tesouraria
Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Outros Componentes de Tesouraria 888 122 125 (85,9) 2,7 1.229 466 (62,1)
Ganho (Perda) Cambial s/ PL no Ext. 2.982 (1.081) 108 (96,4) - 4.358 (2.241) -
Hedge Fiscal 2.416 (981) 98 (96,0) - 3.331 (1.756) -
Resultado de Operações de Câmbio 151 72 102 (32,5) 41,3 336 258 (23,3)
Demais (4.662) 2.112 (183) (96,1) - (6.797) 4.205 -
Empresas Controladas em Conjunto (639) 49 (58) (90,9) - (956) (150) (84,3)
Outros Comp. de Tesouraria Gerencial 248 171 66 (73,2) (61,1) 273 316 16,0
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses
Capítulo 5 - Resultado Financeiro
82
5.7. Análise dos Ativos e Passivos
5.7.1. Análise dos Ativos
Tabela 109. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Trimestral)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Ativos Rentáveis 1.218.676 41.279 14,3 1.255.583 44.731 15,0
TVM + Aplic. Interf inanc. - Hedge 479.125 14.473 12,6 533.516 16.958 13,3
Operações de Crédito + Leasing⁴ 677.470 25.311 15,8 661.142 26.117 16,8
Depósito Compulsório Rentável 53.733 1.447 11,2 53.852 1.535 11,9
Demais 8.348 48 2,3 7.072 121 7,0
Ativos Não Rentáveis 176.107 178.217
Créditos Tributários 42.429 44.338
Demais Ativos 102.113 102.243
Ativo Permanente 31.564 31.637
ATIVO TOTAL 1.394.783 1.433.800
2T16 3T16
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 – Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas;
Tabela 110. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Acumulado)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Ativos Rentáveis 1.186.600 112.160 12,8 1.231.930 126.738 13,9
TVM + Aplic. Interf inanceiras - Hedge 457.755 38.836 11,5 493.689 45.573 12,5
Operações de Crédito + Leasing⁴ 671.189 69.417 14,0 676.596 76.506 15,4
Depósito Compulsório Rentável 47.932 3.707 10,4 53.505 4.372 11,0
Demais 9.724 200 2,7 8.140 286 4,7
Ativos Não Rentáveis 187.949 176.860
Créditos Tributários 31.975 42.482
Demais Ativos 121.581 102.764
Ativo Permanente 34.393 31.614
Ativo Total 1.374.549 1.408.790
9M15 9M16
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 – Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas;
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
83
5.7.2. Análise dos Passivos
Tabela 111. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral)
R$ milhões
Saldo
Médio¹
Despesas
⁴
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹
Despesas
⁴
Taxa
Anual (%)²
Passivos Onerosos 1.133.923 (28.301) 10,4 1.164.642 (30.798) 11,0
Depósitos de Poupança 149.297 (2.854) 7,9 148.750 (2.962) 8,2
Depósitos Interf inanceiros 31.671 (141) 1,8 25.080 (197) 3,2
Depósitos a Prazo 203.493 (5.050) 10,3 202.528 (5.262) 10,8
Captações no Mercado Aberto 354.980 (11.522) 13,6 399.196 (13.568) 14,3
Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior 24.497 (906) 15,6 23.073 (650) 11,8
Obrig. por Emprest. e Repasses no País 86.922 (1.182) 5,6 85.613 (1.259) 6,0
Fundos Financ. e de Desenvolvimento 14.026 (538) 16,2 14.239 (562) 16,7
Dívida Subordinada 91.808 (1.521) 6,8 91.125 (1.618) 7,3
Obrigações com T.V.M. no Exterior 21.193 (176) 3,4 20.579 (209) 4,1
Letras de Crédito do Agronegócio 135.540 (3.934) 12,1 134.165 (4.037) 12,6
Demais Letras Bancárias³ 20.498 (476) 9,6 20.294 (474) 9,7
Demais Passivos 260.860 269.158
Depósitos à Vista 60.827 59.194
Outros Passivos 117.628 133.130
Patrimônio Líquido 82.405 76.834
PASSIVO TOTAL 1.394.783 1.433.800
2T16 3T16
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.
Tabela 112. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Acumulado)
R$ milhões
Saldo
Médio¹
Despesas
⁴
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹
Despesas
⁴
Taxa
Anual (%)²
Passivos Onerosos 1.113.948 (76.570) 9,3 1.147.621 (86.663) 10,2
Depósitos de Poupança 146.854 (8.084) 7,4 149.694 (8.660) 7,8
Depósitos Interf inanceiros 35.110 (603) 2,3 32.528 (738) 3,0
Depósitos a Prazo 205.907 (14.871) 9,7 203.106 (15.261) 10,1
Captações no Mercado Aberto 327.211 (30.621) 12,7 363.532 (35.850) 13,4
Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior 24.624 (1.112) 6,1 24.925 (2.034) 11,0
Obrig. por Emprest. e Repasses no País 90.167 (3.646) 5,4 87.158 (3.755) 5,8
Fundos Financ. e de Desenvolvimento 12.477 (440) 4,7 14.524 (1.622) 15,2
Dívida Subordinada 90.333 (4.873) 7,3 93.334 (4.838) 7,0
Obrigações com T.V.M. no Exterior 35.271 (828) 3,1 23.105 (628) 3,6
Letras de Crédito do Agronegócio 125.468 (10.165) 10,9 135.189 (11.852) 11,9
Demais Letras Bancárias³ 20.526 (1.327) 8,7 20.527 (1.425) 9,4
Demais Passivos 260.601 261.169
Depósitos à Vista 67.955 61.143
Outros Passivos 118.754 122.655
Patrimônio Líquido 73.893 77.372
PASSIVO TOTAL 1.374.549 1.408.790
9M15 9M16
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada; 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.
Capítulo 5 - Resultado Financeiro
84
5.7.3. Análise Volume e Taxa
Tabela 113. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral
R$ milhões 2T16 3T16 Var. Abs.
Ativos Rentáveis (a)¹ 1.218.676 1.255.583 36.907
Margem Financeira Bruta (b) 14.633 15.099 466
Spread - % (b/a) 1,201 1,203 0,002
Ganho/(Perda) com Volume² 443
Ganho/(Perda) com Taxa³ 22
Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ 1
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior; 4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados.
Tabela 114. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Acumulada
R$ milhões 9M15 9M16 Var. Abs.
Ativos Rentáveis (a)¹ 1.186.600 1.231.930 45.330
Margem Financeira Bruta (b) 38.270 44.008 5.738
Spread - % (a/b) 3,225 3,572 0,347
Ganho/(Perda) com Volume² 1.462
Ganho/(Perda) com Taxa³ 4.119
Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ 157
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior;
4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados.
A seguir apresenta-se a evolução da Margem Global.
Tabela 115. Margem Global
4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Spread Global ¹ 4,4 4,4 4,3 4,5 4,8 4,8 4,9 4,9
Spread Ajustado pelo Risco ² 2,7 2,4 2,5 2,5 2,4 1,7 2,1 2,7
1 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD)/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado.
Tabela 116. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 9M15 9M16
Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) 1.202.176 1.218.676 1.255.583 1.186.600 1.231.930
Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) 1.137.189 1.133.923 1.164.642 1.113.948 1.147.621
Margem Financeira Bruta (c) 13.251 14.633 15.099 38.270 44.008
Receita Líquida de Juros (d) 12.163 12.977 13.933 35.590 40.075
Receitas de Juros (1.d) 40.412 41.279 44.731 112.160 126.738
Despesas de Juros (2.d) (28.249) (28.301) (30.798) (76.570) (86.663)
Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (e) 1.088 1.655 1.166 2.680 3.933
Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 94,6 93,0 92,8 93,9 93,2
Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.d/a) 14,1 14,3 15,0 12,8 13,9
Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.d/b) 10,3 10,4 11,0 9,3 10,2
Margem de Lucro Líquida² ³ - % 3,8 3,9 4,0 3,5 3,8
Margem Líquida de Juros² - % (d/a) 4,1 4,3 4,5 4,0 4,4
Spread Global ² - % (c/a) 4,5 4,9 4,9 4,3 4,8
1 – Contém resultado de derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira; 2 - Taxas anualizadas; 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.
Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise.
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85
Tabela 117. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral)
R$ milhões
Volume
médio¹
Taxa
média²
Variação
líquida³
Volume
médio¹
Taxa
média²
Variação
líquida³
Ativos Rentáveis ⁴ 1.315 2.137 3.452 1.903 2.416 4.319
TVM + Aplic. Interf inanceiras - Hedge 1.729 756 2.485 2.343 455 2.798
Operações de Crédito + Leasing (645) 1.451 806 (860) 2.137 1.276
Depósito Compulsório Rentável 3 84 87 158 55 213
Demais (22) 95 73 (69) 101 31
Passivos Onerosos ⁴ (812) (1.684) (2.496) (726) (1.823) (2.549)
Depósitos de Poupança 11 (118) (108) 4 (22) (18)
Depósitos Interf inanceiros 52 (107) (56) 105 (76) 29
Depósitos a Prazo 25 (236) (211) 40 (2) 39
Captações no Mercado Aberto (1.503) (543) (2.046) (2.583) 336 (2.247)
Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior 40 216 256 121 (329) (208)
Obrig. por Emprest. e Repasses no País 19 (96) (77) 66 6 72
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (8) (15) (24) (18) (377) (395)
Dívida Subordinada 12 (109) (97) 88 (26) 62
Obrigações com T.V.M. no Exterior 6 (39) (33) 215 (113) 102
Letras de Crédito do Agronegócio 41 (144) (103) (7) (3) (10)
Demais Letras Bancárias⁵ 5 (3) 2 (17) 43 26
3T16 / 2T16 3T16 / 3T15
1 - Variação Líquida – Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual – Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário.
Tabela 118. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Acumulada)
R$ milhões
Volume
médio¹
Taxa
média²
Variação
líquida³
Ativos Rentáveis ⁴ 4.663 9.915 14.578
TVM + Aplic. Interf inanceiras - Hedge 3.317 3.420 6.737
Operações de Crédito + Leasing 611 6.478 7.089
Depósito Compulsório Rentável 455 210 665
Demais (56) 143 87
Passivos Onerosos ⁴ (2.543) (7.550) (10.093)
Depósitos de Poupança (164) (412) (577)
Depósitos Interf inanceiros 59 (194) (136)
Depósitos a Prazo 210 (601) (391)
Captações no Mercado Aberto (3.582) (1.647) (5.229)
Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior (25) (897) (922)
Obrig. por Emprest. e Repasses no País 130 (239) (109)
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (229) (953) (1.182)
Dívida Subordinada (156) 191 35
Obrigações com T.V.M. no Exterior 330 (130) 200
Letras de Crédito do Agronegócio (852) (834) (1.687)
Demais Letras Bancárias⁵ (0) (98) (98)
9M16 / 9M15
1 - Variação Líquida – Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual – Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário.
Capítulo 5 - Resultado Financeiro
86
5.8. Margem Gerencial de Crédito
A apuração da margem financeira gerencial é auferida considerando:
a) Receitas financeiras, classificadas por tipos de carteiras;
b) Custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras.
Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.
Tabela 119. Margem Gerencial
Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Operações de Crédito 10.233 11.424 11.424 11,6 (0,0) 29.901 34.010 13,7
Pessoa Física 4.836 5.534 5.629 16,4 1,7 13.486 16.443 21,9
Pessoa Jurídica 3.541 3.708 3.583 1,2 (3,4) 10.668 11.127 4,3
Agronegócios 1.856 2.182 2.211 19,1 1,3 5.747 6.440 12,1
Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses
Taxa Gerencial
A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. A taxa é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios.
Tabela 120. Taxa por Carteira
% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Operações de Crédito 7,0 6,9 7,0 7,1 7,4 7,5 7,7 7,9
Pessoa Física 13,8 13,5 14,0 14,9 15,5 15,8 16,3 16,5
Pessoa Jurídica¹ 5,7 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 5,9 6,1
Agronegócios 5,1 4,9 4,8 4,5 4,8 4,8 4,9 5,0
1 – Não inclui operações com o Governo.
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87
6 - Rendas de Tarifas
O Banco busca alcançar a excelência no relacionamento com os clientes e a expansão do volume de serviços, para incrementar suas rendas de tarifas.
Em todos comparativos, destaque para as linhas de conta-corrente e administração de fundos.
É válido ressaltar que o valor das tarifas referente ao 9M15 contempla parte das receitas de intercâmbio da Cateno. Desconsiderando essas receitas, a evolução das rendas de tarifas na comparação 9M16/9M15 seria de 9,7%.
Tabela 121. Rendas de Tarifas
Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Rendas de Tarifas 5.691 6.063 6.022 5,8 (0,7) 16.488 17.643 7,0
Conta-corrente 1.373 1.534 1.600 16,5 4,3 3.488 4.569 31,0
Administração de Fundos 930 974 1.012 8,8 3,9 2.623 2.892 10,3
Seguros, Previdência e Capitalização 691 835 751 8,7 (10,1) 2.166 2.283 5,4
Cobrança 435 421 424 (2,6) 0,5 1.279 1.264 (1,2)
Operações de Crédito e Garantias 462 444 374 (19,0) (15,7) 1.511 1.179 (22,0)
Cartão de Crédito/Débito 398 343 346 (13,1) 1,0 1.359 1.009 (25,8)
Arrecadações 250 257 254 1,4 (1,4) 783 771 (1,5)
Interbancária 196 223 209 6,4 (6,3) 575 634 10,2
Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 130 150 151 15,7 0,5 333 432 30,0
Serviços Fiduciários 130 133 143 9,8 7,0 367 405 10,3
Consórcios 109 123 156 43,9 27,5 314 394 25,6
Rendas do Mercado de Capitais 84 174 142 69,3 (18,6) 346 426 23,0
Outros 503 451 461 (8,2) 2,3 1.342 1.384 3,1
Empresas Controladas em Conjunto 1.216 1.148 1.383 13,8 20,5 3.187 3.767 18,2
Rendas de Tarifas Gerencial 6.907 7.211 7.405 7,2 2,7 19.675 21.410 8,8
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses
A seguir apresentamos os principais negócios originadores de tarifas no Banco do Brasil.
6.1. Conta-Corrente
O BB manteve o ritmo de crescimento em sua base de clientes nos últimos trimestres. Na tabela a seguir é demonstrada a base de clientes e correntistas nos últimos 12 meses.
Tabela 122. Base de Clientes e Contas-correntes
milhares Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
Base de Clientes 63.380 63.566 63.890 64.192 64.607 1,9 0,6
Contas-correntes 38.058 37.841 37.824 37.755 37.808 (0,7) 0,1
Pessoa Física 35.628 35.420 35.419 35.353 35.177 (1,3) (0,5)
Pessoa Jurídica 2.430 2.421 2.406 2.402 2.631 8,3 9,5
Posição Var. (%)
6.2. Meios de Pagamento
O Banco do Brasil mantém sua estratégia de ampliação dos resultados com os negócios de cartões, diversificando sua atuação por meio de lançamento de novos produtos e soluções que contribuem com o melhor atendimento ao cliente aliado à eficiência operacional.
A busca de sinergias e ampliação dos negócios em parceria com as empresas coligadas complementam os alicerces da estratégia.
A seguir é apresentado o organograma dos principais negócios de meios eletrônicos de pagamento nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta.
Capítulo 6 - Rendas de Tarifas
88
Figura 41. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹
1 – Considera a posição de 30/09/2016.
6.2.1. Base de Cartões e Faturamento
O BB é um dos principais emissores das bandeiras Elo, Visa e Mastercard, posição alcançada devido à ampla base de clientes e à estratégia de atuação diversificada, além da plataforma de emissão de cartões de múltiplas funções (crédito, débito, bancária e crediário).
A tabela abaixo apresenta a base total de cartões emitidos (crédito, débito e pré-pagos). A base de cartões gerados com a bandeira Elo, alcançou 10,3 milhões em Set/2016, aumento de 37,5% se comparado a Set/15.
Tabela 123. Base de Cartões
milhares Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
Base de Cartões 76.553 77.739 74.872 (2,2) (3,7)
Cartões de Crédito 22.468 22.315 20.875 (7,1) (6,5)
Elo 2.165 2.918 2.721 25,7 (6,7)
Cartões de Débito/Pré-Pago 54.085 55.424 53.997 (0,2) (2,6)
Elo 5.296 7.451 7.539 42,4 1,2
Var. (%)
Nossa estratégia de desenvolvimento do produto com foco no relacionamento com o cliente foi evidenciada no mês de Setembro quando o Ourocard foi eleito pelo 8º ano consecutivo o cartão preferido dos brasileiros na Pesquisa Nacional de Cartões de Crédito 2016 realizada pela CardMonitor e Instituto Medida Certa.
Outro fato importante ocorrido no trimestre foi o início da emissão de cartões Elo internacionais. Os novos cartões Ourocard Elo Nanquim, Grafite e Elo Mais, além de poderem ser utilizados no exterior, contam com uma gama de benefícios e conveniências oferecidos pela bandeira.
Em setembro, foi lançado o aplicativo Ourocard.que permite aos clientes realizar: pagamento de compras apenas com a aproximação do celular de um terminal de pagamento (NFC), personalizar o cartão que o cliente desejar, utilizar cartão virtual Ourocard-e para compras seguras no e-commerce e m-commerce, e outras funcionalidades para maior eficiência no atendimento como: bloqueio e desbloqueio de plásticos, questionamento de compras e habilitação para uso no exterior, linha do tempo dos gastos com o cartão e fatura eletrônica.
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89
A tabela a seguir demonstra a quantidade de transações com cartões do BB.
Tabela 124. Quantidade de Transações
Var. (%)
milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Quantidade de Transações 586 614 635 8,2 3,3 1.691 1.851 9,5
Cartões de Crédito 247 259 264 7,0 1,9 713 770 8,0
Cartões de Débito/Pré-Pagos 340 355 370 9,1 4,3 978 1.081 10,5
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses
O volume financeiro transacionado (faturamento total) do Banco do Brasil alcançou, no 9M16, crescimento de 7,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando somente as transações tradicionais, o crescimento alcançou 9,0% em igual comparação.
Figura 42. Faturamento Total de Cartões – R$ bilhões
37,7 40,2 36,6 37,4 37,6
109,5 111,628,5 31,127,6 30,5 29,3
75,987,4
66,3 71,364,2 67,9 66,9
185,4
199,0
3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 9M15 9M16
Cartões de Débito/Pré-pago Cartões de Crédito
Figura 43. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial – R$ bilhões
49,7 55,8 51,3 51,6 53,4
143,3156,3
16,615,5
12,9 16,3 13,6
42,142,7
66,3 71,364,2 67,9 66,9
185,4
199,0
3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 9M15 9M16
Segmentos Específicos¹ Segmento Tradicional
1 – Representa o volume de transações com Ourocard Agronegócios, Ourocard Crediário, Cartão BNDES, pagamento de títulos com cartão, Ourocard Pré-pago e Alelo e compras B2B/empresariais com cartões.
6.2.2. Resultado dos Serviços de Cartões
O resultado dos serviços de cartões advém, da emissão e utilização dos cartões nas funções crédito, débito, crediário pelos clientes e do resultado dos serviços de credenciamento/adquirência, cartões pré-pagos/voucher e de bandeira de cartões, que são prestados pelas coligadas do Banco.
O resultado dos serviços não abrange as receitas e despesas financeiras oriundas do pagamento mínimo ou parcial da fatura (crédito rotativo). Foram alocados os custos administrativos e operacionais diretamente relacionados ao negócio cartão, identificados até o presente exercício.
Capítulo 6 - Rendas de Tarifas
90
Nas tabelas a seguir são apresentado o detalhamento do resultado dos serviços de cartões e o resultado após a tributação.
Tabela 125. Resultado de Serviços de Cartões – Visão Trimestral
R$ milhões 3T15 3T16 Var. (%)
Receitas Operacionais Totais 2.251 2.446 8,7
Emissão 921 937 1,7
Adquirência 612 984 60,8
Outras Receitas 718 525 (26,9)
Despesas (1.302) (1.506) 15,7
Emissão (632) (637) 0,8
Adquirência (565) (739) 30,8
Outras Despesas (105) (130) 23,8
Resultado de Serviços de Cartões 949 940 (0,9)
Efeito Tributário (340) (344) 1,2
Result. Oper. de Serviços de Cartões Líq. de Tributos 609 596 (2,1)
Tabela 126. Resultado de Serviços de Cartões – Visão 9 Meses
R$ milhões 9M15 9M16 Var. (%)
Receitas Operacionais Totais 6.385 6.979 9,3
Emissão 2.661 2.712 1,9
Adquirência 1.815 2.350 29,5
Outras Receitas 1.909 1.917 0,4
Despesas (3.916) (4.234) 8,1
Emissão (1.983) (1.930) (2,7)
Adquirência (1.645) (1.870) 13,7
Outras Despesas (288) (434) 50,8
Resultado de Serviços de Cartões 2.469 2.745 11,2
Efeito Tributário (876) (1.001) 14,3
Result. Oper. de Serviços de Cartões Líq. de Tributos 1.593 1.744 9,4
6.3. Gestão de Recursos de Terceiros
A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., com sede no Rio de Janeiro e escritório em São Paulo, tem como atividades principais a estruturação, distribuição, administração e gestão de fundos, carteiras e clubes de investimento. Dentro deste contexto, o conglomerado BB se destaca como líder da indústria no país. Esta posição traduz a confiança e solidez com que o conglomerado é visto pelos aplicadores de fundos de investimento.
O gráfico abaixo mostra a evolução da indústria de administração de recursos de terceiros brasileira e a participação da BB DTVM no ranking de Administração de Recursos da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), a partir de 2011.
Figura 44. Administração Fiduciária e Market Share – R$ bilhões
1.5091.778 1.868 2.002 2.200
2.470
416
444494
555603
675
1.9252.222
2.3622.557
2.8033.145
21,620,0
20,9 21,7 21,5 21,5
2011 2012 2013 2014 2015 9M16
BB Mercado (sem BB) Participação de Mercado - %
Fonte: Anbima.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
91
Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking Global de Administração de Recursos da Anbima, a BB DTVM é líder nos segmentos: Investidor Institucional, Poder Público e Varejo. As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e produto.
Tabela 127. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Investidor Institucional 280.328 46,5 311.772 46,7 319.217 47,3 13,9 2,4
Poder Público 106.753 17,7 120.498 18,0 114.502 17,0 7,3 (5,0)
Varejo 77.465 12,9 84.313 12,6 83.635 12,4 8,0 (0,8)
Alta Renda 42.898 7,1 45.607 6,8 47.347 7,0 10,4 3,8
RPPS 38.480 6,4 44.073 6,6 45.365 6,7 17,9 2,9
Private 20.378 3,4 25.965 3,9 27.400 4,1 34,5 5,5
Middle Market 14.905 2,5 14.505 2,2 14.602 2,2 (2,0) 0,7
Corporate 12.376 2,1 13.973 2,1 14.452 2,1 16,8 3,4
Investidor Estrangeiro 8.814 1,5 7.444 1,1 8.144 1,2 (7,6) 9,4
Total 602.395 100,0 668.150 100,0 674.663 100,0 12,0 1,0
Saldos Var. (%)
Segundo o Ranking de Administração da Anbima, os dados acerca da distribuição por classe Anbima são divulgados sem a dedução das cotas de fundos próprios e de terceiros, que no 3T16 somaram R$ 2,7 bilhões.
Tabela 128. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por classe Anbima¹
R$ milhões Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Fundos de Investimentos 592.522 97,8 656.938 97,9 662.799 97,8 11,9 0,9
Renda Fixa¹ 384.745 63,5 422.596 63,0 419.280 61,9 9,0 (0,8)
Renda Variável 49.733 8,2 42.564 6,3 39.171 5,8 (21,2) (8,0)
Multimercado 11.119 1,8 12.366 1,8 13.596 2,0 22,3 9,9
Outros² 146.924 24,2 179.412 26,7 190.751 28,2 29,8 6,3
Carteiras Administradas 13.364 2,2 14.379 2,1 14.610 2,2 9,3 1,6
Renda Fixa 13.205 2,2 14.193 2,1 14.421 2,1 9,2 1,6
Renda Variável 159 0,0 186 0,0 189 0,0 18,9 1,6
Total 605.886 100,0 671.317 100,0 677.409 100,0 11,8 0,9
Saldos Var. (%)
1 - A partir de outubro de 2015, de acordo com a instrução CVM nº 555, os fundos Curto Prazo, Referenciado DI e Dívida Externa foram agrupados na categoria Renda Fixa. 2 - Inclui Previdência, Cambial, FIP, ETF, Fundo Imobiliário e OFF Shore.
Custódia
O Banco do Brasil se destaca como um dos principais líderes da indústria de custódia, controladoria, contabilidade e escrituração de ativos. O BB encerrou o 3T16 com R$ 775 bilhões sob custódia, evolução de 12,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A expansão de volume sob custódia se baseia, principalmente a:
i) elevação do volume de recursos sob gestão da BB DTVM;
ii) avanço de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, e;
iii) crescimento do montante líquido de recursos do segmento previdenciário.
O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos custodiados no Banco do Brasil.
Capítulo 6 - Rendas de Tarifas
92
Figura 45. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões
538 576 603 592 587 631 650 661
8986
91 97 9897 102 113
626662
694 689 685728 752 773
20,0 20,4 20,7 21,3 21,1 20,3 20,919,9
Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Terceiros Recursos Próprios Participação de Mercado - %
Fonte: Anbima.
Sustentabilidade
Atualmente, a BB DTVM administra cinco fundos de investimento com características socioambientais. A tabela a seguir detalha o saldo dos recursos administrados nos cinco fundos.
Tabela 129. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais
Var. (%)
R$ milhões Set/15 Set/16 Set/15
BB Multi Global Acqua LP Private FI 511,7 291,9 (42,9)
BB Referenciado DI Social 50 104,2 109,7 5,3
BB Previdenciário Ações Governança 138,9 111,7 (19,6)
BB Ações ISE Jovem FIC 10,6 9,2 (13,6)
BB Ações Carbono Sustent. FIA 6,0 4,5 (25,1)
Total 771,4 526,9 (31,7)
Saldos
Fonte: CVM – Comissão de Valores Mobiliários
6.4. Mercado de Capitais
O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais brasileiro por meio de sua subsidiária integral, o BB Banco de Investimento S.A (BB-BI).
No mercado de capitais internacional, o conglomerado BB atua por meio de suas subsidiárias integrais: BB Securites Ltd. (Londres), Banco do Brasil Securities LLC. (Nova Iorque) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura).
No portfólio do BB-BI estão serviços que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia de ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. Os principais produtos e serviços são destacados a seguir:
I. Fusões e aquisições: O BB-BI presta assessoria financeira em operações de alienações, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações), colocações privadas, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e emite laudos de avaliação e de fairness opinion para empresas.
II. Ouro: O Banco oferece serviços de compra e venda de ouro em forma escritural ou de lingotes pelos clientes, além da custódia desses ativos.
III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 15 fundos e atua como assessor em 7 deles, com 53 investimentos indiretos em empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, portos, ferrovias, agroindústria, etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora).
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93
IV. Renda Fixa: (i) Mercado doméstico: através do BB Investimentos são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas comerciais e letras financeiras. (ii) Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de papeis emitidos por empresas, bancos e governos por meio das corretoras localizadas em Londres, Nova Iorque e Cingapura, conferindo uma atuação global do BB no mercado de capitais.
V. Renda Variável: O BB-BI oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e ofertas de Cepacs (instrumento de captação de recursos para financiar obras públicas). Atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores individuais, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações.
VI. Securitização: O BB-BI atua na coordenação, estruturação e distribuição de operações de securitização, processo pelo qual um grupo relativamente homogêneo de ativos é convertido em títulos negociáveis, por intermédio dos seguintes produtos: Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).
Desempenho em Mercado de Capitais
No 3T16, o BB-BI atuou como coordenador em 18 emissões de títulos de renda fixa, entre Debêntures e Notas Promissórias, totalizando volume de R$ 4,9 bilhões. Em termos de originação, o BB-BI ocupou a 2ª posição nos ranking Anbima Renda Fixa Curto Prazo (volume) e a 3ª posição no ranking Anbima Renda Fixa Consolidado, com 17,2% e 12,3% de participação de mercado, respectivamente.
No mercado de Securitização, foram coordenadas 6 operações de Certificados de Recebíveis do Agronegócio – CRA, com volume total de R$ 645 milhões, posicionando o BB-BI na 2ª colocação do Ranking Anbima de Originação por Valor.
No 3T16, 8 empresas emitiram um total de US$ 7,9 bilhões, das quais 5 contrataram o BB para atuar como lead-manager, emitindo US$ 5,3 bilhões. Tal desempenho colocou o BB na primeira posição no Ranking Anbima de Emissões Externas.
No que se refere a empresas estrangeiras, o BB atuou como co-manager em 1 transação, totalizando US$ 700 milhões. Atuou também no assessoramento a 4 operações de recompra de títulos (Tender Offer), com volume negociado próximo a US$ 9,5 bilhões.
O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no Brasil e no exterior.
Figura 46. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional
6.842
1.473
10.675
943
8.709
1.688
30.564
18.972
46,6
24,031,7
14,5
59,2
42,5
58,6
24,3
4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)
Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece o serviço de compra e venda de ações por meio da rede de agências do BB, internet (home broker) e mobile. No 3T16, o volume movimentado foi de R$ 10,3 bilhões, crescimento de 18,5% se comparado ao 2T16 e de 70,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A seguir apresentamos a movimentação trimestral.
Capítulo 6 - Rendas de Tarifas
94
Figura 47. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário
7.040 6.8168.048
6.057 5.883
7.3998.705
10.316
5,7 5,0 5,7 4,6 4,9 5,8 5,9 6,6
4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)
Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 15 fundos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1.306,8 milhões, conforme tabela a seguir.
Tabela 130. Private Equity – Participação Indireta
R$ milhões
Capital
Comprometido
do BB-BI
Participação no
Capital
Comprometido
do Fundo (%)
Capital
Comprometido
do BB-BI
Participação no
Capital
Comprometido
do Fundo (%)
Capital
Comprometido
do BB-BI
Participação no
Capital
Comprometido
do Fundo (%)
FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,1 60,0 8,1 60,0 8,1
FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0
FIP Brasil Energia 60,0 5,8 60,0 5,8 60,0 5,8
FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3
FIP Coliseu 200,0 20,1 200,0 20,1 200,0 20,1
FIP Redentor 400,3 28,6 - - - -
FMIEE Rio Bravo Nordeste II 20,0 15,2 20,0 15,2 20,0 15,2
FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0
FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 12,0 15,5 12,0 15,5
FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8
FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,1 160,0 19,1 160,0 19,1
FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5
FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4
FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 169,3 18,8 169,3 18,8 169,3 18,8
FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0
FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas II 150,0 21,4 150,0 21,4 150,0 21,4
Total 1.707,0 1.306,8 1.306,8
Set/15 Jun/16 Set/16
A figura a seguir apresenta o saldo e a receita de custódia no BB-BI no mercado de ouro.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
95
Figura 48. Ouro – Custódia
516,3587,1 554,2 601,5
545,2 579,0 594,7 592,0
1,3 1,2 1,3 1,4 1,4
2,4 2,3 2,2
4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Valor em Custódia (R$ milhões) Receita Obtida (R$ milhões)
6.5. Seguros, Previdência e Capitalização
A BB Seguridade é o grupo segurador do Banco do Brasil. Constituída em 2012, a empresa representa o resultado de reorganizações societárias empreendidas desde 2008. Dentre as suas atividades estão a oferta de produtos de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem.
Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no Relatório Análise de Desempenho daquela empresa, disponível no site www.bancodobrasilseguridade.com.br.
Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade.
Capítulo 6 - Rendas de Tarifas
96
Tabela 131. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho
R$ milhões 3T15 2T16 3T16
Indicadores de Desempenho - %
Seguros - Vida, Habitacional e Rural
Sinistralidade¹ 25,6 30,9 31,3
Índice de Comissionamento² 27,0 28,0 27,0
Margem Técnica 47,8 41,3 41,9
Índice Combinado³ 65,1 68,5 70,1
Índice Combinado Ampliado⁴ 59,3 62,3 64,2
RSPL Ajustado 53,7 46,8 48,4
Seguros - Patrimônio
Sinistralidade¹ 57,2 56,6 59,7
Índice de Comissionamento² 22,6 22,6 23,7
Margem Técnica 20,9 21,0 16,8
Índice Combinado³ 100,3 96,8 102,3
Índice Combinado Ampliado⁴ 91,3 88,9 95,8
RSPL Ajustado 11,8 13,9 4,7
Previdência
Índice de Comissionamento² 1,3 0,7 1,3
RSPL Ajustado 38,0 39,0 43,0
Capitalização
Índice de Comissionamento² 47,3 43,2 51,1
Margem de Capitalização 20,5 18,3 10,5
RSPL Ajustado 65,4 84,1 87,9
Corretagem
Margem Operacional Ajustada 83,7 80,1 79,7
Margem Líquida Ajustada 59,1 57,7 57,1
Fluxo Trimestral
1 – Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 – Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 – Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 – Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro).
6.6. Consórcios
O mercado de consórcios encerrou agosto de 2016 com R$ 50,3 bilhões em volume de negócios, conforme últimos dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios – ABAC, o número de participantes atingiu 7,0 milhões.
No terceiro trimestre de 2016, o consórcio foi priorizado na mobilização de vendas. Neste período foram comercializadas aproximadamente 120 mil cotas de consórcios e volume de R$ 3,85 bilhões em novos negócios.
O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua controlada, BB Administradora de Consórcios S.A. Em Ago/16, último dado disponibilizado pelo site do Banco Central, a BB Consórcios contava com 9,9% de participação de mercado.
Tabela 132. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo
unidades Set/15 Part. % Jun/16 Part. % Set/16 Part. % Set/15 Jun/16
Automóveis 581.236 93,3 579.103 92,9 649.775 93,4 11,8 12,2
Imóveis 18.348 2,9 19.673 3,2 21.458 3,1 17,0 9,1
Moto 10.277 1,6 10.511 1,7 10.340 1,5 0,6 (1,6)
Trator/Caminhão 7.220 1,2 7.562 1,2 7.721 1,1 6,9 2,1
Eletrodomésticos 2.680 0,4 3.375 0,5 3.252 0,5 21,3 (3,6)
Serviços 3.267 0,5 3.280 0,5 3.175 0,5 (2,8) (3,2)
Total 623.028 100,0 623.504 100,0 695.721 100,0 11,7 11,6
Saldos Var. (%)
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
97
Figura 49. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas
623.028644.779 639.910
623.504
695.721108,5 113,2 115,5
122,5
156,2
3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Cotas Ativas (unidades) Receitas de Prestação de Serviços - R$ milhões
As tabelas a seguir apresentam comparativo entre valor médio, prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas no período.
Tabela 133. Consórcios - Ticket Médio
R$ 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Imóveis 180.205 169.480 181.044 187.132 141.912
Trator/Caminhão 139.218 141.634 144.907 156.528 141.843
Automóveis 25.629 27.846 33.114 35.394 31.232
Moto 8.696 9.052 9.451 9.881 10.907
Serviços 4.429 5.247 7.143 7.101 7.343
Eletrodomésticos 3.126 2.989 4.589 4.535 4.736
Saldos
Tabela 134. Consórcios¹ – Prazo Médio e Taxa de Administração Média
Prazo
Médio
(meses)
Taxa Média
(%)
Prazo
Médio
(meses)
Taxa Média
(%)
Prazo
Médio
(meses)
Taxa Média
(%)
Imóveis 139 19,2 129 19,6 150 19,6
Trator/Caminhão 93 15,1 84 15,2 81 15,0
Automóveis 67 13,9 66 15,3 73 15,3
Moto 48 20,2 46 20,3 51 20,2
Serviços 23 23,1 28 22,0 26 22,1
Eletrodomésticos 31 20,2 29 19,1 30 20,2
3T15 2T16 3T16
1 – Contratados no período.
Capítulo 7- Produtividade e Eficiência
98
7- Produtividade e Eficiência
O Banco do Brasil tem buscado melhorar sua eficiência operacional e produtividade mantendo rígido controle de suas despesas administrativas, de pessoal e operacionais.
7.1. Indicadores
Nesta seção são apresentados os indicadores normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. A seguir apresentamos o Resultado Estrutural que é composto principalmente pelo Produto Bancário e as Despesas Operacionais Totais e demonstra a evolução dos negócios do Banco.
Tabela 135. Resultado Estrutural
Var. (%) Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Receitas Operacionais Totais (Produto Bancário) 22.322 23.939 24.370 9,2 1,8 64.527 71.431 10,7
Receitas Operacionais 22.059 23.686 24.299 10,2 2,6 63.226 70.787 12,0
Margem Financeira Bruta 13.251 14.633 15.099 13,9 3,2 38.270 44.008 15,0
Rendas de Tarifas 5.691 6.063 6.022 5,8 (0,7) 16.488 17.643 7,0
Res. de Part. em Coligadas e Controladas 942 1.091 1.064 13,0 (2,4) 2.852 3.153 10,6
Outras Receitas Operacionais 2.174 1.898 2.113 (2,8) 11,3 5.616 5.982 6,5
Previ - Plano de Benefícios 40 (54) (141) - 162,4 318 (248) -
Previ - Atualização de Fundo Utilização 223 307 212 (4,9) (30,9) 983 892 (9,2)
Despesas Operacionais Totais (12.420) (13.262) (13.655) 9,9 3,0 (35.650) (39.729) 11,4
Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.419) 7,3 5,6 (23.228) (24.201) 4,2
Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3
Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3
Risco Legal (725) (581) (629) (13,3) 8,2 (1.061) (2.000) 88,5
Outras Despesas Tributárias (137) (92) (121) (11,7) 31,8 (337) (330) (2,2)
Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.047) (1.291) (1.274) 21,7 (1,3) (3.155) (3.788) 20,1
Outras Despesas Operacionais (2.661) (3.325) (3.212) 20,7 (3,4) (7.869) (9.410) 19,6
Resultado Não Operacional 69 72 55 (20,0) (23,2) 138 163 18,8
Resultado Estrutural 9.971 10.749 10.770 8,0 0,2 29.014 31.865 9,8
Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses
Na tabela abaixo apresentamos os principais indicadores desconsiderando-se o abono concedido aos funcionários referente ao ACT 2016/2018, no valor de R$ 392 milhões.
Tabela 136. Indicadores de Eficiência
Var. (%)
3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Resultado Estrutural 9.971 10.749 11.163 12,0 3,9 29.014 32.258 11,2
Despesas Administrativas (7.850) (7.973) (8.026) 2,3 0,7 (23.228) (23.808) 2,5
Índice de Eficiência (%)¹ 42,5 39,9 39,3 - - 42,0 38,8 0,0
Var. (%) Fluxo 9 MesesFluxo Trimestral
1 – O Índice de Eficiência (fluxo trimestral) é calculado considerando-se os saldos dos últimos 12 meses
Pode-se observar na tabela a seguir que os índices de cobertura das despesas de pessoal (renda de tarifas/despesa de pessoal), cobertura das despesas administrativas (renda de tarifas/despesas administrativas) e de eficiência (despesas administrativas/receitas operacionais) apresentaram evolução, 9M16, em função do desempenho favorável da margem financeira bruta, das rendas de tarifas e controle das despesas.
Tabela 137. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹
% 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 9M15 9M16
Cobertura das Despesas de Pessoal - Trimestral 119,4 119,0 116,1 122,3 114,0 115,6 117,4
Cobertura das Despesas de Pessoal - 12 meses 118,9 116,5 116,2 119,2 117,8 - -
Cobertura das Despesas Adm. - Trimestral 72,5 70,6 71,2 76,0 71,5 71,0 72,9
Cobertura das Despesas Adm. - 12 meses 71,9 70,9 70,9 72,5 72,3 - -
Índice de Eficiência 40,5 40,7 39,2 39,2 39,9 42,0 39,4
Índice de Eficiência - 12 meses 42,5 41,6 40,9 39,9 39,7 - -
Fluxo Trimestral Fluxo 9 Meses
1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
99
A tabela a seguir apresenta outros indicadores de produtividade utilizados.
Tabela 138. Outros Indicadores de Produtividade
Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Ativos por Funcionário - R$ mil 12.821 12.832 12.787 13.184 13.267
Contas Correntes/Rede Própria 2.084 2.148 2.166 2.197 2.212
Contas Correntes/Funcionários em Agências 437 443 439 440 443
Renda de Tarifas/Rede Própria - R$ mil 312 340 318 353 352
Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil 43 46 44 45 48
Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões 43 45 44 44 43
Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) 12 12 12 12 12
Os próximos gráficos apresentam a evolução da produtividade do BB ao longo dos últimos 5 anos.
No primeiro gráfico são apresentados os percentuais de crescimento da Carteira de Crédito Classificada PF e do número de agências em relação ao mesmo período do ano anterior.
Figura 50. Crédito Pessoa Física e Agências
No próximo gráfico é demonstrada a evolução do produto bancário e do número de agências.
Figura 51. Produto Bancário e Agências
7.2. Despesas de Pessoal
Na comparação 9M16/9M15, as despesas elevaram-se em 5,3%. Desconsiderando-se o abono concedido aos funcionários referente ao ACT 2016/2018, o crescimento seria de apenas 2,6%, significamente inferior à inflação do período.
Capítulo 7- Produtividade e Eficiência
100
Tabela 139. Despesas de Pessoal
Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Despesas de Pessoal (4.765) (4.956) (5.283) 10,9 6,6 (14.265) (15.028) 5,3
Proventos (2.192) (2.687) (2.350) 7,2 (12,5) (6.879) (7.288) 5,9
Encargos Sociais (796) (825) (782) (1,8) (5,2) (2.415) (2.380) (1,5)
Provisões Administrativas de Pessoal (950) (554) (1.265) 33,2 128,2 (2.527) (2.703) 6,9
Benefícios (626) (669) (661) 5,6 (1,2) (1.851) (1.993) 7,6
Previdência Complementar (173) (192) (198) 14,7 3,5 (514) (586) 13,9
Treinamento (17) (17) (15) (13,3) (14,2) (45) (43) (3,3)
Honorários de Diretores e Conselheiros (12) (13) (12) (2,3) (9,3) (34) (36) 7,2
Empresas Controladas em Conjunto (326) (331) (329) 0,8 (0,7) (952) (986) 3,6
Despesa de Pessoal Gerencial (5.091) (5.287) (5.611) 10,2 6,1 (15.217) (16.014) 5,2
Fluxo Trimestral Fluxo 9 MesesVar. (%)
A seguir apresentamos a evolução do quadro de pessoal e o perfil dos funcionários do BB.
Figura 52. Evolução do Quadro de Pessoal
11
4.9
42
11
3.2
57
11
4.4
76
11
4.3
40
11
2.7
51
10
9.3
52
10
9.1
91
10
9.8
64
10
9.6
15
10
9.1
59
5.5
90
4.0
66
4.6
12
4.7
25
3.5
92
Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Colaboradores (Funcionários+Estagiários) Funcionários Estagiários
Tabela 140. Perfil dos Funcionários
Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Funcionários 109.352 109.191 109.864 109.615 109.159
Feminino 45.451 45.382 45.627 45.542 45.408
Masculino 63.901 63.809 64.237 64.073 63.751
Escolaridade
Ensino Médio 23.894 23.489 23.635 22.846 22.060
Graduação 48.211 47.658 47.563 47.210 46.916
Especialização, Mestrado e Doutorado 36.930 37.728 38.356 39.250 39.875
Demais 317 316 310 309 308
Índice de Rotatividade Trimestral (%) 4,8 0,3 0,4 0,4 0,4
7.3. Outras Despesas Administrativas
Na tabela Outras Despesas Administrativas apresentamos os totais em conformidade com a norma vigente e a linha referente ao saldo aglutinado das empresas controladas em conjunto e coligadas, possibilitando a comparabilidade com períodos anteriores.
No comparativo 9M16/9M15, as Outras Despesas Administrativas cresceram 2,3%, abaixo do Guidance, destacando-se as linhas a seguir:
I - Imóveis e Bens de Uso – elevação decorrente de novos contratos.
II - Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte – elevação decorrente do reajuste anual nos contratos de vigilância.
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101
III - Comunicação e Processamento de Dados – redução decorrente de renegociação de contratos.
Tabela 141. Outras Despesas Administrativas
Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Outras Despesas Administrativas (3.085) (3.017) (3.137) 1,7 4,0 (8.963) (9.173) 2,3
Imóveis e Bens de Uso (654) (634) (768) 17,5 21,1 (1.930) (2.090) 8,3
Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (575) (567) (627) 8,9 10,5 (1.677) (1.736) 3,6
Comunicação e Processamento de Dados (457) (510) (381) (16,6) (25,2) (1.419) (1.355) (4,5)
Serviços de Terceiros (488) (445) (467) (4,4) 4,9 (1.431) (1.413) (1,3)
Amortização e Depreciação (331) (338) (345) 4,4 2,1 (960) (1.019) 6,2
Publicidade e Relações Públicas (157) (128) (140) (10,4) 9,5 (360) (387) 7,5
Demais Despesas Administrativas (423) (394) (408) (3,5) 3,5 (1.187) (1.172) (1,2)
Empresas Controladas em Conjunto (438) (482) (478) 8,9 (0,9) (1.224) (1.357) 10,9
Outras Desp. Adm. Gerencial (3.523) (3.499) (3.614) 2,6 3,3 (10.187) (10.530) 3,4
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses
Apresentamos a seguir dados sobre a estrutura do Banco que contribuem para a formação das outras despesas administrativas.
7.3.1. Rede de Atendimento
O Banco do Brasil encerrou o 3T16 com 66,8 mil pontos de atendimento, entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,7% dos municípios brasileiros.
O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil. Percebemos claramente estas parcerias quando analisamos a redução dos postos de atendimento eletrônico da rede própria e o aumento na quantidade de terminais do Banco 24h da rede compartilhada.
Na próxima tabela apresentamos a composição da rede de atendimento do BB.
Tabela 142. Rede de Atendimento
Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
Rede Própria 18.260 17.181 17.092 (6,4) (0,5)
Agência 5.424 5.428 5.430 0,1 0,0
Postos de Atendimento 1.807 1.738 1.736 (3,9) (0,1)
Postos de Atendimento Eletrônico 11.029 10.015 9.926 (10,0) (0,9)
Rede MaisBB 14.399 14.110 13.676 (5,0) (3,1)
Correspondentes no País¹ 8.235 7.962 7.531 (8,5) (5,4)
Banco Postal 6.164 6.148 6.145 (0,3) (0,0)
Rede Compartilhada 35.066 35.680 36.004 2,7 0,9
CEF - Lotéricas 13.216 13.146 13.096 (0,9) (0,4)
Banco 24h 17.912 18.935 19.456 8,6 2,8
TAA: BRB + CEF 3.938 3.599 3.452 (12,3) (4,1)
Total 67.725 66.971 66.772 (1,4) (0,3)
Var. (%) s/Posição
1 – Revisão dos convênios com correspondentes ativos.
O BB possui a maior rede de agências do Brasil. A tabela seguinte apresenta a distribuição da rede de agências por região do País.
Tabela 143. Rede de Agências por Região
BB SFN Part. %
Sudeste 2.432 12.346 19,7
Nordeste 1.137 3.729 30,5
Sul 1.057 4.415 23,9
Centro-Oeste 484 1.863 26,0
Norte 320 1.186 27,0
Total 5.430 23.539 23,1
Capítulo 7- Produtividade e Eficiência
102
7.3.2. Canais Automatizados
Os canais de atendimento automatizados do Banco do Brasil são um diferencial estratégico, disponibilizando uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de contribuir no controle de custos. Ao final do 3T16, estes canais foram responsáveis por 98,1% das transações realizadas no banco.
Mobile e Internet Banking
O BB Mobile e Internet Banking buscam tornar a experiência bancária dos clientes cada vez mais simples, rápida, segura e conveniente, com a disponibilização de amplo portfólio de produtos e serviços, de forma a atendê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar em que ele esteja.
As transações realizadas por esses canais são responsáveis por parcela expressiva do total das operações bancárias realizadas no Banco do Brasil. A próxima figura apresenta a evolução do percentual das transações realizadas por canal de atendimento.
Figura 53. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações - %
43,9
48,9
59,3
67,2
17,315,3
13,113,0
38,8
35,8
27,6
19,8
Set/13 Set/14 Set/15 Set/16
Internet + Mobile
POS + Correspondente no País
Outros Canais (TAA + CABB + Caixa)
Os próximos dois gráficos apresentam a recente evolução da quantidade de usuários cadastrados e das transações realizadas pelos canais mobile banking e internet banking, respectivamente.
Figura 54. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile Banking
14,916,4
17,618,7
3,44,4
6,4
9,1
3T13 3T14 3T15 3T16
Internet Mobile
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103
Figura 55. Quantidade das Transações (milhões) – Internet Banking PF e Mobile Banking
673,5 585,7393,4 377,8
266,7637,3
1.870,0
2.786,2
940,2
1.223,0
2.263,4
3.164,0
Set/13 Set/14 Set/15 Set/16
Internet Mobile
CAGR 50%
Terminais de Autoatendimento
O Banco do Brasil conta com a maior de rede de terminais de autoatendimento (TAA) do País. A figura a seguir apresenta a quantidade de terminais de autoatendimento da rede própria e das parcerias com a Caixa Econômica Federal (CEF), Banco Regional de Brasília (BRB) e rede do Banco 24h.
Figura 56. Terminais de Autoatendimento
43.781 43.054 42.749 42.251 41.952
17.912 18.550 18.504 18.935 19.456
3.938 3.997 3.635 3.599 3.452
65.631 65.601 64.888 64.785 64.860
Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: BRB + CEF
No próximo gráfico é possível observar que os terminais de autoatendimento, em comparação com os caixas das agências e dos postos de atendimento, respondem pela maioria absoluta das transações bancárias básicas, tais como consultas diversas, saques, depósitos e pagamentos de títulos e convênios.
Capítulo 7- Produtividade e Eficiência
104
Figura 57. Participação dos TAAs nas Transações Bancárias Básicas (% média)
99,0 98,9 98,9 99,2
96,3 96,2 96,7 97,5
75,6 74,8 75,4
80,5
69,767,5
70,1
80,0
3T13 3T14 3T15 3T16
Consultas Saques Depósitos Pagamentos
Investimento em Tecnologia
O Banco do Brasil investe permanentemente em tecnologia com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, reduzir as perdas operacionais, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente. Durante o período de 2010 a Set/2016 foi investido o montante de R$ 20,8 bilhões. Na próxima figura pode-se observar a distribuição desse total investido ao longo do período.
Figura 58. Investimentos em Tecnologia
0,0
3,1
5,8
8,9
11,8
15,1
18,1
3,1
2,7
3,2
2,8
3,4
3,0
2,1
2010 2011 2012 2013 2014 2015 9M16
Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões)
Um importante resultado dos investimentos em tecnologia está relacionado ao significativo aumento da capacidade de armazenamento de dados e no índice de disponibilidade, conforme demonstrado na próxima figura.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
105
Figura 59. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade
21.743
36.000
60.190
78.476
103.206
112.182
99,2 99,6 99,4 99,0 99,3 99,3
2011 2012 2013 2014 2015 9M16
Capacidade de Armazenamento (Terabytes) Índice Geral de Disponibilidade (%)
7.4. Outras Receitas e Despesas Operacionais
A tabela a seguir apresenta as principais linhas nas outras receitas/despesas operacionais. É válido ressaltar que a linha “Demais” representa o somatório das subcontas de valores pouco relevantes e pulverizados.
Tabela 144. Outras Receitas e Despesas Operacionais
Var. (%)
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Outras Receitas Operacionais 2.174 1.898 2.113 (2,8) 11,3 5.616 5.982 6,5
Atualização de Depósitos em Garantia 732 771 841 14,8 9,0 1.907 2.278 19,5
Recuperação de Encargos e Despesas 352 318 370 5,3 16,6 936 1.050 12,2
Rendas de Títulos e Créditos a Receber 223 228 236 5,8 3,3 638 685 7,4
Operações com Cartões 349 169 167 (52,1) (1,0) 864 597 (30,9)
Rec. de Empresas Colig./Control. Não Financeiras 83 80 70 (16,4) (12,7) 185 227 22,8
Outras Despesas Operacionais (2.661) (3.325) (3.212) 20,7 (3,4) (7.869) (9.410) 19,6
Verba de Relacionamento Negocial (527) (505) (486) (7,8) (3,8) (1.511) (1.497) (0,9)
Operações com Cartões (383) (408) (311) (18,9) (23,7) (1.255) (1.044) (16,8)
Atualização das Obrigações Atuariais (243) (312) (284) 17,2 (8,8) (717) (908) 26,6
Descontos Concedidos em Renegociação (215) (411) (261) 21,4 (36,5) (541) (902) 66,8
Remuneração pelas Transações do Banco Postal (297) (309) (332) 11,6 7,3 (868) (939) 8,2
Atualização de Depósitos em Garantia (253) (318) (412) 62,7 29,7 (686) (970) 41,3
Amortização de Ágio em Investimentos (254) (277) (276) 8,7 (0,2) (759) (830) 9,4
Bônus de Relacionamento Negocial (21) (181) (214) - 18,6 (62) (475) -
Desp. das Empresas Ligadas não Financeiras (105) (94) (115) 9,9 22,0 (269) (322) 19,6
Demais 72 (178) (90) - (49,3) (113) (379) -
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo 9 Meses
7.5. Perdas Operacionais
O Banco do Brasil classifica suas perdas operacionais em categorias de eventos de risco operacional conforme a Resolução CMN nº 3.380/2006. Ressalta-se que o BB considera as constituições/reversões de provisões – notadamente para passivos contingentes – no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas, Falhas nos Negócios e Falhas em Processos.
O BB registra na categoria “Falhas nos Negócios” as perdas operacionais relacionadas aos ressarcimentos ou indenizações a correntistas e não correntistas decorrentes de ações judiciais e administrativas, excluídas aquelas decorrentes de fraudes, resultantes de questionamentos relacionados a práticas de atendimento e aos produtos e serviços comercializados pelo Banco e seus parceiros de negócios.
Capítulo 7- Produtividade e Eficiência
106
Na categoria “Problemas Trabalhistas” são registradas as perdas decorrentes de divergências na relação empregado-empregador envolvendo contratos ou leis, saúde, segurança e discriminação no ambiente de trabalho, incluídas as perdas por responsabilidade subsidiária relativas aos empregadores terceirizados.
As perdas decorrentes de “Fraudes e Roubos Externos” caracterizam-se por atos praticados por terceiros com intenção de apropriar-se indevidamente de valores e ativos físicos do Banco ou de clientes. Destacam-se, nessa categoria, as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas e roubos externos.
A categoria “Falhas em Processos” caracteriza-se pela possibilidade de perdas com pagamentos a outros Bancos, parceiros de negócio, fornecedores, órgãos reguladores, fiscalizadores e de controle, decorrentes de falhas ou inadequações na execução, condução e gerenciamento das atividades associadas aos respectivos processos internos.
A participação percentual de cada categoria é discriminada na tabela a seguir.
Tabela 145. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%)
3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Falhas nos Negócios 69,7 (0,9) 33,5 20,7 51,6
Problemas Trabalhistas 19,1 61,6 44,1 63,9 29,6
Fraudes e Roubos Externos 5,1 25,7 14,8 16,6 15,7
Falhas em Processos 5,9 10,8 6,7 0,9 2,1
Fraude Interna 0,2 2,1 0,7 0,1 0,9
Danos ao Patrimônio Físico - 0,3 0,2 0,0 0,1
Falhas de Sistemas 0,0 0,4 0,1 - 0,0
Interrupção das Atividades 0,0 0,0 - (2,2) -
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
A distribuição das perdas operacionais do BB está concentrada (95,2%) em valores abaixo de R$ 5.000,00, sendo 84,4% abaixo de R$ 1.000,00.
Figura 60. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - %
84,4
10,8
2,2
1,5
1,0
Abaixo de R$ 1.000,00
Entre R$ 1.000,00 e R$ 4.999,99
Entre R$ 5.000,00 e R$ 9.999,99
Entre R$ 10.000,00 e R$ 24.999,99
Igual ou maior que R$ 25.000,00
A seguir é apresentado o comportamento da categoria Fraudes e Roubos Externos, descrevendo as principais variações de valores e quantidades, entre outras informações. Ressalta-se que nessa categoria são consideradas as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas, roubos externos, perdas com cartões e fraude documental.
Fraudes Eletrônicas
O resultado observado no 3T16 mantém a tendência de queda no percentual das transações contestadas por clientes. A redução é resultado das ações de mitigação implantadas pelo Banco nos canais de autoatendimento. Dentre estas, destacam-se: expansão da biometria nos terminais de
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
107
autoatendimento BB; migração massificada de cartões com tarja para cartões com chip; e, melhorias nas regras de monitoração de transações nos canais de autoatendimento.
O gráfico a seguir apresenta a relação entre a quantidade de transações fraudadas e a quantidade de transações realizadas nesses canais.
Figura 61. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas - %
0,0015 0,00160,0020
0,0014 0,0015 0,0018 0,0018 0,0018
4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
O Banco desenvolve ações visando à mitigação das perdas operacionais nos canais de atendimento, bem como atua na recuperação de valores subtraídos. Na próxima figura observam-se os percentuais recuperados comparados com o potencial de recuperação.
Figura 62. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada – Canais de Atendimento (%)
52
66
59
7168
56
17
1216
19
24 25
2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Potencial de Recuperação Recuperação Realizada
Roubos Externos
O Banco continua adotando ações para reduzir incidentes com roubos externos, provendo soluções de segurança sempre com o objetivo de proteger seus clientes, funcionários e o patrimônio do Conglomerado. Nesse sentido, foram expandidas as soluções de segurança física para as dependências, no que tange aos terminais de autoatendimento, aos equipamentos de segurança, à otimização da prestação do serviço de manutenção do sistema de alarme, às estratégias para gestão do numerário, bem como a disseminação continuada de cultura de risco operacional e segurança através de treinamentos, informativos e cursos disponibilizados na Unibb. Todas as ações tem como objetivo mitigar perdas operacionais provenientes de atos de terceiros contra as dependências do Banco. Ademais, as ações de melhoria na gestão do numerário foram expandidas.Houve no terceiro trimestre de 2016 redução de 2,2% no volume de perdas efetivadas e 46,3% no total de ataques, comparando com o mesmo período do ano anterior.
Capítulo 7- Produtividade e Eficiência
108
Figura 63. Ataques Obstados vs. Quantidade de Ataques - %
28,6
32,7
3T15 3T16
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
109
8 - Outros Componentes Patrimoniais
A partir do 2T16, os impostos diferidos (ativos e passivos fiscais diferidos), que eram apresentados no capítulo 8.3, estarão disponíveis no site do Banco do Brasil na seção de relações com investidores (www.bb.com.br/ri) na planilha séries históricas.
8.1. Ativo e Passivo Atuarial
O BB mantém registrado em seu balanço, ativos e passivos atuariais decorrentes dos planos de benefícios concedidos aos seus empregados.
Até o 3T15, o ativo atuarial do Banco do Brasil representou a parcela do patrocinador no superávit obtido pelo Plano de Benefícios 1 (Plano 1), administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ. Seu valor é apurado periodicamente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras.
O passivo atuarial do Banco do Brasil é composto por suas obrigações junto ao Plano de Associados (Cassi), alguns planos Economus, o Plano Informal (Previ), e desde o 4T15, em decorrência de déficit entre o valor justo dos ativos do plano e o valor presente das obrigações atuariais, o Plano 1.
8.1.1. Previ
Breve Histórico
O Plano 1, estabelecido sob a modalidade Benefício Definido, foi custeado pelas contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e patrocinador (Banco do Brasil) até dezembro/2000, à razão de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997.
A partir de janeiro/2001, foi implementada a contribuição paritária (50%) pelo Banco do Brasil e pelos participantes e beneficiários, visando adequação às disposições da Emenda Constitucional n° 20.
Em vista da paridade contributiva, a participação do Banco no superávit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano.
Durante a situação superavitária do Plano 1, as contribuições pelos participantes e patrocinador foram suspensas entre jan/2007 e nov/2010. Nesse mesmo mês o Banco firmou Memorando de Entendimentos do Plano 1 com a Previ visando a destinação e utilização parcial do superávit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). Entre dez/10 e dez/13, as contribuições foram compensadas com o saldo do Fundo de Contribuição.
Com a diminuição do superávit acumulado, a Previ comunicou, em janeiro de 2014 a retomada da cobrança das contribuições, tanto para os participantes como para o patrocinador. As contribuições do BB para o Plano 1, a partir de então, passaram a ser saldadas utilizando o Fundo de Utilização.
A mensuração do saldo atuarial do Plano 1 é realizada semestralmente (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superávit do plano para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro do plano para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos.
A partir da estimativa de resultado financeiro do Plano 1 para o final do semestre subsequente, o BB efetua o reconhecimento antecipado mensal desse montante à razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetados, no decorrer do semestre ao qual se refere.
Participantes do Plano 1
São participantes do Plano 1 os funcionários que detinham a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano. Os participantes estão divididos em três grupos:
I. Contrato 97: grupo de participantes admitidos até 14/04/1967 que não estavam aposentados e até aquela data não reuniam condições para a aposentadoria. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento pelo patrocinador das aposentadorias relativas ao período em que não houve a
Capítulo 8 - Outros Componentes Patrimoniais
110
formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo de participantes passaram a ser integralizadas ao Plano 1;
II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997;
III. Grupo Especial: abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais.
Análise
Os ativos do Plano 1 da Previ, conforme composição apresentada na tabela a seguir, são mensurados a valor justo principalmente com referência ao valor de mercado.
As obrigações atuariais do Plano 1 correspondem ao valor presente líquido dos benefícios devidos aos participantes, considerando-se a estatística de sobrevivência prevista na tábua atuarial AT 2000 suavizada 10% e taxa nominal de desconto apurada pela curva futura da taxa de juros praticada nas negociações com títulos públicos (NTN-B). A taxa utilizada pelo Banco é diferente da taxa da Previ, que considera as premissas estabelecidas pela CGPC 18/2006.
Tabela 146. Composição dos Ativos
% Set/15 Jun/16 Set/16
Renda Fixa 35,8 42,8 42,8
Renda Variável 53,8 45,9 45,9
Investimentos Imobiliários 6,1 6,7 6,7
Empréstimos e Financiamentos 3,6 3,9 3,9
Outros 0,7 0,6 0,6
Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano
Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 7,9 6,6 6,6
Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,1
Tabela 147. Principais Premissas Atuariais
% 1S15 2015 1S16
Taxa real de desconto (a.a.) 6,2 7,4 6,2
Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 12,5 15,9 12,0
O ativo (passivo) atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva ou negativa entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente.
O déficit BB cresceu no 1S16 impactado pela redução da taxa real de desconto, utilizada para o cálculo do valor presente das obrigações atuariais, mesmo com a elevação do valor justo dos ativos do plano.
Em virtude da mensuração do resultado do Plano 1 ocorrer semestralmente, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente a variação projetada para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo atuarial.
As contribuições demonstradas no item “f” (contribuição de fundos) da tabela abaixo são provenientes do fundo de utilização, cuja movimentação está detalhada na tabela “Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização” no capítulo 8.2.
Tabela 148. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – CVM 695/2012
R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
(a) Valor Justo dos Ativos do Plano 136.105 118.379 118.379 129.888 129.888
(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (130.042) (121.330) (121.330) (139.707) (139.707)
(c) Superávit/(déficit) BB = [(a) + (b)] x 50% 3.032 (1.476) (1.476) (4.910) (4.910)
(d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial 3.032 3.193 (1.476) (1.453) (4.910)
(e) Resultado Financeiro Antecipado 40 40 (110) (110) (199)
(f) Contribuição de Fundos 122 163 133 135 131
(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - (4.872) - (3.482) -
(h) Saldo do Ativo/(Passivo) Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) 3.193 (1.476) (1.453) (4.910) (4.977)
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111
8.1.2. Cassi
O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde do associado e seus beneficiários inscritos.
Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em:
I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB;
II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade;
III. Dependentes Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de 1996.
A Cassi apresentava sucessivos descasamentos entre receitas e despesas. Em 1995, a cobertura do déficit operacional ocorreu por rateio entre patrocinador e associados. Para garantir o equilíbrio financeiro do plano, Cassi e Banco reformularam o Estatuto Social em 1996. Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e patrocinador.
Em 2007 o Banco firmou novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até hoje. As principais modificações foram:
I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos;
II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão passou a ser de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão;
III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB para investimentos no aprimoramento do seu modelo de atuação relativo aos serviços próprios pela Cassi;
IV. assunção pelo Banco do déficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo.
Com a vigência da CVM 695/2012, a partir de 2013, a tabela abaixo passou a demonstrar a evolução do passivo atuarial Cassi.
Tabela 149. Efeitos de Contabilização Cassi – CVM 695/2012
R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
(a) Valor Justo dos Ativos do Plano - - - - -
(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (6.319) (6.248) (6.248) (7.519) (7.519)
(c) Déficit BB = [(a) + (b)] (6.319) (6.248) (6.248) (7.519) (7.519)
(d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (6.319) (6.389) (6.248) (6.368) (7.519)
(e) Valores Reconhecidos no Resultado (212) (212) (266) (266) (248)
(f) Contribuição BB 142 174 145 178 148
(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - 178 - (1.062) -
(h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (6.389) (6.248) (6.368) (7.519) (7.619)
8.1.3. Efeitos no Patrimônio Liquido – CVM 695/2012
A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuariais do Banco reconhecidos no Patrimônio Liquido (PL) do BB conforme deliberação CVM 695/2012.
Os efeitos no PL ocorrem semestralmente, tendo em vista a realização dos estudos atuariais.
Capítulo 8 - Outros Componentes Patrimoniais
112
Tabela 150. Efeito no Patrimônio Líquido – CVM 695/2012
R$ milhões
Previ -
Plano 1Cassi
Outros
PlanosTotal
Jun/15
Ajuste de Avaliação Patrimonial (3.641) (334) 92 (3.884)
Efeitos Fiscais 1.558 134 (273) 1.419
Efeito no Patrimônio Líquido (2.083) (201) (181) (2.465)
Dez/15
Ajuste de Avaliação Patrimonial (4.872) 178 91 (4.602)
Efeitos Fiscais 2.317 (71) (417) 1.829
Efeito no Patrimônio Líquido (2.555) 107 (325) (2.773)
Jun/16
Ajuste de Avaliação Patrimonial (3.482) (1.062) (312) (4.857)
Efeitos Fiscais 1.656 425 (138) 1.943
Efeito no Patrimônio Líquido (1.826) (637) (451) (2.914)
8.2. Fundos de Destinação do Superávit Previ (Plano 1)
O Banco do Brasil reconheceu em seu ativo, valores relativos a:
I. Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em mai/06 a partir do saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões;
II. Destinação parcial do superávit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização, que são usados para fazer frente às contribuições do Banco ao Plano 1.
Fundo Paridade
O fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde jan/07 para compensar os compromissos assumidos no Contrato 97.
Tabela 151. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade
R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Saldo Inicial 113 116 120 125 125
Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 - - - (5) -
Atualização 3 5 5 4 3
Contribuições - Grupo Especial - (0) - - -
Saldo Final 116 120 125 125 128
Fundo de Utilização
O Fundo de Utilização foi constituído inicialmente no 2T11 e reforçado trimestralmente pela transferência de recursos do Fundo de Destinação. Esse Fundo representa o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil e reflete a contabilização na Previ da distribuição do superávit. Essa reserva é corrigida anualmente pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e sua utilização está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC 26/2008).
Com a retomada dos aportes periódicos por parte dos participantes e do patrocinador, a partir do 1T14 as contribuições do patrocinador passaram a ser realizadas através desse Fundo.
Tabela 152. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização
R$ milhões 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16
Saldo Inicial 8.667 8.768 8.960 9.200 9.377
Atualização 223 354 373 307 212
Contribuições ao Plano 1 (122) (163) (133) (131) (131)
Saldo Final 8.768 8.960 9.200 9.377 9.458
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
113
9 - Gestão de Riscos
9.1. Gestão dos Riscos
O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos.
Para conhecer mais detalhes sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar III no website bb.com.br/ri.
O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 30/09/2016, é passiva no valor de US$ 1.522 milhões.
Tabela 153. Balanço em Moedas Estrangeiras
R$ milhões
CONTAS PATRIMONIAIS
MOEDA ATIVO PASSIVO
Dólar dos EUA 157.068 172.674
Euro 10.594 10.836
Libra Esterlina 182 464
Iene 1.850 2.903
Franco Suíço 20 949
Dólar Canadense 5 87
Ouro 9 -
Demais 11.784 10.419
Total 181.512 198.332
Posição Líquida - Patrimoniais (16.820)
DERIVATIVOS
MOEDA COMPRADO VENDIDO
Dólar dos EUA 61.916 52.204
Euro 4.225 4.370
Libra Esterlina 1.176 394
Iene 961 257
Franco Suíço 988 -
Dólar Canadense 83 -
Demais 81 327
Total 69.430 57.552
Posição Líquida - Derivativos 11.878
TOTAIS PATRIMONIAIS E DERIVATIVOS 250.942 255.884
Posição Líquida Total (4.942)
Posição Líquida Total - Em US$ milhões (1.522)
A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.641, de 04 de março de 2013, contemplando a estratégia de hedge fiscal, é da ordem de R$ 2.323 milhões para a data de 30 de setembro de 2016. O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária.
O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde setembro de 2014.
Capítulo 9 - Gestão de Riscos
114
Figura 64. Evolução da Exposição Cambial em % do PR
1,28
0,63
1,71
1,00
3,022,72
3,09
4,56
0,95
0,67
0,72
0,93
0,87
0,780,95
0,87
0,19
0,88
Set/14 Dez/14 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Outras Moedas Cesta de Moedas
Balanço por Indexador
O gráfico a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador.
Figura 65. Ativos e Passivos por Indexador
R$ bilhões
101,5170,1
295,6307,3
25,2
26,919,0
3,6164,8
288,7
287,8
380,8
823,1
539,7
1.717,1 1.717,1
Ativo Passivo
PREFIXADO
CDI / TMS / FACP
IRP/TBF/TR
ÍNDICE DE PREÇO
TJLP
MOEDAESTRANGEIRA /
OURO / RV
SEM INDEXADOR
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
115
O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do BB Consolidado.
Figura 66. Posição Líquida por Indexador
R$ bilhões
283,4
15,4
-1,7-11,6 -68,6
-92,9-123,9
16,5%
0,9%
-0,1% -0,7%
-4,0%
-5,4%
-7,2%
PREFIXADO INDICE DE PREÇO TJLP MOEDAESTRANGEIRA /
OURO / RV
SEM INDEXADOR CDI / TMS / FACP IRP/TBF/TR
Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros
Apresenta-se, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de indexação de taxa de juros do BB Consolidado.
Tabela 154. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros
R$ milhões
Ativos < 1 Meses 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total
Prefixado 497.568 32.144 31.281 58.610 101.677 101.777 823.057
CDI/TMS 287.836 - - - - - 287.836
TR/TBF/IRP - - 164.808 - - - 164.808
Índice de Preço - - 19.014 - - - 19.014
TJLP 1.595 23.619 - - - - 25.213
US$/ME 89.604 23.457 20.978 26.799 25.003 109.791 295.631
Total - Ativos 876.603 79.220 236.080 85.409 126.680 211.568 1.615.560
Passivos
Prefixado¹ 378.114 24.756 17.819 21.565 42.605 54.811 539.668
CDI/TMS 380.759 - - - - - 380.759
TR/TBF/IRP - - 288.741 - - - 288.741
Índice de Preço - - 3.613 - - - 3.613
TJLP 1.262 25.649 - - - - 26.911
US$/ME 79.151 16.884 32.319 26.161 31.432 121.315 307.263
Total - Passivos 839.285 67.289 342.493 47.726 74.036 176.126 1.546.956
Gap 37.318 11.931 (106.413) 37.683 52.643 35.442 68.605
Gap Acumulado 37.318 49.249 (57.164) (19.481) 33.163 68.605 -
Gap Acumulado como % Ativos 4,3% 62,2% -24,2% -22,8% 26,2% 32,4% 0,0%
1 - Está considerada a totalidade dos depósitos em conta corrente (R$ 42,4 bilhões) em passivos prefixados.
9.2. Estrutura de Capital
Tendo em vista a quantidade relevante de termos técnicos utilizados pela regulação de capital, apresentamos glossário para auxiliar a interpretação das informações deste capítulo:
Capítulo 9 - Gestão de Riscos
116
a) PRMR: Patrimônio de Referência Mínimo Requerido.
b) RWA: Risk Weghted Asset, ou, Ativo Ponderado pelo Risco.
c) RWACPAD: relativa às exposições ao risco de crédito sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada;
d) RWAMPAD: relativa às exposições ao risco de mercado sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada:
e) RWAOPAD: relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada.
O Índice de Basileia é apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), respectivamente, considerando o Banco Votorantim pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinação do Bacen.
O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais é o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN n.º 4.280/2013, a partir de 01.01.2015.
Nos termos do Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o Conglomerado Prudencial abrange não só as instituições financeiras, como também administradoras de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito e fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios.
Desempenho
A tabela a seguir demonstra a apuração do valor do PR e RWA.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
117
Tabela 155. Índice de Basileia
R$ milhões Set/15 Dez/15 Mar/16 Jun/16 Set/16
Patrimônio de Referência - PR 136.634 135.551 128.444 125.074 127.061
Nível I 97.962 95.714 89.978 86.188 87.976
Capital Principal 68.071 68.677 65.336 63.965 65.500
Patrimônio Líquido 73.368 71.314 73.623 73.099 75.039
Instrumentos elegíveis a capital 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100
Ajustes prudenciais (13.397) (10.737) (16.387) (17.234) (17.639)
Créd. tributários decorrentes de dif. temporárias dependentes da geração de lucros
(excesso 10%) (3.187) (3.425) (5.538) (6.887) (6.877)
Inv. Sup. e Créd. Trib. dec. de dif. temporárias dependentes da geração de lucros
(excesso 15%)¹ (635) (2.847) (4.598) (4.589) (5.049)
Ativos intangíveis constituídos a partir de 01.10.2013 (2.148) (2.346) (3.382) (3.246) (3.514)
Ágios pagos na aquisição de investimento com fundamento em expectativa de
rentabilidade futura (1.155) (1.076) (1.563) (1.394) (1.233)
Participação de não controladores (508) (403) (529) (511) (465)
Créd. tributários decorrentes de prej. f iscais e de base negativa de CSLL (502) (562) (606) (440) (336)
Ativos atuariais rel. a F. Pensão de Benef. Definido líquidos de passivo f iscal dif. a
eles associados (1.302) - (68) (74) (77)
Créditos tributários decorrentes de prejuízo f iscal de superveniência de
depreciação (65) (62) (87) (81) (77)
Ativos Diferidos (19) (17) (15) (13) (11)
Instrumentos de captação emitidos por instituições f inanceiras¹ (3.874) - - - -
Capital Complementar 29.891 27.037 24.641 22.224 22.476
IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 24.131 21.375 19.482 17.570 17.770
IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013² 5.760 5.661 5.160 4.653 4.706
Nível II 38.672 39.837 38.466 38.885 39.085
Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 38.675 39.840 38.466 38.905 39.096
Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º
4.192/2013 - Letras Financeiras 5.569 5.787 5.748 5.584 5.286
Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º
4.192/2013 33.106 34.053 32.718 33.320 33.810
Recursos captados no FCO³ 22.048 22.995 23.239 23.842 24.332
Recursos captados com Letras Financeiras e CDB⁴ 11.058 11.058 9.479 9.479 9.479
Dedução do Nível II (3) (3) (0) (19) (12)
Instrumentos de captação emitidos por instituições f inanceiras (3) (3) (0) (19) (12)
Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 843.590 840.509 790.702 760.102 722.442
Risco de Crédito (RWACPAD) 782.970 785.773 731.374 702.886 668.872
Risco de Mercado (RWAMPAD) 24.231 18.347 27.620 25.508 16.418
Risco Operacional (RWAOPAD) 36.389 36.389 31.708 31.708 37.152
Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR)⁵ 92.795 92.456 78.082 75.060 71.341
Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR - PRMR) 43.839 43.095 50.362 50.014 55.720
Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) - % 11,61% 11,39% 11,38% 11,34% 12,18%
Índice de Capital Principal (CP / RWA) - % 8,07% 8,17% 8,26% 8,42% 9,07%
Índice de Basileia (PR / RWA) - % 16,20% 16,13% 16,24% 16,45% 17,59%
1- De acordo com a Resolução CMN nº 4.442/2015, a partir de novembro/2015, alterou-se a metodologia do cálculo da dedução do valor do investimento no Banco Votorantim S.A. do Patrimônio de Referência, incluindo-o no cálculo do Basket. Dessa forma, em 30.09.2016, R$ 1.783.222 mil foram deduzidos e R$ 2.424.271 mil foram ponderados em 250% no RWA. 2 - Em 30.09.2016, o Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n.° 4.192/2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013. 3 - De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR. 4 - Em 30.09.2016, considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31.12.2012, aplicando-se sobre ele o limitador de 60%, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013. 5 - Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA.
A Resolução CMN nº 4.193/2013 estabeleceu o fator “F” que representa o índice de Basileia a ser observado durante o processo de implementação dos requisitos de Basileia III.
Tabela 156. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)
Vigência Fator "F" (%)
01/10/2013 a 31/12/2015 11,0
01/01/2016 a 31/12/2016 9,875
01/01/2017 a 31/12/2017 9,25
01/01/2018 a 31/12/2018 8,625
A partir de 01/01/2019 8,0
O Patrimônio de Referência, que considera os requisitos de apuração do capital regulamentar de Basileia III, atingiu o montante de R$ 127.061 milhões, enquanto o PRMR totalizou R$ 71.341 milhões.
A tabela a seguir apresenta a composição do RWACPAD, considerando as principais exposições.
Capítulo 9 - Gestão de Riscos
118
Tabela 157. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD
R$ milhões RWACPAD PRMR (%)
Operações de Crédito 424.789 41.948 63,5
Outros Direitos 62.917 6.213 9,4
TVM e Derivativos 49.009 4.840 7,3
Créditos Tributários 42.641 4.211 6,4
Permanente 27.921 2.757 4,2
Limites de Crédito e Créditos a Liberar 20.493 2.024 3,1
Garantias Prestadas 5.750 568 0,9
Participações em Fundos de Garantia de Clearings 2 0 0,0
Demais 35.351 3.491 5,3
TOTAL 668.872 66.051 100,0
Set/16
Em relação ao risco de mercado RWAMPAD, apresentamos na tabela a seguir, o PRMR, em setembro de 2016, por fator de risco:
Tabela 158. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD
R$ milhões RWAMPAD PRMR (%)
Câmbio 8.867 876 54,0
Taxa de Juros 7.549 745 46,0
Commodities 2 0 0,0
TOTAL 16.418 1.621 100,0
Set/16
Tabela 159. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD
R$ milhões RWAOPAD PRMR (%)
Comercial 25.012 2.470 67,3
Varejo 13.770 1.360 37,1
Pagamentos e Liquidações 4.066 401 10,9
Serviços de Agente Financeiro 1.656 164 4,5
Administração de Ativos 1.540 152 4,1
Corretagem de Varejo 51 5 0,1
Finanças Corporativas (6.184) (611) (16,6)
Negociação e Vendas (2.759) (272) (7,4)
TOTAL 37.152 3.669 100,0
Set/16
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
119
Tabela 160.RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR
R$ milhões FPR RWACPAD1
PRMR²
Disponibilidades 20% 608 60
100% 1.496 148
Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 20% 2.124 210
50% 182 18
75% 1 0
85% 169 17
100% 10.304 1.018
TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 2% 29 3
20% 68 7
50% 232 23
85% 18.851 1.862
100% 26.138 2.581
1250% 3.691 364
Participação em Fundos de Garantia de Clearings 2% 2 0
Relações Interf inanceiras 20% 531 52
50% 232 23
100% 3.781 373
Operações de Crédito 20% 138 14
35% 12.457 1.230
50% 3.860 381
75% 173.104 17.094
85% 108.520 10.716
100% 126.709 12.513
Operações de Arrendamento Mercantil 75% 258 25
85% 20 2
100% 231 23
Outros Direitos 20% 2 0
50% 12.069 1.192
75% 15.621 1.543
85% 4.599 454
100% 30.626 3.024
Outros Valores e Bens 100% 482 48
Permanente 100% 14.511 1.433
250% 13.410 1.324
Limite de Crédito não cancelável incondicional e unilateralmente pela Instituição 50% 680 67
75% 9.069 896
85% 748 74
100% 1.707 169
Créditos a Liberar 50% 1.134 112
75% 544 54
85% 4.333 428
100% 2.278 225
Adiantamentos concedidos pela Instituição 75% 157 16
85% 9.930 981
100% 3.770 372
Garantias prestadas - avais, f ianças e coobrigações 20% 5 1
50% 71 7
75% 110 11
85% 2.738 270
100% 2.825 279
Créditos Tributários 100% 30.662 3.028
250% 11.153 1.101
300% 826 82
50% 0 0
85% 0 0
100% 0 0
50% 0 0
100% 0 0
Ajuste para Derivativos Decorrente de Variação da Qualidade Creditícia da
Contraparte (CVA) 1.071 106
Total 668.872 66.051
Operações a liquidar de venda de moeda estrangeira, de ouro ou de títulos e
valores mobiliários no mercado à vista
Operações a liquidar de compra de moeda estrangeira, de ouro ou de títulos e
valores mobiliários no mercado à vista
Set/16
1 - Somatório dos produtos das exposições pelos respectivos Fatores de Ponderação de Risco, ajustados pelo Fator de Conversão. 2 - Exposição Ponderada por Fator de Risco multiplicada por 9,875%.
Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos
120
10 - Investimentos Estratégicos
10.1. Informações de Coligadas e Controladas
A tabela a seguir apresenta as participações societárias do Banco do Brasil S.A em suas empresas controladas e coligadas.
Tabela 161. Participações Societárias
Participações SocietáriasP articipação
T otal (%)
Result. de
P articip .
R$ mil Atividade Set/16 Set/15 Set/16 3T16
Banco do Brasil - AG. Viena Bancária (I) 100 1.201.576 801.259 (554)
Banco Patagonia S.A. Banco Múltiplo (I) 58,97 1.825.570 1.113.578 108.189
Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo (II) 50,00 3.874.027 4.207.493 57.231
BB Adm. de Cartões de Crédito S.A. Serviços (I) 100 34.188 36.158 5.357
BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios (I) 100 220.033 239.008 71.486
BB Americas Banco Múltiplo (I) 100 177.427 147.086 (1.370)
BB Banco de Investimento S.A. Banco de Invest. (I) 100 3.103.624 3.243.938 292.972
Ativos S.A. Securitizadora de Créd. Financ. Aquisição de Créd. (I) 100 1.088.797 1.164.160 28.802
Cielo S.A. Serviços (II) 28,70 1.766.654 2.463.410 288.153
Companhia Brasileira de Securit. – Cibrasec Aquisição de Créd. (II) 9,70 9.155 9.176 80
Kepler Weber S.A. Indústria (II) 17,45 83.662 83.747 445
Neoenergia S.A. Energia (II) 11,99 1.156.323 1.172.593 (2.796)
Seg. Brasileira de Créd. à Exportação – SBCE Seguradora (II) 12,09 3.038 2.547 466
Tecnologia Bancária S.A. – Tecban Serviços (II) 12,52 47.347 49.238 (431)
BB DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 100 339.619 340.820 209.195
BB Elo Cartões Participações S.A. Holding (I) 100 4.565.154 4.962.283 198.842
Elo Participações S.A. Holding (II) 49,99 769.122 898.995 41.384
CBSS - Alelo Serviços (II) 49,99 705.626 773.915 41.267
Elo Serviços Serviços (II) 33,33 18.351 25.430 2.843
Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.¹ Serviços (II) 50,09 3.635.241 3.628.724 41.277
BB Leasing Company Ltd. Arrendamento (I) 100 601 - -
BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento (I) 100 4.131.896 4.331.534 88.393
BB Securities LLC. Corretora (I) 100 219.200 199.107 7.255
BB Seguridade Participações S.A. Holding (I) 66,36 4.606.714 5.099.283 655.188
BB Cor. Participações S.A. Holding (I) 66,36 427.832 445.670 383.928
BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A. Corretora (I) 66,36 401.073 418.950 383.974
BB Seguros Participações S.A. Holding (I) 66,36 6.388.318 7.001.413 613.007
BB Mapfre SH1 Participações S.A. Holding (II) 49,77 1.667.055 1.798.417 330.505
Brasilcap Capitalização S.A. Capitalização (II) 44,24 234.207 254.138 67.483
Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. Serviços (II) 49,77 1.513 6.828 597
Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seg./Previd. (II) 49,77 1.634.151 1.901.700 149.089
IRB - Brasil Resseguros Resseguros (II) 13,61 636.023 637.010 13.458
Mapfre BB SH2 Participações S.A. Holding (II) 33,18 1.598.404 1.764.321 18.483
BB Tecnologia e Serviços S.A. Informática (I) 99,99 232.369 225.283 8.073
BB Turismo Turismo (I) 100 12.743 4.668 (3.236)
BB USA Holding Company, Inc. Holding (I) 100 861 699 -
Besc DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 99,62 7.230 7.223 58
Brasilian American Merchant Bank Bancária (I) 100 1.756.830 1.512.859 3.018
BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora (I) 100 18.728 20.179 2.218
BB Securities Ltd. Corretora (I) 100 179.643 176.816 5.070
Saldo de Investimento
(I) Controladas, consolidadas integralmente. (II) Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. 1 - Os valores apresentados (Saldo de Investimento e Resultado de Participação) da empresa Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. são equivalentes a 30% da participação direta pelo BB Banco Múltiplo.
O BB detém participações diretas e indiretas por meio de BB Banco de Investimentos S.A. nas seguintes empresas:
I. Ativos S.A.: 75,71% pelo BB-BI e 24,29% pelo Brazilian American Merchant Bank (BAMB);
II. Cateno: 30,0% pelo BB Banco Múltiplo e 20,1% pelo BB-BI, totalizando 50,1%;
III. Tecban: 8,01% pelo BB-BI e 4,51% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 12,52%;
IV. Cibrasec: 4,9% pelo BB-BI e 4,8% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 9,7%.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
121
10.2. Banco Votorantim
As informações financeiras do Banco Votorantim (BV) nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil, empresa controlada em conjunto, são apresentadas pelo método de equivalência patrimonial. O BB tem participação de 50,0% no BV.
Todos os dados apresentados nesta seção refletem 100% dos saldos, entre contas patrimoniais e contas de resultado do BV. Informações mais detalhadas sobre o BV podem ser obtidas no Relatório Gerencial de Resultados 3T16, disponível em www.bancovotorantim.com.br/ri.
Destaques do Resultado
O BV teve um lucro líquido, no 3T16, de R$ 112 milhões, RSPL de 5,5% a.a.. O crescimento de 3,6% no trimestre foi influenciado, principalmente, (i) pelo crescimento da Margem Financeira Bruta (MFB), (ii) pelo aumento das receitas de prestação de serviços e tarifas, e (iii) por menores despesas de pessoal e administrativas.
O crescimento da MFB em relação ao 2T16 decorreu principalmente do crescimento da carteira de crédito ampliada. A redução da MFB no comparativo 9M16/9M15 foi compensada pelo melhor desempenho de receitas de prestação de serviços e seguros, que cresceram 16,1% no período.
As despesas administrativas e de pessoal diminuíram 8,9% em comparação ao 2T16, decorrentes principalmente da redução das despesas com demandas trabalhistas. Em comparação com 9M15 houve redução de 1,2% a despeito da inflação de 8,5% nos últimos 12 meses. O índice de eficiência dos últimos 12 meses encerrou Set/16 em 38,7%.
Tabela 162. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral
Var. (%) s/
R$ milhões Contábil Ajustes Gerencial Contábil Ajustes Gerencial 2T16
Receitas da Intermediação Financeira 3.646 (469) 3.176 4.247 (181) 4.066 28,0
Operações de Crédito 1.450 (140) 1.310 1.701 (176) 1.524 16,3
Operações de Arrendamento Mercantil 9 - 9 8 - 8 (13,8)
Resultado de Operações com TVM 1.179 - 1.179 1.598 - 1.598 35,4
Result. com Instrum. Financ. Derivativos 290 (330) (40) 147 (5) 143 -
Resultado de Operações de Câmbio (118) - (118) 32 - 32 -
Resultado das Aplicações Compulsórias 13 - 13 17 - 17 29,4
Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. 822 - 822 745 - 745 (9,4)
Despesas da Intermediação Financeira (2.013) - (2.013) (2.894) - (2.894) 43,7
Operações de Captação no Mercado (1.744) - (1.744) (2.326) - (2.326) 33,3
Operações de Emp., Cessões e Repasses 277 - 277 (86) - (86) -
Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. (546) - (546) (482) - (482) (11,7)
Margem Financeira Bruta 1.633 (469) 1.163 1.353 (181) 1.172 0,8
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (582) 125 (457) (705) 213 (492) 7,6
Margem Financeira Líquida 1.050 (344) 706 648 32 681 (3,6)
Outras Receitas/Despesas Operacionais (718) 171 (547) (429) (54) (483) (11,8)
Receitas de Prestação de Serviços 264 - 264 281 - 281 6,1
Despesas de Pessoal (297) - (297) (264) - (264) (11,1)
Outras Despesas Administrativas (304) - (304) (283) - (283) (6,8)
Despesas Tributárias (108) 13 (96) (87) 0 (87) (9,2)
Result. de Particip. em Colig. e Controladas (104) 152 47 71 (16) 55 16,1
Outras Receitas e Despesas Operacionais (169) 6 (162) (146) (38) (184) 13,5
Resultado Operacional 333 (173) 159 219 (21) 198 24,2
Resultado Não Operacional 6 - 6 3 - 3 (48,1)
Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 339 (173) 165 222 (21) 201 21,6
Imposto de Renda e Contribuição Social (185) 173 (12) (81) 21 (59) 395,5
Participações Estatutária no Lucro (45) - (45) (29) - (29) (34,6)
Lucro Líquido 108 (0) 108 112 - 112 3,6
Fluxo Trimestral
2T16 3T16
1 - Os ajustes referem-se a: (i) receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo e despesas com provisões de crédito referentes à carteira cedida com coobrigação, classificadas na linha “Operações de Crédito” que foram realocadas para “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa” e (ii) variações cambiais dos investimentos no exterior, que são contabilizadas em Outras Receitas (Despesas) Operacionais e que foram realocadas para Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, bem como os efeitos fiscais e tributários da estratégia de hedge desses investimentos.
Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos
122
Tabela 163. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - 9 Meses
Var. (%) s/
R$ milhões Contábil Ajustes Gerencial Contábil Ajustes Gerencial 9M15
Receitas da Intermediação Financeira 15.554 355 15.909 11.399 (568) 10.831 (31,9)
Operações de Crédito 6.621 (487) 6.135 4.702 (457) 4.245 (30,8)
Operações de Arrendamento Mercantil 54 - 54 27 - 27 (49,5)
Resultado de Operações com TVM 3.619 - 3.619 3.611 530 4.141 14,4
Result. com Instrum. Financ. Derivat. 1.661 834 2.495 705 (640) 65 (97,4)
Resultado de Operações de Câmbio 528 - 528 (288) - (288) -
Resultado das Aplicações Compulsórias - - - 34 - 34 -
Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. 3.071 7 3.078 2.608 - 2.608 (15,3)
Despesas da Intermediação Financeira (12.306) - (12.306) (7.262) - (7.262) (41,0)
Operações de Captação no Mercado (8.613) - (8.613) (5.917) - (5.917) (31,3)
Operações de Emp., Cessões e Rep. (1.450) - (1.450) 453 - 453 -
Oper. de Venda ou Transf. de Ativos Financ. (2.243) - (2.243) (1.799) - (1.799) (19,8)
Margem Financeira Bruta 3.248 355 3.604 4.136 (568) 3.569 (1,0)
Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (2.417) 476 (1.941) (1.396) (60) (1.456) (25,0)
Margem Financeira Líquida 832 831 1.663 2.740 (628) 2.112 27,0
Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.226) (507) (1.733) (1.838) 258 (1.581) (8,8)
Receitas de Prestação de Serviços 695 - 695 801 - 801 15,3
Despesas de Pessoal (905) - (905) (860) - (860) (4,9)
Outras Despesas Administrativas (819) - (819) (844) - (844) 3,0
Despesas Tributárias (312) (16) (328) (292) 14 (278) (15,3)
Result. de Particip. em Colig. e Controladas 670 (547) 123 (140) 285 145 17,5
Outras Receitas e Despesas Operacionais (555) 56 (499) (504) (41) (545) 9,2
Resultado Operacional (394) 324 (70) 902 (370) 532 -
Resultado Não Operacional (27) - (27) 9 - 9 -
Resultado Antes da Tributação s/ Lucro (421) 324 (97) 910 (370) 541 -
Imposto de Renda e Contribuição Social 967 (324) 642 (492) 370 (122) -
Participações Estatutária no Lucro (141) - (141) (112) - (112) (20,2)
Lucro Líquido 405 (0) 405 306 - 306 (24,3)
Fluxo 9 Meses
9M15 9M16
1 - Os ajustes referem-se a: (i) receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo e despesas com provisões de crédito referentes à carteira cedida com coobrigação, classificadas na linha “Operações de Crédito” que foram realocadas para “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa” e (ii) variações cambiais dos investimentos no exterior, que são contabilizadas em Outras Receitas (Despesas) Operacionais e que foram realocadas para Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, bem como os efeitos fiscais e tributários da estratégia de hedge desses investimentos.
Tabela 164. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16
Saldo Médio dos Ativos Rentáveis 95.883 95.988 93.723 (2,3) (2,4)
Saldo Médio dos Passivos Onerosos 89.281 90.800 88.196 (1,2) (2,9)
Receita Líquida de Juros ¹ (889) 1.323 999 (212,3) (24,5)
Receitas de Juros 4.868 3.334 3.892 (20,1) 16,7
Despesas de Juros (5.757) (2.011) (2.893) (49,8) 43,8
Demais Componentes da Margem Financeira Bruta ² 2.023 (160) 173 (91,4) (208,6)
Margem Financeira Bruta 1.134 1.163 1.172 3,4 0,8
Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 93,1 94,6 94,1 1,1 (0,5)
Rentabilidade Média dos Ativos - % ³ 21,9 14,6 17,7 (19,3) 20,8
Custo Médio dos Passivos - % ⁴ 28,4 9,2 13,8 (51,5) 50,4
Margem de Lucro Líquida - % ⁵ (6,5) 5,5 3,9 (160,0) (28,9)
Margem Líquida de Juros - % ⁶ (3,7) 5,6 4,3 (218,4) (23,0)
Spread Global - % 4,8 4,9 5,1 5,8 3,3
Var. (%) s/
1 - Definida como receita de juros menos despesas de juros. 2 - Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de operações de câmbio, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira. 3 - Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. 4 - Despesa total de juros dividida pelo saldo médio de passivos onerosos. 5 - Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receita e a taxa média dos passivos onerosos. 6 - Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
123
Destaques Patrimoniais
O saldo da carteira de crédito ampliada recuou nos últimos 12 meses, mas cresceu no último trimestre, tanto no Atacado, quanto no Varejo. A redução no comparativo anual ainda reflete o maior conservadorismo na concessão de crédito.
A redução das captações, nos últimos trimestres, reflete a postura conservadora com relação à concessão de crédito e consequente menor demanda por funding. Cabe ressaltar que o BV reduziu o custo e melhorou o perfil do funding nos últimos anos, ampliando a participação de instrumentos mais estáveis de captação, como letras bancárias e cessões, que já representavam quase metade (R$ 30,7 bilhões) do total de recursos captados em Set/16.
Tabela 165. Principais Itens Patrimoniais
R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
Ativos Totais¹ 110.313 108.028 103.804 (5,9) (3,9)
Carteira de Crédito Ampliada 66.174 59.417 60.010 (9,3) 1,0
Carteira de Crédito Classif icada 51.114 46.875 47.019 (8,0) 0,3
Varejo (Pessoa Física) 34.155 33.140 33.229 (2,7) 0,3
Atacado (Pessoa Jurídica) 16.959 13.735 13.789 (18,7) 0,4
Avais e Fianças prestados, TVM privados e Outros 15.060 12.542 12.992 (13,7) 3,6
TVM e Derivativos 33.290 31.689 31.623 (5,0) (0,2)
Captações 74.203 67.520 65.704 (11,5) (2,7)
Letras Bancárias 16.623 17.775 17.518 5,4 (1,4)
Letras Financeiras 13.423 14.797 14.552 8,4 (1,7)
LCA e LCI 3.200 2.978 2.966 (7,3) (0,4)
Debêntures (Operações Compromissadas) 13.395 16.211 17.530 30,9 8,1
Obrigação com Cessões de Crédito 16.163 15.690 13.208 (18,3) (15,8)
Outras Captações 28.022 17.844 17.449 (37,7) (2,2)
Patrimônio Líquido 7.778 8.282 8.416 8,2 1,6
Var. (%) s/
1 - Considera ajuste de credores por antecipação de valor residual, em operações de leasing financeiro.
O crescimento da inadimplência acima de 90 dias (INAD +90d) da carteira gerenciada, no 3T16, foi reflexo de casos do Atacado já provisionados anteriormente de forma prudencial. O INAD +90d da carteira de varejo reduziu 20 pontos base ante Jun/16, para 5,5%, refletindo a redução da inadimplência da carteira de veículos, que nos últimos 12 meses reduziu 20 pontos base enquanto a média do mercado cresceu 50 pontos base no mesmo período.
Tabela 166. Qualidade da Carteira Gerenciada
R$ milhões 3T15 2T16 3T16
Carteira de Crédito Gerenciada¹ 51.576 46.925 47.031
Operações Vencidas + 90 dias 2.712 2.174 2.567
Operações Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito Gerenciada - % 5,3% 4,6% 5,5%
Baixa para Prejuízo (838) (639) (624)
Recuperação 169 140 176
Perda Líquida (669) (500) (448)
Perda Líquida/Carteira de Crédito Gerenciada - anualizado - % 5,3% 4,3% 3,9%
New NPL 823 560 1.017
New NPL/Carteira de Crédito Gerenciada² 1,6% 1,2% 2,2%
Provisão³ 4.425 3.221 3.267
Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % 163,1% 148,2% 127,3%
Saldo AA-C 46.248 42.309 42.427
Saldo AA-C/Carteira de Crédito Gerenciada 89,7% 90,2% 90,2%
1 - Inclui os ativos cedidos com coobrigação antes da entrada em vigor da Resolução 3.533. 2 - (Diferença de saldo da INAD 90 no trimestre + baixas para prejuízo do período)/Carteira de Crédito do trimestre imediatamente anterior. 3 - Inclui PCLD de ativos cedidos em coobrigação.
Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos
124
Basileia
Os índices de Basileia e de capital nível I do Banco Votorantim permanecem acima do mínimo requerido, apresentando melhora no trimestre, principalmente pela (i) redução dos ativos ponderados pelo risco (RWA) de risco operacional, decorrente da revisão da alocação de capital sobre a carteira de derivativos e (ii) crescimento do patrimônio de referência, devido ao aumento do patrimônio líquido pelo lucro gerado no período.
Tabela 167. Índice de Basileia
R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16
PR - Patrimônio de Referência 10.866 9.675 9.737
Capital Nível I 6.828 6.892 6.894
Capital Nível II 4.038 2.782 2.843
RWA - Ativo Ponderado pelo Risco 75.457 64.839 61.621
Risco de Crédito 67.384 57.168 56.866
Risco de Mercado 3.294 1.654 1.130
Risco Operacional 4.780 6.016 3.625
Patrimônio de Referência Mínimo Requerido 8.300 6.403 6.085
Índice de Basileia (PR / RWA) 14,4% 14,9% 15,8%
Capital Nível I 9,0% 10,6% 11,2%
Capital Nível II 5,4% 4,3% 4,6%
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
125
10.3. Negócios Internacionais
A presença do BB no exterior visa manter sua posição de referência para empresas e indivíduos brasileiros nos mercados internacionais
A rede externa do Banco é composta por 38 dependências localizadas em 23 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final do 3T16, havia 877 bancos atuando como correspondentes do BB em 105 países.
Tabela 168. Rede de Atendimento no Exterior
Agências SubagênciasEscritórios de
RepresentaçãoSubsidiárias e Sucursais Securities e Unid. de Serv. Compartilhados
Assunção - Paraguai Cidade do Leste - Paraguai Caracas - Venezuela Banco do Brasil Americas / Miami - Flórida - Estados Unidos Securities
Buenos Aires - Argentina Hamamatsu - Japão Cidade do México - México Banco do Brasil AG - Sucursal Espanha - Madri BB Securities LLC - Estados Unidos
Frankfurt - Alemanha Nagoia - Japão Dubai - Emirados Árabes Unidos Banco do Brasil AG - Sucursal Itália - Milão BB Securities Limited - Inglaterra
Grand Cayman - Ilhas Cayman Santa Cruz de La Sierra - Bolívia Lima - Peru Banco do Brasil AG - Sucursal França - Paris BB Securities PTE - Cingapura
La Paz - Bolívia Luanda - Angola Banco do Brasil AG (Aktiengesellschaft) / Viena - Áustria
Londres - Inglaterra Montevidéu - Uruguai Banco Patagonia S.A. / Buenos Aires - Argentina Unid. Serv. Compartilhados
Miami - Estados Unidos Panamá - Panamá BB USA Holding Company, Inc. / Nova Iorque - Estados Unidos Banco do Brasil USA Servicing Center / Orlando - Estados Unidos
Nova Iorque - Estados Unidos Brasilian American Merchant Bank / George Tow n - Grand Cayman - Ilhas Cayman Banco do Brasil Europa Servicing Center / Lisboa - Portugal
Santiago - Chile Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Lisboa
Tóquio - Japão Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Marquês de Pombal
Xangai - China Banco do Brasil AG - Sucursal Portugal - Porto
Tabela 169. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais
R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
ATIVO 240.319 172.100 165.605 (31,1) (3,8)
Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 52.028 39.266 34.072 (34,5) (13,2)
Titulos e Valores Mobiliários 15.290 9.970 10.903 (28,7) 9,4
Títulos Disponíveis para Negociação 4.947 2.616 2.993 (39,5) 14,4
Títulos Disponíveis para Venda 10.343 7.355 7.910 (23,5) 7,5
Operações de Crédito 67.664 44.181 43.106 (36,3) (2,4)
Setor Público 1.692 870 915 (45,9) 5,2
Setor Privado 65.972 43.311 42.191 (36,0) (2,6)
Outros Ativos 10.190 3.618 3.373 (66,9) (6,8)
Grupo BB 95.147 75.064 74.151 (22,1) (1,2)
PASSIVO 240.319 172.100 165.605 (31,1) (3,8)
Depósitos 79.697 54.730 51.268 (35,7) (6,3)
Depósitos à Vista 11.163 8.818 8.333 (25,4) (5,5)
Depósitos a Prazo 30.523 20.701 21.393 (29,9) 3,3
Depósitos Interf inanceiros 38.011 25.211 21.542 (43,3) (14,6)
Recursos de Aceites e Emissões de Títulos 44.085 18.631 20.274 (54,0) 8,8
Obrigações por Empréstimos 28.626 22.278 22.260 (22,2) (0,1)
Dívidas Subordinadas e Bônus Perpétuos 43.372 32.431 33.137 (23,6) 2,2
Demais Passivos 8.479 8.086 9.129 7,7 12,9
Grupo BB 22.658 25.992 19.321 (14,7) (25,7)
Patrimônio Líquido 13.402 9.951 10.216 (23,8) 2,7
Atribuível à Controladora 12.132 9.100 9.441 (22,2) 3,7
Participação dos Não Controladores 1.270 852 775 (39,0) (9,0)
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
Tabela 170. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16
Participação dos Não Controladores 101 72 75 (25,7) 4,2
Atribuível à Controladora (7) (30) 273 - -
Lucro Líquido 94 42 348 270,2 728,6
Var. (%) s/
Capítulo 10 - Investimentos Estratégicos
126
10.3.1. Banco Patagonia
Todos os números apresentados neste capítulo refletem 100% dos saldos, contas patrimoniais e de resultado do Banco Patagonia. Nas tabelas a seguir, apresentamos os principais destaques patrimoniais, de resultado e dados estruturais.
No 3T16, o Lucro Líquido do Banco Patagonia foi de R$ 183,5 milhões. O resultado mostra crescimento de 4,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
Tabela 171. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais
R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
Ativos 22.236 13.504 14.308 (35,7) 6,0
Operações de Crédito 11.697 7.313 7.545 (35,5) 3,2
Depósitos 14.673 9.140 9.747 (33,6) 6,6
Patrimônio Líquido 3.096 2.076 1.888 (39,0) (9,1)
Var. (%) s/Fluxo Trimestral
Tabela 172. Banco Patagonia – Captações
R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
Interbancário 245 146 159 (35,3) 8,9
Compromissadas 65 40 86 32,6 112,3
Pessoa Juridica 2.208 1.485 1.565 (29,1) 5,4
Pessoa Fisica 1.370 1.252 1.328 (3,1) 6,1
Emissões 122 85 97 (20,1) 14,7
Total 4.010 3.008 3.235 (19,3) 7,5
Var. (%) s/Fluxo Trimestral
Tabela 173. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16
Resultado da Intermediação Financeira 591 359 394 (33,3) 9,6
Provisao para Créditos de Liquidação Duvidosa (85) 4 (21) - -
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 505 363 373 (26,1) 2,8
Rendas de Tarifas 234 124 163 (30,2) 31,6
Despesas Administrativas (376) (248) (268) (28,7) 8,0
Outros 40 39 19 (51,2) (49,7)
Resultado Antes da Tributação s/Lucro 402 277 288 (28,6) 3,7
Imposto de Renda e Contribuição Social (157) (101) (104) (33,6) 3,2
Lucro Líquido 246 176 183 (25,3) 4,0
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
127
Figura 67. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões
382
476
739786
525
2012 2013 2014 2015 9M16
Tabela 174. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito
(%) 3T15 2T16 3T16
Retorno sobre o Patrimônio Líquido 32,9 37,3 38,6
Índice de Basileia 23,2 21,7 18,4
Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 275,4 269,9 277,3
Inad+90 1,3 1,1 1,1
Tabela 175. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais
Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
Clientes 978.125 1.019.653 1.043.569 6,7 2,3
Agências 175 177 178 1,7 0,6
Agências em Buenos Aires 91 93 93 2,2 -
Pontos de Atendimento 197 199 201 2,0 1,0
Funcionários 3.352 3.421 3.425 2,2 0,1
Var. (%) s/Fluxo Trimestral
Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais
128
11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais
A seguir são apresentadas as demonstrações contábeis gerenciais, elaboradas conforme os padrões contábeis utilizados até o 3T15.
Esses demonstrativos refletem a consolidação das 50 empresas que formam o Conglomerado BB. Assim, abrangem o BB, suas controladas e as 24 empresas controladas em conjunto e coligadas.
Entre as principais empresas controladas em conjunto e coligadas, destacam-se: Banco Votorantim, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilcap, Brasilprev, Cielo, Alelo, Cateno e Tecban.
Tabela 176. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo Gerencial
R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
ATIVO 1.574.961 1.643.212 1.651.982 4,9 0,5
Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.553.947 1.623.750 1.632.368 5,0 0,5
Disponibilidades 19.773 14.413 13.293 (32,8) (7,8)
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 349.196 423.112 432.938 24,0 2,3
TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 250.714 282.381 295.823 18,0 4,8
Instrumentos Financeiros Derivativos 6.488 5.372 4.688 (27,7) (12,7)
Relações Interfinanceiras 68.616 74.290 72.425 5,6 (2,5)
Depósitos no Banco Central 60.376 65.697 63.802 5,7 (2,9)
Compuls. s/ Depósitos não Remunerados 9.594 11.343 10.162 5,9 (10,4)
Compuls. s/ Depósitos Remunerados 50.782 54.354 53.640 5,6 (1,3)
Demais 8.240 8.593 8.623 4,6 0,3
Relações Interdependências 175 132 211 20,7 59,5
Empréstimos e Financiamentos 647.898 618.223 603.181 (6,9) (2,4)
(PCLD) (32.667) (37.228) (38.049) 16,5 2,2
Operações de Arrendamento Mercantil 1.090 695 654 (40,0) (5,9)
Outros Créditos 211.987 205.167 208.803 (1,5) 1,8
Créd. por Avais e Fianças Honrados 401 694 588 46,7 (15,3)
Carteira de Câmbio 25.112 20.670 19.676 (21,6) (4,8)
Rendas a Receber 3.069 2.851 3.155 2,8 10,7
Negoc. e Intermed. de Valores 2.324 1.151 1.017 (56,2) (11,6)
Créditos Específicos 1.686 356 367 (78,2) 3,2
Créd. de Oper. de Seg., Previd. e Capitaliz. 5.812 4.948 5.032 (13,4) 1,7
Crédito Tributário 45.368 50.872 51.714 14,0 1,7
Ativo Atuarial 3.193 (4.910) (4.977) - 1,4
Fundo Paridade 116 125 128 10,1 2,3
Deved. por Depósitos em Garantia 44.803 50.396 52.545 17,3 4,3
Fundo Destinação Superávit - Previ 8.768 9.377 9.458 7,9 0,9
Diversos 73.874 71.438 72.569 (1,8) 1,6
(Provisão para Outros Créditos) (2.539) (2.801) (2.469) (2,7) (11,9)
(Com Caract. de Concessão de Crédito) (1.288) (1.273) (1.054) (18,2) (17,2)
(Sem Caract. de Concessão de Crédito) (1.251) (1.528) (1.415) 13,1 (7,4)
Outros Valores e Bens 4.499 5.337 5.041 12,0 (5,6)
Bens Não de Uso Próprio e Mat. em Estoque 698 693 706 1,0 1,8
(Provisões para Desvalorizações) (142) (156) (155) 8,9 (0,9)
Despesas Antecipadas 3.943 4.800 4.490 13,9 (6,5)
Permanente 21.014 19.462 19.613 (6,7) 0,8
Investimentos 3.541 3.319 3.364 (5,0) 1,4
Imobilizado de Uso 7.537 7.551 7.593 0,7 0,6
Intangível 9.906 8.574 8.639 (12,8) 0,8
Diferido 30 19 16 (46,1) (12,1)
Var. (%) s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
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Tabela 177. Balanço Patrimonial Resumido - Passivo Gerencial
R$ milhões Set/15 Jun/16 Set/16 Set/15 Jun/16
PASSIVO 1.574.961 1.643.212 1.651.982 4,9 0,5
Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.490.687 1.559.307 1.565.799 5,0 0,4
Depósitos 463.838 442.392 439.500 (5,2) (0,7)
Depósitos à Vista 66.026 62.574 61.555 (6,8) (1,6)
Depósitos de Poupança 149.764 148.368 148.681 (0,7) 0,2
Depósitos Interfinanceiros 42.404 28.474 25.117 (40,8) (11,8)
Depósitos a Prazo 205.644 202.977 204.147 (0,7) 0,6
Captações no Mercado Aberto 331.364 428.957 425.853 28,5 (0,7)
Oper. Compromissadas com Títulos Privados 44.671 30.410 31.325 (29,9) 3,0
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 210.141 185.043 183.826 (12,5) (0,7)
Letras de Crédito do Agronegócio 135.896 136.733 134.419 (1,1) (1,7)
Letras de Crédito Imobiliário 18.734 18.241 17.684 (5,6) (3,1)
Demais Letras Bancárias 7.301 10.560 10.760 47,4 1,9
Obrigações por TVM no Exterior 48.210 19.510 20.963 (56,5) 7,5
Relações Interfinanceiras 3.329 3.113 3.255 (2,2) 4,6
Relações Interdependências 3.611 3.254 2.519 (30,2) (22,6)
Obrigações por Empréstimos 35.853 25.467 25.050 (30,1) (1,6)
Empréstimos no País - Outras Instituições 1.106 204 172 (84,4) (15,4)
Empréstimos no Exterior 34.747 25.263 24.877 (28,4) (1,5)
Obrig. por Repasses do País - Inst. Oficiais 92.303 88.256 86.833 (5,9) (1,6)
Tesouro Nacional 239 189 214 (10,5) 13,3
BNDES 39.740 36.018 34.394 (13,5) (4,5)
CEF 18.220 21.648 22.918 25,8 5,9
Finame 31.882 28.467 26.915 (15,6) (5,5)
Outras Instituições 2.222 1.933 2.392 7,6 23,7
Instrumentos Financeiros Derivativos 6.629 4.947 3.783 (42,9) (23,5)
Outras Obrigações 343.618 377.879 395.179 15,0 4,6
Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 4.494 4.014 4.182 (6,9) 4,2
Carteira de Câmbio 11.020 22.275 23.908 116,9 7,3
Sociais e Estatutárias 2.348 1.755 1.442 (38,6) (17,8)
Fiscais e Previdenciárias 26.751 28.087 30.605 14,4 9,0
Negociação e Intermediação de Valores 1.466 1.214 1.012 (31,0) (16,6)
Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização 123.259 148.396 156.099 26,6 5,2
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 14.675 13.741 14.620 (0,4) 6,4
Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 7.851 5.397 5.956 (24,1) 10,3
Dívida Subordinada 57.230 54.990 55.990 (2,2) 1,8
Passivo Atuarial 6.389 7.519 7.619 19,3 1,3
Diversas 57.884 66.049 68.782 18,8 4,1
Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital 30.250 24.441 24.964 (17,5) 2,1
Resultados de Exercícios Futuros 459 456 459 (0,1) 0,5
Patrimônio Líquido 83.814 83.449 85.724 2,3 2,7
Capital 60.000 67.000 67.000 11,7 -
Instrumento Elegível ao Capital Principal 8.100 8.100 8.100 - -
Reservas de Capital 14 14 14 0,5 -
Reservas de Reavaliação 3 3 3 (2,5) (0,6)
Reservas de Lucros 25.809 25.402 25.402 (1,6) -
Ajustes de Avaliação Patrimonial (13.830) (18.319) (17.874) 29,2 (2,4)
Planos de Benefícios (11.145) (16.832) (16.832) 51,0 (0,0)
Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.798 - 1.573 (12,5) -
(Ações em Tesouraria) (1.697) (1.854) (1.854) 9,2 -
Participações Minoritárias nas Controladas 3.617 3.102 3.360 (7,1) 8,3
Var. (%) s/
Capítulo 11 - Demonstrações Contábeis Gerenciais
130
Tabela 178. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Gerencial
Var. (%) s/
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Receitas da Intermediação Financeira 62.211 41.235 48.939 (21,3) 18,7 149.539 125.487 (16,1)
Operações de Crédito 35.375 26.475 28.429 (19,6) 7,4 88.206 75.990 (13,8)
Resultado de Operações de Arrendamento Mercantil 49 35 37 (24,7) 4,8 131 110 (15,9)
Resultado de Operações com TVM 20.646 12.839 17.913 (13,2) 39,5 50.267 42.636 (15,2)
Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 1.687 (1.232) (143) - (88,4) 2.190 (1.778) -
Resultado de Operações de Câmbio 2.618 883 422 (83,9) (52,2) 3.406 1.875 (45,0)
Resultado de Aplicações Compulsórias 1.322 1.454 1.543 16,8 6,1 3.707 4.389 18,4
Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. 123 302 300 144,5 (0,8) 338 795 135,0
Res. Finan. das Op. de Seguridade, Previd. e Capitaliz. 392 478 439 12,0 (8,3) 1.294 1.469 13,5
Despesas de Intermediação Financeira (62.171) (32.310) (40.162) (35,4) 24,3 (136.254) (99.380) (27,1)
Operações de Captação no Mercado (28.912) (30.243) (30.500) 5,5 0,9 (77.272) (85.655) 10,8
Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (24.339) 5.317 (2.729) (88,8) - (38.500) 7.810 -
Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (8.919) (7.384) (6.933) (22,3) (6,1) (20.482) (21.535) 5,1
Resultado Bruto da Interm. Financeira 40 8.925 8.777 - (1,7) 13.285 26.107 96,5
Outras Rec.(Desp.) Operacionais (3.511) (3.483) (4.356) 24,0 25,0 (9.393) (11.359) 20,9
Receitas de Prestação de Serviços¹ 4.959 5.051 5.150 3,9 2,0 14.281 14.984 4,9
Rendas de Tarifas Bancárias 1.948 2.160 2.255 15,8 4,4 5.394 6.426 19,1
Despesas de Pessoal (6.050) (5.700) (5.971) (1,3) 4,8 (16.880) (17.226) 2,1
Outras Despesas Administrativas (4.325) (4.309) (4.410) 2,0 2,3 (12.515) (12.948) 3,5
Outras Despesas Tributárias (1.319) (1.743) (1.687) 27,9 (3,2) (4.647) (5.114) 10,1
Res. de Part. em Coligadas e Controladas 3.059 (26) 21 (99,3) - 4.539 (48) -
Res. de Op. com Segurdade, Prev. e Capitalização 1.285 1.369 1.198 (6,8) (12,5) 4.085 3.705 (9,3)
Outras Receitas Operacionais 3.054 3.533 3.290 7,7 (6,9) 8.904 10.366 16,4
Outras Despesas Operacionais (6.122) (3.818) (4.202) (31,4) 10,1 (12.553) (11.504) (8,4)
Resultado Operacional (3.471) 5.441 4.422 - (18,7) 3.892 14.748 -
Resultado Não Operacional 18 28 9 (49,7) (68,4) 5.786 25 (99,6)
Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (3.453) 5.470 4.431 - (19,0) 9.678 14.773 52,6
IR e CSLL 7.383 (2.211) (1.459) - (34,0) 5.154 (5.460) -
Participações Estatutárias no Lucro (419) (356) (318) (24,1) (10,7) (1.613) (1.009) (37,5)
Participações Minoritárias (448) (438) (407) (9,1) (6,9) (1.331) (1.234) (7,2)
Lucro Líquido 3.062 2.465 2.246 (26,6) (8,9) 11.888 7.070 (40,5)
Taxa Efetiva de Imposto 190,6 43,2 35,5 (63,9) 39,7
Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses
Tabela 179. Demonstração Resumida do Resultado com Realocações - Gerencial
Var. (%) s/
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Margem Financeira Bruta 14.364 15.931 16.279 13,3 2,2 41.870 47.502 13,5
Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa (6.407) (8.601) (7.037) 9,8 (18,2) (17.936) (24.899) 38,8
Margem Financeira Líquida 7.957 7.330 9.242 16,1 26,1 23.934 22.603 (5,6)
Rendas de Tarifas 6.907 7.211 7.405 7,2 2,7 19.675 21.410 8,8
Res. de Op. com Segurdade, Prev. e Capitalização 1.285 1.369 1.198 (6,8) (12,5) 3.700 3.705 0,2
Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.314) (1.577) (1.549) 17,9 (1,8) (3.921) (4.618) 17,8
Margem de Contribuição 14.835 14.333 16.296 9,8 13,7 43.387 43.101 (0,7)
Despesas Administrativas (8.614) (8.786) (9.225) 7,1 5,0 (25.404) (26.544) 4,5
Outras Despesas Tributárias (161) (113) (143) (11,0) 27,4 (399) (397) (0,6)
Resultado Comercial 6.060 5.435 6.927 14,3 27,5 17.585 16.160 (8,1)
Demandas Cíveis (399) (182) (458) 14,7 151,6 (722) (1.026) 42,1
Demandas Trabalhistas (327) (428) (179) (45,4) (58,3) (664) (1.059) 59,5
Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (816) (1.655) (1.626) 99,4 (1,7) (2.149) (4.298) 100,0
Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.534 3.172 4.691 3,5 47,9 14.068 9.750 (30,7)
IR e CSLL (651) (652) (1.618) 148,6 148,0 (2.306) (2.268) (1,6)
Benefício Fiscal de JCP 488 344 296 (39,3) (13,8) 1.373 931 (32,2)
Participações Estatutárias no Lucro (553) (282) (328) (40,6) 16,6 (1.559) (824) (47,2)
Participações Minoritárias (448) (438) (407) (9,1) (6,9) (1.256) (1.234) (1,8)
Lucro Líquido Ajustado 2.881 1.801 2.337 (18,9) 29,8 8.947 5.424 (39,4)
Taxa Efetiva de Imposto 16,4 22,6 37,1 18,4 25,4
Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 3º Trimestre/2016
131
Tabela 180. Margem Financeira Bruta - Gerencial
Var. (%) s/
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Margem Financeira Bruta Gerencial 14.364 15.931 16.279 13,3 2,2 41.870 47.502 13,5
Receita Financeira c/ Operações de Crédito 25.599 26.367 27.204 6,3 3,2 72.126 79.862 10,7
Despesa Financeira de Captação (11.700) (11.106) (11.429) (2,3) 2,9 (31.460) (33.544) 6,6
Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (4.130) (4.126) (4.101) (0,7) (0,6) (11.420) (12.296) 7,7
Recuperação de Crédito 804 1.457 1.059 31,7 (27,3) 2.713 3.448 27,1
Resultado de Tesouraria² 3.792 3.339 3.546 (6,5) 6,2 9.911 10.033 1,2
Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses
1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior. 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado.
Tabela 181. Rendas de Tarifas - Gerencial
Var. (%) s/
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Rendas de Tarifas Gerencial 6.907 7.211 7.405 7,2 2,7 19.675 21.410 8,8
Cartão de Crédito/Débito 1.614 1.591 1.705 5,6 7,1 4.731 4.893 3,4
Conta-corrente 1.096 1.535 1.601 46,1 4,3 3.490 4.571 31,0
Administração de Fundos 1.254 1.345 1.416 12,9 5,3 3.506 4.000 14,1
Operações de Crédito e Garantias 853 521 460 (46,1) (11,8) 1.712 1.416 (17,3)
Cobrança 435 422 424 (2,7) 0,6 1.281 1.265 (1,2)
Arrecadações 250 257 254 1,4 (1,4) 783 771 (1,5)
Seguros, Previdência e Capitalização 234 254 263 12,1 3,3 762 765 0,4
Interbancária 196 223 209 6,4 (6,3) 575 634 10,2
Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 130 150 151 15,7 0,5 333 432 30,0
Serviços Fiduciários 128 133 143 11,0 7,0 365 405 10,8
Rendas do Mercado de Capitais 90 182 153 69,2 (16,2) 368 454 23,3
Consórcios 109 123 156 43,9 27,5 314 394 25,6
Outros 516 474 473 (8,5) (0,3) 1.456 1.411 (3,1)
Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses
Tabela 182. Despesas Administrativas - Gerencial
Var. (%) s/
R$ milhões 3T15 2T16 3T16 3T15 2T16 9M15 9M16 9M15
Despesas Administrativas Gerenciais (8.614) (8.786) (9.225) 7,1 5,0 (25.404) (26.544) 4,5
Despesa de Pessoal Gerencial (5.091) (5.287) (5.611) 10,2 6,1 (15.217) (16.014) 5,2
Proventos (2.393) (2.892) (2.549) 6,5 (11,8) (7.451) (7.877) 5,7
Provisões Administrativas de Pessoal (950) (554) (1.265) 33,2 128,2 (2.527) (2.703) 6,9
Encargos Sociais (844) (876) (836) (1,0) (4,6) (2.579) (2.554) (1,0)
Benefícios (742) (724) (717) (3,4) (0,9) (2.195) (2.157) (1,7)
Previdência Complementar (115) (193) (199) 72,7 3,5 (335) (589) 75,9
Honorários de Diretores e Conselheiros (26) (29) (26) 0,2 (10,3) (76) (83) 10,0
Treinamento (21) (20) (19) (12,5) (4,7) (54) (51) (4,9)
Outras Despesas Administrativas (3.523) (3.499) (3.614) 2,6 3,3 (10.187) (10.530) 3,4
Comunicação e Processamento de Dados (537) (602) (483) (10,1) (19,8) (1.634) (1.626) (0,5)
Amortização e Depreciação (378) (445) (419) 10,7 (5,8) (1.087) (1.251) 15,1
Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (583) (573) (633) 8,6 10,4 (1.697) (1.754) 3,4
Imóveis e Bens de Uso (705) (674) (806) 14,4 19,7 (2.068) (2.206) 6,7
Publicidade e Relações Públicas (186) (156) (179) (4,1) 14,5 (441) (476) 8,1
Serviços de Terceiros (626) (579) (618) (1,2) 6,8 (1.827) (1.826) (0,1)
Demais Despesas Administrativas (508) (470) (477) (6,2) 1,4 (1.434) (1.391) (3,0)
Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo 9 Meses
Banco do Brasil S.A. - RI
132
Vice-Presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores Vice-Presidente José Maurício Pereira Coelho Gerente Geral de Relações com Investidores Bernardo de Azevedo Silva Rothe Gerente Executivo Rodrigo Felippe Afonso Gerentes de Divisão Heverton Masaru Ono João Domingos Cicarini Júnior Joaquim Camilo de Castro Consultora de Relações com Investidores Janaína Marques Storti Assessores Adriano Gonçalves de Souza Bruno Santos Garcia Cleber Antonio Lima Rentroia Daniela Priscila da Silva Debora Stefani Diogo Simas Machado Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Felipe de Mello Pimentel Fernanda Vasconcelos de Meneses Fernando Mascarenhas de Oliveira Filipe Cardoso Duda Gustavo Correia de Brito Jefferson Guarnieri Aquino Joabel Martins de Oliveira Luiz Fernando de Almeida Peterson Luiz Barbosa Regina Knysak Vilmar Francisco Thewes Vitor Lopes Rodrigues Viviane de Sousa
KPMG Auditores Independentes Novembro de 2016 KPDS 166535
Banco do Brasil S.A. Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho
30 de setembro de 2016
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
2
KPMG Auditores Independentes
SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711
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Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho
Ao Conselho Diretor do Banco do Brasil S.A. Brasília - DF Introdução Fomos contratados pelo Banco do Brasil S.A. (“Banco”) para apresentar um relatório sobre as informações contábeis suplementares do Banco do Brasil S.A. para os períodos de três e nove meses findos em 30 de setembro de 2016, na forma de uma conclusão de asseguração limitada se, com base no nosso trabalho realizado, descrito neste relatório, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”.
Responsabilidades da Administração do Banco A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho de acordo com os critérios para elaboração das informações contábeis suplementares descritos abaixo, e pelas demais informações contidas no referido relatório, assim como pelo desenho, implementação e manutenção dos controles internos que ela determinou como necessários para permitir que tais informações estejam livres de distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de revisar as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho elaboradas pelo Banco e com base nessa revisão emitir, uma conclusão na forma de asseguração limitada. Conduzimos nossos trabalhos em conformidade com a NBC TO 3000 - Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão (ISAE 3000). Tal norma requer o cumprimento de exigências éticas, que inclui requisitos de independência, planejamento e execução de procedimentos para obter um nível de asseguração limitada de que não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise de Desempenho do Banco não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”.
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
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Os procedimentos selecionados basearam-se na nossa compreensão das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho e de outras circunstâncias do trabalho e da nossa consideração sobre as áreas onde distorções materialmente relevantes poderiam existir. A asseguração limitada fornece um grau de asseguração menor que uma auditoria ou uma asseguração razoável. Procedimentos para coleta de evidências para um trabalho de asseguração limitada são mais limitados do que para um trabalho de asseguração razoável e, portanto, menos asseguração é obtida que em um trabalho de asseguração razoável, conseqüentemente não expressamos opinião de auditoria ou asseguração razoável sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho do Banco. Nossa conclusão não contempla aspectos relacionados com as informações prospectivas contidas no Relatório de Análise do Desempenho, nem fornece qualquer garantia se as premissas utilizadas pela Administração proporcionam uma base razoável para as projeções apresentadas. Portanto, nosso relatório não proporciona qualquer tipo de asseguração sobre o alcance de informações futuras (como, por exemplo, metas, expectativas e planos futuros) e informações descritivas que são sujeitas a avaliação subjetiva. Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares As informações contábeis suplementares divulgadas no Relatório de Análise do Desempenho correspondente aos períodos de três e nove findos em 30 de setembro de 2016, foram elaboradas pela Administração do Banco com base nas informações contábeis contidas nas demonstrações contábeis consolidadas relativas à data-base de 30 de setembro de 2016 e nos critérios descritos no Relatório de Análise do Desempenho, com o objetivo de possibilitar uma análise adicional, sem, contudo, fazerem parte das demonstrações contábeis consolidadas divulgadas nesta data. Conclusão Nossa conclusão foi baseada e está limitada aos assuntos descritos neste relatório. Baseado nos procedimentos realizados de asseguração limitada, conforme resumido acima, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares, incluídas no Relatório de Análise do Desempenho, não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”. Brasília, 8 de novembro de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2
Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
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3º Trimestre 2016
Demonstrações
Contábeis
Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
1
ÍNDICE
Índice ............................................................................................................................................................1
Demonstrações Contábeis .........................................................................................................................3
BALANÇO PATRIMONIAL...........................................................................................................................3
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO............................................................................................................7
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...............................................................8
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA.................................................................................................9
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO........................................................................................... 10
Notas Explicativas.................................................................................................................................... 11
1 - O BANCO E SUAS OPERAÇÕES .......................................................................................................... 11
2 - REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS .................................................................................................... 11
3 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS....................................................................... 12
4 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ............................................................................. 19
5 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO....................................................................................................... 26
6 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA .................................................................................................... 42
7 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ................................................................................. 42
8 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS........................ 43
9 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS.......................................................................................................... 51
10 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO ................................................................................................................ 52
11 - OUTROS CRÉDITOS.......................................................................................................................... 58
12 - CARTEIRA DE CÂMBIO..................................................................................................................... 59
13 - OUTROS VALORES E BENS............................................................................................................... 60
14 - INVESTIMENTOS.............................................................................................................................. 61
15 - IMOBILIZADO DE USO ..................................................................................................................... 67
16 - INTANGÍVEL..................................................................................................................................... 68
17 - DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO ......................................................................... 69
Índice
Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
2
- OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES ............................................................................... 73 18
- RECURSOS DE ACEITES E EMISSÕES DE TÍTULOS ............................................................................ 75 19
- OUTRAS OBRIGAÇÕES ..................................................................................................................... 76 20
- OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ................................................................................ 80 21
- RESULTADO NÃO OPERACIONAL .................................................................................................... 82 22
23 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................................................................................................... 83
- TRIBUTOS ........................................................................................................................................ 89 24
- PARTES RELACIONADAS .................................................................................................................. 91 25
- BENEFÍCIOS A EMPREGADOS .......................................................................................................... 95 26
- PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E 27
PREVIDENCIÁRIAS ................................................................................................................................ 105
- GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL ................................................................................. 108 28
- DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE ........................................................................ 117 29
- OUTRAS INFORMAÇÕES ................................................................................................................ 118 30
Relatório dos Auditores Independentes .............................................................................................. 121
Membros da Administração .................................................................................................................. 124
Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
3
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO Nota 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Reapresentado
ATIVO CIRCULANTE 833.279.533 771.228.599 782.547.674
Disponibilidades 6 12.928.959 18.054.422 19.393.548
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 426.798.907 351.419.935 343.665.897
Aplicações no mercado aberto 392.773.794 303.356.591 292.113.659
Aplicações em depósitos interfinanceiros 34.025.113 48.063.344 51.552.238
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 20.497.283 24.273.925 27.586.413
Carteira própria 16.789.817 20.534.138 22.880.665
Vinculados a compromissos de recompra 1.174.435 1.257.846 1.276.956
Vinculados à prestação de garantias 314.133 113.777 313.257
Instrumentos financeiros derivativos 2.218.898 2.368.164 3.115.535
Relações Interfinanceiras 71.796.733 65.050.180 68.239.263
Pagamentos e recebimentos a liquidar 9.a 3.759.990 7.252 4.211.410
Créditos vinculados 9.b 66.355.457 63.361.321 62.896.054
Depósitos no Banco Central 63.636.925 60.810.918 60.362.133
Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 51.624 54.205 80.360
SFH - Sistema Financeiro da Habitação 2.666.908 2.496.198 2.453.561
Repasses interfinanceiros 1.951 -- 1.235
Correspondentes 1.679.335 1.681.607 1.130.564
Relações Interdependências 210.944 597.676 174.838
Transferências internas de recursos 210.944 597.676 174.838
Operações de Crédito 10 177.910.778 188.807.055 185.749.041
Setor público 1.209.068 2.438.099 2.432.256
Setor privado 190.040.551 196.989.843 193.205.143
Operações de crédito vinculadas à cessão 48 431 99
(Provisão para operações de crédito) (13.338.889) (10.621.318) (9.888.457)
Operações de Arrendamento Mercantil 10 263.149 318.349 344.255
Setor privado 309.938 352.475 380.989
(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (46.789) (34.126) (36.734)
Outros Créditos 122.397.357 122.226.217 136.928.483
Créditos por avais e fianças honrados 500.904 397.550 279.243
Carteira de câmbio 12.a 18.683.617 19.847.057 22.611.901
Rendas a receber 2.822.309 2.784.436 2.744.177
Negociação e intermediação de valores 336.238 308.180 482.600
Diversos 11.b 101.777.596 100.389.034 112.344.958
(Provisão para outros créditos) (1.723.307) (1.500.040) (1.534.396)
Outros Valores e Bens 13 475.423 480.840 465.936
Bens não de uso próprio e materiais em estoque 329.374 332.533 350.718
(Provisão para desvalorizações) (127.318) (120.940) (125.116)
Despesas antecipadas 273.367 269.247 240.334
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis
Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
4
ATIVO Nota 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 Reapresentado
ATIVO NÃO CIRCULANTE 614.932.362 629.900.158 619.466.363
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 583.276.586 597.797.430 588.149.251
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 1.004.308 1.321.852 1.191.739
Aplicações no mercado aberto 150.870 174.225 208.349
Aplicações em depósitos interfinanceiros 853.438 1.147.627 983.390
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 105.173.675 93.011.125 85.990.051
Carteira própria 79.721.478 71.087.575 58.585.296
Vinculados a compromissos de recompra 21.972.564 16.939.716 20.403.445
Vinculados à prestação de garantias 2.713.261 3.989.966 5.281.836
Instrumentos financeiros derivativos 766.372 993.868 1.719.474
Relações Interfinanceiras 462.808 358.235 331.821
Créditos vinculados 9.b 9 99 2.335
Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 9 99 2.335
Repasses interfinanceiros 462.799 358.136 329.486
Operações de Crédito 10 404.539.479 439.070.732 439.607.184
Setor público 73.482.277 76.374.043 74.948.887
Setor privado 353.650.089 384.232.452 385.491.157
Operações de crédito vinculadas à cessão 639.693 332.860 344.104
(Provisão para operações de crédito) (23.232.580) (21.868.623) (21.176.964)
Operações de Arrendamento Mercantil 10 334.667 507.440 648.703
Setor privado 360.340 522.360 662.012
(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (25.673) (14.920) (13.309)
Outros Créditos 71.744.945 63.512.259 60.341.403
Carteira de câmbio 12.a 296.426 1.573.065 1.170.076
Rendas a receber 60.106 36.398 38.040
Negociação e intermediação de valores 613.465 1.344.984 1.491.157
Créditos específicos 11.a 366.862 334.604 1.685.630
Diversos 11.b 71.024.944 61.040.381 56.466.856
(Provisão para outros créditos) (616.858) (817.173) (510.356)
Outros Valores e Bens 13 16.704 15.787 38.350
Despesas antecipadas 16.704 15.787 38.350
PERMANENTE 31.655.776 32.102.728 31.317.112
Investimentos 16.481.958 15.452.248 14.909.960
Participações em coligadas e controladas em conjunto 14.a 16.303.620 15.281.217 14.738.376
No país 16.189.792 15.100.387 14.490.493
No exterior 113.828 180.830 247.883
Outros investimentos 14.c 232.591 225.300 225.855
(Provisão para perdas) (54.253) (54.269) (54.271)
Imobilizado de Uso 15 7.198.918 7.323.034 7.009.958
Imóveis de uso 6.774.064 6.796.594 6.648.172
Outras imobilizações de uso 9.402.872 9.336.493 9.016.608
(Depreciação acumulada) (8.978.018) (8.810.053) (8.654.822)
Intangível 16 7.963.884 9.310.872 9.378.543
Ativos intangíveis 17.589.115 17.543.048 17.224.933
(Amortização acumulada) (9.625.231) (8.232.176) (7.846.390)
Diferido 11.016 16.574 18.651
Gastos de organização e expansão 1.579.972 1.588.601 1.591.915
(Amortização acumulada) (1.568.956) (1.572.027) (1.573.264)
TOTAL DO ATIVO 1.448.211.895 1.401.128.757 1.402.014.037
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
5
PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Reapresentado
PASSIVO CIRCULANTE 1.024.746.296 909.357.947 910.891.440
Depósitos 17.a 382.117.728 406.119.891 408.468.227
Depósitos à vista 61.622.917 66.549.760 66.062.958
Depósitos de poupança 148.681.412 151.845.281 149.763.605
Depósitos interfinanceiros 20.184.165 35.863.954 34.367.532
Depósitos a prazo 151.597.326 151.860.896 158.274.132
Outros depósitos 31.908 -- --
Captações no Mercado Aberto 17.c 379.184.277 294.973.701 287.813.231
Carteira própria 22.353.562 30.332.240 27.849.981
Carteira de terceiros 356.830.715 264.641.461 259.963.250
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 19 71.941.873 43.600.506 44.823.212
Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 67.334.503 31.127.215 21.345.237
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 4.607.370 12.473.291 23.477.975
Relações Interfinanceiras 3.254.585 30.621 3.328.836
Recebimentos e pagamentos a liquidar 9.a 3.238.815 34 3.306.937
Correspondentes 15.770 30.587 21.899
Relações Interdependências 2.468.333 5.438.786 3.500.187
Recursos em trânsito de terceiros 2.466.197 5.438.146 3.498.304
Transferências internas de recursos 2.136 640 1.883
Obrigações por Empréstimos 18.a 19.641.127 22.214.249 23.063.432
Empréstimos no exterior 19.641.127 22.214.249 23.063.432
Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 18.b 39.695.325 39.015.494 38.389.402
Tesouro Nacional 132 -- 300
BNDES 9.128.563 11.394.421 12.057.536
Caixa Econômica Federal 22.917.625 19.690.627 18.219.733
Finame 5.257.193 5.696.559 5.889.616
Outras instituições 2.391.812 2.233.887 2.222.217
Obrigações por Repasses do Exterior 18.b 95 9.916 8.983
Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 1.744.897 1.967.562 2.827.174
Outras Obrigações 124.698.056 95.987.221 98.668.756
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 4.088.460 398.229 4.393.519
Carteira de câmbio 12.a 17.423.634 13.737.534 9.776.737
Sociais e estatutárias 1.281.487 1.588.380 2.211.372
Fiscais e previdenciárias 20.a 25.855.176 19.149.334 22.238.920
Negociação e intermediação de valores 668.297 563.939 944.125
Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 8.750.670 10.021.062 9.674.726
Dívidas subordinadas 20.c 2.647.425 1.845.639 3.601.991
Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 193.367 121.313 368.326
Diversas 20.e 63.789.540 48.561.791 45.459.040
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Reapresentado
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 337.741.460 410.234.637 407.308.149
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 337.305.221 409.775.429 406.867.616
Depósitos 17.a 55.584.795 58.299.827 53.998.910
Depósitos interfinanceiros 3.734.439 5.618.593 7.097.952
Depósitos a prazo 51.850.356 52.681.234 46.900.958
Captações no Mercado Aberto 17.c 31.285.762 38.547.947 31.918.624
Carteira própria 31.285.762 38.547.900 31.918.624
Carteira de terceiros -- 47 --
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 19 101.624.966 144.960.986 152.355.935
Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 85.831.208 123.923.197 131.731.171
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 15.666.524 21.026.465 20.606.881
Certificados de operações estruturadas 127.234 11.324 17.883
Obrigações por Empréstimos 18.a 3.170.978 7.441.111 8.211.289
Empréstimos no país - outras instituições -- 38.494 38.451
Empréstimos no exterior 3.170.978 7.402.617 8.172.838
Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 18.b 45.382.677 51.049.914 52.153.556
Tesouro Nacional 167.864 178.145 208.080
BNDES 24.452.529 26.586.982 26.837.741
Finame 20.762.284 24.284.787 25.107.735
Obrigações por Repasses do Exterior 18.b 382 382 382
Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 555.098 1.321.610 1.909.139
Outras Obrigações 99.700.563 108.153.652 106.319.781
Carteira de câmbio 12.a 6.026.327 1.862.406 291.210
Fiscais e previdenciárias 20.a 769.394 784.824 752.527
Negociação e intermediação de valores 141.099 107.822 131.032
Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 5.869.076 4.981.462 5.000.005
Operações especiais 2.192 2.187 2.176
Dívidas subordinadas 20.c 50.745.908 52.172.117 50.653.681
Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 5.762.377 7.745.195 7.482.721
Instrumentos de dívida elegíveis a capital 20.c e 20.d 24.402.877 27.293.304 29.826.484
Diversas 20.e 5.981.313 13.204.335 12.179.945
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 436.239 459.208 440.533
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23 85.724.139 81.536.173 83.814.448
Capital 67.000.000 60.000.000 60.000.000
De domiciliados no país 53.342.172 47.321.901 47.025.374
De domiciliados no exterior 13.657.828 12.678.099 12.974.626
Instrumento Elegível ao Capital Principal 23.c 8.100.000 8.100.000 8.100.000
Reservas de Capital 15.509 14.326 14.326
Reservas de Reavaliação 2.678 2.730 2.747
Reservas de Lucros 25.409.076 29.031.090 25.809.320
Ajustes de Avaliação Patrimonial (17.873.976) (17.042.671) (13.829.926)
Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.566.220 -- 1.798.079
(Ações em Tesouraria) (1.854.749) (1.697.380) (1.697.380)
Participação dos Não Controladores 3.359.381 3.128.078 3.617.282
TOTAL DO PASSIVO 1.448.211.895 1.401.128.757 1.402.014.037
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
7
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Nota 3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015
Reapresentado 01.01 a 30.09.2016
01.01 a 30.09.2015
Reapresentado
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 46.705.020 59.071.012 119.092.842 141.684.358
Operações de crédito 10.b 26.989.034 33.711.174 71.435.453 83.386.907
Operações de arrendamento mercantil 10.i 83.601 127.403 261.526 335.132
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários
8.b 17.245.102 20.030.813 41.063.317 48.494.688
Resultado de instrumentos financeiros derivativos 8.e (134.397) 883.036 (1.747.644) 1.142.975
Resultado de operações de câmbio 12.b 416.132 2.472.565 1.963.034 3.141.242
Resultado das aplicações compulsórias 9.c 1.534.718 1.321.704 4.372.367 3.707.110
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros
570.830 524.317 1.744.789 1.476.304
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (38.688.920) (56.635.455) (95.564.880) (126.345.293)
Operações de captação no mercado 17.d (29.386.182) (26.973.249) (82.541.397) (72.969.311)
Operações de empréstimos, cessões e repasses 18.c (2.685.182) (21.299.523) 7.912.509 (33.992.847)
Operações de arrendamento mercantil 10.i (46.681) (76.704) (149.636) (203.156)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros
(30.419) (9.074) (58.463) (24.385)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10.f e 10.g (6.540.456) (8.276.905) (20.727.893) (19.155.594)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
8.016.100 2.435.557 23.527.962 15.339.065
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (4.213.003) (5.979.068) (11.050.685) (12.805.528)
Receitas de prestação de serviços 21.a 3.858.813 3.806.664 11.464.790 11.283.348
Rendas de tarifas bancárias 21.b 2.163.369 1.884.591 6.178.153 5.204.681
Despesas de pessoal 21.c (5.560.152) (5.654.821) (16.072.382) (15.514.374)
Outras despesas administrativas 21.d (3.898.886) (3.865.840) (11.499.670) (11.233.338)
Despesas tributárias 24.c (1.390.036) (1.033.254) (4.212.559) (3.816.636)
Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto
14 1.064.456 1.076.204 3.179.664 3.371.166
Outras receitas operacionais 21.e 2.639.776 2.437.959 7.926.886 7.175.168
Outras despesas operacionais 21.f (3.090.343) (4.630.571) (8.015.567) (9.275.543)
RESULTADO OPERACIONAL 3.803.097 (3.543.511) 12.477.277 2.533.537
RESULTADO NÃO OPERACIONAL 22 55.070 68.838 163.350 5.909.041
Receitas não operacionais 70.812 85.540 223.622 5.988.328
Despesas não operacionais (15.742) (16.702) (60.272) (79.287)
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES
3.858.167 (3.474.673) 12.640.627 8.442.578
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 24.a (912.022) 7.374.547 (3.416.528) 6.273.066
PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO
(292.716) (389.647) (919.485) (1.496.777)
PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES (407.252) (448.086) (1.234.338) (1.330.818)
LUCRO LÍQUIDO 2.246.177 3.062.141 7.070.276 11.888.049
LUCRO POR AÇÃO 23.f
Número médio ponderado de ações - básico e diluído
2.784.757.945 2.794.596.340 2.788.498.467 2.795.613.950
Lucro básico e diluído por ação (R$) 0,80 1,08 2,50 4,16
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
8
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
BB Consolidado Nota Capital
Instrumento Elegível ao
Capital Principal
Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação
Patrimonial Ações em Tesouraria
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Participação dos não
Controladores Total
Reserva Legal
Reservas Estatutárias
Banco do Brasil
Coligadas e Controladas
Saldos em 31.12.2014 54.000.000 8.100.000 10.773 2.805 5.468.217 21.157.294 (9.437.805) (160.035) (1.621.507) -- 3.093.452 80.613.194
Aumento de capital - capitalização de reservas 6.000.000 -- -- -- -- (6.000.000) -- -- -- -- -- --
Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, líquido de impostos
-- -- -- -- -- -- (1.639.171) (128.175) -- -- -- (1.767.346)
Ajuste de avaliação patrimonial - Plano de Benefícios, líquido de impostos -- -- -- -- -- -- (2.464.740) -- -- -- -- (2.464.740)
Transações com pagamento baseado em ações -- -- 7.968 -- -- -- -- -- 4.741 -- -- 12.709
Programa de recompra de ações -- -- (4.415) -- -- -- -- -- (80.614) -- -- (85.029)
Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 6.985 -- 6.985
Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (58) -- -- -- -- -- 58 -- --
Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 523.830 523.830
Lucro líquido do período 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 11.888.049 -- 11.888.049
Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (210.273) -- (210.273)
Resultado não realizado -- -- -- -- -- 86.226 -- -- -- (56.561) -- 29.665
Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 430.323 5.928.721 -- -- -- (6.359.044) -- --
- Dividendos 23.g -- -- -- -- -- (1.261.461) -- -- -- (39.046) -- (1.300.507)
- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- -- -- -- -- (3.432.089) -- (3.432.089)
Saldos em 30.09.2015 60.000.000 8.100.000 14.326 2.747 5.898.540 19.910.780 (13.541.716) (288.210) (1.697.380) 1.798.079 3.617.282 83.814.448
Mutações do período 6.000.000 -- 3.553 (58) 430.323 (1.246.514) (4.103.911) (128.175) (75.873) 1.798.079 523.830 3.201.254
Saldos em 31.12.2015 60.000.000 8.100.000 14.326 2.730 6.173.642 22.857.448 (16.678.569) (364.102) (1.697.380) -- 3.128.078 81.536.173
Aumento de capital - capitalização de reservas 7.000.000 -- -- -- -- (7.000.000) -- -- -- -- -- --
Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, líquido de impostos
-- -- -- -- -- -- 1.723.036 359.654 -- -- -- 2.082.690
Ajuste de avaliação patrimonial - Plano de Benefícios, líquido de impostos -- -- -- -- -- -- (2.913.995) -- -- -- -- (2.913.995)
Transações com pagamento baseado em ações -- -- 1.183 -- -- -- -- -- 6.157 -- -- 7.340
Adimplemento de operação afiançada pelo FGCN - Fundo Garantidor da Construção Naval
(163.526) (163.526)
Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 10.173 -- 10.173
Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (52) -- -- -- -- -- 52 -- --
Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 231.303 231.303
Lucro líquido do período 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 7.070.276 -- 7.070.276
Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (66.420) -- (66.420)
Resultado não realizado -- -- -- -- -- 32.700 -- -- -- (32.700) -- --
Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 237.595 3.107.691 -- -- -- (3.345.286) -- --
- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- -- -- -- -- (2.069.875) -- (2.069.875)
Saldos em 30.09.2016 67.000.000 8.100.000 15.509 2.678 6.411.237 18.997.839 (17.869.528) (4.448) (1.854.749) 1.566.220 3.359.381 85.724.139
Mutações do período 7.000.000 -- 1.183 (52) 237.595 (3.859.609) (1.190.959) 359.654 (157.369) 1.566.220 231.303 4.187.966
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
9
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Nota 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Fluxos de Caixa Provenientes das Operações
Lucro antes dos Tributos e Participações 12.640.627 8.442.578
Ajustes ao lucro antes dos tributos e participações 33.902.723 (3.149.879)
Provisão para crédito, arrendamento mercantil e outros créditos 10.f e 10.g 20.727.893 19.155.594
Depreciações e amortizações 21.d 3.191.771 3.077.050
Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos 15 e 16 -- (2.409)
Resultado de participação em coligadas e controladas 14.a (3.179.664) (3.371.166)
Lucro na alienação de valores e bens 22 (15.958) (14.202)
Lucro na alienação de investimentos 22 -- (2.545)
Ganho de capital 22 (113.982) (5.845.119)
Provisão (Reversão) para desvalorização de outros valores e bens 22 8.367 (7.931)
Amortização de ágios em investimentos 14.d 154.603 152.819
Despesas com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais 27 2.162.047 3.729.434
Atualização de ativos/passivos atuariais e dos fundos de destinação do superávit 26 (177.174) (1.098.476)
Comissões de corretagem diferidas 523.980 629.323
Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 9.023.303 (18.056.289)
Resultado dos não controladores (1.234.338) (1.330.818)
Outros ajustes 2.831.875 (165.144)
Lucro Ajustado antes dos Tributos e Participações 46.543.350 5.292.699
Variações Patrimoniais (43.209.329) 5.053.964
Aumento em aplicações interfinanceiras de liquidez (90.312.238) (10.622.389)
Redução em títulos para negociação e instrumentos financeiros derivativos 527.015 2.600.085
Aumento em relações interfinanceiras e interdependências (3.384.876) (2.278.931)
(Aumento) Redução em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil (2.826.007) 2.862.104
(Aumento) Redução em operações de crédito 25.075.674 (49.238.015)
(Aumento) Redução em operações de arrendamento mercantil 172.466 (186.369)
Aumento em outros créditos líquidos dos impostos diferidos (4.351.084) (10.900.011)
Redução em outros valores e bens 12.091 49.421
Imposto de renda e contribuição social pagos (5.694.157) (4.294.254)
Redução em depósitos (26.717.195) (5.708.928)
Aumento em captações no mercado aberto 76.948.391 25.811.421
(Redução) Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos (14.994.653) 49.588.373
(Redução) Aumento em obrigações por empréstimos e repasses (11.840.482) 12.154.135
(Redução) Aumento em outras obrigações 14.198.695 (4.797.841)
(Redução) Aumento em resultados de exercícios futuros (22.969) 15.163
CAIXA GERADO PELAS OPERAÇÕES 3.334.021 10.346.663
Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Investimento
Aumento em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (25.059.570) (22.760.663)
Redução em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 16.353.510 16.708.804
Redução em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento 898.980 60.628
Dividendos recebidos de coligadas e controladas 2.141.929 2.297.823
Aquisição de imobilizado de uso (759.235) (770.469)
Alienação de imobilizado de uso 36.182 14.321
(Aquisição) Alienação de investimentos 55.480 (41.633)
Aquisição de intangíveis (1.478.139) (971.497)
Baixa de intangíveis/diferidos 486.082 190.192
Recursos oriundos de parceria no setor de cartões -- 2.314.674
CAIXA UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (7.324.781) (2.957.820)
Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Financiamento
Variação da participação dos acionistas não controladores 231.303 523.829
Aumento em obrigações por dívida subordinada 90.986 5.420.072
(Redução) Aumento em instrumentos híbridos de capital e dívida (5.516.598) 10.983.652
Aquisição de ações em tesouraria (157.369) (75.874)
Dividendos pagos -- (1.551.766)
Juros sobre o capital próprio pagos (2.010.532) (2.955.107)
CAIXA GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (7.362.210) 12.344.806
Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa (11.352.970) 19.733.649
Início do período 102.707.171 61.859.479
Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (9.023.303) 18.056.289
Fim do período 82.330.898 99.649.417
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (11.352.970) 19.733.649
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
10
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Nota 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Reapresentado
Receitas 115.621.344 142.336.988
Receitas de intermediação financeira 119.092.842 141.684.358
Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 17.642.943 16.488.029
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (20.727.893) (19.155.594)
Ganhos de capital 22 157.398 5.904.434
Outras receitas/(despesas) (543.946) (2.584.239)
Despesas da Intermediação Financeira (74.836.987) (107.189.699)
Insumos Adquiridos de Terceiros (6.635.856) (6.543.992)
Materiais, água, energia e gás 21.d (501.983) (476.794)
Serviços de terceiros 21.d (1.101.213) (1.164.909)
Comunicações 21.d (847.011) (893.023)
Processamento de dados 21.d (507.791) (525.971)
Transporte 21.d (856.467) (867.374)
Serviços de vigilância e segurança 21.d (879.994) (809.277)
Serviços do sistema financeiro 21.d (591.768) (540.362)
Propaganda e publicidade 21.d (207.896) (194.297)
Outras (1.141.733) (1.071.985)
Valor Adicionado Bruto 34.148.501 28.603.297
Despesas de amortização/depreciação 21.d (3.346.374) (3.229.869)
Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 30.802.127 25.373.428
Valor Adicionado Recebido em Transferência 3.179.664 3.371.166
Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto
3.179.664 3.371.166
Valor Adicionado a Distribuir 33.981.791 100,00% 28.744.594 100,00%
Valor Adicionado Distribuído 33.981.791 100,00% 28.744.594 100,00%
Pessoal 15.165.237 44,63% 15.151.143 52,71%
Salários e honorários 10.132.729 9.725.351
Participação de empregados e administradores no lucro
919.485 1.496.777
Benefícios e treinamentos 2.121.466 1.967.289
FGTS 556.217 531.989
Outros encargos 1.435.340 1.429.737
Impostos, Taxas e Contribuições 9.455.718 27,83% (596.423) (2,07%)
Federais 8.408.913 (1.581.957)
Estaduais 780 728
Municipais 1.046.025 984.806
Remuneração de Capitais de Terceiros 1.056.222 3,11% 971.008 3,38%
Aluguéis 21.d 1.056.222 971.008
Remuneração de Capitais Próprios 23.g 8.304.614 24,43% 13.218.866 45,98%
Juros sobre capital próprio da União 1.125.813 1.984.699
Juros sobre capital próprio de outros acionistas 944.063 1.447.390
Dividendos da União -- 752.961
Dividendos de outros acionistas -- 547.546
Juros sobre o instrumento elegível ao capital da União 66.420 210.273
Lucro retido 4.933.980 6.945.179
Participação dos não controladores nos lucros retidos 1.234.338 1.330.818
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
11
- O BANCO E SUAS OPERAÇÕES 1
O Banco do Brasil S.A. (Banco do Brasil ou Banco) é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista,
regida, sobretudo, pela legislação das sociedades por ações, e sua matriz está localizada no Setor de Autarquias
Norte, Quadra 5, Lote B, Torre I, Edifício Banco do Brasil, Brasília, Distrito Federal, Brasil. Tem por objeto a prática
de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação
e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas atividades
complementares, destacando-se seguros, previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores
mobiliários, administração de consórcios, cartões de crédito/débito, fundos de investimentos e carteiras
administradas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional. Como instrumento de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco
exercer as funções atribuídas em lei, especificamente as previstas no art. 19 da Lei n.º 4.595/1964.
- REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS 2
Parceria no Setor de Cartões
BB Elo Cartões e Cielo S.A.
Em 19.11.2014, o Banco comunicou que a BB Elo Cartões Participações S.A. (BB Elo Cartões), sua subsidiária
integral, e a Cielo S.A. celebraram, nesta data, Acordo de Associação para formação de nova parceria estratégica
no setor de meios eletrônicos de pagamento.
A participação societária da BB Elo Cartões e da Cielo na sociedade foi autorizada pelo Banco Central do Brasil em
30.12.2014.
A criação da sociedade, oriunda da parceria, foi autorizada, no âmbito do Conselho Administrativo de Defesa
Econômica, após transcorrido o prazo previsto no art. 65 da Lei n.º 12.529/2011, sem que houvesse a interposição
de recursos ou avocação do processo pelo Tribunal Administrativo.
Em 27.02.2015, após a aprovação pelos respectivos órgãos reguladores, supervisores e fiscalizadores, e observado
o cumprimento de todas as condições contratuais precedentes ao fechamento da operação, a BB Elo Cartões e a
Cielo concluíram a formação da parceria estratégica, constituindo uma nova sociedade denominada Cateno Gestão
de Contas de Pagamento S.A. (Cateno).
Segundo os termos do Acordo, a nova sociedade possui o direito, transferido pela BB Elo Cartões, de explorar as
atividades de gestão das transações de contas de pagamento pós-pagas e de gestão da funcionalidade de compras
via débito de arranjos de pagamentos, conforme as normas do marco regulatório no setor de meios eletrônicos de
pagamento. Além disso, o novo negócio tem entre seus objetivos realizar associações com outros parceiros de
forma a aproveitar oportunidades em nicho de mercado relacionado a meios eletrônicos de pagamento, buscando a
obtenção de ganhos de sinergia e otimizando a estruturação de novos negócios no segmento.
O aporte desse ativo intangível ao patrimônio líquido da Cateno representou R$ 11.572.000 mil, conforme laudo
técnico realizado por empresa independente. Em contrapartida, bem como para fins de equalização das
participações societárias pretendidas, a Cateno entregou à BB Elo Cartões os montantes de R$ 4.640.951 mil em
moeda corrente, referentes ao pagamento dos tributos incidentes sobre a operação, e R$ 3.459.449 mil em
debêntures da Cielo. O montante de R$ 3.471.600 mil foi mantido para compor a participação acionária da BB Elo
Cartões na Cateno.
O capital social total foi dividido à proporção de 30% para a BB Elo Cartões e 70% para a Cielo. Entretanto, levando-
se em consideração a participação indireta do Banco na Cielo, por meio do BB Banco de Investimento S.A., a
participação societária indireta total do Banco do Brasil na Cateno, na data da aquisição, ficou distribuída conforme a
seguir:
Participação BB - % Ações ON Ações PN Total
Capital Total 42,27 100,00 50,13
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
12
Em razão da conclusão da operação, o montante de R$ 3.211.700 mil impactou o resultado do Banco no período de
01.01 a 30.09.2015, conforme quadro a seguir:
1) Ganho de capital da BB Elo Cartões 11.572.000
2) Tributos (4.640.951)
3) Resultado na BB Elo Cartões, líquido de efeitos tributários (1+2) 6.931.049
4) Resultado não realizado (50,13% do item 3) (3.474.189)
5) Resultado Consolidado (3+4) 3.456.860
6) Participação de empregados no lucro, líquida de efeitos tributários (245.160)
7) Impacto no Lucro Líquido Consolidado (5+6) 3.211.700
- APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 3
As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das
Sociedades por Ações com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco
Central do Brasil (Bacen) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável. Nas demonstrações
contábeis consolidadas, houve a reclassificação do instrumento elegível ao capital principal - IHCD para o patrimônio
líquido. Esse procedimento também é adotado para as demonstrações contábeis prudenciais e em IFRS, com o
objetivo de melhorar a qualidade e transparência dessas demonstrações contábeis consolidadas.
A elaboração de demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições
financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis,
quando for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem: o valor residual
do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, ativos fiscais diferidos, provisão para demandas
trabalhistas, fiscais e cíveis, valorização de instrumentos financeiros, ativos e passivos relacionados a benefícios
pós-emprego a empregados e outras provisões. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas
somente são conhecidos por ocasião da sua liquidação.
As demonstrações contábeis consolidadas contemplam as operações do Banco do Brasil realizadas por suas
agências e subsidiárias no país e no exterior, as operações de suas controladas, bem como das Entidades de
Propósito Específico - Dollar Diversified Payment Rights Finance Company e Loans Finance Company Limited e dos
fundos de investimentos financeiros dos quais as empresas do Conglomerado são principais beneficiárias ou
detentoras das principais obrigações (Fênix Fundo de Investimento em Direitos Creditórios do Varejo, Fundo de
Investimento em Direitos Creditórios da Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa e BB Fund Class
D). Essas demonstrações contábeis consolidadas refletem os ativos, passivos, receitas e despesas do Banco do
Brasil e de suas entidades controladas.
Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, foram eliminados os valores oriundos de transações
entre as empresas, compreendendo as participações acionárias de uma empresa em outra, os saldos de contas
patrimoniais, as receitas, despesas, bem como os lucros não realizados, líquidos dos efeitos tributários. As
participações dos não controladores no patrimônio líquido e no resultado foram destacadas nas demonstrações
contábeis. As operações de arrendamento mercantil foram consideradas sob a ótica do método financeiro, sendo os
valores reclassificados da rubrica de Imobilizado de Arrendamento para a rubrica de Operações de Arrendamento
Mercantil, deduzidos dos valores residuais recebidos antecipadamente. Os ganhos e as perdas cambiais das
operações das agências estão apresentados nos grupamentos de resultado nos quais são reconhecidos as rendas e
encargos sobre essas operações. Os ganhos e as perdas cambiais incidentes sobre os investimentos no exterior
são apresentados no grupamento de Despesas de Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses, com o
objetivo de anular o efeito da proteção para as oscilações cambiais desses investimentos.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emite pronunciamentos e interpretações contábeis alinhadas às
normas internacionais de contabilidade e aprovadas pela CVM. O CMN aprovou os seguintes pronunciamentos,
observados integralmente pelo Banco, quando aplicável: CPC 00 (R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, CPC 03 –
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC, CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 10 (R1) –
Pagamento Baseado em Ações, CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro,
CPC 24 – Evento Subsequente, CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e CPC 33 (R1) –
Benefícios a Empregados.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
13
Adicionalmente, o Bacen editou a Resolução CMN n.º 3.533, de 31.01.2008, cuja vigência iniciou-se em janeiro de
2012, a qual estabeleceu procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou
de transferência de ativos financeiros. A Resolução é convergente com os critérios de baixa de ativos financeiros
especificados no CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.
O Banco aplicou, ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Bacen, conforme
determina o artigo 22, § 2º, da Lei n.º 6.385/1976: CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, CPC 12 – Ajuste a
Valor Presente, CPC 22 – Informações por Segmento, CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas e CPC 41 –
Resultado por Ação.
A aplicação dos normativos que dependem de regulamentação do Bacen reflete, basicamente, em ajustes imateriais
ou em alterações na forma de divulgação, exceto nos seguintes pronunciamentos que podem gerar impactos
relevantes nas demonstrações contábeis:
CPC 04 (R1) – Ativo Intangível e CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios – a) reclassificação dos ativos intangíveis
identificados na aquisição de participação no Banco Votorantim, ocorrida em 2009, bem como na aquisição do
controle do Banco Patagonia, em 2011, e do BB Americas, em 2012, da conta de Investimentos para a conta de
Intangível, no grupamento do Ativo Não Circulante – Permanente; b) não reconhecimento de despesas
de amortização de ágios por expectativa de rentabilidade futura oriundos das aquisições; e, c) reconhecimento de
despesa de amortização de intangíveis com vida útil definida, identificados nas aquisições.
CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto –
a) registro a valor justo das participações societárias recebidas na parceria de formação das joint ventures BB
Mapfre SH1 e Mapfre BB SH2, em 30.06.2011; b) baixa dos ativos contribuídos pelo Banco do Brasil, incluindo
qualquer ágio, pelo valor contábil; e, c) reconhecimento do resultado da transação nas novas sociedades
constituídas pela proporção das participações societárias.
CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração – ajuste na provisão para crédito de liquidação
duvidosa, em virtude da adoção do critério de perda incorrida ao invés do critério da perda esperada.
As demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho Diretor em 08.11.2016.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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a) Participações societárias incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas, segregadas por segmentos de negócios:
Atividade 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
% de Participação
Segmento Bancário
Banco do Brasil AG Bancária 100,00% 100,00% 100,00%
BB Leasing Company Ltd. Arrendamento 100,00% 100,00% 100,00%
BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento 100,00% 100,00% 100,00%
BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora 100,00% 100,00% 100,00%
Banco do Brasil Securities LLC. Corretora 100,00% 100,00% 100,00%
BB Securities Ltd. Corretora 100,00% 100,00% 100,00%
BB USA Holding Company, Inc. Holding 100,00% 100,00% 100,00%
Brasilian American Merchant Bank Bancária 100,00% 100,00% 100,00%
Banco do Brasil Americas Bancária 100,00% 100,00% 100,00%
Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Administração de Ativos 99,62% 99,62% 99,62%
Banco Patagonia S.A. Bancária 58,97% 58,96% 58,96%
Segmento Investimentos
BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento 100,00% 100,00% 100,00%
Segmento Gestão de Recursos
BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
Administração de Ativos 100,00% 100,00% 100,00%
Segmento Seguros, Previdência e Capitalização
BB Seguridade Participações S.A. (1)
Holding 66,36% 66,25% 66,25%
BB Cor Participações S.A. (1)
Holding 66,36% 66,25% 66,25%
BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (1)
Corretora 66,36% 66,25% 66,25%
BB Seguros Participações S.A. (1)
Holding 66,36% 66,25% 66,25%
Segmento Meios de Pagamento
BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços 100,00% 100,00% 100,00%
BB Elo Cartões Participações S.A. Holding 100,00% 100,00% 100,00%
Outros Segmentos
Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros Aquisição de Créditos 100,00% 100,00% 100,00%
Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito Aquisição de Créditos 100,00% 100,00% 100,00%
BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcio 100,00% 100,00% 100,00%
BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (2)
Turismo 100,00% 100,00% 100,00%
BB Asset Management Ireland Limited Aquisição de Créditos 100,00% 100,00% 100,00%
BB Tecnologia e Serviços (1)
Informática 99,99% 99,97% 99,97%
(1) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.
(2) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a agosto/2016.
b) Informações para Efeito de Comparabilidade
Em 30.09.2015, o Banco do Brasil elaborou suas demonstrações contábeis consolidadas incluindo os componentes
de ativo, passivo, receitas e despesas das sociedades controladas em conjunto proporcionalmente à sua
participação de acordo com o artigo 3º da Resolução CMN n.º 2.723/2000 (Conglomerado Econômico-Financeiro),
revogado pela Resolução CMN n.º 4.403/2015, bem como de algumas coligadas, por determinação do Bacen.
Considerando-se a revogação do Conglomerado Econômico-Financeiro pela Resolução CMN n.º 4.403/2015, as
demonstrações contábeis consolidadas a partir de 31.12.2015 passaram a ser elaboradas em conformidade com o
artigo 249 da Lei n.º 6.404/1976 e CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas, sendo incluídos os componentes
de ativo, passivo, receitas e despesas do Banco do Brasil e de suas controladas.
De acordo com o CPC 19 (R2) – Negócios em Conjunto, é obrigatório o uso do método de equivalência patrimonial –
MEP e vedada a opção pelo método de consolidação proporcional de entidades controladas em conjunto.
O CPC 36 (R3) foi aplicado de forma retrospectiva, considerando certas simplificações contidas nas disposições
transitórias desse normativo e conforme Pronunciamento Técnico CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro. O Banco reconheceu os seus investimentos em coligadas e controladas em
conjunto pelo MEP a partir do período mais antigo apresentado e o investimento inicial foi mensurado como sendo o
total dos valores contábeis dos ativos e passivos que o Banco havia anteriormente consolidado proporcionalmente,
incluindo qualquer ágio por expectativa de rentabilidade futura.
Dessa forma, os valores patrimoniais e de resultados referentes à 30.09.2015 estão sendo reapresentados de forma
retrospectiva, considerando a exclusão das participações societárias relacionadas a seguir, que passaram a ser
consolidadas pelo método da equivalência patrimonial.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
15
Participações Societárias não incluídas das demonstrações contábeis consolidadas, segregadas por segmentos de negócios
Atividade 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
% de Participação
Segmento Bancário
Banco Votorantim S.A. Bancária 50,00% 50,00% 50,00%
Segmento Investimentos
Kepler Weber S.A. Indústria 17,45% 17,46% 17,46%
Companhia Brasileira de Securitização - Cibrasec Aquisição de Créditos 9,70% 12,12% 12,12%
Neoenergia S.A. Energia 11,99% 11,99% 11,99%
Segmento Seguros, Previdência e Capitalização
BB Mapfre SH1 Participações S.A. (1)
Holding 49,77% 49,68% 49,68%
Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. (1)
Prestação de Serviços 49,77% 49,68% 49,68%
Companhia de Seguros Aliança do Brasil (1)
Seguradora 49,77% 49,68% 49,68%
Mapfre Vida S.A. (1)
Seguradora 49,77% 49,68% 49,68%
Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (1)
Seguradora/Previdência 49,77% 49,68% 49,68%
Brasilcap Capitalização S.A. (1)
Capitalização 44,24% 44,16% 44,16%
Mapfre BB SH2 Participações S.A. (1)
Holding 33,18% 33,13% 33,13%
Aliança do Brasil Seguros S.A. (1)
Seguradora 33,18% 33,13% 33,13%
Brasilveículos Companhia de Seguros (1)
Seguradora 33,18% 33,13% 33,13%
Mapfre Seguros Gerais S.A. (1)
Seguradora 33,18% 33,13% 33,13%
BB Mapfre Assistência S.A. (1)
Prestação de Serviços 33,18% 33,13% 33,13%
Votorantim Corretora de Seguros S.A. Corretora 50,00% 50,00% 50,00%
Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação - SBCE Seguradora 12,09% 12,09% 12,09%
IRB - Brasil Resseguros S.A. (1)
Resseguradora 13,61% 13,53% 13,53%
Segmento Meios de Pagamento
Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. (2)
Prestação de Serviços 50,09% 50,11% 50,11%
Elo Participações S.A. Holding 49,99% 49,99% 49,99%
Companhia Brasileira de Soluções e Serviços CBSS - Alelo Prestação de Serviços 49,99% 49,99% 49,99%
Elo Serviços S.A. Prestação de Serviços 33,33% 33,33% 33,33%
Cielo S.A. (1)
Prestação de Serviços 28,70% 28,72% 28,72%
Tecnologia Bancária S.A. - Tecban Prestação de Serviços 12,52% 12,52% 12,52%
(1) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.
(2) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando a participação da Cielo S.A. e da BB Elo Cartões Participações S.A. na Instituição.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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Os efeitos da aplicação do CPC 36 (R3) sobre as Demonstrações Contábeis Consolidadas do Banco são
apresentados a seguir.
Balanço Patrimonial Reapresentado
30.09.2015
Divulgação anterior Ajustes Saldos reapresentados
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.553.947.132 (183.250.207) 1.370.696.925
Disponibilidades 19.772.738 (379.190) 19.393.548
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 349.195.643 (4.338.007) 344.857.636
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros
Derivativos 250.713.692 (137.137.228) 113.576.464
Relações Interfinanceiras e Interdependências 68.790.723 (44.801) 68.745.922
Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 648.988.361 (22.639.178) 626.349.183
Outros Créditos 211.987.075 (14.717.189) 197.269.886
Outros Valores e Bens 4.498.900 (3.994.614) 504.286
Permanente 21.013.734 10.303.378 31.317.112
Investimentos 3.540.515 11.369.445 14.909.960
Imobilizado de Uso 7.536.969 (527.011) 7.009.958
Intangível 9.905.994 (527.451) 9.378.543
Diferido 30.256 (11.605) 18.651
TOTAL DO ATIVO 1.574.960.866 (172.946.829) 1.402.014.037
Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.490.687.298 (172.928.242) 1.317.759.056
Depósitos 463.837.978 (1.370.841) 462.467.137
Captações no Mercado Aberto 331.364.474 (11.632.619) 319.731.855
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 210.141.477 (12.962.330) 197.179.147
Relações Interfinanceiras 3.329.328 (492) 3.328.836
Relações Interdependências 3.610.738 (110.551) 3.500.187
Obrigações por Empréstimos 35.853.046 (4.578.325) 31.274.721
Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 92.303.303 (1.760.345) 90.542.958
Obrigações por Repasses do Exterior 9.365 -- 9.365
Instrumentos Financeiros Derivativos 6.628.668 (1.892.355) 4.736.313
Outras Obrigações 343.608.921 (138.620.384) 204.988.537
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 459.120 (18.587) 440.533
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 83.814.448 -- 83.814.448
TOTAL DO PASSIVO 1.574.960.866 (172.946.829) 1.402.014.037
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
17
Demonstração do Resultado Reapresentada
3º Trimestre/2015 Divulgação anterior Ajustes Saldos reapresentados
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 63.009.045 (3.938.033) 59.071.012
Operações de crédito 35.374.782 (1.663.608) 33.711.174
Operações de arrendamento mercantil 177.573 (50.170) 127.403
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 20.645.731 (614.918) 20.030.813
Resultado de instrumentos financeiros derivativos 1.686.787 (803.751) 883.036
Resultado de operações de câmbio 2.618.415 (145.850) 2.472.565
Resultado das aplicações compulsórias 1.321.704 -- 1.321.704
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 134.698 389.619 524.317
Resultado financeiro das operações com seguros, previdência e capitalização
1.049.355 (1.049.355) --
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (62.968.610) 6.333.155 (56.635.455)
Operações de captação no mercado (28.912.109) 1.938.860 (26.973.249)
Operações de empréstimos, cessões e repasses (24.339.318) 3.039.795 (21.299.523)
Operações de arrendamento mercantil (128.183) 51.479 (76.704)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (12.188) 3.114 (9.074)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização
(657.621) 657.621 --
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (8.919.191) 642.286 (8.276.905)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 40.435 2.395.122 2.435.557
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (3.511.316) (2.467.752) (5.979.068)
Receitas de prestação de serviços 4.958.797 (1.152.133) 3.806.664
Rendas de tarifas bancárias 1.948.032 (63.441) 1.884.591
Despesas de pessoal (5.986.938) 332.117 (5.654.821)
Outras despesas administrativas (4.324.891) 459.051 (3.865.840)
Despesas tributárias (1.318.946) 285.692 (1.033.254)
Resultado de participações em coligadas e controladas 3.059.005 (1.982.801) 1.076.204
Resultado financeiro das operações com seguros, previdência e capitalização
1.284.911 (1.284.911) --
Outras receitas operacionais 3.000.182 (562.223) 2.437.959
Outras despesas operacionais (6.131.468) 1.500.897 (4.630.571)
RESULTADO OPERACIONAL (3.470.881) (72.630) (3.543.511)
RESULTADO NÃO OPERACIONAL 17.854 50.984 68.838
Receitas não operacionais 63.278 22.262 85.540
Despesas não operacionais (45.424) 28.722 (16.702)
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES (3.453.027) (21.646) (3.474.673)
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 7.382.714 (8.167) 7.374.547
PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO
(419.460) 29.813 (389.647)
PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES (448.086) -- (448.086)
LUCRO LÍQUIDO 3.062.141 -- 3.062.141
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
18
01.01 a 30.09.2015 Divulgação anterior Ajustes Saldos reapresentados
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 152.326.242 (10.641.884) 141.684.358
Operações de crédito 88.205.527 (4.818.620) 83.386.907
Operações de arrendamento mercantil 607.271 (272.139) 335.132
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 50.267.389 (1.772.701) 48.494.688
Resultado de instrumentos financeiros derivativos 2.189.619 (1.046.644) 1.142.975
Resultado de operações de câmbio 3.406.118 (264.876) 3.141.242
Resultado das aplicações compulsórias 3.707.110 -- 3.707.110
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 381.058 1.095.246 1.476.304
Resultado financeiro das operações com seguros, previdência e capitalização
3.562.150 (3.562.150) --
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (139.041.300) 12.696.007 (126.345.293)
Operações de captação no mercado (77.272.379) 4.303.068 (72.969.311)
Operações de empréstimos, cessões e repasses (38.500.254) 4.507.407 (33.992.847)
Operações de arrendamento mercantil (476.337) 273.181 (203.156)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (42.560) 18.175 (24.385)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização
(2.267.962) 2.267.962 --
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (20.481.808) 1.326.214 (19.155.594)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 13.284.942 2.054.123 15.339.065
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (9.393.230) (3.412.298) (12.805.528)
Receitas de prestação de serviços 14.280.988 (2.997.640) 11.283.348
Rendas de tarifas bancárias 5.394.064 (189.383) 5.204.681
Despesas de pessoal (16.692.759) 1.178.385 (15.514.374)
Outras despesas administrativas (12.514.917) 1.281.579 (11.233.338)
Despesas tributárias (4.646.934) 830.298 (3.816.636)
Resultado de participações em coligadas e controladas 4.538.507 (1.167.341) 3.371.166
Resultado financeiro das operações com seguros, previdência e capitalização
4.084.646 (4.084.646) --
Outras receitas operacionais 8.743.220 (1.568.052) 7.175.168
Outras despesas operacionais (12.580.045) 3.304.502 (9.275.543)
RESULTADO OPERACIONAL 3.891.712 (1.358.175) 2.533.537
RESULTADO NÃO OPERACIONAL 5.786.472 122.569 5.909.041
Receitas não operacionais 5.949.032 39.296 5.988.328
Despesas não operacionais (162.560) 83.273 (79.287)
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 9.678.184 (1.235.606) 8.442.578
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 5.153.640 1.119.426 6.273.066
PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO
(1.612.957) 116.180 (1.496.777)
PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES (1.330.818) -- (1.330.818)
LUCRO LÍQUIDO 11.888.049 -- 11.888.049
Demonstração dos Fluxos de Caixa Reapresentada
01.01 a 30.09.2015 Divulgação anterior Ajustes Saldos reapresentados
CAIXA GERADO PELAS OPERAÇÕES 15.295.204 (4.948.541) 10.346.663
CAIXA UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (5.771.655) 2.813.835 (2.957.820)
CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 12.623.361 (278.555) 12.344.806
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 22.146.910 (2.413.261) 19.733.649
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
19
Demonstração do Valor Adicionado Reapresentada
01.01 a 30.09.2015 Divulgação anterior Ajustes Saldos reapresentados
Receitas 156.974.072 (14.637.084) 142.336.988
Despesas da Intermediação Financeira (118.629.895) 11.440.196 (107.189.699)
Insumos Adquiridos de Terceiros (7.390.810) 846.818 (6.543.992)
Valor Adicionado Bruto 30.953.367 (2.350.070) 28.603.297
Despesas de amortização/depreciação (3.414.993) 185.124 (3.229.869)
Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 27.538.374 (2.164.946) 25.373.428
Valor Adicionado Recebido em Transferência 4.538.508 (1.167.342) 3.371.166
Valor Adicionado a Distribuir 32.076.882 (3.332.288) 28.744.594
Valor Adicionado Distribuído 32.076.882 (3.332.288) 28.744.594
Pessoal 16.321.283 (1.170.140) 15.151.143
Impostos, Taxas e Contribuições 1.477.726 (2.074.149) (596.423)
Remuneração de Capitais de Terceiros 1.059.007 (87.999) 971.008
Remuneração de Capitais Próprios 13.218.866 -- 13.218.866
- RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 4
As políticas contábeis adotadas pelo Banco do Brasil são aplicadas de forma consistente em todos os períodos
apresentados nestas demonstrações contábeis e de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas.
a) Apuração do Resultado
Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do
resultado do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de
recebimento ou pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo
critério pro rata die, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos
financeiros pré-fixados estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou
despesas a apropriar correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são
atualizadas até a data do balanço pelo critério de taxas correntes.
b) Mensuração a Valor Presente
Os ativos e passivos financeiros estão apresentados a valor presente em função da aplicação do regime de
competência no reconhecimento das respectivas receitas e despesas de juros.
Os passivos não contratuais, representados essencialmente por provisões para demandas judiciais e obrigações
legais, cuja data de desembolso é incerta e não está sob controle do Banco, estão mensurados a valor presente
uma vez que são reconhecidos inicialmente pelo valor de desembolso estimado na data da avaliação e são
atualizados mensalmente.
c) Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira,
aplicações em ouro, aplicações em operações compromissadas – posição bancada, aplicações em depósitos
interfinanceiros e aplicações em moedas estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor
justo, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
d) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos
rendimentos auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
20
e) Títulos e Valores Mobiliários – TVM
Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente
pago, inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção da Administração do Banco em
três categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001:
Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e
frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são
registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;
Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém
não são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados mensalmente ao
valor de mercado e suas valorizações e desvalorizações registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta de
Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido; e
Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o Banco tem e dispõe de capacidade financeira
e intenção para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A capacidade
financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos.
A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância a
critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração
ou, na falta desse, a divulgação de preço indicativo pela Anbima, ou a relação entre o PU e o valor de negócio mais
recente nos últimos 30 dias, ou ainda o valor líquido provável de realização obtido por meio de modelos de
precificação, utilizando curvas de risco de crédito, valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de
preços e moedas e instrumentos financeiros semelhantes.
Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, são
apropriados pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo
método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no
prazo de fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.
As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento que não
tenham caráter de perdas temporárias são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a
nova base de custo do ativo.
Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos
rendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou
prejuízo com títulos e valores mobiliários.
f) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD
Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e
balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos
instrumentos financeiros.
A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em
critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração
ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização, ou
ainda, o preço de instrumento financeiro semelhante, levando em consideração, no mínimo, os prazos de
pagamento e vencimento, o risco de crédito e a moeda ou indexador.
Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das
exposições às variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa de ativos ou passivos financeiros, compromisso
ou transação futura prevista, são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com
a sua natureza em:
Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge,
têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; e
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
21
Hedge de Fluxo de Caixa: para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcela efetiva das
valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial
no Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge,
diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado
para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos
são reconhecidas diretamente no resultado do período.
g) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos
com características de concessão de crédito são classificados de acordo com o julgamento da Administração quanto
ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos
em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução
CMN n.º 2.682/1999, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco
mínimo) e H (risco máximo), bem como a classificação das operações com atraso superior a 15 dias como
operações em curso anormal. Para as operações anormais com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a
contagem em dobro sobre os intervalos de atraso definidos para os nove níveis de risco, conforme facultado pela
Resolução CMN n.º 2.682/1999.
As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, inclusive, independentemente de seu nível de
risco, são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.
As operações classificadas como nível H, que permanecem nessa classificação por 180 dias, são baixadas contra a
provisão existente.
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As
renegociações de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e os eventuais
ganhos oriundos da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. Admite-se a
reclassificação para categoria de menor risco quando houver amortização significativa da operação ou quando
houver fatos novos relevantes que justificarem a mudança do nível de risco, conforme Resolução CMN
n.º 2.682/1999.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito
mínimo estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999 (Nota 10. e).
h) Tributos
Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:
Tributos Alíquota
Imposto de Renda (15,00% + adicional de 10,00%) 25,00%
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL (1)
20,00%
PIS/Pasep (2)
0,65%
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins (2)
4,00%
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN Até 5,00%
(1) Alíquota aplicada às empresas financeiras e às empresas não financeiras do ramo de seguros privados e de capitalização, desde 01.09.2015 (até 31.08.2015 a alíquota era de 15%). A partir de janeiro de 2019, a alíquota voltará a ser de 15%. Para as demais empresas não financeiras, a alíquota de CSLL corresponde a 9%.
(2) Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota do PIS/Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%.
Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das
alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos
fiscais diferidos são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterados pelas
Resoluções CMN n.os
3.355/2006, 4.192/2013 e 4.441/2015, e estão suportados por estudo de capacidade de
realização. Os créditos tributários decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social de 15% para 20%
estão sendo reconhecidos no montante suficiente para seu consumo até o final da vigência da nova alíquota
(31.12.2018), conforme Lei n.º13.169/2015.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
22
i) Despesas Antecipadas
Referem-se às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço ao
Banco ocorrerão durante os exercícios seguintes. As despesas antecipadas são registradas ao custo e amortizadas
à medida que forem sendo realizadas.
j) Ativo Permanente
Investimentos: os investimentos em empresas controladas e coligadas com influência significativa ou com
participação de 20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou
que estejam sob controle comum são avaliados por equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido
da controlada ou coligada.
Nas demonstrações contábeis consolidadas, as empresas controladas são consolidadas integralmente e as
empresas coligadas e controladas em conjunto são apresentadas pelo método da equivalência patrimonial.
Os ágios correspondentes ao valor pago excedente ao valor contábil dos investimentos adquiridos, decorrentes da
expectativa de rentabilidade futura, estão sustentados pelas avaliações econômico-financeiras que fundamentaram
o preço de compra dos negócios, são amortizados com base nas projeções de resultado anual constantes nos
respectivos estudos econômico-financeiros e são submetidos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável
de ativos.
As demonstrações contábeis das agências e controladas no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentes
no Brasil e convertidas para a moeda Real pelo critério de taxas correntes, conforme previsto nas Circulares Bacen
n.º 2.397/1993 e n.º 2.571/1995 e seus efeitos são reconhecidos no resultado do período.
Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas por
desvalorização (imparidade), quando aplicável.
Imobilizado de Uso: o ativo imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de
depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias – 4%,
veículos – 20%, sistemas de processamento de dados – 20% e demais itens – 10% (Nota 15).
Diferido: o ativo diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas amortizações
acumuladas. Contempla, principalmente, os gastos de reestruturação do Banco e os gastos efetuados até
30.09.2008, em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação de dependências e amortizados mediante taxas
apuradas com base no prazo de locação, observado o máximo de 10 anos, e com aquisição e desenvolvimento de
sistemas, amortizados à taxa anual de 10%. Não são registrados novos valores no ativo diferido, de acordo com a
Resolução CMN n.º 3.617/2008.
Intangível: o ativo intangível corresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção do Banco ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Um ativo satisfaz o critério de identificação de um ativo intangível quando: for separável, ou seja, puder ser separado
da empresa e vendido, transferido ou licenciado, alugado ou trocado individualmente ou junto a um contrato, ativo ou
passivo relacionado, independente da intenção de uso ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais,
independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da empresa ou de outros direitos e
obrigações.
Os ativos intangíveis possuem vida útil definida e referem-se basicamente aos desembolsos para aquisição de
direitos para prestação de serviços bancários (direitos de gestão de folhas de pagamento), amortizados de acordo
com os prazos dos contratos; ágio pago na aquisição de sociedade incorporada (Banco Nossa Caixa), amortizado
com base nas projeções de resultado anual constantes no estudo econômico-financeiro; e softwares, amortizados
pelo método linear à taxa de 10% ao ano a partir da data da sua disponibilidade para uso. Os ativos intangíveis são
ajustados por provisão para perda por desvalorização (imparidade), quando aplicável (Nota 16). A amortização dos
ativos intangíveis é contabilizada em Outras Despesas Administrativas.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
23
k) Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros – Imparidade
Ao final de cada período de reporte, o Banco avalia, com base em fontes internas e externas de informação, se há
alguma indicação de que um ativo não financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de
desvalorização, o Banco estima o valor recuperável do ativo, que é o maior entre: i) seu valor justo menos os custos
para vendê-lo; e ii) o seu valor em uso.
Independentemente de haver indicação de desvalorização, o Banco testa o valor recuperável dos ativos intangíveis
ainda não disponíveis para uso e dos ágios na aquisição de investimentos, no mínimo anualmente. Esse teste é
realizado a qualquer momento do ano, sempre na mesma época.
Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil é reduzido ao seu valor
recuperável por meio de uma provisão para perda por imparidade, reconhecida na Demonstração do Resultado.
Metodologias aplicadas na avaliação do valor recuperável dos principais ativos não financeiros:
Imobilizado de Uso
Terrenos e edificações – na apuração do valor recuperável de terrenos e edificações, são efetuadas avaliações
técnicas em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Sistemas de processamento de dados – na apuração do valor recuperável dos itens relevantes que compõem os
sistemas de processamento de dados, são considerados o valor de mercado para itens com valor de mercado
disponível ou o valor passível de ser recuperado pelo uso nas operações do Banco para os demais itens, cujo
cálculo considera a projeção dos fluxos de caixa dos benefícios decorrentes do uso de cada bem durante a sua vida
útil, descontada a valor presente com base na taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI.
Outros itens do imobilizado – embora sejam sujeitos à análise de indicativo de perda, os demais bens do imobilizado
de uso são individualmente de pequeno valor e, em face da relação custo-benefício, o Banco não avalia o valor
recuperável desses itens individualmente. No entanto, o Banco realiza inventário anualmente, onde os bens
perdidos ou deteriorados são baixados na contabilidade.
Investimentos e Ágio na Aquisição de Investimentos
A metodologia de apuração do valor recuperável dos investimentos e dos ágios por expectativa de rentabilidade
futura consiste em mensurar o resultado esperado do investimento por meio de fluxo de caixa descontado. Para
mensurar esse resultado, as premissas adotadas são baseadas em i) projeções das operações, resultados e planos
de investimentos das empresas; ii) cenários macroeconômicos desenvolvidos pelo Banco; e iii) metodologia interna
de apuração do custo do capital baseado no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM.
Intangível
Direitos de Gestão de Folhas de Pagamento – o modelo de avaliação do valor recuperável dos direitos de gestão de
folhas de pagamento está relacionado ao acompanhamento da performance dos contratos, calculada a partir das
margens de contribuição de relacionamento dos clientes vinculados a cada contrato, de forma a verificar se as
projeções que justificaram a aquisição do ativo correspondem à performance observada. Para os contratos que não
atingem a performance esperada, é reconhecida uma provisão para perda por imparidade.
Softwares – os softwares, substancialmente desenvolvidos internamente de acordo com as necessidades do Banco,
são constantemente objeto de investimentos para modernização e adequação às novas tecnologias e necessidades
dos negócios. Em razão de não haver similares no mercado, bem como do alto custo para se implantar métricas que
permitam o cálculo do seu valor em uso, o teste de recuperabilidade dos softwares consiste em avaliar a sua
utilidade para a empresa de forma que, sempre que um software entra em desuso, seu valor é baixado na
contabilidade.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
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Ágio na Aquisição de Sociedade Incorporada – a metodologia de apuração do valor recuperável do ágio na
aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado pelo Banco do Brasil em novembro de 2009, consiste em comparar o
valor do ágio pago, deduzido pela amortização acumulada, com o valor presente dos resultados do Banco do Brasil
projetados para o Estado de São Paulo, descontados os ativos com vida útil definida. As projeções partem dos
resultados observados e evoluem com base nas premissas de crescimento de rentabilidade para o Banco do Brasil
e são descontadas pela taxa do custo do capital apurada por meio de metodologia interna, baseada no modelo
Capital Asset Pricing Model – CAPM.
As perdas registradas no resultado para ajuste ao valor recuperável desses ativos, quando houver, são
demonstradas nas respectivas notas explicativas.
l) Benefícios a Empregados
Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, são
reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego de
responsabilidade do Banco relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica são avaliados de
acordo com os critérios estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, aprovado pela Deliberação CVM
n.º 695/2012 e pela Resolução CMN n.º 4.424/2015 (Nota 26). As avaliações são realizadas semestralmente.
Nos planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investimentos são dos participantes. Sendo assim,
a contabilização dos custos é determinada pelos valores das contribuições de cada período que representam a
obrigação do Banco. Consequentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido na mensuração da obrigação ou da
despesa e não existe ganho ou perda atuarial.
Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investimentos recaem parcial ou integralmente na
entidade patrocinadora. Assim, a contabilização dos custos exige a mensuração das obrigações e despesas do
plano, existindo a possibilidade de ocorrer ganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um passivo
quando o montante das obrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de benefícios, ou de um ativo
quando o montante dos ativos supera o valor das obrigações do plano. Nesta última hipótese, o ativo somente
deverá ser registrado quando existirem evidências de que este poderá reduzir efetivamente as contribuições da
patrocinadora ou que será reembolsável no futuro.
O Banco reconhece os componentes de custo de benefício definido no próprio período em que foi realizado o
cálculo atuarial, de acordo com os critérios estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, sendo que:
o custo do serviço corrente e os juros líquidos sobre o valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são reconhecidos no resultado do período; e
as remensurações do valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são reconhecidos em outros resultados abrangentes, no patrimônio líquido da empresa, líquido dos efeitos tributários.
As contribuições devidas pelo Banco aos planos de assistência médica, em alguns casos, permanecem após a
aposentadoria do empregado. Sendo assim, as obrigações do Banco são avaliadas pelo valor presente atuarial das
contribuições que serão realizadas durante o período esperado de vinculação dos associados e beneficiários ao
plano. Tais obrigações são avaliadas e reconhecidas utilizando-se os mesmos critérios dos planos de benefício
definido.
m) Depósitos e Captações no Mercado Aberto
Os depósitos e captações no mercado aberto são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram,
quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata die.
n) Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, dos ativos e passivos contingentes e das
obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 – Provisões, Passivos
Contingentes e Ativos Contingentes, aprovado pela Resolução CMN n.º 3.823/2009 (Nota 27).
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Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, porém, quando há evidências que
propiciem a garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela
confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível, são
reconhecidos como ativo.
Uma provisão para os passivos contingentes é reconhecida nas demonstrações contábeis quando, baseado na
opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial
ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes
envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial
e revisados mensalmente, da seguinte forma:
Método Massificado: processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, e cujo valor não seja
considerado relevante, segundo parâmetro estatístico. Abrange os processos do tipo judicial de natureza cível, fiscal
ou trabalhista (exceto processos de natureza trabalhista movidos por sindicatos da categoria e todos os processos
classificados como estratégicos) com valor provável de condenação, estimado pelos assessores jurídicos, de até
R$ 1 milhão.
Método Individualizado: processos relativos às causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado
relevante sob a avaliação de assessores jurídicos. Considera-se o valor indenizatório pretendido, o valor provável de
condenação, provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos
levantados, decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação
judicial.
Os passivos contingentes, de mensuração individualizada, classificados como de perdas possíveis não são
reconhecidos nas demonstrações contábeis, sendo divulgados em notas explicativas, e os classificados como
remotos não requerem provisão e nem divulgação.
As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação,
independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes
reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.
o) Despesas Associadas a Captações de Recursos
Nas operações de captação de recursos mediante emissão de títulos e valores mobiliários, as despesas associadas
são apropriadas ao resultado de acordo com a fluência do prazo da operação e apresentadas como redutoras do
passivo correspondente.
p) Outros Ativos e Passivos
Os demais ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as
variações monetárias e cambiais auferidas em base pro rata die e provisão para perda, quando julgada necessária.
Os demais passivos estão demonstrados pelos valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos, quando aplicável,
dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos em base pro rata die.
q) Lucro por Ação
A divulgação do lucro por ação é efetuada de acordo com os critérios definidos no CPC 41 – Resultado por Ação,
aprovado pela Deliberação CVM n.º 636/2010. O lucro básico e diluído por ação do Banco foi calculado dividindo-se
o lucro líquido atribuível aos acionistas pelo número médio ponderado de ações ordinárias totais, excluídas as ações
em tesouraria (Nota 23.f). O Banco não tem opção, bônus de subscrição ou seus equivalentes que dão ao seu titular
direito de adquirir ações. Assim, o lucro básico e diluído por ação são iguais.
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5 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO
As informações por segmento foram elaboradas considerando os critérios utilizados pelo principal tomador de
decisões operacionais na avaliação de desempenho, na tomada de decisões quanto à alocação de recursos para
investimento e outros fins, considerando-se ainda o ambiente regulatório e as semelhanças entre produtos e
serviços. Essas informações são preparadas com base em relatórios internos de gestão (Consolidado Gerencial), os
quais são revisados regularmente pela Administração.
As práticas contábeis adotadas no Consolidado Gerencial diferem daquelas descritas no resumo das principais
práticas contábeis do BB-Consolidado (Nota 4.j) em função de que os investimentos em entidades controladas em
conjunto são consolidados proporcionalmente à participação do Banco.
As operações do Banco são substancialmente realizadas no país e estão divididas basicamente em cinco
segmentos: bancário, investimentos, gestão de recursos, seguridade (seguros, previdência e capitalização) e meios
de pagamento. Além desses, o Banco participa de outras atividades econômicas, tais como consórcios e outros
serviços, que foram agregadas em Outros Segmentos.
A mensuração do resultado gerencial e do patrimônio gerencial por segmentos leva em conta todas as receitas e
despesas bem como todos os ativos e passivos apurados pelas empresas que compõem cada segmento, conforme
distribuição apresentada na Nota 3. Não há receitas ou despesas nem ativos ou passivos comuns alocados entre os
segmentos por qualquer critério de distribuição.
As transações entre segmentos são eliminadas na coluna Eliminações Intersegmentos e são praticadas em
condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável. Essas operações não envolvem
riscos anormais de recebimento.
O Banco não possui cliente que seja responsável por mais de 10% da receita líquida total da instituição.
a) Segmento Bancário
Responsável pela parcela mais significativa do resultado do Banco, preponderantemente obtido no Brasil,
compreende uma grande diversidade de produtos e serviços, tais como depósitos, operações de crédito, cartões,
que são disponibilizados aos clientes por meio dos mais variados canais de distribuição situados no país e no
exterior.
As operações do segmento bancário abrangem os negócios com os mercados de varejo, atacado e governo,
realizados por meio de rede e equipes de atendimento, e os negócios com microempreendedores e o setor informal,
realizados por intermédio de correspondentes bancários.
b) Segmento de Investimentos
Nesse segmento, são realizados negócios no mercado de capitais doméstico, com atuação na intermediação e
distribuição de dívidas no mercado primário e secundário, além de participações societárias e da prestação de
serviços financeiros.
O resultado da intermediação financeira do segmento é obtido por meio de receitas auferidas nas aplicações em
títulos e valores mobiliários deduzidas das despesas de captação de recursos junto a terceiros. As participações
acionárias existentes estão concentradas nas empresas coligadas e controladas. As receitas de prestação de
serviços financeiros resultam de assessorias econômico-financeiras, de underwriting de renda fixa e variável.
c) Segmento de Gestão de Recursos
Responsável essencialmente pelas operações inerentes à compra, venda, e custódia de títulos e valores mobiliários,
administração de carteiras e administração de fundos e clubes de investimento. As receitas são oriundas
principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos investidores pela prestação desses serviços.
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d) Segmento de Seguros, Previdência e Capitalização
Nesse segmento, são oferecidos produtos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial e automóvel,
planos de previdência complementar e planos de capitalização.
O resultado advém principalmente das receitas com prêmios de seguros emitidos, contribuições de planos de
previdência, títulos de capitalização e aplicações em títulos e valores mobiliários, deduzidas das despesas de
comercialização, provisões técnicas e despesas com benefícios e resgates.
e) Segmento de Meios de Pagamento
Responsável pela prestação dos serviços de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira de
transações em meio eletrônico.
As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos estabelecimentos
comerciais e bancários pela prestação dos serviços descritos no parágrafo anterior, além das rendas de aluguel,
instalação e manutenção de terminais eletrônicos.
f) Outros Segmentos
Compreende os segmentos de consórcios e outros serviços, que foram agregados por não serem individualmente
representativos.
Suas receitas são oriundas principalmente da prestação de serviços não contemplados nos segmentos anteriores,
tais como: recuperação de créditos, administração de consórcios, desenvolvimento, fabricação, comercialização,
aluguel e integração de equipamentos e sistemas de eletrônica digital, periféricos, programas, insumos e
suprimentos de informática, além da intermediação de passagens aéreas, hospedagens e organização de eventos.
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g) Composição do Resultado Gerencial por Segmento
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Bancário Investimentos Gestão de Recursos Seguros,
previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos Consolidado
Gerencial
Receitas da Intermediação Financeira 48.624.499 16.188 27.660 1.478.302 93.285 14.582 (195.598) 50.058.918
Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 28.594.377 -- -- -- -- -- (61.813) 28.532.564
Empréstimos e direitos creditórios descontados 15.121.976 -- -- -- -- -- (2.088) 15.119.888
Financiamentos 9.299.549 -- -- -- -- -- -- 9.299.549
Arrendamento mercantil 103.948 -- -- -- -- -- -- 103.948
Demais 4.068.904 -- -- -- -- -- (59.725) 4.009.179
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 17.832.667 61.618 27.660 38.586 93.285 14.451 (155.314) 17.912.953
Aplicações interfinanceiras de liquidez 13.252.386 240 26.756 -- -- 11.004 (155.803) 13.134.583
Títulos de renda fixa 4.302.273 1.408 904 38.586 93.285 3.112 489 4.440.057
Títulos de renda variável 278.008 59.970 -- -- -- 335 -- 338.313
Instrumentos financeiros derivativos (98.031) (45.430) -- -- -- -- -- (143.461)
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 1.965.550 -- -- -- -- 131 30 1.965.711
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 329.936 -- -- -- -- -- -- 329.936
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.439.716 -- -- 21.499 1.461.215
Despesas da intermediação financeira (40.352.763) (120.519) -- (1.022.497) (139) (30.654) 244.181 (41.282.391)
Despesas de captação no mercado (30.571.196) (117.807) -- -- -- (30.709) 219.082 (30.500.630)
Captações com depósitos (9.272.696) (117.807) -- -- -- -- 125.312 (9.265.191)
Captações no mercado aberto (14.257.758) -- -- -- -- -- 93.770 (14.163.988)
Recursos de aceites e emissão de títulos (6.246.022) -- -- -- -- (27.116) -- (6.273.138)
Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (608.903) -- -- -- -- -- -- (608.903)
Outras (185.817) -- -- -- -- (3.593) -- (189.410)
Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (2.820.477) -- -- -- -- -- 25.099 (2.795.378)
Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (6.930.671) (2.712) -- -- (139) 55 -- (6.933.467)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (30.419) -- -- -- -- -- -- (30.419)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (1.022.497) -- -- -- (1.022.497)
Outras receitas 7.536.796 278.034 434.285 1.921.706 1.730.602 646.257 (591.502) 11.956.178
Rendas de prestação de serviços 2.643.015 172.429 310.096 630.647 1.383.939 403.357 (393.502) 5.149.981
Rendas de cartões 37.957 -- -- -- 1.383.864 -- -- 1.421.821
Administração de fundos 641.935 -- 273.516 393.018 -- 490 (2.022) 1.306.937
Seguros, previdência e capitalização 103.840 -- -- 237.629 -- -- -- 341.469
Outras 1.859.283 172.429 36.580 -- 75 402.867 (391.480) 2.079.754
Rendas com tarifas, taxas e comissões 2.121.612 12.680 120.698 -- -- -- -- 2.254.990
Resultado de participações em coligadas e controladas 9.727 2.284 -- 275 8.355 193 -- 20.834
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.135.434 -- -- 62.589 1.198.023
Demais receitas 2.762.442 90.641 3.491 155.350 338.308 242.707 (260.589) 3.332.350
Outras despesas (14.232.360) (141.424) (82.080) (749.503) (1.122.740) (516.886) 542.919 (16.302.074)
Despesas de pessoal (5.601.195) (18.191) (21.859) (142.691) (79.237) (88.922) 2.074 (5.950.021)
Outras despesas administrativas (3.113.928) (15.876) (13.536) (176.455) (188.315) (76.987) 389.633 (3.195.464)
Amortização (795.990) (27.342) -- (25.991) (40.864) (882) -- (891.069)
Depreciação (285.290) (813) -- (4.637) (29.815) (2.692) -- (323.247)
Despesas tributárias (1.224.896) (17.270) (30.091) (203.009) (151.268) (60.788) -- (1.687.322)
Demais despesas (3.211.061) (61.932) (16.594) (196.720) (633.241) (286.615) 151.212 (4.254.951)
Lucro antes da Tributação e Participações 1.576.172 32.279 379.865 1.628.008 701.008 113.299 -- 4.430.631
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (430.908) (14.052) (170.255) (606.319) (235.562) (1.900) -- (1.458.996)
Participações no lucro (306.467) -- (415) (10.284) (335) (705) -- (318.206)
Participação dos não controladores (75.266) -- -- (331.985) -- (1) -- (407.252)
Lucro Líquido 763.531 18.227 209.195 679.420 465.111 110.693 -- 2.246.177
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
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Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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3º Trimestre/2015
Bancário Investimentos Gestão de Recursos Seguros,
previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos Total
Receitas da Intermediação Financeira 61.975.546 3.096 24.765 1.044.194 91.428 7.394 (137.378) 63.009.045
Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 35.589.144 -- -- -- -- -- (36.789) 35.552.355
Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 14.596.677 -- -- -- -- -- (272) 14.596.405
Financiamentos 17.505.043 -- -- -- -- -- (33) 17.505.010
Arrendamento mercantil 177.573 -- -- -- -- -- -- 177.573
Demais 3.309.851 -- -- -- -- -- (36.484) 3.273.367
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 20.624.946 2.948 24.765 18.283 91.428 7.281 (123.920) 20.645.731
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 11.123.793 227 24.452 -- -- 9.417 (122.674) 11.035.215
Títulos de renda fixa 4.360.405 638 1.740 18.283 91.428 (12.247) (1.246) 4.459.001
Títulos de renda variável 5.140.748 2.083 (1.427) -- -- 10.111 -- 5.151.515
Instrumentos financeiros derivativos 1.686.639 148 -- -- -- -- -- 1.686.787
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 3.940.119 -- -- -- -- 113 (113) 3.940.119
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 134.698 -- -- -- -- -- -- 134.698
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.025.911 -- -- 23.444 1.049.355
Despesas da intermediação financeira (59.422.306) (91.051) 29 (657.621) (177) (18.546) 203.382 (59.986.290)
Despesas de captação no mercado (28.993.432) (88.592) -- -- -- (18.709) 188.624 (28.912.109)
Captações com depósitos (9.055.820) (88.592) -- -- -- -- 99.732 (9.044.680)
Captações no mercado aberto (11.873.221) -- -- -- -- -- 88.793 (11.784.428)
Recursos de aceites e emissão de títulos (7.068.390) -- -- -- -- (18.709) 99 (7.087.000)
Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (809.423) -- -- -- -- -- -- (809.423)
Outras (186.578) -- -- -- -- -- -- (186.578)
Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (21.499.937) -- -- -- -- (2) 14.758 (21.485.181)
Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (8.916.749) (2.459) 29 -- (177) 165 -- (8.919.191)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (12.188) -- -- -- -- -- -- (12.188)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (657.621) -- -- -- (657.621)
Outras receitas 7.363.345 240.934 403.075 1.833.616 1.570.515 577.113 (603.627) 11.384.971
Rendas de prestação de serviços 2.743.276 132.077 288.243 515.919 1.284.257 360.255 (365.230) 4.958.797
Rendas de cartões 135.431 -- -- -- 1.226.482 -- -- 1.361.913
Administração de fundos 592.505 -- 251.973 313.573 -- -- (2.172) 1.155.879
Seguros, previdência e capitalização 36.137 -- -- 194.937 -- -- -- 231.074
Outras 1.979.203 132.077 36.270 7.409 57.775 360.255 (363.058) 2.209.931
Rendas com tarifas, taxas e comissões 1.829.839 9.612 108.581 -- -- -- -- 1.948.032
Resultado de participações em coligadas e controladas 18.282 (71) -- 228 76.938 439 -- 95.816
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.230.443 -- -- 54.468 1.284.911
Demais receitas 2.771.948 99.316 6.251 87.026 209.320 216.419 (292.865) 3.097.415
Outras despesas (16.105.862) (167.448) (76.420) (642.962) (1.026.128) (379.556) 537.623 (17.860.753)
Despesas de pessoal (5.717.358) (16.978) (19.886) (130.174) (79.075) (84.134) 2.191 (6.045.414)
Outras despesas administrativas (3.057.195) (18.205) (12.727) (182.577) (170.036) (72.878) 368.763 (3.144.855)
Amortização (806.056) (23.775) -- (20.610) (31.518) (633) -- (882.592)
Depreciação (282.009) (800) -- (4.659) (7.671) (2.305) -- (297.444)
Despesas tributárias (925.613) (12.098) (27.685) (151.337) (146.123) (56.090) -- (1.318.946)
Demais despesas (5.317.631) (95.592) (16.122) (153.605) (591.705) (163.516) 166.669 (6.171.502)
Lucro antes da Tributação e Participações (6.189.277) (14.469) 351.449 1.577.227 635.638 186.405 -- (3.453.027)
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 8.294.998 (2.451) (143.011) (516.700) (186.969) (63.153) -- 7.382.714
Participações no lucro (405.228) -- (461) (12.360) (888) (523) -- (419.460)
Participação dos não controladores (100.806) -- -- (347.278) -- (2) -- (448.086)
Lucro Líquido 1.599.687 (16.920) 207.977 700.889 447.781 122.727 -- 3.062.141
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
30
01.01 a 30.09.2016
Bancária Investimentos Gestão de Recursos Seguros,
previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos Total
Receitas da Intermediação Financeira 124.389.036 (32.899) 67.596 4.727.680 269.435 87.811 (530.550) 128.978.109
Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 76.474.961 -- -- -- -- -- (158.203) 76.316.758
Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 44.847.852 -- -- -- -- -- (6.874) 44.840.978
Financiamentos 19.429.908 -- -- -- -- -- -- 19.429.908
Arrendamento mercantil 326.966 -- -- -- -- -- -- 326.966
Demais 11.870.235 -- -- -- -- -- (151.329) 11.718.906
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 42.508.446 32.932 67.596 107.577 269.435 87.522 (437.348) 42.636.160
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 34.855.675 987 66.837 -- -- 30.557 (429.023) 34.525.033
Títulos de renda fixa 12.234.925 6.657 1.335 107.577 269.435 42.745 1.400 12.664.074
Títulos de renda variável (4.582.154) 25.288 (576) -- -- 14.220 (9.725) (4.552.947)
Instrumentos financeiros derivativos (1.711.728) (65.831) -- -- -- -- -- (1.777.559)
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 6.263.586 -- -- -- -- 289 8 6.263.883
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 853.771 -- -- -- -- -- -- 853.771
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 4.620.103 -- -- 64.993 4.685.096
Despesas da intermediação financeira (99.888.602) (340.657) (9) (3.216.009) (195) (88.818) 658.103 (102.876.187)
Despesas de captação no mercado (85.827.437) (330.653) -- -- -- (89.221) 587.537 (85.659.774)
Captações com depósitos (27.346.523) (330.653) -- -- -- -- 347.219 (27.329.957)
Captações no mercado aberto (37.768.569) -- -- -- -- -- 240.220 (37.528.349)
Recursos de aceites e emissão de títulos (18.299.131) -- -- -- -- (77.316) 98 (18.376.349)
Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (1.856.553) -- -- -- -- -- -- (1.856.553)
Outras (556.661) -- -- -- -- (11.905) -- (568.566)
Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil 7.522.322 -- -- -- -- -- 70.566 7.592.888
Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (21.525.024) (10.004) (9) -- (195) 403 -- (21.534.829)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (58.463) -- -- -- -- -- -- (58.463)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (3.216.009) -- -- -- (3.216.009)
Outras receitas 22.529.921 869.930 1.246.081 5.627.125 4.747.879 1.873.862 (1.687.156) 35.207.642
Rendas de prestação de serviços 7.908.452 510.450 900.932 1.749.843 3.945.229 1.146.095 (1.177.257) 14.983.744
Rendas de cartões 118.372 -- -- -- 3.889.105 -- -- 4.007.477
Administração de fundos 1.839.572 -- 791.100 1.071.357 -- 1.387 (6.049) 3.697.367
Seguros, previdência e capitalização 182.420 -- -- 660.969 -- -- -- 843.389
Outras 5.768.088 510.450 109.832 17.517 56.124 1.144.708 (1.171.208) 6.435.511
Rendas com tarifas, taxas e comissões 6.054.651 37.236 334.445 -- -- -- -- 6.426.332
Resultado de participações em coligadas e controladas 13.812 (8.504) -- 388 (54.480) 340 -- (48.444)
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 3.512.647 -- -- 192.781 3.705.428
Demais receitas 8.553.006 330.748 10.704 364.247 857.130 727.427 (702.680) 10.140.582
Outras despesas (41.147.797) (409.461) (230.036) (2.063.790) (2.943.494) (1.301.648) 1.559.603 (46.536.623)
Despesas de pessoal (16.172.505) (55.814) (64.509) (414.978) (234.713) (269.499) 6.392 (17.205.626)
Outras despesas administrativas (9.057.135) (51.206) (39.872) (533.248) (493.145) (232.222) 1.128.052 (9.278.776)
Amortização (2.422.441) (81.972) -- (81.187) (115.340) (1.953) -- (2.702.893)
Depreciação (852.191) (2.369) -- (13.994) (89.618) (7.828) -- (966.000)
Despesas tributárias (3.788.384) (42.284) (86.027) (580.555) (446.344) (174.419) 3.999 (5.114.014)
Demais despesas (8.855.141) (175.816) (39.628) (439.828) (1.564.334) (615.727) 421.160 (11.269.314)
Lucro antes da Tributação e Participações 5.882.558 86.913 1.083.632 5.075.006 2.073.625 571.207 -- 14.772.941
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (2.161.825) (29.649) (486.503) (1.952.619) (711.613) (117.312) -- (5.459.521)
Participações no lucro (977.510) -- (836) (28.234) (418) (1.808) -- (1.008.806)
Participação dos não controladores (215.233) -- -- (1.019.103) -- (2) -- (1.234.338)
Lucro Líquido 2.527.990 57.264 596.293 2.075.050 1.361.594 452.085 -- 7.070.276
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
31
01.01 a 30.09.2015
Bancário Investimentos Gestão de Recursos Seguros,
previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos Total
Receitas da Intermediação Financeira 148.690.122 90.027 61.003 3.520.014 198.596 58.529 (292.049) 152.326.242
Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 88.879.734 -- -- -- -- -- (66.936) 88.812.798
Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 41.115.702 -- -- -- -- 16.870 (17.816) 41.114.756
Financiamentos 37.785.018 -- -- -- -- -- (74) 37.784.944
Arrendamento mercantil 607.271 -- -- -- -- -- -- 607.271
Demais 9.371.743 -- -- -- -- (16.870) (49.046) 9.305.827
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 50.126.662 90.123 61.003 23.792 198.596 57.860 (290.647) 50.267.389
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 30.089.217 988 56.418 -- -- 24.168 (313.094) 29.857.697
Títulos de renda fixa 11.504.579 4.251 7.875 23.792 198.596 (10.063) 22.447 11.751.477
Títulos de renda variável 8.532.866 84.884 (3.290) -- -- 43.755 -- 8.658.215
Instrumentos financeiros derivativos 2.189.541 (96) -- -- -- 174 -- 2.189.619
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 7.113.127 -- -- -- -- 495 (394) 7.113.228
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 381.058 -- -- -- -- -- -- 381.058
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 3.496.222 -- -- 65.928 3.562.150
Despesas da intermediação financeira (132.643.265) (241.644) 5 (2.267.962) (463) (41.526) 511.437 (134.683.418)
Despesas de captação no mercado (77.477.569) (231.537) -- -- -- (43.082) 479.809 (77.272.379)
Captações com depósitos (25.006.866) (231.537) -- -- -- -- 259.521 (24.978.882)
Captações no mercado aberto (32.141.513) -- -- -- -- -- 240.637 (31.900.876)
Recursos de aceites e emissão de títulos (17.703.622) -- -- -- -- (43.082) 354 (17.746.350)
Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (2.073.060) -- -- -- -- -- -- (2.073.060)
Outras (552.508) -- -- -- -- -- (20.703) (573.211)
Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (34.650.335) -- -- -- -- (2) 31.628 (34.618.709)
Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (20.472.801) (10.107) 5 -- (463) 1.558 -- (20.481.808)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (42.560) -- -- -- -- -- -- (42.560)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (2.267.962) -- -- -- (2.267.962)
Outras receitas 20.957.899 808.449 1.133.002 5.672.129 10.026.510 1.658.321 (1.732.387) 38.523.923
Rendas de prestação de serviços 8.000.176 477.451 828.741 1.511.138 3.512.536 1.044.896 (1.093.950) 14.280.988
Rendas de cartões 621.445 -- -- -- 3.357.269 -- -- 3.978.714
Administração de fundos 1.672.325 -- 724.664 849.792 -- -- (6.035) 3.240.746
Seguros, previdência e capitalização 112.305 -- -- 647.923 -- -- -- 760.228
Outras 5.594.101 477.451 104.077 13.423 155.267 1.044.896 (1.087.915) 6.301.300
Rendas com tarifas, taxas e comissões 5.072.431 28.638 292.995 -- -- -- -- 5.394.064
Resultado de participações em coligadas e controladas 142.259 (1.726) -- 979 83.525 7.536 -- 232.573
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 3.886.916 -- -- 197.730 4.084.646
Demais receitas 7.743.033 304.086 11.266 273.096 6.430.449 605.889 (836.167) 14.531.652
Outras despesas (41.111.932) (432.667) (213.481) (1.855.037) (3.320.954) (1.067.491) 1.512.999 (46.488.563)
Despesas de pessoal (15.657.880) (50.447) (59.907) (391.798) (220.389) (244.369) 6.120 (16.618.670)
Outras despesas administrativas (8.899.976) (54.141) (38.511) (548.780) (447.851) (198.492) 1.087.826 (9.099.925)
Amortização (2.331.592) (71.372) -- (59.910) (78.580) (1.976) -- (2.543.430)
Depreciação (826.774) (2.284) -- (14.803) (21.240) (6.461) -- (871.562)
Despesas tributárias (2.991.919) (45.273) (77.955) (462.725) (906.747) (162.315) -- (4.646.934)
Demais despesas (10.403.791) (209.150) (37.108) (377.021) (1.646.147) (453.878) 419.053 (12.708.042)
Lucro antes da Tributação e Participações (4.107.176) 224.165 980.529 5.069.144 6.903.689 607.833 -- 9.678.184
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 9.911.175 (73.631) (393.667) (1.782.159) (2.309.431) (198.647) -- 5.153.640
Participações no lucro (1.568.449) -- (1.488) (37.855) (2.523) (2.642) -- (1.612.957)
Participação dos não controladores (253.290) -- -- (1.077.519) -- (9) -- (1.330.818)
Lucro Líquido 3.982.260 150.534 585.374 2.171.611 4.591.735 406.535 -- 11.888.049
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
32
h) Composição do Patrimônio Gerencial por Segmento
30.09.2016
Bancário Investimentos Gestão de Recursos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos Consolidado
Gerencial
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.452.015.547 2.267.770 1.015.510 170.655.907 12.446.417 6.740.075 (13.103.866) 1.632.037.360
Disponibilidades 13.006.355 8.809 2.251 178.534 193.535 16.897 (112.917) 13.293.464
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 436.236.912 8.027 717.024 1.467.446 1.245.575 338.120 (7.075.172) 432.937.932
Títulos e valores mobiliários 132.411.643 1.099.827 8.340 154.879.397 4.061.172 742.014 (2.067.428) 291.134.965
Títulos para negociação 6.300.895 37.321 -- 84.655.621 -- 741.131 (40.378) 91.694.590
Títulos Disponíveis para Venda 123.153.520 1.062.506 16 62.175.448 4.061.172 883 (2.027.050) 188.426.495
Títulos mantidos até o vencimento 2.957.228 -- 8.324 8.048.328 -- -- -- 11.013.880
Instrumentos financeiros derivativos 4.395.774 289.936 -- -- 3.766 -- (1.431) 4.688.045
Relações Interfinanceiras e Interdependências 72.635.695 -- -- -- -- -- -- 72.635.695
Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquido de provisões 603.930.235 -- -- -- -- 2.697.182 (2.799.717) 603.827.700
Empréstimos e direitos creditórios descontados 232.503.433 -- -- -- -- 2.697.182 (2.767.856) 232.432.759
Financiamentos 408.189.986 -- -- -- -- -- (31.861) 408.158.125
Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 639.741 -- -- -- -- -- -- 639.741
Arrendamento mercantil 729.584 -- -- -- -- -- -- 729.584
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (38.132.509) -- -- -- -- -- -- (38.132.509)
Provisão para operações de crédito (38.056.691) -- -- -- -- -- -- (38.056.691)
Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (75.818) -- -- -- -- -- -- (75.818)
Outros créditos 188.671.997 846.876 286.989 9.916.338 6.920.018 2.883.153 (1.046.349) 208.479.022
Outros valores e bens 726.936 14.295 906 4.214.192 22.351 62.709 (852) 5.040.537
Permanente 30.243.100 5.200.314 23.681 723.128 973.048 384.489 (17.934.557) 19.613.203
Investimentos 15.026.688 5.169.625 23.681 141.376 608.865 322.191 (17.928.159) 3.364.267
Participações em coligadas e controladas 14.831.848 3.848.448 -- 93.187 631.069 -- (17.928.159) 1.476.393
Outros investimentos 269.491 1.325.928 23.700 61.957 1.264 322.191 -- 2.004.531
Provisão para perdas (74.651) (4.751) (19) (13.768) (23.468) -- -- (116.657)
Imobilizado de Uso 7.186.928 18.889 -- 122.336 207.897 57.240 -- 7.593.290
Intangível 8.013.191 11.800 -- 459.416 156.286 5.054 (6.398) 8.639.349
Diferido 16.293 -- -- -- -- 4 -- 16.297
TOTAL DO ATIVO 1.482.258.647 7.468.084 1.039.191 171.379.035 13.419.465 7.124.564 (31.038.423) 1.651.650.563
Passivo Total 1.398.281.594 4.224.146 698.371 163.599.124 5.956.133 3.448.454 (10.739.927) 1.565.467.895
Depósitos 439.785.728 3.670.027 -- 410 -- -- (3.955.903) 439.500.262
Captações no mercado aberto 431.237.784 -- -- -- -- -- (5.384.807) 425.852.977
Recursos de aceites e emissão de títulos 180.063.836 -- -- -- 938.319 2.833.815 (9.795) 183.826.175
Relações Interfinanceiras e Interdependências 5.774.208 -- -- -- -- -- -- 5.774.208
Obrigações por Empréstimos 23.759.442 116.902 -- -- 1.205.271 70.674 (102.533) 25.049.756
Obrigações por Repasses 86.833.684 -- -- -- -- -- -- 86.833.684
Instrumentos financeiros derivativos 3.784.160 643 -- -- -- -- (1.431) 3.783.372
Outras Obrigações 227.042.752 436.574 698.371 163.598.714 3.812.543 543.965 (1.285.458) 394.847.461
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 156.129.474 -- -- (11.122) 156.118.352
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 61.950.483 -- -- -- -- -- (5.005) 61.945.478
Demais 165.092.269 436.574 698.371 7.469.240 3.812.543 543.965 (1.269.331) 176.783.631
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 455.232 -- -- -- -- 4.150 (853) 458.529
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 83.521.821 3.243.938 340.820 7.779.911 7.463.332 3.671.960 (20.297.643) 85.724.139
TOTAL DO PASSIVO 1.482.258.647 7.468.084 1.039.191 171.379.035 13.419.465 7.124.564 (31.038.423) 1.651.650.563
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
33
31.12.2015
Bancário Investimentos Gestão de Recursos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos Consolidado
Gerencial
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.409.073.850 2.329.479 1.240.081 146.093.675 12.747.355 7.173.216 (15.830.164) 1.562.827.492
Disponibilidades 18.133.602 7.929 77 180.153 173.296 5.501 (142.051) 18.358.507
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 361.260.988 5.516 910.185 1.668.826 525.161 377.959 (6.287.566) 358.461.069
Títulos e valores mobiliários 124.492.021 1.426.399 16.685 129.887.846 3.901.426 621.833 (2.170.536) 258.175.674
Títulos para negociação 9.306.703 85.061 9.638 114.352.196 325.744 467.560 (270.266) 124.276.636
Títulos Disponíveis para Venda 111.259.972 1.341.338 21 3.417.303 1.055.790 154.273 (1.900.184) 115.328.513
Títulos mantidos até o vencimento 3.925.346 -- 7.026 12.118.347 2.519.892 -- (86) 18.570.525
Instrumentos financeiros derivativos 4.637.397 1.278 -- -- 61.268 -- (1.873) 4.698.070
Relações Interfinanceiras e Interdependências 66.042.169 -- -- -- -- -- -- 66.042.169
Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquido de provisões 650.686.508 -- -- -- -- 3.212.445 (3.284.977) 650.613.976
Empréstimos e direitos creditórios descontados 255.485.376 -- -- -- -- 3.212.445 (3.222.024) 255.475.797
Financiamentos 428.031.499 -- -- -- -- -- (62.953) 427.968.546
Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 333.291 -- -- -- -- -- -- 333.291
Arrendamento mercantil 971.490 -- -- -- -- -- -- 971.490
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (34.135.148) -- -- -- -- -- -- (34.135.148)
Provisão para operações de crédito (34.072.735) -- -- -- -- -- -- (34.072.735)
Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (62.413) -- -- -- -- -- -- (62.413)
Outros créditos 183.060.716 868.725 312.199 10.574.438 8.071.210 2.891.602 (3.942.715) 201.836.175
Outros valores e bens 760.449 19.632 935 3.782.412 14.994 63.876 (446) 4.641.852
Permanente 29.586.286 4.494.814 23.682 704.052 1.078.740 360.083 (15.036.138) 21.211.519
Investimentos 12.900.909 4.461.766 23.682 250.811 550.904 296.361 (15.036.138) 3.448.295
Participações em coligadas e controladas 12.718.420 3.209.678 1 196.509 508.230 -- (15.036.138) 1.596.700
Outros investimentos 255.374 1.256.839 23.700 63.803 42.982 296.361 -- 1.939.059
Provisão para perdas (72.885) (4.751) (19) (9.501) (308) -- -- (87.464)
Imobilizado de Uso 7.314.359 21.710 -- 114.139 358.915 57.212 -- 7.866.335
Intangível 9.347.037 11.338 -- 339.102 168.921 6.510 -- 9.872.908
Diferido 23.981 -- -- -- -- -- -- 23.981
TOTAL DO ATIVO 1.438.660.136 6.824.293 1.263.763 146.797.727 13.826.095 7.533.299 (30.866.302) 1.584.039.011
Passivo Total 1.358.397.939 3.937.451 1.132.134 140.402.507 7.536.739 4.136.328 (13.522.313) 1.502.020.785
Depósitos 465.860.141 3.014.721 -- 386 462 -- (3.557.918) 465.317.792
Captações no mercado aberto 352.869.871 -- -- -- -- -- (5.393.427) 347.476.444
Recursos de aceites e emissão de títulos 197.760.042 788 -- -- 479.284 3.447.244 -- 201.687.358
Relações Interfinanceiras e Interdependências 5.511.011 -- -- -- -- -- -- 5.511.011
Obrigações por Empréstimos 31.574.204 101.068 -- -- 2.355.094 48.073 (72.511) 34.005.928
Obrigações por Repasses 91.908.322 -- -- -- -- -- -- 91.908.322
Instrumentos financeiros derivativos 4.747.983 251 -- -- -- 4 (1.872) 4.746.366
Outras Obrigações 208.166.365 820.623 1.132.134 140.402.121 4.701.899 641.007 (4.496.585) 351.367.564
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 131.546.178 -- -- (14.032) 131.532.146
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 64.907.232 -- -- -- -- -- -- 64.907.232
Demais 143.259.133 820.623 1.132.134 8.855.943 4.701.899 641.007 (4.482.553) 154.928.186
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 482.500 -- -- -- -- -- (447) 482.053
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 79.779.697 2.886.842 131.629 6.395.220 6.289.356 3.396.971 (17.343.542) 81.536.173
TOTAL DO PASSIVO 1.438.660.136 6.824.293 1.263.763 146.797.727 13.826.095 7.533.299 (30.866.302) 1.584.039.011
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
34
30.09.2015
Bancário Investimentos Gestão de Recursos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos Consolidado
Gerencial
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.404.086.529 2.172.983 1.086.400 136.698.327 15.524.286 4.488.630 (10.039.620) 1.554.017.535
Disponibilidades 19.497.508 7.742 2.000 196.332 151.481 2.376 (84.701) 19.772.738
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 352.096.836 5.339 635.650 1.278.474 403.369 299.862 (5.523.887) 349.195.643
Títulos e valores mobiliários 118.083.247 1.444.828 22.127 121.354.538 3.761.571 466.485 (907.539) 244.225.257
Títulos para negociação 9.848.145 94.609 16.663 108.620.757 -- 466.485 (907.539) 118.139.120
Títulos Disponíveis para Venda 103.533.655 1.350.219 36 3.970.678 212 -- -- 108.854.800
Títulos mantidos até o vencimento 4.701.447 -- 5.428 8.763.103 3.761.359 -- -- 17.231.337
Instrumentos financeiros derivativos 6.434.700 1.423 -- -- 53.749 -- (1.437) 6.488.435
Relações Interfinanceiras e Interdependências 68.790.723 -- -- -- -- -- -- 68.790.723
Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquido de provisões 649.132.287 -- -- -- 494 2.010.483 (2.084.500) 649.058.764
Empréstimos e direitos creditórios descontados 257.752.077 -- -- -- -- 2.010.483 (2.016.783) 257.745.777
Financiamentos 422.542.259 -- -- -- -- -- (67.717) 422.474.542
Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 344.203 -- -- -- -- -- -- 344.203
Arrendamento mercantil 1.153.924 -- -- -- 494 -- -- 1.154.418
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (32.660.176) -- -- -- -- -- -- (32.660.176)
Provisão para operações de crédito (32.596.215) -- -- -- -- -- -- (32.596.215)
Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (63.961) -- -- -- -- -- -- (63.961)
Outros créditos 189.293.486 686.453 425.664 10.241.632 11.128.685 1.647.779 (1.436.624) 211.987.075
Outros valores e bens 757.742 27.198 959 3.627.351 24.937 61.645 (932) 4.498.900
Permanente 30.544.029 4.430.282 24.738 681.531 1.119.510 324.625 (16.110.981) 21.013.734
Investimentos 14.094.339 4.397.687 24.738 261.478 600.335 272.919 (16.110.981) 3.540.515
Participações em coligadas e controladas 13.912.325 3.189.749 -- 206.134 499.916 -- (16.110.981) 1.697.143
Outros investimentos 254.912 1.212.689 24.757 64.839 100.727 272.919 -- 1.930.843
Provisão para perdas (72.898) (4.751) (19) (9.495) (308) -- -- (87.471)
Imobilizado de Uso 7.015.843 22.374 -- 92.893 360.540 45.319 -- 7.536.969
Intangível 9.404.726 10.221 -- 327.160 157.500 6.387 -- 9.905.994
Diferido 29.121 -- -- -- 1.135 -- -- 30.256
TOTAL DO ATIVO 1.434.630.558 6.603.265 1.111.138 137.379.858 16.643.796 4.813.255 (26.150.601) 1.575.031.269
Passivo Total 1.352.388.690 3.497.352 771.519 130.334.235 10.227.568 2.796.065 (9.257.728) 1.490.757.701
Depósitos 464.450.748 3.058.508 -- 396 461 -- (3.672.135) 463.837.978
Captações no mercado aberto 334.721.861 -- -- -- -- -- (3.357.387) 331.364.474
Recursos de aceites e emissão de títulos 207.342.774 1.119 -- -- 524.324 2.273.260 -- 210.141.477
Relações Interfinanceiras e Interdependências 6.940.066 -- -- -- -- -- -- 6.940.066
Obrigações por Empréstimos 33.402.036 101.979 -- -- 2.378.297 44.750 (74.016) 35.853.046
Obrigações por Repasses 92.312.668 -- -- -- -- -- -- 92.312.668
Instrumentos financeiros derivativos 6.630.092 14 -- -- -- -- (1.438) 6.628.668
Outras Obrigações 206.588.445 335.732 771.519 130.333.839 7.324.486 478.055 (2.152.752) 343.679.324
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 123.273.837 -- -- (15.023) 123.258.814
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 65.081.487 -- -- -- -- -- -- 65.081.487
Demais 141.506.958 335.732 771.519 7.060.002 7.324.486 478.055 (2.137.729) 155.339.023
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 460.053 -- -- -- -- -- (933) 459.120
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 81.781.815 3.105.913 339.619 7.045.623 6.416.228 2.017.190 (16.891.940) 83.814.448
TOTAL DO PASSIVO 1.434.630.558 6.603.265 1.111.138 137.379.858 16.643.796 4.813.255 (26.150.601) 1.575.031.269
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
35
i) Conciliação do Resultado Gerencial por Segmento com o Resultado Contábil
3º Trimestre/2016
Consolidado Gerencial
Ajustes
BB Consolidado Bancário Investimentos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos
Receitas da Intermediação Financeira 50.058.918 (1.934.641) -- (1.442.655) 37.369 8.045 (22.016) 46.705.020
Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 28.532.564 (1.459.929) -- -- -- -- -- 27.072.635
Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 15.119.888 (335.869) -- -- -- -- -- 14.784.019
Financiamentos 9.299.549 (944.990) -- -- -- -- -- 8.354.559
Arrendamento mercantil 103.948 (20.347) -- -- -- -- -- 83.601
Demais 4.009.179 (158.723) -- -- -- -- -- 3.850.456
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 17.912.953 (709.809) -- (2.939) 37.369 8.045 (517) 17.245.102
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 13.134.583 (342.183) -- -- -- (3) -- 12.792.397
Títulos de renda fixa 4.440.057 (350.396) -- (2.939) 37.369 8.383 (517) 4.131.957
Títulos de renda variável 338.313 (17.230) -- -- -- (335) -- 320.748
Instrumentos financeiros derivativos (143.461) 9.064 -- -- -- -- -- (134.397)
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 1.965.711 (14.861) -- -- -- -- -- 1.950.850
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 329.936 240.894 -- -- -- -- -- 570.830
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização 1.461.215 -- -- (1.439.716) -- -- (21.499) --
Despesas da intermediação financeira (41.282.391) 1.579.978 -- 1.022.497 139 -- (9.143) (38.688.920)
Despesas de captação no mercado (30.500.630) 1.123.591 -- -- -- -- (9.143) (29.386.182)
Captações com depósitos (9.265.191) 67.173 -- -- -- -- (7.395) (9.205.413)
Captações no mercado aberto (14.163.988) 605.537 -- -- -- -- (1.748) (13.560.199)
Recursos de aceites e emissão de títulos (6.273.138) 450.276 -- -- -- -- -- (5.822.862)
Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida
(608.903) -- -- -- -- -- -- (608.903)
Outras (189.410) 605 -- -- -- -- -- (188.805)
Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil
(2.795.378) 63.515 -- -- -- -- -- (2.731.863)
Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (6.933.467) 392.872 -- -- 139 -- -- (6.540.456)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (30.419) -- -- -- -- -- -- (30.419)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização
(1.022.497) -- -- 1.022.497 -- -- -- --
Outras receitas 11.956.178 (346.460) 200.086 (556.185) (1.579.717) (11.507) 134.831 9.797.226
Rendas de prestação de serviços 5.149.981 (59.039) -- 16.104 (1.383.808) (173) 135.748 3.858.813
Rendas de cartões 1.421.821 -- -- -- (1.383.864) -- -- 37.957
Administração de fundos 1.306.937 (12.887) -- (393.018) -- -- 2.022 903.054
Seguros, previdência e capitalização 341.469 -- -- 409.122 -- -- -- 750.591
Outras 2.079.754 (46.152) -- -- 56 (173) 133.726 2.167.211
Rendas com tarifas, taxas e comissões 2.254.990 (91.621) -- -- -- -- -- 2.163.369
Resultado de participações em coligadas e controladas 20.834 46.669 283.796 639.045 74.305 (193) -- 1.064.456
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização 1.198.023 -- -- (1.135.434) -- -- (62.589) --
Demais receitas 3.332.350 (242.469) (83.710) (75.900) (270.214) (11.141) 61.672 2.710.588
Outras despesas (16.302.074) 629.042 52.778 547.269 1.109.572 111.926 (103.672) (13.955.159)
Despesas de pessoal (5.950.021) 177.363 4.228 129.869 78.427 -- (18) (5.560.152)
Outras despesas administrativas (3.195.464) 171.141 3.209 122.551 188.078 1.250 (82.016) (2.791.251)
Amortização (891.069) 3.619 424 23.703 40.864 -- -- (822.459)
Depreciação (323.247) 2.856 813 4.587 29.815 -- -- (285.176)
Despesas tributárias (1.687.322) 45.785 1.759 110.296 139.316 130 -- (1.390.036)
Demais despesas (4.254.951) 228.278 42.345 156.263 633.072 110.546 (21.638) (3.106.085)
Lucro antes da Tributação e Participações 4.430.631 (72.081) 252.864 (429.074) (432.637) 108.464 -- 3.858.167
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (1.458.996) 35.014 74 394.337 171.391 (53.842) -- (912.022)
Participações no lucro (318.206) 14.871 -- 10.284 335 -- -- (292.716)
Participação dos não controladores (407.252) -- -- -- -- -- -- (407.252)
Lucro Líquido 2.246.177 (22.196) 252.938 (24.453) (260.911) 54.622 -- 2.246.177
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
36
3º Trimestre/2015
Consolidado Gerencial
Ajustes
BB Consolidado Bancário Investimentos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos
Receitas da Intermediação Financeira 63.009.045 (2.926.430) -- (1.028.700) 36.766 3.200 (22.869) 59.071.012
Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 35.552.355 (1.713.813) -- -- -- -- 35 33.838.577
Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 14.596.405 (339.791) -- -- -- -- -- 14.256.614
Financiamentos 17.505.010 (871.001) -- -- -- -- 33 16.634.042
Arrendamento mercantil 177.573 (50.170) -- -- -- -- -- 127.403
Demais 3.273.367 (452.851) -- -- -- -- 2 2.820.518
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 20.645.731 (652.635) -- (2.789) 36.766 3.200 540 20.030.813
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 11.035.215 (246.706) -- -- -- (6) (2) 10.788.501
Títulos de renda fixa 4.459.001 (402.497) -- (2.789) 36.766 13.317 542 4.104.340
Títulos de renda variável 5.151.515 (3.432) -- -- -- (10.111) -- 5.137.972
Instrumentos financeiros derivativos 1.686.787 (803.751) -- -- -- -- -- 883.036
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 3.940.119 (145.850) -- -- -- -- -- 3.794.269
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 134.698 389.619 -- -- -- -- -- 524.317
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização 1.049.355 -- -- (1.025.911) -- -- (23.444) --
Despesas da intermediação financeira (59.986.290) 2.703.723 -- 657.621 177 2 (10.688) (56.635.455)
Despesas de captação no mercado (28.912.109) 1.949.548 -- -- -- -- (10.688) (26.973.249)
Captações com depósitos (9.044.680) 68.175 -- -- -- -- (10.368) (8.986.873)
Captações no mercado aberto (11.784.428) 466.058 -- -- -- -- (320) (11.318.690)
Recursos de aceites e emissão de títulos (7.087.000) 1.413.797 -- -- -- -- -- (5.673.203)
Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida
(809.423) -- -- -- -- -- -- (809.423)
Outras (186.578) 1.518 -- -- -- -- -- (185.060)
Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil
(21.485.181) 108.952 -- -- -- 2 -- (21.376.227)
Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (8.919.191) 642.109 -- -- 177 -- -- (8.276.905)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (12.188) 3.114 -- -- -- -- -- (9.074)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização
(657.621) -- -- 657.621 -- -- -- --
Outras receitas 11.384.971 (457.594) 141.031 (468.650) (1.404.190) (22.585) 117.975 9.290.958
Rendas de prestação de serviços 4.958.797 (51.883) -- 76.803 (1.284.131) (183) 107.261 3.806.664
Rendas de cartões 1.361.913 (7.186) -- -- (1.226.482) -- -- 128.245
Administração de fundos 1.155.879 (12.635) -- (313.573) -- -- 2.172 831.843
Seguros, previdência e capitalização 231.074 61.924 -- 397.785 -- -- -- 690.783
Outras 2.209.931 (93.986) -- (7.409) (57.649) (183) 105.089 2.155.793
Rendas com tarifas, taxas e comissões 1.948.032 (63.441) -- -- -- -- -- 1.884.591
Resultado de participações em coligadas e controladas 95.816 74.933 214.905 663.467 27.522 (439) -- 1.076.204
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização 1.284.911 -- -- (1.230.443) -- -- (54.468) --
Demais receitas 3.097.415 (417.203) (73.874) 21.523 (147.581) (21.963) 65.182 2.523.499
Outras despesas (17.860.753) 1.151.557 87.841 481.921 1.012.985 9.679 (84.418) (15.201.188)
Despesas de pessoal (6.045.414) 187.549 5.697 119.009 78.345 -- (7) (5.654.821)
Outras despesas administrativas (3.144.855) 144.678 5.163 127.547 170.029 1.035 (57.337) (2.753.740)
Amortização (882.592) 2.749 311 17.855 31.518 -- -- (830.159)
Depreciação (297.444) 2.409 800 4.624 7.671 (1) -- (281.941)
Despesas tributárias (1.318.946) 49.384 3.015 98.570 134.612 111 -- (1.033.254)
Demais despesas (6.171.502) 764.788 72.855 114.316 590.810 8.534 (27.074) (4.647.273)
Lucro antes da Tributação e Participações (3.453.027) 471.256 228.872 (357.808) (354.262) (9.704) -- (3.474.673)
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 7.382.714 (460.582) 570 326.252 126.231 (638) -- 7.374.547
Participações no lucro (419.460) 16.564 -- 12.360 888 1 -- (389.647)
Participação dos não controladores (448.086) -- -- -- -- -- -- (448.086)
Lucro Líquido 3.062.141 27.238 229.442 (19.196) (227.143) (10.341) -- 3.062.141
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
37
01.01 a 30.09.2016
Consolidado Gerencial
Ajustes
BB Consolidado Bancário Investimentos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos
Receitas da Intermediação Financeira 128.978.109 (5.288.244) -- (4.629.528) 108.245 (8.945) (66.795) 119.092.842
Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 76.316.758 (4.619.779) -- -- -- -- -- 71.696.979
Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 44.840.978 (1.060.266) -- -- -- -- -- 43.780.712
Financiamentos 19.429.908 (3.120.868) -- -- -- -- -- 16.309.040
Arrendamento mercantil 326.966 (65.440) -- -- -- -- -- 261.526
Demais 11.718.906 (373.205) -- -- -- -- -- 11.345.701
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 42.636.160 (1.660.916) -- (9.425) 108.245 (8.945) (1.802) 41.063.317
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 34.525.033 (851.892) -- -- -- (9) -- 33.673.132
Títulos de renda fixa 12.664.074 (758.453) -- (9.425) 108.245 5.284 (1.802) 12.007.923
Títulos de renda variável (4.552.947) (50.571) -- -- -- (14.220) -- (4.617.738)
Instrumentos financeiros derivativos (1.777.559) 29.915 -- -- -- -- -- (1.747.644)
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 6.263.883 71.518 -- -- -- -- -- 6.335.401
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 853.771 891.018 -- -- -- -- -- 1.744.789
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização 4.685.096 -- -- (4.620.103) -- -- (64.993) --
Despesas da intermediação financeira (102.876.187) 4.086.221 -- 3.216.009 195 -- 8.882 (95.564.880)
Despesas de captação no mercado (85.659.774) 3.138.033 -- -- -- -- (19.656) (82.541.397)
Captações com depósitos (27.329.957) 197.672 -- -- -- -- (15.897) (27.148.182)
Captações no mercado aberto (37.528.349) 1.707.692 -- -- -- -- (3.759) (35.824.416)
Recursos de aceites e emissão de títulos (18.376.349) 1.230.033 -- -- -- -- -- (17.146.316)
Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida
(1.856.553) -- -- -- -- -- -- (1.856.553)
Outras (568.566) 2.636 -- -- -- -- -- (565.930)
Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil
7.592.888 141.447 -- -- -- -- 28.538 7.762.873
Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (21.534.829) 806.741 -- -- 195 -- -- (20.727.893)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (58.463) -- -- -- -- -- -- (58.463)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização
(3.216.009) -- -- 3.216.009 -- -- -- --
Outras receitas 35.207.642 (1.319.936) 568.687 (1.537.376) (4.283.523) (12.185) 349.806 28.973.115
Rendas de prestação de serviços 14.983.744 (178.365) -- 205.549 (3.944.841) (509) 399.212 11.464.790
Rendas de cartões 4.007.477 (16.173) -- -- (3.889.105) -- -- 102.199
Administração de fundos 3.697.367 (41.812) -- (1.071.357) -- -- 6.049 2.589.869
Seguros, previdência e capitalização 843.389 145.054 -- 1.294.423 -- -- -- 2.282.866
Outras 6.435.511 (265.434) -- (17.517) (55.736) (509) 393.163 6.489.856
Rendas com tarifas, taxas e comissões 6.426.332 (248.179) -- -- -- -- -- 6.178.153
Resultado de participações em coligadas e controladas (48.444) 146.080 874.515 1.894.796 313.057 (340) -- 3.179.664
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização 3.705.428 -- -- (3.512.647) -- -- (192.781) --
Demais receitas 10.140.582 (1.039.472) (305.828) (125.074) (651.739) (11.336) 143.375 8.150.508
Outras despesas (46.536.623) 2.266.968 170.739 1.524.450 2.890.697 115.212 (291.893) (39.860.450)
Despesas de pessoal (17.205.626) 509.929 13.948 377.012 232.412 -- (57) (16.072.382)
Outras despesas administrativas (9.278.776) 472.081 10.638 374.628 492.330 3.226 (227.423) (8.153.296)
Amortização (2.702.893) 12.807 1.219 74.322 115.340 -- -- (2.499.205)
Depreciação (966.000) 12.999 2.369 13.845 89.618 -- -- (847.169)
Despesas tributárias (5.114.014) 151.526 4.676 334.111 410.939 203 -- (4.212.559)
Demais despesas (11.269.314) 1.107.626 137.889 350.532 1.550.058 111.783 (64.413) (8.075.839)
Lucro antes da Tributação e Participações 14.772.941 (254.991) 739.426 (1.426.445) (1.284.386) 94.082 -- 12.640.627
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (5.459.521) 234.918 (886) 1.334.148 527.843 (53.030) -- (3.416.528)
Participações no lucro (1.008.806) 60.669 -- 28.234 418 -- -- (919.485)
Participação dos não controladores (1.234.338) -- -- -- -- -- -- (1.234.338)
Lucro Líquido 7.070.276 40.596 738.540 (64.063) (756.125) 41.052 -- 7.070.276
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
38
01.01 a 30.09.2015
Consolidado Gerencial
Ajustes
BB Consolidado Bancário Investimentos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos
Receitas da Intermediação Financeira 152.326.242 (7.096.806) -- (3.504.023) 80.034 (30.840) (90.249) 141.684.358
Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil 88.812.798 (5.090.833) -- -- -- -- 74 83.722.039
Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados 41.114.756 (1.015.185) -- -- -- -- -- 40.099.571
Financiamentos 37.784.944 (2.873.264) -- -- -- -- 74 34.911.754
Arrendamento mercantil 607.271 (272.139) -- -- -- -- -- 335.132
Demais 9.305.827 (930.245) -- -- -- -- -- 8.375.582
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 50.267.389 (1.789.699) -- (7.801) 80.034 (30.840) (24.395) 48.494.688
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 29.857.697 (638.415) -- -- -- (10) -- 29.219.272
Títulos de renda fixa 11.751.477 (1.095.849) -- (7.801) 80.034 12.925 (24.395) 10.716.391
Títulos de renda variável 8.658.215 (55.435) -- -- -- (43.755) -- 8.559.025
Instrumentos financeiros derivativos 2.189.619 (1.046.644) -- -- -- -- -- 1.142.975
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 7.113.228 (264.876) -- -- -- -- -- 6.848.352
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 381.058 1.095.246 -- -- -- -- -- 1.476.304
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização 3.562.150 -- -- (3.496.222) -- -- (65.928) --
Despesas da intermediação financeira (134.683.418) 6.075.780 -- 2.267.962 463 2 (6.082) (126.345.293)
Despesas de captação no mercado (77.272.379) 4.309.150 -- -- -- -- (6.082) (72.969.311)
Captações com depósitos (24.978.882) 181.692 -- -- -- -- (25.672) (24.822.862)
Captações no mercado aberto (31.900.876) 1.286.977 -- -- -- -- (1.113) (30.615.012)
Recursos de aceites e emissão de títulos (17.746.350) 2.836.301 -- -- -- -- -- (14.910.049)
Dívidas subordinadas no exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida
(2.073.060) -- -- -- -- -- -- (2.073.060)
Outras (573.211) 4.180 -- -- -- -- 20.703 (548.328)
Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil
(34.618.709) 422.704 -- -- -- 2 -- (34.196.003)
Provisão/Reversão para créditos de liquidação duvidosa (20.481.808) 1.325.751 -- -- 463 -- -- (19.155.594)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (42.560) 18.175 -- -- -- -- -- (24.385)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização
(2.267.962) -- -- 2.267.962 -- -- -- --
Outras receitas 38.523.923 (984.453) 504.137 (1.475.505) (3.834.514) (30.144) 319.247 33.022.691
Rendas de prestação de serviços 14.280.988 (155.569) -- 323.014 (3.512.183) (457) 347.555 11.283.348
Rendas de cartões 3.978.714 (20.472) -- -- (3.357.269) -- -- 600.973
Administração de fundos 3.240.746 (38.814) -- (849.792) -- -- 6.035 2.358.175
Seguros, previdência e capitalização 760.228 219.392 -- 1.186.229 -- -- -- 2.165.849
Outras 6.301.300 (315.675) -- (13.423) (154.914) (457) 341.520 6.158.351
Rendas com tarifas, taxas e comissões 5.394.064 (189.383) -- -- -- -- -- 5.204.681
Resultado de participações em coligadas e controladas 232.573 128.536 732.340 2.095.229 190.024 (7.536) -- 3.371.166
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização 4.084.646 -- -- (3.886.916) -- -- (197.730) --
Demais receitas 14.531.652 (768.037) (228.203) (6.832) (512.355) (22.151) 169.422 13.163.496
Outras despesas (46.488.563) 2.406.593 208.202 1.404.636 2.761.580 11.290 (222.916) (39.919.178)
Despesas de pessoal (16.618.670) 508.839 16.530 360.522 218.418 -- (13) (15.514.374)
Outras despesas administrativas (9.099.925) 416.156 16.510 359.883 447.720 2.321 (146.134) (8.003.469)
Amortização (2.543.430) 8.122 979 51.644 78.580 -- -- (2.404.105)
Depreciação (871.562) 7.551 2.284 14.725 21.240 (2) -- (825.764)
Despesas tributárias (4.646.934) 154.616 7.045 314.620 353.671 346 -- (3.816.636)
Demais despesas (12.708.042) 1.311.309 164.854 303.242 1.641.951 8.625 (76.769) (9.354.830)
Lucro antes da Tributação e Participações 9.678.184 401.114 712.339 (1.306.930) (992.437) (49.692) -- 8.442.578
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 5.153.640 (483.280) (655) 1.212.595 391.557 (791) -- 6.273.066
Participações no lucro (1.612.957) 75.801 -- 37.855 2.523 1 -- (1.496.777)
Participação dos não controladores (1.330.818) -- -- -- -- -- -- (1.330.818)
Lucro Líquido 11.888.049 (6.365) 711.684 (56.480) (598.357) (50.482) -- 11.888.049
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
39
j) Conciliação do Patrimônio Gerencial por Segmento com o Patrimônio Contábil
30.09.2016
Consolidado Gerencial
Ajustes
BB Consolidado Bancário Investimentos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.632.037.360 (41.282.485) (161.471) (167.078.042) (8.480.840) (211.221) 1.732.818 1.416.556.119
Disponibilidades 13.293.464 (88.575) (41) (178.534) (193.514) (1.192) 97.351 12.928.959
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 432.937.932 (4.784.935) (1.941) (122.585) (725.783) (2) 500.529 427.803.215
Títulos e valores mobiliários 291.134.965 (14.102.773) (39.434) (154.180.383) (694.534) (55.245) 623.092 122.685.688
Títulos para negociação 91.694.590 (671.090) (1.338) (84.271.651) -- (55.179) 25.579 6.720.911
Títulos Disponíveis para Venda 188.426.495 (13.116.717) (38.096) (62.175.404) (694.534) (66) 597.513 112.999.191
Títulos mantidos até o vencimento 11.013.880 (314.966) -- (7.733.328) -- -- -- 2.965.586
Instrumentos financeiros derivativos 4.688.045 (1.699.009) -- -- (3.766) -- -- 2.985.270
Relações Interfinanceiras e Interdependências 72.635.695 (165.210) -- -- -- -- -- 72.470.485
Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquido de provisões 603.827.700 (20.811.488) -- -- -- -- 31.861 583.048.073
Empréstimos e direitos creditórios descontados 232.432.759 (4.501.342) -- -- -- -- -- 227.931.417
Financiamentos 408.158.125 (17.739.418) -- -- -- -- 31.861 390.450.568
Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 639.741 -- -- -- -- -- -- 639.741
Arrendamento mercantil 729.584 (59.306) -- -- -- -- -- 670.278
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (38.132.509) 1.488.578 -- -- -- -- -- (36.643.931)
Provisão para operações de crédito (38.056.691) 1.485.222 -- -- -- -- -- (36.571.469)
Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (75.818) 3.356 -- -- -- -- -- (72.462)
Outros créditos 208.479.022 630.851 (105.760) (8.382.348) (6.840.892) (118.556) 479.985 194.142.302
Outros valores e bens 5.040.537 (261.346) (14.295) (4.214.192) (22.351) (36.226) -- 492.127
Permanente 19.613.203 3.906.029 (100.271) 5.684.075 264.900 (322.178) 2.610.018 31.655.776
Investimentos 3.364.267 4.004.509 (69.582) 6.265.827 629.083 (322.164) 2.610.018 16.481.958
Participações em coligadas e controladas 1.476.393 4.039.974 1.256.340 6.314.016 606.879 -- 2.610.018 16.303.620
Outros investimentos 2.004.531 (60.863) (1.325.922) (61.957) (1.034) (322.164) -- 232.591
Provisão para perdas (116.657) 25.398 -- 13.768 23.238 -- -- (54.253)
Imobilizado de Uso 7.593.290 (45.240) (18.889) (122.336) (207.897) (10) -- 7.198.918
Intangível 8.639.349 (47.963) (11.800) (459.416) (156.286) -- -- 7.963.884
Diferido 16.297 (5.277) -- -- -- (4) -- 11.016
TOTAL DO ATIVO 1.651.650.563 (37.376.456) (261.742) (161.393.967) (8.215.940) (533.399) 4.342.836 1.448.211.895
Passivo Total 1.565.467.895 (37.308.558) (261.742) (161.297.827) (5.751.818) (25.552) 1.229.119 1.362.051.517
Depósitos 439.500.262 (2.003.204) -- -- -- -- 205.465 437.702.523
Captações no mercado aberto 425.852.977 (15.883.659) -- -- -- -- 500.721 410.470.039
Recursos de aceites e emissão de títulos 183.826.175 (9.321.017) -- -- (938.319) -- -- 173.566.839
Relações Interfinanceiras e Interdependências 5.774.208 (51.290) -- -- -- -- -- 5.722.918
Obrigações por Empréstimos 25.049.756 (947.337) (116.902) -- (1.205.271) -- 31.859 22.812.105
Obrigações por Repasses 86.833.684 (1.755.205) -- -- -- -- -- 85.078.479
Instrumentos financeiros derivativos 3.783.372 (1.483.377) -- -- -- -- -- 2.299.995
Outras Obrigações 394.847.461 (5.863.469) (144.840) (161.297.827) (3.608.228) (25.552) 491.074 224.398.619
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 156.118.352 -- -- (156.129.474) -- -- 11.122 --
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 61.945.478 (2.596.399) -- -- -- -- (2) 59.349.077
Demais 176.783.631 (3.267.070) (144.840) (5.168.353) (3.608.228) (25.552) 479.954 165.049.542
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 458.529 (18.140) -- -- -- (4.150) -- 436.239
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 85.724.139 (49.758) -- (96.140) (2.464.122) (503.697) 3.113.717 85.724.139
TOTAL DO PASSIVO 1.651.650.563 (37.376.456) (261.742) (161.393.967) (8.215.940) (533.399) 4.342.836 1.448.211.895
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
40
31.12.2015
Consolidado Gerencial
Ajustes
BB Consolidado Bancário Investimentos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.562.827.492 (43.677.717) (225.085) (142.601.627) (8.735.033) (247.690) 1.685.689 1.369.026.029
Disponibilidades 18.358.507 (89.687) (70) (180.149) (173.271) (50) 139.141 18.054.421
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 358.461.069 (5.531.652) -- (118.438) (128.729) (377) 59.914 352.741.787
Títulos e valores mobiliários 258.175.674 (15.196.624) (46.248) (129.243.107) (394.870) (144.386) 772.579 113.923.018
Títulos para negociação 124.276.636 (2.607.333) (27.137) (113.707.509) (325.744) (9.200) 260.628 7.860.341
Títulos Disponíveis para Venda 115.328.513 (9.015.051) (19.111) (3.417.251) (1.055.668) (135.186) 511.865 102.198.111
Títulos mantidos até o vencimento 18.570.525 (3.574.240) -- (12.118.347) 986.542 -- 86 3.864.566
Instrumentos financeiros derivativos 4.698.070 (1.274.770) -- -- (61.268) -- -- 3.362.032
Relações Interfinanceiras e Interdependências 66.042.169 (36.078) -- -- -- -- -- 66.006.091
Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquido de provisões 650.613.976 (21.973.353) -- -- -- -- 62.953 628.703.576
Empréstimos e direitos creditórios descontados 255.475.797 (4.827.634) -- -- -- -- -- 250.648.163
Financiamentos 427.968.546 (18.645.225) -- -- -- -- 62.953 409.386.274
Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 333.291 -- -- -- -- -- -- 333.291
Arrendamento mercantil 971.490 (96.655) -- -- -- -- -- 874.835
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (34.135.148) 1.596.161 -- -- -- -- -- (32.538.987)
Provisão para operações de crédito (34.072.735) 1.582.794 -- -- -- -- -- (32.489.941)
Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (62.413) 13.367 -- -- -- -- -- (49.046)
Outros créditos 201.836.175 720.613 (159.135) (9.277.521) (7.961.901) (70.856) 651.102 185.738.477
Outros valores e bens 4.641.852 (296.166) (19.632) (3.782.412) (14.994) (32.021) -- 496.627
Permanente 21.211.519 3.567.307 (23.444) 5.728.477 1.275.229 (296.334) 639.974 32.102.728
Investimentos 3.448.295 3.665.928 9.604 6.181.716 1.803.065 (296.334) 639.974 15.452.248
Participações em coligadas e controladas 1.596.700 3.700.168 1.262.618 6.236.018 1.845.739 -- 639.974 15.281.217
Outros investimentos 1.939.059 (57.856) (1.253.014) (63.803) (42.752) (296.334) -- 225.300
Provisão para perdas (87.464) 23.616 -- 9.501 78 -- -- (54.269)
Imobilizado de Uso 7.866.335 (48.539) (21.710) (114.137) (358.915) -- -- 7.323.034
Intangível 9.872.908 (42.675) (11.338) (339.102) (168.921) -- -- 9.310.872
Diferido 23.981 (7.407) -- -- -- -- -- 16.574
TOTAL DO ATIVO 1.584.039.011 (40.110.410) (248.529) (136.873.150) (7.459.804) (544.024) 2.325.663 1.401.128.757
Passivo Total 1.502.020.785 (40.087.565) (246.235) (136.764.430) (6.929.341) (46.537) 1.186.699 1.319.133.376
Depósitos 465.317.792 (1.350.136) -- -- (462) -- 452.524 464.419.718
Captações no mercado aberto 347.476.444 (13.962.425) -- -- -- -- 7.629 333.521.648
Recursos de aceites e emissão de títulos 201.687.358 (12.645.794) (788) -- (479.284) -- -- 188.561.492
Relações Interfinanceiras e Interdependências 5.511.011 (41.604) -- -- -- -- -- 5.469.407
Obrigações por Empréstimos 34.005.928 (1.957.338) (101.068) -- (2.355.094) -- 62.932 29.655.360
Obrigações por Repasses 91.908.322 (1.832.616) -- -- -- -- -- 90.075.706
Instrumentos financeiros derivativos 4.746.366 (1.457.194) -- -- -- -- -- 3.289.172
Outras Obrigações 351.367.564 (6.840.458) (144.379) (136.764.430) (4.094.501) (46.537) 663.614 204.140.873
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 131.532.146 -- -- (131.546.178) -- -- 14.032 --
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 64.907.232 (3.022.968) -- -- -- -- -- 61.884.264
Demais 154.928.186 (3.817.490) (144.379) (5.218.252) (4.094.501) (46.537) 649.582 142.256.609
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 482.053 (22.845) -- -- -- -- -- 459.208
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 81.536.173 -- (2.294) (108.720) (530.463) (497.487) 1.138.964 81.536.173
TOTAL DO PASSIVO 1.584.039.011 (40.110.410) (248.529) (136.873.150) (7.459.804) (544.024) 2.325.663 1.401.128.757
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
41
30.09.2015
Consolidado Gerencial
Ajustes
BB Consolidado Bancário Investimentos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento Outros Segmentos Eliminações
Intersegmentos
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.554.017.535 (42.633.876) (230.694) (133.675.070) (8.159.064) (221.619) 1.599.713 1.370.696.925
Disponibilidades 19.772.738 (111.619) (46) (196.308) (151.457) (350) 80.590 19.393.548
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 349.195.643 (4.207.990) -- (108.985) (52.770) (514) 32.252 344.857.636
Títulos e valores mobiliários 244.225.257 (15.026.585) (41.002) (120.795.276) (379.788) (130.220) 889.069 108.741.455
Títulos para negociação 118.139.120 (3.182.046) (41.002) (108.618.425) -- (130.220) 889.069 7.056.496
Títulos Disponíveis para Venda 108.854.800 (7.483.079) -- (3.413.748) -- -- -- 97.957.973
Títulos mantidos até o vencimento 17.231.337 (4.361.460) -- (8.763.103) (379.788) -- -- 3.726.986
Instrumentos financeiros derivativos 6.488.435 (1.599.677) -- -- (53.749) -- -- 4.835.009
Relações Interfinanceiras e Interdependências 68.790.723 (44.801) -- -- -- -- -- 68.745.922
Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquido de provisões 649.058.764 (22.776.804) -- -- (494) -- 67.717 626.349.183
Empréstimos e direitos creditórios descontados 257.745.777 (5.247.553) -- -- -- -- -- 252.498.224
Financiamentos 422.474.542 (18.963.040) -- -- -- -- 67.717 403.579.219
Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 344.203 -- -- -- -- -- -- 344.203
Arrendamento mercantil 1.154.418 (110.923) -- -- (494) -- -- 1.043.001
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (32.660.176) 1.544.712 -- -- -- -- -- (31.115.464)
Provisão para operações de crédito (32.596.215) 1.530.794 -- -- -- -- -- (31.065.421)
Provisão para outros créditos e arrendamento mercantil (63.961) 13.918 -- -- -- -- -- (50.043)
Outros créditos 211.987.075 1.418.492 (162.448) (8.947.971) (7.495.869) (59.478) 530.085 197.269.886
Outros valores e bens 4.498.900 (284.892) (27.198) (3.626.530) (24.937) (31.057) -- 504.286
Permanente 21.013.734 3.637.353 5.393 5.143.225 1.245.969 (272.892) 544.330 31.317.112
Investimentos 3.540.515 3.731.599 37.988 5.563.276 1.765.144 (272.892) 544.330 14.909.960
Participações em coligadas e controladas 1.697.143 3.765.868 1.246.852 5.618.620 1.865.563 -- 544.330 14.738.376
Outros investimentos 1.930.843 (57.896) (1.208.864) (64.839) (100.497) (272.892) -- 225.855
Provisão para perdas (87.471) 23.627 -- 9.495 78 -- -- (54.271)
Imobilizado de Uso 7.536.969 (51.206) (22.374) (92.891) (360.540) -- -- 7.009.958
Intangível 9.905.994 (32.570) (10.221) (327.160) (157.500) -- -- 9.378.543
Diferido 30.256 (10.470) -- -- (1.135) -- -- 18.651
TOTAL DO ATIVO 1.575.031.269 (38.996.523) (225.301) (128.531.845) (6.913.095) (494.511) 2.144.043 1.402.014.037
Passivo Total 1.490.757.701 (39.101.511) 446.830 (126.714.586) (6.266.654) 67.723 (1.430.447) 1.317.759.056
Depósitos 463.837.978 (1.889.777) -- -- (461) -- 519.397 462.467.137
Captações no mercado aberto 331.364.474 (11.639.435) -- -- -- -- 6.816 319.731.855
Recursos de aceites e emissão de títulos 210.141.477 (12.436.887) (1.119) -- (524.324) -- -- 197.179.147
Relações Interfinanceiras e Interdependências 6.940.066 (111.043) -- -- -- -- -- 6.829.023
Obrigações por Empréstimos 35.853.046 (2.165.766) (101.979) -- (2.378.297) -- 67.717 31.274.721
Obrigações por Repasses 92.312.668 (1.760.345) -- -- -- -- -- 90.552.323
Instrumentos financeiros derivativos 6.628.668 (1.892.355) -- -- -- -- -- 4.736.313
Outras Obrigações 343.679.324 (7.205.903) 549.928 (126.714.586) (3.363.572) 67.723 (2.024.377) 204.988.537
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 123.258.814 -- -- (123.273.837) -- -- 15.023 --
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida 65.081.487 (2.974.768) -- -- -- -- -- 62.106.719
Demais 155.339.023 (4.231.135) 549.928 (3.440.749) (3.363.572) 67.723 (2.039.400) 142.881.818
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 459.120 (18.587) -- -- -- -- -- 440.533
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 83.814.448 123.575 (672.131) (1.817.259) (646.441) (562.234) 3.574.490 83.814.448
TOTAL DO PASSIVO 1.575.031.269 (38.996.523) (225.301) (128.531.845) (6.913.095) (494.511) 2.144.043 1.402.014.037
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
42
- CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 6
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Disponibilidades 12.928.959 18.054.422 19.393.548
Disponibilidades em moeda nacional 8.548.689 8.990.683 9.454.238
Disponibilidades em moeda estrangeira 4.371.676 9.056.034 9.931.771
Aplicações em ouro 8.594 7.705 7.539
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1)
69.401.939 84.652.749 80.255.869
Aplicações no mercado aberto - revendas a liquidar - posição bancada 36.220.843 38.195.496 30.499.281
Aplicações em depósitos interfinanceiros 32.886.038 46.457.253 49.756.588
Aplicações em moeda estrangeira 295.058 -- --
Total 82.330.898 102.707.171 99.649.417
(1) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo.
- APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 7
a) Composição
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Aplicações no Mercado Aberto 392.924.664 303.530.816 292.322.008
Revendas a Liquidar - Posição Bancada 36.231.081 38.196.143 30.608.210
Letras Financeiras do Tesouro 4.100.825 -- 289.463
Letras do Tesouro Nacional 622.970 22.232.207 29.870.872
Notas do Tesouro Nacional 31.243.191 15.139.814 18.884
Outros títulos 264.095 824.122 428.991
Revendas a Liquidar - Posição Financiada 356.693.583 265.334.673 261.713.798
Letras Financeiras do Tesouro 193.421.275 399.992 27.669.456
Letras do Tesouro Nacional 93.322.772 117.887.474 131.394.879
Notas do Tesouro Nacional 69.798.666 146.872.982 102.549.937
Outros títulos 150.870 174.225 99.526
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 34.878.551 49.210.971 52.535.628
Total 427.803.215 352.741.787 344.857.636
Ativo circulante 426.798.907 351.419.935 343.665.897
Ativo não circulante 1.004.308 1.321.852 1.191.739
b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Rendas de Aplicações no Mercado Aberto 12.701.295 10.681.777 33.361.751 28.955.963
Posição bancada 738.954 992.127 2.190.040 2.322.747
Posição financiada 11.962.341 9.689.650 31.171.711 26.633.216
Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
91.102 106.724 311.381 263.309
Total 12.792.397 10.788.501 33.673.132 29.219.272
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
43
8 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
a) Títulos e Valores Mobiliários - TVM
a.1) Composição da carteira consolidada por categoria, tipo de papel e prazo de vencimento
Vencimento em Dias
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
1 - Títulos para Negociação
1.022.008 1.377.345 1.174.584 656.901 2.490.073 6.371.369 6.720.911 349.542 7.525.861 7.860.341 334.480 6.705.072 7.056.496 351.424
Títulos Públicos 16.428 1.377.343 1.085.214 653.170 2.440.220 5.263.799 5.572.375 308.576 6.250.648 6.558.357 307.709 6.119.018 6.471.554 352.536
Letras Financeiras do Tesouro
-- -- -- 11.426 321.019 331.395 332.445 1.050 1.035.232 1.035.362 130 1.052.076 1.052.132 56
Letras do Tesouro Nacional
-- 513.751 9.609 51.115 1.292.604 1.861.257 1.867.079 5.822 1.189.094 1.184.359 (4.735) 634.726 623.240 (11.486)
Notas do Tesouro Nacional
-- -- 4.266 -- 444.115 445.569 448.381 2.812 85.030 84.783 (247) 50.394 43.374 (7.020)
Títulos da Dívida Externa Brasileira
-- -- 1.896 16.516 17.079 37.100 35.491 (1.609) 72.333 65.760 (6.573) 88.319 79.627 (8.692)
Títulos de governos estrangeiros
5.639 856.551 1.068.678 573.365 335.195 2.539.001 2.839.428 300.427 3.754.840 4.084.718 329.878 4.214.690 4.606.332 391.642
Outros 10.789 7.041 765 748 30.208 49.477 49.551 74 114.119 103.375 (10.744) 78.813 66.849 (11.964)
Títulos Privados 1.005.580 2 89.370 3.731 49.853 1.107.570 1.148.536 40.966 1.275.213 1.301.984 26.771 586.054 584.942 (1.112)
Debêntures -- -- 16.640 -- 19.343 36.016 35.983 (33) 59.310 57.924 (1.386) 56.292 53.607 (2.685)
Cotas de fundos de investimento
1.004.226 -- -- -- -- 953.026 1.004.226 51.200 1.071.605 1.113.316 41.711 345.679 355.757 10.078
Ações 65 -- -- -- -- 17 65 48 26 65 39 36 62 26
Cédulas de Produto Rural - Commodities
-- -- -- -- -- -- -- -- 1 1 -- -- -- --
Certificados de depósito bancário
-- 2 8.536 -- 11.758 20.431 20.296 (135) -- -- -- 12 12 --
Eurobonds -- -- 3.085 126 16.414 30.052 19.625 (10.427) 114.568 91.349 (23.219) 127.109 109.712 (17.397)
Outros 1.289 -- 61.109 3.605 2.338 68.028 68.341 313 29.703 39.329 9.626 56.926 65.792 8.866
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
44
Vencimento em Dias
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
2 - Títulos Disponíveis para Venda
864.449 882.971 4.630.513 3.372.646 103.248.612 114.304.140 112.999.191 (1.304.949) 107.308.851 102.198.111 (5.110.740) 101.317.403 97.957.973 (3.359.430)
Títulos Públicos 2.016 2.896 2.145.352 927.103 66.973.878 69.542.569 70.051.245 508.676 57.430.254 56.038.610 (1.391.644) 53.990.956 52.987.827 (1.003.129)
Letras Financeiras do Tesouro
-- -- -- 302.732 46.712.904 47.064.906 47.015.636 (49.270) 36.475.017 36.474.678 (339) 34.220.272 34.219.034 (1.238)
Letras do Tesouro Nacional
-- -- 1.131.442 548.534 6.009.808 7.436.997 7.689.784 252.787 5.456.744 5.216.331 (240.413) 5.527.846 5.292.484 (235.362)
Notas do Tesouro Nacional
-- -- 138.261 105 8.933.866 8.848.395 9.072.232 223.837 5.182.210 4.661.076 (521.134) 3.959.430 3.432.940 (526.490)
Títulos da Dívida Agrária -- -- 535 723 3.045 4.364 4.303 (61) 5.157 4.713 (444) 5.693 5.267 (426)
Títulos da Dívida Externa Brasileira
-- -- -- -- 2.728.438 2.630.000 2.728.438 98.438 3.120.701 2.685.040 (435.661) 3.158.806 2.921.386 (237.420)
Títulos de governos estrangeiros
-- 2.896 875.114 -- 1.769.061 2.636.649 2.647.071 10.422 6.123.190 6.112.039 (11.151) 6.731.886 6.732.671 785
Outros 2.016 -- -- 75.009 816.756 921.258 893.781 (27.477) 1.067.235 884.733 (182.502) 387.023 384.045 (2.978)
Títulos Privados 862.433 880.075 2.485.161 2.445.543 36.274.734 44.761.571 42.947.946 (1.813.625) 49.878.597 46.159.501 (3.719.096) 47.326.447 44.970.146 (2.356.301)
Debêntures -- 74.343 1.201.071 2.082.302 33.521.426 37.542.466 36.879.142 (663.324) 40.004.158 39.289.630 (714.528) 35.218.112 34.804.612 (413.500)
Notas promissórias -- -- 667.641 -- 113.787 777.809 781.428 3.619 918.460 931.194 12.734 817.205 820.247 3.042
Cédulas de crédito bancário
-- -- -- -- 49.283 48.584 49.283 699 50.936 46.771 (4.165) 51.510 48.793 (2.717)
Cotas de fundos de investimento
18.472 365.024 83.757 43.506 498.478 940.794 1.009.237 68.443 3.012.747 1.656.953 (1.355.794) 5.112.736 4.260.684 (852.052)
Ações 181.346 -- -- -- -- 103.273 181.346 78.073 810 457 (353) 810 503 (307)
Cédulas de Produto Rural - Commodities
-- 129.845 352.656 236.306 7.683 719.972 726.490 6.518 1.066.970 1.068.167 1.197 917.325 916.662 (663)
Certificados de depósito bancário
-- 308.556 -- -- -- 308.580 308.556 (24) 97.628 97.608 (20) -- -- --
Letras financeiras -- -- -- -- -- -- -- -- 20.542 20.500 (42) 19.750 19.768 18
Certificados de Recebíveis Imobiliários
-- -- -- 83.429 259.246 412.857 342.675 (70.182) 479.761 468.783 (10.978) 497.058 490.024 (7.034)
Outros 662.615 2.307 180.036 -- 1.824.831 3.907.236 2.669.789 (1.237.447) 4.226.585 2.579.438 (1.647.147) 4.691.941 3.608.853 (1.083.088)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
45
Vencimento em Dias
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
3 - Mantidos até o Vencimento
318.327 -- -- -- 2.300.397 2.965.586 2.618.724 (346.862) 3.864.566 3.625.314 (239.252) 3.726.986 3.528.181 (198.805)
Títulos Privados 318.327 -- -- -- 2.300.397 2.965.586 2.618.724 (346.862) 3.864.566 3.625.314 (239.252) 3.726.986 3.528.181 (198.805)
Debêntures -- -- -- -- 2.153.433 2.251.025 2.153.433 (97.592) 3.506.434 3.506.434 -- 3.381.570 3.381.570 --
Cotas de fundos de investimento
-- -- -- -- -- -- -- -- 7.026 7.026 -- 5.428 5.428 --
Certificados de Recebíveis Imobiliários
-- -- -- -- 138.640 391.237 138.640 (252.597) 351.106 111.854 (239.252) 339.988 141.183 (198.805)
Letras Financeiras 318.327 -- -- -- -- 315.000 318.327 3.327 -- -- -- -- -- --
Outros -- -- -- -- 8.324 8.324 8.324 -- -- -- -- -- -- --
Total 2.204.784 2.260.316 5.805.097 4.029.547 108.039.082 123.641.095 122.338.826 (1.302.269) 118.699.278 113.683.766 (5.015.512) 111.749.461 108.542.650 (3.206.811)
a.2) Composição da carteira consolidada por rubricas de publicação e prazo de vencimento
Vencimento em Dias
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Por Carteira 2.204.784 2.260.316 5.805.097 4.029.547 108.039.082 123.641.095 122.338.826 (1.302.269) 118.699.278 113.683.766 (5.015.512) 111.749.461 108.542.650 (3.206.811)
Carteira própria 2.204.784 1.951.760 4.947.514 3.714.566 83.038.110 93.264.385 95.856.734 2.592.349 90.500.313 89.084.740 (1.415.573) 82.319.408 81.277.130 (1.042.278)
Vinculados a compromissos de recompra
-- -- 857.583 309.404 22.287.711 27.347.362 23.454.698 (3.892.664) 24.095.222 20.495.283 (3.599.939) 23.834.226 21.670.427 (2.163.799)
Vinculados à prestação de garantias
-- 308.556 -- 5.577 2.713.261 3.029.348 3.027.394 (1.954) 4.103.743 4.103.743 -- 5.595.827 5.595.093 (734)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
46
a.3) Composição da carteira consolidada por categoria e prazo de vencimento em anos
Vencimento em Anos
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
A vencer em até um ano
A vencer entre 1 e 5
anos
A vencer entre 5 e 10
anos
A vencer após 10 anos
Valor de custo
Valor de mercado
Valor de custo
Valor de mercado
Valor de custo
Valor de mercado
Por Categoria 2.204.784 12.094.960 79.237.309 22.836.786 5.964.987 123.641.095 122.338.826 118.699.278 113.683.766 111.749.461 108.542.650
1 - Títulos para Negociação 1.022.008 3.208.830 1.857.170 277.709 355.194 6.371.369 6.720.911 7.525.861 7.860.341 6.705.072 7.056.496
2 - Títulos Disponíveis para Venda 864.449 8.886.130 76.618.151 22.040.271 4.590.190 114.304.140 112.999.191 107.308.851 102.198.111 101.317.403 97.957.973
3 - Mantidos até o Vencimento 318.327 -- 761.988 518.806 1.019.603 2.965.586 2.618.724 3.864.566 3.625.314 3.726.986 3.528.181
a.4) Resumo da carteira consolidada por rubricas de publicação
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Valor Contábil Valor Contábil Valor Contábil
Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total
Por Carteira 18.278.385 104.407.303 122.685.688 21.905.761 92.017.257 113.923.018 24.470.878 84.270.577 108.741.455
Carteira própria 16.789.817 79.721.478 96.511.295 20.534.138 71.087.575 91.621.713 22.880.665 58.585.296 81.465.961
Vinculados a compromissos de recompra
1.174.435 21.972.564 23.146.999 1.257.846 16.939.716 18.197.562 1.276.956 20.403.445 21.680.401
Vinculados à prestação de garantias 314.133 2.713.261 3.027.394 113.777 3.989.966 4.103.743 313.257 5.281.836 5.595.093
a.5) Resumo da carteira consolidada por categoria
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Por Categoria
1 - Títulos para Negociação 6.720.911 6% 7.860.341 7% 7.056.496 7%
2 - Títulos Disponíveis para Venda 112.999.191 92% 102.198.111 90% 97.957.973 90%
3 - Mantidos até o Vencimento 2.965.586 2% 3.864.566 3% 3.726.986 3%
Valor Contábil da Carteira 122.685.688 100% 113.923.018 100% 108.741.455 100%
Marcação a mercado da categoria 3 - Mantidos até o Vencimento (346.862) -- (239.252) -- (198.805) --
Valor de Mercado da Carteira 122.338.826 -- 113.683.766 -- 108.542.650 --
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
47
b) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.b) 12.792.397 10.788.501 33.673.132 29.219.272
Títulos de renda fixa 4.131.958 4.104.340 12.007.924 10.716.391
Títulos de renda variável 320.747 5.137.972 (4.617.739) 8.559.025
Total 17.245.102 20.030.813 41.063.317 48.494.688
c) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários
No período de 01.01 a 30.09.2016, houve a seguinte reclassificação:
Embora o Conglomerado tenha a intenção de levar as debêntures de emissão da Cielo até o vencimento
(dezembro/2023), em 27.04.2016, o Conselho de Administração da Cielo aprovou a aquisição de parte das
debêntures, no valor de até R$ 2.000.000 mil, tendo como efeito prático a antecipação do vencimento das
debêntures. Em decorrência desse fato, em 30.06.2016, o Conglomerado reclassificou a totalidade desses títulos da
categoria “Mantidos até o Vencimento” para a categoria “Disponíveis para Venda”, gerando impacto negat ivo de
marcação a mercado no Patrimônio Líquido da empresa no montante de R$ 39.325 mil, líquido dos efeitos tributários
Movimentação
Valor de mercado 3.446.831
Valor contábil antes da reclassificação 3.506.415
Marcação a mercado (59.584)
Efeitos tributários 20.259
Impacto no patrimônio líquido (39.325)
Não houve reclassificação de títulos e valores mobiliários no período de 01.01 a 30.09.2015.
d) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD
O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos para gerenciar, de forma consolidada, suas
posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em destinadas a hedge
(de risco de mercado e de risco de fluxo de caixa) e negociação, ambas com limites e alçadas no Banco. A
estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é
aprovada pelo Conselho Diretor.
No mercado de opções, as posições ativas ou compradas têm o Banco como titular, enquanto que as posições
passivas ou vendidas têm o Banco como lançador.
Os principais riscos, inerentes aos instrumentos financeiros derivativos, decorrentes dos negócios do Banco e de
suas subsidiárias são os de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, sendo o processo de gestão
apresentado na Nota 28.
Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de
decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários
macroeconômicos.
O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos instrumentos financeiros derivativos.
A negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.
A avaliação do risco das subsidiárias é feita individualmente e o gerenciamento de forma consolidada.
O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em
derivativos, utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de estresse.
A exposição de crédito em swap totalizou R$ 260.750 mil em 30.09.2016 (R$ 464.076 mil em 31.12.2015 e
R$ 555.439 mil em 30.09.2015).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
48
d.1) Composição da carteira de derivativos por indexador
Por Indexador
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Valor de referência
Valor de custo Valor de mercado
Valor de referência
Valor de custo Valor de mercado
Valor de referência
Valor de custo Valor de mercado
Contratos de Futuros
Compromissos de Compra
11.966.935 -- -- 1.600.302 -- -- 3.212.354 -- --
DI 3.749.672 -- -- 1.042.332 -- -- 3.103.465 -- --
Moedas 8.204.113 -- -- 530.810 -- -- 101.289 -- --
Índice Bovespa -- -- -- -- -- -- 452 -- --
Commodities 13.150 -- -- 27.160 -- -- 7.148 -- --
Compromissos de Venda
2.800.612 -- -- 9.188.542 -- -- 4.931.334 -- --
DI 1.609.902 -- -- 6.205.028 -- -- 631.402 -- --
Moedas 999.036 -- -- 2.977.888 -- -- 3.076.854 -- --
T-Note -- -- -- -- -- -- 1.191.709 -- --
Índice Bovespa -- -- -- -- -- -- 407 -- --
Libor 165.922 -- -- -- -- -- -- -- --
Commodities 25.752 -- -- 5.626 -- -- 30.962 -- --
Operações a Termo
Posição Ativa 7.223.694 851.036 777.142 12.525.819 1.359.977 1.749.951 13.097.893 2.814.105 2.870.480
Termo de título 456.952 456.952 456.952 -- -- -- 228.664 228.664 228.664
Termo de moeda 6.738.047 391.746 308.753 12.492.001 1.358.628 1.744.654 12.821.179 2.574.239 2.624.625
Termo de mercadoria
28.695 2.338 11.437 33.818 1.349 5.297 48.050 11.202 17.191
Posição Passiva 8.631.111 (1.640.290) (1.214.322) 11.454.776 (783.298) (582.955) 5.432.706 (1.007.474) (888.608)
Termo de título 456.952 (456.952) (456.952) -- -- -- 228.664 (228.664) (228.664)
Termo de moeda 8.162.469 (1.182.276) (752.966) 11.430.037 (778.007) (575.299) 5.184.911 (771.999) (651.792)
Termo de mercadoria
11.690 (1.062) (4.404) 24.739 (5.291) (7.656) 19.131 (6.811) (8.152)
Contrato de Opções
De Compra - Posição Comprada
1.499 70 52 -- -- -- 8.289 59 564
Moeda estrangeira
-- -- -- -- -- -- 8.289 59 564
Ações 467 38 38 -- -- -- -- -- --
Commodities 1.032 32 14 -- -- -- -- -- --
De Venda - Posição Comprada
290.521 362.739 289.240 -- -- -- -- -- --
Moeda estrangeira
1.138 13 86 -- -- -- -- -- --
Ações 289.148 362.715 289.148 -- -- -- -- -- --
Commodities 235 11 6 -- -- -- -- -- --
De Compra - Posição Vendida
264.003 (21.211) (32.907) 391.447 (15.121) (119.529) 761.958 (24.705) (250.114)
Moeda estrangeira
103.997 (3.933) (599) 11.381 (522) (883) 17.095 (830) (2.720)
Pré-fixados -- -- -- 348.015 (9.830) (107.098) 713.469 (19.098) (236.257)
Índice DI 151.550 (16.827) (31.965) 32.051 (4.769) (11.548) 31.370 (4.773) (11.114)
Ações 5.862 (334) (245) -- -- -- 24 (4) (23)
Commodities 2.594 (117) (98) -- -- -- -- -- --
De Venda - Posição Vendida
20.360 (425) (170) 426.369 (238.328) (166.391) 742.738 (436.737) (258.047)
Moeda estrangeira
8.398 (186) (92) -- -- -- 8.583 (75) (2)
Pré-fixados -- -- -- 348.016 (237.202) (166.254) 713.469 (436.405) (257.576)
Ações 5.718 (119) (2) -- -- -- 408 (54) (451)
Commodities 6.244 (120) (76) 78.353 (1.126) (137) 20.278 (203) (18)
Contratos de Swaps
Posição Ativa 12.178.274 1.906.700 1.896.906 6.649.135 1.362.026 1.562.039 7.457.601 2.099.054 1.841.490
DI 5.517.426 1.012.936 957.662 1.170.012 28.463 11.245 122.120 (1.511) 3.909
Moeda estrangeira
6.322.593 846.579 893.845 5.233.939 1.326.041 1.546.439 7.263.154 2.101.343 1.837.142
Pré-fixado 304.952 46.250 44.756 222.787 6.416 4.104 70.960 (813) 436
IPCA 33.303 935 643 22.397 1.106 251 1.367 35 3
Posição Passiva 10.356.812 (1.052.947) (1.033.071) 15.978.320 (1.906.269) (2.354.368) 18.055.343 (3.405.341) (3.273.404)
DI 3.132.914 (233.903) (203.701) 187.764 (6.638) (4.577) 168.569 2.424 (5.597)
Moeda estrangeira
6.974.222 (814.628) (819.817) 15.550.493 (1.897.600) (2.347.504) 17.847.661 (3.407.765) (3.267.695)
Pré-fixado 50.785 (1.628) (1.332) 41.172 (2.513) (1.190) 39.113 -- (112)
IPCA 198.891 (2.788) (8.221) 198.891 482 (1.097) -- -- --
Outros derivativos (1)
Posição Ativa
Moeda estrangeira
1.958.724 24.722 21.930 1.123.416 32.242 50.042 2.412.781 105.390 122.475
Posição Passiva
Moeda estrangeira
3.242.821 (30.636) (19.525) 2.422.956 (46.492) (65.929) 1.070.738 (49.130) (66.140)
(1) Referem-se, essencialmente, a contratos a termo de moeda sem entrega física, apenas com liquidação financeira (Non Deliverable Foward - NDF). O NDF é operado em mercado de balcão e tem como objeto a taxa de câmbio de uma determinada moeda.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
49
d.2) Composição da carteira de derivativos por vencimento (valor referencial)
Vencimento em Dias
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Contratos futuros 444.100 11.803.911 535.398 1.984.138 14.767.547 10.788.844 8.143.688
Contratos a termo 15.499.757 166.858 40.661 147.529 15.854.805 23.980.595 18.530.599
Contratos de opções 14.867 115.606 17.086 428.824 576.383 817.816 1.512.985
Contratos de swaps 1.904.345 9.011.533 4.971.356 6.647.852 22.535.086 22.627.455 25.512.944
Outros 3.078.359 1.831.764 203.558 87.864 5.201.545 3.546.372 3.483.519
d.3) Composição da carteira de derivativos por local de negociação e contraparte (valor referencial em 30.09.2016)
Futuros Termo Opções Swap Outros
BM&FBovespa 14.601.625 -- 576.383 -- --
Balcão
Instituições financeiras 165.922 1.512.764 -- 18.816.718 5.201.545
Cliente -- 14.342.041 -- 3.718.368 --
d.4) Composição da margem dada em garantia de operações com instrumentos financeiros derivativos
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Letras Financeiras do Tesouro 1.321.682 2.637.630 638.479
Total 1.321.682 2.637.630 638.479
d.5) Composição da carteira de derivativos designados para hedge
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Hedge de risco de mercado
Instrumentos de Hedge
Ativo 639.508 338.068 328.098
Swap 350.360 338.068 328.098
Opções 289.148 -- --
Itens Objeto de Hedge
Ativo 180.721 -- --
Títulos e valores mobiliários 180.721 -- --
Passivo 350.429 338.300 328.570
Outros Passivos 350.429 338.300 328.570
Para se proteger de eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentos financeiros o Banco
utiliza um swap (Cross Currency Interest Rate Swap) para hedge de uma captação externa, enquanto o BB
Investimentos utiliza um contrato de opções para compensar os riscos decorrentes das variações de mercado de
ações. As operações de hedge citadas foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido na Circular
Bacen n.º 3.082/2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%:
d.6) Ganhos e perdas no resultado dos instrumentos de hedge e dos objetos de hedge
3º Trimestre/2016 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Perdas dos itens objeto de hedge -- 77.179 (87.939)
Ganhos dos instrumentos de hedge -- (77.001) 87.172
Efeito líquido -- 178 (767)
Ganhos dos itens objeto de hedge 61.144 86.980 51.211
Perda dos instrumentos de hedge (56.461) (82.297) (51.199)
Efeito líquido 4.683 4.683 12
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
50
d.7) Instrumentos financeiros derivativos segregados em circulante e não circulante
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante
Ativo
Operações de termo 759.748 17.394 1.280.205 469.746 2.514.503 355.977
Mercado de opções 144 289.148 -- -- 564 --
Contratos de swaps 1.439.868 457.038 1.056.926 505.113 501.107 1.340.383
Outros derivativos 19.138 2.792 31.033 19.009 99.361 23.114
Total 2.218.898 766.372 2.368.164 993.868 3.115.535 1.719.474
Passivo
Operações de termo (1.213.659) (663) (558.119) (24.836) (826.192) (62.416)
Mercado de opções (2.827) (30.250) (274.372) (11.548) (496.699) (11.462)
Contratos de swaps (510.316) (522.755) (1.086.815) (1.267.553) (1.459.865) (1.813.539)
Outros derivativos (18.095) (1.430) (48.256) (17.673) (44.418) (21.722)
Total (1.744.897) (555.098) (1.967.562) (1.321.610) (2.827.174) (1.909.139)
e) Resultado com instrumentos Financeiros Derivativos
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Swap 129.556 (620.910) 1.205.558 (701.923)
Termo (25.771) 1.599.777 (1.709.405) 1.933.007
Opções (53.014) (23.051) (70.665) (93.688)
Futuro (207.219) (127.544) (1.113.379) 26.962
Outros derivativos 22.051 54.764 (59.753) (21.383)
Total (134.397) 883.036 (1.747.644) 1.142.975
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
51
- RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 9
a) Pagamentos e Recebimentos a Liquidar
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Ativo
Direitos junto a participantes de sistemas de liquidação (1)
Cheques e outros papéis 1.719.980 7.252 2.106.699
Documentos enviados por outros participantes 2.040.010 -- 2.104.711
Total 3.759.990 7.252 4.211.410
Ativo circulante 3.759.990 7.252 4.211.410
Passivo
Obrigações junto a participantes de sistemas de liquidação (1)
Recebimentos remetidos 2.119.185 -- 2.243.763
Cheques e outros papéis 1.112.433 -- 1.057.826
Demais recebimentos 7.197 34 5.348
Total 3.238.815 34 3.306.937
Passivo circulante 3.238.815 34 3.306.937
(1) Em 31.12.2015, não houve funcionamento do serviço de compensação de cheques e outros papéis.
b) Créditos Vinculados
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil 63.636.925 60.810.918 60.362.133
Exigibilidade adicional sobre depósitos 14.463.498 14.425.618 13.952.704
Depósitos de poupança 23.780.035 24.116.566 23.663.389
Depósitos à vista 9.996.903 8.018.230 9.579.708
Depósitos a prazo 13.339.088 12.238.303 11.295.864
Recursos de microfinanças 174.531 363.781 222.633
Recursos do crédito rural (1)
1.874.492 1.643.753 1.643.753
Outros 8.378 4.667 4.082
Sistema Financeiro da Habitação 2.666.908 2.496.198 2.453.561
Fundo de compensação de variações salariais 2.872.468 2.663.942 2.618.674
Provisão para perdas em créditos vinculados (215.977) (173.192) (172.978)
Demais 10.417 5.448 7.865
Tesouro Nacional - Crédito Rural 51.633 54.304 82.695
Crédito rural - Proagro 232.935 210.965 232.744
Provisão para perdas em créditos vinculados (181.302) (156.661) (150.049)
Total 66.355.466 63.361.420 62.898.389
Ativo circulante 66.355.457 63.361.321 62.896.054
Ativo não circulante 9 99 2.335
(1) Referem-se aos recursos recolhidos ao Bacen em virtude de não terem sido aplicados no crédito rural, conforme Resolução CMN n.º 3.745/2009. Os recursos foram objeto de suprimento especial pelo Bacen e mantidos no Banco, sendo registrados em Obrigações por Repasses (Nota 18.b).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
52
c) Resultado das Aplicações Compulsórias
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Créditos Vinculados ao Banco Central do Brasil 1.455.126 1.271.013 4.196.348 3.547.352
Exigibilidade adicional sobre depósitos 497.531 469.651 1.439.581 1.688.050
Depósitos de poupança 494.589 495.812 1.462.055 1.246.374
Exigibilidade sobre recursos a prazo 463.006 305.550 1.294.712 612.928
Créditos Vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação 114.303 48.539 208.996 129.325
Créditos Vinculados ao Tesouro Nacional - Crédito Rural 12.715 10.621 35.035 30.209
Desvalorização de Créditos Vinculados (47.426) (8.469) (68.012) 224
Total 1.534.718 1.321.704 4.372.367 3.707.110
- OPERAÇÕES DE CRÉDITO 10
a) Carteira por Modalidade
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Operações de Crédito 619.021.726 660.367.728 656.421.646
Empréstimos e direitos creditórios descontados 227.931.417 250.648.163 252.498.224
Financiamentos 152.262.127 180.849.464 180.371.562
Financiamentos rurais e agroindustriais 184.798.173 178.902.040 175.826.411
Financiamentos imobiliários 53.389.991 49.559.757 47.323.518
Financiamentos de infraestrutura e desenvolvimento 277 75.013 57.728
Operações de crédito vinculadas a cessões (1)
639.741 333.291 344.203
Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 51.532.631 56.606.639 53.147.291
Operações com cartão de crédito (2)
21.448.278 22.940.041 20.867.858
Adiantamentos sobre contratos de câmbio (3)
16.117.300 17.582.677 15.941.232
Outros créditos vinculados a operações adquiridas (4)
12.958.662 15.266.721 15.655.155
Avais e fianças honrados 500.904 397.550 279.243
Diversos 507.487 419.650 403.803
Operações de Arrendamento Mercantil 670.278 874.835 1.043.001
Total da Carteira de Crédito 671.224.635 717.849.202 710.611.938
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (37.513.555) (33.577.000) (31.925.691)
(Provisão para operações de crédito) (36.571.469) (32.489.941) (31.065.421)
(Provisão para outros créditos) (5)
(869.624) (1.038.013) (810.227)
(Provisão para arrendamento mercantil) (72.462) (49.046) (50.043)
Total da Carteira de Crédito Líquido de Provisões 633.711.080 684.272.202 678.686.247
(1) Operações de crédito cedidas com retenção dos riscos e benefícios do ativo financeiro objeto da operação.
(2) Foram reclassificadas, em 30.09.2015 de Outros Créditos sem Característica de Concessão de Crédito as faturas de cartão de crédito a receber dos clientes do Banco Patagonia, no montante de R$ 1.874.710 mil, para harmonização de práticas contábeis com o Banco do Brasil.
(3) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão registrados como redutores de outras obrigações.
(4) Operações de crédito adquiridas com retenção dos riscos e benefícios pelo cedente do ativo financeiro objeto da operação.
(5) Inclui o valor de R$ 9.629 mil em 30.09.2016 (R$ 8.421 mil em 31.12.2015 e R$ 7.627 mil em 30.09.2015) referente à provisão para perdas em repasses interfinanceiros.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
53
b) Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a
30.09.2016 01.01 a
30.09.2015
Receitas de Operações de Crédito 26.989.034 33.711.174 71.435.453 83.386.907
Empréstimos e direitos creditórios descontados 14.784.019 14.256.614 43.780.712 40.099.571
Financiamentos rurais e agroindustriais 3.792.920 3.162.390 10.987.859 8.736.568
Financiamentos 2.575.552 10.562.956 353.519 18.967.896
Equalização de taxas – Safra agrícola – Lei n.º 8.427/1992 1.706.458 2.003.661 4.505.531 5.606.072
Financiamentos imobiliários 1.658.699 1.177.858 4.135.075 3.079.180
Financiamentos à exportação 1.148.656 1.131.900 3.471.431 3.105.312
Recuperação de créditos baixados como prejuízo (1)
967.719 719.209 3.212.373 2.470.124
Financiamentos de moedas estrangeiras 327.388 654.734 832.587 1.233.225
Avais e fianças honrados 10.045 19.675 85.653 34.247
Demais 17.578 22.177 70.713 54.712
Receitas de Arrendamento Mercantil (Nota 10.i) 83.601 127.403 261.526 335.132
Total 27.072.635 33.838.577 71.696.979 83.722.039
(1) Foram recuperadas, por meio de cessões de crédito sem coobrigação a entidades não integrantes do Sistema Financeiro Nacional, conforme Resolução CMN n.º 2.836/2001, operações baixadas em prejuízo no montante de R$ 61.018 mil no terceiro trimestre de 2016 (com impacto no resultado de R$ 31.999 mil), R$ 4.475 mil no terceiro trimestre de 2015 (com impacto no resultado de R$ 2.347 mil), R$ 139.860 mil no período de 01.01.2016 a 30.09.2016 (com impacto no resultado de R$ 73.346 mil) e R$ 60.433 mil no período de 01.01.2015 a 30.09.2015 (com impacto no resultado de R$ 34.361 mil). O valor contábil dessas operações eram de R$ 37.359 mil, R$ 569 mil, R$ 108.434 mil e R$ 85.634 mil, respectivamente.
c) Carteira de Crédito por Setores de Atividade Econômica
30.09.2016 % 31.12.2015 % 30.09.2015 %
Setor Público 74.974.981 11,2 79.036.961 11,0 77.381.141 10,9
Administração pública 38.226.148 5,7 41.774.780 5,8 39.360.100 5,5
Petroleiro 24.823.617 3,7 24.790.928 3,5 25.469.510 3,6
Energia elétrica 10.541.709 1,6 11.142.352 1,6 11.233.197 1,6
Serviços 274.633 -- 325.448 -- 359.004 0,1
Demais atividades 1.108.874 0,2 1.003.453 0,1 959.330 0,1
Setor Privado (1)
596.249.654 88,8 638.812.241 89,0 633.230.797 89,1
Pessoa Física 318.435.304 47,4 309.647.850 43,1 303.074.144 42,6
Pessoa Jurídica 277.814.350 41,4 329.164.391 45,9 330.156.653 46,5
Mineração e metalurgia 33.527.066 5,0 38.377.486 5,3 38.198.787 5,4
Agronegócio de origem vegetal 29.916.657 4,5 35.625.466 5,0 35.184.323 5,0
Transportes 19.432.601 2,9 23.552.525 3,3 24.157.358 3,4
Automotivo 19.081.311 2,8 25.412.588 3,5 24.697.343 3,5
Imobiliário 18.895.995 2,8 20.162.150 2,8 19.586.187 2,8
Serviços 17.773.921 2,6 21.583.846 3,0 22.262.813 3,1
Energia elétrica 16.519.167 2,5 17.950.892 2,5 17.613.799 2,5
Combustíveis 16.262.112 2,4 21.594.810 3,0 22.062.970 3,1
Agronegócio de origem animal 15.294.882 2,3 14.306.536 2,0 13.391.007 1,9
Comércio varejista 14.709.433 2,2 17.872.597 2,5 17.969.850 2,5
Atividades específicas da construção 10.077.606 1,5 12.223.985 1,7 12.769.669 1,8
Têxtil e confecções 8.695.547 1,3 10.250.211 1,4 10.572.082 1,5
Insumos agrícolas 8.051.446 1,2 10.410.596 1,5 9.321.110 1,3
Papel e celulose 6.727.020 1,0 9.009.701 1,3 9.330.705 1,3
Comércio atacadista e indústrias diversas 6.584.470 1,0 7.112.589 1,0 6.476.179 0,9
Eletroeletrônico 6.570.063 1,0 8.429.919 1,2 8.474.191 1,2
Químico 5.990.560 0,9 8.038.385 1,1 8.110.593 1,1
Madeireiro e moveleiro 5.765.181 0,9 6.251.811 0,9 6.380.289 0,9
Instituições e serviços financeiros 5.271.265 0,8 5.775.570 0,8 5.633.614 0,8
Construção pesada 5.013.228 0,7 6.076.581 0,8 6.076.954 0,9
Telecomunicações 3.856.340 0,6 4.185.482 0,6 4.269.289 0,6
Demais atividades 3.798.479 0,5 4.960.665 0,7 7.617.541 1,0
Total 671.224.635 100,0 717.849.202 100,0 710.611.938 100,0
(1) Os valores evidenciados no item Pessoa Física incluem operações de crédito com os setores de agronegócio, habitacional e com outros setores de atividade econômica realizadas com pessoas físicas. Para os setores de atividade econômica evidenciados, as operações são exclusivas com pessoas jurídicas.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
54
d) Carteira de Crédito por Níveis de Risco e Prazos de Vencimento
AA A B C D E F G H 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Operações em Curso Normal
Parcelas Vincendas
01 a 30 15.764.627 7.630.780 18.367.188 1.892.424 432.397 318.619 77.115 36.296 306.813 44.826.259 53.744.732 58.648.747
31 a 60 15.359.212 5.701.772 5.361.461 1.081.330 193.686 328.539 48.368 31.241 368.689 28.474.298 26.577.542 27.530.070
61 a 90 14.433.281 3.793.452 5.197.825 925.938 158.090 1.146.296 54.645 24.740 99.850 25.834.117 22.691.437 28.647.674
91 a 180 27.586.325 8.492.647 10.337.526 2.464.249 474.889 494.175 114.400 357.762 237.083 50.559.056 67.876.209 60.176.711
181 a 360 52.926.208 14.460.048 15.053.639 3.513.680 575.282 1.741.588 294.469 268.644 470.057 89.303.615 98.952.476 93.650.284
Acima de 360 201.844.357 88.820.481 59.144.346 25.434.656 5.239.250 7.581.571 1.664.943 1.264.420 4.663.472 395.657.496 421.212.532 415.085.795
Parcelas Vencidas
Até 14 dias 263.204 140.936 534.366 145.331 45.667 140.937 27.508 52.390 68.302 1.418.641 1.130.563 1.152.043
Demais (1)
394.754 -- -- -- -- -- -- -- -- 394.754 373.113 370.110
Subtotal 328.571.968 129.040.116 113.996.351 35.457.608 7.119.261 11.751.725 2.281.448 2.035.493 6.214.266 636.468.236 692.558.604 685.261.434
Operações em Curso Anormal
Parcelas Vincendas
01 a 30 -- -- 157.535 196.845 104.492 166.431 117.583 76.278 561.793 1.380.957 1.154.552 1.251.436
31 a 60 -- -- 74.328 125.964 64.462 96.029 64.973 35.579 294.861 756.196 744.060 622.493
61 a 90 -- -- 68.819 95.288 54.006 89.081 71.377 37.083 261.094 676.748 520.178 594.310
91 a 180 -- -- 179.876 275.120 146.638 263.383 182.894 103.575 734.541 1.886.027 1.614.801 1.542.801
181 a 360 -- -- 281.437 415.306 253.062 498.829 315.612 173.756 1.246.696 3.184.698 2.743.742 2.740.144
Acima de 360 -- -- 1.057.565 1.454.480 1.006.816 2.660.158 1.613.499 998.882 4.855.156 13.646.556 9.768.847 9.673.164
Parcelas Vencidas
01 a 14 -- -- 15.883 65.811 55.762 56.656 29.709 14.734 104.081 342.636 261.878 301.541
15 a 30 -- -- 344.176 170.473 68.208 112.950 57.206 34.239 196.278 983.530 798.591 912.579
31 a 60 -- -- 17.930 399.111 136.629 401.328 109.877 88.941 382.553 1.536.369 1.185.605 1.473.202
61 a 90 -- -- 102 15.699 287.438 212.398 119.716 73.926 440.216 1.149.495 1.031.905 1.293.607
91 a 180 -- -- 230 5.928 13.490 486.036 454.461 282.013 1.578.503 2.820.661 2.827.156 2.244.808
181 a 360 -- -- 15 56 417 49.803 115.056 199.158 2.825.459 3.189.964 2.429.502 2.381.701
Acima de 360 -- -- -- -- 320 281 1.232 32.177 3.168.552 3.202.562 209.781 318.718
Subtotal -- -- 2.197.896 3.220.081 2.191.740 5.093.363 3.253.195 2.150.341 16.649.783 34.756.399 25.290.598 25.350.504
Total 328.571.968 129.040.116 116.194.247 38.677.689 9.311.001 16.845.088 5.534.643 4.185.834 22.864.049 671.224.635 717.849.202 710.611.938
(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a fundos e programas governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Está incluído o valor das parcelas vencidas no total de R$ 14.460 mil, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores dos fundos, não implicando risco de crédito para o Banco.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
55
e) Constituição da Provisão para Operações de Crédito por Níveis de Risco
Nível de Risco
% Provisão
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Valor das operações
Provisão mínima requerida
Provisão existente
Valor das operações
Provisão mínima requerida
Provisão adicional
(1)
Provisão existente
Valor das operações
Provisão mínima requerida
Provisão adicional
(1)
Provisão existente
AA -- 328.571.968 -- -- 373.297.999 -- -- -- 397.204.348 -- -- --
A 0,5 129.040.116 645.201 645.201 144.777.671 723.888 145.036 868.924 117.209.493 586.047 187.037 773.084
B 1 116.194.247 1.161.942 1.161.942 124.924.839 1.249.248 181.690 1.430.938 126.286.943 1.262.869 244.690 1.507.559
C 3 38.677.689 1.160.331 1.160.331 25.525.757 765.773 291.326 1.057.099 29.421.066 882.632 485.325 1.367.957
D 10 9.311.001 931.100 931.100 11.032.891 1.103.289 149.499 1.252.788 5.491.292 549.129 173.499 722.628
E 30 16.845.088 5.053.526 5.053.526 11.796.903 3.539.071 1.300.232 4.839.303 10.254.685 3.076.406 1.471.232 4.547.638
F 50 5.534.643 2.767.322 2.767.322 4.767.971 2.383.986 642.265 3.026.251 3.758.169 1.879.085 625.265 2.504.350
G 70 4.185.834 2.930.084 2.930.084 3.806.414 2.664.490 518.450 3.182.940 3.339.725 2.337.808 518.450 2.856.258
H 100 22.864.049 22.864.049 22.864.049 17.918.757 17.918.757 -- 17.918.757 17.646.217 17.646.217 -- 17.646.217
Total 671.224.635 37.513.555 37.513.555 717.849.202 30.348.502 3.228.498 33.577.000 710.611.938 28.220.193 3.705.498 31.925.691
(1) Refere-se à provisão adicional ao mínimo requerido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a carteira de crédito, considerando o histórico de inadimplência das operações.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
56
f) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Compreende as operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão
de crédito.
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Saldo Inicial 36.967.684 27.575.266 33.577.000 25.294.947
Constituição/(reversão) 6.643.672 8.135.195 20.835.339 18.980.149
Provisão mínima requerida 6.643.672 5.835.195 24.063.837 16.680.149
Provisão adicional -- 2.300.000 (3.228.498) 2.300.000
Variação cambial - provisões no exterior 45.609 188.084 (145.949) 231.906
Baixas para prejuízo (6.143.410) (3.972.854) (16.752.835) (12.581.311)
Saldo Final 37.513.555 31.925.691 37.513.555 31.925.691
g) Movimentação da Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa
Compreende as provisões para outros créditos sem características de concessão de crédito.
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Saldo Inicial 1.593.627 1.094.064 1.287.621 1.041.399
Constituição/(reversão) (103.216) 141.710 (107.446) 175.445
Variação cambial - provisões no exterior 156 7.232 (1.603) 9.129
Baixas para prejuízo/ outros ajustes (1)
(10.397) (854) 301.598 16.179
Saldo Final 1.480.170 1.242.152 1.480.170 1.242.152
(1) Inclui no período de 01.01.2016 a 30.09.2016 o valor de R$ 239.998 mil, referente à provisão para perdas com títulos não registrados na CETIP, reclassificados para o grupamento Outros Créditos, de acordo com a Resolução CMN n.º 1.779/1990.
h) Carteira de Arrendamento Mercantil Financeiro por Prazo de Vencimento
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Até 1 ano (1)
309.938 352.475 380.989
De 1 a 5 anos 357.179 519.337 659.582
Acima de 5 anos 3.161 3.023 2.430
Total a Valor Presente 670.278 874.835 1.043.001
(1) Inclui os valores relativos às parcelas vencidas.
i) Resultado das Operações de Arrendamento Mercantil
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Receitas de Arrendamento Mercantil 83.601 127.403 261.526 335.132
Arrendamento financeiro 83.601 127.403 261.526 335.132
Despesas de Arrendamento Mercantil (46.681) (76.704) (149.636) (203.156)
Arrendamento financeiro (46.631) (76.627) (149.461) (202.971)
Prejuízo na alienação de bens arrendados (50) (77) (175) (185)
Total 36.920 50.699 111.890 131.976
j) Concentração das Operações de Crédito
30.09.2016 % da Carteira 31.12.2015 % da Carteira 30.09.2015 % da Carteira
Maior Devedor 25.389.541 3,8 25.120.839 3,5 25.779.758 3,6
10 Maiores devedores 85.273.243 12,7 92.471.599 12,9 91.762.168 12,9
20 Maiores devedores 114.039.002 17,0 122.894.723 17,1 121.623.634 17,1
50 Maiores devedores 155.684.383 23,2 168.071.302 23,4 165.552.694 23,3
100 Maiores devedores 181.700.994 27,1 197.567.210 27,5 193.446.000 27,2
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
57
k) Créditos Renegociados
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a
30.09.2016 01.01 a
30.09.2015
Créditos Renegociados no Período (1)
9.191.167 11.131.435 30.927.109 33.067.839
Renegociados por atraso (2)
2.757.887 3.782.806 11.395.499 9.110.876
Renovados (3)
6.433.280 7.348.629 19.531.610 23.956.963
Movimentação dos Créditos Renegociados por Atraso
Saldo Inicial 25.049.740 12.701.343 19.652.990 9.030.112
Contratações (2)
2.757.887 3.782.806 11.395.499 9.110.876
(Recebimento) e apropriação de juros (743.642) (460.952) (2.170.856) (957.038)
Baixas para prejuízo (1.369.975) (503.412) (3.183.623) (1.664.165)
Saldo Final (4)
25.694.010 15.519.785 25.694.010 15.519.785
Provisão para créditos da carteira renegociada por atraso 10.784.367 7.463.541
(%) PCLD sobre a carteira renegociada por atraso 42,0% 48,1%
Inadimplência 90 dias da carteira renegociada por atraso 6.369.622 2.469.413
(%) Inadimplência sobre a carteira renegociada por atraso 24,8% 15,9%
(1) Representa o saldo renegociado no período das operações de crédito, vincendas ou em atraso, utilizando internet, terminal de autoatendimento ou rede de agências.
(2) Créditos renegociados no período para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes.
(3) Créditos renegociados de operações não vencidas para prorrogação, novação, concessão de nova operação para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas.
(4) Inclui o valor de R$ 98.638 mil (R$ 126.865 mil em 30.09.2015) referente a créditos rurais renegociados. Não está incluído o valor de R$ 5.825.206 mil (R$ 5.763.797 mil em 30.09.2015) dos créditos prorrogados da carteira rural com amparo em legislação específica.
l) Informações Complementares
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Créditos contratados a liberar 129.272.012 144.106.823 151.848.192
Garantias prestadas (1)
6.286.743 9.730.748 10.930.596
Créditos de exportação confirmados 215.312 3.498.059 3.579.114
Créditos abertos para importação contratados 325.931 1.239.989 1.457.384
Recursos vinculados 4.516.880 2.772.443 2.088.992
Valores garantidos por depósitos vinculados 4.409.319 2.723.589 2.061.651
(1) O Banco mantém provisão registrada em Outras Obrigações – Diversas (Nota 20.e) no montante de R$ 582.377 mil (R$ 541.312 mil em 31.12.2015 e R$ 524.206 mil em 30.09.2015), apurada conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999.
m) Operações de Crédito por Linha do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT
Linhas do FAT TADE(1)
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados
3.192.067 2.749.324 2.878.878
Proger Urbano Investimento 18/2005 2.409.466 2.682.793 2.773.705
Proger Urbano Capital de Giro 15/2005 e 01/2016 772.595 6 7
Proger Urbano Empreendedor Popular 01/2006 -- 27 22
FAT Turismo - Capital de Giro 02/2012 10.006 66.498 105.144
Financiamentos 516.278 484.851 468.014
Proger Exportação 27/2005 45.380 40.203 25.532
FAT Taxista 02/2009 361.474 306.224 296.014
FAT Turismo - Investimento 01/2012 109.424 138.424 146.468
Financiamentos Rurais e Agroindustriais 75.531 117.358 159.874
Proger Rural Custeio 02/2006 535 887 1.130
Proger Rural Investimento 13/2005 9.808 13.865 15.669
Pronaf Custeio 04/2005 2.421 2.709 3.149
Pronaf Investimento 05/2005 62.627 95.907 135.767
Giro Rural - Aquisição de Títulos 03/2005 140 3.990 4.159
Total 3.783.876 3.351.533 3.506.766
(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
58
- OUTROS CRÉDITOS 11
a) Créditos Específicos
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Alongamento de crédito rural - Tesouro Nacional 366.319 333.908 1.684.917
Outros 543 696 713
Total 366.862 334.604 1.685.630
b) Diversos
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Ativo fiscal diferido - Crédito tributário (Nota 24.e) 44.656.538 39.995.482 38.064.226
Devedores por depósitos em garantia - contingências (Nota 27.g.1) 32.272.779 27.359.764 25.857.115
Operações com cartões de crédito (Nota 10.a) 21.448.278 22.940.041 20.867.858
Devedores por depósitos em garantia - ação judicial (Nota 27.h.1) 17.180.154 16.399.235 16.138.929
Créditos vinculados a operações adquiridas (Nota 10.a) (1)
12.958.662 15.266.721 15.655.155
Imposto de renda e contribuição social a compensar 12.647.491 8.046.349 11.988.219
Fundos de destinação do superávit - Previ (Nota 26.f) 9.585.995 9.079.921 8.884.572
Títulos e créditos a receber - outros 6.172.763 3.679.591 1.840.017
Devedores diversos - país 3.623.499 2.313.728 2.149.235
Aquisição de recebíveis 2.895.409 3.862.570 3.745.349
Tesouro Nacional - equalização de taxas - safra agrícola - Lei n.° 8.427/1992
1.700.357 3.384.982 11.764.708
Títulos e créditos a receber - empresas não financeiras 1.502.723 1.511.529 53.093
Prêmios sobre créditos vinculados a operações adquiridas em cessão 1.413.254 1.718.461 1.858.992
Direitos por aquisição de royalties e créditos governamentais 1.076.261 996.876 1.010.212
Títulos e créditos a receber - Tesouro Nacional (2)
965.645 1.021.565 1.816.527
Títulos e créditos a receber - ECT - Banco Postal 827.645 1.498.881 1.450.101
Adiantamento a empresas processadoras de transações com cartões 341.844 1.093.351 1.210.866
Devedores diversos - exterior 335.233 191.166 282.133
Adiantamentos e antecipações salariais 216.348 286.804 197.346
Ativos atuariais (Nota 26.e) 190.806 169.474 3.321.249
Devedores por depósitos em garantia - outros 97.374 60.013 73.408
Devedores por compra de valores e bens 22.814 41.142 41.277
Outros 670.668 511.769 541.227
Total 172.802.540 161.429.415 168.811.814
Ativo circulante 101.777.596 100.389.034 112.344.958
Ativo não circulante 71.024.944 61.040.381 56.466.856
(1) Refere-se a carteiras de crédito consignado e de financiamento de veículos concedidos a pessoas físicas, adquiridas pelo Banco com coobrigação do cedente, contabilizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.533/2008.
(2) Refere-se, principalmente, a valores provenientes de subvenções em operações com recursos do MCR 6-2, MCR 6-4 (Manual de Crédito Rural) e amparadas por legislação específica, a exemplo de resoluções do CMN, do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana (Resolução CMN n.º 2.960/2002), do Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF) e dos Fundos de Desenvolvimento Regionais (FNDE, FDA e FDCO).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
59
- CARTEIRA DE CÂMBIO 12
a) Composição
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Outros Créditos
Câmbio comprado a liquidar 17.855.703 20.789.338 20.860.791
Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 40.553 48.204 49.044
Direitos sobre vendas de câmbio 21.270.266 11.730.483 6.165.756
(Adiantamentos em moeda nacional/estrangeira recebidos) (20.485.536) (11.378.722) (3.493.890)
Valores em moedas estrangeiras a receber 890 1.805 3.295
Rendas a receber de adiantamentos concedidos e de importações financiadas
298.167 229.014 196.981
Total 18.980.043 21.420.122 23.781.977
Ativo circulante 18.683.617 19.847.057 22.611.901
Ativo não circulante 296.426 1.573.065 1.170.076
Outras Obrigações
Câmbio vendido a liquidar 19.720.852 14.025.881 8.789.668
(Importação Financiada) (10.089) (11.721) (24.177)
Obrigações por compras de câmbio 19.063.462 18.491.690 16.614.999
(Adiantamentos sobre contratos de câmbio) (15.389.346) (16.993.015) (15.395.686)
Valores em moedas estrangeiras a pagar 54.832 72.204 76.885
Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 10.250 14.901 6.258
Total 23.449.961 15.599.940 10.067.947
Passivo circulante 17.423.634 13.737.534 9.776.737
Passivo não circulante 6.026.327 1.862.406 291.210
Carteira de Câmbio Líquida (4.469.918) 5.820.182 13.714.030
Contas de Compensação
Créditos abertos para importação 748.955 1.293.982 1.547.222
Créditos de exportação confirmados 215.312 3.498.059 3.579.114
b) Resultado de Operações de Câmbio
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Rendas de câmbio 2.182.349 7.066.247 12.381.146 16.171.131
Despesas de câmbio (1.766.217) (4.593.682) (10.418.112) (13.029.889)
Resultado de Operações de Câmbio 416.132 2.472.565 1.963.034 3.141.242
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
60
- OUTROS VALORES E BENS 13
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Bens Não de Uso Próprio 271.542 271.143 290.789
Bens em regime especial 170.516 166.729 168.831
Imóveis 45.939 50.104 53.745
Imóveis habitacionais 26.862 13.605 12.542
Máquinas e equipamentos 3.130 3.693 3.721
Veículos e afins 498 516 447
Outros 24.597 36.496 51.503
Material em Estoque 57.832 61.390 59.929
Subtotal 329.374 332.533 350.718
(Provisão para desvalorização) (1)
(127.318) (120.940) (125.116)
Despesas Antecipadas 290.071 285.034 278.684
Despesas de pessoal - programa de alimentação 156.279 162.348 110.202
Dependências externas 77.856 84.229 90.888
Despesas tributárias 16.540 27 14.294
Prêmios de seguros a apropriar 16.697 14.172 15.570
Promoções e relações públicas 11.486 -- 10.955
Aluguéis 5.741 5.810 5.833
Prêmios por créditos adquiridos (2)
1.181 11.953 23.736
Outros 4.291 6.495 7.206
Total 492.127 496.627 504.286
Ativo circulante 475.423 480.840 465.936
Ativo não circulante 16.704 15.787 38.350
(1) O BB Consolidado reconheceu, no 3º Trimestre/2016, despesa de provisão para desvalorização de bens não de uso no valor de R$ 2.276 mil (reversão de provisão no valor de R$ 7.620 mil no 3º Trimestre/2015). No período de 01.01.2016 a 30.09.2016, o BB Consolidado reconheceu despesa de provisão no valor de R$ 8.367 mil (reversão de provisão no valor de R$ 7.931 mil de 01.01.2015 a 30.09.2015).
(2) Os valores são amortizados de acordo com os prazos de vencimento das parcelas dos créditos adquiridos junto a outras instituições financeiras.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
61
- INVESTIMENTOS 14
a) Movimentações nas Participações em Coligadas e Controladas em Conjunto
Capital Social
Patrimônio Líquido
Ajustado
Lucro/(Prejuízo) líquido - 01.01 a
30.09.2016
Quantidade de Ações (em milhares) Participação
do Capital Social %
Saldo contábil Movimentações - 01.01 a 30.09.2016 Saldo contábil Resultado de equivalência
Ordinárias Preferenciais 31.12.2015 Dividendos Outros eventos Resultado de equivalência
30.09.2016 30.09.2015 01.01 a
30.09.2015
No País 15.100.387 (2.171.873) 81.614 3.179.664 16.189.792 14.490.493 3.371.166
Banco Votorantim S.A. (1) 7.826.980 8.416.378 306.468 43.114.693 9.581.043 50% 3.828.153 (28.602) 246.622 161.320 4.207.493 3.874.027 235.956
Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. (2) 414.000 12.095.746 394.562 10.787.400 1.198.600 30% 3.631.654 (118.094) (3.205) 118.369 3.628.724 3.635.241 88.643
Cielo S.A. (3) 3.500.000 8.584.625 2.905.022 648.600 -- 28,70% 1.834.175 (107.619) (105.281) 842.135 2.463.410 1.766.654 746.882
BB Mapfre SH1 Participações S.A. (3)(4) 2.050.198 2.398.031 1.249.663 1.039.908 2.079.400 74,99% 1.978.221 (1.139.850) 22.923 937.122 1.798.416 1.667.054 956.449
Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (3)(4) 943.417 2.568.677 742.336 572 1.145 75% 1.790.343 (389.069) (56.290) 556.715 1.901.699 1.634.151 711.352
Mapfre BB SH2 Participações S.A. (3)(4) 1.968.380 3.529.550 198.202 369.163 384.231 50% 1.657.372 -- 7.849 99.101 1.764.322 1.598.404 159.340
Neoenergia S.A. 4.739.025 9.910.367 284.846 701.327 -- 11,99% 1.168.345 (22.648) -- 26.896 1.172.593 1.156.323 33.436
Elo Participações S.A. 800.227 1.798.350 280.472 372 -- 49,99% 747.076 -- 11.711 140.208 898.995 769.122 184.906
IRB Brasil Resseguros S.A. (3)(4) 1.453.080 3.124.242 480.257 63.727 -- 20,51% 659.379 (99.224) 4.579 72.276 637.010 636.023 89.281
Brasilcap Capitalização S.A. (3)(4) 231.264 381.245 338.923 107.989 107.989 66,66% 294.480 (266.268) -- 225.926 254.138 234.207 180.008
Outras Participações 181.360 (499) (2.238) (404) 178.219 177.694 (15.087)
Ágio na aquisição de investimentos 707.512 -- (132.968) -- 574.544 748.227 --
Resultado não realizado (5) (3.377.683) -- 87.912 -- (3.289.771) (3.406.634) --
No Exterior 180.830 -- (67.002) -- 113.828 247.883 --
Ágio na aquisição de investimentos no exterior 180.830 -- (67.002) -- 113.828 247.883 --
Total das Participações em Coligadas e Controladas
15.281.217 (2.171.873) 14.612 3.179.664 16.303.620 14.738.376 3.371.166
(Provisão para perdas) (9.018) (9.018) (9.018)
(1) Excluído resultado não realizado decorrente de transações com o Banco Múltiplo.
(2) Participação indireta do Banco na Cateno, por meio de sua controlada BB Elo Cartões Participações S.A. A participação total do Banco é de 50,09%, em virtude de a Cielo S.A. deter 70% de participação direta na Cateno.
(3) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria. (Nota 3).
(4) Participação societária detida pela BB Seguros Participações S.A. O percentual de participação efetiva consta da Nota 3.b. Inclui ajustes de harmonização de práticas contábeis.
(5) Resultado não realizado proveniente da parceria estratégica entre a BB Elo Cartões Participações S.A. e a Cielo S.A., constituindo a Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. (Nota 2).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
62
b) Informações Financeiras Resumidas das Coligadas e Controladas em Conjunto e não Ajustadas pelos Percentuais de Participação Detidos pelo Banco
Balanço Patrimonial
30.09.2016
Brasilprev Seguros e
Previdência S.A.
Banco Votorantim
S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
Neoenergia S.A. Cielo S.A. Demais
Participações Total
Ativo Total 186.523.817 103.828.590 12.548.603 13.583.960 13.861.310 11.663.798 22.498.746 31.198.487 395.707.311
Disponibilidades 5.697 175.785 4 98.256 119.493 228 13.883 236.757 650.103
Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 17.093.468 1.008.785 -- -- -- 634.463 608.794 19.345.510
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)
184.605.609 31.622.972 -- 5.985.849 4.686.801 71.820 1.861.066 17.548.204 246.382.321
Operações de Crédito -- 41.524.188 -- -- -- -- -- -- 41.524.188
Outros créditos e outros valores e bens 1.712.467 12.682.324 577.623 7.105.729 8.643.028 491.523 9.622.368 10.181.334 51.016.396
Permanente 200.044 729.853 10.962.191 394.126 411.988 11.100.227 10.366.966 2.623.398 36.788.793
Passivo Total 183.955.140 95.412.212 452.857 11.185.929 10.331.760 1.753.431 13.914.121 24.449.520 341.454.970
Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses -- 43.374.653 -- -- -- -- -- -- 43.374.653
Outras Obrigações 183.955.140 52.037.559 452.857 11.185.929 10.331.760 1.753.431 13.914.121 24.449.520 298.080.317
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 182.723.662 -- -- 8.099.038 7.767.769 -- -- 19.768.009 218.358.478
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida -- 5.192.799 -- -- -- -- -- -- 5.192.799
Demais 1.231.478 46.844.760 452.857 3.086.891 2.563.991 1.753.431 13.914.121 4.681.511 74.529.040
Patrimônio Líquido 2.568.677 8.416.378 12.095.746 2.398.031 3.529.550 9.910.367 8.584.625 6.748.967 54.252.341
% de Participação 75% 50% 30% 74,99% 50% 11,99% 28,70% -- --
Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 1.926.379 4.208.189 3.628.724 1.798.283 1.764.775 1.187.966 2.464.122 2.030.456 19.008.894
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) 76.247 -- -- -- -- 454.680 159.006 688.372
Outros valores (1)
(24.679) (696) -- 133 (453) (15.373) (712) (3.351.866) (3.393.646)
Saldo do investimento 1.900.139 4.283.740 3.628.724 1.798.416 1.764.322 1.172.593 2.918.090 (1.162.404) 16.303.620
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e ajustes de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
63
Demonstração do Resultado
01.01 a 30.09.2016
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
Neoenergia S.A. Cielo S.A. Demais
Participações Total
Resultado bruto da intermediação financeira 396.835 2.191.318 -- 562.234 503.895 -- -- 1.146.051 4.800.333
Receitas de prestação de serviços 1.428.572 351.288 2.034.837 -- 6.303 -- 6.081.014 106.567 10.008.581
Outras despesas administrativas (156.547) (884.811) (775.580) (173.384) (362.256) (12.132) (660.283) (249.572) (3.274.565)
Outras receitas/despesas operacionais (378.961) (747.901) (661.463) 1.640.515 222.029 293.815 (1.229.907) 656.708 (205.165)
Resultado não operacional 85 8.583 -- 4.093 6.985 2.999 (22.551) 17.081 17.275
Resultado antes da tributação 1.289.984 918.477 597.794 2.033.458 376.956 284.682 4.168.273 1.676.835 11.346.459
Tributação sobre o lucro e participações (547.648) (612.009) (203.232) (783.795) (178.754) 164 (1.263.251) (523.648) (4.112.173)
Lucro Líquido 742.336 306.468 394.562 1.249.663 198.202 284.846 2.905.022 1.153.187 7.234.286
% de Participação 75% 50% 30% 74,99% 50% 11,99% 28,70% -- --
Lucro Líquido (proporcional à participação) 556.715 153.234 118.369 937.122 99.101 34.145 833.855 476.854 3.209.395
Outros valores (1)
-- 8.086 -- -- -- (7.249) 8.280 (38.848) (29.731)
Resultado de equivalência patrimonial 556.715 161.320 118.369 937.122 99.101 26.896 842.135 438.006 3.179.664
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e ajustes de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
64
Balanço Patrimonial
30.09.2015
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
Neoenergia S.A. Cielo S.A. Demais
Participações Total
Ativo Total 141.123.740 110.543.226 12.589.502 12.900.576 14.812.923 11.061.028 22.920.440 33.840.355 359.791.790
Disponibilidades 5.835 224.193 -- 61.679 218.752 222 28.898 209.432 749.011
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 16.190.429 69.779 -- -- -- -- 531.441 16.791.649
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)
139.609.024 33.290.299 692.683 5.772.547 4.295.905 135.358 259.985 18.543.900 202.599.701
Operações de Crédito -- 45.678.224 -- -- -- -- -- -- 45.678.224
Outros créditos e outros valores e bens 1.318.077 14.383.492 480.051 6.781.433 9.812.730 797.467 11.836.280 10.932.055 56.341.585
Permanente 190.804 776.589 11.346.989 284.917 485.536 10.127.981 10.795.277 3.623.527 37.631.620
Passivo Total 138.909.529 102.765.303 472.030 10.677.714 11.615.199 1.286.387 16.770.536 26.966.874 309.463.572
Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses
-- 34.913.440 -- -- -- -- -- 3.682 34.917.122
Outras Obrigações 138.909.529 67.851.863 472.030 10.677.714 11.615.199 1.286.387 16.770.536 26.963.192 274.546.450
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização
138.061.890 -- -- 7.654.877 8.016.577 -- -- 21.322.240 175.055.584
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida
-- 5.949.537 -- -- -- -- -- -- 5.949.537
Demais 847.639 61.902.326 472.030 3.022.837 3.598.622 1.286.387 16.770.536 5.640.952 93.541.329
Patrimônio Líquido 2.214.211 7.777.923 12.117.472 2.222.862 3.197.724 9.774.641 6.149.904 6.873.481 50.328.218
% de Participação 75% 50% 30% 74,99% 50% 11,99% 28,72% -- --
Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 1.660.548 3.888.962 3.635.241 1.666.924 1.598.862 1.171.696 1.766.505 1.927.789 17.316.527
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) 136.092 -- -- -- -- 558.897 302.682 996.110
Outros valores (1)
(26.397) (14.935) -- 130 (458) (15.373) 149 (3.517.377) (3.574.261)
Saldo do investimento 1.632.590 4.010.119 3.635.241 1.667.054 1.598.404 1.156.323 2.325.551 (1.286.906) 14.738.376
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e ajustes de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
65
Demonstração do Resultado
01.01 a 30.09.2015
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
Neoenergia S.A. Cielo S.A. Demais
Participações Total
Resultado bruto da intermediação financeira 405.009 2.248.142 -- 468.776 477.790 -- -- 943.160 4.542.877
Receitas de prestação de serviços 1.133.131 316.275 1.554.931 -- 7.690 -- 5.728.240 1.186.173 9.926.440
Outras despesas administrativas (142.378) (869.358) (571.874) (137.479) (349.389) (12.342) (377.239) (968.593) (3.428.652)
Outras receitas/despesas operacionais 193.501 (2.078.490) (534.929) 1.592.797 363.451 189.166 (1.897.326) 525.006 (1.646.824)
Resultado não operacional 29 (26.815) -- (3.995) 346 3.108 (8.796) 126.713 90.590
Resultado antes da tributação 1.589.292 (410.246) 448.128 1.920.099 499.888 179.932 3.444.879 1.812.459 9.484.431
Tributação sobre o lucro e participações (643.042) 814.958 (152.650) (644.664) (181.208) 162 (831.286) (460.641) (2.098.371)
Lucro Líquido 946.250 404.712 295.478 1.275.435 318.680 180.094 2.613.593 1.351.818 7.386.060
% de Participação 75% 50% 30% 74,99% 50% 11,99% 28,72% -- --
Lucro Líquido (proporcional à participação) 709.640 202.356 88.643 956.449 159.340 21.588 750.731 513.587 3.402.334
Outros valores (1)
1.712 33.600 -- -- -- 11.848 (3.849) (74.479) (31.168)
Resultado de equivalência patrimonial 711.352 235.956 88.643 956.449 159.340 33.436 746.882 439.108 3.371.166
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e ajustes de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
66
c) Outros Investimentos
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Investimentos por incentivos fiscais 35.189 35.189 36.246
Títulos patrimoniais 57 58 58
Ações e cotas 88.637 89.346 87.062
Outros investimentos 4.050 7.625 7.786
Outras participações no exterior 104.658 93.082 94.703
Total (1)
232.591 225.300 225.855
(Provisão para perdas) (45.235) (45.251) (45.253)
(1) Inclui o montante de R$ 9.090 mil (R$ 9.090 mil em 31.12.2015 e R$ 7.123 mil em 30.09.2015) relativo à Imparidade Acumulada.
d) Ágios na Aquisição de Investimentos
Movimentação dos ágios 3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Saldo Inicial 741.072 999.392 889.903 1.077.869
Amortizações (1)
(50.855) (51.868) (154.603) (152.819)
Variação cambial (2)
(284) 50.148 (45.367) 72.622
Saldo Final 689.933 997.672 689.933 997.672
(1) Registradas em Outras Despesas Administrativas.
(2) Incidente sobre os ágios do BB Americas e do Banco Patagonia.
e) Expectativa de Amortização dos Ágios
4º Trimestre/2016 2017 2018 2019 Após 2020 Total
Banco do Brasil 21.595 87.185 26.999 27.529 26.767 190.075
Banco Votorantim 15.114 61.133 -- -- -- 76.247
Banco Patagonia 5.248 19.103 19.472 19.860 16.832 80.515
Banco do Brasil Americas 1.233 6.949 7.527 7.669 9.935 33.313
Efeitos tributários (1)
(9.718) (39.233) (12.150) (12.388) (12.045) (85.534)
Total Líquido 11.877 47.952 14.849 15.141 14.722 104.541
Outras Participações
BB-BI 26.918 123.517 141.696 162.550 -- 454.681
Cielo 26.918 123.517 141.696 162.550 -- 454.681
BB Seguros 8.110 10.743 11.040 10.028 5.256 45.177
Brasilcap 2.289 8.593 8.780 7.659 -- 27.321
IRB-Brasil Resseguros S.A. 5.821 2.150 2.260 2.369 5.256 17.856
BB Consolidado 56.623 221.445 179.735 200.107 32.023 689.933
Efeitos tributários (1)
(24.589) (98.468) (79.667) (88.945) (13.832) (305.501)
Total Líquido 32.034 122.977 100.068 111.162 18.191 384.432
(1) 25% de IRPJ e 20% de CSLL para as empresas financeiras e para as empresas não financeiras de seguros, previdência e capitalização, e 25% de IRPJ e 9% da CSLL para as demais empresas não financeiras.
A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-se em
projeções de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas ou por área
técnica do Banco, contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor
presente líquido dos fluxos de caixa esperados.
f) Teste de Imparidade dos Ágios
O valor recuperável dos ágios na aquisição de investimentos é determinado com base no valor em uso, calculado
pela metodologia de fluxo de caixa descontado, que se fundamenta na projeção de um fluxo de caixa para a
empresa investida (unidade geradora de caixa) e na determinação da taxa que irá descontar esse fluxo.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
67
As premissas adotadas para estimar esse fluxo são baseadas em informações públicas, no orçamento e no plano de
negócios das empresas avaliadas. As premissas consideram o desempenho atual e passado, bem como o
crescimento esperado no respectivo mercado de atuação e em todo ambiente macroeconômico.
Os fluxos de caixa das empresas relacionadas a seguir foram projetados pelo período de dez anos, perpetuando-se
a partir do décimo primeiro ano, com taxa de crescimento estabilizada. Para os períodos de fluxo de caixa
excedentes aos prazos das projeções dos orçamentos ou planos de negócios, as estimativas de crescimento
utilizadas estão em linha com aquelas adotadas pelas empresas. A taxa de desconto nominal foi calculada, ano a
ano, com base no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM ajustado ao mercado brasileiro e referenciado em
Reais (R$).
Empresas (Unidades Geradoras de Caixa) Taxa de Crescimento a.a. (1)
Taxa de Desconto a.a. (2)
Banco Votorantim 4,20% 15,50%
BB Americas 2,00% 8,19%
Banco Patagonia 25,50% 34,65%
(1) Crescimento nominal na perpetuidade.
(2) Média geométrica das projeções utilizadas nas Avaliações Econômicas.
De acordo com a análise de sensibilidade realizada, não há a indicação de que mudanças em premissas possam
fazer o valor contábil das unidades geradoras de caixa exceder o seu respectivo valor recuperável.
O valor recuperável do ágio na aquisição da Cielo, bem como dos ágios reconhecidos na BB Seguro/BB Seguridade, foi apurado por meio do valor líquido de venda, com base na cotação das ações de emissão da companhia na BM&FBovespa.
Empresa (Unidade Geradora de Caixa) Cotação (1)
BB Seguridade (BBSE3) R$ 29,88
Cielo (CIEL3) R$ 32,51
(1) Preço de fechamento das ações em 30.09.2016.
Nos períodos de 01.01 a 30.09.2016 e de 01.01 a 30.09.2015, não houve perda por imparidade sobre os ágios na
aquisição de investimentos.
- IMOBILIZADO DE USO 15
31.12.2015 01.01 a 30.09.2016 30.09.2016 30.09.2015
Saldo contábil Movimentações Depreciação Valor de
custo Depreciação acumulada
Imparidade acumulada
Saldo contábil Saldo contábil
Edificações 3.867.155 (3.580) (269.994) 6.584.133 (2.981.021) (9.531) 3.593.581 3.788.911
Móveis e equipamentos de uso 1.488.760 170.725 (190.540) 3.540.404 (2.071.434) (25) 1.468.945 1.440.095
Sistemas de processamento de dados 1.186.740 168.590 (324.677) 3.728.505 (2.697.852) -- 1.030.653 1.008.142
Imobilizações em curso 102.952 329.963 -- 432.915 -- -- 432.915 103.786
Terrenos 197.476 1.986 -- 199.462 -- -- 199.462 202.433
Instalações 207.947 1.052 (25.660) 987.038 (803.699) -- 183.339 204.567
Sistemas de segurança 162.518 25.738 (21.436) 413.279 (246.459) -- 166.820 160.242
Sistemas de comunicação 100.085 27.555 (13.993) 283.578 (169.931) -- 113.647 91.847
Sistemas de transporte 7.652 1.055 (869) 15.460 (7.622) -- 7.838 8.184
Móveis e equipamentos em estoque 1.749 (31) -- 1.718 -- -- 1.718 1.751
Total 7.323.034 723.053 (847.169) 16.186.492 (8.978.018) (9.556) 7.198.918 7.009.958
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3º Trimestre de 2016
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- INTANGÍVEL 16
a) Movimentação e Composição
31.12.2015 01.01 a 30.09.2016 30.09.2016 30.09.2015
Saldo contábil
Movimentações Baixas Amortização Valor de
custo Amortização acumulada
Imparidade acumulada
Saldo contábil
Saldo contábil
Direitos de gestão de folhas de pagamento (1)
5.301.265 1.194.669 (486.082) (1.379.866) 9.204.271 (4.524.545) (49.740) 4.629.986 5.420.612
Softwares 1.709.152 258.503 -- (165.433) 2.883.912 (1.081.690) -- 1.802.222 1.604.494
Ágio na aquisição de sociedades incorporadas (2)
1.907.615 -- -- (675.117) 4.961.028 (3.728.530) -- 1.232.498 2.109.553
Outros ativos intangíveis 392.840 23.666 -- (117.328) 589.644 (290.466) -- 299.178 243.884
Total 9.310.872 1.476.838 (486.082) (2.337.744) 17.638.855 (9.625.231) (49.740) 7.963.884 9.378.543
(1) Os valores de Movimentações e Baixas incluem contratos renegociados no período, em que o valor do novo contrato é ativado e o valor do contrato anterior é baixado sem impacto no resultado.
(2) Refere-se ao ágio pela aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado em novembro de 2009.
b) Estimativa de Amortização
4º Trimestre/2016 2017 2018 2019 2020 Após 2020 Total
Valores a amortizar 750.113 2.755.596 1.582.083 1.046.359 606.874 1.222.859 7.963.884
c) Teste de Imparidade
O teste de imparidade do ágio na aquisição do Banco Nossa Caixa, que foi incorporado pelo Banco do Brasil,
considera o valor em uso do Banco do Brasil no Estado de São Paulo (unidade geradora de caixa). O fluxo de caixa
tem por base o resultado de 2015 da unidade geradora de caixa, os orçamentos de 2016 e 2017, e projeções
internas de resultado a partir de 2018, por cinco anos.
As premissas adotadas para o cálculo são baseadas na Estratégia Corporativa do BB e em cenário
macroeconômico. Elas consideram o desempenho atual e passado e o crescimento esperado no mercado de
atuação.
Os fluxos foram descontados pelo Custo de Capital Próprio do Banco do Brasil. A taxa de desconto nominal foi
calculada, ano a ano, com base no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM ajustado ao mercado brasileiro e
referenciado em Reais (R$).
Empresa (Unidade Geradora de Caixa) Taxa de Crescimento a.a. Taxa de Desconto a.a.
Banco do Brasil – Estado de São Paulo – Ágio Banco Nossa Caixa (1) (2) 2,5% 15,3%
(1) Crescimento nominal na perpetuidade.
(2) Média geométrica dos cinco anos de projeção.
De acordo com a análise de sensibilidade realizada, não há a indicação de que mudanças em premissas possam
fazer o valor contábil da unidade geradora de caixa exceder o seu respectivo valor recuperável.
Nos períodos de 01.01 a 30.09.2016 e de 01.01 a 30.09.2015, não houve perda por imparidade sobre o ágio da
sociedade incorporada.
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17 - DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO
a) Depósitos
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Depósitos à Vista 61.622.917 66.549.760 66.062.958
Pessoas físicas 30.437.667 31.156.677 27.917.066
Pessoas jurídicas 19.081.303 23.101.575 22.947.496
Vinculados 7.739.761 5.648.623 9.955.928
Governos 1.377.142 1.808.898 1.591.076
Moedas estrangeiras 883.375 774.883 1.226.183
Empresas ligadas 722.671 2.306.081 1.713.286
Instituições do sistema financeiro 567.732 617.029 232.741
Domiciliados no exterior 341.104 75.041 59.543
Especiais do Tesouro Nacional 319.625 268.841 325.348
Outros 152.537 792.112 94.291
Depósitos de Poupança 148.681.412 151.845.281 149.763.605
Pessoas físicas 140.010.357 142.195.252 139.319.946
Pessoas jurídicas 8.297.546 9.302.317 10.121.003
Empresas ligadas 356.638 332.789 306.770
Instituições do sistema financeiro 16.871 14.923 15.886
Depósitos Interfinanceiros 23.918.604 41.482.547 41.465.484
Depósitos a Prazo 203.447.682 204.542.130 205.175.090
Judiciais 119.280.773 113.652.254 116.107.050
Moeda nacional 57.081.337 58.101.859 53.650.062
Moedas estrangeiras 21.042.962 27.256.485 30.169.607
Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT (Nota 17.e) 4.302.126 4.102.449 3.907.659
Funproger (Nota 17.f) 314.402 263.488 251.678
Outros 1.426.082 1.165.595 1.089.034
Outros Depósitos 31.908 -- --
Total 437.702.523 464.419.718 462.467.137
Passivo circulante 382.117.728 406.119.891 408.468.227
Passivo não circulante 55.584.795 58.299.827 53.998.910
b) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade
Sem vencimento
Até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos 3 a 5 anos Acima de 5
anos 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Depósitos a prazo (1) 126.060.116 17.906.878 7.630.332 20.966.531 30.883.825 -- 203.447.682 204.542.130 205.175.090
Depósitos de poupança
148.681.412 -- -- -- -- -- 148.681.412 151.845.281 149.763.605
Depósitos à vista 61.622.917 -- -- -- -- -- 61.622.917 66.549.760 66.062.958
Depósitos interfinanceiros
1.236.383 9.436.375 9.511.407 1.955.204 1.760.687 18.548 23.918.604 41.482.547 41.465.484
Outros depósitos 31.908 -- -- -- -- -- 31.908 -- --
Total 337.632.736 27.343.253 17.141.739 22.921.735 32.644.512 18.548 437.702.523 464.419.718 462.467.137
(1) Inclui o valor de R$ 55.413.604 mil (R$ 56.772.137 mil em 31.12.2015 e R$ 52.461.417 mil em 30.09.2015), relativo a depósitos a prazo com
cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
70
c) Captações no Mercado Aberto
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Carteira Própria 53.639.324 68.880.140 59.768.605
Títulos privados 31.621.304 52.141.995 44.678.225
Letras Financeiras do Tesouro 20.709.507 14.615.322 13.661.577
Títulos no exterior 1.308.513 2.122.823 1.428.803
Carteira de Terceiros 356.830.715 264.641.508 259.963.250
Letras Financeiras do Tesouro 193.447.801 399.993 27.667.987
Letras do Tesouro Nacional 93.572.452 117.828.280 131.121.321
Notas do Tesouro Nacional 69.810.461 146.413.188 101.173.824
Títulos no exterior 1 47 118
Total 410.470.039 333.521.648 319.731.855
Passivo circulante 379.184.277 294.973.701 287.813.231
Passivo não circulante 31.285.762 38.547.947 31.918.624
d) Despesa com Operações de Captação no Mercado
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Despesas de Captações com Depósitos (9.205.412) (8.986.873) (27.148.181) (24.822.862)
Depósitos judiciais (3.149.086) (3.193.339) (9.035.416) (8.316.328)
Depósitos de poupança (3.077.098) (3.016.939) (9.077.526) (8.805.323)
Depósitos a prazo (2.251.945) (2.550.844) (6.483.693) (7.098.452)
Depósitos interfinanceiros (727.283) (225.751) (2.551.546) (602.759)
Despesas de Captações no Mercado
Aberto (13.560.199) (11.318.690) (35.824.416) (30.615.012)
Carteira de terceiros (11.809.876) (9.516.278) (30.733.568) (26.246.681)
Carteira própria (1.750.323) (1.802.412) (5.090.848) (4.368.331)
Despesas de Captações de Recursos de
Aceites e Emissão de Títulos (1)
(5.822.861) (5.673.203) (17.146.315) (14.910.049)
Letras de Crédito do Agronegócio - LCA (4.037.357) (4.027.526) (11.851.627) (10.165.044)
Letras financeiras (1.009.140) (835.055) (2.981.885) (2.590.117)
Letras de Crédito Imobiliário - LCI (473.496) (499.491) (1.424.818) (827.919)
Emissão de títulos e valores mobiliários no
exterior (302.868) (311.131)
(887.985) (1.326.969)
Despesas com Dívidas Subordinadas no
Exterior (2)
(138.758) (169.838) (413.103) (434.982)
Despesas com Instrumentos Híbridos de
Capital e Dívida (3)(4)
(470.146) (639.586) (1.443.451) (1.638.078)
Outras (188.806) (185.059) (565.931) (548.328)
Total (29.386.182) (26.973.249) (82.541.397) (72.969.311)
(1) As captações de recursos de aceites e emissão de títulos estão evidenciadas na Nota 19.
(2) As emissões de Dívidas Subordinadas no Exterior estão evidenciadas na Nota 20.c.
(3) As emissões de Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida estão evidenciadas na Nota 20.d.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
71
e) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)
Programa Resolução/
TADE (1)
Devolução de Recursos 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Forma(2)
Data inicial Data final Disponível
TMS(3)
Aplicado TJLP
(4)
Total Disponível
TMS(3)
Aplicado TJLP
(4)
Total Disponível
TMS(3)
Aplicado TJLP
(4)
Total
Proger Rural e Pronaf 15.852 67.011 82.863 55.004 98.318 153.322 56.541 144.447 200.988
Pronaf Custeio 04/2005 RA 11/2005 -- 246 1.474 1.720 181 1.841 2.022 254 1.920 2.174
Pronaf Investimento 05/2005 RA 11/2005 -- 14.047 59.710 73.757 53.075 88.252 141.327 51.502 133.066 184.568
Rural Custeio 02/2006 RA 11/2005 -- 105 286 391 104 485 589 314 603 917
Rural Investimento 13/2005 RA 11/2005 -- 1.454 5.541 6.995 1.644 7.740 9.384 4.471 8.858 13.329
Proger Urbano 576.672 3.028.352 3.605.024 753.477 2.523.289 3.276.766 371.895 2.614.570 2.986.465
Urbano Investimento 18/2005 RA 11/2005 -- 287.723 2.254.163 2.541.886 753.477 2.523.289 3.276.766 371.895 2.614.570 2.986.465
Urbano Capital de Giro 01/2016 RA 06/2016 -- 288.949 774.189 1.063.138 -- -- -- -- -- --
Outros 104.681 509.558 614.239 132.916 539.445 672.361 156.891 563.315 720.206
Exportação 27/2005 RA 11/2005 -- 13.871 42.676 56.547 804 37.352 38.156 15.368 24.706 40.074
FAT Taxista 02/2009 RA 09/2009 -- 62.949 357.788 420.737 82.299 304.362 386.661 78.823 294.539 373.362
FAT Turismo Investimento 01/2012 RA 08/2012 -- 17.646 107.218 124.864 5.409 137.240 142.649 3.646 145.384 149.030
FAT Turismo Capital de Giro
02/2012 RA 08/2012 -- 10.215 1.876 12.091 44.404 60.491 104.895 59.054 98.686 157.740
Total 697.205 3.604.921 4.302.126 941.397 3.161.052 4.102.449 585.327 3.322.332 3.907.659
(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.
(2) RA - Retorno Automático (mensalmente, 2% sobre o saldo) e SD - Saldo Disponível.
(3) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).
(4) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
72
O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei
n.º 7.998/1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (Codefat). O Codefat é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por
representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo.
As principais ações para a promoção do emprego financiadas com recursos do FAT estão estruturadas em torno dos
programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados
pela Lei n.º 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais, incorporando, entre outros, o próprio Programa
de Geração de Emprego e Renda – Proger, nas modalidades Urbano – Investimento e Capital de Giro – e Rural, o
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, além de linhas especiais tais como FAT
Integrar – Rural e Urbano, FAT Giro Setorial – Micro e Pequenas Empresas, FAT Giro Setorial – Médias e Grandes
Empresas, FAT Giro Setorial Veículos – Micro e Pequenas Empresas, FAT Giro Setorial Veículos – Médias e
Grandes Empresas, FAT Fomentar – Micro e Pequenas Empresas, FAT Fomentar – Médias e Grandes Empresas,
FAT Giro Agropecuário, FAT Inclusão Digital, FAT Taxista, FAT Turismo Investimento e FAT Turismo Capital de
Giro.
Os depósitos especiais do FAT alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados pela
Taxa Média Selic (TMS) pro rata die. À medida que são aplicados nos financiamentos passam a ser remunerados
pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) durante o período de vigência dos financiamentos. As remunerações
sobre os recursos alocados no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, conforme estipulado nas Resoluções
Codefat n.os
439/2005 e 489/2006.
f) Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger)
O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil, criado
em 23.11.1999 pela Lei n.º 9.872/1999, alterada pela Lei n.° 10.360/2001 e pela Lei n.º 11.110/2005, regulamentado
pela Resolução Codefat n.º 409/2004 e alterações posteriores, gerido pelo Banco do Brasil com a supervisão do
Codefat/MTE, cujo saldo em 30.09.2016 é de R$ 314.402 mil (R$ 263.488 mil em 31.12.2015 e R$ 251.678 mil em
30.09.2015).
O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para
contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado –
PNMPO, mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação do patrimônio do
Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TMS e a TJLP na remuneração
dos saldos disponíveis de depósitos especiais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as
receitas decorrentes de sua operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil,
gestor do Fundo.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
73
- OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES 18
a) Obrigações por Empréstimos
até 90 dias de 91 a 360
dias de 1 a 3 anos de 3 a 5 anos 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
No País -- -- -- -- -- 38.494 38.451
Tomados pelas empresas não financeiras
-- -- -- -- -- 38.494 38.451
No Exterior 7.219.703 12.421.424 2.679.077 491.901 22.812.105 29.616.866 31.236.270
Tomados junto a banqueiros no exterior
7.141.639 12.362.234 2.674.230 491.633 22.669.736 29.540.426 31.039.088
Importação 78.064 59.190 4.847 268 142.369 76.440 151.950
Exportação -- -- -- -- -- -- 45.232
Total 7.219.703 12.421.424 2.679.077 491.901 22.812.105 29.655.360 31.274.721
Passivo circulante 19.641.127 22.214.249 23.063.432
Passivo não circulante 3.170.978 7.441.111 8.211.289
b) Obrigações por Repasses
Do País - Instituições Oficiais
Programas Taxas de Atualização 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Tesouro Nacional - Crédito Rural 167.996 178.145 208.380
Pronaf TMS (se disponível)
Pré 0,50% a.a. a 5,50% a.a. (se aplicado)
48.552 59.603 90.491
Cacau IGP-M + 8,00% a.a. ou
TJLP + 0,60% a.a. ou 6,35% a.a. 97.263 93.175 91.065
Recoop Pré 5,75% a.a. a 8,25% a.a. ou
IGP-DI + 1,00% a.a. ou IGP-DI + 2,00% a.a.
17.283 23.136 25.057
Outros 4.898 2.231 1.767
BNDES
Pré 0,00% a.a. a 9,50% a.a. TJLP + 0,00% a.a. a 5,40% a.a. IPCA + 7,02% a.a. a 9,41% a.a. Selic + 0,40% a.a. a 2,50% a.a.
Var. Camb. + 0,90% a.a. a 6,87% a.a.
33.581.092 37.981.403 38.895.277
Caixa Econômica Federal Pré 5,25% a.a. (média) 22.917.625 19.690.627 18.219.733
Finame Pré 0,00% a.a. a 8,50% a.a.
TJLP + 0,50% a.a. a 5,50% a.a. Var. Camb. + 0,90% a.a. a 3,00% a.a.
26.019.477 29.981.346 30.997.351
Outras Instituições Oficiais 2.391.812 2.233.887 2.222.217
Suprimento Especial - Depósitos (Nota 9.b) 1.874.492 1.643.753 1.643.753
Funcafé TMS (se disponível)
Pré 5,50% a.a. a 11,25% a.a. (se aplicado)
517.292 590.106 578.436
Outros 28 28 28
Total 85.078.002 90.065.408 90.542.958
Passivo circulante 39.695.325 39.015.494 38.389.402
Passivo não circulante 45.382.677 51.049.914 52.153.556
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
74
Do Exterior
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Recursos livres - Resolução CMN n.º 3.844/2010 -- 9.821 8.888
Fundo Especial de Apoio às Pequenas e Médias Empresas Industriais 477 477 477
Total 477 10.298 9.365
Passivo circulante 95 9.916 8.983
Passivo não circulante 382 382 382
c) Despesas de Obrigações por Empréstimos e Repasses
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Despesas de Obrigações por Empréstimos
(1)
(570.993) (9.882.441) 6.033.990 (14.838.383)
Despesas de Obrigações por Repasses (1)
(1.608.402) (8.009.780) 1.364.045 (13.764.242)
Do exterior (1)
(355.629) (6.568.589) 5.039.498 (9.939.874)
BNDES (644.737) (852.571) (1.943.079) (2.375.570)
Caixa Econômica Federal (410.256) (367.922) (1.136.279) (821.559)
Finame (139.174) (168.447) (430.731) (495.237)
Tesouro Nacional (27.519) (29.386) (77.241) (73.125)
Outras (31.087) (22.865) (88.123) (58.877)
Despesas de Obrigações com Banqueiros no Exterior
(1)
(89.405) (4.591.957) 3.401.252 (6.908.364)
Despesas de Obrigações por Fundos Financeiros e de Desenvolvimento
(527.147) (1.797.665) (457.314) (2.839.740)
Ganhos/(perdas) cambiais sobre investimentos no exterior
110.765 2.982.320 (2.429.464) 4.357.882
Total (2.685.182) (21.299.523) 7.912.509 (33.992.847)
(1) As movimentações credoras apresentadas decorrem da variação cambial negativa do período (valorização do Real frente ao Dólar).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
75
- RECURSOS DE ACEITES E EMISSÕES DE TÍTULOS 19
Captações Moeda Valor Emitido Remuneração a.a. Data
Captação Vencimento 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Banco do Brasil 170.583.110 184.927.920 194.572.865
Programa "Global Medium - Term Notes" 6.586.806 11.065.431 11.345.294
R$ 350.000 9,75% 2007 2017 347.322 338.300 342.599
USD 500.000 6,00% 2010 2020 1.638.085 1.994.618 1.999.999
EUR 750.000 4,50% 2011 2016 -- 3.321.757 3.427.482
EUR 1.000.000 3,75% 2013/2014 2018 3.676.197 4.321.203 4.453.396
CHF 275.000 2,50% 2013 2019 925.202 1.089.553 1.121.818
"Senior Notes" 7.570.574 9.075.400 9.694.978
USD 500.000 3,88% 2011 2017 1.633.907 1.981.340 1.996.663
USD 1.809.700 (1)
3,88% 2012 2022 5.936.667 7.094.060 7.698.315
Notas Estruturadas 67.350 168.518 214.075
EUR 18.400 2,29% a 3,55% 2021 67.350 -- --
USD 37.458 0,64% a 3,55% 2016 -- 168.518 214.075
Certificados de Depósitos (2) 3.065.435 9.556.835 20.224.229
Curto prazo 0,40% a 4,60% 2.388.342 9.003.872 19.643.742
Longo prazo 2,95% a 4,60% 2020 677.093 552.963 580.487
Certificados de Operações Estruturadas 127.234 11.324 17.882
Curto prazo -- -- 6.863
Longo prazo 2020 127.234 11.324 11.019
Letras de Crédito Imobiliário 17.521.397 18.121.444 18.473.991
Curto Prazo (3) 9.549.740 3.050.382 --
Longo Prazo (4) 2018 7.971.657 15.071.062 18.473.991
Letras de Crédito do Agronegócio 133.098.401 134.822.921 134.555.176
Curto prazo (3) 57.784.764 28.076.833 18.658.231
Longo prazo (4) 2020 75.313.637 106.746.088 115.896.945
Letras Financeiras 2.545.913 2.106.047 47.240
Longo prazo (4) 102,00% a 104,00% DI 2018 2.545.913 2.106.047 47.240
Banco Patagonia (5) 326.130 329.399 459.293
Curto prazo ARS 227.524 147.662 205.184
Longo prazo ARS 2019 98.606 181.737 254.109
Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior (6)
2.833.815 3.447.244 2.273.260
Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento do exterior (6)
USD 42.000 (1) 5,25% 2008 2018 136.633 234.799 262.777
Notas estruturadas (6)
USD 500.000 Libor 6m+2,50% 2014/2015 2034 1.645.821 1.961.854 2.010.483
USD 320.000 Libor 6m+3,25% 2015 2030 1.051.361 1.250.591 --
Valor Eliminado na Consolidação (7) (176.216) (143.071) (126.271)
Total 173.566.839 188.561.492 197.179.147
Passivo circulante 71.941.873 43.600.506 44.823.212
Passivo não circulante 101.624.966 144.960.986 152.355.935
(1) Refere-se ao valor outstanding, uma vez que ocorreram recompras parciais.
(2) Títulos emitidos no exterior em USD, EUR, RMB, SGD, AUD, CHF e GBP.
(3) Títulos emitidos em moeda nacional com prazo até 360 dias.
(4) Operações com vencimento compreendido entre 361 e 1.800 dias.
(5) Títulos emitidos com taxas de 23,95% a.a. a 26,40% a.a. e Badlar+300 ptos. a Badlar+425 ptos.
(6) As Entidades de Propósito Específico (EPEs) Dollar Diversified Payment Rights Finance Company (DPR) e Loans Finance Company Limited (LFC) foram constituídas sob as leis das Ilhas Cayman e as obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos pelas mesmas são pagas com recursos acumulados em suas contas. As EPEs não possuem ativos ou passivos relevantes que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados das EPEs. A DPR foi constituída com os seguintes propósitos: (a) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra, junto ao Banco, dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondentes localizados nos EUA e pela própria agência do Banco em Nova Iorque, denominadas em dólares norte-americanos, para qualquer agência do Banco no país ("Direitos sobre Remessa"); e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários emitidos e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos. A LFC foi constituída com os seguintes propósitos: (a) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional; (b) contratação de operações compromissadas com o Banco; (c) contratação de proteção contra o risco de crédito do Banco, por meio de um derivativo de crédito, que é acionável somente em caso de default do Banco em alguma das obrigações assumidas nas operações compromissadas; e (d) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários emitidos e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.
(7) Refere-se a títulos emitidos pelo Conglomerado Banco do Brasil, em poder de dependências/controladas no exterior.
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3º Trimestre de 2016
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76
- OUTRAS OBRIGAÇÕES 20
a) Fiscais e Previdenciárias
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Obrigações legais (Nota 27.h) 15.046.333 14.076.071 13.827.868
Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 6.654.475 556.313 4.998.651
Passivo fiscal diferido (Nota 24.d) 2.522.271 2.298.292 2.242.986
Impostos e contribuições a recolher 1.191.694 1.392.468 1.196.053
Impostos e contribuições sobre lucros a pagar 623.217 1.048.359 216.416
Provisão para demandas fiscais (Nota 27.e) 269.701 245.695 192.488
Outras 316.879 316.960 316.985
Total 26.624.570 19.934.158 22.991.447
Passivo circulante 25.855.176 19.149.334 22.238.920
Passivo não circulante 769.394 784.824 752.527
b) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Marinha Mercante 7.790.714 8.988.221 8.714.543
Pasep (1)
2.719.733 2.728.783 2.625.924
Fundo de Desenvolvimento do Nordeste - FDNE 2.198.943 1.987.918 2.037.433
Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste - FDCO 908.761 285.128 294.861
Fundos do Governo do Estado de São Paulo 747.342 736.035 714.213
Fundo Nacional de Aviação Civil - FNAC 75.873 70.327 71.232
Outros 178.380 206.112 216.525
Total 14.619.746 15.002.524 14.674.731
Passivo circulante 8.750.670 10.021.062 9.674.726
Passivo não circulante 5.869.076 4.981.462 5.000.005
(1) O Banco é administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), garantindo rentabilidade mínima equivalente à Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.
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77
c) Dívidas Subordinadas
Captações Valor
Emitido Remuneração a.a. Data Captação Vencimento 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Banco do Brasil
Recursos FCO – Fundo Constitucional do Centro-Oeste
24.331.884 22.994.912 22.047.638
Recursos aplicados (1) 21.678.360 22.067.675 21.317.515
Recursos disponíveis (2) 2.653.524 927.237 719.717
Encargos a capitalizar -- -- 10.406
CDBs Subordinados Emitidos no País
-- -- 1.815.238
1.000.000 105,00% do CDI 2009 2015 -- -- 1.815.238
Dívidas Subordinadas no Exterior 9.491.142 11.568.774 11.600.598
USD 660.000 5,38% 2010 2021 2.159.283 2.630.575 2.640.653
USD 1.500.000 5,88% 2011 2022 4.884.733 5.953.739 5.968.023
USD 750.000 5,88% 2012 2023 2.447.126 2.984.460 2.991.922
Letras Financeiras Subordinadas 26.221.519 25.387.942 24.487.730
1.000.000 108,50% do CDI 2010 2016 -- 1.852.172 1.786.916
2.055.100 111,00% do CDI 2011 2017 3.781.633 3.387.610 3.265.558
4.844.900
111,50% do CDI 1,06% a 1,11% + CDI
5,24% a 5,56% + IPCA Pré 10,51%
2012 2018 7.904.695 7.152.153 6.916.485
215.000 112,00% do CDI 2012 2019 354.410 317.168 305.640
4.680.900 111,00% do CDI 2013 2019 7.296.890 6.536.599 6.301.092
150.500 112,50% do CDI
5,45% + IPCA 2012 2020 250.674 224.433 216.668
377.100 112,00% a 114,00% do CDI 2014 2020 507.698 453.485 436.726
163.523 112,00% a 114,00% do CDI 2014 2020 226.533 202.528 195.103
1.594.580 113,00% a 115,00% do CDI 2014 2021 2.128.526 1.899.302 1.828.488
2.273.806 113,00% a 115,00% do CDI 2014 2021 3.189.845 2.847.744 2.742.019
400.000 8,08% + IPCA 2014 2022 580.615 514.748 493.035
Total das Dívidas Subordinadas do Banco do Brasil
60.044.545 59.951.628 59.951.204
Valores eliminados na consolidação (17.995) (16.063) (163)
Total das Dívidas Subordinadas (3)(4) 60.026.550 59.935.565 59.951.041
Passivo circulante 2.647.425 1.845.639 3.601.991
Passivo não circulante 57.379.125 58.089.926 56.349.050
(1) Remunerados pelos encargos pactuados com os mutuários, deduzido o del credere da instituição financeira, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.
(2) Remunerados com base na taxa extramercado divulgada pelo Banco Central do Brasil (Bacen), conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.
(3) O montante de R$ 39.096.379 mil (R$ 39.839.840 mil em 31.12.2015 e R$ 38.674.964 mil em 30.09.2015) compõe o nível II do Patrimônio de
Referência (PR).
(4) Inclui o montante de R$ 6.633.217 mil, referente a dívidas subordinadas registradas no grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital.
d) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida
Captações Valor Emitido(1) Remuneração
a.a. Data Captação 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Bônus Perpétuos
USD 1.498.500 8,50% 10/2009 5.037.970 5.939.561 6.168.806
USD 1.398.727 9,25% 01 e 03/2012 4.818.376 6.632.211 7.379.962
USD 1.988.000 6,25% 01/2013 6.613.392 7.878.240 8.138.335
R$ 8.100.000 5,50%(2)
09/2012 8.166.419 8.355.877 8.310.274
USD 2.169.700 9,00% 06/2014 7.195.191 8.541.012 10.104.890
Total Banco do Brasil 31.831.348 37.346.901 40.102.267
Valores eliminados na consolidação (5.944) (4.898) (20.105)
Total reclassificado para o Patrimônio Líquido (Nota 23.c)
(8.100.000) (8.100.000) (8.100.000)
Total Consolidado 23.725.404 29.242.003 31.982.162
Passivo circulante 193.367 121.313 368.326
Passivo não circulante 23.532.037 29.120.690 31.613.836
(1) Refere-se, nas captações em dólar, ao outstanding value, uma vez que ocorreram recompras parciais desses instrumentos.
(2) A partir de 28.08.2014 a remuneração passou a ser integralmente variável (Nota 23.c).
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78
Do total dos bônus perpétuos, o montante de R$ 22.475.780 mil compõe o Patrimônio de Referência – PR
(R$ 27.036.585 mil em 31.12.2015 e R$ 29.890.805 mil em 30.09.2015), sendo o montante de R$ 17.769.660 mil,
registrado no grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (Nota 28.b).
Os bônus emitidos em outubro de 2009, no valor de USD 1.500.000 mil (outstanding value USD 1.498.500 mil), têm
opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2020 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente,
desde que autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Caso o Banco não exerça a opção de
resgate em outubro de 2020, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 7,782% mais o
preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos. A partir dessa data, a cada dez anos, os
juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos levando-se em consideração o preço de negociação dos Títulos do
Tesouro Norte-Americano de dez anos.
Os bônus emitidos em janeiro e março (reabertura) de 2012, nos valores de USD 1.000.000 mil (outstanding value
USD 650.000 mil) e USD 750.000 mil (outstanding value USD 748.727 mil), respectivamente, e os bônus emitidos
em janeiro de 2013, no valor de USD 2.000.000 mil (outstanding value USD 1.988.000 mil), tiveram, em 27.09.2013
seus termos e condições alterados com a finalidade de ajustá-los às regras da Resolução CMN n.° 4.192/2013 do
Bacen, que regulamenta a implementação de Basileia III no Brasil. As alterações entraram em vigor em 01.10.2013,
quando os instrumentos foram submetidos ao Bacen para a obtenção de autorização para integrarem o Capital
Complementar (Nível I) do Banco. A autorização foi concedida em 30.10.2013.
Os bônus emitidos em junho de 2014, no valor de USD 2.500.000 mil (outstanding value USD 2.169.700 mil), têm
opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de 18.06.2024 ou em cada pagamento semestral de juros
subsequente, desde que autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil. Caso o Banco não exerça a opção de
resgate em junho de 2024, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 6,362% mais o
preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos.
Caso o Banco não exerça a opção de resgate em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024
para os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, a taxa de juros dos títulos
será redefinida naquela data e a cada dez anos de acordo com os Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos
vigente na época mais o spread inicial de crédito. Os títulos apresentam as seguintes opções de resgate, sujeitas a
autorização prévia do Bacen:
(i) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, pelo preço base de resgate;
(ii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, a abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013 e a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento tributário, pelo preço base de resgate;
(iii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão e desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012 e em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, em função de evento regulatório, pelo maior valor entre o preço base de resgate e o Make-whole amount;
(iv) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento regulatório, pelo preço base de resgate.
Os bônus emitidos em outubro de 2009 determinam que o Banco suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou
acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos, nem acumulados) caso:
(i) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;
(ii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;
(iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (iv) alguma inadimplência ocorra; ou (v) o Banco não tenha distribuído o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio aos portadores
de ações ordinárias referentes ao período de cálculo de tais juros e/ou acessórios.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
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Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
79
Os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em junho de 2014 determinam que o Banco
suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão
devidos, nem acumulados) caso:
(i) os lucros distribuíveis no período não sejam suficientes para a realização do referido pagamento (condição discricionária para o Banco);
(ii) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;
(iii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;
(iv) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (v) alguma inadimplência ocorra.
De acordo com as regras de Basileia III, os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em
junho de 2014, contam com mecanismos de “absorção de perdas” (loss absorption). Além disso, caso o item (i)
ocorra, o pagamento de dividendos pelo Banco aos seus acionistas ficará limitado ao mínimo obrigatório
determinado pela legislação aplicável até que os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos
títulos tenham sido retomados integralmente. Por fim esses bônus serão extintos de forma permanente e em valor
mínimo correspondente ao saldo computado no capital de Nível I do Banco caso:
(i) o capital principal do Banco for inferior a 5,125% do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA); (ii) seja tomada a decisão de fazer uma injeção de capital do setor público ou suporte equivalente ao Banco,
a fim de manter o Banco em situação de viabilidade; (iii) o Bacen, em avaliação discricionária regulamentada pelo CMN, determinar por escrito a extinção dos
bônus para viabilizar a continuidade do Banco.
e) Diversas
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Operações com cartão de crédito/débito 19.805.476 20.727.736 18.060.862
Passivos atuariais (Nota 26.e) 14.717.210 9.513.475 8.255.564
Credores diversos no país 6.690.935 7.429.931 6.159.735
Provisões para demandas cíveis (Nota 27.e) 6.949.355 7.150.581 7.493.729
Provisões para pagamentos a efetuar 6.304.613 5.251.114 5.843.274
Recursos vinculados a operações de crédito 4.516.880 2.772.443 2.088.992
Provisões para demandas trabalhistas (Nota 27.e) 2.602.343 2.169.106 2.225.435
Obrigações por prestação de serviços de pagamento 2.049.769 1.276.864 1.947.506
Obrigações por convênios oficiais 1.530.955 1.072.568 1.189.085
Credores diversos no exterior 1.145.895 1.097.487 1.329.179
Obrigações por prêmios concedidos a clientes por fidelidade 695.093 772.616 603.984
Obrigações por operações vinculadas a cessão 639.776 333.298 344.210
Provisões para garantias prestadas 582.377 541.312 524.206
Credores por recursos a liberar 563.898 623.633 775.515
Provisões para perdas com o Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS
306.087 288.542 282.840
Obrigações por aquisição de bens e direitos 299.554 584.440 265.023
Obrigações por cotas de fundos de investimento 98.040 60.734 --
Coobrigações em cessões de crédito 814 1.000 1.068
Outras 271.783 99.246 248.778
Total 69.770.853 61.766.126 57.638.985
Passivo circulante 63.789.540 48.561.791 45.459.040
Passivo não circulante 5.981.313 13.204.335 12.179.945
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
80
- OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS 21
a) Receitas de Prestação de Serviços
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Administração de fundos 903.054 831.843 2.589.867 2.358.175
Seguros, previdência e capitalização 750.591 690.783 2.282.866 2.165.849
Cobrança 423.608 435.104 1.263.808 1.279.428
Arrecadações 253.721 250.296 771.101 782.913
Interbancária 208.663 196.036 633.946 575.108
Operações de crédito e garantias prestadas 201.463 283.288 673.476 724.452
Taxas de administração de consórcios 156.204 108.516 394.206 313.871
Tesouro Nacional e administração de fundos oficiais 150.678 130.182 432.485 332.607
Rendas do mercado de capitais 141.906 83.797 425.823 346.149
Serviços fiduciários 124.698 114.035 352.272 324.244
Conta corrente 91.012 91.905 282.525 258.278
Prestados a ligadas 57.212 57.537 166.925 161.864
Rendas de cartões 37.957 135.909 113.757 615.541
De controladas não financeiras 5.485 9.148 18.606 29.998
Outros serviços 352.561 388.285 1.063.127 1.014.871
Total 3.858.813 3.806.664 11.464.790 11.283.348
b) Rendas de Tarifas Bancárias
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Pacote de serviços 1.331.387 1.135.335 3.785.791 3.096.188
Rendas de cartões 308.074 262.286 895.469 743.790
Operações de crédito e cadastro 172.968 178.953 505.222 508.783
Transferência de recursos 112.882 86.636 311.343 242.462
Administração de fundos de investimento 109.169 98.305 302.517 265.276
Contas de depósito 64.588 59.210 189.310 169.725
Serviços fiduciários 18.126 16.074 53.005 43.186
Outras 46.175 47.792 135.496 135.271
Total 2.163.369 1.884.591 6.178.153 5.204.681
c) Despesas de Pessoal
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Proventos (2.349.886) (2.191.751) (7.287.615) (6.878.562)
Provisões administrativas de pessoal (1.265.398) (1.322.297) (2.702.933) (2.899.813)
Encargos sociais (781.558) (795.763) (2.379.607) (2.415.456)
Benefícios (661.057) (625.831) (1.992.700) (1.851.332)
Demandas trabalhistas (277.525) (517.292) (1.044.604) (876.893)
Previdência complementar (198.397) (173.030) (585.881) (514.192)
Treinamento (14.712) (16.963) (43.057) (44.547)
Honorários de diretores e conselheiros (11.619) (11.894) (35.985) (33.579)
Total (5.560.152) (5.654.821) (16.072.382) (15.514.374)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
81
d) Outras Despesas Administrativas
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Amortização (822.459) (830.159) (2.499.205) (2.404.105)
Aluguéis (375.991) (338.144) (1.056.222) (971.008)
Serviços de terceiros (350.368) (392.072) (1.101.213) (1.164.909)
Serviços de vigilância e segurança (317.832) (286.812) (879.994) (809.277)
Transporte (308.967) (288.677) (856.467) (867.374)
Depreciação (285.176) (281.941) (847.169) (825.764)
Comunicações (267.594) (280.344) (847.011) (893.023)
Manutenção e conservação de bens (265.474) (176.543) (593.881) (545.129)
Serviços do sistema financeiro (198.119) (187.496) (591.768) (540.362)
Água, energia e gás (116.387) (127.692) (412.044) (382.572)
Serviços técnicos especializados (116.209) (96.112) (311.726) (266.364)
Processamento de dados (113.739) (176.696) (507.791) (525.971)
Propaganda e publicidade (81.923) (92.515) (207.896) (194.297)
Promoções e relações públicas (58.475) (64.104) (179.067) (165.544)
Material (30.941) (34.218) (89.939) (94.222)
Viagem no país (16.871) (32.831) (57.059) (94.948)
Outras (172.361) (179.484) (461.218) (488.469)
Total (3.898.886) (3.865.840) (11.499.670) (11.233.338)
e) Outras Receitas Operacionais
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Atualização de depósitos em garantia 840.825 732.242 2.278.113 1.906.694
Rendas de títulos e créditos a receber 549.518 222.695 1.735.516 637.638
Recuperação de encargos e despesas 370.431 351.897 1.050.469 936.076
Atualização das destinações do superávit - Previ Plano 1 (Nota 26.f)
214.867 225.973 904.369 996.656
Operações com cartões 167.140 349.285 596.970 863.528
Reversão de provisões - despesas administrativas e despesas de pessoal
139.228 64.145 218.270 159.704
Receitas das empresas controladas não financeiras 70.215 83.475 227.728 185.019
Atualização de impostos a compensar 24.942 12.339 93.403 68.462
Rendas de créditos específicos e operações especiais - Tesouro Nacional
12.011 63.251 58.110 174.528
Royalties e participações especiais 5.076 39.909 44.178 129.643
Subvenção do Tesouro Nacional - MPO 3.335 16.016 6.568 118.723
Previ - Atualização de ativo atuarial -- 93.180 -- 477.258
Outras 242.188 183.552 713.192 521.239
Total 2.639.776 2.437.959 7.926.886 7.175.168
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
82
f) Outras Despesas Operacionais
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Atualização das obrigações atuariais (425.189) (242.591) (1.155.845) (716.813)
Atualização da provisão para depósito judicial (Nota 27.h) (412.391) (253.420) (970.262) (686.469)
Demandas cíveis e fiscais (396.947) (1.791.875) (576.337) (2.748.256)
Remuneração pelas transações do Banco Postal (331.815) (297.275) (939.274) (868.461)
Operações com cartões (311.008) (1.148.398) (1.043.795) (2.019.976)
Descontos concedidos em renegociação (261.176) (215.099) (902.393) (540.969)
Bônus de relacionamento negocial (214.129) (21.107) (474.582) (61.822)
Despesas das empresas controladas não financeiras (114.938) (104.544) (322.190) (269.406)
Autoatendimento (92.036) (67.422) (270.316) (175.052)
Falhas/fraudes e outras perdas (86.461) (63.681) (250.511) (193.098)
Bônus de adimplência (73.800) (21.417) (223.587) (58.025)
Provisão de prestação de fiança, aval e garantia (68.911) (178.456) (78.641) (361.629)
Prêmio de seguro de vida - crédito direto ao consumidor (33.815) (41.868) (111.576) (133.494)
Convênio INSS (31.145) (18.365) (80.823) (39.283)
Despesas com Proagro (10.809) (8.620) (28.914) (22.531)
Atualização de JCP/Dividendos (8.901) (9.085) (15.195) (13.514)
Outras despesas de provisões de controladas não financeiras
(8.317) (2.377) (17.082) (19.628)
Credenciamento do uso do Sisbacen (5.634) (7.421) (16.789) (18.509)
Outras (202.921) (137.550) (537.455) (328.608)
Total (3.090.343) (4.630.571) (8.015.567) (9.275.543)
- RESULTADO NÃO OPERACIONAL 22
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Receitas Não Operacionais 70.812 85.540 223.622 5.988.328
Ganhos de capital (1)
51.155 55.867 157.398 5.904.434
Lucro na alienação de valores e bens 5.966 5.309 19.274 20.567
Rendas de aluguéis 3.968 2.395 8.251 7.680
Reversão de provisão para desvalorização de outros valores e bens
1.462 12.579 3.872 20.248
Lucro na alienação de investimentos/participação societária
-- -- -- 2.545
Atualização de devedores por alienação de bens imóveis 1.427 1.341 2.926 4.240
Outras rendas não operacionais 6.834 8.049 31.901 28.614
Despesas Não Operacionais (15.742) (16.702) (60.272) (79.287)
Desvalorização de outros valores e bens (3.738) (4.959) (12.239) (12.317)
Prejuízos na alienação de valores e bens (2.496) (2.011) (3.316) (6.365)
Perdas de capital (8.983) (8.816) (43.416) (59.315)
Outras despesas não operacionais (525) (916) (1.301) (1.290)
Total 55.070 68.838 163.350 5.909.041
(1) Inclui, no período de 01.01 a 30.09.2015, o ganho oriundo da parceria estratégica da BB Elo Cartões Participações com a Cielo nos negócios de meios eletrônicos de pagamento no valor de R$ 5.787.797 mil (Nota 2).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
83
23 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Valor Patrimonial e Valor de Mercado por Ação Ordinária
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Patrimônio Líquido do Banco do Brasil 74.597.333 70.673.370 72.411.410
Valor patrimonial por ação (R$) (1)
26,79 25,31 25,93
Valor de mercado por ação (R$) 22,80 14,74 15,20
Patrimônio Líquido Consolidado (2)
85.724.139 81.536.173 83.814.448
(1) Calculado com base no Patrimônio Líquido do Banco do Brasil.
(2) Conciliado com o Banco do Brasil (Nota 23.h).
b) Capital Social
O capital social do Banco do Brasil, totalmente subscrito e integralizado, de R$ 67.000.000 mil (R$ 60.000.000 mil,
em 31.12.2015 e 30.09.2015) está dividido em 2.865.417.020 ações ordinárias representadas na forma escritural e
sem valor nominal. A União Federal é a maior acionista, detendo o controle.
O aumento do capital social no período de 30.09.2015 a 30.09.2016, no valor de R$ 7.000.000 mil, decorreu da
utilização de Reserva Estatutária para Margem Operacional, aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária
realizada em 28.04.2016 e autorizado pelo Banco Central do Brasil em 16.08.2016.
O Banco poderá, independentemente de reforma estatutária, por deliberação e nas condições determinadas pela
Assembleia Geral dos Acionistas, aumentar o Capital Social até o limite de R$ 120.000.000 mil, mediante a emissão
de ações ordinárias, concedendo-se aos acionistas, preferência para a subscrição do aumento de capital, na
proporção do número de ações que possuírem, ressalvado o direito de titulares de bônus de subscrição emitidos
pela companhia.
c) Instrumento Elegível ao Capital Principal
Em 26.09.2012, o Banco do Brasil firmou Contrato de Mútuo com a União, na qualidade de instrumento híbrido de
capital e dívida, no valor de até R$ 8.100.000 mil, sem prazo de vencimento, com remuneração prefixada,
pagamentos de juros semestrais, cujos recursos foram destinados ao financiamento agropecuário.
A referida captação, até 27.08.2014, era autorizada pelo Bacen a integrar o patrimônio de referência no Nível I
(capital complementar) e estava sujeita ao limitador previsto no art. 28 da Resolução CMN n.º 4.192, de 01.03.2013
(Nota 28.b).
Em 28.08.2014, nos termos da Lei n.º 12.793, de 02.04.2013, foi celebrado um termo aditivo ao referido contrato
com o objetivo de tornar o instrumento híbrido de capital e dívida elegível ao capital principal, em conformidade com
o art. 16 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.
Após a assinatura do termo aditivo ao do contrato, a remuneração passou a ser integralmente variável e os juros
serão devidos por períodos coincidentes com o exercício social do Banco, iniciando-se sua contagem em 1º de
janeiro e encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano. Os juros relativos a cada exercício social serão pagos em
parcela única anual, atualizada pela Selic até a data de seu efetivo pagamento, em até 30 dias corridos, contados
após a realização do pagamento de dividendos relativos ao resultado apurado no balanço de encerramento do
exercício social.
O pagamento da remuneração será realizado apenas com recursos provenientes de lucros e reservas de lucros
passíveis de distribuição no último período de apuração, sujeito à discricionariedade da Administração em realizá-lo.
Não haverá cumulatividade dos encargos não pagos. Caso não seja realizado pagamento ou crédito de dividendos
(inclusive sob a forma de juros sobre capital próprio) até 31 de dezembro do exercício social seguinte, os encargos
financeiros que não houverem sido pagos deixarão de ser exigíveis definitivamente.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
84
Caso o saldo dos lucros acumulados, das reservas de lucros, inclusive a reserva legal, e das reservas de capital do
Banco não sejam suficientes para a absorção de seus eventuais prejuízos apurados quando do fechamento do
balanço do exercício social, o Banco do Brasil estará desobrigado da remuneração e utilizará os valores devidos a
título de juros vencidos e o saldo de principal, nesta ordem, até o montante necessário para a compensação dos
prejuízos, sendo considerada, para todos os fins, devidamente quitada a dívida a que se refere o contrato até o valor
compensado.
O instrumento não possui data de vencimento e poderá ser liquidado apenas em situações de dissolução da
instituição emissora ou de recompras autorizadas pelo Banco Central do Brasil. No caso de dissolução do Banco, o
pagamento do principal e encargos da dívida ficará subordinado ao pagamento dos demais passivos. Em nenhuma
hipótese haverá remuneração preferencial do instrumento, inclusive em relação a outros elementos patrimoniais
classificados no Patrimônio de Referência.
Em 22.09.2014, o Bacen considerou o referido instrumento como elegível ao capital principal, na forma da
Resolução CMN n.º 4.192/2013, a partir de 28.08.2014. Dessa forma, para fins de divulgação das demonstrações
contábeis consolidadas, o instrumento mencionado foi reclassificado para o patrimônio líquido.
d) Reservas de Reavaliação
As Reservas de Reavaliação, no valor de R$ 2.678 mil (R$ 2.730 mil, em 31.12.2015 e R$ 2.747 mil, em
30.09.2015), referem-se às reavaliações de ativos efetuadas por empresas controladas/coligadas.
No período de 01.01 a 30.09.2016, foram realizadas reservas no montante de R$ 52 mil (R$ 58 mil, no período de
01.01 a 30.09.2015) decorrentes de depreciação, transferidas para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, líquido
de impostos. Conforme a Resolução CMN n.º 3.565/2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua
efetiva realização.
e) Reservas de Capital e de Lucros
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Reservas de Capital 15.509 14.326 14.326
Reservas de Lucros 25.409.076 29.031.090 25.809.320
Reserva legal 6.411.237 6.173.642 5.898.540
Reservas Estatutárias 18.997.839 22.857.448 19.910.780
Margem operacional 15.607.260 19.608.076 16.725.506
Equalização de dividendos 3.390.579 3.249.372 3.185.274
A reserva legal tem por finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para
compensar prejuízos ou aumentar o capital social. Do lucro líquido apurado no período, 5% são aplicados, antes de
qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá 20% do capital social.
A Reserva Estatutária para Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o
desenvolvimento das operações do Banco e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais,
inclusive dividendos, limitada a 80% do capital social.
A Reserva Estatutária para Equalização de Dividendos assegura recursos para o pagamento dos dividendos, sendo
constituída pela parcela de até 50% do lucro líquido após as destinações legais, inclusive dividendos, até o limite de
20% do capital social.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
85
f) Lucro por Ação
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Lucro líquido (R$ mil) 2.219.241 3.014.754 6.971.156 11.621.215
Número médio ponderado de ações (básico e diluído) 2.784.757.945 2.794.596.340 2.788.498.467 2.795.613.950
Lucro por ação (básico e diluído) (R$) 0,80 1,08 2,50 4,16
g) Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos e Destinação do Resultado
Apresentamos o cronograma de pagamento dos juros sobre o capital próprio e dos dividendos:
Valor Valor
por ação (R$)
Data base da
posição acionária
Data de
pagamento
1º Trimestre/2016
Juros sobre o capital próprio pagos (1)
274.466 0,098 11.03.2016 31.03.2016
Juros sobre o capital próprio complementares pagos (1)
372.273 0,133 23.05.2016 31.05.2016
2º Trimestre/2016
Juros sobre o capital próprio pagos (1)
383.614 0,138 13.06.2016 30.06.2016
Juros sobre o capital próprio complementares pagos (1)
380.865 0,138 22.08.2016 31.08.2016
3º Trimestre/2016
Juros sobre o capital próprio pagos (1)
352.694 0,126 12.09.2016 30.09.2016
Juros sobre o capital próprio complementares a pagar (1)
305.963 0,110 21.11.2016 29.11.2016
Total destinado aos acionistas 2.069.875 0,743
(1) Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte.
Valor Valor
por ação (R$)
Data base da
posição acionária
Data de
pagamento
1º Trimestre/2015
Juros sobre o capital próprio pagos (1)
1.054.134 0,377 23.03.2015 31.03.2015
Dividendos pagos 1.261.461 0,451 21.05.2015 29.05.2015
2º Trimestre/2015
Juros sobre o capital próprio pagos (1)
810.594 0,291 11.06.2015 30.06.2015
Juros sobre o capital próprio complementares pagos (1)
347.343 0,124 21.08.2015 01.09.2015
Dividendos a pagos 39.046 0,014 21.08.2015 01.09.2015
3º Trimestre/2015
Juros sobre o capital próprio pagos (1)
743.037 0,266 11.09.2015 30.09.2015
Juros sobre o capital próprio complementares pagos(1)
476.981 0,171 23.11.2015 02.12.2015
Total destinado aos acionistas 4.732.596 1,694
(1) Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte.
Em conformidade com as Leis n.os
9.249/1995 e 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu
pelo pagamento aos seus acionistas de juros sobre o capital próprio, imputados ao valor dos dividendos.
Os juros sobre o capital próprio são calculados sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitados à
variação, pro rata die, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados
antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o
seu valor.
Para atendimento à legislação do Imposto de Renda, o montante de juros sobre o capital próprio foi contabilizado na
conta Despesas Financeiras e para fins de elaboração destas demonstrações contábeis, reclassificado para a conta
de Lucros ou Prejuízos Acumulados. O total dos juros sobre o capital próprio, no período de 01.01 a 30.09.2016,
proporcionou redução na despesa com encargos tributários no montante de R$ 296.396 mil (R$ 1.433.837 mil no
período de 01.01 a 30.09.2015).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
86
h) Conciliação do Lucro Líquido e do Patrimônio Líquido
Lucro Líquido Patrimônio Líquido
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a
30.09.2016
01.01 a
30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Banco do Brasil 2.219.241 3.014.754 6.971.156 11.621.215 74.597.333 70.673.370 72.411.410
Instrumento elegível a capital
principal (1) 20.193 35.291 66.420 210.273 8.100.000 8.100.000 8.100.000
Resultado não realizado (2) 6.743 12.096 32.700 56.561 (332.575) (365.275) (314.244)
Participação dos não controladores -- -- -- -- 3.359.381 3.128.078 3.617.282
Consolidado 2.246.177 3.062.141 7.070.276 11.888.049 85.724.139 81.536.173 83.814.448
(1) Nas Demonstrações Contábeis Individuais o Instrumento Elegível a Capital Principal foi registrado no passivo e seus encargos financeiros reconhecidos como despesas de operações de captação no mercado, enquanto nas demonstrações contábeis consolidadas foram reclassificados para o patrimônio líquido com o objetivo de melhorar a qualidade e transparência dessas demonstrações contábeis consolidadas (Notas 3 e 23.c).
(2) Refere-se a realização de resultados não realizados decorrente da cessão de créditos do Banco do Brasil para a Ativos S.A. em períodos anteriores.
i) Ajustes de Avaliação Patrimonial
01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Saldo Inicial Movimentação Efeitos
tributários Saldo Final Saldo Inicial Movimentação
Efeitos
tributários Saldo Final
Títulos Disponíveis para Venda
Banco do Brasil (2.760.383) 2.301.493 (578.457) (1.037.347) (757.714) (2.100.322) 461.151 (2.396.885)
Subsidiárias no Exterior (12.780) 61.946 (798) 48.368 30.118 (27.082) (36) 3.000
Coligadas e Controladas (351.322) 386.870 (81.532) (45.984) (191.869) (213.018) 113.677 (291.210)
Hedge de Fluxo de Caixa
Coligadas e Controladas -- (18.249) 11.417 (6.832) 1.716 (2.600) 884 --
Ganhos/(Perdas) Atuariais -
Planos de Benefícios
(13.918.186) (4.856.506) 1.942.511 (16.832.181) (8.680.091) (3.884.108) 1.419.368 (11.144.831)
Total (17.042.671) (2.124.446) 1.293.141 (17.873.976) (9.597.840) (6.227.130) 1.995.044 (13.829.926)
j) Participação dos Não Controladores
Patrimônio Líquido
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Banco Patagonia S.A. 774.703 1.006.300 1.270.377
Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 27 27 28
BB Tecnologia e Serviços 30 57 60
BB Seguridade S.A. 2.584.621 2.121.694 2.346.817
Participação dos não Controladores 3.359.381 3.128.078 3.617.282
k) Participações Acionárias (Quantidade de Ações)
Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil em que os acionistas sejam titulares, direta ou indiretamente,
de mais de 5% das ações:
Acionistas 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Ações % Total Ações % Total Ações % Total
União Federal 1.558.511.715 54,4 1.653.379.882 57,7 1.653.379.882 57,7
Ministério da Fazenda 1.453.487.115 50,7 1.453.487.115 50,7 1.453.487.115 50,7
Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização 105.024.600 3,7 105.024.600 3,7 105.024.600 3,7
Caixa F1 Garantia Construção Naval -- -- 87.368.167 3,0 87.368.167 3,0
Fundo Garantidor para Investimentos -- -- 7.500.000 0,3 7.500.000 0,3
Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ 284.019.914 9,9 297.403.914 10,4 297.403.914 10,4
Ações em Tesouraria (1)
80.666.497 2,8 72.864.196 2,5 72.864.196 2,5
Outros acionistas 942.218.894 32,9 841.769.028 29,4 841.769.028 29,4
Total 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0
Residentes no país 2.281.306.997 79,6 2.259.949.653 78,9 2.245.788.437 78,4
Residentes no exterior 584.110.023 20,4 605.467.367 21,1 619.628.583 21,6
(1) Inclui, em 30.09.2016, 50.100 ações do Banco do Brasil mantidas na BB DTVM ( 42.709 ações em 31.12.2015 e 30.09.2015).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
87
Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil, de titularidade do Conselho de Administração, da Diretoria
Executiva e do Comitê de Auditoria:
Ações ON
(1)
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Conselho de Administração (exceto Presidente do Banco, que consta na Diretoria Executiva) 144 1 1
Diretoria Executiva 183.413 135.351 147.669
Conselho Fiscal -- 1.176 1.176
Comitê de Auditoria 10.075 10.075 10.075
(1) A participação acionária do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Comitê de Auditoria representa aproximadamente 0,007% do capital do Banco.
l) Movimentação de Ações em Circulação/Free Float
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Quantidade % Quantidade % Quantidade %
Ações em circulação no início do período 1.139.037.581 39,8 1.137.407.279 39,7 1.137.423.479 39,7
Alienação de ações pela Caixa F1 Garantia Construção Naval 87.368.167 -- -- -- -- --
Alienação de ações pelo FGO - Investimento em ações 7.500.000 -- -- -- -- --
Alienação/(Aquisição) de ações pela Previ -- -- -- -- (16.200) --
Alienação de ações pelo FFIE - Fundo Fiscal de Investimento e Establização -- -- 5.625.400 -- 5.625.400 --
Aquisição de ações - programa de recompra -- -- (4.183.700) -- (4.183.700) --
Adimplemento de operações afiançadas pelo FGCN – Fundo Garantidor da
Construção Naval (8.075.350) -- -- -- -- --
Outras movimentações (1)
224.844 -- 188.602 -- 176.284 --
Ações em circulação no fim do período (2)
1.226.055.242 42,8 1.139.037.581 39,8 1.139.025.263 39,8
Total emitido 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0
(1) Referem-se principalmente às movimentações oriundas de Órgãos Técnicos e Consultivos.
(2) Conforme Lei n.º 6.404/1976 e regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa. Não considera as ações em poder do Conselho de Administração e Diretoria Executiva. As ações detidas pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ integram o montante de ações em circulação.
m) Ações em Tesouraria
Em 13.07.2012, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, no
prazo de até 180 dias contados a partir dessa data, objetivando a aquisição de ações para manutenção em
tesouraria e posterior alienação ou cancelamento sem redução do capital social, visando à geração de valor aos
acionistas. Esse programa vigorou até 08.01.2013, e foram adquiridas 20.200.000 ações, no montante de
R$ 461.247 mil, com custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 18,28, R$ 22,83 e R$ 26,78, respectivamente.
Em 13.06.2013, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas
mesmas condições do programa anterior, porém, com vigência de até 365 dias contados a partir dessa data. Esse
programa vigorou até 06.06.2014, e foram adquiridas 43.126.700 ações, no montante de R$ 1.014.504 mil, com
custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 18,84, R$ 23,52 e R$ 28,67, respectivamente.
Em 06.06.2014, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas
mesmas condições do programa anterior. Esse programa vigorou até 18.05.2015 onde foram adquiridas 6.021.900
ações, no montante de R$ 155.481 mil, com custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 22,66, R$ 25,82 e
R$ 29,27, respectivamente.
Em 18.05.2015, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas
mesmas condições do programa anterior. Esse programa vigorou até 16.05.2016 onde foram adquiridas 3.623.700
ações, no montante de R$ 67.902 mil, com custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 17,90, R$ 18,74 e
R$ 21,10, respectivamente.
Em 30.09.2016, o Banco possuía 80.666.497 ações em tesouraria, no valor total de R$ 1.854.749 mil, das quais
71.879.909 ações decorrentes dos programas de recompra, 8.075.350 ações recebidas em dação de pagamento do
FGCN – Fundo garantidor a Construção Naval, 711.175 ações decorrentes do programa de remuneração variável e
63 ações remanescentes de incorporações.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
88
n) Pagamento Baseado em Ações – Programa de Remuneração Variável
O programa de remuneração variável do Banco do Brasil foi elaborado sob vigência da Resolução CMN n.º 3.921,
de 25.11.2010, que dispõe sobre a política de remuneração de administradores das instituições financeiras e
determina que no mínimo 50% da remuneração variável seja paga em ações ou instrumentos baseados em ações,
dos quais pelo menos 40% seja diferida para pagamento futuro, com prazo mínimo de três anos, estabelecido em
função dos riscos e da atividade dos administradores. A BB DTVM em decorrência dessa resolução, também
aprovou politica de remuneração variável para sua diretoria, adquirindo diretamente ações em tesouraria do Banco.
Todas as ações adquiridas são BBAS3 e seu valor justo é o preço de mercado cotado na data de sua outorga.
Apresentamos o demonstrativo das ações adquiridas, sua distribuição e o respectivo cronograma de transferências:
Total de Ações
Adquiridas
Custo Médio de
Aquisição Ações Distribuídas Ações a Distribuir
Cronograma
Estimado de
Transferências
Programa 2012
Banco do Brasil 212.301 26,78 159.238 53.063 03/2017
Total de ações a distribuir 53.063
BB DTVM 19.792 26,78 16.622 3.170 03/2017
Total de ações a distribuir 3.170
Programa 2013
Banco do Brasil 353.800 20,36 212.328 70.736 03/2017
70.736 03/2018
Total de ações a distribuir 141.472
BB DTVM 24.546 23,83 14.732 4.907 04/2017
4.907 04/2018
Total de ações a distribuir 9.814
Programa 2014
Banco do Brasil 316.683 24,08 126.720 63.321 02/2017
63.321 02/2018
63.321 02/2019
Total de ações a distribuir 189.963
BB DTVM 27.063 22,98 10.827 5.412 04/2017
5.412 04/2018
5.412 04/2019
Total de ações a distribuir 16.236
Programa 2015
Banco do Brasil 342.240 19,92 70.592 67.912 03/2017
67.912 03/2018
67.912 03/2019
67.912 03/2020
Total de ações a distribuir 271.648
BB DTVM 26.109 19,92 5.229 5.220 03/2017
5.220 03/2018
5.220 03/2019
5.220 03/2020
Total de ações a distribuir 20.880
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
89
- TRIBUTOS 24
a) Demonstração da Despesa de IR e CSLL
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Valores Correntes (1.950.831) 139.072 (7.269.290) (5.490.479)
IR e CSLL no país (1.837.646) 314.728 (6.930.031) (5.045.531)
Imposto de Renda no exterior (113.185) (175.656) (339.259) (444.948)
Valores Diferidos 1.038.809 7.235.475 3.852.762 11.763.545
Passivo Fiscal Diferido (184.864) (764.635) (122.440) (1.238.657)
Operações de leasing - ajuste da carteira e depreciação incentivada
(177) -- (4.013) 808
Marcação a mercado (182) (568.038) 424.803 (782.469)
Ganhos atuariais -- (15.283) 109.855 (112.658)
Atualização de depósitos judiciais fiscais (115.380) (105.505) (335.072) (278.725)
Lucros do exterior (81.042) (46.202) (282.995) (85.969)
Operações realizadas em mercados de liquidação futura
1.240 3.187 39.221 52.246
Créditos recuperados a prazo 10.677 (32.794) (74.239) (31.890)
Ativo Fiscal Diferido 1.223.673 8.000.110 3.975.202 13.002.202
Diferenças temporárias (1)
1.186.896 7.406.444 3.224.381 12.250.306
Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL -- (237) (121.588) (165)
Marcação a mercado 33.554 593.796 869.186 751.954
Operações realizadas em mercados de liquidação futura
3.223 107 3.223 107
Total (912.022) 7.374.547 (3.416.528) 6.273.066
(1) Inclui, no 3º trimestre/2015, o montante de R$ 3.199.955 mil relativo à ativação de créditos tributários decorrentes da elevação da alíquota da CSLL (Lei n.º 13.169/2015).
b) Conciliação dos Encargos de IR e CSLL
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Resultado Antes dos Tributos e Participações
3.858.167 (3.474.673) 12.640.627 8.442.578
Encargo total do IR (25%) e da CSLL (15% até agosto/2015 e 20% a partir de setembro/2015)
(1)
(1.736.175) 1.577.979 (5.688.282) (3.188.921)
Encargos sobre JCP 296.396 503.625 931.444 1.388.453
Resultado de participações em coligadas/controladas em conjunto
479.005 451.565 1.430.849 1.369.549
Participação de empregados no lucro 128.702 166.085 404.698 603.744
Outros valores (2)
(79.950) 4.675.293 (495.237) 6.100.241
Imposto de Renda e Contribuição Social do período
(912.022) 7.374.547 (3.416.528) 6.273.066
(1) A Medida Provisória n.º 675, de 21.05.2015, convertida na Lei n.º 13.169, de 06.10.2015, elevou a alíquota da CSLL das instituições financeiras e das empresas do ramo de seguros privados e de capitalização, de 15% para 20%, a partir de 1º de setembro de 2015, produzindo aumento das despesas de CSLL, bem como aumento nos créditos tributários correspondentes.
(2) Inclui, no 3º trimestre/2015, o montante de R$ 3.199.955 mil relativo à ativação de créditos tributários decorrentes da elevação da alíquota da CSLL (Lei n.º 13.169/2015).
c) Despesas Tributárias
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Cofins (874.412) (575.668) (2.712.050) (2.410.013)
ISSQN (247.856) (225.382) (718.115) (649.149)
PIS/Pasep (146.914) (95.286) (452.759) (420.346)
Outras (120.854) (136.918) (329.635) (337.128)
Total (1.390.036) (1.033.254) (4.212.559) (3.816.636)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
90
d) Passivo Fiscal Diferido
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Decorrentes da marcação a mercado 1.201.029 1.314.159 1.151.641
Decorrentes de atualização de depósitos judiciais fiscais 534.725 498.412 486.308
Decorrentes de lucros do exterior 282.996 -- 85.968
Decorrentes de créditos recuperados a prazo 282.633 208.394 215.700
Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 87.045 83.032 79.550
Dependências no Exterior 69.318 87.507 97.855
Decorrentes de ajustes patrimoniais positivos de planos de benefícios 62.493 61.284 66.734
Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura -- 43.472 --
Outros 2.032 2.032 59.230
Total das Obrigações Fiscais Diferidas 2.522.271 2.298.292 2.242.986
Imposto de Renda 1.157.399 1.050.205 1.001.781
Contribuição Social 791.302 694.446 713.997
Cofins 493.394 476.250 453.512
PIS/Pasep 80.176 77.391 73.696
e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário)
31.12.2015 01.01 a 30.09.2016 30.09.2016 30.09.2015
Saldo Constituição Baixa Saldo Saldo
Diferenças temporárias 38.432.357 17.287.926 (11.780.883) 43.939.400 36.642.234
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 22.608.880 10.310.494 (8.172.065) 24.747.309 21.797.451
Provisões passivas 8.994.864 2.539.132 (1.529.696) 10.004.300 9.931.004
Ajustes patrimoniais negativos de planos de benefícios 2.953.170 2.126.813 (289.088) 4.790.895 1.221.057
Marcação a mercado 2.217.768 1.041.145 (1.702.143) 1.556.770 2.251.034
Outras provisões 1.657.675 1.270.342 (87.891) 2.840.126 1.441.688
CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) 1.255.978 -- (728.565) 527.413 1.255.978
Prejuízo fiscal/Superveniência de depreciação 155.100 -- (27.564) 127.536 162.630
Prejuízo fiscal/Base negativa 152.047 32.457 (122.315) 62.189 3.384
Total dos Créditos Tributários Ativados 39.995.482 17.320.383 (12.659.327) 44.656.538 38.064.226
Imposto de Renda 21.895.424 9.801.936 (6.216.120) 25.481.240 20.569.108
Contribuição Social 17.894.105 7.414.009 (6.274.397) 19.033.717 17.286.915
Cofins 177.165 89.839 (145.213) 121.791 179.099
PIS/Pasep 28.788 14.599 (23.597) 19.790 29.104
f) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário - Não Ativado)
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Créditos tributários no exterior 1.080.536 1.168.990 1.213.015
Parcela de prejuízos fiscais/bases negativas 3.364 -- --
Diferenças temporárias 123 -- --
Total dos Créditos Tributários 1.084.023 1.168.990 1.213.015
Imposto de Renda 677.898 730.619 758.134
Contribuição Social 406.125 438.371 454.881
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
91
Expectativa de Realização
A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado
em 30.06.2016, sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação do Banco Múltiplo.
Valor Nominal Valor Presente
Em 2016 3.881.332 3.394.030
Em 2017 7.179.423 6.249.201
Em 2018 7.189.222 5.987.221
Em 2019 7.296.555 5.773.425
Em 2020 7.578.454 5.756.792
Em 2021 7.354.640 5.431.035
Em 2022 3.029.847 2.152.305
Em 2023 176.318 50.798
Em 2024 64.446 7.368
Em 2025 85.984 30.510
Em 2026 16.885 9.721
Total de Créditos Tributários em 30.06.2016 43.853.106 34.842.406
No período compreendido entre 01.01 a 30.09.2016, observou-se a realização de créditos tributários no Banco
Múltiplo no montante de R$ 12.100.766 mil, correspondente a 178,77% da respectiva projeção de utilização para o
período de 2016, que constava no estudo técnico elaborado em 31.12.2015.
A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daqueles baixados
durante o trâmite da ação judicial (Nota 27.h), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco em 30.06.2016, está
projetada para 10 anos, nas seguintes proporções:
Prejuízo Fiscal/CSLL
a Compensar (1)
Diferenças
Intertemporais (2)
Em 2016 15% 8%
Em 2017 10% 16%
Em 2018 4% 16%
Em 2019 10% 17%
Em 2020 17% 17%
A partir de 2021 44% 26%
(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes.
(2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).
- PARTES RELACIONADAS 25
Custos com remunerações e outros benefícios atribuídos ao Pessoal Chave da Administração do Banco do Brasil,
formado pela Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria, Conselho de Administração e Conselho Fiscal:
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Benefícios de curto prazo 9.295 9.592 37.046 37.833
Honorários e encargos sociais 8.411 8.639 27.253 28.792
Diretoria Executiva 7.479 7.896 24.506 26.552
Comitê de Auditoria 691 491 2.036 1.557
Conselho de Administração 132 148 391 383
Conselho Fiscal 109 104 320 300
Remuneração variável (pecúnia) e encargos sociais -- -- 7.444 6.669
Outros (1)
884 953 2.349 2.372
Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo 291 -- 781 --
Remuneração baseada em ações -- -- 7.260 5.889
Total 9.586 9.592 45.087 43.722
(1) Inclui, principalmente, contribuições patronais aos planos de saúde e de benefício pós-emprego, auxílio moradia, auxílio mudança, seguro de grupo, entre outros.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
92
De acordo com a política de remuneração variável do Banco do Brasil, estabelecida em conformidade com a
Resolução CMN n.º 3.921/2010, parte da remuneração variável da Diretoria Executiva é paga em ações (Nota 23.n).
O Banco não oferece benefícios pós-emprego ao Pessoal Chave da Administração, com exceção daqueles que
fazem parte do quadro funcional do Banco.
O Banco não concede empréstimos ao Pessoal Chave da Administração, em conformidade com a proibição a toda
instituição financeira, estabelecida pelo Banco Central do Brasil.
Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nas
Demonstrações Contábeis Consolidadas.
O Banco divulga as transações realizadas com o Tesouro Nacional dentre as quais destacam-se as operações de
alongamento de crédito rural, que são direitos junto ao Tesouro Nacional, decorrentes de cessão de operações de
crédito rural alongadas na forma da Resolução CMN n.º 2.238/1996, bem como os valores a receber do Tesouro
Nacional referentes à equalização de taxa de juros de programas incentivados pelo Governo Federal, na forma da
Lei n.º 8.427/1992. A equalização de taxas, modalidade de subvenção econômica, representa o diferencial de taxas
entre o custo de captação de recursos, acrescido dos custos administrativos e tributários e os encargos cobrados do
tomador final do crédito rural. O valor da equalização é atualizado pela Taxa Média Selic desde a sua apuração até
o pagamento pelo Tesouro Nacional, que é realizado segundo programação orçamentária daquele Órgão, conforme
estabelece a Legislação, preservando assim a adequada remuneração ao Banco.
O Banco realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente (não
remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, empréstimos (exceto com o Pessoal Chave
da Administração) e aquisição de carteiras de operações de crédito. Há ainda contratos de prestação de serviços e
de garantias prestadas.
Tais transações são praticadas em condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando
aplicável. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento.
Os recursos aplicados em títulos públicos federais e os destinados aos fundos e programas oriundos de repasses de
Instituições Oficiais estão relacionados nas Notas 8 e 18, respectivamente.
O Banco instituiu a Fundação Banco do Brasil (FBB) que tem por objetivo promover, apoiar, incentivar e patrocinar
ações nos campos da educação, cultura, saúde, assistência social, recreação e desporto, ciência e tecnologia e
assistência a comunidades urbano-rurais. No período de 01.01 a 30.09.2016, o Banco realizou contribuições para a
FBB no valor de R$ 46.504 mil (R$ 45.668 mil no período de 01.01 a 30.09.2015).
O Banco outorgou à BB Elo Cartões Participações S.A., sua subsidiária integral, em caráter irrevogável e irretratável,
e sem efeito contábil, os direitos contratuais referentes ao recebimento das taxas de intercâmbio inerentes às
atividades de gestão das transações de contas de pagamento pós-pagas e de gestão da funcionalidade de compras
via débito de arranjos de pagamentos, em virtude da formação de parceria estratégica com a Cielo (Nota 2).
As informações referentes aos repasses e demais transações com entidades patrocinadas estão divulgadas na Nota
26.
Aquisição de Carteiras de Operações de Crédito Cedidas pelo Banco Votorantim
01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Cessão com retenção substancial de riscos e benefícios (com coobrigação) 4.922.158 8.168.843
Resultado não realizado líquido de efeitos tributários (saldo) 696 14.815
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
93
Sumário das Transações com Partes Relacionadas
30.09.2016
Controlador (1)
Controle
conjunto e Coligadas
(2)
Pessoal chave da administração
(3)
Outras partes relacionadas
(4)
Total
Ativos
Aplicações em depósitos interfinanceiros -- 451.293 -- -- 451.293
Títulos e valores mobiliários -- 3.417.514 -- 497.654 3.915.168
Operações de crédito -- 13.739.474 -- 32.276.589 46.016.063
Valores a receber de ligadas -- 247.515 -- 14.191 261.706
Outros ativos (5)
3.505.301 719.850 -- 223.706 4.448.857
Passivos
Depósitos à vista 327.843 208.560 779 1.603.865 2.141.047
Depósitos em poupança -- -- 907 323.345 324.252
Depósitos a prazo remunerados -- 5.384 278 10.858.022 10.863.684
Captações mercado aberto -- 7.847.709 -- 3.028.863 10.876.572
Obrigações por empréstimos e repasses 2.559.808 -- -- 82.518.066 85.077.874
Outros passivos 234.244 1.335.999 -- 704.443 2.274.686
Garantias e Outras Coobrigações (6)
-- 6.800.000 -- 664.963 7.464.963
3º Trimestre/2016
Receita de juros, prestação de serviços e outras receitas 1.747.439 1.885.833 -- 1.228.814 4.862.086
Despesas com captação (27.519) (166.488) (74) (1.518.903) (1.712.984)
01.01 a 30.09.2016
Receita de juros, prestação de serviços e outras receitas 4.627.133 5.863.004 -- 3.556.361 14.046.498
Despesas com captação (77.241) (367.691) (226) (4.382.367) (4.827.525)
(1) Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal.
(2) Empresas relacionadas na Nota 3.b.
(3) Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal.
(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES, Eletrobras, Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.
(5) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 11.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 11.b).
(6) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
94
30.09.2015
Controlador (1)
Controle
conjunto e Coligadas
(2)
Pessoal chave da
administração (3)
Outras partes relacionadas
(4)
Total
Ativos
Aplicações em depósitos interfinanceiros -- 966.369 -- -- 966.369
Títulos e valores mobiliários -- 3.441.848 -- -- 3.441.848
Operações de crédito -- 16.747.260 -- 32.142.542 48.889.802
Valores a receber de ligadas -- 33.200 -- 113 33.313
Outros ativos (5)
15.852.991 1.860.505 -- 255.578 17.969.074
Passivos
Depósitos à vista 331.981 141.907 2.020 3.211.386 3.687.294
Depósitos em poupança -- -- 3.220 272.839 276.059
Depósitos a prazo remunerados -- 676.193 359 16.007.396 16.683.944
Captações mercado aberto -- 6.821.716 -- 3.211.792 10.033.508
Obrigações por empréstimos e repasses 2.430.597 -- -- 88.114.647 90.545.244
Outros passivos 487.054 1.167.478 -- 258.904 1.913.436
Garantias e Outras Coobrigações (6)
-- 6.800.000 -- -- 6.800.000
3º Trimestre/2015
Receita de juros, prestação de serviços e outras receitas 2.133.445 1.987.185 -- 1.069.192 5.189.822
Despesas com captação (29.386) (36.654) (71) (1.644.818) (1.710.929)
01.01 a 30.09.2015
Receita de juros, prestação de serviços e outras receitas 6.003.197 17.040.309 -- 2.715.412 25.758.918
Despesas com captação (73.125) (87.613) (274) (4.843.043) (5.004.055)
(1) Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal.
(2) Empresas relacionadas na Nota 3.b.
(3) Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal.
(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES, Eletrobras, Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.
(5) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 11.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 11.b).
(6) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
95
- BENEFÍCIOS A EMPREGADOS 26
O Banco do Brasil é patrocinador das seguintes entidades de previdência privada e de saúde complementar, que
asseguram a complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários:
Planos Benefícios Classificação
Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
Previ Futuro Aposentadoria e pensão Contribuição definida
Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido
Plano Informal Aposentadoria e pensão Benefício definido
Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil
Plano de Associados Assistência médica Benefício definido
Economus – Instituto de Seguridade Social
Prevmais Aposentadoria e pensão Contribuição variável
Regulamento Geral Aposentadoria e pensão Benefício definido
Regulamento Complementar 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido
Grupo B’ Aposentadoria e pensão Benefício definido
Plano Unificado de Saúde – PLUS Assistência médica Benefício definido
Plano Unificado de Saúde – PLUS II Assistência médica Benefício definido
Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC
Assistência médica Benefício definido
Fusesc - Fundação Codesc de Seguridade Social Multifuturo I Aposentadoria e pensão Contribuição variável
Plano de Benefícios I Aposentadoria e pensão Benefício definido
SIM - Caixa de Assistência dos Empregados dos Sistemas Besc e Codesc, do Badesc e da Fusesc
Plano de Saúde Assistência médica Contribuição definida
Prevbep – Caixa de Previdência Social Plano BEP Aposentadoria e pensão Benefício definido
Número de Participantes Abrangidos pelos Planos de Benefícios Patrocinados pelo Banco
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
N.° de participantes N.° de participantes N.° de participantes
Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total
Planos de Aposentadoria e Pensão 113.156 109.842 222.998 112.847 110.020 222.867 112.670 110.164 222.834
Plano de Benefícios 1 - Previ 18.169 92.358 110.527 18.658 92.582 111.240 18.769 92.639 111.408
Plano Previ Futuro 79.020 1.056 80.076 78.340 942 79.282 78.029 913 78.942
Plano Informal -- 3.385 3.385 -- 3.472 3.472 -- 3.593 3.593
Outros Planos 15.967 13.043 29.010 15.849 13.024 28.873 15.872 13.019 28.891
Planos de Assistência Médica 113.913 99.555 213.468 113.952 99.783 213.735 113.990 99.940 213.930
Cassi 101.576 92.352 193.928 101.528 92.515 194.043 101.538 92.658 194.196
Outros Planos 12.337 7.203 19.540 12.424 7.268 19.692 12.452 7.282 19.734
Contribuições do Banco para os Planos de Benefícios
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Planos de Aposentadoria e Pensão 330.132 300.642 1.007.065 932.351
Plano de Benefícios 1 - Previ (1)
130.554 121.532 398.295 386.216
Plano Previ Futuro 127.682 111.326 384.577 328.852
Plano Informal 38.341 38.008 126.938 124.856
Outros Planos 33.555 29.776 97.255 92.427
Planos de Assistência Médica 288.072 267.797 880.538 767.729
Cassi 246.116 233.480 767.481 671.702
Outros Planos 41.956 34.317 113.057 96.027
Total 618.204 568.439 1.887.603 1.700.080
(1) Refere-se às contribuições relativas aos participantes amparados pelo Contrato 97 e ao Plano 1, sendo que essas contribuições ocorreram
respectivamente através da realização do Fundo Paridade e do Fundo de Utilização (Nota 26.f). O Contrato 97 tem por objeto disciplinar a forma do custeio necessário à constituição de parte equivalente a 53,7% do valor garantidor do pagamento do complemento de aposentadoria devido aos participantes admitidos no Banco até 14.04.1967 que tivessem se aposentado ou viessem a se aposentar após essa data, exceto aqueles participantes que fazem parte do Plano Informal.
As contribuições do Banco para os planos de benefício definido (pós-emprego), durante o 2º semestre de 2016,
estão estimadas em R$ 757.327 mil.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
96
Valores Reconhecidos no Resultado
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Planos de Aposentadoria e Pensão (401.401) (137.396) (1.032.933) (228.224)
Plano de Benefícios 1 - Previ (198.513) 40.070 (418.224) 317.929
Plano Previ Futuro (127.682) (111.326) (384.577) (328.852)
Plano Informal (37.430) (31.836) (124.076) (102.071)
Outros Planos (37.776) (34.304) (106.056) (115.230)
Planos de Assistência Médica (383.514) (335.276) (1.183.570) (988.423)
Cassi (345.805) (303.306) (1.075.720) (895.524)
Outros Planos (37.709) (31.970) (107.850) (92.899)
Total (784.915) (472.672) (2.216.503) (1.216.647)
a) Planos de Aposentadoria e Pensão
Previ Futuro (Previ)
Plano destinado aos funcionários do Banco admitidos na empresa a partir de 24.12.1997. Os participantes ativos
contribuem com 7% a 17% do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do
tempo de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O
patrocinador contribui com montantes idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de
participação desses participantes.
Plano de Benefícios 1 (Previ)
Participam os funcionários do Banco que nele se inscreveram até 23.12.1997. Os participantes, tanto os ativos
quanto os aposentados, contribuem com um percentual entre 1,8% e 7,8% do salário de participação ou dos
complementos de aposentadoria.
Até 15.12.2000, o Banco contribuía com 2/3 (dois terços) do montante total ao plano. A partir de 16.12.2000, em
função da Emenda Constitucional n.º 20, o Banco e os participantes passaram a contribuir com 50% cada. Como
resultado desta paridade contributiva, foi constituído o Fundo Paridade, cujos recursos vêm sendo utilizados para
compensar as contribuições ao plano (Nota 26.f).
Plano Informal (Previ)
É de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil, cujas obrigações contratuais incluem: (a) pagamento de
aposentadoria dos participantes fundadores e dos beneficiários dos participantes falecidos até 14.04.1967;
(b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes que se aposentaram até 14.04.1967
ou que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos
20 anos de serviço efetivo no Banco do Brasil; e (c) aumento no valor dos proventos de aposentadoria e das
pensões além do previsto no plano de benefícios da Previ, decorrente de decisões judiciais e de decisões
administrativas em função de reestruturação do plano de cargos e salários e de incentivos criados pelo Banco. Em
31.12.2012, o Banco do Brasil e a Previ formalizaram contrato por meio do qual o Banco do Brasil integralizou, com
recursos do Fundo Paridade, 100% das reservas matemáticas relativas ao Grupo Especial, de responsabilidade
exclusiva do Banco, cuja operacionalização migrou do Plano Informal para o Plano de Benefícios 1 da Previ. O
Grupo Especial abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, integrantes do parágrafo primeiro da
cláusula primeira do contrato de 24.12.1997, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes
de decisões administrativas e/ou decisões judiciais. (Nota 26.f)
Prevmais (Economus)
Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa (incorporado pelo Banco do Brasil em
30.11.2009) inscritos a partir de 01.08.2006 e os participantes anteriormente vinculados ao plano de benefícios do
Regulamento Geral que optaram pelo saldamento. O custeio para os benefícios de renda é paritário, limitado a 8%
dos salários dos participantes. O plano oferece também benefícios de risco – suplementação de auxílio
doença/acidente de trabalho, invalidez e pensão por morte.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
97
Regulamento Geral (Economus)
Plano do qual fazem parte os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa inscritos até 31.07.2006. Plano fechado
para novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 12,11% sobre o salário
de participação.
Regulamento Complementar 1 (Economus)
Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. Oferece os benefícios de complementação do auxílio-
doença e pecúlios por morte e por invalidez. O custeio do plano é de responsabilidade da patrocinadora, dos
participantes e dos assistidos.
Grupo B’ (Economus)
Plano voltado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa admitidos no período de 22.01.1974 a 13.05.1974 e
seus assistidos. Plano fechado para novas adesões. O nível do benefício, a ser concedido quando da
implementação de todas as condições previstas em regulamento, é conhecido a priori.
Plano Multifuturo I (Fusesc)
Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina – Besc (incorporado pelo
Banco do Brasil em 30.09.2008) inscritos a partir de 12.01.2003 e os participantes anteriormente vinculados ao
Plano de Benefícios I da Fusesc que optaram por este plano. Funcionários e patrocinadora contribuem
paritariamente entre 2,33% e 7% do salário de participação, conforme decisão contributiva de cada participante.
Plano de Benefícios I (Fusesc)
Voltado aos funcionários oriundos do Besc inscritos até 11.01.2003. Plano fechado para novas adesões.
Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 9,89% sobre o salário de participação.
Plano BEP (Prevbep)
Participam os funcionários oriundos do Banco do Estado do Piauí – BEP (incorporado pelo Banco do Brasil em
30.11.2008). Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 3,58% sobre o salário de
participação.
b) Planos de Assistência Médica
Plano de Associados (Cassi)
O Banco é contribuinte do plano de saúde administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio
para cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus
beneficiários inscritos. O Banco contribui mensalmente com importância equivalente a 4,5% do valor dos proventos
gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão. A contribuição mensal dos associados e
beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou
pensão, além da coparticipação em alguns procedimentos.
Plano Unificado de Saúde – PLUS (Economus)
Plano dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de
1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em
folha de pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo,
realizados pelo titular e seus dependentes (preferenciais e não preferenciais).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
98
Plano Unificado de Saúde – PLUS II (Economus)
Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição
de 1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em
folha de pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo,
realizados pelo titular e seus dependentes preferenciais e filhos maiores. O plano não prevê a inclusão de
dependentes não preferenciais.
Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC (Economus)
Voltado para os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa lotados no estado de São Paulo. São titulares do plano
os empregados aposentados por invalidez dos Grupos “B” e “C” e os seus dependentes, que participam do custeio
na medida de sua utilização e de acordo com tabela progressiva e faixa salarial.
Plano SIM Saúde (SIM)
Participam desse plano os funcionários oriundos do Besc, além dos vinculados a outros patrocinadores (Badesc,
Codesc, Bescor, Fusesc e a própria SIM). A contribuição mensal dos beneficiários titulares ativos é de 3,44% do
valor da remuneração bruta, incluindo o 13º salário, dos titulares inativos é de 8,86%, e dos patrocinadores 5,42%.
Os beneficiários também contribuem com 0,75% por dependente. O plano também prevê coparticipação em
procedimentos ambulatoriais.
c) Fatores de Risco
O Banco pode ser requerido a efetuar contribuições extraordinárias para Previ, Economus, Fusesc e
Prevbep, o que pode afetar negativamente o resultado operacional.
Os critérios utilizados para apuração da obrigação do Banco com o conjunto de Planos destas Entidades
Patrocinadas incorporam estimativas e premissas de natureza atuarial e financeira de longo prazo, bem como
aplicação e interpretação de normas regulamentares vigentes. Assim, as imprecisões inerentes ao processo de
utilização de estimativas e premissas podem resultar em divergências entre o valor registrado e o efetivamente
realizado, resultando em impactos negativos ao resultado das operações do Banco.
d) Avaliações Atuariais
As avaliações atuariais são elaboradas semestralmente e as informações constantes nos quadros a seguir referem-
se àquelas efetuadas nas datas base de 30.06.2016, 31.12.2015 e 30.06.2015.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
99
d.1) Mudanças no valor presente das obrigações atuariais de benefício definido
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015 1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015 1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015 1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015
Saldo Inicial (121.329.915) (122.884.677) (122.884.677) (909.280) (920.380) (920.380) (6.248.098) (5.830.331) (5.830.331) (6.301.921) (6.428.867) (6.428.867)
Custo de juros (9.095.589) (15.217.436) (7.468.633) (66.578) (111.770) (55.620) (491.828) (731.014) (356.192) (470.692) (768.894) (391.616)
Custo do serviço corrente (224.731) (428.722) (212.439) -- -- -- (39.524) (95.421) (46.337) (14.451) (34.274) (18.284)
Custo do serviço passado -- -- -- (20.068) (29.609) (14.614) -- -- -- -- -- --
Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos
5.178.484 9.432.737 4.496.005 88.597 180.547 86.848 322.802 564.759 248.533 263.619 514.118 226.981
Remensurações de ganhos/(perdas) atuariais (14.235.442) 7.768.183 (3.972.084) (79.526) (28.068) (58.871) (1.062.240) (156.091) (334.409) (328.670) 415.996 270.336
Ajuste de experiência (1.566.291) (198.997) (2.188.038) (24.296) (35.065) (63.767) (379.749) (616.729) (232.114) 506.886 (183.233) 335.122
Alterações premissas biométricas -- (2.626.460) -- -- (44.338) -- -- (125.433) -- (64.339) 1.243 1.176
Alterações premissas financeiras (12.669.151) 10.593.640 (1.784.046) (55.230) 51.335 4.896 (682.491) 586.071 (102.295) (771.217) 597.986 (65.962)
Saldo Final (139.707.193) (121.329.915) (130.041.828) (986.855) (909.280) (962.637) (7.518.888) (6.248.098) (6.318.736) (6.852.115) (6.301.921) (6.341.450)
Valor presente das obrigações atuariais com cobertura (129.888.116) (118.378.747) (130.041.828) -- -- -- -- -- -- (5.595.762) (5.394.014) (5.306.059)
Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (9.819.077) (2.951.168) -- (986.855) (909.280) (962.637) (7.518.888) (6.248.098) (6.318.736) (1.256.353) (907.907) (1.035.391)
d.2) Mudanças no valor justo dos ativos do plano
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
(1)
1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015 1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015 1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015 1º Sem/2016 Exerc/2015 1º Sem/2015
Saldo Inicial 118.378.747 135.145.646 135.145.646 -- -- -- -- -- -- 5.394.014 5.115.870 5.115.870
Receita de juros 8.880.898 16.362.156 8.236.790 -- -- -- -- -- -- 405.153 627.308 311.455
Contribuições recebidas 267.742 549.275 264.684 88.597 180.547 86.848 322.802 564.759 248.533 79.768 156.514 69.444
Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos (5.178.484) (9.432.737) (4.496.005) (88.597) (180.547) (86.848) (322.802) (564.759) (248.533) (263.619) (514.118) (226.981)
Ganho/(perda) atuarial sobre os ativos do plano 7.539.213 (24.245.593) (3.045.960) -- -- -- -- -- -- (19.554) 8.440 36.271
Saldo Final 129.888.116 118.378.747 136.105.155 -- -- -- -- -- -- 5.595.762 5.394.014 5.306.059
(1) Refere-se aos seguintes planos: Regulamento Geral (Economus), Prevmais (Economus), Regulamento Complementar 1 (Economus), Multifuturo I (Fusesc), Plano I (Fusesc) e Plano BEP (Prevbep).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
100
d.3) Valores reconhecidos no balanço patrimonial
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
1) Valor justo dos ativos do plano 129.888.116 118.378.747 136.105.155 -- -- -- -- -- -- 5.595.762 5.394.014 5.306.059
2) Valor presente das obrigações atuariais (139.707.193) (121.329.915) (130.041.828) (986.855) (909.280) (962.637) (7.518.888) (6.248.098) (6.318.736) (6.852.115) (6.301.921) (6.341.450)
3) Superávit/(déficit) (1+2) (9.819.077) (2.951.168) 6.063.327 (986.855) (909.280) (962.637) (7.518.888) (6.248.098) (6.318.736) (1.256.353) (907.907) (1.035.391)
4) Superávit/(Déficit) - parcela patrocinadora (4.909.538) (1.475.583) 3.031.664 (986.855) (909.280) (962.637) (7.518.888) (6.248.098) (6.318.736) (944.412) (711.040) (780.372)
5) Valores reconhecidos no resultado (1)
(198.513) -- 40.070 (37.430) -- (31.836) (247.890) -- (211.953) (29.543) -- (27.147)
6) Valores recebidos dos fundos (Nota 26.f) (1)
130.554 -- 121.532 -- -- -- -- -- -- -- -- --
7) Benefícios pagos (1)
-- -- -- 38.342 -- 38.008 148.201 -- 142.127 29.568 -- 24.965
8) (Passivo)/Ativo Atuarial Líquido Registrado (4+5+6+7)
(2)
(4.977.497) (1.475.583) 3.193.266 (985.943) (909.280) (956.465) (7.618.577) (6.248.098) (6.388.562) (944.387) (711.040) (782.554)
(1) Movimentações ocorridas após o relatório de avaliação atuarial de Junho.
(2) Refere-se à parcela do patrocinador no superávit/(déficit).
d.4) Perfil de vencimento das obrigações atuariais de benefício definido
Duration(1)
Pagamentos de benefícios esperados
(2)
Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 5 anos Acima 5 anos Total
Plano 1 (Previ) 8,41 5.973.597 11.928.402 34.975.111 206.128.995 259.006.105
Plano Informal (Previ) 4,95 82.346 147.703 352.454 729.774 1.312.277
Plano de Associados (Cassi) 9,00 319.313 632.491 1.845.764 12.688.910 15.486.478
Regulamento Geral (Economus) 9,23 206.152 417.565 1.267.570 9.304.954 11.196.241
Regulamento Complementar 1 (Economus) 11,06 1.136 2.421 8.234 98.188 109.979
Plus I e II (Economus) 5,94 27.210 50.372 128.923 376.762 583.267
Grupo B' (Economus) 8,10 7.056 14.024 41.370 228.219 290.669
Prevmais (Economus) 10,93 9.142 18.496 55.978 608.765 692.381
Multifuturo I (Fusesc) 9,31 2.611 5.181 15.273 112.053 135.118
Plano I (Fusesc) 7,15 24.901 48.525 137.279 579.854 790.559
Plano BEP (Prevbep) 9,37 2.003 4.420 14.736 110.883 132.042
(1) Duração média ponderada, em anos, da obrigação atuarial de benefício definido.
(2) Valores considerados sem descontar a valor presente.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
101
d.5) Detalhamento dos valores reconhecidos no resultado relativos aos planos de benefício definido
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
3º Trim/2016 01.01 a
30.09.2016 01.01 a
30.09.2015 3º Trim/2016
01.01 a 30.09.2016
01.01 a 30.09.2015
3º Trim/2016 01.01 a
30.09.2016 01.01 a
30.09.2015 3º Trim/2016
01.01 a 30.09.2016
01.01 a 30.09.2015
Custo do serviço corrente (57.690) (170.055) (160.290) -- -- -- (23.105) (62.629) (70.879) (3.041) (10.283) (13.164)
Custo dos juros (1.993.427) (6.541.221) (5.671.518) (27.579) (94.157) (83.696) (224.785) (716.613) (543.603) (106.310) (360.242) (313.383)
Rendimento esperado sobre os ativos do plano
1.852.604 6.293.052 6.149.737 -- -- -- -- -- -- 79.808 282.009 234.244
Custo do serviço passado não reconhecido -- -- -- (9.851) (29.919) (18.375) -- -- -- -- -- --
Despesa com funcionários da ativa -- -- -- -- -- -- (97.915) (296.478) (281.042) (45.942) (128.837) (113.802)
Outros ajustes/reversão -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 3.447 (2.024)
(Despesa)/Receita Reconhecida na DRE (198.513) (418.224) 317.929 (37.430) (124.076) (102.071) (345.805) (1.075.720) (895.524) (75.485) (213.906) (208.129)
d.6) Composição dos ativos dos planos
Plano 1 - Previ Outros Planos
30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015
Renda Fixa 55.618.091 49.198.207 48.793.698 4.692.337 4.827.283 4.707.270
Renda Variável (1)
59.683.589 55.353.902 73.170.131 294.664 131.884 206.671
Investimentos imobiliários 8.728.481 8.203.647 8.288.804 211.968 205.422 167.583
Empréstimos e financiamentos 5.117.592 4.770.664 4.899.786 97.135 104.914 107.094
Outros 740.363 852.327 952.736 299.658 124.511 117.441
Total 129.888.116 118.378.747 136.105.155 5.595.762 5.394.014 5.306.059
Montantes incluídos no valor justo dos ativos do plano
Em instrumentos financeiros próprios da entidade 8.516.001 7.887.153 10.792.928 23.270 22.087 22.825
Em propriedades ou outros ativos utilizados pela entidade 150.823 152.194 153.568 8.996 9.168 7.443
(1) No plano de benefícios 1 da Previ, inclui o valor de R$ 23.151.174 mil (R$ 20.521.220 mil em 31.12.2015 e R$ 25.534.844 mil em 30.06.2015), referente a ativos não cotados em mercado ativo.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
102
d.7) Principais premissas atuariais adotadas em cada período
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015
Taxa de inflação (a.a.) 5,44% 7,96% 5,95% 5,54% 8,10% 5,93% 5,43% 7,97% 5,97% 5,44% 7,94% 5,96%
Taxa real de desconto (a.a.) 6,20% 7,35% 6,18% 6,18% 7,37% 6,33% 6,20% 7,28% 6,14% 6,20% 7,35% 6,17%
Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 11,98% 15,90% 12,50% -- -- -- -- -- -- 11,98% 15,88% 12,50%
Taxa real de crescimento salarial esperado (a.a.) 1,01% 1,01% 1,01% -- -- -- -- -- -- 0,95% 0,88% 0,73%
Tábua de sobrevivência AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 AT-2000
Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado
O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e premissas diferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas.
O pronunciamento técnico CPC 33 (R1) detalha a questão da contabilização assim como os efeitos ocorridos ou a ocorrer nas empresas patrocinadoras de planos de benefícios a
empregados. Por sua vez, as entidades patrocinadas obedecem às normas emanadas do Ministério da Previdência Social, por intermédio do Conselho Nacional de Previdência
Complementar - CNPC e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc. As diferenças mais relevantes concentram-se na definição dos valores relativos ao
Plano 1 – Previ.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
103
d.8) Diferenças de premissas do Plano 1 - Previ
Banco Previ
Taxa real de desconto (a.a.) 6,20% 5,00%
Avaliação de ativos - Fundos exclusivos Valor de mercado ou fluxo de caixa descontado Fluxo de caixa descontado
Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Método Agregado
d.9) Conciliação dos valores apurados no Plano 1 - Previ/Banco
Ativos do Plano Obrigações Atuariais Efeito no Superávit/(Déficit)
30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2015
Valor apurado - Previ 124.456.775 119.301.485 138.383.752 (142.474.276) (135.862.751) (130.269.710) (18.017.501) (16.561.266) 8.114.042
Incorporação dos valores do contrato 97
14.531.967 14.314.157 14.164.540 (14.531.967) (14.314.157) (14.164.540) -- -- --
Incorporação dos valores do Grupo Especial
1.162.458 1.135.082 1.117.743 (1.162.458) (1.135.082) (1.117.743) -- -- --
Ajuste no valor dos ativos do plano (1) (10.263.084) (16.371.977) (17.560.880) -- -- -- (10.263.084) (16.371.977) (17.560.880)
Ajuste nas obrigações - taxa de desconto/regime de capitalização
-- -- -- 18.461.508 29.982.075 15.510.165 18.461.508 29.982.075 15.510.165
Valor apurado - Banco 129.888.116 118.378.747 136.105.155 (139.707.193) (121.329.915) (130.041.828) (9.819.077) (2.951.168) 6.063.327
(1) Refere-se principalmente aos ajustes efetuados pelo Banco na apuração do valor justo dos investimentos na Litel, Neoenergia e em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.
d.10) Análise de Sensibilidade
As análises de sensibilidade são baseadas na mudança em uma suposição, mantendo todas as outras constantes.
Na prática, isso é pouco provável de ocorrer, e as mudanças em algumas das suposições podem ser
correlacionadas.
Os métodos utilizados na elaboração da análise de sensibilidade não se alteraram em relação ao período anterior,
sendo observadas as atualizações nos parâmetros de taxa de desconto.
30.06.2016 Tábua biométrica Crescimento salarial Taxa de juros
+1 idade -1 idade +0,25% -0,25% +0,25% -0,25%
Plano 1 (Previ) Valor presente da obrigação atuarial 139.707.193 136.765.498 142.606.482 139.978.673 139.435.711 136.767.573 142.766.700
Superávit/(déficit) do plano (9.819.077) (6.877.382) (12.718.366) (10.090.557) (9.547.595) (6.879.457) (12.878.584)
Plano Informal (Previ) Valor presente da obrigação atuarial 986.855 950.609 1.023.898 -- -- 974.715 999.325
Superávit/(déficit) do plano (986.855) (950.609) (1.023.898) -- -- (974.715) (999.325)
Plano de Associados (Cassi) Valor presente da obrigação atuarial 7.518.888 7.356.140 7.678.991 7.521.129 7.516.630 7.349.803 7.695.423
Superávit/(déficit) do plano (7.518.888) (7.356.140) (7.678.991) (7.521.129) (7.516.630) (7.349.803) (7.695.423)
Regulamento Geral (Economus)
Valor presente da obrigação atuarial 5.338.566 5.253.122 5.421.114 -- -- 5.213.767 5.468.625
Superávit/(déficit) do plano (1.054.898) (969.445) (1.137.436) -- -- (930.090) (1.184.948)
Regulamento Complementar 1 (Economus)
Valor presente da obrigação atuarial 44.865 46.513 43.250 -- -- 43.599 46.187
Superávit/(déficit) do plano (7.488) (9.135) (5.872) -- -- (6.221) (8.809)
Plus I e II (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 399.431 384.910 414.066 -- -- 393.494 405.554
Superávit/(déficit) do plano (399.431) (384.910) (414.066) -- -- (393.494) (405.554)
Grupo B' (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 167.330 163.770 170.780 -- -- 163.968 170.815
Superávit/(déficit) do plano (167.330) (163.770) (170.780) -- -- (163.968) (170.815)
Prevmais (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 253.309 252.799 253.870 255.373 251.291 246.388 260.590
Superávit/(déficit) do plano 82.969 83.479 82.409 80.905 84.988 89.891 75.689
Multifuturo I (Fusesc) Valor presente da obrigação atuarial 77.039 76.168 77.880 -- -- 75.213 78.947
Superávit/(déficit) do plano 105.792 106.663 104.951 -- -- 107.618 103.884
Plano I (Fusesc) Valor presente da obrigação atuarial 516.064 508.843 523.108 -- -- 507.405 525.057
Superávit/(déficit) do plano 137.909 145.130 130.865 -- -- 146.568 128.916
Plano BEP (Prevbep) Valor presente da obrigação atuarial 55.511 54.771 56.222 55.686 55.338 54.053 57.036
Superávit/(déficit) do plano 46.124 46.864 45.412 45.949 46.297 47.581 44.598
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
104
e) Resumo dos ativos/(passivos) atuariais registrados no Banco
Ativo Atuarial Passivo Atuarial
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Plano 1 (Previ) -- -- 3.193.266 (4.977.497) (1.475.583) --
Plano Informal (Previ) -- -- -- (985.943) (909.280) (956.465)
Plano de Associados (Cassi) -- -- -- (7.618.577) (6.248.098) (6.388.562)
Regulamento Geral (Economus) -- -- -- (568.981) (406.498) (427.276)
Regulamento Complementar 1 (Economus) -- 753 -- (2.547) -- (1.476)
Plus I e II (Economus) -- -- -- (395.184) (349.859) (344.766)
Grupo B' (Economus) -- -- -- (168.481) (124.157) (137.019)
Prevmais (Economus) 42.059 59.638 40.520 -- -- --
Multifuturo I (Fusesc) 54.162 50.615 37.608 -- -- --
Plano I (Fusesc) 70.963 35.046 28.067 -- -- --
Plano BEP (Prevbep) 23.622 23.422 21.788 -- -- --
Total 190.806 169.474 3.321.249 (14.717.210) (9.513.475) (8.255.564)
f) Destinações do Superávit - Plano 1
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Fundo Paridade
Saldo Inicial 124.998 113.220 120.378 118.889
Atualização 2.841 2.932 12.004 13.695
Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 -- -- (4.543) (11.829)
Contribuição amortizante antecipada - Grupo Especial (1)
-- -- -- (4.603)
Saldo Final 127.839 116.152 127.839 116.152
Fundo de Utilização
Saldo Inicial 9.376.684 8.666.911 8.959.543 8.155.243
Contribuição ao Plano 1 (130.554) (121.532) (393.752) (369.784)
Atualização 212.026 223.041 892.365 982.961
Saldo Final 9.458.156 8.768.420 9.458.156 8.768.420
Total dos fundos de destinação do superávit 9.585.995 8.884.572 9.585.995 8.884.572
(1) Refere-se à integralização de 100% das reservas matemáticas garantidoras dos complementos adicionais de aposentadoria do Grupo Especial.
f.1) Fundo Paridade
Em 2000, o custo da implementação da paridade contributiva foi coberto com a utilização do superávit existente no
Plano na época. Como efeito do acordo entre o Banco e os participantes, além da devida homologação pela
Secretaria de Previdência Complementar, coube ao Banco, ainda, reconhecer o valor histórico de R$ 2.227.254 mil,
os quais foram registrados em Fundos de Destinação Superávit - Previ. Esse ativo é corrigido mensalmente com
base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.).
Desde janeiro de 2007, este ativo vem sendo utilizado para compensar eventual desequilíbrio financeiro na relação
entre Reserva a Amortizar e Amortizante Antecipada decorrente do contrato estabelecido com a Previ em 1997, o
qual garantiu benefícios complementares aos participantes do Plano 1 admitidos até 14.04.1967 e que não estavam
aposentados até aquela data.
f.2) Fundo de Utilização
O Fundo de Utilização, constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação (oriundo do superávit do
plano), pode ser utilizado pelo Banco, como forma de reembolso ou como redução nas contribuições futuras, após
cumpridas as exigências estabelecidas pela legislação aplicável. O Fundo de Utilização é corrigido pela meta
atuarial (INPC + 5% a.a.).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
105
- PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E 27PREVIDENCIÁRIAS
a) Ativos Contingentes
Em conformidade com o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, não são reconhecidos
ativos contingentes nas demonstrações contábeis.
b) Ações Trabalhistas
O Banco é parte passiva (réu) em processos judiciais trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados
ou sindicatos da categoria. Esses processos representam vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas
extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros.
c) Ações Fiscais
O Banco, a despeito de seu perfil conservador, está sujeito – em fiscalizações realizadas pelas autoridades fiscais
tributárias – a questionamentos com relação a tributos e condutas fiscais, que podem eventualmente gerar
autuações, como por exemplo: composição da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – dedutibilidades; e discussão quanto à incidência de tributos,
quando da ocorrência de determinados fatos geradores. A maioria das ações judiciais oriundas das autuações versa
sobre ISSQN, IRPJ, CSLL, PIS/Cofins, IOF e Contribuições Previdenciárias Patronais. Para garantia destas ações,
quando necessário, existem penhoras em dinheiro, títulos públicos, imóveis, ou depósitos judiciais para suspensão
da exigibilidade dos tributos em discussão, de forma a impedir a inclusão do Banco em cadastros restritivos, bem
como a não obstar a renovação semestral de sua Certidão de Regularidade Fiscal.
d) Ações de Natureza Cível
Os processos judiciais de natureza cível consistem, principalmente, em ações de clientes e usuários pleiteando
indenização por danos materiais e morais relativos a produtos e serviços bancários, expurgos inflacionários
decorrentes de Planos Econômicos sobre aplicações financeiras e devolução de valores pagos em razão de revisão
de cláusulas contratuais de correção monetária e juros.
As indenizações por danos materiais e morais têm como fundamento a legislação de defesa do consumidor, na
maioria das vezes processadas e julgadas, nos Juizados Especiais Cíveis, cujo valor está limitado a quarenta
salários mínimos.
Entre as ações judiciais de natureza cível, destacam-se as de cobrança de diferença de correção monetária de
cadernetas de poupança e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Bresser, Plano
Verão e Planos Collor I e II).
Embora o Banco do Brasil tenha cumprido a legislação e regulamentação vigentes à época, os referidos processos vêm sendo provisionados, considerando as ações em que o Banco é citado e as correspondentes perspectivas de perdas, consideradas depois de analisada cada demanda, tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça - STJ.
Em relação a esses litígios, o Supremo Tribunal Federal - STF suspendeu o andamento dos processos que estavam
na fase recursal, até que haja pronunciamento definitivo daquela Corte quanto ao direito discutido.
e) Provisões para Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis – Prováveis
O Banco constitui provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais com risco de perda “provável”, quantificada
utilizando metodologia individualizada ou massificada (contempla os processos com probabilidade de êxito do autor
igual a remoto, possível ou provável), de acordo com a natureza e/ou valor do processo.
As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pela natureza das ações, pelo julgamento da
administração da entidade, por meio da opinião dos assessores jurídicos com base nos elementos do processo,
complementadas pela complexidade e pela experiência de demandas semelhantes.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
106
A Administração do Banco considera suficientes as provisões constituídas para atendimento às perdas decorrentes
de demandas trabalhistas, fiscais e cíveis.
e.1) Movimentações nas provisões para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis, classificadas como prováveis
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Demandas Trabalhistas
Saldo Inicial 2.598.301 1.933.760 2.169.106 2.179.821
Constituição 854.728 474.121 1.699.518 863.366
Reversão da provisão (722.329) (6) (746.032) (132.324)
Baixa por pagamento (294.115) (243.995) (809.265) (879.249)
Atualização monetária e variação cambial 165.758 61.555 289.016 193.821
Saldo Final 2.602.343 2.225.435 2.602.343 2.225.435
Demandas Fiscais
Saldo Inicial 267.932 194.151 245.695 206.515
Constituição 39.498 13.803 136.453 54.334
Reversão da provisão (47.286) (13.719) (121.676) (70.334)
Baixa por pagamento (2.442) (5.005) (10.435) (9.527)
Atualização monetária e variação cambial 11.999 3.258 19.664 11.500
Saldo Final 269.701 192.488 269.701 192.488
Demandas Cíveis
Saldo Inicial 6.811.150 6.030.316 7.150.581 5.536.595
Constituição 3.568.063 2.008.740 5.326.080 4.113.072
Reversão da provisão (3.212.629) (382.493) (4.728.107) (1.681.470)
Baixa por pagamento (312.157) (273.122) (1.086.330) (851.937)
Atualização monetária e variação cambial 94.928 110.288 287.131 377.469
Saldo Final 6.949.355 7.493.729 6.949.355 7.493.729
Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis 9.821.399 9.911.652 9.821.399 9.911.652
e.2) Cronograma esperado de desembolsos
Trabalhistas Fiscais Cíveis
Até 5 anos 2.536.099 143.550 5.665.204
De 5 a 10 anos 66.157 96.763 1.254.524
Acima de 10 anos 87 29.388 29.627
Total 2.602.343 269.701 6.949.355
O cenário de imprevisibilidade do tempo de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na
jurisprudência dos tribunais, tornam incertos os valores e o cronograma esperado de saída.
f) Passivos Contingentes – Possíveis
As demandas trabalhistas, fiscais e cíveis são classificadas como passivos contingentes possíveis, quando não há
elementos seguros que permitam concluir o resultado final do processo e quando a probabilidade de perda é inferior
à provável e superior à remota, ficando dispensadas de constituição de provisão.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
107
f.1) Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Demandas Trabalhistas 197.694 215.042 196.633
Demandas Fiscais (1)
10.244.339 12.777.102 13.014.591
Demandas Cíveis 2.423.503 3.270.906 3.284.702
Total 12.865.536 16.263.050 16.495.926
(1) As principais contingências têm origem em (i) autos de infração lavrados pelo INSS, visando o recolhimento de contribuições incidentes sobre abonos salariais pagos nos acordos coletivos do período de 1995 a 2006, no valor de R$ 3.080.283 mil, verbas de transporte coletivo e utilização de veículo próprio por empregados do Banco do Brasil, no valor de R$ 275.792 mil, e participações nos lucros e resultados de funcionários, correspondentes ao período de abril de 2001 a outubro de 2003, no valor de R$ 836.048 mil e (ii) autos de infração lavrados pelas Fazendas Públicas dos Municípios visando a cobrança de ISSQN, no montante de R$ $ 1.613.294 mil.
g) Depósitos em Garantia de Recursos
g.1) Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Demandas Trabalhistas 5.059.535 4.532.105 4.347.882
Demandas Fiscais 7.460.891 6.836.107 6.683.507
Demandas Cíveis 19.752.353 15.991.552 14.825.726
Total 32.272.779 27.359.764 25.857.115
h) Obrigações Legais
O Banco mantém registrado em Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias o montante de R$ 15.046.333 mil
(R$ 14.076.071 mil em 31.12.2015 e R$ 13.827.868 mil em 30.09.2015), relativo às seguintes ações:
Em 29.01.1998, o Banco impetrou o Mandado de Segurança n.º 1998.34.00.002278-3, distribuído para a 16ª Vara
Federal do Distrito Federal, pleiteando a compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de
Renda e das bases de cálculo negativas de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Desde então, o
Banco passou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto de
Renda e de Contribuição Social, realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado), o que
ensejou o despacho judicial, determinando a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos, nos termos do artigo
151, inciso II, do Código Tributário Nacional (CTN). O mérito da causa foi julgado improcedente em 1ª Instância e o
Recurso de Apelação interposto pelo Banco foi improvido pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. A
decisão foi impugnada mediante Recurso Extraordinário interposto pelo Banco, em 01.10.2002. Atualmente, o
referido recurso do Banco encontra-se aguardando, no TRF da 1ª Região, o julgamento pelo STF, de outro recurso
extraordinário (RE n.º 591.340), que teve reconhecida a repercussão geral por aquela Corte Suprema.
A compensação dos valores decorrentes de prejuízos fiscais e de CSLL a compensar tem como efeito a baixa de
créditos tributários ativados, observada a limitação de 30%.
Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendo compensados com os
créditos tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, em conformidade com o art. 1º,
inciso II, § 2º, da Resolução CMN n.º 3.059/2002, sem efeito no resultado.
Considerada a hipótese de êxito na ação judicial, verificou-se que, em setembro de 2005 e em janeiro de 2009, o
Banco teria consumido todo o estoque de Prejuízos Fiscais e CSLL a Compensar, respectivamente. Assim, desde a
competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, os valores do IRPJ e da CSLL estão sendo recolhidos
integralmente. Além disso, ocorreria a transferência dos recursos da rubrica que registra os depósitos judiciais para
a de disponibilidades. Os créditos tributários relativos aos depósitos judiciais (principal) seriam baixados contra o
passivo de IRPJ e CSLL existente e seria revertida, contra o resultado, a provisão para riscos fiscais relativa à
atualização dos depósitos, registrada no valor de R$ 8.474.660 mil.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
108
Por outro lado, considerada a hipótese de perda da ação (situação em que os valores depositados judicialmente
seriam convertidos em renda a favor da Fazenda Nacional), são reclassificadas, para a rubrica representativa de
ativo IRPJ a compensar e CSLL a compensar, as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais e
CSLL a compensar, respectivamente, que poderiam ser utilizadas desde a competência outubro de 2005 e fevereiro
de 2009, observada a limitação de 30%. Esses tributos a compensar, que decorreriam das retificações das
Declarações de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, correspondem a R$ 6.119.137 mil, em
30.09.2016, e sua atualização pela Taxa Selic a R$ 3.421.344 mil. Esses valores alcançariam o montante
necessário para anular integralmente o risco inerente à hipótese de perda.
h.1) Valores relacionados à referida ação
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Depósitos Judiciais 17.180.154 16.399.235 16.138.929
Montante realizado (70%) 7.817.011 7.817.011 7.817.011
Atualização monetária e variação cambial 9.363.143 8.582.224 8.321.918
Obrigação Legal - Provisão para Processo Judicial 15.046.333 14.076.071 13.827.868
Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033 3.002.033
Bases negativas de CSLL/CSLL a compensar 3.569.640 3.569.640 3.569.640
Provisão para atualização do depósito judicial 8.474.660 7.504.398 7.256.195
- GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL 28
a) Processo de Gestão de Riscos
O Banco do Brasil considera o gerenciamento de riscos e de capital como um dos vetores principais para o processo
de tomada de decisão.
A instituição possui processo para identificação dos riscos que comporão o seu inventário de riscos, realizada a
partir da análise dos segmentos de negócios explorados, direta ou indiretamente, incluídas as entidades ligadas ao
Banco. Os riscos considerados como relevantes são:
a) Risco de Crédito; b) Risco de Crédito da Contraparte; c) Risco de Concentração de Crédito; d) Risco de Liquidez; e) Risco Operacional; f) Risco de Mercado; g) Risco de Taxa de Juros do Banking Book; h) Risco de Estratégia; i) Risco de Reputação; j) Risco Socioambiental; k) Risco Legal; l) Risco de Participações; m) Risco de Entidades Fechadas de Previdência Complementar e de Operadoras de Planos Privados de Saúde a Funcionários; e n) Risco de Modelo.
No Banco, a gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As
políticas de gestão de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração. O Comitê Superior de Risco Global
(CSRG), fórum composto pelo Presidente e Vice-Presidentes, é responsável pela implantação e acompanhamento
dessas políticas. Já as diretrizes emanadas do CSRG são conduzidas em comitês executivos específicos (de
crédito, de mercado e liquidez, e operacional), que são fóruns constituídos por Diretores.
Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse as informações disponíveis no
Relatório de Gerenciamento de Riscos no website bb.com.br/ri.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
109
Instrumentos Financeiros - Valor Justo
Instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadas ao valor justo:
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 Ganho/(Perda) não Realizado sem Efeitos Fiscais
Valor Contábil
Valor Justo
Valor Contábil
Valor Justo
Valor Contábil
Valor Justo
No Resultado No Patrimônio Líquido
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Ativos
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 427.803.215 427.887.809 352.741.787 352.737.420 344.857.636 344.848.297 84.594 (4.367) (9.339) 84.594 (4.367) (9.339)
Títulos e valores mobiliários 122.685.688 122.338.826 113.923.018 113.683.766 108.741.455 108.542.650 (1.651.811) (5.349.992) (3.558.235) (346.862) (239.252) (198.805)
Ajuste a mercado de títulos disponíveis para venda (Nota 8.a) -- -- -- -- -- -- (1.304.949) (5.110.740) (3.359.430) -- -- --
Ajuste a mercado de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8.a)
-- -- -- -- -- -- (346.862) (239.252) (198.805) (346.862) (239.252) (198.805)
Instrumentos financeiros derivativos 2.985.270 2.985.270 3.362.032 3.362.032 4.835.009 4.835.009 -- -- -- -- -- --
Operações de crédito 582.450.257 569.863.378 627.877.787 614.463.025 625.356.225 624.019.583 (12.586.879) (13.414.762) (1.336.642) (12.586.879) (13.414.762) (1.336.642)
Passivos
Depósitos interfinanceiros 23.918.604 24.595.501 41.482.547 42.491.031 41.465.484 42.946.955 (676.897) (1.008.484) (1.481.471) (676.897) (1.008.484) (1.481.471)
Depósitos a prazo 203.447.682 203.410.796 204.542.130 204.319.982 205.175.090 205.769.110 36.886 222.148 (594.020) 36.886 222.148 (594.020)
Obrigações por operações compromissadas 410.470.039 409.196.875 333.521.648 331.363.071 319.731.855 317.759.963 1.273.164 2.158.577 1.971.892 1.273.164 2.158.577 1.971.892
Obrigações por empréstimos e repasses 107.890.584 108.180.467 119.731.066 119.978.533 121.827.044 122.172.352 (289.883) (247.467) (345.308) (289.883) (247.467) (345.308)
Instrumentos financeiros derivativos 2.299.995 2.299.995 3.289.172 3.289.172 4.736.313 4.736.313 -- -- -- -- -- --
Outras Obrigações 224.722.274 224.477.237 204.140.873 201.344.954 204.988.537 204.988.537 245.037 2.795.919 -- 245.037 2.795.919 --
Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais (13.565.789) (14.848.428) (5.353.123) (12.260.840) (9.737.688) (1.993.693)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
110
Determinação do Valor Justo dos Instrumentos Financeiros
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor justo foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros, adotando
as taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço.
Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pela
Circular Bacen n.º 3.068/2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até o vencimento. A apuração do
valor justo dos títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, é dada com base nas taxas coletadas junto
ao mercado.
Operações de Crédito: As operações remuneradas a taxas pré-fixadas de juros foram estimadas mediante o
desconto dos fluxos futuros de caixa, adotando-se, para tanto, as taxas de juros utilizadas pelo Banco para
contratação de operações semelhantes na data de balanço. Para as operações deste grupo, remuneradas a taxas
pós-fixadas, foi considerado como valor justo o próprio valor contábil devido à equivalência entre os mesmos.
Depósitos Interfinanceiros: O valor justo foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos futuros de
caixa e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações pré-fixadas. No caso de operações pós-fixadas,
cujos vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado aproximadamente equivalente ao
valor justo.
Depósitos a Prazo: Na apuração do valor justo são utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitos
interfinanceiros.
Obrigações por Operações Compromissadas: Para as operações com taxas pré-fixadas, o valor justo foi apurado
calculando o desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas
em contratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valores
contábeis foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor justo.
Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado.
Face às suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado e inexistência de mercado
ativo e instrumento similar, o valor justo dessas operações são equivalentes ao valor contábil.
Outras Obrigações: O valor justo foi apurado por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, considerando as
taxas de juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazos são similares.
Instrumentos Financeiros Derivativos: Os derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, conforme a Circular
Bacen n.º 3.082/2002. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo de
precificação interno, observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares no último
dia de negociação do exercício.
Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, o valor justo é aproximadamente
equivalente ao correspondente valor contábil.
Níveis de Informação Referentes a Ativos e Passivos Mensurados a Valor Justo no Balanço
Conforme os níveis de informação na mensuração ao valor justo, as técnicas de avaliação utilizadas pelo Banco são
as seguintes:
Nível 1 – são usados preços cotados em mercados ativos para instrumentos financeiros idênticos. Um instrumento
financeiro é considerado como cotado em um mercado ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente
disponíveis, e se esses preços representarem transações de mercado reais e que ocorrem regularmente numa base
em que não exista relacionamento entre as partes.
Nível 2 – são usadas outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços são cotados em
mercados não ativos ou para ativos e passivos similares, ou são usadas outras informações que estão disponíveis
ou que podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para suportar a avaliação dos ativos e
passivos.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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Nível 3 – são usadas informações na definição do valor justo que não estão disponíveis no mercado. Se o mercado
para um instrumento financeiro não estiver ativo, o Banco estabelece o valor justo usando uma técnica de
valorização que considera dados internos, mas que seja consistente com as metodologias econômicas aceitas para
a precificação de instrumentos financeiros.
Ativos e Passivos Financeiros Mensurados a Valor Justo no Balanço
Saldo em 30.09.2016
Nível 1 Nível 2 Nível 3
Ativos 122.705.372 75.603.477 47.101.895 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado
6.720.911 5.542.514 1.178.397 --
Instrumentos financeiros derivativos 2.985.270 -- 2.985.270 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 112.999.191 70.060.963 42.938.228 --
Passivos (2.650.424) -- (2.650.424) --
Captação com hedge (350.429) -- (350.429) --
Instrumentos financeiros derivativos (2.299.995) -- (2.299.995) --
Saldo em 31.12.2015
Nível 1 Nível 2 Nível 3
Ativos 113.420.484 62.764.151 50.656.333 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado
7.860.341 6.546.397 1.313.944 --
Instrumentos financeiros derivativos 3.362.032 -- 3.362.032 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 102.198.111 56.217.754 45.980.357 --
Passivos (3.627.472) -- (3.627.472) --
Captação com hedge (338.300) -- (338.300) --
Instrumentos financeiros derivativos (3.289.172) -- (3.289.172) --
Saldo em 30.09.2015
Nível 1 Nível 2 Nível 3
Ativos 109.849.478 60.030.125 49.819.353 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado
7.056.496 6.514.479 542.017 --
Instrumentos financeiros derivativos 4.835.009 -- 4.835.009 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 97.957.973 53.515.646 44.442.327 --
Passivos (5.064.883) -- (5.064.883) --
Captação com hedge (328.570) -- (328.570) --
Instrumentos financeiros derivativos (4.736.313) -- (4.736.313) --
Análise de Sensibilidade (Instrução CVM n.º 475/2008)
Alinhado às melhores práticas de mercado, o Banco do Brasil gerencia seus riscos de forma dinâmica, buscando
identificar, avaliar, monitorar e controlar as exposições aos riscos de mercado de suas posições próprias. Para isso,
o Banco considera os limites de riscos estabelecidos pelos Comitês Estratégicos e possíveis cenários para atuar de
forma tempestiva na reversão de eventuais resultados adversos.
O Banco do Brasil, em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.464/2007 e com a Circular Bacen n.º 3.354/2007,
visando maior eficiência na gestão de suas operações expostas ao risco de mercado, segrega as suas operações,
inclusive instrumentos financeiros derivativos, da seguinte forma:
1) Carteira de Negociação (Trading Book): formada por todas as operações de posições próprias realizadas com
intenção de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as quais haja a intenção de serem
negociadas antes de seu prazo contratual, observadas as condições normais de mercado, e que não contenham
cláusula de inegociabilidade.
2) Carteira de Não Negociação (Banking Book): formada por operações não classificadas na Carteira de
Negociação, tendo como característica principal a intenção de manter tais operações até o seu vencimento.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
112
A análise de sensibilidade para todas as operações ativas e passivas do Balanço Patrimonial, em atendimento à
Instrução CVM n.º 475/2008, não reflete adequadamente a gestão dos riscos de mercado adotada pela Instituição,
bem como não representa as práticas contábeis adotadas pelo Banco.
Para determinar a sensibilidade do capital das posições do Banco do Brasil, aos movimentos das variáveis de
mercado, foram realizadas simulações com três possíveis cenários, sendo dois deles com resultado adverso para o
Banco. Os cenários utilizados estão apresentados como segue:
Cenário I: Situação provável, a qual reflete a percepção da alta administração do Banco em relação ao cenário com
maior probabilidade de ocorrência, para um horizonte de três meses, considerando fatores macroeconômicos e
informações de mercado (BM&FBovespa, Anbima, etc.). Premissas utilizadas: taxa de câmbio reais/dólar de R$ 3,30
e manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano, com base nas condições de mercado observadas em 30.09.2016.
Cenário II: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições
de mercado observadas em 30.09.2016, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,
consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.
Cenário III: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições
de mercado observadas em 30.09.2016, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,
consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.
No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading), composta por
títulos públicos e privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações
compromissadas:
Fator de Risco Conceito
Cenário I
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas
pré-fixadas de juros Redução (859) Aumento 131 Manutenção --
Cupons de TMS e CDI Risco de variação de
cupons de taxas de juros Aumento 36 Aumento (3) Aumento 39
Cupom de IPCA Risco de variação de
cupons de índices de preços Redução 263 Aumento 678 Manutenção --
Taxas de câmbio Risco de variação das taxas
de câmbio Aumento 5.743 Aumento 13.706 Redução (1.907)
Fator de Risco Conceito
Cenário II
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas
pré-fixadas de juros Redução (6.183) Redução (959) Aumento (1.492)
Cupons de TMS e CDI Risco de variação de
cupons de taxas de juros Aumento (11) Redução (1) Aumento (51)
Cupom de IPCA Risco de variação de
cupons de índices de preços Aumento (755) Aumento (1.140) Aumento (1.209)
Taxas de câmbio Risco de variação das taxas
de câmbio Redução (86.625) Redução (92.657) Redução (82.694)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
113
Fator de Risco Conceito
Cenário III
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas
pré-fixadas de juros Redução (16.415) Redução (2.866) Aumento (2.735)
Cupons de TMS e CDI Risco de variação de
cupons de taxas de juros Aumento (22) Redução (2) Aumento (103)
Cupom de IPCA Risco de variação de
cupons de índices de preços Aumento (1.486) Aumento (2.225) Aumento (2.352)
Taxas de câmbio Risco de variação das taxas
de câmbio Redução (173.251) Redução (185.314) Redução (165.387)
Para as operações classificadas na Carteira de Não Negociação, a valorização ou a desvalorização em decorrência
de mudanças nas taxas de juros praticadas no mercado, não representam impacto financeiro e contábil significativo
sobre o resultado do período. Isso porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de crédito
(crédito direto ao consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo (depósitos à vista, a prazo e
de poupança) e títulos e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas
na contratação das operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessa carteira apresentar como principal
característica a intenção de manter as respectivas operações até o vencimento, com exceção dos títulos
“disponíveis para venda”, não sofrendo, portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros, ou pelo fato dessas
operações estarem atreladas naturalmente a outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os
impactos em um cenário de estresse.
No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading) e Não
Negociação (Banking), das entidades financeiras e não financeiras controladas pelo Banco:
Fator de Risco Conceito
Cenário I
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas
pré-fixadas de juros Redução 1.962.865 Aumento (3.478.743) Manutenção --
Cupom de TR
Risco de variação de cupons de taxas de juros
Redução (1.740.111) Aumento 1.361.365 Redução (126.862)
Cupom de TBF Aumento 1.160 Redução (42) Redução (7.353)
Cupom de TJLP Redução 10.292 Aumento (5.022) Redução 853
Cupom de TMS e CDI Aumento 18.460 Aumento 32.171 Aumento (44.351)
Cupom de IGP-M
Risco de variação de cupons de índices de preços
Redução (14.365) Aumento (142.841) Manutenção --
Cupom de IGP-DI Redução 72 Aumento (144) Manutenção --
Cupom de INPC Redução 67.953 Aumento (111.745) Manutenção --
Cupom de IPCA Redução 415.655 Aumento (601.591) Manutenção --
Cupom de moedas estrangeiras
Risco de variação de cupons de moedas
estrangeiras Aumento 1.149.547 Redução (1.113.147) Aumento 1.470.937
Taxa de câmbio Risco de variação das taxas
de câmbio Aumento 33.880 Aumento (60.592) Redução 10.307
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
114
Fator de Risco Conceito
Cenário II
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas
pré-fixadas de juros Aumento (10.377.302) Aumento (12.538.082) Aumento (13.305.147)
Cupom de TR
Risco de variação de cupons de taxas de juros
Redução (6.545.632) Redução (5.590.381) Redução (6.176.302)
Cupom de TBF Redução (2.676) Redução (3.991) Redução (3.896)
Cupom de TJLP Aumento (14.054) Aumento (23.159) Aumento (29.740)
Cupom de TMS e CDI Redução (17.171) Aumento (13.651) Aumento (14.341)
Cupom de IGP-M
Risco de variação de cupons de índices de preços
Redução (42.183) Aumento (230.618) Aumento (180.618)
Cupom de IGP-DI Aumento (207) Aumento (236) Aumento (258)
Cupom de INPC Aumento (190.055) Aumento (177.195) Aumento (183.284)
Cupom de IPCA Aumento (1.111.046) Aumento (1.069.492) Aumento (995.327)
Cupom de moedas estrangeiras
Risco de variação de cupons de moedas
estrangeiras Redução (1.232.252) Redução (1.383.209) Redução (1.802.430)
Taxa de câmbio Risco de variação das taxas
de câmbio Redução (511.059) Aumento (409.627) Aumento (447.019)
Fator de Risco Conceito
Cenário III
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas
pré-fixadas de juros Aumento (19.730.658) Aumento (23.646.296) Aumento (25.172.646)
Cupom de TR
Risco de variação de cupons de taxas de juros
Redução (13.321.777) Redução (11.394.648) Redução (12.555.568)
Cupom de TBF Redução (5.377) Redução (8.035) Redução (7.840)
Cupom de TJLP Aumento (28.213) Aumento (47.175) Aumento (58.936)
Cupom de TMS e CDI Redução (34.344) Aumento (27.300) Aumento (28.686)
Cupom de IGP-M
Risco de variação de cupons de índices de preços
Redução (120.930) Aumento (439.872) Aumento (344.966)
Cupom de IGP-DI Aumento (414) Aumento (472) Aumento (515)
Cupom de INPC Aumento (372.800) Aumento (346.949) Aumento (358.425)
Cupom de IPCA Aumento (2.089.888) Aumento (2.008.991) Aumento (1.864.766)
Cupom de moedas estrangeiras
Risco de variação de cupons de moedas
estrangeiras Redução (2.533.954) Redução (2.857.467) Redução (3.760.981)
Taxa de câmbio Risco de variação das taxas
de câmbio Redução (1.022.118) Aumento (819.254) Aumento (894.037)
Os cenários utilizados para elaboração do quadro de análise de sensibilidade devem, necessariamente, utilizar
situações de deterioração de, pelo menos, 25% e 50% por variável de risco, vista isoladamente, conforme determina
a Instrução CVM n.º 475/2008. Logo, a análise conjunta dos resultados fica prejudicada. Por exemplo, choques
simultâneos de aumento na taxa pré-fixada de juros e redução no cupom de TR não são consistentes do ponto de
vista macroeconômico.
Especificamente com relação às operações de derivativos existentes na Carteira de Não Negociação, as mesmas
não representam risco de mercado relevante para o Banco do Brasil, haja vista que essas posições são originadas,
principalmente, para atender às seguintes situações:
Troca de indexador de remuneração de captações e aplicações de recursos realizadas para atender às necessidades dos clientes;
Hedge de risco de mercado, cujo objeto e sua efetividade estão descritos na Nota 8.d. Também nessa operação, a variação na taxa de juros e na taxa de câmbio não produz efeito no resultado do Banco.
Em 30.09.2016, o Banco do Brasil não possuía qualquer operação classificada como derivativo exótico, conforme
descrito na Instrução CVM n.º 475/2008, anexo II.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
115
b) Gerenciamento de Capital
Em 30.06.2011, em linha com o Pilar II de Basileia, o Banco Central do Brasil (Bacen) divulgou a Resolução CMN
n.º 3.988, que estabeleceu a necessidade de implementação de estrutura de gerenciamento de capital para as
instituições financeiras. Em cumprimento à Resolução, o Banco do Brasil definiu como parte dessa estrutura as
Diretorias de Gestão de Riscos, Contadoria, de Controladoria e de Finanças. Também, em consonância com a
Resolução, o Conselho de Administração indicou o Diretor de Controladoria como responsável pela Gestão de
Capital junto ao Bacen.
O Banco do Brasil possui mecanismos que possibilitam a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos,
inclusive aqueles não cobertos pelo Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) relacionado aos riscos do
Pilar I. As políticas e estratégias, bem como o plano de capital, possibilitam a manutenção do capital em níveis
compatíveis com os riscos incorridos pela instituição. Os testes de estresse são realizados periodicamente e seus
impactos são avaliados sob a ótica de capital. Os relatórios gerenciais de adequação de capital são reportados para
as áreas e para os comitês estratégicos intervenientes, constituindo-se em subsídio para o processo de tomada de
decisão pela Alta Administração do Banco.
A Resolução CMN n.º 3.988/2011 ainda instituiu a necessidade de Processo Interno de Avaliação da Adequação de
Capital (ICAAP), implementado no Banco do Brasil em 30.06.2013. No Banco, a responsabilidade pela coordenação
do ICAAP foi atribuída à Diretoria de Gestão de Riscos. Por sua vez, a Diretoria de Controles Internos, área
independente e segregada da estrutura de gerenciamento de capital, é a responsável institucional pela validação do
ICAAP. Por fim, a Auditoria Interna detém a responsabilidade institucional por avaliar anualmente o processo de
gerenciamento de capital.
Para conhecer mais sobre a gestão do capital no Banco do Brasil, acesse o website bb.com.br/ri.
Índice de Basileia
O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e
n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo
Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA).
A partir de outubro de 2013 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do
Comitê de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por
Basileia III. As novas normas adotadas tratam dos seguintes assuntos:
I – nova metodologia de apuração do capital regulamentar, que continua a ser dividido nos Níveis I e II, sendo o
Nível I composto pelo Capital Principal (deduzido de Ajustes Prudenciais) e Capital Complementar;
II – nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR,
de Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal.
A partir de janeiro de 2016, o percentual de dedução dos ajustes prudenciais abaixo relacionados passou a ser de
60%:
ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura;
ativos intangíveis constituídos a partir de outubro de 2013;
ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados;
participação de não controladores;
investimentos, diretos ou indiretos, superiores a 10% do capital social de entidades assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, e de sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar (investimentos superiores);
créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributárias futuras para sua realização;
créditos tributários de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação;
créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
116
De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, as deduções referentes aos ajustes prudenciais serão efetuadas
de forma gradativa, em 20% ao ano, de 2014 a 2018, com exceção dos ativos diferidos e instrumentos de captação
emitidos por instituições financeiras, os quais já estão sendo deduzidos na sua integralidade, desde outubro de
2013.
Em 28.08.2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida no valor de R$ 8.100.000 mil, foi autorizado pelo Banco
Central do Brasil a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial.
De acordo com as Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e 4.193/2013, a partir de janeiro de 2015, a apuração do
Patrimônio de Referência (PR) e do montante dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) deve ser elaborada com
base nas demonstrações contábeis do Conglomerado Prudencial.
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
PR - Patrimônio de Referência 127.060.689 135.551.196 136.633.692
Nível I 87.975.915 95.713.963 97.961.673
Capital Principal (CP) 65.500.135 68.677.378 68.070.868
Patrimônio Líquido 75.039.488 71.314.421 73.367.572
Instrumento Elegível a Capital Principal 8.100.000 8.100.000 8.100.000
Ajustes prudenciais (17.639.353) (10.737.043) (13.396.704)
Capital Complementar 22.475.780 27.036.585 29.890.805
IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013
17.769.660 21.375.495 24.131.115
IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013
(1)
4.706.120 5.661.090 5.759.690
Nível II 39.084.774 39.837.233 38.672.019
Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 39.096.379 39.839.840 38.674.964
Dívidas Subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 - Letras Financeiras
5.285.933 5.786.606 5.569.004
Dívidas Subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013
33.810.446 34.053.234 33.105.960
Recursos captados do FCO (2)
24.331.884 22.994.912 22.047.638
Recursos captados com Letras Financeiras e CDB (3)
9.478.562 11.058.322 11.058.322
Dedução do Nível II (11.605) (2.607) (2.945)
Instrumentos de captação emitidos por instituição financeira (11.605) (2.607) (2.945)
Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 722.441.901 840.508.940 843.590.334
Risco de Crédito (RWACPAD) 668.871.950 785.773.084 782.969.960
Risco de Mercado (RWAMPAD) 16.417.959 18.346.766 24.231.284
Risco Operacional (RWAOPAD) 37.151.992 36.389.090 36.389.090
Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) (4)
71.341.138 92.455.983 92.794.937
Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR-PRMR)
55.719.551 43.095.213 43.838.755
Índice de Capital Nível I (Nível I/RWA) 12,18% 11,39% 11,61%
Índice de Capital Principal (CP/RWA) 9,07% 8,17% 8,07%
Índice de Basileia: (PR/RWA) 17,59% 16,13% 16,20%
(1) Em 30.09.2016, o Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n.° 4.192/2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013.
(2) De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR.
(3) Em 30.09.2016, considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31.12.2012, aplicando-se sobre ele o limitador de 60%, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013.
(4) Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a: 11%, de 01.10.2013 a 31.12.2015; 9,875%, de 01.01.2016 a 31.12.2016; 9,25%, de 01.01.2017 a 31.12.2017; 8,625%, de 01.01.2018 a 31.12.2018 e 8% a partir de 01.01.2019.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
117
Ajustes Prudenciais deduzidos do Capital Principal:
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 10%)
(1)
(6.877.262) (3.425.235) (3.187.264)
Investimentos superiores e créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 15%)
(1) (2)
(5.049.484) (2.846.808) (635.389)
Ativos intangíveis constituídos a partir de outubro de 2013 (1)
(3.514.052) (2.346.233) (2.148.484)
Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura
(1) (3)
(1.232.724) (1.075.845) (1.154.659)
Participação de não controladores (1)
(464.838) (402.531) (508.162)
Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido
(1)
(336.467) (561.777) (502.401)
Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados
(1)
(76.988) -- (1.301.806)
Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação
(1)
(76.522) (62.040) (65.052)
Ativos diferidos (4)
(11.016) (16.574) (19.460)
Instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras (2) (4)
-- -- (3.874.027)
Total (17.639.353) (10.737.043) (13.396.704)
(1) Ajustes Prudenciais sujeitos ao faseamento, conforme art. 11 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.
(2) De acordo com a Resolução CMN n.º 4.442/2015, a partir de novembro/2015, alterou-se a metodologia de cálculo da dedução do valor do investimento no Banco Votorantim S.A. do Patrimônio de Referência, incluindo-o no cálculo do Basket. Dessa forma, em 30.09.2016, R$ 1.783.222 mil foram deduzidos integralmente do Patrimônio de Referência e R$ 2.424.271 mil foram ponderados em 250% no RWA.
(3) O valor base para o cálculo dos ágios baseados em expectativa de rentabilidade futura é composto por: R$ 820.195 mil no investimento e R$ 1.234.345 mil no intangível. No intangível, refere-se principalmente ao ágio pago pela aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado em novembro/2009.
(4) Ajustes Prudenciais não sujeitos ao faseamento, sendo computados integralmente, conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013.
c) Índice de Imobilização
Em 30.09.2016, o índice de imobilização para o Conglomerado Prudencial, totalizou 15,64% (16,70% em 31.12.2015
e 15,27% em 30.09.2015), sendo apurado em conformidade com as Resoluções CMN n.° 4.192/2013 e
n.° 2.669/1999.
- DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE 29
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Lucro Líquido Apresentado na Demonstração do Resultado
2.246.177 3.062.141 7.070.276 11.888.049
Outros Resultados Abrangentes
Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 23.i) 611.154 (1.689.298) (2.124.446) (6.227.130)
Banco do Brasil 604.979 (1.417.975) (2.555.013) (5.984.430)
Subsidiárias no exterior 9.925 (22.449) 61.946 (27.082)
Coligadas e controladas (3.750) (248.874) 368.621 (215.618)
IR e CSLL Relacionados aos (Ganhos)/Perdas não Realizados (Nota 23.i)
(166.445) 426.404 1.293.141 1.995.044
Outros Resultados Abrangentes líquidos de IR e CSLL
444.709 (1.262.894) (831.305) (4.232.086)
Lucro Abrangente 2.690.886 1.799.247 6.238.971 7.655.963
Lucro Abrangente das Participações dos não Controladores
407.252 448.086 1.234.338 1.330.818
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
118
- OUTRAS INFORMAÇÕES 30
a) Distribuição de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio
O Conselho de Administração, em reunião realizada em 23.02.2016, aprovou a fixação, para o exercício de 2016, do
índice de distribuição do resultado (payout) equivalente ao percentual mínimo de 25% do lucro líquido, cumprindo-se
a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio em periodicidade trimestral, conforme artigo
n.º 45 do Estatuto Social do Banco.
b) Administração de Fundos de Investimentos
Posição dos fundos de investimentos administrados pela BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores
Mobiliários S.A.
Número de Fundos/Carteiras (em Unidades) Saldo
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015 30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Patrimônio Administrado
643 611 613 674.663.233 603.232.935 602.395.345
Fundos de investimentos 632 603 605 660.053.068 587.725.096 589.031.239
Carteiras administradas 11 8 8 14.610.165 15.507.839 13.364.106
c) Informações de Filiais, Subsidiárias e Controladas no Exterior
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Ativo
Grupo BB 74.150.725 90.325.257 95.147.250
Terceiros 91.453.892 133.050.500 145.171.543
TOTAL DO ATIVO 165.604.617 223.375.757 240.318.793
Passivo
Grupo BB 19.321.128 25.795.399 22.657.951
Terceiros 136.067.629 185.321.366 204.258.754
Patrimônio Líquido 10.215.860 12.258.992 13.402.088
Atribuível à controladora 9.441.158 11.252.692 12.131.711
Participação dos não controladores 774.702 1.006.300 1.270.377
TOTAL DO PASSIVO 165.604.617 223.375.757 240.318.793
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Lucro 348.102 94.693 (236.927) 477.258
Atribuível à controladora 272.836 (6.113) (452.160) 223.968
Participações dos não controladores 75.266 100.806 215.233 253.290
d) Recursos de Consórcios
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Previsão mensal de recursos a receber de consorciados 239.603 202.928 206.344
Obrigações do grupo por contribuições 11.312.923 8.321.348 8.483.345
Consorciados - bens a contemplar 10.267.587 7.440.232 7.599.042
(Em Unidades)
Quantidade de grupos administrados 509 564 561
Quantidade de consorciados ativos 695.721 644.779 623.028
Quantidade de bens a entregar a consorciados contemplados 62.916 61.990 59.731
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Quantidade de bens (em unidades) entregues no período
28.814 24.810 81.688 70.786
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
119
e) Cessão de Empregados a Órgãos Externos
As cessões para o Governo Federal são regidas pela Lei n.º 10.470/2002 e pelo Decreto n.º 4.050/2001.
3º Trimestre/2016 3º Trimestre/2015 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015
Quantidade de Empregados
Cedidos(1)
Custo no Período
Quantidade de Empregados Cedidos (1)
Custo no Período
Quantidade de Empregados
Cedidos(1)
Custo no Período
Quantidade de Empregados Cedidos (1)
Custo no Período
Com ônus para o Banco
Entidades sindicais 219 9.417 209 8.769 219 28.046 209 26.823
Outros órgãos/entidades 2 203 2 179 2 616 2 571
Entidades controladas e coligadas
2 338 2 326 2 998 2 944
Sem ônus para o Banco
Governos Federal, Estadual e Municipal
266 -- 275 -- 266 -- 275 --
Órgãos externos (Cassi, Previ, Economus, Fusesc e PrevBep)
585 -- 581 -- 585 -- 581 --
Entidades dos funcionários 83 -- 72 -- 83 -- 72 --
Entidades controladas e coligadas
574 -- 569 -- 574 -- 569 --
Total 1.731 9.958 1.710 9.274 1.731 29.660 1.710 28.338
(1) Posição no último dia do período.
f) Remuneração de Empregados e Dirigentes
Remuneração mensal paga aos funcionários e à Administração do Banco do Brasil (Em Reais):
30.09.2016 31.12.2015 30.09.2015
Menor salário 2.645,97 2.449,98 2.449,98
Maior salário 44.271,65 40.992,27 40.992,27
Salário Médio 6.955,65 6.869,98 6.705,66
Dirigentes
Presidente 68.781,86 65.196,08 65.196,08
Vice-presidente 61.564,83 58.355,29 58.355,29
Diretor 52.177,45 49.457,30 49.457,30
Conselheiros
Conselho Fiscal 5.948,54 5.638,43 5.638,43
Conselho de Administração 5.948,54 5.638,43 5.638,43
Comitê de Auditoria - Titular 46.959,71 44.511,57 44.511,57
g) Política de Seguros de Valores e Bens
Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco do Brasil contrata, para seus
valores e bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.
Seguros vigentes em 30.09.2016
Riscos Cobertos Valores Cobertos Valor do Prêmio
Seguro imobiliário para as imobilizações próprias relevantes 1.123.599 6.341
Seguro de vida e acidentes pessoais coletivo para a Diretoria Executiva (1)
885 3
Demais 378.100 4.118
Total 1.502.584 10.462
(1) Refere-se à cobertura individual dos membros da Diretoria Executiva.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
120
h) Plano de Aposentadoria Incentivada - PAI
Em conformidade com o § 4º do art. 157 da Lei n.º 6.404/1976, o Plano de Aposentadoria Incentivada – PAI foi
lançado em junho de 2015 para os funcionários com as condições necessárias de aposentar-se pelo Instituto
Nacional de Seguridade Social – INSS ou requerer aposentadoria antecipada à Caixa de Previdência dos
Funcionários do Banco do Brasil – Previ. O Plano encerrou no dia 14 de agosto de 2015 e teve 4.992 adesões, com
o seguinte impacto: despesas com pagamento de incentivos em 2015 de R$ 372,5 milhões.
KPDS 166580
Banco do Brasil S.A. Relatório sobre a revisão das Informações Intermediárias Período findo em 30 de setembro de 2016
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
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KPMG Auditores Independentes
SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711
Edifício João Carlos Saad
70070-120 - Brasília/DF - Brasil
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Relatório sobre a revisão das Informações Intermediárias Ao Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do Banco do Brasil S.A. Brasília - DF Introdução Revisamos o balanço patrimonial consolidado do Banco do Brasil S.A (“Banco”), em 30 de setembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado para o período de três e nove meses findo naquela data, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A Administração do Banco é responsável pela elaboração e apresentação dessas informações contábeis intermediárias consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
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Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as referidas informações contábeis intermediárias consolidadas, acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA) individual e consolidada, referente ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2016, preparada sob a responsabilidade da Administração do Banco, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários e considerada informação suplementar pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foi elaborada, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações contábeis intermediárias consolidadas tomadas em conjunto. Brasília, 08 de novembro de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2
Demonstrações Contábeis Consolidadas
3º Trimestre de 2016
MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE Paulo Rogério Caffarelli VICE-PRESIDENTES Antonio Mauricio Maurano Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo Geraldo Afonso Dezena da Silva José Mauricio Pereira Coelho Julio Cezar Alves de Oliveira Paulo Roberto Lopes Ricci Raul Francisco Moreira Tarcísio Hübner Walter Malieni Junior DIRETORES Adriano Meira Ricci Alexandre Alves de Souza Antonio Pedro da Silva Machado Carlos Alberto Araujo Netto Carlos Renato Bonetti Cícero Przendsiuk Edmar José Casalatina Edson Pascoal Cardozo Edson Rogério da Costa Eduardo Cesar Pasa Fabiano Macanhan Fontes Fernando Florêncio Campos Gustavo de Souza Fosse João Pinto Rabelo Júnior José Caetano de Andrade Minchillo José Eduardo Moreira Bergo Leonardo Silva de Loyola Reis Márcio Luiz Moral Marco Antonio Ascoli Mastroeni Marco Túlio de Oliveira Mendonça Marco Túlio Moraes da Costa Márvio Melo Freitas Nilson Martiniano Moreira Reinaldo Kazufumi Yokoyama Rogério Magno Panca Simão Luiz Kovalski Wilsa Figueiredo
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Beny Parnes Eduardo Refinetti Guardia Fabrício da Soller Daniel Sigelmann Juliana Públio Donato de Oliveira Luiz Serafim Spinola Santos Paulo Rogério Caffarelli CONSELHO FISCAL Aldo César Martins Braido Felipe Palmeira Bardella Giorgio Bampi Marcos Machado Guimarães Mauricio Graccho de Severiano Cardoso COMITÊ DE AUDITORIA Antonio Carlos Correia Egidio Otmar Ames Elvio Lima Gaspar Luiz Serafim Spinola Santos CONTADORIA Eduardo Cesar Pasa Contador Geral Contador CRC-DF 017601/O-5 CPF 541.035.920-87 Daniel André Stieler Contador CRC-DF 013931/O-2 CPF 391.145.110-53