analisegestaoriscoecredito_andredemitroff_set2014
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Analise de Risco de CréditoTRANSCRIPT
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Disciplina: Anlise e Gesto de Risco de Crdito
Prof.: Andr Demitroff
Data.: 30/09/2014
MBA em Finanas
Turma 34
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Tpicos
Conceito e finalidade do crdito
O conhecimento do cliente e informaes importantes para avaliao
A visita de crdito
Processo de anlise e deciso de crdito
Credit scoring
Rating de crdito
Analise de grupo econmico na deciso de crdito
Provises
Gesto da carteira de crdito
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Conceito de Crdito
Confiana
Tempo
Recursos
Crdito, segundo Silva (1998), consiste na entrega
de um valor presente mediante a promessa de
pagamento.
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Crdito Para Santos (2012), crdito em finanas definido como a
modalidade de financiamento destinada a possibilitar a realizao de
transaes comerciais entre empresas e seus clientes.
Como esta promessa de pagamento futuro no tem assegurado o
reembolso, devemos ento considerar o risco, que ser mitigado pela
anlise da capacidade financeira do devedor.
Nos bancos onde a principal atividade a intermediao financeira, o
crdito consiste em disponibilizar recursos ao cliente na forma de
emprstimos ou financiamentos que devero ser reembolsados em
data futura.
Agente Econmico
Pessoa Fsica
Pessoa Jurdica
Governos
Despesas
Necessidades de Crdito
Aquisio de Bens
Capital de Giro Investimentos
Custeio Investimentos
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Conceito e Relevncia do Crdito
Emprstimos e financiamentos
Promessa de pagamento
Intermedirio
Financeiro Agentes Econmicos
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AGENTES ECONMICOS E SUAS POSIES ORAMENTRIAS
Para se estabelecer a intermediao financeira, necessrio:
a. Existncia de moeda (superao do estgio primitivo de escambo);
b. Criao de bases institucionais para funcionamento do mercado de
intermediao financeira;
c. Existncia de agentes econmicos deficitrios e superavitrios. Os
agentes deficitrios so os demandadores de fundos.
Os agentes superavitrios so os ofertadores de fundos.
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Os intermedirios financeiros captam recursos de agentes econmicos empresas e pessoas fsicas que possuem sobras de recursos e canalizam estes recursos na forma de emprstimos para agentes econmicos que
precisam deles.
Aplicadores Banco Tomadores
Superavitrios Deficitrios
Depsitos a vista Rotativos (Ch Esp, cartes, CCG)
Depsitos a prazo Emprstimos
Poupana Antecipao de Recebveis
Fundos de investimentos Financiamentos
A funo de intermediao envolve riscos.
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Crescimento
Lucratividade
Segurana
Estr
at
gia
Glo
bal d
o
Inte
rmed
iri
o
MENOR RISCO POSSVEL PARA
MINIMIZAR PERDAS
AUMENTAR NMERO DE CLIENTES
E VOLUME DE NEGCIOS
SPREADS MAIORES PARA RISCOS
MAIORES
Definio da Estratgia de Crdito
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O que Risco? Risco uma medida de probabilidade de um evento acontecer.
Este evento sempre est relacionado a um fato negativo.
Ele avaliado com base em informaes e evidncias.
O que Incerteza? a impossibilidade de prever a ocorrncia de um evento.
Ela resultado da falta de informaes ou da impossibilidade de
prever o futuro.
No h crdito sem risco. Haver sempre uma certa dose de risco associado ao crdito, maior ou menor, dependendo das condies do crdito.
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RISCO DE CRDITO
CONDIES
DO CRDITO
MAIOR
CONFORTO
PREVISIBILIDADE DO RISCO
MENSURABILIDADE DO RISCO
ALTA 0
Exerccio de PREVER e MENSURAR os riscos associados
concesso de crdito (as incertezas do repagamento) e
DETERMINAR as CONDIES em que os riscos se tornam
ACEITVEIS.
Anlise de Crdito
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Subsistema normativo
CMN (Conselho Monetrio Nacional)
Bacen (Banco Central do Brasil)
Banco do Brasil
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social)
CVM Comisso de Valores Mobilirios.
Subsistema Operativo
Bancos comerciais
Caixas econmicas
Bancos de investimentos
Bancos de desenvolvimento
Sociedades de crdito, financiamento, investimento (Financeiras)
Sociedades corretoras
Sociedades distribuidoras
Sociedades de arrendamento mercantil (leasing)
Sociedades de crdito imobilirio
Bancos Mltiplos
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Conhecimento do cliente A matria prima bsica para o crdito a informao.
Obter informaes confiveis e submet-las a um competente processo
resultar na base para a tomada de deciso ou deciso de crdito.
Pessoa Fsica Pessoa Jurdica
Ficha Cadastral Pasta Cadastral
Comprovao de Renda Demonstrativos Contbeis
Comprovao de Patrimnio Anlise Financeira
Documentos Pessoais Grupo Econmico
Estas informaes so obtidas por meio de informaes do cliente, consultas
as agncias especializadas (bureau de crdito), orgos de controle BACEN.
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Como conhecer um cliente?
Os Cs do Crdito so um resumo dos pontos importantes que devemos conhecer de cada cliente, possibilitando a anlise do perfil de cada cliente e
a ajudando a avaliar os riscos de crdito.
Segundo Silva, so 6 pontos que devem ser conhecidos:
Carter avalia inteno de pagar e pontualidade
Capital avalia situao financeira do cliente
Capacidade avalia atividade operacional do cliente
Colateral avalia garantias
Condies avalia mercado de atuao do cliente
Conglomerado avalia o conjunto de empresas que participa
Detalhamos a seguir cada um deles.
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Carter avalia a inteno de pagar e a pontualidade de um cliente em
honrar suas dvidas.
Pontualidade Tempo na Atividade Facilidade e retido negocial Esforo para honrar compromissos
Capital avalia os riscos de crdito da situao financeira de um cliente.
Conhecer somente a renda ou o faturamento de um cliente no o
suficiente.
Lucratividade Endividamento Liquidez Estrutura de capital
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Capacidade habilidade dos scios ou administradores em conduzir os
negcios da empresa de forma adequada para que a empresa tenha
continuidade no mercado de atuao.
Produo Compras Vendas Administrao geral e controles Instalaes
Colateral so as garantias que servem para minimizar os riscos de crdito,
reduzindo o risco de perda.
Alienao Cesso Penhor Hipoteca Aval Fiana
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Condies refere-se a riscos externos como aspectos mercadolgicos e
econmicos.
Adaptabilidade Agilidade / Flexibilidade Produtos e concorrncia Programas de Qualidade
Conglomerado que se refere a anlise conjunto do grupo ecnomico a
que pertence.
Sinergia com outras empresas Respaldo do Grupo Administrao Consolidao
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INFORMAES PARA CRDITO
Mtodos para a tomada de deciso
Mtodos quantitativos Simulaes Experincia anterior
Pasta Cadastral
Proposta de negcios e posio de cliente Ficha cadastral Anlises financeiras Grupo econmico, notcias e sinopses Informaes e desabonos Correspondncias com o cliente Balanos, Relatrios e Atas.
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Anlise de crdito
Anlise financeira
- Anlise horizontal e vertical
- ndices financeiros convencionais (Lucratividade, estrutura e liquidez)
- ndices-padro
- Fluxos de caixa e fluxos de recursos
- Investimento operacional em giro
- Capital de giro e capital permanente lquido
- Modelos quantitativos
Anlise setorial
- Caracterizao do segmento (com caractersticas);
- Anlise dos produtos, dos mercados (locais, regionais, nacionais, interna
cionais), das formas de concorrncia e do perfil do pblico consumidor;
- Identificao dos processos de produo das principais empresas do setor;
- Anlise retrospectiva de desempenho do setor diversos mercados; - Anlise da situao atual e prospectiva abrangendo empresas e mercados;
- Posicionamento das principais empresas atuantes no segmento e
um perfil e caractersticas do segmento.
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Objetivo da visita Levantamento de dados
Planejamento
Complementao de dados Esclarecimento de dvidas
Realizao
Relatrio de visita Agendamento de compromissos
Acompanhamento
Visita de Crdito e Negcios
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Visita de Crdito e Negcios
Administrao, controle e
conglomerado
Aspectos mercadolgicos e
operacionais
Nvel tecnolgico Aspectos
estratgicos e financeiros
Cliente
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Administrao, controle e conglomerado:
Identificao e qualificao dos administradores
Funo e perfil tcnico
Composio acionria
Processo decisrio
Participaes da empresa ou scios em outras empresas
Relaes comerciais entre as empresas
Polticas de crescimento e diversificao
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Aspectos mercadolgicos e Operacionais:
Identificao dos produtos e pblico alvo
Mercado de atuao e modelo de distribuio
Participao de mercado e concorrncia
Volumes comercializados e forma de recebimento
Volumes de compras e estoques
Fornecedores e prazos de pagamento
Polticas de crdito e inadimplncia
Sazonalidade
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Nvel tecnolgico:
Capacidade produtiva e/ou atendimento
Condies gerais de instalaes e equipamentos
Controle de qualidade / certificaes
Poltica de investimentos
Distribuio e logstica
Polticas de terceirizao
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Aspectos estratgicos e financeiros:
Anlise financeira e patrimonial
Necessidades e fontes de recursos / financiamentos
Polticas de capitalizao / dividendos
Instituies que mantm relacionamento e modalidades utilizadas
Projetos de investimentos
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Anlise Financeira: Anlise Vertical
Anlise Horizontal
Anlise de Lucratividade e desempenho
ndices financeiros
Anlise do Fluxo de Caixa
Anlise de ciclos Operacional e Financeiro
Compra CONTAS A RECEBER
Ciclo Operacional
Ciclo Financeiro FORNECEDORES Salrios Impostos
Contas a pagar
Fontes operacionais
Paga Compra
ESTOQUES Vende Recebe
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DECISO DE CRDITO
Fontes de orientao para fixao dos limites:
1) As necessidades do cliente
2) O risco de crdito que o cliente representa
3) A poltica de crdito do banco
Trs questes bsicas que orientaro a definio do crdito:
Quanto o cliente merece de crdito?
uma varivel que depende da qualidade do risco apresentado, da capacidade e do porte do cliente.
Quanto pode ser oferecido de crdito ao cliente?
uma varivel que decorre da capacidade de quem conceder o crdito.
Quanto deve ser concedido de crdito ao cliente?
uma varivel que decorre da poltica de crdito adotada, com vistas diversificao e pulverizao da carteira de crdito.
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DECISO DE CRDITO
A tomada de deciso pode ser entendida como a escolha entre
alternativas.
O processo decisrio requer uma experincia anterior, conhecimento
sobre o que est sendo decidido, bem como o uso de mtodos, de
instrumentos e de tcnicas que auxiliem na tomada de deciso.
No crdito ao se tomar uma deciso, escolhendo entre as alternativas de
emprestar ou no emprestar, haver um impacto sobre o lucro do
Intermedirio e sobre o relacionamento com o seu cliente.
Uma vez tomada a deciso de conceder o crdito, o gestor no encerrou o
seu processo decisrio, sendo necessrio tomas outras decises, como as
relativas cobrana, por exemplo.
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Metodologia de
Avaliao de Risco
Modelo
Estatstico Calcular a probabilidade
estatstica do devedor
se tornar inadimplente
Julgamental
Premissa
Analisar subjetivamente
o risco de crdito
baseada no
conhecimento do cliente
e na experincia dos avaliadores
Padronizao e
agilidade para
pessoas fsicas e
empresas menores
Empresas de maior
porte e
complexidade ou
operaes
especficas
DECISO DE CRDITO
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DECISO DE CRDITO
NVEIS DE RISCO x RETORNOS ESPERADOS
Conforme Solomon e Pringle: ...o objetivo no maximizar as vendas ou minimizar as perdas com devedores incobrveis. Para maximizar as
vendas, a empresa venderia a prazo a qualquer pessoa; para
minimizar as perdas com devedores incobrveis no venderia a
ningum.
LIMITES DE CRDITO
Fixa-se um limite de crdito para um cliente ou para um grupo
conglomerado de empresas com a finalidade de dentro das condies
estabelecidas rea de negcios operar com maior rapidez e sem a
necessidade de anlise caso a caso. Contribui com a agilidade e
uniformidade no atendimento ao cliente.
Normalmente estabelecido por um prazo determinado no superior a
um ano.
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MODELOS QUANTITATIVOS
Alguns estudos realizados no Brasil, com o objetivo de detectar ou prever
casos de insolvncia.
Principal barreira: Relativa escassez de pesquisas desenvolvidas com o
propsito de encontrar parmetros para previso das insolvncias ou para
servirem de guias concesso de crdito.
Tambm no h uma forma eficiente de divulgao de eventuais estudos
no publicados.
A seguir temos um quadro exemplificando a ponderao de fatores na
concesso de crdito.
A partir de uma poltica interna de crdito, definem-se parmetros de
enquadramento, os quais sustentaro a classificao previamente definida
para o cliente.
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ANLISE DISCRIMINANTE
A anlise discriminante uma ferramenta estatstica utilizada para classificar determinado elemento E em dado grupo.
Entre os grupos existentes 1..., 2. Para isso, necessrio que o elemento E a ser classificado pertena realmente a um dos i grupos, e
que sejam conhecidas as caractersticas dos elementos dos dois grupos,
de modo a permitir a comparao entre as caractersticas do elemento
que desejamos classificar com as caractersticas dos elementos dos
diversos grupos. Essas caractersticas so especificadas a partir de um
conjunto de n variveis aleatrias (X1,...., Xn). No processo de
classificao consideram-se os custos decorrentes de eventuais erros de
classificao, bem como probabilidades de que o elemento pertena a
cada um dos grupos.
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Funo discriminante de Fisher
tida como a primeira soluo especfica para o problema da
discriminao. Para as situaes de discriminao entre duas populaes
normais de mesma covarincia, esta funo apresenta timas
propriedades.
Para empresas e ndices financeiros, pode-se dizer que a funo
discriminante uma combinao linear dos ndices de endividamento (X1)
e de retorno (X2), isto Z=aX1 + bX2, onde a e b so determinantes de
forma a maximizar o quociente entre a diferena ao quadrado entre os
valores de Z calculados para as mdias das amostras (1 e 2) e a varincia de Z estimada dentro das amostras.
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Credit Scoring
Modelo estatstico parametrizvel para analise massificada de clientes.
Emprega dados cadastrais de forma comparativa, combinados a
variveis quantitativas e qualitativas previamente estabelecidas que
resultam em uma pontuao final.
Esta ferramenta possibilita anlise padronizada de forma rpida para o
crdito massificado .
Importante a definio do ponto de corte.
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Valor Risco Qual.
Relativo Classe Pontos Classe Pontos Classe Pontos Classe Pontos timo Classe Pontos Ponderada
Situao financeira 6 Comprometida -2 Aceitvel 4 Boa 7 Muito Boa 10 60 Aceitvel 4 24
Situao econmica 8 Deficiente -2 Regular 4 Boa 7 Muito Boa 10 60 Regular 4 32
Capital mais Muito
colateral 10 Insuficiente -5 Escasso 4 Adequado 7 solvente 10 100 Adequado 7 70
Confiabilidade dos
demonstrativos con-
tbeis como fonte
de informao 3 Pobre -1 Mdia 5 tima 10 30 Mdia 5 15
Grupo econmico 4 Efeito negativo -2 No h grupo 0 Efeito positivo 10 40 No h grupo 0 0
A direo (capaci-
dade) 4 Pobre -1 Mdia 5 Sobressalente 10 40 Mdia 5 20
Conceito na praa 5 Boa 1 Muito boa 10 50 Boa 1 5
Condies do ramo,
e setor de atividade Excep-
de risco de negcio 6 Perigosas -4 Normal 4 Dinmicas 7 cional 10 60 Normal 4 24
A organizao e
controles 4 Deficiente -1 Boa 5 Muito Boa 10 40 Boa 5 20
Antigidade no
ramo (anos) 4 0/2 -2 2/5 3 5/10 7 10 10 40 2/5 3 12
520 222
Risco mximo aceitvelQUALIFICAO PONDERADA
Anlises
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Modelo
Comportamental Modelo de
Iniciao
Pblico Clientes com histrico de
relacionamento junto ao Banco Clientes Novos
Dados Comportamentais Demogrficos
Aplicao-chave Otimizar a carteira existente Otimizar a carteira futura
Dinmica Classificao atualizada
com periodicidade
Pontuao calculada s
quando solicitado
Exatido Alta. Muitas informaes Alta/Moderada. Depende da
qualidade das informaes
MODELO
MISTO
Behavioral scoring Credit scoring
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VANTAGENS DOS MODELOS
Atribui segurana deciso por trazer confirmao emprica da validade da amostra;
Eliminao da subjetividade na deciso pelo fato da utilizao de recursos estatsticos conjugados com a atribuio de pesos por meio de
processos de anlise discriminante;
Agilidade ao banco ou a empresa concedente do crdito, j que o modelo proporcionar maior eficcia na informao;
Respostas geis de grandes quantidade para bancos e empresas de anlise de crdito;
A confirmao de que alguns ndices tidos como importantes no so necessariamente significativos na avaliao de uma empresa altamente
relevante.
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LIMITAES DOS MODELOS
O tempo (a poca) uma das principais limitaes, a partir da anlise discriminante;
Os modelos no devem ser entendidos como uma verdade nica; Se os modelos fossem utilizados como parmetros nicos, algum que os conhecesse poderia manipular as informaes dos demonstrativos de
uma empresa em estado de insolvncia;
Pessoas no conhecedoras das anlises, ao se depararem com modelos desse tipo, podero utiliz-los inadequadamente;
Aspectos como regio geogrfica e ramos de atividades peculiares, limitam o uso de um modelo nico.
Normalmente, os modelos, ao serem aplicados a outras empresas do grupo podem perder sua eficcia, dado poca.
O crdito deve ser entendido como coerente com as estratgias de negcios, pelo banco e pelas empresas.
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Amostra e recursos utilizados
A escolha da amostra constitui-se numa das partes mais importantes para
desenvolver um modelo, com vistas classificao de empresas para fins
de concesso de crdito.
As caractersticas regionais, os diversos ramos de atividades, bem
como o porte das empresas so trs fatores a serem considerados.
Duas categorias bsicas compem as amostras, as empresas:
Boas e Insolventes.
Tambm importante dispor de demonstrativos contbeis de pelos menos
trs exerccios sociais.
COMPOSIO DA AMOSTRA
Empresas timas Empresas regulares Empresas insolventes
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Qualidade da amostra
Qual o tamanho adequado da amostra?
Como devemos escolher os elementos da amostra?
A amostra extrada de duas fontes: das contas incobrveis e das contas de comportamento de pagamento aceitvel no passado. Este
mtodo pode apresentar-se deficiente quando:
a) a empresa tiver um pequeno volume de incobrveis, que torne o
perfil histrico pouco confivel;
b) estatisticamente, a empresa normalmente dispe de dados a quem
concede crditos, sem manter um registro adequado sobre as
operaes negadas.
Outro mtodo seria a manuteno de um registro de operaes negadas, com tentativa de correo do vis citado anteriormente.
O terceiro mtodo consistiria em conceder crdito a todos os solicitantes durante certo tempo, a fim de observar o que aconteceria.
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Classificao do risco
Rating para deciso de crdito
O rating uma avaliao de risco. Esta avaliao feita por meio de um cdigo ou classificao que fornece uma graduao do risco em funo da Probabilidade Default esperada.
Agncias internacionais de Rating
Algumas das mais importantes so: a Standard & Poors; a Moodys e a Fitch IBCA.
Histrico e investigao do crdito:
Histrico e Pontualidade Protestos e outros desabonos Convnios e fontes de informao Agncias de informaes Central de Risco Bacen
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CLASSIFICAO DE OPERAES DE CRDITOS IFs TABELA DE CLASSIFICAO Resol. 2682/99 - Bacen
Dias de Atraso
0 a 14
0 a 14
15 a 30
31 a 60
61 a 90
91 a 120
121 a 150
151 a 180
mais que 180
Classif. Mnima
AA
A
B
C
D
E
F
G
H
Proviso Mnima
0,0%
0,5%
1%
3%
10%
30%
50%
70%
100%
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A classificao das operaes deve considerar, no mnimo,
os seguinte fatores:
Devedor/Garantidor:
Situao econmico-financeira Grau de endividamento Capacidade de gerao de resultado Fluxo de caixa Administrao e qualidade dos controles Pontualidade e atrasos de pagamentos Contingncias Setor de atividade econmica _______________________________________
Operao
Natureza e finalidade Suficincia e liquidez das garantias Valor
Para chegarmos a classificao de um conjunto de operaes de um cliente
junto a um banco, teremos de considerar quatro dimenses: - o risco intrnseco do cliente;
- o risco da operao que esteja sendo analisada;
- o risco de conjunto de operaes do cliente;
- o risco das operaes com o conglomerado (grupo econmico).
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Classificao do risco de crdito:
CRDITO
Emprstimos e financiamentos
Banco Tomador
Promessa de pagamento
RISCO
Carter Capacidade Condies Capital
Conglomerado
Classificao (Rating)
Colateral (Garantias)
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Grupo Econmico
CONGLOMERADO ECONMICO E GRUPOS FINANCEIROS
1. Introduo ao Conglomerado
Grupo de sociedades Lei n. 6.404/76 Art. 255 a 277
2. Coligadas e Controladas
So coligadas as sociedades em que uma participa com 10% ou mais do
capital de outra sem control-la. Considera-se controlada a sociedade na
qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, titular
de direitos de scio que lhe assegurem de modo permanente,
preponderncia nas deliberaes sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores.
3. Grupo de Sociedades
3.1. Controle de mais de uma empresa por uma pessoa fsica.
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3.2. Controle de mais de uma empresa por um mesmo grupo de pessoas.
4. Demonstraes financeiras consolidadas.
4.1. Tcnicas de consolidao
Ajustes e eliminaes de valores e operaes existentes entre as empresas
consolidveis (partes relacionadas).
4.2. Efeitos da consolidao sobre os ndices financeiros
5. Anlise do conglomerado e das participaes
Para fins de crdito necessrio ter uma medida de avaliao das
empresas que compem o conglomerado, como tambm, quem detm o
controle acionrio das empresas e, fundamental, saber quais as empresas
que sero analisadas.
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Acordo da Basilia I
Em 1988, o Comit da Basilia divulgou o documento conhecido como Acordo de Basilia I. Pelo acordo, o BIS Bank of International Settlements, espcie de Banco Central dos Bancos Centrais, recomenda a seus membros e signatrios do acordo,
uma necessidade mnima de capital para fazer face aos riscos de crdito.
A recomendao de capital mnimo varivel entre 8% e 15% dos ativos ponderados
ao risco.
O Banco Central do Brasil optou por capital mnimo de 11% para os Bancos que
atuam no Brasil.
Exemplo da estrutura mnima dos Balanos de Bancos que atuam no Brasil
Ativos Passivos
Ttulos de Governo Captao e Recursos de Terceiros mximo de 89%
Operaes de Crdito Depsitos a vista
Operaes de cmbio CDB e Poupana
Imobilizados Emprstimos
Recursos Prprios mnimo de 11%
Capital e reservas
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Acordo da Basilia II
Em 1999, com objetivo de aperfeioar as regras e ampliar a segurana sistmica,
o BIS iniciou completa reviso do 1 Acordo feito em 1988.
Em junho de 2004 foi divulgado novo Acordo de Capital, conhecido como Basilia II, onde todos os membros e signatrios tiveram que se adequar s novas recomendaes, divididas em trs pilares:
Pilar 1 requerimento de capital mnimo para fazer face a riscos de Crdito, riscos de Mercado e riscos Operacionais.
Pilar 2 conjunto de Princpios e Orientaes para as melhores prticas a serem implementadas pelos Bancos e que devem ser supervisionadas formalmente pelo
Banco Central de cada pas.
Pilar 3 disciplina de mercado, onde cada Banco deve ter controles administrativos e sistemas de informaes sobre as atividades que envolvam
riscos de crdito, de mercado e riscos operacionais, alm da divulgao
transparente de seus Balanos indicando todos os nveis de riscos.
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Carteira de Crdito e
Proviso
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Bancos de A B % Proviso %
Varejo Ativos Crdito B / A PDD PDD / B
1.280 592 46% 24 4,1%
1.033 353 34% 24 6,8%
910 511 56% 24 4,7%
790 296 37% 20 6,8%
503 194 39% 15 7,7%
167 54 32% 4 6,7%
57 26 46% 1,5 5,8%
Bancos Varejo 4.740 2.026 43% 112 5,5%Fonte: Bacen - 50 maiores - Operaes de Crdito e Provises de Perdas
Maro de 2014 - em R$ bilhes
Carteira de Crdito e
Proviso
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Ciclo do negcio de crdito
Perdas
de Crdito
Cobrana Plano de
Negcios
Gesto de
Carteira
Produtos
Sistemas Gerenciais e
de Controle
Estratgia e
Estrutura
Extrado de Silva, JP adaptado do livro de Lawrence, D B O negcio de Crdito para representar a integrao do crdito na
organizao.
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CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DO CRDITO
A poltica de crdito que vai definir os critrios de classificao de
risco, as formas de acompanhamento e reviso de crdito, as aladas de
deciso para transferncias de operaes para crdito em liquidao,
entre outros fatores relevantes.
O banco pode ter normas, estruturas e recursos para controle e
acompanhamento dos crditos, mas isto ser eficaz na medida em que
haja uma cultura e uma conscincia de que o controle e o
acompanhamento do crdito sejam um processo contnuo e de
responsabilidade de todas as pessoas envolvidas com crdito e
negcios.
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Controle e Acompanhamento de Crdito
Servios de auditoria de crdito
Servios de reviso de crdito
Crditos problemticos
O primeiro passo identificarmos o que um crdito problemtico.
Crditos problemticos podem ser entendidos como aqueles que
apresentam dificuldades de serem recebidos e consequentes perdas
para o credor.
Causas dos crditos problemticos
Decorre da inobservncia das seguintes variveis:
Erros por parte do credor Prticas fracas de negcios Eventos externos adversos
Sinais de Alerta
Provenientes de demonstraes financeiras Provenientes do cliente Provenientes de terceiros
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As novas abordagens de gesto do risco de crdito esto intimamente
ligadas aos modelos de carteira.
Um exemplo o Creditmetrics procura identificar o Value-at-Risk (VaR) da
carteira de emprstimos em um horizonte de risco que alm da
probabilidade de inadimplncia inclui valorizaes e desvalorizaes da
qualidade de crdito, as possveis migraes de classificao (Rating).
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bibliografia
Silva, Jos Pereira Gesto e Anlise de Risco de Crdito 2013
Matarazzo, Dante C Analise das Demonstraes Financeiras 6 Ed
Saunders, Anthony Medindo o Risco de Crdito 2000
Rudge, Luiz Fernando Dicionrio de Termos Financeiros 2007
Fortuna, Eduardo Mercado Financeiro Produtos e Servios 2005
Securato, Jos R Crdito Anlise e Avaliao do Risco 2012
Manual de Poltica e Processo Decisrio de Crdito
Guilln, Mauro F Building a Global Bank 2008
Santos, Jos Odlio Anlise de Crdito 2012