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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA DIVISÃO DE AGRICULTURA CURSO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA AGRÍCOLA E ÁGUA RURAL Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè Autor: Melito Júlo Avalinho Lionde, Junho de 2016

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Page 1: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZADIVISÃO DE AGRICULTURA

CURSO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA AGRÍCOLA E ÁGUA RURAL

Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do

Distrito de Chókwè

Autor: Melito Júlo Avalinho Lionde, Junho de 2016

Page 2: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

Sequência da apresentaçãoI. Introdução;

II. Metodologia;

III. Resultados

IV. Conclusão

V. Recomendações

Page 3: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

I. INTRODUÇÃO

Page 4: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

INTRODUÇÃO

• As cheias são o perigo natural que maior

fracção da população afecta na terra cujos

efeitos desastrosos têm vindo a aumentar com

a expansão urbana em planícies aluviais. Este

é o caso do Distrito de Chókwè.

Page 5: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

INTRODUÇÃO (cont.)

• O distrito de Chókwè está situado numa região que

o torna vulnerável a eventos extremos de cheias.

• Na história do Distrito, foram registados 5 casos de

cheias extremas, sendo mais marcantes as cheias

de 2000 e as de 2013 que atingiram altos níveis de

carga hidráulica no rio.

Page 6: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

Problema e justificação

• Foram registadas nos anos de 1955, 1972,

1975, 1977, 2000 e 2013 cheias devastadoras

reconhecidas até os dias recentes como sendo

as mais significativas perfazendo um total de 6

casos em 60 anos e uma média de 1 caso em

cada 10 anos.

Page 7: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

Perfil do rio Limpopo e rio dos Elefantes

30

Page 8: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

Problema e justificação (cont.)

• O desenvolvimento socioeconómico que o Distrito

tem registado chama-nos para uma maior atenção às

cheias.

• Na impossibilidade evitar e controlá-las, fará

sentido conviver com elas de forma sustentável,

apoiados em medidas preventivas, que a façam face.

Page 9: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

ObjectivosGeral

Analisar alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo, no

Distrito de Chókwè.

Específicos

• Caracterizar os principais elementos hidrológicos da bacia do Limpopo;

• Determinar as características morfométricas da Sub-bacia do Baixo Limpopo;

• Diagnosticar o ponto de situação actual das cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo,

no Distrito de Chókwè;

• Determinar alturas hidrométricas e caudais de cheias no rio Limpopo;

• Propor medidas alternativas para reduzir a percentagem de áreas inundadas.

Page 10: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

III. METODOLOGIA

Page 11: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA

Caracterização dos principais elementos hidrológicos da

bacia do Limpopo

• A caracterização física da área de estudo (localização, tipo

de relevo, ocupação e cobertura do solo) foi baseada em

consultas a literaturas;

• A caracterização do clima (temperatura, evapotranspiração,

precipitação) foi feita pelo método de Koppen.

• Uso de planilha Excel para a determinação de valores

médios

Page 12: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA (Cont.)Temperatura máxima mensal• Tmáx.= (Eq.1.0)

Teemperatura mínima mensal• Tmín.= (Eq.2.0)Temperatura média mensal• Tmín.= (Eq.3.0)

Precipitação média• Pmín.= (Eq.4.0)

Page 13: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA (Cont.)

Page 14: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA (cont.)

Caracterização morfometrica da bacia do Limpopo

A área, os perímetros e comprimentos axiais da bacia

foram obtidos atraves medição à escala do mapa.

Características geométricas ( e );

(Eq. 5.0);

(Eq. 6.0);

(Eq. 7.0);

Page 15: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA (cont.)

Características do sistema de drenagem

(densidade de drenagem (), constância de

escoamento e ordem);

Constância de escoamento

(Eq. 8.0)

Ordem - Criterio de Horton-Strahler

Page 16: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA (cont.)

• Características do relevo da bacia (altitude média da

bacia, declividade dos terrenos e índice de declive médio)

• com (Eq. 9.0)

• (Eq. 10.0)

• (Eq. 11.0)•

Page 17: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA (cont.)

Diagnóstico do ponto de situação actual das cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo, no Distrito de ChókwèPara este efeito, serviu-se de tabelas e mapas de cheias disponíveis na ARA-Sul.

Page 18: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA (cont.)3.5. Determinação dos caudais de cheias registados no rio Limpopo • Foi feito um levantamento de alturas de água registadas no rio Limpopo nos

últimos 42 anos;

• A partir das alturas de água, foram gerados os caudais, através da equação abaixo:

• Q = c*(H-a)p (Eq. 12.0)

• Para a ARA-Sul, a equação 12.0, toma a seguinte forma na bacia do baixo Limpopo:

Para H<7.1 m:• Q = 63.096*(H-0.8)2.06 (Eq. 12.1)

Para H>7.1 m:• Q= 2796.068+2250*(H-6.9)2 (Eq. 12.2)

Page 19: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA (cont.)Alternativas para reduzir a percentagem de áreas inundadas• Afastamento do dique de protecção

Fonte: Melito Avalinho (2016)/ISPG

Fonte: Melito Avalinho (2016)/ISPG

(a) = actual e (b) = com a medida

Page 20: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA (cont.)Alternativas para reduzir a percentagem de áreas inundadas• Desvio do leito

• Bacia de retenção

Fonte: Melito Avalinho (2016)/ISPG

Fonte: Melito Avalinho (2016)/ISPG

(a) = actual e (b) = com a medida

Page 21: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA (cont.)• Mecanismos da simulação• Afastamento do dique de protecção

Fonte: Melito Avalinho (2016)/ISPG

Page 22: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA (cont.)• Mecanismos da simulação

Fonte: Melito Avalinho (2016)/ISPG

Page 23: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA (cont.)• Mecanismos da simulação

• Desvio do leito

Qmax (m3/s) 5489 Constantes Variaveis

  Q (m3/s) I (m/m) n (-) Y (m) V(m/s) Fr d (Y+f) B(m) L(m) A(m2)VCanal(m3

) t(s)C1 -

5%Qmax 274.45 0.00018 0.02 5.00 0.57 0.08 5.90 14.1 40000.00 33.33 1333333 43200.00

C2 - 10% 548.9 0.00018 0.02 5.50 0.58 0.08 6.40 15.6 40000.00 40.33 1613333 43200.00

C3 - 15% 823.35 0.00018 0.02 6.00 0.60 0.08 6.90 17.0 40000.00 48.00 1920000 43200.00

C4 -20% 1097.8 0.00018 0.02 6.50 0.62 0.08 7.40 18.4 40000.00 56.33 2253333 43200.00

C5 -25% 1372.25 0.00018 0.02 7.00 0.63 0.08 7.90 19.8 40000.00 65.33 2613333 43200.00

Fonte: Melito Avalinho (2016)/ISPG

Page 24: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

METODOLOGIA (cont.)• Mecanismos da simulação• Bacia de retenção

Qmax 5489 m3/s  Q (m3/s) T (s) V(m3)

B1 - 5%Qmax 274.45 43200 11 856 240.00

B2 - 10% 548.9 43200 23 712 480.00

B3 - 15% 823.35 43200 35 568 720.00

B4 -20% 1097.8 43200 47 424 960.00

B5 -25% 1372.25 43200 59 281 200.00

Fonte: Melito Avalinho (2016)/ISPG

Page 25: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

IV. RESULTADOS

Page 26: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

RESULTADOSPrincipais elementos hidrológicos da bacia do Limpopo

Caracterização física da área de estudoClima

Temperatura Precipitação média mensal

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

40.0

45.0

MaximaMediaMinima

Meses do Ano

Tem

pera

tura

(°C

)

Outubro

Novembro

Dezembro

Janeir

o

Fevere

iroMarc

oAbril

MaioJun

hoJul

ho

Agosto

Setem

bro0

50

100

150

200

250

300

350

400

MaximaMediaMinima

Altu

ra (

mm

)

Page 27: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

RESULTADOS (cont.)

Características geométricas da bacia Ordem Índice Simbolo Valor Unidade

1 Índice de compacidade Kc 1.314 Adimensional

2 Factor de forma Kf 0.551 Adimensional

3 Índice de circularidade Ic 0.579 Adimensional

Kc Indica maior propensão à enchentes quanto mais próximo de 1 for

Kf Indica maior propensão à enchentes em relação à uma outra bacia com a mesma área, entretanto, com Kf inferior.

Ic Indica bacia é mais próxima a forma circular e com maior propensão à enchentes quanto mais próximo de 1 for

Page 28: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

RESULTADOS (cont.)Características do sistema de drenagem

Ordem Índices Simbolo Valor Unidade1 Densidade de drenagem ʎ 0.042 m-1

De acordo com o critério de Horton, um rio de irdem 1 não é alimentado por nenhum efluente;

O rio Limpopo é de 4ª ordem

Fonte: Melito Avalinho (2016)/ISPG

Page 29: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

RESULTADOS (cont.)Características do relevo

Ordem Índices Simbolo Valor Unidade

1 Altitude média 151.075 m

2 Declividade dos terrenos I 0.00000013 m/m

3 Indice de declive médio 0.00027 m/m

Fonte: Melito Avalinho (2016)/ISPG

Page 30: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

RESULTADOS (cont.)Ponto de situação actual das cheias na sub-bacia do Baixo

Limpopo, no distrito de ChókwèIntervalo de alturas hidrometricas de diferentes níveis de alerta

Fonte: Melito Avalinho (2016)/ISPG

Page 31: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

RESULTADOS (cont.)

Percentagens de áreas inundadas para diferentes níveis de alerta

Fonte: Melito Avalinho (2016)/ISPG

Page 32: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

RESULTADOS (cont.)Alturas hidrométricas e caudais de cheias no rio Limpopo

O N D J F M A M J J A S0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

3.50

4.00

Meses

Altu

ras h

idro

met

rica

s (m

)

O N D J F M A M J J A S0

100

200

300

400

500

600

700

Meses

Cau

dais

(m3/

s)

Page 33: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

RESULTADOS (cont.)Alturas hidrométricas e caudais de cheias no rio Limpopo

O N D J F M A M J J A S0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

3.50

4.00

Meses

Altu

ras h

idro

met

rica

s (m

)

Outubro

Novembro

Dezembro

Janeir

o

Fevere

iroMarc

oAbril

MaioJun

hoJul

ho

Agosto

Setem

bro0

50

100

150

200

250

300

350

400

MaximaMediaMinima

Altu

ra (

mm

)

Page 34: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

RESULTADOS (cont.)

Curva de Vazão do rio Limpopo, no distrito de Chókwè

0 100 200 300 400 500 600 7000.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

3.50

4.00

Caudal (m3/s)

Altu

ra h

idro

met

rica

(m)

Page 35: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

RESULTADOS (cont.)Efeitos da simulação de aplicação de medidas, na redução das

áreas inundadasCom o desvio de várias percentagens do caudal do leito

Qp=100% Qp-5% Qp-10% Qp-15% Qp-20% Qp-25%0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

ChokweLiondeXilembeneMacarretane

Reducao do caudal (%)

Are

a in

unda

da (%

)

Page 36: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

RESULTADOS (cont.)Efeitos da simulação de aplicação de medidas, na redução das

áreas inundadascom a retenção de várias percentagens do caudal do leito do rio

na bacia

Qp=100% Qp-5% Qp-10% Qp-15% Qp-20% Qp-25%0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

ChokweLiondeXilembeneMacarretane

Reducao do caudal (%)

Are

a in

unda

da (%

)

Page 37: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

RESULTADOS (cont.)Efeitos da simulação de aplicação de medidas, na redução das

áreas inundadascom o afastamento do dique de protecção do leito

Min

1

Max

1

Min

2

Max

2

Min

3

Max

3

Min

1

Max

1

Min

2

Max

2

Min

3

Max

3

Min

1

Max

1

Min

2

Max

2

Min

3

Max

3

Min

1

Max

1

Min

2

Max

2

Min

3

Max

3

Min

1

Max

1

Min

2

Max

2

Min

3

Max

3

Min

1

Max

1

Min

2

Max

2

Min

3

Max

3

Situacao Actual (860m) 860+250m 860+200m 860+150m 860+100m 860+50m

0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

Chokwe Lionde Xilembene Macarretane

Afastamento de dique de proteccão

% d

e Á

reas

Inun

dada

s

Page 38: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

VI. CONCLUSÃO

Page 39: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

CONCLUSÃO

• Clima árido e quente – Koppen (Precipit. e Tª)

• Não há evidências de que a precipitação local pode causar

enchentes, entretanto, as caracteristicas geometricas favorecem a

ocorrencia de enchentes;

• As cheias são originárias da precipitação à montante do rio

Limpopo.

• Actualmente, o leito do rio Limpopo tem uma capacidade de

encaixe de caudais gerados por alturas hidrometricas inferiores a

4 m, apartir dos quais as areas inundadas passam a ser alarmantes;

Page 40: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

CONCLUSÃO

• O afastamento do dique de protecção é a que melhor responde

à redução de áreas inundadas;

• No geral, o estudo ajuda a perceber que os 4 Postos

Administrativos de Chókwè podem nunca sofrer de enchentes,

desde que sejam tomadas medidas estruturais.

Page 41: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

VII. RECOMENDAÇÕES

Page 42: Análise de alternativas para a gestão de cheias na sub-bacia do Baixo Limpopo: Caso do Distrito de Chókwè

RECOMENDAÇÕES

• Não tomar isoladamente as medidas, considerar medidas não

estruturais

• Aplicar outras medidas ou replicar estas para outros locais

para estancar as enchentes;

• Considerar a manutenção do funcionamento de estruturas

existentes;

• Usar o caudal desviado para outros fins.

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Obrigado pela atençãoMelito Avalinho

[email protected] (+258) 845 23 610 8(+258) 827 576 895