CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS ENEM 2015

Professor Fabrício Mesquita

Revoluções Liberais: Crescimento da Burguesia x Absolutismo

Monárquico

Inglaterra no século XVII Início do domínio burguês:

▪ Revolução Puritana (Guerra Civil Inglesa) – (1640-1649)

▪ Revolução Gloriosa – (1688)

Antecedentes: Monarquia Inglesa:

Carta Magna (séc. XVIII) e Parlamento. Dinastia Tudor (1485-1603)

“Boa relação com o Parlamento”

Henrique VIII (1509-1547)▪ Reforma Anglicana (1534)

Elisabeth I (1558-1603)▪ “Cercamentos” dos campos ingleses.▪ Estímulo à pirataria.▪ Crescimento das manufaturas têxteis.

Dinastia Stuart (1603 -1688) Jaime I (rei da Escócia) - (1603-1625)

▪ Relações complicadas com o Parlamento.

Carlos I (1625-1649)▪ Governo absolutista▪ Grande oposição da Burguesia e dos

pequenos proprietários de terras (gentry)▪ Foi decapitado pela Revolução Puritana

(1649)

Revolução Puritana (1640-1649) Liderança de Oliver Cromwell. Proclamação de uma República na Inglaterra.

República de Cromwell (1649 – 1660) Governo de Oliver Cromwell (1649-1658)

▪ Domínio supremo do Poder (implantou uma ditadura em 1653)▪ Ato de Navegação (1851)▪ Dissolução da Câmara dos Lordes▪ Formação da Comunidade Britânica

▪ Inglaterra, Escócia, Pais de Gales e Irlanda.

Richard Cromwell (1658-1660)▪ Governou sem prestígio▪ Foi deposto para o retorno da monarquia e da dinastia Stuart

(Carlos II)

Carlos II (1660-1685) Filho de Carlos I Poderes limitados Tentativas de medidas absolutistas.

Jaime II (1685-1688) Irmão de Carlos II Tentou impor o catolicismo Grande oposição do Parlamento (Burguesia) Foi retirado do Poder pela Revolução Gloriosa

(1688)

Revolução Gloriosa (1688) O Parlamento depôs Jaime II e conduziu o holandês

Guilherme de Orange (genro de Jaime II) ao trono como Guilherme III.

Revolução pacífica sem participação popular. Redução do poder real através da adoção de uma

Monarquia Constitucional Parlamentarista.

Declaração dos direitos (1689) Garantia de liberdade individual. Eleições parlamentares regulares (a cada três

anos) Afastamento dos católicos das sucessões do

trono. Criação de um Exército Nacional Permanente. Divisão do poder político em Executivo,

legislativo e Judiciário. Liberdade de Culto aos protestantes. Aprovação prévia do Parlamento à criação de

novos impostos.

Inglaterra (1760 a 1850) Transição da Manufatura para Maquinofatura Pré-condições para o pioneirismo inglês:

Cercamentos dos campos ingleses Desenvolvimento das manufaturas têxteis

▪ Divisão técnica do trabalho Êxodo rural Crescimento populacional (mão-de-obra farta!) Liberdade política e econômica

▪ Revoluções burguesas (Puritana e Gloriosa – séc. XVII) Ato de Navegação (1651) Acúmulo de Capital

▪ Colonialismo.

Transformações no modo de produção: Trabalho manual para o trabalho com máquinas

▪ “Máquinas à vapor” (combustão).

Trinômio: “ferro, carvão e máquinas”.

Domínio das indústrias têxteis.

Trabalhos de 14 a 18 horas por dia.▪ Exploração do trabalho infantil.

Transformações no modo de produção: Péssimas condições higiênicas, sanitárias e

de segurança.

Produção de máquinas para outras indústrias

Desenvolvimento da metalurgia e mineração. Ferro e carvão.

Grande desenvolvimento nos transportes. Navio a vapor (1807) e locomotiva a vapor

(1814) Redução no tempo e custos do transporte de

matérias-primas e produtos industrializados.

Transformações econômicas:

Aumento da quantidade de produtos.

Aumento do consumo ▪ produtos mais baratos!.

Capitalismo Industrial.

Transformações Sociais: Substituição parcial do homem pela máquina!

Urbanização / crescimento das cidades / aumento populacional

Nova configuração das classes sociais:▪ Domínio da burguesia▪ Formação do Proletariado (operários)▪ Aumento da pobreza (miséria urbana)

Divisão da Sociedade entre:▪ Os que possuem os meios de produção (empresários)

X▪ Os que possuem a força de trabalho (trabalhadores

assalariados)

As principais reações e organizações dos proletários (operários) intensificaram-se no século XIX: Ludismo (Inglaterra – 1811)

▪ Destruição das máquinas.

Cartismo (Inglaterra – 1836)▪ Cartas de protesto ao Parlamento.

Criação dos sindicatos (trade unions)

Greves operárias!

Primeira Revolução Industrial (séc. XVIII) Inglaterra (1760 a 1850) “ferro, carvão e máquinas” Industria têxtil e transportes

Segunda Revolução Industrial (séc. XIX) Expansão da industrialização para outros países (1850-1900)

▪ Europa (França, Bélgica, Alemanha e Itália), Ásia (Japão) e América (EUA)

Aumento da concorrência entre empresas e países industrializados.

Indústria de bens de produção. Siderurgia (produção de aço) Trinômio: “eletricidade, petróleo e aço”. Avanços nos transportes, medicina, comunicação, etc.

Terceira Revolução Industrial (séc. XX) Expansão para diversos países (1900 – 1960) Produção em série (automatizada)

▪ Fordismo e Taylorismo Expansão do consumo Uso do plástico, descoberta da Energia nuclear, etc Evolução dos meios de comunicação

Quarta Revolução Industrial (séc. XX e XXI) Predomínio da informática Uso de fibras óticas e de carbono Avanços na biotecnologia Revolução nos meios de comunicação Avanços no campo- técnico-científico

Taylorismo Em 1911, o engenheiro norte-americano Frederick W.

Taylor publicou “Os princípios da administração científica”, ele propunha uma intensificação da divisão do trabalho, ou seja, fracionar as etapas do processo produtivo de modo que o trabalhador desenvolvesse tarefas ultra-especializadas e repetitivas. Diferenciando o trabalho intelectual do trabalho manual. Fazendo um controle sobre o tempo gasto em cada tarefa e um constante esforço de racionalização, para que a tarefa seja executada num prazo mínimo. Portanto, o trabalhador que produzisse mais em menos tempo receberia prêmios como incentivos.

Fordismo O norte-americano Henry Ford foi o primeiro a pôr em prática, na sua empresa “Ford Motor Company”, o taylorismo. Posteriormente, ele inovou com o processo do fordismo, que, absorveu aspectos do taylorismo. Consistia em organizar a linha de montagem de cada fábrica para produzir mais, controlando melhor as fontes de matérias-primas e de energia, os transportes, a formação da mão-de-obra. Ele adotou três princípios básicos; 1) Princípio de Intensificação: Diminuir o tempo de duração com o emprego

imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado.

2) Princípio de Economia: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação.

3) Princípio de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o empresário tem maior produção.