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Material preliminar somente para correções e comentários 1 ANÁLISE COMPARATIVA PRELIMINAR DE UM CENSO AGROPECUÁRIO: PROJETO LUPA NA REGIÃO DE ITAPETININGA E NO ESTADO DE SÃO PAULO José Antonio Piedade Fábio Francisco Fiusa Luiz Carlos Carvalho Leitão Ana Paula Roque Aline Regina Piedade Sérgio Majewski

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Material preliminar somente para correções e comentários

1

ANÁLISE COMPARATIVA PRELIMINAR DE UM CENSO

AGROPECUÁRIO: PROJETO LUPA NA REGIÃO DE

ITAPETININGA E NO ESTADO DE SÃO PAULO

José Antonio Piedade

Fábio Francisco Fiusa

Luiz Carlos Carvalho Leitão

Ana Paula Roque

Aline Regina Piedade

Sérgio Majewski

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ANÁLISE COMPARATIVA PRELIMINAR DE UM CENSO AGROPECUÁRIO:

PROJETO LUPA NA REGIÃO DE ITAPETININGA1 E NO ESTADO DE SÃO PAULO

José Antonio Piedade2

Fábio Francisco Fiusa3

Luiz Carlos Carvalho Leitão4

Ana Paula Roque5

Aline Regina Piedade

6

Sérgio Majewski7

RESUMO – Este trabalho analisa, de forma resumida e comparativa, os resultados de dois

censos agropecuários realizados nos municípios do Estado de São Paulo, em 1995/1996 e

2007/2008 e faz correlações com os dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE) e de outras fontes oficiais. Usa como referência básica o artigo “Análise

preliminar de um censo agropecuário: Projeto LUPA no Estado de São Paulo”, de autoria de

Francisco Alberto Pino8 e segue a metodologia utilizada nesse trabalho. Conclui-se que as

tendências dos resultados são consistentes na maioria dos casos, embora os valores numéricos

possam ser discordantes. No Estado de São Paulo, as áreas de cana-de-açúcar, eucalipto, pinus e

seringueira têm aumentado, enquanto que as áreas de milho, citros (laranja, limão, tangerina),

soja, café e feijão têm diminuído. A área de pastagem e o rebanho bovino diminuíram, enquanto

que o bubalino aumentou. A área de vegetação natural dentro das unidades de produção cresceu

nos últimos onze anos. Na região de Itapetininga os aumentos de área têm ocorrido com as

culturas de eucalipto, milho, cana-de-açúcar, pinus, laranja, soja, trigo e grama (grama em placas

ou tapete de grama), enquanto têm diminuído as áreas de batata, tangerina, tomate e aveia. A

área de pastagem diminuiu, enquanto os rebanhos bovino e bubalino aumentaram. A produção de

aves para corte (frangos) teve um crescimento significativo, porém a suinocultura decresceu. A

área de vegetação natural dentro das unidades de produção também cresceu nos últimos anos.

Palavras chave: censo agropecuário; uso do solo; eucalipto; vegetação natural; cana-de-açúcar;

laranja; grama em placas; tapete de grama; frango de corte; Itapetininga

PRELIMINARY AND COMPARATIVE ANALISYS OF AN AGRICULTURAL

CENSUS: LUPA PROJECT IN THE REGION OF ITAPETININGA AND IN THE

STATE OF SAO PAULO, BRAZIL

ABSTRACT – This paper briefly compares the results of two agricultural censuses performed in

the counties of the State of Sao Paulo, Brazil, in 1995/1996 and 2007/2008, as well as with

statistical data from other sources. Used as a basic reference the article "Preliminary analysis of

an agricultural census: LUPA Project in the State of São Paulo", by Francisco Alberto Pino and

follows the methodology used in this work. It is concluded that the trends are consistent,

1 Região composta pelos municípios de Alambari, Angatuba, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Cesário

Lange, Guarei, Itapetininga, Porangaba, Quadra, Ribeirão Grande, São Miguel Arcanjo, Sarapui, Tatui e Torre de

Pedra. 2 Engenheiro Agrônomo, Assistente de Planejamento, EDR Itapetininga, CATI (e-mail: [email protected])

3 Engenheiro Agrônomo, Assistente de Planejamento, EDR Itapetininga, CATI (e-mail: [email protected])

4 Engenheiro Agrônomo, Assistente Agropecuário EDR Itapetininga, CATI (e-mail: [email protected])

5 Zootecnista, Doutora, Assistente Agropecuário, EDR Itapetininga, CATI (e-mail: [email protected])

6 Engenheira Agrônoma, Doutora, FATEC Itapetininga (e-mail: [email protected])

7 Advogado, IBGE Itapetininga (e-mail: [email protected])

8 Os autores agradecem ao Engenheiro Agrônomo, Doutor, Francisco Antonio Pino, Pesquisador Científico do

Instituto de Economia Agrícola, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, pela

autorização para utilização como referência e transcrição de seu trabalho “Análise preliminar de um censo

agropecuário: Projeto LUPA no Estado de São Paulo”

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although some numerical values may disagree. In the State of Sao Paulo, the areas of sugar cane,

eucalyptus, pine and rubber tree have increased, while the areas of corn, citrus (orange, lemon,

and tangerine), soybean, coffee and bean have decreased. Pasture area and bovine herd (cattle)

decreased, but bubaline increased. The natural vegetation area inside the farms increased in the

last eleven years. In the region of Itapetininga, the areas of eucalyptus, corn, sugar cane, pine,

orange, soybean, wheat and lawn grass (sod grass) have increased, while the areas of potato,

tangerine, tomato and oats have decreased. Pasture area decreased, but bovine and bubaline

herds increased. The production of broiler chickens have increased significantly, but the swines

decreased. The area of natural vegetation inside the farms also increased in recent years.

Key words: agricultural census; land use; eucalyptus; natural vegetation; sugar cane; orange;

lawn grass; sod grass ; broiler chickens; Itapetininga

I – INTRODUÇÃO

Projeto LUPA9 é o nome dado a um censo agropecuário realizado pela Secretaria de

Agricultura e Abastecimento (SAA), no Estado de São Paulo. Todo o trabalho de campo foi

realizado pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), através das Casas de

Agricultura, existentes na grande maioria dos 645 municípios paulistas, enquanto o controle de

qualidade dos dados e a análise estatística estiveram a cargo do IEA (Instituto de Economia

Agrícola), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), em conjunto com o

Grupo LUPA10

, responsável pela coordenação do Projeto LUPA. A primeira edição do projeto

ocorreu em 1995/1996 (Pino et al., 1997) e a segunda, em 2007/2008 (Torres et al., 2009),

respectivamente o último do século XX e o primeiro do século XXI11

.

A unidade amostral levantada foi a “unidade de produção agropecuária” (UPA), que na

maioria dos casos coincide com o conceito de “imóvel rural”, entendido como conjunto de

propriedades rurais contíguas, pertencente ao mesmo proprietário (ou proprietários). Além disso,

cada UPA está localizada dentro do espaço territorial de um único município. Para uma

discussão sobre os diferentes conceitos, de propriedade rural, produtor rural, estabelecimento

rural, imóvel rural e UPA, ver Pino et al. (1997).

O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados gerais do projeto mais recente, em

nível estadual, regional (EDR12

de Itapetininga) e municipal (municípios de Alambari, Angatuba,

Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Cesário Lange, Guarei, Itapetininga, Porangaba,

Quadra, Ribeirão Grande, São Miguel Arcanjo, Sarapui, Tatuí e Torre de Pedra), comparando-os

com os resultados obtidos na versão anterior e relacionando-os com os obtidos pelo IBGE e com

outras fontes oficiais13

.

9 Sigla para Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária

10 Grupo de Trabalho nomeado pela Resolução SAA-25, de 25 de maio de 2007 e alterado pela Resolução SAA-18,

de 17 de abril de 2008, publicadas no Diário Oficial do Estado em 26 de maio de 2007 (Seção I, pág. 21) e em 18 de

abril de 2008 (Seção I, pág. 61), respectivamente. 11

Informações detalhadas podem ser obtidas no site www.cati.sp.gov.br .A rigor, a notação deveria ser 1995-1996

(porque aquele levantamento foi realizado durante duas safras) e 2007/2008 (porque este levantamento foi realizado

durante o tempo aproximado de um ano), mas a notação foi uniformizada para evitar considerações adicionais, uma

vez que o presente trabalho trata de comparações preliminares, deixando análises mais profundas para futuros

estudos. 12

Sigla para Escritório de Desenvolvimento Rural, da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), da Se-

cretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. 13

A principal fonte para comparação constitui-se dos censos agropecuários do IBGE. No caso de cana-de-açucar uti-

lizaram-se dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), pela União da Indústria de Cana

de-Açucar (UNICA) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). No caso de vegetação

natural utilizaram-se os dados divulgados pelo Instituto Florestal.

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II – COBERTURA DE ÁREA

O principal problema de um censo agropecuário costuma ser a falha de cobertura, ou seja,

o fato de algumas unidades existentes não serem levantadas por algum motivo. Quanto maior for

essa falha, menos completo será o censo.

II.1 – ESTADO DE SÃO PAULO

A área agrícola paulista cresceu até 1970, devido à incorporação de novas áreas. Esgotada

a fronteira agrícola, ela estabilizou-se por um período e em seguida passou a diminuir lenta-

mente, já que não pôde mais se expandir à custa de matas naturais, porém o crescimento das

áreas urbanas e as obras de infra-estrutura fazem-se à custa dela. Assim, espera-se que a diferen-

ça de área total entre os dois projetos LUPA não seja grande. O fato de haver aumentado 2,5%

de um para outro (Tabela I) indica que, provavelmente, houve falha de cobertura no primeiro,

equivalente a pelo menos 504.623ha, pois em 1995/96 foram detectados 19.999.484ha e em

2007/08, 20.504.107ha. Note-se que, em ambos os casos, a falha de cobertura foi menor do que

nos censos do IBGE14

, pois nestes houve um aumento de área de 10,8%, equivalente a

1.872.968ha, pois no censo anterior foi detectada a área de 19.242.172ha e no censo recente,

19.242.172ha. Porém, há que se notar, que os dois censos (LUPA e IBGE) aproximaram-se um

do outro no último levantamento, pois anteriormente a área detectada pelo LUPA era 15,1%

maior (2.630.280ha) que a do IBGE, e no LUPA recente essa diferença a maior do LUPA baixou

para 6,6% (1.261.935ha). De qualquer forma, alguma diferença entre as duas fontes seria

perfeitamente esperável, já que em ambos, as áreas não foram efetivamente medidas, mas decla-

radas pelo proprietário ou responsável. Em suma, a área agrícola do Estado de São Paulo situa-se

ao redor de 20 milhões de hectares neste início do século XXI.

TABELA I - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha)

ESTADO DE SÃO PAULO, entre 1995 e 2008

Variável Levantamento Valor Relação (%)

Número LUPA 1995/1996 277.124

de UPAs LUPA 2007/2008 324.601

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1995/1996 +17,1

Número de Censo IBGE 1995 218.016

Estabelecimentos Censo IBGE 2006 231.402

Agropecuários Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1

LUPA 1995/1996 19.999.484

LUPA 2007/2008 20.504.107

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1995/1996 +2,5

Área total Censo IBGE 1995 17.369.204

(ha) Censo IBGE 2006 19.242.172

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Como o Estado de São Paulo possui, segundo o IBGE, a área territorial de 248.209,426 km²,

ou seja, 24.820.942,6ha, essa área agrícola representa por volta de 80% da área total. A título de

informação, o IGC15

considera a área territorial paulista como 248.600 km².

14

Os dados do censo agropecuário do IBGE, referentes a 2006, são preliminares (IBGE, 2009) 15

Sigla para Instituto Geográfico e Cartográfico, vinculado à Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de

São Paulo

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II.2 - EDR ITAPETININGA

Enquanto em nível estadual o aumento de área foi de 2,5%, regionalmente o crescimento foi

de 11,1% de um para outro LUPA (Tabela II). Isso indica que além de ter ocorrido falha de

cobertura no LUPA 1995/96, pode ter ocorrido também alguma sobreposição16

de área no LUPA

2007/08, o que provocou esse acréscimo de área de 72.685ha, pois foram detectados

653.979,50ha em 1995/96 e 726.664,50ha em 2007/08. Com relação aos censos do IBGE,

ocorreu algo semelhante, pois em nível estadual houve um aumento de área de 10,8% e

regionalmente o crescimento foi de 19,6%, correspondente a 108.855ha. Nota-se por esses números que regionalmente, a variação foi menor no LUPA que no censo

do IBGE e como ocorrido no Estado de São Paulo, também houve uma maior aproximação e

convergência entre os dois censos (LUPA e IBGE), pois se em 1995/96 a área do LUPA era

17,6% maior que a detectada pelo IBGE, em 2007/08 essa diferença agora diminuiu para 9,2%,

ou seja, decresceu de 97.577,5ha para 61.407,5ha. Conclui-se que a área agrícola do EDR

Itapetininga, neste início de século XXI, é de aproximadamente 700 mil hectares, equivalente a

3,5% da área agrícola paulista. Como a área geográfica do EDR Itapetininga, segundo o IBGE, é

de 8.240,143 km2 ou 824.014,3ha, essa área agrícola corresponde a 85% do território total.

TABELA II - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha)

ESTADO DE SÃO PAULO e EDR ITAPETININGA, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo Relação (%) EDR ITAPETININGA Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782

LUPA 2007/2008 324.601 14.736

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,7

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo Relação (%) EDR ITAPETININGA Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552

Censo IBGE 2006 231.402 8.554

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo Relação (%) EDR ITAPETININGA Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,5

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,5

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,0

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,0

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

II.3 – ALAMBARI

O aumento de área em 18,1% detectado no município, de um para outro LUPA (Tabela

III), índice maior que as variações regional (11,1%) e estadual (2,5%), indica ter havido falha de

cobertura de área no LUPA anterior, equivalente a pelo menos 2.589,9ha, já que foram detec-

tados 14.262,80ha em 1995/96 e 16.852,77ha em 2007/08. Entretanto, essa área total das UPAs,

detectada no LUPA recente, precisa ser vista com alguma cautela, pois segundo o IBGE, a área

16

Os municípios integrantes da região de Itapetininga possuem grande parte de suas divisas municipais ou áreas

limítrofes definidas pelo “espigão” ou divisor de águas (divisa seca) e não fluvialmente, o que pode trazer dúvidas

quanto às áreas dentro de cada município, quando as UPAs situam-se em regiões limítrofes e possuem área

contígua, mas pertencentes a dois municípios vizinhos.

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geográfica do município é de 15.919 ha, valor um pouco menor que essa área detectada. Grande

parte das divisas municipais de Alambarí não são definidas fluvialmente, mas por divisor de

águas (“divisa seca”), o que pode trazer dúvidas quanto ás áreas exatas das UPAs que abrangem

dois municípios e que estão localizadas nas áreas limítrofes, ocasionando sobreposição de áreas.

Porém se considerarmos a área municipal definida pelo IGC (17.300ha), essa área detectada é

aceitável.

TABELA III - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha)

ESTADO DE SÃO PAULO, EDR ITAPETININGA e ALAMBARI, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) ALAMBARI

Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 209

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 252

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +20,6

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) ALAMBARI

Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 181

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 127

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 -29,8

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) ALAMBARI

Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 14.262,80

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 16.852,77

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +18,1

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 14.461,00

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 9.930,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6 -31,3

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 -1,3

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 +69,7

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Com relação aos censos do IBGE, houve uma diminuição de área em 31,3% (4.531,0ha),

pois detectou-se 14.461,0ha em 1995/96 e 9.930,0ha em 2006. Essa diminuição de área

provocou uma grande alteração na relação LUPA/IBGE, pois a área detectada no LUPA 1995/96

era 1,3% (198,2ha) menor que a do censo 1995 do IBGE e nos levantamentos recentes a área

detectada pelo LUPA ficou 69,7% (6.922,77ha) maior que a obtida pelo IBGE. Como os dados

do Censo 2005/06 do IBGE são preliminares, é necessário cautela pois é possível que ocorra

alguma retificação dos mesmos.

II.4 – ANGATUBA

Os dados de Angatuba (Tabela IV) mostram que no LUPA 2007/08 houve um crescimen-

to na área detectada de 7,0%, índice maior que o crescimento estadual (2,5%) mas inferior ao

crescimento regional de área (11,1%), indicando que pode ter havido uma falha de cobertura de

área no LUPA 1995/1996, de pelo menos 5.686,2ha, já que foram detectados 81.174,8ha em

1995/96 e 86.861ha em 2007/08.

Note-se que, em ambos os casos, a falha de cobertura foi um pouco menor do que nos

censos do IBGE, pois nestes houve um aumento de área de 8,6% (6.486ha). Porém, os dois

censos aproximaram-se um do outro no último levantamento, com a diferença entre eles caindo

de 8,5% (6.539ha) para 6,8% (3.560ha), ficando bastante próxima da relação percentual estadual

LUPA/IBGE (6,6%). Conclui-se que atualmente a área agrícola de Angatuba, é de aproximada-

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Material preliminar somente para correções e comentários

7

mente 80 mil hectares e como a área territorial, segundo o IBGE, é de 1.028,702 km²

(102.870,2ha), ela ocupa por volta de 80% do município.

TABELA IV - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha),

ESTADO DE SÃO PAULO, EDR ITAPETININGA e ANGATUBA, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) ANGATUBA

Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 1.158

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 1.509

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +30,3

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) ANGATUBA

Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 679

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 956

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 +40,7

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) ANGATUBA

Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 81.174,80

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 86.861,03

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +7,0

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 74.815,00

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 81.301,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6 +8,6

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 +8,5

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 +6,8

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Note-se que, em ambos os casos, a falha de cobertura foi um pouco menor do que nos

censos do IBGE, pois nestes houve um aumento de área de 8,6% (6.486ha). Porém, os dois

censos aproximaram-se um do outro no último levantamento, com a diferença entre eles caindo

de 8,5% (6.539ha) para 6,8% (3.560ha), ficando bastante próxima da relação percentual estadual

LUPA/IBGE (6,6%). Conclui-se que atualmente a área agrícola de Angatuba, é de aproximada-

mente 80 mil hectares e como a área territorial, segundo o IBGE, é de 1.029,0 km² (102.900ha),

ela ocupa por volta de 80% do município.

II.5 - CAMPINA DO MONTE ALEGRE

Os dados de Campina do Monte Alegre (Tabela V) mostram que houve no LUPA

2007/08 um aumento na área detectada de 3,2%, índice pouco maior que o crescimento estadual

(2,5%) e menor que o aumento regional (11,1%), indicando que pode ter havido uma pequena

falha de cobertura de área no LUPA 1995/96, de 218,2ha, pois foram detectados 15.146,6ha em

1995/96 e 15.634,86ha em 2007/08.

No censo do IBGE, a área detectada em 2006 diminuiu em 48,5% (7.015ha) em relação

ao censo anterior. Isso provocou uma grande alteração na relação LUPA/ IBGE, pois em

1995/96, a área detectada no LUPA era 4,8% (695,6ha) maior que a do IBGE e em 2007/08, a

area no LUPA é 110,27% (8.198,8ha) maior que a do IBGE. Como esses dados são preliminares

e portanto sujeitos à revisões, é possível que ainda ocorra alguma correção e ajuste dos mesmos.

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Material preliminar somente para correções e comentários

8

Conclui-se que atualmente a área agrícola do município de Campina do Monte Alegre, é

de aproximadamente 15 mil hectares e como a área territorial, conforme o IBGE é de 184,077

km² (18.407,7ha), essa área ocupa por volta de 80% do seu território.

TABELA V - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha)

ESTADO DE S. PAULO, EDR ITAPETININGA e CAMPINA DO MONTE ALEGRE, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

CAMPINA DO M. ALEGRE

Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 243

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 318

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +30,8

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

CAMPINA DO M. ALEGRE

Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 191

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 119

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 -37,6

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

CAMPINA DO M. ALEGRE

Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 15.146,60

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 15.634,86

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +3,2

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 14.451,00

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 7.436,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6 -48,5

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 +4,8

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 +110,2

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

II.6 - CAPÃO BONITO

Os dados de Capão Bonito (Tabela VI) mostram um aumento de área no LUPA 2007/200

de 1,7%%, índice menor que o crescimento estadual (2,5%) e regional (11,1%), indicando que

pode ter havido uma falha de cobertura de área no LUPA 1995/96, de pelo menos 2.445,1ha,

pois foram detectados 140.066,7ha em 1995/1996 e 142.511,8ha em 2007/2008. Com relação

aos Censos do IBGE, a área detectada em 2005/06 diminuiu 24,2% (29.116ha) em relação a

1995/96, dados esses que precisam de verificação, para possibilitar uma comparação com mais

segurança. Esse último dado provocou uma grande alteração na relação LUPA/ IBGE, pois em

1995/96, a área detectada no LUPA era 16,7% (20.087,7ha) maior que a do IBGE e em 2007/08,

a área no LUPA ficou 56,8% (51.648,8ha) maior que a do IBGE , o que impossibilita compara-

ções confiáveis. Como esses dados são preliminares, é possível esses dados sejam reavaliados e

possa ocorrer alguma retificação.

Conclui-se que atualmente a área agrícola do município de Capão Bonito, é de aproxima-

damente 140 mil hectares e como a área territorial, segundo o IBGE, é de 1.641,043 km²

(164.104,3ha), ela ocupa por volta de 85% do seu território.

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Material preliminar somente para correções e comentários

9

TABELA VI- Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha),

ESTADO DE SÃO PAULO, EDR ITAPETININGA e CAPÃO BONITO, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

CAPÃO BONITO

Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 1.094

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 1.275

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +16,5

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

CAPÃO BONITO

Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 1.137

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 677

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 -40,4

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

CAPÃO BONITO

Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 140.066,70

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 142.511,80

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +1,7

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 119.979,00

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 90.863,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6 -24,2

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 +16,7

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 +56,8 Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

II.7 - CESÁRIO LANGE

Os dados de Cesário Lange (Tabela VII) mostram que no LUPA 2007/08 houve um

crescimento na área detectada de 45%, índice maior que o crescimento estadual (2,5%) e que o

crescimento regional (11,1%), indicando que pode ter havido uma falha de cobertura de área no

LUPA 1995/96, de pelo menos 6.499,9ha pois foram detectados 14.425,3ha em 1995/1996 e

20.925,2ha em 2007/2008. Entretanto, essa área total das UPAs, detectada no LUPA recente,

precisa ser vista com alguma cautela, pois segundo o IBGE e o IGC, a área geográfica do

município é de 190,189 km² ou 19.018,9ha (IBGE) e 190 km² ou 19.000ha , valores um pouco

menores que essa área agrícola detectada, talvez indicando sobreposição de UPAs. Também a

maior parte das divisas municipais de Cesário Lange não são definidas fluvialmente, mas por

divisor de águas (“divisa seca”), o que pode trazer alguma dúvida com relação ás áreas no

município, das UPAs que abrangem dois municípios e que estão localizadas nas áreas limítrofes.

Note-se que, em ambos os casos, a falha de cobertura no LUPA foi maior do que nos censos do

IBGE, pois nestes houve um aumento de área de 14,5% (1.745ha). Com isso, os dois censos

distanciaram-se um do outro no último levantamento, com a diferença entre eles aumentando,

pois a área do LUPA 1995/96 era 20% ou 2.410,3ha maior que a do censo IBGE 1995, e em

2006 essa diferença passou para 52%, equivalente a uma diferença a maior de 7.165,2ha.

Conclui-se que á área agrícola de Cesário Lange, situa-se por volta de 15 mil hectares, o que

ocupa aproximadamente 80% de sua área territorial.

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10

TABELA VII - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha)

ESTADO DE SÃO PAULO, EDR ITAPETININGA e CESÁRIO LANGE, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

CESÁRIO LANGE

Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 461

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 817

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +77,2

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

CESÁRIO LANGE

Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 352

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 231

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 -34,3

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

CESÁRIO LANGE

Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 14.425,30

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 20.925,20

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +45,0

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 12.015,00

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 13.760,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6 +14,5

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 +20,0

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 +52,0

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

II.8 – GUAREI

Os dados de Guarei (Tabela VIII) mostram que no LUPA 2007/08 houve um crescimento

na área detectada em 1,2%, índice menor que o crescimento estadual (2,5%) e que o crescimento

regional (11,1%), indicando que pode ter havido uma falha de cobertura de área no LUPA

1995/1996, de pelo menos 651ha, já que foram detectados 50.654,8ha em 1995/1996 e

51.305,8ha em 2007/2008.

Note-se que, em ambos os casos, a falha de cobertura no LUPA foi menor do que nos

censos do IBGE, pois nestes houve um aumento de área de 61,2%, equivalente a 27.034ha,

passando a área agrícola de 44.165ha em 1995 para 71.199ha em 2006. Entretanto, essa área

total dos estabelecimentos detectados no Censo IBGE 2005/06 precisa ser vista com cautela, pois

segundo o IBGE e o IGC, a área total do município é menor que isso (56.626ha e 56.900ha,

respectivamente), o que indica estar havendo sobreposição de estabelecimentos.

Também a maior parte das divisas municipais de Guarei não são definidas fluvialmente,

mas por divisor de águas (“divisa seca”), o que pode trazer alguma dúvida quanto ás áreas exatas

das UPAs que abrangem dois municípios e que estão localizadas nas áreas limítrofes.

Esses números provocaram uma grande alteração na relação LUPA/IBGE, pois em 1995

a área do LUPA era 14,6% (6.489,8ha) maior que a do censo IBGE, e em 2007/08 a área

detectada no LUPA é 27,9% (19.893,2ha) menor que a do censo IBGE de 2006. Como esses

dados são preliminares, é possível que os eles sejam reavaliados e possa ocorrer alguma

retificação.

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11

TABELA VIII - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha),

ESTADO DE SÃO PAULO, EDR ITAPETININGA e GUAREI, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) GUAREI

Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 1.025

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 1.290

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +25,8

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) GUAREI

Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 482

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 940

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 +95,0

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) GUAREI

Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 50.654,80

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 51.305,80

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +1,2

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 44.165,00

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 71.199,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6 +61,2

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 +14,6

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 -27,9

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Conclui-se que atualmente a área agrícola do município de Guareí, é de aproximadamente

50 mil hectares e como a área territorial, segundo o IBGE, é de 566 km² ou 56.600ha, ela ocupa

por volta de 90% do seu território.

II.9 – ITAPETININGA

Os dados de Itapetininga (Tabela IX) mostram que no LUPA 2007/08 houve um

crescimento na área detectada de 7,7%, índice maior que o crescimento estadual (2,5%) mas

inferior ao crescimento regional (11,1%), indicando que pode ter havido uma falha de cobertura

de área no LUPA 1995/96, de pelo menos 11.621,15ha, já que foram detectados 150.460,4ha em

1995/96 e 162.081,55ha em 2007/08. Note-se que, em ambos os casos, a falha de cobertura foi

maior do que nos censos do IBGE, pois nestes houve um aumento de área de 0,6% (876ha). Com

esses dados, os dois censos distanciaram-se um do outro no último levantamento pois

anteriormente a área do LUPA era 7,1% (10.000,4ha) maior que a do IBGE e atualmente

aumentou para 14,6% (20.745,55ha). O município de Itapetininga é o 3º maior município do

Estado de São Paulo em extensão territorial, sendo superado apenas por Iguape, que possui 1.900

km² e Itapeva, que possui 1.850 km². Entretanto, em virtude de sua topografia e disponibilidade

de solos agricultáveis, Itapetininga pode ser considerado o município paulista que possui a maior

área agrícola disponível, pois aqueles outros dois que apresentam maior extensão territorial,

possuem limitações topográficas e de solo, em virtude de abrigarem em seus territórios, grandes

áreas de mata atlântica e parques florestais na Serra do Mar, com reservas naturais de

preservação permanente, como é o caso do município de Iguape e também com áreas exploradas

para extração de minerais e com topografia inadequada para a atividade agrícola em grande parte

do município, como ocorre com o município de Itapeva. É o segundo município em número de

UPAs (2.823), sendo superado apenas pelo município de Piedade , do EDR Sorocaba, que possui

2.843 UPAs, que apesar de possuir menor área territorial que Itapetininga, é caracterizado por

pequenas propriedades (minifúndios), com produção hortifrutigrangeira bastante pulverizada.

Conclui-se que atualmente a área agrícola do município de Itapetininga, é de aproximadamente

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12

150 mil hectares e como a área territorial, segundo o IBGE, é de 1.792,079 km² ou 179.207,9ha,

ela ocupa por volta de 85% do seu território.

TABELA IX- Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha),

ESTADO DE SÃO PAULO, EDR ITAPETININGA e ITAPETININGA, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São

Paulo Relação

(%) EDR

Itapetininga Relação

(%) ITAPETININGA Relação

(%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 2.114

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 2.823

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +33,5

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São

Paulo Relação

(%) EDR

Itapetininga Relação

(%) ITAPETININGA Relação

(%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 1.252

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 1.514

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 +20,9

Área total (ha)

Levantamento Estado de São

Paulo Relação

(%) EDR

Itapetininga Relação

(%) ITAPETININGA Relação

(%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 150.460,40

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 162.081,55

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +7,7

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 140.460,00

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 141.336,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6 +0,6

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 +7,1

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 +14,6

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

II.10 – PORANGABA

Os dados de Porangaba17

(Tabela X) mostram que no LUPA 2007/08 houve um

crescimento na área detectada de 1,0%, índice menor que o crescimento estadual (2,5%) e

também inferior ao crescimento regional (11,1%), indicando que pode ter havido uma falha de

cobertura de área no LUPA 1995/1996, de pelo menos 254,7ha, já que foram detectados

23.531,3ha em 1995/1996 e 23.786ha em 2007/2008. Com relação aos Censos do IBGE, as áreas

detectadas em 2006 diminuiram 1.471ha, correspondente a 9,5% em relação a 1995/96, dados

esses que precisam de uma confirmação, já que o numero de UPAs quase dobrou no período.

Essa diminuição na área detectada pelo IBGE, provocou um distanciamento maior na relação

LUPA/IBGE, pois em 1995/96, a área detectada no LUPA era 52,7% , equivalente a 8.121,3ha

maior que a do IBGE e em 2007/08, a area no LUPA ficou 70,6%, equivalente a 9.847ha, maior

que a do IBGE. Também a maior parte das divisas municipais de Porangaba não são definidas

fluvialmente, mas por divisor de águas (“divisa seca”), o que pode trazer alguma dúvida quanto

ás áreas exatas das UPAs que abrangem dois municípios e que estão localizadas nas áreas

limítrofes.Como esses dados são preliminares, é possível que os dados sejam reavaliados e possa

ocorrer alguma retificação. Conclui-se que atualmente a área agrícola do município de

Porangaba, é de aproximadamente 20 mil hectares e como a área territorial, segundo o IBGE, é

de 266,565 km² (26.656,5ha), ela ocupa por volta de 75% do seu território

17

É possível que pelo fato do município ser cortado longitudinalmente pela Rodovia Castello Branco e com a

instalação em suas margens, de áreas com condomínios e chácaras de lazer e veraneio, tenha ocorrido alguma

alteração significante na estrutura e no número das UPAs.

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13

TABELA X - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha),

ESTADO DE SÃO PAULO, EDR ITAPETININGA e PORANGABA, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) PORANGABA

Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 778

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 793

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +1,9

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) PORANGABA

Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 289

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 577

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 +99,6

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) PORANGABA

Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 23.531,30

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 23.786,00

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +1,0

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 15.410,00

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 13.939,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6 -9,5

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 +52,7

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 +70,6

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

II.11 – QUADRA

Os dados de Quadra (Tabela XI) mostram que no LUPA 2007/2008 houve um crescimen-

TABELA XI - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha),

ESTADO DE SÃO PAULO, EDR ITAPETININGA e QUADRA, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) QUADRA

Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 302

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 568

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +88,0

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) QUADRA

Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 n.d.

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 221

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 ...

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) QUADRA

Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 16.405,90

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 18.959,40

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +15,5

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 n.d.

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 9.390,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 ...

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 +101,9

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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14

to na área detectada de 15,5%, índice maior que o crescimento estadual (2,5%) e que o

crescimento regional (11,1%), indicando que pode ter havido uma falha de cobertura de área no

LUPA 1995/96, de pelo menos 2.553,5ha., já que foram detectados 16.405,9ha em 1995/96 e

18.959,4ha em 2007/08. Com relação aos censos do IBGE, podemos notar apenas que a área do

LUPA 2007/08 é maior em 9.569,4ha, equivalente a 101,9% a mais que a levantada pelo IBGE,

pois o IBGE não fez censo do município em 1995. Conclui-se que atualmente a área agrícola do

município de Quadra, é de aproximadamente 18 mil hectares e como a área territorial, segundo o

IBGE, é de 205,033 km² (20.503,3ha), ela ocupa por volta de 85% do seu território.

II.12 – RIBEIRÃO GRANDE

Os dados de Ribeirão Grande (Tabela XII) mostram que no LUPA 2007/08 houve um

crescimento na área detectada em 62,3%, índice maior que o crescimento estadual (2,5%) e

também maior que o crescimento regional (11,1%), indicando uma falha de cobertura de área no

LUPA 1995/96, de pelo menos 7.745ha, já que foram detectados 12.428,8ha em 1995/96 e

20.173,8ha em 2007/08.

TABELA XII - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha),

ESTADO DE SÃO PAULO, EDR ITAPETININGA e RIBEIRÃO GRANDE, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

RIBEIRÃO GRANDE

Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 510

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 835

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +63,7

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

RIBEIRÃO GRANDE

Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 304

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 524

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 +72,3

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

RIBEIRÃO GRANDE

Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 12.428,80

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 20.173,80

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +62,3

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 13.665,00

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 13.100,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6 -4,1

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 -9,0

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 +53,9

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Com relação aos Censos do IBGE, houve uma diminuição de área em 565ha,

correspondente a 4,1%. Com isso os dois censos (LUPA e IBGE) distanciaram-se um do outro

no último levantamento, pois anteriormente a área detectada pelo IBGE era 9,0% (1.236,2ha)

maior que a detectada pelo LUPA e agora em 2007/2008, houve uma inversão, com a área

detectada pelo LUPA maior que a do IBGE em 53,9%, equivalente a 7.073ha. Conclui-se que

atualmente a área agrícola do município de Ribeirão Grande, é de aproximadamente 20 mil

hectares e como a área territorial, segundo o IBGE, é de 332,071 km² (33.207,1ha), ela ocupa por

volta de 60% do seu território

II.13 – SÃO MIGUEL ARCANJO

Os dados de São Miguel Arcanjo (Tabela XIII) mostram que no LUPA 2007/08 houve

um crescimento na área detectada em 43,3%, índice maior que o crescimento estadual (2,5%) e

que o crescimento regional (11,1%), indicando uma falha de cobertura de área no LUPA

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15

1995/96, de pelo menos 28.761,29ha., já que foram detectados 66.305,6ha em 1995/1996 e

95.066,898ha em 2007/2008. Os dados do IBGE, mostram que no censo 2006 houve um

crescimento na área detectada em 104,3%, índice também maior que o crescimento estadual

(10,8%) e que o crescimento regional (22,4%), mostrando ter havido uma falha de cobertura, de

pelo menos 62.326ha. Note-se que, em ambos os casos, a falha de cobertura no LUPA também

foi menor do que nos censos do IBGE. Entretanto, a área total dos estabelecimentos detectada no

censo IBGE 2006 (122.060ha) como também das UPAs no LUPA 2007/08 (95.066,89ha) devem

ser analisados com alguma cautela, pois segundo o IBGE e o IGC, a área total do município é

menor que ambas (930,012 km² e 932 km², respectivamente) indicando que pode ter havido

sobreposição de estabelecimentos e de UPAs.Também a maior parte das divisas municipais de

São Miguel Arcanjo não são definidas fluvialmente, mas por divisor de águas (“divisa seca”), o

que pode trazer alguma dúvida quanto ás áreas exatas das unidades que abrangem dois

municípios e que estão localizadas nas áreas limítrofes. Considerando os resultados obtidos, eles

provocaram uma grande alteração na relação LUPA/IBGE, pois em 1995 a área do LUPA era

11,0% (6.571,6ha) maior que a do IBGE, e em 2007/08 a área no LUPA é 22,1% (26.993,11ha)

menor que a do censo IBGE de 2006.

TABELA XIII - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha),

ESTADO DE SÃO PAULO, EDR ITAPETININGA e SÃO MIGUEL ARCANJO, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

SÃO M. ARCANJO

Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 1.350

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 2.491

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +84,5

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

SÃO M. ARCANJO

Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 949

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 1.541

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 +62,3

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

SÃO M. ARCANJO

Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 66.305,60

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 95.066,89

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +43,3

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 59.734,00

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 122.060,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6 +104,3

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 +11,0

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 -22,1

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

II.14 – SARAPUI

Os dados de Sarapui (Tabela XIV) mostram que no LUPA 2007/2008 houve um

crescimento na área detectada de 3,4%, índice maior que o crescimento estadual (2,5%) e menor

que o crescimento regional (11,1%), indicando ter havido uma falha de cobertura de área no

LUPA 1995/96, de pelo menos 923,8ha., já que foram detectados 26.777,1ha em 1995/1996 e

27.700,9ha em 2007/2008. Com relação aos censos do IBGE, os dados mostram que no Censo

2006, houve um crescimento na área detectada de 25,4%, índice maior que os crescimentos

estadual (10.8%) e regional (22,4%), indicando uma falha de cobertura de área no censo

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16

1995/96, de pelo menos 6.919ha, já que foram detectados 27.135ha em 1995 e 34.054ha em

2006.

Por esses números a falha de cobertura foi menor nos LUPAs e a relação LUPA/IBGE

distanciou-se ainda mais, pois anteriormente a área do LUPA era 1,3% (387,9ha) menor que a do

IBGE e atualmente passou para 18,56% (6.353,1ha) menor que a do IBGE. Conclui-se que a área

agrícola do município de Sarapui, é de aproximadamente 27 mil hectares e como a área

territorial, segundo o IBGE, é de 354,463 km² (35.446,3ha), ela ocupa por volta de 75% do seu

território.

TABELA XIV - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha),

ESTADO DE SÃO PAULO, EDR ITAPETININGA e SARAPUI, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) SARAPUI

Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 541

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 552

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +2,0

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) SARAPUI

Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 418

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 375

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 -10,2

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) SARAPUI

Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 26.777,10

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 27.700,90

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +3,4

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 27.135,00

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 34.054,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6 +25,4

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 -1,3

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 -18,56

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

II.15 – TATUI

Os dados de Tatui (Tabela XV) mostram que no LUPA 2007/08 houve um crescimento

na área detectada de 6,2%, índice maior que o crescimento estadual (2,5%) e menor que o

regional (11,1%), indicando ter havido uma falha de cobertura de área no LUPA 1995/96, de

pelo menos 2.256,7ha., já que foram detectados 35.846,6ha em 1995/1996 e 38.103,3ha em

2007/2008. Com relação aos censos do IBGE, os dados mostram que no Censo 2006, houve um

crescimento na área detectada de 76,6%, índice maior que os crescimentos estadual (10.8%) e

regional (22,4%), indicando ter havido uma falha de cobertura de área no Censo 1995, de pelo

menos 10.684ha, já que foram detectados 13.946ha em 1995 e 24.630ha em 2006. Por esses

números a falha de cobertura foi menor nos LUPAs e a relação LUPA/IBGE aproximou-se

mais, pois anteriormente a área do LUPA era 157,0% (21.900,6ha) maior que a do IBGE e

atualmente passou para 54,7% (13.473ha) a mais que a do IBGE. Considerando que a área

agrícola do município de Tatuí seja de aproximadamente 35 mil hectares e como a área

territorial, segundo o IBGE, é de 524,156 km² (52.415,6ha), ela ocupa por volta de 65% do seu

território.

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Material preliminar somente para correções e comentários

17

TABELA XV - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha),

ESTADO DE SÃO PAULO, EDR ITAPETININGA e TATUI, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) TATUI

Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 833

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 1.016

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +21,9

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) TATUI

Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 200

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 492

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 +146,0

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%) TATUI

Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 35.846,60

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 38.103,30

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +6,2

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 13.946,00

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 24.630,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6 +76,6

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 +157,0

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 +54,7

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

II.16 – TORRE DE PEDRA

Os dados de Torre de Pedra (Tabela XVI) mostram que no LUPA 2007/2008 houve um

TABELA XVI - Numero de unidades rurais levantadas e area total (ha),

ESTADO DE SÃO PAULO, EDR ITAPETININGA e TORRE DE PEDRA, entre 1995 e 2008

Número de UPA´s

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

TORRE DE PEDRA

Relação (%)

LUPA 1995/1996 277.124 10.782 164

LUPA 2007/2008 324.601 14.736 197

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +17,1 +36,6 +20,1

Número de estabelecimentos

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

TORRE DE PEDRA

Relação (%)

Censo IBGE 1995 218.016 6.552 118

Censo IBGE 2006 231.402 8.554 260

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +6,1 +30,5 +120,3

Área total (ha)

Levantamento Estado de São Paulo

Relação (%)

EDR Itapetininga

Relação (%)

TORRE DE PEDRA

Relação (%)

LUPA 1995/1996 19.999.484 653.979,50 6.492,80

LUPA 2007/2008 20.504.107 726.664,50 6.701,20

LUPA 2007/2008 em relação ao LUPA 1009/1996 +2,5 +11,1 +3,2

Censo IBGE 1995 17.369.204 556.402,00 6.165,00

Censo IBGE 2006 19.242.172 665.257,00 32.259,00

Censo IBGE 2006 em relação ao Censo IBGE 1995 +10,8 +19,6 +423,2

LUPA 1995/1996 em relação ao Censo IBGE 1995 +15,1 +17,6 +5,3

LUPA 2007/2008 em relação ao Censo IBGE 2006 +6,6 +9,2 -79,2

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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Material preliminar somente para correções e comentários

18

crescimento na área detectada de 3,2%, índice maior que o crescimento estadual (2,5%) e menor

que o regional (11,1%), indicando que pode ter havido uma falha de cobertura de área no LUPA

1995/1996, de pelo menos 208,4ha, já que foram detectados 6.492,8ha em 1995/1996 e

6.701,2ha em 2007/2008. Com relação aos censos do IBGE, os dados mostram que no Censo

2006, houve um crescimento na área detectada de 432,2%, índice maior que os crescimentos

estadual (10.8%) e regional (22,4%). Entretanto, a área total dos estabelecimentos detectados no

Censo IBGE 2006 (32.259ha) requer alguma cautela, pois segundo o IBGE e o IGC, a área total

do município é muito menor que isso, ou seja, 7.100ha, o que indica que pode ter havido uma

grande sobreposição de estabelecimentos, pois boa parte das divisas municipais de Torre de

Pedra não são definidas fluvialmente, mas por divisor de águas (“divisa seca”), o que pode trazer

dúvida quanto ás áreas em cada município das UPAs que abrangem dois municípios e que estão

localizadas nas áreas limítrofes, ou mesmo algum engano na consolidação desses números.

Como os dados desse censo são preliminares, sujeitos a revisões e eventuais correções, é muito

provável que os mesmos sofram retificação. Considerando que a área agrícola do município de

Torre de Pedra seja de aproximadamente 6 mil hectares e como a área territorial, segundo o

IBGE, é de 71,303 km² (7.130,3ha), conclui-se ela ocupa por volta de 85% do seu território

III– NÚMERO DE UNIDADES

Não faz sentido comparar o número de UPAs com o número de estabelecimentos rurais,

unidade de levantamento utilizada pelo IBGE, porque se trata de conceitos diferentes18

.

Entretanto, o crescimento do número de UPAs em 17,1% merece explicação plausível.

III.1 – ESTADO DE SÃO PAULO

O crescimento do número de UPAs no Estado de São Paulo em 17,1%, equivalente a

47.777 unidades, provavelmente ocorreu pelas seguintes explicações:

TABELA XVII - Numero de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

ESTADO DE SÃO PAULO

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008

Alteração

área (ha) nº % nº % % % % ha % %

até 1 3.765 1,36 4.370 1,35 +16,1 2.428 0,01 2.794 0,01 +15,1

(1 a 2] 6.018 2,17 7.565 2,33 +25,7 9.468 0,05 12.025 0,06 +27,0

(2 a 5] 30.035 10,84 41.555 12,80 +38,4 110.386 0,55 151.661 0,74 +37,4

(5 a 10] 37.340 13,47 47.782 14,72 +28,0 288.479 1,44 367.115 1,79 +27,3

(10 a 20] 58.778 21,21 73.207 22,55 +24,5 867.691 4,34 1.081.760 5,28 +24,7

(20 a 50] 71.070 25,65 77.758 23,95 +9,4 2.274.151 11,37 2.467.251 12,03 +8,5

(50 a 100] 31.385 11,33 32.932 10,15 +4,9 2.230.218 11,15 2.331.035 11,37 +4,5

(100 a 200] 19.151 6,91 19.741 6,08 +3,1 2.688.552 13,44 2.770.726 13,51 +3,1

(200 a 500] 13.277 4,79 13.564 4,18 +2,2 4.054.430 20,27 4.147.893 20,23 +2,3

Subtotal 270.819 97,72 318.474 98,11 +17,6 12.525.803 62,63 13.332.260 65,02 +6,4

(500 a 1.000] 4.055 1,46 3.983 1,23 -1,8 2.798.118 13,99 2.747.396 13,40 -1,8

(1.000 a 2.000] 1.602 0,58 1.545 0,48 -3,6 2.184.520 10,92 2.108.622 10,28 -3,5

(2.000 a 5.000] 552 0,20 510 0,16 -7,6 1.588.547 7,94 1.456.018 7,10 -8,3

(5.000 a 10.000] 68 0,02 67 0,02 -1,5 457.593 2,29 441.775 2,15 -3,5

acima de 10.000 28 0,01 22 0,01 -21,4 444.905 2,22 418.034 2,04 -6,0

Subtotal 6.305 2,28 6.127 1,89 -2,8 7.473.683 37,37 7.171.845 34,98 -4,0

Total 277.124 100,0 324.601 100,0 +17,1 19.999.486 100,0 20.504.105 100,0 +2,5 Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

18

O número de estabelecimentos levantados no censo do IBGE aumentou 6,1% de 1995 para 2006.

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Material preliminar somente para correções e comentários

19

A primeira é que certamente houve falha de cobertura no primeiro projeto LUPA,

principalmente de unidades pequenas. O fato de a falha de cobertura haver ocorrido

principalmente em unidades menores, sugere que pelo menos 2,5% (equivalente à diferença nas

áreas totais levantadas) possam ser explicadas dessa maneira.

A segunda explicação é que pode estar havendo um processo de fracionamento de UPAs

no Estado19

. De fato, tanto o número de UPAs acima de 500ha quanto a área total dessas UPAs

diminuiu nos últimos 11 anos (2,8% e 4,0%, respectivamente), enquanto que aumentaram os

valores análogos para as UPAs até 500ha (17,6% e 6,4%, respectivamente), com a conseqüente

diminuição de área média das UPAs de 72,1ha para 63,1ha, já que anteriormente 19.999.486ha

correspondiam a 277.124 UPAs e agora 20.504.105ha correspondem a 324.601 (Tabela XVII). A

maior diminuição em número de UPAs aconteceu naquelas acima de 10.000ha, com queda de

21,4%, enquanto que o maior aumento no número de UPAs ocorreu no estrato de 2 até 5ha, com

aumento de 38,4%. Além disso, acima de 2ha até 20ha o aumento, tanto no número de UPAs

quanto na área total, esteve acima de 25% no período. Em contraposição a esses fatos, deve ser

assinalado que o valor máximo de área total de UPA passou de 33.845ha (EDR Pres. Venceslau)

para 50.048ha (EDR Registro), indicando um caso individual e não uma tendência da população.

A terceira é que no primeiro projeto, os assentamentos fundiários foram considerados

uma única UPA, enquanto que no segundo cada lote foi considerado um UPA

A quarta é que pode ter havido ligeiras alterações operacionais na caracterização do que

seja uma UPA, bem como um melhor treinamento do pessoal de campo.

III.2 – EDR ITAPETININGA

O aumento de 36,7%, equivalente a 3.954 unidades, no número total de UPAs da regional de

Itapetininga, requer uma melhor análise, já que esse aumento é maior que o dobro do aumento de

UPAs estadual (17,1%) e corresponde a 8,3% do aumento total estadual de 47.777 UPAs.

TABELA XVIII- Numero de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

EDR ITAPETININGA

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % nº % % Ha % ha % %

até 1 214 1,98 548 3,72 +156,1 149,60 0,02 324,73 0,04 +117,1

(1 a 2] 325 3,01 629 4,27 +93,5 493,30 0,08 950,49 0,13 +92,7

(2 a 5] 1.812 16,81 2.937 19,93 +62,1 6.652,00 1,02 10.566,37 1,45 +58,8

(5 a 10] 1.827 16,94 2.648 17,97 +44,9 14.067,80 2,15 20.246,75 2,79 +43,9

(10 a 20] 2.121 19,67 2.825 19,17 +33,2 31.130,80 4,76 41.405,18 5,70 +33,0

(20 a 50] 2.328 21,59 2.763 18,75 +18,7 73.568,20 11,25 87.623,56 12,06 +19,1

(50 a 100] 1.020 9,46 1.186 8,05 +16,3 72.004,40 11,01 83.395,45 11,48 +15,8

(100 a 200] 550 5,10 578 3,92 +5,1 76.376,60 11,68 80.643,47 11,10 +5,6

(200 a 500] 411 3,81 432 2,93 +5,1 121.265,80 18,54 129.200,10 17,78 +6,5

(500 a 1.000] 102 0,95 114 0,77 +11,8 71.875,00 10,99 80.882,70 11,13 +12,5

1.000 a 2.000] 45 0,42 54 0,37 +20,0 61.476,70 9,40 73.915,70 10,17 +20,2

(2.000 a 5.000] 20 0,19 16 0,11 -20,0 51.459,90 7,87 39.421,70 5,43 -23,4

(5.000 a 10.000] 4 0,04 4 0,03 25.432,20 3,89 25.618,30 3,53 +0,7

acima de 10.000 3 0,03 2 0,01 -33,3 48.027,20 7,34 52.470,00 7,22 +9,3

Total 10.782 100,0 14.736 100,0 +36,7 653.979,50 100,0 726.664,50 100,0 +11,1

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

19

É importante assinalar que fracionamento de UPAs não significa, necessariamente, fracionamento de posse da

terra. Portanto, para discorrer sobre variações na estrutura fundiária estadual, regional e municipal, convém aguardar

estudos mais aprofundado

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20

Da mesma forma, a falha de cobertura no primeiro LUPA, ocorreu principalmente em

unidades menores, o que sugere que pelo menos 11,1% (equivalente à diferença nas áreas totais

levantadas) possam ser explicados dessa forma.

Outra explicação é que também pode estar havendo um processo de fracionamento de

UPAs na região do EDR Itapetininga. O número de UPAs acima de 10ha, quanto a área total

dessas UPAs aumentou nos últimos 11 anos (20,7% e 9,8%, respectivamente) em valores per-

centuais bem inferiores aos análogos para as UPAs até 10ha (61,8% e 50,2%, respectivamente),

com a conseqüente diminuição de área média de UPAs, de 60,6ha para 49,3ha. A maior

diminuição de UPAs ocorreu no estrato acima de 10.000ha, com queda de 33,3% (apesar da área

nesse estrato ter aumentado 9,3%). Já os maiores aumentos aconteceram nas UPAs com até

10ha, com valores sempre superiores a 43%, tanto em número de UPAs quanto na área total. No

LUPA 1995/96, as UPAs com até 10ha representavam 38,7% do total regional e 3,3% da área

desse estrato; já no LUPA 207/08 esses valores passaram a 45,8% e 4,4%, respectivamente.

Complementarmente as UPAs maiores que 10ha, que antes representavam regionalmente 61,3%

do número total e 96,7% da área, diminuíram esses valores para 54,2% e 95,6% respectivamente.

O valor máximo regional de área de UPA permaneceu em 26.936,1ha, sendo essa a 3ª

maior UPA do Estado de São Paulo, menor apenas que outras do EDR Registro (50.048,2ha) e

do EDR Pres.Venceslau (33.845,3ha). A propósito, o EDR Itapetininga é o que possui o maior

número de UPAs do Estado, com a 5ª maior área territorial, sendo menor apenas que os EDRs de

Presidente Prudente, Itapeva, Barretos e Presidente Venceslau.

III.3 – ALAMBARI

O aumento de 20,6% (43 unidades) no número de UPAs no município de Alambari,

maior que o aumento estadual (17,1%) e menor que o aumento regional (36,7%) ocorreu também

por falha de cobertura de área no LUPA anterior.

TABELA XIX- Numero de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

ALAMBARI

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % nº % % Ha % ha % %

até 1 2 0,96 5 1,98 +150,0 1,60 0,01 4,20 0,02 +162,5

(1 a 2] 8 3,83 14 5,56 +75,0 14,40 0,10 23,40 0,14 +62,5

(2 a 5] 30 14,35 44 17,46 +46,7 105,70 0,74 148,80 0,88 +40,8

(5 a 10] 42 20,10 41 16,27 -2,4 309,10 2,17 300,20 1,78 -2,9

(10 a 20] 34 16,27 42 16,67 +23,5 468,10 3,28 578,20 3,43 +23,5

(20 a 50] 39 18,66 44 17,46 +12,8 1.258,60 8,82 1.364,97 8,10 +8,5

(50 a 100] 31 14,83 31 12,30 2.122,50 14,88 2.203,10 13,07 +3,8

(100 a 200] 8 3,83 10 3,97 +25,0 1.152,10 8,08 1.393,70 8,27 +21

(200 a 500] 10 4,78 15 5,95 +50,0 2.786,10 19,53 4.505,30 26,73 +61,7

(500 a 1.000] 3 1,44 3 1,19 1.864,60 13,07 1.690,90 10,03 -9,3

1.000 a 2.000] 0 2 0,79 0,00 0,00 2.440,00 14,48

(2.000 a 5.000] 2 0,96 1 0,40 -50,0 4.180,00 29,31 2.200,00 13,05 -47,4

(5.000 a 10.000] 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00

acima de 10.000 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 209 100,0 252 100,0 +20,6 14.262,80 100,0 16.852,77 100,0 +18,2

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Ela ocorreu principalmente em unidades até 5ha e de 200 a 500ha (Tabela XIX), o que

sugere que pelo menos 18,2% (equivalente à diferença nas áreas totais levantadas) possam ser

explicados dessa forma.

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21

Os dados mostram não estar havendo processo de fracionamento de UPAs em Alambari.

O número de UPAs acima de 10ha, quanto a área total dessas UPAs aumentou percentualmente

nos últimos 11 anos (16,5% e 18,4%, respectivamente), enquanto para as UPAs até 10ha os

aumentos foram de 26,8% no número de UPAs e de 10,6% na área desse estrato. A área média

de UPAs em Alambari, baixou de 68,24ha para 66,9ha. A maior diminuição de UPAs ocorreu no

estrato de 2000 a 5000ha, com queda de 50% e provocado por falha de sobreposição de área no

LUPA 1995/96. Já os maiores aumentos aconteceram nas UPAs com até 5ha e de 200 a 500ha,

com valores sempre superiores a 40%, tanto em número de UPAs quanto na área total. No LUPA

1995/96, as UPAs com até 10ha representavam 39,2% do total e 3% da área desse estrato; já no

LUPA 2007/08 esses valores passaram a 41,3% e 2,8%, respectivamente. As UPAs maiores que

10ha, que antes representavam 60,8% do número total e 97% da área, tiveram esses valores

alterados para 58,7% e 97,2% respectivamente.

O valor máximo de área de UPA, anteriormente de 2.090ha, aumentou para 2.200ha no

LUPA 2007/08.

III.4 – ANGATUBA

O aumento de 30,3% (351 unidades) no número de UPAs no município de Angatuba,

maior que o aumento estadual (17,1%) e menor que o aumento regional (36,7%) ocorreu por

falha de cobertura de área no LUPA anterior.

TABELA XX- Numero de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

ANGATUBA

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % nº % % Ha % ha % %

até 1 13 1,12 22 1,46 +69,2 9,70 0,01 15,60 0,02 +60,8

(1 a 2] 43 3,71 47 3,11 +9,3 61,70 0,08 64,41 0,07 +4,4

(2 a 5] 179 15,46 257 17,03 +43,6 643,20 0,79 919,64 1,06 +43,0

(5 a 10] 182 15,72 282 18,69 +54,9 1.346,40 1,66 2.112,78 2,43 +56,9

(10 a 20] 284 24,53 341 22,60 +20,1 4.205,50 5,18 5.022,47 5,78 +19,4

(20 a 50] 244 21,07 325 21,54 +33,2 7.698,70 9,48 10.204,89 11,75 +32,6

(50 a 100] 78 6,74 97 6,43 +24,4 5.498,00 6,77 6.839,20 7,87 +24,4

(100 a 200] 47 4,06 47 3,11 6.420,50 7,91 6.631,86 7,64 +3,3

(200 a 500] 58 5,01 57 3,78 -1,7 18.106,30 22,31 17.466,88 20,11 -3,5

(500 a 1.000] 20 1,73 25 1,66 +25,0 14.649,90 18,05 17.777,90 20,47 +21,4

1.000 a 2.000] 6 0,52 6 0,40 7.705,50 9,49 8.123,80 9,35 +5,4

(2.000 a 5.000] 3 0,26 2 0,13 -33,3 8.557,40 10,54 5.409,60 6,23 -36,8

(5.000 a 10.000] 1 0,09 1 0,07 6.272,00 7,73 6.272,00 7,22

acima de 10.000 0 0,00 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 1.158 100,0 1.509 100,0 +30,3 81.174,80 100,0 86.861,03 100,0 +7,0

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Ela ocorreu principalmente em unidades até 10ha (Tabela XX), o que sugere que pelo

menos 7% (equivalente à diferença nas áreas totais levantadas) possam ser explicados dessa

forma. O aumento de 40,7% no número de estabelecimentos levantados no censo do IBGE

(Tabela IV) também sugere um valor possível.

Outra explicação é que também pode estar havendo um processo de fracionamento de

UPAs no município de Angatuba. O número de UPAs até 100ha, quanto a área total dessas

UPAs aumentou nos últimos 11 anos (34% e 29,4%, respectivamente) em valores percentuais

bem superiores aos valores das UPAs maiores que 100ha, já que em número de UPAs ocorreu

um aumento de apenas 2,2%, mas com uma leve diminuição de 0,04% em área. A área média de

UPAs em Angatuba, anteriormente de 70,1ha baixou para 57,6ha no LUPA 2007/08. 49,3ha. A

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22

maior diminuição de UPAs ocorreu no estrato de 2000 a 5000ha, com queda de 33,3% e os

maiores aumentos aconteceram nas UPAs com até 10ha (excetuando o estrato de 1 a 2ha), com

valores sempre superiores a 43%, tanto em número de UPAs quanto na área total. No LUPA

1995/96, as UPAs com até 100ha representavam 88,3% do total e 24% da área desse estrato; já

no LUPA 2007/08 esses valores passaram a 90,8% e 29%, respectivamente. As UPAs maiores

que 100ha, que antes representavam 11,7% do número total e 76% da área, tiveram esses valores

diminuidos para 9,2% e 71% respectivamente. O valor máximo de área de UPA de 6.272ha

detectado no LUPA anterior, permaneceu o mesmo no LUPA recente.

III.5 – CAMPINA DO MONTE ALEGRE

O aumento de 30,9% (75 unidades) no número de UPAs no município de Campina do

Monte Alegre, percentual maior que o aumento estadual (17,1%) e menor que o aumento

regional (36,7%) ocorreu por falha de cobertura de área no LUPA anterior

TABELA XXI- Numero de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

CAMPINA DO MONTE ALEGRE

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % nº % % Ha % ha % %

até 1 3 1,23 12 3,77 +300,0 2,30 0,02 5,00 0,03 +117,4

(1 a 2] 7 2,88 14 4,40 +100,0 9,10 0,06 22,90 0,15 +151,6

(2 a 5] 60 24,69 92 28,93 +53,3 221,30 1,46 337,36 2,16 +52,4

(5 a 10] 38 15,64 36 11,32 -5,3 317,30 2,09 278,80 1,78 -12,1

(10 a 20] 45 18,52 63 19,81 +40,0 626,20 4,13 873,70 5,59 +39,5

(20 a 50] 47 19,34 52 16,35 +10,6 1.596,60 10,54 1.702,80 10,89 +6,7

(50 a 100] 16 6,58 19 5,97 +18,8 1.022,80 6,75 1.172,70 7,50 +14,7

(100 a 200] 10 4,12 12 3,77 +20,0 1.517,90 10,02 1.567,40 10,03 +3,3

(200 a 500] 11 4,53 11 3,46 0,0 3.006,70 19,85 3.032,40 19,40 +0,9

(500 a 1.000] 3 1,23 4 1,26 +33,3 2.288,60 15,11 2.709,00 17,33 +18,4

1.000 a 2.000] 2 0,82 3 0,94 +50,0 2.451,40 16,18 3.932,80 25,15 +60,4

(2.000 a 5.000] 1 0,41 0 -100,0 2.086,40 13,77 0,00 -100,0

(5.000 a 10.000] 0 0 0,00 0,00

acima de 10.000 0 0 0,00 0,00

Total 243 100,0 318 100,0 +30,9 15.146,60 100,0 15.634,86 100,0 +3,2

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Ela ocorreu principalmente em unidades até 5ha (Tabela XXI), o que sugere que pelo

menos 3,2% (equivalente à diferença nas áreas totais levantadas) possam ser explicados dessa

forma. Com relação à diminuição do numero de estabelecimentos (-37,6%) e de área nos censos

do IBGE (Tabela V), é preciso considerar que esses dados são preliminares, passíveis de

retificação.

Também pode estar havendo um processo de fracionamento de UPAs no município de

Campina do Monte Alegre. O número de UPAs até 20ha (exceto o estrato de 5 a 10ha), quanto a

área total dessas UPAs aumentou nos últimos 11 anos (57,4% e 44,2%, respectivamente) em

valores percentuais superiores aos análogos para as UPAs de 5 a 10ha e das acima de 20ha (7% e

0,75%, respectivamente). A área média das UPAs de Campina do Monte Alegre, anteriormente

de 62,33ha baixou para 49,2ha no LUPA 2007/08. A maior diminuição de UPAs ocorreu no

estrato de 2000 a 5000ha, com queda de 100% e os maiores aumentos aconteceram nas UPAs até

5ha, nas de 10 a 20ha e nas de 1000 a 2000ha, com valores sempre superiores a 40%, tanto em

número de UPAs quanto na área total. No LUPA 1995/96, as UPAs até 20ha (exceto as UPAs de

5 a 10ha) representavam 47,3% do total e 5,7% da área desse estrato; já no LUPA 2007/08 esses

valores passaram a 57,4% e 7,9%, respectivamente. As UPAs dos estratos de 5 a 10ha e maiores

que 20ha, que antes representavam 52,7% do número total e 94,3% da área, tiveram esses

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Material preliminar somente para correções e comentários

23

valores diminuidos para 43,1% e 92,1% respectivamente. O valor máximo de área de UPA

detectado no LUPA anterior foi de 2.086,4ha, e no LUPA recente esse valor caiu para 1.481,4ha.

III.6 – CAPÃO BONITO

O aumento de 16,5% (181 unidades) no número de UPAs no município de Angatuba,

pouco menor que o aumento estadual (17,1%) e menor que o aumento regional (36,7%) ocorreu

TABELA XXII- Nº de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

CCAPÃO BONITO

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 Alteração Alteração

área (ha) nº % nº % % ha % ha % %

até 1 0 4 0,31 0,00 3,10 0,00

(1 a 2] 6 0,55 12 0,94 +100,0 8,60 0,01 16,80 0,01 +95,3

(2 a 5] 105 9,60 134 10,51 +27,6 399,80 0,29 505,00 0,35 +26,3

(5 a 10] 144 13,16 202 15,84 +40,3 1.126,90 0,80 1.588,60 1,11 +41,0

(10 a 20] 197 18,01 247 19,37 +25,4 2.968,40 2,12 3.679,90 2,58 +24,0

(20 a 50] 276 25,23 292 22,90 +5,8 8.804,90 6,29 9.147,00 6,42 +3,9

(50 a 100] 161 14,72 190 14,90 +18,0 11.416,50 8,15 13.147,70 9,23 +15,2

(100 a 200] 87 7,95 84 6,59 -3,4 11.865,90 8,47 11.545,50 8,10 -2,7

(200 a 500] 73 6,67 67 5,25 -8,2 20.904,20 14,92 19.777,90 13,88 -5,4

(500 a 1.000] 22 2,01 23 1,80 +4,5 15.496,00 11,06 16.464,30 11,55 +6,2

1.000 a 2.000] 13 1,19 12 0,94 -7,7 17.576,40 12,55 16.068,30 11,28 -8,6

(2.000 a 5.000] 6 0,55 5 0,39 -16,7 15.954,50 11,39 12.394,20 8,70 -22,3

(5.000 a 10.000] 2 0,18 2 0,16 12.453,50 8,89 12.639,60 8,87 +1,5

acima de 10.000 2 0,18 1 0,08 -50,0 21.091,10 15,06 25.533,90 17,92 +21,1

Total 1.094 100,0 1.275 100,0 +16,5 140.066,70 100,0 142.511,80 100,0 +1,7

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

por falha de cobertura de área no LUPA anterior. Ela ocorreu principalmente em unidades até

10ha (Tabela XXII), o que sugere que pelo menos 1,7% (equivalente à diferença nas áreas totais

levantadas) possam ser explicados dessa forma. Com relação à diminuição do numero de

estabelecimentos (-40,4%) e de área nos censos do IBGE (Tabela VI), é preciso considerar que

esses dados são preliminares, passíveis de alguma retificação. Também pode estar havendo um

processo de fracionamento de UPAs no município de Capão Bonito. O número de UPAs até

10ha, quanto a área total dessas UPAs aumentou nos últimos 11 anos (38% e 37,7%,

respectivamente) em valores percentuais superiores aos valores das UPAs maiores que 10ha,

pois nesse estrato, o número de UPAs teve um aumento de 10%, com um aumento de área de

1,3%. A área média de UPAs em Capão Bonito, anteriormente de 128,03ha baixou para 111,8ha

no LUPA 2007/08. A maior diminuição de UPAs ocorreu no estrato acima de 10.000ha, com

queda de 50% (apesar da área nesse estrato ter aumentado 21,1%). Os maiores aumentos de

UPAs aconteceram no estrato de até 10ha, com valores sempre superiores a 26%, tanto em

número de UPAs quanto na área total. No LUPA 1995/96, as UPAs com até 10ha representavam

23,3% do total e 1,1% da área desse estrato; já no LUPA 2007/08 esses valores passaram a

27,6% e 1,4%, respectivamente. As UPAs maiores que 10ha, que antes representavam 76,7% do

número total e 98,9% da área, tiveram esses valores diminuidos para 72,4% e 98,6%

respectivamente. O valor máximo de área de UPA de 11.020,6ha detectado no LUPA anterior,

aumentou para 25.533,9ha no LUPA recente.

III.7 – CESÁRIO LANGE

O aumento de 77,2% (356 unidades) no número de UPAs no município de Cesário

Lange, maior que os aumentos estadual (17,1%) e regional (36,7%) ocorreu por falha de cober-

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Material preliminar somente para correções e comentários

24

tura de área no LUPA anterior. Ela ocorreu principalmente em unidades até 50ha (Tabela

XXIII), o que sugere que pelo menos 45,1% (diferença nas áreas totais levantadas) possam ser

explicadas dessa forma. Com relação à diminuição do numero de estabelecimentos (-34,3%) nos

censos do IBGE (Tabela VII), é preciso considerar que esses dados são preliminares, passíveis

de alguma retificação.

TABELA XXIII- Nº de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

CESÁRIO LANGE

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % nº % % ha % ha % %

até 1 8 1,74 37 4,53 +362,5 6,10 0,04 23,30 0,11 +282,0

(1 a 2] 7 1,52 49 6,00 +600,0 10,90 0,08 70,60 0,34 +547,7

(2 a 5] 77 16,70 166 20,32 +115,6 287,70 1,99 590,30 2,82 +105,2

(5 a 10] 81 17,57 128 15,67 +58,0 632,30 4,38 982,00 4,69 +55,3

(10 a 20] 104 22,56 178 21,79 +71,2 1.472,50 10,21 2.618,70 12,51 +77,8

(20 a 50] 112 24,30 172 21,05 +53,6 3.482,70 24,14 5.349,90 25,57 +53,6

(50 a 100] 46 9,98 52 6,36 +13,0 3.170,20 21,98 3.591,40 17,16 +13,3

(100 a 200] 20 4,34 24 2,94 +20,0 2.659,80 18,44 3.363,40 16,07 +26,5

(200 a 500] 4 0,87 9 1,10 +125,0 1.130,40 7,84 2.930,90 14,01 +159,3

(500 a 1.000] 2 0,43 2 0,24 1.572,70 10,90 1.404,70 6,71 -10,7

1.000 a 2.000] 0 0 0,00 0,00

(2.000 a 5.000] 0 0 0,00 0,00

(5.000 a 10.000] 0 0 0,00 0,00

acima de 10.000 0 0 0,00 0,00

Total 461 100,0 817 100,0 +77,2 14.425,30 100,0 20.925,20 100,0 +45,1

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Outra explicação é que também pode estar havendo um processo de fracionamento de

UPAs no município de Cesário Lange. O número de UPAs até 50ha, quanto a área total dessas

UPAs aumentou nos últimos 11 anos (87,7% e 63,5%, respectivamente) em valores percentuais

superiores aos análogos para as UPAs maiores que 50ha (20,8% e 32,3%, respectivamente), com

a conseqüente diminuição de área média de UPAs em Cesário Lange, de 31,29ha para 25,6ha.

Não houve diminuição de UPAs em nenhum estrato, ocorrendo somente uma queda na área do

estrato de 500 a 1.000ha, de 10,7%, correspondente a 168ha. Os maiores aumentos em

aconteceram nas UPAs com até 50ha e no estrato de 200 a 500ha, com valores sempre superiores

a 53%, tanto em número de UPAs quanto na área total. No LUPA 1995/96, as UPAs com até

50ha representavam 84,4% do total e 40,8% da área desse estrato; já no LUPA 2007/08 esses

valores passaram a 89,4% e 46%, respectivamente. As UPAs maiores que 50ha, que antes

representavam 15,6% do número total e 59,2% da área, tiveram esses valores diminuidos para

10,6% e 54% respectivamente. O valor máximo de área de UPA de 849,9ha detectado no LUPA

anterior, baixou para 722,8 no LUPA recente.

III.8 – GUAREI

O aumento de 25,9% (265 unidades) no número de UPAs no município de Guarei, maior

que os aumento estadual (17,1%) e menor que o regional (36,7%) ocorreu por falha de cobertura

de área no LUPA anterior. Ela ocorreu principalmente em unidades até 10ha (Tabela XXIV), o

que sugere que pelo menos 1,3% (diferença nas áreas totais levantadas) possam ser explicadas

dessa forma. O aumento de 95% no número de estabelecimentos levantados no censo do IBGE

(Tabela VIII) também sugere um valor possível, apesar desse valor ser bastante alto e por ser

preliminar, sujeito à retificação. Também pode estar havendo um processo de fracionamento de

Page 25: ANÁLISE COMPARATIVA PRELIMINAR DE UM CENSO … · Quadra, Ribeirão Grande, São Miguel Arcanjo, Sarapui, Tatuí e Torre de Pedra), comparando-os com os resultados obtidos na versão

Material preliminar somente para correções e comentários

25

UPAs no município de Guarei. O número de UPAs até 10ha, quanto a área total dessas UPAs

aumentou nos últimos 11 anos (61,2% e 45,8%, respectivamente) em valores percentuais

superiores aos análogos para as UPAs maiores que 10ha (2,3% e -0,75%, respectiva-mente), com

a conseqüente diminuição de área média de UPAs em Guarei, de 49,42ha para 39,8ha. A maior

diminuição de UPAs ocorreu no estrato de 500 a 1.000ha, com queda de 33,3%, também com

diminuição de área de 25,9% (1.693,1ha).

TABELA XXIV- Nº de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

GUAREI

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % nº % % ha % ha % %

até 1 5 0,49 33 2,56 +560,0 4,10 0,01 21,00 0,04 +412,2

(1 a 2] 17 1,66 74 5,74 +335,3 27,30 0,05 125,20 0,24 +358,6

(2 a 5] 196 19,12 280 21,71 +42,9 728,20 1,44 999,00 1,95 +37,2

(5 a 10] 192 18,73 274 21,24 +42,7 1.458,70 2,88 2.089,90 4,07 +43,3

(10 a 20] 211 20,59 239 18,53 +13,3 3.074,10 6,07 3.523,80 6,87 +14,6

(20 a 50] 217 21,17 214 16,59 -1,4 6.722,50 13,27 6.931,50 13,51 +3,1

(50 a 100] 99 9,66 85 6,59 -14,1 6.865,30 13,55 6.036,60 11,77 -12,1

(100 a 200] 40 3,90 45 3,49 +12,5 5.919,00 11,68 6.432,50 12,54 +8,7

(200 a 500] 34 3,32 34 2,64 0,0 10.157,50 20,05 9.870,10 19,24 -2,8

(500 a 1.000] 9 0,88 6 0,47 -33,3 6.540,60 12,91 4.847,50 9,45 -25,9

1.000 a 2.000] 3 0,29 4 0,31 +33,3 4.499,10 8,88 5.770,30 11,25 +28,3

(2.000 a 5.000] 2 0,20 2 0,16 4.658,40 9,20 4.658,40 9,08

(5.000 a 10.000] 0 0 0,00 0,00

acima de 10.000 0 0 0,00 0,00

Total 1.025 100,0 1.290 100,0 +25,9 50.654,80 100,0 51.305,80 100,0 +1,3

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

O valor máximo de área de UPA de 2.432ha detectado no LUPA anterior, permaneceu o

mesmo no LUPA recente.

III.9 – ITAPETININGA

O aumento de 33,7% (712 unidades) no número de UPAs no município de Itapetininga,

maior que os aumento estadual (17,1%) e menor que o regional (36,7%) ocorreu por falha de

cobertura de área no LUPA anterior. Ela ocorreu principalmente em unidades até 20ha (Tabela

XXV), o que sugere que pelo menos 8% (diferença nas áreas totais levantadas) possam ser

explicadas dessa forma. O aumento de 20,9% no número de estabelecimentos levantados no

censo do IBGE (Tabela IX) também sugere um valor possível. Outra explicação é que também

pode estar havendo um processo de fracionamento de UPAs no município de Itapetininga. O

número de UPAs até 20ha, quanto a área total dessas UPAs aumentou nos últimos 11 anos

(43,4% e 36,4%, respectivamente) em valores percentuais superiores aos análogos para as UPAs

maiores que 20ha (20,1% e 5,9%, respectivamente), com a conseqüente diminuição de área mé-

dia de UPAs em Itapetininga, de 71,17ha para 57,4ha. Houve diminuição de 25% no número de

UPAs no estrato de 2.000ha a 5.000ha, ocorrendo uma queda de 32,5% na área desse estrato,

correspondente a 3.742,5ha. Os maiores aumentos em aconteceram nas UPAs com até 20ha e no

estrato de 200 a 500ha, com valores sempre superiores a 32%, tanto em número de UPAs quanto

na área total. No LUPA 1995/96, as UPAs com até 20ha representavam 58,3% do total e 6,9% da

área; já no LUPA 2007/08 esses valores passaram a 62,6% e 8,7%, respectivamente. As UPAs

maiores que 20ha, que antes representavam 41,7% do número total e 93,1% da área, tiveram

esses valores diminuídos para 37,4% e 91,3%, respectivamente.

Page 26: ANÁLISE COMPARATIVA PRELIMINAR DE UM CENSO … · Quadra, Ribeirão Grande, São Miguel Arcanjo, Sarapui, Tatuí e Torre de Pedra), comparando-os com os resultados obtidos na versão

Material preliminar somente para correções e comentários

26

TABELA XXV- Nº de unidades rurais (UPAs) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPAs 1995/1996 e 2007/2008

ITAPETININGA

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % nº % % ha % ha % %

até 1 33 1,56 75 2,65 +127,3 20,9 0,01 42,3 0,03 +102,4

(1 a 2] 50 2,37 96 3,40 +92,0 78,8 0,05 148,7 0,09 +88,7

(2 a 5] 354 16,75 529 18,72 +49,4 1.303,2 0,87 1.934,2 1,19 +48,4

(5 a 10] 390 18,45 531 18,79 +36,2 3.087,9 2,05 4.150,6 2,55 +34,4

(10 a 20] 406 19,21 537 19,00 +32,3 5.892,8 3,92 7.884,9 4,85 +33,8

(20 a 50] 441 20,86 556 19,67 +26,1 13.962,5 9,28 17.991,4 11,07 +28,9

(50 a 100] 204 9,65 249 8,81 +22,1 14.571,3 9,68 17.649,0 10,86 +21,1

(100 a 200] 115 5,44 118 4,18 +2,6 16.085,9 10,69 16.379,6 10,08 +1,8

(200 a 500] 87 4,12 102 3,61 +17,2 26.320,6 17,49 30.588,4 18,82 +16,2

(500 a 1.000] 21 0,99 21 0,74 14.597,9 9,70 14.821,6 9,12 +1,5

1.000 a 2.000] 7 0,33 7 0,25 9.374,8 6,23 9.554,0 5,88 +1,9

(2.000 a 5.000] 4 0,19 3 0,11 -25,0 11.521,0 7,66 7.778,5 4,78 -32,5

(5.000 a 10.000] 1 0,05 1 0,04 6.706,7 4,46 6.706,7 4,13

acima de 10.000 1 0,05 1 0,04 26.936,1 17,90 26.936,1 16,57

Total 2.114 100,0 2.826 100,0 +33,7 150.460,4 100,0 162.566,0 100,0 +8,0

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

O valor máximo de área de UPA de 26.936,1ha detectado no LUPA anterior, permaneceu

o mesmo no LUPA recente. Esta é a maior UPA do EDR Itapetininga e a 3ª do Estado de São

Paulo.

III.10 – PORANGABA

O aumento de 1,9% (15 unidades) no número de UPAs no município de Porangaba,

menor que os aumentos estadual (17,1%) e regional (36,7%) ocorreu por falha de cobertura de

área no LUPA anterior, principalmente em unidades de 2 a 5ha (Tabela XXVI), o que sugere que

pelo menos 1,1% (diferença nas áreas totais levantadas) possam ser explicadas dessa forma. Com

relação ao grande aumento de estabelecimentos (99,6%) e à diminuição na área, detectados nos

censos do IBGE (Tabela X), é preciso considerar que esses dados são preliminares, passíveis de

alguma retificação. .Outra explicação é que pode estar havendo um leve processo de

fracionamento de UPAs no município de Porangaba. O número de UPAs até 10ha, quanto a área

total dessas UPAs alterou-se nos últimos 11 anos (5,7% e 2,8%, respectivamente) em valores

percentuais pouco superiores aos análogos para as UPAs maiores que 10ha (-0,9% e +0,9%,

respectivamente), com mínima diminuição de área média de UPAs em Porangaba, de 30,25ha

para 30ha. A maior diminuição do número de UPAs ocorreu no estrato de 100ha a 200ha, com

queda de 29,2%, acompanhada também com diminuição de 24,6% na área desse estrato,

correspondente a 814,4ha. O maior aumento percentual (66,7%) aconteceu nas UPAs de 500ha a

1.000ha, com um aumento de área de 84,6%, correspondente a 1.750ha. No LUPA 1995/96, as

UPAs com até 10ha representavam 42,8% do total e 7,2% da área; já no LUPA 2007/08 esses

valores passaram a 44,4% e 7,3%, respectivamente. As UPAs maiores que 10ha, que antes

representavam 57,2% do número total e 92,8% da área, tiveram esses valores diminuídos para

55,6% e 92,6%, respectivamente.

O valor máximo de área de UPA de 924,2ha detectado no LUPA anterior, baixou para

900ha no LUPA recente.

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27

TABELA XXVI- Nº de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

PORANGABA

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % % % ha % ha % %

até 1 12 1,54 17 2,14 +41,7 6,80 0,03 7,70 0,03 +13,2

(1 a 2] 36 4,63 36 4,54 0,0 54,00 0,23 53,20 0,22 -1,5

(2 a 5] 141 18,12 159 20,05 +12,8 526,00 2,24 587,80 2,47 +11,7

(5 a 10] 144 18,51 140 17,65 -2,8 1.103,60 4,69 1.089,60 4,58 -1,3

(10 a 20] 160 20,57 164 20,68 +2,5 2.342,00 9,95 2.387,20 10,04 +1,9

(20 a 50] 179 23,01 175 22,08 -2,2 5.397,40 22,94 5.254,90 22,09 -2,6

(50 a 100] 65 8,35 68 8,58 +4,6 4.586,70 19,49 4.731,90 19,90 +3,2

(100 a 200] 24 3,08 17 2,14 -29,2 3.306,10 14,05 2.491,70 10,48 -24,6

(200 a 500] 14 1,80 12 1,51 -14,3 4.140,30 17,59 3.363,60 14,14 -18,8

(500 a 1.000] 3 0,39 5 0,63 +66,7 2.068,40 8,79 3.818,40 16,05 +84,6

1.000 a 2.000] 0 0 0,00 0,00

(2.000 a 5.000] 0 0 0,00 0,00

(5.000 a 10.000] 0 0 0,00 0,00

acima de 10.000 0 0 0,00 0,00

Total 778 100,0 793 100,0 +1,9 23.531,30 100,0 23.786,00 100,0 +1,1

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

III.11 – QUADRA

O aumento de 88,1% (266 unidades) no número de UPAs no município de Quadra,

percentual maior que os aumentos estadual (17,1%) e regional (36,7%) ocorreu por falha de

cobertura de área no LUPA anterior.

TABELA XXVII- Nº de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

QUADRA

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % nº % % ha % ha % %

até 1 1 0,33 48 8,45 +4700,0 0,90 0,01 19,80 0,10 +2.100,0

(1 a 2] 3 0,99 38 6,69 +1.166,7 4,90 0,03 58,40 0,31 +1.091,8

(2 a 5] 34 11,26 89 15,67 +161,8 129,70 0,79 306,70 1,62 +136,5

(5 a 10] 45 14,90 96 16,90 +111,3 341,30 2,08 721,10 3,80 +111,3

(10 a 20] 53 17,55 104 18,31 +84,4 837,90 5,11 1.545,30 8,15 +84,4

(20 a 50] 82 27,15 107 18,84 +28,5 2.715,40 16,55 3.488,40 18,40 +28,5

(50 a 100] 37 12,25 49 8,63 +32,4 2.626,20 16,01 3.476,50 18,34 +32,4

(100 a 200] 31 10,26 23 4,05 -25,8 4.216,90 25,70 2.955,20 15,59 -29,9

(200 a 500] 15 4,97 10 1,76 -33,3 4.777,70 29,12 3.393,40 17,90 -29,0

(500 a 1.000] 1 0,33 4 0,70 +300,0 755,00 4,60 2.994,60 15,79 +296,6

1.000 a 2.000] 0 0 0,00 0,00

(2.000 a 5.000] 0 0 0,00 0,00

(5.000 a 10.000] 0 0 0,00 0,00

acima de 10.000 0 0 0,00 0,00

Total 302 100,0 568 100,0 +88,1 16.405,90 100,0 18.959,40 100,00 +15,6

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Ela ocorreu principalmente em unidades até 20ha (Tabela XXVII), o que sugere que pelo

menos 15,6% (equivalente à diferença nas áreas totais levantadas) possam ser explicados dessa

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forma. Os dados de estabelecimentos rurais levantados no censo do IBGE (Tabela XI) não

permite comparações, pois não foi feito no município censo pelo IBGE em 1995/96. Também

pode estar havendo um processo de fracionamento de UPAs no município de Quadra. O número

de UPAs até 20ha, quanto a área total das UPAs desse estrato, aumentou nos últimos 11 anos

(175,7% e 101,7%, respectivamente) em valores percentuais superiores aos análogos para as

UPAs acima de 20ha (16,3 e 8,1%, respectivamente). A área média das UPAs de Quadra,

anteriormente de 54,32ha baixou para 33,4ha no LUPA 2007/08. A maior diminuição de UPAs

ocorreu no estrato de 100 a 500ha, com queda de 28,2% e os maiores aumentos aconteceram nas

UPAs até 10ha, com valores sempre superiores a 111%, tanto em número de UPAs quanto na

área total desse estrato. No LUPA 1995/96, as UPAs até 20ha representavam 45% do total e 8%

da área detectada em Quadra; já no LUPA 2007/08 esses valores passaram a 66% e 14%,

respectivamente. Consequentemente, as UPAs maiores que 20ha, que antes representavam 55%

do número total e 92% da área, tiveram esses valores diminuidos para 34% e 86%

respectivamente. O valor máximo de área de UPA detectado no LUPA anterior foi de 755ha, e

no LUPA recente esse valor subiu para 810,7ha.

III.12 – RIBEIRÃO GRANDE

O aumento de 63,7% (325 unidades) no número de UPAs no município de Ribeirão

Grande, percentual maior que os aumentos estadual (17,1%) e regional (36,7%) ocorreu por

falha de cobertura de área no LUPA anterior. Ela ocorreu principalmente em unidades até 10ha

TABELA XXVIII- Nº de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

RIBEIRÃO GRANDE

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % nº % % ha % ha % %

até 1 25 4,90 99 11,86 +296,0 22,00 0,18 60,20 0,30 +173,6

(1 a 2] 28 5,49 65 7,78 +132,1 43,50 0,35 94,10 0,47 +116,3

(2 a 5] 156 30,59 223 26,71 +42,9 572,10 4,60 791,80 3,92 +38,4

(5 a 10] 88 17,25 152 18,20 +72,7 676,50 5,44 1.152,70 5,71 +70,4

(10 a 20] 97 19,02 136 16,29 +40,2 1.399,50 11,26 1.929,20 9,56 +37,8

(20 a 50] 76 14,90 102 12,22 +34,2 2.267,50 18,24 3.115,30 15,44 +67,4

(50 a 100] 16 3,14 25 2,99 +56,3 1.207,70 9,72 1.879,40 9,32 +55,6

(100 a 200] 15 2,94 17 2,04 +13,3 1.909,00 15,36 2.341,80 11,61 +22,7

(200 a 500] 7 1,37 11 1,32 +57,1 2.286,10 18,39 3.565,20 17,67 +56,0

(500 a 1.000] 1 0,20 2 0,24 +100,0 592,90 4,77 1.130,10 5,60 +90,6

1.000 a 2.000] 1 0,20 3 0,36 +200,0 1.452,00 11,68 4.114,00 20,39 +183,3

(2.000 a 5.000] 0 0 0,00 0,00

(5.000 a 10.000] 0 0 0,00 0,00

acima de 10.000 0 0 0,00 0,00

Total 510 100,0 835 100,0 +63,7 12.428,80 100,0 20.173,80 100,0 +62,3

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

(Tabela XXVIII), o que sugere que pelo menos 62,3% (equivalente à diferença nas áreas totais

levantadas) possam ser explicados dessa forma. O aumento de 72,3% no número de

estabelecimentos levantados no censo do IBGE (Tabela XII) também sugere um valor possível.

Também pode estar havendo um processo de fracionamento de UPAs no município de Ribeirão

Grande. O número de UPAs até 10ha, aumentou 81,5% nos últimos 11 anos, com aumento de

59,7% na área desse estrato. Já as UPAs acima de 10ha aumentaram em 38,9%, com aumento de

área de 62,6%. A área média das UPAs de Ribeirão Grande, anteriormente de 24,37ha baixou

para 24,2ha no LUPA 2007/08. Não houve diminuição do número de UPAs e nem da área de

nenhum estrato. Os maiores aumentos percentuais aconteceram nas UPAs até 2ha e nas de 500ha

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a 2000ha, com valores sempre superiores a 90%, tanto em número de UPAs quanto na área total

desses estratos. No LUPA 1995/96, as UPAs até 10ha representavam 58,2% do total e 10,6% da

área detectada em Quadra; já no LUPA 2007/08 esses valores passaram a 64,5% e 10,4%,

respectivamente. Consequentemente, as UPAs maiores que 10ha, que antes representavam

41,8% do número total e 89,4% da área, tiveram esses valores alterados para 35,5% e 89,6%

respectivamente. O valor máximo de área de UPA detectado no LUPA anterior de 1.452ha,

permaneceu o mesmo no LUPA recente.

III.13 – SÃO MIGUEL ARCANJO

O aumento de 84,5% (1.141) unidades) no número de UPAs no município de São Miguel

Arcanjo, percentual maior que os aumentos estadual (17,1%) e regional (36,7%) ocorreu por

falha de cobertura de área no LUPA anterior. Ela ocorreu principalmente em unidades até 50ha

(Tabela XXIX), o que sugere que pelo menos 43,4% (equivalente à diferença nas áreas totais

levantadas) possam ser explicados dessa forma.

TABELA XXIX- Nº de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

SÃO MIGUEL ARCANJO

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % nº % % ha % ha % %

até 1 92 6,81 171 6,86 +85,9 60,70 0,09 103,95 0,11 +71,3

(1 a 2] 91 6,74 155 6,22 +70,3 134,40 0,20 226,34 0,24 +68,4

(2 a 5] 253 18,74 684 27,46 +170,4 892,60 1,35 2.403,70 2,53 +169,3

(5 a 10] 230 17,04 424 17,02 +84,3 1.743,40 2,63 3.147,70 3,31 +80,5

(10 a 20] 221 16,37 418 16,78 +89,1 3.277,10 4,94 6.061,10 6,38 +85,0

(20 a 50] 233 17,26 336 13,49 +44,2 7.298,50 11,01 10.607,50 11,16 +45,3

(50 a 100] 105 7,78 142 5,70 +35,2 7.471,40 11,27 10.108,30 10,63 +35,3

(100 a 200] 60 4,44 76 3,05 +26,7 8.148,70 12,29 10.526,20 11,07 +29,2

(200 a 500] 42 3,11 56 2,25 +33,3 12.191,10 18,39 17.191,50 18,08 +41,0

(500 a 1.000] 11 0,81 11 0,44 7.417,00 11,19 7.611,50 8,01 +2,6

1.000 a 2.000] 11 0,81 16 0,64 +45,5 15.439,70 23,29 22.529,50 23,70 +45,9

(2.000 a 5.000] 1 0,07 2 0,08 +100,0 2.231,00 3,36 4.549,60 4,79 +103,9

(5.000 a 10.000] 0 0 0,00 0,00

acima de 10.000 0 0 0,00 0,00

Total 1.350 100,0 2.491 100,0 +84,5 66.305,60 100,0 95.066,89 100,0 +43,4

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

O aumento de 62,3% no número de estabelecimentos rurais levantados no censo do IBGE

(Tabela XIII) também sugere um valor possível. Também pode estar havendo um processo de

fracionamento de UPAs no município de Quadra. O número de UPAs até 100ha, quanto a área

total das UPAs desse estrato, aumentou nos últimos 11 anos (90,2% e 56,4%, respectivamente)

em valores percentuais superiores aos análogos para as UPAs acima de 100ha (28,8% e 37,3%,

respectivamente). A área média das UPAs de São Miguel Arcanjo, anteriormente de 49,12ha

baixou para 38,2ha no LUPA 2007/08. Não houve diminuição do número de UPAs e nem da

área de nenhum estrato. Os maiores aumentos aconteceram nas UPAs até 20ha, com valores

sempre superiores a 68%, tanto em número de UPAs quanto na área total desse estrato. No

LUPA 1995/96, as UPAs até 100ha representavam 90,7% do total e 31,5% da área detectada em

São Miguel Arcanjo; já no LUPA 2007/08 esses valores passaram a 93,5% e 34,4%,

respectivamente. Consequentemente, as UPAs maiores que 100ha, que antes representavam

9,3% do número total e 68,5% da área, tiveram esses valores diminuidos para 6,5% e 65,6%

respectivamente. O valor máximo de área de UPA detectado no LUPA anterior foi de 2.231ha, e

no LUPA recente esse valor subiu para 2.371,6ha.

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30

III.14 – SARAPUI

O aumento de 2% (11) unidades) no número de UPAs no município de Sarapui,

percentual menor que os aumentos estadual (17,1%) e regional (36,7%) indica que a falha de

cobertura de área no LUPA anterior, não foi significativa. Ela pode ter ocorrido principalmente

em unidades de 2ha a 10ha (Tabela XXX), o que sugere poder ser explicada pelos 3,4%

(equivalente à diferença nas áreas totais levantadas) a maior que ocorreu no LUPA recente.

TABELA XXX – Nº de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

SARAPUI

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % nº % % ha % ha % %

até 1 11 2,03 10 1,81 -9,1 8,50 0,03 8,90 0,03 +4,7

(1 a 2] 18 3,33 16 2,90 -11,1 28,10 0,10 25,80 0,09 -8,2

(2 a 5] 67 12,38 73 13,22 +9,0 240,20 0,90 266,90 0,96 +11,1

(5 a 10] 83 15,34 87 15,76 +4,8 622,90 2,33 658,20 2,38 +5,7

(10 a 20] 105 19,41 108 19,57 +2,9 1.565,70 5,85 1.589,50 5,74 +1,5

(20 a 50] 126 23,29 130 23,55 +3,2 4.177,60 15,60 4.263,10 15,39 +2,0

(50 a 100] 61 11,28 56 10,14 -8,2 4.475,40 16,71 4.021,60 14,52 -10,1

(100 a 200] 43 7,95 45 8,15 +4,7 6.368,30 23,78 6.545,10 23,63 +2,8

(200 a 500] 23 4,25 21 3,80 -8,7 6.514,00 24,33 5.940,40 21,44 -8,8

(500 a 1.000] 4 0,74 6 1,09 +50,0 2.776,40 10,37 4.381,40 15,82 +57,8

1.000 a 2.000] 0 0 0,00 0,00

(2.000 a 5.000] 0 0 0,00 0,00

(5.000 a 10.000] 0 0 0,00 0,00

acima de 10.000 0 0 0,00 0,00

Total 541 100,0 552 100,0 +2,0 26.777,10 100,0 27.700,90 100,0 +3,4

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Com relação à diminuição do numero de estabelecimentos (-10,2%) nos censos do IBGE

(Tabela XV), é preciso considerar que esses dados são preliminares, passíveis de alguma

retificação. Se estiver ocorrendo um processo de fracionamento de UPAs no município de

Sarapuí, não parece que seja significativo. O número de UPAs até 50ha, quanto a área total das

UPAs desse estrato, aumentou nos últimos 11 anos (3,4% e 2,5%, respectivamente) em valores

percentuais superiores aos análogos para as UPAs acima de 50ha (-2,3% e 3,7%, respectiva-

mente). A área média das UPAs de Sarapui, antes 49,5ha subiu para 50,2ha no LUPA 2007/08.

As diminuições de UPAs ocorreram nos estratos até 2ha (-10,3%), de 50ha a 100ha (-8,2%) e de

200ha a 500ha (-8,7), com diminuição da área desses estratos em 0,9% (1,9ha), 10,1% (453,8ha)

e 8,8% (573,6ha), respectivamente. O maior aumento percentual de UPAs (50%) aconteceu no

estrato de 500ha a 1.000ha, com aumento de 57,8% na área total desse estrato, correspondente a

1.605ha. No LUPA 1995/96, as UPAs até 50ha representavam 75,8% do total e 24,8% da área

detectada em Sarapui; já no LUPA 2007/08 esses valores passaram a 76,8% e 24,6%,

respectivamente. Consequentemente, as UPAs maiores que 50ha, que antes representavam

24,2% do número total e 75,2% da área, tiveram esses valores alterados para 23,2% e 75,4%

respectivamente. O valor máximo de área de UPA detectado no LUPA anterior foi de 898ha, e

no LUPA recente esse valor subiu para 1.000ha.

III.15 – TATUI

O aumento de 21,9% (183 unidades) no número de UPAs no município de Tatui, percen-

tual maior que os aumentos estadual (17,1%) e menor que o regional (36,7%) ocorreu por falha

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31

de cobertura de área no LUPA anterior. Ela ocorreu principalmente em unidades até 100ha

(Tabela XXXI), o que sugere que pelo menos 6,3% (equivalente à diferença nas áreas totais

levantadas) possam ser explicados dessa forma. O aumento de 146% no número de

estabelecimentos rurais levantados no censo do IBGE (Tabela XV) também sugere um valor

possível, apesar de bastante elevado e por ser preliminar, sujeiro à retificação. Também pode

estar havendo um processo de fracionamento de UPAs no município de Tatui. O número de

UPAs até 100ha, quanto a área total das UPAs desse estrato, aumentou nos últimos 11 anos

(23,4% e 15,7%, respectivamente) em valores percentuais superiores aos análogos para as UPAs

acima de 100ha (8,7% e -2,2%, respectivamente).

TABELA XXXI - Numero de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

TATUI

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % nº % % ha % ha % %

até 1 4 0,35 7 0,46 +75,0 2,90 0,01 4,20 0,01 +44,8

(1 a 2] 7 0,60 8 0,53 +14,3 12,20 0,03 13,80 0,04 +13,1

(2 a 5] 128 11,05 174 11,53 +35,9 483,90 1,35 649,30 1,70 +34,2

(5 a 10] 142 12,26 209 13,85 +47,2 1.101,10 3,07 1.611,00 4,23 +46,3

(10 a 20] 176 15,20 212 14,05 +20,5 2.590,70 7,23 3.180,30 8,35 +22,8

(20 a 50] 207 17,88 212 14,05 +2,4 6.655,90 18,57 6.793,30 17,83 +2,1

(50 a 100] 89 7,69 107 7,09 +20,2 6.188,20 17,26 7.456,40 19,57 +20,5

(100 a 200] 46 3,97 57 3,78 +23,9 6.319,40 17,63 8.091,90 21,24 +28,0

(200 a 500] 30 2,59 27 1,79 -10,0 8.259,50 23,04 7.689,30 20,18 -6,9

(500 a 1.000] 2 0,17 2 0,13 1.255,00 3,50 1.230,80 3,23 -1,9

1.000 a 2.000] 2 0,17 1 0,07 -50,0 2.977,80 8,31 1.383,00 3,63 -53,6

(2.000 a 5.000] 0 0 0,00 0,00

(5.000 a 10.000] 0 0 0,00 0,00

acima de 10.000 0 0 0,00 0,00

Total 833 100,0 1.016 100,0 +21,9 35.846,60 100,0 38.103,30 100,0 +6,3

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

A área média das UPAs de Tatui, anteriormente de 43,03ha baixou para 37,5ha no LUPA

2007/08. A maior diminuição de UPAs ocorreu no estrato de 1.000ha a 2.000ha, com queda de

50%, com diminuição da área desse estrato em 53,6% (1.594,8ha) e os maiores aumentos

aconteceram nas UPAs até 10ha (exceto no estrato de 1ha a 2ha), com valores sempre superiores

a 34%, tanto em número de UPAs quanto na área total desse estrato. No LUPA 1995/96, as

UPAs até 100ha representavam 90,4% do total e 47,5% da área detectada em Tatui; já no LUPA

2007/08 esses valores aumentaram para 91,4% e 51,7%, respectivamente. Consequentemente, as

UPAs maiores que 100ha, que antes representavam 9,6% do número total e 52,5% da área,

tiveram esses valores diminuidos para 8,6% e 48,3% respectivamente. O valor máximo de área

de UPA, no LUPA anterior foi de 1.846,4ha e no LUPA recente esse valor diminuiu para

1.383ha.

III.16 – TORRE DE PEDRA

O aumento de 20,1% (33 unidades) no número de UPAs no município de Torre de Pedra,

percentual maior que os aumentos estadual (17,1%) e menor que o regional (36,7%) ocorreu por

falha de cobertura de área no LUPA anterior. Ela ocorreu principalmente em unidades até 20ha

(Tabela XXXII), o que sugere que pelo menos 3,2% (equivalente à diferença nas áreas totais

levantadas) possam ser explicados dessa forma. O aumento de 120,3% no número de

estabelecimentos rurais levantados no censo do IBGE (Tabela XVI) também sugere algum valor

possível. Também pode estar havendo um processo de fracionamento de UPAs no município de

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32

Torre de Pedra. O número de UPAs até 20ha, quanto a área total das UPAs desse estrato,

aumentou nos últimos 11 anos (34,7% e 40%, respectivamente) em valores percentuais

superiores aos análogos para as UPAs acima de 20ha (0,0% e -1,5%, respectivamente). A área

média das UPAs de Torre de Pedra, anteriormente de 39,59ha baixou para 34ha no LUPA

2007/08. A maior diminuição de UPAs ocorreu no estrato de 200ha a 500ha, com queda de

66,7%, com diminuição da área desse estrato em 64,7% (443,3ha) e os maiores aumentos

aconteceram nas UPAs até 20ha (exceto no estrato de 2ha a 5ha), com valores sempre superiores

a 25%, tanto em número de UPAs quanto na área total desse estrato.

TABELA XXXII – N° de unidades rurais (UPA´s) levantadas e área total (ha), por estrato de área

LUPA´s 1995/1996 e 2007/2008

TORRE DE PEDRA

UPAs Área total

Estrato de 1995/1996 2007/2008 Alteração 1995/1996 2007/2008 Alteração

área (ha) nº % nº % % ha % ha % %

até 1 5 3,05 8 4,06 +60,0 3,10 0,05 5,60 0,08 +80,6

(1 a 2] 4 2,44 5 2,54 +25,0 5,40 0,08 7,20 0,11 +33,3

(2 a 5] 32 19,51 33 16,75 +3,1 118,40 1,82 124,80 1,86 +5,4

(5 a 10] 26 15,85 46 23,35 +76,9 200,40 3,09 364,30 5,44 +81,8

(10 a 20] 28 17,07 36 18,27 +28,6 410,30 6,32 531,10 7,93 +29,4

(20 a 50] 49 29,88 48 24,37 -2,0 1.529,40 23,56 1.482,00 22,12 -3,1

(50 a 100] 12 7,32 15 7,61 +25,0 782,20 12,05 1.023,70 15,28 +30,9

(100 a 200] 4 2,44 4 2,03 487,10 7,50 489,10 7,30 +0,4

(200 a 500] 3 1,83 1 0,51 -66,7 685,30 10,55 242,00 3,61 -64,7

(500 a 1.000] 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00

1.000 a 2.000] 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00

(2.000 a 5.000] 1 0,61 1 0,51 2.271,20 34,98 2.431,40 36,28 +7,1

(5.000 a 10.000] 0 0 0,00 0,00

acima de 10.000 0 0 0,00 0,00

Total 164 100,0 197 100,0 +20,1 6.492,80 100,0 6.701,20 100,0 +3,2

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

No LUPA 1995/96, as UPAs até 20ha representavam 57,9% do total e 11,4% da área

detectada em Torre de Pedra; já no LUPA 2007/08 esses valores aumentaram para 65% e 15,4%,

respectivamente. Consequentemente, as UPAs maiores que 20ha, que antes representavam

42,1% do número total e 88,6% da área, tiveram esses valores diminuidos para 35% e 844,6%

respectivamente. O valor máximo de área de UPA detectado anteriormente foi de 2.271,2ha e no

LUPA recente esse valor aumentou para 2.431,4ha Anteriormente essa UPA representava 34,9%

da área total detectada em Torre de Pedra e no LUPA recente, mesmo com aumento de área das

UPAs do município, essa UPA também aumentou em área e em participação percentual

(certamente por anexação de área vizinha), passando para 36,3% da área total.

IV – UTILIZAÇÃO DO SOLO

IV.1 – ESTADO DE SÃO PAULO

Em nível estadual, embora a maioria das utilizações apresentem tendências20

na mesma

direção, o projeto LUPA e o censo do IBGE diferem quanto às variações nas diversas modalida-

20

Neste contexto, a palavra “tendência” significa que num período prolongado de tempo (ao redor de uma década),

os valores estatísticos para uma dada variável estão crescendo ou decrescendo. A expressão “tendências

consistentes” significa que as tendências dos dados de duas fontes distintas (no caso deste trabalho, LUPA e IBGE)

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33

des de utilização do solo (Tabela XXXIII). A soma das áreas de lavouras no projeto LUPA

2007/2008 é maior do que no censo IBGE 2006, enquanto que o contrário ocorre com a área de

pastagem. Assim, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA:

a) O número de UPAs com culturas perenes permaneceu praticamente o mesmo, com

diminuição de apenas 0,5% (de 84.382 para 83.971) ), porém a área ocupada diminuiu

8,1% (de 1.332.694ha para 1.225.035ha);

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 45,9% (de 4.619.155ha para

6.737.699ha), devido principalmente à expansão do cultivo de cana-de-açúcar;

c) O número de UPAs com reflorestamento aumentou 11,4% (de 39.404 para 43.906),

enquanto que a área ocupada cresceu 26,0% (de 812.183ha para 1.023.158ha),

principalmente devido à expansão do cultivo de eucalipto, provavelmente como

reflexo da variação de valores da celulose e madeira;

TABELA XXXIII - Numero de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

Estado de São Paulo

UPAs Área

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA nº % nº % % ha % ha % %

Cultura perene 84.382 30,45 83.971 25,87 -0,49 1.332.694,1 6,66 1.225.035,0 5,97 -8,08

Cultura temporária 168.104 51,79 4.619.154,7 23,10 6.737.699,0 32,86 +45,86

Reflorestamento 39.404 14,22 43.906 13,53 +11,43 812.182,8 4,06 1.023.158,0 4,99 +25,98

Lavouras 6.764.031,6 33,82 8.985.892,0 43,82 +32,85

Pastagem 217.791 78,59 234.148 72,13 +7,51 10.274.801,0 51,38 8.072.849,0 39,37 -21,43

Vegetação natural 108.881 39,29 155.211 47,82 +42,55 1.954.150,5 9,77 2.432.912,0 11,87 +24,50

Outras ocupações 1.006.501,0 5,03 1.012.453,0 4,94 +0,59

TOTAL 277.124 100,0 324.601 100,0 +17,13 19.999.484,1 100,0 20.504.106,0 100,0 +2,52

CENSO IBGE Estabelecimentos agropecuários

Lavoura permanente 76.879 35,26 72.568 31,36 -5,60 1.368.614,0 7,87 2.175.956,0 11,30 +58,98

Lavoura temporária 133.972 61,45 101.806 43,99 -16,86 4.270.208,0 22,38 5.278.719,0 27,43 +35,78

Lavouras 5.638.822,0 30,26 7.454.684,0 38,74 +32,20

Pastagens 156.447 71,75 153.948 66,52 -1,59 9.062.254,0 52,18 8.594.106,0 44,66 -5,17

Matas e florestas 79.207 36,33 80.793 34,91 +2,00 1.949.379,0 11,22 2.321.255,0 12,06 +19,08

Outras ocupações 718.749,0 6,34 872.127,0 4,53 -20,82

TOTAL 218.016 100,0 231.402 100,0 +6,14 17.369.204,0 100,0 19.242.172,0 100,0 +10,78

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Observação: O IBGE considera reflorestamento como cultura perene. Por essa razão, para efeito de comparação entre o

Projeto LUPA e Censo IBGE, o item Lavouras (Projeto LUPA), corresponde ao total dos itens Cultura perene, Cultura

temporária e Reflorestamento, somados.

d) A área ocupada com pastagem diminuiu 21,4% (de 10.274.801ha para 8.072.849ha),

embora o número de UPAs com pastagem tenha aumentado 7,5% (de 217.791 para

234.148), provavelmente acompanhado por maior tecnificação da atividade pecuária e

por aumento do número de cabeças por hectare.

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs cresceu 24,5% (de 1.954.151ha para

2.432.912ha), de acordo com o projeto LUPA, e 19,1% (de 1.949.379ha para 2.321.255ha) nos

estabelecimentos rurais, de acordo com o censo do IBGE, mostrando consistência na tendência

concordam quanto a direção e sentido (crescente ou decrescente), eventualmente com valores próximos. Em outras

palavras, ambos apresentam variações positivas (ou negativas) no período considerado.

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entre as duas fontes. O número de UPAs com vegetação natural cresceu 42,5% (de 108.881 para

155.211) no período. É provável que uma parte de tais aumentos possa ser explicada pelas falhas

de cobertura nos levantamentos da década de 1990, que teriam resultado em subestimação da

área com vegetação natural. Também é possível que algum aumento se deva a programas, ações

e incentivos governamentais, bem como a obrigatoriedades inseridas na legislação, levando a

uma recuperação de quase meio milhão de hectares de matas naturais em cerca de uma década.

Conforme os dados recentes, a área com vegetação natural no LUPA corresponde a 11,8% da

área total detectada no Estado, índice percentual bem próximo ao detectado pelo IBGE

(12,06%). Embora esses valores sejam muito semelhantes nessas duas fontes, elas incluem

somente a vegetação natural existente em áreas de agropecuária, mas não certas áreas naturais

protegidas: municipais, estaduais e federais. Segundo XAVIER e LEITE (2008), existem “várias

sobreposições territoriais entre algumas Unidades de Conservação e/ou Áreas especialmente

Protegidas, entre categorias distintas e mesma categoria e entre diferentes instâncias de

governo”, e por esse motivo, “não é possível apresentar os valores totais das áreas naturais

protegidas”. É provável que mais de um milhão de hectares tenham de ser adicionados ao valor

encontrado no Projeto LUPA para chegar à área total de vegetação natural no Estado. Dispõe-se

do dado que consta no inventário feito pelo Instituto Florestal, referente a 2000/2001, que

chegava a 3.457.301ha para o total da vegetação natural do estado (KRONKA, 2005)21

IV.2 – EDR ITAPETININGA

Regionalmente, embora na maioria dos casos apresentem tendências na mesma direção, o

projeto LUPA e os censos do IBGE diferem quanto às variações nos diversos tipos de utilização

do solo (Tabela XXXIV). As áreas de lavouras e de pastagem no projeto LUPA 2007/08 são

maiores do que no censo IBGE 2005/06.

TABELA XXXIV – Nº de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

EDR ITAPETININGA UPAs Área

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % ha % ha % %

Cultura perene 1.679 15,57 2.373 16,10 +41,33 20.041,8 3,06 23.684,5 3,26 +18,17

Cultura temporária 7.826 53,11 90.153,1 13,79 140.118,9 19,28 +55,42

Reflorestamento 1.845 17,11 2.129 14,45 +15,39 90.518,8 13,84 122.291,7 16,83 +35,10

Lavouras 200.713,7 30,69 286.095,1 39,37 +42,54

Pastagem 9.093 84,34 11.648 79,04 +28,10 329.226,7 50,34 295.048,1 40,60 -10,38

Vegetação natural 6.415 59,50 9.244 62,73 +44,10 81.511,8 12,46 107.969,9 14,86 +32,46

Outras ocupações 42.527,3 6,50 37.551,5 5,17 -11,70

TOTAL 10.782 100,0 14.736 100,0 +36,67 653.979,5 100,0 726.664,6 100,0 +11,11

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 1.919 29,28 2.255 26,36 +17,51 20.597,0 3,70 92.151,0 13,92 +347,40

Lavoura temporária 4.542 69,32 3.986 46,59 -12,24 94.183,0 16,92 149.790,0 22,89 +159,04

Lavouras 114.780,0 20,62 241.941,0 36,81 +110,78

Pastagens 4.842 73,90 6.104 71,35 +26,06 254.329,0 45,71 241.476,0 37,00 -3,21

Matas e florestas 3.387 51,69 3.837 44,85 +13,28 154.213,0 27,71 138.074,0 20,93 -9,69

Outras ocupações 33.080,0 9,88 43.766,0 5,26 -36,32

TOTAL 6.552 100,0 8.554 100,0 +30,55 556.402,0 100,0 665.257,0 100,0 +19,56

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Obs. Na totalização dos dados referentes ao Censo de 1995/1996 do IBGE, não está incluído o município de Quadra.

21

Á área total de vegetação natural passou de 3.330.740ha, em 1990/92, para 3.457.301ha, em 2000/01, um

aumento de somente 3,8% em uma década. Esse valor reforça a idéia de que os aumentos encontrados no projeto

LUPA e no censo do IBGE talvez se devam a falhas de cobertura no levantamento anterior, e não somente a

crescimentos reais

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Material preliminar somente para correções e comentários

35

Assim , nos últimos onze anos, de acordo com o Projeto LUPA:

a) O número de UPAs com culturas perenes aumentou em 41,3% (694 unidades), com

um aumento em área de 18,2% (de 20.042ha para 23.684ha). No LUPA anterior, as

culturas perenes ocupavam 3,0% da área agrícola do EDR Itapetininga e no LUPA

recente, aumentaram essa participação, passando a ocupar 3,3% dessa área.

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 55,4% (de 90.153ha para

140.119ha), devido principalmente à expansão do cultivo de cana-de-açúcar. As

culturas temporárias ocupavam anteriormente 13,8% da área agrícola regional,

passando no LUPA recente a ocupar 19,2% dessa área.

c) O número de UPAs com reflorestamento aumentou 15,4% (284 unidades), enquanto

que a área ocupada cresceu 35,1% (de 90.519ha para 122.292ha), devido à expansão

do cultivo de eucalipto, provavelmente como reflexo da variação de valores da

celulose e madeira;

d) A área ocupada com pastagem diminuiu 10,4% (de 329.226,7ha para 295.048ha),

embora o número de UPAs com pastagem tenha aumentado 28,1%, provavelmente

acompanhado por maior tecnificação da atividade pecuária e por aumento do número

de cabeças por hectare, pois os rebanhos bovino e bubalino cresceram 7,0% e 42,3%

respectivamente.

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs cresceu 32,5%, de acordo com o projeto

LUPA, apesar da diminuição de 9,7% nos estabelecimentos rurais, de acordo com o censo do

IBGE, mostrando tendência contrária entre as duas fontes.Todavia, como os dados do censo do

IBGE 2006 são preliminares, é possível que ocorram retificações. O número de UPAs com

vegetação natural cresceu 44,1% no período. É provável que uma parte de tais aumentos possa

ser explicada pelas falhas de cobertura nos levantamentos da década de 1990, que teriam resulta-

do em subestimação da área com vegetação natural.

IV.3 – ALAMBARI

Embora apresentem tendências na mesma direção (exceto na área ocupada com culturas

temporárias e com vegetação natural/matas e florestas), o projeto LUPA e os censos do IBGE

diferem quanto às variações nos diversos tipos de utilização do solo (Tabela XXXV).

As áreas de lavouras, com também as de pastagem, no projeto LUPA 2007/2008 são

maiores que no censo IBGE 2005/06, enquanto que o contrário ocorre com a área de vegetação

natural (matas e florestas).

Assim em Alambari, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA:

a) O nº de UPAs com culturas perenes diminuiu em 69,5% (16 unidades), porém com

um aumento de área de 466,1% (1.097,3ha), devido à expansão da cultura de laranja.

No LUPA anterior, as culturas perenes ocupavam 1,65% da área detectada e no

LUPA recente, aumentaram essa participação, passando a ocupar 7,91% dessa área.

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 134,3% (1.004,9ha), devido à

expansão dos cultivo de cana-de-açucar e milho.

c) O número de UPAs com reflorestamento diminuiu 42,3% (11 unidades), enquanto

que a área ocupada cresceu 21,6% (742,3ha).

d) A área ocupada com pastagem diminuiu 3,68% (284,6ha), embora o número de UPAs

com pastagem tenha aumentado 15,3% (28 unidades), provavelmente acompanhado

por maior tecnificação da atividade pecuária e por aumento do número de cabeças por

hectare.

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Material preliminar somente para correções e comentários

36

TABELA XXXV – Nº de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

ALAMBARI Número de UPAs Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % ha % ha % %

Cultura perene 23 11,00 7 2,78 -69,57 235,4 1,65 1.332,70 7,91 +466,14

Cultura temporária 141 55,95 748,1 5,25 1.753,00 10,40 +134,33

Reflorestamento 26 12,44 15 5,95 -42,31 3.426,7 24,03 4.169,00 24,74 +21,66

Lavouras 4.410,2 30,92 7.254,70 43,05 +64,50

Pastagem 183 87,56 211 83,73 +15,30 7.740,6 54,27 7.456,00 44,24 -3,68

Vegetação natural 96 45,93 135 53,57 +40,63 932,9 6,54 1.121,17 6,65 +20,18

Outras ocupações 1.179,1 8,27 1.020,90 6,06 -13,42

TOTAL 209 100,0 252 100,0 +20,57 14.262,8 100,0 16.852,77 100,0 +18,16

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 84 46,40 34 26,77 -59,52 1.079,0 7,46 1.871,00 18,84 +73,40

Lavoura temporária 118 65,19 69 54,33 -41,52 921,0 6,37 616,00 6,20 -33,11

Lavouras 2.000,0 13,83 2.487,00 25,04 +30,48

Pastagens 159 87,84 117 92,13 -26,41 8.580,0 59,33 5.083,00 51,19 -40,76

Matas e florestas 100 55,24 77 60,63 -23,00 2.893,0 20,00 1.814,00 18,27 -37,30

Outras ocupações 988,0 6,83 546,00 5,50 -44,73

TOTAL 181 100,0 127 100,0 -29,83 14.461,0 100,0 9.930,00 100,0 -31,33

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs cresceu 20,18% (188,27ha), acom-

panhado de aumento de UPAs em 40,63% (39 unidades), de acordo com o projeto LUPA. Já no

censo do IBGE 2006, houve uma diminuição de 37,3% (1.079ha) na área de matas e florestas e

de 23% no número de estabelecimentos, mostrando tendência conflitante entre as duas fontes.

IV.4 – ANGATUBA

Embora apresentem tendências na mesma direção, o projeto LUPA e os censos do IBGE

TABELA XXXVI – Nº de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

ANGATUBA Número de UPAs Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % Ha % ha % %

Cultura perene 41 3,54 42 2,78 +2,44 1.951,7 2,40 2.067,10 2,38 +5,91

Cultura temporária 837 55,47 8.855,1 10,91 14.608,80 16,82 +64,98

Reflorestamento 290 25,04 328 21,74 +13,10 9.458,3 11,65 14.229,80 16,38 +50,45

Lavouras 20.265,1 24,96 30.905,70 35,58 +52,51

Pastagem 1.091 94,21 1.394 92,38 +27,77 48.617,5 59,89 42.951,00 49,45 -11,66

Vegetação natural 760 65,63 1.019 67,53 +34,08 9.185,6 11,32 11.792,34 13,58 +28,38

Outras ocupações 3.106,6 3,83 1.211,99 1,40 -60,99

TOTAL 1.158 100,0 1.509 100,0 +30,31 81.174,8 100,0 86.861,03 100,0 +7,00

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 77 11,34 223 23,33 +189,61 888,0 1,19 8.385,0 10,31 +844,25

Lavoura temporária 454 66,86 399 41,73 -12,11 9.100,0 12,16 11.529,0 14,18 +26,69

Lavouras 9.988,0 13,35 19.914,0 24,49 +99,38

Pastagens 605 89,10 709 46,98 +17,19 42.599,0 56,94 36.859,0 45,34 -13,47

Matas e florestas 344 50,66 284 18,82 -17,44 17.910,0 23,93 18.757,0 23,07 +4,72

Outras ocupações 4.318,0 5,81 5.771,0 7,10 +33,64

TOTAL 679 100,0 956 100,0 +40,80 74.815,0 100,0 81.301,0 100,0 +8,67

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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Material preliminar somente para correções e comentários

37

diferem quanto às variações nos diversos tipos de utilização do solo (Tabela XXXVI).

As áreas, tanto de lavouras como de pastagem, no projeto LUPA 2007/2008 são maior do

que no censo IBGE 2006, enquanto que o contrário ocorre com a área de vegetação natural.

Assim em Angatuba, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA:

a) Tanto o número de UPAs, como a área ocupada por culturas perenes tiveram pouca

alteração, com um aumento de 2,4% (1 unidade) e 5,9% (115,4ha), respectivamen-

te. No LUPA anterior, as culturas perenes ocupavam 2,4% da área detectada e no

LUPA recente, com 2,38% da área, praticamente manteve essa participação.

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 64,9% (5.753,7ha), devido à

expansão dos cultivos de milho, feijão, soja, cana-de-açucar e trigo.

c) O número de UPAs com reflorestamento aumentou 13,1% (38 unidades), enquanto

que a área ocupada cresceu 50,4% (4.771,5ha).

d) A área ocupada com pastagem diminuiu 11,6% (5.666,5ha), embora o número de

UPAs com pastagem tenha aumentado 27,7% (303 unidades), provavelmente acom-

panhado por maior tecnificação da atividade pecuária e por aumento do número de

cabeças por hectare. As culturas que provavelmente ocuparam essas áreas anterior-

mente com pastagens, foram eucalipto e cana de açúcar.

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs cresceu 28,38% (2.606,74ha), de acordo

com o projeto LUPA e 4,72% (847ha) nos estabelecimentos rurais, de acordo com o censo do

IBGE, mostrando consistência na tendência entre as duas fontes. O número de UPAs com

vegetação natural cresceu 34,08% (259 unidades) no período.

IV.5 – CAMPINA DO MONTE ALEGRE

Embora apresentem tendências na mesma direção (exceto na área com vegetação

natural/matas e florestas), o projeto LUPA e os censos do IBGE diferem quanto às variações nos

diversos tipos de utilização do solo (Tabela XXXVII).

TABELA XXXVII – Nº de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

CAMPINA DO MONTE ALEGRE Número de UPAs Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % Ha % ha % %

Cultura perene 20 8,23 29 9,12 +45,00 144,1 0,95 27,10 0,17 -81,19

Cultura temporária 170 53,46 2.770,0 18,29 5.008,60 32,03 +80,82

Reflorestamento 61 25,10 51 16,04 -16,39 1.000,9 6,61 1.635,60 10,46 +63,41

Lavouras 3.915,0 25,85 6.671,30 42,67 +70,40

Pastagem 220 90,53 255 80,19 +15,91 9.657,5 63,76 6.737,30 43,09 -30,24

Vegetação natural 141 58,02 192 60,38 +36,17 997,4 6,58 1.484,45 9,49 +48,83

Outras ocupações 576,7 3,81 741,81 4,74 +28,63

TOTAL 243 100,0 318 100,0 +30,86 15.146,6 100,0 15.634,86 100,0 +3,22

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 90 47,12 33 27,73 -63,33 191,0 1,32 61,0 0,82 -68,06

Lavoura temporária 133 69,63 80 67,22 -39,84 2.920,0 20,20 3.783,0 50,87 +29,55

Lavouras 3.111,0 21,52 3.844,0 51,69 +23,56

Pastagens 164 85,86 95 79,83 -42,07 9.182,0 63,53 2.726,0 36,66 -70,31

Matas e florestas 137 71,72 83 69,75 -39,41 1.412,0 9,77 508,0 6,83 -64,02

Outras ocupações 746,0 5,16 358,0 4,81 -46,98

TOTAL 191 100,0 119 100,0 -37,70 14.451,0 100,0 7.436,0 100,0 -48,54

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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Material preliminar somente para correções e comentários

38

A soma das áreas, tanto de lavouras como de pastagem e de vegetação natural, no projeto

LUPA 2007/2008 é maior do que no censo IBGE 2006.

Assim em Campina do Monte Alegre, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto

LUPA:

a) A área ocupada com culturas perenes diminuiu 81,2% (117ha), embora o número de

UPAs com cultura perene tenha aumentado 45% (9 unidades).

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 80,8% (2.238,6ha), devido à

expansão dos cultivos de milho, feijão e cana-de-açucar.

c) O número de UPAs com reflorestamento diminuiu 16,39% (10 unidades), enquanto

que a área ocupada cresceu 63,4% (634,7ha).

d) A área ocupada com pastagem diminuiu 30,2% (2.920,2ha), embora o número de

UPAs com pastagem tenha aumentado 15,9% (35 unidades), provavelmente acompa-

nhado por maior tecnificação da atividade pecuária e por aumento do número de

cabeças por hectare. As culturas que provavelmente ocuparam essas áreas anterior-

mente com pastagens, foram eucalipto, cana, feijão, soja e trigo.

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs cresceu 48,83% (487ha), acompanhado

de aumento de UPAs em 36,1% (55 unidades), de acordo com o projeto LUPA. Já no censo do

IBGE 2006, houve uma diminuição de 64,02% (904ha) na área de matas e florestas e de 39,4%

no número de estabelecimentos, mostrando tendência conflitante entre as duas fontes.

IV.6 – CAPÃO BONITO

Embora apresentem na maior parte das situações, tendências na mesma direção, o projeto

LUPA e os censos do IBGE diferem quanto às variações nos diversos tipos de utilização do solo

(Tabela XXXVII). As áreas de lavouras, quanto as de pastagem e de vegetação natural (matas e

florestas) no projeto LUPA 2007/08 é maior do que no censo IBGE 2006.

TABELA XXXVIII – Nº de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

CAPÃO BONITO Número de UPAs Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % ha % ha % %

Cultura perene 146 13,35 108 8,47 -26,03 1.114,30 0,80 2.614,90 1,83 +134,67

Cultura temporária 814 63,84 16.845,50 12,03 22.608,80 15,86 +34,21

Reflorestamento 211 19,29 257 20,16 +21,80 36.688,60 26,19 43.978,90 30,86 +19,87

Lavouras 54.648,40 39,02 69.202,60 48,56 +26,63

Pastagem 769 70,29 780 61,18 +1,43 43.470,30 31,04 31.599,90 22,17 -27,31

Vegetação natural 752 68,74 1.029 80,71 +36,84 32.832,70 23,44 33.038,48 23,18 +0,63

Outras ocupações 9.115,30 6,51 8.670,82 6,08 -4,88

TOTAL 1.094 100,0 1.275 100,0 +16,54 140.066,70 100,0 142.511,80 100,0 +1,75

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 240 21,10 117 17,28 -48,75 1.136,0 0,95 13.319,0 14,66 +1.072,44

Lavoura temporária 951 83,64 393 58,05 -58,67 18.244,0 15,20 39.850,0 43,85 +118.42

Lavouras 19.380,0 16,15 53.169,0 58,51 +174,34

Pastagens 672 59,10 343 50,66 -48,95 32.001,0 26,67 15.835,0 17,42 -50,51

Matas e florestas 505 44,41 217 32,05 -57,02 60.735,0 50,64 16.645,0 18,31 -72,59

Outras ocupações 7.863,0 6,55 5.124,0 5,63 -34,83

TOTAL 1.137 100,0 677 100,0 -40,46 119.979,00 100,0 90.863,0 100,0 -24,27

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Page 39: ANÁLISE COMPARATIVA PRELIMINAR DE UM CENSO … · Quadra, Ribeirão Grande, São Miguel Arcanjo, Sarapui, Tatuí e Torre de Pedra), comparando-os com os resultados obtidos na versão

Material preliminar somente para correções e comentários

39

Assim em Capão Bonito, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA:

a) A área ocupada com culturas perenes aumentou 134,6% (1.500,6ha), embora o

número de UPAs com cultura perene tenha diminuído 26% (38 unidades).

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 34,2% (5.763,3ha), devido à

expansão dos cultivos de milho, soja e trigo.

c) O número de UPAs com reflorestamento cresceu 21,8% (46 unidades), com um

crescimento de área de 19,87% (7.290,3ha), principalmente devido à expansão do

cultivo de eucalipto

d) A área ocupada com pastagem diminuiu 27,3% (11.870,4ha), embora o número de

UPAs com pastagem tenha aumentado 1,43% (11 unidades), provavelmente

acompanhado por maior tecnificação da atividade pecuária e por aumento do número

de cabeças por hectare. As culturas que provavelmente ocuparam essas áreas

anteriormente com pastagens, foram eucalipto, soja e trigo.

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs praticamente não se alterou, com um

acréscimo de 0,63 %, (205,7ha) de acordo com o projeto LUPA.O número de UPAs com

vegetação natural cresceu 36,84% (277 unidades) no período. Já no censo do IBGE 2006, houve

uma diminuição de 72,6% (44.090ha) na área de matas e florestas e de 57% no número de

estabelecimentos com essa ocupação, mostrando tendência conflitante entre as duas fontes.

IV.7 – CESARIO LANGE

As tendências no projeto LUPA e nos censos do IBGE são conflitantes, não apresentando

consistência. Além disso, também diferem quanto às variações nos diversos tipos de utilização

do solo (Tabela XXXIX).

TABELA XXXIX – Nº de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

CESÁRIO LANGE Número de UPAs Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % ha % ha % %

Cultura perene 59 12,80 148 18,12 +150,85 248,4 1,72 916,6 4,38 +269,00

Cultura temporária 430 52,63 5.496,4 38,10 8.115,2 38,78 +47,65

Reflorestamento 37 8,03 69 8,45 +86,49 97,4 0,68 76,1 0,36 -21,87

Lavouras 5.842,2 40,50 9.107,9 43,53 +55,90

Pastagem 363 78,74 622 76,13 +71,35 6.656,3 46,14 9.465,5 45,23 +42,20

Vegetação natural 143 31,02 364 44,55 +154,55 818,6 5,67 1.181,6 5,65 +44,34

Outras ocupações 1.108,2 7,68 1.170,2 5,59 +5,59

TOTAL 461 100,0 817 100,0 +77,22 14.425,3 100,0 20.925,2 100,0 +45,06

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 26 7,38 36 15,58 +38,46 214,0 1,78 703,0 5,11 +228,50

Lavoura temporária 220 62,50 51 22,07 -76,81 5.832,0 48,54 699,0 5,08 -88,01

Lavouras 6.046,0 50,32 1.402,0 10,19 -76,81

Pastagens 211 59,94 148 64,06 -29,85 4.714,0 39,23 1.665,0 12,10 -64,67

Matas e florestas 27 7,67 29 12,55 +7,40 298,0 2,48 9.495,0 69,00 +3.086,24

Outras ocupações 957,0 7,96 1.198,0 8,70 +25,18

TOTAL 352 100,0 231 100,0 -34,38 12.015,0 100,0 13.760,0 100,0 +14,52

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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Material preliminar somente para correções e comentários

40

A soma das áreas de lavouras no projeto LUPA 2007/2008 é maior do que no censo

IBGE 2006, enquanto que o contrário ocorre com a área de pastagem.

Assim em Cesário Lange, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA:

a) A área ocupada com culturas perenes aumentou 269% (668,2ha), acompanhado de

um aumento do número de UPAs de 150,85% (89 unidades), devido à expansão da

cultura de laranja.

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 47,64% (2.618,8ha), devido à

expansão da cultura de cana-de-açucar e milho

c) A área ocupada com reflorestamento diminuiu 21,9% (21,3ha), embora o número de

UPAs com reflorestamento tenha aumentado 86,5% (32 unidades).

d) A área ocupada com pastagem aumentou 42,2% (2.809,2ha), acompanhado do

aumento do número de UPAs em 71,3% (259 unidades).

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs teve um acréscimo de 44,3% (363ha) e

o número de UPAs com vegetação natural cresceu 154,5% (221 unidades) no período. Quanto

aos dados do IBGE 2006, por serem preliminares e inconsistentes, poderão ser retificados.

IV.8 – GUAREI

Embora apresentem tendências na mesma direção (exceto pastagem), o projeto LUPA e

os censos do IBGE diferem quanto às variações nos diversos tipos de utilização do solo (Tabela

XL). A soma das áreas de lavouras no projeto LUPA 2007/2008 é maior do que no censo IBGE

2006, enquanto que o contrário ocorre com a área de pastagem.

TABELA XL - Numero de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

GUAREI Número de UPAs/Estabelecimentos Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % Ha % ha % %

Cultura perene 251 24,49 207 16,05 -17,53 174,2 0,34 336,5 0,66 +93,17

Cultura temporária 477 36,98 3.956,9 7,81 7.355,2 14,34 +85,88

Reflorestamento 319 31,12 432 33,49 +35,42 6.228,3 12,30 10.375,8 20,22 +66,59

Lavouras 10.359,4 20,45 18.067,5 35,22 +74,41

Pastagem 952 92,88 1.198 92,87 +25,84 31.448,6 62,08 25.922,1 50,52 -17,57

Vegetação natural 737 71,90 877 67,98 +19,00 4.881,9 9,64 6.339,5 12,36 +29,86

Outras ocupações 3.964,9 7,83 976,7 1,90 -75,37

TOTAL 1.025 100,0 1.290 100,0 +25,85 50.654,8 100,0 51.305,8 100,0 +1,29

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 187 38,79 215 22,87 +14,97 62,0 0,14 3.071,0 4,31 +4.853,2

Lavoura temporária 363 75,31 470 50,00 +29,47 4.437,0 10,04 6.211,0 8,72 +39,98

Lavouras 4.499,0 10,18 9.282,0 13,03 +106,31

Pastagens 462 95,85 860 91,49 +86,14 25.441,0 57,60 37.169,0 52,20 +46,09

Matas e florestas 378 78,42 583 62,02 +54,23 13.458,0 30,47 23.116,0 32,47 +71,76

Outras ocupações 767,0 1,73 1.632,0 2,29 +112,77

TOTAL 482 100,0 940 100,0 +95,02 44.165,0 100,0 71.199,0 100,0 +61,21

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Assim em Guarei, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA:

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Material preliminar somente para correções e comentários

41

a) A área ocupada com culturas perenes aumentou 93,1% (162,3ha), embora o número

de UPAs com cultura perene tenha diminuído 17,5% (44 unidades).

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 85,8% (3.398,3ha), devido à

expansão do cultivo de cana-de-açucar.

c) O número de UPAs com reflorestamento aumentou 35,4% (44 unidades),

acompanhado de um crescimento de área de 66,5% (4.147,5ha).

d) A área ocupada com pastagem diminuiu 17,6% (5.526,5ha), embora o número de

UPAs com pastagem tenha aumentado 25,8% (246 unidades), provavelmente

acompanhado por maior tecnificação da atividade pecuária e por aumento do número

de cabeças por hectare. As culturas que provavelmente ocuparam essas áreas

anteriormente com pastagens foram cana-de-açucar, eucalipto e pinus.

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs teve um acréscimo de 29,86%

(1.457,6ha), de acordo com o projeto LUPA, e 71,76% nos estabelecimentos rurais, de acordo

com o censo do IBGe, mostrando consistência na tendência entre as duas fontes. O número de

UPAs com vegetação natural cresceu 19% (140 unidades) no período

IV.9 – ITAPETININGA

Embora apresentem tendências na mesma direção (exceto nas culturas perenes e vegeta-

ção natural/matas e florestas), o projeto LUPA e os censos do IBGE diferem quanto às variações

nos diversos tipos de utilização do solo (Tabela XLI). A soma das áreas de lavouras no projeto

LUPA 2007/2008 é menor do que no censo IBGE 2006, enquanto o contrário ocorre com a área

de pastagem.

TABELA XLI - Numero de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

ITAPETININGA Número de UPAs Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % ha % Ha % %

Cultura perene 377 17,83 379 13,43 +0,53 11.928,2 7,93 11.643,49 7,18 -2,38

Cultura temporária 1.718 60,86 21.317,5 14,17 37.138,88 22,91 +74,21

Reflorestamento 268 12,68 287 10,17 +7,09 17.783,3 11,82 21.387,38 13,20 +20,27

Lavouras 51.029,0 33,92 70.169,75 43,29 +37,51

Pastagem 1.930 91,30 2.623 92,92 +35,91 74.777,9 49,70 65.697,76 40,53 -12,14

Vegetação natural 1.247 58,99 1.677 59,40 +34,48 17.539,3 11,66 20.337,31 12,55 +15,95

Outras ocupações 7.114,2 4,73 5.876,73 3,63 -17,39

TOTAL 2.114 100,0 2.823 100,0 +33,54 150.460,4 100,0 162.081,55 100,0 +7,72

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 227 18,13 305 20,14 +34,36 10.779,0 7,67 27.232,0 19,26 +152,64

Lavoura temporária 812 64,85 839 55,41 +3,32 28.160,0 20,05 49.902,0 35,30 +77,20

Lavouras 38.939,0 27,72 77.134,0 54,57 +98,09

Pastagens 1.058 84,50 1.170 77,28 +10,58 62.787,0 44,70 50.816,0 35,95 -19,07

Matas e florestas 643 51,35 779 51,45 +21,15 30.480,0 21,70 25.743,0 18,21 -15,54

Outras ocupações 8.254,0 5,87 12.357,0 8,74 +49,71

TOTAL 1.252 100,0 1.514 100,0 +20,93 140.460,0 100,0 141.336,00 100,0 +0,62

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Assim em Itapetininga, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA:

a) A área ocupada com culturas perenes diminuiu 2,4% (284,71ha), apesar de um aumento

no número de UPAs em 0,53% (2 unidades).

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Material preliminar somente para correções e comentários

42

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 74,2% (15.821,4ha), devido à

expansão dos cultivos de cana-de-açucar, soja e milho.

c) O número de UPAs com reflorestamento cresceu 7,1% (19 unidades), com um

crescimento de área de 20,3% (3.604ha).

d) A área ocupada com pastagem diminuiu 12,1% (9.080,14ha), embora o número de UPAs

com pastagem tenha aumentado 35,9% (693 unidades), provavelmente acompanhado por

maior tecnificação da atividade pecuária e por aumento do número de cabeças por hectare.

As culturas que provavelmente ocuparam essas áreas anteriormente com pastagens, foram

cana-de-açucar e eucalipto.

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs teve um acréscimo de 15,95 %,

(2.798ha) de acordo com o projeto LUPA. Já no censo do IBGE 2006, houve diminuição de

15,5% (4.737ha) na área de matas e florestas, mesmo com aumento de 21,1% no número de esta-

belecimentos com essa ocupação, mostrando tendência conflitante ou inconsistência entre as

duas fontes

IV.10 – PORANGABA

O projeto LUPA e os censos do IBGE apresentam tendências conflitantes e diferem

quanto às variações nos diversos tipos de utilização do solo (Tabela XLII). A soma das áreas de

lavouras e também as áreas com pastagem no projeto LUPA 2007/08 são maiores do que no

censo IBGE 2006.

TABELA XLII – Nº de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

PORANGABA Número de UPAs Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % ha % Ha % %

Cultura perene 30 3,86 88 11,10 +193,33 13,4 0,06 26,70 0,11 +99,25

Cultura temporária 346 43,63 1.083,4 4,60 1.198,70 5,04 +10,64

Reflorestamento 192 24,68 136 17,15 -29,17 151,1 0,64 362,80 1,53 +140,11

Lavouras 1.247,9 5,30 1.588,20 6,68 +27,27

Pastagem 762 97,94 767 96,72 +0,66 20.547,7 87,32 19.056,60 80,12 -7,26

Vegetação natural 514 66,07 566 71,37 +10,12 1.080,9 4,59 2.144,40 9,02 +98,39

Outras ocupações 654,8 2,78 996,80 4,19 +52,23

TOTAL 778 100,0 793 100,0 +1,93 23.531,3 100,0 23.786,00 100,0 +1,08

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 71 24,56 40 6,93 -43,66 45,0 0,29 40,0 0,28 -11,11

Lavoura temporária 193 66,78 171 29,63 -11,39 875,0 5,68 690,0 4,95 -21,14

Lavouras 920,0 5,97 730,0 5,23 -20,65

Pastagens 285 98,61 559 96,88 +96,14 13.282,0 86,19 11.354,0 81,45 -14,58

Matas e florestas 230 79,58 271 46,96 +17,82 908,0 5,89 1.010,0 7,24 +11,23

Outras ocupações 300,0 1,94 845,0 6,06 +181,66

TOTAL 289 100,0 577 100,0 +99,65 15.410,00 100,0 13.939,0 9,13 -9,54

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Assim em Porangaba, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA:

a) A área ocupada com culturas perenes aumentou 99,25% (13,3ha), acompanhado do

aumento do número de UPAs com essas culturas em 193% (58 unidades).

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Material preliminar somente para correções e comentários

43

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 10,64% (115,3ha), devido à

expansão do cultivo de cana-de-açucar

c) O número de UPAs com reflorestamento diminuiu 29,1% (56 unidades), embora

com um crescimento de área de 140,1% (211,7ha).

d) A área ocupada com pastagem diminuiu 7,2% (1.491,1ha), embora o número de

UPAs com pastagem tenha aumentado 0,66% (5 unidades), provavelmente acom-

panhado por maior tecnificação da atividade pecuária e por aumento do número de

cabeças por hectare. A cultura que provavelmente ocupou essas áreas anteriormente

com pastagens, foi a de cana-de-açucar.

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs teve com um acréscimo de 98.4 %,

(1.063,5ha) de acordo com o projeto LUPA, e de 181,6% nos estabelecimentos rurais, de acordo

com o censo do IBGE, mostrando consistência na tendência entre as duas fontes. O número de

UPAs com vegetação natural cresceu 10,12% (52 unidades) no período

IV.11 – QUADRA

Não foi realizado censo no município (recém emancipado de Tatui) pelo IBGE em 1995,

o que impossibilita comparações e análises das tendências com os dados do LUPA.

TABELA XLIII – N° de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

QUADRA Número de UPAs Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % ha % ha % %

Cultura perene 14 4,64 57 10,04 +307,14 227,80 1,39 99,9 0,53 -56,15

Cultura temporária 314 55,28 4.491,20 27,38 6.974,7 36,79 +55,30

Reflorestamento 22 7,28 25 4,40 +13,64 38,60 0,24 1.059,9 5,59 +2.645,85

Lavouras 4.757,60 29,00 8.134,5 42,90 +70,98

Pastagem 255 84,44 412 72,54 +61,57 9.808,60 59,79 8.238,0 43,45 -16,01

Vegetação natural 160 52,98 309 54,40 +93,13 869,40 5,30 1.483,6 7,83 +70,65

Outras ocupações 970,30 5,91 1.103,3 5,82 +13,71

TOTAL 302 100,0 568 100,0 +88,08 16.405,90 100,0 18.959,4 100,0 +15,56

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente n.d. 20 9,04 n.d. 431,0 4,59

Lavoura temporária n.d. 118 53,39 n.d. 2.503,0 26,65

Lavouras 2.934,0 31,24

Pastagens n.d. 184 83,25 n.d. 4.666,0 49,69

Matas e florestas n.d. 126 57,01 n.d. 1.193,0 12,70

Outras ocupações n.d. n.d. 597,0 6,35

TOTAL n.d. 221 100,0 n.d. 9.390,0 100,0

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Assim em Quadra, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA (Tabela XLIII):

a) A área ocupada com culturas perenes diminuiu 56,1% (127,9,6ha), embora o número

de UPAs com cultura perene tenha aumentado 307,1% (43 unidades).

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 55,3% (2.483,5ha), devido à

expansão do cultivo de cana-de-açucar.

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Material preliminar somente para correções e comentários

44

c) O número de UPAs com reflorestamento cresceu 13,6% (3 unidades), com um

crescimento de área de 2.645,8% (1.021,3ha), devido à expansão do cultivo de

eucalipto e pinus.

d) A área ocupada com pastagem diminuiu 16% (1.570,6ha), embora o número de

UPAs com pastagem tenha aumentado 61,6% (157 unidades), provavelmente

acompanhado por maior tecnificação da atividade pecuária e por aumento do

número de cabeças por hectare. As culturas que provavelmente ocuparam essas áreas

anteriormente com pastagens, foram cana-de-açucar, eucalipto e pinus.

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs teve um acréscimo de 70,6 %,

(614,2ha) de acordo com o projeto LUPA. O número de UPAs com vegetação natural cresceu

93,1% (149 unidades) no período. A área com vegetação natural no LUPA 1995/96 correspondia

a 5,3% da área total detectada, tendo aumentado essa participação no LUPA recente para 7,8%.

IV.12 – RIBEIRÃO GRANDE

O projeto LUPA e os censos do IBGE apresentam tendências conflitantes e diferem

quanto às variações nos diversos tipos de utilização do solo (Tabela XLIV). A soma das áreas de

lavouras no projeto LUPA 2007/2008 é maior do que no censo IBGE 2006, enquanto o contrário

ocorre com a área de pastagem

TABELA XLIV - Numero de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

RIBEIRÃO GRANDE Número de UPAs Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % ha % ha % %

Cultura perene 25 4,90 121 14,49 +384,00 71,20 0,57 87,50 0,43 +22,89

Cultura temporária 676 80,96 3.292,40 26,49 3.862,00 19,14 +17,30

Reflorestamento 72 14,12 83 9,94 +15,28 640,70 5,15 680,90 3,38 +6,27

Lavouras 4.004,30 32,22 4.630,40 22,95 +15,64

Pastagem 235 46,08 421 50,42 +79,15 4.458,20 35,87 6.190,50 30,69 +38,86

Vegetação natural 98 19,22 269 32,22 +174,49 1.701,40 13,69 6.561,40 32,52 +285,65

Outras ocupações 2.264,90 18,22 2.791,50 13,84 +23,25

TOTAL 510 100,0 835 100,0 +63,73 12.428,80 100,0 20.173,80 100,0 +62,31

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 55 18,09 108 20,61 +96,36 317,0 2,32 435,0 3,32 +37,22

Lavoura temporária 266 87,50 350 66,79 +31,57 2.302,0 16,85 1.890,0 14,42 -17,89

Lavouras 2.619,0 19,17 2.325,0 17,74 -11,22

Pastagens 144 47,36 272 51,90 +88,88 4.354,0 31,88 6.446,0 49,20 +48,04

Matas e florestas 112 36,84 204 38,93 +82,14 4.514,0 33,05 3.324,0 25,37 -26,36

Outras ocupações 2.168,0 15,87 1.005,0 7,67 -53,64

TOTAL 304 100,0 524 100,0 +72,37 13.655,0 100,0 13.100,00 100,0 -4,06

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Assim em Ribeirão Grande, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA:

a) A área ocupada com culturas perenes aumentou 22,9% (16,3ha), acompanhado do

aumento do número de UPAs em 384% (96 unidades).

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 17,3% (569,6ha), devido à

expansão dos cultivos de feijão e milho.

Page 45: ANÁLISE COMPARATIVA PRELIMINAR DE UM CENSO … · Quadra, Ribeirão Grande, São Miguel Arcanjo, Sarapui, Tatuí e Torre de Pedra), comparando-os com os resultados obtidos na versão

Material preliminar somente para correções e comentários

45

c) O número de UPAs com reflorestamento cresceu 15,3% (11 unidades), com um

crescimento de área de 6,27% (40,2ha).

d) A área ocupada com pastagem aumentou 38,9% (1.732,3ha), com um aumento do

número de UPAs de 79,1% (186 unidades).

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs teve um acréscimo de 285,6%,

(4.860ha) de acordo com o projeto LUPA. O número de UPAs com vegetação natural cresceu

174,5% (171 unidades) no período. Já no censo do IBGE 2006, houve diminuição de 26,36%

(1.190ha) na área de matas e florestas, mesmo com aumento de 82,14% no número de esta-

belecimentos com essa ocupação, mostrando tendência conflitante ou inconsistência entre as

duas fontes. A área com vegetação natural no LUPA 1995/96 correspondia a 13,7% da área total

detectada, tendo aumentado essa participação no LUPA recente, para 32,5%.

IV.13 – SÃO MIGUEL ARCANJO

Embora apresentem tendências na mesma direção (exceto pastagens), o projeto LUPA e

os censos do IBGE diferem quanto às variações nos diversos tipos de utilização do solo (Tabela

XLV). A soma das áreas de lavouras no projeto LUPA 2007/2008 é menor do que no censo

IBGE 2006, enquanto que o contrário ocorre com a área de pastagem.

TABELA XLV - Numero de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

SÃO MIGUEL ARCANJO Número de UPAs Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % ha % ha % %

Cultura perene 551 40,81 1.068 42,87 +93,83 2.480,80 3,74 3.318,80 3,49 +33,78

Cultura temporária 1.201 48,21 7.551,50 11,39 12.661,40 13,32 +67,67

Reflorestamento 185 13,70 333 13,37 +80,00 13.660,70 20,60 22.622,20 23,80 +65,60

Lavouras 23.693,00 35,73 38.602,40 40,61 +62,93

Pastagem 927 68,67 1.399 56,16 +50,92 29.005,50 43,75 32.701,70 34,40 +12,74

Vegetação natural 838 62,07 1.618 64,95 +93,08 5.745,10 8,66 14.721,30 15,49 +156,24

Outras ocupações 7.862,00 11,86 9.041,49 9,51 +15,00

TOTAL 1.350 100,0 2.491 100,0 +84,52 66.305,60 100,0 95.066,89 100,0 +43,38

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 661 69,65 929 60,28 +40,54 4.201,0 7,03 29.043,0 23,79 +591,33

Lavoura temporária 561 59,11 678 43,99 +20,85 9.083,0 15,20 17.007,0 13,93 +87,23

Lavouras 13.284,0 22,23 46.050,00 37,72 +246,65

Pastagens 466 49,10 890 57,75 +90,98 24.438,0 40,91 21.873,00 17,91 -10,49

Matas e florestas 572 60,27 749 48,60 +30,94 17.175,0 28,75 32.282,00 26,44 +87,95

Outras ocupações 4.837,0 8,09 21.855,00 17,90 +351,82

TOTAL 949 100,0 1.541 100,0 +62,38 59.734,00 100,0 122.060,00 100,0 +104,34

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Assim em São Miguel Arcanjo, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA:

a) A área ocupada com culturas perenes aumentou 33,8% (838ha), acompanhado de

aumento do número de UPAs de 93,8% (517 unidades).

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 67,7% (5.109,9ha), devido à

expansão dos cultivos de milho e trigo.

c) O número de UPAs com reflorestamento aumentou 80% (148 unidades), com um

crescimento de área de 65,6% (8.961,5ha), devido à expansão do cultivo de eucalipto.

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d) A área ocupada com pastagem aumentou 12,7% (3.696,2ha), com aumento do

número de UPAs em 50,9% (472 unidades).

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs teve um acréscimo de 156,2 %,

(8.976,2ha) de acordo com o projeto LUPA e 87,95% nos estabelecimentos rurais, de acordo

com o censo do IBGE, mostrando consistência na tendência entre as duas fontes. O número de

UPAs com vegetação natural cresceu 93,1% (780 unidades) no período. A área com vegetação

natural no LUPA 1995/96 correspondia a 8,6% da área total então detectada, tendo aumentado

essa participação no LUPA recente para 15,5%.

IV.14 – SARAPUI

Embora apresentem tendências na mesma direção (exceto nas culturas perenes), o projeto

LUPA e os censos do IBGE diferem quanto às variações nos diversos tipos de utilização do solo

(Tabela XLVI). A soma das áreas de lavouras no projeto LUPA 2007/2008 é menor do que no

censo IBGE 2006, enquanto que o contrário ocorre com a área de pastagem.

TABELA XLVI – Nº de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

SARAPUI Número de UPAs Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % ha % ha % %

Cultura perene 71 13,12 51 9,24 -28,17 456,30 1,70 360,70 1,30 -20,95

Cultura temporária 244 44,20 2.955,50 11,04 3.707,80 13,39 +25,45

Reflorestamento 73 13,49 44 7,97 -39,73 983,20 3,67 1.240,90 4,48 +26,21

Lavouras 4.395,00 16,41 5.309,40 19,17 +20,81

Pastagem 489 90,39 520 94,20 +6,34 18.204,80 67,99 17.941,40 64,77 -1,44

Vegetação natural 367 67,84 369 66,85 +0,54 2.701,90 10,09 3.237,70 11,69 +19,83

Outras ocupações 1.475,40 5,51 1.212,40 4,38 -17,83

TOTAL 541 100,0 552 100,0 +2,03 26.777,10 100,0 27.700,90 100,0 +3,45

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 131 31,33 84 22,40 -35,87 514,00 1,89 2.364,0 6,94 +359,92

Lavoura temporária 262 62,67 145 38,66 -44,65 3.630,00 13,37 7.824,0 22,97 +115,53

Lavouras 4.144,00 15,27 10.188,0 29,91 +145,84

Pastagens 347 83,01 304 81,06 -12,39 18.366,00 67,68 16.571,0 48,66 -9,77

Matas e florestas 203 48,56 134 35,73 -33,99 3.436,00 12,66 2.566,0 7,53 -25,32

Outras ocupações 1.189,00 4,38 4.729,0 13,88 +297,72

TOTAL 418 100,0 375 100,0 -10,29 27.135,00 100,0 34.054,0 100,0 -42,99

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Assim em Sarapui, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA:

a) A área ocupada com culturas perenes diminuiu 20,9% (95,6ha), com diminuição do

número de UPAs de 28,1% (20 unidades).

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 25,4% (752,3ha), devido à

expansão dos cultivos de milho e melancia.

c) O número de UPAs com reflorestamento diminuiu 39,7% (29 unidades), embora com

um crescimento de área de 26,2% (257,7ha).

d) A área ocupada com pastagem diminuiu 1,4% (263,4ha), embora o número de UPAs

com pastagem tenha aumentado 6,34% (31 unidades). A cultura que ocupou essa

áreas anteriormente com pastagens, foi eucalipto.

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A área ocupada com vegetação natural nas UPAs teve um acréscimo de 19,8%, (535,8ha)

de acordo com o projeto LUPA. Já no censo do IBGE 2006, houve diminuição de 25,3%

(1.795ha) na área de matas e florestas, mostrando tendência conflitante e inconsistência entre as

duas fontes. O número de UPAs com vegetação natural cresceu 0,5% (2 unidades) no período. A

área com vegetação natural no LUPA 1995/96 correspondia a 10% da área total então detectada,

tendo aumentado essa participação no LUPA recente para 11,7%.

IV.15 – TATUI

Embora (exceto com as áreas de pastagem), apresentem tendências na mesma direção, o

projeto LUPA e os censos do IBGE diferem quanto às variações nos diversos tipos de utilização

do solo (Tabela XLVII). A soma das áreas de lavouras no projeto LUPA 2007/08 é maior do que

no censo IBGE 2006, ocorrendo o mesmo também com a área de pastagem.

TABELA XLVII – Nº de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

TATUI Número de UPAs Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % ha % ha % %

Cultura perene 56 6,72 32 3,15 -42,86 988,90 2,76 841,80 2,21 -14,88

Cultura temporária 367 36,12 10.603,40 29,58 15.039,80 39,47 +41,84

Reflorestamento 70 8,40 48 4,72 -31,43 254,40 0,71 223,20 0,59 -12,26

Lavouras 11.846,70 33,05 16.104,80 42,27 +35,94

Pastagem 753 90,40 852 83,86 +13,15 19.630,30 54,76 16.526,30 43,37 -15,81

Vegetação natural 452 54,26 666 65,55 +47,35 1.814,90 5,06 2.980,10 7,82 +64,20

Outras ocupações 2.554,70 7,13 2.492,10 6,54 -2,45

TOTAL 833 100,0 1.016 100,00 +21,97 35.846,60 100,0 38.103,30 100,0 +6,30

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 12 6,00 52 10,56 +333,33 1.159,0 8,31 733,0 2,98 -36,75

Lavoura temporária 132 66,00 279 56,70 +111,36 8.242,0 59,10 9.644,0 39,15 +17,01

Lavouras 9.401,0 67,41 10.377,0 42,13 +10,38

Pastagens 151 75,50 386 78,45 +155,62 3.832,0 27,47 10.647,0 43,22 +177,84

Matas e florestas 51 25,50 291 59,14 +470,58 229,0 1,64 1.690,0 6,86 +637,99

Outras ocupações 484,0 3,47 1.916,0 7,77 +295,86

TOTAL 200 100,0 492 100,0 146,00 13.946,00 100,0 24.630,00 100,0 76,61

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Assim em Tatui, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA:

a) A área ocupada com culturas perenes diminuiu 14,9% (147,1ha), acompanhado da

diminuição do número de UPAs em 42,9% (24 unidades).

b) A área ocupada com culturas temporárias cresceu 41,8% (4.436,4ha), devido à

expansão dos cultivos de cana-de-açucar e milho.

c) O número de UPAs com reflorestamento diminuiu 31,4% (22 unidades), com uma

diminuição de área de 12,26% (31,2ha).

d) A área ocupada com pastagem diminuiu 15,8% (3.104ha), embora o número de UPAs

com pastagem tenha aumentado 13,1% (99 unidades), provavelmente acompanhado

por maior tecnificação da atividade pecuária e por aumento do número de cabeças por

hectare. A cultura que ocupou essas áreas anteriormente com pastagens,

provavelmente foi cana-de-açucar.

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A área ocupada com vegetação natural nas UPAs teve um acréscimo de 64,2%,

(1.165,2ha) de acordo com o projeto LUPA e 637,9% nos estabelecimentos rurais, de acordo

com o censo do IBGe, mostrando consistência na tendência entre as duas fontes. O número de

UPAs com vegetação natural cresceu 47,3% (214 unidades) no período. A área com vegetação

natural no LUPA 1995/96 correspondia a 5% da área total então detectada, tendo aumentado essa

participação no LUPA recente para 7,8%.

IV.16 – TORRE DE PEDRA

O projeto LUPA e os censos do IBGE em Torre de Pedra, apresentam tendências

conflitantes e diferem quanto às variações nos diversos tipos de utilização do solo (Tabela

XLVIII). A soma das áreas de lavouras no projeto LUPA 2007/2008 é menor do que no censo

IBGE 2006, ocorrendo o mesmo com a área de pastagem. Entretanto, os dados do censo do

IBGE 2006, referentes ás áreas de lavouras e pastagem em Torre de Pedra são estranhos. Como

são preliminares, é bastante provável que ocorram retificações.

TABELA XLVIII – Nº de unidades rurais levantadas e área total (ha), por tipo de uso do solo

Estado de São Paulo, em 1995/1996 e 2007/2008

TORRE DE PEDRA Número de UPAs/Estabelecimentos Área total (ha)

PROJETO 1995/1996 2007/2008 Variação 1995/1996 2007/2008 Variação

LUPA Nº % Nº % % ha % ha % %

Cultura perene 15 9,15 36 18,27 140,00 7,10 0,11 10,70 0,16 50,70

Cultura temporária 91 46,19 186,20 2,87 86,00 1,28 -53,81

Reflorestamento 19 11,59 21 10,66 10,53 106,60 1,64 249,20 3,72 133,77

Lavouras 299,90 4,62 345,90 5,16 15,34

Pastagem 164 100,00 194 98,48 18,29 5.202,90 80,13 4.564,00 68,11 -12,28

Vegetação natural 110 67,07 154 78,17 40,00 409,80 6,31 1.546,50 23,08 277,38

Outras ocupações 580,20 8,94 244,80 3,65 -57,81

TOTAL 164 100,0 197 100,0 20,12 6.492,80 100,0 6.701,20 100,0 3,21

CENSO IBGE Estabelecimentos Rurais

Lavoura permanente 58 49,15 70 26,92 +20,68 12,0 0,19 4.894,0 15,17 +40.000

Lavoura temporária 77 65,25 62 23,84 -19,48 437,0 7,09 1.145,0 3,55 +162,01

Lavouras 449,0 7,28 6.039,0 18,72 +1.244,9

Pastagens 118 100,00 251 96,53 +112,71 4.753,0 77,09 24.432,0 75,73 +414,03

Matas e florestas 85 72,03 136 52,30 +60,0 765,0 12,40 1.124,0 3,48 +46,92

Outras ocupações 198,0 3,21 664,0 2,05 +235,35

TOTAL 118 100,0 260 100,0 120,34 6.165,00 100,0 32.259,00 100,0 +423,26

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Assim em Torre de Pedra, nos últimos 11 anos, de acordo com o Projeto LUPA:

a) A área ocupada com culturas perenes aumentou 50,7% (3,6ha), com o número de

UPAs com cultura perene também aumentado 140% (21 unidades).

b) A área ocupada com culturas temporárias diminuiu 53,8% (100,2ha), devido a

diminuição da área de milho.

c) O número de UPAs com reflorestamento cresceu 10,5% (2unidades), com um

crescimento de área de 133,8% (142,6ha), devido à expansão do cultivo de eucalipto.

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d) A área ocupada com pastagem diminuiu 12,3% (638,9ha), embora o número de UPAs

com pastagem tenha aumentado 18,3% (30 unidades). A cultura que ocupou essas

áreas anteriormente com astagens, foi eucalipto.

A área ocupada com vegetação natural nas UPAs teve um acréscimo de 277 %,

(1.136,7ha) de acordo com o projeto LUPA e 46,9% nos estabelecimentos rurais, de acordo com

o censo do IBGe, mostrando consistência na tendência entre as duas fontes. O número de UPAs

com vegetação natural cresceu 40% (44 unidades) no período. A área com vegetação natural no

LUPA 1995/96 correspondia a 6,3% da área total então detectada, tendo aumentado essa

participação no LUPA recente para 23,1%.

V – PECUÁRIA

V.1 – ESTADO DE SÃO PAULO

Os censos (LUPA e IBGE) registraram em nível estadual, queda no rebanho bovino e

aumento do rebanho bubalino, embora em proporções diferentes (Tabela XLIX). A queda no

rebanho bovino também é consistente com a diminuição na área de pastagem, mas a tendência à

melhoria tecnológica tem feito com que a diminuição do rebanho seja menos acentuada do que a

de pastagem. O número de bovinos para leite caiu 35,5% em relação ao que fora registrado há

onze anos pelo Projeto LUPA, dado esse consistente com a queda de 29,7% na produção de leite

registrada pelo censo do IBGE. É possível que tenha havido deslocamento do gado destinado à

produção de leite para embalagens do tipo “longa vida” para maiores distâncias em relação ao

mercado consumidor, permanecendo próximos os rebanhos geneticamente melhores.

TABELA XLIX- Atividades pecuárias principais

EESTADO DE SÃO PAULO Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995/96 2006 %

Bovinos corte 6.056.621 5.762.945 -4,8

Bovinos misto 5.177.093 4.489.161 -13,3

Bovinos leite 1.432.512 924.435 -35,5

Total Bovinos 12.666.226 11.176.541 -11,8 12.306.790 10.209.204 -17,0

Bubalinos 39.542 40.462 +2,3 36.993 46.626 +26,0

Leite vaca (litros) 1.847.069.000 1.297.873.000 -29,7

Leite búfala (litros) 9.104.000

Ovinos 440.401 507.694 +15,3 263.217 460.746 +75,04

Caprinos 40.261 52.978 +31,6 31.636 52.968 +67,42

Suinos 1.298.419 1.263.010 -2,7 1.429.746 1.531.217 +7,09

Avicultura corte 410.592.114 580.469.195 +41,4

Avicultura ovos 40.059.570 46.471.060 +16,0

Avicultura 168.021.668 206.679.965 +23,00

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Com relação aos plantéis das outras espécies mostradas na Tabela XLIX, todos eles, com

exceção dos suínos que diminuíram 2,7%, tiveram aumento no número de animais acima de

15%. O projeto LUPA e os censos do IBGE, com exceção dos suínos, apresentam tendências na

mesma direção, mostrando consistência nas tendências entre as duas fontes. Diferem quanto aos

plantéis (número de animais) das diversas espécies (e isso é esperado até porque os mesmos são

bastante variáveis em virtude de abates e nascimentos de animais) e quanto às variações

ocorridas no período. O número total de bovinos no projeto LUPA 2007/08 é 8,65% maior do

que no censo IBGE 2006, tendo ocorrido aumento na diferença percentual entre as duas fontes,

já que no LUPA 1995/96 o número total de bovinos era 2,83% maior que no Censo do IBGE

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Material preliminar somente para correções e comentários

50

1995/96 . Com relação aos bubalinos, anteriormente o plantel detectado no LUPA era 6,5%

maior que o do IBGE; nos levantamentos recentes ocorreu o inverso, com o número de bubalinos

detectado no censo do IBGE sendo 15,23% maior que o do LUPA.

V.2 – EDR ITAPETININGA

Os dois censos (LUPA e IBGE) registraram em nível regional, aumento no rebanho

bovino e bubalino (Tabela XLIX). O aumento nos rebanhos, com a diminuição de 10,4% na área

de pastagens, sugere alguma melhoria na qualidade das mesmas e/ou utilização de mais

tecnologia, levando a uma maior produtividade.

O aumento percentual dos bubalinos e da avicultura de corte, bem acima do aumento

percentual estadual, como também o aumento do plantel ovino e caprino, também maior que os

aumentos percentuais estaduais, podem indicar uma tendência para a oportunidade de negócios,

sugerindo o estabelecimento de políticas públicas e incentivos para esses setores produtivos.

TABELA L - Atividades pecuárias principais

EEDR ITAPETININGA Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995 2006 %

Bovinos corte 121.281 124.977 +3,0

Bovinos misto 188.892 207.537 +9,9

Bovinos leite 24.252 25.405 +4,8

Total Bovinos 334.425 357.919 +7,0 287.765 358.188 +24,47

Bubalinos 2.798 3.981 +42,3 3.170 5.245 +65,45

Leite vaca (litros) 49.073.013 33.911.000 -30,89

Leite búfala (litros) 2.099.000

Ovinos 8.856 10.901 +23,1 9.686 17.232 +77,90

Caprinos 1.860 2.541 +36,6 1.504 2.726 +81,25

Suínos 30.496 26.763 -12,2 29.686 27.480 -7,43

Avicultura corte 15.455.391 37.235.377 +140,9

Avicultura ovos 1.368.090 1.438.198 +5,1

Avicultura 3.725.415 18.622.548 +399,87

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

O Projeto LUPA e os Censos do IBGE regionalmente apresentam tendências na mesma

direção, mostrando consistência entre as duas fontes, apesar dos planteis mostrarem valores

numéricos diferentes.

V.3 – ALAMBARI

Os dois censos (LUPA e IBGE) registraram aumento no rebanho bubalino (Tabela LI).

Com relação ao rebanho bovino as tendências são conflitantes entre as duas fontes, no LUPA

houve um crescimento de 11,7% no período, enquanto no censo do IBGE houve uma queda de

27,4%. A diminuição de 88% no rebanho bovino leiteiro (LUPA) é consistente com a queda de

70,95% na quantidade de leite produzida (IBGE)

O aumento percentual dos bubalinos e da avicultura de corte, bem acima do aumento

percentual estadual, como também a expressiva quantidade de leite de búfala (50,9% do EDR

Itapetininga) segundo o IBGE, podem indicar uma tendência para a oportunidade de negócios,

sugerindo o estabelecimento de políticas públicas e incentivos para esses setores produtivos.

Com relação ao rebanho suíno, o Projeto LUPA e os Censo do IBGE apresentam

tendências na mesma direção, mostrando consistência entre as duas fontes, apesar dos planteis

mostrarem valores numéricos diferentes. Nas duas fontes, é detectada a importância da suinocul-

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TABELA LI- Atividades pecuárias principais

ALAMBARI Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995 2006 %

Bovinos corte 3.286 6.921 +110,6

Bovinos misto 3.178 1.567 -50,7

Bovinos leite 1.269 152 -88,0

Total Bovinos 7.733 8.640 +11,7 9.567 6.941 -27,44

Bubalinos 159 852 +435,8 194 670 +245,36

Leite vaca (litros) 1.786.998 519.000 -70,95

Leite búfala (litros) 1.069.000

Ovinos 6 70 +1.066,7 411 483 +17,51

Caprinos 6 30 +400,0 19 7

Suinos 8.608 10.038 +16,6 5.920 7.137 +20,55

Avicultura corte 150.060 1.990.000 +1.226,1

Avicultura ovos 11.745 100 -99,1

Avicultura 115.899 625.027 +439,28

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

tura do município no rebanho regional, com o rebanho local representando 37,8% no LUPA

2007/08 e 25,9% no Censo 1995/96 do IBGE.

V. 4– ANGATUBA

Os dois censos (LUPA e IBGE) registraram aumento no rebanho bovino (Tabela LII),

embora em proporções diferentes. O aumento no rebanho leiteiro é conflitante com a queda da

quantidade de leite produzida e com a diminuição de 11,6% na área de pastagens, embora esse

gado normalmente, receba alimentação complementar no cocho.

TABELA LII - Atividades pecuárias principais

ANGATUBA Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995/96 2006 %

Bovinos corte 21.724 23.945 +10,2

Bovinos misto 22.474 20.632 -8,2

Bovinos leite 1.631 2.464 +51,0

Total Bovinos 45.829 47.041 +2,6 48.105 90.343 +87,8

Bubalinos 15 -100,0

Leite vaca (litros) 7.901.558 6.629.000 -16,1

Leite búfala (litros)

Ovinos 766 661 -13,7 946 1.132 +19,6

Caprinos 91 104 +14,3 140 144 +2,8

Suinos 1.970 4.300 +118,3 2.759 2.625 -4,8

Avicultura corte 423.070

Avicultura ovos 20.390 20.250 -0,7

Avicultura 58.745 560.853 +854,7

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Com relação aos ovinos e suínos, as tendências entre as duas fontes são conflitantes.

Quanto á avicultura o LUPA e o Censo do IBGE apresentam tendências na mesma direção,

mostrando consistência entre as duas fontes, embora os valores numéricos dos plantéis sejam

diferentes.

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V.5 – CAMPINA DO MONTE ALEGRE

Os censos (LUPA e IBGE), embora em proporções diferentes, registraram queda no

rebanho bovino (Tabela LIII), mostrando consistência nas tendências entre as duas fontes. A

queda no rebanho bovino também é consistente com a diminuição de 30,4% na área de pastagem

e com a diminuição na produção de leite.

TABELA LIII - Atividades pecuárias principais

CAMPINA DO MONTE ALEGRE Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995 2006 %

Bovinos corte 4.862 5.340 +9,8

Bovinos misto 3.822 1.965 -48,6

Bovinos leite 2.080 1.036 -50,2

Total Bovinos 10.764 8.341 -22,5 11.027 5.742 -47,92

Bubalinos

Leite vaca (litros) 2.513.707 2.476.000 -1,50

Leite búfala (litros)

Ovinos 126 194 +54,0 198 201 +1,51

Caprinos 40 335 +737,5 25 164 +556,0

Suinos 525 844 +60,8 410 940 +129,26

Avicultura corte 3.840.015 741.287 -80,7

Avicultura ovos 17.600

Avicultura 40.841 439.964 +977,26

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Com relação aos ovinos, caprinos e suínos, as tendências são na mesma direção,

mostrando consistência entre as duas fontes. Com relação a avicultura as tendências são

divergentes, mostrando tendência conflitante entre o LUPA e o IBGE.

V.6 – CAPÃO BONITO

Os dois censos (LUPA e IBGE) registraram tendências conflitantes com relação ao rebanho

bovino (Tabela LIV). Com relação a avicultura e aos planteis de ovinos, de caprinos e de suínos,

TABELA LIV - Atividades pecuárias principais

CAPÃO BONITO Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995/96 2006 %

Bovinos corte 22.542 20.101 -10,8

Bovinos misto 18.182 19.549 +7,5

Bovinos leite 1.263 3.072 +143,2

Total Bovinos 41.987 42.722 +1,8 38.095 21.643 -43,18

Bubalinos 370 46 -87,6 180

Leite vaca (litros) 4.713.070 1.523.000 -67,68

Leite búfala (litros)

Ovinos 1.641 1.511 -7,9 1.632 686 -57,96

Caprinos 503 220 -56,3 587 158 -73,08

Suinos 3.445 2.386 -30,7 4.208 1.404 -66,63

Avicultura corte 67.972 215.645 +217,3

Avicultura ovos 15.765 8.956 -43,2

Avicultura 123.582 23.269 -81,17

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

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embora com valores numéricos diferentes, as tendências são na mesma direção, mostrando

consistência na tendência entre as duas fontes.

V.7 – CESÁRIO LANGE

Os dois censos (LUPA e IBGE) registraram tendências conflitantes com relação ao rebanho

bovino, suíno e avicultura (Tabela LV), mostrando inconsistência na tendência entre as fontes.

TABELA LV - Atividades pecuárias principais

CESÁRIO LANGE Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995/95 2006 %

Bovinos corte 1.741 3.460 +98,7

Bovinos misto 7.364 7.360 -0,1

Bovinos leite 148 1.196 +708,1

Total Bovinos 9.253 12.016 +29,9 7.435 3.982 -45,44

Bubalinos

Leite vaca (litros) 1.543.348 1.368.000 -11,47

Leite búfala (litros)

Ovinos 130 738 +467,7 104 824 +692,30

Caprinos 110 57

Suinos 515 654 +27,0 1.525 328 -78,49

Avicultura corte 965.410 2.121.506 +119,8

Avicultura ovos 62.993

Avicultura 1.624.245 1.043.708 -35,74

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Ocorre tendência na mesma direção apenas com os ovinos, mostrando consistência na tendência

entre as duas fontes.

V.8 – GUAREI

Os dois censos (LUPA e IBGE) registraram tendências conflitantes com relação aos

rebanhos bovino e suíno (Tabela LVI), mostrando inconsistência na tendência entre as fontes.

TABELA LVI - Atividades pecuárias principais

GUAREI Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995 2006 %

Bovinos corte 3.181 3.722 +17,0

Bovinos misto 29.577 27.378 -7,4

Bovinos leite 293 577 +96,9

Total Bovinos 33.051 31.677 -4,2 29.429 30.750 +4,48

Bubalinos 586 173 -70,5 568 323 -43,13

Leite vaca (litros) 6.334.944 6.064.000 -4,27

Leite búfala (litros) 106.000

Ovinos 311 508 +63,3 345 524 +51,88

Caprinos 48 57 +18,8 139 363 +161,15

Suinos 3.078 705 -77,1 2.415 2.750 +13,87

Avicultura corte 3.343.641 8.620.718 +157,8

Avicultura ovos 733 5.207 +610,4

Avicultura 17.637 3.581.888

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Com os bubalinos, ovinos, caprinos e avicultura as tendências ocorrem na mesma

direção, mostrando consistência entre as duas fontes, embora com valores numéricos diferentes.

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V.9 – ITAPETININGA

O LUPA registrou aumento dos rebanhos bovino e bubalino (Tabela LVII), embora com

diminuição na área de pastagem. No censo do IBGE, houve diminuição do rebanho bovino em

7,39%, conflitando com a tendência do LUPA. O número de bovinos para leite caiu 42,8% em

relação ao que fora registrado há onze anos pelo Projeto LUPA, dado esse consistente com a

queda de 61,54% na produção de leite registrada pelo censo do IBGE.

TABELA LVII - Atividades pecuárias principais

ITAPETININGA Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995 2006 %

Bovinos corte 27.867 28.038 +0,6

Bovinos misto 33.613 51.595 +53,5

Bovinos leite 10.626 6.075 -42,8

Total Bovinos 72.106 85.708 +18,9 63.263 58.583 -7,39

Bubalinos 943 1.047 +11,0 890 1.556 +74,83

Leite vaca (litros) 11.892.472 4.573.000 -61,54

Leite búfala (litros) 194.000

Ovinos 4.467 2.757 -38,3 4.050 5.542 +36,83

Caprinos 287 550 +91,6 225 408 +81,33

Suinos 5.475 3.485 -36,3 6.192 5.770 -6,81

Avicultura corte 229.035 826.769 +261,0

Avicultura ovos 665.535 518.094 -22,2

Avicultura 1.085.142 1.745.867 +60,88

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Com os caprinos, suínos e avicultura as tendências ocorrem na mesma direção,

mostrando consistência entre as duas fontes, embora com valores numéricos diferentes.

V.10 – PORANGABA

Os censos (LUPA e IBGE), embora em proporções diferentes, registraram aumento do

rebanho bovino (Tabela LVIII), mostrando consistência nas tendências entre as duas fontes

TABELA LVIII - Atividades pecuárias principais

PORANGABA Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995 2006 %

Bovinos corte 5.297 3.169 -40,2

Bovinos misto 16.596 20.605 +24,2

Bovinos leite 801 1.201 +49,9

Total Bovinos 22.694 24.975 +10,1 14.843 18.853 +27,01

Bubalinos 36 84 +133,3 20

Leite vaca (litros) 2.981.260 2.123.000 -28,78

Leite búfala (litros)

Ovinos 197 1.374 +597,5 241 1.535 +536,92

Caprinos 85 61 -28,2 61 246 +303,27

Suinos 347 575 +65,7 746 1.004 +34,58

Avicultura corte 4.130.201 13.019.078 +215,2

Avicultura ovos

Avicultura 74.875 6.791.078

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

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Com os ovinos, suínos e avicultura as tendências ocorrem na mesma direção,

mostrando consistência entre as duas fontes, embora com valores numéricos diferentes.

V.11 – QUADRA

No LUPA, houve uma diminuição no rebanho bovino e suíno, não sendo possível

comparações, por não ter sido realizado censo pelo IBGE em 1995/96 (Tabela LIX).

TABELA LIX - Atividades pecuárias principais

QUADRA Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995 2006 %

Bovinos corte 3.276 4.143 +26,5

Bovinos misto 6.464 3.670 -43,2

Bovinos leite 160 1.193 +645,6

Total Bovinos 9.900 9.006 -9,0 n.d 5.250

Bubalinos 0 12

Leite vaca (litros) n.d 1.321.000

Leite búfala (litros)

Ovinos 182 475 +161,0 n.d 212

Caprinos 50 76 +52,0 n.d 95

Suinos 1.111 365 -67,1 n.d 321

Avicultura corte 1.322.120 5.063.763 +283,0

Avicultura ovos 52.458 209 -99,6

Avicultura n.d 773.323

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

V.12 – RIBEIRÃO GRANDE

Os censos (LUPA e IBGE), embora em proporções diferentes, registraram aumento do

rebanho bovino (Tabela LX), mostrando consistência nas tendências entre as duas fontes.

TABELA LX - Atividades pecuárias principais

RIBEIRÃO GRANDE Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995 2006 %

Bovinos corte 1.443 952 -34,0

Bovinos misto 4.109 5.228 +27,2

Bovinos leite 353 345 -2,3

Total Bovinos 5.905 6.525 +10,5 4.241 19.714 +364,84

Bubalinos 40 21 -47,5

Leite vaca (litros) 712.252 355.000 -50,15

Leite búfala (litros)

Ovinos 159 197 +23,9 211 608 +188,15

Caprinos 359 360 +0,3 93 401 +331,18

Suinos 2.281 1.891 -17,1 1.426 1.788 +25,38

Avicultura corte 6.714 5.144 -23,4

Avicultura ovos 5.055 10.312 +104,0

Avicultura 7.929 12.552 +58,30

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Os dois censos (LUPA e IBGE) registraram tendências conflitantes com relação aos

rebanhos bovino e suíno, mostrando inconsistência na tendência entre as fontes.

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V.13 – SÃO MIGUEL ARCANJO

Os dois censos (LUPA e IBGE) registraram tendências conflitantes com relação ao

rebanho bovino (Tabela LXI), mostrando inconsistência na tendência entre as duas fontes.

TABELA LXI - Atividades pecuárias principais

SÃO MIGUEL ARCANJO Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995 2006 %

Bovinos corte 11.516 12.593 +9,4

Bovinos misto 13.523 16.509 +22,1

Bovinos leite 3.639 4.390 +20,6

Total Bovinos 28.678 33.492 +16,8 32.004 27.100 -15,32

Bubalinos 81 871 +975,3 247 1.323 +435,62

Leite vaca (litros) 4.543.096 2.393.000 -47,32

Leite búfala (litros) 366.000

Ovinos 339 312 -8,0 773 2.856 +269,46

Caprinos 261 593 +127,2 77 166 +115,58

Suinos 1.627 1.012 -37,8 1.773 1.737 -2,03

Avicultura corte 3.018 28.284 +837,2

Avicultura ovos 27.695 20.533 -25,9

Avicultura 49.532 98.384 +98,62

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Entretanto, os dois censos registraram tendências de mesma direção com relação aos

rebanhos bubalino, caprino e suíno, mostrando consistência entre as duas fontes.

V.14 – SARAPUI

Os dois censos (LUPA e IBGE) registraram tendências conflitantes com relação ao

rebanho bovino (Tabela LXII), mostrando inconsistência na tendência entre as duas fontes.

TABELA LXII - Atividades pecuárias principais

SARAPUI Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995 2006 %

Bovinos corte 6.651 8.721 +31,1

Bovinos misto 10.230 10.400 +1,7

Bovinos leite 1.261 1.330 +5,5

Total Bovinos 18.142 20.451 +12,7 19.580 16.729 -14,56

Bubalinos 454 835 +83,9 1.046 1.301 +24,37

Leite vaca (litros) 1.833.299 819.000 -55,32

Leite búfala (litros) 364.000

Ovinos 69 504 +630,4 511 1.396 +173,18

Caprinos 54 30 -44,4 32 14

Suinos 340 199 -41,5 1.470 364 -75,23

Avicultura corte 945 51.074 +5.304,7

Avicultura ovos 2.539 2.166 -14,7

Avicultura 19.239 46.256 +140,42

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Entretanto, os dois censos registraram tendências de mesma direção com relação aos

rebanhos bubalino, ovino e suíno, mostrando consistência entre as fontes.

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V.15 – TATUI

Os dois censos (LUPA e IBGE) registraram tendências conflitantes com relação ao

rebanho bovino (Tabela LXIII), mostrando inconsistência na tendência entre as duas fontes.

TABELA LXIII - Atividades pecuárias principais

TATUI Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995 2006 %

Bovinos corte 6.986 3.653 -47,7

Bovinos misto 15.898 15.991 +0,6

Bovinos leite 689 2.166 214,4

Total Bovinos 23.573 21.810 -7,5 5.318 16.096 +202,67

Bubalinos 72 28 -61,1 12 28 +133,33

Leite vaca (litros) 1.850.525 3.399.000 +83,67

Leite búfala (litros)

Ovinos 326 1.214 +272,4 136 729 +436,02

Caprinos 71 13 -81,7 27 466 +625,92

Suinos 1.133 279 -75,4 447 952 +112,97

Avicultura corte 1.312.260 3.817.014 +190,9

Avicultura ovos 566.127 771.745 +36,3

Avicultura 503.821 2.673.903 +430,72

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Entretanto, os dois censos registraram tendências de mesma direção com relação aos

rebanho ovino e avicultura, mostrando consistência entre as fontes.

V.16 – TORRE DE PEDRA

Os censos (LUPA e IBGE), embora em proporções diferentes, registraram

aumento do rebanho bovino (Tabela LXIV), mostrando consistência nas tendências entre as duas

fontes.

TABELA LXIV - Atividades pecuárias principais

TORRE DE PEDRA Projeto LUPA Censo do IBGE

número de cabeças Variação número de cabeças Variação

Espécie 1995/96 2007/08 % 1995 2006 %

Bovinos corte 909 219 -75,9

Bovinos misto 3.862 5.088 +31,7

Bovinos leite 39 208 +433,3

Total Bovinos 4.810 5.515 +14,7 4.858 16.498 +239,60

Bubalinos 32 12 -62,5 10 44 +340,00

Leite vaca (litros) 466.454 349.000 -25,18

Leite búfala (litros)

Ovinos 137 386 +181,8 128 504 +293,75

Caprinos 5 2 -60,0 84 44 -47,61

Suinos 41 30 -26,8 395 360 -8,86

Avicultura corte 84.000 312.025 +271,5

Avicultura ovos

Avicultura 3.928 206.476 +5.156,51

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

Entretanto, os dois censos registraram tendências de mesma direção com relação aos

rebanho ovino, caprino e suino, mostrando consistência entre as fontes.

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58

VI – CULTURAS

Existe um problema metodológico na comparação das áreas de culturas entre as duas

edições do projeto LUPA: na primeira havia informação sobre a combinação de culturas, como

rotação, consorciação e intercalação, enquanto que na segunda informou-se a área total da

cultura, independentemente de sua situação. Segundo PINO e FRANCISCO (1999), 97% das

áreas cultivadas do estado estão em cultura solteira, o que ameniza o problema levantado, mas

não o elimina. Ainda assim, as comparações são válidas para detectar tendências, principalmente

quando os percentuais de aumento ou de diminuição têm valores distantes de zero.

VI.1 – ESTADO DE SÃO PAULO

O principal cultivo em área no estado, atualmente, é o de cana de açúcar, que ocupa

pouco mais de um quarto (26,8%) da área agrícola paulista (Tabela LXV). O número de UPAs

com essa cultura aumentou 42,3%, enquanto que sua área aumentou 90,5%, quase dobrando em

onze anos. Por ser pastagem, optamos por não considerar a área com braquiária como cultivo.

Como termo de comparação, segundo a União da Industria de Cana-de-Açucar (ÚNICA)

e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a quantidade de cana-de-

açucar processada no Estado de São Paulo passou de 152.097.970 toneladas em 1995/96 para

296.313.957 toneladas, em 2007/08, um aumento de 95%, capaz de explicar o aumento de área

plantada mais algum ganho de produtividade devido a inovações tecnológicas (ÚNICA, 2009).

Por outro lado, o mapeamento da cana-de-açucar via imagens de satélite de observação da Terra

(CANASAT), estima em 4.958.376ha22

a área disponível para colheita e em reforma com cana-

TABELA LXV - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

JESTADO DE SÃO PAULO

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiaria 147.676 203.511 +37,8 7.607.461 38,0 7.189.789 35,1 -5,5

Cana-de-açucar 70.111 99.799 +42,3 2.886.313 14,4 5.497.139 26,8 +90,5

Eucalipto 38.153 41.839 +9,7 679.639 3,4 862.505 4,2 +26,9

Laranja 35.883 20.720 -42,3 865.802 4,3 741.316 3,6 -14,4

Milho 84.910 51.694 -39,1 1.235.906 6,2 667.685 3,3 -46,0

Soja 9.411 7.816 -16,9 714.207 3,6 396.427 1,9 -44,5

Café 28.399 23.737 -16,4 229.090 1,1 214.790 1,0 -6,2

Pinus 1.319 1.625 23,2 136.052 0,7 151.860 0,7 +11,6

Feijão 18.056 10.290 -43,0 162.208 0,8 104.154 0,5 -35,8

Seringueira 2.472 4.402 +78,1 40.609 0,2 77.370 0,4 +90,5

Mandioca 10.365 10.962 +5,8 30.586 0,2 61.592 0,3 +101,4

Banana 10.112 7.707 -23,8 61.387 0,3 59.065 0,3 -3,8

Amendoim 2.069 924 -55,3 61.779 0,3 37.072 0,2 -40,0

Sorgo 2.111 1.100 -47,9 35.640 0,2 34.488 0,2 -3,2

Limão 8.006 5.887 -26,5 34.940 0,2 32.184 0,2 -7,9

Manga 7.008 4.264 -39,2 25.483 0,1 18.734 0,1 -26,5

Algodão 8.134 315 -96,1 160.651 0,8 17.890 0,1 -88,9

Arroz 11.183 1.675 -85,0 45.535 0,2 16.762 0,1 -63,2

Tangerina 5.981 3.359 -43,8 25.228 0,1 15.300 0,1 -39,4

Batata 1.687 817 -51,6 25.042 0,1 15.263 0,1 -39,1

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

22

No site do CANASAT constava 4.445.281ha, valor ao qual foi acrescido pela equipe do Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais (INPE) mais 84.436ha, após consulta feita por PINO, para a redação de seu artigo, usado na

íntegra como base para a elaboração deste.

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de-açucar de ano-e-meio, na safra industrial 2008/09, que pode ser comparada com os dados de

área cultivada da safra agrícola 2007/08 (INPE,2009). A grande diferença, de mais de meio

milhão de hectares23

, explica-se pelo fato de os dados dos Projetos LUPA e CANASAT estarem

estimando variáveis diferentes: o Projeto LUPA estima a área cultivada total, incluindo cana-de-

açucar para industria e cana-de-açucar para forragem, bem como áreas novas, que não estão em

produção24

. Em 2007 e em 2008, a área com cana-de-açucar para forragem foi estimada em

78.634ha e em 87.013,55ha, respectivamente, enquanto que a área nova de cana-de-açucar para

industria foi estimada em 928.062,65 e 792.609,46ha, respectivamente (IEA, 2009). Já o

CANASAT estimou a área nova de cana disponível para colheita em 2007 e 2008 em 636.814ha

e em 746.305ha, respectivamente. A diferença também pode estar nas áreas novas de cana-de-

açucar que ainda estão sem produção e não são consideradas no CANASAT, bem como em

diferenças metodológicas, como o fato de o CANASAT na levar em conta municípios que, em

princípio, não são produtores de cana-de-açucar, como nas regiões do Vale do Ribeira e do Vale

do Paraíba.

A segunda área cultivada, no momento, é a de eucalipto, com aumento de 9,7% no

número de UPAs e de 26,9% na área plantada, em relação ao primeiro Projeto LUPA, resultado

da intensificação do reflorestamento no estado, que inclui ainda o pinus, este com aumento de

23,2% no número de UPAs e 11,6% na área plantada.

Culturas ainda importantes perderam área e número de UPAs, como milho, citros

(laranja, limão e tangerina), soja, café e feijão. Estudos mais aprofundados poderão esclarecer se

o aumento na área de cana-de-açucar fez-se à custa dessas culturas, ou de pastagem, ou de

ambas, já que houve significativo aumento em outras culturas, como seringueira e mandioca.

Como percebido já no primeiro LUPA, culturas como café e citros25

vêm passando por um

processo de adensamento, com maior número de plantas por área, o que eventualmente permite

reduzir a área sem reduzir a produção. Por outro lado, a cultura da manga tem se deslocado para

outros estados.

No LUPA anterior as áreas (somadas) com braquiária e cana ocupavam 52,4% da área

agrícola paulista (38% e 14,4%, respectivamente) e no LUPA recente esse valor subiu para

61,9%, com a área com braquiária diminuindo para 35,1% e com cana aumentando para 26,8%.

VI.2 – EDR ITAPETININGA

O principal cultivo em área na região abrangida pelo EDR Itapetininga, atualmente, é o

de eucalipto, que ocupa 14% da área agrícola regional (Tabela LXVI). O número de UPAs com

essa cultura aumentou 14,6%, enquanto que sua área aumentou 37,1%. Esse aumentos

percentuais são superiores aos análogos em nível estadual (9,7% e 26,9%, respectivamente) e

também são resultado da intensificação do reflorestamento, que inclui ainda o pinus, este com

aumento de 71,1% no número de UPAs e 29,1% na área plantada, índices percentuais também

superiores aos índices análogos detectados em nível estadual (23,2% e 11,6%, respectivamente).

Apesar da área com braquiária ser maior em valor absoluto, com maior participação percentual e

ocupar 35,5% da área regional, optamos por não considerá-la como cultivo ou cultura.

A segunda cultura em área plantada, no momento, é a de milho, que ocupa 10,4% da área

agrícola regional, com aumento de 14,9% no número de UPAs e de 46,3% na área plantada, em

relação ao primeiro Projeto LUPA. Há que ser lembrado que em nível estadual, a cultura de

milho teve diminuído o número de UPAs (-39,1%), com decréscimo significativo na área

cultivada (-46%).

23

Mais precisamente, 538.763ha. 24

Na verdade, o CANASAT não se preocupa com a distinção entre cana-de-açucar para industria e cana-de-açucar

para forragem, mas elas ocorrem em áreas menores e isoladas das grandes plantações, além de provavelmente haver

distinção em variedade, espaçamento e tratos culturais, resultando em aparências diferentes. 25

Na verdade, o adensamento em tangerina é menor do que em laranja e limão, porque essa cultura já era mais

adensada anteriormente.

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60

TABELA LXVI - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

EDR ITAPETININGA

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiária 4.821 10.106 +109,6 194.883,4 29,80 257.802,7 35,48 +32,3

Eucalipto 1.778 2.037 +14,6 74.346,1 11,37 101.911,7 14,02 +37,1

Milho 4.442 5.102 +14,9 51.884,6 7,93 75.892,6 10,44 +46,3

Cana-de-açúcar 1.954 2.197 +12,4 15.794,8 2,42 42.298,8 5,82 +167,8

Pinus 76 130 +71,1 15.690,3 2,40 20.263,7 2,79 +29,1

Feijão 1.878 1.555 -17,2 18.908,7 2,89 20.188,8 2,78 +6,8

Laranja 636 187 -70,6 14.428,9 2,21 17.814,0 2,45 +23,5

Soja 12 119 +891,7 443,5 0,07 7.678,8 1,06 +.1631,4

Trigo 16 82 +412,5 1.252,0 0,19 5.599,3 0,77 +347,2

Batata 134 97 -27,6 6.362,0 0,97 2.945,6 0,41 -53,7

Grama (placas) 37 0,00 1.359,8 0,19

Uva fina 469 661 +40,9 1.061,2 0,16 1.204,5 0,17 +13,5

Tangerina 120 96 -20,0 1.301,5 0,20 975,6 0,13 -25,0

Uva rústica 371 0,00 823,6 0,11

Caqui 168 0,00 644,6 0,09

Melancia 73 88 +20,5 461,6 0,07 615,9 0,08 +33,4

Triticale 13 0,00 562,7 0,08

Tomate envarado 213 214 +0,5 1.007,2 0,15 507,7 0,07 -49,6

Sorgo 4 0,00 487,4 0,07

Aveia 72 26 -63,9 2.006,2 0,31 447,9 0,06 -77,7

Mandioca 196 189 -3,6 485,2 0,07 440,9 0,06 -9,1

Ameixa 54 0,00 387,0 0,05

Abóbora 220 0,00 332,1 0,05

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

A propósito, o EDR Itapetininga é a 2ª maior regional da CATI em número de UPAs,

com cultivo de milho, ficando abaixo apenas do EDR Itapeva. Em área com a cultura de milho, é

a 3ª regional do Estado, com área menor que o EDR Assis (105.246 ha) e que o EDR Itapeva

(95.042,6ha).

A terceira cultura em área é a de cana-de-açucar, que ocupa 5,8% da área agrícola

regional, com aumento de 12,4% (243 unidades) no número de UPAs e de 167,8% (26.504ha) na

área plantada, em relação ao primeiro Projeto LUPA. É possível que boa parte desse aumento de

área ocupou áreas anteriormente usadas com pastagem. Regionalmente as culturas que tiveram

aumento percentual significativo de área nos últimos 11 anos foram laranja, soja, trigo e grama

em placas ou em tapetes. Já as maiores diminuições percentuais de área plantada ocorreram com

a as culturas de batata e tomate envarado. Também que há que ser lembrado que a área estadual

com a cultura de laranja, embora o Estado de São Paulo seja o maior produtor brasileiro,

diminuiu 14,4%, talvez a indicar boas possibilidades de negócios com geração de renda e

emprego na região, que pode ser acelerado com o estabelecimento de incentivos e políticas

regionais mais efetivas na área citrícola.

VI.3 – ALAMBARI

O principal cultivo em Alambari, atualmente, é o de eucalipto, que ocupa 24,7% da área

agrícola do município (Tabela LXVII). Mesmo com diminuição de número de UPAs com essa

cultura em 40% (de 25 para 15), ocorreu aumento de área em relação a LUPA anterior em 21,5%

(de 3.426,7ha para 4.163ha), correspondente a 919,3ha. Apesar da área com braquiária ser maior

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61

em valor absoluto e percentualmente, ocupando 44%% da área agrícola municipal, optamos por

não considerá-la como cultivo ou cultura, por se tratar de pastagem.

TABELA LXVII - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

ALAMBARI

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiaria 94 209 +122,3 5.456,1 38,25 7.430,9 44,09 +36,2

Eucalipto 25 15 -40,0 3.426,7 24,03 4.163,0 24,70 +21,5

Laranja 21 4 -81,0 211,1 1,48 1.299,1 7,71 +515,4

Milho 68 33 -51,5 381,5 2,67 858,9 5,10 +125,1

Cana-de-açucar 42 94 +123,8 97,0 0,68 680,4 4,04 +601,4

Feijão 16 3 -81,3 92,1 0,65 139,1 0,83 +51,0

Mandioca 23 16 -30,4 92,4 0,65 82,9 0,49 -10,3

Figo 1 10,0 0,06

Goiaba 1 10,0 0,06

Caqui 1 8,7 0,05

Limão 1 4,8 0,03

Pimentão 1 0,1 0,00

Feijão-vagem 1 0,1 0,00

Tomate envarado 1 0,1 0,00

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

A segunda cultura em área plantada é a de laranja, que ocupa 7,7% da área agrícola , que

apesar de ter o número de UPAs diminuído em 81% (de 21 para 4), teve aumento de 515,4% (de

211,1ha para 1.299,1ha) na área plantada, em relação ao primeiro Projeto LUPA. As duas outras

culturas com alguma significância em Alambari são o milho e a cana de açúcar, que ocupam

5,1% e 4% da área agrícola do município, respectivamente. Ambas tiveram um aumento de área

em relação ao primeiro LUPA, sendo que o milho cresceu 125,1% (de 381,5ha para 858,9ha) e a

cana-de-açucar, que cresceu 601,4%, passando de 97ha para 680,4ha.

As culturas de melancia, feijão-fradinho, uva rústica, morango, arroz manga, amendoim,

açafrão, maracujá e batata-doce, elencadas no LUPA anterior, não foram detectadas no LUPA de

2007/2008.

VI.4 – ANGATUBA

O principal cultivo em área no município de Angatuba, atualmente, é o de eucalipto, que

ocupa 14,7% da área agrícola municipal (Tabela LXVIII). O número de UPAs com essa cultura

aumentou 12,9%, com aumento de área em 47,7% (4.210,7ha). Esse aumentos percentuais são

superiores aos análogos em nível estadual (9,7% e 26,9%, respectivamente) e também são

resultado da intensificação do reflorestamento, que inclui ainda o pinus, este com aumento de

180% no número de UPAs e 79,3% na área plantada, índices percentuais também superiores aos

índices análogos detectados em nível estadual (23,2% e 11,6%, respectivamente). Apesar da área

com braquiária ser maior em valor absoluto e ocupar 47,9% da área agrícola municipal, optamos

por não considerá-la como cultivo ou cultura, por se tratar de pastagem.

A segunda cultura em área plantada, no momento, é a de milho, que ocupa 12,2% da área

agrícola municipal, com aumento de 6,8% no número de UPAs e de 97,8% (5.261,3ha) na área

plantada, em relação ao primeiro Projeto LUPA.

A terceira cultura em área é a de feijão, que ocupa 3,3% da área agrícola municipal. Essa

cultura, apesar de ter tido uma diminuição de 27,8% no número de UPAs, teve um aumento de

129,6% (1.623,2ha) na área plantada, em relação ao primeiro Projeto LUPA.

Outras culturas detectadas e que tem certa relevância no município de Angatuba são as de

laranja, soja, cana-de-açucar e trigo, com as mesmas tendo tido significante aumento percentual

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62

em área. Algumas culturas tiveram as áreas de plantio e o numero de UPAs diminuídos de forma

significativa, como aconteceu com a batata, arroz, aveia e maracujá.

TABELA LXVIII - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

ANGATUBA

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiaria 312 1.353 +333,7 16.986,2 20,93 41.597,9 47,89 +144,9

Eucalipto 287 324 +12,9 8.625,5 10,63 12.736,2 14,66 +47,7

Milho 548 585 +6,8 5.379,0 6,63 10.640,3 12,25 +97,8

Feijão 151 109 -27,8 1.252,4 1,54 2.875,6 3,31 +129,6

Laranja 10 11 +10,0 1.593,4 1,96 1.957,3 2,25 +22,8

Pinus 5 14 +180,0 832,8 1,03 1.493,6 1,72 +79,3

Soja 4 9 +125,0 219,6 0,27 1.387,8 1,60 +532,0

Cana-de-açucar 372 357 -4,0 283,7 0,35 1.250,5 1,44 +340,8

Trigo 4 8 +100,0 339,7 0,42 947,1 1,09 +178,8

Sorgo 1 462,1 0,53

Algodão 2 2 0,0 102,0 0,13 260,0 0,30 +154,9

Batata 7 3 -57,1 447,8 0,55 256,7 0,30 -42,7

Grama (placas) 12 169,0 0,19

Arroz 77 25 -67,5 155,6 0,19 135,9 0,16 -12,7

Milho-pipoca 17 88,6 0,10

Aveia 11 6 -45,5 389,9 0,48 55,1 0,06 -85,9

Banana 11 38,7 0,04

Maracujá 28 24 -14,3 43,3 0,05 35,4 0,04 -18,2

Café 6 23,5 0,03

Melão 1 19,3 0,02

Mamão 3 18,0 0,02

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

As culturas de triticale, tangerina, limão, maracujá, alfafa, antúrio e ameixa elencadas no

LUPA anterior, não foram detectadas no LUPA de 2007/2008.

VI.5– CAMPINA DO MONTE ALEGRE

O principal cultivo em área no município de Campina de Monte Alegre, atualmente, é o

de milho, que ocupa 21,6% da área agrícola municipal (Tabela LXIX). O número de UPAs com

essa cultura aumentou 59,5%, acompanhado com aumento de área em 105,6% (1.740,4ha). Esse

aumentos percentuais, ao contrário do ocorrido no Estado de São Paulo, que teve o número de

UPAs com milho, bem como a área cultivada com o cereal diminuídos de forma bastante

significativa (-46% e -39,1%, respectivamente), são bastante superiores aos análogos em nível

regional (+14,9% e +46,3%, respectivamente). Apesar da área com braquiária ser maior e ocupar

34,1% da área agrícola municipal, optamos por não considerá-la como cultivo ou cultura, por se

tratar de pastagem

A segunda cultura em área plantada é a de eucalipto, que ocupa 10,2% da área agrícola

municipal. Mesmo com uma diminuição de 31,1% no número de UPAs com eucalipto, houve um

aumento de área com essa cultura de 60% (600,6ha) na área plantada, em relação ao primeiro

Projeto LUPA. Certamente esse aumento é resultado da intensificação do reflorestamento na

região e no estado.

A terceira cultura em área é a de feijão, que ocupa 8,9% da área agrícola municipal. Essa

cultura, teve um aumento de 54% no número de UPAs, com um aumento de 52,7% (480,6ha) na

área plantada, em relação ao primeiro Projeto LUPA.

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63

Outras culturas detectadas e que tem certa relevância no município de Campina do Monte

Alegre são as de cana-de-açucar, trigo, soja e triticale, com as mesmas tendo tido significante

aumento percentual em área. Algumas culturas tiveram as áreas de plantio e o numero de UPAs

diminuídos de forma significativa, como aconteceu com o arroz, pimentão, laranja, abóbora e

uva rústica.

TABELA LXIX- Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

CAMPINA DO MONTE ALEGRE

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiaria 129 247 +91,5 6.807,5 44,94 5.344,5 34,18 -21,5

Milho 84 134 +59,5 1.648,3 10,88 3.388,7 21,67 +105,6

Eucalipto 61 42 -31,1 1.000,9 6,61 1.601,5 10,24 +60,0

Feijão 50 77 +54,0 912,1 6,02 1.392,7 8,91 +52,7

Cana-de-açucar 81 33 -59,3 80,9 0,53 994,6 6,36 +1.129,4

Trigo 2 7 +250,0 260,6 1,72 340,2 2,18 +30,5

Soja 5 6 +20,0 177,5 1,17 309,5 1,98 +74,4

Triticale 2 2 0,0 57,0 0,38 78,0 0,50 +36,8

Milho-pipoca 3 61,6 0,39

Batata 1 30,0 0,19

Pinus 6 20,0 0,13

Milheto 1 5,0 0,03

Maracujá 7 2 -71,4 12,7 0,08 2,4 0,02 -81,1

Arroz 19 3 -84,2 94,5 0,62 2,4 0,02 -97,5

Pimentão 4 5 +25,0 6,8 0,04 2,0 0,01 -70,6

Laranja 13 2 -84,6 67,2 0,44 1,5 0,01 -97,8

Abóbora 4 1 -75,0 16,2 0,11 1,2 0,01 -92,6

Uva rústica 4 1 -75,00 6,9 0,05 1,0 0,01 -85,5

Goiaba 1 0,6 0,00

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

As culturas de aveia, pêssego, limão, sorgo, abóbora e maçã, elencadas no LUPA

anterior, não foram detectadas no LUPA de 2007/2008.

VI.6 – CAPÃO BONITO

O principal cultivo em área no município de Capão Bonito, atualmente, é o de eucalipto,

que ocupa 26,7% da área agrícola municipal (Tabela LXX). O número de UPAs com essa cultura

aumentou 18,1% (de 199 para 235 unidades), acompanhado com aumento de área em 19,6% (de

31.885,2ha para 38.126ha).

A segunda cultura em área é a de milho, que ocupa 12,6% da área agrícola municipal. O

número de UPAs com esse cereal aumentou 13,5% (de 615 para 698 unidades), acompanhado

com aumento de área em 78,8% (de 10.083,4ha para 18.026,5ha). Embora a área com braquiária

seja maior que a de milho e ocupar 21,9% da área agrícola municipal, optamos por não

considerá-la como cultivo ou cultura, por se tratar de pastagem.

A terceira cultura em área é a de feijão, que ocupa 5,7% da área agrícola municipal. Essa

cultura, mesmo com diminuição 33,8% no número de UPAs (de 491 para 325), teve aumento de

6,4% (de 7.706,5ha para 8.198,9ha) na área plantada, em relação ao primeiro Projeto LUPA.

Outras culturas detectadas e que tem relevância no município de Capão Bonito são as de

pinus, soja, trigo, laranja, triticale, batata, aveia e tomate envarado. Algumas culturas tiveram as

áreas de plantio e o numero de UPAs diminuídos de forma significativa, como aconteceu com o

tomate envarado, batata, aveia, cebola e pêssego.

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64

As culturas de abacate, pimentão, beterraba, arroz e repolho, elencadas no LUPA ante-

rior, não foram detectadas no LUPA de 2007/08.

TABELA LXX - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

CCAPÃO BONITO Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Eucalipto 199 235 +18,1 31.885,2 22,76 38.126,0 26,75 +19,6

Braquiária 569 773 +35,9 35.183,5 25,12 31.309,9 21,97 -11,0

Milho 615 698 +13,5 10.083,4 7,20 18.026,5 12,65 +78,8

Feijão 491 325 -33,8 7.706,5 5,50 8.198,9 5,75 +6,4

Pinus 22 35 +59,1 4.045,9 2,89 5.846,9 4,10 +44,5

Soja 51 3.575,3 2,51

Trigo 2 47 +2.250,0 320,0 0,23 3.302,1 2,32 +931,9

Laranja 60 17 -71,7 459,6 0,33 2.185,6 1,53 +375,5

Triticale 9 483,4 0,34

Batata 23 8 -65,2 881,6 0,63 453,8 0,32 -48,5

Aveia 16 9 -43,8 471,7 0,34 322,7 0,23 -31,6

Tomate envarado 79 26 -67,1 598,6 0,43 229,9 0,16 -61,6

Milho doce 4 156,5 0,11

Cana-de-açucar 53 39 -26,4 137,7 0,10 152,5 0,11 +10,7

Uva fina 27 34 25,9 149,2 0,11 110,3 0,08 -26,1

Abóbora 43 31 -27,9 135,4 0,10 109,0 0,08 -19,5

Batata doce 10 107,5 0,08

Caqui 18 89,2 0,06

Melancia 11 57,4 0,04

Amora 2 50,0 0,04

Tangerina 4 41,0 0,03

Cebola 46 13 -71,7 237,4 0,17 40,0 0,03 -83,2

Pêssego 17 8 -52,9 53,5 0,04 32,9 0,02 -38,5

Ameixa 6 26,6 0,02

Feijão-de-corda 2 24,7 0,02

Mandioca 10 +18,1 24,0 0,02

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

VI.7 – CESÁRIO LANGE

O principal cultivo em área no município de Cesário Lange, atualmente, é o de cana-de-

açucar, que ocupa 29,6% da área agrícola municipal (Tabela LXXI). O número de UPAs com

essa cultura aumentou 85,2% (de 135 para 250), acompanhado de aumento de área em 65,5% (de

3.7648,6ha para 6.202,7ha). Embora a área com braquiária seja maior e ocupar 32,2% da área

agrícola municipal, optamos por não considerá-la como cultivo ou cultura, por se tratar de

pastagem.

A segunda cultura em área plantada é a de milho, que ocupa 9,7% da área agrícola

municipal. O número de UPAs com a cultura de milho aumentou 47,9% (de 140 para 207),

acompanhado de um aumento de área de 59,6% (de 1.282ha para 2.045,8ha).

A terceira cultura em área é a de laranja, que ocupa 3,1% da área agrícola municipal.

Essa cultura, embora com diminuição de 54% (de 30 para 17) no número de UPAs, teve um

aumento de 359,2% (de 143ha para 656,6ha) na área plantada, em relação ao primeiro Projeto

LUPA. Outras culturas detectadas e que tem certa relevância no município de Cesário Lange são

as de macadâmia, lichia e café. Algumas culturas tiveram uma diminuição significativa de área

no período, como ocorreu com batata e feijão.

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65

TABELA LXX! - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

CESÁRIO LANGE

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiaria 125 439 +251,2 2.298,3 15,93 6.757,0 32,29 +194,0

Cana-de-açucar 135 250 +85,2 3.748,6 25,99 6.202,7 29,64 +65,5

Milho 140 207 +47,9 1.282,0 8,89 2.045,8 9,78 +59,6

Laranja 30 17 -43,3 143,0 0,99 656,6 3,14 +359,2

Eucalipto 37 67 +81,1 97,4 0,68 59,5 0,28 -38,9

Macadâmia 1 56,0 0,27

Soja 1 51,1 0,24

Café 21 15 -28,6 48,0 0,33 48,5 0,23 +1,0

Lichia 2 0,00 44,2 0,21

Feijão 10 6 -40,0 100,7 0,70 35,7 0,17 -64,5

Tangerina 3 5 +66,7 7,8 0,05 17,4 0,08 +123,1

Batata 5 1 -80,0 209,4 1,45 15,7 0,08 -92,5

Sorgo vassoura 5 0,00 15,6 0,07

Limão 3 0,00 8,8 0,04

Banana 2 0,00 7,5 0,04

Tomate envarado 3 3 10,9 0,08 6,8 0,03 -37,6

Manga 3 2 -33,3 9,2 0,06 6,8 0,03 -26,1

Lima 2 1 -50,0 8,1 0,06 5,7 0,03 -29,6

Couve-flor 2 0,00 5,6 0,03

Maracujá 3 0,00 3,9 0,02

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

VI.8 – GUAREI

O principal cultivo em área no município de Guarei, atualmente, é o de pinus, que ocupa

10,8% da área agrícola municipal (Tabela LXXII). O número de UPAs com essa cultura

aumentou 75% (de 24 para 42), acompanhado com aumento de área em 14,7% (de 4.837,1ha

para 5.548,1ha. No LUPA anterior, a área ocupada pela cultura de pinus representava 9,55% da

área agrícola do município, tendo aumentado essa participação para 10,81% no LUPA recente.

Apesar da área com braquiária ser maior que a de pinus e ocupar 35,4% da área agrícola

municipal, optamos por não considerá-la como cultivo ou cultura, por se tratar de pastagem.

A segunda cultura em área plantada é a de eucalipto, que ocupa 9,41% da área agrícola

municipal. Essa cultura teve um aumento de 35,8% (de 296 para 402) no número de UPAs no

município, acompanhado de um aumento de área de 242,2% (de 1.418,8ha para 4.827,76ha), em

relação ao primeiro Projeto LUPA. Certamente esse aumento é resultado da intensificação do

reflorestamento na região e no estado. No LUPA anterior as áreas ocupadas com eucalipto

correspondiam a 2,79% da área agrícola do município, tendo crscido essa participação para

9,41% no LUPA recente.

A terceira cultura em área é a de cana-de-açucar, que embora tenha tido diminuição de

34,5% (de 275 para 180) no número de UPAs, teve aumentada a área plantada em 800,7% ( de

518,5ha para 4.669,2ha). Anteriormente ocupava 1,02% da área agrícola municipal, tendo

aumentado essa participação para 9,1% no LUPA recente, ultrapassando a área ocupada pela

cultura de milho, anteriormente a terceira cultura em área plantada no municipio e que

acompanhando o ocorrido em nível estadual, teve sua área plantada e o número de UPAs

diminuídos em 16% (de 2.856,3ha para 2.398,3ha) e 19,9% (de 402 para 322) , respectivamente.

Outras culturas detectadas e que tem certa relevância no município de Guarei são as de melancia

e tangerina. Algumas culturas, além do milho que já foi citado, tiveram uma diminuição

significativa de área no período, caso de feijão e arroz.

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TABELA LXXII - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

GUAREI

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiaria 599 839 +40,1 19.794,7 39,08 18.158,8 35,39 -8,3

Pinus 24 42 +75,0 4.837,1 9,55 5.548,1 10,81 +14,7

Eucalipto 296 402 +35,8 1.410,8 2,79 4.827,7 9,41 +242,2

Cana-de-açucar 275 180 -34,5 518,4 1,02 4.669,2 9,10 +800,7

Milho 402 322 -19,9 2.856,3 5,64 2.398,3 4,67 -16,0

Tangerina 14 1 -92,9 102,3 0,20 240,0 0,47 +134,6

Melancia 3 11 +266,7 9,5 0,02 121,0 0,24 +1.173,7

Laranja 223 3 -98,7 41,7 0,08 56,8 0,11 +36,2

Feijão 133 27 -79,7 687,6 1,36 49,0 0,10 -92,9

Soja 1 24,0 0,05

Trigo 1 24,0 0,05

Arroz 57 1 -98,2 58,7 0,12 10,0 0,02 -83,0

Mandioca 2 3,7 0,01

Pimentão 7 3,5 0,01

Maracujá 2 2,2 0,00

Café 7 1,8 0,00

Abóbora 1 1,2 0,00

Manga 7 1 -85,7 2,5 1,2 0,00 -52,0

Pepino 2 1,1 0,00

Banana 1 1,0 0,00

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

VI.9 – ITAPETININGA

O principal cultivo em área no município de Itapetininga, atualmente, é o de eucalipto,

que ocupa 10,8% da área agrícola municipal (Tabela LXXIII). O número de UPAs com essa

cultura aumentou 8,9% (de 258 para 281), acompanhado com aumento de área em 20,3% (de

14.577,7ha para 17.530,3ha. No LUPA anterior, a área ocupada pela cultura de eucalipto

representava 9,69% da área agrícola do município, tendo aumentado essa participação para

10,82% no LUPA recente. Apesar da área com braquiária ser maior que a de eucalipto e ocupar

39,89% da área agrícola municipal, optamos por não considerá-la como cultivo ou cultura, por se

tratar de pastagem.

A segunda cultura em área plantada é a de milho, que ocupa 9,79% da área agrícola

municipal. Esse cereal teve um aumento de 39% (de 918 para 1.276) no número de UPAs no

município, acompanhado de um aumento de área de 8,6% (de 14.617,1ha para 15.872,7ha), em

relação ao primeiro Projeto LUPA. No LUPA anterior as áreas ocupadas com milho

correspondiam a 9,71% da área agrícola do município, tendo crescido essa participação para

9,79% no LUPA recente.

A terceira cultura em área é a de cana-de-açúcar, que teve um aumento de 30,7% (de 313

para 409) no número de UPAs e que teve aumentada a área plantada em 345,3% (de 3.187,2ha

para 14.193,2ha). Anteriormente ocupava 2,12% da área agrícola municipal, tendo aumentado

essa participação para 8,76% no LUPA recente, ultrapassando a área ocupada pela cultura de

laranja, anteriormente a terceira cultura em área plantada no município, que embora tenha tido

sua área aumentada em 3% (de 10.594,7ha para 10,916,1ha), teve o número de UPAs diminuído

em 18,2% (de 99 para 81). Outras culturas que tem relevância no município de Itapetininga são

as de pinus, soja e grama em placas, todas com aumento significativo de área plantada. Embora

as áreas com batata tenha diminuído 61,5% (de 2.156,8ha para 830,9ha) e feijão 30% (de 4.501,2

para 3.148,8ha), essas culturas continuam importantes para a economia do município, porque são

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TABELA LXXIII - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

ITAPETININGA

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiaria 1.465 2.596 +77,2 56.936,4 37,84 64.662,1 39,89 +13,6

Eucalipto 258 281 +8,9 14.577,7 9,69 17.530,3 10,82 +20,3

Milho 918 1.276 +39,0 14.617,1 9,71 15.872,7 9,79 +8,6

Cana-de-açucar 313 409 +30,7 3.187,2 2,12 14.193,2 8,76 +345,3

Laranja 99 81 -18,2 10.594,7 7,04 10.916,1 6,73 +3,0

Pinus 10 6 -40,0 3.503,4 2,33 3.853,6 2,38 +10,0

Feijão 352 281 -20,2 4.501,2 2,99 3.148,8 1,94 -30,0

Soja 3 44 +1.366,7 46,4 0,03 2.103,1 1,30 +4.432,5

Grama (placas) 21 902,5 0,56

Batata 36 28 -22,2 2.156,8 1,43 830,9 0,51 -61,5

Ameixa 12 13 +8,3 173,5 0,12 247,1 0,15 +42,4

Arroz 92 30 -67,4 84,1 0,06 100,3 0,06 +19,3

Melancia 15 20 +33,3 84,9 0,06 90,2 0,06 +6,2

Banana 26 24 -7,7 46,0 0,03 82,6 0,05 +79,6

Mandioca 54 55 +1,9 56,0 0,04 78,9 0,05 +40,9

Milho-pipoca 20 69,8 0,04

Abóbora 5 8 +60,0 35,5 0,02 56,6 0,03 +59,4

Batata-doce 10 44,9 0,03

Tangerina 6 6 76,8 0,05 41,1 0,03 -46,5

Maracujá 40 26 -35,0 72,6 0,05 38,5 0,02 -47,0

Pepino 51 35,4 0,02

Uva fina 11 28,5 0,02

Fava 2 27,8 0,02

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

geradoras de renda e emprego no meio rural, de forma significativa. As culturas de aveia, trigo,

arroz, mandioca e pêssego, detectados no LUPA anterior, deixaram de aparecer de forma

significativa no LUPA recente.

VI.10 – PORANGABA

Como os dados mostram, o município de Porangaba possui mais de 80% de sua área agrí-

TABELA LXXIV - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

PORANGABA

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Gramas (pastagem) 76 434 471,1 2.514,8 10,69 12.350,0 51,92 391,1

Braquiaria 57 256 349,1 2.054,5 8,73 6.219,8 26,15 202,7

Milho 231 165 -28,6 791,2 3,36 676,0 2,84 -14,6

Cana-de-açucar 224 249 11,2 103,9 0,44 519,8 2,19 400,3

Eucalipto 191 135 -29,3 147,5 0,63 358,8 1,51 143,3

Feijão 67 13 -80,6 64,5 0,27 9,1 0,04 -85,9

Arroz 73 8 -89,0 93,4 0,40 8,1 0,03 -91,3

Maracujá 1 5,0 0,02

Laranja 25 6 -76,0 10,0 0,04 3,1 0,01 -69,0

Mandioca 5 6 20,0 1,4 0,01

Café 5 5 0,9 0,00 1,1 0,00 22,2

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

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Material preliminar somente para correções e comentários

68

cola ocupada com pastagens (Tabela XLII), não apresentando perfil para a agricultura, mas para

pecuária. Dessa forma, apesar da pouca significância, a principal cultura (Tabela LXXIV) é a do

milho, que teve diminuição de área de 14,6% (de 791,2ha para 676ha), seguido de cana-de-

açucar e eucalipto que tiveram aumento de área de 400,3% (de 103,9ha para 519,8ha) e 143,3%

(de 147,5ha para 358,8ha), respectivamente. A soma das áreas dessas três culturas, representam

apenas 6,5% da área agrícola do município de Porangaba.

VI.11 – QUADRA

O principal cultivo em área no município de Quadra, atualmente, é o de milho (Tabela

LXXV). O número de UPAs com essa cultura aumentou 40,5% (de 148 para 208), acompanhado

com aumento de área de 29,9% (de 3.086,6ha para 4.009,4ha). No LUPA anterior, a área

ocupada pela cultura de milho representava 18,8% da área agrícola do município, tendo

aumentado essa participação para 21,1% no LUPA recente. A maior parte deste cultivo no

município é com milho branco. Apesar da área com braquiária ser pouco maior que a de milho e

ocupar 22,1% da área agrícola municipal, optamos por não considerá-la como cultivo ou cultura,

por se tratar de pastagem.

TABELA LXXV - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas (valor econômico)

QUADRA

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiaria 153 286 +86,9 5.718,4 34,86 4.206,5 22,19 -26,4

Milho 148 208 +40,5 3.086,6 18,81 4.009,4 21,15 +29,9

Cana-de-açucar 45 118 +162,2 871,3 5,31 3.527,0 18,60 +304,8

Gramas (pastagem) 34 98 +188,2 1.206,7 7,36 3.339,0 17,61 +176,7

Pinus 1 605,0 3,19

Eucalipto 22 25 +13,6 38,6 0,24 454,9 2,40 +1.078,5

Feijão 15 13 -13,3 243,8 1,49 197,8 1,04 -18,9

Banana 1 3 +200,0 5,0 0,03 31,7 0,17 +534,0

Trigo 2 1 -50,0 100,0 0,61 30,0 0,16 -70,0

Soja 1 17,0 0,09

Mandioca 4 9 +125,0 13,6 0,08 16,5 0,09 +21,3

Maracujá 2 14,4 0,08

Abóbora 2 6 +200,0 6,3 0,04 12,7 0,07 +101,6

Batata 9 1 -88,9 479,0 2,92 12,3 0,06 -97,4

Abacate 1 1 9,6 0,06 9,6 0,05

Macadâmia 1 1 10,0 0,06 9,5 0,05 -5,0

Feijão-de-lima 1 9,1 0,05

Girassol 2 8,0 0,04

Pimentão 1 3,5 0,02

Acerola 1 3,0 0,02

Laranja 8 1 -87,5 5,5 0,03 3,0 0,02 -45,5

Tangerina 1 3,0 0,02

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

A segunda cultura em área plantada é a de cana-de-açucar. Essa cultura teve um aumento

de 192,2% (de 45 para 118) no número de UPAs no município, acompanhado de um aumento de

área de 304,8% (de 871,3ha para 3.527ha), em relação ao primeiro Projeto LUPA. No LUPA

anterior as áreas ocupadas com cana-de-açucar correspondiam a 5,31% da área agrícola do

município, tendo aumentado essa participação para 18,6% no LUPA recente.

A terceira cultura em área é a de pinus, que não foi detectada no LUPA anterior. Ocupa

3,19% da área agrícola municipal.

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Material preliminar somente para correções e comentários

69

VI.12 – RIBEIRÃO GRANDE

O principal cultivo em área no município de Ribeirão Grande, atualmente, é o de milho

(Tabela LXXVI). O número de UPAs com essa cultura aumentou 34,7% (de 369 para 497),

acompanhado com aumento de área de 17,6% (de 1.644,8ha para 1.934,1ha). No LUPA anterior,

a área ocupada pela cultura de milho representava 13,2% da área agrícola do município, tendo

diminuído essa participação para 9,6% no LUPA recente, embora tenha havido aumento de área

com o cereal. Apesar da área com braquiária ser maior e ocupar 29,2% da área agrícola

municipal, optamos por não considerá-la como cultivo ou cultura, por tratar-se de pastagem.

TABELA LXXVI - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

RIBEIRÃO GRANDE

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiaria 128 403 +214,8 2.735,5 22,01 5.898,0 29,24 +115,6

Milho 369 497 +34,7 1.644,8 13,23 1.934,1 9,59 +17,6

Feijão 333 426 +27,9 1.128,7 9,08 1.517,0 7,52 +34,4

Eucalipto 69 80 +15,9 386,6 3,11 378,7 1,88 -2,0

Pinus 6 5 -16,7 254,1 2,04 193,6 0,96 -23,8

Tomate envarado 87 84 -3,4 291,1 2,34 230,8 1,14 -20,7

Cana-de-açucar 36 58 +61,1 100,8 0,81 102,0 0,51 +1,2

Cebola 41 40 -2,4 70,0 0,56 63,8 0,32 -8,9

Palmito 3 60,0 0,30

Pimentão 34 52 +52,9 47,4 0,38 51,8 0,26 +9,3

Arroz 28 15 -46,4 48,2 0,39 25,2 0,12 -47,7

Araucária 1 24,0 0,12

Maracujá 3 3 20,8 0,17 23,1 0,11 +11,1

Aveia 1 2 +100,0 20,0 0,16 20,2 0,10 +1,0

Pepino 16 37 +131,3 14,5 0,12 18,2 0,09 +25,5

Pêssego 5 11 +120,0 19,2 0,15 16,9 0,08 -12,0

Caqui 4 7 +75,0 9,7 0,08 11,4 0,06 +17,5

Abóbora 8 21 +162,5 4,7 0,04 10,2 0,05 +117,0

Repolho 5 15 +200,0 6,0 0,05 9,3 0,05 +55,0

Laranja 14 8 -42,9 20,0 0,16 8,6 0,04 -57,0

Feijão-vagem 11 7,5 0,04

Banana 4 5 +25,0 3,2 0,03 6,4 0,03 +100,0

Uva rústica 4 6,2 0,03

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

A segunda cultura em área plantada é a de feijão. Essa cultura teve um aumento de 27,9%

(de 333 para 426) no número de UPAs no município, acompanhado de um aumento de área de

34,4% (de 1.128,7ha para 1.517ha), em relação ao primeiro Projeto LUPA. No LUPA anterior as

áreas ocupadas com feijão correspondiam a 9,08% da área agrícola do município, tendo

diminuída essa essa participação para 7,52% no LUPA recente, embora com aumento de área e

de UPAs.

A outras culturas de importância relevante são eucalipto, pinus e tomate envarado, embo-

ra suas áreas diminuiram no LUPA recente (-2%, -23,8% e -20,7%, respectivamente).

VI.13 – SÃO MIGUEL ARCANJO

O principal cultivo em área no município de São Miguel Arcanjo, atualmente, é o de

eucalipto (Tabela LXXVII). O número de UPAs com essa cultura aumentou 78,3% (de 180 para

321), acompanhado com aumento de área de 74,9% (de 11.424,4ha para 19.977ha). No LUPA

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Material preliminar somente para correções e comentários

70

anterior, a área ocupada pelo eucalipto representava 17,23% da área agrícola do município, tendo

aumentado essa participação para 21,01% no LUPA recente. Embora a área com braquiária seja

maior, ocupando 33,02% da área agrícola municipal, optamos por não considerá-la como cultivo

ou cultura, por se tratar de pastagem.

TABELA LXXVII - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

SSÃO MIGUEL ARCANJO Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiaria 455 1.369 +200,9 20.988,7 31,65 31.393,4 33,02 +49,6

Eucalipto 180 321 +78,3 11.424,4 17,23 19.977,0 21,01 +74,9

Milho 375 604 +61,1 4.657,2 7,02 8.786,9 9,24 +88,7

Pinus 7 17 +142,9 2.215,7 3,34 2.642,0 2,78 +19,2

Feijão 141 200 +41,8 1.528,8 2,31 1.756,3 1,85 +14,9

Batata 39 50 +28,2 1.693,2 2,55 1.314,4 1,38 -22,4

Uva fina 419 600 +43,2 872,0 1,32 1.045,1 1,10 +19,9

Trigo 3 16 +433,3 38,9 0,06 948,9 1,00 +2.339,3

Uva rústica 82 348 +324,4 317,1 0,48 779,0 0,82 +145,7

Caqui 53 132 +149,1 172,0 0,26 471,9 0,50 +174,4

Tangerina 60 52 -13,3 738,0 1,11 411,4 0,43 -44,3

Cana-de-açucar 72 120 +66,7 109,0 0,16 213,3 0,22 +95,7

Soja 5 0,00 171,0 0,18

Chá 2 2 0,0 121,3 0,18 126,4 0,13 +4,2

Abóbora 19 141 +642,1 34,1 0,05 121,7 0,13 +256,9

Maracujá 55 113 +105,5 75,8 0,11 112,4 0,12 +48,3

Ameixa 32 0,00 103,6 0,11

Feijão-vagem 23 0,00 80,5 0,08

Nêspera 66 0,00 64,1 0,07

Pêssego 37 0,00 61,0 0,06

Pimentão 49 165 +236,7 36,1 0,05 59,3 0,06 +64,3

Mandioca 30 0,00 51,3 0,05

Pepino 179 0,00 49,1 0,05

Aveia 3 3 77,7 0,12 36,3 0,04 -53,3

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

A segunda cultura em área plantada é a de milho. Esse cereal teve um aumento de 61,1%

(de 375 para 604) no número de UPAs, acompanhado de um aumento de área de 88,7% (de

4.657,2ha para 8.786,9ha), em relação ao primeiro Projeto LUPA. No LUPA anterior as áreas

ocupadas com milho correspondiam a 7,02% da área agrícola do município, tendo crescido essa

participação para 9,24% no LUPA recente.

A terceira cultura em área é a de pinus, que teve um aumento de 142,9% (de 7 para 17)

no número de UPAs e que teve aumentada a área plantada em 19,2% (de 2.215,7ha para

2.642ha). Anteriormente ocupava 3,34% da área agrícola municipal, tendo diminuída essa

participação para 2,78% no LUPA recente, embora com aumento da área plantada. Outras

culturas que tem relevância no município de São Miguel Arcanjo são as feijão, batata, uva (fina e

rústica), trigo e caqui, porque geram emprego e renda no meio rural, de forma bastante

significativa. Excetuando a cultura de batata, que teve diminuição de área de 22,4% (de

1.693,2ha para 1.314,4ha), todas essas outras culturas citadas tiveram aumento significativo de

área plantada no LUPA recente.

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VI.14 – SARAPUI

O principal cultivo, em área plantada, no município de Sarapui, atualmente, é o de milho

(Tabela LXXVIII). A área das UPAs com esse cereal aumentou 25,3% (de 2.082,2ha para

2.609,1ha), embora o número de UPAs tenha diminuido 19,9% (de 206 para 165). No LUPA

anterior, a área ocupada pela cultura de milho representava 7,8% da área agrícola do município,

tendo aumentado essa participação para 9,4% no LUPA recente. Apesar da área com braquiária

ser maior e ocupar 64,4% da área agrícola municipal, optamos por não considerá-la como cultivo

ou cultura, por se tratar de pastagem.

TABELA LXXVIII - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

SARAPUI

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiaria 383 518 +35,2 13.725,5 51,26 17.830,4 64,37 +29,9

Milho 206 165 -19,9 2.082,2 7,78 2.609,1 9,42 +25,3

Eucalipto 71 43 -39,4 981,9 3,67 1.239,9 4,48 +26,3

Feijão 83 62 -25,3 494,2 1,85 510,6 1,84 +3,3

Melancia 21 35 +66,7 144,1 0,54 299,8 1,08 +108,0

Cana-de-açucar 83 31 -62,7 141,4 0,53 168,2 0,61 +19,0

Tangerina 13 22 +69,2 66,2 0,25 147,7 0,53 +123,1

Laranja 46 12 -73,9 346,9 1,30 141,0 0,51 -59,4

Mandioca 48 19 -60,4 176,7 0,66 127,4 0,46 -27,9

Caqui 1 2 +100,0 11,0 0,04 39,0 0,14 +254,5

Uva fina 9 10 +11,1 20,9 0,08 16,9 0,06 -19,1

Nêspera 1 8,0 0,03

Cebolinha 1 5,0 0,02

Feijão-vagem 1 5,0 0,02

Abóbora 9 4 -55,6 88,2 0,33 3,8 0,01 -95,7

Maracujá 10 4 -60,0 9,7 0,04 3,3 0,01 -66,0

Arroz 10 2 -80,0 17,3 0,06 2,7 0,01 -84,4

Banana 1 2,0 0,01

Jiló 2 1,2 0,00

Toranja 1 1,2 0,00

Nectarina 1 1,0 0,00

Pinus 1 1,0 0,00

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

A segunda cultura, em área plantada, é a de eucalipto. Essa cultura teve um aumento de

área de 26,3% (de 981,9ha para 1.239,9ha) em relação ao primeiro Projeto LUPA, embora com

diminuição do número de UPAs em 39,4% (de 71 para 43). No LUPA anterior as áreas ocupa-

das com eucalipto correspondiam a 3,67% da área agrícola do município, tendo crescido essa

participação para 4,48% no LUPA recente.

A terceira cultura em área é a de feijão, que embora com diminuição de 25,3% (de 83

para 62) no número de UPAs, teve aumentada a área plantada em 3,3% (de 494,2ha para

510,6ha). Outra cultura que tem relevância no município de São Miguel Arcanjo é a de melancia,

que teve um aumento de 66,7% no número de UPAs (de 21 para 35) e de 108% na área plantada

(144,1ha para 299,8ha). As culturas de abóbora, maracujá e arroz tiveram diminuição de área

plantada, acima de 66%

VI.15 – TATUI

O principal cultivo em área no município de Tatui, atualmente, é o de cana-de-açucar

(Tabela LXXIX). O número de UPAs com essa cultura aumentou 18,9% (de 148 para 176),

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Material preliminar somente para correções e comentários

72

acompanhado de aumento de área de 50,3% (de 6.372,9ha para 9.576,4ha). No LUPA anterior, a

área ocupada pela cultura de cana-de-açucar representava 17,78% da área agrícola do município,

tendo aumentado essa participação para 25,13% no LUPA recente. Apesar da área com

braquiária ser maior e ocupar 25,13% da área agrícola municipal, optamos por não considerá-la

como cultivo ou cultura, por se tratar de pastagem.

TABELA LXXIX - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

TATUI

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiaria 554 757 +36,6 15.102,5 42,13 14.807,7 38,86 -2,0

Cana-de-açúcar 148 176 +18,9 6.372,9 17,78 9.576,4 25,13 +50,3

Milho 288 196 -31,9 3.249,7 9,07 4.611,4 12,10 +41,9

Laranja 47 8 -83,0 876,0 2,44 564,7 1,48 -35,5

Feijão 24 10 -58,3 197,2 0,55 321,0 0,84 +62,8

Grama (placas) 4 288,3 0,76

Eucalipto 63 46 -27,0 236,3 0,66 209,0 0,55 -11,6

Banana 5 71,3 0,19

Tangerina 6 3 -50,0 73,2 0,20 67,4 0,18 -7,9

Mandioca 12 8 -33,3 103,3 0,29 43,9 0,12 -57,5

Soja 1 40,0 0,10

Batata 12 1 -91,7 417,3 1,16 29,0 0,08 -93,1

Melancia 9 3 -66,7 58,2 0,16 19,4 0,05 -66,7

Abóbora 6 4 -33,3 6,9 0,02 15,2 0,04 +120,3

Brócolos 2 1,3 0,00

Café 1 1,2 0,00

Fruta-do-conde 1 1,0 0,00

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

A segunda cultura, em área plantada, é a de milho. Esse cereal, embora com diminuição

de 31,9% (de 288 para 196) no número de UPAs, teve um aumento de área de 41,9% (de

3.249,7ha para 4.611,4ha), em relação ao primeiro Projeto LUPA. No LUPA anterior as áreas

ocupadas com milho correspondiam a 9,07% da área agrícola do município, tendo crescido essa

participação para 12,1% no LUPA recente.

A terceira cultura em área é a de laranja. Essa cultura teve diminuição do número de

UPAs em 83% (de 47 para 8) e da área cultivada em 35,5% (de 876ha para 564,7ha). Anterior-

mente ocupava 2,44% da área agrícola municipal, tendo diminuída essa participação para 1,48%

no LUPA recente. Outras culturas que tem relevância no município de Tatui são as feijão, grama

em placas e eucalipto, porque geram emprego e renda no meio rural, de forma bastante

significativa. A cultura de batata, de grande importância econômica no município entre 1975 a

1995, teve diminuição de área de 93,1% (de 417,3 para 29ha).

VI.16 – TORRE DE PEDRA

Como os dados mostram, o município de Torre de Pedra possui quase 70% de sua área

agrícola ocupada com pastagens (Tabela XLVIII), não apresentando perfil para a agricultura,

mas para pecuária. Dessa forma, apesar da pouca significância, a principal cultura (Tabela

LXXX) é a de eucalipto, que teve aumento de 10,5% (de 19 para 21) no número de UPAs e de

133,8% (de 106,6ha para 249,2ha) na área plantada. No LUPA anterior a área ocupada com

eucalipto representava 1,64% da área agrícola de Torre de Pedra, aumentando essa participação

para 3,72% n LUPA recente.

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Material preliminar somente para correções e comentários

73

TABELA LXXX - Numero de UPA´s e áreas das principais culturas

TORRE DE PEDRA

Número de UPA´s Área (ha)

LUPA Variação LUPA % da LUPA % da Variação

Cultura 1995/96 2007/08 % 1995/96 área agrícola 2007/08 área agrícola %

Braquiaria 9 61 +577,8 1.537,7 23,68 2.185,8 32,62 +42,1

Gramas (pasto) 112 1.739,1 25,95

Outros capins 42 40 -4,8 338,6 5,22 639,1 9,54 +88,7

Eucalipto 19 21 +10,5 106,6 1,64 249,2 3,72 +133,8

Cana-de-açucar 75 83 +10,7 42,0 0,65 49,0 0,73 +16,7

Milho 50 12 -76,0 129,5 1,99 34,5 0,51 -73,4

Feijão 12 3 -75,0 7,9 0,12 1,2 0,02 -84,8

Mandioca 3 0,00 0,9 0,01

Arroz 11 2 -81,8 6,6 0,10 0,4 0,01 -93,9

Laranja 7 1 -85,7 3,6 0,06 0,1 0,00 -97,2

Fontes: Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CATI/IEA - Projeto LUPA)

VII – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando dados de fontes diversas são comparados é usual que se encontrem números dife-

rentes, porém valores muito distintos podem ser devidos a alguns vieses26

na comparação,

motivo pelo qual o usuário de estatísticas deve ser muito cuidadoso e evitar conclusões

apressadas.

a) Vieses conceituais. Frequentemente as variáveis levantadas por fontes diversas

diferem em seus conceitos. Um bom exemplo no presente trabalho é a diferença entre

a área cultivada total de cana-de-açúcar, levantada no projeto LUPA, e a área

estimada pelo CANASAT. Outro exemplo envolve os conceitos de UPA e de

estabelecimento rural, utilizado pelo IBGE.

b) Vieses temporais. A rigor, os dados somente são comparáveis quando se referem ao

mesmo período de tempo. Comparações menos rigorosas podem ser toleradas, desde

que se faça a devida ressalva, como acontece na comparação entre resultados do

projeto LUPA de 2007/2008 e o censo agropecuário do IBGE de 2006.

c) Vieses espaciais. Os dados somente são comparáveis quando se referem ao mesmo

espaço geográfico. Um exemplo aparece quando se compara o projeto LUPA, que

levantou todos os municípios do estado, com o CANASAT, que exclui alguns

municípios fora da região canavieira.

d) Vieses metodológicos. Todo levantamento de dados embute alguns erros e desvios,

devidos a processos amostrais, ou aos procedimentos utilizados, ou a erros pessoais,

ou a outras causas. Alguns desses desvios são tolerados, desde que controlados, como

é o caso de erros amostrais, sendo esse o principal motivo pelo qual resultados

diferentes emergirão de levantamentos diversos, mesmo que concordem em todos os

outros aspectos. Por outro lado, existem erros inadmissíveis, como erros pessoais de

levantamento ou de mensuração, que tornam alguns levantamentos mais confiáveis

que outros. Além disso, existem levantamentos sem base estatística e matemática, nos

quais os erros estão presentes, ainda que não se possa controla-los, como acontece no

levantamento subjetivo de área e produção utilizado pelo IEA. Finalmente, incluem-

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Em Estatística o termo “viés” tem significado específico, mas neste ponto ele foi usado em seu sentido mais

corriqueiro

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se nesta categoria de metodológicos os vieses de mensuração, devidos as aparelhos

ou procedimentos utilizados para medir s valores das variáveis. Por exemplo, o

projeto LUPA e o censo agropecuário do IBGE na medem áreas no campo, aceitando

declarações dos proprietários ou responsáveis, que podem ou não tê-las medido,

enquanto o CANASAT mede áreas em imagens obtidas por sensoriamento remoto.

Em suma, antes de analisar os dados e tirar conclusões, é preciso que o usuário verifique

se eles são comparáveis, do ponto de vista conceitual, temporal, espacial e metodológico.

Em relação aos dados utilizados no presente trabalho, pode-se afirmar que a cobertura do

levantamento censitário conhecido como projeto LUPA melhorou, quando se comparam as

edições de 2007/2008 e de 1995/1996, em boa parte dos municípios tratados neste trabalho. De

um modo geral, as tendências apontadas pelo Projeto LUPA concordam com aquelas apontadas

por outras fontes, como o censo agropecuário do IBGE, o CANASAT do INPE e as estatísticas

ÚNICA/MAPA, embora possam divergir em números absolutos em alguns casos.

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