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UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR RECONHECIDA PELA PORTARIA - MEC N.º 1580, DE 09/11/93 - D.O.U 10/11/93 MANTENEDORA: ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA APEC CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA BIANCA DE PAULA TOMAZELLI DE OLIVEIRA ANÁLISE DAS RESPOSTAS PRESSÓRICAS APÓS UMA SESSÃO DE PILATES EM MULHER HIPERTENSA. UMUARAMA 2018

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UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR

RECONHECIDA PELA PORTARIA - MEC N.º 1580, DE 09/11/93 - D.O.U 10/11/93

MANTENEDORA: ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE ENSINO E CULTURA – APEC

CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

BIANCA DE PAULA TOMAZELLI DE OLIVEIRA

ANÁLISE DAS RESPOSTAS PRESSÓRICAS APÓS UMA SESSÃO DE PILATES

EM MULHER HIPERTENSA.

UMUARAMA

2018

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BIANCA DE PAULA TOMAZELLI DE OLIVEIRA

ANÁLISE DAS RESPOSTAS PRESSÓRICAS APÓS UMA SESSÃO DE PILATES

EM MULHER HIPERTENSA.

Trabalho de Conclusão de Curso que será apresentado à banca examinadora do Curso de Educação Física da Universidade Paranaense – UNIPAR, como exigência parcial para obtenção do grau de Bacharel em Educação Física.

Orientação: Prof. Jayme Rodrigues Dias Junior

UMUARAMA

2018

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BIANCA DE PAULA TOMAZELLI DE OLIVEIRA

ANÁLISE DAS RESPOSTAS PRESSÓRICAS APÓS UMA SESSÃO DE

PILATES EM MULHER HIPERTENSA.

Trabalho de conclusão aprovado como requisito parcial para obtenção do grau de

Bacharel em Educação Física da Universidade Paranaense – UNIPAR, pela

seguinte banca examinadora:

__________________________________________

Prof. Ms. Jayme Rodrigues Dias Junior Professor pela Universidade Paranaense – UNIPAR

__________________________________________

Prof. Ms. Marcelo Figueiró Baldi Professor pela Universidade Paranaense – UNIPAR

__________________________________________

Prof. Esp. Rafael Oliveira Borges Professor pela Universidade Paranaense – UNIPAR

Umuarama, 01 de dezembro de 2018

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DEDICATÓRIA

Dedico este estudo aos meus pais, todos

meus familiares e companheiros de

trabalho, que contribuíram da melhor

forma possível com todo apoio e carinho,

sempre que tiveram oportunidade, para

que eu concluísse este curso superior

ultrapassando todas as dificuldades

encontradas durante esta caminhada.

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AGRADECIMENTOS

Tenho imensa gratidão a Deus por proporcionar esta raridade que é a vida,

por tudo que já vivi e por todas as experiências positivas e negativas que passei até

a presente data. Experiências essenciais, as quais me levaram hoje a concluir esta

graduação, a realização de um grande sonho, e um pequeno passo para um futuro

resplandecente.

Agradeço aos meus pais, Jairo Riomar Tomazelli de Oliveira e Luciana de

Paula Monteiro pela vida, por todos os momentos que foram necessários, por todo

incentivo e todas as contribuições durante esta jornada e especialmente todas as

marmitas e sermões que obtive até aqui, pois sejam as mesmas agradáveis ou não,

fizeram parte de toda a base do meu crescimento tanto pessoal como profissional,

uma pessoa forte, batalhadora e empenhada no que faço e, com todos que convivo

diariamente.

Sou grata as minhas avós e avôs e, meus irmãos Welinton, Mateus, Samuel e

Gustavo, por me aguentarem todos esses anos, não foi fácil chegar até aqui, e cada

detalhe de apoio e cobrança me ajudaram resistir e ultrapassar todos os obstáculos.

Ao meu namorado, Victor Hugo Mostacchio, meu companheiro desses quatro anos

de muita alegria e dificuldades, com todo seu carinho e apoio nas horas difíceis, me

acolhendo e socorrendo nos apuros do dia a dia, seu companheirismo foi essencial

em cada momento.

Ao meu orientador, Jayme Rodrigues Dias Junior, pela orientação e todo

conhecimento transpassado, pela competência e todo aprendizado de mostrar o

quão longe podemos ir e, todos os professores que passaram por essa graduação,

passando seus conhecimentos, ensinando e contribuindo para com meu estudo. E

meu agradecimento a Tia Cleide por participar da minha pesquisa, a qual foi

extremamente importante nos resultados deste trabalho.

A todas minhas amigas/irmãs que ganhei nesta vida ou as que somente

passaram por mim, a diversas alunas e clientes e, as amigas de graduação e

colegas que de certa forma colaboraram e me ajudaram chegar até aqui. Aos meus

parceiros e colegas de trabalho, pela imensa oportunidade de me desenvolver

dentro do ambiente profissional dos mesmos, pela motivação em busca do meu

aprimoramento e por mostrarem o quanto sou capaz de conquistar meus objetivos,

gratidão a todos.

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“É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não

nos vemos se não saímos de nós.”

(José Saramago)

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RESUMO

O estudo tem como propósito analisar as respostas pressóricas após uma sessão do Método Pilates em mulher hipertensa. Em um primeiro momento controle avaliou-se a pressão arterial basal após 15 minutos de descanso na posição sentada, na seqüência introduzido um MAPA “monitoramento ambulatorial da pressão arterial” programada para aferições da pressão arterial de 15 em 15 minutos ao longo de 12 horas. Participou do estudo 1 mulher com 52 anos de idade, hipertensa nível I e sem complicações cardíacas, respiratórias ou metabólicas. Realizado na Clínica Salute Instituto de Terapias Avançadas, em Goioerê - Paraná. Sendo aplicado um protocolo de intensidade moderada, monitorada pela escala de Borg, o presente estudo mostrou que o comportamento da pressão arterial sistólica e diastólica foram menores após a intervenção com Pilates, sendo uma diferença na PAS de 1,7 mmHg e PAD de 1,6 de mmHg. Logo, mais estudos são necessários para que seja possível verificar o verídico efeito do método Pilates sob a hipertensão arterial.

Palavras-chaves: Hipertensão Arterial, Método Pilates, Efeito Hipotensor, Exercício Físico.

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ABSTRACT

The purpose of this study is to analyze blood pressure responses after a session of the Pilates Method in a hypertensive woman. At a first time control will be assessed baseline blood pressure after 15 minutes rest in the seated position, in sequence introduced a MAP "ambulatory blood pressure monitoring" program for blood pressure measurements every 15 minutes over 12 hours. Participated in the study 1 woman, 52 years old, level I hypertensive and without cardiac, respiratory or metabolic complications. Held at the Salute Clinic Institute of Advanced Therapies, in Goioerê - Paraná. When a protocol of moderate intensity, monitored by the Borg scale, was applied, the present study showed that the behavior of systolic and diastolic blood pressure were lower after the Pilates intervention, with a difference in SBP of 1.7 mmHg and DBP of 1, 6 mmHg. Therefore, further studies are necessary to verify the true effect of the Pilates method under high blood pressure.

Keywords: Arterial Hypertension, Pilates Method, Hypotensive Effect, Physical Exercise.

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SÚMARIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 10

2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................... 11

2.1. HIPERTENSÃO ARTERIAL ......................................................................... 11

2.1.1 Conceito ................................................................................................ 11

2.1.2 Diagnóstico e classificação .................................................................... 11

2.1.3 FATORES DE RISCO ........................................................................... 12

2.1.4 Alimentação ........................................................................................... 12

2.1.5 Atividade física....................................................................................... 13

2.1.6 Hereditariedade ..................................................................................... 14

2.1.7 Idade ...................................................................................................... 14

2.1.8 Nível socioeconômico e educação ........................................................ 15

2.1.9 Obesidade ............................................................................................. 15

3 COMORBIDADES .............................................................................................. 16

4 EXERCÍCIO FÍSICO COMO TERAPIA NÃO MEDICAMENTOSA ..................... 17

5 O MÉTODO PILATES......................................................................................... 18

5.1. Evidências sobre o método pilates no tratamento da HAS. ......................... 18

6 METODOLOGIA ................................................................................................. 20

6.1. Participante .................................................................................................. 20

6.2. Procedimentos e protocolo aplicado ............................................................ 20

6.3. Protocolo de exercício “Método Pilates” ....................................................... 20

6.4. Interrupção do exercício ............................................................................... 26

6.5. Medidas ........................................................................................................ 26

7 RESULTADOS ................................................................................................... 26

8 DISCUSSÃO ....................................................................................................... 28

9 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 30

10 REFERÊNCIAS ............................................................................................... 32

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10

1 INTRODUÇÃO

A sociedade atual é caracterizada pelo constante número de indivíduos com

idade avançada, que se preparam cada vez mais para a longevidade e com

condições promissoras de saúde mental e vida social significativa (ZASLAVSKY;

GUS, 2002). A extensão da hipertensão arterial abrange mais de 60% da população

idosa, e um dos fatores mais importantes para tratamento da mesma, é o

diagnóstico preciso da doença e persistência no acompanhamento do tratamento

que os hipertensos devem aderir, reduzindo a morbimortalidade cardiovascular que

contribui para um efeito terapêutico relevante (BASTOS-BARBOSA et al., 2012).

De acordo com o III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial (1999), a (HA)

é definida pelas alterações dos níveis pressóricos, que se associam a eventos

metabólicos, distúrbios hormonais e um aumento do músculo cardíaco e parede

vascular. Sendo considerado um risco de saúde pública mundial (RADOVANOVIC et

al., 2014). Segundo Andrade et al. (2015) em sua análise da Pesquisa Nacional de

Saúde de 2013, a população estudada com diagnóstico de hipertensão arterial, teve

cerca de 31,3 milhões de pessoas no país inteiro. E a prevalência da patologia foi

mais abundante no sexo feminino, demonstrando a evolução com o decorrer dos

anos, sendo mais alta nos indivíduos de pele negra da região sudeste do país.

Entretanto, diversos estudos mostram a eficiência do exercício físico na

redução da pressão arterial, como Brum et al. (2004) expõe uma retrospectiva da

linha de estudos através de pesquisas clínicas, onde verificou o efeito hipotensor do

exercício físico em pacientes hipertensos, tendo amostras positivas do treinamento

físico com eficácia significativa sob a hipertensão arterial, uma escolha estratégica

para o tratamento não – farmacológico da doença.

O exercício físico mais recomendado para pacientes com hipertensão é o

aeróbio, no qual de forma rítmica envolve grandes grupos musculares, como

caminhada, corrida, ciclismo, dança e natação (V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE

HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2007).

Segundo Rodrigues et al. (2010) a prática do Método Pilates tem efeitos

positivos aplicado ao seu grupo de estudo com idosas saudáveis, apesar de propor

que novos estudos sejam realizados, delineou a melhora significativa em sua

pesquisa, que obteve resposta relevante no desempenho funcional das idosas

através da prática física.

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Diversos estudos com o Pilates vêm demonstrando benefícios indispensáveis à

população, assim como: melhora da capacidade funcional, na flexibilidade e força,

desenvolvimento significativo da marcha, postura e mobilidade articular, favorece

tanto o físico quanto mental, proporcionando o bem estar e qualidade de vida

(FERNANDES; LACIO, 2011).

Sendo assim, o presente objetivo do estudo é analisar as respostas pressóricas

após uma sessão do Método Pilates em mulher hipertensa.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2.1.1 Conceito

A Hipertensão Arterial (HA) é um dos principais indicadores relacionados à

morbidade e mortalidade prematura, provocada por doenças cardiovasculares

(SIMÃO et al. 2008). O controle da hipertensão é essencial para evitar lesões, que

ocorrem nos órgãos do individuo durante a evolução silenciosa da doença, que

apesar da prevalência é diagnostica e tratada (CIPULLO et al. 2010).

É uma doença não transmissível que aumentou no decorrer dos anos

(GONZÁLES et al. 2016). Que pode causar inúmeros riscos à saúde, desenvolvendo

também alterações no órgão cardíaco, como as doenças cerebrovasculares,

coronariana, insuficiência cardíaca e renal, e doenças vasculares nas extremidades

do corpo (V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2007).

2.1.2 Diagnóstico e classificação

Conforme a V Diretrizes Brasileiras De Hipertensão Arterial (2007) a aferição

da pressão arterial (PA) é imprescindível para que se identifique a doença de

hipertensão arterial e para avaliar se a melhora do paciente está sendo significativa

para a saúde.

Os níveis elevados da PA é que acusam a doença, médicos de diversas áreas

e outros profissionais da saúde, devem aferir a PA dos pacientes em qualquer

circunstância (SBH/ SBC/ SBN, 2010).

VI Diretrizes Brasileira de Hipertensão (2010) recomenda que a aferição da

pressão arterial seja medida com o indivíduo sentado e, nos pacientes portadores de

diabetes, alcoólatras e possuem disfunções no sistema nervoso, sendo idosos que

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utiliza ou não medicamentos para hipertensão. Que seja realizada a avaliação das

medidas na posição vertical e supina, em especial nos idosos.

Segundo 7º Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial (2016) a delimitação da

pressão arterial normal, são considerados arbitrários, que não seguem as normas.

Contudo, a classificação comportamental da PA em adultos, sendo medida em

consultório ou medidas casuais. Sendo a pressão normal: PAs ≤ 120 e PAd ≤ 80;

classificada como pré-hipertensão: PAs 121-139 e/ou PAd 81-89; hipertensão

estágio 1: PAs 140-159 e/ou PAd 90-99; hipertensão estágio 2: PAs 160-179 e/ou

PAd 100-109; hipertensão estágio 3: PAs ≥ 180 e/ou PAd ≥ 110. Para a classificação

da pressão arterial, tendo a PAS e a PAD em categorias diferentes, deve-se utilizar

a maior medida.

2.1.3 FATORES DE RISCO

Pessuto e Carvalho (1998) sintetizam os fatores de risco como: idade, sexo,

raça, genética, obesidade, estresse, álcool, vida sedentária, tabaco, fármaco de

anticoncepcionais, uma alimentação rica em sódio e gorduras; são considerados os

fatores de riscos que quando associados entre si e outros aspectos importantes,

propiciam o desenvolvimento e aparição da hipertensão arterial.

2.1.4 Alimentação

Simão et al. (2008) destaca a dieta do indivíduo como essencial para

conservação da saúde, assim, inserindo os alimentos que possuem fontes

nutricionais como: carboidratos, fibras, proteínas, gorduras boas e vitaminas. É um

dos fatores principais no estilo de vida do ser humano, atuando na prevenção e

manutenção das debilitações da população idosa, a alimentação quando em

excesso como em carência pode desencadear problemas e interferências na

qualidade da vida, na prevenção das doenças e as inaptidões (ZASLAVSKY; GUS,

2002).

Segundo o III Consenso Brasileiro De Hipertensão Arterial (1999) o cloreto de

sódio é um dos fatores que desenvolve e intensifica a HA. A mesma é observada

com mais freqüência em populações que ingerem mais de 100 mEq/dia, e por outro

lado quem ingere menos que 50 mEq/dia é raro se diagnosticar hipertensão.

Zaslavsky e Gus (2002) também averiguaram que a diminuição do sódio

diminuiu a HA, e agregado a alta ingestão de potássio, ao consumo de frutas e

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legumes, influência positivamente na redução da hipertensão e das variadas

doenças causadas por esta patologia, bem como acidentes vasculares cerebrais e a

demência.

2.1.5 Atividade física

A atividade física é determinada a partir de movimentos corporais, produzido

pelas contrações musculares e resultando no gasto calórico (MATSUDO;

MATSUDO; NETO, 2001). É um meio eficaz na prevenção e manutenção das

debilitações do idoso, mas que também em excesso ou em falta desencadeia

problemas que interferem na qualidade de vida, na inaptidão e prevenção das

doenças (ZASLAVSKY; GUS, 2002).

Diversos estudos mostram a falta de compromisso do hipertenso em aderir às

atividades físicas. Pessuto e Carvalho (1998) verificaram que 62,8% não realizavam

exercícios físicos, e os que faziam atividade física foram de 28,6% dos sujeitos, que

realizavam apenas uma caminhada diária. Simonetti, Batista e Carvalho (2002)

constataram que 81,2% não faziam atividades físicas, e 18,8% apenas uma

caminhada também. Girotto et al. (2013) relatou que entre 385 indivíduos, apenas

114 (29,6%) praticavam atividades físicas, mas 68 (17,7%) citou praticar

regularmente.

Matsudo, Matsudo e Neto (2001) defendem que para um maior controle e

prevenção suscetíveis das doenças crônicas não transmissíveis, que é comum

aparecerem na terceira idade, sendo uma maneira de conservar a independência

funcional do indivíduo, é estimulando a atividade física como hábito diário, mas não

apenas na vida do idoso, incentivar os adultos consecutivamente.

Um maior envolvimento dos profissionais da saúde que participam de

programas de atendimento pode ser uma forma assegura para ajudar no tratamento,

concedendo um atendimento social apropriado, na qual os clientes sintam-se mais

determinados, com uma atenção especial considerando à história de vida de cada

hipertenso. Visando uma comunicação na qual transpasse informações e um

estímulo para as mudanças de atitudes, motivando a participação ativa no

tratamento da hipertensão arterial (PESSUTO; CARVALHO, 1998).

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2.1.6 Hereditariedade

Os fatores genéticos e ambientais influenciam na delimitação da avaliação da

pressão arterial dos indivíduos (SALGADO; CARVALHAES, 2003).

A (HA) é um conjunto de sintomas com origens genéticas e de grande

diversidade e, recentemente com a chegada de técnicas biológicas aproximações de

genética, em elementos que expõe a relevância fisiológica no controle da pressão

arterial (RONDON; BRUM, 2003).

Em pesquisa Simonetti, Batista e Carvalho (2002) obteve resultados quanto à

hereditariedade, no qual 59,4% dos indivíduos revelaram que havia casos de

hipertensão na família. Segundo estudo de Simão et al. (2008) em histórico familiar,

269 pessoas (40,3%) descreveu que ao menos um dos pais sofriam de hipertensão

e 147 (22,0%) dos estudantes, tinham alguém de primeiro grau na família que

portava de HA. E findou que a Hipertensão Arterial é uma doença onde o

componente genético-hereditário, tem enorme relevância e os antecedentes

familiares da doença, devem ser levados em alta avaliação nos estudos sobre a

prevalência da HA.

2.1.7 Idade

Segundo Salgado e Carvalhaes (2003) o diagnóstico e tratamento da

hipertensão deve se iniciar na infância, pois os fatores de risco como: hipertensão

arterial, que leva a aterosclerose coronária e hipertrofia ventricular esquerda, se

desenvolvem desde quando crianças. E assim tornando crianças em adultos

saudáveis.

Zaslavsky e Gus (2002) abordam que com o decorrer do tempo quando

envelhece, o indivíduo começa denunciar-se pela sua ausência social gradativa, são

mais frágeis às doenças degenerativas de início ardiloso, que envolve as doenças

cardiovasculares e cerebrovasculares, o câncer, transtornos mentais, e diversos

estados patológicos que atingem os sistemas funcionais.

Com o aumento da idade, o nível da atividade física entre os indivíduos

reduzem com o tempo, e de fato o risco de morbidade e mortalidade aumenta no

decorrer do envelhecimento gradativo (MATSUDO; MATSUDO; NETO, 2001).

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2.1.8 Nível socioeconômico e educação

O estudo de Ferreira et al. (2009) trás evidências de como a freqüência da

hipertensão aumentou com a idade, sendo maior em negros e viúvos, com baixa

presença em indivíduos solteiros e com o nível de escolaridade relevante.

Em classes mais humildes, o risco de hipertensão é alto e significativo,

comunidades onde o sedentarismo mais predomina, sendo um elemento primordial

no qual dificulta a prevenção e o tratamento da (HA) (JARDIM, et al. 2007).

Tavares et al. (2011) também aborda o baixo nível de estudos e sua influência

negativa sob o tratamento da (HA), na qual prejudica os idosos no entendimento nas

ações da saúde. Sendo assim, propõe uma expectativa para a melhora na vida do

idoso e da capacidade em adquirir as informações, onde os profissionais da saúde

da área de enfermagem desenvolvam alguma estratégia educativa. De modo que

estimule o idoso se cuidar e seus familiares para com o cuidado à saúde.

2.1.9 Obesidade

Borelli et al. (2008) ressalta que a perca de peso promove uma queda da PAS

de até 20 mmHg, isto quando o indivíduo atinge perda de 10 kg e consegue manter

durante 12 meses. Em via oposta, mas no mesmo sentido, Ferreira et al. (2009)

aborda que quando o índice de massa corporal aumenta, a freqüência da

hipertensão arterial sistêmica também se eleva, em seu estudo ocorreu em

praticamente metade das mulheres obesas.

Jardim et al. (2007) abordou a necessidade de medidas que exercem um papel

significativo nos fatores de risco, que interfira na prevalência da (HA) no grupo

populacional, da forte relação do excesso de peso e a hipertensão arterial constante.

Segundo Simão et al. (2008) são as decisões e os hábitos particulares dos

indivíduos, seu estilo de vida que determinam e afetam a saúde, é o conjunto de

escolhas as quais se possui o maior controle ou desequilíbrio do mesmo.

Em seus variados estudos Brum et al. (2004) discorre de resultados onde a

diminuição do peso corporal, decresce o nível plasmático de leptina e insulina, baixa

a atividade nervosa simpática e um dos fatores importantes, a queda da pressão

arterial. O autor sugeriu associação de dietas hipocalórica ao exercício físico, como

opção para utilizar com indivíduos obesos no tratamento não-farmacológico.

No estudo de Ferreira e Zanella (2000) estimou-se o a redução da HA pela

circunferência abdominal, sendo em uma população americana, para homens a

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medida da cintura teria que ser menos que 102 cm e nas mulheres medidas

inferiores a 88 cm. Assim como para Simonetti, Batista e Carvalho (2002)

questionaram os indivíduos hipertensos, na busca de expectativas positivas, um

meio para controlar a doença, tendo a visão de que se necessita programar mais

medidas educativas para influenciar, no comportamento dos mesmos, para que

buscam um novo sentido de mudanças diárias de hábitos antigos e no estilo de vida,

assim contribuindo para um maior controle da hipertensão arterial e seus respectivos

fatores de risco.

3 COMORBIDADES

Zaslavsky e Gus (2002) abordaram as comorbidades no idoso, e quando são

bem cuidados, é capaz de promover uma melhor qualidade de vida, prevenindo as

doenças do coração, tais como: diabetes mellitus, doença pulmonar, doença

vascular periférica, doenças músculo-esqueléticas, doenças renais, hepáticas,

valvares degenerativas, neoplásicas, depressão, rejeição, dificuldades de locomoção

e doenças neurológicas.

Ferreira et al. (2009) também verificou a associação da (HA) com outras

doenças, na qual foi maior entre os que constataram diagnósticos de diabetes

mellitus e dislipidemias. E em pacientes com HAS auto-referida eventos como infarto

e AVC.

As recomendações principais para a prevenção da HAS, para processo não-

medicamentoso, são: a alimentação saudável, com o consumo de sódio e álcool

controlado, ingestão de alimentos com potássio, combater ao sedentarismo e ao

tabagismo. Costumes que devem programar desde cedo na vida de crianças e

adolescentes, respeitando as características de cada indivíduo (SBH/SBC/SBN,

2010).

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4 EXERCÍCIO FÍSICO COMO TERAPIA NÃO MEDICAMENTOSA

O exercício físico age como tratamento não-farmacológico na qual os

hipertensos devem aderir regularmente (LATERZA; RONDON; NEGRÃO, 2006). É

uma subdivisão da atividade física, o exercício é previamente planejado, estruturado

e com movimentos repetitivos, atua na recuperação e no avanço das diversificadas

aptidões físicas (MATSUDO; MATSUDO; NETO, 2001).

Salgado e Carvalhaes (2003) sintetizam o fenômeno do exercício físico, sendo

na categoria aeróbica, na qual ajuda na diminuição da composição corporal e na

redução dos níveis da PAS e PAD. No meio ao processo, ocorre à dilatação dos

vasos sanguíneos e da pele, trazendo a diminuição da resistência vascular

periférica. Com o aumento do sangue bombeado pelo coração, a sístole aumenta,

sendo que o aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos pode manter ou levar a

redução da pressão arterial.

A maneira mais eficaz para se evitar as doenças é a prevenção e a percepção

precoce, as quais os profissionais devem estipular como prioridades na saúde

(SBH/SBC/SBN, 2010). Segundo Rondon e Brum (2003) a aplicação das atividades

físicas em indivíduos hipertensos, requer importantes conceitos clínicos, sendo que

o exercício físico diário pode diminuir ou dependendo do paciente, até extinguir o

uso de medicamentos, assim contribuindo para as instituições de saúde, diminuindo

os custos do tratamento do paciente e seus efeitos colaterais. Carpio-Rivera et al.

(2016) conclui que independente das características, o exercício reduz a pressão

arterial horas tardias após uma sessão. Os resultados são mais significativos

quando aplicados em pessoas que não fazem uso de medicamentos e executado de

forma preventiva.

Em sua pesquisa Rondon e Brum (2003) afirma que mesmo a transparência do

efeito do exercício físico sob a hipertensão arterial, somente 75% dos hipertensos

responde ao treinamento físico. Assim como Krinsk (2006) utilizou o treinamento

aeróbico associado a exercícios com pesos, demonstrando mais uma estratégia

eficaz na prevenção e tratamento da HA, no qual também obteve resultados

significativos na redução da PAM e da freqüência de repouso, e uma diminuição

direta na porcentagem de gordura corporal dos idosos hipertensos. Nogueira et al.

(2012) também afirma a eficácia do treinamento aeróbio na população idosa, sendo

o treinamento personalizado, com uma freqüência de pelo menos três vezes na

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semana, com os exercícios aplicados de intensidade moderada, o qual se aparenta

benefícios maiores para a redução da PA, do que os exercícios de alta intensidade.

Segundo Forjaz et al. (1998) em estudo com indivíduos normotensos, obteve

resultados positivos no exercício físico lento e de longa duração, como também

observou que somente uma única sessão de exercício, pode provocar a redução da

pressão arterial.

5 O MÉTODO PILATES

O Método Pilates tende a levar o ser humano, independente de idade, a uma

compreensão profunda do corpo e existência diante do mundo, transparecendo seus

benefícios e levando-o além do estúdio para a vida do indivíduo (FERNANDES;

LACIO, 2011).

Sacco et al. (2005) aborda os princípios do Pilates, que são a base para

realização dos exercícios, sendo: concentração, consciência, controle, centralização,

respiração, fluidez. Esta técnica é dinâmica e visa desenvolver a força, alongamento

e flexibilidade ao mesmo tempo, sempre procurando manter as curvaturas da coluna

fisiológicas do corpo e como principal fundamento, o abdômen atua como o centro

de força, trabalhando incessantemente durante todos os exercícios, mantendo a

técnica e pequeno volume de repetições.

Joyce e Kotler (2017) relatam o início da prática do Pilates, o qual era

freqüentado especialmente por atletas de elite e dançarinos, usando o método foi

incorporado com acessórios de molas, polias e de forma gravitacional atendendo a

necessidade. O Método recentemente ganhou maior atenção, pois pode ser utilizado

no desenvolvimento da aptidão física em geral, força do centro, atua

significativamente na melhora e diminuição das dores.

A prática física pode ser utilizada por indivíduos normais, ou que apresente

alguma patologia, cirurgias músculo-esquelético onde é fundamental um trabalho

especifico de reabilitação e para quem visa melhorar o desempenho no caso de

esportistas, a técnica do Pilates tem uma gama de variações de exercícios capaz de

atender a todos (SACCO et al., 2005).

5.1. Evidências sobre o método pilates no tratamento da HAS.

Segundo Junior et al. (2014) confirma a hipótese do Pilates em respostas

hemodinâmicas estável em adultos jovens, pois permanece abaixo dos valores

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máximos estabelecidos. Em comparação os valores hipotensivos das sessões junto

aos outros tipos de exercícios, como aeróbio e treinamento resistido, o Pilates

demonstra comportamentos semelhantes, mas ainda não houve efeito significativo

hipotensivo pós-exercícios.

Junges, Jacondino e Gottlieb (2015) relataram a eficácia do Pilates na redução

dos parâmetros corporais e fisiológicos, sendo: a diminuição da circunferência

abdominal, relação entre cintura e quadril e, queda da pressão arterial, os quais têm

relação direta e grande saliência na morbidade e mortalidade pelas doenças

cardiovasculares e AVC. E proporciona o aumento da capacidade funcional e

melhora a qualidade de vida dos indivíduos.

O Método Pilates mostrou ser uma prática alternativa na pesquisa de Gonzáles

et al. (2016), a técnica dos exercícios possibilitou um grande controle respiratório

durante sua execução, e maior controle das respostas hemodinâmicas também

encontradas em outros tipos de exercícios, assim proporcionando relevância no

tratamento não medicamentoso em indivíduos hipertensos.

Junior, et al. (2016) verificou mudanças positivas em relação a freqüência

cardíaca e a pressão arterial e do duplo produto, durante a realização dos exercícios

do Método Pilates. Sendo que a média da pressão arterial sistólica apresentou

diferença significativa e a média da pressão diastólica não apresentou efeitos

positivos.

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6 METODOLOGIA

6.1. Participante

O presente estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa envolvendo

seres humanos da Universidade Paranaense sob protocolo 74217317.3.0000.0109.

Participou do estudo 1 mulher com 52 anos de idade, hipertensa nível I (PAS

140-159 mmHg e/ou PAD 90-99 mmHg), sem complicações cardíacas, respiratórias

ou metabólicas, IMC > 30 kg/m2. Realizado na Clínica de Terapias Avançadas em

Goioerê - Paraná. A participante foi informada sobre os procedimentos do estudo,

objetivos e benefícios para a mesma e a sociedade.

6.2. Procedimentos e protocolo aplicado

Em um primeiro momento “controle” avaliou-se a pressão arterial basal após 15

minutos de descanso na posição sentada, na sequência foi introduzido um MAPA

“monitoramento ambulatorial da pressão arterial” programa para aferições da

pressão arterial de 15 em 15 minutos ao longo de 12 horas. E a intensidade do

exercício monitorada por meio de percepção subjetiva do esforço, sendo utilizada a

Escala de Borg.

6.3. Protocolo de exercício “Método Pilates”

No presente estudo foi aplicado exercícios de intensidade moderada, onde seu

sistema visa coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade, força e resistência física.

Os movimentos foram executados nos aparelhos específicos do método como: a

step chair e reformer.

Nesta perspectiva, a sessão se inicia com 4 exercícios que mobilizam a coluna

vertebral, durante respectivamente 15 minutos, seguindo para mais 7 exercícios de

alongamento/força/fortalecimento.

O indivíduo realizou 1 série de 10 repetições e/ou 2 séries de 10 repetições

para os exercícios. Totalizando 11 exercícios durante o protocolo e finalizado com

um relaxamento utilizando-se o bastão miofascial dentro de 5 minutos.

Segue abaixo as descrições dos exercícios sugeridos nesta análise:

Aparelho Step Chair

Cat Standing Front – Gato em pé de frente (mobilização)1x10

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Figura 1 Referência: Stott Pilates. Stability Chair complete. Copyright © 2010 por Merrithew Corporation. Toronto, Canadá.

Cat Standing Side – Gato em pé ao lado (mobilização)1x10

Figura 2 Referência: Stott Pilates. Stability Chair complete. Copyright © 2010 por Merrithew Corporation. Toronto, Canadá.

Cat Standing Back – Gato em pé atrás (mobilização)1x10

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Figura 3 Referência: Stott Pilates. Stability Chair complete. Copyright © 2010 por Merrithew Corporation. Toronto, Canadá.

Cat Kneeling – Gato ajoelhado (mobilização)1x10

Figura 4 Referência: Stott Pilates. Stability Chair complete. Copyright © 2010 por Merrithew Corporation. Toronto, Canadá.

Footwork – Trabalho de pés 2x10

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Figura 5 Referência: Stott Pilates. Stability Chair complete. Copyright © 2010 por Merrithew Corporation. Toronto, Canadá.

Single leg – Uma perna 2x10

Figura 6 Referência: Stott Pilates. Stability Chair complete. Copyright © 2010 por Merrithew Corporation. Toronto, Canadá.

Forward step up – Subindo de frente 2x10

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Figura 7 Referência: Stott Pilates. Stability Chair complete. Copyright © 2010 por Merrithew Corporation. Toronto, Canadá.

Aparelho Reformer

Hundred-Cem 2x10

Figura 8 Referência: Stott Pilates. Reformer intermediário. Copyright © 2009 por Merrithew Corporation. Toronto, Canadá.

Side Arm Work – Trabalho do braço na lateral 2x10

Figura 9 Referência: Stott Pilates. Reformer intermediário. Copyright © 2009 por Merrithew Corporation. Toronto, Canadá.

Leg Circles – Círculo com as pernas 2x10

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Figura 10 Referência: Stott Pilates. Reformer intermediário. Copyright © 2009 por Merrithew Corporation. Toronto, Canadá.

Mermaid – Sereia (mobilização) 2x10

Figura 11 Referência: Stott Pilates. Reformer intermediário. Copyright © 2009 por Merrithew Corporation. Toronto, Canadá.

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6.4. Interrupção do exercício

Em situações como fadiga, tonturas, aumento da pressão arterial ou

desconfortos, a sessão será interrompida imediatamente. A participante não iniciará

a sessão de exercício se a pressão arterial sistêmica estiver superior a 180/110

mmHg.

6.5. Medidas

As medias da pressão arterial na sessão controle e após a prática da sessão

de método Pilates foram realizadas com um MAPA “monitoramento ambulatorial da

pressão arterial” o equipamento foi configurado para realizar medidas de 15 em 15

minutos ao longo de 12 horas.

7 RESULTADOS

O comportamento da pressão arterial sistólica foi menor após a intervenção

com Pilates. Na sessão controle média 109,9 mmHg e 108,2 mmHg na sessão

Pilates. O Exercício promoveu uma redução de 1,7 mmHg. Ou seja, a Magnitude foi

de 1,7 mmHg.

Gráfico 1 - Demonstra o comportamento da pressão arterial sistólica ao longo de cada medida, durante

12 horas e 15 minutos. Onde a linha vermelha representa a pressão arterial após a prática de Pilates e a linha azul representa o comportamento normal na sessão controle.

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Gráfico 2 - demonstra a média da pressão arterial na sessão controle e Pilates.

Gráfico 3 - Demonstra o comportamento da pressão arterial sistólica ao longo de cada medida, durante

12 horas e 15 minutos. Onde a linha vermelha representa a pressão arterial após a prática de Pilates e a linha azul representa o comportamento normal na sessão controle.

Comportamento da pressão arterial diastólica

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Gráfico 4 - demonstra a média da pressão arterial na sessão controle e Pilates.

O comportamento da pressão arterial diastólica foi menor após a intervenção

com Pilates. Sessão controle média 65,6 mmHg e 64,0 mmHg sessão Pilates. O

Exercício promoveu uma redução de 1,6 mmHg. Ou seja, a magnitude foi de 1,6

mmHg.

8 DISCUSSÃO

O principal objetivo do presente estudo foi analisar as respostas pressóricas

após uma sessão do Método Pilates em mulher hipertensa. O comportamento da

pressão arterial sistólica e diastólica foi menor após a intervenção com Pilates,

sendo que a redução clínica da pressão arterial foi baixa, em efeito de influências

intrínsecas da participante, a qual fazia uso de medicação para tratamento de

hipertensão, o captopril que é um betabloqueador e propanolol um inibidor SNP.

O mecanismo anti-hipertensivo dos betabloqueadores abrange uma redução

principiante do débito cardíaco, diminuindo a secreção da enzima hormona (renina),

readaptando os barorreceptores e reduzindo as catecolaminas nas sinapses

nervosas (V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2007).

Segundo Tavares e Plavnik (1998) o propranolol é o protótipo dos betas

adrenergéticos inespecíficos o qual reduz a pressão sanguínea por diminuir o gasto

cardíaco. Este medicamento demonstrou necessário aos pacientes com hipertensão

portal, tremor essencial, síndromes hipercinéticas e cefaléia vascular (KOHLMANN

et al, 2010).

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De acordo com Tavares e Plavnik (1998) de modo geral, os betabloquedores

são indicados para o tratamento de doenças como hipertensão arterial, a angina e

as arritmias cardíacas ventriculares e supraventriculares. Sendo que a maioria

destes medicamentos é estipulada em uma única dose por dia e, tendem a diminuir

a pressão arterial de forma sustentada. Bortolotto e Consolim-Colombo (2009)

defende que os anti-hipertensivos dos betabloqueadores adrenergéticos possuem

possíveis mecanismos, como: a redução da freqüência cardíaca, débito cardíaco,

retorno venoso, volume plasmático, tônus vasomotor e tônus vascular.

Em relação aos betabloqueadores sob a pressão arterial e sua influência no

exercício, Miguel et al. (2008) em seu estudo com treinamento de força, sendo com

mulheres hipertensas e em tratamento com o betabloqueador propranolol; verificou a

interferência farmacológica adiante do treinamento. Tavares e Plavnik (1998)

descreveram que os efeitos dos betabloqueadores em relação ao exercício físico,

essencialmente em atletas, podem ocorrer um declínio do rendimento físico,

alterando o metabolismo glicídico e lipídico, ampliando os triglicerídeos e reduzindo

o HDL (High Density Lipoproteins).

VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) impõe a grande necessidade

de manusear os fármacos betabloqueadores com relevante sensatez em pacientes

com DVP, pois a interrupção brusca dos medicamentos pode provocar

hiperatividade simpática, com hipertensão rebote e/ou manifestações de isquemia

do miocárdio, principalmente em hipertensos com pressão arterial muito intensa.

O presente estudo foi apenas uma intervenção aguda, mas em longo prazo o

indivíduo pode se adaptar melhor ao método Pilates e desfrutar dos benefícios sob a

pressão arterial, sendo dependente da intensidade do protocolo, transparência das

influências internas e externas do participante em relação à hipertensão arterial.

Junges, Jacondino e Gottlieb (2015) relataram a eficácia do Pilates na

redução dos parâmetros corporais e fisiológicos, sendo: a diminuição da

circunferência abdominal, relação entre cintura e quadril e, queda da pressão

arterial, os quais têm relação direta e grande saliência na morbidade e mortalidade

pelas doenças cardiovasculares e AVC. E proporciona o aumento da capacidade

funcional e melhora a qualidade de vida dos indivíduos. Embora o estudo de

Gonzáles et al. (2016) perfaz que o método tem efeito considerável no controle da

doença de hipertensão arterial.

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Levine et al. (2007) explorou as vantagens do conceito do Método Pilates em

exercícios na reabilitação pré e pós-operatória em indivíduos com artroplastia

articular, maximizando a função e flexibilidade e, posteriormente seguindo com o

treinamento do paciente. Tozim et al. (2014) averiguou a independência e as

funções básicas, auxiliando na diminuição das dores, aperfeiçoando a flexibilidade e

proporcionando qualidade de vida para idosas.

A prática do Pilates vem se apresentando como um riquíssimo aliado da

prática de exercícios físicos, fomentando de modo geral a promoção da saúde na

população. Este método vem ganhando mais adeptos cada vez mais, por

demonstrar especialmente vantagens significativas no perfil padronizado de

resistência de força em seus praticantes (FERREIRA et al., 2007).

Assim como em diversos estudos, Pinton e Franco (2007) concluíram que o

Método Pilates é um padrão de movimento cada vez mais utilizado e, aplicado em

atividades físicas sem nenhuma restrição de idade para a prática, uma ótima opção

para desenvolver coordenação motora, consciência corporal e fortalecimento da

musculatura. Atua como importante intervenção no tratamento de múltiplas

patologias, e é um instrumento eficaz no cansaço emocional e físico, reduzindo o

estresse e favorecendo a convivência entre as pessoas ao seu meio, exercendo

diversos pontos motivadores na vida dos praticantes.

Em síntese o Método Pilates planeia ao individuo um movimento fluido e

consciente, com controle do corpo e da mente, em busca de estimular um corpo

pensante que seja saudável tanto no seu interior como externamente (MENEZES

AS, 2000).

9 CONCLUSÃO

O presente estudo obteve um resultado relevante, mostrou que o

comportamento da pressão arterial sistólica e diastólica foram menores após a

intervenção com Pilates, sendo uma diferença na PAS de 1,7 mmHg e PAD de 1,6

de mmHg. A prática do método é eficaz em inúmeros benefícios funcionais, melhora

de dores crônicas, promove fortalecimento e resistência muscular. E também vem

sendo uma alternativa não farmacológica para a prevenção de doenças

cardiometabólicas. Contudo não foram encontrados mais estudos que abordassem a

regulação da pressão arterial e o método Pilates. Logo, mais estudos são

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necessários para que seja possível verificar o verídico efeito do método Pilates sob a

hipertensão arterial.

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