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7/24/2019 ANÁLISE COMPARATIVA DA SUBSTITUIÇÃO DA ABNT NBR 5413:1992 PELA ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 NAS MEDI…

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇADO TRABALHO

DANIEL GIANNINI MARTINS TORRES

ANÁLISE COMPARATIVA DA SUBSTITUIÇÃO DA ABNT NBR

5413:1992 PELA ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 NAS MEDIÇÕES DE

CONFORTO LUMINOSO DE ACORDO COM A NR17:2007

MARINGÁ

2015







Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu “Especialização emEngenharia de Segurança do Trabalho” daUniversidade Estadual de Maringá, como requisito

parcial para Obtenção do Título de Especialista emEngenharia de Segurança do Trabalho.

Orientador: Prof. Me. Adriano Rodrigues Siqueira

MARINGÁ

2015



ii





Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenção do título de Especialista em Engenharia

de Segurança do Trabalho no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu “Especialização em

Engenharia de Segurança do Trabalho” da Universidade Estadual de Maringá.

Prof. Dr. Paulo Fernando Soares, Coordenador do Curso

BANCA EXAMINADORA

Prof. Me. Adriano Rodrigues Siqueira (orientador) – UEM

Prof.ª Me. Liri Yoko Cruz Pietro Hojo – UEM

Prof.ª Me. Mena Cristina Marcolino – UEM

Maringá, 13 de novembro de 2015.



iii

Deixe o futuro dizer a verdade, e avaliar cada umde acordo com seus trabalhos e suas conquistas.

Nikola Tesla



iv

AGRADECIMENTOS

A meus pais que sempre me apoiaram e incentivaram a persistir

nos estudos e em todas as dificuldades da vida.

A minha esposa que me inspirou a voltar para a graduação e

continuar logo em seguida com a pós.

Ao Professor e Orientador Adriano.

Ao Ubirajara que me apresentou o DIALux.



v

R ESUMO

Esta monografia tem como enfoque uma análise comparativa da substituição da ABNT NBR5413:1992 – Iluminância de interiores e ABNT NBR 5382:1985 – Verificação de iluminância

de interiores pela ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 – Iluminação de ambientes de trabalho –

parte 1: Interior nas medições de conforto luminoso de acordo com a NR17:2007. Foi efetuada

a medição de vários ambientes de acordo com a metodologia descrita em ambas as normas e

feita a comparação dos seus resultados, ressaltando a diferença de exigências entre elas. Nota-

se que a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, além de trazer novos requisitos, passou a dar maior

importância na área do trabalho desempenhado em vez do ambiente como um todo. Nos

ambientes estudados ficou evidente que as exigências adicionadas pela ABNT NBR ISO/CIE

8995-1:2013, trazem necessidades de intervenção em ambientes que, pelas ABNT NBR

5413:1992 e ABNT NBR 5382:1985 estariam em conformidade. Embora estas intervenções no

caso estudado seriam de simples resolução e de custo não muito elevado, tendo em vista que o

principal item de não conformidade pode ser resolvido apenas com a troca das lâmpadas

utilizadas.

Palavras-chave: Norma Regulamentadora número 17 (Brasil - MTE, 2007); Iluminância;

Índice Unificado de Ofuscamento (UGR); Índice de Reprodução de Cor (IRC ou R a).



vi

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 1

1.1. JUSTIFICATIVA 1

1.2. OBJETIVOS 2

1.2.1. OBJETIVO GERAL 2

1.2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 2

2. R EVISÃO DE LITERATURA 3

2.1. HISTÓRICO 3

2.2. NORMAS REGULAMENTADORAS 4

2.2.1. NR17:2007 6

2.3. CONCEITOS 6

2.3.1. LÂMPADAS E LUMINÁRIAS 6

2.3.2. LUZ 6

2.3.3. COR 7

2.3.4. I NTENSIDADE LUMINOSA – CANDELA (CD) 7

2.3.5. FLUXO LUMINOSO – LÚMEN (LM) 7

2.3.6. ILUMINÂNCIA – LUX (LX) 7

2.3.7. TEMPERATURA DE COR 7

2.3.8. Í NDICE DE REPRODUÇÃO DE COR 8

2.3.9. OFUSCAMENTO 8

2.3.10. LUXÍMETRO 8

3. MATERIAIS E MÉTODOS 9

3.1. VERIFICAÇÃO DE ILUMINÂNCIA 9

3.1.1. DE ACORDO COM AS NORMAS ABNT NBR 5382:1985 E ABNT NBR 5413:1992 9

3.1.2. DE ACORDO COM A NORMA ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 11



vii

3.1.3. CARACTERÍSTICAS DO LUXÍMETRO UTILIZADO NAS MEDIÇÕES 13

3.2. VERIFICAÇÃO DO ÍNDICE GERAL DE COR (R A) 13

3.3. VERIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE OFUSCAMENTO UNIFICADO (UGR) 13

3.4. APRESENTAÇÃO DOS AMBIENTES 15

3.4.1. SALA DO DEPARTAMENTO DE PROJETOS E OBRAS 16

3.4.2. SALA DO DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS 17

3.4.3. SALA DE AULA M001 18




3.4.7. SALA DE INFORMÁTICA M006 22


3.4.9. LABORATÓRIO M101 24


4. R ESULTADOS E DISCUSSÃO 26

4.1. VERIFICAÇÃO DE ILUMINÂNCIA DE ACORDO COM AS NORMAS ABNT NBR 5382:1985

E ABNT NBR 5413:1992 26












viii


4.2. VERIFICAÇÃO DE ILUMINÂNCIA DE ACORDO COM A NORMA ABNT NBR ISO/CIE

8995-1:2013 38











4.3. VERIFICAÇÃO DO ÍNDICE GERAL DE COR (R A) 52

4.4. VERIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE OFUSCAMENTO UNIFICADO (UGR) 53











4.5. ANÁLISE DOS RESULTADOS 64



ix











5. CONCLUSÃO 74

6. R EFERÊNCIAS 76



x

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 3.1 – CAMPO DE TRABALHO RETANGULAR , ILUMINADO COM FONTES DE LUZ EM

PADRÃO REGULAR , SIMETRICAMENTE ESPAÇADAS EM DUAS OU MAIS FILEIRAS 10

FIGURA 3.2 – INTERFACE DO DIALUX 14

FIGURA 3.3 – LEIAUTE SALA DO DEPRO 16

FIGURA 3.4 – LEIAUTE SALA DO DESEG 17

FIGURA 3.5 – LEIAUTE SALA M001 18






FIGURA 3.11 –

LEIAUTE SALA M101 24


FIGURA 4.1 – PONTOS DE MEDIÇÃO SALA DO DEPRO CONFORME ABNT NBR 5382:1985 26

FIGURA 4.2 – PONTOS DE MEDIÇÃO SALA DO DESEG CONFORME ABNT NBR 5382:1985 27

FIGURA 4.3 – PONTOS DE MEDIÇÃO SALA M001 CONFORME ABNT NBR 5382:1985 28

FIGURA 4.4 – PONTOS DE MEDIÇÃO SALA M002 CONFORME ABNT NBR5382:1985 30









xi

FIGURA 4.11 – PONTOS DE MEDIÇÃO SALA DO DEPRO CONFORME ABNT NBR ISO/CIE

8995-1:2013 38

FIGURA 4.12 – PONTOS DE MEDIÇÃO SALA DO DESEG CONFORME ABNT NBR ISO/CIE

8995-1:2013 39

FIGURA 4.13 – PONTOS DE MEDIÇÃO SALA M001 CONFORME ABNT NBR ISO/CIE 8995-

1:2013 40


1:2013 42


1:2013 44


1:2013 45


1:2013 46


1:2013 48


1:2013 49


1:2013 51

FIGURA 4.21 – CATÁLOGO LÂMPADA GE 40W 52

FIGURA 4.22 – CATÁLOGO LÂMPADA PHILIPS 32W 52

FIGURA 4.23 – CATÁLOGO LUMINÁRIA CAN07-S232 53

FIGURA 4.24 – CATÁLOGO LUMINÁRIA CAA01-S232 54

FIGURA 4.25 – GRÁFICO DO UGR CALCULADO DA SALA DO DEPRO 55

FIGURA 4.26 – GRÁFICO DO UGR CALCULADO DA SALA DO DESEG 56

FIGURA 4.27 – GRÁFICO DO UGR CALCULADO DA SALA M001 57




xii









xiii

LISTA DE TABELAS

TABELA 3.1 – ILUMINÂNCIAS EM LUX, POR TIPO DE ATIVIDADE (VALORES MÉDIOS EM

SERVIÇO) 11

TABELA 3.2 – CORRESPONDÊNCIA ENTRE ILUMINÂNCIA DA TAREFA E DE SEU ENTORNO

IMEDIATO 11

TABELA 3.3 – PLANEJAMENTO DOS AMBIENTES (ÁREAS), TAREFAS E ATIVIDADES COM A

ESPECIFICAÇÃO DA ILUMINÂNCIA, LIMITAÇÃO DE OFUSCAMENTO E QUALIDADE DA COR 12

TABELA 4.1 – VALORES MEDIDOS SALA DO DEPRO CONFORME ABNT NBR 5382:1985 26

TABELA 4.2 – VALORES MEDIDOS SALA DO DESEG CONFORME ABNT NBR 5382:1985 28

TABELA 4.3 – VALORES MEDIDOS SALA M001 CONFORME ABNT NBR 5382:1985 29








TABELA 4.11 – VALORES MEDIDOS SALA DO DEPRO CONFORME ABNT NBR ISO/CIE 8995-

1:2013 38

TABELA 4.12 – VALORES MEDIDOS SALA DO DESEG CONFORME ABNT NBR ISO/CIE 8995-

1:2013 39

TABELA 4.13 – VALORES MEDIDOS SALA M001 CONFORME ABNT NBR ISO/CIE 8995-

1:2013 41


1:2013 43


1:2013 44



xiv


1:2013 45


1:2013 47


1:2013 48


1:2013 50


1:2013 51

TABELA 4.21 – R ESUMO COMPARATIVO 65



xv

LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

ABPA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES

CGNOR COORDENAÇÃO-GERAL DE NORMATIZAÇÃO E PROGRAMAS

CIE COMISSÃO INTERNACIONAL DE ILUMINAÇÃO (DO FRANCÊS:

C OMM ISSION INTERNATIONALE DE L ' ÉCLA IRAGE )

DEPRO DEPARTAMENTO DE PROJETOS E OBRAS

DESEG DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS

DSST DEPARTAMENTO DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

FUNDACENTRO FUNDAÇÃO JORGE DUPRAT FIGUEIREDO DE SEGURANÇA, HIGIENE E

MEDICINA DO TRABALHO

INMETRO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA

ISO ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL PARA PADRONIZAÇÃO

NBR NORMA BRASILEIRA

NR NORMA R EGULAMENTADORA

R A ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR

SIT SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO

TCP TEMPERATURA DE COR CORRELATA

UGR ÍNDICE DE OFUSCAMENTO UNIFICADO (DO INGLÊS: U NIFIED G LARE

R ATING )

VDT MONITORES DE VÍDEO (DO INGLÊS: V ISUAL D I SPLAY T ERMINALS )

UTFPR-AP UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ – CAMPUS

APUCARANA



1

1. INTRODUÇÃO

A Norma Regulamentadora número 17 (Brasil - MTE, 2007), especifica em seu subitem 17.5.3

os requisitos mínimos que um ambiente de trabalho deve ter em relação a iluminação. No

subitem 17.5.3.2 ela cita a ABNT NBR 5413 como a referência para os valores mínimos de

iluminamento dos ambientes, mas acontece que a última versão da norma a ANBT NBR

5413:1992 – Iluminância de interiores, em conjunto com a norma ABNT NBR 5382:1985 –

Verificação de iluminância de interiores foram canceladas em 21 de abril de 2013, quando a

partir de então passou a vigorar a norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 – Iluminação de

ambientes de trabalho – Parte 1: Interior.

Numa rápida comparação entre as normas nota-se que a nova norma muda alguns dos níveis

mínimos de iluminância, pois criou novas subdivisões de uso de ambientes e além disto passou

a demandar dois novos requisitos mínimos para a qualidade de iluminação dos ambientes: o

índice de reprodução de cor (R a) e o índice de ofuscamento unificado (UGR).

Com a substituição destas normas, houveram vários questionamentos ao Ministério do Trabalho

e Emprego com relação as novas exigências para ambientes já existentes, o que motivou a Nota

Técnica Nº 224/2014/CGNOR/DSST/SIT, determinando que a Fundacentro elabore uma

metodologia a ser aplicada para o cumprimento da NR17:2007. Enquanto não for publicado tal

documento, as normas canceladas continuam valendo para as medições de verificação de

conformidade com a referida NR.

Tendo em vista estes fatos esta monografia traz uma análise comparativa utilizando os

ambientes de uma instituição federal de ensino superior.

1.1.

JUSTIFICATIVA

Este trabalho se justifica ao fazer um levantamento prático de acordo com os métodos descritos

em ambas as normas, a cancelada e a vigente, e desta forma abordará soluções quanto as

dificuldades encontradas pela adoção da nova norma.



2

1.2. OBJETIVOS

1.2.1. Objetivo geral

Análise dos procedimentos de verificação determinados na ABNT NBR 5413:1992 em

conjunto com a ABNT NBR 5382:1985 em comparação aos descritos na ABNT NBR ISO/CIE

8995-1:2013, quanto aos requisitos de iluminação para atendimento da NR17:2007.

1.2.2. Objetivos específicos

Medição dos níveis de iluminância e determinação do índice de ofuscamento e de

reprodução de cor pelos métodos descritos no item 6 da ABNT NBR ISO/CIE 8995-

1:2013 em ambientes administrativos, de salas de aula e laboratórios didáticos, que

foram projetados e executados de acordo com a norma ABNT NBR 5413:1992.

Verificar a conformidade com os itens solicitados na NR17:2007.

Verificação se as inclusões dos novos requisitos demandam ações de controle nos

ambientes.



3

2. R EVISÃO DE LITERATURA

Neste item da monografia são apresentados os fundamentos teóricos que serviram de

embasamento para o desenvolvimento da parte prática deste trabalho.

2.1. HISTÓRICO

Os autores Mattos & Másculo (2011) descrevem que os fenômenos de acidentes e doenças de

trabalho são antigos e sua origem está relacionada com o surgimento do trabalho, mas a higiene

e segurança do trabalho é muito recente, ela ganhou importância após a revolução industrial.

Segundo eles, o Brasil teve sua revolução industrial ocorrendo por volta de 1930. Os fatos

marcantes neste século foram: a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, em

1943); a criação da área de saúde ocupacional – Faculdade de Saúde Pública da USP; criação

da ABPA e da área de Higiene Ocupacional do SESI (1945); criação da Fundação Jorge Duprat

Figueiredo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (Fundacentro, em 1966); lançamento

nacional do Plano de Valorização do Trabalhador (1972); e a obrigatoriedade dos Serviços

Médico e de Higiene e Segurança do Trabalho nas empresas com cem ou mais empregados

(1972), através da Portaria nº3.237/1972. A Lei nº 6.514, de 22/12/1977, alterou o capítulo V

do Título II da CLT – Segurança e Medicina do Trabalho. Foi aprovada a Portaria nº 3.214, de

08/06/1978 – Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho (NRs). Em

1980 surgiu o Departamento Intersindical de Estudos de Segurança e Ambientes de Trabalho

(DIESAT) em São Paulo/SP. O Instituto Nacional de Saúde no Trabalho da Central Única dos

Trabalhadores (INST/CUT) foi criado em 1983 em São Paulo/SP. Aprovado em 1985 o Centro

de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Fundação Oswaldo Cruz

(CESTEH/Fiocruz) no Rio de Janeiro/RJ. A 1ª Conferência Nacional de Saúde dos

Trabalhadores foi realizada em Brasília/DF (1986), fornecendo subsídios para a Constituição

Federal promulgada em 1988.

Conforme Pais & Melo (2011) a visão é a primeira forma de contato com o mundo que nos

rodeia. Mais de 80% da nossa aprendizagem é feita através da visão e, muitas vezes, só

acreditamos em alguma coisa quando a conseguimos visualizar.



4

A sensação visual tem origem na luz visível refletida pelos objetos que, depois de penetrar no

olho, é transformada em impulsos nervosos que, por sua vez, são conduzidos ao cérebro, onde

ocorre o processo de análise e interpretação.

O conforto visual está relacionado com o conjunto de condições num determinado ambiente,

que permitem o ser humano desenvolver tarefas visuais com o máximo de acuidade e precisão,

com a máxima segurança e com o menor esforço e risco para a visão. Para além de aumentar o

risco de acidente, uma má iluminação pode provocar desconforto visual, que se traduz através

de sinais e sintomas como fadiga visual, visão turva, irritabilidade visual, dores de cabeça, dores

musculares, stress e dificuldade de concentração.

Desta forma a deficiência de iluminação de um ambiente pode causar desde simples incidentes

ou baixo rendimento do trabalhador devido a dores de cabeça até acidentes de proporções

razoáveis como uma empilhadeira derrubando vários porta pallet ao se chocar com um ponto

de ancoragem dos mesmos.

2.2. NORMAS REGULAMENTADORAS

Conforme citado no item 2.1 as seguintes normas regulamentadoras foram instituídas a partir

da publicação da portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978. Sendo inicialmente estas:

NR1 – Disposições Gerais

NR2 – Inspeção Prévia

NR3 – Embargo e Interdição

NR4 – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT

NR5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA NR6 – Equipamento de Proteção Individual - EPI

NR7 – Exames Médicos

NR8 – Edificações

NR9 – Riscos Ambientais

NR10 – Instalações e Serviços de Eletricidade

NR11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

NR12 – Máquinas e Equipamentos



5

NR13 – Vasos Sob Pressão

NR14 – Fornos

NR15 – Atividades e Operações Insalubre

NR16 – Atividades e Operações Perigosas

NR17 – Ergonomia

NR18 – Obras de Construção, Demolição e Reparos

NR19 – Explosivos

NR20 – Combustíveis Líquidos e Inflamáveis

NR21 – Trabalhos a Céu Aberto

NR22 – Trabalhos Subterrâneos

NR23 – Proteção Contra Incêndios

NR24 – Condições Sanitárias dos Locais de Trabalho

NR25 – Resíduos Industriais

NR26 – Sinalização de Segurança

NR27 – Registro de Profissionais

NR28 – Fiscalização e Penalidades

Com o tempo estas receberam revisões e foram acrescidas as seguintes:

NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário

NR30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário

NR31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração

Florestal e Aquicultura

NR32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde

NR33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados

NR34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval

NR35 - Trabalho em Altura

NR36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e

Derivados



6

2.2.1. NR17:2007

Conforme informado no campo atualizações/alterações do cabeçalho da Norma

Regulamentadora 17 (Brasil - MTE, 2007) – Ergonomia, ela tem sua redação atual estabelecida

pelas portarias nº 3.751 do Ministério do Trabalho e nº 08, 09 e 13 da Secretaria de Inspeção

do Trabalho.

Em seu item 17.1 ela define o escopo a ser estudado:

“Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a

adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dostrabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança edesempenho eficiente”.

Em seu item 17.5.3 e subitens ela estabelece os procedimentos a serem adotados em relação ailuminação dos ambientes de trabalho.

Na ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 descreve que:

“Uma boa iluminação propicia a visualização do ambiente, permitindo que as pessoas

vejam, se movam com segurança e desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, precisa e segura, sem causar fadiga visual e desconforto”.

2.3. CONCEITOS

2.3.1. Lâmpadas e luminárias

Segundo Creder (2008) as lâmpadas fornecem a energia luminosa que lhes é inerente com

auxílio das luminárias, que são os seus sustentáculos, através das quais se obtêm melhor

distribuição luminosa, melhor proteção contra intempéries, permite ligação à rede, além de

proporcionarem aspecto visual agradável e estético.

2.3.2.

LuzConforme a definição dada por Creder (2008) é o aspecto da energia radiante que um

observador humano constata pela sensação visual, determinado pelo estimulo da retina ocular.

A faixa das radiações eletromagnéticas capazes de serem percebidas pelo olho humano se situa

entre os comprimentos de onda de 3.800 a 7.600 angströms (símbolo: Å, equivale a dez

milionésimos de milímetros).



7

2.3.3. Cor

O autor Creder (2008) diz que a cor é determinada pelo comprimento de onda, sendo a violeta

a de menor comprimento de onda visível (3.800 a 4.500 Å), a vermelha com maior comprimento

de onda visível (6.400 a 7.600 Å) e a amarela a que dá maior sensibilidade visual (5.500 Å).

2.3.4. Intensidade luminosa – Candela (cd)

Segundo Creder (2008) é definida como a intensidade luminosa, na direção perpendicular, de

uma superfície plana de área igual a 1/600.000 metros quadrados, de um corpo negro à

temperatura de fusão da platina, e sob a pressão de 101.325 Newtons por metro quadrado (1

atmosfera).

2.3.5. Fluxo luminoso – Lúmen (lm)

Conforme definido em Creder (2008) é o fluxo luminoso emitido no interior de um ângulo

sólido de um esferorradiano por uma fonte puntiforme de intensidade invariável de 1 candela,

em todas as direções.

2.3.6. Iluminância – Lux (lx)

O autor Creder (2008) diz que iluminância de uma superfície plana, de área igual a 1m² querecebe, na direção perpendicular, um fluxo luminoso igual a 1 lúmen, uniformemente

distribuído, é a densidade superficial de fluxo luminoso recebido.

2.3.7. Temperatura de cor

Os autores Gonçalves, Vianna & Moura (2011) definem que é o termo usado para descrever a

aparência de cor de uma fonte de luz comparada à cor emitida pelo corpo negro radiador (corpo

que teoricamente irradia toda a energia que recebe). Um corpo negro muda de cor ao mudar de

temperatura. Existe, portanto, uma relação entre temperatura e cor da luz emitida, expressa pela

“temperatura de cor” em graus Kelvin. O branco do corpo metálico em alto grau de

aquecimento, semelhante ao branco da luz do meio-dia, possui uma temperatura de 6500K. A

luz amarela, quente, como de uma lâmpada incandescente, está em torno de 2700K. As

lâmpadas de aparência fria têm temperatura de cor em torno de 5.000K e as de aparência neutra,

em torno de 4.000K.



8

2.3.8. Índice de reprodução de cor

Segundo Gonçalves, Vianna & Moura (2011) um objeto ou uma superfície expostos a

diferentes fontes de luminosidade são percebidos visualmente em diferentes tonalidades. Essa

variação está relacionada com as diferentes capacidades das lâmpadas de reproduzirem

diferentemente as cores dos objetos. Desse fenômeno assume-se que sem luz não há cor. Na

capacidade da luz incidente de reproduzir cores, adotou-se o conceito de reprodução de cor, e

uma escala qualitativa de 0 a 100, ou índice de reprodução de cores.

Obviamente, o índice de reprodução de cor possui uma relação direta com a reprodução de

cores obtida com a luz natural. A luz artificial, como regra, deve se aproximar ao máximo das

características da luz natural (referência 100), a qual o olho humano está naturalmente adaptado.

A percepção mais correta das cores é aquela que temos quando colocamos um objeto sob o

efeito da luz natural.

2.3.9. Ofuscamento

A ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 traz a seguinte definição:

“Ofuscamento é a sensação visual produzida por áreas brilhantes dentro do campo de

visão, que pode ser experimentado tanto como um ofuscamento desconfortável quanto

como um ofuscamento inabilitador. O ofuscamento pode também ser causado porreflexões em superfícies especulares e é normalmente conhecido como reflexõesveladoras ou ofuscamento refletido”.

2.3.10. Luxímetro

É um instrumento destinado a medir o nível de iluminamento ou iluminância de uma superfície.

A unidade de medida é o lux.

O funcionamento se baseia com o sensoreamento da área através de um LDR (resistor

dependente da luz), foto-diodo ou, nos mais sofisticados, um foto-diodo-laser. A medição é

dada pela comparação de tensão efetuada por um circuito que transforma as leituras luminosas

em tensão que, posteriormente, é mostrada em um display.



9

3. MATERIAIS E MÉTODOS

A metodologia utilizada nesta monografia tem a modalidade de pesquisa de campo, é descritiva

e qualiquantitativa.

3.1. VERIFICAÇÃO DE ILUMINÂNCIA

Para ambas as normas as medições foram realizadas durante o período noturno para evitar

interferências da iluminação natural, desta forma ilustrando o caso que pode haver o mínimo

de iluminância no período de uso da sala.

As normas da ABNT estudadas nesta monografia são aplicáveis principalmente para projeto e

manutenção preventiva de iluminação artificial, não explicitando nenhum método para controle

da iluminação natural incidente em um ambiente.

3.1.1. De acordo com as normas ABNT NBR 5382:1985 e ABNT NBR 5413:1992

Como os ambientes medidos são retangulares, iluminados com fontes de luz em padrão regular,

simetricamente espaçadas em duas ou mais fileiras, o método adequado é o descrito pelo item

4.1 da ABNT NBR 5382:1985 que consiste dos seguintes procedimentos:

“4.1.1. Fazer leituras nos lugares r 1, r 2, r 3 e r 4, para uma área típica central. Repetirnos locais r 5, r 6, r 7 e r 8. Calcular a média aritmética das oito medições. Este valor é Rna equação de 4.1.5.4.1.2. Fazer leituras nos lugares q1, q2, q3 e q4, em duas meias áreas típicas, em cadalado do recinto. Calcular a média aritmética das quatro leituras. Este valor é Q naequação.4.1.3. Fazer leituras nos quatro locais t1, t2, t3 e t4 e calcular a média aritmética. Estevalor é T na equação.4.1.4. Fazer leituras nos dois lugares p1 e p2 em dois cantos típicos e calcular a médiaaritmética das duas leituras. Este valor é P na equação.4.1.5. Determinar a iluminância média na área, com a seguinte equação:â é =

= ( − 1) + ( − 1) + ( − 1) +

(Eq. 3.1)

Onde: N = número de luminárias por filaM = número de filas”



10

Figura 3.1 – Campo de trabalho retangular, iluminado com fontes de luz em padrão regular,simetricamente espaçadas em duas ou mais fileiras

Fonte: ABNT NBR 5382:1985

Após efetuadas estas medições e os cálculos, os valores obtidos são comparados com os listados

na ABNT NBR 5413:1992 item 5.3, levando-se em consideração a atividade principal exercida

no ambiente analisado. Desta forma será classificado como em conformidade ou não com este

método.

A ABNT NBR 5413:1992 no seu item 5.2 determina o modo de que deve ser feita a seleção da

do valor da iluminância, neste trabalho temos:

Usuários: com idades inferiores a 40 anos (peso -1).

Velocidade e precisão: é importante (peso 0).

Refletância do fundo da tarefa: variando entre 30 e 70% (peso 0).

A soma algébrica destes pesos é de -1 desta forma devem ser utilizados os valores da

iluminância média (coluna central) nas tabelas do item 5.3 da norma.

Segue Tabela 3.1 com os trechos do item 5.3 que são de interesse neste trabalho:



11

Tabela 3.1 – Iluminâncias em lux, por tipo de atividade (valores médios em serviço)

Fonte: ABNT NBR 5413:1992

1 5.3.13 Escolas2 salas de aulas 200 300 5003 quadros negros 300 500 7504 salas de trabalhos manuais 200 300 5005 laboratórios:6 geral 150 200 3007 local 300 500 7508 anfiteatros e auditórios:9 plateia 150 200 300

10 tribuna 300 500 75011 sala de desenho 300 500 75012 sala de reuniões 150 200 30013 salas de educação física 100 150 20014 costuras e atividades semelhantes 300 500 75015 artes culinárias 150 200 30016 5.3.14 Escritórios17 escritórios de:18 registros, cartografia, etc. 750 1.000 1.50019 desenho, engenharia mecânica e arquitetura 750 1.000 1.50020 desenho decorativo e esboço 300 500 75021 5.3.70 Terminais de vídeo22 leitura de documentos (para datilografia) 300 500 75023 teclado 300 300 300

3.1.2. De acordo com a norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013

Esta norma determina que os valores nela listados em sua seção 5 são para as áreas de tarefa,também estabelece uma correspondência mínima da iluminância da tarefa com a do seu entorno

imediato, conforme a Tabela 3.2:

Tabela 3.2 – Correspondência entre iluminância da tarefa e de seu entorno imediato

Fonte: ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013

Iluminância da tarefa Iluminância do entorno imediato≥ 750 500

500 300300 200≤ 200 Mesma iluminância da área de tarefa

Desta forma para as medições deste método serão feitas amostragens em tarefas iguais dentro

de um mesmo ambiente, efetuando-se medições para todos os tipos de tarefas deste ambiente.

Então os valores medidos serão comparados com o da referida seção 5 e classificados em

conformidade ou não conformidade com este método.

Segue Tabela 3.3 com os trechos do item 5 que são de interesse neste trabalho:



12

Tabela 3.3 – Planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da

iluminância, limitação de ofuscamento e qualidade da cor

Fonte: ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013

Tipo de ambiente, tarefa ouatividade

lux

UGR L R a Observações

1 22. Escritórios

2Arquivamento, cópia, circulaçãoetc.

300 19 80

3Escrever, teclar, ler, processardados

500 19 80Para trabalho comVDT, ver 4.10.

4 Desenho técnico 750 16 80

5Estações de projeto assistido porcomputador

500 19 80Para trabalho comVDT, ver 4.10.

6 Salas de reunião e conferência 500 19 80Recomenda-se quea iluminação sejacontrolável.

7 Recepção 300 22 808 Arquivos 200 25 809 28. Construções educacionais

10 Brinquedoteca 300 19 8011 Berçário 300 19 8012 Sala dos profissionais do berçário 300 19 80

13Salas de aula, salas de aula

particulares300 19 80

Recomenda-se quea iluminação sejacontrolável.

14Salas de aula noturnas, classes eeducação de adultos

500 19 80

15 Sala de leitura 500 19 80 Recomenda-se quea iluminação sejacontrolável.

16 Quadro negro 500 19 80Prevenir reflexõesespeculares.

17 Mesa de demonstração 500 19 80Em salas de leitura750lux.

18 Salas de arte e artesanato 500 19 8019 Salas de arte em escola de arte 750 19 80 TCP>5 000K.20 Salas de desenho técnico 750 16 8021 Salas de aplicação e laboratórios 500 19 8022 Oficina de ensino 500 19 8023 Salas de ensino de música 300 19 80

24 Salas de ensino de computador 500 19 80 Para trabalho comVDT, ver 4.10.

25 Laboratório linguístico 300 19 8026 Salas de preparação e oficinas 500 22 80

27Salas comuns de estudantes e salasde reunião

200 22 80

28 Salas dos professores 300 22 80

29Salas de esporte, ginásios e

piscinas300 22 80

Para as instalaçõesde acesso público,ver CIE 58 – 1983 eCIE 62 – 1984



13

3.1.3. Características do luxímetro utilizado nas medições

Luxímetro modelo LD-200 da Instrutemp com os seguintes números de série: 07102300302887

e 07102300302892.

Este aparelho tem como escala de medição os seguintes limites: 200, 2.000, 20.000 e

200.000lux.

Precisão indicada: ±3%LTR ±0,5FE (±4% ±10 dgts>10.000 escala LUX)

Calibração de fábrica realizada com lâmpada padrão incandescente com temperatura de cor

2.856K.

Para cada ambiente medido o luxímetro permaneceu ligado e sem a proteção do sensor por no

mínimo 5 minutos antes de se iniciar as medidas dos pontos, e após este tempo, em cada ponto

aguarda-se aproximadamente 2 minutos para estabilização da leitura do equipamento.

Caso as medições realizadas tenham como objetivo um laudo judicial, é recomendável que o

aparelho tenha também um certificado de calibração, realizado por empresa certificada para tal,

e dentro de seu período de validade, caso contrário o laudo é facilmente descartado por não ter

garantia que as medidas feitas estavam dentro da margem de erro do aparelho.

3.2. VERIFICAÇÃO DO ÍNDICE GERAL DE COR (R A)

Este critério é exclusivo da ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, e em seu item 6.3 é determinado

a verificação deste parâmetro pelas informações fornecidas pelos fabricantes das lâmpadas.

Desta forma é efetuado o levantamento das lâmpadas instaladas nos ambientes e pesquisado os

dados nos catálogos dos fabricantes.

3.3. VERIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE OFUSCAMENTO UNIFICADO (UGR)

Este critério também é exclusivo da norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, e conforme seu

item 6.2 é verificado os dados do fabricante das luminárias e também se o leiaute da instalação

estava de acordo com o projeto.

Como todos os ambientes estudados foram projetados e executados antes desta norma estar

vigente, o projeto não foi elaborado levando em conta o UGR. Por isso, para este parâmetro,



14

foi utilizado o programa DIALux para determinação aproximada do UGR do ambiente

estudado.

O DIALux usa a seguinte fórmula para o cálculo do UGR:

= 8 log 0,25 ∑ ²

² (Eq. 3.2)

Onde:

L b = luminância de fundo (cd/m²)

L = luminância da parte luminosa de cada luminária na direção do olho do observador (cd/m²)

= ângulo sólido da parte luminosa de cada luminária junto ao olho do observador

(esferorradiano)

p = índice de posição de Guth de cada luminária, individualmente relacionado ao seu

deslocamento a partir da linha de visão

Os detalhes do método UGR são dados na CIE 117:1995.

O programa retorna um gráfico com circunferências que indicam as posições dos pontos de

cálculo, dentro de cada círculo são indicadas linhas que indicam a linha de visão do observador,

se esta linha representar um UGR acima do limite especificado no ambiente ela é representadaem vermelho. O valor máximo de cada ponto é indicado no centro do círculo.

Figura 3.2 – Interface do DIALux

Fonte: O AUTOR (2015)



15

3.4. APRESENTAÇÃO DOS AMBIENTES

Para este trabalho foram selecionados:

2 ambientes com atividades administrativas.

2 salas de aula para 53 alunos.

2 salas de aula para 22 alunos.

2 salas de aula com 32 computadores.

2 laboratórios didáticos para 32 alunos.



16

3.4.1. Sala do Departamento de Projetos e Obras

Nesta sala (Figura 3.3) são utilizadas cinco mesas com computadores em que são

desempenhadas as funções de desenho técnico CAD e as tarefas administrativas do setor, há

também uma bancada que serve de espaço de armazenagem para parte dos materiais de

consumo utilizados na manutenção do campus e uma bancada que serve para manutenção de

pequenos equipamentos eletroeletrônicos, ao fundo da sala tem 3 arquivos metálicos para pastas

suspensas.

As atividades são desempenhadas neste ambiente das 7 até 19 horas.

Esta sala possui 4 luminárias, modelo CAN07-S232 da Lumicenter, com refletores parabólicos

em alumínio anodizado, sem aletas para duas lâmpadas fluorescentes tubulares do tipo T8 ouT10.

Todas as luminárias estão equipadas com lâmpadas de 40W modelo 85242 da GE.

Possui duas janelas, sendo uma de 2,65x1,60m e outra de 2,80x0,80m, com parapeitos a 1,40m

e 2,20m.

Tem uma área total de 28,47m².

Figura 3.3 – Leiaute sala do DEPRO

Fonte: ARQUIVO DE PROJETOS UTFPR-AP (2015)



17

3.4.2. Sala do Departamento de Serviços Gerais

Nesta sala (Figura 3.4) são utilizadas cinco mesas com computadores em que são

desempenhadas as tarefas administrativas do setor.

As atividades são desempenhadas neste ambiente das 8 até 20 horas.

Esta sala possui 4 luminárias, modelo CAN07-S232 da Lumicenter, com refletores parabólicos

em alumínio anodizado, sem aletas para duas lâmpadas fluorescentes tubulares do tipo T8 ou

T10.

Todas as luminárias estão equipadas com lâmpadas de 40W modelo 85242 da GE.

Possui uma janela de 5,63x1,60m com parapeitos a 1,40m.


Figura 3.4 – Leiaute sala do DESEG




18

3.4.3. Sala de aula M001

Sala de aula para ensino de 53 adultos das 7 às 23 horas. (Figura 3.5)

Esta sala possui 18 luminárias, modelo CAA01-S232 da Lumicenter, com refletores parabólicosem alumínio anodizado, com 18 aletas para duas lâmpadas fluorescentes tubulares do tipo T8

ou T10.

Todas as luminárias estão equipadas com lâmpadas de 32W modelo TLDRS32W-CO-I da

Philips.

Possui quatro janelas, sendo duas para a área externa com medidas de 5,30x1,30m com

parapeito a 1,40m e outras duas para o corredor do bloco com medidas de 4,40x0,70m com

parapeito a 2,20m.


Figura 3.5 – Leiaute sala M001




19




ou T10.


Philips.



parapeito a 2,20m.






20




ou T10.


Philips.

Possui duas janelas, sendo uma para a área externa com medidas de 5,30x1,30m com parapeito

a 1,40m e outra para o corredor do bloco com medidas de 4,40x0,70m com parapeito a 2,20m.






21




ou T10.


Philips.

Possui duas janelas, sendo uma para a área externa com medidas de 5,30x1,30m com parapeito

a 1,40m e outra para o corredor do bloco com medidas de 4,40x0,70m com parapeito a 2,20m.






22

3.4.7. Sala de informática M006

Sala de aula para ensino de informática para 32 adultos das 7 às 23 horas. (Figura 3.9)


ou T10.


Philips.



parapeito a 2,20m.


Figura 3.9 – Leiaute sala M006Fonte: ARQUIVO DE PROJETOS UTFPR-AP (2015)



23


Sala de aula para ensino de informática para 32 adultos das 7 às 23 horas. (Figura 3.10)


ou T10.


Philips.



parapeito a 2,20m.






24

3.4.9. Laboratório M101

Laboratório para ensino de física para 32 adultos das 7 às 23 horas. (Figura 3.11)


ou T10.


Philips.



parapeito a 2,20m.





25


Laboratório para ensino de química para 32 adultos das 7 às 23 horas. (Figura 3.12)


ou T10.


Philips.



parapeito a 2,20m.





26

4. R ESULTADOS E DISCUSSÃO

Os ambientes escolhidos para este trabalho são descritos no item 3.4 e nos itens 4.1 a 4.4 estão

as respectivas medições.

4.1. VERIFICAÇÃO DE ILUMINÂNCIA DE ACORDO COM AS NORMAS ABNT NBR 5382:1985

E ABNT NBR 5413:1992


Figura 4.1 – Pontos de medição sala do DEPRO conforme ABNT NBR 5382:1985


Segue Tabela 4.1 com as posições determinadas pela Figura 4.1 e seus respectivos valores

medidos.

Tabela 4.1 – Valores medidos sala do DEPRO conforme ABNT NBR 5382:1985


PontoPosições

Lux PontoPosições

Lux PontoPosições

LuxX Y X Y X Y

r1 4,16 1,25 295 r7 2,77 1,25 316 t1 0,69 3,77 302r2 4,16 2,51 290 r8 1,38 3,77 277 t2 0,69 2,51 261r3 2,77 3,77 288 q1 4,16 0,62 226 t3 4,91 1,25 263r4 2,77 2,51 332 q2 2,77 0,62 170 t4 4,91 2,51 308r5 1,38 1,25 284 q3 2,77 4,40 150 p1 0,69 0,62 240r6 1,38 2,51 240 q4 1,38 4,40 170 p2 4,91 4,40 220

Dados para serem utilizados na equação 3.1:



27

= 2; = 2

= 295 + 290 + 288 + 332 + 284 + 240 + 316 + 277

8 = 290,25

= 226 + 170 + 150 + 1704 = 179,00

= 302 + 261 + 263 + 3084 = 283,50

= 240 + 2202 = 230,00

Aplicando-se a equação 3.1:

â é = 290,25(2 − 1) + 179(2 − 1) + 283,5(2 − 1) + 2302 × 2 = 245,69

Para este ambiente a ABNT NBR 5413:1992 determina o valor listado na linha 19 da Tabela

3.1, de 1.000lux, desta forma a iluminância média da sala se encontra bem abaixo do valor

determinado, portanto em não conformidade com a norma. Como medida de controle deve-se

pensar em uma adequação na quantidade de luminárias para atingir o valor exigido pela norma.

4.1.2.

Sala do Departamento de Serviços Gerais

Figura 4.2 – Pontos de medição sala do DESEG conforme ABNT NBR 5382:1985



medidos.



28

Tabela 4.2 – Valores medidos sala do DESEG conforme ABNT NBR 5382:1985


Ponto Posições Lux Ponto Posições Lux Ponto Posições LuxX Y X Y X Yr1 1,26 1,23 301 r7 2,52 1,23 231 t1 0,63 3,71 224r2 1,26 2,47 290 r8 3,78 3,71 241 t2 0,63 2,47 227r3 2,52 3,71 312 q1 1,26 4,33 260 t3 4,42 1,23 245r4 2,52 2,47 360 q2 2,52 4,33 297 t4 4,42 2,47 326r5 3,78 1,23 318 q3 2,52 0,61 227 p1 0,63 0,61 230r6 3,78 2,47 327 q4 3,78 0,61 266 p2 4,42 4,33 240


= 2; = 2; = 297,50; = 262,50; = 255,50; = 235,00


â é = 262,63


3.1, de 1.000lux, desta forma a iluminância média da sala se encontra bem abaixo do valor

determinado, portanto em não conformidade com a norma. Como medida de controle deve-se

pensar em uma adequação na quantidade de luminárias para atingir o valor exigido pela norma.


Figura 4.3 – Pontos de medição sala M001 conforme ABNT NBR 5382:1985Fonte: O AUTOR (2015)



29


medidos.

Tabela 4.3 – Valores medidos sala M001 conforme ABNT NBR 5382:1985


PontoPosições

Lux PontoPosições

Lux PontoPosições

LuxX Y X Y X Y



= 6; = 3; = 662,50; = 546,00; = 535,25; = 403,50


â é = 601,61

Para este ambiente a ABNT NBR 5413:1992 determina o valor listado na linha 2 da Tabela 3.1,

de 300lux, desta forma a iluminância média da sala se encontra acima do valor determinado, portanto em conformidade com a norma, não sendo necessária nenhuma medida de controle.



30


Figura 4.4 – Pontos de medição sala M002 conforme ABNT NBR5382:1985



medidos.



PontoPosições

Lux PontoPosições

Lux PontoPosições

LuxX Y X Y X Y

r1 4,55 1,10 641 r7 7,14 5,55 587 t1 0,55 5,22 484r2 4,55 2,13 663 r8 7,14 4,19 656 t2 0,55 4,19 472r3 3,69 3,16 676 q1 3,26 5,77 539 t3 10,28 3,16 623r4 3,69 2,13 654 q2 4,55 5,77 552 t4 10,28 2,13 565

r5 8,00 3,16 727 q3 7,14 0,55 551 p1 0,55 0,55 410r6 8,00 4,19 663 q4 8,00 0,55 562 p2 10,28 5,77 402


= 6; = 3; = 658,38; = 551,00; = 536,00; = 406,00


â é = 600,93



31


de 300lux, desta forma a iluminância média da sala se encontra acima do valor determinado,

portanto em conformidade com a norma, não sendo necessária nenhuma medida de controle.


Figura 4.5 – Pontos de medição sala M005 conforme ABNT NBR 5382:1985



medidos.



PontoPosições

Lux PontoPosições

Lux PontoPosições

Lux

X Y X Y X Yr1 2,82 1,10 674 r7 3,69 5,22 592 t1 0,55 5,22 367r2 2,82 2,13 724 r8 3,69 4,19 602 t2 0,55 4,19 383r3 1,96 3,16 730 q1 1,96 5,77 413 t3 4,98 3,16 416r4 1,96 2,13 713 q2 2,88 5,77 423 t4 4,98 2,13 433r5 4,55 3,16 505 q3 3,69 0,55 518 p1 0,55 0,55 356r6 4,55 4,19 510 q4 4,55 0,55 494 p2 4,98 5,77 297


= 3; = 3; = 631,25; = 462,00; = 399,75; = 326,50




32

â é = 508,33








medidos.



PontoPosições

Lux PontoPosições

Lux PontoPosições

LuxX Y X Y X Y



= 3; = 3; = 631,25; = 462,00; = 399,75; = 326,50



33


â é = 508,33

Para este ambiente a ABNT NBR 5413:1992 determina o valor listado na linha 2 da Tabela 3.1, de 300lux, desta forma a iluminância média da sala se encontra acima do valor determinado,






medidos.



PontoPosições

Lux PontoPosições

Lux PontoPosições

LuxX Y X Y X Y





34

= 6; = 3; = 633,88; = 458,75; = 494,50; = 341,50


â é = 553,50


3.1, de 500lux, desta forma a iluminância média da sala se encontra acima do valor

determinado, portanto em conformidade com a norma, não sendo necessária nenhuma medida

de controle.





medidos.



35



Ponto Posições Lux Ponto Posições Lux Ponto Posições LuxX Y X Y X Yr1 4,55 1,10 625 r7 7,14 5,22 484 t1 0,55 5,22 502r2 4,55 2,13 653 r8 7,14 4,19 583 t2 0,55 4,19 565r3 3,69 3,16 710 q1 3,69 5,77 377 t3 10,28 3,16 437r4 3,69 2,13 683 q2 4,55 5,77 455 t4 10,28 2,13 503r5 8,00 3,16 703 q3 7,14 0,55 489 p1 0,55 0,55 376r6 8,00 4,19 608 q4 8,00 0,55 506 p2 10,28 5,77 306


= 6; = 3; = 631,11; = 456,61; = 501,75; = 341,07


â é = 552,15


3.1, de 500lux, desta forma a iluminância média da sala se encontra acima do valor

determinado, portanto em conformidade com a norma, não sendo necessária nenhuma medida

de controle.






36


medidos.



PontoPosições

Lux PontoPosições

Lux PontoPosições

LuxX Y X Y X Y



= 6; = 3; = 688,80; = 554,70; = 456,30; = 380,40


â é = 608,58


de 500lux, desta forma a iluminância média da sala se encontra acima do valor determinado, portanto em conformidade com a norma, não sendo necessária nenhuma medida de controle.



37





medidos.



PontoPosições

Lux PontoPosições

Lux PontoPosições

LuxX Y X Y X Y



= 6; = 3; = 614,75; = 558,00; = 540,00; = 404,50


â é = 579,00






38

4.2. VERIFICAÇÃO DE ILUMINÂNCIA DE ACORDO COM A NORMA ABNT NBR ISO/CIE

8995-1:2013

Adotou-se os seguintes critérios para a nomenclatura dos pontos medidos:

Índice t para os pontos das áreas de trabalho;

Índice a para os pontos dos entornos.


Figura 4.11 – Pontos de medição sala do DEPRO conforme ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013



medidos.

Tabela 4.11 – Valores medidos sala do DEPRO conforme ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013


Ponto Trabalho Entorno1 243 285 2 240 3303 234 288 4 227 261 5 230 287

ES 263 280 MT 180 182

Para este ambiente a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 determina o valor listado na linha 5 daTabela 3.3, de 500lux e, portanto, de 300lux para seu entorno imediato, desta forma a



39

iluminância medida na sala se encontra abaixo do valor determinado, portanto em não

conformidade com a norma. Como medida de controle deve-se pensar em uma adequação na

quantidade de luminárias para atingir o valor exigido pela norma.

Vale observar que pela nova norma o requisito de iluminação média para este caso caiu de

1.000lux para 500lux, ficando assim mais simples a adequação ao valor exigido pela norma.


Figura 4.12 – Pontos de medição sala do DESEG conforme ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013



medidos.

Tabela 4.12 – Valores medidos sala do DESEG conforme ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013


Ponto Trabalho Entorno

1 244 2462 313 3203 270 2114 255 3055 250 249

Para este ambiente a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 determina o valor listado na linha 3 da

Tabela 3.3, de 500lux e, portanto, de 300 lux para seu entorno imediato, desta forma a

iluminância medida na sala se encontra abaixo do valor determinado, portanto em não

conformidade com a norma. Como medida de controle deve-se pensar em uma adequação na

quantidade de luminárias para atingir o valor exigido pela norma.



40

Vale observar que pela nova norma o requisito de iluminação média para este caso caiu de

1.000lux para 500lux, ficando assim mais simples a adequação ao valor exigido pela norma.

4.2.3.

Sala de aula M001

Figura 4.13 – Pontos de medição sala M001 conforme ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013



medidos.



41

Tabela 4.13 – Valores medidos sala M001 conforme ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013


Trabalho Entorno Trabalho Entorno Trabalho EntornoMp 585 578 M29 470 497 M49 627 644M11 494 588 M31 607 632 M51 522 544M12 496 554 M22 658 673 M52 627 639M13 470 528 M33 676 679 M53 663 670M14 545 499 M34 653 670 M54 670 673M15 449 502 M35 670 683 M55 662 672M16 478 524 M36 703 718 M56 664 676M17 468 528 M37 701 719 M57 667 676M18 430 502 M38 705 730 M58 660 674

M19 360 415 M39 579 602 M59 580 589M21 683 681 M41 613 644 M62 501 480M22 649 655 M42 673 685 M63 504 536M23 613 619 M43 688 691 M64 514 566M24 608 620 M44 687 693 M65 544 586M25 629 649 M45 705 719 M66 517 568M26 639 657 M46 715 724 M67 509 573M27 653 665 M47 703 715 M68 510 550M28 620 642 M48 712 727 M69 460 514

Para este ambiente a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 determina o valor listado na linha 14

da Tabela 3.3, de 500lux e, portanto, de 300lux para o seu entorno imediato, desta forma a

iluminância medida na sala tem a maioria dos pontos acima do valor definido pela norma, mas

tem 10 pontos com medidas inferiores ao estabelecido, sendo 8 na fileira ao longo da parede

que tem a janela externa e mais 2 próximos a parede do fundo. Como o valor calculado em

projeto para este ambiente deveria ser suficiente para atender a norma é provável que apenas a

limpeza das luminárias e das lâmpadas já melhore os valores medidos, se ainda assim não

atender a norma o próximo passo seria a troca por lâmpadas novas e em último caso oreposicionamento ou adição de luminárias para atender de forma melhor ao uso da sala.



42





medidos.



43



Trabalho Entorno Trabalho Entorno Trabalho EntornoMp 596 585 M29 477 504 M49 615 653

M11 500 584 M31 611 624 M51 527 548

M12 494 550 M32 667 670 M52 622 649

M13 475 528 M33 669 677 M53 658 672M14 555 502 M34 656 659 M54 663 670M15 458 497 M35 663 677 M55 672 667M16 472 520 M36 702 717 M56 673 679

M17 464 532 M37 703 711 M57 676 672M18 433 503 M38 694 720 M58 668 668

M19 366 418 M39 576 595 M59 574 579M21 689 690 M41 614 656 M62 496 482M22 656 644 M42 686 689 M63 503 538M23 609 613 M43 682 680 M64 505 576

M24 617 620 M44 678 705 M65 551 576M25 626 654 M45 703 716 M66 520 564M26 638 665 M46 720 711 M67 509 564M27 659 660 M47 716 712 M68 506 553M28 623 643 M48 701 728 M69 460 505


da Tabela 3.3, 500lux e, portanto, de 300lux para o seu entorno imediato, desta forma a


tem 10 pontos com medidas inferiores ao estabelecido, sendo 7 pontos na fileira junto a janela

externa, 2 próximos a parede do fundo e 1 próximo a porta da sala. Como o valor calculado em

projeto para este ambiente deveria ser suficiente para atender a norma é provável que apenas a

limpeza das luminárias e das lâmpadas já melhore os valores medidos, se ainda assim não

atender a norma o próximo passo seria a troca por lâmpadas novas e em último caso oreposicionamento ou adição de luminárias para atender de forma melhor ao uso da sala.



44





medidos.



Trabalho Entorno Trabalho Entorno Trabalho EntornoMp 530 533 M24 422 429 M44 503 509

M11 443 505 M31 688 714 M52 711 712

M12 447 509 M32 709 724 M53 652 658

M13 415 467 M33 582 591 M54 543 535M14 322 359 M34 446 458 M62 554 607

M21 648 658 M41 673 702 M63 520 558M22 630 647 M42 730 742 M64 439 480M23 574 578 M43 634 638





externa e 3 próximos a parede do fundo da sala. Como o valor calculado em projeto para esteambiente deveria ser suficiente para atender a norma é provável que apenas a limpeza das



45

luminárias e das lâmpadas já melhore os valores medidos, se ainda assim não atender a norma

o próximo passo seria a troca por lâmpadas novas e em último caso o reposicionamento ou

adição de luminárias para atender de forma melhor ao uso da sala.





medidos.



Trabalho Entorno Trabalho Entorno Trabalho Entorno

Mp 533 524 M24 427 427 M44 503 517M11 435 511 M31 679 724 M52 709 699

M12 448 500 M32 708 725 M53 660 663

M13 412 461 M33 576 597 M54 547 545M14 326 357 M34 442 453 M62 555 608M21 652 662 M41 670 690 M63 521 561M22 633 635 M42 738 754 M64 434 475M23 581 567 M43 637 645






46


externa e 3 próximos a parede do fundo da sala. Como o valor calculado em projeto para este

ambiente deveria ser suficiente para atender a norma é provável que apenas a limpeza das

luminárias e das lâmpadas já melhore os valores medidos, se ainda assim não atender a norma

o próximo passo seria a troca por lâmpadas novas e em último caso o reposicionamento ou

adição de luminárias para atender de forma melhor ao uso da sala.





medidos.



47



Trabalho Entorno Trabalho Entorno Trabalho Entorno1 532 541 12 486 475 23 593 486

2 533 520 13 498 474 24 557 540

3 503 492 14 553 535 25 493 491

4 494 499 15 604 646 26 499 4925 508 509 16 548 539 27 457 4846 526 474 17 636 623 28 416 4397 516 478 18 682 659 29 457 464

8 449 392 19 563 517 30 503 4989 629 624 20 444 391 31 428 462

10 614 482 21 479 512 32 373 40011 604 584 22 564 486 P 654 649





interna e 4 nas duas fileiras centrais e 7 próximos a parede da janela externa. Como o valor

calculado em projeto para este ambiente deveria ser suficiente para atender a norma é provávelque apenas a limpeza das luminárias e das lâmpadas já melhore os valores medidos, se ainda

assim não atender a norma o próximo passo seria a troca por lâmpadas novas e em último caso

o reposicionamento ou adição de luminárias para atender de forma melhor ao uso da sala.



48





medidos.




2 528 525 13 498 482 24 564 534

3 512 488 14 563 536 25 501 490

4 495 508 15 600 643 26 502 4945 505 507 16 557 550 27 459 4916 529 481 17 648 618 28 415 4347 507 484 18 675 656 29 461 464

8 447 393 19 552 517 30 509 5039 626 633 20 449 392 31 431 468

10 605 481 21 479 508 32 370 39711 613 582 22 561 480 P 660 647







49

interna e 4 nas duas fileiras centrais e 5 próximos a parede da janela externa. Como o valor

calculado em projeto para este ambiente deveria ser suficiente para atender a norma é provável

que apenas a limpeza das luminárias e das lâmpadas já melhore os valores medidos, se ainda

assim não atender a norma o próximo passo seria a troca por lâmpadas novas e em último caso

o reposicionamento ou adição de luminárias para atender de forma melhor ao uso da sala.





medidos.



50




2 588 586 14 637 664 26 700 698

3 636 654 15 691 695 27 646 653

4 653 589 16 698 701 28 554 5625 575 556 17 679 682 29 704 7036 612 655 18 680 683 30 703 6977 686 689 19 655 636 31 665 665

8 692 692 20 596 566 32 574 5609 583 586 21 701 696 P 654 590

10 662 672 22 706 696 A 391 29511 695 701 23 684 67712 704 710 24 593 558



iluminância medida na sala tem a maioria dos pontos acima do valor definido pela norma e

apenas 2 pontos com medidas inferiores ao estabelecido, sendo os 2 pontos próximos da porta

onde a luminária se encontrava com as duas lâmpadas queimadas. Como o valor calculado em projeto para este ambiente deveria ser suficiente para atender a norma é provável que apenas a

troca das lâmpadas sanaria esta não conformidade.



51





medidos.




2 640 603 11 661 596 20 520 600

3 661 596 12 520 600 21 562 484

4 520 600 13 562 484 22 640 6035 562 484 14 640 603 23 661 596

6 640 603 15 661 596 24 520 6007 661 596 16 520 600 P 562 4848 520 600 17 562 4849 562 484 18 640 603


da Tabela 3.3, de 500lux e, portanto, de 300lux para o seu entorno imediato, como os valores

de iluminância medidos na sala tem seus pontos acima do valor definido pela norma todo o

ambiente está em conformidade.



52

4.3. VERIFICAÇÃO DO ÍNDICE GERAL DE COR (R A)

Durante o levantamento das lâmpadas utilizadas nos ambientes, foi verificado que foram

utilizados somente 2 tipos de lâmpadas.

Nas salas do DEPRO e do DESEG temos lâmpadas do tipo fluorescente tubular de 40W da

marca GE com as seguintes características:

Figura 4.21 – Catálogo lâmpada GE 40WFonte: (GENERAL ELECTRIC COMPANY, 2015)

Nas salas M001, M002, M005, M007, M006, M009, M101 e M102 temos lâmpadas do tipo

fluorescente tubular de 32W da marca PHILIPS com as seguintes características:

Figura 4.22 – Catálogo lâmpada PHILIPS 32W

Fonte: (ROYAL PHILIPS, 2015)

Consultando os valores exigidos pela norma na Tabela 3.3, todos os ambientes requerem um

R a mínimo de 80, sendo que a GE tem um valor de 70 e a Philips de 63, portanto ambas não

estão adequadas ao exigido pela norma, é necessária a substituição de todas as lâmpadas.



53

4.4. VERIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE OFUSCAMENTO UNIFICADO (UGR)

Durante o levantamento das luminárias utilizadas, foi verificado que foram utilizados apenas 2

tipos.

Nas salas do DEPRO e do DESEG temos luminárias para duas lâmpadas fluorescentes tubulares

de 1200mm da marca Lumicenter com as seguintes características:

Figura 4.23 – Catálogo luminária CAN07-S232

Fonte: (LUMICENTER, 2015)

Nas salas M001, M002, M005, M007, M006, M009, M101 e M102 temos luminárias para duas

lâmpadas fluorescentes tubulares de 1200mm da marca Lumicenter com as seguintes

características:



54

Figura 4.24 – Catálogo luminária CAA01-S232

Fonte: (LUMICENTER, 2015)

Verificando os catálogos não se observa informação sobre o UGR de ambos modelos, desta

forma não é possível determinar se os ambientes atendem ou não a norma ABNT NBR 8995-

1:2013, mas pode-se calcular este índice utilizando o programa DIALux que é aplicado

principalmente para projetos de iluminação.

O fabricante destas luminárias fornece um catálogo digital para o DIALux, com as

especificações técnicas de seus produtos.

Seguem os resultados das simulações feitas com as informações da Lumicenter fornecidas para

o DIALux.



55


O UGR para este ambiente tem um valor máximo de 19 conforme a linha 5 da Tabela 3.3.

Figura 4.25 – Gráfico do UGR calculado da sala do DEPRO


Neste caso temos 1 ponto com UGR de 15, 8 com UGR de 16, 16 com UGR de 17, 27 com

UGR de 18, 10 com UGR de 19 e 1 com UGR de 20 de um total de 63 pontos.

Desta forma temos um ponto que excede o valor determinado pela norma e 62 pontos que estão

abaixo do valor limite, assim é aconselhável a substituição das luminárias para garantir que o

índice não extrapole o valor 19.



56



Figura 4.26 – Gráfico do UGR calculado da sala do DESEG



UGR de 18 e 9 com UGR de 19 de um total de 59 pontos.

Desta forma todos os 59 pontos estão com o valor abaixo ou no limite determinado pela norma,

assim não sendo necessária nenhuma intervenção.



57



Figura 4.27 – Gráfico do UGR calculado da sala M001




Desta forma todos os 77 pontos estão com o valor abaixo pelo determinado na norma, assim

não sendo necessária nenhuma intervenção.



58











59





Neste caso temos 6 pontos com UGR de 12, 26 com UGR de 13 e 31 com UGR de 14 de um

total de 63 pontos.





60






total de 63 pontos.

Desta forma todos os 63 pontos estão com o valor abaixo pelo determinado na norma, assimnão sendo necessária nenhuma intervenção.



61





Neste caso temos 1 ponto com UGR de 11, 7 com UGR de 12, 40 com UGR de 13 e 29 com

UGR de 14 de um total de 77 pontos.





62











63






total de 77 pontos.





64









4.5. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Conforme demonstrado pela Tabela 4.21 a adoção da nova norma exigiu intervenção em oito

dos dez ambientes que pela norma anterior não seria necessário.



65

Tabela 4.21 – Resumo comparativo


Ambientes

ABNT NBR 5413:1992ABNT NBR 5382:1985

ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013

Iluminância doambiente

(lux)

Iluminância da área detrabalho

(lux)

Iluminância doentorno imediato

(lux)

Índice deReprodução de

Cor (R a)

ndice deOfuscamento

Unificado

(UGR)

Valor

Requisito

Conforme

Requisito

Conforme

Observações

Requisito

Conforme

Observações

Valor

Requisito

Conforme

Valor

Requisito

Conforme

DEPRO 245,69 1.000 Não 500 Não 7 de 7 300 Não 6 de 7 70 80 Não 20 19 NãoDESEG 262,63 1.000 Não 500 Não 5 de 5 300 Não 3 de 5 70 80 Não 19 19 SimM001 601,61 300 Sim 500 Não 10 de 54 300 Sim 63 80 Não 15 19 SimM002 600,93 300 Sim 500 Não 10 de 54 300 Sim 63 80 Não 15 19 SimM005 508,33 300 Sim 500 Não 7 de 23 300 Sim 63 80 Não 14 19 SimM007 508,33 300 Sim 500 Não 7 de 23 300 Sim 63 80 Não 14 19 SimM006 553,50 500 Sim 500 Não 13 de 33 300 Sim 63 80 Não 14 19 Sim

M009 552,15 500 Sim 500 Não 11 de 33 300 Sim 63 80 Não 14 19 SimM101 608,58 500 Sim 500 Não 2 de 34 300 Não 1 de 34 63 80 Não 13 19 SimM102 579,00 500 Sim 500 Sim 300 Sim 63 80 Não 13 19 Sim



66


Este ambiente não está conforme em nenhum dos itens analisados.

Para a iluminância, a medição resultou em 245,69lux pela metodologia da ABNT NBR

5382:1985, e deveria ter um valor mínimo de 1.000lux determinado pela ABNT NBR

5413:1992. Considerando a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 todos os sete pontos medidos

apresentaram valores inferiores aos 500lux exigidos para a área de trabalho e seis dos sete

pontos apresentaram valores inferiores aos 300lux exigidos para o entorno imediato das áreas

de trabalho.

O índice de reprodução de cor (R a) da lâmpada utilizada é de 70 e a norma ABNT NBR ISO/CIE

8995-1:2013 exige um mínimo de 80.

Para o índice de ofuscamento unificado (UGR) o valor calculado de 20 foi superior ao de 19

exigido pela ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013.

Este ambiente necessita de adequação para atender ao mínimo de 500lux, R a mínimo de 80 e

UGR máximo de 19.

Tendo em vista esses quesitos é recomendada a substituição do tipo de luminária para uma que

atenda ao UGR (luminárias aletadas são boas para este tipo de situação), as lâmpadas devemser substituídas por lâmpadas com R a igual ou superior a 80.

Como a iluminância também não foi atendida, para este ambiente o recomendado é um

acréscimo na quantidade de luminárias.

Simulando o ambiente no DIALUX com 6 luminárias Lumicenter CAA01-S232 cada uma

utilizando duas lâmpadas Osram L 32 W/840 ES todos os quesitos da ABNT NBR ISO/CIE

8995-1:2013 são atendidos.


Este ambiente não está conforme em relação a iluminância e ao índice de reprodução de cor,

porém está em conformidade com o índice de ofuscamento unificado.


5382:1985, e deveria ter um valor mínimo de 1.000lux determinado pela ABNT NBR

5413:1992. Considerando a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 todos os cinco pontos medidos

apresentaram valores inferiores aos 500lux exigidos para a área de trabalho e três dos cinco



67

pontos apresentaram valores inferiores aos 300lux exigidos para o entorno imediato das áreas

de trabalho.

O índice de reprodução de cor (Ra) da lâmpada utilizada é de 70 e a norma ABNT NBR

ISO/CIE 8995-1:2013 exige um mínimo de 80.

Para o índice de ofuscamento unificado (UGR) o valor calculado de 19 foi igual ao máximo de

19 exigido pela ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013.


UGR máximo de 19.

Tendo em vista esses quesitos é recomendada a substituição do tipo de luminária, mesmo que

o valor calculado tenha ficado no limite do exigido pela norma, para uma que atenda ao UGR

(luminárias aletadas são boas para este tipo de situação), as lâmpadas devem ser substituídas

por lâmpadas com R a igual ou superior a 80.

Como a iluminância também não foi atendida, para este ambiente o recomendado é um

acréscimo na quantidade de luminárias.

Simulando o ambiente no DIALUX com 6 luminárias Lumicenter CAA01-S232 cada uma

utilizando duas lâmpadas Osram L 32 W/840 ES todos os quesitos da ABNT NBR ISO/CIE

8995-1:2013 são atendidos.





5382:1985, o que excede o valor de 300lux determinado pela ABNT NBR 5413:1992.

Considerando a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, dez dos cinquenta e quatro pontos medidos

apresentaram valores inferiores aos 500lux exigidos para a área de trabalho e todos os cinquenta

e quatro pontos apresentaram valores superiores aos 300lux exigidos para o entorno imediato

das áreas de trabalho.



Para o índice de ofuscamento unificado (UGR) o valor calculado de 15 é inferior ao máximo

de 19 exigido pela ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013.



68


UGR máximo de 19.

Tendo em vista esses quesitos e que os valores calculados de iluminância em projeto são

suficientes para atender a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 é recomendada primeiramente

limpeza das luminárias e lâmpadas, e após nova medição se ainda assim o problema persistir,

efetuar a troca das lâmpadas.

No entanto, para atender o R a igual ou superior a 80, é necessária a substituição de todas as

lâmpadas.

Simulando o ambiente no DIALUX com 18 luminárias Lumicenter CAA01-S232 (já são as

utilizadas neste ambiente) cada uma utilizando duas lâmpadas Osram L 32 W/840 ES todos osquesitos da ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 são atendidos.






Considerando a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, dez dos cinquenta e quatro pontos medidos

apresentaram valores inferiores aos 500lux exigidos para a área de trabalho e todos os cinquenta

e quatro pontos apresentaram valores superiores aos 300lux exigidos para o entorno imediato

das áreas de trabalho.






UGR máximo de 19.



limpeza das luminárias e lâmpadas, e após nova medição se ainda assim o problema persistir,efetuar a troca das lâmpadas.



69


lâmpadas.


utilizadas neste ambiente) cada uma utilizando duas lâmpadas Osram L 32 W/840 ES todos os

quesitos da ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 são atendidos.






Considerando a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, sete dos vinte e três pontos medidos

apresentaram valores inferiores aos 500lux exigidos para a área de trabalho e todos os vinte e

três pontos apresentaram valores superiores aos 300lux exigidos para o entorno imediato das

áreas de trabalho.






UGR máximo de 19.






lâmpadas.






70






Considerando a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, sete dos vinte e três pontos medidos

apresentaram valores inferiores aos 500lux exigidos para a área de trabalho e todos os vinte e


áreas de trabalho.






UGR máximo de 19.

Tendo em vista esses quesitos e que os valores calculados de iluminância em projeto sãosuficientes para atender a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 é recomendada primeiramente




lâmpadas.











71

Considerando a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, treze dos trinta e três pontos medidos

apresentaram valores inferiores aos 500lux exigidos para a área de trabalho e todos os trinta e


áreas de trabalho.






UGR máximo de 19.






lâmpadas.









Considerando a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, onze dos trinta e três pontos medidos

apresentaram valores inferiores aos 500lux exigidos para a área de trabalho e todos os trinta e


áreas de trabalho.

O índice de reprodução de cor (Ra) da lâmpada utilizada é de 63 e a norma ABNT NBRISO/CIE 8995-1:2013 exige um mínimo de 80.



72




UGR máximo de 19.






lâmpadas.









Considerando a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, dois dos trinta e quatro pontos medidos

apresentaram valores inferiores aos 500lux exigidos para a área de trabalho e um dos trinta e

quatro pontos apresentaram valores inferiores aos 300lux exigidos para o entorno imediato das

áreas de trabalho.






UGR máximo de 19.


suficientes para atender a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 e que na luminária próxima a



73

porta as duas lâmpadas estão queimadas, é recomendada primeiramente a troca das lâmpadas e

após nova medição se ainda assim o problema persistir, efetuar limpeza das luminárias e

lâmpadas.


lâmpadas.









Considerando a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, os vinte e cinco pontos medidos

apresentaram valores superiores aos 500lux exigidos para a área de trabalho e também

superiores aos 300lux exigidos para o entorno imediato das áreas de trabalho.






UGR máximo de 19.


suficientes para atender a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 somente é preciso efetuar a

substituição das lâmpadas por outras que tenham R a igual ou superior a 80.






74

5. CONCLUSÃO

Da análise comparativa efetuada neste trabalho das normas ABNT NBR 5413:1992 em

conjunto com a ABNT NBR 5382:1985 com a norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 é

possível chegar as seguintes conclusões:

A iluminância é o único requisito comum aos dois conjuntos de normas comparadas. A maneira

para se efetuar a medição dos pontos é equivalente, porém muda o enfoque do ambiente como

um todo (ABNT NBR 5413:1992 e ABNT NBR 5382:1985) para a área de trabalho dentro do

ambiente (ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013).

O índice de reprodução de cor (R a) é um dos novos requisitos na ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, o seu levantamento e conferência foram simples quanto ao atendimento dos limites

determinados na norma, pois os valores são fornecidos nos catálogos dos fabricantes.

O outro requisito adicionado foi o índice de ofuscamento unificado (UGR) que no caso estudado

foi simulado o seu cálculo com o programa DIALux.

Os catálogos dos fabricantes ainda não estão adaptados para atender a nova norma, e para

edificações antigas e com produtos descontinuados provavelmente não haverá atualização das

informações técnicas pelos fabricantes.

Levando em conta a NR17:2007 e considerando a ABNT NBR 5413:1992, dois dos dez

ambientes estudados necessitam de intervenções por não conformidades (adição de mais

luminárias, para elevar a iluminância de ± 250lux para 1.000lux).

Quando se considera a NR17:2007 e utilizando a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, os

mesmos dois ambientes anteriores também precisam de intervenção, porém a quantidade de

luminárias será com certeza inferior pois a iluminância é a metade da exigida pela normaanterior, mas além desse acréscimo, o tipo da luminária também precisa ser mudado para

atender ao novo quesito do índice de ofuscamento unificado (UGR).

Em todos os ambientes estudados passa a ser necessária a substituição de suas lâmpadas, pois

elas não atendem ao mínimo do índice de reprodução de cor (R a) exigido.

Assim, embora a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 seja melhor para o ponto de vista da

segurança do trabalho e por consequência para a NR17:2007, pois é focada na área em que a

tarefa é desempenhada, exigindo quase sempre mais intervenções em edificações que foram



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projetadas e executadas de acordo com a ABNT NBR 5413:1995, o que inevitavelmente

implica em um custo maior para atestar a conformidade com a referida NR.



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6. R EFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (1985). ABNT NBR 5382:1985 –

Verificação de iluminância de interiores.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (1992). ABNT NBR 5413:1992 –

Iluminância de interiores.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (2013). ABNT NBR ISO/CIE

8995-1:2013 – Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior.

BRASIL - MTE. (26 de Junho de 2007). Norma Regulamentadora número 17.

BRASIL - MTE. (2014). Nota Técnica número 224/2014/CGNOR/DSST/SIT.

CREDER, H. (2008). Instalações Elétricas (15ª ed.). Rio de Janeiro: LTC.

DIAL GmbH. (2015). Manual e ajuda do software DIALux evo 5.0.

GENERAL ELECTRIC COMPANY. (2015). Catálogo de Produtos 2015. Acesso em 02 de

Agosto de 2015, disponível em

http://www.gelighting.com/LightingWeb/br/images/catalogo-produtos-2015_tcm388-

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GONÇALVES, J. C., VIANNA, N. S., & MOURA, N. C. (2011). Iluminação Natural e

Artificial. Rio de Janeiro: PROCEL Edifica.

LUMICENTER. (2015). Catálogo de Produtos. Acesso em 02 de Agosto de 2015, disponível

em http://www.lumicenteriluminacao.com.br/pt/catalogo.html

MATTOS, U., & MÁSCULO, F. (2011). Higiene e segurança do trabalho. Rio de Janeiro:

Elsevier.

PAIS, A., & MELO, R. B. (Fevereiro de 2011). Condições de iluminação em ambiente de

escritório: influência no conforto visual. SHO 2011 Colóquio Internacional de

Segurança e Higiene Ocupacionais: livro de actas, pp. 456-459.

ROYAL PHILIPS. (27 de Julho de 2015). TL-D Standard Colours - TL-D 32W/33-640 1NO.

Acesso em 02 de Agosto de 2015, disponível em

http://download.p4c.philips.com/l4b/9/927870003301_eu/927870003301_eu_pss_brp

br.pdf



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UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANÁ. (2015). Arquivo de Projetos

UTFPR-AP.

anÁlise comparativa da substituiÇÃo da abnt nbr 5413:1992 pela abnt nbr iso/cie 8995-1:2013 nas...

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