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Na inserção o implante cria uma compressão óssea lateral, sendo este contado importante para o sucesso da estabilidade inicial. Este estudo
avaliou comparativamente a densidade óssea radiográfica digital de dois tipos de implantes instalados em modelos ósseos suínos padronizados de
alta e de baixa densidade.
Introdução:
Metodologia:
Conclusão:
C.D.F. Dantas, D.M. Reino, J. P. Carvalho , A.B. Novaes , M. Taba, D.B. Palioto,, M.M. Grisi, A. C. Reis, Messora, M.R, S.L. Scombatti de Souza.* Departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facil e Periodontia, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo
Análise 2D de Implantes Instalados em Diferentes Variedades Ósseas Suínas. ID: 139/1163-0
Resultados:
Todos os grupos apresentaram alta compressão óssea durante a inserção, evidenciada pelo aumento dos valores DRx, mesmo na Baixa
Densidade Óssea, sem diferenças estatísticas entre os dois modelos de implantes.
A média ± desvio-padrão dos valores de DRx foram: G1 pré= 106,2 ± 5,9, G1 pós= 181,4 ± 29,8; G2 pré= 94,4 ± 8,8, G2 pós=193,4±68,4; G3 pré=
105,6 ± 4,0; G3 pós=167,6 ± 28,6; G4 pré= 94,6 ± 8 ,3; G4 pós= 171,2 ± 50,9. Houve diferença estatística entre os valores pré e pós para todos os
grupos (ANOVA + Tukey, p<0,05), mas não entre os tipos de implantes no mesmo tipo de osso (teste de Friedman, p>0,05).
Foram confeccionados 20 cilindros ósseos suínos retirados da cabeça do fêmur (osso de alta densidade-ADO) e do côndilo mandibular (osso de
baixa densidade-BDO). Radiografias digitais foram obtidas em cada cilindro, utilizando-se sensor digital (RVG-Trophy®). Foram utilizados 20
implantes (Neodent®), dois modelos, 4 grupos com 05 implantes cada: Grupo1(G1): DriveCM instalados em cilindro de ADO; Grupo2(G2): DriveCM
instalados em cilindro de BDO; Grupo3(G3): AlvimCM instalado em cilindro de ADO; Grupo4(G4): AlvimCM instalado em cilindro de BDO. As
radiografias digitais foram repetidas em cilindros com implante. Para calcular a densidade radiográfica, regiões padronizadas de interesse (ROI)
foram definidas, medindo 1 mm de espessura por 3 mm de altura, iniciando 3 mm abaixo do topo do cilindro ósseo. Os ROIs foram adjacentes à
extremidade das roscas dos implantes. A densidade radiográfica de cada ROI foi calculada, e a média foi assumida como a densidade radiográfica
do cilindro ósseo (DRx) com implante. Os mesmos cálculos foram feitos nos cilindros sem implantes, por sobreposição de imagem radiográfica
digital, os ROIs foram pré-definidos. Foram comparados os valores pré e pós-implante de cada grupo.
A B
A B C
D E F
Figure 5 (A, B, C, D, F): Inserção dos Implantes.
Figura 4: A) Radiografia digital obtida; B) Regiões de interesse padronizadas (16 pixels2) para cálculo da
densidade óssea radiográfica (certificação 2D) do cilindro ósseo, em três regiões centrais selecionadas: (1)
porção coronal, (2) porção média, (3) porção apical.
Figura 1: A) Cilindro de baixa densidade óssea delimitado na mandíbula suína; B) Cilindro de alta
densidade óssea delimitado no fêmur suíno.
Figura 3 (A, B, C e D): Verificação com paquímetro das dimensões do cilindro ósseo (18 mm
de comprimento e 15 mm de diâmetro).
Figura 2 (A e B): Broca trefina de 20 mm de comprimento por 15 mm de diâmetro.
Figura 6: A) Regiões padronizadas de interesse (ROI) pré – implante ; B) Regiões padronizadas de interesse (ROI) pós –
implante.