análise do sistema doméstico de distribuição e potencial...

Análise do Sistema Doméstico de Distribuição

e Potencial para Adaptação

Seminário Nacional de Apresentação do Estudo de Base sobre os Biocombustíveis

Maputo, 11 a 12 de Julho de 2007

• A posição geográfica de Moçambique e particularmente dos seus portos tornou-lhes tradicionais “portas” de entrada e saída para os países do hinterland

África dos SulSwazilândiaBotswanaZimbabweZãmbiaMalawiRDC (Leste)

• Até o transporte ferroviário representaentre 50 a 70% dos custos de importaçãoe exportação para os países do hinterland

• Os principais portos estão dotados de infra-estruturas rodoviárias e ferroviáriasde base

Posicionamento Geoestratégico de Moçambique

Portos de Maputo e Matola• Porto de Maputo

Manuseou 16.000.000 tpa (toneladas por ano) de carga em 1971• Porto da Matola

Criado em 1965Manuseava 4.100.000 tpa (toneladas por ano) de minérios (ferro-crômio e manganês)

• Outras especificaçõesCanal de acesso com 100 metros de largura e 9,1 metros de profundidade (mais 3 metros de marés)

Recebe navios com 70.000 dwt (deadweight tonnage - tonelagem bruta de arqueação), podendo carregar cerca de 55.000t de carga o que em tempos obrigava a um carregamento adicional em águas profundas em cerca de 15.000 t por navio especial

Porto da BeiraCorredor natural para Zimbabwe, Zâmbia, Malawi, RDCPorto com potencialidades para receber navios com 80.000dwt após dragagem de corte no canal de MacútiLigado por vias férreas, Estradas e oleoduto ao hinterland

Porto de Nacala

Porto de águas profundas, capaz de acomodar navios do tipo ULCCParte integrante do Corredor de Desenvolvimento do Norte, que inclui ainda: o Sistema ferroviário do Norte de Moçambique e a Central East African Railways ( CEAR ) do MalawiServe o Norte de Moçambique, o Malawi, o Leste da Zâmbia e o Sul da Tanzânia

Instalações e Depósitos da PETROMOC

Posições Consumidoras118

Estações de Serviço e Postos de Abastecimento

119Aero-Instalações3Depósitos Interiores7Instalações Costeiras6Instalações Oceânicas3

Capacidade de Armazenagem da Petromoc

MATOLA


BEIRA


NACALA


GERAL

Frota de Distribuição da Petromoc

Quantidade Equipamento Capacidade

1 Navio - Tanque 1 000toneladas

10CamiõesCisterna 5 000litros








Procura Regional da Logística• Principais Factores

Estabilidade política em Moçambique e na regiãoAntiguidade e obsolescência das refinarias da RSAFornecimento de gasolinas sem chumbo com aditivos não nocivos e gasóleos com baixo teor de enxofre

Incapacidade de satisfação da procura em mercado próprio pelas refinarias da RSAAté pouco tempo eram exportadoras tradicionais de produtios de petróleo para os países da regiãoGrande e consistente crescimento da economiaDéfice crescente no fornecimento de electricidade

Necessidade de rápida instalação de centrais térmicas movidas a gasóleoCrescente encarecimento dos custos de transporteCongestionamento do Porto de DurbanDrástico aumento dos consumos em toda a região

Novos jazigos de cobre por explorar na Zâmbia, triplicando os consumos de combustívelEstabilidade na RDC, com região mineira do Katanga mais facilmente comunicável pelo Oceâno Índico (mesma unidade de mineralização que as minas de cobre da Zâmbia)

Estratégia de Resposta da Petromoc

Reabilitação de Infra-estruturasExpansão e modernização em parcerias

InpetroPetroBeiraPetrolineGlencore

Inpetro

Parceria com IPG (Independent Petroleum Group do Kuwait)

Construídos tanques com 97.000m3 de capacidade na Beira (em operação desde finais de 2006)Por reabilitar e expandir antigos tanques da Beira atécerca de 50.000m3 de capacidade

PetroBeiraPerceria com a TrafiguraInvestimento estimado em USD 27 a USD 30 milhões para a construção de 77.000m3 de armazenagem na Beira e 7.000m3 em VandúziProjecto já lançado a concurso EPCInclui tanques de condensado de gás natural Vandúzi

Redução em 600 km o percurso dos camiões-tanque que vão a BeiraAlívio ao desgaste da estrada, poupando ao erário público imensos recursosRedução do tráfego e exposição ao perigo no trajecto suprimido e zona portuária

PetrolineÉ um projecto de integração regionalTerá cerca de 450km de comprimento e vai reduzir drásticamente a rota marinha e terrestre de importação de produtos petrolíferos para a RSATrânsito de mais de 5.000.000 m3 de derivados de petróleoA RSA tornou-se já um importador de gasóleoAcresce a estes os volumes para o Botswana, Swazilandia, Zimbabwe (W) e ZâmbiaMaximização do uso da armazenagem, na Matola que tem grande capacidade ociosaPonto de situação do projecto

Licença de construção e exploração assegurada na RSAEstudo de viabilidade a ser preparado em todas as suas componentesNegociação de venda de capacidade a decorrer com ao maiores gasolineiras da RSAPor concluir até finais de 2009

Glencore• Reabilitação, modernização e expansão

das terminais oceânicas de Maputo e Nacala

• Reabilitação e construção de pipelines e eventualmente bóia oceânica em Nacala

• Reabilitação ambiental,das instalações petrolíferas

• Estudo de viabilidade para construção de bóia oceânica e terminal em Ponta Dobela, com cerca de 1 500 000m3 de armazenagem

Terminal interligado por oleoduto a Maputo inicialmente (oleoduto de Maputo a RSA), podendo originar um segundo oleoduto de Moçambique a RSA

• Participação no desenvolvimento de novas infrastruturas nos portos, bem como nas zonas mineiras e industriais na região,

Como os Bio-Combustíveis vão Beneficiar desta Estratégia

Desenvolvimento de “clusters” à volta dos principais portosExpansão gradual para o interiorPotencial construção de pipelines tendo em conta economias de escala dos “clusters”Poupança nos investimentos em logística e armazenagemConstituição de lotes de exportação a partir de vários produtores nas instalaçõesPossibilidade de mistura e distribuição a partir de certos depósitos interiores

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