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¹Acadêmico de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus Toledo. E-mail: [email protected] ² Prof.(a) Orientador(a), Especialista, do curso de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus Toledo. E-mail: [email protected] 1 ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA NAS ATIVIDADES DA REFORMA DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE TOLEDO-PR Gustavo André Varaschim de Oliveira¹ Ana Claudia Bergmann² RESUMO O constante crescimento e desenvolvimento do ramo da construção civil, faz com que empresas busquem cada vez mais a excelência e a qualidade nos serviços prestados, implementando e desenvolvendo novas técnicas de gerenciamento e planejamento, como registros internos, fluxogramas e outras metodologias de gestão, visando crescer ou simplesmente se mantendo dentro desde mercado competitivo. A produtividade dentro da construção civil é um dos principais indicadores de sucesso, sendo através dele possível distinguir o bom do mal desempenho. Desta maneira é necessário que as empresas implementem cada vez mais procedimentos e metodologias que visem orientar no sentido de fazer mais e melhor, buscando desempenho sem perder a qualidade. Contudo, através do acompanhamento da execução de uma reforma em uma obra pública em Toledo, foi realizado o levantamento da produtividade esperada por planilhas orçamentarias e comparado estes valores ao realizados, nota-se que, a partir de diretrizes de gestão, diversas atividades são passíveis de redução de custos, aumentando a eficiência e garantindo uma elevada produtividade das equipes. Palavras-chave: Registro Interno. Qualidade. Gestão. Planejamento. Tempo. ABSTRACT The constant growth and development of the construction industry, companies increasingly seek excellence and quality in the services provided by implementing and developing new techniques of management and planning, as records interns, flowcharts and other management methodologies, in order to grow or simply keeping within from the competitive market. Productivity within the construction industry is one of the key indicators of success, being through it possible to distinguish the good from the bad performance. This way is necessary for companies to implement more and more procedures and methodologies aiming to steer in order to do more and better, seeking performance without losing the quality. However, through the monitoring of the implementation of a reform in a public work in Toledo, was conducted the survey expected productivity for spreadsheets and projects budget files compared these values when realized, it should be noted that, from management guidelines, various activities are capable of reducing costs, increasing efficiency and ensuring a high productivity-of-teams. Key-words: Internal Record. Quality. Management. Planning. Time. GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE PARANAENSE, CAMPUS DE TOLEDO/PR TRABALHO FINAL DE CURSO - TFC

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Page 1: ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA NAS … · Na tabela de composições utilizada, os valores são disponibilizados por índices de utilização pela unidade de medida definida

¹Acadêmico de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus Toledo. E-mail: [email protected] ² Prof.(a) Orientador(a), Especialista, do curso de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus Toledo. E-mail: [email protected]

1

ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA NAS ATIVIDADES DA

REFORMA DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE

TOLEDO-PR

Gustavo André Varaschim de Oliveira¹

Ana Claudia Bergmann²

RESUMO

O constante crescimento e desenvolvimento do ramo da construção civil, faz com que

empresas busquem cada vez mais a excelência e a qualidade nos serviços prestados,

implementando e desenvolvendo novas técnicas de gerenciamento e planejamento, como

registros internos, fluxogramas e outras metodologias de gestão, visando crescer ou

simplesmente se mantendo dentro desde mercado competitivo. A produtividade dentro da

construção civil é um dos principais indicadores de sucesso, sendo através dele possível

distinguir o bom do mal desempenho. Desta maneira é necessário que as empresas

implementem cada vez mais procedimentos e metodologias que visem orientar no sentido de

fazer mais e melhor, buscando desempenho sem perder a qualidade. Contudo, através do

acompanhamento da execução de uma reforma em uma obra pública em Toledo, foi realizado

o levantamento da produtividade esperada por planilhas orçamentarias e comparado estes

valores ao realizados, nota-se que, a partir de diretrizes de gestão, diversas atividades são

passíveis de redução de custos, aumentando a eficiência e garantindo uma elevada

produtividade das equipes.

Palavras-chave: Registro Interno. Qualidade. Gestão. Planejamento. Tempo.

ABSTRACT

The constant growth and development of the construction industry, companies increasingly

seek excellence and quality in the services provided by implementing and developing new

techniques of management and planning, as records interns, flowcharts and other management

methodologies, in order to grow or simply keeping within from the competitive market.

Productivity within the construction industry is one of the key indicators of success, being

through it possible to distinguish the good from the bad performance. This way is necessary

for companies to implement more and more procedures and methodologies aiming to steer in

order to do more and better, seeking performance without losing the quality. However,

through the monitoring of the implementation of a reform in a public work in Toledo, was

conducted the survey expected productivity for spreadsheets and projects budget files

compared these values when realized, it should be noted that, from management guidelines,

various activities are capable of reducing costs, increasing efficiency and ensuring a high

productivity-of-teams.

Key-words: Internal Record. Quality. Management. Planning. Time.

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE PARANAENSE, CAMPUS DE TOLEDO/PR

TRABALHO FINAL DE CURSO - TFC

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1 INTRODUÇÃO

A mão de obra é o recurso mais utilizado e com um dos maiores valores dentro da

construção civil. Considerando sua mensuração como tarefa de grande relevância, estudos

voltados a area da gestão, controle e planejamento de atividades podem gerar bons resultados

financeiros.

O acompanhamento continuo da produção, desde o início da execução é de grande

importância, para que todas as etapas ocorram conforme o planejado, a fim de cumprir prazos

e corrigir eventuais problemas.

Segundo Mattos (2010), o planejamento e o controle permitem uma visão real da obra,

servindo de base para decisões gerenciais. Conforme o autor, os itens são de suma

importância, sendo imprescindível a implantação de novos fluxos e registros internos

buscando agilidade e confiança nos resultados obtidos. Com isso, a análise e implantação das

técnicas de controle e planejamento, desenvolvem o mercado da construção civil.

A constante coleta de dados e medições podem formar relatórios sobre o andamento

da obra, os quais são muito importantes para o seu sucesso. Para que o gerenciamento seja

bom, é necessário comparar o desempenho da obra com o que foi planejado, monitorar riscos

e mudanças no projeto (XAVIER; XAVIER; MELO, 2014).

O constante aperfeiçoamento de fluxos e registros internos, buscando a qualidade,

tende a melhorar os serviços prestados, como também diminuir perdas e discrepâncias. Um

bom controle de atividades como utilização de cronograma e diário de obra, pode gerar

informações que possibilitam identificar a eficiência e produtividade dos funcionários

envolvidos na mesma, assim como ter um conhecimento do andamento da empreita.

Analisando a produtividade, é possível desenvolver um melhor gerenciamento,

planejamento e controle, possibilitando também expor ao cliente, de forma clara e

transparente, o andamento da obra em seu estágio atual, prevendo possíveis desvios de tempo

a tempo hábil para solucioná-los.

Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo medir a produtividade da mão de

obra em algumas atividades da reforma da unidade básica de saúde do Bairro Industrial em

Toledo-PR.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Gerenciamento

O gerenciamento da obra procura assegurar que a construção será realizada dentro do

prazo antecipadamente estipulado, atendendo os custos previstos, os padrões de qualidade e o

desempenho esperados pelo cliente. A partir do momento que o gerenciamento não ocorre,

possivelmente ocorrerão perdas financeiras, tendo um possível impacto até no produto final,

conforme Silva (2015).

Uma vez que o trabalho seja executado da maneira correta, com a devida atenção e

cuidado, os atrasos irão minimizar-se, consequentemente gerando para as construtoras e

incorporadoras o equilíbrio entre custo, prazo e qualidade, que são uns dos principais

objetivos de todas as empresas (MOLINARI, 2010).

2.2 Cronograma

De acordo com Oliveira (2003), o cronograma de um projeto é a referência para seu

gerenciamento, porém se trata de um processo dinâmico, no qual o planejamento inicial

precisa ser ajustado conforme o andamento das atividades e com o passar do tempo. Estas

atualizações e análises regulares do cronograma impedirão surpresas e viabilizarão ações

corretivas a tempo.

Sendo citado como “instrumento do planejamento no dia a dia da obra”, o

cronograma, para Mattos (2010), é a base para programar as atividades da equipe, assim como

instrui-las, realizar pedidos de materiais, alugar equipamentos, recrutar operários, aferir

progresso de atividades, monitorar atrasos ou adiantamentos, replanejar a obra e pautar

reuniões.

Conforme o PMI (2013), o cronograma é desenvolvido a partir de uma análise da

sequência das atividades, suas respectivas durações e recursos necessários e seu controle é

realizado a partir do monitoramento do andamento das mesmas.

2.3 Planejamento

O planejamento é, para Arantes (2008) entre as funções gerenciais, a principal, visto

que tanto as funções de direção quanto as de controle dependem do planejamento.

Para Mattos (2010), o planejamento também trata-se de um dos principais aspectos do

gerenciamento, envolvendo orçamento, compras, gestão de pessoas, comunicação, etc. Ao

planejar e acompanhar o andamento dos serviços, comparando o estágio da obra com a linha

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de base referencial é possível tomar providencias em tempo hábil quando algum desvio é

localizado.

De acordo com Novais (2000), o planejamento e o controle trabalham como garantia

de que a produção seja eficaz e produza os serviços assim como foram projetados, requerendo

assim, que os recursos produtivos estejam disponíveis, na quantidade adequada, no momento

adequado e no nível de qualidade adequado.

2.4 Produtividade

Carneiro (2010) cita que os indicadores de produtividade são tradicionalmente

representados por composições individuais de cada serviço, indicando além de consumos

médios de mão de obra, de material e equipamentos por unidade de produto final.

Mattos (2010) define a produtividade como taxa de produção de pessoa, equipe,

equipamento ou material realizado em um intervalo de tempo. Quanto maior a produtividade,

mais será realizado no tempo; quanto mais produtivo o recurso, menos tempo ele gasta na

realização da tarefa. A produtividade também pode ser definida como eficiência de

transformar recursos em produtos, de acordo com a TCPO (2013).

Para o PMI (2013), além de representar a velocidade em que as entregas de uma

equipe são produzidas, a produtividade é um dado que promove a capacidade de planejar

futuros trabalhos conforme rendimento já levantado.

2.5 Medição de produtividade

Conforme o Souza (2017), para a medição de horas gastas da mão de obra em uma

atividade, é utilizado um indicador denominado RUP (razão unitária de produção), este

medido através da seguinte formula:

𝑅𝑈𝑃 =∑𝐻ℎ

𝑄𝑠

Sendo:

Hh: homens-hora (quantidade de pessoas previstas na equipe multiplicada pelo tempo

gasto por cada uma).

Qs: quantidade de serviço realizado.

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2.6 Diário de obra

Conforme Corsini (2011) e o DNIT (2007), o diário de obra é um documento que tem

a função de registrar todos os acontecimentos, atividades e demais informações importantes

ocorridos durante o dia no canteiro, devendo ser preenchido por pessoas capacitadas.

A resolução nº 1.094 do CONFEA (2017), em seu artigo 4º, define que fica a cargo do

responsável técnico, registrar todas as ocorrências relevantes no diário, porém segundo

Corsini (2011), geralmente os relatórios (diários de obra) são preenchidos manualmente ou

por meio eletrônico por qualquer funcionário do setor responsável, o qual emite uma cópia

para o cliente que assina e devolve a empresa uma cópia para arquivamento.

2.6.1 Informações sobre o diário de obra

Segundo a resolução nº 1.094 do CONFEA (2017), o diário de obra ou livro de ordem

deverá conter o registro, a cargo do responsável técnico, de informações relevantes ao

empreendimento, servindo de subsidio para:

1. Comprovar autoria de trabalhos;

2. Garantir o cumprimento das instruções, tanto técnicas como administrativas;

3. Dirimir dúvidas sobre a orientação técnica relativa à obra;

4. Avaliar motivos de eventuais falhas técnicas, gastos imprevistos e acidentes de

trabalho.

5. Eventual fonte de dados para trabalhos estatísticos.

Ainda conforme a resolução Nº 1.094 (CONFEA, 2017), “O Livro de Ordem será

obrigatório para a emissão de Certidão de Acervo Técnico - CAT aos responsáveis pela

execução e fiscalização de obras iniciadas a partir de 1º de janeiro de 2018.”, sendo este não

padronizado, porém sendo obrigatório o registro das seguintes informações:

1. Dados do empreendimento, de seu proprietário, do responsável técnico e da

respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica;

2. As datas de início e de previsão da conclusão da obra ou serviço;

3. As datas de início e de conclusão de cada etapa programada;

4. A posição física do empreendimento no dia de cada visita técnica;

5. Orientação de execução, mediante a determinação de providências relevantes

para o cumprimento dos projetos e especificações;

6. Nomes de empreiteiras ou subempreiteiras, caracterizando as atividades e seus

encargos, com as datas de início e conclusão e números das ARTs respectivas;

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7. Acidentes e danos materiais ocorridos durante os trabalhos;

8. Os períodos de interrupção dos trabalhos e seus motivos, quer de caráter

financeiro ou meteorológico, quer por falhas em serviços de terceiros não

sujeitas à ingerência do responsável técnico;

9. As receitas prescritas para cada tipo de cultura nos serviços de Agronomia; e

10. Outros fatos e observações que, a juízo ou conveniência do responsável técnico

pelo empreendimento, devam ser registrados.

3 METODOLOGIA

Para a medição da produtividade dos serviços acompanhados na reforma da Unidade

Básica da Saúde do bairro Industrial, localizada na Rua Santo Ângelo, esquina com a rua

Mauá, 289 em Toledo, Paraná, fora realizado o devido registro no diário de obras. O

acompanhamento que compreendeu os dias 17/09/2018 à 16/10/2018, garantiu o

levantamento de dados referente às atividades de pintura, instalações hidráulicas e sanitárias e

atividades de limpeza. Cabe mencionar que esta obra possui predefinição de recursos de mão

de obra, sendo de 2 pedreiros e 2 serventes, observa-se que os pedreiros além de executar sua

própria função, também realizam atividades relacionadas a eletricistas, pintores e

encanadores.

3.1 Base de dados

Para a obtenção de dados relacionados às atividades, foram estudadas tabelas de

composições de custos unitários pela Caixa Econômica Federal (SINAPI - Sistema Nacional

de Preços e Índices para a Construção Civil) e fornecidas pela Editora PINI (TCPO – Tabela

de composições de preços para orçamentos), estas estabelecem índices de consumo médio em

diversas atividades.

3.1.1 Apresentação das informações

Na tabela de composições utilizada, os valores são disponibilizados por índices de

utilização pela unidade de medida definida da atividade. Estes valores estão relacionados a

mão de obra, materiais e ferramentas a serem utilizadas para a realização de cada uma.

A tabela TCPO, além dos índices, como mostra a Figura 1, indica também as etapas

consideradas do serviço, critérios para medições, procedimentos e normas a serem utilizados,

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realizados e respeitados, sendo estas informações utilizados para realização das atividades e

para realização das medições.

Figura 1 – Tabela de composição da TCPO (insumos)

Fonte: TCPO 2013

CONTEÚDO DO SERVIÇO

1) Considera material e mão-de-obra para lixar a superfície, aplicação de líquido preparador

(selador) e pintura de parede externa com látex acrílico. Não inclui serviço de emassamento.

2) Látex acrílico: indicado para o revestimento (pintura, decoração e proteção) de superfícies

externas e internas de alvenaria, concreto, massa acrílica ou corrida, telhas e blocos de

cimento e PVC.

CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Pela área, não descontar vãos de até 2,00 m². Para vãos superiores a 2,00 m², descontar

apenas o que exceder, em cada vão, a essa área.

PROCEDIMENTO EXECUTIVO

1) A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo.

2) Aplicar sobre o reboco selador e aguardar a cura e secagem por no mínimo 30 dias.

3) Concreto, gesso ou blocos de concreto, aplicar previamente fundo preparador.

4) Aplicar com rolo de lã.

5) Intervalo entre as demãos de quatro horas.

NORMAS TÉCNICAS

NBR 11702 - Tintas para edificações não industriais

NBR 15079 - Tintas para construção civil - Especificação doos requisitos mínimos de

desempenho de tintas para edificações não industriais - Tinta látex econômica nas cores

claras

NBR 15381 - Tintas para construção civil

NBR 15382 - Tintas para construção civil

NBR 12311 -Segurança no trabalho de pintura

NBR 13245 -Execução de pinturas em edificações não industriais

Para procedimento executivo, consultar também a seguinte literatura:

A Técnica de Edificar, item 17.2.

CÓDIGO COMPONENTES UNID.

DUAS TRÊS

09115.8.11.1 09115.8.11.2

01270.0.1.19 Ajudante de pintor h 0,35 0,4

01270.0.41.1 Pintor h 0,4 0,5

09906.3.3.1 Líquido preparador para superficies lata 18 l l 0,12 0,12

09910.3.30.1 Lixa para superfícies madeira/ grana 100 un 0,25 0,25

09910.3.7.2 Tinta látex acrilica (tipo de acabamento: fosco) l 0,17 0,24

CONSUMOS

Nº DE DEMAOS

09115.8.11._ PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICA em parede externa, sem massa

corrida - unidade: m²

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Já a tabela SINAPI que possui atualização mensal, fornecendo preços e índices

atualizados, sendo a partir destes, levantados os valores de produtividade média, conforme

observado na Figura 2.

Figura 2 – Tabela de composição da SINAPI

97622

DEMOLIÇÃO DE ALVENARIA DE BLOCO FURADO, DE FORMA MANUAL, SEM REAPROVEIRAMENTO M3

COMPOSIÇÃO 88309 PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,225

COMPOSIÇÃO 88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 2,3248

Fonte: SINAPI 09/2018

3.1.2 Definição de produtividade média

A produtividade média fora calculada pela seguinte fórmula:

𝑃𝑟𝑜𝑑.𝑀𝑒𝑑.=1

∑Hh

Sendo:

∑Hh: somatória dos índices de horas gastas, retirado da Sinapi (09/2018).

Assim obtendo um valor de produtividade por homem-hora, podendo também ser

transformado para produtividade por hora, dividindo a somatória de homem-hora pelo número

de pessoas necessárias para realização da atividade.

3.1.3 Lista de atividades

Utilizando o software EXCEL, foram listadas as atividades realizadas (conforme

Apêndice C), sendo as informações dispostas conforme apresentado na Figura 3.

Figura 3 – Cabeçalho planilha de atividades

Fonte: O autor, 2018

Sendo:

1. Código Atividade. (ex: 1; 2)

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2. Descrição: descrição da atividade (ex.: escavação de valeta)

3. Desempenho esperado (U.M/Hh): desempenho esperado na unidade de medida

por homem-hora (ex..: 15 m²/Hh)

4. Desempenho esperado (U.M/h): desempenho esperado na unidade de medida

por hora (ex..: 12 m²/h)

5. Quantidade de recursos: quantidade por função previsto para realização do

desempenho esperado (ex.: 2 serventes e 1 pedreiro)

6. Tempo por recursos: quantidade tempo previsto por função para realização do

desempenho esperado (ex.: 0,2 hora)

3.2 Acompanhamento e registro da obra

O acompanhamento da obra foi feito diariamente, onde o registro de diário de obra foi

preenchido para posterior interpretação. Foram descritas, além das atividades realizadas,

quem realizou as atividades, as atividades programadas, os terceiros que estiveram presentes

no dia, o clima, os problemas encontrados, os tempos gastos e demais informações

importantes sobre o andamento das atividades.

O registro do diário de obra desenvolvido, é composto por duas páginas, sendo a

primeira geral da obra, não sendo necessária sua atualização diária e a segunda o relato do dia,

sendo esta atualizada, dispondo das seguintes informações e sendo apresentado conforme

apêndices A e B disponibilizados:

Conforme apresentado, a primeira página contempla as informações da obra, de modo

a identificá-la de forma clara.

1. ENDEREÇO: endereço da obra;

2. PROPRIETÁRIO: nome do proprietário;

3. TELEFONE: numero de telefone de contato do proprietário;

4. RESPONSÁVEL TÉCNICO DA EXECUÇÃO: nome do responsável técnico, assim

como seu número do CREA e ART vinculada à obra;

5. DATA DE INICIO DA OBRA: data de inicio das atividades;

6. DATA PREVISTA DE CONCLUSÃO: data prevista de conclusão conforme

cronograma;

7. ETAPAS DA OBRA: descrição das etapas da obra, assim como previsão de início e

fim;

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8. AUTORES DOS PROJETOS: Autoria dos projetos que serão executados, assim como

respectivos números do CREA e ART dos projetos.

Já a segunda página contempla o registro referente ao dia de trabalho, incluindo

horários reais de atuação dos colaboradores e direcionamento das equipes. Além de

contemplar as informações referente às atividades realizadas, de modo a quantificar a

atividade em questão. Nessa página é possível identificar as ocorrências do dia, sendo de

extrema importância para verificar os motivos de paralização do time e extrair dados

essenciais para uma reformulação do planejamento da obra.

INFORMAÇÕES DO DIA:

9. DATA: dia, mês e ano da realização das atividades descritas no registro;

10. HORA INÍCIO; SAÍDA (ALMOÇO); RETORNO (ALMOÇO); HORA FIM: horário

de realização da atividade informa tempo gasto para realização das atividades

descritas;

11. RELAÇÃO FUNCIONÁRIO X EQUIPE: alocação de funcionário em equipes;

ATIVIDADES REALIZADAS

12. EQUIPE: equipe que realizou a atividade;

13. COD. ATIV.: código da atividade executada;

14. ATIVIDADE SEM DESCRIÇÃO: atividade fora da lista de atividades que não possui

produtividade prevista, precisa descrever;

15. QNT. ENTREG.: quantidade entregue respeitando unidades de medida;

ETAPAS ADICIONAIS

16. COD.: código da atividade adicional realizada; ex.: “1;3;5”;

17. SOMA TEMPOS: soma de tempos gastos nas atividades adicionais citadas em

“COD”;

PARALIZAÇÕES

18. MOTIVO: motivos de parada da atividade, não vinculado a etapas adicionais e

intervalo;

19. PERIODO: período no qual atividade permaneceu parada devido motivo citado;

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20. ETAPAS ADICIONAIS: lista de atividades adicionais, que desempenham tempo, fora

a realização da atividade foco;

INFORMAÇÕES

21. ORIENTAÇÕES TÉCNICAS: informações técnicas repassadas pelo responsável

técnico aos funcionários no início e durantes as atividades;

22. PARECER TÉCNICO: parecer do responsável sobre o atual estágio da obra;

23. OCORRÊNCIAS: acontecimentos importantes que ocorreram durante o dia, caso

tenha paralisado alguma atividade, será citado resumidamente em “MOTIVO” e

também o “PERÍODO” no qual aconteceu; (ex.: chegada de materiais, acidentes, etc.);

24. TERCEIROS: nome da empresa, atividade, previsão de início e fim de serviços de

terceiros.

3.3 Planilha para verificação da produtividade

Foi confeccionada uma planilha para análise dos dados obtidos com o

acompanhamento da obra. Esta foi atualizada diariamente e através da fórmula anteriormente

citada (RUP), a qual calcula a produtividade e a compara com a esperada (conforme apêndice

D).

Figura 4 – Cabeçalho planilha de verificação

Fonte: O autor, 2018

Sendo:

1. Código Atividade. (ex.: 1; 2);

2. Descrição: descrição da atividade (ex.: escavação de valeta);

3. Data: dias onde a atividade foi executada (ex.: 16/09/2018);

4. Equipes: quantidade de equipes que executou a atividade, comparando a

equipe prevista pelas planilhas orçamentarias (ex.: se era prevista para a

atividade um pedreiro e um servente e esta foi realizada por um pedreiro e dois

serventes, 1,5 equipes, caso fosse executada por um pedreiro e um servente, 1

equipe.);

5. Tempo previsto: tempo previsto para a(s) equipe(s) realizar(em) a atividade

levando em consideração a quantidade realizada e a produtividade prevista na

planilha orçamentaria. (ex.: 1,23 hora);

PROD.

PREV.

PRODUTIVIDADE

REALIZADACOD. DESC.

QUANTIDADE

EXECUTADADATA EQUIPES

TEMPO

PREV

TEMPO

REAL

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6. Tempo real: tempo real utilizado pela(s) equipe(s) para executar a atividade

(ex.: 0,2 hora);

7. Quantidade executada: quantidade de atividade que foi executada (ex.: 23 m²);

8. Produtividade prevista: produtividade prevista em planilha orçamentaria para a

execução da atividade. (ex.: 0,5 m²/h);

9. Produtividade realizada: produtividade realizada, obtida através da equação:

PRODReal=QNT. EXECUTADA÷TEMPO REAL÷EQUIPES (ex.: 0,5m²/h);

4 RESULTADOS E ANÁLISES

Ao analisar e verificar as atividades realizadas tendo como base de fonte de dados,

comparando as planilhas orçamentarias e o real acompanhamento da obra, obteve-se as

informações contidas na tabela 2 (apêndice D), a qual demonstra quais atividades atingiram a

meta de produtividade e quais não atingiram, incluindo informações das datas observadas.

No entanto, a figura 5 ilustra o resultado comparativo entre as produtividades

realizadas e previstas das atividades observadas.

Primeiramente, verifica-se que a atividade de código 1, retirada de aparelhos

sanitários, tinha como produtividade esperada 3,85 un/h. Durante o acompanhamento, esta

atividade foi realizada apenas uma vez, porém não atingiu a produtividade prevista, sendo

realizado 2 un/h. Tal produtividade ocorreu devido à falta de pessoas capacitadas para

executar a atividade, uma vez que foi executada por um pedreiro e um servente, onde se tinha

previsto um encanador e um servente.

Percebe-se que atividade de código 2, lixamento de pinturas existentes, não tinha

produtividade prevista estabelecida pois não foi encontrada atividade compatível nas

referências utilizadas. Durante o acompanhamento, esta atividade foi realizada em 4 dias,

gerando uma produtividade média de 13,52 m²/h, sendo que apenas em um dos dias, a média

não foi atingida. Cabe mencionar que nos dias em que a atividade de lixamento de pintura

existente foi executada, não foram realizadas outras atividades, elevando a produção.

Verifica-se que a atividade de código 3, aplicação de massa e lixamento em paredes,

com produtividade prevista de 6,67 m²/h, durante o acompanhamento, foi realizada em 8 dias,

gerando uma produtividade média de 5,23 m²/h, sendo que em apenas dois dias esta média foi

excedida e também que em nenhum dia havia mão de obra ideal para atividade, sendo o pintor

substituído por um pedreiro. Em um dos dias que a produtividade não foi alcançada, as

alvenarias, onde foram executadas esta atividade, possuíam várias aberturas para esquadrias,

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dificultando a atividade e nos demais dias que não foi alcançada, além de não ser executada

por um pintor, foi alocado um servente que não possuía prática na atividade.

Figura 5 – Comparativo Produtividade Prevista x Produtividade Realizada

Fonte: O autor, 2018

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Prevista Realizada

Page 14: ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA NAS … · Na tabela de composições utilizada, os valores são disponibilizados por índices de utilização pela unidade de medida definida

14

Nota-se que a atividade de código 4, referente aplicação de massa e lixamento em laje,

com produtividade prevista de 2,18 m²/h, durante o acompanhamento, foi realizada em apenas

um dia, gerando uma produtividade de 1,73 m²/h, sendo que da mesma maneira da atividade

3, não havia mão de obra ideal para atividade sendo o pintor substituído por um pedreiro.

Já a atividade de código 5, referente aplicação de pintura em paredes, com

produtividade prevista de 7,81m²/h, durante o acompanhamento, foi realizada em dois dias,

gerando uma produtividade de 12,01 m²/h, sendo que da mesma maneiras da atividades 3 e 4,

não havia mão de obra ideal para atividade sendo o pintor substituído por um pedreiro, porém

nestes dias houve o acompanhamento do responsável da empresa.

Constatou-se que a atividade de código 6, referente aplicação de pintura em laje, com

produtividade prevista de 6,01m²/h, durante o acompanhamento, foi realizada em apenas um

dia, gerando uma produtividade de 3,3 m²/h, sendo que da mesma maneira das atividades 3,4

e 5, não havia mão de obra ideal para atividade sendo o pintor substituído por um pedreiro.

A atividade de código 7, referente ao assentamento de pastilhas em paredes, com

produtividade prevista de 1,03m²/h, durante o acompanhamento, foi realizada em apenas um

dia, gerando uma produtividade de 1,05 m²/h, sendo aplicado pela mão de obra correta.

Já a atividade de código 8, relacionada a pintura de portas internas, com produtividade

prevista de 2,86m²/h, durante o acompanhamento, foi realizada em dois dias, gerando uma

produtividade média de 3,03 m²/h, com um dia de produtividade prevista alcançada, sendo

que da mesma maneira das atividades 3, 4, 5, e 6, não havia mão de obra ideal para atividade

sendo o pintor substituído por um pedreiro.

Observa-se que a atividade de código 9, referente ao assentamento de piso cerâmico,

com produtividade prevista de 2,3m²/h, durante o acompanhamento, foi realizada em dois

dias, gerando uma produtividade de 1,97 m²/h, sendo aplicado pela mão de obra correta,

porém para o assentamento destes, foi necessário um grande número de recortes devido a

disposição da sala.

A atividade de código 10, referente a confecção de calha de concreto, com

produtividade prevista de 3,3m/h, durante o acompanhamento, foi realizada em apenas um

dia, gerando uma produtividade de 1,89 m/h, sendo aplicado pela mão de obra correta, mas

devido a falta de comprometimento dos envolvidos, a atividade não atingiu a produtividade

prevista.

Foi constatado que a atividade de código 11, relacionada a instalação de bacia com

caixa acoplada, tinha como produtividade esperada 1,64 un/h. Durante o acompanhamento,

Page 15: ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA NAS … · Na tabela de composições utilizada, os valores são disponibilizados por índices de utilização pela unidade de medida definida

15

esta atividade foi realizada apenas uma vez, porém não atingiu a produtividade prevista, sendo

realizado 0,67 un/h. Tal produtividade ocorreu devido falta de pessoal capacitado para

executar tal, sendo que foi executada por um pedreiro e um servente sendo que para tal, era

previsto um encanador e um servente.

Enquanto a atividade de código 12, relacionada a instalação de cuba em tampo de

granito, tinha como produtividade esperada 1,38 un/h. Durante o acompanhamento, esta

atividade foi realizada apenas uma vez porem não atingiu a produtividade prevista, sendo

realizado 1,05 un/h. Da mesma maneira que a atividade de código 11, a produtividade ocorreu

devido falta de pessoal capacitado para executar tal, sendo que foi executada por um pedreiro

e um servente sendo que para tal, era previsto um encanador e um servente.

Já atividade de código 13, relacionada a instalação de tampo de granito, tinha como

produtividade esperada 0,28 m/h. Durante o acompanhamento, esta atividade foi realizada

apenas uma vez, contudo por pouco não atingiu a produtividade prevista, sendo realizado 0,26

un/h. Possivelmente o problema se deu devido a incorreta instalação dos suportes na primeira

tentativa, sendo necessário refazer os furos para deixar na altura correta.

Observa-se atividade de código 14, relacionada a limpeza de forro, tinha como

produtividade esperada 0,67 m²/h. Durante o acompanhamento, esta atividade foi realizada

apenas uma vez e atingiu a produtividade prevista, sendo realizado 1,83 m²/h. Tal

produtividade se deu devido o forro não estar totalmente sujo, facilitando sua limpeza.

Já a atividade de código 15, relacionada a limpeza com maquina de alta pressão, tinha

como produtividade esperada 10 m²/h. Durante o acompanhamento, esta atividade foi

realizada apenas uma vez porem por pouco não atingiu a produtividade prevista, sendo

realizado 9,17 m²/h.

A Figura 6 ilustra que apesar de apenas 5 das 15 atividades foram realizadas dentro ou

acima da produtividade esperada, sendo a atividade de limpeza de forro a que apresentou

174% de velocidade em comparação com o previsto. Entretanto, os restantes das atividades

apontaram produtividade menor que a esperada.

Page 16: ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA NAS … · Na tabela de composições utilizada, os valores são disponibilizados por índices de utilização pela unidade de medida definida

16

Figura 6 – Comparativo percentual da Produtividade realizada x Produtividade prevista

Fonte: O autor, 2018

Por meio do acompanhamento da obra, fora possível constatar possíveis melhoras no

processo de gestão da empresa, o qual afetaria de forma positiva no rendimento dos

funcionários. As melhoras se resumem em:

Disponibilização de recursos certos, na hora e locais adequados.

Realizar compras programadas, estabelecer cronograma e atualizá-lo conforme o

andamento da obra, evitando surpresas com faltas de material. Obstrução espaços devido

excesso de materiais podem atrapalhar na passagem e na produtividade.

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17

Diminuir quantidade de atividades realizadas no dia

É possível visualizar que os dias onde houveram diferentes tipos de atividades a

produtividade foi menor, visto que cada nova atividade demanda novas ferramentas e matéria

prima que precisam ser separados.

Disposição de funcionários

Realizar rodízio entre os funcionários de cada equipe pode diminuir conversas

paralelas e ajuda no aprendizado de todos, fazendo com que todos conheçam um pouco de

cada atividade, possibilitando substituições devido a faltas ou atestados.

Acompanhamento de responsável

O acompanhamento de um responsável o dia todo na obra, evita desperdício de tempo

e faz com que os funcionários se dediquem mais as atividades.

Bônus e plano de premiação:

O estabelecimento de metas de produtividade e pagamento de bônus por cumprimento

destas tende a melhorar o rendimento das atividade, contudo, com isto, é necessário um

acompanhamento maior dos responsáveis para garantir que a qualidade seja mantida.

4 CONCLUSÃO

A compreensão de produtividade não deve ser limitada ao conceito de eficiência de

execução de atividades, devendo ser vista também como artificio para avaliação de custos e

decisões quanto à organização dos serviços.

Apesar de ter como função, registrar acontecimentos, atividades, orientações, avaliar

eventuais falhas, gastos imprevistos e acidentes de trabalho, corretamente preenchido, o diário

de obra pode fornecer uma visão do andamento da obra, possibilitando também ao

gerenciador uma melhor gestão, organização e execução.

Entende-se que para o sucesso de um empreendimento, o gerenciamento é

imprescindível, sendo este o responsável por buscar as resoluções para os problemas

encontrados durante a execução da obra.

A partir do acompanhamento realizado na obra de reforma da Unidade Básica de

Saúde do Jardim Industrial do município de Toledo-PR, observando-se as divergências nos

valores estimados por tabelas e pela real situação, constata-se que a mensuração e o

Page 18: ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA NAS … · Na tabela de composições utilizada, os valores são disponibilizados por índices de utilização pela unidade de medida definida

18

entendimento da produtividade da mão de obra devem ser estudados e constantemente

analisados, uma vez que os valores historicamente tabelados podem não se enquadrar

totalmente com as metodologias diferentes de trabalho, diversidades construtivas, interação da

equipe, disposição de funcionários, disponibilidade de recursos e demais característica

especifica de cada projeto.

Dessa forma, destaca a importância de uma gestão presente no acompanhamento

diário das atividades, concluindo que atividades como: disponibilização de recursos certos, na

hora e locais adequados, diminuição da variedade de atividades realizadas no dia, disposição

adequada de funcionários, acompanhamento de responsável e atitudes que garantam bônus e

plano de premiação para equipes, são medidas efetivas no processo gerencial. De modo que

sejam reduzidos custos de produção, uma vez que a produtividade do time aumente.

5 REFERÊNCIAS

ARANTES, N. Sistema de gestão empresarial: conceito permanente na administração de

empresas válidas. São Paulo: Atlas, 2008.

BRASÍLIA. Resolução nº 1.094, de 31 de OUTUBRO de 2017. Dispõe sobre a adoção do Livro de

Ordem de obras e serviços das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. Disponível em:

<http://normativos.confea.org.br/downloads/1094-17.pdf > Acesso em: mar. 2018

CARNEIRO, Nuno Barata da Rocha Falcão. Controle de Produtividade em obra de construção

no Brasil - Estudo de caso. 2010. 101 f. Dissertação (Mestre em Engenharia Civil)- U.Porto, Porto,

Portugal, 2010.

CORSINI, Rodnei. Diário de Obra. Equipe de Obra. São Paulo, n. 38, p. 20-22, ago. 2011.

DNIT. Elaboração do Diário de Obra do DNIT. Disponível em:

<http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT097_2007_PRO.pdf>. Acesso em: mar. 2018.

GUIA PMBOK. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento. 5. ed. Pensilvânia: Project

Management Institute - PMI, 2013.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores IBGE: Sistema Nacional de

Pesquisa de Custos e Indices da Construção Civil – SINAPI. Ministerio do Planejamento,

Orçamento e Gestão. Julho 2018. Disponível em:

<http://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downloads.aspx#categoria_655>. Acesso em: setembro.

2018.

MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. 1. ed. São Paulo: Pini, 2010. 420 p.

MOLINARI, Leonardo. Gestão de Projetos – Teoria, Técnicas e Práticas. 1. ed. São Paulo:

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NOVAIS, Sandra Gaspar. Aplicação de ferramentas para o aumento da transparência no

processo de planejamento e controle de obra na construção civil. Dissertação de Mestrado em

Page 19: ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA NAS … · Na tabela de composições utilizada, os valores são disponibilizados por índices de utilização pela unidade de medida definida

19

Engenharia – Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em

Engenharia Civil. 2000, 100 p.

OLIVEIRA, Rodrigo César Franceschini de. Gerenciamento de projetos e a aplicação da analise

de valor agregado em grandes projetos. Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica da

Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia Naval e Oceânica. POLI – UPS, São

Paulo, 2003. 128p.

SILVA, M. V. B. Gestão do tempo na construção civil e sua relação com as demais áreas da gestão

de projetos. Revista On-Line IPOG. Goiânia, v.01, n.010, p. 1-14, jan. 2015. Disponível em:

<http://docplayer.com.br/10869228-Gestao-do-tempo-na- construcao-civil-e-sua-relacao-com-as-

demais-areas-da-gestao-de-projetos.html>.Acessado em mar. 2018.

SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de; MORASCO, Felipe Germano; RIBEIRO, Guilherme Nicacio

Brito. Manual básico de indicadores de produtividade na construção civil. 1. ed. Brasília-DF,

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TCPO: Tabelas de composições de preços para orçamentos, 13" ed. São Pauto: Pini, 2013.

XAVIER, Carlos Magno da Silva; XAVIER, Luiz Fernando da Silva; MELO, Maury.

Gerenciamento de Projetos de Construção Civil: Uma Adaptação da Metodologia Basic

Methodware. 1. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2014. 272 p.

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15

ANEXOS/APÊNDICES

APÊNDICE A – Registro diário de obra folha 1

ENDEREÇO:

PROPRIETÁRIO:

RESPONSÁVEL TÉCNICO DA EXECUÇÃO: Nº CREA: Nº ART:

DATA DE INICIO DA OBRA: DATA PREVISTA DE CONCLUSÃO:

INICIO N° CREA N° ART

NOME DA OBRA:

Nº TELEFONE:

PROFISSIONALDESCRIÇÃO

ETAPAS DA OBRA

PREVISÃO FIM

ASSINATURA DO RESP. TECNICO

____________________________

ASSINATURA DO PROPRIETARIO

____________________________

AUTORES DOS PROJETOS

PROJETO

INFORMAÇÕES GERAIS DA OBRA

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15

APÊNDICE B – Registro diário de obra folha 2

Page 22: ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA NAS … · Na tabela de composições utilizada, os valores são disponibilizados por índices de utilização pela unidade de medida definida

15

APÊNDICE C – Lista de atividades com produtividades previstas

Cod.

Ativ.Descrição atividade

Desempenho

esperado

(U.M./Hh)

Desempenho

esperado

(U.M/h)

Qnt.

total a

ser

realiza

da

U.M. SERVENTE PEDREIRO SERVENTE PEDREIRO

1RETIRADA DE APARELHOS

SANITARIOS1,92 3,85 2,00 UN 1 1 0,34 0,18

2

LIXAMENTO DE PINTURA EXISTENTE

(INCLUSO PAREDES E LAJES,

INTERNA E EXTERNA)

3,14 3,14 1.237,68 M² 1 0 0,16 0,16

3

APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA

LÁTEX EM PAREDES P/ CORREÇÃO DE

IMPERFEIÇÕES (PAREDES

EXISTENTES E NOVAS), UMA DEMÃO.

3,33 6,67 1.145,86 M² 1 1 0,15 0,15

4

APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA

LÁTEX EM TETO PARA CORREÇÕES DE

IMPERFEIÇÕES, UMA DEMÃO.

1,09 2,18 239,22 M² 1 1 0,25 0,67

5

APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM

TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM

PAREDES, DUAS DEMÃOS.

3,91 7,81 1.145,86 M² 1 1 0,07 0,19

6

APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM

TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM TETO,

DUAS DEMÃOS.

3,00 6,01 239,22 M² 1 1 0,09 0,24

7

REVESTIMENTO CERÂMICO PARA

PAREDES EXTERNAS EM PASTILHAS

DE PORCELANA 5 X 5 CM (PLACAS

DE 30 X 30 CM), ALINHADAS A

PRUMO, APLICADO EM PANOS COM

VÃOS.

0,52 1,03 52,59 M² 1 1 0,65 1,29

8

PINTURA ESMALTE ACETINADO EM

PORTAS INTERNAS DE MADEIRA,

DUAS DEMAOS

1,43 2,86 103,95 M² 1 1 0,30 0,40

9

ASSENTAMENTO DE REVESTIMENTO

CERÂMICO PARA PISO COM PLACAS

TIPO GRÊS DE DIMENSÕES 45X45 CM

APLICADA EM AMBIENTES DE ÁREA

ENTRE 5 M2 E 10 M2.

1,16 2,33 82,84 M² 1 1 0,25 0,61

10CALHA EM CONCRETO SIMPLES, EM

MEIA CANA, DIAMETRO 200 MM1,67 3,33 24,20 M 1 1 0,40 0,20

QNT. RECURSOS TEMPO POR RECURSOS

Page 23: ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA NAS … · Na tabela de composições utilizada, os valores são disponibilizados por índices de utilização pela unidade de medida definida

16

11BACIA SIFON.LOUÇA BCA C/CX

ACOPL. C/ASSENTO. COMPLETA0,82 1,64 1,00 UN 1 1 0,44 0,78

12CUBA LOUÇA P/ TAMPO GRANITO +

FUROFIX/VALV/SIFÃO0,69 1,38 2,00 UN 1 1 0,35 1,10

13

TAMPO DE GRANITO CINZA

ANDORINHA E=3CM - L=50CM,

ACABAMENTO POLIDO E BORDAS

ARREDONDADAS, PINGADEIRAS E

RODAPIAS H=5CM, COM ABERTURA

PARA CUBA EMBUTIDA

(LOUÇAS/INOX) E MÃOS FRANCESAS

METÁLICAS PARA APOIO

0,14 0,28 1,50 M 1 1 2,30 4,80

14 LIMPEZA DE FORROS 0,67 0,67 60,00 M² 1 0 1,50 0

15LIMPEZA MAQUINA DE PRESSÃO DE

AR E AGUA10,00 10,00 320,00 M² 1 0 0,10 0

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17

APÊNDICE D – Lista de atividades com produtividades previstas e realizadas

COD. DESC. DATA EQUIPES TEMPO

PREV

TEMPO

REAL

QUANTIDADE

EXECUTADA

PROD.

PREV.

PRODUTIVIDADE

REALIZADA

1 RETIRADA DE APARELHOS SANITARIOS 19/09/2018 1,00 0,26 0,5 1 3,85 2,00

2 LIXAMENTO DE PINTURA EXISTENTE

26/09/2018 2,00 16,12 7,63 218

13,52

14,29

27/09/2018 1,50 12,13 7,63 164 14,33

01/10/2018 1,50 11,46 7,63 155 13,54

02/10/2018 2,00 13,46 7,63 182 11,93

3

APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA LÁTEX EM

PAREDES P/ CORREÇÃO DE IMPERFEIÇÕES UMA

DEMÃO.

17/09/2018 2,00 3,75 3,82 25

6,67

3,27

18/09/2018 1,00 8,25 7,63 55 7,21

19/09/2018 1,00 6,45 7,63 43 5,64

05/10/2018 1,00 9,00 7,63 60 7,86

08/10/2018 1,00 4,95 7,63 33 4,33

09/10/2018 1,00 5,70 7,63 38 4,98

10/10/2018 1,00 5,25 7,63 35 4,59

11/10/2018 1,00 4,50 7,63 30 3,93

4

APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA LÁTEX EM

TETO PARA CORREÇÕES DE IMPERFEIÇÕES, UMA

DEMÃO.

28/09/2018 1,50 0,96 5 13 2,18 1,73

5

APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA

LÁTEX ACRÍLICA EM PAREDES, DUAS DEMÃOS.

AF_06/2014

15/10/2018 1,50 9,24 7,63 125 7,81

10,92

16/10/2018 1,50 11,09 7,63 150 13,11

6

APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA

LÁTEX ACRÍLICA EM TETO, DUAS DEMÃOS.

AF_06/2014

28/09/2018 1,50 2,16 2,63 13 6,01 3,30

Page 25: ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA NAS … · Na tabela de composições utilizada, os valores são disponibilizados por índices de utilização pela unidade de medida definida

18

7

INSTALAÇÃO DE REVESTIMENTO CERÂMICO PARA

PAREDES EXTERNAS EM PASTILHAS DE

PORCELANA 5 X 5 CM (PLACAS DE 30 X 30

CM)

17/09/2018 1,00 3,88 3,82 4 1,03 1,05

8 PINTURA ESMALTE ACETINADO EM PORTAS

INTERNAS DE MADEIRA, DUAS DEMAOS

17/09/2018 1,00 4,41 3,82 12,6 2,86

3,30

20/09/2018 1,00 7,34 7,63 21 2,75

9

REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO COM

PLACAS TIPO GRÊS DE DIMENSÕES 45X45 CM 24/09/2018 1,00 5,43 7,63 12,49

2,3 1,64

25/09/2018 2,00 15,22 7,63 35 2,29

10 CALHA EM CONCRETO SIMPLES, EM MEIA CANA,

DIAMETRO 200 MM 18/09/2018 1,00 4,38 7,63 14,45 3,3 1,89

11 BACIA SIFON.LOUÇA BCA C/CX ACOPL.

C/ASSENTO. COMPLETA 19/09/2018 1,00 0,61 1,5 1 1,64 0,67

12 CUBA LOUÇA P/ TAMPO GRANITO +

FUROFIX/VALV/SIFÃO 20/09/2018 1,00 1,45 1,91 2 1,38 1,05

13

TAMPO DE GRANITO CINZA ANDORINHA E=3CM -

L=50CM, ACABAMENTO POLIDO E BORDAS

ARREDONDADAS, PINGADEIRAS E RODAPIAS

H=5CM, COM ABERTURA PARA CUBA EMBUTIDA

(LOUÇAS/INOX) E MÃOS FRANCESAS METÁLICAS

PARA APOIO - CONFORME PROJETO

20/09/2018 1,00 5,36 5,73 1,5 0,28 0,26

14 LIMPEZA FORRO 03/10/2018 2,00 2,07 7,63 28 0,67 1,83

15 LIMPEZA DE SUPERFICIES COM JATO DE ALTA

PRESSAO DE AR E AGUA 04/10/2018 2,00 10,35 7,63 140 10 9,17