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2 ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI PROJETO DE LEI n° ........ Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás e dá outras providências. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Fica instituído o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, fundamentado nos seguintes princípios: I – racionalização da estrutura de cargos e carreiras; II – legalidade e segurança jurídica; III – reconhecimento e valorização do servidor público pelos serviços prestados, pelo conhecimento adquirido e pelo desempenho profissional; e IV – estímulo ao desenvolvimento profissional e à qualificação funcional. Art. 2º Para os fins desta Lei considera-se: I – Servidor: a pessoa legalmente investida em cargo de provimento efetivo; II – Cargo efetivo: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades, provido por meio de concurso público, nos termos do art. 37, II da Constituição Federal; III – Cargo em Comissão: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

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Page 1: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI

PROJETO DE LEI n° ........

Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e

Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás e dá outras

providências.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, fundamentado nos seguintes princípios:

I – racionalização da estrutura de cargos e carreiras;

II – legalidade e segurança jurídica;

III – reconhecimento e valorização do servidor público pelos serviços prestados, pelo

conhecimento adquirido e pelo desempenho profissional; e

IV – estímulo ao desenvolvimento profissional e à qualificação funcional.

Art. 2º Para os fins desta Lei considera-se:

I – Servidor: a pessoa legalmente investida em cargo de provimento efetivo;

II – Cargo efetivo: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com número certo,

que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades,

provido por meio de concurso público, nos termos do art. 37, II da Constituição Federal;

III – Cargo em Comissão: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

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responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provido através de livre nomeação, nos

termos do art. 37, V da Constituição Federal;

IV – Função de Confiança: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provida através de designação de

servidor titular de cargo efetivo, nos termos do art. 37, V da Constituição Federal;

V – Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional e profissional, operacionalizada através de

passagens a Níveis e Graus superiores, no cargo do servidor;

VI – Padrão: conjunto de algarismos que designa o vencimento dos servidores, formado por:

a) Nível: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, capacitação e titulação, representado por números;

b) Grau: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, representado por letras;

VII – Progressão Vertical: passagem do servidor de um Nível para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

VIII – Progressão Horizontal: passagem do servidor de um Grau para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

IX – Vencimento Base: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, de

acordo com o Nível e Grau;

X – Remuneração: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, composta

pelo vencimento base e pelas demais vantagens pecuniárias estabelecidas em lei;

XI – Área de Atuação: campo genérico de trabalho onde os servidores podem desempenhar suas

atribuições, podendo ser no “Controle Externo” ou no “Apoio Técnico e Administrativo”;

XII – Especialidade: campo específico de trabalho, relacionado a um conjunto de atribuições e

responsabilidades, podendo exigir formações e/ou habilitações específicas, a ser determinado em

regulamento, conforme o cargo e a área de atuação;

XIII – Grupo Ocupacional: conjunto de servidores titulares de cargos e áreas de atuação idênticos.

XIV – Massa salarial: soma do vencimento mensal dos servidores pertencentes a um Grupo

Ocupacional;

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES GERAIS

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Seção I

Da Composição do Quadro de Cargos Efetivos

Art. 3º. O Quadro de Pessoal efetivo do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é composto pelas

seguintes Carreiras, constituídas pelos respectivos cargos de provimento efetivo:

I - Analista de Controle Externo, de nível superior; e

II - Técnico de Controle Externo, de nível médio.

Parágrafo único. Os cargos efetivos previstos neste artigo são regidos pela Lei Estadual nº

10.460/88 que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de

suas Autarquias, exceto no que contrariar as disposições contidas nesta Lei, em especial, os

artigos 40, §1º e 50.

Art. 4º. Os quantitativos, as áreas de atuação e as atribuições dos cargos de que trata esta Lei

estão fixadas no Anexo I desta Lei.

Parágrafo único. Ato normativo expedido pela Presidência do Tribunal de Contas descreverá as

especialidades relacionadas a cada cargo e suas atribuições específicas.

Art. 5º. São requisitos de escolaridade para ingresso:

I - para o cargo de Analista, diploma de conclusão de curso superior, em nível de graduação, com

habilitação legal específica;

II - para o cargo de Técnico, certificado de conclusão de ensino médio e/ou, se for o caso,

habilitação legal específica.

§1º O Edital do concurso público determinará o número de vagas por área de atuação e

especialidade, devendo especificar os cursos de nível superior admitidos para as vagas

disponibilizadas, bem como o registro profissional exigido, conforme a necessidade do Tribunal de

Contas.

§2º É vedado o desempenho de atribuições diversas daquelas fixadas para o cargo para o qual o

servidor foi aprovado.

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Art. 6º. Os servidores podem ser deslocados para atuar em outras especialidades e/ou áreas de

atuação, desde que possuam as habilitações necessárias, conforme interesse do Tribunal de

Contas, mediante ato da Presidência.

Art. 7º Os cargos estão vinculados à Tabela de Vencimentos aplicável, conforme Anexo I.

Seção II

Da Composição do Quadro de Cargos em Comissão e Funções de Confiança

Art. 8º. Fica criado o Quadro de Cargos em Comissão conforme Anexo II desta Lei.

§1º Os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§2º Os cargos comissionados são regidos pela Lei Estadual nº 10.460/88 que dispõe sobre o

Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias e vinculados

ao regime geral de previdência.

§3º O vencimento estipulado pelo Anexo II é devido aos nomeados para os cargos em comissão.

§4º Quando o nomeado para cargo em comissão for titular de cargo efetivo do Tribunal de Contas,

perceberá gratificação, cujo montante corresponderá, à opção do servidor, nos termos do Anexo

II:

I – à diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo efetivo do servidor e o

vencimento-base referente ao cargo em comissão;

II – a 60% (sessenta por cento) do valor total correspondente ao vencimento-base do cargo em

comissão.

§5º A Gratificação por Exercício de Cargo em Comissão não se incorpora ao vencimento do

servidor em nenhuma hipótese, sendo, contudo, devida para fins de cálculo de décimo-terceiro e

férias.

§6º A nomeação de servidor efetivo para cargo em comissão implica alteração das atribuições do

servidor, enquanto perdurar a nomeação.

Art. 9º. O cargo de Gerente e Chefe de Serviço terá o percentual mínimo de 30% (trinta por cento)

reservado aos servidores efetivos.

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Art. 10. Fica criado o Quadro de Funções de Confiança, reservados a servidores efetivos,

conforme Anexo III desta Lei, observada as seguintes regras:

§1º As Funções constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para

a constante da coluna “Situação Nova”.

§2º. A gratificação estipulada pelo Anexo III é devido aos servidores designados para as Funções

de Confiança, enquanto perdurar a designação.

§3º A designação de servidor efetivo para função de confiança implica alteração das atribuições

do servidor, enquanto perdurar a designação.

Seção III

Do Ingresso e das Atribuições

Art. 11. Os cargos do Quadro de Cargos Efetivos do Anexo I desta Lei são providos

exclusivamente por concurso público de provas ou de provas e títulos e seu ingresso se dá

sempre no Nível e Grau iniciais do cargo.

§1º O concurso público realizar-se-á, preferencialmente, em duas etapas, na seguinte ordem:

I - provas ou provas e títulos, sendo as provas de caráter eliminatório e classificatório e os títulos

de caráter meramente classificatório;

§2º Para o cargo de Técnico de Controle Externo, durante a primeira etapa do concurso, poderá

ser exigido exame de habilidade específica, conforme dispuser o edital.

Seção IV

Da Remuneração

Art. 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do

Anexo IV, conforme o seu Padrão.

Parágrafo único. As Tabelas de Vencimento do Anexo IV estão fixadas de acordo com a jornada

padrão do cargo definida nesta Lei.

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Art. 13. A maior remuneração, a qualquer título, atribuída aos servidores, obedecerá estritamente

ao disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, sendo imediatamente reduzidos àquele limite

quaisquer valores percebidos em desacordo com esta norma, não se admitindo, neste caso, a

invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título.

Art. 14. Fica assegurada aos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a revisão

geral anual, nos termos do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, observados os recursos

orçamentários, financeiros e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 15. Aos ocupantes de cargo efetivo ou em comissão do Tribunal poderá ser atribuída

Gratificação de Desempenho, de 5% (cinco por cento) a 20% (vinte por cento) do vencimento do

respectivo cargo, observadas as normas previstas em ato do Tribunal para sua concessão.

Art. 16. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato

constante com substâncias tóxicas ou radioativas, ou em atividades com risco de vida

permanente, farão jus a um adicional, incidente sobre o vencimento do cargo efetivo, obedecido o

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.

§1º Os adicionais de insalubridade, periculosidade e de risco de vida são inacumuláveis, cabendo

opção expressa por um deles.

§2º Os adicionais serão concedidos nos percentuais de 10% (dez por cento), 15% (quinze por

cento) e 20% (vinte por cento) do vencimento, conforme se tratar de insalubridade, periculosidade

e risco de graus mínimo, médio e máximo, respectivamente, não incorporáveis para fins de

aposentadoria.

§3º A concessão dos adicionais previstos neste artigo obedecerá, subsidiariamente, as normas

legais e regulamentares aplicáveis aos trabalhadores em geral.

§4º O direito aos adicionais previstos neste artigo cessa, automaticamente, com a eliminação das

condições que deram causa à sua concessão.

Art. 17. Fica instituída a gratificação por encargo de curso, concurso ou comissão especial,

destinada a retribuir o servidor ou o ocupante de cargo em comissão durante o período em que

estiver designado para:

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I - atividade de professor de cursos de treinamento ou aperfeiçoamento no âmbito do Tribunal;

II - membro de comissões de avaliação ou de concurso público;

III – membro de comissão especial, para exercer atividades não arroladas nas funções ordinárias

de seu cargo.

Parágrafo único. A gratificação de que trata o caput é fixada em ato do Presidente do Tribunal,

no montante de 10% (dez por cento) a 20 % (vinte por cento) do vencimento básico do servidor ou

do ocupante de cargo em comissão, de acordo com a complexidade da atividade desenvolvida, e

seu pagamento está vinculado à verificação do efetivo exercício do encargo.

Art. 18. O décimo terceiro salário do servidor ou do ocupante de cargo em comissão do Tribunal

será pago no mês de dezembro, tendo por base o valor da remuneração devida naquele mês.

Parágrafo único . A metade do valor correspondente ao décimo terceiro salário será paga ao

servidor ou ao ocupante de cargo em comissão, a título de antecipação, no mês de janeiro.

Art. 19. Haverá substituição no impedimento legal e temporário de ocupante de cargo em

comissão.

§1º A substituição prevista no caput deste artigo será remunerada proporcionalmente ao período

que houver ocorrido a substituição de acordo com ato Normativo da Presidência do Tribunal

§2º O substituto perceberá, durante o tempo da substituição, a remuneração do cargo de que for

titular, acrescido da diferença apurada entre esta e a do respectivo cargo em comissão.

Art. 20. O servidor ou o ocupante de cargo em comissão fará jus, anualmente, a trinta dias de

férias, que podem ser acumuladas, até o máximo dois períodos, no caso de necessidade do

serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

§1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

§2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta injustificada ao serviço.

§3º As férias poderão, a pedido do servidor ou o ocupante de cargo em comissão e a critério do

Tribunal, ser concedidas em dois períodos de 15 (quinze) dias, devidamente previstos na escala

anual de férias.

§4º No caso de parcelamento de férias, o servidor ou o ocupante de cargo em comissão receberá

o valor adicional previsto no inciso XVII do artigo 7º da Constituição Federal quando da utilização

do primeiro período.

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Art. 21. O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa

ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês

de efetivo exercício, ou fração igual ou superior a quinze dias.

Parágrafo único. A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for

publicado o ato exoneratório.

Seção V

Da Jornada

Art. 22. A jornada padrão de trabalho dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é

de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais:

Parágrafo único. A jornada de trabalho é de 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas

semanais para os servidores:

I – nomeados para cargos em comissão; e

II – designados para função de confiança.

CAPÍTULO III

DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Seção I

Disposições Gerais

Art. 23. A Evolução Funcional nos cargos ocorrerá mediante as seguintes formas:

I – Progressão Vertical;

II – Progressão Horizontal.

Art. 24. A Evolução Funcional somente se dará de acordo com a previsão orçamentária de cada

ano, que deverá assegurar recursos suficientes para, no mínimo:

I – Progressão Vertical de 10% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo; e

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II – Progressão Horizontal de 20% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo.

§1º As verbas destinadas à Progressão Vertical e à Progressão Horizontal deverão ser objeto de

rubricas específicas na Lei Orçamentária.

§2º A distribuição dos recursos previstos em orçamento para a Evolução Funcional dos

servidores será distribuída entre os Grupos Ocupacionais, de acordo com a massa salarial de

cada um desses.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá realizar primeiramente a Progressão

Vertical, e, havendo sobras financeiras utilizará os recursos na Progressão Horizontal no próprio

Grupo Ocupacional.

§4º. Sobras apuradas após a aplicação do parágrafo anterior poderão ser utilizadas na Evolução

Funcional do Grupo Ocupacional que tiver mais servidores habilitados.

Art. 25. Os processos de Evolução Funcional ocorrerão anualmente, tendo seus efeitos

financeiros em março do exercício seguinte, beneficiando os servidores habilitados.

Art. 26. O interstício mínimo exigido na Evolução Funcional:

I – será contado em anos, compreendendo o período entre Janeiro e Dezembro;

II – começará a ser contado a partir do mês de Janeiro do ano em que o servidor perceber os

efeitos financeiros da primeira evolução funcional;

III – considerará apenas os anos em que o servidor tenha trabalhado por, no mínimo, 09 (nove)

meses, ininterruptos ou não;

IV - considerará apenas os dias efetivamente trabalhados e o período de gozo:

a) das férias;

b) da licença maternidade e paternidade;

c) da licença em função de luto;

d) dos 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho;

e) das folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo

do Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

§1º Nos casos de licenças e afastamentos descritos acima, a Avaliação de Desempenho recairá

somente sobre o período trabalhado.

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§2º Não prejudica a contagem de tempo para os interstícios necessários para a Evolução

Funcional:

I – a nomeação para cargo em comissão ou a designação para função de confiança no Tribunal

de Contas do Estado de Goiás;

II – o afastamento para Justiça Eleitoral;

III – a convocação para participação do Tribunal do Juri.

Seção II

Da Progressão Vertical

Art. 27. A Progressão Vertical é a passagem de um Nível para outro imediatamente superior,

mantido o Grau, mediante Avaliação de Desempenho e Qualificação.

Art. 28. Está habilitado à Progressão Vertical o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências;

VI – possuir pelo menos uma das qualificações exigidas no Anexo V para o Nível, observado o

disposto no artigo seguinte.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

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II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V do caput do artigo 28:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

Art. 29. A Qualificação exigida para a Progressão Vertical, conforme Anexo V, pode ser obtida

mediante:

I – Graduação;

II – Titulação;

III – Capacitação.

§1º A Graduação e a Titulação:

I – devem ser reconhecidas pelo Ministério da Educação;

II – têm validade indeterminada para os fins desta Lei;

III – não podem ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;

IV – não podem ter sido utilizadas como requisito de ingresso no cargo ou em processos de

evolução na carreira previstos em legislação anterior.

§2º A Capacitação:

I – deve ser aprovada pela Comissão de Gestão de Carreiras antes do início do curso ou após o

término do curso que tenha sido iniciado antes ou até 06 (seis) meses após a publicação desta

Lei;

II – deve ser utilizada em no máximo 05 (cinco) anos, contados da data do certificado de

conclusão até a data dos efeitos financeiros da progressão;

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III – deve ser iniciada após o ingresso do servidor no Tribunal;

IV – pode ser obtida mediante o somatório de cargas horárias de cursos de capacitação,

respeitadas as cargas horárias mínimas por curso:

a) cargos com exigência de ingresso de nível médio ou técnico: curso com carga horária mínima

de 16 (dezesseis) horas;

b) cargos com exigência de ingresso de nível superior: curso com carga horária mínima de 30

(trinta) horas.

V – não pode ser utilizada mais de uma vez para fins de Evolução Funcional.

§3º O servidor que se habilitar à Progressão Vertical e não se beneficiar da mesma por

inexistência de disponibilidade orçamentária e financeira, poderá fazer uso dos cursos realizados

independentemente do prazo estabelecido no inciso II do parágrafo anterior.

§4º A Qualificação deve ser pertinente com as atribuições do cargo.

Seção III

Da Progressão Horizontal

Art. 30. A Progressão Horizontal é a passagem de um Grau para outro imediatamente superior,

dentro do mesmo nível, mediante classificação no processo de Avaliação de Desempenho.

Art. 31. Está habilitado à Progressão Horizontal o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

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§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

CAPÍTULO IV

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 32. Fica instituído o Sistema de Avaliação de Desempenho, com a finalidade de proporcionar

o aprimoramento dos métodos de gestão, a valorização do servidor, a melhoria da qualidade e

eficiência do serviço público, bem como a Evolução Funcional.

Art. 33. O Sistema de Avaliação de Desempenho é composto por:

I – Avaliação Especial de Desempenho, utilizada para fins de aquisição da estabilidade no serviço

público, conforme o artigo 41, § 4º, da Constituição Federal, e para fins da primeira Evolução

Funcional;

II – Avaliação Periódica de Desempenho, utilizada anualmente para fins de Evolução Funcional,

mediante Progressão por Mérito e Capacitação.

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Art. 34. A Avaliação Periódica de Desempenho é um processo anual e sistemático de aferição do

desempenho do servidor ou do ocupante de cargo em comissão, e será utilizada para fins de

programação de ações de capacitação e qualificação e, para os servidores efetivos, como critério

para a Evolução Funcional, compreendendo:

I – Avaliação Funcional;

II – Assiduidade.

§1° A Avaliação Funcional ocorrerá anualmente a partir da identificação e mensuração de

conhecimentos, habilidades e atitudes, e, cumprimentos de metas quantitativas, exigidas para o

bom desempenho do cargo e cumprimento da missão institucional do Tribunal e terá pontuação

máxima de 100 (cem) pontos.

§2° Os servidores serão classificados em lista para a seleção daqueles que vão progredir,

considerando as notas obtidas na Avaliação de Desempenho.

§3° Em caso de empate será contemplado o servidor que, sucessivamente:

I – estiver há mais tempo sem ter obtido uma Progressão Horizontal ou Vertical;

II – tiver obtido a maior nota na Avaliação de Desempenho mais recente;

III – tiver maior tempo de efetivo exercício no cargo;

IV – tiver maior idade.

Art. 35. O Sistema de Avaliação de Desempenho será regulamentado por ato normativo do

Tribunal de Contas no prazo de 90 (noventa) dias contados da data de publicação desta Lei.

Art. 36. O servidor nomeado para ocupar cargo em comissão ou designado para função de

confiança será avaliado de acordo com as atribuições do cargo ou função que tiver exercido mais

tempo durante o período avaliado.

CAPÍTULO V

DA COMISSÃO DE GESTÃO DE CARREIRAS

Art. 37. Fica criada a Comissão de Gestão de Carreiras cujos membros serão nomeados pelo

Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás.

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§1º A Comissão deliberará por maioria qualificada de dois terços e seu presidente só vota em

caso de empate.

§2º Compete à Comissão de Gestão de Carreiras, dentre outras estabelecidas por ato normativo

da Presidência do Tribunal:

I – avaliar a pertinência dos cursos de qualificação iniciados antes, ou até 06 (seis) meses após a

publicação desta Lei, e que se pretendem utilizar para fins de Evolução Funcional;

II – acompanhar os processos de Evolução Funcional e de Avaliação de Desempenho;

III - Julgar os recursos dos servidores relativos à Avaliação de Desempenho;

§3° São regras para o processo e julgamento dos recursos:

I – o recurso deve ser protocolizado em até 05 (cinco) dias úteis, contados da ciência da

Avaliação de Desempenho pelo servidor ou o ocupante de cargo em comissão;

II – somente o servidor ou o ocupante de cargo em comissão pode recorrer da sua Avaliação de

Desempenho;

III – o recurso só será provido quando a Avaliação de Desempenho:

a) não tiver sido executada na forma prevista no regulamento;

b) tiver sido manifestamente injusta;

c) tiver se baseado em fatos comprovadamente inverídicos.

§4º A Comissão de Gestão de Carreiras poderá, a qualquer tempo:

I – utilizar-se de todas as informações existentes sobre o servidor ou o ocupante de cargo em

comissão avaliado;

II – realizar diligências junto às unidades e chefias, solicitando, se necessária, a revisão das

informações, a fim de corrigir erros ou omissões;

III – convocar servidor ou o ocupante de cargo em comissão para prestar informações ou

participação opinativa, sem direito a voto; e

IV – valer-se da Diretoria Jurídica do Tribunal de Contas, que ficará responsável por assessorar o

processo de revisão relativo à Avaliação de Desempenho.

Art. 38. Os trabalhos e a composição da Comissão de Gestão de Carreiras serão

regulamentados por Ato Normativo da Presidência do Tribunal.

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CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Seção I

Do Enquadramento

Art. 39. Ficam os cargos efetivos do Tribunal de Contas do Estado de Goiás consolidados

conforme do Anexo I desta Lei.

Art. 40. Para o enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos públicos, deverá ser observado:

I - Posicionamento do servidor no Grau correspondente ao vencimento idêntico ou, se não for

possível, no imediatamente superior, dando sempre preferência ao menor Nível na Tabela de

Vencimentos.

II – Após o posicionamento no nível e grau previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei, o servidor

avançará, se possuir:

a) até 5 (cinco) anos de Tempo de Serviço: 1 (um) grau;

b) mais de 5 (cinco) anos até 10 (dez) anos de Tempo de Serviço: 2 (dois) graus;

c) mais de 10 (dez) anos até 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 3 (três) graus;

d) Mais de 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 4 (quatro) graus.

III – O posicionamento no nível e grau previstos no inciso II do artigo 40 desta Lei, consistirá no

enquadramento final do servidor;

IV – Após o enquadramento final do servidor previsto no inciso III do artigo 40 desta Lei, será

realizado o cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada servidor e o valor total de

remuneração pessoal;

V – O valor obtido por meio do cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada

servidor e o valor total de remuneração pessoal será denominado “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR;

§1º São extintas após o enquadramento final do servidor, realizado na forma do inciso III do Artigo

40 desta Lei, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, as seguintes

parcelas remuneratórias:

I – Gratificação de Incentivo Funcional, prevista no artigo 16-D da Lei Estadual nº 15.122/05;

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18

II – Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei Estadual nº 15.122/05 e

artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88;

III – Gratificação de 10% por quinquênio prevista no artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88

percebida pelo servidor que fazia jus à alíquota pela redação anterior à Lei Estadual nº 12.831/95;

IV – VPNI – Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada, prevista no artigo 16-F da Lei Estadual

nº 15.122/05.

§2º O posicionamento previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei deverá ser realizado por meio do

valor nominal do vencimento–base de cada servidor, referente ao mês anterior a publicação desta

Lei.

§2º O “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR será objeto de aplicação do índice de reajuste

anual do Tribunal de Contas do Estado.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá considerar o “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR para fins de limite definido no artigo 13 desta Lei.

Art. 41. Serão descontados do “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR, os valores de

quinquênios previstos no artigo 42 desta Lei e da evolução funcional prevista nos artigos 27 e 30

desta Lei, dos servidores que futuramente fizerem jus, até o limite de sua extinção.

Art. 42. Fica instituída a Gratificação de 2,5% (dois vírgula cinco por cento) por quinquênio de

efetivo exercício em cargo público do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, calculados

exclusivamente sobre o vencimento base do cargo de provimento efetivo ocupado, sendo vedada

a utilização de outra base de cálculo ou a sua computação para fins de novos cálculos.

Parágrafo único. A contagem do tempo de efetivo de exercício considerará o período não

utilizado na última concessão da Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei

Estadual nº 15.122/05 e artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88.

Art. 43. O prazo para o enquadramento dos servidores é de até 120 (cento e vinte) dias, a contar

da data de publicação desta Lei.

Parágrafo único. Aplicam-se as regras de enquadramento aos concursos em andamento na data

da publicação desta Lei.

Seção II

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19

Do Quadro Suplementar

Art. 44. O Quadro Suplementar é o constante do Anexo VI desta Lei, observada as seguintes

regras:

I – os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§1º. Os cargos do Quadro Suplementar extinguem-se na sua vacância.

§2º. Os servidores vinculados ao Quadro Suplementar serão remunerados pela Tabela de

Vencimento correspondente a tabela específica prevista no Anexo VI desta Lei.

§3º. A exoneração do servidor ocupante de cargo do Quadro Suplementar, mencionado no caput

do artigo, dependerá de prévia autorização do Tribunal Pleno.

Seção III

Da nomeação para Cargos em Comissão e designação para Funções de Confiança

Art. 45. Os cargos em comissão e Funções de Confiança previstos na coluna “Situação Anterior”,

nos Anexos II e III desta Lei, serão extintos na vacância.

Parágrafo único. O Tribunal de Contas deverá adotar todas as medidas cabíveis, para que num

prazo máximo de dois anos, todos os Cargos em Comissão e Funções de Confiança estejam

adequados aos cargos previstos na coluna “Situação Nova”, nos Anexos II e III desta Lei.

Seção III

Das Disposições Gerais

Art. 46. Constarão do demonstrativo de vencimentos o Nível e Grau em que está enquadrado o

servidor.

Art. 47. É vedada a concessão de Evolução Funcional aos servidores do Tribunal cedidos a

outros entes.

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20

Art. 48. É vedada a Evolução Funcional aos servidores do Tribunal investidos em mandato eletivo,

salvo no caso de investidura em mandato de vereador, desde que haja compatibilidade de

horários, nos termos do art. 38, III, da Constituição Federal.

Art. 49. A Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Goiás editará normas regulamentares

referentes as atribuições e especialidades previstas no artigo 4º e habilitação legal específica

prevista nos incisos I e II do artigo 5º, no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 50. Os atuais servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás estão dispensados das

exigências contidas nos artigos 28, I e 31, I desta Lei.

Art. 51. Fica extinto, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a

Licença-Prêmio prevista no artigo 16-A da Lei nº 15.122/05 e 243 da Lei Estadual nº 10.460/88.

§1º Será respeitado o direito de fruição do benefício previsto no caput do artigo 51, aos servidores

que, na data da publicação desta Lei, possuírem os requisitos para sua concessão nos termos de

ato normativo da Presidência do Tribunal.

§2º O período de fruição da Licença-Prêmio nos termos do parágrafo primeiro do artigo 51 desta

Lei, será considerado como efetivo trabalho para fins do artigo 26, IV desta Lei.

Art. 52. Fica vedado ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás reestabelecer ou criar nova

concessão de qualquer gratificação ou direito, extintos por esta Lei.

Art. 53. É garantida a licença de servidores do Quadro de Cargos Efetivos do Tribunal para

exercício de mandato eletivo de presidente de entidade de classe representativa dos servidores

do Órgão, sem prejuízo da remuneração e dos demais direitos do seu cargo.

Art. 54. As despesas decorrentes da presente lei correrão à conta das dotações orçamentárias

próprias, consignadas no orçamento vigente.

Art. 55. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, assegurando-se ao Tribunal de Contas

do Estado de Goiás um prazo de 120 (cento e vinte) dias para a implementação de seu conteúdo.

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21

Art. 56. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei n. 15.122/05 e 16.466/09.

Goiás, xxxxx

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Anexo I da Lei nº xxxxx

Anexo II da Lei nº xxxxx

Anexo III da Lei nº xxxxx

DENOMINAÇÃO NATUREZA ÁREA DE ATUAÇÃO QUANTIDADE ATRIBUI ÇÕES

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

160

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO 350

QUADRO DE CARGOS EFETIVOS

Desempenhar todas as atividades concernentes ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, de nível intermediário, inclusive aquelas relacionadas à

sua gestão, bem como auxiliar o Analista de Controle Externo no exercício de suas

atribuições

Desempenhar de todas as atividades de caráter técnico de nível superior relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a

cargo do Tribunal de Contas da União, inclusive aquelas relacionadas à sua gestão.

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO

Situação Anterior

Assessor I

Assessor II

Assessor III

Assessor IV

Situação Anterior

Diretoria Superior

Diretor de Divisão

Chefe de Serviço

NOVO

Situação Anterior

Chefe de Gabinete

Diretor Jurídico

n/c

n/c

Ouvidor Geral

n/c

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Assessor Técnico de Gabinete I 34 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Técnico de Gabinete II 34 R$9.000,00 Nível Superior

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário 4 R$14.000,00 Nível Superior

Gerente 14 R$12.000,00 Nível Superior

Chefe de Serviço* 36 R$9.000,00 Nível Médio

Chefe de Setor* 11 R$7.000,00 Nível Médio

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário Chefe de Gabinete da Presidência 1 R$14.000,00 Nível Superior

Diretor Jurídico 1 R$12.000,00 Nível Superior

Controlador do TCE-GO 1 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Chefe de Comunicação 1 R$9.000,00 Nível Superior

Ouvidor Geral 1 R$9.000,00 Nível Superior

Assessor de Apoio Administrativo 7 R$7.000,00 Nível Médio

14Assessor Técnico de Gabinete III

CARGOS EM COMISSÃO

Nível SuperiorR$7.000,00

Situação Anterior

Assessor Técnico I

Assessor Técnico II

Assessor Técnico III

Assessor Técnico IV

Assessor Supervisor

Situação Nova Quantidade Gratificação Requisito de Eco laridade

Assistente Técnico I 5 R$6.000,00 Nível Superior

Assistente Técnico II 38 R$4.500,00 Nível Superior

Extinto Extinto Extinto Extinto

Nível SuperiorAssistente Técnico III

FUNÇÕES DE CONFIANÇA

21 R$3.500,00

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Anexo IV da Lei nº xxxxx

Anexo V da Lei nº xxxxx

62%

NIVEL A B C D E F G H IIV 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51 12.511,60 12.949,50

III 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51

II 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76

I 8.000,00 8.280,00 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45

NIVEL A B C D E F G H I

56%

NIVEL A B C D E F G H I JIII 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81 7.253,08 7.506,93

II 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81

I 4.800,00 4.968,00 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88

NIVEL A B C D E F G H I J

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO

Exigência de Ingresso

Nível Médio

Nível Superior

Nível Graduação/Titulação Capacitação

IIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior120 Horas

IIIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior ou Pós Graduação120 horas

II Pós Graduação 240 Horas

IIIMestrado ou 02 Certificados de Pós

Graduação240 Horas

IVDoutorado ou 03 Certificados de

Pós Graduação240 Horas

Page 23: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

24

Anexo VI da Lei nº xxxxx

Situaçao Anterior

Assessor de Assuntos Contábeis, Financeiros, Jurídicos e

Orçamentários

Assessor de Assuntos Econômicos junto à ATE

Assessor Técnico de Engenharia

Inspetor de Empresas Econômicas

Inspetor Fiscal da Despesa Pública

Inspetor de Obras Públicas

Inspetor Supervisor da Despesa

Assessistente Técnico Especializado

Assessor de Imprensa

Oficial Especializado de Representação

Condutor Especializado

Datilógrafo

Digitador

Eletricista

Auxiliar Especializado

Fotógrafo

Mecanógrafo

Auxiliar Geral

Cargos em Comis s

Situação Nova

ASSESSOR ESPECIAL II

ASSESSOR ESPECIAL III

ASSESSOR ESPECIAL IV

ASSESSOR ESPECIAL I

são - Quadro Suplementar

ASSESSOR ESPECIAL V

Quantidade Vencimento

57 R$9.000,00

R$7.000,00

R$5.000,00

17 R$12.000,00

R$4.000,00

22

25

23

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2

ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI

PROJETO DE LEI n° ........

Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e

Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás e dá outras

providências.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, fundamentado nos seguintes princípios:

I – racionalização da estrutura de cargos e carreiras;

II – legalidade e segurança jurídica;

III – reconhecimento e valorização do servidor público pelos serviços prestados, pelo

conhecimento adquirido e pelo desempenho profissional; e

IV – estímulo ao desenvolvimento profissional e à qualificação funcional.

Art. 2º Para os fins desta Lei considera-se:

I – Servidor: a pessoa legalmente investida em cargo de provimento efetivo;

II – Cargo efetivo: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com número certo,

que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades,

provido por meio de concurso público, nos termos do art. 37, II da Constituição Federal;

III – Cargo em Comissão: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

Page 25: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

3

responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provido através de livre nomeação, nos

termos do art. 37, V da Constituição Federal;

IV – Função de Confiança: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provida através de designação de

servidor titular de cargo efetivo, nos termos do art. 37, V da Constituição Federal;

V – Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional e profissional, operacionalizada através de

passagens a Níveis e Graus superiores, no cargo do servidor;

VI – Padrão: conjunto de algarismos que designa o vencimento dos servidores, formado por:

a) Nível: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, capacitação e titulação, representado por números;

b) Grau: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, representado por letras;

VII – Progressão Vertical: passagem do servidor de um Nível para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

VIII – Progressão Horizontal: passagem do servidor de um Grau para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

IX – Vencimento Base: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, de

acordo com o Nível e Grau;

X – Remuneração: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, composta

pelo vencimento base e pelas demais vantagens pecuniárias estabelecidas em lei;

XI – Área de Atuação: campo genérico de trabalho onde os servidores podem desempenhar suas

atribuições, podendo ser no “Controle Externo” ou no “Apoio Técnico e Administrativo”;

XII – Especialidade: campo específico de trabalho, relacionado a um conjunto de atribuições e

responsabilidades, podendo exigir formações e/ou habilitações específicas, a ser determinado em

regulamento, conforme o cargo e a área de atuação;

XIII – Grupo Ocupacional: conjunto de servidores titulares de cargos e áreas de atuação idênticos.

XIV – Massa salarial: soma do vencimento mensal dos servidores pertencentes a um Grupo

Ocupacional;

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES GERAIS

Page 26: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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Seção I

Da Composição do Quadro de Cargos Efetivos

Art. 3º. O Quadro de Pessoal efetivo do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é composto pelas

seguintes Carreiras, constituídas pelos respectivos cargos de provimento efetivo:

I - Analista de Controle Externo, de nível superior; e

II - Técnico de Controle Externo, de nível médio.

Parágrafo único. Os cargos efetivos previstos neste artigo são regidos pela Lei Estadual nº

10.460/88 que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de

suas Autarquias, exceto no que contrariar as disposições contidas nesta Lei, em especial, os

artigos 40, §1º e 50.

Art. 4º. Os quantitativos, as áreas de atuação e as atribuições dos cargos de que trata esta Lei

estão fixadas no Anexo I desta Lei.

Parágrafo único. Ato normativo expedido pela Presidência do Tribunal de Contas descreverá as

especialidades relacionadas a cada cargo e suas atribuições específicas.

Art. 5º. São requisitos de escolaridade para ingresso:

I - para o cargo de Analista, diploma de conclusão de curso superior, em nível de graduação, com

habilitação legal específica;

II - para o cargo de Técnico, certificado de conclusão de ensino médio e/ou, se for o caso,

habilitação legal específica.

§1º O Edital do concurso público determinará o número de vagas por área de atuação e

especialidade, devendo especificar os cursos de nível superior admitidos para as vagas

disponibilizadas, bem como o registro profissional exigido, conforme a necessidade do Tribunal de

Contas.

§2º É vedado o desempenho de atribuições diversas daquelas fixadas para o cargo para o qual o

servidor foi aprovado.

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5

Art. 6º. Os servidores podem ser deslocados para atuar em outras especialidades e/ou áreas de

atuação, desde que possuam as habilitações necessárias, conforme interesse do Tribunal de

Contas, mediante ato da Presidência.

Art. 7º Os cargos estão vinculados à Tabela de Vencimentos aplicável, conforme Anexo I.

Seção II

Da Composição do Quadro de Cargos em Comissão e Funções de Confiança

Art. 8º. Fica criado o Quadro de Cargos em Comissão conforme Anexo II desta Lei.

§1º Os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§2º Os cargos comissionados são regidos pela Lei Estadual nº 10.460/88 que dispõe sobre o

Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias e vinculados

ao regime geral de previdência.

§3º O vencimento estipulado pelo Anexo II é devido aos nomeados para os cargos em comissão.

§4º Quando o nomeado para cargo em comissão for titular de cargo efetivo do Tribunal de Contas,

perceberá gratificação, cujo montante corresponderá, à opção do servidor, nos termos do Anexo

II:

I – à diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo efetivo do servidor e o

vencimento-base referente ao cargo em comissão;

II – a 60% (sessenta por cento) do valor total correspondente ao vencimento-base do cargo em

comissão.

§5º A Gratificação por Exercício de Cargo em Comissão não se incorpora ao vencimento do

servidor em nenhuma hipótese, sendo, contudo, devida para fins de cálculo de décimo-terceiro e

férias.

§6º A nomeação de servidor efetivo para cargo em comissão implica alteração das atribuições do

servidor, enquanto perdurar a nomeação.

Art. 9º. O cargo de Gerente e Chefe de Serviço terá o percentual mínimo de 30% (trinta por cento)

reservado aos servidores efetivos.

Page 28: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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Art. 10. Fica criado o Quadro de Funções de Confiança, reservados a servidores efetivos,

conforme Anexo III desta Lei, observada as seguintes regras:

§1º As Funções constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para

a constante da coluna “Situação Nova”.

§2º. A gratificação estipulada pelo Anexo III é devido aos servidores designados para as Funções

de Confiança, enquanto perdurar a designação.

§3º A designação de servidor efetivo para função de confiança implica alteração das atribuições

do servidor, enquanto perdurar a designação.

Seção III

Do Ingresso e das Atribuições

Art. 11. Os cargos do Quadro de Cargos Efetivos do Anexo I desta Lei são providos

exclusivamente por concurso público de provas ou de provas e títulos e seu ingresso se dá

sempre no Nível e Grau iniciais do cargo.

§1º O concurso público realizar-se-á, preferencialmente, em duas etapas, na seguinte ordem:

I - provas ou provas e títulos, sendo as provas de caráter eliminatório e classificatório e os títulos

de caráter meramente classificatório;

§2º Para o cargo de Técnico de Controle Externo, durante a primeira etapa do concurso, poderá

ser exigido exame de habilidade específica, conforme dispuser o edital.

Seção IV

Da Remuneração

Art. 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do

Anexo IV, conforme o seu Padrão.

Parágrafo único. As Tabelas de Vencimento do Anexo IV estão fixadas de acordo com a jornada

padrão do cargo definida nesta Lei.

Page 29: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

7

Art. 13. A maior remuneração, a qualquer título, atribuída aos servidores, obedecerá estritamente

ao disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, sendo imediatamente reduzidos àquele limite

quaisquer valores percebidos em desacordo com esta norma, não se admitindo, neste caso, a

invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título.

Art. 14. Fica assegurada aos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a revisão

geral anual, nos termos do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, observados os recursos

orçamentários, financeiros e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 15. Aos ocupantes de cargo efetivo ou em comissão do Tribunal poderá ser atribuída

Gratificação de Desempenho, de 5% (cinco por cento) a 20% (vinte por cento) do vencimento do

respectivo cargo, observadas as normas previstas em ato do Tribunal para sua concessão.

Art. 16. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato

constante com substâncias tóxicas ou radioativas, ou em atividades com risco de vida

permanente, farão jus a um adicional, incidente sobre o vencimento do cargo efetivo, obedecido o

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.

§1º Os adicionais de insalubridade, periculosidade e de risco de vida são inacumuláveis, cabendo

opção expressa por um deles.

§2º Os adicionais serão concedidos nos percentuais de 10% (dez por cento), 15% (quinze por

cento) e 20% (vinte por cento) do vencimento, conforme se tratar de insalubridade, periculosidade

e risco de graus mínimo, médio e máximo, respectivamente, não incorporáveis para fins de

aposentadoria.

§3º A concessão dos adicionais previstos neste artigo obedecerá, subsidiariamente, as normas

legais e regulamentares aplicáveis aos trabalhadores em geral.

§4º O direito aos adicionais previstos neste artigo cessa, automaticamente, com a eliminação das

condições que deram causa à sua concessão.

Art. 17. Fica instituída a gratificação por encargo de curso, concurso ou comissão especial,

destinada a retribuir o servidor ou o ocupante de cargo em comissão durante o período em que

estiver designado para:

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I - atividade de professor de cursos de treinamento ou aperfeiçoamento no âmbito do Tribunal;

II - membro de comissões de avaliação ou de concurso público;

III – membro de comissão especial, para exercer atividades não arroladas nas funções ordinárias

de seu cargo.

Parágrafo único. A gratificação de que trata o caput é fixada em ato do Presidente do Tribunal,

no montante de 10% (dez por cento) a 20 % (vinte por cento) do vencimento básico do servidor ou

do ocupante de cargo em comissão, de acordo com a complexidade da atividade desenvolvida, e

seu pagamento está vinculado à verificação do efetivo exercício do encargo.

Art. 18. O décimo terceiro salário do servidor ou do ocupante de cargo em comissão do Tribunal

será pago no mês de dezembro, tendo por base o valor da remuneração devida naquele mês.

Parágrafo único . A metade do valor correspondente ao décimo terceiro salário será paga ao

servidor ou ao ocupante de cargo em comissão, a título de antecipação, no mês de janeiro.

Art. 19. Haverá substituição no impedimento legal e temporário de ocupante de cargo em

comissão.

§1º A substituição prevista no caput deste artigo será remunerada proporcionalmente ao período

que houver ocorrido a substituição de acordo com ato Normativo da Presidência do Tribunal

§2º O substituto perceberá, durante o tempo da substituição, a remuneração do cargo de que for

titular, acrescido da diferença apurada entre esta e a do respectivo cargo em comissão.

Art. 20. O servidor ou o ocupante de cargo em comissão fará jus, anualmente, a trinta dias de

férias, que podem ser acumuladas, até o máximo dois períodos, no caso de necessidade do

serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

§1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

§2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta injustificada ao serviço.

§3º As férias poderão, a pedido do servidor ou o ocupante de cargo em comissão e a critério do

Tribunal, ser concedidas em dois períodos de 15 (quinze) dias, devidamente previstos na escala

anual de férias.

§4º No caso de parcelamento de férias, o servidor ou o ocupante de cargo em comissão receberá

o valor adicional previsto no inciso XVII do artigo 7º da Constituição Federal quando da utilização

do primeiro período.

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Art. 21. O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa

ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês

de efetivo exercício, ou fração igual ou superior a quinze dias.

Parágrafo único. A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for

publicado o ato exoneratório.

Seção V

Da Jornada

Art. 22. A jornada padrão de trabalho dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é

de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais:

Parágrafo único. A jornada de trabalho é de 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas

semanais para os servidores:

I – nomeados para cargos em comissão; e

II – designados para função de confiança.

CAPÍTULO III

DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Seção I

Disposições Gerais

Art. 23. A Evolução Funcional nos cargos ocorrerá mediante as seguintes formas:

I – Progressão Vertical;

II – Progressão Horizontal.

Art. 24. A Evolução Funcional somente se dará de acordo com a previsão orçamentária de cada

ano, que deverá assegurar recursos suficientes para, no mínimo:

I – Progressão Vertical de 10% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo; e

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II – Progressão Horizontal de 20% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo.

§1º As verbas destinadas à Progressão Vertical e à Progressão Horizontal deverão ser objeto de

rubricas específicas na Lei Orçamentária.

§2º A distribuição dos recursos previstos em orçamento para a Evolução Funcional dos

servidores será distribuída entre os Grupos Ocupacionais, de acordo com a massa salarial de

cada um desses.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá realizar primeiramente a Progressão

Vertical, e, havendo sobras financeiras utilizará os recursos na Progressão Horizontal no próprio

Grupo Ocupacional.

§4º. Sobras apuradas após a aplicação do parágrafo anterior poderão ser utilizadas na Evolução

Funcional do Grupo Ocupacional que tiver mais servidores habilitados.

Art. 25. Os processos de Evolução Funcional ocorrerão anualmente, tendo seus efeitos

financeiros em março do exercício seguinte, beneficiando os servidores habilitados.

Art. 26. O interstício mínimo exigido na Evolução Funcional:

I – será contado em anos, compreendendo o período entre Janeiro e Dezembro;

II – começará a ser contado a partir do mês de Janeiro do ano em que o servidor perceber os

efeitos financeiros da primeira evolução funcional;

III – considerará apenas os anos em que o servidor tenha trabalhado por, no mínimo, 09 (nove)

meses, ininterruptos ou não;

IV - considerará apenas os dias efetivamente trabalhados e o período de gozo:

a) das férias;

b) da licença maternidade e paternidade;

c) da licença em função de luto;

d) dos 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho;

e) das folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo

do Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

§1º Nos casos de licenças e afastamentos descritos acima, a Avaliação de Desempenho recairá

somente sobre o período trabalhado.

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§2º Não prejudica a contagem de tempo para os interstícios necessários para a Evolução

Funcional:

I – a nomeação para cargo em comissão ou a designação para função de confiança no Tribunal

de Contas do Estado de Goiás;

II – o afastamento para Justiça Eleitoral;

III – a convocação para participação do Tribunal do Juri.

Seção II

Da Progressão Vertical

Art. 27. A Progressão Vertical é a passagem de um Nível para outro imediatamente superior,

mantido o Grau, mediante Avaliação de Desempenho e Qualificação.

Art. 28. Está habilitado à Progressão Vertical o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências;

VI – possuir pelo menos uma das qualificações exigidas no Anexo V para o Nível, observado o

disposto no artigo seguinte.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

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II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V do caput do artigo 28:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

Art. 29. A Qualificação exigida para a Progressão Vertical, conforme Anexo V, pode ser obtida

mediante:

I – Graduação;

II – Titulação;

III – Capacitação.

§1º A Graduação e a Titulação:

I – devem ser reconhecidas pelo Ministério da Educação;

II – têm validade indeterminada para os fins desta Lei;

III – não podem ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;

IV – não podem ter sido utilizadas como requisito de ingresso no cargo ou em processos de

evolução na carreira previstos em legislação anterior.

§2º A Capacitação:

I – deve ser aprovada pela Comissão de Gestão de Carreiras antes do início do curso ou após o

término do curso que tenha sido iniciado antes ou até 06 (seis) meses após a publicação desta

Lei;

II – deve ser utilizada em no máximo 05 (cinco) anos, contados da data do certificado de

conclusão até a data dos efeitos financeiros da progressão;

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III – deve ser iniciada após o ingresso do servidor no Tribunal;

IV – pode ser obtida mediante o somatório de cargas horárias de cursos de capacitação,

respeitadas as cargas horárias mínimas por curso:

a) cargos com exigência de ingresso de nível médio ou técnico: curso com carga horária mínima

de 16 (dezesseis) horas;

b) cargos com exigência de ingresso de nível superior: curso com carga horária mínima de 30

(trinta) horas.

V – não pode ser utilizada mais de uma vez para fins de Evolução Funcional.

§3º O servidor que se habilitar à Progressão Vertical e não se beneficiar da mesma por

inexistência de disponibilidade orçamentária e financeira, poderá fazer uso dos cursos realizados

independentemente do prazo estabelecido no inciso II do parágrafo anterior.

§4º A Qualificação deve ser pertinente com as atribuições do cargo.

Seção III

Da Progressão Horizontal

Art. 30. A Progressão Horizontal é a passagem de um Grau para outro imediatamente superior,

dentro do mesmo nível, mediante classificação no processo de Avaliação de Desempenho.

Art. 31. Está habilitado à Progressão Horizontal o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

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§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

CAPÍTULO IV

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 32. Fica instituído o Sistema de Avaliação de Desempenho, com a finalidade de proporcionar

o aprimoramento dos métodos de gestão, a valorização do servidor, a melhoria da qualidade e

eficiência do serviço público, bem como a Evolução Funcional.

Art. 33. O Sistema de Avaliação de Desempenho é composto por:

I – Avaliação Especial de Desempenho, utilizada para fins de aquisição da estabilidade no serviço

público, conforme o artigo 41, § 4º, da Constituição Federal, e para fins da primeira Evolução

Funcional;

II – Avaliação Periódica de Desempenho, utilizada anualmente para fins de Evolução Funcional,

mediante Progressão por Mérito e Capacitação.

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Art. 34. A Avaliação Periódica de Desempenho é um processo anual e sistemático de aferição do

desempenho do servidor ou do ocupante de cargo em comissão, e será utilizada para fins de

programação de ações de capacitação e qualificação e, para os servidores efetivos, como critério

para a Evolução Funcional, compreendendo:

I – Avaliação Funcional;

II – Assiduidade.

§1° A Avaliação Funcional ocorrerá anualmente a partir da identificação e mensuração de

conhecimentos, habilidades e atitudes, e, cumprimentos de metas quantitativas, exigidas para o

bom desempenho do cargo e cumprimento da missão institucional do Tribunal e terá pontuação

máxima de 100 (cem) pontos.

§2° Os servidores serão classificados em lista para a seleção daqueles que vão progredir,

considerando as notas obtidas na Avaliação de Desempenho.

§3° Em caso de empate será contemplado o servidor que, sucessivamente:

I – estiver há mais tempo sem ter obtido uma Progressão Horizontal ou Vertical;

II – tiver obtido a maior nota na Avaliação de Desempenho mais recente;

III – tiver maior tempo de efetivo exercício no cargo;

IV – tiver maior idade.

Art. 35. O Sistema de Avaliação de Desempenho será regulamentado por ato normativo do

Tribunal de Contas no prazo de 90 (noventa) dias contados da data de publicação desta Lei.

Art. 36. O servidor nomeado para ocupar cargo em comissão ou designado para função de

confiança será avaliado de acordo com as atribuições do cargo ou função que tiver exercido mais

tempo durante o período avaliado.

CAPÍTULO V

DA COMISSÃO DE GESTÃO DE CARREIRAS

Art. 37. Fica criada a Comissão de Gestão de Carreiras cujos membros serão nomeados pelo

Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás.

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§1º A Comissão deliberará por maioria qualificada de dois terços e seu presidente só vota em

caso de empate.

§2º Compete à Comissão de Gestão de Carreiras, dentre outras estabelecidas por ato normativo

da Presidência do Tribunal:

I – avaliar a pertinência dos cursos de qualificação iniciados antes, ou até 06 (seis) meses após a

publicação desta Lei, e que se pretendem utilizar para fins de Evolução Funcional;

II – acompanhar os processos de Evolução Funcional e de Avaliação de Desempenho;

III - Julgar os recursos dos servidores relativos à Avaliação de Desempenho;

§3° São regras para o processo e julgamento dos recursos:

I – o recurso deve ser protocolizado em até 05 (cinco) dias úteis, contados da ciência da

Avaliação de Desempenho pelo servidor ou o ocupante de cargo em comissão;

II – somente o servidor ou o ocupante de cargo em comissão pode recorrer da sua Avaliação de

Desempenho;

III – o recurso só será provido quando a Avaliação de Desempenho:

a) não tiver sido executada na forma prevista no regulamento;

b) tiver sido manifestamente injusta;

c) tiver se baseado em fatos comprovadamente inverídicos.

§4º A Comissão de Gestão de Carreiras poderá, a qualquer tempo:

I – utilizar-se de todas as informações existentes sobre o servidor ou o ocupante de cargo em

comissão avaliado;

II – realizar diligências junto às unidades e chefias, solicitando, se necessária, a revisão das

informações, a fim de corrigir erros ou omissões;

III – convocar servidor ou o ocupante de cargo em comissão para prestar informações ou

participação opinativa, sem direito a voto; e

IV – valer-se da Diretoria Jurídica do Tribunal de Contas, que ficará responsável por assessorar o

processo de revisão relativo à Avaliação de Desempenho.

Art. 38. Os trabalhos e a composição da Comissão de Gestão de Carreiras serão

regulamentados por Ato Normativo da Presidência do Tribunal.

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CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Seção I

Do Enquadramento

Art. 39. Ficam os cargos efetivos do Tribunal de Contas do Estado de Goiás consolidados

conforme do Anexo I desta Lei.

Art. 40. Para o enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos públicos, deverá ser observado:

I - Posicionamento do servidor no Grau correspondente ao vencimento idêntico ou, se não for

possível, no imediatamente superior, dando sempre preferência ao menor Nível na Tabela de

Vencimentos.

II – Após o posicionamento no nível e grau previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei, o servidor

avançará, se possuir:

a) até 5 (cinco) anos de Tempo de Serviço: 1 (um) grau;

b) mais de 5 (cinco) anos até 10 (dez) anos de Tempo de Serviço: 2 (dois) graus;

c) mais de 10 (dez) anos até 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 3 (três) graus;

d) Mais de 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 4 (quatro) graus.

III – O posicionamento no nível e grau previstos no inciso II do artigo 40 desta Lei, consistirá no

enquadramento final do servidor;

IV – Após o enquadramento final do servidor previsto no inciso III do artigo 40 desta Lei, será

realizado o cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada servidor e o valor total de

remuneração pessoal;

V – O valor obtido por meio do cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada

servidor e o valor total de remuneração pessoal será denominado “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR;

§1º São extintas após o enquadramento final do servidor, realizado na forma do inciso III do Artigo

40 desta Lei, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, as seguintes

parcelas remuneratórias:

I – Gratificação de Incentivo Funcional, prevista no artigo 16-D da Lei Estadual nº 15.122/05;

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II – Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei Estadual nº 15.122/05 e

artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88;

III – Gratificação de 10% por quinquênio prevista no artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88

percebida pelo servidor que fazia jus à alíquota pela redação anterior à Lei Estadual nº 12.831/95;

IV – VPNI – Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada, prevista no artigo 16-F da Lei Estadual

nº 15.122/05.

§2º O posicionamento previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei deverá ser realizado por meio do

valor nominal do vencimento–base de cada servidor, referente ao mês anterior a publicação desta

Lei.

§2º O “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR será objeto de aplicação do índice de reajuste

anual do Tribunal de Contas do Estado.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá considerar o “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR para fins de limite definido no artigo 13 desta Lei.

Art. 41. Serão descontados do “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR, os valores de

quinquênios previstos no artigo 42 desta Lei e da evolução funcional prevista nos artigos 27 e 30

desta Lei, dos servidores que futuramente fizerem jus, até o limite de sua extinção.

Art. 42. Fica instituída a Gratificação de 2,5% (dois vírgula cinco por cento) por quinquênio de

efetivo exercício em cargo público do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, calculados

exclusivamente sobre o vencimento base do cargo de provimento efetivo ocupado, sendo vedada

a utilização de outra base de cálculo ou a sua computação para fins de novos cálculos.

Parágrafo único. A contagem do tempo de efetivo de exercício considerará o período não

utilizado na última concessão da Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei

Estadual nº 15.122/05 e artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88.

Art. 43. O prazo para o enquadramento dos servidores é de até 120 (cento e vinte) dias, a contar

da data de publicação desta Lei.

Parágrafo único. Aplicam-se as regras de enquadramento aos concursos em andamento na data

da publicação desta Lei.

Seção II

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19

Do Quadro Suplementar

Art. 44. O Quadro Suplementar é o constante do Anexo VI desta Lei, observada as seguintes

regras:

I – os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§1º. Os cargos do Quadro Suplementar extinguem-se na sua vacância.

§2º. Os servidores vinculados ao Quadro Suplementar serão remunerados pela Tabela de

Vencimento correspondente a tabela específica prevista no Anexo VI desta Lei.

§3º. A exoneração do servidor ocupante de cargo do Quadro Suplementar, mencionado no caput

do artigo, dependerá de prévia autorização do Tribunal Pleno.

Seção III

Da nomeação para Cargos em Comissão e designação para Funções de Confiança

Art. 45. Os cargos em comissão e Funções de Confiança previstos na coluna “Situação Anterior”,

nos Anexos II e III desta Lei, serão extintos na vacância.

Parágrafo único. O Tribunal de Contas deverá adotar todas as medidas cabíveis, para que num

prazo máximo de dois anos, todos os Cargos em Comissão e Funções de Confiança estejam

adequados aos cargos previstos na coluna “Situação Nova”, nos Anexos II e III desta Lei.

Seção III

Das Disposições Gerais

Art. 46. Constarão do demonstrativo de vencimentos o Nível e Grau em que está enquadrado o

servidor.

Art. 47. É vedada a concessão de Evolução Funcional aos servidores do Tribunal cedidos a

outros entes.

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20

Art. 48. É vedada a Evolução Funcional aos servidores do Tribunal investidos em mandato eletivo,

salvo no caso de investidura em mandato de vereador, desde que haja compatibilidade de

horários, nos termos do art. 38, III, da Constituição Federal.

Art. 49. A Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Goiás editará normas regulamentares

referentes as atribuições e especialidades previstas no artigo 4º e habilitação legal específica

prevista nos incisos I e II do artigo 5º, no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 50. Os atuais servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás estão dispensados das

exigências contidas nos artigos 28, I e 31, I desta Lei.

Art. 51. Fica extinto, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a

Licença-Prêmio prevista no artigo 16-A da Lei nº 15.122/05 e 243 da Lei Estadual nº 10.460/88.

§1º Será respeitado o direito de fruição do benefício previsto no caput do artigo 51, aos servidores

que, na data da publicação desta Lei, possuírem os requisitos para sua concessão nos termos de

ato normativo da Presidência do Tribunal.

§2º O período de fruição da Licença-Prêmio nos termos do parágrafo primeiro do artigo 51 desta

Lei, será considerado como efetivo trabalho para fins do artigo 26, IV desta Lei.

Art. 52. Fica vedado ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás reestabelecer ou criar nova

concessão de qualquer gratificação ou direito, extintos por esta Lei.

Art. 53. É garantida a licença de servidores do Quadro de Cargos Efetivos do Tribunal para

exercício de mandato eletivo de presidente de entidade de classe representativa dos servidores

do Órgão, sem prejuízo da remuneração e dos demais direitos do seu cargo.

Art. 54. As despesas decorrentes da presente lei correrão à conta das dotações orçamentárias

próprias, consignadas no orçamento vigente.

Art. 55. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, assegurando-se ao Tribunal de Contas

do Estado de Goiás um prazo de 120 (cento e vinte) dias para a implementação de seu conteúdo.

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21

Art. 56. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei n. 15.122/05 e 16.466/09.

Goiás, xxxxx

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22

Anexo I da Lei nº xxxxx

Anexo II da Lei nº xxxxx

Anexo III da Lei nº xxxxx

DENOMINAÇÃO NATUREZA ÁREA DE ATUAÇÃO QUANTIDADE ATRIBUI ÇÕES

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

160

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO 350

QUADRO DE CARGOS EFETIVOS

Desempenhar todas as atividades concernentes ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, de nível intermediário, inclusive aquelas relacionadas à

sua gestão, bem como auxiliar o Analista de Controle Externo no exercício de suas

atribuições

Desempenhar de todas as atividades de caráter técnico de nível superior relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a

cargo do Tribunal de Contas da União, inclusive aquelas relacionadas à sua gestão.

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO

Situação Anterior

Assessor I

Assessor II

Assessor III

Assessor IV

Situação Anterior

Diretoria Superior

Diretor de Divisão

Chefe de Serviço

NOVO

Situação Anterior

Chefe de Gabinete

Diretor Jurídico

n/c

n/c

Ouvidor Geral

n/c

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Assessor Técnico de Gabinete I 34 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Técnico de Gabinete II 34 R$9.000,00 Nível Superior

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário 4 R$14.000,00 Nível Superior

Gerente 14 R$12.000,00 Nível Superior

Chefe de Serviço* 36 R$9.000,00 Nível Médio

Chefe de Setor* 11 R$7.000,00 Nível Médio

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário Chefe de Gabinete da Presidência 1 R$14.000,00 Nível Superior

Diretor Jurídico 1 R$12.000,00 Nível Superior

Controlador do TCE-GO 1 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Chefe de Comunicação 1 R$9.000,00 Nível Superior

Ouvidor Geral 1 R$9.000,00 Nível Superior

Assessor de Apoio Administrativo 7 R$7.000,00 Nível Médio

14Assessor Técnico de Gabinete III

CARGOS EM COMISSÃO

Nível SuperiorR$7.000,00

Situação Anterior

Assessor Técnico I

Assessor Técnico II

Assessor Técnico III

Assessor Técnico IV

Assessor Supervisor

Situação Nova Quantidade Gratificação Requisito de Eco laridade

Assistente Técnico I 5 R$6.000,00 Nível Superior

Assistente Técnico II 38 R$4.500,00 Nível Superior

Extinto Extinto Extinto Extinto

Nível SuperiorAssistente Técnico III

FUNÇÕES DE CONFIANÇA

21 R$3.500,00

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Anexo IV da Lei nº xxxxx

Anexo V da Lei nº xxxxx

62%

NIVEL A B C D E F G H IIV 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51 12.511,60 12.949,50

III 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51

II 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76

I 8.000,00 8.280,00 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45

NIVEL A B C D E F G H I

56%

NIVEL A B C D E F G H I JIII 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81 7.253,08 7.506,93

II 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81

I 4.800,00 4.968,00 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88

NIVEL A B C D E F G H I J

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO

Exigência de Ingresso

Nível Médio

Nível Superior

Nível Graduação/Titulação Capacitação

IIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior120 Horas

IIIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior ou Pós Graduação120 horas

II Pós Graduação 240 Horas

IIIMestrado ou 02 Certificados de Pós

Graduação240 Horas

IVDoutorado ou 03 Certificados de

Pós Graduação240 Horas

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Anexo VI da Lei nº xxxxx

Situaçao Anterior

Assessor de Assuntos Contábeis, Financeiros, Jurídicos e

Orçamentários

Assessor de Assuntos Econômicos junto à ATE

Assessor Técnico de Engenharia

Inspetor de Empresas Econômicas

Inspetor Fiscal da Despesa Pública

Inspetor de Obras Públicas

Inspetor Supervisor da Despesa

Assessistente Técnico Especializado

Assessor de Imprensa

Oficial Especializado de Representação

Condutor Especializado

Datilógrafo

Digitador

Eletricista

Auxiliar Especializado

Fotógrafo

Mecanógrafo

Auxiliar Geral

Cargos em Comis s

Situação Nova

ASSESSOR ESPECIAL II

ASSESSOR ESPECIAL III

ASSESSOR ESPECIAL IV

ASSESSOR ESPECIAL I

são - Quadro Suplementar

ASSESSOR ESPECIAL V

Quantidade Vencimento

57 R$9.000,00

R$7.000,00

R$5.000,00

17 R$12.000,00

R$4.000,00

22

25

23

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ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI

PROJETO DE LEI n° ........

Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e

Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás e dá outras

providências.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, fundamentado nos seguintes princípios:

I – racionalização da estrutura de cargos e carreiras;

II – legalidade e segurança jurídica;

III – reconhecimento e valorização do servidor público pelos serviços prestados, pelo

conhecimento adquirido e pelo desempenho profissional; e

IV – estímulo ao desenvolvimento profissional e à qualificação funcional.

Art. 2º Para os fins desta Lei considera-se:

I – Servidor: a pessoa legalmente investida em cargo de provimento efetivo;

II – Cargo efetivo: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com número certo,

que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades,

provido por meio de concurso público, nos termos do art. 37, II da Constituição Federal;

III – Cargo em Comissão: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

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responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provido através de livre nomeação, nos

termos do art. 37, V da Constituição Federal;

IV – Função de Confiança: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provida através de designação de

servidor titular de cargo efetivo, nos termos do art. 37, V da Constituição Federal;

V – Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional e profissional, operacionalizada através de

passagens a Níveis e Graus superiores, no cargo do servidor;

VI – Padrão: conjunto de algarismos que designa o vencimento dos servidores, formado por:

a) Nível: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, capacitação e titulação, representado por números;

b) Grau: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, representado por letras;

VII – Progressão Vertical: passagem do servidor de um Nível para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

VIII – Progressão Horizontal: passagem do servidor de um Grau para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

IX – Vencimento Base: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, de

acordo com o Nível e Grau;

X – Remuneração: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, composta

pelo vencimento base e pelas demais vantagens pecuniárias estabelecidas em lei;

XI – Área de Atuação: campo genérico de trabalho onde os servidores podem desempenhar suas

atribuições, podendo ser no “Controle Externo” ou no “Apoio Técnico e Administrativo”;

XII – Especialidade: campo específico de trabalho, relacionado a um conjunto de atribuições e

responsabilidades, podendo exigir formações e/ou habilitações específicas, a ser determinado em

regulamento, conforme o cargo e a área de atuação;

XIII – Grupo Ocupacional: conjunto de servidores titulares de cargos e áreas de atuação idênticos.

XIV – Massa salarial: soma do vencimento mensal dos servidores pertencentes a um Grupo

Ocupacional;

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES GERAIS

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Seção I

Da Composição do Quadro de Cargos Efetivos

Art. 3º. O Quadro de Pessoal efetivo do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é composto pelas

seguintes Carreiras, constituídas pelos respectivos cargos de provimento efetivo:

I - Analista de Controle Externo, de nível superior; e

II - Técnico de Controle Externo, de nível médio.

Parágrafo único. Os cargos efetivos previstos neste artigo são regidos pela Lei Estadual nº

10.460/88 que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de

suas Autarquias, exceto no que contrariar as disposições contidas nesta Lei, em especial, os

artigos 40, §1º e 50.

Art. 4º. Os quantitativos, as áreas de atuação e as atribuições dos cargos de que trata esta Lei

estão fixadas no Anexo I desta Lei.

Parágrafo único. Ato normativo expedido pela Presidência do Tribunal de Contas descreverá as

especialidades relacionadas a cada cargo e suas atribuições específicas.

Art. 5º. São requisitos de escolaridade para ingresso:

I - para o cargo de Analista, diploma de conclusão de curso superior, em nível de graduação, com

habilitação legal específica;

II - para o cargo de Técnico, certificado de conclusão de ensino médio e/ou, se for o caso,

habilitação legal específica.

§1º O Edital do concurso público determinará o número de vagas por área de atuação e

especialidade, devendo especificar os cursos de nível superior admitidos para as vagas

disponibilizadas, bem como o registro profissional exigido, conforme a necessidade do Tribunal de

Contas.

§2º É vedado o desempenho de atribuições diversas daquelas fixadas para o cargo para o qual o

servidor foi aprovado.

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Art. 6º. Os servidores podem ser deslocados para atuar em outras especialidades e/ou áreas de

atuação, desde que possuam as habilitações necessárias, conforme interesse do Tribunal de

Contas, mediante ato da Presidência.

Art. 7º Os cargos estão vinculados à Tabela de Vencimentos aplicável, conforme Anexo I.

Seção II

Da Composição do Quadro de Cargos em Comissão e Funções de Confiança

Art. 8º. Fica criado o Quadro de Cargos em Comissão conforme Anexo II desta Lei.

§1º Os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§2º Os cargos comissionados são regidos pela Lei Estadual nº 10.460/88 que dispõe sobre o

Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias e vinculados

ao regime geral de previdência.

§3º O vencimento estipulado pelo Anexo II é devido aos nomeados para os cargos em comissão.

§4º Quando o nomeado para cargo em comissão for titular de cargo efetivo do Tribunal de Contas,

perceberá gratificação, cujo montante corresponderá, à opção do servidor, nos termos do Anexo

II:

I – à diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo efetivo do servidor e o

vencimento-base referente ao cargo em comissão;

II – a 60% (sessenta por cento) do valor total correspondente ao vencimento-base do cargo em

comissão.

§5º A Gratificação por Exercício de Cargo em Comissão não se incorpora ao vencimento do

servidor em nenhuma hipótese, sendo, contudo, devida para fins de cálculo de décimo-terceiro e

férias.

§6º A nomeação de servidor efetivo para cargo em comissão implica alteração das atribuições do

servidor, enquanto perdurar a nomeação.

Art. 9º. O cargo de Gerente e Chefe de Serviço terá o percentual mínimo de 30% (trinta por cento)

reservado aos servidores efetivos.

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Art. 10. Fica criado o Quadro de Funções de Confiança, reservados a servidores efetivos,

conforme Anexo III desta Lei, observada as seguintes regras:

§1º As Funções constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para

a constante da coluna “Situação Nova”.

§2º. A gratificação estipulada pelo Anexo III é devido aos servidores designados para as Funções

de Confiança, enquanto perdurar a designação.

§3º A designação de servidor efetivo para função de confiança implica alteração das atribuições

do servidor, enquanto perdurar a designação.

Seção III

Do Ingresso e das Atribuições

Art. 11. Os cargos do Quadro de Cargos Efetivos do Anexo I desta Lei são providos

exclusivamente por concurso público de provas ou de provas e títulos e seu ingresso se dá

sempre no Nível e Grau iniciais do cargo.

§1º O concurso público realizar-se-á, preferencialmente, em duas etapas, na seguinte ordem:

I - provas ou provas e títulos, sendo as provas de caráter eliminatório e classificatório e os títulos

de caráter meramente classificatório;

§2º Para o cargo de Técnico de Controle Externo, durante a primeira etapa do concurso, poderá

ser exigido exame de habilidade específica, conforme dispuser o edital.

Seção IV

Da Remuneração

Art. 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do

Anexo IV, conforme o seu Padrão.

Parágrafo único. As Tabelas de Vencimento do Anexo IV estão fixadas de acordo com a jornada

padrão do cargo definida nesta Lei.

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Art. 13. A maior remuneração, a qualquer título, atribuída aos servidores, obedecerá estritamente

ao disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, sendo imediatamente reduzidos àquele limite

quaisquer valores percebidos em desacordo com esta norma, não se admitindo, neste caso, a

invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título.

Art. 14. Fica assegurada aos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a revisão

geral anual, nos termos do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, observados os recursos

orçamentários, financeiros e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 15. Aos ocupantes de cargo efetivo ou em comissão do Tribunal poderá ser atribuída

Gratificação de Desempenho, de 5% (cinco por cento) a 20% (vinte por cento) do vencimento do

respectivo cargo, observadas as normas previstas em ato do Tribunal para sua concessão.

Art. 16. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato

constante com substâncias tóxicas ou radioativas, ou em atividades com risco de vida

permanente, farão jus a um adicional, incidente sobre o vencimento do cargo efetivo, obedecido o

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.

§1º Os adicionais de insalubridade, periculosidade e de risco de vida são inacumuláveis, cabendo

opção expressa por um deles.

§2º Os adicionais serão concedidos nos percentuais de 10% (dez por cento), 15% (quinze por

cento) e 20% (vinte por cento) do vencimento, conforme se tratar de insalubridade, periculosidade

e risco de graus mínimo, médio e máximo, respectivamente, não incorporáveis para fins de

aposentadoria.

§3º A concessão dos adicionais previstos neste artigo obedecerá, subsidiariamente, as normas

legais e regulamentares aplicáveis aos trabalhadores em geral.

§4º O direito aos adicionais previstos neste artigo cessa, automaticamente, com a eliminação das

condições que deram causa à sua concessão.

Art. 17. Fica instituída a gratificação por encargo de curso, concurso ou comissão especial,

destinada a retribuir o servidor ou o ocupante de cargo em comissão durante o período em que

estiver designado para:

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I - atividade de professor de cursos de treinamento ou aperfeiçoamento no âmbito do Tribunal;

II - membro de comissões de avaliação ou de concurso público;

III – membro de comissão especial, para exercer atividades não arroladas nas funções ordinárias

de seu cargo.

Parágrafo único. A gratificação de que trata o caput é fixada em ato do Presidente do Tribunal,

no montante de 10% (dez por cento) a 20 % (vinte por cento) do vencimento básico do servidor ou

do ocupante de cargo em comissão, de acordo com a complexidade da atividade desenvolvida, e

seu pagamento está vinculado à verificação do efetivo exercício do encargo.

Art. 18. O décimo terceiro salário do servidor ou do ocupante de cargo em comissão do Tribunal

será pago no mês de dezembro, tendo por base o valor da remuneração devida naquele mês.

Parágrafo único . A metade do valor correspondente ao décimo terceiro salário será paga ao

servidor ou ao ocupante de cargo em comissão, a título de antecipação, no mês de janeiro.

Art. 19. Haverá substituição no impedimento legal e temporário de ocupante de cargo em

comissão.

§1º A substituição prevista no caput deste artigo será remunerada proporcionalmente ao período

que houver ocorrido a substituição de acordo com ato Normativo da Presidência do Tribunal

§2º O substituto perceberá, durante o tempo da substituição, a remuneração do cargo de que for

titular, acrescido da diferença apurada entre esta e a do respectivo cargo em comissão.

Art. 20. O servidor ou o ocupante de cargo em comissão fará jus, anualmente, a trinta dias de

férias, que podem ser acumuladas, até o máximo dois períodos, no caso de necessidade do

serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

§1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

§2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta injustificada ao serviço.

§3º As férias poderão, a pedido do servidor ou o ocupante de cargo em comissão e a critério do

Tribunal, ser concedidas em dois períodos de 15 (quinze) dias, devidamente previstos na escala

anual de férias.

§4º No caso de parcelamento de férias, o servidor ou o ocupante de cargo em comissão receberá

o valor adicional previsto no inciso XVII do artigo 7º da Constituição Federal quando da utilização

do primeiro período.

Page 54: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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Art. 21. O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa

ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês

de efetivo exercício, ou fração igual ou superior a quinze dias.

Parágrafo único. A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for

publicado o ato exoneratório.

Seção V

Da Jornada

Art. 22. A jornada padrão de trabalho dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é

de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais:

Parágrafo único. A jornada de trabalho é de 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas

semanais para os servidores:

I – nomeados para cargos em comissão; e

II – designados para função de confiança.

CAPÍTULO III

DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Seção I

Disposições Gerais

Art. 23. A Evolução Funcional nos cargos ocorrerá mediante as seguintes formas:

I – Progressão Vertical;

II – Progressão Horizontal.

Art. 24. A Evolução Funcional somente se dará de acordo com a previsão orçamentária de cada

ano, que deverá assegurar recursos suficientes para, no mínimo:

I – Progressão Vertical de 10% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo; e

Page 55: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

10

II – Progressão Horizontal de 20% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo.

§1º As verbas destinadas à Progressão Vertical e à Progressão Horizontal deverão ser objeto de

rubricas específicas na Lei Orçamentária.

§2º A distribuição dos recursos previstos em orçamento para a Evolução Funcional dos

servidores será distribuída entre os Grupos Ocupacionais, de acordo com a massa salarial de

cada um desses.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá realizar primeiramente a Progressão

Vertical, e, havendo sobras financeiras utilizará os recursos na Progressão Horizontal no próprio

Grupo Ocupacional.

§4º. Sobras apuradas após a aplicação do parágrafo anterior poderão ser utilizadas na Evolução

Funcional do Grupo Ocupacional que tiver mais servidores habilitados.

Art. 25. Os processos de Evolução Funcional ocorrerão anualmente, tendo seus efeitos

financeiros em março do exercício seguinte, beneficiando os servidores habilitados.

Art. 26. O interstício mínimo exigido na Evolução Funcional:

I – será contado em anos, compreendendo o período entre Janeiro e Dezembro;

II – começará a ser contado a partir do mês de Janeiro do ano em que o servidor perceber os

efeitos financeiros da primeira evolução funcional;

III – considerará apenas os anos em que o servidor tenha trabalhado por, no mínimo, 09 (nove)

meses, ininterruptos ou não;

IV - considerará apenas os dias efetivamente trabalhados e o período de gozo:

a) das férias;

b) da licença maternidade e paternidade;

c) da licença em função de luto;

d) dos 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho;

e) das folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo

do Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

§1º Nos casos de licenças e afastamentos descritos acima, a Avaliação de Desempenho recairá

somente sobre o período trabalhado.

Page 56: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

11

§2º Não prejudica a contagem de tempo para os interstícios necessários para a Evolução

Funcional:

I – a nomeação para cargo em comissão ou a designação para função de confiança no Tribunal

de Contas do Estado de Goiás;

II – o afastamento para Justiça Eleitoral;

III – a convocação para participação do Tribunal do Juri.

Seção II

Da Progressão Vertical

Art. 27. A Progressão Vertical é a passagem de um Nível para outro imediatamente superior,

mantido o Grau, mediante Avaliação de Desempenho e Qualificação.

Art. 28. Está habilitado à Progressão Vertical o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências;

VI – possuir pelo menos uma das qualificações exigidas no Anexo V para o Nível, observado o

disposto no artigo seguinte.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

Page 57: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

12

II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V do caput do artigo 28:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

Art. 29. A Qualificação exigida para a Progressão Vertical, conforme Anexo V, pode ser obtida

mediante:

I – Graduação;

II – Titulação;

III – Capacitação.

§1º A Graduação e a Titulação:

I – devem ser reconhecidas pelo Ministério da Educação;

II – têm validade indeterminada para os fins desta Lei;

III – não podem ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;

IV – não podem ter sido utilizadas como requisito de ingresso no cargo ou em processos de

evolução na carreira previstos em legislação anterior.

§2º A Capacitação:

I – deve ser aprovada pela Comissão de Gestão de Carreiras antes do início do curso ou após o

término do curso que tenha sido iniciado antes ou até 06 (seis) meses após a publicação desta

Lei;

II – deve ser utilizada em no máximo 05 (cinco) anos, contados da data do certificado de

conclusão até a data dos efeitos financeiros da progressão;

Page 58: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

13

III – deve ser iniciada após o ingresso do servidor no Tribunal;

IV – pode ser obtida mediante o somatório de cargas horárias de cursos de capacitação,

respeitadas as cargas horárias mínimas por curso:

a) cargos com exigência de ingresso de nível médio ou técnico: curso com carga horária mínima

de 16 (dezesseis) horas;

b) cargos com exigência de ingresso de nível superior: curso com carga horária mínima de 30

(trinta) horas.

V – não pode ser utilizada mais de uma vez para fins de Evolução Funcional.

§3º O servidor que se habilitar à Progressão Vertical e não se beneficiar da mesma por

inexistência de disponibilidade orçamentária e financeira, poderá fazer uso dos cursos realizados

independentemente do prazo estabelecido no inciso II do parágrafo anterior.

§4º A Qualificação deve ser pertinente com as atribuições do cargo.

Seção III

Da Progressão Horizontal

Art. 30. A Progressão Horizontal é a passagem de um Grau para outro imediatamente superior,

dentro do mesmo nível, mediante classificação no processo de Avaliação de Desempenho.

Art. 31. Está habilitado à Progressão Horizontal o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

Page 59: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

14

§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

CAPÍTULO IV

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 32. Fica instituído o Sistema de Avaliação de Desempenho, com a finalidade de proporcionar

o aprimoramento dos métodos de gestão, a valorização do servidor, a melhoria da qualidade e

eficiência do serviço público, bem como a Evolução Funcional.

Art. 33. O Sistema de Avaliação de Desempenho é composto por:

I – Avaliação Especial de Desempenho, utilizada para fins de aquisição da estabilidade no serviço

público, conforme o artigo 41, § 4º, da Constituição Federal, e para fins da primeira Evolução

Funcional;

II – Avaliação Periódica de Desempenho, utilizada anualmente para fins de Evolução Funcional,

mediante Progressão por Mérito e Capacitação.

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15

Art. 34. A Avaliação Periódica de Desempenho é um processo anual e sistemático de aferição do

desempenho do servidor ou do ocupante de cargo em comissão, e será utilizada para fins de

programação de ações de capacitação e qualificação e, para os servidores efetivos, como critério

para a Evolução Funcional, compreendendo:

I – Avaliação Funcional;

II – Assiduidade.

§1° A Avaliação Funcional ocorrerá anualmente a partir da identificação e mensuração de

conhecimentos, habilidades e atitudes, e, cumprimentos de metas quantitativas, exigidas para o

bom desempenho do cargo e cumprimento da missão institucional do Tribunal e terá pontuação

máxima de 100 (cem) pontos.

§2° Os servidores serão classificados em lista para a seleção daqueles que vão progredir,

considerando as notas obtidas na Avaliação de Desempenho.

§3° Em caso de empate será contemplado o servidor que, sucessivamente:

I – estiver há mais tempo sem ter obtido uma Progressão Horizontal ou Vertical;

II – tiver obtido a maior nota na Avaliação de Desempenho mais recente;

III – tiver maior tempo de efetivo exercício no cargo;

IV – tiver maior idade.

Art. 35. O Sistema de Avaliação de Desempenho será regulamentado por ato normativo do

Tribunal de Contas no prazo de 90 (noventa) dias contados da data de publicação desta Lei.

Art. 36. O servidor nomeado para ocupar cargo em comissão ou designado para função de

confiança será avaliado de acordo com as atribuições do cargo ou função que tiver exercido mais

tempo durante o período avaliado.

CAPÍTULO V

DA COMISSÃO DE GESTÃO DE CARREIRAS

Art. 37. Fica criada a Comissão de Gestão de Carreiras cujos membros serão nomeados pelo

Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás.

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16

§1º A Comissão deliberará por maioria qualificada de dois terços e seu presidente só vota em

caso de empate.

§2º Compete à Comissão de Gestão de Carreiras, dentre outras estabelecidas por ato normativo

da Presidência do Tribunal:

I – avaliar a pertinência dos cursos de qualificação iniciados antes, ou até 06 (seis) meses após a

publicação desta Lei, e que se pretendem utilizar para fins de Evolução Funcional;

II – acompanhar os processos de Evolução Funcional e de Avaliação de Desempenho;

III - Julgar os recursos dos servidores relativos à Avaliação de Desempenho;

§3° São regras para o processo e julgamento dos recursos:

I – o recurso deve ser protocolizado em até 05 (cinco) dias úteis, contados da ciência da

Avaliação de Desempenho pelo servidor ou o ocupante de cargo em comissão;

II – somente o servidor ou o ocupante de cargo em comissão pode recorrer da sua Avaliação de

Desempenho;

III – o recurso só será provido quando a Avaliação de Desempenho:

a) não tiver sido executada na forma prevista no regulamento;

b) tiver sido manifestamente injusta;

c) tiver se baseado em fatos comprovadamente inverídicos.

§4º A Comissão de Gestão de Carreiras poderá, a qualquer tempo:

I – utilizar-se de todas as informações existentes sobre o servidor ou o ocupante de cargo em

comissão avaliado;

II – realizar diligências junto às unidades e chefias, solicitando, se necessária, a revisão das

informações, a fim de corrigir erros ou omissões;

III – convocar servidor ou o ocupante de cargo em comissão para prestar informações ou

participação opinativa, sem direito a voto; e

IV – valer-se da Diretoria Jurídica do Tribunal de Contas, que ficará responsável por assessorar o

processo de revisão relativo à Avaliação de Desempenho.

Art. 38. Os trabalhos e a composição da Comissão de Gestão de Carreiras serão

regulamentados por Ato Normativo da Presidência do Tribunal.

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CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Seção I

Do Enquadramento

Art. 39. Ficam os cargos efetivos do Tribunal de Contas do Estado de Goiás consolidados

conforme do Anexo I desta Lei.

Art. 40. Para o enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos públicos, deverá ser observado:

I - Posicionamento do servidor no Grau correspondente ao vencimento idêntico ou, se não for

possível, no imediatamente superior, dando sempre preferência ao menor Nível na Tabela de

Vencimentos.

II – Após o posicionamento no nível e grau previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei, o servidor

avançará, se possuir:

a) até 5 (cinco) anos de Tempo de Serviço: 1 (um) grau;

b) mais de 5 (cinco) anos até 10 (dez) anos de Tempo de Serviço: 2 (dois) graus;

c) mais de 10 (dez) anos até 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 3 (três) graus;

d) Mais de 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 4 (quatro) graus.

III – O posicionamento no nível e grau previstos no inciso II do artigo 40 desta Lei, consistirá no

enquadramento final do servidor;

IV – Após o enquadramento final do servidor previsto no inciso III do artigo 40 desta Lei, será

realizado o cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada servidor e o valor total de

remuneração pessoal;

V – O valor obtido por meio do cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada

servidor e o valor total de remuneração pessoal será denominado “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR;

§1º São extintas após o enquadramento final do servidor, realizado na forma do inciso III do Artigo

40 desta Lei, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, as seguintes

parcelas remuneratórias:

I – Gratificação de Incentivo Funcional, prevista no artigo 16-D da Lei Estadual nº 15.122/05;

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II – Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei Estadual nº 15.122/05 e

artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88;

III – Gratificação de 10% por quinquênio prevista no artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88

percebida pelo servidor que fazia jus à alíquota pela redação anterior à Lei Estadual nº 12.831/95;

IV – VPNI – Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada, prevista no artigo 16-F da Lei Estadual

nº 15.122/05.

§2º O posicionamento previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei deverá ser realizado por meio do

valor nominal do vencimento–base de cada servidor, referente ao mês anterior a publicação desta

Lei.

§2º O “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR será objeto de aplicação do índice de reajuste

anual do Tribunal de Contas do Estado.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá considerar o “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR para fins de limite definido no artigo 13 desta Lei.

Art. 41. Serão descontados do “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR, os valores de

quinquênios previstos no artigo 42 desta Lei e da evolução funcional prevista nos artigos 27 e 30

desta Lei, dos servidores que futuramente fizerem jus, até o limite de sua extinção.

Art. 42. Fica instituída a Gratificação de 2,5% (dois vírgula cinco por cento) por quinquênio de

efetivo exercício em cargo público do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, calculados

exclusivamente sobre o vencimento base do cargo de provimento efetivo ocupado, sendo vedada

a utilização de outra base de cálculo ou a sua computação para fins de novos cálculos.

Parágrafo único. A contagem do tempo de efetivo de exercício considerará o período não

utilizado na última concessão da Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei

Estadual nº 15.122/05 e artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88.

Art. 43. O prazo para o enquadramento dos servidores é de até 120 (cento e vinte) dias, a contar

da data de publicação desta Lei.

Parágrafo único. Aplicam-se as regras de enquadramento aos concursos em andamento na data

da publicação desta Lei.

Seção II

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Do Quadro Suplementar

Art. 44. O Quadro Suplementar é o constante do Anexo VI desta Lei, observada as seguintes

regras:

I – os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§1º. Os cargos do Quadro Suplementar extinguem-se na sua vacância.

§2º. Os servidores vinculados ao Quadro Suplementar serão remunerados pela Tabela de

Vencimento correspondente a tabela específica prevista no Anexo VI desta Lei.

§3º. A exoneração do servidor ocupante de cargo do Quadro Suplementar, mencionado no caput

do artigo, dependerá de prévia autorização do Tribunal Pleno.

Seção III

Da nomeação para Cargos em Comissão e designação para Funções de Confiança

Art. 45. Os cargos em comissão e Funções de Confiança previstos na coluna “Situação Anterior”,

nos Anexos II e III desta Lei, serão extintos na vacância.

Parágrafo único. O Tribunal de Contas deverá adotar todas as medidas cabíveis, para que num

prazo máximo de dois anos, todos os Cargos em Comissão e Funções de Confiança estejam

adequados aos cargos previstos na coluna “Situação Nova”, nos Anexos II e III desta Lei.

Seção III

Das Disposições Gerais

Art. 46. Constarão do demonstrativo de vencimentos o Nível e Grau em que está enquadrado o

servidor.

Art. 47. É vedada a concessão de Evolução Funcional aos servidores do Tribunal cedidos a

outros entes.

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Art. 48. É vedada a Evolução Funcional aos servidores do Tribunal investidos em mandato eletivo,

salvo no caso de investidura em mandato de vereador, desde que haja compatibilidade de

horários, nos termos do art. 38, III, da Constituição Federal.

Art. 49. A Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Goiás editará normas regulamentares

referentes as atribuições e especialidades previstas no artigo 4º e habilitação legal específica

prevista nos incisos I e II do artigo 5º, no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 50. Os atuais servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás estão dispensados das

exigências contidas nos artigos 28, I e 31, I desta Lei.

Art. 51. Fica extinto, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a

Licença-Prêmio prevista no artigo 16-A da Lei nº 15.122/05 e 243 da Lei Estadual nº 10.460/88.

§1º Será respeitado o direito de fruição do benefício previsto no caput do artigo 51, aos servidores

que, na data da publicação desta Lei, possuírem os requisitos para sua concessão nos termos de

ato normativo da Presidência do Tribunal.

§2º O período de fruição da Licença-Prêmio nos termos do parágrafo primeiro do artigo 51 desta

Lei, será considerado como efetivo trabalho para fins do artigo 26, IV desta Lei.

Art. 52. Fica vedado ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás reestabelecer ou criar nova

concessão de qualquer gratificação ou direito, extintos por esta Lei.

Art. 53. É garantida a licença de servidores do Quadro de Cargos Efetivos do Tribunal para

exercício de mandato eletivo de presidente de entidade de classe representativa dos servidores

do Órgão, sem prejuízo da remuneração e dos demais direitos do seu cargo.

Art. 54. As despesas decorrentes da presente lei correrão à conta das dotações orçamentárias

próprias, consignadas no orçamento vigente.

Art. 55. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, assegurando-se ao Tribunal de Contas

do Estado de Goiás um prazo de 120 (cento e vinte) dias para a implementação de seu conteúdo.

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21

Art. 56. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei n. 15.122/05 e 16.466/09.

Goiás, xxxxx

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Anexo I da Lei nº xxxxx

Anexo II da Lei nº xxxxx

Anexo III da Lei nº xxxxx

DENOMINAÇÃO NATUREZA ÁREA DE ATUAÇÃO QUANTIDADE ATRIBUI ÇÕES

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

160

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO 350

QUADRO DE CARGOS EFETIVOS

Desempenhar todas as atividades concernentes ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, de nível intermediário, inclusive aquelas relacionadas à

sua gestão, bem como auxiliar o Analista de Controle Externo no exercício de suas

atribuições

Desempenhar de todas as atividades de caráter técnico de nível superior relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a

cargo do Tribunal de Contas da União, inclusive aquelas relacionadas à sua gestão.

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO

Situação Anterior

Assessor I

Assessor II

Assessor III

Assessor IV

Situação Anterior

Diretoria Superior

Diretor de Divisão

Chefe de Serviço

NOVO

Situação Anterior

Chefe de Gabinete

Diretor Jurídico

n/c

n/c

Ouvidor Geral

n/c

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Assessor Técnico de Gabinete I 34 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Técnico de Gabinete II 34 R$9.000,00 Nível Superior

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário 4 R$14.000,00 Nível Superior

Gerente 14 R$12.000,00 Nível Superior

Chefe de Serviço* 36 R$9.000,00 Nível Médio

Chefe de Setor* 11 R$7.000,00 Nível Médio

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário Chefe de Gabinete da Presidência 1 R$14.000,00 Nível Superior

Diretor Jurídico 1 R$12.000,00 Nível Superior

Controlador do TCE-GO 1 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Chefe de Comunicação 1 R$9.000,00 Nível Superior

Ouvidor Geral 1 R$9.000,00 Nível Superior

Assessor de Apoio Administrativo 7 R$7.000,00 Nível Médio

14Assessor Técnico de Gabinete III

CARGOS EM COMISSÃO

Nível SuperiorR$7.000,00

Situação Anterior

Assessor Técnico I

Assessor Técnico II

Assessor Técnico III

Assessor Técnico IV

Assessor Supervisor

Situação Nova Quantidade Gratificação Requisito de Eco laridade

Assistente Técnico I 5 R$6.000,00 Nível Superior

Assistente Técnico II 38 R$4.500,00 Nível Superior

Extinto Extinto Extinto Extinto

Nível SuperiorAssistente Técnico III

FUNÇÕES DE CONFIANÇA

21 R$3.500,00

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Anexo IV da Lei nº xxxxx

Anexo V da Lei nº xxxxx

62%

NIVEL A B C D E F G H IIV 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51 12.511,60 12.949,50

III 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51

II 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76

I 8.000,00 8.280,00 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45

NIVEL A B C D E F G H I

56%

NIVEL A B C D E F G H I JIII 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81 7.253,08 7.506,93

II 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81

I 4.800,00 4.968,00 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88

NIVEL A B C D E F G H I J

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO

Exigência de Ingresso

Nível Médio

Nível Superior

Nível Graduação/Titulação Capacitação

IIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior120 Horas

IIIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior ou Pós Graduação120 horas

II Pós Graduação 240 Horas

IIIMestrado ou 02 Certificados de Pós

Graduação240 Horas

IVDoutorado ou 03 Certificados de

Pós Graduação240 Horas

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Anexo VI da Lei nº xxxxx

Situaçao Anterior

Assessor de Assuntos Contábeis, Financeiros, Jurídicos e

Orçamentários

Assessor de Assuntos Econômicos junto à ATE

Assessor Técnico de Engenharia

Inspetor de Empresas Econômicas

Inspetor Fiscal da Despesa Pública

Inspetor de Obras Públicas

Inspetor Supervisor da Despesa

Assessistente Técnico Especializado

Assessor de Imprensa

Oficial Especializado de Representação

Condutor Especializado

Datilógrafo

Digitador

Eletricista

Auxiliar Especializado

Fotógrafo

Mecanógrafo

Auxiliar Geral

Cargos em Comis s

Situação Nova

ASSESSOR ESPECIAL II

ASSESSOR ESPECIAL III

ASSESSOR ESPECIAL IV

ASSESSOR ESPECIAL I

são - Quadro Suplementar

ASSESSOR ESPECIAL V

Quantidade Vencimento

57 R$9.000,00

R$7.000,00

R$5.000,00

17 R$12.000,00

R$4.000,00

22

25

23

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2

ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI

PROJETO DE LEI n° ........

Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e

Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás e dá outras

providências.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, fundamentado nos seguintes princípios:

I – racionalização da estrutura de cargos e carreiras;

II – legalidade e segurança jurídica;

III – reconhecimento e valorização do servidor público pelos serviços prestados, pelo

conhecimento adquirido e pelo desempenho profissional; e

IV – estímulo ao desenvolvimento profissional e à qualificação funcional.

Art. 2º Para os fins desta Lei considera-se:

I – Servidor: a pessoa legalmente investida em cargo de provimento efetivo;

II – Cargo efetivo: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com número certo,

que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades,

provido por meio de concurso público, nos termos do art. 37, II da Constituição Federal;

III – Cargo em Comissão: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

Page 71: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

3

responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provido através de livre nomeação, nos

termos do art. 37, V da Constituição Federal;

IV – Função de Confiança: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provida através de designação de

servidor titular de cargo efetivo, nos termos do art. 37, V da Constituição Federal;

V – Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional e profissional, operacionalizada através de

passagens a Níveis e Graus superiores, no cargo do servidor;

VI – Padrão: conjunto de algarismos que designa o vencimento dos servidores, formado por:

a) Nível: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, capacitação e titulação, representado por números;

b) Grau: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, representado por letras;

VII – Progressão Vertical: passagem do servidor de um Nível para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

VIII – Progressão Horizontal: passagem do servidor de um Grau para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

IX – Vencimento Base: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, de

acordo com o Nível e Grau;

X – Remuneração: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, composta

pelo vencimento base e pelas demais vantagens pecuniárias estabelecidas em lei;

XI – Área de Atuação: campo genérico de trabalho onde os servidores podem desempenhar suas

atribuições, podendo ser no “Controle Externo” ou no “Apoio Técnico e Administrativo”;

XII – Especialidade: campo específico de trabalho, relacionado a um conjunto de atribuições e

responsabilidades, podendo exigir formações e/ou habilitações específicas, a ser determinado em

regulamento, conforme o cargo e a área de atuação;

XIII – Grupo Ocupacional: conjunto de servidores titulares de cargos e áreas de atuação idênticos.

XIV – Massa salarial: soma do vencimento mensal dos servidores pertencentes a um Grupo

Ocupacional;

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES GERAIS

Page 72: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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Seção I

Da Composição do Quadro de Cargos Efetivos

Art. 3º. O Quadro de Pessoal efetivo do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é composto pelas

seguintes Carreiras, constituídas pelos respectivos cargos de provimento efetivo:

I - Analista de Controle Externo, de nível superior; e

II - Técnico de Controle Externo, de nível médio.

Parágrafo único. Os cargos efetivos previstos neste artigo são regidos pela Lei Estadual nº

10.460/88 que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de

suas Autarquias, exceto no que contrariar as disposições contidas nesta Lei, em especial, os

artigos 40, §1º e 50.

Art. 4º. Os quantitativos, as áreas de atuação e as atribuições dos cargos de que trata esta Lei

estão fixadas no Anexo I desta Lei.

Parágrafo único. Ato normativo expedido pela Presidência do Tribunal de Contas descreverá as

especialidades relacionadas a cada cargo e suas atribuições específicas.

Art. 5º. São requisitos de escolaridade para ingresso:

I - para o cargo de Analista, diploma de conclusão de curso superior, em nível de graduação, com

habilitação legal específica;

II - para o cargo de Técnico, certificado de conclusão de ensino médio e/ou, se for o caso,

habilitação legal específica.

§1º O Edital do concurso público determinará o número de vagas por área de atuação e

especialidade, devendo especificar os cursos de nível superior admitidos para as vagas

disponibilizadas, bem como o registro profissional exigido, conforme a necessidade do Tribunal de

Contas.

§2º É vedado o desempenho de atribuições diversas daquelas fixadas para o cargo para o qual o

servidor foi aprovado.

Page 73: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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Art. 6º. Os servidores podem ser deslocados para atuar em outras especialidades e/ou áreas de

atuação, desde que possuam as habilitações necessárias, conforme interesse do Tribunal de

Contas, mediante ato da Presidência.

Art. 7º Os cargos estão vinculados à Tabela de Vencimentos aplicável, conforme Anexo I.

Seção II

Da Composição do Quadro de Cargos em Comissão e Funções de Confiança

Art. 8º. Fica criado o Quadro de Cargos em Comissão conforme Anexo II desta Lei.

§1º Os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§2º Os cargos comissionados são regidos pela Lei Estadual nº 10.460/88 que dispõe sobre o

Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias e vinculados

ao regime geral de previdência.

§3º O vencimento estipulado pelo Anexo II é devido aos nomeados para os cargos em comissão.

§4º Quando o nomeado para cargo em comissão for titular de cargo efetivo do Tribunal de Contas,

perceberá gratificação, cujo montante corresponderá, à opção do servidor, nos termos do Anexo

II:

I – à diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo efetivo do servidor e o

vencimento-base referente ao cargo em comissão;

II – a 60% (sessenta por cento) do valor total correspondente ao vencimento-base do cargo em

comissão.

§5º A Gratificação por Exercício de Cargo em Comissão não se incorpora ao vencimento do

servidor em nenhuma hipótese, sendo, contudo, devida para fins de cálculo de décimo-terceiro e

férias.

§6º A nomeação de servidor efetivo para cargo em comissão implica alteração das atribuições do

servidor, enquanto perdurar a nomeação.

Art. 9º. O cargo de Gerente e Chefe de Serviço terá o percentual mínimo de 30% (trinta por cento)

reservado aos servidores efetivos.

Page 74: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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Art. 10. Fica criado o Quadro de Funções de Confiança, reservados a servidores efetivos,

conforme Anexo III desta Lei, observada as seguintes regras:

§1º As Funções constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para

a constante da coluna “Situação Nova”.

§2º. A gratificação estipulada pelo Anexo III é devido aos servidores designados para as Funções

de Confiança, enquanto perdurar a designação.

§3º A designação de servidor efetivo para função de confiança implica alteração das atribuições

do servidor, enquanto perdurar a designação.

Seção III

Do Ingresso e das Atribuições

Art. 11. Os cargos do Quadro de Cargos Efetivos do Anexo I desta Lei são providos

exclusivamente por concurso público de provas ou de provas e títulos e seu ingresso se dá

sempre no Nível e Grau iniciais do cargo.

§1º O concurso público realizar-se-á, preferencialmente, em duas etapas, na seguinte ordem:

I - provas ou provas e títulos, sendo as provas de caráter eliminatório e classificatório e os títulos

de caráter meramente classificatório;

§2º Para o cargo de Técnico de Controle Externo, durante a primeira etapa do concurso, poderá

ser exigido exame de habilidade específica, conforme dispuser o edital.

Seção IV

Da Remuneração

Art. 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do

Anexo IV, conforme o seu Padrão.

Parágrafo único. As Tabelas de Vencimento do Anexo IV estão fixadas de acordo com a jornada

padrão do cargo definida nesta Lei.

Page 75: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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Art. 13. A maior remuneração, a qualquer título, atribuída aos servidores, obedecerá estritamente

ao disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, sendo imediatamente reduzidos àquele limite

quaisquer valores percebidos em desacordo com esta norma, não se admitindo, neste caso, a

invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título.

Art. 14. Fica assegurada aos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a revisão

geral anual, nos termos do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, observados os recursos

orçamentários, financeiros e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 15. Aos ocupantes de cargo efetivo ou em comissão do Tribunal poderá ser atribuída

Gratificação de Desempenho, de 5% (cinco por cento) a 20% (vinte por cento) do vencimento do

respectivo cargo, observadas as normas previstas em ato do Tribunal para sua concessão.

Art. 16. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato

constante com substâncias tóxicas ou radioativas, ou em atividades com risco de vida

permanente, farão jus a um adicional, incidente sobre o vencimento do cargo efetivo, obedecido o

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.

§1º Os adicionais de insalubridade, periculosidade e de risco de vida são inacumuláveis, cabendo

opção expressa por um deles.

§2º Os adicionais serão concedidos nos percentuais de 10% (dez por cento), 15% (quinze por

cento) e 20% (vinte por cento) do vencimento, conforme se tratar de insalubridade, periculosidade

e risco de graus mínimo, médio e máximo, respectivamente, não incorporáveis para fins de

aposentadoria.

§3º A concessão dos adicionais previstos neste artigo obedecerá, subsidiariamente, as normas

legais e regulamentares aplicáveis aos trabalhadores em geral.

§4º O direito aos adicionais previstos neste artigo cessa, automaticamente, com a eliminação das

condições que deram causa à sua concessão.

Art. 17. Fica instituída a gratificação por encargo de curso, concurso ou comissão especial,

destinada a retribuir o servidor ou o ocupante de cargo em comissão durante o período em que

estiver designado para:

Page 76: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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I - atividade de professor de cursos de treinamento ou aperfeiçoamento no âmbito do Tribunal;

II - membro de comissões de avaliação ou de concurso público;

III – membro de comissão especial, para exercer atividades não arroladas nas funções ordinárias

de seu cargo.

Parágrafo único. A gratificação de que trata o caput é fixada em ato do Presidente do Tribunal,

no montante de 10% (dez por cento) a 20 % (vinte por cento) do vencimento básico do servidor ou

do ocupante de cargo em comissão, de acordo com a complexidade da atividade desenvolvida, e

seu pagamento está vinculado à verificação do efetivo exercício do encargo.

Art. 18. O décimo terceiro salário do servidor ou do ocupante de cargo em comissão do Tribunal

será pago no mês de dezembro, tendo por base o valor da remuneração devida naquele mês.

Parágrafo único . A metade do valor correspondente ao décimo terceiro salário será paga ao

servidor ou ao ocupante de cargo em comissão, a título de antecipação, no mês de janeiro.

Art. 19. Haverá substituição no impedimento legal e temporário de ocupante de cargo em

comissão.

§1º A substituição prevista no caput deste artigo será remunerada proporcionalmente ao período

que houver ocorrido a substituição de acordo com ato Normativo da Presidência do Tribunal

§2º O substituto perceberá, durante o tempo da substituição, a remuneração do cargo de que for

titular, acrescido da diferença apurada entre esta e a do respectivo cargo em comissão.

Art. 20. O servidor ou o ocupante de cargo em comissão fará jus, anualmente, a trinta dias de

férias, que podem ser acumuladas, até o máximo dois períodos, no caso de necessidade do

serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

§1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

§2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta injustificada ao serviço.

§3º As férias poderão, a pedido do servidor ou o ocupante de cargo em comissão e a critério do

Tribunal, ser concedidas em dois períodos de 15 (quinze) dias, devidamente previstos na escala

anual de férias.

§4º No caso de parcelamento de férias, o servidor ou o ocupante de cargo em comissão receberá

o valor adicional previsto no inciso XVII do artigo 7º da Constituição Federal quando da utilização

do primeiro período.

Page 77: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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Art. 21. O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa

ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês

de efetivo exercício, ou fração igual ou superior a quinze dias.

Parágrafo único. A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for

publicado o ato exoneratório.

Seção V

Da Jornada

Art. 22. A jornada padrão de trabalho dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é

de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais:

Parágrafo único. A jornada de trabalho é de 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas

semanais para os servidores:

I – nomeados para cargos em comissão; e

II – designados para função de confiança.

CAPÍTULO III

DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Seção I

Disposições Gerais

Art. 23. A Evolução Funcional nos cargos ocorrerá mediante as seguintes formas:

I – Progressão Vertical;

II – Progressão Horizontal.

Art. 24. A Evolução Funcional somente se dará de acordo com a previsão orçamentária de cada

ano, que deverá assegurar recursos suficientes para, no mínimo:

I – Progressão Vertical de 10% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo; e

Page 78: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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II – Progressão Horizontal de 20% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo.

§1º As verbas destinadas à Progressão Vertical e à Progressão Horizontal deverão ser objeto de

rubricas específicas na Lei Orçamentária.

§2º A distribuição dos recursos previstos em orçamento para a Evolução Funcional dos

servidores será distribuída entre os Grupos Ocupacionais, de acordo com a massa salarial de

cada um desses.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá realizar primeiramente a Progressão

Vertical, e, havendo sobras financeiras utilizará os recursos na Progressão Horizontal no próprio

Grupo Ocupacional.

§4º. Sobras apuradas após a aplicação do parágrafo anterior poderão ser utilizadas na Evolução

Funcional do Grupo Ocupacional que tiver mais servidores habilitados.

Art. 25. Os processos de Evolução Funcional ocorrerão anualmente, tendo seus efeitos

financeiros em março do exercício seguinte, beneficiando os servidores habilitados.

Art. 26. O interstício mínimo exigido na Evolução Funcional:

I – será contado em anos, compreendendo o período entre Janeiro e Dezembro;

II – começará a ser contado a partir do mês de Janeiro do ano em que o servidor perceber os

efeitos financeiros da primeira evolução funcional;

III – considerará apenas os anos em que o servidor tenha trabalhado por, no mínimo, 09 (nove)

meses, ininterruptos ou não;

IV - considerará apenas os dias efetivamente trabalhados e o período de gozo:

a) das férias;

b) da licença maternidade e paternidade;

c) da licença em função de luto;

d) dos 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho;

e) das folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo

do Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

§1º Nos casos de licenças e afastamentos descritos acima, a Avaliação de Desempenho recairá

somente sobre o período trabalhado.

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§2º Não prejudica a contagem de tempo para os interstícios necessários para a Evolução

Funcional:

I – a nomeação para cargo em comissão ou a designação para função de confiança no Tribunal

de Contas do Estado de Goiás;

II – o afastamento para Justiça Eleitoral;

III – a convocação para participação do Tribunal do Juri.

Seção II

Da Progressão Vertical

Art. 27. A Progressão Vertical é a passagem de um Nível para outro imediatamente superior,

mantido o Grau, mediante Avaliação de Desempenho e Qualificação.

Art. 28. Está habilitado à Progressão Vertical o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências;

VI – possuir pelo menos uma das qualificações exigidas no Anexo V para o Nível, observado o

disposto no artigo seguinte.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

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II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V do caput do artigo 28:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

Art. 29. A Qualificação exigida para a Progressão Vertical, conforme Anexo V, pode ser obtida

mediante:

I – Graduação;

II – Titulação;

III – Capacitação.

§1º A Graduação e a Titulação:

I – devem ser reconhecidas pelo Ministério da Educação;

II – têm validade indeterminada para os fins desta Lei;

III – não podem ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;

IV – não podem ter sido utilizadas como requisito de ingresso no cargo ou em processos de

evolução na carreira previstos em legislação anterior.

§2º A Capacitação:

I – deve ser aprovada pela Comissão de Gestão de Carreiras antes do início do curso ou após o

término do curso que tenha sido iniciado antes ou até 06 (seis) meses após a publicação desta

Lei;

II – deve ser utilizada em no máximo 05 (cinco) anos, contados da data do certificado de

conclusão até a data dos efeitos financeiros da progressão;

Page 81: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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III – deve ser iniciada após o ingresso do servidor no Tribunal;

IV – pode ser obtida mediante o somatório de cargas horárias de cursos de capacitação,

respeitadas as cargas horárias mínimas por curso:

a) cargos com exigência de ingresso de nível médio ou técnico: curso com carga horária mínima

de 16 (dezesseis) horas;

b) cargos com exigência de ingresso de nível superior: curso com carga horária mínima de 30

(trinta) horas.

V – não pode ser utilizada mais de uma vez para fins de Evolução Funcional.

§3º O servidor que se habilitar à Progressão Vertical e não se beneficiar da mesma por

inexistência de disponibilidade orçamentária e financeira, poderá fazer uso dos cursos realizados

independentemente do prazo estabelecido no inciso II do parágrafo anterior.

§4º A Qualificação deve ser pertinente com as atribuições do cargo.

Seção III

Da Progressão Horizontal

Art. 30. A Progressão Horizontal é a passagem de um Grau para outro imediatamente superior,

dentro do mesmo nível, mediante classificação no processo de Avaliação de Desempenho.

Art. 31. Está habilitado à Progressão Horizontal o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

Page 82: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

CAPÍTULO IV

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 32. Fica instituído o Sistema de Avaliação de Desempenho, com a finalidade de proporcionar

o aprimoramento dos métodos de gestão, a valorização do servidor, a melhoria da qualidade e

eficiência do serviço público, bem como a Evolução Funcional.

Art. 33. O Sistema de Avaliação de Desempenho é composto por:

I – Avaliação Especial de Desempenho, utilizada para fins de aquisição da estabilidade no serviço

público, conforme o artigo 41, § 4º, da Constituição Federal, e para fins da primeira Evolução

Funcional;

II – Avaliação Periódica de Desempenho, utilizada anualmente para fins de Evolução Funcional,

mediante Progressão por Mérito e Capacitação.

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Art. 34. A Avaliação Periódica de Desempenho é um processo anual e sistemático de aferição do

desempenho do servidor ou do ocupante de cargo em comissão, e será utilizada para fins de

programação de ações de capacitação e qualificação e, para os servidores efetivos, como critério

para a Evolução Funcional, compreendendo:

I – Avaliação Funcional;

II – Assiduidade.

§1° A Avaliação Funcional ocorrerá anualmente a partir da identificação e mensuração de

conhecimentos, habilidades e atitudes, e, cumprimentos de metas quantitativas, exigidas para o

bom desempenho do cargo e cumprimento da missão institucional do Tribunal e terá pontuação

máxima de 100 (cem) pontos.

§2° Os servidores serão classificados em lista para a seleção daqueles que vão progredir,

considerando as notas obtidas na Avaliação de Desempenho.

§3° Em caso de empate será contemplado o servidor que, sucessivamente:

I – estiver há mais tempo sem ter obtido uma Progressão Horizontal ou Vertical;

II – tiver obtido a maior nota na Avaliação de Desempenho mais recente;

III – tiver maior tempo de efetivo exercício no cargo;

IV – tiver maior idade.

Art. 35. O Sistema de Avaliação de Desempenho será regulamentado por ato normativo do

Tribunal de Contas no prazo de 90 (noventa) dias contados da data de publicação desta Lei.

Art. 36. O servidor nomeado para ocupar cargo em comissão ou designado para função de

confiança será avaliado de acordo com as atribuições do cargo ou função que tiver exercido mais

tempo durante o período avaliado.

CAPÍTULO V

DA COMISSÃO DE GESTÃO DE CARREIRAS

Art. 37. Fica criada a Comissão de Gestão de Carreiras cujos membros serão nomeados pelo

Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás.

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§1º A Comissão deliberará por maioria qualificada de dois terços e seu presidente só vota em

caso de empate.

§2º Compete à Comissão de Gestão de Carreiras, dentre outras estabelecidas por ato normativo

da Presidência do Tribunal:

I – avaliar a pertinência dos cursos de qualificação iniciados antes, ou até 06 (seis) meses após a

publicação desta Lei, e que se pretendem utilizar para fins de Evolução Funcional;

II – acompanhar os processos de Evolução Funcional e de Avaliação de Desempenho;

III - Julgar os recursos dos servidores relativos à Avaliação de Desempenho;

§3° São regras para o processo e julgamento dos recursos:

I – o recurso deve ser protocolizado em até 05 (cinco) dias úteis, contados da ciência da

Avaliação de Desempenho pelo servidor ou o ocupante de cargo em comissão;

II – somente o servidor ou o ocupante de cargo em comissão pode recorrer da sua Avaliação de

Desempenho;

III – o recurso só será provido quando a Avaliação de Desempenho:

a) não tiver sido executada na forma prevista no regulamento;

b) tiver sido manifestamente injusta;

c) tiver se baseado em fatos comprovadamente inverídicos.

§4º A Comissão de Gestão de Carreiras poderá, a qualquer tempo:

I – utilizar-se de todas as informações existentes sobre o servidor ou o ocupante de cargo em

comissão avaliado;

II – realizar diligências junto às unidades e chefias, solicitando, se necessária, a revisão das

informações, a fim de corrigir erros ou omissões;

III – convocar servidor ou o ocupante de cargo em comissão para prestar informações ou

participação opinativa, sem direito a voto; e

IV – valer-se da Diretoria Jurídica do Tribunal de Contas, que ficará responsável por assessorar o

processo de revisão relativo à Avaliação de Desempenho.

Art. 38. Os trabalhos e a composição da Comissão de Gestão de Carreiras serão

regulamentados por Ato Normativo da Presidência do Tribunal.

Page 85: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Seção I

Do Enquadramento

Art. 39. Ficam os cargos efetivos do Tribunal de Contas do Estado de Goiás consolidados

conforme do Anexo I desta Lei.

Art. 40. Para o enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos públicos, deverá ser observado:

I - Posicionamento do servidor no Grau correspondente ao vencimento idêntico ou, se não for

possível, no imediatamente superior, dando sempre preferência ao menor Nível na Tabela de

Vencimentos.

II – Após o posicionamento no nível e grau previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei, o servidor

avançará, se possuir:

a) até 5 (cinco) anos de Tempo de Serviço: 1 (um) grau;

b) mais de 5 (cinco) anos até 10 (dez) anos de Tempo de Serviço: 2 (dois) graus;

c) mais de 10 (dez) anos até 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 3 (três) graus;

d) Mais de 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 4 (quatro) graus.

III – O posicionamento no nível e grau previstos no inciso II do artigo 40 desta Lei, consistirá no

enquadramento final do servidor;

IV – Após o enquadramento final do servidor previsto no inciso III do artigo 40 desta Lei, será

realizado o cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada servidor e o valor total de

remuneração pessoal;

V – O valor obtido por meio do cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada

servidor e o valor total de remuneração pessoal será denominado “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR;

§1º São extintas após o enquadramento final do servidor, realizado na forma do inciso III do Artigo

40 desta Lei, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, as seguintes

parcelas remuneratórias:

I – Gratificação de Incentivo Funcional, prevista no artigo 16-D da Lei Estadual nº 15.122/05;

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II – Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei Estadual nº 15.122/05 e

artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88;

III – Gratificação de 10% por quinquênio prevista no artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88

percebida pelo servidor que fazia jus à alíquota pela redação anterior à Lei Estadual nº 12.831/95;

IV – VPNI – Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada, prevista no artigo 16-F da Lei Estadual

nº 15.122/05.

§2º O posicionamento previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei deverá ser realizado por meio do

valor nominal do vencimento–base de cada servidor, referente ao mês anterior a publicação desta

Lei.

§2º O “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR será objeto de aplicação do índice de reajuste

anual do Tribunal de Contas do Estado.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá considerar o “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR para fins de limite definido no artigo 13 desta Lei.

Art. 41. Serão descontados do “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR, os valores de

quinquênios previstos no artigo 42 desta Lei e da evolução funcional prevista nos artigos 27 e 30

desta Lei, dos servidores que futuramente fizerem jus, até o limite de sua extinção.

Art. 42. Fica instituída a Gratificação de 2,5% (dois vírgula cinco por cento) por quinquênio de

efetivo exercício em cargo público do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, calculados

exclusivamente sobre o vencimento base do cargo de provimento efetivo ocupado, sendo vedada

a utilização de outra base de cálculo ou a sua computação para fins de novos cálculos.

Parágrafo único. A contagem do tempo de efetivo de exercício considerará o período não

utilizado na última concessão da Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei

Estadual nº 15.122/05 e artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88.

Art. 43. O prazo para o enquadramento dos servidores é de até 120 (cento e vinte) dias, a contar

da data de publicação desta Lei.

Parágrafo único. Aplicam-se as regras de enquadramento aos concursos em andamento na data

da publicação desta Lei.

Seção II

Page 87: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

19

Do Quadro Suplementar

Art. 44. O Quadro Suplementar é o constante do Anexo VI desta Lei, observada as seguintes

regras:

I – os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§1º. Os cargos do Quadro Suplementar extinguem-se na sua vacância.

§2º. Os servidores vinculados ao Quadro Suplementar serão remunerados pela Tabela de

Vencimento correspondente a tabela específica prevista no Anexo VI desta Lei.

§3º. A exoneração do servidor ocupante de cargo do Quadro Suplementar, mencionado no caput

do artigo, dependerá de prévia autorização do Tribunal Pleno.

Seção III

Da nomeação para Cargos em Comissão e designação para Funções de Confiança

Art. 45. Os cargos em comissão e Funções de Confiança previstos na coluna “Situação Anterior”,

nos Anexos II e III desta Lei, serão extintos na vacância.

Parágrafo único. O Tribunal de Contas deverá adotar todas as medidas cabíveis, para que num

prazo máximo de dois anos, todos os Cargos em Comissão e Funções de Confiança estejam

adequados aos cargos previstos na coluna “Situação Nova”, nos Anexos II e III desta Lei.

Seção III

Das Disposições Gerais

Art. 46. Constarão do demonstrativo de vencimentos o Nível e Grau em que está enquadrado o

servidor.

Art. 47. É vedada a concessão de Evolução Funcional aos servidores do Tribunal cedidos a

outros entes.

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20

Art. 48. É vedada a Evolução Funcional aos servidores do Tribunal investidos em mandato eletivo,

salvo no caso de investidura em mandato de vereador, desde que haja compatibilidade de

horários, nos termos do art. 38, III, da Constituição Federal.

Art. 49. A Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Goiás editará normas regulamentares

referentes as atribuições e especialidades previstas no artigo 4º e habilitação legal específica

prevista nos incisos I e II do artigo 5º, no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 50. Os atuais servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás estão dispensados das

exigências contidas nos artigos 28, I e 31, I desta Lei.

Art. 51. Fica extinto, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a

Licença-Prêmio prevista no artigo 16-A da Lei nº 15.122/05 e 243 da Lei Estadual nº 10.460/88.

§1º Será respeitado o direito de fruição do benefício previsto no caput do artigo 51, aos servidores

que, na data da publicação desta Lei, possuírem os requisitos para sua concessão nos termos de

ato normativo da Presidência do Tribunal.

§2º O período de fruição da Licença-Prêmio nos termos do parágrafo primeiro do artigo 51 desta

Lei, será considerado como efetivo trabalho para fins do artigo 26, IV desta Lei.

Art. 52. Fica vedado ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás reestabelecer ou criar nova

concessão de qualquer gratificação ou direito, extintos por esta Lei.

Art. 53. É garantida a licença de servidores do Quadro de Cargos Efetivos do Tribunal para

exercício de mandato eletivo de presidente de entidade de classe representativa dos servidores

do Órgão, sem prejuízo da remuneração e dos demais direitos do seu cargo.

Art. 54. As despesas decorrentes da presente lei correrão à conta das dotações orçamentárias

próprias, consignadas no orçamento vigente.

Art. 55. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, assegurando-se ao Tribunal de Contas

do Estado de Goiás um prazo de 120 (cento e vinte) dias para a implementação de seu conteúdo.

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21

Art. 56. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei n. 15.122/05 e 16.466/09.

Goiás, xxxxx

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22

Anexo I da Lei nº xxxxx

Anexo II da Lei nº xxxxx

Anexo III da Lei nº xxxxx

DENOMINAÇÃO NATUREZA ÁREA DE ATUAÇÃO QUANTIDADE ATRIBUI ÇÕES

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

160

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO 350

QUADRO DE CARGOS EFETIVOS

Desempenhar todas as atividades concernentes ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, de nível intermediário, inclusive aquelas relacionadas à

sua gestão, bem como auxiliar o Analista de Controle Externo no exercício de suas

atribuições

Desempenhar de todas as atividades de caráter técnico de nível superior relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a

cargo do Tribunal de Contas da União, inclusive aquelas relacionadas à sua gestão.

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO

Situação Anterior

Assessor I

Assessor II

Assessor III

Assessor IV

Situação Anterior

Diretoria Superior

Diretor de Divisão

Chefe de Serviço

NOVO

Situação Anterior

Chefe de Gabinete

Diretor Jurídico

n/c

n/c

Ouvidor Geral

n/c

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Assessor Técnico de Gabinete I 34 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Técnico de Gabinete II 34 R$9.000,00 Nível Superior

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário 4 R$14.000,00 Nível Superior

Gerente 14 R$12.000,00 Nível Superior

Chefe de Serviço* 36 R$9.000,00 Nível Médio

Chefe de Setor* 11 R$7.000,00 Nível Médio

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário Chefe de Gabinete da Presidência 1 R$14.000,00 Nível Superior

Diretor Jurídico 1 R$12.000,00 Nível Superior

Controlador do TCE-GO 1 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Chefe de Comunicação 1 R$9.000,00 Nível Superior

Ouvidor Geral 1 R$9.000,00 Nível Superior

Assessor de Apoio Administrativo 7 R$7.000,00 Nível Médio

14Assessor Técnico de Gabinete III

CARGOS EM COMISSÃO

Nível SuperiorR$7.000,00

Situação Anterior

Assessor Técnico I

Assessor Técnico II

Assessor Técnico III

Assessor Técnico IV

Assessor Supervisor

Situação Nova Quantidade Gratificação Requisito de Eco laridade

Assistente Técnico I 5 R$6.000,00 Nível Superior

Assistente Técnico II 38 R$4.500,00 Nível Superior

Extinto Extinto Extinto Extinto

Nível SuperiorAssistente Técnico III

FUNÇÕES DE CONFIANÇA

21 R$3.500,00

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Anexo IV da Lei nº xxxxx

Anexo V da Lei nº xxxxx

62%

NIVEL A B C D E F G H IIV 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51 12.511,60 12.949,50

III 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51

II 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76

I 8.000,00 8.280,00 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45

NIVEL A B C D E F G H I

56%

NIVEL A B C D E F G H I JIII 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81 7.253,08 7.506,93

II 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81

I 4.800,00 4.968,00 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88

NIVEL A B C D E F G H I J

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO

Exigência de Ingresso

Nível Médio

Nível Superior

Nível Graduação/Titulação Capacitação

IIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior120 Horas

IIIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior ou Pós Graduação120 horas

II Pós Graduação 240 Horas

IIIMestrado ou 02 Certificados de Pós

Graduação240 Horas

IVDoutorado ou 03 Certificados de

Pós Graduação240 Horas

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Anexo VI da Lei nº xxxxx

Situaçao Anterior

Assessor de Assuntos Contábeis, Financeiros, Jurídicos e

Orçamentários

Assessor de Assuntos Econômicos junto à ATE

Assessor Técnico de Engenharia

Inspetor de Empresas Econômicas

Inspetor Fiscal da Despesa Pública

Inspetor de Obras Públicas

Inspetor Supervisor da Despesa

Assessistente Técnico Especializado

Assessor de Imprensa

Oficial Especializado de Representação

Condutor Especializado

Datilógrafo

Digitador

Eletricista

Auxiliar Especializado

Fotógrafo

Mecanógrafo

Auxiliar Geral

Cargos em Comis s

Situação Nova

ASSESSOR ESPECIAL II

ASSESSOR ESPECIAL III

ASSESSOR ESPECIAL IV

ASSESSOR ESPECIAL I

são - Quadro Suplementar

ASSESSOR ESPECIAL V

Quantidade Vencimento

57 R$9.000,00

R$7.000,00

R$5.000,00

17 R$12.000,00

R$4.000,00

22

25

23

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2

ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI

PROJETO DE LEI n° ........

Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e

Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás e dá outras

providências.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, fundamentado nos seguintes princípios:

I – racionalização da estrutura de cargos e carreiras;

II – legalidade e segurança jurídica;

III – reconhecimento e valorização do servidor público pelos serviços prestados, pelo

conhecimento adquirido e pelo desempenho profissional; e

IV – estímulo ao desenvolvimento profissional e à qualificação funcional.

Art. 2º Para os fins desta Lei considera-se:

I – Servidor: a pessoa legalmente investida em cargo de provimento efetivo;

II – Cargo efetivo: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com número certo,

que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades,

provido por meio de concurso público, nos termos do art. 37, II da Constituição Federal;

III – Cargo em Comissão: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

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3

responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provido através de livre nomeação, nos

termos do art. 37, V da Constituição Federal;

IV – Função de Confiança: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provida através de designação de

servidor titular de cargo efetivo, nos termos do art. 37, V da Constituição Federal;

V – Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional e profissional, operacionalizada através de

passagens a Níveis e Graus superiores, no cargo do servidor;

VI – Padrão: conjunto de algarismos que designa o vencimento dos servidores, formado por:

a) Nível: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, capacitação e titulação, representado por números;

b) Grau: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, representado por letras;

VII – Progressão Vertical: passagem do servidor de um Nível para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

VIII – Progressão Horizontal: passagem do servidor de um Grau para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

IX – Vencimento Base: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, de

acordo com o Nível e Grau;

X – Remuneração: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, composta

pelo vencimento base e pelas demais vantagens pecuniárias estabelecidas em lei;

XI – Área de Atuação: campo genérico de trabalho onde os servidores podem desempenhar suas

atribuições, podendo ser no “Controle Externo” ou no “Apoio Técnico e Administrativo”;

XII – Especialidade: campo específico de trabalho, relacionado a um conjunto de atribuições e

responsabilidades, podendo exigir formações e/ou habilitações específicas, a ser determinado em

regulamento, conforme o cargo e a área de atuação;

XIII – Grupo Ocupacional: conjunto de servidores titulares de cargos e áreas de atuação idênticos.

XIV – Massa salarial: soma do vencimento mensal dos servidores pertencentes a um Grupo

Ocupacional;

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES GERAIS

Page 95: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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Seção I

Da Composição do Quadro de Cargos Efetivos

Art. 3º. O Quadro de Pessoal efetivo do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é composto pelas

seguintes Carreiras, constituídas pelos respectivos cargos de provimento efetivo:

I - Analista de Controle Externo, de nível superior; e

II - Técnico de Controle Externo, de nível médio.

Parágrafo único. Os cargos efetivos previstos neste artigo são regidos pela Lei Estadual nº

10.460/88 que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de

suas Autarquias, exceto no que contrariar as disposições contidas nesta Lei, em especial, os

artigos 40, §1º e 50.

Art. 4º. Os quantitativos, as áreas de atuação e as atribuições dos cargos de que trata esta Lei

estão fixadas no Anexo I desta Lei.

Parágrafo único. Ato normativo expedido pela Presidência do Tribunal de Contas descreverá as

especialidades relacionadas a cada cargo e suas atribuições específicas.

Art. 5º. São requisitos de escolaridade para ingresso:

I - para o cargo de Analista, diploma de conclusão de curso superior, em nível de graduação, com

habilitação legal específica;

II - para o cargo de Técnico, certificado de conclusão de ensino médio e/ou, se for o caso,

habilitação legal específica.

§1º O Edital do concurso público determinará o número de vagas por área de atuação e

especialidade, devendo especificar os cursos de nível superior admitidos para as vagas

disponibilizadas, bem como o registro profissional exigido, conforme a necessidade do Tribunal de

Contas.

§2º É vedado o desempenho de atribuições diversas daquelas fixadas para o cargo para o qual o

servidor foi aprovado.

Page 96: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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Art. 6º. Os servidores podem ser deslocados para atuar em outras especialidades e/ou áreas de

atuação, desde que possuam as habilitações necessárias, conforme interesse do Tribunal de

Contas, mediante ato da Presidência.

Art. 7º Os cargos estão vinculados à Tabela de Vencimentos aplicável, conforme Anexo I.

Seção II

Da Composição do Quadro de Cargos em Comissão e Funções de Confiança

Art. 8º. Fica criado o Quadro de Cargos em Comissão conforme Anexo II desta Lei.

§1º Os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§2º Os cargos comissionados são regidos pela Lei Estadual nº 10.460/88 que dispõe sobre o

Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias e vinculados

ao regime geral de previdência.

§3º O vencimento estipulado pelo Anexo II é devido aos nomeados para os cargos em comissão.

§4º Quando o nomeado para cargo em comissão for titular de cargo efetivo do Tribunal de Contas,

perceberá gratificação, cujo montante corresponderá, à opção do servidor, nos termos do Anexo

II:

I – à diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo efetivo do servidor e o

vencimento-base referente ao cargo em comissão;

II – a 60% (sessenta por cento) do valor total correspondente ao vencimento-base do cargo em

comissão.

§5º A Gratificação por Exercício de Cargo em Comissão não se incorpora ao vencimento do

servidor em nenhuma hipótese, sendo, contudo, devida para fins de cálculo de décimo-terceiro e

férias.

§6º A nomeação de servidor efetivo para cargo em comissão implica alteração das atribuições do

servidor, enquanto perdurar a nomeação.

Art. 9º. O cargo de Gerente e Chefe de Serviço terá o percentual mínimo de 30% (trinta por cento)

reservado aos servidores efetivos.

Page 97: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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Art. 10. Fica criado o Quadro de Funções de Confiança, reservados a servidores efetivos,

conforme Anexo III desta Lei, observada as seguintes regras:

§1º As Funções constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para

a constante da coluna “Situação Nova”.

§2º. A gratificação estipulada pelo Anexo III é devido aos servidores designados para as Funções

de Confiança, enquanto perdurar a designação.

§3º A designação de servidor efetivo para função de confiança implica alteração das atribuições

do servidor, enquanto perdurar a designação.

Seção III

Do Ingresso e das Atribuições

Art. 11. Os cargos do Quadro de Cargos Efetivos do Anexo I desta Lei são providos

exclusivamente por concurso público de provas ou de provas e títulos e seu ingresso se dá

sempre no Nível e Grau iniciais do cargo.

§1º O concurso público realizar-se-á, preferencialmente, em duas etapas, na seguinte ordem:

I - provas ou provas e títulos, sendo as provas de caráter eliminatório e classificatório e os títulos

de caráter meramente classificatório;

§2º Para o cargo de Técnico de Controle Externo, durante a primeira etapa do concurso, poderá

ser exigido exame de habilidade específica, conforme dispuser o edital.

Seção IV

Da Remuneração

Art. 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do

Anexo IV, conforme o seu Padrão.

Parágrafo único. As Tabelas de Vencimento do Anexo IV estão fixadas de acordo com a jornada

padrão do cargo definida nesta Lei.

Page 98: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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Art. 13. A maior remuneração, a qualquer título, atribuída aos servidores, obedecerá estritamente

ao disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, sendo imediatamente reduzidos àquele limite

quaisquer valores percebidos em desacordo com esta norma, não se admitindo, neste caso, a

invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título.

Art. 14. Fica assegurada aos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a revisão

geral anual, nos termos do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, observados os recursos

orçamentários, financeiros e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 15. Aos ocupantes de cargo efetivo ou em comissão do Tribunal poderá ser atribuída

Gratificação de Desempenho, de 5% (cinco por cento) a 20% (vinte por cento) do vencimento do

respectivo cargo, observadas as normas previstas em ato do Tribunal para sua concessão.

Art. 16. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato

constante com substâncias tóxicas ou radioativas, ou em atividades com risco de vida

permanente, farão jus a um adicional, incidente sobre o vencimento do cargo efetivo, obedecido o

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.

§1º Os adicionais de insalubridade, periculosidade e de risco de vida são inacumuláveis, cabendo

opção expressa por um deles.

§2º Os adicionais serão concedidos nos percentuais de 10% (dez por cento), 15% (quinze por

cento) e 20% (vinte por cento) do vencimento, conforme se tratar de insalubridade, periculosidade

e risco de graus mínimo, médio e máximo, respectivamente, não incorporáveis para fins de

aposentadoria.

§3º A concessão dos adicionais previstos neste artigo obedecerá, subsidiariamente, as normas

legais e regulamentares aplicáveis aos trabalhadores em geral.

§4º O direito aos adicionais previstos neste artigo cessa, automaticamente, com a eliminação das

condições que deram causa à sua concessão.

Art. 17. Fica instituída a gratificação por encargo de curso, concurso ou comissão especial,

destinada a retribuir o servidor ou o ocupante de cargo em comissão durante o período em que

estiver designado para:

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I - atividade de professor de cursos de treinamento ou aperfeiçoamento no âmbito do Tribunal;

II - membro de comissões de avaliação ou de concurso público;

III – membro de comissão especial, para exercer atividades não arroladas nas funções ordinárias

de seu cargo.

Parágrafo único. A gratificação de que trata o caput é fixada em ato do Presidente do Tribunal,

no montante de 10% (dez por cento) a 20 % (vinte por cento) do vencimento básico do servidor ou

do ocupante de cargo em comissão, de acordo com a complexidade da atividade desenvolvida, e

seu pagamento está vinculado à verificação do efetivo exercício do encargo.

Art. 18. O décimo terceiro salário do servidor ou do ocupante de cargo em comissão do Tribunal

será pago no mês de dezembro, tendo por base o valor da remuneração devida naquele mês.

Parágrafo único . A metade do valor correspondente ao décimo terceiro salário será paga ao

servidor ou ao ocupante de cargo em comissão, a título de antecipação, no mês de janeiro.

Art. 19. Haverá substituição no impedimento legal e temporário de ocupante de cargo em

comissão.

§1º A substituição prevista no caput deste artigo será remunerada proporcionalmente ao período

que houver ocorrido a substituição de acordo com ato Normativo da Presidência do Tribunal

§2º O substituto perceberá, durante o tempo da substituição, a remuneração do cargo de que for

titular, acrescido da diferença apurada entre esta e a do respectivo cargo em comissão.

Art. 20. O servidor ou o ocupante de cargo em comissão fará jus, anualmente, a trinta dias de

férias, que podem ser acumuladas, até o máximo dois períodos, no caso de necessidade do

serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

§1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

§2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta injustificada ao serviço.

§3º As férias poderão, a pedido do servidor ou o ocupante de cargo em comissão e a critério do

Tribunal, ser concedidas em dois períodos de 15 (quinze) dias, devidamente previstos na escala

anual de férias.

§4º No caso de parcelamento de férias, o servidor ou o ocupante de cargo em comissão receberá

o valor adicional previsto no inciso XVII do artigo 7º da Constituição Federal quando da utilização

do primeiro período.

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Art. 21. O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa

ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês

de efetivo exercício, ou fração igual ou superior a quinze dias.

Parágrafo único. A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for

publicado o ato exoneratório.

Seção V

Da Jornada

Art. 22. A jornada padrão de trabalho dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é

de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais:

Parágrafo único. A jornada de trabalho é de 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas

semanais para os servidores:

I – nomeados para cargos em comissão; e

II – designados para função de confiança.

CAPÍTULO III

DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Seção I

Disposições Gerais

Art. 23. A Evolução Funcional nos cargos ocorrerá mediante as seguintes formas:

I – Progressão Vertical;

II – Progressão Horizontal.

Art. 24. A Evolução Funcional somente se dará de acordo com a previsão orçamentária de cada

ano, que deverá assegurar recursos suficientes para, no mínimo:

I – Progressão Vertical de 10% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo; e

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II – Progressão Horizontal de 20% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo.

§1º As verbas destinadas à Progressão Vertical e à Progressão Horizontal deverão ser objeto de

rubricas específicas na Lei Orçamentária.

§2º A distribuição dos recursos previstos em orçamento para a Evolução Funcional dos

servidores será distribuída entre os Grupos Ocupacionais, de acordo com a massa salarial de

cada um desses.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá realizar primeiramente a Progressão

Vertical, e, havendo sobras financeiras utilizará os recursos na Progressão Horizontal no próprio

Grupo Ocupacional.

§4º. Sobras apuradas após a aplicação do parágrafo anterior poderão ser utilizadas na Evolução

Funcional do Grupo Ocupacional que tiver mais servidores habilitados.

Art. 25. Os processos de Evolução Funcional ocorrerão anualmente, tendo seus efeitos

financeiros em março do exercício seguinte, beneficiando os servidores habilitados.

Art. 26. O interstício mínimo exigido na Evolução Funcional:

I – será contado em anos, compreendendo o período entre Janeiro e Dezembro;

II – começará a ser contado a partir do mês de Janeiro do ano em que o servidor perceber os

efeitos financeiros da primeira evolução funcional;

III – considerará apenas os anos em que o servidor tenha trabalhado por, no mínimo, 09 (nove)

meses, ininterruptos ou não;

IV - considerará apenas os dias efetivamente trabalhados e o período de gozo:

a) das férias;

b) da licença maternidade e paternidade;

c) da licença em função de luto;

d) dos 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho;

e) das folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo

do Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

§1º Nos casos de licenças e afastamentos descritos acima, a Avaliação de Desempenho recairá

somente sobre o período trabalhado.

Page 102: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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§2º Não prejudica a contagem de tempo para os interstícios necessários para a Evolução

Funcional:

I – a nomeação para cargo em comissão ou a designação para função de confiança no Tribunal

de Contas do Estado de Goiás;

II – o afastamento para Justiça Eleitoral;

III – a convocação para participação do Tribunal do Juri.

Seção II

Da Progressão Vertical

Art. 27. A Progressão Vertical é a passagem de um Nível para outro imediatamente superior,

mantido o Grau, mediante Avaliação de Desempenho e Qualificação.

Art. 28. Está habilitado à Progressão Vertical o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências;

VI – possuir pelo menos uma das qualificações exigidas no Anexo V para o Nível, observado o

disposto no artigo seguinte.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

Page 103: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

12

II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V do caput do artigo 28:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

Art. 29. A Qualificação exigida para a Progressão Vertical, conforme Anexo V, pode ser obtida

mediante:

I – Graduação;

II – Titulação;

III – Capacitação.

§1º A Graduação e a Titulação:

I – devem ser reconhecidas pelo Ministério da Educação;

II – têm validade indeterminada para os fins desta Lei;

III – não podem ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;

IV – não podem ter sido utilizadas como requisito de ingresso no cargo ou em processos de

evolução na carreira previstos em legislação anterior.

§2º A Capacitação:

I – deve ser aprovada pela Comissão de Gestão de Carreiras antes do início do curso ou após o

término do curso que tenha sido iniciado antes ou até 06 (seis) meses após a publicação desta

Lei;

II – deve ser utilizada em no máximo 05 (cinco) anos, contados da data do certificado de

conclusão até a data dos efeitos financeiros da progressão;

Page 104: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

13

III – deve ser iniciada após o ingresso do servidor no Tribunal;

IV – pode ser obtida mediante o somatório de cargas horárias de cursos de capacitação,

respeitadas as cargas horárias mínimas por curso:

a) cargos com exigência de ingresso de nível médio ou técnico: curso com carga horária mínima

de 16 (dezesseis) horas;

b) cargos com exigência de ingresso de nível superior: curso com carga horária mínima de 30

(trinta) horas.

V – não pode ser utilizada mais de uma vez para fins de Evolução Funcional.

§3º O servidor que se habilitar à Progressão Vertical e não se beneficiar da mesma por

inexistência de disponibilidade orçamentária e financeira, poderá fazer uso dos cursos realizados

independentemente do prazo estabelecido no inciso II do parágrafo anterior.

§4º A Qualificação deve ser pertinente com as atribuições do cargo.

Seção III

Da Progressão Horizontal

Art. 30. A Progressão Horizontal é a passagem de um Grau para outro imediatamente superior,

dentro do mesmo nível, mediante classificação no processo de Avaliação de Desempenho.

Art. 31. Está habilitado à Progressão Horizontal o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

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14

§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

CAPÍTULO IV

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 32. Fica instituído o Sistema de Avaliação de Desempenho, com a finalidade de proporcionar

o aprimoramento dos métodos de gestão, a valorização do servidor, a melhoria da qualidade e

eficiência do serviço público, bem como a Evolução Funcional.

Art. 33. O Sistema de Avaliação de Desempenho é composto por:

I – Avaliação Especial de Desempenho, utilizada para fins de aquisição da estabilidade no serviço

público, conforme o artigo 41, § 4º, da Constituição Federal, e para fins da primeira Evolução

Funcional;

II – Avaliação Periódica de Desempenho, utilizada anualmente para fins de Evolução Funcional,

mediante Progressão por Mérito e Capacitação.

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15

Art. 34. A Avaliação Periódica de Desempenho é um processo anual e sistemático de aferição do

desempenho do servidor ou do ocupante de cargo em comissão, e será utilizada para fins de

programação de ações de capacitação e qualificação e, para os servidores efetivos, como critério

para a Evolução Funcional, compreendendo:

I – Avaliação Funcional;

II – Assiduidade.

§1° A Avaliação Funcional ocorrerá anualmente a partir da identificação e mensuração de

conhecimentos, habilidades e atitudes, e, cumprimentos de metas quantitativas, exigidas para o

bom desempenho do cargo e cumprimento da missão institucional do Tribunal e terá pontuação

máxima de 100 (cem) pontos.

§2° Os servidores serão classificados em lista para a seleção daqueles que vão progredir,

considerando as notas obtidas na Avaliação de Desempenho.

§3° Em caso de empate será contemplado o servidor que, sucessivamente:

I – estiver há mais tempo sem ter obtido uma Progressão Horizontal ou Vertical;

II – tiver obtido a maior nota na Avaliação de Desempenho mais recente;

III – tiver maior tempo de efetivo exercício no cargo;

IV – tiver maior idade.

Art. 35. O Sistema de Avaliação de Desempenho será regulamentado por ato normativo do

Tribunal de Contas no prazo de 90 (noventa) dias contados da data de publicação desta Lei.

Art. 36. O servidor nomeado para ocupar cargo em comissão ou designado para função de

confiança será avaliado de acordo com as atribuições do cargo ou função que tiver exercido mais

tempo durante o período avaliado.

CAPÍTULO V

DA COMISSÃO DE GESTÃO DE CARREIRAS

Art. 37. Fica criada a Comissão de Gestão de Carreiras cujos membros serão nomeados pelo

Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás.

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16

§1º A Comissão deliberará por maioria qualificada de dois terços e seu presidente só vota em

caso de empate.

§2º Compete à Comissão de Gestão de Carreiras, dentre outras estabelecidas por ato normativo

da Presidência do Tribunal:

I – avaliar a pertinência dos cursos de qualificação iniciados antes, ou até 06 (seis) meses após a

publicação desta Lei, e que se pretendem utilizar para fins de Evolução Funcional;

II – acompanhar os processos de Evolução Funcional e de Avaliação de Desempenho;

III - Julgar os recursos dos servidores relativos à Avaliação de Desempenho;

§3° São regras para o processo e julgamento dos recursos:

I – o recurso deve ser protocolizado em até 05 (cinco) dias úteis, contados da ciência da

Avaliação de Desempenho pelo servidor ou o ocupante de cargo em comissão;

II – somente o servidor ou o ocupante de cargo em comissão pode recorrer da sua Avaliação de

Desempenho;

III – o recurso só será provido quando a Avaliação de Desempenho:

a) não tiver sido executada na forma prevista no regulamento;

b) tiver sido manifestamente injusta;

c) tiver se baseado em fatos comprovadamente inverídicos.

§4º A Comissão de Gestão de Carreiras poderá, a qualquer tempo:

I – utilizar-se de todas as informações existentes sobre o servidor ou o ocupante de cargo em

comissão avaliado;

II – realizar diligências junto às unidades e chefias, solicitando, se necessária, a revisão das

informações, a fim de corrigir erros ou omissões;

III – convocar servidor ou o ocupante de cargo em comissão para prestar informações ou

participação opinativa, sem direito a voto; e

IV – valer-se da Diretoria Jurídica do Tribunal de Contas, que ficará responsável por assessorar o

processo de revisão relativo à Avaliação de Desempenho.

Art. 38. Os trabalhos e a composição da Comissão de Gestão de Carreiras serão

regulamentados por Ato Normativo da Presidência do Tribunal.

Page 108: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

17

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Seção I

Do Enquadramento

Art. 39. Ficam os cargos efetivos do Tribunal de Contas do Estado de Goiás consolidados

conforme do Anexo I desta Lei.

Art. 40. Para o enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos públicos, deverá ser observado:

I - Posicionamento do servidor no Grau correspondente ao vencimento idêntico ou, se não for

possível, no imediatamente superior, dando sempre preferência ao menor Nível na Tabela de

Vencimentos.

II – Após o posicionamento no nível e grau previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei, o servidor

avançará, se possuir:

a) até 5 (cinco) anos de Tempo de Serviço: 1 (um) grau;

b) mais de 5 (cinco) anos até 10 (dez) anos de Tempo de Serviço: 2 (dois) graus;

c) mais de 10 (dez) anos até 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 3 (três) graus;

d) Mais de 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 4 (quatro) graus.

III – O posicionamento no nível e grau previstos no inciso II do artigo 40 desta Lei, consistirá no

enquadramento final do servidor;

IV – Após o enquadramento final do servidor previsto no inciso III do artigo 40 desta Lei, será

realizado o cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada servidor e o valor total de

remuneração pessoal;

V – O valor obtido por meio do cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada

servidor e o valor total de remuneração pessoal será denominado “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR;

§1º São extintas após o enquadramento final do servidor, realizado na forma do inciso III do Artigo

40 desta Lei, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, as seguintes

parcelas remuneratórias:

I – Gratificação de Incentivo Funcional, prevista no artigo 16-D da Lei Estadual nº 15.122/05;

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18

II – Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei Estadual nº 15.122/05 e

artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88;

III – Gratificação de 10% por quinquênio prevista no artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88

percebida pelo servidor que fazia jus à alíquota pela redação anterior à Lei Estadual nº 12.831/95;

IV – VPNI – Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada, prevista no artigo 16-F da Lei Estadual

nº 15.122/05.

§2º O posicionamento previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei deverá ser realizado por meio do

valor nominal do vencimento–base de cada servidor, referente ao mês anterior a publicação desta

Lei.

§2º O “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR será objeto de aplicação do índice de reajuste

anual do Tribunal de Contas do Estado.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá considerar o “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR para fins de limite definido no artigo 13 desta Lei.

Art. 41. Serão descontados do “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR, os valores de

quinquênios previstos no artigo 42 desta Lei e da evolução funcional prevista nos artigos 27 e 30

desta Lei, dos servidores que futuramente fizerem jus, até o limite de sua extinção.

Art. 42. Fica instituída a Gratificação de 2,5% (dois vírgula cinco por cento) por quinquênio de

efetivo exercício em cargo público do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, calculados

exclusivamente sobre o vencimento base do cargo de provimento efetivo ocupado, sendo vedada

a utilização de outra base de cálculo ou a sua computação para fins de novos cálculos.

Parágrafo único. A contagem do tempo de efetivo de exercício considerará o período não

utilizado na última concessão da Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei

Estadual nº 15.122/05 e artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88.

Art. 43. O prazo para o enquadramento dos servidores é de até 120 (cento e vinte) dias, a contar

da data de publicação desta Lei.

Parágrafo único. Aplicam-se as regras de enquadramento aos concursos em andamento na data

da publicação desta Lei.

Seção II

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19

Do Quadro Suplementar

Art. 44. O Quadro Suplementar é o constante do Anexo VI desta Lei, observada as seguintes

regras:

I – os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§1º. Os cargos do Quadro Suplementar extinguem-se na sua vacância.

§2º. Os servidores vinculados ao Quadro Suplementar serão remunerados pela Tabela de

Vencimento correspondente a tabela específica prevista no Anexo VI desta Lei.

§3º. A exoneração do servidor ocupante de cargo do Quadro Suplementar, mencionado no caput

do artigo, dependerá de prévia autorização do Tribunal Pleno.

Seção III

Da nomeação para Cargos em Comissão e designação para Funções de Confiança

Art. 45. Os cargos em comissão e Funções de Confiança previstos na coluna “Situação Anterior”,

nos Anexos II e III desta Lei, serão extintos na vacância.

Parágrafo único. O Tribunal de Contas deverá adotar todas as medidas cabíveis, para que num

prazo máximo de dois anos, todos os Cargos em Comissão e Funções de Confiança estejam

adequados aos cargos previstos na coluna “Situação Nova”, nos Anexos II e III desta Lei.

Seção III

Das Disposições Gerais

Art. 46. Constarão do demonstrativo de vencimentos o Nível e Grau em que está enquadrado o

servidor.

Art. 47. É vedada a concessão de Evolução Funcional aos servidores do Tribunal cedidos a

outros entes.

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20

Art. 48. É vedada a Evolução Funcional aos servidores do Tribunal investidos em mandato eletivo,

salvo no caso de investidura em mandato de vereador, desde que haja compatibilidade de

horários, nos termos do art. 38, III, da Constituição Federal.

Art. 49. A Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Goiás editará normas regulamentares

referentes as atribuições e especialidades previstas no artigo 4º e habilitação legal específica

prevista nos incisos I e II do artigo 5º, no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 50. Os atuais servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás estão dispensados das

exigências contidas nos artigos 28, I e 31, I desta Lei.

Art. 51. Fica extinto, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a

Licença-Prêmio prevista no artigo 16-A da Lei nº 15.122/05 e 243 da Lei Estadual nº 10.460/88.

§1º Será respeitado o direito de fruição do benefício previsto no caput do artigo 51, aos servidores

que, na data da publicação desta Lei, possuírem os requisitos para sua concessão nos termos de

ato normativo da Presidência do Tribunal.

§2º O período de fruição da Licença-Prêmio nos termos do parágrafo primeiro do artigo 51 desta

Lei, será considerado como efetivo trabalho para fins do artigo 26, IV desta Lei.

Art. 52. Fica vedado ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás reestabelecer ou criar nova

concessão de qualquer gratificação ou direito, extintos por esta Lei.

Art. 53. É garantida a licença de servidores do Quadro de Cargos Efetivos do Tribunal para

exercício de mandato eletivo de presidente de entidade de classe representativa dos servidores

do Órgão, sem prejuízo da remuneração e dos demais direitos do seu cargo.

Art. 54. As despesas decorrentes da presente lei correrão à conta das dotações orçamentárias

próprias, consignadas no orçamento vigente.

Art. 55. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, assegurando-se ao Tribunal de Contas

do Estado de Goiás um prazo de 120 (cento e vinte) dias para a implementação de seu conteúdo.

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21

Art. 56. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei n. 15.122/05 e 16.466/09.

Goiás, xxxxx

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Anexo I da Lei nº xxxxx

Anexo II da Lei nº xxxxx

Anexo III da Lei nº xxxxx

DENOMINAÇÃO NATUREZA ÁREA DE ATUAÇÃO QUANTIDADE ATRIBUI ÇÕES

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

160

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO 350

QUADRO DE CARGOS EFETIVOS

Desempenhar todas as atividades concernentes ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, de nível intermediário, inclusive aquelas relacionadas à

sua gestão, bem como auxiliar o Analista de Controle Externo no exercício de suas

atribuições

Desempenhar de todas as atividades de caráter técnico de nível superior relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a

cargo do Tribunal de Contas da União, inclusive aquelas relacionadas à sua gestão.

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO

Situação Anterior

Assessor I

Assessor II

Assessor III

Assessor IV

Situação Anterior

Diretoria Superior

Diretor de Divisão

Chefe de Serviço

NOVO

Situação Anterior

Chefe de Gabinete

Diretor Jurídico

n/c

n/c

Ouvidor Geral

n/c

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Assessor Técnico de Gabinete I 34 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Técnico de Gabinete II 34 R$9.000,00 Nível Superior

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário 4 R$14.000,00 Nível Superior

Gerente 14 R$12.000,00 Nível Superior

Chefe de Serviço* 36 R$9.000,00 Nível Médio

Chefe de Setor* 11 R$7.000,00 Nível Médio

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário Chefe de Gabinete da Presidência 1 R$14.000,00 Nível Superior

Diretor Jurídico 1 R$12.000,00 Nível Superior

Controlador do TCE-GO 1 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Chefe de Comunicação 1 R$9.000,00 Nível Superior

Ouvidor Geral 1 R$9.000,00 Nível Superior

Assessor de Apoio Administrativo 7 R$7.000,00 Nível Médio

14Assessor Técnico de Gabinete III

CARGOS EM COMISSÃO

Nível SuperiorR$7.000,00

Situação Anterior

Assessor Técnico I

Assessor Técnico II

Assessor Técnico III

Assessor Técnico IV

Assessor Supervisor

Situação Nova Quantidade Gratificação Requisito de Eco laridade

Assistente Técnico I 5 R$6.000,00 Nível Superior

Assistente Técnico II 38 R$4.500,00 Nível Superior

Extinto Extinto Extinto Extinto

Nível SuperiorAssistente Técnico III

FUNÇÕES DE CONFIANÇA

21 R$3.500,00

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Anexo IV da Lei nº xxxxx

Anexo V da Lei nº xxxxx

62%

NIVEL A B C D E F G H IIV 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51 12.511,60 12.949,50

III 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51

II 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76

I 8.000,00 8.280,00 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45

NIVEL A B C D E F G H I

56%

NIVEL A B C D E F G H I JIII 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81 7.253,08 7.506,93

II 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81

I 4.800,00 4.968,00 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88

NIVEL A B C D E F G H I J

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO

Exigência de Ingresso

Nível Médio

Nível Superior

Nível Graduação/Titulação Capacitação

IIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior120 Horas

IIIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior ou Pós Graduação120 horas

II Pós Graduação 240 Horas

IIIMestrado ou 02 Certificados de Pós

Graduação240 Horas

IVDoutorado ou 03 Certificados de

Pós Graduação240 Horas

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Anexo VI da Lei nº xxxxx

Situaçao Anterior

Assessor de Assuntos Contábeis, Financeiros, Jurídicos e

Orçamentários

Assessor de Assuntos Econômicos junto à ATE

Assessor Técnico de Engenharia

Inspetor de Empresas Econômicas

Inspetor Fiscal da Despesa Pública

Inspetor de Obras Públicas

Inspetor Supervisor da Despesa

Assessistente Técnico Especializado

Assessor de Imprensa

Oficial Especializado de Representação

Condutor Especializado

Datilógrafo

Digitador

Eletricista

Auxiliar Especializado

Fotógrafo

Mecanógrafo

Auxiliar Geral

Cargos em Comis s

Situação Nova

ASSESSOR ESPECIAL II

ASSESSOR ESPECIAL III

ASSESSOR ESPECIAL IV

ASSESSOR ESPECIAL I

são - Quadro Suplementar

ASSESSOR ESPECIAL V

Quantidade Vencimento

57 R$9.000,00

R$7.000,00

R$5.000,00

17 R$12.000,00

R$4.000,00

22

25

23

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2

ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI

PROJETO DE LEI n° ........

Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e

Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás e dá outras

providências.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, fundamentado nos seguintes princípios:

I – racionalização da estrutura de cargos e carreiras;

II – legalidade e segurança jurídica;

III – reconhecimento e valorização do servidor público pelos serviços prestados, pelo

conhecimento adquirido e pelo desempenho profissional; e

IV – estímulo ao desenvolvimento profissional e à qualificação funcional.

Art. 2º Para os fins desta Lei considera-se:

I – Servidor: a pessoa legalmente investida em cargo de provimento efetivo;

II – Cargo efetivo: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com número certo,

que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades,

provido por meio de concurso público, nos termos do art. 37, II da Constituição Federal;

III – Cargo em Comissão: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

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3

responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provido através de livre nomeação, nos

termos do art. 37, V da Constituição Federal;

IV – Função de Confiança: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provida através de designação de

servidor titular de cargo efetivo, nos termos do art. 37, V da Constituição Federal;

V – Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional e profissional, operacionalizada através de

passagens a Níveis e Graus superiores, no cargo do servidor;

VI – Padrão: conjunto de algarismos que designa o vencimento dos servidores, formado por:

a) Nível: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, capacitação e titulação, representado por números;

b) Grau: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, representado por letras;

VII – Progressão Vertical: passagem do servidor de um Nível para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

VIII – Progressão Horizontal: passagem do servidor de um Grau para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

IX – Vencimento Base: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, de

acordo com o Nível e Grau;

X – Remuneração: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, composta

pelo vencimento base e pelas demais vantagens pecuniárias estabelecidas em lei;

XI – Área de Atuação: campo genérico de trabalho onde os servidores podem desempenhar suas

atribuições, podendo ser no “Controle Externo” ou no “Apoio Técnico e Administrativo”;

XII – Especialidade: campo específico de trabalho, relacionado a um conjunto de atribuições e

responsabilidades, podendo exigir formações e/ou habilitações específicas, a ser determinado em

regulamento, conforme o cargo e a área de atuação;

XIII – Grupo Ocupacional: conjunto de servidores titulares de cargos e áreas de atuação idênticos.

XIV – Massa salarial: soma do vencimento mensal dos servidores pertencentes a um Grupo

Ocupacional;

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES GERAIS

Page 118: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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Seção I

Da Composição do Quadro de Cargos Efetivos

Art. 3º. O Quadro de Pessoal efetivo do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é composto pelas

seguintes Carreiras, constituídas pelos respectivos cargos de provimento efetivo:

I - Analista de Controle Externo, de nível superior; e

II - Técnico de Controle Externo, de nível médio.

Parágrafo único. Os cargos efetivos previstos neste artigo são regidos pela Lei Estadual nº

10.460/88 que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de

suas Autarquias, exceto no que contrariar as disposições contidas nesta Lei, em especial, os

artigos 40, §1º e 50.

Art. 4º. Os quantitativos, as áreas de atuação e as atribuições dos cargos de que trata esta Lei

estão fixadas no Anexo I desta Lei.

Parágrafo único. Ato normativo expedido pela Presidência do Tribunal de Contas descreverá as

especialidades relacionadas a cada cargo e suas atribuições específicas.

Art. 5º. São requisitos de escolaridade para ingresso:

I - para o cargo de Analista, diploma de conclusão de curso superior, em nível de graduação, com

habilitação legal específica;

II - para o cargo de Técnico, certificado de conclusão de ensino médio e/ou, se for o caso,

habilitação legal específica.

§1º O Edital do concurso público determinará o número de vagas por área de atuação e

especialidade, devendo especificar os cursos de nível superior admitidos para as vagas

disponibilizadas, bem como o registro profissional exigido, conforme a necessidade do Tribunal de

Contas.

§2º É vedado o desempenho de atribuições diversas daquelas fixadas para o cargo para o qual o

servidor foi aprovado.

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Art. 6º. Os servidores podem ser deslocados para atuar em outras especialidades e/ou áreas de

atuação, desde que possuam as habilitações necessárias, conforme interesse do Tribunal de

Contas, mediante ato da Presidência.

Art. 7º Os cargos estão vinculados à Tabela de Vencimentos aplicável, conforme Anexo I.

Seção II

Da Composição do Quadro de Cargos em Comissão e Funções de Confiança

Art. 8º. Fica criado o Quadro de Cargos em Comissão conforme Anexo II desta Lei.

§1º Os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§2º Os cargos comissionados são regidos pela Lei Estadual nº 10.460/88 que dispõe sobre o

Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias e vinculados

ao regime geral de previdência.

§3º O vencimento estipulado pelo Anexo II é devido aos nomeados para os cargos em comissão.

§4º Quando o nomeado para cargo em comissão for titular de cargo efetivo do Tribunal de Contas,

perceberá gratificação, cujo montante corresponderá, à opção do servidor, nos termos do Anexo

II:

I – à diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo efetivo do servidor e o

vencimento-base referente ao cargo em comissão;

II – a 60% (sessenta por cento) do valor total correspondente ao vencimento-base do cargo em

comissão.

§5º A Gratificação por Exercício de Cargo em Comissão não se incorpora ao vencimento do

servidor em nenhuma hipótese, sendo, contudo, devida para fins de cálculo de décimo-terceiro e

férias.

§6º A nomeação de servidor efetivo para cargo em comissão implica alteração das atribuições do

servidor, enquanto perdurar a nomeação.

Art. 9º. O cargo de Gerente e Chefe de Serviço terá o percentual mínimo de 30% (trinta por cento)

reservado aos servidores efetivos.

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Art. 10. Fica criado o Quadro de Funções de Confiança, reservados a servidores efetivos,

conforme Anexo III desta Lei, observada as seguintes regras:

§1º As Funções constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para

a constante da coluna “Situação Nova”.

§2º. A gratificação estipulada pelo Anexo III é devido aos servidores designados para as Funções

de Confiança, enquanto perdurar a designação.

§3º A designação de servidor efetivo para função de confiança implica alteração das atribuições

do servidor, enquanto perdurar a designação.

Seção III

Do Ingresso e das Atribuições

Art. 11. Os cargos do Quadro de Cargos Efetivos do Anexo I desta Lei são providos

exclusivamente por concurso público de provas ou de provas e títulos e seu ingresso se dá

sempre no Nível e Grau iniciais do cargo.

§1º O concurso público realizar-se-á, preferencialmente, em duas etapas, na seguinte ordem:

I - provas ou provas e títulos, sendo as provas de caráter eliminatório e classificatório e os títulos

de caráter meramente classificatório;

§2º Para o cargo de Técnico de Controle Externo, durante a primeira etapa do concurso, poderá

ser exigido exame de habilidade específica, conforme dispuser o edital.

Seção IV

Da Remuneração

Art. 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do

Anexo IV, conforme o seu Padrão.

Parágrafo único. As Tabelas de Vencimento do Anexo IV estão fixadas de acordo com a jornada

padrão do cargo definida nesta Lei.

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Art. 13. A maior remuneração, a qualquer título, atribuída aos servidores, obedecerá estritamente

ao disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, sendo imediatamente reduzidos àquele limite

quaisquer valores percebidos em desacordo com esta norma, não se admitindo, neste caso, a

invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título.

Art. 14. Fica assegurada aos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a revisão

geral anual, nos termos do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, observados os recursos

orçamentários, financeiros e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 15. Aos ocupantes de cargo efetivo ou em comissão do Tribunal poderá ser atribuída

Gratificação de Desempenho, de 5% (cinco por cento) a 20% (vinte por cento) do vencimento do

respectivo cargo, observadas as normas previstas em ato do Tribunal para sua concessão.

Art. 16. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato

constante com substâncias tóxicas ou radioativas, ou em atividades com risco de vida

permanente, farão jus a um adicional, incidente sobre o vencimento do cargo efetivo, obedecido o

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.

§1º Os adicionais de insalubridade, periculosidade e de risco de vida são inacumuláveis, cabendo

opção expressa por um deles.

§2º Os adicionais serão concedidos nos percentuais de 10% (dez por cento), 15% (quinze por

cento) e 20% (vinte por cento) do vencimento, conforme se tratar de insalubridade, periculosidade

e risco de graus mínimo, médio e máximo, respectivamente, não incorporáveis para fins de

aposentadoria.

§3º A concessão dos adicionais previstos neste artigo obedecerá, subsidiariamente, as normas

legais e regulamentares aplicáveis aos trabalhadores em geral.

§4º O direito aos adicionais previstos neste artigo cessa, automaticamente, com a eliminação das

condições que deram causa à sua concessão.

Art. 17. Fica instituída a gratificação por encargo de curso, concurso ou comissão especial,

destinada a retribuir o servidor ou o ocupante de cargo em comissão durante o período em que

estiver designado para:

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I - atividade de professor de cursos de treinamento ou aperfeiçoamento no âmbito do Tribunal;

II - membro de comissões de avaliação ou de concurso público;

III – membro de comissão especial, para exercer atividades não arroladas nas funções ordinárias

de seu cargo.

Parágrafo único. A gratificação de que trata o caput é fixada em ato do Presidente do Tribunal,

no montante de 10% (dez por cento) a 20 % (vinte por cento) do vencimento básico do servidor ou

do ocupante de cargo em comissão, de acordo com a complexidade da atividade desenvolvida, e

seu pagamento está vinculado à verificação do efetivo exercício do encargo.

Art. 18. O décimo terceiro salário do servidor ou do ocupante de cargo em comissão do Tribunal

será pago no mês de dezembro, tendo por base o valor da remuneração devida naquele mês.

Parágrafo único . A metade do valor correspondente ao décimo terceiro salário será paga ao

servidor ou ao ocupante de cargo em comissão, a título de antecipação, no mês de janeiro.

Art. 19. Haverá substituição no impedimento legal e temporário de ocupante de cargo em

comissão.

§1º A substituição prevista no caput deste artigo será remunerada proporcionalmente ao período

que houver ocorrido a substituição de acordo com ato Normativo da Presidência do Tribunal

§2º O substituto perceberá, durante o tempo da substituição, a remuneração do cargo de que for

titular, acrescido da diferença apurada entre esta e a do respectivo cargo em comissão.

Art. 20. O servidor ou o ocupante de cargo em comissão fará jus, anualmente, a trinta dias de

férias, que podem ser acumuladas, até o máximo dois períodos, no caso de necessidade do

serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

§1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

§2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta injustificada ao serviço.

§3º As férias poderão, a pedido do servidor ou o ocupante de cargo em comissão e a critério do

Tribunal, ser concedidas em dois períodos de 15 (quinze) dias, devidamente previstos na escala

anual de férias.

§4º No caso de parcelamento de férias, o servidor ou o ocupante de cargo em comissão receberá

o valor adicional previsto no inciso XVII do artigo 7º da Constituição Federal quando da utilização

do primeiro período.

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Art. 21. O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa

ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês

de efetivo exercício, ou fração igual ou superior a quinze dias.

Parágrafo único. A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for

publicado o ato exoneratório.

Seção V

Da Jornada

Art. 22. A jornada padrão de trabalho dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é

de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais:

Parágrafo único. A jornada de trabalho é de 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas

semanais para os servidores:

I – nomeados para cargos em comissão; e

II – designados para função de confiança.

CAPÍTULO III

DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Seção I

Disposições Gerais

Art. 23. A Evolução Funcional nos cargos ocorrerá mediante as seguintes formas:

I – Progressão Vertical;

II – Progressão Horizontal.

Art. 24. A Evolução Funcional somente se dará de acordo com a previsão orçamentária de cada

ano, que deverá assegurar recursos suficientes para, no mínimo:

I – Progressão Vertical de 10% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo; e

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II – Progressão Horizontal de 20% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo.

§1º As verbas destinadas à Progressão Vertical e à Progressão Horizontal deverão ser objeto de

rubricas específicas na Lei Orçamentária.

§2º A distribuição dos recursos previstos em orçamento para a Evolução Funcional dos

servidores será distribuída entre os Grupos Ocupacionais, de acordo com a massa salarial de

cada um desses.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá realizar primeiramente a Progressão

Vertical, e, havendo sobras financeiras utilizará os recursos na Progressão Horizontal no próprio

Grupo Ocupacional.

§4º. Sobras apuradas após a aplicação do parágrafo anterior poderão ser utilizadas na Evolução

Funcional do Grupo Ocupacional que tiver mais servidores habilitados.

Art. 25. Os processos de Evolução Funcional ocorrerão anualmente, tendo seus efeitos

financeiros em março do exercício seguinte, beneficiando os servidores habilitados.

Art. 26. O interstício mínimo exigido na Evolução Funcional:

I – será contado em anos, compreendendo o período entre Janeiro e Dezembro;

II – começará a ser contado a partir do mês de Janeiro do ano em que o servidor perceber os

efeitos financeiros da primeira evolução funcional;

III – considerará apenas os anos em que o servidor tenha trabalhado por, no mínimo, 09 (nove)

meses, ininterruptos ou não;

IV - considerará apenas os dias efetivamente trabalhados e o período de gozo:

a) das férias;

b) da licença maternidade e paternidade;

c) da licença em função de luto;

d) dos 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho;

e) das folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo

do Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

§1º Nos casos de licenças e afastamentos descritos acima, a Avaliação de Desempenho recairá

somente sobre o período trabalhado.

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§2º Não prejudica a contagem de tempo para os interstícios necessários para a Evolução

Funcional:

I – a nomeação para cargo em comissão ou a designação para função de confiança no Tribunal

de Contas do Estado de Goiás;

II – o afastamento para Justiça Eleitoral;

III – a convocação para participação do Tribunal do Juri.

Seção II

Da Progressão Vertical

Art. 27. A Progressão Vertical é a passagem de um Nível para outro imediatamente superior,

mantido o Grau, mediante Avaliação de Desempenho e Qualificação.

Art. 28. Está habilitado à Progressão Vertical o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências;

VI – possuir pelo menos uma das qualificações exigidas no Anexo V para o Nível, observado o

disposto no artigo seguinte.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

Page 126: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V do caput do artigo 28:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

Art. 29. A Qualificação exigida para a Progressão Vertical, conforme Anexo V, pode ser obtida

mediante:

I – Graduação;

II – Titulação;

III – Capacitação.

§1º A Graduação e a Titulação:

I – devem ser reconhecidas pelo Ministério da Educação;

II – têm validade indeterminada para os fins desta Lei;

III – não podem ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;

IV – não podem ter sido utilizadas como requisito de ingresso no cargo ou em processos de

evolução na carreira previstos em legislação anterior.

§2º A Capacitação:

I – deve ser aprovada pela Comissão de Gestão de Carreiras antes do início do curso ou após o

término do curso que tenha sido iniciado antes ou até 06 (seis) meses após a publicação desta

Lei;

II – deve ser utilizada em no máximo 05 (cinco) anos, contados da data do certificado de

conclusão até a data dos efeitos financeiros da progressão;

Page 127: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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III – deve ser iniciada após o ingresso do servidor no Tribunal;

IV – pode ser obtida mediante o somatório de cargas horárias de cursos de capacitação,

respeitadas as cargas horárias mínimas por curso:

a) cargos com exigência de ingresso de nível médio ou técnico: curso com carga horária mínima

de 16 (dezesseis) horas;

b) cargos com exigência de ingresso de nível superior: curso com carga horária mínima de 30

(trinta) horas.

V – não pode ser utilizada mais de uma vez para fins de Evolução Funcional.

§3º O servidor que se habilitar à Progressão Vertical e não se beneficiar da mesma por

inexistência de disponibilidade orçamentária e financeira, poderá fazer uso dos cursos realizados

independentemente do prazo estabelecido no inciso II do parágrafo anterior.

§4º A Qualificação deve ser pertinente com as atribuições do cargo.

Seção III

Da Progressão Horizontal

Art. 30. A Progressão Horizontal é a passagem de um Grau para outro imediatamente superior,

dentro do mesmo nível, mediante classificação no processo de Avaliação de Desempenho.

Art. 31. Está habilitado à Progressão Horizontal o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

Page 128: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

CAPÍTULO IV

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 32. Fica instituído o Sistema de Avaliação de Desempenho, com a finalidade de proporcionar

o aprimoramento dos métodos de gestão, a valorização do servidor, a melhoria da qualidade e

eficiência do serviço público, bem como a Evolução Funcional.

Art. 33. O Sistema de Avaliação de Desempenho é composto por:

I – Avaliação Especial de Desempenho, utilizada para fins de aquisição da estabilidade no serviço

público, conforme o artigo 41, § 4º, da Constituição Federal, e para fins da primeira Evolução

Funcional;

II – Avaliação Periódica de Desempenho, utilizada anualmente para fins de Evolução Funcional,

mediante Progressão por Mérito e Capacitação.

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Art. 34. A Avaliação Periódica de Desempenho é um processo anual e sistemático de aferição do

desempenho do servidor ou do ocupante de cargo em comissão, e será utilizada para fins de

programação de ações de capacitação e qualificação e, para os servidores efetivos, como critério

para a Evolução Funcional, compreendendo:

I – Avaliação Funcional;

II – Assiduidade.

§1° A Avaliação Funcional ocorrerá anualmente a partir da identificação e mensuração de

conhecimentos, habilidades e atitudes, e, cumprimentos de metas quantitativas, exigidas para o

bom desempenho do cargo e cumprimento da missão institucional do Tribunal e terá pontuação

máxima de 100 (cem) pontos.

§2° Os servidores serão classificados em lista para a seleção daqueles que vão progredir,

considerando as notas obtidas na Avaliação de Desempenho.

§3° Em caso de empate será contemplado o servidor que, sucessivamente:

I – estiver há mais tempo sem ter obtido uma Progressão Horizontal ou Vertical;

II – tiver obtido a maior nota na Avaliação de Desempenho mais recente;

III – tiver maior tempo de efetivo exercício no cargo;

IV – tiver maior idade.

Art. 35. O Sistema de Avaliação de Desempenho será regulamentado por ato normativo do

Tribunal de Contas no prazo de 90 (noventa) dias contados da data de publicação desta Lei.

Art. 36. O servidor nomeado para ocupar cargo em comissão ou designado para função de

confiança será avaliado de acordo com as atribuições do cargo ou função que tiver exercido mais

tempo durante o período avaliado.

CAPÍTULO V

DA COMISSÃO DE GESTÃO DE CARREIRAS

Art. 37. Fica criada a Comissão de Gestão de Carreiras cujos membros serão nomeados pelo

Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás.

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§1º A Comissão deliberará por maioria qualificada de dois terços e seu presidente só vota em

caso de empate.

§2º Compete à Comissão de Gestão de Carreiras, dentre outras estabelecidas por ato normativo

da Presidência do Tribunal:

I – avaliar a pertinência dos cursos de qualificação iniciados antes, ou até 06 (seis) meses após a

publicação desta Lei, e que se pretendem utilizar para fins de Evolução Funcional;

II – acompanhar os processos de Evolução Funcional e de Avaliação de Desempenho;

III - Julgar os recursos dos servidores relativos à Avaliação de Desempenho;

§3° São regras para o processo e julgamento dos recursos:

I – o recurso deve ser protocolizado em até 05 (cinco) dias úteis, contados da ciência da

Avaliação de Desempenho pelo servidor ou o ocupante de cargo em comissão;

II – somente o servidor ou o ocupante de cargo em comissão pode recorrer da sua Avaliação de

Desempenho;

III – o recurso só será provido quando a Avaliação de Desempenho:

a) não tiver sido executada na forma prevista no regulamento;

b) tiver sido manifestamente injusta;

c) tiver se baseado em fatos comprovadamente inverídicos.

§4º A Comissão de Gestão de Carreiras poderá, a qualquer tempo:

I – utilizar-se de todas as informações existentes sobre o servidor ou o ocupante de cargo em

comissão avaliado;

II – realizar diligências junto às unidades e chefias, solicitando, se necessária, a revisão das

informações, a fim de corrigir erros ou omissões;

III – convocar servidor ou o ocupante de cargo em comissão para prestar informações ou

participação opinativa, sem direito a voto; e

IV – valer-se da Diretoria Jurídica do Tribunal de Contas, que ficará responsável por assessorar o

processo de revisão relativo à Avaliação de Desempenho.

Art. 38. Os trabalhos e a composição da Comissão de Gestão de Carreiras serão

regulamentados por Ato Normativo da Presidência do Tribunal.

Page 131: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Seção I

Do Enquadramento

Art. 39. Ficam os cargos efetivos do Tribunal de Contas do Estado de Goiás consolidados

conforme do Anexo I desta Lei.

Art. 40. Para o enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos públicos, deverá ser observado:

I - Posicionamento do servidor no Grau correspondente ao vencimento idêntico ou, se não for

possível, no imediatamente superior, dando sempre preferência ao menor Nível na Tabela de

Vencimentos.

II – Após o posicionamento no nível e grau previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei, o servidor

avançará, se possuir:

a) até 5 (cinco) anos de Tempo de Serviço: 1 (um) grau;

b) mais de 5 (cinco) anos até 10 (dez) anos de Tempo de Serviço: 2 (dois) graus;

c) mais de 10 (dez) anos até 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 3 (três) graus;

d) Mais de 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 4 (quatro) graus.

III – O posicionamento no nível e grau previstos no inciso II do artigo 40 desta Lei, consistirá no

enquadramento final do servidor;

IV – Após o enquadramento final do servidor previsto no inciso III do artigo 40 desta Lei, será

realizado o cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada servidor e o valor total de

remuneração pessoal;

V – O valor obtido por meio do cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada

servidor e o valor total de remuneração pessoal será denominado “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR;

§1º São extintas após o enquadramento final do servidor, realizado na forma do inciso III do Artigo

40 desta Lei, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, as seguintes

parcelas remuneratórias:

I – Gratificação de Incentivo Funcional, prevista no artigo 16-D da Lei Estadual nº 15.122/05;

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II – Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei Estadual nº 15.122/05 e

artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88;

III – Gratificação de 10% por quinquênio prevista no artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88

percebida pelo servidor que fazia jus à alíquota pela redação anterior à Lei Estadual nº 12.831/95;

IV – VPNI – Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada, prevista no artigo 16-F da Lei Estadual

nº 15.122/05.

§2º O posicionamento previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei deverá ser realizado por meio do

valor nominal do vencimento–base de cada servidor, referente ao mês anterior a publicação desta

Lei.

§2º O “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR será objeto de aplicação do índice de reajuste

anual do Tribunal de Contas do Estado.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá considerar o “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR para fins de limite definido no artigo 13 desta Lei.

Art. 41. Serão descontados do “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR, os valores de

quinquênios previstos no artigo 42 desta Lei e da evolução funcional prevista nos artigos 27 e 30

desta Lei, dos servidores que futuramente fizerem jus, até o limite de sua extinção.

Art. 42. Fica instituída a Gratificação de 2,5% (dois vírgula cinco por cento) por quinquênio de

efetivo exercício em cargo público do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, calculados

exclusivamente sobre o vencimento base do cargo de provimento efetivo ocupado, sendo vedada

a utilização de outra base de cálculo ou a sua computação para fins de novos cálculos.

Parágrafo único. A contagem do tempo de efetivo de exercício considerará o período não

utilizado na última concessão da Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei

Estadual nº 15.122/05 e artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88.

Art. 43. O prazo para o enquadramento dos servidores é de até 120 (cento e vinte) dias, a contar

da data de publicação desta Lei.

Parágrafo único. Aplicam-se as regras de enquadramento aos concursos em andamento na data

da publicação desta Lei.

Seção II

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Do Quadro Suplementar

Art. 44. O Quadro Suplementar é o constante do Anexo VI desta Lei, observada as seguintes

regras:

I – os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§1º. Os cargos do Quadro Suplementar extinguem-se na sua vacância.

§2º. Os servidores vinculados ao Quadro Suplementar serão remunerados pela Tabela de

Vencimento correspondente a tabela específica prevista no Anexo VI desta Lei.

§3º. A exoneração do servidor ocupante de cargo do Quadro Suplementar, mencionado no caput

do artigo, dependerá de prévia autorização do Tribunal Pleno.

Seção III

Da nomeação para Cargos em Comissão e designação para Funções de Confiança

Art. 45. Os cargos em comissão e Funções de Confiança previstos na coluna “Situação Anterior”,

nos Anexos II e III desta Lei, serão extintos na vacância.

Parágrafo único. O Tribunal de Contas deverá adotar todas as medidas cabíveis, para que num

prazo máximo de dois anos, todos os Cargos em Comissão e Funções de Confiança estejam

adequados aos cargos previstos na coluna “Situação Nova”, nos Anexos II e III desta Lei.

Seção III

Das Disposições Gerais

Art. 46. Constarão do demonstrativo de vencimentos o Nível e Grau em que está enquadrado o

servidor.

Art. 47. É vedada a concessão de Evolução Funcional aos servidores do Tribunal cedidos a

outros entes.

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Art. 48. É vedada a Evolução Funcional aos servidores do Tribunal investidos em mandato eletivo,

salvo no caso de investidura em mandato de vereador, desde que haja compatibilidade de

horários, nos termos do art. 38, III, da Constituição Federal.

Art. 49. A Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Goiás editará normas regulamentares

referentes as atribuições e especialidades previstas no artigo 4º e habilitação legal específica

prevista nos incisos I e II do artigo 5º, no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 50. Os atuais servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás estão dispensados das

exigências contidas nos artigos 28, I e 31, I desta Lei.

Art. 51. Fica extinto, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a

Licença-Prêmio prevista no artigo 16-A da Lei nº 15.122/05 e 243 da Lei Estadual nº 10.460/88.

§1º Será respeitado o direito de fruição do benefício previsto no caput do artigo 51, aos servidores

que, na data da publicação desta Lei, possuírem os requisitos para sua concessão nos termos de

ato normativo da Presidência do Tribunal.

§2º O período de fruição da Licença-Prêmio nos termos do parágrafo primeiro do artigo 51 desta

Lei, será considerado como efetivo trabalho para fins do artigo 26, IV desta Lei.

Art. 52. Fica vedado ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás reestabelecer ou criar nova

concessão de qualquer gratificação ou direito, extintos por esta Lei.

Art. 53. É garantida a licença de servidores do Quadro de Cargos Efetivos do Tribunal para

exercício de mandato eletivo de presidente de entidade de classe representativa dos servidores

do Órgão, sem prejuízo da remuneração e dos demais direitos do seu cargo.

Art. 54. As despesas decorrentes da presente lei correrão à conta das dotações orçamentárias

próprias, consignadas no orçamento vigente.

Art. 55. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, assegurando-se ao Tribunal de Contas

do Estado de Goiás um prazo de 120 (cento e vinte) dias para a implementação de seu conteúdo.

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21

Art. 56. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei n. 15.122/05 e 16.466/09.

Goiás, xxxxx

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Anexo I da Lei nº xxxxx

Anexo II da Lei nº xxxxx

Anexo III da Lei nº xxxxx

DENOMINAÇÃO NATUREZA ÁREA DE ATUAÇÃO QUANTIDADE ATRIBUI ÇÕES

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

160

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO 350

QUADRO DE CARGOS EFETIVOS

Desempenhar todas as atividades concernentes ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, de nível intermediário, inclusive aquelas relacionadas à

sua gestão, bem como auxiliar o Analista de Controle Externo no exercício de suas

atribuições

Desempenhar de todas as atividades de caráter técnico de nível superior relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a

cargo do Tribunal de Contas da União, inclusive aquelas relacionadas à sua gestão.

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO

Situação Anterior

Assessor I

Assessor II

Assessor III

Assessor IV

Situação Anterior

Diretoria Superior

Diretor de Divisão

Chefe de Serviço

NOVO

Situação Anterior

Chefe de Gabinete

Diretor Jurídico

n/c

n/c

Ouvidor Geral

n/c

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Assessor Técnico de Gabinete I 34 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Técnico de Gabinete II 34 R$9.000,00 Nível Superior

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário 4 R$14.000,00 Nível Superior

Gerente 14 R$12.000,00 Nível Superior

Chefe de Serviço* 36 R$9.000,00 Nível Médio

Chefe de Setor* 11 R$7.000,00 Nível Médio

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário Chefe de Gabinete da Presidência 1 R$14.000,00 Nível Superior

Diretor Jurídico 1 R$12.000,00 Nível Superior

Controlador do TCE-GO 1 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Chefe de Comunicação 1 R$9.000,00 Nível Superior

Ouvidor Geral 1 R$9.000,00 Nível Superior

Assessor de Apoio Administrativo 7 R$7.000,00 Nível Médio

14Assessor Técnico de Gabinete III

CARGOS EM COMISSÃO

Nível SuperiorR$7.000,00

Situação Anterior

Assessor Técnico I

Assessor Técnico II

Assessor Técnico III

Assessor Técnico IV

Assessor Supervisor

Situação Nova Quantidade Gratificação Requisito de Eco laridade

Assistente Técnico I 5 R$6.000,00 Nível Superior

Assistente Técnico II 38 R$4.500,00 Nível Superior

Extinto Extinto Extinto Extinto

Nível SuperiorAssistente Técnico III

FUNÇÕES DE CONFIANÇA

21 R$3.500,00

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Anexo IV da Lei nº xxxxx

Anexo V da Lei nº xxxxx

62%

NIVEL A B C D E F G H IIV 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51 12.511,60 12.949,50

III 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51

II 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76

I 8.000,00 8.280,00 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45

NIVEL A B C D E F G H I

56%

NIVEL A B C D E F G H I JIII 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81 7.253,08 7.506,93

II 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81

I 4.800,00 4.968,00 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88

NIVEL A B C D E F G H I J

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO

Exigência de Ingresso

Nível Médio

Nível Superior

Nível Graduação/Titulação Capacitação

IIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior120 Horas

IIIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior ou Pós Graduação120 horas

II Pós Graduação 240 Horas

IIIMestrado ou 02 Certificados de Pós

Graduação240 Horas

IVDoutorado ou 03 Certificados de

Pós Graduação240 Horas

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Anexo VI da Lei nº xxxxx

Situaçao Anterior

Assessor de Assuntos Contábeis, Financeiros, Jurídicos e

Orçamentários

Assessor de Assuntos Econômicos junto à ATE

Assessor Técnico de Engenharia

Inspetor de Empresas Econômicas

Inspetor Fiscal da Despesa Pública

Inspetor de Obras Públicas

Inspetor Supervisor da Despesa

Assessistente Técnico Especializado

Assessor de Imprensa

Oficial Especializado de Representação

Condutor Especializado

Datilógrafo

Digitador

Eletricista

Auxiliar Especializado

Fotógrafo

Mecanógrafo

Auxiliar Geral

Cargos em Comis s

Situação Nova

ASSESSOR ESPECIAL II

ASSESSOR ESPECIAL III

ASSESSOR ESPECIAL IV

ASSESSOR ESPECIAL I

são - Quadro Suplementar

ASSESSOR ESPECIAL V

Quantidade Vencimento

57 R$9.000,00

R$7.000,00

R$5.000,00

17 R$12.000,00

R$4.000,00

22

25

23

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ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI

PROJETO DE LEI n° ........

Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e

Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás e dá outras

providências.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, fundamentado nos seguintes princípios:

I – racionalização da estrutura de cargos e carreiras;

II – legalidade e segurança jurídica;

III – reconhecimento e valorização do servidor público pelos serviços prestados, pelo

conhecimento adquirido e pelo desempenho profissional; e

IV – estímulo ao desenvolvimento profissional e à qualificação funcional.

Art. 2º Para os fins desta Lei considera-se:

I – Servidor: a pessoa legalmente investida em cargo de provimento efetivo;

II – Cargo efetivo: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com número certo,

que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades,

provido por meio de concurso público, nos termos do art. 37, II da Constituição Federal;

III – Cargo em Comissão: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

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3

responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provido através de livre nomeação, nos

termos do art. 37, V da Constituição Federal;

IV – Função de Confiança: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provida através de designação de

servidor titular de cargo efetivo, nos termos do art. 37, V da Constituição Federal;

V – Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional e profissional, operacionalizada através de

passagens a Níveis e Graus superiores, no cargo do servidor;

VI – Padrão: conjunto de algarismos que designa o vencimento dos servidores, formado por:

a) Nível: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, capacitação e titulação, representado por números;

b) Grau: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, representado por letras;

VII – Progressão Vertical: passagem do servidor de um Nível para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

VIII – Progressão Horizontal: passagem do servidor de um Grau para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

IX – Vencimento Base: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, de

acordo com o Nível e Grau;

X – Remuneração: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, composta

pelo vencimento base e pelas demais vantagens pecuniárias estabelecidas em lei;

XI – Área de Atuação: campo genérico de trabalho onde os servidores podem desempenhar suas

atribuições, podendo ser no “Controle Externo” ou no “Apoio Técnico e Administrativo”;

XII – Especialidade: campo específico de trabalho, relacionado a um conjunto de atribuições e

responsabilidades, podendo exigir formações e/ou habilitações específicas, a ser determinado em

regulamento, conforme o cargo e a área de atuação;

XIII – Grupo Ocupacional: conjunto de servidores titulares de cargos e áreas de atuação idênticos.

XIV – Massa salarial: soma do vencimento mensal dos servidores pertencentes a um Grupo

Ocupacional;

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES GERAIS

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Seção I

Da Composição do Quadro de Cargos Efetivos

Art. 3º. O Quadro de Pessoal efetivo do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é composto pelas

seguintes Carreiras, constituídas pelos respectivos cargos de provimento efetivo:

I - Analista de Controle Externo, de nível superior; e

II - Técnico de Controle Externo, de nível médio.

Parágrafo único. Os cargos efetivos previstos neste artigo são regidos pela Lei Estadual nº

10.460/88 que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de

suas Autarquias, exceto no que contrariar as disposições contidas nesta Lei, em especial, os

artigos 40, §1º e 50.

Art. 4º. Os quantitativos, as áreas de atuação e as atribuições dos cargos de que trata esta Lei

estão fixadas no Anexo I desta Lei.

Parágrafo único. Ato normativo expedido pela Presidência do Tribunal de Contas descreverá as

especialidades relacionadas a cada cargo e suas atribuições específicas.

Art. 5º. São requisitos de escolaridade para ingresso:

I - para o cargo de Analista, diploma de conclusão de curso superior, em nível de graduação, com

habilitação legal específica;

II - para o cargo de Técnico, certificado de conclusão de ensino médio e/ou, se for o caso,

habilitação legal específica.

§1º O Edital do concurso público determinará o número de vagas por área de atuação e

especialidade, devendo especificar os cursos de nível superior admitidos para as vagas

disponibilizadas, bem como o registro profissional exigido, conforme a necessidade do Tribunal de

Contas.

§2º É vedado o desempenho de atribuições diversas daquelas fixadas para o cargo para o qual o

servidor foi aprovado.

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Art. 6º. Os servidores podem ser deslocados para atuar em outras especialidades e/ou áreas de

atuação, desde que possuam as habilitações necessárias, conforme interesse do Tribunal de

Contas, mediante ato da Presidência.

Art. 7º Os cargos estão vinculados à Tabela de Vencimentos aplicável, conforme Anexo I.

Seção II

Da Composição do Quadro de Cargos em Comissão e Funções de Confiança

Art. 8º. Fica criado o Quadro de Cargos em Comissão conforme Anexo II desta Lei.

§1º Os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§2º Os cargos comissionados são regidos pela Lei Estadual nº 10.460/88 que dispõe sobre o

Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias e vinculados

ao regime geral de previdência.

§3º O vencimento estipulado pelo Anexo II é devido aos nomeados para os cargos em comissão.

§4º Quando o nomeado para cargo em comissão for titular de cargo efetivo do Tribunal de Contas,

perceberá gratificação, cujo montante corresponderá, à opção do servidor, nos termos do Anexo

II:

I – à diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo efetivo do servidor e o

vencimento-base referente ao cargo em comissão;

II – a 60% (sessenta por cento) do valor total correspondente ao vencimento-base do cargo em

comissão.

§5º A Gratificação por Exercício de Cargo em Comissão não se incorpora ao vencimento do

servidor em nenhuma hipótese, sendo, contudo, devida para fins de cálculo de décimo-terceiro e

férias.

§6º A nomeação de servidor efetivo para cargo em comissão implica alteração das atribuições do

servidor, enquanto perdurar a nomeação.

Art. 9º. O cargo de Gerente e Chefe de Serviço terá o percentual mínimo de 30% (trinta por cento)

reservado aos servidores efetivos.

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Art. 10. Fica criado o Quadro de Funções de Confiança, reservados a servidores efetivos,

conforme Anexo III desta Lei, observada as seguintes regras:

§1º As Funções constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para

a constante da coluna “Situação Nova”.

§2º. A gratificação estipulada pelo Anexo III é devido aos servidores designados para as Funções

de Confiança, enquanto perdurar a designação.

§3º A designação de servidor efetivo para função de confiança implica alteração das atribuições

do servidor, enquanto perdurar a designação.

Seção III

Do Ingresso e das Atribuições

Art. 11. Os cargos do Quadro de Cargos Efetivos do Anexo I desta Lei são providos

exclusivamente por concurso público de provas ou de provas e títulos e seu ingresso se dá

sempre no Nível e Grau iniciais do cargo.

§1º O concurso público realizar-se-á, preferencialmente, em duas etapas, na seguinte ordem:

I - provas ou provas e títulos, sendo as provas de caráter eliminatório e classificatório e os títulos

de caráter meramente classificatório;

§2º Para o cargo de Técnico de Controle Externo, durante a primeira etapa do concurso, poderá

ser exigido exame de habilidade específica, conforme dispuser o edital.

Seção IV

Da Remuneração

Art. 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do

Anexo IV, conforme o seu Padrão.

Parágrafo único. As Tabelas de Vencimento do Anexo IV estão fixadas de acordo com a jornada

padrão do cargo definida nesta Lei.

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Art. 13. A maior remuneração, a qualquer título, atribuída aos servidores, obedecerá estritamente

ao disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, sendo imediatamente reduzidos àquele limite

quaisquer valores percebidos em desacordo com esta norma, não se admitindo, neste caso, a

invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título.

Art. 14. Fica assegurada aos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a revisão

geral anual, nos termos do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, observados os recursos

orçamentários, financeiros e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 15. Aos ocupantes de cargo efetivo ou em comissão do Tribunal poderá ser atribuída

Gratificação de Desempenho, de 5% (cinco por cento) a 20% (vinte por cento) do vencimento do

respectivo cargo, observadas as normas previstas em ato do Tribunal para sua concessão.

Art. 16. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato

constante com substâncias tóxicas ou radioativas, ou em atividades com risco de vida

permanente, farão jus a um adicional, incidente sobre o vencimento do cargo efetivo, obedecido o

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.

§1º Os adicionais de insalubridade, periculosidade e de risco de vida são inacumuláveis, cabendo

opção expressa por um deles.

§2º Os adicionais serão concedidos nos percentuais de 10% (dez por cento), 15% (quinze por

cento) e 20% (vinte por cento) do vencimento, conforme se tratar de insalubridade, periculosidade

e risco de graus mínimo, médio e máximo, respectivamente, não incorporáveis para fins de

aposentadoria.

§3º A concessão dos adicionais previstos neste artigo obedecerá, subsidiariamente, as normas

legais e regulamentares aplicáveis aos trabalhadores em geral.

§4º O direito aos adicionais previstos neste artigo cessa, automaticamente, com a eliminação das

condições que deram causa à sua concessão.

Art. 17. Fica instituída a gratificação por encargo de curso, concurso ou comissão especial,

destinada a retribuir o servidor ou o ocupante de cargo em comissão durante o período em que

estiver designado para:

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I - atividade de professor de cursos de treinamento ou aperfeiçoamento no âmbito do Tribunal;

II - membro de comissões de avaliação ou de concurso público;

III – membro de comissão especial, para exercer atividades não arroladas nas funções ordinárias

de seu cargo.

Parágrafo único. A gratificação de que trata o caput é fixada em ato do Presidente do Tribunal,

no montante de 10% (dez por cento) a 20 % (vinte por cento) do vencimento básico do servidor ou

do ocupante de cargo em comissão, de acordo com a complexidade da atividade desenvolvida, e

seu pagamento está vinculado à verificação do efetivo exercício do encargo.

Art. 18. O décimo terceiro salário do servidor ou do ocupante de cargo em comissão do Tribunal

será pago no mês de dezembro, tendo por base o valor da remuneração devida naquele mês.

Parágrafo único . A metade do valor correspondente ao décimo terceiro salário será paga ao

servidor ou ao ocupante de cargo em comissão, a título de antecipação, no mês de janeiro.

Art. 19. Haverá substituição no impedimento legal e temporário de ocupante de cargo em

comissão.

§1º A substituição prevista no caput deste artigo será remunerada proporcionalmente ao período

que houver ocorrido a substituição de acordo com ato Normativo da Presidência do Tribunal

§2º O substituto perceberá, durante o tempo da substituição, a remuneração do cargo de que for

titular, acrescido da diferença apurada entre esta e a do respectivo cargo em comissão.

Art. 20. O servidor ou o ocupante de cargo em comissão fará jus, anualmente, a trinta dias de

férias, que podem ser acumuladas, até o máximo dois períodos, no caso de necessidade do

serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

§1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

§2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta injustificada ao serviço.

§3º As férias poderão, a pedido do servidor ou o ocupante de cargo em comissão e a critério do

Tribunal, ser concedidas em dois períodos de 15 (quinze) dias, devidamente previstos na escala

anual de férias.

§4º No caso de parcelamento de férias, o servidor ou o ocupante de cargo em comissão receberá

o valor adicional previsto no inciso XVII do artigo 7º da Constituição Federal quando da utilização

do primeiro período.

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Art. 21. O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa

ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês

de efetivo exercício, ou fração igual ou superior a quinze dias.

Parágrafo único. A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for

publicado o ato exoneratório.

Seção V

Da Jornada

Art. 22. A jornada padrão de trabalho dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é

de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais:

Parágrafo único. A jornada de trabalho é de 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas

semanais para os servidores:

I – nomeados para cargos em comissão; e

II – designados para função de confiança.

CAPÍTULO III

DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Seção I

Disposições Gerais

Art. 23. A Evolução Funcional nos cargos ocorrerá mediante as seguintes formas:

I – Progressão Vertical;

II – Progressão Horizontal.

Art. 24. A Evolução Funcional somente se dará de acordo com a previsão orçamentária de cada

ano, que deverá assegurar recursos suficientes para, no mínimo:

I – Progressão Vertical de 10% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo; e

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10

II – Progressão Horizontal de 20% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo.

§1º As verbas destinadas à Progressão Vertical e à Progressão Horizontal deverão ser objeto de

rubricas específicas na Lei Orçamentária.

§2º A distribuição dos recursos previstos em orçamento para a Evolução Funcional dos

servidores será distribuída entre os Grupos Ocupacionais, de acordo com a massa salarial de

cada um desses.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá realizar primeiramente a Progressão

Vertical, e, havendo sobras financeiras utilizará os recursos na Progressão Horizontal no próprio

Grupo Ocupacional.

§4º. Sobras apuradas após a aplicação do parágrafo anterior poderão ser utilizadas na Evolução

Funcional do Grupo Ocupacional que tiver mais servidores habilitados.

Art. 25. Os processos de Evolução Funcional ocorrerão anualmente, tendo seus efeitos

financeiros em março do exercício seguinte, beneficiando os servidores habilitados.

Art. 26. O interstício mínimo exigido na Evolução Funcional:

I – será contado em anos, compreendendo o período entre Janeiro e Dezembro;

II – começará a ser contado a partir do mês de Janeiro do ano em que o servidor perceber os

efeitos financeiros da primeira evolução funcional;

III – considerará apenas os anos em que o servidor tenha trabalhado por, no mínimo, 09 (nove)

meses, ininterruptos ou não;

IV - considerará apenas os dias efetivamente trabalhados e o período de gozo:

a) das férias;

b) da licença maternidade e paternidade;

c) da licença em função de luto;

d) dos 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho;

e) das folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo

do Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

§1º Nos casos de licenças e afastamentos descritos acima, a Avaliação de Desempenho recairá

somente sobre o período trabalhado.

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11

§2º Não prejudica a contagem de tempo para os interstícios necessários para a Evolução

Funcional:

I – a nomeação para cargo em comissão ou a designação para função de confiança no Tribunal

de Contas do Estado de Goiás;

II – o afastamento para Justiça Eleitoral;

III – a convocação para participação do Tribunal do Juri.

Seção II

Da Progressão Vertical

Art. 27. A Progressão Vertical é a passagem de um Nível para outro imediatamente superior,

mantido o Grau, mediante Avaliação de Desempenho e Qualificação.

Art. 28. Está habilitado à Progressão Vertical o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências;

VI – possuir pelo menos uma das qualificações exigidas no Anexo V para o Nível, observado o

disposto no artigo seguinte.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

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12

II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V do caput do artigo 28:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

Art. 29. A Qualificação exigida para a Progressão Vertical, conforme Anexo V, pode ser obtida

mediante:

I – Graduação;

II – Titulação;

III – Capacitação.

§1º A Graduação e a Titulação:

I – devem ser reconhecidas pelo Ministério da Educação;

II – têm validade indeterminada para os fins desta Lei;

III – não podem ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;

IV – não podem ter sido utilizadas como requisito de ingresso no cargo ou em processos de

evolução na carreira previstos em legislação anterior.

§2º A Capacitação:

I – deve ser aprovada pela Comissão de Gestão de Carreiras antes do início do curso ou após o

término do curso que tenha sido iniciado antes ou até 06 (seis) meses após a publicação desta

Lei;

II – deve ser utilizada em no máximo 05 (cinco) anos, contados da data do certificado de

conclusão até a data dos efeitos financeiros da progressão;

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13

III – deve ser iniciada após o ingresso do servidor no Tribunal;

IV – pode ser obtida mediante o somatório de cargas horárias de cursos de capacitação,

respeitadas as cargas horárias mínimas por curso:

a) cargos com exigência de ingresso de nível médio ou técnico: curso com carga horária mínima

de 16 (dezesseis) horas;

b) cargos com exigência de ingresso de nível superior: curso com carga horária mínima de 30

(trinta) horas.

V – não pode ser utilizada mais de uma vez para fins de Evolução Funcional.

§3º O servidor que se habilitar à Progressão Vertical e não se beneficiar da mesma por

inexistência de disponibilidade orçamentária e financeira, poderá fazer uso dos cursos realizados

independentemente do prazo estabelecido no inciso II do parágrafo anterior.

§4º A Qualificação deve ser pertinente com as atribuições do cargo.

Seção III

Da Progressão Horizontal

Art. 30. A Progressão Horizontal é a passagem de um Grau para outro imediatamente superior,

dentro do mesmo nível, mediante classificação no processo de Avaliação de Desempenho.

Art. 31. Está habilitado à Progressão Horizontal o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

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14

§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

CAPÍTULO IV

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 32. Fica instituído o Sistema de Avaliação de Desempenho, com a finalidade de proporcionar

o aprimoramento dos métodos de gestão, a valorização do servidor, a melhoria da qualidade e

eficiência do serviço público, bem como a Evolução Funcional.

Art. 33. O Sistema de Avaliação de Desempenho é composto por:

I – Avaliação Especial de Desempenho, utilizada para fins de aquisição da estabilidade no serviço

público, conforme o artigo 41, § 4º, da Constituição Federal, e para fins da primeira Evolução

Funcional;

II – Avaliação Periódica de Desempenho, utilizada anualmente para fins de Evolução Funcional,

mediante Progressão por Mérito e Capacitação.

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Art. 34. A Avaliação Periódica de Desempenho é um processo anual e sistemático de aferição do

desempenho do servidor ou do ocupante de cargo em comissão, e será utilizada para fins de

programação de ações de capacitação e qualificação e, para os servidores efetivos, como critério

para a Evolução Funcional, compreendendo:

I – Avaliação Funcional;

II – Assiduidade.

§1° A Avaliação Funcional ocorrerá anualmente a partir da identificação e mensuração de

conhecimentos, habilidades e atitudes, e, cumprimentos de metas quantitativas, exigidas para o

bom desempenho do cargo e cumprimento da missão institucional do Tribunal e terá pontuação

máxima de 100 (cem) pontos.

§2° Os servidores serão classificados em lista para a seleção daqueles que vão progredir,

considerando as notas obtidas na Avaliação de Desempenho.

§3° Em caso de empate será contemplado o servidor que, sucessivamente:

I – estiver há mais tempo sem ter obtido uma Progressão Horizontal ou Vertical;

II – tiver obtido a maior nota na Avaliação de Desempenho mais recente;

III – tiver maior tempo de efetivo exercício no cargo;

IV – tiver maior idade.

Art. 35. O Sistema de Avaliação de Desempenho será regulamentado por ato normativo do

Tribunal de Contas no prazo de 90 (noventa) dias contados da data de publicação desta Lei.

Art. 36. O servidor nomeado para ocupar cargo em comissão ou designado para função de

confiança será avaliado de acordo com as atribuições do cargo ou função que tiver exercido mais

tempo durante o período avaliado.

CAPÍTULO V

DA COMISSÃO DE GESTÃO DE CARREIRAS

Art. 37. Fica criada a Comissão de Gestão de Carreiras cujos membros serão nomeados pelo

Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás.

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16

§1º A Comissão deliberará por maioria qualificada de dois terços e seu presidente só vota em

caso de empate.

§2º Compete à Comissão de Gestão de Carreiras, dentre outras estabelecidas por ato normativo

da Presidência do Tribunal:

I – avaliar a pertinência dos cursos de qualificação iniciados antes, ou até 06 (seis) meses após a

publicação desta Lei, e que se pretendem utilizar para fins de Evolução Funcional;

II – acompanhar os processos de Evolução Funcional e de Avaliação de Desempenho;

III - Julgar os recursos dos servidores relativos à Avaliação de Desempenho;

§3° São regras para o processo e julgamento dos recursos:

I – o recurso deve ser protocolizado em até 05 (cinco) dias úteis, contados da ciência da

Avaliação de Desempenho pelo servidor ou o ocupante de cargo em comissão;

II – somente o servidor ou o ocupante de cargo em comissão pode recorrer da sua Avaliação de

Desempenho;

III – o recurso só será provido quando a Avaliação de Desempenho:

a) não tiver sido executada na forma prevista no regulamento;

b) tiver sido manifestamente injusta;

c) tiver se baseado em fatos comprovadamente inverídicos.

§4º A Comissão de Gestão de Carreiras poderá, a qualquer tempo:

I – utilizar-se de todas as informações existentes sobre o servidor ou o ocupante de cargo em

comissão avaliado;

II – realizar diligências junto às unidades e chefias, solicitando, se necessária, a revisão das

informações, a fim de corrigir erros ou omissões;

III – convocar servidor ou o ocupante de cargo em comissão para prestar informações ou

participação opinativa, sem direito a voto; e

IV – valer-se da Diretoria Jurídica do Tribunal de Contas, que ficará responsável por assessorar o

processo de revisão relativo à Avaliação de Desempenho.

Art. 38. Os trabalhos e a composição da Comissão de Gestão de Carreiras serão

regulamentados por Ato Normativo da Presidência do Tribunal.

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CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Seção I

Do Enquadramento

Art. 39. Ficam os cargos efetivos do Tribunal de Contas do Estado de Goiás consolidados

conforme do Anexo I desta Lei.

Art. 40. Para o enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos públicos, deverá ser observado:

I - Posicionamento do servidor no Grau correspondente ao vencimento idêntico ou, se não for

possível, no imediatamente superior, dando sempre preferência ao menor Nível na Tabela de

Vencimentos.

II – Após o posicionamento no nível e grau previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei, o servidor

avançará, se possuir:

a) até 5 (cinco) anos de Tempo de Serviço: 1 (um) grau;

b) mais de 5 (cinco) anos até 10 (dez) anos de Tempo de Serviço: 2 (dois) graus;

c) mais de 10 (dez) anos até 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 3 (três) graus;

d) Mais de 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 4 (quatro) graus.

III – O posicionamento no nível e grau previstos no inciso II do artigo 40 desta Lei, consistirá no

enquadramento final do servidor;

IV – Após o enquadramento final do servidor previsto no inciso III do artigo 40 desta Lei, será

realizado o cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada servidor e o valor total de

remuneração pessoal;

V – O valor obtido por meio do cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada

servidor e o valor total de remuneração pessoal será denominado “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR;

§1º São extintas após o enquadramento final do servidor, realizado na forma do inciso III do Artigo

40 desta Lei, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, as seguintes

parcelas remuneratórias:

I – Gratificação de Incentivo Funcional, prevista no artigo 16-D da Lei Estadual nº 15.122/05;

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II – Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei Estadual nº 15.122/05 e

artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88;

III – Gratificação de 10% por quinquênio prevista no artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88

percebida pelo servidor que fazia jus à alíquota pela redação anterior à Lei Estadual nº 12.831/95;

IV – VPNI – Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada, prevista no artigo 16-F da Lei Estadual

nº 15.122/05.

§2º O posicionamento previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei deverá ser realizado por meio do

valor nominal do vencimento–base de cada servidor, referente ao mês anterior a publicação desta

Lei.

§2º O “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR será objeto de aplicação do índice de reajuste

anual do Tribunal de Contas do Estado.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá considerar o “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR para fins de limite definido no artigo 13 desta Lei.

Art. 41. Serão descontados do “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR, os valores de

quinquênios previstos no artigo 42 desta Lei e da evolução funcional prevista nos artigos 27 e 30

desta Lei, dos servidores que futuramente fizerem jus, até o limite de sua extinção.

Art. 42. Fica instituída a Gratificação de 2,5% (dois vírgula cinco por cento) por quinquênio de

efetivo exercício em cargo público do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, calculados

exclusivamente sobre o vencimento base do cargo de provimento efetivo ocupado, sendo vedada

a utilização de outra base de cálculo ou a sua computação para fins de novos cálculos.

Parágrafo único. A contagem do tempo de efetivo de exercício considerará o período não

utilizado na última concessão da Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei

Estadual nº 15.122/05 e artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88.

Art. 43. O prazo para o enquadramento dos servidores é de até 120 (cento e vinte) dias, a contar

da data de publicação desta Lei.

Parágrafo único. Aplicam-se as regras de enquadramento aos concursos em andamento na data

da publicação desta Lei.

Seção II

Page 156: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

19

Do Quadro Suplementar

Art. 44. O Quadro Suplementar é o constante do Anexo VI desta Lei, observada as seguintes

regras:

I – os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§1º. Os cargos do Quadro Suplementar extinguem-se na sua vacância.

§2º. Os servidores vinculados ao Quadro Suplementar serão remunerados pela Tabela de

Vencimento correspondente a tabela específica prevista no Anexo VI desta Lei.

§3º. A exoneração do servidor ocupante de cargo do Quadro Suplementar, mencionado no caput

do artigo, dependerá de prévia autorização do Tribunal Pleno.

Seção III

Da nomeação para Cargos em Comissão e designação para Funções de Confiança

Art. 45. Os cargos em comissão e Funções de Confiança previstos na coluna “Situação Anterior”,

nos Anexos II e III desta Lei, serão extintos na vacância.

Parágrafo único. O Tribunal de Contas deverá adotar todas as medidas cabíveis, para que num

prazo máximo de dois anos, todos os Cargos em Comissão e Funções de Confiança estejam

adequados aos cargos previstos na coluna “Situação Nova”, nos Anexos II e III desta Lei.

Seção III

Das Disposições Gerais

Art. 46. Constarão do demonstrativo de vencimentos o Nível e Grau em que está enquadrado o

servidor.

Art. 47. É vedada a concessão de Evolução Funcional aos servidores do Tribunal cedidos a

outros entes.

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20

Art. 48. É vedada a Evolução Funcional aos servidores do Tribunal investidos em mandato eletivo,

salvo no caso de investidura em mandato de vereador, desde que haja compatibilidade de

horários, nos termos do art. 38, III, da Constituição Federal.

Art. 49. A Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Goiás editará normas regulamentares

referentes as atribuições e especialidades previstas no artigo 4º e habilitação legal específica

prevista nos incisos I e II do artigo 5º, no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 50. Os atuais servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás estão dispensados das

exigências contidas nos artigos 28, I e 31, I desta Lei.

Art. 51. Fica extinto, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a

Licença-Prêmio prevista no artigo 16-A da Lei nº 15.122/05 e 243 da Lei Estadual nº 10.460/88.

§1º Será respeitado o direito de fruição do benefício previsto no caput do artigo 51, aos servidores

que, na data da publicação desta Lei, possuírem os requisitos para sua concessão nos termos de

ato normativo da Presidência do Tribunal.

§2º O período de fruição da Licença-Prêmio nos termos do parágrafo primeiro do artigo 51 desta

Lei, será considerado como efetivo trabalho para fins do artigo 26, IV desta Lei.

Art. 52. Fica vedado ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás reestabelecer ou criar nova

concessão de qualquer gratificação ou direito, extintos por esta Lei.

Art. 53. É garantida a licença de servidores do Quadro de Cargos Efetivos do Tribunal para

exercício de mandato eletivo de presidente de entidade de classe representativa dos servidores

do Órgão, sem prejuízo da remuneração e dos demais direitos do seu cargo.

Art. 54. As despesas decorrentes da presente lei correrão à conta das dotações orçamentárias

próprias, consignadas no orçamento vigente.

Art. 55. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, assegurando-se ao Tribunal de Contas

do Estado de Goiás um prazo de 120 (cento e vinte) dias para a implementação de seu conteúdo.

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Art. 56. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei n. 15.122/05 e 16.466/09.

Goiás, xxxxx

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22

Anexo I da Lei nº xxxxx

Anexo II da Lei nº xxxxx

Anexo III da Lei nº xxxxx

DENOMINAÇÃO NATUREZA ÁREA DE ATUAÇÃO QUANTIDADE ATRIBUI ÇÕES

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

160

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO 350

QUADRO DE CARGOS EFETIVOS

Desempenhar todas as atividades concernentes ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, de nível intermediário, inclusive aquelas relacionadas à

sua gestão, bem como auxiliar o Analista de Controle Externo no exercício de suas

atribuições

Desempenhar de todas as atividades de caráter técnico de nível superior relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a

cargo do Tribunal de Contas da União, inclusive aquelas relacionadas à sua gestão.

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO

Situação Anterior

Assessor I

Assessor II

Assessor III

Assessor IV

Situação Anterior

Diretoria Superior

Diretor de Divisão

Chefe de Serviço

NOVO

Situação Anterior

Chefe de Gabinete

Diretor Jurídico

n/c

n/c

Ouvidor Geral

n/c

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Assessor Técnico de Gabinete I 34 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Técnico de Gabinete II 34 R$9.000,00 Nível Superior

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário 4 R$14.000,00 Nível Superior

Gerente 14 R$12.000,00 Nível Superior

Chefe de Serviço* 36 R$9.000,00 Nível Médio

Chefe de Setor* 11 R$7.000,00 Nível Médio

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário Chefe de Gabinete da Presidência 1 R$14.000,00 Nível Superior

Diretor Jurídico 1 R$12.000,00 Nível Superior

Controlador do TCE-GO 1 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Chefe de Comunicação 1 R$9.000,00 Nível Superior

Ouvidor Geral 1 R$9.000,00 Nível Superior

Assessor de Apoio Administrativo 7 R$7.000,00 Nível Médio

14Assessor Técnico de Gabinete III

CARGOS EM COMISSÃO

Nível SuperiorR$7.000,00

Situação Anterior

Assessor Técnico I

Assessor Técnico II

Assessor Técnico III

Assessor Técnico IV

Assessor Supervisor

Situação Nova Quantidade Gratificação Requisito de Eco laridade

Assistente Técnico I 5 R$6.000,00 Nível Superior

Assistente Técnico II 38 R$4.500,00 Nível Superior

Extinto Extinto Extinto Extinto

Nível SuperiorAssistente Técnico III

FUNÇÕES DE CONFIANÇA

21 R$3.500,00

Page 160: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

23

Anexo IV da Lei nº xxxxx

Anexo V da Lei nº xxxxx

62%

NIVEL A B C D E F G H IIV 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51 12.511,60 12.949,50

III 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51

II 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76

I 8.000,00 8.280,00 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45

NIVEL A B C D E F G H I

56%

NIVEL A B C D E F G H I JIII 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81 7.253,08 7.506,93

II 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81

I 4.800,00 4.968,00 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88

NIVEL A B C D E F G H I J

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO

Exigência de Ingresso

Nível Médio

Nível Superior

Nível Graduação/Titulação Capacitação

IIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior120 Horas

IIIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior ou Pós Graduação120 horas

II Pós Graduação 240 Horas

IIIMestrado ou 02 Certificados de Pós

Graduação240 Horas

IVDoutorado ou 03 Certificados de

Pós Graduação240 Horas

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Anexo VI da Lei nº xxxxx

Situaçao Anterior

Assessor de Assuntos Contábeis, Financeiros, Jurídicos e

Orçamentários

Assessor de Assuntos Econômicos junto à ATE

Assessor Técnico de Engenharia

Inspetor de Empresas Econômicas

Inspetor Fiscal da Despesa Pública

Inspetor de Obras Públicas

Inspetor Supervisor da Despesa

Assessistente Técnico Especializado

Assessor de Imprensa

Oficial Especializado de Representação

Condutor Especializado

Datilógrafo

Digitador

Eletricista

Auxiliar Especializado

Fotógrafo

Mecanógrafo

Auxiliar Geral

Cargos em Comis s

Situação Nova

ASSESSOR ESPECIAL II

ASSESSOR ESPECIAL III

ASSESSOR ESPECIAL IV

ASSESSOR ESPECIAL I

são - Quadro Suplementar

ASSESSOR ESPECIAL V

Quantidade Vencimento

57 R$9.000,00

R$7.000,00

R$5.000,00

17 R$12.000,00

R$4.000,00

22

25

23

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ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI

PROJETO DE LEI n° ........

Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e

Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás e dá outras

providências.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, fundamentado nos seguintes princípios:

I – racionalização da estrutura de cargos e carreiras;

II – legalidade e segurança jurídica;

III – reconhecimento e valorização do servidor público pelos serviços prestados, pelo

conhecimento adquirido e pelo desempenho profissional; e

IV – estímulo ao desenvolvimento profissional e à qualificação funcional.

Art. 2º Para os fins desta Lei considera-se:

I – Servidor: a pessoa legalmente investida em cargo de provimento efetivo;

II – Cargo efetivo: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com número certo,

que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades,

provido por meio de concurso público, nos termos do art. 37, II da Constituição Federal;

III – Cargo em Comissão: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

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responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provido através de livre nomeação, nos

termos do art. 37, V da Constituição Federal;

IV – Função de Confiança: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei, com

número certo, que implica no desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e

responsabilidades de direção, chefia ou assessoramento, provida através de designação de

servidor titular de cargo efetivo, nos termos do art. 37, V da Constituição Federal;

V – Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional e profissional, operacionalizada através de

passagens a Níveis e Graus superiores, no cargo do servidor;

VI – Padrão: conjunto de algarismos que designa o vencimento dos servidores, formado por:

a) Nível: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, capacitação e titulação, representado por números;

b) Grau: indicativo de cada posição salarial em que o servidor poderá estar enquadrado na

Carreira, segundo critérios de desempenho, representado por letras;

VII – Progressão Vertical: passagem do servidor de um Nível para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

VIII – Progressão Horizontal: passagem do servidor de um Grau para outro superior, na Tabela de

Vencimento própria do cargo a que pertence;

IX – Vencimento Base: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, de

acordo com o Nível e Grau;

X – Remuneração: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo, composta

pelo vencimento base e pelas demais vantagens pecuniárias estabelecidas em lei;

XI – Área de Atuação: campo genérico de trabalho onde os servidores podem desempenhar suas

atribuições, podendo ser no “Controle Externo” ou no “Apoio Técnico e Administrativo”;

XII – Especialidade: campo específico de trabalho, relacionado a um conjunto de atribuições e

responsabilidades, podendo exigir formações e/ou habilitações específicas, a ser determinado em

regulamento, conforme o cargo e a área de atuação;

XIII – Grupo Ocupacional: conjunto de servidores titulares de cargos e áreas de atuação idênticos.

XIV – Massa salarial: soma do vencimento mensal dos servidores pertencentes a um Grupo

Ocupacional;

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES GERAIS

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Seção I

Da Composição do Quadro de Cargos Efetivos

Art. 3º. O Quadro de Pessoal efetivo do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é composto pelas

seguintes Carreiras, constituídas pelos respectivos cargos de provimento efetivo:

I - Analista de Controle Externo, de nível superior; e

II - Técnico de Controle Externo, de nível médio.

Parágrafo único. Os cargos efetivos previstos neste artigo são regidos pela Lei Estadual nº

10.460/88 que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de

suas Autarquias, exceto no que contrariar as disposições contidas nesta Lei, em especial, os

artigos 40, §1º e 50.

Art. 4º. Os quantitativos, as áreas de atuação e as atribuições dos cargos de que trata esta Lei

estão fixadas no Anexo I desta Lei.

Parágrafo único. Ato normativo expedido pela Presidência do Tribunal de Contas descreverá as

especialidades relacionadas a cada cargo e suas atribuições específicas.

Art. 5º. São requisitos de escolaridade para ingresso:

I - para o cargo de Analista, diploma de conclusão de curso superior, em nível de graduação, com

habilitação legal específica;

II - para o cargo de Técnico, certificado de conclusão de ensino médio e/ou, se for o caso,

habilitação legal específica.

§1º O Edital do concurso público determinará o número de vagas por área de atuação e

especialidade, devendo especificar os cursos de nível superior admitidos para as vagas

disponibilizadas, bem como o registro profissional exigido, conforme a necessidade do Tribunal de

Contas.

§2º É vedado o desempenho de atribuições diversas daquelas fixadas para o cargo para o qual o

servidor foi aprovado.

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Art. 6º. Os servidores podem ser deslocados para atuar em outras especialidades e/ou áreas de

atuação, desde que possuam as habilitações necessárias, conforme interesse do Tribunal de

Contas, mediante ato da Presidência.

Art. 7º Os cargos estão vinculados à Tabela de Vencimentos aplicável, conforme Anexo I.

Seção II

Da Composição do Quadro de Cargos em Comissão e Funções de Confiança

Art. 8º. Fica criado o Quadro de Cargos em Comissão conforme Anexo II desta Lei.

§1º Os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§2º Os cargos comissionados são regidos pela Lei Estadual nº 10.460/88 que dispõe sobre o

Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias e vinculados

ao regime geral de previdência.

§3º O vencimento estipulado pelo Anexo II é devido aos nomeados para os cargos em comissão.

§4º Quando o nomeado para cargo em comissão for titular de cargo efetivo do Tribunal de Contas,

perceberá gratificação, cujo montante corresponderá, à opção do servidor, nos termos do Anexo

II:

I – à diferença entre o vencimento-base correspondente ao cargo efetivo do servidor e o

vencimento-base referente ao cargo em comissão;

II – a 60% (sessenta por cento) do valor total correspondente ao vencimento-base do cargo em

comissão.

§5º A Gratificação por Exercício de Cargo em Comissão não se incorpora ao vencimento do

servidor em nenhuma hipótese, sendo, contudo, devida para fins de cálculo de décimo-terceiro e

férias.

§6º A nomeação de servidor efetivo para cargo em comissão implica alteração das atribuições do

servidor, enquanto perdurar a nomeação.

Art. 9º. O cargo de Gerente e Chefe de Serviço terá o percentual mínimo de 30% (trinta por cento)

reservado aos servidores efetivos.

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Art. 10. Fica criado o Quadro de Funções de Confiança, reservados a servidores efetivos,

conforme Anexo III desta Lei, observada as seguintes regras:

§1º As Funções constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para

a constante da coluna “Situação Nova”.

§2º. A gratificação estipulada pelo Anexo III é devido aos servidores designados para as Funções

de Confiança, enquanto perdurar a designação.

§3º A designação de servidor efetivo para função de confiança implica alteração das atribuições

do servidor, enquanto perdurar a designação.

Seção III

Do Ingresso e das Atribuições

Art. 11. Os cargos do Quadro de Cargos Efetivos do Anexo I desta Lei são providos

exclusivamente por concurso público de provas ou de provas e títulos e seu ingresso se dá

sempre no Nível e Grau iniciais do cargo.

§1º O concurso público realizar-se-á, preferencialmente, em duas etapas, na seguinte ordem:

I - provas ou provas e títulos, sendo as provas de caráter eliminatório e classificatório e os títulos

de caráter meramente classificatório;

§2º Para o cargo de Técnico de Controle Externo, durante a primeira etapa do concurso, poderá

ser exigido exame de habilidade específica, conforme dispuser o edital.

Seção IV

Da Remuneração

Art. 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do

Anexo IV, conforme o seu Padrão.

Parágrafo único. As Tabelas de Vencimento do Anexo IV estão fixadas de acordo com a jornada

padrão do cargo definida nesta Lei.

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Art. 13. A maior remuneração, a qualquer título, atribuída aos servidores, obedecerá estritamente

ao disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, sendo imediatamente reduzidos àquele limite

quaisquer valores percebidos em desacordo com esta norma, não se admitindo, neste caso, a

invocação de direito adquirido ou percepção de excesso a qualquer título.

Art. 14. Fica assegurada aos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a revisão

geral anual, nos termos do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, observados os recursos

orçamentários, financeiros e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 15. Aos ocupantes de cargo efetivo ou em comissão do Tribunal poderá ser atribuída

Gratificação de Desempenho, de 5% (cinco por cento) a 20% (vinte por cento) do vencimento do

respectivo cargo, observadas as normas previstas em ato do Tribunal para sua concessão.

Art. 16. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato

constante com substâncias tóxicas ou radioativas, ou em atividades com risco de vida

permanente, farão jus a um adicional, incidente sobre o vencimento do cargo efetivo, obedecido o

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.

§1º Os adicionais de insalubridade, periculosidade e de risco de vida são inacumuláveis, cabendo

opção expressa por um deles.

§2º Os adicionais serão concedidos nos percentuais de 10% (dez por cento), 15% (quinze por

cento) e 20% (vinte por cento) do vencimento, conforme se tratar de insalubridade, periculosidade

e risco de graus mínimo, médio e máximo, respectivamente, não incorporáveis para fins de

aposentadoria.

§3º A concessão dos adicionais previstos neste artigo obedecerá, subsidiariamente, as normas

legais e regulamentares aplicáveis aos trabalhadores em geral.

§4º O direito aos adicionais previstos neste artigo cessa, automaticamente, com a eliminação das

condições que deram causa à sua concessão.

Art. 17. Fica instituída a gratificação por encargo de curso, concurso ou comissão especial,

destinada a retribuir o servidor ou o ocupante de cargo em comissão durante o período em que

estiver designado para:

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I - atividade de professor de cursos de treinamento ou aperfeiçoamento no âmbito do Tribunal;

II - membro de comissões de avaliação ou de concurso público;

III – membro de comissão especial, para exercer atividades não arroladas nas funções ordinárias

de seu cargo.

Parágrafo único. A gratificação de que trata o caput é fixada em ato do Presidente do Tribunal,

no montante de 10% (dez por cento) a 20 % (vinte por cento) do vencimento básico do servidor ou

do ocupante de cargo em comissão, de acordo com a complexidade da atividade desenvolvida, e

seu pagamento está vinculado à verificação do efetivo exercício do encargo.

Art. 18. O décimo terceiro salário do servidor ou do ocupante de cargo em comissão do Tribunal

será pago no mês de dezembro, tendo por base o valor da remuneração devida naquele mês.

Parágrafo único . A metade do valor correspondente ao décimo terceiro salário será paga ao

servidor ou ao ocupante de cargo em comissão, a título de antecipação, no mês de janeiro.

Art. 19. Haverá substituição no impedimento legal e temporário de ocupante de cargo em

comissão.

§1º A substituição prevista no caput deste artigo será remunerada proporcionalmente ao período

que houver ocorrido a substituição de acordo com ato Normativo da Presidência do Tribunal

§2º O substituto perceberá, durante o tempo da substituição, a remuneração do cargo de que for

titular, acrescido da diferença apurada entre esta e a do respectivo cargo em comissão.

Art. 20. O servidor ou o ocupante de cargo em comissão fará jus, anualmente, a trinta dias de

férias, que podem ser acumuladas, até o máximo dois períodos, no caso de necessidade do

serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

§1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

§2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta injustificada ao serviço.

§3º As férias poderão, a pedido do servidor ou o ocupante de cargo em comissão e a critério do

Tribunal, ser concedidas em dois períodos de 15 (quinze) dias, devidamente previstos na escala

anual de férias.

§4º No caso de parcelamento de férias, o servidor ou o ocupante de cargo em comissão receberá

o valor adicional previsto no inciso XVII do artigo 7º da Constituição Federal quando da utilização

do primeiro período.

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Art. 21. O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa

ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês

de efetivo exercício, ou fração igual ou superior a quinze dias.

Parágrafo único. A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for

publicado o ato exoneratório.

Seção V

Da Jornada

Art. 22. A jornada padrão de trabalho dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás é

de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais:

Parágrafo único. A jornada de trabalho é de 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) horas

semanais para os servidores:

I – nomeados para cargos em comissão; e

II – designados para função de confiança.

CAPÍTULO III

DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Seção I

Disposições Gerais

Art. 23. A Evolução Funcional nos cargos ocorrerá mediante as seguintes formas:

I – Progressão Vertical;

II – Progressão Horizontal.

Art. 24. A Evolução Funcional somente se dará de acordo com a previsão orçamentária de cada

ano, que deverá assegurar recursos suficientes para, no mínimo:

I – Progressão Vertical de 10% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo; e

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II – Progressão Horizontal de 20% dos servidores de cada Grupo Ocupacional, a cada processo.

§1º As verbas destinadas à Progressão Vertical e à Progressão Horizontal deverão ser objeto de

rubricas específicas na Lei Orçamentária.

§2º A distribuição dos recursos previstos em orçamento para a Evolução Funcional dos

servidores será distribuída entre os Grupos Ocupacionais, de acordo com a massa salarial de

cada um desses.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá realizar primeiramente a Progressão

Vertical, e, havendo sobras financeiras utilizará os recursos na Progressão Horizontal no próprio

Grupo Ocupacional.

§4º. Sobras apuradas após a aplicação do parágrafo anterior poderão ser utilizadas na Evolução

Funcional do Grupo Ocupacional que tiver mais servidores habilitados.

Art. 25. Os processos de Evolução Funcional ocorrerão anualmente, tendo seus efeitos

financeiros em março do exercício seguinte, beneficiando os servidores habilitados.

Art. 26. O interstício mínimo exigido na Evolução Funcional:

I – será contado em anos, compreendendo o período entre Janeiro e Dezembro;

II – começará a ser contado a partir do mês de Janeiro do ano em que o servidor perceber os

efeitos financeiros da primeira evolução funcional;

III – considerará apenas os anos em que o servidor tenha trabalhado por, no mínimo, 09 (nove)

meses, ininterruptos ou não;

IV - considerará apenas os dias efetivamente trabalhados e o período de gozo:

a) das férias;

b) da licença maternidade e paternidade;

c) da licença em função de luto;

d) dos 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho;

e) das folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo

do Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

§1º Nos casos de licenças e afastamentos descritos acima, a Avaliação de Desempenho recairá

somente sobre o período trabalhado.

Page 171: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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§2º Não prejudica a contagem de tempo para os interstícios necessários para a Evolução

Funcional:

I – a nomeação para cargo em comissão ou a designação para função de confiança no Tribunal

de Contas do Estado de Goiás;

II – o afastamento para Justiça Eleitoral;

III – a convocação para participação do Tribunal do Juri.

Seção II

Da Progressão Vertical

Art. 27. A Progressão Vertical é a passagem de um Nível para outro imediatamente superior,

mantido o Grau, mediante Avaliação de Desempenho e Qualificação.

Art. 28. Está habilitado à Progressão Vertical o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências;

VI – possuir pelo menos uma das qualificações exigidas no Anexo V para o Nível, observado o

disposto no artigo seguinte.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

Page 172: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

12

II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V do caput do artigo 28:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

Art. 29. A Qualificação exigida para a Progressão Vertical, conforme Anexo V, pode ser obtida

mediante:

I – Graduação;

II – Titulação;

III – Capacitação.

§1º A Graduação e a Titulação:

I – devem ser reconhecidas pelo Ministério da Educação;

II – têm validade indeterminada para os fins desta Lei;

III – não podem ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;

IV – não podem ter sido utilizadas como requisito de ingresso no cargo ou em processos de

evolução na carreira previstos em legislação anterior.

§2º A Capacitação:

I – deve ser aprovada pela Comissão de Gestão de Carreiras antes do início do curso ou após o

término do curso que tenha sido iniciado antes ou até 06 (seis) meses após a publicação desta

Lei;

II – deve ser utilizada em no máximo 05 (cinco) anos, contados da data do certificado de

conclusão até a data dos efeitos financeiros da progressão;

Page 173: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

13

III – deve ser iniciada após o ingresso do servidor no Tribunal;

IV – pode ser obtida mediante o somatório de cargas horárias de cursos de capacitação,

respeitadas as cargas horárias mínimas por curso:

a) cargos com exigência de ingresso de nível médio ou técnico: curso com carga horária mínima

de 16 (dezesseis) horas;

b) cargos com exigência de ingresso de nível superior: curso com carga horária mínima de 30

(trinta) horas.

V – não pode ser utilizada mais de uma vez para fins de Evolução Funcional.

§3º O servidor que se habilitar à Progressão Vertical e não se beneficiar da mesma por

inexistência de disponibilidade orçamentária e financeira, poderá fazer uso dos cursos realizados

independentemente do prazo estabelecido no inciso II do parágrafo anterior.

§4º A Qualificação deve ser pertinente com as atribuições do cargo.

Seção III

Da Progressão Horizontal

Art. 30. A Progressão Horizontal é a passagem de um Grau para outro imediatamente superior,

dentro do mesmo nível, mediante classificação no processo de Avaliação de Desempenho.

Art. 31. Está habilitado à Progressão Horizontal o servidor que:

I – possuir estabilidade no cargo;

II – houver cumprido o interstício mínimo de 03 (três) anos no Grau e Nível em que se encontra;

III – não tiver contra si, no período de interstício, decisão administrativa transitada em julgado

aplicando pena disciplinar de suspensão;

IV – obtiver 02 (dois) desempenhos superiores à média do Grupo Ocupacional a que pertence,

consideradas as 03 (três) últimas Avaliações de Desempenho;

V – não possuir, durante o interstício, mais de 21 (vinte e uma) ausências.

§1º A média a que se refere o inciso IV do “caput” deste artigo é obtida a partir da soma das

pontuações obtidas na Avaliação Periódica de Desempenho ou na Avaliação Especial de

Desempenho, em cada Grupo Ocupacional, não podendo ser inferior a 70 (setenta) pontos.

Page 174: ANEXO 1 – MINUTA DO PROJETO DE LEI€¦ · 12. O servidor será remunerado de acordo com as Tabelas de Vencimento constantes do Anexo IV, conforme o seu Padrão. Parágrafo único

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§2º Para fins do inciso V deste artigo, são consideradas ausências:

I – Falta justificada: ausência em caso de necessidade ou força maior, mediante requerimento

fundamentado do servidor e validação do seu chefe imediato;

II – Falta injustificada: ausência sem apresentação de requerimento ou caso o requerimento

apresentado pelo servidor não for aceito pelo chefe imediato, em razão da impertinência das

justificativas apresentadas.

§3º Excluem-se do conceito de ausência, para fins do inciso V:

I – as férias;

II – a licença maternidade e paternidade;

III – a licença em função de luto;

IV – os 06 (seis) meses iniciais de afastamento por moléstia grave definida em lei, doença

ocupacional ou acidente de trabalho.

V – folgas decorrentes de procedimento de compensação de horas, previsto em ato normativo do

Tribunal, e, desde que concedidas mediante prévia autorização da Presidência do Tribunal.

VI – folga decorrente de trabalho para Justiça Eleitoral;

CAPÍTULO IV

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 32. Fica instituído o Sistema de Avaliação de Desempenho, com a finalidade de proporcionar

o aprimoramento dos métodos de gestão, a valorização do servidor, a melhoria da qualidade e

eficiência do serviço público, bem como a Evolução Funcional.

Art. 33. O Sistema de Avaliação de Desempenho é composto por:

I – Avaliação Especial de Desempenho, utilizada para fins de aquisição da estabilidade no serviço

público, conforme o artigo 41, § 4º, da Constituição Federal, e para fins da primeira Evolução

Funcional;

II – Avaliação Periódica de Desempenho, utilizada anualmente para fins de Evolução Funcional,

mediante Progressão por Mérito e Capacitação.

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Art. 34. A Avaliação Periódica de Desempenho é um processo anual e sistemático de aferição do

desempenho do servidor ou do ocupante de cargo em comissão, e será utilizada para fins de

programação de ações de capacitação e qualificação e, para os servidores efetivos, como critério

para a Evolução Funcional, compreendendo:

I – Avaliação Funcional;

II – Assiduidade.

§1° A Avaliação Funcional ocorrerá anualmente a partir da identificação e mensuração de

conhecimentos, habilidades e atitudes, e, cumprimentos de metas quantitativas, exigidas para o

bom desempenho do cargo e cumprimento da missão institucional do Tribunal e terá pontuação

máxima de 100 (cem) pontos.

§2° Os servidores serão classificados em lista para a seleção daqueles que vão progredir,

considerando as notas obtidas na Avaliação de Desempenho.

§3° Em caso de empate será contemplado o servidor que, sucessivamente:

I – estiver há mais tempo sem ter obtido uma Progressão Horizontal ou Vertical;

II – tiver obtido a maior nota na Avaliação de Desempenho mais recente;

III – tiver maior tempo de efetivo exercício no cargo;

IV – tiver maior idade.

Art. 35. O Sistema de Avaliação de Desempenho será regulamentado por ato normativo do

Tribunal de Contas no prazo de 90 (noventa) dias contados da data de publicação desta Lei.

Art. 36. O servidor nomeado para ocupar cargo em comissão ou designado para função de

confiança será avaliado de acordo com as atribuições do cargo ou função que tiver exercido mais

tempo durante o período avaliado.

CAPÍTULO V

DA COMISSÃO DE GESTÃO DE CARREIRAS

Art. 37. Fica criada a Comissão de Gestão de Carreiras cujos membros serão nomeados pelo

Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás.

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§1º A Comissão deliberará por maioria qualificada de dois terços e seu presidente só vota em

caso de empate.

§2º Compete à Comissão de Gestão de Carreiras, dentre outras estabelecidas por ato normativo

da Presidência do Tribunal:

I – avaliar a pertinência dos cursos de qualificação iniciados antes, ou até 06 (seis) meses após a

publicação desta Lei, e que se pretendem utilizar para fins de Evolução Funcional;

II – acompanhar os processos de Evolução Funcional e de Avaliação de Desempenho;

III - Julgar os recursos dos servidores relativos à Avaliação de Desempenho;

§3° São regras para o processo e julgamento dos recursos:

I – o recurso deve ser protocolizado em até 05 (cinco) dias úteis, contados da ciência da

Avaliação de Desempenho pelo servidor ou o ocupante de cargo em comissão;

II – somente o servidor ou o ocupante de cargo em comissão pode recorrer da sua Avaliação de

Desempenho;

III – o recurso só será provido quando a Avaliação de Desempenho:

a) não tiver sido executada na forma prevista no regulamento;

b) tiver sido manifestamente injusta;

c) tiver se baseado em fatos comprovadamente inverídicos.

§4º A Comissão de Gestão de Carreiras poderá, a qualquer tempo:

I – utilizar-se de todas as informações existentes sobre o servidor ou o ocupante de cargo em

comissão avaliado;

II – realizar diligências junto às unidades e chefias, solicitando, se necessária, a revisão das

informações, a fim de corrigir erros ou omissões;

III – convocar servidor ou o ocupante de cargo em comissão para prestar informações ou

participação opinativa, sem direito a voto; e

IV – valer-se da Diretoria Jurídica do Tribunal de Contas, que ficará responsável por assessorar o

processo de revisão relativo à Avaliação de Desempenho.

Art. 38. Os trabalhos e a composição da Comissão de Gestão de Carreiras serão

regulamentados por Ato Normativo da Presidência do Tribunal.

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CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Seção I

Do Enquadramento

Art. 39. Ficam os cargos efetivos do Tribunal de Contas do Estado de Goiás consolidados

conforme do Anexo I desta Lei.

Art. 40. Para o enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos públicos, deverá ser observado:

I - Posicionamento do servidor no Grau correspondente ao vencimento idêntico ou, se não for

possível, no imediatamente superior, dando sempre preferência ao menor Nível na Tabela de

Vencimentos.

II – Após o posicionamento no nível e grau previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei, o servidor

avançará, se possuir:

a) até 5 (cinco) anos de Tempo de Serviço: 1 (um) grau;

b) mais de 5 (cinco) anos até 10 (dez) anos de Tempo de Serviço: 2 (dois) graus;

c) mais de 10 (dez) anos até 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 3 (três) graus;

d) Mais de 15 (quinze) anos de Tempo de Serviço: 4 (quatro) graus.

III – O posicionamento no nível e grau previstos no inciso II do artigo 40 desta Lei, consistirá no

enquadramento final do servidor;

IV – Após o enquadramento final do servidor previsto no inciso III do artigo 40 desta Lei, será

realizado o cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada servidor e o valor total de

remuneração pessoal;

V – O valor obtido por meio do cálculo da diferença entre o novo vencimento-base de cada

servidor e o valor total de remuneração pessoal será denominado “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR;

§1º São extintas após o enquadramento final do servidor, realizado na forma do inciso III do Artigo

40 desta Lei, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, as seguintes

parcelas remuneratórias:

I – Gratificação de Incentivo Funcional, prevista no artigo 16-D da Lei Estadual nº 15.122/05;

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II – Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei Estadual nº 15.122/05 e

artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88;

III – Gratificação de 10% por quinquênio prevista no artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88

percebida pelo servidor que fazia jus à alíquota pela redação anterior à Lei Estadual nº 12.831/95;

IV – VPNI – Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada, prevista no artigo 16-F da Lei Estadual

nº 15.122/05.

§2º O posicionamento previsto no inciso I do artigo 40 desta Lei deverá ser realizado por meio do

valor nominal do vencimento–base de cada servidor, referente ao mês anterior a publicação desta

Lei.

§2º O “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR será objeto de aplicação do índice de reajuste

anual do Tribunal de Contas do Estado.

§3º O Tribunal de Contas do Estado de Goiás deverá considerar o “Valor de Diferença de

Remuneração” – VDR para fins de limite definido no artigo 13 desta Lei.

Art. 41. Serão descontados do “Valor de Diferença de Remuneração” – VDR, os valores de

quinquênios previstos no artigo 42 desta Lei e da evolução funcional prevista nos artigos 27 e 30

desta Lei, dos servidores que futuramente fizerem jus, até o limite de sua extinção.

Art. 42. Fica instituída a Gratificação de 2,5% (dois vírgula cinco por cento) por quinquênio de

efetivo exercício em cargo público do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, calculados

exclusivamente sobre o vencimento base do cargo de provimento efetivo ocupado, sendo vedada

a utilização de outra base de cálculo ou a sua computação para fins de novos cálculos.

Parágrafo único. A contagem do tempo de efetivo de exercício considerará o período não

utilizado na última concessão da Gratificação de 5% por quinquênio, prevista no artigo 16-B da Lei

Estadual nº 15.122/05 e artigo 170 da Lei Estadual nº 10.460/88.

Art. 43. O prazo para o enquadramento dos servidores é de até 120 (cento e vinte) dias, a contar

da data de publicação desta Lei.

Parágrafo único. Aplicam-se as regras de enquadramento aos concursos em andamento na data

da publicação desta Lei.

Seção II

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Do Quadro Suplementar

Art. 44. O Quadro Suplementar é o constante do Anexo VI desta Lei, observada as seguintes

regras:

I – os cargos constantes da coluna “Situação Anterior” ficam com a denominação alterada para a

constante da coluna “Situação Nova”;

§1º. Os cargos do Quadro Suplementar extinguem-se na sua vacância.

§2º. Os servidores vinculados ao Quadro Suplementar serão remunerados pela Tabela de

Vencimento correspondente a tabela específica prevista no Anexo VI desta Lei.

§3º. A exoneração do servidor ocupante de cargo do Quadro Suplementar, mencionado no caput

do artigo, dependerá de prévia autorização do Tribunal Pleno.

Seção III

Da nomeação para Cargos em Comissão e designação para Funções de Confiança

Art. 45. Os cargos em comissão e Funções de Confiança previstos na coluna “Situação Anterior”,

nos Anexos II e III desta Lei, serão extintos na vacância.

Parágrafo único. O Tribunal de Contas deverá adotar todas as medidas cabíveis, para que num

prazo máximo de dois anos, todos os Cargos em Comissão e Funções de Confiança estejam

adequados aos cargos previstos na coluna “Situação Nova”, nos Anexos II e III desta Lei.

Seção III

Das Disposições Gerais

Art. 46. Constarão do demonstrativo de vencimentos o Nível e Grau em que está enquadrado o

servidor.

Art. 47. É vedada a concessão de Evolução Funcional aos servidores do Tribunal cedidos a

outros entes.

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Art. 48. É vedada a Evolução Funcional aos servidores do Tribunal investidos em mandato eletivo,

salvo no caso de investidura em mandato de vereador, desde que haja compatibilidade de

horários, nos termos do art. 38, III, da Constituição Federal.

Art. 49. A Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Goiás editará normas regulamentares

referentes as atribuições e especialidades previstas no artigo 4º e habilitação legal específica

prevista nos incisos I e II do artigo 5º, no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 50. Os atuais servidores do Tribunal de Contas do Estado de Goiás estão dispensados das

exigências contidas nos artigos 28, I e 31, I desta Lei.

Art. 51. Fica extinto, exclusivamente, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Goiás a

Licença-Prêmio prevista no artigo 16-A da Lei nº 15.122/05 e 243 da Lei Estadual nº 10.460/88.

§1º Será respeitado o direito de fruição do benefício previsto no caput do artigo 51, aos servidores

que, na data da publicação desta Lei, possuírem os requisitos para sua concessão nos termos de

ato normativo da Presidência do Tribunal.

§2º O período de fruição da Licença-Prêmio nos termos do parágrafo primeiro do artigo 51 desta

Lei, será considerado como efetivo trabalho para fins do artigo 26, IV desta Lei.

Art. 52. Fica vedado ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás reestabelecer ou criar nova

concessão de qualquer gratificação ou direito, extintos por esta Lei.

Art. 53. É garantida a licença de servidores do Quadro de Cargos Efetivos do Tribunal para

exercício de mandato eletivo de presidente de entidade de classe representativa dos servidores

do Órgão, sem prejuízo da remuneração e dos demais direitos do seu cargo.

Art. 54. As despesas decorrentes da presente lei correrão à conta das dotações orçamentárias

próprias, consignadas no orçamento vigente.

Art. 55. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, assegurando-se ao Tribunal de Contas

do Estado de Goiás um prazo de 120 (cento e vinte) dias para a implementação de seu conteúdo.

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Art. 56. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Lei n. 15.122/05 e 16.466/09.

Goiás, xxxxx

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Anexo I da Lei nº xxxxx

Anexo II da Lei nº xxxxx

Anexo III da Lei nº xxxxx

DENOMINAÇÃO NATUREZA ÁREA DE ATUAÇÃO QUANTIDADE ATRIBUI ÇÕES

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

CONTROLE EXTERNO

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

160

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO 350

QUADRO DE CARGOS EFETIVOS

Desempenhar todas as atividades concernentes ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do Tribunal de

Contas do Estado de Goiás, de nível intermediário, inclusive aquelas relacionadas à

sua gestão, bem como auxiliar o Analista de Controle Externo no exercício de suas

atribuições

Desempenhar de todas as atividades de caráter técnico de nível superior relativas ao exercício das competências constitucionais e legais a

cargo do Tribunal de Contas da União, inclusive aquelas relacionadas à sua gestão.

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO CARGO EFETIVO

Situação Anterior

Assessor I

Assessor II

Assessor III

Assessor IV

Situação Anterior

Diretoria Superior

Diretor de Divisão

Chefe de Serviço

NOVO

Situação Anterior

Chefe de Gabinete

Diretor Jurídico

n/c

n/c

Ouvidor Geral

n/c

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Assessor Técnico de Gabinete I 34 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Técnico de Gabinete II 34 R$9.000,00 Nível Superior

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário 4 R$14.000,00 Nível Superior

Gerente 14 R$12.000,00 Nível Superior

Chefe de Serviço* 36 R$9.000,00 Nível Médio

Chefe de Setor* 11 R$7.000,00 Nível Médio

Situação Nova Quantidade Vencimento Requisito de Escolaridade

Secretário Chefe de Gabinete da Presidência 1 R$14.000,00 Nível Superior

Diretor Jurídico 1 R$12.000,00 Nível Superior

Controlador do TCE-GO 1 R$12.000,00 Nível Superior

Assessor Chefe de Comunicação 1 R$9.000,00 Nível Superior

Ouvidor Geral 1 R$9.000,00 Nível Superior

Assessor de Apoio Administrativo 7 R$7.000,00 Nível Médio

14Assessor Técnico de Gabinete III

CARGOS EM COMISSÃO

Nível SuperiorR$7.000,00

Situação Anterior

Assessor Técnico I

Assessor Técnico II

Assessor Técnico III

Assessor Técnico IV

Assessor Supervisor

Situação Nova Quantidade Gratificação Requisito de Eco laridade

Assistente Técnico I 5 R$6.000,00 Nível Superior

Assistente Técnico II 38 R$4.500,00 Nível Superior

Extinto Extinto Extinto Extinto

Nível SuperiorAssistente Técnico III

FUNÇÕES DE CONFIANÇA

21 R$3.500,00

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Anexo IV da Lei nº xxxxx

Anexo V da Lei nº xxxxx

62%

NIVEL A B C D E F G H IIV 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51 12.511,60 12.949,50

III 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76 11.679,72 12.088,51

II 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45 10.903,15 11.284,76

I 8.000,00 8.280,00 8.569,80 8.869,74 9.180,18 9.501,48 9.834,03 10.178,22 10.534,45

NIVEL A B C D E F G H I

56%

NIVEL A B C D E F G H I JIII 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81 7.253,08 7.506,93

II 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88 6.770,84 7.007,81

I 4.800,00 4.968,00 5.141,88 5.321,84 5.508,10 5.700,88 5.900,41 6.106,92 6.320,66 6.541,88

NIVEL A B C D E F G H I J

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO

TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO

Exigência de Ingresso

Nível Médio

Nível Superior

Nível Graduação/Titulação Capacitação

IIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior120 Horas

IIIEducação Profissional (Técnico) ou

Nível Superior ou Pós Graduação120 horas

II Pós Graduação 240 Horas

IIIMestrado ou 02 Certificados de Pós

Graduação240 Horas

IVDoutorado ou 03 Certificados de

Pós Graduação240 Horas

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Anexo VI da Lei nº xxxxx

Situaçao Anterior

Assessor de Assuntos Contábeis, Financeiros, Jurídicos e

Orçamentários

Assessor de Assuntos Econômicos junto à ATE

Assessor Técnico de Engenharia

Inspetor de Empresas Econômicas

Inspetor Fiscal da Despesa Pública

Inspetor de Obras Públicas

Inspetor Supervisor da Despesa

Assessistente Técnico Especializado

Assessor de Imprensa

Oficial Especializado de Representação

Condutor Especializado

Datilógrafo

Digitador

Eletricista

Auxiliar Especializado

Fotógrafo

Mecanógrafo

Auxiliar Geral

Cargos em Comis s

Situação Nova

ASSESSOR ESPECIAL II

ASSESSOR ESPECIAL III

ASSESSOR ESPECIAL IV

ASSESSOR ESPECIAL I

são - Quadro Suplementar

ASSESSOR ESPECIAL V

Quantidade Vencimento

57 R$9.000,00

R$7.000,00

R$5.000,00

17 R$12.000,00

R$4.000,00

22

25

23