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CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011 Memorial de Especificações (MES) Rev. 00 (01/07/2010) Pág. 1 ANEXO I Memorial de Projeto Projeto Básico Cliente: Banco de Brasília - BRB Unidade: Edifício Sede Assunto: Modernização Integral com Atualização Tecnológica e Adequação Normativa dos Elevadores Instalados no Edifício Brasília

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Page 1: ANEXO I Memorial de Projeto Projeto Básico Cliente: Banco de

CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011 Memorial de Especificações (MES)

Rev. 00 (01/07/2010)

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ANEXO I

Memorial de Projeto

Projeto Básico

Cliente: Banco de Brasília - BRBUnidade: Edifício Sede Assunto: Modernização Integral com Atualização

Tecnológica e Adequação Normativa dos Elevadores Instalados no Edifício Brasília

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Índice

A. Introdução............................................................31.Conceitos............................................................................3

1.1. Contratante.................................................................31.2. Contratada...................................................................31.3. Fiscalização..................................................................31.4. Critério de Similaridade.................................................31.5. Normas Gerais e Exigências..........................................3

B. Memorial Descritivo da Obra................................7 1. Objeto..............................................................................7 2. Considerações Preliminares................................................7

C. Memorial de Especificações de Materiais e Equipamentos...........................................................9

1. Serviços Preliminares e Gerais.............................................91.1. Taxas e Emolumentos...................................................91.2. Administração da Obra.................................................9

1.2.1. Engenheiro e Mestre de Obras.............................................................91.2.2. Demais Funcionários Administrativos e Técnicos...................................9

1.3. Equipamentos e Ferramentaria....................................101.3.1. Uniforme..........................................................................................101.3.2. Equipamentos de Proteção Individual.................................................101.3.3. Proteção Coletiva..............................................................................12

1.4. Outros.......................................................................121.4.1. As Built.............................................................................................121.4.2. Consumos.........................................................................................12

2. Especificações Técnicas Básicas dos Equipamentos.............132.1. Quadros De Comando Eletrônico.................................13

I. Proteção contra chamadas falsas..............................................................13II. Estacionamento Preferencial Programável................................................13III. Detecção de botões de chamada defeituosos..........................................13IV. Detecção de falta ou inversão de fase.....................................................13V. Operação de emergência em caso de incêndio..........................................13VI. Segurança.............................................................................................14VII. Sinal sonoro para elevador preso...........................................................14VIII. Mensagem digitalizada nos andares.....................................................14IX. Performance adicional............................................................................142.1.1. Drive VVVF Regenerativo...................................................................142.1.2. Sistema de Despacho Com Antecipação de Chamada e Destino............152.1.3. Sistema de Monitoramento.................................................................16

2.1.4. Sistema de Força de Emergência..........................................................162.2. Máquina de Tração Sem Engrenagem............................17

2.2.1. Cabos de Tração..................................................................................172.2.2. Polias..................................................................................................17

2.3. Cabinas.......................................................................172.3.1. Porta de Cabina...................................................................................182.3.2. Botoeira de Cabina .............................................................................182.3.3. Barreira de Sensores Infravermelhos.....................................................192.3.4. Mensagem Digitalizada........................................................................192.3.5. Limitadores de Carga...........................................................................192.3.6. Acolchoados de Proteção.....................................................................19

2.4. Portas Dos Andares......................................................202.5. Botoeiras De Pavimento................................................202.6. Sinalização De Pavimento ............................................202.7. Seletor De Passadiço....................................................212.8. Fiação Fixa e Flexível....................................................212.9. Regulador De Velocidade..............................................212.10. Armação Do Carro......................................................212.11. Guias Do Carro E Contra Peso.....................................222.12. Contra Peso...............................................................222.13. Para Choques.............................................................222.14. Dispositivos De Segurança..........................................222.15. Materiais Retirados.....................................................23

3. Obras Civis........................................................................23 4. Canteiro de Obras.............................................................23 5. Responsabilidade Técnica..................................................24 6. Projetos, Normas Técnicas e Legislação..............................24 7. Prazos Para Execução........................................................24 8. Validade da Proposta.........................................................25 9. Condições de Pagamento...................................................25 10. Preços Estimados.............................................................25 11. Garantia..........................................................................25 12. Manutenção Durante as Obras de Modernização................25 13. Alimentação Elétrica........................................................26 14. Aterramento....................................................................26 15. Instalações Elétricas........................................................26

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A. Introdução

1. Conceitos

1.1. Contratante

A. Entende-se por CONTRATANTE o BRB – Banco de Brasília.

1.2. Contratada

A. Entende-se por CONTRATADA a empresa executora dos serviços relativos a obra do objeto.

1.3. Fiscalização

A. Entende-se por FISCALIZAÇÃO o agente do CONTRATANTE responsável pela verificação do cumprimento dos projetos, normas e especificações gerais dos serviços a serem executados.

1.4. Critério de Similaridade

A. Nas especificações técnicas de materiais/produtos deste Memorial, o que foi colocado em termos de marca/fabricante, como referência, o foi devido a atender plenamente aos requisitos específicos do sistema projetado e ao padrão de qualidade requerido.

B. Para os materiais/produtos a serem fornecidos para compor as instalações projetadas poderá ser possível admitir-se o similar, desde que aprovado, por escrito no diário de obra, pelo autor do projeto e a FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE.

C. Poderá o CONTRATANTE solicitar da CONTRATADA laudos técnicos de ensaios/testes de laboratório credenciado pelo INMETRO, que comprovem a integral equivalência de materiais/produtos a serem fornecidos, em relação aos especificados neste Memorial, sem que com isso seja alterado o prazo estabelecido em contrato e sem ônus.

1.5. Normas Gerais e ExigênciasA. A planilha orçamentária que acompanha esta especificação é básica, para efeito de estimativa. As LICITANTES

deverão fazer criterioso estudo dos itens indicados na planilha, devendo conferir qualquer quantitativo indicado nos desenhos e demais documentos. A planilha orçamentária apresentada pela contratada é de sua inteira responsabilidade.

B. As LICITANTES deverão realizar, caso solicitado pelo CONTRATANTE, levantamento no local, não se admitindo da CONTRATADA, posteriormente, desconhecimento das atuais condições e das medidas necessárias à execução da obra. Após a visita, as LICITANTES deverão comunicar discrepâncias que possam trazer embaraços ao perfeito funcionamento dos trabalhos.

C. Os projetos apresentados pela CONTRATANTE poderão, caso necessário, sofrer correções e complementações para se adaptarem às normas existentes no local, sempre com o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO para as aprovações.

D. A CONTRATADA será responsável por todas as despesas e providências necessárias a aprovação da obra, tais como, licenças, alvarás e habite-se.

E. Cabe às LICITANTES fazer, com a devida atenção, minucioso estudo, verificação e comparação de todos os projetos fornecidos, detalhes, especificações e demais componentes integrantes da documentação técnica fornecida pelo CONTRATANTE para a execução da obra.

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F. Após este estudo, a LICITANTE deverá comunicar, por escrito, quaisquer discrepâncias, dúvidas e/ou irregularidades, transgressões às normas técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de forma a serem sanados os erros ou omissões que possam trazer embaraços ao perfeito desenvolvimento dos trabalhos. Dessa forma, o CONTRATANTE não aceitará “a posteriori” que a CONTRATADA venha a considerar como serviços extraordinários aqueles resultantes da interpretação dos projetos e normas em vigor. Após a assinatura do CONTRATO ficará pressuposta a concordância tácita de todos aqueles documentos constantes do projeto, não cabendo qualquer alegação posterior sobre divergências entre os mesmos.

G. Todas as medidas a serem indicadas em projeto executivo (a ser elaborado pela CONTRATADA) deverão ser conferidas no local. Havendo divergências entre as medidas, a FISCALIZAÇÃO deverá ser imediatamente comunicada.

H. Nenhum pagamento adicional será efetuado em remuneração aos serviços que sobrevierem durante a execução das obras e que sejam necessários para a perfeita execução dos projetos apresentados pela CONTRATANTE. Os custos respectivos por todos os serviços necessários à perfeita execução dos projetos deverão estar incluídos nos preços constantes da proposta da CONTRATADA.

I. A CONTRATADA deverá manter, na obra, conjunto completo e atualizado dos desenhos de todas as partes da obra, bem como das instalações do canteiro. Esses desenhos estarão prontos para serem examinados a qualquer momento pela CONTRATANTE e por toda e qualquer pessoa autorizada pelo mesmo.

J. A CONTRATADA deverá providenciar a atualização de todos os desenhos que sofram alterações em relação ao projeto executivo e, ao final da obra, entregar a CONTRATANTE conjunto completo de plantas de “as built” em formato DWG – em meio eletrônico (CD) para AUTOCAD R14.

K. A execução das obras contratadas será planejada e controlada através do cronograma físico-financeiro, elaborado pela CONTRATADA e submetido a CONTRATANTE, dentro do prazo previsto no Edital. Prazo de conclusão dos serviços: 18 meses. A CONTRATADA deverá tomar todas as precauções e zelar permanentemente para que suas operações não provoquem danos físicos ou materiais a terceiros, nem interfiram negativamente com o tráfego nas vias públicas que utilizar ou que estejam localizadas nas proximidades da obra. A CONTRATADA se responsabilizará por todos os danos causados às instalações existentes, aos móveis, a terceiros e aos bens públicos.

L. A CONTRATADA deverá recompor todos os elementos que forem danificados durante a execução da obra (pavimentações, forros, instalações, etc.), usando materiais e acabamentos idênticos aos existentes no local. Os detritos resultantes das operações de transporte ao longo de qualquer via pública deverão ser removidos imediatamente pela CONTRATADA, sob suas expensas.

M. A CONTRATADA se obriga a retirar do canteiro de obras quaisquer materiais porventura impugnados pela FISCALIZAÇÃO.

N. Todas as taxas, despesas, impostos, demais obrigações fiscais e providências necessárias à obtenção de licenças, aprovações, franquias e alvarás necessárias aos serviços serão encargo da CONTRATADA, inclusive o pagamento de emolumentos referentes à obra e à segurança pública, bem assim atender ao pagamento de seguro de pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas e impostos, de consumo de água, luz, força, que digam respeito às obras e serviços contratados.

O. A CONTRATADA deverá providenciar, com a urgência possível:

● As Anotações de Responsabilidade Técnica junto ao CREA, nos termos da Lei 6496/77;

● O alvará de Construção, na forma das disposições em vigor;

● Toda a documentação necessária junto ao INSS, Delegacia Regional do Trabalho, concessionárias de serviços públicos e demais órgãos pertinentes;

P. Os materiais a serem empregados, bem como as obras e os serviços a serem executados, deverão obedecer rigorosamente:

● às normas e especificações constantes deste caderno e desenhos;

● às normas da ABNT;

● aos regulamentos das Empresas Concessionárias;

● às prescrições e recomendações dos fabricantes;

● às normas internacionais consagradas, na falta das normas da ABNT;

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● às normas do MARE publicadas no Diário Oficial da União de 31.07.97, denominadas Práticas de Projeto, construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais.

Q. A CONTRATADA deverá abrir DIÁRIO DE OBRA para acompanhamento dos serviços assinado pelo engenheiro responsável e todo e qualquer acontecimento deverá ser anotado no mesmo em 3 (três) vias. Deverão constar, dentre outros:

● as condições meteorológicas prejudiciais ao andamento dos trabalhos;

● as consultas à FISCALIZAÇÃO;

● as datas de conclusão das etapas, caracterizadas de acordo com o cronograma aprovado;

● os acidentes ocorridos na execução da obra ou serviço;

● as respostas às interpelações da FISCALIZAÇÃO;

● a eventual escassez de material que resulte em dificuldade para execução da obra e/ou serviço;

● medições das etapas de obras e respectivos valores a serem faturados;

● outros fatos que, a juízo da CONTRATADA, devam ser objeto de registro.

R. A CONTRATADA deverá manter no escritório da obra, em ordem, cópias de todos os projetos, especificações, alvará de construção e o presente Caderno de Especificações.

S. Correrá por conta exclusiva da CONTRATADA a responsabilidade por quaisquer acidentes no trabalho de execução das obras, bem como as indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros por fatos relacionados com a obra, ainda que ocorridos fora do canteiro.

T. A CONTRATADA não poderá subempreitar o total das obras a ela adjudicado, salvo quanto à itens que, por sua especialização, requeiram o emprego de firmas ou profissionais especialmente habilitados e, neste caso, mediante prévia autorização da FISCALIZAÇÃO. A responsabilidade sobre esses serviços não será transmitida aos subcontratados perante a CONTRATANTE. A CONTRATADA deverá sempre responder direta e exclusivamente

pela fiel observância das obrigações contratuais.

U. A obra só se dará por concluída após o término de todas as etapas especificadas, retirada dos entulhos, completa limpeza de todas as áreas trabalhadas, teste de todos os equipamentos e pontos e entrega do HABITE-SE.

V. Antes do recebimento final da obra, as galerias, as coberturas, os arruamentos, as calçadas e demais áreas ocupadas pela CONTRATADA, relacionadas com a obra, deverão ser limpas de todo o lixo, excesso de material, estruturas temporárias e equipamentos. As tubulações, valetas e a drenagem deverão ser limpas de quaisquer depósitos resultantes dos serviços da CONTRATADA e conservadas até que a inspeção final tenha sido feita.

W. Até que seja notificada pela CONTRATANTE sobre a aceitação final dos serviços, a CONTRATADA será responsável pela conservação dos mesmos, e deverá tomar precauções para evitar prejuízos ou danos a quaisquer

de suas partes, provocados pela ação de elementos estranhos ou qualquer outra causa, quer surjam da execução dos serviços, quer de sua não execução.

X. Ao dar por encerrado o seu trabalho, a CONTRATADA oficiará à FISCALIZAÇÃO solicitação de vistoria para entrega da obra. Após a realização desta vistoria, a FISCALIZAÇÃO lavrará TERMO DE RECEBIMENTO

PROVISÓRIO onde assinalará as falhas que porventura ainda tenham ficado pendentes de solução. Estas falhas deverão estar sanadas quando da lavratura do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO, nos termos do Código Civil Brasileiro. A

CONTRATADA corrigirá os vícios redibitórios à medida que se tornarem aparentes.

Y. A FISCALIZAÇÃO terá prazo de 5 (cinco) dias úteis, após a solicitação de vistoria para entrega da obra, para elaborar o TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO.

Z. A lavratura do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO não exime a CONTRATADA, em qualquer época, das garantias concebidas e das responsabilidades assumidas em Contrato e por força das disposições legais em vigor (Lei 3071 - Código Civil), que definem um prazo de 05 anos como garantia da obra.

AA. Os serviços que poderão causar transtornos ao trabalho nas demais áreas do edifício só poderão ser executados fora do horário comercial. A contratada deverá manter funcionários (engenheiro e mestre de obras), com o cargo comprovado na carteira profissional e que faça parte do quadro de funcionários, durante todo o prazo de execução da obra.

AB. Cópia da carteira de trabalho, comprovando a função, deverá ser entregue à FISCALIZAÇÃO num prazo máximo de 5 (cinco) dias após a assinatura do contrato.

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AC. A FISCALIZAÇÃO poderá solicitar o afastamento ou substituição do funcionário, caso julgue necessário.

AD. Caso a ausência do funcionário durante visita da FISCALIZAÇÃO não seja julgada procedente, haverá glosa do valor correspondente ao dia na fatura.

AE. Caso haja afastamento justificável do funcionário (férias, licença médica, etc.) a CONTRATADA deverá providenciar substituto.

AF. O engenheiro responsável deverá estar presente sempre que a FISCALIZAÇÃO solicitar e, no mínimo, 01 (uma) hora por dia de trabalho.

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B. Memorial Descritivo da Obra

1. ObjetoModernização Integral com Atualização Tecnológica e Adequação Normativa dos elevadores instalados no Edifício Brasília, em total atendimento às Normas NBR NM 207, NBR NM 13, NBR 9050 da ABNT e à Legislação Federal de Acessibilidade, em especial o Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004, Leis 10.048 de 08 de novembro de 2000 e 10.098 de 19 de dezembro e 2000, além das posturas locais de acessibilidade de pessoas com necessidades especiais.

2. Considerações PreliminaresOs serviços a serem executados, visam não somente a atualização tecnológica dos elevadores, adequando-os às normas técnicas e de segurança e acessibilidade, atualmente vigentes, mas, e principalmente, a melhoria do desempenho operacional e embelezamento estético dos mesmos, aumentando o conforto, o bem estar e a confiabilidade dos usuários.

Os serviços englobarão a substituição de todos os componentes dos elevadores que têm causado problemas na eficácia operacional do transporte vertical do edifício, mantendo aqueles que não comprometam a segurança e nem a confiabilidade da modernização proposta e inserindo novos equipamentos e acessórios necessários ao aumento da capacidade de transporte e à adequação dos elevadores às normas de segurança e legislação de acessibilidade, utilizando equipamentos que, dentro do espírito mundial de respeito ao meio ambiente, sejam ecologicamente corretos.

QUANTIDADE:

07 07 (sete) elevadores, sendo 06 (seis) no “hall” principal de acesso e 01 (um) de uso exclusivo em “hall” separado. Dos 06 (seis) elevadores instalados no “hall” principal, 04 (quatro) são de uso público, denominados sociais, 01 (um) para serviços gerais e 01 (um) para uso privativo da Diretoria do Banco.

VELOCIDADE:

2,50 m/s ou 150 m/min

CAPACIDADES:

Todos os Elevadores: 18 Passageiros ou 1.350 Kgf

Nº de PARADAS:

Elevador 1 ........(Privativo): 18 (dezoito): Sub Solo, Térreo e 2º a 17º pavimento

Elevador 2.......... (Serviço): 18 (dezoito): Sub Solo, Térreo e 2º a 17º pavimento

Elevadores 3 a 6...(Sociais): 17 (dezessete): Térreo e 2º a 17º pavimento

Elevador 7 ........(Exclusivo): 08 (oito): Sub Solo, Térreo, Sobreloja, 2º, 3º, 4º, 5º e 18º pavimento

PERCURSO:

Elevador 1: 54,00 m, do SS ao 17º pavimento;

Elevador 2: 54,00 m, do SS ao 17º pavimento;

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Elevador 3 a 6: 51,00 m, do T ao 17º pavimento;

Elevador 7: 57,00 m, do SS ao 18º pavimento;

CASA DE MÁQUINAS:

Superior nos elevadores 1 a 6 e inferior com casa de polias superiores no elevador 7.

ACIONAMENTO:

Convencional a cabos de tração.

COMANDO:

Os atuais comandos são a relês eletromecânicos, com seletor de fita, já totalmente obsoletos e serão substituídos.

MÁQUINAS DE TRAÇÃO:

As atuais, da Marca Atlas Villares, Tipo SE 11, de Corrente Contínua, ano de fabricação1961, serão substituídas.

PORTA DE CABINA E PAVIMENTOS:

Automáticas simultâneas, de corrente alternada, abertura central, vãos de 800x2.000 mm, folhas em aço inoxidável, sem marcos, molduras com acabamento em granito (somente no hall do pavimento térreo), serão substituídas por novos conjuntos similares.

CAIXA DE CORRIDA:

As caixas de corrida dos seis elevadores do hall principal têm aproximadamente as mesmas dimensões, sendo:

Largura: 1.900 mm

Comprimento: 2.600 mm

Profundidade do Poço: 3.600 mm

Última altura: 6.160 mm

Altura da Casa de Máquinas: 2.500 mm

A caixa de corrida do elevador número 7 tem aproximadamente as seguintes dimensões:

Largura: 1.900 mm

Comprimento: 2.600 mm

Profundidade do Poço: 3.600 mm

Última altura: 6.160 mm

Altura da Casa de Polias 2.500 mm

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C. Memorial de Especificações de Materiais e Equipamentos

1. Serviços Preliminares e Gerais

1.1. Taxas e Emolumentos

A. A CONTRATADA será responsável por todas as taxas e despesas administrativas e legais referente à obra.

1.2. Administração da Obra

1.2.1. Engenheiro e Mestre de Obras

Aplicação:

A. Mão de obra necessária para Administração da obra, formada por Engenheiro Mecânico e Mestre de Obras.

1.2.1.2. Características Técnicas / Especificação:

A. A CONTRATADA deverá manter funcionários (engenheiro e mestre de obras) residentes, com o cargo comprovado na carteira profissional e que faça parte do quadro de funcionários da CONTRATADA, durante todo o período da obra.

B. Cópia da carteira de trabalho, comprovando a função, deverá ser entregue à FISCALIZAÇÃO num prazo máximo de 5 (cinco) dias após a assinatura do contrato.

C. A FISCALIZAÇÃO poderá solicitar o afastamento ou substituição do funcionário, caso julgue necessário.

D. Caso a ausência do funcionário durante visita da FISCALIZAÇÃO não seja julgada procedente, haverá glosa do valor correspondente ao dia na fatura.

E. Caso haja afastamento justificável do funcionário (férias, licença médica, etc.) a CONTRATADA deverá providenciar substituto durante o período.

F. O engenheiro responsável deverá estar presente sempre que a FISCALIZAÇÃO solicitar.

1.2.1.3. Observações:

A. Não será justificativa de aditivo financeiro a prorrogação do prazo da obra em virtude do descumprimento do cronograma da obra.

1.2.2. Demais Funcionários Administrativos e Técnicos

1.2.2.1. Aplicação:

A. Mão de obra necessária para Administração da obra, além do engenheiro e mestre de obras supra citados. Inclui também visitas pontuais de engenheiros especialistas para determinadas especificidades técnicas.

1.2.2.2. Características Técnicas / Especificação:

A. O corpo administrativo será formado por equipe a ser dimensionada pela CONTRATADA, podendo possuir almoxarifes, apontadores, estagiários, vigilantes e todo aquele profissional que julgar necessário.

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B. Todos os funcionários da equipe deverão fazer parte do corpo funcional da CONTRATADA, comprovado por carteira de trabalho.

C. A CONTRATADA deverá prever visitas periódicas de profissionais técnicos gabaritados e especialistas nas diversas áreas da obras (estrutura, elétrica, lógica, etc.) de forma a dirimir dúvidas de execução bem como garantir a qualidade da execução dos serviços.

D. A CONTRATANTE ou a FISCALIZAÇÃO também poderão solicitar tais visitas, sempre que julgarem necessárias.

1.2.2.3. Observações:

A. Não há.

1.3. Equipamentos e Ferramentaria

1.3.1. Uniforme

1.3.1.1. Aplicação:

A. Todos os funcionários deverão utilizar uniforme composto por calça comprida, camisa com identificação da CONTRATADA e calçado adequado.

1.3.1.2. Características Técnicas / Especificação:

A. Tais peças deverão ser sempre repostas de forma que sejam mantidas sua características de segurança, de proteção e estética.

1.3.1.3. Observações:

A. Não há

1.3.2. Equipamentos de Proteção Individual

1.3.2.1. Aplicação:

A. Todos os funcionários deverão utilizar os equipamentos de proteção individual adequados às atividades e conforme às normas pertinentes.

1.3.2.2. Normas Específicas:

A. Norma Regulamentadora NR-6

1.3.2.3. Características Técnicas / Especificação:

A. Todos os equipamentos de proteção individual deverão possuir selo de garantia do INMETRO.

B. Serão de uso obrigatório, conforme disposto na Norma Regulamentadora NR-6, os seguintes equipamentos:

I. Capacete de Segurança

A. Para trabalhos em que haja risco de lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra estruturas e de outros acidentes que ponham em risco a cabeça do funcionário.

II. Protetores Faciais

A. Para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas.

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III. Óculos de Segurança Contra Impactos

A. Para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos.

IV. Óculos de Segurança Contra Radiações

A. Para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações.

V. Óculos de Segurança Contra Respingos

A. Para trabalhos que possam causar irritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos.

VI. Luvas e Mangas de Proteção

A. Para trabalhos em que haja possibilidade do contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas.

B. Conforme o caso, as luvas serão de couro, lona plastificada, de borracha ou de neoprene.

VII. Botas de Borracha ou de PVC

A. Para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas.

VIII. Calçados de Couro

A. Para trabalho em locais que apresentem riscos de lesão dos pés.

IX. Cinto de Segurança

A. Para trabalhos em que haja risco de queda

X. Protetores auriculares

A. Para trabalhos realizados em locais em que o nível do ruído seja superior ao estabelecido na NR-15, “Atividades e Operações Insalubres”.

XI. Respiradores Contra Poeira

A. Para trabalhos que impliquem produção de poeira.

XII. Máscaras para jato de Areia

A. Para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de areia.

XIII. Respiradores e Máscaras de Filtro Químico

A. Para trabalhos que ofereçam riscos provenientes de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentrações prejudiciais à saúde.

XIV. Avental de Raspa

A. Para trabalhos de soldagem e corte a quente e de dobragem e armação de ferros.

1.3.2.4. Observações:

A. A CONTRATADA deverá manter no mínimo 10 capacetes, na cor branca, para atender as visitas da FISCALIZAÇÃO bem como da CONTRATANTE.

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1.3.3. Proteção Coletiva

1.3.3.1. Aplicação:

A. As proteções coletivas deverão estar devidamente instaladas conforme às normas pertinentes.

1.4. Outros

1.4.1. As Built

1.4.1.1. Aplicação:

A. Elaboração de revisão dos projetos seguindo as modificações necessárias ocorridas posteriormente.

1.4.1.2. Características Técnicas / Especificação:

A. As pranchas deverão seguir tamanhos normatizados e seu carimbo deverá seguir modelo padrão a ser fornecido pelo CONTRATANTE.

B. Todos os desenhos/projetos deverão ser elaborados em software CAD e seus arquivos deverão ser no formato .dwg para Auto CAD R-14 ou outra versão solicitada pela FISCALIZAÇÃO.

C. Deverão ser entregues à FISCALIZAÇÃO 1 (uma) cópia impressa de cada prancha em papel sulfite, gramatura 90, plotadas em preto, bem como CD contendo os arquivos magnéticos.

1.4.1.3. Observações:

A. O material deverá ser fornecido antes do Recebimento Provisório da obra.

1.4.2. Consumos

1.4.2.1. Aplicação:

A. Todos os consumos tais como materiais de escritório, telefone, água, energia e demais consumos relativos à obra será de responsabilidade da contratada.

1.4.2.2. Características Técnicas / Especificação:A. Serão aferidos ao final de cada período de medição em conformidade com o valor corresponde indicado na planilha

orçamentária apresentada pelo CONTRATADO e estimado pelo BRB.

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2. Especificações Técnicas Básicas dos Equipamentos

2.1. Quadros De Comando EletrônicoOs obsoletos Quadros de Comando a relês deverão ser substituídos por novos COMANDOS ELETRÔNICOS COMPUTADORIZADOS de alta performance, a fim de coordenar a operação de cada elevador, eliminando movimentos desnecessários, acelerando o atendimento às chamadas e aumentando efetivamente a capacidade de transporte, e deverá possibilitar as seguintes funções e características básicas:

I. Proteção contra chamadas falsas

A. No caso de alguém apertar todos os botões da cabina, após três paradas consecutivas sem que ninguém saia do elevador, o comando cancela todas as chamadas de cabina.

II. Estacionamento Preferencial Programável

A. Permite que, caso solicitado pelo Administrador, o elevador retorne automaticamente a um determinado andar (térreo ou subsolo) quando não estiver sendo utilizado por um período superior a um minuto.

III. Detecção de botões de chamada defeituosos

A. O comando automaticamente detecta um botão que por ventura tenha ficado preso, ou com defeito, passando a ignorar este chamado. Desta forma, o elevador continua em funcionamento, atendendo às demais chamadas, voltando a atender a chamada defeituosa se o botão for corrigido.

IV. Detecção de falta ou inversão de fase

A. O comando automaticamente detecta um botão que por ventura tenha ficado preso, ou com defeito, passando a ignorar este chamado. Desta forma, o elevador continua em funcionamento, atendendo às demais chamadas, voltando a atender a chamada defeituosa se o botão for corrigido.

V. Operação de emergência em caso de incêndio

A. Quando ativado, através dos botões especiais instalados no andar principal, o sistema cancela as chamadas dos elevadores, fazendo-os dirigir-se até o andar principal (térreo) onde permanecem até que se desfaça a condição.

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VI. Segurança

A. O comando deverá monitorar constantemente as condições de segurança das portas de pavimento, porta de cabina, trincos eletromecânicos, freio de segurança, limites de curso, etc., de tal forma que, se alguma condição de segurança for violada, o comando impedirá o funcionamento do elevador.

VII. Sinal sonoro para elevador preso

A. Sempre que o elevador for retido por mais de trinta segundos, com a porta aberta, um “bip” é acionado caso haja chamado de outro pavimento, além de acionar mensagem sonora digitalizada.

VIII. Mensagem digitalizada nos andares

A. Os elevadores deverão incorporar sistema de digitalização da voz humana, com mensagens pré gravadas, com elevada qualidade sonora, informando cada andar atendido pelo elevador, sentido de viagem, alem de mensagens educativas e de segurança, vindo atender aos usuários com deficiência visual e à Norma NBR NM 313.

IX. Performance adicionalA. Os novos comandos deverão ser de manutenção simples e rápida, e que permitam a interação homem x máquina através de dispositivo permanente ou por acesso de instrumento específico, tipo URM, acoplado em porta serial na placa de controle micro processada, que possibilite, sem protocolos complexos, alterar parâmetros operacionais, coletar códigos de falhas e erros, e possibilitar, ainda:

ALTO CONFORTO DE VIAGEM ATRAVÉS DA PROGRAMAÇÃO DOS PARÂMETROS DE VELOCIDADE, ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO;

ALTA PRECISÃO DE PARADA NOS ANDARES;

VELOCIDADE DE SERVIÇO CONTROLADA E PRECISA;

BAIXA DISSIPAÇÃO DE CALOR NA CASA DE MÁQUINA;

BAIXO NÍVEL DE RUÍDO;

MAIOR VIDA ÚTIL DO SISTEMA: MÁQUINA, MOTOR E FREIO; e

ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA DA ORDEM DE 30%, NO MÍNIMO.

2.1.1. Drive VVVF Regenerativo

Com a utilização de máquinas de tração sem engrenagem, com motores síncronos trifásicos de corrente alternada, os novos comandos deverão utilizar “drive” inversores de frequência (VVVF), de última geração, com controle vetorial de fluxo, que controla automaticamente a frequência, a tensão e a intensidade da corrente elétrica fornecidas ao motor de tração, proporcionando perfeito nivelamento da cabina, com acelerações e desacelerações confortáveis, segundo uma rampa programável.

Para possibilitar todas e quaisquer variações futuras nos parâmetros operacionais dos elevadores, deverá ser fornecido CD ROM onde conste TABELA DE PROGRAMAÇÃO, além dos parâmetros estabelecidos pelo fabricante dos Quadros de

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Comando.

Em determinados momentos do funcionamento do elevador, esses equipamentos, ao invés de consumirem a energia elétrica fornecida pela Concessionária, passam a gerá-la, isso porque nos processos de frenagem, por exemplo, os motores de tração passam a trabalhar como geradores de energia elétrica, ao invés de consumidores.

Diante disso, deverão ser aplicados quadros de comando equipados com “drive regenerativo”, cuja energia dissipada, de boa qualidade possa retornar para a rede elétrica do edifício, provendo a potência para alimentar outros elevadores ou para outros equipamentos da instalação.

As especificações técnicas do “drive regenerativo” devem ser apresentadas detalhadamente, demonstrando resultados práticos sobre a economia de energia oriunda dessa regeneração.

2.1.2. Sistema de Despacho Com Antecipação de Chamada e Destino

O sistema de despacho hoje instalado no Edifício Brasília já está superado, pois ainda opera com lógica de relês eletromecânicos o que, naturalmente, propicia limitada capacidade de processamento das chamadas.

Deverão ser instalados novos Sistemas de Despachos micro processados com SISTEMAS DE ANTECIPAÇÃO DE CHAMADA E DESTINO onde os usuários, ao invés de acionarem inicialmente os botões de chamada no pavimento e posteriormente no interior da cabina, registram apenas seu andar de destino em painéis instalados no “hall” de cada andar e recebe em um “display” a informação de em qual elevador deverá embarcar.

O Sistema deverá monitorar continuamente a demanda de passageiros, a fim de implementar a lógica de atendimento mais eficiente a qualquer momento, avaliando em tempo real os dados de origem e destino dos passageiros à medida que as chamadas vão sendo processadas.

O Sistema deverá se adaptar rapidamente às constantes mudanças de fluxo dos passageiros no edifício ao longo de todo o dia, atendendo de forma mais eficiente os picos de demanda nos horários da manhã com picos no tráfego de subida, do almoço com tráfego nos dois sentidos ou no final do dia, com picos no tráfego de descida.

O Sistema deverá direcionar automaticamente os passageiros que possuem o mesmo destino para um mesmo elevador, evitando cabinas lotadas e reduzindo o número de paradas por viagem, reduzindo, em conseqüência o Tempo Total de Viagem e aumentando a Capacidade de Transporte do sistema de elevadores do edifício.

Em Resumo, o Sistema deverá propiciar, no mínimo, as seguintes vantagens:

- Reduzir o tempo de espera do passageiro;

- Diminuir o número de pessoas na cabina por viagem;

- Reduzir o tempo dentro da cabina;

- Diminuir o tempo de paradas por viagem;

- Utilização mais racional do espaço do hall de acesso, pela formação de grupos distintos de passageiros para cada elevador;

- Chamada específica para passageiros Portadores de Necessidades Especiais.

PARTICULARIDADES DO SISTEMA

Por tratar-se de um edifício de uma única entidade, com tráfego de média intensidade e com ampla comunicação entre os vários pisos, e ainda com elevadores de destinação específica dentro do grupo, o Sistema deve atender às seguintes particularidades:

- Prever um grupo de 6 (seis) elevadores para o sistema de despacho. Como os elevadores 1 e 2 atendem o sub solo do edifício, eles possuem 18 paradas enquanto os elevadores 3 a 6 possuem 17 paradas. Assim sendo, de acordo com o sotfware de cada fabricante, o sistema poderá prever todos os elevadores com 18 paradas, sendo que as paradas do sub solo nos elevadores 3 a 6 seriam virtuais e desabilitadas no sistema de monitoramento de tráfego.

- Prever, para o elevador 1, que atende à Diretoria do Banco, funcionamento restrito, o que poderá ser feito com a instalação de uma interface leitora de cartão (ao lado do teclado). Com isso, todas as vezes que a chamada for efetuada pelo cartão personalizado, somente o elevador 1 será disponibilizado;

- Prever a instalação de dois teclados em cada piso, tendo em vista que os elevadores são dispostos em linha no centro

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de um grande corredor, com fluxo de passageiros em duas direções;

- Prever uma linha de botoeiras de chamada externa, bem como botoeiras de chamada interna para o elevador 2, que será retirado do grupo e operará de forma independente como elevador de serviço;

- Prever Teclado amigável, com Teclas “Confirma” e “Cancela”, Tecla Especial para passageiros Portadores de Necessidades Especiais (PNE’s), com inserto em Braille, Sistema de Voz Digitalizada e condições operacionais específicas para esses passageiros, em total atendimento às prescrições da NBR NM 313 e à Legislação de Acessibilidade.

2.1.3. Sistema de Monitoramento

Deverá ser fornecido e instalado um sistema de monitoramento e controle de tráfego dos elevadores, composto por micro computador com no mínimo a seguinte configuração: Processador de 2GHz, 512 Mb de RAM, unidade de CD ROM 52x, disco rígido de 40 Gb, Monitor colorido de LCD de alta resolução, teclado ABNT, sistema operacional Windows, modem 56K, Impressora a jato de tinta, placa de comunicação serial RS 232, placa de rede 10/100 MBPS, No Break, cabeamento e demais periféricos necessários, instalado na Sala de Controle e Supervisão do edifício

O Sistema de Monitoramento proposto deverá disponibilizar, no mínimo, as seguintes funções:

- Visualização da posição dos carros;

- Visualização das chamadas;

- Programação de horários e datas para desligar e ligar determinados elevadores;

- Habilitação e desabilitação de chamadas;

- Habilitação e desabilitação de paradas em determinado andar;

- Configuração de estacionamento preferencial;

- Eliminação de chamadas falsas;

- Comando para ligar e desligar;

- Análise estatística das chamadas;

- Visualização de informações através de Gráficos;

- Alteração de parâmetros operacionais;

- Acumulação e análise de falhas;

- Impressão de relatórios;

- Registro e memorização de dados sobre o tráfego;

- Transmitir mensagens e anúncios; e

- Dar informações sobre o funcionamento do edifício.

2.1.4. Sistema de Força de Emergência

Os quadros de comando deverão possibilitar sua interligação ao Sistema de Geradores de Emergência do edifício.

O Sistema, ora denominado de Dispositivo Automático de Funcionamento com Falta de Energia Elétrica, deverá resgatar um elevador de cada vez até o pavimento térreo, de acordo com a carga na cabina, mantendo apenas dois elevadores (privativo da Diretoria e de serviço) em operação segundo uma prioridade programada, até que se restabeleça o fornecimento normal de energia elétrica.

Caso o elevador programado não esteja disponível, o sistema deverá direcionar a operação para outro elevador.

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2.2. Máquina de Tração Sem Engrenagem

As máquinas de tração a serem instaladas serão de tração direta, sem engrenagem “Gearless”, semelhantes às atuais, em face das seguintes características:

a) Dimensões e peso menores que as máquinas com redutor de velocidade, adequando-se ao espaço físico das atuais máquinas instaladas, permitindo que a nova máquina seja montada entre as mesmas furações de passagem dos cabos e gere as mesmas reações de apoio na laje de sustentação;

b) Máquina síncrona, de corrente alternada, permitido seu acionamento com inversores de freqüência, possibilitando partidas, paradas e acelerações suaves;

c) Motor de imã permanente, com rotor externo, aumentando a eficiência eletromecânica do conjunto, com a conseqüente redução do consumo de energia elétrica;

d) Equipada com rolamentos blindados e sem caixa de engrenagem, não requerendo lubrificação, permitindo um baixo índice de ruído e de vibração e uma maior vida útil; e

e) Pela ausência de lubrificação e pelo menor consumo de energia, vêm atender os atuais conceitos ambientais mundiais de “Equipamento Verde“ ou “Green Machine”.

As máquinas devem ter as seguintes características técnicas:

- Capacidade para 18 passageiros ou 1.350 kgf;

- Velocidade nominal de 2,5 m/seg ou 150 m/min;

- Motor síncrono de corrente alternada com imã permanente;

- Freio eletromagnético de sapatas e tambor;

- Tensão de 380 VAC.

2.2.1. Cabos de Tração

Os cabos de tração dos elevadores, inclusive tirantes e dispositivos de fixação deverão ser totalmente substituídos para adequação às Normas atualizadas.

Os cabos aplicados deverão ser especiais para elevadores, com alma de fibra, com todos os dispositivos e acessórios de montagem dimensionados para suportar todas as cargas estáticas e dinâmicas do elevador a plena carga, conforme Norma NBR NM 207 da ABNT.

2.2.2. Polias

Todas as polias de desvio dos 7 (sete) elevadores serão substituídas e deverão ser confeccionadas em ferro fundido nodular.

2.3. CabinasAs cabinas dos elevadores, incluindo lastro, painéis, teto, sub teto, bem como a estrutura de sustentação que compõe a armação do carro serão integralmente substituídas.

Os painéis laterais de fundo e colunas serão confeccionados em aço inoxidável escovado SAE 304, em “design” sóbrio e atualizado, sem desenhos ou relevos, adequados para edifícios públicos, com ventilação natural através de furos oblongos no rodapé e na altura acima do sub teto, com área equivalente a 3,5% da área útil da cabina.

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No painel de fundo dos elevadores sociais e privativo será instalado espelho cristal inestilhaçável, arrematado por corrimão de aço inoxidável instalado a meia altura, conforme normas da ABNT.

Deverão ser fornecidos e instalados novos e modernos sub tetos, confeccionados com módulos em aço inoxidável escovado e difusores de luz em acrílico branco translúcido.

A iluminação das cabinas deverá ser por “‘Spots” de Led’s de cor branca, com índice iluminamento superior a 60 lux. Os sub tetos serão fixados através de quadros de aço inoxidável, de modo a permitir fácil acesso aos sistemas de iluminação e às saídas de emergência, se existirem.

Os pisos das cabinas serão revestidos em granito padrão comercial, em cor a ser definida posteriormente pela administração do BRB.

Deverá ser instalada ventilação mecânica nos elevadores, com baixo nível de ruído, acionadas por termostato eletrônico, além de chave tipo “Yale”, de modo a propiciar máximas condições de conforto aos usuários, tudo em total observância à Norma NBR NM 207.

2.3.1. Porta de Cabina

As portas das cabinas serão de abertura central em duas folhas, vão de 800x2.000 mm, equipadas com operadores modernos e eficientes.

Os conjuntos de porta de cabina, englobam:

.Motor elétrico para operação da porta de cabina, acionado por sistema eletrônico VVVF;

.Componentes para transmissão do movimento do motor elétrico para porta de cabina: engrenagens, roldanas, correias, barra de porta, etc.;

.Porta de cabina em duas folhas, abertura central, com vão útil de 800x2000 mm, acabamento em aço inox escovado SAE 304;

.Soleira de cabina em duralumínio;

.Patin retrátil para arraste das portas de pavimento;

.Dispositivos para acionamento dos trinco eletromecânicos das portas de pavimento;

.Barreira de Proteção Eletrônica (BPE), de varredura completa.

Os sistemas operadores de porta a serem instalados devem oferecer:

Operação silenciosa e suave;

Baixo nível de vibração do conjunto;

Maior segurança para os usuários, pois, além da barreira de proteção eletrônica, as portas devem retroceder o seu movimento se o seu fechamento for impedido por qualquer obstáculo;

Custo reduzido de manutenção.

2.3.2. Botoeira de Cabina

Deverão ser fornecidos e instalados Painéis de Operação de Cabina para todos os elevadores.

Esses painéis, contudo, devem ser projetados e adequados ao sistema de chamadas antecipadas do hall, isto é, deverão conter colunas interativas tipo “totem” em aço inoxidável escovado, com portas que inibam os botões de chamada de cabina, possibilitando a sua exposição apenas através de chaves.

Isto possibilitará que, quando os elevadores operarem isoladamente do grupo em manutenção ou quando em serviço possam ser controlados convencionalmente.

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Essas botoeiras devem conter botão de alarme, de abrir e fechar porta, e chave liga x desliga tipo “Yale” ou similar, que deverá fazer a alteração do modo de operação de automático para ascensorista.

Devem conter, ainda, painel de alerta interligado ao sistema de sobrecarga, intercomunicador do tipo “viva voz” de três pontos, permitindo a comunicação da cabina com a portaria e com a dependência da Brigada de Incêndio localizada no Edifício Sede.

No painel superior da porta deverá ser instalado o Indicador de Posição e Direção em tela LCD de no mínimo duas polegadas com setas direcionais que indicarão o sentido do deslocamento do elevador.

2.3.3. Barreira de Sensores Infravermelhos

Nas portas das cabinas dos elevadores, serão instalados modernos conjuntos de Barreira de Proteção Eletrônica, tipo BPE, que formam uma cortina invisível de raios infravermelhos no vão livre de cabina, com no mínimo 94 feixes.

Quando qualquer um dos raios for interrompido pelo acesso do usuário ao interior da cabina, imediatamente o movimento da porta será invertido, evitando o contato da porta com o passageiro ou com qualquer obstáculo.

O conjunto é composto por duas antenas verticais, sendo uma “TX” transmissora e uma “RX” receptora, interligadas por cabos flexíveis a uma central eletrônica de controle.

2.3.4. Mensagem Digitalizada

O sistema de comando da cabina deverá incorporar, também, equipamentos de digitalização da voz humana, que possam gravar mensagens operacionais e educativas de até 08 (oito) segundos e transmiti-las com excelente qualidade de som, em cada andar atendido pelo elevador.

O sistema sonoro de sinalização deverá ser programado para informar o nome do andar atendido, e o sentido de movimento do elevador, por exemplo, “primeiro andar....subindo”, “oitavo andar...descendo”, “por favor...libere a porta”, que associado ao sistema “braille” e de sinalização táctil de piso, vêm atender às normas NBR NM 313, NBR 9050 e às posturas locais de acessibilidade.

2.3.5. Limitadores de Carga

Deverão ser instalados sistemas limitadores de cargas nos elevadores, do tipo eletrônico, que emitirão sinal de advertência se a capacidade do elevador for excedida. Quando determinado elevador estiver com 80% da sua capacidade nominal ele não mais atenderá as chamadas externas. Nos Painéis das Cabinas, serão instalados sinalizadores eletrônicos, informando a condição de carga nos elevadores.

2.3.6. Acolchoados de Proteção

Para o elevador de serviço deverá ser fornecido e instalado acolchoado de proteção, confeccionado em lona cor cinza chumbo, instalada sobre “pitons” de aço inoxidável, de modo a proteger integralmente todos os painéis da cabina.

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2.4. Portas Dos Andares

As portas dos pavimentos são importantes elementos operacionais e de segurança e serão substituídas, pois as folhas de aço inox já apresentam vários danos e as suspensões já estão desgastadas.

Serão fornecidos e instalados conjuntos de portas de pavimento, com folhas em aço inoxidável escovado SAE 304, de construção robusta e compacta, suspensão em aço, com acabamento em pintura eletrostática, roldanas de neoprene montadas sobre rolamentos blindados e equipadas com trincos eletromecânicos de segurança.

As novas portas terão marco de acabamento em granito apenas no hall principal do térreo para destacar o vão das portas. Nos pavimentos tipo, serão mantidos os marcos em fórmica.

As soleiras serão em alumínio anodizado.

Nos dois montantes verticais dos marcos dos elevadores 2 e 6 deverão ser instaladas sinalização em Braille, com 70x35mm, a 1.200mm de altura, conforme Norma NBR 9050, que regulamenta as Ações de Acessibilidade quanto ao mobiliário do edifício.

As portas manterão a largura útil de 800 mm e altura de 2.000 mm.

No piso em frente a cada porta de pavimento, afastada em 300 mm, deverá ser instalada Sinalização Táctil de Orientação e Alerta, com 1.200x300mm, confeccionada em borracha granulada natural e atóxica, aplicada com cola de contato, também em atendimento à norma NBR 9050 da ABNT.

2.5. Botoeiras De PavimentoNo hall principal deverão ser instalados dois conjuntos de botoeira em pedestal, um em cada lado do hall, com teclado amigável tipo “Keypad”, com placa face em aço inox, tela LCD colorida de 4”, sintetizador de voz e tecla exclusiva para usuários de cadeira de rodas com tempo de porta e destinação diferenciados.

Nos demais pavimentos, o conjunto de botoeiras, será instalado na parede, sendo uma próximo ao elevador 1 e outro próximo ao elevador 6, todos contendo teclado tipo “keypad” e tela de LCD iguais às do hall principal.

Para o elevador 2 (serviço), o privativo da Diretoria e o de número 07 (exclusivo do Presidente), deverá ser fornecida e instalada uma linha de botoeiras de pavimento, de modo que, quando estiver operando isoladamente na situação operacional “simplex”,o elevador será chamado independentemente.

As botoeiras no elevador 2 (serviço), o privativo da Diretoria e o de número 07 (exclusivo do Presidente) terão espelho em aço inoxidável escovado, fixados com parafusos antivândalos, contendo botões eletrônicos, também do tipo antivandalismo, de micro-movimento, com bordas iluminadas através de Led’s, contendo um botão nos pavimentos extremos e dois botões nos pavimentos intermediários.

2.6. Sinalização De Pavimento

No hall de entrada, deverão ser instalados conjuntos de sinalização para pavimento, no mesmo local dos existentes, com espelho em aço inox escovado, contendo indicador de posição digital de no mínimo 2”, conjugados com setas direcionais animadas, que indicarão o sentido do deslocamento do elevador, além de sinal sonoro para indicar a chegada do carro no pavimento.Poderão ser adotados, a critério de cada fornecedor, indicadores com tela de LCD.

Em cada elevador deverá ser fixada identificação com a mesma indicação do sistema de chamada antecipada, em ponto de fácil visualização dos usuários desde o painel de chamada em cada hall.

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2.7. Seletor De Passadiço

Serão instalados modernos aparelhos seletores eletrônicos com sensores indutivos ou ópticos, montados na cabina, que, através de um barramento serial, garantem uma informação precisa ao quadro de comando com relação ao posicionamento da cabina dentro do passadiço.

Para garantir um perfeito controle da velocidade programada, com a velocidade efetiva, o sistema deverá operar em malha fechada, com utilização de sistema de realimentação do tipo “encoder incremental”.

2.8. Fiação Fixa e Flexível

Toda a fiação fixa e flexível dos elevadores deverá ser substituída, para garantir o perfeito funcionamento do novo sistema.

Deverá ser também instalado cabeamento flexível apropriado para o circuito CFTV para instalação de câmaras de segurança no interior das cabinas.

Esse cabeamento será instalado desde as cabinas até o 18 andar, onde serão instalados, a cargo da CONTRATANTE, os sistemas de segurança do edifício.

Deverão ser utilizados materiais de primeira linha e que atendam às normas técnicas vigentes.

2.9. Regulador De Velocidade

Os Limitadores de Velocidade do freio de segurança deverão ser substituídos por reguladores limitadores de velocidade do tipo progressivo, compatível com a velocidade dos elevadores e com a norma NBR NM 207 da ABNT.

Os limitadores deverão possuir, além do dispositivo mecânico de disparo, desarme através de interruptor elétrico, interligado aos circuitos de emergência dos elevadores.

Observação: Quando do Recebimento Provisório dos elevadores modernizados, a CONTRATADA deverá realizar os testes de funcionamento dos limitadores, de acordo com as prescrições das normas atinentes, em especial a NBR NM 207.

2.10. Armação Do Carro

A armação do carro, estrutura que sustenta a cabina, é composta por um chassis de aço laminado, de alta rigidez mecânica, também suspensa por tirantes.

No cabeçote inferior da armação do carro estão instalados os blocos do freio de segurança progressivo, que se encontram em perfeitas condições de segurança.

Entretanto, com a substituição das cabinas, as armações se tornam incompatíveis e deverão ser substituídas.

Essas novas armações deverão ser equipadas, a exemplo do contra peso, com corrediças de roletes (Roller Guides), minimizando os ruídos e vibrações nas cabinas, eliminando o excesso de óleo nas guias e evitando paralisações para substituição das corrediças convencionais de náilon.

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2.11. Guias Do Carro E Contra Peso

Os elevadores estão dotados de guias laminadas nos carros e nos contra pesos, que serão mantidas.

Após análise visual das condições de todas as guias e da verificação das condições de conforto nas viagens, deverá ser procedida, apenas a limpeza, desoxidação onde houver e lubrificação geral.

Os dispositivos de fixação das guias também deverão ser inspecionados, pois a garantia dos serviços incluirá todo o sistema de guias.

2.12. Contra Peso

A bateria de contrapesos é composta por um chassis de aço laminado, de elevada robustez, onde os pesos são alojados, suspensos por tirantes.

Todos estão em condições normais de uso e, quando da modernização dos elevadores, deverão apenas receber limpeza, desoxidação, onde houver e lubrificação geral.

As armações do contra peso deverão ter as corrediças atuais substituídas por corrediças de roletes (Roller Guides), minimizando os ruídos e vibrações, eliminando o excesso de óleo nas guias.

2.13. Para Choques

Os dispositivos de pára choque são do tipo hidráulico para os carros e de molas para os contra pesos e estão em condições normais de conservação e segurança.

Entretanto, como já se constatam alguns pontos de oxidação e as cargas dos carros será alterada com a troca das cabinas, esses dispositivos de segurança deverão ser substituídos durante a modernização dos elevadores.

2.14. Dispositivos De Segurança

Serão instalados todos os dispositivos de segurança para atender às exigências da NBR NM 207 e legislação específica do Governo do Distrito Federal:

- Comandos de inspeção atualizados sobre a cabina;

- Chave de emergência no fundo do poço (PAP);

- Pintura da área de escape no fundo do poço;

- Guarda-corpo sobre a cabina;

- Proteção da polias e dos cabos de tração na casa de máquinas;

- Proteção das polias de desvio e dos cabos de tração no fundo do poço;

- Proteção do limitador de velocidade;

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- Iluminação do passadiço;

- Escada de acesso ao poço;

- Fonte de emergência do tipo “no break”, com autonomia mínima de 2 horas, que manterá a cabina parcialmente iluminada acima de 20 lux, por LED’s, mantendo ativos as campainhas de alarme e intercomunicador; e

- Instalação da placas e avisos de segurança.

2.15. Materiais Retirados

Todos os materiais e equipamentos remanescentes da obra, considerados como “sucatas” deverão ser retirados da obra pala CONTRATADA e o valor desses materiais deverão ser descontados do PREÇO TOTAL dos serviços.

A CONTRATADA deverá emitir Nota Fiscal ou Recibo referente a esses materiais, para possibilitar a baixa patrimonial dos mesmos.

3. Obras Civis

Todas as obras civis necessárias à execução dos serviços de modernização dos elevadores serão de responsabilidade da CONTRATADA.

O CONTRATANTE não se responsabilizará por nenhum tipo de obra ou serviço relacionado com a modernização dos elevadores.

Na casa de máquinas, a princípio, não serão necessárias alterações expressivas, haja vista que as novas máquinas de tração terão menor peso próprio, as suas dimensões serão aproximadamente iguais às atuais e as passagens de cabos serão mantidas, entretanto, havendo necessidade de reforço de lajes para apoio das máquinas de tração, novas passagem de cabos e fios, recomposição de paredes, pisos e outros, serão a cargo da CONTRATADA.

Todo o entulho proveniente da modernização dos elevadores deverá ser depositado em container apropriado, sob responsabilidade da CONTRATADA.

4. Canteiro de Obras

Será de responsabilidade da CONTRATADA, toda estrutura de apoio e segurança para a perfeita realização dos serviços de modernização dos elevadores, tais como tapumes, andaimes, telas de proteção, ferramental, equipamentos de proteção individual, etc.

Será também de inteira responsabilidade da CONTRATADA, a manutenção das áreas de trabalho limpas, organizadas e sinalizadas.

A placa de Obra, dentro dos padrões do GDF, se necessária, será instalada pela CONTRATADA.

5. Responsabilidade Técnica

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A CONTRATADA deverá apresentar, em no máximo 15 dias, a ART específica para as obras de Modernização dos Elevadores, junto ao CREA – DF.

6. Projetos, Normas Técnicas e LegislaçãoA CONTRATADA desenvolverá os projetos executivos para os novos elevadores e projeto elétrico para alimentação dos mesmos.

Para o projeto, construção e ensaios dos equipamentos e seus acessórios principais, bem como em toda a terminologia adotada deverão ser seguidas as prescrições das publicações da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, além da Legislação do GDF, destacando-se:

a) NBR 5665 - Calculo de Tráfego dos Elevadores;

b) NBR 5666 - Elevadores Elétricos – Terminologia;

c) NBR NM 207- Elevadores Elétricos de Passageiros - Requisitos para Instalação;

d) NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

e) NBR 6935 - Aterramento;

f) NBR 13.994-Elevadores de Passageiros- Transporte de Pessoas Deficientes;

g) NBR 9050-Adequação das Edificações e do Mobiliário à Pessoa Deficiente;

Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004, Leis 10.048 de 08 de novembro de 2000 e 10.098 de 19 de dezembro de 2000.

7. Prazos Para ExecuçãoO prazo para execução dos serviços será de no máximo 18 (dezoito) meses, em conformidade com o CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO sugerido em anexo.

A CONTRATADA deverá apresentar em no máximo 60 dias um PROJETO EXECUTIVO contendo um PLANEJAMENTO detalhando todas as etapas dos serviços, bem como o CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO definitivo a ser aprovado pelo CONTRATANTE.

Esse Planejamento deverá contemplar, no mínimo, os seguintes aspectos:

.Definição das etapas de execução das obras;

.Programação para elaboração dos projetos não disponíveis;

.Identificação das interfaces entre projetos;

.Identificação das interfaces entre serviços;

.Apresentação do planejamento detalhado da obra, incluindo as datas para conclusão de cada etapa do CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO;

Obs.: Devido ao prédio permanecer em operação durante a realização dos serviços de modernização dos elevadores, na elaboração do cronograma físico deverão ser considerados de que no máximo 02 (dois) equipamentos poderão estar parados simultaneamente. A definição de qual seqüência de parada dos equipamentos que estarão sofrendo intervenções, e que será adotada, deverá ser discutida inicialmente com a GEREM – BRB.

O Projeto Executivo deverá ser entregue em CD Rom, com as Especificações Técnicas e as Planilhas Orçamentárias em formato de Word e Excel, incluindo vias impressas assinadas pelo autor do projeto e RT.

Os projetos técnicos deverão ser entregues em extensão dwg (versão 14), plotados e devidamente assinados pelo autor do projeto e RT.

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CONCORRÊNCIA DIPES/CPLIC Nº 001/2011 Memorial de Especificações (MES)

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8. Validade da PropostaA proposta apresentada deverá ser válida por 60 (sessenta) dias.

9. Condições de Pagamento

Em conformidade com o CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO aprovado, admitindo-se no máximo um total acumulado de 4,5% (quatro vírgula cinco por cento) do valor total do Contrato, na entrega dos projetos executivos em até 60 dias.

Medição em etapas (cada 30 dias) – ao final da obra (18 meses corridos), em havendo pendências, os valores devidos a estes eventuais serviços serão medidos quando das suas execuções.

Somente será medido o equipamento e/ou materiais diversos, efetivamente aplicados na obra. Exceções pleiteadas, serão analisadas e encaminhadas à GEREM para aprovação.

10. Preços Estimados

Para a modernização proposta, o preço total estimado é R$ 3.815.145,94 (três milhões, oitocentos e quinze mil, cento e quarenta e cinco reais e noventa e quatro centavos), conforme PLANILHAS em anexo.

11. GarantiaOs serviços contratados deverão ser garantidos por 24 (vinte e quatro) meses, contra defeitos de fabricação e/ou montagem, e incluirá os serviços de manutenção preventiva e corretiva a serem remunerados através de medições mensais de acordo com o cronograma físico e conforme valor previsto na proposta da CONTRATADA.

12. Manutenção Durante as Obras de Modernização

A empresa CONTRATADA para a realização das obras de Modernização dos Elevadores, será responsável pela MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA dos mesmos (antigos e modernizados) durante o período das obras, isto é, desde a assinatura do Contrato até a Entrega Definitiva, estimado em 18 meses.

13. Alimentação Elétrica

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No local de instalação estão disponíveis fontes para alimentação nas seguintes tensões:

220 V ( variação de 5%), 60 Hz, monofásico (fase+neutro) para iluminação;

380 V (variação de 5%), 60 Hz, trifásico, para alimentação geral dos equipamentos.

14. Aterramento

A CONTRATADA deverá prover os sistemas dos elevadores com aterramento de resistência não superior a 10 OHMS, conforme exige a Concessionária de Energia Elétrica, e em atendimento à Normas NBR 5410 e 6535.

15. Instalações Elétricas

A CONTRATADA deverá fornecer e instalar os quadros elétricos e seus componentes, além da infra estrutura necessária a alimentação dos novos equipamentos, em conformidade com o projeto desenvolvido e apresentado pela própria CONTRATADA.