anais_-_mostra_nacional_do_3o_salão_nacional_-_anpg
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LENILTON SILVA DA SILVEIRA JUNIOR
(ORGANIZADOR)
ANAIS DA MOSTRA NACIONAL DO 3 SALO
NACIONAL DE DIVULGAO CIENTFICA
1 Edio
Recife
Associao Nacional de Ps Graduandos (ANPG)
2013
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COMISSO ORGANIZADORA DA MOSTRA CIENTFICA DO 3 SALO
NACIONAL DE DIVULGAO CIENTFICA
Coordenador Geral
Lenilton Silva da Silveira Jnior
Avaliadores de trabalhos
Anderson Diego Farias da Silva
Cristiano Moraes Junta
David Soeiro Barbosa
Herclia Melo do Nascimento
Pedro Luiz Teixeira de Camargo
Roberto Nunes Junior
Tamara Naiz da Silva
Yuri Nathan da Costa Lannes
COMISSO ORGANIZADORA DO 3 SALO NACIONAL DE DIVULGAO
CIENTFICA
Coordenadora Geral
Herclia Melo do Nascimento
Coordenador da Mostra Cientfica
Lenilton Silva da Silveira
Coordenadores de Programao
Hyllo Nader de Arajo Salles
Luana Meneguelli Bonone
Coordenador de Comunicao
Roberto Nunes Jnior
Coordenadores de Estrutura
Anderson Nogueira Oliveira
Tamara Naiz da Silva
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DIRETORIA DA ANPG (GESTO 2012-2014)
Presidenta
Luana Meneguelli Bonone
Vice-Presidente
Hyllo Nader de Arajo Salles
Tesoureira
Tamara Naiz da Silva
Secretria Geral
Jouhanna do Carmo Menegaz
Diretora de Cincia, Tecnologia e Inovao
Herclia Melo do Nascimento
Diretor de Relaes Institucionais
Anderson Nogueira Oliveira
Diretor de Comunicao
Roberto Nunes Junior
Vice-Presidente Regional Centro Oeste Fbio Borges da Silva
Vice-Presidente Regional Nordeste
Anderson Diego Farias da Silva
Vice-Presidente Regional Norte
Jeniffer Christiane Costa Martins
Vice-Presidente Regional So Paulo
Marcelo Marigliani Arias
Vice-Presidente Regional Sudeste
Caio Augusto Souza Lara
Vice-Presidente Regional Sul Cristiano Moraes Junta
1 Diretor de Relaes Institucionais
Juliano Quintella Dantas Rodrigues
2 Diretor de Relaes Institucionais
Manasss Zuliani Jora
Diretor de Polticas Educacionais
Lucas Machado dos Santos
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Diretor Acadmico-Cientfico
Lenilton Silva da Silveira Jnior
Diretor de Sade
Marcos Vinicius Soares Pedrosa
Diretor de Cultura e Eventos Cientficos
Ana Cristina de Lima Pimentel
Diretor de Direitos dos Ps Graduandos
Cludio Luiz de Freitas
Diretor de Instituies Estaduais
Carolina Santos Barroso de Pinho
Diretor de Instituies Pblicas
Pedro Luiz Teixeira de Camargo
Diretor de Instituies Pblicas
Gabriel Silva Vignoli Muniz
Diretor de Lato Sensu
David Soeiro Barbosa
Diretor de Ensino Distncia
Frederiko Luz Silva
Diretor de Movimentos Sociais
Eduardo Ewerton Sousa Vianna
Diretor de Polticas de Emprego
Flvio Silveira
Diretor de Polticas de Juventude
Thefilo Codeo Machado Rodrigues
Diretor de Relaes Internacionais
Mara Arajo de Oliva Gentil
Diretora de Mulheres Francisca Cntia Eufrsio
Diretor de Tecnologias da Informao e da Comunicao
Yuri Nathan da Costa Lannes
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APRESENTAO
com muito apreo que a Associao Nacional de Ps-Graduandos (ANPG),
como entidade mxima de representao dos ps-graduandos brasileiros, abre mais uma
vez espao para a divulgao cientfica, atravs da terceira edio do seu Salo
Nacional. Entendemos como entidade de representao, que a divulgao da cincia
parte de um conjunto de atividades, que pode contribuir na constituio de vises
crticas e amplas de cincia aos estudantes, pesquisadores e demais interessados no
tema. Como incentivo leitura, publicao e ao pensamento crtico, disponibilizamos
esta obra a todos os autores que se empenharam para escrever seus resumos e apresent-
los comunidade cientfica do nosso pas, com intuito de contribuir nos debates
travados durante a Mostra Cientfica.
Como coordenador da Mostra Cientfica e diretor Acadmico-Cientfico da
ANPG, desde j agradeo aos autores e avaliadores desta obra, Sociedade Brasileira
para o Progresso da Cincia (SBPC) e, com especial estima, coordenao do 3 Salo
Nacional de Divulgao Cientfica e aos meus caros colegas de entidade.
Desejo que as pginas desta obra sejam luz mente de todos os leitores e
inspirao para vasta produtividade cientfica,
Lenilton Silva da Silveira Jnior
Coordenador da Mostra Cientfica do 3 Salo Nacional de Divulgao Cientfica
Diretor Acadmico-Cientfico da ANPG
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5 ISBN 978-85-61839-13-0
Eixo: 4.2.1 Inovao de processos
e/ou produtos
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6 ISBN 978-85-61839-13-0
ROLE PLAYING GAME (RPG): UM RECURSO PSICODRAMTICO SOB
ENFOQUE PSICANALTICO
Eduardo Ewerton Sousa Vianna1
1Universidade Federal de So Carlos - UFSCAR
Email: [email protected]
Eixo: Temtico: Inovao de processos e/ou produtos
Introduo: A terapia ocupacional sempre utilizou o recurso ldico em suas prticas. A
profisso cresceu e se expandiu, seus modelos enriqueceram seus mtodos e tcnicas.
Entretanto a sociedade tambm se modificou. A era da informao alterou vrias tradies,
entre elas o hbito de contar histrias. Atualmente em nosso pas cada vez mais adolescentes
se renem em grupos criando historias de heris atravs do jogo chamado Dungeons and
Dragons. Considerado um cone cultural, o jogo j despertou interesse de vrias pesquisas.
Esta pesquisa teve por objetivo fundamentar a utilizao do jogo "Dungeons and Dragons"
como um recurso teraputico no mbito da sade mental com os adolescentes.
Metodologia: O projeto foi realizado por meio de busca bibliogrfica que sustentasse a
proposta e discusso terica enfocando na investigao sobre a Teoria Psicanaltica e a
Tcnica do Psicodrama psicanaltico no intuito de formular uma proposta metodolgica de
utilizao deste jogo como um recurso teraputico ocupacional.
Resultados e Discusso: O jogo tem elementos para serem utilizados como um recurso
teraputico no mbito da sade mental com adolescentes.
Concluso: A proposta se configura como inovao no campo das possibilidades teraputicas
a serem utilizadas nos servios de sade metal que atendem adolescentes.
Palavras Chaves: Terapia Ocupacional, Sade Mental, Psicanlise, Psicodrama, Dungeons and Dragons.
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7 ISBN 978-85-61839-13-0
ANLISE DE CASOS E APLICAO INFLUNCIA DO
DISTENCIONAMENTO EM FERRAMENTAS DE TRABALHO A QUENTE
APS O PROCESSO DE NITRETAO
Jardel Jackson de Oliveira Silva(1)
(1) Universidade Catlica de Pernambuco, Graduando em Engenharia Qumica.
E-mail: [email protected]
Eixo Temtico: Inovao de processos e/ou produtos
Introduo:
Desde a descoberta dos metais pelas civilizaes antigas, e o domnio do fogo, ficou evidente
que a utilizao dos metais seria indispensvel para a sobrevivncia humana1. A resistncia e
durabilidade de ferramentas de forjamento a quente depende de uma srie de variveis. Dentre
elas podemos destacar com mesmo grau de importncia os seguintes fatores: projeto e
geometria da ferramenta, condies de trabalho, como lubrificao, pr-aquecimento,
aquecimento e refrigerao do processo2 o ao utilizado na fabricao da ferramenta,
tratamento trmico e termoqumico, podendo esses, ser considerados a etapa mais importante
do processo. Este trabalho pretende aumentar o rendimento de uma ferramenta, fabricada em
ao especial BHLER W360 ISOBLOC HOT WORK, aps o acrscimo da operao de
distencionamento no final do fluxo de usinagem (entende-se por usinagem os processos
convencionais e no convencionais, como eletroeroso a fio e penetrao). Existindo grande
quantidade de variveis, as ferramentas foram analisadas e as variveis operacionais e de
processos foram mantidas, dentro dos padres de tolerncia, de forma constante. Podendo-se
observar com mais clareza o efeito do distencionemento na vida til das ferramentas.
Metodologia:
Este trabalho realizou a mudana do fluxo do tratamento trmico de uma matriz de forjamento
acrescentando a operao de alvio de tenses aps a operao de eletroeroso, com a
inteno de remover as tenses geradas pela operao de eletroeroso, fazendo com que a
estrutura cristalina melhor rearranjada melhore a difuso do Nitrognio na superfcie das
matrizes, aumentando assim sua resistncia ao desgaste. O conjunto composto de matriz
inferior e matriz superior confeccionados em ao especial para trabalho a quente de nome
comercial BLHER W360 ISOBLOCK. Foi feito o acompanhamento de 16 ferramentas de
1 DIETER, G. E. Metalurgia Mecnica. 2 edio, 653 p. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Dois, 1981
2 CHIAVERINI, V. Aos e Ferros Fundidos. 6 edio, 576 p. So Paulo. Publicao da Associao Brasileira de
Materiais, 1988.
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8 ISBN 978-85-61839-13-0
trabalho a quente na linha de produo, tentando reproduzir ao mximo a condio real de
trabalho para todas as ferramentas. Sendo que para esse estudo foi analisado exclusivamente
as matrizes inferiores. As matrizes foram aplicadas em presas hidrulicas de 800 toneladas, e
foram utilizadas at a apresentarem trincas. Foi fixado como item de controle as variveis:
temperatura de forjamento, temperatura da ferramenta, velocidade do billet, tonelada do
forjamento e concentrao de grafite no desmoldante. Para anlise de microestrutura foi
utilizado microscpio tico NIKON EPIPHOT 200, e para anlise de camada nitretada e dureza
do ncleo microdurmetro Shimadzu HMV- 2T E.
Resultados e Discusses:
A partir das anlises dos dados obtidos com a utilizao de 15 das 16 ferramentas de teste
confeccionadas. Onde iremos analisar: dureza e microdureza, anlise microestrutural, camada
difundida de Nitrognio e vida til das ferramentas. Foram medidas dureza e microdureza em
todas as ferramentas aps a operao de tempera, aps a operao de nitretao e aps sua
utilizao no processo de forjamento. Foi observado que as matrizes que passaram pelo
distencionamento sofreram uma pequena perda de dureza, assim como j era esperado as
matrizes nitretadas apresentaram durezas mais altas que as matrizes s temperadas, assim
como aps o forjamento apresentaram durezas mais baixas visto que foram expostas a altas
temperaturas dos billets. Comparando veremos que existe uma diferena no percentual de
austenita retida das amostras sem o processo de alvio de tenses e com o processo de alvio
de tenses, s com a microscopia tica no possvel quantificar a austenita retida. A camada
difundida mostra-se mais homognea nas matrizes distencionadas sem a presena de nitretos.
As ferramentas que passaram pelo processo de distencionamento diferente das que no foram
submetidas ao processo no apresentaram trincas nos raios, porm apresentaram desgaste
caracterstico de abraso.
Concluses:
Com esse trabalho procurou-se verificar a interferncia da operao de alvio de tenses, aps
a operao de eletroeroso na difuso de nitrognio em matrizes de ao para forjamento a
quente, na perspectiva de se obter um aumento de vida til das ferramentas. O custo de
confeco de ferramentas para forjamento a quente bem elevado e seu desgaste ou quebra
prematura onera muito o custo final da operao de forjar. O retorno obtido com a melhoria foi
considervel, dando um aumento de produtividade significativo em relao aos nmeros
anteriores da aplicao da operao de alvio de tenses. A camada difundida mostrou-se bem
mais uniforme, dado que a estrutura cristalina do ao apresentou-se bem mais reorganizada
facilitando a difuso, tendo em vista que os tempos de operao foram mantidos, a camada
apresentou durezas e profundidades maiores que as matrizes no distencionadas. Ficou claro
que o processo de alvio de tenses tem interferncia direta no processo de tratamento
termoqumico de nitretao. A vida til das matrizes teve um aumento mdio de 40%
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9 ISBN 978-85-61839-13-0
comparados com os resultados existentes. Nos casos analisados o processos mostrou-se
estvel e vivel, os estudos esto sendo aprofundados para possveis melhorias.
Apoio: Musashi do Brasil Ltda., Universidade Catlica de Pernambuco
Palavras-chave: Forjamento, nitretao, tratamento trmico, matrizes, distencionamento
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10 ISBN 978-85-61839-13-0
EFEITO DA ESTIMULAO TRANSCRANIANA POR CORRENTE CONTNUA ASSOCIADA
FISIOTERAPIA NA REABILITAO MOTORA DE PACIENTES COM PARKINSON
Mara Carneiro(1)
, Dborah Marques(1)
, Adriana Baltar (2)
, Ktia Monte-Silva(3)
(1) Mestranda em Fisioterapia na Universidade Federal de Pernambuco
(2) Mestranda em Neurocincias na Universidade Federal de Pernambuco
(3) Professora do Departamento de Fisioterapia Universidade Federal de Pernambuco
e-mail: [email protected]
Eixo temtico: Inovao de processos e/ou produtos
Introduo:
A doena de Parkinson (DP) uma desordem que atinge 1% da populao mundial acima dos
65 anos e se caracteriza por apresentar um carter degenerativo, crnico e idioptico do
sistema nervoso central (SNC). A sintomatologia motora da DP compreende bradicinesia,
rigidez muscular, tremor de repouso e instabilidade postural. Os sintomas motores so
tratados, principalmente, com drogas e o uso prolongado destas as tornam limitadas devido
aos efeitos adversos, como discinesias e flutuaes motoras, que ocorrem em 20 a 45% dos
pacientes aps cinco anos. Outra proposta teraputica, a cirurgia, tambm apresenta
desvantagem como o risco de infeco. Na ltima dcada, diferentes estratgias teraputicas
no invasivas baseadas nas mudanas plsticas do SNC vm sendo empregadas como
coadjuvantes a fim de maximizar os efeitos da fisioterapia em distrbios neurolgicos. Neste
contexto, a estimulao transcraniana por corrente contnua (ETCC) tem demonstrado
resultados promissores na reabilitao de indivduos com DP. O propsito deste estudo foi
investigar atravs de um ensaio clnico, sham-controlado, randomizado e duplo-cego, a
influncia da ETCC sobre os efeitos da fisioterapia na destreza manual e na qualidade de vida
de pacientes com DP.
Metodologia:
Aps a triagem, 10 pacientes foram randomizados em dois grupos: (i) experimental (GE),
submetido a sesses de fisioterapia e de ETCC andica (1mA, crtex motor primrio); e (ii)
controle (GC), submetido sesses de fisioterapia e de ETCC sham. Cada sesso consistia de
duas estimulaes de 13 minutos cada com 20 minutos de intervalo e 30 minutos de
fisioterapia (exerccios de flexibilidade, fora, coordenao, equilbrio e treino de marcha),
sendo realizadas 3 vezes na semana. Antes e aps 10 sesses teraputicas, os pacientes
foram submetidos s seguintes medidas: Jebsen Taylor Test (JTT), usado para analisar a
destreza manual dos pacientes e Parkinsons Disease Quality of Life (PDQL), aplicada para
avaliar sua qualidade de vida. Para anlise dos dados, aps checar a normalidade com o teste
de Kolmogorov-Smirnov, a anlise intra-grupos foi realizada atravs do teste de Wilcoxon e
para anlise comparativa entre os grupos foi utilizado o teste Mann-Whitney. O nvel de
significncia adotado foi de p< 0,05.
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Resultados e discusso:
Com relao destreza manual, das 6 tarefas avaliadas no JTT, quando comparado com a
avaliao, os pacientes do GE obtiveram reduo do tempo necessrio para sua execuo em
5 delas, enquanto no GC em apenas 3 tarefas o tempo reduziu. No entanto, nenhuma
diferena significativa (p>0,05) foi encontrada. Apesar de no ter sido confirmada pela
estatstica, a reduo do tempo para a execuo das tarefas, sugere incremento do
desempenho motor ao associar a ETCC com fisioterapia. O tempo de execuo de tarefas
motoras comprometido em pacientes com DP devido bradicinesia que parece estar
associada diminuio da atividade do crtex motor, assim, o aumento da atividade cortical
causado pela ETCC justificaria a queda do tempo total no JTT no GE. O aumento do nmero
de indivduos poder confirmar estatisticamente os resultados. Quanto ao PDQL, os resultados
mostram discreta melhora, porm, no foi encontrada diferena significante na comparao
intra-grupo. Na qualidade de vida, a ausncia de resultados positivos nos grupos pode ser
atribuda ao curto perodo de tratamento. Como a qualidade de vida envolve aspectos
complexos como funes sociais, sistmicas e emocionais, provvel que em pacientes com
DP, um tratamento mais duradouro seja necessrio para repercutir nestas funes.
Concluso:
Os nossos resultados sugerem que a estratgia de facilitao da plasticidade cortical como o
uso da ETCC pode incrementar os efeitos teraputicos do programa de reabilitao,
melhorando a destreza manual, o que poder retardar o agravamento da doena e diminuir as
possveis complicaes, desta forma, reduzindo tambm os custos com a reabilitao.
Apoio: Fundao de amparo a cincia e tecnologia do estado de Pernambuco (FACEPE)
Palavras chave: Parkinson, reabilitao, estimulao transcraniana.
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INTERDISCIPLINARIDADE:
O QUE PENSAM OS DOCENTES DE ENFERMAGEM
Juliana Cristina Almeida Barata de Morais(1)
; Leidiane Francis de Arajo Costa(2)
; Natalia
Benedito de Oliveira(3)
; Raul Amaral de Arajo(4)
; Carlos Alberto Domingues do Nascimento(5)
(1). Enfermeira pela Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graas da Universidade
de Pernambuco (FENSG)/PE); (2). Enfermeira pela FENSG/UPE. Mestranda do Programa de
Ps-Graduao em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco
(PPGENFERMAGEM/UFPE); (3). Enfermeira pela FENSG/UPE. Professora Auxiliar da
FENSG/UPE; (4). Enfermeiro da UFPE. Mestrando do PPGENFERMAGEM/UFPE; (5).
Psiclogo, Doutor em Lingstica, Professor Adjunto da FENSG/UPE.
E-mail: [email protected].
Eixo Temtico: Inovao de processos e/ou produtos
Introduo:
A interdisciplinaridade o elo que possibilita o estabelecimento de inmeras relaes entre as
disciplinas e destas com a realidade. Para discutir o papel e a importncia do trabalho
interdisciplinar, preciso pensar a organizao do ensino, pois a forma como o conhecimento
adquirido, refletido e organizado dentro da matriz curricular retrata a prpria concepo da
aprendizagem.
Neste contexto, a interdisciplinaridade surge na educao no como uma nova proposta
pedaggica, mas como uma aspirao emergente entre os professores. Apresenta-se, ento,
como o exerccio de algo que se faz entre um objeto voluntarista e, ao mesmo tempo, como
algo que na prpria dinmica da constituio do conhecimento, acontece, quer queiramos ou
no.
No mbito da Enfermagem a interdisciplinaridade colocada como exigncia interna. O
conhecimento e a prtica da enfermagem necessariamente interdisciplinar, uma vez que seu
objeto de trabalho envolve relaes sociais, expresses emocionais e afetivas e a biologia,
traduzida nas condies e razes scio-histricas e culturais das pessoas e grupos.
O presente estudo objetivou descrever o conhecimento dos docentes de enfermagem sobre a
interdisciplinaridade enquanto proposta pedaggica.
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Metodologia:
Esta pesquisa uma anlise de natureza descritiva e exploratria com abordagem qualitativa.
O estudo foi realizado com docentes de uma Unidade de Ensino Superior (IES) do Curso de
Enfermagem, localizado na cidade do Recife/PE.
A investigao envolveu 12 docentes, incluindo-se docentes em exerccio pleno da docncia,
excluindo-se os que exercessem cargos de direo ou administrao. Os dados foram
organizados e analisados segundo o mtodo do Discurso do Sujeito Coletivo.
A pesquisa foi previamente submetida avaliao pelo Comit de tica da Universidade de
Pernambuco, o qual deu parecer favorvel a sua execuo atravs do registro 109/08. Todos
os sujeitos autorizaram explicitamente sua participao e a divulgao cientfica, resguardada a
identidade dos mesmos, mediante assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Resultados e Discusso:
O ensino da Enfermagem, como nos diversos cursos da rea de sade, foi subordinado ao
paradigma cartesiano, assumindo uma perspectiva fragmentadora do processo de sade,
doena e morte, sustentando-se numa abordagem tcnica e biologicista.
Os participantes do estudo, ao definirem a disciplinaridade, demonstram a percepo desta
abordagem fragmentada do conhecimento. Ressaltam, tambm, que tal fragmentao concorre
para construo de um saber esttico e modular, uma vez que os diversos contedos,
abordados isoladamente, no se intercomunicam.
Contrapondo-se a disciplinaridade, tem-se a interdisciplinaridade, que pressupe um novo
paradigma, denominado de paradigma emergente ou o paradigma da complexidade, no qual o
preceito da anlise (disciplinaridade) substitudo pelo preceito da integrao
(interdisciplinaridade).
O conceito de interdisciplinaridade, na percepo dos docentes de Enfermagem,
enfaticamente percebido segundo a caracterstica da integrao. Esses docentes apontam
necessidade de uma formao na qual o contedo seja construdo segundo a definio de
eixos comuns que favoream sua inter-relao.
Concluso:
Observou-se que os docentes sabem diferenciar os conceitos de disciplinaridade e
interdisciplinaridade, tm cincia do papel integrador do conhecimento e a necessidade de uma
formao ampla que se afaste daquela estritamente especialista.
Para tanto, entendem que introduzir a interdisciplinaridade como proposta pedaggica exige
uma sensibilizao individual e coletiva, devendo-se considerar o resgate de conhecimentos
prvios de cada discente. Todavia, demonstram a clareza de que esta no uma ao
individual, mas que deve refletir a construo de uma proposta pedaggica condizente com tal
perspectiva, ou seja, que deve est transversal e horizontalmente presente no currculo.
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14 ISBN 978-85-61839-13-0
A enfermagem advoga uma nova forma de conhecimento e prtica na sua formao. Para
tanto, est sempre reconstruindo suas teorias e modelos de interveno, na busca de uma
viso holstica e integradora que possa abarcar o ser humano em sua totalidade, no
dicotomizando os saberes que tangem a formao do profissional e garantindo uma melhoria
na qualidade assistencial. Desta forma, parece que tem em seu objetivo a busca da
interdisciplinaridade. O estudo mostra que os docentes tm conscincia desta busca, mas, ao
mesmo tempo, necessitam de um conjunto de aes que viabilizem tal perspectiva.
Palavras-chaves: Educao Superior, Educao em Enfermagem, Enfermagem.
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15 ISBN 978-85-61839-13-0
INTERAES DE TROCA NA INTERFACE FM/AFM DE NANOCOMPSITOS OBTIDOS
POR MECANOSSNTESE
Lenine Campos Miranda (1); Eduardo Padron Hernandez (2)
(1).Doutorando em Cincia de Materiais UFPE; (2). Doutor em Fsica UFPE.
E-mail: [email protected]
Eixo Temtico: Inovao de processos e/ou produtos
Introduo:
Este trabalho apresenta um estudo da relao entre as propriedades magnticas e
microestruturais em nanocompsitos de Ni/MnO, Ni/CoO, Co/MnO, Co/CoO e
(Fe50/Co50)x/(MnO)1-x. O objetivo principal compreender como o acoplamento na interface
FM/AFM se manifesta na resposta magntica destes materiais a um campo aplicado. A
preparao das amostras foi realizada utilizando sntese mecanoqumica por meio de um
moinho de bolas de alta energia do tipo planetrio. O efeito da diminuio do tamanho de
cristalitos leva a grandes variaes das propriedades magnticas do material [1],
especificamente tm se observado mudanas no campo coercivo (HC), na magnetizao
remanente (MR) e na magnetizao de saturao (MS). A diminuio do tamanho de cristalitos
com o decorrer da moagem intensifica os efeitos que dependem da razo superfcie-volume do
material.
Metodologia:
A caracterizao foi feita fundamentalmente por difrao de raios-X (DRX), microscopia
eletrnica de varredura (MEV) e magnetometria de amostra vibrante (VSM). Analisando os
picos de DRX das amostras estudadas, observou-se uma diminuio no dimetro mdio das
partculas com o aumento do tempo de moagem. As anlises por MEV mostram aglomerados
de partculas multiformes de tamanho micromtrico. Juntando os resultados obtidos por DRX e
MEV, pode-se concluir ento que existem aglomerados micromtricos de nanocristais das
fases correspondentes a cada amostra. As medidas magnticas revelam um forte acoplamento
entre as fases presentes nos nanocompsitos obtidos, mostrando mais uma vez que a
mecanosntese (MS) uma tcnica eficiente para este tipo de finalidade.
Resultados e Discusso:
As amostras com CoO apresentaram variaes significativas nas medidas do momento
magntico em funo da temperatura quando estudadas prximo da temperatura ambiente.
Este fato se deve porque o xido de cobalto se torna antiferromagntico abaixo de TN(CoO) =
291 K. Um estudo semelhante foi realizado em baixas temperaturas nos compsitos contendo
MnO e verificou-se tambm nestas amostras, variaes da magnetizao perto de TN(MnO) =
117,5 K, mostrando a existncia do forte acoplamento FM/AFM entre as fases dos
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16 ISBN 978-85-61839-13-0
nanocompsitos. Os altos valores de HC podem ser atribudos ao acoplamento FM/AFM, que
impe uma barreira energtica junto ao termo magnetocristalino. Medidas de M vs T foram
realizadas para diferentes valores de campo aplicado e verificou-se um salto no momento da
amostra perto da temperatura de Nel do antiferromagntico.
Concluso:
A tcnica de mecanosntese pode ser utilizada para formao de compsitos em escala
nanomtrica com aglomerados de cristais em escala micromtrica o j foi visto em pesquisas
anteriores, o que nos deixou confiante para uso da tcnica com os objetivos especficos dessa
dissertao. O compsito FeCo/MnO se mostra a mais estvel na MS, nas condies do
trabalho de 300rpm, razo 1:1, etc., para os precursores Fe+Co+Mn e Fe+Co+MnO, no
sendo o esperado j que o Fe tenderia a se oxidar no lugar do Mn e no formar uma liga com o
Co. Com o tempo de moagem, observamos alterao das propriedades magnticas em funo
do tempo de moagem e alterao das propriedades em funo da porcentagem de FeCo, ou
seja diminuio do tamanho final do cristalito para a fase MnO com aumento da proporo de
FeCo no compsito com o mesmo, mas no houve comprometimento da diminuio do
tamanho de cristalito da fase FeCo na variao de percentagem em peso do mesmo na
composio com MnO. Magneticamente, o Hc aumenta para amostras de FeCo / MnO aps
moagem comparado com sem moer devido a diminuio do tamanho de partcula e
conseqentemente ao aumento da energia de superfcie. Para T < TN do MnO h mudana no
Hc devido ao acoplamento FM/AFM. Para Ni/MnO, Ni/CoO e CoMnO h uma diminuio da MS
podendo ser explicado por um acoplamento fraco nas respectivas configuraes e para
Co/CoO, h um aumento da MS , podendo ser explicado por um acoplamento forte dos tomos
da superfcie entre Co e seu prprio xido.
Apoio: CNPq
Palavras-chave: Magnetismo, nanopartculas, compsitos, acoplamento, mecanossntese.
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17 ISBN 978-85-61839-13-0
Eixo: 4.2.2 Polticas e aes de
fomento inovao
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18 ISBN 978-85-61839-13-0
POLTICAS PBLICAS DE INCENTIVO INOVAO SUSTENTVEL S PEQUENAS E
MDIAS EMPRESAS: UMA ANLISE DO PRMIO FINEP DE INOVAO
Erica da Cruz Novaes Gonalves Dias (1)
Julio Francisco Blumetti Fac(2)
(1) Mestranda do programa de Cincias Humanas e Sociais na UFABC (2) Prof. Dr. de Ps-
Graduao do programa de Cincias Humanas e Sociais na UFABC
Email: [email protected]; [email protected]
Eixo temtico: Polticas e aes de fomento inovao
Introduo:
A inovao considerada como primordial no desenvolvimento econmico dos pases.
Todavia, como um processo dinmico e essencial s organizaes de toda natureza, cada vez
mais esta temtica tem sido envolvida por questes ligadas sustentabilidade. Emergindo
dessa maneira a inovao sustentvel, que considera um trip de direcionadores social,
ambiental e econmico nas atividades de desenvolvimento de produtos, servios e processos.
Tal iniciativa tambm vem ganhando cada vez mais espao no estabelecimento de diretrizes
norteadoras na esfera pblica, manifestando-se particularmente em polticas federais de
estmulo inovao e ao desenvolvimento sustentvel.
A partir deste arcabouo situacional as pequenas e mdias empresas esto sendo inseridas
pelas polticas pblicas de forma a tentar oferecer a elas os benefcios fiscais ou subvenes
at pouco tempo disponveis apenas s empresas de grande porte atuantes no Brasil.
Dessa maneira, o objetivo do presente trabalho foi identificar de que forma esses incentivos
esto sendo empregados pelo governo, e quais as caractersticas das empresas beneficiadas
por tais iniciativas, bem como a caracterizao de que setores tm sido foco de ateno destas
polticas pblicas. Isto, tendo em vista a grande importncia econmica que as mdias e
pequenas empresas tm para o pas e, portanto, o possvel impacto que podem ter no
desenvolvimento econmico sustentvel almejado pelas polticas implantadas no pas.
Para tanto, foram identificadas e estudadas as empresas de mdio e pequeno porte
ganhadoras de um dos principais prmios de incentivo inovao no pas atualmente: o
Prmio FINEP de Inovao, do perodo de 2008 a 2012.
Metodologia:
Foi realizada uma anlise de casos mltiplos a partir de uma amostra de empresas ganhadoras
do Prmio FINEP de Inovao, no perodo de 2008 a 2012, de pequeno e mdio porte. Foram
identificados, mapeados e levantados dados relacionados natureza de atuao de cada
empresa, bem como aos tipos e especificidades de inovaes objeto de prmio alm de dados
demogrficos acerca de porte, atuao, localizao destas empresas. A pesquisa procurou
identificar tambm se as empresas desenvolvem parcerias ou possuem vnculos de
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19 ISBN 978-85-61839-13-0
cooperao com instituies de pesquisas ou fomento inovao para desenvolvimento de
suas novidades, observando tambm de que forma trabalham com a questo da
sustentabilidade nos processos de desenvolvimento de inovao sustentvel.
Resultados e discusso:
Os dados levantados permitiram evidenciar elementos presentes nas aes governamentais de
polticas pblicas de fomento inovao nas pequenas e mdias empresas, bem como
possibilitou identificar aspectos comuns entre as empresas ganhadoras do prmio.
Primeiramente, foi possvel identificar que, dentre as empresas pesquisadas, a grande maioria
possui algum tipo de cooperao com instituies de pesquisa e/ou ensino. Fato bastante
incomum na esfera das pequenas e mdias empresas tpicas no pas e que pode representar
uma maior necessidade de aes e polticas pblicas voltadas para este fim, objetivando
desenvolvimento de processos de inovaes cooperativos ou mesmo intercmbio de
profissionais com maior qualificao para compor sua fora de trabalho.
Sobre os setores a que pertencem, todas as empresas da amostra so atuantes de reas
consideradas como estratgicas pelas polticas de incentivos inovao sustentvel. As
empresas analisadas pertencem aos setores de Tecnologia da Informao, Sade, Energia,
Biotecnologia, Espao e Defesa e Comunicao estando alinhadas com a proposta de polticas
pblicas em setores-chave identificados no Livro Azul, publicado pelo Ministrio da Cincia,
Tecnologia e Inovao (MCTI), no ano de 2011.
Concluso:
As pequenas e mdias empresas, por um longo perodo no contempladas por aes
governamentais de incentivo s inovaes sustentveis, vm ganhando aos poucos uma maior
participao na aplicao de polticas pblicas e aes setoriais. Um exemplo disso a prpria
FINEP que oferece estmulo inovao, em nvel nacional, s pequenas e mdias empresas
por meio de aes alinhadas com iniciativas governamentais como as tratadas no Livro Azul do
MCTI. No trabalho foram analisados dados acerca das empresas ganhadoras deste prmio e
foi possvel identificar diretrizes de estmulo ao desenvolvimento de inovaes sustentveis nas
pequenas e mdias empresas.
Alm disso, as empresas analisadas possuem caractersticas que lhes so comuns, em sua
maioria, como: ligao com instituies de ensino e/ou pesquisa, o fato de estarem localizadas
(ou possurem matriz) no eixo sul-sudeste do pas alm de considerarem a sustentabilidade no
processo de desenvolvimento inovador.
No obstante, tais resultados demonstram que ainda h espao para refinamentos e
surgimento de novas aes e polticas no sentido de amplificar a atuao destas iniciativas de
inovao para um maior nmero de empresas nos setores pesquisados.
Palavras-chave: Inovao, inovao sustentvel, polticas pblicas, pequenas e mdias
empresas, FINEP
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RETROSPECTIVA DAS TRS EDIES DO PRMIO INOVAO EM GESTO
EDUCACIONAL
Camylla Portela de Araujo2; Nicole Isabel dos Reis
3; Paola Matos da Hora
4
E-mail: [email protected]
Eixo Temtico: Polticas e aes de fomento inovao
Introduo:
O objetivo deste trabalho apresentar o Prmio Inovao em Gesto Educacional. Este
identifica projetos em gesto municipal do Laboratrio de Experincias Inovadoras em Gesto
Educacional, criado em 2006, coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Ansio Teixeira (Inep).O Prmio visa incentivar o desenvolvimento de
experincias inovadoras em Gesto Educacional municipal que contribuam para o alcance dos
objetivos e metas do Plano Nacional de Educao (PNE) e do Compromisso Todos pela
Educao e mobilizar os municpios a fim de as tornar pblicas; reconhecer e premiar os
coordenadores e os dirigentes municipais de Educao por suas iniciativas inovadoras e
resultados alcanados;prospectar experincias inovadoras em Gesto Educacional que
apresentem resultados positivos e divulg-las no Banco de Experincias em Gesto do
Laboratrio.Foram realizadas trs edies do Prmio, que ocorreram nos anos de 2006, 2008 e
2011.
Metodologia:
O Prmio Inovao em Gesto Educacional (institudo pela Portaria Ministerial n 2, de 17 de
maio de 2006) ocorre a cada dois anos, mediante publicaes de portarias, que regulamentam
sua realizao. As experincias so classificadas em quatro reas temticas que abrangem as
28 diretrizes do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educao. So elas: gesto
pedaggica, gesto de pessoas, planejamento e gesto, avaliaes e resultados educacionais.
O foco das experincias so a aprendizagem e os resultados concretos. Os critrios de
participao exigem que a experincia esteja em vigncia, resultados concretos disponveis, e
no mnimo, 18 meses de implementao at a data do trmino das inscries. Os participantes
deste processo de seleo so os rgos gestores da educao municipal. A seleo das
2Mestre em Educao pela Universidade de Braslia. Pesquisadora-Tecnologista em informaes e avaliaes
educacionais no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (Inep).
3Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Pesquisadora-Tecnologista em
informaes e avaliaes educacionais no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira
(Inep)
4 Mestre em Educao pela Universidade de Braslia. Pesquisadora-Tecnologista em informaes e avaliaes
educacionais no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (Inep).
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experincias constituda por quatro etapas: recebimento e triagem das experincias; seleo,
pela Comisso Julgadora, de at vinte experincias inovadoras destacadas pela avaliao in
loco; visita in loco destes municpios, por consultores; seleo e premiao de dez
experincias.
Resultados e Discusso:
O Prmio Inovao em Gesto Educacional premiou e divulgou experincias inovadoras no
campo da gesto educacional em diversos contextos das cinco regies brasileiras. Atualmente,
encontra-se em processo contnuo de aprimoramento da qualidade dos instrumentos de
inscrio, de pontuao (avaliao da comisso julgadora) e de avaliao in loco das
experincias. Houve a ampliao do conceito de inovao, associando-o no apenas a algo
indito, mas a um conjunto de boas prticas com efeito multiplicador em favor do xito escolar.
O Prmio tambm pretende contribuir para a soluo de problemas e desafios da educao
bsica. Entretanto, at o presente momento, no foram implementados mecanismos de
monitoramento da continuidade das aes, nem realizou um estudo de associao entre o
contexto educacional e o desempenho escolar dos alunos, desafios que se fazem presentes na
sua continuidade.
Concluso:
O Prmio Inovao em Gesto Educacional demonstrou que h entre os gestores municipais
uma grande diversidade de projetos e ideias. A partir da realidade educacional de cada
municpio, a rede traa estratgias para subsidiar os problemas detectados. Assim, as
intervenes so fatores positivos, todavia ainda no foi mensurado o impacto das aes e
nem definido quais fatores tornam uma iniciativa mais bem-sucedida que as outras. Uma etapa
necessria, e que passa a ser pensada agora, seria a reflexo sobre a associao do contexto
educacional e os fatores socioeconmicos, culturais, estatsticos. Dessa maneira, o Banco de
Experincias, derivado do Prmio, poderia ser usado como um multiplicador de conhecimentos
para outras localidades.
Apoio:
Desde 2006, vem sendo realizado pela parceria entre o Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (Inep), Secretaria de Educao Bsica (SEB), o Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE), a Unio dos Dirigentes Municipais de
Educao (UNDIME) e a Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e
a Cultura (UNESCO).
Palavras-chave: Gesto Educacional, Prmio Inovao, experincia.
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POLTICA EDUCACIONAL PARA O ESTADO DE ALAGOAS: PARCERIAS E DISCURSOS
EM QUESTO
Luciano Henrique da Silva Amorim
Graduando em Pedagogia pela Universidade Federal de Alagoas UFAL
E-mail: [email protected]
Eixo Temtico: Polticas e aes de fomento inovao
Introduo:
O Estado de Alagoas sempre foi conhecido nacionalmente pelos dados socioeconmicos
abaixo do IDH brasileiro, e pelos contrastes principalmente no campo educacional, exibindo
sempre um dficit na promoo da educao em todos os nveis ao longo dos anos,
principalmente por no possuir uma poltica construda, discutida e fundamentada dentro do
ambiente terico requerido, deixando a desejar na tarefa da oferta de uma educao de
qualidade no mbito estadual. Atravs dos governos e seu histrico na tentativa de construo
de projetos no campo da educao, os resultados nunca alcanaram seus verdadeiros
objetivos e metas. Portanto, a partir de uma iniciativa e construo coletiva na forma de
parceria, o governo de Teotnio Vilela elaborou juntamente com a Secretaria de Estado da
Educao e do Esporte (SEE/AL), o Ministrio da Educao (MEC) e o Programa das Naes
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) um programa denominado Gerao Saber que
visava resoluo dos problemas tanto na rea de ensino/aprendizagem bem como os
problemas sociais em que os alunos estavam inseridos, trazendo consigo um discurso e
projeto salvacionista. Assim, o Programa Gerao Saber tornou-se o paradigma da educao
em Alagoas, sendo constitudo por cinco grandes eixos e vinte oito aes. Neste trabalho, o
foco se dar nas parcerias e discursos apresentados pelo governo do Estado, bem como nos
documentos basilares que norteiam o eixo um, que discorre sobre Poltica Educacional para
Alagoas, onde so apresentadas as parcerias promovidas atravs desse programa, com
rgos pblicos e privados, para suster e oferecer a educao em Alagoas.
Metodologia:
O trabalho foi desenvolvido atravs de anlises dos documentos (eixos) do Programa Gerao
Saber. Fazendo uma leitura e reviso bibliogrfica dos cinco eixos e de suas vinte e oito aes,
foi realizada uma busca nos documentos utilizando a palavra-chave parceria, o qual foi
organizado um documento com todas as citaes onde apareciam as parcerias desenvolvidas
entre o Estado, o programa Gerao Saber e os rgos a serem contratados (pblicos e
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privados), alm das organizaes do denominado Terceiro Setor. Alm da anlise dos
documentos, dentro do Grupo de Pesquisa sobre Trabalho, Estado, Sociedade e Educao
(GP-TESE-UFAL), foram realizadas reunies e debates sobre a temtica das parcerias, o papel
do Estado, polticas pblicas e educacionais, bem como a interferncia de organismos
internacionais. Por fim, foi realizado um levantamento de artigos, peridicos e livros sobre as
temticas que envolviam a pesquisa, os quais foram fichados e revisados, podendo assim
contribuir para uma anlise terica sobre o respectivo tema. Assim, foi redigido um relatrio, do
qual com suas anlises, foi possvel construir o presente trabalho.
Resultados e Discusso:
O Programa Gerao Saber se corporifica em uma poltica educacional para o Estado de
Alagoas. No apenas o eixo um que aborda sobre a temtica, mas o programa como um todo,
que indica e exibe em seus documentos e nos discursos dos governantes, em especifico o
governador e o secretrio de educao de Alagoas, a apresentao de que o Estado
deficiente, enfatizando a participao da sociedade civil organizada como responsvel e
construtora do processo poltico de organizao e de oferta da educao. Identifica-se a
interferncia em mbito estadual e nacional de organismos multilaterais (PNUD, Banco
Mundial) na organizao educacional de Alagoas, enfatizo que a construo do programa
educacional pedaggico foi realizada por tcnicos desses organismos internacionais. A
insero da PARCERIA, como redentora da educao no Estado de Alagoas, afirma-se como
uma categoria estruturante do Programa Gerao Saber e da poltica educacional para o
estado. Portanto, para o estado de Alagoas, a educao no acontece sem a idealizao das
parcerias com rgos diversos (pblicos, privados e Organizaes da Sociedade Civil de
Interesse Pblico -OSCIP), sendo que a noo de parceria est presente em todos os eixos
estruturantes do Programa Gerao Saber, e surge posteriormente como poltica
desenvolvimentista para Alagoas, atravs do macroprograma Alagoas Tem Pressa, que torna
os programas de todas as secretarias do estado em pequenas aes, tendo por base a
parceria como realizadora de aes para o estado, bem como sucateando e excluindo a
discusso sobre a educao como um fator de relevncia para o estado e a sociedade,
propagando um discurso neoliberal, e efetivando atravs desses programas, a implantao da
poltica da Terceira Via.
Consideraes Finais:
A parceria, objeto alvo da pesquisa e categoria estruturante do programa Gerao Saber que
d subsdios e sustenta a poltica educacional em Alagoas, parece ser indicada como a
principal estratgia para que as mudanas educacionais ocorram, tornando-se um elemento
essencial da poltica educacional alagoana, desde a organizao da gesto, at o uso das
TICs. O Programa Gerao Saber e as parcerias que ele desenvolve principalmente no que
tange a poltica educacional mostra-nos o quanto a educao est longe de ser uma prioridade
para o Estado, apesar do discurso de valorizao presente na mdia preparada pelo governo,
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servindo para mascarar uma realidade social e que envolve as diretrizes construtivas de
programas eficazes, e que cumpram o princpio bsico da LDB 9394/96, que ofertar um
ensino pblico, gratuito e de qualidade, alm de demostrar a ineficcia do aparelho do Estado e
da crise financeira e poltica mundial que o envolve.
Apoio: FAPEAL
Palavras-chave: Parceria, Polticas Educacionais, Programa Gerao Saber.
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Eixo: 4.2.3 Experincias exitosas
em inovao
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AVALIAO DO COMPORTAMENTO FSICO E MENTAL A PARTIR DO ESTUDO
NEUROPSICOLGICO DO SONO EXCESSIVO EM ESTUDANTES DO ENSINO
FUNDAMENTAL II E MDIO
Rodolfo de Melo Valois Soares de Aguiar(1)
, Eduardo Henrique da Silva(2)
, Leandro Paes
Barreto Silveira(3)
, Gabriel Cezar Carneiro dos Santos (4)
, Thiago Vasconcellos Modenesi
(5),
Erick Francisco Quintas Conde(6)
(1) Graduando em Licenciatura em Matemtica pela Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
(2) Estudante de Edificaes pela Instituio ETSAF
(3) Graduando em Publicidade e Propaganda pela Universidade Maurcio de Nassau
(4) Graduando em Matemtica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE
(5) Doutorando em Educao pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE
(6) Professor Adjunto no Departamento de Psicologia da Universidade Federal de
Pernambuco UFPE
E-mail: [email protected]
Eixo Temtico: Experincias exitosas em inovao
INTRODUO :
O sono um estado de imobilidade parcial durante o qual estamos parcialmente
desconectados do ambiente que nos rodeia. Durante o sono so executados e desenvolvidos
vrios processos biolgicos, que no seu conjunto so essenciais sobrevivncia.
No sono o crebro est ativo e ir oscilar entre trs modos de funcionamento: o sono lento, o
sono paradoxal e a viglia. O sono uma viagem. O crebro funciona como um motor com trs
tempos: viglia, sono lento, sono paradoxal, e vai alternando estes fases, com regularidade, em
episdios sucessivos que duram cerca de 90 minutos, os ciclos.
Em cada noite fazemos cerca de cinco ciclos de sono, com uma durao mdia de 60
minutos.Com relao ao sono, tm-se alguns problemas se no o for executado corretamente,
como o excesso dele. Dormir demais pode acarretar srios riscos tanto na sade como no
aprendizado. Na sade, uma futura diabete e problemas cardacos. No aprendizado, problemas
em filtrar informaes e mau estmulo cerebral. O estudo da sonolncia excessiva (SE), seus
mtodos de avaliao aplicados a jovens estudantes e as intervenes por meio de
experimentos cientficos foram tema dessa pesquisa com o propsito de desenvolver uma
soluo tecnolgica que promova uma melhor adaptao do estudante ao sono correto e
saudvel a vida escolar e, consequentemente, apresentando resultados mais significativos no
dia a dia.
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METODOLOGIA:
Para uma maior comprovao do problema foi elaborado um levantamento sobre dois
importantes instrumentos da avaliao do sono, suas tradues, adaptaes culturais e
validao para a lngua portuguesa: Escala de sonolncia de Epworth e o ndice da qualidade
de sono de Pittsburgh. Os mesmos foram aplicados com 30 estudantes, entre eles alunos do
ensino fundamental II e mdio, avaliao do rendimento escolar atravs de exerccios
matemticos e uma redao, aplicadas aps uma noite de sono dormida corretamente, ou
seja, 8 horas de sono e os mesmos testes aps uma noite de sono irregular, alm do teste
experimental de Recordao Livre, utilizado com pacientes para medir a capacidade de
memorizao do indivduo at chegarmos a um resultado concreto em relao ao tempo de
sono dormido pelos alunos. O presente estudo respeitou os princpios ticos para pesquisas
com seres humanos estabelecidos na declarao de Helsinque em sua ltima reviso
(10/2008) e da Resoluo 196/96 do Conselho Nacional de Sade (1996). Todos participantes
foram orientados sobre os objetivos, riscos e benefcios do estudo e assinaram um termo de
consentimento livre e esclarecido (anexo) sobre sua participao na pesquisa e sobre a
utilizao dos dados em artigos cientficos.
RESULTADOS E DISCUSSES
Anlise estatstica: Utilizamos o teste de correlao de Pearson para estudar possveis
correlaes entre os escores obtidos na escala de sonolncia de Epworth (ESS-Br),
instrumento que obteve validade e consistncia interna para avaliao da sonolncia em
territrio brasileiro, com o escore de um teste clssico para estudo da memria, conhecido
como teste da livre recordao (Bertolazi et al., 200). Resultados: O coeficiente de Pearson
indicou uma forte correlao negativa entre o escore obtido na ESS-Br com o teste da livre
recordao (r= -0,74). Em outras palavras, os resultados demonstraram que, quanto maior a
sonolncia, menor a capacidade de memorizao do sujeito.
CONCLUSO:
A partir da coleta de dados e da anlise dos resultados dos questionrios de avaliao da
qualidade do sono (Epworth e Pittsburgh), junto aos testes experimentais com o grupo de
estudantes do ensino mdio, podemos concluir que o sono excessivo pode sim comprometer o
rendimento escolar. Alm do estudante no ter um bom desempenho causado pela irritao do
crebro, que manda como resposta ao corpo a fadiga, falta de concentrao e memorizao
(analisada a partir do experimento de Recordao Livre), interferindo negativamente no
aprendizado do estudante. Dormir em excesso, mesmo que de vez em quando, faz to mal
para a sade quanto dormir pouco. De acordo com estudos, se a pessoa dorme menos ou
mais que o tempo necessrio para o corpo descansar, o crebro passa a no executar bem as
suas funes de forma a prejudicar o desempenho em diferentes tipos atividades. E como
complemento de pesquisa, com o propsito de desenvolver uma soluo tecnolgica que
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promova uma melhor adaptao do estudante ao sono correto e saudvel a vida escolar foi
idealizado e elaborado o Waking To Life, software para dispositivos mveis de sistema
operacional Windows Phone, que auxilia os estudantes a regularem seu tempo de sono, alm
de aprenderem diariamente sobre a sonolncia excessiva e seus perigos a sade e rendimento
dentro da escola atravs de um quiz.
Palavras-chave: Estudantes, sono excessivo, instrumentos de avaliao.
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USO DO MATERIAL DIDTICO NAS AULAS DE EDUCAO FSICA DO ENSINO
FUNDAMENTAL II DA REDE PARTICULAR DE ENSINO DE CARAUARU-PE
Severino Antonio da Silva Junior; Kleber Brulio da Silva Nascimento
Faculdade ASCES-Caruaru-PE ; Faculdade ASCES-Caruaru-PE
Email: [email protected]
Eixo Temtico: Experincias exitosas em inovao
Apresentao:
Na disciplina de educao fsica o uso do livro didtico quase inexistente por uma questo
cultural de no materializar os contedos prprios da educao fsica em formato de livro como
as demais disciplinas no ambiente escolar, o material didtico nas aulas da educao fsica
uma iniciativa para mudar esse panorama e modificarmos nosso posicionamento como
professores em nossas aulas sejam na sala de aula ou na quadra da escola. O presente relato
de experincia teve o objetivo de procurar um caminho para desenvolver os contedos
conceituais da Educao Fsica escolar nas sries iniciais do Ensino Fundamental II e debater
questes proeminentes para a Educao Fsica na escola.
Metodologia:
Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, visando uma anlise mediante
pr-requisito terico-prtico. O projeto foi desenvolvido no Colgio Criativo da cidade de
Caruaru-PE, com os alunos dos 8 anos A e B (manh), 8 ano C (tarde), no ano de 2012,
foram entregue a cada unidade um material didtico, os contedos escolhidos foram temas
especficos da educao fsica: na 1 unidade com dana, 2 unidade lutas, 3 unidade jogos e
na 4 unidade esportes.
Resultados e Discusses:
Conforme plano anual de ensino proposto para o planejamento escolar do ano letivo de 2012,
inicialmente, a proposta do material didtico foi bem aceita pelos alunos dos oitavos anos,
porm ficaram desconfiados sobre a possibilidade de pesquisar, elaborar e, acima de tudo, ler
nas aulas de Educao Fsica. A dvida era apenas se teriam somente aulas tericas, no
podendo assim ir mais para a quadra!, uma vez que os contedos conceituais j eram
trabalhados nas aulas de Educao Fsica com a utilizao de outros recursos.
Concluses:
Um bom aproveitamento escolar nas turmas dos 8 anos na disciplina e principalmente o
reconhecimento, tanto pelos pais que no comeo do ano letivo no entenderam quando alunos
como professores e coordenadores, da importncia dos contedos conceituais da Educao
Fsica para a formao integral do aluno se apresenta como principal resultado do estudo.
Palavras-Chave: Educao Fsica, contedos e escola.
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Eixo: 4.2.4 Inovao, conceito e
crtica nas cincias humanas
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LIMITAO DA SOBERANIA: O ESTADO SOB O PRISMA DA DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA
Marta Thais Leite dos Santos(1)
Ronaira Costa Ribeiro (2)
(1)Mestranda em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). E-mail: [email protected] (2) Graduada em Direito pela Universidade Estadual da Paraba (UEPB). E-mail: [email protected]
Eixo Temtico: Inovao, conceito e crtica nas cincias humanas
Introduo
O estado enquanto sociedade politicamente organizada detm o poder dos poderes. Por
conseguinte, a soberania confere, internamente, entidade estatal a imperatividade de ditar as
regras que iro ordenar o corpo social, e externamente, a condio jurdica de figurar no
cenrio internacional em igualdade com os demais. Classicamente, a soberania definida
como um poder absoluto e ilimitado do Estado, ou seja, um poder que no conheceria restrio
de quem quer que seja, ao atribuir uma fora mxima ao Estado, caracterizada como um
irresistvel agir com autoridade tanto no plano interno quanto externo.
Entretanto, em meados do sculo XX, determinado conceito passa a ser questionado diante
das atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial, responsveis por sistemticas
violaes a direitos fundamentais. A ascenso dos regimes totalitrios ocasiona a necessidade
de mudana para um novo paradigma estatal, que visa considerar no apenas os ideais
polticos e sociais, mas resgatar os valores da essncia humana.
O ser humano, antes tratado como objeto de interesses diversos nos tempos de guerra, agora
readquire, com ampla nfase, o status de pessoa dotada de direitos, para que pudesse ser
assegurada a sua dignidade. A partir deste momento, reconhecido o valor de cada pessoa, e
o Estado ter que coadunar suas atitudes em direo a este escopo. Houve o esforo para se
repensar o conceito de direitos humanos, contemplando sua pluralidade e necessidade de
efetivao e internacionalizao dos mesmos.
Metodologia
A pesquisa foi realizada atravs de um estudo exploratrio e bibliogrfico, incluindo, alm de
livros sobre o assunto, consulta a artigos cientficos especializados e material disponibilizado
na internet, utilizando a anlise crtica com o objetivo de se contrapor s proposies
concernentes ao tema em questo.
Resultados e Discusso
A soberania sem restries de outrora sucumbe diante da obrigao estatal de efetivar a sua
principal finalidade, ou seja, propiciar o bem comum. Diante disso, ocorre o fenmeno da
relativizao da soberania, isto , o Estado limita esta em virtude da proteo que deve
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estender a pessoa humana, visto que inerente ao Estado o nus de conceder ao indivduo as
condies necessrias para a sua realizao. Por conseguinte, passa pelo respeito e amparo
aos direitos humanos o alcance deste propsito. Com isso, tem-se a limitao da soberania em
prol de um Estado que preconiza o bem estar dos seus cidados.
Deveras, a soberania no pode ser bice para resguardar os direitos humanos. Estes, na
contemporaneidade, so um assunto de interesse universal, e no apenas singular dos entes
estais. Em linhas gerais, os atores da Sociedade Internacional tm pactuado o compromisso de
velar pela dignidade da pessoa humana, atravs principalmente de Tratados e Convenes
Internacionais. Este aspecto torna legtima a interveno domstica de um Estado nos
argumentos de outro, quando se trata de garantir os direitos fundamentais do homem. Por meio
da submisso a acordos internacionais sobre a respectiva matria, esta interferncia configura-
se completamente autorizada pelos entes internacionais.
A universalizao da dignidade da pessoa humana o que justifica a mitigao da soberania
estatal no mundo ps-moderno. Para proteger os direitos imanentes ao homem os Estados
abdicam de um poder absoluto e atendem a uma demanda internacional. Aos membros da
Sociedade Internacional cabe propiciar no plano interno, todos os meios necessrios, para que
seus cidados tenham uma vida condigna. E consequentemente, no plano externo figurar com
uma entidade que observar o bem mais precioso do individuo, sua dignidade.
Concluso
Sabe-se que as relaes internacionais so travadas pelos Estados, cada qual imbudo por
seus interesses. E no resta dvida que a proteo aos valores humanos de imprescindvel
debate, pois para um Estado ter o respeito de outro e obter os frutos deste respaldo, ele
precisa ser visto internacionalmente com bons olhos, ter o apreo dos seus pares, fazer jus s
regalias de futuras transaes. Pois, na atual esteira das relaes internacionais os Estados
mediante o interesse comum de amparo aos direitos do homem, buscam atender interesses
divergentes de diversos segmentos.
Afinal, um Estado que se preze democrtico, deve alm de ter positivado os direitos
fundamentais do indivduo, concretiz-los. Dessa forma, mister se faz lanar mo de
instrumentos adequados para aquela consecuo. Assim, contemplar a dignidade da pessoa
humana o mecanismo que detm o Estado para efetivar no mbito social os direitos que
compem a integridade fsica e psquica do homem. Por isso, a proteo e preservao dos
valores intrnsecos a dignidade da pessoa humana o sucedneo do antigo conceito de
soberania ilimitada.
Palavras-chave: Soberania; Direitos Humanos; Dignidade da Pessoa Humana.
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DESAFIOS DO DOCENTE EM FILOSOFIA EM SUA PRTICA NO ENSINO MDIO
Nelson Rocha da Silva(1)
; Thiago Vasconcellos Modenesi(2)
(1) Graduando em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE
(2) Doutorando em Educao pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE
E-mail: [email protected]
Eixo Temtico: Inovao: conceito e crtica nas cincias humanas
Introduo:
Sabemos que a disciplina filosofia foi banida do currculo do Ensino Mdio por quase trs
dcadas, o que visualizamos como sendo responsvel pela alienao que se instalou em
nossa sociedade, principalmente nos jovens, no momento em que cresce a indstria da falsa
necessidade, do consumo abusivo, da informao rpida, da coisa pronta adquirida sem
maiores esforos para a concluso. Legalmente foi reestabelecida essa condio curricular,
exemplo disso so as Leis 9394/1996 e a de Diretrizes e Bases para Educao, mas esbarrou
na falta de profissionais habilitados para docncia nesta disciplina o que pouco a pouco deve
ser equilibrado. H um abismo a ser vencido, pois como citado, o jovem (que o pblico
preponderante no Ensino Mdio) no est sendo educado no sentido de desenvolver a
reflexo. H uma inquietao que at podemos considerar normal, quando no
exageradamente apresentada, ento surge o desafio do docente em filosofia: inverter esse
entendimento e dialeticamente atrair o interesse desses atores ao contedo filosfico.
receoso que o retorno dessa disciplina venha recheado de parmetros institucionais, o que
obrigatoriamente levar esses profissionais a limitar-se ao contedo filosfico enciclopedista,
divergindo dos reais fundamentos da filosofia: o refletir e o ironizar.
Metodologia:
Nossa ideia para este artigo surgiu em um debate numa disciplina que cursamos na
Universidade, neste de forma clarificada visualizamos os desafios dos profissionais em
educao de uma forma geral quando adequamos a realidade: turma formada por graduandos
em filosofia. Isto despertou o desejo de sequenciar uma investigao mais refinada a respeito.
Sabemos que na Histria diversos pensadores filsofos foram perseguidos e at mortos por
governos e atores religiosos com a afirmao justificante de que seus escritos, pensares e
ideias levavam inquietao e perturbao aos jovens. Aqui que se visualiza a possibilidade
de maior aproveitamento cognitivo, consequentemente a formao de uma sociedade libertria.
Resultados e Discusso:
A ideia que nos move, como dito anteriormente, surgiu aps uma aula de Fundamentos da
Educao na UFPE, em que foram abordados os modelos de educao adotados atualmente,
devido a problemtica que se instalou naquele evento, em que a discusso no terminou no
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tempo previsto, ou seja: ao final da aula, percebeu-se a necessidade de sequenciarmos tal
temtica, gestando a ideia de uma atividade mais substancial.
Concluso:
Entendendo ser este apenas uma inicial das problemticas na trajetria de um docente a
superar, continuamos fortalecidos ao desafio que nos propusemos: educao. Dito isto, parece
que no to recente por parte das classes dominantes o desejo de unificao de pensamento
da sociedade, ou seja, alienao. Ficando clarificada a ideia de manter inerte a capacidade de
criticar dos seres sociais tornando-os limitados, desenvolvendo apenas a obedincia, na
perspectiva filosfica sartreriana seres em si (Jean-Paul Sartre, 1905 1980). Quando faz
uma analogia ao garom, aquele personagem que vive apenas para satisfazer as
necessidades alheias, no desenvolvendo sua perspectiva crtica, ignorando seu livre-arbtrio,
dessa forma, tornando-se vulnervel socialmente.
Palavras-chave: desafio, abismo, alienao, educao.
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A PEDAGOGIA DE PAULO FREIRE NA EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
COMO POLTICA DE REDUO DA DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL.
Priscilla Rodrigues de Souza(1)
; Osas Rodrigues dos Santos Silva(2)
(1).Graduanda de Licenciatura em Geografia na Universidade Federal de Pernambuco;
(2).Graduando em Psicologia na Faculdade de Cincias Humanas - ESUDA.
E-mail: [email protected]
Eixo Temtico: Inovao: conceito e crtica nas cincias humanas
Introduo:
O programa de educao de jovens e adultos idealizado por Paulo Freire visa escolarizar
pessoas que no tiveram acesso a escola no seu tempo regular, oferecendo acessibilidade e
flexibilidade nos horrios, para que essas pessoas que antes viviam a margem pudessem ser
inseridas no meio social mais igualitrio e garantissem a sua acesso profissional. Ao refletir
sobre a importncia do EJA vemos a transformao social e compreendemos as dificuldades
de sua implantao como poltica permanente em um pas profundamente desigual como o
Brasil. Esse sistema de ensino se tornaria uma ameaa para a elite, pois os marginalizados
economicamente, aps ter acesso ao conhecimento poderiam causar o que chamaram de
desobedincia civil, passando a no mais aceitar os limites impostos pela sociedade de
classe dominante. Esse foi um dos motivos que dificultou o melhor desenvolvimento do EJA:
um desinteresse dos mais favorecidos para no perder a sua mo de obra e o seu poder,
sabendo que o conhecimento liberta. Este trabalho objetiva demonstrar como a educao de
jovens e adultos, a partir de um breve estudo do trabalho de Paulo Freire, pode ser uma
ferramenta na reduo da desigualdade social no Brasil, onde Paulo Freire indica que se deve
expulsar esta sombra pela conscientizao.
Metodologia:
O trabalho realizado contou com o levantamento bibliogrfico da obra de Paulo Freire sobre o
tema da Educao de Jovens e Adultos (EJA); como forma de libertao da opresso da
desigualdade social, com auxlio da obra de Josu de Castro Fome Um Tema Proibido (2003).
Tambm foram analisados dados do senso demogrfico de 1980 a 2010 do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatstica (IBGE) para termos noo do avano obtido com a implantao do
programa de educao de jovens e adultos.
Resultados e Discusso:
O EJA tem por base trabalhos de alfabetizao e de educao derivados da vida concreta das
pessoas cujo contedo advindo do cotidiano dos alunos, visando atender suas maiores
necessidades, utilizando esse saber emprico como base para melhor compreenso dos
contedos.Paulo freire (1970), descreve que ensinar no apenas repassar contedos, mas
criar condies para que se consiga por seu prprio mrito construir conhecimento, o aplicando
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a seu cotidiano, contribuindo para que essas pessoas que antes eram oprimidas e
marginalizadas tambm pudessem aprender deixando a condio do "no saber" como mais
um fator de excluso da sociedade em que elas vivem passando a ter igualdade social nesse
mesmo meio, assim Paulo Freire (1997) incita ao educador a ensinar a analisar suas
realidades concretas, superando seu saber anterior por um saber mais critico e menos
ingnuo. Contudo existe um compromisso em tornar por meio do "poder ler o mundo" nas suas
dimenses polticas, histricas e econmicas, uma vida mais digna e justa para os
trabalhadores, que j haviam sido expulsos de vrios direitos, inclusive do direito de poder ter
acesso ao mundo alfabetizado e dominante.
Concluso:
Apesar do bom desenvolvimento que o EJA tem proporcionado aos seus alunos, ainda temos
em mdia 9,6% de pessoas maiores de quinze anos analfabetas no Brasil (IBGE, 2010), o que
ainda um dado alarmante, uma vez que para o pas tornar-se desenvolvido se faz necessrio
cumprir o parmetro da taxa de desenvolvimento humano (IDH) que corresponde riqueza
total do pas e a alfabetizao de sua populao. Porm, j notamos um grande avano se
comparado aos dados das ultimas trs dcadas. Sobre o subdesenvolvimento, Castro (2003)
afirma que o subdesenvolvimento uma forma de subeducao. De subeducao, no apenas
do terceiro mundo, mas do mundo inteiro. Para acabar com ele, preciso educar bem e formar
o esprito dos homens, que foi deformado por toda parte. S um novo tipo de homem capaz de
ousar pensar, ousar refletir e de ousar passar ao poder realizar uma verdadeira economia
baseada no desenvolvimento humano. Se conseguirmos libertar os homens da opresso que
vive criando condies para que se consiga por seu prprio mrito o acesso ao letramento,
poderemos criar seres crticos, capazes de aplicar em seu cotidiano o conhecimento adquirido
e lutar por seus direitos, defendendo as polticas publicas nas quais esto inseridos
influenciando o desenvolvimento do pas.
Palavras-chave: Poltica, Educao, EJA.
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SITE TEORIA E METODOLOGIA DA HISTRIA: USO DA TECNOLOGIA INTERATIVA NA
FORMAO DO MUSELOGO UFS
Jean Costa Souza (1); Janaina Cardoso de Mello (2)
(1).Graduando em Museologia/Monitor/Universidade Federal de Sergipe -UFS; (2). Profa.
Adjunta de Museologia/UFS - Orientadora
E-mail: [email protected]
Eixo Temtico: Inovao: conceito e crtica nas cincias humanas
Introduo:
O site Teoria e Metodologias da Histria da UFS insere-se na perspectiva da elaborao de
suportes tecnolgicos direcionados s Cincias Humanas e Sociais Aplicadas para o fomento
da aprendizagem do futuro profissional em Museologia. Nesse sentido, como objetivo geral,
esse produto busca constituir-se como um instrumento de informao, pesquisa e interao,
tratando de temas conceituais e metodolgicos da rea da Histria que tm sido uma fonte
para os dilogos interdisciplinares exercitados pelos profissionais de museus. Como objetivos
especficos propem-se aos alunos e professores a apropriao das ferramentas tecnolgicas
na difuso do conhecimento produzido em sala de aula, bem como nas reflexes extra-sala; o
desenvolvimento de um canal de aperfeioamento das tcnicas de ensino; a ruptura com a
concepo tradicional de distanciamento das Cincias Humanas e Sociais Aplicadas da
informatizao; o estabelecimento de uma linguagem que alie inovao tecnolgica e
humanizao da tcnica, com potencial de crtica interpretativa.
Metodologia:
A primeira etapa compreende a elaborao de um site armazenado em um domnio gratuito
(googlesites) para a alocao de textos, filmes e vdeos de apoio, sugestes para a disciplina,
lista bibliogrfica complementar, atividades extra-sala, papers dos textos debatidos em aula,
organizao de seminrios e eventos da disciplina de Teoria e Metodologias da Histria. A
segunda etapa consiste nas leituras e pesquisa para obteno de dados que alimentaro essa
base de dados. A terceira etapa compreende a insero das informaes no site. A quarta
etapa envolve o gerenciamento do site (atualizaes, acompanhamento e avaliao dos
comentrios). A quinta etapa desenvolve-se simultaneamente quarta etapa, a partir do
contato pessoal com os alunos e o feedback da usabilidade dessa ferramenta tecnolgica, para
a correo de eventuais problemas. Para acesso ao site os alunos podero utilizar os
computadores conectados internet do Laboratrio de Informao e Memria Digital (LabTrix)
do curso de graduao em Museologia, alm da rede wireless nas salas de aula ou das
conexes realizadas de suas residncias.
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Resultados e Discusso:
O site Teorias e Metodologias da Histria UFS
[https://sites.google.com/site/teoriasemetodologiashistoria/] propicia ao aluno um ambiente
computacional para estudo, pesquisa e debate de textos dos autores Ronaldo Vainfas ao tratar
da Histria Cultural, Jaques Revel sobre Micro-Histria, Brendan McSweeney sobre as
incoerncias da cultura, Sandra Pelegrini abordando a gesto do patrimnio cultural, Lus
Raposo sobre a musealizao de stios arqueolgicos, dentre outros. Assim, Histria e
Museologia dialogam em suas convergncias e especificidades, proporciona aos alunos uma
vivncia interdisciplinar de conhecimentos necessrios sua formao. A ferramenta
tecnolgica amplia o espao da sala de aula para a virtualidade da cibercultura, expandindo os
horizontes da produo acadmica. O site possibilita aos alunos mais tmidos uma interao
maior no debate atravs de comentrios; seduz os alunos das novas geraes que j fazem
uso de tablets, celulares, aplicativos; desenvolve nos alunos o senso de autonomia com links
que ultrapassam as indicaes formais bibliogrficas. O aprendizado torna-se mais prazeroso,
desafiador e abrangente, resultando num ndice de acessos por mais 80% dos alunos, com a
aprovao de mais de 80% nas avaliaes daqueles que fazem uso do site.
Concluso:
O site Teoria e Metodologias da Histria da UFS uma ferramenta de auxlio, estmulo e
desenvolvimento da aprendizagem dos graduandos em Museologia. Na rea das Cincias
Humanas e Sociais Aplicadas configura-se como uma inovao tecnolgica, tendo em vista a
disseminao recente desse ambiente computacional nesses campos do saber. Ao transpor o
conhecimento terico e metodolgico em Histria do papel e da oralidade para a o universo
digital descortina-se inmeras possibilidades que ultrapassam barreiras geogrficas e
institucionais. Desburocratiza-se a pesquisa e o ensino, conferindo ao aluno o papel de agente
ativo em sua formao profissional.
Apoio: Bolsa de Monitoria da disciplina de Teorias e Metodologias da Histria
(PROGRAD/DEAPE-UFS).
Palavras-chave: site, ensino, Histria, Museologia, cibercultura.
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AES AFIRMATIVAS NA UFRGS: AVALIAO DOS CINCO PRIMEIROS ANOS.
Gregrio Durlo Grisa
Doutorando em Educao na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bolsista CAPES.
Email: [email protected]
Eixo temtico: Inovao: conceito e crtica nas cincias humanas
Introduo:
Como primeira etapa de avaliao da implementao do Programa de Aes Afirmativas por
meio do Ingresso por cotas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como membro e
junto a Comisso ad hoc Comisso de Acompanhamento dos Alunos do Programa de Aes
Afirmativas, constituda para este fim, realizei estudo quantitativo do impacto do Programa no
perfil dos alunos ingressantes na UFRGS por meio de concurso vestibular (CV), conforme as
duas categorias estabelecidas na legislao pertinente (Deciso 134/2007 do Conselho
Universitrio): estudantes egressos de escolas pblicas e estudantes egressos de escola
pblica, autodeclarados negros. Apresentase aqui um relato conciso e alguns dos resultados
numricos obtidos pelos indicadores,considerados teis por esta Comisso para o
conhecimento, pela comunidade universitria, dos efeitos das cotas tanto no perfil dos
estudantes que procuram ingressar na UFRGS,como no perfil dos que se classificam para
ingresso pelo concurso vestibular. Farei aqui uma anlise sinttica de elementos que julgo
destacveis dentro do estudo maior j referido.
Metodologia:
Os indicadores comparam os dados disponveis relativos ao CV 2007, anterior instituio das
cotas, com os dados dos CV 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012, permitindo calcular as
propores, no universo dos alunos inscritos e classificados, de estudantes egressos de
escolas pblicas e de estudantes egressos de escolas pblicas autodeclarados negros. Ainda
se calculou a taxa de classificao que mede a probabilidade de classificao dos dois grupos
estudados. Em todos os casos, as comparaes foram feitas inicialmente tomandose os dados
gerais dos seis vestibulares considerados, e, em seguida, buscando observar qualitativamente
o impacto das cotas, dividindose a amostra por cursos dentro de trs faixas de densidade; ou
seja, dividindo-se os cursos conforme a razo entre o nmero de inscritos e as vagas
disponveis. Foram considerados cursos de baixa densidade aqueles em que esta razo foi
menor do que 5,0; de mdia densidade, os cursos cuja densidade ficou entre 5,0 e 9,0; e de
alta densidade aqueles cuja densidade foi maior do que 9,0. A diviso dos cursos por
densidade foi realizada com base nos dados do CV 2007.
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Resultados:
Entre os egressos de escola pblica, notase o aumento de 15,77% na proporo de
classificados entre 2007 e 2012. Entre os candidatos de escola pblica que se autodeclararam
negros, a proporo entre os classificados aumenta em 8,18%. O aumento ainda maior nos
cursos de alta densidade, nos quais a proporo passa de 1,43%, em 2007, para 14,83%, em
2012; o que representa 10,4 vezes mais candidatos desse grupo classificados. H aumento
significante na proporo de candidatos de escola pblica que se autodeclararam negros entre
os classificados quando comparase o CV 2011 com o CV 2012. Em cursos de alta densidade,
o aumento significante, de 6,48%. As cotas, em 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012 aumentaram
a probabilidade de classificao dos egressos de escolas pblicas (1,59 vezes a probabilidade
de 2007), bem como a de candidatos autodeclarados negros, tanto entre os egressos de
escolas pblicas (2,89 vezes a probabilidade de 2007), como entre os egressos de todas as
escolas (2,13 vezes a probabilidade de 2007). Nos cursos de alta densidade, a chance de
classificao dos candidatos autodeclarados negros aumentou em 08 vezes, quando se
compara a taxa de classificao de 2007 com a de 2012. No geral dos cursos, a chance de
aprovao desse grupo de alunos aumenta em 03 vezes.
Concluso:
As informaes apresentadas indicam que, por meio do Programa de Aes Afirmativas, a
Universidade Federal do Rio Grande do Sul conseguiu ampliar o acesso, em todos os seus
cursos de graduao, para candidatos egressos das escolas pblicas e para candidatos
egressos das escolas pblicas autodeclarados negros. O impacto do Programa no perfil dos
candidatos inscritos e aprovados no concurso vestibular foi significativo.
A implementao das cotas, e o consequente ingresso de estudantes com perfis diferenciados,
levou a Universidade, em suas diferentes instncias, tanto a uma maior reflexo sobre a
diversidade que caracteriza a sociedade, quanto promoo da diversidade tnico-racial e
social e da educao das relaes tnico-raciais no ambiente universitrio, por meio de
diferentes aes. O grande desafio que est diante da universidade o de criar aes que
contribuam para a permanncia qualificada dos estudantes e atividades de formao de
servidores tcnico-administrativos e servidores docentes, visando a promover a diversidade e a
educao das relaes tnico-raciais na Universidade.
Palavras-chave: Aes afirmativas, avaliao, UFRGS.
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ABORDANDO AS DIFERENAS FSICAS DE GNERO ATRAVS DO ESPORTE:
REFLETINDO SOBRE CULTURA E EDUCAO.
INEILDES CALHEIRO DOS SANTOS
Pesquisadora independente, graduada em educao fsica licenciatura plena, especialista em
Condicionamento Fsico Aplicado Cardiologia, pela UNIME/BA, rbitra de futebol profissional.
Eixo temtico: Inovao: Conceito e Crtica nas Cincias Humanas
INTRODUO
Esse trabalho trata-se de um relato de experincia, fazendo abordagens sobre as diferenas
fsicas de gnero entre a cultura sexista e a educao, e mostra atravs do esporte, mais
precisamente o futebol, como s vezes, tais diferenas so utilizadas como critrio da
hegemonia masculina, aonde destacamos as questes fsicas, fazendo uma relao com
corredores de elite, em virtude da melhor compreenso.
Trazendo reflexes sobre a cultura e a educao na sociedade, construda baseada na
desigualdade de gnero, onde h a hegemonia do sujeito masculino em detrimento do
feminino. O homem legitimado como ser humano e a mulher como o outro, numa relao de
poder e subalternidade que culmina com enormes conseqncias para elas e para a
sociedade, sobretudo, as mulheres so restringidas em alguns espaos e limitadas em sua
liberdade.
Na arbitragem em futebol, os recentes critrios para a insero neste setor: as exigncias
fsicas de mesmo ndices, iguais entre homens e mulheres, tm restringido as atuaes e
causado a excluso de gnero. Nos apropriamos desta situao para discutir as diferenas
fsicas de gnero.
Devido os avanos ocorridos ao longo do tempo, a mulher no mais considerada sexo
frgil, mais ainda pautada na tica do sexo. Entretanto, como pensar na igualdade social nas
relaes de gnero, a partir da igualdade fsica?
Com essa problemtica, nosso objetivo discutir a temtica, visando elaborar um projeto de
pesquisa que visa investigar se os fatores biolgicos so determinantes nas diferenas fsicas
entre os sexos.
METODOLOGIA
Utilizamos o mtodo qualitativo, descritivo, e como anlise e coleta dos dados, foram
destacadas as tcnicas: pesquisa documental, online e atravs de meios de comunicao
diversos. Utilizamos como fonte de pesquisa os informes, documentos legais e atuaes da
arbitragem atravs da CBF Confederao Brasileira de Futebol, interpretados no mbito
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desse espao institucional e os critrios de insero de gnero, tendo como base a minha
vivncia nesta rea, destacando como relato de experincia.
Relacionamos as provas fsicas de gnero desenvolvidas na funo de arbitragem, com os
resultados obtidos entre mulheres e homens e comparamos com as questes de gnero entre
os corredores de elite. Diante dos dados coletados foi utilizada uma anlise de contedo
comparativa, refletindo sobre as questes culturais, obtendo resultados parciais.
RESULTADOS E DISCUSSO
Nos resultados preliminares, arbitrar futebol apitar jogos ou auxiliar (bandeirinha) e
desempenhar a funo de reserva. uma atividade remunerada e faz parte do mercado de
trabalho informal.
Em 2007, ocorreu um episdio no Brasil: as mulheres foram oportunizadas pela CBF-
Confederao Brasileira de Futebol, na funo de arbitragem desta modalidade, e como
exigncias dos critrios de insero executaram provas fsicas, nos ndices estabelecidos para
mulheres.
Mostrando-se capacitadas, grande quantidade logrou xitos, sendo formado um quadro de
mulheres rbitras, denominado RENAF feminino, passando a atuar em competies nacional,
tanto de categoria feminina quanto masculina.
Ano seguinte ocorreu novo episdio: as mulheres para arbitrar em competies masculinas
deveriam executar as provas fsicas de ndice masculinas e serem aprovadas. Assim sendo, do
total que realizaram tais provas, apenas uma mulher logrou xito, sendo a nica considerada
apta e oportunizada. As demais passaram a ser vetadas e autorizadas a participar
exclusivamente em competies femininas. Competio de categoria feminina, at a presente
data, s existe uma no Brasil e dura em mdia quatro meses no ano.
Vale frisar que, atualmente, no Brasil, na funo de arbitragem, analisando o perodo de
insero, existem mais aprovaes de mulheres em provas fsicas de ndice masculino, ainda
assim, o nmero insignificante em comparao aos indivduos masculinos, e nessa
discusso, pretendemos mostrar como isso vem acontecendo e as conseqncias para as
mulheres que desempenham ou desejam inserir-se neste setor, alm de refletir sobre questes
como as contidas no pargrafo seguinte.
Ser que a exigncia da igualdade fsica de gnero, que supe ser justa, e que vem ocorrendo
na arbitragem do futebol brasileiro, como critrio para incluir a mulher, legal? exigida
tambm por rgos de outras instancias? Ou mais uma estratgia de se utilizar do sexo para
manter a hegemonia masculina e o controle do poder?
CONCLUSO
As exigncias fsicas de gnero, iguais entre ambos os sexos, para a insero de mulheres na
arbitragem em futebol, tanto limitam as atuaes quanto causam a excluso de mulheres neste
setor. Alm do mais, parece ser uma estratgia de manter o controle do poder e a hegemonia
masculina, aonde vista a discriminao contra as mulheres, simblica e sutilmente, mostrada
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43 ISBN 978-85-61839-13-0
atravs dos suposto direitos iguais entre homens e mulheres (da Conveno da ONU).
Contudo, mostramos que, o que deveria ser utilizado em benefcio da mulher, em prol da
igualdade scio-cultural e econmica, utilizado contra ela.
Fazendo uma comparao de gnero com corredores maratonistas, mesmo que na atualidade
essas mulheres mostrem-se mais prximas aos homens no desempenho fsico, do que quando
comeou a participar, no encontramos registro de mulheres corredoras de elite com a
performance fsica igual ao de homens tambm do mesmo ttulo.
Os estudos fazem-nos refletir sobre s desigualdades de gnero entre as oportunidades nos
esportes, no caso particular, de corrida de rua, retratamos o atraso em que as mulheres foram
inseridas. Nesse caso, sobre as diferenas fsicas de gnero, observando alguns autores, a
cultura sexista parece ser um empecilho determinante, sobrepondo outros fatores, como os
biolgicos.
Na arbitragem, as mulheres no tm alcanado a igualdade nas oportunidades e
socioeconmicas. O que no condiz com os direitos iguais entre homens e mulheres. Por isso,
pensamos discutir essas questes e fomentar uma pesquisa contundente.
Palavras-chave: Gnero; Performance fsica; Arbitragem em futebol; Educao; Cultura.
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O ENSINO DE HISTRIA DA FRICA NO ESTADO DE PERNAMBUCO
talo Belarmino de Andrade(1)
; Emelly Clara do Rgo e Silva(1)
; Arthur Danillo Castelo Branco de
Souza(1)
; Joselane Maria de Medeiros(1)
; Karla Caroline Santiago Fagundes(1)
; Thiago
Vasconcellos Modenesi(2)
(1) Graduandos em Histria pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE
(2) Doutorando em Educao pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE
Email: [email protected]
Eixo temtico: Inovao: conceito e crtica nas cincias humanas
INTRODUO:
Este trabalho pretende estudar o ensino de Histria da frica no estado de Pernambuco,
partindo da Lei n 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que torna obrigatrio o ensino da referida
disciplina e da cultura afro-brasileira. Para tanto nos propomos a analisar a forma como
professores de Histria tratam deste tema, dos possveis impedimentos enfrentados por estes,
apoiando-se na maneira como os livros didticos abordam esta temtica.
METODOLOGIA:
A anlise da forma como docentes tratam e como os livros didticos abordam o ensino de
Histria da frica no estado de Pernambuco ser feita tendo como referencial terico os
escritos de Leila Leite Hernandez sobre o assunto, bem como obras de outros autores
especialistas no tema proposto. Alicerado na hiptese apresentada, onde acreditamos haver
negligncia por parte dos rgos responsveis por fiscalizar e aprovar os livros didticos a
serem usados em sala de aula por professores da educao bsica, negligncia esta que