analise química de fertilidade de solos

26
19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 1/26 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO – CAMPUS PETROLINA SHIRLEIDE DA SILVA SANTOS ANÁLISES DE FERTILIDADE DE SOLO RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR PETROLINA 2012 SHIRLEIDE DA SILVA SANTOS ANÁLISES DE FERTILIDADE DE SOLO Relatório apresentado do como requisito para obtenção do título de Técnico em Química, à Supervisão de Estágio. PETROLINA 2012 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 4 2. INTRODUÇÃO 5 3. DESENVOLVIMENTO 6 3.1 RECEPÇÃO, REGISTRO E PREPARO DAS AMOSTRAS PARA ANALISE 6 3.2 ANALISES DE FERTILIDADE DE SOLO 8 3.2.1 pH 9 3.2.2 Acidez Potencial 10 3.2.3 Determinação de Macronutrientes 13 3.2.3.1 Fósforo 13

Upload: david-flavio

Post on 05-Dec-2014

102 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 1/26

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIADO SERTÃO PERNAMBUCANO – CAMPUS PETROLINA

SHIRLEIDE DA SILVA SANTOS

ANÁLISES DE FERTILIDADE DE SOLO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

PETROLINA2012

SHIRLEIDE DA SILVA SANTOS

ANÁLISES DE FERTILIDADE DE SOLO

Relatório apresentado do como requisito para obtenção do título de Técnico em Química, à Supervisão de Estágio.

PETROLINA2012

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO 42. INTRODUÇÃO 53. DESENVOLVIMENTO 63.1 RECEPÇÃO, REGISTRO E PREPARO DAS AMOSTRAS PARA ANALISE 63.2 ANALISES DE FERTILIDADE DE SOLO 83.2.1 pH 93.2.2 Acidez Potencial 103.2.3 Determinação de Macronutrientes 13

3.2.3.1 Fósforo 13

Page 2: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 2/26

3.2.3.2 Sódio e Potássio Trocável 223.2.3.4 Ca + Mg Trocáveis 26

3.2.3.5 Alumínio Trocável 273.2.4 Determinação de Micronutrientes 29

3.2.4.1 Determinação de Cubre, Zinco, Ferro e Manganês 33

4. CONCLUSÃO 355. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 37

ANEXOS 39

APRESENTAÇÃO

Com a implantação da agricultura irrigada no Vale do são Francisco, obteve-se uma elevação da produtividade de frutas para exportação na região pelo uso damesma possibilitando seu desenvolvimento. Para isso foram criados órgãos de pesquisa e desenvolvimento como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária) e o IPA (Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária) que sentindo a necessidade de atender à demanda de analises em amostras desolos e plantas, se uniram e criaram o LASP (Laboratório de Análises de Solo e Planta) em 06 de novembro de 1998, com a finalidade de fazer análises

químicas em amostras de solo e planta. Em janeiro de 2001 a VALEXPORT – Associação de Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros do Vale do SãoFrancisco firmou convenio com o IPA e a EMBRAPA ficando responsável pelo gerenciamento do laboratório.

Localizado na Rua Luis de Souza – B s/n Quadra G- Distrito Industrial, Petrolina – PE, o LASP- Laboratório de Analise de Solos e Plantas é constituído por

seis funcionários, sendo uma técnicas em química, atuando na coordenação técnica, uma técnica em química, responsável pelo processo de analise, trêsauxiliares de laboratório e uma recepcionista. O LASP funciona no período de 08:00 h as 17:00h sem fechamento para almoço, tendo 40 horas/ semanais de

regime de trabalho.

Para que se possam fazer as analises se faz necessário que os produtores sejam orientados pelo laboratório, que não se responsabiliza pela coleta, a fazer de

maneira correta a coleta de solos. No período de um mês o LASP analisa uma media de 800 a 900 amostras, dentre elas as de solo e folhas.

INTRODUÇÃO

O estágio foi realizado no LASP – Laboratório de Análises de Solo e Plantas, entre 05/09/2011 a 27/01/2012, tendo a duração de 400h, sendo supervisionadopela técnica em quimica coordenadora do LASP Michelle Ayanne Rocha da Silva, com a finalidade de concluir o curso técnico em química, na área de analise

de fertilidade de solos.

O presente relatório trata-se de todo processo de análise de fertilidade de solos, e teve como objetivo principal o aprimoramento de conhecimentos teóricose técnicas aprendidas nos laboratórios de química do IF-Sertão Pernambucano (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão

Page 3: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 3/26

Pernambucano) tendo como atividades relacionadas, calibração de equipamentos, preparo e padronização de soluções, além de analises quantitativas em

soluções de solo.

A análise de solo tem como objetivo a verificação de fertilidade, tendo como principal favorecido o agricultor, para quem esse tipo de analise é de extrema

importância, pois a partir dos resultados obtidos será feita a recomendação da adubação e calagem (adição de calcário para corrigir a acidez do solo) na área aser plantada

A finalidade principal da análise química do solo é verificar a quantidade de elementos nutrientes presentes, porque uma vez conhecida essa quantidade, é

possível realizar a recomendação da nova correção ou adubação, para fornecer à cultura a ser instalado numa determinada área, o nutriente necessário ao seu

pleno desenvolvimento.Durante o estágio foram feitas determinações dos macronutrientes (Ca, Mg, P, K e Na) e dos micronutrientes (Cu, Fe, Mn e Zn), que são elementos essenciais

a fertilidade do solo e estão de divididos de acordo com sua proporcionalidade de matéria no solo, Acidez potencial (H+Al) Alumínio trocável (Acidez

trocável), e pH do solo.

DESENVOLVIMENTO

RECEPÇÃO, REGISTRO E PREPARO DAS AMOSTRAS PARA ANALISE

Por definição, amostragem é o processo de obtenção da amostra para ser analisada como representante de um todo. Estatisticamente, é o conjunto de métodos

utilizados na obtenção de amostras representativas de uma população. Nesta linha de raciocínio, amostra é a parte ou unidade de um produto natural, nestecaso o solo, que se obtém para representar uma área homogênea. Informa-se que de 80% a 85% do erro total nos resultados usados na recomendação de

fertilizantes e corretivos pode ser atribuído à amostragem no campo, e de 15 % a 20 % dele pode ser decorrente do trabalho de laboratório.( HAUSER, 1973,

citado por ORLANDO FILHO; RODELLA, 1983). Entretanto, Jorge (1986) relata em seu trabalho uqe a amostragem do solo é a etapa componente do

programa de analise responsável por 98% dos erros.A amostragem de solo é a primeira etapa de um programa para avaliação da sua fertilidade. Portanto, o conhecimento da condição da fertilidade do solo no

âmbito de uma área cultivada ou não, permite o emprego das mais confiáveis práticas de manejo de fertilizantes e de corretivos.

Considerando que não é possível analisar o campo como um todo, e sabendo-se que um dos aspectos mais importantes associados com análises de solo para

diagnosticar a sua fertilidade, é a obtenção de uma amostra que represente a área a ser testada, lança-se mão dos recursos teóricos da amostragem. Énecessário deixar claro que a amostra entregue ao laboratório deve representar o solo da área em que se pretende implantar ou manter uma cultura.Uma

amostra de solo que não é representativa da área da qual foi coletada, dá origem a resultados desprovidos de confiabilidade e poderá provocar perda de

investimento para o produtor rural, tendo em vista que se pode estar aplicando ao solo, mais (ou menos) fertilizantes e/ou corretivos do que são necessários

para a cultura. Também poderá acarretar perdas de tempo, de reagentes e o que é indesejável, da credibilidade do laboratório.

As amostras coletadas pelo produtor ao serem entregues passam por um preparo de secagem e destorroamento, uma quebra de torrões de solo e peneiramentoem malha de 2 mm, antes de serem levadas para analise. Primeiramente deve-se preencher um questionário contendo o nome do produtor, propriedade,

município, estado dentre outras informações necessárias para identificação das amostras. Em seguida, esta amostra é etiquetada com um número por ordem de

entrada. Os passos que se seguem estão no fluxograma a seguir:

Page 4: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 4/26

Figura 1. Fluxograma das etapas do processo

A secagem deve ser feita o mais rápido possível, a fim de minimizar o efeito de transformações que possam ocorrer no solo e afetar os resultados de algumas

determinações.

A analise química tem múltiplos objetivos: diagnosticar ou confirmar sintomas de deficiência de nutrientes, identificar o nutriente que esta prejudicando a planta,

verificar se determinado nutriente foi absorvido pela planta, indicar alterações e antagonismos entre nutrientes, avaliar o estado nutricional de uma planta ou

cultura, além de outros.

ANALISES DE FERTILIDADE DE SOLO

Historicamente, a análise de solo começou, provavelmente, quando o homem se interessou por saber como as plantas crescem. Pode-se dizer que foi Justus

Von Liebig, fundador da química agrícola, o primeiro a fazer a análise de solo e a recomendar o uso de fertilizantes artificiais. No Brasil, a década de 1950 foidecisiva para o desenvolvimento da análise de solo. A partir de 1965, a análise de solo com enfoque no programa de controle de qualidade foi demonstrada em

reuniões sobre técnicas empregadas em todo o País, no âmbito do convênio entre o Ministério da Agricultura – representado pela antiga Equipe de Pedologia e

Fertilidade do Solo, atual Centro Nacional de Pesquisa de Solos, Embrapa Solos – e a Universidade da Carolina do Norte, com apoio da Usaid, e sob

liderança do Dr. Leandro Vettori. Esse programa, conhecido como Soil Testing, propiciou grande desenvolvimento da atividade de análise de solos, tornando-se, além disso, o embrião das atuais reuniões de l a b o r a t ó r i o p r omo v i d a s p e l a S o c i e d a d e B r a s i l e i r a d e C i ê n c i a d o Solo

(SBCS).

A avaliação da fertilidade do solo é o primeiro passo para a definição das medidas necessárias para a correção e o manejo da fertilidade de um solo. Ela

oferece as seguintes vantagens: baixo custo operacional das análises, disponibilidade de laboratórios, rapidez na obtenção e na entrega dos resultados e

possibilidade de planejar a recomendação de doses de adubos e corretivos que devem ser aplicados antes da implantação da cultura. É possível, por meio deuma análise de solo bem feita, avaliar o grau de deficiência de seus nutrientes e determinar as quantidades a serem aplicadas na adubação e calagem. Fator

importante para uma alta produtividade sustentável na agricultura, a análise química do solo é o instrumento básico para a transferência de informações sobre

calagem e adubação, da pesquisa para o agricultor.

Atualmente, a análise química do solo como ferramenta de diagnóstico da fertilidade do solo é usada praticamente em todas as partes do globo, com variadosgraus de sucesso. Esse sucesso depende da quantidade e, principalmente, da qualidade das pesquisas que permitem calibrar e interpretar os resultados daanálise, com base nos quais são feitas as recomendações de corretivos e fertilizantes.

Solo fértil é aquele que contém, em quantidades suficientes e balanceadas, todos os nutrientes essenciais em formas disponíveis.Solo produtivo é aquele que,sendo fértil, se encontra localizado numa zona climática capaz de proporcionar suficiente umidade, luz, calor, etc., para o bom desenvolvimento das plantas nele

cultivadas.Nem todo solo fértil é produtivo, porém todo solo produtivo é fértil.

Page 5: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 5/26

pH

Os nutrientes contidos no solo têm sua disponibilidade determinada por vários fatores, entre eles o valor do pH, medida da concentração (atividade) de íonshidrogênio na solução do solo.

Figura 2- Tendência da disponibilidade dos diversos elementos químicos às plantas, em função do pH do solo.A disponibilidade varia como conseqüência do aumento da solubilidade dos diversos compostos na solução do solo.A medição da concentração efetiva de íons H+ na solução do solo, é feita eletronicamente, pelo uso de um pHmetro, que consiste em um eletrodo acoplado

a um potenciômetro – aparelho que mede a diferença de potencial. Em resumo, o pHmetro permite converter o valor de potencial do eletrodo em unidadesde pH. Ao ser submerso na amostra, o eletrodo gera milivolts que são convertidos para uma escala de pH.

É imprescindível a calibração do aparelho, que tem como objetivo verificar se a medida obtida pelo pHmentro, é compatível com o esperado, excluindo assim,qualquer tipo de erro.Todo e qualquer tipo de pHmentro deve ser calibrado de acordo com os valores pré-estabelecidos nas soluções de calibração.

A influência do pH do meio na CTC ( Capacidade de Troca de Cátions) será tanto maior, quanto maiores forem as presenças de espécies de minerais deargila com dominância de cargas dependentes de pH e, ou, matéria orgânica que, praticamente, só apresenta esta característica.

A importância destes fatores na CTC justifica um detalhamento maior dos mesmos com o objetivo de ampliar a capacidade de melhor entender a fertilidade dossolos e, conseqüentemente, propor soluções mais adequadas aos problemas nutricionais das plantas.

Procedimentos:Em um béquer marcado com a numeração 01, dosa-se o volume de 20 cm3 no cachimbo dosador de TSFA (Terra Fina Seca ao Ar) adicionando-se 50 ml deágua destilada.

Após agitação com bastão de vidro esperam-se 30 minutos antes da analise que é feita no medidor eletrônico para pH ( pHmêtro).Medida do pH na amostra 01:

pH = 6,1Em seguida passa-se o valor para o boletim (anexo).

Acidez Potencial

Tem por método a extração da acidez potencial dos solos com solução tamponada de acetato de cálcio 0,5 M pH 7,0 e titulação alcalimétrica do extrato.

Devido a propriedade de solução tampão do sal acetato de cálcio, pode-se fazer a extração do H+ Al em função da presença de anions acetato que extraemgrande parte da acidez potencial do solo. Com o pH ajustado em 7,0, a titulação termina ao atingir-se esse valor.

Page 6: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 6/26

Apesar dos conceitos básicos de acidez e capacidade de troca de cátions (CTC) serem bastante conhecidos, ainda existe muita confusão gerada pelo usoinadequado destes conceitos na solução de problemas ligados à fertilidade do solo.Neste sentido, cabem algumas definições isoladas de princípios fundamentais da acidez de solo, como meta para avaliá-los em conjunto na diagnose de

problemas ligados à fertilidade do solo, segue informações sobre acidez de solos:Acidez ativa: é dada pela concentração de H+ na solução do solo, sendo expressa em termos de pH, em escala que, para a maioria dos solos do Brasil, varia

de 4,0 a 7,5.Acidez trocável: (cmol/dm3 ou mmol/dm3): refere-se ao alumínio (Al3+) e hidrogênio (H+) trocáveis e adsorvidos nas superfícies dos colóides minerais ouorgânicos por forças eletrostáticas.

Acidez não-trocável: (cmol/dm3 ou mmolc/dm3): é a quantidade de acidez titulável que ainda permanece no solo, após a remoção da acidez trocável com umasolução de um sal neutro não-tamponado.

Acidez potencial: ou acidez total (cmol/dm3 ou mmol/dm3): refere-se ao total de H+ em ligação covalente mais H+ + Al3+ trocáveis, sendo usada na suadeterminação uma solução tamponada a pH 7,0.Um esquema dos principais componentes de acidez, em relação às frações ativas da matéria orgânica, minerais de argila sesquióxidos de ferro e alumínio é

mostrado na figura 3, para uma consolidação mais efetiva destes conceitos.

Figura 3. Componentes da acidez do solo na fase sólida e fase líquida. ANDA Associação Nacional para Difusão de Adubos. Interpretação de Análise de

Solo: Conceitos e Aplicações.São Paulo, 3. Ed, 1992, P. 18-20.

Através da titulação de neutralização, que se baseia na reação de combinação dos íons hidrogênio e hidróxido com a formação de água, pode-se apontarvalores para a acidez potencial dos solos comumente, o ponto final, na volumetria de neutralização é identificado com o auxílio de indicadores de pH. Essesindicadores são substâncias orgânicas fracamente ácidas ou básicas, que mudam gradualmente de coloração dentro de uma faixa de pH relativamente estreita,

chamada zona de transição. Na análise titulométrica, chama-se curva de titulação uma representação gráfica que mostra como varia o logaritmo de umaconcentração crítica com a quantidade de solução titulante adicionada. Nessa analise é usado o azul de timol 0,5 % como indicador.

Procedimentos:

Em um erlenmeyer enumerado com 125 ml de capacidade coloca-se, a dosagem de 5 cm3 de TSFA( Terra Fina Seca ao Ar). Em outro erlenmeyer tira-se 25ml de branco da solução tampão de acetato de cálcio 0,5M pH 7,0 – 7,05, e ao erlenmeyer enumerado adiciona-se 75 ml da solução. Depois de arrolhados,com a finalidade de evitar a acidificação da solução de acetato, pois a mesma reage com o gás carbônico (CO2) presente no ar, e agitados em um tempo de 3

horas espera-se a decantação.Em outro erlenmeyer de 125 ml com a mesma enumeração anterior foram adicionados 25 ml do extrato. A prova em branco é feita em comparação com a

tonalidade violácea obtida e estabelecido um ponto de viragem da amostra, segue-se a titulação com a solução de NaOH 0,025M usando o azul de timol 0,5% como indicador.

Page 7: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 7/26

Cálculos:O teor de H + Al existente na amostra é dado pela igualdade

H+Al = Volume Gasto – Prova em Branco * 1, 60Dados:

Volume gasto: leitura de ml obtida na titulação da amostra;Prova em Branco: leitura de ml obtida na titulação da prova em branco;1,60: fator de correção (constante), decorrente das alíquotas tomadas e do método só extrair 90% da acidez.

Acidez potencial (H + Al) na amostra 01:H+Al = 3,1

Determinação de Macronutrientes

Um elemento é considerado essencial, quando satisfaz dois critérios de essencialidade: O direto e o indireto.Direto - O elemento participa de algum composto ou de alguma reação, sem o qual ou sem a qual a planta não vive.

Indireto- Na ausência do elemento a planta não completa o seu ciclo de vida;Os elementos essenciais se classificam de acordo com a proporção em que aparecem na matéria seca em dois grandes grupos: macronutrientes, como oNitrogênio (N), o Fósforo (P), o Potássio (K), o Cálcio (Ca), o Magnésio (Mg) e o Enxofre (S); e os micronutrientes, como o Boro (B), o Cloro (Cl), o Cobre

(Cu), o Ferro (Fe), o Manganês (Mn), o Molibdênio (Mo) e o Zinco (Zn).Segue em anexo informações sobre soluções extratoras para as determinações de macronutrientes e suas respectivas composições.Fósforo

A determinação colorimétrica do P extraído é feita com a adição de molibdato de amônio, que reage com o f o s f a t o n a s o l u ç ã o , f o r m a n d o u m

c o m p l e x o fosfomolíbdico. O ácido ascórbico é utilizado como substancia redutora, conferindo coloração azul ao extrato. A cor da solução aumentacom a concentração de P extraído (Tedesco et al., 1995). A forma de P determinada por essa técnica é o ortofosfato. Espectrofotômetros são instrumentoscapazes de registrar dados de absorvância ou transmitância em função do comprimento de onda. Este registro é chamado de espectro de absorção ou de

espectro de transmissão, segundo o dado registrado for de absorvância ou transmitância, respectivamente. O espectro de absorção é característico para cadaespécie química, sendo possível a identificação de uma espécie química por seu “espectro de absorção”.São usados como recipientes cubas ou cubetas retangulares de vidro ou quartzo.

As cubetas de vidro são usadas quando se trabalha na região do visível. Para a região do ultravioleta, devem-se usar as cubetas de quartzo, que sãotransparentes à radiação ultravioleta, pois o vidro absorve a mesma.

Uma cubeta ideal deve ser de 1 cm, para simplificar os cálculos da expressão da Lei de Beer. As cubetas também podem ter dimensões diferentes, e esse dado

Page 8: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 8/26

deve ser considerado na hora do cálculo. ←1 cm→

Cubeta convencional

Os componentes dos espectrofotômetros estão relacionados com a faixa do comprimento de onda, a exatidão e a precisão requeridos para as análises. Podemser de dois tipos:- espectrofotômetros mono-feixe;

- espectrofotômetros duplo-feixe.

No LASP é utilizado o espectrofotômetro mono-feixe.

Espectrofotômetros mono-feixe: ajusta-se a transmitância em 0%, fechando o obturador entre a fonte de radiação e o detector. Após ocorre o ajuste de

transmitância em 100%. Coloca-se o solvente (branco), no caso água destilada, no caminho ótico, abre-se o obturador e varia-se a intensidade da radiação atéque o sinal seja de 100% de transmitância. Então substitui- se o recipiente com solvente pelo recipiente com a amostra e o percentual de transmitância damesma é lido no indicador de sinal.

Espectrofotômetros de duplo-feixe: dois feixes de radiação são formados no espaço. Um feixe passa pela solução de referência (branco) até o transdutor e osegundo feixe, ao mesmo tempo, passa através da amostra até o segundo transdutor. Nos espectrofotômetros deste tipo o ajuste do 0% é feito com a

interrupção de radiação nos dois feixes e o 100% de transmitância é ajustado com o solvente (branco) colocado no caminho ótico dos dois feixes.

Procedimentos:

Primeiramente retira-se o extrato que se obtém a partir da solução de Mehlich, para isso e necessário o seguinte processo:Coloca-se 10 cm3 de TSFA (Terra Fina Seca ao Ar) em um erlenmeyer de 125 ml de capacidade. Na amostra adiciona-se 100 ml de solução extratora duplo-ácida (HCl 0,005N + H2SO4 0,025N), após agitação espera-se a decantação por um tempo de no mínimo 3 horas. Retira-se o extrato, com uma pipeta

volumétrica de 5 ml e passa-se para um outro erlenmeyer de 125ml. Ao extrato junta-se 10 ml de solução acida de molibdato de amônio (diluído) e uma pitadade acido ascórbico (± 30 mg), depois de agitado o erlenmeyer aguarda-se 30 minutos para que se prossiga a leitura no espectrofotômetro na faixa de 660 nmsempre usando prova em branco e usando uma curva padrão (1, 2, 3 e 4 mg de P /l).

Observação: Se por ventura o aparelho não alcançar o resultado, há a necessidade de diluição da amostra, adicionando-se 15 ml de água destilada até que seja

possível fazer a leitura na escala do aparelho

Cálculos:

Page 9: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 9/26

Preparo da curva de calibração (curva padrão): A solução padrão tem grande importância no preparo da curva de calibração. Para que a obtenha é necessáriauma solução padrão que tenha concentração exata de uma substancia conhecida, no caso o Fósforo (P), que servirá como referência na determinaçãofotométrica de concentrações desconhecidas desta mesma substância. Deve-se preparar a curva de calibração com uma serie de soluções padrão queenglobem região a região de concentração esperada para as amostras. A curva padrão ideal deve ter ângulo aproximado de 45°.

Figura 4 Gráfico da Curva PadrãoCom as soluções padrão seguem-se o mesmo procedimento indicado para determinação de fósforo do extrato de solo. Fazem-se três repetições de cadapadrão. Decorrido o tempo para o completo desenvolvimento da cor, efetua-se a leitura. Anotaram-se as leituras, em absorbância, correspondentes a cadapadrão. Com o espectrofotômetro bem regulado, as leituras desses quatro padrões guardam proporção constante e, colocadas em um gráfico, fornecem umareta que passa pela origem. Dessa forma é possível estabelecer, com segurança, um único fator (Fp) para as interpolações. O fator Fp é o coeficiente angular da

reta obtida grafando-se os valores de concentração de fósforo dos padrões no eixo das abcissas e as respectivas leituras no eixo das ordenadas. Segue-se ocálculo da curva padrão.

Concentração | transmitância | Absorbância (2 – log T) |0,0 | 98,2 | 0,008 |

2,0 | 50,4 | 0,298 |4,0 | 25,1 | 0,600 |6,0 | 13,7 | 0.884 |8,0 | 7,28 | 1,138 |10,0 | 4,71 | 1,327 |

Absorbância | Concentração | | | |X | Y | X2 | Y2 | X*Y |0,0 | 0,0 | 0,0 | 0,0 | 0 |

0,298 | 2,0 | 0, 088804 | 4,0 | 0, 596 |0,600 | 4,0 | 0,36 | 16,0 | 2,4 |0,884 | 6,0 | 0, 781456 | 36,0 | 5, 304 |1,138 | 8,0 | 1,295044 | 64 | 9,104 |1,327 | 10,0 | 1,760929 | 100,0 | 13,27 |

| || |

Page 10: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 10/26

4,247 | 30 | 4,286233 | 220 | 30,674 |

cálculo do coeficiente de correlação:

r = COV x, y

( x2 . y2 )0,5

Onde:

COVx,y = X iYi - Xi Yi

n

COVx,y =( 30,674 ) – ( 4, 247 ) . ( 30 ) 6

COVx,y = 30,674 - 21,235

COVx,y = 9,439

x2 = ( Xi2 – ( Xi)2)

nx2 = 4,286233– ( 4,247 )2 6x2 = ( 4,286233 – 18,0370096 ) x2 = ( 4,286233 – 3,006168166666667 )

x2 = 1,280064833333333

y2 = ( Yi2 – ( Yi)2) n

y2 = 220 – ( 30 )2 6

Page 11: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 11/26

y2 = ( 220 – 9006 ) y2 = ( 220 – 150 )

y2 = 70

Portanto:

r = COV x, y ( x2 . y2 )0,5

r = 9,439( 1,280064833333333 * 70 )

r = 9,4399,465967374406765

r = 0,9971511232460322

cálculo do coeficiente linear (b):

Yi = a + b Xi

b = COV x,y x2

b = 9,4391,280064833333333

b = 7,373845257056643

Dados:COV= Coeficiente de CorrelaçãoR = r2

= Corresponde a intercepção e a inclinação da curva

Page 12: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 12/26

cálculo do valor de a:

a = y – bx

Onde as variáveis Y e X correspondem às médias aritméticas de ambas as variáveis.São estimadas segundo as fórmulas a seguir:

Y = 1 ∑ Y n

= 1 (0 + 2 + 4 + 6 + 8 + 10 ) 6

= 306

Y = 5

X = 1 ∑ X n

= 1 ( 4,247 ) 6

= 4,2476

X = 0,7078333333333333Portanto:

a = 5 – ( 7,373845257056643 X 0,7078333333333333) = 5 - 5,219453467786594= -0,2194534677865938

Valores:

Page 13: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 13/26

a = -0,2194534677865938

b = 7,373845257056643R = 0,9943103625908237

Teor de fósforo no solo: Considerando que a concentração de fósforo na amostra sofreu diluição de 1:10 na extração, para a obtenção direta da concentraçãode fósforo na TFSA o fator Fp foi multiplicado por 10. Assim, o cálculo do teor de fósforo assimilável na amostra é obtido convertendo-se a leitura efetuada no

aparelho em mg de P/dm3 de solo através da reta padrão e de acordo com a expressão:

P(mg/dm3) = abs x diluição na leitura x 7,37384525707x 10

Onde 10 é a diluição solo : solução.

Veja que o valor de a deu negativo por isso despresamos.

Sendo Y a concentração e X absorbância.

Y = 0,760 * 7,37384525707 * 10Y = 56,04

Fósforo (P) na amostra 01: P = 56 mg/dm3

Sódio e Potássio Trocável

A avaliação da disponibilidade de K e Na para as plantas é feita pela estimativa de seus teores na forma trocável, a qual é obtida com a utilização de soluçõesneutras contendo íons amônio ou sódio, que, por troca iônica, removem a fração considerada trocável. Também são utilizadas soluções ácidas diluídas(Mehlich, 1953, 1984). No entanto, para um método ser eficiente na avaliação da disponibilidade de um determinado nutriente no solo, deve apresentar altograu de relação com a planta, como rendimento, quantidade absorvida, entre outros, e ser rápido, de baixo custo, boa precisão e exatidão e com ampla

capacidade extrativa.A solução de Mehlich é utilizada para avaliação da disponibilidade de Na e K para as plantas e solos. Essa solução foi proposta por Mehlich (1953) para aavaliação da disponibilidade de P, K, Na e de outros nutrientes; a determinação do teor de Na e K é feita diretamente no fotômetro de chama.

Procedimentos:

Page 14: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 14/26

Aproveitando o procedimento de extração da analise de fósforo, no momento em que se retira parte do extrato para essa analise retira-se também, com auxiliode um pipetador automático, a quantidade aproximada de 20 ml do extrato para leitura do Sódio e do Potássio. Antes que se proceda a analise seleciona-se ofiltro próprio para potássio (K) e em seguida afere-se o fotômetro com água destilada para que se chegue ao ponto zero. Na sequência é feita a calibragem do

aparelho com a solução padrão de 10 ppm K. A leitura segue-se no fotômetro de chama utilizando-se da curva padrão. O procedimento foi repetido paraleitura do sódio (Na), utilizando a solução padrão 10 ppm Na.

Cálculos

Teores de Sódio e Potássio no solo: Em razão da diluição de 1:10 na extração, as concentrações de Na+ e K+ nos padrões em mmol/l correspondem aosteores de sódio e potassio da amostra em cmolc/dm3. Assim, o cálculo dos teores de sódio e potássio trocáveis na amostra são dados pela expressão:

Na+ mg /dm3 na TFSA = leitura X Fk X 230 K+ mg /dm3 na TFSA = leitura X Fk X 390

Dados:Fk = Coeficiente angular da reta padrão.

Valores de Sódio e Potássio na amostra n° 01:

Na = 0,03 K = 0,47

Cálcio Trocável

Cátions retidos (adsorvidos) nos colóides do solo podem ser substituídos por outros cátions. Isto, em termos práticos, significa que eles são trocáveis. O cálciopode ser trocado por hidrogênio e, ou, potássio, ou vice-versa. O número total de cátions trocáveis que um solo pode reter (a quantidade de sua carga

negativa) é chamado de sua Capacidade de Troca (adsorção) de Cátions ou CTC. Quanto maior a CTC do solo, maior o número de cátions que este solopode reter. Portanto, a CTC é uma característica físico-química fundamental ao manejo adequado da fertilidade do solo.

A técnica utilizada é a titulação de complexação, que é uma técnica de análise volumétrica na qual a formação de um complexo colorido entre o analito eo titulante é usado para indicar o ponto final da titulação. Titulações complexométricas são particularmente úteis para a determinação de diferentes íons

metálicos em solução. Um indicador capaz de produzir uma ambígua mudança de cor é usualmente usado para detectar o ponto final da titulação.

O ácido etileno diamino tetra acético (E.D.T.A.), e seus sais de sódio, formula estrutural plana (CH2COOH)2N(CH2)2N (CH2COONa)2 . 2H2O, formamcom certos cátions metálicos como Ca2+ e Mg2+, contidos no solo, um aduto complexado, solúvel, desde que o pH do meio seja mantido a cerca de 10 .

Page 15: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 15/26

O pH indicado para a complexometria dos cátions Ca2+ e Mg2+ é 10 + 0,1 , e o tempo máximo tolerado para titulação é de 5 minutos, a fim de evitarem-seos inconvenientes apontados.

O EDTA (ácido etilenodiaminotetracético) é um valioso titulante, pois ele se combina com íons metálicos em uma proporção de 1:1 (metal:EDTA)

independente da carga do cátion. A importância do EDTA não é proveninete apenas da sua capacidade de formar quelatos com todos os cátions, mas tambémporque estes quelatos são estáveis durante a titulação. Tal estabilidade se deve aos distintos sítios de complexação que existem dentro da molécula, o que lheconfere uma estrutura em forma de jaula que engloba o cátion e o separa das moléculas do solvente.

A determinação do cálcio consiste na extração do elemento, partir da solução de KCl 1 M e titulação do mesmo com solução padronizada de EDTA 0,

0125M,agente complexante de notável importância em determinações analíticas de cations metálicos, após a eliminação dos interferentes. Métodomais indicado para a avaliação de produtos com o teor de cálcio da ordem de grandeza de 5% ou acima, a partir daí o Ca trocável é titulado com EDTAempregando como catalisador a solução de KOH 10 % e indicador a murexida.

A murexida, um indicador complexométrico é um corante ionocrômico que passa a uma cor definida em presença de íons metálicos específicos. Indicadores

ionocrômicos formam um química com os íons presentes na solução, os quais tem cor significativamente diferente que a forma existente sem o complexo.Em química analítica, indicadores complexométricos são usados em titulação complexométrica para indicar o exato momento quando todos os íons metálicos nasolução são sequestrados por um agente quelante (no caso o EDTA). Tais indicadores são também chamados indicadores metalocrômicos.O indicador deve estar presente em outra fase líquida em equilíbrio com a fase titulada, o indicador é descrito como indicador de extração.Alguns indicadores complexométricos são sensíveis ao ar e se degradam, como é o caso da murexida ou purpurato de amônio (NH4C8H4N5O6, ou

C8H5N5O6.NH3) Quando tais soluções perdem cor durante a titulação mais algumas pitadas do indicador devem ser adicionadas.

Procedimento

O extrato é retirado a partir da solução de KCl 1M, fazendo-se o processo da seguinte maneira:

Com o cachimbo dosador são passados para um erlenmeyer de 125 ml, 10cm3 de TFSA (Terra Fina Seca ao Ar), a essa quantidade são adicionados 100 mlda solução de KCl 1 M, agita-se e deixa-se em repouso por um tempo de três horas. Em seguida é pipetada uma alíquota de 25 ml do extrato que étransferida para um erlenmeyer de 125 ml de capacidade para determinação de cálcio e outra alíquota também de 25 mL em outro erlenmeyer de 125 mLpara determinação de alumínio e cálcio + magnésio.Seguidos os processos anteriores para determinação adiciona-se ao extrato 3 ml da solução de KOH 10 %, que atua como catalisador da reação,em seguidauma pitada de murexida é adicionada, para que se possa visualizar com mais clareza o ponto de viragem da titulação. Deixa-se gotejar da bureta semi-

automatica EDTA 0,025M, ate que se possa estabelecer a quantidade de cálcio existente na amostra. A viragem dar-se da cor rosa para roxa.

Cálculos

Page 16: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 16/26

O teor de Ca2+ existente na amostra é dado pela igualdade:

cmolc de Ca2+ /dm3 de TFSA = ml de EDTA 0,0125M gastos na titulação

Dados:Valor de Ca cmolc/dm3 = Valor que é passado para o cliente

Valor do Cácio (Ca) na amostra de n° 01 :Ca = 3,1

Ca + Mg Trocáveis

A capacidade de troca de cations dos solos, conforme já discutido, é de grande importância na agricultura. Assim sendo, alguns conceitos a ela relacionadossão muito importantes no manejo da fertilidade do solo.Na definição da CTC efetiva aparece um cátion de caráter ácido - alumínio -, que, além de não ser essencial, é tóxico às plantas, e, três cations de caráterbásico - cálcio, magnésio e potássio , que são essenciais às plantas.Nessa analise é obtido o valor de Ca e Mg trocáveis em conjunto, que são extraídos através da solução de KCl 1N em conjunto com o Al trocável,titulando-se numa fração do extrato, o alumínio com NaOH, na presença de azul de bromotimol como indicador. Nessa mesma fração, após sua neutralizaçãocom acido ascórbico é feita a determinação do cálcio e magnésio trocaveis por complexiometria com EDTA, usando com indicador o negro-de-eriocromo T.

Procedimento

Na mesma alíquota que foi utilizada para determinar o alumínio trocável determina-se a quantidade de cálcio + magnésio trocáveis. Inicialmente neutraliza-se a solução com uma pitada de ácido ascórbico e agita-se até a obtenção da cor amarela. Acrescenta-se à amostra 4 mL docoquetel de cianeto de potássio, e solução tampão, em seguida junta-se 3 gotas do indicador Eriochrome Black – T. A alíquota é titulada com EDTA 0,025 M. A viragem da-se da cor roxa para o azul puro. O volume gasto na bureta é anotado em mililitros.Observação: O volume encontrado na titulação corresponde a quantidade de Ca +Mg.

Calculo:

Page 17: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 17/26

cmolc / dm3 de TSFA = ml de EDTA 0,0125 mol/L gastos na titulação.

A quantidade de magnésio existente na amostra é obtida por diferença da duas titulações anteriores 4.3.3 e 4.3.4.

Então para determinar a quantidade de Mg na amostra utiliza-se a seguinte expressão:

VMg = VCa+Mg - VCa

Dados:VMg → Volume de magnésio na amostraVCa+Mg → Volume de cálcio + magnésio na amostraVCa → Volume de cálcio na amostra determinado anteriormente

Valor de magnésio na amostra de n° 01:Ca + Mg = 4,4 Mg = 1,3

Alumínio Trocável

A analise de alumínio está baseada na reação de hidrolise dos íons de Al3+ com a liberação de íons de hidrogênio na solução. O uso de hidróxido de sódiorepresenta, assim, uma reação de neutralização de íons hidrogênio. Em alguns estados, a quantificação da calagem leva em consideração a quantidade dealumínio, e é necessário mais cuidado na interpretação dos resultados analíticos de amostras provenientes de solos com elevado teor de matéria orgânica.Outro aspecto a observar é a qualidade do reagente usado para extração, pois o KCl pode estar contaminado com carbonato de potássio,apresentando pHinicial elevado e tamponamento nas soluções, quando tituladas potenciometricamente com acido. Isso provoca hidrolise e precipitação do íon Al3+recentemente extraído, resultando em valores menores para essa determinação. Todavia, tal fato pode ser contornado ajustando-se o pH da solução de KCl 1mol/L para pH 5,5.

Extração é feita com a solução de KCl 1 M e sua determinação volumétrica com solução diluída de NaOH 0,025 M, que reage com o alumínio, com odesprendimento de hidrogênio e a formação de aluminato de sódio:

2 Al (s) + 6 NaOH (aq) → 3 H 2(g) + 2 Na 3 AlO 3(aq)

Um quadro mais completo desta reação é dado com a produção de aluminato, quando o caráter anfotérico (agir como ácido ou base) do hidróxido de alumínioatua:

Page 18: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 18/26

Al(OH) 3 + NaOH→ Na + + [Al(OH) 4 ] - :ProcedimentosEm uma alíquota de 25 ml do extrato do solo retirado no procedimento anterior item 4.3.3, adiciona-se 3 gotas do indicador azul de bromotimol a 0,1%, o

extrato fica com uma coloração amarelada. Em seguida goteja-se NaOH 0,025 N até a viragem do amarelo para o azul. A quantidade de gotas de NaOH0,025 N são anotadas.O teor de alumínio é igual ao total de mililitros utilizados no gotejamento (considerando que uma gota tem o volume de 0,05 ml).Observação: Só se começa a contar as gotas utilizadas a partir da segunda gota, pois a primeira funciona como zero referente a prova em branco.

Cálculos

O teor de alumínio na amostra é dado pela igualdade:

cmolc de Al 3+/dm3 de TSFA = ml de NaOH 0,025 mol/L gastos na titulação

Dados:cmolc de Al 3+/dm3 de TSFA = Valor que é passado para o cliente

Valor de Alumínio na amostra de n ° 01:Al = 0,0

Determinação de Micronutrientes

Os nutrientes supridos pelo solo não são exigidos em iguais quantidades pelas plantas. O principal fator que controla o teor de nutrientes nas plantas é opotencial de absorção, que é geneticamente fixado. Assim, por exemplo, o teor foliar de N e K é cerca de dez vezes maior que o de P, S e Mg ou cerca de mil

vezes maior que o de F, Zn e Mn. Variações dessa natureza ocorrem em todas as espécies vegetais. Todavia, entre espécies, pode haver diferenças quanto aoteor de um dado nutriente, o que também é geneticamente determinado.

Uma divisão, de certa forma arbitrária, quanto a exigência, classifica os nutrientes que ocorrem em teores mais elevados nas plantas como Macronutrientes - N,P, K, Ca, Mg e S. Por sua vez, os menos exigidos são denominados Micronutrientes - Fe, Mn, Zn, Cu, Mo, B e Cl. Eles são de natureza essencialmenteinorgânica e sua disponibilidade é muito variável, principalmente em cultivos intensivos, quando ocorrem alterações nas práticas de manejo do solo ou quando,de alguma maneira, haja esgotamento desses nutrientes sem a devida reposição por fertilizantes.

Os fertilizantes contendo micronutrientes podem ser aplicados no tratamento de sementes, na pulverização foliar e diretamente no solo, isoladamente ou em

Page 19: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 19/26

mistura com os fertilizantes portadores de macronutrientes.

A extração dos micronutrientes Zn, Cu, Fe e Mn é feita com a solução extratora de Mehlich (HCl 0,05M + H2SO4 0,0125M) na relação solo:extrator 1:5 ea determinação, por espectrofotometria de absorção atômica. A técnica utiliza basicamente o princípio de que átomos livres (estado gasoso) gerados em umatomizador são capazes de absorver radiação de freqüência específica que é emitida por uma fonte espectral; a quantificação obedece desta forma, osprincípios da lei de Beer.A técnica é limitada à determinação de um elemento por vez, além disso, requer uma coleção de lâmpadas (em geral, uma para cada analito).

Figura 5. Lâmpadas de catodo oco com e sem eletrodos auxiliares

O espectrofotômetro é um instrumento que permite comparar a radiação absorvida ou transmitida por uma solução que contém uma quantidade desconhecidade soluto, e uma quantidade conhecida da mesma substância, resulta dados sobre a estrutura do analito, tais como geometria de ligação, natureza química deligandos de um dado átomo e comprimentos de ligações químicas.

Figura 6. Representação esquemática de um espectrômetro de absorção atômica de alta resolução com fonte contínua (HR-CS AAS). (1) lâmpada de arcocurto; (2) espelhos elipsoidais focalizadores; (3) atomizador (chama ou forno de grafite); (4) fenda de entrada; (5) espelhos parabolóides; (6) prisma; (7) fendaintermediária ajustável; (8) rede echelle e (9) detector CCD. A absorção das radiações ultravioletas, visíveis e infra vermelhas dependem das estruturas das moléculas, e é característica para cada substância química.

Existem algumas diferenças básicas entre as técnicas de emissão e absorção atômica. Na técnica de emissão, a chama serve para dois propósitos: ela converte

o aerossol da amostra em um vapor atômico (onde se encontram átomos no estado “fundamental”) e excita, termicamente, estes átomos, levando-os ao “estadoexcitado”. Quando estes átomos retornam ao estado fundamental, eles emitem a luz que é detectada pelo instrumento. A intensidade da luz emitida estárelacionada com a concentração do elemento de interesse na solução.Na absorção atômica, a única função da chama é converter o aerossol da amostra em vapor atômico, que pode então absorver a luz proveniente de uma fonteprimária. A quantidade de radiação absorvida está relacionada com a concentração do elemento de interesse na solução.A absorção atômica por atomização em chama utiliza os mesmos tipos de aspiradores-nebulizadores da emissão atômica. A principal diferença está nageometria dos queimadores. A figura 03 mostra esse esquema para a absorção atômica.

Figura 7. Esquema do aspirador-nebulizador-queimador utilizado na absorção atômica.

Os componentes básicos de um espectrofotômetro de absorção atômica são:

- Fonte de radiação UV-VIS de raias de ressonância;

Page 20: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 20/26

- Sistema modulador do feixe de radiação (chopper);- Sistema atomizador (chama ou forno de grafite);- Monocromador para isolar a raia analítica;- Detector de radiação;- Sistema apropriado para monitorar o sinal (microcomputador).

Um desenho esquemático de um espectrofotômetro de absorção atômica com os componentes citados pode ser observado na figura 08.

Figura 8. Esquema de um espectrofotômetro de absorção atômica

Determinação de Cubre, Zinco, Ferro e Manganês

Fundamenta-se na extração, por digestão ácida, dos metais contidos na amostra e a medida de sua concentração através da técnica de absorção atômica,utilizando padrões apropriados para cada um deles.

Procedimentos:

Para a extração coloca-se 10 cm3 de TSFA em erlenmeyers de 125 ml, adiciona-se 100 ml de solução de duplo-acida (HCl 0,05 M + H2SO4 0,0125 M),agita-se e deixa-se decantar por um período de 3 horas. Antes de começar a leitura é preciso calibrar o aparelho com padrões para cada elemento, seguindo dessa maneira o processo:As soluções estoque de 1000mg/l ou 1000 ppm para cada elemento não são feitas no LASP, são compradas prontas da marca IMBRALAB. Pipetam-separa balões volumétricos de 100 ml, alíquotas das soluções estoque dos metais, conforme quadro a seguir. Em seguida completa-se o volume dos balões comágua destilada.

Metal | Solução estoque ml | Concentração mg/ml | Concentração final ppm | Zn Cu Fe Mn | 10 10 10 10 | 10 10 10 10 | 100 100 100 100 |

* Soluções padrão. Pipetaram-se para balões volumétricos de 100 ml, separadamente, as alíquotas das soluções intermediarias dos metais, conforme quadro aseguir. Completou-se o volume dos balões com água destilada.

Padrões | Sol. Interm.ml | Znppm | Sol. Interm. ml | Cu ppm | Sol. Interm. ml | Feppm | Sol. Interm. ml | Mnppm |0123 | 01,03,05,0 | 01,03,05,0 | 01,03,05,0 | 01,03,05,0 | 05,08,010,0 | 05,08,010,0 | 01,05,08,0 | 01,05,08,0 || |Observação: os padrões para construção da reta de calibração de cada elemento são preparados via diluição, com água destilada, de alíquotas retiradas das

Page 21: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 21/26

soluções estoque, tendo em vista que os extratores são também preparados com água destilada.

Após o ocorrido é retirada uma alíquota de aproximadamente 20 ml do sobrenadante, e colocada em recipientes de plástico, para que se possa começar aleitura no espectrofotômetro de absorção atômica de cada elemento por vez. Os respectivos valores são anotados.

Cálculos

Elemento a ser lido (mg/kg) = (valor da leitura) * 100

CONCLUSÃO

O estagio curricular me permitiu o contato com a realidade profissional, mostrando que na prática nem sempre a teoria se aplica como também mostra que sim,é necessário o cumprimento de muitas das cargas horárias, já que muitas das vezes podem aparentar-se não essenciais, são imprescindíveis para uma boaformação tanto pessoal quanto profissional. Foi importante para o autoconhecimento, o saber de até onde se pode chegar e como mudar para se chegar maislonge. Somente na prática e ao fim do curso, é que se pode definir com clareza métodos de melhorias pessoais, com o objetivo de se aperfeiçoar no que se fazbuscando a cada dia maneiras novas de se renovar, a final “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.” Albert Einstein.

Durante a realização do estagio curricular, houve o desenvolvimento de praticas e técnicas aprendidas no período do curso, como também o aprendizado demanuseio em aparelhos antes desconhecidos o que pode ter dificultado em alguns momentos o desenvolvimento do estagio atrasando de certa forma o trabalho.Há aparelhos que não existem no IF- Campus Petrolina, a exemplo o espectrofotômetro de absorção atômica, que porém existem no IF- Campus Zona Rural,são importantes para o conhecimento técnico das áreas tanto industriais, como é o caso do curso de Técnico em Química, quanto das áreas agrárias. Acreditoque se houvesse uma maneira de acesso a esse tipo de aparelho para todos no percurso das aulas haveria menos dificuldade no manejo diário durante o estagio.

Algumas disciplinas foram de extrema importância, porém se seu tempo de carga horária fosse maior, como consequência haveria maior rendimento dosconhecimentos a exemplo cito, Gestão da Qualidade de Processos, Máquinas e Equipamentos, Microbiologia, Higiene e Segurança do Trabalho, que por suavez creio que deveria ser ministrada ao final do curso e não o contrário.Em alguns momentos houve dificuldades sem nenhuma relação ao conhecimento técnico, mas as habilidades pessoais, e para me amparar os funcionários junto aorientadora buscaram de todo modo me auxiliar de maneira que me fizesse compreender a maneira correta de realização dos processos.Já ter o conhecimento de disciplinas como Química Analítica, Físico-Química, Química Experimental entre outras matérias relacionadas, ajudou de maneiramuito importante para se ter noção de como se realiza o mecanismo de certos processos, por exemplo, uma titulação de neutralização onde se utiliza deconhecimentos de Físico-Química, Química Analítica e Química Inorgânica.É de extrema importância o conteúdo do presente relatório, pois nele especifica-se o que de fato foi aprendido no período letivo e período de estagio curricular,sendo assim tornando-se de grande importância para a qualificação e desenvolvimento profissional.

Page 22: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 22/26

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

TOMÉ Jr., J. B. Manual para interpretação de análise de solo. Guaíba: Agropecuária, 1997.

ANDA. Associação Nacional para Difusão de Adubos. Interpretação de Análise de Solo: Conceitos e Aplicações. 3. ed. São Paulo: 1992

L. GALLINDO BORGES, Daniel; CURTIUS JOSÉ, Adilson; WELZ, Bernhard; HEITMANN, Uwe. Fundamentos de espectrometria de absorção atômica

de alta resolução com fonte continua. Revista Analytica. Agosto/Setembro 2005. N° 18. 58-59 P. Disponível em :<http://www.revistaanalytica.com.br/ed_anteriores/18/art02.pdf>Acesso em 26 jan. 2012

<http://www.cnpso.embrapa.br/producaosoja/fertilidade.htm>Acesso em: 02 mar. 2012

<http://www.scielo.br/pdf/rbcs/v34n1/a27v34n1.pdf>Acesso em: 11 mar. 2012

<http://www.scielo.br/pdf/rbcs/v34n5/27.pdf>Acesso em: 12 mar. 2012

EMBRAPA. Manual de análises químicas de solos, plantas e fertilizantes. 2. ed. Brasilia, DF, 2009.

EMBRAPA. Analises químicas para avaliação da fertilidade do solo. Documento N.3. Outubro, 1998.

EMBRAPA. Protocolos da Embrapa Agrobiologia para Análise de Fertilidade do Solo. Documento N. 99.Seropédica, Rio de Janeiro. Dezembro de 1999.

VAN RAIJ, Bernardo. Determinação de cálcio e magnésio pelo EDTA em extratos ácidos de solos. BRAGANTIA: Instituto Agronômico do Estado de SãoPaulo. Campinas, novembro de 1966. Vol 25. N° 29. 317-318 P.

Disponível em : <http://www.scielo.br/pdf/brag/v25n2/04.pdf>Acesso em : 14 mar. 2012

* ANEXOS

Page 23: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 23/26

A.1 PREPARO DE SOLUÇÕESH + Al

A.1.1 Solução extratora de acetato de cálcio 0,5M pH 7,0-7,05.: Pesa-se, em balança técnica, 176,9 g de acetato de cálcio monohidratado, grau analítico,[(CH3COO)2Ca.H2O], transfere-se para balão volumétrico de 2.000 mL, adiciona-se água destilada com agitação constante até completa dissolução dosal. Completa-se então o volume com água destilada e verifica-se o pH e este deve estar entre 7,0 e 7,05, caso esteja fora dessa faixa, o mesmo deve sercorrigido com ácido acético glacial.

A.1.2 Solução de NaOH 0,1 N: Coloca-se em em um balão volumétrico de 1000 ml o conteúdo da ampola de tritisol hidróxido de sódio 0,1 N. Em seguidao volume do balão é completado com água destilada.

A.1.3 Solução de NaOH 0,025 N: Adiciona-se 250 mL da solução de NaOH a 0,1 N em um balão aferido de 1000 ml. Completa-se o volume do balão comágua destilada.

A.1.4 Indicador de azul de timol 0,5 %: Pesa-se 0,250 g de azul de timol então dissolve-se em 50 mL de álcool metílico. O recipiente é estocado.

Macronutrientes

A.1.5 Solução de ácido clorídrico 1 N: São aferidos em uma proveta de 100 ml de capacidade 83 ml de HCl concentrado. Transfere-se para um balão de1000 ml, forrado com água destilada. Após completa-se o volume do balão com a mesma.

A.1.6 Solução de ácido sulfúrico 1 N: Em uma proveta de 50 ml de capacidade mede-se 28 ml de H2SO4 concentrado, e são transferidos para um balão de1000 ml, forrado com água destilada. Completa-se o volume do balão.

A.1.7 Solução extratora de Mehlich (dupla ácida) HCl 0,05 N + H2SO4 0,025 N: 100 ml de ácido clorídrico a 1N, preparada anteriormente, são medidos.Transfere-se para um balão aferido de 2000 ml, em seguida 50 ml de ácido sulfúrico a 1N que foi preparada anteriormente, são medidos. Juntou-se o ácidosulfúrico com o ácido clorídrico já contido no balão. Completou-se o volume do balão com água destilada.

A.1.8 Solução ácida de molibdato de amônio (concentrado): em balão aferido de 1000 ml colocou-se 2,0 g de subcarbonato de bismuto dissolvidos em 250 mlágua destilada. Juntou-se rapidamente ao subcarbonato de bismuto 150 ml de ácido sulfúrico concentrado (reagente p.a). Ao cessar a fervura, o sal de bismutodeve estar completamente dissolvido. Esfriou-se. Juntou-se uma solução de 20,00g de molibdato de amônio dissolvidos, com auxílio do agitador magnético, em200 ml de água destilada. Completou-se o volume do balão e homogeneizou-se.

A.1.9 Solução ácida de molibdato de amônio (diluído): Afere-se 300 mg de molibdato de amônio concentrado. Transfere-se para balão volumétrico de 1000

Page 24: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 24/26

ml. Completa-se o volume com água destilada.

A.1.10 Solução extratora de Mehlich (dupla ácida) HCl 0,05 N + H2SO4 0,025 N: Mede-se 100 mL de ácido clorídrico a 1N e então transfere-se para umbalão volumétrico de 2000 ml. Afere-se 50 mL de ácido sulfúrico a 1N e se junta o ácido sulfúrico com o ácido clorídrico já contido no balão. Completa-se ovolume do balão com água destilada. *

A.1.11 Solução padrão de 10,0 ppm de Na e K: Em um balão de 100 ml de capacidade, coloca-se 10 mL da solução padrão de 100 ppm de K, medidos em

pipeta graduada, e em outro balão de 100 ml de capacidade faz-se o mesmo com a solução padrão de 100 ppm de Na. Completam-se os volumes com águadestilada.

Ca trocável

A.1.12 Solução extratora de Cloreto de potássio (KCl) 1 N: 149,9 g de cloreto de potássio são pesados em um béquer de 1 L, dissolve-se comaproximadamente 800 mL de água destilada. Transfere-se para um balão aferido de 2 L, lavando os recipientes para que não haja restos. Completa-se ovolume do balão com água destilada.

A.1.13 Solução de KOH a 10%: 100 g de hidróxido de potássio são pesados em um béquer de 500 mL, dissolve-se em ± 300 mL de água destilada.Transfere-se para um balão aferido de 1L. Completou-se o volume do balão com água destilada.

A.1.14 Solução de EDTA 0,1 N: Pesa-se 18,8 g de EDTA em um béquer de 500 mL, dissolve-se em ± 300 mL de água destilada, em seguida essa solução étransferida para um balão aferido de 1L. Completa-se o volume do balão com água destilada.

A.1.15 Solução de EDTA 0,025 N: Afere-se 250 mL de EDTA 0,1 N em uma proveta e transfere-se para um balão volumétrico de 1 L de capacidade.Completa-se o volume com água destilada.

A.1.16 Indicador Murexida: Pesa-se 20 g de sulfato de potássio. Transfere-se para um almofariz e então se pulveriza o K2SO4. Junta-se ao sulfato de potássio0,1g de murexida. Pulveriza-se a mistura no almofariz até uma total homogeneização.

Al trocável

A.1.17 Solução NaOH 0,1 N: Em um balão aferido de 1000 ml coloca-se o conteúdo da ampola de tritisol hidróxido de sódio 0,1 N, e em seguida completa-se o volume do balão com água destilada.

Page 25: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 25/26

A.1.18 Solução NaOH 0,025 N: Mede-se 250 mL de NaOH 0,1 N em uma proveta e em seguida transfere-se para um balão volumétrico de 1000 ml decapacidade. Completa-se o volume do balão com água destilada.

A.1.19 Indicador azul de bromotimol a 0,1%: São transferidos para um almofariz 0,1g de azul de bromotimol. Ao azul de bromotimol são adicionados 1,6mL de NaOH 0,1 N. Tritura-se até o todo ficar azul esverdeado. Juntou-se água destilada aos poucos e passa-se para um balão aferido de 100 ml ao mesmotempo lava-se o almofariz. Com o almofariz limpo, completa-se o volume do balão com água destilada. A solução é guardada em um recipiente escuro.

Ca+Mg trocável

A.1.20 Solução tampão utilizada na preparação do coquetel: Dissolve-se 67,5 g de cloreto de amônio, em 200 ml de água destilada e a coloca em balãoaferido de 1litro, Adiciona-se 600ml de NH4OH concentrado, 0,616g de MgSO4 . 7H2O e 0,930g de EDTA, sal dissódico. Agita-se bem até que se dissolvae completa-se o volume.

A.1.21 Solução dietilditiocarbamato de sódio 5%: Pesa-se 12,5g de dietilditiocarbamato de sódio, que são transferidos para um recipiente. Junta-se com 250ml de água destilada. Homogeneiza-se com auxílio do agitador magnético.

A.1.22 Solução de dietilditiocarbamato de sódio 0,5%: Mediu-se 25 mL e dietilditiocarbamato de sódio 5%. Transferiu-se para um balão aferido de 250 mL.Completou-se o volume do balão com água destilada. Guardou-se em um recipiente.

A.1.23 Coquetel: Em uma proveta de 1L, coloca-se 600 mL da solução tampão, 150 mL de trietanolamina e 50 ml da solução de dietilditiocarbonato de sódio0,5 %. Em seguida completa-se o volume da proveta com água destilada homogeneizando. Estoca-se em um vidro bem tampado.

A.1.24 Álcool Metílico + Bórax: Dissolve-se 4 g de bórax em 250 mL de álcool metílico. O bórax é pouco solúvel, dissolve-se com auxílio da barra magnética.

A.1.25 Indicador Eriochrome Black –T: Em um béquer de 100 ml de capacidade dissolve-se 0,2 g de Eriochrome Black –T em 50 mL de álcool metílico +bórax. Transfere-se para um recipiente, reservando-se em recipiente escuro.

A.2 AMOSTRAGEM DE SOLO PARA ANÁLISE DE FERTILIDADE EM CULTIVOS IRRIGADOS

A análise química de solo é uma das formas mais práticas que o agricultor tem para avaliar a fertilidade do solo de seu lote ou de sua fazenda. Para que a análisede solo seja mais confiável é necessário que a amostragem do solo seja bem feita. Para isso algumas recomendações devem ser seguidas; 1º- Separar as diferentes áreas da propriedade pela topografia, vegetação, tipo de cor do solo, textura (argilosa, média e arenosa) e se é

Page 26: Analise Química De FertilidaDe De Solos

19/02/13 Analise Química De FertilidaDe De Solos

www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Analise-Química-De-Fertilidade-De-Solos/326986 26/26

virgem ou cultivado.2º- O tamanho da área a ser amostrada não deve ser maior que 10 hectares.3º- Para cada área separada, coletar (20) vinte amostras a uma profundidade de 0-30cm, e outras 20 amostras na profundidade de 30-60cm, fazendo umzigue-zague na área.4º- Á medida que vai coletando, vai colocando o solo de cada profundidade em cada balde limpo.5º- Ao final de 20 amostras, o material de cada balde é misturado e daí retira-se mais/menos 800g de solo, que é devidamente identificado e colocado emsacos plásticos limpos que em seguida são enviados ao LASP.6º- As amostras são coletadas com um trado, uma pá, um enxadeco ou um pedaço de cano de ferro galvanizado de 3/4" ou de 1" (uma polegada) de diâmetrocom auxilio de uma marreta.7º -Nunca coletar amostra em locais de formigueiro, de monturo, de coívara ou próximos de currais ou chiqueiros.

8º- Para culturas perenes, fazer a amostragem do solo antes do plantio e repeti-la cada vez logo após a colheita; para as anuais, fazer a coleta do solo 2a 3 meses antes do plantio.O LASP DISPÕE DE UMA EQUIPE TÉCNICA PREPARADA PARA REALIZAÇÃO DE ANÁLISES QUÍMICAS COM EFICIÊNCIA EAGILIDADE.

A.3 Exemplo de Laudo de Análises de Solos expedido pelo LASP

Resultados