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Anexo A
Diários de Bordo
• Anexo A1: Diário de Bordo de 16 a 18 de Setembro de 2014
Esta foi a primeira semana de estágio, embora o primeiro contacto com a
escola tenha ocorrido em meados de Abril de 2014 quando me desloquei pela
primeira vez à organização. Durante esta semana foi possível conhecer as várias
instalações da escola (sala de professores, bar, refeitório, secretaria, salas de
aula, ludoteca, Centro de Recursos Educativos – CRE, entre outros). Fiquei a
saber que o meu lugar permanente será no CRE, uma vez que é neste espaço que
também trabalha um dos elementos da equipa de Avaliação Interna (Prof. L.) e
onde poderei auxiliar a funcionária responsável por este espaço (Dª P.).
Durante estes dias a minha atividade baseou-‐se essencialmente na
observação do funcionamento do CRE, sendo que ajudei alguns alunos a
inscreverem-‐se nos computadores e a procurar livros. Fiquei a conhecer as
regras básicas de funcionamento da biblioteca e conheci o sistema de
catalogação/cotas dos livros. Deste modo, consegui ajudar a arrumar alguns
exemplares nas prateleiras.
Para além do CRE, também colaborei no espaço da ludoteca onde fiquei a
vigiar alguns alunos que não tinham aulas por falta de professores. Como o início
do ano letivo se encontra um pouco atribulado devido à falta de colocação de
professores, fui acompanhar uma atividade de 5º ano ao Parque Eduardo VII
sobre a segurança rodoviária.
No final desta semana foi-‐me dada a oportunidade de assistir a uma reunião
de parceiros para debater assuntos relacionados com verbas para as atividades a
desenvolver no ano 2014/2015. Com esta reunião foram surgindo diversas
ideias de atividades e pessoas/contactos pertinentes que auxiliem em várias
áreas (ambiente, teatro, piscina, transportes).
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• Anexo A2: Diário de Bordo de 22 a 25 de Setembro de 2014
O início desta semana começou com uma reunião com a Equipa de Avaliação
Interna (EAI) para acertos de horário e para discutir alguns pontos do relatório
da equipa, nomeadamente no que diz respeito à análise dos resultados escolares
dos alunos e o Plano Anual de Atividades (PAA). Para além disso, também se
enfatizou os pontos a melhorar indicados no relatório de autoavaliação do ano
2013/2014.
Também nesta semana acompanhei alunos do 2º ciclo, dos cursos
vocacionais, a uma atividade exterior (Monsanto) para a realização de dinâmicas
de grupo que tinham como objetivo reforçar as relações interpessoais.
No que se refere à EAI, foi-‐me solicitada ajuda para contabilizar o número de
alunos por turma no 1º, 2º, 3º e 4º ano, bem como o número de insuficientes,
suficientes, bom e muito bom nas classificações finais. Esta contagem tem como
propósito apurar a taxa de sucesso e insucesso nesses anos letivos, incluindo 3
escolas do agrupamento. Para tal foi necessário comparar as pautas de todos os
anos letivos com os gráficos elaborados pela Prof. T (outro elemento da EAI).
Depois de verificar os dados acima referidos, reunimo-‐nos para apontar os
erros que identifiquei e para verificar os valores das metas do TEIP. Verifiquei
que na EAI surgem constantemente dúvidas sobre a forma como se devem
executar as tarefas mas um forte articulação do trabalho da EAI com a
Coordenadora TEIP, até porque muitas das tarefas relacionadas com o TEIP têm
um grande apoio por parte da EAI.
Por fim, importa salientar que continuei a dar o meu contributo no CRE
através da vigilância dos alunos nos computadores e em outras atividades (
trabalhos de casa, pesquisas, etc.)
• Anexo A3: Diário de Bordo de 30 de Setembro a 2 de Outubro
Nesta semana para além das atividades correntes do CRE , organizei em
conjunto com a Prof. L. diplomas relativos a concursos de leitura de Português e
Inglês do 2º e 3º ciclo para serem entregues aos alunos.
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Porém, a atividade mais significativa desta semana debruçou-‐se sobre a
elaboração de grelhas sobre a evolução do sucesso dos alunos entre 2011/2012
e 2013/2014, relativamente à disciplina de português e matemática do 2º e 3º
ciclo (avaliação externa – anos de exames nacionais), já que das restantes
disciplinas este estudo já estava feito. Neste sentido, completei grelhas com
dados estatísticos do 4º, 6º e 9º ano (taxa de sucesso, classificação média e
número total de níveis). Foi solicitada a opinião da Prof. T sobre a forma como
devemos apresentar os resultados relativos a estas duas disciplinas e, neste
contexto foi sugerido que se elaborasse uma nova grelha que incluísse a
classificação de frequência, a classificação da prova (exame) e a classificação
final, o que implicou ir às pautas contar o número de alunos que obtiveram nível
3, 4 ou 5.
Na reunião semanal da EAI tentou-‐se concluir tarefas. Eu consegui concluir a
grelha relativa ao 9º ano de Português e Matemática no ano 2012/2013. Porém
do ano seguinte não foi possível terminar pois faltava as pautas do 9º e 6º ano,
que terão de ser solicitadas à direção. Os restantes elementos da equipa
completaram um quadro sobre as ações realizadas no âmbito do programa TEIP.
• Anexo A4: Diário de Bordo de 7 a 9 Outubro de 2014
Esta semana fiquei bastante tempo no CRE a prestar auxílio aos alunos nos
computadores sobretudo na execução de trabalhos em PowerPoint, a arrumar e
procurar livros das metas curriculares, a inserir cotas dos livros no computador,
imprimir e colar na lombada de alguns exemplares novos que foram
disponibilizados para a biblioteca.
Em conjunto com a Prof. L tive a ver os aspetos que esta acrescentou ao
relatório de avaliação (quadros da estatística) e tivemos basicamente a
configurá-‐los esteticamente de forma a ficarem mais organizados e perceptíveis.
Na reunião habitual da EAI concluíram-‐se as grelhas da estatística sobre o
sucesso educativo do 6º e 9º ano, pois já tínhamos as pautas que faltavam.
Posteriormente, trabalhou-‐se no cronograma anual e plurianual da equipa de
avaliação para o ano letivo de 2014/2015 e no plano TEIP para este ano letivo
com a identificação dos eixos, ações, objetivos, indicadores, dados de partida e
critérios de sucesso bem como a monitorização.
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• Anexo A5: Diário de Bordo de 14 a 16 Outubro de 2014
Ao longo desta semana tentei recolher informação pertinente para a
caracterização da organização e, para tal, elaborei uma grelha sugerida pela Prof.
H (coordenadora TEIP), que contempla a informação que necessito.
Quanto ao relatório da EAI, estive a trabalhar na organização de 4 anexos do
relatório relativos ao grau de concretização das metas gerais contratualizadas
para o ano letivo 2013/2014 no que diz respeito aos seguintes domínios: sucesso
escolar na avaliação externa; sucesso escolar na avaliação interna; interrupção
precoce do percurso escolar e a indisciplina.
Também durante esta semana tive a oportunidade de conhecer melhor o
Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA), onde falei com duas estagiárias e acompanhei
o atendimento de um aluno de 6º ano. Este atendimento é efetuado quando um
aluno é dispensado da aula pelo professor e quando este considera ser um caso
grave. Quando o caso reportado não é considerado tão grave, o aluno é
reencaminhado para o CRE, com um atividade pré-‐definida pelo professor.
No meio da semana existiu uma reunião com a equipa da avaliação (5 profs +
prof. do instituto de educação) onde foram discutidos entre vários aspetos, as
tarefas/funções que poderia realizar durante o meu estágio e, neste sentido,
foram dadas algumas sugestões: monitorização de atividades; colaboração na
biblioteca digital; análise de questionários; divulgação das ações TEIP (mapa
conceptual).
Até ao momento, as tarefas solicitadas tem que ver essencialmente com o
CRE e durante esta semana foi-‐me pedido a elaboração de um preçário das
impressões no CRE (a cores, preto e branco, frente e verso).
Começo a reparar que a escola não está ainda ciente do papel que um mestre
em ciências da educação pode fazer e em que aspetos pode colaborar, havendo
alguma dificuldade em definir tarefas em que possa atuar. Este aspeto talvez se
deva à falta de conhecimento sobre o nosso perfil profissional ou dever-‐se a
outras causas internas. Neste sentido, sinto que tenho que continuar a dar
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sugestões de tarefas que posso executar e onde o meu contributo possa ser uma
mais valia.
• Anexo A6: Diário de Bordo de 20 a 23 Outubro de 2014
No início da semana, elaborei alguns gráficos relativos ao sucesso escolar
na avaliação externa (4º, 6º e 9º ano) nas disciplinas de Português e
Matemática relativos: aos níveis atingidos pelos alunos; à taxa de sucesso no
agrupamento e a nível nacional; e à classificação média no agrupamento e a
nível nacional (histórico de 2010/2011 a 2013/2014). Posteriormente, inseri
esses gráficos no relatório de avaliação interna; fiz o índice geral, o índice de
tabelas (e respetivas legendas) e o índice dos gráficos (com as legendas dos
mesmos).
Também durante esta semana elaborei o mapa conceptual das ações do
TEIP (com 4 eixos de intervenção) para o ano letivo 2014/2015. De seguida,
procedeu-‐se à impressão do documento em formato A3 e fixação do mesmo e
cronogramas no placar junto à sala dos professores.
Na reunião semanal da EAI, o trabalho efetuado foi um trabalho de revisão
do relatório e elaboração das principais conclusões.
De resto, as tarefas que realizei cingiram-‐se ao CRE com as habituais
atividades e auxiliei a Dª P, a procurar a turma de alguns alunos que estão
atrasados na entrega de livros.
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• Anexo A7: Diário de Bordo de 27 a 30 Outubro de 2014
Esta semana foi também dedicada ao relatório da EAI, nomeadamente no
preenchimento de uma tabela referente à avaliação do desenvolvimento das
ações do plano TEIP e, com a reunião semanal da EAI, averiguou-‐se que é
necessário ordenar os gráficos, dado que se retiraram alguns; rever as
legendas e ordenar o índice.
Ao longo deste tempo já consegui aperceber-‐me que as turmas dos
vocacionais realizam muitas das suas aulas no CRE e durante esta semana 2
turmas tiveram aula neste espaço.
Durante as próximas semanas estará a decorrer uma atividade de leitura,
no CRE, com o 5º ano (leitura de um conto e preenchimento de uma ficha) e,
neste sentido, estive a ajudar a dobrar os panfletos para esta atividade.
Consigo aperceber-‐me que muitos dos alunos que são dispensados das
aulas por mau comportamento e não vão para o GAA, vêm para o CRE e
durante esta semana 6 alunos vieram para este espaço com uma tarefa
definida pelo professor da disciplina em causa. Por duas vezes, eu fiquei
responsável por fazer ditados a estes alunos e estar com eles numa sala.
A meio desta semana realizou-‐se uma reunião entre a direção e os
professores dos vários departamentos com a seguinte ordem de trabalhos: 1º
ponto – medidas organizativas do ano letivo 2014/2015 ( articulação
horizontal e vertical; 1º ciclo/ 2º ciclo – matemática e artes plásticas; apoio
ao estudo/oficinas de estudo/ aulas suplementares; visitas de estudo e
projetos e GAA); 2º ponto – resultados escolares; supervisão pedagógica e
avaliação do desempenho docente. Assim, começou-‐se por abordar os dois
principais problemas da escola – 1º um problema de comunicação e 2º os
maus resultados escolares dos alunos. Abordou-‐se também a questão das
aulas suplementares com o intuito de compensar os alunos que ficaram até
muito tarde sem professor e nesse sentido será dada 1h por semana a mais.
Apelou-‐se aos professores para receber bem os 24 estagiários da Escola
Superior de Educação e foi relembrada a questão do processo a realizar para
as visitas de estudo (preenchimento do formulário). Na segunda parte da
reunião o diretor focou os aspetos negativos evidenciados no relatório da
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Inspeção Geral de Educação, nomeadamente a supervisão pedagógica e a
necessidade de reforçar o trabalho colaborativo, através de reflexões sobre o
que aconteceu ao longo do ano. Para além disto, também se falou da
necessidade de aperfeiçoar os instrumentos de avaliação, o Plano Anual de
Atividades (PAA) e da importância do papel do diretor de turma, dada o seu
grande grau de autonomia. Por fim, o subdiretor chamou a atenção dos
professores para as carências alimentares de alguns alunos e para a
necessidade de denunciar esses casos à direção.
No final desta semana, continuei a dar apoio aos alunos no CRE e vigiei um
aluno que foi expulso da aula e que teve de efetuar o teste no CRE.
Posteriormente, fui levá-‐lo, de novo, à sala de aula.
Em conclusão, alguns elementos da EAI sentem falta de articulação entre a
direção e a própria EAI, bem como a falta de articulação entre a Inspeção e o
TEIP. Também ainda não consegui ter acesso aos dados solicitados para a
caracterização da organização.
• Anexo A8: Diário de Bordo de 3 a 6 de Novembro de 2014
No decorrer desta semana, continuei a minha tarefa de organizar o relatório
da EAI, corrigindo alguns valores relativos aos quadros que este relatório
contém. Elaborei ainda um documento para enviar para os 5 departamentos
curriculares com o objetivo de dar a conhecer as tabelas do histórico do sucesso
escolar de 2011/12 a 2013/2014 nas várias disciplinas.
Tive conhecimento de que se iria realizar uma reunião de conselho
pedagógico (CP) e achei pertinente pedir autorização para assistir à mesma. Esta
autorização foi-‐me concebida, pelo que no dia 4 de Novembro pelas 16.30h
realizou-‐se esta reunião com coordenadores de departamento, representante do
CRE, Psicóloga, coordenadora pré-‐escolar e 1º ciclo, subdiretor e diretor.
Primeiramente, o subdiretor leu a ata do anterior CP e informou-‐se os elementos
presentes que as próximas reuniões realizar-‐se-‐ão a 9 dezembro e 13 janeiro.
De seguida, o diretor apresentou a seguinte ordem de trabalhos para esta
reunião:
1. Plano Anual de Atividades
2. Projetos Educativos Individuais (PEI)
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3. Outros assuntos
Relativamente ao primeiro ponto, o diretor informou que a direção irá reunir
todos os conteúdos disponibilizados pelas coordenadoras de departamento a fim
de elaborar um único documento para posteriormente ser novamente partilhado
para as coordenadores efetuarem as devidas alterações. Neste ponto foi ainda
abordada a problemática da comunicação que existe neste agrupamento de
escolas, mais especificamente no que se refere à informação que as
coordenadoras transmitem aos seus pares, pois segundo o diretor quanto mais
informação pior a qualidade das ações e, por isso, deve-‐se evitar os “ruídos” da
comunicação. Para além disto, o diretor chamou a atenção para a necessidade de
se fazer o retrato mais fiel das turmas, daí a importância das reuniões
intercalares com o objetivo de caracterizar a turma a nível dos seus pontos fortes
e fracos.
No que se refere ao segundo ponto da reunião, o diretor apenas enumerou os
alunos que têm um projeto educativo individual, pertencendo 1 aluno à escola
MQL e os restantes à escola sede.
Por fim, no terceiro ponto, o diretor comunicou que serão contratados os
serviços de uma empresa para auxiliar a equipa de avaliação interna a rever
todos os documentos orientadores do agrupamento (projeto educativos, plano
anual de atividades e regulamento interno) e disponibilizará formação a um
máximo de 20 pessoas (formação acreditada). Salientou-‐se o facto de ser
importante combater o insucesso escolar pois é possível que a Inspeção Geral da
Educação e Ciência (IGEC) se desloque de novo à escola, no final deste ano letivo.
Para finalizar o diretor relembrou ainda que serão necessárias várias aulas
complementares no 2º e 3º ciclo. Estas aulas são de carácter obrigatório e em
alguns casos será o próprio professor da disciplina a leccioná-‐las, mas caso não
seja possível virá outro professor que deve articular a matéria com o professor
da disciplina, não interferindo na matéria que se está a leccionar no momento, ou
seja, o professor suplementar dará os conteúdos atrasados. Será necessário
alertar os pais para esta nova realidade, que se manterá pelo menos até ao
carnaval.
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No dia seguinte à reunião de CP, realizou-‐se a reunião com a empresa
anteriormente mencionada (2 representantes da empresa). Nesta reunião foi
possível perceber que será necessário elaborar um projeto de ações de melhoria
inicial, através da priorização das ações de melhoria (3 a 5 ações). Para efetuar
este processo de priorização tem-‐se em conta 4 critérios: urgência, capacidade,
tendência e satisfação (matriz da CAF e da GUT – Gravidade, urgência e
tendência). O projeto de ações, segundo a porta voz da empresa convém ser um
documento em formato Excel por ser mais fácil de monitorizar. Das 14 ações
identificadas para o agrupamento, só se considerou 4 como sendo prioritárias e,
foi sempre dada bastante enfâse por parte da porta-‐voz que a questão da
supervisão pedagógica seja horizontal ou vertical é uma questão à qual a
inspeção atribui grande importância, com a finalidade de se identificar
estratégias e praticas pedagógicas mais eficazes.
Outro tópico abordado nesta reunião foi a questão do planeamento
estratégico, onde a representante da empresa projetou um cronograma
identificando as várias etapas a realizar, nomeadamente as 3 sessões de
formação.
Em suma, esta foi uma semana bastante rica em termos de diversidade de
atividades onde participei, desde as habituais tarefas do CRE (atender os alunos,
dar apoio a um aluno com Necessidades Educativas Especiais (NEE); elaborar
cartões da biblioteca, inscrever alunos na base de dados; colocação de quotas,
entre outros) a reuniões de CP e com uma empresa. Também nesta semana se
celebrou o dia da entrega dos prémios de mérito aos melhores alunos do ano
letivo 2013/2014. Reparei ao longo desta semana que os professores e
funcionários se andam a queixar do sistema que está em vigor em caso de
indisciplina em contexto de sala de aula, já que os alunos são “depositados” no
CRE quando têm tarefas propostas pelo professor. Contudo, este sistema torna-‐
se insustentável quando são enviados vários alunos ao mesmo tempo para o
CRE.
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• Anexo A9: Diário de Bordo de 10 a 13 de Novembro de 2014
Esta semana iniciou com o delineamento das próximas tarefas que irei
realizar, das quais se destacam:
-‐ Analisar o Projeto Educativo (PE) e Regulamento Interno (RI)
-‐ Analisar questionários feitos aos 7º anos no âmbito de um doutoramento
-‐ Fazer dossier Digital da EAI
-‐ Fazer mapa/cronograma da utilização do CRE e sala Polivalente
Comecei por construir o mapa/grelha da sala polivalente e CRE, que servirá
como um instrumento de gestão do espaço, dividido por semana.
Posteriormente, iniciei a organização do dossier digital da EAI em diferentes
pastas e segundo os diferentes anos letivos.
Para além disto, também foi solicitada a minha ajuda para organizar um
dossier do CRE onde consta as ocorrências de indisciplina que são
reencaminhadas para o CRE; as anotações relativas à requisição de
documentação, material informático, DVD’s, entre outros documentos.
Relativamente à análise dos questionários ao 7º ano, esta será uma tarefa
compartilhada com outra estagiária (serviço social).
No final desta semana, tive uma reunião com o diretor e com a Drª F, para
esboçar o novo “perfil” do plano de atividades do agrupamento. Neste sentido,
em conjunto com a Drª F terá que se selecionar as atividades pertinentes para o
agrupamento, tendo em conta o PE. Excluem-‐se todas aquelas atividades que se
restringem apenas a uma determinada turma. Para isso, analisei as várias
grelhas disponibilizadas pelos departamentos relativamente às atividades a
incluir no Plano de Atividades.
Desta semana importa reter que alguns professores falam de uma autonomia
“fictícia “ que é dada às escolas, pois na prática não consideram que exista
autonomia e limitam-‐se a cumprir as diretrizes do Ministério. Foi também
durante esta semana que chegou um e-‐mail à escola da IGEC, a informar que a
partir do dia 26 deste mês, dois inspetores se deslocarão à escola para uma
atividade de acompanhamento da ação educativa. Esta notícia deixou os
elementos da organização um pouco surpreendidos e preocupados. Tal visita da
IGEC deve-‐se, muito provavelmente, ao facto de o agrupamento ter tido uma
classificação de suficiente em todos os domínios da avaliação externa.
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• Anexo A10: Diário de Bordo de 17 a 20 de Novembro de 2014
Durante esta semana fui-‐me apercebendo através daquilo que observo que o
clima da escola onde estou e do agrupamento no geral é um clima um pouco
fechado, dado que não é aberto à comunidade, existe falta de trabalho
colaborativo entre os professores e que não se trabalha muito na prevenção da
indisciplina na maior parte das dinâmicas e projetos, mas sim no combate à
mesma.
Quanto a atividades, analisei instrumentos de planeamento – fichas/grelhas
de ocorrências do GAA; plano anual de atividades por departamento e posterior
reunião com o diretor e com a Drª F para esclarecer dúvidas sobre os aspetos a
incluir na “nova” grelha do PAA que irei elaborar. Decidiu-‐se que de Plano Anual
de Atividades passaria a Plano Plurianual de Atividades (PPA) já que iria
abranger mais do que um ano letivo e portanto não seria anual.
Para a elaboração desta nova grelha será necessário selecionar as atividades
que se consideram relevantes para o agrupamento e não fazer do plano um
“depósito” de tudo o que se realiza nas escolas. Nesta minha análise reparei que
existe alguma incoerência entre os vários departamentos sobretudo no que diz
respeito ao pré-‐escolar e 1º ciclo, visto que não têm nem o mesmo aspeto a nível
formal do documento nem o conteúdo se enquadra na lógica dos restantes.
Comecei efetivamente a delinear um formato para a grelha em formato Excel,
dividindo por ciclos, atividades, calendarização, intervenientes/responsáveis,
parcerias, eixos do projeto educativo do agrupamento (PEA), entre outros
aspetos.
Essencialmente foi uma semana dedicada a esta atividade mas claro que
presenciei outros momentos tais como o atendimento de alunos no GAA. No fim
desta semana foi também importante ter o parecer do diretor relativamente ao
que tinha feito e ouvir as suas sugestões de melhoria a acrescentar à grelha
elaborada: ordenar por períodos (1º,2º,3º ou ao longo do ano letivo) e referir
que não se aplica a questão dos recursos financeiros na maioria dos casos.
Paralelamente a isto, continuei a minha atividade de analisar os questionários do
7º ano.
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• Anexo A11 Diário de Bordo de 24 a 28 de Novembro de 2014
Esta foi uma semana preenchida e bastante rica em termos de aprendizagem.
Para além de todas as questões já habituais que costumo realizar como o apoio
nas atividades do CRE, GAA e análise de questionários foi-‐me ainda dada a
possibilidade de assistir a uma formação sobre planeamento educativo e
avaliação, mais especificamente autoavaliação.
Esta primeira sessão da formação onde esteve presente a equipa de avaliação
interna, coordenadores de departamento, técnica de serviço social, direção e
coordenadora TEIP, inicialmente tinha um propósito contudo este foi alterado e
adiado para Dezembro. Neste sentido, falou-‐se essencialmente da recente notícia
de que a IGEC visitaria a escola nos próximos dias e que a partir daí era preciso
desenvolver todo um trabalho com vista à melhoria de determinados eixos
estratégicos. Também a questão da supervisão foi invocada para chamar a
atenção que o objetivo da supervisão é identificar práticas pedagógicas e a
partilha de ideias, ou seja não deve ter um carácter classificativo mas sim uma
vertente pedagógica e de reflexão dos problemas existentes dentro da escola.
Durante esta semana começaram também as decorações de natal dos
diferentes espaços da escola, na qual eu contribui sobretudo no CRE.
Na habitual reunião semanal da EAI fez-‐se a revisão de uma ficha relativa à
ação 3 (análise dos resultados escolares) do plano de melhoria para entregar à
IGEC.
No final desta semana existiu então a reunião com a IGEC (2 membros da
inspeção + coordenadores departamento + equipa de avaliação interna +
direção) com a finalidade de fazer uma síntese da equipa inspetiva relativamente
ao programa de acompanhamento da ação educativa. Neste sentido, a equipa
detetou alguma fragilidade do agrupamento no geral tais como:
-‐ as estratégias pedagógicas e dinâmicas de sala de aula
-‐ lideranças intermedias
-‐ supervisão
-‐ resultados escolares
-‐ participação dos alunos
-‐ indisciplina
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Perante este cenário, será necessário intervir em diversas áreas:
Ação 1 -‐ reflexão sistemática sobre os resultados escolares e avaliar o impacto
das estratégias pedagógicas, através de várias atividades que têm como meta
melhorar em 5% os resultados dos alunos em cada disciplina comparativamente
aos resultados obtidos no ano anterior. Os responsáveis por esta ação serão:
direção, EAI, coordenadores de departamento, coordenadores de diretores de
turma e diretores de turma. A monitorização será feita ao longo da
implementação das atividades por parte dos responsáveis da ação, de forma a
assegurar o cumprimento do objetivo e da meta prevista.
Ação 2 – acompanhamento e supervisão do trabalho docente, dada as seguintes
fragilidades: inexistência da supervisão e acompanhamento da prática letiva em
sala de aula e as estratégias pedagógicas e dinâmicas de sala de aula. Nesta ação
serão efetuados processos de supervisão vertical (por parte do coordenador) e
horizontal (entre pares). O objetivo é conseguir até ao final do 2º período que
entre 25-‐ 50% dos docentes por departamento já tenham efetuado a supervisão
horizontal. A monitorização é efetuada pelos responsáveis da ação, ou seja a
direção e os coordenadores de departamento.
Ação 3 – planeamento estratégico, dada a abrangência e sustentabilidade do
processo de autoavaliação que são vistos como fragilidade. Neste caso o objetivo
será elaborar um plano de ações de melhoria do agrupamento de 2014 a 2017;
divulgar e implementar o plano de ações de melhoria bem como monitorizar e
avaliar a eficácia das respetivas ações. Será necessário reformular o plano já
existente de modo a que na segunda quinzena de 2015 se consiga alcançar os
objetivos acima referidas. Os responsáveis restringem-‐se à EAI e direção.
Ação 4 – atuação pedagógica ao nível do comportamento dos alunos Esta ação
deve-‐se à fraca participação dos alunos na vida da escola e aos comportamentos
de indisciplina. Pretende-‐se prevenir esses comportamentos bem como envolver
os alunos na vida da escola. Para tal, a IGEC apresentou como meta a realização
de 3 assembleias por período letivo. As atividades pretendem envolver o
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delegado e subdelegado junto dos colegas; dinamizar as assembleias de turma no
âmbito da disciplina de formação cívica; dinamizar assembleias de delegados e
subdelegados; avaliar por parte da direção, coordenadora de diretores de turma
e diretores de turma a eficácia das atividades previstas. Os responsáveis para
além das coordenadores de diretores de turma e os próprios diretores de turma,
serão as coordenadores de estabelecimento/direção e a coordenado do GIPS
(Gabinete de Intervenção Psicossocial). Com tudo isto, pretende-‐se reduzir em
15 % a aplicação de medidas sancionatórias e corretivas aos alunos no 2º e 3º
período letivo por comparação com o ano anterior.
No seguimento da formação disponibilizada por uma empresa foi possível
perceber que seria necessário elaborar um projeto de ações de melhoria inicial, através
da priorização de áreas/ações a implementar. Contudo, como o agrupamento foi
avisado que a IGEC iria efetuar visitas à escola-sede numa perspetiva de
acompanhamento da ação educativa, uma vez que no ano letivo anterior o AE M
obteve classificações de suficiente em todos os domínios, a ideia inicial de elaborar
um projeto de ações de melhoria (PAM) foi desenvolvida em paralelo com o Plano de
Melhoria que a IGEC pretendia, ou seja, acabou por existir uma fusão entre os dois
planos.
Desta reunião foi possível aperceber-‐me da dificuldade que certos docentes
ainda têm em interiorizar certos processos, mais especificamente o processo de
supervisão, notando-‐se alguma incerteza/dúvida e desconfiança do processo.
Muitos consideram que isto não levará à melhoria das aprendizagens e dos
resultados escolares.
• Anexo A12: Diário de Bordo de 1 a 4 de Dezembro de 2014
Esta semana no CRE estive a auxiliar uma professora na organização de
horários para a realização de uma atividade de leitura; elaborei e colei cotas em
vários livros. No GAA coloquei os dados sociodemográficos relativos aos
questionários do 7º na base do Excel. Para além de tudo isto, continuei a minha
atividade normal no PPA, assisti a uma atividade de pátio – corta-‐mato da escola
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e participei na reunião semanal da EAI. Nesta reunião falou-‐se das ações que
estarão a cargo da EAI (ação 1 e 3).
Foi também durante esta semana que se realizou a ação de formação relativa
ao planeamento e avaliação dada por uma empresa especializada nesta área.
Nesta ação de formação abordou-‐se questões relacionadas com o planeamento
estratégico mais especificamente o Plano/Projeto de ações de melhoria inicial
(PAM). Inicialmente a formadora fez um enquadramento legal sobre a avaliação
das escolas, autoavaliação e referiu vários princípios a seguir: envolvimento do
diretor, conselho geral, conselho pedagógico no processo de autoavaliação; a
participação e envolvimento da comunidade educativa no geral; dinâmicas e
representatividade da equipa de autoavaliação e das equipas operacionais;
autoavaliação contextualizada em função das necessidades; articulação e
coerência dos instrumentos estruturantes da escola e existência de um plano de
comunicação.
O ciclo de autoavaliação é constituído pelo diagnostico organizacional
(análise SWOT) através dos seus pontos fortes e fracos, ameaças e
oportunidades. Posteriormente, idealizam-‐se ações de melhoria que se aplicam e
melhoram.
No que diz respeito ao planeamento estratégico da autoavaliação é
fundamental que se construa um plano de comunicação para a divulgação do
projeto de ações de melhoria e se explique a forma de implementação do mesmo
aos vários atores da comunidade educativa.
Quanto às ações de melhoria identificadas pela IGEC, é necessário a
realização de uma ficha de planeamento por cada ação.
Reparei que não houve consenso quanto à priorização das ações pois nem
todos têm a mesma perspetiva sobre as prioridades que o agrupamento deve
enfatizar. Como é natural, na definição das metas existiu um processo de
negociação entre os membros da IGEC e os membros da organização escolar com
vista a chegar a um acordo. Não é possível que todos saiam satisfeitos mas penso
que no global foi um processo bem conseguido.
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Nesta semana fiquei também a conhecer melhor como se processa a atividade
do GAA no que diz respeito aos instrumentos que utiliza. Existem três tipos de
instrumentos: de sinalização; de diagnóstico e de encaminhamento. Os primeiros
são constituídos pela ficha de ocorrência do GAA e pela ficha do GIPS. Os
segundos dizem respeito ao processo individual de cada aluno e por fim, nos
instrumentos de encaminhamento inclui-‐se o plano de intervenção psicossocial
(PIPS).
• Anexo A13: Diário de Bordo de 9 a 16 de Dezembro de 2014
Nestes últimos dias de aulas não estive tão presente na escola por motivos de
saúde. Porém consegui ainda contribuir na montagem da feira do livro
organizada pelo CRE e auxiliei também nas vendas. Para além desta feira, existe
ainda a feira dos minerais e a venda de natal organizada pelos cursos vocacionais
onde se vendem trabalhos produzidos pelos alunos e alguns produtos
tradicionais (azeite, vinagre, etc.)
Em conjunto com a Drª F e com o diretor, numa reunião, falou-‐se sobre o
PPA e as alterações que serão necessárias fazer dadas as sugestões do conselho
geral e pedagógico.
No último dia de aulas existiram algumas atividades, tais como o hip
hop/festa de natal onde estive essencialmente no pátio a assistir às atividades
em conjunto com os membros da organização (diretor, docentes, pessoal não
docente).
• Anexo A14: Diário de Bordo de 5 a 9 de Janeiro de 2015
Neste início de 2º período, a semana decorreu com normalidade e com as
habituais tarefas do CRE. Ajudei a dar baixa/anular de alguns livros na base de
dados da biblioteca e cooperei nos intervalos na vigilância dos alunos.
Assisti a uma atividade de alunos da Escola MQL e MALA que vieram à escola-‐
sede cantar as Janeiras e desejar um feliz ano novo a todos os elementos da
comunidade escolar.
17
De resto, a semana decorreu dentro da normalidade sem nenhum destaque
em particular.
• Anexo A15: Diário de Bordo de 12 a 15 de Janeiro de 2015
Esta semana iniciou com um trabalho da equipa de avaliação interna,
concentrada no Projeto de Ações de Melhoria Inicial, nomeadamente a revisão
deste documento com o intuito de submeter na plataforma moodle relativa à
ação de formação de avaliação e planeamento que tenho vindo a acompanhar.
Durante os restantes dias, realizei atividades habituais do CRE, com destaque
particular para o preenchimento de documentos sobre a lista de atrasos dos
empréstimos de livros do CRE. Neste contexto, é necessário notificar os alunos
do seu atraso e, para tal, preenchi o impresso referente a essa notificação.
Posteriormente, distribui as notificações aos referidos alunos.
Também fiz e plastifiquei alguns cartões novos do CRE e agendei na grelha da
planificação das atividades do CRE/sala polivalente várias atividades, para
diferentes professores, que irão realizar-‐se nestes espaços.
Na reunião semanal da EAI, analisou-‐se o plano plurianual de atividades onde
surgiram várias dúvidas: “porque estão incluídos alguns projetos e outros não?”
(por exemplo, os projetos do desporto escolar como o ténis de mesa não está
incluído bem como a oficina de cinema e o projeto “conhecer Lisboa”). Outras
dúvidas que surgiram referem-‐se ao próprio preenchimento da grelha do plano
plurianual de atividades (“quem preenche a grelha na secção respeitante á
avaliação? Quem faz o balanço das atividades dos GIPS?). Para além destes
aspetos, foi elaborada uma proposta: a EAI considerou que em conselho
pedagógico se deveria rever esta questão do plano de atividades ponto por ponto
e esclarecer as dúvidas que surgissem.
Para concluir, importa referir que consegui aperceber-‐me através do trabalho
realizado em equipa e pelas conversas informais que vão decorrendo dentro da
mesma que, no que diz respeito à participação e envolvimento nas questões
relativas à formação, nem todos os professores se envolvem da mesma forma.
Isto porque o documento síntese do projeto de ações de melhoria que a EAI teve
de submeter para a plataforma teria de incluir diversos contributos dos
18
diferentes grupos de professores, o que não se verificou ou seja não existiram
grandes contributos, o que revela alguma falta de interesse em participar.
• Anexo A16: Diário de Bordo 16 de 19 a 22 de Janeiro de 2015
Esta semana foi bastante dedicada ao trabalho realizado pela EAI. Logo no
inicio da semana, comecei por elaborar duas tabelas (para 2º e 3º ciclo) relativas
ao relatório de níveis/classificações das turmas no 1º período. Este relatório será
entregue à coordenadora dos diretores de turma para divulgação junto dos
restantes colegas. A análise dos resultados escolares é uma tarefa realizada pela
EAI em diversos âmbitos: para a elaboração do relatório anual de autoavaliação
do agrupamento; para análise, no final de cada período, em sede de
departamento e conselho pedagógico e para a execução do relatório semestral e
anual TEIP. Assim, colaborei com a EAI em todas estas áreas.
Durante a execução destas grelhas, foram surgindo algumas dúvidas,
nomeadamente no que se refere à turma de Percurso Curricular Alternativo
(PCA) do 9º ano, uma vez que frequentam algumas disciplinas diferentes das
restantes turmas do 9º (como por exemplo: educação ambiental pela arte), o que
faz com que não seja possível fazer comparações. Em outras disciplinas como
formação cívica, educação moral e religiosa, técnicas de expressões também não
sabia exatamente se era suposto fazer as comparações entre as diferentes
turmas e, portanto, todas estas dúvidas foram colocadas à coordenadora da EAI e
discutidas na reunião habitual da equipa. Chegou-‐se à conclusão que embora não
tivessem grande impacto, poderia incluir-‐se na grelha as disciplinas
anteriormente referidas e que no caso da turma de PCA, comparar-‐se-‐ia apenas
as disciplinas que são iguais às restantes turmas do 9º.
Para além desta grelhas, trabalhei também na parte estatística do 1º período
de 2014/2015 e organizei documentos/instrumentos de monitorização da EAI,
onde se inclui:
1. Relatório de Atividades do Plano Plurianual de Atividades (PPA):
sempre que existe uma atividade tem que se fazer um relatório que
faça uma balanço dos pontos fortes e fracos da atividade realizada;
19
2. Balanço do PPA do agrupamento: por departamento, é elaborada uma
análise das atividades – nº previsto; nº realizado; tipo de atividades;
justificação em caso de não realização;
3. Balanço dos Projetos por período: identificação do projeto; descrição
das atividades, calendarização e avaliação do projeto – pontos fortes,
fracos e constrangimentos;
4. Análise dos resultados escolares por departamento/disciplina:
identificação do departamento e da respetiva disciplina; problemas
detetados, estratégias para resolver os problemas e avaliação das
estratégias implementadas/sugestões de novas estratégias;
5. Balanço dos Projetos por departamento: identificação dos projetos;
número de professores; número de alunos; outros intervenientes;
periocidade; pontos fortes e fracos e constrangimentos;
6. Análise dos resultados escolares pelos Conselhos de turma: o
instrumento é semelhante ao referido no ponto 4. A única diferença é
que a análise dos resultados é feita por turma e não por disciplina.
7. Síntese da EAI(Análise dos resultados escolares): por
departamento/disciplina; problemas detetados, estratégias e avaliação
das estratégias.
Foi essencial esta organização dos instrumentos para conhecer melhor como
funcionam e como se monitorizam os mesmos. Consegui perceber que a EAI
toma iniciativa para criar instrumentos próprios para análise dos resultados
escolares, como por exemplo uma grelha que compara os resultados obtidos e as
metas a atingir.
Também durante esta semana, foi possível assistir a uma atividade
desenvolvida no CRE, mais especificamente uma conferência da Amnistia
Internacional sobre os Direitos Humanos e a igualdade.
• Anexo A17: Diário de Bordo de 26 a 30 de Janeiro de 2015
Esta semana iniciou com uma reunião entre a coordenadora da EAI, a
coordenadora TEIP + prof. do instituto de educação, onde se debateram algumas
temas como:
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-‐ a importância de envolver os pais nas atividades da escola/formação para
os enc. educação, onde nas turmas vocacionais já se está a trabalhar no
sentido de trazer os pais à escola;
-‐ no 1º ciclo era necessário começar a implementar ações de sensibilização
para os pais, em questões simples como o facto de as crianças cada vez
mais se deitarem tarde, o que naturalmente influencia o seu desempenho
escolar.
-‐ Necessidade dos professores serem coerentes no que diz respeito à
implementação das regras de sala de aula.
-‐ Aspetos a incluir no PAM: caracterização (documentos PE, TEIP, entre
outros); diagnóstico; identificação das áreas prioritárias; identificação das
ações, responsáveis, cronograma, atividades e equipa operacional;
monitorização e avaliação de cada ação (metas e indicadores); plano de
capacitação (análise de necessidades e formação/plano de formação –
inserir os pais em ações de sensibilização).
Também decorreu durante esta semana, a 2ª sessão de formação em
avaliação e planeamento. Esta sessão teve como objetivo a definição de
instrumentos de avaliação e acompanhamento das ações (PAM intermédio).
O plano de ações de melhoria é elaborado em diferentes fases:
1º planeamento inicial das ações de melhoria
(PAM inicial)
2º monitorização das atividades realizadas e a realizar
(PAM intermédio – Fevereiro 2015)
3º avaliação do impacto das ações de melhoria implementadas
(PAM final – Julho 2015)
Para além destas atividades, continuei a trabalhar nas tabelas de
classificações do 1º ciclo no 1º período por turma e por comparação à meta para
2014/2015. Já na reunião semanal da EAI, analisou-‐se os resultados escolares
referentes ao 1º período no 1º,2º e 3º ciclo (avaliação interna) e análise das
metas; revisão da síntese sobre a analise destes resultados e também analisou-‐se
a síntese dos problemas detetados e estratégias adotadas durante o 1º período.
No final da semana, realizou-‐se uma reunião micro rede TEIP, isto é uma
reunião entre três escolas TEIP de Lisboa. O AE M está integrado numa micro
21
rede TEIP, que visa estimular o trabalho interinstitucional entre três AE TEIP,
apoiados pelo mesmo perito externo e que apresentam características
semelhantes ao nível da sua estrutura. Trata-‐se de um projeto pioneiro na região
de Lisboa, iniciado no ano letivo anterior ao estágio realizado, e que visa a
partilha de práticas, a reflexão conjunta e a potenciação dos recursos. No âmbito
desta rede já se realizaram oficinas de formação com professores das três AE, as
equipas de Técnicos têm organizado encontros regulares e dinamizaram
formação dirigida aos assistentes operacionais dos três AE.
Nesta reunião abordou-‐se a questão da realização de um Seminário no IE-‐
UL, onde durante a manhã serão convidados diferentes oradores e à tarde
realizar-‐se-‐ão dinâmicas com a apresentação das características dos
agrupamentos. Falou-‐se ainda da linha de atuação da micro-‐rede que deve
centrar-‐se em pontos essenciais: 1) formação para os professores com o intuito
de reforçar a intervenção das lideranças intermédias; 2) articulação dos técnicos
de serviço social e psicologia com as restantes estruturas das escolas para
rentabilizar a qualidade de vida dos alunos; 3) partilha e envolvimento através
do reconhecimento da comunidade da micro rede e, por fim abordou-‐se ainda a
questão de uma candidatura conjunto para o programa Erasmus +. É importante
referir que os vários diretores mencionaram que a formação em supervisão e a
observação de aulas tem vindo a ser uma mais valia para desmistificar
determinados aspetos, facilitando a perda de medos por parte dos docentes.
Averiguou-‐se que, efetivamente, é no pré-‐escolar e 1º ciclo que estão
concentrados a maioria dos esforços e para onde são canalizados a maior parte
dos recursos.
Na minha perspetiva a existência de uma micro rede é, sem dúvida, uma
mais valia onde se pode partilhar experiências e aprendizagens que poderão
servir de inspiração a outras escolas. Se um programa ou projeto correu bem,
por que não tentar numa outra escola com características idênticas? Nesse
sentido, também foi falado nesta reunião que a micro rede pode ser solução para
o futuro e servir de exemplo a outras escolas. A questão fundamental assenta em
como rentabilizar esta micro rede? Poderá ser rentabilizada através dos recursos
TEIP de que dispõe, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida de
muitos alunos (apoios, projetos, etc.).
22
No final da reunião, foi solicitado a nós (estagiárias) um trabalho de
caracterização dos agrupamentos onde estamos inseridas, numa perspetiva de
olhar externo das escolas. Neste contexto, faremos um retrato dos agrupamentos
da micro rede a diferentes níveis como por exemplo: oferta formativa; projetos;
parcerias; estrutura educativa e dinâmicas; modos de funcionamento, entre
outros aspetos.
• Anexo A18: Diário de Bordo de 2 a 5 Fevereiro de 2015
Nesta semana, comecei por fazer uma grelha de planificação de atividades do
CRE/ sala polivalente para os meses de Fevereiro e Março. No CRE, foi possível
assistir a uma atividade de leitura com uma turma do 5º ano e perceber que
desde muito cedo há turmas que são difíceis de “controlar”. Também durante
esta semana, dado que um professor de geografia foi a uma visita de estudo,
fiquei encarregue de distribuir a tarefa que o professor tinha deixado para os
alunos do 9º ano. Nota-‐se que, claramente, os alunos não se sentem motivados
para executar as tarefas e que, por sua vez, também os professores não
depositam elevadas expectativas nas capacidades dos seus alunos.
Quanto ao trabalho relacionado com a equipa de avaliação, imprimi o
cronograma geral da EAI e as fichas das 4 ações de melhoria, com o objetivo de
afixá-‐las no painel da equipa que está localizado num dos corredores da escola,
acessível a todos os professores, funcionários e alunos. Na reunião habitual da
EAI, fez-‐se a monitorização e avaliação do PAM intermédio, ou seja, colocar para
cada atividade a opção adequada (por realizar, realizado, em desenvolvimento
ou atividade eliminada). É importante salientar que, muitas vezes, o trabalho da
EAI está dependente dos contributos dos vários departamentos, pois estes têm
que enviar o balanço dos projetos/resultados para posteriormente a equipa
produzir um documento síntese.
• Anexo A19: Diário de Bordo de 9 a 12 Fevereiro de 2015
No inicio desta semana tive o convite de um professor de artes para ir
assistir à sua aula, numa turma vocacional. Aceitei o convite e foi-‐me possível
observar durante aproximadamente 2 horas (10.45h às 12:40h) o
comportamento dos alunos. A atividade da turma consistia em
23
retratar/desenhar o que tinham observado numa atividade exterior realizada na
EXPO. A aula decorreu com alguns problemas, uma vez que os alunos estavam
constantemente a falar, não respeitaram as regras de sala de aula e
demonstraram um claro desinteresse e desmotivação pelo que se estava a
elaborar. Muitos dos alunos responderam de forma mal educada ao professor,
até que o professor decidiu tomar a atitude de colocar um aluno fora da aula.
Este, por sua vez, ainda foi mais agressivo perante o docente e imediatamente
reencaminhado para o GAA.
Esta semana foi a denominada “semana dos afetos” e, como tal, existiram
várias atividades e exposições de trabalhos de diferentes turmas (exposição de
máscaras feitas na disciplina de artes alusivas ao carnaval; exposição “poesia
com ciência”; decoração da escadaria da escola com versos de músicas; concurso
“acorda o poeta que há em ti” e, exposição do mural dos afetos desenvolvido por
uma turma vocacional.
Ao longo da semana continuei a realizar as habituais atividades do CRE
(recepção de alunos que são expulsos da aula; devolução de empréstimos de
livros; vigiar os alunos nos computadores, etc.).
Para terminar, na reunião da EAI elaborou-‐se o PAM intermédio, fazendo
o ponto de situação intermédio das Ações de Melhoria: 1-‐ “Reflexão sobre os
resultados escolares dos alunos” e 3-‐ “Planeamento Estratégico”-‐ conclusão.
• Anexo A20: Diário de Bordo de 23 a 26 Fevereiro de 2015
Após a interrupção do carnaval, iniciei a semana por elaborar novamente
a grelha de planificação de atividades do CRE e sala polivalente para o mês de
março e abril (até às férias da Páscoa). De seguida, ajudei a prof. L. na
organização e planificação das atividades da semana da leitura (por turma do 5º
ao 9ºano) conjugando com os diferentes horários dos alunos e professores.
Também no âmbito da semana da leitura, colaborei na criação de pequenos
calendários de bolso, que serão para oferecer aos convidados.
Esta semana também ficou marcada pela visita da IGEC à escola, onde se
realizaram várias reuniões durante três dias com os responsáveis pelas ações de
melhoria que tem sido desenvolvidas.
24
Relacionado com o projeto de investigação que vou desenvolver, efetuei
uma entrevista a um elemento da equipa de avaliação interna (coordenadora),
com o intuito de recolher mais informação e tentar perceber qual o sentido que é
atribuído a este processo avaliativo.
Para além disto, foi possível assistir ao desenrolar do projeto “Ténis de
Mesa”, em que os alunos tem oportunidade de jogar ténis de mesa com
diferentes colegas. Este é um projeto que ocorre de 2ª a 5ª feira, tendo como
responsáveis duas professoras de educação física. Visa, para além de fomentar o
gosto pelo ténis de mesa, promover a interação entre alunos de diferentes
turmas para que estes também percebam que existem regras a cumprir. Em
conjunto com uma das professoras responsáveis por este projeto, falámos acerca
da possibilidade de existir um torneio de ténis de mesa e, nesse sentido,
colaborei na afixação de cartazes em vários espaços da escola que indicam os
prazos de inscrição para esse mesmo torneio.
No final da semana, não se realizou a habitual reunião da EAI mas
continuei a auxiliar nos preparativos para a semana da leitura (calendários,
marcadores, entre outros).
• Anexo A21: Diário de Bordo de 2 a 5 de Março de 2015
Esta semana foi a semana da leitura que teve como tema principal “As
palavras do mundo”. Dos vários convidados destaca-‐se a participação do
subdiretor, na leitura de uma história a uma turma de 5º ano; workshop de
ilustração e construção de um minilivro, com 2 convidados; a presença de uma
socióloga e deputada para abordar temas relacionados com a violência no
namoro e igualdade de género; a presença de uma figura pública (apresentador
de televisão) para ler um texto de Shakespeare, a uma turma dos vocacionais,
sobre o sentido da vida e aquilo que aprendemos; a participação de um atriz com
a leitura de um poema de Mia Couto intitulado “o menino que escrevia versos” e
que aborda a questão dos sonhos que temos na nossa vida e também a temática
do preconceito; a participação de um encarregado de educação, através da
leitura de 2 textos de Ilse Losa; a presença de atores/atrizes do Teatro Aberto
onde se debateram vários temas como a questão da sinceridade, da confiança, os
25
segredos, a aventura, entre outros. Para terminar, ainda no âmbito desta
iniciativa, contou-‐se com a presença de um jornalista na leitura de um texto de
Mia Couto “Os vizinhos”.
Paralelamente a esta atividade, no âmbito do meu projeto de investigação,
efetuei ainda a entrevista a um outro elemento da equipa de avaliação interna.
Consegui aperceber-‐me que a atividade da semana da leitura tem um
grande impacto na escola, exige muito trabalho a nível de organização e
coordenação de meios e recursos e nem sempre é um trabalho que conta com a
colaboração de todos os profissionais.
• Anexo A22: Diário de Bordo de 9 a 12 de Março de 2015
No inicio desta semana comecei por tentar agendar uma entrevista com a
coordenadora TEIP para obter mais informações relativas ao meu projeto de
investigação. No entanto, não foi possível agendar de imediato essa mesma
entrevista, uma vez que a coordenadora mencionou que estava com um elevado
volume de trabalho.
Para além das atividades habituais que já tenho vindo a realizar no CRE,
foi instituído um novo sistema de controlo nas entradas e saídas deste espaço.
Neste sentido, criou-‐se uma grelha que tem como objetivo conhecer o tipo de
atividades que os alunos realizam no CRE e quanto tempo usufruem deste
serviço, sendo que as regras de funcionamento também se alteraram ( durante
os intervalos este espaço só estará aberto para imprimir trabalhos, terminar
trabalho e requisitar/devolver materiais).
A meio da semana, voltei a tentar agendar a entrevista com a
coordenadora TEIP, mas tal não foi possível. Esta não se mostrou muito à
vontade para a realização de uma entrevista com gravação áudio.
No que diz respeito ao trabalho com a EAI, colaborei na elaboração do
relatório semestral TEIP através da contagem do número de alunos que não
tiveram negativa a nenhuma disciplina durante o 1º período (desde o 1º ao 3º
ciclo). Na reunião semanal da EAI fez-‐se o balanço do PPA relativamente aos
projetos e atividades. Nesta, foi possível averiguar que existem dúvidas
relativamente ao rigor da linguagem utilizada, por exemplo: o que se entende
26
por periocidade não segue a mesma linha de pensamento; é urgente definir-‐se o
que se entende por projeto; e clarificar o que é a monitorização dos projetos. No
caso das atividades, os departamentos, em muitos casos, limitavam-‐se a
descrever as atividades e não analisavam os aspetos positivos e negativos e os
respetivos motivos da não realização de alguma atividade.
É importante referir que, ao longo do tempo, tenho vindo a aperceber-‐me
que muitas vezes o CRE fecha as suas portas aos alunos, porque as turmas de
vocacionais vêm ter aulas para este espaço e, nesse sentido, é impossível manter
este espaço aberto a todos os alunos. Verifica-‐se que muitos docentes estão
contra esta medida, sobretudo quem apoia nas atividades do CRE, pois afirmam
que se está a privar uma escola inteira de aceder aos serviços do CRE em
detrimento de 3 turmas de vocacionais. Assim sendo, algumas pessoas defendem
que deveria existir uma espécie de sala de estudo própria para elaborar
trabalhos de pesquisa nos computadores, sem comprometer o normal
funcionamento do CRE.
• Anexo A23: Diário de Bordo de 16 a 19 de Março de 2015
Esta semana foi bastante dedicada ao trabalho com a equipa de avaliação
interna, nomeadamente no que se refere ao relatório semestral TEIP. Numa
primeira fase, estive na direção a contar o nº de alunos que não teve negativa a
nenhuma disciplina no 3º ciclo. Posteriormente, em conjunto com a prof. L. fez-‐se
a média dessas classificações para preencher o relatório TEIP. Ainda no âmbito
da EAI, organizei dossiers relativos ao ano letivo 2013/2014 e 2014/2015,
através da criação de diversos separadores – documentos orientadores do
agrupamento; organização da EAI; reflexão dos resultados escolares do 1º, 2º e
3º períodos; avaliação externa (documentos da IGEC); formação; PAM; PPA;
TEIP, entre outros. Mais para o final da semana, trabalhei em conjunto com a
coordenadora da equipa e a prof. L. na revisão das sugestões/recomendações do
PPA para ir a conselho pedagógico.
Relativamente ao trabalho no CRE, a minha ação centrou-‐se no
acompanhamento/vigilância de 2 alunos que tinham que fazer teste neste
27
espaço bem como o controlo das entradas e saídas através do preenchimento da
grelha de registos de entradas que contempla várias opções: ler; fazer
trabalhos/estudar; realizar teste; requisitar/devolver materiais; utilizar
computador; escola virtual; jogar xadrez; ver filme; entre outras atividades.
De referir ainda que foi nesta semana que consegui agendar a entrevista
com o diretor do agrupamento para o dia 25 de Março. Da parte da
coordenadora, continuo a sentir que não existe grande receptividade por parte
desta em realizar a entrevista áudio. Penso que o próprio diretor se apercebeu
da situação e sugeriu que fizesse a entrevista em conjunto, ou seja, ao mesmo
tempo para ambos os elementos da direção, porém tal não será possível pois em
termos metodológicos poder-‐se-‐ia por em causa a viabilidade dos dados. Neste
sentido, se a coordenadora efetivamente não concordar com a realização da
entrevista terei que ultrapassar este pequeno obstáculo/constrangimento
através, eventualmente, da realização da entrevista a outro elemento da direção.
• Anexo A24: Diário de Bordo de 23 a 25 de Março de 2015
Neste período de férias da páscoa dirigi-‐me à organização com o intuito
de auxiliar na finalização do relatório semestral TEIP e, nesse sentido,
continuei o trabalho de contabilizar o nº de alunos que ultrapassaram o
limite máximo legal de faltas injustificadas a pelo menos 1 disciplina no 1º
período para as turmas do 3º ciclo (7º,8º e 9º ano).
De seguida, foi possível preencher alguns aspetos nos quadros do
relatório, mas surgiram algumas dúvidas mais especificamente no que se
refere aos cursos vocacionais: deve-‐se ou não contabilizar os cursos
vocacionais para os quadros do relatórios? Esta é uma questão que não reúne
unanimidade já que estes têm um sistema de avaliação diferente do ensino
regular. Uma vez que a turma de PCA conta para esta contagem estatística
dado que são submetidos a exame nacional de português e matemática,
surgiu esta duvida relativamente aos cursos vocacionais.
Os eixos de intervenção que são contemplados no relatório TEIP são: 1)
apoio à melhoria das aprendizagens; 2)prevenção do abandono, absentismo e
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indisciplina; 3) Gestão e organização; 4) Relação Escolas-‐Famílias-‐
Comunidades e Parcerias.
Cada um destes eixos apresenta várias ações. Assim sendo, no 1º eixo as
ações contempladas são: 1.1) apoio ao estudo/oficinas de estudo; 1.2)
codocência a português e matemática nas turmas do 1º ciclo. No 2º eixo,
existem também duas ações: 2.1) acompanhamento dos alunos; 2.2) Sessões
de esclarecimento aos encarregados de educação. No que se refere ao 3º eixo,
são tidas em conta três ações: 3.1) Monitorização e avaliação; 3.2) Formação
e sensibilização de docentes e não docentes; 3.3) Organização de um
seminário. Por fim, no 4º eixo apenas se verifica a presença de uma ação,
sendo esta 4.1) Ações de comunicação com as famílias.
No final desta semana foi possível ainda realizar a entrevista ao diretor do
agrupamento que tem como objetivo compreender a cultura organizacional
do AEMA bem como o significa que este ator atribui ao processo de
autoavaliação.
• Anexo A25: Diário de Bordo de 7 a 9 de Abril de 2015
Esta foi a semana de início das aulas do 3º período. Comecei esta semana
para aproveitar o tempo livre que estive no CRE para recolher e organizar
informação pertinente para o relatório de estágio. Neste sentido, consultei alguns
documentos referentes à autoavaliação e avaliação externa com o intuito de
filtrar a informação necessária ao desenvolvimento do projeto de investigação.
Apercebi-‐me que existem documentos essenciais a consultar/analisar tais como:
relatório de autoavaliação de 2014 no qual colaborei logo desde o início do meu
estágio; regimento da EAI; guião de procedimentos; relatório avaliação externa
de 2009-‐2010 e 2013-‐2014 e o texto de apresentação para a avaliação externa da
IGEC em 2014.
Ainda nesta vertente consegui verificar a constituição da EAI, onde integra 7
elementos do pessoal docente; 2 pessoal não docente; 1 aluno; 1 encarregado de
educação/pai, o que perfaz um total de 11 elementos nesta equipa.
Na reunião semanal da EAI abordou-‐se a questão do balanço do PPA
referente ao 1º período, onde a coordenadora da equipa informou que deste
29
balanço que foi para o diretor, o mesmo afirma não concordar com algumas das
considerações e recomendações feitas e que era melhor discutir essa temática
em conselho pedagógico.
Para além disto, também se trabalho na questão do PAM intermédio, através
do acesso à plataforma online, reparou-‐se que este não se encontra atualizado (já
com alterações depois da 2ª intervenção da IGEC) e, portanto, assinalou-‐se a
vermelho o que era preciso alterar.
Por fim, nesta reunião, foi importante fixar datas para a realização da
estatística, já que não vai ser possível concluir este processo na 2ª semana de
abril tal como estava previsto na ficha da ação 1 (análise dos resultados
escolares). Neste sentido, tentar-‐se-‐á efetuar esta análise até 17 de abril.
No CRE, esta semana, o meu trabalho foi essencialmente a colocação de cotas
em livros que deram recentemente entrada na biblioteca e a elaboração de mais
grelhas de planificação de atividades para o CRE/sala polivalente até 12 junho
(fim do 3º período).
• Anexo A26: Diário de Bordo de 13 a 16 de Abril de 2015
Esta semana dediquei bastante tempo ao trabalho relacionado com a EAI e
com o TEIP.
Logo no início da semana existiu uma reunião entre coordenadora TEIP e 1
elemento da EAI, onde também estive presente, com o objetivo de falar de
questões sobre o relatório semestral TEIP 2015. No decorrer desta reunião, a
coordenadora TEIP pediu-‐me para fazer uma análise dos dados estatísticos ,
comparando com o ano letivo de 2013/2014, por ciclo, observando onde
existiram oscilações superiores ou inferiores a 10% no nº de alunos com níveis
positivos, uma vez que foi isso que foi solicitado pelo TEIP. Nos casos em que
esta situação se verificou, tive que elaborar comentários às oscilações
apresentadas.
Ainda no âmbito do TEIP, tive uma conversa informal com a assistente social
com o intuito de esclarecer aspetos sobre os projetos que estão diretamente
30
relacionados com este programa (aspeto essencial tanto para o meu relatório de
estagio como para o trabalho que foi solicitado para a micro rede).
Quanto ao trabalho com a EAI, imprimi o relatório dos níveis/classificações
de todas as turmas do 5º ao 9º ano que me foi disponibilizado pelo subdiretor.
Na sequência deste relatório, elaborei em Excel, à semelhança do anterior
período, uma tabela com as taxas de sucesso a todas as disciplinas, por turma.
Também construí uma grelha com o total de alunos avaliados no 1º, 2º e 3º ciclo,
por turma, e o número e percentagem de alunos sem nenhuma negativa.
Foi necessário contar as pautas do 1º ciclo para completar a tabela da taxa de
sucesso no 2º período por turma e por disciplina, já que no 1º ciclo não é
possível retirar em formato digital como acontece para o 2º e 3º ciclo.
Nesta semana não existiu a habitual reunião da EAI, no entanto tive que
trabalhar com 2 elementos da equipa na atualização de dados referentes ao
relatório da EAI para 2015. Neste sentido, tive que recolher informação
pertinente para esta atualização de dados quantitativos (nº de alunos, docentes e
não docentes).
• Anexo A27: Diário de Bordo de 20 a 23 de Abril de 2015
Esta semana ficou marcada pela realização de uma atividade no CRE: a
semana da História, através de várias exposições pelos diferentes átrios da
escola relacionados com a igualdade de género; a rosa dos ventos; o 25 de abril
de 1974; e outras antiguidades – vestuário, acessórios, entre outros. No âmbito
desta atividade, realizou-‐se também a leitura de um texto relacionado com uma
figura histórica.
No CRE, para além das habituais tarefas de vigiar os alunos e controlar as
entradas e saídas deste espaço, fiquei encarregue de vigiar 2 alunos de uma
turma de vocacional que tinham uma tarefa específica, a pedido do próprio
professor desta turma.
Relacionado com a EAI, tive uma conversa com a coordenadora da equipa
para a informar que já tinha finalizado o que me tinha sido solicitado
relativamente às grelhas da taxa de sucesso do 2º período no 1º, 2º e 3º ciclo.
31
Após este trabalho, foi necessário elaborar a síntese sobre a análise dos
resultados escolares do 2º período e comparar com os resultados obtidos no 1º
período, com o objetivo de perceber se existiram melhorias/retrocessos nas
notas dos alunos.
Esta semana a reunião semanal da equipa contou também com a presença da
coordenadora TEIP e de uma professora do Instituto de Educação, que
desempenha a função de perita externa. Nesta reunião falou-‐se da necessidade
de valorizar, na avaliação, outros aspetos para além dos resultados escolares do
alunos (aspetos sociológicos e psicológicos). Aqui, também surgiu a questão de
saber como é que esta equipa se vai organizar no próximo ano letivo (será
necessário a constituição de uma equipa TEIP? Ou será pertinente alargar o
número de elementos que constituem a EAI?). Todas estas questões ficaram em
aberto e serão necessárias discutir com a própria direção do agrupamento.
Relativamente ao trabalho relacionado com o TEIP, elaborei uma grelha
sobre as ações a implementar e os vários indicadores (eixos de intervenção;
designação da ação; descrição da ação; publico-‐alvo; responsáveis; participantes;
critérios de sucesso).
É de notar que, ao longo do ano letivo, vão sendo feitos ajustamentos nas
decisões tomadas pela direção. Um exemplo disso reporta-‐se ao funcionamento
dos intervalos e do pátio quando os alunos não têm aulas. Sendo assim, nesta
semana a direção ordenou que se deviam fechar as casas de banho quando estão
a decorrer aulas para evitar que os alunos estejam constantemente a pedir para
sair da aula. Associada a esta ordem, a direção também decidiu que, nos
intervalos, o CRE apenas deve funcionar para os alunos que pretendem finalizar
trabalhos ou entregar/requisitar materiais, não servindo como um espaço de
lazer.
Estas decisões têm sido questionadas não só pelos alunos como também
pelos próprios membros da organização, o que demonstra que nem sempre as
decisões que são tomadas pela direção reúnem um total consenso dentro da
própria organização.
• Anexo A28: Diário de Bordo de 27 a 30 de Abril de 2015
32
Esta semana foi igualmente uma semana bastante dedicada à EAI e ao TEIP.
Comecei por elaborar tabelas e gráficos que comparem as taxas de sucesso a
todas as disciplinas, entre o 1º e o 2º período no 1º, 2º e 3º ciclo, tal como havia
sido combinado na reunião da EAI da semana passada. Só assim se consegue ter
uma percepção da evolução/regressão das turmas em cada uma das disciplinas.
No que se refere ao TEIP, trabalhei com a coordenadora TEIP e com um
elemento da EAI na organização do documento referente ao relatório plurianual
TEIP 2014-‐2017 e no levantamento dos dados que são precisos para completar o
mesmo. Este é um documento que deveria ter sido entregue até 30 de abril,
porém isso não será possível. De uma forma geral, este relatório enuncia as ações
a implementar até 2017. Neste sentido, começou-‐se por elaborar as fichas das
ações a implementar (cerca de 15 ações que se traduzem em 15 fichas de ações).
Na reunião semanal da EAI, debateu-‐se o facto de ser necessário esclarecer
para todos os elementos da organização, o trabalho que é efetuado pela EAI pois,
em grande parte, as pessoas não sabem o que esta equipa faz. Também se falou
na questão de não existir especificamente uma equipa TEIP e, nesse sentido, a
coordenadora questionou os restantes elementos sobre a forma como se devem
organizar no próximo ano letivo. Alguns elementos desta equipa consideram que
o trabalho relacionado com o TEIP não devia ser executado pelos membros que
pertencem à EAI. Contudo, outros elementos acham que como as questões do
TEIP estão intrinsecamente ligadas à avaliação que é feita, estas não se podem
desvincular totalmente como se tratasse de casos isolados.
Por fim, nesta reunião, acrescentou-‐se alguns aspetos à síntese elaborada
sobre a reflexão dos resultados escolares no 2º período, nomeadamente a
comparação com o 1º período. Tive, ainda, a elaborar títulos para os gráficos das
comparações entre 1º e 2º período que construí.
• Anexo A29: Diário de Bordo de 4 a 7 de Maio de 2015
Durante esta semana continuei o meu trabalho na elaboração de títulos para
os gráficos que fiz relativamente à comparação da taxa de sucesso entre o 1º e 2º
período a todas as disciplinas, por turma.
33
De resto, foquei-‐me bastante na questão do relatório plurianual TEIP, num
trabalho colaborativo com a prof. L, sobretudo no que se refere ao
preenchimento das fichas das ações de melhoria a implementar. Este relatório
apresenta uma estrutura simples, sendo que a PARTE I inclui: 1. Caracterização
da Unidade Orgânica; 2. Contextualização/Caracterização (2.1 -‐ caracterização
da população escolar; 2.2 – parcerias/projetos que colaboram em ações
desenvolvidas pelo agrupamento; 2.3 – caracterização dos recursos humanos do
agrupamento); 3. Diagnóstico; 4. Identificação das áreas de intervenção
prioritária e 5. Metas. Na PARTE II inclui-‐se: 6, Ação Estratégica (6.1 – ações de
melhoria a implementar; 6.2 – Cronograma das ações); 7. Monitorização e
avaliação; 8. Plano de Capacitação.
Durante a execução deste trabalho foram surgindo várias dúvidas a colocar
ao diretor e coordenadora TEIP. Neste sentido, realizou-‐se uma reunião com
estes elementos para fazer um balanço do que foi feito até ao momento e
esclarecer as eventuais dúvidas. Foi importante decidir a distribuição das
responsabilidades para cada ação a implementar.
No decorrer desta conversa, o diretor informou-‐nos ainda que, no próximo
ano letivo, a EAI terá de passar a funcionar de outra forma, alargando a sua ação
a outros membros da organização e passando-‐se a denominar Equipa de Estudos
e Reflexão. De logo, reparei que a prof. L não concordou muito com esta
mudança, pois afirma que sempre que se tenta mudar algo surgem novos
obstáculos à consecução das tarefas e mais dúvidas e que era necessário
consolidar aquilo que já tem sido feito até ao momento.
Por fim, a título pessoal, refiro que nesta reunião senti que o meu trabalho
dentro da organização está a ser valorizado até porque a prof. L afirmou perante
o diretor e coordenadora TEIP que a minha ajuda tem sido uma mais valia, uma
vez que tenho uma visão diferente e exterior e que isso os ajuda imenso.
34
• Anexo A30: Diário de Bordo de 11 a 14 de Maio de 2015
Tal como na semana anterior, esta semana continuei o trabalho no relatório
plurianual TEIP 2014-‐2017. Foi solicitada ajuda à perita externa para rever
alguns aspetos das fichas de ações de melhoria e após esse feedback foi possível
corrigir alguns pontos.
Tive a oportunidade de assistir a uma reunião de parceiros com um
representante da “rede emprega” – fundação Agha Khan e uma representante do
programa Escolhas, a coordenadora TEIP, 1 professora das turmas de Educação e
Formação de Adultos e a assistente social. Esta reunião teve como propósito
perceber os potenciais projetos/dinâmicas onde se poderiam integrar as turmas
de EFA com o objetivo, também, de os integrar em estágios em empresas que
estão incluídas na “rede emprega”. Esta atividade revelou ser bastante rica pois
permitiu-‐me conhecer como se gerem as atividades a realizar entre a escola e as
parcerias e, dado que envolve uma parte da gestão e organização da própria
instituição penso que fez todo o sentido assistir a estas reuniões.
No CRE, a minha ação esteve relacionada com a contagem, por turma, do nº
de alunos que dão entrada neste espaço, em cada dia da semana e tendo em
conta o tipo de atividade que realizaram. Isto traduz-‐se na monitorização da
grelhas dos registos de entrada no CRE.
Quanto à reunião semanal da EAI debateu-‐se sobre o que é ou deve ser um
plano plurianual de atividades e as estruturas possíveis para este documento,
tendo como base exemplos de outras escolas/agrupamentos. Após algum debate
entre a EAI e a direção chegou-‐se à conclusão que tal como menciona o Decreto-‐
Lei nº75/2008 é necessário existir tanto um plano anual como plurianual de
atividades.
• Anexo A31: Diário de Bordo de 18 a 21 de Maio de 2015
Como nesta semana realizaram-‐se os exames nacionais do 4º e 6º ano, não foi
possível dirigir-‐me à organização no horário habitual que foi estabelecido desde
35
o inicio do estágio. Assim, tive que me dirigir à escola durante o período da tarde
mas não foi possível ficar tantas horas na organização.
No entanto, consegui ainda colaborar com a coordenadora da EAI e a prof. L
na proposta a apresentar às coordenadoras de departamento relativamente ao
plano plurianual e anual de atividades. Neste sentido, estivemos a organizar o
documentar, fazendo uma pequena introdução/contextualização sobre o PPA e
PAA, seguido de 2 grelhas – uma para as atividades e outra para os projetos do
agrupamento). Estas grelhas contém várias informações tais como: a que eixo do
PEA corresponde cada atividade; o público-‐alvo; o responsável pela atividade e
outros intervenientes; quais os instrumentos utilizados para a monitorização de
cada atividade.
• Anexo A32: Diário de Bordo de 25 a 28 de Maio de 2015
Apesar desta semana ter sido uma semana com pouca atividade, ainda
consegui auxiliar a equipa de avaliação interna em questões relacionadas com o
PPA e PAA bem como questões relacionadas com o TEIP. No restante tempo,
continuei a auxiliar no CRE os alunos com as suas habituais atividades. Esta foi a
última semana de estágio e senti que foi ótimo pertencer a esta equipa de
trabalho, partilhei muitos momentos bons com pessoas que me transmitiram
conhecimentos e consegui desenvolver mais as minhas capacidades enquanto
Técnica Superior de Educação. Estar em contacto com o mundo profissional é
sempre uma experiência que nos faz valorizar mais as nossas aptidões e senti
que consegui, efetivamente, dar um contributo importante para a organização e
que o trabalho que desenvolvi contribuiu para auxiliar os elementos da
organização.
Anexo A33: Diário de Bordo de 1 a 3 de Junho
Durante estes dias efetuei ainda quatro entrevistas a diferentes atores
educativos: professor contratado; professor do quadro; coordenadores de
estabelecimento/ coordenadores do pré-‐escolar e 1º ciclo. Foram entrevistas
importantes para complementar a informação até então recolhida e que
36
serviram de base a uma comparação com as entrevistas que já tinha realizado.
Isto permitirá uma melhor análise dos objetivos do meu projeto de investigação.
ANEXO B - ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS ENTREVISTAS
Categoria Subcategoria Indicadores E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7
A –
EQUIPA DE AVALIAÇÃO
INTERNA (EAI)
Missão da equipa
Autorregulação a nível pedagógico, sucesso
escolar e funcionamento em geral
X
Avaliar X
Solucionar problemas
X
Consciencializar sobre a realidade
X X
Organização da Equipa
Trabalho como um todo X Dois elementos ligados à estatística X X Elementos com funções de liderança X
Pontos fortes da EAI
Boa relação entre os elementos X X Boa comunicação X X
Pontos fracos da EAI
Falta de tempo X Trabalhar isoladamente X
Demasiados elementos na equipa X
Aspetos a melhorar
Reduzir o número de elementos da equipa X Formação na área de avaliação e planeamento X X X X X X
Contratação de uma empresa para prestação de
serviços relacionados com avaliação X X
Comunicação com a direção X Incluir coordenadores de departamento na EAI X
Principais atividades
da EAI
Reuniões semanais X Recolha de dados dos departamentos e
conselhos de turma
X
Análise dos resultados escolares X Produção de um relatório anual
X
ANEXO B - ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS ENTREVISTAS
Categoria Subcategoria Indicadores E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7
Divulgação do trabalho
da EAI/ Acesso à informação do
trabalho da EAI
Painel/Placar da própria EAI X X X X Através do diretor X
Através das coordenadoras de
departamentos/Reuniões com os
departamentos
X X X X
No conselho geral X X No conselho pedagógico
Sítio da internet do agrupamento X Correio electrónico (e-mail) X X X X
Conversas informais X X Através da coordenadora da EAI X X
Grau de autonomia da EAI
Elevado grau de autonomia X X
Percepção dos elementos da equipa relativamente ao seu
trabalho
Visão otimista X Visão pessimista X
Sente dificuldades na execução das tarefas X X Expectativas iniciais correspondem às atuais X Falta de motivação e interesse pelo processo
X
B –
PROCESSO DE
AUTOAVALIAÇÃO
Intervenientes no processo de avaliação
Professores/Coordenadores de departamento/
Coordenadores de Estabelecimento X
X
X X X X
Direção/Conselho Pedagógico/Conselho Geral X X X X Alunos X
Funcionários X Pais X X
Toda a comunidade educativa X X
GIPS e SPO X
ANEXO B - ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS ENTREVISTAS
Categoria Subcategoria Indicadores E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7
Forma de participação
no processo de autoavaliação
Aulas X Plano de atividades X X X X
Reuniões X X X X X Através do departamento X X X
Participação indireta X X Construção de instrumentos de recolha de
dados
X X X X
Áreas contempladas na autoavaliação
Resultados escolares X X X X X X X Prática pedagógica X
Indisciplina X Balanço do PAA X
Comunicação X Conhecimentos adquiridos X
Capacidades do aluno
X
Áreas que deveriam
ser contempladas
Organização da escola
X
Equipamentos X X Funcionamento dos intervalos X Funcionamento dos serviços X X
Imagem que passa para o exterior X Indisciplina X
Instrumentos de autoavaliação
Grelha de avaliação do PPA/PAA X Grelha de análise dos resultados escolares X
Grelha das atividades e dos projetos X Síntese e monitorização do plano de melhoria X
Grelhas do GIPS e GAA X
ANEXO B - ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS ENTREVISTAS
Categoria Subcategoria Indicadores E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7
C -
LÓGICAS DE
AÇÃO
Importância do processo avaliativo
Processo essencial X X
Processo útil X X X X X X
Não havia necessidade de uma EAI X
Consciencializa sobre a importância da
autoavaliação
X X X
Vantagens do processo de autoavaliação
Permite alterar/modificar práticas de ensino e
aprendizagem
X X X
Capacidade de adaptar às mudanças X X Não existem vantagens X
Permite fazer o retrato do agrupamento X Tomada de consciência da realidade X X
Crescimento/Progresso X X X X Melhoria X X X X X
Possibilita a correção de erros X X Partilha X X
Desvantagens do
processo de autoavaliação
Despender demasiado tempo/Muito trabalho X X X X X X X Desvalorização do trabalho realizado X X X X
Falta de transparência X
Coerência da avaliação
efetuada
A caminhar para o global e completo X Pressão para existir sucesso X
Existem algumas lacunas X X X X
Contributos do processo de
autoavaliação para a melhoria e
desenvolvimento da organização
Na tomada de decisões de gestão da escola
X
X
X
Na definição de estratégias
X X X
ANEXO B - ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS ENTREVISTAS
Categoria Subcategoria Indicadores E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7
Nos modos de liderança do diretor X Contribui para sensibilizar as pessoas para os
problemas da escola
X X X X
Na tomada de consciência da escola como
organização
X
Influência o comportamento X X X X Contribui para a vontade de mudar e melhorar X X X X
Alterar e harmonizar práticas X X Implementar novas ações X
Conceber planos de melhoria X Refletir sobre os processos X X X X X X
Perspetiva dominante do processo de autoavaliação
Prestação de contas X X X X X X Conhecer a organização X X X
Aprender e desenvolver novas práticas X X X X X X
Relação com a avaliação externa
Não existe relação X Elevada discrepância nos resultados escolares
entre avaliação interna e externa
X X
Existência de alguma articulação X X X X X A avaliação externa auxilia a avaliação interna X X X
Relação consistente X X A avaliação externa condiciona a avaliação
interna
X
Articulação do
processo de autoavaliação com
outras estruturas do agrupamento
Falhas de articulação com o TEIP X X Existe articulação com os coordenadores
departamento /DT’s
X X X
Necessidade de maior articulação com o GIPS X Falta de articulação com a direção X
Falta de articulação com os coordenadores X X
ANEXO B - ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS ENTREVISTAS
Categoria Subcategoria Indicadores E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7
Existe articulação com a direção, conselho
pedagógico e geral X X X
ANEXO C – CATEGORIZAÇÃO DAS ENTREVISTAS
Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo
A – Equipa de avaliação interna
Missão da equipa
Autorregulação a nível pedagógico, sucesso escolar e funcionamento em geral
“ (...) é uma equipa que trata de regulação ou
autorregulação do agrupamento (...) a nível
pedagógico, a nível de notas e sucesso escolar dos
alunos e a nível de funcionamento geral”
Intervenientes no processo
de avaliação
Comunidade educativa
“ A comunidade educativa toda não é? “
Pouca colaboração dos pais
“ (...) os pais colaboram muito pouco, mas agora
como também já temos uma pessoa da associação de
pais na equipa (...)”
GIPS e SPO
(...)há outros serviços dentro da escola (...), o GIPS, o
SPO (que trabalham mais com os pais)...”
Organização da equipa
Trabalham como um todo
“ (...) é uma equipa que trabalha num todo...”
Dois elementos mais ligados à estatística
“ (...) mas tem três pessoas que estão mais ligadas à
parte da estatística (este ano, por acaso são só
duas)...”
Anexo C1 - Categorização Entrevista 1 (Coordenadora da EAI)
Principais atividades
Reuniões semanais
“(...) temos reuniões semanais para discutir coisas
pontuais (...)
Recolha de dados dos departamentos e conselhos de turma
“ (...) a recolha de todos os departamentos e
conselhos de turma e tratamento desses dados todos
(...) “
Análise dos resultados escolares
“ (...) fazermos a análise dos resultados escolares e as
sínteses (...)”
Relatório anual
“Depois, no final do ano temos o problema do
relatório que temos que fazer anualmente (...)”
Áreas contempladas na
autoavaliação
Resultados escolares
“O nosso principal objetivo é a melhoria dos
resultados escolares (...)”
Divulgação do trabalho da equipa
Placard da própria EAI
“A própria equipa tem um placard onde divulga
sempre que ache necessário (....)”
O diretor transmite aos coordenadores de departamento, funcionários e alunos
“(...) a nossa via é o diretor e é o diretor que passa
aos coordenadores de departamento e aos professores
todos, funcionárias, alunos, pais, a toda a comunidade
(...)”
No conselho geral, o diretor transmite às instituições da comunidade
“(...) e depois o conselho geral também onde estão
instituições da comunidade extra escola (...)” .
No site do agrupamento, acessível a toda a comunidade escolar
“(...) tem de ficar disponível no site (...)”
Pontos fortes da EAI
Boa relação dentro da equipa
“ Eu acho que é a boa relação dentro da equipa. Acho
que nos completamos bastante e acho que temos uma
ótimo relação (...)
Boa comunicação
“Qualquer problema nós reunimos logo (...)”
Pontos fracos da EAI
Falta de tempo
“(...) é um bocadinho a falta de tempo (...) “
Trabalhar isoladamente
“(...) há sectores da equipa que trabalham
isoladamente (...)”
Necessidade de formação na área da avaliação
“ Acho que todos nós precisávamos de formação.
Porque como eu lhe digo estamos a fazer muita coisa
com base no que achamos, da nossa interpretação das
coisas e se calhar não é a correta.
Instrumentos de recolha e análise de dados
Grelha de avaliação do plano plurianual de atividades
“ Temos um para avaliação do plano anual de
atividades, agora é plano plurianual de atividades
(...)”
Grelha de análise dos resultados escolares
“ (...) temos a análise dos resultados escolares que
são grelhas que vão para os conselhos de turma (...)”
Grelha das atividades e dos projetos
“ (...) em relação às atividades e em relação aos
projetos...”
Sínteses e monitorização do plano de melhoria
“ (...) nós fazemos as sínteses, fazemos a
monitorização do plano melhoria”
Grelhas do GIPS e GAA
“ (...) grelhas do GAA e dos GIPS depois isto tem de
ser tudo coordenado”
Grau de autonomia da
equipa
Elevado grau de autonomia
“Completamente. Somos mesmo nós que fazemos. “
B – Coordenadora da equipa de avaliação
interna
Visão relativamente ao seu cargo
Visão otimista
“(...) acho que tendo boa vontade e a pessoa querendo
aprofundar as coisas, tudo se consegue fazer...mas
acho que temos ainda muito para trabalhar”
Principais dificuldades como coordenadora da
equipa
Nada de relevante
“Enquanto coordenadora....nada de especial, pronto.
Enquanto coordenadora até acho que está a correr
bem a equipa (...)”
Principais dificuldades como membro da equipa
Dificuldade em articular e trabalhar colaborativamente
“Em relação a professora da equipa de avaliação
interna (...)estamos todos a trabalhar por gavetas
fechadas ou armários fechados, continuamos a
trabalhar assim e com dificuldade em abrir para o
colega do lado e trabalhar colaborativamente.”
Expectativas iniciais quando
entrou para a equipa
Correspondem à realidade
“ Era exatamente o que está a acontecer (...) já sabia
as dificuldades... as que tenho como ser diretora de
turma são as que tenho como ser da equipa,
C – Lógicas de ação presentes no processo de autoavaliação
Importância do processo
avaliativo
É um processo essencial
“Essencial. Completamente.”
Valorização do trabalho realizado
Inexistente por parte dos colegas
“Acho que as pessoas pensam que não serve para
nada. Acham não. Dizem que não serve para nada.”
Existente por parte da direção
“Sim, acho que sim. Mas continuo a dizer que devia
haver mais articulação com a direção.”
Coerência da avaliação
A caminhar para o global e completo
“(...) estamos a caminhar para o global e para o
completo, acho que sim. Ano após ano vamos tendo
outras ideias novas, de projetos novos e tendo uma
visão diferente das coisas.”
Pressão para existir sucesso
“ (...) somos um bocadinho pressionados para haver
sucesso... estão a pressionar para eu dar melhores
notas, acontece um bocadinho isso...e há muita
pressão (...) melhores notas, há sucesso, ninguém me
chateia e está tudo bem...”
Existem algumas lacunas (áreas que não são contempladas)
“(...) as pessoas colocavam aspetos que nós não
conseguimos ultrapassar, porque nos são superiores e
portanto... nós pedimos para sair um bocadinho dessa
lógica, embora a direção esteja ciente (penso eu) das
dificuldades a nível dos materiais e das
instalações(...)”
Vantagens do processo de autoavaliação
Permite alterar/ modificar práticas de ensino e aprendizagem
“ É exatamente invertermos um bocadinho,
alterarmos e irmos mudando o nosso caminho global
de ensino e aprendizagem (...)”
Capacidade de adaptar às mudanças
“ (...) há mudança dos tempos, dos miúdos...de tudo,
deve estar tudo em aberto (...)”
Desvantagens do processo
de autoavaliação
Despender demasiado tempo
“ Não vejo desvantagem nenhuma. É só ocupar muito
tempo.”
Contributos para a melhoria e desenvolvimento da
organização
Na tomada de decisões de gestão da escola
Tudo o que nós fazemos. São estudos e dados que vão
a conselho pedagógico, é debatido, é discutido, umas
vezes mais outras vezes menos (se calhar até devia ser
mais).
Definição de estratégias
..e lá são definidas algumas estratégias e tomadas
algumas decisões de gestão da escola
Modos de liderança do diretor
“Eu acho que afeta imenso, mesmo. Eu acho que o
diretor deve, e cada vez mais tem sido assim, pode-se
servir de nós (equipa) como suporte ao seu
procedimento e à sua tarefa.”
Articulação com outras estruturas
Presença de falhas de articulação com o TEIP
“Nós sempre sentimos essa falha. Como é que numa
escola, em relação aos planos de melhoria, pode
haver vários planos de melhoria? Fomos os primeiros
a dizer...e agora o próprio ministério está a
articular”.
Alguma articulação com os coordenadores e diretores de turma
“Alguma...que se pode sempre melhorar (...)”
Necessidade de maior articulação com o GIPS
“ (...) devíamos colaborar mais ainda, mas não há
tempo. Tínhamos que dormir cá. Existe a articulação
possível, não está bem mas é a possível. “
Relação com a avaliação externa
Existência de alguma articulação entre a avaliação interna e externa
“(...) acho que agora está a começar a existir.
Quando eu estou a dizer que está tudo a caminhar
para a mesma coisa e mais articulado...acho que
sim.”
Elevada discrepância nos resultados escolares entre a avaliação interna e externa
“ Sim. Aí é que está o nosso problema”
Perspetiva dominante da avaliação
Prestação de contas
“Eu não fiz sempre isto, por que é que agora faço?
Porque me obrigam a fazer ponto final (...)
Puseram-me na equipa porque tem de se fazer e de
prestar contas, a base é porque tenho de prestar
contas não é? Surgiu por causa disso...”
Aprender e desenvolver novas práticas
“ (...) eu aproveito-me disso para ir aprendendo
outras coisas e para ir melhorando...e é bom para
aprender (...) “
Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo
A – Equipa de avaliação interna
Missão da equipa
Avaliar
“ É avaliar não? Aquilo que se está a falar na escola
(...)”
Solucionar problemas
“ (...) e daí poder dar pistas para solucionar
problemas que vão surgindo na escola”
Intervenientes no processo
de avaliação
Toda a comunidade educativa
“Os professores....conselho diretivo ou direção... os
alunos (...) , os funcionários também dão as suas
opiniões......os pais...toda a comunidade educativa”
Organização da equipa
Elementos com funções de liderança
“Há sim. Funções de liderança, sim. Que têm
perfil...muito perfil para fazer aquilo que estão a fazer
e que se interessam e que valorizam muito o
trabalho...”
Elementos mais ligados à estatística
“ Não quer dizer que seja exatamente da sua
área...onde estão mais à vontade. Quer dizer, foi-lhes
atribuída determinada tarefa e as pessoas têm que
fazer (...)”
Áreas contempladas na autoavaliação
Resultados escolares
“O nosso principal objetivo é a melhoria dos
resultados escolares (...)”
Anexo C2 - Categorização Entrevista 2 (Elemento da EAI)
Áreas que a autoavaliação deveria contemplar
Organização da escola
“Ainda que eu ache que a equipa se devesse debruçar
sobre outras coisas (...) outra forma de organizar a
escola possivelmente
Equipamentos
“(...) se é avaliar...também pode avaliar o
funcionamento...os equipamentos...o intervalo...”
Funcionamento dos intervalos
“(...) se é avaliar...também pode avaliar o
funcionamento...os equipamentos...o intervalo...”
Divulgação do trabalho da
equipa
Placard da própria EAI
“ (...) tem ali aquele placard que não funciona....
porque ninguém vai olhar para o placard,”
“ (...) e depois as pessoas recebem as mensagens por
e-mail...vão tomando conhecimento assim ou não,
porque podem abrir os e-mails ou não.”
Pontos fortes da EAI
Boa relação dentro da equipa
“ (...) as pessoas são simpáticas. Em termos pessoais
acho que o relacionamento é fácil...hum...as pessoas
entendem-se...em termos humanos acho que é muito
bom. “
Boa comunicação
“Qualquer problema nós reunimos logo (...)”
Pontos fracos da EAI
Demasiados elementos na equipa
“ (...)pontos fracos...tem pessoas a mais como por
exemplo eu”
Falta de comunicação com a direção
“ (...) há ali uma certa dificuldade na comunicação
com a direção.”
Necessidade de formação na área
“ (...) eu se calhar passava por aí... eu falo por
mim...não estou nada preparada para isto.”
Aspetos a melhorar Reduzir o número de elementos da equipa
“ (...) olhe para já reduzir a equipa (...)”
Instrumentos de recolha e
análise de dados
Elevado número de instrumentos
“Tem até demais... não sei se são eficazes mas é papel
que nunca mais acaba... “
Grau de autonomia da
equipa
Elevado grau de autonomia
“ De facto, sim”
B – Percepção do entrevistado sobre o seu trabalho
Visão relativamente ao seu cargo
Visão pessimista
“Eu para já não gosto de estar na equipa...não
gosto... Porque é um trabalho que não me interessa.”
“ (...) estou por obrigação, porque me mandaram
fazer (...) “
Principais dificuldades como membro da equipa
Falta de motivação
“ (...) é a falta de motivação....é um trabalho que não
me interessa. “
Expectativas iniciais quando
entrou para a equipa
Expectativas muito baixas
“Foi por obrigação... portanto as expectativas são
sempre muito baixas em relação a isso não é?”
C – Lógicas de ação presentes no processo de autoavaliação
Importância do processo
avaliativo
Não havia necessidade de uma equipa de avaliação
“Assim desta forma, não sei....eu não sei se era
preciso uma equipa para fazer avaliação. (...) podia
perfeitamente ser executado pela direção (...)”
Valorização do trabalho
realizado
Inexistente
“Não é... e quando se reduz o nosso trabalho a
preencher grelhas...eu acho um bocadinho redutor.”
Direção com visão muito fechada
“ (...) a direção é muito diretiva. E só faz aquele que
entende. É muito fechada, acho que sim.”
Vantagens do processo de
autoavaliação
Não existem vantagens “Não... são mais as desvantagens”
Desvantagens do processo
de autoavaliação
Despender demasiado tempo a preencher grelhas
“ (...) muito tempo para preencher grelhas e tudo
mais...”
Contributos para a melhoria
e desenvolvimento da organização
Sensibilizar as pessoas para os problemas da escola
“ (...) as pessoas ficam mais despertas para os
problemas, sim. Mais nada. É mais perder-se tempo
(...)”
Articulação com outras
estruturas
Falta de articulação com a direção
“ (...) portanto acho que há essa falta de comunicação...não é bem comunicação, se calhar mais articulação...não é muito fácil”
Relação com a avaliação externa
Não existe relação
“ (...) só estão relacionadas na medida em que não tem nada a ver uma com outra nomeadamente nos resultados escolares (...)”
Elevada discrepância nos resultados escolares entre a avaliação interna e externa
“ (...) só estão relacionadas na medida em que não
tem nada a ver uma com outra nomeadamente nos
resultados escolares (...)”
Perspetiva dominante da avaliação
Prestação de contas
“ Fazemos avaliação porque é uma obrigação... é
obrigatório...alguém nos disse que temos que fazer...
é para prestar contas.”
Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo
A – A escola como
organização
Fatores que contribuem para o sucesso organizacional
Consciencialização da realidade
“Em primeiro lugar, a
consciencialização da realidade e
dos problemas... (o que não é uma
verdade para todos).”
Concertação de esforços para
atingir os objetivos
“Em segundo lugar, uma
concertação de esforços para
podermos atingir os objetivos
(...)”
Capacidade para adaptar aos
contextos e mudanças
“ (...) adaptar às características
dos alunos (....) fazer o esforço
para mudar....
Fatores que dificultam o sucesso organizacional
Acomodação à escola
“ (...) na prática que há uma
acomodação à escola enquanto
edifício, não querendo aceitar
aquilo que é óbvio... é que os
alunos não são o tipo de alunos
que eles gostariam de lecionar.”
Anexo C3 - Categorização Entrevista 3 (Diretor do Agrupamento)
Os valores não estão
interiorizados nem são partilhados por todos
“ Não. E esse é o maior desafio
da escola. (...) porque se o corpo
docente e alguns funcionários não
querem de maneira nenhuma
reconhecer que o público é
diferente”
Objetivos do agrupamento/escola
Combate ao insucesso e
abandono escolar
“ (...) o trabalho que é feito tem
como objetivo o combate ao
insucesso e ao abandono
escolar,”
Adaptar a oferta a públicos
diferenciados
“ (...) adaptar a oferta aos
públicos diferenciados (...)
independentemente das
características dos alunos
B – Cultura escolar
Normas e regras
Não são respeitadas por todos
“ (...) já ouviram várias vezes
uma série de chamadas de
atenção e regras a seguir e que
sistematicamente...não as
cumprem.”
Há alunos muito respeitadores “ (...) há alunos muito
respeitadores e aqui temos de
valorizar pela positiva”
Cerimónias/ Atividades com maior impacto institucional
Atribuição de prémios
“ (...) em setembro/outubro há
sempre um momento com maior
impacto institucional (...)
valorizar através de atribuição de
diplomas aos alunos que mais se
destacaram pelos resultados
escolares, comportamento e
atitudes (...) ”
Recepção aos alunos do 5º ano
“ (...) fazemos a recepção no
ginásio...para os pais também... e
aí obviamente está toda a direção
presente.
C- Clima escolar
Segurança
A escola é um lugar seguro
“Seguro é com toda a certeza. E a
prova disso é que a própria
policia, na sua vertente de
“escola segura” o afirma.”
Dinâmicas de trabalho
Trabalho individual
“ (...) nesta escola sempre se
trabalhou muito
individualmente.”
Trabalho colaborativo
“E nesta escola sempre foi feito o
repto por parte da direção para
que se trabalhasse mais em
conjunto. Eu hoje diria que temos
uma situação mista.”
Comunicação
Processo eficaz
“É eficaz! Rapidamente a
mensagem é passada”
Realizada preferencialmente por
correio electrónico
“ (...) para evitar os problemas de
comunicação...os ruídos... utilizar
o canal preferencial do correio
electrónico e desta forma todos
têm acesso à informação.”
Relações com o exterior
Relação positiva
“ (...) sabe-se que a escola é uma
escola aberta ao exterior,
acolhemos muitas pessoas de fora
que vêm colaborar connosco”
Processo tomada de decisão
Resulta de um processo de negociação
“ (...) nós não temos por norma
na direção implementar nada à
força. Aquilo que é implementado
é o resultado de um processo de
negociação com base num
diagnóstico (...)”
Envolve todos os atores
educativos
“(...) queremos a opinião de todos
e ao faze-lo estamos a envolver
todos no processo de tomada de
decisões.”
D – Percepção do diretor relativamente ao seu
trabalho
Rotinas
Não existe uma rotina
“Não. (...) o meu trabalho aqui
não é ter uma rotina”
Tarefas/Funções
Relações Humanas
“O meu trabalho é sobretudo
estabelecer as pontes na área das
relações humanas....”
Sensibilizar a sua equipa e reforçar os laços
“ (....) o meu trabalho é muito de
sensibilização e dentro da minha
equipa...obviamente reforçar os
laços e nunca deixar cair em
desanimo qualquer elemento”.
E – Processo de autoavaliação
Vantagens do processo avaliativo
Permite fazer o retrato do
agrupamento
“ (...) eu acho-o muito importante,
porque é esse trabalho que nos
permite fazer o retrato...e que
permite facultar e divulgar os
dados que todos têm que fazer a
leitura e interpretação”
Tomada de consciência da
realidade
“ A grande vantagem é a tomada
de consciência pela realidade e o
partilhar....”
Desvalorização do trabalho
efetuado
“ (...) eles têm imenso trabalho e
nem sempre ele é reconhecido.”
Desvantagens do processo avaliativo
Despender demasiado tempo
“ (...) no inicio esse trabalho foi
feito sob pena de alguma
utilização do seu tempo
individual, de pesquisa, (...) todos
os condicionalismos em termos de
tempo e formação...”
Aspetos a melhorar
Necessidade de formação na área
da avaliação
“elas deveriam ter... elas fazem
um trabalho ímpar (...)”
Contratação de uma empresa para
prestação de serviços relacionados
com a avaliação
“Eu continuo a achar que há
determinadas funções na escola
(..) que deviam ser feitas a partir
da contratação de serviços de
empresas especializadas”
Áreas contempladas na avaliação
Análise dos resultados escolares
“ (...) o grande enfoque é a
questão dos resultados
escolares...”
Áreas que deveriam ser contempladas na avaliação
Equipamentos
“ Equipamentos,(...)”
Funcionamento dos serviços
“ (...) funcionamento dos
serviços,(....)”
Imagem que os profissionais passam para o exterior
“ (...) imagem que para os
profissionais dão para o exterior,
nomeadamente a secretaria....”
Divulgação do trabalho da equipa
de avaliação interna
A direção não divulga os dados
para o exterior
“É matéria reservada e não
considero, neste momento, que
seja muito útil partilhar com o
exterior (...)”
Importância do processo
avaliativo
É um processo útil
“ (...) o trabalho da equipa de
avaliação faz é meritório dos
maiores elogios, (...)”
Articulação com outras estruturas
Pouca articulação com as
coordenadoras de departamento
“Ela existe mas é pouca.”
Necessidade de envolver diretamente as coordenadoras de
departamento
“ (...) eu acho que ganharíamos
muito se conseguíssemos envolver
diretamente as coordenadoras de
departamento (...)
Relação com a avaliação externa
A avaliação externa auxiliou na
concretização da avaliação interna
“A avaliação externa ajudou
muito (...) todo o trabalho que foi
implementado no âmbito da
avaliação interna,”
Relação útil
“ (...) é muito útil para
nós....porque nos ajuda a
reorganizar o que é
necessário...”
Permite acelerar o ritmo das
mudanças
“ (...) porque vem acelerar o
ritmo das mudanças que quase
sempre já estão
implementadas...”
Contributos para a melhoria e
desenvolvimento da organização
Tomada de consciência da escola
como organização
“Contribui sobretudo com a
tomada de consciência de todos o
que é a escola como
organização....”
Perspetiva de avaliação
predominante no agrupamento
Produção de conhecimento e desenvolvimento organizacional
“ (...) penso que não faria sentido
se fosse só para prestar contas.
Todo este investimento tem de ser
mais útil do que isso, isto é tem de
ser um instrumento que nos ajude
a melhorar (...) “
Anexo C4 - Categorização Entrevista 4 (Docente contratado)
Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo
A– Lógicas de ação no
processo de autoavaliação
Forma de participação no
processo de autoavaliação
Através do departamento
“ (...) pelo menos em
departamento...sim..”
Áreas contempladas na
autoavaliação
Prática pedagógica
“ (...) tivemos que preencher uma
tabela... a nível de várias coisas,
prática pedagógica,
indisciplina...” Indisciplina
Contributos para a melhoria e
desenvolvimento da organização
Influência o comportamento
“Se tem contribuído não sei...
pode influenciar o nosso
comportamento, mas sim...acho
que pode influenciar (...)”
Vontade de mudar e melhorar
“ (...) pelo menos que há vontade
de mudar e melhorar, suponho
que sim... acredito que as pessoas
que lideram querem melhorar.”
Acesso à informação do trabalho
da equipa de autoavaliação
Através da coordenadora de
departamento (e-mail)
“Sobretudo através das
coordenadoras por e-mail (...) “
Conversas informais
“ (...) mas também em conversa e
fica exposto nos placards”
Placar da equipa de avaliação
Importância do processo
avaliativo
É um processo útil
“ (...) útil é sempre, não tem se
calhar todo o sentido que era
necessário... nem sempre abrange
os pontos mais importantes que se
devia pensar (...)”
Existência de algumas lacunas
Relação com a avaliação externa
Não tem conhecimento sobre isso
“ Não tenho ideia nenhuma...
Sinceramente eu não sei, não
tenho conhecimento disso” .
Vantagens da autoavaliação
Crescimento
“A vantagem é crescer, é
melhorar”.
Melhoria
Desvantagens da autoavaliação
Falta de transparência
“ (...) se eu for franca numa
situação em que a outra pessoa
não é igualmente franca ou
transparente..... Isso é a
desvantagem, (...)”
Perspetiva de avaliação
predominante no agrupamento
Prestação de contas
“ (...) creio que é as duas coisas.
Conhecer e prestar contas”.
Conhecimento da organização
Anexo C5 - Categorização Entrevista 5 (Docente do quadro)
Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo
A– Lógicas de ação no
processo de autoavaliação
Forma de participação no
processo de autoavaliação
Aulas
“ (...) nas minhas aulas, no meu
plano anual de atividades, nas
reuniões que tenho,
portanto...participo neste
processo (...) sim faço uma
autoavaliação de mim e de
grupo”.
Plano de atividades
Reuniões
Departamento
Áreas que a autoavaliação
deveria contemplar
Indisciplina
“A indisciplina.”
Contributos para a melhoria e
desenvolvimento da organização
Comportamento dos alunos
“No comportamento dos alunos,
com as “medidas sancionatórias”
e com o encaminhamento para o
GAA e para o CRE”
Acesso à informação do trabalho
da equipa de autoavaliação
Através do departamento
“Para além do outro acesso, eu
faço parte do conselho geral. E
em
conversas com os colegas,
obviamente (....) onde eu tomo
maior consciência da globalidade
da autoavaliação é, de facto, no
conselho geral. Onde tenho de
votar a favor ou contra”
Conselho Geral
Conversas com colegas
Placar da equipa
“Também vou lendo o que está à
entrada da sala de professores...
vou falando com a coordenadora
da equipa (...)”
Conversas com a coordenadora
da EAI
Importância da avaliação
efetuada
É um processo útil
“Eu acho que é útil...”
Vantagens da autoavaliação
Possibilita a correção de erros
“ (...) a partir do momento em que
nós temos autoavaliação é
possível corrigir alguns erros que
eventualmente são feitos (...)”
Desvantagens da autoavaliação
Demasiado trabalho
“ (...) dá demasiado trabalho
para as pessoas que estão nisto.. e
daquilo que me é perceptível ver...
dá muito trabalho para o produto
final (...)
Desvalorização do trabalho da EAI
“Não leem o que está nos
placard, não leem os papéis”.
“ (...) não sei explicar, mas
percebo que há, de facto, uma
desvalorização do trabalho que a
equipa faz”.
Articulação com as restantes
estruturas do agrupamento
E
Existe articulação entre a EAI, os
departamentos e direção
“ (...) eu acho que há articulação
entre a equipa e os
departamentos...e entre a direção.
Nos departamentos, é transmitido
às pessoas”.
Relação com a avaliação externa
Existe uma relação consistente
“ (...) eu acho que estão
relacionadas. Aliás, uma das
coisas que a avaliação externa
referiu é que teríamos de ter um
processo de autoavaliação.
Portanto, tem que se
complementar necessariamente”,
Perspetiva de avaliação
predominante no agrupamento
Prestação de contas
“ (...) é fundamental que se faça
autoavaliação. A partir do
momento em que a avaliação
externa aparece e refere isso
mesmo, acho que é muito
importante (...) “
Anexo C6 - Categorização Entrevista 6
( Coordenadora de Estabelecimento A /Coordenadora Departamento 1º ciclo)
Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo
A– Lógicas de ação no
processo de autoavaliação
Forma de participação no
processo de autoavaliação
Participação indireta
“Acho que é uma participação
indireta, mas que sim... porque
como nós temos instrumentos que
aplicamos para recolha de
dados..”
Instrumentos recolha de dados
Áreas contempladas na
autoavaliação
Análise resultados escolares
“Análise dos resultados
escolares, balanço do PAA,
reflexões também...hum...sobre os
resultados escolares e a
aprendizagem...”
Balanço do PAA
Comunicação existente na
organização
“ (...) o tipo de comunicação que
existe na organização, hum.... a
forma como os professores se
sentem dentro da organização”.
Contributos para a melhoria e
desenvolvimento da organização
Alteração de práticas
“ (...) há aspetos, sobretudo
aquilo que é importante nos
planos de melhoria, daquilo que é
preciso melhorar.... o que nos
obriga a implementar novas
ações, a rever outras, portanto...
há uma relação... como é que hei-
de dizer... de causa-efeito
contínua entre aquilo que nós
avaliamos....o resultado dessa
avaliação e para que é que essa
avaliação serve para depois
fazermos, obviamente, os planos
de melhoria e alterarmos algumas
práticas” .
Implementação de novas ações
Concepção de planos de melhoria
Harmonização de práticas
“ (...) acho que tem havido uma
evolução significativa no sentido
de harmonização de práticas (...)”
Acesso à informação do trabalho da equipa de autoavaliação
Através da Coordenadora da EAI
“ (...) pela coordenadora da
equipa de autoavaliação. E eu
depois....eu sou um processo
intermédio... sou... vá lá....uma
liderança intermédia e depois
divulgo...em cascata, divulgo para
os meus professores”.
Importância da avaliação
efetuada
Consciencialização da
importância da autoavaliação
“ (...) acho que tem havido uma
evolução significativa no
sentido...também da
consciencialização da
importância da autoavaliação
e no impacto que esta tem depois
na mudança”.
Impacto para a mudança
Vantagens da autoavaliação
Progresso
“Não pode haver nunca numa
organização, seja ela qual for,
progresso e melhoria se não
houver autoavaliação”.
Melhoria
Desvantagens da autoavaliação
Mais trabalho
“ A desvantagem que tem é
termos mais trabalho...”
Articulação com as restantes
estruturas do agrupamento
Existe articulação entre a EAI e o
conselho pedagógico e o
conselho geral
eu acho que sim, embora nem
todas as pessoas que participam
na equipa de avaliação interna
sejam as mesmas que estão
responsáveis pelo plano de
ação....de melhoria... plano anual
e etc....mas de qualquer forma há
e nós temos um órgão em que isso
se articula.... que é o conselho
pedagógico.
e no conselho geral também...
Relação com a avaliação externa
A avaliação externa condiciona a
avaliação interna
Embora a avaliação externa
também condiciona, no meu ponto
de vista, um pouco...a nossa
avaliação interna. Nem sempre (
e eu falo pessoalmente), eu
concordo muito com a forma ou
com os instrumentos que eles
utilizam (a avaliação externa)...
. para fazer essas medições,
porque como sabe muitas vezes os
instrumentos também
condicionam o tipo de medições
que nós queremos fazer.
Perspetiva de avaliação predominante no agrupamento
Prestação de contas
“Eu acho que uma coisa está
ligada à outra...quer
dizer...independentemente de nós
termos de proferir essa avaliação
porque temos que prestar
contas...quer dizer...neste
processo eu penso que as pessoas
são minimamente inteligentes e
nós vamos conhecendo e vamos
apercebendo do que é que está
errado.
vai-se dar conta de neste processo
todo de falhas ou coisas que
precisam ser melhoradas e quer
dizer.... ninguém vai ficar
indiferente a isso, porque depois
tanto trabalho....e não produzir
alterações não é? E tem havido
mudanças e eu considero-me uma
agente nessas mudanças”.
Desenvolvimento da organização
Anexo C7 – Categorização Entrevista 7
( Coordenadora de Estabelecimento B /Coordenadora Departamento Pré-escolar)
Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo
A– Lógicas de ação no
processo de autoavaliação
Forma de participação no
processo de autoavaliação
Construção de instrumentos
O processo de autoavaliação tem
implícita a construção de alguns
instrumentos (...) temos feito
sessões de trabalho para produzir
esses instrumentos e depois
compete-nos a nós levar essa
informação e a implementar essas
práticas depois no departamento
Áreas contempladas na
autoavaliação
Análise resultados escolares
Os resultados escolares são aquilo
que nos preocupam... acima de
tudo.
Aspetos dos conhecimentos,
capacidades do aluno,
conhecimentos adquiridos...
baseados no currículo para o pré-
escolar,
Conhecimentos adquiridos
Capacidades do aluno
Contributos para a melhoria e
desenvolvimento da organização
Abertura das salas de aula para as
restantes colegas
nota-se já algumas medidas
nomeadamente em relação à
abertura da sala de atividades no
que diz respeito ao pré-escolar...as
educadoras por norma já se
trabalhava muito em articulação
umas salas com as outras
Contribui sempre... mais que não
seja...a pessoa ser obrigada a
analisar, a pensar nas coisas, a
refletir sobre os processos, é
sempre uma mais valia,
Análise e reflexão sobre os
processos
Acesso à informação do trabalho
da equipa de autoavaliação
Através de -email
Temos canais de comunicação via
e-mail...e portanto nós estamos
em sintonia... quer o grupo de
autoavaliação com o pedagógico,
com os coordenadores de
departamento.
Reuniões mensais com os
departamentos
E depois nós temos reuniões
mensais com os nossos
departamentos (eu no meu caso,
no departamento pré-escolar) em
que toda a informação é detalhada
e transmitida quer por e-mail quer
depois presencialmente nestas
reuniões.
Importância da avaliação
efetuada
É um processo útil na tomada de
consciência
Tem sido útil, porque como eu
dizia à pouco, ajuda-nos na
tomada de consciência... é um
momento para análise, para
confronto, para analisar
procedimentos e metodologias e
isso é muito importante
Vantagens da autoavaliação
Crescimento da escola
Crescimento da escola, tomada de
consciência do que é de facto a
educação e podermos melhorar os
processos, as metodologias, o
processo de ensino-
aprendizagem....e inevitavelmente
os resultados
Tomada de consciência do que é
a educação
Possibilita melhorar os processos
e metodologias de ensino-
aprendizagem
Desvantagens da autoavaliação
Perde-se muito tempo
o que eu acho é que são muitas
horas na escola, mas o trabalho
que tem de ser feito...a pessoa
perde muito tempo com estas
coisas
Relação com a avaliação externa
A avaliação externa também se
foca nos resultados escolares
Na avaliação externa....o ponto
fulcral também são os resultados
escolares...e portanto a nossa
autoavaliação também tem isso
como objetivo primeiro
Lideranças intermédias
Também se foca, nas lideranças
intermédias... Mas de facto na
avaliação externa um dos pontos
fundamentais também foi esse,
agora que me lembro...das
lideranças intermédias, da
liderança da direção..
Supervisão pedagógica
a supervisão (estava-me a
esquecer!)... a avaliação externa
tem isso como um ponto
essencial. Não abre mão dela. E,
de facto, nós não tínhamos essa
prática implementada...
Perspetiva de avaliação predominante no agrupamento
Prestação de contas
Agora isto realmente foi imposto
e tivemos que responder e agora
que o processo já está em
curso...não há quem não veja as
vantagens... e que as coisas tem de
ser encaradas com esta seriedade.
Conhecimento e
desenvolvimento da organização
ANEXO D – TRANSCRIÇÕES DAS ENTREVISTAS
ANEXO D1
Protocolo da Entrevista nº 1 (coordenadora EAI)
Data: 24 Fevereiro 2015
Entrevistador: Bom dia, começo por informar que a entrevista tem que ver com o
processo de autoavaliação, o funcionamento e organização da equipa de avaliação, com os
instrumentos que a equipa tem, o papel e função que tem na equipa e...constrangimentos e
potencialidades que muitas vezes surgem e também os significados de quem intervém na
autoavaliação atribui a este processo. Portanto, para começar gostaria de saber, na sua
opinião, qual a missão da equipa de avaliação?
Entrevistado: Eu acho que a equipa de avaliação interna é uma equipa que trata de regulação
ou autorregulação do agrupamento a vários níveis....a nível pedagógico, a nível de notas e
sucesso escolar dos alunos e a nível de funcionamento geral...mais da equipa pedagógica mas
também envolvendo toda a comunidade educativa (associação de pais, funcionárias...tudo)
Entrevistador: Portanto, quem é que são os intervenientes neste processo?
Entrevistado: A comunidade educativa toda não é? Nós acabamos por articular e ter a ver com
toda a gente. Depois, pontualmente, há outros serviços dentro da escola a quem nós recorremos
também... como por exemplo os coordenadores de departamento, o GIPS, o SPO (que trabalham
mais com os pais)... portanto cada um com as suas vertentes e com as suas áreas e depois o
nosso papel é compilar tudo e analisar tudo para fazer a autorregulação, para ver como é que
está a correr... para fazer a autoavaliação, para ver o que é que se pode mudar no sentido de
melhorarmos.
Entrevistador: Os professores, num sentido geral, também participam é isso?
Entrevistado: Sim. Através do seu departamento, portanto as coisas são discutidas em
departamento e depois nós compilamos. A coordenadora dá-nos os dados e nós vamos compilar
tudo.
Entrevistador: E como é que está organizada a equipa? Há pessoas com funções
específicas?
Entrevistado: A equipa... é assim...é uma equipa que trabalha num todo...mas tem três pessoas
que estão mais ligadas à parte da estatística (este ano, por acaso são só duas)...portanto sempre
que há estatística a fazer, principalmente no final de cada período...a seguir ao final de cada
período de saírem as pautas, há dois elementos que estão mais destinados à estatística. Eu acho
e nós achamos que....às vezes até pedem para serem libertados de outras reuniões...eu acho que
elas têm também que estar dentro das outras reuniões para saber....porque acho que toda a
equipa tem de estar por dentro para saber responder a qualquer altura sobre qualquer assunto.
Depois, realmente, a responsabilidade é mais de uns ou de outros mas todos temos que saber
tudo o que se passa.
Entrevistador: E como é que encara a responsabilidade de ser coordenadora desta
equipa?
Entrevistado: Ah....há dois anos...portanto eu estou na equipa...é o terceiro ano...há dois anos
quando o senhor diretor me pôs coordenadora fiquei um bocadinho atrapalhada porque caí um
bocadinho de paraquedas, não sei o que é a equipa de avaliação interna, não sei o que é que se
faz...portanto fiquei assim um bocadinho...a pensar “se calhar não sou capaz” e temos sempre a
ideia de ser muito complicado...ah...acho que tendo boa vontade e a pessoa querendo aprofundar
as coisas, tudo se consegue fazer...mas acho que temos ainda muito para trabalhar e...precisamos
de ajuda de muitas pessoas para trabalhos que já estão estudados e já se sabem que têm efeito.
Se calhar, não vale a pena perdermos muito tempo com coisas que já estão construídas...é
agarrar essas coisas e aproveitar em nosso beneficio. Foi isso que eu achei no ano passado...ah..
da última inspeção... foi que nós trabalhamos imenso imenso e se calhar todos os documentos
que fizemos e todas as coisas que fizemos não foram bem aproveitadas. Se há estudos já feitos,
porque não aproveitarmos esses coisas e as pessoas que as têm e sabem para evoluirmos e não
partirmos do zero... o estar a partir sempre do zero acho que é horrível, é não rentabilizar as
coisas.
Entrevistador: E as principais dificuldades que enfrenta?
Entrevistado: Enquanto coordenadora....nada de especial, pronto. Enquanto coordenadora até
acho que está a correr bem a equipa, está a funcionar bem, damo-nos lindamente e estamos com
os procedimentos todos mais ou menos montados. Em relação a professora da equipa de
avaliação interna, sinto que realmente é um trabalho muito complicado numa escola, ou pelo
menos nesta escola...porque trabalhamos muito...e eu tive uma formação fora da escola...
portanto a minha escola de vida...em que tive alguns anos a dar educação física e depois fui
colocada no ensino especial vinte anos e portanto eu só sei trabalhar em grupo, não sei trabalhar
sozinha...portanto de forma colaborativa e articulada ..em que até a cozinheira...eu trabalhei com
deficientes mentais, até a cozinheira tinha de ter a mesma linguagem que nós para conseguir ter
algum efeito sobre o aluno e portanto...para mim o trabalho individual não vale, não vale ou é
pouco. Portanto, tenho uma visão completamente diferente da maioria dos professores e acho
que isso realmente deu-me uma visão diferente , foi uma grande escola de vida. Acho que temos
muita dificuldade em....estamos todos a trabalhar por gavetas fechadas ou armários fechados,
continuamos a trabalhar assim e com dificuldade em abrir para o colega do lado e trabalhar
colaborativamente. Portanto, daí advém a falta de articulação e todos os problemas...
Entrevistador: Então sente que os professores aqui funcionam muito no individualismo?
Entrevistado: Não é só os professores, eu acho que é.... eu não quero dizer mal dos meus
colegas, mas eles tiveram outra escola de vida que eu não tive. Se calhar se não tivesse estado
no ensino especial estaria exatamente igual a eles. Nós estamos habituados a...não há ginásio
vamos para a piscina, não há piscina vamos para os cavalos, pronto... e aqui não se faz...as
pessoas ficam limitadas e não se habituam a dar a volta por cima e ser mais lutadoras.
Entrevistador: Como é que se ultrapassa essas dificuldades?
Entrevistado: Não faço a mínima ideia. Eu acho que, da parte da direção, tem de haver uma
grande exemplo mas também não tenho muita referencia de outras direções, porque realmente
quando entrei do ensino especial para aqui...portanto não sei...acho que tem de partir um
bocadinho de cima o exemplo da articulação. Acho que é o grande erro, a falha maior que existe
nas escolas em geral...é a falta de comunicação e articulação e depois isso vai por aí abaixo até
aos alunos.
Entrevistador: Quanto às atividades, quais são as principais atividades da equipa de
autoavaliação?
Entrevistado: Portanto, nós temos reuniões semanais para discutir coisas pontuais e a seguir
aos períodos é sempre uma altura mais complicada... para fazermos a análise dos resultados
escolares e as sínteses, a recolha de todos os departamentos e conselhos de turma e tratamento
desses dados todos. Depois, no final do ano temos o problema do relatório que temos que fazer
anualmente, sobre tudo o que ocorreu durante o ano. Depois vamos tendo uma inspeção aqui ou
ali, portanto...basicamente é isso.
Entrevistador: Então as áreas abrangidas pela autoavaliação é tudo direcionado para a
análise dos resultados escolares?
Entrevistado: Sim. O nosso principal objetivo é a melhoria dos resultados escolares, com tudo
o resto... desde os projetos a tudo o que tem a ver com isso e que promovem isso.
Entrevistador: E, por exemplo, relativamente aos espaços, equipamentos?
Entrevistado: Isso por acaso não. Isto é, dentro de cada departamento... lembro-me por
exemplo no departamento de expressões, a professora de música sempre pediu para ficar em ata
e registar que não há sala para a música e isso de qualquer forma já chegou ao diretor. Mas isso
são coisas que já pedimos aos departamentos para não debaterem mais porque quando nós
colocamos “quais os problemas detetados para que não haja insucesso?”. Normalmente, as
pessoas colocavam aspetos que nós não conseguimos ultrapassar, porque nos são superiores e
portanto...nós pedimos para colocarem problemas que se possam solucionar com estratégias
deles, porque remetiam sempre para os pais e outras coisas e nós pedimos para sair um
bocadinho dessa lógica, embora a direção esteja ciente (penso eu) das dificuldades a nível dos
materiais e das instalações, até porque nós no relatório do final do ano pomos sempre qualquer
coisa relativa a isso.
Entrevistador: E quem é que divulga o trabalhado que é feito pela equipa?
Entrevistado: A própria equipa tem um placard onde divulga sempre que ache necessário e...a
nossa via é o diretor e é o diretor que passa aos coordenadores de departamento e aos
professores todos, funcionárias, alunos, pais, a toda a comunidade, tem de ficar disponível no
site e depois o conselho geral também....o presidente do conselho geral...não é presidente...o
diretor do agrupamento está no conselho geral portanto aí articula com o conselho geral onde
estão instituições da comunidade extra escola...o teatro aberto, a câmara, a junta de freguesia
que estão representados no conselho geral portanto...
Entrevistador: Portanto todos têm conhecimento do trabalho desenvolvido pela equipa...
Entrevistado: Sim, se não têm deviam ter.
Entrevistador: E os pontos fortes da equipa, quais são?
Entrevistado: Eu acho que é a boa relação dentro da equipa. Acho que nos completamos
bastante e acho que temos uma ótimo relação...é o que eu acho, é o que eu sinto. Nunca
perguntei, mas sinto isso. Por acaso, já perguntei o ano passado, em relação à equipa o que é
que se pode melhorar e toda a gente achou que temos uma boa relação, embora não nos
conhecêssemos todos bem antes de estar na equipa.
Entrevistador: Então e o que é que pode melhorar? Quais são os pontos fracos?
Entrevistado: Ah...os pontos fracos...é um bocadinho a falta de tempo, nós já temos três a
quatro horas destinadas à equipa, mas é mais para reuniões. Depois, muitas vezes há sectores da
equipa que trabalham isoladamente, por exemplo na parte da estatística em que a professora até
trabalha em casa e vem cá nos dias que é preciso. Quando é o relatório do fim do ano eu e a
prof. L também estamos muitas vezes juntas para acelerar um bocadinho o processo não
é...portanto são muitas horas extras que nós fazemos. Realmente o tempo é um constrangimento
e alguma dificuldade em articular...também é outro constrangimento...também pela falta de
tempo, porque nós devíamos fazer reuniões com a direção, reuniões com o diretor, reuniões com
os coordenadores de departamento, e nós não temos tempo para ver...portanto é tudo assim a
despachar no intervalo está a ver... assim conversas de corredor...porque cada um tem o seu
horário e são distintos uns dos outros.
Entrevistador: E que aspetos é que poderiam contribuir para aperfeiçoar o trabalho da
equipa?
Entrevistado: Era ter mais tempo....falta tempo realmente para a articulação. Da equipa, as três
horas talvez chegassem para a equipa mas depois devíamos ter horas para reunir com o diretor,
direção, GIPS e com as pessoas que estão ligadas à disciplina. Eu acho que muitas das coisas
que nós colocamos ali no placard, não sei se as pessoas leem, eu se calhar não lia porque quando
eu era coordenadora de departamento e não pertencia à equipa às vezes iam lá levar ao conselho
pedagógico alguns dados da equipa e...porque às vezes é tão massudo e estamos tão fora que....
Entrevistador: Exato, só quem está dentro do processo é que valorize mais...
Entrevistado: Às vezes a maneira de divulgar tem de ser tão simples, mas também não sei bem
qual... por isso é que a articulação faz falta. Agora que estou a compilar as coisas dos
departamento em relação ao plano plurianual de atividades, as coisas que eu recebo das
coordenadoras não estão nas grelhas certas e eu acho que isso diz tudo, percebe? Não é por mal
que eu estou a dizer isto...também me posso enganar nas coisas e engano, mas também é porque
elas não se lembram das grelhas, ora se não se lembram das grelhas das coordenadoras como é
que os outros professores... e às vezes eu acho que se demora muito tempo com essas coisas
mas fica resolvido de base...as coisas vão ficando resolvidas de base e vamos partindo para
outra. Agora assim é tudo muito discutido em cima do joelho e portanto não se chega ao fundo
das questões e nunca ficam resolvidas as questões, estão sempre latentes. A Patrícia
suponhamos interpreta uma coisa de uma maneira e eu interpreto de outra e isso fica na base da
interpretação de cada um, somos todos diferentes, é subjetivo...portanto acaba sempre por falhar
qualquer coisa. Não temos tempo...uma reunião só para falar... por exemplo o ano passado eu
lembro-me com a prof. L que demoramos horas e dias sem fim a tratar do plano anual de
atividades e depois fizemos um documento que levamos a pedagógico para ver o que é que é
uma atividade do plano de atividades...começar por esse conceito, não está discutido. Se nunca
se tivesse feito, continuava a não se fazer. Se calhar ainda há algumas coisas que não estão
certas, não estão corrigidas...tem que haver tempo para isso. As coisas não ficam resolvidas de
base, porque se todos percebermos que tem de ser assim, eu acho que passa-se a fazer, agora o
problema é que aquela pessoa porque faltou não ouviu ou porque aquela não estava com atenção
ou não colocou as dúvidas que tinha e portanto não fica resolvido...nunca se pode avançar.
Chego a esta altura do ano e ainda recebo grelhas erradas com as coisas e para passar para as
grelhas certas veja lá o tempo que eu perco com isto... é por isso que eu em casa quando digo
“vou só enviar um e-mail” toda a gente se ri...duas horas? Mas é mesmo! Porque até eu enviar
uma ata da equipa de avaliação eu tenho que estar a arranjar os documentos todos para trás. São
falhas que já não deviam haver.
Entrevistador: E dentro da equipa, o processo de comunicação funciona bem?
Entrevistado: Sim, já sabemos mais ou menos o que é que queremos. Dentro da equipa está
bastante bom, acho que está bastante bem. Qualquer problema nós reunimos logo, ainda agora
antes da inspeção vir reunimos logo. É evidente que há pessoas que estão mais dentro do
assunto do que outras (risos)...mas isso já tem a ver com cada um... as pessoas estão cansadas e
têm muito trabalho portanto não estão “nem aí” para estar com atenção...não querem... estão um
bocadinho forçadas porque alguém as aqui pôs. Tem a ver com cada um e com a maneira de
estar.
Entrevistador: Agora com as restantes estruturas do agrupamento, a comunicação já não
funciona tão bem não é?
Entrevistado: Porque falta tempo! Eu acho que para as coisas correrem bem...eu até como
diretora de uma turma dos vocacionais...nós precisamos de ter espaço para desabafarmos porque
estamos tristes e a coisa não está a correr bem, portanto até para ir precisamos de ter tempo para
correr bem. Não há tempo para essas coisas fica tudo por resolver. É um encher de coisas que às
tantas rebentamos e já falamos de forma agressiva e portanto com o cansaço entramos numa
maneira de fazer as coisas que não é a ideal. Se calhar a mim.... eu sou um bocado “stressada” e
as vezes custa-me um bocado trabalhar com uma pessoa que é muita calma, faz de conta...eu
tenho que aceitar e por dentro de mim que a outra pessoa é calma e por isso tenho que utilizar a
calma da outra pessoa para meu beneficio ou beneficio do nosso trabalho. É um processo de
maturação, custa um bocadinho mas acho que tudo se consegue. Agora todos tão diferentes e
com manias e maneiras, tantos valores diferentes e educações diferentes.
Entrevistador: Os professores aqui trabalham muito em colaboração?
Entrevistado: Alguns. Em conselho de turma devíamos trabalhar todos mais. Não nos
preocupamos muito... também depende... o trabalho em colaboração leva a ter êxito ou não ter
êxito. Os miúdos perceberem que estamos todos na mesma onda ou não... só para dar um
exemplo, uma coisa que eu tenho batalhado muito em reunião é as regras de sala de aula que
não estão de forma nenhuma adquiridas e se calhar nunca vão estar. Mas já percebi que nos
vocacionais é a médio prazo. Se nós esperarmos que é amanhã que vamos resolver o assunto, é
frustração constante portanto eu já percebi isso...que é a médio prazo que vou modificar o aluno,
daqui a vários anos, portanto eu tenho a certeza que daqui a uns anos se vão lembrar do que eu
fiz com eles...neste momento é o ralhar o dia-a-dia. Por exemplo, na minha direção de turma
combinamos, e eu já falei disto várias vezes, não há pastilha elástica, não tem boné dentro da
aula, não há telemóvel, não vão à casa de banho ponto final. É evidente que se vir uma pessoa
com cara esquisita, o deixo ir à casa de banho.... Mas depois do conselho de turma no dia
seguinte de manhã, às nove horas...estava eu a dar aulas lá fora, começo a ver os meus alunos a
passar...e eu perguntei “não há aula? Não tiveram aula?” e eles dizem “não, estamos a vir à casa
de banho”. Logo aí, não tenho mais nada a dizer.
Entrevistador: Bem, relativamente aos instrumentos que a equipa tem, quais são?
Entrevistado: Os instrumentos para monitorizar, para a recolha de dados e das análises todas
dos departamentos, dos conselhos de turma... portanto nós temos uns determinados instrumentos
que construímos que acho que estão mais ou menos bem elaborados, falta-nos ver é....que esta
ação de formação com a Drª M, que agora também estamos a ter...é exatamente ver se estão
adequados ou não, se poderão ser mais produtivos ou não, porque é um bocadinho a
interpretação pessoal. Na avaliação do PPA eu quero ser saber o número de atividades que está
previsto e o número das que foram realizadas, porque eu tenho sempre a noção...já aprendi...tem
que haver um número. E depois há uma parte subjetiva, pronto...na altura uma diz “mas para
que é que eu quero saber quantas foram?” eu acho que já percebi que tem que se ter um número.
Uma parte mais científica e depois o resto posso pôr tudo ali descritivo mas pronto...agora será
que isto está certo? Será que estes documentos estão certos? Podem ser melhorados? Isso é que
a Drª M nos vai ajudar nisso.
Entrevistador: Pois porque existem vários instrumentos não é?
Entrevistado: Temos muitos. Variadíssimos instrumentos. Temos um para avaliação do plano
anual de atividades, agora é plano plurianual de atividades, em relação às atividades e em
relação aos projetos... mas até isso o conceito de projeto não está definido porque no plano de
atividades uns estão outros não estão...só para vermos a dificuldade...eu acho que tem que se
conseguir, portanto análise do plano de atividade. Depois, temos a análise dos resultados
escolares que são grelhas que vão para os conselhos de turma, depois desta inspeção, porque
antes só iam para os departamentos mas realmente, nos conselhos de turma também falamos
muito e é onde se faz muita coisa, portanto é ver se há muito insucesso e as causas, quais são os
principais problemas e tentar dar a volta a isso. E depois, nós fazemos as sínteses, fazemos a
monitorização do plano melhoria, grelhas do GAA e dos GIPS depois isto tem de ser tudo
coordenado (embora essas grelhas isso já são elas que fazem em cada serviço). Portanto temos
os instrumentos de recolha globais que até agora achamos que não é preciso mais. Depois vão
a conselho pedagógico e pronto...
Entrevistador: A equipa tem autonomia para produzir e monitorizar os instrumentos?
Entrevistado: Tem. Completamente. Somos mesmo nós que fazemos.
Entrevistador: E quais eram as suas expectativas quando entrou para esta equipa?
Entrevistado: Era exatamente o que está a acontecer. Era professora da escola já sabia as
dificuldades... as que tenho como ser diretora de turma são as que tenho como ser da equipa, só
que eu acho que tenho...a professora L para já, já cá está à muitos anos e já esteve na equipa
desde o princípio...acho que é um elemento que devo valorizar dentro da equipa...é um pilar
muito grande e depois como tem mais tempo livre, tem mais tempo para gerir as coisas e depois
trabalha com as redes, portanto tem uma visão do que é a escola e o agrupamento diferente que
me completa imenso, eu sou um bocadinho mais organizada a nível... de trabalho e essas coisas
e ela é muito melhor nesse outro aspeto e por isso acho que nos completamos muito bem e todo
o resto da equipa
Entrevistador: Portanto, o processo de autoavaliação acha que é essencial no
agrupamento?
Entrevistado: Essencial. Completamente. Cada um nós para si próprio também faz portanto.
Entrevistador: E é um trabalho valorizado?
Entrevistado: Não. Acho que as pessoas pensam que não serve para nada. Acham não. Dizem
que não serve para nada. No fundo não acham, porque se fazem a autoavaliação das suas aulas e
da sua maneira de ser....quando uma aula corre pior e eu tenho que ver o que é que correu mal e
o que é que falhou e o que tenho de mudar...fazemos isso pronto...mesmo em nossa casa, com
os nossos filhos e família não é? Obviamente que é essencial. Agora não valorizam porque é
mais trabalho, é mais papel... dizem que não serve para nada porque pronto as pessoas estão
sobrecarregadas de trabalho ou porque estão chateadas com a vida ou porque...
Entrevistador: Mas e da direção sente que existe valorização?
Entrevistado: Sim, acho que sim. Mas continuo a dizer que devia haver mais articulação com a
direção.
Entrevistador: Muitos professores se calhar também não têm conhecimento do trabalho
que é feito pela equipa...não é?
Entrevistado: É, porque é muita informação, as pessoas passam e já nem ligam. Eu quando há
muitas exposições, passo e já nem ligo, porque eu tenho que selecionar o que é mais importante
para mim não é? Passo e já não vejo. Acho que é uma pena a escola estar tão dispersa, não sei
como é que se fazia antes...toda a gente se queixa e acha que antes era muito melhor. Realmente
a nível de direção de turma, a quantidade de papéis que existe, é uma coisa surreal. O tirar faltas
para mim é um drama. Perde-se muito tempo e eu acho que realmente o essencial...não temos
tempo para o essencial
Entrevistador: E quanto à avaliação feita, acha que é coerente ou existem lacunas (áreas
que não são abrangidas)?
Entrevistado: Eu acho que estamos a caminhar para o global e para o completo, acho que sim.
Ano após ano vamos tendo outras ideias novas, de projetos novos e tendo uma visão diferente
das coisas. Acho que os pais colaboram muito pouco, mas agora como também já temos uma
pessoa da associação de pais na equipa...é importante isso não é?...e um aluno... e portanto ela
até está sempre a perguntar-me, porque eu disse na reunião que cabe ao senhor diretor pôr no
site da escola o que entender que deve ser revelado à comunidade e...está-me sempre a
perguntar se pode passar aos outros pais...eu ainda não tive tempo de falar com o senhor diretor
sobre isso, mas acho que sim...acho que é bom...acho que é importante.
Entrevistador: Então a avaliação que é feita sente que é útil?
Entrevistado: Eu acho que sim. Se isso vai trazer sucesso ou não vai trazer sucesso não sei...às
vezes há coisas que somos um bocadinho pressionados para haver sucesso...como é que eu hei-
de explicar...às vezes se uma coisa melhora não é porque tudo o resto melhorou e os alunos até
sabem mais, é porque estão a pressionar para eu dar melhores notas, acontece um bocadinho
isso...e há muita pressão. Eu já ouvi várias pessoas dizerem “dá, não é isso que pedem?”, está a
perceber? Portanto dar melhores notas, há sucesso, ninguém me chateia e está tudo bem...até a
nível de ministério fica tudo perfeito portanto...nós tivemos suficiente a tudo, em todas as áreas
que na inspeção...se o sucesso escolar fosse muito grande éramos as mesmas pessoas com o
mesmo trabalho e estava tudo muito bom.
Entrevistador: E as vantagens do processo de autoavaliação?
Entrevistado: É exatamente invertermos um bocadinho, alterarmos e irmos mudando o nosso
caminho global de ensino e aprendizagem, cada vez que achamos que não está bem... e que nos
permite dizer se está bem ou não está bem. Porque acho que tudo tem de ser alterado, não há
nada fechado, os documentos não estão nenhuns fechados...eu acho que tem de ser assim, está
tudo em aberto... e à espera dos contributos das pessoas.
Entrevistador: E ser capaz de adaptar à mudança...
Entrevistado: Exatamente, há mudança dos tempos, dos miúdos...de tudo, deve estar tudo em
aberto
Entrevistador: E as desvantagens deste processo de autoavaliação?
Entrevistado: Não vejo desvantagem nenhuma. É só ocupar muito tempo. É um trabalho que é
assim...às vezes estou em casa e a pensar “ que chatice...para que é que isto serve?”...acho piada
e dá um certo gozo, porque estou a aprender coisas novas e portanto estou-me a
valorizar...portanto só aí já estou a ganhar, pelo menos é a minha maneira de ver as coisas.
Entrevistador: Acha que este processo contribui para a melhoria e desenvolvimento da
organização (agrupamento)?
Entrevistado: Plenamente.
Entrevistador: Em que circunstâncias é que se nota isso?
Entrevistado: Em coisas que nós às vezes também vamos ao topo, à direção...alertar para
determinadas coisas que é necessário fazer ou que falta fazer ou que se deve fazer no sentido de
melhorar...no fundo é também uma regulação da parte da direção.
Entrevistador: E a direção tem isso em conta?
Entrevistado: Tem.
Entrevistador: Portanto o que é feito pela equipa, a direção tem em conta para tomar
determinadas decisões?
Entrevistado: Tem. Aquilo vai a conselho pedagógico. Tudo o que nós fazemos. São estudos e
dados que vão a conselho pedagógico, é debatido, é discutido, umas vezes mais outras vezes
menos (se calhar até devia ser mais)...e lá são definidas algumas estratégias e tomadas algumas
decisões de gestão da escola. Por exemplo, na indisciplina e nos comportamentos, abre-se o
GIPS, abre-se o GAA, portanto tem que se ir fazendo coisas...há mais projetos este ano...vão
delineando coisas e pronto...depois o diretor tem que ir gerindo isso conforme os horários dos
professores.
Entrevistador: Nesse sentido, também afeta a liderança...e o modo do diretor atuar não é?
Entrevistado: Eu acho que afeta imenso, mesmo. Eu acho que o diretor deve, e cada vez mais
tem sido assim, pode-se servir de nós (equipa) como suporte ao seu procedimento e à sua tarefa.
Nós servimos para completar...para ajudar e apoiar a direção, que para mim é um papel difícil,
nunca seria direção...acho que tem um valor incalculável e acho que deve ser horrível ser
direção, porque há pessoas muito complicadas e é assim...gerir relações humanas é muito
complicado. Eu fui três anos coordenadora de departamento e eu sei o que passei, foram os
piores anos da minha vida, porque há pessoas complicadíssimas...que vão com o objetivo de
destruir, em que numa reunião começam logo a pôr questões, normalmente são as pessoas que
normalmente não estão dentro dos assuntos, não querem e estão ali para destruir...porque
querem boicotar a construção de qualquer coisa.
Entrevistador: Relativamente à articulação com as outras estruturas (por exemplo, com o
TEIP), existe essa articulação ou é uma falha?
Entrevistado: Nós sempre sentimos essa falha. Como é que numa escola, em relação aos
planos de melhoria, pode haver vários planos de melhoria? Fomos os primeiros a dizer...e agora
o próprio ministério está a articular. O mal estava no próprio ministério, começava por aí. Eles
próprios não estavam articulados. É o mesmo organismo, é a mesma identidade, como é que nos
podem pedir várias coisas? Está tudo a tender agora já para uma articulação.
Entrevistador: E com os coordenadores e diretores de turma sente que existe articulação?
Entrevistado: Alguma...que se pode sempre melhorar. É o tal tempo que eu digo que falta para
termos reuniões.
Entrevistador: Ao nível da indisciplina... será mais com a coordenadora dos alunos não é?
Entrevistado: Com a coordenadora dos alunos e o GIPS. Têm a tal equipa multidisciplinar que
reúnem todas as semanas para verem os casos mais complicados, mas depois...eu como diretora
de turma por exemplo, foi-me dito que ia ser posto um aluno ou dois na minha turma no inicio
deste ano portanto...devíamos colaborar mais ainda, mas não há tempo. Tínhamos que dormir
cá. Existe a articulação possível, mas está bem mas é a possível.
Entrevistador: Portanto a equipa como já referiu recolha e analisa os dados, mas essa
análise também é feita pelas outras estruturas do agrupamento?
Entrevistado: Normalmente...vamos primeiros aos departamentos e conselhos de turma que é
onde estão os professores todos juntos. Aí já é feita a tal análise... depois analisam... é aberto,
podem escrever o que quiserem...porque há partes que são de estatística mas há partes
descritivas que podem refletir e refletem mesmo e dizem o que é se passa, depois nós
compilamos e voltamos a analisar o global. Por exemplo, quais são os principais problemas nos
conselhos de turma da escola, portanto vamos também à pré e ao 1º ciclo...o que é que eles
apontam como problemas principais da escola? E é engraçado que depois naquele documento
síntese que fizemos...em determinadas áreas portanto...é o comportamento, a falta de interesse
pela escola, acabamos por dizer as mesmas coisas. E essa reflexão, o olhar para todos de uma
forma global, é isso que nós fazemos para depois apresentar ao conselho pedagógico.
Entrevistador: E depois o que é que se faz com essa reflexão? O que é que muda?
Entrevistado: Depois...hum...o pedagógico e o diretor olham para ali e vêm que continua a
haver estes problemas, isto realmente é dito por tanta gente...porque é assim, diz-se que não há
indisciplina na escola...eu continuo a achar que há, porque indisciplina não é bater num colega,
indisciplina é ter um boné na aula, uma pastilha e falar a todo o momento que não deixa o
professor dar a aula. Portanto, numa turma estamos sempre a prejudicar vinte alunos em
detrimento de dois ou três alunos que so portam mal e agora perdi-me na pergunta...
Entrevistador: Estava a perguntar o que acha que muda com essas reflexões? Sente que
tem vindo a mudar alguma coisa, tem-se melhorado?
Entrevistado: Acho que sim, só assim faz sentido.
Entrevistador: Relativamente às pessoas que pertencem à equipa, considera que para
determinadas tarefas as pessoas deviam ter formação especifica?
Entrevistado: Acho que sim. Acho que todos nós precisávamos de formação. Porque como eu
lhe digo estamos a fazer muita coisa com base no que achamos, da nossa interpretação das
coisas e se calhar não é a correta. Mas como estamos a ter esta ação de planeamento
estratégico...mais tarde falaremos com a Drª M para ver se estamos a fazer bem...nós achamos
que está ótimo mas será que está? Dá-nos algum produto final? Tem impacto? Cada escola tem
autonomia para fazer como interpreta... mas acho que devíamos recorrer mais a vocês que têm
curso não é....e ferramentas. Nós somos professores não somos do vosso curso, portanto
devíamos completar mais, utilizar-vos mais para saber como se faz as coisas
Entrevistador: Em relação à avaliação externa, acha que esta se complementa com a
avaliação interna? Existe alguma relação?
Entrevistado: Acho que sim, acho que agora está a começar a existir. Quando eu estou a dizer
que está tudo a caminhar para a mesma coisa e mais articulado...acho que sim. Este
acompanhamento da ação educativa que estamos a ter agora da inspeção acho que é para nos
ajudar...acho que não temos que ver a inspeção como um bicho de sete cabeças...não... há vários
tipos de inspeção e de intervenção mas esta agora até acho que é bom, é a melhor que nós
podemos ter porque estão a acompanhar. Agora quando vem para ver somente os documentos
nós ficamos assim um bocadinho....será que estou a fazer bem?. Agora esta que estamos a ter
agora acho que é ideal, é mais formativa.
Entrevistador: E a nível dos resultados há discrepância entre a avaliação interna e
externa?
Entrevistado: Sim. Aí é que está o nosso problema. Porque eles até têm relativamente boas
notas e sucesso mas depois quando chegam aos exames realmente aquilo...a maneira de
perguntar ou a maneira de construir a frase...não sei que falha é. Já alertamos as pessoas para
isso e agora cada professor é que tem de ver como é que tem de adaptar a sua aula e
estratégias...acho que os alunos estão muito preguiçoso e desmotivados. Já há quatro anos
quando veio a inspeção eu disse isto...eu acho que realmente grande culpa do insucesso tem a
ver com as educações, com as famílias com as estruturas...não tanto com o professor, porque o
facto de eles não trazerem material e se estarem a “borrifar” para tudo e de eles não trazerem a
falta justificada...eu penso mesmo assim “para que é que eu estou a ensinar física se ele não sabe
estar numa aula direito? E não sabe dizer bom dia quando chega” eu acho que não tem as
competências básicas adquiridas...eu vou ensinar a correr se ele não sabe andar? Portanto eles
não têm as competências básicas de educação adquiridas. Cívicas, morais, educação, saber-
estar, não passar por cima do outro...não sabem. São muito preguiçosos e acomodados, são
muito maduros numas coisas muito imaturos noutras coisas.
Entrevistador: há muitos deles que nem sequer têm um objetivo para a vida...
Entrevistado: Mas isso eu vejo os pais iguais. Nós queixamos que eles nos tratam mal, mas
eles tratam igual os pais. Eles é que mandam às vezes lá em casa, miúdos pequeninos mandam
nos pais, quase que batem nos pais, como é que eles nos vão falar bem? Não sei como é que se
dá a volta a isto, muito francamente. Acho que devia haver muito mais disciplina e autoridade a
nível das famílias. Se eu apanhasse um estalo na escola, chegava a casa e apanhava outro...eu
estava sempre a tremer a ver quando é que vinham as notas para casa...agora estão-se a
“marinbar” para isso tudo portanto
Entrevistador: E existem ações de sensibilização para as famílias ou não?
Entrevistado: Mas aparecem sempre os mesmos. Mas tem que ser a nível do ministério que
tem de pensar e já digo há imensos anos a mesma coisa...e pouco se tem feito e depois acabam
por dizer que são os professores que têm de mudar. Não somos nós que temos de mudar. Uma
parte cabe a nós, mas onde é que está a outra parte a ser trabalhada (famílias).
Entrevistador: Bem, só para terminar acha que na avaliação que é feita aqui no
agrupamento predomina uma perspetiva de prestação de contas ou de produção de
conhecimento e desenvolvimento da organização?
Entrevistado: A primeira coisa é assim.. porque é que se faz isto? Eu não fiz sempre isto, por
que é que agora faço? Porque me obrigam a fazer ponto final. Puseram-me na equipa porque
tem de se fazer e de prestar contas, a base é porque tenho de prestar contas não é? Surgiu por
causa disso...e eu aproveito-me disso para ir aprendendo outras coisas e para ir melhorando...e é
bom para aprender. A primeira coisa eu faço isto porque estou na equipa e porque tenho de
prestar contas, não estou aqui porque quero e sou voluntária...não! Se fosse assim eu ia dizer
que não. Por isso acho que é um bocadinho das duas coisas, já que cá estou vou aproveitar para
aprender. Por que é que eu faço tanto papéis na direção de turma? Porque me obrigam a fazer,
porque eu faria metade...não servem para nada e há coisas que estão perfeitamente identificadas
que não servem para nada, mas obrigam...e nós temos que cumprir.
Entrevistador: Pronto, deseja acrescentar mais algum aspeto à entrevista
Entrevistado: Não, obrigada.
Entrevistador: Obrigada.
ANEXO D2
Protocolo da Entrevista nº 2 (elemento da EAI)
Data: 3 Março 2015
Entrevistador: Bom dia, esta entrevista tem que ver com o processo de autoavaliação, com
a organização e o funcionamento da equipa, com os instrumentos, com o papel e função
dentro da equipa, com os constrangimentos e potencialidades que surgem e também saber
que sentido se atribui à autoavaliação. Para começar, gostava de saber, na sua opinião, o
que considera ser o objetivo/missão da equipa de avaliação?
Entrevistado: É avaliar não? Aquilo que se está a falar na escola... e daí poder dar pistas para
solucionar problemas que vão surgindo na escola...basicamente é isso.
Entrevistador: E quem são os intervenientes neste processo?
Entrevistado: Os professores....conselho diretivo ou direção... os alunos também de alguma
forma, os funcionários também dão as suas opiniões...são chamados para isso...os pais...toda a
comunidade educativa.
Entrevistador: Dentro da equipa há quem tenha funções especificas?
Entrevistado: Há sim. Funções de liderança, sim. Que têm perfil...muito perfil para fazer aquilo
que estão a fazer e que se interessam e que valorizam muito o trabalho...
Entrevistador: Mas por exemplo, como é distribuído o trabalho? Há pessoas mais
orientadas para a questão estatística...não é?
Entrevistado: Ou foram obrigadas a estar. Não quer dizer que seja exatamente da sua
área...onde estão mais à vontade. Quer dizer, foi-lhes atribuída determinada tarefa e as pessoas
têm que fazer...basicamente é isso....ainda que não seja exatamente a competência que elas têm.
Entrevistador: Para si, quais são as principais dificuldades em estar na equipa de
avaliação?
Entrevistado: Eu para já não gosto de estar na equipa...não gosto...basicamente começa logo
por aí.
Entrevistador: Porquê?
Entrevistado: Porque é um trabalho que não me interessa. E eu gosto de dar aulas, gosto dos
miúdos e é isso que eu gosto exatamente de fazer. Agora estes trabalhos burocráticos de
preencher papéis e de fazer estas coisas eu não gosto....estou por obrigação, porque me
mandaram fazer e eu...quando me mandam fazer uma coisa tento fazer o melhor que posso e
sei...agora com vontade...não.
Entrevistador: Então a dificuldade que enfrenta é estar na equipa...
Entrevistado: é a falta de motivação....é um trabalho que não me interessa.
Entrevistador: E como ultrapassa essa dificuldade?
Entrevistado: Lá está... porque eu sou uma pessoa que tento cumprir as minhas obrigações... e
esforço-me para cumprir as tarefas que tenho que fazer, agora com vontade não é!
Entrevistador: Quanto às atividades da equipa...acha que estas são só destinadas aos
resultados escolares ou engloba outros aspetos?
Entrevistado: Eu acho que ultimamente a grande preocupação tem sido os resultados
escolares, porque é isso que está mal aqui não é? Ainda que eu ache que a equipa se devesse
debruçar sobre outras coisas, mas os resultados escolares são a coisa que está permanentemente
presente.
Entrevistador: E que outras coisas é que a equipa poderia debruçar?
Entrevistado: outra forma de organizar a escola possivelmente...hum... há coisas que eu acho
que estão aqui mal e que se deviam modificar...mesmo em relação aos próprios resultados
escolares eu não sei se essa é função da equipa de avaliação interna mas poderíamos sugerir
alternativas para solucionar problemas. Por exemplo, uma coisa que eu vejo que há aqui na
escola...há determinados apoios aos alunos que os alunos podem frequentar mas que não
frequentam ou só frequentam determinadas disciplinas... e eu acho que os miúdos que têm
determinadas dificuldades podiam ser encaminhados para esse apoio de outra forma...podiam
ser uns apoios mais efetivos e não são. Por exemplo, os apoios de matemática...os professores a
darem apoio como se fossem dar aulas a uma turma, ora isso não é um apoio...é uma aula! Isso
não resulta e eu acho que nesse aspeto modificar as coisas na escola...a equipa podia debruçar-se
sobre isso, porque se as coisas se calhar funcionassem de outra forma os resultados podiam ser
melhores.
Entrevistador: Considera então que há áreas que a equipa deveria abranger e não
abrange?
Entrevistado: Mas não sei se é esse o papel da equipa de avaliação... se é avaliar...também
pode avaliar o funcionamento...os equipamentos...o intervalo...a forma como tudo isto funciona.
Eu, na minha visão, não estão bem e eu acho se devia debruçar sobre isso... mas o mais
importante são os resultados escolares...é isso que está escrito no papel e que se vê nas
estatísticas
Entrevistador: Como é feita a divulgação do trabalho da equipa?
Entrevistado: tem ali aquele placard que não funciona.... porque ninguém vai olhar para o
placard, porque são mais uns papéis que ali estão e depois as pessoas recebem as mensagens
por e-mail...vão tomando conhecimento assim ou não, porque podem abrir os e-mails ou não.
Entrevistador: Então acha que as pessoas não estão informadas?
Entrevistado: Mais ou menos... as pessoas têm muita coisa que fazer, as pessoas querem é
partir para outra...têm muita coisa que as preocupa, têm muitas turmas, muitos alunos, estão
sobrecarregadas de trabalho. Querem efetivamente saber dos resultados...está melhor ou está
pior e mais nada...o resto não interessa...se têm que fazer PAM’s ou se têm quefazer isto ou
aquilo... eu acho que as pessoas passam por aquilo e nem olham para lá
Entrevistador: E no site do agrupamento?
Entrevistado: Eu, pessoalmente, só lá vou por obrigação. Não sei...pode ser que alguém se
interesse...eu como já estou por dentro não me interesso.
Entrevistador: E que pontos fortes considera que a equipa tem?
Entrevistado: que as pessoas são simpáticas. Em termos pessoais acho que o relacionamento é
fácil...hum...as pessoas entendem-se...em termos humanos acho que é muito bom. Agora...quem
lidera também...acho que está bastante à vontade com o trabalho que está a fazer... Agora pontos
fracos...tem pessoas a mais como por exemplo eu que às vezes me sinto... não sei se é por causa
da minha atitude em relação ao próprio trabalho que não me interessa... mas se calhar tem
pessoas a mais a equipa...não precisava de ser tanta gente, mas como tem que haver uma pessoa
do 1º ciclo, dos jardins de infância e por aí fora... pronto. Agora quem lidera está muito bem.
Entrevistador: Então que aspetos considera que poderiam contribuir para aperfeiçoar o
trabalho que é feito pela equipa?
Entrevistado: (hesitação)... olhe para já reduzir a equipa. Depois, há ali uma certa dificuldade
na comunicação com a direção. Acho que há muito o princípio... já há muito tempo ou desde
sempre da direção achar há sempre alguém disposto a fazer as coisas... portanto acho que há
essa falta de comunicação...não é bem comunicação, se calhar mais articulação...não é muito
fácil.
Entrevistador: Mas dentro da equipa a comunicação funciona bem?
Entrevistado: Claro, lindamente.
Entrevistador: Com as outras estruturas então...
Entrevistado: Com a direção acho que há dificuldade
Entrevistador: E, por exemplo, com o TEIP já que é uma escola TEIP... sente que há
articulação daquilo que é feito pelo TEIP e a equipa?
Entrevistado: Eu confundo um bocado as coisas, porque o TEIP está localizado num dos
membros lá de cima... não sei, portanto está tudo dentro do mesmo bolo. Há esse
constrangimento como agora estive a dizer.
Entrevistador: Quanto aos instrumentos que a equipa tem, acha que são os suficientes?
Entrevistado: Tem até demais... não sei se são eficazes mas é papel que nunca mais acaba... eu
não sei se tem de ser assim...tanto papel, tanto papel...muitas grelhas, muitos papéis...não sei se
pode ser feito de outra forma. Muita preocupação em pormenores que se calhar não interessam
tanto.
Entrevistador: Mas a equipa tem autonomia para produzir os próprios instrumentos e
para monitoriza-los não é?
Entrevistado: De facto sim. Mas eu acho que há um certo exagerar de papel. Porque há muita
preocupação em produzir muito papel.
Entrevistador: E porquê essa preocupação?
Entrevistado: Não sei, por insegurança. Porque eu acho que há uma certa insegurança em
perceber se a função da equipa está a ser executada devidamente...e portanto havendo muito
papel e muita coisa produzida se calhar pode ser sinónimo de que está a funcionar bem mas
pode não ser assim não é? Não sei se é preciso pedir aos departamentos e grupos disciplinares
tanto papel.
Entrevistador: Portanto as suas expectativas quando entrou para a equipa quais eram?
Entrevistado: Foi por obrigação... portanto as expectativas são sempre muito baixas em relação
a isso não é? Porque quando se está a fazer um trabalho para o qual não se tem competências
nem se sente preparado...não se sabe muito bem o que está ali a fazer... as expectativas são
baixas e continuam baixas porque eu não gosto do que estou a fazer.
Entrevistador: E acha que a maior parte dos membros da equipa sentem isso?
Entrevistado: Não, não! Acho que não ou pelo menos disfarçam (risos).
Entrevistador: Mas acha que este processo de avaliação é essencial no agrupamento ou
não?
Entrevistado: Assim desta forma, não sei....eu não sei se era preciso uma equipa para fazer
avaliação. Acho que isso podia perfeitamente ser executado pela direção e essa ponderação dos
resultados e....depois alargando à escola mas de uma forma diferente. Acho que o trabalho da
avaliação da escola ou do agrupamento podia ser executado pela direção e...depois o pensar em
resolver problemas podia ser alargado à escola toda, quer dizer...não é preciso meio dúzia de
pessoas que nem se sabe se são as mais indicadas para fazer essa avaliação... não sei qual é o
impedimento de ser a própria direção a fazer essa autoavaliação.
Entrevistador: Então a avaliação que é feita é útil?
Entrevistado: Pode ser útil mas se calhar há pessoas a mais, lá está o que eu estava a dizer.
Entrevistador: E essa avaliação tem reflexos no dia-a-dia da escola?
Entrevistado: Na medida em que as pessoas ficam mais despertas para os problemas, sim. Mais
nada. É mais perder-se tempo, porque vamos lá ver...o tempo que fica efetivo para os
professores se debruçarem sobre os problemas dos alunos e pensarem “então como é que eu vou
dar esta matéria”...de forma diferente que estimule os meus alunos. Essa reflexão precisa de
tempo e o trabalho do professor é um trabalho intelectual e como tal as pessoas tem que ter
tempo para pensar e não têm e portanto... o querer resolver os problemas da escola
assoberbando as pessoas de papéis e coisas que não interessam...eu acho que não é por aí, não é
o caminho. Eu até sou das pessoas que já há muitos anos que defendo que as crianças tem
sempre que passar de ano e a retenção não é solução. Eu penso isso. Há muitos anos...Agora
isso só é possível apoiando as crianças devidamente, mas não é assim como se está a fazer aqui
na escola porque isso não leva a lado nenhum... É preciso tempo para as pessoas pensarem
como vão resolver esses problemas, que não existe. Eu posso ter muito boas ideias e eu gosto
muito de ensinar os meus alunos mas se eu não tenho tempo para pensar como vou fazer... não
dá para experienciar....não é possível e as coisas não podem sair bem. Muitas pessoas aqui na
escola passam 10 horas por dia aqui na escola, há outra vida para além da escola e esse tempo
de reflexão pessoal é muito importante e as pessoas precisam... como eu estava a dizer, o
trabalho do professor é um trabalho intelectual...as pessoas precisam de fazer outras coisas, de
se cultivar, ler... e isso tem tudo a ver com a forma como vão depois encarar os alunos. Se a
pessoa vem cansada e esta permanentemente cansada e exausta, ela não pode fazer um trabalho
de jeito com os alunos... e o trabalho do professor é um trabalho muito importante.
Entrevistador: Que não é muitas vezes valorizado...
Entrevistado: Não é... e quando se reduz o nosso trabalho a preencher grelhas...eu acho um
bocadinho redutor.
Entrevistador: Portanto considera que a avaliação tem vantagens?
Entrevistado: Não... são mais as desvantagens (muito tempo para preencher grelhas e tudo
mais)...
Entrevistador: Acha que a direção tem em conta o trabalho que é feito pela equipa?
Entrevistado: Não sei...a direção é muito diretiva. E só faz aquele que entende. É muito
fechada, acho que sim.
Entrevistador: E na tomada de decisões?
Entrevistado: Não sei...
Entrevistador: Então a avaliação não influencia em nada?
Entrevistado: Eu acho que não. Não há mais valia, eu para mim não acho. A avaliação que está
a ser feita a única preocupação são os resultados e ponto final.
Entrevistador: Então e mesmo depois dessa avaliação dos resultados, imaginemos uma
turma com resultados muito maus... o que é que muda com a avaliação que é feita? A
direção toma alguma medida?
Entrevistado: Bom aí as pessoas se calhar começam a pensar... é preciso fazer aqui qualquer
coisa e a coisa mais fácil de fazer, o que é que é?
Entrevistador: Bom não sei...aumentar as notas?
Entrevistado: Exatamente. É uma questão de defesa. As pessoas aprendem a defender-se.
Ainda no outro dia vi uma escola qualquer em Carcavelos em que lá está...os apoios são de
outra forma. Há mais que um professor na turma, são turmas mais pequenas...então é possível.
Então se há escolas que conseguem por que é que há outras que não conseguem? Sendo esta
uma escola TEIP... Para que serve a escola TEIP? É só para ter ali uma equipa de psicóloga e
serviço social? Quer dizer...não estou a menosprezar o serviço social nem nada disso... mas para
que é que serve? Se é uma escola TEIP
Entrevistador: Tem mais recursos....
Entrevistado: Recursos de que?
Entrevistador: De técnicos não é?
Entrevistado: Será que é isso que importa? Se calhar interessava ter mais professores aqui e
apoios efetivos que não há. Um apoio que tem vinte alunos, que apoio é esse? O apoio tem que
ser individualizado...nessa escola de Carcavelos são quase explicações que os miúdos têm.
Então há umas escolas que é possível e outras não porquê? Isso tem a ver com o quê? Se calhar
com a direção.... com as linhas que a direção trata.
Entrevistador: E entre professores? Há colaboração?
Entrevistado: Há dificuldade...mas isso é uma dificuldade que eu acho que é inerente aos
próprios professores. Há pessoas que trabalham com mais facilidade com outros, há outros que
trabalham com mais dificuldade...
Entrevistador: Tentam articular o trabalho ou não?
Entrevistado: Mais ou menos... nós não temos essa cultura aqui mas eu acho que se podia
também caminhar para isso. Poder-se-ia modificar se calhar. Mas há muito pouco essa cultura
especialmente nas pessoas mais velhas. Tem a ver com a nossa própria formação. O que não
quer dizer que devagarinho não se chegasse lá.
Entrevistador: Exato, mas a mudança é sempre algo que assusta um pouco as pessoas...
Entrevistado: Sim... se fosse repentina era mais difícil. Mas devagarinho, não vejo qual é o
problema.
Entrevistador: Relativamente aos dados que a equipa recolhe, também reflete sobre eles?
Entrevistado: O que é que é a reflexão? Se está afastado ou próximo da meta? Isso é uma
reflexão?
Entrevistador: Mais no sentido do que se pode melhorar, do que se pode fazer...
Entrevistado: Isso não.
Entrevistador: Então e as restantes estruturas do agrupamento fazem?
Entrevistado: Não sei, mas deviam fazer...pelo menos no Conselho Pedagógico. Não sei para
que é que serve o conselho pedagógico.
Entrevistador: E no conselho geral....
Entrevistado: Pois não sei, não faço ideia.
Entrevistador: Bom, em relação às pessoas que estão na equipa, acham que deviam ter
formação para estar nesta equipa?
Entrevistado: Pois eu se calhar passava por aí... eu falo por mim...não estou nada preparada
para isto. As pessoas foram aprendendo sozinhas... quem está na coordenação foi aprendendo
sozinha...agora as outras pessoas estão um bocadinho a “apanhar bonés” não é? Nem sei se é do
interesse delas, para mim não é porque não quero saber disso para nada... estou aqui por
obrigação. Vamos lá ver...eu sou professora, gosto de ser professora...não sou avaliadora.
Odeio. Já basta a tarefa horrível que é avaliar alunos... é muito complicado... avaliar e ser justo é
muito difícil... ser objetivo e depois nós vamos conhecendo os alunos e vamos olhando para eles
de outra forma...
Entrevistador: E acha que a avaliação interna e externa se complementam? Estão
relacionadas?
Entrevistado: só estão relacionadas na medida em que não tem nada a ver uma com outra
nomeadamente nos resultados escolares(risos). Em relação à avaliação da inspeção, viu a última
coisa que os inspetores fizeram? Agora está tudo maravilhoso... (risos) não há
constrangimentos, está tudo fantástico...eu não digo mais nada!
Entrevistador: E relativamente aos resultados...por que será que existe essa discrepância?
Entrevistado: Porque um exame é sempre um exame...e se conta pouco e os alunos vão com
uma determinada nota eles não se preocupam muito... mesmo que a nota baixe, eles passam na
mesma portanto... é uma ficção. Porque se calhar os exames de 6º ano deviam terminar e os do
4º ano a mesma coisa. Devia ser no 9º ano e pronto...
Entrevistador: Para terminar, gostaria só de saber se acha que a avaliação que é feita é
numa perspetiva de prestação de contas ou de produção de conhecimento e
desenvolvimento?
Entrevistado: Fazemos avaliação porque é uma obrigação... é obrigatório...alguém nos disse
que temos que fazer... é para prestar contas.
Entrevistador: Então não contribui para a melhoria e desenvolvimento da organização?
Entrevistado: Não, não! Acho que não. É muito negativo mas é a verdade. Esta cultura da
avaliação é uma coisa nova... estou aqui há muitos anos... e antes era uma escola diferente onde
havia muito dialogo entre as chefias e os professores, os departamentos e conselho pedagógico
funcionam... agora é mega departamentos, não há um trabalho efetivo... é só preencher papéis,
agora uma debate.... não há! Não há essa cultura! Há uma degradação. A partir do momento em
que isto deixou de ser escola e passou a ser agrupamento... ficou muito pior. Os miúdos... as
famílias também influenciam, mas quer dizer... sempre houve miúdos bons e miúdos
irrequietos... agora se calhar nos apanhamo-los mais mal preparados...
Entrevistador: Deseja acrescentar algum aspeto?
Entrevistado: Não, acho que está tudo dito..
Entrevistador: Obrigada!
ANEXO D3
Protocolo da Entrevista nº 3 (Diretor do Agrupamento)
Data: 25 Março 2015
Entrevistador: Bom dia, para começar gostaria de informar que esta entrevista está
relacionada com a cultura de escola e com a temática da autoavaliação. Os objetivos é
exatamente tentar compreender um pouco da cultura e ambiente/clima de escola e o
processo de autoavaliação (constrangimentos e vantagens deste processo). Podemos então
começar?
Entrevistado: Sim, força...
Entrevistador: Então para começar gostaria de saber que aspetos é que considera
essenciais para o sucesso desta organização?
Entrevistado: Em primeiro lugar, a consciencialização da realidade e dos problemas... (o que
não é uma verdade para todos). Em segundo lugar, uma concertação de esforços para podermos
atingir os objetivos, isto é a caracterização da população discente está feita... a caracterização da
população docente está feita de uma forma empírica... alguns não a conhecem. O que é que isto
significa? Significa que esta escola para alguns professores....menos para os funcionários, mas
para alguns professores é uma escola....que deveria funcionar de outra maneira partindo do
pressuposto que os alunos seriam outros e não estes que nós temos... e obviamente há os
professores mais conscientes com a realidade não é? E reconhecem que a população não é
aquela que eventualmente gostariam que fosse e portanto têm mais facilidade de se adaptar às
características dos alunos e no fundo adaptar a oferta ou aderir a uma oferta mais adaptada que
corresponda mais...e melhor às necessidades deste tipo de população. E, nesse sentido, esta
coabitação é muito difícil. Progressivamente, temos feito alguns progressos mas de maneira
nenhuma podemos dizer que estamos num registo satisfatório.
Entrevistador: Então o essencial era as pessoas terem consciência da realidade para se
conseguir obter sucesso não era?
Entrevistado: E fazer o esforço para mudar....
Entrevistador: Exato, adaptar-se ao contexto e mudanças....
Entrevistado: Exatamente. Ou então assumirem claramente que não se reveem nesse projeto e
portanto...fazem uma opção, que é...sempre que possível mudar para outra escola que tenha
outro tipo de população. Nos últimos anos, temos tido concursos de dois em dois anos e são
raríssimos os professores da escola...do quadro que tentam essa mudança. Portanto, significa na
prática que há uma acomodação à escola enquanto edifício, não querendo aceitar aquilo que é
óbvio... é que os alunos não são o tipo de alunos que eles gostariam de lecionar.
Entrevistador: Esta instabilidade do corpo docente também cria algumas dificuldades não
é?
Entrevistado: Nós temos 35 professores contratados...é muito! Deveríamos ter muito menos
mas por algum motivo que não conseguimos explicar, temos 35 vagas. O que é que significa na
prática? Significa que neste momento, apesar da instabilidade toda, nós não nos queixamos
relativamente aos professores que foram colocados nestes últimos três anos, curiosamente....é
muitíssimo interessante, porque temos tido a oportunidade de ter belíssimos profissionais que
fogem até um bocadinho ao status quo dos outros, isto é com alguns que estão aqui um
bocadinho adormecidos. Contudo, como são contratados e não têm qualquer tipo de estabilidade
e não há qualquer garantia de poderem ficar para os próximos quatro anos... o seu poder de
influencia é diminuto. É uma pena! Por outro lado, estamos com alguma apreensão...expectativa
e apreensão neste momento, na medida em que vai haver um concurso extraordinário onde
alguns professores do quadro desta vez decidiram concorrer....não há qualquer garantia que
fiquem colocados noutra escola e isto significa na prática que se não forem colocados noutra
escola, ficam cá! E alguns deles, não maioritariamente aqueles que concorreram, são
professores que são muito agarrados à linha do que eu acabei de dizer... estão cá, acomodaram-
se a estar cá e o que acham é que os alunos deviam ser outros. Portanto, se calhar, efetivamente
se eles vierem a ser colocados noutra escola isso poderá ajudar para uma mudança do clima.
Mas não temos qualquer garantia, que tipo de professores virão para o lugar deles...porque o
principio será que eles sejam substituídos por professores do quadro. No entanto, como a escola
é TEIP...e há professores que concorrem, fazem um trabalho exaustivo não é...se calhar alguns
deles imediatamente excluem as escolas TEIP e portanto...vamos ver, é uma grande incógnita!
Entrevistador: Pois a questão dos professores também é sempre algo complicado...
Entrevistado: Foi complicado na medida em que tínhamos este número de professores que na
prática só em novembro é que se estabilizou a situação... foi uma enorme perturbação, porque
mesmo os pais mais sensíveis a estas questões da educação, chega a uma altura que ficam
muitíssimo preocupados não é ? Ah... sendo certo que a nível do 1º ciclo não tivemos qualquer
perturbação, foi possível internamente gerir as coisas de forma a que não se sentisse a falta dos
professores mas no caso concreto do 2º e 3º ciclo é óbvio que houve alunos que não tiveram as
aulas todas ao mesmo tempo. Alguns, tendo em conta o horário, entravam um bocadinho mais
tarde ou saiam um bocadinho mais cedo e durante o dia utilizavam o pátio para brincar. Mas
depois compensou-se com as aulas de compensação e ficou tudo normalizado. Mas a verdade é
que depois...há alguma instabilidade que passa para alguns encarregados de educação, sobretudo
aqueles mais...
Entrevistador: atentos?
Entrevistado: Ou não...
Entrevistador: Pois... relativamente aos valores, quais são os valores que predominam
nesta organização?
Entrevistado: Olhe, o nosso projeto educativo é um documento que tem 17 páginas, tem um
espaçamento que deve estar a 1,25/1,50 e o carácter não é pequeno o que significa que se nós
puséssemos aquilo com espaçamento simples daria talvez umas 10 páginas. Portanto , não é um
documento de difícil leitura e todos deveriam ler. E portanto todos já deviam ter lido pelo
menos mais do que uma vez. Eu tenho muitas dúvidas que seja essa a realidade e portanto...é
um documento muito simples e direto, está lá! Feito o diagnóstico, a escola tem de se organizar
no sentido de poder garantir que o trabalho que é feito tem como objetivo o combate ao
insucesso e ao abandono escolar, independentemente das características dos alunos e isto
significa o que na prática? Significa que a escola, tendo sido feito o diagnóstico tem de adaptar a
oferta aos públicos diferenciados. Portanto é só isso e está lá... muito claro...combater o
insucesso e o abandono escolar é o mote do Ministério da Educação há vários anos em Portugal,
portanto não vale a pena estar a inventar a roda...ela está mais que inventada. A escola só tem é
que se organizar internamente, de maneira a proporcionar oferta diferente para públicos
diferentes. E aqui é que é o desafio...porque se o corpo docente e alguns funcionários não
querem de maneira nenhuma reconhecer que o público é diferente, nomeadamente no que diz
respeito às suas expectativas... o que eles querem é manter um modelo...ahh... que seria para o
aluno-tipo e que depois seriam os alunos a adaptar-se ao modelo e não propriamente os
professores...e essa é que é a grande dificuldade. Agora os valores estão muito claros para todos.
Entrevistador: Mas não são então interiorizados e partilhados por todos da mesma forma
é isso?
Entrevistado: Não. E esse é o maior desafio da escola. E não tenham ilusões, porque esse é o
maior desafio da escola. E vai continuar a ser assim até ao ponto de algumas escolas não se
deixarem influenciar por uma pressão muito grande não é? Se nós, elementos da direção
fossemos provenientes do conjunto de professores dessa maneira de estar oficialmente a postura
da escola seria essa, os alunos que se adaptem ao modelo único! Ora como não é essa a
realidade, obviamente que a direção faz um trabalho junto de todos e aí esse trabalho pode ser
mais facilitado se as chefias intermédias (entenda-se as coordenadoras de departamento)
partilharem a visão da direção e mais facilmente se chega ao professor isoladamente... claro que
depois partilhamos nas reuniões de departamento e grupos disciplinares ...e conselhos de turma,
nomeadamente em espaços mais pequenos onde se pode ter estas questões de trocar impressões,
as ideias serem discutidas e refutadas e estarmos disponíveis para ouvir os outros argumentos.
Ora numa escola em que a direção não tenha essa postura, eu penso que o trabalho de mudança
será muito difícil. Nas escolas onde, de facto, a postura é de incentivar a mudança, estar alerta
para a realidade...o desgaste é também muito grande. Portanto, tem de haver de facto uma
concertação e união muito grande entre os elementos da direção, relações estreitas com as
chefias intermédias o que não é sinónimo de sintonia total de partilha, o que por vezes cria
alguns momentos de tensão e portanto é necessário também aí fazer um trabalho de
sensibilização por parte da direção, ou seja... resumindo... se é certo que as chefias intermédias
têm um poder muito grande, esse poder é maior se efetivamente houver uma sintonia de
posições com a direção. E isso é fundamental. E isso também não é garantido. E aqui na nossa
escola também não é garantido, infelizmente.
Entrevistador: Mas porque os coordenadores estão sempre a mudar?
Entrevistado: Não. Há uma enorme estabilidade. Porque o período de referência é 4 anos e
portanto o mandato do diretor (4 anos) é o modelo referência para tudo na escola. Agora a
questão que se coloca é que, muitas das vezes, as chefias ah...são as que existem...e aí é óbvio
que o trabalho da direção é mais dificultado não é? Para além da sensibilização dos professores,
dos alunos, dos funcionários, dos pais... para todas estas questões... ainda tem a direção de
investir na sensibilização dos coordenadores que deveriam ser à partida elementos que
ajudariam a fazer esse trabalho de sensibilização.
Entrevistador: E de que forma é que esses objetivos se fazem sentir no seu dia-a-dia?
Entrevistado: Ah.... (pensativo)... eu diria que na escola toda a gente sabe a minha posição. E
sabe que a minha posição é sinónima da posição oficial da escola, o que não significa que
depois haja tentativas para que essa posição oficial acabe por ficar um bocadinho esquecida, ou
seja...sempre que alguém com uma responsabilidade está envolvido numa conversa em que o
curso da conversa vai contra o que está instituído...eu não deixo passar, se estou presente não
deixo passar! Mas há muitas pessoas que deixam e não deveriam deixar. E portanto, a direção
tem de estar atenta diariamente de maneira a não deixar cair no esquecimento que a posição
oficial é aquela que consta do projeto educativo e que não vale a pena inventar mais nada. E por
isso é que se ele é pequenino, claro e sintético qualquer pessoa entende.
Entrevistador: Talvez nem todos tenham conhecimento do que está no projeto educativo
Entrevistado: Mas aí.... qualquer um com responsabilidade, seja detentor de cargos de chefia
ou não tem a obrigação de alertar. Porque vamos imaginar esta situação: eu sou um perfeito
ignorante, nem quero investir em nada, não quero saber de nada e digo uma barbaridade à mesa
do café...mas quem está ao meu lado, que não tem essas características tem a obrigação de
imediatamente chamar a atenção que não é assim. Ou das duas uma: ou não leste o documento
ou leste-o e esqueceste o que está lá, porque o que está lá é muito claro. E portanto, só quem não
quer ou efetivamente não leu... eu parto do principio que é mais o não querer, vou dar o
beneficio da dúvida... parto do principio que todos leram, mas alguns não querem assumir
aquela posição e daí, às vezes, haver um desgaste muito grande sobretudo no corredor e na sala
de professores (onde se dizem muitos disparates, infelizmente) ah.... é claro que também é
preciso um trabalho de sensibilização junto dos funcionários porque muitas vezes também eles
têm na imagem...uma escola que já foi a sua... e junto dos pais também é necessário fazer algum
trabalho de sensibilização no sentido de compreenderem, nalguns casos pela positiva...que a
escola não é a experiência negativa que eles tiveram ou, por outro lado, que a escola é uma
escola diferente daquela que tiveram, na medida em que é uma escola de diversidade. Porque
eles frequentaram a escola num período em que a escola era mais homogénea, garantia ofertas
mais homogéneas e diferenciadas...porque alguns pais ou avós ainda são estudantes do Estado
Novo e aí era claro...o liceu era para uns, a escola comercial e industrial era para outros... e
alguns ficavam pela 4ª classe ponto final. E isto muito associado, portanto, às condições sociais.
Ora essa realidade, hoje, é completamente diferente e portanto...temos que reconhecer que a
escola...e sobretudo esta com as características que tem com os nossos alunos oriundos de
meios muito desfavorecidos, uma percentagem muito significativa...é claro que depois tem um
peso na imagem da escola e na atenção que tem de ser dada à diversidade.
Entrevistador: Bom... relativamente ao regulamento/normas e regras da escola acham que
são respeitados e aplicados por todos os membros?
Entrevistado: O regulamento interno da escola é um documento assustador. Ao contrário do
projeto educativo, peca pelo excesso, é perfeitamente disparatado e, neste momento, eu não sei
se ele tem que ser revisto...eu acho é que ele tem de ser...tem de haver um trabalho, que vai ser
feito agora, porque está associado ao processo de supervisão horizontal de...se identificar 5 a 8
regras de comportamento de saber - estar em sociedade, saber- estar na escola para que possam
ser efetivamente cumpridas. Uma coisa muito simples e que todos têm de perceber
Entrevistador: Porque isso não acontece atualmente...
Entrevistado: Não... e esse é o problema. Há turmas que têm um comportamento impecável e
há outras que...certamente já ouviram várias vezes uma série de chamadas de atenção e regras a
seguir e que sistematicamente...ou com todos os professores ou com alguns professores ou até
com alguns funcionários...não as cumprem. E nós podemos questionar: não as cumprem
propositadamente para criar algum momento de tensão ou não as cumprem porque de repente
estão numa faixa etária que acham que têm de contestar tudo. Portanto, esse é o nosso problema
que necessita de uma solução. Tem de ser uma decisão de escola, temos de estar todos
alinhados....porque há aqui um problema e temos todos de participar, independentemente de eu
ter problemas ou não com aquele aluno/turma em termos de comportamento...eu tenho de ajudar
e contribuir para que essa situação, a existir noutras aulas/disciplinas ou com outros
funcionários deixe de existir. E essa tomada de posição concertada e de escola, é difícil!
Entrevistador: E a escola, considera que é um lugar seguro e disciplinado?
Entrevistado: Seguro é com toda a certeza. E a prova disso é que a própria policia, na sua
vertente de “escola segura” o afirma. Não é uma escola problemática em termos de segurança.
Respeitadora de regras....há alunos muito respeitadores e aqui temos de valorizar pela positiva e
há outros que chamados a atenção também cumprem...e há outros que por sistema não
cumprem. E esses tem de ser feito um trabalho que é .... o por quê? Será que fazem com
qualquer adulto? Será que fazem em casa? É uma questão a analisar e é uma área que
efetivamente vamos ter de fazer. O GIPS tem um papel importante aí em articulação com os
diretores de turma, mas os diretores de turma sozinhos também não fazem milagres não é?
Portanto... se um professor no conselho de turma não partilhar algumas questões com o diretor
de turma, aquelas situações ficarão só do seu conhecimento não é? E como há muito receio,
infelizmente, das pessoas se exporem pelas mais variadas razões...às vezes o que é importante
não é dito. O diretor de turma não pode também depois descobrir, se calhar até na sua aula corre
tudo lindamente, agora... também é verdade que muitas vezes, tendo conhecimento da situação
tenta articular imediatamente com os pais, mas nem todos são receptivos. Há alunos que na
presença dos pais dizem uma coisa, depois fazem exatamente o contrário... etc etc... portanto
essas dinâmicas são interessantes (risos).
Entrevistador: Relativamente ao seu trabalho, obedece a algum tipo de rotina?
Entrevistado: Não. O meu trabalho é sobretudo estabelecer as pontes na área das relações
humanas...às vezes inibir alguns mal entendidos e alguns conflitos. Ah...sobretudo explicar aos
adultos aquilo que por vezes esqueceram ou que propositadamente não querem que esteja
presente no trabalho...e sobretudo o quê?...na valência professor-funcionário. Funcionários
porque são peças fundamentais para que a organização funcione e professores obviamente
porque no processo ensino-aprendizagem sem eles não existiria este processo...é óbvio que a
escola não existiria se não existissem alunos, mas neste processo os professores têm um papel
muitíssimo importante. O meu trabalho quer a nível individual ou a nível mais institucional
junto das coordenadoras de departamento, que são de facto as “pedras de toque” ah....relembrar
aquilo que tem de ser feito e eventualmente nos moldes em que tem de ser feito. Não esquecer
nunca as características da população. Não esquecer que é fundamental diversificar a oferta de
modo a proporcionar a todos momentos de sucesso educativo, independentemente das suas
características. Portanto, o meu trabalho é muito de sensibilização e dentro da minha
equipa...obviamente reforçar os laços e nunca deixar cair em desanimo qualquer elemento.
Portanto o meu trabalho aqui não é ter uma rotina no sentido de “vou entrar pela escola pelo
piso 0 e percorrer o edifício todo” nada disso...
Entrevistador: Não existe um dia típico de trabalho não é?
Entrevistado: Não...e a porta está sempre aberta e as pessoas sabem que se precisam falar
comigo, podem falar comigo logo naquele dia. Pode não ser naquele momento, podem ter de
esperar um bocadinho mas há sempre disponibilidade e os assuntos são para resolver. Agora
também são que os assuntos que têm para tratar são verdadeiros assuntos. Não é conversa de
café. Para isso, há os momentos próprios da hora de almoço e etc... e sempre no respeito pelas
hierarquias, isto é se eu como professor de matemática quero falar com o diretor sobre uma
questão do ensino da matemática, primeiro terá de falar com o coordenador de
departamento...não faz sentido envolver a direção com questões que são da área especifica. Um
caso isolado que possa necessitar o diretor de articular com o coordenador de departamento, isso
sim é outra questão. E nesse sentido, claro que as pessoas já perceberam que nós temos esta
dinâmica de funcionamento. Elas sabem com quem falar e em que registo. E sobretudo, eu diria
que o grosso das conversas terá que ser feita com os coordenadores de departamento,
certamente mais da área didática e pedagógica...
Entrevistador: Bom...relativamente às cerimónias que existem, quais são? Costuma estar
presente?
Entrevistado: Não... há muitas atividades que são feitas mas não...aqui na escola não há o culto
do diretor. Nunca houve desde 2007 (risos)... e recuso-me a que haja. Sei que é um tipo de
atuação que alguns diretores gostam e antigamente alguns conselhos executivos tinham. Não é o
meu género. Estou eventualmente presente nalguma situação...ah...e como não estou em todas,
às vezes cria-me uma dificuldade que é... que as pessoas percebam que eu não estou numa
determinada situação porque gosto mais daquela pessoa que organiza a atividade do que outra...
sou muito cuidadoso nessa questão das sensibilidades e dos ciúmes...sobretudo...ah...estou
presente mais como forma de mostrar que deveriam estar lá mais professores da escola e não
estão, por exemplo...muitas atividades da área do desporto... e que há a tendência de serem
ignoradas, se calhar alguma vezes propositadamente. E aí faço questão de estar presente, nem
que seja só 5 minutos para passar essa mensagem e os professores não se acomodarem a não
participar ou não deixar participar os alunos. Ah... claro que ... ah... em setembro/outubro há
sempre um momento com maior impacto institucional que é no fundo uma iniciativa organizada
pela associação de pais, demos-lhes o protagonismo de valorizar através de atribuição de
diplomas aos alunos que mais se destacaram pelos resultados escolares, comportamento e
atitudes. Obviamente que estamos sempre presentes mas o protagonismo é dado à associação de
pais. Há imensas iniciativas organizadas pelo CRE, nas quais eu não estou presente
propositadamente porque não quero de maneira nenhuma com a minha presença ofuscar o
protagonismo de quem de direito...não é. Também é verdade que depois há momentos de
pequenas vendas de trabalhos que fazem muita questão de o diretor ter de passar por lá... porque
serve de indicador para que os outros não se inibam de passar por lá...
Entrevistador: E no inicio do ano também existe recepção aos alunos não é?
Entrevistado: Só para o 5º ano de escolaridade e aí fazemos a recepção no ginásio...para os
pais também... e aí obviamente está toda a direção presente. Associamos esse ato a um primeiro
momento daquele ato que já existia...que era...depois os pais participarem numa reunião de
acolhimento por parte dos diretores de turma e um professor da turma no inicio do ano... e assim
decidimos fazer uma primeira parte da reunião mais formal entre aspas, mas é mesmo entre
aspas... ah....para conhecerem na medida em que os miúdos do 5º ano são os que transitam de
escolinhas muito pequeninas que os pais estão habituados à coordenadora... que é o rosto
permanente da direção lá mas que eles muitas vezes não sabem o que é isso...e portanto de
repente de uma escola pequenina veem para uma escola muito grande. E na maior parte dos
casos quem está mais assustados são os pais do que os alunos. E portanto, o objetivo também é
tranquiliza-los, conhecer as caras, etc. Verem que a professora E é quem na direção vai ser o
rosto da direção, porque não é o diretor que depois vai articular com eles ao longo do ano, de
todas as questões relacionadas com os alunos. Não há o culto da imagem do diretor.
Entrevistador: Em relação ao processo de comunicação.... acha que os membros da
organização trabalham de forma colaborativa ou muito individual?
Entrevistado: ah... as duas coisas! E aí já fizemos alguns progressos. Porque a questão que se
coloca é a seguinte: nesta escola sempre se trabalhou muito individualmente. E nesta escola
sempre foi feito o repto por parte da direção para que se trabalhasse mais em conjunto. Eu hoje
diria que temos uma situação mista. Continuamos ainda, alguns, a trabalhar muito isoladamente
mas paralelamente há muitos professores já a trabalhar em grupo e partilha. Devíamos ir mais
longe. Devíamos ser um bocadinho mais ambiciosos aí. No caso concreto agora dos
funcionários... (porque nós temos a tendência de falar só dos professores)... os funcionários
também têm feito alguns progressos mas por exemplo, posso-lhe dizer que na secretaria é uma
dificuldade enorme. São sete funcionários muito individualistas, que teoricamente assumem o
facto de trabalharem numa equipa, mas que na realidade não é equipa nenhuma,
portanto...temos problemas aí de comunicação. Nos assistentes operacionais, eu diria que a
comunicação é mais conseguida mas...ah....às vezes também há problemas de comunicação.
Para os professores, tentámos para evitar os problemas de comunicação...os ruídos... utilizar o
canal preferencial do correio electrónico e desta forma todos têm acesso à informação. Mas isso
implica ler. Ora aí...há sempre duas situações: podem haver aqueles que não leram e pode haver
aqueles que leram mal, mas que depois falam e podem criar...podem falar e partilhar a
informação mas como fizeram uma interpretação errada da mesma pode criar alguns problemas.
Por isso é que eu digo que...ah....se as coordenadoras de departamento tiverem um papel muito
ativo essas situações, esses problemas de comunicação são rapidamente resolvidos... porque não
podemos estar de maneira nenhuma à espera que os problemas de comunicação sejam
resolvidos pela direção, quer dizer... não pode ser. Também é uma forma de fomentar o trabalho
em equipa, porque ela passa efetivamente muita da informação diretamente dos coordenadores
para os colegas e penso que vice-versa. É óbvio que a conversa presencial...mas muitas vezes
são conversas de corredor e portanto muito rápida e não é eficaz... se calhar é mais eficaz a
conversa à volta do café ou poderia ser...se ela fosse mais interessante. Mas, de facto, o correio
electrónico dá-nos a garantia de que de facto a informação é partilhada para todos e
portanto...em principio todos leem e leem bem.
Entrevistador: Então preferencialmente a comunicação faz-se através de correio
electrónico...
Entrevistado: Sim. Alguma informação também é afixada na sala de professores.
Entrevistador: E este processo de comunicação é eficaz?
Entrevistado: É, é! É eficaz! Rapidamente a mensagem é passada, poderá haver um ou outro
mal entendido mas a mensagem é passada corretamente, de grosso modo.
Entrevistador: E acha que o trabalho dos atores está orientado para uma cultura da
melhoria eficaz da escola?
Entrevistado: Isso seria ótimo! Eu parto do principio que sim (risos) eu espero que sim...
Entrevistador: Todos trabalham para o mesmo caminho da melhoria eficaz da escola...?
Entrevistado: Eu penso que todos trabalham para um fim próprio, que pode não ser coincidente
com o da escola e esse é que é o problema.
Entrevistador: Têm objetivos muito próprios é isso? Não correspondem depois aos
objetivos do projeto educativo...
Entrevistado: Sim... é a tal questão do individualismo que está muito enraizada à classe
docente e que nesta escola sempre foi. Eu já cá estou há alguns anos e obviamente lecionei antes
de ser membro da direção e tenho plena consciência... eu parto do principio que estes
professores mais novinhos, tendo em conta a formação que tiveram estejam mais abertos ao
trabalho em equipa... mas é assim...se os responsáveis pelas equipas, aqui tudo gira à volta do
departamento... se essa não for a prática oficial...só vou conseguir trabalhar com os colegas com
quem tenho mais afinidades. Eu gostaria muito que todos assumissem naturalmente a postura da
partilha, que deveria ser oficial interiorizada por todas as chefias...mas não acontece.
Entrevistador: Então os principais obstáculos a esta cultura da melhoria eficaz da escola é
que nem todos interiorizam os objetivos do projeto educativo não é?
Entrevistado: Sim, nomeadamente nas chefias intermédias.
Entrevistador: E o que se poderia fazer para mudar este cenário?
Entrevistado: Continuar a fazer aquilo que é feito...que é no fundo um trabalho de
sensibilização do diretor ( e quando eu falo do diretor é da equipa)... mas sobretudo do diretor
junto das chefias intermédias... alertando-as para a necessidade de fomentar o trabalho de
equipa. É assim....eu não posso obrigar ninguém! Tenho imensos constrangimentos legais para
alterar as situações das coordenadoras, porque efetivamente não se podem substituir assim tão
facilmente. A própria legislação foi alterada e portanto as coordenadoras podem não
corresponder a uma escolha pessoal do diretor... Numa primeira fase isso foi possível mas
depois com a pressão dos sindicatos a lei foi alterada e portanto...o diretor tem o papel de
indicar 3 nomes que reúnam determinados requisitos e um desses nomes é eleito entre pares,
portanto... foi alterada a situação. A situação inicial era aquela que eu penso que seria a mais
correta, terá sido alvo de abusos certamente mas aqui na escola não...não foi o que aconteceu.
Mas a legislação inicial efetivamente permitia que o diretor selecionasse 3 professores que
considerava que eram os que tinham mais perfil para o cargo e desses 3 havia uma eleição... e os
professores de um determinado departamento elegiam um coordenador daqueles 3 nomes
indicados pelo diretor. Ora essa situação foi alterada em resultado da lei e hoje o diretor indica 3
nomes, em que os requisitos são mais apertados e depois...um deles o diretor considerar que um
deles tem perfil para o desempenho do cargo portanto...
Entrevistador: E em relação aos diretores de turma, o processo é igual?
Entrevistado: Os diretores de turma nos tentamos...ah...que seja atribuída a direção de turma a
pessoas com perfil. Para nós um professor com perfil é um professor que tem disponibilidade
para ouvir, que é mais consensual, que não toma imediatamente o lado nem do aluno nem do
professor, portanto...é alguém que é sensato, que no fundo sabe diminuir ali alguns conflitos
entre os intervenientes sejam eles alunos, professores, funcionários. No fundo, tentamos que o
diretor de turma seja um bocadinho...ah...à imagem da direção...dos elementos da direção, mas
não é possível garantir que todos tenham esse perfil. Há colegas que são diretores de turma e
exercem funções na escola pela primeira vez...o próprio horário tem de ser feito e não podem
ser ultrapassadas determinadas horas, há ali um trabalho de aritmética e sobretudo... o que nós
fazemos quando não conseguimos garantir logo à partida que a totalidade dos diretores de turma
têm o perfil que nós gostaríamos que tivessem, a coordenadora dos diretores de turma e a
professora E, que é a minha adjunta para a área dos alunos aqui no 2º e 3º ciclo fazem um
trabalho de acompanhamento estreito com esses professores no sentido de os apoiar e dar-lhes
os instrumentos necessários que vão um bocadinho mais longe quando eles à partida estão mais
inibidos ou receios...ou têm medo de propor qualquer coisa. Enfim...pronto...e depois
obviamente temos outros diretores de turma que são tal e qual o nosso perfil e que são muito
pró-ativos...quando articulam com a direção é mais para partilhar as soluções encontradas ou
caminhos vários que podem ser seguidos de resolução de problemas e que depois...será
necessário fazer uma opção. Portanto...é um bocadinho....irregular.
Entrevistador: E como caracteriza as relações com o exterior?
Entrevistado: Tipo... encarregados de educação?
Entrevistador: Sim...e também com as parcerias...
Entrevistado: Ah....o nosso principio é o seguinte: o responsável pela imagem da escola não é
o diretor. O diretor é um dos elementos responsáveis pela imagem da escola. Na verdade, os
principais responsáveis pela imagem da escola são os professores e os alunos e...todos os outros
contribuem como é óbvio. Por exemplo, a técnica de serviço social tem um papel
preponderante...é óbvio que....ah... em determinados meios...sabe-se que a escola é uma escola
aberta ao exterior, acolhemos muitas pessoas de fora que vêm colaborar connosco ou que vêm
fazer estudos etc. Ah... a associação de pais, ou melhor...as associações de pais têm um papel
preponderante a desempenhar aqui também na transmissão dessa imagem, mas não são muito
representativas dos pais não é....porque a percentagem de pais inscritos é diminuta. Eu diria que
a imagem da escola passa pela mensagem “boca-a-boca” de algum encarregado de educação
satisfeito com o que se passa aqui e portanto.... é uma boa publicidade, mas também o contrario
é verdade com alguma coisa que correu menos bem. Os alunos, por vezes, não são assim os
grandes embaixadores sobretudo quando saem na hora de almoço, no trajeto até ao metro têm
comportamentos muito desagradáveis, portanto é uma imagem que passa...mas é uma imagem
que é rara, porque não são todos assim...são alguns...mas a verdade é que há a tendência para
generalizar e criar uma imagem errada dos alunos. Mas eu acho que sobretudo a nível
institucional portanto...nos órgãos do Ministério da Educação têm certamente uma opinião
formada... eu penso que a nossa imagem é uma imagem de rigor sobretudo nos meios mais
profissionais...e de grande preocupação com os nossos alunos e o facto de nós...ah...criarmos
resposta, em nosso entendimento mais adequada, a públicos diferenciados, é precisamente o que
mais prova esta nossa preocupação e este nosso rigor. E as parcerias estabelecidas também elas
depois o dizem...de facto temos belíssimos profissionais, muito empenhados, muito
trabalhadores e sempre a querer fazer mais e melhor. E isso permite, de facto, que todos os
projetos possam vingar, sempre com espaço para aperfeiçoamento. E também permite
que...todas aquelas pessoas menos sensíveis para esta questão da diversidade e para a
necessidade de adequar os recursos... que elas tenham menos campo de manobra...ficam mais
isoladas.
Entrevistador: Mas de uma forma geral, portanto...a relação com o exterior é boa?
Entrevistado: Sim, sim! Boa e muito positiva.
Entrevistador: Para terminar esta temática da cultura escolar... de uma forma geral como
caracteriza o ambiente e clima desta organização?
Entrevistado: Esta escola é belíssima, no entanto para alguns profissionais é a pior escola do
país... no entanto, também , nenhum deles concorre para mudar de escola. É interessante não é?
Portanto, significa na prática que...a leitura que eu faço... que há uma tendência para dizer mal e
que não se circunscreve à escola. Portanto...há umas pessoas que estão assim mais zangadas
com a vida, com a situação do país..etc..etc.. e depois canalizam aqui na escola... porque no
fundo é na escola os únicos “ouvidos” não é... o estarem zangados com o facto de as condições
financeiras serem piores... e desabafam aqui na escola, porque na escola alguém vai ouvir não é.
E esses eu não dou peso nenhum, acho que é um perfeito disparate. Acho que é muito
deselegante, não o deviam fazer aqui na escola. Ah... e a verdade é que se a escola fosse tão má
tão má...na primeira oportunidade saiam e a verdade é que não concorrem. E o facto de não
concorrerem quer dizer então que não é tão má quanto isso. E esta escola é muitíssimo boa, esse
foi o propósito com que eu me candidatei a diretor...eu queria que a minha escola fosse uma
escola que proporcionasse todas as condições para que qualquer pessoa se sentisse bem a
trabalhar cá. E, portanto, eu hoje se tivesse a lecionar eu hoje estaria satisfeito...quando concorri
eu não estava satisfeito. Portanto eu acho que...obviamente muitas pessoas também não
verbalizam, porque estariam no fundo a felicitar a direção pelo trabalho desenvolvido....as
pessoas obviamente não têm qualquer prazer em partilhar esse seu estado de alma...e portanto
algumas não comentam e aquelas que comentam regra geral... é de não valorizar. São raríssimos
os professores da casa a valorizar, no entanto...os professores contratados ao longo destes
anos...quando mudam de escola, quase todos mantêm um contacto e...ah... numa primeira
oportunidade dizem “que saudades! A escola tão bem organizada! Não podem imaginar como é
a escola onde eu estou agora”. Fazem comparações...aqueles que saem são aqueles que mais
valorizam. Ou outros ou fazem silêncio ou então é mais fácil ter uma palavra negativa do que
positiva.
Entrevistador: Passando agora para o processo de autoavaliação, gostaria de saber se
pessoalmente participa no processo de autoavaliação do agrupamento.
Entrevistado: Ah...participo mas não com um peso que se calhar poderia pensar... Ah... vamos
lá ver... vou-lhe dizer... é assim eu se tivesse dinheiro comprava estes serviços a uma empresa
da especialidade e envolvia neste trabalho alguns professores, ou seja, considero que o trabalho
da equipa de avaliação faz é meritório dos maiores elogios, eu não gostaria de participar
ativamente naquela equipa... eles têm imenso trabalho e nem sempre ele é reconhecido. Mas eu
acho-o muito importante, porque é esse trabalho que nos permite fazer o retrato...e que permite
facultar e divulgar os dados que todos têm que fazer a leitura e interpretação...ora mas isso dá
trabalho e sobretudo poderá levar a conclusões às quais nós não queremos chegar ou pelo menos
que não sejam divulgadas. Porque assim como está....está muito bem, para a maioria dos
professores! E até dos funcionários, note-se...porque quando feito o trabalho que está previsto
no próximo ano que é a implementação do processo todo de A a Z e vamos pedir a colaboração
de uma empresa da especialidade... a imagem da qualidade dos serviços prestados... abarca tudo
não é? E é óbvio que os funcionários vão ser expostos... e se calhar as conclusões não serão tão
positivas quanto isso. Mas isso é importante para que depois possamos fazer qualquer coisa...
para mudar para melhor. Ora esse trabalho que continua muito a ser associado ao trabalho do
professor, tudo aquilo que já foi feito a nível de avaliação interna prende-se muito com o
professor e aluno e os resultados escolares...e eu acho que nós temos de ir mais longe. Mas por
seu lado, na questão dos resultados, também aí temos de ir mais longe... eu diria o seguinte: eu
se participasse ativamente na equipa, que desgraça que seria...porque aquilo ficaria tudo
conotado com a direção e todas as pessoas que estariam ali, estariam a fazer um trabalho
condicionado pelo diretor nomeadamente, então eu afasto-me propositadamente. Eu acompanho
os trabalhos mas eu não participo ativamente. Mas dou todo o apoio para que a equipa possa
realizar o seu trabalho com os apoios necessários e que o produto do trabalho seja divulgado a
toda a escola e que depois todos participem numa segunda linha (a leitura e reflexão), porque no
fundo o trabalho da equipa de avaliação interna não se esgota ali....e aí eu não abro mão,
portanto...todos vão ter de participar. Portanto a forma mais eficaz de eu como diretor participar,
é fazer este trabalho...no fundo é uma magistratura de influencia que é o papel do diretor. E
portanto....ah... eu estou a querer que estamos no caminho certo para vir a fazer uma coisa muito
boa, vamos ter de investir aqui algum dinheiro para podermos ter, pelo menos, numa próxima
fase tudo o que é suposto ser feito em termos de avaliação interna e depois podermos ter
internamente algumas pessoas mais habilitadas para estas funções...poderem dar continuidade.
O ideal seria ter uma ligação a uma empresa da especialidade que no fundo...ah...cria connosco
uma parceria e um trabalho formativo. Gostaríamos muito de poder reforçar a equipa de
avaliação interna mas é assim...só o faremos em caso de necessidade porque neste momento não
temos ninguém com perfil para reforçar a equipa. E achamos que a equipa vencedora não se
mexe...aquela é a vencedora, apesar de ter algumas limitações como é óbvio, nem toda funciona
como um todo, temos plena consciência. Mas a verdade é que, independentemente dessas
características, o trabalho que fazem é um trabalho de muita qualidade e portanto tem de ser
valorizado.
Entrevistador: E depois o trabalho que a equipa faz também influencia o processo de
tomada de decisões ? e a forma da organização funcionar?
Entrevistado: Sim, sim...
Entrevistador: Por exemplo, de que forma é que isso pode acontecer...
Entrevistado: Sobretudo...ah....eu diria que numa primeira linha, a nível de reflexão dos
departamentos curriculares, porque o grande enfoque é a questão dos resultados
escolares...como se trabalha com os alunos de maneira a que eles possam ter mais sucesso... no
conselho pedagógico também que obviamente será o espaço das recomendações não é... mas eu
acho que o mais importante é mesmo na área das disciplinas. Matemática tem um problema, o
que é que se pode fazer para resolver este problema? Se calhar temos de começar de uma
maneira diferente... o que é que podemos fazer em termos de trabalho....para que eles tenham
uma postura diferente na aula de matemática... porque não vale a pena pensar que o conselho
pedagógico vai canalizar e vai descobrir...não! é no terreno! É nos grupos
disciplinares/recrutamento. O que o conselho pedagógico tem é que analisar e refletir sobre
todos os contributos que venham a partir daqueles dados que foram divulgados pela equipa...
também há questões que a equipa não pode dizer... e é aí que se envolve o corpo docente e toda
a escola. Porque obviamente vai haver também a nível dos funcionários quando se fizer esse
novo trabalho, referencias a áreas que têm de ser trabalhadas.
Entrevistador: Mas por exemplo, a autoavaliação neste momento foca-se muito nos
resultados escolares mas acha que deveria contemplar outras áreas?
Entrevistado: Sim, sim e vai contemplar de certeza absoluta, pelo que nos já apercebemos no
trabalho que temos realizado com a empresa a que recorremos, eles próprios nos
disseram...nunca foi feito a 100% uma avaliação interna, portanto...todas as fases e valências
que esse processo tem nunca foi implementado a 100% e portanto a nossa intenção é que no
próximo ano letivo seja... e aí iremos ter acesso a dados que nunca tivemos.
Entrevistador: Mas relativamente a quê, por exemplo... equipamentos?
Entrevistado: Equipamentos, funcionamento dos serviços, imagem que para os profissionais
dão para o exterior, nomeadamente a secretaria....que é fundamental... porque tem uma secção
de contacto com o exterior muito grande, nomeadamente no sector dos alunos...ah... também as
funcionarias são muitas vezes o primeiro contacto dentro do recinto escolar com alguém que
vem de fora...portanto...há todo um trabalho que ainda não foi feito. O que tem de ser feito e o
que tem sido dada atenção, embora todas as limitações que nós temos ... o trabalho tem sido
feito na área dos resultados escolares.
Entrevistador: Relativamente à divulgação do trabalho que a equipa de avaliação faz...sei
que eles próprios divulgam o seu trabalho...mas a direção também contribui?
Entrevistado: Não... É matéria reservada e não considero, neste momento, que seja muito útil
partilhar com o exterior dados que depois podem ser mal entendidos. Quando nós tivermos
implementado o processo de avaliação a 100% é uma das questões que temos de colocar à
empresa da especialidade... até que ponto esses dados devem ser divulgados tal e qual... é como
os rankings não é? A informação só é útil se for bem trabalhada e a critica que se faz aos
rankings é porque ela está descontextualizada... portanto o trabalho da equipa de avaliação é
divulgada internamente... os membros que integram a equipa têm acesso a toda a informação...
mas ela é uma informação interna... tanto que a associação de pais questionou essa matéria e o
que foi dito nas reuniões com as associações de pais é que os membros que integram a equipa
de avaliação são representativos dos diferentes sectores mas são sujeitos ao sigilo da informação
ali tratada... a divulgação dessa informação para o exterior só pode ser feita pelo diretor quando
for entendido que está na altura de o fazer. Agora internamente todos os professores recebem a
informação...
Entrevistador: Mas de uma forma geral sente que essa avaliação que é feita é útil? Ou que
as outras pessoas sentem que é útil?
Entrevistado: Eu quero crer que sim. Mas acho que há imensa gente que pensa que não serve
para nada...
Entrevistador: Mas a equipa vai mudando e as pessoas podem ter contacto com essa
realidade não é....
Entrevistado: Sim, a própria constituição da equipa integra pessoas que independentemente das
suas características e competências profissionais são pessoas que estão mais associadas a uma
menor abertura face à escola adaptada às necessidades...para elas próprias poderem ser um
veiculo de transmissão da informação que desmistifique alguma imagem... e estando integradas
na equipa mais facilmente depois podem refutar algumas ideias que tinham ou ajudar a construir
uma imagem mais correta. Não é por acaso que algumas delas integram a equipa. É porque se
reconhece a sua competência profissional mas tendo em conta essas características mais
pessoais, pode ser útil para a escola fazerem parte da equipa e estarem muito
envolvidas...porque se efetivamente a equipa de avaliação interna fosse só constituída por
pessoas muito atentas, muito cientes da realidade e das necessidades de mudança à imagem da
direção, o impacto era menor, porque era um prolongamento da direção e não é isso que nós
queremos. E o que nós queremos é que os professores se possam apropriar de uma
informação....a escola é uma escola que é o retrato da sociedade... e deste caso muito concreto
dos meios de onde os nossos alunos são provenientes e nós não nos podemos esquecer que
temos muitos alunos provenientes da Serafina, do Bairro da Liberdade, ali....daquela zona mais
carenciada do Bairro do Rego, etc. Temos que estar todos cientes que não é uma escola
homogénea e é natural que haja ritmos diferentes até de entendimento das regras
Entrevistador: Mas a nível pessoal, considera que o trabalho da equipa é fundamental e
útil?
Entrevistado: Sim.
Entrevistador: Relativamente à articulação, acha que existe articulação entre o trabalho
da equipa e as restantes estruturas?
Entrevistado: Nós pensamos que sim. E o facto de um dos elementos com maior
responsabilidade na equipa estar no conselho pedagógico e ser uma das pessoas que mais tempo
tem para estar na escola...portanto...maior conhecimento tem das coordenadoras de
departamento... permite uma outra abordagem para além da institucional, sendo que eu acho que
ganharíamos muito se conseguíssemos envolver diretamente as coordenadoras de departamento.
Não no núcleo duro, porque senão muita gente também depois... mas vamos ter que ser
criativos, de modo a que seja possível envolver mais as coordenadoras de departamento na
equipa, não sei muito bem como é que isso vai ser possível mas... vamos ter de encontrar uma
forma.
Entrevistador: Mas existe articulação?
Entrevistado: Ela existe mas é pouca.
Entrevistador: E relativamente à avaliação externa...acha que existe alguma relação com a
avaliação interna...? complementam-se?
Entrevistado: A avaliação externa da inspeção...penso que não temos nada a criticar... quer
dizer...se me perguntar se ficámos satisfeitos com os resultados... não! Mas eles também não
estão tão distintos da realidade, claro que gostaríamos muito de não ter suficiente mas temos
consciência que há ainda muito trabalho a desenvolver para além daquele que já foi feito...mas o
que é necessário é envolver mais as pessoas, o tal trabalho de persuasão...de consciencializar
que esta escola tem estas características e portanto temos de trabalhar de maneira diferente. A
avaliação externa feito ajudar muito, nos dois momentos em que foi feita, todo o trabalho que
foi implementado no âmbito da avaliação interna, na medida em que a avaliação interna foi
implementada na sequencia da avaliação externa. E quer dizer, sempre que a inspeção vem quer
seja no âmbito da avaliação externa ou das outras atividades de acompanhamento é muito útil
para nós....porque nos ajuda a reorganizar o que é necessário.. e sobretudo porque vem acelerar
o ritmo das mudanças que quase sempre já estão implementadas...
Entrevistador: Sente então que este processo contribui para a melhoria organizacional?
Entrevistado: Sim, sem dúvida.
Entrevistador: Em que medida?
Entrevistado: Contribui sobretudo com a tomada de consciência de todos o que é a escola
como organização....porque se um professor só viver a escola no mundo restrito das suas turmas
e disciplina, ignorando tudo o que está à volta...quer dizer...não sabe nada! Ora o que nós
queremos é que todos tenham consciência do seu papel individual mas também coletivo, e como
nós queremos que todos participem...nem todos podem ser os porta-vozes, mas se todos
participarem depois esses porta-vozes podem transmitir a informação que é útil para a
mudança... porque a questão que se coloca é: nós não temos por norma na direção implementar
nada à força. Aquilo que é implementado é o resultado de um processo de negociação com base
num diagnóstico...poderá haver a possibilidade de haver várias opções e aí nós queremos a
opinião de todos e ao faze-lo estamos a envolver todos no processo de tomada de decisões. E
muitas vezes é esse processo que desagrada alguns colegas, que gostariam de estar fora do
processo, para numa posição mais confiante criticarem pela negativa. Ora quando somos todos
envolvidos no processo de construção, quer dizer...ninguém pode ficar à margem.
Entrevistador: Então as pessoas preferiam não participar e que as decisões fossem
tomadas pela direção?
Entrevistado: Claro. Porque assim tinham matéria para sistematicamente contestar as decisões
da direção. Mas quando a tomada de decisão envolve todos, elas são o mais consensual
possível... eu como professor individual não tenho que concordar com todas mas a minha voz
foi ouvida...
Entrevistador: Exato, até porque é impossível agradar a todos...
Entrevistado: É impossível. Agora que as medidas são consensuais, são! Logo ninguém pode
dizer “mas o que está decidido na escola, eu não participei, sou uma voz morta porque sou
ignorada, etc.” Este processo faz comichão a algumas pessoas. Mas eu continuo a achar como
diretor e como líder de uma equipa... que tem de ser assim porque é a única forma de podermos
ter sucesso. E muitas vezes não conseguimos atingir por outros fatores...não é... mas a verdade é
que tentamos dar espaço para que todos possam participar com propostas válidas, razoáveis e
concretizáveis, mas isso dá trabalho. A equipa de avaliação interna...ai era tão bom que fossem
só aqueles que fazem aquelas coisas...não! aquilo que fazem é para ser partilhado e todos nós
vamos ter que nos pronunciar. E isso é que....as pessoas tem que se vincular a algo e muitas
vezes não querem. Nós começamos esta conversa com...eu parto do principio que os professores
têm todos consciência da realidade da população discente com que trabalhamos...mas nem todos
querem assumi-lo e reconhecer e isto está tudo interligado...
Entrevistador: Relativamente à equipa, considera que deveriam ter formação especifica
para executar determinadas tarefas ou estão completamente preparadas?
Entrevistado: Não... elas deveriam ter... elas fazem um trabalho ímpar...no inicio esse trabalho
foi feito sob pena de alguma utilização do seu tempo individual, de pesquisa, de saber como é
que se faz nas outras escolas....trocar informação com outros colegas de outras escolas...nós
pensamos este ano pela primeira vez disponibilizar formação à equipa através da contratação de
uma empresa da especialidade. Eu continuo a achar que há determinadas funções na escola que
são feitas por imposição do Ministério da Educação e que deviam ser feitas a partir da
contratação de serviços de empresas especializadas e a escola aí devia ter a oportunidade de
dizer...eu como professor quero integrar essas equipas ou não... e portanto o trabalho efeito
exclusivamente pela empresa ou o trabalho é feito pelos professores com apoio da empresa ou
uma situação mista em que a equipa integra tanto professores como pessoas da empresa
especializada
Entrevistador: E se fosse feita só por uma empresa...será que seria autoavaliação? Porque
se pressupõe que na autoavaliação os membros da organização participam...
Entrevistado: Mas imagine que não tinha lá ninguém com perfil para...porque pode acontecer.
Felizmente nós aqui na equipa temos pessoas com verdadeiro perfil, outras....são pessoas muito
competentes que reportam a equipa. Eu não vejo nada de mal que a avaliação interna fosse feita
exclusivamente por uma empresa. Se tivesse o dinheiro se calhar... era uma forma que até
poderia ter mais impacto...porque é como a inspeção...um olhar externo. Eu estou muito
satisfeito com a equipa que nós temos, de facto... agora considero que o trabalho não é fácil.
Entrevistador: Quais são as grandes vantagens deste processo de autoavaliação? E as
desvantagens?
Entrevistado: A grande vantagem é a tomada de consciência pela realidade e o partilhar....as
desvantagens são todos os condicionalismos em termos de tempo e formação... eu diria que
enquanto podermos recorrer a uma empresa, a equipa será aliviada...
Entrevistador: Para finalizar, uma última questão: qual a perspetiva de avaliação
predominante no agrupamento? (prestação de contas ou produção de conhecimento e
desenvolvimento)
Entrevistado: Exatamente o que acabou de dizer na segunda parte. Eu pessoalmente penso que
não faria sentido se fosse só para prestar contas. Todo este investimento tem de ser mais útil do
que isso, isto é tem de ser um instrumento que nos ajude a melhorar, porque nós temos
consciência que nem tudo o que fazemos está bem... e portanto temos de melhorar em todas as
áreas, não é só na sala de aula. É num todo! E no fundo este processo ajuda...
Entrevistador: Pronto, deseja acrescentar algum aspeto?
Entrevistado: Não, acho que já falamos bastante (risos)
Entrevistador: (risos) Obrigada então!
Entrevistado: Ok!
ANEXO D4
Protocolo da Entrevista nº 4 (docente contratado)
Data: 1 Junho 2015
Entrevistador: Bom dia, começo por informar que a entrevista tem que ver com o
processo de autoavaliação e que os dados são confidenciais. Portanto, para começar
gostaria de saber, se de alguma forma participa no processo de autoavaliação do
agrupamento?
Entrevistado: Sim...
Entrevistador: E de que forma?
Entrevistado: Hum... pelo menos em departamento...sim..
Entrevistador: E que questões são abordadas, a nível do departamento, em relação à
autoavaliação do agrupamento?
Entrevistado: Hum...lembro-me que tivemos que preencher uma tabela... a nível de várias
coisas, prática pedagógica, indisciplina... tinha a ver com os objetivos...
Entrevistador: Mas acha que a autoavaliação se foca muito nos resultados escolares ou
inclui outros aspetos?
Entrevistado: Hum... (silêncio)
Entrevistador: Por exemplo, a nível de organização e gestão... ou a nível dos equipamentos
que existem...
Entrevistado: Hum... sim acho que sim...inclui outros aspetos... acho que sim..
Entrevistador: Acha que então a avaliação que é feita contribui ou influencia o modo de
organização?
Entrevistado: Se tem contribuído não sei... pode influenciar o nosso comportamento, mas
sim...acho que pode influenciar não é obrigatório que influencie não é? Mas acho que sim, este
método...esta forma de autoavaliação pode influenciar
Entrevistador: E como é que a informação, do trabalho da equipa chega até si?
Entrevistado: Sobretudo através das coordenadoras por e-mail, mas também em conversa e fica
exposto nos placards
Entrevistador: Portanto... tem conhecimento daquilo que a equipa faz...
Entrevistado: Sim... acho que sim, de alguma maneira sim... de maneira geral sim.
Entrevistador: E a avaliação que é feita acha que é útil?
Entrevistado: útil é sempre, não tem se calhar todo o sentido que era necessário... nem sempre
abrange os pontos mais importantes que se devia pensar, digo eu...
Entrevistador: Pois, o objetivo de facto é saber se a avaliação muda alguma coisa no
agrupamento...se as pessoas aproveitam o que é feito pela equipa de avaliação..
Entrevistado: (silêncio) .... bem num ano, que ainda nem sequer acabou não tenho assim
grande percepção de mudança, mas eu creio pelo menos que há vontade de mudar e melhorar,
suponho que sim... acredito que as pessoas que lideram querem melhorar.
Entrevistador: E que acha que a avaliação feita tem lacunas?
Entrevistado: Com certeza que terá.
Entrevistador: E acha que a informação passa, ou seja que o processo de comunicação
funciona bem entre as várias estruturas ?
Entrevistado: Primeiro que tudo, eu acho que é muito difícil mandar... por isso não devemos
julgar quem manda porque é muito difícil, seja em casa, num país, numa escola... etc. Se há
muita coisa que pode ser melhorada? Há, sem dúvida. Se há muita coisa em nós que pode ser
melhorada, também há... se há muito mau querer entre uns e outros. Agora nós também damos
importância àquilo que damos prioridade não é? Eu num ano... não sei... há algumas coisas que
me pareceram até agora muito bem, há outras que nem tanto...são pouco claras, pouco
transparentes...
Entrevistador: Como por exemplo?
Entrevistado: Se calhar algumas ordens....ter que se fazer assim porque é assim ou nem haver
uma oportunidade para questionar.... dar alguma coisa que já está decidida e não há margem
para negociação. Mas isso tem a ver com o autoconhecimento, a pessoa ser bem formada...
Entrevistador: E depois em relação à avaliação externa, acha que esta está relacionada
com a autoavaliação?
Entrevistado: Como conceito ou na prática?
Entrevistador: Na prática...
Entrevistado: Não tenho ideia nenhuma...Das duas uma: ou uma pessoa decide viver pelo
medo ou pelo consciência... portanto...não sei. Acho que pode sempre ajudar alguma coisa,
alguém de fora com mais conhecimentos e dizer “olhem vejam isto, isto e isto” e se for com
uma boa intenção não vejo porque não se deva seguir essas recomendações. Sinceramente eu
não sei, não tenho conhecimento disso.
Entrevistado: E sentia-se preparada para integrar uma equipa de autoavaliação?
Entrevistador: Preparava-me...
Entrevistador: E acha que, por exemplo, as pessoas para estarem nesta equipa têm que ter
formação na área da avaliação ou aquilo que vão sabendo por iniciativa própria será
suficiente?
Entrevistado: eu acho que para começar pode ser suficiente mas... uma pessoa tem que saber
aquilo que vai fazer. Não estou a dizer que tenha de fazer cursos nem estou a dizer que não
tenha, porque realmente a pessoa não pode ir só pelo bom senso. Se é uma coisa profissional
que nos pedem, o nosso comportamento tem de ser profissional. O bom senso é muito relativo
entre cada pessoa. Se eu elaboro um papel para avaliação...um instrumento, que acaba por ser
um papel mas se não conheço aquilo que estou a avaliar, aquilo em que estou a incidir, os
parâmetros...ou hipóteses... depois está completamente desfasado da realidade não é? Isso é o
mesmo que turmas de 30 alunos, muito bem... mas isto é algum colégio? São pessoas bem
formadas? Percebe?
Entrevistador: Quanto às vantagens do processo de autoavaliação, quais são?
Entrevistado: Eu acho que qualquer processo de autoavaliação seja individual ou não...como
cidadão, como ser humano, como quer que seja faz sempre falta. A vantagem é crescer, é
melhorar.
Entrevistador: E as desvantagens?
Entrevistado: Se for bem feita não há nenhuma desvantagem. Mas se eu for franca numa
situação em que a outra pessoa não é igualmente franca ou transparente... portanto... eu estou a
ser totalmente honesta perante um receptor que não está na mesma sintonia... que é crescer e
não apontar um ponto fraco. Isso é a desvantagem, eu expor-me e expor fraquezas que depois
vão ser apontadas....agora isto numa escala grande é muito mau.
Entrevistador: Pois e o difícil é saber se as pessoas estão a ser mesmo sinceras...
Entrevistado: Claro... não dá! Quer dizer, mais ou menos dá porque os comportamentos
também “falam”. A autoavaliação faz todo o sentido...
Entrevistador: Para contribuir para a melhoria
Entrevistado: Claro, nós temos de ser críticos. Parar e pensar na nossa vida. Qualquer pessoa
tem de fazer isso e nem precisa de estar empregada. Tem de saber se é boa mãe, vizinha, colega,
etc. A nível laboral também temos de ter essa responsabilidade.
Entrevistador: Então acha que a autoavaliação contribui aqui para a melhoria da
organização.
Entrevistado: Eu acho que a autoavaliação é sempre bom. Não podemos cair no exagero de
estar sempre a parar para pensar. Tudo o que é exagero também não é bom.
Entrevistador: Para finalizar, a autoavaliação pode ser considerado um processo exclusivo
para prestar contas ou para conhecer e desenvolver a organização. Quais destas
perspetiva acha que predomina aqui?
Entrevistado: Vamos lá ver... se me lembrar de algumas coisas que fui pontualmente vendo,
creio que é as duas coisas. Conhecer e prestar contas. Agora... eu posso convocar uma reunião e
dizer o que bem entender não é? Dizer uma coisa e fazer outra... Eu só posso partir do principio
que aquilo que me estão a dizer é verdade...e portanto, partindo desse principio (porque parto,
não tenho do que desconfiar)... creio que sim, que aqui no agrupamento procura-se fazer as duas
coisas, mas pelo que vi e porque não conheço... lá está às vezes conhecer muito é mau, outras
vezes é bom... a mim parece-me que há vontade. Agora se é fácil, se é linear e parcial?
Pois...não sei. Imagino que existam entraves superiores (e até inferiores) e dificuldades....
Entrevistador: E é um processo que despende muito tempo...
Entrevistado: Pois... sim... tem que haver uma preparação de mentalidade também.
Entrevistador: E acha que existe valorização daquilo que a equipa faz?
Entrevistado: Acho que há sempre pessoas boas que puxam pelo melhor.... pessoas bem
formadas e também há pessoas que apontam sempre pela negativa. Ambas fazem falta. Deve-se
procurar saber o que é verdade e o bem maior.
Entrevistador: Portanto há umas que valorizam e outras não.... é isso?
Entrevistado: Acredito que sim...
Entrevistador: Pronto... da minha parte está tudo! Obrigada
Entrevistado: Sei que não fui muito explícita
Entrevistador: O objetivo era saber se a informação da equipa chega até si, já percebi que
sim... através do departamento e do placard que está aqui fora e portanto... tem
conhecimento do trabalho que a equipa faz. E depois saber se este processo contribui para
mudar alguma coisa e para melhorar o agrupamento, se refletem sobre o que se faz.
Entrevistado: Pelo menos em departamento...pensamos muito, pelo menos nalgumas coisas,
naquilo que a coordenadora traz para ser debatido e pensado.
Entrevistador: Claro e através destas passa também a conselho pedagógico
Entrevistado: Exatamente. Pelo menos da minha coordenadora não me posso queixar... eu sou
de Línguas.
Entrevistador: Pois isso também dependerá dos departamentos
Entrevistado: Ah pois... eu quando fazia parte do pedagógico...quer dizer... nós temos uma
mentalidade que é ser objetivos nos assuntos, pronto... porque depois as coisas alastram-se no
tempo, quer queiramos quer não, não há capacidade fisicamente e há vida para além da
escola...vamos ficar um dia a debater coisas? Quer dizer... quem manda tem um trabalho
ingrato, é difícil!
Entrevistador: E gerir as relações humanas também é complicado não é?
Entrevistado: Claro, claro
Entrevistador: Pois... bem obrigada então pela colaboração.
Entrevistado: Obrigada eu!
ANEXO D5
Protocolo da Entrevista nº 5 (docente do quadro)
Data: 1 Junho 2015
Entrevistador: Bom dia, começo por informar que a entrevista tem que ver com o
processo de autoavaliação e que os dados são confidenciais. Portanto, para começar
gostaria de saber, se de alguma forma participa no processo de autoavaliação do
agrupamento?
Entrevistado: sim, sim, eu participo.
Entrevistador: De que forma?
Entrevistado: Hum... nas minhas aulas, no meu plano anual de atividades, nas reuniões que
tenho, portanto...participo neste processo.
Entrevistador: através do departamento...
Entrevistado: sim faço uma autoavaliação de mim e de grupo.
Entrevistador: Acha que esta avaliação tem contribuído para a melhoria do
agrupamento?
Entrevistado: Sim...tendo sido perceptível alguma melhoria em alguns aspetos.
Entrevistador: Quais, por exemplo?
Entrevistado: No comportamento dos alunos, com as “medidas sancionatórias” e com o
encaminhamento para o GAA e para o CRE
Entrevistador: E como tem acesso à informação daquilo que a equipa de autoavaliação
faz?
Entrevistado: Para além do outro acesso, eu faço parte do conselho geral. E em conversas com
os colegas, obviamente.
Entrevistador: Então e o placar?
Entrevistado: Também vou lendo o que está à entrada da sala de professores... vou falando
com a coordenadora da equipa com quem tenho turmas em comum. Mas onde eu tomo maior
consciência da globalidade da autoavaliação é, de facto, no conselho geral. Onde tenho de votar
a favor ou contra...pronto...mas eu sou um caso especial dentro da escola não é?
Entrevistador: Exato, porque tem representação no conselho geral...E avaliação feita é
útil?
Entrevistado: Eu acho que é útil...mas dá demasiado trabalho para as pessoas que estão nisto..
e daquilo que me é perceptível ver... dá muito trabalho para o produto final
Entrevistador: que é um relatório...
Entrevistado: Exatamente! Eu acho que é demasiado trabalho, em termos de carga horária e
burocracias para o produto final.
Entrevistador: E acha que as pessoas leem o produto final?
Entrevistado: Não! Não leem. Porque eu acho que os professores são analfabetos funcionais.
Não leem o que está nos placard, não leem os papéis.
Entrevistador: Portanto, a maioria não tem conhecimento do que é a equipa de
autoavaliação e do que faz, é isso?
Entrevistado: Não, não têm. Por exemplo, agora estamos a fazer uma votação sobre a
municipalização da educação (sim ou não) e as pessoas não sabem o que é a municipalização da
educação...e isto claro na classe docente é muito complicado.
Entrevistador: A avaliação aqui feita incide muito sobre os resultados escolares não é....
acha que deveria contemplar outras áreas?
Entrevistado: A indisciplina.
Entrevistador: E por exemplo, a gestão e organização do agrupamento, os equipamentos...
Entrevistado: Eu acho que isso aí está bem estruturado e organizado. Os equipamentos é mais
complicado, porque a Parque Escolar é que está à frente disto não é.... nós pagamos (a escola)
uma mensalidade à Parque Escolar.
Entrevistador: E depois, existe articulação entre aquilo que a equipa faz e as restantes
estruturas do agrupamento?
Entrevistado: eu acho que há articulação entre a equipa e os departamentos...e entre a direção.
Nos departamentos, é transmitido às pessoas.
Entrevistador: Portanto, o processo de comunicação funciona bem...
Entrevistado: eu acho que funciona bem... depois há pessoas que se tentam informar mais...
mas a informação é bem passada
Entrevistador: E em relação à avaliação externa, acha que esta se articula com a
autoavaliação?
Entrevistado: eu acho que estão relacionadas. Aliás, uma das coisas que a avaliação externa
referiu é que teríamos de ter um processo de autoavaliação. Portanto, tem que se complementar
necessariamente, senão não fazia sentido fazer não é?
Entrevistador: Pois, a avaliação externa impulsionou a autoavaliação...
Entrevistado: Sim, porque não existia
Entrevistador: Mas os eixos em que se concentram são articulados não é?
Entrevistado: Sim, conjugam-se e encaixam.
Entrevistador: Portanto, de forma geral considera que o processo de autoavaliação
contribui para a melhoria do agrupamento, sobretudo na parte dos comportamentos dos
alunos...
Entrevistado: Sim, sim!
Entrevistador: Se o professor tivesse que integrar uma equipa de autoavaliação, sentia-se
preparado para isso?
Entrevistado: Não... não... hum...eu enquanto professor prefiro fazer outras coisas. Obviamente
que se fosse convocado teria que fazer.
Entrevistador: Mas acha que precisava de formação para isso?
Entrevistado: Precisava, porque eu estou completamente “out” disso.
Entrevistador: E acha que as pessoas valorizam o trabalho que é feito pela equipa de
autoavaliação?
Entrevistado: Não! Mas isso é claro (risos)....
Entrevistador: E como sente isso?
Entrevistado: Hum... não sei explicar, mas percebo que há, de facto, uma desvalorização do
trabalho que a equipa faz.
Entrevistador: Então as pessoas acham que não serve para nada...
Entrevistado: Sim, não serve para nada, são mais uns papéis para preencher, mais tempo que se
perde...
Entrevistador: E quais as vantagens deste processo?
Entrevistado: Na minha perspetiva, a partir do momento em que nós temos autoavaliação é
possível corrigir alguns erros que eventualmente são feitos e vamos ao encontro do que a
avaliação externa nos propõe.
Entrevistador: E acha que tem alguma desvantagem?
Entrevistado: Não... as pessoas trabalham muito claramente
Entrevistador: E a questão do tempo, não é desvantagem?
Entrevistado: é capaz de ser uma desvantagem... a nossa carga horário subiu, não em termos de
contacto com os alunos, mas em burocracias com reuniões e tudo isso... é demasiado! Quando
nós temos 11 horas para trabalho em casa, mas acabamos por trabalhar muito mais que as 11
horas. Portanto a nossa carga horário não são as 40 horas, são muito mais.
Entrevistador: Portanto, de forma global, eu pretendo perceber é se se faz autoavaliação
porque se tem de prestar contas exclusivamente ou se pretende conhecer e desenvolver a
organização...
Entrevistado: Eu penso que neste momento é fundamental que se faça autoavaliação. A partir
do momento em que a avaliação externa aparece e refere isso mesmo, acho que é muito
importante. Aqui, nós desvalorizávamos, porque achávamos que estava tudo bem...de tal forma
que o processo de avaliação do agrupamento foi o que foi.
Entrevistador: Portanto...faz-se para prestar contas...
Entrevistado: Sim, penso eu!
Entrevistador: Ok, é só... obrigada!
Entrevistado: De nada... e acha que o meu contributo foi importante?
Entrevistador: Acho que sim!
Entrevistado: Ok, ótimo!
ANEXO D6
Protocolo da Entrevista nº 6
(coordenadora de estabelecimento A / coordenadora do departamento
do 1º ciclo)
Data: 2 Junho 2015
Entrevistador: Bom dia, começo por informar que a entrevista tem que ver com o
processo de autoavaliação e que os dados são confidenciais. Portanto, para começar
gostaria de saber, se de alguma forma participa no processo de autoavaliação do
agrupamento?
Entrevistado: Eu acho que sim. Acho que é uma participação indireta, mas que sim... porque
como nós temos instrumentos que aplicamos para recolha de dados...obriga-nos a recolher esses
dados e, portanto, a fazer um tratamento prévio antes de chegar à equipa de avaliação. E
portanto sim, participamos...indiretamente mas sim.
Entrevistador: Esses instrumentos que falou estão relacionados com o quê? (análise dos
resultados escolares ....)
Entrevistado: Análise dos resultados escolares, balanço do PAA, reflexões
também...hum...sobre os resultados escolares e a aprendizagem... De qualquer forma, todos os
instrumentos que aplicamos aqui são os que também são utilizados nos outros ciclos. Portanto,
damos sempre o nosso feedback à equipa que depois vai integrar no relatório de autoavaliação.
Entrevistador: Ok, portanto acha que o relatório que é produzido pela equipa....
Entrevistado: Reflete um pouco a nossa participação.
Entrevistador: Sim e é também utilizado para depois discutir sobre os processos de
tomada de decisões, a gestão e organização, a liderança...
Entrevistado: Obviamente que os relatórios produzidos vão ser submetidos a análise em
diversos órgãos, tal como no conselho pedagógico e depois em sede de departamento. Ora no
departamento de 1º ciclo (que é este onde nós estamos) há aspetos, sobretudo aquilo que é
importante nos planos de melhoria, daquilo que é preciso melhorar.... o que nos obriga a
implementar novas ações, a rever outras, portanto... há uma relação... como é que hei-de dizer...
de causa-efeito contínua entre aquilo que nós avaliamos....o resultado dessa avaliação e para que
é que essa avaliação serve para depois fazermos, obviamente, os planos de melhoria e
alterarmos algumas práticas.
Entrevistador: Portanto, isso significa que influencia o modo de organização....
Entrevistado: Exato... porque há alterações. Por exemplo, este ano nós trabalhamos em
coadjuvação... nós fomos dar o nosso feedback, uma avaliação... do trabalho realizado neste
modelo de coadjuvação e é evidente que isso irá implicar alterações. O que é positivo mantém-
se e o que foi menos positivo, certamente, teremos que alterar.
Entrevistador: Quanto à divulgação do trabalho que a equipa faz... como é que a
informação chega até si?
Entrevistado: Normalmente chega sempre por e-mail...
Entrevistador: Mas através de quem? Da coordenadora da equipa?
Entrevistado: Sim, pela coordenadora da equipa de autoavaliação. E eu depois....eu sou um
processo intermédio... sou... vá lá....uma liderança intermédia e depois divulgo...em cascata,
divulgo para os meus professores.
Entrevistador: Então considera que avaliação feita tem sido útil?
Entrevistado: Hum... eu considero que este processo de autoavaliação tem melhorado e tem
sido afinado nos últimos dois anos... até lá ( eu estou cá também há relativamente pouco tempo
neste agrupamento)... e portanto não tenho o histórico do que está para trás. Se eu comparar
aquilo que tem sido feito atualmente com aquilo que era feito quando eu cá cheguei... acho que
tem havido uma evolução significativa no sentido de harmonização de práticas, no
sentido...também da consciencialização da importância da autoavaliação e no impacto que esta
tem depois na mudança... de ano para ano, nos modelos que nós tentamos implementar para
melhorar.
Entrevistador: E com a avaliação externa, acha que a autoavaliação se articula e
complementa com esta? Estão relacionadas?
Entrevistado: É claro que sim. Embora a avaliação externa também condiciona, no meu ponto
de vista, um pouco...a nossa avaliação interna. Mas ao mesmo tempo, porque eles têm outro
olhar sobre a organização, porque isto é uma avaliação complexa...no nosso agrupamento e em
qualquer outro. Portanto, eu acho que por um lado ajuda-nos, porque existe algum
distanciamento...o olhar deles é tem menos “poeiras” provavelmente que o nosso... De qualquer
forma, nós tentamos evitar que haja uma avaliação subjetiva, quando monitorizamos
instrumentos de medida....quando utilizamos uma avaliação que possa tornar mensurável aquilo
que queremos realmente avaliar. Portanto isso já nos ajuda a ver mais claro. Nem sempre ( e eu
falo pessoalmente), eu concordo muito com a forma ou com os instrumentos que eles utilizam
(a avaliação externa).... para fazer essas medições, porque como sabe muitas vezes os
instrumentos também condicionam o tipo de medições que nós queremos fazer.
Entrevistador: Em que aspetos pode condicionar, por exemplo?
Entrevistado: Hum....se eu quero avaliar só uma dimensão, um determinado indicador e eu
penso que isto de escolas e sobretudo quando se fala de sucesso escolar...ele é multifactorial, há
imensos fatores que contribuem para o sucesso ou insucesso e portanto...há sempre alguns que
ficam de fora e que até podemos pensar que são subjetivos. Não sabemos qual é o impacto deles
no balanço final. Por exemplo, vamos imaginar (isto é uma variável qualquer).... a prática do
professor qual é o impacto que tem no sucesso do aluno? Isso até podemos fazer. E agora
pomos em questão: qual o impacto que o ambiente familiar tem no sucesso do aluno?
Entrevistador: Pois... é outra variável
Entrevistado: Importantíssima. E como é que nos sabemos? Qual é a percentagem do impacto
de um e do impacto de outro no resultado final?
Entrevistador: Exato, qual é que tem maior peso...
Entrevistado: É isso, exatamente...portanto isto é só para dizer algum aspeto mas...considero
que sim... que todas as escolas devem estar em escrutínio permanente. Eu penso que tem de
haver uma transparência de ambos os lados. Portanto, se o nosso objetivo é comum, que é
melhorar o sucesso dos alunos... acho que é muito importante caminharmos todos no mesmo
sentido e.... é importante ter uma visão externa.
Entrevistador: A avaliação atualmente feita foca-se muito na questão dos resultados
escolares dos alunos... acha que deveria contemplar outras áreas?
Entrevistado: Mas já contempla, embora nestes últimos tempos estejamos nessa dimensão, mas
há outras também como o PAA, o tipo de comunicação que existe na organização, hum.... a
forma como os professores se sentem dentro da organização. Portanto tudo isto já tem sido feito,
embora há anos em que se focalize mais nuns aspetos.
Entrevistador: E relativamente a esse processo de comunicação, acha que as pessoas no
geral têm conhecimento daquilo que a EAI faz?
Entrevistado: Eu acho que tem. Se não tem é porque... eu não posso avaliar os outros
departamentos porque não sei o que se passa... ou seja eu sei que o processo é o mesmo para
todos mas depois também depende das tais lideranças intermédias... eu sei que quando recebo os
documentos por parte da avaliação interna da equipa, eu distribuo aos meus professores. Eu
própria, com os meus professores, fazemos análises desses documentos. Da mesma forma que
quando se faz um trabalho de reflexão aqui ou, por exemplo, de sugestões...eu faço o trabalho
inverso... eu faço aqui, sumarizo e depois vai no sentido vertical.
Entrevistador: E acha que o trabalho da equipa de autoavaliação é valorizado?
Entrevistado: Eu não posso averiguar o sentimento geral. Agora eu, pessoalmente, eu valorizo
muitíssimo. É imenso trabalho, mas isso não está em causa o tipo de trabalho, porque é
importante que ele seja feito... agora podemos colocar questões relativamente às condições em
que ele é feito... ou seja se a equipa dispõe efetivamente de tempo para fazer um bom trabalho.
Eles fazem-no não sei à custa de quê... se é tempo individual, se é trabalho fora de
horas...provavelmente é! Mas isso...
Entrevistador: Acha, portanto, que existe articulação entre o que a equipa de
autoavaliação faz e as restantes estruturas do agrupamento? (programa TEIP....)
Entrevistado: Sim, eu acho que sim, embora nem todas as pessoas que participam na equipa de
avaliação interna sejam as mesmas que estão responsáveis pelo plano de ação....de melhoria...
plano anual e etc....mas de qualquer forma há e nós temos um órgão em que isso se articula....
que é o conselho pedagógico.
Entrevistador: E no conselho geral também...
Entrevistado: Sim e no conselho geral também... mas eu estou a falar mais dos casos de
pedagogia.
Entrevistador: De forma global considera que o processo contribui/tem contribuído para a
melhoria e desenvolvimento organizacional?
Entrevistado: Na minha opinião sim.
Entrevistador: Em que aspetos, por exemplo?
Entrevistado: Eu penso que é importante... não sei se já se pode dizer que houve esse
impacto...essa melhoria... por exemplo, no comportamento dos alunos mas era importante que
as medidas fossem tomadas. Essas medidas são decididas e são, de facto, transversais a todos os
ciclos. Nós no 1º ciclo já tínhamos hábito de fazer assembleias de turma e de
escola...assembleias de turma é o professor titular que faz na sala e de escolas sou eu que depois
recebo os representantes dos alunos e fazemos duas questões apenas: o que está mal e o que
podemos fazer para melhorar. E depois estabelecemos ações e isso foi uma das coisas que este
ano foi extensível aos outros ciclos na escola sede e, portanto, eu penso que sim... que há
impacto e penso até que já houve alguma medição feita pela... não só pela equipa de avaliação
interna como pelo GIPS... e portanto há esse relatório que depois se tem de cruzar com aquilo
que foi feito. Eu acho esse trabalho...não posso dizer que seja perfeito mas é um caminho que se
tem feito que considero muito positivo e que deve ser continuado e aprofundado para limar
ainda pequenas arestas.
Entrevistador: Pois, há sempre algo a melhorar. E se, por exemplo, tivesse que integrar a
equipa de avaliação interna, sentia-se preparada?
Entrevistado: Sim...
Entrevistador: Não acha que se deve ter formação na área da avaliação?
Entrevistado: Mas eu tenho. Mas acho que é importante, porque nós temos todos uma
formação de base...que somos professores... e há sobretudo uma parte que é do planeamento,
que agora obedece a algumas estruturas... por exemplo uma avaliação SWOT.... há muitas
pessoas que se calhar não sabem o que isto quer dizer...não é? Como é que isto se faz....
portanto ter uma formação a nível do planeamento é muito bom e mesmo ajuda-nos a visualizar
e estruturar ideias....a colocá-las no papel... às vezes não é muito fácil. Portanto, esta
equipa....esta formação que agora está a decorrer com esta empresa...tem ajudado a ver as coisas
mais claras e para o futuro é bom para começarmos a sermos autónomos e começarmos a fazer
o nosso trabalho.
Entrevistador: Até mesmo na questão dos instrumentos...
Entrevistado: Embora na concepção de instrumentos eles nos deem pistas, mas depois é a
própria equipa que os constrói e depois submete para ver o que está bem, o que podemos
melhorar...portanto...eu acho este trabalho muito positivo.
Entrevistador: Quais as grandes vantagens do processo de autoavaliação?
Entrevistado: Não pode haver nunca numa organização, seja ela qual for, progresso e melhoria
se não houver autoavaliação.
Entrevistador: Mas antes a autoavaliação não era uma prática digamos que constante nas
escolas...
Entrevistado: Pois...mas hoje em dia isto é a todos os níveis...não é a nível das escolas apenas...
uma organização não pode existir e não pode ter frutos se não se autoavaliar. E isto é para a
organização e para a pessoa. Se eu não me puser em causa: o que eu fiz bem? O que devo
melhorar? Quer dizer... não posso evoluir nem melhorar e portanto isso é extremamente
importante.
Entrevistador: E acha que tem alguma desvantagem?
Entrevistado: Não. A desvantagem que tem é termos mais trabalho...
Entrevistador: E perde-se mais tempo não é...
Entrevistado: Mas não é perder, é ganhar! Em principio perde-se enquanto toda a
organização... porque não pode ser só alguns, tem de ser toda..... o cenário ideal é que cada um
de nós refletisse sobre o que é produzido no final... e isso implicaria uma grande autoavaliação
de cada um de nós... do nosso pequeno grupo e depois do grupo mais alargado até chegarmos ao
todo. Pronto e depois há determinadas áreas... eu considero que nós estamos a avaliar a
organização e determinados enfoques nos resultados escolares, na pratica pedagógica, na
supervisão.... como sabe este ano também trabalhamos aí...nos planos de ação e etc...mas
também há outros... sei lá... por exemplo... que tipo de liderança se estabelece no nosso
agrupamento (ainda não fizemos isso embora a avaliação externa o tenha feito e tem uma visão
sobre isso). Eu pessoalmente não sei se eles o fizeram de uma forma tão fina que corresponda,
de facto, à realidade. Porque às vezes temos uma apreciação global, que depende das categorias
que eles utilizem para essa avaliação e não se sabe como é exatamente o perfil geral...da
direção...
Entrevistador: Para finalizar, acha que neste agrupamento na prática da avaliação
predomina uma perspetiva somente de prestação de contas ou se tem em conta o
conhecimento e desenvolvimento da organização?
Entrevistado: Eu acho que uma coisa está ligada à outra...quer dizer...independentemente de
nós termos de proferir essa avaliação porque temos que prestar contas...quer dizer...neste
processo eu penso que as pessoas são minimamente inteligentes e nós vamos conhecendo e
vamos apercebendo do que é que está errado. Neste caso, a própria equipa, a direção, o conselho
pedagógico vai-se dar conta de neste processo todo de falhas ou coisas que precisam ser
melhoradas e quer dizer.... ninguém vai ficar indiferente a isso, porque depois tanto trabalho....e
não produzir alterações não é? E tem havido mudanças e eu considero-me uma agente nessas
mudanças
Entrevistador: Deseja então acrescentar algum aspeto à entrevista?
Entrevistado: Não
Entrevistador: Pronto, da minha parte está tudo, muito obrigada
Entrevistado: Ora essa, espero ter ajudado!
Entrevistador: Sim, com certeza!
ANEXO D7
Protocolo da Entrevista nº 7
(coordenadora de estabelecimento B / coordenadora do departamento
do Pré-escolar)
Data: 3 Junho 2015
Entrevistador: Boa tarde, começo por informar que a entrevista tem que ver com o
processo de autoavaliação e que os dados são confidenciais. Portanto, para começar
gostaria de saber, se de alguma forma participa no processo de autoavaliação do
agrupamento?
Entrevistado: Sim, participo enquanto coordenadora do departamento do pré-escolar e
enquanto coordenadora de estabelecimento.
Entrevistador: E de que forma participa?
Entrevistado: O processo de autoavaliação tem implícita a construção de alguns instrumentos e
para a criação desses instrumentos foram chamadas a intervir as várias forças do agrupamento...
os coordenadores de departamento, os coordenadores de escola que dão voz às pessoas que
representam. Portanto, temos feito sessões de trabalho para produzir esses instrumentos e depois
compete-nos a nós levar essa informação e a implementar essas práticas depois no
departamento....com as pessoas com as quais trabalhamos.
Entrevistador: portanto transmitem a informação depois à equipa de avaliação, para
depois ir a conselho pedagógico e etc... não é?
Entrevistado: Exatamente...
Entrevistador: E acha que o relatório que é produzido pela equipa tem algum...digamos
assim...impacto na forma como a organização vai funcionar...?
Entrevistado: Tem impacto, embora este processo seja algo novo no agrupamento, porque
ainda é uma cultura que se está a implementar, são práticas ainda recentes, portanto.... não são
coisas que se note logo uma grande diferença, são coisas que vão funcionar a longo prazo... não
se nota logo no primeiro ano ou no segundo, de qualquer forma tem impacto e vai ter de se
começar a criar exatamente essa cultura, em interiorizar estes novos procedimentos e é esse o
caminho que temos feito... agora dizer-lhe que se nota já....nota-se já algumas medidas
nomeadamente em relação à abertura da sala de atividades no que diz respeito ao pré-
escolar...as educadoras por norma já se trabalhava muito em articulação umas salas com as
outras, mas a educadora trabalhava também muito na sua sala, nos seus meninos. De vez em
quando havia atividades de articulação com as outras salas mas não havia aquela prática...do
coordenador vir assistir às aulas...a não ser para a avaliação do desempenho docente,
pronto....mas para esta realidade da autoavaliação do agrupamento e da supervisão pedagógica
não havia ainda bem enraizado essas práticas. E essa abertura já se começou a notar, as pessoas
abrem mais as portas das suas salas e já não é nenhum tabu o coordenador entrar para assistir às
aulas. De maneira que, nesse aspeto, já se nota algumas diferenças... no entanto, ainda não há
assim.... isto é uma caminhada a longo prazo, daqui a uns anos irá se notar com certeza uma
melhoria e uma prática mais agilizada.
Entrevistador: A autoavaliação atualmente feita foca-se muito na análise dos resultados
escolares não é? Acha que deveria contemplar outras áreas...?
Entrevistado: Os resultados escolares são aquilo que nos preocupam... acima de tudo. No que
diz respeito à minha realidade do pré-escolar o impacto não é assim tão grande...para já o
estarmos inseridos no agrupamento do pré-escolar é uma coisa recente. O grande enfoque era no
1º, 2º e 3º ciclo e o pré-escolar era assim um bocadinho o “parente pobre” no entanto é nestas
idades precoces que se começa...e é a primeira etapa da educação escolar e nós...em relação à
monitorização dos resultados e das aprendizagens... não será bem dos resultados mas sim das
aprendizagens em contexto pré-escolar... não tínhamos, como prática do nosso agrupamento, a
introdução de instrumentos tão rigorosos como aqueles que temos agora. Temos, agora, uma
grelha muito completa que é aplicada aos alunos trimestralmente... e essa grelha depois dá-nos
dados e permite-nos concluir várias coisas e essa grelha mais sistematizada, mais fundamentada
e mais completa foi por força, realmente, da implementação da autoavaliação do agrupamento.
Entrevistador: Que tipo de aspetos essa grelha inclui?
Entrevistado: Aspetos dos conhecimentos, capacidades do aluno, conhecimentos adquiridos...
baseados no currículo para o pré-escolar, que também tem um currículo... muito semelhante ao
1º ciclo, portanto tem um currículo que envolve a matemática, a linguagem oral e
escrita....depois o conhecimento do mundo que mais tarde vai dar origem às ciências da natureza
no 1º ciclo e depois toda a área das expressões (a música, a dança, a expressão plástica, a
expressão dramática). Portanto, nós fazíamos a avaliação dos meninos mas uma coisa...não tão
sistematizada nem tão bem fundamentada como fazemos hoje em dia. O instrumento foi muito
limado e isso deve-se também a uma....consciência e responsabilização que hoje temos por força
destes novos procedimentos da autoavaliação do agrupamento.
Entrevistador: De que forma é que o trabalho da equipa chega até si?
Entrevistado: Ele é bem comunicado. Temos canais de comunicação via e-mail...e portanto nós
estamos em sintonia... quer o grupo de autoavaliação com o pedagógico, com os coordenadores
de departamento. E depois nós temos reuniões mensais com os nossos departamentos (eu no
meu caso, no departamento pré-escolar) em que toda a informação é detalhada e transmitida
quer por e-mail quer depois presencialmente nestas reuniões. Portanto, há um canal de
comunicação intenso e penso que funciona bem.
Entrevistador: De forma geral, acha então que a avaliação feita é útil ou tem sido útil no
decorrer dos anos?
Entrevistado: Eu acho que sim. Tem sido útil, porque como eu dizia à pouco, ajuda-nos na
tomada de consciência...as coisas não ficam em cima do joelho... é um momento para análise,
para confronto, para analisar procedimentos e metodologias e isso é muito importante e, de
facto, hoje encaramos as coisas de outra maneira.
Entrevistador: Acho que também já referiu isto...mas existe realmente articulação entre o
que a equipa faz e as restantes estruturas do agrupamento....
Entrevistado: Hum Hum.
Entrevistador: E acha que a autoavaliação se complementa ou está relacionada com a
avaliação externa?
Entrevistado: Na avaliação externa....o ponto fulcral também são os resultados escolares...e
portanto a nossa autoavaliação também tem isso como objetivo primeiro, embora nós saibamos
que existem muitas variáveis a concorrer para os resultados escolares e para o insucesso, que é
elevado neste agrupamento, mas... nesse aspeto estamos em sintonia com a avaliação externa.
Entrevistador: Há outros aspetos que eles falam...da liderança, da gestão e organização....e
na autoavaliação acha que também se foca isso?
Entrevistado: Também se foca, nas lideranças intermédias... Mas de facto na avaliação externa
um dos pontos fundamentais também foi esse, agora que me lembro...das lideranças
intermédias, da liderança da direção... se bem que nós nos foquemos mais, realmente, nos
resultados.
Entrevistador: Pois...e agora também dão grande enfoque à supervisão...
Entrevistado: AH! Isso sim... a supervisão (estava-me a esquecer!)... a supervisão pedagógica
feita pelo coordenador... a supervisão em duas vertentes: horizontal, com os vários pares e a
supervisão vertical, do coordenador para os outros profissionais. Quer dizer, a avaliação externa
tem isso como um ponto essencial. Não abre mão dela. E, de facto, nós não tínhamos essa
prática implementada... porque surgia por força da avaliação do desempenho docente e não
como uma prática institucionalizada e banalizada...e é como vai ter de ser. E acho que isso
também é uma coisa boa...como estava a dizer, as salas de aula começaram a abrir-se, já não há
aquele receio de abrir as portas, há uma maior articulação e dinâmica e só isso foi muito
importante. Embora no pré-escolar não tenhamos uma tradição tão fechada como no 1º ciclo,
que era mesmo o professor e os alunos. No pré-escolar a dinâmica é diferente....de qualquer
forma foi importante para abrir portas...
Entrevistador: Então pode-se dizer que aquilo que a avaliação externa faz contribui
também para melhorar os processos de autoavaliação...
Entrevistado: Sim. Penso que sim.
Entrevistador: Ok... Depois, por exemplo, se a professora tivesse que integrar a equipa de
autoavaliação, sentia-se preparada?
Entrevistado: Ai...tinha que me esforçar um bocadinho mais... Tinha que ler melhor os
documentos, integrar mais...tinha que perder um bocadinho mais de tempo com isso e inteirar
com mais profundidade não é? Está representada uma colega nosso do pré-escolar...
Entrevistador: Acha que para pertencer a uma equipa deste género, precisa-se de
formação?
Entrevistado: É tudo novo, precisamos mesmo. Nós até tivemos este ano, em supervisão... mas
nunca é demais. Nunca se pode dizer “estou prepara, sei tudo” é mentira...quer dizer...isto são
tudo conceitos novos e portanto é sempre útil e importante que estejamos abertos a interiorizar
outros conceitos...
Entrevistador: E acha que as pessoas valorizam todo o trabalho que a equipa de
autoavaliação faz?
Entrevistado: é um trabalho de partir pedra e perde-se muito tempo...são muitas reuniões extra-
horário. Não sei se as pessoas que estão de fora e não têm tantas atribuições e tantas tarefas na
escola conseguem valorizar mesmo, porque de facto é trabalhoso, são muitas reuniões e não sei
se toda a gente valoriza....eu valorizo porque sei... e eu própria com todos os cargos que tenho,
tenho um dia muito longo na escola, por isso valorizo e sei que a equipa de autoavaliação perde
muito tempo a preparar trabalho, instrumentos....
Entrevistador: Mas é uma mais-valia ter pessoal docente, não docente, um aluno,
encarregado de educação...
Entrevistado: Eu não sei se tem essa gente toda...tem?
Entrevistador: Sim...
Entrevistado: Pois eu só estou mais a par da minha colega que lá está e fiz muita força para
estar, porque durante muito tempo não esteve.... lá está o que eu digo, o pré-escolar fica assim
um bocadinho....
Entrevistador: Em relação ao desenvolvimento organizacional, acha que o processo de
autoavaliação contribui para a melhoria da organização?
Entrevistado: Contribui sempre... mais que não seja...a pessoa ser obrigada a analisar, a pensar
nas coisas, a refletir sobre os processos, é sempre uma mais valia, só pode! Não podemos passar
pelas coisas levianamente e fazer só o nosso trabalho do quotidiano.... e as coisas do dia-a-dia.
Entrevistador: Quais as vantagens então deste processo?
Entrevistado: Crescimento da escola, tomada de consciência do que é de facto a educação e
podermos melhorar os processos, as metodologias, o processo de ensino-aprendizagem....e
inevitavelmente os resultados não é? Portanto isto traduz-se numa ação direta...
Entrevistador: E considera ter alguma desvantagem?
Entrevistado: Quer dizer.... o que eu acho é que são muitas horas na escola, mas o trabalho que
tem de ser feito...a pessoa perde muito tempo com estas coisas. Depois quando tudo isto estiver
mais agilizado e interiorizado talvez depois já entremos numa engrenagem que as coisas....mas
de inicio é sempre partir muita pedra....
Entrevistador: Exato e pode contribuir para uniformizar instrumentos, por exemplo....o
plano anual de atividades...
Entrevistado: por exemplo...sim...traduziu-se já nisso. O nosso plano anual de atividades
mudou substancialmente, aliás ainda está em elaboração...ainda não está ultimado. Mas esta
mudança deve-se exatamente à tomada de consciência que era um plano....que não era viável,
era muito comprido... não se tornava prático, portanto... também está em fase de conclusão.
Entrevistador: Para finalizar, acha que o processo de autoavaliação segue uma lógica de
prestação de contas ou de conhecimento e desenvolvimento da organização?
Entrevistado: Eu acho que as pessoas têm interesse em melhorar. É evidente que o “empurrão”
foi porque fomos obrigados, as datas impõe-se e fomos um bocadinho pressionados para ser
agora neste momento... isso é verdade! Também se não nos tivesse imposto datas... surgem
sempre outras coisas que passam à frente. Agora isto realmente foi imposto e tivemos que
responder e agora que o processo já está em curso...não há quem não veja as vantagens... e que
as coisas tem de ser encaradas com esta seriedade.
Entrevistador: Portanto é as duas vertentes, não é?
Entrevistado: Exatamente...
Entrevistador: Pronto, da minha parte está tudo...muito obrigada... Deseja acrescentar
alguma coisa?
Entrevistado: Não....espero que corra tudo bem... e que se precisar de mais alguma coisa...
Entrevistador: Obrigada!
ANEXO E – GUIÕES DAS ENTREVISTAS
ANEXO E1
GUIÃO DE ENTREVISTA – COORDENADORA DA EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO E OUTRO ELEMENTO DA EQUIPA
Tema: Processo de autoavaliação
Objetivo geral da entrevista: Compreender as lógicas de ação presentes no processo de autoavaliação do agrupamento
Objetivos específicos da entrevista:
1. Compreender a organização e funcionamento da equipa de autoavaliação
2. Conhecer os vários instrumentos de avaliação existentes
3. Perceber o papel e função da equipa de autoavaliação
4. Identificar eventuais constrangimentos/potencialidades
5. Compreender os significados/sentidos que os intervenientes do processo avaliativo atribuem à autoavaliação
Bloco temático Objetivos Questões Tópicos orientadores
A – Legitimação da entrevista
o Informar o entrevistado
sobre o tema e os
objetivos da entrevista;
o Motivar o entrevistado;
o Garantir a
confidencialidade da
informação conseguida;
o Apresentação e breve explicitação
sobre os objetivos gerais da
entrevista;
o Realçar a questão da confidencialidade
da informação recolhida e o respeito
pelo anonimato do entrevistado;
o Pedir para gravar a
entrevista.
o Permite-me que grave a
entrevista?
B –Equipa de Autoavaliação
o Compreender qual a missão da equipa e os principais intervenientes
o Perceber como funciona e está organizada a equipa bem como as suas principais atividades
o Na sua opinião qual o objetivo/missão da equipa de autoavaliação?
o Quais os intervenientes no
processo de autoavaliação?
o Como está organizada a equipa de autoavaliação?
o Qual a sua principal função dentro da equipa?
o Como encara a responsabilidade de ser
o Perceber quais os objetivos e finalidades da equipa de avaliação interna
o Existem membros com funções
específicas?
o Como são distribuídas as tarefas? (no caso de não ser a coordenadora)
o Conhecer as atividades da equipa e as áreas abrangidas pela autoavaliação
coordenadora da EAI? Quais as suas principais dificuldades? Como as ultrapassa?
o Quais as principais atividades
da equipa de autoavaliação?
o Quais as áreas abrangidas pela
autoavaliação?
o Quem divulga o trabalho da equipa? Como é feita essa divulgação? A quem é dirigida?
o Ações desenvolvidas pela equipa
o Foco da autoavaliação
o Conhecer os pontos fortes e fracos da equipa bem como os aspetos que poderiam contribuir para a sua melhoria
o Na sua perspetiva, quais os
pontos fortes desta equipa? E os pontos fracos?
o Que aspetos poderão contribuir para o aperfeiçoamento do trabalho desenvolvido pela EAI?
o Compreender o processo de comunicação interna e externa
o Como caracteriza o processo de comunicação dentro da própria EAI? E com as restantes estruturas do agrupamento?
o Conhecer os
instrumentos de avaliação
o Quais os instrumentos de
avaliação de que a EAI dispõe?
o Considera que a EAI possui autonomia para produzir e monitorizar os seus próprios instrumentos de recolha e análise de dados?
o Como é efetuada a monitorização desses instrumentos
o Entender as percepções da equipa
o Quais eram as suas
expectativas quando entrou para a EAI? E atualmente, coincidem com a realidade? Porquê?
o Expectativas
C – Lógicas de ação presentes no processo de
autoavaliação
o Compreender quais as percepções relativamente às potencialidades e obstáculos do processo de autoavaliação
o Considera que este é um processo essencial no agrupamento? É um trabalho valorizado?
o Considera que é coerente a avaliação efetuada ou existem lacunas ,isto é áreas que não são tidas em conta?
o Considera que a avaliação
efetuada é útil? Porquê?
o Quais as mais-valias/potencialidades/vantagens deste processo?
o Significado/sentido atribuído pelos intervenientes ao processo de autoavaliação
o Percepções sobre a utilidade e vantagens do processo de autoavaliação
o Entender os contributos do processo de autoavaliação para o desenvolvimento organizacional
o E as desvantagens?
o Considera que este processo contribui para a melhoria e desenvolvimento organizacional do agrupamento? Em que medida?
o Considera que o trabalho da EAI é tido em conta pelos órgãos de direção no que se refere ao processo tomada de decisão? Acha que esta avaliação influencia a liderança e modo de funcionamento da organização?
o Acha que existe articulação
entre o trabalho efetuado pela EAI e as restantes estruturas do agrupamento (TEIP, direção, coordenadores, etc?)
o Percepções sobre os
constrangimentos, obstáculos e desvantagens do processo de autoavaliação
o Processo de melhoria de escola/agrupamento
o Influência na tomada de decisão e na liderança
o Articulação da EAI com outras estruturas
o Considera que para além de um trabalho de recolha de informação, a EAI reflete sobre os dados recolhidos? Essa reflexão também é efetuado pelas outras estruturas do agrupamento? E a partir dessa reflexão o que é realizado? O que é que muda?
o Considera que as pessoas que pertencem à EAI deveriam ter formação especifica para realizar determinadas tarefas?
o Processos de reflexão
o Formação na área de avaliação
o Compreender a relação com a avaliação externa
o Considera que a autoavaliação e a avaliação externa se complementam? Existem alguma relação? Em que sentido?
o Autoavaliação e avaliação externa
o De uma forma geral, qual a(s)
perspetiva (s) de avaliação predominante no agrupamento (prestação de contas, conhecimento ou desenvolvimento?)
o Perspetivas de avaliação
D - Finalização da Entrevista
o Perguntar se quer acrescentar algo ou responder a algum assunto que não tenha sido abordado.
o Agradecer
disponibilidade para a realização da entrevista
o Deseja acrescentar mais algum
aspeto que não tenha sido
contemplado na entrevista?
ANEXO E2
GUIÃO DE ENTREVISTA – DIRETOR DO AGRUPAMENTO
Tema: Cultura escolar e Processo de autoavaliação
Objetivo geral da entrevista: Caracterizar e analisar a cultura desta escola e Compreender as lógicas de ação presentes no processo de autoavaliação do
agrupamento
Objetivos específicos da entrevista:
1. Compreender a organização escolar e a sua cultura
2. Auscultar a perspetiva relativamente ao processo de autoavaliação
3. Identificar eventuais constrangimentos/potencialidades
5. Compreender os significados/sentidos que são atribuídos ao processo de autoavaliação
Bloco temático Objetivos Questões Tópicos orientadores
A – Legitimação da entrevista
o Informar o entrevistado
sobre o tema e os
objetivos da entrevista;
o Motivar o entrevistado;
o Garantir a
confidencialidade da
informação conseguida
o Pedir para gravar a
entrevista
Permite-me que grave a entrevista?
o Apresentação e breve explicitação
sobre os objetivos gerais da
entrevista;
o Realçar a questão da confidencialidade
da informação recolhida e o respeito
pelo anonimato do entrevistado;
B- Cultura e clima escolar
o Compreender a
percepção do
diretor/coordenadora
o Que aspetos considera
essenciais para o sucesso da
organização?
o Quais os valores que
predominam nesta
organização? São partilhados e
interiorizados por todos os
membros?
o De que forma é que os
TEIP face aos valores,
objetivos/missão e
regulamento/normas da
organização.
o Conhecer as rotinas e
cerimónias existentes na
organização
o Perceber se o processo
de comunicação dentro
objetivos/missão do
agrupamento se fazem sentir
no seu dia-a-dia?
o Considera que as
normas/regras e o
regulamento da escola são
respeitados e aplicados por
todos os membros?
o Considera a escola um lugar
seguro e disciplinado?
o O trabalho que desenvolve
obedece a algum tipo de
rotina? Quais?
o Quais as cerimónias
desenvolvidas na organização?
E está presente em todas?
o Os membros da organização
trabalham de forma
festas, recepção novos alunos, abertura do ano escolar, atribuição de prémios
Sentimento de confiança nos restantes membros da organização?
do agrupamento é eficaz
o Compreender se a
escola aposta numa
cultura de melhoria
eficaz da mesma
colaborativa ou de forma
individual?
o De que forma comunicam
dentro da organização? E fora
desta?
o Como divulgam a informação
entre as várias estruturas do
agrupamento?
o De forma geral, considera que
o processo de comunicação
entre as várias estruturas é
eficaz?
o Considera que o trabalho
desenvolvido pelos vários
atores está orientado para o
desenvolvimento de uma
cultura de melhoria eficaz da
Conversas informais, e-mail, contacto telefónico, conversas de “corredor”
Comunicação ascendente, descendente ou lateral?
Se não, o que se deveria fazer para alterar este aspeto? A atuação da escola está
orientada exclusivamente para a obtenção de bons resultados?
escola?
o E quais os principais obstáculos
ao desenvolvimento dessa
cultura de melhoria eficaz da
escola?
o Que ações são necessárias
empreender para desenvolver
uma cultura de melhoria eficaz
da escola?
o Como define o ambiente/clima
da organização?
o Como caracteriza as relações
com o exterior?
Principais barreiras
o Conhecer os
intervenientes no
processo de
autoavaliação bem
como os procedimentos
o Participa no processo de
autoavaliação do
agrupamento? De que forma?
o O relatório produzido pela
equipa de avaliação é utilizado
para discussão e tomada de
decisão sobre a estruturação e
C - Lógicas de ação
presentes no processo de
autoavaliação
que são efetuados com
os resultados obtidos
pela avaliação,
nomeadamente na
tomada de decisão e na
liderança da organização
o Averiguar a utilidade e
coerência da avaliação
realizada
funcionamento da escola?
o Acha que esta avaliação
influencia a liderança e modo
de funcionamento da
organização?
o Quanto à divulgação do
trabalho da equipa de
avaliação interna, a
direção/coordenadora TEIP
também contribuem? Como?
o A quem são comunicados os
resultados da avaliação? Quem
divulga esses resultados?
o Considera que a avaliação
realizado é útil? Em que
sentido?
o Considera que é coerente a
avaliação efetuada ou existem
lacunas ,isto é áreas que não
são tidas em conta?
o Acha que existe articulação entre o trabalho efetuado pela EAI e as restantes estruturas
o Compreender a relação
da autoavaliação com a
avaliação externa
o Perceber os contributos
da autoavaliação para o
desenvolvimento
organizacional
o Ter conhecimento das
vantagens e
desvantagens do
processo avaliativo
do agrupamento (TEIP, direção, coordenadores, etc?)
o Considera que a autoavaliação
e a avaliação externa se
complementam? Existem
alguma relação? Em que
sentido?
o Considera que este processo
contribui para a melhoria e
desenvolvimento
organizacional do
agrupamento? Em que
medida?
o Considera que as pessoas que
pertencem à EAI deveriam ter
formação especifica para
realizar determinadas tarefas?
o Quais as mais-
valias/potencialidades/vantage
ns deste processo?
o E as desvantagens?
o De uma forma geral, qual a(s)
perspetiva (s) de avaliação
o Caracterizar de forma
geral a perspetiva de
avaliação predominante
no agrupamento
predominante no
agrupamento (prestação de
contas, conhecimento ou
desenvolvimento?)
D - Finalização da Entrevista
o Considerações finais
o Perguntar se quer acrescentar algo ou responder a algum assunto que não tenha sido abordado.
o Agradecer disponibilidade para a
realização da entrevista
o Deseja acrescentar mais algum
aspeto que não tenha sido
contemplado na entrevista?
ANEXO E3
GUIÃO DE ENTREVISTA – COORDENADORA DA EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO E OUTRO ELEMENTO DA EQUIPA
Tema: Processo de autoavaliação
Objetivo geral da entrevista: Compreender as lógicas de ação presentes no processo de autoavaliação do agrupamento
Objetivos específicos da entrevista:
1. Compreender o processo de autoavaliação
2. Conhecer os vários instrumentos e mecanismos de autoavaliação
3. Perceber o papel dos entrevistados no processo de autoavaliação
4. Identificar eventuais constrangimentos/potencialidades
5. Compreender os significados/sentidos que os intervenientes do processo avaliativo atribuem à autoavaliação
Bloco temático Objetivos Questões Tópicos orientadores
A – Legitimação da entrevista
o Informar o entrevistado
sobre o tema e os
objetivos da entrevista;
o Motivar o entrevistado;
o Garantir a
confidencialidade da
informação conseguida;
o Apresentação e breve explicitação
sobre os objetivos gerais da
entrevista;
o Realçar a questão da confidencialidade
da informação recolhida e o respeito
pelo anonimato do entrevistado;
o Pedir para gravar a
entrevista.
o Permite-me que grave a
entrevista?
C - Lógicas de ação
presentes no processo de
autoavaliação
o Conhecer os
intervenientes no
processo de
autoavaliação bem
como os procedimentos
que são efetuados com
os resultados obtidos
pela avaliação,
nomeadamente na
tomada de decisão e na
liderança da organização
o Participa no processo de
autoavaliação do
agrupamento? De que forma?
o O relatório produzido pela
equipa de avaliação é utilizado
para discussão e tomada de
decisão sobre a estruturação e
funcionamento da escola?
o Acha que esta avaliação
influencia a liderança e modo
de funcionamento da
organização?
o Averiguar a utilidade e
coerência da avaliação
realizada
o Compreender a relação
da autoavaliação com a
avaliação externa
o Quanto à divulgação do
trabalho da equipa de
avaliação interna, a
direção/coordenadora TEIP
também contribuem? Como?
o A quem são comunicados os
resultados da avaliação? Quem
divulga esses resultados?
o Considera que a avaliação
realizado é útil? Em que
sentido?
o Considera que é coerente a
avaliação efetuada ou existem
lacunas ,isto é áreas que não
são tidas em conta?
o Acha que existe articulação entre o trabalho efetuado pela EAI e as restantes estruturas do agrupamento (TEIP, direção, coordenadores, etc?)
o Considera que a autoavaliação
e a avaliação externa se
complementam? Existem
o Perceber os contributos
da autoavaliação para o
desenvolvimento
organizacional
o Ter conhecimento das
vantagens e
desvantagens do
processo avaliativo
o Caracterizar de forma
geral a perspetiva de
avaliação predominante
no agrupamento
alguma relação? Em que
sentido?
o Considera que este processo
contribui para a melhoria e
desenvolvimento
organizacional do
agrupamento? Em que
medida?
o Considera que as pessoas que
pertencem à EAI deveriam ter
formação especifica para
realizar determinadas tarefas?
o Quais as mais-
valias/potencialidades/vantage
ns deste processo?
o E as desvantagens?
o De uma forma geral, qual a(s)
perspetiva (s) de avaliação
predominante no
agrupamento (prestação de
contas, conhecimento ou
desenvolvimento?)
D - Finalização da Entrevista
o Considerações finais
o Perguntar se quer acrescentar algo ou responder a algum assunto que não tenha sido abordado.
o Agradecer disponibilidade para a
realização da entrevista
o Deseja acrescentar mais algum
aspeto que não tenha sido
contemplado na entrevista?
Página 1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA
______________________________________________________________
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARQUESA DE ALORNA, LISBOA
PROJETO EDUCATIVO
2013-2017
Acolher, Incluir e Acompanhar para Criar o Futuro…
2
ÍNDICE Pág.
1. Introdução 3
2. Missão, Valores e Visão 5
3. Identificação do Agrupamento 5
4. Caracterização das Escolas do Agrupamento 6
5. Recursos Humanos 7
5.1.População Docente 7
5.2.População Não Docente 7
5.3.População Discente 8
6. Recursos Físicos e Sociais 9
7. Recursos Financeiros 11
8. Identificação de Situações Problemáticas 12
9. Finalidades do Projeto Educativo 12
10. Eixos do Projeto Educativo 13
11. Objetivos, Ações, Atividades e Metas 17
12. Avaliação do Projeto Educativo 20
13. Considerações Finais 20
3
1 – INTRODUÇÃO
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna (PEA) dá cumprimento ao disposto no
Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril, alterado pelo DL nº 224/2009, de 22 de abril e pelo DL nº 137/2012, de 2
de julho, que aprova o regime de Autonomia, Administração e Gestão dos estabelecimentos públicos da educação
pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.
O PEA abrange quatro anos letivos, e é um documento fundamental para o Agrupamento, dado que consagra a
orientação educativa e explicita os princípios, os valores, as metas e estratégias que permitam ao Agrupamento
cumprir a sua função educativa. É um documento nuclear e referencial para o Agrupamento, a partir da análise
contextual em que este se insere, e contribui de forma decisiva para a envolvência de todos os elementos da
comunidade educativa no processo educativo no seu todo.
O PEA concretiza-se e regista-se de forma normativa no Regulamento Interno, e de forma mais prática no Plano
Anual de Atividades, nos Planos de Trabalho de Turma, no plano de Formação do Agrupamento, e no
Orçamento, instrumentos fundamentais e determinantes na ação da Comunidade Educativa e de autonomia da
Escola.
O PEA define diversas estratégias para a melhoria dos resultados escolares, reforçadas por projetos/ações como
TEIP3, Testes Intermédios, Desporto Escolar, Núcleo de Educação para a Saúde (NES), entre outros, que visam
contribuir para o reforço na qualidade das aprendizagens.
A abertura à comunidade e envolvimento desta nas atividades propostas continua a ser um percurso escolhido na
continuidade do anterior PEA. As parcerias educativas com instituições de ensino superior são uma porta aberta
ao futuro, na procura do sucesso educativo.
Outro objetivo deste PEA é a autoavaliação e a implementação de um plano de melhoria contínua que vise a
qualidade do ensino e dos serviços prestados.
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna tem em consideração a especificidade da
comunidade escolar no seu todo, e a experiência e os projetos em curso nos diferentes estabelecimentos de
educação/ensino que o integram, e visa:
x responder à diversidade* e às necessidades dos alunos, promovendo um ensino de qualidade orientado
para o sucesso educativo de todos os alunos, o que implica, necessariamente, a inclusão dos alunos para
quem o Português não é a sua língua materna, e das crianças e jovens com necessidades educativas
especiais**;
4
x contribuir para o desenvolvimento de capacidades e para a aquisição de competências, de modo a que
cada aluno possa confrontar-se positivamente consigo próprio e com o meio, construir um projeto de vida
e desenvolver hábitos saudáveis para exercer plenamente a cidadania, onde a ação das bibliotecas
escolares, do desporto escolar, e do NES (neste último caso, nomeadamente a nível da educação sexual),
têm papel de relevo;
x promover a redução dos défices de qualificação da população adulta (que inclui a população reclusa do
Estabelecimento Prisional de Lisboa), estimulando, dessa forma, uma cidadania mais ativa, possibilitando
a melhoria dos seus níveis de empregabilidade e de inclusão social e profissional, através de cursos de
Educação e Formação de Adultos (EFA);
x promover a utilização das tecnologias da informação e comunicação nas atividades letivas e não letivas,
rentabilizando os recursos disponíveis e generalizando a sua utilização por parte dos diferentes elementos
da comunidade escolar.
O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna conta com a colaboração de quatro Associações de Pais e
Encarregados de Educação e das Juntas de Freguesia de Campolide e das Avenidas Novas, entidades que
acompanham e apoiam o trabalho levado a cabo nos diferentes estabelecimentos de educação/ensino do
Agrupamento.
_______________________ *consultar o documento “Guião de Procedimentos da Ação Social Escolar”, aprovado pelo Conselho Geral em 17.07.2013 **consultar o documento “Guião de Procedimentos da Educação Especial”, aprovado pelo Conselho Geral em 17.07.2013
5
2 - MISSÃO, VALORES E VISÃO
A missão do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna é proporcionar a cada indivíduo que o frequenta,
independentemente da sua condição cultural, socioeconómica ou outra, igualdade de oportunidades de acesso a
um ensino de qualidade e experiências de aprendizagem que lhe permitam adquirir e desenvolver competências
necessárias ao crescimento intelectual e pessoal, formando um cidadão interveniente e responsável para com a
sociedade em que está inserido.
Os nossos valores registam-se no respeito, tolerância, solidariedade, responsabilidade, cooperação, rigor,
exigência e qualidade.
O nosso grande objetivo é que a escola se constitua como um polo de desenvolvimento e de referência para toda a
comunidade educativa, melhorando a qualidade das aprendizagens, promovendo a excelência, adequando a oferta
educativa, os serviços prestados e as práticas pedagógicas aos alunos e implicando os diferentes atores da
comunidade educativa.
3 – IDENTIFICAÇÃO DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna foi constituído no ano letivo de 2004/2005. Para além da Escola
EB 2,3 Marquesa de Alorna (escola sede), o Agrupamento integra as escolas EB1/JI Mestre Querubim Lapa, EB1
S. Sebastião da Pedreira, EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida, e o Jardim de Infância do Rego. A
composição atual resulta das fusões levadas a cabo em 2007 e em 2008, por força da reorganização da rede
escolar. A sede do Agrupamento está situada numa zona central da cidade de Lisboa – o Bairro Azul, onde
predominam os serviços e o comércio.
Os nossos alunos constituem uma população heterogénea, e são provenientes, sobretudo, do Alto de Campolide,
Quinta da Bela Flor, Bairro do Rego, Bairro da Liberdade e Bairro da Serafina, onde as situações de degradação
habitacional, realojamento, problemas económicos, sociais e de exclusão social são comuns.
É ainda significativo o número de alunos oriundos de concelhos limítrofes e outras zonas da cidade de Lisboa.
Em menor número são as crianças e jovens provenientes do Bairro Azul e das Avenidas Novas.
Assinalável é, também, o número de alunos de nacionalidade não portuguesa, bem como como a sua diversidade.
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4 – CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO
Situada na Freguesia de Campolide, a Escola EB 2,3 Marquesa de Alorna foi inaugurada a 8 de outubro de
1958. De início, escola técnica feminina, passa, em 1968, a escola do ciclo preparatório. Somente em 1970 recebe
os primeiros alunos e professores do sexo masculino. No ano letivo de 1975/1976, em resultado do aumento
assinalável da população escolar, foi necessário adaptar espaços da escola a salas de aula e foram construídos
pavilhões que funcionaram até 1979/1980. Mais tarde, em 1989/1990 criaram-se duas turmas do 3º ciclo,
passando a designar-se oficialmente Escola EB 2,3 Marquesa de Alorna a partir de 1993. Entre 2008 e 2009, a
escola teve obras profundas de requalificação e ampliação da responsabilidade da Parque Escolar EPE.
A Escola EB1/JI Mestre Querubim Lapa fica situada na Freguesia de Campolide e está instalada num edifício
construído em 1956, composto por dois blocos geminados (A e B), separados por uma cantina. Estes edifícios
estão enquadrados por um espaço aberto, reduzido pela construção de uma residência universitária e ampliação da
rede viária, em parte cimentado, e que serve de recreio para as crianças. No Bloco B localizam-se as duas salas do
pré-escolar. O patrono da escola é o artista plástico Querubim Lapa, autor dos 4 painéis de azulejos existentes no
exterior do edifício e no refeitório.
A Escola EB1 S. Sebastião da Pedreira está instalada num edifício de habitação palaciano, onde funciona
também a sede da Junta de Freguesia. Trata-se da mais pequena das escolas do 1º ciclo do Agrupamento, não se
podendo comparar em área – de sala de aula e recreio – a qualquer das outras duas, que foram construídas
especificamente para fins escolares. A sua população discente é proveniente, na sua maioria, de várias localidades
do distrito de Lisboa, trabalhando os encarregados de educação na área da então freguesia de S. Sebastião da
Pedreira.
A Escola EB1/JI Mestre Arnaldo Louro Almeida foi construída em 1954 e é constituída por dois blocos unidos
pelo edifício do refeitório. Deve o seu nome ao autor dos painéis de azulejos existentes, não só no exterior da
escola como no interior do refeitório, classificados devido à sua beleza e simbolismo da educação nos anos 50 do
século XX. Está situada no Bairro Santos, Freguesia das Avenidas Novas, numa zona de grandes contrastes
sociais, onde, ao lado de grandes e modernos edifícios de habitação e serviços, existem três zonas de
realojamento, ocupadas, hoje, por habitantes das barracas entretanto demolidas.
O Jardim de Infância do Rego, com capacidade para duas salas, situa-se no rés do chão de um prédio de
realojamento, no Bairro Santos.
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5 – RECURSOS HUMANOS
5.1.- População docente
� Neste Agrupamento, os docentes estão distribuídos pelos estabelecimentos que o integram e alguns lecionam igualmente no Estabelecimento Prisional de Lisboa.
Pessoal Docente Escola QA QZP Contratado TOTAL
EB 2,3 Marquesa de Alorna 54 6 18 78 EB1/JI Mestre Querubim Lapa 11 2 1 14 EB1 S. Sebastião da Pedreira 4 - - 4 EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida 10 - - 10 JI do Rego 1 - 1 2
TOTAL 108
� Os docentes distribuem-se pelos seguintes departamentos: Educação Pré-Escolar, 1º Ciclo do Ensino
Básico, Línguas, Ciências Sociais e Humanas, Matemática e Ciências Experimentais, Artes Visuais e
TIC, e Expressões.
� À exceção do Departamento de Línguas, os departamentos são constituídos por mais de 50% de docentes
pertencentes ao Quadro de Agrupamento. O quadro de pessoal docente do Agrupamento caracteriza-se
por ser constituído, na sua maioria, por professores com larga experiência profissional.
5.2. - População não docente
Em relação ao pessoal não docente, exercem funções no Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna vinte e
nove assistentes operacionais, distribuídos pelos JI, escolas do 1º ciclo e pela escola sede do Agrupamento.
Escola TOTAL
EB 2,3 Marquesa de Alorna 14 EB1/JI Mestre Querubim Lapa 7 EB1 S. Sebastião da Pedreira 2 EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida 6 JI do Rego 1
TOTAL 29
Os Serviços de Administração Escolar (SAE) funcionam na escola EB 2,3 Marquesa de Alorna, onde exercem
funções a coordenadora técnica e sete assistentes técnicos.
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O Agrupamento conta ainda com uma psicóloga (técnica superior), a desempenhar funções no Serviço de
Psicologia e Orientação (SPO), e uma técnica de serviço social, recurso existente ao abrigo do Programa TEIP3.
Na escola sede, os assistentes operacionais estão organizados e distribuídos pelas seguintes áreas funcionais:
Portaria; CRE; Serviço Externo; Balneários; Apoio ao Refeitório; Apoio aos alunos com necessidades educativas
especiais; Papelaria/Reprografia; Pátio; Pisos das salas de aula e da Torre (salas de aula de EV/ET e laboratórios
de CN/FQ). Os assistentes operacionais desempenham funções nas áreas mencionadas, no período em que
funciona o ensino regular, e dão apoio às salas de aula no período em que decorrem as atividades da educação de
adultos. Nas outras escolas do Agrupamento, os assistentes operacionais dão apoio às salas de aula no período
letivo, nomeadamente aos alunos com necessidades educativas especiais, e asseguram as limpezas do espaço
escolar.
5.3 - População discente
Sem contabilizar os alunos dos cursos EFA da escola sede e os reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa
(EPL), o Agrupamento tem 1360 alunos (ensino regular): 158 no Pré-escolar, 438 no 1º ciclo, 358 no 2º ciclo e
406 no 3º ciclo.
2013/2014
Nível de escolaridade N.º de alunos
Pré - Escolar 158
1º ciclo
1º ano 90 2º ano 103 3º ano 119 4.º ano 126
2º ciclo 5.º ano 153 6.º ano 205
3º ciclo 7.º ano 150 8.º ano 133 9.º ano 123
TOTAL 1360 A parceria com o EPL é já antiga, mas os restantes cursos foram criados nos últimos seis anos, como resposta às
necessidades identificadas, nomeadamente: necessidade de alfabetização, de aprendizagem da Língua Portuguesa
por estrangeiros, e aumento da qualificação académica.
O Agrupamento acolhe também alguns alunos que residem em regime de internato em instituições de
solidariedade social ou de saúde (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Casa Pia de Lisboa, Casa da Boavista,
Casa da Mulher Casapiana, Lar Escola António Luís de Oliveira, IPO …).
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A maioria dos alunos provém de um meio socioeconómico baixo e médio/baixo, revelando carências de diversa
ordem, nomeadamente económicas (mais de 50% usufruem de apoios da ASE) e culturais.
O Agrupamento inclui na sua população discente alunos com necessidades educativas especiais ao abrigo do DL
nº 3/2008, de 7 de janeiro, dos quais 48 têm apoio direto com professores da Educação Especial, havendo 5
alunos com currículo específico individual.
Atualmente existem 202 alunos estrangeiros no Agrupamento, oriundos sobretudo dos PALOP e do Brasil.
6 - RECURSOS FÍSICOS E SOCIAIS
O edifício da escola sede, inserido na malha urbana do Bairro Azul, foi construído nos finais dos anos 50
vocacionado para o ensino feminino. É constituído por um corpo principal onde se encontram as salas de aula, os
serviços de administração escolar, as salas de professores, e a direção, e um outro com o ginásio, refeitório,
papelaria/reprografia e sala de convívio dos alunos. Com as obras realizadas no âmbito do Programa Especial de
Modernização das Escolas, executadas pela Parque Escolar EPE, o edifício original foi recuperado e ampliado
com uma torre (onde estão instalados os laboratórios e as salas de artes), um edifício para balneários e instalações
sanitárias, e um outro para o BE/CRE - Biblioteca Escolar e Centro de Recursos Educativos. O espaço exterior foi
reabilitado, mas colocam-se novos problemas de segurança e necessidade de maior vigilância.
Após as obras de ampliação e recuperação, o edifício da escola sede foi dotado de uma espacialidade e
funcionalidade apropriadas. O desenvolvimento tipológico assegura as diversas áreas estruturantes assim
caracterizadas: aulas, ciências e tecnologia, artes, desportiva, social e restauração, biblioteca e administrativa.
Devido à ampliação da área bruta de construção, as 32 salas de aula normal (uma adaptada a TIC) foram
organizadas de forma a fixar cada uma das 31 turmas a uma sala. As salas foram dotadas de mobiliário e
equipamento informático - computadores, projetores e quadros interativos. A escola deixou de contar com duas
salas específicas para o ensino da música; no entanto, o auditório, com capacidade para 44 pessoas sentadas, é
regularmente utilizado nas aulas de Educação Musical. A escola dispõe de biblioteca, integrada há vários anos na
Rede de Bibliotecas Escolares (RBE).
A sua relação de proximidade com diversas instituições – Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Aberto, Teatro
A Comuna, El Corte Inglés, Universidade Nova, Juntas de Freguesia – tem fomentado o estabelecimento de
parcerias.
Os restantes estabelecimentos de educação/ensino do Agrupamento situam-se relativamente próximos da escola
sede, sendo os estabelecimentos de educação/ensino mais distantes a escola EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de
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Almeida e o JI do Rego, situados no bairro Santos. A localização destas escolas não constitui à partida um
obstáculo significativo ao seu relacionamento e à sua gestão e articulação.
Num projeto-piloto, da iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa (CML), os alunos do 1º ciclo das três escolas
do Ensino Básico do Agrupamento dispõem ainda de uma rede de transporte escolar, com circuitos e veículos
próprios - os "alfacinhas”. Esta iniciativa contribui para diminuir as dificuldades de deslocação dos alunos. A
CML desenvolve ainda, com as escolas de 1º ciclo, várias atividades e projetos, incluindo a atividade de natação,
utilizando os alunos as piscinas municipais mais próximas da sua escola, atividade essa que implica a deslocação
dos alunos em transportes disponibilizados pela autarquia.
A escola EB1/JI Mestre Querubim Lapa fica situada na freguesia de Campolide, entre um tecido urbano
degradado e uma área em transformação. O edifício, construído em 1956, é composto por dois blocos simétricos
(A e B), sendo a cantina o elemento de ligação, não havendo, no entanto, ligação direta interior entre os blocos. O
conjunto edificado contém também um espaço aberto, pavimentado, utilizado como “recreio” pelos alunos. As
instalações da escola apresentam-se degradadas e a necessitarem de obras estruturais de requalificação e
ampliação, nomeadamente ao nível das instalações sanitárias, do isolamento térmico (vidros dos corredores e
pavilhão gimnodesportivo), dos pavimentos e portas das salas de aulas, do recreio (muro incluído), e ainda a nível
da rede elétrica.
Os Blocos A e B são constituídos por oito salas, distribuídas por dois pisos, com os seguintes espaços: salas de
aula para 1º ciclo e salas de atividades para o JI, biblioteca (a escola aguarda integração na RBE, esperando,
assim, renovar a biblioteca já existente e desenvolver o trabalho de promoção da leitura e das aprendizagens),
diversos gabinetes de trabalho, casas de banho para alunos e casas de banho para professores.
O serviço de almoços funciona no espaço da cantina, objeto de obras recentes de qualificação, sendo as refeições
asseguradas por um serviço de catering.
A escola EB1 S. Sebastião da Pedreira, instalada num edifício do séc. XIX, adaptado e com algumas obras de
beneficiação em 1992, é uma escola de pequena dimensão com 4 salas de aula, uma pequena sala que funciona
como mini biblioteca e um logradouro para recreio. O refeitório e o ginásio funcionam em salas adaptadas, mas a
sala onde se realiza a educação física é no sótão e não dispõe da logística/segurança necessária para a prática
desta atividade, tendo como primeiro constrangimento a sua localização no último piso do edifício e o acesso ser
feito através de vários lanços de escadas. De referir ainda que, em situações de tempo instável, a escola não
dispõe de espaço coberto para recreio, ficando como espaço disponível o átrio de entrada da escola.
A escola EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida situa-se no bairro Santos, na zona do Rego. Ao longo dos
anos, o edifício tem vindo a sofrer um processo de degradação sem obras de beneficiação, o que se reflete na
degradação das instalações sanitárias, nas coberturas, paredes e paramentos exteriores, sendo visíveis infiltrações
e fissuras que, nalguns casos, são de dimensões consideráveis.
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A escola data de 1954 e é constituída por dois blocos distintos com R/C e 1º andar, num total de 4 salas por piso,
e um refeitório a meio, não existindo comunicação direta entre os blocos. Num bloco funciona o 1º ciclo (cinco
turmas, do 1º ao 4.º anos) e no outro o JI (quatro salas, dos 3 aos 5 anos), a biblioteca (integrada na RBE), e as
salas onde decorrem as atividades da componente de apoio à família.
A prática de educação física em recinto coberto realiza-se em pavilhão municipal, de gestão da Junta de Freguesia
das Avenidas Novas, a qual cede a sua utilização à escola com condicionantes, nomeadamente em termos de
horários. No que se refere ao espaço de recreio, embora de boa dimensão, não reúne as condições de segurança
desejáveis, devido ao piso e à falta de meios recreativos adequados à faixa etária dos alunos da escola, com
particular destaque para as crianças do JI.
O jardim de infância do Rego situa-se no bairro Santos, na zona do Rego, ocupando o rés do chão de um prédio
de realojamento social. Não tendo sido construído para o efeito, foi, no entanto, adaptado para esse fim,
constituindo-se como uma unidade moderna e bem equipada.
7 - RECURSOS FINANCEIROS
O Agrupamento tem vindo a sofrer alterações ao nível da sua constituição, o que tem determinado algumas das
decisões económicas tomadas pelo órgão de gestão. O facto de a escola sede ter sido alvo da intervenção da
Parque Escolar EPE até setembro de 2009, fez com que tivessem de ser tomadas decisões orçamentais no sentido
de poder dar resposta às novas despesas existentes, nomeadamente, manutenção de elevador, taxas de esgotos e
saneamento, manutenção de um maior número de material informático, entre outras, cabendo a última palavra à
Direção-Geral do Planeamento e Gestão Financeira.
De forma a fazer face às constantes exigências orçamentais que um grupamento de escolas implica diariamente, a
escola tem vindo a apostar na mobilização de recursos, através da cedência de espaços escolares e a exploração
do bufete e do bar da sala de professores da escola sede do Agrupamento.
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8- IDENTIFICAÇÃO DAS SITUAÇÕES PROBLEMÁTICAS
PONTOS FRACOS AMEAÇAS
x Estruturas de apoio social insuficientes ao nível da prevenção primária;
x Indisciplina dos alunos; x Degradação física de alguns
estabelecimentos do Agrupamento; x Condições de higiene e segurança pouco
satisfatórias nalguns estabelecimentos do Agrupamento;
x Falta de segurança nos balneários da escola sede;
x Articulação incipiente na gestão do currículo entre os diferentes ciclos de ensino;
x Insucesso escolar.
x Meio socioeconómico desfavorecido a que a maioria da população discente do Agrupamento pertence;
x Fraco envolvimento dos pais/EE; x Baixa literacia das famílias de onde provêm os
nossos alunos; x Dificuldade de comunicação com os alunos e
famílias imigrantes, devido à barreira linguística;
x Cortes no orçamento do Agrupamento; x Número insuficiente de assistentes operacionais; x Espaço insuficiente para a prática da Educação
Física.
9 – FINALIDADES DO PROJETO EDUCATIVO
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna tem como base os seguintes eixos
fundamentais e objetivos que procuram responder à missão, visão e valores promovidos pelo Agrupamento.
EIXOS
x Melhoria das aprendizagens x Desenvolvimento das competências pessoais e sociais dos alunos x Envolvimento da família e da comunidade
OBJETIVOS
x Promover o sucesso, reduzindo o número de retenções e de abandono escolar, e
valorizando o mérito e a excelência x Combater as situações de indisciplina, no sentido de assegurar um clima de
aprendizagem adequado x Incentivar o trabalho colaborativo e a articulação entre ciclos e currículos x Incentivar e apoiar o desenvolvimento de projetos que contribuam para o sucesso
educativo dos alunos x Oferta de Cursos de Educação e Formação de Adultos
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10 - Eixo I – Melhorar as aprendizagens
O objetivo desta medida é melhorar os resultados escolares, com ações para todos os intervenientes da
comunidade educativa, atingindo as metas estabelecidas para o Agrupamento que, além do sucesso escolar,
visam, de igual modo, atingir as metas, a nível nacional, estabelecidas no Programa Educação 2015. Para o
conseguir, é imperativo o trabalho colaborativo e de equipa entre pares, a articulação curricular entre ciclos, a
articulação trans e multidisciplinar e a adoção de procedimentos e formas de atuação comuns que garantam a
igualdade de oportunidades de todos os alunos a um ensino de qualidade.
Na educação pré-escolar, procura-se, sempre que possível, constituir grupos de criança por faixas etárias, no
respeito do princípio da heterogeneidade.
No 1º ciclo, o Apoio ao Estudo faz parte do currículo, funcionando no “espírito” das salas de estudo criadas em
2012/2013, por níveis de aprendizagem, visando responder às dificuldades dos alunos através de uma pedagogia
diferenciada. No 2º e 3º ciclos deu-se não só continuidade às Oficinas de Estudo, que têm como propósito
reforçar os conteúdos das disciplinas, como à implementação do Apoio ao Estudo assegurado, preferencialmente,
pelos professores da turma que lecionam as disciplinas consideradas estruturantes para a formação académica dos
alunos – Português, Inglês e Matemática. Estes projetos são reforçados por outros que existem no Agrupamento,
destacando-se o Projeto TEIP3, pela ação das bibliotecas escolares, e ainda por parcerias a estabelecer em cada
ano letivo com outras instituições, com particular destaque para as de ensino superior – Universidade de Lisboa,
Universidade Nova de Lisboa, Universidade Lusófona, e Escola Superior de Educação de Lisboa – e ainda
Academia do Futuro, COFIDIS, e Fundação Aga Khan.
As bibliotecas escolares são dos espaços mais importantes do Agrupamento, constituindo-se como núcleos
centrais no desenvolvimento de atividades extracurriculares e com um papel de grande importância na promoção
da leitura e desenvolvimento das literacias. Na escola sede do agrupamento, o centro de recursos educativos é um
espaço privilegiado e central na promoção e apoio de projetos, dinâmicas e iniciativas no âmbito de atividades de
apoio ao currículo formal, facilitando a existência de aprendizagens diversificadas pelo acesso a recursos
documentais e tecnológicos. O aumento e atualização do seu acervo bibliográfico, de forma a dotá-lo de
condições materiais que permitam responder às necessidades científicas das diversas disciplinas, é um objetivo
sempre presente.
No acompanhamento do apoio ao estudo dos alunos, o professor titular de turma e os docentes das AEC, no 1º
ciclo, e o diretor de turma, no 2º e 3º ciclos, fazem o balanço periódico nos conselhos de turma sobre a evolução
ou não de cada aluno, dando a conhecê-lo ao respetivo encarregado de educação. Também a psicóloga e os
professores da educação especial articulam com os conselhos de turma.
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Simultaneamente, têm vindo a ser desenvolvidas atividades enriquecedoras do currículo, no âmbito de projetos,
visitas de estudo, exposições, e outras, que têm como objetivo o aumento do sucesso escolar, o despertar e
estimular do interesse dos alunos por atividades de caráter desportivo, artístico, científico e social.
O Agrupamento implementa testes intermédios elaborados pelo IAVE (Português e Matemática no 2º ano de
escolaridade, e Matemática no 9º ano), contabilizando os seus resultados na avaliação dos alunos.
Eixo II - Desenvolver Competências Pessoais e Sociais
Este eixo visa a concretização e o desenvolvimento de competências pessoais e sociais e a criação de um
ambiente de escola propício à aprendizagem, bem como a promoção da saúde e condição física dos alunos.
Continuarão a ser desenvolvidas atividades que respondam precocemente a situações de absentismo, abandono e
exclusão, com o apoio dos professores titular de turma e dos diretores de turma, da psicóloga e dos serviços de
apoio ao aluno e às famílias.
Na escola sede, com o Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) são implementadas estratégias de atuação para reduzir
os casos de indisciplina.
Na educação pré-escolar e no 1º ciclo terão continuidade o projeto Intervir, da responsabilidade das juntas de
freguesia da CML, e ainda outros projetos que visam o desenvolvimento das competências pessoais e sociais,
com particular destaque para a parceria estabelecida com o núcleo de saúde escolar do Centro de Saúde de Sete
Rios.
Pretende-se dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Núcleo de Educação para a
Saúde, para a promoção da saúde no meio escolar: melhorar a qualidade de vida da comunidade escolar,
nomeadamente dos alunos, promovendo hábitos e estilos de vida saudáveis (ações sobre alimentação,
comportamentos de risco, educação sexual, rastreio da dentição, etc).
Este eixo inclui, ainda, a promoção do desporto escolar, desenvolvendo nos alunos competências motoras e
psicossociais, a educação ambiental, através do projeto EcoEscolas, e a educação artística, através de diversos
projetos das artes.
Para que muitas destas ações se concretizem é fundamental envolver todos os atores da comunidade educativa,
passando, naturalmente, pelos professores, funcionários, alunos e encarregados de educação.
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Eixo III - Envolver a Família e a Comunidade
O envolvimento das famílias e da comunidade, bem como as parcerias educativas, são muito importantes para o
desenvolvimento do PEA.
O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna, ao defender os valores da solidariedade e da justiça na
concretização da sua missão social e pública, mantém uma linha de atuação que promove a inclusão e a
integração. Nesse sentido, as turmas de Percurso Curricular Alternativo (PCA) e os cursos de Educação e
Formação de Adultos (EFA) constituem dois dos projetos mais importantes que a escola tem vindo a
implementar.
No caso dos reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa, o programa de educação assegurado pelos docentes
do Agrupamento contribui para a formação e reinserção de adultos e jovens adultos, favorecendo-se o
cumprimento da escolaridade básica e a certificação escolar desses alunos.
Os pais e encarregados de educação dos alunos das quatro escolas do Agrupamento são apoiados e estimulados a
participar na vida do Agrupamento, não só através das respetivas Associações de Pais e Encarregados de
Educação existentes, mas também pelas várias atividades culturais e desportivas organizadas, que são momentos
de convívio importantes para a construção de uma comunidade educativa solidária e interveniente.
A nível da escola sede do Agrupamento, a Associação de Pais e EE promove, no início do ano letivo, o
estabelecimento de contacto direto com os pais/EE eleitos representantes de encarregados dos educação (REE) na
primeira reunião a realizar com os diretores de turma, com o objetivo de ser criada uma rede de Representantes
dos Encarregados de Educação de todos os anos de escolaridade, promovendo reuniões mensais que visam
garantir um maior envolvimento dos pais nas atividades a realizar, no reforço das relações professor-aluno, e na
procura de soluções para problemas detetados.
Ainda da iniciativa da Associação de Pais e EE, e em resultado da parceria estabelecida com a Academia do
Futuro, os alunos da escola sede e da EB1 Mestre Arnaldo Louro de Almeida que apresentam maiores
dificuldades de aprendizagem e/ou de cariz socioafetivo podem beneficiar de um programa de Tutoria; e da
parceria estabelecida com a Associação Educar a Sorrir, todos os alunos que o pretendam podem inscrever-se
num programa de acompanhamento nos estudos e numa componente lúdica com atividades apelativas, com a
designação de “Depois do Toque”.
A implementação do projeto de rádio - Rádio My Lorna, uma iniciativa conjunta da Associação de Pais e EE da
escola sede e docentes do 2º/3º ciclos, constitui-se como mais um instrumento de trabalho útil para incentivar a
autonomia e a responsabilidade dos alunos e ainda, um veículo de desenvolvimento das competências pessoais e
sociais para alunos com maiores dificuldades académicas.
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Em resultado das parcerias estabelecidas com diferentes entidades, a Associação de Pais e EE da escola sede
contempla na sua ação patrocinar a organização de eventos que possibilitem a vinda dos pais à escola para
conhecerem as atividades que os seus educandos realizam ao longo do ano letivo, e ainda assegurar, no campo da
formação, ações destinadas ao pessoal não docente e sessões parentais.
O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna tem intenção de continuar a valorizar e a distinguir
positivamente os alunos que mais se destacam ao nível dos resultados escolares, do comportamento e atitudes.
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11 - OBJETIVOS, AÇÕES, ESTRATÉGIAS E METAS
Eixo Objetivos Ações Estratégias
Metas
Mel
hora
r as a
pren
diza
gens
x Promover o sucesso,
reduzindo o número de retenções e de abandono escolar, valorizando o sucesso, o mérito e a excelência.
Desenvolver estratégias para o sucesso escolar x Apoiar os
alunos
x Construção de matrizes e
instrumentos de avaliação comuns. x Aplicação dos testes intermédios
do IAVE. x Utilização da avaliação como
instrumento pedagógico ao serviço do sucesso dos alunos.
x Utilização de recursos educativos adequados às características dos alunos, designadamente as TIC.
x Realização de reuniões de trabalho entre ciclos e anos para articulação vertical e horizontal dos currículos.
x Atividades de incentivo à leitura e à escrita.
x Apoio à utilização das TIC. x Mobilização dos recursos das BE
para atividades de apoio educativo em parceria com os professores curriculares.
x Apoio a todas as disciplinas com exame nacional.
x Apoio a alunos com NEE. x Diagnóstico de dificuldades de
aprendizagem. x Acompanhamento individualizado
dos alunos.
Cumprimento das metas nacionais Educação 2015 por ciclo e ano: 1º Ciclo
1º Ano - 100% 2º Ano - 98% 3º Ano - 97% 4.º Ano - 97%
2º Ciclo 5.º ano - 95% 6.º ano - 95%
3º Ciclo 7.º ano - 88% 8.º ano - 91% 9.º ano - 91 %
Encaminhar e apoiar 90% dos alunos referenciados. Apoiar 70% dos alunos que realizam exames nacionais. Apoiar em 100% os alunos com NEE.
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Eixo Objetivos Ações Estratégias Metas
Des
envo
lver
com
petê
ncia
s pes
soai
s e so
ciai
s
Des
envo
lver
com
petê
ncia
s pes
soai
s e so
ciai
s
x Combater as situações de indisciplina, no sentido de assegurar um clima de aprendizagem adequado
x Intervenção da psicóloga, técnica de serviço social, professores, diretores de turma, e tutores.
x Constituição de equipas de professores mediadores – GAA.
x Formação/sensibilização de pessoal docente e não docente - gestão de conflitos.
x Levantamento e acompanhamento de casos de indisciplina.
x Fomentar a mediação e gestão de conflitos.
Acompanhamento de 90% dos casos de indisciplina Realizar, pelo menos, uma ação de formação sobre gestão de conflitos.
x Incentivar o trabalho colaborativo e a articulação entre ciclos e currículos
x Acompanha-mento Psicopedagó-gico.
x Desenvolvi- mento de programas
x Intervenção da psicóloga, e técnica de serviço social.
x Intervenção de professores de apoio educativo.
x Ações no âmbito do Plano de
Melhoria TEIP3 PLNM – Português língua não materna Educação para a Saúde Educação para a Segurança
Apoiar a concretização da totalidade das atividades propostas nos diferentes projetos/ programas.
Promover a articulação das aprendizagens realizadas na sala de aula
Desenvolvi_ mento de projetos
Manter os projetos já implementados na escola: x EcoEscola x Desporto Escolar x Cinema x Assembleia de Escola x Valores Dinamização de novos projetos
Apoiar a totalidade dos projetos aprovados
Alargar os horizontes culturais dos alunos
Realização de atividades fora do espaço escolar Participação em atividades promovidas por entidades exteriores à escola
x Realização de atividades extracurriculares
x Realização de visitas de estudo x Participação em concursos e
exposições de âmbito local, regional e internacional
Participação de 100% dos alunos nas visitas de estudo Apoiar 100% dos projetos que visem a participação em concursos e exposições de âmbito local, regional e internacional
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Eixo Objetivos Ações Estratégias
Metas
Envo
lver
a fa
míli
a e
a co
mun
idad
e x Proporcionar diversas oportunidades educativas e envolver a comunidade.
Criar oportunidades de formação Trazer os pais à escola, também por motivos diferentes da indisciplina Valorizar os melhores alunos1 Melhorar a comunicação
x Promover ações de sensibilização para os diferentes membros da comunidade educativa.
x Realizar sessões com vista ao desenvolvimento de competências parentais, sensibilizando os pais/EE e alunos, no âmbito da valorização da escola e do papel dos professores.
x Apoio à Associação de Pais no seu papel de ligação às famílias.
x Organização de eventos com a participação dos pais/EE, para conhecimento dos trabalhos realizados pelos alunos.
x Organização do banco de manuais escolares.
x Apoio às associações de pais na participação direta dos pais/EE na dinamização do Dia do Agrupamento.
x Atribuição de prémios por mérito
(resultados escolares, atitudes e valores)
x Destaque no quadro de valorização
e mérito dos alunos nomeados nos três períodos letivos.
x Divulgação das atividades
escolares, incentivando-se a criação de sites da Internet e/ou blogues.
Concretização das atividades propostas nos diferentes projetos, de acordo com as metas estabelecidas para cada um deles.
1 Segundo regulamento específico
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12 - AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
O acompanhamento e monitorização do PEA são realizados pela equipa de avaliação interna do Agrupamento,
através de instrumentos de avaliação (ex: grelhas de informação e avaliação, etc.) e da análise dos relatórios das
atividades desenvolvidas, pelos seus responsáveis, que fornecem toda a informação necessária às avaliações
intermédias e finais.
A equipa de avaliação interna apresenta ao diretor do Agrupamento um relatório anual de acompanhamento e
monitorização do PEA, identificando as áreas a carecer de ações de melhoria, e, no final de vigência do PEA, é
realizada a avaliação da sustentabilidade das medidas de intervenção definidas.
O relatório elaborado pela equipa de avaliação interna é divulgado junto dos docentes dos diferentes
departamentos curriculares, para análise, cabendo ao Conselho Pedagógico elaborar a síntese das conclusões
desse trabalho e fazer recomendações. Posteriormente, o diretor apresenta ao Conselho Geral o relatório do
trabalho desenvolvido, a publicar na página da Internet do Agrupamento.
13 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
A imagem e o sentir do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna é fundamental e, por isso, uma das
preocupações dos seus responsáveis é a de projetar no exterior a sua dinâmica interna de organização e realização
de trabalho, e refletir um ambiente de trabalho construtivo na diversidade, com base nos afetos, na
responsabilidade e na qualidade.
A higiene e manutenção dos espaços escolares são responsabilidade de todos, bem como, os aspetos da
segurança, reconhecendo o Agrupamento a importância do contributo da PSP–Programa Escola Segura no
desenvolvimento de uma cultura de segurança, preventiva de comportamentos de risco.
É fundamental promover a qualidade dos serviços e a melhoria contínua do Agrupamento com a prestação de
serviços educativos de qualidade e excelência. Para que este objetivo seja alcançado é imperativo que se promova
uma cultura de autoavaliação e reflexão sobre os serviços prestados, numa tentativa de melhoria contínua.
Este Projeto Educativo visa, assim, proporcionar a todos os alunos um ambiente educativo responsável e
saudável, promotor da igualdade de oportunidades e acesso a um ensino de qualidade, e que permita também o
crescimento intelectual e integral dos alunos do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna como pessoas e
cidadãos responsáveis e interventivos na sociedade.
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Visa, ainda, valorizar a formação pessoal e social dos alunos na prossecução de valores como a integridade, a
solidariedade, a responsabilidade, a qualidade, a equidade e a democracia, e continuar a apostar numa escola que
seja reconhecida na comunidade como instituição de referência cultural, educativa e formadora, promotora de
sucesso e excelência.
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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt
CAPÍTULO I Disposições Gerais
Artigo 1 º Âmbito de aplicação Pág. 2 Artigo 2º Princípios Gerais Pág. 2 Artigo 3º Constituição do Agrupamento Pág. 2
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CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo 1.º Âmbito de aplicação
Este regulamento interno (RI) aplica-se a alunos, pessoal docente e não docente, pais/encarregados de educação (EE), órgãos de administração, direção e gestão, estruturas de orientação educativa e comunidade em geral do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna, adiante designado Agrupamento.
Artigo 2.º Princípios gerais
1. O Agrupamento deve criar as condições necessárias ao desenvolvimento do processo educativo, zelando pelo pleno exercício dos direitos e deveres da comunidade educativa. 2. O agrupamento deve promover a assiduidade e o cumprimento da escolaridade obrigatória, prevenir situações de insucesso e abandono, devendo ser assegurada uma intervenção junto da família, com o objetivo de uma total integração do aluno na comunidade educativa. 3. As escolas que fazem parte do agrupamento regem-se pelos seguintes princípios: a) Defesa dos valores nacionais, num contexto de solidariedade com gerações passadas e futuras; b) Liberdade de aprender e ensinar, no respeito pela pluralidade de doutrinas e métodos; c) Democraticidade na organização e participação de todos os interessados no processo educativo e na vida da Escola; d) Iniciativa própria na regulamentação do funcionamento e atividades da Escola; e) Inserção da Escola no desenvolvimento conjunto de projetos educativos e culturais, em resposta às solicitações do meio. 4. Cabe ainda ao Agrupamento solicitar a colaboração de outros parceiros e entidades, designadamente de natureza social. 5. Cada escola do Agrupamento deve promover medidas adequadas para a resolução de problemas, sempre que o aluno se encontre em situação de perigo no que concerne à sua saúde, segurança ou educação, podendo solicitar a cooperação das autoridades administrativas, policiais, judiciais, e entidades públicas e particulares competentes.
Artigo 3.º Constituição do Agrupamento
Integram o Agrupamento os seguintes estabelecimentos de educação/ensino:
x Escola EB1/JI Mestre Querubim Lapa, situada na Rua de Campolide com a Travessa Estêvão Pinto, Freguesia de Campolide;
x Escola EB1 São Sebastião da Pedreira, situada na Rua de S. Sebastião da Pedreira, nº 158, Freguesia de S. Sebastião da Pedreira;
x Escola EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida, situada na Praça Nuno Gonçalves, Freguesia de Nossa Senhora de Fátima;
x Jardim-de-Infância Nossa Senhora de Fátima (Rego), situado na Rua Portugal Durão, Freguesia de Nossa Senhora de Fátima;
x Escola EB 2, 3 Marquesa de Alorna, sede do Agrupamento, situada na Rua Dr. Júlio Dantas, Freguesia de Campolide.
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CAPÍTULO II Órgãos de Administração
SECÇÃO I - Conselho Geral
Artigo 4º Designação Pág. 4
Artigo 5º Composição Pág. 4
Artigo 6º Competências Pág. 4
Artigo 7º Designação dos Representantes Pág. 5
Artigo 8º Funcionamento Pág. 5
Artigo 9º Eleições Pág. 5
Artigo 10º Homologação Pág. 6
Artigo 11º Mandato Pág. 6
Artigo 12º Calendário eleitoral Pág. 6
SECÇÃO I I - Diretor
Artigo 13º Designação Pág. 6
Artigo 14º Subdirector e adjuntos do Diretor Pág. 6
Artigo 15º Competências Pág. 6
Artigo 16º Recrutamento Pág. 6
Artigo 17º Procedimento Concursal Pág. 7
Artigo 18º Mandato Pág. 7
Artigo 19º Assessoria da direcção Pág. 8
SECÇÃO III - Conselho Pedagógico
Artigo 20º Designação Pág. 8
Artigo 21º Composição Pág. 8
Artigo 22º Competências Pág. 8
Artigo 23º Funcionamento Pág. 9
Artigo 24º - Regime de Funcionamento do Plenário e das
Secções Pág. 9
Artigo 25º Secção de Formação Pág. 9
Artigo 26º Comissão de Coordenação de Avaliação Pág. 10
Artigo 27º Outras Secções Pág. 10
Artigo 28º Mandato Pág. 10
SECÇÃO IV - Conselho Administrativo
Artigo 29º Designação Pág. 10
Artigo 30º Composição Pág. 10
Artigo 31º Competências Pág. 10
Artigo 32º Funcionamento Pág. 11
SECÇÃO V- Coordenação de
Estabelecimento/Escola
Artigo 33º Designação Pág. 11
Artigo 34º Competências do Coordenador Pág. 11
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CAPÍTULO II Órgãos de Administração e Gestão
SECÇÃO I - Conselho Geral
Designação Artigo 4º
O Conselho geral (CG) é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade educativa (cf. ponto 1 do artigo 1º do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 224/2009 de 11 de Setembro e pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho).
Artigo 5º Composição
1. O número de elementos que compõem o CG, com direito a voto, é de 15, assim distribuídos: a) Seis representantes do pessoal docente, representantes de todos os ciclos de ensino; b) Dois representantes do pessoal não docente; c) Quatro representantes dos pais/EE; d) Dois representantes da Autarquia; e) Um representante da comunidade local. 2. O Diretor, por inerência do cargo, é membro do CG, mas sem direito a voto.
Artigo 6º Competências
1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao CG compete: a) Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros; b) Eleger o Diretor, nos termos dos artigos 21º a 23º do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril; c) Aprovar o projeto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução; d) Aprovar o RI do Agrupamento; e) Aprovar os planos anual e plurianual de atividades; f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de atividades; g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia; h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento; i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Diretor, das atividades no domínio da ação social escolar; j) Aprovar o relatório de contas de gerência; k) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação; l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários; m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão; n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa; o) Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas; p) Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento de PE e o cumprimento do PAA; q) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação do desempenho do Diretor; r) Decidir os recursos que lhe são dirigidos;
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s) Aprovar o mapa de férias do Diretor.
Artigo 7º Designação dos Representantes
1. Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente no CG são eleitos separadamente pelos respetivos corpos. 2. Os representantes dos pais e EE são eleitos em assembleia geral de pais e EE do Agrupamento, sob proposta das respetivas organizações representativas, e, na falta das mesmas, deverá fazer parte um pai por cada nível de ensino, ou seja um representante do pré--escolar, um do 1º ciclo, um do 2º ciclo e um representante do 3º ciclo, mediante eleição em reuniões de representantes de pais por ciclo de escolaridade. 3. Os representantes do município são designados pela câmara municipal. 4. Os representantes da comunidade local são elementos convidados, pelos elementos eleitos, representantes dos pais e EE e representantes do município. 5. Aos representantes dos docentes deve ser facultada a possibilidade de participar nas reuniões do CG, sem sobrecarregar o seu horário de trabalho.
Artigo 8º Funcionamento
O CG funciona de acordo com o estipulado no artigo 17º do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de abril alterado pelo Decreto-Lei nº 224/2009 de 11 de setembro e pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho, e ainda com o regimento interno elaborado pelo próprio órgão.
Artigo 9º Eleições
1. Os representantes referidos nas alíneas a) e b) do art.º 5 do presente regulamento candidatam-se à eleição, apresentando-se em listas separadas, competindo ao Diretor a organização das eleições. 2. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em número igual ao dos respetivos representantes no CG, bem como dos candidatos a membros suplentes, em igual número. 3. As listas do pessoal docente devem assegurar a representação adequada dos diferentes níveis e ciclos de ensino, conforme a alínea a) do artigo 5º, da Secção I do Capítulo II. 4. As listas são entregues até 15 dias antes do dia das eleições, ao Diretor, o qual, depois de as rubricar, as fará afixar nos locais mencionados na convocatória da Assembleia Eleitoral. 5. O processo eleitoral realiza-se por sufrágio direto, secreto e presencial. 6. No caso de eleitores, que ao momento revelem incapacidade física ou outra, devidamente comprovada, para exercer o seu direito de voto em conformidade com a alínea anterior, podem fazê-lo através de carta registada, até 5 dias antes do dia fixado para as eleições, contendo no seu interior um envelope com o voto expresso. 7. As convocatórias mencionam as normas práticas do processo eleitoral, locais de afixação das listas dos candidatos, hora e local de escrutínio sendo afixadas nos locais habituais. 8. Previamente à data de realização das eleições, o Diretor designa, de entre o pessoal docente e o pessoal não docente do Agrupamento, os membros das Mesas Eleitorais, as quais são constituídas por um presidente e dois secretários. 9. Na escola sede a urna mantém-se aberta das dez às vinte horas, de modo a garantir a votação dos profissionais dos três turnos, encerrando mais cedo caso todos os eleitores tenham exercido o seu direito de voto. 10. Nas outras mesas eleitorais as urnas mantêm-se abertas das nove às dezasseis horas, encerrando mais cedo caso todos os eleitores tenham exercido o seu direito de voto.
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11. Para efeitos do processo eleitoral, funcionam três mesas eleitorais, designadamente: Mesa 1- Escola EB 2,3 Marquesa de Alorna; Mesa 2- Escola EB1/JI Mestre Querubim Lapa; Mesa 3- Escola EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida. 12. A abertura das urnas é efetuada perante a respetiva Mesa Eleitoral, lavrando-se ata, a qual é assinada pelos componentes da mesa. 13. A conversão dos votos das listas em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.
Artigo 10º
Homologação As atas das Assembleias Eleitorais são entregues, nos 3 dias úteis subsequentes ao da realização da eleição, ao Diretor, que delas dá conhecimento ao serviço competente do MEC e as manda afixar em local próprio.
Artigo 11º Mandato
1. O mandato dos membros do CG tem a duração de quatro anos, sem prejuízo do disposto nos números 2, 3 e 4 do artigo 16 do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de abril. 2. O mandato dos representantes dos pais e E.E. é de dois anos escolares, exceto se perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.
Artigo 12º Calendário eleitoral
O calendário do processo eleitoral é fixado pelo Diretor, em articulação com o CG.
SECÇÃO II – Diretor
Artigo 13º Designação
O Diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.
Artigo 14º Subdiretor e adjuntos do Diretor
O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um Subdiretor e por dois adjuntos, em resultado da dimensão do Agrupamento.
Artigo 15º Competências
As competências do Diretor estão previstas no artigo 20º do Decreto-Lei nº137/2012, de 2 de julho.
Artigo 16º Recrutamento
1. O Diretor é eleito pelo CG. 2. Para recrutamento do Diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à eleição, conforme estabelece o artigo 22º do Decreto-Lei nº137/2012, de 2 de julho.
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3. O Subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo Diretor de entre docentes dos quadros de Agrupamento ou de Zona Pedagógica que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no Agrupamento.
Artigo 17º Procedimento Concursal
De acordo com o artigo 22º do Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho e outra legislação em vigor.
Artigo 18º Mandato
1. O mandato do Diretor tem a duração de quatro anos. 2. Até 60 dias antes do termo do mandato do Diretor, o CG delibera sobre a recondução do Diretor ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição. 3. A decisão de recondução do Diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do CG em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo. 4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo. 5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do Diretor de acordo com o disposto nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do Diretor, nos termos do artigo 22º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho. 6. O mandato do Diretor pode cessar: a) A requerimento do interessado, dirigido ao Diretor Geral da Administração Escolar com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados; b) No final do ano escolar, por deliberação do CG aprovada por maioria de dois terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respetiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do CG; c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei. 7. A cessação do mandato do Diretor determina a abertura de um novo procedimento concursal. 8. Os mandatos do Subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do Diretor. 9. Sem prejuízo do disposto no número anterior e salvaguardadas as situações previstas no artigo 35 e 66 do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, quando a cessação do mandato do Diretor ocorra antes do termo do período para o qual foi eleito, o Subdiretor e os adjuntos asseguram a administração e gestão do agrupamento de escolas, até à tomada de posse do novo Diretor, devendo o respetivo processo de recrutamento estar concluído no prazo máximo de 90 dias. 10. Não sendo possível adotar a solução prevista no nº anterior e não sendo aplicável o disposto no artigo 35º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, a gestão do agrupamento de escolas é assegurada nos termos estabelecidos do artigo 66º do mesmo Decreto-Lei. 11. O Subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do Diretor.
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Artigo 19º Assessoria da direção
1. Para apoio à atividade do Diretor e mediante proposta deste, o CG pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções no Agrupamento. 2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do Agrupamento.
SECÇÃO III - Conselho Pedagógico
Artigo 20º Designação
O Conselho Pedagógico (CP) é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico e didático, da orientação e acompanhamento dos alunos, e da formação inicial e contínua do pessoal docente.
Artigo 21º Composição
1.O CP do Agrupamento é constituído pelos seguintes elementos: a) O Diretor, que é, por inerência, presidente do mesmo; b) O Coordenador do Departamento da Educação Pré-Escolar; c) O Coordenador do Departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico; d) O Coordenador do Departamento de Línguas; e) O Coordenador do Departamento de Ciências Sociais e Humanas; f) O Coordenador do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais; g) O Coordenador do Departamento de Artes Visuais e TIC; h) O Coordenador do Departamento de Expressões; i) Os Coordenadores de Estabelecimento; j) O Coordenador do Centro de Recursos Educativos; k) O Representante dos Projetos Educativos do Agrupamento. 2. O Subdiretor integra o CP, mas sem direito a voto, exceto na ausência do Diretor. 3. Podem participar nas reuniões outros elementos, sem direito a voto, cujos esclarecimentos sejam considerados importantes para a discussão e aprovação de assuntos incluídos na ordem de trabalhos.
Artigo 22º Competências
1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao CP compete: a) Elaborar a proposta de projeto educativo a submeter pelo Diretor ao CG; b) Apresentar propostas para a elaboração do RI e dos planos anual e plurianual de atividade e emitir parecer sobre os respetivos projetos; c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia; d) Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente; e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos; f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;
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g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar; h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares; i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do Agrupamento e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação; j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural; k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários; l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável; m) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docentes, bem como da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens; n) Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente.
Artigo 23º Funcionamento
1. O CP reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do CG ou do Diretor o justifique. 2. Nas reuniões plenárias ou de Comissões especializadas, designadamente quando a ordem de trabalhos verse sobre as matérias previstas nas alíneas a, b, c, f, j e k, do artigo anterior, podem participar, sem direito a voto a convite do presidente do CP, representantes do pessoal não docente, dos pais e EE e dos alunos.
Artigo 24º Regime de Funcionamento do Plenário e das Secções
O CP funciona em plenário e por secções, podendo no seu regimento definir a possibilidade de funcionar uma comissão permanente.
Artigo 25º Secção de Formação
1. É obrigatória a existência de uma secção de formação, sempre que se verifique a existência de formação em serviço no Agrupamento, com a seguinte composição: a) O Presidente do CP, que preside; b) O Coordenador de Departamento e outros professores que acompanhem a formação em serviço, convidados pelo CP; c) A secção de formação é convocada pelo Presidente do CP, com uma antecedência mínima de 72 horas, através de convocatória. 2. Compete à secção de formação: a) Apresentar ao CP as propostas de Projetos de Formação de Professores e de Ações de Formação, os Projetos Educativos (PE) e de Investigação Pedagógica dos professores estagiários; b) Proceder ao acompanhamento do processo de formação; c) Aprovar o relatório de avaliação de professores que realizam o segundo ano de profissionalização em serviço.
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Artigo 26º Comissão de Coordenação de Avaliação
1. A Comissão é constituída por cinco elementos: o Presidente do CP, que coordena, mais quatro membros do mesmo conselho. 2. Compete à comissão de coordenação de avaliação: a) Garantir o rigor do sistema de avaliação do desempenho, designadamente através da emissão de diretivas para a sua aplicação; b) Validar as avaliações de Excelente, Muito Bom e Insuficiente; c) Proceder à avaliação do desempenho nos casos de ausência de avaliador e propor as medidas de acompanhamento e correção do desempenho insuficiente; d) Emitir parecer vinculativo sobre as reclamações do avaliado.
Artigo 27º Outras Secções
1. Podem-se formar outras secções no âmbito do CP, quando este órgão achar conveniente, de forma a responder cabalmente às suas competências. 2. Estas secções podem ter como atribuições, elaborar determinadas propostas a apresentar posteriormente ao plenário, a fim de serem apreciadas e aprovadas. 3. São constituídas por membros do CP, podendo ser abertas a elementos não pertencentes a este órgão, se assim for decidido em reunião do CP. 4. Nestas secções todos os membros têm direito a voto; no entanto, os membros das secções que não pertençam ao CP apenas podem estar presentes a nível das reuniões do CP, se para tal forem solicitados.
Artigo 28º Mandato
O mandato dos representantes do CP é de quatro anos letivos.
SECÇÃO IV - Conselho Administrativo
Artigo 29º Designação
O Conselho Administrativo (CA) é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do Agrupamento, nos termos da legislação em vigor.
Artigo 30º Composição
O CA tem a seguinte composição: a) O Diretor, que preside; b) O Subdiretor; c) O Coordenador Técnico.
Artigo 31º
Competências Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao CA: a) Aprovar o projeto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo CG; b) Elaborar o relatório de contas de gerência;
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c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira; d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial.
Artigo 32º Funcionamento
O CA reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.
SECÇÃO V- Coordenação de Estabelecimento/ Escola
Artigo 33º Designação
(Aplicável ao 1º ciclo e pré-escolar, de acordo com os artigos 40º e 41º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho) 1 — A coordenação de cada estabelecimento de educação pré-escolar ou de escola integrada num agrupamento, com três ou mais docentes, é assegurada por um coordenador. 2 — O coordenador é designado pelo Diretor, de entre os professores em exercício efetivo de funções na escola ou no estabelecimento de educação pré -escolar. 3 — O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do Diretor. 4 — O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do Diretor
Artigo 34º
Competências do Coordenador Compete ao coordenador de escola ou estabelecimento de educação pré -escolar: a) Coordenar as atividades educativas, em articulação com o Diretor; b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as competências que por este lhe forem delegadas; c) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e a alunos; d) Promover e incentivar a participação dos pais e EE, dos interesses locais e da autarquia nas atividades educativas.
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CAPÍTULO III Organização Pedagógica
Artigo 35º Designação Pág. 13
SECÇÃO I Departamentos
Curriculares/Conselho de Docentes
Artigo 36º Princípios Gerais Pág. 13
Artigo 37º Composição Pág. 13
Artigo 38º Competências Pág. 14
Artigo 39º Funcionamento Pág. 14
Artigo 40º Coordenador do Departamento Curricular Pág. 14
Artigo 41º Competências do Coordenador de
Departamento Curricular Pág. 15
SECÇÃO II Conselhos de Turma de 2º e 3º
ciclos
Artigo 42º Princípios Gerais Pág. 16
Artigo 43º Constituição Pág. 16
Artigo 44º Competências Pág. 16
Artigo 45º Reuniões Pág. 16
SECÇÃO III Diretor de turma
Artigo 46º Finalidade Pág. 17
Artigo 47º Princípios Pág. 17
Artigo 48º Competências Pág. 17
Artigo 49º Atividades do Director de turma Pág. 18 Artigo 50º 1º Ciclo e pré escolar Pág. 19
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CAPÍTULO III Organização Pedagógica
Artigo 35º Designação
1. Com vista ao desenvolvimento do PE, as estruturas mencionadas no artigo seguinte colaboram com o CP e com o Diretor, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promovendo o trabalho colaborativo e a realização da avaliação de desempenho do pessoal docente 2. São estruturas de coordenação e supervisão os departamentos curriculares e os CT.
SECÇÃO I – Departamentos Curriculares
Artigo 36º Princípios Gerais
Os Departamentos Curriculares (DC) constituem a estrutura de apoio ao CP, a quem incumbe especialmente o desenvolvimento de medidas que reforcem a articulação interdisciplinar na aplicação de planos de estudo.
Artigo 37º Composição
Os DC são sete, e integram os professores dos grupos de recrutamento a seguir indicados: Departamento de Educação Pré-Escolar Educadoras de Infância Departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico Docentes do 1º ciclo Departamento de Línguas Português Inglês Francês Departamento de Ciências Sociais e Humanas História e Geografia de Portugal História Geografia Educação Moral e Religiosa Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Matemática Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas Departamento de Artes Visuais e TIC Educação Visual Educação Tecnológica Tecnologias da Informação e Comunicação Departamento de Expressões Educação Musical Educação Física Educação Especial
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Artigo 38º Competências
1. Cada DC tem como objetivo o reforço curricular e da interdisciplinaridade, competindo-lhe: a) Colaborar com o CP na construção do Projeto Educativo do Agrupamento (PEA); b) Elaborar o Plano Anual de Atividades (PAA) do Agrupamento que leve à concretização do Projeto Educativo (PE) do Agrupamento; c) Colaborar com o CP na identificação de necessidades de formação, elaboração e execução do plano de formação dos professores da escola; d) Desenvolver em conjugação com os serviços de psicologia e orientação medidas nos domínios da orientação, acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir para o sucesso educativo; e) Fomentar a partilha de experiências e recursos de formação, tendo em vista o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores; f) Colaborar na inventariação das necessidades em equipamentos e material didático e promover a interdisciplinaridade, assim como no intercâmbio de recursos pedagógicos e materiais com outras escolas; g) Coordenar a planificação das atividades pedagógico/didáticas relativas aos programas das disciplinas, das atividades letivas e não letivas; h) Promover e colaborar na produção de materiais de apoio à atividade letiva; i) Definir critérios para a atribuição de serviço docente e gestão de espaços e equipamentos; j) Colaborar na definição de competências essenciais, bem como na elaboração de provas de aferição, no quadro do sistema de avaliação do ensino básico.
Artigo 39º
Funcionamento O DC reúne, ordinariamente, uma vez por mês, de acordo com o regimento de funcionamento aprovado, e extraordinariamente sempre que se torne necessário, por iniciativa do respetivo Coordenador, por solicitação do Diretor ou a pedido de dois terços dos seus membros.
Artigo 40º Coordenador do Departamento Curricular
1. Cada DC é coordenado por um Coordenador. 2. O Coordenador de DC beneficiará, sempre que possível, de 4 horas da componente não letiva para exercício do cargo e que engloba as funções de avaliador interno, desde que tal não implique redução da componente letiva: 3. O Coordenador de DC é nomeado pelo Diretor, por um período de quatro anos, podendo ser exonerado a todo o tempo por decisão fundamentada do Diretor. 4. O coordenador de departamento curricular deve ser um docente de carreira detentor de formação especializada nas áreas de supervisão pedagógica, avaliação do desempenho docente ou administração educacional; 5. Quando não for possível a designação de docentes com os requisitos definidos no nº anterior, por não existirem ou não existirem em nº suficiente para dar cumprimento ao estabelecido no decreto – lei 137/2012 de 2 de julho podem ser designados docentes segundo a seguinte ordem de prioridade: a. Docentes com experiência profissional, de pelo menos um ano, de supervisão pedagógica na formação inicial, na profissionalização ou na formação em serviço de docentes; b. Docentes com experiência de pelo menos um mandato de coordenador de departamento curricular ou de outras estruturas de coordenação educativa previstas neste regulamento, delegado de grupo disciplinar ou representante de grupo de recrutamento;
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c. Docentes que, não reunindo os requisitos anteriores, sejam considerados competentes para o exercício da função. 6. O coordenador de departamento é eleito pelo respetivo departamento, de entre uma lista de três docentes, proposta pelo Diretor, para o exercício do cargo. 7. Para efeitos do disposto no número anterior considera-se eleito o docente que reúna o maior número de votos favoráveis dos membros do departamento curricular.
Artigo 41º Competências do Coordenador de Departamento Curricular
1. Compete ao Coordenador de DC: a) Coordenar a atuação pedagógica dos professores do DC; b) Estimular a criação de condições que favoreçam o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores; c) Coordenar a planificação das atividades pedagógicas e promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores; d) Estimular a cooperação com outras escolas da região, no que se refere à partilha de recursos e à dinamização de projetos de inovação pedagógica; e) Representar o Departamento no CP e noutras atividades para que for solicitado; f) Representar os respetivos professores do Departamento, atuando como interlocutor entre o grupo e qualquer outro órgão; g) Convocar todas as reuniões, quer de Departamento, quer de grupo de recrutamento, devendo constar da convocatória de cada reunião a respetiva agenda de trabalhos; h) Estar presente em todas as reuniões por si convocadas; i) Elaborar o Relatório de Atividades do Departamento. 2. Pode o Coordenador de Departamento designar um interlocutor preferencial para cada grupo de recrutamento para o coadjuvar nas suas funções, sendo-lhe atribuída uma hora ou duas horas da componente não letiva, desde que tal não implique redução da componente letiva. 3. Entende-se por coadjuvar as suas funções: a) Coordenar a elaboração do plano de atividades; b) Coordenar a elaboração das planificações dos diferentes anos letivos (2º e 3º ciclos); c) Organizar os dossiês do grupo de recrutamento (2º e 3º ciclos), de onde devem constar: - a lista dos docentes do grupo de recrutamento e respetivos contactos; - cópia dos horários dos docentes do grupo de recrutamento; - legislação atual em termos de avaliação de alunos; - as diversas planificações; - o plano de atividades; - os critérios de avaliação da disciplina; - as fichas de diagnóstico, formativas e sumativas entregues aos alunos, com a identificação do respetivo docente autor; - cópias dos exames nacionais e de equivalência à frequência e respetivas matrizes e critérios de correção; - cópia das atas das reuniões; - outros documentos considerados relevantes.
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SECÇÃO II - Conselhos de Turma
Artigo 42º Princípios gerais
1. O Conselho de Turma (CT) é a estrutura de orientação educativa responsável pela organização das atividades da turma e pelo acompanhamento e avaliação dos alunos de 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico; 2. É da responsabilidade do CT dos 2º e 3º ciclos o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos, objeto de um projeto de trabalho da turma (PTT) que deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular para a turma, destinadas a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação escola – família.
Artigo 43º Constituição
1. O CT dos 2º e 3º ciclos é constituído pelos professores da turma e, em situações julgadas pertinentes, por docentes da Educação Especial, Psicólogo e por um representante dos pais/EE. 2. No caso do 1º ciclo, o professor titular de turma articula o seu trabalho com os professores das AEC.
Artigo 44º Competências
Compete ao CT: 1. Articular as atividades dos professores que compõem o CT, com vista à interdisciplinaridade, em colaboração com os DC. 2. Detetar dificuldades e outras necessidades dos alunos em colaboração com os Serviços Especializados de Apoio Educativo e o Psicólogo. 3. Elaborar o PTT, o qual deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular para o contexto da sala de aula. 4. Planificar e desenvolver iniciativas no âmbito do PTT. 5. Comunicar ao Diretor os casos disciplinares cuja gravidade entenda que excedem a sua competência. 6. Proceder à avaliação dos alunos nos termos da legislação em vigor. 7. Promover ações que estimulem o envolvimento dos pais e EE no percurso escolar dos alunos.
Artigo 45º Reuniões
1. O CT reúne, ordinariamente, no princípio do ano letivo, duas vezes por período e, sempre que razões de ordem pedagógica, disciplinar ou de interesse para a turma o exijam, com exceção dos CT de Percurso Curricular Alternativo (PCA) que reúnem quinzenalmente. 2. O CT é convocado pelo Diretor, por sua iniciativa, a pedido do diretor de turma (DT), ou a pedido de dois terços dos seus membros. 3. Quando o CT reúne para efeitos de avaliação, apenas participam os membros docentes, e se necessário, docentes de Educação Especial e Psicólogo. 4. Nas situações de falta do DT, deve o Diretor nomear, de entre os docentes da turma, um substituto. 5. Quando o CT reúne para tratamento de questões disciplinares, pode o DT convocar o representante dos pais da turma e o delegado de turma para nele participarem.
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SECÇÃO III - Diretor de Turma
Artigo 46º Finalidade
O Diretor designa um diretor de turma (DT) de entre os professores do CT de 2º e 3º ciclos, para coordenar o plano de trabalho a desenvolver com os alunos, o qual deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular, destinadas a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação escola - família.
Artigo 47º Princípios
1. A designação do DT deve ter em conta os seguintes critérios: a) Ser preferencialmente um professor pertencente ao quadro do agrupamento, tendo em conta a sua competência pedagógica e relacional; b) Que lecione a totalidade dos alunos da turma. 2. O número máximo de direções de turma a atribuir a um professor é de duas. 3. Para além da redução da componente letiva prevista na lei, o DT pode beneficiar de uma redução suplementar de tempos da componente não letiva. 4. As horas de redução referidas no número anterior são marcadas no horário do DT. 5. Caso o DT se encontre impedido de exercer as suas funções por um período superior a uma semana, é nomeado outro professor da turma, sendo-lhe atribuídos os mesmos direitos e obrigações. 6. No caso do 1.º Ciclo e da educação Pré-Escolar, o professor/educador titular de turma desempenha as funções referidas nos números anteriores, com as devidas adaptações.
Artigo 48º Competências
1. Compete ao DT: a) Presidir ao respetivo CT; b) Desenvolver ações que promovam e facilitem a correta integração dos alunos na vida escolar; c) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos alunos; d) Garantir aos professores da turma a existência de meios e documentos de trabalho e a orientação necessária ao desempenho das atividades próprias da ação educativa; e) Garantir uma informação atualizada junto dos pais e EE acerca da integração dos alunos na comunidade escolar, do aproveitamento escolar, das faltas a aulas e outras atividades escolares, facilitando a orientação e acompanhamento dos alunos por parte dos seus EE, fomentando a sua participação; f) Assegurar a participação dos professores, pais e alunos na aplicação de medidas de apoio educativo decorrentes de situações de insucesso; g) Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa, garantindo o seu caráter globalizante e integrador; h) Dar cumprimento às decisões dos órgãos pedagógicos do Agrupamento; i) Esclarecer os alunos antes da eleição do delegado e subdelegado de turma, no que respeita às funções inerentes ao cargo e à matéria processual; j) Reunir com os alunos sempre que necessário, por sua iniciativa, a pedido do delegado de turma ou da maioria dos alunos; k) Receber individualmente os pais e EE, em dia e hora para tal fim indicados, sem prejuízo de outras diligências que junto destes se tornem necessárias;
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l) Promover a eleição do representante dos pais da turma e um suplente; m) Colaborar na elaboração e pôr em execução os Programas Educativos Individuais (PEI), para alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente. 2. Em tudo o mais que não esteja previsto nestas competências, sobreleva a legislação em vigor.
Artigo 49º
Atividades do diretor de turma Para garantir a concretização das funções, o DT deve realizar todo um conjunto de ações que envolvam os alunos, os professores da turma e os E.E., tendo em vista a: 1. Relação DT / alunos: a) Conhecer o passado escolar dos alunos; b) Conhecer os alunos individualmente, bem como a forma como se organizam na turma para melhor compreender e acompanhar o seu desenvolvimento intelectual, social e afetivo; c) Identificar os alunos com dificuldades e que exigem um acompanhamento especial e participar na elaboração de um programa de apoio: no âmbito da ação social escolar, ou no domínio pedagógico e/ou psicológico; d) Preparar um atendimento especial aos alunos que mudaram de escola, envolvendo os professores e os colegas da turma; e) Analisar os problemas de inadaptação de alunos e apresentar propostas de solução; f) Identificar necessidades, interesses e hábitos de trabalho; g) Apoiar o desenvolvimento de iniciativas e projetos que respondam aos interesses dos alunos e que favoreçam a integração escolar, familiar e social; h) Preparar e organizar assembleias de turma quando surjam problemas entre alunos, ou alunos e professores, de forma a resolver os conflitos e a favorecer o desenvolvimento pessoal e social dos alunos e desenvolver a consciência cívica dos alunos através de atividades de participação na vida da escola; i) Sensibilizar os alunos para a importância do delegado e subdelegado de turma e organizar a sua eleição; j) Desenvolver estratégias que contribuam para o trabalho em equipa, a cooperação e solidariedade. 2. Relação DT / professores da turma: a) Fornecer aos professores da turma as informações necessárias sobre os alunos e suas famílias; b) Caracterizar a turma no início do ano a partir dos dados recolhidos na ficha biográfica do aluno e de outros meios de informação; c) Discutir e definir com os professores estratégias de ensino - aprendizagem tendo em conta as características da turma; d) Promover o trabalho de equipa entre os professores quer ao nível do desenvolvimento de projetos, quer na resolução de conflitos e problemas; e) Favorecer a coordenação interdisciplinar dos professores da turma no desenvolvimento de projetos e atividades ou de outros contextos de aprendizagem; f) Recolher/fornecer informações sobre a assiduidade, comportamento e aproveitamento dos alunos; g) Analisar com os professores os problemas dos alunos tais como dificuldades de integração, bem como as questões que surjam no relacionamento entre alunos ou alunos e professores; h) Coordenar as relações interpessoais e intergrupais dos professores entre si e dos professores e alunos; i) Estimular e colaborar em atividades que promovam a relação escola - meio; j) Colaborar na elaboração do PEI;
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k) Participar na elaboração das propostas de apoio pedagógico personalizado aos alunos; l) Propor e discutir com os professores formas de atuação que favoreçam o diálogo entre a escola e os pais. 3. Relação DT / EE: a) Informar os E.E das regras de funcionamento do Agrupamento, do RI e da legislação em vigor; b) Informar os EE sobre o funcionamento das estruturas de apoio existentes na escola e da Ação Social Escolar (ASE); c) Comunicar o dia e a hora de atendimento; d) Fornecer aos pais, com regularidade, informações sobre a assiduidade, comportamento e aproveitamento escolar dos alunos; e) Refletir com os pais sobre o acompanhamento dos seus educandos; f) Envolver os pais na realização de atividades educativas com os alunos e os professores da turma; g) Propor e planificar com os EE formas de atuação que permitam uma relação mais estreita entre a família e a escola; h) Definir estratégias específicas que possibilitem uma aproximação aos EE, que, raramente ou nunca, contactam com a escola; i) Informar os EE da razão ou razões da diferença entre as aulas dadas e previstas.
Artigo 50º 1º Ciclo e Pré-Escolar
Correspondendo ao DT, no 1º Ciclo a responsabilidade da turma é do professor titular de turma e na educação pré-escolar é do educador, coadjuvado pelos professores que prestam apoio à turma - professores de apoio educativo ou da educação especial, e pelos professores das atividades de enriquecimento curricular.
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CAPÍTULO IV Serviços de Apoio Socioeducativo
Artigo 51º Princípios Gerais Pág. 22
Artigo 52º Competências Gerais Pág. 22
SECÇÃO I - Acção Social Escolar (ASE)
Artigo 53º Enquadramento Pág. 22
Artigo 54º Competências Genéricas Pág. 23
Artigo 55º Competências específicas Pág. 23
Artigo 56º Auxílios Económicos Pág. 23
Artigo 57º Seguro Escolar Pág. 24
Artigo 58º Transportes Pág. 24
SECÇÃO II Educação Especial
Artigo 59º Finalidade e Constituição Pág. 24
Artigo 60º Atribuições Pág. 25
Artigo 61º Cooperação e Parceria Pág. 26 SECÇÃO III Serviço de
Psicologia e Orientação
Artigo 62º Constituição e Finalidade Pág. 26
Artigo 63º Cooperação e Parceria Pág. 27
SECÇÃO IV- Apoio
Pedagógico (1º, 2º e 3º
Ciclos)
Artigo 64º Conceito de Apoio Pedagógico Pág. 27
Artigo 65º Modalidades de Apoio Pedagógico Pág. 28
Artigo 66º Prioridades de Apoio Pág. 28
Artigo 67º Avaliação do Apoio Pedagógico Personalizado Pág. 28
Artigo 68º Funcionamento das Salas / Oficinas de Estudo Pág. 28
SECÇÃO V – Atividades de
Enriquecimento Curricular (AEC)
Artigo 69º Modalidade Pág. 28
SECÇÃO VI – Componente
de Apoio à Família (CAF)
Artigo 70º Âmbito Pág. 29
Artigo 71º Horário de Funcionamento Pág. 29
Artigo 72º Modalidades Pág. 29 SECÇÃO VII- Ateliês de Arte e de Desporto
Artigo 73º Definição Pág. 29
Artigo 74º Objetivos Pág. 29 Artigo 75º Organização dos Ateliês de Arte e de Desporto Pág. 30
SECÇÃO VIII – Desporto Escolar
Artigo 76º Desporto Escolar Pág. 30
SECÇÃO IX – Bibliotecas Escolares
(BE)
Artigo 77º Definição Pág. 30 Artigo 78º Missão da Biblioteca Escolar Pág. 30
Artigo 79º Objetivos do Centro de Recursos Educativos/
Bibliotecas Escolares Pág. 31 Artigo 80º Áreas Funcionais Pág. 31
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Subsecção I Recursos
Humanos das Bibliotecas
Artigo 81º Equipa de Coordenação do CRE Pág. 31 Artigo 82º Coordenador do Centro de Recursos Educativos
Pág. 32 Artigo 83º Assistente Operacional Pág. 32 Artigo 84º Colaboradores Pág. 32 Artigo 85º Coordenação da Biblioteca Escolar do 1º ciclo Pág. 33 Artigo 86º Livro de ponto Pág. 33
Subsecção II Funcionamento das Bibliotecas
Artigo 87º Funcionamento do CRE e das BE do 1º ciclo Pág. 33
Subsecção III Documentos
Artigo 88º Documentos Obrigatórios Pág. 34
Subsecção IV – Parcerias
Artigo 89º Parcerias Pág. 34
SECÇÃO X – Sala de Tecnologias de Informação e
Comunicação (Sala TIC)
Subsecção I PTE
Artigo 90º Funcionamento Pág. 35 Artigo 91º Enquadramento Pág. 35 Artigo 92º Funções Pág. 35
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CAPÍTULO IV Serviços de Apoio Socioeducativo
Artigo 51º
Princípios Gerais 1. Os Serviços de Apoio Socioeducativo destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração dos alunos. 2. No âmbito desses serviços, verifica-se a existência, ou a possibilidade de existência, no Agrupamento de: • Ação Social Escolar (ASE); • Serviço de Psicologia e Orientação (SPO); • Apoio Pedagógico Personalizado para alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente; • Oficinas de Estudo (que inclui apoio direto por parte de docentes do ensino regular); • Ateliês de Arte e de Desporto; • Desporto Escolar; • Centro de Recursos Educativos (CRE)/Biblioteca Escolar; • Sala TIC; • Núcleo de Educação para a Saúde; • Componente de Apoio à Família (CAF) no pré-escolar e no 1º ciclo.
Artigo 52º Competências Gerais
1. Organizar e gerir modalidades de apoio socioeducativo, em resposta a necessidades identificadas que afetam o sucesso escolar dos alunos. 2. Desenvolver mecanismos que permitam detetar a tempo dificuldades de base, diferentes ritmos de aprendizagem ou outras necessidades dos alunos que exijam medidas de compensação ou formas de apoio adequadas nos domínios psicológico, pedagógico e sócio – educativo. 3. Encaminhar alunos que apresentem comportamentos que perturbem o normal funcionamento da Escola para serviços de apoio especializados, ouvidos os EE. 4. Esclarecer os alunos e EE quanto às opções curriculares oferecidas pelas escolas da área e às suas consequências quanto ao prosseguimento de estudos ou inserção na vida ativa. 5. Promover atividades de informação e orientação escolar e vocacional dos alunos.
SECÇÃO I - Ação Social Escolar
Artigo 53º Enquadramento
1. O enquadramento legal da ação social escolar (ASE) está contemplado no Decreto-Lei nº 55/2009, de 2 de março, mais concretamente no seu artigo 38º, contemplando o seguro escolar, o apoio alimentar, os transportes escolares, o alojamento, os auxílios económicos, e a prevenção de acidentes. 2. O escalão de apoio é determinado pelo posicionamento do agregado familiar nos escalões de rendimento para atribuição de abono de família, de acordo com o estipulado no art.º 10º do Decreto-Lei nº 55/2009, de 2 de março.
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3. São abrangidos pelo seguro escolar todas as crianças do pré-escolar e todos os alunos dos 1º, 2º, e 3º ciclos do ensino básico. 4. O apoio alimentar prevê a distribuição diária e gratuita de leite escolar às crianças do pré-escolar e aos alunos do 1º ciclo, refeições gratuitas ou a preços comparticipados, e a promoção de ações no âmbito da educação alimentar. 4.1. A escola sede do Agrupamento fornece um suplemento alimentar aos alunos com menores recursos financeiros. 5. Os auxílios económicos incidem sobre os manuais escolares e o material escolar.
Artigo 54º Competências genéricas
À ASE compete, genericamente, a organização das tarefas inerentes aos serviços e programas de apoio socioeducativo, a análise das candidaturas a subsídios e/ou bolsas de estudo e a organização de processos de alunos sinistrados.
Artigo 55º
Competências específicas 1. Organizar os processos de candidatura a subsídios e providenciar, no sentido de possibilitar aos detentores de menores recursos, a atribuição de livros e material escolar, alimentação e transporte. 2. Executar ações de prevenção, no âmbito do seguro escolar. 3. Em caso de acidente, organizar os processos, providenciar o envio do sinistrado à unidade hospitalar e acompanhar, na medida do possível, o tratamento e a evolução das lesões, bem como os encargos que vão sendo assumidos. 4. Planear e organizar, em colaboração com as autarquias, os transportes escolares. 5. Assegurar aos alunos e E.E. a adequada informação sobre os direitos e os deveres, no que diz respeito aos apoios complementares, e aos procedimentos a tomar em caso de acidente na atividade escolar. 6. Supervisionar, de acordo com o previsto na legislação e em articulação com a Autarquia, o Ministério da Saúde e a Segurança Social todo o processo referente à atribuição de auxílios económicos, leite escolar, seguro escolar, saúde e higiene escolar. 7. Fazer o pedido de leite escolar para os estabelecimentos de educação/ensino do pré-escolar e 1º ciclo. 8. Preenchimento dos mapas relativos ao leite escolar. 9. Emitir, no final de cada mês, a vinheta do passe dos transportes escolares.
Artigo 56º Auxílios Económicos
1. Os auxílios económicos são formas de Ação Social que visam apoiar os alunos com menos recursos económicos, de acordo com as dificuldades socioeconómicas do agregado familiar. 2. Os alunos devem candidatar-se às bonificações, nos prazos estabelecidos, estando o processo indexado ao abono de família da Segurança Social. 3. As informações constantes do boletim e seus anexos são confidenciais, não podendo em caso algum, ser utilizadas para outros fins. 4. Desde que haja alteração da situação socioeconómica do agregado familiar, o aluno pode candidatar-se em qualquer altura do ano. 5. Quando o aluno for transferido no início do ano escolar, a sua situação com vista à atribuição de bonificações, será apreciada pela nova Escola, devendo o boletim transitar com o restante processo do aluno. 6. São canceladas as bonificações quando os alunos ou EE prestarem falsas declarações.
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7. São ainda canceladas as bonificações que, no prazo de um mês, não tenham sido levantadas sem motivo justificado. 8. São também canceladas as bonificações quando o aluno e/ou a família demonstrarem sinais evidentes de riqueza.
Artigo 57º Seguro Escolar
1. O Seguro Escolar abrange todos os alunos que se encontrem matriculados e a frequentar os estabelecimentos de ensino que integram o Agrupamento. 2. Os alunos fora da escolaridade obrigatória devem pagar, no início do ano letivo, o quantitativo estipulado pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC). 3. Consideram-se cobertos pelo Seguro Escolar os alunos que se encontrem no desenvolvimento de atividades escolares que inclui as atividades extracurriculares, em instalações do Agrupamento. 4. Estão também cobertos pelo Seguro Escolar os alunos que realizem o trajeto casa-escola e vice-versa, desde que estejam no período considerado necessário para efetuar o dito percurso. 5. Consideram-se ainda cobertos pelo Seguro Escolar os alunos que realizem visitas de estudo, ou outras atividades fora da Escola, desde que devidamente autorizados pelo Diretor. 6. Em caso de atropelamento, o acidente deve ser comunicado com urgência às autoridades policiais, atuando o Seguro Escolar depois da decisão judicial definir responsabilidades. 7. Em caso de acidente que não tenha sido do conhecimento direto das autoridades escolares, o aluno sinistrado ou o E.E. deve comunicá-lo diretamente ao Diretor, no primeiro dia útil ou no imediato ao do acidente. 8. No que este regulamento for omisso, deve recorrer-se à lei geral.
Artigo 58º Transportes
De acordo com o Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de setembro, a organização e funcionamento dos transportes escolares é da competência dos municípios.
SECÇÃO II - Educação Especial
Artigo 59º Finalidade e Constituição
1. Os docentes da Educação Especial são corresponsáveis pelo processo de avaliação diagnóstica, integração/ inclusão, acompanhamento e avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, e devem procurar promover a existência de condições que assegurem a inclusão, a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua ação com outras estruturas de orientação educativa, desenvolvendo um projeto de motivação, integração e sensibilização dos alunos, quer no campo educativo, cultural, social ou de saúde, sempre em articulação com o educador/professor titular de turma ou com o DT. 2. Para o desenvolvimento do seu trabalho, os professores de Educação Especial devem contar com a colaboração do Psicólogo, competindo ao educador/professor titular de turma ou o DT a articulação com a família, e a coordenação do programa educativo individual.
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Artigo 60º Atribuições
1. A nível do apoio psicopedagógico compete-lhes, designadamente: a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal; b) Colaborar com as educadoras e os professores, prestando apoio psicopedagógico às atividades educativas; c) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à sua eliminação; d) Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem, com competências e potencialidades específicas e prestar o apoio psicopedagógico mais adequado; e) Assegurar, em colaboração com outros serviços, a deteção de alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, avaliar a situação e estudar as intervenções adequadas; f) Elaborar os PEI, ouvidos os restantes intervenientes no processo educativo e acompanhar as situações de colocação dos alunos em regime educativo especial; g) Articular modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa e de educação especial, tendo em vista tanto a individualização do ensino e a organização de grupos de alunos como a adequação de currículos e de programas; h) Propor, de acordo com os pais e em colaboração com os serviços competentes, o encaminhamento de alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente para modalidades adequadas de resposta educativa. 2. A nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa compete-lhes, designadamente: a) Colaborar, na sua área de especialidade, com os órgãos de gestão da escola; b) Participar em todas as ações comunitárias destinadas a promover o sucesso escolar, bem como colaborar em programas destinados a eliminar e prevenir a fuga à escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo sistemático; c) Articular a sua ação com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas da saúde e da Segurança Social, de modo a contribuir para o correto diagnóstico e avaliação socio- médico educativo de alunos com necessidades educativas especiais e planear as medidas de intervenção mais adequadas; d) Estabelecer articulações com outros serviços de apoio social, nomeadamente ao nível autárquico, necessárias ao desenvolvimento de PEI; e) Colaborar e participar na realização de experiências pedagógicas e em ações de formação de professores; f) Colaborar, na sua área de especialidade, com professores, pais ou EE e outros agentes educativos, na perspetiva do seu acompanhamento psicossocial; g) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes comunitários a nível local. 3. A nível da orientação escolar e profissional compete-lhes, designadamente: a) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projeto de vida; b) Contribuir para a identificação dos interesses e aptidões dos alunos; c) Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente através de programas a desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano letivo, e de apoio individual ao seu processo de escolha; d) Realizar ações de informação escolar e profissional sob modalidades diversas, garantindo a participação ativa dos alunos na exploração das técnicas e materiais utilizados;
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e) Desenvolver ações de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos, apoiando o processo de escolha e o planeamento de carreira; f) Desenvolver ações de informação e sensibilização dos pais e da comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais envolvem; g) Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de trabalho, estágios e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das atividades profissionais; h) Colaborar com outros serviços, designadamente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, na organização de programas de informação e orientação profissional. i) Elaborar o plano individual de transição destinado a promover a passagem para a vida pós-escolar e, sempre que possível, para o exercício de uma atividade profissional com adequada inserção social, familiar ou numa instituição de caráter ocupacional.
Artigo 61º
Cooperação e Parceria O Agrupamento deve, isolada ou conjuntamente, desenvolver parcerias com instituições particulares e de solidariedade social, centro de recursos especializados, visando os fins previstos e outros, no artigo 30º do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro.
SECÇÃO III – Serviço de Psicologia e Orientação
Artigo 62º Constituição e finalidade
1. O serviço de psicologia e orientação (SPO) constitui uma estrutura organizada de orientação educativa, que assegura a realização das ações previstas no artigo 26º da Lei de Bases do Sistema Educativo. 2. O SPO desenvolve a sua ação nos domínios de apoio psicopedagógico a alunos e professores, apoio a desenvolvimento do sistema de relações da comunidade escolar e no domínio da orientação escolar e profissional. 3. O SPO deve colaborar com os docentes da Educação Especial, no sentido de contribuir para a concretização da igualdade de oportunidades, para a promoção do sucesso educativo e para a aproximação entre a família, a escola e o mundo de atividades profissionais, melhorando a rede de relações recíprocas indispensáveis ao desenvolvimento pessoal, interpessoal e comunitário. 4. Ao nível do apoio pedagógico, compete ao SPO: a) Colaborar com as educadoras e os professores, prestando apoio psicopedagógico às atividades educativas; b) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar, e propor as medidas tendentes à sua eliminação; c) Proceder à avaliação global de situações relacionais com problemas de desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem, com competências e potencialidades específicas e prestar o apoio pedagógico mais adequado; d) Colaborar na elaboração dos PEI; e) Colaborar com os docentes da Educação Especial na articulação de modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa e de educação especial, tendo em vista, tanto a individualização do ensino, como a organização de grupos de alunos com adequação de currículos e de programas; f) Prestar a devida colaboração aos docentes da Educação Especial para, de acordo com os pais e em colaboração com os serviços competentes, se proceder ao encaminhamento de
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alunos com necessidades educativas especiais para modalidades adequadas de resposta educativa. 5. Ao nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa, compete ao SPO: a) Colaborar, na sua área de especificidade, com os órgãos de gestão do Agrupamento; b) Colaborar em todas as ações comunitárias destinadas a eliminar e prevenir a fuga à escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo sistemático; c) Articular a sua ação com os docentes da Educação Especial, nomeadamente na área da saúde e da segurança social, de modo a contribuir para o correto diagnóstico e avaliação médica e socioeducativa de alunos com necessidades educativas especiais; d) Colaborar, como órgão consultivo, com os docentes da Educação Especial no planeamento de medidas de intervenção aos alunos com necessidades educativas especiais; e) Estabelecer articulações com outros serviços de apoio social, nomeadamente ao nível autárquico, necessário ao desenvolvimento de PEI; f) Colaborar e participar na realização de experiências de inovação pedagógica; g) Colaborar, na área de especialidade, com professores, pais e/ou encarregados de educação e outros agentes educativos, na perspetiva do seu acompanhamento psicossocial; h) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes comunitários a nível local. 6. A nível da orientação escolar e profissional compete ao SPO: a) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projeto de vida; b) Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente através de programas a desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano letivo, e de apoio individual ao seu processo de escolha; c) Realizar ações de formação escolar e profissional sob modalidades diversas, garantindo a participação ativa dos alunos na exploração das técnicas e materiais utilizados; d) Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de trabalho, estágios e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das atividades profissionais; e) Colaborar com outros serviços, designadamente com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, na organização de programas de informação e orientação profissional; f) Desenvolver ações de informação e sensibilização dos pais e da comunidade em geral, no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais envolvem; 7. O SPO elabora, no final do ano letivo, o relatório de atividades a submeter à aprovação do CP.
Artigo 63º
Cooperação e Parceria O Agrupamento pode desenvolver parcerias com instituições de ensino superior, por forma a ser assegurado acompanhamento de estagiários dos cursos de Psicologia e trabalho no Agrupamento, sob supervisão do Psicólogo.
SECÇÃO IV- Apoio Pedagógico (1º, 2º e 3º Ciclos)
Artigo 64º
Conceito de Apoio Pedagógico 1. É o conjunto das estratégias e atividades concebidas e realizadas na escola, no âmbito curricular e extracurricular, contribuindo para que os alunos adquiram os conhecimentos e as
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competências e desenvolvam as capacidades, atitudes e valores consagrados nos currículos em vigor. 2. O conceito exposto abrange programas específicos no âmbito das disciplinas ou áreas disciplinares, atividades de apoio pedagógico acrescido, programas de natureza interdisciplinar ou transdisciplinar, programas ou currículos específicos individuais, atividades de orientação educativa, atividades de complemento curricular, bem como qualquer programa, medida e organização pedagógica que os órgãos da escola entendam útil para possibilitar o sucesso educativo.
Artigo 65º Modalidades de Apoio Pedagógico
1. O apoio pedagógico pode assumir duas modalidades: a) Apoio pedagógico personalizado para alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, aprovadas pelo CP e ratificadas pelo Diretor; b) Salas de estudo/ Oficinas de Estudo (2º e 3º ciclos); apoio educativo e ao estudo (salas de estudo no 1º ciclo).
Artigo 66º
Prioridades de Apoio O Apoio Pedagógico Personalizado incide prioritariamente nas disciplinas de Português e Matemática, no 1º ciclo, e Português, Matemática e Inglês, no 2º e 3º ciclos.
Artigo 67º
Avaliação do Apoio Pedagógico Personalizado 1. O apoio pedagógico personalizado deve ser objeto de uma avaliação contínua, participada e formativa e de uma avaliação global no final de cada período, a ser realizada em CT. 2. No final do ano letivo, o CP realiza a avaliação global, ajuizando da qualidade dos processos de apoio e da qualidade dos resultados obtidos.
Artigo 68º Funcionamento das Salas / Oficinas de Estudo
1. Nas salas de estudo do 1º ciclo, os alunos são distribuídos pelo nível de conhecimentos que revelam a Português e Matemática, com vista à realização de um trabalho mais focalizado e eficaz nessas disciplinas. 2. No 2º e 3º ciclos, as Oficinas de Estudo são locais onde os alunos podem ir pontual e voluntariamente para esclarecer dúvidas, ou com caráter obrigatório para apoio direto com um docente, em resultado da indicação do CT. 3. As Oficinas de Estudo funcionam, por disciplina, em diferentes salas da escola sede, em horário pós letivo.
SECÇÃO V – Atividades de Enriquecimento Curricular
Artigo 69º Modalidade
À exceção de Inglês e Apoio ao Estudo, as atividades de enriquecimento curricular (AEC) implementadas no 1º ciclo não são de frequência obrigatória, e podem incluir as seguintes áreas:
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a. Atividade física e desportiva; b. Ensino da música; c. Atividades lúdico expressivas.
SECÇÃO VI – Componente de Apoio à Família Artigo 70º
Âmbito A componente de apoio à família (CAF), na educação pré-escolar e no 1º ciclo do ensino básico, destina-se a assegurar o acompanhamento dos alunos antes e/ou depois das atividades curriculares e/ou enriquecimento, e/ou durante os períodos de interrupção das atividades letivas.
Artigo 71º
Horário de Funcionamento 1. Nos jardins de infância, a CAF desenvolve-se no período das oito às nove horas e das quinze horas e trinta minutos às dezanove horas. 2. Nas escolas do 1º ciclo, a CAF desenvolve-se no período das oito às nove horas e das dezassete horas e trinta minutos às dezanove horas.
Artigo 72º Modalidades
1. Nos jardins de infância, as atividades desenvolvidas na CAF são as seguintes: motricidade, dança/dramatização, ballet, e Inglês. 2. Nas escolas do 1º ciclo, as atividades desenvolvidas na CAF são as seguintes: andebol, basquetebol, futebol, bodycombat, hip-hop, ballet, e música.
SECÇÃO VII – Ateliês de Arte e de Desporto
Artigo 73º Definição
1. Os Ateliês de Arte e de Desporto constituem-se como atividades de enriquecimento curricular, desenvolvendo um conjunto de atividades não curriculares após o horário letivo. 2. As atividades de enriquecimento curricular têm uma natureza eminentemente lúdica, cultural e formativa. 3. A fim de proporcionar e facilitar a formação integral e a realização pessoal do educando, as atividades de enriquecimento curricular a desenvolver devem ser, designadamente: a) De caráter artístico; b) De caráter tecnológico; c) De caráter desportivo.
Artigo 74º Objetivos
Contribuir para a formação integral do aluno, estimulando o gosto pela aprendizagem e desenvolvendo competências através de atividades diversificadas de caráter mais lúdico.
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Artigo 75º Organização dos Ateliês de Arte e de Desporto
1. Os Ateliês de Arte e de Desporto estão abertos a todos os alunos que os desejem frequentar, mediante inscrição junto dos docentes responsáveis pela sua dinamização. 2. O número máximo de inscrições por ateliê é definido pelo docente responsável, não devendo ser inferior a dez alunos. 3. A participação dos alunos nos Ateliês de Arte e de Desporto necessita de autorização prévia dos EE. 4. Deverá ser feito um controle da assiduidade dos alunos, comunicando o professor responsável pelos Ateliês de Arte e de Desporto as faltas dos alunos aos respetivos DT. 5. No final de cada período letivo, o professor responsável por cada ateliê deve apresentar um relatório escrito ao CP, que corresponda à avaliação do Ateliê. 6. A continuidade dos ateliês de Arte e de Desporto depende de aprovação do CP.
SECÇÃO VIII – Desporto Escolar
Artigo 76º
Desporto Escolar 1.É objetivo do Desporto Escolar levar os jovens a realizar uma prática desportiva regular, no sentido de adquirirem e melhorarem os aspetos relacionados com a saúde e condição física, numa perspetiva de evolução desportiva e formação integral. 2.Os alunos podem inscrever-se em mais do que uma das modalidades existentes na escola, sem qualquer encargo financeiro.
SECÇÃO IX – Bibliotecas Escolares
Artigo 77º Definição
1. Em todas as escolas do Agrupamento existem bibliotecas, mas somente a biblioteca da escola sede, designada por Centro de Recursos Educativos (CRE), e a biblioteca da EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida integram a Rede de Bibliotecas Escolares. 2. As bibliotecas escolares do Agrupamento (BE) constituem-se como instrumentos do desenvolvimento curricular ligados à atividade letiva e não letiva, e como centros de recursos educativos destinados à consulta e produção de documentos em diferentes suportes e à ocupação de tempos livres. 3. Os utilizadores das bibliotecas escolares do Agrupamento são os alunos, os professores e os funcionários do agrupamento ou outros membros da comunidade que o requeiram e sejam autorizados pelo Diretor.
Artigo 78º Missão das Bibliotecas Escolares
As BE do Agrupamento visam o desenvolvimento de competências para aprendizagem ao longo da vida e disponibilizam serviços, livros e recursos que contribuem para que os membros da comunidade escolar utilizem informação em diferentes suportes e meios de comunicação.
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Artigo 79º Objetivos do Centro de Recursos Educativos/ Bibliotecas Escolares
1. São objetivos do CRE e das BE: a) Tornar possível a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar as escolas de fundos documentais adequados às necessidades das diferentes áreas disciplinares e projetos de trabalho; b) Permitir a integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos e favorecer a constituição de conjuntos organizados em função de diferentes temas; c) Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e produção de informação, tais como: selecionar, analisar, criticar e utilizar documentos; d) Ajudar os alunos a desenvolver um trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em grupo, por solicitação do professor ou de sua própria iniciativa, de forma a produzirem sínteses informativas em diferentes suportes; e) Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela natureza, ciência, património, arte e cultura; f) Proporcionar condições para que os professores diversifiquem as situações de ensino/aprendizagem; g) Proporcionar uma ocupação lúdica dos tempos livres, associada à leitura, à utilização de jogos educativos e ao visionamento de programas televisivos e de filmes com interesse educativo; h) Promover atividades de cooperação com outras escolas, bibliotecas ou outras instituições de natureza cultural.
Artigo 80º
Áreas funcionais Sem prejuízo de uma futura reorganização ou das características dos espaços nas diferentes escolas, o CRE e as BE integram espaços para atendimento, exposições temporárias, leitura informal, audição de música, utilização de computadores, leitura, jogos e visionamento de TV/vídeo, arranjos gráficos e espaço para o trabalho de coordenação.
Subsecção I – Recursos Humanos das Bibliotecas
Artigo 81º Equipa de Coordenação do CRE
1. O CRE é gerido por uma equipa educativa com funções de coordenação composta pelo professor bibliotecário e outros três professores nomeados pelo Diretor, de acordo com critérios da legislação em vigor. 2. A equipa de coordenação do CRE deve ser composta, sempre que possível, por professores de áreas disciplinares diferentes, do quadro de agrupamento, com formação ou experiência adequadas às tarefas que irão desempenhar. 3. O mandato dos membros da equipa a que se refere o número anterior deve ser plurianual, para viabilizar projetos sequenciais. 4. Aos professores da equipa de coordenação são atribuídas horas para trabalho no CRE, de acordo com a legislação em vigor, a retirar da componente não letiva. 5. Compete à equipa de coordenação do CRE a elaboração anual de um Plano de Atividades no quadro do PE do Agrupamento, em articulação com os órgãos de administração e gestão. 6. São também competências da equipa de coordenação: a) Assegurar o funcionamento da biblioteca e zelar pela preservação do seu património;
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b) Participar na dinamização das atividades da biblioteca; c) Dar apoio aos seus utilizadores; d) Participar na elaboração do RI da biblioteca e de outros documentos orientadores do seu funcionamento, como o regimento, o documento sobre política documental, o manual de procedimentos sobre o tratamento documental e o guia de utilizador; g) Zelar pelo cumprimento das regras de funcionamento estabelecidas. 7. A equipa de coordenação é responsável pela elaboração de um relatório de avaliação anual a apresentar ao CP, no final do ano letivo.
Artigo 82º Coordenador do Centro de Recursos Educativos
1. O coordenador da equipa é o professor bibliotecário. 2. Ao coordenador é atribuído um horário para esta função, de acordo com a legislação em vigor. 3. Ao coordenador da equipa compete, em especial, desenvolver as seguintes funções: a) Coordenar a gestão, o planeamento e a organização do CRE, de acordo com as orientações da Rede das Bibliotecas Escolares; b) Promover a atualização do fundo documental do CRE e uma utilização plena dos recursos documentais, por parte dos alunos e professores, quer no apoio ao desenvolvimento curricular, quer no da ocupação dos tempos livres; c) Propor a política de aquisições, ouvidos os outros elementos da equipa, e coordenar a sua execução; d) Articular a sua atividade com os órgãos de administração e gestão do Agrupamento e os DC, para viabilizar as funções da biblioteca; e) Assegurar que os recursos de informação são adquiridos e organizados de acordo com os critérios técnicos da biblioteconomia, ajustados às necessidades dos utilizadores; f) Assegurar a gestão orçamental; g) Promover a articulação com as outras bibliotecas do agrupamento, na elaboração dos regulamentos e outros documentos orientadores do seu funcionamento, no planeamento de atividades e no tratamento técnico da documentação; h) Representar as bibliotecas do Agrupamento nas reuniões do CP; i) Divulgar e propor ações de formação na área das bibliotecas escolares para os membros da equipa de coordenação, para a assistente operacional do CRE ou para outros professores.
Artigo 83º Assistente Operacional
À assistente operacional destacada para serviço no CRE a tempo inteiro, sem prejuízo de outras tarefas acordadas com a equipa de coordenação e constantes do regulamento do CRE, compete: a) Dar apoio aos utilizadores; b) Colaborar em tarefas relacionadas com o tratamento documental; c) Zelar pelo bom funcionamento do CRE e pela preservação do seu património; d) Assegurar diariamente a arrumação dos espaços e dos documentos.
Artigo 84º Colaboradores
1. Nas bibliotecas, para apoio ao seu funcionamento ou para tarefas específicas, são designados pelo Diretor, professores colaboradores.
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2. Aos professores colaboradores são atribuídas horas da componente não letiva, por períodos, sempre que possível, não inferiores a 100 minutos. 3. A colaboração de alunos pode ser autorizada pelo Diretor, sob parecer do coordenador do CRE e assegurada a respetiva autorização dos EE. 4. Para o trabalho voluntário nas bibliotecas é necessária a autorização do Diretor, ouvida a coordenadora do CRE.
Artigo 85º
Coordenação da Biblioteca Escolar do 1º ciclo 1. A biblioteca da EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida é gerida pelo professor bibliotecário, e as restantes por um professor da escola, em articulação com o coordenador de escola. 2. Compete ao professor responsável pela biblioteca do 1º ciclo: a) Coordenar a gestão, o planeamento e a organização da BE; b) Promover a atualização do fundo documental da BE e uma utilização plena dos recursos documentais, por parte dos alunos e professores, quer no apoio ao desenvolvimento curricular, quer na ocupação dos tempos livres; c) Propor a política de aquisições, ouvidos os outros docentes, e em articulação com o coordenador do CRE; d) Articular a sua atividade com o coordenador da escola para viabilizar as funções da biblioteca e para assegurar a ligação com as outras bibliotecas escolares; e) Assegurar que os recursos de informação são adquiridos e organizados de acordo com os critérios técnicos da biblioteconomia, ajustados às necessidades dos utilizadores; f) Colaborar com as outras bibliotecas do agrupamento na elaboração dos regulamentos e outros documentos orientadores do seu funcionamento, no planeamento de atividades, e no tratamento técnico da documentação.
Artigo 86º
Livro de ponto Todos os professores que desempenhem a sua atividade no CRE ou na biblioteca do 1º ciclo devem, no local, assinar o livro de ponto próprio, correspondente ao horário distribuído.
Subsecção II – Funcionamento das Bibliotecas
Artigo 87º Funcionamento do CRE e das BE do 1º ciclo
1. As bibliotecas dispõem, cada uma, de um Regulamento e de um Guia do Utilizador com as normas de funcionamento e as regras de utilização dos recursos, que pode ser consultado no local e na página do agrupamento. 2. Cada biblioteca regista a entrada dos documentos adquiridos ou doados em livro de registo próprio, e procede de acordo com o manual de procedimentos do tratamento documental. 3. Todos os recursos (documentação e equipamentos) estão em livre acesso para utilização no local. 4. O empréstimo domiciliário ou para outros espaços da escola de documentos e outros recursos carece de registo em suporte informático ou outro para efeitos de controlo e tratamento estatístico. 5. O RI das bibliotecas deve identificar os serviços prestados e estabelecer, entre outras normas:
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a) Os direitos e deveres dos utilizadores; b) Os prazos e condições dos empréstimos internos e domiciliário e as condições de utilização dos equipamentos; c) As condições em que o espaço pode ser utilizado por grupos de alunos ou turmas; d) Os procedimentos para reposição por parte dos utilizadores de recursos em caso de extravio ou danificação; e) Os critérios adotados na receção de doações; f) As regras do empréstimo entre bibliotecas do agrupamento. 6. Cada Biblioteca deve ter um Regimento onde se identifiquem todas as tarefas de rotina e procedimentos dos que têm a seu cargo a organização da Biblioteca. 7. Em caso de omissão, as decisões serão da responsabilidade do professor responsável pela BE. 8. O horário de funcionamento das bibliotecas deve ser afixado em local visível e corresponder, sempre que possível, ao horário letivo.
Subsecção III – Documentos
Artigo 88º
Documentos Obrigatórios Todas as bibliotecas do Agrupamento devem produzir e sujeitar à aprovação do Diretor os seguintes documentos: a) RI; b) Regimento; c) Manual de Procedimentos no tratamento documental; d) Política Documental; e) Inventário; f) Plano de Atividades (anual); g) Relatório final (anual).
Subsecção IV – Parcerias Artigo 89º Parcerias
1. O CRE faz parte da Rede de Bibliotecas Escolares, segue as suas orientações gerais e colabora com as outras BE do Agrupamento. 2. A BE da EB1 Mestre Louro de Almeida faz parte da Rede de Bibliotecas Escolares e colabora com as outras bibliotecas do Agrupamento. 3. As equipas de coordenação, de acordo com o Diretor, promovem a ligação e cooperação com outras instituições, sempre que se verifique a sua utilidade para a prossecução dos seus objetivos.
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SECÇÃO X – Sala de Tecnologias de Informação e Comunicação
Artigo 90º Funcionamento
1. A sala de tecnologias de informação e comunicação (TIC) deve, sempre que possível, estar aberta durante o horário de funcionamento normal da escola sede, sempre com a presença de um professor ou de um assistente operacional. 2. A sala TIC destina-se, prioritariamente, à lecionação da disciplina TIC, podendo também ser requisitada por outros docentes para trabalho com os alunos em atividades específicas. 3. Os utilizadores devem respeitar o Regulamento de funcionamento existente na sala, devendo os alunos acatar as recomendações e orientações do professor ou do assistente operacional presente. 4. Os alunos devem cuidar do material existente na sala e, no caso de encontrarem uma anomalia no equipamento, informar de imediato o professor; 5. Em caso de dano no equipamento (computadores, periféricos ou material da sala) ou no software, efetuado na presença do professor, é feita imediata participação escrita por este e pelo aluno ao Diretor.
Subsecção 1 – Plano Tecnológico Educativo (PTE)
Artigo 91º
Enquadramento Na distribuição de serviço da componente não letiva, podem ser atribuídas horas a docentes de TIC ou de outros grupos de recrutamento para desempenhar algumas das funções previstas na legislação anterior para as equipas PTE.
Artigo 92º Funções
O PAA do Agrupamento deve prever ações de formação que promovam a utilização das TIC por todos os elementos da comunidade educativa, rentabilizando-se os meios informáticos disponíveis, podendo os docentes com formação adequada promover formação interna e ainda colaborar e zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados.
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CAPÍTULO V Estruturas de Apoio ao Funcionamento do Agrupamento
SECÇÃO I – Serviços de
Administração Escolar (SAE)
Artigo 93º Normas de Funcionamento Pág. 37 Artigo 94º Competências Pág. 37
SECÇÃO II – Papelaria/
Reprografia
Artigo 95º Principio Geral Pág. 37
Artigo 96º Funções Pág. 38
Artigo 97º Normas de Funcionamento Pág. 38
Artigo 98º Competências do Assistente operacional Pág. 38
SECÇÃO III – Bufete
Artigo 99º Princípio Geral Pág. 39 Artigo 100º Funcionamento Pág. 39 Artigo 101º Deveres do Aluno Pág. 39
Artigo 102º Bar de Professores Pág. 39
SECÇÃO IV - Refeitório
Artigo 103º Princípio Geral Pág. 39 Artigo 104º Normas de Funcionamento Pág. 39 Artigo 105º Confeção das Refeições Pág. 40
Artigo 106º Apoio extra/ facultativo Pág. 40
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CAPÍTULO V Estruturas de Apoio ao Funcionamento do Agrupamento
SECÇÃO I – Serviços de Administração Escolar
Artigo 93º
Normas de Funcionamento 1. Os serviços de administração escolar (SAE) são os serviços de apoio administrativo de toda a comunidade educativa, competindo aos assistentes técnicos, genericamente, executar os procedimentos legais necessários ao correto funcionamento administrativo do Agrupamento nas suas diversas áreas. 2. Os SAE funcionam na escola sede e asseguram os serviços de: a) Alunos; b) Pessoal e vencimentos; c) Economato e contabilidade. 3. Estes serviços prestam apoio aos órgãos de gestão e têm à sua guarda os livros e processos relativos aos mesmos serviços. 4. As atribuições, competências e divisão por áreas estão definidas pelo Decreto-Lei nº 223/87, de 30 de Maio e pelo Decreto Regulamentar nº 74 / 84, de 18 de Setembro. 5. As três áreas funcionais estão sob responsabilidade direta do coordenador técnico. 6. De entre os assistentes técnicos, o Diretor nomeia um tesoureiro. 7. O horário de funcionamento dos SAE é das nove horas às dezassete horas, sendo o horário de atendimento diário ao público das nove horas e trinta minutos às treze horas, podendo o mesmo ser alargado nas primeiras semanas do ano letivo. 8. Na área de trabalho do SAE, não é permitida a entrada a quaisquer pessoas estranhas ao serviço.
Artigo 94º Competências
1. Atender e informar corretamente todos quantos se lhe dirijam. 2. Receber as verbas apuradas nos diferentes setores e atividades da escola. 3. Adquirir, nos termos da lei, e depois de autorizados pelo CA, os materiais, equipamentos e serviços requisitados pelos diversos setores do Agrupamento. 4. Aceitar e encaminhar os documentos de justificação de faltas. 5. Enviar a correspondência entre a escola e o exterior. 6. Distribuir pelos respetivos setores a correspondência chegada à escola sede, depois do despacho do Diretor. 7. Manter organizada e atualizada toda a legislação e normas aplicadas ao funcionamento do Agrupamento e aos seus utentes. 8. Cumprir todas as disposições previstas na lei para o funcionamento dos serviços.
SECÇÃO II – Papelaria/Reprografia
Artigo 95º Princípio Geral
A papelaria/reprografia destina-se a servir toda a comunidade escolar do Agrupamento, com particular destaque para os alunos da escola sede.
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Artigo 96º Funções
1. A papelaria/reprografia visa: a) Receber o dinheiro do carregamento do cartão eletrónico em uso na escola sede, para alunos, professores e pessoal não docente; b) Vender artigos correntes de papelaria e outros de apoio à atividade escolar; c) Distribuir material escolar aos alunos subsidiados; d) Vender edições publicadas pelos serviços do MEC, ainda que adquiridos pelo CA. 2. Todas as importâncias recebidas devem ser registadas. 3. Os originais, sobretudo fichas de trabalho e de avaliação, devem ser entregues com antecedência mínima de 24 horas, mediante o preenchimento da respetiva requisição. 4. São oficiais e gratuitas as reproduções destinadas a: a) Avaliar os alunos da Escola sede; b) Informar os membros do CP, DC, DT, Alunos. 5. Podem ser efetuadas reproduções, a título particular, para os docentes, alunos e pessoal não docente, mediante o pagamento de um preço previamente determinado pelo CA, que não deve ter como objetivo primeiro a obtenção de lucro.
Artigo 97º Normas de Funcionamento
1. O horário de funcionamento da papelaria/reprografia deve estar exposto em local visível, junto às suas instalações. 2.O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.
Artigo 98º Competências do assistente operacional
Para o funcionamento da papelaria/reprografia é destacado um assistente operacional, que tem por competências: a) Garantir que os produtos armazenados se encontrem em bom estado de conservação; b) Devolver ou inutilizar, informando o Diretor, os produtos que não se apresentem em boas condições; c) Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do setor; d) Manter um stock pequeno de produtos e garantir que não se esgote em condições normais; e) Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação ou conservação dos equipamentos; f) Manter inventários atualizados, tanto dos produtos consumíveis em armazém como dos equipamentos; g) Controlar as verbas recebidas e entregá-las diariamente ao Tesoureiro; h) Atender correta e eficientemente todos os utentes da reprografia; i) Executar os trabalhos segundo a ordem dos pedidos; j) Ordenar todo o material reproduzido; k) Zelar pela limpeza e conservação do sector; l) Manter sigilo quanto à documentação que manipula, em especial os documentos de avaliação dos alunos.
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SECÇÃO III – Bufete e Bar da Escola sede do Agrupamento
Artigo 99º Princípio Geral
O bufete constitui um serviço de alimentação destinado a apoiar os alunos, podendo ser utilizado pelo pessoal docente e não docente.
Artigo 100º Funcionamento
1. O horário de funcionamento do Bufete deve estar exposto em local visível, junto às suas instalações. 2. Os preços de venda dos produtos devem ser afixados em local visível, sendo de fácil consulta. 3. A aquisição dos produtos faz-se mediante a entrega ao funcionário do cartão eletrónico. 4. A venda dos produtos referenciados no documento “bufete escolar – orientações” emanado pela DGE, determina os princípios pelos quais se deve reger a oferta alimentar em meio escolar, que são basicamente os seguintes: - géneros alimentícios a promover; - géneros alimentícios a limitar; - géneros alimentícios a não disponibilizar. 5. Devem observar-se os mais restritos preceitos de higiene quer na limpeza dos utensílios, quer na exposição dos artigos. 6. O bufete encerra no período de funcionamento do refeitório.
Artigo 101º Deveres do Aluno
1. Esperar educadamente pela sua vez, na aquisição dos produtos. 2. Usar uma linguagem educada e falar em tom moderado. 3. Colocar os papéis ou todo o tipo de detritos nos cestos do lixo, mantendo o piso limpo.
Artigo 102º Bar de Professores
Na sala de professores da escola sede pode funcionar um bar aplicando-se o disposto no ponto 5 do artigo 100º deste RI.
SECÇÃO IV – Refeitório
Artigo 103º Princípio Geral
O refeitório constitui um serviço de Ação Social Escolar (ASE) destinado a assegurar aos alunos, professores e funcionários uma alimentação correta.
Artigo 104º
Normas de Funcionamento 1. O horário de funcionamento do Refeitório deve estar exposto em local visível, junto às suas instalações.
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2. Nos jardins de infância e escolas do 1º ciclo, o refeitório fornece o almoço e o lanche aos alunos. 3 Podem utilizar o refeitório da escola sede os alunos, professores e funcionários da escola. 4 Os docentes e assistentes operacionais do Agrupamento têm acesso ao refeitório, desde que para isso adquiram a refeição com a devida antecedência. 5 Os alunos não pertencentes à escola sede podem utilizar o refeitório, desde que os professores responsáveis façam um pedido, com a antecedência mínima de 3 dias, à Escola sede. 6 O refeitório fornece apenas o almoço, o qual deverá constituir uma refeição equilibrada, completa e não repetida na mesma semana. 7 A refeição completa deve constar de sopa, prato de peixe ou carne e respetivos acompanhamentos, fruta ou doce, e pão. 8 Na Escola sede o acesso às refeições faz-se sempre com a apresentação do cartão eletrónico. 9 O preço da refeição é determinado por lei, devendo na Escola sede a refeição ser adquirida no dia útil anterior ou no próprio dia da refeição, até às 10h30, mas com o agravamento de uma taxa cujo valor é fixado anualmente. 10 Por razões de saúde e a pedido do interessado, pode ser confecionada uma refeição de dieta que, no entanto, não deve ultrapassar o custo da refeição normal. 11. No início de cada semana deve ser exposta, nas instalações do refeitório e junto ao quiosque eletrónico na escola sede, a ementa semanal. 12. Os utentes do refeitório devem esperar educadamente pela sua vez e ser atenciosos para com os funcionários que aí exerçam funções. 13. Os utentes não devem desperdiçar alimentos, nem sujar ou molhar as mesas, e no final da refeição devem colocar o tabuleiro no local próprio. 14. Os utentes devem ser responsabilizados pelo pagamento do material danificado. 15. Os alunos ou EE devem dirigir-se ao SAE, presencialmente ou via e-mail, sempre que pretenderem alterar a marcação de uma refeição; tal deverá ocorrer até à véspera da data inicialmente registada. Excecionalmente, se o motivo foi considerado atendível pelos SAE, poderá ser efetuada a alteração no próprio dia até às 10:30h.
Artigo 105º Confeção das Refeições
A confeção das refeições na Escola sede é da competência da firma especializada selecionada pela DGEE, cabendo à escola verificar se a empresa contratada proporciona refeições de qualidade, servidas em boas condições de higiene. Nas restantes escolas do agrupamento a responsabilidade da DGEE compete à Câmara Municipal de Lisboa.
Artigo 106º Apoio Extra/Facultativo
Quando necessário, e para apoio ao funcionamento do refeitório, pode ser destacado, à hora das refeições, um assistente operacional, que tem as seguintes competências: 1. Incentivar os alunos a comer a refeição completa. 2. Zelar pela boa conduta dos alunos durante a refeição e pelo cumprimento das regras de higiene no refeitório.
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CAPÍTULO VI Cartão Eletrónico
Artigo 107º Princípio Geral Pág. 42 Artigo 108º Valências/Utilização do cartão Pág. 42
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CAPÍTULO VI Cartão Eletrónico
Artigo 107º
Princípio geral O cartão eletrónico utilizado na escola sede serve simultaneamente de documento de identificação, de meio de pagamento nos diferentes setores da escola (refeitório, bufete, papelaria/reprografia), e de meio de controlo no acesso ao refeitório e no acesso e saída do recinto escolar.
Artigo 108º Valências / utilização do cartão
1.No quiosque eletrónico, podem ser marcadas e/ou alteradas as refeições, ter acesso aos movimentos efetuados, quer a nível de carregamentos, quer a nível de despesas realizadas, e os alunos/utilizadores podem ainda ter acesso ao registo de faltas. 2.Aos alunos que ingressam pela primeira vez na escola sede do Agrupamento é-lhes atribuído, a título gratuito, um cartão eletrónico da escola, mediante a entrega de uma fotografia tipo passe, nos SAE. 3.Aos docentes e ao pessoal não docente, a atribuição do primeiro cartão eletrónico da escola é feita mediante a entrega de uma fotografia tipo passe, nos SAE, e o pagamento de cinco euros na Papelaria/Reprografia. 4.Em caso de perda, extravio, danificação ou substituição do cartão, os SAE procedem à encomenda de um novo cartão, mediante o pagamento de cinco euros, facultando a utilização de um cartão de substituição, independentemente do tipo de utilizador. 5.Em caso de perda, extravio, ou danificação do cartão de substituição, há lugar ao pagamento de cinco euros. 6.O carregamento do cartão eletrónico é feito na Papelaria/Reprografia, sendo o valor mínimo de cinquenta cêntimos e o máximo de vinte euros. 7.No final do ano letivo, ou quando o aluno deixar de frequentar a escola sede do Agrupamento, deve o EE do aluno requerer, nos SAE, a devolução do montante que estiver associado ao cartão. 8.Os docentes e o pessoal não docente podem requerer, nos SAE, a devolução do montante que estiver associado ao cartão, no final do ano letivo ou quando cessar o seu vínculo à escola sede do Agrupamento.
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CAPÍTULO VII O Espaço Escolar
SECÇÃO I - Acesso e
Circulação no Recinto Escolar
Artigo 109º Princípios Gerais Pág. 44
SECÇÃO II – Espaços para
Atividades Curriculares
Artigo 110º Salas de Aula Pág. 44
Artigo 111º Proibições nas salas de aula Pág. 45
Artigo 112º Obrigações nas salas de aula Pág. 45
Artigo 113º Competencias do professor Pág. 45
Artigo 114º Competências do Assistente Operacional de apoio aos Laboratórios Pág. 45
Artigo 115º Responsabilidade do aluno Pág. 45
Artigo 116º Competência dos professores responsáveis pelas instalações específicas Pág. 46
SECÇÃO III – Instalações Desportivas
Artigo 117º Normas e procedimentos Pág. 46
SECÇÃO IV – Espaços de
Convívio das Escolas
Artigo 118º Princípios Gerais Pág. 46
Artigo 119º Recreio Pág. 47
SECÇÃO V - Saída do
Recinto Escolar
Artigo 120º Princípios Gerais Pág. 47
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CAPÍTULO VII O Espaço Escolar
SECÇÃO I - Acesso e Circulação no Recinto Escolar
Artigo 109º
Princípios Gerais 1. Os membros da comunidade escolar devem fazer-se sempre acompanhar de um documento que permita uma rápida identificação (cartão de docente, cartão de estudante, cartão de funcionário, etc.). 2. Os visitantes devem identificar-se ao funcionário de serviço à entrada da escola, indicando o motivo da sua deslocação à escola. 3. Não é permitido o acesso a pessoas que não possam cumprir o acima determinado ou que, pelo seu porte e conduta, se presuma irão perturbar o funcionamento da escola. 4. Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas no recinto escolar no decurso das atividades letivas, exceto: a) Para cargas e descargas que, pela sua natureza, não possam ser efetuadas de outro modo; b) Transporte de alunos deficientes ou temporariamente incapacitados. 5. As viaturas autorizadas devem obedecer à sinalização existente e às indicações dadas pelo funcionário.
SECÇÃO II – Espaços para Atividades Curriculares
Artigo 110º Salas de Aula
1. As salas de aula são espaços destinados a atividades letivas, podendo servir para outras atividades educativas, desde que não seja alterada a disposição do equipamento ou mobiliário. 2. A forma de utilização da sala, durante a aula, é da responsabilidade do professor. 3. O professor deve ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aulas, devendo certificar-se no início da aula do estado de limpeza e conservação da sala e seu mobiliário e, caso haja algo de anormal a referir, deverá fazê-lo imediatamente, dirigindo-se ao assistente operacional da área, a fim de o mesmo fazer o registo da ocorrência. 4. O professor deve incentivar nos alunos uma boa utilização do equipamento e mobiliário, responsabilizando-os pela sua conservação e limpeza. 5. Os alunos só entram nas arrecadações de laboratórios e salas específicas com autorização e sob responsabilidade do professor. 6. Sempre que algum professor necessite de material específico de determinada disciplina/sala, deve requisitá-lo ao assistente operacional responsável pela sala/bloco/piso. 7. Todo o material didático para as salas de aula deve ser requisitado com antecedência de 24 horas. 8. As requisições são feitas ao assistente operacional responsável pelo bloco. 9. O assistente operacional diligencia para que o material seja colocado na sala e na hora para que foi requisitado. 10. O professor utilizador do material requisitado é responsável pela sua normal utilização e conservação. 11. Deve existir em lugar próprio uma listagem de todo o material didático disponível, de forma a poder ser facilmente consultado pelos interessados. 12. Na Escola sede a utilização do computador existente em cada sala de aula rege-se por um regulamento específico, afixado na respetiva sala.
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Artigo 111º
Proibições nas salas de aula Não é permitido: a) Entrada de pessoas não autorizados; b) Efetuar experiências não autorizadas; c) Comer, beber, fumar, manusear ou guardar alimentos; d) Alunos a trabalhar sem presença de professores; e) Abandonar a bancada sem proceder à sua limpeza e lavagem do material; f) Utilizar o telemóvel.
Artigo 112º Obrigações nas salas de aula
É obrigatório: a) Ter material adequado; b) Ter equipamento de emergência e protetor; c) Cumprir as regras de armazenagem e manuseamento e eliminação de reagentes químicos/ferramentas; d) Ter uma área de armazenagem adequada para reagentes e material diverso; e) Nos laboratórios existir um cartaz com todas as regras de segurança.
Artigo 113º Competências do Professor:
1. Conhecer as condições de funcionamento das instalações específicas. 2. Conhecer a localização do equipamento de emergência e respetivo modo de utilização. 3. Manusear corretamente os produtos químicos. 4. Recusar a execução de trabalhos que envolvam situações de perigo potencial. 5. Requisitar o material ao assistente operacional com a devida antecedência. 6. Organizar e coordenar o método de condução do trabalho. 7. Selecionar os reagentes e/ou material adequados à experiência/atividade.
Artigo 114º
Competências do Assistente Operacional de apoio aos Laboratórios Existindo um assistente operacional com preparação adequada nas áreas de Ciências Naturais e Físico-Química tem as seguintes funções: a) Conhecer a localização do equipamento de emergência e modo de utilização; b) Conhecer as propriedades perigosas dos reagentes; c) Impedir a entrada de pessoal não autorizado; d) Lavar diariamente o material; e) Manter os laboratórios limpos; f) Ceder o material ao professor, sempre que lhe seja solicitado.
Artigo 115º
Responsabilidade do aluno 1. Utilizar material protetor, se necessário. 2. Conhecer a saída de emergência. 3. Conhecer as regras de segurança relativas ao trabalho a efetuar. 4. Manusear corretamente os produtos químicos e/ou material das instalações específicas. 5. Avisar imediatamente o professor em caso de acidente. 6. Limpar a bancada e arrumar o material para ser lavado.
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Artigo 116º
Competência dos professores responsáveis pelas instalações específicas Compete ao Coordenador de Escola, no 1º ciclo, e ao Coordenador de Departamento, no 2º e 3º ciclos: a) Planificar o modo de utilização das instalações; b) Elaborar o respetivo regulamento de funcionamento; c) Organizar o inventário do material existente nas instalações; d) Manter stock de materiais necessários às atividades desenvolvidas, fazendo a requisição atempada dos mesmos; e) Zelar pela conservação do material e equipamento, segundo regras de higiene e segurança previamente definidas; f) Propor a aquisição de novo material e equipamento, ouvidos os professores dos diferentes grupos de recrutamento; g) Decidir da cedência de material.
SECÇÃO III – Instalações Desportivas
Artigo 117º Normas e procedimentos
1. O acesso à área de jogo é apenas permitido aos portadores de calçado apropriado (sapatilhas ou ténis limpos); quem não o possuir só pode entrar na área de jogo e no ginásio calçando, para o efeito, proteção adequada à preservação dos espaços. 2. Os alunos que por qualquer motivo (doença, ausência de material, etc.) não participem nas aulas de Educação Física, apenas poderão ter acesso à área de jogo desde que utilizem calçado apropriado ou proteção adequada para preservação do espaço. 3. Na Escola sede, sempre que uma aula de Educação Física tenha dois tempos letivos seguidos, os docentes deverão programar a eventual utilização dos espaços exteriores no decorrer do segundo tempo, evitando uma utilização posterior do pavilhão com o calçado desportivo sujo no exterior. 4. A utilização dos equipamentos e materiais do ginásio deve ter em consideração a sua preservação, evitando qualquer degradação mais acelerada. 5. Na Escola sede, a utilização do ginásio é definida no regulamento da disciplina de Educação Física, que deve ser dado a conhecer no início do ano a todos alunos.
SECÇÃO IV – Espaços de Convívio das Escolas
Artigo 118º Princípios Gerais
1. São considerados espaços de convívio: a) A sala de alunos; b) A sala de professores; c) A sala de pessoal não docente; d) Recreio. 2. Estes espaços devem proporcionar um convívio saudável entre as pessoas que os utilizam, que devem manifestar uma atitude de respeito pelos outros e pelos espaços.
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Artigo 119º Recreio
1. O Recreio é um espaço para ser utilizado pelos alunos da escola, que o devem manter limpo. 2. Os alunos não devem tomar atitudes violentas, grosseiras ou íntimas que choquem a sensibilidade dos outros. 3. É proibido fumar e consumir bebidas alcoólicas. 4. Nos intervalos das aulas, o uso de bolas deve ser feito com cuidado, por forma a evitar acidentes e a causar danos materiais.
SECÇÃO V - Saída do Recinto Escolar
Artigo 120º Princípios Gerais
1. No período das atividades letivas os alunos não podem sair do recinto escolar, salvo com autorização escrita do Encarregado de Educação na caderneta escolar do aluno, que deverá ser apresentada ao assistente operacional de serviço à porta, com a confirmação do coordenador de escola ou do membro da direção na Escola sede. 2. O período referido no ponto anterior é o seguinte:
- pré-escolar, entre as 9h00 e as 15h30; - 1º ciclo, entre as 9h00 e as 17h30; - 2º e 3º ciclos, entre as 8h15 e as 13h15 e entre as 14h30 e as 17h20.
3. O professor titular de turma, no 1º ciclo, ou o DT, nos 2º e 3º ciclos, devem ter conhecimento prévio da informação prestada pelo EE. 4. Na Escola sede, não havendo aulas ao último tempo, os alunos poderão sair do recinto escolar, caso os EE tenham dado autorização escrita, no impresso próprio.
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CAPÍTULO VIII Direitos e Deveres da Comunidade Educativa
SECÇÃO I - Direitos e Deveres Gerais
Artigo 121º Responsabilidade dos membros da comunidade
educativa Pág. 51
Artigo 122º Direitos Gerais Pág. 51
Artigo 123º Deveres Gerais Pág. 51
SECÇ
ÃO II
– A
luno
s
Artigo 124º Princípios Gerais Pág. 52
Artigo 125º Valores nacionais e cultura de cidadania Pág. 52
A - Direitos dos Alunos
Artigo 126º Direitos Gerais Pág. 52 Artigo 127º Representação dos alunos Pág. 53 Artigo 128º Prémios de Mérito Pág. 54
B – Deveres dos Alunos
Artigo 129º Responsabilidade dos alunos Pág. 54 Artigo 130º Deveres Gerais Pág. 54 Artigo 131º Outras Regras de Conduta Pág. 56 Artigo 132º Processo Individual do Aluno Pág. 57 Artigo 133º Outros Instrumentos de Registo Pág. 57
C – Delegado e Subdelegado
de Turma
Artigo 134º Direitos Específicos Pág. 58 Artigo 135º Deveres Específicos Pág. 58 Artigo 136º Perfil do Delegado de Turma Pág. 58
D- Dever de Assiduidade
Artigo 137º Frequência e assiduidade Pág. 59 Artigo 138º Faltas Pág. 59 Artigo 139º Justificação de Faltas Pág. 59 Artigo 140º Faltas injustificadas Pág. 60 Artigo 141º Excesso Grave de Faltas Pág. 61
Artigo 142º Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas Pág. 61
Artigo 143º Medidas de Recuperação e integração Pág. 61 Artigo 144º Qualificação de infração disciplinar Pág. 62 Artigo 145º Participação de ocorrência Pág. 62
Subsecção I – Medidas
Corretivas e Medidas
Disciplinares Sancionatórias
Artigo 146º
Finalidades das medidas corretivas e das medidas disciplinares sancionatórias Pág. 62
Artigo 147º Determinação da medida disciplinar Pág. 62 Artigo 148º Medidas corretivas Pág. 63 Artigo 149º Aplicação das medidas corretivas Pág. 64
A . Advertência Pág. 64
B. Ordem de Saída da Sala de Aula Pág. 64
C. Tarefas e Atividades de Integração Escolar Pág. 64
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D. Condicionamento a certos espaços escolares/participação em visitas de estudo Pág. 65
E. Comunicação à escola Segura Pág. 65
F. Mudança de Turma Pág. 65
Artigo 150º Medidas disciplinares sancionatórias Pág. 65 Artigo 151º Cumulação de medidas disciplinares Pág. 66 Artigo 152º Procedimento Disciplinar Pág. 66
Subsecção II – Comportamento
meritório dos alunos
Artigo 153º Conceito Pág. 67 Artigo 154º Aplicabilidade
Pág. 67 Subsecção III - Processo de
Avaliação dos Alunos
Artigo 155º Processo de avaliação dos alunos Pág. 67
SECÇ
ÃO II
I – P
esso
al D
ocen
te
Artigo 156º Papel Especial / Autoridade dos Professores Pág. 67
Artigo 157º Direitos Profissionais Pág. 68
Artigo 158º Deveres gerais Pág. 68
Artigo 159º Deveres para com os alunos Pág. 69
Artigo 160º Deveres para com a escola e os outros docentes Pág. 70
Artigo 161º Deveres para com os pais e encarregados de educação Pág. 70
Artigo 162º Permuta Pág. 70 Subsecção I -Avaliação de
Desempenho dos Docentes
Artigo 163º Processo de Avaliação Pág. 70
SECÇ
ÃO IV
- Pe
ssoa
l Não
Doc
ente
Artigo 164º Papel do pessoal não docente das escolas Pág. 71
Artigo 165º Direitos Gerais Pág. 71
Artigo 166º Deveres Gerais Pág. 71
Artigo 167º Férias, faltas e licenças Pág. 72
Artigo 168º Categorias de pessoal não docente Pág. 72
Artigo 169º Competências do Pessoal não docente Pág. 72
1.Coordenador Técnico
Artigo 170º Competência genérica Pág. 72 Artigo 171º Competências predominantes Pág. 72
1.1 Assistentes Técnicos Artigo 172º
Competências do Responsável pelos Auxílios Económicos, Seguro Escolar e Transportes Pág. 73
1.1.1 Assistente Técnico com funções de Tesoureiro
Artigo 173º Competências Pág. 74
2.Encarregado Operacional
Artigo 174º Competências genéricas Pág. 74 Artigo 175 º Competências predominantes Pág. 74
2.1.Assistente Operacional
Artigo 176º Competências genéricas Pág. 75 Artigo 177º Competências predominantes Pág. 75
SECÇÃO V - Pais/
Encarregados
A-Direitos Artigo 178º Direitos Pág. 76 B - Deveres Artigo 179º Deveres Pág. 76
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de Educação
C - Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento
Artigo 180º Direitos Pág. 77 Artigo 181º Deveres Pág. 77
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CAPÍTULO VIII Direitos e Deveres da Comunidade Educativa
SECÇÃO I - Direitos e Deveres Gerais
Artigo 121º
Responsabilidade dos membros da comunidade educativa 1. A autonomia de administração e gestão das escolas e de criação e desenvolvimento dos respetivos projetos educativos pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa pela salvaguarda efetiva do direito à educação e à igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso escolares, pela prossecução integral dos objetivos dos referidos projetos educativos, incluindo os de integração sociocultural, e pelo desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia e do exercício responsável da liberdade individual. 2. Enquanto espaço coletivo de salvaguarda efetiva do direito à educação, a escola é insuscetível de transformação em objeto de pressão para a prossecução de interesses particulares, devendo o seu funcionamento ter caráter de prioridade. 3. A comunidade educativa referida no n.º 1 integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais e EE, os professores, o pessoal não docente das escolas, as autarquias locais e os serviços da administração central e regional com intervenção na área da educação, nos termos das respetivas responsabilidades e competências.
Artigo 122º
Direitos Gerais 1. Participar através dos seus representantes no processo de elaboração do PE e do RI do Agrupamento e acompanhar o respetivo desenvolvimento e concretização nos termos da lei. 2. Apresentar sugestões e críticas relativas ao funcionamento de qualquer setor das escolas. 3. Ser ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito, individualmente ou através dos seus órgãos representativos. 4. Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento das escolas; 5. Receber extrato do RI do Agrupamento na parte que lhe diz respeito; 6. Consultar o RI do Agrupamento.
Artigo 123º Deveres Gerais
1. Tratar com respeito e correção qualquer elemento da comunidade educativa. 2. Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos seus deveres e/ou tarefas que lhe forem exigidos. 3. Promover um convívio são, de modo a criar um clima de confiança e harmonia, baseado no respeito mútuo. 4. Ser recetivo a críticas relativas ao seu trabalho ou à sua conduta, aceitando sugestões que visem melhorar os mesmos. 5. Zelar pela defesa, conservação e asseio da Escola, nomeadamente no que diz respeito às instalações, material didático, mobiliário e espaços verdes, fazendo uso adequado dos mesmos. 6. Identificar-se, sempre que tal lhe seja solicitado. 7. Conhecer as normas e horários de funcionamento dos serviços do Agrupamento. 8. Alertar os responsáveis para a presença de pessoas estranhas à comunidade escolar, exceto se devidamente identificadas.
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9. Cumprir e zelar pelo cumprimento do RI do Agrupamento.
SECÇÃO II – Alunos
Artigo 124º Princípios Gerais
Constituem a população discente do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna, todas as crianças inscritas na educação pré-escolar e todos os alunos matriculados no ensino básico. A condição de aluno confere, a cada um, um conjunto de direitos e deveres, além dos Gerais referenciados para toda a comunidade educativa. Os artigos que se seguem relativos esta secção têm todos por base o estipulado no atual estatuto do aluno e ética escolar (Lei nº 51/2012 de 5 de setembro).
Artigo 125º Valores nacionais e cultura de cidadania
No desenvolvimento dos valores nacionais e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da dignidade da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a Convenção sobre os Direitos da Criança e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, enquanto matrizes de valores e princípios de afirmação da Humanidade.
A - Direitos dos Alunos
Artigo 126º Direitos Gerais
1. De acordo com o estatuto do aluno, lei nº 51/2012 de 5 de setembro, capítulo 3, secção1, artigo 7º, o aluno tem direito a: a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas; b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso; c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou, quando menor, através dos seus pais ou encarregados de educação, o projeto educativo que lhe proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade; d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido; e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente, o voluntariado em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido; f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;
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g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de apoios que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sociofamiliar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de ensino; h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito; i) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou à sua aprendizagem, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo; j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral, beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os membros da comunidade escolar; k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares; l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar; m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão da escola, na criação e execução do respetivo projeto educativo, bem como na elaboração do RI; n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento interno da escola; o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores, Diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse; p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres; q) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre a matrícula, o abono de família e apoios socioeducativos, as normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao projeto educativo da escola; r) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do respetivo regulamento interno; s) Participar no processo de avaliação, através de mecanismos de auto e heteroavaliação; t) Beneficiar de medidas de apoio ao estudo e oficinas de estudo, adequadas à recuperação da aprendizagem nas situações de ausência devidamente justificada às atividades escolares. 2. A fruição dos direitos consagrados nas suas alíneas g), h) e r) do número anterior pode ser, no todo ou em parte, temporariamente vedada em consequência de medida disciplinar corretiva ou sancionatória aplicada ao aluno, nos termos previstos no Estatuto do Aluno.
Artigo 127º Representação dos alunos
1. Os alunos têm direito a ser representados pelo delegado e subdelegado de turma, os quais são eleitos no início de cada ano letivo. 2. Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia geral de alunos e são representados pelos seus representantes nos órgãos de direção da escola, pelo delegado ou subdelegado de turma e pela assembleia de delegados de turma, nos termos da lei e do regulamento interno da escola.
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3. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma com o respetivo Diretor de turma ou com o professor titular de turma de 1º ciclo, para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas. 4. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o Diretor de turma ou o professor titular de turma de 1º ciclo podem solicitar a participação dos representantes dos pais ou encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior. 5. Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou estruturas da escola aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escolares, medida disciplinar sancionatória superior à de repreensão registada, nos últimos dois anos escolares, retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas, nos termos do presente Estatuto do aluno.
Artigo 128º Prémios de Mérito
1) Para efeitos do disposto na alínea h) do artigo 126º deste regulamento, prevê-se a atribuição de prémios de mérito destinados a distinguir alunos que, em cada ciclo de escolaridade, preencham um ou mais dos seguintes requisitos: a) Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades; b) Alcancem excelentes resultados escolares; c) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizam atividades curriculares ou de
complemento curricular de relevância; d) Desenvolvam iniciativas ou ações exemplares no âmbito da solidariedade social. 2) Os prémios de mérito devem ter natureza simbólica ou material, podendo ter uma
natureza financeira desde que, comprovadamente, auxiliem a continuação do percurso escolar do aluno.
3) O agrupamento pode procurar estabelecer parcerias com entidades ou organizações da comunidade educativa no sentido de garantir os fundos necessários ao funcionamento dos prémios de mérito.
B – Deveres dos Alunos
Artigo 129º
Responsabilidade dos alunos 1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelos direitos e deveres que lhe são conferidos pelo Estatuto, pelo regulamento interno da escola e demais legislação aplicável. 2. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral do Estatuto, do RI da escola, do património da mesma, dos demais alunos, funcionários e em especial dos professores. 3. Os alunos não podem prejudicar o direito à educação dos restantes alunos.
Artigo 130º Deveres Gerais
1. O aluno tem o dever, sem prejuízo do disposto no artigo anterior e dos demais deveres previstos no RI do Agrupamento, de: a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao ano de escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral; b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das atividades escolares; c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;
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d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum, ser descriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções politicas, ideológicas, filosóficas ou religiosas; e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa; f) Respeitar a autoridade e as instruções do pessoal docente e não docente; g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os alunos; h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos; i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa, não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos; j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos; k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos; l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa; m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação ou da direção da escola; n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração; o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral. p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas; q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passiveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas, ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer outro membro da comunidade educativa; r) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis, equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estrutura da escola em que participe, exceto quando a utilização dos meios acima referidos esteja diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso; s) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar registada; t) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via internet ou através de outros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do Diretor da escola; u) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual; v) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dignidade do espaço e à especificidade das atividades escolares, no respeito pelas regras estabelecidas na escola;
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x) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.
Artigo 131º
Outras Regras de Conduta 1.O aluno deve ter uma atitude cívica e responsável, tanto dentro como fora da sala de aulas, de forma a: a) Utilizar linguagem e atitudes corretas; b) Não atentar contra a integridade física e psicológica dos seus colegas; c) Não se apropriar ou danificar objetos que não lhe pertençam; d) Respeitar a prioridade nas filas de espera, evitando ultrapassagens e empurrões; e) Evitar brincadeiras que possam provocar estragos; f) Não pisar ou estragar os espaços ajardinados; g) Não jogar à bola fora dos locais reservados para tal fim; h) Não comer, beber e manusear alimentos na sala de aula. 2. Apresentar justificação oral das faltas aos respetivos professores e por escrito ao Diretor de turma ou ao professor titular de turma de 1º ciclo. 3. Não permanecer nos corredores durante os intervalos e não utilizar a sala de professores. 4. Ser pontual, dirigindo-se para a porta da sala de aula, onde aguarda ordeiramente pela chegada do professor e, na falta deste, aguardar as indicações da assistente operacional a prestar funções no respetivo piso. 5. Ser participativo, colaborante e disciplinado nas atividades desenvolvidas durante as aulas, mantendo a atitude de valoração das mesmas, até ao fim da sua duração. 6. Ser cuidadoso na apresentação e higiene pessoal, cultivando hábitos de autopromoção física e intelectual, assim como de convivência sã e de respeito pelos outros e pelo espaço físico da Escola. 7. Ser tolerante e respeitador da pessoa, ideias, credo e bens dos outros membros da comunidade escolar e não escolar. 8. Fazer-se acompanhar do material necessário para cada disciplina, de acordo com as instruções do respetivo professor. 9. Cumprir as normas de utilização dos diferentes locais da escola, nomeadamente Centro de Recursos Educativos, Laboratórios, Ginásio e Campos de Jogos, Sala de Convívio, Cantina e Bufete. 10. Fazer-se acompanhar do seu cartão de estudante, apresentando-o quando o mesmo for pedido por qualquer professor ou funcionário. 11. Permanecer na Escola durante o período das atividades letivas. 12. Nunca transpor, sob qualquer pretexto, as grades de proteção das diferentes escolas do Agrupamento. 13. Não perturbar o normal decurso das atividades escolares. 14. Jogar nos espaços reservados para o efeito, quando não estiverem ocupados com atividades letivas. 15. Não praticar jogos que envolvam dinheiro/jogos de azar. 16. Só circular pelos corredores, com autorização prévia, ordeiramente sem correr, de forma ruidosa/perturbadora ou de forma a pôr em risco a integridade física dos outros. 17. Manter sempre um comportamento correto, não ferindo a moral dos outros através de palavras e ou atitudes menos dignas.
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18. Acatar as ordens e determinações do diretor de turma, dos professores e do pessoal não docente. 19. Ausentar-se da sala de aulas apenas quando autorizado pelo professor. 20. Sempre que mudar de sala deve fazer-se acompanhar de todo o material que necessite para as atividades seguintes. 21. Pagar os danos resultantes da danificação de bens patrimoniais e as despesas clínicas em caso de agressão voluntária. No 1º ciclo e pré-escolar deverá o EE do aluno responsável proceder à reparação/substituição do estrago intencional de equipamentos/materiais da escola. 22. Não usar durante os tempos letivos telemóveis e outros aparelhos vídeo e áudio de uso pessoal, declinando o Agrupamento qualquer responsabilidade por eventuais desaparecimentos. 23. No 1º ciclo e no pré-escolar, sempre que se verifique surto de pediculose, o professor deverá informar o EE, que por sua vez deverá garantir a desinfestação do seu educando.
Artigo 132º Processo Individual do Aluno
1. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo devolvido aos pais ou encarregado de educação ou, se maior de idade, ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória. 2. São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu percurso educativo, designadamente as relativas a comportamentos meritórios e a medidas disciplinares sancionatórias aplicadas e seus efeitos. 3. O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo em termos disciplinares. 4. Têm acesso ao processo individual do aluno, além do próprio ou do encarregado de educação quando aquele for menor de 18 anos, o professor titular da turma ou o Diretor de turma, os titulares dos órgãos de gestão e administração da escola e os funcionários afetos aos serviços de gestão de alunos e da ação social escolar. 5. Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante autorização do Diretor, e no âmbito do estrito cumprimento das respetivas funções, outros professores da escola, os psicólogos e médicos escolares ou outros profissionais que trabalhem sob a sua égide e os serviços do Ministério da Educação e Ciência com competências reguladoras do sistema educativo, neste caso após comunicação ao Diretor. 6. O processo poderá consultado nos SAE, no horário de atendimento ao público, após pedido fundamentado ao Diretor. 7. As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.
Artigo 133º Outros Instrumentos de registo
1.Constituem ainda instrumentos de registo de cada aluno: a) O registo biográfico; b) A caderneta escolar; c) As fichas de registo da avaliação.
2. O registo biográfico contém os elementos relativos à assiduidade e aproveitamento do aluno, cabendo à escola a sua organização, conservação e gestão. 3. A caderneta escolar contém as informações da escola e do encarregado de educação, bem como outros elementos relevantes para a comunicação entre a escola e os pais ou
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encarregados de educação, sendo propriedade do aluno e devendo ser por este conservada. 4. As fichas de registo da avaliação contêm, de forma sumária, os elementos relativos ao desenvolvimento dos conhecimentos, capacidades e atitudes do aluno e são entregues no final de cada momento de avaliação, designadamente, no final de cada período escolar, aos pais ou ao encarregado de educação pelo professor titular da turma, no 1.º ciclo, ou pelo Diretor de turma, nos restantes casos. 5. A pedido do interessado, as fichas de registo de avaliação serão ainda entregues ao progenitor que não resida com o aluno menor de idade. 6. Os modelos do processo individual, registo biográfico, caderneta do aluno e fichas de registo da avaliação, nos seus diferentes formatos e suportes, são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.
C – Delegado e Subdelegado de Turma
Artigo 134º Direitos Específicos
1. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma com o respetivo DT ou com o professor titular, para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades lectivas.
Artigo 135º Deveres Específicos
1. Representar a turma, juntamente com o subdelegado, quando para tal efeito for convocado. 2. Coordenar as reuniões que determinam as matérias a abordar em reunião de turma. 3. Colaborar na manutenção de um ambiente agradável na sala de aulas, em cooperação com os colegas e Professores. 4. Encorajar o clima de sã amizade entre todos os colegas da turma. 5. Desempenhar tarefas ocasionais a pedido do professor. 6. Intervir, assumindo papel medianeiro e apaziguador, na resolução de eventuais problemas ou conflitos entre colegas. 7. Representar a turma junto do Diretor, participando na resolução de problemas de carácter disciplinar ou outros.
Artigo 136º Perfil do Delegado de Turma
1. Ter um relacionamento afável com todos os membros da turma. 2. Cultivar valores de respeito e cooperação em relação a todos os elementos da comunidade escolar. 3. Assumir com facilidade o papel de porta-voz dos colegas e interlocutor válido entre estes e os professores. 4. Ser capaz de representar os colegas nas reuniões em que for necessário.
D- Dever de Assiduidade
Artigo 137º
Frequência e assiduidade 1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade, nos termos estabelecidos na alínea b) do artigo 130º do RI.
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2. Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior. 3. O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e a pontualidade na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar munido do material didático ou equipamento necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, em função da sua idade, ao processo de ensino. 4.O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em que é definida no número anterior, em todas atividades escolares letivas e não letivas em que participem ou devam participar.
Artigo 138º Faltas
1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o material didático ou equipamento necessários. 2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno. 3. As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável pela aula ou atividade ou pelo Diretor de turma em suportes administrativos adequados. 4. À terceira falta de material, impeditiva de participação na aula e/ou terceira falta de atraso cabe ao professor responsável a marcação de uma falta injustificada no livro de ponto, com posterior registo informático pelo Diretor ou titular de turma. 5. Dispensa de atividade física: a) O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou desporto escolar por razões de saúde, devidamente comprovadas por atestado médico, que deve explicitar claramente as contra indicações da atividade física. b) Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente no espaço onde decorre a aula de educação física. c) Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre impossibilitado de estar presente no espaço onde decorre a aula de educação física deve ser encaminhado para um espaço em que seja pedagogicamente acompanhado. 6. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas. 7. Qualifica-se como falta a comparência do aluno às atividades escolares, sem se fazer acompanhar dos materiais indispensáveis ao desempenho da aula. 8. Qualifica-se como falta a comparência do aluno às atividades escolares, sem se fazer acompanhar dos materiais necessários ao desempenho da aula, de forma reincidente.
Artigo 139º Justificação de Faltas
A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma, através da caderneta escolar ou outro comprovativo, com indicação do dia e da atividade letiva em que a falta ocorreu ou ocorrerá, referenciando os motivos justificativos da mesma. 1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos: a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de educação ou pelo aluno quando maior de idade quando determinar um período inferior ou igual a três dias úteis, ou por médico se determinar impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando
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se trate de doença de carácter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a determinou; b) Isolamento profilático, determinado por doença infectocontagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente; c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas, por falecimento de familiar previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções públicas; d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior; e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência que não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas; f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa; g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, nos termos da legislação em vigor; h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião; i) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos termos da lei, como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas autoridades escolares; j) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos legais aplicáveis; k) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das atividades letivas; l) Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo Diretor, pelo Diretor de turma ou pelo professor titular; m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida efetivamente aplicada; n) Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola, relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita; 2. O Diretor de turma, ou o professor titular da turma, pode solicitar aos pais/encarregados de educação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada, contribuir para o correto apuramento dos factos. 3. A justificação da falta a comparência do aluno às atividades escolares, por não se fazer acompanhar dos materiais indispensáveis ou necessários ao desempenho da aula, deverá ser apresentada até ao 3º dia útil subsequente à verificação da mesma. A aceitação da justificação dependerá de o motivo apresentado ser considerado relevante pelo Diretor de turma ou professor titular de turma.
Artigo 140º
Faltas injustificadas 1 — As faltas são injustificadas quando: a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do n.º 1 do artigo 139º; b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo; c) A justificação não tenha sido aceite; d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar sancionatória.
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2 — Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação apresentada deve ser devidamente fundamentada e de forma sintética. 3 — As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo Diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito.
Artigo 141º Excesso Grave de Faltas
1 - Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder: a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico; b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes ciclos ou
níveis de ensino, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 2 - Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos nos números anteriores, os pais ou o encarregado de educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo Diretor de turma ou pelo professor que desempenhe funções equiparadas ou pelo professor titular de turma. 3 - A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as/ consequências da violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade. 4 - Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco deve ser informada do excesso de faltas do aluno menor de idade, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola e pelos encarregados de educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.
Artigo 142º Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas
1. A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstos no n.º 1 do artigo anterior constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias, nos termos do presente Estatuto. 2. O previsto no número anterior não exclui a responsabilização dos pais ou encarregados de educação do aluno, designadamente, nos termos dos artigos 44.º e 45.º do Estatuto do Aluno. 4. Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no presente artigo são obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou ao encarregado de educação ou ao aluno, quando maior de idade, ao Diretor de turma e ao professor tutor do aluno, sempre que designado, e registadas no processo individual do aluno. 5. A ultrapassagem do limite de faltas estabelecido neste regulamento relativamente às atividades de apoio ou complementares de inscrição ou de frequência facultativa implica a imediata exclusão do aluno das atividades em causa.
Artigo 143º Medidas de recuperação e integração
1.Para os alunos menores de 16 anos, independentemente da modalidade de ensino frequentada, a violação dos limites de faltas previstos no artigo 142º pode obrigar ao cumprimento de atividades, a definir pelo Diretor, que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e ou a integração escolar e comunitária do aluno, pelas quais os alunos e os
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seus encarregados de educação são corresponsáveis. 2.O disposto no número anterior é aplicado em função da idade, da regulamentação específica do percurso formativo e da situação concreta do aluno.
Artigo 144º
Qualificação de infração disciplinar A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 130º do Regulamento Interno do Agrupamento, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola, das relações no âmbito da comunidade educativa e ainda os atos incorretos praticados no trajeto casa/escola e vice-versa, constituem infração, passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos seguintes.
Artigo 145º Participação de ocorrência
1 — O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar nos termos do artigo anterior deve participá-los imediatamente ao Diretor do agrupamento. 2 — O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma ou ao Diretor de turma, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao Diretor do agrupamento.
Subsecção I – Medidas Corretivas e Medidas Disciplinares Sancionatórias
Artigo 146º Finalidades das medidas corretivas e das medidas disciplinares sancionatórias
1. De todas as medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade, bem como a segurança de toda a comunidade educativa. 2. As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens. 3. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente, para além das identificadas no número anterior, finalidades punitivas. 4. As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projeto educativo da escola, nos termos do respetivo regulamento interno.
Artigo 147º Determinação da medida disciplinar
1 — Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar, deve ter -se em consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias, atenuantes e
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agravantes apuradas, em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade demais condições pessoais, familiares e sociais. 2 — São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta. 3 — São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, a gravidade do dano provocado a terceiros e a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.
Artigo 148º Medidas corretivas
1. As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas dissuasoras e de integração nos termos nº 1 do artigo 147º, assumindo uma natureza eminentemente preventiva. 2. São medidas corretivas: a) A advertência; b) Privação do recreio no 1º ciclo e pré-escolar. c) Advertência escrita com comunicação aos pais no 1º ciclo e pré-escolar. d) Convocação dos EE à escola no 1º ciclo e pré-escolar. e) Comunicação à Escola Segura no 1º ciclo e pré-escolar. f) Suspensão da frequência das atividades letivas da sala de aula no 1º ciclo e pré-escolar. g) Marcação de falta disciplinar com permanência do aluno na sala de aula (aplicável aos 2º e 3º ciclos); h) Marcação de falta disciplinar seguida de ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, e encaminhamento do aluno para o GAA (aplicável aos 2º e 3º ciclos); i) A realização de tarefas e atividades de integração na escola, podendo para o efeito ser aumentado o período diário e ou semanal de permanência obrigatória do aluno na escola ou no local onde decorram as tarefas ou atividades, nos termos previstos no artigo seguinte; j) O condicionamento a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas; k) O condicionamento à participação em visitas de estudo ou outras atividades culturais ou desportivas previstas no PAA do Agrupamento; l) A mudança de turma. 3. As tarefas a realizar pelos alunos no âmbito da alínea i) do nº 2 são: a) Participar na limpeza dos espaços escolares; b) Participar na manutenção da limpeza do refeitório; c) Colaborar na manutenção das instalações; d) Realizar trabalhos educativos na biblioteca ou outros espaços escolares; e) Outras a definir em conselho de turma. 4. A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez, independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias, nos termos do presente RI. 5. A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas i), j) e k) do n.º 2 é da competência do Diretor do agrupamento que, para o efeito, procede sempre à audição do Diretor de turma ou do professor titular da turma a que o aluno pertença, bem como do professor tutor ou da equipa multidisciplinar, caso existam. 6. A execução das medidas corretivas previstas nas alíneas i), j) e k) do n.º 2, não podem
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ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano escolar. 7. A aplicação das medidas corretivas previstas no n.º 2 é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de idade.
Artigo 149º Aplicação das medidas corretivas
A. Advertência.
1. A advertência consiste numa chamada oral de atenção ao aluno, perante um comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno. 2. Na sala de aula a advertência é da exclusiva competência do professor, cabendo, fora dela, a qualquer professor ou membro do pessoal não docente.
B. Ordem de Saída da Sala de Aula
1. A ordem de saída da sala de aula, referida na alínea h) do artigo anterior, é uma medida corretiva, da exclusiva competência do respetivo professor, sendo aplicável ao aluno que aí se comporte de modo que impeça o prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos, destinada a prevenir esta situação, sendo obrigatória a comunicação escrita ao DT. 2. Na Escola sede do Agrupamento, na sequência da ordem de saída da sala de aula, o aluno é encaminhado para o Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) – espaço de mediação escolar que visa promover uma educação para a convivência e para a gestão positiva dos conflitos, a fim de se desenvolver uma cultura de solidariedade, de cidadania, de tolerância, capaz de proporcionar ambientes de aprendizagem construtivos – implicando a permanência do aluno na escola, competindo ao professor determinar o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer no GAA e a tarefa a realizar (que são registadas e entregues para verificação, se possível, pelo professor que deu a ordem de saída). 4. O Diretor de turma deve comunicar ao encarregado de educação a ordem de saída da sala de aula e as ocorrências verificadas. 5. A marcação de três faltas disciplinares a um aluno implica a comunicação e convocatória do EE, para tomada de conhecimento da medida corretiva ou sancionatória decidida, após análise do CT, a ser aplicada ao aluno em questão.
C. Tarefas e Atividades de Integração Escolar 1. A execução de tarefas e atividades de integração na escola, referida na alínea i) do artigo anterior, traduz-se no desempenho pelo aluno que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infração disciplinar grave, de um programa de tarefas de carácter pedagógico, que contribuam para o reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens, podendo passar por: a) Elaboração de trabalhos de pesquisa sobre temas específicos para posterior apresentação à turma; b) Resumo escrito/oral de uma obra literária adequada à idade. 2. As tarefas referidas no número anterior são executadas em horário não coincidente com as atividades letivas, mas nunca por prazo superior a trinta dias úteis.
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3. As atividades de integração na escola devem, se necessário e sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno. 4. A aplicação das tarefas referidas nas alíneas a) e b) do nº 1 é da competência do conselho de turma.
D. Condicionamento a certos espaços escolares/participação em visitas de estudo
A aplicação das medidas previstas nas alíneas j) e k) do nº 2 do artigo 149º são determinadas pelo Diretor de turma/professor titular de turma de turma de 1º ciclo, ou pelo Diretor. No 1º ciclo e pré-escolar a privação do recreio é feita pelo professor ou Coordenador de Estabelecimento e pode abranger o recreio da manhã ou da tarde ou ambos.
E. Comunicação à Escola Segura No 1º ciclo e no pré-escolar a comunicação à PSP-Escola Segura é feita pelo Coordenador de Estabelecimento; quando a situação é grave e sempre que ocorrem atos de ofensa por parte dos adultos a professores ou funcionários, deverá ser formalizada queixa junto das autoridades policiais. Situação análoga aplica-se no 2º e 3º ciclos, competindo à direção ou à encarregada dos assistentes operacionais o contacto com a PSP-Escola Segura.
F. Mudança de Turma
A aplicação desta medida é determinada pelo Diretor, sob proposta do CT/Coordenador de Estabelecimento.
Artigo 150º Medidas disciplinares sancionatórias
1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar ser participada de imediato pelo professor ou funcionário que a presenciou, ou dela teve conhecimento, à direção do agrupamento com conhecimento ao Diretor de turma. 2. São medidas disciplinares sancionatórias: a) A repreensão registada; b) Suspensão da escola até 3 dias; c) A suspensão da escola, de 4 a 12 dias úteis; d) A transferência da escola. e) A expulsão da escola. 3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infração for praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo, competindo ao Diretor do agrupamento nas restantes situações, averbando-se no respetivo processo individual do aluno a identificação do autor do ato decisório, data em que o mesmo foi proferido e fundamentação de facto e de direito de tal decisão. 4. A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a devida fundamentação dos factos que a suportam, pelo Diretor do agrupamento, após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado. 5. No 1º ciclo e pré-escolar só pode ser aplicada a suspensão da frequência das atividades letivas da sala de aula pelo Coordenador de Estabelecimento e é direcionada para os casos mais graves ou de multi-reincidência. A suspensão deve ter prazo determinado (máximo de 3 dias) e não pode ser aplicada em período de provas. 6.Compete ao Diretor do Agrupamento, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida
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disciplinar sancionatória referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar, com corresponsabilização daqueles e podendo igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas. 7.Compete ao Diretor do Agrupamento a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar previsto no artigo 30º do Estatuto do Aluno, podendo previamente ouvir o conselho de turma, para o qual deve ser convocado o professor tutor, quando exista e não seja professor da turma. 8.O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o número 6, pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a recusa circunstância agravante, nos termos do n.º 3 do artigo 25.º do estatuto do aluno. 9.A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete, com possibilidade de delegação, ao Diretor Geral da Educação, precedendo a conclusão do procedimento disciplinar a que se refere o artigo 30.º do Estatuto do aluno, com fundamento na prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino dos restantes alunos da escola ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa. 10.A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a aluno de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, desde que servida de transporte público ou escolar. 11.A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibilidade de delegação, ao Diretor-geral da Educação precedendo conclusão do procedimento disciplinar a que se refere o artigo 30.º de Estatuto e consiste na retenção do aluno no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição de acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares imediatamente seguintes. 12.A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de modo notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno. 13.Complementarmente às medidas previstas no n.º 2, compete ao Diretor do agrupamento decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o valor da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir pelo Diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e ou a sua situação socioeconómica.
Artigo151º Cumulação de medidas disciplinares
1. A aplicação das medidas corretivas previstas no nº 2 do artigo 149º, referente às medidas corretivas, é cumulável entre si. 2. A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória. 3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.
Artigo 152º Procedimento Disciplinar
De acordo com os artigos 30º, 31º, 32º, 33º e 34º do Estatuto do Aluno.
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Subsecção II - Comportamento Meritório dos Alunos
Artigo 153º Conceito
É o reconhecimento aos alunos que se distinguirem pelo seu valor, demonstrado na superação de dificuldades ou serviços a outrem e pela excelência dos seus resultados escolares.
Artigo 154º
Aplicabilidade A estes alunos será entregue um diploma, em cerimónia pública, a realizar preferencialmente no dia 31 de outubro, dia do agrupamento, podendo os alunos receber igualmente um prémio de mérito, da responsabilidade das associações de pais e/ou da autarquia.
SUBSECÇÃO III – Processo de Avaliação dos Alunos
Artigo 155º Processo de avaliação dos alunos
De acordo com o Despacho Normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro.
SECÇÃO III – Pessoal Docente
Artigo 156º Papel Especial / Autoridade dos Professores
1. Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino e aprendizagem, devem promover medidas de caráter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação, quer nas atividades na sala de aula, quer nas demais atividades da escola. 2. O DT ou, tratando-se de alunos do 1º ciclo do ensino básico, o professor titular de turma, enquanto coordenador do PTT, é particularmente responsável pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos professores da turma e dos pais e EE, e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem. 3. A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico, organizacional, disciplinar e de formação cívica. 4. A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das instalações escolares ou fora delas, no exercício das suas funções. 5. Consideram-se suficientemente fundamentadas, para todos os efeitos legais, as propostas ou as decisões dos professores relativas à avaliação dos alunos quando oralmente apresentadas e justificadas perante o conselho de turma e sumariamente registadas na ata, as quais se consideram ratificadas pelo referido conselho com a respetiva aprovação, exceto se o contrário daquela expressamente constar. 6. Os professores gozam de especial proteção da lei penal relativamente aos crimes cometidos contra a sua pessoa ou o seu património, no exercício das suas funções ou por causa delas, sendo a pena aplicável ao crime respetivo agravada em um terço nos seus limites mínimo e máximo.
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Artigo 157º
Direitos Profissionais 1. Além dos referidos nos Direitos Gerais da Comunidade Escolar, os docentes têm os seguintes direitos: a) Os que lhe são concedidos pelo Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores do Ensino Básico e Secundário, com a nova redação conferida pelo Decreto-Lei nº 41/2012, de 21 de fevereiro, respetivamente nos artigos 4º,5º,6º,7º, 8º e 9º, secção I, capítulo II. b) Conhecer a legislação, podendo consultar um dossiê de legislação existente em cada departamento curricular; c) Ter acesso a toda a documentação que não seja classificada e emanada do MEC, de organizações representativas dos professores, e por todos aqueles a quem cabe o direito de informar e colaborar; d) Ter à sua disposição o material didático em condições de poder ser utilizado; e) Usufruir do acesso a uma permanente atualização científica e pedagógica; f) Dispor de uma sala com condições para a preparação de aulas ou atividades; g) Dispor de salas destinadas a aulas/apoio pedagógico, com as devidas condições, nomeadamente acústicas, luminosas, térmicas, e em estado de arrumação e limpeza; h) Dispor de cacifo, ou espaço equivalente, para guardar o seu material; i) Conhecer as deliberações dos órgãos de administração e gestão do Agrupamento e das estruturas de orientação educativa, em tempo útil; j) Utilizar equipamento e serviços nas condições regulamentadas; k) Ter acesso à aquisição ou consulta de materiais didáticos para que se atualize cientificamente; l) Exercer atividades sindicais no âmbito da legislação em vigor.
Artigo 158º Deveres gerais
De acordo com o estipulado no artigo 10º do Estatuto dos Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Secundário: 1. O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os trabalhadores que exercem funções públicas. 2. O pessoal docente está ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais: a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça e da equidade; b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu permanente aperfeiçoamento e tendo como objetivo a excelência; c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de laços de cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos, E.E. e pessoal não docente; d) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho; e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente, designadamente nas promovidas pela Administração, e usar as competências adquiridas na sua prática profissional;
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f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didático - pedagógicos utilizados, numa perspetiva de abertura à inovação; g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à autoavaliação e participar nas atividades de avaliação da escola; h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com a administração educativa na prossecução dos objetivos decorrentes da política educativa, no interesse dos alunos e da sociedade.
Artigo 159º Deveres para com os alunos
1. Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos: a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos valorizando os diferentes saberes e culturas, prevenindo processos de exclusão e discriminação; b) Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade; c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das aprendizagens, de acordo com os respetivos programas curriculares, atendendo à diversidade dos seus conhecimentos e aptidões; d) Organizar e gerir o processo ensino - aprendizagem, adotando estratégias de diferenciação pedagógica suscetíveis de responder às necessidades individuais dos alunos; e) Assegurar o cumprimento integral das atividades letivas correspondentes às exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares em vigor; f) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares e adotar critérios de rigor, isenção e objetividade na sua correção e classificação; g) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e isenção; h) Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de violência física ou psicológica, solicitando, se necessário, a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar; i) Colaborar na prevenção e deteção de situações de risco social, participando-as, se necessário, às entidades competentes; j) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas famílias.
Artigo 160º Deveres para com a escola e os outros docentes
De acordo com o estipulado no artigo 10º B do Estatuto dos Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Secundário: 1. Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e outros docentes: a) Colaborar na organização da escola, cooperando com os órgãos de administração e gestão e com o restante pessoal docente e não docente, tendo em vista o seu bom funcionamento; b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar o PE do Agrupamento e o PA do Agrupamento e observar as orientações dos órgãos de administração e gestão; c) Coresponsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor medidas de melhoramento e remodelação; d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes, dando especial atenção aos que se encontram em início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional;
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e) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didáticos e os métodos pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que se encontrem no início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional; f) Refletir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e coletivamente, tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso educativo dos alunos; g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho; h) Defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de quaisquer situações de violência física ou psicológica, solicitando, se necessário, a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar.
Artigo 161º Deveres para com os pais e encarregados de educação
De acordo com o estipulado no artigo 10º C do Estatuto dos Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Secundário: 1. Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e EE dos alunos: a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou EE e estabelecer com eles uma relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da responsabilidade pela educação e formação integral dos alunos; b) Promover a participação ativa dos pais ou EE na educação escolar dos alunos, no sentido de garantir a sua efetiva colaboração no processo de aprendizagem; c) Incentivar a participação dos pais ou E.E. na atividade da escola, no sentido de criar condições para a integração bem sucedida de todos os alunos; d) Facultar regularmente aos pais ou EE a informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação; e) Participar na promoção de ações específicas de formação ou informação para os pais ou E.E. que fomentem o seu envolvimento na escola, com vista à prestação de um apoio adequado aos alunos.
Artigo 162º Permuta
1. A permuta pressupõe a substituição de outro docente da mesma escola na situação de ausência de curta duração, devendo ser dado conhecimento prévio ao Diretor. 2. Pode ocorrer permuta da atividade letiva programada entre os docentes da mesma turma ou entre docentes legalmente habilitados para a lecionação da disciplina, no âmbito do departamento curricular ou do conselho de docentes.
Subsecção I -Avaliação de Desempenho dos Docentes
Artigo 163º
Processo de Avaliação O Processo de avaliação do desempenho dos docentes rege-se pelo Decreto Regulamentar nº26/2012, de 21 de fevereiro.
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SECÇÃO IV - Pessoal Não Docente
Artigo 164º Papel do pessoal não docente das escolas
O pessoal não docente das escolas, em especial os assistentes operacionais e os técnicos dos serviços especializados de apoio educativo, devem colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais e EE, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.
Artigo 165º Direitos Gerais
1. Além dos referidos nos Direitos Gerais da Comunidade Escolar, o pessoal não docente tem os seguintes direitos: a) Participar na vida escolar; b) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas, por quem de direito na estrutura escolar; c) Participar na resolução de interesses da comunidade escolar, com a colaboração dos órgãos de administração e gestão, DT e professores; d) Beneficiar de apoio e compreensão nas tarefas a desempenhar; e) Ser escutado nas sugestões e críticas que se prendam com as suas tarefas; f) Ser informado da legislação do seu interesse e das normas em vigor no Agrupamento; g) Beneficiar e participar em ações de formação que contribuam para o aperfeiçoamento profissional; h) Usufruir de instalações e equipamentos com as condições necessárias ao bom exercício das funções; i) Dispor de uma sala própria; j) Dispor de um cacifo para guarda dos seus bens; k) Utilizar equipamentos e serviços nas condições regulamentadas. l) Ser avaliado.
Artigo 166º
Deveres Gerais 1. Além dos referidos nos deveres gerais da comunidade escolar, o pessoal não docente tem os seguintes deveres: a) Respeitar os outros membros da comunidade escolar nas suas pessoas, ideias, bens e funções; b) Colaborar para a unidade e boa imagem do Agrupamento e dos serviços; c) Cumprir as tarefas que lhe forem distribuídas; d) Ser afável no trato e correto nas relações com os outros membros da comunidade escolar e com todas as pessoas que se dirijam à escola onde exerce funções; e) Atender e informar corretamente, tanto os elementos da comunidade escolar como público em geral; f) Resolver com bom senso, tolerância e compreensão os problemas que surjam dentro do seu âmbito de ação;
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g) Informar o coordenador de estabelecimento/escola ou o Diretor sempre que verifique um comportamento menos correto de algum elemento da comunidade escolar; h) Zelar pela limpeza, conservação e arrumação das instalações, mobiliário e material escolar; i) Utilizar o cartão de funcionário em local visível; j) Ser assíduo e pontual; k) Guardar sigilo profissional.
Artigo 167º Férias, faltas e licenças
Ao pessoal não docente aplica-se a legislação geral em vigor na função pública em matéria de férias, faltas e licenças.
Artigo 168º
Categorias de pessoal não docente No Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna existem os seguintes tipos de categorias do pessoal não docente: 1- Coordenadora técnica (anteriormente designada por Chefe de Serviços de Administração Escolar em regime de substituição); 1.1- Assistentes técnicos (inclui tesoureiro); 2- Encarregado operacional (anteriormente designado por Encarregado do Pessoal Auxiliar de Ação Educativa); 2.1- Assistentes operacionais; 3- Psicóloga.
Artigo 169º Competências do Pessoal Não Docente
As competências estabelecidas na lei para cada um destes intervenientes no processo educativo são indicadas nos artigos seguintes:
1 – Coordenador Técnico
Artigo 170º Competência genérica
Dirigir os serviços de administração escolar, tanto na área de alunos como de pessoal, vencimentos, economato, contabilidade e expediente geral.
Artigo 171º Competências predominantes
1. Orientar e coordenar as atividades dos serviços de administração escolar. 2. Orientar e controlar a elaboração dos vários documentos passados pelos serviços de administração escolar e sua posterior assinatura. 3. Organizar e submeter à aprovação do Diretor a distribuição dos serviços pelo respetivo pessoal, de acordo com a natureza, categorias e aptidões, e sempre que o julgue conveniente, proceder às necessárias redistribuições. 4. Assinar o expediente corrente, bem como o que respeita a assuntos já submetidos a despacho dos órgãos de administração e gestão. 5. Preparar e submeter a despacho todos os assuntos da sua competência.
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6. Providenciar para que todos os serviços inerentes ao funcionamento das aulas, recursos e exames dependentes dos serviços de administração escolar estejam em ordem, nos prazos estabelecidos. 7. Proceder à leitura e fazer circular o Diário da República, tomando as providências necessárias para que a legislação de interesse para o Agrupamento seja distribuída pelas diferentes áreas e entidades determinadas pelo Diretor. 8. Verificar as propostas e processo de nomeação do pessoal. 9. Apreciar e despachar os pedidos de justificação de faltas dos assistentes técnicos. 10. Integrar o Conselho Administrativo. 11. Preparar os documentos para análise e posterior deliberação dos órgãos de administração e gestão. 12. Dar cumprimento às deliberações dos órgãos de administração e gestão que respeitem aos serviços de administração escolar. 13. Assinar as requisições de material a adquirir, quando devidamente autorizadas. 14. Assinar os termos de abertura e de encerramento, e chancelar todas as folhas dos livros utilizados nos serviços de administração escolar. 15. Ter sob a sua guarda o selo branco do Agrupamento. 16. Levantar os autos de notícia aos assistentes técnicos relativos a infrações disciplinares verificadas. 17. Apreciar qualquer outro assunto respeitante aos serviços de administração escolar, decidindo os que forem da sua competência e expondo ao Diretor os que a ultrapassarem.
1.1 – Assistentes Técnicos
Artigo 172º Competências do Responsável pelos Auxílios Económicos, Seguro Escolar e Transportes
1. Assegurar aos alunos e EE uma informação adequada. 2. Organizar os processos individuais dos alunos candidatos a bonificações. 3. Proceder à análise dos processos e preparar a decisão do Diretor. 4. Proceder à elaborarão e afixação das listas nominativas. 5. Orientar a distribuição de material escolar de uso corrente, aos alunos abrangidos. 6. Providenciar a aquisição atempada dos manuais e orientar a sua distribuição aos alunos com direito a bonificações. 7. Providenciar o envio do aluno sinistrado ao hospital. a. Quando o aluno for menor de 15 anos e a natureza da lesão o exija, deve providenciar-se o seu acompanhamento; b. Recolher os elementos indispensáveis ao preenchimento do Inquérito de Acidente; c. Remeter à DRELVT os Inquéritos de Acidentes, nos casos previstos pela Lei; d. Esclarecer os EE dos aspetos do Seguro Escolar que digam respeito ao caso do acidente em apreço; e. Acompanhar, na medida do possível, a evolução dos tratamentos e dos encargos assumidos; f. Organizar os processos dos alunos sinistrados. 8. Colaborar com a Câmara Municipal de Lisboa na elaboração do plano de transportes. a. Elaborar a previsão do número de alunos que pretendem utilizar os transportes; b. Selecionar os alunos a transportar por localidades de proveniência, grupos etários, grau de ensino e ano que frequentam. 9. Requisitar mensalmente as vinhetas do passe e sua distribuição pelos respetivos alunos. 10. Adquirir e desenvolver competências que lhes permitam utilizar adequadamente o programa informático em uso no agrupamento.
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1.1.1 – Assistente Técnico com funções de Tesoureiro
Artigo 173º Competências
1. Arrecadar todas as importâncias legalmente cobradas no Agrupamento, mediante guias ou documentos passados pelas entidades competentes. 2. Proceder à escrituração das importâncias autorizadas respeitantes às requisições de fundos transferidas diretamente pela Direção Geral do Orçamento para as contas bancárias e depositar as importâncias cobradas diretamente no Agrupamento. 3. Entregar na repartição de finanças, nos prazos regulamentares, as importâncias das guias das receitas do Estado. 4. Transferir para o Homebanking, nos prazos regulamentares, as importâncias das guias de operações de tesouraria. 5. Escriturar as despesas com pessoal, devidamente autorizadas, e transferi-las, pelo Homebanking, para as respetivas contas as importâncias devidas. 6. Efetuar pagamentos de acidentes cobertos pelo seguro escolar, quando devidamente autorizados. 7. Proceder ao pagamento de despesas de funcionamento, devidamente autorizadas, por transferência bancária ou emissão de cheque. 8. Escriturar a folha de cofre. 9. Controlar as contas de depósito. 10. Colaborar na elaboração de balancetes a apresentar nas reuniões do Conselho Administrativo e outros que lhe sejam solicitados. 11. Executar tudo o mais que lhe seja determinado pelo coordenador técnico.
2 - Encarregado Operacional
Artigo 174º Competências genéricas
Coordenar e supervisionar as tarefas do pessoal que está sob a sua dependência hierárquica.
Artigo 175º Competências predominantes
1. Orientar, coordenar e supervisionar os assistentes operacionais. 2. Colaborar com o Diretor, na elaboração da distribuição de serviço. 3. Controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo e elaborar o plano de férias a submeter ao Diretor. 4. Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado, propondo soluções. 5. Comunicar infrações disciplinares do pessoal a seu cargo. 6. Requisitar ao Diretor e fornecer material de limpeza, de primeiros socorros e de uso corrente nas aulas. 7. Comunicar estragos ou extravios de material ou equipamento. 8. Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de serviço, pautas, horários e outros documentos. 9. Levantar autos de notícia aos assistentes operacionais relativos a infrações disciplinares verificadas.
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2.1- Assistente Operacional
Artigo 176º Competências genéricas
1. Colaborar nas áreas de apoio à atividade pedagógica, de ação social escolar, e de apoio geral. 2. Colaborar de forma estreita no domínio do processo educativo dos discentes, desenvolvendo e incentivando o respeito e apreço pelas escolas do Agrupamento e pelo trabalho que em comum nelas deve ser efetuado.
Artigo 177º Competências predominantes
1. Colaborar com os docentes no acompanhamento dos alunos entre e durante as atividades letivas, zelando para que nas instalações escolares sejam mantidas as normas de compostura, limpeza e silêncio, em respeito permanente pelo trabalho educativo em curso. 2. Acompanhar as turmas e apoiar os professores nas visitas de estudo, obrigatoriamente no pré-escolar e no 1º ciclo, e sempre que possível no 2º e 3º ciclos. 2. Preparar, fornecer, transportar e zelar pela conservação do material didático, comunicando estragos e extravios. 4. Registar as faltas de professores em livro próprio para o efeito e transmiti-las aos serviços de administração escolar para serem registadas em computador. 5. Abrir e organizar livros de ponto sob sua responsabilidade, prestar apoio aos DT e às reuniões. 6. Zelar pela conservação e manutenção dos espaços escolares. 7. Assegurar funções de apoio à biblioteca e aos laboratórios. 8. Prestar assistência em situações de primeiros socorros e, em caso de necessidade, acompanhar o aluno à unidade hospitalar. 9. Vender na papelaria/reprografia material escolar, impressos, e outros; 10. Distribuir aos alunos subsidiados, na papelaria/reprografia, material escolar e livros; 11. Limpar e arrumar instalações da papelaria/reprografia e respetivo equipamento e utensílios; 12. Comunicar estragos ou extravios de material e equipamento. 13. Prestar informações na portaria, encaminhar pessoas, controlar entradas e saídas de pessoal estranho à escola e proceder à abertura e encerramento das portas de acesso às instalações. 14. Efetuar, no interior e exterior, tarefas indispensáveis ao funcionamento dos serviços; 15. Proceder à limpeza e arrumação das instalações, salvo se estas tarefas forem executadas por serviços externos à escola. 16. Zelar pela conservação das instalações. 17. Vigiar as instalações, evitando a entrada de pessoas não autorizadas. 18. Abrir e fechar portas, portões e janelas, desligar o quadro da eletricidade, entregar e receber as chaves do chaveiro a seu cargo. 19. Assegurar o apoio reprográfico e as ligações telefónicas. 20. Assegurar o serviço externo. 21. Assegurar o funcionamento dos sistemas de aquecimento e de alarme das escolas do Agrupamento.
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SECÇÃO V – Pais/Encarregados de Educação
A – Direitos
Artigo 178º Direitos
1. Participar na vida da escola. 2. Ser informado sobre a legislação e normas que lhe digam respeito, quando solicitadas. 3. Ser informado do comportamento e aproveitamento do seu educando, após cada um dos momentos de avaliação. 4. Contactar semanalmente a educadora/professor titular de turma/DT, no dia e hora fixados para o efeito. 5. Ter acesso a informações relacionadas com o processo educativo do seu educando. 6. Ser avisado acerca das faltas dadas pelo seu educando, de acordo com a legislação em vigor. 7. Ser bem recebido na escola. 8. Recorrer das decisões do CT, no que diz respeito à avaliação de final do 3º período; 9. Ser eleito, entre pares, representante dos pais/ encarregados de educação da turma a que pertence o seu/ a sua educando/a.
B – Deveres
Artigo 179º Deveres
1. Aos pais e EE incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder/dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos. 2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais e EE, em especial: a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando; b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar; c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e cumpra pontualmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de correto comportamento escolar e de empenho no processo de aprendizagem; d) Contribuir para a criação e execução do PE do Agrupamento e do RI do Agrupamento e participar na vida do Agrupamento; e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos; f) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados; g) Contribuir para o correto apuramento dos factos em processo disciplinar que incida sobre o seu educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade; h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que participam na vida da escola;
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i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial, informando-se, sendo informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos; j) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado; k) Conhecer o RI do Agrupamento, subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral.
C - Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento
As Associações de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento são parceiros indispensáveis na concretização das políticas educativas, tendo direitos e deveres que se discriminam:
Artigo 180º
Direitos 1. Dispor de um local próprio para afixar informação. 2. Utilizar as instalações que lhes são destinadas e poder solicitar um espaço da escola sede do Agrupamento para reuniões previamente autorizadas pelo Diretor. 3. Utilizar as instalações escolares para a concretização do seu Plano de Atividades. 4. Divulgar os seus estatutos, as suas reuniões e os seus comunicados no Agrupamento. 5. Reunir com os órgãos de administração e gestão do Agrupamento na planificação de atividades conjuntas. 6. Participar nas atividades do Agrupamento. 7. Estar representadas no CG. 8. Participar nos CT de caráter disciplinar.
Artigo 181º Deveres
1. Colaborar na elaboração e aplicação do PE do Agrupamento e do PAA do Agrupamento. 2. Representar os pais e EE dos alunos do Agrupamento. 3. Cooperar, na procura de soluções para problemas detetados. 4. Estar informadas e informar os pais sobre aspetos importantes da vida escolar. 5. Promover iniciativas que possam contribuir para a melhoria da qualidade educativa. 6. Participar nas reuniões do CG do Agrupamento. 7. Participar nas reuniões para as quais seja convidada pelo Diretor. 8. Informar antecipadamente o Diretor das reuniões previstas. 9. Solicitar ao Diretor autorização para a distribuição ou afixação de documentos.
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CAPÍTULO IX Normas de Funcionamento Geral
A) Matrículas e Renovação de Matrículas
Artigo 182º Matrículas e renovação de matrículas Pág. 80
B) Calendário Escolar Artigo 183º Calendário Escolar Pág. 80 C )Horário de Funcionamento das Escolas e das Aulas
Artigo 184º Horário das atividades educativas no Pré-Escolar Pág. 81 Artigo 185º Horário das atividades letivas no 1º Ciclo Pág. 81 Artigo 186º Horário de funcionamento da Escola Sede Pág. 81
D)Toque de Campainha
Artigo 187º Princípios Gerais Pág. 81
E)Circuitos de Comunicação/ Informação
Artigo 188º Circuitos de Comunicação / informação Pág. 81
F)Registo de Assiduidade do Pessoal Docente e Não Docente
Artigo 189º Assiduidade dos Professores do 1º Ciclo e Educadores Pág. 82 Artigo 190º Assiduidade dos Professores do 2º e 3º Ciclos Pág. 82 Artigo 191º Assiduidade dos Funcionários Pág. 82
G)Justificação de Faltas
Artigo 192º Do Pessoal Docente Pág. 82 Artigo 193º Do Pessoal Não Docente Pág. 83
H)Atas Artigo 194º Princípios Gerais Pág. 83 I )Reuniões Artigo 195º Convocatória e Organização Pág. 83 J)Atendimento dos Pais/EE
Artigo 196º Princípios Gerais Pág. 84
K)Divulgação e comunicação aos Pais/ EE dos resultados da avaliação final de periodo
Artigo 197º Princípios Gerais Pág. 84
L)Cedência de Instalações
Artigo 198º Princípios Gerais Pág. 85
M)Visitas de Estudo e Actividades no Exterior do Recinto Escolar
Artigo 199º Princípios Gerais Pág. 85 Artigo 200º Organização e Planificação Pág. 86 Artigo 201º Especificidade para as visitas de estudo Pág. 86
N)Celebração de Protocolos ou Contratos de Natureza Pedagógica
Artigo 202º Princípios Gerais Pág. 87
CAPÍTULO IX
REGULAMENTO INTERNO
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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt
Normas de Funcionamento Geral
A – Matrículas e Renovação de Matrículas
Artigo 182º Matrículas e renovação de matrículas
1. A frequência dos agrupamentos de escolas do ensino público implica a prática de um dos seguintes atos: a) Matrícula; b) Renovação de matrícula. 2. A matrícula tem lugar para ingresso, pela primeira vez, na educação pré-escolar, no ensino básico, no ensino secundário, assim como no ensino recorrente e nos cursos de educação e formação de adultos. 3. Há ainda lugar a matrícula, em caso de ingresso em qualquer ano de escolaridade dos níveis e modalidades de ensino referidas no número anterior, por parte dos alunos titulares de habilitações adquiridas em países estrangeiros. 4. Na educação pré-escolar e no ensino básico, o pedido de matrícula é apresentado preferencialmente via Internet (www.portaldasescolas.pt), entre o dia 15 de abril e o dia 15 de junho do ano letivo anterior àquele a que a matrícula respeita, ou, não sendo possível fazê-lo, presencialmente nos SAE do agrupamento. 5. O pedido de matrícula para o ensino secundário é apresentado na escola onde o aluno concluiu o ensino básico, em prazo a definir anualmente pela escola, não podendo ultrapassar a data limite de 15 de julho. 6. A renovação de matrícula é automática, a nível de escola, exceto quando o EE formaliza um pedido de transferência de escola, e ainda na passagem do 6º para o 7º ano de escolaridade, em virtude das vagas disponíveis. 7. A matrícula ou a sua renovação deve considerar-se condicional, só se tornando definitiva quando estiver concluído o processo de distribuição dos alunos pelos estabelecimentos de ensino da área geográfica a que o agrupamento pertence. 8. Até ao dia 1 de julho, devem os pais/EE apresentar nos SAE do agrupamento pedido de frequência, para o ano letivo seguinte, na disciplina de Educação Moral e Religiosa, não podendo, em momento posterior, anular a inscrição nesta disciplina opcional, de acordo com a legislação em vigor.
B – Calendário Escolar
Artigo 183º
Calendário Escolar De acordo com o Despacho nº 8771-A/2012 de 2 de julho: 1. O calendário escolar deve ser exposto no átrio das diferentes escolas do Agrupamento, para conhecimento da comunidade local. 2. Na Educação Pré-Escolar, as datas de início e termo das atividades e dos períodos de interrupção são definidas em reunião a realizar para o efeito com o Diretor, os pais/EE e representantes do município, de acordo com o calendário indicativo. 3. Da reunião a que se refere o nº anterior, será elaborada ata a submeter à apreciação da DGEE, até 10 de setembro de cada ano, acompanhada do mapa previsível de férias dos educadores de infância e do pessoal não docente (artigo 6º do Despacho Normativo nº 24/2000, de 11 de maio).
REGULAMENTO INTERNO
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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt
C – Horário de Funcionamento das Escolas e das Aulas
Artigo 184º
Horário das atividades educativas no Pré-Escolar 1. De acordo com a lei em vigor, a componente educativa tem a duração de vinte e cinco horas semanais, distribuídas por cinco dias letivos.
Artigo 185º Horário das atividades letivas no 1º Ciclo
1. De acordo com a lei em vigor, a componente letiva tem a duração de vinte e cinco horas semanais, distribuídas por cinco dias letivos. 2. Os estabelecimentos de ensino do Agrupamento funcionam em regime normal. 3. O intervalo para almoço não pode ser inferior a 60 minutos. 4. As aulas de Educação Física só podem iniciar-se uma hora depois de findo o período que a escola definiu para o almoço.
Artigo 186º Horário de funcionamento da Escola sede
1. As atividades letivas diurnas decorrem de segunda a sexta-feira, no período das 8h15 às 16h20. As atividades extracurriculares decorrem das 16h30 às 17h20. 2. As atividades letivas noturnas decorrem de segunda a sexta-feira, no período das 19h às 22h00. 3. Aos professores e alunos é permitida uma tolerância de 10 minutos no primeiro tempo da manhã (8h15-8h25), prevenindo-se assim eventuais atrasos. 4. O intervalo para almoço decorre das 12h25 às 14h30. 5. As aulas de Educação Física só podem iniciar-se uma hora depois de findo o período de almoço constante do horário das turmas.
D – Toque de Campainha
Artigo 187º Princípios Gerais
Nos estabelecimentos de educação/ensino do Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º ciclos em que haja mecanismos de sinalização sonora, o seu funcionamento será utilizado para marcar o início e o fim de cada aula.
E – Circuitos de Comunicação/Informação
Artigo 188º 1. Toda a informação de caráter normativo e organizacional é veiculada pelo Diretor e pelos serviços de administração escolar, quer diretamente, quer pelas vias hierárquicas estabelecidas para os diferentes setores do Agrupamento. 2. Toda a informação de caráter geral pode ser afixada em placares destinados para o efeito e colocados em locais visíveis, nomeadamente a sala de professores e a sala do pessoal não docente. 3. A comunicação entre Professores e EE deve ser feita através da Caderneta do Aluno ou no caderno diário.
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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt
4. A comunicação entre o DT e os E.E. pode ser feita pessoalmente no horário do atendimento estabelecido, ou através da Caderneta do Aluno, ou via postal. 5. O circuito de informação entre o CP e os professores passa pelo Coordenador de Departamento. 6. Fica à guarda dos Coordenadores de Departamento a informação e a legislação de interesse aos docentes. 7.Toda a informação afixada na escola sede deve ser do conhecimento prévio do Diretor, e a informação afixada nos jardins de infância e nas escolas do 1º ciclo carece de autorização do respetivo Coordenador de estabelecimento/escola. 8.Deve privilegiar-se o circuito de comunicação e informação assente nas novas tecnologias (e-mail, sítio da Internet/Moodle).
F – Registo de Assiduidade do Pessoal Docente e Não Docente
Artigo 189º
Assiduidade dos Professores do 1º Ciclo e Educadores 1. Nas Escolas do 1º ciclo e jardins de infância é assinado o respetivo livro de sumário, vulgarmente designado por livro de ponto. 2. Os livros de ponto encontram-se na sala atribuída ao grupo turma.
Artigo 190º Assiduidade dos Professores dos 2º e 3º Ciclos
1. Os professores têm de assinar os respetivos livros de ponto. 2. Os livros de ponto encontram-se na sala atribuída à turma. 3. Existem livros específicos para os DT, Oficinas de Estudo, e Ateliês de Arte e de Desporto.
Artigo 191º Assiduidade dos Funcionários
1. Na escola sede o pessoal não docente disporá, logo que possível, de relógio de ponto, conforme estipula o Decreto-Lei nº 187/88. 2. Enquanto não existir relógio de ponto, o pessoal não docente em exercício de funções na escola sede do Agrupamento assina o livro de ponto que se encontra nos serviços de administração escolar. 3. Nas Escolas do 1º ciclo e nos jardins de infância, os assistentes operacionais assinam o livro de ponto existente no respetivo estabelecimento de educação/ensino.
G – Justificação de Faltas
Artigo 192º Do Pessoal Docente
1. O docente que pretenda faltar ao abrigo do disposto do artigo 102º do Estatuto da Carreira Docente deve solicitar, com a antecedência mínima de três dias úteis, autorização escrita ao Diretor ou ao coordenador do respetivo estabelecimento de educação ou de ensino, ou se tal não for comprovadamente possível, no próprio dia, por participação oral, que deve ser reduzida a escrito no dia em que o docente regresse ao serviço. 2. Nos 2º e 3º ciclos, a ausência do docente à totalidade ou a parte do tempo útil de uma aula de 50 minutos de duração, em qualquer dos casos, é registada como falta a um tempo letivo.
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3. A justificação de faltas do pessoal docente é feita através de impresso próprio, ou por documento comprovativo passado por entidade competente. 4. As justificações de faltas devem ser entregues nos serviços de administração escolar no dia em que o docente regresse ao serviço.
Artigo 193º Do Pessoal Não Docente
1. Na Escola sede o funcionário que pretenda faltar por conta do período de férias deve participar essa intenção ao encarregado operacional, por escrito na véspera, ou se não for possível, no próprio dia, oralmente, podendo este recusar a autorização por conveniência de serviço. 2. Nos restantes estabelecimentos de educação ou de ensino do Agrupamento, o funcionário dá conhecimento da falta ao coordenador de estabelecimento/escola, podendo este recusar a autorização por conveniência de serviço. 3. A participação oral deve ser reduzida a escrito no dia em que o funcionário regressar ao serviço e entregue aos serviços de administração escolar do Agrupamento. 4. A justificação de faltas do pessoal não docente é feita através de impresso próprio, ou por documento comprovativo passado por entidade competente. 5. Procedimento idêntico ao referido nos pontos 1 a 4 aplica-se aos assistentes técnicos.
H – Atas
Artigo 194º Princípios Gerais
1. De todas as reuniões se devem lavrar atas, a arquivar em lugar próprio. 2. As atas do CG estão à guarda do Presidente do CG. 3. As atas do CP estão à guarda do Diretor. 4. As atas do Conselho Administrativo e das reuniões referentes a concursos de pessoal e fornecimento de bens e serviços, estão à guarda do coordenador técnico. 5. As atas dos CT, dos 2º e 3º ciclos, estão à guarda da Direção, sendo que os DT devem tirar cópias e arquivá-las nos respetivos dossiês da turma. 6. As dos CT do 1º ciclo e as atas das reuniões de estabelecimentos no 1º ciclo e Jardins de Infância estão à guarda dos coordenadores de estabelecimento.
I – Reuniões
Artigo 195º Convocatória e Organização
1. A forma de divulgação das reuniões de conselhos de turma, departamento curricular, conselho pedagógico e demais órgãos colegiais, é feita através de correio eletrónico ou convocatória afixada em local próprio, em cada escola do Agrupamento. 2. A convocatória deve conter: a) Identificação de quem convoca; b) Destinatários; c) Local, data e hora da reunião; d) Assuntos a tratar ou ordem de trabalhos; e) Assinatura de quem convoca.
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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt
3. Para as reuniões ordinárias, as convocatórias devem afixar-se cumprindo os prazos definidos. 4. Podem realizar-se reuniões extraordinárias desde que convocadas pelo respetivo Coordenador de Departamento Curricular, a requerimento de dois terços dos membros que os integram, ou a pedido do Diretor. 5. O presidente da reunião pode suspender ou encerrar antecipadamente as reuniões quando se depare com circunstâncias excecionais que o justifiquem, devendo essa justificação constar na respetiva ata. 6. Todas as deliberações ou decisões devem ser tomadas por maioria absoluta de votos dos membros da reunião, não se podendo verificar abstenções. 7. No caso de não se formar maioria absoluta (que corresponde a mais de metade do número de votos dos membros presentes) nem se verificar empate, deve proceder-se a nova votação e, se a situação se mantiver, adia-se a deliberação para a reunião seguinte, que pode ocorrer passados cinco minutos, na qual é suficiente a maioria relativa (número de votos superior ao obtido por outra ou outras propostas divergentes, mas inferior a metade dos votos emitidos). 8. Em caso de empate na votação, o presidente da reunião tem voto de qualidade, salvo se a votação se tiver efetuado por escrutínio secreto. 9. Da reunião é lavrada ata pelo secretário, quando existente, contendo um resumo do ocorrido na reunião, sendo posta à aprovação no final da respetiva reunião (mesmo em minuta) ou no início da seguinte, sendo assinada pelo presidente e pelo secretário, quando existente. 10. Em caso de ausência do presidente ou do secretário, quando existente, estes são substituídos pelos membros mais antigo e novo na carreira, respetivamente.
J – Atendimento dos Pais/Encarregados de Educação
Artigo 196º Princípios Gerais
Sempre que possível, o atendimento dos Pais/E.E. é feito em sala específica para esse fim. K – Divulgação e Comunicação aos Pais/Encarregados de Educação dos Resultados da
Avaliação Final de Período
Artigo 197º Princípios Gerais
1. Nos estabelecimentos do pré-escolar, a avaliação é divulgada durante o período da interrupção letiva. 2. A divulgação dos resultados no 1º Ciclo do Ensino Básico é feita, no final de cada período, e entregue aos pais dois dias úteis após a reunião de avaliação. 3. No prazo máximo de dois dias úteis após a realização das reuniões de 4º ano e das turmas de 2º e 3º ciclos, os resultados da avaliação são afixados em local público, na escola sede. 4. No 2º e 3º ciclos, os resultados são ainda comunicados aos Pais/EE, sempre que estes se dirigirem à escola, no horário previamente marcado, ou sejam convocados para o efeito no início do 2º e 3º períodos. 5. Caso o EE não compareça, o diretor de turma envidará os esforços necessários para confirmar se o EE tomou conhecimento dos resultados da avaliação do seu educando. 6. Os resultados de avaliação dos alunos de 2º e 3º ciclos poderão também vir a ser divulgados na página da Internet do Agrupamento.
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L – Cedência de Instalações
Artigo 198º
Princípios Gerais 1. A cedência de instalações da escola sede é matéria de gestão partilhada entre a direção do agrupamento e a Parque Escolar. 2. Só podem ser cedidas instalações que não coloquem em causa o normal funcionamento das atividades curriculares ou extracurriculares. 3. O Diretor pode ceder as instalações, segundo as seguintes prioridades: a) Comunidade Escolar; b) Associação de Pais e EE; c) Comunidade Local; d) Outros. 4. Os pedidos para cedência das instalações são efetuados mediante requerimento escrito ao Diretor, preferencialmente por correio eletrónico. 5. Depois de devidamente autorizada a cedência das instalações, entre o Agrupamento e a entidade solicitadora é estabelecido um compromisso escrito que inclua, nomeadamente: a) A responsabilidade dos utilizadores pela conservação das instalações e equipamentos usados; b) A importância a cobrar pela utilização do espaço, que deverá ser liquidada nos SAE até 48horas antes da respetiva utilização; c) A observação das normas de segurança específicas de cada instalação e equipamento, não se responsabilizando o Agrupamento, por quaisquer danos, lesões ou acidentes sofridos pelos utentes durante o período de cedência. 6. O assistente operacional de serviço, caso verifique alguma anomalia ou alteração nos equipamentos e/ou instalações, entrega ao Diretor o documento de controlo, assinalando as ocorrências verificadas, devendo tal facto ser de imediato comunicado aos utilizadores.
M – Visitas de Estudo e Atividades no Exterior do Recinto Escolar
Artigo 199º Princípios Gerais
1. As visitas de estudo e as atividades no exterior do recinto escolar constam do PAA, aprovado pelo CG, e estão cobertas pelo seguro escolar. 2. Devem ser cuidadosamente planificadas numa perspetiva disciplinar ou interdisciplinar e integradas nas propostas dos departamentos curriculares. 3. Os professores que organizam as visitas de estudo devem, para cada uma delas, elaborar um projeto sucinto do qual constem: a) Conteúdos programáticos em que se inserem; b) Objetivos; c) Destinatários; d) Localidades e itinerário previsível; e) Identificação dos acompanhantes - devem ser preferencialmente professores da turma e assistentes operacionais da escola frequentada pelos alunos; f) Data; g) Professor responsável. 4. Quando tiverem a duração de dois ou três dias, estas devem ser marcadas nos dias imediatamente anteriores ao fim de semana.
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5. Para os alunos não autorizados pelo E.E. a participar na visita, deve(m) o(s) professor(es) deixar definida uma tarefa para estes executarem na escola durante o tempo em que teriam a aula respetiva. 6. Caso um aluno autorizado pelo EE não compareça à visita, há lugar à marcação de falta no horário letivo correspondente, se não comparecer na escola. 7. As visitas de estudo podem ser acompanhadas pelos respetivos EE. 8. Em caso de atraso na chegada, fica o professor responsável pela visita encarregue de avisar a escola da hora prevista de chegada.
Artigo 200º Organização e Planificação
1. Os alunos devem ser acompanhados por professores, podendo-o ser também por assistentes operacionais, numa relação de um professor para 10 alunos, no caso do 2º e 3º ciclos, e de professor e um assistente operacional por turma, no caso do pré-escolar e 1º ciclo. 2. Os professores acompanhantes nas visitas de estudo devem ser, preferencialmente, docentes dos alunos em visita, podendo, no entanto, outros docentes acompanhar as turmas/alunos, desde que fique assegurada a lecionação das disciplinas constantes do horário do professor. 3. A deslocação dos alunos carece, obrigatoriamente, de autorização escrita dos pais/EE, que deverão ter conhecimento de todo o percurso e condições de realização da visita. 4. Os professores em visita devem fazer-se acompanhar de uma credencial da Escola, de raquetas de sinalização e coletes de segurança, sempre que possível. 5. Os professores responsáveis pelas visitas de estudo devem entregar nos serviços de administração escolar, com uma antecedência de cinco dias úteis relativamente à realização da visita, os seguintes documentos: a) Lista de alunos, de professores e de assistentes operacionais participantes; b) Planificação da visita; c) Contacto escrito com a entidade transportadora, quando se aplica; d) O dinheiro correspondente à comparticipação dos alunos no pagamento do transporte, quando se aplica. 6. O processo referido no ponto anterior permitirá o acionamento do seguro escolar. 7. Os professores responsáveis pelas visitas de estudo entregam ao Diretor cópia da lista de alunos e professores participantes e da planificação da visita, cabendo-lhes guardar as autorizações dos pais/EE. 8. O contrato e pagamento, na totalidade, da viagem à entidade transportadora são da competência do Conselho Administrativo. 9. Os professores responsáveis pelas visitas devem entregar ao Coordenador do Departamento a que pertencem relatório sucinto da forma como ocorreu a visita, no prazo de uma semana. 10. Os responsáveis pela organização da visita de estudo devem dar conhecimento desta a todos os docentes do CT.
Artigo 201º Especificidade para as visitas de estudo
1. As visitas de estudo devem ser cuidadosamente preparadas com os alunos envolvidos, devendo-se, antes da visita: a) Dar a conhecer aos alunos os objetivos da visita de estudo; b) Incentivar a curiosidade dos alunos; c) Definir, com os alunos, estratégias de organização durante o percurso; d) Definir regras a cumprir durante a visita.
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2. Os alunos devem ser informados que o não cumprimento das regras estipuladas implica procedimento disciplinar.
N – Celebração de Protocolos ou Contratos de Natureza Pedagógica
Artigo 202º Princípios Gerais
A celebração de protocolos ou de contratos de natureza pedagógica com outras entidades só pode ser feita desde que sejam salvaguardados os interesses culturais, pedagógicos e económicos da escola.
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CAPÍTULO X
Avaliação Interna
Artigo 203º Objetivos Pág. 88
Artigo 204º Equipa de avaliação Interna Pág. 88
Artigo 205º Composição Pág. 88
Artigo 206º Competências Pág. 88
Artigo 207º Funcionamento Pág. 88
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CAPÍTULO X
AVALIAÇÃO INTERNA
Artigo 203º Objetivos
São objetivos da avaliação interna (autoavaliação) a melhoria dos resultados académicos e sociais dos alunos, a prestação do serviço educativo, e a liderança e gestão do Agrupamento.
Artigo 204º
Equipa de Avaliação Interna O agrupamento desenvolve os mecanismos necessários à sua autoavaliação, constituindo para tal uma Equipa de Avaliação Interna (EAI), dando cumprimento às disposições da Decreto-Lei 31/2002, de 20 de dezembro.
Artigo 205º Composição
Os elementos da Equipa de Avaliação Interna, bem como o seu coordenador, são nomeados pelo Diretor, por um período de quatro anos, podendo a EAI solicitar a colaboração de outros membros da comunidade educativa sempre que, no desempenho das suas funções, o considere necessário.
Artigo 206º
Competências 1. À EAI compete, através da elaboração e aplicação de instrumentos de recolha de informação: a) analisar o grau de concretização do projecto educativo; b) avaliar o desempenho do agrupamento, nomeadamente nas áreas pedagógicas, nos
resultados escolares e sociais dos alunos, tendo em conta as suas características específicas;
c) analisar o funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa; d) analisar o desempenho dos diferentes serviços do agrupamento; e) elaborar o Plano de Ação da Avaliação Interna, para quatro anos; f) articular a sua atividade com os órgãos de gestão. 2. À EAI compete igualmente elaborar relatórios periódicos da análise realizada, propor e acompanhar as acções de melhoria e divulgar os resultados do seu trabalho à comunidade educativa. 3. Ao coordenador da equipa, compete: a) convocar e coordenar as reuniões de trabalho; b) elaborar os registos da atividade da equipa; c) assegurar a comunicação com o diretor.
Artigo 207º
Funcionamento Os aspetos da organização da EAI, nomeadamente em termos de periodicidade das reuniões de trabalho, registos, comunicação, e divulgação da atividade constam do seu regimento.
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CAPÍTULO XI Disposições Finais e Transitórias
Artigo 208º Entrada em Vigor Pág. 90
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CAPÍTULO XI
Disposições Finais e Transitórias
Artigo 208º
Entrada em Vigor
Este Regulamento entra em vigor no dia seguinte à sua aprovação pelo CG, aplicando-se, nos casos omissos, a legislação em vigor.
Aprovado em reunião de Conselho Pedagógico de 10 de abril de 2013 Aprovado em reunião de Conselho Geral de 17 de abril de 2013
Realizada Não RealizadaDinamização da Assembleia de Turma/escola -‐ Projeto Uma Escola com Valores -‐
"Direitos humanos -‐ valores de cidadania" Ao longo do ano letivo Educadores; Assistentes Operacionais; Estagiários; Enc. Educação. Alunos do pré-‐escolar e Enc. Educação Não se aplica X X XHorta pedagógica Ao longo do ano letivo Educadores; Assistentes Operacionais; Estagiários; Enc. Educação. Alunos do pré-‐escolar NA X X X
Intercâmbio pedagógico -‐ De cá para lá Ao longo do ano letivo Toda a comunidade escolar Alunos do pré-‐escolar NA X X
Articulação entre o pré-‐escolar e 1º ciclo -‐ Crescer em cadeia Ao longo do ano letivo Toda a comunidade escolar Alunos do pré-‐escolar e alunos do 1º ciclo NA X X
Divulgação e participação no programa europeu "Erasmus +" Ao longo do ano letivo Professora C e Professora CM 8º ano e 9º anos NA Comissão Europeia x x x
Oficina de escrita criativa Ao longo do ano letivo Professora C Alunos do 1º, 2º e 3º ciclos NA solicitar ao departamento X X
Concurso de Leitura " Salto em Leitura" Ao longo do ano letivo Todos os professores departamento de línguas e 1º ciclo 1º 2º e 3º ciclo NA solicitar ao departamento X X
Projeto atelier de pintura Ao longo do ano letivo Professora M Alunos do 2º e 3º ciclo NA solicitar ao departamento X X X
Sessões com jovens -‐ Parlamento dos Jovens Ao longo do ano letivo Professor P Alunos do 2º e 3º ciclo NA Assembleia da República X X X
Ação de Sensibilização sobre Higiene oral Ao longo do ano letivoCentro de Saúde de Sete Rios; Professores de 1º ciclo, 2º e 3º ciclos
(Professora A; Núcleo de Saúde?) Alunos do 1º, 2º e 3º ciclos NA Centro de Saúde de Sete Rios X X X
Ação de Sensibilização sobre Alimentação Saudável Ao longo do ano letivoCentro de Saúde de Sete Rios; Professores de 1º ciclo, 2º e 3º ciclos
(Professora A; Núcleo de Saúde?) Alunos do 1º, 2º e 3º ciclos NA Centro de Saúde de Sete Rios X X X
Sessões de leitura Ao longo do ano letivo Professores de Português; Professores titulares de turma;Famílias Alunos do 2º e 3º ciclo NA Famílias? X X XComemoração do Dia Mundial da Música -‐ atividades de expressão musical 1º período Alunos do pré-‐escolar, 1º e 2º ciclo NA X X X
Comemoração da Semana da Alimentação Saudável 1º período Todos os alunos do Agrupamento NA X X XComemoração do Dia do Agrupamento 1º período Todos os alunos do Agrupamento NA X X X
Comemoração da ratificação da Convenção Internacional dos Direitos da Criança 1º período Todos os alunos do Agrupamento NA X X X
Comemoração do Halloween Out/14Professores de Inglês: Professores do 1º ciclo; Educadores e Enc.
Educação Todos os alunos do Agrupamento NA solicitar ao departamento X X XComemoração do Mês das Bibliotecas Escolares Out/14 CRE; Todos os alunos do Agrupamento NA solicitar ao departamento X X
Corta-‐Mato 26/Nov/14 Professores de E.F. e outros profs Todos os alunos inscritos Custo da ambulância solicitar ao departamento X X XFeira dos Minerais Dez/14 Filomena Leitão Toda a Comunidade escolar NA solicitar ao departamento X X X
Feira do Livro Dez/14 Professores; Alunos Toda a comunidade escolar NA solicitar ao departamento X X
Atividades diversas -‐ (que atividades?) "Era uma vez uma gente que queria a Paz" 1 a 5 de dez/14 Todos os profs departamento de Artes Visuais e TICAlunos do 1º,2º e 3º ciclos e comunidade
educativa NA solicitar ao departamento X X XTorneio inter-‐turmas -‐ "Bola ao Capitão" 10 e 11 dez 2014 Professores de E.F. Alunos do 2º ciclo NA solicitar ao departamento X XTorneio inter-‐turmas de Basquetebol 15 de dez/14 e 4 jun/2015 Professores de E.F. Alunos do 3º ciclo NA solicitar ao departamento X X
Venda/Exposição de trabalhos realizados ao longo do 1º períodoúltima semana de aulas do 1º
períodoProfessores do pré-‐escolar; 1º ciclo; do departamento de Artes Visuais e
TIC (Professora C e Professores do CT do 9º A) Toda a Comunidade educativa NA solicitar ao departamento X X X
Ação de sensibilização sobre sexualidade 2º períodoCentro de Saúde de Sete Rios; Professores de 1º ciclo, 2º e 3º ciclos
(Professora A; Núcleo de Saúde?) Alunos do 2º e 3º ciclos NA Centro de Saúde de Sete Rios X X XAção de sensibilização sobre "Prevenção da violência" -‐ Bullying tolerância zero 2º período Todos os alunos do Agrupamento NA X X X
Comemoração da Semana da Saúde 2º período Todos os alunos do Agrupamento NA X X XComemoração da Semana da Ciência 2º período Todos os alunos do Agrupamento NA X X XCampeonatos inter escolas (DE QUÊ?) 2º período Todos os alunos do Agrupamento NA X X X
Sessões de esclarecimento sobre Segurança Rodoviária Fev ou Mar 2015 Professoras de FQ e alunos Toda a Comunidade escolar NA PSP -‐ "Escola Segura" X X X
Comemoração da Semana dos Afetos Fev/15 Todos os professores do Agrupamento e equipa do GIPSTodos os alunos do Agrupamento e Enc.
Educação NA Centro de Saúde de Sete Rios; CPCJ X X XComemoração da Semana do Departamento Ciências Sociais e Humanas (exposições,
concursos inter turmas e filmes) Fev/15 Todos os professores do Departamento Ciências Sociais e Humanas Todos os alunos do 2º e 3º ciclo NA solicitar ao departamento X X XAção de sensibilização sobre a internet segura 9 a 13 fevereiro de 2015 ? Alunos do 1º,2º e3º ciclo NA solicitar ao departamento X X X
Comemoração da Semana da Leitura Mar/15 CRE; Alunos 1º 2º e 3º ciclo Toda a Comunidade escolar NA solicitar aos departamentos X X
Ateliers temáticos: "Vamos Passear com a Arte" 9 a 13 de mar/15 Todos os profs departamento de Artes Visuais e TICAlunos do 1º, 2 e 3 º ciclos (e o pré-‐
escolar) NA solicitar ao departamento X X XTorneio inter-‐turmas de Andebol 16/Mar/15 Professores de E.F. Alunos do 3º ciclo NA solicitar ao departamento X X
Torneio inter-‐turmas -‐ "Jogo do Mata" 18 e 19 março 2015 Professores de E.F. Alunos do 2º ciclo NA solicitar ao departamento X X
Comemoração da Semana da escola aberta à comunidade educativa 3º período
Todos os alunos do Agrupamento; Toda a comunidade escolar e parceiros da
comunidade NA
Associações de Pais; Proteção Civil; Centro de Saúde Sete Rios; Universidade Nova de Lisboa; Academia do Futuro; Gulbenkian; CML; Junta de Freguesia das Avenidas Novas; Junta de Freguesia de Campolide;
Projeto Escolhas X X X
Encontro entre jardins de infância 3º período Todos os alunos do pré-‐escolar NAComunidade escolar e educativa; Associação de Pais;
Juntas de Freguesia X X
Atividades de encerramento do ano letivo (que atividade?) 3º período Todos os alunos do Agrupamento NA
Associações de Pais; Proteção Civil; Centro de Saúde Sete Rios; Universidade Nova de Lisboa; Academia do Futuro; Gulbenkian; CML; Junta de Freguesia das Avenidas Novas; Junta de Freguesia de Campolide;
Projeto Escolhas X X X
Associações de Pais; Juntas de Freguesia; Fundação Gulbenkian; CML; Centro de Saúde de Sete Rios
Professores; Educadores; Assistentes Operacionais; Alunos; Parceiros Educativos
Professores; Educadores; Assistentes Operacionais; Comunidade escolar
Associações de Pais; Universidade Nova; Centro de Saúde Sete Rios
Associações de Pais; Proteção Civil; Centro de Saúde Sete Rios; Universidade Nova de Lisboa; Academia do Futuro; Gulbenkian; CML; Junta de Freguesia das Avenidas Novas; Junta de Freguesia de Campolide;
Projeto EscolhasProfessores; Educadores; Assistentes Operacionais, AEC'S e CAF, Alunos
convidados; Parceiros Educativos;CRE
Calendarização Intervenientes Público-‐alvo Recursos Financeiros
*Eixos do PEA -‐ 1 -‐ Melhoria das Aprendizagens; 2 -‐ Desenvolvimento de Competências Pessoais e Sociais; 3 -‐ Envolvimento da Família e da Comunidade
Eixos do PEA* (assinalar com uma cruz)
1 2 3
Avaliação
ParceriasAtividades
Dinamização da Assembleia de Turma/Escola -‐ Projeto Uma Escola com Valores -‐ "Direitos humanos -‐ valores de cidadania"
Todos os Alunos do agrupamento Ao longo do ano letivoEducadores;Professores; Assistentes
Operacionais; Estagiários; Enc. Educação; GIPS
Horta pedagógica crianças do pré-‐escolar ; alunos do 1º ciclo e dos Cursos Vocacionais Ao longo do ano letivo
Educadores;professores; Assistentes Operacionais; Estagiários; Enc. Educação.
Intercâmbio pedagógico -‐ De cá para lá crianças do pré-‐escolar Ao longo do ano letivo Educadores;Assistentes Operacionais; Estagiários;
Articulação entre o pré-‐escolar e 1º ciclo -‐ Crescer em cadeia crianças do pré-‐escolar e alunos do 1º ciclo Ao longo do ano letivo Educadores;Assistentes Operacionais; Estagiários;
Divulgação e participação no programa europeu "Erasmus +" Alunos do 8º ano e 9º anos Ao longo do ano letivo Professora C e Professora CM
Oficina de escrita criativaAlunos do 1º, 2º e 3º ciclos Ao longo do ano letivo Professores do 1º ciclo;Professora C
Concurso de Leitura " Salto em Leitura"Alunos do 1º 2º e 3º ciclos Ao longo do ano letivo
Todos os professores departamento de línguas e 1º ciclo
Participação no Concurso Nacional de Leitura
Projeto atelier de pinturaAlunos do 2º e 3º ciclos Ao longo do ano letivo Professora M
Sessões com jovens -‐ Parlamento dos JovensAlunos do 2º e 3º ciclos Ao longo do ano letivo Professor P
Ação de Sensibilização sobre Higiene oral
Todos os alunos do Agrupamento Ao longo do ano letivo
Centro de Saúde de Sete Rios; Educadores; Professores de 1º ciclo, 2º e 3º ciclos ( Núcleo de
Saúde?)
Ação de Sensibilização sobre Alimentação Saudável
Todos os alunos do Agrupamento Ao longo do ano letivo
Centro de Saúde de Sete Rios; Educadores; Professores de 1º ciclo, 2º e 3º ciclos ( Núcleo de
Saúde)
Sessões de leitura "Este livro começa assim…"crianças do pré-‐escolar; alunos do 1º e 2º
ciclos e do 7º ano Ao longo do ano letivoEquipa das BE, Professores de Português;
Professores titular de turma
Workshop de teatro Alunos inscritos Ao longo do ano letivoEquipa do GIPS , estagiários e Professor de teatro
do Chapitô
Workshop de Música/Percussão Alunos inscritos Ao longo do ano letivoEquipa do GIPS ; estagiários de Serviço Social e
Estagiárias da ESE de Lisboa
Calendarização Intervenientes
PLANO PLURIANUAL DE ATIVIDADES DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS 2014-‐2017
Atividades Público-‐alvo
WorKshop de Dança Alunos inscritos Ao longo do ano letivoEquipa do GIPS, estagiários e Equipa Projeto " O
nosso kM2"
Rádio My@Lorna Alunos Inscritos Ao longo do ano letivo Equipa Gips; estagiários e APAEMA
Sessões de Desenvolvimento de Competências Pessoais e Sociais para alunosAlunos dos Cursos Vocacionais; PCA; Turmas
referenciadas; Alunos do 1ºCiclo Ao longo do ano letivo
Equipa GIPS; estagiários; Professores e DTs Vocacioanis e PCA; Juntas de Freguesia das
Avenidas Novas e Campolide
Sessões de Desenvolvimento de Competências Pessoais e Sociais e Parentais para Encarregados de Educação
Pais dos alunos dos Cursos Vocacionais, PCA e de turmas referenciadas Ao longo do ano letivo
Equipa GIPS; estagiários; Professores e DTs Vocacioanis e PCA
Visitas de estudo no âmbito dos temas curriculares e/ou de interesse cultural Todos os alunos do Agrupamento Ao longo do ano letivo Educadores e Professores do 1º, 2º, 3º ciclos
Comemoração do Dia Mundial da Música Todos os alunos do Agrupamento Outubro Educadores; Professores do 1º, 2º e GIPS
Comemoração do Halloween Todos os alunos do Agrupamento OutubroProfessores de Inglês: Professores do 1º ciclo;
Educadores e Enc. Educação
Comemoração do Dia do Agrupamento Todos os alunos do Agrupamento Outubro Toda a comunidade escolar
Comemoração do Mês das Bibliotecas Escolares (A tua BE -‐ um espaço de ideias) Todos os alunos do Agrupamento Outubro Equipa do CRE
Comemoração do Dia de São Martinho (Festival de Outono) crianças do pré-‐escolar e alunos do 1º ciclo NovembroEducadores; Professores do 1º Ciclo; Assistentes
Operacionais;
Corta-‐Mato Todos os alunos inscritos Novembro Professores de E.F. e outros profs
Feira dos Minerais Toda a Comunidade escolar Dezembro Profª F
Feira do Livro usado Toda a comunidade escolar Dezembro Equipa das BE, Professores e Alunos
Animação de Leitura (Leituras em familia e troca de leituras) Alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos Dezembro Professores de Português, Equipa das BE e alunos
Exposição e happening -‐ "Era uma vez uma gente que queria a Paz"Todos os alunos do Agrupamento e
comunidade educativa DezembroTodos os profs departamento de Artes Visuais e TIC e do departamento do Pre Escolar e 1º ciclo
Torneio inter-‐turmas -‐ "Bola ao Capitão" Alunos do 2º ciclo Dezembro Professores de E.F.
Torneio inter-‐turmas de Basquetebol Alunos do 3º ciclo Dezembro e Junho Professores de E.F.
Atividades comemorativas da época do Natal Todos os alunos do Agrupamento última semana do 1º Periodo Toda a comunidade escolar
Exposição de trabalhos realizados ao longo do 1º período Toda a Comunidade escolarúltima semana de aulas do 1º
períodoProfessores do pré-‐escolar; 1º ciclo; do departamento de Artes Visuais e TIC
Ação de sensibilização sobre sexualidade Alunos do 2º e 3º ciclos 2º períodoCentro de Saúde de Sete Rios; Professores de 1º
ciclo, 2º e 3º ciclos (Núcleo de Saúde)
Ação de sensibilização sobre "Prevenção da violência" -‐ Bullying tolerância zero Todos os alunos do Agrupamento 2º período
Comemoração da Semana da Saúde Todos os alunos do Agrupamento 2º período
Comemoração da Semana da Ciência Todos os alunos do Agrupamento 2º período
Campeonatos inter escolas do 1ºCiclo (Corta-‐Mato, Futebol, Rugby) Todos os alunos do Agrupamento 2º período
Sessões de esclarecimento sobre Segurança Rodoviária Toda a Comunidade escolar Fevereiro ou MarçoProfesores do 1º ciclo; Professores de FQ e alunos
do 1º, 2º e 3º ciclos
Comemoração da Semana dos AfetosTodos os alunos do Agrupamento e Enc.
Educação FevereiroTodos os professores do Agrupamento e equipa
do GIPS
Comemoração da Semana do Departamento Ciências Sociais e Humanas (exposições, concursos inter turmas e filmes) Todos os alunos do 2º e 3º ciclos Fevereiro
Todos os professores do Departamento Ciências Sociais e Humanas
Ação de sensibilização (Semana da Internet Segura) Alunos do 1º, 2º e 3º ciclos Fevereiro Equipa das Bibliotecas Escolares, professores e TIC
Comemoração da Semana da Leitura Alunos do 1º, 2º e 3º ciclos Março Equipa das Bibliotecas Escolares, professores
Público-‐alvo
Professores; Educadores; Assistentes Operacionais; Alunos; Parceiros Educativos
Atividades Calendarização Intervenientes
Ateliers temáticos: "Vamos Passear com a Arte"crianças do pré-‐escolar; alunos do 1º, 2 e 3 º
ciclos MarçoTodos os profs departamento de Artes Visuais e
TIC
Torneio inter-‐turmas de Andebol Alunos do 3º ciclo Março Professores de E.F.
Torneio inter-‐turmas -‐ "Jogo do Mata" Alunos do 2º ciclo Março Professores de E.F.
Sarau de Ginástica Alunos selecionados do Pré-‐escolar ao 1ºCiclo Março Professores de E.F. e Enc. de Educação
Comemoração do dia da Poesia -‐ Elaboração de textos e exposição dos mesmos Alunos do 1º, 2º e 3º ciclos Março Professores de Português e do 1º ciclo
Comemoração da Semana da escola aberta à comunidade educativa
Todos os alunos do Agrupamento; Toda a comunidade escolar e parceiros da
comunidade 3º período
Encontro entre jardins de infância Todas as crianças do pré-‐escolar 3º período
Atividades de encerramento do ano letivo (Festa de Final de Ano, Arraiais, Cerimónia de entrega de diplomas) Todos os alunos do Agrupamento 3º período
Exposição sobre objetivos de desenvolvimento do milénio Alunos do 2º e 3º ciclo Abril Professores de geografia
Comemoração do Dia Mundial do Livro: atelier de ilustração e mostra de ilustração Alunos do 1º, 2º e 3º ciclos Abril Equipa das BE
Comemoração de datas históricas (25 de Abril e outras -‐ exposições, concuros, debates, etc.) Alunos do 1º,2º e 3º ciclos Abril Equipa do CRE e DCSH
Comemoração da Semana do Departamento Ciências Sociais e Humanas (exposições, concursos inter turmas e filmes) Todos os alunos do 2º e 3º ciclos Abril
Equipa do CRE, Todos os professores do Departamento Ciências Sociais e Humanas
Comemoração do Dia da Europa Alunos do 2º e 3º ciclos Maio Professores de Geografia, DCSH, equipa do CRE
Exposição de trabalhos:Todos os alunos do Agrupamento e
comunidade educativa MaioTodos os profs departamento de Artes Visuais e TIC; departamento do pré-‐escolar e 1º ciclo
Feira de Orientação Escolar e Profissional(FOEP)Alunos com mais de 15 anos e 9º ano
sinalizados ao GIPS e EE Maio Equipa GIPS e estagiários
Comemoração do Dia Mundial da Crianças crianças do pré-‐escolar e alunos do 1º ciclo JunhoEducadores; Professores do 1ºCiclo; Assistentes
Operacionais
Campeonato de Xadrez Alunos e pais Junho H, CRE e Assoc Pais
Comemoração do Dia Mundial do Ambiente Alunos do 1º, 2º e 3º ciclos Junho Professor P
Torneio inter-‐turmas de Voleibol Alunos do 3º ciclo Junho Professores de E.F.
Professores; Educadores; Assistentes Operacionais; Comunidade escolar
Atividades Calendarização IntervenientesPúblico-‐alvo
Torneio inter-‐turmas de Basquetebol 3x3 Alunos do 2º ciclo Junho Professores de E.F.
Jogo do 24 Alunos do 1º, 2º e 3º ciclos Junho Professores de Matemática
Aprovado em CP 09.12.2014 e em CG 10.12.2014
PLANO DE
MELHORIA
TEIP
2014-2017
2
ÍNDICE
PARTE I ....................................................................................................................................................... 3
1. Identificação da UO ............................................................................................................................. 3
2. Contextualização/Caracterização ........................................................................................................ 3
2.1. Caracterização da população escolar ........................................................................................... 3
2.2. Parcerias/ projetos que colaboram em ações desenvolvidas pelo agrupamento: ......................... 4
2.3. Caracterização dos recursos humanos do agrupamento ............................................................... 5
3. Diagnóstico ......................................................................................................................................... 5
4. Identificação das Áreas de Intervenção Priorizadas ............................................................................. 6
5. Metas ................................................................................................................................................. 6
PARTE II ...................................................................................................................................................... 7
6. Ação estratégica ................................................................................................................................. 7
6.1. Ações de Melhoria a Implementar ................................................................................................... 9
6.2. Cronograma das Ações ................................................................................................................... 23
7. Monitorização e Avaliação ................................................................................................................ 25
8. Plano de Capacitação ............................................................................................................................ 26
3
PARTE I 1. Identificação da UO
Código DGAE: 171360 Designação: Agrupamento de Escolas M Diretor: Prof. P Escola-‐Sede: EB 2,3 M Endereço: Código postal: 1070-‐095 Localidade: Lisboa Concelho: Lisboa Distrito: Lisboa Telefone: E-‐mail institucional:
2. Contextualização/Caracterização N.º de Estabelecimentos de ensino: 5 Níveis/ciclos de educação e ensino: EPE / 1.º CEB / 2.º CEB / 3.º CEB
O Agrupamento de Escolas M, constituído em 2004/2005, inclui a Escola Básica M (escola sede), as escolas EB1/JI A, EB1 S. B, EB1/JI C e o Jardim de Infância D. A composição atual resulta das fusões levadas a cabo em 2007 e em 2008, por força da reorganização da rede escolar. Estes estabelecimentos localizam-‐se nas freguesias de Avenidas Novas e de Campolide.
2.1. Caracterização da população escolar
Nível / Ciclo N.º grupos/turmas N.º crianças/alunos EPE 8 173
1.º Ciclo 16 393 2.º Ciclo 11+2 (vocacionais) = 13 329 3.º Ciclo 17+ 1 (vocacional) = 18 420
Educação de adultos (EFA e PPT) 6+6 312 TOTAL 67 1627
Alunos com necessidades educativas especiais ao abrigo do DL nº 3/2008, de 7 de janeiro: 85 alunos, dos quais 62 com apoio direto dado por professores da Educação Especial e 7 com currículo específico individual (CEI). Alunos que residem em regime de internato em instituições de solidariedade social ou de saúde (Casa do Lago, Casa da Luz (Fundação António Silva Leal), Fundação António Luís Oliveira, Lar São Francisco de Sales (Casa Pia) e Lar D. Maria I):
Alunos estrangeiros, oriundos sobretudo dos PALOP e do Brasil mas também de países europeus e asiáticos: 181
Alunos que beneficiam de ASE em 2014/15 (54% dos alunos do ensino diurno) Escalão JI 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Total
A 76 167 139 128 510 B 23 69 46 65 203
Total 99 236 185 193 713
4
1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Total Nº de alunos sinalizados à CPCJ 32 17 13 62 Nº de alunos com medidas tutelares educativas -‐-‐-‐ 5 6 11 Nº de alunos institucionalizados 4 11 6 21 Nº de alunos em risco de abandono escolar -‐-‐-‐ 4 -‐-‐-‐ 4 Nº de alunos inscritos em PLNM -‐-‐-‐ 3 13 16
Instituições : Casa da Lago; Casa da Luz; Fundação António Oliveira; Lar D. Maria I; Lar S. Francisco de Sales (Casa Pia)
O Agrupamento de Escolas M acolhe alunos das Freguesias das Avenidas Novas e de Campolide, numa zona da cidade de Lisboa que é considerada de intervenção prioritária, de acordo com o diagnóstico levado a cabo pelo Departamento de Ação Social da autarquia de Lisboa, o que justificou a aprovação de um programa CLDS-‐Conselho Local de Desenvolvimento Social, a desenvolver neste território até final de 2015 e, eventualmente, em anos posteriores e ainda, dois projetos BIPZip para os bairros de realojamento do Rego e Quinta da Bela-‐Flor. O agrupamento recebe ainda alguns alunos acolhidos por decisão do tribunal, no âmbito de processos de promoção e proteção que residem em regime de internato em instituições de solidariedade social através da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e da Segurança Social e outros com problemas graves de saúde nomeadamente do IPO. Em 2014-‐2015, foram sinalizados pela Direção, pelos coordenadores de estabelecimento e pelos diretores de turma, ao Gabinete de Intervenção Psicossocial (GIPS) 192 alunos, com problemáticas associadas desde o pré-‐escolar até ao 3º ciclo, residentes na comunidade envolvente, sendo que a grande maioria é oriunda dos bairros de realojamento. Num trabalho de aprofundamento de diagnóstico levado a cabo pelos técnicos da equipa multidisciplinar do gabinete de intervenção psicossocial do agrupamento, de cada uma das situações sinalizadas, podem ser relevadas as seguintes problemáticas: famílias com baixos recursos económicos e relações problemáticas, um número significativo de beneficiários de medidas/politicas sociais, nomeadamente RSI, número significativo de progenitores desempregados, baixas habilitações académicas, poucos hábitos de higiene e limpeza, ausência de responsabilidade de cidadania, baixa e por vezes ausência de responsabilidade parental, fracos modelos de referência no que diz respeito aos comportamentos de exemplo e valores de convivência e de educação, consumos de várias substâncias, promiscuidade familiar, sobrelotação das habitações e problemas de salubridade, pouco interesse pelas atividades escolares, alunos com ausência de rotinas e hábitos de vida saudável, alimentação desadequada, etc. Este contexto reflete-‐se significativamente ao nível do desempenho escolar dos alunos, tornando-‐se evidente a necessidade de desenvolver uma intervenção multidisciplinar integrada e sincronizada, no sentido de diminuir e, se possível extinguir, as necessidades/problemáticas identificadas, envolvendo todos os parceiros da comunidade.
2.2. Parcerias/ projetos que colaboram em ações desenvolvidas pelo agrupamento: O nosso Km2 (F.C.Gulbenkian, IPAV, CML e GEBALIS); Oficinas do Saber (Centro Social e paroquial de Nª Srª de Fátima e Junta de freguesia das Avenidas Novas; Campolide@decide (programa Escolhas) da Associação Viver Campolide e JFCampolide; Chapitô Instituto de educação/Universidade de Lisboa Universidade Nova ISCTE Universidade Lusíada e Universidade Lusófona CERCI Lisboa Associação Jorge Pina Fundação Agha Khan GRACE
5
2.3. Caracterização dos recursos humanos do agrupamento
Nível / Ciclo N.º Docentes dos quadros 83 Docentes contratados 38
Técnicos 2 Pessoal não docente 37
3. Diagnóstico Para a realização do diagnóstico, sintetizado na análise SWOT representado no quadro, procedeu-‐se à análise dos resultados dos processos de monitorização e avaliação do agrupamento (relatórios TEIP, auto-‐avaliação e avaliação externa, projecto educativo e Planos de Melhoria
Pontos fortes Pontos fracos
• Reconhecimento externo de grande abertura à comunidade educativa, o que tem promovido um trabalho conjunto e contribuído para a inclusão de crianças e alunos provenientes de meios socioeconómicos desfavorecidos;
• Desenvolvimento de programas, projetos e clubes que integram componentes culturais, artísticas e desportivas, o que concorre para o enriquecimento do currículo e para a formação integral dos alunos;
• Consolidação das estratégias com impacto positivo na prevenção e na resolução dos casos de absentismo e de abandono escolar;
• Oferta diversificada de cursos de educação e formação que contribuem para o combate aos défices de qualificação da população adulta e potenciam uma cidadania mais ativa;
• Colaboração estreita com as associações de pais e encarregados de educação conducente a iniciativas promotoras da melhoria da qualidade do serviço educativo; • Existência de uma rede de parcerias com contributos relevantes para o trabalho realizado.
• Taxas elevadas de insucesso em algumas disciplinas nomeadamente nas disciplinas de Português e Matemática
• Fraca participação dos alunos nas dinâmicas organizacionais do Agrupamento;
• Taxas elevadas de indisciplina; • Articulação incipiente na gestão do currículo. • Fraca utilização de práticas pedagógicas e metodologias de ensino ativas
• Falta de procedimentos generalizados de supervisão da prática letiva em contexto de sala de aula,
• Intervenção pouco efetiva das lideranças na criação de mecanismos sistemáticos de monitorização
Oportunidades Constrangimentos
• Recursos TEIP
• Parcerias estabelecidas
• Meio socioeconómico desfavorecido a que a maioria da população discente do Agrupamento pertence;
• Fraco envolvimento dos pais/EE na vida escolar dos alunos;
• Baixa literacia das famílias de muitos alunos;
• Número insuficiente de assistentes operacionais;
• Espaço insuficiente para a prática da Educação Física.
6
4. Identificação das Áreas de Intervenção Priorizadas
ÁREAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIAS OBJETIVOS GERAIS
Melhoria do Ensino e da Aprendizagem Melhorar os resultados escolares
Melhorar estratégias pedagógicas e as dinâmicas de sala de aula
Prevenção do abandono, absentismo e indisciplina
Reduzir as ocorrências de natureza disciplinar e as situações de absentismo
Gestão e organização Consolidar o processo de monitorização e de autoavaliação
Promover a melhoria das estratégias pedagógicas e as dinâmicas de sala de aula
Relação escola -‐ família comunidade Promover o envolvimento das famílias no percurso escolar dos alunos
Promover a abertura da Escola às famílias e comunidade
5. Metas
7
PARTE II 6. Ação estratégica
EIXO DE
INTERVENÇÃO
ÁREA PROBLEMA DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DESCRIÇÃO
1-‐ M
ELHORIA DO ENSINO E D
A AP
RENDIZAG
EM
RESU
LTAD
OS ESCO
LARE
S INSA
TISFAT
ÓRIOS
TAXA
S DE
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CESSO ELEVA
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ÇÃO N
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O ESCOLAR
DIFICU
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A LEITURA
E ESCRITA
1. REFLEXÃO SOBRE OS RESULTADOS ESCOLARES DOS ALUNOS
A partir dos dados estatísticos disponibilizados pela EAI, análise periódica dos resultados escolares dos alunos em sede de departamento curricular e em conselho de turma, utilizando instrumentos uniformes que registem os problemas identificados e as estratégias a implementar e avaliar.
2. ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DOS DOCENTES
Observação de aulas, horizontal e vertical, numa perspetiva para reflexão, partilha e análise. Divulgação de boas práticas observadas e elaboração de recomendações.
3. APOIO AO ESTUDO NOS 2º E 3º CICLOS
Acompanhamento ao estudo, após o período de aulas, preferencialmente a Português e Matemática, por indicação do professor/Conselho de Turma. Esta ação, orientada sempre que possível, pelo professor da disciplina deve privilegiar a aquisição de técnicas de estudo e o esclarecimento de dúvidas dos alunos sobre os conteúdos lecionados e sobre tarefas em curso na aula ou ainda no reforço das competências de leitura e escrita .
4. CODOCÊNCIA A PORTUGUÊS E MATEMÁTICA NO 1º CICLO
Acompanhamento do professor titular por prof. Coadjuvante (interno a Port. e prof. TEIP a Matemática). A área de Expressões é assegurada por professor do agrupamento que não o titular de turma para permitir que este assegure essa coadjuvação.
5. REFORÇO DE APRENDIZAGENS NO CRE
Ações promovidas pela equipa das Bibliotecas Escolares do agrupamento: -‐ apoio aos professores curriculares e outras estruturas educativas no desenvolvimento dos currículos; -‐ realização de atividades em parceria e articulação com os departamentos curriculares e de eventos de âmbito cultural -‐ apoio aos alunos no estudo autónomo e na aquisição de competências digitais, de pesquisa e de leitura. -‐ dinamização do empréstimo domiciliário de livros incluindo manuais escolares.
2 -‐ P
REVE
NÇÃ
O DO ABA
NDONO,
ABSENTISM
O E IN
DISCIPLINA
INDISCIPLINA
POUCO
ENVO
LVIM
ENTO
DOS AL
UNOS
NA VIDA DA ESCO
LA
1. ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS
Diagnóstico e acompanhamento de situações problemáticas e de comportamentos desadequados ou absentismo, seguidos de ações de sensibilização individuais ou de grupo, atendimento e encaminhamento, da responsabilidade do Gabinete de Intervenção Psicossocial (GIPS); Encaminhamento para o CRE, de alunos com tarefas escolares, para prevenir situações de indisciplina na sala de aula; Aplicação de um programa de Tutoria mediante recurso a voluntariado.
2. ASSEMBLEIAS DE TURMA Realização de assembleias de turma periódicas, coordenadas por Educadores/Professores Titulares de Turma/ Diretores de turma Identificar problemas detetados, refletir sobre os resultados escolares e sugerir estratégias de melhoria.
3. ASSEMBLEIAS DE DELEGADOS
Realização de assembleias de delegados duas vezes por período, coordenadas por adjunta do Diretor para a área de alunos. Estas reuniões visam dar a conhecer os problemas detetados nas diferentes turmas, promover a reflexão e identificação de estratégias mais adequadas para os resolver. As assembleias visam também refletir sobre os resultados escolares e sugerir estratégias de melhoria
4. DINAMIZAÇÃO DE CLUBES E DE ATELIERS DO INTERESSE DOS ALUNOS
Realização de atividades semanais para alunos inscritos: dança, música, desporto, pintura, educação ambiental, xadrez, radio, entre outras.
8
EIXO DE
INTERVENÇÃO
AREA PROBLEMA DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DESCRIÇÃO
3 -‐ G
ESTÃ
O E ORG
ANIZAÇ
ÃO
NEC
ESSIDAD
E DE FO
RMAÇ
ÃO
1. FORMAÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO PARA DOCENTES E NÃO DOCENTES
Planeamento de ações de formação ou sessões de esclarecimento dirigidas a pessoal docente e não docente com base no diagnóstico de necessidades e orientadas pela perita externa e outros colaboradores externos ou internos, mobilizando os parceiros tendo em vista a generalização de boas práticas na resolução de problemas do universo escolar.
NEC
ESSIDAD
E DE
MELHORA
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MONITORIZA
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e CO
MUNICAÇ
ÃO
2. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
A ação visa uniformizar e consolidar procedimentos para acompanhar o desenvolvimento das ações de melhoria do Agrupamento. Com apoio da perita externa, pretende-‐se: aperfeiçoar instrumentos e orientações para a recolha de dados e tratamento estatístico pela EAI, para análise dos resultados escolares da avaliação interna e da avaliação externa e identificação de pontos críticos para definição de estratégias de melhoria. No final de cada ano letivo, Elaboração pela EAI de um relatório anual.
NEC
ESSIDAD
E DE
MELHORA
R A
COMUNICAÇ
ÃO E
ARTICU
LAÇÃ
O
3. MICRORREDE
Ação concertada dos 3 agrupamentos da microrrede para troca de ideias/experiências, formação e intercâmbios: -‐ Ao nível da prestação do serviço educativo: definição de estratégias de promoção do sucesso escolar, -‐ Ao nível da intervenção precoce: trabalho de proximidade entre os técnicos, bem como a organização de eventos conjuntos que permitam a partilha e análise de experiências desenvolvidas -‐ Ao nível do desenvolvimento profissional: ações de formação e de reflexão conjuntas, em torno das problemáticas consideradas prioritárias
4 – RE
LAÇÃ
O ESC
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MILIA
COMUNIDAD
E
CARÊ
NCIA
ECONÓMICA,
SOCIAL
E CULTURA
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MÍLIAS
1. SESSÕES DE SENSIBILIZAÇÃO/CAPACITAÇÃO PARA FAMILIAS
Ações para famílias dinamizadas pelas Comissões Sociais de Freguesia das Avenidas Novas e de Campolide a partir do diagnóstico realizado no agrupamento por técnicos, professores TT/DT e Direção.
3. MOBILIZAÇÃO DE PARCERIAS Aplicação aos alunos do agrupamento de programas de apoio a nível das competências pessoais e sociais e a nível psicológico com o contributo de novas parcerias e consolidação das existentes.
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6.1. Ações de Melhoria a Implementar
Eixo 1 – MELHORIA DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM Área problema – resultados escolares insatisfatórios – elevadas taxas de insucesso
Ação 1 -‐ REFLEXÃO SOBRE OS RESULTADOS ESCOLARES DOS ALUNOS
Descrição -‐ A partir dos dados estatísticos disponibilizados pela EAI, análise periódica dos resultados escolares dos alunos em sede de departamento curricular e em conselho de turma, utilizando instrumentos uniformes que registem os problemas identificados e as estratégias a implementar e avaliar.
Coordenador da Ação →Coordenadora da Equipa de Avaliação Interna (EAI)
Participantes → Direção, EAI, coordenadores de departamento, coordenadora dos DT e Diretores de turma
Objetivos da ação de melhoria
PROJETO EDUCATIVO Promover o sucesso, reduzindo o número de retenções e de abandono escolar, Valorizar o sucesso, o mérito e a excelência. Melhorar os resultados escolares
→ Promover a reflexão sistemática sobre os resultados escolares → Avaliar o impacto das estratégias pedagógicas implementadas com vista à melhoria das aprendizagens dos alunos.
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
→ Utilização de diferentes instrumentos, em cada período escolar, de recolha de informação sobre os resultados escolares: a) metas de sucesso definidas por cada departamento/diferentes disciplinas; b) documentos uniformizados a serem utilizados nos conselhos de turma e nos departamentos curriculares e que possibilitem fazer a análise dos resultados escolares, das estratégias pedagógicas implementadas e da sua eficácia; c) documento-‐síntese concebido pela equipa de avaliação interna com registo dos resultados escolares/estratégias e sua eficácia a apresentar ao diretor para reflexão em conselho pedagógico (após as reuniões intercalares e de final de período).
→ Envio por email dos dados estatísticos sobre os resultados escolares dos alunos, na sequência das reuniões de avaliação de final de período, aos conselhos de turma e aos departamentos curriculares, para análise
→ Análise, pelos conselhos de turma em reuniões intercalares e de final de período letivo e pelos departamentos curriculares, da informação inscrita nos documentos referidos em a) e b) → Análise por período, em sede de conselho pedagógico e conselho geral, da informação inscrita no documento-‐síntese referido em c) de modo a que esta estrutura emita recomendações através de email sobre estratégias pedagógicas mais eficazes a desenvolver com os alunos → Monitorização por parte do conselho pedagógico da eficácia das estratégias pedagógicas aplicadas através dos resultados escolares obtidos
Público-‐alvo (destinatários) Professores
Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
→ Melhorar em 5% os resultados dos alunos nas disciplinas com uma percentagem de positivas inferior a 90% comparativamente aos resultados obtidos no ano anterior
→ Taxa dos resultados escolares no final do ano letivo
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos
→ Envolvimento dos professores → Tempo
→ Disponibilização atempada dos dados sobre a avaliação interna por período
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Eixo 1 – MELHORIA DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM Área problema – resultados escolares insatisfatórios
Ação 2 -‐ ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DOS DOCENTES
Descrição -‐ Observação de aulas, horizontal e vertical, numa perspetiva para reflexão, partilha e análise. Divulgação de boas práticas observadas e elaboração de recomendações.
Coordenador da Ação → Coordenador de AV e TIC
Participantes → Direção, Presidente do Conselho Geral, coordenadores de departamento, docentes do agrupamento; Formador externo
Objetivos da ação de melhoria
PROJETO EDUCATIVO Incentivar o trabalho colaborativo e a articulação entre ciclos e currículos → Promover formação/informação no âmbito dos processos de acompanhamento e supervisão pedagógica que contribuam para o desenvolvimento profissional dos docentes → Promover a implementação de processos de supervisão horizontal que contribuam para o desenvolvimento profissional dos docentes e para a melhoria dos resultados académicos → Promover a implementação de processos de supervisão vertical que contribuam para o desenvolvimento profissional dos docentes e para a melhoria dos resultados académicos
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
→ Introduzir no plano de formação do Agrupamento a temática do “Acompanhamento e supervisão do trabalho dos docentes com vista ao seu desenvolvimento profissional ”
→ Observação de aulas entre pares pedagógicos (supervisão horizontal), numa perspetiva de partilha de boas práticas observadas
→ Reflexão e registo em reunião, entre os docentes envolvidos, sobre a eficácia das estratégias pedagógicas utilizadas
→ Partilha, no seio do departamento curricular, das principais conclusões obtidas na atividade acima descrita e que possam contribuir para o desenvolvimento profissional dos docentes, com vista à redefinição conjunta de estratégias pedagógicas
→ Observação de aulas, numa perspetiva de supervisão vertical e de divulgação de boas práticas observadas
→ Reflexão e registo em reunião, entre os docentes envolvidos, sobre a eficácia das estratégias pedagógicas utilizadas
→ Partilha e análise, no seio do departamento curricular e em sede de conselho Pedagógico, das conclusões obtidas na atividade acima descrita
Público-‐alvo (destinatários)
Professores Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
→ 50% de docentes observados por departamento → % de professores observados
→ 50% de docentes observadores por departamento → % de professores observadores
→ 20% dos docentes do departamento observados pelo respectivo coordenador → % de professores observados pelo coordenador
→ elabora ção de recomendações do Conselho Pedagógico para melhorar a prestação do Serviço Educativo
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos
→ Envolvimento e participação dos professores → Tempo
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Eixo 1 – MELHORIA DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM Área problema – resultados escolares insatisfatórios; taxas de insucesso elevadas
Ação 3 – APOIO AO ESTUDO NOS 2º E 3º CICLOS
Descrição -‐ Acompanhamento ao estudo, após o período de aulas, preferencialmente a Português e Matemática, de frequência facultativa, por indicação do professor/Conselho de Turma. Esta acção, orientada sempre que possível, pelo professor da disciplina deve privilegiar a aquisição de técnicas de estudo e o esclarecimento de dúvidas dos alunos sobre os conteúdos lecionados e sobre tarefas em curso na aula ou ainda no reforço das competências de leitura e escrita .
Coordenador da Ação → Coord. Línguas/Mat e CE
Participantes →Coordenadores dos departamentos de Línguas e de Matemática e Ciências Experimentais; Professores de Português e Matemática e outras disciplinas
Objetivos da ação de melhoria
PROJETO EDUCATIVO Promover o sucesso, reduzindo o número de retenções e de abandono escolar → Melhorar os resultados escolares na avaliação interna e externa
→Proporcionar apoio a alunos com mais dificuldade de aprendizagem → Melhorar as taxas de sucesso a Português e Matemática → Melhorar a percentagem de alunos com classificações positivas a todas as disciplinas
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
→ Atribuir a cada turma do 2º e 3º ciclo, horas para apoio ao estudo a cargo preferencialmente dos respetivos professores de Português e Matemática → Sinalizar em conselho de turma, os alunos que devem beneficiar deste apoio → Planear, em cada departamento, as atividades a desenvolver, privilegiando a aquisição de técnicas de estudo e o esclarecimento de dúvidas → Monitorizar as atividades desenvolvidas, a assiduidade dos alunos e os progressos registados.
Público-‐alvo (destinatários/beneficiários)
Alunos do 2º e 3º ciclos Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
→ melhorar os resultados de 60% dos alunos propostos para o apoio Taxa do nº de alunos, por turma que, propostos e a frequentar o Apoio ao Estudo, melhoraram os seus resultados.
→ Melhorar em 5% os resultados dos alunos nas disciplinas com uma percentagem de positivas inferior a 90% comparativamente aos resultados obtidos no ano anterior
Taxas de sucesso alcançadas na AE e AI
→ Melhorar em 4 p. p. a taxa de alunos com classificações positivas a todas as disciplinas
Taxa de alunos com classificações positivas a todas as disciplinas
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos → Monitorização, em cada departamento, do desenvolvimento do apoio ao estudo → Carácter facultativo das ações
→ Monitorização da assiduidade e dos resultados dos alunos que frequentam o apoio
→ Eventual falta de assiduidade dos alunos
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Eixo 1 – MELHORIA DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM Área problema – resultados escolares insatisfatórios
Ação 4 – CODOCÊNCIA A PORTUGUÊS E MATEMÁTICA NO 1º CICLO
Descrição -‐ Acompanhamento do professor titular por prof. Coadjuvante (interno a Port. e prof. TEIP a Matemática). A área de Expressões é assegurada por professor do agrupamento que não o titular de turma para permitir que este assegure essa coadjuvação
Coordenador da Ação → Coordenador do Departamento do 1º ciclo
Participantes → Professores do 1º ciclo; Professor TEIP; outros professores
Objetivos da ação de melhoria
PROJETO EDUCATIVO Promover o sucesso, reduzindo o número de retenções e de abandono escolar → Melhorar as taxas de sucesso do 1º ciclo a Português e Matemática (avaliação externa), diminuindo a distância da taxa do agrupamento em relação à taxa de sucesso nacional
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
→ Todas as turmas do 1º ciclo terão professor coadjuvante a Português e Matemática; → A área de expressões é assegurada por outro professor do agrupamento; → O professor coadjuvante participa nas atividades da turma em articulação com o professor titular, permitindo a diferenciação pedagógica dentro da sala de aula e o apoio aos alunos com mais dificuldades
Público-‐alvo (destinatários/beneficiários)
Alunos do 1º ciclo Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
→ Alcançar as metas de sucesso estabelecidas para Português e Matemática (a indicar)
Taxas de sucesso da Avaliação Interna e da Avaliação Externa a Português e Matemática
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos
→ Recursos TIC → falta de assiduidade de professores
→ Recursos humanos necessários
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Eixo 1 – MELHORIA DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM Área problema – resultados escolares insatisfatórios
Ação 5 – APRENDER NO CRE
Descrição -‐ Ações promovidas pela equipa das Bibliotecas Escolares do agrupamento → Apoio aos professores e às estruturas educativas no desenvolvimento dos currículos; → Realização de atividades e de eventos de âmbito cultural em parceria e articulação com os departamentos curriculares → Apoio aos alunos no estudo autónomo e na aquisição de competências digitais, de pesquisa e de leitura. → Dinamização do empréstimo domiciliário de livros incluindo manuais escolares.
Coordenador da Ação →Coordenadora da Biblioteca escolar
Participantes → professoras bibliotecárias, equipa das bibliotecas e outros professores e educadores
Objetivos da ação de melhoria
PROJETO EDUCATIVO Promover o sucesso, reduzindo o número de retenções e de abandono escolar Promover a articulação das aprendizagens realizadas na sala de aula Alargar os horizontes culturais dos alunos → Desenvolver competências de leitura e literacias → Promover atitudes e valores essenciais à aprendizagem → Desenvolver competências de pesquisa e de utilização da biblioteca escolar. → Estimular a curiosidade e o gosto pelo saber.
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
→ No início do ano, acolhimento das turmas e dos novos professores nas bibliotecas para apresentação de recursos e regras de funcionamento → Auscultação dos coordenadores de departamento sobre necessidades ligadas à gestão do currículo → Divulgação de recursos do fundo documental em função das necessidades identificadas. → Programação de atividades de leitura e escrita com turmas em articulação com os professores e educadores →Apoio a grupos de alunos na realização de trabalhos escolares e na utilização das TIC → Exposições →Utilização de guiões de pesquisa
Público-‐alvo (destinatários/beneficiários)
Alunos de JI, 1º, 2º e 3º ciclos Professores
Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
→participação de todas as turmas pelo menos numa atividade organizada pelas bibliotecas
→taxa de utilização
→ Melhorar em 5% os resultados dos alunos nas disciplinas com uma percentagem de positivas inferior a 90% comparativamente aos resultados obtidos no ano anterior
→taxas de sucesso (metas)
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos
→ atualização dos recursos das bibliotecas → compatibilidade de horários
→boa comunicação e articulação com os departamentos →
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Eixo 2 – PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA Área problema – Indisciplina e pouco envolvimento dos alunos na vida da escola
Ação 1 – ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS
Descrição -‐ Diagnóstico e acompanhamento de situações problemáticas e de comportamentos desadequados ou absentismo, seguidos de ações de sensibilização individuais ou de grupo, atendimento e encaminhamento, da responsabilidade do Gabinete de Intervenção Psicossocial (GIPS); Encaminhamento para o CRE, de alunos com tarefas escolares, para prevenir situações de indisciplina na sala de aula; Aplicação do programa de Tutoria
Coordenador da Ação → Adjunta do Diretor (alunos)
Participantes → Coordenadora Diretores de Turma; Diretores de Turma; Coordenadores de Estabelecimento; GIPS
Objetivos da ação de melhoria
PROJETO EDUCATIVO Combater as situações de indisciplina, no sentido de assegurar um clima de aprendizagem adequado → Diminuir as ocorrências disciplinares e os comportamentos desadequados → Desencadear procedimentos de participação ativa dos alunos na vida da escola no sentido de prevenir e resolver problemas disciplinares → Promover a dinamização das estruturas de apoio ao aluno no Agrupamento
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
→ Dinamização do gabinete de Intervenção Psicossocial (GIPS) , por parte da equipa multidisciplinar, nas diferentes vertentes: a) atendimento dos alunos; b) diagnóstico das situações problema; c) encaminhamento dos casos em função das necessidades detetadas. →Dinamização de sessões de desenvolvimento de competências pessoais e sociais, individuais e de grupo. →Encaminhamento para o CRE, de alunos com tarefas escolares, para prevenir situações de indisciplina na sala de aula; →Aplicação de um programa de Tutoria mediante recurso a voluntariado
Público-‐alvo (destinatários/beneficiários)
Alunos do 1º, 2º e do 3º ciclo Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
→ Reduzir em 15% a aplicação das medidas disciplinares sancionatórias e corretivas aos alunos em relação ao ano letivo anterior.
% de medidas disciplinares corretivas
% de medidas disciplinares sancionatórias
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos
→ Colaboração das estagiárias de serviço social → fraco envolvimento de toda a comunidade educativa
→ Existência de recursos materiais
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Eixo 2 – PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA Área problema – indisciplina e pouco envolvimento dos alunos na vida da escola
Ação 2 – ASSEMBLEIAS DE TURMA
Descrição -‐ Realização de assembleias de turma periódicas, coordenadas por Educadores/Professores Titulares de Turma/ Diretores de turma
Coordenador da Ação → Coordenadores de DT e de EPE
Participantes → Educadores, Professores Titulares e Diretores de Turma
Objetivos da ação de melhoria
PROJETO EDUCATIVO Combater as situações de indisciplina, no sentido de assegurar um clima de aprendizagem adequado → promover o debate de forma organizada sobre aspetos da vida na escola → Identificar problemas, refletir sobre os resultados escolares e sugerir estratégias de melhoria. → Incentivar a participação e responsabilização dos alunos na vida da escola
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
→ Dinamização de assembleias de turmas para auscultação dos alunos sobre as principais problemáticas sentidas (dentro ou fora da sala de aula) → Recolha de propostas para resolver problemas detetados
Público-‐alvo (destinatários/beneficiários)
Alunos Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
→ produção de 3 documentos síntese da reflexão feita em 3 assembleias de turma por período letivo → nº de documentos produzidos
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos
→ Envolvimento dos alunos no debate interno de cada turma → Tempo
→ Papel dinamizador do educador/professor → Canais de informação pouco utilizados
→ Formulação de sugestões úteis e exequíveis
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Eixo 2 – PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA Área problema – indisciplina e pouco envolvimento dos alunos na vida da escola
Ação 3 – ASSEMBLEIAS DE DELEGADOS
Descrição -‐ Realização de assembleias de delegados duas vezes por período. Estas reuniões visam dar a conhecer os problemas detetados nas diferentes turmas, promover a reflexão e identificação de estratégias mais adequadas para os resolver. As assembleias visam também refletir sobre os resultados escolares e sugerir estratégias de melhoria
Coordenador da Ação → Coord. DT; coord. de estabelecimento no 1ºciclo.
Participantes → Coordenadora dos DT, Delegados e subdelegados e outros convidados consoante as temáticas abordadas
Objetivos da ação de melhoria
PROJETO EDUCATIVO Combater as situações de indisciplina, no sentido de assegurar um clima de aprendizagem adequado →promover o debate de forma organizada sobre aspetos da vida na escola → Identificar problemas, refletir sobre os resultados escolares e sugerir estratégias de melhoria. → Incentivar a participação e responsabilização dos alunos na vida da escola →melhorar a segurança e higiene das instalações
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
→Reuniões duas vezes por período a partir de convocatória da direção com ordem de trabalhos de que constam informações, abordagem dos resultados das assembleias de turma e sugestões para resolução de problemas → Registo dos assuntos abordados e das decisões tomadas. → Avaliação periódica das medidas implementadas → Análise dos resultados escolares → Divulgação dos assuntos tratados e das propostas em painel próprio. → promoção de ações regulares de campanha de limpeza
Público-‐alvo (destinatários/beneficiários)
Alunos do JI, 1º, 2º e 3º ciclos Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
→ Realização ao longo dos 2.º e 3.º períodos de 2 assembleias de delegados e subdelegados por período letivo com produção de sínteses
Documentos síntese das assembleias
→ diminuição em % das ocorrências de indisciplina
→ taxa de ocorrências disciplinares → nº de assembleias realizadas
→ aumento da regularidade das ações de limpeza →nº de ações por período
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos
→ Participação ativa dos delegados e subdelegados nas assembleias → Tempo
→ Divulgação das conclusões → Incompatibilidade de alguns horários
→ Implementação de sugestões uteis e exequíveis → Canais de informação pouco utilizados
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Eixo 2 – PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA Área problema – Indisciplina e pouco envolvimento dos alunos na vida da escola
Ação 4 – DINAMIZAÇÃO DE CLUBES E DE ATELIERS DO INTERESSE DOS ALUNOS
Descrição -‐ Realização de atividades semanais (1 ou 2x 50 min semana) para alunos inscritos.
Coordenador da Ação → Coord. GIPS
Participantes → Equipa GIPS, Professores coordenadores dos projetos a desenvolver
Objetivos da ação de melhoria
PROJETO EDUCATIVO Combater as situações de indisciplina, no sentido de assegurar um clima de aprendizagem adequado Promover a articulação das aprendizagens realizadas na sala de aula [com outras de educação não formal] Alargar os horizontes culturais dos alunos → Prevenir/ diminuir situações de indisciplina, de abandono escolar e de absentismo. → Criar situações de aprendizagem no âmbito da formação não formal que potenciem o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e vocacionais e de criatividade; → Desenvolver atividades lúdicas que motivem os alunos para a aprendizagem. →Divulgar produtos e trabalhos desenvolvidos no âmbito das atividades
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
→ Criação de projetos em diferentes áreas: dança, desporto, música, rádio, cinema, pintura, xadrez, educação ambiental e outras → Divulgação junto dos Encarregados de Educação e dos alunos, da oferta do agrupamento
Público-‐alvo (destinatários/beneficiários)
Alunos do 2º e 3º ciclos Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
→ Participação de alunos de todas as turmas nas atividades propostas → nº de alunos inscritos por turma
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos
→ Assiduidade dos alunos inscritos
→ escassez de recursos materiais e humanos → envolvimento de toda a comunidade educativa
→ Horários compatíveis e acessíveis
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Eixo 3 – GESTÃO E ORGANIZAÇÃO Área problema – Necessidade de formação
Ação 1 – FORMAÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO PARA DOCENTES E NÃO DOCENTES
Descrição -‐ Planeamento de ações de formação ou sessões de esclarecimento com base no diagnóstico de necessidades e orientadas pela perita externa e outros colaboradores externos ou internos, dirigidas a pessoal docente e não docente, tendo em vista a generalização de boas práticas na resolução de problemas do universo escolar.
Coordenador da Ação → Coord. CSH
Participantes → perita externa, formadores, professores, técnicos, assistentes administrativos e operacionais
Objetivos da ação de melhoria
PROJETO EDUCATIVO Proporcionar diversas oportunidades educativas e envolver a comunidade. → Capacitar os profissionais para a resolução de problemas do universo escolar
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
→ Elaboração de Plano de formação em articulação com o Centro de Formação ou outro parceiro contemplando áreas prioritárias
Público-‐alvo (destinatários/beneficiários)
Pessoal Docente e Pessoal Não Docente Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
100% de participação nas ações programadas Taxa de participação
70% dos participantes reconhecem o interesse das ações Grau de satisfação do pessoal docente e não docente
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos
→ Assiduidade e participação dos formandos → Tempo
→ Custos
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Eixo 3 – GESTÃO E ORGANIZAÇÃO Área problema – Necessidade de melhorar os processos de monitorização
Ação 2 – MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
Descrição -‐ A ação visa uniformizar e consolidar procedimentos para acompanhar o desenvolvimento das ações de melhoria do Agrupamento. Com apoio da perita externa, pretende-‐se: aperfeiçoar instrumentos e orientações para a recolha de dados e tratamento estatístico pela EAI, para análise dos resultados escolares da avaliação interna e da avaliação externa e identificação de pontos críticos para definição de estratégias de melhoria. No final de cada ano letivo, elaboração pela EAI de um relatório anual.
Coordenador da Ação → Coordenador da Equipa de Avaliação Interna
Participantes → membros da equipa de avaliação interna
Objetivos da ação de melhoria
→ Monitorizar e avaliar a eficácia das ações. → Monitorizar periodicamente o desempenho escolar dos alunos (incluindo insucesso, indisciplina, absentismo e abandono) para a tomada de decisão a nível da distribuição de recursos e de ajustamento das estratégias → Melhorar a comunicação/articulação entre as estruturas internas e uniformizar procedimentos
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
→ Acompanhamento trimestral por parte da equipa de avaliação interna da implementação do Plano de Ações de Melhoria através de: → Uniformização de procedimentos e de instrumentos → Conceção de instrumentos de recolha de dados → Recolha e tratamento dos dados das diferentes estruturas educativas; → Análise da informação recebida e divulgação → Elaboração de relatório final
Público-‐alvo (destinatários/beneficiários)
Membros da comunidade educativa Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
→ ter 100 % das ações monitorizadas
% de ações monitorizadas
→ ter 100% dos instrumentos/procedimentos uniformizados % de instrumentos adequados para a análise pretendida
→ Ter 100% das ações com avaliação final e a produção de um documento com recomendações
% de ações com avaliação final
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos
→ Reuniões periódicas da EAI → Tempo
→ Instrumentos adequados para recolha de informação → Comunicação
→ Cumprimento dos prazos estabelecidos
→ Envolvimento dos responsáveis das estruturas educativas
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Eixo 3 – GESTÃO E ORGANIZAÇÃO Área problema – Necessidade de melhorar a comunicação e articulação
Ação 3 – MICRORREDE
Descrição -‐ Ação concertada dos 3 agrupamentos da microrrede para troca de ideias/experiências, formação e intercâmbios: -‐ Ao nível da prestação do serviço educativo: definição de estratégias de promoção do sucesso escolar, -‐ Ao nível da intervenção precoce: trabalho de proximidade entre os técnicos, bem como a organização de eventos conjuntos que permitam a partilha e análise de experiências desenvolvidas -‐ Ao nível do desenvolvimento profissional: ações de formação e de reflexão conjuntas, em torno das problemáticas consideradas prioritárias Coordenador da Ação → Responsáveis diretos: diretores e coordenadores TEIP dos 3 agrupamentos; Responsável a nível do Conselho Pedagógico Participantes → Diretores, coordenadores TEIP e técnicos dos 3 agrupamentos.
Objetivos da ação de melhoria
PROJETO EDUCATIVO Incentivar o trabalho colaborativo → Promover a partilha e valorização das iniciativas/projetos implementados nos diferentes agrupamentos dirigidos para a promoção do desenvolvimento integral do aluno-‐pessoa → Analisar práticas de intervenção precoce, promotoras da prevenção do insucesso e da indisciplina e do abandono escolar → Promover ações de formação e de reflexão conjuntas
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
No início de cada ano letivo, os diretores e os coordenadores TEIP, de cada agrupamento, reúnem para implementação do plano de ação conjunto. De acordo com o que ficar estabelecido, serão agendadas novas reuniões, quer a nível das direções/coordenações TEIP, quer a nível de professores e técnicos.
Público-‐alvo (destinatários/beneficiários)
Todas as comunidades escolares dos 3 agrupamentos Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
→ 3 atividades/ações de partilha por ano letivo → 3 reuniões de diretores e coordenadores TEIP por ano
→ número de reuniões realizadas, a nível → de diretores e coordenadores TEIP atividades/ações conjuntas desenvolvidas
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos
→ Articulação/comunicação entre os 3 agrupamentos →
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Eixo 4 – RELAÇÃO ESCOLA-‐FAMÍLIA COMUNIDADE
Área problema – Carência económica, social e cultural de muitas famílias
Ação 1 – SESSÕES DE SENSIBILIZAÇÃO/CAPACITAÇÃO PARA AS FAMÍLIAS
Descrição -‐ Ações para famílias dinamizadas em parceria com as Comissões Sociais de Freguesia das Avenidas Novas e de Campolide, projetos Campolide@Decide, o Nosso KM2 e Oficinas do Saber, a partir do diagnóstico realizado no agrupamento por técnicos, professores TT/DT e Direção.
Coordenador da Ação → Coord. GIPS
Participantes → GIPS, Associações de Pais, outros parceiros
Objetivos da ação de melhoria
PROJETO EDUCATIVO Proporcionar diversas oportunidades educativas e envolver a comunidade
→Realizar sessões com vista ao desenvolvimento de competências parentais, sensibilizando os pais/EE e alunos, no âmbito da valorização da escola.
→Promover a informação e capacitação das famílias para acompanhar os alunos na sua vida escolar
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
→ Sinalização de encarregados de educação desempregados; → Encaminhamento dos encarregados de educação desempregados para os GIP (Gabinete de Integração Profissional das Juntas de Freguesia); → Identificação dos agregados familiares multiproblemáticos com necessidade de intervenção; →Promover e dinamizar, em parceria, ações e sessões de sensibilização e de “competencialização” para desenvolvimento de competências pessoais, sociais e parentais aos agregados familiares identificados.
Público-‐alvo (destinatários/beneficiários)
Famílias dos alunos do agrupamento Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
→ Garantir a divulgação/informação junto de 70% das famílias → % de famílias com acesso à informação → taxa de participantes nas ações de acordo com as vagas disponíveis
→ Redução do absentismo em 10% →Taxas de assiduidade
→ Redução dos comportamentos desadequados em 10% → Taxas de ocorrências de indisciplina
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos
→ identificação das necessidades → divulgação eficaz das ações → participação das famílias nas ações planeadas
→ incompatibilidade de horários; → escassez de recursos materiais e humanos → envolvimento de toda a comunidade educativa
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Eixo 4 – RELAÇÃO ESCOLA-‐FAMÍLIA COMUNIDADE
Área problema – Carência económica, social e cultural de muitas famílias
Ação 3 – MOBILIZAÇÃO DE PARCERIAS
Descrição -‐ Aplicação aos alunos do agrupamento de programas de apoio a nível das competências pessoais e sociais e a nível psicológico com o contributo de novas parcerias e consolidação das existentes.
Coordenador da Ação → Coord. GIPS
Participantes → DT, Parceiros, Voluntários
Objetivos da ação de melhoria
PROJETO EDUCATIVO Proporcionar diversas oportunidades educativas e envolver a comunidade.
→Minimizar os efeitos das carências de natureza económica, social e cultural de muitas famílias;
→ Desenvolver competências pessoais, sociais e vocacionais.
Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver
→ Sinalização dos alunos que revelem necessidade de apoio alimentar → Sinalização de encarregados de educação desempregados; → Encaminhamento dos encarregados de educação desempregados para os GIP (Gabinete de Integração Profissional das Juntas de Freguesia); → Identificação dos encarregados de educação e familiares com baixas habilitações escolares; →Sensibilização os E.E. e familiares para oferta de educação de adultos no agrupamento; →Identificar os agregados familiares com carência socioeconómica; →Encaminhar os agregados familiares com carência socioeconómica para o apoio das instituições (SCML, REFOOD; CELEIRO,…)
Público-‐alvo (destinatários/beneficiários)
Crianças e alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos Resultados esperados /Metas Indicadores de medida
→ Acompanhar 60% dos alunos sinalizados para apoio alimentar Nº de alunos sinalizados acompanhados
→ Encaminhar 80% dos encarregados de educação sinalizados desempregados para os GIP
Nº de E.E. desempregados encaminhados
→Encaminhar 60% dos E.E. e familiares identificados para oferta de educação de adultos no agrupamento
Nº de E.E. e familiares encaminhados
→Encaminhar 80% dos agregados familiares identificados com carência socioeconómica para o apoio das instituições
Nº de agregados familiares identificados encaminhados
Fatores críticos de sucesso Constrangimentos
→ Sinalização adequada das situações a carecer de apoio; → Representação ativa do agrupamento nas várias redes de parceiros existentes na comunidade.
→ escassez de recursos materiais e humanos → envolvimento de toda a comunidade educativa
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6.2. Cronograma das Ações
EIXO 1
ano letivo 2014/15 2015/16 2016/17 mês 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8
ação 1-‐reflexão sobre os resultados escolares
monitorização/avaliação ação 2-‐acompanhamento do
trabalho dos docentes monitorização/avaliação
ação 3 -‐ AE Mat, Port, 2º e 3ºciclos
monitorização/avaliação ação 4 -‐ codocência a português
e matemática no 1º ciclo monitorização/avaliação
ação 5-‐ reforço de aprendizagens no CRE
monitorização/avaliação
EIXO 2
ano letivo 2014/15 2015/16 2016/17
mês 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8
ação 1-‐ Acompanhamento dos alunos (GIPS, CRE, Tutorias) monitorização/avaliação
ação 2 -‐ assembleias de turma monitorização/avaliação
ação 3 – assembleias de delegados monitorização/avaliação
ação 4 -‐ dinamização de clubes e de ateliers do interesse dos alunos
monitorização/avaliação
24
EIXO 3 ano letivo 2014/15 2015/16 2016/17
mês 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8
ação 1-‐ formação/sensibilização para docentes e não docentes
monitorização/avaliação
ação 2 -‐ monitorização e avaliação monitorização/avaliação
ação 3 -‐ microrrede monitorização/avaliação
EIXO 4 ano letivo 2014/15 2015/16 2016/17
mês 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8
ação 1-‐ sessões de sensibilização/capacitação para famílias
monitorização/avaliação
ação 2 -‐ reforço alimentar monitorização/avaliação
ação 3-‐ mobilização de parcerias monitorização/avaliação
duração da ação monitorização
avaliação
25
7. Monitorização e Avaliação
PLANO DE MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE MELHORIA
• Responsável pela coordenação e gestão do plano de monitorização e avaliação: Coordenador TEIP • Indicadores a monitorizar em função das Metas fixadas
o Taxas de sucesso (AE e AI) o Número de ocorrências e medidas disciplinares o Número de ações concretizadas o % de participantes nas ações (alunos inscritos nas atividades; professores, técnicos e assistentes administrativos
e operacionais inscritos nas ações de formação; número e qualidade das parcerias mobilizadas ) o Cumprimento de prazos
• Metodologias e instrumentos a utilizar na recolha e tratamento de dados o Recolha de dados dos resultados escolares; tratamento estatístico dos dados; divulgação nos departamentos
para análise por parte dos professores que é registada em instrumento próprio; elaboração de síntese pela EAI e apresentação em CP para elaboração de recomendações.
o Monitorização trimestral das ocorrências de indisciplina sinalizadas pelo GIPS, pelo CRE e pela Direção com instrumentos próprios.
o Monitorização trimestral das situações graves de absentismo e abandono pela adjunta do diretor para a área de alunos e coordenadora de DT com instrumentos próprios.
o Relatórios dos responsáveis das ações o O coordenador TEIP, através da EAI, recolhe periodicamente os dados de todas as ações TEIP junto dos seus
responsáveis, reúne a informação estatística e os relatórios dos responsáveis pelas ações e divulga os relatórios TEIP aos departamentos.
o Para o Domínio 3, a EAI recebe os dados recolhidos pela coordenadora de estabelecimento no 1º ciclo junto dos professores titulares de turma e pela coordenadora dos DT junto dos DT, através de instrumentos próprios.
o Para o Domínio 4 a EAI recebe os dados recolhidos pela adjunta do diretor a partir dos seus próprios registos ou da informação do GIPS e do CRE
• Elementos da equipa de autoavaliação responsáveis pela recolha e tratamento dos dados o 3 elementos da equipa de estatística recolhem e tratam todos os dados referentes ao Domínio 2, em cada
período e do Domínio 1, no final do ano letivo. o 3 elementos da equipa recebem os dados referentes aos domínios 3 e 4.
• Calendarização dos principais momentos (e seus objetivos) da monitorização e da avaliação (em consonância com o cronograma do PPM);
o À exceção do Domínio 1 que se faz unicamente no final do ano letivo, a monitorização/avaliação das ações previstas faz-‐se trimestralmente por cada um dos responsáveis das ações e a EAI apresenta sínteses no início do 2º período e no início do 3º período. No final do ano letivo, a EAI, a partir dos dados recolhidos, elabora um relatório final
• Produto(s) da monitorização e/ou da avaliação e o modo como se prevê virem a ser utilizados -‐ de forma a fornecer feedback acerca dos processos e resultados aos diversos intervenientes nas ações, a promover a reflexão e a suportar tomadas de decisão sobre eventuais reformulações do plano de melhoria -‐ explanando: a estratégia de divulgação e reflexão sobre os resultados alcançados com a comunidade educativa e demais interessados; a calendarização dos momentos de divulgação e de discussão/reflexão em torno dos resultados alcançados (a incluir no cronograma).
o Periodicamente, são apresentados em CP relatórios da monitorização feita tendo em vista o conhecimento do desenvolvimento do plano e a eventual necessidade de fazer ajustamentos para o ano seguinte. Esses ajustamentos serão feitos até 15 de junho para o ano letivo seguinte. A divulgação do plano de melhoria TEIP à comunidade educativa é feita no início do ano em painel próprio, no sítio web do agrupamento e por correio eletrónico. O correio eletrónico é o principal meio de comunicação entre as estruturas educativas.
o Trimestralmente é feita divulgação de resultados alcançados ou dada informação sobre o desenvolvimento das atividades previstas.
o No final do ano letivo, a EAI elabora relatório final
• Papel do perito externo o Apoio e aconselhamento na implementação e monitorização das ações do Plano de Melhoria
26
8. Plano de Capacitação
Ano letivo Domínio Domínio A -‐ Gestão de Sala de Aula;
Domínio B – Articulação e supervisão pedagógica;
Domínio C – Monitorização e Avaliação;
Domínio D – Metodologias Mais Sucesso)
Grupo-‐alvo Tipologias (TIPO 1 -‐ Regulação do ambiente de sala de aula; TIPO 2 -‐ Pedagogia diferenciada; TIPO 3 / 4 – Avaliação e estratégias diversificadas de ensino / aprendizagem na área da Matemática / do Português; TIPO 5 -‐ Articulação e supervisão pedagógica; TIPO 6 -‐ Monitorização e Avaliação; TIPO 7 / 8 – A Metodologia Fénix / TurmaMais)
Temáticas / Ações
2015/2016
2016/2017
Domínio A Docentes – grupos 110; 200 a 230; 300; 400; 500
Tipo 1 Promoção da Disciplina na Sala de Aula" (2ª)
Domínios B Docentes; Técnicos; Tipos 5 Articulação e Supervisão Pedagógica".(2ª)
Domínio C Equipa de autoavaliação; coordenadores de departamento; …
Tipo 6 Avaliação das Aprendizagens (a iniciar)
Domínio C Equipa de autoavaliação; lideranças intermédia e de topo
Tipo 6 Avaliação Organizacional (a iniciar)
Quadro 4 – Temáticas no âmbito do plano de capacitação para o triénio 2014/2017
2013-2014
1
2013-2014
2
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INTERNA
Equipa de Avaliação Interna Setembro 2014
2013-2014
3
Z<Índice
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................................................... 7
2. EQUIPA DE AVALIAÇÃO INTERNA ............................................................................................................................................................ 7
3. METODOLOGIA APLICADA ....................................................................................................................................................................... 7
4. CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO GERAL DO AGRUPAMENTO ................................................................................................................. 8
4.1. AS ESCOLAS .......................................................................................................................................................................... 8
4.2. OFERTA EDUCATIVA ............................................................................................................................................................. 9
4.3. OS ALUNOS .......................................................................................................................................................................... 9
4.4. O PESSOAL DOCENTE ......................................................................................................................................................... 10
4.5. O PESSOAL NÃO DOCENTE ................................................................................................................................................. 10
4.6. OS ÓRGÃOS DE GESTÃO ..................................................................................................................................................... 10
4.7. AVALIAÇÃO INTERNA ............................................................................................................. Error! Bookmark not defined.
5. PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO ........................................................................................................................................... 11
6. PLANO DE MELHORIA TEIP3 – 2013-‐2014 ............................................................................................................................................. 12
6.1. MONITORIZAÇÃO DAS ACÇÕES ................................................................................................................................................. 13
7. RESULTADOS ESCOLARES ...................................................................................................................................................................... 15
7.1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E DE TRANSIÇÃO(APROVADOS EM 2012-‐2013) . ..................................................................... 15
7.2. AVALIAÇÃO INTERNA ......................................................................................................................................................... 17
7.2.1. SUCESSO -‐ 1º CICLO .................................................................................................................................................. 17
7.2.2. SUCESSO -‐ 2º CICLO .................................................................................................................................................. 18
7.2.3. SUCESSO -‐ 3º CICLO .................................................................................................................................................. 20
7.2.4. TOTAL DE ALUNOS QUE TRANSITARAM E NÃO TRANSITARAM ............................................................................... 22
7.2.5. AVALIAÇÃO INTERNA -‐ PORTUGUÊS E MATEMÁTICA (HISTÓRICO) ......................................................................... 24
7.2.6 AVALIAÇÃO INTERNA – outras disciplinas (HISTÓRICO) .......................................................................................... 25
7.3. AVALIAÇÃO EXTERNA ......................................................................................................................................................... 28
7.3.1. PROVA FINAL - 4º ANO .............................................................................................................................................. 28
7.3.2 EXAMES – 6º ANO ..................................................................................................................................................... 30
7.3.3 EXAMES – 9º ANO ...................................................................................................................................................... 32
7.4. INSUCESSO, ABANDONO E ABSENTISMO -‐ HISTÓRICO ...................................................................................................... 35
7.5. AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA – COMPARAÇÃO ........................................................................................................... 36
8 . CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................................................................................... 37
2013-2014
4
Índice de tabelas
TABELA 1-‐ NÚMERO DE ALUNOS DO AGRUPAMENTO ........................................................................................................................... 9
TABELA 2 -‐ TOTAL DE PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE NO AGRUPAMENTO ................................................................................ 10
TABELA 3 – PONTOS CRÍTICOS DO AGRUPAMENTO POR EIXO DE INTERVENÇÃO DO PLANO MELHORIA TEIP ................................... 12
TABELA 4 – AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DO PLANO TEIP .................................................................................... 14
TABELA 5 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO POR DEPARTAMENTO .............................................................................................................. 15
TABELA 6 – CLASSIFICAÇÕES POSITIVAS POR DISCIPLINA (2013-‐2014) NO 1º CICLO ........................................................................... 17
TABELA 7 – CLASSIFICAÇÕES POSITIVAS POR DISCIPLINA (2013 -‐2014) NO 2º CICLO ........................................................................... 18
TABELA 8 – CLASSIFICAÇÕES POSITIVAS POR DISCIPLINA (2013-‐2014) NO 3º CICLO ........................................................................... 20
TABELA 9 -‐ ALUNOS QUE TRANSITARAM E NÃO TRANSITARAM POR ANO DE ESCOLARIDADE(3º PERÍODO) ...................................... 23
TABELA 10 – NÚMERO DE ALUNOS COM CLASSIFICAÇÕES POSITIVAS A PORTUGUÊS E MATEMÁTICA (1º, 2º E 3º CICLO) -‐ HISTÓRICO ............................................................................................................................................................................................................... 24
TABELA 11 – NÚMERO DE ALUNOS COM CLASSIFICAÇÃO POSITIVA A TODAS AS DISCIPLINAS (1º, 2º E 3º CICLO) -‐ HISTÓRICO ........ 24
TABELA 12 –TAXA DE SUCESSO A PORTUGUÊS, NO 2º E 3º CICLO ........................................................................................................ 25
TABELA 13 –TAXA DE SUCESSO A INGLÊS, NO 2º E 3º CICLO ................................................................................................................ 25
TABELA 14 – TAXA DE SUCESSO A MATEMÁTICA, NO 2º E 3º CICLO .................................................................................................... 25
TABELA 15 – TAXA DE SUCESSO A CIÊNCIAS NATURAIS, NO 2º E 3º CICLO .......................................................................................... 25
TABELA 16 – TAXA DE SUCESSO A HISTÓRIA E GEOGRAFIA, NO 2º E 3º CICLO ..................................................................................... 26
TABELA 17 -‐ TAXA DE SUCESSO A EDUCAÇÃO FÍSICA, NO 2º E 3º CICLO ............................................................................................. 26
TABELA 18 – TAXA DE SUCESSO A EDUCAÇÃO MUSICAL NO 2º CICLO ................................................................................................. 26
TABELA 19 – TAXA DE SUCESSO A EDUCAÇÃO VISUAL, NO 2º E 3º CICLO ............................................................................................ 27
TABELA 20 – TAXA DE SUCESSO A EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA , NO 2º E 3º CICLO ............................................................................... 27
TABELA 21 – TAXA DE SUCESSO A FRANCÊS NO 3º CICLO .................................................................................................................... 27
TABELA 22-‐ TAXA DE SUCESSO A TIC NO 3º CICLO ................................................................................................................................ 27
TABELA 23 – TAXA DE SUCESSO A FÍSICA-‐QUÍMICA NO 3º CICLO ......................................................................................................... 27
TABELA 24 – CLASSIFICAÇÕES DA PROVA DE PORTUGUÊS NO 4º ANO (HISTÓRICO) ........................................................................... 28
TABELA 25 – CLASSIFICAÇÕES DA PROVA DE MATEMÁTICA NO 4º ANO (HISTÓRICO) ......................................................................... 29
TABELA 26 – CLASSIFICAÇÕES DA PROVA DE PORTUGUÊS NO 6º ANO (HISTÓRICO) ........................................................................... 30
TABELA 27 – CLASSIFICAÇÕES DA PROVA DE MATEMÁTICA NO 6º ANO (HISTÓRICO) ......................................................................... 31
TABELA 28 – CLASSIFICAÇÕES DA PROVA DE PORTUGUÊS NO 9º ANO (HISTÓRICO) ........................................................................... 32
TABELA 29 – CLASSIFICAÇÕES DA PROVA DE MATEMÁTICA NO 9º ANO (HISTÓRICO) ......................................................................... 33
TABELA 30 – NÚMERO DE ALUNOS DO 1º CICLO COM INSUCESSO, ABANDONO E ABSENTISMO ....................................................... 35
2013-2014
5
TABELA 31 – NÚMERO DE ALUNOS DO 2º CICLO COM INSUCESSO, ABANDONO E ABSENTISMO ....................................................... 35
TABELA 32 – NÚMERO DE ALUNOS DO 3º CICLO COM INSUCESSO, ABANDONO E ABSENTISMO ....................................................... 35
TABELA 33 – COMPARAÇÃO DA TAXA DE SUCESSO DA AVALIAÇÃO INTERNA, EXTERNA E FINAL, A PORTUGUÊS NO 6º ANO ........... 36
TABELA 34 – COMPARAÇÃO DA TAXA DE SUCESSO DA AVALIAÇÃO INTERNA, EXTERNA E FINAL, A MATEMÁTICA NO 6º ANO ......... 36
TABELA 35 – COMPARAÇÃO DA TAXA DE SUCESSO DA AVALIAÇÃO INTERNA, EXTERNA E FINAL, A PORTUGUÊS NO 9º ANO ........... 36
TABELA 36 – COMPARAÇÃO DA TAXA DE SUCESSO DA AVALIAÇÃO INTERNA, EXTERNA E FINAL, A MATEMÁTICA NO 9º ANO ......... 36
TABELA 37 – TAXA DE REPETÊNCIA POR ANO DE ESCOLARIDADE (HISTÓRICO) ................................................................................... 37
2013-2014
6
ÍNDICE DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 -‐ EVOLUÇÃO DO SUCESSO NO 1º ANO, POR DISCPLINA ..................................................................................................... 17
GRÁFICO 2 – EVOLUÇÃO DO SUCESSO NO 2º ANO, POR DISCIPLINA ................................................................................................... 17
GRÁFICO 3 -‐– EVOLUÇÃO DO SUCESSO NO 3º ANO, POR DISCIPLINA .................................................................................................. 17
GRÁFICO 4 -‐ EVOLUÇÃO DO SUCESSO NO 4º ANO, POR DISCIPLINA .................................................................................................... 17
GRÁFICO 5 – EVOLUÇÃO DO SUCESSO NO 5º ANO, POR DISCIPLINA ................................................................................................... 19
GRÁFICO 6 – EVOLUÇÃO DO SUCESSO NO 6º ANO, POR DISCIPLINA ................................................................................................... 19
GRÁFICO 7 – EVOLUÇÃO DO SUCESSO NO 7º ANO, POR DISCIPLINA ................................................................................................... 21
GRÁFICO 8 – EVOLUÇÃO DO SUCESSO NO 8º ANO, POR DISCIPLINA ................................................................................................... 21
GRÁFICO 9 – EVOLUÇÃO DO SUCESSO NO 9º ANO, POR DISCIPLINA ................................................................................................... 22
GRÁFICO 10 – PERCENTAGEM DE ALUNOS QUE TRANSITARAM E NÃO TRANSITARAM, NO 3º PERÍODO, EM 2013/2014 ................. 23
GRÁFICO 11 – NÍVEIS DE CLASSIFICAÇÃO, A PORTUGUÊS ATINGIDOS PELOS ALUNOS -‐ 4º ANO (HISTÓRICO) .................................... 28
GRÁFICO 12 – TAXA DE SUCESSO, A PORTUGUÊS, NO AGRUPAMENTO E A NÍVEL NACIONAL – 4º ANO (HISTÓRICO) ........................ 28
GRÁFICO 13 – CLASSIFICAÇÃO MÉDIA, A PORTUGUÊS, NO AGRUPAMENTO E A NÍVEL NACIONAL – 4º ANO (HISTÓRICO) ................ 28
GRÁFICO 14 -‐ NÍVEIS DE CLASSIFICAÇÃO, A MATEMÁTICA, ATINGIDOS PELOS ALUNOS -‐ 4º ANO (HISTÓRICO) ................................. 29
GRÁFICO 15 -‐ TAXA DE SUCESSO, A MATEMÁTICA, NO AGRUPAMENTO E A NÍVEL NACIONAL – 4º ANO (HISTÓRICO) ...................... 29
GRÁFICO 16 -‐ CLASSIFICAÇÃO MÉDIA, A MATEMÁTICA, NO AGRUPAMENTO E A NÍVEL NACIONAL – 4º ANO (HISTÓRICO) .............. 29
GRÁFICO 17 -‐ NÍVEIS DE CLASSIFICAÇÃO, A PORTUGUÊS, ATINGIDOS PELOS ALUNOS -‐ 6º ANO (HISTÓRICO) .................................... 30
GRÁFICO 18 -‐ TAXA DE SUCESSO, A PORTUGUÊS, NO AGRUPAMENTO E A NÍVEL NACIONAL – 6º ANO (HISTÓRICO) ........................ 30
GRÁFICO 19 -‐ CLASSIFICAÇÃO MÉDIA, A PORTUGUÊS, NO AGRUPAMENTO E A NÍVEL NACIONAL – 6º ANO (HISTÓRICO) ................ 30
GRÁFICO 20 -‐ NÍVEIS DE CLASSIFICAÇÃO, A MATEMÁTICA, ATINGIDOS PELOS ALUNOS -‐ 6º ANO (HISTÓRICO) ................................. 31
GRÁFICO 21-‐ TAXA DE SUCESSO, A MATEMÁTICA, NO AGRUPAMENTO E A NÍVEL NACIONAL – 6º ANO (HISTÓRICO) ....................... 31
GRÁFICO 22 -‐ CLASSIFICAÇÃO MÉDIA, A MATEMÁTICA, NO AGRUPAMENTO E A NÍVEL NACIONAL – 6º ANO (HISTÓRICO) .............. 32
GRÁFICO 23 -‐ NÍVEIS DE CLASSIFICAÇÃO, A PORTUGUÊS, ATINGIDOS PELOS ALUNOS -‐ 9º ANO (HISTÓRICO) .................................... 32
GRÁFICO 24 -‐ TAXA DE SUCESSO, A PORTUGUÊS, NO AGRUPAMENTO E A NÍVEL NACIONAL – 9º ANO (HISTÓRICO) ........................ 32
GRÁFICO 25 -‐ CLASSIFICAÇÃO MÉDIA, A PORTUGUÊS, NO AGRUPAMENTO E A NÍVEL NACIONAL – 9º ANO (HISTÓRICO) ................. 33
GRÁFICO 26 -‐ NÍVEIS DE CLASSIFICAÇÃO, A MATEMÁTICA, ATINGIDOS PELOS ALUNOS -‐ 9º ANO (HISTÓRICO) ................................. 33
GRÁFICO 27 -‐ TAXA DE SUCESSO, A MATEMÁTICA, NO AGRUPAMENTO E A NÍVEL NACIONAL – 9º ANO (HISTÓRICO) ...................... 33
GRÁFICO 28 -‐ CLASSIFICAÇÃO MÉDIA, A MATEMÁTICA, NO AGRUPAMENTO E A NÍVEL NACIONAL – 9º ANO (HISTÓRICO) .............. 34
2013-2014
7
INTRODUÇÃO
A Lei nº 31/2002, de 20 de Dezembro, contempla um sistema duplo de avaliação das escolas, incluindo a auto-avaliação em função de padrões de qualidade devidamente certificados, e a avaliação externa realizada pela tutela com o objetivo de aferir a conformidade normativa das actuações pedagógicas e didácticas e de administração e gestão, bem como de eficiência e eficácia das mesmas. A Portaria n.º 1260/2007, de 26 de Setembro, considera a avaliação da escola como um dos requisitos para a celebração de contratos de autonomia. O DL 75/2008 refere o desenvolvimento de um sistema de auto-avaliação no âmbito da prestação de contas como condição da autonomia das escolas, entendida esta como “a faculdade reconhecida ao agrupamento de escolas ou à escola não agrupada pela lei e pela administração educativa de tomar decisões nos domínios da organização pedagógica, da organização curricular, da gestão dos recursos humanos, da ação social escolar e da gestão estratégica, patrimonial, administrativa e financeira,no quadro das funções, competências e recursos que lhe estão atribuídos.” O mesmo decreto define o Relatório de autoavaliação como “ o documento que procede à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no projeto educativo, à avaliação das atividades realizadas pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada e da sua organização e gestão, designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo.” A Auto-Avaliação é entendida como um processo pelo qual uma escola é capaz de olhar criticamente para o seu funcionamento interno com a finalidade de melhorar o desempenho e obter melhores resultados obrigando a um trabalho prévio de recolha e análise de dados, que coloca os actores educativos perante a necessidade de dispositivos internos que viabilizem e sustentem este trabalho. O presente relatório, da responsabilidade da Equipa de Avaliação Interna (EAI), nomeada em setembro de 2012, diz respeito ao ano letivo de 2013-2014 e tem como objetivo apoiar os órgãos de gestão do agrupamento na implementação de um conjunto de acções que permitam, num curto/médio/longo prazo melhorar o desempenho organizacional, contribuindo assim para uma maior qualidade e eficiência do Agrupamento.
1. EQUIPA DE AVALIAÇÃO INTERNA O Agrupamento desenvolveu , a partir de 2009/2010, procedimentos de autoavaliação formais em que a EAI recolhe e analisa informação através da aplicação de questionários de satisfação, de entrevistas, de estatísticas periódicas dos resultados escolares e dos contributos de diferentes estruturas educativas. A actual equipa de avaliação interna do agrupamento foi designada pelo Director deste agrupamento e é constituída pelos docentes Maria João Torres, Maria Leonor Pereira, Filomena Leitão, Veridiana Neto, Teresa Simões, Marisa Gregório e Rita Silva. A EAI baseou o seu trabalho nos objetivos definidos na lei tendo como finalidade a melhoria dos resultados académicos e sociais dos alunos, da prestação do serviço educativo e da liderança e gestão do Agrupamento. Em 2013-2014, elaborou um documento destinado à apresentação do Agrupamento, no âmbito da Avaliação Externa levada a cabo pela IGEC.
2. METODOLOGIA APLICADA Para monitorização dos resultados académicos, da execução do PAA e das acções de melhoria do plano TEIP, a EAI criou instrumentos de recolha de informação necessários.
2013-2014
8
Em articulação com a Direção e com os coordenadores das diferentes estruturas (Departamentos, Coordenadores de estabelecimentos, Diretores de Turma), a EAI recolheu e tratou a informação sobre a análise dos resultados escolares, sobre as ocorrências disciplinares e sobre o trabalho dos diferentes responsáveis pelas medidas de melhoria em curso.
3. CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO GERAL DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas M de Alorna, constituído em 2004/2005, inclui a Escola EB 2,3 M (escola sede), as escolas EB1/JI A, EB1 B, EB1/JI C e o Jardim de Infância D. A composição atual resulta das fusões levadas a cabo em 2007 e em 2008, por força da reorganização da rede escolar. Estes estabelecimentos localizam-se nas freguesias de Avenidas Novas e Campolide, sendo esta última, uma zona da cidade de Lisboa considerada de intervenção prioritária, de acordo com o diagnóstico levado a cabo pelo Departamento de Ação Social da autarquia de Lisboa, o que justificou a aprovação de um programa CLDS-Conselho Local de Desenvolvimento Social, a desenvolver neste território ao longo dos próximos 3 anos e, eventualmente, posteriores e ainda, um projeto BIPZip para os bairros de realojamento do Rego. Importa ainda referir a aprovação também para a freguesia de Campolide, do projeto Campolide@Decide, no âmbito do Programa Escolhas, igualmente para os próximos 3 anos.
A relação de proximidade da escola sede com diversas instituições – Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Aberto, Teatro a Comuna, El Corte Inglês, Universidade Nova, Mesquita de Lisboa e outras – constitui uma oportunidade no estabelecimento de parcerias para a resolução de problemas e para o desenvolvimento de atividades.
Numa iniciativa da CML, os alunos do 1º ciclo das três escolas do Agrupamento de Escolas M dispõem de uma rede de transporte escolar, com circuitos e veículos próprios - os "alfacinhas” e usufruem das atividades de natação utilizando as piscinas municipais mais próximas.
3.1. AS ESCOLAS
O edifício da escola sede, requalificado no âmbito do Programa Especial de Modernização das Escolas, executadas pela Parque Escolar EPE em 2008-2009, passou a dispor de laboratórios e salas de artes, um edifício para balneários e instalações sanitárias e um outro para a Biblioteca Escolar. O espaço exterior foi reabilitado mas colocam-se novos problemas de segurança e necessidade de maior vigilância. O auditório, com capacidade para 44 pessoas sentadas, é regularmente utilizado nas aulas de Educação Musical.
As salas de aula foram dotadas de mobiliário e equipamento informático - computadores, projetores e quadros interativos.
As instalações das escolas EB1/JI Mestre Querubim Lapa, na freguesia de Campolide, e a EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida, no Bairro Santos, na zona do Rego, apresentam-se degradadas e prevê-se o início de obras estruturais de requalificação e ampliação ainda no corrente ano.
A escola EB1 S. Sebastião da Pedreira, instalada num edifício do séc. XIX, adaptado e com algumas obras de beneficiação em 1992, é uma escola de pequena dimensão com 4 salas de aula e um refeitório e ginásio a funcionar em salas adaptadas. O ginásio, no sótão, não dispõe da logística/segurança necessária para o acesso e prática desta atividade. A escola também não dispõe de espaço coberto para recreio.
O JI do Rego situa-se no bairro Santos, na zona do Rego, ocupando o rés do chão de um prédio de realojamento social. Não tendo sido construído para o efeito, foi, no entanto, adaptado para esse fim, constituindo-se como uma unidade moderna e bem equipada.
2013-2014
9
3.2. OFERTA EDUCATIVA
Além do pré-escolar, dos cursos do ensino regular (1º, 2º e 3º ciclos) e das turmas de Percursos Curriculares Alternativos (PCA), existem, no agrupamento, Ofertas Formativas para Adultos: Cursos de Português para Todos (PPT) – 156 formandos; Cursos de Educação e Formação de Adultos – EFA (B1, B2 e B3).
3.3. OS ALUNOS
Os alunos do agrupamento, maioritariamente oriundos das freguesias de Campolide e Avenidas Novas, constituem uma população heterogénea e muitos são provenientes de bairros de realojamento com problemas económicos e sociais (mais de 50% usufruem de apoios da ASE).
É assinalável, em todos os graus de escolaridade, o número de alunos de diferentes nacionalidades: 202 alunos estrangeiros, oriundos sobretudo dos PALOP e do Brasil.
O Agrupamento inclui na sua população discente 81 alunos com necessidades educativas especiais ao abrigo do DL nº 3/2008, de 7 de janeiro, dos quais 52 têm apoio direto com professores da Educação Especial, havendo 5 alunos com currículo específico individual (CEI).
O Agrupamento acolhe também alguns alunos que residem em regime de internato em instituições de solidariedade social ou de saúde (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Casa Pia de Lisboa, Casa da Boavista, Casa da Mulher Casapiana, Lar Escola António Luís de Oliveira, IPO).
Sem contabilizar os alunos dos cursos EFA da escola sede e os reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), o Agrupamento tinha, em 2013-2014, 1360 alunos (ensino regular): 158 no Pré-escolar, 438 no 1º ciclo, 358 no 2º ciclo e 406 no 3º ciclo.
2013/2014 Nível de escolaridade N.º de alunos
Pré - Escolar 158
1º ciclo
1º ano 90 2º ano 103 3º ano 119 4.º ano 126
2º ciclo
5.º ano 153 6.º ano 205
3º ciclo
7.º ano 150 8.º ano 133 9.º ano 123
TOTAL 1360
Tabela 1-‐ Número de alunos do agrupamento
2013-2014
10
3.4. O PESSOAL DOCENTE
Os docentes distribuem-se pelos departamentos de Educação Pré-Escolar, 1º Ciclo do Ensino Básico, Línguas, Ciências Sociais e Humanas, Matemática e Ciências Experimentais, Artes Visuais e TIC, e Expressões e lecionam nos estabelecimentos do Agrupamento e também no Estabelecimento Prisional de Lisboa. Duas professoras estão destacadas na CPCJ.
À exceção do Departamento de Línguas, os departamentos têm mais de 50% de docentes do Quadro de Agrupamento.
3.5. O PESSOAL NÃO DOCENTE
Na escola sede, os assistentes operacionais estão organizados e distribuídos pelas seguintes áreas: Portaria; CRE; Serviço Externo; Balneários; Apoio ao Refeitório; Apoio aos alunos com necessidades educativas especiais; Papelaria/Reprografia; Pátio; Pisos das salas de aula e da Torre (salas de aula de EV/ET e laboratórios de CN/CFQ). Os Serviços de Administração Escolar (SAE) que funcionam na escola EB 2,3 M, são assegurados por uma coordenadora técnica e 6 assistentes técnicos todos com contrato de trabalho em funções públicas a tempo indeterminado. O Agrupamento conta ainda com duas técnicas superiores (uma psicóloga a desempenhar funções no Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) e uma técnica de serviço social contratada no âmbito do programa TEIP3.
Escola Pessoal Docente Pessoal não docente
QA QZP Contr TOTAL Assistentes operacionais
Assistentes técnicos
EB 2,3 M 54 6 18 78 14 8 EB1/JI A 11 2 1 14 7 -- EB1 S. B 4 - - 4 2 -- EB1/JI C 10 - - 10 6 -- JI do D 1 - 1 2 1 --
TOTAL 108 29 8
Tabela 2 -‐ Total de Pessoal Docente e não Docente no Agrupamento
3.6. OS ÓRGÃOS DE GESTÃO
Os órgãos do agrupamento com atribuições em matéria de planeamento, estratégia e avaliação - o Conselho Geral, o Director, o Conselho Pedagógico, o Conselho Administrativo, os Departamentos Curriculares e os Conselhos de Turma/Docentes – desempenham as suas funções de acordo com o Regulamento Interno e articulam o seu trabalho, vertical e horizontalmente, visando a qualidade dos serviços prestados. Os coordenadores de estabelecimento, de acordo com a lei, coordenam as atividades educativas em articulação com o Director. Neste momento, as coordenadoras dos departamentos do Pré-Escolar e do 1º ciclo são também coordenadoras de dois dos estabelecimentos do agrupamento. Em reuniões de conselho de docentes/turma, em reuniões de departamento, os professores analisam periodicamente os resultados escolares dos alunos, os projetos de trabalho de turma, as atividades realizadas no âmbito do PAA e os projetos em desenvolvimento. As diferentes estruturas elaboram relatórios finais com o balanço das atividades realizadas, e apresentam-nos ao Conselho Pedagógico e ao Conselho Geral.
2013-2014
11
4. PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO
O PEA estabelece linhas de atuação com vista à resolução dos problemas do agrupamento. No PEA para o quadriénio 2013-
2017, são identificadas as principais situações problemáticas e ameaças:
- Situações problemáticas: estruturas de apoio social insuficientes ao nível da prevenção primária; Indisciplina dos alunos;
degradação física de alguns estabelecimentos do Agrupamento; condições de higiene e segurança pouco satisfatórias nalguns
estabelecimentos do Agrupamento; falta de segurança nos balneários da escola sede; articulação incipiente na gestão do
currículo entre os diferentes ciclos de ensino; insucesso escolar;
- Ameaças: meio socioeconómico desfavorecido a que a maioria da população discente do Agrupamento pertence; fraco
envolvimento dos pais/EE; baixa literacia das famílias de onde provêm os nossos alunos; dificuldade de comunicação com os
alunos e famílias imigrantes, devido à barreira linguística; cortes no orçamento do Agrupamento; número insuficiente de assistentes operacionais; espaço insuficiente para a prática da Educação Física.
De acordo com as situações identificadas, foram definidos como eixos de intervenção prioritária: Melhoria das aprendizagens;
Envolvimento da família e da comunidade; Desenvolvimento das competências pessoais e sociais dos alunos.
.
2013-2014
12
5. PLANO DE MELHORIA TEIP3 – 2013-‐2014
Para o ano lectivo 2013-2014, o PMTEIP identificou nos quatro eixos de intervenção, os principais pontos críticos do agrupamento que estiveram na origem das acções a desenvolver neste ano letivo.
EIXO PONTOS CRÍTICOS DO AGRUPAMENTO
Eixo 1 -‐ Apoio à melhoria das aprendizagens
1.º Taxa de insucesso elevada na avaliação externa a Português e Matemática
2.º Discrepância significativa entre a avaliação interna e a a avaliação externa em algumas situações
3.º Insuficiente aquisição de hábitos de trabalho e de estudo por parte dos alunos
Eixo 2 -‐ Prevenção do abandono, absentismo e indisciplina
1.º Elevado número de ocorrências de indisciplina dentro da sala de aula na escola sede
2.º Número significativo de alunos sem apoio familiar adequado
3.º Insuficiência de recursos humanos para acompanhamento eficaz dos alunos
Eixo 3 -‐ Organização e Gestão
1.º Ausência de formação para professores e funcionários, adequada à resolução dos problemas detetados
2.º Articulação incipiente e pontual entre os diferentes graus de ensino
3.º Necessidade de consolidação de procedimentos sistemáticos/instrumentos de avaliação interna
Eixo 4 -‐ Relação Escola -‐Famílias -‐ Comunidade e Parcerias
1.º Pouco conhecimento e acompanhamento do percurso educativo dos alunos, por parte de numerosas famílias
2.º Necessidade de consolidar parcerias para contribuir para a resolução dos problemas detetados
3.º Necessidade de mobilizar recursos através de programas de intervenção social já em curso neste território
Tabela 3 – Pontos críticos do agrupamento por eixo de intervenção do Plano Melhoria TEIP
2013-2014
13
6.1. ACÇÕES E MONITORIZAÇÃO
Este plano prevê a análise trimestral dos resultados escolares pelos departamentos e pela equipa de avaliação interna e a análise do trabalho realizado pela equipa multidisciplinar, em articulação com a instituição de ensino superior responsável pelo acompanhamento externo – Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. A EAI cria e aplica instrumentos para recolha e tratamento de dados e de informação junto dos responsáveis das ações previstas, designadamente a Direção, a coordenadora do GAA, as coordenadores de departamento e as coordenadoras de estabelecimento e recolha de relatórios permitindo, assim, a monitorização das ações previstas no plano de melhoria.
2.
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Diminuir as ocorrências de indisciplina 0,26 (Diminuir em 15% o número de medidas corretivas)
0,28% NÃO ATINGIDA
Eixo
Ação Objetivos (máximo de 3 por ação)
Metas por ação (mensuráveis) para 2013-14
Valor alcançado Avaliação
Designação
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LO
Reforçar as aprendizagens a Português no 1º ciclo para aumentar o sucesso dos alunos e a sua autonomia no processo de aprendizagem.
-15,31% (subida de 5 p.p.) -22,86% não atingida
Reforçar as aprendizagens a Matemática no 1º ciclo para aumentar o sucesso dos alunos e a sua autonomia no processo de aprendizagem.
-22,90% (Matemática) -33,05% não atingida
Melhorar a % de alunos com classificações positivas a todas as disciplinas
79,34% (subida de 4 p.p.) 85,01% Atingida
APO
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2º
CIC
LO
Aumentar o sucesso na disciplina de Português, diminuindo a distância da taxa do agrupamento em relação à taxa de sucesso nacional
-5,34% (subida de 5 p.p.) -19,14% não atingida
Aumentar o sucesso na disciplina de Matemática, diminuindo a distância da taxa do agrupamento em relação à taxa de sucesso nacional
-5,08% (subida de 5 p. p.) -17,75% não atingida
Melhorar a percentagem de alunos com classificações positivas a todas as disciplinas
51,03% (subida de 4 p.p.) 40,11% não atingida
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3º
CIC
LO
Aumentar o sucesso na disciplina de Português, diminuindo a distância da taxa do agrupamento em relação à taxa de sucesso nacional
-5,00% -0,48% Atingida
Aumentar o sucesso na disciplina de Matemática, diminuindo a distância da taxa do agrupamento em relação à taxa de sucesso nacional
- 6,40% (subida de 5 p.p.) -20,87% não atingida
Melhorar a % de alunos com classificações positivas a todas as disciplinas
37,84% (subida de 4 p.p.) 35,88% não atingida
CO
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1ºC
ICLO
Melhorar as taxas de insucesso no 1ºciclo 10,00% 7,03% Atingida
Melhorar as taxas de sucesso do 4º ano a Portugues e Matemática (avaliação externa), diminuindo a distância da taxa do agrupamento em relação à taxa de sucesso nacional
- 15,31% (Português); -22,90% (Matemática)
não atingida
Melhorar a % de alunos com avaliações positivas a todas as disciplinas
79,34% (subida de 4 p.p.) 83% ATINGIDA
CO
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RM
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DO
2ºC
ICLO
Melhorar as taxas de sucesso no 2º ciclo
12,24% (subida de 5p.p.)taxa insucesso
-5,34% (subida de 5 p.p.)Port ,av externa
-5,08% (subida de 5 p.p.) Mat,Av ext
Melhorar a % de alunos com classificações positivas a todas as disciplinas
51,03% (subida de 4 p.p.) 40% NÃO ATINGIDA
Eixo
Ação Objetivos (máximo de 3 por ação)
Metas por ação (mensuráveis) para 2013-14
Valor alcançado Avaliação
2013-2014
14
0,10 (Diminuir em 15% o número de medidas sancionatórias)
0,15% NÃO ATINGIDA
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Envolver os Encarregados de Educação na prevenção do absentismo (ou abandono) e indisciplina através da abordagem de temáticas prioritárias identificadas
0,26 (valor médio por aluno no ano letivo de 2013-2014)- ocorrencia
0,27% NÃO ATINGIDA
0,80%-2º ciclo e 0,63% -3º ciclo (diminuir em 25% o número de alunos que ultrapassaram o limite das faltas injustificadas)
14,6% NÃO ATINGIDA
70% dos Encarregados de Educ. envolvidos
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Monitorizar periodicamente o desempenho escolar dos alunos (incluindo insucesso, indisciplina, absentismo e abandono) para a tomada de decisão a nível da distribuição de recursos.
3 instrumentos de análise Atingida
Divulgar a análise dos resultados escolares dos alunos para apoiar a reflexão/tomada de decisão.
relação entre as propostas e as ações realizadas
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Articular metodologias e atividades que promovam a aprendizagem dos conteúdos curriculares nos diferentes ciclos.
relação entre as ações planeadas e as realizadas
1 documento orientador da articulação relativa aos programas de Português e Matemática
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Capacitar os profissionais para a resolução de problemas do universo escolar
2 ações
75% de participação
75% de satisfação
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Manter informados os alunos e famílias sobre aspetos de organização do agrupamento
Tabela 4 – Avaliação do desenvolvimento das Ações do Plano TEIP
2013-2014
15
7. RESULTADOS ESCOLARES A Avaliação Sumativa Interna ocorre no final de cada período letivo, de cada ano letivo e de cada ciclo, é da responsabilidade do professor titular de turma, no 1º ciclo, e do conselho de turma dos 2º e 3º ciclos e realiza-se de acordo com os critérios de avaliação e de transição, aprovados pelo Conselho Pedagógico. No 1º ciclo expressa-se através de menção qualitativa em Estudo do Meio, em Expressões Artísticas e Expressões Fisico-Motoras e através de uma classificação de 1 a 5 nas disciplinas de Português e Matemática. Nos 2º e 3º ciclos a avaliação sumativa interna expressa-se através de uma classificação de 1 a 5 em todas as disciplinas. Segundo o Despacho Normativo 24-A/2012, na avaliação interna, a informação resultante da avaliação sumativa dos alunos do ensino básico com currículo específico individual, abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, expressa-se numa menção qualitativa de Muito bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno (cf n.º 10 do art. 8.º). Na avaliação externa, estão dispensados da realização de provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos os alunos que estejam abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (currículo específico individual) (cf. alíneas b) do n.º 13 e e) do n.º 14 do art. 10.º). Os alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, abrangidos pelo disposto no n.º 1 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, prestam as provas finais de ciclo previstas para os restantes examinandos, podendo, no entanto, usufruir de condições especiais de avaliação ao abrigo da legislação em vigor (cf. art. 11.º).
7.1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E DE TRANSIÇÃO(APROVADOS EM 2012-‐2013) .
DEPARTAMENTOS DOMINIO COGNITIVO
ATITUDES E VALORES
1º CICLO 60% 40%
LINGUAS CIENCIAS SOCIAIS E HUMANAS MATEMATICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS ARTES VISUAIS E TIC EXPRESSÕES
2º CICLO 60% 40%
3ºCICLO 70% 30%
Tabela 5 – Critérios de Avaliação por departamento
Tendo por referência o disposto no nº 6 do artº 25º do DL nº 139/2012, de 5 de julho, que se transcreve “Caso o aluno não adquira os conhecimentos predefinidos para um ano não terminal de ciclo que, fundamentadamente, comprometam a aquisição dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades definidas para um ano de escolaridade, o professor titular de turma, no 1º ciclo, ouvido o conselho de docentes, ou o conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, pode, a título excecional, determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade.“ e nos artigos 12º e 13º do Despacho normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro, o Conselho Pedagógico novos critérios de transição para o presente ano escolar. Assim, nos anos terminais de ciclo (4º, 6º, e 9º anos de escolaridade) os alunos não transitam para o ano de escolaridade subsequente nas seguintes condições: classificação inferior a 3 em Português e em Matemática (4º, 6º, e 9º anos); classificação inferior a 3 em Português ou em Matemática e menção não satisfatória a Estudo do Meio e a Expressões (4º ano); classificação inferior a 3 em três ou mais disciplinas, (6º, e 9º anos).
2013-2014
16
Nos anos não terminais de ciclo (2º, 3º, 5º, 7º, e 8º anos de escolaridade) os alunos não transitam quando não demonstram ter adquirido os conhecimentos e desenvolvido as capacidades essenciais para transitar para o ano de escolaridade seguinte, e sempre que obtenham: 1º Ciclo menção não satisfatória em Português e em Matemática (2º ano); menção não satisfatória em Português ou em Matemática e menção não satisfatória a Estudo do Meio e a Expressões (3º ano). 2º e 3º Ciclos classificação inferior a 3 em quatro disciplinas (Português e Matemática inclusive) ou classificação inferior a 3 em quaisquer cinco disciplinas do currículo.
2013-2014
17
7.2. AVALIAÇÃO INTERNA
Os quadros seguintes apresentam a percentagem das classificações positivas dos resultados da avaliação interna por ciclo, por ano, por disciplina e por período. Para cada quadro, foram ainda elaborados gráficos que ilustram a evolução do sucesso nos diferentes anos de cada ciclo. No final apresenta-se um quadro e um gráfico com o número total de alunos que transitaram e não transitaram e respectiva percentagem, em todos os anos lectivos. 7.2.1. SUCESSO -‐ 1º CICLO
Percentagem das classificações positivas por disciplina (2013-‐2014)
CLASSIFICAÇÕES POSITIVAS (%) 1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano
Disciplinas 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P Língua
Portuguesa 83 85 88 78 78 84 82 85 89 85 94 95
Matemática 86 92 92 83 83 84 86 83 82 74 91 82
Estudo do Meio 100 99 100 88 89 92 89 95 94 83 92 98
Exp. Artística 100 98 100 100 99 100 99 99 100 100 100 99
Tabela 6 – Classificações positivas por disciplina (2013-‐2014) no 1º ciclo
Gráfico 2 -‐ Evolução do sucesso no 2º ano, por disciplina Gráfico 1 – Evolução do sucesso no 1º ano, por discplina
Gráfico 1 -‐ Evolução do sucesso no 4º ano, por disciplina Gráfico 2 – Evolução do sucesso no 3º ano, por disciplina
2013-2014
18
Em síntese, no ano lectivo 2013/2014, no 1º ciclo, apesar de pequenas oscilações ao longo do ano letivo, o sucesso manteve-se acima dos 70% a todas as disciplinas.
7.2.2. SUCESSO -‐ 2º CICLO
CLASSIFICAÇÕES POSITIVAS (%) -‐ 2013/14
Disciplinas
5.º Ano 6.º Ano
1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P
Arte e Multimédia(*) 83% 92% 92%
Ciências Naturais 65% 68% 73% 61% 69% 69%
Desporto(*) 92% 92% 92%
Educação Física 88% 88% 92% 94% 92% 93%
Ed. Moral e Religiosa 95% 70% 85% 50% 100% 100%
Educação Musical 96% 92% 94% 87% 86% 90%
Educação Tecnológica 78% 77% 85% 88% 88% 93%
Educação Visual 76% 76% 81% 87% 85% 92%
Expressão Grafica(*) 58% 92% 92%
Formação Cívica 89% 89% 90% 75% 77% 85%
Hist. e Geo. de Portugal 70% 75% 77% 60% 59% 72%
Líng. Estran. 1 -‐ Inglês 63% 63% 68% 73% 62% 69%
Matemática 44% 45% 54% 47% 47% 52%
Português 68% 65% 73% 60% 57% 64%
Produção Artistica(*) 83% 92% 92%
(*) Curriculos Alternativos
Tabela 7 – Classificações positivas por disciplina (2013 -‐2014) no 2º ciclo
2013-2014
19
Em síntese, no ano lectivo 2013/2014, no 2º ciclo, apesar de pequenas oscilações ao longo do ano letivo, o sucesso manteve-se acima dos 70% a todas as disciplinas, excepto: no 5º ano Inglês e Matemática e no 6º ano Ciências Naturais, Inglês, Matemática e Português. Verifica-‐se que a disciplina de Matemática é a que apresenta o valor de sucesso mais baixo em ambos os anos de escolaridade.
Gráfico 3 – Evolução do sucesso no 6º ano, por disciplina
Gráfico 4 – Evolução do sucesso no 5º ano, por disciplina
2013-2014
20
7.2.3. SUCESSO -‐ 3º CICLO
CLASSIFICAÇÕES POSITIVAS (%) -‐ 2013/14
Disciplinas
7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano
1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P
Ciências Físico-‐Químicas(*) 80% 60% 67% 93% 87% 100%
Ciências Naturais 69% 71% 79% 66% 82% 86% 76% 73% 83%
Cult. e Integ. no meio(*) 86% 93% 100%
Desporto 3º Ciclo (*) 80% 60% 87% 100% 93% 100%
Educação Física 99% 93% 94% 90% 88% 91% 93% 89% 95%
Ed. Moral e Religiosa 100% 100% 75% 75%
Ed. para Saúde e amb.(*) 64% 87% 93%
Educação Tecnológica 93% 85% 81% 94%
Educação Visual 80% 73% 83% 95% 90% 96% 89% 89% 94%
Física-‐Química 53% 58% 64% 65% 50% 67% 49% 40% 63%
Formação Cívica (*) 100% 100% 100% 100% 93% 100%
Geografia 61% 58% 70% 70% 66% 88% 74% 81% 87%
História 67% 57% 70% 71% 56% 63% 46% 47% 57%
Líng. Estran. 1 -‐ Inglês 65% 62% 70% 72% 76% 80% 60% 64% 78%
Ling. Estrang. II -‐ Francês 73% 57% 65% 60% 54% 66% 54% 58% 77%
Matemática 49% 50% 51% 44% 39% 50% 43% 35% 41%
Of. Expressão art. 2(*) 100% 100% 100% 93% 100% 100%
Português 69% 60% 74% 70% 77% 87% 53% 45% 70%
TIC 91% 89% 96% 96%
Arte e Multimédia(*) 100%
Ed. Amb. pela Arte(*) 100%
Tec. Expr. Artística 98%
(*) Curriculos Alternativos
Tabela 8 – Classificações positivas por disciplina (2013-‐2014) no 3º ciclo
2013-2014
21
Gráfico 5 – Evolução do sucesso no 7º ano, por disciplina
Gráfico 6 – Evolução do sucesso no 8º ano, por disciplina
2013-2014
22
Considerações: Em síntese, no ano lectivo 2013/2014, no 3º ciclo, no 7º ano, na avaliação final, as disciplinas que apresentam valores de sucesso mais baixos são Francês, Matemática e Física-Química (abaixo de 70%). No 8º ano, na avaliação final, as disciplinas que apresentam valores de sucesso mais baixos são, Francês, História, Física-Química, e a Matemática (abaixo de 70%). No 9º ano, na avaliação final as disciplinas que apresentam valor de sucesso mais baixo são Matemática, História e Física-Química (abaixo de 70%). 7.2.4. TOTAL DE ALUNOS QUE TRANSITARAM E NÃO TRANSITARAM
Gráfico 7 – Evolução do sucesso no 9º ano, por disciplina
2013-2014
23
Alunos Transitaram
Alunos não Transitaram
Ano Nº Alunos Nº % T. Nº % NT.
1º Ano 84 84 100 0 0
2º Ano 112 84 75 28 25
3º Ano 98 91 93 7 7
4º Ano 122 116 95 6 5
5º Ano 148 123 83 25 17
6º Ano 201 128 64 73 36
7º Ano 149 111 74 38 26
8º Ano 128 113 88 15 12
9º Ano 116 82 71 34 29
Total 1158 932 80 226 20
Tabela 9 -‐ Alunos que transitaram e não transitaram por ano de escolaridade(3º período)
Gráfico 8 – Percentagem de alunos que transitaram e não transitaram, no 3º período, em 2013/2014
Em síntese, no 1º ciclo a maior percentagem de alunos que não transitaram verificou-se no 2º ano; no 2º ciclo, no 6º ano e no 3º ciclo, no 7º e no 9º ano.
2013-2014
24
7.2.5. AVALIAÇÃO INTERNA -‐ PORTUGUÊS E MATEMÁTICA (HISTÓRICO)
Avaliação Interna -‐ Português e Matemática
Ano de escolaridade
2011/12 2012/13 2013/14
Nº total de
alunos avaliados
Alunos com níveis positivos Nº total
de alunos
avaliados
Alunos com níveis positivos Nº total
de alunos
avaliados
Alunos com níveis positivos
Português Matemática Português Matemática Português Matemática
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %
1º ano 114 84 73,68% 85 74,56% 93 81 87,10% 82 88,17% 83 74 89,16% 78 93,98%
2º ano 127 87 68,50% 85 66,93% 124 93 75,00% 96 77,42% 112 94 83,93% 92 82,14%
3º ano 118 89 75,42% 87 73,73% 110 98 89,09% 95 86,36% 110 97 88,18% 89 80,91%
4º ano 129 86 66,67% 88 68,22% 116 93 80,17% 97 83,62% 122 120 98,36% 115 94,26%
5º ano 170 73 42,94% 63 37,06% 183 142 77,60% 106 57,92% 148 106 71,62% 79 53,38%
6º ano 188 74 39,36% 53 28,19% 178 134 75,28% 103 57,87% 201 128 63,68% 103 51,24%
7º ano 141 60 42,55% 59 41,84% 146 84 57,53% 73 50,00% 149 109 73,15% 76 51,01%
8º ano 117 75 64,10% 56 47,86% 129 82 63,57% 77 59,69% 128 109 85,16% 62 48,44%
9º ano 107 88 82,24% 67 62,62% 121 93 76,86% 58 47,93% 116 80 68,97% 47 40,52%
Tabela 10 – Número de alunos com classificações positivas a Português e Matemática (1º, 2º e 3º ciclo) -‐ Histórico
Avaliação Interna -‐ N.º de alunos que obtiveram classificação positiva a todas as disciplinas
Ano de escolaridade
2011/12 2012/13 2013/14
Nº total de
alunos avaliados
(*)
N.º total de alunos com classificação positiva a
todas as disciplinas / áreas disciplinares
Nº total de
alunos avaliados
(*)
N.º total de alunos com classificação positiva a
todas as disciplinas / áreas disciplinares
Nº total de
alunos avaliados
(*)
N.º total de alunos com classificação positiva a
todas as disciplinas / áreas disciplinares
N.º % N.º % N.º %
1º ano 114 93 70 75,27% 83 72 86,75%
2º ano 127 124 91 73,39% 112 92 82,14%
3º ano 118 110 86 78,18% 110 83 75,45%
4º ano 129 116 89 76,72% 127 116 91,34%
5º ano 170 88 51,76% 183 93 50,82% 148 56 37,84%
6º ano 188 77 40,96% 178 73 41,01% 201 84 41,79%
7º ano 141 55 39,01% 146 56 38,36% 149 63 42,28%
8º ano 117 44 37,61% 129 37 28,68% 128 44 34,38%
9º ano 107 53 49,53% 121 41 33,88% 116 34 29,31%
Tabela 11 – Número de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas (1º, 2º e 3º ciclo) -‐ Histórico
Em síntese, ao longo dos últimos três anos lectivos verifica-se que houve uma evolução positiva relativamente às classificações na disciplina de Português em todos os anos de escolaridade, com excepção do 5º, 6º e 9º ano. Em relação à disciplina de Matemática verificou-se uma grande discrepância entre o 1º ciclo e os outros ciclos no triénio, sendo que em 2013/2014 no 1º ciclo todos os valores estão acima de 80%, enquanto que nos outros ciclos todos os anos apresentam uma percentagem inferior a 53%. Relativamente à tabela 11 verifica-se uma grande discrepância entre o 1º ciclo e os outros ciclos. A tendência no 1º ciclo é para um aumento do número de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas, contrariamente ao que acontece nos outros ciclos e, salienta-se o 9º ano que diminui de 50% em 2011/2012 para 29% em 2013/2014.
2013-2014
25
7.2.6 - AVALIAÇÃO INTERNA – outras disciplinas (HISTÓRICO)
Português -‐ 2º Ciclo 5º ano 6º ano
2011/2012 72% 74% 2012/2013 78% 79% 2013/2014 73% 64% Média 74% 72%
Português – 3º ciclo 7º ano 8º ano 9º ano
2011/2012 60% 78% 88% 2012/2013 59% 65% 78% 2013/2014 74% 87% 70% Média 64% 77% 79%
Tabela 12 –Taxa de sucesso a Português, no 2º e 3º ciclo
Inglês – 3º ciclo 7º ano 8º ano 9º ano
2011/2012 65% 73% 78% 2012/2013 67% 66% 78% 2013/2014 70% 80% 78% Média 67% 73% 78%
Inglês -‐2º ciclo 5º ano 6º ano
2011/2012 73% 73% 2012/2013 89% 85% 2013/2014 68% 69% Média 77% 76%
Tabela 13 –Taxa de sucesso a Inglês, no 2º e 3º ciclo
Matemática -‐ 2º Ciclo 5º ano 6º ano
2011/2012 63% 52% 2012/2013 58% 61% 2013/2014 54% 52% Média 58% 55%
Matemática – 3º ciclo 7º ano 8º ano 9º ano
2011/2012 60% 56% 68% 2012/2013 52% 60% 49% 2013/2014 51% 50% 41% Média 54% 55% 53%
Tabela 14 – Taxa de sucesso a Matemática, no 2º e 3º ciclo
Ciências Naturais – 2º ciclo 5º ano 6º ano
2011/2012 82% 85% 2012/2013 79% 81% 2013/2014 73% 69% Média 78% 78%
Ciências Naturais – 3º ciclo 7º ano 8º ano 9º ano
2011/2012 69% 81% 89% 2012/2013 72% 79% 88% 2013/2014 79% 86% 83% Média 73% 82% 87%
Tabela 15 – Taxa de sucesso a Ciências Naturais, no 2º e 3º ciclo
2013-2014
26
História – 3º ciclo 7º ano 8º ano 9º ano
2011/2012 69% 57% 88% 2012/2013 81% 56% 83% 2013/2014 70% 63% 57% Média 73% 59% 76%
História e Geografia de Portugal – 2º ciclo
5º ano 6º ano
2011/2012 82% 72%
2012/2013 73% 72%
2013/2014 77% 72%
Média 77% 72%
Geografia – 3 º ciclo 7º ano 8º ano 9º ano
2011/2012 78% 88% 91% 2012/2013 71% 56% 86% 2013/2014 70% 88% 87% Média 73% 77% 88%
Educação Física – 2º ciclo 5º ano 6º ano
2011/2012 95% 95% 2012/2013 98% 94% 2013/2014 92% 93% Média 95% 94%
Educação Musical – 2º ciclo 5º ano 6º ano
2011/2012 93% 97% 2012/2013 95% 94% 2013/2014 94% 90%
Média 94% 94%
Tabela 16 – Taxa de sucesso a História e Geografia, no 2º e 3º ciclo
Tabela 17 -‐ Taxa de sucesso a Educação Física, no 2º e 3º ciclo
Educação Física – 3º ciclo 7º ano 8º ano 9º ano
2011/2012 89% 98% 95% 2012/2013 91% 95% 94% 2013/2014 94% 91% 95% Média 91% 95% 95%
Tabela 18 – Taxa de sucesso a Educação Musical no 2º ciclo
2013-2014
27
Tabela 19 – Taxa de sucesso a Educação Visual, no 2º e 3º ciclo
Educação Tecnológica – 2º ciclo 5º ano 6º ano
2011/2012 2012/2013 91% 80% 2013/2014 85% 93% Média 88% 87%
Tabela 20 – Taxa de sucesso a Educação tecnológica , no 2º e 3º ciclo
Educação Visual – 3º ciclo
7º ano 8º ano 9º ano
2011/2012 76% 88% 97% 2012/2013 93% 96% 93% 2013/2014 83% 96% 94% Média 84% 93% 95%
Educação Visual – 2º ciclo 5º ano 6º ano
2011/2012 91% 85% 2012/2013 94% 84% 2013/2014 81% 92% Média 89% 87%
Educação Tecnológica – 3º ciclo 7º ano 8º ano 9º ano
2011/2012 85% 97% 97% 2012/2013 97% 2013/2014 93% 94% Média 92% 96% 97%
TIC – 3º ciclo 7º ano 8º ano 9º ano
2011/2012 90% 2012/2013 88% 90% 87% 2013/2014 91% 96% Média 90% 93% 89%
Francês – 3º ciclo 7º ano 8º ano 9º ano
2011/2012 59% 66% 71% 2012/2013 58% 55% 71% 2013/2014 65% 66% 77% Média 61% 62% 73%
Tabela 21 – Taxa de sucesso a Francês no 3º ciclo Tabela 22-‐ Taxa de sucesso a TIC no 3º ciclo
Física-‐Química – 3º ciclo 7º ano 8º ano 9º ano
2011/2012 71% 73% 84% 2012/2013 70% 68% 65% 2013/2014 64% 67% 63% Média 68% 69% 71%
Tabela 23 – Taxa de sucesso a Física-‐Química no 3º ciclo
2013-2014
28
7.3. AVALIAÇÃO EXTERNA
7.3.1. PROVA FINAL - 4º ANO A avaliação sumativa externa é da responsabilidade do Ministério da Educação e compreende a realização de exames nacionais nos 4º , 6º e 9º anos, nas disciplinas de Português e Matemática, as quais incidem sobre as aprendizagens dos 1º, 2º e 3º ciclos, respetivamente. Os quadros seguintes apresentam os resultados dos exames realizados.
Tabela 24 – Classificações da Prova de Português no 4º ano (histórico)
Prova 2: Matemática -‐ 4.º Ano
Prova 1: Língua Portuguesa -‐ 4.º Ano
Históric
o
N.º total de níveis Taxa de sucesso Classificação média
Ano letivo A ou 5
B ou 4
C ou 3
D ou 2
E ou 1
No Ag
rupa
men
to
A nível N
aciona
l
Diferença en
tre o
valor a
lcan
çado
no
Agrupa
men
to e a
nível N
aciona
l
No Ag
rupa
men
to
A nível N
aciona
l
Diferença en
tre o
valor a
lcan
çado
no
Agrupa
men
to e a
nível N
aciona
l
2010 / 11 2 27 34 33 4 63,00% 85,41% -‐22,41% 2,90 3,43 -‐0,53
2011 / 12 3 22 42 52 6 53,60% 79,18% -‐25,58% 2,71 3,35 -‐0,64
2012 / 13 0 6 37 55 13 38,74% 51,67% -‐12,93% 2,32 2,61 -‐0,29
2013 / 14 5 25 39 45 6 57,50% 80,36% -‐22,86% 2,82 3,20 -‐0,38
Gráfico 9 – Níveis de classificação, a Português atingidos pelos alunos -‐ 4º ano (histórico)
Gráfico 10 – Taxa de sucesso, a Português, no agrupamento e a nível nacional – 4º ano (histórico)
Gráfico 11 – Classificação média, a Português, no agrupamento e a nível nacional – 4º ano (histórico)
2013-2014
29
Históric
o
N.º total de níveis Taxa de sucesso Classificação média
Ano letivo A ou 5
B ou 4
C ou 3
D ou 2
E ou 1
No Ag
rupa
men
to
A nível N
aciona
l
Diferença en
tre o valor
alcançad
o no
Agrup
amen
to e a
nível N
aciona
l
No Ag
rupa
men
to
A nível N
aciona
l
Diferença en
tre o valor
alcançad
o no
Agrup
amen
to e a
nível N
aciona
l
2010 / 11 6 17 32 36 6 56,70% 77,69% -‐20,99% 2,80 3,39 -‐0,59
2011 / 12 0 7 18 77 21 20,33% 55,09% -‐34,76% 2,09 2,78 -‐0,69
2012 / 13 0 11 28 55 17 35,14% 63,07% -‐27,93% 2,30 2,94 -‐0,64
2013 / 14 0 9 26 65 21 28,93% 61,98% -‐33,05% 2,19 2,92 -‐0,73
Tabela 25 – Classificações da Prova de Matemática no 4º ano (histórico)
Considerações
Gráfico 13 -‐ Níveis de classificação, a Matemática, atingidos pelos alunos -‐ 4º ano (histórico)
Gráfico 12 -‐ Taxa de sucesso, a Matemática, no agrupamento e a nível nacional – 4º ano (histórico)
Gráfico 14 -‐ Classificação média, a Matemática, no agrupamento e a nível nacional – 4º ano (histórico)
2013-2014
30
7.3.2-‐ EXAMES – 6º ANO
Prova 3: Língua Portuguesa -‐ 6.º Ano
Históric
o
N.º total de níveis (1) Taxa de sucesso Classificação média (1)
Ano letivo A ou 5
B ou 4
C ou 3
D ou 2
E ou 1
No Ag
rupa
men
to
A nível N
aciona
l
Diferença en
tre o valor
alcançad
o no
Agrup
amen
to e a
nível N
aciona
l
No Ag
rupa
men
to
A nível N
aciona
l
Diferença en
tre o valor
alcançad
o no
Agrup
amen
to e a
nível N
aciona
l
2010 / 11 6 41 70 46 2 70,91% 81,66% -‐10,75% 3,02 3,26 -‐0,24
2011 / 12 2 21 60 45 4 62,88% 74,79% -‐11,91% 2,79 3,05 -‐0,26
2012 / 13 1 18 43 67 0 48,06% 56,42% -‐8,36% 2,64 2,72 -‐0,08
2013 / 14 6 26 70 79 8 53,97% 73,11% -‐19,14% 2,70 3,00 -‐0,30
Tabela 26 – Classificações da Prova de Português no 6º ano (histórico)
Gráfico 17 -‐ Classificação média, a Português, no agrupamento e a nível nacional – 6º ano (histórico)
Prova 4: Matemática -‐ 6.º Ano
Hist
óric o N.º total de níveis (1) Taxa de sucesso Classificação média (1)
Gráfico 15 -‐ Níveis de classificação, a Português, atingidos pelos alunos -‐ 6º ano (histórico)
Gráfico 16 -‐ Taxa de sucesso, a Português, no agrupamento e a nível nacional – 6º ano (histórico)
2013-2014
31
Ano letivo A ou 5
B ou 4
C ou 3
D ou 2
E ou 1
No Ag
rupa
men
to
A nível N
aciona
l
Diferença en
tre o valor
alcançad
o no
Agrup
amen
to e a
nível N
aciona
l
No Ag
rupa
men
to
A nível N
aciona
l
Diferença en
tre o valor
alcançad
o no
Agrup
amen
to e a
nível N
aciona
l
2010 / 11 5 25 48 72 14 47,56% 61,44% -‐13,88% 2,60 2,94 -‐0,34
2011 / 12 8 17 24 60 22 37,40% 54,05% -‐16,65% 2,46 2,80 -‐0,34
2012 / 13 3 23 38 41 26 48,85% 48,57% 0,28% 2,51 2,62 -‐0,11
2013/ 14 5 19 26 84 58 26,04% 43,79% -‐17,75% 2,11 2,54 -‐0,43
Tabela 27 – Classificações da Prova de Matemática no 6º ano (histórico)
Gráfico 19-‐ Taxa de sucesso, a Matemática, no agrupamento e a nível nacional – 6º ano (histórico)
Gráfico 18 -‐ Níveis de classificação, a Matemática, atingidos pelos alunos -‐ 6º ano (histórico)
2013-2014
32
Gráfico 20 -‐ Classificação média, a Matemática, no agrupamento e a nível nacional – 6º ano (histórico)
Considerações
7.3.3 EXAMES – 9º ANO
Prova 5: Língua Portuguesa -‐ 9.º Ano
Históric
o
N.º total de níveis (1) Taxa de sucesso Classificação média (1)
Ano letivo A ou 5
B ou 4
C ou 3
D ou 2
E ou 1
No Ag
rupa
men
to
A nível N
aciona
l
Diferença en
tre o valor
alcançad
o no
Agrup
amen
to e a
nível N
aciona
l
No Ag
rupa
men
to
A nível N
aciona
l
Diferença en
tre o valor
alcançad
o no
Agrup
amen
to e a
nível N
aciona
l 2010 / 11 1 6 22 38 0 43,28% 56,23% -‐12,95% 2,55 2,73 -‐0,18
2011 / 12 0 6 40 32 0 58,97% 65,41% -‐6,44% 2,67 2,83 -‐0,16
2012 / 13 2 11 42 41 1 56,70% 50,10% 6,60% 2,71 2,61 0,10
2013/ 14 1 13 38 23 1 68,42% 68,90% -‐0,48% 2,87 2,93 -‐0,06
Tabela 28 – Classificações da Prova de Português no 9º ano (histórico)
Gráfico 22 -‐ Níveis de classificação, a Português, atingidos pelos
alunos -‐ 9º ano (histórico) Gráfico 21 -‐ Taxa de sucesso, a Português, no agrupamento e a nível nacional – 9º ano (histórico)
2013-2014
33
Gráfico 23 -‐ Classificação média, a Português, no agrupamento e a nível nacional – 9º ano (histórico)
Prova 6: Matemática -‐ 9.º Ano
Históric
o
N.º total de níveis (1) Taxa de sucesso Classificação média (1)
Ano letivo A ou 5
B ou 4
C ou 3
D ou 2
E ou 1
No Ag
rupa
men
to
A nível N
aciona
l
Diferença en
tre o valor
alcançad
o no
Ag
rupa
men
to e a nível
Naciona
l
No Ag
rupa
men
to
A nível N
aciona
l
Diferença en
tre o valor
alcançad
o no
Ag
rupa
men
to e a nível
Naciona
l
2010 / 11 1 5 14 38 11 28,99% 40,61% -‐11,62% 2,23 2,43 -‐0,20
2011 / 12 4 12 23 35 5 49,37% 55,51% -‐6,14% 2,68 2,87 -‐0,19
2012 / 13 1 10 11 50 24 22,92% 39,34% -‐16,42% 2,10 2,42 -‐0,32
2013/ 14 3 6 15 43 9 31,58% 52,45% -‐20,87% 2,36 2,76 -‐0,40
Tabela 29 – Classificações da Prova de Matemática no 9º ano (histórico)
Gráfico 25 -‐ Níveis de classificação, a Matemática, atingidos pelos alunos -‐ 9º ano (histórico)
Gráfico 24 -‐ Taxa de sucesso, a Matemática, no agrupamento e a nível nacional – 9º ano (histórico)
2013-2014
34
Considerações
Gráfico 26 -‐ Classificação média, a Matemática, no agrupamento e a nível nacional – 9º ano (histórico)
2013-2014
35
7.4. INSUCESSO, ABANDONO E ABSENTISMO -‐ HISTÓRICO Os quadros seguintes apresentam:
- dados comparados sobre o insucesso, o abandono e o absentismo em 2011-2012, em 2012-2013 e 2013-2014; - Resultados das avaliações internas em Português e Matemática no 3º período - resultados comparados em 2011-2012, em 2012-2013 e em 2013-2014; - N.º de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas em 2011-2012, em 2012-2013 e em 2013-2014.
1º ciclo - Ensino Básico Regular
Anos letivos Número de alunos
Inscritos (exceto os
transferidos)
Retidos por
Insucesso
Retidos por
Abandono
Ultrapassaram o
limite de faltas injustificadas
2011/2012 488 27 0 0
2012/2013 444 49 0 4
2013/2014 427 30 0 0
Tabela 30 – Número de alunos do 1º ciclo com insucesso, abandono e absentismo
2º ciclo - Ensino Básico Regular(incluir os alunos inscritos nas turmas PCA)
Anos letivos Número de alunos
Inscritos (exceto os
transferidos)
Retidos por
Insucesso
Retidos por
Abandono
Ultrapassaram o
limite de faltas injustificadas
2011/2012 358 66 0 0
2012/2013 361 43 5 26
2013/2014 349 96 0 43
Tabela 31 – Número de alunos do 2º ciclo com insucesso, abandono e absentismo
3º ciclo - Ensino Básico Regular (incluir os alunos inscritos nas turmas PCA)
Anos letivos Número de alunos
Inscritos (exceto os
transferidos)
Retidos por
Insucesso
Retidos por
Abandono
Ultrapassaram o
limite de faltas injustificadas
2011/2012 365 70 0 0
2012/2013 396 101 0 51
2013/2014 393 87 2 65
Tabela 32 – Número de alunos do 3º ciclo com insucesso, abandono e absentismo
Considerações:
2013-2014
36
Os resultados da avaliação interna na disciplina de Português face ao ano letivo 2011-2012, registaram em 2012-2013 uma melhoria significativa na avaliação interna, em todos os anos, à exceção do 8º e do 9º ano. Os resultados na disciplina de Matemática face ao ano letivo 2011-2012, registaram em 2012-2013 uma melhoria significativa na avaliação interna, em todos os anos, à exceção do 9º ano. Em 2012-2013, apesar das melhorias registadas na maior parte dos anos, as percentagens de alunos com classificação positiva a Português nos 7º e 8º anos ainda apresentam valores pouco satisfatórios e, a Matemática, em todo o 2º e 3º ciclos, os valores são pouco satisfatórios.
7.5. AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA – COMPARAÇÃO
Português -‐ 6º ano Cf Cp CF 2011/2012 74% 63% 2012/2013 79% 48% 78% 2013/2014 64% 54% 58% Média 72% 55% 68%
TAXAS DE RETENÇÃO - histórico
Matemática -‐ 6º ano Cf Cp CF
2011/2012 52% 37%
2012/2013 61% 49% 56%
2013/2014 52% 26% 41%
Média 55% 37% 49%
Tabela 33 – Comparação da taxa de sucesso da avaliação interna, externa e final, a Português no
6º ano
Tabela 34 – Comparação da taxa de sucesso da avaliação interna, externa e final, a Matemática no 6º ano
Matemática -‐ 9º ano Cf Cp CF
2011/2012 68% 49% 2012/2013 49% 23% 50% 2013/2014 41% 32% 38% Média 53% 35% 44%
Português -‐ 9º ano Cf Cp CF
2011/2012 88% 59% 2012/2013 78% 57% 81% 2013/2014 70% 68% 68% Média 79% 61% 75%
Tabela 35 – Comparação da taxa de sucesso da avaliação interna, externa e final, a Português no 9º ano
Tabela 36 – Comparação da taxa de sucesso da avaliação interna, externa e final, a Matemática no 9º ano
Legenda: Cf -‐ Classificação de
frequência Cp -‐ Classificação da prova CF -‐ Classificação Final
Sem dados
2013-2014
37
ANO 2011-2012 2012-2013 2013-2014
2º 8,7% 21,0% 3º 5,9% 0,0% 4º 7% 12,9% 5º 15,3% 11,5% 17% 6º 21,3% 14,0% 7º 24,8% 30,1% 25% 8º 20,5% 25,6% 12% 9º 10,3% 23,1%
Tabela 37 – Taxa de repetência por ano de escolaridade (histórico)
8 . CONSIDERAÇÕES FINAIS A equipa de EAI sugere as seguintes medidas: - continuação da análise sistemática dos resultados escolares do Agrupamento feita em reuniões de departamento e/ou de disciplina; - mobilização dos recursos humanos internos ou externos para apoio aos alunos com mais dificuldades na aprendizagem; - realização de testes intermédios para aferir de que modo o processo de ensino-aprendizagem está a decorrer e se as estratégias utilizadas estão ou não a surtir efeito; - elaboração de testes ou outros instrumentos de avaliação com estrutura semelhante à das provas nacionais; - promoção, junto dos alunos, de uma auto-avaliação sistemática em que os resultados obtidos e a evolução sejam objecto de análise e discussão em sala de aula, com registo escrito a ser assinado pelo EE;
A avaliação externa IGEC 2014 identificou (integrar nas considerações)
PONTOS FORTES E ÁREAS DE MELHORIA A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes no desempenho do Agrupamento: § Imagem de grande abertura à comunidade educativa, o que tem promovido um trabalho conjunto e contribuído para a inclusão de crianças e alunos provenientes de meios socioeconómicos desfavorecidos;
§ Oferta de cursos de educação e formação que contribuem para o combate aos défices de qualificação da população adulta e potenciam uma cidadania mais ativa;
§ Desenvolvimento de programas, projetos e clubes que integram componentes culturais, artísticas e desportivas, o que concorre para o enriquecimento do currículo e para a formação integral dos alunos;
§ Consolidação das estratégias com impacto positivo na prevenção e na resolução dos casos de absentismo e de abandono escolar;
2013-2014
38
Colaboração estreita com as associações de pais e encarregados de educação conducente a iniciativas promotoras da melhoria da qualidade do serviço educativo;
§ Estabelecimento de uma rede de parcerias com contributos relevantes para o trabalho realizado. A equipa de avaliação entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes: § Reforço do envolvimento e da participação dos alunos nas dinâmicas organizacionais do Agrupamento; § Consolidação das estratégias, em curso, com vista à prevenção e remediação dos problemas de indisciplina;
§ Intensificação dos processos de articulação vertical e horizontal do currículo, de modo a assegurar a sequencialidade e a integração das aprendizagens e promover o sucesso educativo;
§ Generalização de práticas pedagógicas e metodologias de ensino ativas e experimentais que proporcionem aprendizagens estimulantes visando o alcance de progressos no processo de ensino e de aprendizagem; § Assunção de procedimentos generalizados de supervisão da prática letiva em contexto sala de aula, enquanto estratégia formativa para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem;
§ Intervenção mais efetiva das lideranças, criando mecanismos sistemáticos de monitorização dos processos e impulsionando a mudança que se impõe à melhoria dos resultados escolares;
§ Consolidação do processo de autoavaliação de forma a atingir-se a sustentabilidade do progresso do Agrupamento.
2013-2014
39
ANEXOS
Anexo 1 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-2014- sucesso escolar na avaliação externa
Anexo 2 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-2014 – sucesso escolar na avaliação interna
Anexo 3 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-2014 – interrupção precoce do percurso escolar
Anexo 4 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-2014 – indisciplina
2013-2014
40
Anexo 1 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-2014 – sucesso escolar na avaliação externa
TEIP -‐ Grau de concretização das Metas Gerais contratualizadas para o ano letivo 2013/14
Domínio 1 -‐ Sucesso Escolar na Avaliação Externa
Prova 1: Português -‐ 4.º Ano N.º total de níveis (1) Taxa de sucesso Classificação média (1)
Ano letivo 5 4 3 2 1
Agrupa
men
to
Naciona
l
Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a nível Nacional
Agrupa
men
to
Naciona
l Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a nível Nacional
2013 / 14 5 25 39 45 6 57,50% 80,36% -‐22,86% 2,82 3,20 -‐0,38
(1)Considerar apenas os alunos inscritos na condição de internos e que realizaram a prova na 1.ª chamada
Valor de partida Valor de chegada contratualizado Valor de chegada alcançado Cumprimento da submeta
Subm
etas
contratualizad
as
A
Melhorar pelo menos 5 p.p. face ao histórico
-‐20,31% -‐15,31% -‐22,86% Submeta não cumprida
B
Melhorar pelo menos 0,10 face ao histórico
-‐0,48 -‐0,38 -‐0,38 Submeta não cumprida
Para obter sucesso na Prova 1 é necessário cumprir as submetas A ou B
Não foi alcançado sucesso na Prova 1
Prova 2: Matemática -‐ 4.º Ano N.º total de níveis (1) Taxa de sucesso Classificação média (1)
Ano letivo 5 4 3 2 1
Agrupa
men
to
Naciona
l
Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a nível Nacional
Agrupa
men
to
Naciona
l Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a nível Nacional
2013 / 14 0 9 26 65 21 28,93% 61,98% -‐33,05% 2,19 2,92 -‐0,73
(1)Considerar apenas os alunos inscritos na condição de internos e que realizaram a prova na 1.ª chamada
Valor de partida
Valor de chegada contratualizado Valor de chegada alcançado Cumprimento da submeta
Subm
etas
contratualizad
as
A
Melhorar pelo menos 5 p.p. face ao histórico
-‐27,90% -‐22,90% -‐33,05% Submeta não cumprida
B
Melhorar pelo menos 0,10 face ao histórico
-‐0,64 -‐0,54 -‐0,73 Submeta não cumprida
Para obter sucesso na Prova 2 é necessário cumprir as submetas A ou B
Não foi alcançado sucesso na Prova 2
2013-2014
41
Prova 3: Português -‐ 6.º Ano N.º total de níveis (1) Taxa de sucesso Classificação média (1)
Ano letivo 5 4 3 2 1
Agrupa
men
to
Naciona
l
Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a nível Nacional
Agrupa
men
to
Naciona
l Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a nível Nacional
2013 / 14 6 26 70 79 8 53,97% 73,11% -‐19,14% 2,70 3,00 -‐0,30
(1)Considerar apenas os alunos inscritos na condição de internos e que realizaram a prova na 1.ª chamada
Valor de partida
Valor de chegada
contratualizado Valor de chegada alcançado Cumprimento da submeta
Subm
etas
contratualizad
as
A Melhorar pelo menos 5 p.p.
face ao histórico -‐10,34% -‐5,34% -‐19,14% Submeta não cumprida
B Melhorar pelo menos 0,10 face ao histórico -‐0,20 -‐0,10 -‐0,30 Submeta não
cumprida Para obter sucesso na Prova 3 é necessário
cumprir as submetas A ou B Não foi alcançado sucesso na Prova 3
Prova 4: Matemática -‐ 6.º Ano N.º total de níveis (1) Taxa de sucesso Classificação média (1)
Ano letivo 5 4 3 2 1
Agrupa
men
to
Naciona
l
Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a nível Nacional
Agrupa
men
to
Naciona
l Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a nível Nacional
2013 / 14 5 19 26 84 58 26,04% 43,79% -‐17,75% 2,11 2,54 -‐0,43
(1)Considerar apenas os alunos inscritos na condição de internos e que realizaram a prova na 1.ª chamada
Valor de partida
Valor de chegada contratualizado Valor de chegada alcançado Cumprimento da submeta
Subm
etas
contratualizad
as
A Melhorar pelo menos 5 p.p. face ao histórico -‐10,08% -‐5,08% -‐17,75% Submeta não
cumprida B Melhorar pelo menos 0,10
face ao histórico -‐0,26 -‐0,16 -‐0,43 Submeta não cumprida
Para obter sucesso na Prova 4 é necessário cumprir as submetas A ou B Não foi alcançado sucesso na Prova 4
2013-2014
42
Prova 5: Português -‐ 9.º Ano N.º total de níveis (1) Taxa de sucesso Classificação média (1)
Ano letivo 5 4 3 2 1
Agrupa
men
to
Naciona
l
Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a nível Nacional
Agrupa
men
to
Naciona
l Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a nível Nacional
2013 / 14 1 13 38 23 1 68,42% 68,90% -‐0,48% 2,87 2,93 -‐0,06
(1)Considerar apenas os alunos inscritos na condição de internos e que realizaram a prova na 1.ª chamada
Valor de partida Valor de chegada contratualizado Valor de chegada alcançado Cumprimento da
submeta
Subm
etas
contratualizad
as
A O valor de chegada deve ser maior ou igual a -‐5% -‐4,26% -‐5,00% -‐0,48% Submeta
cumprida
B Melhorar pelo menos 0,05 face ao histórico -‐0,08 -‐0,03 -‐0,06 Submeta não
cumprida Para obter sucesso na Prova 5 é necessário cumprir as
submetas A e B Não foi alcançado sucesso na Prova 5
Prova 6: Matemática -‐ 9.º Ano
N.º total de níveis (1) Taxa de sucesso Classificação média (1)
Ano letivo 5 4 3 2 1
Agrupa
men
to
Naciona
l
Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a nível Nacional
Agrupa
men
to
Naciona
l Diferença entre o valor alcançado no Agrupamento e a nível Nacional
2013 / 14 3 6 15 43 9 31,58% 52,45% -‐20,87% 2,36 2,76 -‐0,40
(1)Considerar apenas os alunos inscritos na condição de internos e que realizaram a prova na 1.ª chamada
Valor de partida Valor de chegada contratualizado Valor de chegada alcançado Cumprimento da
submeta
Subm
etas
contratualizad
as
A Melhorar pelo menos 5 p.p.
face ao histórico -‐11,40% -‐6,40% -‐20,87% Submeta não cumprida
B Melhorar pelo menos 0,10
face ao histórico -‐0,23 -‐0,13 -‐0,40 Submeta não cumprida
Para obter sucesso na Prova 6 é necessário cumprir as submetas A
ou B Não foi alcançado sucesso na Prova 6
Em 2013/14, a classificação alcançada no Domínio 1 foi: 0
2013-2014
43
Anexo 2 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-2014 – sucesso escolar na avaliação interna
Domínio 2 -‐ Sucesso Escolar na Avaliação Interna
1.º Ciclo do Ensino Básico
Ano letivo
N.º total de alunos
inscritos no EB Regular
(1)
N.º total de
alunos retidos (2)
Taxa de insucesso escolar
N.º total de alunos
avaliados no final do 3.º período
N.º de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas
% de alunos com class. positiva a
todas as disciplinas
Observações: Indicar o n.º de alunos não considerados no campo Inscritos, que não são contabilizados como transferidos para efeitos de
exportação de dados para a MISI e, comprovadamente, emigraram ou estão a frequentar cursos profissionais com equivalência ao ciclo de estudos em que estavam inscritos.
2013 / 14 427 30 7,03% 427 363 85,01% 0
(1) Excluir ostransferidos (2) Excluir as retenções por excesso de faltas
Valor de partida Valor de chegada contratualizado Valor de chegada alcançado Cumprimento da submeta
Subm
etas
contratualizad
as
A O valor de chegada deve ser menor ou igual a 10% 7,94% 10,00% 7,03% Submeta cumprida
B Melhorar pelo menos 4 p.p. face ao histórico 75,34% 79,34% 85,01% Submeta cumprida
Para obter sucesso neste ciclo de ensino é necessário cumprir as submetas A ou B Foi alcançado sucesso neste ciclo de ensino
2.º Ciclo do Ensino Básico
Ano letivo
N.º total de alunos
inscritos no EB Regular
(1)
N.º total de alunos retidos (2)
Taxa de insucesso escolar
N.º total de alunos
avaliados no final do
3.º período(3)
N.º de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas
(3)
% de alunos com class. positiva a
todas as disciplinas
Observações: Indicar o n.º de alunos não considerados no campo Inscritos, que não são contabilizados como transferidos para efeitos de
exportação de dados para a MISI e, comprovadamente, emigraram ou estão a frequentar cursos profissionais com equivalência ao ciclo de estudos em que estavam inscritos.
2013 / 14 349 96 27,51% 349 140 40,11% 0
(1) Excluir os transferidos, os CEF, os PIEF e os Cursos Vocacionais (2) Excluir as retenções por excesso de faltas
(3) Incluir os CEF, os PIEF e os Cursos Vocacionais
Valor de partida Valor de chegada contratualizado Valor de chegada alcançado Cumprimento da submeta
Subm
etas
contratualizad
as
A Melhorar pelo menos 5 p.p.
face ao histórico 17,24% 12,24% 27,51% Submeta não cumprida
B Melhorar pelo menos 4 p.p.
face ao histórico 47,03% 51,03% 40,11% Submeta não cumprida
Para obter sucesso neste ciclo de ensino é necessário cumprir as submetas A ou B Não foi alcançado sucesso neste ciclo de ensino
2013-2014
44
3.º Ciclo do Ensino Básico
Ano letivo
N.º total de alunos
inscritos no EB Regular (1)
N.º total de alunos retidos (2)
Taxa de insucesso escolar
N.º total de alunos
avaliados no final do 3.º período(3)
N.º de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas
(3)
% de alunos com class. positiva a todas as disciplinas
Observações: Indicar o n.º de alunos não considerados no campo Inscritos, que não são contabilizados como transferidos para efeitos de exportação de dados para a MISI e, comprovadamente, emigraram ou estão a frequentar cursos profissionais com equivalência ao ciclo de estudos em que estavam inscritos.
2013 / 14 393 89 22,65% 393 141 35,88% 0
(1) Excluir os transferidos, os CEF, os PIEF e os Cursos Vocacionais (2) Excluir as retenções por excesso de faltas (3) Incluir os CEF, os PIEF e os Cursos Vocacionais
Valor de partida
Valor de chegada contratualizado
Valor de chegada alcançado Cumprimento da
submeta
Subm
etas
contratualizad
as
A Melhorar pelo menos 5 p.p. face ao histórico 21,13% 16,13% 22,65% Submeta não
cumprida
B Melhorar pelo menos 4 p.p. face ao histórico 33,84% 37,84% 35,88% Submeta não
cumprida
Para obter sucesso neste ciclo de ensino é necessário cumprir as submetas A ou B Não foi alcançado sucesso neste ciclo de ensino
Em 2013/14, a classificação alcançada no Domínio 2 foi: 0,33
2013-2014
45
Anexo 3 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-‐2014 – interrupção precoce do percurso escolar
Domínio 3 -‐ Interrupção precoce do percurso escolar
2.º Ciclo do Ensino Básico
N.º total de alunos
Taxa de interrup
ção precoce
do percurso escolar (TIPP
E) Observações
Ano letivo
Inscritos (1
) Re
tidos/ E
xcluídos por
excesso de
falta
s (EF)
Anulaçõe
s de Matrícula
(AM)
Que
aba
ndon
aram
no
decurso do
ano
(A)
Que
interrom
peram
precocem
ente o
percurso escolar (IPP
E)
Indicar o n.º de alunos não considerados no campo Inscritos, que não são contabilizados como transferidos para efeitos de exportação de dados para a
MISI e, comprovadamente, emigraram ou estão a frequentar cursos profissionais com equivalência ao ciclo de estudos em que estavam inscritos.
2013 / 14 349 1 0 0 1 0,29% 0 (1) Excluír os transferidos, os cursos EFA e os CQEP
Não contabilizar os alunos que não são contabilizados como transferidos para efeitos de exportação de dados para a MISI e, comprovadamente, emigraram ou estão a frequentar cursos profissionais com equivalência ao ciclo de estudos em que estavam inscritos.
Valor de partida Valor de chegada contratualizado Valor de chegada alcançado Cumprimento da meta
Meta
contratualizad
a
O valor de chegada deve ser menor ou igual a 0,8%
0,63% 0,80% 0,29% meta cumprida
Foi alcançado sucesso neste nível de ensino
3.º Ciclo do Ensino Básico
N.º total de alunos
Taxa de interrup
ção precoce
do percurso escolar (TIPP
E) Observações
Ano letivo
Inscritos (1
) Re
tidos/ E
xcluídos por
excesso de
falta
s (EF)
Anulaçõe
s de Matrícula
(AM)
Que
aba
ndon
aram
no
decurso do
ano
(A)
Que
interrom
peram
precocem
ente o
percurso escolar (IPP
E)
Indicar o n.º de alunos não considerados no campo Inscritos, que não são contabilizados como transferidos para efeitos de exportação de dados para a
MISI e, comprovadamente, emigraram ou estão a frequentar cursos profissionais com equivalência ao ciclo de estudos em que estavam inscritos.
2013 / 14 393 2 0 0 2 0,51% 0
(1) Excluír os transferidos, os cursos EFA e os CQEP Não contabilizar os alunos que não são contabilizados como transferidos para efeitos de exportação de dados para a MISI e, comprovadamente, emigraram ou estão a frequentar cursos profissionais com equivalência ao ciclo de estudos em que estavam inscritos.
Valor de partida Valor de chegada contratualizado Valor de chegada alcançado Cumprimento da meta
Meta
contratualizad
a
Melhorar pelo menos 25% face ao histórico 0,84% 0,63% 0,51% meta cumprida
Foi alcançado sucesso neste nível de ensino
Em 2013/14, a classificação alcançada no Domínio 3 foi: 1
2013-2014
46
Anexo 4 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-‐2014 – indisciplina
Domínio 4 -‐ Indisciplina
Ano letivo
N.º to
tal de alun
os
Inscritos (1
)
N.º to
tal de Med
idas
Corretivas (M
C) (2
) N.º to
tal de Med
idas
Disciplinares
Sanciona
tória
s (MDS
) N.º to
tal M
edidas
Disciplinares (M
D)
Med
idas disc
iplinares
por a
luno
(MDA
)
2013 / 14 1169 211 116 327 0,28
(1) Excluíndo os transferidos, o pré-‐escolar, os cursos EFA e o Ensino Recorrente (2) (2) Considerar apenas as que constam da alínea b) e seguintes do ponto 2 do Artigo 26.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro
-‐ Estatuto do Aluno e Ética Escolar
Valor de partida
Valor de chegada contratualizado Valor de chegada alcançado Cumprimento da meta
Meta
contratualizad
a
Melhorar pelo menos 15% face ao histórico
0,31 0,26 0,28 meta não cumprida
Não foi alcançado sucesso neste nível de ensino
Em 2013/14, a classificação alcançada no Domínio 4 foi: 0
Tendo o estabelecido para 2013/14, em que se considerou que as metas gerais seriam atingidas/superadas com sucesso se a média das classificações alcançadas em cada domínio fosse, pelo menos, 0,25, concluí-se que: Em 2013/14 o(a) Agrupamento de Escolas M Atingiu/Superou com sucesso as metas gerais
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO
Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna
LISBOA
Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo da IGE Datas da visita: 29 e 30 de Abril e 3 de Maio de 2010
Avaliação Externa das Escolas Relatório de escola
Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – Lisboa
2
I – INTRODUÇÃO
A Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avalia-ção dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a auto-avaliação e para a avaliação externa.
Após a realização de uma fase-piloto, da responsabilidade de um Grupo de Trabalho (Despacho Conjunto n.º 370/2006, de 3 de Maio), a Senhora Ministra da Educação incumbiu a Inspecção-Geral da Edu-cação (IGE) de acolher e dar continuidade ao programa nacional de avaliação externa das escolas. Neste sentido, apoiando-se no modelo construído e na experiência adquirida durante a fase-piloto, a IGE está a desenvolver esta actividade, entretanto consignada como sua com-petência no Decreto Regulamentar n.º 81-B/2007, de 31 de Julho.
O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – Lisboa, realizada pela equipa de avaliação, na sequência visita efectuada nos dias 29 e 30 de Abril e 3 de Maio de 2010.
Os capítulos do relatório – Caracterização do Agrupamento, Conclu-sões da Avaliação por Domínio, Avaliação por Factor e Considerações Finais – decorrem da análise dos documentos fundamentais do Agru-pamento, da sua apresentação e da realização de entrevistas em painel.
Espera-se que o processo de avaliação externa fomente a auto-avaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para o Agrupa-mento constituindo este relatório um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, a avaliação externa oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere.
A equipa de avaliação externa congratula-se com a atitude de colabo-ração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.
ESCALA DE AVALIAÇÃO
Níve is de c lass i f i cação dos c inco domín ios
MUITO BOM – Predominam os pon-tos fortes, evidenciando uma regu-lação sistemática, com base em procedimentos explícitos, genera-lizados e eficazes. Apesar de alguns aspectos menos consegui-dos, a organização mobiliza-se para o aperfeiçoa-mento contínuo e a sua acção tem proporcionado um impacto muito forte na melho-ria dos resultados dos alunos.
BOM – A escola revela bastantes pontos fortes decorrentes de uma acção intencional e frequente, com base em procedimentos explícitos e eficazes. As actuações positivas são a norma, mas decor-rem muitas vezes do empenho e da iniciativa indi-viduais. As acções desenvolvidas têm propor-cionado um impacto forte na melhoria dos resultados dos alu-nos.
SUFICIENTE – Os pontos fortes e os pontos fracos equilibram-se, reve-lando uma acção com alguns aspectos positivos, mas pouco explícita e sistemática. As acções de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da esco-la. No entanto, essas acções têm um impacto positivo na melhoria dos resultados dos alunos.
INSUFICIENTE – Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes. A escola não demonstra uma práti-ca coerente e não desenvolve suficientes acções positivas e coesas. A capacidade interna de melhoria é reduzida, podendo existir alguns aspectos positivos, mas pouco relevantes para o desempenho global. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto limitado na melhoria dos resultados dos alunos.
O texto integral deste relatório disponível no sítio da IGE na área
Avaliação Externa das Escolas 2009-2010
Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – Lisboa
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II – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna, constituído no ano lectivo 2004-2005, situa-se na cidade de Lisboa e integra sete estabelecimentos de educação e ensino localizados nas freguesias de Campolide, S. Sebastião da Pedreira e Nossa Senhora de Fátima: os jardins-de-infância (JI) Nossa Senhora de Fátima, 5 de Outubro e do Rego; as escolas básicas do 1.º ciclo (EB1) de São Sebastião da Pedreira e Mestre Arnaldo Louro Almeida; a escola básica com jardim-de-infância (EB1/JI) Mestre Querubim Lapa; a escola básica dos 2.º e 3.º ciclos Marquesa de Alorna, Escola-Sede. O Agrupamento disponibiliza uma oferta educativa diversificada, con-templando, além da educação pré-escolar e dos três ciclos do ensino básico, turmas de percursos curriculares alternativos, nos 2.º e 3.º ciclos, cursos de educação e formação de adultos, cursos de educação extra-escolar e unidades de formação de curta duração. É frequentado por 1666 crianças/alunos/ formandos, 182 na educa-ção pré-escolar, 501 no 1.º ciclo do ensino básico (CEB), 336 no 2.º CEB, 364 no 3.º CEB e 283 nas ofertas destinadas ao público adulto. Quanto à nacionalidade, 276 alunos (19,9% dos que frequentam o ensino básico) são estrangeiros, provenientes de países como o Brasil, Cabo Verde, Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, entre outros. Relativamente ao acesso às tecnologias de informação e comunicação (TIC), 36,5% têm computa-dor e, destes, 77,3% têm ligação à Internet. A taxa de alunos a beneficiar dos auxílios económicos no âmbito da Acção Social Escolar é de 56% (672), dos quais 459 são subsidiados pelo escalão A. Conhecem-se as habilita-ções académicas de 1716 (69,3%) pais/encarregados de educação e, destes, 19,1% possuem o 1.º CEB, 16,0% o 2.º CEB, 20,5% o 3.º CEB, 24,2% o ensino secundário, 14,8% o ensino superior, 2,9% têm outras habilitações e 2,5% não as possuem. O corpo docente é constituído por 180 educadores e professores dos quais 107 (59,4%) pertencem ao quadro de Agrupamento, 20 (11,1%) ao quadro de zona pedagógica e 53 (29,5%) são contratados. O grupo etário mais representativo é o que se situa entre os 30 e os 40 anos de idade (30%); 79 docentes (43,9%) leccionam há 4 ou menos anos e 25 (13,9%) há 30 ou mais anos. Do pessoal não docente fazem parte 13 assistentes técnicos e 29 assistentes operacionais. Destes, 17 (40,5%) têm entre 50 e 60 anos de idade, 14 (33,3%) exercem funções há mais de 10 e menos de 19 anos e 5 (11,9%) há 30 ou mais anos.
III – CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO
1. Resultados
SUFICIENTE
Os resultados do Agrupamento no triénio 2006-2007 a 2008-2009 são, globalmente, pouco satisfatórios, espe-cialmente ao nível das taxas de transição/conclusão dos 1.º e 2.º ciclos e das provas de aferição dos 4.º e 6.º anos de escolaridade. As práticas de monitorização e análise dos resultados revelam algumas fragilidades, não possibilitando um conhecimento profundo dos mesmos. Em matéria de abandono escolar, o Agrupamento apre-senta, todavia, resultados positivos, fruto das estratégias implementadas. A participação dos alunos constitui um dos pontos fracos do Agrupamento. Aqueles não são auscultados no âmbito da elaboração dos documentos estruturantes nem no processo de programação das actividades, perpassando ainda a ideia de que as suas opiniões não são tidas em conta, factos que contribuem para o seu reduzido grau de satisfação em relação à escola. A indisciplina representa outro dos pontos fracos, reconhecendo-se, mesmo, a ocorrência de situações graves, aspectos que provocam alguma insatisfação pelo ambiente educativo da Escola-Sede. Apesar da imple-mentação de medidas que demonstram a atenção concedida pelos responsáveis às questões do comportamen-to e disciplina, não existe uma estratégia global que possa ter um impacto mais forte na melhoria dos níveis de indisciplina na escola. A realização de diversas actividades com vista ao desenvolvimento cívico dos alunos, bem como o impacto da oferta formativa junto da população adulta desqualificada e/ou excluída socialmente, consti-tuem-se como pontos fortes da acção do Agrupamento.
2. Prestação do serviço educativo SUFICIENTE
No âmbito da prestação do serviço educativo levada a cabo pelo Agrupamento, os pontos fortes e os pontos fracos equilibram-se. Efectivamente, no que diz respeito aos primeiros, reconhece-se um trabalho consolidado ao nível da abrangência do currículo e na valorização de saberes culturais, artísticos e sociais, evidente nas actividades desenvolvidas na componente de apoio à família, na educação pré-escolar, nas actividades de enri-quecimento curricular, no 1.º ciclo, na oferta de múltiplos clubes, nos 2.º e 3.º ciclos, na concretização de várias
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visitas de estudo, entre outras, com impacto na formação integral dos alunos. A actividade experimental, pouco concretizada em alguns grupos/turmas, apesar das excelentes condições laboratoriais, na Escola-Sede, é, con-tudo, um dos aspectos menos positivos. As parcerias estabelecidas com diversas instituições, com reflexo posi-tivo nos processos educativos dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, representam outro dos pontos fortes. A articulação entre as escolas do 1.º ciclo e os jardins-de-infância do Agru-pamento constitui outra das áreas fortes do Agrupamento, através da acção do Director e das coordenadoras daqueles estabelecimentos de educação e ensino, bem como o trabalho conjunto entre as crianças da educa-ção pré-escolar e os alunos do 1.º ciclo, na Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim-de-infância Mestre Querubim Lapa. Porém, é no campo da articulação que se registam alguns pontos fracos, como as práticas de interdisci-plinaridade e de gestão vertical do currículo. As estratégias implementadas no sentido de se garantir a confiança na avaliação e nos resultados, pontuais e pouco consistentes, e a falta de eficácia das medidas desenvolvidas com os alunos com planos de recuperação e de acompanhamento, em alguns anos, representam outros dos pontos fracos.
3. Organização e gestão escolar BOM
Os documentos Projecto Educativo e Curricular, Plano Anual de Actividades e projectos curriculares de turma espelham uma actividade educativa concebida e planeada de forma adequada, ainda que se verifiquem lacunas em cada um deles. A gestão do tempo escolar, no âmbito da organização de cada ano lectivo, constitui um dos pontos fortes do Agrupamento. Também a gestão dos recursos humanos levada a cabo pelo Director merece referência. Efectivamente, além do conhecimento e valorização das competências dos diferentes profissionais, são de sublinhar, também, pela positiva, os processos de integração dos novos elementos docentes e não docentes, a gestão dos assistentes operacionais, numa perspectiva de Agrupamento, e o funcionamento dos serviços administrativos. No que diz respeito aos recursos físicos, são de relevar as excelentes condições da Escola-Sede, recentemente requalificada, em termos de espaços e de equipamentos. O funcionamento de todos os estabelecimentos de ensino do 1.º ciclo em regime normal e a ausência de listas de espera, nos jardins-de-infância do Agrupamento, constituem outros dos aspectos positivos, ainda que a degradação de alguns dos estabelecimentos apresente constrangimentos para o desenvolvimento dos processos educativos. A inexistência de uma estratégia global destinada ao aumento da participação dos pais e encarregados de educação e o seu fraco envolvimento em alguns processos, bem como o relacionamento com as Associações de Pais, represen-tam um dos pontos mais fracos do Agrupamento. A equidade e justiça norteiam a actuação dos responsáveis, especialmente no campo da inclusão de minorias étnicas e sociais.
4. Liderança BOM
A maioria das lideranças do Agrupamento encontra-se empenhada e motivada e revela conhecer o respectivo campo de actuação. O Director é reconhecido na comunidade por atributos como a competência e a autoridade. A capacidade para celebrar parcerias com instituições da comunidade, com impacto positivo na prestação do serviço educativo, constitui outra das suas características e um dos pontos fortes, neste campo. De realçar, também, a acção das coordenadoras de estabelecimento/escola e do Conselho Geral, especialmente da sua Presidente, que dão um contributo relevante para o bom funcionamento do Agrupamento. A falta de alguma visão e estratégia, evidente no desconhecimento dos problemas/áreas de intervenção prioritária e a imagem pouco positiva que a Escola-Sede goza na comunidade, constitui-se como ponto fraco da acção das lideranças, a par das reduzidas práticas de inovação.
5. Capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento SUFICIENTE
O Agrupamento tem desenvolvido algumas acções de auto-avaliação, como a elaboração de relatórios e a análi-se dos resultados escolares, ainda que as mesmas, devido às suas fragilidades, não tenham contribuído para a identificação de pontos fortes e fracos, oportunidades e constrangimentos, revelando que a capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento é limitada. Porém, a implementação de um processo de auto-avaliação bem estruturado, já em curso, a par de outros factores como o cronograma de trabalho definido e a formação específica na área de alguns docentes que compõem a equipa, bem como a atenção dada pelo Conselho Geral a esta matéria, perspectivam um desenvolvimento positivo deste campo.
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IV – AVALIAÇÃO POR FACTOR
1. Resultados
1.1 Sucesso académico
Os resultados académicos dos alunos são, na globalidade, pouco satisfatórios, ao longo do triénio 2006-2007 a 2008-2009. Na educação pré-escolar, as educadoras recolhem informação sobre a evolução das aprendizagens das crianças, transmitida aos encarregados de educação através de um documento próprio criado para esse fim, ainda que o mesmo não lhes seja entregue, ficando arquivado no processo individual da criança. Os dados respeitantes à aquisição de competências, neste nível de educação, não são objecto de uma análise global, feita em departamento e/ou Conselho Pedagógico, o que constitui outro aspecto menos positivo. No 1.º CEB, as taxas de transição/conclusão, no triénio, situaram-se ligeiramente abaixo das médias nacionais (93,8%, 94,3% e 94,5% versus 95,8%, 96,1% e 96,1%, respectivamente). No 2.º CEB, verifica-se a mesma tendência, ainda que as diferenças sejam mais significativas: 81%, 82% e 85% face a 88,8%, 91,6% e 92,0%, respectivamente. Porém, nestes dois ciclos, verifica-se, como aspecto positivo, a melhoria registada ao longo dos três anos lecti-vos. No 3.º CEB, por sua vez, as taxas de transição/conclusão têm oscilado, no período em análise: 86,7% em 2006-2007, 79,7% em 2007-2008 e 90% em 2008-2009. Estes valores situam-se consideravelmente acima dos nacionais, à excepção do ano lectivo de 2007-2008, quando a taxa nacional de transição/conclusão foi de 85,3%. No que diz respeito às provas de aferição do 4.º ano de escolaridade, as taxas de sucesso (percentagem de alunos com Satisfaz, Bom e Muito Bom) a Língua Portuguesa situam-se acima das nacionais em 2007 (94,8% face a 93%), mas ficam muito aquém daquelas nos anos seguintes (83,6% e 82,1% versus 89,5% e 90,2%, respectivamente). A Matemática regista-se precisamente a mesma tendência: em 2007 o Agrupamento supera claramente a taxa nacional (94,8% versus 85,5%), mas fica aquém daquela em 2008 (82,8% face a 90,8%) e em 2009 (77,7% versus 88,2). No 6.º ano de escolaridade, a taxa de sucesso nas provas de aferição de Língua Portuguesa é superior à registada a nível nacional, em 2007 (86,9% face a 85,9%), mas fica abaixo desta em 2008 (91,7% face a 93,4%) e em 2009 (78,8% versus 88,4%). A Matemática, as taxas de sucesso situam-se, nos três anos, sempre abaixo das nacionais: 58,3%, 75,9% e 69,8% versus 59,9%, 81,8% e 78,7%, respectivamente. Relativamente aos exames do 9.º ano de escolaridade, a taxa de sucesso (percentagem de alunos com níveis 3, 4 e 5) a Língua Portuguesa é sempre claramente superior à nacional: 96,9%, 92,8% e 78,9% face a 88,0%, 84,9% e 71,8%, respectivamente. Na disciplina de Matemática, o Agrupamento fica aquém da média nacional em 2007 (27,9% versus 29,0%), mas supera-a em 2008 (65,7% face a 57,3%) e em 2009 (67,6% versus 66,0%). Os diferentes órgãos/estruturas procedem à análise dos resultados, ainda que a mesma não constitua um processo estruturado que permita um conhecimento rigoroso sobre os mesmos. Além disso, aquele processo não contempla a comparação com outros estabelecimentos de ensino com contextos educati-vos semelhantes, o que traduz outro dos aspectos menos bem conseguidos. Um estudo recente sobre os resul-tados escolares dos alunos possibilita, contudo, a identificação das áreas de maior insucesso, destacando-se as disciplinas de língua estrangeira (Inglês e Francês) e Matemática, entre outras. As oficinas de estudo e as aulas de apoio pedagógico, a par das medidas contempladas no âmbito do Plano de Acção para a Matemática, repre-sentam algumas das estratégias implementadas no sentido da melhoria dos resultados. Os resultados em matéria de abandono escolar são positivos. Uma análise da evolução registada ao longo do triénio (1,4% em 2006-2007, 1,2% em 2007-2008 e 0,3% em 2008-2009) permite-nos efectivamente concluir que o trabalho de articulação com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e a definição de uma oferta educativa mais diversificada, onde se destacam as turmas de percursos curriculares alternativos, têm tido um impacto positivo nos níveis de sucesso alcançados, neste campo.
1.2 Participação e desenvolvimento cívico
Os alunos não participaram nas equipas responsáveis pela elaboração do Projecto Educativo e Curricular e do Regulamento Interno. Além disso, não demonstram conhecer o conteúdo do primeiro, situação que não se veri-fica em relação ao Regulamento Interno, texto, por norma, divulgado no início do ano lectivo e objecto de análise nas aulas de Formação Cívica, nomeadamente os capítulos de maior interesse para os discentes. O não envol-vimento dos alunos na programação das actividades, designadamente ao nível do Plano Anual, constitui outro dos pontos fracos, não se reconhecendo mecanismos formais de auscultação daqueles, nesta matéria. A selec-
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ção das temáticas a abordar nas aulas de Formação Cívica e Área de Projecto representa, todavia, o exemplo de um aspecto positivo no âmbito da participação dos alunos. Os discentes, nos 2.º e 3.º ciclos, sentem, efectiva-mente, que a sua voz é pouco importante na escola e que raramente as suas opiniões são tidas em conta. Estas situações contribuem para que o seu grau de satisfação não seja muito positivo, evidenciando, ainda, um fraco sentimento de pertença em relação ao Agrupamento. No 1.º CEB, contudo, existem algumas iniciativas interes-santes de responsabilização dos alunos, como a implementada na EB1 /JI Mestre Querubim Lapa, onde, dia-riamente, um grupo de alunos é responsável, durante os intervalos, pela prevenção de casos de indisciplina, pela limpeza, segurança, entre outras áreas.
Apesar dos aspectos menos positivos ao nível da participação dos alunos, reconhece-se a realização de algumas actividades com vista ao seu desenvolvimento cívico. Além das temáticas estudadas na área curricular não dis-ciplinar de Formação Cívica, como a educação para a prevenção, cidadania e segurança, educação para a soli-dariedade, educação para os direitos humanos, entre outras, o Plano Anual de Actividades contém algumas iniciativas que procuram sensibilizar os alunos para questões como a paz, a pobreza, o ambiente, por exemplo. Esta última é, aliás, uma das áreas onde o Agrupamento investe, realçando-se o trabalho levado a cabo no âmbito do Programa Eco-Escolas, onde se destaca o Clube do Ambiente. A concretização de várias campanhas de solidariedade, como a de apoio às vítimas no Haiti e a de recolha de bens alimentares e roupa, destinada a instituições de cariz social, constitui outro dos exemplos da atenção concedida ao desenvolvimento da cidada-nia.
1.3 Comportamento e disciplina
O comportamento dos alunos é, em muitos casos, pouco disciplinado, registando-se, inclusivamente, situações graves de indisciplina, como agressões entre alunos e a assistentes operacionais, bem como furtos. O não cum-primento de regras, por parte dos discentes, acontece muitas vezes, apesar da divulgação do regulamento interno junto destes. Dados relativos ao ano lectivo de 2008-2009 mostram-nos, na verdade, que 41 alunos do 2.º CEB (10,6%) e 5 do 3.º CEB (1,5%) já foram alvo de medidas disciplinares sancionatórias. Não se conhece informação objectiva respeitante aos anos lectivos anteriores que permita compreender a evolução, nesta maté-ria. As situações descritas, que ocorrem na EB2,3 Marquesa de Alorna, suscitam a devida atenção por parte dos responsáveis. Verifica-se, de facto, um trabalho articulado entre directores de turma, pais e encarregados de educação, elementos da direcção e da Escola Segura. O conhecimento profundo que os elementos da direcção detêm dos alunos implicados é um dos aspectos a relevar, facilitando intervenções mais céleres e ajustadas e um acompanhamento mais adequado. O envolvimento de alguns assistentes operacionais, com perfil apropria-do, na prevenção/resolução da indisciplina, constitui outro dos aspectos positivos. Porém, não se conhece uma estratégia global que possa ter um impacto mais forte na melhoria dos níveis de indisciplina da escola.
Os casos apresentados anteriormente fazem com que haja alguma insatisfação relativamente ao ambiente educativo da Escola-Sede, evidente, essencialmente, nos assistentes operacionais, nos alunos e em alguns pais e encarregados de educação. Há, inclusivamente, casos de desobediência à autoridade dos assistentes opera-cionais e dos docentes. Algumas das ocorrências em sala de aula, particularmente em turmas do 6.º ano de escolaridade, afectam o desenvolvimento dos processos de aprendizagem dos restantes alunos das turmas. Na educação pré-escolar e no 1.º CEB não se registam, na generalidade, situações de indisciplina, ainda que na EB1 Mestre Arnaldo Louro Almeida sejam de assinalar alguns focos pontuais, resolvidos pelos professores titu-lares de turma em articulação com os pais e encarregados de educação, quando necessário.
1.4 Valorização e impacto das aprendizagens
O Agrupamento desenvolve a boa prática de, através de inquéritos, proceder à identificação das expectativas dos alunos relativamente à escola. Porém, como aspecto menos bem conseguido, assinala-se o facto de estes dados não serem objecto de um tratamento global que permita um conhecimento abrangente desta questão. Ainda assim, perpassa a ideia de que há um conjunto significativo de alunos e respectivas famílias cujas expec-tativas em relação à escola e à aprendizagem são baixas. Para muitos destes casos, a diversificação da oferta formativa, através de percursos curriculares alternativos, tem contribuído para elevar as expectativas dos alu-nos, com resultados muito positivos em algumas turmas. Com o objectivo de valorizar também as aprendizagens e os sucessos dos alunos, o Agrupamento promove alguns concursos, especialmente ao nível das actividades da biblioteca, e adere a iniciativas como as olimpíadas de Matemática, o Canguru Matemático, entre outros. Não, existe, todavia um quadro de excelência ou equivalente que distinga e premeie, globalmente, o sucesso alcan-
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çado. A disponibilização de uma oferta formativa destinada ao público adulto tem tido um impacto positivo na melhoria das qualificações da população. Além disso, alguns destes adultos, que são também encarregados de educação, começam a valorizar mais a aprendizagem dos seus educandos. De salientar ainda o facto de alguns destes cursos funcionarem no Estabelecimento Prisional de Lisboa, destinados aos reclusos, contribuindo para a valorização da aprendizagem por um público que, por norma, se encontra excluído socialmente.
2. Prestação do serviço educativo
2.1 Articulação e sequencialidade
As reuniões de departamento assumem-se como um espaço de trabalho cooperativo entre docentes que leccio-nam os (as) mesmos (as) anos/disciplinas, procedendo, nesses momentos, à elaboração das planificações a longo e médio prazo e à troca de saberes e experiências. Em algumas disciplinas, como Língua Portuguesa e Matemática, os professores dispõem de tempos comuns para reuniões, estratégia que facilita o trabalho em grupo. Ainda que pontualmente, registam-se algumas práticas de criação/partilha de materiais pedagógico-didácticos e instrumentos de avaliação comuns, em algumas disciplinas. De realçar, pela positiva, a articulação entre os educadores e os professores titulares de turma, no 1.º CEB, especialmente na EB1/JI. Além de reuniões conjuntas, levadas a cabo pela coordenadora de estabelecimento/escola, destinadas à planificação e organiza-ção de actividades, são desenvolvidas iniciativas de trabalho conjunto entre as crianças da educação pré-escolar e os alunos do 1.º CEB, como os ateliês de modelagem, de técnicas de pintura, da Matemática, da ciên-cia, da palavra, do movimento, entre outros. Registam-se também evidências de uma boa articulação entre as várias unidades do Agrupamento que integram a educação pré-escolar e o 1.º CEB. Além de reuniões promovi-das pelo Director, com as coordenadoras de estabelecimento/escola, destinadas à aferição de procedimentos e estratégias, destaca-se, ainda, como positivo, o facto de aquelas serem também responsáveis por outros esta-belecimentos de educação pré-escolar que, pelo número de educadores em funções, não têm coordenador de estabelecimento. A articulação entre os professores titulares de turma e os responsáveis pelas actividades de enriquecimento curricular encontra-se ainda num estado embrionário. Efectivamente, apesar de existirem reu-niões de trabalho conjuntas, os docentes titulares de turma não participam na elaboração da planificação daquelas actividades, nem realizam supervisão das mesmas em sala de aula. Também a articulação entre as actividades de enriquecimento curricular e as disciplinas de Inglês, Educação Física e Educação Musical, no 2.º CEB, se iniciou apenas no presente ano lectivo, não havendo, portanto, uma avaliação da eficácia desta medida. A gestão vertical do currículo é também incipiente. Além do trabalho entre a educação pré-escolar e o 1.º CEB, em alguns estabelecimentos de educação e ensino, e das actividades de enriquecimento curricular e as disci-plinas do 2.º CEB, não se registam práticas de gestão vertical do currículo que permitam, de facto, assegurar a sequencialidade das aprendizagens. Porém, o Agrupamento desenvolve algumas estratégias no sentido de pre-parar a integração dos alunos nos ciclos de aprendizagem seguintes, como as visitas à Escola-Sede, pelos alu-nos de 4.º ano, a participação dos docentes titulares de turma no processo de constituição de turmas do 5.º ano e a oferta de orientação vocacional, pelo Serviço de Psicologia e Orientação, para os alunos do 9.º ano de esco-laridade e das turmas de percursos curriculares alternativos que terminam um ciclo de aprendizagem. A inter-disciplinaridade não constitui um dos pontos fortes do Agrupamento, sendo evidente, apenas, em algumas ini-ciativas do Plano Anual de Actividades e dos projectos curriculares de turma, como as visitas de estudo, por exemplo.
2.2 Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula
O Agrupamento não instituiu mecanismos de acompanhamento e supervisão da prática lectiva em sala de aula. O acompanhamento do planeamento individual das actividades lectivas é assegurado pelos coordenadores de departamento, em articulação com o Conselho Pedagógico, baseando-se, apenas, na realização de balanços periódicos pelos educadores e professores, nas reuniões de departamento, e na elaboração de relatórios, por aqueles responsáveis, a apresentar naquele órgão. As práticas que visam garantir a confiança na avaliação interna e nos resultados são pouco consistentes e pontuais. Ainda que se registe como positiva a aplicação de instrumentos de avaliação diagnóstico comuns, na generalidade das disciplinas e anos, o mesmo não se verifica ao nível das restantes modalidades de avaliação. Os critérios de avaliação, aprovados em Conselho Pedagógico,
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não são objecto de uma monitorização da sua aplicação, pelos coordenadores de departamento, ainda que se reconheça a utilização de instrumentos adequados que podem facilitar esse trabalho.
2.3 Diferenciação e apoios
As necessidades educativas de cada criança/aluno, quando não existe uma sinalização anterior, são referen-ciadas na educação pré-escolar e no 1.º ciclo, pelo docente do grupo/turma, e nos 2.º e 3.º ciclos, pelo conselho de turma, em qualquer momento do ano lectivo, em colaboração com os docentes de educação especial e o Serviço de Psicologia e Orientação. Neste âmbito, são de destacar as parcerias estabelecidas com diversas instituições das quais resultam recursos fundamentais para o desenvolvimento das competências destes alu-nos: a LINADEM – Liga para o Estudo e Inserção Social, que disponibiliza apoio ao desenvolvimento de psicomo-tricidade em meio aquático e hidroterapia para 4 alunos; a CERCI de Lisboa, que cede um psicólogo e um tera-peuta da fala, e a PSICODOMUS – Centro de Psicologia e Formação Lda. e o Instituto de Psicologia Aplicada e Formação, Lda., que disponibilizam apoio psicológico. No que concerne aos alunos com dificuldades de aprendizagem, não existem evidências da utilização de estra-tégias de diferenciação pedagógica, em sala de aula. Efectivamente, os projectos curriculares de turma não as contemplam, de forma evidente. Nos 2.º e 3.º ciclos, foram criadas oficinas de estudo, destinadas especialmen-te aos alunos com planos de recuperação ou de acompanhamento, ainda que possam ser frequentadas, volun-tariamente, por outros. As aulas de apoio pedagógico são outra das estratégias utilizadas. No 1.º CEB, o apoio a estes alunos é prestado por docentes colocados para o efeito, embora se verifique que, não raras vezes, esse apoio é prestado fora da sala onde decorre a actividade curricular da turma. A avaliação dos planos de recupe-ração e de acompanhamento é feita nas reuniões intercalares e de final de período. Contudo, no decurso do último triénio, assiste-se a resultados oscilantes nas taxas de sucesso destes alunos. Assim, em relação ao 1.º CEB, os valores registados foram de 77,9%, 64,6% e 75,4%, respectivamente; no 2.º CEB, de 61,3%, 65% e 67,2%, respectivamente, e no 3.º CEB (7.º e 8.º anos) de 67%, 86,8% e 79,2%, valores que indiciam alguma ineficácia das medidas implementadas.
2.4 Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem
O Agrupamento disponibiliza uma oferta educativa abrangente que integra componentes activas, culturais, sociais e artísticas desde a educação pré-escolar até ao 3.º CEB, contribuindo, no geral, para uma formação integral dos alunos. Assim, naquele nível de educação, no âmbito da componente de apoio à família, são desen-volvidas, entre outras, actividades desportivas e musicais. As actividades de enriquecimento curricular, no 1.º CEB, integram o Ensino de Inglês, o Ensino da Música e a Actividade Física e Desportiva. Neste ciclo, há a subli-nhar, ainda, o facto de algumas turmas integrarem um programa de natação, da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa. Nos 2.º e 3.º ciclos, destacam-se algumas actividades que encerram as componentes des-critas: o Ateliê de Cerâmica, o Clube de Desporto Escolar, o Clube do Ambiente, no âmbito do programa Eco-Escolas, o Projecto Coral e Instrumental e o Clube de Xadrez. Salienta-se, contudo, como aspecto menos positi-vo, o facto dos alunos, da Escola-Sede, no âmbito da ocupação plena dos tempos escolares, não realizarem, por vezes, actividades enriquecedoras e permanecerem, outras, sem qualquer actividade educativa.
De realçar a dinamização de actividades de promoção da leitura, especialmente através das bibliotecas. A edu-cação para a saúde constitui outra das áreas-chave, destacando-se iniciativas como as sessões de forma-ção/informação sobre sexualidade, alimentação e comportamentos de risco, a elaboração de um boletim de saúde, intitulado NeS, o Programa de Intervenção no Stress e Ansiedade dos Jovens, promovido pelo Centro de Saúde Coração de Jesus, no âmbito da Formação Cívica dos alunos do 8.º ano de escolaridade, entre outras. As visitas de estudo constituem também uma das estratégias que os docentes integram nos processos educativos, em todos os níveis de educação e ensino, de modo a proporcionarem situações de aprendizagem mais estimu-lantes. De salientar a valorização dos saberes práticos e profissionais, especialmente nas turmas de percursos curriculares alternativos. Uma delas, cuja área de formação artística/vocacional é a Música, está a desenvolver a criação de uma banda musical. A actividade experimental, em sala de aula, não é concretizada assiduamente, em todas os (as) grupos/turmas dos diferentes níveis de educação e ensino, ainda que, ao nível dos 2.º e 3.º ciclos, existam excelentes condições dos laboratórios.
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3. Organização e gestão escolar
3.1 Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade
O planeamento da actividade a desenvolver encontra-se consubstanciado num documento designado de Projec-to Educativo e Curricular. Este texto, apesar de estar bem organizado, não contempla aspectos fundamentais no âmbito da operacionalização do currículo nacional, de acordo com as especificidades do Agrupamento. O Plano Anual de Actividades, por sua vez, não constitui um documento globalmente articulado, já que o mesmo é ape-nas construído a partir das propostas de cada departamento. Porém, reconhece-se pertinência e adequação das actividades, na medida em que enriquecem os processos educativos dos alunos e estão em sintonia com os objectivos e metas do Projecto Educativo e Curricular. Os projectos curriculares de turma, ainda que globalmen-te bem concebidos, estão, na generalidade, pouco ajustados às especificidades de cada uma, designadamente ao nível das estratégias/critérios a privilegiar para a resolução dos problemas diagnosticados. O processo de organização do ano lectivo é bem conseguido, sobressaindo, como positivos, o envolvimento das lideranças intermédias (coordenadores de departamento e de escola/estabelecimento) na distribuição de serviço e a ges-tão do tempo escolar. No âmbito desta última, há a destacar o facto dos horários dos alunos, nos 2.º e 3.º ciclos, terminarem, em regra, às 15h30, havendo, posteriormente, um período dedicado a actividades de estu-do/reforço das aprendizagens e de enriquecimento curricular. No 1.º CEB, o Agrupamento foi escolhido para a implementação do projecto-piloto Os Alfacinhas – Rede de Transportes Escolares de Lisboa, cujo funcionamento está bem articulado com o horário das actividades curriculares e de enriquecimento curricular dos estabeleci-mentos de ensino, apresentando, ainda, múltiplas vantagens para as famílias. O planeamento das áreas curricu-lares de Estudo Acompanhado e Área de Projecto encontra-se bem concebido, indo ao encontro dos objectivos contemplados no Projecto Educativo e Curricular, existindo, também critérios definidos para a atribuição destas áreas, aos docentes.
3.2 Gestão dos recursos humanos
O Director efectua uma boa gestão dos recursos humanos do Agrupamento, detendo um conhecimento adequa-do das competências pessoais e profissionais dos elementos docentes e não docentes que, por norma, são consideradas nos processos de distribuição de serviço. Registam-se, na verdade, evidências que confirmam esta questão, nomeadamente o facto de as equipas pedagógicas das turmas de percursos curriculares alterna-tivos serem seleccionadas tendo por base o perfil de cada professor. A nomeação de elementos docentes para a equipa de auto-avaliação, com formação específica nesta área, ilustra, também, a valorização que é dada à formação adquirida. O mesmo se verifica com o pessoal não docente. A assistente operacional que exerce fun-ções na biblioteca, por exemplo, detém formação específica em matéria de catalogação, entre outras. Como aspecto menos positivo, neste campo, destaca-se o facto de não existirem, nos documentos estruturantes, crité-rios gerais de distribuição de serviço. A continuidade pedagógica nem sempre é tida em conta, ficando, algumas vezes, dependente do próprio interesse do professor.
O Projecto Educativo e Curricular contempla as áreas de formação consideradas prioritárias, após a realização de um levantamento junto do pessoal docente e não docente. Ainda assim, perpassa a ideia de que a formação disponibilizada pelo Centro de Formação João Soares, ao qual o Agrupamento se encontra associado, tem sido insuficiente. Internamente, têm sido realizadas algumas acções, nomeadamente em tecnologias da informação e comunicação, com o objectivo de uma utilização cada vez maior, por parte dos docentes, dos recursos tecno-lógicos existentes. Os docentes em funções pela primeira vez no Agrupamento encontram-se bastante satisfei-tos com o seu processo de integração. As iniciativas levadas a cabo pelo Director e pelos coordenadores de departamento e de estabelecimento/escola propiciam um bom nível de satisfação. Outro dos pontos fortes diz respeito à gestão dos assistentes operacionais, assente numa lógica de Agrupamento. Efectivamente, sempre que necessário, os elementos da Escola-Sede podem ser deslocados para outros estabelecimentos de educação e de ensino. Além disso, é de destacar o facto dos assistentes operacionais, na educação pré-escolar e no 1.º CEB, serem frequentemente envolvidos em projectos de dimensão educativa, como visitas de estudo e outras iniciativas, situação que não se tem verificado, contudo, nos últimos tempos, nos 2.º e 3.º ciclos. Os serviços administrativos prestam, em geral, um bom serviço à comunidade. Ainda que se verifique uma compartimenta-ção das áreas de funcionamento, a mesma não tem perturbado o funcionamento dos serviços, dado que se
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verifica, na globalidade, uma partilha de saberes entre os assistentes técnicos. De realçar, pela positiva, o aten-dimento personalizado que é proporcionado aos diferentes utentes.
3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros
O Agrupamento apresenta, na generalidade, espaços e equipamentos adequados ao desenvolvimento da activi-dade educativa. A Escola-Sede, recentemente requalificada, no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário, tem excelentes condições para a prática da actividade experimental, dada a construção de quatro laboratórios bem equipados, e de espaços destinados à educação artística e à educação física. As salas de aula encontram-se apetrechadas com equipamentos tecnológicos adequados ao desenvolvimento de actividades educativas mais enriquecedoras e estimulantes. A biblioteca constitui igual-mente um espaço bem conseguido, sendo de destacar, entre outros, a disponibilização de um catálogo on-line, a oferta de um conjunto de publicações periódicas ajustadas à faixa etária dos alunos e a prática de um horário alargado, incluindo o período nocturno, em alguns dias, de modo a permitir a sua frequência pelo público adulto. Neste estabelecimento de ensino, é de realçar, ainda, a existência de espaços adequados para o trabalho dos professores, nomeadamente salas para os coordenadores de departamento, directores de turma e Presidente do Conselho Geral. No 1.º CEB, regista-se, como aspecto positivo, o funcionamento de todos os estabelecimen-tos de ensino em regime normal e, na educação pré-escolar, o facto de não existir lista de espera em nenhum dos estabelecimentos de educação. Porém, na EB1 Mestre Querubim Lapa, na EB1 Mestre Arnaldo Louro de Almeida e no JI Nossa Senhora de Fátima, as instalações apresentam sinais de degradação. Ainda assim, nos estabelecimentos de educação e ensino reconhecem-se, no geral, espaços adequados para a prática da activi-dade física e desportiva e bibliotecas bem apetrechadas. O Agrupamento dedica a devida atenção às questões relativas à manutenção e salubridade dos espaços. No âmbito da segurança, todos os estabelecimentos de educação e ensino têm planos de emergência, à excepção da Escola-Sede, em que aquele plano se encontra em fase de elaboração. Ainda assim, em algumas escolas, a realização de exercícios de evacuação não aconte-ce com a regularidade necessária. No que diz respeito à gestão financeira, o Agrupamento investe na angaria-ção de receitas próprias, especialmente através da concessão do bufete dos professores e da cedência de insta-lações desportivas.
3.4 Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa
O Agrupamento não efectua uma monitorização da presença dos pais e encarregados de educação nas diferen-tes iniciativas levadas a cabo que permita aferir o verdadeiro grau da sua participação. Porém, passa a ideia que esta não corresponde ao desejável e que a mesma vai decaindo à medida que os alunos avançam no seu per-curso escolar. A participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola não constitui uma das prioridades do Agrupamento. Registam-se, na verdade, evidências que apontam para a inexistência de uma estratégia global destinada ao seu aumento. Em primeiro lugar, os pais e encarregados de educação não parti-cipam na elaboração dos documentos estruturantes, impedindo-se, assim, o seu contributo nos processos de planeamento. Também ao nível do Plano Anual de Actividades se verifica a ausência de iniciativas que contem-plem uma participação mais activa dos pais e encarregados de educação, especialmente nos 2.º e 3.º ciclos. Além disso, não existem, neste documento, propostas que tenham sido apresentadas pelos encarregados de educação. Reconhece-se, contudo, flexibilidade nos horários de atendimento dos educadores, professores titu-lares de turma e directores de turma, o que constitui um aspecto a realçar. A promoção de sessões de esclare-cimento, pelo Centro de Saúde de Sete Rios, organizadas em horário adequado, representa também outro dos pontos positivos a sublinhar, ainda que os pais e encarregados de educação sintam necessidade de formação, noutras áreas. A inclusão de um representante dos pais e encarregados de educação na equipa de auto-avaliação é outro dos assuntos a referir. As Associações de Pais têm contribuído para a resolução de determinados problemas do Agrupamento. Porém, é evidente um certo descontentamento nos líderes destas organizações, por considerarem que as suas propostas nem sempre são tidas em conta pelos responsáveis pelo Agrupamento. Além disso, o seu trabalho tem pouca visibilidade, dada a impossibilidade de existir um placard, por exemplo, na Escola-Sede, para divulgação de informação, e a inexistência, presentemente, de um gabinete de trabalho. Na EB1 de São Sebastião, as reu-niões da associação de pais têm de acontecer, por vezes, noutros espaços da comunidade, devido à falta de autorização para a utilização das instalações escolares. A participação dos pais e encarregados de educação, nos órgãos do Agrupamento, é pouco profícua, especialmente ao nível do Conselho Geral, onde apenas partici-
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pam, com regularidade, dois dos quatro elementos que integram aquele órgão. Verifica-se, todavia, uma presen-ça mais relevante nos conselhos de turma.
3.5 Equidade e justiça
O Projecto Educativo e Curricular do Agrupamento define como um dos princípios orientadores a promoção de um ensino de qualidade orientado para o sucesso educativo de todos os alunos. Ainda que tal finalidade esteja longe de ser alcançada, há, contudo, a disponibilização de medidas de apoio que procuram responder às espe-cificidades dos alunos, quer aos que evidenciam necessidades educativas especiais ou dificuldades de aprendi-zagem quer ainda daqueles cuja língua materna não é o Português. O sucesso alcançado com as turmas de percursos curriculares alternativos, especialmente uma delas, constituída por alunos de uma minoria étnica, é outro dos aspectos a sublinhar, mostrando que o Agrupamento promove a inclusão socioescolar. Este aspecto é também evidente ao nível da integração dos alunos estrangeiros, através da concretização de actividades de divulgação das várias culturas. A oferta educativa destinada ao público adulto, especialmente aos reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa, é outra das evidências recolhidas, em matéria de inclusão. Os diferentes interlocutores têm a percepção que os responsáveis pautam a sua actuação pelos princípios de equidade e justiça.
4. Liderança
4.1 Visão e estratégia
O Projecto Educativo e Curricular do Agrupamento define objectivos e metas, ainda que as últimas sejam, em alguns casos, pouco objectivas, dificultando a sua avaliação. A inexistência de práticas de auto-avaliação estru-turadas que permitam um conhecimento rigoroso dos problemas do Agrupamento e, consequentemente, das áreas de intervenção prioritária, afigura-se como um dos pontos mais fracos. Perspectiva-se, contudo, o desen-volvimento futuro da organização, dada a implementação de um processo de auto-avaliação que poderá vir a ter impacto na elaboração de um novo Projecto Educativo. A oferta educativa destinada ao público adulto, nomea-damente aquela que é promovida no Estabelecimento Prisional de Lisboa, constitui um aspecto bastante positi-vo, demonstrando o interesse do Agrupamento em promover a qualificação de adultos socialmente desfavoreci-dos. A EB 2,3 Marquesa de Alorna goza de uma imagem pouco positiva na comunidade devido, em grande par-te, aos problemas de indisciplina existentes. Ainda assim, há uma procura significativa por parte de encarrega-dos de educação que habitam em zonas da periferia devido à localização central deste estabelecimento de ensino.
4.2 Motivação e empenho
O Director do Agrupamento manifesta conhecer a sua área de acção, mostrando-se motivado no desempenho das suas funções. A comunidade educativa reconhece-lhe, de facto, atributos como a autoridade e a competên-cia, funcionando eficazmente com os elementos que afectou à sua equipa. Os responsáveis pelos vários níveis de gestão intermédia, na generalidade, conhecem o âmbito da sua actuação e revelam motivação, entreajuda e empenho. A Presidente do Conselho Geral demonstrou deter um lugar importante na gestão estratégica do Agrupamento, mantendo um bom relacionamento com o Director e valorizando áreas fundamentais como a da auto-avaliação. As coordenadoras de estabelecimento/escola desempenham um papel fulcral na gestão dos respectivos estabelecimentos, actuando com autonomia no exercício das suas funções. Estas responsáveis encontram-se, de facto, bastante envolvidas na acção do Agrupamento. O Conselho Pedagógico, por sua vez, não tem dado um contributo relevante em áreas como a articulação interdisciplinar e as estratégias para garan-tir a confiança na avaliação e nos resultados. Globalmente, os docentes encontram-se motivados, sentimento que não é tão evidente junto dos assistentes operacionais.
4.3 Abertura à inovação
A inovação não constitui umas das áreas fortes do Agrupamento. Ainda assim, reconhece-se que se tem vindo a investir nas tecnologias da informação e comunicação, sendo de destacar a criação recente de uma nova pági-na na Internet, onde se pretende divulgar os documentos orientadores, os serviços disponibilizados, as princi-
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pais actividades e outros eventos. Verifica-se capacidade de adesão a novos desafios para responder a proble-mas persistentes, como a criação de turmas de percursos curriculares alternativos, destinadas à prevenção do abandono e insucesso escolares. Os recursos tecnológicos da Escola-Sede poderão representar uma excelente oportunidade para a construção de um caminho mais sólido, em matéria de inovação curricular.
4.4 Parcerias, protocolos e projectos
Sendo conhecedor da realidade social em que está inserido, o Agrupamento tem implementado uma política com o objectivo mobilizar os recursos locais em benefício da sua actividade educativa. Neste sentido, foram estabelecidas parcerias e protocolos com diversas entidades, nomeadamente com a Câmara Municipal de Lis-boa, no âmbito das actividades de enriquecimento curricular, com o Centro de Saúde de Sete Rios, com o qual realiza um trabalho bastante profícuo na área da educação para a saúde, através da realização de diversas actividades integradas nos programas nacionais de Saúde Escolar e de Promoção da Saúde Oral. Com a Escola Superior de Educação de Lisboa, no processo de iniciação à prática profissional de alunos daquele estabeleci-mento, parceria com impacto bastante positivo no desenvolvimento dos processos educativos das crian-ças/alunos, em sala de aula. Também com a Junta de Freguesia de Campolide, o Centro Paroquial de S. Vicente de Paulo, a Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Aberto, Comuna Tea-tro de Pesquisa, entre outras, são estabelecidas parcerias que, tal como as anteriores, contribuem para a melhoria da prestação do serviço educativo e para a afirmação do Agrupamento na comunidade onde está inse-rido. De salientar, também, a adesão a projectos como o Plano de Acção para a Matemática, o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares, que têm um impacto positivo na prestação do serviço educativo.
5. Capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento
5.1 Auto-avaliação
O Agrupamento tem realizado algumas práticas de auto-avaliação, designadamente a produção de relatórios sobre a actividade dos departamentos, elaborados pelos respectivos coordenadores e apresentados em Conse-lho Pedagógico, e a análise dos resultados escolares. Porém, não se registam evidências de um contributo rele-vante destas medidas para a melhoria do Agrupamento, já que as mesmas apresentam algumas limitações: os relatórios constituem um processo pouco participado e a reflexão em torno dos resultados escolares não tem permitido um conhecimento rigoroso acerca da evolução dos mesmos. Estas práticas não possibilitaram, tam-bém, a identificação clara de pontos fortes e fracos, oportunidades e constrangimentos. Muito recentemente, foi designada uma equipa, constituída por representantes dos elementos docentes, não docentes e dos pais e encarregados de educação, que foi incumbida da concretização de um projecto de auto-avaliação estruturado, já em fase de implementação. O não envolvimento dos alunos na referida equipa constitui, contudo, um dos aspectos pouco positivos, não se reconhecendo, também nesta área, a relevância da participação daqueles. No âmbito da preparação da avaliação externa, foi elaborado um estudo bastante completo sobre os resultados escolares dos alunos.
5.2 Sustentabilidade do progresso
As práticas de auto-avaliação utilizadas não possibilitaram, até ao momento, um diagnóstico rigoroso da organi-zação escolar. Efectivamente, não estão definidas as áreas de intervenção consideradas prioritárias, o que compromete a evolução sustentada e o progresso do Agrupamento. Porém, os passos dados nos últimos tem-pos, onde se destaca o início da implementação de um projecto de auto-avaliação baseado no modelo CAF (Common Assessment Framework), a formação específica de alguns docentes da equipa, a aplicação de ques-tionários a todos os elementos da comunidade escolar, o cronograma de trabalho delineado, prevendo, entre outros, a elaboração de um relatório final e respectivo plano de melhoria, em Julho de 2010, e as recentes prá-ticas de análise dos resultados escolares, perspectivam um desenvolvimento positivo desta área e, consequen-temente, da organização escolar.
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V – CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste capítulo, apresenta-se uma selecção dos atributos do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna (pon-tos fortes e fracos) e das condições de desenvolvimento da sua actividade (oportunidades e constrangimentos). A equipa de avaliação externa entende que esta selecção identifica os aspectos estratégicos que caracterizam o agrupamento e define as áreas onde devem incidir os seus esforços de melhoria.
Entende-se aqui por:
• Pontos fortes – atributos da organização que ajudam a alcançar os seus objectivos;
• Pontos fracos – atributos da organização que prejudicam o cumprimento dos seus objectivos;
• Oportunidades – condições ou possibilidades externas à organização que poderão favorecer o cumpri-
mento dos seus objectivos;
• Constrangimentos – condições ou possibilidades externas à organização que poderão ameaçar o cum-
primento dos seus objectivos.
Os tópicos aqui identificados foram objecto de uma abordagem mais detalhada ao longo deste relatório.
Pontos fortes
• A diminuição da taxa de abandono escolar, ao longo do triénio, fruto das estratégias implementadas;
• As actividades desenvolvidas no âmbito do desenvolvimento cívico dos alunos, contribuindo para a construção de percursos de cidadania;
• A diversidade da oferta formativa, com impacto na prevenção/redução do abandono e insucesso esco-lares e na qualificação e integração da população adulta;
• A abrangência do currículo que integra componentes culturais, artísticas e sociais, com impacto na for-mação integral dos alunos;
• A rede de parcerias estabelecidas, particularmente no âmbito do trabalho desenvolvido com os alunos com necessidades educativas especiais, com reflexo positivo nos processos educativos destes alunos;
• As práticas de articulação entre as unidades do Agrupamento com 1.º CEB e educação pré-escolar, bem como o trabalho conjunto entre as crianças e alunos daqueles níveis de educação e ensino, favorecen-do a transição para o 1.º CEB;
• A boa gestão do tempo escolar e dos recursos humanos, contribuindo, respectivamente, para responder às necessidades das famílias e para um funcionamento mais eficiente do Agrupamento;
• As lideranças do Agrupamento, especialmente Director, Presidente do Conselho Geral e coordenadoras de escola/estabelecimento, e a sua actuação complementar, com vantagens para o funcionamento da organização escolar.
Pontos fracos
• Os fracos resultados ao nível das taxas de transição/conclusão dos 1.º e 2.º ciclos e das provas de afe-rição dos 4.º e 6.º anos de escolaridade;
• O reduzido envolvimento dos alunos nas questões relacionadas com o funcionamento do Agrupamento, o que desvaloriza a relevância da sua participação e diminui o seu grau de satisfação;
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• Os elevados índices de indisciplina e a ausência de uma estratégia global como vista à sua prevenção e resolução, prejudicando a imagem da Escola-Sede, junto da comunidade, e os processos educativos de algumas turmas;
• As incipientes práticas de interdisciplinaridade e de gestão vertical do currículo, inviabilizando-se a sequencialidade das aprendizagens;
• A falta de eficácia das medidas implementadas com os alunos com plano de recuperação ou acompa-nhamento, comprometendo-se os processos de superação das dificuldades destes alunos;
• O fraco envolvimento dos pais e encarregados de educação, bem como a ausência de uma estratégia global com vista à melhoria da sua participação, comprometendo-se o seu contributo para o funciona-mento do Agrupamento;
• A ausência de uma cultura de auto-avaliação que permita o conhecimento e a evolução sustentada da organização escolar.
Oportunidade
• Os recursos tecnológicos da Escola-Sede, podendo representar um caminho para a inovação curricular.
Constrangimento � Os sinais de degradação em alguns estabelecimentos da educação pré-escolar e do 1.º CEB.
Relatório Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna LISBOA
AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS
Área Territorial de Inspeção do Sul
2013 2014
Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – LISBOA
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1 – INTRODUÇÃO A Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a avaliação externa. Neste âmbito, foi desenvolvido, desde 2006, um programa nacional de avaliação dos jardins de infância e das escolas básicas e secundárias públicas, tendo-se cumprido o primeiro ciclo de avaliação em junho de 2011.
A então Inspeção-Geral da Educação foi incumbida de dar continuidade ao programa de avaliação externa das escolas, na sequência da proposta de modelo para um novo ciclo de avaliação externa, apresentada pelo Grupo de Trabalho (Despacho n.º 4150/2011, de 4 de março). Assim, apoiando-se no modelo construído e na experimentação realizada em doze escolas e agrupamentos de escolas, a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) está a desenvolver esta atividade consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 15/2012, de 27 de janeiro.
O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – Lisboa, realizada pela equipa de avaliação, na sequência da visita efetuada entre 26 e 29 de maio de 2014. As conclusões decorrem da análise dos documentos fundamentais do Agrupamento, em especial da sua autoavaliação, dos indicadores de sucesso académico dos alunos, das respostas aos questionários de satisfação da comunidade e da realização de entrevistas.
Espera-se que o processo de avaliação externa fomente e consolide a autoavaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para o Agrupamento, constituindo este documento um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e áreas de melhoria, este relatório oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de ação para a melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere.
A equipa de avaliação externa visitou a escola- -sede do Agrupamento e as escolas básicas Mestre José Arnaldo Louro de Almeida e de São Sebastião da Pedreira.
A equipa regista a atitude de empenhamento e de mobilização do Agrupamento, bem como a colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.
ESCALA DE AVALIAÇÃO
Níveis de classificação dos três domínios
EXCELENTE – A ação da escola tem produzido um impacto consistente e muito acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais consolidadas, generalizadas e eficazes. A escola distingue-se pelas práticas exemplares em campos relevantes.
MUITO BOM – A ação da escola tem produzido um impacto consistente e acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais generalizadas e eficazes.
BOM – A ação da escola tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. A escola apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais eficazes.
SUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola.
INSUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto muito aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes na generalidade dos campos em análise. A escola não revela uma prática coerente, positiva e coesa.
O relatório do Agrupamento apresentado no âmbito da Avaliação Externa das Escolas 2013-2014 está disponível na página da IGEC.
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2 – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna situa-se nas freguesias de Campolide e das Avenidas Novas, no concelho e distrito de Lisboa. Inclui o Jardim de Infância do Rego, as escolas básicas de São Sebastião da Pedreira, Mestre Arnaldo Louro de Almeida e Mestre Querubim Lapa, as duas últimas com jardim de infância, e a Escola Básica Marquesa de Alorna, sede do Agrupamento. Integra, desde o ano letivo de 2012-2013, o programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP).
Em 2013-2014, frequentam as várias unidades educativas 162 crianças na educação pré-escolar (oito grupos), 460 alunos no 1.º ciclo do ensino básico (19 turmas), 385 no 2.º ciclo (14 turmas, uma com percursos curriculares alternativos – PCA) e 440 no 3.º ciclo (14 turmas, duas com PCA), num total de 1447 crianças e alunos. Destes, 48% não beneficiam de auxílios económicos, no âmbito da Ação Social Escolar, e 16% são de nacionalidade estrangeira. Possuem computador e internet, em casa, 32% dos alunos. O Agrupamento oferece, ainda cursos de Português para Todos e de educação e formação de adultos (B1, B2 e B3) frequentados por 234 formandos.
Os dados indicam que 13,0% dos pais e encarregados de educação têm formação de grau superior e 18,0% possuem o ensino secundário. Quanto à sua ocupação profissional, 10,9% exercem atividades de nível superior e intermédio.
Desempenham funções no Agrupamento 124 docentes, dos quais 78% pertencem aos quadros e 83% lecionam há 10 ou mais anos, o que mostra um nível de estabilidade razoável e uma experiência profissional relevante. O pessoal não docente totaliza 33 trabalhadores (incluindo uma psicóloga), dos quais 79% têm 10 ou mais anos de serviço. Acresce, ainda, uma técnica de serviço social, colocada no âmbito do programa TEIP, e dois elementos com contratos de emprego-inserção.
Nos anos letivos de 2010-2011 e 2011-2012, para os quais há referentes calculados, os valores globais das variáveis de contexto do Agrupamento, disponibilizados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, comparados com os de outros estabelecimentos de ensino com características semelhantes são, na generalidade, desfavoráveis, nomeadamente a percentagem de alunos que não beneficiam dos auxílios económicos da Ação Social Escolar, a idade média dos alunos, a percentagem de docentes dos quadros e as habilitações das mães.
3 – AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO Considerando os campos de análise dos três domínios do quadro de referência da avaliação externa e tendo por base as entrevistas e a análise documental e estatística realizada, a equipa de avaliação formula as seguintes apreciações:
3.1 – RESULTADOS
RESULTADOS ACADÉMICOS
No ano letivo de 2011-2012, quando se têm em conta os agrupamentos com valores análogos nas variáveis de contexto, os resultados obtidos pelos alunos estão acima dos valores esperados no que se refere às taxas de conclusão dos 6.º e 9.º anos e à percentagem de classificações positivas a Língua Portuguesa e a Matemática nas provas nacionais do 9.º ano. Encontra-se em linha com o esperado a percentagem de positivas a Matemática no 6.º ano. Situam-se aquém dos valores esperados a taxa de conclusão do 4.º ano e a percentagem de positivas nas provas nacionais de Língua Portuguesa do 6.º. Posicionam-se muito aquém do esperado as classificações nas provas de aferição de Matemática e de Língua Portuguesa do 4.º ano.
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Tendo em conta o ano letivo de 2010-2011, para o qual também há referentes calculados, constata-se uma melhoria nas percentagens de classificações positivas, a Língua Portuguesa e a Matemática, nas provas nacionais do 9.º ano, que, em 2011-2012, passaram a estar acima dos valores esperados. Porém, a percentagem de positivas a Língua Portuguesa no 6.º ano desceu, ficando aquém. Os restantes indicadores em análise mantiveram-se, não se observando alterações significativas relativamente aos valores esperados.
Os resultados dos alunos, quando comparados com os dos agrupamentos pertencentes ao mesmo grupo de referência (cluster), situaram-se aquém ou muito aquém da mediana em todos os indicadores analisados, quer em 2010-2011, quer em 2011-2012. Foi exceção a taxa de conclusão do 9.º ano, que se posicionou muito acima da mediana, em 2010-2011, e próximo desta em 2011-2012.
No seu conjunto, os dados referidos indicam resultados, globalmente, aquém dos valores esperados. Mesmo tendo em consideração as variáveis de contexto desfavoráveis, seriam expectáveis melhores desempenhos, em particular no 4.º ano de escolaridade. Os fatores explicativos apresentados para esta situação incidem, sobretudo, no meio socioeconómico desfavorecido e na baixa literacia das famílias de que a maioria dos alunos é oriunda, bem como no facto de as medidas postas em prática, ao abrigo do programa TEIP, serem de implementação recente.
O relatório de avaliação da ação desenvolvida, no âmbito do projeto TEIP de 2012-2103, indica que o Agrupamento não atingiu parte das metas contratualizadas.
Na educação pré-escolar, os progressos das aprendizagens das crianças são registados e comunicados aos encarregados de educação, trimestralmente e no final de cada ano letivo.
As taxas de interrupção precoce do percurso escolar, no triénio de 2010-2011 a 2012-2013, são pouco significativas (1,6%, 0,0% e 0,3%, respetivamente, no 2.º ciclo, e 0,9%, 1,4% e 0,3%, no 3.º ciclo).
RESULTADOS SOCIAIS
A realização de assembleias de escola e de turma no 1.º ciclo e de assembleias de delegados e subdelegados de turma na escola-sede, com a presença de uma adjunta do diretor, são ações em que os alunos têm oportunidade de conhecer e debater aspetos relacionados com a realidade escolar. Contudo, não é habitual o desenvolvimento de atividades da sua iniciativa nem a realização de debates entre a turma e o respetivo diretor para análise de situações problemáticas. Os alunos não foram, também, diretamente envolvidos, nem auscultados através dos seus representantes, aquando da elaboração do projeto educativo nem do regulamento interno. Acresce que os delegados de turma não estão presentes nos conselhos de turma, o que priva os alunos da oportunidade de serem corresponsabilizados nas decisões que lhes dizem respeito.
De sublinhar, pela positiva, que no âmbito de alguns projetos como em Cinema Cem Anos de Juventude, Tambores & C.ª ou Rádio My Lorna são atribuídas responsabilidades aos estudantes. O staff, grupo de alunos que acompanha os colegas na sala de convívio e contribui para a manutenção de um clima de harmonia naquele espaço, criado a partir de propostas resultantes das assembleias de delegados e de subdelegados, é outro exemplo a relevar.
A dinamização de atividades no âmbito dos programas Educação para a Saúde, Eco-Escolas e Desporto Escolar e a participação em campanhas de solidariedade (recolha de alimentos e livros) são iniciativas que incrementam hábitos de vida saudáveis e o desenvolvimento de atitudes e valores. Ao nível do 1.º ciclo, o Agrupamento participa nos programas Escolhas e Intervir das juntas de freguesia de Campolide e das Avenidas Novas e no projeto Nós. Este foi implementado pela equipa multidisciplinar que integra o Gabinete de Intervenção Psicossocial (GIPS), criado na sequência da adesão ao programa TEIP, que tem como objetivo, entre outros, promover nos jovens atitudes de autoestima, respeito mútuo, tolerância e solidariedade.
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Apesar da diversidade de medidas implementadas, não se recolheram evidências consistentes da mobilização dos alunos em torno de ações com reflexos mais significativos na prossecução de um dos eixos de intervenção prioritária do projeto educativo – desenvolvimento das competências pessoais e sociais dos alunos. Aliás, a oferta da disciplina de Formação Cívica está circunscrita ao 1.º ciclo, ao 5.º ano de escolaridade e às turmas de percursos curriculares alternativos. A participação dos alunos na vida escolar, à semelhança do referido aquando da avaliação externa realizada em 2010, continua a ser pouco relevante e um ponto fraco identificado na autoavaliação de 2013.
No campo do comportamento, as situações de indisciplina persistem, com particular incidência no 2.º ciclo. As estratégias implementadas com vista à prevenção e resolução desta problemática passam pela identificação e acompanhamento dos casos sinalizados, através de uma articulação entre a direção, os titulares/diretores de turma, a psicóloga, a técnica de serviço social, o pessoal não docente e as respetivas famílias. A existência de um Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA), para onde são encaminhados quando lhes é dada ordem de saída da sala de aula, e o trabalho subsequente que é feito para prevenir a reincidência constituem medidas a relevar. O projeto Escola Segura também é, nesta área, uma mais-valia.
O mesmo se verifica em relação às tutorias, asseguradas por docentes, estudantes e profissionais voluntários de instituições do ensino superior, entre outras, com as quais o Agrupamento tem parcerias firmadas, que reforçam a intervenção junto dos alunos que apresentam riscos de desorganização do percurso escolar. Também a aposta do GIPS, ao nível do eixo de intervenção da prevenção e não, exclusivamente, no da remediação, se perspetiva como contributo valioso na resolução desta problemática.
Apesar das mais-valias em termos de recursos humanos e das estratégias implementadas, no âmbito do programa TEIP, regista-se um aumento, significativo, de 2011-2012 para 2012-2013, das medidas disciplinares corretivas e sancionatórias aplicadas. Deste modo, constata-se que não foi superado o ponto fraco identificado na última avaliação externa que se prendia com os elevados índices de indisciplina e a ausência de uma estratégia global com vista à sua prevenção e resolução.
O Agrupamento não procede, de uma forma global e estruturada, à recolha e ao tratamento de dados sobre o trajeto dos alunos que concluem aqui o ensino básico, o que dificulta o conhecimento do impacto da sua ação.
RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE
As respostas da comunidade educativa aos questionários aplicados, no âmbito desta avaliação externa, não demonstram unanimidade relativamente ao grau de satisfação com o trabalho desenvolvido pelo Agrupamento: se os alunos do 1.º ciclo e os pais e encarregados de educação revelam satisfação, especialmente os das crianças da educação pré-escolar, expressa no predomínio de opções de concordância, o pessoal não docente e os alunos dos 2.º e 3.º ciclos mostram, claramente, a sua insatisfação. Por sua vez, os docentes apresentam uma posição intermédia nesta questão. Os aspetos que, na generalidade, recolhem menor satisfação estão ligados à indisciplina e à falta de segurança e higiene, sobretudo na escola-sede. Esta situação é corroborada pelas considerações do relatório de autoavaliação de 2013.
É reconhecida e valorizada a imagem de grande abertura do Agrupamento à comunidade educativa, o que tem permitido o desenvolvimento de um trabalho conjunto e contribuído para a inclusão de crianças e alunos provenientes de meios socioeconómicos desfavorecidos. As atividades de animação e de apoio à família na educação pré-escolar dão uma resposta ajustada às necessidades das crianças e dos pais e encarregados de educação e as de enriquecimento curricular no 1.º ciclo permitem ocupar os alunos após o período letivo, contribuindo, simultaneamente, para a aquisição de aprendizagens.
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Com este objetivo foi implementado, por iniciativa da associação de pais e encarregados de educação da Escola Básica Marquesa de Alorna, também nos 2.º e 3.º ciclos, o projeto Depois do Toque. Tratando-se de um programa articulado entre atividades lúdico-pedagógicas e de enriquecimento do currículo, a sua mais-valia é reconhecida pelo facto de dar uma resposta às famílias que necessitam que os seus educandos tenham acompanhamento, por pessoal habilitado para o efeito, depois das aulas e durante as interrupções letivas, no espaço escolar.
O trabalho dos alunos é valorizado com a realização permanente de exposições nas várias unidades educativas, bem como com a integração dos que apresentam melhores resultados académicos ou se distinguem pelos seus comportamentos e atitudes, em quadros de valorização e mérito com atribuição de prémios, no final do ano letivo, por exemplo, por parte das associações de pais e encarregados de educação.
De sublinhar que o Agrupamento exerce um papel importante na redução dos défices de qualificação da população adulta e na estimulação de uma cidadania mais ativa, que inclui, também, a população reclusa do Estabelecimento Prisional de Lisboa, através da oferta de cursos de Português para Todos e de educação e formação de adultos. De relevar, também, a disponibilidade com que acolhe estudantes de estabelecimentos de ensino superior, designadamente da Universidade Nova de Lisboa, da Universidade Lusófona e da Escola Superior de Educação de Lisboa, proporcionando-lhes condições para a sua formação em contextos profissionais reais, quer sob a forma de estágios, quer no acompanhamento e apoio psicológico e académico a alunos que dele necessitam.
Em síntese, a ação do Agrupamento tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação de SUFICIENTE no domínio Resultados.
3.2 – PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
PLANEAMENTO E ARTICULAÇÃO
Apesar de consignada nos principais documentos de orientação educativa do Agrupamento, a análise e a gestão das orientações curriculares/currículo, de forma intencional e estratégica, perspetivando a aquisição e a progressão das aprendizagens ao longo dos níveis de educação e ensino, são, ainda, globalmente incipientes e restritas a alguns grupos de recrutamento. Esta fragilidade, assinalada já na anterior avaliação externa, continua por superar. Os próprios docentes justificam, em parte, o insucesso nalgumas disciplinas, nomeadamente em Matemática e Português, nos 2.º e 3.º ciclos, com, entre outros, o argumento de os alunos não possuírem os conhecimentos de base essenciais ao prosseguimento de estudos, evidenciando a necessidade de tornar mais consistente o trabalho a desenvolver em termos de gestão vertical do currículo.
De destacar, pela positiva, o trabalho de coadjuvação efetuado entre docentes de Educação Visual e de Educação Tecnológica dos 2.º e 3.º ciclos com professores dos 1.º e 4.º anos de escolaridade de uma das unidades educativas, pelos impactos dele resultantes: nos alunos, o desenvolvimento da sensibilidade estética, da imaginação e da criatividade patentes nos trabalhos por eles realizados; nos professores, o contributo, significativo, para a aprendizagem interpares.
Os planos de trabalho de turma analisados, apesar de terem, genericamente, uma estrutura comum e de organizarem a informação respeitante a cada um dos seus alunos, acabam por não se revelar instrumentos de gestão pedagógica diferenciada em função das especificidades de cada um, excetuando dos que têm necessidades educativas especiais. Por outro lado, apesar de em cada conselho de turma serem identificados os conteúdos programáticos comuns a várias disciplinas, não existem, de forma
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generalizada, evidências de planeamento conjunto, com explicitação de estratégias, modalidades e instrumentos de avaliação a adotar, com vista a uma efetiva articulação curricular horizontal. Tal facto coloca em causa a eficácia do trabalho desenvolvido em termos de aprendizagens a adquirir pelos alunos, assim como dos planos de turma, enquanto ferramentas de operacionalização do currículo.
A deslocação dos alunos do 4.º ano à escola-sede, no final do 3.º período, e a informação que é transmitida pelos docentes da educação pré-escolar e do 4.º ano, no final do ano letivo e no início do seguinte, sobre as dificuldades e os percursos escolares das crianças e dos alunos, têm-se revelado bastante pertinentes para facilitar a integração destes no novo ciclo. Com este objetivo, afiguram-se igualmente relevantes outras iniciativas, como acontece, por exemplo, com os Ateliês temáticos de articulação pré-escolar e 1.º ciclo. Estes propiciam o contacto com outros contextos educativos e com novos colegas, importantes em termos de socialização e promoção de autonomia. No entanto, verifica-se que não pressupõem um trabalho conjunto de gestão e de articulação curriculares e a consequente planificação com intencionalidades específicas, em termos de aprendizagens.
No âmbito da contextualização do currículo, surgem alguns exemplos, no plano anual de atividades, nomeadamente as visitas de estudo ao Parque Eduardo VII, à Mesquita de Lisboa e à Fundação Calouste Gulbenkian.
As formas de colaboração entre os docentes ocorrem, sobretudo, em contexto das reuniões de departamento curricular, de ano de escolaridade e de grupo de recrutamento, por disciplina e ciclo de ensino, para elaboração do planeamento a longo e médio prazo das atividades letivas e para partilha de práticas e de materiais.
PRÁTICAS DE ENSINO
As práticas de ensino desenvolvidas com os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente resultam de uma estreita articulação entre os docentes de educação especial, os educadores/professores, a psicóloga, os pais e encarregados de educação e os técnicos de diversas estruturas de apoio, nomeadamente os centros de saúde e a Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades (CERCI) de Lisboa.
Em sede de conselho de turma é feita a análise dos programas educativos individuais, no sentido de avaliar a adequação das medidas aplicadas e, eventualmente, proceder à sua redefinição. Contudo, as taxas de eficácia destes programas têm tido oscilações no decurso do último triénio, afastando-se, nos dois últimos anos letivos, por ciclo de ensino, do expectável sucesso pleno. A formação integral dos alunos para os quais foi elaborado um plano individual de transição para a vida pós-escolar é um aspeto a destacar, pela positiva, sendo propiciadas condições para o seu desenvolvimento vocacional e perspetivada a continuidade do seu percurso formativo. De sublinhar a oferta da modalidade de desporto escolar adaptado, no âmbito do Desporto Escolar, o que promove a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais.
Os docentes planeiam as atividades letivas a longo e a médio prazo, tendo em conta as orientações estabelecidas pelo conselho pedagógico. As planificações a curto prazo são elaboradas individualmente, não sendo, de um modo geral, objeto de análise por parte do grupo de recrutamento, o que constitui um aspeto a contemplar. O acompanhamento da prática letiva ocorre em sede de departamento curricular, cingindo-se, quase sempre, ao balanço do cumprimento das planificações e à análise dos resultados escolares. A não existência de práticas generalizadas de supervisão das atividades letivas, em contexto de sala de aula, compromete a monitorização da eficácia do processo de ensino em termos de aprendizagens efetivas por parte de todos os alunos e a previsível melhoria dos resultados escolares. Descartam-se, igualmente, oportunidades de aprofundamento do saber profissional conjunto pelo facto de se inviabilizar, assim, a reflexão e o debate, interpares, sobre a natureza e fundamento da ação docente realizada e observada.
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A atividade experimental nas disciplinas das Ciências Naturais e Físico-Químicas não é, em algumas turmas, concretizada com regularidade. Apesar disso, concede-se alguma importância a esta vertente pela adesão a projetos como Brincar com a Ciência, Ciência Viva, com a participação dos alunos do 1.º ciclo na Semana da Ciência e a visita ao Pavilhão do Conhecimento, entre outras. O uso das tecnologias de informação e comunicação, em sala de aula, pode ser potenciado. Também as práticas de diferenciação pedagógica, na sala de aula, evidentes, por exemplo, na organização de grupos homogéneos de trabalho ou na utilização de materiais ajustados, carecem de generalização de modo a responder cabalmente às necessidades e às especificidades das crianças e dos alunos.
Na escola-sede, as estratégias de ensino têm vindo a incorporar os recursos disponibilizados pela biblioteca escolar. Esta regista níveis elevados de utilização para estudo autónomo, para aulas e diversas iniciativas de professores e alunos, detendo um papel importante no apoio ao desenvolvimento do currículo e na formação de leitores, neste último caso pela dinamização de ações como a Semana da Leitura e Encontros com escritores.
A dimensão artística concretiza-se, nomeadamente, com a oferta curricular no 3.º ciclo da disciplina de Técnicas de Expressão Artística e nas turmas com PCA, com as de Expressão Gráfica, Produção Artística, Oficina de Expressão Artística, Arte e Multimédia e Educação Ambiental pela Arte Prática. De referir, ainda, a existência de diversas atividades de enriquecimento do currículo, como os Ateliês artísticos e os projetos Viver, viver com a arte, no 1.º ciclo e, nos 2.º e 3.º ciclos, de Cinema e de Escrita Criativa e Cinema, assim como as oficinas de Cerâmica e de Pintura, que desempenham um papel fundamental na formação integral dos alunos. O projeto Tambores & C.ª, na área da educação musical, por exemplo, tem impactos significativos na melhoria dos comportamentos e atitudes dos alunos que o integram e, consequentemente, nos resultados escolares.
MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS
Os critérios gerais de avaliação e específicos, por disciplina, estão definidos constituindo um referencial para o desenvolvimento deste processo. Contudo, não integram o projeto educativo nem o plano de estudos para desenvolvimento do currículo.
A avaliação das aprendizagens faz-se com base em diversos instrumentos, como os testes, tarefas de pesquisa, individuais ou em grupos, portefólios, grelhas de observação e trabalhos de casa. Alguns docentes cedem informação de retorno aos alunos sobre os seus desempenhos, mas esta prática carece de generalização e de sistematização, a fim de se assegurar a primazia da avaliação formativa e a sua efetiva articulação com a sumativa.
A fiabilidade e a validade dos instrumentos de avaliação são tidas em consideração. Refira-se a existência de práticas colaborativas de construção de matrizes de instrumentos de avaliação e de testes comuns. No entanto, estas dinâmicas necessitam de difusão e de consolidação. Por outro lado, a definição de critérios específicos de correção dos instrumentos de avaliação e a análise conjunta das respetivas grelhas são aspetos que carecem, igualmente, de sistematização. Verifica-se, ainda, a utilização, por apenas uma parte dos docentes, de uma folha de cálculo com as ponderações dos diferentes instrumentos usados na avaliação dos domínios cognitivo e de atitudes e valores e a respetiva divulgação aos alunos. Assim, a equidade do processo avaliativo apresenta margem para progressos no que respeita ao rigor, objetividade e normalização.
Os resultados académicos, de final do período letivo, são monitorizados em todos os níveis de ensino e analisados em sede de departamento curricular/grupo de recrutamento. Na sequência desse trabalho, têm sido implementadas algumas medidas de promoção do sucesso escolar, sobretudo, nas disciplinas de Português e de Matemática, nomeadamente, a organização de salas de estudo, por nível de proficiência no 1.º ciclo, a codocência (assessorias pedagógicas) nos 2.º e 4.º anos e, também, no 2.º ciclo. Acresce, ainda a oferta de apoio/salas/oficinas de estudo, em todos os ciclos, e de clubes como o de Matemática e
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de Leitura. Contudo, os impactos destas iniciativas, em parte, recentemente introduzidas, são ainda pouco evidentes.
A determinação das taxas de sucesso dos alunos com apoios educativos, no último triénio, não constituiu um objetivo de monitorização sistematizada, sendo impeditivo de uma avaliação rigorosa da sua eficácia. Este processo encontra-se, este ano letivo, em curso, em particular para as disciplinas e anos de escolaridade abrangidos pelo programa TEIP.
No âmbito da prevenção e da resolução dos casos de absentismo e de abandono escolar é desenvolvido um trabalho colaborativo entre os elementos da direção, as coordenadoras de estabelecimento, os docentes titulares/diretores de turma, os pais e encarregados de educação, as técnicas do GIPS em estreita parceria com diversas instituições locais, como a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A oferta de turmas com percursos curriculares alternativos também concorre para aquele objetivo.
Em suma, a ação do Agrupamento tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas, o que justifica a atribuição da classificação de SUFICIENTE no domínio Prestação do Serviço Educativo.
3.3 – LIDERANÇA E GESTÃO
LIDERANÇA
O projeto educativo expressa, de forma clara, a missão, a visão e os valores que norteiam a ação do Agrupamento, no quadriénio 2013-2017. Contudo, apesar de ser um documento estruturante da ação educativa, não estão contemplados mecanismos que permitam a monitorização dos processos, de forma rigorosa e fiável, para que os objetivos expressos venham, efetivamente, a ser alcançados. De facto, são apresentadas metas finais, algumas delas de difícil mensurabilidade, mas não estão explicitamente definidas, para cada uma das ações propostas, responsáveis, prioridades e metas intermédias, de modo a fazer-se com propriedade a regulação sistemática do trabalho desenvolvido e a avaliar-se o desempenho organizacional. No entanto, o programa TEIP, recentemente implementado, concorre para que aqueles aspetos possam vir a ser operacionalizados.
No exercício da sua ação, o diretor delega competências no subdiretor e adjuntas, atribuindo-lhes, intencionalmente, maior visibilidade e proximidade junto dos vários elementos da comunidade educativa, constituindo aqueles, em grande parte, o rosto do Agrupamento. Algumas lideranças intermédias revelam fragilidades no desempenho das suas competências, não evidenciando uma atitude proactiva e uma estratégia clara relativamente às mudanças que urge implementar para se alcançar a melhoria sustentada dos resultados.
De acordo com o relatório de autoavaliação de 2013, o pessoal não docente considera haver pouco respeito pelo seu trabalho, sendo referida, também, a necessidade de um maior envolvimento deste grupo profissional na vida escolar.
A maior envolvência das famílias é um desígnio do projeto educativo, mas as medidas em curso têm tido um impacto particularmente significativo ao nível da educação pré-escolar e do 1.º ciclo. Apesar de iniciativas marcantes como o Dia do Agrupamento, por exemplo, o sentido de pertença e de identificação, por parte dos vários elementos, não é muito evidente. Deste modo, ainda não foi totalmente superado o ponto fraco identificado na anterior avaliação externa relacionado com ausência de uma estratégia global com vista à melhoria da participação e do envolvimento dos pais e encarregados de educação.
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De destacar a grande abertura do Agrupamento ao estabelecimento de parcerias e de protocolos com entidades várias, tais como, Associação Educar a Sorrir, Academia do Futuro, Centro Paroquial de São Vicente de Paulo, Fundação AGA KHAN, Liga para o Apoio à Inserção Social, teatros locais e empresas, que têm contribuído para a minimização e resolução de alguns problemas e para a melhoria da prestação do serviço educativo. Ainda neste âmbito, há que sublinhar o trabalho concertado que tem sido feito com as associações de pais e encarregados de educação, que reconhecem no Agrupamento um parceiro disponível para aceitar as suas propostas e colaborar em iniciativas por elas implementadas, a bem da formação integral dos seus educandos.
GESTÃO
Os elementos da direção detêm conhecimento do perfil pessoal e profissional dos recursos humanos e utilizam-no na distribuição do serviço dos trabalhadores, designadamente na afetação dos docentes a determinados cargos e funções, tais como os dos coordenadores de estabelecimento e dos elementos da equipa de autoavaliação. No que diz respeito ao pessoal não docente, são atribuídas tarefas e cargos de acordo com as respetivas competências, como é o caso do de coordenadora dos assistentes operacionais.
As práticas de gestão são norteadas por princípios de cariz pedagógico, existindo guiões de procedimentos que, contudo, não se encontram integrados nos documentos estruturantes do Agrupamento. A afetação ao cargo de diretor de turma e a formação das equipas pedagógicas seguem o princípio da continuidade, existindo, no entanto, constrangimentos resultantes, em parte, de alguma mobilidade do pessoal docente.
A gestão dos horários dos alunos, de uma forma geral, e, em particular na escola-sede, em que se verifica uma predominância da carga letiva no turno da manhã, facilita a frequência de salas/oficinas de estudo e de atividades de enriquecimento do currículo como as dinamizadas pelos clubes e pelo projeto Depois do Toque.
O desenvolvimento profissional dos trabalhadores é um campo que apresenta algum investimento, uma vez que os docentes têm recebido formação em áreas, tais como, as das tecnologias de informação e comunicação e das didáticas. As universidades e os centros de formação, entre outros, têm sido procurados para a sua concretização. No que respeita ao pessoal não docente, a oferta de ações tem recaído, sobretudo, na utilização de programas informáticos. De salientar que os recursos humanos internos, nomeadamente as técnicas do GIPS, têm sido mobilizados na dinamização de ações de sensibilização para os trabalhadores. Não obstante, embora seja elaborado um plano de formação, este não tem sido suficientemente divulgado, constituindo um ponto fraco identificado no relatório de autoavaliação de 2013.
Os circuitos de informação e comunicação interna e externa revelam alguma eficácia, mas permanecem uma área a melhorar. O recurso ao correio eletrónico agiliza a circulação da informação, embora careça de maior utilização por parte do pessoal não docente. Os blogues e a elaboração de jornais escolares são ferramentas úteis de divulgação do trabalho realizado. Contudo, estão circunscritos a algumas escolas, afigurando-se pertinente a respetiva generalização. A plataforma moodle, por sua vez, também se encontra por explorar. A página web faculta à comunidade educativa informação relevante, especialmente aos alunos e às famílias, e divulga as atividades e projetos em curso. Todavia, as potencialidades da plataforma associada ao uso dos cartões eletrónicos encontram-se apenas parcialmente exploradas.
De referir que a gestão equilibrada dos espaços e dos equipamentos tem permitido minimizar os constrangimentos causados pela degradação das instalações de alguns estabelecimentos do Agrupamento que aguardam obras de beneficiação.
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AUTOAVALIAÇÃO E MELHORIA
No seguimento da avaliação externa realizada em 2010, o Agrupamento intensificou os procedimentos de autorregulação. De facto, tendo em conta os contributos daquela atividade e com base no modelo Common Assessment Framework – CAF, foram aplicados questionários de satisfação à comunidade escolar e identificados os pontos fortes e fracos, entre outros aspetos. Na sequência deste trabalho foi elaborado um primeiro relatório de autoavaliação e, posteriormente, desencadeadas ações de melhoria no ano letivo de 2011-2012. A avaliação destas ações, no segundo relatório, presidiu à preparação de outro plano de melhoria que foi redefinido, de acordo com as diretrizes do programa TEIP em vigor desde o ano letivo de 2012-2013, bem como à elaboração do projeto educativo.
A análise dos diversos planos de melhoria desenvolvidos e dos respetivos relatórios de avaliação permite constatar que os pontos fracos, de uma forma geral, têm persistido. Esta situação indicia a premência de uma reflexão profunda sobre as estratégias implementadas, uma vez que não têm surtido a mudança desejável, pese embora, se tenha de ter em consideração que algumas delas são relativamente recentes.
A constituição da equipa de avaliação interna é circunscrita a docentes e, embora o seu trabalho seja acompanhado por um perito externo, os seus elementos apontam a necessidade de formação atualizada e específica para este campo. Um repto que se coloca ao Agrupamento e, em particular, àquela equipa, é a conceção de instrumentos que permitam uma recolha de dados e uma apreciação clara e rigorosa de domínios diretamente relacionados com o exercício das diversas lideranças e com a prestação do serviço educativo, nomeadamente, com os processos de planeamento, de ensino e de aprendizagem, de trabalho colaborativo entre docentes, de articulação curricular entre níveis de educação e ensino, de avaliação das aprendizagens e da supervisão da prática letiva, em sala de aula.
Há evidências de não ter sido superado, na totalidade, o ponto fraco, neste campo, identificado na anterior avaliação externa. Existe, presentemente, um melhor conhecimento da organização escolar, mas o processo de autoavaliação não está consolidado nem assegurado o progresso sustentado do Agrupamento.
Em conclusão, a ação do Agrupamento tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas, o que justifica a atribuição da classificação de SUFICIENTE no domínio Liderança e Gestão.
4 – PONTOS FORTES E ÁREAS DE MELHORIA A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes no desempenho do Agrupamento:
� Imagem de grande abertura à comunidade educativa, o que tem promovido um trabalho conjunto e contribuído para a inclusão de crianças e alunos provenientes de meios socioeconómicos desfavorecidos;
� Oferta de cursos de educação e formação que contribuem para o combate aos défices de qualificação da população adulta e potenciam uma cidadania mais ativa;
� Desenvolvimento de programas, projetos e clubes que integram componentes culturais, artísticas e desportivas, o que concorre para o enriquecimento do currículo e para a formação integral dos alunos;
� Consolidação das estratégias com impacto positivo na prevenção e na resolução dos casos de absentismo e de abandono escolar;
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� Colaboração estreita com as associações de pais e encarregados de educação conducente a iniciativas promotoras da melhoria da qualidade do serviço educativo;
� Estabelecimento de uma rede de parcerias com contributos relevantes para o trabalho realizado.
A equipa de avaliação entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes:
� Reforço do envolvimento e da participação dos alunos nas dinâmicas organizacionais do Agrupamento;
� Consolidação das estratégias, em curso, com vista à prevenção e remediação dos problemas de indisciplina;
� Intensificação dos processos de articulação vertical e horizontal do currículo, de modo a assegurar a sequencialidade e a integração das aprendizagens e promover o sucesso educativo;
� Generalização de práticas pedagógicas e metodologias de ensino ativas e experimentais que proporcionem aprendizagens estimulantes visando o alcance de progressos no processo de ensino e de aprendizagem;
� Assunção de procedimentos generalizados de supervisão da prática letiva em contexto sala de aula, enquanto estratégia formativa para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem;
� Intervenção mais efetiva das lideranças, criando mecanismos sistemáticos de monitorização dos processos e impulsionando a mudança que se impõe à melhoria dos resultados escolares;
� Consolidação do processo de autoavaliação de forma a atingir-se a sustentabilidade do progresso do Agrupamento.
15-07-2014 A Equipa de Avaliação Externa: Fátima Galveias, Isabel Fialho e Silvina Pimentel
Concordo. À consideração do Senhor Secretário de Estado do Ensino e da
Administração Escolar, para homologação.
A Subinspetora-Geral da Educação e Ciência
Homologo.
O Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar
ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA
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ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO
A - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO / ESCOLA
1. Dados gerais
Código DGAE: 171360
ATI: Área territorial de inspeção do Sul
Designação: Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna
Escola-Sede: EB 2,3 Marquesa de Alorna
Endereço: Rua Dr. Júlio Dantas
Código postal: 1070-095
Localidade: Lisboa
Concelho: Lisboa
Distrito: Lisboa
Telefone: 213870992
E-mail institucional: [email protected]
2. Caracterização do agrupamento / escola
2.1. N.º de Estabelecimentos de ensino: 5
2.2. Níveis/ciclos de educação e ensino: EPE 1.º CEB 2.º CEB
3.º CEB ES
3. Caracterização da população escolar
Nível / Ciclo N.º grupos/turmas N.º crianças/alunos
EPE 8 173
1.º Ciclo 16 393
2.º Ciclo 11+2 (vocacionais) = 13 329
3.º Ciclo 17+ 1 (vocacional) = 18 420
ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA
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4. Caracterização dos recursos humanos do agrupamento / escola
Nível / Ciclo N.º
4.1 Docentes dos quadros 83
4.2. Docentes contratados 38
4.3. Técnicos 2
4.4. Pessoal não docente 37
5. Caracterização das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, conforme Regulamento Interno
5.1. N.º de Departamentos: 7
5.2. Designação dos
departamentos 5.3. Grupos de recrutamento incluídos no departamento
EPE 100
1.º Ciclo 110
Línguas 220 300 320 330
Ciências Sociais e Humanas 200 290 400 420
Matemática e Ciências Experimentais
230 500 510 520
Artes Visuais e TIC 240 550 600
Expressões 250 260 620 910
ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA
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B - PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO
1 - Identificação das principais fragilidades da escola:
a) Estratégias pedagógicas e dinâmicas de sala de aula
b) Envolvimento e intervenção das lideranças intermédias
c) Supervisão e o acompanhamento da prática letiva em sala de aula
d) Resultados escolares
e) Participação dos alunos na vida da escola
f) Comportamento e disciplina
g) Abrangência e sustentabilidade do processo de avaliação interna
2 - Identificação das áreas de intervenção onde a escola centra a sua atividade:
- Participação dos alunos na vida da escola
- Comportamento e disciplina
- Estratégias pedagógicas e as dinâmicas de sala de aula
- Articulação vertical entre o 1.º e 2.º ciclos, na disciplina de matemática e artes visuais
3 - Identificação das áreas de intervenção da escola objeto de acompanhamento por parte da IGEC:
Área de intervenção
REFLEXÃO SOBRE OS RESULTADOS ESCOLARES DOS ALUNOS
Ação n.º 1 Descrição da ação (Fragilidades, Objetivos, Metas, Atividades, Responsáveis,
Monitorização da execução)
Fragilidade - Resultados escolares
Objetivo – Promover a reflexão sistemática sobre os resultados escolares e avaliar o impacto das estratégias pedagógicas implementadas com vista à melhoria das aprendizagens dos alunos.
Atividades:
1. Disponibilizar, atempadamente, aos conselhos de turma e aos departamentos curriculares, os dados estatísticos sobre os resultados escolares dos alunos, na sequência das reuniões de avaliação de final de período.
2. Conceção de diferentes instrumentos, até final de dezembro de
2014, de recolha de informação sobre os resultados escolares, entre
ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA
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outros: a) documento que preveja o levantamento das metas de sucesso
definidas por cada departamento/diferentes disciplinas;
b) documentos uniformizados a serem utilizados nos conselhos de turma e nos departamentos curriculares e que possibilitem fazer a análise dos resultados escolares, das estratégias pedagógicas implementadas e da sua eficácia;
c) documento-síntese concebido pela equipa de avaliação interna com registo dos resultados escolares/estratégias e sua eficácia a apresentar ao diretor para reflexão em conselho pedagógico (após as reuniões intercalares e de final de período).
3. Levantamento, até final de janeiro, das metas de sucesso por
departamento/diferentes disciplinas.
4. Análise, ao nível dos conselhos de turma (reuniões intercalares e de final de período letivo) e nos departamentos curriculares, da informação inscrita nos documentos referidos em a) e b).
5. Análise regular, em sede de conselho pedagógico, da informação
inscrita no documento-síntese referido em c) de modo a que esta estrutura emita recomendações sobre estratégias pedagógicas mais eficazes a desenvolver com os alunos.
6. Monitorização por parte do conselho pedagógico, equipa de avaliação interna, coordenadores de departamento e diretores de turma da eficácia das estratégias pedagógicas aplicadas.
Meta: Melhorar em 5% os resultados dos alunos nas disciplinas com uma percentagem de positivas inferior a 90% comparativamente aos resultados obtidos no ano anterior.
Responsáveis: Direção, equipa de avaliação interna, coordenadores de departamento, coordenadora de diretores de turma e diretores de turma.
Monitorização: Ao longo da implementação das atividades por parte dos responsáveis da ação 1 de forma a assegurar o cumprimento do objetivo e da meta prevista.
ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA
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Área de intervenção
ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DO TRABALHO DOS DOCENTES
Ação n.º 2 Descrição da ação (Fragilidades, Objetivos, Metas, Atividades, Responsáveis,
Monitorização da execução)
Fragilidades - Supervisão e acompanhamento da prática letiva em sala de aula.
- Estratégias pedagógicas e dinâmicas de sala de aula.
Objetivo 1 – Promover formação/informação no âmbito dos processos de acompanhamento e supervisão pedagógica que contribuam para o desenvolvimento profissional dos docentes.
Atividades: 1. Introduzir no plano de formação do Agrupamento a temática do
“Acompanhamento e supervisão do trabalho dos docentes com vista ao seu desenvolvimento profissional ” com a definição dos seguintes
aspetos:
a) objetivos da formação;
b) identificação do (s) formador (es);
c) público-alvo;
d) local da formação;
e) conteúdos a abordar;
f) metodologia de trabalho;
g) documentação de suporte;
h) avaliação;
i) custos;
j) (…)
Meta/Calendarização: - Até final de dezembro de 2014. - Concretização da ação de formação prevista no início do 2.ºperíodo.
Objetivo 2 - Promover a implementação de processos de supervisão horizontal que contribuam para o desenvolvimento profissional dos docentes e a melhoria dos resultados académicos.
Atividades: 1. Conceção, até ao final do mês de janeiro de 2015, de uma “grelha
de observação de boas práticas” focada nas estratégicas pedagógicas e nas dinâmicas de sala de aula.
2. Observação de aulas entre pares pedagógicos (supervisão horizontal), numa perspetiva de divulgação de boas práticas observadas.
ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA
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3. Reflexão, entre os docentes envolvidos, sobre a eficácia das
estratégias pedagógicas utilizadas.
4. Partilha, no seio do departamento curricular, das principais conclusões obtidas em 3 e que possam contribuir para o desenvolvimento profissional dos docentes, com vista à redefinição conjunta de estratégias pedagógicas
Meta: Entre 25% a 50% de docentes/departamento, até ao final do 2.º período.
Objetivo 3 – Promover a implementação de processos de supervisão vertical que contribuam para o desenvolvimento profissional dos docentes e a melhoria dos resultados académicos.
Atividades: 1. Conceção, até ao final do mês de março de 2015, de uma “grelha de
observação de boas práticas” focada nas estratégicas pedagógicas e nas dinâmicas de sala de aula.
2. Observação de aulas, numa perspetiva supervisão vertical e de divulgação de boas práticas observadas.
3. Reflexão, entre os docentes envolvidos, sobre a eficácia das estratégias pedagógicas utilizadas.
4. Partilha e análise, no seio do departamento curricular, das conclusões obtidas em 3.
Meta: Pelo menos uma observação por parte do coordenador a 20% dos docentes do departamento até final do 3.º período letivo.
Responsáveis: Direção, coordenadores de departamento e presidente do conselho geral.
Monitorização: Ao longo da implementação das atividades por parte dos responsáveis da ação 2 de forma a assegurar o cumprimento do objetivo e das metas previstas.
Área de intervenção
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
Ação n.º3 Descrição da ação (Fragilidades, Objetivos, Metas, Atividades, Responsáveis,
Monitorização da execução)
Fragilidade: Abrangência e sustentabilidade do processo de autoavaliação.
ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA
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Objetivo: Elaborar o Plano de Ações de Melhoria do Agrupamento para o período 2014 a 2017. Atividades:
1. Reformulação do Projeto de Ações de Melhoria Inicial previsto para 2014-2015 de modo a facilitar a sua operacionalização, monitorização e avaliação no que concerne:
a) Definição de objetivos e metas (resultados esperados) para cada uma das ações de melhoria priorizadas, garantindo que são exequíveis;
b) Definição dos indicadores de medida que permitem avaliar o cumprimento das metas previstas;
c) Identificação da equipa operacional e dos responsáveis pela implementação das ações;
d) Calendarização de cada ação e dos respetivos momentos de monitorização;
e) Identificação e criação de instrumentos que possibilitem monitorizar as ações previstas.
Meta/Calendarização: 2.ª quinzena de fevereiro de 2015. Objetivo 2: Divulgar e implementar o Plano de Ações de Melhoria. Atividades:
1. Divulgação do Plano de Ações de Melhoria a todos os órgãos e estruturas de ação educativa do Agrupamento.
Meta: 3ª semana de fevereiro de 2015.
2. Comprometimento dos responsáveis na implementação das diferentes ações inscritas no Plano de Ações de Melhoria.
Meta: Ao longo do (s) ano (s) letivo (s) de implementação do Plano de Ações de Melhoria. Objetivo 3. Monitorizar e avaliar a eficácia das ações. Atividades:
1. Acompanhamento regular por parte da equipa de avaliação interna da implementação do Plano de Ações de Melhoria.
2. Avaliação por parte da equipa de avaliação interna da eficácia das
ações inscritas no Plano de Ações de Melhoria.
ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA
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Meta/Calendarização: Monitorização ao longo dos momentos previstos para cada uma das ações e a sua avaliação final. Responsáveis: Direção e equipa de avaliação interna.
Monitorização: Ao longo da implementação das ações de melhoria previstas pelos responsáveis e pela equipa de autoavaliação.
Área de intervenção
ATUAÇÃO PEDAGÓGICA AO NÍVEL DOS COMPORTAMENTOS DOS ALUNOS
Ação n.º 4 Descrição da ação (Fragilidades, Objetivos, Metas, Atividades, Responsáveis,
Monitorização da execução)
Fragilidades - Participação dos alunos na vida da escola
- Comportamento e disciplina
Objetivo – Desencadear procedimentos de participação ativa dos alunos na vida da escola no sentido de prevenir e resolver problemas disciplinares.
Atividades: 1. Envolvimento do delegado e subdelegado na auscultação junto dos
colegas das principais problemáticas sentidas (dentro ou fora da sala de aula).
2. Dinamização de assembleias de turmas por parte dos delegados e subdelegados no âmbito da disciplina de formação cívica levando à reflexão as temáticas emergentes e a sus resolução.
Meta: 3 assembleias/período letivo.
3. Planeamento e operacionalização de assembleias de delegados e
subdelegados (supervisionadas pela coordenadora de diretores de turma e adjuntas da direção) onde se partilhem as boas práticas aferidas nas assembleias de turma e implementadas com sucesso, entre outros.
Meta: Até à primeira quinzena janeiro de 2015
4. Dinamização ao longo dos 2.º e 3.º períodos de assembleias de delegados e subdelegados.
Meta: 2 assembleias/período letivo.
5. Avaliação, por parte da direção, coordenadora de diretores de turma e diretores de turmas de eficácias das atividades previstas em 1 a 4.
ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA
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Meta: Reduzir em 15% a aplicação das medidas sancionatórias e corretivas aos alunos nos 2.º e 3.º períodos letivos no final do ano letivo.
Responsáveis: Direção, coordenadora diretores de turma e diretores de turma.
Objetivo – Promover a dinamização das estruturas de apoio ao aluno no Agrupamento perspetivando a redução das situações de indisciplina.
Atividade: 1. Dinamização do Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) , por parte da equipa multidisciplinar, nas diferentes vertentes: a) atendimento dos alunos; b) diagnóstico das situações problema; c) encaminhamento dos casos em função das necessidades detetadas. Meta: Reduzir em 15% a aplicação das medidas sancionatórias e corretivas aos alunos nos 2.º e 3.º períodos letivos no final do ano letivo.
Responsáveis: Direção, coordenadora de diretores de turma, coordenadores de estabelecimento, coordenadora do GAA. Monitorização: Ao longo da implementação das atividades por parte dos responsáveis da ação 4 de forma a assegurar o cumprimento dos objetivos e das metas previstas.
4 - Identificação dos interlocutores no Programa de Acompanhamento:
Ação n.º 1 Interlocutores
Diretor – Pedro Frazão de Faria
Adjunta do Diretor – Helena Nunes
Equipa de avaliação interna – Maria João Torres e Leonor Pereira
Coordenadora de diretores de turma – Maria Ermelinda Almeida.
Ação n.º 2 Interlocutores
Presidente do Conselho Geral – Maria João Machado
Diretor - Pedro Frazão de Faria
Subdiretor – Vítor Oliveira
Coordenadores de departamento – Maria Luísa Pinto, Cristina Rosa, Ana Carinha, Fernanda Dantas, Dora Maria, Maria Jorge Loureiro, Ana Luísa Pires.
Ação n.º 3 Interlocutores
ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA
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Ação n.º 3 Interlocutores
Presidente do Conselho Geral – Maria João Machado
Diretor – Pedro Frazão de Faria
Equipa de avaliação interna – Maria João Torres e Leonor Pereira.
Ação n.º 4 Interlocutores
Diretor - Pedro Frazão de Faria
Adjuntas do Diretor – Helena Nunes e Elvira Simões
Coordenadora diretores de turma - Maria Ermelinda Almeida
Coordenadoras de estabelecimento
Coordenadora do GAA - Fátima Matos
5 - Identificação dos materiais ou documentos a disponibilizar em futuras intervenções:
1. Instrumentos/documentos de monitorização concebidos pelos responsáveis pela implementação das ações previstas no Programa de Acompanhamento.
2. Síntese por área de intervenção do PA, onde se evidencie os ganhos conseguidos, os constrangimentos sentidos e os aspetos a aprofundar.
6 - Agendamento do Programa de Acompanhamento:
2.ª Intervenção: 2.ª quinzena de fevereiro 2015 (ultima semana de fevereiro)
3.ª Intervenção: 1.ª quinzena de julho 2015 (1.ª semana de julho)
7 - Outros aspetos relevantes:
O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna integra, desde o ano letivo de 2012-2013, o
Programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária.
O Projeto de Ações de Melhoria Inicial resulta da triangulação de diferentes fontes de
informação: as ações de melhoria identificadas no plano de melhoria TEIP, o relatório de
autoavaliação baseado em evidências da organização escolar, o projeto educativo e o
último relatório de avaliação externa da IGEC.
O Projeto de Ações de Melhoria Inicial previsto para 2014-2015 não se apresenta como um
documento suficientemente objetivo, pelo que a área de intervenção do Programa de
Acompanhamento - Planeamento Estratégico - preveja a sua clarificação e
operacionalização.
Dado que uma das áreas de intervenção do Programa de Acompanhamento é o Supervisão
do trabalho dos docentes, a direção irá procurar no Instituto de Educação da Universidade
de Lisboa (parceiro no âmbito do TEIP) informação sobre Estudos de Aula, trabalho
desenvolvido pelos Professores Doutores Mónica Baptista e João Pedro da Ponte, neste
âmbito.
Os Estudos de Aula são uma modalidade de formação de docente concretizada através de
ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA
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dinâmicas colaborativas e reflexivas. O Estudo de Aula inicia-se com a formulação de uma
questão de interesse pedagógico ou cientifico e a partir da qual os docentes planificam a
aula tendo em atenção as orientações curriculares da disciplina. Prevêem as dificuldades
dos alunos, antecipam as questões e formulam estratégias de atuação e elaboram guiões
de observação de aulas. Terminada a observação de aula, a discussão pode levar à
reformulação do plano de aula e nova lecionação.
Em Portugal já se realizaram cinco Estudos de Aula com benefícios para a formação dos
docentes envolvidos e no presente ano letivo estão previstos realizar mais três.
Data: 2014.11.28
A Equipa Inspetiva: António Rui Barata
Margarida Sales Gomes
PROJETOS
Ano lectivo 2014/2015 Nome:
Gabinete de Intervenção Psicossocial - GIPS
Técnicos Responsáveis:
– Psicóloga SPO – Técnica de Serviço Social Estagiários e voluntários
Descrição Breve:
Num referencial de prevenção/ação pretende-se desenvolver uma intervenção multidisciplinar na comunidade educativa do agrupamento, potenciando os recursos internos e os decorrentes das parcerias estabelecidas com o exterior através de várias ações/projetos articulados.
Objetivos:
Desenvolver uma intervenção integrada multidisciplinar no agrupamento com base nas orientações do programa TEIP
Duração:
Ao longo do ano letivo em datas compatíveis com as necessidades identificadas.
Propostas:
1. PERCURSOS – (GAA) atendimento, acompanhamento e encaminhamento de situações de alunos, do pré-escolar ao 3ºciclo, que voluntariamente ou sinalizadas pelos professores titulares e pelos Diretores de turma revelem necessidade de intervenção psicossocial (desenvolvimento de competências pessoais e sociais e aconselhamento socioeducativo) ao abrigo da lei de Promoção e proteção de Crianças e Jovens em risco/Perigo. Foram Realizadas 163 sessões individuais de desenvolvimento de capacidades pessoais e sociais e 10 sessões de grupo (Parceria com Projeto Escolhas de Campolide, o projeto Oficinas do Saber (Bip Zip, Câmara Municipal de Lisboa), projeto “ O nosso Km2 (Gulbenkian, Câmara Municipal de Lisboa e IPAV e com a equipa do CLDS do Vale de Alcântara.
2. FAMILIARIZAR – sessões individuais e/ou em grupo para desenvolvimento de competências parentais. No âmbito do Familiarizar, foram realizadas 67 sessões individuais de capacitação parental para pais e/ou encarregados de educação e 4 sessões de grupo em parceria com o Projeto Escolhas de Campolide, o projeto Oficinas do Saber (Bip Zip, Câmara Municipal de Lisboa), e o IAC- Instituto de Apoio à criança
3. REDES – promover, potenciar e rentabilizar parcerias que contribuam para a inclusão social e sucesso educativo. Participação ativa das Comissões Sociais das freguesias Avenidas Novas e Campolide.
4. NÓS – Promover e operacionalizar o conceito de Cidadania ativa. Participação e dinamização das Assembleias de turma e apoio ao projeto de Associação de Estudantes
5. MAIS – Ações de sensibilização e formação para professores, Pessoal não docente. 2 Sessões para professores e 1 para Assistentes Operacionais no âmbito da Microrede.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARQUESA DE ALORNA
2014 - AVALIAÇÃO EXTERNA IGEC - TEXTO DE APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Em 2010, o relatório de Avaliação Externa da IGE, tendo em conta os domínios de análise definidos para esse 1º ciclo de avaliação, apontava pontos fortes e fracos, oportunidades e constrangimentos do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna. Esse relatório, tal como se esperava, esteve na base da implementação de diversas ações com vista à correção das debilidades detetadas. A integração do Agrupamento no programa TEIP3, em 2012-2013, constitui mais uma oportunidade de melhorar os resultados escolares que apresentam ainda valores baixos. O insucesso observado quer na avaliação interna quer na avaliação externa constitui a principal preocupação dos órgãos de gestão do Agrupamento, e é no sentido da sua correção que incidem a maior parte das decisões tomadas nos últimos anos.
A avaliação externa realizada em 2010 contribuiu também para consolidar procedimentos de autoavaliação e possibilitar, na comunidade educativa, uma maior consciência do desempenho dos alunos.
Nos últimos 4 anos, apesar da mobilidade do corpo docente, registou-se um esforço no sentido de reforçar a articulação curricular entre ciclos, foram mobilizados recursos externos no âmbito dos programas de voluntariado das Universidades e de programas de acção social e foram implementadas, algumas em parceria com as associações de Pais, ações de apoio a alunos carenciados (empréstimo de manuais escolares, refeições… ).
Na elaboração deste documento, feita especificamente para a avaliação externa que a IGEC vai realizar em abril de 2014, foram consultados o Relatório da Avaliação Externa de 2010, os diversos documentos orientadores da vida do Agrupamento, os Planos de Melhoria, os Planos de Atividades e Relatórios de Autoavaliação. A informação foi organizada de acordo com o Quadro de Referência definido para a Avaliação Externa das Escolas.
2. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna, constituído em 2004/2005, inclui a Escola EB 2,3 Marquesa de Alorna (escola sede), as escolas EB1/JI Mestre Querubim Lapa, EB1 S. Sebastião da Pedreira, EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida, e o Jardim de Infância do Rego. A composição atual resulta das fusões levadas a cabo em 2007 e em 2008, por força da reorganização da rede escolar. Estes estabelecimentos localizam-se nas freguesias de Avenidas Novas e de Campolide, sendo esta última, uma zona da cidade de Lisboa considerada de intervenção prioritária, de acordo com o diagnóstico levado a cabo pelo Departamento de Ação Social da autarquia de Lisboa, o que justificou a aprovação de um programa CLDS-Conselho Local de Desenvolvimento Social, a desenvolver neste território ao longo dos próximos 3 anos e, eventualmente, posteriores, e ainda um projeto BIPZip para os bairros de realojamento do Rego. Importa ainda referir a aprovação, também para a freguesia de Campolide, do projeto Campolide@Decide, no âmbito do Programa Escolhas, igualmente para os próximos 3 anos.
A relação de proximidade da escola sede com diversas instituições – Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Aberto, Teatro A Comuna, El Corte Inglés, Universidade Nova, Mesquita de Lisboa e outras – constitui uma oportunidade no estabelecimento de parcerias para a resolução de problemas e para o desenvolvimento de atividades.
Numa iniciativa da CML, os alunos do 1º ciclo das três escolas do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna dispõem de uma rede de transporte escolar, com circuitos e veículos próprios - os "alfacinhas” e usufruem das atividades de natação utilizando as piscinas municipais mais próximas.
O edifício da escola sede, requalificado no âmbito do Programa Especial de Modernização das Escolas, executadas pela Parque Escolar EPE em 2008-2009, passou a dispor de laboratórios e salas de artes, um edifício para balneários e instalações sanitárias e um outro para a Biblioteca Escolar. O espaço exterior foi reabilitado, mas colocam-se novos problemas de segurança e necessidade de maior vigilância. O auditório, com capacidade para 44 pessoas sentadas, é regularmente utilizado nas aulas de Educação Musical.
As salas de aula foram dotadas de mobiliário e equipamento informático - computadores, projetores e quadros interativos.
As instalações das escolas EB1/JI Mestre Querubim Lapa, na freguesia de Campolide, e a EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida, no Bairro Santos, na zona do Rego, apresentam-se degradadas e prevê-se o início de obras estruturais de requalificação e ampliação ainda no corrente ano.
2 AEMA - Março 2014
A escola EB1 S. Sebastião da Pedreira, instalada num edifício do séc. XIX, adaptado e com algumas obras de beneficiação em 1992 e outras atualmente em curso, é uma escola de pequena dimensão com 4 salas de aula, e refeitório e ginásio a funcionar em salas adaptadas. O ginásio, no sótão, não dispõe da logística/segurança necessária para o acesso e prática desta atividade. A escola também não dispõe de espaço coberto para recreio.
O JI do Rego situa-se no bairro Santos, na zona do Rego, ocupando o rés do chão de um prédio de realojamento social. Não tendo sido construído para o efeito, foi, no entanto, adaptado para esse fim, constituindo-se como uma unidade moderna e bem equipada.
Oferta formativa
Além do pré-escolar, dos cursos do ensino regular (1º, 2º e 3º ciclos) e das turmas de Percurso Curricular Alternativo (PCA), existem no Agrupamento Ofertas Formativas para Adultos: Cursos de Português para Todos (PPT) – 156 formandos, e Cursos de Educação e Formação de Adultos – EFA (B1, B2 e B3).
Alunos
Os nossos alunos, maioritariamente oriundos das freguesias de Campolide e Avenidas Novas, constituem uma população heterogénea, e muitos são provenientes de bairros de realojamento com problemas económicos e sociais (mais de 50% usufruem de apoios da ASE).
É assinalável, em todos os graus de escolaridade, o número de alunos de diferentes nacionalidades: 202 alunos estrangeiros, oriundos sobretudo dos PALOP e do Brasil.
O Agrupamento inclui na sua população discente 81 alunos com necessidades educativas especiais ao abrigo do DL nº 3/2008, de 7 de janeiro, dos quais 52 têm apoio direto com professores da Educação Especial, havendo 5 alunos com currículo específico individual (CEI).
O Agrupamento acolhe também alguns alunos que residem em regime de internato em instituições de solidariedade social ou de saúde (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Casa Pia de Lisboa, Casa da Boavista, Casa da Mulher Casapiana, Lar Escola António Luís de Oliveira, IPO…).
Sem contabilizar os alunos dos cursos EFA da escola sede e os reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), o Agrupamento tem 1360 alunos (ensino regular): 158 no Pré-escolar, 438 no 1º ciclo, 358 no 2º ciclo e 406 no 3º ciclo.
2013/2014
Nível de escolaridade N.º de alunos
Pré - Escolar 158
1º ciclo
1º ano 90
2º ano 103
3º ano 119
4.º ano 126
2º ciclo 5.º ano 153
6.º ano 205
3º ciclo
7.º ano 150
8.º ano 133
9.º ano 123
TOTAL 1360
3 AEMA - Março 2014
População docente e não docente
Os docentes distribuem-se pelos departamentos de Educação Pré-Escolar, 1º Ciclo do Ensino Básico, Línguas, Ciências Sociais e Humanas, Matemática e Ciências Experimentais, Artes Visuais e TIC, e Expressões.
Os docentes lecionam nos estabelecimentos do Agrupamento e no Estabelecimento Prisional de Lisboa. Duas professoras estão destacadas em CPCJ.
À exceção do Departamento de Línguas, os departamentos têm mais de 50% de docentes de Quadro de Agrupamento.
Pessoal Docente Pessoal não docente
Escola QA QZP Contratado TOTAL Assistentes operacionais
Assistentes técnicos
EB 2,3 Marquesa de Alorna 54 6 18 78 14 8
EB1/JI Mestre Querubim Lapa 11 2 1 14 7 --
EB1 S. Sebastião da Pedreira 4 - - 4 2 --
EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida 10 - - 10 6 --
JI do Rego 1 - 1 2 1 --
TOTAL 108 29 8
3. PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO (PEA)
O PEA estabelece linhas de atuação com vista à resolução dos problemas do Agrupamento. No PEA para o quadriénio 2013-2017 são identificadas as principais situações problemáticas e ameaças:
- Situações problemáticas: estruturas de apoio social insuficientes ao nível da prevenção primária; Indisciplina dos alunos; degradação física de alguns estabelecimentos do Agrupamento; condições de higiene e segurança pouco satisfatórias nalguns estabelecimentos do Agrupamento; falta de segurança nos balneários da escola sede; articulação incipiente na gestão do currículo entre os diferentes ciclos de ensino; insucesso escolar;
- Ameaças: meio socioeconómico desfavorecido a que a maioria da população discente do Agrupamento pertence; fraco envolvimento dos pais/EE; baixa literacia das famílias de onde provêm os nossos alunos; dificuldade de comunicação com os alunos e famílias imigrantes, devido à barreira linguística; cortes no orçamento do Agrupamento; número insuficiente de assistentes operacionais; espaço insuficiente para a prática da Educação Física.
De acordo com as situações identificadas, foram definidos como eixos de intervenção prioritária: Melhoria das aprendizagens; Envolvimento da família e da comunidade; Desenvolvimento das competências pessoais e sociais dos alunos.
4. RESULTADOS
4.1. Resultados académicos
Em 2012/2013, o 1º Ciclo registou sucesso acima dos 70%; o 2º Ciclo registou sucesso de 73% no 5º ano e 72% no 6ºano - acima dos 70% em todas as disciplinas à exceção de Matemática (5ºano – 58%; 6ºano – 61%), Produção Artística (5º ano – 69%) e Formação Cívica (6º ano – 63%). Verifica-se também que a disciplina de Matemática é a que apresenta o valor de sucesso mais baixo, em ambos os anos de escolaridade; No 3º Ciclo, houve uma melhoria dos resultados escolares ao longo do ano letivo em quase todas as disciplinas. Na avaliação final, o 7º ano, registou valores de sucesso inferiores a 70% em Português, Inglês, Francês, Matemática e Ciências Físico-Químicas; o 8º ano, registou valores de sucesso inferiores a 70% a Português, Inglês,
4 AEMA - Março 2014
Francês, História, Físico-Química, História, Geografia, Educação para a Saúde e Ambiente e a Matemática; no 9º ano, as disciplinas que apresentam valores de sucesso inferiores a 70% são Matemática e Físico-Química.
Os resultados da avaliação interna na disciplina de Português face ao ano letivo 2011-2012, registaram em 2012-2013 uma melhoria significativa, em todos os anos, à exceção dos 8º e 9ºanos.
Os resultados na disciplina de Matemática face ao ano letivo 2011-2012, registaram em 2012-2013 uma melhoria significativa na avaliação interna, em todos os anos, à exceção do 9º ano em que baixou de 62,6% para 49%.
Em 2012-2013, apesar das melhorias registadas na maior parte dos anos, as percentagens de alunos com classificação positiva a Português nos 7º e 8º anos e a Matemática, nos 2º e 3ºciclos apresentam ainda valores pouco satisfatórios (52% e 59,7% respectivamente).
Em relação às provas nacionais, comparando as taxas de níveis positivos na prova final de Português e na de Matemática em 2011/2012 e em 2012-13, no 1º Ciclo, os resultados obtidos pelos alunos mostram uma descida no Português e uma ligeira subida na Matemática, mantendo-se contudo em valores muito baixos (40% em Português e 34,7% em Matemática); no 2º Ciclo, os resultados obtidos pelos alunos mostram uma descida no Português e uma ligeira subida em Matemática mantendo-se em valores baixos (48,5% em Português e 49,6% em Matemática); no 3º Ciclo os resultados obtidos pelos alunos nas provas finais de Português e de Matemática desceram (56,7% a Português e 22,9% a Matemática).
Relativamente às provas finais de ciclo (2ª fase), dos 11 alunos do 4ºano, apenas um foi aprovado. Relativamente aos Exames de equivalência à frequência, em 2012-2013, dois dos três alunos do 6ºano foram aprovados. Dos seis alunos do 9º ano que se propuseram nenhum foi aprovado.
Constata-se uma discrepância assinalável entre a avaliação interna e externa nos três ciclos.
Tendo por referência os valores apresentados na “Análise preliminar dos resultados das provas nacionais” (GAVE 2013), verifica-se que: no 4º ano, os resultados obtidos pelos alunos do Agrupamento situam-se abaixo dos valores nacionais; no 6º ano os resultados obtidos pelos alunos do Agrupamento a Português situam-se ligeiramente abaixo dos valores nacionais e, a Matemática, ligeiramente acima dos valores nacionais; no 9º ano os resultados obtidos pelos alunos do Agrupamento a Português situam-se acima dos valores nacionais e, a Matemática, abaixo dos valores nacionais.
Considerando o número de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas um indicador da qualidade do sucesso, constatamos que é satisfatória no 1º ciclo mas não nos 2º e 3º ciclos, onde tem piorado, se compararmos com o ano letivo anterior, destacando-se, pela negativa, os 8º e 9º anos.
5 AEMA - Março 2014
Ano de escolaridade
2011/12 2012/13
Nº total de alunos
avaliados (*)
N.º total de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas / áreas disciplinares
Nº total de alunos
avaliados (*)
N.º total de alunos com classificação positiva a todas
as disciplinas / áreas disciplinares
N.º % N.º %
1º ano 114 0,0% 93 70 75,3%
2º ano 127 0,0% 124 91 73,4%
3º ano 118 0,0% 110 86 78,2%
4º ano 129 0,0% 116 89 76,7%
5º ano 170 88 51,8% 183 93 50,8%
6º ano 188 77 41,0% 178 73 41,0%
7º ano 141 55 39,0% 146 56 38,4%
8º ano 117 44 37,6% 129 37 28,7%
9º ano 107 53 49,5% 121 41 33,9%
Abandono e desistência
No período dos anos letivos 2011–2012 e 2012-2013, registaram-se 5 casos de retenção por abandono escolar (2012-13) no 2º ciclo, o que corresponde a uma percentagem pouco significativa, reflexo também de medidas de acompanhamento dos alunos que apresentam maior risco (formação de turmas de PCA, trabalho dos PTT/DT junto das famílias e apoio de estruturas das escolas).
4.2. Resultados sociais
Como forma de desenvolver o sentido da responsabilidade e envolver os alunos na vida da escola, uma das fragilidades detetadas na última auto-avaliação, e para desenvolver valores da cidadania e ampliar valores culturais e interesses diversificados, o Agrupamento promove e acolhe a realização de atividades e de projetos como o Programa de Educação para a Saúde, Desporto Escolar e Eco-Escolas, Junior Achievement, Projeto de Cinema, Oficina de Escrita Criativa, Plano Nacional de Leitura, Voluntariado da Leitura, Projeto Intervir (1ºciclo e JI), a implementação do projeto de rádio - Rádio My Lorna – com o apoio da associação de Pais, entre outros, variando de ano para ano.
No 1º ciclo e JI, há também iniciativas com o mesmo objetivo, mas não generalizadas a todas as escolas.
Para atendimento e resolução de problemas de indisciplina que ocorrem na sala de aula, foi criado há uns anos, na escola sede, o Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA), cujo funcionamento é assegurado pelos DT, segundo procedimentos estabelecidos. Nas situações mais graves, a direção intervém diretamente, contactando as famílias e aplicando medidas disciplinares.
As iniciativas das duas Bibliotecas Escolares (BE) integradas na Rede das Bibliotecas Escolares (RBE) para promoção da leitura e das literacias, as exposições, as visitas de estudo realizadas no âmbito curricular, o concurso Salto em Leitura e a participação em provas desportivas visam uma maior formação dos alunos em temas atuais de cidadania, e a promoção do respeito pelo património cultural. Prevê-se dar continuidade à realização de debates, iniciada em 2012-2013, com o apoio de uma organização de estudantes universitários.
Para prevenir comportamentos de indisciplina e de absentismo, o Agrupamento criou, em 2012-2013, o Gabinete de Intervenção Psicossocial (GIPS), que traduz a articulação entre a técnica de serviço social afeta ao programa TEIP e o serviço de psicologia
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(SPO), já existente, e que promove ações junto das famílias, dos alunos e dos assistentes operacionais. Este gabinete articula ainda com a direção, com as coordenadoras de estabelecimento e PTT/DT, e abrange todas as escolas do Agrupamento.
As tutorias asseguradas por professores e voluntários, as sessões de esclarecimento da PSP-Escola Segura, o atendimento aos alunos na escola sede pelo Centro de Saúde de Sete Rios e a intervenção de psicólogos são iniciativas que convergem para a melhoria do comportamento dos alunos
Anualmente as escolas participam em campanhas de recolha de alimentos e outras ações de solidariedade (Pirilampo Mágico, entre outras). A escola sede e a Associação de Pais da EBMA lançaram uma iniciativa para recolha de manuais escolares, que teve bom acolhimento por parte das famílias e que permitiu apoiar muitos alunos. Ao longo do ano, a BE tem continuado esse apoio.
Desde 2011-2012, a escola Marquesa de Alorna distingue em todos os períodos letivos os alunos que mais se destacam ao nível dos resultados escolares, do comportamento e atitudes, através do Quadro de Valorização e Mérito, e a Associação de Pais atribui prémios no final do ano com o mesmo objetivo. Em 2013-214, iniciou-se este processo também no 1º ciclo.
Sobre o impacto da escolaridade dos alunos, o Agrupamento não dispõe de informação sistemática sobre o percurso académico dos alunos após concluírem aqui o ensino básico, mas aos alunos do 9ºano é prestada orientação vocacional pelo SPO.
Nos questionários de satisfação aplicados em 2012-2013 pela Equipa de Avaliação Interna (EAI) aos Encarregados de Educação, verificou-se que na maioria das questões relativas ao Agrupamento, as respostas positivas se situam acima dos 70%. Entre os alunos questionados, na maioria dos indicadores, a percentagem de respostas que evidenciam satisfação situa-se num valor acima de 70%. Em relação aos indicadores do questionário, os docentes inquiridos manifestam um grau de satisfação elevado em 22 dos 37 indicadores. A EAI salienta a melhoria na opinião dos docentes sobre a sua auscultação relativamente aos documentos de autonomia, por comparação com os resultados dos questionários de satisfação de 2010 e as elevadas percentagens de respostas positivas relativamente à liderança do director e da sua equipa o que constitui um ponto forte no Agrupamento. Também destaca “o elevado grau de satisfação manifestado pelos docentes em relação à autonomia que têm para planificar e desenvolver atividades e projetos, o que também pode considerar-se um ponto forte no Agrupamento e está de acordo com os resultados no domínio das lideranças”.
Nos questionários aplicados ao pessoal não docente, pela positiva, há a destacar os resultados obtidos nos indicadores referentes à atuação do Diretor e da sua equipa: comunicação acessível com o director (100%), comunicação das informações respeitantes ao trabalho dos funcionários por parte da direção (89%), apoio da direção ao trabalho colaborativo no Agrupamento (89%) e conhecimento pela Direção das potencialidades e problemas das escolas (89%).
Contudo, no indicador sobre a receptividade da Direção às sugestões dos funcionários, verifica-se uma significativa percentagem de respostas negativa (17%) e uma elevada percentagem de concordância apenas em parte (39%). A EAI considera importante desenvolver iniciativas que contribuam para um maior envolvimento do pessoal não docente na vida da escola e previsivelmente na melhoria dos serviços prestados.
As escolas do Agrupamento têm sido procuradas para realização de estágios dos alunos da ESE de Lisboa e para atividades de voluntariado no âmbito dos currículos da universidade.
5. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
As ações desenvolvidas para apoio à aprendizagem são, desde 2012-2013, as que constam do Plano TEIP: codocência nos 1ºe 2º ciclos (com afectação de professores coadjuvantes em Português e Matemática) e apoio ao estudo, de frequência facultativa, nos três ciclos.
5.1. Planeamento e articulação
Em 2011-2012, a organização de um dia do Agrupamento (A Festa das Culturas) sob o tema da multiculturalidade mobilizou toda a comunidade escolar e ainda uma parte significativa de encarregados de educação e parceiros externos.
Anualmente, alunos do 4º ano são convidados a visitar a escola sede.
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Os departamentos, grupos disciplinares e conselhos de turma reúnem regularmente para articular conteúdos dos programas curriculares e planificar atividades que, muitas vezes, implicam professores de outros departamentos e graus de ensino como em Português, Matemática, Expressões/Expressão Plástica, onde há um trabalho que envolve professores do 4º e do 5º ano.
No início de cada ano lectivo, o PTT/DT reúne informação sobre os alunos com vista à caracterização do grupo turma, com a identificação de casos particulares de alunos a merecer especial atenção. Essa recolha inclui a informação dos EE e da avaliação diagnóstica feita pelos professores. O PTT e o CT em conformidade com a caracterização feita definem estratégias que constam do Projeto de Trabalho de Turma.
Nos últimos anos, consolidaram-se práticas de trabalho no sentido de reforçar o trabalho colaborativo na planificação e na criação de instrumentos de avaliação.
5.2. Práticas de ensino
Na escola sede, mais apetrechada, as práticas de ensino têm vindo a incorporar progressivamente as tecnologias da informação e outros recursos disponibilizados pela Biblioteca Escolar. A BE da escola sede regista níveis elevados de utilização para estudo autónomo, para aulas e diversas iniciativas de professores e alunos e assegura o empréstimo de documentação a alunos e professores. As professoras bibliotecárias mantêm uma ligação aos departamentos através da sua participação no Conselho Pedagógico e articula com os professores e com a direção a sua ação de apoio às atividades curriculares, procurando dar resposta às solicitações dos professores. A introdução das TIC nas escolas do 1º ciclo tem sido mais difícil, devido ao caracter obsoleto dos equipamentos e à dificuldade de acesso à Internet, apesar das melhorias introduzidas devido a parceiros externos.
O Agrupamento, através dos recursos de que dispõe, adequa as atividades educativas às crianças e aos alunos com necessidades educativas especiais, no âmbito das disciplinas curriculares com apoio pedagógico personalizado e através de atividades não curriculares (ex. desporto adaptado, oficina de pintura e de cerâmica, etc.).
Em relação às metodologias ativas e experimentais no ensino e nas aprendizagens, no 1º ciclo e JI, tem vindo a reforçar-se a ligação ao projeto e atividades da Ciência Viva (Semana da Ciência no Pavilhão do Conhecimento) e, apesar da inexistência de salas específicas, realizam-se regularmente atividades experimentais para incentivar o gosto pelas ciências e a curiosidade pelo conhecimento; os professores de CN e FQ desenvolvem atividades experimentais com as orientações do programa e utilizam regularmente os laboratórios; no 2º ciclo, existem maiores constrangimentos devido à reduzida carga horária semanal da disciplina.
Os recursos humanos são rentabilizados de acordo com orientações do MEC e as opções da direcção,, relativamente aos horários dos alunos, privilegiam a utilização do período da manhã para as atividades letivas e o período da tarde para atividades de complemento curricular, projetos e outras ações de reforço das aprendizagens. Estas opções procuram dar resposta também à resolução dos problemas de indisciplina.
O acompanhamento da prática dos docentes ocorre em sede de departamento curricular, com a verificação do cumprimento das planificações dos programas, da partilha de estratégias pedagógicas e de materiais didáticos e discussão de resultados. Apenas nos casos de dificuldades detetadas na lecionação, são desencadeadas ações de supervisão em sala de aula pelos coordenadores de departamento.
5.3. Monitorização e avaliação do ensino e das aprendizagens
Nos últimos anos, o Agrupamento tem vindo a reforçar o trabalho colaborativo para uniformizar critérios e instrumentos de planificação e de avaliação, em sede de departamento curricular/grupo disciplinar. Os critérios definidos e a ponderação dos domínios Conhecimentos, Atitudes e Valores são comunicados aos alunos e aos EE no início do ano letivo.
As formas de avaliação são diversas consoante os graus de ensino, mas incluem avaliação diagnóstica, formativa e sumativa.
Na educação pré-escolar utilizam-se registos de avaliação com base na observação, que permitem verificar os progressos das crianças; nos restantes graus de ensino, são utilizados diversos instrumentos de avaliação (testes escritos individuais, trabalhos de pesquisa individuais e de grupo e outros ou grelhas de observação).
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A autoavaliação é uma prática em todos os graus de ensino no Agrupamento e a avaliação dos alunos é comunicada aos EE periodicamente, nos termos da lei.
A eficácia das medidas de promoção do sucesso escolar implementadas no Agrupamento no âmbito do plano de melhoria TEIP não pôde ser ainda verificada com objectividade devido ao pouco tempo decorrido desde o seu início.
6. LIDERANÇA E GESTÃO
6.1. Gestão
Para a constituição das turmas, da responsabilidade da direção, existe um documento orientador com os critérios estabelecidos
A avaliação do desempenho dos docentes e não docentes obedece à legislação em vigor e, no caso do pessoal docente, a informação resultante é considerada na distribuição de serviço.
Após o diagnóstico de necessidades de formação, quer através da auscultação dos departamentos quer através das ações previstas no plano TEIP, o Centro de Formação programou ações que divulgou junto dos docentes.
No âmbito do plano TEIP, a DGE organizou um plano de ações de capacitação nos vários domínios que considerou prioritários para os docentes.
Algumas das ações de sensibilização e de esclarecimento já foram realizadas a nível interno, pela equipa multidisciplinar (técnica de serviço social e psicóloga do SPO) e destinaram-se ao pessoal não docente. As ações de capacitação ao abrigo do TEIP, nas áreas da didática da Matemática e do Português, estão a ser desenvolvidas pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
Nos últimos anos foi melhorada a comunicação no Agrupamento, mantendo um site actualizado e recorrendo ao correio electrónico como forma de agilizar essa comunicação com a comunidade educativa.
6.2. Autoavaliação e melhoria
Desde 2009, ano em que foi nomeada a 1ª equipa de avaliação interna, o Agrupamento tem vindo a consolidar os seus procedimentos de autoavaliação.
Até essa data, esses procedimentos limitavam-se à análise periódica dos resultados escolares e ao balanço das atividades do PAA.
Em 2011, após tratamento dos questionários de satisfação aplicados a docentes, não docentes, alunos e encarregados de educação, numa adaptação do modelo CAF, foi publicado o primeiro relatório de autoavaliação. Esses questionários permitiram conhecer alguns dos pontos fracos do Agrupamento e identificar áreas a carecer de ações de melhoria. O Diretor implementou algumas ações de melhoria em 2011-2012, de acordo com a autoavaliação feita. Essas ações foram avaliadas no final do ano letivo e preparado novo plano de melhoria, substituído entretanto pelo Plano de Melhoria TEIP, em virtude da inclusão do Agrupamento no Programa TEIP3.
A EAI, criada em 2009, tem sofrido algumas alterações na sua constituição por condicionantes da distribuição de serviço, mantendo-se apenas um dos elementos da equipa inicial, o que tem dificultado a continuidade do trabalho.
Em 2011-2012, a EAI, além de colaborar na revisão de documentos do Agrupamento, incidiu a sua acção na monitorização dos resultados escolares, elaborando um relatório final que foi divulgado no Conselho Pedagógico (CP).
A EAI actual, constituída por docentes do 1º, 2º e 3ºciclos, entrou em funções em 2012/2013. Após elaboração do Regimento Interno e do Plano de Avaliação Interna, a EAI fez regularmente (por período e no final do ano letivo) o tratamento estatístico dos resultados escolares com vista à sua monitorização. Criou e aplicou instrumentos para a autoavaliação do Agrupamento: questionários de satisfação, orientações e grelhas para recolha de dados e contributos (dos departamentos e dos seus coordenadores, dos projetos e outras estruturas educativas, e da direção), guiões de entrevista e outros considerados necessários para acompanhar a execução do Projeto Educativo, do Plano Anual de Atividades e do(s) Plano(s) de Melhoria. A monitorização realizada consta de um relatório anual onde se identificam áreas de melhoria, considerando os pontos fracos detetados.
Foi ainda preocupação da EAI a elaboração de um guião orientador dos procedimentos de auto-avaliação, que contém uma sistematização e calendarização desses procedimentos, durante um ciclo de quatro anos, e que visa assegurar a continuidade do
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trabalho já desenvolvido. A partir do momento em que o Agrupamento é integrado no Programa TEIP3 a equipa é alargada, passando a incluir a coordenadora TEIP, membro da direção.
A EAI assegura a divulgação periódica do seu trabalho em painel e junto do CP e do Diretor.
As BE, nestes últimos anos, realizaram também a sua auto-avaliação, através da aplicação de modelo de autoavaliação da RBE. As conclusões dessa autoavaliação foram comunicadas ao CP, e foram consideradas em planos de melhoria desenvolvidos nas BE.