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ANAIS!
A Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO, Coordenação do Curso de
Bacharelado em Enfermagem decidimos investir na idéia de realizar Semana da
Enfermagem Funesiana 2017, Qualidade de Vida do Profissional de Enfermagem
e as Boas Práticas na Assistência. No período de 20 e 21 de maio de 2017, no
prédio do curso de enfermagem.
Comissão Organizadora
Avanilde Paes Miranda (Presidente)
Solange Bezerra da Costa
Nathália de Oliveira Souza
Ana Cristina Alves Fonseca
Edva Servmary Marques e Silva
Maria Vanessa Vieira
Willyane Carla Santos da Silva Lins
Comissão Cientifica
Avanilde Paes Miranda (Presidente)
Solange Bezerra da Costa
Nathália de Oliveira Souza
Comissão Financeira
Avanilde Paes Miranda (Presidente)
Solange Bezerra da Costa
Nathália de Oliveira Souza
.
SUMÁRIO
ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA FEBRE CHIKUNGUNYA EM UMA UPA DO
MUNICÍPIO DE PERNAMBUCO
José Ricardo da Silva, Dayanna Karla Valentim de Morais, Avanilde Paes Miranda
01
TUBERCULOSE: FATORES ASSOCIADOS AO ABANDONO DO
TRATAMENTO
Maria Emanoela Interaminense Barbosa, Ingrid Freitas de Athayde, Avanilde Paes
Miranda
03
PREVENÇÃO E CONTROLE DO CÂNCER UTERINO EM UMA UNIDADE
DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE IGARASSU
Natália Stephane Alves Romero, Emilly Veloso Rezende, Júlio César Alves dos
Santos, Avanilde Paes Miranda
05
A SAÚDE DA MULHER E A REVALÊNCIA DA IST/HIV NO SISTEMA
PENITENCIÁRIO DE ABREU E LIMA
Niedja dos Santos Brito, Milena Roberta Matias da Silva, Erick Natividade dos Santos,
Pollyana Santiago Aguiar Lima, Avanilde Paes Miranda
07
INCIDÊNCIA DOS CASOS NOTIFICADOS COM POSSÍVEL EXPOSIÇÃO
AO VÍRUS DA RAIVA SEGUNDO A QUANTIDADE DE FERIMENTOS, NO
SERVIÇO DE PRONTO ATENDIMENTO LOCALIZADO EM PEIXINHOS
BAIRRO DO MUNICÍPIO DE OLINDA PE/BRASIL
Júlio César Alves dos Santos, Deisiany Karla de Carvalho, Heloiza Helena Gomes do
Nascimento, Maria Imaculada Salustiano Rocha, Natália Stephane Alves Romero,
Roumayne Medeiros Ferreira Costa
09
A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL NA PREVENÇÃO DA SÍFILIS
CONGÊNITA
Larissa Regina Alves de Moraes Pinho, Brenda Tayná Pepe de Araújo, Maria
Emanuele Interaminense Barbosa, Ingrid Freitas de Athayde, Carmecy Alves de
Moraes Pinho, Anderson Adelson de Oliveira
11
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA 13
INFANTIL ATENDIDAS EM UNIDADES DE HEMODERIVADOS
Carmecy Alves de Moraes Pinho, Anna Breatriz Martins Galvão, Larissa Regina Alves
de Moraes Pinho, Andresa Paula Rodrigues do Nascimento, Joseane da Silva Batista,
Avanilde Paes Miranda
TUBERCULOSE E A IMPORTÃNCIA DO TRATAMENTO: UMA REVISÃO
Ingrid Freitas de Athayde, Maria Emanoele Interaminense Barbosa, Larissa Regina
Alves de Moraes Pinho, Brenda Tayná Pepe de Araújo, Andresa Paula Rodrigues do
Nascimento, Avanilde Paes Miranda
15
DIABETES NA ADOLESCÊNCIA COMO POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA DE
HÁBITOS DE VIDA
Rosana Cecília dos Santos Silva, Polyanna Maria Camilo Guerra, Andresa Paula
Rodrigues do Nascimento, Natália Stephane Alves Romero, Ludmila Vilas Boas
17
INCIDÊNCIA DA MALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA CEREBRAL EM
PACIENTES DE UM HOSPITAL PÚBLICO DO GRANDE RECIFE
Elane Cristina Leonidas Alves, Aluizio Bezerra
19
RESOCIALIZAÇÃO DOS PACIENTES PORTADORES DE HANSENIASE
Heloiza Helena Gomes do Nascimento, Maria Imaculada Salustiano Rocha, Juliana
Lira Barbosa, Júlio César Alves dos Santos, Avanilde Paes Miranda
21
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA INFECÇÃO
HOSPITALAR NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Andresa Paula Rodrigues do Nascimento, Quimberlly de Oliveira Fernandes, Rosana
Cecília dos Santos Silva, Carmecy Alves de Moraes Pinho, Maria Emanoele
Interaminense Barbosa, Avanilde Paes Miranda
23
A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO CIDADO DA CRIANÇA COM
CÂNCER
Erick Natividade dos Santos, Pollyana Santiago Aguiar Lima, Quimberlly de Oliveira
Fernandes, Ludmila Vilas Boas
25
UMA ANÁLISE SITUACIONAL DAS MÃES ADOLESCENTES DE 10 A 14
ANOS RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE OLINDA - PE DO ANO DE 2014
Juliana Andrade dos Santos, Ana Paula Dias de Moraes, Larissa Pinheiro de Souza,
Simone Souza de Freitas, Priscilla Emanuell Moraes de Lucena, Angelina Patrícia
Mendes
27
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE HANSENÍASE
Marcilene Francisca de Barros, Quimberlly de Oliveira Fernandes, Jeyza Jacilene
Souza Santos
29
RELATO DE CASO DE MIELOMENIGOCELE E HIDOCEFALIA
Ana Carla Iolanda da Silva, Edilza Gomes dos Santos, Fernanda Maria de
Vasconcelos, Mercia Alves de Andrade, Raphaela Rufino da Silva Ferreira
31
PERFIL DE GESTANTE ADOLESCENTE DE 15 A 20 ANOS COM SÍFILIS
NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE JARDIM FRAGOSO II NO
MUNICÍPIO DE PAULISTA - PE NO ANO DE 2016
Rejane Braz da Cruz, Ana Cristina Alves Feitosa, Edva Sevrmary Marques e Silva,
Glaicielly Vieira dos Santos, Maria Vanessa Vieira dos Santos, Angelina Patrícia
Mendes
33
CIRURGIA SEGURA: USO DE CHECKLIST CIRÚRGICO PARA A
SEGURANÇA DO PACIENTE
Willyane Carla santos da Silva Lins, Maria Vanessa Vieira dos Santos, Ana Cristina
Alves Feitosa, Edva Sevrmary Marques e Silva, Glaicielly Vieira Rêgo, Avanilde Paes
Miranda
35
A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR
PRESSÃO
Quimberlly de Oliveira Fernandes, Andresa Paula Rodrigues do Nascimento,
Marcilene Francisca de Barros, Erick Natividade dos Santos, Clarissa Mourão Pinho
37
DIABETES NA ADOLESCÊNCIA COMO POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA DE
HÁBITOS DE VIDA
Rosana Cecília dos Santos Silva, Polyanna Maria Camilo Guerra, Andresa Paula
Rodrigues do Nascimento, Natália Stephane Alves Romero, Ludmila Lima Vilas Boas
39
A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DA CRIANÇA COM
CÃNCER
Erick Natividade dos Santos, Ítalo Jefferson Silva de França, Milena Roberta Matias
da Silva, Niedja Brito dos Santos, Pollyana Santiago Aguiar Lima, Quimberlly de
Oliveira Fernandes, Ludmila Lima Vilas Boas
41
MORTALIDADE INFANTIL E FATORES ASSOCIADOS EM UM
MUNICÍPIO DO NORDESTE BRASILEIRO
43
Juliana Lira Barboza, Deisiany Karla de Carvalho, Heloiza Helena Gomes do
Nascimento, Maria Imaculada Salustiano Rocha, Polyana Maria Gaspar Rodrigues,
Anderson Adelson de Oliveira
PACIENTES SEQUELADOS PELA HANSENÍASE VIVEM EM ABANDONO
FAMILIAR E EXCLUÍDOS PELA SOCIEDADE
Maria Imaculada Salustiano Rocha, Heloiza Helena Gomes do Nascimento, Emanuela
Pereira de Albuquerque, Renata Silva de Souza, Júlio César Alves dos Santos,
Avanilde Paes Miranda
45
PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE AO DIAGNÓSTICO DE MULHERES
COM HPV
Mônica do Nascimento Silva, Samara Lopes de Melo Luna, Roumayne Medeiros
Ferreira Costa
47
ANÁLISE DO PROCESSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO
ANTIRRETOVIRAL EM PACIENTES HIV POSITIVO
Erika Cristina Mendes da Silva, Pedro Henrique de Albuquerque Barreto, Maria
Eduarda Rodrigues da Silva, Erika Patrícia da Paixão Gonçalves de Lima
49
A PERSPECTIV DA ATENÇÃO A SAÚDE DA MULHER NO CENÁRIO
PRISIONAL
Milena Roberta Matias da Silva, Niedja dos Santos Brito, Erick Natividade dos Santos,
Pollyana Santiago Aguiar Lima, Avanilde Paes Miranda
51
A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO DE TODOS OS PROFISSIONAIS DE
SAÚDE SOBRE O EXAME
Emlly Veloso Rezende, Natália Stephane Alves Romero, Avanilde Paes Miranda
53
AUTISMO E EDUCAÇÃO
Jocileide da Silva Trindade, Joseane Batista da Silva, Avanilde Paes Miranda
55
1
ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA FEBRE CHIKUNGUNYA EM UMA UPA NO
MUNICÍPIO DE PERNAMBUCO
José Ricardo da Silva¹, Dayanna Karla Valentim de Morais², Avanilde Paes Miranda³
1- José Ricardo da Silva Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de ensino superior
de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentador. Email:
2- Dayanna Karla Valentim de Morais Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de
ensino superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil.
Email: [email protected]
3- Avanilde Paes Miranda profªmsc Enfermeira. Docente da Fundação de ensino superior de
Olinda (FUNESO). Olinda Pernambuco. Brasil. Orientadora. Email:
Introdução: O Vírus chikungunya CHIKV é um alfa vírus originário da África, onde circula
em complexos ciclos silvestres na África envolvendo vetores do gênero Aedes e primatas não
humanos. No Brasil, o Ae. Aegypti encontra-se disseminado em todos os estados, estando
amplamente disperso em áreas urbanas. A ampla distribuição dessas espécies no Brasil torna
o pais suscetível a propagação do adjacentes CHIKV no território nacional. O Ae. Albopictus
foi identificado em um grande número de municípios, sendo encontrado no Peri domicilio e
em ambientes naturais ou modificados. Objetivo: Descrever sobre Chikungunya como
desafios para a saúde pública em Pernambuco e no Brasil. Conhecer o perfil epidemiológico
da Chikungunya, as manifestações clínicas, o diagnóstico, a prevenção e o controle; Analisar
o impacto dessa doença na regional que está localizada a UPA Carlos Wilson. Conhecer os
sintomas mais evidenciados no diagnóstico aos pacientes atendidos na UPA Carlos Wilson.
Avaliar a situação epidemiológica na tomada de decisão. Metodologia: A pesquisa foi
2
realizada com dados secundários, coletados através das fichas de notificação incluídas no
Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foi realizada com as notificações
correspondentes aos meses de novembro e dezembro 2015. E janeiro e algumas fichas de
fevereiro de 2016 Não houve Termo de Consentimento Livre e Esclarecido por não envolver
entrevistas com Seres Humanos. Resultados: foram notificados 545 casos suspeitos de
chikungunya, Observou-se que predominância do sexo feminino com 58,72% (n=320), faixa
etária mais acometida foi entre 20 e 40 anos incompletos com 35,06% (n=194), dos casos e o
bairro com maior número de casos notificados foi o de engenho velho com 21,40% (n=122)
onde está localizada a UPA Carlos Wilson local da pesquisar. Considerações: A
Chikungunya é uma doença febril cuja característica clínica mais importante e debilitante é a
artralgia. Devido à grande semelhança clínica com dengue. Para evitar a ocorrência de casos
graves, a equipe de saúde precisa estar atenta para as descompensações das doenças de base
preexistentes. Alguns casos podem evoluir para a fase crônica da doença e necessitarão de
acompanhamento em longo prazo. O serviço também precisa estar preparado para alta
demanda de pacientes para atendimento durante a ocorrência de surtos/epidemias. Atividades
preparatórias devem ser realizadas para capacitar a equipe de saúde para o manejo dos casos e
avaliar a necessidade de insumos, materiais, equipamentos e medicamentos para prestar o
correto atendimento dos pacientes.
Palavras-chave: Febre Chikungunya; Aedes Aegypti; Aedes Albopictus.
3
TUBERCULOSE: FATORES ASSOCIADOS AO ABANDONO DO TRATAMENTO
Maria Emanoele Interaminense Barbosa¹, Ingrid Freitas de Athayde², Avanilde Paes Miranda³
1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email:
2. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Email: [email protected]
3. Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação
de Ensino Superior de Olinda (FUNESO), Pernambuco. Brasil. Orientadora. Email:
Introdução: Uma das principais preocupações com respeito à tuberculose é a redução das
taxas de abandono de tratamento. Pessoas com Tuberculose que não aderem à terapêutica
continuam doentes e permanecem como fonte de contágio. Além disso, o abandono leva à
resistência medicamentosa e à recidiva da doença, dificultando assim o processo de cura.
Diagnosticar um paciente com TB pulmonar bacilífera não é o suficiente se não for instituído
o tratamento quimioterápico adequado que garanta a sua cura. Para isso, é indispensável o
fornecimento ininterrupto e gratuito das drogas e a supervisão das tomadas. Objetivo:
Identificar os fatores associados ao abandono do tratamento de tuberculose e como modificar
este quadro. Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica através da busca dos artigos
científicos nas bases de dados do Scielo. Foram encontrados 6 artigos com os descritores
utilizados: Tuberculose, Enfermagem, Pacientes desistentes do tratamento e Terapêutica,
dentre os quais 2 artigos contemplaram o objetivo proposto. Utilizou-se como critérios de
inclusão artigos em língua portuguesa, originais e completos, publicados entre os anos de
2013 a 2016. Como critérios de exclusão, artigos que não contemplavam o tema e artigos que
4
disponibilizam apenas os resumos online. Resultados: A bibliografia consultada indica que
a respeito da tuberculose a taxa de abandono ao tratamento é alta devido a vários fatores
relacionados ao tratamento, à doença, ao paciente, aos problemas sociais, aos serviços e ao
profissional de saúde, são apontados como determinantes do problema. Os fatores de risco
para o abandono de tratamento da TB pulmonar são diversos. Tem-se detectado que:
baciloscopia negativa no diagnóstico, ausência de trabalho fixo, uso diário de bebida
alcoólica, relato de não apresentar melhora clínica durante o tratamento e rejeição ao serviço
de saúde, traduzida por sua informação de não voltar ao mesmo serviço e/ou ter procurado
outro serviço, têm certa relevância. Considerações: Ao analisar os fatores determinantes,
identificados neste estudo, que levam ao abandono do tratamento da TB, foi evidenciado que
a maioria deles está relacionada à maneira como os serviços de saúde se organizam para
desenvolver estratégias de controle da TB. Os motivos que se relacionam aos doentes de TB
podem ser sanados com ações de educação permanente, busca ativa de casos e fortalecimento
da estratégia Tratamento Diretamente Observado (DOTS). Os profissionais precisam estar
atentos aos que se ausentam do tratamento e entender o contexto sociocultural da vida desses
usuários, para desenvolverem estratégias que garantam o sucesso terapêutico, evitando que tal
abandono ocorra.
Palavras-chave: Tuberculose Pulmonar. Recusa do Paciente ao Tratamento. Adesão à
Medicação.
5
PREVENÇÃO E CONTROLE DO CÂNCER UTERINO EM UMA UNIDADE DE
SAÚDE NO MUNICIPIO DE IGARASSU
Natália Stephane Alves Romero¹, Emilly Veloso Rezende², Júlio Cesar Alves dos Santos²,
Avanilde Paes Miranda³
1. Acadêmica do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email:
2. Acadêmicas do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Email: [email protected],
3. Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação
de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora. Email:
Introdução: Na prevenção e controle do câncer do colo do útero, muitas ações são executadas
nesse nível de atenção, desde aquelas voltadas para a prevenção de doenças sexualmente
transmissíveis (DST), até as dirigidas para a detecção precoce do câncer. Fazendo o exame
preventivo (Papanicolau). As lesões que precedem o câncer do colo do útero não têm
sintomas, mas podem ser descobertas por meio do Papanicolau. O câncer de colo uterino é um
dos poucos que permitem realmente a prevenção. Quando diagnosticado na fase inicial, as
chances de cura são de 100%. Objetivo: Analisar o conhecimento na promoção e prevenção
do câncer colo de útero. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, quantitativa. A
coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento elaborado pelas autoras em forma
de questionário com perguntas objetivas. O projeto foi incluído na Plataforma Brasil e Comitê
de Ética da Fundação de Ensino Superior de Olinda, após Parecer do Comitê de Ética foi
6
iniciado a pesquisa onde os entrevistados assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido para iniciar. O estudo foi composto por uma amostra de 50 mulheres.
Resultados: Quando analisamos a variável das mulheres que tem conhecimento quanto a
prevenção a saúde nota-se que 54,00% (n=27) tem conhecimento, e ao analisar o percentual
de mulheres que tiveram alteração no último exame nota-se que 50,00% (n=25) tiveram
alteração, e quando observamos o quantitativo de mulheres que tem histórico de câncer
uterino na família nota-se que apenas 8,00% (n=8) tem histórico familiar. Considerações:
Identificamos que tem um número alto de mulheres que não tem conhecimento quanto a
prevenção a saúde, e um percentual elevado de mulheres que tiveram alteração no último
exame. É preciso ainda ter a consciência de que as mulheres têm que procurar realizar exame
preventivo periodicamente.
Palavras-chave: Prevenção de Doenças. Doenças do Colo do Útero. Controle de Doenças
Transmissíveis.
7
A SAÚDE DA MULHER E A PREVALÊNCIA DA IST/HIV NO SISTEMA
PENITENCIÁRIO DE ABREU E LIMA
Niedja Dos Santos Brito¹, Milena Roberta Matias da Silva², Erick Natividade dos Santos²,
Pollyana Santiago Aguiar Lima², Avanilde Paes Miranda³
1. Acadêmica do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email:
2. Acadêmicas do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Email: [email protected],
3. Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação
de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora. Email:
Introdução: O aumento de pessoas sob privação de liberdade é uma realidade crescente no
país, onde o crescimento da população encarcerada é bem maior que o crescimento da
população em geral, em se tratando do gênero feminino, os dados são ainda mais
impressionantes. De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional (DPN), em 2010 o
número de apenadas saltou para 36.573 o que representa 7,4%. No que diz respeito à saúde no
sistema prisional, nas últimas três décadas o Estado desenvolveu políticas específicas para
esse público, para que através delas as mulheres em carcere tivessem uma efetivação na
assistência a saúde nos três níveis da atenção, atendendo as políticas de saúde do Sistema
Único de Saúde (SUS). Contudo, sabemos das dificuldades existentes em relação à saúde, se
pra nós que não vivemos sob privação de liberdade o acesso não é efetivo, pode-se imaginar
que a população encarcerada tem esse direito violado. Tendo em vista a dificuldade de
8
efetivação das políticas públicas voltadas à saúde no sistema prisional feminino, é necessário
identificar a qualidade da atenção a saúde que está sendo ofertada a essas mulheres no que diz
respeito as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), com enfoque no vírus da
imunodeficiência humana (HIV) e a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).
Objetivo: Identificar a prevalência da IST HIV/AIDS em mulheres no sistema prisional.
Metodologia: Trata-se de uma pesquisa analítica, de corte transversal, quantitativa por
amostra de conveniência. Metodologia: Trata-se de uma análise descritiva das características
da população segundo grupo de faixa etária, fatores de risco para Infecção Sexualmente
Transmissíveis. Resultados: Outras produções científicas evidenciam que a maior parte das
detentas não possuem ensino médio, são solteiras de faixa etária entre 22 e 69 anos. E revelam
que as ações de saúde são insuficientes ou inexistentes para a produção do cuidado a saúde.
Considerações: É necessário que haja a efetiva participação de todos os órgãos responsáveis
e o comprometimento dos profissionais envolvidos neste processo a fim de que seja dada
vazão às necessidades desse público no que tange a saúde.
Palavras-chave: Carcere. Atenção à saúde. Saúde da mulher. Prisão. Saúde da mulher.
9
INCIDÊNCIA DOS CASOS NOTIFICADOS COM POSSÍVEL EXPOSIÇÃO AO
VÍRUS DA RAIVA SEGUNDO A QUANTIDADE DE FERIMENTOS, NO SERVIÇO
DE PRONTO ATENDIMENTO LOCALIZADO EM PEIXINHOS BAIRRO DO
MUNICÍPIO DE OLINDA PE/BRASIL
Julio Cesar Alves dos Santos¹; Deisiane Karla de Carvalho2; Heloiza Helena Gomes do
Nascimento3; Maria Imaculada Salustiano Rocha
³; Natalia Stephane Alves Romero
3;
Roumayne Medeiros Ferreira Costa4
1. Acadêmico de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO
Apresentador-Email: [email protected]
2. Especializanda do curso Lato Sensu em Saúde Coletiva com Ênfase em Programa Saúde
da Família
3. Acadêmicas do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil [email protected],
[email protected], [email protected]
4. Especialista. Professora de Enfermagem da Faculdade FUNESO. Email:
Introdução: A raiva humana é uma zoonose que se caracteriza como uma encefalite
progressiva aguda e letal. Todos os mamíferos são susceptíveis do vírus da raiva, e portanto,
podem transmiti-lo. O vírus da raiva pertence à família Rhabdoviridae, do gênero
Lyssaviridae, trata-se de um vírus RNA que se propaga no sistema nervoso central, é
encontrado na saliva dos mamíferos. O diagnóstico se dá através da lesão gerada pelo
animal, podendo ser grave ou leve, de acordo com a região lesionada e pelo monitoramento
do animal agressor (caso seja possível). Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) no ano 2014, no município de Olinda-PE, ocorreu um aumento na incidência de
10
casos notificados pós-exposição, levantando a hipótese de que ela pode estar associada ao
maior contato entre homens e animais, pois são animais urbanos e de convívio domésticos.
Objetivo: Analisar prontuários e as fichas de notificação individual dos casos com possível
exposição ao vírus da raiva e descrever o local do corpo onde mais acometeu-se as lesões no
serviço de pronto atendimento localizado em peixinhos bairro do município de Olinda
PE/Brasil. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e exploratório, com abordagem
retrospectiva. A pesquisa foi realizada no serviço de pronto atendimento de peixinhos,
situado no município de Olinda-PE, e a amostra foi constituída por 2.400 casos notificados
para raiva, no ano de 2014. Resultados: Diante a pesquisa, observou-se que os ferimento
que tiveram um destaque maior, foram os do tipo múltiplo, correspondendo a 38,8% dos
casos observados pelos pesquisadores, seguido dos ferimentos único, que teve um percentual
de 38,2% e por fim, os ferimentos ignorados com 23%, não foi possível avaliar quais
critérios foram usados, para ignorar esses tipos de ferimento. Considerações: A raiva se
caracteriza como uma doença grave caso não seja diagnosticada de forma precoce, é uma
doença de responsabilidade de saúde pública no Brasil, e requer uma maior atenção pelo seu
poder de letalidade em casos onde ouve falha no diagnóstico ou tratamento.
Palavras-chaves: Saúde Pública. Vírus da Raiva. Notificação de Doenças.
11
A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL NA PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA
Larissa Regina Alves de Moraes Pinho1, Brenda Tayná Pepe de Araújo
2, Maria Emanuele
Interaminense Barbosa2, Ingrid Freitas de Athayde
2, Carmecy Alves de Moraes Pinho
2,
Anderson Adelson de Oliveira3
1. Acadêmica do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda. Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email:
2. Acadêmica do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda. Pernambuco. Brasil. Email: [email protected],
[email protected], [email protected], [email protected]
3. Enfermeiro. Professor Mestre da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO).
Olinda. Pernambuco. Brasil. Orientador. Email: [email protected]
Introdução: A sífilis é uma doença de notificação compulsória, infecciosa e sistêmica, de
abrangência mundial e evolução crônica causada pelo Treponema pallidum, tem o homem
como único hospedeiro, transmissor e reservatório. Sua transmissão pode ocorrer de forma
sexual ou vertical, é mais frequente em grandes centros urbanos e afeta igualmente todas as
camadas sociais. A sífilis congênita é decorrente da disseminação hematogênica do
Treponema pallidum da gestante não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto,
por via transplacentária. Essa pesquisa tem como objetivo identificar as causas ou falhas que
condicionam alta incidência de sífilis congênita. Metodologia: Será um estudo retrospectivo,
analítico com abordagem quantitativa e de corte transversal utilizando dados secundários, a
ser realizada com 45 profissionais de Enfermagem das UBS do município de Olinda.
Resultados: Uma assistência pré-natal deficiente leva à ocorrência de falhas no tratamento de
gestante com sífilis e em decorrente pode resultar em um aumento no número de casos da
12
da sífilis congênita. O principal fator de falha no tratamento da gestante é a falta e/ou a
inadequação do tratamento do parceiro, fato que se assemelha aos achados em outros estudos.
A qualidade do pré-natal recebido pela gestante não é o suficiente para garantir o controle da
sífilis congênita e o alcance da meta da doença. Os resultados reforçam que a redução da
ocorrência da sífilis no período gestacional e, consequentemente, da sífilis congênita, somente
será possível quando a adoção de medidas mais efetivas de prevenção e controle foram
sistematicamente aplicadas. Considerações: Uma qualidade de assistência de pré-natal
adequada, leva-se a um diagnóstico precoce da sífilis na gestante, contribuindo para a cura
eficaz da mãe e, consequentemente, para o fim do agravo.
Palavras-chave: Sífilis Congênita. Gestante. Atenção Primária à Saúde. Cuidado Pré-natal.
13
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA INFANTIL
ATENDIDAS EM UNIDADES DE HEMODERIVADOS
Carmecy Alves de Moraes Pinho1,
Anna Beatriz Martins Galvão2, Larissa Regina Alves de
Moraes Pinho2, Andresa Paula Rodrigues do Nascimento
2,
Joseane da Silva Batista2,
Avanilde Paes Miranda3
1. Academica do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora Email:
2. Academicas do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior
de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco, Brasil. Email:
[email protected], [email protected], [email protected]
3. Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da
Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco, Brasil.
Orientadora. Email: [email protected]
Introdução: A Leucemia Mielóide Aguda, acomete cerca de 20% das crianças: segundo os
pesquisadores da revista brasileira de cancerologia essa é a neoplasia mais comum em
crianças com idade inferior a 14 anos. Levando em conta que nas últimas décadas tem tido ,
um progresso no tratamento de crianças com Leucemia Mielóide Aguda (LMA), entretanto
os resultados ainda deixam a desejar. A LMA, em criança é uma doença pouco estudada,
principalmente em nosso país, mesmo com o avanço verificados nos esquema de tratamento
enas medidas de suporte, a expectativa de sobrevida livre da doença prolongada ainda varia de
35% á 60%. Objetivo: Avaliar o perfil das crianças com Leucemia Mieloide Aguda (LMA),
em uma unidade de hemo derivados. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem
quantitativa, com o propósito de fornecer conhecimento científico sobre a Leucemia Mielóide
14
Aguda. Estudo a ser realizado com 100 pacientes, sendo eles com idade 13 anos 11 meses e
29 dias Pesquisa a ser realizada no Hospital de Hemo derivados de Pernambuco (HEMOPE).
Coletas de dados através de prontuário. Resultados: O tempo de estudo de seguimento foi de
5 anos as taxas de remissão iniciais foram de 40% O tempo mediano de seguimento foi de
cinco anos. As taxas de remissão iniciais foram de 40% e 66%. O óbito durante a indução,
causado por infecções e/ou hemorragia, foi a principal causa para não se obter a remissão.
Crianças abaixo de seis anos tiveram prognóstico significativamente pior.
Palavras- chave: Leucemia. Saúde. Criança.
15
TUBERCULOSE E A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO: UMA REVISÃO
Ingrid Freitas de Athayde1, Maria Emanoele Interaminense Barosa
2, Larissa Regina Alves de
Moraes Pinho2, Brenda Tayná Pepe de Araujo
2, Andresa Paula Rodrigues do Nascimento
2,
Avanilde Paes Miranda3
1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email: [email protected]
2. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Email: [email protected]
[email protected], [email protected], [email protected]
3. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação de Ensino
Superior de Olinda (FUNESO), Pernambuco. Brasil. Orientadora. Email:
Introdução: A tuberculose é uma das primeiras causas de morte, no mundo, por infecção.
Traçar estratégias de conscientização da população, bem como a busca ativa na comunidade
em que a Unidade de Saúde da Família está inserida, devem ser objetivos para conseguir
resultados significativos contra casos novos e recidivos. Nos Estados Unidos, há
documentação de prevalência de 3 a 11 vezes maior na população carcerária quando
comparada com a população geral. No Brasil, São Paulo é o Estado que apresenta o maior
contingente de casos de TB do País, e ainda com dificuldade para atingir os índices de cura
preconizados. Objetivo: Conhecer os sinais e sintomas da Tuberculose para diagnóstico mais
rápido e preciso. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica através da busca dos
artigos científicos nas bases de dados do Scielo. Foram encontrados vários artigos com os
descritores utilizados: Tuberculose, Tratamento Farmacológico, Epidemiologia que atendesse
o objetivo proposto. Utilizou-se como critérios de inclusão artigos em língua portuguesa,
16
originais e completos, publicados entre os anos de 2013 a 2016. Resultados: Os sintomas
mais comuns da TB pulmonar são: tosse persistente produtiva por tempo igual ou superior a
três semanas apresentando (muco e eventualmente sangue) ou não, febre, sudorese noturna e
emagrecimento. A transmissão é direta: ocorre de pessoa para pessoa via gotículas de saliva
contendo o agente infeccioso, sendo maior o risco de transmissão durante contatos
prolongados em ambientes fechados e com pouca ventilação. O tratamento é feito à base de
antibióticos, com duração de aproximadamente seis meses. A tuberculose (TB) é uma das
doenças infecciosas mais mortais do mundo. A cada ano, cerca de 1,5 milhão de pessoas
morrem, enquanto outros 9,6 milhões sofrem com a doença, principalmente em países em
desenvolvimento. O tratamento para a tuberculose é gratuito e, geralmente, é feito com a dose
diária de comprimidos para combater o bacilo e inclui o uso de antibióticos, como
Rifampicina ou Isoniazida por exemplo, durante 6 meses. Considerações: No Brasil, a
tuberculose é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano,
são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,5 mil mortes em
decorrência da doença. A tuberculose tem cura e o tratamento é gratuito e disponibilizado
pelo Sistema Único de Saúde.
Palavras-chave: Tuberculose Pulmonar. Recusa do Paciente ao Tratamento. Adesão à
Medicação.
17
DIABETES NA ADOLESCÊNCIA COMO POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA DE
HÁBITOS DE VIDA
Rosana Cecilia dos Santos Silva¹, Polyanna Maria Camilo Guerra², Andresa Paula Rodrigues
do Nascimento2, Natália Stephane Alves Romero
2, Ludmilla Vilas Boas
3
1. Acadêmica do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email:
2. Acadêmicas do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Email: [email protected],
[email protected], [email protected]
3. Fonoaudióloga. Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Docente
da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil.
Orientadora. Email: [email protected]@gmail.com
Introdução: Em muitos países, a prevalência do DM tem se elevado vertiginosamente e
espera-se ainda maior incremento. Nos países em desenvolvimento, há uma tendência de
aumento na frequência em todas as faixas etárias, especialmente nas mais jovens, cujo
impacto negativo sobre a qualidade de vida e a carga da doença aos sistemas de saúde é
relevante. Objetivo: Identificar os fatores de riscos em adolescentes de desenvolver a diabetes
pela má qualidade de vida. Para esta pesquisa utilizou-se a seguinte metodologia baseado em
uma pesquisa bibliográfica através de artigos científicos e sites. Metodologia: Controle
glicêmico no adolescente com diabetes melito tipo 1 (DM1) é influenciado por fatores como
hábitos alimentares, prática de exercícios físicos, monitoração da glicemia capilar,
insulinoterapia, interação familiar, condições socioeconômicas e aspectos emocionais
vivenciados por esses indivíduos em seu processo saúde/doença. Resultados: O
18
conhecimento da prevalência isolada e conjunta desses fatores numa amostra representativa os
fatores de risco para DM tipo 2 em adolescentes está entre a má alimentação e falta de
exercícios físico podem ajudar a desenvolver a DM tipo 2. Considerações: É importante que
novas pesquisas sejam desenvolvidas a fim de sanar essa lacuna e configurar melhor essa
problemática no Brasil.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Adolescência. Rotina Alimentar.
19
INCIDÊNCIA DA MALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA CEREBRAL EM
PACIENTE DE UM HOSPITAL PÚBLICO DO GRANDE RECIFE
Elane Cristina Leonidas Alves¹, Aluizio Bezerra²
1. Acadêmica do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. E-mail:
2. Professor Mestre da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO)
Introdução: As malformações arteriovenosas (MAV) são lesões congênitas e representam
shunts arteriovenosos que são formados por vasos ectasiados, tortuosos e compostos
especialmente de estruturas venosas, ocorrendo alteração da espessura, assim como
calcificações e dilatação aneurismática da parede dos vasos. A maioria das malformações
arteriovenosas (MAV) é causada por anormalidade no desenvolvimento embrionário que leva
a um emaranhado de artérias e veias no capilar, a ausência de um leito capilar levar à
dilatação das artérias e veias é a ruptura. A MAV é uma das causas comum de acidente
vascular cerebral hemorrágico (AVCH) em pessoas jovens, a fisiopatologia do AVCH
depende da causa e do tipo do distúrbio vascular cerebral, os sintomas são produzidos quando
uma hemorragia primaria aneurismática ou MAV pressionam os nervos cranianos ou tecido
cerebral vizinho o metabolismo cerebral normal é rompido produzindo no paciente uma
cefaleia súbita, perda da consciência, dor e rigidez da parte posterior do pescoço. Objetivo:
Investigar a incidência da malformação arteriovenosa cerebral procurando entender a
evolução do processo patológico em pacientes de um hospital público do grande Recife.
Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, analítico com abordagem quantitativa e de
corte transversal utilizando dados secundários. A população se constituiu de todos os
pacientes na faixa etária de 30 a 60 anos no período de maio a julho de 2015 os quais foram
20
internados no Hospital da Restauração com diagnóstico AVC. A fonte de coleta de dados é
documental através de consulta ao prontuário dos pacientes. Resultados: Considerando a
necessidade de conhecer os desafios de diagnóstica a MAV no curso de um acidente vascular
cerebral, onde o fluxo sanguíneo esta alterado pela hemorragia cerebral. As imagens obtidas
pelos exames de angiografia por ressonância magnética, para avaliação das lesões
intracranianas, onde o próprio movimento rotacional macroscópico do fluxo sanguíneo seria o
contraste necessário, através do qual seriam obtidos sinais que se transformariam em imagens,
torna os achados que indicar a presença de uma malformação arteriovenosa cerebral ainda um
desafio para as equipe médica o que leva está patologia ainda ser identificada nos exames de
necropsia, pós o risco de morte dos portadores de MAV, pelo processo de hemorragia, e de
10%. Considerações: Esta pesquisa destacou a baixa incidência de identificação de pacientes
diagnosticados como portadores de MAV, no serviço de emergência do Hospital da
Restauração no momento da entrada destes pacientes foram classificados como portadores de
acidente vascular cerebral e tratados de suas alterações orgânicas buscando restabelecer a sua
hemodinâmica para manter e recuperar a sua saúde.
Palavras-chave: Anomalia Congênita. Malformações Vasculares do Sistema Nervoso
Central. Malformações Arteriovenosas Intracranianas.
21
RESOCIALIZAÇÃO DOS PACIENTES PORTADORES DE HANSENÍASE
Heloiza Helena Gomes do Nascimento¹, Maria Imaculada Salustiano Rocha², Juliana Lira
Barbosa², Julio César Alves dos Santos², Avanilda Paes Miranda³
1. Heloiza Helena Gomes do Nascimento. Acadêmica do curso em Bacharelado de
Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda. Olinda, Pernambuco. Brasil.
Apresentadora. [email protected]
2. Maria Imaculada Salustiano Rocha. Acadêmica do curso em Bacharelado de Enfermagem
da Fundação de Ensino Superior de Olinda. Olinda, Pernambuco. Brasil.
[email protected], [email protected], [email protected]
3. Avanilde Paes Miranda. Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de
Pernambuco. Docente da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda,
Pernambuco. Brasil. Orientadora. [email protected]
Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo mycrobacterium
leprae que atingem a pele os nervos periféricos, é considerada uma das doenças mais antigas
do mundo. No Brasil surgem mais de 40.000 novos casos por ano, pois atualmente 80% dos
casos de hanseníase são do continente da América latina, sendo o Brasil o único país desta
região ainda considerado endêmico. Diante de dados o Tocantins está em segundo lugar em
casos de pessoas contaminadas pela hanseníase no Brasil. O paciente atingido pela lepra,
desde os tempos mais remotos, teve que carregar o peso do estigma que cerca a designação de
leproso. Esse termo foi utilizado pela sociedade para se referir a algo ruim, maléfico ou a
alguém que causava aversão e ojeriza. Normalmente um diagnóstico, como o de Hanseníase,
choca o paciente que, mesmo sabendo que se trata de uma doença curável, internaliza a
necessidade de camuflar a verdade para os outros e passa a sentir o peso daquilo de
preconceituoso, estigmatizante, que está sedimentado na sociedade. Objetivo: Avaliar a
22
resocialização, dos pacientes portadores de hanseníase moradores do antigo hospital colônia
da Mirueira. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, quantitativa. A coleta de
dados foi realizada por meio de um instrumento elaborado pelas autoras em forma de
questionário com perguntas objetivas. Os entrevistados responderam ao questionário. O
projeto foi incluído na Plataforma Brasil e Comitê de Ética da Fundação de Ensino Superior
de Olinda, após Parecer do Comitê de Ética foi iniciado a pesquisa acompanhado de Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Resultados: A mostra foi realizada com vinte e
um pacientes onde, 57% eram de cor parda, os mesmos 90% recebem algum tipo de
benefício, 35% chegaram ao hospital à mais de 40 anos, 35% foram trazidos por seus
familiares para o hospital, 62% tem algum familiar no hospital, 57% recebem visitas na
unidade, e 57% tem contato com a sua família. Considerações: Esta pesquisa teve relevância
para ser ter uma estimativa de pacientes que vivem em tempos de hoje em total abandono e
sofrem preconceito.
Palavras-chave: Hanseníase. Preconceito. Psicossociais.
23
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA INFECÇÃO HOSPITALAR
NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Andresa Paula Rodrigues do Nascimento¹, Quimberlly de Oliveira Fernandes², Rosana Cecilia
dos Santos Silva2,
Carmecy Alves de Moraes Pinho2, Maria Emanoele Interaminense
Barbosa2, Avanilde Paes Miranda
3
1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email: [email protected]
2. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Email: [email protected],
[email protected], [email protected], [email protected]
3. Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação
de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora. Email:
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva é a ala do hospital onde ocorre maior incidência
de infecção hospitalar, pois nela ficam os pacientes em estado mais grave ou de risco. O
profissional de enfermagem por ter mais contato com esses pacientes tem um papel muito
importante na prevenção destas infecções e cabe a ele executar e verificar as soluções práticas
para evitar que as infecções se espalhem. Devido a particularidades destes pacientes, junto a
realização de procedimentos invasivos e o manejo frequente destes, é essencial ter atenção as
rotinas assistenciais, apresentando como evidência as práticas de formação continuada, a
assistência e supervisão dos procedimentos padrões e entender a necessidade dos diversos
meios de prevenção, como a lavagem de mãos, o uso do álcool gel 70% e em casos mais
graves o isolamento do paciente. Objetivo: Verificar através da literatura a problemática do
assunto e encontrar subsídios para educação em Infecção Hospitalar. Metodologia: Revisão
24
literária, realizada a partir de artigos acadêmicos publicados entre 2006 e 2016, pesquisados
na base de dado do Lilacs (literatura latino-americano e do caribe em ciência da saúde) BVS
(Biblioteca Virtual em Saúde) Google acadêmico e Scielo (Scientific Eletrônic Library
Online). Resultados: Identificamos que devido à fragilidade e a exposição dos pacientes, a
maior parte dos casos de Infecção Hospitalar ocorrem na Unidade de Terapia Intensiva, por
isso o controle da infecção hospitalar requer cuidados rigorosos, porém simples, de toda a
equipe hospitalar. Considerações: As infecções Hospitalares são a maior causa de óbito dos
pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva e o enfermeiro desse campo
especifico domina conhecimento que vai além das atribuições do dia a dia, por isso a
frequente atualização desses profissionais é imprescindível, demonstrando a total importância
da participação e a qualidade assistencial da equipe de enfermagem ao paciente para a
redução da infecção hospitalar, mostrando a indispensabilidade de elaborar planos e praticas
de controle para aprimoramento profissional.
Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva. Infecção Hospitalar. Enfermagem.
25
A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DA CRIANÇA COM
CÂNCER
Erick Natividade dos Santos¹, Pollyana Santiago Aguiar Lima², Quimberlly de Oliveira
Fernandes2,
Ludmilla Lima Vilas Boas3
1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email: [email protected]
2. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Email: [email protected]
3. Fonoaudióloga. Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Docente
da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil.
Orientadora. Email: [email protected]@gmail.com
Introdução: o câncer pediátrico é toda neoplasia maligna que acomete a faixa etária em
indivíduos menores de quinze anos. O câncer infantil era considerado uma doença aguda de
diagnóstico desfavorável. Atualmente apresenta grande possibilidade de cura, com potencial
aumento de sobrevida em, aproximadamente, mais da metade dos casos. Esse processo se deu
pela ampliação dos estudos clínicos, da tecnologia de ponta e pelo atendimento
multidisciplinar prestado a essas crianças, com foco na humanização da assistência e a
preocupação da equipe com o paciente e sua família. Objetivo: Avaliar a assistência
humanizada no atendimento a criança acometida com o câncer. Metodologia: Estudo
realizado por método de busca de produções cientifica para revisão de literatura para analise
de dados nas bibliotecas virtuais, publicados no período de 2010-2016. A partir das palavras:
cuidados de enfermagem, crianças com câncer. Resultados: No momento do internamento a
vida social e o crescimento saudável da criança são interrompidos, causando tristeza e
sofrimento. A fase de tratamento é crucial para a cura, e as crianças percebem esse
26
momento, logo, têm preocupações relacionadas à recuperação da sua saúde, assim como o seu
prognóstico. Nesse momento, a enfermagem, em sua ação de cuidar, transmite atitudes como
formação de elo, informando, orientando, dedicando um tempo para a família, deixando-a
expressar seus sentimentos, medos, anseios e esperanças: e ações simples, como o toque, a
escuta, estar sensível e perceptivo ao sofrimento do outro. O enfermeiro deve aprimorar seus
conhecimentos nas diferentes áreas da ciência e nos instrumentos que direcione suas praticas
diárias. O enfermeiro deve cuidar da criança compreendendo seu mundo particular, visando o
mundo em que vive e a família. Considerações: A aproximação do profissional na
transmissão de carinho e confiança a criança e familiares, como também a mudança no
ambiente hospitalar tornando o ambiente mais infantil, com instalação de uma brinquedoteca,
são ferramentas importantes nesse processo. Buscando minimizar os efeitos traumáticos,
incluindo a família sempre em todo processo de cuidado, disponibilizando o direito as
informações sobre a doença e o tratamento, preparando a criança para recebê-los.
Palavras-chave: Enfermagem. Assistência de Enfermagem. Câncer Infantil.
27
UMA ANÁLISE SITUACIONAL DAS MÃES ADOLESCENTES DE 10 A 14 ANOS
RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE OLINDA - PE DO ANO DE 2014
Juliana Andrade dos Santos¹, Ana Paula Dias de Moraes², Larissa Pinheiro de Souza2, Simone
Souza de Freitas2, Priscilla Emanuelle Moraes de Lucena
2, Angelina Patrícia Mendes
3
1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email: [email protected]
2. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Email: [email protected],
[email protected], [email protected], [email protected]
3. Enfermeira. Especialista. Docente da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO).
Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora. Email: [email protected]
Introdução: A adolescência é a fase de transição entre a infância e a vida adulta. Nesta fase,
além da estruturação da personalidade, acontecem mudanças físicas desencadeadas
principalmente por hormônios sexuais que atuam em várias regiões do corpo e que capacitam
o organismo para a reprodução. Nesse período, a gestação representa complicações que
podem impactar a vida da adolescente, adiando e limitando as oportunidades de
desenvolvimento no âmbito social. Objetivo: Analisar a situação das mães adolescentes de 10
a 14 anos residentes no município de Olinda-PE do ano de 2014, visando investigar quanto à
situação educacional, raça/cor e situação conjugal. Metodologia: foram analisados dados do
DATASUS - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) que disponibiliza
dados referentes à gravidez na adolescência (10-14 anos) no município de Olinda-PE.
Resultados: verifica-se um quantitativo de 60 gestantes na faixa etária supracitada, sendo
assim tendo como 1% da população, 7% das mães adolescentes tem apenas 3 anos de estudo,
80% tem entre 4 e 7 anos e 13% tem de 8 a 11 anos de estudo. Entre as mães adolescentes
28
42% são solteiras, as casadas contabilizam 25%, viúvas 8%, separadas judicialmente 8% e as
que estão em união consensual representam 17% do total. Mães adolescentes de cor branca
corresponderam a 20%, preta 28%, amarela 25%, parda 27% e nenhuma representante
indígena no banco de dados. Considerações: Esse estudo, reforça a importância do
implemento de políticas públicas e programas voltados para a saúde sexual e reprodutiva dos
adolescentes. Deve ser oferecido, além do método, o acompanhamento por profissionais de
saúde, tendo em vista a necessidade de informações e meios de prevenção de gravidez. As
ações devem ser contínuas e abrangentes, incluindo abordagem interdisciplinar, com
participação social e responsabilização no cuidado a saúde reprodutiva e sexual.
Palavras-chave: Adolescência. Gravidez. Prevenção.
29
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE HANSENÍASE
Marcilene Francisca de Barros¹, Quimberlly de Oliveira Fernandes², Jeyza Jacilene Souza
Santos3
1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO) Olinda, Pernambuco, Brasil. Apresentador. Email:
2. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO) Olinda, Pernambuco, Brasil. Email: [email protected]
3. Enfermeira. Especialista em Saúde Pública pela Faculdade Metropolitana de Ciências e
Tecnologias - Agência de Cursos e Pós- Graduação, Recife (PE), Brasil. Orientadora.
Introdução: A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa de evolução crônica,
estigmatizante desde os tempos bíblicos e traz consigo uma herança de preconceitos até os
dias atuais. A Hanseníase é causada pelo bacilo Mycobacterim leprae ,que evolui de forma
lenta, manifestando-se através de sinais e sintomas dermatoneurológicos ,afetando os nervos
periféricos². O diagnóstico precoce e o tratamento adequado dos portadores de hanseníase são
condições essenciais para interromper a transmissão, prevenir a evolução da doença, e reduzir
as conseqüências físicas e sociais por ela provocada¹. Abordando a temática sobre a
hanseníase no Brasil, Araújo (2003) apresenta as formas clínicas da doença: Hanseníase
Indeterminada (HI), Hanseníase Turbeculóide (HT),sendo essas duas primeiras formas
paucibacilares (poucos bacilos presentes nas lesões) ; e Hanseníase Virchowiana (HV) e
Hanseníase Dimorfa(HD) essas duas últimas de forma multibacilares (grande carga bacilar
presente nas lesões ). Objetivo: Descrever a importância da atuação da Enfermagem na
assistência ao paciente com hanseníase. Sendo a hanseníase uma doença que necessita de
tratamento específico. Metodologia: O estudo será uma revisão de literatura tipo integrativa,
30
realizado através de um levantamento bibliográfico , para construção desta revisão de
literatura , utilizando-se as bases de dados da LILACS ( Literatura Latino – Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e BVS
(Biblioteca Virtual em Saúde) Para seleção dos artigos foram estabelecidos critérios de
inclusão de artigos publicados entre os anos de 2007 á 2016 , que abordassem o que é
hanseníase , as suas características e formas, sua transmissão , tratamento e cuidados. Foram
excluídos os artigos que não atendiam ao tema proposto para a pesquisa e fora do período
mencionado. Resultados: Foram encontrados 05 artigos sobre o conhecimento do
profissional de enfermagem e os cuidados prestados ao paciente com hanseníase.
Considerações: É importante que o enfermeiro(a) da rede básica de saúde e da assistência
especializada estejam capacitados para reconhecer ou suspeitar das alterações
dermatoneurológicas para a conclusão desse diagnóstico adequado da hanseníase e esclareça
aos seus pacientes quanto aos vários aspectos da patologia, a fim de que compreendam as
manifestações clínicas que vivenciam, a importância da adesão ao tratamento ,do controle dos
comunicantes e para que se sintam estimulados ao autocuidado, já que este é fundamental na
prevenção de incapacidades e manutenção de sua saúde.
Palavras-chave: Hanseníase. Cuidados de Enfermagem. Diagnóstico. Prevenção.
31
RELATO DE CASO DE MIELOMENIGOCELE E HIDROCEFALIA
Ana Carla Iolanda da Silva¹, Edilza Gomes dos Santos², Fernanda Maria de Vasconcelos2,
Mercia Alves de Andrade2, Raphaela Rufino da Silva Ferreira
2
1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO) Olinda, Pernambuco, Brasil. Apresentador. Email: [email protected]
2. Acadêmicas do curso de Graduação de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO) Olinda, Pernambuco, Brasil. Email: [email protected],
[email protected], [email protected],
Introdução: A mielomeningocele é uma má malformação embrionária do sistema nervoso
central, que ocorre nas primeiras quatro semanas de gestações, decorrente de uma falha no
processo de neurulação primaria, que é o fechamento do tubo neural. A etiologia é
multifatorial com participação de fatores genéticos e ambientais que afeta o metabolismo do
ácido fólico. O diagnóstico ocorre na 27 semanas de gestação, e fecha-se na 28 semana,
através do exame de ecografia obstétrica (USG). A Mielomeningocele (MMC) é o tipo mais
grave da espinha bífida (os ossos da coluna não se desenvolvem adequadamente durante a
gestação). Objetivo: identificar o impacto que a mielomeningocele causa no desenvolvimento
do RN. Avaliar quais são os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento dessa
Sindrome. Metodologia: Estudo realizado como pré-requisito para a conclusão do 7° periodo,
disciplina saúde da criança; Trata-se de um estudo de caso descritivo e exploratório com
abordagem qualitativa o qual foi realizado no Hospital da Restauração (HR), na enfermaria
sul, 4º andar no Recife-PE, durante o período de estágio entre: (02/06/2016 á 09/06/16). A
coleta de dados foi realizada após assinatura do termo de consentimento livre e
esclarecimento, a tia do bebê. Resultados: Paciente: Data de Nascimento: 04/12/2015,
32
06 meses de idade; Branco; Peso: 7 kg; Natural do Cabo de Santo Agostinho – PE. O feto
foi diagnosticado com a Síndrome de mielomeningocele durante um exame de USG
obstetrico, quando estava no ventre de sua Mãe, durante à 37 semanas de gestação. Após o
parto o RN foi submetido a uma cirurgia reparadora na coluna vertebral. Após alguns meses o
menor deu entrada no IMIP apresentando abdômen distendido, episódios de vômitos mais
dor, além da MMC o paciente foi diagnosticado com hidrocefalia. Considerações: A criança
com MMC deve receber um tratamento e acompanhamento de uma equipe multidisciplinar,
por apresentar sinais e sintomas ortopédicos e neurológicos.
Palavras-chave: Mielomeningocele. Malformação Embrionária. Sistema Nervoso Central.
33
PERFIL DE GESTANTES ADOLESCENTE DE 15 A 20 ANOS COM SÍFILIS NA
UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE JARDIM FRAGOSO II NO MUNICÍPIO DE
PAULISTA – PE NO ANO DE 2016
Rejane Braz da Cruz¹, Ana Cristina Alves Feitosa², Edva Sevrmary Marques e Silva2,
Glaicielly Vieira Rêgo 2
, Maria Vanessa Vieira dos Santos 2
, Angelina Patricia Mendes3
1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO) Olinda, Pernambuco, Brasil. Apresentador. Email: [email protected]
2. Acadêmicas do curso de Graduação de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO) Olinda, Pernambuco, Brasil. Email: [email protected],
[email protected], [email protected],
3. Enfermeira. Especialista. Orientadora. Email: [email protected]
Introdução: A sífilis é uma doença infecciosa e sistêmica, causada pelo Treponema pallidum,
tem o homem como único hospedeiro, transmissor e reservatório. Sua transmissão pode
ocorrer de forma sexual ou vertical. Ainda se associam à ocorrência de sífilis o baixo nível
socioeconômico, com infecção por HIV, uso de drogas, gravidez na adolescência,
comportamento sexual de risco, acesso limitado aos cuidados de saúde e o não tratamento do
parceiro infectado. O número de casos de sífilis vem aumentando no Brasil, nesse contexto, o
diagnóstico laboratorial desempenha papel fundamental no combate à sífilis, por permitir a
confirmação do diagnóstico e o monitoramento da resposta ao tratamento. A sífilis existe de
maneira preocupante para as autoridades em Saúde Pública. Os profissionais de saúde têm
demostrado relevante preocupação no trabalho com gestantes adolescentes atendidas nas
unidades de saúde, cujo início das atividades sexuais sé dá precocemente. A falta de acesso
dessas gestantes adolescentes à assistência pré-natal é considerada como um dos principais
34
fatores responsáveis pela persistência dos elevados índices de sífilis congênita. Objetivo:
Identificar o perfil de gestantes adolescentes de 15 a 20 anos com Sífilis na Unidade de Saúde
da Família de Jardim fragoso II no município de Paulista – PE no ano de 2016. Metodologia:
A pesquisa foi realizada com dados secundários através do prontuário das usuárias (prontuário
da família) gestantes na faixa etária de 15 a 19 anos diagnosticadas com sífilis na USF-
Fragoso II no município de Paulista – PE no ano de 2016. Resultados: Dos 45 resultados
analisados em registros do prontuários da família com gestante adolescentes na faixa etária de
15 a 19 anos com sífilis, 24% das gestantes realizaram o pré-natal, 57% das gestantes tinha
raça/cor Negra e 19% da gestantes realizaram o tratamento realizado contra sífilis.
Considerações: Observou-se que para diminuir a prevalência de sífilis na gestação de
adolescentes de 15 a 19 anos, é necessário adotar um programa de acompanhamento no pré-
natal adequado, visando o repasse de informações significativas para uma vida saudável.
Palavras-chave: Pré-Natal. Sífilis e Gravidez na Adolescência.
35
CIRURGIA SEGURA: USO DE CHECKLIST CIRÚRGICO PARA Á SEGURANÇA
DO PACIENTE
Willyane Carla Santos da Silva Lins1, Maria Vanessa Vieira dos Santos
2, Ana Cristina Alves
Feitosa2, Edva Sevrmary Marques e Silva
2, Glaicielly Vieira Rêgo
2, Avanilde Paes Miranda
3
1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO) Olinda, Pernambuco, Brasil. Apresentador. Email: [email protected]
2. Acadêmicas do curso de Graduação de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO) Olinda, Pernambuco, Brasil. Email: [email protected],
[email protected], [email protected],
3. Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação
de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora. Email:
Introdução: Por se tratar de um tema de relevância crescente, ao analisa a preocupação com a
segurança do paciente no centro cirúrgico. A Aliança Mundial para Segurança do Paciente,
criada em 2004 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), inclui o Programa Cirurgias
Seguras Salvam Vidas que objetivou elevar os padrões de qualidade em serviços de
assistência à saúde estabelecendo práticas para cirurgia segura. O Programa apresentou uma
lista de verificação, ou checklist, cujo objetivo é auxiliar na conferência de elementos
essenciais relativos à segurança do paciente. Os elementos do referido instrumento foram
avaliados entre 7.688 pacientes, sendo 3.733 antes de sua instituição e 3.955 após. Os
resultados demonstraram que a ocorrência de grandes complicações e de mortes reduziu de 11
para 7% e de 1,5 para 0,8%. Para auxiliar na implantação e uso do checklist a OMS lançou,
em 2009, um manual com orientações específicas para o uso do instrumento. Baseado nas
36
recomendações da OMS, o governo brasileiro lançou o Programa Nacional de Segurança do
Paciente, em 2013, o qual preconiza ações para prevenção e redução da incidência de eventos
adversos. Considerado fundamental para tarefas de complexidade e repetição reconhecida, a
exemplo das realizadas no ambiente do centro cirúrgico, como conferência de equipamentos e
fármacos anestésicos, reserva de sangue, identificação do paciente, confirmação pela equipe e
pelo paciente do tipo e local da cirurgia, além do feedback ao final o procedimento para
constatação de possíveis falhas. Objetivo: Relatar a importância da existência de protocolos
como estratégia de segurança para o paciente, a fim de evitar que eventos adversos ocorram
em procedimentos cirúrgicos. Metodologia: O estudo é descritivo exploratório, caracterizado
como revisão bibliográfica. O levantamento foi constituído por 20 artigos, no período de 2015
a 2016, focados nos objetivos, contextos e estratégias que serviram para construção desse
artigo. Resultados: Os dados da literatura consultada indicam que um em cada seis pacientes
internados em hospitais é vítima de algum tipo do erro ou evento, podendo ser passível de
medidas prevencionistas se a equipe multidisciplinar se mostrar disposta a participar de
programas de treinamento para aprender como fazer um checklist antes, durante e depois de
uma cirurgia. Considerações: Que a implantação do checklist deve ser planejada e
sistematizada com vistas para avaliar a redução da mortalidade e das complicações de
procedimentos cirúrgicos, complexos ou não, nos serviços de saúde, além de proporcionar
assistência de qualidade que seja livre de danos ao paciente.
Palavras-chave: Gerenciamento de Segurança. Checklist. Segurança do Paciente. Cirurgia.
Organização Mundial da Saúde.
37
A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR
PRESSÃO
Quimberlly de Oliveira Fernandes1, Andressa Paula Rodrigues do Nascimento
2, Marcilene
Francisca de Barros2, Erick Natividade dos Santos
2, Clarissa Mourão Pinho
3
1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO) Olinda, Pernambuco, Brasil. Apresentador. Email: [email protected]
2. Acadêmicas do curso de Graduação de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO) Olinda, Pernambuco, Brasil. Email: [email protected],
[email protected], [email protected]
3. Enfermeira. Especialista em saúde coletiva pela FUNESO e infectologista pelo Programa
de residência em enfermagem no Hospital Universitário Oswaldo Cruz - HUOC/UPE;
Mestranda em enfermagem pelo Programa Associado de Pós-Graduação UPE/UEPB.
Orientadora.
Introdução: As Lesões por pressão (LP) são lesões na pele e/ou tecido subjacente que
ocorrem normalmente em locais de proeminência óssea, resultantes de forças de atrito
(pressão, fricção e cisalhamento) e de fatores contribuintes, tais como, nutrição e falta de
mudança de decúbito. A prevenção da LP constitui ação primordial, visto que tal agravo causa
dor e desconforto para o paciente, podendo retardar sua recuperação. Bem como, aumentar o
tempo de internamento, o risco para aquisição de novas infecções, os custos com tratamento e
a demanda de trabalho da equipe de enfermagem.
Objetivo: Verificar as evidências
científicas sobre o a importância da enfermagem na prevenção das lesões por pressão.
Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, que consiste na construção de uma
análise ampla de literatura. A busca dos dados aconteceu em Abril de 2017, por meio do
acesso online as Bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE. Foram incluídos: artigos
38
publicados entre os anos de 2011 e 2016, no idioma português, que abordassem os cuidados
de enfermagem na prevenção e a importância de aplicação das medidas preventivas para de
lesão por pressão. Foram excluídos capítulos de livros, teses, reportagens e Resultados: O
uso de colchão pneumático, que reduziu 55,4% da incidência das úlceras por pressão, quando
comparado ao não uso desta tecnologia. Uso de filme transparente de poliuretano nas áreas de
proeminências ósseas,que teve uma taxa de incidência 8,70% (n=80), em relação a não
utilização deste material, evidenciado por Dutra num estudo sobre a utilização desta
ferramenta. Destacando-se também a importância primordial da mudança de decúbito a cada
duas horas; hidratação da pele com ácidos graxos essenciais (AGE) e massagem de conforto
após o banho, evitando áreas hiperemiadas e de proeminência óssea. Após avaliar e classificar
o risco do paciente para lesão por pressão, o enfermeiro deve aplicar o diagnóstico de
enfermagem, como incremento na qualidade da assistência,tal como, Risco de integridade da
pele prejudicada, relacionada à prevenção de LP. Espera-se que o paciente entenda os fatores
de risco pessoais. Considerações: Compreende-se assim, que o enfermeiro e sua equipe é
parte fundamental no bom prognóstico do paciente, tendo em vista que estes são os
profissionais que tem contato direto por mais tempo com ele. As medidas preventivas para
Lesão por Pressão são tomadas e realizadas pela equipe de enfermagem, esta é responsável
por manter a integridade tecidual do paciente. Então, o conhecimento e aplicação dos
cuidados para prevenção de LP vão refletir na promoção da qualidade da assistência e
segurança do paciente, diminuindo tempo de internação e bem-estar psicológico e emocional
do paciente e família.
Palavras-chave: Cuidados de Enfermagem. Prevenção. Úlcera por Pressão.
39
DIABETES NA ADOLESCÊNCIA COMO POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA DE
HÁBITOS DE VIDA
Rosana Cecilia dos Santos Silva¹, Polyanna Maria Camilo Guerra², Andresa Paula Rodrigues
do Nascimento2, Natália Stephane Alves Romero
2, Ludmilla Lima Vilas Boas
3
1. Acadêmica do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email:
2. Acadêmicas do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Email: [email protected],
[email protected], [email protected]
3. Fonoaudióloga. Doutora em psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Docente
da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil.
Orientadora. Email: [email protected]@gmail.com
Introdução: Em muitos países, a prevalência do DM tem se elevado vertiginosamente e
espera-se ainda maior incremento. Nos países em desenvolvimento, há uma tendência de
aumento na frequência em todas as faixas etárias, especialmente nas mais jovens, cujo
impacto negativo sobre a qualidade de vida e a carga da doença aos sistemas de saúde é
relevante. Objetivo: Identificar os fatores de riscos em adolescentes de desenvolver a diabetes
pela má qualidade de vida. Para esta pesquisa utilizou-se a seguinte metodologia baseado em
uma pesquisa bibliográfica através de artigos científicos e sites. Metodologia: Controle
glicêmico no adolescente com diabetes melito tipo 1 (DM1) é influenciado por fatores como
hábitos alimentares, prática de exercícios físicos, monitoração da glicemia capilar,
insulinoterapia, interação familiar, condições socioeconômicas e aspectos emocionais
40
vivenciados por esses indivíduos em seu processo saúde\doença. Resultados: O
conhecimento da prevalência isolada e conjunta desses fatores numa amostra representativa os
fatores de risco para DM tipo 2 em adolescentes está entre a má alimentação e falta de
exercícios físico podem ajudar a desenvolver a DM tipo 2. Considerações: É importante que
novas pesquisas sejam desenvolvidas a fim de sanar essa lacuna e configurar melhor essa
problemática no Brasil.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Adolescência. Rotina Alimentar.
41
A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DA CRIANÇA COM
CÂNCER
Erick Natividade dos Santos¹, Ítalo Jefferson Silva de França², Milena Roberta Matias da
Silva2, Niedja Brito dos Santos
2, Pollyana Santiago Aguiar Lima
2, Quimberlly de Oliveira
Fernandes2, Ludmilla Lima Vilas Boas
3
1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email: [email protected]
2. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Email: [email protected],
[email protected]@gmail.com
3. Fonoaudióloga. Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Docente
da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil.
Orientadora. Email: [email protected]@gmail.com
Introdução: O câncer pediátrico é toda neoplasia maligna que acomete a faixa etária em
indivíduos menores de quinze anos. O câncer infantil era considerado uma doença aguda de
diagnóstico desfavorável. Atualmente apresenta grande possibilidade de cura, com potencial
aumento de sobrevida em, aproximadamente, mais da metade dos casos. Esse processo se deu
pela ampliação dos estudos clínicos, da tecnologia de ponta e pelo atendimento
multidisciplinar prestado a essas crianças, com foco na humanização da assistência e a
preocupação da equipe com o paciente e sua família. Objetivo: Contribuir para uma
assistência humanizada no atendimento a criança acometida com o câncer. Metodologia:
Estudo realizado por método de busca de produções cientifica para revisão de literatura para
analise de dados nas bibliotecas virtuais, publicados no período de 2010-2016. A partir das
palavras: cuidados de enfermagem, crianças com câncer. Resultados: No momento do
42
internamento a vida social e o crescimento saudável da criança são interrompidos, causando
tristeza e sofrimento. A fase de tratamento é crucial para a cura, e as crianças percebem esse
momento, logo, têm preocupações relacionadas à recuperação da sua saúde, assim como o seu
prognóstico. Nesse momento, a enfermagem, em sua ação de cuidar, transmite atitudes como
formação de elo, informando, orientando, dedicando um tempo para a família, deixando-a
expressar seus sentimentos, medos, anseios e esperanças: e ações simples, como o toque, a
escuta, estar sensível e perceptivo ao sofrimento do outro. O enfermeiro deve aprimorar seus
conhecimentos nas diferentes áreas da ciência e nos instrumentos que direcione suas praticas
diárias. O enfermeiro deve cuidar da criança compreendendo seu mundo particular, visando o
mundo em que vive e a família. Considerações: A aproximação do profissional na
transmissão de carinho e confiança a criança e familiares, como também a mudança no
ambiente hospitalar tornando o ambiente mais infantil, com instalação de uma brinquedoteca,
são ferramentas importantes nesse processo. Buscando minimizar os efeitos traumáticos,
incluindo a família sempre em todo processo de cuidado, disponibilizando o direito as
informações sobre a doença e o tratamento, preparando a criança para recebê-los.
Palavras-chave: Assistência de Enfermagem. Câncer Infantil. Enfermagem.
43
MORTALIDADE INFANTIL E FATORES ASSOCIADOS EM UM MUNICÍPIO DO
NORDESTE BRASILEIR
Juliana Lira Barboza1, Deisiany Karla De Carvalho
2, Heloiza Helena Gomes do Nascimento
2,
Maria Imaculada Salustiano Rocha², Poliana Maria Gaspar Rodrigues3,
Anderson Adelson de
Oliveira4
1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email:
2. Especializanda do Curso Lato Sensu em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família
da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco, Brasil.
3. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Email:
4. Docente da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco.
Brasil. Orientadora.
Introdução: A identificação de fatores relacionados aos óbitos infantis pode auxiliar no
planejamento de ações de saúde pública para a reestruturação e a melhoria da assistência
materno-infantil, visando à redução da mortalidade infantil. Objetivo: Analisar os fatores
materno do parto e neonatal associados à mortalidade infantil em um município do nordeste
do Brasileiro. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo de base populacional. A
população será constituída de todos os óbitos em crianças menores de uma ano de idade e que
sejam residentes do município de Olinda-PE, no período de 2011 a 2015. Variáveis do recém-
nascido (sexo, raça/cor, peso ao nascer, idade); variáveis maternas (idade e escolaridade
materna, e tipo de gestação); e variáveis de assistência (tipo de parto). Utilizou-se como fonte
44
de dados o sistema de informação sobre mortalidade (SIM) e no sistema de informação sobre
nascidos vivos (SINASC). Todas as informações foram coletadas na secretaria de vigilância
em saúde (SVS) no setor de divisão de sistema de informação e será apresentada em forma de
tabela. Resultados: registrou-se 387 óbitos infantis no universo de 30317 nascidos vivos.
Estes óbitos estavam associados aos seguintes fatores: 204 do sexo masculino, 282 de cor
parda e 263 baixo peso ao nascer, 243 de 20 a 34 anos de idade, 160 escolaridade maior ou
igual a 8 anos, 328 gestação única e 198 parto vaginal. Considerações: As variáveis
relacionadas à mortalidade infantil no município de Olinda-PE foram associadas, em sua
maioria, com óbitos ocorridos em meninos, de cor parda, com peso ao nascer abaixo do
normal, cujas mães eram jovens, com 8 ou mais anos de estudo e que tiveram gestação única,
nascidos de parto vaginal
Palavras-chave: Mortalidade Infantil. Acesso ao Serviço de Saúde. Fatores de Risco.
45
PACIENTES SEQUELADOS PELA HANSENÍASE VIVEM EM ABANDONO
FAMILIAR E EXCLUÍDOS PELA SOCIEDADE
Maria Imaculada Salustiano Rocha¹, Heloiza Helena Gomes do Nascimento², Emanuela
Pereira de Albuquerque², Renata Silva de Souza², Júlio César Alves dos Santos², Avanilde
Paes Miranda³
1. Acadêmico do curso de Bacharelado em Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email:
2. Heloiza Helena Gomes do Nascimento. Acadêmica do curso de Bacharelado em
Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco.
Brasil. Email: [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected]
3. Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação
de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora.Email:
Introdução: O preconceito e a discriminação contra pessoas portadoras do bacilo de Hansen
devem-se, principalmente, a alguns fatores, como a insuficiente informação acerca da doença,
de sua transmissão e do seu tratamento, o que acarreta o medo de frequentar os mesmos locais
de uma pessoa acometida pela hanseníase.Embora a hanseníase represente um processo
infeccioso crônico passível de cura com a adoção da poliquimioterapia (PQT), algumas
consequências são irreversíveis (Brasil, 2008). Entre elas encontram-se não somente as
sequelas físicas típicas, como, por exemplo, mão em garra, nariz em sela e perda de membros,
mas também as “cicatrizes” da discriminação e do estigma. Em alguns casos, as pessoas
atingidas foram “condenadas” a viver longe de sua família, em colônias de hanseníase – os
46
antigos “leprosários” (Santos, 2003; Maciel et al., 2003). Objetivo: Avaliar os impactos
psicológicos deixados pela hanseníase nos pacientes do antigo hospital colônia da Mirueira.
Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, quantitativa. A coleta de dados foi
realizada por meio de um instrumento elaborado pelas autoras em forma de questionário com
perguntas objetivas. O projeto foi incluído na Plataforma Brasil e Comitê de Ética da
Fundação de Ensino Superior de Olinda, após Parecer do Comitê de Ética foi iniciado a
pesquisa onde os entrevistados assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Resultados: Foram entrevistados 21 pacientes na faixa etária de 20 à 90 anos completos.
Percebe se que 57% (n=12) são do gênero masculino, onde 29% (n=06) tem idade de 60 < 70
anos, recebem o amparo social, 35% (n=07) chegaram ao hospital à mais de 40 anos, 35%
(n=07) foram trazidos por seus familiares para o hospital. Considerações: Foi analisado que
os mesmo não tem uma qualidade de vida de integração com a sociedade.
Palavras-chave: Qualidade de Vida. Estigma. Hanseníase.
47
PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE AO DIAGNÓSTICO DE MULHERES COM
HPV
Mônica do Nascimento Silva1, Samara Lopes de Melo Luna², Roumayne Medeiros Ferreira
Costa3
1. Acadêmico do curso de Bacharelado em Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email:
2. Heloiza Helena Gomes do Nascimento. Acadêmica do curso de Bacharelado em
Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco.
Brasil. Email: [email protected]
3. Enfermeira. Especialista. Docente da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO).
Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora. Email: [email protected]
Introdução: O HPV é um vírus não cultivável, chamado de papiloma vírus humano,
transmitido sexualmente. Existem mais de 100 tipos de HPV, desde aproximadamente 35
localizam-se no trato genital. Em relação ao diagnóstico, é uma doença que geralmente se
desenvolve de forma assintomática, podendo ser diagnosticado com exames preventivos,
como a citologia e a colposcopia. De acordo com a OMS, uma em cada dez pessoas estão
infectadas pelo HPV sendo detectados 500 mil novos casos de câncer cervical por ano.
Objetivo: Pesquisar a atuação do enfermeiro frente ao diagnóstico de mulheres com HPV.
Metodologia: O estudo foi descritivo, exploratório, de caráter quantitativo, por meio de
revisão de artigos científicos escolhidos acerca do tema. Foram selecionados para a
exposição de resultados 4 artigos científicos. Os trabalhos pesquisados apresentam
resultados em tabelas e gráficos a serem expostos, e datam de 2002 a 2015, sendo os 4
artigos selecionados com menos de 10 anos. Resultados: A análise das respostas sobre
48
sobre o motivo para a realização anual do exame de Papanicolau e sobre o HPV demonstrou
que apenas duas alunas (3,6%) afirmaram não saber por que ele é realizado e o que é HPV.
A maior parte das alunas (62,5%) sabe que a infecção por HPV relaciona-se com o câncer de
colo de útero, porém algumas acham que ele causa herpes (5,4%), enquanto outras
afirmaram que o HPV relaciona-se a outras doenças (32,1%). A maioria das pacientes (36%)
considera péssima a primeira informação que recebeu sobre o diagnóstico do HPV e
desconhecem a atuação do enfermeiro. Considerações: Vários fatores podem influenciar a
percepção da paciente sobre a doença que está sendo abordada. Alem disso acredita-se que o
enfermeiro tem capacidade de promover ações para mudanças de comportamento sexual
entre adolescentes e jovens e capitação precoce dos casos suspeitos de HPV. Além disso, o
enfermeiro deve incentivar as adolescentes e jovens a realizarem o exame preventivo
papanicolau, pois o medo, desconforto, vergonha e a falta de informação são os principais
motivos a não adesão ao exame.
Palavras-chave: Enfermagem em saúde comunitária. HPV. Neoplasia.
49
ANÁLISE DO PROCESSO DE ADESÃO AO TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL
EM PACIENTES HIV POSITIVO
Erika Cristina Mendes da Silva1, Pedro Henrique de Albuquerque Barreto
2, Maria Eduarda
Rodrigues da Silva2, Erika Patrícia da Paixão Gonçalves de Lima
2
1. Enfermeira pela Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco.
Brasil. Apresentadora. Email: [email protected]
2. Enfermeiros pela Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda,
Pernambuco. Brasil. Email: [email protected],
[email protected], [email protected]
Introdução: A Aids é uma doença provocada por um vírus especifico, que ataca o sistema
imunológico do organismo. A principal característica da infecção é o déficit imunológico, que
torna o paciente mais exposto a infecções oportunistas. A terapia antirretroviral tem sido
fundamental para o sucesso do tratamento de pacientes infectados pelo HIV e a adesão ao
tratamento tem sido objeto de atenção, pois exige a concordância do paciente com as
recomendações preconizadas, implicando no desempenho de um papel ativo e participativo no
cuidado à saúde. Objetivo: Identificar o número e fatores associados de pacientes que aderem
ou não o tratamento antirretroviral de pacientes HIV positivo, de acordo com suas variáveis.
Metodologia: Podemos comparar que a faixa etária predominante é em média de 30 a 50 anos
tem maior aderência ao tratamento, as demais idades apresentam resistência em aderir o
tratamento. Resultados: Dentre os sexos, o masculino apresenta o maior número tanto na
adesão quanto na recusa do tratamento. As pessoas de cor branca apresentam maior número
em relação à aceitação do tratamento. Em relação ao estado civil, solteiros e casados são
quase equivalentes quando o número é de aceitação. Quando levamos em conta o grau escolar
os menos instruídos são os que mais negam o tratamento. Já os que adquiriram a doença
50
através de relações sexuais são os que menos rejeitam o tratamento Considerações:
Observamos que são necessárias muitas campanhas educativas, muitos eventos direcionados a
esses pacientes e a esse assunto, visando conscientizar os pacientes de que a terapia
antirretroviral é o tratamento que vai proporcionar a eles uma qualidade de vida melhor.
Palavras-chave: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Antirretroviral. Conduta do
Tratamento Medicamentoso.
51
A PERSPECTIVA DA ATENÇÃO A SAÚDE DA MULHER NO CENÁRIO
PRISIONAL
Milena Roberta Matias da Silva1, Niedja dos Santos Brito
2, Erick Natividade dos Santos
2,
Pollyana Santiago Aguiar Lima2, Avanilde Paes Miranda
3
1. Acadêmico do curso de Bacharelado em Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email:
2. Heloiza Helena Gomes do Nascimento. Acadêmica do curso de Bacharelado em
Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco.
Brasil. Email: [email protected], [email protected]
3. Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação
de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora. Email:
Introdução: O crescimento populacional no cárcere e as questões ligadas à desigualdade
social vêm tensionado as instituições responsáveis para a elaboração de políticas sociais que
visem melhorar as condições de vida no sistema carcerário. O grupo de pessoas em cárcere
privado cresceu 23,7%, enquanto que a média de crescimento da população brasileira foi de
5,9% entre 2005 e 2009. No final de 2011, a população carcerária no Brasil totalizou 514.582
pessoas, sendo que 6,6% destas equivalem às mulheres encarceradas. Contudo, a saúde da
mulher privada de liberdade vem sendo pouco abordada nas práticas de saúde e investigações
científicas. Objetivo: Conhecer os cuidados prestados a saúde da mulher no cenário prisional.
Metodologia: Trata-se de uma pesquisa analítica, de corte transversal, quantitativa por
amostra de conveniência. Será realizada uma análise descritiva das características da
população segundo grupo de faixa etária, fatores de risco para Infecção Sexualmente
52
Transmissíveis. Resultados: A população em seu contexto e na sua complexidade aparece
como elemento essencial na busca da garantia e da promoção dos direitos amplamente
afirmados nas bases documentais nacionais, a exemplo da Constituição Federal de 1988, a
qual garante através do Sistema Único de Saúde (SUS) o direito à preservação da saúde a
qualquer cidadão brasileiro, inclusive aos confinados no sistema prisional. A epidemia da
AIDS é um dos mais graves problemas de saúde pública no Brasil e no mundo,
diferentemente das primeiras previsões de que seria uma infecção restrita, segundo dados
recentes do Ministério da Saúde a epidemia já atingiu 474.273 pessoas entre 1980 e 2007,
sendo este número relativo apenas aos casos notificados. Considerações: Os investimentos
em segurança pública são insuficientes para dar início alguma proposta de segurança. Um fato
a ser considerado é o crescimento dos gastos dos estados e municípios para combater a
violência em contraposição aos investimentos federais que caem paulatinamente. A
consequência é o aumento assustador da população encarcerada sem que o sistema prisional
tenha capacidade de absorver esses excluídos da sociedade.
Palavras-chave: Atenção à Saúde. Saúde da Mulher. Prisão. Saúde da Mulher.
53
A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO DE TODOS OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
SOBRE O EXAME PREVENTIVO PAPANICOLAU
Emilly Veloso Rezende¹, Natália Stephane Alves Romero², Avanilde Paes Miranda³
1. Acadêmica do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda. Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email: [email protected]
2. Acadêmicas do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda. Olinda, Pernambuco. Brasil. Email: [email protected]
3. Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação
de Ensino Superior de Olinda. Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora. Email:
Introdução: A unidade básica de saúde constitui-se na porta de entrada da mulher para o
programa de detecção precoce ao câncer do colo de útero, é importante ela estar bem
preparada nos mais variados aspectos, incluindo a organização do espaço físico, sinalização
da unidade e previsão do material de consumo. É fundamental a capacitação do profissional
na realização da coleta e no fornecimento das informações pertinentes às mulheres que
solicitarem. Dar orientação a mulher, capacitando a compreender a importância da prevenção
do câncer do colo do útero, a maior interação profissional-paciente. Objetivo: Identificar
causas que levam a mulher não realizar exame Papanicolau anualmente. Metodologia: Trata-
se de uma pesquisa exploratória, quantitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de um
instrumento semiestruturado com perguntas objetivas. O projeto foi incluído na Plataforma
Brasil e Comitê de Ética da Fundação de Ensino Superior de Olinda, após Parecer do Comitê
de Ética foi iniciado a pesquisa onde os entrevistados assinaram o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido para iniciar. Amostra de 50 mulheres. Resultados: Quanto a variável das
mulheres que já assistiram palestras sobre o exame 50% (n=25) assistiram e quando avaliada
54
a variável de conhecimentos das mulheres quanto a prevenção a saúde foi visto que 54%
(n=27), tem consciência da importância do exame e a realização do mesmo anualmente.
Considerações: É fundamental que todos os profissionais de saúde orientem sobre o que é e
qual a importância do exame preventivo, pois a sua realização periódica permite reduzir a
mortalidade por câncer do colo do útero na população de risco.
Palavras-chave: Teste de Papanicolaou; Centros de Saúde; Pessoal de Saúde.
55
AUTISMO E EDUCAÇÃO
Jocileide da Silva Trindade1, Joseane Batista da Silva
2, Avanilde Paes Miranda
3
1. Acadêmica do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda. Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. Email: [email protected]
2. Acadêmicas do curso em Bacharelado de Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de
Olinda. Olinda, Pernambuco. Brasil. Email: [email protected]
3. Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação
de Ensino Superior de Olinda. Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora. Email:
Introdução: O movimento da educação no Brasil, em relação aos resultados do IDEB nos
últimos anos, vem-se verificando a preocupação com problemas relacionados ao ensino, com
o que acontece no ambiente de sala de aula, com a atuação do professor, com a aprendizagem
dos alunos, dentre outros. O surgimento, nos anos 90 no cenário mundial, das propostas da
educação inclusiva, se constituiu também numa área de interesse de estudos por parte da
educação no ensino básico, devido aos desafios enfrentados por todos os profissionais da
educação para atuarem nesta nova proposta. Objetivo: Identificar o conhecimento dos pais e
responsáveis, professores e funcionários quanto o lidar com a criança Autista na escola como
inclusão social. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa analítica, com corte transversal, de
abordagem quantitativa por amostra de conveniência. Tem como critério de inclusão pais de
crianças matriculadas na escola que não tem criança especial. A pesquisa será executada após
a Carta de Anuência, submissão na Plataforma Brasil e Parecer do Comitê de Ética e
Pesquisa. Foi elaborado instrumento estruturado pelas pesquisadoras. Resultados: A doença
atinge mais meninos – quatro para cada menina -, e metade dessas crianças tem ainda algum
retardo mental. Muitas vezes são diagnosticadas enfermidades associadas, como convulsões, e
56
até epilepsia. Encrencas gastrointestinais são igualmente comuns. O diagnóstico é feito pelo
psiquiatra através da observação da criança e da realização de alguns testes de diagnóstico,
entre os 2 e 3 anos de idade. Entre 20 a 40% das crianças autistas, especialmente aquelas com
Q.I. abaixo de 50, começam a ter conclusões antes da adolescência. As pessoas com autismo
podem ter alguma forma de sensibilidade sensorial. Isto pode ocorrer em um ou em mais dos
cinco sentidos – visão, audição, olfato, tato e paladar – que podem ser mais ou menos
intensificados. Considerações: O "espectro autista" é amplo, pois existem diferentes tipos de
autistas, alguns apresentam comprometimento grave e outros leve, como é o caso do autismo
de alto funcionamento.
Palavras-chave: Educação Especial. Transtorno Autístico.