análise do conto o boi velho

8/18/2019 Análise Do Conto o Boi Velho

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Análise do conto “Oboi velho”Nomes: Jonatan, Luísa, Pamela e Talia

Série: 3º Turma: B


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Contexto Histórico• Centro de dezenas de

charqueadas, Pelotas era o

núcleo econôico da !ecuária

sul"rio"#randense,equi!arando"se a Porto Ale#re

e i!ort$ncia social e

cultural%

• Co a aboli&'o, !or(, o

consuo de charque caiu


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• Todos os relatos de Simões transcorrem no

passado, abrangendo um período ist!rico "ue

se inicia depois da #ndepend$ncia até o %m do

século &' ()rios momentos ist!ricos "ue

ocorreram no *io +rande do Sul so claramentee-ocados em seus contos, como a *e-olu.o

/arroupila, as +uerras Platinas, +uerra do

Paraguai e a +uerra 0i-il de 123'

• 0ontudo, seus contos %ccionistas relata-am

muito mais a tragédia umana do "ue os


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!ort$ncia do autor

Simões Lopes Neto mostra "ue épossí-el

cegar a uma re4e5o crítica do ser

umano,e ao mesmo tempo enaltecer a culturade um po-o

com uma identidade pr!pria6 o ga7co'


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O que ( conto-• O conto é uma obra ficcional envolvendo seres e acontecimentos

de ficção, de fantasia ou imaginação.

• o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e

enredo;

•pequena extensão;

• tem uma estrutura fechada;

• desenvolve uma história;

• tem apenas um clímax;

• um romance, a trama desdobra!se em conflitos secund"rios, o

que não acontece com o conto;

• O conto é conciso e quase nunca é publicado isoladamente# o

conto $O boi velho%, de &osé 'im(es )opes eto, fa* parte do

livro $+ontos auchescos%;


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85plica.o bre-e

sobre o conto:9 boi -elo;


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.arrador•

/lau .unes• O narrador n'o !artici!a dos acontecientos

diretaente do conto" ou n'o deixa claroque era no eso0 !ersona#e"narrador

-

“"1ue vanc+ !ensa2%%%os aniais seentende%%%eles troca l)n#ua2nter3ere na narra&'o da história" toa!osi&'o de u !ersona#e 4uso do travess'o5• 6as a7ra que viu o decorrer do caso0• 8 que 3oi u oento arcante0 " “Olhe, nunca e esque&o du caso que vi eque e 7cou cá na lebran&a, e 7cará t( euorrer%%%”


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• 9 cr)tico0

" “ :e*a vanc+, que des#ra&ados0t'o ricos%%% 8 !or u ixe couro deboi2%%%”


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O !úblico• 9 liitado0• O narrador direciona a u leitor0• "“Conte vanc+ as aldades que nós

3azeos e di#a se n'o ( eso2” o vocativo “vanc+”, ex!ressa a ideia

de u direcionaento da narrativa% As!ectoslin#u)sticos0


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;in#ua#e

•coloquial" rela&'o intr)nseca co o!úblico2

"“%%% coo unheiro e lobo de atun#ode ulher%”


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8x!ress=es• • • Solito=so?ino>• 0uscos=ces>• 0@A6P@0CD=e5presso de espanto>• (anc$=-oc$>• Crroio=pe.as para preparar o ca-alo para

montar>• 0)=a"ui>• Té=até>


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• Sarandi?al=terreno com sarandis• Perau=pricipício•

*egalo=presente• *egeira=corda de couro• Prega.o de picana=pregada com -ara comprida

com prego na ponta6Eerrar bois na tra.o• Cl.ou=ergueu•


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• 0arreto=carro.a• *ama=broto•

Baio=pelagem cor de ouro desmaiado• Jacuba=caEé• Naco=peda.oHEatia•

CIouIasse=IuntarHmontar• Tra"uinas= in"uietoH tra-esso• esenco-a-a= tirar da co-a• Pacorrentos=calmo• 0araca=suIeira• Cl-oroto de miu.ala=al-oro.o em um

pe"ueno lugar• Borbotões=grande "uantidade


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ntensi7ca&'o dalin#ua#e

• Atrav(s dos as!ectos da vida social e dalocaliza&'o #eo#rá7ca, a est$ncia dos;a#o=es0

-

>so de? “est$ncia”0- “arroio”0- “!uxado !elos bois”0- “!iquete”- “era 4os bois5 soltos !ara o ca!o”0• As!ectos da oradia?" “o banheiro n'o era lon#e, !odia"se be

ir lá de a !(”0


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O conhecientoco!artilhado

69A est$ncia era coo aqui e o arroio%%%”% O leitoria#ina esta dist$ncia0su!=e u direcionaento do conto a u !úblico

local0@e!ois? “coo a uas dez quadras”, direciona ao !úblico#eral0

@á a i!ress'o que “/lau .unes” chaa o leitor!ara sentar"se ao seu lado e contar a história !oreio de u causo 4conversa direta5" “aqui”


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ela&'o entre 9POCA ePB/;CO

• O escritor escreve !ara uadeterinada (!oca e !úblico?

- >so do “vanc+”- 6eso sendo u conto

re#ionalista #aúcho, !ara os#aúchos de ho*e, o aisadequado !elo contexto cultural,seria o uso de “tu”

- :anc+ n'o ( usado atualente0- “que vanc+ !ensa2” x “que tu


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C busca pela re4e5o

• "“conte vanc+”, “!ois ve*avanc+” e “que vanc+ !ensa2”

O narrador chaa o leitor !araa reex'o


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0omo.o

• 9duma gente Sil-a;, 9uns Sil-as muipolíticos "ue se en-ol-eram na"uela

Iudiaria com o boi -elo;6C como.o do autor caracteri?a uma

identidade>6Pressupõe "ue todos os ga7cosesto como-idos com o enredo>


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A idealiza&'o do #aúcho• Co demostrar como.o,

generosidade e demais-alores, Blau Nunes, "uerepresenta o po-o ga7co,ideali?a uma culturapri-ilegiada, "uase perEeita>


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C crítica do conto• A cr)tica sobre o hoe au n'o está direcionada !ara a 3a)lia

do texto0

• 9 u conto que ostra a anializa&'o do hoe devido D

#an$ncia, de u lado, e a huaniza&'o do anial, de outro%

• Há !ouca descri&'o da 3a)lia ? “daquela #ente ui !ol)tica,

se!re etidos e elei&=es e enredos de quali7ca&'o de

votantes”0

• Eoco nas atitudes0

• O autor busca ua huaniza&'o-esse “!ro*eto” inclui o !ró!rio narrador?

-“Conte vanc+ as aldades que nós 3azeos e di#a se n'o (

eso2”%


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• #n-erso de -alores entre CN#

- “O peão puxou da faca e dum golpe enterrou-a até o cabo, no

sangradouro do boi manso; quando retirou a mão, já veio nela a golfada

espumenta do sangue do coração

!ouve um silencio"ito em toda aquela gente

O boi vel#o sentindo-se ferido, doendo o tal#o, quem sabe se entendeu

que aquilo seria um castigo, algum pregaço de picana, mal dado por

não estar ainda arrumado $ pois vanc% creia& $ soprando o sangue

em borbot'es, já meio roncando na respiração, meio cambaleando, oboi vel#o deu uns passos mais, encostou o corpo ao comprido no

cabeçal#o do carretão, e meteu a cabeça, certin#a, no lugar da canga

e ficou arrumado, esperando ()

* ajoel#ou e caiu e morreu+


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• O conto valoriza o !a!el do anial no desenvolviento dacultura #aúcha0

• Há no conto duas vis=es sobre a orte do boi velho?" > que se coove? o #aúcho0- Outro os se !iedade que tira a vida do anial? o ser

huano e #eral0•

O narrador tab( en3atiza a #an$ncia !or dinheiro0 "“%%% que n'o en#ordava ais e que iria orrer atolado no3undo dal#ua san#a e%%% lá se ia ent'o u !re*u)zo certo,no couro !erdido%%%”• O conto tab( abran#e a quest'o !ol)tica, dos votos

- “uns Filvas ui !ol)ticos”0" “quali7ca&'o de votantes”0


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Os !rota#onistas

• s bois: representados por 0abi7na eourado>

- 98ram dois pais da paci$ncia, os dois;>- /ala da sua bele?a pura:- 90abi7na, era preto, com a orela de lado

de la.ar, branca, e uma risca na papada;>• inteligentes e gentis>6 98sta-am to mestres na"uele pi"uete;>


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• O narrador coe&a o conto a7rando a

anializa&'o do hoe06 9Cu+"!uxa2%%% ( bicho au o hoe2”• Ao 7nal da narrativa ele en3atiza esse

co!ortaento do hoe e toa cooverdade 4conclus'o 7nal5?

• “Cu+"!uxa2%%% ( eso bicho au, o hoe2”• O #ado #anha sentientos?

" o boi velho berrava de saudades doco!anheiro e chaava"o, coo no outrote!o, !ara !astare *untos, !ara bebere*untos, !ara *untos !uxare o carret'o, %%%”


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• Por( ne todos os aniais s'o

valorizados?"“os urubus abria"se nu trot'o,labuzados de san#ue !odre, Ds

vezes eio en#as#ados, voitando!eda&os de carni&a%%% /ichosalditos, estes encarvoados2”0•

A aior evid+ncia da +n3ase na7#ura do #ado ( o t)tulo do conto“O boi velho”0

O i G d d F l


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O io Grande do Ful noconto

• Caracteriza&'o dos !a!as?

" “A est$ncia era coo aqui e o arroio coo a uas dez

quadras0 lá era o banho da 3a)lia% Eazia ua !onta,

tinha u sarandizal e lo#o era ua volta 3orte, coo

ua eia"lua, onde as areias se aontoava 3orando

u baixo? o !erau era do lado de lá% O ato a) !arecia

!lantado de !ro!ósito? era quase que !ura #uabiroba e

!itan#a, ara&á e #uabi*u0 no te!o, o ch'o coalhava"se

de 3ruta? era u re#alo2”


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• Eala do clia" a!resente arcantedo inverno?

"“1uando entrava o inverno elesera soltos !ara o ca!o, e#anhava nu rinc'o ui abri#ado,que havia !or detrás das casas%”


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O Cl)ax “O !e'o !uxou da 3aca e du #ol!eenterrou"a at( o cabo, no san#radouro doboi anso0 quando retirou a 'o, *á veionela a #ol3ada es!uenta do san#ue docora&'o%%%” “Houve u silenciozito e toda aquela#ente” “O boi velho sentindo"se 3erido, doendo o

talho, que sabe se entendeu que aquiloseria u casti#o, al#u !re#a&o de !icana,al dado, !or n'o estar aindaarruado%%%!ois vanc+ creia2"? so!rando o

san#ue e borbot=es, *á eio roncando nares ira 'o eio cabaleando o boi velho


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F68F ;OP8F .8IO• autor Eoi pontual em

relacionar a cultura regionalistaga7ca com o deseIo depro-ocar a re4e5o no leitor>

análise do conto o boi velho

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