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Relatório atividades referentes à Análise Estrutural dos Atores e Objetivos do Projeto “Desenvolvimento do Brasil 2035 ” - Cidade Universitária – São Paulo – SP - Antônio Luís Aulicino, PhD

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RELATÓRIO FINAL

ANÁLISE ESTRUTURAL DOS ATORES

Consolida todas atividades realizadas nos dias: 30 maio; 06 e 22 junho; 06 e 13 julho de 2016

PROCESSO PROSPECTIVO

“Desenvolvimento do Brasil ”

2035

FEA-USP – Cidade Universitária

São Paulo maio a julho 2016


2

SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Lista das 44 variáveis e a hierarquização..................................................... 5 Tabela 2: Variáveis e os respectivos Atores................................................................. 8 Tabela 3: Lista Única de Atores................................................................................... 9 Tabela 4: Identificação dos Objetivos a partir dos Campos de Batalhas e, estes, dos

Desafios....................................................................................................... 11 Tabela 5: Agrupamento dos Objetivos associados à atuação dos Atores..................... 12

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Mapeamento dos Agentes Sociais e dos ATORES..................................... 13

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Plano: Importância das variáveis x Grau de preparação dos Atores............. 7

Oficina das “Análise estrutural dos Atores”................................................................ 3

Mactor Report - PROJETO BRASIL 2035 FEA USP................................................. 14


3

Oficina das “Análise estrutural dos Atores” 1 �� Originalmente está oficina determina as mudanças críticas, que neste caso seria

para o Desenvolvimento do Brasil 2035, que depois de hierarquizadas escolhe-se as 5 (cinco) principais mudanças e identifica os Atores.

Dentre as possíveis alternativas listadas abaixo e analisadas pelos participantes, para a realização da Oficina dos Atores: 1) Fazer a oficina das Mudanças Críticas ao Jogo dos Atores por inteiro, encontrar

novas mudanças, analisar quanto ao preparo dos Atores, para depois identificar os atores e os objetivos;

2) Considerar as 5 principais Mudanças Críticas da Oficina Mudanças às Ações, realizada no dia 20 de abril/2016, e a partir delas identificar os atores e os objetivos;

3) Considerar as 44 variáveis, que serão aprofundadas, para serem analisadas e hierarquizar, para verificar o grau de preparação dos Atores, dentre as principais variáveis identificar os atores e os objetivos.

Foi escolhida pelos participantes a alternativa "3": "Considerar as 44 variáveis, que serão aprofundadas, como as Mudanças Críticas, hierarquizar essas "mudanças", verificar o grau de preparação dos Atores Diante desta decisão, foi definido a distribuição dos pontos e a quantidade de variáveis da seguinte forma: total de pontos 22 pontos (44/2=22) para serem distribuídos entre 7 "variáveis" (22/3=~7), no máximo O número de pontos a serem atribuídos a um item (mudança) deverá situar-se entre 1 e 4: 1 - impacto fraco ou limitado 2 - impacto sensível 3 - impacto forte 4 - impacto crítico Então, os participantes deverão escolher no máximo 7 mudanças e distribuir os 22 pontos entre essas 7 variáveis. A distribuição dos pontos entre as 7 mudanças deverá ser efetuada e me enviada a Planilha até o dia 3 de junho, para ter um tempo de consolidação e verificar se houve algum problema para poder corrigir a tempo Os participantes destas oficinas são as seguintes pessoas:

Adalberto Américo Fischmann Armando Dal Colleto Clarice Kobayashi

1 GODET M., «Manuel de prospective stratégique, tome 2: l’art et la méthode », Dunod, Paris, 2001.

BASSALER, Nathalie, “Le maïs et ses avenirs“, Cahier du Lipsor, nº 13, mai 2000. MOUSLI, Marc, "Pays Basque 2010: la prospective participative dans un territoire d’exception", Cahier du Lipsor, nº 15, juin 2004.


4

Eduardo R. Schnaeider Elzivir Guerra Enir Mendes Fernando M. R. Marques Flávio Hourneaux Júnior Hércules Antonio do Prado Isaac Trabuco João Trevisam José Augusto Vieira da Costa Neuseli Martis da Costa Paulo Blaser Paulo Sérgio Moreira Soares Ronaldo Fontes Rubens Pereira Thomaz Fronzaglia


5

� Relação das 44 variáveis consolidadas e identificadas no Seminário Prospectivo

Brasil 2035, no dia 20/06/2016:

Hierarquização das Variáveis

Os participantes analisaram as variáveis e pontuaram de acordo com sua percepção de importância. A consolidação da pontuação e a hierarquização está na tabela 1:

Tabela 1: Lista das 44 variáveis e a hierarquização

Ordem Mudança Hierar-

quização

1ª. Reforma política – Sistema político representativo e responsivo 26

2ª. Segurança e Defesa (Vários aspectos) 18 3ª. Corrupção / Disseminada (cultura) 15 4ª. Inversão da pirâmide intelectual do Brasil 14 5ª. Dependência tecnológica 14 6ª. Infraestrutura deficitária 14 7ª. Superpopulação nas grandes cidades brasileiras 14 8ª. Haverá uma mídia de qualidade 13

9ª. Desenvolvimento das economias locais, APLs com valorização das competências criativas

13

10ª. Baixo investimento em educação 11 11ª. Democracia plena e madura 10 12ª. Valorização do Planejamento Governamental de Longo Prazo 10 13ª. Apoio e instituições voltadas à iniciativa, inovação e empreendedorismo 8 14ª. Violência chega a níveis sem precedente 8 15ª. Política industrial 7 16ª. Sociedade menos desigual 7 17ª. Reforma Fiscal 6 18ª. Formulação monitoramento e implementação mais eficiente de políticas públicas 5 19ª. Política econômica favorável ao crescimento 5

20ª. Redimensionar e organizar os serviços de saúde 5

21ª. Reforma Previdência 5

22ª. Equilíbrio entre os 3 poderes 5

23ª. Estabilidade política e econômica 4

24ª. Sistema de informação territorial acessível 4

25ª. Mudança da estrutura do Estado 4

26ª. Envelhecimento da população e mudança nas regras dos aposentados 4

27ª. Programa sociais com contrapartida de desenvolvimento 4

28ª. Foco em coletividade e bem comum 4

29ª. Participação social engajada localmente 4

30ª. Entendimento de que uma sociedade mais igualitária é benéfica a todos 4

31ª. Vincular a sustentabilidade às demais ideias 3

32ª. Competitividade de setores de alto valor adicional 3

33ª. Mudança modal transporte 3


6

34ª. Gestão ineficiente do Estado Pacto Federativo 3

35ª. Maior engajamento político e interesse pelos bens públicos 3

36ª. Ter orçamento e planejamento participativo – comunidade decide: o quê, como, quando fazer

2

37ª. Uso sustentável do patrimônio ambiental (meio ambiente) 2

38ª. Patrimônio Material e Imaterial (cultura) 2

39ª. Diversificação da pauta de exportação e da inserção internacional dos setores 0

40ª. Maior comprometimento de recursos estratégicos sob a égide de investidores estrangeiros e capital privado

0

41ª. Governos distritais, subordinado ao orçamento participativo 0

42ª. Mídia democratizada 0

43ª. Maioria da população terá ensino superior 0

44ª. Base industrial capaz de atender as principais necessidades as Forças Armadas 0

Inicialmente, era para escolher as 5 (cinco) principais variáveis, mas como havia um empate entre 4 variáveis, de 14 pontos, decidiu-se incluir todas, e por consequência dessa decisão e se considerar importantes as duas variáveis seuintes, também foram incluidas, totalizando ao todo 9 (nove) variáveis. Deve ser ressaltado, que a decisão dos participante é preponderante, desde que não prejudique a técnica aplicada, mas contribua na evolução da técnica. Além disso, propícia a motivação dos participantes, que vão se sentindo mais integrantes ao processo. Outra aprendizagem, é que as principais variáveis propiciem a identificação dos principais Atores do Processo Prospectivo Desenvolvimento do Brasil 2035. �� Avaliar o grau de preparação atual dos atores do DESENVOLVIMENTO BRASIL

2035 face às principais variáveis


7

Figura 1: Plano: Importância das variáveis x Grau de preparação dos Atores Verificou-se que o grau de preparação dos atores é fraca para a maioria das variáveis, sendo um dos principais desafios para o futuro. Ressaltando que a variável “Corrupção / Disseminada (cultura) há atores bem preparados, como foi comentado pelos participantes, porém verifica-se que há necessidade de mobilização de outros atores do desenvolvimento para que mitigar essa variável no futuro. � Identificação dos Atores por Variável

Identificar, a partir das variáveis críticas, neste caso, do DESENVOLVIMENTO BRASIL 2035, os atores implicados pelas situações que estão em jogo, considerando o DESENVOLVIMENTO BRASIL 2035 em questão, considerando os objetivos e horizonte definido, seu ambiente hoje e no futuro. Para definir a quantidade de atores, é necessário refletir sobre o nível de detalhe que se deseja atingir no DESENVOLVIMENTO BRASIL 2035 em análise, segundo a

Principais desafios do

futuro

Necessidade de mobilização dos

atores de desenvolvimento Forte

Importância das mudanças

Fraco

Forte Fraco Grau de preparação atual dos atores em Relação ao DESENVOLVIMENTO BRASIL 2035

Reforma política – Sistema político representativo e responsivo (26)

Inversão da pirâmide intelectual do Brasil (14)

Haverá uma mídia de qualidade (13)

Segurança e Defesa (Vários aspectos) (18)

Desenvolvimento das economias locais, APLs com valorização das competências

criativas (13)

Superpopulação nas grandes cidades brasileiras (14)

Infraestrutura deficitária (14)

Dependência tecnológica (14)

Corrupção / Disseminada (cultura) (15)


8

Bassaler (2004)2, considerando os objetivos a serem atingido com essa análise e o tempo disponível para essa reflexão. O importante é identificar os atores que realmente desempenham um papel importante no DESENVOLVIMENTO BRASIL 2035, na situação atual.

Tabela 2: Variáveis e os respectivos Atores Variáveis Críticas Atores

1ª. Reforma política – Sistema político representativo e responsivo

Mídia Sociedade OAB Congresso Empresas

2ª. Segurança e Defesa (Vários aspectos)

Poder Executivo Forças Armadas Academia Poder Judiciário Sociedade

3ª. Corrupção / Disseminada (cultura)

Sociedade Poder Judiciário Ministério da Educação OAB

4ª. Inversão da pirâmide intelectual do Brasil

IES MCTI Confederações Empresa Forcas Aramadas Poder Executivo

5ª. Dependência tecnológica

Academia Sociedade Poder Legislativo Sistema S (SENAI, SECS, SESI, SENAC, etc)

6ª. Infraestrutura deficitária Congresso Empresas Investidores Estrangeiros

7ª. Superpopulação nas grandes cidades brasileiras

Movimentos Sociais Distritos ou Comunidades Prefeituras Secretárias de Planejamento

8ª. Haverá uma mídia de qualidade

Empresas de TI Órgãos Reguladores ABI Poder Judiciário

9ª. Desenvolvimento das economias locais, APLs com valorização das competências criativas

FIESP CNI Associações Comerciais CORECON IES

Ao analisar os Atores considerando as variáveis principais, nota-se uma repetição, ou que alguns dos atores abrange outros. Diante dessa análise, elaboru-se uma lista única dos ATORES, conforme tabela 3. Além disso, durante esta análise verificou-se que Atores importantes não haviam sido listados, tais como: Ministério Público e Sindicato dos Trabalhadores, que foram inclusos.

2 BASSALER, Nathalie, “Le jeu des acteurs de l’information géographique : un cas appliqué de la

méthode MACTOR“, Cahier du Lipsor, nº 17, mai 2004.


9

Tabela 3: Lista Única de Atores

1 Mídia 2 Sociedade 3 Poder Legislativo 4 Empresas 5 Poder Executivo 6 Forças Armadas 7 Comunidade acadêmica 8 Poder Judiciário 9 Ministério da Educação 10 Ministério de Ciência e Tecnologia 11 Confederações 12 Investidores Estrangeiros 13 Movimentos Sociais 15 Distritos ou Comunidades 16 Prefeituras 17 Ministério Público 18 Órgãos Reguladores 19 Sindicato dos Trabalhadores

Após esta análise deverão os participantes identificar para cada ATOR: descrição do ator, a finalidade, a missão, os objetivos estratégicos e operacionais, os projetos e se possível as estratégias, os pontos fortes e fracos. Listar as possíveis referências bibliográficas de onde foram obtidas as informações. Oficina: Identificar os Desafios, os Campos de Batalha e os Objetivos Associados

Neste caso, na reflexão sobre os atores do DESENVOLVIMENTO BRASIL 2035, torna-se importante a identificação dos desafios dos atores, em razão das questões de incertezas, e da possibilidade de perda ou de ganho para cada um dos atores diante do desafio, isto é, do que está em jogo no DESENVOLVIMENTO BRASIL 2035 em análise.

Um desafio, que pode identificar vários campos de batalha, isto é, onde atuam cada ator, devendo analisar os campos de batalha em função das particularidades das estratégias dos atores envolvidos no DESENVOLVIMENTO BRASIL 2035 em análise.

A identificação dos objetivos de atuação dos atores se faz a partir de cada campo de batalha, que devem ser expressos por meio de um verbo de ação.

Entendendo o que significa desafio, campo de batalha e os objetivos associados à atuação dos atores, conforme Bassaler (2004)3, elabora-se a tabela abaixo, considerando, inicialmente, a reflexão individual e depois a coletiva.

3 BASSALER, Nathalie, “Le jeu des acteurs de l’information géographique : un cas appliqué de la

méthode MACTOR“, Cahier du Lipsor, nº 17, mai 2004.

Desafios Campos de Batalhas ou Situações em Jogo

Objetivos Associados à Atuação dos Atores

D1

SJ1 O1 O2

SJ2 O4 O5

SJ3 O6 SJ4 O7


10

• Durante 10 à 15 minutos, cada participante estabeleceu em silêncio e por escrito a lista de desafios dos atores, depois identifica os campos de batalha para cada um dos desafios e, finalmente, identificar por campo de batalha os objetivos associados à atuação dos atores.

• O grupo obterá, assim, os desafios, os respectivos campos de batalhas, e estes os objetivos associados à atuação dos atores do DESENVOLVIMENTO BRASIL 2035 em questão, considerando os objetivos e horizonte definido, seu ambiente hoje e no futuro.

. . . . . .

. . .

. . . . . . . . .

Dn SJn On


11

A tabela 4 mostra os resultados desta reflexão.

Tabela 4: Identificação dos Objetivos a partir dos Campos de Batalhas e, estes, dos Desafios Desafios Campos de Batalhas ou Situações em Jogo Objetivos Associados à Atuação dos Atores

• Mudança da Estrutura do Estado • Falta de consciência do Povo sobre o poder que

dele emana • Conciliar interesses • Combater a “cultura” da corrupção • Processar informações • Equidade entre os atores • Engajamento da sociedade • Apropriação dos indivíduos do papel por um

Brasil melhor • Incentivo à pesquisa científica e tecnológica • Desenvolvimento sócio econômico • Sedimentação da “cultura” de defesa • Aumentar o nível educacional da população

brasileira • Maior transparência nas contas públicas • Elaborar plano de políticas públicas integrada

evitando superposição • Colaboração entre os atores • Defesa do território e patrimônio nacional • Maior integração regional e mundial • Aumentar a consciência cidadã do brasileiro • Reduzir violência social • Priorização e viabilização dos projetos • Ter acesso irrestrito à informação • Reduzir níveis de desigualdade geradores de

desinteresse da população • Obter um balanço aceitável entre consumo e

uso dos recursos

• 3 Poderes • Interface entre o povo e seus representantes • Fóruns públicos • Espaços públicos • Sociedade • Governo Local • Mídias e divulgação • Academia (todos os níveis) • Relação capital x trabalho • Opinião pública • Poder público em conjunto com iniciativa privada

utilizando pesquisas • Esferas governamentais e Ministério Público • Maior protagonismo político no exterior • Núcleo familiar em interação com a sociedade • Ciber espaço • Legislativo e executivo como influenciadores • Interesse social coletivo x interesse individual e

privado • Mercado Consumidor

• Conquistar o Parlamentarismo • Educação do povo sobre valores e mecanismos da democracia • Definir processos e modos de ação • Atingir credibilidade do Poder Público • Definir metodologia de trabalho conjunta • Estabelecer metas e obedecer prazos • Aplicar documentos e normas • Instituir símbolo positivo e desejável de cidadania • Sanear os processos de redução das desigualdades e melhoria dos

serviços • Estimular a participação efetiva da sociedade • Oferecer recompensas e reconhecimento para ações pró-sociedade • Atingir menor desigualdade sócio econômica • Manter o Brasil uma só sociedade aberta, plural, mais segura e

democrática • Fiscalizar com mais eficiência • Acabar com a expressão “país em desenvolvimento” e tornar “país

desenvolvido” • Atingir maior participação no PIB mundial • Sensibilizar os atores sobre acordos e benefícios para todos • Ter recursos humanos e materiais para F.F.A.A. • Fortalecer a economia brasileira • Ter um ensino público baseado nas escolas militares • Escalonar projetos com propósitos comuns • Atingir autossuficiência em ciência e tecnologia • Promover uma educação para cidadania • Acionar ministério público • Usar recursos naturais de forma consciente (repensar consumismo)


12

Os participantes após a identificação de 25 objetivos associados aos atores identificado, verificaram a possibilidade de agrupar os objetivos procurando uma redação que expressasse cada um dos agrupamentos identificados, conforme a tabela 5:

Tabela 5: Agrupamento dos Objetivos associados à atuação dos Atores Objetivos Associados à Atuação dos Atores

Identificados Objetivos que representam o agrupamento dos

objetivos associados à atuação dos Atores • Promover uma educação para cidadania

• Promover educação de qualidade que fortaleça a cidadania em ambiente democrático

• Educação do povo sobre valores e mecanismos da democracia

• Ter um ensino público baseado nas escolas militares

• Definir processos e modos de ação • Conceber a visão estratégica para o país

formular políticas e definir ações • Definir metodologia de trabalho conjunta

• Aplicar documentos e normas

• Estabelecer metas e obedecer prazos

• Gerir projetos considerando práticas sustentáveis

• Escalonar projetos com propósitos comuns

• Usar recursos naturais de forma consciente (repensar consumismo)

• Acabar com a expressão “país em desenvolvimento” e tornar “país desenvolvido”

• Promover o desenvolvimento sustentável melhorando a distribuição de renda

• Atingir maior participação no PIB mundial

• Atingir menor desigualdade sócio econômica

• Sanear os processos de redução das desigualdades e melhoria dos serviços

• Fortalecer a economia brasileira

• Atingir autossuficiência em ciência e tecnologia

• Estimular a participação efetiva da sociedade

• Incentivar a participação efetiva da sociedade de forma aberta, plural e democrática, com segurança

• Sensibilizar os atores sobre acordos e benefícios para todos

• Manter o Brasil uma só sociedade aberta, plural, mais segura e democrática

• Oferecer recompensas e reconhecimento para ações pró-sociedade

• Instituir símbolo positivo e desejável de cidadania

• Fiscalizar com mais eficiência • Aprimorar os sistemas de fiscalização e

controle da gestão pública • Acionar ministério público

• Atingir credibilidade do Poder Público

• Ter recursos humanos e materiais para F.F.A.A. • Ter recursos humanos e materiais para F.F.A.A.

• Conquistar o Parlamentarismo • Conquistar o Parlamentarismo


13

Na análise dos ATORES deveremos lembrar do seguinte quadro a seguir:

Poder Legitimidade Urgência

Latente

Adormecido Não agirão enquanto não adquirir

outro atributo

Reivindicador Tendo urgência serão incômodos e

algumas vezes barulhentos

Discreto São organizações filantrópicas que

não possuem poder e urgência, mas que deve ter uma atenção

Com expectativa

Perigosos Será coercivo, violento e perigoso

para todos envolvidos.

Dominantes Formam a coligação dominante,

em que seus interesses e expectativas marcam a diferença

Dependentes Dependem de outros para

assegurar que seus interesses sejam defendidos

Definitivo Definitivos

Necessitam de maior atenção, fazem parte da coligação dominante e são os mais importantes

Quadro 1: Mapeamento dos Agentes Sociais e dos ATORES Fonte: Mitchell, Agle e Wood (1997) 4 e Roque (2008) 5

� ANÁLISE ESTRUTURAL DOS ATORES E OBJETIVOS _ MACTOR

A partir dessas informações foi utilizado o software MACTOR, do LIPSOR – CNAM, onde os atores e os objetivos identificados foram registrados, gerando registros de dados e os respectivos nomes mnemônicos ou curtos. A partir destas informações foram construídas as matrizes ATOR x ATOR e ATORES x OBJETIVOS, iniciando-se a análise dos Atores, por meio do software MACTOR6, do LIPSOR – CNAM. .

4 MITCHELL, R. K., AGLE, B. R. and WOOD, D. J. Toward a theory of stakeholder identification and salience:

defining the principle of who and what realy counts. New York: Academy of Management Review, vol. 22, No. 4,

p 853-886, 1997. 5 ROQUE, A. Identificação e envolvimento dos stakeholders: Benefícios para o 3º. Setor. In: Congresso Internacional

de Inovação Social de 2008. Lisboa:Fundação Calouste Gulbenkian, maio de 2008. 6 Para utilizar o MACTOR, nesta oficina, veja no arquivo: Mactor_Brasil_2035.xml

Mactor - PROJETO BRASIL 2035 FEA USP PAGE 14 / 86

The MACTOR method is created by Michel Godet and developed within LIPSOR - Godet, M. “Manuel de prospective stratégique, Tome 2”. Dunod 2001 -

Godet, M. “Creating Futures Scenario Planning as a strategic Management Tool”. Economica

Mactor Report

PROJETO BRASIL 2035 FEA USP




SU M M A R Y

I.I.I.I. APRESENTAÇÃO DOS PARAPRESENTAÇÃO DOS PARAPRESENTAÇÃO DOS PARAPRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTESTICIPANTESTICIPANTESTICIPANTES ............................................................................................................................................................................................................................................................................................ 17171717

1. Lista dos participantes................................................................................................................. 17

II.II.II.II. APRESENTAÇÃO DOS ATOAPRESENTAÇÃO DOS ATOAPRESENTAÇÃO DOS ATOAPRESENTAÇÃO DOS ATORESRESRESRES ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 17171717

1. Listas dos Atores ......................................................................................................................... 17

2. Descrição dos Atores ................................................................................................................... 17

III.III.III.III. APRESENTAÇÃO DOS OBJAPRESENTAÇÃO DOS OBJAPRESENTAÇÃO DOS OBJAPRESENTAÇÃO DOS OBJETIVOSETIVOSETIVOSETIVOS ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 48484848

1. Lista dos objetivos ....................................................................................................................... 48

2. Descrição dos Objetivos .............................................................................................................. 48

IV.IV.IV.IV. DADOS DE ENTRADA DASDADOS DE ENTRADA DASDADOS DE ENTRADA DASDADOS DE ENTRADA DAS MATRIZESMATRIZESMATRIZESMATRIZES .................................................................................................................................................................................................................................................................................... 49494949

1. Matriz de influências diretas (MDI) ............................................................................................. 49

2. Matriz de posições valorizadas (2MAO) ...................................................................................... 50

V.V.V.V. RESULTOS DO ESTUDORESULTOS DO ESTUDORESULTOS DO ESTUDORESULTOS DO ESTUDO .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 51515151

VI.VI.VI.VI. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 51515151

1. Influências diretas e indiretas ..................................................................................................... 51

2. ......................................................................................................................................................... 51

3. ......................................................................................................................................................... 51

1. Matrizes de influências diretas e indiretas (MDII) ........................................................................ 51

2. Mapa de influências diretas e indiretas entre atores ........................................................... 52

3. Escala real de influências (NS) ....................................................................................................... 54

4. Competitividade (Relação de forças) MDII .................................................................................... 55

5. Matriz de Máxima influência direta e indireta (MMDII) ........................................................ 60

6. Competitividade (relação de força) MMDII ............................................................................ 61

4. Relacionamento Atores e Objetivos ........................................................................................ 66

5. ......................................................................................................................................................... 66

1. Relacionamento de Ordem 1 .................................................................................................... 66

2. Relacionamento de Ordem 2 ................................................................................................... 66

3. Relacionamento de Ordem 3 .................................................................................................... 68

6. A convergência entre os atores ............................................................................................... 70

7. ......................................................................................................................................................... 70




1. Convergência de Ordem 1......................................................................................................... 70

2. Convergência de Ordem 2.. ....................................................................................................... 72

3. Convergência de Ordem 3 ......................................................................................................... 74

8. Divergência entre Atores .......................................................................................................... 76

9. ......................................................................................................................................................... 76

1. Divergência de Ordem 1 ............................................................................................................ 76

2. Divergência de Ordem 2 ................................................................................................................ 78

3. Divergência de Ordem 3 ................................................................................................................ 80

10. Ambivalência de Ator .............................................................................................................. 82

1. Matriz de ambivalência de ator ............................................................................................... 82

2. Histograma de ambivalência de ator ............................................................................................ 82

11. Distância real entre os objetivos .......................................................................................... 84

1. Mapa (Plano) de disntâncias reais entre os objetivos ................................................................... 84

2. Gráfico de distências reais entre os objetivos ............................................................................... 84

12. Distância real entre os atores............................................................................................... 85

1. Mapa de Distâncias reais entre os atores ..................................................................................... 85

2. Gráfico de Distâncias reais entre os atores ................................................................................... 86




AP R E S E N T A Ç Ã O D O S PA R T I C I A N T E S

L I S T A D O S P A R T I C I P A N T E S • FISCHMANN ADALBERTO • AULICINO ANTONIO LUIS • KOBAYASHI CLARICE • SCHNEIDER EDUARDO RODRIGUES • MENDES ENIR • PRADO HÉRCULES ANTONIO DO • TRABUCO ISAAC • FONTES RONALDO • COSTA JOSÉ AUGUSTO VIEIRA • FRONZAGLIA THOMAZ • PEREIRA RUBENS • BLASER PAULO • HOURNEAUX Junior FLÁVIO • ALVES Sabrina Herzog Mainho • FERRAROLI FRANCISCO • COLLETTO ARMANDO DAL • SILVA Francisco Queiroz da • MARTINS COSTA NEUSELI

AP R E S E N T A Ç Ã O D O S A T O R E S

L I S T A D O S A T O R E S 1. EMPRESAS (EMPRESAS) 2. ÓRGÃO REGULADOR (ORREGULA) 3. FORÇAS ARMADAS (FORARMA) 4. SOCIEDADE BRASILEIRA (SOCBRAS) 5. MIDIA (MIDIA) 6. PREFEITURA (PREFEITU) 7. MINISTÉRIO PÚBLICO (MINPUBLICO) 8. PODER EXECUTIVO (PODEXECUTI) 9. PODER LEGISLATIVO (PODLEGISLA) 10. COMUNIDADE ACADÊMICA (COMACADE) 11. MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO (MINEDUCA) 12. MINISTÉRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO e COMUNICAÇÃO (MCTCOMUNI) 13. CONFEDERAÇÕES (CONFEDERA) 14. INVESTIDORES ESTRANGEIROS (INVESTRANG) 15. MOVIMENTOS SOCIAIS (MOVISOCIAL) 16. DISTRITOS E COMUNIDADES (DISTRICOMU) 17. SINDICATO DOS TRABALHADORES (SINDITRAB) 18. PODER JUDICIÀRIO (PODJUDICIA)

D E S C R I Ç Ã O D O S A T O R E S

EMPRESAS (EMPRESAS) Descrição :

Ator - Empresas 1 - Concepção, Missão e Objetivos A empresa é um organismo social que desenvolve, produz e comercializa produtos e serviços,

visando satisfação do cliente, com tecnologia adequada e qualidade superior. A imagem convencional da empresa é a de que busca otimizar recursos, desenvolver e

conquistar mercados com o objetivo estrito do lucro.




Uma abordagem moderna considera sua inserção social, com ente também responsável pelo desenvolvimento e equilíbrio do entorno, respeitando o indivíduo, a sociedade e o meio ambiente.

A Missão da empresa é a identificação do que ela pretende fazer, para quem, para quê, como, onde fazer e qual responsabilidade social deve ter. E os Objetivos são resultados quantitativos e qualitativos que a empresa precisa alcançar em prazo determinado, no contexto de seu ambiente para cumprir sua Missão.

Os Objetivos asseguram um alto grau de unidade de ação ao seu corpo funcional e permitem equacionar questões como sua situação atual e encaminhamento futuro, resultados esperados ao definir ações e principalmente o que deve representar para seus proprietários, seus públicos-alvo e para a sociedade a qual pertence. (Raimar Richers FGV-SP).

2 - Estratégia O Planejamento Estratégico não objetiva de forma primária unicamente o lucro, mas busca

dar uma direção adequada às atividades da empresa ao estabelecer objetivos de vendas, lucros, participação de mercado, inovação e retorno sobre investimento. (George Steiner)

Peter Drucker acrescenta que "Estratégia é o que a empresa decide fazer considerando o ambiente para atingir seus Objetivos, respeitando os Princípios, visando cumprir a Missão no Negócio".

A estratégia é a arte de explorar condições favoráveis com o fim de alcançar Objetivos específicos. Ao planejar e executar movimentos e operações visando alcançar ou manter posições relativas e potenciais favoráveis a futuras ações táticas sobre determinados Objetivos.

Kenneth Andrews estabelece recursos na formulação de estratégias. Já Peter Drucker define como base a análise do ambiente situacional, considerando fatores internos e externos. A percepção das demandas e oportunidades, mercado, demografia e desenvolvimento social permitem avaliar qual a força que empresa tem, quais são suas competências e onde e como elas preenchem suas necessidades, demandas e oportunidades.

Porter define que as empresas de sucesso são aquelas que descobrem sua vantagem competitiva, com adequada e coerente aplicação de recursos sob princípios de criatividade e inovação.

Mas deve levar em conta não só a preservação e proteção do meio ambiente, mas principalmente um equilíbrio entre lucro e aspirações de seus funcionários com satisfação do mercado com seus produtos e serviços.

3 - O papel do Estado O Estado deve prover condições e recursos para que as empresas e os cidadãos possam

crescer e se desenvolver em um ambiente de paz e solidariedade, sob uma consistente percepção do ambiente competitivo global.

O Estado como potencial agente indutor do desenvolvimento econômico pode estabelecer políticas que estimulem os agentes, atuando também para reduzir concentração de poder econômico para garantir estabilidade ao mercado, buscando eficiência e equidade.

Paulo Silvino Ribeiro bem coloca que "a eficiência está ligada à questão da otimização da produção, do uso e alocação dos recursos (sejam eles matéria-prima ou capital) e do desenvolvimento da capacidade produtiva em termos de desenvolvimento tecnológico. Já a equidade diz respeito à redistribuição da renda, à criação de condições para uma boa qualidade de vida, buscando-se condições para que todos os indivíduos tenham acesso às condições básicas e necessárias ao bem-estar social. Porém, buscar eficiência e equidade em um contexto no qual predomina o sistema capitalista não é tarefa fácil, uma vez que as bases do capitalismo estão assentadas na acumulação da riqueza, na propriedade privada e, dessa forma, na desigualdade entre as pessoas."

Objetivos e Metas :

Obter lucro Contribuir com o desenvolvimento do Brasil Fazer lobby junto ao governo para atender seu objetivo principal de lucro

Forças : Contribui com o desenvolvimento do Brasil




Gera trabalho e renda Fraquezas :

As empresas realmente brasileiras tem dificuldade de dizer aos 3 poderes de forma conjunto e pensando no desenvolvimento do Brasil quais são os problemas reais do país

São muito individualistas e a maioria dos gestores não estão preparados para administrar as empresas com seriedade

As pequenas e médias empresas falta conhecimento de gestão Muitas empresas sonegam os impostas e taxas, com a justificativa que não ha retorno por

parte do Estado

ÓRGÃO REGULADOR (ORREGULA) Desrição :

Conceitos e Definições São os responsáveis por normatizar determinados setores não só em âmbito econômico, mas

também jurídico e institucional dentro de uma sociedade. Alguns exercem a função de fiscalizadores de empresas que atuam no setor cerne de sua existência como por exemplo a ANATEL para comunicações. Outros, como o PROCON, fiscalizam e acompanham as relações de consumo e age na defesa do consumidor sem porem legislar. A denominação órgão na língua portuguesa sugere autonomia. Regulador se refere a quem regula ou regulariza algo. Logo entende-se, no caso, que se associa a independência com a função de regular. Em nosso país podem tomar várias formas, inclusive serem interiorizados em outros órgãos de maior abrangência como por exemplo um ministério. O Banco Central, órgão regulador do sistema financeiro brasileiro, controla a inflação visando estabilizar o poder de compra do Real e com isso tem o poder de regular a Economia do país. Em uma empresa, o conselho de Administração tem o papel de regular e fiscalizar para garantir um alinhamento entre a atividade fim e as internas, emitindo regras para que todos possam trabalhar profissionalmente e controlados no seu desempenho. Para efeito de nossa análise, será importante definir a abrangência, pois, como já percebemos, encontraremos organismos com atividades de regulação nos mais variados graus de intensidade ade por toda estrutura organizacional da administração direta ou indireta.

O Brasil, já no início do século XX criou entidades com funções regulatórias na economia. Exemplos são o Instituto Permanente em Defesa do Café, criado em 1923, o Instituto do Açucar e Alcool em 1933 e vários outros que se sucederam na forma de autarquias. O grande inspirador desse modelo foi o Estados Unidos que começou a utilizar órgãos reguladores ainda no século XIX quando se iniciou o desenvolvimento de ferrovias no pais.

A partir da década de 90 com a implantação da política de neoliberalismo, e consequente transferência de atividades para o capital privado, adota-se no Brasil a filosofia de agências reguladoras como forma de viabilizar as garantias para todas as partes na execução equilibrada dos contratos de concessão de serviços anteriormente nas mãos do estado. A influência europeia prevaleceu na concepção do modelo brasileiro de Agências Reguladoras.

Agência reguladora é uma pessoa jurídica <https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_jur%C3%ADdica> de Direito público <https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_p%C3%BAblico> interno, geralmente constituda sob a forma de autarquia <https://pt.wikipedia.org/wiki/Autarquia> especial ou outro ente da administração indireta <https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_indireta>, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia <https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia> de um país, a exemplo dos setores de energia elétrica <https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9trica>, telecomunicações <https://pt.wikipedia.org/wiki/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es>, produção <https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o> e comercialização <https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio> de petróleo <https://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo>, recursos hídricos <https://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_h%C3%ADdricos>, mercado audiovisual <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mercado_audiovisual&action=edit&redlink=1>, planos e seguros de saúde suplementar <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Planos_e_seguros_de_sa%C3%BAde_suplementar&action=edit&redlink=1>, mercado de fármacos <https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1rmacos> e




vigilância sanitária <https://pt.wikipedia.org/wiki/Vigil%C3%A2ncia_sanit%C3%A1ria>, aviação civil <https://pt.wikipedia.org/wiki/Avia%C3%A7%C3%A3o_civil>, transportes <https://pt.wikipedia.org/wiki/Transportes> terrestres ou aquaviários <https://pt.wikipedia.org/wiki/Transportes> etc.

As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem natureza de Autarquia com regime jurídico especial. Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.

Estas devem exercer a fiscalização, controle e, sobretudo, poder regulador incidente sobre serviços delegado a terceiros. Correspondem, assim, a autarquias sujeitas a regime especial criadas por lei para aquela finalidade especifica. Diz-se que seu regime é especial, ante a maior ou menor autonomia que detém e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e afastada a possibilidade de exoneração ad nutum, ou seja, a qualquer momento). Não são, porém, independentes. Estão sujeitas ao mesmo tratamento das autarquias, e passiveis de idênticos mecanismos de controle.

Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República após prévia aprovação pelo Senado Federal. Estes dirigentes gozam de mandatos com prazo fixo e só saem do cargo mediante renúncia ou condenação judicial. Encerrado o mandato, os ex-diretores ficarão impedidos de prestar, pelo período de doze meses, qualquer tipo de serviço a empresas controladas pela agência a qual pertencia

Criam normas que têm de ser obedecidas pelas empresas ou instituições que atuam na área sob sua responsabilidade. Por exemplo, a ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, é o órgão regulador que cria as regras que têm de ser observadas por todas as empresas de aviação, aeroportos, escolas de aviação, etc. O IBAMA é órgão que regula a relação de empresas e instituições com o meio ambiente, a ANTT regula os transportes terrestres e por aí vai - há muitos órgãos reguladores em vários segmentos, nos âmbitos federal, estadual e municipal.

Exemplos de Agenicas Reguladoras Na esfera <https://pt.wikipedia.org/wiki/Esfera_(governo)> federal

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Federal> brasileira <https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil>, são exemplos de agências reguladoras a ANATEL <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Telecomunica%C3%A7%C3%B5es>, ANEEL <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Energia_El%C3%A9trica>, ANCINE <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_do_Cinema>, ANAC <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Avia%C3%A7%C3%A3o_Civil>, ANTAQ <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Transportes_Aquavi%C3%A1rios>, ANTT <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Transportes_Terrestres>, ANP <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_do_Petr%C3%B3leo>, ANVISA <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Vigil%C3%A2ncia_Sanit%C3%A1ria>, ANS <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Sa%C3%BAde_Suplementar> e ANA <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_%C3%81guas>.

No Brasil, além das agências reguladoras federais, existem agências reguladoras estaduais e municipais, como a ARCE - Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará[2] <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_reguladora> , e a AGERGS - Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul.

Objetivos e Metas :

Levantar dados, análise e realizar estudos sobre o mercado objeto da regulação. Elaborar normas disciplinadoras do setor regulado e execução da política setorial determinada

pelo Poder Executivo, de acordo com os condicionamentos legislativos (frutos da construção normativa no seio do Poder Legislativo).

Fiscalizar o cumprimento, pelos agentes do mercado, das normas reguladoras Defender os direitos do consumidor Incentivar à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais, objetivando à

eliminação de barreiras de entrada e desenvolver mecanismos de suporte à concorrência




Gerir contratos de concessão e termos de autorização e permissão de serviços públicos delegados, principalmente fiscalizando o cumprimento dos deveres inerentes à outorga, à aplicação da política tarifária etc.

Arbitrar entre os agentes do mercado, sempre que prevista na lei de instituição. Fraças :

Traz tranquilidade para os consumidores em razão de ter um órgão regulador A existência do órgão regulador específico dificulta a possibilidade de transgressões Facilidade de obtenção de recursos

Fraquezas : Dificuldade de acesso pelos consumidores Falta de divulgação dos serviços dos Órgãos Reguladores para os consumidores Reclamações dos consumidores demoram para serem resolvidas

FORÇAS ARMADAS (FORARMA) Descrição :

Conforme a Constituição Federal de 1988, "As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem" (BRASIL 2006, art. 142).

A característica nacional das Forças Armadas fica evidenciada em diversos aspectos de sua organização e articulação, pois estão presentes em todos os estados membros da Federação. Além disso, grande ênfase é atribuída à vivência nacional dos seus integrantes, bem como o ingresso em seus quadros permanentes (oficiais e praças) por meio de concurso público nacional. Para exemplificar, no caso da Academia Militar das Agulhas Negras foram cerca 35.000 candidatos (homens e mulheres) para 500 vagas em 2016; tratando-se do efetivo variável (não estável) a entrada nas Forças se dá pelo serviço militar obrigatório (oficiais e praças). Dessa forma, procura-se assegurar que as Forças Armadas sejam um retrato o mais fidedigno possível da sociedade brasileira.

A permanência das instituições possui aspectos objetivos e subjetivos. Os objetivos são assegurados pelas Constituição Federal (CF), leis e decretos. Os subjetivos consubstanciam-se nos seus valores amalgamados pelos exemplos e ações dos seus integrantes em tempo de paz ou de guerra, no Brasil ou no exterior. A eles são atribuídos grande valor simbólico e místico. Por exemplo, os espadins dos cadetes das academias militares são de posse temporária, sendo recebidos ao ingressarem e devolvidos ao concluírem, caracterizando a passagem dos valores e da honra militar entre as sucessivas gerações.

A hierarquia e disciplina nas forças armadas são completamente imbricadas e inseparáveis, pois estão diretamente relacionadas com aspectos do seu emprego instrumental. A hierarquia refere-se ao escalonamento vertical dos postos e graduações e é possui forte conotação legal, pois é assegurada nas leis e regulada nos dispositivos internos das Forças. Apesar de sua forte conotação legal, a hierarquia nas Forças parece possuir aspectos antropológicos, pois em 2000 anos pouco se alterou. Vejamos a comparação entre o exército romano e do Brasil: o decurião comandava oito homens, hoje o 3º sargento comanda 8 homens; o centurião comandava a centúria (100 homens), o capitão hoje comanda a companhia estrutura de aproximadamente o mesmo efetivo; o centurião principal comandava a coorte (seis centúrias, entre 480 e 600 homens), o coronel comanda o batalhão que possui entre 5 e seis companhias; o legado comandava a legião (10 coortes, 5300 homens), o general-de-brigada comanda a brigada (entre 4000 e 5000 homens). O legado era o primeiro posto designado pelo imperador, o general-de-brigada é primeiro posto promovido pelo Presidente da República. Além disso, cabe lembrar que a disciplina militar não se sustenta somente nos regulamentos, mas é principalmente uma construção cotidiana, que foi imortalizada por Camões em sua obra.

"A disciplina militar prestante não se aprende, Senhor, na fantasia, sonhando, imaginando ou

estudando, senão vendo, tratando e pelejando." Os Lusíadas, L.V. de Camões, Canto X, CLIII Missão das Forças Armadas




Destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. Além dessa missão constitucional (Art. 142), existem outros diversos encargos remetidos por legislação infraconstitucional.

Objetivos e Metas : Garantir a soberania, o patrimônio nacional e a integridade territorial Defender os interesses nacionais e as pessoas, os bens e os recursos brasileiros no exterior Contribuir para a preservação da coesão e da unidade nacionais Contribuir para a estabilidade regional Contribuir para a manutenção da paz e da segurança internacionais Intensificar a projeção do Brasil no concerto das nações e sua maior inserção em processos

decisórios internacionais Manterem-se modernas, integradas, adestradas e balanceadas, e com crescente

profissionalização, operando de forma conjunta e adequadamente desdobradas no território nacional Conscientizar a sociedade brasileira da importância dos assuntos de defesa do País Desenvolver a indústria nacional de defesa, orientada para a obtenção da autonomia em

tecnologias indispensáveis Estruturar-se em torno de capacidades, dotando-se de pessoal e material compatíveis com

os planejamentos estratégicos e operacionais . desenvolver o potencial de logística de defesa e de mobilização nacional

Forças : Credibilidade perante a sociedade brasileira Abrangência nacional Serviço militar obrigatório Sistema de ensino Crescente consciência de defesa cibernética

Fraquezas : Carências orçamentárias Dificuldade dos governos em se relacionar com as instituições de estado Relativo distanciamento dos formadores de opinião

SOCIEDADE BRASILEIRA (SOCBRAS) Descrição :

1. Sociedade Existem várias formas de caracterizar uma sociedade, sendo uma definição mais geral de

sociedade é um sistema de interações humanas culturalmente padronizadas. Outra caracterização de uma sociedade é sua cultura, definida por um sistema de símbolos, valores e normas, como também é um sistema de posições e papéis.

Além disso, a sociedade é uma rede de relacionamentos sociais, podendo ser ainda um sistema institucional, por exemplo, sociedade anônima, sociedade civil, sociedade artística etc. A origem da palavra sociedade vem do latim societas, que significa associação amistosa com outros.

O termo sociedade é utilizado para definir o conjunto de pessoas cidadãs de um país, que possuem um estado, que são governados por instituições nacionais que aspiram ao bem-estar dessa coletividade. Essa sociedade deve ter uma organização social, de instituições e regulamentações que definem a vida dos indivíduos e suas relações.

O processo prospectivo contribui para a gestão democrática à medida que os representantes da sociedade participam e se apropriam, conforme Godet (2001), do processo e conduzem sua governança, dependendo da tipologia utilizada, conforme Bootz e Monti (2008).

2. Gestão Democrática De acordo com Gadotti (2014), a gestão democrática não é só um princípio pedagógico, ela é

também um preceito constitucional, conforme o parágrafo único do artigo primeiro da Constituição Federal de 1988 estabelece como cláusula pétrea que "todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente", Constituição (1988), consagrando uma nova ordem jurídica e política no país com base em dois pilares: a democracia representativa (indireta) e




a democracia participativa (direta), entendendo a participação social e popular como princípio inerente à democracia.

Segundo Gadotti (2014), a participação popular e a gestão democrática fazem parte da tradição das chamadas "pedagogias participativas", que incidem positivamente na aprendizagem, concluindo que a participação e a autonomia compõem a própria natureza do ato pedagógico, sendo que a participação é um pressuposto da própria aprendizagem. Para Godet (2001) a aquisição de conhecimento, a aprendizagem, é um dos requisitos para a apropriação, porque aprende a conhecer o território e com isso há o comprometimento. Gadotti (2014) ressalta que formar para a participação é, também, formar para a cidadania, isto é, formar o cidadão para participar, com responsabilidade, do destino de seu país, neste artigo do território.

A participação da sociedade, conforme Gadotti (2014), apresenta duas formas, a participação social e a participação popular.

A Participação Social se dá nos espaços e mecanismos do controle social como nas conferências, conselhos, ouvidorias, audiências públicas etc. De acordo com Gadotti (2014), essa forma de atuação da sociedade civil organizada, como categoria e como conceito metodológico e político, é fundamental para o controle, a fiscalização, o acompanhamento e a implementação das políticas públicas, como também praticar o diálogo e uma relação entre os governos e a sociedade civil. É assim entendida pelos gestores públicos que a promovem.

A Participação Popular, por outro lado, segundo Gadotti (2015), corresponde às formas mais independentes e autônomas de organização e de atuação política dos grupos das classes populares e trabalhadoras e que se constituem em movimentos sociais, associações de moradores, lutas sindicais etc. A Participação Popular corresponde ao confronto mais direto do que a participação social, por meio de ocupações, marchas, lutas comunitárias etc. Embora em determinados momentos, dialogando e negociando pontualmente com os governos, essas formas de organização e mobilização não atuam dentro de programas públicos e nem se subordinam às suas regras e regulamentos. A participação não só define a qualidade da democracia como a forma de viver a democracia.

A participação dos representantes da sociedade no processo prospectivo é um pouco de cada tipo de participação apresentada por Gadotti, possui a independência, por meio de uma governança, conforme Rey-Valette et al. (2011) e Charreaux (1997) definem, isto é, não tem o binômio do eleito pelo voto e do funcionário público graduado, porém a gestão não colide com a dos governantes. Nesse processo é solicitado o apoio do Ministério Público, quando este está disponível, conforme artigo 127 da Constituição de 1988: "O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis", Constituição (1988), é importante para que as ações estratégicas e as políticas públicas propostas sejam legalizadas, implantadas e executadas de forma contínua, independente do mandato do governante, caso contrário não haverá continuidade, como hoje ocorre com mandatos de quatro anos, em razão dos planejamentos de longo prazo não são previstos na nossa Constituição.

No Brasil essa participação da sociedade no processo prospectivo ocorreu no Planejamento de Ribeirão Branco e depois na Região Sudoeste Paulista, os demais processos prospectivos ocorridos no Brasil somente houve participação dos representantes de Governo, do Estado e dos especialistas, tanto da academia (universidades e institutos de pesquisas) quanto de consultores, cujo resultado é para apoio à decisão e não condução à mudança. A tipologia utilizada, segundo conforme Bootz e Monti (2008) foi para apoio à decisão, não para condução à mudança, como, talvez se pretendia ou se pretende.

3. Origem da sociedade Brasileira e sua educação Rever a história do Brasil, principalmente, o que ocorreu com sua educação para a sociedade

se tornar tão dependente do estado, diferente de outros países como os Estados Unidos da América. Há diferenças fundamentais entre a colonização portuguesa do Brasil e a colonização britânica

dos Estados Unidos, inicialmente, ambos são semelhantes, porque tiveram início nas áreas costeiras, a beira mar. Ambos, no início, limitaram-se às áreas ao longo das costas, porque eles temiam perder o contato com as cidades europeias e a sua tradição, mas houve um tipo de colonização que foi baseada em aventura e sorte, a portuguesa, enquanto a outra foi baseada na organização de trabalho e racional, a inglesa (HAVIGHURST and MOREIRA, 1969).




As colônias anglo-saxãs do norte dos Estados Unidos, que deram a origem ao país mais rico e a democracia mais poderosa do mundo, cresceu a partir de grupos de pessoas insatisfeitas e infelizes na Europa, mas altamente capazes, porque o seu desajuste resultou de sua independência religiosa e o seu individualismo capitalista. Os Peregrinos vieram para América com a determinação de construir um novo estado, uma nova pátria, que eles planejaram e executaram por meio de uma organização na qual os líderes religiosos e intelectuais predominaram. Eles se opuseram a monarquia inglesa com dignidade e vigor. No início do século XVII os representantes de diversas seitas religiosas se reuniram para formular e aprovar uma regra de tolerância religiosa, que, além de ser necessário e prático também foi um ato de liberdade. Um individualismo deliberado, disciplinado com uma concepção de direitos e deveres civis, desenvolvido nas relações econômicas, sociais e políticas. O sucesso destas colônias se reflete no fato de que, mesmo em seu primeiro século de existência que garantiu algum investimento do capital europeu, fornecido pelo capitalismo ascendente que estava conduzindo a Europa em direção industrialização do século XIX, (HAVIGHURST and MOREIRA, 1969).

Enquanto tudo isso era características das treze colônias norte-americanas, os portugueses no Brasil e os colonos espanhóis da América, nunca vieram com quaisquer outras intenções ou desejos, a não ser de aventura e riquezas. Eles representaram só os interesses de Portugal e da Espanha, que estavam em más condições financeiras. Eles eram nobres empobrecidos e líderes militares sem recursos, sem qualquer interesse na liberdade e sem nenhuma preocupação capitalista sobre a organização social e a construção de uma base econômica liberal para a sociedade, (HAVIGHURST and MOREIRA, 1969).

Na época da colonização, Portugal e Espanha eram países em que o capitalismo não tinha tido um papel importante na direção e organização da economia. No lugar de grandes organizações privadas para a colonização e do comércio colonial, o rei e sua corte tinham que fornecer os meios de conquista e depois tornar as novas posses rentáveis. Os lucros foram garantidos por meio de pesados ??impostos, o que obrigou uma espécie de exploração irracional de curto prazo que devastou os recursos naturais das colônias. Estes contrastes na motivação e método fornecem uma explicação para a extraordinária diferença nas taxas de desenvolvimento entre as colônias britânicas do Norte e as colônias ibéricas do Sul, (HAVIGHURST and MOREIRA, 1969).

Os sistemas educacionais da América do Norte e das colônias sul-americanas refletem estas diferenças. Nas colônias britânicas, os colonos trouxeram as tradições e as práticas educacionais recém desenvolvidas na Inglaterra. Eles procuraram continuar as atividades culturais da pátria de origem, assim como eles continuaram a economia de mercado do velho continente. Mas os colonos portugueses e espanhóis, viviam como aristocratas e, se pudessem, adquiriam terras, escravos, ou peões, ou ainda, eles retrocediam para uma economia de subsistência que não exigia educação, (HAVIGHURST and MOREIRA, 1969).

4. Análise da Participação Social e Popular Brasileira Voltando aos conceitos de Participação social e Participação popular, para a análise dos atores,

no caso a sociedade brasileira, verifica-se o seguinte: 1) Na participação social que ocorre nos espaços e mecanismos do controle social como nas

conferências, conselhos, ouvidorias, audiências públicas, ou as pessoas que se reúnem e desejam determinadas ações dos poderes legislativos e executivo, etc. Em termos nacionais não existe uma unificação, deduzindo-se que não há uma estratégia ou projeto, tendo somente objetivos específicos, daí a dificuldade de definir sua finalidade, a missão, os objetivos estratégicos e operacionais, os projetos e se possível as estratégias, os pontos fortes e fracos. Talvez os pontos fortes e fracos podem ser descritos nas respectivas abas.

2) A participação popular corresponde às formas mais independentes e autônomas de

organização e de atuação política dos grupos das classes populares e trabalhadoras e se constituem em movimentos sociais, associações de moradores, lutas sindicais etc. Este na sua maioria estão unidos e em número menor que aqueles que fazem parte da população social, mas possuem uma finalidade, a missão, os objetivos estratégicos e operacionais, possuem os pontos fracos e fortes.

A finalidade é diminuir a desigualdade social existente, procurando corrigir os problemas sociais.




A sua missão, a razão de ser: sejam por quaisquer meios, assumir o poder e se manter para reduzir ou eliminar a desigualdade, principalmente, em razão do "DNA" deixado pela colonização portuguesa.

Objetivos e Metas : Encontrar formas de mobilizar os diversos integrantes e capilarizar pelo território brasileiro,

nos diversos níveis sociais Encontrar formas de preparar os diversos integrantes para acreditar na "ideologia", que na

maioria das vezes muitos nem sabem do que se trata, mas utilizam a palavra ideologia, conforme Marx e Engels (1974), ideologia é para mascarar a verdade

Encontrar formas de tomar o poder ou permanecer no poder Formar pessoas era, no princípio, para liderança na capilarização da missão Mobilizar as diversas classes sociais em torno da missão Aliar à outros países com os mesmos objetivos ou para perenizar a missão

Forças : Os integrantes da Participação Social se unidos, por enquanto adormecidos, com outros tipos

de atores, poderão ser: coercivos, violentos e perigosos para todos envolvidos, se unidos com os agentes que clamam urgência; ou formam a coligação dominante, em que seus interesses e expectativas marcam a diferença, se unidos com aqueles que são legítimos; ou, finalmente, a coligação dominante e são os mais importantes, se unidos com os agentes que clamam urgência e legítimos, necessitam de maior atenção

PARTICIPAÇÃO POPULAR Possuem fortes lideranças e carismáticas Os objetivos estão claros para a pequena elite desse grupo Possuem uma forte mobilização Integrantes estão comprometidos Participam de projetos, mas se não lhes interessa sabem como descontinuá-los São articulados e com essa articulação procuram destruir aqueles que os confrontam

Fraquezas : Os integrantes da PARTICIPAÇÃO SOCIAL não estão unidos, portanto nunca serão ouvidos

para transformar o país da situação atual para desenvolvido. Porém se despertarem, nos pontos fortes verifica-se o que poderá ocorrer

PARTICIPAÇÃO POPULAR Os que estão na liderança não preparam os liderados, como se quisessem permanecer

eternamente no poder / na liderança desse grupo Possuem uma organização hierárquica, em que os "menos graduados" só devem obedecer,

não podem argumentar Não estão preparados para gerir quaisquer tipos de organizações Todas as organizações desse grupo estão com problemas, sejam fiscais, legais, e com

resultados negativos, sendo essas organizações sem fins lucrativos Não sabem planejar as atividades, sejam operacionais ou estratégicas, fazendo tudo de

improviso, achando que sempre dará certo em razão serem agressivos nas atitudes Não querem se aliar aos que pertencem a Participação Social, talvez medo de contaminar,

mas isso prejudica o desenvolvimento do Brasil Não admitem os erros da elite que os lidera, com medo de enfraquecer, porém é justamente

esses fatos que os está enfraquecendo Os projetos são mal definidos e não possuem gestão de projetos, sempre tendo problemas de

gerir os projetos, tendo maus resultados Não possuem uma base científica nos argumentos, procurando sempre desvalorizar a ciência,

talvez por terem sido sempre descriminados, como se vê na história da evolução social brasileira

MIDIA (MIDIA) Descrição :

- CONTEXTO -




O termo "Mídia" refere-se ao conjunto das empresas de comunicação de massa dentro da indústria cultural. A mídia/comunicação de massa assume destaque vital, principalmente em ambientes urbanos, por ser, muitas vezes, a única fonte de informação acessada pelos indivíduos.

As análises aqui descritas se baseiam na chamada mídia hegemônica. Uma análise mais compreensiva deveria incluir também a chamada mídia alternativa, que opera projetos não-comerciais defendendo interesses daqueles excluídos da mídia mainstream.

As principais teorias que abordam a mídia sob a perspectiva dos efeitos sobre o homem e sociedade são:

Agenda setting - discorre sobre a ideia de que a mídia tem o poder de influenciar a opinião

pública e dizer às pessoas quais são as questões importantes que a sociedade enfrenta. Assim, o que a mídia não aborda teria pouca relevância nos discursos sociais.

A espiral do silêncio - teoriza o fenômeno na qual as pessoas são mais dispostas a revelar

suas opiniões em público se elas acreditam que é a opinião majoritária, sob o receio de que revelar uma opinião impopular as sujeitariam a exclusão social. A teoria é importante para estudos da mídia pois afirma que a comunicação de massa tem o poder de formar opiniões e que há uma crença das pessoas de que a mídia transmite a opinião majoritária.

Ecologia da mídia - hipotetiza que os indivíduos são formados pelas suas interações com a

mídia: a comunicação e a mídia afetam profundamente como os indivíduos vêem e interagem com seu ambiente.

Multiperspectivismo e Mídia É necessário desmistificar o sistema "emissor único x massa de receptores" à medida que as

audiências estão se tornando cada vez mais produtoras de conteúdo. As reflexões de Adorno e Horkheimer sobre a indústria cultural ainda repercutem nas

discussões sobre a sociedade contemporânea: um monstro estandardizando consciências, submetendo a cultura de massa aos interesses do mercado. Existem outras visões a este fenômeno tão evidente e poderoso?

Estudos culturais multiperspectívicos reagiram às definições estruturais/funcionalistas e demonstraram que a relação entre meios de comunicação industrial e massas é mais complexa.

Em seu artigo "Encoding e Decoding" publicado em 1973, Stuart Hall examina as etapas da transmissão televisiva e acaba por imbuir a audiência dos papéis de receptora e fonte da mensagem, já que as empresas emissoras tendem a utilizar as imagens que fazem da audiência para produzir suas programações.

Na América Latina, Jesús Martin-Barbero (1987) deslocou o foco do poder da indústria para os efeitos da mediação. Para ele, os indivíduos atingidos por uma mesma mensagem não a recebem de forma homogênea. Durante a apreensão, as características pessoais vão interferir na interpretação do que está sendo transmitido.

Estas considerações são importantes para a discussão sobre o papel da audiência na formação de uma mídia que apoie o desenvolvimento humano.

Atores dentro da Mídia ? Empresários - dirigem as empresas que controlam os veículos de comunicação. Visam

maior audiência para obterem maior lucro com a venda de espaços publicitários e/ou assinaturas. ? Artistas e produtores de conteúdo - conteúdos são os produtos oferecidos pela mídia.

Os produtores preenchem a grade das emissoras e páginas dos veículos com conteúdos informativos e de entretenimento para atrair audiência.

? Anunciantes/patrocinadores - Oferecem seus produtos nos veículos de mídia pagando mais quanto maior for a audiência do espaço adquirido.

? Audiência - São os consumidores dos produtos de mídia. Usufruem dos conteúdos conforme disponibilidade e interesse.

? Agências reguladoras - São o braço governamental no mercado da mídia. Garantem que as mensagens veiculadas e processos das empresas não ferem as normas vigentes.




Qualidade da mídia Por ser uma dimensão subjetiva, falar em "qualidade" da mídia é um desafio ao consenso

entre as entidades que atuam no campo da comunicação de massa. Em seu livro "Arte no Vídeo", Arlindo Machado, um dos principais teóricos sobre TV no Brasil

aponta que: "A pasteurização cultural, a padronização dos gostos e dos comportamentos, a regulagem de

toda espécie de diversidade em torno da média comum, tudo isso tem contribuído para criar entre as elites intelectuais certa aversão pelo meio."

Entretanto, no mesmo livro, Arlindo indica os caminhos e exemplos de uma TV melhor: mostra que a TV é mais legítima quando deixa expostos seus processos de produção e defende que a qualidade é maior quanto maior for a diversidade dos produtores de conteúdo, incluindo minorias e diferentes comunidades.

Podemos expandir essa reflexão para outros meios além da TV e imaginar que veículos como o YouTube e o Twitter, onde os próprios usuários produzem seus conteúdos, teriam mais qualidade do que as mídias tradicionais, como o Rádio e a TV, cujas propriedades são altamente concentradas nas elites econômicas.

Finalidade da mídia ? Integrante do setor econômico denominado Indústria Cultural, a mídia é formada por

empresas que atuam em sintonia com o poder hegemônico em determinado período e sociedade, defendendo os interesses deste no intuito de manter e ampliar seu mercado e lucro.

Objetivos e Metas :

Obter mais audiência para maximizar lucros Manter e expandir mercados Defender os interesses dos proprietários Validar uma imagem aceitável frente à sociedade Veicular conteúdos atraentes numa sociedade saturada pela quantidade crescente de

informações disponíveis Incorporar as tecnologias da informação, sobretudo a internet, para não perder audiência Construir lobby entre as concorrentes para manter as regras do jogo (normas de concessão

de rádio e TV, liberdade de expressão contra censuras, etc.) Forças :

Controle social e agenda setting: como vimos, a sociedade é bastante influenciada pela mídia Presença: 97,2% dos lares no Brasil possuem TV. A internet é acessada por 54,4% das

pessoas com mais de 10 anos em 2014. (IBGE 2014) Mercado consumidor global: com a internet, veículos de comunicação podem atrair audiência

e anunciantes do mundo inteiro Fraquezas :

Concentração de propriedade - Os proprietários dos grandes veículos não representam a diversidade da sociedade. Ao contrário, são todos integrantes da mesma classe social (super-ricos) e grupo étnico (caucasiano)

Queda de audiência dos veículos tradicionais - veja a crise do jornalismo impresso na qual usuários tendem a receber notícias de veículos gratuitos na internet. A audiência da TV aberta também vêm caindo

Dependência dos anunciantes: cobrar para ter acesso a conteúdo ainda não se mostrou o suficiente para depender menos dos anunciantes

Apelo por audiência - na busca desesperada por atingir o grande público, os veículos apelam para temas sensacionalistas. Vale tudo para se destacar

PREFEITURA (PREFEITU) Descrição :

Entendendo o governo do Brasil A União, os estados e os municípios: além da separação dos poderes (executivo, legislativo e

judiciário), o governo brasileiro também é dividido em três esferas de atuação:




(a) Federal: também chamado de União, é o governo com sede em Brasília (Presidente da República, ministros, Deputados Federais e Senadores);

(b) Estadual (Governador, Secretários do estado e Deputados estaduais); e (c) Municipal: é o governo de cada cidade (Prefeito, Secretários municipais e Vereadores). Distribuição dos poderes no município: (a) Poder judiciário: Em termos gerais, não existe poder judiciário na esfera municipal. O

judiciário que conhecemos normalmente e no qual corre a maior parte dos casos (processos) é estadual ou federal. É claro que existe poder judiciário em cada cidade, mas a administração não cabe ao município. Porém, existe um órgão que pode ser considerado judiciário no município - o Tribunal de Contas. O trabalho do Tribunal de Contas é fiscalizar a aplicação dos recursos da administração pública.

(b) Poder legislativo: É composto pelos vereadores que têm como função modificar ou

manter leis antigas e/ou propor novas leis. Os vereadores também têm o dever de fiscalizar o trabalho da prefeitura. As leis também podem ser propostas pelo poder executivo e até pelos cidadãos, mas será preciso que os vereadores aprovem a lei (veja mais em "como são feitas as leis"). Cada vereador tem o seu gabinete, um escritório onde ele e seus assessores estudam os problemas da cidade e recebem cidadãos e autoridades para ouvir suas opiniões. Na hora de debater e votar as leis, os vereadores se reúnem na Câmara Municipal.

(c) Poder executivo: É formado pelo prefeito (eleito), por seus secretários (escolhidos pelo

prefeito) e por funcionários públicos (parte desses são funcionários concursados e fixos e outra parte é indicada pelo prefeito). A administração municipal é aquela que, de fato, "põe a mão na massa" e presta os serviços para os cidadãos. No entanto, é importante lembrar que devem cumprir leis que definem como deve ser feito o trabalho e como deve ser gasto o dinheiro. Para administrar melhor a cidade, o prefeito e seus secretários podem propor novas leis que são analisadas pelos vereadores que podem aprová-las ou não.

Ator: Prefeitura A Prefeitura é o edifício em que se localizam os gabinetes e demais dependências da

administração municipal, ou seja, é a Casa do Poder Executivo de uma cidade onde o Prefeito, devidamente eleito pelo processo democrático, pratica seus atos de governo. Dessa forma, vale a pena refletirmos um pouco sobre as atribuições e funções da figura política do prefeito municipal.

Contexto Histórico A instituição da prefeitura de seu encarregado maior, o "prefeito", é algo relativamente novo

na história do Brasil. O poder hoje exercido pela prefeitura foi anteriormente exercido pela câmara municipal <https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_municipal_(Brasil)>, pelo conselho de intendência <https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_intend%C3%AAncia> e pela intendência municipal <https://pt.wikipedia.org/wiki/Intend%C3%AAncia_municipal>.

Durante todo o período do Brasil Colônia

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Col%C3%B4nia>, a instituição administrativa máxima no nível municipal era a câmara municipal, que exercia um número muito maior de funções do que atualmente. Era a responsável pela coleta de impostos <https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto>; regulação do exercício de profissões e ofícios; regulação do comércio <https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio>; preservação do patrimônio público <https://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B4nio_p%C3%BAblico>, criação e gerência de prisões; ou seja, uma ampla gama nos três campos da administração pública: executivo <https://pt.wikipedia.org/wiki/Executivo>, legislativo <https://pt.wikipedia.org/wiki/Legislativo> e




judiciário <https://pt.wikipedia.org/wiki/Judici%C3%A1rio>, a exemplo do modelo português <https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal> (ainda hoje em vigor em Portugal).

Com a Independência do Brasil

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Brasil>, a autonomia de que gozavam as câmaras municipais foi drasticamente diminuída. O império <https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Brasil> centralizou a administração pública através da Constituição de 1824 <https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1824>. A duração da legislatura foi fixada em quatro anos e o vereador <https://pt.wikipedia.org/wiki/Vereador> mais votado assumia a Presidência da Câmara. Em tal cargo, o presidente da Câmara continuou a ser, no entanto, responsável por funções comparáveis às do atual prefeito, além de seus encargos como vereador e como presidente da Câmara dos Vereadores.

Como resultado do Proclamação da República Brasileira

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Proclama%C3%A7%C3%A3o_da_Rep%C3%BAblica_Brasileira> em 1889 <https://pt.wikipedia.org/wiki/1889>, as câmaras municipais são dissolvidas e seus poderes, alterados. Os presidentes dos estados <https://pt.wikipedia.org/wiki/Governador> são habilitados a nomear os membros do Conselho de Intendência. Tais conselhos de intendência são responsáveis, com exclusividade, pelo poder executivo municipal, separando este poder do legislativo, que continua a cargo das câmaras municipais, uma vez que estas são recompostas.

Continua a existir, na maioria das vezes, no entanto, uma coincidência entre o cargo de

intendente <https://pt.wikipedia.org/wiki/Intendente> e o de presidente da Câmara, conquanto ele agora seja um líder comum para dois poderes distintos, o executivo e o legislativo, tendo sob seu poder, portanto, duas máquinas independentes uma da outra. Designado pelo presidente de cada estado da federação, o intendente, sendo muitas vezes presidente do corpo legislativo municipal, continuava a ser eleito, primeiro, por seus pares, vereadores.

Em 1905 <https://pt.wikipedia.org/wiki/1905>, cria-se a figura do "intendente geral" e é

instituída a "intendência municipal". Não mais há a coincidência entre os dois cargos, o de intendente e o de presidente da Câmara. No entanto, ao mesmo tempo em que os membros da câmara municipal - e, portanto, indiretamente o presidente da Câmara - são eleitos pelo povo, o intendente geral continua a ser apontado pelo presidente de cada estado.

Tal sistema permanece até 1930 <https://pt.wikipedia.org/wiki/1930>, quando, com a

Revolução de 1930 <https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_1930> e o início da Era Vargas <https://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Vargas>, cria-se a a figura do prefeito e institui-se a "prefeitura", à qual, como acontecia anteriormente com a intendência municipal, continuam a ser atribuídas as funções executivas <https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_executivo> do município <https://pt.wikipedia.org/wiki/Munic%C3%ADpio>. O prefeito, a partir da Constituição de 1934 <https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_de_1934>, passa a ser escolhido pelo povo, mas, durante os vários períodos ditatoriais da história do Brasil, por vezes o cargo voltou a ser preenchido por apontamento dos governos federal ou estadual.

Finalidade: O prefeito é a autoridade do Executivo. O Conselho Municipal é o órgão Deliberativo do

município e exercício de controle sobre a atividade administrativa do prefeito. Um município pode fazer suas próprias leis, desde que estas não entrem em conflito com as

leis estaduais ou federais. Por outro lado, alguns assuntos só podem ser decididos por uma de determinada esfera de governo. Os limites de ação governamental dos municípios estão definidos na Constituição Brasileira.




(a) Pode e deve (1) Educação: O governo municipal tem obrigação de oferecer creches, escolas de

educação infantil e de educação fundamental para a população. Só depois que o número de vagas nessas escolas atenda a necessidade local é que o município pode abrir escolas de ensino médio e até universidades.

(2) Transporte público urbano: Também é um dever do município. Já o transporte entre cidades, inclusive em regiões metropolitanas, é responsabilidade do governo estadual.

(3) Urbanização: O poder municipal deve planejar o uso dos espaços na cidade definindo, por exemplo, se uma região deve ser residencial ou comercial. A prefeitura também tem que realizar a pavimentação e manutenção das ruas, cuidar da iluminação pública, garantir a coleta de lixo.

(b) São matérias de dependência relativa do município: (1) Saúde: Desde a Constituição de 1988, o Brasil adotou o princípio da municipalização. A

municipalização reconhece o município como principal responsável pela saúde de sua população. Municipalizar é transferir para as cidades a responsabilidade e os recursos necessários para exercerem plenamente as funções de planejamento, coordenação, execução, controle e avaliação da saúde local. Esse é um processo que atualmente está em curso com a implantação do Sistema Único de Saúde. Por outro lado, embora os municípios tenham a função de executar, a legislação do SUS é feita em nível federal.

(2) Impostos: Os impostos são usados para fazer funcionar os serviços públicos e o governo. Assim, todas as esferas de governo têm seus impostos. O Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) são impostos municipais que já estão previstos na constituição federal e não podem ser extintos pelo poder local. Porém, é da administração municipal o poder de definir o valor desses impostos, de criar regras para isenções, descontos e para a cobrança. O poder municipal também pode criar outros impostos e taxas que digam respeito a necessidades locais.

(c) Principais normas e leis através da qual a cidade é administrada: (1) Lei orgânica do município. Assim como o país e os estados, a cidade também tem sua

própria "constituição", que é a lei orgânica do município. É uma lei mais geral, não tem muitos detalhes e é mais difícil de modificar.

(2) Lei complementar: A palavra "complementar" refere-se à lei orgânica. Uma lei complementar explica melhor, dá mais detalhes e complementa um ou mais artigos da lei orgânica. Ela não modifica a lei orgânica.

(3) Emenda: A emenda visa a modificar a lei orgânica. (4) Lei ordinária: É o ato normativo comum, ou apenas "Lei", que não interfere na

Constituição mas não pode estar contrária a ela. Para ser aprovada precisa de maioria simples (50% + 1 dos presentes) de votos favoráveis.

(5) Lei orçamentária: é um projeto que o poder executivo envia à Câmara sobre como devem ser gastos os recursos do município. Os vereadores analisam o documento, geralmente propõem modificações e, depois de aprovada, a lei vale para todo o ano seguinte.

(6) Decreto: São atos administrativos da competência exclusiva do Prefeito, destinados a resolver situações gerais ou individuais, que estão mais ou menos previstas na lei. O decreto não pode entrar em conflito com leis (a não ser que substituam um outro decreto).

(7) Portaria: é o instrumento pelo qual os secretários municipais ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização prática e funcionamento de serviços públicos.

(d) Comissão Parlamentar: Comissão Parlamentar nada mais é do que um grupo de legisladores (no caso do município,

os vereadores), que se reúnem para estudar a fundo um tema específico. Há comissões permanentes, como a que ajuda a planejar o orçamento anual do município, e comissões




temporárias, como por exemplo, as CPIs. O termo Comissão Parlamentar de Inquérito, ou CPI, tem função investigativa.

Mas a CPI é só um tipo de Comissão. As comissões parlamentares devem ser compostas

sempre por vereadores de vários partidos para que haja equilíbrio nos procedimentos. Algumas comissões apenas estudam um assunto e o apresentam para que todos os vereadores votem a matéria. Outras têm o poder de votar um assunto, sem precisar levar para todos os outros vereadores. Como são muitos, variados e complexos os assuntos da administração pública, dividir algumas tarefas entre os vereadores ajuda todo o processo legislativo.

(e) Quantos vereadores tem uma cidade? Os números mínimo e máximo de vereadores em uma cidade são definidos pela constituição

federal. A quantidade exata é definida pela lei orgânica do município, respeitando o que diz a constituição.

Os conselhos municipais serão integrados da seguinte forma: (1) Por cinco conselheiros em municípios com até 15.000. (2) Por sete vereadores, nos municípios que têm entre 15.001 e 50.000 habitantes. (3) Por nove vereadores, nos municípios que possuem 50.001 a 200.000 habitantes. (4) Por onze vereadores em municípios com 200.001 a 500.000 habitantes. (5) Por treze vereadores, nos municípios que possuem entre 500.001 para 750.000

habitantes. (6) Por quinze vereadores, nos municípios que possuem entre 750.001 e 1 milhão de

habitantes. (7) Por dezessete vereadores, nos municípios que possuem mais de 1 milhão de habitantes. De uma forma geral, para municípios maiores: Número de habitantes Número mínimo permitido pela Constituição Número máximo

permitido pela Constituição Até 1 milhão 09 vereadores 21 vereadores Mais de 1 milhão até 5 milhões 33 vereadores 41 vereadores Mais de 5 milhões 42 vereadores 55 vereadores

Objetivos e Metas : Elaborar políticas públicas para saúde, educação, habitação, entre outros fatores pertinentes

ao bem-estar e qualidade de vida dos municípios estão entre suas ações Administrar a cidade, empreendendo a gestão da coisa pública, do controle do erário ao

planejamento e concretização de obras, sejam elas em termos de construção civil ou da área social Executar, colocar em prática um conjunto de intenções do governo, realizar determinada obra,

projeto, programa ou política pública. Sancionar as leis aprovadas em votação pela câmara, mas tanto vetar quanto elaborar

propostas de leis quando achar necessário Forças :

O governo municipal é o mais próximo do cidadão porque está dentro da cidade. Há meios para que cada cidadão possa influenciar as escolhas do seu município. Saber como funciona o governo da sua cidade é o primeiro passo para conquistar direitos para o indivíduo e sua comunidade. Liderar com bons projetos podem fazer a diferença desenvolvendo o espirito cooperativo dos cidadãos e ampliar a participação comunitária




Há uma nova geração que está mais disposta e pode ajudar a criar um Brasil melhor e com mais aversão à corrupção

Utilizar os mecanismos da boa administração pública nos municípios deve ajudar no fomento e desenvolvimento bottom-up construindo a matriz que deve alterar os cenários do Brasil

Fraquezas : Má administração e problemas na gestão do município Interesses próprios (de indivíduos ou grupos de indivíduos) que superam os interesses no

desenvolvimento do município, de forma honesta e transparente Falta de visão administrativa que impede a criação e implantação de projetos que visam o

desenvolvimento Baixo nível educacional, baixa visão administrativa dos gestores públicos, de uma forma

generalizada e visão de curto prazo (4 anos, de acordo com eleição) impedem desenvolvimento de projetos de longo prazo

MINISTÉRIO PÚBLICO (MINPUBLICO) Descrição :

O Ministério Público Federal (MPF) integra o Ministério Público brasileiro, conquista garantida pela Constituição Federal de 1988, Seção I do Ministério Público. O Ministério Público brasileiro é composto pelos Ministérios Públicos nos estados e pelo Ministério Público da União, que, por sua vez, possui quatro ramos: o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Militar (MPM) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

O MPU e o MPF são chefiados pelo procurador-geral da República e a sede administrativa do MPF é a Procuradoria-Geral da República <http://www.mpf.mp.br/conheca-o-mpf/sobre/pgr>.

De acordo com a Constituição Federal, cabe ao Ministério Público brasileiro: · a defesa dos direitos sociais e individuais · a defesa da ordem jurídica e · a defesa do regime democrático. Além disso, o Ministério Público tem autonomia na estrutura do Estado: não pode ser extinto

ou ter atribuições repassadas a outra instituição. Os membros (procuradores e promotores) possuem as chamadas autonomia institucional e independência funcional, ou seja, têm liberdade para atuar segundo suas convicções, com base na lei.

Os Ministérios Públicos nos estados atuam na Justiça estadual, enquanto os diversos ramos do MPU têm a seguinte atuação:

MPF - O Ministério Público Federal atua na Justiça Federal, em causas nas quais a Constituição considera haver interesse federal. A atuação pode ser judicial como fiscal da lei, cível e criminal, mas também pode ser extrajudicial, quando atua por meio de recomendações e promove acordos por meio dos Termos de Ajuste de Conduta (TAC).

MPT - O Ministério Público do Trabalho (MPT) busca dar proteção aos direitos fundamentais e sociais do cidadão diante de ilegalidades praticadas na seara trabalhista.

MPM - O Ministério Público Militar (MPM) atua na apuração dos crimes militares, no controle externo da atividade policial judiciária militar e na instauração do inquérito civil também para a proteção dos direitos constitucionais no âmbito da administração militar.

MPDFT- O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) é o ramo do Ministério Público da União responsável por fiscalizar as leis e defender os interesses da sociedade do Distrito Federal e dos Territórios.

A organização e as atribuições do MPU estão dispostas na Lei Complementar nº 75/1993, conhecida como Lei Orgânica do Ministério Público da União.

MISSÃO do MPF: Promover a realização da Justiça, a bem da sociedade e em defesa do estado democrático de

direito. VISÃO do MPF: Até 2020, ser reconhecido, nacional e internacionalmente, pela excelência na promoção da

justiça, da cidadania e no combate ao crime e à corrupção.




VALORES do MPF: Autonomia institucional, compromisso, transparência, ética, independência funcional, unidade,

iniciativa e efetividade.

Objetivos e Metas : Promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei Zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública

aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia Promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio

público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos Promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção

da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição Defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas Expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando

informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva Exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no

artigo anterior Requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os

fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais Exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua

finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas

Forças : Pessoas motivadas Atitude dos membros Qualificação do corpo funcional Cultura alinhada a estratégia Recursos orçamentários determinados Liderança em uníssono Valores compartilhados Instalações adequadas Rede de relacionamento Relacionamento com a sociedade História e reputação da instituição Imagem perante a sociedade Independência funcional

Fraquezas : Diminuição ou restrição dos orçamentos Uso da máquina administrativa Alta complexidade em função da quantidade de municípios Alterações legais Mudanças tecnológicas Ausência de dados fidedignos

PODER EXECUTIVO (PODEXECUTI) Descrição :

Poder Executivo é o poder do estado que, nos moldes da constituição de um país, possui a atribuição de governar o povo e administrar os interesses públicos, cumprindo fielmente as ordenações legais. O executivo pode assumir várias e diferentes faces, conforme o local em que esteja instalado.




No presidencialismo, o líder do poder executivo, denominado presidente, é escolhido pelo povo, para mandatos regulares, acumulando a função de chefe de estado, chefe de governo e chefe da Administração Pública.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm CAPÍTULO II da Constituição da República Federativa do Brasil 1988 DO PODER EXECUTIVO Seção I DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros

de Estado. Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á,

simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

------ ------ ------ ------- Seção II Das Atribuições do Presidente da República Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: I - nomear e exonerar os Ministros de Estado; II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal; III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição; IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos

para sua fiel execução; V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente; VI - dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de

2001) a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de

despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso

Nacional; IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; X - decretar e executar a intervenção federal; XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura

da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias; XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos

em lei; XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha,

do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)

XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União;




XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União;

XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII; XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional; XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional

ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas; XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem

pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes

orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição; XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura

da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62; XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição. Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos

incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

Seção III Da Responsabilidade do Presidente da República Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem

contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: I - a existência da União; II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos

Poderes constitucionais das unidades da Federação; III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; IV - a segurança interna do País; V - a probidade na administração; VI - a lei orçamentária; VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais. Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de

processo e julgamento. Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos

Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo

Tribunal Federal; II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal. § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará

o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo. § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da

República não estará sujeito a prisão. § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado

por atos estranhos ao exercício de suas funções. ==== ==== ==== ===== ==== ==== ===== ===== http://www.politize.com.br/atualidades/presidencialismo-de-coalizao-e-atual-crise-

brasileira/#_ftn1




PRESIDENCIALISMO DE COALIZÃO - Situação Atual "Como dito anteriormente, já escrevemos sobre o presidencialismo de coalizão antes, mas

vamos fazer um apanhado geral sobre os conceitos e definições desse arranjo. O termo presidencialismo de coalizão foi criado pelo cientista político Sérgio Abranches, em 1988, e significa o ato de fechar acordos e fazer alianças entre partidos políticos forças políticas em busca de um objetivo específico. Para o professor Adriano Codato, esses acordos entre partidos são, normalmente, com a finalidade de ocupar cargos em um governo.[1]

Na mesma linha, o professor Antônio Carlos Pojo do Rego, o presidencialismo de coalizão nada

mais é do que a forma com a qual o Poder Executivo conduz a administração pública, distribuindo postos administrativos em busca de apoio político e a formação de uma maioria parlamentar.[2] Nesse sentindo, podemos compreender que para que um governo consiga colocar em prática sua agenda governamental, se faz necessário criar uma base de sustentação, de apoio, no poder Legislativo."

Ao termos em mente que o governo precisa formar uma coalizão, uma base de sustentação

no Legislativo, podemos concluir, de antemão, o papel fundamental desse arranjo na atual crise brasileira. Para entender tal afirmação, vamos dar uma olhada rápida na coligação da Presidente Dilma nas eleições de 2014:

Para se eleger, Dilma - ou o PT - formou coalizão com PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PC do

B e PRB. Para fins de comparação, pegaremos a votação do Impeachment na Câmara dos Deputados e veremos quais desses partidos votaram contra a Dilma, ou seja, a favor do impedimento. Veja no gráfico abaixo como votaram os partidos da base do governo Dilma:

Não resta dúvida de que Dilma foi abandonada pelos partidos que compunham sua base de

apoio. Essa perda de apoio pode ser facilmente interpretada como um dos principais pilares da atual crise política. Uma vez que o governo não conta mais com a sustentação de uma base no Legislativo, sua capacidade de governar cai significativamente, fazendo com que a aprovação de leis de interesse do governo, bem como a execução de políticas públicas fiquem severamente prejudicadas.

Para que o presidencialismo de coalizão funcione, se faz necessária a existência de uma

excelente coordenação política entre os poderes Executivo e o Legislativo. Para que isso ocorra, é preciso haver diálogo constante e forte manutenção de laços entre o governo e sua coalizão/base. Se levarmos em consideração as queixas de muitos parlamentares, inclusive do Vice-presidente da República em relação à Presidente, podemos afirmar que a falta de diálogo certamente foi um dos fatores que levaram o país à atual crise.

[1] Ver CODATO, Adriano; COSTA, Luiz Domingos. O que é o presidencialismo de coalizão?

Folha de Londrina, Londrina - PR, p. 2, 27 dez. 2006. [2] Ver REGO, Antônio Carlos Pojo do in Presidencialismo no Brasil: história, organização e

funcionamento / João Paulo M. Peixoto (organizador) - Brasília : Senado Federal. 2015, pg. 53. [3] ABRANCHES, Sérgio. Crises Políticas no Presidencialismo de Coalizão.

Objetivos e Metas : Governar o povo e administrar os interesses públicos, de acordo as leis previstas na

Constituição Federal. Ao tomar posse, o chefe do Executivo tem o dever de sustentar a integridade e a

independência do Brasil, apresentar um plano de governo com programas prioritários, projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento




Executar as leis elaboradas pelo Poder Legislativo, mas o Presidente da República também pode iniciar esse processo. Em caso de relevância e urgência, adota medidas provisórias e propõe emendas à Constituição, projetos de leis complementares e ordinárias e leis delegadas.

Rejeitar ou sancionar matérias e ainda, decretar intervenção federal nos Estados, o estado de defesa e o estado de sítio; manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

Forças : Por meio do presidencialismo de coalizão é possível ver a união de diversos partidos em prol

de uma agenda de governo que pode beneficiar a população como um Pode-se interpretar que o presidencialismo de coalizão decorre do sistema de freios e

contrapesos existentes entre os três poderes, considerado fundamental para o equilíbrio do poder político em uma república. O Poder Legislativo tem formas efetivas de fiscalizar e submeter o trabalho do Poder Executivo, o que em teoria é muito positivo, já que evita posturas ditatoriais por parte do chefe de governo, por exemplo.

Fraquezas : O presidencialismo de coalizão tem um papel muito mais estratégico para os partidos e

representantes do que para a população em si. Em primeiro lugar, a formação de uma coalizão ocorre para que determinado candidato ou partido vença as eleições presidenciais e que outros ganhem cargos nesse governo. A população, nesse caso, não está em primeiro plano.

O Poder Executivo contar com um presidente pouco hábil na arte de negociar, poderá ter sua governabilidade reduzida. Embora o Executivo conte com poder de agenda e tenha a competência constitucional de legislar - edição de medidas provisórias, por exemplo -, o Legislativo tem nas mãos o poder de votar projetos de interesse do governo, podendo atrapalhar a execução de políticas públicas ao não votarem seus projetos. Logo, pode gerar instabilidade na ordem política do país.

PODER LEGISLATIVO (PODLEGISLA) Descrição :

CAPÍTULO I da Constituição da República Federativa do Brasil DO PODER LEGISLATIVO SEÇÃO I DO CONGRESSO NACIONAL Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara

dos Deputados e do Senado Federal. Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos. Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema

proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal. § 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito

Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.

§ 2º Cada Território elegerá quatro Deputados. Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal,

eleitos segundo o princípio majoritário. § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos. § 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro

anos, alternadamente, por um e dois terços. § 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes. Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas

Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros. Seção II DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL




Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas; II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida

pública e emissões de curso forçado; III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas; IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento; V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União; VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas

as respectivas Assembléias Legislativas; VII - transferência temporária da sede do Governo Federal; VIII - concessão de anistia; IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da

União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) (Produção de efeito)

X - criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

XI - criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

XII - telecomunicações e radiodifusão; XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações; XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal. XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem

os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem

encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que

forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;

IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

VI - mudar temporariamente sua sede; VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que

dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;

XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União; XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares; XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;




XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.

Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 1994)

§ 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados, ou a qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevância de seu Ministério.

§ 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de informações a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não - atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 1994)

Seção III DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente

e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado; II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao

Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa; III - elaborar seu regimento interno; IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção

dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. Seção IV DO SENADO FEDERAL Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de

responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)

II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de: a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c) Governador de Território; d) Presidente e diretores do banco central; e) Procurador-Geral da República; f) titulares de outros cargos que a lei determinar; IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos

chefes de missão diplomática de caráter permanente; V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados,

do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;




VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;

XII - elaborar seu regimento interno; XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou

extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura

e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.

Seção V DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas

opiniões, palavras e votos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a

julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

§ 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

§ 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

§ 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos




de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão: I - desde a expedição do diploma: a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa

pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

II - desde a posse: a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de

contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada; b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no

inciso I, "a"; c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso

I, "a"; d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo. Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador: I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior; II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar; III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões

ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada; IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição; VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado. § 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento

interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.

§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013)

§ 3º - Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

§ 4º A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais de que tratam os §§ 2º e 3º. (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 6, de 1994)

Art. 56. Não perderá o mandato o Deputado ou Senador: I - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado,

do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão diplomática temporária; II - licenciado pela respectiva Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração,

de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa.

§ 1º O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em funções previstas neste artigo ou de licença superior a cento e vinte dias.

§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se faltarem mais de quinze meses para o término do mandato.

§ 3º Na hipótese do inciso I, o Deputado ou Senador poderá optar pela remuneração do mandato.

================================================== Ver artigo: "Executivo e Legislativo no Brasil Pós-Constituinte" escrito por Filomeno Moraes Explica o problema do Presidencialismo de Colaisão




Objetivos e Metas : Exercer atribuições legislativas e de fiscalização e controle. Legislar sobre as matérias de competência da União, mediante elaboração de emendas

constitucionais, de leis complementares e ordinárias, e de outros atos normativos com força de lei. Resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem

encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional Autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças

estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar

Autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias

Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas

Sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa

Mudar temporariamente sua sede Fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem

os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo

Fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta

Zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes

Apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão Escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União Aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares Autorizar referendo e convocar plebiscito Autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a

pesquisa e lavra de riquezas minerais Forças:

Poder Legislativo possui forte participação no processo decisório sobre a formulação A força do Poder Legislativo está nas atribuições que a Constituição de 1988 lhe conferiu.

Assim, se o Presidente da República consegue aprovar a maior parte das proposições que submete ao Congresso Nacional é porque, antes, precisou formar um governo de coalizão suficientemente amplo para lhe garantir maioria parlamentar, e também porque, ao longo da tramitação das propostas, faz concessões em pontos específicos de cada projeto, de acordo como interesses do Poder Legislativo.

Fraquezas : O problema da coligação partidária prejudica a representação da sociedade no Poder

legislativo Se submete ao presidencialismo de coalizão prejudicando o país.

PODER JUDICIÀRIO (PODJUDICIA) Descrição :

CAPÍTULO III da Constituição da República Federativa do Brasil 1988 DO PODER JUDICIÁRIO Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal;




I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) II - o Superior Tribunal de Justiça; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. § 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores

têm sede na Capital Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território

nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Seção II DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre

cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação

declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;

c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território;

f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;

g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro; h) (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente

for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 22, de 1999)

j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados; l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas

decisões; m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação

de atribuições para a prática de atos processuais; n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente

interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;

o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;




p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade; q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do

Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;

r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - julgar, em recurso ordinário: a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção

decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão; b) o crime político; III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância,

quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição; b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda Constitucional

nº 45, de 2004) § 1.º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição,

será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado do parágrafo único em § 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93)

§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação

dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional

nº 45, de 2004) VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de

inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma

constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

§ 4.º (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão

de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal,




estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

II um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

IV um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VI um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VIII um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

IX um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

X um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XII dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

XIII dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

§ 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

§ 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)




I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

IV representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

V rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VI elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VII elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de juízos ou tribunais, inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Seção III DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros. Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente

da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;




II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de

responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;

e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados; f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas

decisões; g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre

autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;

h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;

i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - julgar, em recurso ordinário: a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais

ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória; b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais

ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado,

e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos

Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 45, de 2004) c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça: (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre

outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Seção IV




DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JUÍZES FEDERAIS Objetivos e Metas :

perfeiçoar a gestão das políticas judiciárias e demais instrumentos de governança do CNJ e do Poder Judiciári

realizar e incentivar pesquisas, estudos e diagnósticos sobre o Poder Judiciário favorecer a melhoria e a integração dos processos organizacionais do CNJ fomentar práticas de sustentabilidade, racionalização dos recursos públicos e redução do

passivo ambienta incentivar a disseminação de conhecimento e boas práticas no âmbito do Poder Judiciário estimular a comunicação interna, a integração e a colaboração no CNJ e ampliar a divulgação

externa das ações institucionais promover os direitos de cidadania no âmbito do Poder Judiciário, com vistas ao fortalecimento

do Estado Democrático de Direito garantir infraestrutura adequada ao funcionamento do CNJ aprimorar o acompanhamento da execução orçamentária e financeira dos órgãos do Poder

Judiciário implantar ações que promovam a saúde e a qualidade de vida no trabalho, de forma integrada

e contínua estimular a integração, a interoperabilidade e o desenvolvimento colaborativo dos sistemas

de informação articular o aperfeiçoamento da governança e da gestão da tecnologia da informação e

comunicação Forças :

Possui um Plano Estratégico Procurar de uma certa forma aprimorar o andamento dos processos

Fraquezas : Os integrantes do Supremo são indicações da Presidência da República Há muita morosidade no andamento dos processos O Foro previlegiado

AP R E S E N T A Ç Ã O D O S OB J E T I V O S

L I S T A D E O B J E T I V O S 1. Promover educação de qualidade que fortaleça a cidadãnia em ambiente democrático

(CIDADANIA) 2. Conceber a visão estratégica para o país, formular políticas e definir ações

(VISESTRATE) 3. Gerir projetos considerando práticas sustentáveis (GERIRPROJE) 4. Incentivar a participação efetiva da sociedade de forma aberta, plural e democrática

com segurança (APROPRIACA) 5. Promover o Desenvolvimento Sustentável, melhorando a distribuição de renda

(DESEVSUSTE) 6. Refomular o sistema político e do Estado (SISPOLITIC) 7. Aprimorar o Sistema de Fiscalização e Controle da Gestão Pública (CONTROLPUB) 8. Ter recurso humanos e materiais para as Forças Armadas (SOBERANIA)

D E S C R I Ç Ã O D O S O B J E T I V O S

Promover educação de qualidade que fortaleça a cidadãnia em ambiente democrático (CIDADANIA)

Stake : SOCIEDADE




Conceber a visão estratégica para o país, formular políticas e definir ações (VISESTRATE)

Stake : 3 Poderes República

Gerir projetos considerando práticas sustentáveis (GERIRPROJE) Stake :

Desenv Sustentáveis

Incentivar a participação efetiva da sociedade de forma aberta, plural e democrática com segurança (APROPRIACA)

Stake : Engaj da Sociedade

Promover o Desenvolvimento Sustentável, melhorando a distribuição de renda (DESEVSUSTE)

Stake : Desenv Sustentáveis

Refomular o sistema político e do Estado (SISPOLITIC) Stake :

Estado mais Efetivo

Aprimorar o Sistema de Fiscalização e Controle da Gestão Pública (CONTROLPUB)

Stake : Maior Transparência

Ter recurso humanos e materiais para as Forças Armadas (SOBERANIA)

Stake : Defesa Patrimonio Na

DA D O S D E E N T R A D A D A S M A T R I Z E S

M A T R I Z D E I N F L U E N C I A S D I R E T A S ( M D I ) A Matriz de Influências Direta (MDI) Ator X Ator criada da tabela de estratégias dos atores,

descreve as influências diretas dos atores tem sobre cada um dos outros atores. Influências são classificadas de 0 a 4, de acordo com a importância do risco possível do ator: 4 – quando o ator Ai pode contestar ou pode confirmar a existência do ator Aj 3 - quando o ator Ai pode contestar ou pode confirmar as missões do ator Aj 2 - quando o ator Ai pode contestar ou pode confirmar os projetos do ator Aj 1 - quando o ator Ai pode contestar ou pode confirmar os processos operacionais do ator Aj 0 - quando o ator Ai não tem qualquer influência sobre o ator Aj




M A T R I Z D E P O S I Ç Õ E S V A L O R I Z A D A S ( 2 M A O ) A matriz de posições valorizadas ator X objetivo (2MAO) fornece informações sobre a posição

do ator em cada objetivo (pró, contra, neutro ou indiferente) e a hierarquia dos seus objectivos.

O sinal (+ ou -)indica se o ator é susceptível de atingir o objetivo ou não. Zero (0) é indiferente.

4. O objetivo Oj desafia a existência do ator Ai – é indispensável para ele existir 3. O objetivo Oj desafia a missão do ator Ai – é indispensável para essa missão 2. O objetivo Oj desafia o sucesso dos projetos do ator Ai – é indispensável para o sucesso desses

projetos 1. O objetivo Oj desafia, no limite de tempo e espaço, a operação do processo usado pelo ator

Ai – é indispensável a esse processo.

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RE S U L T O S D OS E S T U D O S

I N F L U E N C I A S D I R E T A S E I N D I R E T A S

M a t r i z d e I n f l u ê n c i a s D i r e t a s e I n d i r e t a s ( M D I I ) A matriz MDII determina as inflências diretas ou indiretas de ordem 2 entre os atores. A utilidade

desta matriz é sua visão mais completa dos jogos de competitividade (um ator pode reduzir o número de escolhas de outra influenciando-o por meio de um ator intermediário). A operação de 'soma' usado para calcular que a MDII não produzem (nesta nova matriz) na mesma escala de intensidades adotadas para avaliar influências diretas em MDI. Apesar disso, valores em MDII são um bom indicador da importância das influências diretas e indiretas, que os atores têm uns sobre os outros. Dois indicadores são calculados a partir do MDII:

- O grau de influência direta e indireta de acada ator (Ii, pela soma das linhas). - O grau de dependência direta e indireta de acada ator (Di, pela soma das colunas).

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Os valores representam influências diretas e indiretas entre atores. Quanto maior o valor, mais influência o ator tem sobre o outro.

M a p a d e i n f l u ê n c i a s e d e p e n d ê n c i a s e n t r e a t o r e s Mapa de influências e de dependências entre os atores é uma representação gráfica das posições

dos atores com relação às influências e dependências (direta ou indireta: Di e Ii) entre si. As posições são calculadas automaticamente pelo software MACTOR.

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Eixo de

Implicação Eixo de

Controle




O mapa de influências e dependências entre os atores contém informações sobre os atores, o que cada quadrante significa e a explicação dos eixos de controle e de implicação: Eixo de Implicação: • Um ator pouco influente e pouco dependente, fora do jogo; e ao contrário, muito influente e

dependente, mas ele está envolvido nas redes de influência e dispõe de meios de ação. Eixo de Controle: • Permite distinguir os atores dominantes, dos atores mais sensíveis (ou dominados).

De acordo com o Mapa, considerando o eixo de controle, os atores dominantes são: PODJUDICIA e MINPUBLICO. De acordo com o Mapa, considerando o eixo de implicação, os atores muito influentes e dependentes são: PODEXECUTI, MIDIA, PODELEGISLA, SOCBRAS e EMPRESA Para introduzir as informações sobre os objetivos e outros dados sobre os atores, deverá ser efetuado no momento de registrar o ator, conforme a tela do software MACTOR para registro dos atores ou quando for possível, lembrando: sempre fazer uma cópia em “EXCEL” para que o software MACTOR não perca as informações. No momento de registro dos dados dos Atores, nome por extenso, o nome mnemônico, a descrição detalhada do ator, na janela seguinte, o(s) objetivo(s) do ator e sua descrição, como também as forças e fraquezas desse ator, podendo cadastrar os dados das pessoas entrevistadas.

Tela do Software MACTOR para registro dos atores e suas respectivas informações

No momento do registro dos Objetivos, registrar o objetivo por extenso, lembrar do verbo no infinitivo, o nome curto e sua descrição suscinta. Além disso registrar a situação em jogo ou o possível desafio dos atores em relação ao objetivo.




Tela do Software MACTOR para registro dos objetivos e suas respectivas informações

Lembrar que os atores dominantes e os implicados fazem parte das variáveis-chave, que

serão aprofundadas. Poderão ser incluidos outros atores nessa análise do aprofundamento.

E s c a l a R e a l d e i n f l u ê n c i a s ( N S ) A escala real de influências diretas e indiretas mede, para cada par de atores, a distância entre a

influência direta e indireta. Cada Ator exerce (ou recebe) influências diretas e indiretas de ordem 2 (de) cada ator. A escala de influência real vai indicar para cada par de atores a influência excedente exercidas ou recebidas. Se a escala for positiva (sinal +), ator que i (linhas da matriz NS) tem uma influência mais direta e indireta sobre o ator j (colunas da matriz NS) do que recebe desse ator. Ocorre o oposto quando a escala tem um valor negativo sinal (-). O próximo passo é calcular para cada ator a diferença total de influências diretas e indiretas, adicionando-se as escalas de influência real sobre o resto dos atores.

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1 -6 -5 -9 3 -8 -11 -8 2 5 2 0 4 2 5 -3 -16 -42-1 -7 -2 -7 0 -9 -7 -6 4 3 1 -1 3 -2 2 -6 -14 -496 7 5 4 6 -1 3 5 6 6 6 4 7 5 7 2 -5 735 2 -5 -9 6 -9 -5 -5 1 4 4 -1 6 0 8 -3 -16 -179 7 -4 9 8 -5 -1 0 5 7 6 1 8 4 8 1 -15 48-3 0 -6 -6 -8 -10 -9 -8 1 3 1 -2 1 -3 4 -6 -16 -678 9 1 9 5 10 5 6 7 8 8 5 7 6 11 3 -6 10211 7 -3 5 1 9 -5 0 8 8 9 3 13 2 9 0 -13 648 6 -5 5 0 8 -6 0 6 6 6 1 7 1 8 -2 -16 33-2 -4 -6 -1 -5 -1 -7 -8 -6 2 -1 -4 -2 -2 0 -5 -10 -62-5 -3 -6 -4 -7 -3 -8 -8 -6 -2 -1 -3 -4 -4 0 -6 -12 -82-2 -1 -6 -4 -6 -1 -8 -9 -6 1 1 -3 -2 -3 1 -6 -12 -660 1 -4 1 -1 2 -5 -3 -1 4 3 3 3 -3 2 -3 -8 -9-4 -3 -7 -6 -8 -1 -7 -13 -7 2 4 2 -3 -2 2 -5 -15 -71-2 2 -5 0 -4 3 -6 -2 -1 2 4 3 3 2 5 -3 -12 -11-5 -2 -7 -8 -8 -4 -11 -9 -8 0 0 -1 -2 -2 -5 -8 -16 -963 6 -2 3 -1 6 -3 0 2 5 6 6 3 5 3 8 -10 4016 14 5 16 15 16 6 13 16 10 12 12 8 15 12 16 10 212

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Os valores são números inteiros relativos. O sinal (+) indica que o ator exerce mais influência do que recebe. O sinal (-) indica que o ator exerce menos influência do que recebe.

C o m p e t i t i v i d a d e ( r e l a ç ã o d e f o r ç a s ) M D I I

Vetor de competitividade MDII A Matriz de Influências Diretas e Indiretas (MDII) proporciona dois tipos de informações úteis:

- A indluência direta e indereta que o ator i tem sobre o ator j (MDII), onde i!=j e são equivalentes, por definição, para a dependência direta e indireta que o ator j tem com relação ao ator i.

- A influência indireta que o ator i tem sobre si mesmo vem por meio de um ator intermediário. Isto é chamado de retroação (MDII) ii. Quando um ator é mais competitivo então será sua influência, mas sua dependência e retroação serão bastante fracas. É tolice pensar que somente a influência do ator avalia a sua competitividade. Um ator pode ser muito influente, também ser muito dependente e ao mesmo tempo ser muito retroativo: isto resultaria em uma fraca competitividade. No entanto, um ator sendo moderadamente influente e sem qualquer dependência ou retroação será muito competitivo.

Ri* é a competitividade do ator i, considerando seu máximo: influências; dependências diretas e indiretas; e feedback.

Histograma da competitividade de MDII The MDII competitiveness histogram is created from the MDII competitiveness vector.

Ri


1,050,850,951,101,320,881,261,321,250,650,610,750,760,860,990,731,081,58

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Escala competitividade MDII - Objetivo: Promover educação de qualidade que fortaleça a

cidadãnia em ambiente democrático




Escala competitividade MDII – Objetivo: Conceber a visão estratégica para o país, formular políticas e definir ações

Escala competitividade MDII - Objetivo: Gerir projetos considerando práticas sustentáveis

Escala competitividade MDII - Objetivo: Incentivar a participação efetiva da sociedade de forma aberta, plural e democrática com segurança




Escala competitividade MDII - Objetivo: Promover o Desenvolvimento Sustentável, melhorando a distribuição de renda

Escala competitividade MDII - Objetivo: Refomular o sistema político e do Estado




Escala competitividade MDII - Objetivo: Aprimorar o Sistema de Fiscalização e Controle da Gestão Pública

Escala competitividade MDII - Objetivo: Ter recurso humanos e materiais para as Forças Armadas




M a t r i z d e M á x i m a I n f l u ê n c i a s D i r e t a e I n d i r e t a ( M M D I I ) A MMDII é utilizada para determinar o nível máximo de influência que um ator pode ter sobre o

outro, quer direta ou indiretamente (por meio de um agente intermediário). No entanto, na matriz MDII perdemos o sentido da significação simples usada para construir a escala de intensidades (de influências diretas na matriz MDI), mas a MMDII conserva esta escala. Existem dois resultados interessantes dados pela MMDII :

- O grau de influências diretas e indiretas máximo de cada ator (IMAXi) é calculado somando-se as linhas.

- O grau de dependências diretas e indiretas maximo de cada ator (IMAXi) é calculado somando-se as colunas.




Os valores representam influências diretas e indiretas máximos entre atores: Quanto maior o valor, mais influência o ator tem sobre o outro.

C o m p e t i t i v i d a d e ( r e l a ç ã o d e f o r ç a s ) M M D I I

Histograma de competitividade de MMDII O histograma de competitividade MMDII é criado a partir do vetor de competitividade MMDII.

EM

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EMPRESASORREGULAFORARMASOCBRASMIDIAPREFEITUMINPUBLICOPODEXECUTIPODLEGISLACOMACADEMINEDUCAMCTCOMUNICONFEDERAINVESTRANGMOVISOCIALDISTRICOMUSINDITRABPODJUDICIADMAXi

0 3 2 3 3 3 3 3 3 2 2 2 3 4 3 2 3 2 463 0 2 3 3 2 2 2 2 2 2 2 3 4 2 2 3 2 412 2 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 344 3 3 0 3 3 3 3 3 2 3 3 3 4 3 3 3 2 514 3 3 4 0 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 2 513 2 2 2 3 0 2 2 2 2 2 2 2 3 2 4 2 2 393 3 2 3 3 3 0 3 3 2 2 2 2 2 3 2 2 2 424 4 3 3 3 3 3 0 3 3 3 4 3 4 3 3 3 2 543 3 2 3 3 3 3 3 0 2 2 2 3 3 3 2 3 2 452 1 1 2 2 2 1 2 2 0 3 3 1 3 2 2 2 1 322 2 2 2 2 2 2 2 2 3 0 3 2 2 2 2 2 2 363 2 2 2 3 2 2 2 2 2 2 0 2 3 2 2 2 2 373 2 1 3 2 2 2 2 2 2 2 2 0 3 2 2 3 2 373 2 2 3 3 2 2 3 3 2 2 2 3 0 3 2 3 2 422 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 2 3 2 352 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 2 2 342 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 0 2 352 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 3447 40 35 43 43 40 38 40 40 36 38 40 40 48 42 39 43 33 725

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MMDII




Equilíbrio das relações de força - Objetivo: Promover educação de qualidade que fortaleça a cidadãnia em ambiente democrático

Equilíbrio das relações de força - Objetivo: Conceber a visão estratégica para o país, formular políticas e definir ações

Equilíbrio das relações de força - Objetivo: Gerir projetos considerando práticas sustentáveis




Equilíbrio das relações de força - Objetivo: Incentivar a participação efetiva da sociedade de forma aberta, plural e democrática com segurança




Equilíbrio das relações de força - Objetivo: Promover o Desenvolvimento Sustentável, melhorando a distribuição de renda

Equilíbrio das relações de força - Objetivo: Refomular o sistema político e do Estado




Equilíbrio das relações de força - Objetivo: Aprimorar o Sistema de Fiscalização e Controle da Gestão Pública

Equilíbrio das relações de força - Objetivo: Ter recurso humanos e materiais para as Forças Armadas




R E L A C I O N A M E N T O A T O R E S E O B J E T I V O S

R e l a c i o n a m e n t o d e O r d e m 1

Matriz de Posições Simples (1MAO) A matriz de posição simples 1MAO descreve o grau de parecer (ponto de vista) de cada ator em

relação a cada objetivo (provável, improvável, neutro ou indiferente). Esta matriz, resultado da fase do Mactor 3, não é composta das entradas de dados inicial. Mactor recalcula-la a partir de 2MAO.

-1: ator improvável atingir o objectivo 0: Posição neutra 1: ator com possibilidade de atingir o objetivo


Matriz de Posição Valorizada (2MAO) / Matriz Atores Objetivos (2MAO) A matriz de 2MAO especifica a posição do ator em relação a cada objetivo (pró, contra, neutro

ou indiferente). Esta matriz é a informação inicial dada pelo usuário e também apresenta marginalidades.

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EMPRESASORREGULAFORARMASOCBRASMIDIAPREFEITUMINPUBLICOPODEXECUTIPODLEGISLACOMACADEMINEDUCAMCTCOMUNICONFEDERAINVESTRANGMOVISOCIALDISTRICOMUSINDITRABPODJUDICIANumber of agreementsNumber of disagreementsNumber of positions

1 1 1 -1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 -1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 1 1 0 71 1 1 1 1 1 1 1 81 1 1 1 1 0 1 1 718 18 18 16 18 17 18 170 0 0 -2 0 0 0 018 18 18 18 18 17 18 17

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1MAO




O sinal (+ ou -)indica se o ator é susceptível de atingir o objetivo ou não. Zero (0) é indiferente. 4. O objetivo Oj desafia a existência do ator Ai – é indispensável para ele existir 3. O objetivo Oj desafia a missão do ator Ai – é indispensável para essa missão 2. O objetivo Oj desafia o sucesso dos projetos do ator Ai – é indispensável para o sucesso

desses projetos 1. O objetivo Oj desafia, no limite de tempo e espaço, a operação do processo usado pelo ator

Ai – é indispensável a esse processo.

Histograma da implicação (ou mobilização) dos atores sobre os objetivos 2MAO

Este histograma é produzido a partir da matriz de relacionamento valorizado ( ordem 2) entre atores e objetivos, 2MAO. Ele permite visualizar a mobilização dos atores sobre os objetivos, levando em conta as posições valorizadas. O histograma é usado para identificar, para cada ator, a extensão da sua posição em relação aos objetivos definidos, por exemplo: pró ou contra.

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2MAO





Matriz de posições valorizadas ponderadas (3MAO) A matriz de posições valorizadas, ponderadas pelas relações de poder (3MAO) descreve o

posicionamento de cada ator em relação a cada objetivo, levando em conta o seu grau de parecer (ponto de vista) sobre cada objetivo, sua hieraquia objetiva e as relações de forças entre os atores.

Os valores positivos representam a mobilização dos atores sobre os objetivos. Os valores negativos representam a taxa (grau) de oposição.

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EMPRESASORREGULAFORARMASOCBRASMIDIAPREFEITUMINPUBLICOPODEXECUTIPODLEGISLACOMACADEMINEDUCAMCTCOMUNICONFEDERAINVESTRANGMOVISOCIALDISTRICOMUSINDITRABPODJUDICIANumber of agreementsNumber of disagreementsDegree of mobilisation

2,1 3,2 3,2 -2,1 2,1 3,2 1,1 1,1 17,91,7 2,6 2,6 1,7 1,7 2,6 2,6 0,9 16,22,8 3,8 2,8 1,9 1,9 0,9 2,8 3,8 20,94,4 3,3 3,3 3,3 3,3 4,4 3,3 2,2 27,64,0 2,6 2,6 -2,6 2,6 2,6 1,3 2,6 21,12,7 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 2,7 1,8 15,95,0 3,8 3,8 3,8 3,8 2,5 2,5 2,5 27,64,0 4,0 2,6 2,6 4,0 4,0 4,0 4,0 29,03,8 3,8 2,5 2,5 2,5 3,8 3,8 3,8 26,32,6 1,9 1,3 1,9 1,9 1,3 1,3 0,6 13,02,4 1,8 1,8 1,2 1,2 1,2 1,2 1,8 12,82,2 2,2 2,2 1,5 1,5 1,5 1,5 0,7 13,41,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 12,21,7 1,7 2,6 1,7 2,6 2,6 0,9 1,7 15,54,0 2,0 2,0 3,0 4,0 2,0 2,0 2,0 20,82,9 1,5 2,2 2,2 0,7 0,7 0,7 0,0 10,92,2 1,1 2,2 2,2 3,2 3,2 2,2 2,2 18,43,2 4,7 3,2 3,2 1,6 0,0 3,2 1,6 20,653,1 47,2 44,2 36,0 41,9 39,8 38,4 34,70,0 0,0 0,0 -4,7 0,0 0,0 0,0 0,053,1 47,2 44,2 40,7 41,9 39,8 38,4 34,7

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3MAO




Histograma da mobilização dos atores sobre os objetivos 3MAO Este histograma é elaborado a partir da matriz de relacionamento valorizada (ordem 3) entre os

atores e os objetivos, 3MAO. Ele representa as ações realizadas pelos atores sobre os objetivos. O histograma é usado para identificar, para cada ator, a extensão da sua posição em relação aos objetivos definidos, por exemplo: pró ou contra.

Matriz das posições valorizada ponderadas (3MAO)

Os valores positivos representam a mobilização dos atores sobre os objetivos. Os valores negativos representam a taxa (grau) de oposição.

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Mo

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n

EMPRESASORREGULAFORARMASOCBRASMIDIAPREFEITUMINPUBLICOPODEXECUTIPODLEGISLACOMACADEMINEDUCAMCTCOMUNICONFEDERAINVESTRANGMOVISOCIALDISTRICOMUSINDITRABPODJUDICIANumber of agreementsNumber of disagreementsDegree of mobilisation

2,1 3,2 3,2 -2,1 2,1 3,2 1,1 1,1 17,91,7 2,6 2,6 1,7 1,7 2,6 2,6 0,9 16,22,8 3,8 2,8 1,9 1,9 0,9 2,8 3,8 20,94,4 3,3 3,3 3,3 3,3 4,4 3,3 2,2 27,64,0 2,6 2,6 -2,6 2,6 2,6 1,3 2,6 21,12,7 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 2,7 1,8 15,95,0 3,8 3,8 3,8 3,8 2,5 2,5 2,5 27,64,0 4,0 2,6 2,6 4,0 4,0 4,0 4,0 29,03,8 3,8 2,5 2,5 2,5 3,8 3,8 3,8 26,32,6 1,9 1,3 1,9 1,9 1,3 1,3 0,6 13,02,4 1,8 1,8 1,2 1,2 1,2 1,2 1,8 12,82,2 2,2 2,2 1,5 1,5 1,5 1,5 0,7 13,41,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 12,21,7 1,7 2,6 1,7 2,6 2,6 0,9 1,7 15,54,0 2,0 2,0 3,0 4,0 2,0 2,0 2,0 20,82,9 1,5 2,2 2,2 0,7 0,7 0,7 0,0 10,92,2 1,1 2,2 2,2 3,2 3,2 2,2 2,2 18,43,2 4,7 3,2 3,2 1,6 0,0 3,2 1,6 20,653,1 47,2 44,2 36,0 41,9 39,8 38,4 34,70,0 0,0 0,0 -4,7 0,0 0,0 0,0 0,053,1 47,2 44,2 40,7 41,9 39,8 38,4 34,7

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3MAO




C O N V E R G E N C I A E N T R E O S A T O R E S

C o n v e r g ê n c i a d e O r d e m 1

Matriz de Convergência (1CAA) A matriz de convergência dos objetivos entre atores ou Covergências simples Ator x Ator (1CAA)

identifica para cada par de atores o número de objetivos sobre os quais dois atores tem a mesma posição ( favorável ou contra). Isto identificaria o número de alianças possíveis. Posições «neutras» e «indiferentes», são codificadas como 0 (zero) não são levadas em consideração. Esta é uma matriz simétrica.

Os valores representam o grau de convergência: quanto maior a intensidade, mais os atores tem interesses em comum, ou convergentes.

Mapa (Plano) de convergência entre os atores de ordem 1 O mapa de convergências entre atores mapeia os atores com relação às suas convergências

(dados em matrizes 1CAA, 2CAA, 3CAA). Ou seja, os atores mais próximos , significa convergência mais intensa. Este mapa (plano) é utilizado para criar um gráfico de convergência dos atores.

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0 7 7 7 8 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 6 7 67 0 8 8 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7 8 77 8 0 8 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7 8 77 8 8 0 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7 8 78 7 7 7 0 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 6 7 67 8 8 8 7 0 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7 8 77 8 8 8 7 8 0 8 8 8 8 8 8 8 8 7 8 77 8 8 8 7 8 8 0 8 8 8 8 8 8 8 7 8 77 8 8 8 7 8 8 8 0 8 8 8 8 8 8 7 8 77 8 8 8 7 8 8 8 8 0 8 8 8 8 8 7 8 77 8 8 8 7 8 8 8 8 8 0 8 8 8 8 7 8 77 8 8 8 7 8 8 8 8 8 8 0 8 8 8 7 8 77 8 8 8 7 8 8 8 8 8 8 8 0 8 8 7 8 77 8 8 8 7 8 8 8 8 8 8 8 8 0 8 7 8 77 8 8 8 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 0 7 8 76 7 7 7 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 0 7 67 8 8 8 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7 0 76 7 7 7 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 6 7 0118 132 132 132 118 132 132 132 132 132 132 132 132 132 132 116 132 116

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1CAA




Gráfico de convergência entre os atores de ordem 1 O gráfico de convergência entre atores permite de representar as ligações de convergência entre

os atores (dados das matrizes 1CAA, 2CAA, 3CAA). Ele ajuda a identificar as alianças e conflitos eventuais. As ligações experimentam a taxa de convergência calculada a partir das matrizes.




C o n v e r g ê n c i a d e O r d e m 2

Matriz das convergências valorizadas (2CAA) A matriz das convergências valorizadas ou Convergências valorizadas Ator x Ator (2CAA) está

associada à Matriz das posições valorizadas Atores x Objetivos (2MAO). Ela identifica para cada par de atores a intensidade média das convergências as quais os dois atores tem o mesmo grau de parecer (ponto de vista) (pró (favorável) ou contra ao objetivo). Os valores desta matriz não mede o número de alianças potenciais (como 1CAA), mas a intensidade dessas alianças integrado pelo par de atores suas hierarquias (preferências), dos objetivos. Esta é uma matriz simétrica.




Os valores representam o grau de convergência: quanto maior a intensidade, mais os atores tem interesses em comum, ou convergentes

Mapa (Plano) de convergência entre atores de ordem 2 O mapa de convergências entre atores mapeia os atores com relação às suas convergências


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0,0 16,0 17,5 18,5 16,5 15,5 17,0 17,5 17,0 16,0 17,0 15,5 14,5 15,5 16,5 13,0 15,0 11,516,0 0,0 20,5 22,0 15,5 18,5 20,5 20,5 20,0 19,5 20,0 18,5 17,5 18,5 20,0 16,5 18,0 14,517,5 20,5 0,0 23,5 17,0 20,0 22,0 22,0 21,5 21,0 21,5 20,0 19,0 20,0 21,5 16,5 19,5 17,018,5 22,0 23,5 0,0 18,0 21,5 23,5 23,5 23,0 22,5 23,0 21,5 20,5 21,5 23,0 19,0 21,0 17,016,5 15,5 17,0 18,0 0,0 15,0 16,5 17,0 16,5 15,5 16,5 15,0 14,0 15,0 16,0 12,0 14,5 11,515,5 18,5 20,0 21,5 15,0 0,0 20,0 20,0 19,5 19,0 19,5 18,0 17,0 18,0 19,5 15,5 17,5 14,517,0 20,5 22,0 23,5 16,5 20,0 0,0 22,0 21,5 21,0 21,5 20,0 19,0 20,0 21,5 17,5 19,5 16,517,5 20,5 22,0 23,5 17,0 20,0 22,0 0,0 21,5 21,0 21,5 20,0 19,0 20,0 21,5 17,0 19,5 16,017,0 20,0 21,5 23,0 16,5 19,5 21,5 21,5 0,0 20,5 21,0 19,5 18,5 19,5 21,0 16,5 19,0 15,516,0 19,5 21,0 22,5 15,5 19,0 21,0 21,0 20,5 0,0 20,5 19,0 18,0 19,0 20,5 17,0 18,5 15,517,0 20,0 21,5 23,0 16,5 19,5 21,5 21,5 21,0 20,5 0,0 19,5 18,5 19,5 21,0 16,5 19,0 16,015,5 18,5 20,0 21,5 15,0 18,0 20,0 20,0 19,5 19,0 19,5 0,0 17,0 18,0 19,5 16,0 17,5 14,514,5 17,5 19,0 20,5 14,0 17,0 19,0 19,0 18,5 18,0 18,5 17,0 0,0 17,0 18,5 14,5 16,5 13,515,5 18,5 20,0 21,5 15,0 18,0 20,0 20,0 19,5 19,0 19,5 18,0 17,0 0,0 19,5 15,5 17,5 14,016,5 20,0 21,5 23,0 16,0 19,5 21,5 21,5 21,0 20,5 21,0 19,5 18,5 19,5 0,0 17,0 19,0 16,013,0 16,5 16,5 19,0 12,0 15,5 17,5 17,0 16,5 17,0 16,5 16,0 14,5 15,5 17,0 0,0 15,0 13,015,0 18,0 19,5 21,0 14,5 17,5 19,5 19,5 19,0 18,5 19,0 17,5 16,5 17,5 19,0 15,0 0,0 13,511,5 14,5 17,0 17,0 11,5 14,5 16,5 16,0 15,5 15,5 16,0 14,5 13,5 14,0 16,0 13,0 13,5 0,0270,0 316,5 340,0 362,5 262,0 308,5 339,5 339,5 331,5 324,0 332,0 309,0 292,5 308,0 331,5 268,0 300,0 250,097,6

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Gráfico de convergência entre atores de ordem 2 O gráfico de convergência entre atores permite de representar as ligações de convergência entre


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Matriz das convergências valorizadas ponderadas (3CAA) A matriz das convergências valorizadas ponderadas ou Convergências valorizadas ponderadas

Atores x Atores (3CAA) é associada à Matriz de posições valorizadas ponderadas Atores x Objetivos (3MAO). Ela é identificada para cada par de atores a intensidade média das convergências às quais os dois atores tem a mesma posição (favorável ou contra). Os valores desta matriz medem a intensidade destas alianças integrantes pelo par de atores suas hierarquias (preferências) dos objetivos e suas relações de força (poder). Esta matriz é simétrica.




Os valores representam o grau de convergência: quanto maior a intensidade, mais os atores tem interesses em comum, ou convergentes

Mapa (Plano) de convergência entre os atores de ordem 3 O mapa de convergências entre atores mapeia os atores com relação às suas convergências


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EMPRESASORREGULAFORARMASOCBRASMIDIAPREFEITUMINPUBLICOPODEXECUTIPODLEGISLACOMACADEMINEDUCAMCTCOMUNICONFEDERAINVESTRANGMOVISOCIALDISTRICOMUSINDITRABPODJUDICIANumber of convergencesDegree of convergence (%)

0,0 15,1 17,4 20,0 19,5 15,0 19,8 21,1 19,8 13,4 13,7 13,8 13,2 14,8 16,8 11,7 16,0 15,015,1 0,0 18,6 21,9 16,5 16,1 21,9 22,6 21,3 14,6 14,5 14,8 14,2 15,9 18,5 13,1 17,3 17,117,4 18,6 0,0 24,2 18,7 18,4 24,3 24,9 23,6 16,9 16,8 17,1 16,5 18,2 20,8 14,0 19,6 20,320,0 21,9 24,2 0,0 21,4 21,8 27,6 28,3 27,0 20,3 20,2 20,5 19,9 21,6 24,2 18,2 23,0 21,919,5 16,5 18,7 21,4 0,0 16,3 21,2 22,4 21,2 14,8 15,0 15,2 14,6 16,1 18,2 12,3 17,4 16,615,0 16,1 18,4 21,8 16,3 0,0 21,8 22,5 21,1 14,4 14,4 14,7 14,1 15,7 18,4 12,5 17,2 17,419,8 21,9 24,3 27,6 21,2 21,8 0,0 28,3 27,0 20,3 20,2 20,5 19,9 21,6 24,2 18,0 23,0 22,821,1 22,6 24,9 28,3 22,4 22,5 28,3 0,0 27,7 21,0 20,9 21,2 20,6 22,3 24,9 18,0 23,7 22,819,8 21,3 23,6 27,0 21,2 21,1 27,0 27,7 0,0 19,6 19,5 19,9 19,3 20,9 23,6 16,7 22,4 21,613,4 14,6 16,9 20,3 14,8 14,4 20,3 21,0 19,6 0,0 12,9 13,2 12,6 14,2 16,9 11,6 15,7 16,113,7 14,5 16,8 20,2 15,0 14,4 20,2 20,9 19,5 12,9 0,0 13,1 12,5 14,2 16,8 10,9 15,6 16,113,8 14,8 17,1 20,5 15,2 14,7 20,5 21,2 19,9 13,2 13,1 0,0 12,8 14,5 17,1 11,8 15,9 16,213,2 14,2 16,5 19,9 14,6 14,1 19,9 20,6 19,3 12,6 12,5 12,8 0,0 13,9 16,5 10,8 15,3 15,614,8 15,9 18,2 21,6 16,1 15,7 21,6 22,3 20,9 14,2 14,2 14,5 13,9 0,0 18,2 12,4 17,0 16,816,8 18,5 20,8 24,2 18,2 18,4 24,2 24,9 23,6 16,9 16,8 17,1 16,5 18,2 0,0 14,9 19,6 19,711,7 13,1 14,0 18,2 12,3 12,5 18,0 18,0 16,7 11,6 10,9 11,8 10,8 12,4 14,9 0,0 13,6 14,616,0 17,3 19,6 23,0 17,4 17,2 23,0 23,7 22,4 15,7 15,6 15,9 15,3 17,0 19,6 13,6 0,0 17,915,0 17,1 20,3 21,9 16,6 17,4 22,8 22,8 21,6 16,1 16,1 16,2 15,6 16,8 19,7 14,6 17,9 0,0276,0 294,1 330,5 381,8 297,4 291,5 382,5 393,1 372,0 268,5 267,2 272,4 262,2 288,0 329,3 235,1 309,9 308,40,0

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Gráfico de convergência entre os atores de ordem 3 O gráfico de convergência entre atores permite de representar as ligações de convergência entre


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D i v e r g ê n c i a d e O r d e m 1

Matriz de divergência (1DAA) A Matriz de divergências de objetivos entre atores ou Divergência simples Atores x Atores (1DAA)

identifica para par de atores o número de objetivos sobre os quais estão divergentes, em oposição, (um ator é favorável ao objetivo e o outro é contra, ou desfavorável). Em outras palavras ele descreve o número de possíveis conflitos. Posições «neutras» e «indiferentes», são codificadas como 0 (zero) não são levadas em consideração. Esta é uma matriz simétrica.




Os valores representam o grau de divergência: quanto maior a intensidade, mais os atores tem interesses divergentes ou opostos

Mapa (Plano) de divergências entre atores de ordem 1 Este mapa mapeia as posições dos atores de acordo com as suas divergências valorizadas (dados

encontrados na Matriz 1DAA). Isto é, os atores são separados uns dos outros, de acordo com a intensidade do grau de sua divergência.

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EMPRESASORREGULAFORARMASOCBRASMIDIAPREFEITUMINPUBLICOPODEXECUTIPODLEGISLACOMACADEMINEDUCAMCTCOMUNICONFEDERAINVESTRANGMOVISOCIALDISTRICOMUSINDITRABPODJUDICIANumber of divergences

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Gráfico de divergências entre os atores de ordem 1 O gráfico de divergência entre atores, mapeia os atores de ordem 1 com relação as suas

divergências ( dados da matriz 1DAA). Ele auxília identificar alianças potenciais e conflitos.

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Matriz de divergências valorizadas (2DAA) A Matriz de divergências valorizadas ou Divergência valorizadas Atores x Atores (2DAA) está

relacionada à Matriz de posições valorizadas Atores x Objetivos (2MAO). Ela identifica para cada par de atores o número de objetivos sobre os quais os atores estão divergentes, em oposição, (um ator é favorável ao objetivo e o outro é contra, ou desfavorável). Os valores nesta matriz não medem o número de conflitos potenciais (como em 1DAA), mas sim a intensidade do conflito com a hierarquia de objetivos (preferências) do par de atores. Esta é uma matriz simétrica.




Os valores representam o grau de divergência: quanto maior a intensidade, mais os atores tem interesses divergentes ou opostos



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EMPRESASORREGULAFORARMASOCBRASMIDIAPREFEITUMINPUBLICOPODEXECUTIPODLEGISLACOMACADEMINEDUCAMCTCOMUNICONFEDERAINVESTRANGMOVISOCIALDISTRICOMUSINDITRABPODJUDICIANumber of divergencesDegree of divergence (%)

0,0 2,0 2,0 2,5 0,0 2,0 2,5 2,0 2,0 2,5 2,0 2,0 2,0 2,0 2,5 2,5 2,0 2,02,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,5 0,0 0,0 0,0 2,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,00,0 2,0 2,0 2,5 0,0 2,0 2,5 2,0 2,0 2,5 2,0 2,0 2,0 2,0 2,5 2,5 2,0 2,02,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,5 0,0 0,0 0,0 2,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,5 0,0 0,0 0,0 2,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,5 0,0 0,0 0,0 2,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,5 0,0 0,0 0,0 2,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,034,5 4,0 4,0 5,0 34,5 4,0 5,0 4,0 4,0 5,0 4,0 4,0 4,0 4,0 5,0 5,0 4,0 4,02,4

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divergências ( dados da matriz 2DAA). Ele auxília identificar alianças potenciais e conflitos.

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Matriz de divergências valorizadas ponderadas (3DAA) A Matriz de divergências valorizadas ponderadas ou Divergência valorizadas ponderadas Atores

x Atores (3DAA) está relacionada à Matriz de posições valorizadas ponderadas Atores x Objetivos (3MAO). Ela identifica para cada par de atores a média de intensidade de divergência para aqueles dois atores que não tem a mesma posição (um ator é favorável ao objetivo e o outro é contra, ou desfavorável). Os valores desta Matriz medem a intensidade de conflitos, para cada par de atores, com as suas hierarquias de objetivos (preferências) e a sua competitividade. Esta é uma matriz simétrica.




Os valores representam o grau de divergência: quanto maior a intensidade, mais os atores tem

interesses divergentes ou opostos



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EMPRESASORREGULAFORARMASOCBRASMIDIAPREFEITUMINPUBLICOPODEXECUTIPODLEGISLACOMACADEMINEDUCAMCTCOMUNICONFEDERAINVESTRANGMOVISOCIALDISTRICOMUSINDITRABPODJUDICIANumber of divergencesDegree of divergence (%)

0,0 1,9 2,0 2,7 0,0 1,9 2,9 2,4 2,3 2,0 1,7 1,8 1,8 1,9 2,5 2,1 2,1 2,61,9 0,0 0,0 0,0 2,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,0 0,0 0,0 0,0 2,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,7 0,0 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,00,0 2,2 2,3 3,0 0,0 2,2 3,2 2,6 2,6 2,3 1,9 2,1 2,1 2,2 2,8 2,4 2,4 2,91,9 0,0 0,0 0,0 2,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,9 0,0 0,0 0,0 3,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,4 0,0 0,0 0,0 2,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,3 0,0 0,0 0,0 2,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,0 0,0 0,0 0,0 2,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,01,7 0,0 0,0 0,0 1,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,01,8 0,0 0,0 0,0 2,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,01,8 0,0 0,0 0,0 2,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,01,9 0,0 0,0 0,0 2,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,5 0,0 0,0 0,0 2,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,1 0,0 0,0 0,0 2,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,1 0,0 0,0 0,0 2,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,02,6 0,0 0,0 0,0 2,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,034,8 4,1 4,3 5,7 39,1 4,1 6,1 5,0 4,9 4,3 3,6 3,9 3,9 4,1 5,3 4,6 4,5 5,50,0

© L

IPS

OR

-EP

ITA

-MA

CT

OR

3DAA





divergências (dados da matriz 3DAA). Ele auxília identificar alianças potenciais e conflitos.

A M B I V A L E N C I A D O S A T O R E S

M a t r i z d e a m b i v a l ê n c i a d o s a t o r e s Dois atores podem compartilhar tanto posições convergentes quanto divergentes sobre diferentes

objetivos. Portanto chamamos este par de atores de ambivalentes. Se eles desejarem tornar-se aliados, eles têm de trabalhar apenas sobre aqueles objetivos comuns e colocar de lado seus objetivos divergentes. Ambivalência do ator é calculada com três indicadores de equilíbrio usando suas posições simples, valorizadas, então valorizadas e ponderadas




Este indicador varia entre 1 (atores muito ambivalentes) 0 (atores não ambivalentes).

H i s t o g r a m a d e a t o r e s a m b i v a l e n t e s Este histograma é produzida a partir do vetor de ambivalência do ator.

EQ

[1]

EQ

[2]

EQ

[3]


0,2 0,2 0,20,0 0,0 0,00,0 0,0 0,00,0 0,0 0,00,2 0,2 0,20,0 0,0 0,00,0 0,0 0,00,0 0,0 0,00,0 0,0 0,00,0 0,0 0,00,0 0,0 0,00,0 0,0 0,00,0 0,0 0,00,0 0,0 0,00,0 0,0 0,00,0 0,0 0,00,0 0,0 0,00,0 0,0 0,0

© L

IPSO

R-E

PIT

A-M

AC

TO

R




D I S T A N C I A R E A L E N T R E O S O B J E T I V O S

M a p a ( P l a n o ) d a s d i s t â n c i a s r e a i s e n t r e o s o b j e t i v o s Este mapa é utilizado para identificar objetivos em que atores estão posicionados da mesma

forma (de acordo ou contra). Portanto, este mapa (plano) serve para isolar grupos de objetivos em que os atores estão em forte convergência (quando os objetivos são próximos) ou forte divergência (quando os objetivos estão distantes). Também mapeia os objetivos no que diz respeito a escala real obtida pela diferença entre a matriz de convergências valorizadas e matriz de divergências valorizadas, (respectivamente 2COO e 2DOO).

G r á f i c o d a d i s t â n c i a r e a l e n t r e o s o b j e t i v o s Este gráfico é utilizado para identificar objetivos em que atores estão posicionados da mesma

forma (de acordo ou contra). Portanto, este gráfico serve para isolar grupos de objetivos em que os atores estão em forte convergência (quando os objetivos são próximos) ou forte divergência (quando os objetivos estão distantes). Quanto mais forte a ligação entre objetivos, quanto maior a convergência de opiniões dos atores sobre estes objetivos.




D I S T A N C I A R E A L E N T R E O S A T O R E S

M a p a ( P l a n o ) d e d i s t â n c i a r e a l e n t r e o s a t o r e s O mapa de distâncias reais entre atores é usado para reconhecer potenciais alianças, tendo em

conta divergências e convergências entre os atores da ordem 2.




G r á f i c o d a s d i s t â n c i a s e n t r e o s a t o r e s O gráfico de distâncias reais entre atores é usado para reconhecer potenciais alianças, tendo em

conta divergências e convergências entre os atores da ordem 2.

anal estrutural atores e objetivos brasil2035 - ids · avaliar o grau de preparação atual dos...

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