anexo ii: pleitos da empresa de referÊncia de … · gerência de planejamento e controle ......

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Brasília – Patrimônio Cultural da Humanidade” COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL Av. Sibipiruna – Lotes 13 a 21 – Centro de Gestão Águas Emendadas CEP 71.928-720 – Águas Claras- DF TEL. (061) 3213-7121 - FAX 3213-7291 1 ANEXO II: PLEITOS DA EMPRESA DE REFERÊNCIA DE SANEAMENTO PROPOSTA PELA ADASA.

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Brasília – Patrimônio Cultural da Humanidade” COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL Av. Sibipiruna – Lotes 13 a 21 – Centro de Gestão Águas Emendadas

CEP 71.928-720 – Águas Claras- DF TEL. (061) 3213-7121 - FAX 3213-7291

 

 

 

ANEXO II: PLEITOS DA EMPRESA DE REFERÊNCIA DE SANEAMENTO PROPOSTA PELA ADASA. 

 

 

Brasília – Patrimônio Cultural da Humanidade” COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL Av. Sibipiruna – Lotes 13 a 21 – Centro de Gestão Águas Emendadas

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1.  AJUSTES DE INCONSISTÊNCIAS ..................................................................................................... 5 

1.1.  CÁLCULOS .......................................................................................................................................... 5 

1.1.1.  Tarefa “AD.22 – Pesquisa de vazamento não visíveis” ....................................................................... 5 

1.1.2.  Categoria Salarial do Pessoal de Coordenação de O&M ..................................................................... 6 

1.1.3.  Veículos dos Escritórios Comerciais .................................................................................................... 8 

1.1.4.  Custos com Máquinas de Cortar Asfalto e de Caminhões Adaptados ................................................ 9 

1.2.  PARÂMETROS .................................................................................................................................. 12 

1.2.1.  Turnos Ininterruptos de Revezamento ............................................................................................. 12 

2.  AJUSTES DE DIMENSIONAMENTO ............................................................................................. 16 

2.1.  PARÂMETROS .................................................................................................................................. 16 

2.1.1.  Semanas de Trabalho ao Ano ............................................................................................................ 16 

2.2.  DADOS DE ENTRADA ........................................................................................................................ 17 

2.2.1.  PC’s e Sistemas de Informática ......................................................................................................... 17 

2.2.1.1.  Vida Útil de Sistemas de Informática ............................................................................................ 17 

2.2.2.  Atividades Comerciais para Clientes Inativos .................................................................................... 20 

2.2.3.  Percentual de Clientes Inativos ......................................................................................................... 21 

2.2.4.  Freqüência de Atendimento Anual dos Escritórios Comerciais ........................................................ 22 

2.2.5.  Área destinada aos Escritórios Comerciais ........................................................................................ 25 

2.2.6.  Produtividades de Faturamento ....................................................................................................... 25 

2.2.7.  Custos Adicionais ............................................................................................................................... 28 

2.2.7.1.  IPTU ‐ Imposto Predial e Territorial Urbano .................................................................................. 28 

2.3.  CÁLCULOS ........................................................................................................................................ 29 

2.3.1.  Estrutura Central e de Laboratório.................................................................................................... 29 

2.3.1.1.  Ouvidoria ....................................................................................................................................... 29 

2.3.1.2.  Superintendência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos ........................................................... 31 

 

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2.3.1.3.  Superintendência de Projetos ....................................................................................................... 34 

2.3.1.4.  Unidade de Monitoramento e Informações de Recursos Hídricos ............................................... 41 

2.3.1.5.  Assessoria de Planejamento .......................................................................................................... 52 

2.3.1.6.  Assessoria de Projetos Especiais ................................................................................................... 54 

2.3.2.  Processos de O&M ............................................................................................................................ 55 

2.3.2.1.  Água ............................................................................................................................................... 55 

2.3.2.2.  Esgotos .......................................................................................................................................... 64 

2.3.2.3.  AD.25 e AD.26– Serviços Complementares ................................................................................... 71 

2.3.3.  Processos Comerciais ........................................................................................................................ 73 

2.3.3.1.  Teleatendimento ........................................................................................................................... 73 

2.3.3.1.1.1.  Tempo Médio de Atendimento ................................................................................................. 73 

3.  ITENS NÃO CONTEMPLADOS ...................................................................................................... 75 

3.1.  PARÂMETROS .................................................................................................................................. 75 

3.1.1.  Fundos de Pensão.............................................................................................................................. 75 

3.1.2.  Participação nos Lucros e Resultados ............................................................................................... 78 

3.2.  DADOS DE ENTRADA ........................................................................................................................ 80 

3.2.1.  Atendimento à NR‐17 no cálculo dos custos com mobiliário ........................................................... 80 

3.2.2.  Custos Adicionais ............................................................................................................................... 81 

3.2.2.1.  Vistorias Comerciais de Anormalidade .......................................................................................... 81 

3.2.2.2.  Manutenção de equipamentos em oficinas .................................................................................. 82 

3.2.2.3.  Operações de Estações Hidrometeorológicas ............................................................................... 85 

3.2.2.4.  Inspeção dos Mananciais ............................................................................................................... 86 

3.2.2.5.  Serviços de Conservação e Manutenção Civil de Unidades Operacionais .................................... 87 

3.3.  CÁLCULOS ........................................................................................................................................ 90 

3.3.1.  Estrutura Central ............................................................................................................................... 90 

 

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3.3.1.1.  Assessoria de Modernização Empresarial ..................................................................................... 90 

3.3.1.2.  Gerência de Planejamento e Controle Operacional ...................................................................... 92 

3.3.2.  Processos de O&M ............................................................................................................................ 95 

3.3.2.1.  Água ............................................................................................................................................... 95 

3.3.2.2.  Esgotos .......................................................................................................................................... 96 

APÊNDICE 1 – QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS REALIZADAS PELOS ESCRITÓRIOS COMERCIAIS EM 2008 ............................................................................................................................. 100 

APÊNDICE 2 ­ GASTOS COM IPTU DE ATIVOS DA CAESB EM 2008 ............................................ 100 

APÊNDICE 3 – FLUXOS DE TRABALHO DA OUVIDORIA ................................................................ 104 

APÊNDICE 4 – TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO DO CALL CENTER ....................................... 110 

APÊNDICE 5 – PREÇO DOS MÓVEIS EM ATENDIMENTO À ERGONOMIA .................................. 110 

 

 

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1. AJUSTES DE INCONSISTÊNCIAS Foram observadas inconsistências nos cálculos efetuados e nos parâmetros utilizados nas planilhas eletrônicas 

do modelo da ER proposto pela ADASA, em relação aos critérios e aos parâmetros definidos na metodologia 

de Custos Operacionais Eficientes constante no Anexo VI da Nota Técnica 002/2010. Segue o detalhamento de 

cada pleito e sua valorização econômica. 

1.1. CÁLCULOS 

1.1.1. Tarefa “AD.22 – Pesquisa de vazamento não visíveis” 

A  proposta  em  Audiência  Pública  do modelo  de  Empresa  de  Referência  incorpora,  entre  os  processos  de 

operação  e  manutenção  (O&M),  a  atividade  de  pesquisa  de  vazamentos  não  visíveis.  Para  seu 

dimensionamento, a ADASA considerou a seguinte parametrização. 

Item Tipo de Intervenção Distribuição de Água Tratada Tempo de

Execução (h) TMD (h) Equipe % Mat

Freq. Execução (qtde./ano)

Qtde. Base

AD.22 Preventivo Pesquisa de vazamentos não visíveis 0,33 0,25 EQ28 0% 0,25

Redes de distribuição e adutoras

Trata‐se de uma atividade  fundamental para a gestão  técnica de uma empresa eficiente. Ela visa encontrar 

pontos  em  que  haja  fuga  de  água,  visando  a  redução  das  perdas  e  a  regularidade  no  fornecimento.  Sua 

importância  fica  evidenciada  na  contribuição  que  os  vazamentos  têm  nas  perdas  de  água  da  CAESB, 

representando mais de 50%, segundo balanço hídrico elaborado com a metodologia da  IWA –  International 

Water Association. 

Vazamento não visível detectado 

 

Tipicamente, cada inspeção na rede ou nos ramais compreende a escuta do cavalete com haste e geofone em 

ramais  suspeitos,  além  do  uso  do  correlacionador  de  ruídos.  Para  cada  ponto  inspecionado,  se  gasta,  em 

média. 20 minutos – parâmetro reconhecido no modelo de ER. Adicionalmente, segundo o modelo da ADASA, 

¼ da rede deve ser pesquisado a cada ano. 

 

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A  ADASA  reconhece  apenas  R$  57.911  (a  preços  de  dezembro  de  2008)  para  a  tarefa  de  pesquisa  de 

vazamentos  não  visíveis.  Este  resultado  irrealista  é  função  da multiplicação,  por  parte  do  Regulador,   da 

freqüência (km/ano) pelo tempo de execução, calculado como hora/ponto de pesquisa, e não como hora/km, 

como seria lógico (já que a base de calculo é em km de rede). 

Uma vez que a quantidade base adotada pela é a extensão da  rede,  conforme  consta do modelo, deve‐se 

multiplicar o tempo proposto pela quantidade de pontos de inspeção existentes em 1 km de rede. Levando‐se 

em conta a existência de um ponto de  inspeção a cada 25 m, o que corresponde a 40 pontos por km. Desta 

forma, para corrigir a inconsistência encontrada, faz‐se a seguinte proposta de redimensionamento da tarefa: 

Item Tipo de Intervenção Distribuição de Água Tratada Tempo de

Execução (h) TMD (h) Equipe % Mat

Freq. Execução (qtde./ano)

Qtde. Base

AD.22 Preventivo Pesquisa de vazamentos não visíveis 13,331 1,332 EQ28 0% 0,25

Redes de distribuição e adutoras

Diante do exposto, a CAESB propõe a consideração desta tarefa de O&M, o que representa um acréscimo de 

R$ 1.337.918 nos custos de O&M, a preços de março de 2008, sendo R$ 1.255.676 nos custos de Pessoal e R$ 

82.242 nos custos de Materiais e Serviços de O&M. 

Pesquisa de vazamentos não visíveis

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 96.533.441 R$ 15.260.572 R$ 1.255.676 R$ 82.242 R$ 1.337.918

 

1.1.2. Categoria Salarial do Pessoal de Coordenação de O&M 

Os custos com pessoal e materiais e serviços das coordenações de O&M da Empresa de Referência – operação 

do sistema produtor de água, operação de esgotos, manutenção do sistema produtor de água, manutenção de 

esgotos  e  unidades  de  monitoramento  –  são  calculados  na  planilha  “C‐ETA‐ETE”.  Para  o  pessoal  de 

Coordenação de O&M, a ADASA definiu as seguintes categorias: 

                                                            1 13,33 horas/km correspondem a 40 inspeções de 20 minutos cada 2 1,33 horas correspondentes a 4 deslocamentos de 20 minutos em 2 turnos de trabalho. 

 

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ÁREAPESSOAL DE COORDENAÇÃO DE O&M DO SISTEMA PRODUTOR DE ÁGUA E TRATAMENTO DE ESGOTO

QUANTIDADE PESSOAL UNIT.

OPERAÇÃO DO SISTEMA PRODUTOR DE ÁGUA 9CHEFE DA ETA 1 ANAL.OPERAC. IIISECRETÁRIA 1 AG.OPERAC. A‐IIENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. IIENGENHEIRO PLENO 1 ANAL.OPERAC. IAUXILIAR ADMINISTRATIVO 2 AG.SUPORTE B‐ITÉCNICO 3 TEC.OPERAC. IIOPERAÇÃO DE ESGOTO 9

CHEFE DA ETA 1 ANAL.OPERAC. IIISECRETÁRIA 1 AG.OPERAC. A‐IIENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. IIENGENHEIRO PLENO 1 ANAL.OPERAC. IAUXILIAR ADMINISTRATIVO 2 AG.SUPORTE B‐ITÉCNICO 3 TEC.OPERAC. IIMANUTENÇÃO DO SISTEMA PRODUTOR DE ÁGUA 38

ENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. IIENGENHEIRO PLENO 2 ANAL.OPERAC. ITÉCNICO 3 TEC.OPERAC. IIAUXILIAR ADMINISTRATIVO 3 AG.SUPORTE B‐IENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. IIENGENHEIRO PLENO 2 ANAL.OPERAC. ITÉCNICO 3 TEC.OPERAC. IIAUXILIAR ADMINISTRATIVO 3 AG.SUPORTE B‐IENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. IIENGENHEIRO PLENO 2 ANAL.OPERAC. ITÉCNICO 3 TEC.OPERAC. IIAUXILIAR ADMINISTRATIVO 3 AG.SUPORTE B‐IENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. IIENGENHEIRO PLENO 2 ANAL.OPERAC. ITÉCNICO 2 TEC.OPERAC. IIAUXILIAR ADMINISTRATIVO 1 AG.SUPORTE B‐IENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. IIENGENHEIRO PLENO 1 ANAL.OPERAC. ITÉCNICO 2 TEC.OPERAC. IIAUXILIAR ADMINISTRATIVO 1 AG.SUPORTE B‐IMANUTENÇÃO DE ESGOTO 10

ENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. IIENGENHEIRO PLENO 2 ANAL.OPERAC. ITÉCNICO 5 TEC.OPERAC. IIAUXILIAR ADMINISTRATIVO 2 AG.SUPORTE B‐IUNIDADES DE MONITORAMENTO 21

ENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. IIENGENHEIRO PLENO 2 ANAL.OPERAC. IBIÓLOGO 3 ANAL.OPERAC. IQUÍMICO 3 ANAL.OPERAC. ILABORATORISTA 3 AG.OPERAC. A‐IIITÉCNICO 6 TEC.OPERAC. IIAUXILIAR ADMINISTRATIVO 3 AG.SUPORTE B‐I

CATEGORIA SALARIAL

ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO

ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO

MANUTENÇÃO MECÂNICA

MANUTENÇÃO ELÉTRICA E ELETRÔNICA

MANUTENÇÃO CIVIL

 

Da  tabela  acima  se  verifica  que  as  categorias  salariais  propostas  para  as  funções  de  engenheiro  não  são 

adequadas  para  o  grau  de  especialização  dos mesmos.    Para  o  Engenheiro  Pleno,  o modelo  considera  a 

categoria Analista Operacional I. Por sua vez, o modelo considera para Engenheiro Sênior a categoria  Analista 

Operacional II. No entanto, como o piso Salarial da ER para a função de Engenheiro corresponde a categoria  

 

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Analista Operacional I, para o Engenheiro Pleno deveria ser considerada a categoria Analista Operacional II e 

para Engenheiro Sênior a categoria Analista Operacional III  

Dessa  forma,  a  CAESB  solicita  a  readequação  das  categorias  salariais  frente  à  estrutura  de  engenheiros 

proposta para as coordenações. A tabela abaixo explicita a correção do modelo proposta pela empresa: 

ÁREAPESSOAL DE COORDENAÇÃO DE O&M DO SISTEMA PRODUTOR DE ÁGUA E TRATAMENTO DE ESGOTO

QUANTIDADE PESSOAL UNIT.

CATEGORIA SALARIAL (CORREÇÃO)

6 OPERAÇÃO DO SISTEMA PRODUTOR DE ÁGUA 9ENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. II ANAL.OPERAC. IIIENGENHEIRO PLENO 1 ANAL.OPERAC. I ANAL.OPERAC. II

5 OPERAÇÃO DE ESGOTO 9ENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. II ANAL.OPERAC. IIIENGENHEIRO PLENO 1 ANAL.OPERAC. I ANAL.OPERAC. II

2 MANUTENÇÃO DO SISTEMA PRODUTOR DE ÁGUA 38ENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. II ANAL.OPERAC. IIIENGENHEIRO PLENO 2 ANAL.OPERAC. I ANAL.OPERAC. IIENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. II ANAL.OPERAC. IIIENGENHEIRO PLENO 2 ANAL.OPERAC. I ANAL.OPERAC. IIENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. II ANAL.OPERAC. IIIENGENHEIRO PLENO 2 ANAL.OPERAC. I ANAL.OPERAC. IIENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. II ANAL.OPERAC. IIIENGENHEIRO PLENO 2 ANAL.OPERAC. I ANAL.OPERAC. IIENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. II ANAL.OPERAC. IIIENGENHEIRO PLENO 1 ANAL.OPERAC. I ANAL.OPERAC. II

2 MANUTENÇÃO DE ESGOTO 10ENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. II ANAL.OPERAC. IIIENGENHEIRO PLENO 2 ANAL.OPERAC. I ANAL.OPERAC. II

5 UNIDADES DE MONITORAMENTO 21ENGENHEIRO SÊNIOR 1 ANAL.OPERAC. II ANAL.OPERAC. IIIENGENHEIRO PLENO 2 ANAL.OPERAC. I ANAL.OPERAC. II

CATEGORIA SALARIAL (MODELO ER)

ENGENHARIA DE MANUTENÇÃOENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO

MANUTENÇÃO MECÂNICA

MANUTENÇÃO ELÉTRICA E 

MANUTENÇÃO CIVIL

 

Esta correção  resulta num  impacto nos custos de Administração do Sistema Produtor de R$ 4.324.918, dos 

quais R$ 4.124.347 referentes a Pessoal e R$ 200.571 a Materiais e Serviços 

Categorias Salariais das Coordenadorias de O&M

ADASA CORREÇÃO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)TOTAL

ADM. DO SIST. PROD. R$ 25.373.659 R$ 4.444.346 R$ 29.498.006 R$ 4.644.917 R$ 4.124.347 R$ 200.571 R$ 4.324.918

 

1.1.3. Veículos dos Escritórios Comerciais 

A  planilha  do modelo  de  ER  não  está  incluindo  os  custos  com  a  utilização  de  automóveis  nos  escritórios 

comerciais. 

 

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O modelo considera para as atividades realizadas pelos escritórios comerciais os custos de materiais relativos 

a insumos, PC’s, aluguéis, eletricidade, limpeza e mobilidade. Sobre o último item, as células G68, G88, G108, 

G128, G148, G168, G188, G208, G228, G248, G268, G288, G308, G328, G348, G368, G388, G408, G428 e G448 

da  planilha  “C‐EscritCom”  deveriam  calcular  os  custos  anuais  decorrentes  do  uso  de  automóveis  pelos 

escritórios comerciais. 

No entanto, verifica‐se que a partir da célula G108, os campos estão relacionados ao custo do V10, o qual não 

existe no modelo de Empresa de Referência. Dessa forma, solicita‐se a correção das células G108, G128, G148, 

G168, G188, G208, G228, G248, G268, G288, G308, G328, G348, G368, G388, G408, G428 e G448 da planilha 

“C‐EscritCom”, mudando‐se  a  referência de  “'P‐Veiculos'!$U$22”  (V10) para  “'P‐Veiculos'!$U$14”  (V2), que 

corresponde a um veículo leve operacional. Esta alteração representa um impacto de R$ 153.942, a preços de 

março de 2008, nos custos com Materiais e Serviços do modelo de ER. 

Veículos dos Escritórios Comerciais

ADASA CORREÇÃO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS COMERCIAIS R$ 9.866.832 R$ 10.020.774 R$ 153.942

 

1.1.4. Custos com Máquinas de Cortar Asfalto e de Caminhões Adaptados 

É  necessário  ajustar,  no modelo  da  ER,  o  custo  total  horário  dos  caminhões munck,  basculante  e  pipa  e 

adicionar custo horário da máquina de cortar asfalto. 

De acordo com a proposta da ADASA para o modelo de Empresa de Referência de saneamento, a coluna “D” 

da  planilha  “P‐Veículos”  deve  ser  preenchida  com  os  valores  de  aquisição  dos  veículos  e  máquinas. 

Especificamente, a Nota Técnica no 010/2010‐SRE/ADASA dispõe no item “3.4.2 Veículos e Máquinas”: 

“Os  veículos  e máquinas  selecionados  são  os mais  utilizados  por  Concessionárias  de  Saneamento 

prestadoras de serviço e pela própria CAESB, segundo informações da Empresa. A estimativa de custos 

seguiu  a  tabela  FIPE  para  os  veículos.  Para  as máquinas,  foram  realizadas  pesquisas  e  a  própria 

informação prestada pela concessionária.” (grifo nosso) 

As estimativas dos custos de aquisição destes  itens  feitas pela ADASA constam das tabelas 12 e 13 da Nota 

Técnica. Nota‐se, porém, na tabela 12, que não estão contemplados os caminhões munck, basculante e pipa, 

apesar das tarefas associadas a eles serem realizadas no modelo: “AD.21 – Transporte de materiais” e “AD.20 

– Abastecimento  com  carro pipa”,  respectivamente. Na  tabela 13, por  sua  vez, observa‐se que o  custo da 

máquina de cortar asfalto está zerado. 

 

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10 

Reprodução das tabelas 12 e 13 da Nota Técnica 002/2010‐SRE/ADASA 

 

À luz do modelo de Empresa de Referência, que em seu cálculo utiliza tanto informações do mercado quanto 

provenientes  da  concessionária,  a  CAESB  propõe  a  correção  da  inconsistência  verificada  com  base  nas 

informações coletadas  junto a fornecedores. Essa pesquisa, além de permitir a estimação dos custos médios 

do mercado,  é  representativa  da  realidade  enfrentada  pela  empresa,  uma  vez  que  as  tarefas  citadas  são 

realizadas com veículos alugados. 

 

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11 

Para os caminhões adaptados foram coletadas informações junto aos fornecedores Eficácia, Limp Nutri e Faz, 

Cesar  Transportes, CPC  Transportes  e Nonô  Transportes  e  Serviços. No  caso do  caminhão pipa3, os  custos 

coletados  variavam entre R$ 400/dia a R$ 850/dia,  com média de R$ 625/dia. Para o  caminhão munck4, a 

variação  ficava entre R$ 560/dia e R$ 720/dia,  com média de R$ 626,67/dia. O  custo horário do  caminhão 

basculante5  é  de  R$  1,53/km  por  hora.  Estes  custos  incluem  depreciação,  juros  de  capital,  custos  de 

manutenção e outros gastos.  

 Aplicando‐se os parâmetros da ER utilizados para o caminhão pesado (45.000 km/ano, 3.000 h/ano, 15 anos 

de vida útil, 4 km/l de combustível, 10% de taxa de manutenção e 6% para outros custos), e os parâmetros de 

custo/dia e hora citados para os caminhões pipa, munck e basculante, chega‐se aos seguintes custos e  valores 

de aquisição aproximados: 

Caminhão Valor de Aquisição do Veículo

Vida Útil

Km por ano

Consumo Combustível por km

Tipo de Combustível

Taxa de Manutenção

Outros Custos

Custo Total Horário

Basculante R$ 165.000 15 45.000 4 Diesel 10% 6% R$ 22,91

Munck R$ 470.000 15 45.000 4 Diesel 10% 6% R$ 52,09

Pipa R$ 470.000 15 45.000 4 Diesel 10% 6% R$ 52,09

Analogamente, partindo‐se de um  custo  coletado de R$ 10,06/hora de uso da máquina de  cortar  asfalto6, 

chega‐se aos seguintes custos aproximados: 

Máquina Valor de Aquisição da Máquina Vida Útil Taxa de

Manutenção Outros Custos

Custo Total Horário

Maquina de Cortar Asfalto R$ 165.000 15 3% 1% R$ 9,99

Com os custos faltantes já estimados, a CAESB propõe a adequação do modelo da seguinte forma: 

1. Substituir o veículo da equipe responsável pela tarefa “AD.20 – Abastecimento com carro pipa” (EQ26) 

pelo novo caminhão pipa calculado; 

2. Substituir  a  tarefa  “AD.21  –  Transporte  de Materiais”  por  duas  tarefas  com metade  da  freqüência 

chamadas  de  “Transporte  de  Materiais  com  Caminhão  Munck”  e  “Transporte  de  Materiais  com 

Caminhão Basculante”; 

3. Criar para as novas tarefas – Transporte de Materiais com Caminhão Munck e Transporte de Materiais 

com Caminhão Basculante – as seguintes equipes, respectivamente: 

                                                            3 Caminhão pipa 12 t, equipado com tanque de transporte de água com capacidade de 10 m³, acoplado a conjunto recalque composto de moto‐bomba e bomba auto escorvante. Vazão de 15 m³/h e altura manométrica de 35 mca. 4 Caminhão equipado com autoguindaste, com carga mínima de 12 t x m a dois metros de extensão da lança, com alcance mínimo horizontal de 9 metros e vertical de referência à base de 10 metros. 5 Caminhão basculante com potência de 167 HP, carga útil de 8,6 t e caçamba de 5 m³. 6 Serra para corte de pavimento movida a gasolina com potência de 13 HP 

 

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12 

PESSOAL VEÍCULOS

Profissional / Veículo Bombeiro Aux. de

Serviços Op. Caminhão

munck Caminhão basculante

Custo Unitário (R$/hora) R$ 40,17 R$ 21,45 R$ 52,09 R$ 22,91

EQ30 1 1 1

EQ31 1 1 1

Por fim, propõe‐se adequar as tarefas que utilizam caminhões pipa, basculante ou munck com os parâmetros 

abaixo. Ressalta‐se que não é necessário alterar as tarefas que utilizam máquinas de cortar asfalto, uma vez 

que elas já são consideradas pelo modelo, sendo a única inconsistência verificada o preço zerado. 

Item Distribuição de Água Tratada Tempo de Execução (h)

TMD (h) Equipe % Mat Freq. Execução

(qtde./ano)

AD.20 Abastecimento com carro pipa 1,00 0,67 EQ26 0% 1095

AD.21 Transporte de material com caminhão munck 1,00 0,67 EQ30 0% 300

AD.25 Transporte de material com caminhão basculante 1,00 0,67 EQ31 0% 300

Estas correções  impactam os custos de O&M do modelo de Empresa de Referência em R$ 132.667, a preços 

de março de 2008, referentes a Materiais e Serviços. 

Custos com Máquina de Cortar Asfalto e de Caminhões Adaptados

ADASA CORREÇÃO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 15.178.329 R$ 15.310.997 R$ 132.667

 

1.2. PARÂMETROS 

1.2.1. Turnos Ininterruptos de Revezamento 

A  Legislação  Brasileira  define  diferentes  regimes  de  trabalho  com  cargas  horárias  diferenciadas. 

Especificamente, o Artigo 7º da Constituição Federal explicita: 

“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 

condição social: 

 

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13 

(...) XIV – jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos  ininterruptos de revezamento, 

salvo negociação coletiva.” (grifo nosso) 

A jurisprudência no Brasil entende que os “turnos ininterruptos de revezamento” se aplicam a trabalhos cuja 

natureza ininterrupta da atividade seja essencial e cujos horários sejam alternados de forma contínua. É o caso 

das  equipes  de manutenção  emergenciais  e  de  parte  das  equipes  de  operação,  que  se  revezam  a  fim  de 

garantir o abastecimento contínuo e com qualidade de água e o tratamento adequado dos esgotos. 

Nota‐se ainda que o Inciso XIV da Constituição determina que, caso a empresa não decida adotar a duração de 

6 horas por turno, a duração da jornada de trabalho pode ser determinada através de negociação coletiva. De 

fato, o Acordo Coletivo de Trabalho7 (ACT) firmado entre a CAESB e seus funcionários, e vigorante à data da 

Revisão Tarifária, prevê: 

“CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DA ESCALA DE REVEZAMENTO 

A CAESB manterá as seguintes escalas de revezamento: 12x36, 12x24/12x72 (horas de trabalho por 

horas de folga), na forma e condições abaixo: 

(...) 

Parágrafo Terceiro: Somente em caso de necessidade  imperiosa ou de força maior, poderá a jornada 

de trabalho ser prorrogada, mediante compensação ou pagamento de horas extras. 

(...) 

Parágrafo Quinto: A CAESB só poderá adotar a escala de revezamento 12x36 (horas de trabalho por 

horas de folga) em plantões diurnos e, mesmo nestes casos, apenas em locais em que exista somente 

um turno de trabalho.” (grifo nosso) 

Fica  claro  que  por mais  que  o  regime  de  trabalho  acordado  se  diferencie  do mencionado  no  Art.  7º  da 

Constituição Federal, o ACT prevê horas de descanso mais  longas, caracterizando a necessidade de redução 

das horas anuais de trabalho previstas no modelo de Empresa de Referência. 

De  fato,  a  modelagem  das  tarefas  de  Operação  e  Manutenção  (O&M)  de  água  e  esgotos  proposta  na 

Audiência  Pública  pela  ADASA  teve  alguns  tempos  adequados  para  contemplar  as  jornadas  de  trabalho 

previstas  no  Art.  7º.  Ademais,  a  Nota  Técnica  nº  001/2010‐SRE/ADASA  reconhece  a  necessidade  de  se 

considerar as especificidades associadas aos turnos ininterruptos de revezamento, conforme segue: 

“III.3.3. Itens não Contemplados 

                                                            

7 O Acordo Coletivo de Trabalho 2008/2010, vigorante ao longo do ciclo tarifário, mantém o disposto no Acordo 2006/2008 

 

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14 

III.3.3.1 Relativos a Parâmetros 

Turnos Ininterruptos de Revezamento 

Manifestação da Caesb 

(...) 

111.  Com base nesses argumentos, a CAESB  solicita que  sejam  criadas  equipes  específicas  com 

carga  horária  diária  de  6  horas  para  a  realização  das  atividades  em  turnos  ininterruptos,  com 

remunerações horárias baseadas no regime de 6h/turno. 

Análise da ADASA 

112.  Entende‐se que a natureza do pleito é pertinente. Dessa  forma,  foi modelado esse custo na 

ER. Na metodologia elaborada para a modelagem foi aplicado um percentual regulatório de 15% sobre 

o salário base a título de turnos, extras e outros adicionais.” (grifos nossos) 

No  entanto,  é  fundamental  destacar  que  a proposta  atual da ADASA  –  apesar de  reconhecer  importantes 

características relativas às tarefas de operação e manutenção – ainda é falha, uma vez que: 

• A ADASA ajustou os tempos de execução das tarefas a serem desenvolvidas em turnos  ininterruptos 

de  6h.  O  tempo  de  execução  da  tarefa  independe  da  duração  do  turno.  Jornadas  reduzidas 

simplesmente requerem mais equipes. 

• A  agência  também  aplicou  o  critério  acima  indicado  para  outras  tarefas  não  realizadas  em  turnos 

ininterruptos de revezamento. 

• Os ajustes no modelo propostos pela CAESB foram desenvolvidos considerando os mesmos tempos de 

execução  inicialmente propostos pela ADASA, ajustando‐se a   quantidade de equipes envolvidas nas 

tarefas  de natureza ininterrupta. 

• Ainda,  apesar  do  modelo  reconhecer  corretamente  um  custo  adicional  relativo  a  horas  extras  e 

adicionais noturnos, ele calcula o custo horário de todas as equipes com base em uma jornada diária 

de trabalho de 7,5 horas úteis. 

Dessa forma, a CAESB novamente apresenta proposta para quantificar o impacto que o atendimento ao Artigo 

7º da Constituição Federal tem sobre a Empresa de Referência conforme seqüência indicada: 

1. Identificaram‐se  todas  as  atividades  de  O&M  de  natureza  ininterrupta,  especificamente,  todas  as 

intervenções  emergenciais  e  parte  das  de  operação.  A  lista  de  tarefas  encontra‐se  no  arquivo 

“APENDICE 6 ‐ MODELO ER AP ‐ TURNOS.xls” anexado a esta manifestação; 

 

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15 

2. Identificaram‐se as equipes  responsáveis por estas  tarefas: EQ2, EQ3, EQ4, EQ7, EQ8, EQ13, EQ14, 

EQ17, EQ19, EQ22, EQ23, EQ24, EQ26 e EQ27; 

3. Criaram‐se  novas  equipes  –  EQ2_TURNO,  EQ3_TURNO,  EQ4_TURNO,  EQ7_TURNO,  EQ8_TURNO, 

EQ13_TURNO,  EQ14_TURNO,  EQ17_TURNO,  EQ19_TURNO,  EQ22_TURNO,  EQ23_TURNO, 

EQ24_TURNO, EQ26_TURNO e EQ27_TURNO – de composições  idênticas às anteriores, porém com 

remunerações horárias baseadas no regime de 6h/turno. 

4. As  novas  equipes  foram  então  designadas  para  realizar  as  tarefas marcadas  no  lugar  das  equipes 

originais do modelo; 

5. Finalmente,  ajustaram‐se  os  tempos  de  execução  das  tarefas  que  haviam  sido  modificados 

anteriormente, uma vez que eles independem do regime de trabalho da equipe. 

Em suma, estando qualquer concessionária de saneamento –  incluindo a Empresa de Referência – sujeita às 

obrigações  relativas  aos  trabalhos  ininterruptos  de  revezamento,  faz‐se  necessário  considerá‐las  na 

modelagem. De fato, este entendimento é compartilhado pela ADASA, tanto que em Nota Técnica a Agência 

se manifestou acatando em  tese ao pleito  feito pela CAESB. No entanto, a proposta  feita pelo Regulador é 

falha ao modificar equivocadamente alguns tempos de tarefas e ao não calcular os custos horários de algumas 

equipes com base nas jornadas de trabalho de 6 horas/turno. 

Dessa  forma, a CAESB solicita a adequação do modelo de ER conforme proposto no arquivo “APÊNDICE 6  ‐ 

MODELO ER AP  ‐ TURNOS.xls”. Estas correções  impactam os custos operacionais da Empresa de Referência 

em R$ 19.649.389, a preços de março de 2008, dos quais R$ 18.764.129 são relativos a Pessoal e R$ 885.260 a 

Materiais e Serviços.  

Turnos Ininterruptos de Revezamento

ADASA CORREÇÃO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV.

(R$) CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV.

(R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)TOTAL

ESTRUTURA REGIONAL R$ 6.719.886 R$ 2.972.755 R$ 6.719.886 R$ 3.102.854 R$ 0 R$ 130.098 R$ 130.098

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 114.115.071 R$ 15.977.164 R$ 18.837.306 R$ 798.834 R$ 19.636.141

CUSTOS ADICIONAIS R$ 2.355.990 R$ 2.771.647 R$ 2.397.999 R$ 2.771.647 R$ 42.009 R$ 0 R$ 42.009

TOTAL R$ 104.353.641 R$ 20.922.732 R$ 123.232.956 R$ 21.851.665 R$ 18.879.316 R$ 928.933 R$ 19.808.249

 

 

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16 

2. AJUSTES DE DIMENSIONAMENTO 

A seguir são apresentados pleitos de ajustes referentes ao dimensionamento de diversos parâmetros  físicos 

e/ou financeiros constantes do modelo da ER. Desse modo, a CAESB solicita os ajustes de dimensionamento 

dos seguintes itens da ER. 

2.1. PARÂMETROS 

2.1.1. Semanas de Trabalho ao Ano 

Proposta ADASA: 

Os Processos de O&M e Comerciais do modelo de Empresa de Referência são modelados considerando‐se 46 

semanas úteis de trabalho por ano, o que corresponde as 52 anuais descontadas de 4 de férias e 2 de feriados. 

Considerações e proposta CAESB: 

Há que  ressaltar, no entanto, que esta estimativa  ‐  feita pela ANEEL para o 2º  ciclo de Revisões Tarifárias 

Periódicas das Distribuidoras de Energia Elétrica ‐ não pode ser diretamente aplicada ao processo em curso na 

ADASA, haja vista que: 

• O período de análise adotado pela ANEEL compreendeu os anos de 2008 a 2012, correspondente ao 

2º Ciclo de Revisões  Tarifárias. No  caso da  aplicação por parte da ADASA, deve  ser  considerado o 

período entre 2008 e 2011, correspondente ao ciclo tarifário da CAESB; e 

• Para  que  sua  aplicação  se  desse  de  forma  isonômica,  a  ANEEL  considerou  para  cálculo  apenas  os 

feriados nacionais. No caso da ADASA, esta consideração não se aplica. De fato, há que se considerar 

também outros feriados aos quais a CAESB está sujeita, como o Dia do Funcionário Público e o Dia do 

Evangélico; 

De  fato, entre 2008 e 2011 ocorrem no Distrito Federal 44  feriados em dias úteis, distribuídos conforme a 

tabela  abaixo.  Assim,  há  uma média  de  11  feriados  em  dias  úteis  por  ano,  ou,  equivalentemente,  2,27 

semanas. Subtraindo das 52 semanas anuais 2,20 semanas de  feriados e 4 de  férias, obtém‐se   um total de 

45,8 semanas efetivamente trabalhadas. 

ANO TOTAL

2008 9

2009 13

2010 12

2011 10

MÉDIA 11,00

Em  resposta  à Manifestação Preliminar,  a ADASA  alega que  “Segundo  as  Portarias  do Governo  do Distrito 

Federal – GDF que definem os feriados  para o Distrito Federal – Portaria nº 525, de 6 de novembro de 2008 

 

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(referente ao ano de 2009), o ano possui 8 feriados nacionais e locais em dias úteis; e Portaria nº 309, de 1º de 

dezembro de 2009 (referente ao ano de 2010) – o ano possui 8 feriados e locais em dias úteis.”  

Entretanto,  ao  verificar  as  referidas  Portarias,  nota‐se  que  o  número  de  feriados  em  2009  e  2010  não 

apresenta conformidade com o disposto na resposta da ADASA à Manifestação Preliminar, constando o “Dia 

do  Evangélico”  (feriado  local)  e  “Dia  do  Funcionalismo  Público”  (ponto  facultativo).  Por  se  tratar  de  uma 

empresa pública, os  funcionários da CAESB não  trabalham neste dia. Ademais,  caso  se  alegue que o dia é 

definido como ponto facultativo e não feriado, vale  lembrar que nas mesmas Portarias, dias como: segunda‐

feira e terça‐feira de carnaval e Corpus Christi, também são sentenciados como ponto facultativo, apesar de 

receberem na prática o mesmo tratamento daqueles dias definidos como feriados. 

Diante do exposto, a CAESB solicita a alteração da quantidade de semanas  trabalhadas por ano na base de 

cálculo, de 46 para 45,8. Isto impacta positivamente os custos operacionais da Empresa de Referência em R$ 

502.998, dos quais R$ 467.547 são referentes a Pessoal e R$ 35.451 em Materiais e Serviços. 

Semanas de Trabalho ao Ano

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV.

(R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E SERV.

(R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

TOTAL

PROCESSOS COMERCIAIS R$ 17.550.405 R$ 9.866.832 R$ 17.602.856 R$ 9.867.893 R$ 52.450 R$ 1.062 R$ 53.512

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 95.692.861 R$ 15.212.719 R$ 415.096 R$ 34.389 R$ 449.486

CUSTOS TOTAL R$ 112.828.170 R$ 25.045.161 R$

113.295.716 R$ 25.080.612 R$ 467.547 R$ 35.451 R$ 502.998

 

2.2. DADOS DE ENTRADA 

2.2.1. PC’s e Sistemas de Informática 

2.2.1.1. Vida Útil de Sistemas de Informática 

Proposta ADASA: 

A ADASA define no modelo da ER uma vida útil de 10 anos para hardware e software de Sistemas. 

Considerações e proposta CAESB: 

Não existe evidência de que o parâmetro de 10 anos de vida útil para hardware e software de Sistemas se 

aplica às empresas que operem no mundo real.  

Isto é, por exemplo, o que mostra a SAP – fabricante dos sistemas SAP/R3 e CCS líder mundial em sistemas de 

informática – em  sua estratégia de manutenção denominada 5‐1‐2, para suporte aos sistemas. Esta prática 

possibilita aos clientes de seus softwares corporativos estenderem a vida útil dos sistemas SAP para até, em 

média, 8 anos após o lançamento do sistema, através de aumentos graduais na taxa de manutenção até 21% 

 

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a.a. do valor dos softwares corporativos. A evolução do período de suporte começa com uma vida útil de 5 

anos, extensível para 8 mediante  taxas de manutenção crescentes  (17%  ‐ 19%  ‐ 21%) e a partir do 9º ano, 

passam a ser necessários programas de manutenção personalizados, conforme pode ser observado abaixo:  

 

 

Após  o  fim  da  vida  útil  estendida,  o  fabricante  não  fornece mais  suporte  da  versão,  sendo  necessária  a 

realização de um “upgrade”. A título de exemplo, abaixo são mostrados “roadmaps” da versão IS‐U do sistema 

CCS da SAP: a primeira coluna  identifica o ano de  lançamento do sistema; a  segunda a data de  término da 

manutenção  convencional;  e  a  terceira  o momento  em  que  o  fornecedor  não  realiza mais manutenções 

estendidas. 

PRODUCT VERSION YEAR OF FIRST AVAILABILITY

END OF MAINSTREAM MAINTENANCE

END OF EXTENDED

MAINTENANCE

SAP IS-U/CCS 464 2002 31/12/2006 31/12/2009

SAP IS-U/CCS 471 2003 31/3/2009 31/3/2012

SAP IS-U/CCS 471-SR1 2003 31/3/2009 31/3/2012

SAP IS-U/CCS 472 2004 31/3/2009 31/3/2012

 

Mesmo para  sistemas que não  contam  com a estratégia  citada, os  custos de manutenção 5‐1‐2  se elevam 

progressivamente terminados os 5 anos após o lançamento, incentivando a migração para versões mais novas.  

As mesmas considerações sobre a vida útil também podem ser feitas para hardwares de servidores, conforme 

mostra  a pesquisa  Global Server Survey, realizado pela Yankee Group Research Inc.: 

“De acordo com a pesquisa  Global Server Survey de 2005, da Yankee Group Research Inc., como sede 

em  Boston,  58%  das  organizações  em  todo  o mundo  retêm  os  seus  servidores  de  arquivos  e  de 

 

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impressão,  em média,  quatro  a  seis  anos.  Considerar  que  este  é  demasiado  tempo  ou  o  tempo 

adequado  depende  de  várias  circunstâncias  –  embora  a  maior  parte  dos  peritos  concordem  que 

aguardar mais de cinco anos aumenta o risco de problemas de desempenho. 

Existem poucas regras para determinar quando os negócios devem substituir os seus servidores, mas, 

uma  vez mais,  a maior  parte  dos  peritos  concorda  que  aguardar mais  do  que  cinco  anos  acaba 

normalmente por ser um erro. A percentagem de servidores que são afetados por alguma falha de 

componentes salta de 10% no quarto ano para 50% no quinto ano, de acordo com James Browning, 

vice‐presidente  de  investigação  numa  empresa  de  análise  de  TI,  a  Gartner  Inc.,  em  Stamford, 

Connecticut. Além disso, os contratos de serviço muitas vezes expiram ao chegar aos cinco anos e os 

preços das peças de substituição começam também a aumentar nessa altura. Ao chegar ao sexto ano, 

diz Browning, é provável que os custos crescentes de suporte venham a gastar quaisquer fundos que 

tenha poupado ao não comprar material novo.” (grifo nosso) 

Por sua vez, a Intel defende, em estudo publicado em junho de 2008, uma vida útil ainda menor (4 anos) para 

os sistemas de servidores, apontando que: 

• O desempenho dos servidores aumenta exponencialmente; e 

• A sua renovação reduz custos de manutenção, espaço em Data Centers e gastos com energia. 

 

Fonte: IT@intel Brief Junho de 2008 

O gráfico anterior mostra  a evolução do desempenho  (barras) dos  servidores e o  consumo de energia das 

maquinas (linha). Assim, é possível observar que o desempenho dos servidores acelerou, enquanto o consumo 

de  energia  permaneceu  aproximadamente  constante.  Além  da  redução  dos  custos  de  manutenção  e 

necessidade  de  espaço  para  abrigar  servidores maiores,  este  é  um  ganho  adicional  alcançado  com  uma 

 

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renovação a cada 4 anos. O “APÊNDICE 7 ‐ Accelerated Server Refresh Reduces Data Center Cost.pdf” traz o 

estudo completo publicado pela Intel para verificação do Regulador. 

Dessa  forma,  diante  da  inexistência  de  indícios  que  mostrem  ser  eficiente  a  manutenção  de  sistemas 

corporativos  (hardware e software) por 10 anos, a CAESB solicita que esta vida útil seja alterada para, pelo 

menos, 5 anos.  Isto  representa um acréscimo de R$ 4.254.361, a preços de março de 2008, nos  custos de 

materiais e serviços do modelo. 

 

Vida Útil de Sistemas de Informática

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS MAT. E SERV. (R$) CUSTOS MAT. E SERV. (R$) TOTAL

SISTEMAS R$ 13.879.101 R$ 18.133.462 R$ 4.254.361

 

2.2.2.   Atividades Comerciais para Clientes Inativos 

Proposta ADASA: 

A ADASA considera na ER o percentual de clientes  inativos para o dimensionamento das  tarefas comerciais 

(Religação e Corte no Pé da Rede).  

Considerações e proposta CAESB: 

Para o cálculo da estrutura de escritórios comerciais – responsável pelo atendimento presencial a clientes e 

pelo back‐office das  tarefas  comerciais – o modelo de  ER não  considera o percentual de  ligações  inativas. 

Adicionalmente,  o  modelo  não  considera  o  percentual  para  as  tarefas  de  faturamento  (cobrança)  e  

teleatendimento.  

Além dos pedidos  feitos por clientes ativos da CAESB, os escritórios comerciais devem atender e processar 

toda a demanda gerada pela base de clientes inativos, tais como: pedidos de religação, negociações de débito, 

análise  de  pedidos  de  parcelamentos  e  reclamações  devido  à  própria  regularização  de  clientes.  Dada  a 

natureza destes consumidores, o número de atendimentos e ordens de serviço processadas pelos escritórios 

comerciais relativas às ligações inativas não é desprezível frente à demanda total da área. 

 

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Ressalta‐se  ainda,  que  a  necessidade  de  considerar  porcentagem  de  clientes  inativos  é  reconhecida  pela 

ADASA para apenas algumas tarefas comerciais (Religação e Corte no Pé da Rede). Este percentual é um fator 

vinculado  ao  nível  de  complexidade  sócio‐econômica  e  à  ocorrência  de  fraudes  na  área  de  concessão. 

Portanto, não há justificativa para descartá‐lo no dimensionamento da estrutura de escritórios comerciais. O 

mesmo  racional  se  aplica  para  a  inclusão  dos  clientes  inativos  na  base  de  cálculo  das  tarefas  de 

teleatendimento e faturamento. 

 Assim, pleiteia‐se a consideração do percentual de clientes  inativos sobre o total de  ligações no cálculo dos 

custos dos escritórios comerciais, das tarefas de faturamento (cobrança) e de teleatendimento, o que impacta 

em R$ 276.866 os custos dos Processos Comerciais, sendo R$ 71.514 em Pessoal e R$ 205.352 em Materiais e 

Serviços. 

Número de Clientes para o cálculo dos Processos Comerciais

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E SERV.

(R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)TOTAL

PROCESSOS COMERCIAIS R$ 17.550.405 R$ 9.866.832 R$ 17.621.919 R$ 10.072.184 R$ 71.514 R$ 205.352 R$ 276.866

 

2.2.3. Percentual de Clientes Inativos 

Proposta ADASA: 

A  ADASA  considera  que  uma  empresa  eficiente  atuando  na  área  de  concessão  da  CAESB  deva  ter  um 

percentual  de  ligações  inativas  de  3%.  Ainda  segundo  a  Nota  Técnica  nº  010/2001‐SRE/ADASA,  o  valor 

regulatório  de  3%  foi  adotado  pois  o  valor  percentual  pleiteado  pela  CAESB  –  6,15%,  correspondente  ao 

percentual real da empresa – seria considerado elevado. 

Considerações e proposta CAESB: 

Na regulação dos serviços públicos aplicada no Brasil, o modelo de Empresa de Referência deve ser construído 

com parâmetros médios do setor. Sendo assim, o entendimento de que o percentual de 6,15% pleiteado pela 

CAESB seria elevado apenas se justifica se ele de fato divergisse da média apurada no setor de saneamento.  

Segundo o SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – a CAESB apresentava em 2007 o 3º 

índice mais baixo de ligações inativas entre 25 companhias estaduais de saneamento, atrás apenas da COPASA 

(MG) e da CASAN  (SC). O gráfico  abaixo  ilustra  a quantidade de  clientes  inativos  frente à base de  clientes 

cadastrados para a amostra de 258 empresas. 

                                                            

8 Os dados da SANEPAR (PR) estavam indisponíveis para o período analisado 

 

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Percentual de clientes inativos sobre a base cadastral em 2007 (Fonte: http://www.snis.gov.br/) 

0,5% 6,8%

12,5%

29,9%

60,0%

12,3%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

MÉDIA 

Com base nos princípios da regulação por  incentivos aplicada no Brasil,  justifica‐se a adoção para a Empresa 

de  Referência  da  CAESB  de  um  percentual  regulatório  de  12,3%,  uma  vez  que  inexistem  indícios  para 

desconsiderar tal percentual. Dessa forma, a CAESB complementa e ratifica o pleito feito na fase preliminar, 

para  que  seja  considerado  o  percentual  médio  calculado  acima.  Isso  impacta  os  custos  dos  Processos 

Comerciais em R$ 148.942, a preços de março de 2008, sendo R$ 129.245 referentes a Pessoal e R$ 19.697 a 

Materiais e Serviços. 

Percentual de Clientes Inativos

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

TOTAL

PROCESSOS COMERCIAIS R$ 17.550.405 R$ 9.866.832 R$ 17.679.650 R$ 9.886.529 R$ 129.245 R$ 19.697 R$ 148.942

 

2.2.4. Freqüência de Atendimento Anual dos Escritórios Comerciais 

Proposta ADASA: 

A  exemplo  do modelo  de  Empresa  de  Referência  adotado  pela  ANEEL  para  as  distribuidoras  de  energia 

elétrica, a modelagem proposta pela ADASA prevê uma freqüência anual de atendimento de 50% da base de 

clientes ativos, o que resulta em 42 atendentes comerciais alocados na estrutura de escritórios da ER. 

Considerações e proposta CAESB: 

 

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Ressalta‐se  que  a  quantificação  da  freqüência  anual  de  atendimento  e  da  quantidade  de  atendentes 

comerciais deve observar uma  série de  fatores específicos do setor de saneamento e das características da 

concessão que não são levadas em conta pela ANEEL. 

Primeiro, os setores de saneamento e distribuição de energia elétrica têm problemáticas diferentes, portanto, 

não  se  pode  assumir  que  suas  freqüências  de  atendimento  sejam  idênticas  sem  a  realização  de  análises 

prévias.  Pela  própria  natureza  do  serviço  saneamento,  e  em  face  do  elevado  índice  de  atendimento  com 

esgotamento  sanitário,  a maioria  dos  clientes  no  Distrito  Federal  tem  duas  ligações  distintas  (de  água  e 

esgotos),  enquanto  unidades  consumidoras  de  energia  elétrica  têm  apenas  uma.  Por  causa  desta 

característica, há maior quantidade de problemas no setor de saneamento se comparado com o setor elétrico 

e, portanto, uma tendência dos escritórios atenderem a um número maior de ocorrências. 

Outra diferença importante é o atendimento a reclamações pouco usuais no serviço de distribuição de energia 

elétrica,  porém  comuns  no  de  saneamento.  Exemplos  deste  tipo  de  ocorrência  são  reclamações  de 

recomposição  de  pavimento  –  especialmente  asfalto  –,  de  extravasamento  de  esgostos,  de  faturamento 

devido  a  vazamentos  internos,  entre  outros.  Todos  estes  são  indícios  fortes  de  que  a  demanda  por 

atendimento no serviço de água e esgotos é maior que no de distribuição de energia elétrica.  

Adicionalmente, a ligação para o serviço de teleatendimento oferecido pela CAESB é paga pelo consumidor, o 

que naturalmente compele os clientes para o atendimento presencial em muitos casos 

Ademais,  no  cálculo  da  quantidade  de  atendimentos  é  importante  considerar  especificidades  da  área  de 

concessão  da  concessionária.  Caracterizada  por  altos  indicadores  socioeconômicos  e  uma  boa  difusão  dos 

seus  direitos  como  consumidores,  a  sociedade  do  DF  exerce  uma  demanda  intensa  sobre  serviços  de 

atendimento. 

De fato, em 2008 a CAESB realizou 473.621 atendimentos comerciais em seus escritórios, conforme consta do 

“APÊNDICE 1 – QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS REALIZADOS PELOS ESCRITÓRIOS COMERCIAIS EM 2008”. 

Este quantitativo significa que a freqüência de atendimento da CAESB em 2008 foi de 95% da base de clientes 

ativos. 

 Não reconhecer o impacto deste valor sobre a carga de trabalho dos atendentes implica em sobrecarregar a 

área com 11.277 atendimentos por atendente em 2008 (ou 49 atendimentos ao dia por funcionário), quando 

a demanda proposta da ADASA e da ANEEL era de 6.900 atendimentos por empregado ao ano. 

Ademais,  não  se  deve  ignorar  a  complexidade  dos  serviços  prestados  pelos  funcionários  dos  escritórios 

comerciais, que incluem: 

1. Abertura e análise das ordens de serviço comerciais: 

• Impressão, triagem, programação e encaminhamento das ordens de serviço comercial; 

 

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• Recebimento, análise dos dados coletados em campo e do Sistema Comercial (SIDOC); 

• Adoção das providências necessárias  (refaturamento ou cancelamento de contas, concessão 

de crédito, atualização cadastral, dentre outras). 

• Fornecimento de resposta ao cliente via carta, notificação ou atendimento presencial 

2. Cadastramento de ligações e atualização de dados cadastrais de clientes: 

• Recebimento de pedidos de ligação de água e esgotos; 

• Inserção no Sistema Comercial de dados sobre a execução de ligações; 

• Atualização  de  dados  cadastrais  e  lançamento  da  cobrança  pelos  serviços  prestados,  após 

realização de trabalho em campo por outro funcionário. 

3. Cobrança administrativa de débitos: 

• Emissão, análise e encaminhamento das ordens de corte às equipes de campo; 

• Recebimento, análise e lançamento das informações de campo; 

• Lançamento das respectivas cobranças. 

4. Apoio à cobrança judicial: 

• Levantamento  e  análise  de  débitos  passíveis  de  cobrança  judicial, mediante  critérios  pré‐

estabelecidos; 

• Emissão e entrega de notificação de dívida para devedores passíveis de cobrança judicial; 

• Coleta e encaminhamento de documentos para abertura de processo administrativo; 

• Negociação de débitos; 

• Apoio  eventual  em  campo,  com  vistas  a  facilitar  o  trabalho  de  Oficiais  de  Justiça 

(acompanhamento  nas  visitas  aos  devedores  ou  levantamento  de  dados  de  clientes  e/ou 

imóveis visando facilitar os procedimentos judiciais). 

Dessa  forma, a CAESB pleiteia a alteração do dado relativo à  freqüência de atendimento anual de 50% para 

95%. Reflete‐se assim de forma mais próxima à realidade do total de atendimentos realizados e a quantidade 

de  atendentes  nos  escritórios  comerciais.  Essa  alteração  impacta  os  custos  operacionais  dos  Processos 

Comerciais em R$ 1.326.707, a preços de março de 2008, dos quais R$ 1.071.721 são referentes à Pessoal e R$ 

254.986 a Materiais e Serviços. 

 

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Freqüência de Atendimento Anual dos Escritórios Comerciais

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS COMERCIAIS R$ 17.550.405 R$ 9.866.832 R$ 18.622.126 R$ 10.121.818 R$ 1.071.721 R$ 254.986 R$ 1.326.707

 

2.2.5. Área destinada aos Escritórios Comerciais 

Proposta ADASA: 

Conforme  consta  da Nota  Técnica  no  008‐2009/‐SRE/SFS/ADASA,  o  tamanho  das  edificações  do modelo  é 

definido  usando‐se  o  critério  m²/funcionário.  Sob  esta  premissa,  as  Estrutura  Central,  Regional,  de 

Laboratórios, e Escritórios Comerciais são dimensionados utilizando‐se o parâmetro de 10m²/funcionário. 

Considerações e proposta CAESB: 

Há  que  se  considerar,  no  entanto,  que  o  espaço  definido  é  suficiente  apenas  para  o  atendente.  Faz‐se 

necessário  dimensionar  também  o  espaço  para  a  acomodação  dos  consumidores  na  área  de  espera  para 

atendimento. 

Dessa forma, faz‐se necessário considerar 8 m² adicionais por atendente a fim de contemplar o espaço para os 

clientes.  Ressalta‐se  que  este  tema  já  foi  abordado  nas  contribuições  recebidas  pela ANEEL  no  âmbito  da 

Audiência Pública 052/2007, sendo o pleito aceito pela agência. O redimensionamento proposto  impacta os 

custos operacionais anuais da Empresa de Referência em R$ 132.494, a preços de março de 2008, na conta de 

Materiais e Serviços. 

Área Destinada aos Escritórios Comerciais

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS MAT. E SERV. (R$) CUSTOS MAT. E SERV. (R$) TOTAL

SISTEMAS R$ 9.866.832 R$ 9.999.325 R$ 132.494

 

2.2.6. Produtividades de Faturamento 

Proposta ADASA: 

O modelo de Empresa de Referência  considera uma produtividade de 220  tarefas de  leitura  com  coletor e 

impressão por dia. 

Considerações e proposta CAESB: 

 

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Enquanto  a produtividade de  leitura  com  impressão on‐site do modelo da ADASA  resulta num  total de 73 

leituristas,  em  recente  licitação  feita  pela  CAESB  (Concorrência  CP‐037/2005)  a  empresa  ganhadora 

(Construtora Incorporadora Santa Teresa LTDA) apresentou proposta de 152 funcionários para a realização de 

serviços de leitura de hidrômetros com emissão simultânea de faturas, conforme mostrado abaixo. 

Proposta da Empresa Vencedora 

Pessoal Lote no 1 Lote no 2

Leituristas 55 60

Entregadores 19 18

TOTAL/Lote 74 78

TOTAL Geral 152

Assim,  verifica‐se  que  o  número  de  funcionários/mês  observado  no  modelo  da  ER  para  esta  tarefa, 

corresponde aproximadamente ao quantitativo de apenas um dos lotes apresentados acima na proposta. Por 

representar uma quantidade referente a uma proposta vencedora de uma Concorrência, tais dados mostram 

coerência com o conceito de eficiência.  

Ademais, no caso do saneamento os hidrômetros são internos aos imóveis, localizados no chão ou até mesmo 

enterrados. Por estas razões, o trabalho dos leituristas é dificultado, pois  envolve pedir permissão para entrar 

na propriedade e tomar a medição, abrir e fechar tampas onde se encontram os hidrômetros e limpar a sujeira 

que se acumula no visor (no caso de hidrômetros enterrados). 

 

 

 

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Hidrômetro em local de difícil acesso 

 

 

 

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Dessa forma, a CAESB solicita que seja considerada uma produtividade diária de 164 para a tarefa de  leitura 

com  coletor e  impressão. Esta produtividade  corresponde ao quantitativo de  funcionários/mês presente na 

proposta vencedora da Concorrência e  representa  condições de eficiência possíveis de  serem atingidas. Tal 

alteração  impacta  em  R$  1.408.746  os  custos  de  Faturamento,  a  preços  de  março  de  2008,  sendo  R$ 

1.305.025 em custos pessoal e R$ 103.721 em custos de materiais e serviços. 

Produtividades de Faturamento

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA

CUSTOS PESSOAL

(R$) CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$) CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

FATURAMENTO R$ 4.222.243 R$ 7.010.050 R$ 5.527.268 R$ 7.113.771 R$ 1.305.025 R$ 103.721 R$ 1.408.746

 

2.2.7. Custos Adicionais 

2.2.7.1. IPTU ‐ Imposto Predial e Territorial Urbano 

Proposta ADASA: 

A ADASA considera um custo adicional de R$ 437.076 no modelo de Empresa de Referência para o IPTU. 

Considerações e proposta CAESB: 

Em  resposta à  solicitação  constante no ofício no 01/2010‐SRE/ADASA que  requisita material comprobatório 

para  acatar  integralmente  o  pleito,  a  CAESB  envia  documentação  por  escrito  “APÊNDICE  8  ‐  BALANCO 

PATRIMONIAL 2008.pdf” comprovando os valores informados no quadro presente do “APÊNDICE 2 ‐ GASTOS 

COM  IPTU  DE  ATIVOS  DA  CAESB  EM  2008”,  o  qual mostra  os montantes  pagos  pela  CAESB.  Em  valores 

atualizados para dezembro de 2008, data base do modelo de Empresa de Referência, estes custos totalizam 

R$ 1.029.1409. 

Dessa forma, a CAESB solicita o reconhecimento integral do custo adicional referente aos gastos com IPTU no 

ano teste. O impacto sobre os custos adicionais da Empresa de Referência é de R$ 552.009, a preços de março 

de 2008, na conta de materiais e serviços. 

IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$) TOTAL

CUSTOS ADICIONAIS R$ 2.771.647 R$ 3.323.656 R$ 552.009

                                                            

9 O valor do IPTU no Apêndice é em moeda corrente (para simplificação de cálculo, supõe‐se a data de julho/2008); reajustando até dez/2008 (data base do modelo de ER), chega‐se aos R$ 1.029.140. 

 

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2.3. CÁLCULOS 

2.3.1. Estrutura Central e de Laboratório 

2.3.1.1. Ouvidoria 

Proposta ADASA: 

A ADASA considera para a ER da CAESB uma estrutura de ouvidoria composta por: 1 Assessor, 1 Coordenador, 

1 Analista de Ouvidoria, 3 Atendentes de Ouvidoria e 2 Assistentes Administrativos. 

Considerações e proposta CAESB: 

A Ouvidoria é um órgão de atendimento à comunidade com a função de receber, encaminhar e acompanhar 

críticas,  reclamações  e  sugestões  dos  consumidores.  É  um  serviço  de  natureza  mediadora,  sem  caráter 

administrativo, deliberativo, executivo,  judicativo, que exerce suas funções diretamente  junto às Unidades e 

Órgãos para atingir seus fins. Possui, ainda, a atribuição de elaboração o registro, classificação e detalhamento 

do material recebido, encaminhando‐o aos setores da empresa envolvidos, na busca de uma solução.  

A Ouvidoria possui uma demanda diária de cerca de 100 ligações, o que representa, em 22 dias úteis, um total 

de 2.200 ligações/mês. Este número contempla todas as entradas  de  atendimento  telefônico,  email, 

internet, carta e presencial. Adicionalmente, possui um quantitativo de retorno de 200 contatos diários por 

telefone  (cerca  de  4.000/mês),  visto  que  é  efetuado  o  retorno  ao  cliente  (sendo  realizadas  pelo menos  2 

tentativas de contato) e mantém‐se contato durante todo o processo de atendimento com as diversas áreas 

da empresa para agilização do mesmo. Deve‐se ainda considerar que são encaminhadas cartas aos clientes 

que contatam a Ouvidoria via imprensa e também são recebidas demandas comerciais, as quais representam 

a grande maioria. 

Sendo  assim,  são  processados  cerca  de  6.000  contatos/mês,  entre  as  demandas  recebidas,  contatos  de 

retorno e contato com as diversas áreas da própria concessionária. Considerando que a Ouvidoria possui um 

tempo médio de atendimento (TMA) de 7 minutos e o volume de ligações descrito, gera‐se uma demanda de 

8 Posições de Atendimento (PA’s) para a realização das atividades  inerentes ao atendimento da unidade em 

referência.  

Ainda para dar agilidade aos processos de Ouvidoria, suprindo as demandas de contato referidas, é necessário 

um  ajuste  de  dimensionamento  no  cargo  de  Atendente  de  Ouvidoria  e  a  consideração  da  função  do 

Representante  de Ouvidoria,  a  qual  não  está  sendo  contemplada  na  ER.  Tais  inadequações  resultam  num 

subdimensionamento de quantidade e senioridade, que retardam o andamento dos processos de Ouvidoria.  

Os processos de Ouvidoria podem  transitar por dois meios distintos:  através dos  canais diretos, em que  a 

empresa disponibiliza canais de comunicação para captar as  insatisfações dos consumidores; ou através das 

solicitações do conselho de consumidores, ouvidoria da ADASA e órgãos de defesa dos consumidores. 

 

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Basicamente, a origem dos processos implica em diferenças nos cargos envolvidos. No caso dos canais diretos 

de comunicação com o consumidor, é necessário que a comunicação seja feita pelos atendentes. Esses últimos 

fazem  a  triagem  e  o  registro  das  insatisfações  levantadas,  que  posteriormente  são  encaminhadas  para  os 

analistas de ouvidoria. Já no caso das solicitações encaminhadas pela ouvidoria da ADASA e órgãos de defesa 

dos  consumidores,  o  recebimento  e  tratativa  das  solicitações  devem  ser  diretamente  realizados  pelos 

analistas de ouvidoria.  

A ADASA, através do ofício no 001/2010‐SRE, alega que um total de 3 atendentes de Ouvidoria considerando 

um  TMA de  7 minutos  é o  suficiente para o quantitativo de 2.200  ligações/mês.  Entretanto,  este  total de 

ligações não  leva em consideração o número de contatos de  retorno ao cliente, que, como mencionado ao 

longo do texto, envolvem pelo menos 2 tentativas de contato por cliente diariamente. Além disso, também 

não contempla o processo de resposta via cartas aos consumidores, que naturalmente consome mais tempo 

do que o atendimento telefônico.  

Por último, a função de Representante de Ouvidoria é necessária para receber, analisar, tratar, acompanhar e 

preparar  as  respostas  junto  às  áreas  da  empresa  (comercial,  técnicas  –  operação  e  manutenção  –, 

representações  regionais),  realizando a comunicação  interna como pode  ser visto detalhadamente no  fluxo 

constante do “APÊNDICE 3 – FLUXOS DE TRABALHO DA OUVIDORIA”.  

Destaca‐se  que  a  atividade  de  comunicação  interna  que  é  realizada  pelo  representante  de  ouvidoria  é 

fundamental para a busca de informações apropriadas utilizadas nas respostas às demandas e no tratamento 

das insatisfações dos clientes.  

A seguir apresenta‐se a estrutura de cargos e a métrica proposta para a área de ouvidoria: 

• Atendente  de  Ouvidoria:  1  atendente  a  cada:  250  mil  consumidores,  275  ligações/mês  e  500 

contatos/mês, para atender às demandas dos consumidores através dos canais diretos, realizando a 

triagem e o encaminhamento das insatisfações aos analistas. 

• Representante de Ouvidoria: 1 representante para cada diretoria, sendo: 1 para Presidência, 1 para 

Diretoria de Produção e Comercialização, 1 para  a Diretoria de Engenharia e 1 para  a Diretoria de 

Gestão,  totalizando 4 representantes. 

Sendo  assim,  a  CAESB  entende  que  a  estrutura  adequada  para  realizar  o  atendimento  das  insatisfações  e 

sugestões  oriundas  de  seus  2 milhões  de  consumidores  e  dos  vários  órgãos  governamentais  nos  prazos 

estabelecidos, carece do acréscimo de 5 Atendentes de Ouvidoria e o reconhecimento de 4 Representantes, 

conforme a tabela abaixo: 

 

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FUNÇÃO ADASA CAESB

Proposta Diferença

ATENDENTE DE OUVIDORIA 3 8 5

REPRESENTANTE DE OUVIDORIA 0 4 4

Para fins de pleito, uma vez que o cargo de representante de ouvidoria não é considerado no organograma da 

ER, solicita‐se que sua categoria salarial seja considerada da seguinte forma: 

CARGO CATEGORIA SALARIAL

REPRESENTANTE DE OUVIDORIA AG.OPERAC. A-IV

Estas  alterações  implicam  no  reconhecimento  adicional  de  R$  559.983,  sendo  R$  467.621  nos  custos  de 

Pessoal e R$ 92.363 nos custos de Materiais e Serviços.  

 

Ouvidoria

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV.

(R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV.

(R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)TOTAL

ESTRUTURA CENTRAL R$ 63.999.865 R$ 7.472.103 R$ 64.467.486 R$ 7.564.465 R$ 467.621 R$ 92.363 R$ 559.983

 

2.3.1.2. Superintendência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos 

Proposta ADASA: 

O modelo de  ER  considera para  esta  superintendência  e  suas  gerências uma  estrutura de pessoal  com  26 

funcionários  na  seguinte  composição:  1  Auxiliar  de  Serviços  Operacionais,  1  Assessor,  3  Assistentes 

Administrativos,  2  Coordenadores,  2  Gerentes,  3  Técnicos  em  Edificações,  1  Engenheiro  Químico,  5 

Engenheiros  Civis,  2  Engenheiros  Florestais,  4  Técnicos  em  Saneamento,  1  Engenheiro  Ambiental  e  1 

Pedagogo. 

Considerações e proposta CAESB: 

As  atividades  da  CAESB  estão  intrinsecamente  relacionadas  com  o  meio  ambiente,  uma  vez  que,  para 

promover o abastecimento de água potável, a empresa utiliza os recursos hídricos superficiais e subterrâneos, 

assim como para diluir os efluentes tratados das estações de tratamento de esgotos.  

Com o objetivo de executar e centralizar as ações de gestão ambiental na Companhia, em 2005, criou‐se a 

Superintendência  de  Meio  Ambiente  e  Recursos  Hídricos  –  EMR,  composta  por  três  gerências:  EMRP  – 

 

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Gerência  de  Planejamento  e  Gestão  de  Bacias  Hidrográficas,  EMRG  –  Gerência  de  Gestão  Ambiental 

Empresarial e EMRL – Gerência de Licenciamento Ambiental e Outorga de Recursos Hídricos. 

No  entanto, no modelo  de  ER  em Consulta Pública o quadro  de pessoal  encontra‐se  subdimensionado na 

Gerência EMRG e não foi contemplado para a Gerência EMRP.  

EMRP ‐ Gerência de Planejamento e Gestão de Bacias Hidrográficas: 

É de extrema importância a participação efetiva da CAESB na gestão de recursos hídricos do Distrito Federal, 

seja por ser a maior usuária desses recursos pelas captações e  lançamentos de efluentes tratados, seja pelo 

amplo  conhecimento e  interesse na área e na preservação dos  recursos hídricos, principal  insumo de  seus 

processos.  A  participação  dos  usuários  e  da  sociedade  em  conselhos  e  comitê  relacionados  à  questão 

ambiental e de recursos hídricos está prevista em legislação. 

A Gerência de Planejamento e Gestão de Bacias Hidrográficas caracteriza‐se, principalmente, pela relação com 

a  área  de  proteção  de  mananciais,  de  onde  obtém  importantes  subsídios  para  atuar  junto  aos  órgãos 

ambientais, agências reguladoras, conselhos e comitês. O seu campo de atuação, contudo, é mais abrangente, 

dada  a  interface  e  representatividade  da  Gerência  com  outras  instituições,  e  a  abordagem  dos  corpos 

receptores. 

O modelo  existente  atualmente  não  considera  o  quadro  de  pessoal  requerido  para  o  cumprimento  das 

atribuições  técnicas da área. É necessário estruturar uma equipe que seja  responsável pelo planejamento e 

uso das bacias hidrográficas de interesse da Companhia (corpos d’água utilizados como captação de água para 

fins de abastecimento público e para diluição de efluentes tratados).  

Isto  exige  profissionais  da  área  de  gestão  e  proteção  de  recursos  naturais,  especialmente  aqueles 

especializados em áreas de proteção de mananciais superficiais e subterrâneos, com conhecimento nas áreas 

de geoprocessamento, gestão de uso e ocupação do solo, qualidade da água de rios, lagos e reservatórios. Os 

profissionais desta Gerência devem  ter amplo conhecimento da Companhia, uma vez que são  responsáveis 

por representá‐la em comitês e conselhos relacionados às unidades de conservação e bacias de  interesse da 

CAESB.  

Assim sendo, para atender as demandas supracitadas a concessionária necessita da consideração no modelo 

de ER de: 1 Assistente Administrativo, 1 Engenheiro Ambiental, 1 Geólogo  (Anal. Operac.  IV), 1 Técnico em 

Saneamento e 2 Engenheiros Florestais. 

EMRG ‐ Gerência de Gestão Ambiental Empresarial: 

A Gerência responde pelas seguintes atividades da Companhia: (i) elaboração e implementação do Sistema de 

Gestão Ambiental – SGA;  (ii) elaboração de estudos ambientais  ;  (iii)  levantamentos  florísticos e projetos de 

revegetação; (iv)   gerenciamento de resíduos;  (v)  identificação e tratamento das áreas de risco e  fragilidade 

 

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ambiental, bem como dos passivos ambientais; (vi) acompanhamento e avaliação do desempenho ambiental 

da empresa em seus processos operacionais e de expansão de sistemas;  (vii) acompanhamento dos estudos 

relativos  à  identificação do patrimônio  arqueológico,  e  (viii)  realização de  auditorias  ambientais  internas  e 

acompanhamento de auditorias externas. Ademais, propõe e  implementa ações de educação ambiental nas 

diversas áreas da Companhia, para clientes e comunidades escolares.  

Para fazer frente ao cumprimento desse amplo  leque de atribuições é imprescindível a ampliação do quadro 

de  pessoal  da  gerência,  especialmente  de  profissionais    capacitados  para  as  atividades  de  supervisão, 

orientação, gestão e educação ambiental que atendem as demandas cada vez maiores. 

Sendo assim, o quadro de pessoal da Gerência no modelo de ER necessita de um acréscimo de: 4 Engenheiros 

Civis, 1 Pedagogo e  1 Engenheiro Florestal. 

No que se segue, é apresentado um resumo do acréscimo de funcionários necessários para se adequar a atual 

estrutura de pessoal da Superintendência e suas Gerências no modelo de ER. 

EMR CARGO CATEGORIA SALARIAL ACRÉSCIMO DE PESSOAL

EMRP

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO AG.SUPORTE B-II 1

ENGENHEIRO AMBIENTAL ANAL.OPERAC. I 1

GEÓLOGO ANAL.OPERAC. IV 1

TÉCNICO EM SANEAMENTO TEC.OPERAC. II 1

ENGENHEIRO FLORESTAL ANAL.OPERAC. IV 1

ENGENHEIRO FLORESTAL ANAL.OPERAC. I 1

EMRG

ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. IV 4

PEDAGOGO AN.SUPORTE A-I 1

ENGENHEIRO FLORESTAL ANAL.OPERAC. I 1

TOTAL 12

Dessa forma, a CAESB solicita o acréscimo de 12 funcionários no quadro de pessoal das Gerências, conforme 

detalhado na tabela acima e com base nos argumentos expostos. Tal alteração acarreta em um impacto de R$ 

2.602.750 na Estrutura Central do modelo de ER a preços de março de 2008, com R$ 2.366.847 referente a 

custos de pessoal e R$ 235.903 a custos de materiais e serviços. 

 

 

 

 

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34 

Superintendência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - EMR

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)TOTAL

ESTRUTURA CENTRAL R$ 63.999.865 R$ 7.472.103 R$ 66.366.712 R$ 7.708.006 R$ 2.366.847 R$ 235.903 R$ 2.602.750

 

2.3.1.3. Superintendência de Projetos 

Proposta ADASA: 

A modelagem de ER considera para a Superintendência de Projetos e suas gerências e coordenadorias (EPRS, 

EPRN,  EPRP  e  EPRPM)  uma  estrutura  de  pessoal  com  32  funcionários  composta  por:  1  Assistente 

Administrativo,  1  Desenhista  Projetista,  12  Engenheiros  Civis,  2  Técnicos  em  Saneamento,  5  Técnicos  em 

Edificações,  1  Auxiliar  de  Serviços  Operacionais,  2  Técnicos  em  Eletricidade  e  1  Engenheiro  Eletricista,  1 

Assessor, 4 Gerentes e 2 Engenheiros Mecânicos. 

 

Considerações e proposta CAESB: 

As Gerências da EPR (EPRN, EPRS, EPRP) estão subdimensionadas no modelo da ER. Além disso, não houve o 

reconhecimento  da  Gerência  de  Estudos  de  Concepção  e Macrosistemas  (EPRC)  e  da  Coordenadoria  de 

Procedimentos  e  Métodos  que  são  fundamentais  para  os  processos  da  Superintendência.  A  seguir  são 

detalhadas as atividades destas áreas e pleiteados os ajustes de modo a superar o subdimensionamento geral 

que aflige esta área dentro na estrutura central da ER. 

Gerências de Projetos do Oeste‐Sul (EPRS) e Centro‐Norte (EPRN): 

• Desenvolvimento  ou Contratação  de  Projetos  de  Expansão  e  Revitalização dos  sistemas  de Água  e 

Esgotos sem toda a área de atuação da CAESB: 

o Elaborar projetos relacionados com a expansão de sistemas; 

o Executar projetos de revitalização de redes e unidades operacionais; 

o Elaborar  projetos  de  remanejamento  de  redes,  adutoras,  interceptores  e  emissários  que 

interferem com obras de terceiros; 

o Expansão contínua das principais artérias da malha viária do DF; 

 

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35 

o Elaborar  projetos  de  reforço  de  redes,  adutoras,  interceptores  e  unidades  operacionais 

decorrentes  de  mudanças  de  destinação  e/ou  de  projetos  urbanísticos,  adensamento  de 

áreas. 

o Atualizar  projetos  de  reforço  de  redes,  adutoras,  interceptores  e  unidades  operacionais 

decorrentes de mudanças de destinação e/ou projetos urbanísticos, adensamento de áreas. 

o Participar de comissões de recebimento de projetos e obras; 

o Elaborar  termos  de  referência  para  contratação  de  estudos  e  projetos  de  engenharia  e 

gerenciamento dos respectivos contratos. 

• Serviços de Consultoria Técnica interna e para órgãos governamentais, o que envolve: 

o Elaborar pareceres, anteprojetos e prestar consultoria e/ou apoio técnico às demais áreas da 

empresa e a órgãos governamentais, com relação à expansão, adequação, revitalização e pré‐

operação dos sistemas; 

o Prestar apoio técnico às obras em andamento, que, em geral, são contratadas com o projeto 

básico. A  Lei de  Licitações  (8.666/93)  exige  apenas o projeto básico para  a  contratação da 

obra, na qual a sua  perfeita execução, muitas vezes exige detalhamento, por meio do projeto 

executivo,  a  cargo  da  contratada,  cuja  análise  e  aprovação  são  executadas  pela  área  de 

projetos. O  apoio  técnico  compreende,  ainda,  análise  técnica de materiais  e equipamentos 

alternativos e inspeções em fábrica destes elementos.  

o Preparar documentação técnica de empreendimentos para obtenção de recursos financeiros, 

licenciamento ambiental e licitação. 

Na Gerência EPRS, o modelo considera uma estrutura subdimensionada, sendo necessário um incremento no 

quadro de pessoal da Gerência em: 2 Técnicos em Edificações, 1 Engenheiro Mecânico e 4 Engenheiros Civis. 

A atual estrutura de pessoal no modelo para a Gerência EPRN também se apresenta insuficiente para atender 

às atividades expostas acima. Desse modo, é igualmente necessário um acréscimo no quadro da Gerência de: 

3 Engenheiros Civis e 3 Técnicos em Edificações. 

 

 

 

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 Gerência de Projetos Complementares (EPRP):  

• Desenvolvimento ou Contratação de Projetos Complementares à Concepção, Expansão e Revitalização 

dos sistemas de Água e Esgoto sem toda a área de atuação da Companhia, o que envolve: 

o Elaborar projetos elétricos, mecânicos, estruturais e arquitetônicos em complementação aos 

projetos desenvolvidos nas demais gerências da EPR; 

o Analisar projetos executivos de eletricidade, mecânica, estruturas e  arquitetura em apoio  à 

Superintendência de Obras (ESO) e demais áreas externas à EPR; 

o Gerenciar a elaboração de serviços de campo (topografia e geotécnica) em apoio aos projetos 

desenvolvidos nas demais gerências da EPR, assim  como para a Superintendência de Obras 

(ESO) e demais áreas externas à EPR; 

o Desenvolver  e  gerenciar  a  elaboração  de  desenhos  técnicos  de  geotécnica,  topografia, 

elétricos,  mecânicos,  estruturais,  arquitetônicos  e  hidráulicos,  em  apoio  aos  projetos 

desenvolvidos nas demais gerências da EPR, assim  como para a Superintendência de Obras 

(ESO) e demais áreas externas à EPR; 

o Participar de comissões de recebimento de projetos e obras; 

o Elaborar termos de referência para contratação de serviços de apoio ao projeto. 

• Serviços de Consultoria Técnica interna e para órgãos governamentais, o que envolve: 

o Elaborar  pareceres,  anteprojetos  e  prestar  consultoria  e/ou  apoio  técnico  de  projetos 

complementares às demais gerências da EPR; 

o Prestar apoio técnico às obras em andamento e realizar inspeções em fábrica; 

o Avaliar  tecnicamente,  a  pedido  da  fiscalização  de  obras  em  andamento,  materiais  e/ou 

equipamentos oferecidos pelo contratado como alternativas aos especificados em projeto. 

Para  atender  adequadamente  às  demandas  expostas,  é  necessária  a  inclusão  no  modelo  de  ER  de:  3 

Engenheiros Civis, 4 Técnicos em Edificações e 1 Engenheiro Eletricista. 

 

 

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Coordenadoria de Procedimentos e Métodos (EPRPM): 

Esta  Coordenadoria  que  constava  no modelo  preliminar  e  foi  retirada  do  atual modelo  de  ER  possui  as 

seguintes atribuições principais: 

• coordenar,  fiscalizar  e/ou  executar  propostas  de  trabalhos,  pareceres  e/ou  estudos  de 

desenvolvimento  tecnológico,  programas  computacionais,  padronização  de  procedimentos 

tecnológicos e métodos executivos, relacionados à expansão, adequação e revitalização dos sistemas 

de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da CAESB, isoladamente ou em conjunto com 

outras áreas da empresa; 

• pesquisar  e  divulgar  inovações  tecnológicas  disponíveis  e/ou  em  implantação,  relacionadas  à 

expansão,  adequação  e  revitalização  dos  sistemas  de  abastecimento  de  água  e  de  esgotamento 

sanitário da Companhia; 

• dirigir e coordenar a elaboração do Programa de Qualidade no âmbito da Superintendência, adotando 

as medidas necessárias à otimização das atividades;  

• acompanhar os  indicadores de desempenho da EPR, adotando as medidas necessárias à otimização 

das atividades. 

Para  desempenhar  adequadamente  as  atividades mencionadas  acima,  a  Coordenadoria  necessita  de  uma 

estrutura de pessoal composta por: 3 Engenheiros Civis e 1 Técnico em Saneamento.  

A Gerência de Concepção e Macrosistemas (EPRC): 

Esta Gerência, que não foi contemplada no modelo, possui 2 coordenadorias:   Coordenadoria de Concepção 

de Sistemas de Água  (EPRCA) e Coordenadoria de Concepção de Sistemas de Esgotos  (EPRCE). A Gerência e 

suas coordenadorias cabem duas atribuições principais: 

• Concepção de Sistemas de Água e Esgotos, o que envolve: 

o Elaborar e gerenciar em até 2 anos a revisão do Plano Diretor de Água e Esgotos do Distrito 

Federal, atendendo à Lei Complementar nº 803/2009, que aprova a revisão do Plano Diretor 

de Ordenamento Territorial,   que também determina a atualização do primeiro a cada cinco 

anos.  Estes  estudos  devem  seguir  as  orientações  do  Plano  de Ordenamento  Territorial  do 

Distrito  Federal,  ser  compatíveis  com  os  Planos  Diretores  de  Drenagem  (NOVACAP)  e  de 

 

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Resíduos  Sólidos  (SLU)  e  aprovados  pela  ADASA.  O  Plano  Diretor  de  Água  e  Esgotos  tem 

caráter multidisciplinar, contempla cenários de 10, 20 e 30 anos e é estruturado da seguinte 

forma: 

–  Identificação  e  quantificação  de  todos  os  fatores  intervenientes  com  o  sistema 

estudado; 

– Diagnóstico do sistema existente, considerando a situação atual e futura; 

– Estabelecimento de todos os parâmetros básicos de projeto; 

– Pré‐dimensionamento das unidades dos sistemas para as alternativas selecionadas; 

– Escolha das alternativas mais adequadas mediante comparação técnico‐econômica e 

ambiental; e 

– Estabelecimento das diretrizes gerais de projeto. 

o  Elaborar  e  gerenciar  o  Plano  Diretor  de  Resíduos  de  ETA’s  e  ETE’s:  a  elaboração  e  o 

gerenciamento deste Plano devem focar no planejamento de atividades que tornem o processo de 

destinação do  lodo de esgotos – seja para a agricultura, reflorestamentos, recuperação de áreas 

degradas,  entre  outros  – mais  seguro,  de modo  a  reduzir  os  riscos  de  contaminação  humana, 

ambiental e animal. A CAESB  reconhece que as atividades agrícolas e  florestais são  importantes 

alternativas para a disposição final do lodo de esgotos, constituindo‐se, assim, no uso nobre de um 

produto  gerado  em  suas  ETE’s,  e  que,  portanto,  deve  se  adequar  às  recomendações  e 

procedimentos  estabelecidos  pela  legislação  brasileira  pertinente.  Analogamente,  este  Plano 

estudará as diretrizes adequadas para o manejo dos resíduos de ETA’s. 

o   Elaborar  estudos  de  concepção  de  novos  sistemas  de  água  e  esgotos,  com  apoio  nos  Planos 

Diretores, atendendo à Política Habitacional do Governo do Distrito Federal – GDF. 

• Serviços de Consultoria Técnica interna e a órgãos governamentais o que envolve: 

o Elaborar pareceres de viabilidade técnica de sistemas abastecimento de água e coleta de esgotos 

sanitários,  relativos  a médios e  grandes empreendimentos.  Esses pareceres  são  rotineiramente 

solicitados  por  diversos  órgãos  governamentais  e  entidades.  Estes  pareceres  nem  sempre 

 

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resultam  em  empreendimentos  (obras),  pois  eventualmente  os  empreendimentos  não  se 

mostram viáveis; 

o Prestar consultoria e/ou apoio técnico às demais áreas da empresa e órgãos governamentais  com 

relação à concepção de sistemas; 

o Elaborar e organizar banco de dados e estudar parâmetros necessários à Inspeção e Segurança de 

Barragens. Estes procedimentos  compõem  as estruturas das barragens definidas  como grandes 

(Descoberto e Santa Maria) e servem para centralizar as  informações de medições, observações, 

alertas, treinamento de pessoal. A necessidade de adequada atenção a este tema é reforçada pela 

existência do Projeto de Lei 1181/2003, em tramitação no Congresso Nacional. 

o Elaborar  procedimentos  para  operação  e manutenção  das  barragens  grandes  (Santa Maria  e 

Descoberto), Médias (Torto e Pipiripau) e Pequenas (24 barragens); 

o Inspecionar as barragens para verificar necessidades de projetos de revitalização. 

Para desempenhar adequadamente as atividades mencionadas acima, a Gerência necessita de uma estrutura 

de pessoal composta por: 8 Engenheiros Civis e 2 Técnicos de Edificações.  

Agregando  todos estes pleitos,  se apresenta abaixo  resumo do acréscimo de  funcionários necessários para 

adequação da estrutura de pessoal mínima necessária na EPR.  

 

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40 

EPR CARGO CATEGORIA SALARIAL ACRÉSCIMO DE PESSOAL

EPRS

TECNICO EM EDIFICAÇÕES TEC.OPERAC. III 2

ENGENHEIRO MECANICO ANAL.OPERAC. III 1

ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. I 4

EPRN ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. I 3

TECNICO EM EDIFICACOES TEC.OPERAC. I 3

EPRP

ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. IV 3

TECNICO EM EDIFICACOES TEC.OPERAC. I 4

ENGENHEIRO ELETRICISTA ANAL.OPERAC. I 1

EPRPM ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. IV 3

TECNICO EM SANEAMENTO TEC.OPERAC. III 1

EPRC

ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. I 7

ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. III 1

TECNICO EM EDIFICACOES TEC.OPERAC. I 2

TOTAL 35

Dessa  forma,  a  CAESB  solicita  o  acréscimo  de  35  funcionários  no  quadro  de  pessoal  das  Gerências  e 

Coordenadorias,  conforme  detalhado  na  tabela  acima,  com  a  reconsideração  da  Coordenadoria  de 

Procedimentos e Métodos e da consideração adicional da Gerência de Concepção e Macrosistemas  (EPRC). 

Tais alterações acarretam em um impacto de R$ 4.690.832 na Estrutura Central do modelo de ER a preços de 

março  de  2008,  sendo  R$  4.213.582  referente  a  custos  de  pessoal  e  R$  477.250  a  custos  de materiais  e 

serviços. 

Superintendência de Projetos - EPR

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)TOTAL

ESTRUTURA CENTRAL R$ 63.999.865 R$ 7.472.103 R$ 68.213.447 R$ 7.949.353 R$ 4.213.582 R$ 477.250 R$ 4.690.832

 

 

 

 

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41 

2.3.1.4. Unidade de Monitoramento e Informações de Recursos Hídricos 

 

Proposta ADASA: 

O  modelo  de  Empresa  de  Referência  considera  uma  estrutura  de  pessoal  com  105  funcionários  em  5 

laboratórios.  

 

Considerações e proposta CAESB: 

A  Unidade  de Monitoramento  e  Informações  de  Recursos  Hídricos  –  PHI/HIDROLAB  tem  como  principais 

processos:  a  proteção  de  mananciais,  o  monitoramento  da  qualidade  da  água,  o  monitoramento  da 

disponibilidade  hídrica,  a  gestão  de  informações  sobre  recursos  hídricos  e  o  desenvolvimento  de  pesquisa 

aplicada ao saneamento ambiental. A PHI alia o monitoramento qualitativo e quantitativo de água às ações de 

proteção  dos  recursos  hídricos  em mananciais  de  abastecimento  atual  ou  futuro  do Distrito  Federal,  bem 

como a avaliação da capacidade suporte dos corpos receptores. 

A  ação  conjunta  de  monitoramento  e  proteção  dos  recursos  hídricos  conduzida  pela  CAESB  reforça  o 

alinhamento  da  empresa  aos  objetivos  da  Política  de  Recursos Hídricos  do Distrito  Federal  e,  inclusive,  se 

desdobra com o desenvolvimento de ecotecnologias de baixo custo focadas na despoluição de corpos hídricos, 

como é o caso do programa de biomanipulação da CAESB, e a promoção de ações primárias de saneamento 

ambiental, nas quais se busca o envolvimento das comunidades na consecução de atividades que gerem renda 

a partir da recuperação de materiais descartáveis potencialmente poluidores ou contaminadores de recursos 

hídricos.   

Apesar deste elevado número de atividades diferentes, o regulador considerou o quadro de pessoal apenas na 

estrutura laboratorial. No entanto, se faz necessária uma readequação na sua estrutura de pessoal, reduzindo 

drasticamente  a  estrutura  laboratorial  e  incorporando  as  gerências:  PHIH,  PHIP,  PHII  e  PHIQ  na  Estrutura 

Central. Vale ressaltar que na estrutura descrita como “Laboratório”, o monitoramento da qualidade da água 

representa uma importante, mas não única, etapa do monitoramento dos mananciais, o qual abrange não só o 

controle da sua qualidade, mas  também das vazões disponíveis e sua  interação com os usos do solo. Desta 

forma,  é  preciso  alterar  do  nome  da  Estrutura  descrita  no modelo  como  “Laboratório”  para  “Unidade  de 

Monitoramento”, devido à maior abrangência de atribuições na área. 

A Unidade de Monitoramento, além de  responder pelo cumprimento dos condicionantes  legais  relativos ao 

monitoramento e funcionar como unidade de apoio a outras áreas da CAESB, processo que data da criação da 

Companhia,  a  PHI mantém  uma  rotina  de  prestação  de  serviços  para  o mercado  externo.  Com  base  nas 

atividades  descritas  para  a  Unidade  de  Monitoramento,  há  uma  necessidade  de  redimensionamento  do 

quadro  de  pessoal  da  área,  passando  de  5  laboratórios  para  1  Unidade  de Monitoramento,  reduzindo  o 

número de funcionários, conforme a tabela abaixo:  

 

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FUNÇÃO ADASA CAESB

Proposta Diferença

ENGENHEIRO SÊNIOR 5 2 -3

ENGENHEIRO PLENO 10 0 -10

BIÓLOGO 15 0 -15

QUÍMICO 15 0 -15

LABORATORISTA 15 4 -11

TÉCNICO 30 0 -30

AUXILIAR ADMINISTRATIVO 15 7 -8

TOTAL 105 13 -92

 

Assim, haveria uma  redução de 92  funcionários na Unidade de Monitoramento, onde  seriam  considerados 

apenas 3  cargos: Engenheiro Sênior,  Laboratorista e Auxiliar Administrativo. Adicionalmente, é necessária a 

troca da categoria salarial dos  laboratoristas para Analista de Suporte A‐II em  função da maior demanda de 

atividades em uma Unidade de Monitoramento comparativamente a laboratórios.     

Na estrutura central passariam a ser  incorporadas as gerências de: PHIH – Hidrologia e Hidrogeologia, PHIP – 

Proteção de Mananciais, PHII –  Informações e Pesquisa e PHIQ – Monitoramento da Qualidade de Água, as 

quais serão apresentadas a seguir: 

 

Gerência de Hidrologia e Hidrogeologia – PHIH:  

As principais atividades da gerência são a geração e disponibilização de séries históricas e estudos hidrológicos 

e hidrogeológicos necessários para subsídio aos projetos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, à 

operação das  captações,  assim  como para o atendimento  às  legislações  vigentes.  Importante  citar que, no 

Distrito Federal, somente a CAESB monitora de forma plena os seus mananciais de interesse, o que se reflete 

em  benefícios  técnicos  e  econômicos  quando  da  execução  de  projetos  de  abastecimento  de  água  e 

esgotamento  sanitário,  ao  permitir  que  se  diminuam  as  inferências  nos  respectivos  projetos.  Também  são 

realizados estudos preditivos de vazões para subsidiar o gerenciamento dos reservatórios e das captações a fio 

d’água, de modo a se planejar adequadamente a operação dos sistemas para os períodos de escassez hídrica. 

 

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Com  relação  às  exigências  ambientais,  destacam‐se,  no  caso  das  águas  subterrâneas,  aquelas  relativas  às 

Outorgas de Direito de Uso emitidas pela ADASA as quais, embasadas no Decreto Distrital 22.358/2001 e na 

Resolução ADASA no 350/06, determinam a obrigatoriedade do monitoramento qualitativo e quantitativo de 

todos os poços operados pela Companhia. 

No caso das águas superficiais, destaca‐se a necessidade de monitoramento quantitativo para cumprimento 

dos itens relativos à Portaria no 518/2004, do Ministério da Saúde, que diz (grifo nosso): 

 “Seção IV ‐ Do Responsável pela Operação de Sistema e/ou Solução Alternativa... 

...Art. 9º Ao(s) responsável(is) pela operação de sistema de abastecimento de água incumbe:... 

...III. manter avaliação sistemática do sistema de abastecimento de água, sob a perspectiva dos riscos 

à saúde, com base na ocupação da bacia contribuinte ao manancial, no histórico das características de 

suas águas, nas características físicas do sistema, nas práticas operacionais e na qualidade da água 

distribuída;... 

...V.  promover,  em  conjunto  com  os  órgãos  ambientais  e  gestores  de  recursos  hídricos,  as  ações 

cabíveis  para  a  proteção  do manancial  de  abastecimento  e  de  sua  bacia  contribuinte,  assim  como 

efetuar controle das características das suas águas, nos termos do artigo 19 deste Anexo, notificando 

imediatamente a autoridade de saúde pública sempre que houver indícios de risco à saúde ou sempre 

que  amostras  coletadas  apresentarem  resultados  em  desacordo  com  os  limites  ou  condições  da 

respectiva classe de enquadramento, conforme definido na legislação específica vigente; 

VI.  fornecer a  todos os consumidores, nos  termos do Código de Defesa do Consumidor,  informações 

sobre a qualidade da água distribuída, mediante envio de  relatório, dentre outros mecanismos, com 

periodicidade mínima anual e contendo, no mínimo, as seguintes informações: 

a)  descrição  dos  mananciais  de  abastecimento,  incluindo  informações  sobre  sua  proteção, 

disponibilidade e qualidade da água;” 

 

O  monitoramento  hidrometeorológico  fornece,  além  dos  subsídios  técnicos  fundamentais  para  o 

planejamento  dos  sistemas  da  Companhia,  elementos  para  atendimento  das  exigências  das  Outorgas  de 

Direito de Uso de águas superficiais, seja para captação de água, seja para utilização como corpos receptores, 

bem como exigências previstas nas Licenças de Operação.  

Destaca‐se, ainda, o caso específico da Bacia Hidrográfica do  ribeirão Pipiripau no qual, em atendimento às 

Resoluções  ANA  nº  250/04  e  127/06,  a  CAESB  executa  o monitoramento  hidrológico  em  cinco  seções  de 

medições de vazão, municiando a  si própria e aos órgãos gestores de  informações para gerenciamento dos 

conflitos para o uso da água na bacia. 

 

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Para a realização dos trabalhos supracitados, a PHIH demanda uma estrutura mínima necessária composta de 

14  funcionários,  sendo:  1  Gerente,  2  Coordenadores,  1  Geólogo,  3  Engenheiros  Civis  e  4  Técnicos  em 

Hidrologia. 

 

Gerência de Monitoramento da Qualidade da Água – PHIQ:  

A gerência é responsável pela gestão do Laboratório Central da CAESB, que tem os seus processos de coleta, 

recebimento e análises  físico‐químicas e análises biológicas de amostras para o acompanhamento/avaliação 

de qualidade da água bruta dos mananciais, poços e fontes; coleta, recebimento e análises das amostras das 

águas  tratadas  nos  sistemas  de  abastecimento  público  ou  privado;  bem  como  das  análises  de  produtos 

químicos utilizados nas estações de tratamento da água, certificados pela Norma ISO 9001/2008.   

As análises  físico‐químicas podem ser divididas em análises de cátions; ânions; metais pesados; agrotóxicos; 

organovoláteis;  sólidos  voláteis,  fixos,  suspensos e  totais; óleos  e  graxas;  além de  análises  colorimétricas e 

volumétricas e as análises biológicas em bacteriológicas e hidrobiológicas. 

Nesta unidade estão  instalados os equipamentos de mais alta  tecnologia como: 2 cromatógrafos gasosos, 1 

cromatógrafo  a  gás  com  espectrômetro  de  massa  acoplado  (GCMS),  2  espectrofotômetros  de  absorção 

atômica  com  geradores  de  hidretos  e  forno  de  grafite,  1  espectrômetro  de  emissão  atômica  com  plasma 

indutivamente  acoplado  (ICP‐OES),  1  microscópio  de  epifluorescência,  1  cromatógrafo  de  íons,  vários 

espectrofotômetros UV/Vis, 2 ultrapurificadores de água, sondas multiparâmetros, dentre outros. A PHIQ está 

modernizando os  seus processos por meio de um  sistema de automação/informatização, além de buscar a 

acreditação do INMETRO e fazer parte da Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios.  

O  controle  da  qualidade  da  água  distribuída  é  realizado  conforme  exigência  da  Portaria  518/04‐ MS,  em 

função das populações abastecidas, atingindo um patamar de 1130 amostras/mês, procedentes de 300 pontos 

de coletas estrategicamente distribuídos ao longo da rede de abastecimento e reservatórios, totalizando cerca 

de  6500  análises/mês.  Esse monitoramento  garante  a  qualidade  da  água  distribuída,  tendo  em  vista  que 

permite identificar problemas localizados e fazer gestão junto às áreas pertinentes. 

O monitoramento da qualidade da água das captações é realizado bimestralmente em atendimento à Portaria 

518/04‐ MS‐ Seção IV, Resoluções CONAMA 357/05 e 396/08, sendo realizadas cerca de 500 análises/mês. 

A  PHIQ  cumpre  também  a  exigência  legal  de monitoramento  dos  corpos  receptores,  conforme  Resolução 

CONAMA  357/05.  Para  diagnóstico  e  acompanhamento  da  qualidade  da  água  dos  corpos  receptores  são 

monitorados 34 pontos  com  freqüência bimestral,  totalizando  cerca de 250 análises/mês. Esse quantitativo 

será  aumentado  para  43  pontos,  o  que  totalizará  cerca  de  330  análises/mês.  Esse  acréscimo  visa  o 

atendimento  ao  monitoramento  proposto  pelo  estudo  recentemente  concluído  “Reavaliação  do 

Monitoramento dos Corpos Receptores – Localização dos Pontos”. Ressalta‐se que há a previsão de alteração 

da freqüência de alguns monitoramentos para mensal, em função de demandas legais. 

 

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Para  atendimento  a  exigências de órgãos  ambientais para outorgas  e  licenciamentos  são  realizados outros 

programas de monitoramento além dos  já citados, destacando‐se os Programas de Monitoramento do Lago 

Descoberto, Ribeirão Pipiripau e Vicente Pires, sendo realizadas cerca de 200 análises/mês. 

A  PHIQ  realiza  também  o monitoramento  limnológico  dos  lagos Descoberto,  Santa Maria  e  Paranoá,  para 

acompanhamento/avaliação dos níveis de poluição dos mesmos. Para esses monitoramentos  são  realizadas 

cerca de 1000 análises/mês.  

Especificamente com relação ao Lago Paranoá, por sua destacada posição no contexto urbanístico  local, são 

avaliados ainda as condições de balneabilidade de suas águas. Nesse programa são avaliados quinzenalmente 

30 pontos, definindo áreas próprias para recreação e lazer, com base no que estabelece a Resolução CONAMA 

274/2000. Para esse programa são realizadas cerca de 120 análises/mês. 

Além  dos  programas  descritos,  a  PHIQ  monitora  também  a  qualidade  da  água  de  futuras  fontes  de 

abastecimento,  totalizando  cerca  de  350  análises/mês.  Esse  monitoramento  visa  subsidiar  decisões  de 

projetos  de  futuros  sistemas  de  abastecimento.  Além  de  mananciais  superficiais  é  avaliada  também  a 

qualidade da água de poços profundos de novos sistemas absorvidos pela CAESB, para definição de ações de 

melhorias necessárias para garantir a qualidade da água distribuída. 

São realizadas ainda, análises de produtos químicos usados nas Estações de Tratamento de Água e de Esgotos. 

São  também  realizadas  análises  para  atendimento  a  reclamações  de  qualidade  de  água  e  a  demandas 

externas, como Ministério Público, além do apoio a outras áreas da empresa, como Assessoria Rural, PPA e 

POE,  para  cumprimento  de  exigências  legais.  Para  esses  atendimentos  são  realizadas  cerca  de  6000 

análises/mês. 

Portanto, o número de análises realizadas por mês pela PHIQ é de, aproximadamente, 15.000. Para atender a 

este quantitativo de  análises  e desempenhar  as  tarefas que  a  gerência demanda,  é necessário um  quadro 

mínimo de pessoal composto por: 2 Gerentes, 2 Coordenadores, 5 Supervisores, 3 Engenheiros Químicos, 3 

Biólogos,  12  Técnicos  em  Química,  4  Técnicos  em  Saneamento  e  4  Assistentes  Administrativos  e  16 

encarregados. 

 

Gerência de Proteção de Mananciais – PHIP:  

A  PHIP  é  responsável  pela  atividade  de  proteção  de mananciais,  tendo  em  vista  a  importância  das  bacias 

hidrográficas das captações utilizadas atualmente, bem como as de previsão de uso futuro. 

Em 25 de março de 2004, a Portaria n° 518/GM estabeleceu os procedimentos e responsabilidades relativos ao 

controle  e  vigilância  da  qualidade  da  água  para  consumo  humano  e  seu  padrão  de  potabilidade.  Em  seu 

Capítulo  III  ‐ dos deveres e das responsabilidades, seção  IV – do responsável pela operação de sistema e/ou 

solução  alternativa,  destaca‐se  no  art.  9°  os  seguintes  incisos:  inciso  III  ‐ manter  avaliação  sistemática  do 

 

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sistema de  abastecimento de  água,  sob  a perspectiva dos  riscos  à  saúde,  com base na ocupação da bacia 

contribuinte ao manancial; inciso V – promover, em conjunto com os órgãos ambientais e gestores de recursos 

hídricos, as ações cabíveis para a proteção do manancial de abastecimento e de sua bacia contribuinte, assim 

como efetuar controle das características das suas águas, nos termos do artigo 19 desta Norma e  inciso VI – 

fornecer  a  todos  os  consumidores,  nos  termos  do  código  de Defesa  do  Consumidor,  informações  sobre  a 

qualidade da  água distribuída, mediante  envio de  relatório, dentre outros mecanismos,  com periodicidade 

mínima  anual  e  contendo,  no  mínimo,  as  seguintes  informações:  a)  descrição  dos  mananciais  de 

abastecimento, incluindo informações sobre sua proteção, disponibilidade e qualidade. 

O Decreto Federal n° 88.940 de 07 de novembro de 1983 criou a APA da Bacia do Rio Descoberto, principal 

manancial de abastecimento do DF, deixando a CAESB com a responsabilidade de se manifestar tecnicamente 

a respeito da preservação da APA. Através da Instrução Normativa n° 001/1988, o zoneamento ambiental da 

APA  estabeleceu os  critérios de ocupação  e uso do  solo  com o  objetivo de  compatibilizar  a utilização  dos 

recursos naturais com a preservação ambiental desta área. 

Ademais, a Lei Distrital n° 41, de 13 de setembro de 1989, que dispõe sobre a política ambiental do Distrito 

Federal,  foi  regulamentada  pelo  Decreto  n°  12.960,  de  28  de  dezembro  de  1990.  O  Artigo  32°  desta 

regulamentação dá à CAESB a competências para participar do processo de promoção do disciplinamento do 

uso  e  ocupação  do  solo  à montante  de  seus  pontos  de  captação  de  água,  visando manter  a  qualidade 

ambiental destes  locais. Portanto, através do Plano de Ordenamento Territorial do DF – PDOT de 1997  (Lei 

Complementar n° 17, de 28 de  janeiro de 1997),  ficaram constituídas as Áreas de Proteção de Mananciais  ‐ 

APM’s, posteriormente  regulamentadas pelo Decreto 18.585/97. Em 2009, o PDOT  foi  revisado e  reeditado 

através da Lei Complementar n° 803/2009, onde novas APMs foram criadas. 

As APM’s destinam‐se à conservação, recuperação e manejo das bacias hidrográficas situadas à montante dos 

pontos de captação de água da CAESB, sendo vedado o parcelamento do solo urbano ou rural nestas áreas  

A  preocupação  da  CAESB  com  a  proteção  das  bacias  hidrográficas  de  seus  mananciais  sempre  foi  uma 

constante ao longo do tempo. Baseado no princípio de que é melhor preservar a qualidade da água bruta do 

que investir em tratamentos onerosos, a CAESB implementou importantes ações na área da proteção de seus 

mananciais de abastecimento. 

A  qualidade  da  água  distribuída  à  população  depende  de  uma  série  de  fatores  naturais  e  dos  serviços 

requeridos ao longo dos processos de captação e tratamento. Assim, a água captada de mananciais localizados 

em  bacias  hidrográficas  bem  protegidas,  onde  a  vegetação  natural  encontra‐se  preservada  não  havendo 

instalação de processo erosivo acelerado na área, com pouca ou nenhuma atividade antrópica (loteamentos, 

desmatamentos, criação de animais, atividades agrícolas, extração de areia / cascalho, deposição de lixo, etc.) 

será uma água de boa qualidade e quantidade. Esta  será  facilmente  tratável, como conseqüência os custos 

operacionais poderão ser reduzidos em função dos processos simplificados envolvidos no tratamento. 

 

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Dessa forma, a implantação de programas com o objetivo de proteger mananciais, se constitui em importante 

instrumento  adotado ou  a  ser  adotado por Companhias de  Saneamento, principalmente  as  localizadas  em 

regiões de cursos d’água com reduzida vazão, subsolo que apresentem baixa produção hídrica, onde o uso e 

ocupação do solo se processam de forma  intensa e exista uma crescente pressão antrópica por ocupação de 

novas áreas que podem incluir as áreas de preservação ambiental, como no Distrito Federal. 

A CAESB desenvolve um  trabalho contínuo destinado a proteção de suas  fontes de abastecimento de água, 

envolvendo atividades de educação ambiental, planejamento e manejo das bacias hidrográficas, além de obras 

e serviços especiais, como a  recuperação de áreas degradadas, prevenção e combate a  incêndios  florestais, 

cercamento, sinalização e fiscalização das áreas das bacias hidrográficas das captações. 

Algumas  bacias  hidrográficas  foram  protegidas  ao  longo  do  tempo  por  se  encontrarem  localizadas  em 

Unidades de Conservação como o Parque Nacional de Brasília, Estação Ecológica de Águas Emendadas, a Área 

de  Proteção Ambiental do Descoberto,  a  Estação  Ecológica do  Jardim Botânico,  entre outras.  Em  1997,  as 

pequenas  captações  foram  protegidas  pela  criação  das  Áreas  de  Proteção  de  Mananciais,  inseridas  no 

PDOT/DF – Plano de Ordenamento Territorial do DF. Esses dispositivos legais constituem‐se em instrumentos 

importantes na proteção dos mananciais. 

Em alguns casos, parcerias são formadas com outros órgãos como a EMATER, o IBRAM, o IBAMA, O ICMBIO, a 

GEFIS, a SUDESA, a ADASA, CBMDF e a Polícia Militar Florestal, as quais se revestem de grande validade, pois 

garantem  a  racionalização  dos  custos  relativos  às  ações  ambientais  e  a  integração  interinstitucional, 

objetivando  a  solução  de  problemas  ambientais  diversos,  os  quais  podem  comprometer  a  quantidade  e  a 

qualidade da água disponível nos mananciais de abastecimento público. 

Além dos custos operacionais de se manter trabalhos de proteção aos mananciais deve‐se ainda contabilizar 

potenciais gastos decorrentes de leis, como a lei dos recursos hídricos (lei 9433/97) e do Sistema Nacional de 

Unidades  de  Conservação  (SNUC  lei  n°  9985/2000).  A  primeira  prevê  o  pagamento  pelo  uso  da  água  e  a 

segunda contribuição financeira às unidades de conservação (art. 47°). O pagamento pelo uso da água ainda 

depende  da  formação  de  comitês,  agências  e  decisão  a  respeito  da  cobrança.  A  contribuição  financeira 

prevista no SNUC depende de entendimentos com as unidades de conservação e de regulamentação da lei. Em 

ambos os casos a premissa de cobrança decorre do objetivo de preservação dos recursos hídricos. 

Existem  ainda  previsões  concretas  da  participação  da  CAESB  em  programas  como  o  Produtor  de  Água, 

programa este da Agência Nacional de Águas – ANA que prevê o Pagamento por Serviços Ambientais – PSA, 

matéria em projeto de lei na esfera federal. A bacia hidrográfica do Ribeirão Pipiripau, onde existe captação da 

CAESB, foi escolhida pela ANA como bacia piloto para o Programa. O Programa também objetiva recompensar 

todos  aqueles  usuários  de  uma  bacia  que  contribuam  para  a  preservação,  conservação  e  proteção  de  um 

manancial. 

 

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Segundo  o  Regimento  Interno  da  CAESB  é  de  competência  da  PHIP  gerenciar  a  execução  das  atividades 

específicas  de  recuperação  e  conservação  de  mananciais,  de  inspeção  e  de  controle  da  integridade  de 

mananciais de captação superficial. 

 As atribuições de gerenciar a execução das atividades específicas de recuperação e conservação e de inspeção 

e controle de mananciais de captação superficial são divididas em duas coordenadorias. 

A de recuperação e conservação com as atividades que se seguem: 

I. Planos e programas de proteção e recuperação dos mananciais. 

II. Reflorestamentos, plantios ou recuperação de áreas degradadas e APPs. 

III. Medidas de conservação do solo e da água. 

IV. Análise ambiental de bacias hidrográficas e emissão de documentos técnicos. 

V. Integrar grupos de trabalho relacionados à conservação de mananciais. 

VI. Sinalização de orientação e educação ambiental nos mananciais. 

A de inspeção e controle com as atividades que se seguem: 

I. Inspeções ambientais e levantamentos sanitários. 

II. Acompanhamento do uso e ocupação do solo. 

III. Vistorias sistemáticas nas bacias hidrográficas dos mananciais. 

IV. Prevenção e combate a incêndios florestais. 

V. Articulação com órgãos de fiscalização ambiental. 

Para exercer as atividades principais abrangendo os 28 mananciais atualmente utilizados, que possuem uma 

área de 1.126 Km² de extensão no DF e entorno, e acompanhar os futuros mananciais é necessária a seguinte 

composição  de  pessoal:  1  Gerente,  2  Coordenadores,  1  Engenheiro  Ambiental,  1  Engenheiro  Florestal,  2 

Técnicos em Saneamento, 2 Técnicos Florestais e 1 Assistente Administrativo.  

 

Gerência de Informações e Pesquisa – PHII:  

A PHII desenvolve as ações de sua competência tendo em vista, especialmente, o  fortalecimento do vínculo 

entre a ação da Companhia e o interesse direto da comunidade, que envolve a disponibilização de produtos e 

de serviços  inovadores,  resultantes do desenvolvimento de projetos de pesquisa relacionados à despoluição 

de  corpos hídricos; de projetos  socioambientais  focados na  ação primária de  saneamento  ambiental;  e do 

tratamento de dados sobre recursos hídricos reunidos pela Companhia ao longo de 40 anos de sua atuação no 

Distrito Federal. 

 

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49 

No  âmbito  de  uma  visão moderna  de  gestão  de  recursos  hídricos,  a  PHII  é  a  unidade  responsável  pela 

prestação  de  informações  sobre  qualidade  da  água,  hidrologia  e  sustentabilidade  dos  recursos  hídricos 

monitorados pela Caesb e, para tanto, mantém um arquivo técnico de séries históricas de dados obtidos no 

âmbito da PHI, bem como dos resultados parciais e finais de pesquisas ecotecnológicas aplicadas no âmbito da 

empresa. 

Gere o Sistema de Informações Geográficas – SIG da PHI, que reúne e compatibiliza todas as  informações de 

recursos hídricos do acervo e a situa no Distrito Federal, o que apóia todas as ações de campo da Unidade e 

permite melhorar  continuamente o  sistema de monitoramento da quantidade  e da qualidade da  água dos 

recursos hídricos de  interesse da Caesb, visando garantir a representatividade das  informações geradas pelo 

sistema. 

A PHII coordena a elaboração do Relatório Anual de Qualidade da Água Distribuída, cujo objetivo é fornecer a 

todos os consumidores, nos termos do Código de Defesa do Consumidor,  informações sobre a qualidade da 

água distribuída, tendo por base a Portaria 518/04 e o Decreto 5440/05. 

A Unidade também desenvolve estudos, tendo em vista propor medidas preventivas e estratégias de manejo 

em  bacias  hidrográficas;  coordena  projetos‐piloto  em  ecotecnologias,  para  aplicação de  conhecimentos no 

desenvolvimento e aprimoramento de econegócios associados à conservação de  recursos hídricos;  investiga 

inovações  e  alternativas  técnicas  relacionadas  à  biomanipulação  e  reuso;  desenvolve  programas  de 

biomanipulação  e  controle  da  eutrofização  em  corpos  hídricos  de  interesse  da  Caesb,  entre  outras  ações 

correlatas. 

Para desempenhar as atividades supracitadas é necessária uma estrutura mínima de pessoal composta por: 1 

Gerente, 2 Coordenadores, 1 Engenheiro Civil, 1 Geógrafo, 3 Biólogos, 1 Engenheiro Florestal, 3 Engenheiros 

Ambientais, 2 Técnico em Edificações, 3 Técnicos em Secretariado e 6 Encarregados.   

Por fim, para melhor visualização do quadro de pessoal proposto para todas as gerências na Estrutura Central 

em  PHI/HIDROLAB,  é  apresentada  uma  tabela  abaixo  com  um  resumo  geral,  que  soma  95  funcionários  à 

Estrutura Central.  

 

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50 

PHI/HIDROLAB CARGO CATEGORIA SALARIAL PESSOAL

PHIH

GERENTE ANAL.OPERAC. IV 1

COORDENADOR ANAL.OPERAC. III 2

GEOLOGO ANAL.OPERAC. I 1

ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. I 1

ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. II 2

TECNICO EM HIDROLOGIA TEC.OPERAC. II 2

TECNICO EM HIDROLOGIA TEC.OPERAC. III 1

TECNICO EM HIDROLOGIA TEC.OPERAC. IV 1

PHIQ

GERENTE ANAL.OPERAC. IV 2

COORDENADOR ANAL.OPERAC. I 2

SUPERVISOR ANAL.OPERAC. I 5

ENGENHEIRO QUIMICO ANAL.OPERAC. I 3

BIÓLOGO ANAL.OPERAC. I 3

TECNICO EM QUÍMICA TEC.OPERAC. III 12

TECNICO EM SANEAMENTO TEC.OPERAC. IV 4

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO AG.SUPORTE B-II 4

ENCARREGADO AG.OPERAC. B-II 16

PHIP

GERENTE ANAL.OPERAC. IV 1

COORDENADOR ANAL.OPERAC. II 2

ENGENHEIRO AMBIENTAL ANAL.OPERAC. III 1

ENGENHEIRO FLORESTAL ANAL.OPERAC. III 1

TECNICO EM SANEAMENTO TEC.OPERAC. I 2

TECNICO FLORESTAL TEC.OPERAC. II 2

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO AG.SUPORTE B-II 1

PHII

GERENTE ANAL.OPERAC. III 1

COORDENADOR ANAL.OPERAC. IV 1

ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. IV 1

 

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51 

PHI/HIDROLAB CARGO CATEGORIA SALARIAL PESSOAL

GEÓGRAFO ANAL.OPERAC. IV 1

COORDENADOR ANAL.OPERAC. II 1

BIÓLOGO ANAL.OPERAC. I 3

ENGENHEIRO FLORESTAL ANAL.OPERAC. II 1

ENGENHEIRO AMBIENTAL ANAL.OPERAC. I 3

TECNICO EM EDIFICACOES TEC.OPERAC. I 1

TECNICO EM EDIFICACOES TEC.OPERAC. II 1

TECNICO EM SECRETARIADO AG.SUPORTE B-II 3

ENCARREGADO AG.OPERAC. B-II 6

TOTAL 95

 

Dessa forma, a CAESB solicita que seja readequado o quadro de pessoal da PHI/HIDROLAB de acordo com os 

argumentos expostos acima, alterando e reduzindo a estrutura laboratorial para 1 Unidade de Monitoramento 

com 13  funcionários, além do reconhecimento das gerências com seus respectivos  funcionários necessários: 

PHIH – 11, PHIQ – 51, PHIP – 10 e PHII – 23, totalizando 95 empregados na Estrutura Central. Tais alterações 

impactam em R$ 3.518.651 o modelo, a preços de março de 2008, sendo R$ 3.245.178 em custos de pessoal e 

R$ 273.473 em custos de materiais e serviços. 

PHI/HIDROLAB

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

ESTRUTURA CENTRAL R$ 63.999.865 R$ 7.472.103 R$ 74.695.018 R$ 8.719.173 R$ 10.695.153 R$ 1.247.070 R$ 11.942.223

ADM. DO SISTEMA PRODUTOR R$ 25.373.659 R$ 4.444.346 R$ 17.923.685 R$ 3.470.749 -R$ 7.449.974 -R$ 973.597 -R$ 8.423.572

CUSTOS TOTAL R$ 89.373.524 R$ 11.916.449 R$ 92.618.702 R$

12.189.922 R$ 3.245.178 R$ 273.473 R$ 3.518.651

 

 

 

 

 

 

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52 

2.3.1.5. Assessoria de Planejamento  

Proposta ADASA: 

O  modelo  de  ER  considera  uma  estrutura  que  abrange  apenas  duas  Coordenadorias:  de  Planejamento 

Estratégico  e  de  Gestão  Econômica  e  Captação  de  Recursos,  compostas  por  12  funcionários,  sendo:  4 

Administradores, 1 Contador, 2 Coordenadores, 2 Economistas  e 3 Engenheiros Civis.   

Considerações e proposta CAESB: 

A  Assessoria  de  Planejamento  é  responsável  por  consolidar  e  controlar  o  planejamento  empresarial,  e  as 

informações corporativas, assegurando os  recursos  financeiros para sua execução. Apesar do modelo de ER 

contemplar  apenas  as Coordenadorias de Planejamento Estratégico  e de Gestão  Econômica  e Captação de 

Recursos,  a  Assessoria  requer  para  execução  eficiente  de  suas  atribuições  uma  estrutura  ampliada.  Sendo 

assim, propõe‐se mais 1 Coordenadoria, 1 Unidade de Gerenciamento Local de Recursos Internacionais, além 

de 1 Gabinete de Assessores. A seguir serão descritas as Coordenadorias, suas atribuições e carências. 

Coordenadoria de Gestão de Informações – PRPI 

Esta Coordenadora tem como principal objetivo assegurar a confiabilidade e a fidedignidade das informações 

geradas  na  empresa. A  coordenadoria  responsável  por  este  processo  tem  como  competência  coordenar  e 

organizar o banco de dados e informações da empresa, de forma a disponibilizar para todas as unidades que 

necessitem  dados  e  informações  confiáveis  para  tomada  de  decisões.  Para  tanto  são  gerados  diversos 

relatórios de informações que atendem às unidades internas da empresa, bem como às organizações externas. 

 

Esta área concentra os dados gerados pelas diversas unidades da companhia e com ela calcula os indicadores 

de  gestão  da  empresa.  Deixar  esta  atividade  disseminada  em  todas  as  áreas  da  companhia  prejudica  a 

padronização e qualidade do processo de determinação destes  indicadores que a própria ADASA utiliza para 

diagnosticar a realidade operacional da empresa. 

Cabe informar que são prestadas informações à imprensa, órgãos de controle, justiça, entidades financiadoras, GDF, população, etc. 

Para  atender  a  estas  atividades  é  necessária  uma  equipe  mínima  composta  por:  1  Coordenador  e  2 

Administradores. 

Unidade de Gerenciamento Local  de Recursos Internacionais– PUGL 

A Unidade de Gerenciamento Local de Recursos Internacionais é uma das exigências dos órgãos financiadores, 

com a responsabilidade de gerenciar os programas desenvolvidos com recursos internacionais utilizados pela 

empresa.  Para  tanto,  mantém  relacionamentos  estreitos  com  organismos  financiadores  internacionais, 

acompanhando  dentro  da  companhia  todo  o  processo  de  licitações,  execução  de  obras,  contratações, 

prestação de contas dos recursos utilizados e dos resultados alcançados. Para desempenhar adequadamente 

 

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53 

estas  tarefas  é  necessária  uma  estrutura  de  pessoal  composta  por:  1  Coordenador,  2  Engenheiros Civis,  1 

Economista, 1 Contador e 1 Secretária. 

 Gabinete de Assessores  

Além  das  Coordenadorias  e  da  Unidade  de  Gerenciamento,  se  faz  necessário  contemplar  no modelo  um 

quantitativo de pessoal próprio do Gabinete da PRP, composta por 2 Assessores, 1 Assistente Administrativo, 1 

Técnico em Secretariado e 1 Auxiliar de Serviços Administrativos.  

Dessa  forma,  a  CAESB  pleiteia  o  redimensionamento  da  Assessoria  de  Planejamento,  contemplando  a 

Coordenadoria de Gestão de Informações, a Unidade de Gerenciamento e o Gabinete. As alterações geram um 

acréscimo de 14 funcionários na Assessoria de Planejamento, o que impacta os custos do modelo de ER em R$ 

2.089.080 a preços de março de 2008, sendo R$ 1.890.631 em custos de pessoal e R$ 198.450 em custos de 

materiais e serviços. 

 

UNIDADE CARGO CATEGORIA SALARIAL PESSOAL

GABINETE DA PRP

ASSESSOR CHEFE ANAL.OPERAC. IV 1

ASSESSOR ANAL.OPERAC. IV 1

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO AG.SUPORTE B-II 1

TECNICO EM SECRETARIADO AG.SUPORTE B-I 1

AUX. DE SERVICOS ADMINISTRATIV AG.SUPORTE A-I 1

COORDENADORIA DE GESTÃO DE INFORMAÇÕES - PRPI

COORDENADOR AN.SUPORTE A-III 1

ADMINISTRADOR AN.SUPORTE A-II 2

UNIDADE DE GERENCIAMENTO LOCAL DE RECURSOS

INTERNACIONAIS– PUGL

COORDENADOR AN.SUPORTE A-III 1

ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. I 2

ECONOMISTA AN.SUPORTE A-I 1

CONTADOR AN.SUPORTE A-I 1

TECNICO EM SECRETARIADO AN.SUPORTE B-I 1

TOTAL 14

 

 

 

 

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54 

Assessoria de Planejamento

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)TOTAL

ESTRUTURA CENTRAL R$ 63.999.865 R$ 7.472.103 R$ 65.840.817 R$ 7.661.989 R$ 1.840.952 R$ 189.886 R$ 2.030.838

 

2.3.1.6. Assessoria de Projetos Especiais 

Proposta ADASA: 

O modelo de ER considera uma estrutura composta por 4 funcionários, sendo: 1 Assessor, 2 Engenheiros Civis 

e 1 Coordenador.  

Considerações e proposta CAESB: 

A Assessoria, que busca novas tecnologias para aplicar na empresa, apresenta um quadro de pessoal bastante 

subdimensionado diante das atribuições a ela conferida, conforme pode ser visto a seguir. 

Coordenadoria de Desenvolvimento Operacional – PRED   

Este processo busca otimizar e melhorar as práticas e metodologias operacionais da empresa por meio da 

introdução de novas tecnologias na rotina operacional. A coordenadoria  responsável por este processo  tem 

como responsabilidade pesquisar as demandas corporativas, elaborar projetos, controlar a implantação e gerir 

os  procedimentos  para  absorção  dessas  novas  tecnologias,  propondo  programas  de  desenvolvimento 

operacional e de  cooperação  técnica  com universidades e  centros de excelência. Atualmente, está  sob  sua 

alçada o Programa de Eficiência Energética, o Programa de Inovação e o suporte à implantação do sistema de 

GIS corporativo e modelos de apoio à decisão operacional. 

 Coordenadoria de Eficiência da Infra‐Estrutura – PREI   

Este  processo  gerencia  o  Programa  de  Melhoria  da  Eficiência  Comercial  e  da  Infra‐estrutura  de 

Abastecimento, com o controle de todos os procedimentos e projetos relacionados à gestão centralizada do 

programa de combate as perdas  reais  (vazamentos) e aparentes  (sub‐medição de hidrômetros,  fraudes e 

ligações  clandestinas)  do  sistema  de  abastecimento  de  água.  Neste  sentido,  acompanha  a  utilização  de 

recursos,  o  desempenho  e  o  cumprimento  de  metas  do  programa,  bem  como  propondo  alterações  e 

mudanças que  levem à maximização dos  resultados. É  importante destacar que as atividades da PRED  são 

complementares  àquelas  da  COORDENADORIA  DE  FISCALIZACAO  E  CONTROLE  DE  PERDAS‐ 

PCMMC/PCMM/PCM/DP cuja atribuição se concentra na operacionalização do combate de perdas. 

Outras Atividades e Resumo 

Além  das  Coordenadorias,  se  faz  necessário  contemplar  no  modelo  um  quantitativo  de  pessoal  para  o 

Gabinete da PRE. A seguir  se encontram as necessidades de pessoal da Assessoria. 

 

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55 

UNIDADE CARGO CATEGORIA SALARIAL PESSOAL

GABINETE DE PROJETOS ESPECIAIS – PRE

ASSESSOR CHEFE ANAL.OPERAC. IV 1

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO AG.SUPORTE B-II 1

TECNICO EM SECRETARIADO AG.SUPORTE B-I 1

COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO

OPERACIONAL - PRED

COORDENADOR ANAL.OPERAC. III 1

ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. II 1

COORDENADORIA DE EFICIÊNCIA DA INFRA-

ESTRUTURA –PREI

COORDENADOR ANAL.OPERAC. III 1

ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. II 1

TECNICO EM SECRETARIADO AG.SUPORTE B-I 1

TOTAL 8

Dessa forma, a CAESB pleiteia o redimensionamento da Assessoria de Projetos Especiais, conforme explicitado 

na tabela acima e ao longo do texto, passando de 4 para 8 funcionários. Isto gera um acréscimo de R$ 401.636 

a preços de março de 2008, nos custos do modelo de ER, sendo R$ 339.560 em custos de pessoal e R$ 42.076 

em custos de materiais e serviços.  

Assessoria de Projetos Especiais

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV.

(R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV.

(R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)TOTAL

ESTRUTURA CENTRAL R$ 63.999.865 R$ 7.472.103 R$ 64.359.425 R$ 7.514.178 R$ 359.560 R$ 42.076 R$ 401.636

 

2.3.2. Processos de O&M 

2.3.2.1. Água 

1.3.2.1.1. AD.2 – Reparo de rompimento de adutora de água tratada e AD.17 – Reparo de rompimento da rede de distribuição 

Proposta ADASA: 

A ADASA  reconheceu a necessidade das duas atividades, usuais em qualquer empresa de  saneamento, 

considerando  para  suas  execuções  freqüências  anuais  de  0,05  e  0,5  vazamentos/km  ano, 

respectivamente. A Agência  justifica os  valores  reconhecidos mencionando que estes  refletem práticas 

usuais do setor. 

 

Considerações e proposta CAESB: 

 

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56 

A  CAESB  considera  que  estas  freqüências,  ditas  de mercado,  não  podem  ser  diretamente  aplicadas  a 

nenhuma empresa eficiente. Isto porque os valores dimensionados – 0,05 vezes ao ano para o reparo de 

adutoras e 0,5 vezes para o de redes de distribuição – estão longe da média nacional e do verificado em 

outros países, conforme se observa na tabela abaixo: 

Concessionária Vazamentos/km.ano

Visíveis Não Visíveis Totais

Medelín (Colômbia) 2,6010

EMBASA/BA N/A N/A 1,6911

COPASA/MG N/A N/A 1,2812

SANASA (Campinas/SP) 0,86 0,69 1,5513

DMAE (Porto Alegre/RS) N/A N/A 1,3414

 

Sobre  o  caso  de Medelín,  ressalta‐se  que  a  freqüência  de  vazamentos  apenas  foi  significativamente 

diminuída  –  para  em  torno  de  0,76  vazamentos  por  km  de  rede  ao  ano  –  após  a  substituição  de 

aproximadamente 30% da  rede. Ainda, é  importante mencionar que  a  freqüência de  reparos proposta 

pela ADASA é menor até mesmo do que o  índice de vazamentos não visíveis estimado para a SABESP – 

0,7815 / 0,8016 vazamentos por km de rede ao ano.  

Outra questão a considerar, e que difere a área da CAESB de outras concessionárias, é a característica de 

expansão urbana. Em regiões urbanas já maduras, a freqüência de vazamentos é menor. Porém, nas áreas 

em processo acelerado de urbanização – como é o caso do DF – fatores como  intervenções de terceiros 

para  implantação  de  infra‐estrutura  e  chuvas  que  provocam  erosões  comprometem  a  rede  de  água  e 

                                                            

10 Bustamante – El Programa de Reducción de Pérdidas de Empresas Públicas de Medellín  pg 17 ‐  Seminario Internacional Sobre Programas De Reducción Y Control De Pérdidas En Sistemas De Acueducto – PMSS ‐ Recife/Pe, Brasil Dez/02 11 Controle de Perdas no SIAA de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho – Relatório dos Trabalhos de Diagnóstico do Plano de Ação Global 12/96 a 11/98 – EMBASA e PMSS – pg 14 12 Programa de Redução de Perdas de Água no Sistema de Distribuição – Diretoria Técnica e de Meio Ambiente – COPASA – set/03 – pg 54 

SNIS/2004 – dado de extensão total de rede 13 Seminário de Programas de Redução de Perdas de Água na América Latina – Lina Cabral Adani ‐ SANASA  ‐ Fortaleza – out/01 – pg 12 14 DTA C2 – Panorama dos Sistemas Públicos de Abastecimento do País – PNCAD / PMSS – Ministério das Cidades – 2004 – pg.65 15 Análise crítica dos novos procedimentos para detecção de vazamentos não visíveis. Golfetto e outros – SABESP ‐  34ª Assembleia Nacional da ASSEMAE – pg 6. 

 

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exigem  constantemente  a  sua  adaptação.  A  título  de  exemplo,  enquanto  em  2008  foram  feitos  243 

consertos na  rede em  toda  a  região  administrativa do Plano Piloto, no mesmo período  realizou‐se em 

Sobradinho II (região não urbanizada) 402 consertos. 

Conserto em redes e adutoras de água 

 

 

Frente  à  inexistência de  subsídios que  justifiquem  as  freqüências de  reparo de  redes de distribuição  e 

adutoras,  a melhor maneira  de  dimensionar  as  atividades  é  usando  um  parâmetro  representativo  da 

média de mercado. Dessa forma, a CAESB pleiteia a substituição das freqüências adotadas para as tarefas 

“AD.2 – Reparo de rompimento de adutora de água tratada” e “AD.17 – Reparo de rompimento de rede 

de distribuição” de, respectivamente, 0,05 e 0,5 vezes ao ano para 1,5 em ambos os casos. Esta alteração 

representa um acréscimo de R$ 7.974.602 nos custos de Operação e Manutenção,  sendo R$ 5.372.160 

referentes a Pessoal e R$ 2.647.442 a Materiais e Serviços. 

Reparo de rompimento de rede de distribuição

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 100.604.924 R$ 17.825.771 R$ 5.327.160 R$ 2.647.442 R$ 7.974.602

 

                                                                                                                                                                                                           

16 Redução de Perdas em Sistema de Abastecimento na Região Metropolitana de São Paulo – SABESP Vice Presidência Metropolitana de Distribuição ‐ Seminário SEDU/PMSS – Fortaleza – out/01 – pg 7 

 

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2.3.2.1.1. AD.18 – Reparo em ramais prediais de água 

Proposta ADASA: 

A ADASA reconheceu a necessidade da tarefa, considerando para sua execução uma  freqüência de 0,02 

vezes  ao  ano.  Isto  corresponde,  para  cada  ligação  de  água,  a  um  reparo  de  ramal  a  cada  50  anos. O 

Regulador justifica que este valor seria o mais coerente com as práticas do setor. 

 

Considerações e proposta CAESB: 

A CAESB  ressalta que  a  realização de uma manutenção a  cada 50  anos para  cada  ramal não é  factível 

frente  à  necessidade  de  se manter  a  qualidade  do  serviço  prestado  e  controlar  o  efeito  econômico 

doravante  das  perdas  comerciais.  Isto  porque,  ramais  prediais  de  água  são  instalados  próximos  a 

superfície e, dessa forma, estão sujeitos a uma série de interferências, como raízes de árvores, obras civis 

realizadas por terceiros e até mesmo estrago feitos por animais. 

De  fato, a proximidade da superfície é o  fator primordial que determina a quantidade de reparos  feitos 

nos ramais. Enquanto os de esgotos estão enterrados a mais de 1 m abaixo do solo,  ramais prediais de 

água  encontram‐se  a  uma  profundidade média  de meio metro  abaixo  do  solo. Ademais,  não  se  pode 

descartar a influência da pressão da água sobre o desgaste do material, fator que não tem o mesmo grau 

de severidade nos ramais de esgotos. Assim, além do reduzido valor da freqüência, não faz sentido que ela 

seja tão próxima daquela que foi adotada para o conserto em ramais prediais de esgotos (0,014 vezes ao 

ano). 

Entende‐se,  portanto,  que  frente  às  inconsistências  encontradas  nos  dados  adotados  pela  ADASA,  a 

melhor maneira de dimensionar a atividade é usando os dados reais da concessionária atuante no DF. Em 

2008 foram realizados no total 27.967 reparos. Isso implica numa freqüência de 0,056 vezes ao ano para 

cada ligação ativa de água. 

Diante do exposto, a CAESB pleiteia a substituição da freqüência adotada para a tarefa “AD.18 – Reparo 

em  ramais prediais de água” de 0,02 vezes para 0,056 vezes ao ano. Esta alteração,  feita com base nos 

registros  de  2008  da  empresa,  representa  um  acréscimo  de  R$  5.015.438  nos  custos  de Operação  e 

Manutenção, sendo R$ 3.328.846 referentes a Pessoal e R$ 1.686.592 a Materiais e Serviços. 

Reparo em ramais prediais de água

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 98.606.611 R$ 16.864.921 R$ 3.328.846 R$ 1.686.592 R$ 5.015.438

 

 

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59 

2.3.2.1.2. AD.19 – Reparo em cavaletes 

Proposta ADASA: 

Para  a  execução  desta  atividade  de  manutenção,  a  ADASA  considerou  no  modelo  de  Empresa  de 

Referência uma freqüência de 0,03 vezes ao ano por ligação. Juntamente com o reparo de ramais de água, 

foi argumentado pela ADASA em Nota Técnica que a freqüência seria  justificada pelas práticas do usuais 

do setor de saneamento. 

 

Considerações e proposta CAESB: 

Assim  como  no  caso  dos  ramais,  a  proximidade  dos  cavaletes  à  superfície  é  o  fator  primordial  que 

determina a quantidade de reparos que devem ser feitos. Geralmente eles encontram‐se acima do nível 

do solo, porém com algumas partes cobertas por terra. Os cavaletes são a parte exposta da ligação e dessa 

forma  estão  mais  sujeitos  a  danos  causados  pelos  próprios  Clientes,  por  veículos  e  outros  agentes 

externos como ações de vandalismo nas portinholas de proteção e danos causados por raízes de árvores. 

Conserto em cavaletes 

 

 

Dessa  forma, não  faz  sentido adotar uma  freqüência de execução de  reparos  tão baixa para  cavaletes. 

Analogamente aos casos anteriores, a CAESB coletou  informações para subsidiar o cálculo adequado da 

freqüência. Em 2008  foram realizados 31.960 reparos em cavalete, o que corresponde numa  freqüência 

de 0,64 vezes ao ano para cada ligação ativa de água. 

Diante do exposto, a CAESB pleiteia a substituição da freqüência adotada para a tarefa “AD.19 – Reparo 

em cavaletes” de 0,03 vezes para 0,064 vezes ao ano. Esta alteração, feita com base nos registros de 2008 

da empresa, representa um acréscimo de R$ 1.447.114 nos custos de Operação e Manutenção, sendo R$ 

1.255.710 referentes a Pessoal e R$ 191.404 a Materiais e Serviços. 

 

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60 

Reparo em cavaletes

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 96.533.475 R$ 15.369.734 R$ 1.225.710 R$ 191.404 R$ 1.447.114

 

2.3.2.1.3. AD.20 – Abastecimento com carro pipa 

Proposta ADASA: 

Uma vez que nas atividades de operação e manutenção dos sistemas de água definidas para a Empresa de 

Referência  exigem  um  determinado  nível  de  continuidade,  a  ER  também  está  sujeita  a  interrupções  no 

abastecimento  de  água.  Dessa  forma,  é  natural  que  seja  contemplada  no  modelo  a  atividade  de 

abastecimento com carro pipa, para suprir demandas emergenciais em caso de descontinuidade. 

Para seu dimensionamento, a ADASA considerou a realização de 3 abastecimentos por dia em toda a área de 

concessão,  o  que  corresponde  a  uma  freqüência  anual  de  1.095  atendimentos.  A  agência  decidiu  por 

reconhecer esta freqüência frente à pleiteada pela CAESB – 7.878 abastecimentos ano – por entender que o 

pleito da concessionária corresponderia a 6 carros‐pipa trabalhando 10 horas diariamente durante todos os 

dias úteis do ano, quantidade considerada excessiva.  

Considerações e proposta CAESB: 

Sobre as considerações da ADASA, há que se atentar para dois pontos: 

• A tarefa é de natureza emergencial e serve hospitais, escolas e órgãos públicos. Assim, não é correto 

assumir que os caminhões seriam acionados apenas durante os dias úteis, mas sim todos os dias do 

ano; 

• Para fins de remuneração dos custos do veículo, o modelo considera 12 horas diárias de utilização do 

caminhão. Dessa forma, também não é correto assumir que estes seriam utilizados apenas 10 horas 

por dia. 

Levando‐se  em  conta  essas  considerações,  e  adotando‐se  as  50  semanas/ano  de  utilização  dos  veículos 

previstas no modelo, às 13.130 horas de execução dos 7.878 abastecimentos  corresponderiam  a  apenas 3 

caminhões, número correspondente à realidade da CAESB. Por outro lado, sob as mesmas premissas, os 1.095 

abastecimentos propostos pela ADASA (1.825 horas) correspondem a menos de 1 caminhão pipa para toda a 

área de concessão. 

 Não há base de dados confiável para se definir um parâmetro médio nacional, contudo, os dados relativos a 

empresa SANASA (Campinas/SP) indicam um volume de abastecimento especiais com caminhão pipa de 17,1 

 

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61 

mil m3 (1,7 mil viagens, considerando a capacidade de 10 m3) para um total de 245 mil ligações de água, o que 

perfaz o  índice de 6,94 viagens anuais para cada grupo de mil  ligações de água. (Seminário de Programas de 

Redução de Perdas de Água na América Latina – Lina Cabral Adani ‐ SANASA  ‐ Fortaleza – out/01 – pg 12).  

Tal índice de 6,94 viagens anuais para cada grupo de mil ligações de água é muito maior que o proposto pela 

ADASA  (2,2 viagens pipa/mil  ligações água). Era de  se esperar exatamente o  contrário, pois, o mercado de 

atuação da CAESB, comparativamente ao das demais concessionárias,  tem uma  incidência muito grande de 

prédios públicos e de serviços essenciais, que necessitam de atendimento emergencial.  

Isso posto, a CAESB  reforça que a melhor maneira de  se calcular os custos eficientes de abastecimento de 

água com carros‐pipa é através da utilização dos dados reais da concessionária, que em 2008 realizou 7.878 

atendimentos com este tipo de caminhão.  

Assim, pleiteia‐se a substituição da freqüência adotada para a tarefa “AD.20 – Abastecimento com carro pipa” 

de 1.095 vezes para 7.878 vezes ao ano. Esta alteração,  feita com base nos  registros de 2008 da empresa, 

representa um acréscimo de R$ 974.321 nos custos de Operação e Manutenção, sendo R$ 721.204 referentes 

à Pessoal e R$ 226.373 a Materiais e Serviços. É  importante ressaltar que esta não é a única alteração a ser 

feita na tarefa, que também deve ser ajustada de forma a contemplar o custo de um caminhão pipa17. 

Abastecimento com carro pipa

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 95.998.969 R$ 15.404.702 R$ 721.204 R$ 226.373 R$ 947.577

 

2.3.2.1.4. AD.21 – Transporte de Materiais 

Proposta ADASA: 

A ADASA reconheceu a necessidade desta tarefa, usual em qualquer empresa de saneamento, considerando 

para sua execução uma freqüência anual de 600 vezes e um tempo de execução de 1 hora. A Agência justifica 

os valores reconhecidos mencionando que estes refletem práticas usuais do setor. 

 

Considerações e proposta CAESB: 

                                                            

17 Vide item “1.1.4 Custos com Máquinas de Cortar Asfalto e de Caminhões Adaptados” desta manifestação 

 

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Conforme manifestado preliminarmente, a CAESB considera o tempo de execução da tarefa adequado frente 

às  necessidades  da  área  de  concessão.  Entretanto,  a  freqüência  proposta  subestima  as  quantidades  de 

transportes de materiais realizadas. De acordo com o modelo da ER, do total de atividades de manutenção – 

126.601 tarefas emergenciais ou preventivas – apenas 600 fariam uso de caminhões auxiliares de transporte. 

No  entanto,  os  serviços  de  manutenção  pesada  –  que  envolvem  atividades  de  retirada  de  entulhos,  o 

transporte de cascalho, areia, brita, placas pré‐moldadas, blocos de ancoragem,  tubos, aduelas de concreto 

armado e o reaterro de valas em vias públicas – demandam muito mais que 600 transportes ano. Tipicamente, 

durante um turno de trabalho, cada tipo de caminhão – munck e basculante – é acionado de 5 a 6 vezes, ou 

aproximadamente 2.000 vezes ao ano. Ou seja, são  feitos aproximadamente 4.000 transportes de materiais 

no período de 1 ano. 

Assim, pleiteia‐se  a  consideração de 4.000  transportes de materiais  anuais,  ao  invés dos 600  considerados 

pelo modelo.  Sobre  a  tarefa  já  reconhecida,  “AD.21 – Transporte de materiais”, essa  alteração  impacta os 

custos de O&M em R$ 474.976, a preços de março de 2008, dos quais R$ 361.506 referentes a Pessoal e R$ 

113.470 a Materiais e Serviços. É importante relembrar que a atividade é desempenhada tanto por caminhões 

munck como basculante, a depender da natureza do material. Uma proposta de reformulação da tarefa em 

duas  distintas  –  com  a  consideração  dos  preços  de  mercado  destes  dois  caminhões  –  foi  apresentada 

anteriormente18. 

Transporte de Materiais

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 95.639.271 R$ 15.291.800 R$ 361.506 R$ 113.470 R$ 474.976

 

2.3.2.1.5. AD.22 – Recuperação e repintura de Reservatórios Metálicos 

Proposta ADASA: 

A ADASA reconheceu a necessidade desta tarefa, julgando suficiente um tempo de execução de 144 horas por 

reservatório,  o  que  corresponde  a  1 mês  de  trabalho  de  recuperação,  e  uma  equipe  formada  por  dois 

profissionais e um automóvel.  

Considerações e proposta CAESB: 

O  efeito  oxidante  da  água  desgasta  os  reservatórios  de  aço,  razão  pela  qual  eles  devem  ser  reformados quando  apresentarem  sinais  de  desgaste  que  possam  prejudicar  sua  operacionalidade  ou  a  segurança  do produto que  armazenam. As manutenções não podem  ser parciais, devendo o  reservatório  ser  totalmente 

                                                            

18 Vide item “1.1.4 Custos com Máquinas de Cortar Asfalto e de Caminhões Adaptados” desta manifestação 

 

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esvaziado para:  remover  lodo  e materiais  incrustrados;  identificar pontos de oxidação;  soldar ou  substituir chapas e pontos  frágeis; homogeneizar a superfície por  jateamento; preparar o  reservatório para pintura; e finalmente pintá‐lo. 

Reforma do reservatório do catetinho, com 1000 m³. 

   

O montante  de material  usado  na  recuperação motivou  a ADASA  a  reconhecer  um  percentual  de  40%  de custos de materiais sobre o gasto total com pessoal na tarefa. No entanto, ainda assim a modelagem feita pelo Regulador prevê apenas o uso de automóveis para o transporte dos materiais usados na atividade, o que se mostra claramente insuficiente. Ademais, foram considerados apenas 2 profissionais em sua execução, o que se mostra contraproducente frente à complexidade desta tarefa de manutenção industrial. 

Ainda, deve‐se  rever o  tempo de execução previsto para a atividade. Em média, em  torno de 6 meses em horas de trabalho são demandados na sua execução, conforme manifestado anteriormente pela CAESB em sua manifestação preliminar. No entanto, é importante destacar que às 880 horas solicitadas se referem, de fato, ao volume  total de  trabalho. Considerando‐se a equipe padrão de 3 pessoas, a  reforma e  repintura duram efetivamente 293 horas, ou 2 meses inteiros de duração. 

Assim,  a  CAESB  corrige  o  dimensionamento  proposto  anteriormente  e  readequa  a modelagem  feita  pela ADASA, uma vez que: 

• O  tempo  dimensionado  pelo  Regulador  é  insuficiente  para  a  execução  de  uma  tarefa  com  esta complexidade; 

• O veículo proposto pela ADASA não comporta os materiais usados na atividade; 

• A equipe modelada pela Agência é insuficiente para esta atividade de natureza industrial. 

 A tabela abaixo resume a proposta corrigida pela CAESB: 

 

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Item Tipo de Intervenção Distribuição de Água Tratada Tempo de

Execução (h) TMD (h) Equipe % Mat

Freq. Execução (qtde./ano)

Qtde. Base

AD.23 Preventivo Recuperação e repintura de Reservatório Metálicos 293,3 25,56 EQ4 40% 0,2 Reservatórios

metálicos (unid.)

 

Diante  do  exposto,  a  CAESB  solicita  o  redimensionamento  desta  tarefa  preventiva,  o  que  representa  um 

acréscimo de R$ 734.924 nos custos operacionais, a preços de março de 2008, sendo R$ 505.120 nos custos de 

Pessoal e R$ 229.804 nos custos de Materiais e Serviços de O&M. 

Recuperação e repintura de Reservatórios Metálicos

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 95.782.884 R$ 15.408.133 R$ 505.120 R$ 229.804 R$ 734.924

 

2.3.2.2. Esgotos 

De uma forma geral,  a freqüência de intervenções de manutenção nas redes de distribuição ou nas redes de esgotos  sanitários  é  vinculada  a  diversos  fatores,  sendo  que  vários  deles  fogem  do  controle  das concessionárias, o que concede às tarefas de manutenção um grau limitado de gerenciabilidade.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Fatores de Influência 

Fase de  O&M  

Gerenciáveis 

Fase de Projeto, Construção e Reposição 

Não Gerenciável  

Outros Não Gerenciáveis 

  

Comuns a redes de água ou esgotos          

Material da rede      X    

Idade da rede     X   X 

Profundidade da rede      X    

Características do solo        X 

Lençol freático        X 

Pavimentação e característica do tráfego da via       X Existência de Redes de outros serviços 

próximas        X 

Características das Chuvas        X 

Qualidade da construção das redes     X    

Quantidade de ramais por extensão de rede        X 

Reincidência de concerto no local        X 

Programa de manutenção preditiva  X       

Específicos para Redes de Água          

Forma de colocação em carga (golpe de aríete)  X       

Intermitência no abastecimento  X       

Pressão de trabalho  X   X    

Específicos para Redes de Esgotos          

Quantidade de PV por extensão de rede      X 

Declividade da rede de coleta      X  X 

Existência de caixa de inspeção.      X    

Taxa de Infiltração e incidência de água pluvial      X  X 

Uso do ramal (objetos estranhos e prejudiciais)        X 

Como  indicado na  tabela acima, observa‐se parte  relevante dos  fatores   que determinam   uma  freqüência baixa  ou  elevada  de manutenção  são  não  gerenciáveis  representando  causas  externas  (sócio‐ambientais) sobre as quais  a CAESB ou qualquer outra concessionária de saneamento nada podem fazer.  

Há  ainda  outros  fatores  gerenciáveis  relacionados  a  decisões  passadas  (não  gerenciáveis  hoje)  feitas  no momento do projeto e construção. Neste  sentido, é  importante  frisar que praticamente  todo o  sistema de redes, que passou a ser regulado pela ADASA a partir de 2006,  já era pré‐existente. Mesmo para a base de ativos existentes em 2008, esta fase de projeto e construção foi há muito finalizada.   

Vale  ressaltar  que  este  caráter  de  baixo  gerenciamento  das  tarefas  de  manutenção  ocorre  mesmo considerando uma reposição ótima das redes.  

Considerando como exemplo um projeto onde a distribuição se baseia na gravidade (ETA em cota acima da cidade), a  freqüência de vazamentos é menor. Na  situação oposta, considerando a distribuição em marcha 

 

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(sistema pressurizado por bombas em caso de ETA abaixo da cota da cidade), a freqüência de vazamentos será maior.  Esta  situação  prevalece  mesmo  com  uma  reposição  ótima  da  rede,  pois  está  condicionada  pela definição original de projeto.  

Finalmente, há  sim  fatores  gerenciáveis, oriundos da  gestão de O&M, os quais  a CAESB  tem  condições de atuar no sentido de tentar reduzir a sua influência.  

Dos 15 fatores listados na tabela para tarefas de manutenção de água, identificam‐se  4 fatores gerenciáveis e para tarefas de manutenção de redes de esgoto apenas 1  (manutenção preventiva). Logo, podemos afirmar que  no  caso  da  rede  de  água,  uma  concessionária  eficiente  consegue  gerenciar  na  operação  apenas  25% (4/15) dos fatores que influenciam na freqüência de manutenção. Dos 17 fatores para tarefas de manutenção de esgoto, esta gestão eficiente da operação abrange apenas 6% (1/17) dos fatores. 

Conclui‐se que a freqüência de manutenção é um parâmetro com baixo grau de gerenciamento por parte da concessionária, sendo determinado por fatores sócio‐ambientais relacionados à área de concessão, ao projeto e a base de ativos pré‐existentes.  

Assim  sendo,  como  a  ER,  atua  dentro  da  mesma  área  de  concessão  e  opera  os  ativos  existentes  da concessionária real, as freqüências das tarefas de manutenção assumidas no modelo não devem se distanciar das verificadas na CAESB, particularmente no que se refere ao sistema de esgotamento sanitário.  

 

2.3.2.2.1. EC.8 – Conserto em Ramais Prediais de Esgotos 

Proposta ADASA: 

O modelo  de  Empresa  de  Referência  considera  para  a  execução  de  consertos  em  ramais  de  esgotos  uma 

equipe formada por 2  técnicos em saneamento, 1 auxiliar e 1 pick‐up média. 

Considerações e proposta CAESB: 

A  equipe dimensionada  é  imprópria  para  a  tarefa.  Esse  subdimensionamento  fica  claro  ao  se  contrastar  a 

equipe utilizada para o  reparo em ramais prediais de água  (EQ22) com a de conserto de  ramais prediais de 

esgotos (EQ3): 

 

PESSOAL VEÍCULOS

Técnico em Saneamento Bombeiro Aux. de

Serviços Op. Veículo Leve Tipo Pick-Up

Caminhão Pesado

EQ3 (esgoto) 2 1 1

EQ22 (água) 1 2 1

 

 

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Apesar da  descrição dos  serviços  de  conserto  de  ramais  de  água  e  esgotos  serem  similares, na  prática  as 

características  do  sistema  de  esgotos  exigem  intervenções maiores,  o  que  se  reflete  nas  equipes  e  nos 

veículos. A tabela abaixo retrata as diferenças nas intervenções feitas. 

Água Esgotos

Profundidade Média do Ramal 0,52 m 1,10 m

Materiais

Tubos de PVC D=25 a 32mm e Pead D=20 a 25mm, ferramentas leves e outros

Tubo Cerâmico variando de D=100mm a 200mm, Tubo de PVC Vinilfort variando de D=100mm a 200mm, areia, brita, cimento, Maquina de cortar asfalto, compactador de solos, arame de aço, tambor de 200lt para água e ferramentas pesadas

Volume médio escavado 0,40 m³ 3,08 m³

 

Dessa  forma,  a  CAESB  reforça  o  pleito  apresentado  preliminarmente  para  adequar  a  equipe  destinada  ao 

conserto de ramais de esgotos à realidade da área de concessão, mostrada abaixo: 

PESSOAL VEÍCULOS

Bombeiro Aux. de Serviços Op.

Caminhão Leve

EQ27 2 2 1

 

É  importante destacar que a equipe  formada por 2 bombeiros –  sendo um encarregado e motorista – e 2 

serventes – remunerados como auxiliares – é a comumente usada pelas empreiteiras que competem entre si 

no mercado do Distrito Federal. Dessa forma, não há que se supor que este dimensionamento seja ineficiente, 

uma vez que é o observado em um mercado competitivo. 

Conserto de ramal predial de esgotos 

 

 

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Diante do exposto, a CAESB pleiteia a substituição da equipe determinada para a tarefa “EC.8 – Conserto em 

ramais prediais de esgotos” para a EQ27 já prevista pelo modelo. Esta alteração representa um acréscimo de 

R$ 924.711 nos custos de Operação e Manutenção, sendo R$ 397.648  referentes a Pessoal e R$ 527.063 a 

Materiais e Serviços. 

Conserto em ramais prediais de esgotos

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 95.675.413 R$ 15.705.393 R$ 397.648 R$ 527.063 R$ 924.711

 

2.3.2.2.2. EC.11 – Filmagem de redes coletoras de esgotos  

Proposta ADASA: 

A ADASA considera para a atividade uma equipe formada por 1   técnico operacional e 1 analista operacional 

equipados com material para a filmagem e para a desobstrução da rede de esgotos. 

Considerações e proposta CAESB: 

No  âmbito  da  discussão  preliminar  do modelo,  a  CAESB  havia  apresentado  contribuição  relativa  à  equipe 

necessária para a atividade. Além do pessoal  técnico de  filmagem  já  reconhecido no modelo,  foi exposta a 

necessidade de se considerar profissionais específicos para a desobstrução prévia da rede. Especificamente, 

também constavam da equipe dois bombeiros, sendo um encarregado da equipe, e dois serventes. 

No  entanto,  na  resposta  dada  na Nota  Técnica  nº  001/2010‐SRE/ADASA,  o  Regulador  expõe  que  “não  foi 

acatada  a  equipe  sugerida pela CAESB,  considerando  a  sobreposição de  tarefas”  com  a  atividade  “EC.10  – 

Desobstrução de  redes e emissários de esgotos com hidrojato”. No entanto, dessa consideração da ADASA 

percebe‐se algumas inconsistências e equívocos: 

• No dimensionamento proposto para a  tarefa de  filmagem, apenas 2 profissionais  (um  técnico e um 

analista) dirigiriam simultaneamente 3 veículos de filmagem (um veículo leve, uma pick‐up leve, uma 

van) e o caminhão jato‐desobstrutor; 

• Quanto à  justificativa da ADASA para a exclusão dos profissionais e equipamentos para a  lavagem, 

nota‐se  a  interpretação  errada  de  que  a  execução da  atividade  “EC.10  – Desobstrução de  redes  e 

emissários de esgotos  com hidrojato” na  freqüência dimensionada  já  inclui  as  lavagens necessárias 

para  a  filmagens,  não  exigindo  lavagens  adicionais.  De  fato,  sem  a  limpeza  feita  previamente  à 

filmagem,  o  equipamento  de  propulsão  das  câmaras  de  vídeo  não  conseguiria  se  locomover  no 

interior das  redes,  razão pela qual  a  equipe de hidrojateamento deve  acompanhar  a  filmagem.   A 

tarefa  “EC.10 – Desobstrução de  redes e emissários de esgotos  com hidrojato” é emergencial,  seu 

 

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dimensionamento está adequado e não permite a disponibilização de equipes para acompanhamento 

da atividade preventiva de filmagem das redes. As equipes de  limpeza de redes que acompanham a 

filmagem  de  redes  são  específicas,  devendo  ser  dimensionadas  de  acordo  com  a  freqüência  da 

presente tarefa. 

Filmagem de esgotos em rede hidrojateada 

 

 

Dessa forma, a CAESB reforça o pleito feito anteriormente, destacando a necessidade de uma equipe formada 

pelos seguintes profissionais e veículos: 

PESSOAL

% EPI + EPC

VEÍCULOS MÁQUINAS

Bombeiro Aux. de

Serviços Op.

Tec. Operac.

III

Anal. Operac.

II

Veículo Leve Oper.

Veículo Médio

tipo Pick-Up

Caminhão Pesado

Utilitário - Van

Equipamento de Jato -

Desobstrutor

EQ30 2 2 3 1 15% 1 1 1 1 1

 

Ainda cabe relembrar que, na operação da filmagem, a pick‐up  leve é utilizada para o transporte de detritos 

até a estação de tratamento, o utilitário é equipado com o  laboratório móvel de vídeo‐inspeção e o veículo 

leve transporta pessoal para controle e fiscalização da atividade. 

Diante  do  exposto,  a  CAESB  pleiteia  a  substituição  da  equipe  reconhecida  pela  ADASA  pela  nova  equipe 

pleiteada pela CAESB.  Isso  impacta os custos de O&M do modelo em R$ 402.186, dos quais R$ 401.091 são 

referentes à Pessoal e R$ 1.095 à  Materiais e Serviços. 

 

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Filmagem de redes coletoras de esgotos

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 95.678.856 R$ 15.179.424 R$ 401.091 R$ 1.095 R$ 402.186

 

2.3.2.2.3. EC.12 – Conserto em Redes e Emissários de Esgotos  

Proposta ADASA: 

A ADASA  reconheceu a necessidade da  tarefa,  considerando para  sua execução uma  freqüência de 0,2 

vezes ao ano.  

Considerações e proposta CAESB: 

Estas atividades, de natureza emergencial, são feitas para substituir trechos danificados por intervenções 

de  terceiros  (obras),  anomalias  constatadas  na  filmagem  de  redes  ou  inspeções,  quebras  e 

extravasamentos de esgotos. Especificamente, as quebras nas redes e emissários decorrem de desgaste 

dos materiais, danos nos tubos, vazamentos nas juntas, erosão do terreno, dentre outras causas. 

O macro‐processo de conserto em redes e emissários de esgotos consiste em: 

• Identificar, isolar e sinalizar o local da intervenção; 

• Escavar para  identificar o ponto de vazamento, muitas vezes com a utilização de máquinas para 

corte de asfalto; 

• Executar escoramento do terreno conforme norma da ABNT e MTE; 

• Interromper fluxo de esgotos com utilização de bloqueadores infláveis; 

• Desconectar e conectar tubulações interligadas, quando necessário; 

• Nivelar,  compactar  e  regularizar  fundo  de  vala,  garantindo  sempre  a  declividade  ideal  para 

escoamento do fluxo; 

• Substituir tubulação, conexão e/ou peças danificadas; 

• Restabelecer  o  fluxo  do  esgotos  inspecionando  os  poços  de  visita  ou  caixas  de  inspeção  a 

montante para verificação da normalidade do escoamento; 

 

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• Recompor, compactar o solo e retirar o material não utilizado decorrente da execução do serviço 

(entulhos e detritos); 

• Preencher toda Ordem de Serviço e atualizar dados cadastrais pertinentes. 

No  entanto,  a  freqüência  considerada  no modelo  de  ER  está  subdimensionada  quando  comparada  à 

realidade  e  às  atividades  previstas. A  CAESB  apurou no  ano de  2008  a  execução de 1.754  serviços de 

conserto de  redes de esgotos que, divididos pela extensão da  rede,  resulta em uma  freqüência de 0,36 

serviços por km de rede.  

A  freqüência  de  manutenção  corretiva  de  um  sistema  de  esgotamento  sanitário  é  praticamente 

independente  da  vontade  e  ação  da  concessionária.  Tal  freqüência  está  fortemente  vinculada  às 

características  físicas  e  operacionais  definidas  na  fase  de  projeto  e  construção,  e/ou  as  características 

sócio‐ambientais da área de concessão.  

Como  a  ER  adota  como  premissa  a  operação  dos  ativos  existentes  da  CAESB  e  atua  na  sua  área  de 

concessão,  a  ADASA  deve  reconhecer  na  ER  a  real  freqüência  de manutenção  que  ocorre  no  sistema 

operado pela CAESB, e não uma freqüência definida de forma discricionária. 

Dessa forma, pleiteia‐se a substituição da freqüência adotada para a tarefa “EC.12 – Consertos em Redes 

de Esgotos” de 0,2 vezes para 0,36 vezes ao ano. Esta alteração, feita com base nos registros de 2008 da 

empresa,  representa  um  acréscimo  de  R$  607.752  nos  custos  de Operação  e Manutenção,  sendo  R$ 

451.310 referentes à Pessoal e R$ 156.442 a Materiais e Serviços. 

Consertos em Redes e Emissários de Esgotos

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$) CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 95.729.074 R$ 15.334.771 R$ 451.310 R$ 156.442 R$ 607.752

 

2.3.2.3. AD.25 e AD.26– Serviços Complementares 

 

Proposta ADASA: 

A ADASA utilizou o procedimento de definir as tarefas de conserto de calçadas e recomposição de asfalto 

de  maneira  a  incluir  a  execução  dentro  dos  itens  “Reparo  de  rompimento  de  adutoras  e  redes  – 

finalização” e “Reparo de rompimento de redes – finalização”. Definiu o número de atividades em função 

da extensão da rede. 

 

 

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72 

Considerações e proposta CAESB: 

O método  adotado pela ADASA não  é  apropriado por  considerar  tais  serviços  complementares  apenas 

vinculados à atividade de intervenção nas redes, quando as recomposições de calçadas são decorrentes de 

intervenções nos ramais. Além disso, o determinante destes serviços é a execução das  intervenções, ou 

seja,  cada  vez  que  se  rompe  o  asfalto  ou  a  calçada  para  fazer  um  serviço,  será  necessário  fazer  a 

recomposição  do  piso. Neste  sentido,  seu  cálculo  pelo  número  de  eventos  é  superior,  em  exatidão,  a 

qualquer  previsão indireta que considere como base da calculo a extensão da rede. 

O  resultante  de  todas  estas  inadequações  em  abordar  o  assunto  provoca  um  subdimensionamento 

injustificável.  Em  2008,  a  CAESB  realizou  a  quantidade  de  8.332  recomposições  de  asfalto  e  21.009 

recomposição de  calçadas,  além de 653  serviços de  recomposição de bloquetes e 1.319  reposições de 

meio fio.  

Assim, a CAESB propõe que seja alterado o método de cálculo destas tarefas, agora baseado em números 

de eventos, e tomando por base os dados reais, conforme indicado na tabela abaixo.  

 

 

 

 

 

Ademais, é necessária a criação de novas equipes no modelo de ER no  lugar daquela considerada pelo 

regulador (EQ22), devido ao subdimensionamento da mesma para as tarefas.  

Assim, para a recomposição das áreas em geral (serviços complementares de água e esgotos ), o serviço 

costuma ser executado por equipe formada por 2 pedreiros, 2 serventes e um caminhão leve (com cabine 

dupla e carroceria de madeira, conforme exigência do DENATRAN). O veículo é utilizado para transporte 

de materiais  e  ferramentas  tais  como  areia,  cimento, brita,  tambor de  água, pás, picaretas,  alavancas, 

baldes e colheres de pedreiro.  

Já no caso específico da  recomposição de asfalto, o porte da atividade demanda equipe  formada por 2 

motoristas/encarregados  e  6  rasteleiros.  É utilizado  também um  caminhão  leve para  carregamento de 

material, inclusive massa asfáltica, um utilitário para transporte de pessoal e um compressor de asfalto. 

 Ainda, ressalta‐se, que a natureza destas tarefas demanda a utilização de rolos compactadores ou placas 

vibratórias, as quais não estão contempladas no modelo de ER.  

Item Tipo de Intervenção Distribuição de Água Tratada Tempo de

Execução (h) TMD (h) Equipe % Mat Freq. Execução

(qtde./ano)

AD1.25 Emergência Serviços complementares de água e esgotos 0,82 0,67 EQ30 10% 22.981

AD1.26 Emergência Recomposição de asfalto 0,67 0,67 EQ31 50% 8.332

 

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73 

Para cálculos dos custos de pessoal com as equipes, deve ser levado em conta que os salários de pedreiros 

e serventes, de acordo com o Sindicato da Construção Civil, são comparáveis ao de bombeiro e auxiliar. 

Dessa  forma,  e  dado  que  não  existe  pessoal  de  campo  adequado  no modelo,  sugere‐se  a  criação  das 

seguintes equipes: 

PESSOAL VEÍCULOS MÁQUINAS

Bombeiro Aux. de Serviços Op.

Caminhão Leve Utilitário – Van Compressor Compactadores

EQ30 2 2 1 1

EQ31 2 6 1 1 1 1

Diante do  exposto,  a CAESB  solicita o  ajuste de dimensoinamento destes  serviços  complementares de 

água e esgotos e de recomposição de asfalto, conforme explicitado ao  longo do texto, o que  impacta os 

custos de O&M em R$ 9.167.365, a preços de março de 2008, sendo R$ 6.886.380 nos custos de Pessoal e 

R$ 2.280.986 nos custos de Materiais e Serviços de O&M. 

Serviços Complementares e Recomposição de Asfalto

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 102.164.144 R$ 17.459.315 R$ 6.886.380 R$ 2.280.986 R$ 9.167.365

 

2.3.3. Processos Comerciais 

2.3.3.1. Teleatendimento 

2.3.3.1.1.1. Tempo Médio de Atendimento 

 

Proposta ADASA: 

O TMA (Tempo Médio de Atendimento) utilizado no modelo de Empresa de Referência é de 150 segundos. 

 

Considerações e proposta CAESB: 

De acordo com o disposto na Nota Técnica no 002/2010‐SRE‐SFS/ADASA, “a abordagem adotada dimensiona 

os recursos necessários de pessoal (...) e infra‐estrutura” usando “parâmetros típicos de (...) tempos médios de 

atendimento  por  chamada”.  Dessa  forma,  em  teoria,  o  TMA  dimensionado  pela  ADASA  deveria  refletir  a 

problemática enfrentada pelas centrais de atendimento das concessionárias de serviços públicos. 

 

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No entanto, verifica‐se que o tempo proposto destoa dos parâmetros considerados para outras empresas que 

prestam  serviços  básicos.  Prova  disso  é  o  próprio  modelo  de  Empresa  de  Referência  da  ANEEL  para 

companhias de distribuição de energia elétrica, que considera um TMA de 188 segundos ou 25% maior que o 

considerado pela ADASA. Segundo o Regulador daquele setor, conforme consta do Anexo XI da Nota Técnica 

no 343/2008‐SRE/ANEEL, os  fatores que  influenciariam o TMA envolveriam a qualidade do  serviço prestado 

pela  operadora  de  telefonia,  a  maturidade  do  operador,  a  tecnologia  empregada  no  atendimento  e  o 

tipo/quantidade  de  um  mesmo  serviço/informações  solicitadas  pelos  clientes.  Dessa  forma,  sendo  essa 

problemática comum aos setores elétricos e de saneamento, não há sentido em se supor que o TMA proposto 

para CAESB seria tão menor que o verificado dimensionado para outras empresas. 

De fato, o TMA registrado pela Central de Teleatendimento da CAESB durante o ano de 2008 – ano teste do 

ciclo tarifário – foi de 191 segundos, conforme mostrado no “APÊNDICE 4 – TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO 

DO CALL CENTER”, o que coloca a realidade enfrentada pela CAESB bastante próxima à média verificada do 

mercado. Ademais, há que  se  ressaltar o próprio entendimento da ADASA  sobre o  tema, exposto na Nota 

Técnica  nº  001/2010‐SRE/ADASA,  de  que  “por  se  tratar  de  um  custo  incorrido  de  baixa  possibilidade  de 

gerenciamento, a análise da realidade da empresa é importante”. 

Assim, solicita‐se que o dimensionamento da estrutura de call center da ER da CAESB leve em consideração o 

TMA  de  188  segundos,  por  representar  os  desafios  enfrentados  pelas  centrais  de  teleatendimento  de 

empresas  de  serviços  públicos.  Para  isto,  pleiteia‐se  um  acréscimo  de  25%  no  número  de  postos  de 

atendimento  (PA’s) e atendentes, para  respectivamente 39 PA’s e 71 atendentes.  Isso  impacta os custos de 

operação  da  Central de  Teleatendimento  em R$  525.457, dos  quais  R$  460.656  referentes  à  Pessoal  e  R$ 

64.802 e Materiais e Serviços. 

Impacto do Tempo Médio de Atendimento no cálculo dos Postos de Atendimento e de Atendentes

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)TOTAL

PROC. COMERCIAIS R$ 17.550.405 R$ 9.866.832 R$ 18.007.003 R$ 9.931.633 R$ 456.598 R$ 64.802 R$ 521.400

 

Ressalta‐se  que,  conforme  manifestado  no  Ofício  001/2009  –  NOU/ADASA,  a  desconsideração  deste 

parâmetro  de mercado  implica  no  subdimensionmento  das  necessidades  do  call  center,  o  que motiva,  na 

Ouvidoria da CAESB, cerca de 50 reclamações por dia causadas por dificuldade de contato. 

 

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75 

 

3. ITENS NÃO CONTEMPLADOS 

A seguir são apresentados pleitos a processos, atividades e diversos itens não contemplados no modelo de ER 

pela ADASA. Desse modo, a CAESB  solicita a  incorporação à Empresa de Referência dos  seguintes  itens de 

custo: 

3.1. PARÂMETROS 

3.1.1. Fundos de Pensão 

A  existência  da  previdência  complementar  é  prevista  na  Constituição  Federal  em  seu  art.  202,  conforme 

transcrito abaixo: 

“Art.  202.  O  regime  de  previdência  privada,  de  caráter  complementar  e  organizado  de  forma 

autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição 

de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar. 

§ 1º A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de planos de benefícios de 

entidades de previdência privada o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos 

planos. 

§ 2º As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, 

regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não integram o contrato de 

trabalho  dos  participantes,  assim  como,  à  exceção  dos  benefícios  concedidos,  não  integram  a 

remuneração dos participantes, nos termos da lei. 

§ 3º É  vedado o aporte de  recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito 

Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e 

outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, 

sua contribuição normal poderá exceder a do segurado. 

§ 4º Lei complementar disciplinará a  relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, 

inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou 

indiretamente,  enquanto  patrocinadoras  de  entidades  fechadas  de  previdência  privada,  e  suas 

respectivas entidades fechadas de previdência privada. 

§ 5º A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar‐se‐á, no que couber, às empresas 

privadas  permissionárias  ou  concessionárias  de  prestação  de  serviços  públicos,  quando 

patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada. 

§  6º  A  lei  complementar  a  que  se  refere  o  §  4º  deste  artigo  estabelecerá  os  requisitos  para  a 

designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdência privada e disciplinará a 

inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus interesses sejam objeto 

de discussão e deliberação.”  (grifo nosso) 

 

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76 

Em consonância com o previsto na Constituição, a CAESB patrocina um fundo de pensão – a FUNDAÇÃO DE 

PREVIDÊNCIA DA COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL (FUNDIÁGUA),  instituída 

em 1994  –,  cujos  gastos  em 2008  alcançaram R$  10.772.588,  correspondendo  a  4% da despesa  total  com 

pessoal. 

Contribuições  aos  fundos de previdência privada  feitas por  agentes  regulados  são objeto de discussão nas 

revisões  tarifárias  específicas.  No  caso  do  setor  elétrico,  um  intenso  debate  entre  agentes  e  Regulador19 

resultou  na  consideração  destes  custos  dentro  do modelo  de  Empresa  de  Referência.  Especificamente,  a 

ANEEL entendeu serem de natureza tarifária apenas as contribuições normais20 feitas aos funcionários.  

No caso da CAESB, dos R$ 10.772.588, R$ 7.817.001 são referentes a estas contribuições normais, conforme 

mostrado no “APENDICE 8 ‐ BALANÇO PATRIMONIAL 2008.pdf”. 

É importante mencionar que, conforme destacado pela ADASA em sua Nota Técnica nº 001/2010, o estudo da 

ANEEL envolveu uma amostra de 30 concessionárias, cuja participação média nas contribuições normais era 

de 7,13%, variando, porém entre 1% e 28% sobre a remuneração base.  

Dos  R$  267  milhões  gastos  em  2008  com  Pessoal  pela  CAESB,  R$  141  milhões  seriam  referentes  à 

remuneração base, ou seja, à base de cálculo para os custos com previdência privada do modelo de Empresa 

de Referência. Este valor resulta de descontar dos R$ 267 milhões os seguintes itens: 

• R$ 50.054.489 relativos aos benefícios praticados, incluindo PLR e Previdência privada e 

• R$ 75.957.241  relativos de 13º  salário,  adicional de  férias  (respectivamente 1/12 e 1/36 do  salário 

base), capacitação  (1,5% do  salário base),  INSS e FGTS  (respectivamente 29% e 8% do  salário base 

somado ao 13º e ao adicional de  férias). Este montante  foi calculado com base nestes percentuais 

que constam no modelo de ER da ADASA. 

Sendo assim, as contribuições normais feitas pela CAESB ao FUNDIÁGUA (R$ 7.817.001) representam 5,53% da 

remuneração base, conforme mostra a tabela a seguir: 

                                                            

19 Uma síntese da discussão e da conclusão do estudo da ANEEL sobre o repasse tarifário dos fundos de pensão pode ser encontrada  na  Nota  Técnica  nº  457/2008‐SFF/ANEEL,  publicada  pela  Superintendência  de  Fiscalização  Econômica  e Financeira da agência. 

20  De  acordo  com  a  NT  nº  457/2008‐SFF/ANEEL,  define‐se  como  contribuição  normal  "valor  expresso  em  reais  ou percentuais  do  salário,  a  ser  recolhido  pelo  participante  e/ou  patrocinador,  para  custear  os  benefícios  descritos  no regulamento ou contrato do plano (LC 109/2001, art.19,1)." 

 

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Valor total das contribuições normais sobre remuneração base da CAESB em 2008  

SALÁRIOS E BENEFÍCIOS DA CAESB VALORES

Despesa total de pessoal R$ 267.400.596

(-) Total de Benefícios (incluindo PLR e Prev. Privada) -R$ 50.054.489

(-) Férias, 13º, capacitação, INSS e FGTS -R$ 75.957.241

(=) Remuneração Base R$ 141.388.866

Contribuições normais feitas pela CAESB ao FUNDIÁGUA R$ 7.817.001

Percentual de Contribuições Normais sobre Remuneração Base 5,53%

 

Uma vez que entende‐se que estes custos não são discrepantes dos aportes médios calculados pela pesquisa 

da ANEEL, a CAESB reivindica o reconhecimento de custos com previdência privada de 5,53% sobre o salário 

base. Ressalta‐se que o valor reivindicado não inclui contribuições extraordinárias. 

Ainda há que se citar que a CAESB assumiu muitos compromissos – entre os quais pagamentos a  fundos de 

pensão  –  levando‐se  em  consideração  a  tarifa  presente,  a  qual  incorpora  as  despesas  de  patrocínio  ao 

FUNDIÁGUA.  O  não  reconhecimento  dessas  contribuições  impacta  fortemente  o  equilíbrio  econômico‐

financeiro  do  Contrato  de  Concessão  celebrado,  colocando  em  risco  a  manutenção  do  pagamento  de 

benefícios  aos  atuais  e  futuros  aposentados  e  sujeitando  a  organização  às  penalidades  da  legislação 

previdenciária. 

O impacto desta alteração no modelo é de R$ 6.356.477, dos quais R$ 6.094.970 em Pessoal e R$ 261.507 em 

Materiais e Serviços. 

Fundos de Pensão

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

ESTRUTURA CENTRAL R$ 63.999.865 R$ 7.472.103 R$ 66.015.249 R$ 7.570.113 R$ 2.015.384 R$ 98.010 R$ 2.113.394

ESTRUTURA REGIONAL R$ 6.719.886 R$ 2.972.755 R$ 6.928.303 R$ 2.982.891 R$ 208.417 R$ 10.136 R$ 218.552

ADM. DO SIST. PROD. R$ 25.373.659 R$ 4.444.346 R$ 26.172.186 R$ 4.483.179 R$ 798.527 R$ 38.833 R$ 837.360

PROCESSOS COMERCIAIS R$ 17.550.405 R$ 9.866.832 R$ 18.070.523 R$ 9.881.924 R$ 520.118 R$ 15.092 R$ 535.210

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 97.830.290 R$ 15.277.765 R$ 2.552.526 R$ 99.436 R$ 2.651.961

 

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78 

Fundos de Pensão

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

TOTAL R$ 208.921.580 R$ 39.934.366 R$ 215.016.551 R$ 40.195.872 R$ 6.094.970 R$ 261.507 R$ 6.256.477

 

3.1.2. Participação nos Lucros e Resultados  

A Participação nos Lucros e Resultados – PLR é um direito dos trabalhadores, complementar à remuneração 

fixa,  previsto  na  legislação  brasileira,  conforme  Inciso  XI  do Art.  7º  da  Constituição  Federal.  Essa  previsão 

constitucional foi regulamentada pela Lei 10.101/00, de 19/12/00, a qual regulou a PLR como “instrumento de 

integração entre o capital e o trabalho e como incentivo à produtividade”. 

Ressalta‐se  ainda  que,  a  Lei  10.101/00,  no  seu Artigo  2º,  determina  que  “A  participação  nos  lucros  ou 

resultados será objeto de negociação entre a empresa e seus empregados”. Isto caracteriza a  inevitabilidade 

deste  custo  para  as  empresas  brasileiras,  inclusive  as  de  saneamento  básico  e,  em  teoria,  a  Empresa  de 

Referência que, por hipótese,  simula uma  empresa  concorrente  atuando na mesma  área  de  concessão da 

empresa modelada. Ademais, o Art. 4º da Lei 10.101/00 complementa a  inexorabilidade do custo da PLR ao 

prever que necessariamente deve haver um desfecho: 

“Art. 4º Caso a negociação  visando à participação nos  lucros ou  resultados da  empresa  resulte  em 

impasse, as partes poderão utilizar‐se dos seguintes mecanismos de solução do litígio: 

  I ‐ mediação; 

  II ‐ arbitragem de ofertas finais. 

  § 1º Considera‐se arbitragem de ofertas  finais aquela  em que o árbitro deve  restringir‐se a 

optar pela proposta apresentada, em caráter definitivo, por uma das partes. 

  § 2º O mediador ou o árbitro será escolhido de comum acordo entre as partes. 

  § 3º Firmado o compromisso arbitral, não será admitida a desistência unilateral de qualquer 

  das partes. 

  §  4º  O  laudo  arbitral  terá  força  normativa,  independentemente  de  homologação 

  judicial.”. 

Por outro  lado, é  importante  ressaltar que,  segundo os esclarecimentos da    tabela  salarial  fornecidos pela 

ADASA, a pedido da CAESB, as remunerações do modelo de ER levaram em conta a mesma pesquisa feita pela 

 

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ANEEL para o 2º  ciclo de  revisões periódicas  tarifárias das distribuidoras de  energia elétrica. Os benefícios 

considerados  por  esta  pesquisa,  conforme  mencionado  no  parágrafo  149  da  Nota  Técnica  343/2008‐

SRE/ANEEL, seriam aqueles com as seguintes características: 

• Cujos valores são representativos em relação ao salário; 

• São concedidos para a maioria dos ocupantes do cargo; e 

• São passíveis de serem quantificados. 

Como  se  observa,  a  PLR  cumpre  todas  as  características  enumeradas  acima. De  fato,  a  PLR  constitui  uma 

prática  rotineira nas empresas de  serviços  e  a produtividade delas  já  tem  associado esse  incentivo.  Sendo 

assim, dado que a ER considera produtividades médias do mercado, o PLR deve ser reconhecido como custo 

tarifário na ER. 

Finalmente, resta a tarefa de quantificar o valor da PLR. A CAESB entende que a melhor estimativa deste custo 

para uma empresa atuante na área de concessão do DF deve ser baseada nos próprios dados da empresa, 

uma vez que as remunerações aplicadas pela CAESB também são baseadas em pesquisas de mercado. 

Em  2008,  foram  gastos  R$  267.400.596  com  despesas  de  pessoal,  dos  quais  R$  10.772.588  a  título  de 

Participação nos Lucros e Resultados. Excluindo‐se dos gastos de pessoal todos os benefícios (R$ 50.054.489, 

incluindo PLR), encargos e treinamentos previstos na ER, o total pago a titulo de PLR perfaz aproximadamente 

1 salário ao ano. 

Isso  posto,  a  CAESB  pleiteia  que  seja  considerado  no  modelo  de  ER  um  montante  correspondente  a  1 

salário/ano  a  título  de  Participação  nos  Lucros  e  Resultados.  Isto  resulta  num  acréscimo  dos  custos 

operacionais da Empresa de Referência de R$ 9.578.778, a preços de março de 2008, dos quais R$ 9.184.705 

referentes a Pessoal e R$ 394.073 a Materiais e Serviços. 

Participação nos Lucros e Resultados

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) CUSTOS

PESSOAL (R$)CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

TOTAL

ESTRUTURA CENTRAL R$ 63.999.865 R$ 7.472.103 R$ 67.036.911 R$ 7.619.797 R$ 3.037.046 R$ 147.694 R$ 3.184.740

ESTRUTURA REGIONAL R$ 6.719.886 R$ 2.972.755 R$ 7.033.956 R$ 2.988.029 R$ 314.070 R$ 15.274 R$ 329.343

ADM. DO SISTEMA PRODUTOR R$ 25.373.659 R$ 4.444.346 R$ 26.576.985 R$ 4.502.865 R$ 1.203.325 R$ 58.519 R$ 1.261.844

PROCESSOS COMERCIAIS R$ 17.550.405 R$ 9.866.832 R$ 18.334.187 R$ 9.889.575 R$ 783.782 R$ 22.743 R$ 806.525

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 99.124.247 R$ 15.328.172 R$ 3.846.482 R$ 149.843 R$ 3.996.325

TOTAL R$ 208.921.580 R$ 39.934.366 R$ 218.106.285 R$ 40.328.438 R$ 9.184.705 R$ 394.073 R$ 9.578.778

 

 

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3.2. DADOS DE ENTRADA 

3.2.1. Atendimento à NR‐17 no cálculo dos custos com mobiliário 

A Tabela 9, do Anexo VI da Nota Técnica 002/2010, define para a Empresa de Referência da CAESB um custo 

mensal  com mobiliário  igual a R$ 2,45/m². Considerando esta metodologia, o  custo de móveis e utensílios 

reconhecidos para os postos de trabalho das Estruturas Administrativas (Central, Regional e de Administração 

do Sistema Produtor), dos Escritórios Comerciais e do Call Center é de R$ 288.799, a preços de março de 2008. 

No dimensionamento destes custos deve ser observado o disposto na   Norma  Regulamentadora  nº  17  ‐ 

Ergonomia ‐ estabelecida pela Portaria nº 3751 do Ministério do Trabalho. A NR‐17 estabelece parâmetros e 

obrigações  ao  empregador  a  fim  de  permitir  a  adaptação  das  condições  de  trabalho  às  características 

psicofisiológicas dos trabalhadores. Desta forma, procura‐se proporcionar o máximo de conforto e segurança, 

de modo a dar condições de trabalho que permitam um desempenho eficiente. Dentre os vários aspectos das 

condições de  trabalho  abordadas,  cabe  ao  empregador disponibilizar mobiliário ergonomicamente  correto, 

regulável de acordo com a natureza da função exercida e as características individuais dos colaboradores (item 

17.3 da NR‐17), compreendendo: 

• trabalho  em  posição  sentada,  quando  possível,  em  cadeiras  ajustáveis  com  assentos  de  pouca  ou 

nenhuma conformação; encosto com formato e altura adaptável ao corpo visando proteção lombar; 

• bancadas, mesas, escrivaninhas e painéis tendo boa altura e superfície, proporcionando boa postura e 

distância de visão ao campo de trabalho; 

• mobiliário e acessórios adequados a movimentos e angulação das várias partes do corpo, em função 

das características do trabalho a ser executado; 

• bordas de mobiliário arredondadas; e 

• suporte de apoio para ajuste de altura e distância dos pés. 

Desse  modo,  tem‐se  a  seguinte  composição  de  custos  de  mercado  por  funcionário  necessários  ao 

atendimento da NR‐17, em concordância com os preços referidos no “APÊNDICE 5 – PREÇO DOS MÓVEIS EM 

ATENDIMENTO À ERGONOMIA”. 

 

Mobiliário

Produto Valor Unitário

Mesa em L R$ 1.593,00

Poltrona Giratória R$ 960,30

Total R$ 2.553,30

 

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Acessórios

Produto Valor Unitário

Mouse pad R$ 24,38

Apoio teclado R$ 39,33

Apoio para pés R$ 95,33

Suporte Leitura R$ 35,73

Total R$ 194,77

A fim de adequar corretamente estes custos à metodologia de ER, os valores devem ser anualizados. Para o 

cálculo do valor anual dos acessórios, considera‐se uma vida útil de 2 anos. Para o mobiliário, 6. 

Valor de Compra Vida Útil Custo Anual Custo Mensal Custo Mensal / m²

Mobiliário R$ 2.553,30 6 R$ 643,86 R$ 53,65 R$ 5,37

Acessórios R$ 194,77 2 R$ 114,04 R$ 9,50 R$ 0,95

Total R$ 6,32

Isso posto, é solicitado que as obrigações da NR‐17 sejam consideradas pela ADASA, substituindo o custo de 

móveis e utensílios de R$ 2,45/m² para R$ 6,32/m². O  impacto da mudança solicitada é de R$ 456.547 nos 

custos reconhecidos na Empresa de Referência, a preços de março de 2008. 

Atendimento à NR-17 no cálculo dos custos com mobiliário

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS MAT. E SERV. (R$) CUSTOS MAT. E SERV. (R$) TOTAL

ESTRUTURA CENTRAL R$ 7.472.103 R$ 7.719.845 R$ 247.742

ESTRUTURA REGIONAL R$ 2.972.755 R$ 3.009.137 R$ 36.382

ADM. DO SISTEMA PRODUTOR R$ 4.444.346 R$ 4.574.281 R$ 129.935

PROCESSOS COMERCIAIS R$ 9.866.832 R$ 9.909.320 R$ 42.489

TOTAL R$ 24.756.036 R$ 25.212.583 R$ 456.547

 

3.2.2. Custos Adicionais 

3.2.2.1. Vistorias Comerciais de Anormalidade 

A  CAESB  deve  tomar  medidas  de  controle  do  faturamento  para  identificar  antecipadamente  problemas 

decorrentes  de  altas  de  consumo  e  eventuais  incompatibilidades  de  dados.  Ao  processar  a  leitura  dos 

hidrômetros, o equipamento utilizado pela CAESB calcula a média de consumo  faturado da  ligação de água 

existente.  Com  base  nesse  indicador,  são  estabelecidos  os  consumos  mínimos  e  máximos  esperados  da 

 

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ligação. Todas as vezes que o consumo do  imóvel situa‐se  fora dessa  faixa, a conta do cliente é  retida pelo 

leiturista e, em seu lugar, é entregue um aviso ao cliente informando que a CAESB irá averiguar o problema.  

Trata‐se de uma medida preventiva que busca evitar faturamentos indevidos e transtornos aos clientes, sendo 

necessária para um bom relacionamento com seus clientes. Esta é uma prática comum no setor de prestação 

de serviços de água e esgotos, assim como na prestação de serviços públicos em geral. 

Para  executar  a  atividade,  uma  vez  constatada  a  anormalidade  são  enviados  inspetores  aos  imóveis  para 

levantar informações que justifiquem a anormalidade de consumo. Eles deverão levantar informações acerca 

de  fatores  que  possam  ter  afetado  os  volumes  medidos,  tais  como  condições  de  funcionamento  dos 

hidrômetros,  realização  de  consertos  nas  instalações  internas,  existência  de  fontes  alternativas  de 

abastecimento, alteração no número de moradores, entre outras. Com base nas  informações  levantadas, a 

área comercial processa o faturamento das ligações vistoriadas. 

A tabela abaixo mostra a quantidade de vistorias comerciais de anormalidade realizadas anualmente e o custo 

médio por visita, baseados nos registros históricos dos vários contratos de vistoria assinados pela CAESB. 

VISTORIAS Freq. Execução (qtde./ano) Custo por Vistoria

De Anormalidade 830.328 R$ 1,26

TOTAL (R$) R$ 1.046.213,28

   

Diante:  

• da  importância  de  se  considerar  esta  atividade  junto  aos  processos  de  uma  empresa  eficiente  de 

saneamento; e 

• baseado em preços médios eficientes praticados pela CAESB e contratadas na execução destas tarefas  

Solicita‐se a consideração deste serviço junto aos custos adicionais da Empresa de Referência. Isto impacta o 

valor dos custos com Materiais e Serviços da ER em R$ 975.435, a preços de março de 2008. 

Vistorias Comerciais de Anormalidade

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS MAT. E SERV. (R$) CUSTOS MAT. E SERV. (R$) TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 2.771.647 R$ 3.747.081 R$ 975.435

 

 

3.2.2.2. Manutenção de equipamentos em oficinas 

 

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A ADASA, no ofício no 01 /2010‐SER, alega que o custo de manutenção de equipamentos em oficinas já estaria 

sendo  contemplado  no  modelo,  pois:  “Na  concepção  do  modelo  da  ER,  foram  criadas  2  unidades  de 

manutenção para o sistema produtor de água e 2 unidades para o sistema de tratamento de esgotos  . Essas 

unidades contam com áreas específicas para manutenção mecânica, elétrica, eletrônica, civil e de automação. 

Associado a cada uma dessas unidades  há engenheiros e técnicos especializados, com todo o staff necessário 

para o atendimento às demandas constantes no pleito da CAESB.”  

No entanto, as 2 unidades apresentadas pela ADASA, não são responsáveis pela manutenção industrial, e sim 

pelos serviços de campo. Além disso, em sua estrutura no modelo de ER são contemplados apenas gastos com 

eletricidade,  telefone  e  outros  itens  que  também  não  contemplam  a manutenção  de  equipamentos  em 

oficina. 

No quadro de pessoal apresentado pela ADASA, não foi contemplada a Gerência de Oficinas de Manutenção 

Industrial. Essa gerência, que possui 37  funcionários,  tem  como atribuição a execução de  serviços que não 

poderiam  ser  executados  nas  unidades  operacionais  (ETA’s,  ETE’s,  elevatórias,  etc). Na maioria  das  vezes, 

esses serviços exigem, além de equipamentos específicos para sua desmontagem e montagem, a execução de 

serviços de solda, usinagem e pintura. 

Essa oficina também tem como atribuição a confecção de peças como flanges, eixos, materiais fundidos, peças 

de serralheria, calderaria, pintura, dentre outros, não passiveis de serem executadas pelas equipes de campo. 

Atividades  de  campo  estas  superviosionadas  e  executadas  –  em  parte  –  pelos  engenheiros  e  técnicos 

considerados nas coordenações de O&M do sistema produtor de água e tratamento de esgotos . 

Ademais, a proposta da ADASA não leva em conta os custos que a área de manutenção de equipamentos em 

oficina têm com  insumos  (instrumentos,  ferramentas e materiais) tais como: eletrodos, rebolos, bits,  fresas, 

arames de  solda,  tintas, vernizes, oxigênio, acetileno, graxas, óleos,  lixas, discos de  corte e desbaste. Além 

disso,  há  que  se  considerar  os  custos  de  manutenção  e  conservação  dos  instrumentos  de  medição 

micrômetros, paquímetros, trenas, etc. 

Dessa  forma,  na  proposta  da  ADASA  para  a  Empresa  de  Referência,  não  foram  considerados  os  custos 

relativos  à manutenção  industrial  realizados  em  oficina. Os  serviços  de manutenção  de  equipamentos  em 

oficina compreendem as atividades de: usinagem (com equipamentos de torno, fresas e outras  ferramentas 

de  corte  de metais),  solda, montagem  e  ajuste  fino  de  folga/interferência  em  bancada,  pintura  industrial, 

moldagem de fibra‐de‐vidro e fundição realizados em equipamentos da área de produção e distribuição. Uma 

concessionária  eficiente,  que  opere  os  serviços  de  saneamento  na  área  de  concessão  da  CAESB,  deve 

contemplar os custos relacionados. É importante destacar que tais custos:  

• se fazem necessários tendo em vista que o DF está em uma região com industrialização relativamente 

incipiente quando comparada a outras localidades e cujo parque de oficinas ainda não está preparado 

para o atendimento de serviços em equipamentos do porte utilizado pela CAESB em suas instalações 

industriais ‐ a exemplo dos conjuntos moto‐bomba e motores com potência superiores a 11.000 HP; 

 

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• reduzem o tempo necessário para o retorno à operação dos equipamentos e  instalações, resultando 

em menores descontinuidades ou riscos de desabastecimento, se comparado ao de um equipamento 

novo, que envolveria procedimentos licitatórios de longo processamento; 

• possibilitam  a  fabricação  ou  reparo  de  peças  especiais,  usadas  tanto  nas  conexões  de  tubulações 

antigas quanto em máquinas de fabricação descontinuada, de fornecedores que saíram do mercado e 

outras não atendidas pelo mercado local ou nacional; 

• contribuem  para  a  postergação  de  investimentos,  sendo  benéfica  à  modicidade  tarifária,  por 

revitalizar e prolongar a vida útil dos equipamentos e sistemas de produção, distribuição e reservação; 

Sobre  este  último  ponto,  é  importante mencionar  que  este  benefício  sobre  as  tarifas  é  reconhecido  pela 

ANEEL que, desta forma, trata os custos com manutenção de equipamentos em oficinas como essenciais para 

qualquer empresa de distribuição eficiente. Igualmente, não há como se supor que uma empresa eficiente de 

saneamento não incorresse em tais custos. 

Os serviços realizados nos equipamento são os seguintes: 

• Equipamentos  elétricos:  substituição/recuperação  de  rolamentos  e  de  eixos,  buchas,  estatores, 

carcaças  e  tampas;  desmontagem, montagem  e manutenção  de  equipamentos  elétricos  (motores, 

geradores,  lixadeiras, politrizes, máquinas de  solda e outros),  confecção de peças para  sistemas de 

aterramento; suportes de fixação de equipamentos de controle de dados e outras finalidades; reparo 

em quadros elétricos, confecção de peças para condutores e isoladores; 

•  Equipamentos  mecânicos:  recuperação  de  conchas  e  peças  automotivas  em  geral  de  máquinas 

pesadas,  (não  disponíveis  no  mercado),  equipamentos  dosadores  de  produtos  químicos,  eixos, 

carcaças,  tampas,  pistão,  êmbolos;  desmontagem/montagem  de máquinas, motores  estacionários, 

equipamentos pneumáticos, hidráulicos; ajustagem de equipamentos, máquinas e peças; Confecção 

de eixos, parafusos especiais, peças para sistemas de cloro, flúor, cloretos e outros, suportes e base de 

motores e equipamentos, rotores e carcaças de bombas (não disponíveis no mercado), e uma gama de 

peças criadas para a solução de problemas pontuais); jateamento e pintura em geral, troca de juntas 

de vedação,  rolamentos,  selos mecânicos, difusores e  confecção de peças especiais e    ferramentas  

obedecendo  as  normas  ABNT,  ANSI,  ISO  e  outras  (relacionadas  a  folgas,  ajustes  e  tolerâncias, 

interferências e estanqueidade; 

• Equipamentos  Hidráulicos  e  pneumáticos:  confecção  e  recuperação  de  juntas  para  acessórios 

hidráulicos, flanges, carcaças, reservatórios metálicos e peças especiais, sistemas, tubulações, reparos 

em  tanques  e  tubulações  em  fibra de  vidro,  sinalização de  tubulações  e  instalações  industriais  em 

conformidade  com  a NR‐  26,  proteção/conservação  de  equipamentos    com  jateamento  e  pintura; 

instalação  de  sistemas  de  segurança  no  trabalho  nas  unidades  operacionais  (guarda‐corpo, 

plataforma, proteção costal para escadas de acesso aos reservatórios metálicos e outros);  

 

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• Serviços de proteção às  instalações:  confecção de escadas metálicas, guarda  corpo, plataforma de 

acesso  a  máquinas  e  equipamentos  e  sistemas  de  manutenção;  grelhas,  suportes  diversos  para 

fixação/otimização  da  operacionalidade  dos  sistemas  de  tratamento,  tampas  de  materiais  não 

corrosivos para os reservatórios de concreto e outros serviços. 

Na tabela a seguir é possível visualizar tais custos a preços de dezembro de 2008. 

OFICINAS Quantidade CUSTO

Manutenção de equipamentos elétricos 557 1.185.217,84

Manutenção de equipamentos mecânicos 843 1.140.501,96

Manutenção de equipamentos hidráulicos/pneumáticos 362 335.582,12

Manutenção instalações 298 469.558,50

TOTAL (Serviços em Oficina de manutenção industrial) 2260 3.130.860,42

Baseado na quantidade de serviços da oficina da CAESB em 2008, apresentado na tabela acima, e dado que os 

custos  com manutenção em equipamentos em oficina  são  indispensáveis para uma  concessionária  com as 

características da CAESB, solicita‐se que seja reconhecido um adicional de custo médio anual dos serviços de 

manutenção em oficina de R$ 2.919.050, a preços de março de 2008, nos custos de materiais e serviços do 

modelo. 

Manutenção de Equipamentos em Oficinas

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$) TOTAL

CUSTOS ADICIONAIS R$ 2.771.647 R$ 5.690.697 R$ 2.919.050

 

   

3.2.2.3. Operações de Estações Hidrometeorológicas   

A  CAESB  realiza  atividades  rotineiras  de  medições  de  vazão  em  suas  Estações  de  Monitoramento 

Hidrometeorológico. A atividade compreende a medição mensal das vazões dos cursos d’água de interesse da 

Companhia para utilização como abastecimento público ou corpos receptores. As medições são realizadas em 

116  estações,  com periodicidade mensal, numa média de  três medições diárias. Compreendem  a medição 

expedita de vazão com uso de molinetes  fluviométricos, equipamentos de topografia para  levantamento de 

seção, e eventual uso de barcos e guinchos fluviométricos para rios de maiores vazão. 

 

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A operação da  rede hidrometeorológica é  realizada por meio de um  contrato de prestação de  serviços  ao 

custo  de  R$  1.177.000,00  por  ano  e  inclui,  além  da  operação  e  manutenção  de  116  estações 

hidrometeorológicas, a observação de 35 estações de monitoramento diário. Pelo contrato, a Empresa deve 

disponibilizar  equipes  de  campo  para  a medição mensal  de  vazões  e manutenção  das  seções  de medição 

fluviométrica, assim como disponibilizar os dados de observação dupla diária das seções de régua dos postos 

fluviométricos e de quantidade de chuva nos postos pluviométricos. 

 Os  serviços  de  escritório  contratados  envolvem,  além  da  própria  coordenação  dos  trabalhos  de  campo,  a 

digitação  e  o  pré‐tratamento  dos  dados  gerados  em  campo. Os  equipamentos  utilizados  são:  um  veículo 

caminhonete  tração  4x4,  um barco, um molinete  fluviométrico, um  guincho  fluviométrico, um GPS  e uma 

máquina fotográfica. A tarefa acima é efetuada com uma equipe composta por um técnico em hidrologia e 2 

auxiliares de serviços operacionais. 

Dessa  forma,  pleiteia‐se  o  reconhecimento  de  um  custo  adicional  para  Operações  de  Estações 

Hidrometeorológicas, o que representa um acréscimo de R$ 1.097.373 nos custos de materiais e serviços do 

modelo. 

Operações de Estações Hidrometeorológicas

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS MAT. E SERV. (R$) CUSTOS MAT. E SERV. (R$) TOTAL

CUSTOS ADICIONAIS R$ 2.771.647 R$ 3.869.020 R$ 1.097.373

  

3.2.2.4. Inspeção dos Mananciais   

Trata‐se  de  tarefa  relativa  à  proteção  de mananciais  de  abastecimento  público,  que  atende  à  legislação 

(Portaria  518/MS,  de  25/03/2004  –  [...]  promover  em  conjunto  com  os  órgãos  ambientais  e  gestores  de 

recursos  hídricos,  as  ações  cabíveis  para  a  proteção  do  manancial  de  abastecimento  e  de  sua  bacia 

contribuinte  [...]) e garante a baixa variabilidade das condições de qualidade da água nos mananciais, o que 

reflete diretamente no custo de tratamento da água.   

A  atividade  consiste  em  percorrer  a  total  extensão  da  bacia  hidrográfica  dos  mananciais  de  captação, 

examinando  qualquer  indício  de  afluente  não  controlado  e modificação  de  aspecto  do manancial  visando 

identificar atividades poluidoras e degradadoras do ambiente. Quanto ao uso do solo, é mantido um completo 

mapeamento, de maneira a identificar de imediato qualquer alteração em seu uso, invasões, desmatamento, 

ocupações irregulares de áreas legalmente protegidas etc. Toda a atividade conta com a localização por GPS, 

registro fotográfico e relato detalhado dos fatos detectados, sendo a equipe responsável pela elaboração de 

relatório de visita e seu encaminhamento para as providencias pertinentes.  

Para exercer as  atividades principais  abrangendo os 28 mananciais  atualmente utilizados, que possuem de 

uma área de 1.126 Km² de extensão no DF e entorno, e acompanhar os futuros mananciais é necessário que 

 

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estejam disponíveis 2 equipes com 2 funcionários (um Agente Operacional e um Técnico Operacional), com 1 

veículo pick‐up para cada equipe, 1 máquina fotográfica, 1 GPS e um tempo médio de execução de 4 horas).  O 

conjunto destas atividades de inspeção, dimensionados a partir dos parâmetros eficientes da ER, resultam em 

um  custo médio anual de R$ 145.668,  sendo que R$ 122.827  referentes à Pessoal e R$ 22.840  relativos  a 

Materiais e Serviços. 

A CAESB realiza anualmente cerca de 400 vistorias ambientais  (cerca de 33 vistorias/mês) nos mananciais, e 

produz  cerca de 80 documentos  técnicos, dentre eles Relatórios de Vistorias, Pareceres Técnicos,  Informes 

Técnicos e Relatórios Técnicos. Além disso, elabora projetos de  recuperação,  conservação,  sinalização e de 

educação ambiental que podem conforme o caso empenhar recursos relevantes para sua execução, como é 

caso  recente  do  Projeto  Trilhas  do  Pipiripau  (R$  63.000,00)  e  o  Projeto  de  Sinalização  dos  Mananciais 

(R$280.000,00), a preços de dezembro de 2008. 

Dessa  forma,  a CAESB  solicita o  reconhecimento de um  custo  adicional para  Inspeções  de Mananciais  (R$ 

145.668) e dos Projetos relatados (R$ 319.795). Isto representa um acréscimo total de R$ 465.462  nos custos 

do modelo de ER, sendo que R$ 122.847 referentes à Pessoal e R$ 342.635 relativos a Materiais e Serviços. 

Inspeção de Mananciais

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV.

(R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E SERV.

(R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

ESTRUTURA CENTRAL R$ 2.355.990 R$ 2.771.647 R$ 2.478.817 R$ 3.114.282 R$ 122.827 R$ 342.635 R$ 465.462

 

3.2.2.5. Serviços de Conservação e Manutenção Civil de Unidades Operacionais 

A CAESB possui 42 unidades entre captações e estações de  tratamento de águas e esgotos. Todas elas, em 

especial  as  ETE’s,  apresentam  extensões  relativamente  grandes  contendo  matas  de  galeria  e  faixas  de 

reflorestamento.  Há  ainda,  em  diversas  unidades,  áreas  para  disposição  temporária  do  lodo  oriundo  do 

processo de tratamento. 

De  todo o esgotos  tratado pela CAESB, 84%  recebe  tratamento  terciário. Ao  tratá‐lo, a empresa adotou as 

tecnologias  de menor  custo  existentes:  lagoas  de  estabilização,  lagoas  de  alta  taxa  e  leitos  de  disposição 

controlada de efluentes. Essa opção, no entanto, demanda áreas – tanto alagadas quanto secas – maiores que 

a de diversas ETE’S no Brasil e no exterior. Dessa forma, a necessidade de manter essas áreas com vegetação 

constantemente  aparada  ou  podada,  de  forma  a  garantir  o  asseio  do  local  e  a  integridade  física  dos 

trabalhadores – evitando a presença de animais peçonhentos nas imediações dos cursos d’água e receptores 

dos esgotos tratados –, demanda uma significativa quantidade de pessoal. 

Entre as atividades rotineiras feitas nestas áreas estão: 

 

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• Poda  e  roçagem  constante dos  leitos de disposição de  esgotos de  forma  a  garantir  a  eficiência do 

processo  de  tratamento,  controlar  odores  –  principalmente  nos  leitos  de  secagem  e  áreas  de 

disposição de lodos. 

Equipe de roçagem 

 

• Aceiramento  nas  áreas  de  proteção  ambiental  (APA).  Esta  atividade  é  especialmente  necessária 

também  naquelas  áreas  com  captações  de  água.  Ela  compreende  a  retirada,  geralmente  antes  do 

período de seca, de uma faixa de vegetação em torno de 10 metros de largura no espaço que circunda 

a  APA.  O  intuito  da  tarefa  é  proteger  o  insumo  da  CAESB  quanto  ao  risco  de  incêndio  em  suas 

margens,  o  que  prejudica  o  manancial,  aumentando  a  turbidez,  contaminando‐o  com  cinzas  e 

diminuindo a disponibilidade hídrica. São utilizados no aceiramento  tratores  roçadeiras e  roçadeiras 

costais. 

Aceiramento para proteção da Reserva Biológica Paranoazinho 

 

 

• Desassoreamento  de  rios  operados  pela  CAESB.  Em  especial,  a  realização  desta  atividade  é 

fundamental em captações, a fim de restaurar suas capacidades de reservação e melhorar a qualidade 

 

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da água bruta aduzida para as ETA’s. Atendendo as exigências ambientais, a empresa realiza todo o 

trabalho  de  limpeza  dentro  dos  limites  do  espelho  d’água manualmente.  Para  isso,  se  utiliza  de 

profissionais das áreas de carpintaria, operação de máquinas para o transporte do material retirado, 

construção civil, limpeza e conservação de áreas. 

Retirada manual de material sedimentado no reservatório da captação Cabeça do Veado 4 

 

Todos os serviços de manutenção civil e de conservação são executados pela CAESB com o seguinte quadro de 

profissionais e equipamentos: 

Cargo Qtde. Pessoal Categoria Salarial

SERVENTE/AJUDANTE 86 AG.OPERAC. A-I

OFICIAL 43 AG.OPERAC. A-III

MOTORISTA DE VEÍCULO 20 AG.OPERAC. A-III

OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS 5 AG.OPERAC. A-III

ENCARREGADO 10 AG.OPERAC. B-II

Máquina/Equipamento Qtde. Veículo/Máquina

TRATOR AGRÍCOLA 2 Trator

RETRO-ESCAVADEIRA 1 Retroescavadeira

TRATOR DE ESTEIRA 1 Trator Esteira

ESCAVADEIRA 1 Escavadeira

CAMINHÃO LEVE 5 Caminhão Leve

CAMINHÃO BASCULANTE 5 Caminhão Basculante

CAMINHÃO MUNCK 2 Caminhão Munck

ROÇADEIRA 30 Trator Roçadeira

VEÍCULO LEVE 3 Veículo Leve Operacional

PICK-UP 3 Veículo Médio tipo Pick-Up

 

 

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90 

Diante do exposto, a CAESB pleiteia a consideração dos gastos com manutenção civil e conservação de suas 

unidades operacionais de água e esgotos, o que ainda não se encontra devidamente contemplado dentre os 

itens de  custo  das  tarifas.  Trata‐se  de  uma  gama  ampla  de  tarefas,  não  podendo  ser modelada  de  forma 

conjunta entre as atividades de O&M. Dessa forma, a CAESB entende que a melhor maneira de considerá‐las é 

junto aos custos adicionais do modelo de Empresa de Referência, o que  impacta o valor da ER – a preços de 

março de 2008 – em R$ 10.311.457, dos quais R$ 8.345.007 referentes a Pessoal e R$ 1.966.449 a Materiais e 

Serviços. 

Serviços de Manutenção e Conservação Civil das Unidades Operacionais

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

CUSTOS ADICIONAIS R$ 2.355.990 R$ 2.771.647 R$ 10.700.997 R$ 4.738.096 R$ 8.345.007 R$ 1.966.449 R$ 10.311.457

 

 

3.3. CÁLCULOS 

3.3.1. Estrutura Central 

3.3.1.1. Assessoria de Modernização Empresarial 

A  Assessoria  de Modernização  Empresarial  (PRM)  é  responsável  por  aperfeiçoar  a  gestão  e  os  processos 

corporativos da CAESB. O processo geral de Modernização Empresarial está atualmente alicerçado em quatro 

pilares que  são  gerenciados pela PRM e  suas duas  coordenadorias, envolvendo  a empresa  como um  todo, 

quais sejam: 

• Implantação e Aperfeiçoamento de Modernas Práticas de Gestão  

É baseado nos conceitos e exigências da Fundação para o Prêmio Nacional de Qualidade. Quanto a este pilar 

organizacional,  a  PRM  orienta,  induz,  controla  e  audita  a  implantação  de  modernas  práticas  de  gestão, 

focando  os  processos  de  Liderança,  Estratégias/Planos,  Clientes,  Sociedade/Meio  Ambiente, 

Informações/Conhecimento, Pessoas e Processos, bem como a obtenção de resultados para todas as partes 

interessadas. Processo essencial ao desenvolvimento e melhorias gerenciais da empresa,  serve ainda  como 

mecanismo de  controle das práticas de  gestão e  tem  como objetivo melhorar  a prestação de  serviços  aos 

clientes e à sociedade, por meio de um processo de gerenciamento empresarial moderno e competitivo. Como 

exemplo,  a  empresa  nos  últimos  anos  tem  sido  reconhecida  como  uma  das melhores  empresas  do  setor, 

recebendo  inúmeros prêmios que  traduzem os cuidados e constância de propósitos no aperfeiçoamento de 

seu sistema gerencial. 

• Gestão dos Padrões de Trabalho, Normas e Procedimentos Corporativos e Estratégicos 

 

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A  padronização  dos  procedimentos  gerenciais  e  de  processos  é  essencial  para  a  qualidade  dos  serviços 

prestados. Esse processo envolve atividades de definição, controle e atualização dos padrões normativos, bem 

como das responsabilidades e competências das diversas unidades da empresa.  

• Análise e Melhoria de Processos 

Atua como consultoria  Interna, analisando os processos gerenciais e de trabalho das unidades, em conjunto 

com os gerentes das áreas, e propondo alterações e novas formas de execução do trabalho. Essas ações são 

iniciadas  por  solicitação  da  Diretoria  ou  pelo  processo  de  análise  crítica  de  desempenho  (ver  processo 

seguinte)  ou  ainda  pela  identificação  de  problemas  nas  diversas  fontes  de  captação  de  necessidades  dos 

clientes e demais partes  interessadas. Essas ações geralmente demandam  formação de grupos de  trabalho 

voltados para otimização daquela atividade ou processo, os quais são gerenciados pela PRM. São resultados 

desta  abordagem,  executada  nos  últimos  anos,  o  novo  processo  de  atendimento  de  transporte,  o  novo 

sistema de atendimento ao cliente, a Ouvidoria e o novo sistema de gerenciamento de logística. 

• Gerenciamento de Indicadores de Desempenho Empresariais 

O  desempenho  da  empresa  precisa  ser  medido,  acompanhado  e  avaliado  de  forma  a  propor  correções 

voltadas para a melhoria de seus processos. Neste contexto, a PRM atua no gerenciamento desses indicadores 

(cerca de 60) que cobrem todos os principais processos gerenciais da empresa (econômico, clientes/mercados, 

sociedade/meio  ambiente,  pessoas,  processos  principais  e  de  apoio,  e  fornecedores),  efetuando  seu 

acompanhamento, benchmarking,  análise  crítica  e proposição de melhorias.  São  feitas  ainda  avaliações de 

cenário e aprofundamentos nas causas de não conformidades, de forma a evitar ou reduzir a probabilidade de 

novas ocorrências. Esses resultados desencadeiam ações de melhoria de processos descritas no item anterior.  

 

Esses  processos  e  atividades  não  podem  ser  confundidos  com  os  executados  pela  Coordenadoria  de 

Planejamento  estratégico,  como  justificado pela ADASA, uma  vez que  essa  função  é  apenas uma  pequena 

parte de  todo um processo de gestão empresarial. A necessidade de  integrar  todos os processos gerenciais 

relacionados: à governança corporativa; à promoção da cultura de excelência; à análise do desempenho da 

organização;  à  formulação  e  implementação das  estratégias;  à  imagem  e  ao  conhecimento  dos  clientes;  à 

responsabilidade socioambiental; às  informações da organização e às  informações comparativas pertinentes; 

ao  conhecimento  de  seus  ativos  intangíveis;  ao  sistema  de  trabalho  e  aos  processos  de  capacitação, 

desenvolvimento e qualidade de vida, bem como o controle de procedimentos dos processos empresariais são 

condições básicas para que a empresa possa  funcionar com harmonia e equilíbrio nas suas diversas áreas e 

unidades.  

 

Observe  que,  de  todos  os  processos  gerenciais  listados,  apenas  a  formulação  e  a  implementação  das 

estratégias podem ser executados por uma Coordenadoria de Planejamento Estratégico, e essa unidade não 

teria a capilaridade necessária para acompanhar e coordenar todos os processos citados.  

 

 

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Assim, propõe‐se uma Assessoria na presidência com as responsabilidades citadas, que deve ser estruturada 

com o seguinte quadro de pessoal mostrado no quadro seguinte: 

UNIDADE CARGO CATEGORIA SALARIAL PESSOAL

GABINETE – PRM

ASSESSOR CHEFE ANAL.OPERAC. IV 1

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO AG.SUPORTE B-II 1

TECNICO EM SECRETARIADO AG.SUPORTE B-I 1

COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO DE

GESTÃO – PRMD

COORDENADOR AN.SUPORTE A-IV 1

ADMINISTRADOR AN.SUPORTE A-IV 2

COORDENADORIA DE GESTÃO DE

DESEMPENHO EMPRESARIAL – PRMG

COORDENADOR ANAL.OPERAC. I 1

ENGENHEIRO CIVIL ANAL.OPERAC. I 2

TOTAL 9

Dessa  forma,  o  reconhecimento  da  Assessoria  de Modernização  Empresarial  com  a  estrutura  de  pessoal 

apresentada  acima  representa  um  acréscimo  de  R$  1.468.563  a  preços  de março  de  2008,  nos  custos  do 

modelo de ER, sendo R$ 1.334.065 em custos de pessoal e R$ 134.499 em custos de materiais e serviços.  

Assessoria de Modernização Empresarial

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$) TOTAL

ESTRUTURA CENTRAL R$ 63.999.865 R$ 7.472.103 R$ 65.333.930 R$ 7.606.601 R$ 1.334.065 R$ 134.499 R$ 1.468.563

 

 

3.3.1.2. Gerência de Planejamento e Controle Operacional 

A Gerência de Planejamento e Controle Operacional é a Unidade responsável por promover a formulação de 

normas, especificações técnicas e instruções referentes ao controle de operação dos sistemas de esgotos, bem 

como  coordenar a  implantação de programas e processos de desenvolvimento do planejamento e controle 

operacional.  Possui  duas  Coordenadorias:  a  de  Planejamento,  Integração  e  Suporte  e  a  de  Controle 

Operacional. 

As principais atribuições dessa Gerência são: 

• Assessorar  a  Superintendência  no  fornecimento  de  dados  e  informações  relativas  ao  desempenho 

operacional e à elaboração de documentos técnicos. 

 

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93 

• Prestar apoio técnico aos processos licitatórios, elaborando e/ou aperfeiçoando Termos de Referência 

para os Editais. 

• Coordenar a elaboração de estudos e implantação de melhorias no sistema de controle operacional. 

• Atuar em conjunto com a Superintendência de Projetos e as Gerencias Operacionais e de Manutenção 

na  concepção  e  análise  de  projetos,  de  novos  sistemas  e  na melhoria  e  expansão  das  unidades 

existentes. 

• Realizar análise crítica dos indicadores voltados ao controle operacional. 

• Promover  articulação  técnica  com  outras  áreas  da  Companhia  em  assuntos  de  interesse  da 

Superintendência (meio ambiente, planejamento, recursos hídricos e controladoria). 

• Compilar e divulgar as informações referentes ao desempenho operacional das unidades operacionais. 

A Coordenadoria de Planejamento, Integração e Suporte apresenta como principais atividades: 

• Coordenar a implementação e gestão do sistema de custos da Superintendência. 

• Coletar, armazenar e divulgar acervo técnico das experiências acumuladas na Superintendência. 

• Promover a integração entre as unidades da Superintendência. 

• Elaborar  e  manter  atualizados  os  fluxogramas  das  unidades  operacionais  objetivando  subsidiar  o 

processo decisório e consultas diversas. 

• Coordenar  a  elaboração  do  orçamento  de  custeio  e  investimento  da  Superintendência,  bem  como 

realizar o acompanhamento de sua execução. 

• Cuidar dos Ativos Intangíveis da Superintendência. 

• Acompanhar pedidos de aquisição. 

• Elaborar documentos oficiais pertinentes à Superintendência. 

• Coordenar as atividades referentes ao sistema de gestão pela qualidade. 

Por sua vez, a Coordenadoria de Controle Operacional apresenta com principais atividades: 

 

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• Coordenar e controlar a execução das atividades de supervisão do centro de controle operacional do 

sistema de esgotamento sanitário – CECOP 

•  Promover  o  desenvolvimento  e  gerenciamento  de  banco  de  dados  e  sistemas  de  informações 

relativos ao funcionamento das unidades operacionais. 

• Controlar as  informações da Superintendência de Operação e Manutenção de Esgotos referentes ao 

desempenho  Operacional  das  ETE’s  e  Estações  Elevatórias  de  Esgotos,  incluindo  controle  e 

monitoramento de custos. 

• Acompanhar,  orientar  e  subsidiar  o  atendimento  às  exigências  ambientais  no  âmbito  da 

Superintendência. 

• Acompanhar e atualizar índices e parâmetros dos bancos de dados. 

• Acompanhar e avaliar as informações referentes aos dados de qualidade dos corpos receptores. 

• Apoio ao controle e à gestão do recebimento dos caminhões limpa‐fossa. 

• Realizar o monitoramento, avaliação e apoio à gestão do lançamento de efluentes não domésticos no 

sistema de esgotamento sanitário. 

• Apoio à gestão dos laboratórios de Esgotos. 

• Coordenar a elaboração e disseminação dos procedimentos operacionais dentro da Superintendência. 

• Aprimoramento do Painel de Bordo da Superintendência, com vistas ao aperfeiçoamento do Controle 

Operacional e de Custos. 

A  Gerência  de  Planejamento  e  Controle  da  Operação  de  Esgotos  e  suas  respectivas  Coordenadorias 

apresentam a seguinte composição administrativa: 

ÁREA CARGO QUANTIDADE PESSOAL UNIT. CATEGORIA SALARIAL

GERENCIA DE PLANEJAMENTO E

CONTROLE OPERACIONAL POEP/POE/DP

ENGENHEIRO CIVIL 1 ANAL.OPERAC. II

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 1 AG.SUPORTE B-I

ADMINISTRADOR 1 AN.SUPORTE A-II

 

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COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO

INTEGRACAO E SUPORTE - POEPP/POEP/POE/DP

TECNICO EM SANEAMENTO 1 TEC.OPERAC. III

TECNICO EM EDIFICAÇÕES 1 TEC.OPERAC.I

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 1 AG.SUPORTE B-I

ENGENHEIRO CIVIL 1 ANAL.OPERAC. I

COORDENADOR DE CONTROLE OPERACIONAL

- POEPC/POEP/POE/DP

QUÍMICO 1 TEC.OPERAC. III

ENGENHEIRO QUÍMICO 1 ANAL.OPERAC. I

TECNICO EM SANEAMENTO (CECOP) 6 TEC.OPERAC.I

TECNICO EM EDIFICAÇÕES 2 AG.OPERAC.B-I

ENGENHEIRO CIVIL 1 ANAL.OPERAC. I

 

Dessa forma, a CAESB solicita o acréscimo da Gerência de Planejamento e Controle da Operação, bem como 

de suas Coordenadorias na Empresa de Referência da ADASA, o que gera um acréscimo de R$ 1.622.969 no 

modelo de ER, a preços de março de 2008, sendo R$ 1.414.916 em custos de pessoal e R$ 208.052 em custos 

de materiais e serviços. 

Gerência de Planejamento e Controle Operacional

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)TOTAL

ESTRUTURA CENTRAL R$ 63.999.865 R$ 7.472.103 R$ 65.414.781 R$ 7.680.155 R$ 1.414.916 R$ 208.052 R$ 1.622.969

 

3.3.2. Processos de O&M 

3.3.2.1. Água 

3.3.2.1.1. AC1.27 ‐ Fiscalização de Mananciais 

Uma das atividades  relacionadas à  segurança patrimonial é a guarda do manancial do Rio Descoberto. Esta 

tarefa  de  fiscalização  é  estratégica,  já  que  este manancial  atende  grande  parte  da  área  de  concessão  da 

concessionária onde  se encontram  as  cúpulas dos Poderes Executivo,  Legislativo e  Judiciário do país. Além 

disso,  dentro  de  sua  área  de  concessão  estão  situadas  as  embaixadas  com  os  quais  o  Brasil  tem  relações 

diplomáticas e uma intensa atividade política e social com ramificações nacionais e internacionais.    

A  atividade  consiste  em  garantir  a  qualidade  da  água  captada  para  tratamento,  por meio  de  fiscalização 

ostensiva,  com  as  equipes  agindo  diretamente  contra  qualquer  uso  inadequado  das  áreas  contiguas  e 

impedindo  o  lançamento  de  produtos  contaminantes  ou  poluentes  nos  mananciais.  A  fiscalização  é 

ininterrupta, 24 horas por dia, inclusive em fins de semana e feriados, sendo estruturada na forma de turnos.  

 

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Por  sua  importância  estratégica  tem  que  ser  executada  por  um  quadro  próprio,  altamente  treinado  e 

preparado para reconhecer e combater qualquer irregularidade. Assim sendo, é necessária uma EQ 30 com: 2 

Técnicos em Saneamento, 4 Auxiliares de Serviços Operacionais,  1 veículo leve operacional e 1 lancha.  

As  tabelas  a  seguir  resumem o pleito. Ressalta‐se que  a  composição da equipe, o  tempo de execução e  a 

freqüência propostas foram calculados com base nos registros históricos da CAESB e contratadas para o ano 

de 2008:  

Item Tipo de Intervenção Distribuição de Água Tratada Tempo de

Execução (h) TMD (h) Equipe % Mat

Freq. Execução (qtde./ano)

Qtde. Base

AC1.27 Operação Fiscalização de Mananciais 12,00 0,0 EQ30 0% 730 Man. Lago Descoberto

 

PESSOAL VEÍCULOS

Técnico em Saneamento

Aux. de Serviços Op.

Veículo Leve Operacional Lancha

EQ30 2 4 1 1

Diante do exposto, a CAESB propõe a consideração desta tarefa de O&M, o que representa um acréscimo de 

R$ 1.578.678, a preços de março de 2008, sendo R$ 1.532.975 nos custos de Pessoal e R$ 45.702 nos custos 

de Materiais e Serviços de O&M. 

Fiscalização de Mananciais

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$) CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E SERV. (R$)

TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 96.810.740 R$ 15.224.032 R$ 1.532.975 R$ 45.702 R$ 1.578.678

 

3.3.2.2. Esgotos  

3.3.2.2.1. EC1.18  –  Inspeção  com  limpeza  em  poços  de  visita  e  caixas  de  inspeção  ou passagem de esgotos  

Atividade  preventiva  que  visa  identificar  obstruções  parciais,  anomalias  nos  poços  de  visita  (PV),  poços 

quebrados, ausência de tampa,  fundos danificados, etc. A depender do  resultado da  inspeção, são emitidas 

ordens de reparo no local, tais como reposição de tampas, recuperação de PV’s, canaletas, almofadas, dentre 

outras.  

 

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Esta  atividade  havia  sido  proposta  pela  CAESB  com  o  título  “EC1.18  Inspeção  com  Limpeza  da  Rede  de 

Esgotos”. A ADASA não acatou o pleito dado, que considerou que a atividade já estaria contemplada na tarefa 

de “desobstrução de rede e emissários”. 

É importante entender que o objetivo da tarefa não uma desobstrução da rede (atividade corretiva) e sim uma 

limpeza  do  dispositivo  de  inspeção  da  rede  (PV,  Caixa  de  inspecão,  TIL,  caixa  de  visita),  característico  de 

manutenção preventiva, assim como a filmagem da rede. 

A rede de esgotos carrega líquidos com alta concentração de material sólido, os quais tendem a se depositar 

na  rede, obstruindo‐a, o que acarreta o extravasamento de esgotos para as vias públicas. As atividades de 

conserto (quebra da rede) e desobstrução (obstrução da rede) são atividades de manutenção corretiva, feitas 

após  a ocorrência do evento  (quebra ou obstrução da  rede). As  atividades de manutenção preventiva  são 

duas: (i) a filmagem da rede (já acatada pela ADASA) que tem por objetivo verificar se um trecho da rede de 

coleta (entre dois PVs) já está se assoreando ou não e; (ii) a limpeza dos dispositivos de inspeção da rede, que 

são os  Poços de Visita  (PVs),  terminais de  inspeção  e  limpeza  (TIL)  e  caixas de  inspeção  e/ou  visita.  Estes 

dispositivos têm situações onde o material sólido em suspensão no tende a se decantar, portanto são como 

concentradores da  sujeira que podem obstruir as  redes. Sem esta atividade, estará sendo mantido na  rede 

todo o material que pode acarretar a sua obstrução. 

Como já foi exposto anteriormente, a única gestão da CAESB (e, portanto da ER) na alteração da freqüência de 

manutenções  corretivas  são  os  programas  de manutenção  preventiva.  Desta  forma,  para  a  atividade  de 

inspeção de limpeza de PV e Caixas de inspeção deve ser acatada e mantida a freqüência proposta pela CAESB, 

dado que, caso reduzidas, as freqüências nas atividades de manutenção corretiva (consertos e desobstruções 

de redes, ramal e interceptores) terão que ser majoradas. 

 

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Limpeza anterior à inspeção 

 

As atividades inspeção em poços e caixas de esgotos compreendem: 

• Identificar, isolar e sinalizar o local da intervenção; 

• Descobrir o ponto de inspeção, caso esteja coberto por terra ou entulho; 

• Inspecionar CI/CP/PV à montante e à  jusante do trecho obstruído, colocando bloqueadores  infláveis, 

caso necessário, e a ferramenta para reter os detritos; 

• Retirar  do  interior  da  CI/CP/PV  e  transportar  para  as  Estações  de  tratamento  de  esgotos  ou  local 

indicado pela fiscalização, todo o material, entulho e detritos decorrentes da execução do serviço; 

• Preencher toda Ordem de Serviço e atualizar dados cadastrais pertinentes. 

As atividades listadas são executadas por equipe composta por um bombeiro, que assume também as funções 

de  encarregado  e  motorista,  um  auxiliar  e  uma  pick‐up  média,  correspondendo  à  EQ23  previamente 

dimensionada. 

 

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PESSOAL VEÍCULOS

Bombeiro Aux. de Serviços Op.

Veículo Médio tipo Pick-Up

EQ23 1 1 1

A tabela a seguir resume a parametrização típica da tarefa para atendimento às necessidades da Empresa de 

Referência:  

Item Tipo de Intervenção Distribuição de Água Tratada

Tempo de Execução

(h) TMD (h) Equipe %

Mat

Freq. Execução (qtde./ano)

Qtde. Base

EC1.18 Preventiva Inspeção em Rede de Esgotos 1,00 0,67 EQ23 0% 2,5 Redes de coleta

Diante do exposto, a CAESB solicita a consideração desta tarefa de O&M, o que representa um acréscimo de 

R$ 1.386.482 nos custos operacionais, a preços de março de 2008, sendo R$ 1.261.753 nos custos de Pessoal e 

R$ 124.729 nos custos de Materiais e Serviços de O&M. 

Inspeção em Rede de Esgotos

ADASA PLEITO DIFERENÇA

SETOR DA EMPRESA CUSTOS

PESSOAL (R$)

CUSTOS MAT. E SERV.

(R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E SERV.

(R$)

CUSTOS PESSOAL

(R$)

CUSTOS MAT. E

SERV. (R$)TOTAL

PROCESSOS DE O&M R$ 95.277.765 R$ 15.178.329 R$ 96.539.518 R$ 15.303.058 R$ 1.261.753 R$ 124.729 R$ 1.386.482

 

 

 

 

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100 

APÊNDICE 1 – QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS REALIZADOS PELOS ESCRITÓRIOS COMERCIAIS EM 2008 

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZPCMNB 750 901 2.997 1.610 1.560 831 2.997 1.451 1.567 1.634 1.420 1.374 19.092PCMNG 3.872 2.846 3.315 3.224 2.688 3.416 3.876 2.547 3.909 3.366 2.274 2.349 37.682PCMNN 1.795 1.700 1.902 1.900 2.451 1.875 1.902 1.780 1.869 1.825 1.480 1.532 22.011PCMNP 2.074 2.601 2.274 2.414 2.492 2.383 2.554 2.027 2.251 2.252 1.896 2.168 27.386PCMNS 1.101 1.200 1.260 1.302 1.260 1.109 1.299 1.307 1.162 1.315 1.387 1.383 15.085PCMNO 4.054 3.657 4.940 4.365 5.023 4.706 5.253 4.138 3.975 2.854 2.485 2.178 47.628PCMNL 5.956 5.190 5.600 5.109 4.789 5.407 5.606 4.810 4.866 4.836 4.696 4.747 61.612PCMSB 1.469 1.210 1.342 1.300 1.188 1.744 1.342 1.670 1.850 1.590 1.380 1.300 17.385PCMSE 5.953 5.122 5.142 5.431 4.621 4.751 4.866 4.099 4.645 4.976 4.192 4.014 57.812PCMSG 2.125 1.974 2.580 3.154 2.454 2.742 2.505 2.745 2.998 4.869 2.698 1.960 32.804PCMSM 2.382 1.790 2.083 2.148 1.928 1.990 2.083 1.667 1.641 1.875 2.140 1.791 23.518PCMST 3.233 2.843 2.518 2.700 2.460 2.900 3.396 3.113 3.624 3.587 3.114 2.557 36.045PCMSS 2.430 3.150 5.230 4.139 3.875 3.443 4.818 4.469 5.072 4.514 4.224 4.257 49.621PCMSR 1.830 1.720 2.500 2.170 2.200 1.835 2.010 1.923 2.180 2.100 2.185 3.287 25.940

TOTAL 39.024 35.904 43.683 40.966 38.989 39.132 44.507 37.746 41.609 41.593 35.571 34.897 473.621

QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS 2008TOTALLOTAÇÃO

 

APÊNDICE 2 ‐ GASTOS COM IPTU DE ATIVOS DA CAESB EM 2008 

Ativo Cidade Endereço IPTU (R$)

Booster Brasília SHIS QI 05 R$ 4.974,63

Reservatório Sobradinho QD. 08 E 10 R$ 2.474,85

Estação de Tratamento de Esgotos Sobradinho AE. QD. 01 R$ 45.231,05

Reservatório nº 02 Gama Setor Central R$ 14.944,93

Adutora Crispim

Gama QD. 02 LT. 800 R$ 3.464,78

Gama QD. 03 LT. 800 R$ 3.464,78

Gama QD. 06 LT. 800 R$ 3.464,78

Gama QD. 07 LT. 800 R$ 2.332,30

Reservatório Elevado Ceilândia QNM 02 M Norte R$ 35.184,79

Elevatória de Esgotos Taguatinga QNM 34 M NORTE R$ 646,03

Reservatório Apoiado Brasília MUDB R$ 38.052,57

Estação Tratamento de Àgua Brasília ETA R-1 Asa Norte R$ 60.152,66

Reservatório SRD Gama QD. 01 Setor Norte R$ 8.065,79

Reservatório Brejinho Planaltina SAI LT. 01 Brejinho R$ 2.831,87

Reservatório de Àgua Tratada Brasília SHIN Lago Norte R$ 40.821,12

Reservatório nº 06 Núcleo Bandeirante SMPW R$ 4.965,31

Elevatória de Esgotos Brasília SAI/NE Asa Norte R$ 3.222,09

Reservatório nº 03 Brasília SAI/SUDOESTE R$ 26.148,58

Reservatório QS 05 Taguatinga Setor Sul R$ 44.372,20

 

Brasília – Patrimônio Cultural da Humanidade” COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL Av. Sibipiruna – Lotes 13 a 21 – Centro de Gestão Águas Emendadas

CEP 71.928-720 – Águas Claras- DF TEL. (061) 3213-7121 - FAX 3213-7291

101 

Ativo Cidade Endereço IPTU (R$)

Captação Núcleo Rural Gama Gama Área Rural - skol R$ 84.958,89

Elevatória de Esgotos nº 02 Brasília SAIN - Asa Norte R$ 1.906,70

Reservatório Sobradinho QD. 02 R$ 5.246,85

Estação Elevatória de Esgotos Taguatinga AE 45 Setor G Norte R$ 4.048,42

Reservatório Sobradinho AE 02 QD. 18 R$ 6.004,75

Sobradinho AE 01 QD. 18 R$ 10.261,70

Estação Tratamento de Esgotos Taguatinga Setor Sul R$ 27.734,94

Reservatório e Tratamento/Àgua Planaltina Margens BR-020 R$ 2.612,14

Elevatória de Esgotos Brazlândia AE 05 S. Tradicional R$ 1.313,11

Brazlândia AE 06 S. Tradicional R$ 1.133,66

Reservatório Gama SMPW - CATETINHO R$ 18.197,09

Captação Olhos D'Àgua Gama Nascente Olho D'água R$ 282.125,18

Estação Tratamento Esgotos Brasília SAIS LT. 06 AV. Nações R$ 66.827,70

Estação Tratamento Esgotos Gama Fazenda Ponte Alta R$ 70.790,06

Clorador de Captações Brasília SMPW R$ 14.794,64

ETA Pipiripau Planaltina

QD. 171 LT. 18 R$ 687,88

QD. 172 LT. 01 R$ 687,88

QD. 174 LT. 02 R$ 2.351,99

QD. 172 LT. 18 R$ 623,88

QD. 174 LT. 01 R$ 2.544,00

QD. 173 LT. 01 R$ 1.967,96

QD. 172 LT. 17 R$ 623,88

QD. 172 LT. 16 R$ 623,88

QD. 172 LT. 15 R$ 623,88

QD. 172 LT. 14 R$ 815,89

QD. 172 LT. 13 R$ 687,88

QD. 172 LT. 12 R$ 687,88

QD. 172 LT. 10 R$ 687,88

QD. 170 LT. 17 R$ 687,88

QD. 170 LT. 16 R$ 815,89

QD. 170 LT. 15 R$ 687,88

QD. 170 LT. 14 R$ 687,88

QD. 172 LT. 09 R$ 687,88

QD. 170 LT. 13 R$ 687,88

 

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102 

Ativo Cidade Endereço IPTU (R$)

QD. 170 LT. 12 R$ 687,88

QD. 172 LT. 08 R$ 1.519,93

QD. 170 LT. 11 R$ 815,89

QD. 170 LT. 10 R$ 527,87

QD. 172 LT. 07 R$ 1.391,93

QD. 170 LT. 09 R$ 527,87

QD. 170 LT. 08 R$ 527,87

QD. 172 LT. 06 R$ 687,88

QD. 170 LT. 07 R$ 527,87

QD. 170 LT. 06 R$ 687,88

QD. 172 LT. 05 R$ 687,88

QD. 170 LT. 05 R$ 687,88

QD. 170 LT. 04 R$ 687,88

QD. 172 LT. 04 R$ 687,88

QD. 170 LT. 03 R$ 687,88

QD. 170 LT. 02 R$ 687,88

QD. 172 LT. 03 R$ 687,88

QD. 170 LT. 01 R$ 687,88

QD. 172 LT. 02 R$ 687,88

QD. 169 LT. 15 R$ 687,88

QD. 169 LT. 13 R$ 687,88

QD. 169 LT. 12 R$ 687,88

QD. 169 LT. 11 R$ 815,89

QD. 169 LT. 10 R$ 623,88

QD. 171 LT. 17 R$ 623,88

QD. 171 LT. 07 R$ 687,88

LT. 08 R$ 623,88

QD. 169 LT. 07 R$ 687,88

QD. 171 LT. 16 R$ 623,88

QD. 171 LT. 15 R$ 623,88

QD. 169 LT. 06 R$ 623,88

QD. 171 LT. 14 R$ 815,87

QD. 169 LT. 05 R$ 687,88

QD. 169 LT. 04 R$ 687,88

 

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103 

Ativo Cidade Endereço IPTU (R$)

QD. 169 LT. 03 R$ 687,88

QD. 171 LT. 13 R$ 687,88

QD. 169 LT. 02 R$ 911,90

QD. 171 LT. 12 R$ 687,88

QD. 168 LT. 11 R$ 815,87

QD. 171 LT. 11 R$ 687,88

QD. 171 LT. 10 R$ 687,88

QD. 171 LT. 09 R$ 687,88

QD. 171 LT. 08 R$ 1.007,89

QD. 170 LT. 18 R$ 687,88

QD. 170 LT. 19 R$ 687,88

QD. 170 LT. 20 R$ 687,88

QD. 171 LT. 01 R$ 623,88

QD. 171 LT. 02 R$ 687,88

QD. 171 LT. 03 R$ 687,88

QD. 171 LT. 05 R$ 687,88

QD. 169 LT. 14 R$ 687,88

QD. 171 LT. 06 R$ 687,88

QD. 171 LT. 04 R$ 687,88

QD. 169 LT. 09 R$ 671,33

N.S. de Fátima R$ 296,20

N.S. de Fátima R$ 296,20

R$ 999.866,45

 

 

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104 

 

APÊNDICE 3 – FLUXOS DE TRABALHO DA OUVIDORIA 

 

 

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105 

 

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106 

   

 

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107 

 

 

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108 

 

 

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109 

 

 

 

 

 

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110 

APÊNDICE 4 – TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO DO CALL CENTER 

0:03:14

0:03:00

0:03:23

0:03:01

0:03:230:03:19

0:03:07

0:03:30

0:03:11 0:03:17

TMA 2008 TMA 2009 TMA MÉDIO 2008 TMA MÉDIO 2009 

 

APÊNDICE 5 – PREÇO DOS MÓVEIS EM ATENDIMENTO À ERGONOMIA 

Mesa em L: 

 http://produto.mercadolivre.com.br/MLB‐120412472‐jogo‐moveis‐p‐escritorio‐mesa‐gaveteiro‐cpu‐pc‐home‐office‐_JM 

http://presidenteprudente.olx.com.br/conjunto‐para‐escritorio‐mesa‐em‐l‐iid‐10292421 

http://www.precomania.com/search_getprod.php/masterid=719546429/st=product/sv=title 

 

Poltrona Giratória: 

 http://www.proacaors.com.br/php/produtosInterna.php?id=178&idCategoria=9 

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB‐116916438‐poltrona‐cadeira‐echair‐giratoria‐com‐apoio‐de‐cabeca‐mesh‐_JM 

 

Mouse Pad: 

http://www.proacaors.com.br/php/produtosInterna.php?id=75&idCategoria=16 

http://www.proacaors.com.br/php/produtosInterna.php?id=74&idCategoria=16 

http://www.proacaors.com.br/php/produtosInterna.php?id=73&idCategoria=16 

http://www.proacaors.com.br/php/produtosInterna.php?id=175&idCategoria=16 

 

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111 

Apoio para Teclado: 

http://www.proacaors.com.br/php/produtosInterna.php?id=72&idCategoria=16 

http://www.proacaors.com.br/php/produtosInterna.php?id=71&idCategoria=16 

http://www.proacaors.com.br/php/produtosInterna.php?id=39&idCategoria=16 

 

Apoio para Pés: 

http://www.gimba.com.br/home/detalhe_produto/?gbqs=s&menu=secao&cod=31150301&CODPROD=9201459&a=102 

http://www.apoioparapes.com.br/ 

http://www.mcadoffices.com.br/loja/produtos_descricao.asp?codigo_produto=285 

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB‐118770694‐apoio‐para‐pes‐ergonomico‐_JM 

 

Suporte para Leitura: 

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB‐102632783‐suporte‐para‐leitura‐_JM 

http://comprar.todaoferta.uol.com.br/porta‐livro‐revista‐suporte‐digitacao‐leitura‐ergonomico‐2QNOH2BGBR