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P R A I A G R A N D E A C I D A D E D E T O D O S __________________________________________________________________ CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 008/2013 CONSTRUÇÃO DE UNIDADE DE ENSINO FUNDAMENTAL MELVI1 de 87 FLS.______ DO PROC. N.° 21.885/2.010 _____________________ _ ANEXO B - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE OBRAS PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº. 21885/ 2.010 INTRODUÇÃO O presente documento, especifica os padrões técnicos mínimos a serem obrigatoriamente respeitados durante a “CONSTRUÇÃO DE UNIDADE DE ENSINO FUNDAMENTAL MELVI”, a ser construída em área localizada à Rua Dr. Antônio Sylvio Cunha Bueno / Rua Prof. Heleny Rosa – Bairro Melvi - Praia Grande – SP, e contratada pelo Município da Estância Balneária de Praia Grande - M.E.B.P.G. O cumprimento do especificado será de responsabilidade e custeado diretamente pela Empresa reconhecida contratualmente como a executante da obra, doravante simplesmente denominada como “CONTRATADA”, sendo o acompanhamento executivo realizado pelo(s) representante(s) indicado(s) pelo Município da Estância Balneária de Praia Grande, doravante simplesmente denominado(s) por “FISCALIZAÇÃO”. 1 INSTALAÇÃO, MOBILIZAÇÃO, DESMOBILIZAÇÃO, CANTEIRO DE OBRAS E ADMINISTRAÇÃO LOCAL 1.1 - Instalação, mobilização e desmobilização do canteiro de obras. A instalação, mobilização e desmobilização de equipamentos, consistirá na aquisição, alocação e montagem de equipamentos e instalações de apoio, necessárias a uma adequada execução dos serviços inerentes à obra. A contratação de mão de obra especializada e o treinamento específico, destinados à operação e manutenção dos equipamentos alocados, também é parte constituinte da mobilização. A CONTRATADA deverá proceder a mobilização de equipamentos, instalações e mão de obra em quantidade suficiente para a execução da obra nos prazos determinados e com a qualidade e segurança adequadas. Os equipamentos mobilizados deverão dispor de condições mecânicas, capacidade e número de unidades que permitam executar os serviços previstos, nos prazos previstos com segurança e qualidade requerida. A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a substituição de qualquer equipamento e instalação que não desempenhe em condições operacionais seguras, como também a inclusão de outros tipos de

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ANEXO B - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE OBRAS

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº. 21885/ 2.010

INTRODUÇÃO

O presente documento, especifica os padrões técnicos mínimos a serem obrigatoriamente respeitados durante a “CONSTRUÇÃO DE UNIDADE DE ENSINO FUNDAMENTAL MELVI” , a ser construída em área localizada à Rua Dr. Antônio Sylvio Cunha Bueno / Rua Prof. Heleny Rosa – Bairro Melvi - Praia Grande – SP, e contratada pelo Município da Estância Balneária de Praia Grande - M.E.B.P.G.

O cumprimento do especificado será de responsabilidade e custeado diretamente pela Empresa reconhecida contratualmente como a executante da obra, doravante simplesmente denominada como “CONTRATADA”, sendo o acompanhamento executivo realizado pelo(s) representante(s) indicado(s) pelo Município da Estância Balneária de Praia Grande, doravante simplesmente denominado(s) por “FISCALIZAÇÃO” .

1 – INSTALAÇÃO, MOBILIZAÇÃO, DESMOBILIZAÇÃO, CANTEI RO DE OBRAS E ADMINISTRAÇÃO LOCAL

1.1 - Instalação, mobilização e desmobilização do c anteiro de obras.

A instalação, mobilização e desmobilização de equipamentos, consistirá na aquisição, alocação e montagem de equipamentos e instalações de apoio, necessárias a uma adequada execução dos serviços inerentes à obra.

A contratação de mão de obra especializada e o treinamento específico, destinados à operação e manutenção dos equipamentos alocados, também é parte constituinte da mobilização.

A CONTRATADA deverá proceder a mobilização de equipamentos, instalações e mão de obra em quantidade suficiente para a execução da obra nos prazos determinados e com a qualidade e segurança adequadas.

Os equipamentos mobilizados deverão dispor de condições mecânicas, capacidade e número de unidades que permitam executar os serviços previstos, nos prazos previstos com segurança e qualidade requerida.

A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a substituição de qualquer equipamento e instalação que não desempenhe em condições operacionais seguras, como também a inclusão de outros tipos de

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equipamentos para assegurar a qualidade e o prazo da obra, se as condições locais assim o exigirem.

O canteiro de obras compreende todas as instalações provisórias executadas junto na área a ser edificada, com a finalidade de garantir condições adequadas de trabalho, abrigo, segurança e higiene a todos os elementos envolvidos, direta ou indiretamente na execução da obra, alem de equipamentos e elementos necessários à sua execução e identificação.

A instalação do canteiro devera ser orientada pela FISCALIZAÇÃO que aprovará ou não as indicações das áreas para sua implantação física, devendo a CONTRATADA visitar previamente o local das obras informando-se das condições existentes.

Os padrões e ligações provisórias de água, esgoto, luz e telefonia deverão ser executadas de modo atender as necessidades da demanda de obra, devendo ser obedecidas às normas da ABNT e das concessionárias.

Na impossibilidade de ligação de esgoto a rede publica, deverá ser executada uma fossa séptica padronizada e atendendo as especificações de materiais e utilização.

Os serviços de limpeza serão acompanhados e orientados pela FISCALIZAÇÃO a qual, somente após uma inspeção final, permitirá a liberação das áreas de obra para o uso público.

1.2 - Administração local

A administração local consiste em formação de estrutura administrativa no canteiro de obra com equipamentos, técnico nas áreas especifica para execução e gerenciamento dos serviços.

2 – SERVIÇOS TÉCNICOS E PRELIMINARES

2.1 – Placa de obra

A placa de identificação da obra, deverá conter informações relativas à natureza da obra, nome da empresa executante e dos profissionais responsáveis com seus respectivos registro no CREA, conforme modelo P.E.B.P.G. constante em anexo .

O local para posicionamento e fixação das placas será definido pela FISCALIZAÇÃO .

Os materiais e tintas empregados pela contratada na produção da placa de obra deverão ser de boa qualidade de forma a garantir sua durabilidade por todo o tempo da execução da obra.

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A placa será em chapa de aço galvanizada n º 16 ou 18 com tratamento antioxidante, fixada em estruturas de madeira, suficientemente resistente para suportar a ação dos ventos.

Após o termino da obra, a placa deverá ser entregue em local especifico a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO .

2.2 – Locação topográfica da obra

O alinhamento do terreno será fornecido pela FISCALIZAÇÃO , quando devidamente solicitado pela CONTRATADA .

A locação deverá ser executada somente por profissionais habilitados, utilizando-se para tanto instrumentos e métodos adequados, que deverão implantar marcos (estacas de posição) com cotas de nível perfeitamente definidas para demarcação dos eixos.

Utilizando tinta a óleo vermelha ou preta, o topo da estaca será marcado com o número correspondente ao elemento locado.

A locação será global, sobre um ou mais quadros de madeira (gabarito), que envolvam o perímetro da obra.

As tábuas que compõem esses quadros precisarão ser niveladas, bem fixadas e travadas, para resistirem à tensão dos fios de demarcação, sem oscilar nem fugir da posição correta.

É necessário fazer a verificação das estacas de posição (piquetes) das fundações, por meio da medida de diagonais (linhas traçadas para permitir a verificação, com o propósito de constituir-se hipotenusa de triângulos retângulos, cujos catetos se situam nos eixos da locação, da precisão da locação dentro dos limites aceitáveis pelas normas usuais de construção).

Antes da abertura das fundações a marcação da obra deverá ser conferida, e sobre a sua exatidão deverá a FISCALIZAÇÃO providenciar o registro no Diário de Obras, ou outro que o substitua.

Todas as operações de locação e conferência topográfica ficarão a cargo e sob responsabilidade da CONTRATADA .

2.3 – Tapume em chapa de madeira compensada resinad a

Na instalação de tapumes, deverão ser empregadas placas, chapas compensadas ou tábuas de madeira em bom estado de conservação, com espessura mínima de 6 mm (seis milímetros) todas devidamente contraventadas e escoradas de modo a garantir o equilíbrio, a estabilidade do conjunto e uma resistência a esforços acidentais.

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Portões, alçapões e portas – para descarga de materiais e aceso de operários – deverão possuir as mesmas características do tapume, devidamente contraventadas, com ferragens robustas e com trancas de segurança.

O fechamento deverá compreender todo o perímetro de ocupação, com altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros), recebendo duas demãos de pintura, em ambas as faces, na cor branca.

A limpeza, segurança, vigilância, manutenção e conservação das instalações que compõem o canteiro de obras serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA , até o término dos serviços e conseqüente desmobilização.

Serão de responsabilidade da CONTRATADA : a segurança física de seus empregados, a guarda e a conservação de todos os materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios e instalações do canteiro de obras.

A CONTRATADA deverá manter permanentemente, em regime de 24 (vinte e quatro) horas, sistema de vigilância, efetuado por pessoal devidamente habilitado e uniformizado durante todo o tempo de utilização do canteiro de obras, até sua completa desativação.

2.4 – Raspagem e limpeza do terreno

O terreno deverá ser desmatado, limpo, nivelado e preparado mecanicamente para receber única e adequadamente todas as construções que irão compor o projeto.

No preparo do terreno, deverão ser realizados todos os ajustes necessários para deixá-lo em condições de suportar o tráfego de caminhões e demais equipamentos a serem utilizados na obra.

Havendo necessidade de cortes ou aterros no terreno, esses deverão ser executados de maneira a não provocar desmoronamentos ou danos nas construções adjacentes, ficando a CONTRATADA responsável por providenciar eventuais reparos, arcando com todos os ônus decorrentes.

Os materiais gerados e não aproveitados no preparo do terreno, deverão ser removidos, transportados e espalhados pela CONTRATADA nas áreas de bota-fora aprovadas, ou onde indicado pela FISCALIZAÇÃO .

Cabe a CONTRATADA zelar pela área do terreno ocupada desde a data de início da ocupação até a entrega da obra e a conseqüente desmobilização do canteiro.

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As superfícies aparentes de pavimento e passeio público, próximas, deverão ser limpas e cuidadosamente lavadas, de modo a não serem danificadas pela execução destes serviços.

2.5 - Taxa de mobilização para rebaixamento de lenç ol freático

O item remunera a mobilização e desmobilização de equipe, equipamentos, ponteiras filtrantes e materiais acessórios necessários para a execução dos serviços de rebaixamento de lençol freático com profundidade até 5,00 m, e com até 50 ponteiras filtrantes. Remunera também a reinstalação dos equipamentos e ponteiras, tantas quantas vezes for necessário; o fornecimento de água com caminhão pipa; o combustível necessário para o funcionamento dos equipamentos; e a dispersão do material bombeado.

2.6 - Conjunto de bombeamento a vácuo para rebaixam ento de lençol freático

No caso de aplicação de rebaixamento do lençol freático por sistema de ponteiras a vácuo, a escavação abaixo do nível original do lençol, só poderá ser executada após a comprovação do perfeito funcionamento e o rendimento do sistema, através de indicadores e nível.

As ponteiras filtrantes deverão ser instaladas de forma a garantir um normal e adequado funcionamento do sistema de rebaixamento do lençol freático.

3 – MOVIMENTO DE TERRA

3.1 – Escavação manual de solo

A área de trabalho onde ocorrer qualquer tipo de escavação deve ser previamente limpa, precisando ser retiradas ou solidamente escoradas árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução dos serviços.

Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação têm de ser escoradas.

Os serviços de escavação deverão ter responsável técnico legalmente habilitado.

A escavação manual compreende a remoção com o emprego de mão-de-obra e ferramentas manuais, dos diferentes tipos de solo, desde a superfície do terreno até a cota especificada no projeto.

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O inicio de qualquer escavação, deverá ser precedido de uma pesquisa de interferências no local, para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas, dutos, cabos, etc. que estejam na zona atingida ou em área próxima à mesma.

A profundidade das valas deverá obedecer às do projeto, podendo ser alteradas, mediante autorização expressa da FISCALIZAÇÃO , nos pontos onde o terreno natural for atingido em profundidade inferior à estabelecida no projeto.

As escavações deverão ser executadas de forma a ficar garantida a sua permanente segurança, devendo para tanto serem conhecidas as seções de projeto e os métodos executivos propostos pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO .

A responsabilidade pela segurança das escavações será unicamente da CONTRATADA .

A regularização, nivelamento, escavação e limpeza do fundo das cavas, ao serem atingidas as cotas de fundo, deverão ser executadas, de forma a obter a conformação final de acordo com as exigências do projeto.

O material escavado, considerado bom para aterro, poderá ser, a critério exclusivo da FISCALIZAÇÃO , depositado fora das bordas da vala, para posterior reaproveitamento, desde que respeitada uma distância superior à profundidade da escavação, de modo a não interferir com a execução dos serviços.

Os solos não aproveitáveis no aterro das valas e cavas deverão ser removidos e espalhados nas áreas de bota-fora aprovadas, ou em local indicado pela FISCALIZAÇÃO .

Qualquer excesso de escavação por desacordo com as larguras projetadas das valas, desmoronamento de materiais, ruptura hidráulica de fundo de vala, será de responsabilidade da CONTRATADA .

A CONTRATADA será responsável por qualquer desmoronamento ou recalque de terreno ou danos em estruturas e outras instalações, provocadas pela execução das escavações, arcando com os custos de restauração e/ou reparos necessários.

3.2 – Escavação mecanizada de solo

Os equipamentos a serem utilizados, deverão ser adequados aos tipos de escavações, além de disporem de suas normais condições de conservação e serem operados por profissionais devidamente habilitados.

As cavas serão escavadas segundo o seu eixo diretor, nas larguras e nas cotas indicadas adiante e pelos desenhos de projeto.

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A profundidade das cavas deverá obedecer às cotas do projeto, podendo ser alteradas, mediante autorização expressa da FISCALIZAÇÃO , nos pontos onde o terreno natural for atingido em profundidade inferior à estabelecida no projeto.

As escavações deverão ser executadas de forma a ficar garantida a sua permanente segurança, devendo para tanto serem conhecidas as seções de projeto e os métodos executivos propostos pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO . A responsabilidade pela estabilidade e segurança das escavações será unicamente da CONTRATADA .

A regularização e a limpeza do fundo das cavas deverão ser executadas manualmente, de forma a obter a conformação final de acordo com o projeto.

Havendo a ocorrência de água no interior das escavações, a CONTRATADA deverá proceder ao adequado esgotamento e neste caso, o processo escolhido deverá ser submetido ao conhecimento e aprovação da FISCALIZAÇÃO .

O material escavado, considerado bom para o aterro, poderá ser, a critério exclusivo da FISCALIZAÇÃO , depositado fora das bordas da vala, para posterior reaproveitamento, desde que respeitada uma distância superior à profundidade da escavação.

Os solos não aproveitáveis no aterro das valas e cavas deverão ser removidos e espalhados nas áreas de bota-fora aprovadas, ou em local indicado pela FISCALIZAÇÃO .

No caso de o fundo da vala apresentar-se em rocha, ou material indeformável, será necessário aprofundar a escavação e estabelecer o embasamento com material desagregado, de boa qualidade, normalmente areia ou terra, em camadas compactadas, de espessura não inferior a 0,10 m (dez centímetros).

Qualquer excesso de escavação por desacordo com as larguras projetadas das valas, desmoronamento de materiais, ruptura hidráulica de fundo de cava ou deficiência de escoamento, será de responsabilidade da CONTRATADA .

A CONTRATADA será responsável por qualquer desmoronamento ou recalque de terreno ou danos em estruturas e outras instalações, provocadas pela execução das escavações, arcando com os custos de restauração e/ ou reparos necessários.

Nas escavações com profundidade de até 4,00 m (quatro metros) poderão ser utilizadas retroescavadeiras, podendo ser empregada escavação manual no acerto final da cava, desde que os taludes sejam escorados.

Nas áreas de trabalho de escavação mecanizada, deverão permanecer apenas os operadores devidamente habilitados e as pessoas autorizadas, sendo que, essas áreas deverão possuir sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o perímetro da

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escavação. Os acessos de operários, veículos e equipamentos às áreas de escavação deverão ter sinalização permanente.

Os operadores não poderão se afastar das áreas de controle dos equipamentos sob sua responsabilidade, quando em funcionamento.

Nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores deverão colocar os controles em posição neutra, acionar os freios e adotar outras medidas, com o objetivo de eliminar possíveis riscos de deslocamentos acidentais.

Deverá ser feita nova inspeção de escavações depois da ocorrência de chuvas, ventania ou quaisquer fenômenos que possam aumentar os riscos de acidentes ou desmoronamentos.

3.3 – Reaterro manual compactado

O reaterro das valas deverá ser processado após a execução das peças estruturais de fundação, até o restabelecimento dos níveis anteriores das superfícies originais ou de forma designada pela FISCALIZAÇÃO , devendo ser executado de modo a oferecer condições de segurança às estruturas, tubulações e o bom acabamento da superfície.

Os trabalhos de reaterro serão executados com cuidados especiais, evitando-se possíveis danos às estruturas (pilares, encontros, etc.), quer por impactos de ferramentas e equipamentos utilizados, quer por carregamentos exagerados e/ ou assimétricos.

O reaterro deverá ser executado com material escolhido, sem detritos vegetais, em camadas com espessura máxima de 0,20 m (vinte centímetros) molhadas e apiloadas de modo a ser evitado o surgimento de fendas, trincas e desníveis por recalque das camadas aterradas.

Os processos manuais de compactação recomendados serão: o apiloamento executado com soquetes de 20 kg (vinte quilos) de peso, com seção de 0,20 x 0,20 m (vinte por vinte centímetros) ou ainda, mediante o emprego de compactadores dotados de placa vibratória pneumática e a combustão, tipo “sapo”.

As superfícies a serem aterradas deverão ser previamente limpas, cuidando-se para que nelas não haja nenhuma espécie de vegetação, nem qualquer tipo de entulho, quando do início dos serviços.

Os trabalhos de aterro ou reaterro das cavas de fundação terão que ser executadas com material escolhido, de preferência areia ou terra, nunca turfa e argila orgânica, sem detritos vegetais, pedras ou entulho em camadas sucessivas.

A FISCALIZAÇÃO deverá aprovar o material escolhido para ser usado como reaterro ou aterro.

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No caso de o material proveniente da escavação não se prestar para a execução do aterro, deverá ser utilizado material adequado, importado do empréstimo.

A compactação poderá ser executada, mediante processos manuais ou mecânicos, de acordo com as características e disposições da obra, até atingir um grau de dureza pelo menos igual ao do solo adjacente.

Após a conclusão dos serviços de reaterro compactado, o excesso do material escavado deverá ser espalhado para a regularização superficial do terreno ou removido para outros locais, conforme indicações da FISCALIZAÇÃO .

Os serviços de compactação de aterro que compreendem as atividades de espalhamento e compactação de materiais, deverão ser executados de forma a promover uma conformação ideal do solo, obedecendo às dimensões de projeto.

O aterro compactado terá início após a autorização e, de acordo com as indicações fornecidas pela FISCALIZAÇÃO .

3.4 – Fornecimento, carga, descarga, transporte e e spalhamento de aterro

Os materiais a serem fornecidos deverão prover ou complementar qualitativa e/ ou quantitativamente a construção dos aterros, conforme o estabelecido nos projetos.

Caberá a CONTRATADA assegurar-se da homogeneidade e constância de características dos materiais fornecidos.

A exploração de jazidas de empréstimo, poderá ser adotada pela CONTRATADA , dependendo da ocorrência de materiais adequados e das condições ecológicas, mediante previa autorização da FISCALIZAÇÃO .

Na exploração de jazidas, os equipamentos empregados, os cuidados e as medidas de segurança, bem como a situação perante a legislação pertinente serão de responsabilidade da CONTRATADA . A carga, transporte, descarga e o espalhamento de materiais para aterro, deverão ser executados com o emprego de equipamentos adequados, em boas condições de operação e conservação.

O transporte deve ser feito por caminhões basculantes, ou outro tipo de veículo adequado ao tipo de material, a ser transportado.

A CONTRATADA deverá observar as leis de segurança do trânsito para a efetivação dos transportes, tais como, condução por motoristas habilitados, coberturas das cargas, condições de segurança dos veículos, sinalização adequada dos locais de saída, velocidade admissível, etc.

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A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de tráfego que envolverem veículos próprios ou de seus subcontratados.

Não será permitido o tráfego de veículos inadequados ou com os equipamentos de segurança e sinalização deficientes.

3.5 – Compactação de aterro

O reaterro das valas deverá ser processado após a execução das peças estruturais de fundação, até o restabelecimento dos níveis anteriores das superfícies originais ou de forma designada pela FISCALIZAÇÃO , devendo ser executado de modo a oferecer condições de segurança às estruturas, tubulações e o bom acabamento da superfície.

Os trabalhos de reaterro serão executados com cuidados especiais, evitando-se possíveis danos às estruturas (pilares, encontros, etc.), quer por impactos de ferramentas e equipamentos utilizados, quer por carregamentos exagerados e/ ou assimétricos.

O reaterro deverá ser executado com material escolhido, sem detritos vegetais, em camadas com espessura máxima de 0,20 m (vinte centímetros) molhadas e apiloadas de modo a ser evitado o surgimento de fendas, trincas e desníveis por recalque das camadas aterradas.

As superfícies a serem aterradas deverão ser previamente limpas, cuidando-se para que nelas não haja nenhuma espécie de vegetação, nem qualquer tipo de entulho, quando do início dos serviços.

Os trabalhos de aterro ou reaterro das cavas de fundação terão de ser executados com material escolhido, de preferência areia ou terra, nunca turfa e argila orgânica, sem detritos vegetais, pedras ou entulho em camadas sucessivas.

A FISCALIZAÇÃO deverá aprovar o material escolhido para ser usado como reaterro ou aterro.

No caso de o material proveniente da escavação não se prestar para a execução do aterro, deverá ser utilizado material adequado, importado do empréstimo.

A compactação poderá ser executada, mediante processos manuais ou mecânicos, de acordo com as características e disposições da obra, até atingir um grau de dureza pelo menos igual ao do solo adjacente.

Os processos manuais de compactação recomendados serão: o apiloamento executado com soquetes de 20 kg (vinte quilos) de peso, com seção de 0,20 x 0,20 m (vinte por vinte centímetros) ou ainda, mediante o emprego de compactadores dotados de placa vibratória pneumática e a combustão, tipo “sapo”.

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Após a conclusão dos serviços de reaterro compactado, o excesso do material escavado deverá ser espalhado para a regularização superficial do terreno ou removido para outros locais, conforme indicações da FISCALIZAÇÃO .

Os serviços de compactação de aterro que compreendem as atividades de espalhamento e compactação de materiais, deverão ser executados de forma a promover uma conformação ideal do solo, obedecendo as dimensões de projeto.

O aterro compactado terá início após a autorização e, de acordo com as indicações fornecidas pela FISCALIZAÇÃO .

3.6 – Transporte de material – entulho – até 10 Km

O transporte de material compreenderá as atividades de transporte, descarga e espalhamento superficial nas áreas indicadas pela FISCALIZAÇÃO .

O transporte deverá ser feito por caminhões basculantes, ou outro tipo de veículo adequado ao tipo de material a ser transportado.

O percurso será previamente definido e, devidamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO .

A CONTRATADA deverá observar as leis de segurança do trânsito para a efetivação dos transportes, tais como, condução por motoristas habilitados, coberturas das cargas, condições de segurança dos veículos, sinalização adequada dos locais de saída, velocidade admissível, etc.

A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de tráfego em que envolver veículos próprios ou de seus subcontratados.

A retirada de materiais eventualmente derrubados, como também, a limpeza adequada das vias públicas afetadas, será de responsabilidade da CONTRATADA .

A CONTRATADA deverá manter os veículos e os equipamentos de carga e descarga, em perfeitas condições de uso, respondendo pela completa e adequada manutenção destes.

Não será permitido o tráfego de veículos julgados inadequados ou com os acessórios de segurança e sinalização deficientes.

4 – FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

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4.1 – Lastro de brita (e= 5 cm)

Os agregados precisarão ser armazenados convenientemente. Na área de depósito é necessário providenciar para que a pedra britada seja despejada em solo firme e limpo. Caso não haja realmente superfície adequada na obra, terá de ser aplicada uma camada de 10 cm de concreto magro no local a ser utilizado como área de depósito.

A execução de lastro de brita nas espessuras e granulométricas indicadas, só poderá ser iniciada após o exame e liberação pela FISCALIZAÇÃO , das valas abertas e devidamente apiloadas.

O lastro deverá ser constituído por uma camada de pedra britada n° 2 (de 19 a 38 mm), compactada manualmente, com espessura mínima de 0,05 m (cinco centímetros).

A granulométrica das britas a ser utilizada deverá ser razoavelmente uniforme, sendo que as tolerâncias admitidas serão fixadas pela FISCALIZAÇÃO .

4.2 – Armação de aço CA 50/60

Quando da chegada dos produtos de aço na obra caberá a FISCALIZAÇÃO proceder à inspeção dos mesmos a ser composta das seguintes verificações:

• Verificação visual de defeitos como fissuras, esfoliação e corrosão e do comprimento, este último tendo uma tolerância de no máximo 9%.

• Verificação da marcação das barras com identificação do fabricante.

• Ensaio de tração realizado de acordo com as normas técnicas (resistência de escoamento, resistência de ruptura e alongamento).

• Ensaio de dobramento realizado conforme as normas técnicas.

Quando da marcação para corte deverá ser utilizada trena de aço par medir o comprimento das barras. Após terem sido cortadas e verificadas, as barras terão de ser enfeixadas e etiquetadas para que sejam empilhadas em local adequado. Os feixes devem conter somente tipos e tamanhos idênticos, não sendo recomendável que tenham peso superior a 100 kg.

Deverá ser usado arame recozido nº 18, colocado em intervalos de 3 m, para amarração de feixes longos, e em cada feixe deverão ser fixadas duas etiquetas de material não oxidável. Deverão ser

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examinadas as barra antes de serem amarradas e certificar-se de que não contenham graxa, ferrugem solta, lama ou argamassa.

As armações estruturais deverão ser executadas nas conformações detalhadas em projeto executivo, observando-se estritamente o número, camadas, dobramentos, espaçamentos e bitolas dos diversos tipos de barras retas e dobradas, fazendo-se perfeitas amarrações das armaduras, de maneira que sejam mantidas nas suas posições durante a concretagem .

As barras laminadas de seção circular e os fios treliçados a serem empregados nas armações, deverão ser de aço comum tipo CA - 50 e CA - 60 , classes A e B, FYK = 500 MPa e FYK = 600 MPa respectivamente, conforme qualificações estabelecidas pela ABNT.

Os aços de categoria CA - 50 e CA - 60 não poderão ser dobrados em posições diferentes daquelas indicadas em projeto, quer para o transporte, quer para facilitar a montagem ou travamento de formas nas dilatações.

O emprego de aço de características diferente da especificada em projeto, será proibido, salvo em situações especiais, justificadas e previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pelo autor do projeto estrutural, observando-se rigorosamente a equivalência de seção transversal.

As armações poderão ser montadas com antecipação, neste caso, deverão ser guardadas e transportadas cuidadosamente a fim de que não sofram deformações.

Quando da execução da armadura deverá ser observado com rigor pela FISCALIZAÇÃO os itens:

• Dobramento das barras.

• Número de barras e suas bitolas.

• Posição correta das barras.

• Amarração e cobrimento.

A soldagem em barras da armadura, no sentido de aumentar o seu comprimento somente será executada por especialista e quando autorizada pela FISCALIZAÇÃO .

A ferragem deverá ser colocada limpa nas formas, isenta de crostas soltas de ferrugem e terra, óleo e graxa, e estar fixa de modo a não sair da posição durante a concretagem.

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Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser conc retado sem a prévia e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO, das perfeitas disposições, dimensões, conformações e espaçamento das armaduras correspondentes, bem como o exame da colocação da canalização, elétrica e hidrá ulica e outras que eventualmente serão embutidas na massa de concreto.

Antes da programação da concretagem a CONTRATADA deve solicitar vistoria da FISCALIZAÇÃO , a fim de obter a devida liberação para a sua execução.

A fixação das barras nas fôrmas, deverá ser feita através de dispositivos apropriados (cavaletes, tirantes, elementos transversais, etc.), que garantam a sua imobilidade durante a concretagem e a vibração. Estes dispositivos deverão ser empregados de modo a não provocar a formação de nichos ou outros defeitos de concretagem.

O perfeito recobrimento das armaduras, deverá ser garantido mediante a utilização de espaçadores, convenientemente distribuídos e com a espessura igual a do recobrimento previsto em projeto. Se os calços para concreto forem confeccionados na própria obra, a argamassa para sua fixação consistirá em uma parte de cimento e duas de areia, tendo ainda de conter água suficiente para que se obtenha uma pasta seca, deve-se utilizar arame galvanizado para a sua amarração.

Não será permitido o uso de pedras, pedaços de blocos, tijolos, etc. como calços.

Quando o concreto for aparente os ferros de amarração deverão ser envolvidos por tubos plásticos de Ø 6 a 8 mm, que deverão ser retirados logo após o endurecimento do concreto, evitando-se dessa forma a formação de pontos de ferrugem na superfície do concreto.

4.3 – Fôrma de madeira comum para fundação

As fôrmas para a execução das peças deverão ser constituídas por tábuas de madeira, preferivelmente de pinho de 3a, com a espessura mínima de 2,5 cm (dois centímetros e meio) e larguras de 0,20, 0,25 e 0,30m (vinte, vinte e cinco e, trinta centímetros).

Antes da concretagem, as fôrmas deverão ser rigorosamente limpas, de modo a que, os excessos de solo, sujeiras, restos de materiais, etc. sejam retirados.

Antes do lançamento do concreto, as fôrmas precisam ser molhadas até a sua saturação.

O reaproveitamento de peças de madeira em bruto, só será permitido após a verificação de que, as suas principais características de utilização estejam conservadas e, depende de autorização prévia da FISCALIZAÇÃO .

As dimensões, cotas e níveis das fôrmas, deverão obedecer rigorosamente ao projeto executivo da estrutura.

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As peças de madeira serrada de coníferas em forma de pontaletes, sarrafos e tábuas não poderão apresentar defeitos, como desvios dimensionais (desbitolamento), arqueamento, encurvamento, encanoamento, nós, rachaduras, fendas, perfuração por insetos ou podridão além dos limites tolerados para cada classe específica.

As tábuas para reforço e estrado de laje, os sarrafos para engravatamento de 100 x 25 mm (cem por vinte e cinco milímetros) e os pontaletes de escoramento com espessura mínima de 75 mm (setenta e cinco milímetro), serão todos de pinho ou madeira equivalente a 3ª de construção.

A execução das fôrmas e seus escoramentos deverão garantir nivelamento, prumo, esquadro, paralelismo, alinhamento de peças, conforme o estabelecido no projeto estrutural, além de impedir o aparecimento de ondulações na superfície pronta do concreto.

Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser conc retado sem a prévia e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO.

Antes da programação da concretagem a CONTRATADA deve solicitar vistoria da FISCALIZAÇÃO , a fim de obter a devida liberação para a sua execução.

4.4 – Fôrma de chapa de madeira resinada para estru turas

A confecção das fôrmas e do escoramento terá de ser feita de modo a haver facilidade na retirada dos seus diversos elementos, mesmo aqueles colocados entre lajes. Em juntas maiores da fôrma ou em peças de cantos irregulares, dever-se-á melhorar a vedação com a utilização de tiras de espuma plástica.

As chapas de madeira resinada a serem empregadas na execução de fôrmas para peças estruturais em concreto armado de pilares e vigas, deverão ter espessura mínima de 12 mm (doze milímetros).

As chapas de madeira resinada para fôrmas de concreto não poderão apresentar defeitos sistemáticos, tais como: desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados; número de lâminas inadequado à sua espessura; desvios no esquadro ou defeitos na superfície.

Seu armazenamento precisará ser em local fechado, coberto e apropriado para evitar-se a ação da água. As chapas deverão ser empilhadas na posição horizontal sobre três pontaletes posicionados no centro da chapa e a 10 cm (dez centímetros) de cada uma das bordas menores, evitando o contato com o piso, a pilha não deverá exceder a 40 cm (quarenta centímetros) de altura a fim de evitar sobrecarga.

As tábuas para reforço e estrado de laje; os sarrafos para engravatamento, os pontaletes de escoramento, deverão ser todos de pinho ou madeira equivalente, 3a de construção.

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A execução das fôrmas e seus escoramentos deverá garantir nivelamento, prumo, esquadro, paralelismo, alinhamento de peças, conforme o estabelecido no projeto estrutural, além de impedir o aparecimento de ondulações na superfície pronta de concreto.

A CONTRATADA deverá dimensionar os travamentos e escoramentos das fôrmas de acordo com os esforços, considerando o efeito do adensamento.

As cotas e níveis das fôrmas deverão obedecer rigorosamente ao projeto executivo de estrutura.

As fôrmas deverão ser escovadas e rejuntadas, além de molhadas antes do lançamento do concreto.

Nas superfícies internas das fôrmas, deverá ser aplicado produto destinado a evitar aderência com o concreto (agente desmoldante); não podendo ser usado óleo queimado ou outro material que prejudique a uniformidade.

As fôrmas e escoramentos deverão ser retirados de acordo com as normas (ABNT).

As fôrmas e escoramentos poderão ser aprovados preliminarmente pela FISCALIZAÇÃO, após sua execução se atendidas as recomendações da mesma.

4.5/ 4.6 – Fornecimento de concreto fck=35 MPa (inc lusive lançamento, adensamento e cura)/ Fornecimento de concreto fck=15 MPa (inclusive lanç amento, adensamento e cura)

O concreto a ser aplicado, deverá satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo estrutural, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição na região.

Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras.

O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento parcial do concreto já colocado.

Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço, completamente misturado e uniforme.

Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado.

As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até ser preenchida toda a forma da peça.

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O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio de vibrador.

O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a armadura e atingir todos os recantos da forma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o deslocamento da ferragem que compõe a armadura.

No caso de falhas em peças concretadas, as mesmas deverão ser corrigidas logo após sua constatação, de maneira adequada e compatível, a critério da FISCALIZAÇÃO.

As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas Normas específicas da ABNT.

O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela CONTRATADA , de acordo com as especificações genéricas estabelecidas.

Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser conc retado sem a prévia e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO, das perfeitas disposições, dimensões, conformações e espaçamento das armaduras correspondentes.

Antes da programação da concretagem a CONTRATADA deve solicitar vistoria da FISCALIZAÇÃO , a fim de obter a devida liberação para a sua execução.

Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura, poderá solicitar provas de carga suplementares, ou outras, para avaliar a qualidade e resistência das peças, com ônus para CONTRATADA .

4.7 – Broca de concreto armado, ø 25cm – fck=13,5MP a

Primeiramente será feita a locação sobre o terreno, dos pontos de execução das estacas.

A perfuração deverá prosseguir até a profundidade prevista no projeto. Ao atingir a profundidade desejada e antes do início da concretagem, deverá ser procedida a limpeza completa do fundo da perfuração, com a remoção do material desagregado durante a escavação. Caso haja ocorrência de água, toda a lama e água eventualmente acumuladas deverão ser removidas.

O concreto deverá ser lançado do topo da perfuração com o auxílio de funil, devendo apresentar fck ≥13,5MPa, com consumo de cimento superior a 340kg/m³ e consistência plástica.

Todas as brocas serão armadas longitudinalmente e transversalmente prolongando-se esta armadura até o interior do bloco de coroamento.

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4.8 - Estrutura para galpão pré moldado com bloco d e fundação e estrutura para telhado

- Fundação

A execução da Fundação deverá obedecer as seguintes conformações:

Blocos de Fundação pré-moldados para 02 (duas) estacas, com mão-de-obra para instalação;

Vigas baldrames pré-moldadas (dimensão: 0,25 x 0,40) com mão-de-obra para instalação.

Obs.: as estacas deverão ser definidas com exatidão, após vistoria técnica ao local da obra e estudo do solo.

- Estrutura Principal:

Galpão pré-fabricado em concreto armado com FCK= 25 a 30 MPa, com acabamento aparente, tipo duas águas, composto por pórticos estruturais (pilares, tesouras e tirantes em cordoalhas de aço de no mínimo 7 fios), intertravados por esterçamento e cabos de contraventamento, obedecendo o que estabelece as Normas Técnicas Brasileiras, no que tange ao esforço dos ventos e sobrecargas das estruturas, obedecendo as dimensões definidas em projeto.

– Cobertura:

A execução da cobertura deverá obedecer às seguintes conformações:

Terças de concreto, atendendo as Normas Técnicas Brasileiras;

Telhas de fibrocimento (6 mm);

Elementos de fixação e contraventamento galvanizados.

4.9 – Cravação de estaca pré-moldada de concreto co m ø=0,15m

Deverão ser cravadas nos locais apropriados estacas pré-moldadas de concreto, com diâmetro de 0,20 m (vinte centímetros). Para a proteção da armadura deverá haver em torno dela uma camada de recobrimento de concreto de pelo menos 3cm (três centímetros).

A cabeça da estaca será feita e armada de forma a não ser danificada pelos golpes do martelo (pilão) durante a cravação. A superfície do topo deverá ser perfeitamente plana e em angulo reto com o eixo da estaca, e a armadura de estribos necessita ser ali duplicada.

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A ponta a estaca precisa ter seção semelhante à do restante da estaca: a relação entre os lados das duas seções será igual a 1/4.

O peso do martelo deverá variar conforme o da estaca, sendo ótimo o peso de duas vezes o da estaca. Quando a estaca estiver sendo posicionada nas guias do bate-estacas, deverão ser passadas correntes que envolvam a estaca, de maneira a evitar o seu tombamento em caso de eventual rompimento do cabo.

O pilão, quando não em operação, precisa permanecer em repouso sobre o solo ou no fim da guia de seu curso. O cravamento da estaca deverá ser ininterrupto e acompanhado por profissional habilitado da CONTRATADA , para controle de sua locação, verticalidade, penetração e nega, sendo obrigatório o registro dessas duas últimas bem como o da profundidade atingida, de forma documentada e clara.

4.10 – Corte e preparo de cabeça de estacas

O topo da estaca, danificado durante a cravação ou acima da cota de arrasamento, deve ser demolido. A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos à estaca. Nesta operação podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves, trabalhando com pequena inclinação, para cima, em relação à horizontal. Para estacas cuja seção de concreto for inferior a 2000 cm², o preparo da cabeça somente pode ser feito com ponteiro.

4.11 – Vergas e contravergas

No alto do vão de portas, janelas, e aberturas de passagem, serão executadas vergas e contravergas de concreto estrutural, suficientemente armadas e compatíveis com o seu vão. As vergas e contravergas deverão ter apoio mínimo de 0,30 m (trinta centímetros) em cada extremidade.

5- VEDAÇÃO

5.1/ 5.2 – Alvenaria de vedação com blocos de concr eto, 11,5 x 19 x 39 cm, espessura da parede 11,5 cm / Alvenaria de vedação com blocos de concreto, 14 x 19 x 39 cm, espessura da parede 14 cm

As alvenarias de vedação de bloco serão executadas em blocos de concreto de 0,115x0,19x0,39m (onze centímetros e cinco milímetros por dezenove centímetros por trinta e nove centímetros),/ 0,14x0,19x0,39m (quatorze centímetros por dezenove centímetros por trinta e nove centímetros), pré-fabricados com matéria prima de primeira qualidade e de boa procedência.

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Serão recebidos na obra, somente os blocos que se apresentarem isentos de trincas, fissuras, fraturas ou outros defeitos que venham a comprometer o seu assentamento ou afetar a resistência e a durabilidade da construção. O empilhamento máximo de blocos no canteiro deve ser de no máximo de 2,0m (dois metros) de altura.

Os blocos que não apresentem as medidas padrões, arestas vivas e um aspecto homogêneo e compacto, deverão ser recusados e devolvidos.

Na execução da alvenaria com juntas a prumo, deverá ser obrigatória a utilização de armaduras longitudinais, situadas na argamassa de assentamento, distanciadas de no máximo 60 cm (sessenta centímetros) de altura.

A ligação com pilares de concreto armado poderá ser efetuada através do emprego de barras de aço de Ø 5 mm a 10 mm, distanciadas, na altura, de cerca de 60 cm (sessenta centímetros) e com comprimento da ordem de 60 cm (sessenta centímetros), engastadas no pilar e na alvenaria.

A face da estrutura que ficar em contato com a alvenaria deverá receber chapisco.

A alvenaria apoiada em alicerces deverá ser executada no mínimo após 24 horas da impermeabilização dos mesmos.

O levantamento da alvenaria de blocos deverá ser acompanhado de um alinhamento das faces e o nivelamento de cada unidade à medida que estas forem sendo assentadas.

Os blocos deverão ser assentados com argamassa mista de cimento, cal e areia no traço de 1: 2: 9 (cimento, cal e areia - em volume), com fiadas niveladas e prumadas, formando juntas desencontradas, com horizontais contínuas e verticais alternadas, de modo a obter-se uma amarração do conjunto.

A espessura das juntas deverá ser da ordem de10 mm (dez milímetros), tanto na horizontal quanto na vertical, devendo qualquer mudança na posição dos blocos, ser executada antes do endurecimento da argamassa.

Nenhum bloco poderá ser realinhado após a fiada seguinte, ou superior, estar assentada.

No alto do vão de portas, janelas, e aberturas de passagem, serão executadas vergas e contravergas de concreto estrutural, suficientemente armadas e compatíveis com o seu vão (o projeto estrutural deverá abordar as especificações completas para cada caso).

As vergas e contravergas deverão ter apoio mínimo de 0,30 m (trinta centímetros) em cada extremidade.

A alvenaria deverá ser interrompida abaixo das vigas ou lajes. Esse espaço deverá ser preenchido após 7 dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura (encunhamento).

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Caso seja necessária abertura de rasgos na alvenaria para embutimento das instalações, estes só poderão ser iniciados após a execução do travamento das paredes.

5.3 – Encunhamento de alvenaria com tijolo comum

Os tijolos comuns a serem utilizados deverão ser de primeira qualidade, perfeitamente queimados e de dimensões padronizadas.

Antes de assentados, os tijolos deverão ser abundantemente molhados a fim de impedir que absorvam água da argamassa de assentamento, porém não encharcados, pois isso acarretará o aparecimento de eflorescência, sendo indispensável mantê-los abrigados da chuva.

Para o assentamento de tijolos comuns deverá ser utilizada argamassa a base de cimento, cal hidratada, areia no traço 1:2:8.

As fiadas deverão apresentar-se devidamente niveladas, alinhadas e aprumadas. As juntas deverão ter a espessura máxima de 15 mm (quinze milímetros) e deverão ser raspadas ou rebaixadas para que o emboço adira fortemente.

Todas as saliências superiores a 40 mm (quarenta milímetros) deverão ser constituídas com a própria alvenaria de tijolo comum.

5.4 – Alvenaria de elementos vazados de concreto

Deverão ser colocados elementos vazados de concreto, assentados com argamassa de cimento e areia média sem peneirar no traço 1:3, com amostra previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

As peças deverão possuir arestas vivas e não deverão apresentar defeitos sistemáticos como trincas, fraturas, superfícies e arestas irregulares, deformações, falta de homogeneidade e desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados, ou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento ou afetar a resistência, durabilidade e estética da edificação.

Os blocos que por ventura forem receber revestimento deverão ter superfície adequadamente áspera para garantir a boa aderência, não sendo permitido qualquer pintura que possa vir a ocultar os defeitos eventualmente existentes no bloco.

Deverão ser assentados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, e a cada fiada serão assentadas duas barras de aço 4mm, ao longo das juntas horizontais e verticais, corrida e engastada nas suas duas laterais em elementos estruturais.

5.5 – Divisória sanitária em ardósia

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As divisórias sanitárias serão em ardósia com espessura de 30mm, na cor cinza.

Para a fixação das divisórias as mesmas deverão ser engastadas no piso e na parede entre 3 a 5 cm, através de argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Os batentes deverão ser em alumínio, sendo que os mesmos deverão ser usados na altura total da placa a fim de evitar a agressão direta nos cantos acabados. Para fixação das portas e trancas deverão ser embutidos tacos de madeira.

As divisórias que se apresentarem danificadas deverão ter substituídas, tais partes, de forma a apresentarem-se como originalmente.

5.6 – Telha metálica para fechamento lateral da qua dra

Deverá ser executado fechamento lateral da cobertura da quadra esportiva, com telha de alumínio pintada, com espessura de 4 mm.

As telhas devem estar perfeitamente alinhadas em suas faces superior e inferior e em seus cantos, possuir acabamento de cantoneira metálica, para evitar entrada de chuva.

Sua fixação deverá ser feita com ganchos, parafusos e grampos de ferro zincado, com a utilização de conjunto de arruelas elásticas de vedação, massa de vedação e cordões de vedação fornecidos pelo mesmo fabricante das telhas.

As telhas metálicas deverão apresentar a superfície das faces regular e uniforme, bem como obedecer às especificações de dimensões e resistência à flexão, constantes das normas técnicas.

Todas as etapas de montagem da estrutura do telhado, deverão ser planejadas antes do início do serviço.

As peças deverão estar previamente fixadas antes de serem soldadas, rebitadas ou parafusadas e deverão ter peso e dimensões compatíveis com os equipamentos de transportar e guindar.

A estrutura deverá ser soldada por sistema de solda industrial, não devendo deixar resíduos pós-solda, nocivos à vida da estrutura metálica.

Após a soldagem, a estrutura deverá ser limpa por um processo de jateamento de areia, livrando-a assim, de “carapas“ e oxidações, deixando-a pronta a receber uma demão de fundo de zarcão anti-corrosivo e esmalte sintético a ser aplicado imediatamente após o processo de limpeza.

Sempre que possível, por motivo de segurança, deverão ser utilizadas esmerilhadeiras fixas.

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Todos os procedimentos relativos à proteção da estrutura metálica e seus componentes contra a corrosão, descritos no projeto executivo, a ser desenvolvido pela CONTRATADA deverão ser seguidos.

5.7 – Estrutura metálica para fechamento lateral de quadra

As peças deverão estar previamente fixadas antes de serem soldadas, rebitadas ou parafusadas e deverão ter peso e dimensões compatíveis com os equipamentos de transportar e guindar.

A estrutura deverá ser soldada por sistema de solda industrial, não devendo deixar resíduos pós-solda, nocivos à vida da estrutura metálica.

Após a soldagem, a estrutura deverá ser limpa por um processo de jateamento de areia, livrando-a assim, de “carapas“ e oxidações, deixando-a pronta a receber uma demão de fundo de zarcão anti-corrosivo e esmalte sintético a ser aplicado imediatamente após o processo de limpeza.

Sempre que possível, por motivo de segurança, deverão ser utilizadas esmerilhadeiras fixas.

Todos os procedimentos relativos à proteção da estrutura metálica e seus componentes contra a corrosão, descritos no projeto executivo, a ser desenvolvido pela CONTRATADA deverão ser seguidos.

5.8 – Fornecimento e instalação de alambrado

Deverão ser fornecidos alambrados para quadra esportiva compostos de tela de arame galvanizado nº. 14 e malha de 2”, fixados em quadros de tubo de aço galvanizado de Ø 50 mm, espaçados de 3 em 3 metros. A tela deverá ser reforçada através de arame galvanizado nº. 10 e amarrada com arame galvanizado nº. 14.

O alambrado deverá ser montado nos locais indicados em projeto e liberado pela FISCALIZAÇÃO .

6 – ESQUADRIAS DE MADEIRA

6.1/ 6.2 – Fornecimento e instalação de porta de ma deira completa/ Fornecimento e instalação de porta tipo mexicana completa

Deverão ser colocadas portas de madeira maciça nas dimensões e nos locais indicados pela FISCALIZAÇÀO .

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Os montantes verticais de enquadramento das portas, deverão ter uma largura tal, que permita de um lado, o embutimento completo das fechaduras e, do outro, a fixação dos parafusos das dobradiças na madeira maciça. Os mesmos deverão ser encabeçados.

A madeira para emprego definitivo deverá ser de primeira qualidade, bem seca, isenta de fendas, carunchos, brocas ou outros defeitos que possam comprometer a resistência, a durabilidade e a aparência, devendo ser recusadas todas as peças que estiverem fora de bitola, ou ainda que apresentem empenamentos, nós, escoriações, deslocamentos, rachaduras, lascas, desigualdades e outros defeitos.

As portas deverão ter núcleo constituído por ripas de madeira selecionada, de boa qualidade, aglutinada com cola sintética à base de uréia-formol, secas em estufas e o esquadramento será constituído por montantes verticais e travessas horizontais de cedro aromático, quando o acabamento for para pintura.

Todas receberão pintura, sendo que o processo deverá ser executado anteriormente a sua fixação, de forma homogênea, isenta defeitos, rachaduras, lascas, desigualdades ou outras características que possam comprometer a sua resistência, a durabilidade e/ou a sua aparência.

– Batentes e Guarnições

Os batentes e guarnições para as portas de madeira deverão ser de peroba maciça, aparelhadas e lixadas.

Os batentes deverão ter espessura mínima de 45 mm rebaixado em 10mm com largura igual a espessura da porta, acrescida de 1 mm. Nas portas internas, a largura do batente deverá ser sempre igual à espessura da parede acabada.

Os batentes não deverão apresentar defeitos visuais sistemáticos, tais como desvios dimensionais além dos limites tolerados, rebaixos das ombreiras e da travessa desnivelados, rachaduras, nós, bolsas de resina, encurvamento superior a 3 mm, arqueamento superior a 3 mm, arqueamento superior a 5 mm, lascamento de cantos ou alteração da espécie da madeira especificada.

As guarnições deverão ser molduradas, aparelhadas, pregadas aos batentes ao longo da junta destes com as paredes.

Os batentes que se apresentarem danificados deverão ser substituídos por outros nos mesmos moldes e nas mesmas dimensões dos substituídos.

– Ferragens

Na colocação e fixação das ferragens, deverão ser tomados cuidados especiais para que os rebordos e os encaixes na esquadria tenham a forma exata, não sendo permitido esforços na ferragem para seu ajuste e estas não deverão receber pintura.

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As fechaduras e maçanetas de portas de madeira deverão ser em latão de boa qualidade normalmente disponíveis no mercado, sendo as maçanetas do tipo bola.

As dobradiças e fechaduras deverão ser previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO .

– Folhas

Os montantes verticais de enquadramento das portas, deverão ter uma largura tal, que permita de um lado, o embutimento completo das fechaduras e, do outro, a fixação dos parafusos das dobradiças na madeira maciça.

As portas internas não sujeitas a ação d’água, deverão ter núcleo constituído por ripas de madeira selecionada, de boa qualidade, aglutinada com cola sintética à base de uréia-formol, secas em estufas e o esquadramento será constituído por montantes verticais e travessas horizontais de cedro aromático, quando o acabamento for para pintura.

Todas serão pintadas em todas as suas faces, com esmalte sintético semi-fosco na cor “gelo”.

A CONTRATADA deverá antes da compra dos laminados, apresentar amostras do produto proposto ao autor do projeto e à FISCALIZAÇÃO , a fim de obter aprovação do material e respectiva cor.

A madeira para emprego definitivo deverá ser de primeira qualidade, bem seca, isenta de fendas, carunchos, brocas ou outros defeitos que possam comprometer a resistência, a durabilidade e a aparência, devendo ser recusadas todas as peças que estiverem fora de bitola, ou ainda que apresentem empenamentos, nós, escoriações, deslocamentos, rachaduras, lascas, desigualdades e outros defeitos.

6.3 – Fornecimento e instalação de porta de madeira completa com revest. melamínico e batente metálico

– Folhas

Os montantes verticais de enquadramento das portas deverão ter uma largura tal, que permita de um lado, o embutimento completo das fechaduras e, do outro, a fixação dos parafusos das dobradiças na madeira maciça. Os mesmos deverão ser encabeçados.

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As portas deverão ter núcleo constituído por ripas de madeira selecionada, de boa qualidade, aglutinada com cola sintética à base de uréia-formol, secas em estufas e o esquadramento será constituído por montantes verticais e travessas horizontais de cedro aromático, quando o acabamento for para pintura.

A madeira para emprego definitivo deverá ser de primeira qualidade, bem seca, isenta de fendas, carunchos, brocas ou outros defeitos que possam comprometer a resistência, a durabilidade e a aparência, devendo ser recusadas todas as peças que estiverem fora de bitola, ou ainda que apresentem empenamentos, nós, escoriações, deslocamentos, rachaduras, lascas, desigualdades e outros defeitos.

Todas as portas receberão revestimento melamínico em todas as faces, sendo que o processo deverá ser executado anteriormente a sua fixação, de forma homogênea, isenta defeitos, rachaduras, lascas, desigualdades ou outros características que possam comprometer a sua resistência, a durabilidade e/ou a sua aparência. Todas serão revestidas de laminado melamínico de espessura 1,3mm, decorado em uma face, texturizado, fosco.

– Batentes e Guarnições

Os batentes das portas deverão ser em alumínio, sendo que os mesmos deverão ser usados na altura total da placa a fim de evitar a agressão direta nos cantos acabados.

Para fixação das portas e trancas deverão ser embutidos no batente tacos de madeira.

A largura do batente deverá ser sempre igual à espessura da divisória acabada.

Os batentes não deverão apresentar defeitos visuais sistemáticos, tais como desvios dimensionais além dos limites tolerados, amassados, manchas, encurvamento superior a 3 mm, arqueamento superior a 3 mm, arqueamento superior a 5 mm.

– Ferragens

Na colocação e fixação das ferragens, deverão ser tomados cuidados especiais para que os rebordos e os encaixes na esquadria tenham a forma exata, não sendo permitido esforços na ferragem para seu ajuste e estas não deverão receber pintura.

As fechaduras e puxadores de portas de madeira deverão ser em latão de boa qualidade normalmente disponíveis no mercado.

As dobradiças e fechaduras deverão ser previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO .

6.4.1 – Revestimento melamínico em portas – h = 0,4 0m

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Deverá ser aplicado revestimento laminado melamínico nas portas indicadas o projeto arquitetônico básico, com uma face decorativa assim como executadas molduras e cantoneiras em madeira pintada, com a finalidade de propiciar bom acabamento e proteção ao revestimento.

Todas serão revestidas de laminado melamínico de espessura 1,3mm, decorado em uma face, texturizado, fosco.

A CONTRATADA deverá antes da compra dos laminados, apresentar amostras do produto proposto ao autor do projeto e à FISCALIZAÇÃO , a fim de obter aprovação do material e da cor.

O primeiro filme de cola deve ser aplicado com trincha numa camada fina e homogênea.

O segundo filme deve ser aplicado após 12 horas da aplicação do anterior, com espátula dentada. Daí de acordo com as condições climáticas (após a evaporação do solvente da cola por período de trinta minutos a duas horas) se dará a colagem do laminado.

Para facilitar a colagem, assim como garantir um bom resultado final deve se utilizar pregos de aço a cada 30 cm, na linha de junção dos laminados, servindo de guias e de juntas de dilatação de aproximadamente 2 mm.

O laminado deve ser pressionado contra a porta com rolete manual e martelo de borracha em toda a sua superfície.

A limpeza do laminado será executada com água e sabão, empregando-se o solvente apenas para a remoção de eventuais pontos de excesso de cola, isso sem prejuízo do acabamento ou aparência final do laminado.

As molduras e cantoneiras em madeira acompanharão as paredes revestidas em laminado, sendo que as molduras serão assentadas horizontalmente e ao longo das placas e as cantoneiras nas arestas que se fizerem necessárias.

Serão fixadas com pregos de aço sem cabeça, em espaçamento compatível com o comprimento da peça e de forma a não ficarem aparentes após os procedimentos de pintura e acabamento final.

6.4.2 – Visor com vidro em portas internas (0,40m x 0,40m)

Será aplicado um visor em vidro temperado em todas as portas das salas de aula, informática e multimeio.

O visor será na medida 0,30m x 0,30m.

6.4.3 – Barra de apoio para portadores de necessida des especiais, largura 80cm

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As barras de apoio para deficiente físico deverão ser em aço inox nos locais, nas dimensões e posições especificadas em projeto, devem estar ancorados nas esquadrias de madeira e oferecer resistência aos esforços previstos para os seus devidos fins.

Devem apresentar superfície completamente lisa e desprovida de ondulações ou diferenças dimensionais.

7 – ESQUADRIAS METÁLICAS E VIDROS

A instalação das peças de serralheria serão feitas com o rigor necessário ao perfeito funcionamento de todos os seus componentes, com alinhamento, nível e prumo exatos, e com os cuidados necessários para que não sofram tipo algum de avaria ou torção quando parafusadas aos elementos de fixação.

Todos os perfis laminados e chapas dobradas a serem utilizados nos serviços de serralheria terão de apresentar dimensões compatíveis com o vão e com a função da esquadria, de modo a constituírem peças suficientemente rígidas, não sendo permitida a execução de emendas intermediárias para a obtenção de perfis com maior comprimento.

As ferragens a serem utilizadas deverão apresentar padrão de qualidade idêntico ao das especificadas para esquadrias de madeira, inclusive dobradiças. A fixação de esquadrias em alvenaria será feita com grapas de ferro chato bipartido ou com parafusos apropriados, fixados com buchas plásticas expansíveis.

Os serviços de serralheria em ferro poderão ser executados com perfis laminados, de espessura nunca inferior a 1/8”, ou com perfis de chapa nº 14 dobrada a frio.

As partes móveis das esquadrias deverão ser dotadas de pingadeiras tanto no sentido horizontal, como no vertical, de forma a garantir uma perfeita estanqueidade, evitando a penetração de água de chuva, deverão também possuir dispositivos que permitam a drenagem de água que porventura possa penetrar no interior dos perfis

As esquadrias deverão ser dotadas de dispositivos que permitam um jogo capaz de absorver flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, até o limite de 35 mm (trinta e cinco milímetros), de modo a assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das esquadrias.

Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportadas inteiros, da oficina para o local de assentamento, serão assentados por soldagem autógena, encaixe ou ainda, por auto-rebitagem.

As ferragens, tais como dobradiças, cremonas, fechaduras, fechos, etc., deverão ser de latão cromado.

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Os punhos dos aparelhos de comando deverão ficar a uma altura de 1,60 m (um metro e sessenta centímetros) do piso, ou quando isso não for possível, em posição que facilite a operação de abrir e fechar as esquadrias. Em ambos os casos, não deixarão de ser considerados os aspectos estéticos .

As guarnições poderão ser constituídas por um único perfil flexível ou por duas partes (uma flexível e uma rígida), firmemente unidas por solda na própria extrusão. As guarnições deverão ter suas junções seladas ou coladas com mástique de borracha de silicone, sendo que, em certas aplicações deverá ser utilizado mástique na base das guarnições para impedir o seu deslizamento.

Quando da existência de contra-marcos estes serão instalados com suas travessas horizontais bem niveladas e, da mesma forma, os montantes verticais precisarão ser fixados perfeitamente aprumados. Os cantos deverão possuir angulo de 90º.

Por ocasião do transporte, manuseio e estocagem das esquadrias na obra, deverão as mesmas serem protegidas com papel crepe, observando-se o máximo cuidado para não serem feridas as superfícies, especialmente na fase de montagem das esquadrias.

As esquadrias após assentadas, deverão ter suas superfícies, devidamente protegidas do contato com argamassa, mediante a aplicação provisória de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, de modo a evitar o surgimento de manchas geradas pelo ataque químico do cimento ou tinta látex.

Todas as esquadrias serão executadas de acordo o seu projeto executivo.

7.1 – Esquadria de alumínio anodizado tipo basculan te – inclusive vidros

As esquadrias metálicas, nas dimensões indicadas no projeto, serão de alumínio anodizado na cor conforme projeto do tipo “Basculante”, em perfis extrusados de alumínio liga 50 - S (ASTM-6063), linha compatível com o vão, fixados em contramarcos de alumínio apropriados, devendo ser entregues com vidros.

Todos os trabalhos de serralheria comum, artística ou especial, serão realizados com a maior perfeição possível, mediante o emprego de mão de obra especializada e material de primeira qualidade, executados rigorosamente de acordo com as recomendações e especificações do projeto.

As partes móveis das esquadrias deverão ser dotadas de pingadeiras tanto no sentido horizontal, como no vertical, de forma a garantir uma perfeita estanqueidade, evitando a penetração de água de chuva.

As esquadrias deverão ser dotadas de dispositivos que permitam um jogo capaz de absorver flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, até o limite de 35 mm (trinta e cinco milímetros), de modo a assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das esquadrias.

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Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportadas inteiros, da oficina para o local de assentamento, serão assentados por soldagem autógena, encaixe ou ainda, por auto-rebitagem.

As ferragens, tais como dobradiças, cremonas, fechaduras, fechos, etc., deverão ser de latão cromado.

Os punhos dos aparelhos de comando deverão ficar a uma altura compatível com o tipo de esquadria e em posição que facilite a operação de abrir e fechar as esquadrias. Em ambos os casos, não deixarão de ser considerados os aspectos estéticos.

Por ocasião do transporte, manuseio e estocagem das esquadrias na obra, deverão as mesmas serem protegidas com papel crepe, observando-se o máximo cuidado para não serem feridas as superfícies, especialmente na fase de montagem das esquadrias.

As esquadrias após assentadas, deverão ter suas superfícies, devidamente protegidas do contato com argamassa, mediante a aplicação provisória de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, de modo a evitar o surgimento de manchas geradas pelo ataque químico do cimento ou tinta látex.

Os vidros não deverão apresentar defeitos, como ondulações, manchas, bolhas, riscos, lascas, incrustações na superfície ou no interior da chapa, irisação, superfícies irregulares, não uniformidade de cor, deformações ou dimensões incompatíveis.

As chapas quando transportadas ou armazenadas em cavaletes, devem formar pilhas de no máximo 20 cm e serem apoiadas com inclinação de 6 a 8% em relação à vertical.

O armazenamento dos vidros deverá ser feito em local adequado, ao abrigo de poeira, de umidade que possa provocar condensações e de contatos que venham a deteriorar as superfícies das chapas.

Após assentadas as placas transparentes, não será indicado sua marcação temporária com tinta à base de cal, que constitui-se em produto agressivo, podendo produzir marcas permanentes no vidro. Recomenda-se para tanto a utilização de tinta látex PVA, de fácil limpeza e não agressiva.

As placas de vidro deverão, sempre, ficar assentadas em leitos elásticos quer de gachetas especiais ou de elastômeros. A fixação das placas de vidro deverá sempre ser efetuada com emprego de baguetes ou com perfis de neoprene, sendo que as juntas entre o vidro e sua fixação deverá ser preenchido com massa e deverá ser removido todo o excesso de massa remanescente no vidro e no caixilho.

O espaço para selagem entre a superfície do vidro e da “baguete” aplicada, tanto interna como externamente, deverá ser no mínimo de 5 mm (cinco milímetros).

Não será tolerado o assentamento de vidros, apenas com massa.

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Os vidros lisos transparentes serão assentados de modo a ficar com as ondulações na direção horizontal.

Os vidros deverão ser fornecidos nas respectivas dimensões, procurando-se, sempre que possível, evitar-se o corte no local da construção e de espessura 4mm.

As bordas de corte deverão ser esmerilhadas, sendo terminantemente proibido o emprego de vidro que apresente arestas estilhaçadas.

A colocação de vidro fantasia poderá excepcionalmente ser executada com massa de vidraceiro quando se tratar de placa de pequenas dimensões. Quanto à furação, esse tipo de vidro aceita recortes ou furos para a sua fixação, sendo necessário no entanto tomar as devidas cautelas para evitar-se o enfraquecimento da peça.

As espessuras dos vidros poderão ser aumentadas, em função das áreas das aberturas, nível das mesmas em relação ao piso, vibrações e exposição a ventos fortes dominantes, sempre mediante prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO .

O espaçamento a ser deixado nas bordas, deverá considerar a dilatação do vidro, bem como uma eventual movimentação da estrutura. No perímetro do vidro, em todos os quatro lados, deverá ser deixada folga igual à espessura do vidro.

7.2/ 7.3/ 7.4/ 7.5 – Fornecimento e Instalação de g rade de proteção em ferro galvanizado/ Fornecimento e instalação de gradil em ferro galvan izado/ Fornecimento e instalação de portão tipo gradil em ferro galvanizado/ Fornecimento e in stalação de portão em aço galvanizado tipo Orsograde com pintura eletrostática

Todos os trabalhos de serralheria comum, artística ou especial, serão realizados com a maior perfeição possível, mediante o emprego de mão de obra especializada e material de primeira qualidade, executados rigorosamente de acordo com as recomendações e especificações do projeto.

Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportadas inteiras, da oficina para o local de assentamento, serão assentadas por soldagem autógena, encaixe ou ainda, por auto-rebitagem.

As ferragens, tais fechaduras, fechos, etc., deverão ser de latão cromado.

Por ocasião do transporte, manuseio e estocagem das esquadrias na obra, deverão as mesmas ser protegidas com papel crepe, observando-se o máximo cuidado para não serem feridas as superfícies, especialmente na fase de montagem das esquadrias.

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A esquadria depois de assentada deverá ter suas superfícies, devidamente protegidas do contato com argamassa, mediante a aplicação provisória de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, de modo a evitar o surgimento de manchas geradas pelo ataque químico do cimento ou tinta látex.

Deverá ser colocada grade de proteção em todas as janelas, conforme projeto arquitetônico.

8 – COBERTURA

8.1 – Madeiramento para cobertura de telhas de fibr ocimento

Antes da execução de qualquer cobertura as lajes deverão ser completamente limpas e varridas, com remoção de todo o entulho.

Não poderão ser empregadas na estrutura, peças de madeira serrada que apresentem defeitos sistemáticos como que:

• sofreram esmagamento ou outros danos que possam comprometer a resistência da estrutura;

• apresentarem alto teor de umidade (madeira verde);

• mostrarem defeitos como nós soltos, nós que abranjam grande parte da secção transversal da peça, rachas, fendas ou falhas exageradas, arqueamento, encurvamento ou encanoamento acentuado;

• não se ajustarem perfeitamente nas ligações;

• apresentarem desvios dimensionais;

• mostrarem sinais de deterioração, por ataque de fungos, cupins ou outros insetos.

As vigas principais da estrutura, a terça de cumeeira e as demais terças deverão ser apoiadas sobre pontaletes e estes apoiados sobre a laje, devendo ser contraventadas com mão-francesa e/ou diagonais.

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As mãos-francesas e/ou diagonais terão de ser colocadas dos dois lados dos pontaletes, sendo que, a estrutura deve ser contraventada em duas direções octogonais.

Os pontaletes não poderão ser apoiados diretamente sobre a laje de cobertura e as vigas principais diretamente sobre as paredes.

As terças deverão ser posicionadas de maneira a transmitir as cargas diretamente sobre os nós das tesouras ou sobre os pontaletes das estruturas pontaletadas. O madeiramento deverá ser montado de modo que o alinhamento das peças seja rigoroso, formando painéis planos de telhado, sem concavidades nem convexidades.

As emendas de terças só poderão ser feitas sobre os apoios ou no máximo afastadas aproximadamente ¼ do vão, com chanfros a 45º no sentido do diagrama de momentos fletores. As emendas deverão ser feitas com talas de madeira, posicionadas nas duas faces laterais da terça.

A estrutura principal da cobertura será ancorada ao corpo da edificação.

8.2 – Tratamento do madeiramento da cobertura

As espécies de madeira, do tipo folhoso, a serem empregadas, deverão ser naturalmente resistentes ao apodrecimento e ao ataque de insetos e deverão ser tratadas com imunizante antes do seu emprego.

As vigas de madeira empregadas como suportes para caixas d’água deverão receber pintura impermeabilizante.

8.3/ 8.4/ 8.5 – Cobertura de telhas de fibrocimento 6mm/ Cumeeira para telhas em fibrocimento 6mm/ Rufo em chapa metálica

Na cobertura com telhas de fibrocimento onduladas o recobrimento lateral será da ordem de ¼ de onda, sendo seu recobrimento mínimo longitudinal de 14 cm.

As telhas que possuírem comprimento superior a 1,83 m (6 mm) exigirão a presença de terça intermediária de apoio.

Sua fixação deverá ser feita com ganchos, parafusos e grampos de ferro zincado, com a utilização de conjunto de arruelas elásticas de vedação, massa de vedação e cordões de vedação fornecidos pelo mesmo fabricante das telhas.

Deverão ser obedecidas as inclinações mínimas indicadas em projeto.

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As telhas de fibrocimento deverão apresentar a superfície das faces regular e uniforme, bem como obedecer às especificações de dimensões, resistência à flexão, impermeabilidade e absorção de água constantes das normas técnicas.

Deverá ser observado visualmente a existência de trincas, quebras, superfícies das faces irregulares, arestas interrompidas por quebras, caroços, remendos e deformações nas peças de fibrocimento.

Para a verificação da largura e do comprimento da telha será necessário tomar uma medida no centro da peça com trena metálica com precisão de 1 mm, considerando-se nesse caso a tolerância de mais ou menos 10 mm. Deverá ser verificado o esquadro da telha, bem como sua impermeabilidade.

As telhas deverão ser armazenadas em pilhas de até 35 peças, apoiadas em três pontaletes paralelos, sendo um no centro e os outros a 10 cm de cada borda.

Em virtude da necessidade de superposição das telhas em cada canto de encontro de quatro chapas, e para que esta não resulte numa espessura demasiadamente elevada, necessário se faz o corte dos cantos de duas das quatro chapas, dessa forma, com exceção de uma chapa, todas as outras terão cantos cortados, sendo certo que as telhas laterais do telhado terão apenas um canto serrado.

Nas chapas das fiadas intermediárias deverão ser aplicados dois ganchos chatos na cava da 1ª e 4ª onda.

O apoio mínimo a ser deixado das chapas precisa ser de 5 cm, por isso as terças horizontais deverão ser colocadas com a seção inclinada, acompanhando o caimento do telhado.

A montagem das telhas deverá ser iniciada a partir do beiral para a cumeeira, sendo que, águas opostas da cobertura deverão ser cobertas simultaneamente, usando para tanto a cumeeira como gabarito de montagem.

A cumeeira deverá ser executada em peça especial, fornecida pelo mesmo fabricante da telha, sendo que deve ser garantido seu perfeito encaixe e acabamento, a fim de evitarmos qualquer tipo de infiltração.

Não será permitido transito sobre as telhas, sendo necessário, deverão ser usadas tábuas apoiadas em três terças, sendo que, em telhados muito inclinados as tábuas devem ser amarradas.

Deverão de preferência ser utilizadas ferramentas manuais, e quando for necessário a utilização de serras elétricas, estas deverão ser usadas em baixa rotação. As peças de fibrocimento deverão ser umedecidas antes de ser cortada ou perfurada.

Os furos para passagem dos parafusos deverão ser feitos sempre na parte alta das ondas, unicamente com brocas, para se evitar a infiltração de água.

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Com o mesmo objetivo deverá ser utilizada massa de vedação em cada parafuso e não deixar que seja apertado em demasia a fim de evitar a ruptura da chapa.

Para evitar a infiltração de águas pluviais, será necessário a colocação de rufos em alumínio envernizado ou pintado na espessura mínima de 0,8 mm em todo a extensão da cabeça da platibanda.

8.6 – Cobertura em policarbonato, inclusive estrutu ra em alumínio

A cobertura será executada em chapas de policarbonato alveolar (com espessura compatível com o vão) translúcidas apoiadas sobre estrutura metálica tipo treliça em balanço, engastada na superestrutura do edifício no local, nas dimensões e posições especificadas em projeto.

Deve estar ancorada a fim de oferecer resistência aos esforços previstos para os seus devidos fins e seguir o projeto a ser executado pela CONTRATADA .

9 – IMPERMEABILIZAÇÃO

Deverão ser devidamente impermeabilizadas as estruturas em contato com o solo, lajes, caixa d’água e jardineira.

Os serviços de impermeabilização deverão ter execução primorosa, serem realizados por pessoal especializado, e com material de primeira qualidade apropriado para cada caso de forma a assegurar a perfeita estanqueidade das peças.

O tipo adequado de impermeabilização para cada caso será determinado segundo a solicitação imposta pela água, ou seja: impermeabilização contra água sob pressão, de percolação, de chuvas e contra umidade do solo.

As cavidades ou ninhos existentes na superfície deverão ser preenchidos com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, com ou sem aditivos conforme o caso.

As trincas e fissuras deverão ser tratadas de forma compatível com o sistema de impermeabilização a ser empregado.

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O substrato a ser impermeabilizado não poderá apresentar cantos e arestas vivas, os quais terão de ser arredondados com raio compatível com o sistema de impermeabilização a ser empregado.

As superfícies precisarão estar limpas de poeira, óleo ou graxa, isentas de restos de forma, pontas de ferro, partículas soltas, etc.. Toda superfície a ser impermeabilizada e que requeira escoamento de água deverá possuir caimento mínimo de 1% no sentido dos ralos.

A superfície deverá estar isenta de protuberâncias e com resistência e textura compatíveis com o sistema de impermeabilização a ser empregado.

Caso não sejam atendidos aos dois requisitos mencionados anteriormente, deverá ser executada uma regularização com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico de 1:3, sem adição de aditivos impermeabilizantes, sendo que a camada de regularização deverá estar perfeitamente aderida ao substrato.

Deverá ser proibido o trânsito de pessoal, material e equipamentos, estranhos ao processo de impermeabilização, durante a sua execução.

Deverão ser observadas às normas de segurança quanto ao fogo, no caso das impermeabilizações que utilizem materiais asfálticos a quente, da mesma forma quando usados processos moldados no local, com solventes.

Cuidados especiais terão de ser tomados em ambientes fechados, no tocante ao fogo, explosão e intoxicação, a que os trabalhadores estiverem sujeitos, necessitando ser prevista ventilação forçada.

Após a execução da impermeabilização deverá ser efetuado teste com lâmina de água com duração de 72 horas para verificação da aplicação do sistema empregado.

9.1 – Impermeabilização de alvenaria de embasamento

A impermeabilização da alvenaria de embasamento será feito com argamassa de cimento e areia traço 1:3, com utilização de aditivo impermeabilizante.

O revestimento em argamassa impermeabilizante é constituído por uma só camada de argamassa de cimento, areia e aditivo impermeabilizante e plastificante em pó para argamassa, sendo desempenada com régua de alumínio e alisada com desempenadeira de espuma de borracha.

A granulometria máxima característica da areia para a composição da argamassa deverá ser da ordem de 3 milímetros.

A espessura máxima permitida de argamassa única deverá ser entre 1,5 a 2,5 centímetros no máximo.

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A argamassa impermeabilizante só poderá ser aplicada após a pega completa do chapisco, considerando-se que todos os batentes e contra-marcos foram assentados.

O alisamento final da superfície do revestimento poderá ser executado com desempenadeira.

9.2 – Impermeabilização de fundações

No respaldo de alicerces deverá ser aplicada camada impermeável a ser executada com argamassa de cimento e areia média sem peneirar, traço 1:3 com aditivo impermeabilizante, com espessura mínima de 1,5 cm, descendo lateralmente cerca de 15 cm, sendo que, essa superfície não poderá ser queimada ou alisada com desempenadeira ou colher de pedreiro.

Após a cura completa sobre esta argamassa deve ser aplicada pintura a frio com tinta impermeabilizante com base betuminosa num total de duas demãos.

9.3 – Regularização de superfície horizontal e vert ical para impermeabilização

As superfícies a receber impermeabilização deverão possuir a regularização de sua superfície através da aplicação de argamassa de cimento e areia traço 1:3, e= 2 cm.

9.4 – Impermeabilização de piso para áreas molhadas

Deverá ser realizada impermeabilização de toda a área molhada através da aplicação de três demãos de emulsão asfáltica sobre superfície limpas de poeira, óleo ou graxa, isentas de restos de fôrma, pontas de ferro, partículas soltas, etc..

Toda superfície a ser impermeabilizada e que requeira escoamento de água deverá possuir caimento mínimo de 1% no sentido dos ralos.

9.5 - Impermeabilização de lajes (regularização, pr imer, manta, isolante térmico e argila expandida)

Nas lajes a serem impermeabilizadas terão os seguintes serviços:

- Fornecimento e execução de regularização de superfície com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 e na espessura de até 6 cm.

- Fornecimento e aplicação de manta asfáltica polimérica.

- Fornecimento e execução de isolamento térmico, empregando manta de fibra de vidro com espessura de 5cm.

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- Fornecimento e aplicação de argila expandida com 5cm de espessura.

Incluso neste preço toda a mão-de-obra, materiais, ferramentas e equipamentos necessários à execução dos serviços.

9.6 - Impermeabilização de reservatório superior

A impermeabilização das superfícies de reservatórios elevados deverão apresentar superfície áspera, apresentarem-se lavadas e isentas de partículas soltas e materiais estranhos, como pontas de ferro e pedaços de madeira provenientes das formas, sendo que seus cantos terão de ser arredondados.

A seguir as superfícies deverão receber camadas de argamassa rígida com posterior aplicação de impermeabilização semi-plástica com asfalto modificado e estruturado, devendo-se ainda, aplicar argamassa de proteção no piso.

9.7 - Impermeabilização de reservatório enterrado

A impermeabilização de reservatórios enterrados deverá ser precedida do preparo da superfície interna do reservatório através de aplicação de pasta preparada com cimento, areia, água e emulsão adesiva com trincha no traço 4:4:1:1.

A seguir deverá ser aplicada sobre as paredes internas quatro camadas de argamassa de cimento e areia com os seguintes traços e espessuras: 1ª camada – traço 1:2 com aditivo impermeabilizante e espessura de 0,5 cm; 2ª camada – traço 1:3 com aditivo impermeabilizante e espessura de 1,5 cm; 3ª camada – traço 1:2 com aditivo impermeabilizante e espessura de 0,5 cm e 4ª camada – traço 1:1 sem aditivo impermeabilizante e espessura de 0,5 cm.

As superfícies externas do reservatório deverão receber duas demãos de tinta asfáltica aplicadas com broxa.

9.8 – Impermeabilização de calhas e platibandas

As superfícies das calhas e platibandas deverão receber primeiramente camada de regularização horizontal composta de argamassa de cimento e areia média sem peneirar no traço 1:3 sem a presença de aditivos hidrófugos ou impermeabilizantes na espessura de no mínimo 6 cm e devendo apresentar acabamento desempenado e possuir boa aderência junto ao substrato.

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A seguir a superfície deverá receber camada de pintura primária (primer), seguida de 4 demãos de solução de cloroprene, seguida de 2 demãos de polietileno clorossulfonado.

Após a aplicação da última demão de polietileno clorossulfonado a superfície deverá receber proteção mecânica composta de argamassa de cimento e areia sem peneirar no traço 1:7, com espessura mínima de 3 cm, formando quadros, sendo que, as juntas deverão ser preenchidas com mástiques plásticos ou elásticos.

10 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS As instalações elétricas deverão ser executadas em perfeita observância às Normas Técnicas que regem a matéria, e dentro dos padrões da concessionária local e seguir fielmente o projeto executivo executado pela CONTRATADA . Caberá única e exclusivamente à CONTRATADA arcar com todos os contatos, despesas e responsabilidade perante a concessionária local, quer quanto às ligações provisórias, quer quanto as definitivas. As luminárias internas equipadas com lâmpadas fluorescentes deverão ser do tipo calha chanfrada, com potência de 20 ou 40 W cada, com reatores individuais ou duplos. As calhas deverão ser esmaltadas na cor branca. As luminárias internas equipadas com lâmpadas incandescentes deverão do ser tipo plafon, com globo de vidro opaco, com potência de 100 W cada. A iluminação externa deverá ser executada com postes de aço tubular, de 2,50 metros, contendo braços pendentes e acabamento galvanizado à fogo. Deverá possuir luminárias esféricas pendentes, de polipropileno rotomoldado, constituídas de peça única, à prova de vandalismo e alto impacto. Os projetores da Quadra de esportes deverão possuir corpo e aro fabricado em liga de alumínio fundido, fixado ao corpo pelo sistema de fecho e pinos, facilitando o basculamento. Sua lente deverá ser plana, transparente, de cristal temperado, à prova de choque térmico e ser fixada ao aro por meio de presilhas. Seu acabamento deverá ser em esmalte sintético e sua potência deverá ser de 400 W, equipado com lâmpadas mistas. As arandelas deverão possuir corpo e aro fabricado em liga de alumínio fundido, fixado ao corpo pelo sistema de fecho e pinos. Sua lente deverá ser transparente, de cristal temperado, à prova de choque térmico e ser fixada ao aro por meio de presilhas. Seu acabamento deverá ser em esmalte sintético e sua potência deverá ser de 100 W, equipado com lâmpadas incandescentes. Os interruptores deverão ser instalados a 1,20m do piso. As luminárias e os ventiladores de parede deverão ser instalados conforme projeto específico. Deverá ser executado a instalação de tubulações para o cabeamento estrutural visando a informatização da unidade escolar, conforme projeto específico e instalação de equipamentos de segurança ( câmera de vídeo, alarmes e etc.) A alimentação da caixa de medição deverá ser feita apenas com um único ramal de distribuição principal, com seção máxima de 185 mm², de PVC 70º C, necessitando esse ser convenientemente protegido com chave de abertura sob carga, com proteção ou disjuntor, sendo que, esses equipamentos tem de ser alojados em caixa de dispositivo de proteção e manobra a ser instalada na caixa de distribuição.

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As caixas de medição deverão possuir, gravada em relevo, a marca comercial do fabricante, cujo protótipo tenha sido homologado pela concessionária local. As caixas de medição deverão ser embutidas em alvenaria, não sendo permitido a sua instalação em cozinhas, dependências sanitárias, garagens, locais sujeitos a abalroamento por veículos ou a inundações. As caixas de medição deverão possuir ponto de aterramento, sendo que os condutores desse sistema devem obrigatoriamente ser de cobre. Todas as caixas metálicas da entrada consumidora necessitarão ser ligadas a um terminal ou barra de aterramento principal e este ser ligado por meio de condutor ao eletrodo de aterramento. Deverá ser prevista a instalação de uma caixa de inspeção de aterramento para alojar o ponto de conexão entre o condutor de aterramento e a haste de aterramento, podendo essa caixa ser de concreto ou PVC. O condutor de aterramento deve ser tão curto e retilíneo quanto possível, não poderá ter emendas ou dispositivos que possam causar sua interruptação, e deverão ser protegidos mecanicamente por meio de eletrodutos. Os condutores de aterramento e de proteção precisarão ter isolação para 750 V e identificação pela coloração verde-amarela ou verde, adimitindo-se a utilização de condutor nu, desde que instalado em eletroduto exclusivo e confeccionado de material isolante. Os eletrodutos deverão ser constituídos de material não susceptível de atacar os condutores ou prejudicar a conservação de sua isolação ou revestimento. Conforme o caso será permitida a utilização de eletrodutos de PVC rígido, de PVC flexível, de PVC flexível reforçado e de polietileno flexível. Quanto a defeitos os eletrodutos de PVC deverão apresentar as superfícies externa e interna isentas de irregularidades, saliências, reentrâncias e não poderão ter bolhas ou vazios, sendo ainda, permitidas estrias longitudinais, não substanciais, e pequenas variações de espessura de parede, desde que estejam dentro das tolerâncias permitidas. Os condutores do ramal de entrada deverão ser instalados em eletrodutos e ter comprimento suficiente para atingir desde o ponto de entrega até o terminal de dispositivo de proteção da entrada consumidora. Não poderão haver emendas de condutores no interior dos eletrodutos, sendo que, se houver necessidade de emenda, esta deverá ser feita no interior de caixas de passagem. O eletroduto do ramal de entrada, no trecho de recuo obrigatório, deverá ser embutido ou enterrado, sendo que em suas extremidades têm de ser instaladas buchas para proteção da isolação dos condutores e, na junção de eletrodutos com caixas metálicas, bucha e arruela. Os quadros de distribuição deverão ser do tipo armário de embutir, construídas em chapa metálica nº 14 USG, pintadas com tinta duco, fixadas com chumbadores, de modo a resistir aos seguintes esforços: peso próprio da caixa, peso dos equipamentos, eventuais esforços externos e eventuais curto-circuitos. Não serão permitidos o uso de quadros de madeira ou outro material combustível. Os quadros de distribuição precisarão ter espaço para instalação de barra-terra, que deverá ser pintada na cor preta, a qual serão conectadas todas as partes metálicas não destinadas à condução de corrente elétrica. As conexões dos condutores do ramal de distribuição principal com o ramal de distribuição secundário e deste com o ramal alimentador da unidade de consumo, no interior da caixa de medição

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coletiva, bem como entre condutores no interior de caixas de passagem, precisarão ser do tipo charrua (enrolada helicoidalmente), estanhadas e revestidas com fita isolante de PVC. Todo o circuito de distribuição a dois fios necessitará ser sempre protegido por um disjuntor bipolar, térmico ou magnético. Todo o motor deverá ser dotado de chave separadora individual, colocada antes do seu dispositivo de proteção. Deverão ser instalados em todos os circuitos, partindo do quadro de distribuição, disjuntores automáticos que atendam, conjuntamente, às finalidades de interruptor e limitador de corrente. Antes da enfiação, os condutos deverão ser secados com estopa e limpos pela passagem de bucha embebida em verniz isolante ou parafina, sendo que, para facilitar a enfiação só poderão ser utilizados lubrificantes como talco ou parafina. Todas as emendas de fios com Ø 10 mm² ou menor, precisarão ser soldadas e convenientemente isoladas e as emendas de cabos de bitola superior a 10 mm² terão de ser feitas por meio de conectores de cobre tipo pressão. As emendas dos condutores só poderão ser feitas dentro das caixas, não sendo permitida a enfiação de condutores emendados. O isolamento das emendas deverá ter características equivalentes as dos condutores utilizados. A enfiação só poderá ser executada após terem sido concluídos os seguintes serviços: - no mínimo 12 h após a conclusão de obras civis - telhado e impermeabilização da cobertura - colocação das portas externas, janelas e caixilhos em geral ou vedações que impeçam a

penetração de chuva - pavimentações que sejam assentadas sobre argamassa As caixas de derivações deverão ser bem acabadas, sem irregularidades na superfície e sem rebarbas. Caso o peso do aparelho elétrico (luminária, ventilador de parede, etc.) a ser suportado pelo sistema de fixação seja superior a 10 kg, será necessário ser previsto um reforço adequado. As caixas deverão possuir formatos de maneira a permitir um perfeito acoplamento com os eletrodutos, sendo que o número de orelhas, nunca inferior a dois, deverá ser compatível com as dimensões e tipo de caixa e possuírem orifícios roscados, de maneira que permitam perfeito acoplamento da tampa ou acessórios. As caixas deverão ser de material não inflamável ou auto-extinguível, sendo que as caixas de plástico para ligação e passagem tem de atender aos ensaios previstos nas normas técnicas. Os discos dos orifícios das caixas só poderão ser removidos nos pontos destinados a receber ligação do eletroduto. Quando forem embutidas nas lajes terão de ficar firmemente fixadas nas fôrmas e quando embutidas nas paredes deverão ficar aprumadas e facear o revestimento. A instalação aérea somente será permitida quando for destinada à iluminação de pátios e aplicações semelhantes, sendo que, deverá ser executada de forma a impedir a penetração de água de chuva na tubulação ou na instalação. No sistema de transmissão por cabos de fibra ótica ou coaxiais deverão ser empregados os seguintes tipos de materiais: eletrodutos de PVC flexível reforçado, caixas 4 x 2”, cabeamento estruturado, cabo paralelo para rede, cabo coaxial de 75 ohms e etc., sendo que, todas as instalações deverão ser executadas dentro das normas técnicas que regem a matéria. Na execução da instalação de pára-raios, além dos pontos mais elevados da edificação, deverão ser consideradas também a distribuição das massas metálicas, bem como, as condições do solo e do

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subsolo. As edificações que possuírem consideráveis massas metálicas terão seus pontos mais baixos ligados a terra. As descidas, considerado o perímetro e a área da edificação, terão de ser localizadas, respectivamente, o mais eqüidistantes e o mais afastadas entre si. Para evitar descargas laterais, as descidas deverão manter-se afastadas das árvores pelo menos em 2 m, sendo que, as descidas a partir do captor, nunca poderão ser dirigidas em linha montante nem formar cotovelos com ângulo interno inferior a 90º. O raio das curvas deverá ser de no mínimo 20 cm. Todas as descidas precisarão ser protegidas até a altura de 2 m, a partir do solo, por tubos ou moldes de materiais não condutores de eletricidade, qualquer que seja o número de descidas, cada uma necessitará ter o seu próprio eletrodo de terra e, sempre que possível interligados entre si, no solo. As ligações das descidas aos terminais aéreos deverão ser executadas por meio de conectores de pressão ou juntas amolgáveis e que assegurem sólida ligação mecânico-elétrica. Os eletrodos e os condutores deverão ficar afastados das fundações em no mínimo 50 cm, sendo que, os eletrodos de terra deverão estar situados em solos úmidos, de preferência próximos a lençol freático, evitando-se, entretanto, locais onde possa haver substâncias corrosivas. Os condutores para os pontos de luz tem de ser, em qualquer caso, dimensionados para que a queda de tensão no ponto mais desfavorável não exceda a 6%. Os condutores e suas derivações precisam ser do tipo não propagante de chama. Os condutores e suas derivações sempre serão embutidos em eletrodutos rígidos. Os eletrodutos utilizados para condutores da iluminação de emergência não poderão ser utilizados para outros fins, exceto para instalação de detecção e alarme de incêndio. O sistema de iluminação de emergência precisará ter autonomia mínima de uma hora de funcionamento, garantindo durante esse período a intensidade dos pontos de luz de maneira a respeitar os níveis mínimos de iluminação necessária. Quando o sistema centralizado alimentar, além da iluminação de emergência, outros equipamentos, a autonomia mínima dos sistema não poderá sofrer redução. O alarme sonoro para incêndio deverá ser composto de dispositivo facilmente identificável e acessível que acione um sinal sonoro. Esse dispositivo deverá ser alimentado pela fonte de emergência. As instalações de telefonia deverão ser executadas em perfeita observância às Normas Técnicas que regem a matéria, e dentro dos padrões da concessionária local. Caberá única e exclusivamente à CONTRATADA arcar com todos os contatos, despesas e responsabilidade perante a concessionária local, quer quanto às ligações provisórias, quer quanto as definitivas. A CONTRATADA deverá solicitar a vistoria da tubulação telefônica assim que a mesma estiver concluída, sendo que, a instalação dos cabos internos e a ligação da edificação só poderá ser iniciada depois de a tubulação e a cabeação (fiação), respectivamente, terem sido vistoriadas e aprovadas pela concessionária local.

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As caixas de distribuição geral e as de distribuição deverão ser instaladas em paredes, sendo constituídas de caixas de chapa metálica nº 14 providas de uma ou duas portas com dobradiças, fechaduras padronizadas e fundo de madeira compensada à prova de água com espessura variando de 16 a 19 mm, conforme o modelo. As caixas de distribuição deverão estar localizadas em áreas comuns obrigatoriamente em áreas internas e cobertas, nunca em halls sociais, áreas que dificultem o acesso a elas, embutidas em paredes à prova de fogo ou atrás de portas. As caixas de distribuição geral, de distribuição e de passagem deverão ser instaladas a 1,30 m do seu centro ao piso acabado e devidamente niveladas, sendo que essa altura poderá variar de 90 cm a 1,30 m quando houver algum impedimento técnico. As portas das caixas telefônicas precisarão ter aberturas para ventilação. Em situações em que as portas da caixas não possam ser abertas totalmente (180º), a abertura mínima deverá ser de 90º. A prancha de madeira deverá ser pintada com tinta a óleo ou esmalte semifosco na cor cinza-clara e receber tratamento contra cupim. Próximo a caixa de distribuição geral deverá ser prevista uma tomada elétrica de 110 V. A tubulação telefônica deverá ser constituída de eletrodutos de PVC rígido, não podendo ser utilizados eletrodutos corrugados (metálicos ou plásticos) em nenhuma parte da tubulação telefônica da construção. Os eletrodutos quando cortados, o deverão ser, perpendicularmente ao seu eixo, abrindo-se nova rosca na extremidade a ser aproveitada e retirando-se cuidadosamente todas as rebarbas deixadas nas operações de corte e de abertura de rosca. Os eletrodutos quando precisarem ser emendados deverão o ser através de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a serem ligadas, as quais serão introduzidas na luva até se tocarem, assegurando-se dessa forma a continuidade da superfície interna. Todos os acessórios como luvas, curvas, buchas (de proteção) e arruelas precisarão ser do mesmo material e diâmetros nominais dos eletrodutos aos quais serão ligadas. Os eletrodutos deverão ser fixados nas caixas por meio de arruelas e buchas de proteção. Não poderão ser utilizadas curvas feitas com eletroduto corrugado, como também, não deverão ser empregadas curvas com deflexão maior que 90º. Em cada trecho de tubulação entre duas caixas poderão ser utilizadas, no máximo, duas curvas de 90º, sendo que a distância mínima entre elas tem de ser de 2 m. O comprimento dos lances de tubulação deverá ser limitado para facilitar o puxamento (enfiação) de cabos ou fios. Todas as extremidades dos tubos terão de ser protegidas por buchas. Os eletrodutos não poderão terminar inclinados na caixa. A tubulação primária deverá estar posicionada na caixa, na parte superior e/ou inferior, à distância mínima de 25 mm da lateral e a 25 mm da prancha de madeira do fundo. Quando houver em uma caixa mais de uma tubulação primária, deverá ser necessário haver distância de 25 mm entre elas. A entrada e a saída da tubulação primária pertencente à prumada deverão ser posicionadas em lados alternados da caixa. A tubulação secundária deverá ser instalada na parede inferior ou superior das caixas, sendo que, em caixas de distribuição, a tubulação secundária pertencente à prumada será instalada nos cantos.

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Em todos os lances da tubulação deverão ser instalados arames galvanizados com seção 1,3 mm² como guia. Após a conclusão dos serviços de tubulação, precisarão ser instalados fios telefônicos especificados pela concessionária em todos os lances de tubulação secundária, da caixa de distribuição do andar até a última caixa de saída no interior da construção. Em cada caixa de saída correspondente deverá ser instaladas e devidamente conectada ao fio telefônico, tomada telefônica padronizada pela concessionária local. Todo o material a ser empregado deverá ser de fabricação sobejamente conhecida pela sua qualidade, além de seguir as dimensões apropriadas para cada caso.

11 – INSTALAÇÕES DE LÓGICA E SEGURANÇA

No sistema de transmissão por cabos de fibra ótica ou coaxiais deverão ser empregados os seguintes tipos de materiais: eletrodutos de PVC flexível reforçado, caixas 4” x 2” e caixas 4” x 4”, cabeamento estruturado, cabo paralelo para rede, cabo coaxial de 75 ohms e etc., sendo que, todas as instalações deverão ser executadas dentro das normas técnicas que regem a matéria.

As descidas, considerado o perímetro e a área da edificação, terão de ser localizadas, respectivamente, o mais eqüidistantes e o mais afastadas entre si. Para evitar descargas laterais, as descidas deverão manter-se afastadas das árvores pelo menos em 2 m, sendo que, as descidas a partir do captor, nunca poderão ser dirigidas em linha montante nem formar cotovelos com ângulo interno inferior a 90º.

O raio das curvas deverá ser de no mínimo 20 cm.

Todas as descidas precisarão ser protegidas até a altura de 2 m, a partir do solo, por tubos ou moldes de materiais não condutores de eletricidade, qualquer que seja o número de descidas, cada uma necessitará ter o seu próprio eletrodo de terra e, sempre que possível interligados entre si, no solo.

Os eletrodos e os condutores deverão ficar afastados das fundações em no mínimo 50 cm, sendo que, os eletrodos de terra deverão estar situados em solos úmidos, de preferência próximos a lençol freático, evitando-se, entretanto, locais onde possa haver substâncias corrosivas.

Os condutores e suas derivações precisam ser do tipo não propagante de chama.

Os condutores e suas derivações sempre serão embutidos em eletrodutos rígidos.

As instalações de MONITORAMENTO deverão ser executadas em perfeita observância às Normas Técnicas que regem a matéria.

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Os eletrodutos quando precisarem ser emendados deverão o ser através de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a serem ligadas, as quais serão introduzidas na luva até se tocarem, assegurando-se dessa forma a continuidade da superfície interna.

Todos os acessórios como luvas, curvas, buchas (de proteção) e arruelas precisarão ser do mesmo material e diâmetros nominais dos eletrodutos aos quais serão ligadas.

Os eletrodutos deverão ser fixados nas caixas por meio de arruelas e buchas de proteção.

Não poderão ser utilizadas curvas feitas com eletroduto corrugado, como também, não deverão ser empregadas curvas com deflexão maior que 90º.

Em cada trecho de tubulação entre duas caixas poderão ser utilizadas, no máximo, duas curvas de 90º, sendo que a distância mínima entre elas tem de ser de 2 m.

O comprimento dos lances de tubulação deverá ser limitado para facilitar o puxamento (enfiação) de cabos ou fios. Todas as extremidades dos tubos terão de ser protegidas por buchas.

Após a conclusão dos serviços de tubulação, precisarão ser instalados os cabos especificados

Todo o material a ser empregado deverá ser de fabricação sobejamente conhecida pela sua qualidade, além de seguir as dimensões apropriadas para cada caso.

12 – COMBATE A INCÊNDIO

As instalações de combate a incêndio deverão ser executadas de acordo com projeto especifico e projeto executivo (tubulações de aço galvanizado, registros e válvulas, extintores e hidrantes, iluminação de emergência, central de luz, acionadores de bomba e detecção de alarme, avisador sonoro etc.), em perfeita observância ás Normas Técnicas Brasileiras e dentro dos padrões da concessionária local.

13 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

As instalações hidráulicas deverão ser executadas em perfeita observância às Normas Técnicas que regem a matéria e dentro dos padrões da concessionária local e seguir fielmente o projeto executivo executado pela CONTRATADA .

As tubulações e instalações, deverão sempre ser compatíveis com as vazões e pressões de uso para o perfeito abastecimento e funcionamento dos pontos e peças hidro-sanitárias.

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Deverão ser tomadas as devidas precauções para que as canalizações não venham a sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques ou deformações da estrutura e para que fique assegurada a possibilidade de suas dilatações e contrações.

As tubulações não poderão ser embutidas em elementos estruturais de concreto como sapatas, pilares, vigas, lajes, etc., sendo permitido entretanto, quando indispensável, serem alojadas em reentrâncias projetadas para esse fim nos referidos elementos. Não deverão, também, atravessar vigas senão em passagens de maior diâmetro.

Os tubos e conexões para as instalações de água, esgoto e águas pluviais, deverão ser de PVC rígido de boa qualidade.

O transporte dos tubos deverá ser efetuado com todo cuidado, de forma a neles não provocar deformações e avarias, sendo necessário evitar-se particularmente o seu manuseio violento, grandes flechas, colocação de tubos em balanço e contato dos tubos com peças metálicas salientes, durante o transporte.

Não será permitido usar métodos violentos no seu descarregamento, como por exemplo, o seu lançamento diretamente ao solo. Para evitar-se avarias, os tubos deverão ser carregados e nunca arrastados sobre o solo ou contra objetos duros.

Os tubos deverão ser estocados o mais próximo possível do seu ponto de utilização, sendo que, o local destinado para seu armazenamento precisará ser plano e bem nivelado para evitar-se deformação permanente nos tubos. Estes e as suas conexões quando estocados deverão ficar protegidos do sol.

Nunca poderão ser utilizados tubos ou conexões que apresentem deformação ou ovalação, folga excessiva ente a bolsa e a ponta, anéis de borracha sem identificação, fissuras ou anéis de borracha sem elasticidade.

Não será permitido a utilização de tubos cortados como bolsas improvisadas.

Para evitar o chamado “golpe de ariete” deverão ser isolados o barrilete e as colunas que alimentam as válvulas de descarga dos demais aparelhos.

Quando necessário o corte dos tubos, estes deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, sendo que, para cortar os tubos de grande diâmentro deverá ser utilizado uma guia confeccionada em madeira para obter-se o melhor esquadro.

O solvente existente no adesivo para PVC em contato com as superfícies dos tubos gera gases que atacam as paredes de PVC, para se evitar tal fenômeno, deverão ser deixados abertos todos os registros e torneiras, com a finalidade de facilitar a saída dos gases.

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Deverá ser evitado o manuseio do adesivo para PVC em locais muito quentes ou direto ao sol, devendo-se escolher um lugar fresco e ventilado.

A tubulação de água fria deverá ser protegida contra eventual acesso de água poluída, sendo que, a mesma não poderá em hipótese alguma atravessar fossas, poços absorventes, poços de visita, caixas de inspeção ou outros locais passíveis de contaminação da água.

Todos os tubos da rede de água fria que por ventura vierem a atravessar paredes dos reservatórios precisarão ser cuidadosamente colocados antes de sua concretagem.

Durante a realização dos trabalhos de construção, até os aparelhos serem instalados em definitivo, os tubos deverão ter suas extremidades vedadas com plugues.

Todos os ramais constituintes das instalações hidráulicas de água fria, deverão ser devidamente testados quanto a estanqueidade de seus tubos e conexões, antes de que os vazios dos rasgos de passagem sejam preenchidos.

A FISCALIZAÇÃO selecionará no mínimo três de cada conjunto de cem pontos de água ou fração e três de cada quinze válvulas de descarga ou caixas de descarga e executará os ensaios correspondentes a estanqueidade, à pressão interna e condições de funcionamento das instalações.

As tubulações embutidas com diâmetro de até 32 mm (trinta e dois milímetros), inclusive, deverão ser fixadas por enchimento total do vazio restante, com argamassa de cimento e areia.

As passagens para embutir tubulações com diâmetro de 50 mm (cinqüenta milímetros) ou mais, deverão ser deixadas na alvenaria quando da sua execução.

As tubulações de 50 mm (cinqüenta milímetros) ou mais, antes do enchimento do vazio do rasgo, deverão ser fixadas por grapas de ferro redondo d = 3/16” em número e espaçamento adequados para manter inalterada a posição do tubo.

Os tubos deverão ser protegidos contra perfuração acidental por pregos ou parafusos, fechando-se os rasgos abertos na alvenaria com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Os tubos em instalação aparente precisarão obedecer aos espaçamentos corretos dos apoios, a fim de evitar-se dessa forma deformações excessivas e consequentemente mau escoamento dos fluidos.

A fim de prevenir ações de eventuais recalques das fundações da edificação, a tubulação de esgoto que correr no solo deverá manter a distância mínima de 8 cm de qualquer baldrame, bloco de fundação ou sapata. Deverá ser deixada folga nas travessias da canalização pelos elementos estruturais, também para fazer face a recalques.

A canalização de esgoto nunca poderá ser instalada imediatamente acima de reservatórios de água.

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O coletor predial não poderá ter extensão superior a 15 m. A distância entre caixas ou entre quaisquer outros dispositivos de inspeção não poderá ser superior a 25 m. Em toda mudança de direção na tubulação de esgoto deverá ser executado dispositivo de inspeção.

Nenhum vaso sanitário poderá descarregar em tubo de queda com diâmetro inferior a 100 mm, como também, nenhuma pia de cozinha poderá descarregar em tubo de queda com diâmetro inferior a 75 mm. As colunas de ventilação primária terão de emergir 30 cm, no mínimo, da cobertura e ser encimadas com chapéu de proteção.

As canalizações de esgoto, bem como, a de drenagem só poderão cruzar a rede de água fria em cota inferior. Os ralos deverão ser protegidos, durante toda a execução da obra, por meio de seu recobrimento com tijolo comum, assentado com argamassa de areia e cal.

A linha sanitária situada no solo deverá ter seus tubos instalados em valas com reaterro cuidadosamente selecionado, isento de pedras e corpos estranhos, e adensado em camadas a cada 10 cm até atingir a cota do terreno, a fim de evitar a sua ovalação.

Toda a canalização primária da instalação deverá ser experimentada com água ou ar comprimido, sob pressão mínima de 0,35 kg/cm², antes da colocação dos aparelhos de utilização, e submetida a uma prova de fumaça sob pressão mínima de 2,5 kg/cm², depois do assentamento dos aparelhos. Em ambas as provas, a canalização necessitará permanecer sob a pressão de prova durante no mínimo 15 minutos.

A água pluvial não poderá ser lançada em redes de esgoto usadas apenas para água residuária. A instalação predial de água pluvial deverá se destinar exclusivamente ao recolhimento e condução da água de chuva, não se admitindo quaisquer interligações com outras instalações prediais.

As superfícies das lajes que irão receber água de chuva precisarão ter declividade mínima de 0,5%, de modo a garantir o escoamento da água pluvial até os pontos de drenagem previstos. A drenagem deverá ser feita por mais de uma saída, exceto nos casos em que não houver risco de obstrução.

Os trechos da linha perimetral da cobertura e das eventuais aberturas na cobertura que possam receber água em virtude do caimento deverão ser dotados de platibanda ou calha. As marquises e as varandas tem de ser providas de ralos, permitindo-se nas varandas de pequenas dimensões o emprego de buzinotes.

Para instalação dos registros de parada ou de descarga, ou ainda, conexões galvanizadas na linha de PVC deverá ser utilizada fita vedarosca nas roscas das peças metálicas e em seguida é que deverão ser soldados as pontas dos tubos nas bolsas das conexões de PVC.

Todos os acessórios de ligação de água dos aparelhos sanitários serão assentados com canopla de acabamento cromado, todos os registros e metais sanitários deverão ser de padrão C 50, sendo que, as válvulas de descarga e as torneiras dos lavatórios deverão ser do tipo antivandalismo.

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Todos os equipamentos que possuírem canoplas cromadas não poderão apresentar em hipótese alguma esses elementos cortados.

As entradas das caixas sifonadas deverão ser abertas mediante faca ou canivete, de preferência aquecido.

Os aparelhos sanitários, bem como, sua instalação deverão ser executados de tal forma que não provoquem nenhum tipo de contaminação de água da instalação predial.

Os aparelhos sanitários deverão ser nivelados e fixados com parafusos de metal não ferroso, com buchas plásticas expansíveis, em furos previamente abertos na parede ou no piso acabado.

As bacias, mictórios individuais e os lavatórios deverão ser de louça branca de boa qualidade e devidamente acompanhados de seus acessórios, tais como: tampas de bacia, papeleiras, cabides, etc.

Os cabides de louça deverão ser colocados a 1,50 m do piso acabado e o porta toalhas a 1,20 m do nível do piso.

O porta-papel de louça deverá ser localizado à direita do vaso sanitário e ficar instalado a 50 cm do piso acabado.

As bordas dos mictórios deverão ser instalados de tal forma que sua borda superior fique no máximo a 55 cm do piso.

A bacia sanitária deverá ser fixada no piso acabado por meio de dois parafusos com buchas plásticas expansíveis em furos previamente abertos, e ligada ao esgoto por meio de anel de vedação de Ø 4”. Quando a bacia não possuir caixa de descarga acoplada, a ligação com a entrada de água deverá ser em tubo com Ø 1 ½”, spud e canopla.

Os lavatórios de louça deverão ser fixados por dois parafusos aplicados a parede com buchas plásticas expansíveis, sendo que, sua borda superior deverá ficar a 82 cm do nível do piso. Os metais deverão ser montados na louça antes de sua colocação.

A tubulação de água que alimenta a válvula de descarga deverá vir diretamente do reservatório de água superior. A válvula deverá ser colocada a 1,20 m de altura do piso na mesma vertical da entrada de água da bacia, evitando-se ligação de outros aparelhos na tubulação de alimentação quando a coluna de água for superior a 10 m. Em colunas de água até 6 m, deverão ser utilizadas válvulas com Ø 1 ½”, e em colunas de mais de 6 m o diâmetro utilizado deverá ser de 1 ¼”.

Os tanques de louça ou de concreto deverão ter sua cuba parafusada com o auxílio de buchas plásticas expansíveis na parede de alvenaria e sua coluna parafusada no piso e encaixada na face inferior da cuba.

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Deverão ser previstas torneiras em lavatórios, pias de cozinha, tanques de lavar roupa com acabamento superficial cromado, instaladas a 45 cm do piso. As torneiras de pressão da cozinha deverão ter 20 cm de pescoço.

As válvulas de escoamento de água servida acopladas a aparelhos sanitários e cubas deverão ser cromadas, possuírem proteção interna contra substâncias que causem entupimento na tubulação, funcionamento hidráulico conveniente e preservação dos padrões de higiene.

Os sifões deverão ser em PVC e possuir diâmetro nominal compatível com o ajuste a respectiva válvula e possuir adequado funcionamento hidráulico e preservação dos padrões de higiene.

O crivo dos chuveiros deverão ser instalados a 2,20 m, no mínimo, do nível do piso.

Os chuveiros elétricos a serem utilizados deverão ser equipados com chave elétrica, devidamente protegida contra curto-circuito, isolada de qualquer contato coma a água. Deverão permitir o uso alternativo de água quente ou fria e adequado funcionamento hidráulico.

Deverão ser instalados bebedouros elétricos e com filtro de água nos locais determinado pela FISCALIZAÇÃO .

As ligações dos tubos ao reservatório de água deverão ser feitas por meio de adaptadores longos com flanges, providos de massa de vedação, instalados nas superfícies planas da caixa. As flanges deverão ser sempre apertadas após a instalação da tubulação.

Em reservatórios instalados externamente, sem nenhuma proteção contra o vento, sua tampa necessitará ser fixada por meio de dois ganchos galvanizados de Ø 5/16”, com arruela lisa galvanizada e porca tipo borboleta.

No caso de haver necessidade de vedação total entre a tampa e a caixa d’água será necessário colar, com adesivo de contato, uma borracha esponjosa de 12 mm x 8 mm em toda a borda superior do reservatório e posteriormente executar a fixação da tampa.

A partir do medidor, o ramal de alimentação, sem nenhuma derivação, abastecerá o reservatório de água, através de torneiras de bóia, precisando o reservatório ser provido de registro de gaveta.

Para o escoamento do excesso de água, deverá ser instalado nos reservatórios um tubo extravasor com diâmetro nominal de no mínimo 12 mm maior que o da canalização de alimentação. A saída dos extravasores deverá ser protegida com uma tela de malha fina para evitar a entrada de insetos no reservatório.

Os reservatórios deverão ter dispositivo de limpeza que consistirá de canalização provida de registros de manobra.

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O abastecimento dos reservatórios superiores, este deverá ser feito por meio de grupos de eletrobombas, montados com uniões ou flanges para facilitar sua desmontagem. Os grupos de eletrobombas deverão possuir comando automático por meio de chaves de bóia, dispondo de proteção contra sobrecarga e de chave de reversão para possibilitar o funcionamento alternado das bombas de recalque.

A canalização de recalque necessitará ter válvulas de retenção e registros de manobra. Na canalização de recalque e de sucção não poderão ser empregados joelhos mas apenas e tão somente curvas de raio longo.

Deverá ser instalado na entrada de água de toda edificação junto ao cavalete filtro coletivo em polietileno (PMP) com vazão proporcional ao número usuários.

Nas instalações da rede coletora de águas pluviais o diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção circular deverá ser de 70 mm, sendo a distância mínima entre condutores da ordem de 5 a 10 m, podendo-se, em casos excepcionais chegar a 20 m.

Os condutores horizontais deverão possuir declividade uniforme da ordem de 0,5%.

Na tubulação aparente deverá ser necessário prever inspeções sempre que houverem conexões com outra tubulação, mudanças de declividade, mudanças de direção e ainda a cada trecho de 20 m nos percursos retilíneos.

Na tubulação enterrada deverão ser previstas caixas de areia, de concreto ou alvenaria, revestidas internamente, com tampa removível, sempre que houverem conexões com outra tubulação, mudanças de declividade, mudanças de direção e ainda a cada trecho de 20 m nos percursos retilíneos.

A descarga da água na sarjeta será feita pela guia por meio de gárgulas de ferro fundido.

13.4 – Equipamentos para reuso de água da chuva

13.4.1 – Tanque para armazenamento em polietileno 2 0.000 l - reuso de águas pluviais

Todos os serviços diversos deverão ser executados em perfeita observância às Normas Técnicas que regem a matéria e dentro dos padrões da concessionária local.

Deve-se observar o terreno e identificar o local ideal para a instalação do tanque em polietileno para armazenamento, com capacidade para 20.000 lt, seu dimensionamento deve ser ideal para trabalhar tanto vazias (épocas de poucas) suportando o peso da terra ao seu redor e totalmente cheias, suportando a força da água.

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O abastecimento dos reservatórios deverá ser feito por meio de conjunto motor-bomba, montado com uniões ou flanges para facilitar sua desmontagem. O conjunto motor-bomba deverá possuir comando automático por meio de chaves de bóia, dispondo de proteção contra sobrecarga e de chave de reversão.

Tanque em polietileno para armazenamento, semi-enterrado, capacidade 20.000 litros. O serviço consiste em: escavação manual de solo (profundidade de 2,30m, largura e comprimento de 5,00m); escoramento das bordas da cava; compactação manual do fundo da cava; execução de lastro de brita nº01 e=0,05m; execução da base inferior (e=0,10m, quadrada com 2,90m) em concreto fck 15MPa, armado com tela de aço reforçada malha 0,10x0,10m; execução de alvenaria em blocos de concreto estrutural 0,15x0,20x0,39m (1 fiada) nos quatro lados da base; assentamento do tanque; preenchimento entre a parede do tanque e a alvenaria com concreto fck 15MPa; após a cura do concreto, execução de reaterro manual compactado (0,15m abaixo do nível do piso); execução de lastro de brita nº01 e=0,05m; execução da base superior (e=0,10m, em todo o entorno do tanque) em concreto fck 15MPa, armado com tela de aço reforçada malha 0,10x0,10m; execução de alvenaria em blocos de concreto estrutural 0,15x0,20x0,39m (7 fiadas) nos quatro lados da base; preenchimento entre a parede do tanque e a alvenaria com concreto fck 15MPa; execução de laje(e=010m) de concreto fck 15MPa, armado com tela de aço reforçada malha 0,10x0,10m sobre o tanque; execução de chapisco e massa única nas paredes e na laje; acabamento com pintura em tinta látex acrílica cor concreto; instalação de tampa articulada 0,80x0,80m em chapa de ferro galvanizado, com requadro, acabamento com pintura na cor azul Del Rey, fechada com cadeado em latão cromado; carga manual e transporte da sobra de aterro e/ou entulho. (Entrada do tanque em tubo de PVC rígido Ø20mm, com torneira bóia, saída do tanque em tubo de PVC rígido Ø50mm).

Deverão estar em perfeitas condições e instalados com todos os seus itens para seu bom funcionamento em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO .

13.4.2 – Tanque para equalização em polietileno 5.0 00 l

Todos os serviços diversos deverão ser executados em perfeita observância às Normas Técnicas que regem a matéria e dentro dos padrões da concessionária local.

Deve-se observar o terreno e identificar o local ideal para a instalação do tanque em polietileno para equalização, com capacidade para 5.000 lt, seu dimensionamento deve ser ideal para trabalhar tanto vazias (épocas de poucas ) suportando o peso da terra ao seu redor e totalmente cheias, suportando a força da água.

Deverão estar em perfeitas condições e instalados com todos os seus itens para seu bom funcionamento em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO .

13.4.3 – Tanque para gradeamento de entrada (pré-fi ltro) 500 l, para capacidade de 18 m³/h - reuso de águas pluviais

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Todos os serviços diversos deverão ser executados em perfeita observância às Normas Técnicas que regem a matéria e dentro dos padrões da concessionária local.

O gradeamento de entrada deve ser fornecido, devendo a fazer um pré-filtro da água oriunda da chuva, ou seja, retirando os materiais de alta granulometria, como folhas, fios, etc.;

Deverão estar em perfeitas condições e instalados com todos os seus itens para seu bom funcionamento em locais determinados pela FISCALIZAÇÂO .

13.4.4 – Filtro de areia completo

Todos os serviços diversos deverão ser executados em perfeita observância às Normas Técnicas que regem a matéria e dentro dos padrões da concessionária local.

Os filtros de areia têm como objetivo retirar da água: sólidos em suspensão e impurezas mais grosseiras.

Deverão estar em perfeitas condições e instalados com todos os seus itens para seu bom funcionamento em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO .

13.4.5 – Clorador automático

Todos os serviços diversos deverão ser executados em perfeita observância às Normas Técnicas que regem a matéria e dentro dos padrões da concessionária local.

O clorador automático é um acessório que tem a função de facilitar o tratamento químico da água com a dissolução controlada de cloro em tabletes, otimizando a limpeza e a eficácia na homogeneização do produto em toda água.

Deverão estar em perfeitas condições e instalados com todos os seus itens para seu bom funcionamento em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO .

13.4.6 – Painel eletrônico de comando com microproc essador

Todos os serviços diversos deverão ser executados em perfeita observância às Normas Técnicas que regem a matéria e dentro dos padrões da concessionária local.

O comando eletrônico automatizado, têm a função de distribuir a água, evitando com isso excesso de carga nos componentes eletrônicos existentes;

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Deverão estar em perfeitas condições e instalados com todos os seus itens para seu bom funcionamento em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO .

13.4.7 - Válvula solenóide

Todos os serviços diversos deverão ser executados em perfeita observância às Normas Técnicas que regem a matéria e dentro dos padrões da concessionária local.

Deverão estar em perfeitas condições e instalados com todos os seus ITENS para seu bom funcionamento em locais determinados pela FISCALIZAÇÂO .

As válvulas solenóides têm um dispositivo que permite interromper a circulação de um fluido por ação de um solenóide, portanto deverão ser de boa qualidade e estar em perfeitas condições e instalados para seu bom funcionamento e testados pela FISCALIZAÇÂO .

13.4.8/ 13.4.9 – Conjunto moto bomba 1,5 CV/ Conjun to moto bomba 3,0 CV

O abastecimento dos reservatórios deverá ser feito por meio de conjunto motor-bomba, montado com uniões ou flanges para facilitar sua desmontagem. O conjunto motor-bomba deverá possuir comando automático por meio de chaves de bóia, dispondo de proteção contra sobrecarga e de chave de reversão.

Os tubos e conexões para as instalações de rede de entrada deverá ser de PVC rígido de boa qualidade.

O transporte dos tubos deverá ser efetuado com todo cuidado, de forma a neles não provocar deformações e avarias, sendo necessário evitar-se particularmente o seu manuseio violento, grandes flechas, colocação de tubos em balanço e contato dos tubos com peças metálicas salientes, durante o transporte.

Não será permitido usar métodos violentos no seu descarregamento, como por exemplo, o seu lançamento diretamente ao solo. Para evitar-se avarias, os tubos deverão ser carregados e nunca arrastados sobre o solo ou contra objetos duros.

Os tubos deverão ser estocados o mais próximo possível do seu ponto de utilização, sendo que, o local destinado para seu armazenamento precisará ser plano e bem nivelado para evitar-se deformação permanente nos tubos. Estes e as suas conexões quando estocados deverão ficar protegidos do sol.

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Nunca poderão ser utilizados tubos ou conexões que apresentem deformação ou ovalação, folga excessiva entre a bolsa e a ponta, anéis de borracha sem identificação, fissuras ou anéis de borracha sem elasticidade.

Não será permitida a utilização de tubos cortados como bolsas improvisadas.

Quando necessário o corte dos tubos, estes deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, sendo que, para cortar os tubos de grande diâmetro deverá ser utilizada uma guia confeccionada em madeira para obter-se o melhor esquadro.

O solvente existente no adesivo para PVC em contato com as superfícies dos tubos gera gases que atacam as paredes de PVC, para se evitar tal fenômeno, deverão ser deixados abertos todos os registros e torneiras, com a finalidade de facilitar a saída dos gases.

Deverá ser evitado o manuseio do adesivo para PVC em locais muito quentes ou direto ao sol, devendo-se escolher um lugar fresco e ventilado.

A linha de rede de drenagem situada no solo deverá ter seus tubos instalados em valas com reaterro cuidadosamente selecionado, isento de pedras e corpos estranhos, e adensado em camadas a cada 10 cm até atingir a cota do terreno, a fim de evitar a sua ovalação.

A água pluvial não poderá ser lançada em redes de esgoto deverão ser usadas apenas para os reservatórios. A instalação predial de água pluvial deverá se destinar exclusivamente ao recolhimento e condução da água de chuva, não se admitindo quaisquer interligações com outras instalações prediais.

13.4.10 – Válvula de retenção

São instaladas ao longo das tubulações e têm a função de permitir o fluxo do fluido em um único sentido.

Devem ter corpo em ferro ou em liga de bronze.

Para instalação dos registros de parada ou de descarga, ou ainda, conexões galvanizadas na linha de PVC deverá ser utilizada fita veda rosca nas roscas das peças metálicas e em seguida é que deverão ser soldados as pontas dos tubos nas bolsas das conexões de PVC.

O sentido de instalação será definido por uma seta, fundida no corpo da válvula, devendo coincidir com o sentido do fluxo na tubulação.

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13.4.11 – Torneira metálica para jardim em caixa co m tampa e cadeado

Todos os serviços diversos deverão ser executados em perfeita observância às Normas Técnicas que regem a matéria e dentro dos padrões da concessionária local.

Na execução da caixa de alvenaria de tijolo comum deverão ser utilizados tijolos deverão ser de primeira qualidade, perfeitamente queimados e de dimensões padronizadas.

Antes de assentados, os tijolos deverão ser abundantemente molhados a fim de impedir que absorvam água da argamassa de assentamento, porém não encharcados, pois isso acarretará o aparecimento de eflorescência, sendo indispensável mantê-los abrigados da chuva.

Para o assentamento de tijolos comuns deverá ser utilizada argamassa a base de cimento, cal hidratada, areia no traço 1:2:8.

A caixa deverá ter acabamento em argamassa única constituída por uma só camada de argamassa de cimento, cal hidratada e areia média peneirada, sendo desempenada com régua de alumínio e alisada com desempenadeira de espuma de borracha. Em determinados casos poderá ser acrescida de aditivos impermeabilizantes.

A torneira metálica deverá ser de boa qualidade, dentro dos padrões estabelecidos pela Norma da ABNT, em perfeito funcionamento com adaptador para mangueira.

Deverá ser colocado chumbado o requadro em ferro galvanizado, conforme projeto arquitetônico.

A tampa deverá ser de chapa em ferro fundido 0,30x0,30m, e=5mm, com requadro em ferro fundido, em perfeito estado sem trincas, fornecida por unidade, sua colocação deverá ser realizada com a maior perfeição possível, mediante o emprego de mão de obra especializada e com material de primeira qualidade, executados rigorosamente de acordo com as recomendações e especificações do projeto, deverá ser verificado também o encaixe da tampa com a caixa para seu perfeito fechamento.

13.4.12 – Casa de máquinas

A casa de máquina terá alvenaria de vedação com blocos de concreto, dimensões internas: largura 2,45m, comprimento 3,20m e pé-direito 2,40m. Com as seguintes características: alvenaria com blocos de concreto 11,5x19x39cm, espessura da parede 11,5cm, com chapisco e massa única; fundações e estruturas em concreto fck 20MPa e armado com aço CA-50/60; piso cimentado, com concreto fck 15MPa, e=12cm, sobre lastro de brita e=5cm e armado com tela de aço CA-60; laje pré-fabricada para forro, intereixo 38cm, e=12cm(capeamento 4cm e elemento de enchimento 8cm); acabamento interno com pintura látex acrílico cor branco; revestimento externo com cerâmica 10x10cm cor branco e azul Del Rey; portão 02 folhas em ferro galvanizado à fogo tipo orsograde com pintura eletrostática cor azul del Rey, dimensões 2,00m de altura e 1,40m de largura total; sensor de

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presença com alarme; ponto de luz com arandela anti-vandalismo; carga manual e transporte da sobra de aterro e/ou entulho.

A casa de máquinas terá os seguintes equipamentos: 01 clorador automático; 02 filtros de areia completos; 02 valvulás tipo solenóide; 01 moto-bomba com 3CV de potência; 02 moto-bombas com 1,5CV de potência ; todas as tubulações em PVC rígido, ralo Ø50mm, registros e válvulas(conforme projeto). Incluso todos os materiais, mão-de-obra, ferramentas e equipamentos necessários para a execução dos serviços.

As fundações deverão ter lastro de brita que deverão ser armazenados convenientemente.

A execução de lastro de brita nas espessuras e granulometrias indicadas, só poderá ser iniciada após o exame e liberação pela FISCALIZAÇÃO , das valas abertas e devidamente apiloadas.

O lastro deverá ser constituído por uma camada de pedra britada n° 2 (de 19 a 38 mm), compactada manualmente, com espessura mínima de 0,05m (cinco centímetros).

A granulometria das britas a ser utilizada deverá ser razoavelmente uniforme, sendo que as tolerâncias admitidas serão fixadas pela FISCALIZAÇÃO .

A armação deverá ser em aço CA 50/60, e quando da chegada do aço na obra caberá a FISCALIZAÇÃO proceder à inspeção dos mesmos a ser composta das seguintes verificações:

• verificação visual de defeitos como fissuras, esfoliação e corrosão e do comprimento, este último tendo uma tolerância de no máximo 9%;

• verificação da marcação das barras com identificação do fabricante;

• ensaio de tração realizado de acordo com as normas técnicas (resistência de escoamento, resistência de ruptura e alongamento);

• ensaio de dobramento realizado conforme as normas técnicas.

Quando da marcação para corte deverá ser utilizada trena de aço par medir o comprimento das barras. Após terem sido cortadas e verificadas, as barras terão de ser enfeixadas e etiquetadas para que sejam empilhadas em local adequado. Os feixes devem conter somente tipos e tamanhos idênticos, não sendo recomendável que tenham peso superior a 100 kg.

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Deverá ser usado arame recozido nº 18, colocado em intervalos de 3 m, para amarração de feixes longos, e em cada feixe deverão ser fixadas duas etiquetas de material não oxidável. Deverão ser examinadas as barra antes de serem amarradas e certificar-se de que não contenham graxa, ferrugem solta, lama ou argamassa.

As armações estruturais deverão ser executadas conforme detalhes em projeto, de maneira que sejam mantidas nas suas posições durante a concretagem.

As barras laminadas de seção circular e os fios treliçados a serem empregados nas armações, deverão ser de aço comum tipo CA - 50 e CA - 60, classes A e B, FYK = 500 MPa e FYK = 600 MPa respectivamente, conforme qualificações estabelecidas pela ABNT.

Os aços de categoria CA - 50 e CA - 60 não poderão ser dobrados em posições diferentes daquelas indicadas em projeto, quer para o transporte, quer para facilitar a montagem ou travamento de formas nas dilatações.

O emprego de aço de características diferente da especificada em projeto, será proibido, salvo em situações especiais, justificadas e previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e pelo autor do projeto estrutural, observando-se rigorosamente a equivalência de seção transversal.

As armações poderão ser montadas com antecipação, neste caso, deverão ser guardadas e transportadas cuidadosamente a fim de que não sofram deformações.

Quando da execução da armadura deverá ser observado com rigor pela FISCALIZAÇÃO os itens:

• dobramento das barras;

• número de barras e suas bitolas;

• posição correta das barras;

• amarração e cobrimento.

A soldagem em barras da armadura, no sentido de aumentar o seu comprimento somente será executada por especialista e quando autorizada pela FISCALIZAÇÃO .

A ferragem deverá ser colocada limpa nas formas, isenta de crostas soltas de ferrugem e terra, óleo e graxa, e estar fixa de modo a não sair da posição durante a concretagem.

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Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO , das perfeitas disposições, dimensões, conformações e espaçamento das armaduras correspondentes, bem como o exame da colocação da canalização, elétrica e hidráulica e outras que eventualmente serão embutidas na massa de concreto.

A fixação das barras nas formas, deverá ser feita através de dispositivos apropriados (cavaletes, tirantes, elementos transversais, etc), que garantam a sua imobilidade durante a concretagem e a vibração. Estes dispositivos deverão ser empregados de modo a não provocar a formação de nichos ou outros defeitos de concretagem.

O perfeito recobrimento das armaduras, deverá ser garantido mediante a utilização de espaçadores, convenientemente distribuídos e com a espessura igual a do recobrimento previsto em projeto. Se os calços para concreto forem confeccionados na própria obra, a argamassa para sua fixação consistirá em uma parte de cimento e duas de areia, tendo ainda de conter água suficiente para que se obtenha uma pasta seca, deve-se utilizar arame galvanizado para a sua amarração. Não será permitido o uso de pedras como calços.

As fôrmas de madeira para a execução das fundações deverão ser constituídas por tábuas de madeira, preferivelmente de pinho de 3a, com a espessura mínima de 2,5 cm (dois centímetros e meio) e larguras de 0,20, 0,25 e 0,30m (vinte, vinte e cinco e, trinta centímetros).

Antes da concretagem, as fôrmas deverão ser rigorosamente limpas, de modo a que, os excessos de solo e sujeiras, sejam retirados.

Antes do lançamento do concreto, as fôrmas precisam ser molhadas até a sua saturação.

O reaproveitamento de peças de madeira em bruto, só será permitido após a verificação de que, as suas principais características de utilização estejam conservadas e, depende de autorização prévia da FISCALIZAÇÃO .

As cotas e níveis das fôrmas deverão obedecer rigorosamente ao projeto executivo da estrutura.

As peças de madeira serrada de coníferas e forma de pontaletes, sarrafos e tábuas não poderão apresentar defeitos, como desvios dimensionais (desbitolamento), arqueamento, encurvamento, encanoamento, nós, rachaduras, fendas, perfuração por insetos ou podridão além dos limites tolerados para cada classe específica.

As tábuas para reforço e estrado de laje, os sarrafos para engravatamento de 100x25 mm (cem por vinte e cinco milímetros) e os pontaletes de escoramento com espessura mínima de 75mm (setenta e cinco milímetro), serão todos de pinho ou madeira equivalente, 3ª de construção.

A execução das fôrmas e seus escoramentos deverão garantir nivelamento, prumo, esquadro, paralelismo, alinhamento de peças, conforme o estabelecido no projeto estrutural, além de impedir o aparecimento de ondulações na superfície pronta do concreto.

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As fôrmas de chapa de madeira resinada e do escoramento para a estrutura terá de ser executada de modo a haver facilidade na retirada dos seus diversos elementos, mesmo aqueles colocados entre lajes. Em juntas maiores da fôrma ou em peças de cantos irregulares, dever-se-á melhorar a vedação com a utilização de tiras de espuma plástica.

As chapas de madeira resinada a serem empregadas na execução de fôrmas para peças estruturais em concreto armado de pilares e vigas, deverão ter espessura mínima de 12 mm (doze milímetros).

As chapas de madeira resinada para fôrmas de concreto não poderão apresentar defeitos sistemáticos, tais como: desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados; número de lâminas inadequado à sua espessura; desvios no esquadro ou defeitos na superfície.

Seu armazenamento precisará ser em local fechado, coberto e apropriado para evitar-se a ação da água. As chapas deverão ser empilhadas na posição horizontal sobre três pontaletes posicionados no centro da chapa e a 10 cm (dez centímetros) de cada uma das bordas menores, evitando o contato com o piso, a pilha não deverá exceder a 40 cm (quarenta centímetros) de altura a fim de evitar sobrecarga.

As tábuas para reforço e estrado de laje; os sarrafos para engravatamento, os pontaletes de escoramento, deverão ser todos de pinho ou madeira equivalente, 3a de construção.

A execução das fôrmas e seus escoramentos deverão garantir nivelamento, prumo, esquadro, paralelismo, alinhamento de peças, conforme o estabelecido no projeto estrutural, além de impedir o aparecimento de ondulações na superfície pronta de concreto.

A CONTRATADA deverá dimensionar os travamentos e escoramentos das fôrmas de acordo com os esforços, considerando o efeito do adensamento.

As cotas e níveis das formas, deverão obedecer rigorosamente ao projeto executivo de estrutura.

As fôrmas deverão ser escovadas e rejuntadas, além de molhadas antes do lançamento do concreto.

Nas superfícies internas das fôrmas, deverá ser aplicado produto destinado a evitar aderência com o concreto (agente desmoldante); não podendo ser usado óleo queimado ou outro material que prejudique a uniformidade.

As fôrmas e escoramentos deverão ser retirados de acordo com as normas (ABNT).

As fôrmas e escoramentos poderão ser aprovados preliminarmente pela FISCALIZAÇÃO , após sua execução se atendidas às recomendações da mesma.

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O concreto a ser aplicado será o concreto fck 20 MPa (inclusive lançamento, adensamento e cura) que deverá satisfazer as condições de resistência, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição na região.

Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras.

O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento parcial do concreto já colocado.

Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço, completamente misturado e uniforme.

Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado.

As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até ser preenchida toda a forma da peça.

O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio de vibrador.

O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a armadura e atingir todos os recantos da forma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o deslocamento da ferragem que compõe a armadura.

No caso de falhas em peças concretadas, as mesmas deverão ser corrigidas logo após sua constatação, de maneira adequada e compatível, a critério da FISCALIZAÇÃO.

As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas Normas específicas da ABNT.

O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela CONTRATADA , de acordo com as especificações genéricas estabelecidas.

Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura, poderá solicitar provas de carga suplementares, para avaliar a qualidade e resistência das peças, com ônus para CONTRATADA .

Os pisos da casa de maquinas deverão ser cimentado empregando argamassa de cimento e areia na espessura mínima de 1,5 cm (um e meio centímetro), terão demarcados seus níveis com um mínimo de desnível transversal de 1% (um por cento), relativamente ao ponto de escoamento mais próximo.

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O concreto a ser aplicado sob o piso cimentado será o concreto fck 15MPa que deverá satisfazer as condições de resistência, bem como as condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição na região. O mesmo deverá ser armado com tela de aço e executado sobre lastro de brita de espessura 5 cm.

Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras.

O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento parcial do concreto já colocado.

Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço, completamente misturado e uniforme.

Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado.

As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até ser preenchida toda a forma da peça.

O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio de vibrador.

O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a tela de aço e atingir todos os recantos da forma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o deslocamento da ferragem que compõe a tela.

As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas Normas específicas da ABNT.

O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela CONTRATADA , de acordo com as especificações genéricas estabelecidas.

Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura, poderá solicitar provas de carga suplementares, para avaliar a qualidade e resistência das peças, com ônus para CONTRATADA .

As telas de aço, pré-fabricadas, na forma de malhas retangulares, deverão ser soldadas em todos os pontos de contato, montadas com aço CA -60, bitola dos ferros 6,3 mm de acordo com o especificado no projeto.

A lajes pré-fabricadas para forro deverão ser colocadas, em locais apropriados a serem definidas no projeto executivo.

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As vigotas deverão ser apoiadas nas vigas da super estrutura sempre no sentido do menor vão.

Depois de se observar rigorosamente a direção, quantidade e comprimento das vigas dos respectivos vãos, colocá-las sobre os apoios encostados com os tijolos intermediários uma ao lado da outra, formado-se dessa forma a laje. A colocação da laje sempre deverá ser iniciada com uma fiada de lajota.

O seu escoramento deverá ser colocado no sentido inverso ao da armação. Esse escoramento deverá ser feito com tábuas em espelho, com chapuz, sustentados por pontaletes espaçados no máximo em 2,00 m (ou menor quando indicado pelo fabricante), sendo que, esse escoramento só poderá ser retirado no mínimo 12 dias após a concretagem.

Todos os elementos componentes das instalações elétricas como condutores e caixas deverão ser colocados em suas respectivas posições antes da concretagem.

Antes da concretagem a laje deverá ser bem molhada, sendo que o concreto a ser utilizados deverá ter fck mínimo de 20 MPa.

A laje deverá ser mantida úmida durante pelo menos dois dias depois de terminada a concretagem, sendo que, durante o processo de lançamento de concreto é necessário que os operários envolvidos andem sobre tábuas apoiadas nas vigas.

Nenhuma peça ou elemento estrutural poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação por parte da CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO , das perfeitas disposições, dimensões, conformações e espaçamento das armaduras correspondentes, bem como o exame da colocação da canalização, elétrica e hidráulica e outras que eventualmente serão embutidas na massa de concreto.

Nos locais onde houver caixas d’água ou outras cargas pontuais nas lajes devem ser propostos reforços ou estruturas complementares que estejam aptos a responder plenamente pelas solicitações.

Antes da programação da concretagem a CONTRATADA deve solicitar vistoria da FISCALIZAÇÃO , a fim de obter a devida liberação para a sua execução.

As alvenarias de vedação a serem construídas, serão executadas em blocos de concreto de 0,115x0,19x0,39m (onze e meio, por dezenove, por trinta e nove centímetros), pré-fabricados com matéria prima de primeira qualidade e de boa procedência.

Serão recebidos na obra, somente os blocos que se apresentarem isentos de trincas, fissuras, fraturas ou outros defeitos que venham a comprometer o seu assentamento ou afetar a resistência e a durabilidade da construção.

O empilhamento de blocos no canteiro deve ser de no máximo de 2,00m (dois metros) de altura.

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Os blocos que não apresentem as medidas padrões, arestas vivas e um aspecto homogêneo e compacto, deverão ser recusados e devolvidos.

Na execução da alvenaria com juntas a prumo, deverá ser obrigatória a utilização de armaduras longitudinais, situadas na argamassa de assentamento, distanciadas de no máximo 60 cm (sessenta centímetros) de altura. A ligação com pilares de concreto armado poderá ser efetuada através do emprego de barras de aço de Ø 5 mm a 10 mm, distanciadas, na altura, de cerca de 60 cm (sessenta centímetros) e com comprimento da ordem de 60 cm (sessenta centímetros), engastadas no pilar e na alvenaria.

A face da estrutura que ficar em contato com a alvenaria deverá receber chapisco.

A alvenaria apoiada em alicerces deverá ser executada no mínimo após 24 horas da impermeabilização dos mesmos.

O levantamento da alvenaria de blocos deverá ser acompanhado de um alinhamento das faces e o nivelamento de cada unidade à medida que estas forem sendo assentadas.

Os blocos deverão ser assentados com argamassa mista de cimento, cal e areia no traço de 1:2:9 (cimento, cal e areia - em volume), com fiadas niveladas e prumadas, formando juntas desencontradas, com horizontais contínuas e verticais alternadas, de modo a obter-se uma amarração do conjunto.

A espessura das juntas deverá ser de 10 mm (dez milímetros), tanto na horizontal quanto na vertical, devendo qualquer mudança na posição dos blocos, ser executada antes do endurecimento da argamassa.

Nenhum bloco poderá ser realinhado após a fiada seguinte, ou superior, estar assentada.

No alto do vão de portas, janelas, e aberturas de passagem, serão executadas vergas e contravergas de concreto estrutural, suficientemente armadas e compatíveis com o seu vão (o projeto estrutural deverá abordar as especificações completas para cada caso).

As vergas e contravergas deverão ter apoio mínimo de 0,30 m (trinta centímetros) em cada extremidade.

A alvenaria deverá ser interrompida abaixo das vigas ou lajes. Esse espaço deverá ser preenchido após 7 dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura (encunhamento).

Caso seja necessária abertura de rasgos na alvenaria para embutimento das instalações, estes só poderão ser iniciados após a execução do travamento das paredes.

Os tijolos comuns a serem utilizados para encunhamento, deverão ser de primeira qualidade, perfeitamente queimados e de dimensões padronizadas.

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Antes de assentados, os tijolos deverão ser abundantemente molhados a fim de impedir que absorvam água da argamassa de assentamento, porém não encharcados, pois isso acarretará o aparecimento de eflorescência, sendo indispensável mantê-los abrigados da chuva.

Para o assentamento de tijolos comuns deverá ser utilizada argamassa a base de cimento, cal hidratada e areia no traço 1:2:8.

As juntas deverão ter a espessura máxima de 15 mm (quinze milímetros) e deverão ser raspadas para que o emboço possa aderir fortemente.

Todas as saliências superiores a 40 mm (quarenta milímetros) deverão ser constituídas com a própria alvenaria de tijolo comum.

O revestimento de chapisco deverá ser feito com argamassa fluida no traço 1:3, de cimento e areia. A argamassa deverá ser projetada energicamente, de baixo para cima, contra a superfície a ser revestida.

O revestimento em chapisco se fará tanto nas superfícies verticais ou horizontais de estruturas de concreto, como também, nas superfícies verticais de alvenaria, para posterior revestimento.

A espessura máxima permitida de chapisco deverá ser de 5 milímetros.

Sua aplicação deverá ser feita sobre superfície previamente umedecida, o suficiente para que não ocorra a absorção da água necessária à cura da argamassa de chapisco.

O revestimento em argamassa única é constituído por uma só camada de argamassa de cimento, cal hidratada e areia média peneirada, sendo desempenada com régua de alumínio e alisada com desempenadeira de espuma de borracha.

A granulometria máxima característica da areia para a composição da argamassa única deverá ser da ordem de 3 milímetros.

A espessura máxima permitida de argamassa única deverá ser entre 1,5 a 2,5 centímetros no máximo.

A argamassa única só poderá ser aplicada após a pega completa do chapisco, considerando-se que todos os batentes e contra-marcos foram assentados.

As caixas de luz deverão ser assentadas 2 mm salitentes da face das paredes de blocos.

O alisamento final da superfície do revestimento poderá ser executado com desempenadeira.

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As superfícies internas que irão receber tinta látex acrílica deverão estar secas, sendo aplicadas uma ou duas demãos de selador.

Em seguida será aplicada tinta látex acrílica com rolo, pincel ou trincha, diluída em 20% de água. A primeira demão servirá como seladora em superfícies pouco porosas.

A segunda mão em diante deverá ser aplicada pura, sendo que, entre uma demão e outra deverão ser observados intervalos mínimos de 6 horas.

As tintas deverão ser rigorosamente agitadas dentro das latas e periodicamente revolvidas antes de usadas, evitando-se dessa forma a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos.

As áreas levemente pulverulentas, mas firmemente aderentes, requerem apenas escovamento e remoção da pulverulência.

No assentamento das cerâmicas 10x10 cm deverá ser preciso manter entre eles juntas com largura suficiente para que haja perfeita infiltração da pasta de rejuntamento e para que o revestimento de cerâmica tenha relativo poder de acomodação às movimentações da parede e/ou da própria argamassa de assentamento.

Quando da verificação da planeza do revestimento de cerâmica, será necessário considerar as irregularidades graduais e as irregularidades abruptas. As graduais não poderão superar 3 mm em relação a uma régua com 2 m de comprimento e as abruptas 1 mm em relação a uma régua com 20 cm de comprimento.

As peças de cerâmicas, deverão ser prévia e criteriosamente selecionadas, quanto à qualidade e dimensões, sendo descartadas as peças que apresentarem defeitos de superfície, empenamento ou discrepância de bitola.

Não poderá haver afastamento superior a 2 mm entre as bordas de azulejos e/ou cerâmicas planejadamente alinhados e a borda de uma régua com 2 m de comprimento, faceada com os azulejos extremos.

As cerâmicas a serem cortadas, para o acabamento de cantos, passagem de canos e outros elementos de instalação, não poderão apresentar rachaduras ou emendas, tendo as bordas esmerilhadas, com aparência lisa e sem irregularidades.

As cerâmicas deverão ser assentadas com argamassa colante industrializada, para tanto, deverá ser espalhada a argamassa pronta com desempenadeira metálica, do lado liso, distribuindo-se bem dessa forma o material sobre uma área não superior a 1 m². As cerâmicas antes do assentamento com argamassa colante precisarão estar limpas e serem aplicadas a seco, sem imersão prévia em água.

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Posteriormente, deverá ser passada a desempenadeira com o lado dentado para que a camada de argamassa, com cerca de 3 ou 4 mm, fique com sulcos que facilitem o aprumo dos azulejos e/ou cerâmicas.

As peças deverão ser assentadas de baixo para cima, sempre pressionando-se com a mão, ou batendo levemente com um martelo de borracha.

Após o período de tempo necessário, segundo o fabricante, para a secagem completa da argamassa colante, as cerâmicas deverão ser batidas, especialmente nos cantos, de modo a identificar por som característico, peças ocas que deverão ser retiradas e novamente coladas.

Só após 12 horas. do assentamento é que o rejuntamento ou argamassa pré-fabricada para rejuntamento poderá ser aplicado com espátula de borracha. O excedente do rejuntamento deverá ser removido com pano úmido, assim que se iniciar o seu endurecimento, a fim de evitar a aderência da pasta à superfície da cerâmica.

As cerâmicas precisarão ser estocados em local nivelado e firme, ao abrigo das intempéries para que as embalagens originais sejam preservadas. As caixas deverão compor pilhas com altura máxima de 2 metros e só deverão ser retirados das embalagens originais por ocasião da imersão em água ou imediatamente antes de serem assentados com argamassa colante tipo industrializada.

Argamassas adesivas ou massa pré-fabricada para rejunte com e sem cimento deverão ser armazenados em suas embalagens originais, hermeticamente fechadas, em locais secos e frescos, ao abrigo de intempéries.

Todos os trabalhos de serralheria comum, artística ou especial, serão realizados com a maior perfeição possível, mediante o emprego de mão de obra especializada e material de primeira qualidade, executados rigorosamente de acordo com as recomendações e especificações do projeto.

Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportadas inteiras, da oficina para o local de assentamento, serão assentadas por soldagem autógena, encaixe ou ainda, por auto-rebitagem.

As ferragens, tais fechaduras, fechos, etc., deverão ser de latão cromado.

Por ocasião do transporte, manuseio e estocagem das esquadrias na obra, deverão as mesmas ser protegidas com papel crepe, observando-se o máximo cuidado para não serem feridas as superfícies, especialmente na fase de montagem das esquadrias.

A esquadria depois de assentada deverá ter suas superfícies, devidamente protegidas do contato com argamassa, mediante a aplicação provisória de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, de modo a evitar o surgimento de manchas geradas pelo ataque químico do cimento ou tinta látex.

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Os serviços de limpeza e preparo da superfície do portão deverão preceder todos os serviços de pintura.Os processos de limpeza, quando a seco terão de ser seguidos por lavagem com água ou aplicação de ar comprimido, para a remoção da poeira remanescente na superfície.

As imperfeições existentes na superfície da base, tais como trincas, fissuras, saliências e reentrâncias, serão reparadas com material idêntico ao utilizado na execução da base de ferro galvanizado, ou com material apropriado compatível com a tinta (esmalte sintético semi-fosco).

Ferragens, já colocadas, precisarão ser removidas antes da pintura e recolocadas no final, ou então adequadamente protegidos contra danos e manchas de tinta.

Deverão ser evitados escorrimentos ou respingos de tinta nas superfícies não destinadas à pintura, quando aconselhável, essas partes deverão ser protegidas com papel, fita-crepe ou outro qualquer processo adequado, principalmente nos casos de pintura efetuada com pistola.

Os respingos que não puderem ser evitados deverão ser removido com emprego de solventes adequados enquanto a tinta estiver fresca.

A pintura externa não poderá ser executada quando da ocorrência de chuva, condensação de vapor de água na superfície da base e em casos de ocorrência de ventos fortes com transporte de partículas em suspensão no ar.

Após o preparo da base, a tinta deverá ser espalhada ao máximo sobre a superfície, ocasionando assim, a menor espessura possível da película de cada demão e o cobrimento deverá ser obtido mediante a aplicação de várias demãos, cada demão deverá ser constituída de uma película contínua, com espessura uniforme e livre de poros e de escorrimentos.

As falhas na película precisarão ser corrigidas, sendo necessário aguardar o tempo de secagem antes da aplicação da demão subseqüente.

A pintura recém-executada deverá ser protegida contra a incidência de poeira e água durante a secagem.

O armazenamento do material deverá ser feito sempre em local bem ventilado e que não interfira com outras atividades da construção. Todos os panos, trapos oleosos, estopas e outros elementos que possam ocasionar fogo precisarão ser mantidos em recipientes de metal e removidos da construção diariamente.

Antes da execução de qualquer pintura, será submetido a aprovação da FISCALIZAÇÃO uma amostra sob iluminação semelhante e em superfície idêntica à do local a que se destina.

O Sensor de presença com alarme é um dispositivo eletrônico capaz de detectar a presença de pessoas e animais que estejam dentro de seu raio de ação, ele detecta movimentos através da emissão de raios infravermelhos invisíveis, após detectar a presença de movimento o sensor é ligado

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comunica a central de alarme. Sensor de presença SEM fio: funciona com uma bateria em seu interior e comunica-se com a central através de ondas eletromagnéticas.

O sensor de presença com alarme a ser instalado deverá ser de boa qualidade, com as baterias e em perfeito funcionamento, deverá também ser apresentado o termo de garantia do produto, o sensor será testado pela fiscalizado,

Ponto de luz com arandela deverá estar em perfeito funcionamento, para liberação da Fiscalização.

No transporte vertical e horizontal de materiais de sobra de aterro ou entulho, é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação de carga, devendo ser ela isolada e sinalizada.

O levantamento manual de cargas deverá ser executado de forma que o esforço físico feito pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força.

Os equipamentos de transporte de materiais necessitam possuir dispositivos que impeçam a descarga acidental do material transportado.

O transporte deve ser feito por caminhões basculantes, ou outro tipo de veículo adequado ao tipo de material, a ser transportado.

A CONTRATADA deverá observar as leis de segurança do trânsito para a efetivação dos transportes, tais como, condução por motoristas habilitados, coberturas das cargas, condições de segurança dos veículos, sinalização adequada dos locais de saída, velocidade admissível, etc.

A CONTRATADA responderá por todos os acidentes de tráfego que envolver veículos próprios ou de seus subcontratados.

Não será permitido o tráfego de veículos inadequados ou com os equipamentos de segurança e sinalização deficientes.

14 – INSTALAÇÕES DE GÁS

A instalação de abastecimento de gás foi projetada de acordo com as normas da Concessionária e ABNT, de modo a suprir todos os pontos de consumo com segurança e eficiência. Estão previstos cilindros de GLP, localizados ao lado do abrigo de água.

O gás será distribuído a partir dos cilindros, segue enterrado pelo piso e sobe embutido para alimentar cada ambiente que utiliza gás.

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A tubulação seguirá pelo piso, até subir p/ alimentar os fogões a 0,50cm do chão, passando por uma válvula de esfera.

A tubulação enterrada deverá ser protegida por Adeflex 612 e Torofita.

Na travessia de elementos estruturais deve ser utilizado um tubo luva;

No embutimento da tubulação deverá ser garantida a não existência de vazios onde o gás, num eventual vazamento, possa se acumular.

Não serão aceitas curvas forçadas nas tubulações sendo que nas mudanças de direções serão usadas somente peças apropriadas do mesmo material, de forma a se conseguir ângulos perfeitos.

Durante a construção, as extremidades livres das canalizações serão vedadas, a fim de se evitar futuras obstruções.

15 – PISOS

15.1 – Piso em concreto armado (e=12cm) com tela so bre lastro de brita (e=5cm)

O concreto a ser aplicado, deverá ter resistência mínima de 15 MPa, e espessura de 12 cm. O mesmo deverá ser armado com tela de aço CA 60 com malha de 100mm x 100mm e diâmetro do fio de 4,2mm, executado sobre lastro de brita com espessura de 5 cm apiloado manualmente e sobre lona plástica.

Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras.

O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento parcial do concreto já colocado.

Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço, completamente misturado e uniforme.

Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado.

As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até ser preenchida toda a forma da peça.

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O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio de vibrador.

O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a tela de aço e atingir todos os recantos da forma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o deslocamento da ferragem que compõe a tela.

As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas Normas específicas da ABNT.

O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela CONTRATADA , de acordo com as especificações genéricas estabelecidas.

Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura, poderá solicitar provas de carga suplementares, para avaliar a qualidade e resistência das peças, com ônus para CONTRATADA .

15.2 – Contrapiso em concreto armado desempenado pa ra quadra sob lastro de brita (e=5cm)

O concreto a ser aplicado, deve ter espessura de 10cm e resistência mínima de 30MPa. O mesmo deverá ser armado com tela de aço CA-60 (trama de 15x15cm) e executado sobre lastro de brita de espessura 5 cm.

Se o concreto for preparado fora do local das obras (usinado), o seu transporte deverá ser feito por meio de caminhões apropriados, dotados de betoneiras.

O fornecimento do concreto deverá ser feito de maneira contínua, não devendo decorrer intervalo de tempo superior a 30 (trinta) minutos entre duas entregas sucessivas, para evitar o endurecimento parcial do concreto já colocado.

Os caminhões betoneira deverão permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço, completamente misturado e uniforme.

Não será permitida em nenhuma hipótese, a adição de água suplementar no concreto descarregado.

As operações de lançamento do concreto deverão ser realizadas de maneira gradual e contínua, até ser preenchida toda a forma da peça.

O adensamento do concreto deverá ser efetuado durante e após o lançamento do concreto por meio de vibrador.

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O concreto lançado deverá, mediante uma vibração adequada, envolver completamente a tela de aço e atingir todos os recantos da fôrma, não devendo haver a formação de ninhos de pedra, nem o deslocamento da ferragem que compõe a tela.

As características e dosagem dos componentes do concreto deverão obedecer ao disposto nas Normas específicas da ABNT.

O fornecimento, lançamento, adensamento, cura e controle do concreto, deverão ser executados pela CONTRATADA, de acordo com as especificações genéricas estabelecidas.

O piso em concreto deverá receber acabamento através de desempenadeira.

Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos de estrutura, poderá solicitar provas de carga suplementares, para avaliar a qualidade e resistência das peças, com ônus para CONTRATADA .

15.3 – Lastro de concreto (contrapiso)

O terreno preparado, sobre o qual será aplicado o lastro de concreto deverá ser molhado de maneira abundante, porém sem deixar água livre na superfície.

Deverá ser executado lastro de concreto impermeabilizado com espessura de 0,06 m (seis centímetros) na superfície da base, devendo ser regularizada na forma plana e nivelada.

O concreto de lastro deverá ser lançado, espalhado e não desempenado, sobre o solo, nivelado e compactado, após concluídas as tubulações que deverão ficar embutidas no solo.

Quando não for possível fazer em uma só operação a concretagem do lastro e o acabamento da superfície do concreto, essa mesma superfície precisará ser limpa e lavada para receber a aplicação posterior de argamassa, no traço 1:3, de cimento e areia (com água), no dia imediatamente seguinte.

15.4 – Regularização de base para piso

A regularização dos pisos se dará através de argamassa de cimento e areia no traço 1:5, na espessura adequada às irregularidades do lastro e necessárias para a formação de caimentos para os ralos, sendo que seu acabamento deverá sempre ser áspero.

15.5 – Execução de piso cerâmico, inclusive rejunta mento

O piso cerâmico deverá ser do tipo PEI 4 e devendo ser assentado sobre lastro de concreto regularizado através de argamassa de cimento e areia no traço 1:3,com aditivo impermeabilizante, nas espessuras adequadas as irregularidades da base.

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As cerâmicas para piso deverão ser selecionadas e descartadas as peças defeituosas e danificadas. Se forem ser assentadas com argamassa de cimento e areia, as peças deverão ser previamente deixadas imersas em água limpa, por um período mínimo de 24 (vinte e quatro) horas, caso sejam assentadas com argamassa colante pré-fabricada esse procedimento não será necessário.

As juntas do piso cerâmico deverão ser preenchidas após 72 horas de seu assentamento, com pasta de cimento, com adição de corante (se for o caso) ou com argamassa de rejuntamento industrializada, perfeitamente alinhadas, as quais não poderão ser superiores a 5 mm e nem inferiores a 1 mm.

Quando existirem juntas de dilatação no contrapiso, as mesmas precisarão ser rigorosamente reproduzidas no revestimento cerâmico.

A perfeita fixação dos pisos e rodapés deverá ser verificada, após a pega da argamassa, por meio de percussão, devendo ser substituídas as peças que não estiverem perfeitamente aderidas ou com defeito.

A limpeza das superfícies de piso cerâmico deverá ser executada com a aplicação de pó de serra, antes da secagem completa das juntas.

15.6 – Fornecimento e execução de ladrilho hidráuli co

As peças em ladrilho hidráulico para passeio, deverão ser assentadas sobre um contrapiso de concreto, nivelado e compactado de forma a constituir uma espessura mínima de 0,05 m (cinco centímetros).

Os ladrilhos deverão respeitar os modelos padrões estabelecidos pela FISCALIZAÇÃO , sendo inicialmente selecionados e descartadas as peças defeituosas.

As peças, antes da aplicação, deverão permanecer imersos em água até a saturação. Serão assentadas sobre o contrapiso, com argamassa de cimento e areia, traço 1: 3 (uma parte para três partes) em volume.

As disposições e as juntas deverão ser do mesmo tipo do pavimento existente. Para passeios novos, quando as juntas forem inferiores à 5 mm (cinco milímetros), serão preenchidas com nata de cimento.

Nas juntas superiores à 5 mm (cinco milímetros), deverá ser utilizada a mesma argamassa de assentamento para preencher as juntas.

A perfeita fixação dos ladrilhos após a pega da argamassa, deverá ser verificada por meio de percussão, devendo ser substituídas as peças que não estiverem perfeitamente aderidas ou com defeito.

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A passagem sobre os pisos recém-colocados, deverá ser impedida, mediante um isolamento físico das áreas, durante no mínimo, 2 (dois) dias.

15.7 – Fornecimento e execução de piso em ardósia, inclusive aplicação de resina acrílica

O piso em ardósia deverá ser executado com peças em placas de 40x40 cm aparelhadas de espessura 30 mm (trinta milímetros), na cor a ser definida, sobre lastro de concreto regularizado, que deverá ser limpo e desprovido de quaisquer detrito, sendo necessário a sua molhadura para reduzir-se a absorção de água por parte da argamassa do contrapiso.

O revestimento precisará ser submetido a cura durante um período mínimo de 6 horas e será proibida a passagem sobre o piso nas 24 horas seguintes à sua fundição, mesmo que sobre tábuas.

Todas as máquinas, ferramentas e equipamentos necessários à boa execução dos serviços serão de responsabilidade da CONTRATADA .

16 – REVESTIMENTOS

Todas as superfícies destinadas a receber revestimento deverão ser chapiscadas com argamassa de cimento e areia.

As superfícies das paredes e dos tetos precisarão ser limpas, isentas de partes soltas e abundantemente molhadas antes do início da operação. Os revestimentos somente poderão ser iniciados após a completa pega da argamassa de assentamento da alvenaria e do preenchimento dos rasgos para embutimento da canalização ou rede condutora de fluidos em geral nas paredes, como também, serem concluídos os testes executados à pressão recomendada para cada caso.

Toda argamassa que contiver cimento deverá ser aplicada dentro de no máximo 2 ½ horas a contar do primeiro contato do cimento com a água.

Toda argamassa que apresentar vestígios de endurecimento deverá ser rejeitada para aplicação pela FISCALIZAÇÃO .

A areia a ser utilizada na composição das argamassas de revestimento não poderá conter impurezas, matéria orgânica ou minerais friáveis, além disso, a fração de grãos com diâmetro de até 0,2 mm deve representar entre 10 a 25% em massa e a quantidade de material fino de granulometria inferior a 0,075 mm não poderá ultrapassar 5% em massa.

16.1 – Chapisco em forros e paredes

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O revestimento de chapisco deverá ser feito com argamassa fluida no traço 1:3, de cimento e areia. A argamassa deverá ser projetada energicamente, de baixo para cima, contra a superfície a ser revestida.

O revestimento em chapisco se fará tanto nas superfícies verticais ou horizontais de estruturas de concreto, como também, nas superfícies verticais de alvenaria, para posterior revestimento.

A espessura máxima permitida de chapisco deverá ser de 5 milímetros.

Sua aplicação deverá ser feita sobre superfície previamente umedecida, o suficiente para que não ocorra a absorção da água necessária à cura da argamassa de chapisco.

16.2 – Argamassa única em forros e paredes

O revestimento em argamassa única é constituído por uma só camada de argamassa de cimento, cal hidratada e areia média peneirada, sendo desempenada com régua de alumínio e alisada com desempenadeira de espuma de borracha.

A granulometria máxima característica da areia para a composição da argamassa única deverá ser da ordem de 3 milímetros.

A espessura máxima permitida de argamassa única deverá ser entre 1,5 a 2,5 centímetros no máximo.

A argamassa única só poderá ser aplicada após a pega completa do chapisco, considerando-se que todos os batentes e contra-marcos foram assentados.

As caixas de luz deverão ser assentadas 2 mm salientes da face das paredes de blocos.

O alisamento final da superfície do revestimento poderá ser executado com desempenadeira.

16.3 – Emboço para azulejo e cerâmica

A superfície de aplicação dos azulejos e/ou cerâmicas deverá ser convenientemente preparada para o recebimento da camada de assentamento (emboço); de maneira geral, a superfície a ser revestida não poderá apresentar áreas muito lisas ou muito úmidas, pulverulência, eflorescência, bolor ou impregnações com substâncias gordurosas.

Os serviços de revestimento com azulejos e/ou cerâmica somente poderão ser iniciados se as canalizações de água e esgoto estiverem adequadamente embutidas (se for o caso) e ensaiadas quanto à estanqueidade, e os elementos e caixas de passagem e de derivações de instalações elétricas e/ou telefônicas estiverem também adequadamente embutidas.

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As superfícies lisas, pouco absorventes ou com absorção heterogênea de água, tem de ser preparadas previamente ao assentamento de azulejos e/ou cerâmica, as superfícies de concreto poderão, se necessário, serem picotadas.

A camada de regularização (emboço) deverá ser feita com a máxima antecedência possível, com vistas a atenuar o efeito da retração da argamassa sobre o revestimento de azulejos e/ou cerâmica, empregando-se argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia no traço 1:1,5:9.

O agregado miúdo da argamassa de regularização deverá possuir diâmetro menor ou igual a 2,4 milímetros.

Na execução da camada de regularização inicialmente deverão ser assentadas taliscas com argamassa de modo a obter-se o prumo desejado. A argamassa precisará ser bem compactada contra a superfície da parede e lançada em excesso, sendo em seguida sarrafeada com uma régua de alumínio, que deverá ser deslocada sobre duas taliscas consecutivas em movimentos de vai-e-vem.

O aprumo final da camada de regularização será obtido com o deslocamento da régua sobre duas mestras consecutivas, sendo que o acabamento da superfície da camada de regularização deverá ser áspero.

16.4/ 16.5/ 16.6 – Fornecimento, assentamento e rej untamento de azulejos/ Fornecimento, assentamento e rejuntamento de cerâmica/ Fornecimen to, assentamento e rejuntamento de cerâmica antipichação

No assentamento dos azulejos e/ou cerâmicas deverá ser preciso manter entre eles juntas com largura suficiente para que haja perfeita infiltração da pasta de rejuntamento e para que o revestimento de azulejo e/ou cerâmica tenha relativo poder de acomodação às movimentações da parede e/ou da própria argamassa de assentamento.

Quando da verificação da planeza do revestimento de azulejo e/ou cerâmica, será necessário considerar as irregularidades graduais e as irregularidades abruptas. As graduais não poderão superar 3 mm em relação a uma régua com 2 m de comprimento e as abruptas 1 mm em relação a uma régua com 20 cm de comprimento.

As peças de azulejo e/ou cerâmica, deverão ser prévia e criteriosamente selecionadas, quanto à qualidade e dimensões, sendo descartadas as peças que apresentarem defeitos de superfície, empenamento ou discrepância de bitola.

Não poderá haver afastamento superior a 2 mm entre as bordas de azulejos e/ou cerâmicas planejadamente alinhados e a borda de uma régua com 2 m de comprimento, faceada com os azulejos extremos.

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Os azulejos e/ou cerâmicas a serem cortados, para o acabamento de cantos, passagem de canos, torneiras e outros elementos de instalação, não poderão apresentar rachaduras ou emendas, tendo as bordas esmerilhadas, com aparência lisa e sem irregularidades.

Os azulejos e/ou cerâmicas deverão ser assentados com argamassa colante industrializada, para tanto, deverá ser espalhada a argamassa pronta com desempenadeira metálica, do lado liso, distribuindo-se bem dessa forma o material sobre uma área não superior a 1 m². Os azulejos e/ou cerâmicas antes do assentamento com argamassa colante precisarão estar limpos e serem aplicados a seco, sem imersão prévia em água.

Posteriormente, deverá ser passada a desempenadeira com o lado dentado para que a camada de argamassa, com cerca de 3 ou 4 mm, fique com sulcos que facilitem o aprumo dos azulejos e/ou cerâmicas.

As peças deverão ser assentadas de baixo para cima, sempre pressionando-se com a mão, ou batendo levemente com um martelo de borracha.

Após o período de tempo necessário, segundo o fabricante, para a secagem completa da argamassa colante, os azulejos deverão ser batidos, especialmente nos cantos, de modo a identificar por som característico, peças ocas que deverão ser retiradas e novamente coladas.

Os azulejos e/ou cerâmicas após o assentamento precisarão ser protegidos de insolação direta ou de qualquer outra fonte de calor por um período mínimo de 72 horas.

Só após 12 horas do assentamento é que o rejuntamento com cimento branco ou argamassa pré-fabricada para rejuntamento poderá ser aplicado com espátula de borracha. O excedente do rejuntamento deverá ser removido com pano úmido, assim que se iniciar o seu endurecimento, a fim de evitar a aderência da pasta à superfície do azulejo e/ou cerâmica.

Os azulejos e ou cerâmicas precisarão ser estocados em local nivelado e firme, ao abrigo das intempéries para que as embalagens originais sejam preservadas. As caixas deverão compor pilhas com altura máxima de 2 metros e só deverão ser retirados das embalagens originais por ocasião da imersão em água ou imediatamente antes de serem assentados com argamassa colante tipo industrializada.

Argamassas adesivas ou massa pré-fabricada para rejunte com e sem cimento deverão ser armazenados em suas embalagens originais, hermeticamente fechadas, em locais secos e frescos, ao abrigo de intempéries.

16.7 – Fornecimento e colocação de moldura de gesso

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Todos os ambientes revestidos em azulejo deverão receber moldura em gesso pré-moldada de no mínimo 3 cm de largura, em todo o seu perímetro, apresentando continuidade, fixação e acabamento perfeitos.

17 – PINTURA

As superfícies a serem pintadas precisarão ser adequadamente preparadas, isto é, estarem limpas, sem sujeira, poeira, óleo, graxa, eflorescência e partículas soltas. O modo de preparo depende do tipo de base, do tipo de tinta a ser empregada e da condição da superfície a ser pintada.

De maneira geral, a remoção de sujeira, pó e materiais soltos poderá ser efetuada por escovação, lavagem com água ou aplicação de jato de água. Quando necessário empregar raspagem com espátula, escova de fios de aço ou jato de areia.

Os processos de limpeza a seco terão de ser seguidos por lavagem com água ou aplicação de ar comprimido, para a remoção da poeira remanescente na superfície.

Ferragens, vidros, acessórios, luminárias, dutos diversos etc., já colocados, precisarão ser removidos antes da pintura e recolocados no final, ou então adequadamente protegidos contra danos e manchas de tinta.

Deverão ser evitados escorrimentos ou respingos de tinta nas superfícies não destinadas à pintura, tais como concreto ou tijolos aparentes, lambris que serão lustrados ou encerados, e outros. Quando aconselhável, essas partes deverão ser protegidas com papel, fita-crepe ou outro qualquer processo adequado, principalmente nos casos de pintura efetuada com pistola.

Os respingos que não puderem ser evitados deverão ser removido com emprego de solventes adequados enquanto a tinta estiver fresca.

Áreas a serem pintadas que apresentem umidade por ocorrência de chuva, condensação de vapor de água na superfície da base e em casos de ocorrência de ventos fortes com transporte de partículas em suspensão no ar, devem estar completamente secas quando da sua pintura.

A pintura interna poderá ser feita mesmo em condições climáticas que impeçam a execução da pintura externa, desde que não ocorra condensação de vapor de água na superfície da base. A pintura interna deverá ser realizada em condições climáticas que permitam que as portas e janelas permaneçam abertas.

Após o preparo da base, a tinta deverá ser espalhada ao máximo sobre a superfície, ocasionando assim, a menor espessura possível da película de cada demão e o cobrimento deverá ser obtido mediante a aplicação de várias demãos.

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Cada demão deverá ser constituída de uma película contínua, com espessura uniforme e livre de poros e de escorrimentos.

As falhas na película precisarão ser corrigidas, sendo necessário aguardar o tempo de secagem antes da aplicação da demão subseqüente.

A pintura recém-executada deverá ser protegida contra a incidência de poeira e água durante a secagem.

O armazenamento do material deverá ser feito sempre em local bem ventilado e que não interfira com outras atividades da construção. Todos os panos, trapos oleosos, estopas e outros elementos que possam ocasionar fogo precisarão ser mantidos em recipientes de metal e removidos da construção diariamente.

17.1 – Pintura látex acrílico em paredes internas e externas

As superfícies que irão receber tinta látex acrílica deverão estar secas, sendo aplicadas uma ou duas demãos de selador.

Em seguida será aplicada tinta látex acrílica com rolo, pincel ou trincha, diluída em 20% de água. A primeira demão servirá como seladora em superfícies pouco porosas.

A segunda mão em diante deverá ser aplicada pura, sendo que, entre uma demão e outra deverão ser observados intervalos mínimos de 6 horas.

As tintas deverão ser rigorosamente agitadas dentro das latas e periodicamente revolvidas antes de usadas, evitando-se dessa forma a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos.

As áreas levemente pulverulentas, mas firmemente aderentes, requerem apenas escovamento e remoção da pulverulência.

17.2/ 17.3 – Emassamento de esquadrias de madeira / Pintura esmalte em esquadrias de madeira

Deverão ser aplicadas quantas demãos de tinta forem necessárias para alcançar a coloração uniforme desejada e a tonalidade equivalente a da parede.

As superfícies de madeira que forem pintadas com tinta esmalte deverão ser previamente lixadas a seco com lixa nº 1, posteriormente deverá ser removido todo o pó da lixa. Em seguida, uma demão de aparelhamento de acabamento fosco deverá ser aplicada com trincha. Após, uma demão de massa corrida deverá ser aplicada, bem calcada, em todas as fendas, depressões e orifícios de pregos ou parafusos.

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Em seguida, deverá ser procedido lixamento a seco com lixa nº 1 ou 1,5 e subseqüentemente limpeza com pano seco. Após, segunda demão leve de massa corrida deverá ser aplicada para correção dos defeitos remanescentes. Em seguida, lixamento a seco com lixa nº 00 e subseqüente limpeza com pano seco.

Finalmente deverão ser aplicadas, com pincel ou rolo, duas demãos de acabamento com esmalte sintético.

17.4 – Pintura esmalte em esquadrias metálicas

As superfícies metálicas que forem pintadas com tinta esmalte deverão ser verificadas com relação a pintura de fundo, estando ela danificada ou manchada, esta deverá ser retocada em toda a área afetada, bem como, todas as áreas sem pintura e os pontos de solda, utilizando-se para tanto a mesma tinta empregada pelo serralheiro. Efetuar, em seguida, sobre as superfícies de ferro, a remoção de eventuais pontos de ferrugem, quer seja por processos mecânicos, quer seja por processos químicos.

Após, deverá ser aplicada uma demão de tinta zarcão verdadeira ou de cromato de zinco. Não constituindo a demão de fundo anti-corrosivo, por si só, proteção suficiente para os elementos metálicos, será vedado deixá-los expostos ao tempo por longo período sem se completar a pintura de acabamento.

Em seguida deverão ser aplicadas, com pincel ou rolo, duas demãos de acabamento esmalte sintético. A espessura do filme, por demão de tinta esmalte, deverá ser de no mínimo 30 micrometros.

As superfícies metálicas que apresentarem pontos defeituosos deverão ser limpos com palha de aço e feita a aplicação de tinta de fundo anti-oxidante no local, seguida de repintura.

Se a superfície a ser repintada ainda estiver com boa aderência, desempenhando ainda função protetora, mas com algumas áreas localizadas apresentando problemas, a proteção poderá ser prolongada, executando-se apenas uma leve preparação da superfície e aplicando-se uma demão de tinta de repintura. Nesse caso, as pequenas áreas danificadas deverão ser escovadas com palha de aço e sobre elas aplicada tinta redutora de fundo.

A superfície total a ser repintada deverá estar seca e limpa, isenta de sujeira, poeira, óleo, graxa, eflorescência e partículas soltas. A superfície preparada poderá então receber uma demão de repintura, preferencialmente do mesmo tipo que a anterior, para assegurar melhor compatibilidade entre as duas camadas de pintura.

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Se as falhas estiverem distribuídas genericamente sobre a superfície, evidenciadas por pontos de ferrugem, descascamento, bolhas e vesículas, ou mesmo por exposição do substrato, torna-se necessária a remoção completa da pintura velha até a superfície do metal, para que a repintura tenha bom resultado.

7.5 – Pintura tipo caiação

As superfícies que forem receber pintura a base de cal deverão ser limpas e lixadas, sendo que, eventuais fendas e falhas verificadas no revestimento deverão ser preenchidas com argamassa, de cimento, cal e areia no traço 1:1:6, quando forem falhas grandes ou idêntica à do reboco quando forem pequenas.

As superfícies a serem pintadas deverão ser umedecidas com água limpa. Em seguida deverá ser aplicada, por meio de broxa, uma camada de cola de caseína, de peixe ou de carpinteiro, evitando-se escorrimento.

A primeira demão de cal deverá ser dada com cerca da metade da quantidade de cal extinta da demão final, com adição de fixador (óleo de linhaça).

A segunda e a terceira demão de caiação deverão ocorrer depois de um intervalo de 48 horas entre elas, devendo ser adicionado o fixador. As demãos deverão ser dadas de forma cruzada e em direções perpendiculares.

A alvenaria pintada com tinta a base de cal, e que não apresenta problemas além do desgaste natural, poderá receber repintura sem preparo da base. Em casos de pulverulência ou poeira, ela precisará ser limpa com escova de fios duros, entretanto se a tinta velha estiver escamando, em deterioração, ela deverá ser totalmente removida por jateamento ou com escova com fios de aço.

Em casos de caiação, se necessário, a superfície poderá ser tratada com solução de ácido muriático diluído, seguido de lavagem com água em abundância e completa secagem antes da repintura.

17.6 / 17.7 – Pintura com tinta acrílica em piso de concreto, duas demãos / Pintura de faixas de demarcação da quadra

O piso da quadra deverá ser pintado com duas demãos, utilizando rolo de lã e tinta acrílica. Após deverão pintar as faixas de marcações das quadras de esportes. As faixas deverão ser pintadas também com tinta acrílica aplicada com trincha, sendo que, as faixas deverão possuir 5 cm de largura. A demarcação será conforme padrão fornecido pela FISCALIZAÇÃO.

18 – PAISAGISMO

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18.1 – Fornecimento e plantio de grama

As placas de grama deverão apresentar-se para plantio, umedecidas e isentas de vegetação parasitária.

As placas após assentadas de forma continuada deverão receber uma compactação dosada, para que as raízes da grama tenham contato íntimo com o solo.

Nas superfícies em talude, deverão ser cravados piquetes, para auxiliar na fixação das placas de grama.

O material excedente deverá ser removido imediatamente após o assentamento das placas de grama, como também, uma rega para melhor penetração da terra nos espaços vazios entre as raízes.

A primeira poda da grama só poderá ser feita, depois que o gramado estiver “fechado”.

A manutenção do plantio deverá prever o nivelamento de placas soltas ou rebaixadas, mediante o revolvimento do solo e o complemento manual com terra vegetal, além da rega constante por um prazo de sessenta dias, até que as placas fiquem homogeneizadas e perfeitamente arraigadas ao terreno.

Os tipos de grama deverão ser determinados de acordo com o local onde as gramíneas serão plantadas, com o objetivo de serem observados os fatores como insolação, luminosidade, proteção contra chuva, etc.

18.2 – Fornecimento e preparo de terra vegetal

A terra vegetal devidamente preparada, deverá ser fornecida nas áreas de plantio, previamente limpas e niveladas, devendo seu espalhamento ser efetuado por enxadão, até atingir a cota de plantio, cota esta, no mínimo 0.05 m (cinco centímetros) abaixo da cota final de projeto.

No caso de jardineiras, a terra vegetal deverá ser fornecida e espalhada, tendo como nível máximo após o plantio, cerca de 0.04 m (quatro centímetros), abaixo do topo de suas paredes circundantes. Tal medida se faz necessária para evitar que a terra ali contida, escorra pelas paredes das jardineiras, quando das regas ou chuvas, sujando-as, bem como ao piso circundante.

A acidez do solo, deverá ser verificada, mediante analises laboratoriais especializadas, cujos resultados deverão ser fornecidos à FISCALIZAÇÃO , juntamente com os esclarecimentos referentes às correções que se fizerem necessárias.

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A correção da acidez, quando verificada, poderá ser realizada mediante a adição de pó calcário com a precedência devida e, na proporção indicada conforme o especificado nas analises laboratoriais.

O espalhamento da terra vegetal deverá ser executado de forma que, ocorra um revolvimento das superfícies, evitando-se o surgimento de torrões com diâmetro superior a 0.02 m (dois centímetros), como também, de áreas compactadas que dificultarão a penetração das raízes, criando uma barreira para o crescimento, em prejuízo do desenvolvimento das plantas.

19 – SERVIÇOS DIVERSOS – fornecimento e colocação

19.1 – Comunicação visual

As placas devem apresentar coloração uniforme, deverão ser assentadas nos locais e nas dimensões de projeto, deverão ser cuidadosamente polidas e limpas em todas as superfícies visíveis, não será aceitos retoques de qualquer espécie, quebras ou trincas oriundas de transporte, montagem ou aplicação.

As placas devem ser transportadas e armazenadas com os cuidados necessários para se evitar a ocorrência de choques ou impactos que venham a provocar rachaduras, quebras ou arranhões no material ou na pintura ou vinil.

Deverão ser respeitadas na íntegra, a conformidade, as dimensões e as disposições estabelecidas, as especificações já descritas em outros itens, bem como as determinações definidas pela FISCALIZAÇÃO .

19.2 – Armários e prateleiras

As prateleiras em ardósia serão montadas sobre alvenaria, que deverá receber acabamento seguindo o padrão do ambiente onde ela será instalada, e deverão ser assentadas nos locais e nas dimensões de projeto, de acordo as definições da FISCALIZAÇÃO .

As pedras deverão ser cuidadosamente polidas e limpas, em ambas as faces, e em todas as superfícies visíveis.

Não serão aceito prateleiras retocadas ou estucada com objetivo de se encobrir quebras ou trincas oriundas de transporte ou montagem.

As pedras deverão ser transportadas com os cuidados necessários para se evitar a ocorrência de choques ou impactos que venham a provocar rachaduras e quebras.

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Deverão ser respeitadas na íntegra, a conformidade, as dimensões e as disposições estabelecidas em projeto, as especificações já descritas em outros itens, bem como as determinações definidas pela FISCALIZAÇÃO .

19.3 – Bancos – 1,50 m

Os bancos deverão ser executados nos locais e nas dimensões de projeto, sendo fabricados em concreto ou alvenaria, recebendo revestimento cerâmico e assento em ardósia polida.

O assento deverá ser cuidadosamente polido e limpo em ambas as faces e em todas as superfícies visíveis.

Não será aceito banco retocado ou estucado com objetivo de se encobrir quebras ou trincas oriundas de transporte ou montagem.

O banco deverá ser transportado num plano vertical e com os cuidados necessários para se evitar a ocorrência de choques ou impactos que venham a provocar rachaduras e quebras.

Deverão ser respeitadas na íntegra, a conformidade, as dimensões e as disposições estabelecidas em projeto, as especificações já descritas em outros itens, bem como as determinações definidas pela FISCALIZAÇÃO .

19.4 – Balcão de distribuição (cozinha)

As bancadas em granito deverão ser assentadas nos locais e nas dimensões de projeto.

As peças em granito, deverão ser executadas em painéis pré-moldados, com a espessura mínima de 30 mm (trinta milímetros), na cor “cinza mauá”.

A bancada deverá ser cuidadosamente polida e limpa, em ambas as faces, e em todas as superfícies visíveis.

Não será aceito bancada retocada ou estucada com objetivo de se encobrir quebras ou trincas oriundas de transporte ou montagem.

A bancada deverá ser transportada num plano vertical e com os cuidados necessários para se evitar a ocorrência de choques ou impactos que venham a provocar rachaduras e quebras.

Deverão ser respeitadas na íntegra, a conformidade, as dimensões e as disposições estabelecidas em projeto, as especificações já descritas em outros itens, bem como as determinações definidas pela FISCALIZAÇÃO .

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O balcão deverá receber fechamento com porta de aço de enrolar.

19.5 - Guichê de atendimento - Secretaria e Bibliot eca

As bancadas em granito deverão ser assentadas nos locais e nas dimensões de projeto.

As peças em granito, deverão ser executadas em painéis pré-moldados, com a espessura mínima de 30 mm (trinta milímetros), na cor “cinza mauá”.

A bancada deverá ser cuidadosamente polida e limpa, em ambas as faces, e em todas as superfícies visíveis.

Não será aceito bancada retocada ou estucada com objetivo de se encobrir quebras ou trincas oriundas de transporte ou montagem.

A bancada deverá ser transportada num plano vertical e com os cuidados necessários para se evitar a ocorrência de choques ou impactos que venham a provocar rachaduras e quebras.

Deverão ser respeitadas na íntegra, a conformidade, as dimensões e as disposições estabelecidas em projeto, as especificações já descritas em outros itens, bem como as determinações definidas pela FISCALIZAÇÃO .

O guichê deverá receber vidro temperado de proteção com espessura de 6 mm, e porta de madeira de abrir.

19.6 – Bebedouro coletivo

Os bebedouros de aço inox deverão ser fornecidos com uma proteção de filme plástico que só deverá ser retirado quando de sua efetiva utilização, a fim de evitar riscos, terão estrutura de alvenaria, capaz de suportar esforços provenientes de usuários apoiados sobre a peça.

19.7 / 19.8 / 19.9 – Abrigo para resíduos sólidos / Abrigo para bomba e filtro / Abrigo para GLP

Os abrigos de resíduos sólidos e de gás/ abrigo para bomba e filtro, deverão obedecer rigorosamente projeto executivo, de modo a obedecer detalhes arquitetônicos e de segurança.

Serão executados de alvenaria com revestimento externo em cerâmica e interno em látex acrílico e seus portões deverão ser respectivamente de alumínio e tela de arame.

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Deverão ser respeitadas na íntegra, a conformidade, as dimensões e as disposições estabelecidas em projeto, as especificações já descritas em outros itens, bem como as determinações definidas pela FISCALIZAÇÃO .

19.10 – Execução de lousa

Nos locais indicados pela FISCALIZAÇÃO deverão ser executadas as pinturas de lousa através de tinta apropriada e requadro de madeira com descanso para apagador e giz.

No local destinado a pintura da lousa deverá primeiramente ser emassado com massa acrílica para posteriormente ser aplicada à tinta apropriada.

19.11 – Giseira de madeira fixada em lousa

Nos locais indicados pela FISCALIZAÇÃO deverão ser executadas as pinturas de lousa através de tinta apropriada e requadro de madeira com descanso para apagador e giz.

No local destinado a pintura da lousa deverá primeiramente ser emassado com massa acrílica para posteriormente ser aplicada a tinta apropriada.

19.12 – Plataforma para mastros de bandeira – inclu sive mastros

Deverá ser instalada plataforma em concreto para fixação de mastros em aço galvanizado.

A plataforma deverá ter as seguintes dimensões: 3,40 x 2,00 metros com espessura mínima de 0,10 m. Os mastros deverão ser encaixados à 0,80 m da base, sendo que a distância entre os mesmos deverá ser de 1,20 m e 0,50 m das laterais.

O encaixe das bandeiras, deverá ser feito com gancho e roldana de latão polido.

O concreto magro não estrutural a ser empregado pela CONTRATADA na execução de lastro para assentamento de mastros, deverá apresentar as características e fck mínimo de 10 MPa.

O leito de lançamento do lastro de concreto, deverá ser preparado de acordo com as cotas de projeto, considerando-se as inclinações e as condições da camada de superfície de solo.

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O lançamento de concreto magro, deverá ser acompanhado de apiloamento com soquete de madeira, com o cuidado de não ocasionar a segregação dos materiais. A superfície deverá ser regularizada e perfeitamente nivelada através de régua de madeira.

19.13 – Placa de inauguração

A placa de inauguração da obra, deverá conter informações relativas a natureza da obra, autor do projeto, bem como, relação do secretariado municipal e dos vereadores conforme modelo P.E.B.P.G.

O local para posicionamento e fixação da placa será definido pela FISCALIZAÇÃO .

A placa será em aço escovado nas dimensões de 0,60 x 0,80 m.

ENTREGA DA OBRA

A firma construtora deverá mandar executar e afixar e placa alusiva à inauguração, com dizeres a serem definidos oportunamente pela Municipalidade. O prédio só será recebido pela Municipalidade se estiver totalmente concluído de acordo com o projeto arquitetônico, especificação técnica de obras, projetos complementares, normas e padrões das companhias concessionárias de serviços públicos, em perfeita observância às Normas Técnicas Brasileiras , dotado de Laudos de Vistoria Final emitidos pelo Corpo de Bombeiros, e com as suas instalações e equipamentos no mais perfeito e completo funcionamento, sendo que a construtora não poderá prevalecer-se de qualquer erro manifestamente involuntário ou de qualquer omissão eventualmente existente, para eximir-se de suas responsabilidades.