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A obra foi idealizada a partir do I Congresso Nacional de Direito Constitucional organizado pela Faculdade Maurício de Nassau de Campina Grande e pelo Grupo Ser Educacional, com o apoio da Revista A Barriguda e de diversas outras entidades.

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Page 1: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:
Page 2: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:
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ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE

DIREITO CONSTITUCIONAL

CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Page 4: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

CENTRO INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO E DIREITO

LARYSSA MAYARA ALVES DE ALMEIDA

Diretora Presidente da Associação do Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Direito

VINÍCIUS LEÃO DE CASTRO

Diretor-Adjunto Presidente da Associação do Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Direito

LUCIANO DO NASCIMENTO SILVA

Coordenador Acadêmico da Associação do Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Direito

MARIA CEZILENE ARAÚJO DE MORAIS

Coordenadora Acadêmico-Adjunto da Associação do Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Direito

VALFREDO DE ANDRADE AGUIAR FILHO

Coordenador de Política Editorial da Associação do Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Direito

NÁJILA MEDEIROS BEZERRA

Coordenadora-Adjunto de Política Editorial da Associação do Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e

Direito

LUDMILA ALBUQUERQUE DOUETTES ARAÚJO

Coordenadora dos Grupos de Pesquisa da Associação do Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e

Direito

JOSÉ FLOR DE MEDEIROS JÚNIOR

Coordenador-Adjunto dos Grupos de Pesquisa da Associação do Centro Interdisciplinar de Pesquisa em

Educação e Direito

ALANA RAMOS ARAUJO

Coordenadora de Extensão da Associação do Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Direito

JEREMIAS DE CÁSSIO CARNEIRO DE MELO

Coordenador de Ensino a Distância da Associação do Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Direito

YULGAN TENNO DE FARIAS

Coordenador-Adjunto de Ensino a Distância da Associação do Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação

e Direito

FELIX ARAÚJO NETO

Coordenador de Estágio da Associação do Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Direito

ANTÔNIO PEDRO DE MELO NETTO

Coordenador-Adjunto de Estágio da Associação do Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Direito

ASSOCIAÇÃO DA REVISTA ELETRÔNICA A BARRIGUDA – AREPB

CNPJ 12.955.187/0001-66

Acesse: www.abarriguda.org.br

CONSELHO CIENTÍFICO

Adilson Rodrigues Pires

Adolpho José Ribeiro

Adriana Maria Aureliano da Silva

Ana Carolina Gondim de Albuquerque Oliveira

André Karam Trindade

Alana Ramos Araújo

Bruno Cézar Cadê

Carina Barbosa Gouvêa

Carlos Aranguéz Sanchéz

Cláudio Simão de Lucena Neto

Daniel Ferreira de Lira

Elionora Nazaré Cardoso

Ely Jorge Trindade

Ezilda Cláudia de Melo

Felix Araújo Neto

Fernanda Isabela Oliveira Freitas

Gisele Padilha Cadé

Glauber Salomão Leite

Gustavo Rabay Guerra

Herry Charriery da Costa Santos

Ignacio Berdugo Gómes de la Torre

Javier Valls Prieto

Jeremias de Cássio Carneiro de Melo

José Flôr de Medeiros Júnior

Karina Teresa da Silva Maciel

Laryssa Mayara Alves de Almeida

Luciano do Nascimento Silva

Ludmila Douettes Albuquerque de Aráujo

Marcelo Alves Pereira Eufrásio

Marcelo Weick Pogliese

Maria Cezilene Araújo de Morais

Raymundo Juliano Rego Feitosa

Rodrigo Araújo Reül

Rômulo Rhemo Palitot Braga

Samara Cristina Oliveira Coelho

Suênia Oliveira Vasconcelos

Talden Queiroz Farias

Thamara Duarte Cunha Medeiros

Valfredo de Andrade Aguiar Filho

Page 5: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

JOÃO JANGUIÊ B. DINIZ, LARYSSA MAYARA ALVES DE ALMEIDA E

SAMARA CRISTINA O. COELHO

COORDENADORES

ANTÔNIO PEDRO DE MELO NETTO E JOSÉ FLOR DE MEDEIROS JUNIOR

ORGANIZADORES

ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE

DIREITO CONSTITUCIONAL

CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI: DESAFIOS E

PERSPECTIVAS

1ª EDIÇÃO

ASSOCIAÇÃO DA REVISTA ELETRÔNICA A BARRIGUDA - AREPB

2014

Page 6: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

Copyright 2014 by

Editor-chefe

LUCIANO NASCIMENTO SILVA

Coordenação dos Anais

JOÃO JANGUIÊ B. DINIZ, LARYSSA MAYARA ALVES DE ALMEIDA E SAMARA CRISTINA O.

COELHO

Organização dos Anais

ANTÔNIO PEDRO DE MELO NETTO E JOSÉ FLOR DE MEDEIROS JUNIOR

Editoração

ALANA RAMOS ARAÚJO, ANTÔNIO PEDRO DE MELO NETTO JOSÉ FLOR DE MEDEIROS

JÚNIOR E LARYSSA MAYARA ALVES DE ALMEIDA

Diagramação

LARYSSA MAYARA ALVES DE ALMEIDA

O conteúdo dos artigos é de inteira responsabilidade dos autores.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

A532

Anais do I Congresso Nacional de Direito Constitucional / João

Janguiê B. Diniz (Coord.); Laryssa Mayara Alves de Almeida

(Coord.); Samara Cristina O. Coelho (Coord.); Antônio Pedro de

Melo Netto (Org.) – José Flor de Medeiros Junior (Org.). –

Campina Grande: AREPB, 2014.

200 p.

ISBN 978-85-67494-03-6

1. Congresso 2. Direito constitucional I. Título.

CDU 341.27

Todos os direitos desta edição reservados à Associação da Revista Eletrônica A Barriguda – AREPB.

Foi feito o depósito legal.

Data de fechamento da edição: 05-03-2015

Page 7: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

O Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Direito – CIPED,

responsável pela Revista Jurídica e Cultural “A Barriguda”, foi criado na cidade de

Campina Grande-PB, com o objetivo de ser um locus de propagação de uma nova

maneira de se enxergar a Pesquisa, o Ensino e a Extensão na área do Direito.

A ideia de criar uma revista eletrônica surgiu a partir de intensos debates em

torno da Ciência Jurídica, com o objetivo de resgatar o estudo do Direito enquanto

Ciência, de maneira inter e transdisciplinar unido sempre à cultura. Resgatando, dessa

maneira, posturas metodológicas que se voltem a postura ética dos futuros profissionais.

Os idealizadores deste projeto, revestidos de ousadia, espírito acadêmico e

nutridos do objetivo de criar um novo paradigma de estudo do Direito se motivaram

para construir um projeto que ultrapassou as fronteiras de um informativo e se

estabeleceu como uma revista eletrônica, para incentivar o resgate do ensino jurídico

como interdisciplinar e transversal, sem esquecer a nossa riqueza cultural.

Nosso sincero reconhecimento e agradecimento a todos que contribuíram para

a consolidação da Revista A Barriguda no meio acadêmico de forma tão significativa.

Acesse a Biblioteca do site www.abarriguda.org.br

e confira E-Books gratuitos.

Page 8: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO................................................................................................................09

Samara Coelho

1. ASPECTOS CONSTITUCIONAIS DA ÁGUA DOCE: Estudo Comparado entre Brasil e França......11

Alana Ramos Araújo

2. A PROTEÇÃO DAS LIBERDADES NO ESTADO DE DIREITO: ENSAIO SOBRE O ACESSO À

JUSTIÇA CONSTITUCIONAL NO BRASIL ......................................................................................12

Edhyla Carolliny Vieira Vasconcelos Aboboreira

3. NOTAS DE UM DIREITO À SEGURANÇA PÚBLICA: DA CULTURA DEMOCRÁTICA A

EFETIVAÇÃO CONSTITUCIONAL.......................................................................................13

Vinicius Lúcio de Andrade

4. AGÊNCIAS REGULADORAS E O SEU PAPEL NA DEFESA DA LIVRE

CONCORRÊNCIA................................................................................................................14

Alana Ramos de Araújo, Antônio Pedro de Mélo Netto e José Flôr de Medeiros Júnior

5. DEMOCRACIA NA CONTEMPORANEIDADE E PESSOAS CONSTITUCIONAIS: UM OLHAR

DE COMPLEMENTARIDADE ENTRE CONSTITUCIONALISMO POLÍTICO E

CONSTITUCIONALISMO JURÍDICO...........................................................................................15

Carina B. Gouvêa

6. O CONFLITO ENTRE O DISCURSO DAS POLÍTICAS DE RESSOCIALIZAÇÃO E O SISTEMA

PENITENCIÁRIO BRASILEIRO......................................................................................................16 e 17.

José Flor de Medeiros Júnior, Laryssa Alves de Almeida e Vinicius Leão de Castro

7. APLICAÇÃO DAS INOVAÇÕES DO NOVO CPC AO PROCESSO DO TRABALHO À LUZ DO

DEVIDO PROCESSO LEGAL................................................................................................. 18

Sérgio Cabral dos Reis

8. DEVERES FUNDAMENTAIS COMO SUSTENTÁCULO DOS DIREITOS E DAS GARANTIAS

FUNDAMENTAIS.................................................................................................................... 19

Hamilton da Cunha Iribure Júnior

9. CONSTITUCIONALISMO SIMBÓLICO E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE

1988..................................................................................................................................................20

Bárbara Aline Venâncio Pereira, Iolanda Ferreira de Morais e Huacy Ragner Amaral de Magalhães

10. LIBERDADE DE EXPRESSÃO E OS PROTESTOS NO BRASIL EM 2013: CONFLITOS NO

CORPO

SOCIAL...............................................................................................................................21

Juliana Maraia dos Santos e Edhyla Carolliny Vieira Vasconcelos Aboboreira

Page 9: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

11. HABEAS CORPUS X PRISÃO CIVIL OR INADIMPLEMENTO DE ALIMENTOS: UM

CONFLITO DE INTERESSES................................................................................................22

Melissa Manoela M. A. dos Santos, Raquel Diniz Torres, Suênia Barbosa Sousa e Antonio Pedro de

Mélo Netto

12. "JOÃO/MARIA": UM ESTUDO JURÍDICO SOBRE A ALTERAÇÃO DO NOME PELOS

TRANSEXUAIS..................................................................................................................23

Aline Marinho Arruda, Mirelly Patrícia Feitosa Carneiro, Rodrigo Leonardo Borges Pereira e

Crismara Lucena.

13. MEIO AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL: OS (DES)CAMINHOS DAS NORMAS

AMBIENTAIS E CULTURAIS...............................................................................................24

Pâmella de Souza Nascimento, Ayranne Garcia da Silva, Alana Ramos de Araújo

14. A ATUAÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COMO LEGISLADOR POSITIVO: UMA

NECESSIDADE OU UMA EXTRAPOLAÇÃO DE PODER...................................................................25

Fabricio Felix, Hortensio Ribeiro Faraúde e Edhyla Carolliny Vieira Vasconcelos Aboboreira

15. A POLÍTICA DE DESENVOLVIMETNO URBANO E AS CIDADES SUSTENTÁVEIS: A

FUNÇÃO SOCIAL DAS CIDADES NA PERSPECTIVA CONSTITUCIONAL....................................26

Edson Galdino, Hortênsio Faraúde e Alana Ramos Araújo

16. A SEGURIDADE SOCIAL COMO CRIAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E OS

NOVOS CAMINHOS DA SEGURIDADE DO FUTURO........................................................................27

Ana Paula Gonçalves de Moraes, Maria das Graças de Oliveira Sousa e Raphael Alexander Rosa

Romero

17. A SÚMULA E O SEU PAPEL CONSTITUCIONAL AMPLIADOR DA SEGURANÇA JURÍDICA

E CELERIDADE............................................................................................................. ........................... 28

Helio Feitosa Junior e Antônio Pedro de Melo Netto

18. PL 879/11 E A AMPLIAÇÃO DA LICENÇA- PATERNIDADE: REFLETINDO SOBRE

IGUALDADE DE GÊNERO........................................................................................ ..............................29

Cecília Freitas da Trindade, Luana Laisy Martins Caldas, Sérgio Luís Cabral e Crismara Lucena

Santos

19. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR BRASILEIRO: MOVIMENTOS E LUTAS PELA

CONQUISTA DESTES DIREITOS SOCIAIS.............................................................................. .............30

Jéssyka Chaves da Silva e Raphael Alexander Rosa Romero

20. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DE LEIS E ATOS

NORMATIVOS........................................................................................................... ............................... 31

Allan Franklin Custódio e Raphael Alexander Rosa Romero

21. DIREITOS FUNDAMENTAIS E RELAÇÕES PRIVADAS NO ORDENAMENTO JURÍDICO

BRASILEIRO..............................................................................................................................................32

Eloisa Almeida de Sousa e Huacy Ragner Amaral de Magalhães

22. SOBERANIA ESTATAL E AS DIFERENTES FORMAS DE APRESENTAÇÃO NO CONTEXTO

DO MERCOSUL: PROTOCOLOS LABORAIS........................................................................................33

Samara Cristina Oliveira Coelho e Thiago Deiglis de Lima Rufino

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APRESENTAÇÃO

Fruto de grande responsabilidade e dedicação, o evento realizado pela Faculdade

Maurício de Nassau de Campina Grande materializou-se na realização dos Anais do I

Congresso Nacional de Direito Constitucional, cujo tema proposto foi: Concretização

Constitucional no Século XXI: Desafios e Perspectivas.

A obra foi idealizada a partir do I Congresso Nacional de Direito Constitucional

organizado pela Faculdade Maurício de Nassau de Campina Grande e pelo Grupo Ser

Educacional, com o apoio da Revista A Barriguda e de diversas outras entidades. O

evento abordou a temática “Concretização Constitucional no Século XXI: Desafios e

Perspectivas”, e contemplou a discussão sobre os desafios que se interpõem entre as

normas constitucionais e a sua real efetivação no plano social e jurídico, bem como as

alternativas e perspectivas que podem ser vislumbradas para que esses desafios sejam

superados.

Fiquei honrada com o convite para fazer a apresentação da obra, a qual

considera o cenário contemporâneo das discussões políticas, sociais e econômicas em

torno da concretização das normas constitucionais, e, ainda mais, após a celebração dos

mais de 25 anos da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Destarte,

mostrou-se de extrema relevância a análise e discussão acerca dos impactos jurídicos e

sociais que a Constituição Brasileira impingiu à sociedade brasileira, bem como os

desafios que ainda estão por vir, sob uma ótica jurídica, social e política, para que os

preceitos normativos e valorativos da Constituição Federal brasileira sejam realmente

efetivados.

As explanações que abrilhantaram o evento supracitado, tanto por meio de

palestras como por meio de defesa de artigos científicos, deram origem à presente obra,

que reúne trabalhos de elevado valor científico para a seara jurídica, constituindo uma

obra atual tendo em vista que a problemática da efetivação constitucional é uma

discussão recorrente nos meios jurídicos, políticos e sociais.

Discutir os efeitos da não efetivação das normas constitucionais, buscar meios

de efetivação e, por fim, de concretização da Carta Magna nos seus mais variados

conteúdos é a que se propõe a presente obra, cuja divisão revela o cuidado dos seus

organizadores em proporcionar ao leitor uma abordagem ampla do tema.

Page 11: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

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Os autores da obra refletem a riqueza do tema: há professores-pesquisadores da

FMN/CG, como Alana Ramos Araújo, Antônio Pedro de Melo Netto, José Flôr de

Medeiros Junior e Crismara Lucena; a participação de alguns palestrantes do evento:

Carina B. Gouvêa, Guilherme Peña de Moraes, Hamilton da Cunha Iribure Júnior,

Ricardo Maurício e Sérgio Cabral dos Reis. Ainda, contamos com a produção de alguns

acadêmicos, que dão os seus primeiros passos na seara da pesquisa científica jurídica.

A obra apresentada renova o compromisso das instituições envolvidas com o

aprendizado da ciência jurídica.

Por Samara Cristina Oliveira Coelho

Coordenadora do Curso de Direito da Faculdade Maurício de Nassau – João Pessoa/PB

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1. ASPECTOS CONSTITUCIONAIS DA ÁGUA

DOCE: ESTUDO COMPARADO ENTRE BRASIL

E FRANÇA

RESUMO

No Brasil, a água tem sua natureza jurídica definida na

Constituição Federal de 1988 e tem o seu direito de acesso

formalizado na Lei n° 9.433/97, porém, existem dados que

revelam que milhões de pessoas não gozam do direito de acesso à

água potável. Assim, surge o problema: qual a relação entre a

natureza jurídica da água trazida pela CF/88 e o direito de acesso

a este recurso natural no Brasil? Para solucionar este problema,

objetivou-se analisar esta relação a partir de uma comparação com

o modelo de gestão de recursos hídricos francês, tendo em vista

que este serviu de base para a elaboração do modelo brasileiro. A

pesquisa justifica-se em virtude de que esta comparação dos

modelos brasileiro e francês no que tange o direito de acesso à

água ainda não foi realizada no cenário acadêmico e de que tem

potencial para revisar o direito de acesso à água no Brasil partindo

da gestão. A pesquisa toma como marco teórico o estudo

desenvolvido por D’Isep (2010). A natureza jurídica da água

como um bem de uso comum do povo assegura o direito de

acesso formalmente, entretanto, materialmente não tem este

condão. Assim, verificou-se que um aspecto relevante para o

direito de acesso à água, presente no modelo hídrico francês, não

está presente no modelo hídrico brasileiro: o órgão cognominado

comunidade local da água, o qual integra a população diretamente

interessada no abastecimento de água potável e que participa

ativamente de decisões em torno do acesso à água na França.

Palavras-chave: Água. Direito de acesso. Comparação. Brasil e

França.

Autora:

Alana Ramos Araújo*

* Professora da Faculdade Maurício

de Nassau. Mestre em Recursos

Naturais (UFCG). Especialista em

Direito Público

(ANHANGUERA/UNIDERP).

Bacharela em Direito (UFCG)

Professora da Universidade Federal

da Paraíba.

Page 13: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

12

2. A PROTEÇÃO DAS LIBERDADES NO

ESTADO DE DIREITO: ENSAIO SOBRE O

ACESSO À JUSTIÇA CONSTITUCIONAL NO

BRASIL

RESUMO

O acesso à Justiça Constitucional compreende o rol de direitos

humanos civis e políticos necessários à proteção das liberdades e

ao exercício da cidadania no Estado Democrático de Direito.

Nesse sentido, é questionado se esse direito humano tem sido

mecanismo eficaz para a proteção das liberdades fundamentais

expressas na Constituição Federal de 1988, tendo em vista o

paradigma teórico da sociedade aberta, idealizado por Karl

Popper, e trazido para a análise do Estado Constitucional por

Peter Häberle. Para fins metodológicos, é utilizado o método

hermenêutico aliando à técnica documental. Analisado sob a

teoria da sociedade aberta dos intérpretes da Constituição, o

acesso à Justiça Constitucional no Brasil é restrito, permanecendo

a interpretação da Constituição monopólio do Estado.

Palavras-chave: Liberdade, Sociedade Aberta, Justiça

Constitucional.

Autora:

Edhyla Carolliny Vieira

Vasconcelos

Aboboreira*

*Mestre em Ciências Jurídicas –

PPGCJ/UFPB. Graduada em Direito

– CCJS/UFCG. Professora da

Universidade Federal da Paraíba.

Page 14: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

13

3. NOTAS DE UM DIREITO À SEGURANÇA

PÚBLICA: DA

CULTURA DEMOCRÁTICA A EFETIVAÇÃO

CONSTITUCIONAL

RESUMO

O direito à segurança pública necessita de estudos no contexto da

dogmática constitucional para compreensão de sua amplitude e

conteúdo jurídico. O desafio da efetividade demanda discussão

jurídica a fim de construir bases sobre as quais as políticas de

segurança pública serão construídas. Impõe-se relacionar

segurança pública e liberdade individuais dentro de um contexto

de fraterna coletividade. Dotar as instituições policiais de práticas

democráticas para formação de uma cultura democrática para

atender ao “sentimento constitucional”. Também aprofundar

discussões antipáticas acerca dos custos desse direito e as

limitações político-orçamentárias para sua materialização. Assim,

será possível efetivar o direito à segurança pública sob os

parâmetros constitucionais da dignidade humana, democracia e

eficiência sistêmica.

Palavras-chave: Constitucional; Segurança Pública; Efetividade;

Cultura Democrática

Autor:

Vinicius Lúcio de

Andrade*

*Mestrando em Direito

Constitucional pela Universidade

Federal do Rio Grande do Norte.

Especialista em Direitos

Fundamentais e Democracia pela

Universidade Estadual da Paraíba.

Professor da Faculdade Maurício de

Nassau e da Faculdade Reinaldo

Ramos, ambas em Campina Grande-

PB.

Page 15: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

14

4. AGÊNCIAS REGULADORAS E O SEU PAPEL

NA DEFESA DA LIVRE CONCORRÊNCIA

RESUMO

As Agências Reguladoras foram idealizadas para serem

autarquias de regime especial, encarregadas da regulação,

controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens

transferidos ao setor privado, politicamente neutra e imparcial, de

setores e mercados específicos, estabilizando o convívio de

interesses públicos, coletivos e privados, instituídas em razão do

fim do monopólio estatal. Deste modo, o seu papel na defesa da

concorrência funda-se na interdisciplinaridade jurídica, sendo sua

estrutura formada sob o manto do Direito Administrativo e

Econômico. Assim, com a reforma de Estado no Brasil, é que as

Agências Reguladoras foram inseridas no ordenamento jurídico,

sendo na década de 90 a criação da primeira, a ANEEL – Agência

Nacional de Energia Elétrica¹. Para tal, o governo concedeu-as

poder para regular e fiscalizar o mercado que passava a ser

“privado”, estabelecendo garantias e regras para que os servidores

das agências não fossem cooptados pelos interesses do Poder

Público nem dos da iniciativa Privada. Destarte, busca-se

esclarecer o nascimento dessas instituições, o ambiente que

propiciou seu surgimento e os fatos que a elas foram delegados

para gerenciar. Bem como, apresentar uma correlação entre as

teorias econômicas adotadas pelo mundo, e pelo Brasil, para

determinação do formato da intervenção do Estado na economia

através destas entidades. Por fim, visa-se analisar os comandos

das agências na responsabilidade pela preservação da defesa do

consumidor e da defesa da concorrência, tendo em vista a

profunda discussão sobre usurpação de competência dos órgãos

originariamente criados para tal fim.

Palavras-chave: Agências Reguladoras. Concorrência.

Consumidor.

¹ BRASIL. Governo Federal do Brasil: Estrutura do Estado.

Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/sobre/o-

brasil/estrutura/agencias-reguladoras>. Acessado em: 15 de mai de

2013.

Autores:

Alana Ramos Araujo*

Antônio Pedro de Melo

Netto**

José Flôr de Medeiros

Júnior***

*Professora da Faculdade Maurício

de Nassau. Mestre em Recursos

Naturais (UFCG). Especialista em

Direito Público

(ANHANGUERA/UNIDERP).

Bacharela em Direito (UFCG)

Professora da Universidade Federal

da Paraíba.

**Professor da Faculdade Maurício

de Nassau.

***Professor Universitário e

Membro pesquisador do GESPI.

Page 16: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

15

5. DEMOCRACIA NA CONTEMPORANEIDADE

E PESSOAS CONSTITUCIONAIS: UM OLHAR

DE COMPLEMENTARIDADE ENTRE

CONSTITUCIONALISMO POLÍTICO E

CONSTITUCIONALISMO JURÍDICO

RESUMO

Toda lógica do constitucionalismo ou sua principal consideração

se destina a promover a constrição do poder, principalmente pelo

olhar da instituição do modelo político. Neste pretender, busca-se

analisar os novos sujeitos sociais e a nova “juridicidade” a partir

de paradigmas da dogmática jurídica contemporânea. Torna-se o

principal foco de consideração evidenciar os novos sujeitos

sociais, a partir da definição de democracia na

contemporaneidade e, assim, mostrar uma relação de

complementariedade entre constitucionalismo político e jurídico

rumo à efetivação da Carta constitucional. Serão identificados os

fundamentos legais e doutrinários que sustentam a denominação

de “democracia” em um contexto de refundação do Estado.

Considerando este propósito, trata-se da evolução do conceito que

perpassa o classicismo para alcançar as reais necessidades da

coletividade, a partir de um olhar doutrinário. A concepção

moderna realinhou a definição de desenho institucional para

enquadrá-lo na forma do arquétipo jurídico, onde o sentido se

desdobra para a promoção e garantia dos direitos, com seu eixo

principal destinado à realização da justiça. Este trabalho pretende

auxiliar nesta vertente, pois atribuir uma primazia ao campo da

teoria constitucional voltada especificamente à abordagem do

constitucionalismo jurídico, orientada à garantia de direitos,

acaba por negligenciar a dimensão do sistema político que se

apresenta como uma questão ainda insuperada. A problemática

que se apresenta é: a mera enunciação dos direitos é suficiente

para prover um mínimo de eficácia, efetividade que vai envolver

necessariamente a dimensão do poder? São duas as fases que se

sucedem no tempo ou já encerramos a dimensão do

constitucionalismo político e devemos pensar somente a

dimensão do jurídico ou são duas vertentes que se complementam

necessariamente? O pretender constitucional necessita estar apto

a promoção de avanços para a consolidação da “democracia” o

que nos convida a cogitar sobre a complementariedade dos

modelos apresentados, para que o desenho institucional

compreenda outras estratégias que reclamem, de fato, a

efetividade dos direitos.

Palavras-chave: Democracia. Pessoas constitucionais.

Constitucionalismo político e jurídico.

Autora:

Carina Barbosa Gouvêa*

*Doutoranda em Direito pela

UNESA; Bolsista CAPES; Mestre

em Direito pela UNESA;

Pesquisadora Acadêmica do Grupo

"Novas Perspectivas em Jurisdição

Constitucional"; Professora da Pós

Graduação em Direito Militar;

Professora de Direito Constitucional,

Direito Eleitoral e Internacional

Penal; Pós Graduada em Direito do

Estado e em Direito Militar, com

MBA Executivo Empresarial em

Gestão Pública e Responsabilidade

Fiscal; Advogada; E-mail:

<[email protected]>.

Page 17: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

16

6. O CONFLITO ENTRE O DISCURSO DAS

POLÍTICAS DE RESSOCIALIZAÇÃO E O

SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO

RESUMO

Apesar da vida em grupo ter limitado uma parcela da liberdade

das pessoas, essa garantiu que elas usufruíssem, com mais

segurança, do convívio com seus semelhantes; de modo, qual,

permitiu-lhes a oportunidade de alcançar maior sucesso na

atribuição de preservar e desenvolver a espécie. Posteriormente,

coube ao Estado zelar pelo bem de todos e garantir esse minimo

de liberdade aos seus cidadãos, sendo essa atribuição realizada a

partir do ordenamento jurídico que regula todas as ações do

Estado e impõe limites a sociedade para manter a ordem pública.

Assim, com a evolução desse convívio do homem em sociedade

foram surgindo penas cada vez mais severas para determinadas

práticas que eram mal vistas entre os componentes do grupo.

Nesse mesmo período verificou-se o surgimento de práticas

penais que não possuíam os princípios e os procedimentos

utilizados pelo Direito Penal contemporâneo em decorrência,

evidentemente, da própria evolução das práticas penais no tempo.

De modo que é possível observar que as sanções impostas aos

cidadãos assumiram peculiaridades ao longo dos séculos,

variando no tempo e lugar de acordo com os valores adotados em

distintas civilizações. Nessa perspectiva, se sobressai o Código de

Hamurabi como o primeiro conjunto de leis que regravam as

relações pessoais entre os indivíduos, dele podendo se extrair a

máxima “olho por olho, dente por dente” que fazia parte da sua

composição e que marca esse período inicial do Direito Penal.

Logo, essa diferenciação na maneira de como e onde aplicar a

pena decorre da própria evolução histórica, das lutas por justiça e

por democracia no decorrer dos séculos, bem como também, é

proveniente da cultura de cada povo; por conseguinte a razão para

aplicação da pena é motivo de bastante controvérsia. Algumas

teorias versam acerca da finalidade da pena, podemos dividi-las

em teorias absolutas e teorias relativas. O nosso ordenamento

jurídico adotou uma teoria mista, visto que o artigo 59 do Código

Penal Brasileiro versa que a aplicação da pena tem como

finalidade a reprovação e a prevenção do crime. Certamente que

a sanção por si demonstra a reprovação do Estado em face do

delito praticado; contudo, a prevenção do crime é algo mais

complexo, tendo em vista que não basta ao Estado a ameaça de

punição para evitar que crimes sejam praticados. De fato, isso

pode ser facilmente observado quando nos remetemos as práticas

penais onde o Estado atuava com “mão-de-ferro” e onde o corpo

era submetido a suplícios, sendo o corpo o alvo principal da

repressão do Estado. Mas registre-se que tal modalidade de pena

não fora suficiente para inibir a prática de delitos. Portanto, é

Autores:

José Flor de Medeiros

Júnior*

Laryssa M. A. de

Almeida**

Vinícius Leão de

Castro***

*Professor Universitário. Membro

pesquisador do GESPI.

**Especialista em Direito. Vice-

diretora da Escola Superior da

Advocacia Flósculo da Nóbrega -

Núcleo de Campina Grande.

***Mestrando pela Universidade

Federal da Paraíba.

Page 18: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

17

importante que o Estado forneça meios segundo os quais o crime deixe de ser uma

alternativa ao indivíduo, sendo que tal objetivo poderá ser alcançado através de políticas

sociais que afastem do cidadão o interesse em cometer delitos; assim como através de

medidas de ressocialização para aqueles que já cometeram uma infração, na intenção de

que este seja reinserido ao seio da sociedade. Hodiernamente, no Brasil, observa-se uma

crise no sistema penitenciário, onde uma das suas formas de exteriorização é a

superlotação, pela total degradação das cadeias, que permite compará-las às masmorras

medievais, o que culmina com o total insucesso na busca de ressocialização dos

condenados. Logo, diante dessa preocupante situação, torna-se evidente a constatação

de que, na atual conjectura do sistema prisional do país, raramente um delinqüente será

recuperado. O Estado, usando de seu poder de império, avoca para si as formas de

punição através da pena e busca evitar a justiça privada impondo sanções aqueles que

desafiarem a ordem e os bons costumes vigentes; porém não pode se usar de meios

arbitrários que degradem a dignidade da pessoa humana, a individualização da pena ou

que possam gerar tratamento desumano ou degradante¹, consoante fundamenta o Estado

Democrático de Direito. A atual situação em que se encontra o sistema penitenciário

brasileiro é decorrente, sobretudo, do aumento crescente da criminalidade em nosso país

que é consequência da enorme disparidade econômica que vigora na sociedade

contemporânea e de uma sequência de governos descompromissados com políticas

públicas que possibilitem um maior bem estar social, que levaria, obviamente, a um

melhoramento na vida de inúmeros cidadãos. Em síntese, diante de tantos problemas

sociais, da defasagem do sistema prisional e sabendo que a finalidade maior do Direito é

aplicar o valor justiça, sendo que entendemos que esta deve estar presente no transcorrer

de todo o processo a qual o acusado é inserido, o que inclui além do julgamento,

também a sentença. Esta última, por sua vez, deve estabelecer um meio eficaz de o

condenado pagar sua divida com a sociedade e ao mesmo tempo tentar impedir a

reincidência, isto é, impedir que o infrator volte a cometer delitos, o que, infelizmente,

ocorre com frequência no país, fato que faz transparecer a fraqueza do sistema prisional

brasileiro. Portanto, diante dessa caótica realidade, devemos nos perguntar a necessária

discussão sobre a individualização da pena, enquanto preceito constitucional. É inegável

que o sistema prisional brasileiro parece uma relação do grego ao tratar o bárbaro,

quando reconstrói as condições medievais de encarceramento no ato da execução da

sentença. Não estamos a negar a existência no ordenamento jurídico pátrio do acesso ao

devido processo legal e sim se este devido processo legal vem a ser justo. O agente que

encarcerado reside devido ao delito cometido perpassa, agora, por uma fase onde a

justiça passa ao largo. O ato cometido solicita punição a qual o mesmo vem a cumprir

fora dos ditames constitucionais. Imperioso ao operador do Direito deixar de perceber a

existência de punições legais cumpridas fora do âmbito legal. Celas superlotadas,

tratamento desumano e crueldade durante o cumprimento da pena. Inexistindo a

capacidade de cumprir com o texto legal no âmbito da execução da sentença resta-nos a

pergunta: por que punir? A impossibilidade, na maioria dos casos, de reeducação do

agente punido por descumprimento do preceito normativo não pode ser endereçado

somente a este como nos acostumamos a assistir o discurso advindo do senso comum. A

maior parcela de não existir um processo de reintegração do agente ao tecido social vem

a ser culpa do Estado e sua ausência de políticas públicas que objetive a execução da

sentença dentro do princípio da legalidade.

Palavras-chave: Direitos Fundamentais. Ressocialização. Crise do Sistema

Penitenciário.

Page 19: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

18

7. APLICAÇÃO DAS INOVAÇÕES DO NOVO

CPC AO PROCESSO DO TRABALHO À LUZ DO

DEVIDO PROCESSO LEGAL

RESUMO

O presente artigo tem como finalidade estudar o devido processo

legal na aplicação do novo CPC ao Processo do Trabalho. Serão

abordadas apenas três questões relevantes: (I) a perspectiva do

direito processual cooperativo; (II) a distribuição dinâmica do

ônus da prova; (III) a motivação das decisões na dinâmica dos

precedentes jurisprudenciais. Impõe-se registrar que o art. 769 da

CLT, que trata da aplicação subsidiária do processo comum ao

Processo do Trabalho, não constitui empecilho à aplicação desse

novo regramento às lides trabalhistas. Com o novo CPC, haverá,

certamente, uma nova dinâmica na realização dos atos

processuais trabalhistas, pois incidirá o princípio da cooperação,

que fundamenta-se na necessidade de velar-se por uma efetiva

igualdade entre as partes no processo e por uma escorreita

observação dos deveres de cooperação nos domínios do direito

processual, em uma perspectiva de esclarecimento, lealdade e de

proteção. Quanto ao ônus da prova, de acordo com o novo CPC,

será possível invocar-se a distribuição dinâmica, quando as regras

do ônus estático possam inutilizar o acesso à justiça. Finalmente,

na questão dos fundamentos das decisões judiciais no sistema de

precedentes, o respeito a eles ganha papel de destaque no projeto,

notadamente em relação à disciplina dos seguintes institutos:

incidente de recursos repetitivos, incidente de resolução de

demandas repetitivas e reclamação constitucional.

Palavras-chave: Devido Processo Legal; Novo CPC, Processo

do Trabalho.

Autor:

Sérgio Cabral dos Reis*

*Mestre em Direito Processual e

Cidadania pela Universidade

Paranaense (UNIPAR). Máster em

Teoria Crítica en Derechos

Humanos y Globalización pela

Universidad Pablo de Olavide

(Sevilla, Espanha). Professor efetivo

da Universidade Estadual da Paraíba

(UEPB). Professor da graduação e da

pós-graduação do Centro

Universitário de João Pessoa

(UNIPÊ). Professor da Escola

Superior da Magistratura Trabalhista

da Paraíba (ESMAT XIII). Professor

convidado da Escola da Magistratura

Trabalhista de Pernambuco

(ESMATRA VI). Professor

convidado da Escola Superior da

Advocacia da Paraíba (ESA-PB).

Professor convidado da Fundação

Escola Superior do Ministério

Público do Estado da Paraíba

(FESMIP-PB). Ex-juiz do trabalho

no Paraná e em Sergipe. Juiz do

Trabalho na Paraíba. E-mail:

[email protected].

Page 20: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

19

8. DEVERES FUNDAMENTAIS COMO

SUSTENTÁCULO

DOS DIREITOS E DAS GARANTIAS

FUNDAMENTAIS

RESUMO

Tem sido uma prática adotada nas Cartas Constitucionais dos

países democráticos de direito a reserva de um setor

contemplando direitos e garantias fundamentais. Contudo, pouco

ou quase nada se destina à previsão dos deveres fundamentais.

Várias são as razões que podem ser invocadas para analisar tal

fenômeno. Uma delas aponta para o fato de que os direitos e

deveres fundamentais apresentam estruturas diferenciadas,

tornando-se uma árdua e arriscada tarefa ao legislador prever

conjuntamente esses dois parâmetros, no mesmo texto

constitucional. Em outra via se sustenta que, por uma simples

decisão do Poder Legislativo Constituinte, opta-se em primazia

no texto constitucional somente pelos direitos fundamentais, ao

lado das garantias, por expressarem, tais direitos, os bens e

valores individuais que devem ser respeitados pela atuação da

máquina estatal, enquanto que os deveres fundamentais tornam-se

uma decorrência direta desse respeito. A via preferencial adotada

na Carta brasileira de 1988 foi a de prever direitos e garantias

fundamentais em seus diversos setores, reservando para a

regulamentação em legislação ordinária infraconstitucional os

deveres decorrentes daqueles. Tais deveres fundamentais do

Estado e dos particulares devem ser analisados não só pela

perspectiva das dimensões dos direitos substanciais, como, ainda,

à luz da Teoria da Constituição, tendo em vista a efetividade que

deve ser observada a partir do fundamento Republicano da

dignidade da pessoa humana.

Palavras-chave: Direitos fundamentais. Deveres fundamentais.

Dignidade humana. Teoria da Constituição. Estado.

Autor:

Hamilton da Cunha

Iribure Júnior*

*Coordenador do Curso de Direito

da Faculdade Maurício de Nassau –

Campina Grande/PB.

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9. CONSTITUCIONALISMO SIMBÓLICO E A

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

RESUMO

Esta pesquisa consubstancia-se no estudo da constitucionalização

simbólica, com ênfase na falta de efetivação normativa em

detrimento da concretização e eficácia jurídico- instrumental.

Assim, a problemática refere-se à questão do déficit da concreção

jurídico-normativa dos textos constitucionais e na hipertrofia

dessa função simbólica, tendo em vista as vicissitudes

encontradas pelo direito no contexto da modernidade. O objetivo

geral revela-se em analisar o fenômeno da constitucionalização

simbólica no ordenamento jurídico brasileiro. Por sua vez, os

objetivos específicos consistem em identificar a diferença entre a

legislação simbólica e a constituição simbólica e compreender a

falta de efetividade da Constituição de 1988. Logo, a justificativa

da pesquisa relaciona-se com a incipiência de tal debate no direito

brasileiro e a necessidade de reflexão sobre a referida

problemática como indispensável ao debate jurídico e sociológico

atual. Assim, no sentido de viabilizar um suporte teórico que

proporcione bases consistentes de análise, adotou-se o método

dedutivo, além de constituir uma pesquisa bibliográfica, no

intuito de enriquecer o debate. Com efeito, constata-se que a

legislação simbólica funciona como um álibi, bem como o código

do poder econômico pode afetar a modernidade central causando

a “periferização do centro”, passando a desempenhar uma função

hipertroficamente político-simbólica.

Palavras-chave: Hipertrofia. Legislação Simbólica.

Constitucionalização Simbólica.

Autoras:

Iolanda Ferreira de

Morais*

Bárbara Aline Venâncio

Pereira**

Professor

Orientador:

Huacy Ragner Amaral

de Magalhães***

*Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau

** Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau

*** Professor do Curso de Direito da

Faculdade Maurício de Nassau.

Page 22: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

21

10. LIBERDADE DE EXPRESSÃO E OS

PROTESTOS NO BRASIL: CONFLITOS DO

CORPO SOCIAL

RESUMO

A Constituição Brasileira de 1988, no art. 5º, IX, diz que é livre a

expressão da atividade intelectual, artística, científica e de

comunicação, independentemente de censura ou licença. Na

Ditatura Militar ou também intitulado Golpe de 1964, o cidadão

ficava à mercê do que era permitido ou não por aqueles que

estavam à frente do governo. A pesquisa visa demonstrar os

conflitos entre a liberdade de expressão e os protestos que

ocorreram no ano de 2013 no Brasil, verificando que a liberdade

de pensamento é considerada direito fundamental, cuja discussão

aborda questões penais e civis. Analisa-se a maneira com a qual a

sociedade brasileira atual exerce o direito à liberdade de

expressão. A metodologia baseou-se na pesquisa documental,

através da técnica de documentação indireta, por meio da revisão

de literatura e legislação acerca do tema. Explica-se o que é

liberdade de expressão, as formas e a maneira de atuação do

jornalismo contemporâneo. É destacada a violência gerada nos

protestos e a coação jornalística através de teorias filosóficas e

sociológicas. Por fim, busca-se uma concepção da expressão de

liberdade no Brasil, na conjuntura política e social. O estudo

conclui que o Estado brasileiro, mesmo sendo democrático, na

prática, ainda guarda vestígios ditatoriais e busca emancipação na

forma de expressar a opinião, exercer a liberdade e se portar

perante esta.

Palavras-chave: Liberdade de expressão. Direitos. Conflitos.

Sociedade.

Autora:

Juliana Maria dos

Santos*

Professora

Orientadora:

Edhyla Carolliny Vieira

Vasconcelos

Aboboreira**

*Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau

**Mestre em Ciências Jurídicas –

PPGCJ/UFPB. Graduada em Direito

– CCJS/UFCG. Professora da

Universidade Federal da Paraíba

Page 23: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

22

11. HABEAS CORPUS X PRISÃO CIVIL

POR INADIMPLEMENTO DE ALIMENTOS:

UM CONFLITO DE INTERESSES

RESUMO

O presente trabalho tem o objetivo de analisar a possibilidade de

impetração do Habeas Corpus na prisão civil por alimentos. Tal

Writ é uma ação penal não condenatória com previsão

constitucional; é uma garantia individual, sendo o remédio

destinado a tutelar as liberdades físicas do indivíduo. Já a prisão

civil é uma medida excepcional utilizada como meio coercitivo

para o devedor cumprir com sua obrigação. Todavia, o Pacto de

San José da Costa Rica – Tratado Internacional de 1969 –

restringiu as possibilidades desse tipo de restrição, tornando-a

apenas admissível nos casos provenientes do inadimplemento

voluntário de obrigação alimentar. Ao confrontar o Habeas

Corpus com a prisão civil provocada pela falta de pagamento em

função dos alimentos, observa-se a relevância de dois pontos

dentro do prisma dos direitos fundamentais: Um relacionado com

a sobrevivência do alimentado, que é aquele que necessidade

desse benefício para sua vida, e outro referente à restrição pela

prisão do direito de ir e vir do indivíduo inadimplente

(alimentante). Dentro desse contexto, pretende-se examinar a

legislação brasileira quanto à prisão do alimentante, mediante a

possível impetração do Habeas Corpus. O método utilizado foi a

pesquisa bibliográfica, através da doutrina, legislação,

jurisprudência e artigos e dissertações publicados em sítios da

internet.

Palavras–chave: Habeas Corpus. Prisão civil. Alimentos.

Sociedade.

Autoras:

Kátia Ismênia M.

Cavalcante*

Raquel Diniz Torres**

Suênia Barbosa Sousa***

Professor

Orientador:

Antônio Pedro de Melo

Netto****

*Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau.

**Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau.

***Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau.

****Professor do Curso de Direito

da Faculdade Maurício de Nassau.

Page 24: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

23

12. “JOÃO/MARIA”: UM ESTUDO JURÍDICO

SOBRE A ALTERAÇÃO DO NOME PELOS

TRANSEXUAIS

RESUMO

A identidade de gênero faz referência à maneira como cada

indivíduo se identifica consigo, como cada sujeito se reconhece e

se sente, perante os padrões estabelecidos pela sociedade.

Existem, então, dois gêneros, comumente reconhecidos: feminino

e masculino ou mulher e homem. O indivíduo transexual, todavia,

tem dois gêneros opostos, sendo que seu gênero biológico

discorda do psíquico. A transexualidade é uma condição, um tipo

de transtorno de identidade de gênero, de acordo com a

Organização Mundial de Saúde. O presente artigo objetiva

abordar a existência e eficácia das políticas públicas que acolham

os transexuais. Sendo assim, o artigo tem como objeto de estudo

o decreto do Ministério da Saúde: Portaria n° 1820 de 13 de

Agosto de 2009, bem como o decreto do Ministério da Educação

Portaria n°1612, de 18 de Novembro de 2011, relacionando-os à

mudança do prenome dos transexuais. O método utilizado foi o

dedutivo, no qual verdades particulares estão contidas nas

universais, conjuntamente a fontes de pesquisa, como doutrinas,

legislações pátrias, além de um estudo jurisprudencial.

Palavras-chave: Gênero. Transexuais. Nome Social. Políticas

Públicas. Sociedade.

Autores:

Aline Marinho Arruda*

Mirelly Patrícia Feitosa

Carneiro**

Rodrigo Leonardo

Borges Pereira***

Professora

Orientadora:

Crismara Lucena

Santos****

*Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau.

**Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau.

***Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau.

****Mestranda em Direito (UFPB),

Bacharel em Direito (UEPB),

Professora da Faculdade Maurício de

Nassau.

Page 25: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

24

13. MEIO AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL: OS (DES) CAMINHOS DAS NORMAS

AMBIENTAIS E CULTURAIS

RESUMO

O presente artigo reporta-se a discutir sobre o conflito de normas

constitucionais ambientais e culturais. Para tanto, utilizar-se-á

como referencial a manifestação cultural muito corriqueira no

Brasil, principalmente no nordeste brasileiro: As vaquejadas. Em

se tratando da Constituição Federal há um conflito no que

concerne a dois artigos da Constituição brasileira, o disposto no

art. 215, § 1º, que ampara os defensores dessa cultura e o disposto

no artigo 225, § 1º, VII, que veda a crueldade submetida aos

animais. Diante disso, a problemática consiste em saber qual

desses artigos deve ser considerado em relação às vaquejadas.

Sendo assim, o objetivo geral é realizar um estudo acerca das

vaquejadas do ponto de vista jurídico legal. Por sua vez, os

objetivos específicos consistem em analisar se essa manifestação

cultural é amparada pelo artigo 215, § 1º da Constituição federal;

e se a utilização de animais em vaquejadas é considerada ilegal,

coforme o exposto no artigo 225, § 1º, VII. Por seu turno, no

sentido de viabilizar um suporte teórico que proporcione bases

consistentes de análise, adotou-se o método dedutivo, além de

constituir uma pesquisa bibliográfica, com o intuito de enriquecer

o debate, por intermédio da leitura de artigos, publicações e livros

relacionados ao tema; e documental, através de leis que abarcam

a temática em questão. Nesse diapasão, é indubitável reconhecer

a importância de que tal conflito existente entre cultura e direito

ambiental seja solucionado, o que não aconteceu, apesar do

Supremo Tribunal Federal já ter se posicionado contra a farra do

boi no país. Enfim, não se pode contestar que a vaquejada é

sinônimo de crueldade aos animais, que com essa prática

“desportiva” são os maiores prejudicados.

Palavras-chave: Vaquejadas. Constituição Federal. Direito

ambiental.

Autoras:

Ayranne Garcia da

Silva*

Pâmella de Souza

Nascimento**

Professora

Orientadora:

Alana Ramos Araújo***

*Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau.

**Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau.

*** Professora da Faculdade

Maurício de Nassau. Mestre em

Recursos Naturais (UFCG).

Especialista em Direito Público

(ANHANGUERA/UNIDERP).

Bacharela em Direito (UFCG)

Professora da Universidade Federal

da Paraíba.

Page 26: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

25

14. A ATUAÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL COMO LEGISLADOR POSITIVO:

UMA NECESSIDADE OU UMA

EXTRAPOLAÇÃO DE PODER

RESUMO

Considerando as mudanças que têm ocorrido no Supremo

Tribunal Federal (STF), no que diz respeito ao exercício da

função de guarda da Constituição, indaga-se o papel que a Corte

tem exercido, nos dias atuais, ao interpretar as leis e a Carta

Magna. O objetivo da pesquisa é apresentar os elementos

questionados na atuação do Tribunal como legislador positivo,

em fatos relevantes para a sociedade, observando a possível

extrapolação de sua competência. Mostra-se como o STF tem

legislado de forma positiva, através de seus jugados mais

recentes. Utiliza-se como metodologia a revisão de literatura,

com base em doutrinadores que versam sobre o tema, bem como

a análise de jurisprudência. Discute-se até que ponto é legitimo a

Jurisdição Constitucional criar normas a partir do controle de

constitucionalidade. É observado que a tradicional configuração

do Poder Estatal, criada por Aristóteles e aperfeiçoada por Jonh

Locke e Montesquieu, é questionada devido às fragilidades do

Poder Executivo e Legislativo, da necessidade de defesa dos

Direitos Humanos e da Dignidade do Cidadão e da segurança

jurídica. Nesse sentido, é possível que, em alguns casos, o STF

venha a agir legitimamente como legislador positivo. O estudo

aborda temas como judicialização da política, supremocracia e

ativismo judicial, mostrando que, não obstante a jurisprudência

ativa da Corte Constitucional brasileira, é preciso que haja

parâmetro para delimitar até que ponto essa atuação é correta,

ética e legal.

Palavras-chave: Jurisdição constitucional. Ativismo judicial.

Separação de poderes. Supremocracia.

Autores:

Fabricio Felix*

Hortensio Ribeiro

Faraúde**

Professora

Orientadora:

Edhyla Carolliny Vieira

Vasconcelos

Aboboreira***

*Graduando em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau

** Graduando em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau

*** Professora da Universidade

Federal da Paraíba.

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26

15. A POLÍTICA DE DESENVOLVIMETNO

URBANO E AS CIDADES SUSTENTÁVEIS: A

FUNÇÃO SOCIAL DAS CIDADES NA

PERSPECTIVA CONSTITUCIONAL

RESUMO

A política de desenvolvimento urbano executada pelo Poder

Público municipal, tem por objetivo ordenar o desenvolvimento

das funções sociais da cidade e garantir o bem estar de seus

habitantes. A Constituição Federal de 1988 assegura direitos e

garantias para o cumprimento de tais prerrogativas. Utilizando

mecanismos como Plano Diretor e o Estatuto das Cidades,

verifica-se como os mesmos são aplicados. O Plano Diretor é o

instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão

urbana, aprovado pela Câmara Municipal, nos municípios com

mais de vinte mil habitantes, para implementação e execução de

tais fins. O Estatuto das Cidades (Lei 10.257/11) é a norma

regulamentadora mais importante do meio ambiente artificial para

ordenar o desenvolvimento das funções sociais da cidade e da

propriedade urbana. A plenitude dos referidos instrumentos

encontra-se satisfeita quando do efetivo respeito aos preceitos

trazidos pelos arts. 5º e 6º da CF/88.

Palavras-chave: Problemas Urbanos. Constituição Federal. Meio

Ambiente Artificial.

Autores:

Edson Galdino*

Hortênsio Faraúde**

Professora

Orientadora:

Alana Ramos Araújo***

*Graduando em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau

** Graduando em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau

*** Professora da Universidade

Federal da Paraíba.

Page 28: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

27

16. A SEGURIDADE SOCIAL COMO CRIAÇÃO

DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E OS

NOVOS CAMINHOS DA SEGURIDADE DO

FUTURO

RESUMO

O presente trabalho observa o instituto da Seguridade Social

como inovação da atual Constituição brasileira e a relaciona com

os aspectos sócios econômicos da sociedade, além de analisar os

fatores históricos que possibilitaram a sua implantação no Brasil,

com destaque para as disposições referentes à saúde e a sua

desvinculação da previdência social. Assim, o objetivo desta

pesquisa é o conhecer o processo histórico e político decorrente

na institucionalização da seguridade social pela Constituição

Federal de 1988, problematizando o seu campo de atuação

enquanto esfera pública, e sugerindo caminhos para sua maior

efetividade. A Pesquisa bibliográfica foi o método escolhido para

a realização desta investigação, utilizando informações

secundárias, obtidas mediante artigos e dissertações publicadas

em sítios da internet. Ao final, conclui-se que o preceito

constitucional original que instituiu a seguridade social, como

chave mestra de uma nova aliança política assistencialista entre o

Estado e o povo, modificou sistematicamente as ações nas áreas

da saúde, previdência e assistência social e, não obstante as falhas

ainda presentes percebe-se uma sensível melhora nestes setores,

no entanto, dado o caráter programático que as normas

constitucionais sobre seguridade social detém, sempre será

possível eliminar distorções e inconsistências conceituais e

fomentar mudanças que concretizem a mens legis do constituinte

originário de 1988.

Palavras-chave: Constituição Federal; Seguridade Social;

Políticas Públicas.

Autores:

Ana Paula Gonçalves de

Moraes*

Maria das Graças de

Oliveira Sousa**

Professor

Orientador:

Raphael Alexander Rosa

Romero***

*Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau

** Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau

*** Professor do Curso de Direito da

Faculdade Maurício de Nassau.

Page 29: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

28

17. A SÚMULA E O SEU PAPEL

CONSTITUCIONAL AMPLIADOR DA

SEGURANÇA JURÍDICA E CELERIDADE

RESUMO

A súmula sempre foi assunto de discussões profundas entre os

doutrinadores, estas iam desde a análise a qual fonte ela

pertenceria até se teria força de lei. Ademais, para alguns, ela fere

o sistema de tripardidação dos poderes, no qual o Legislativo é

que tem o poder de elaborar e dar vigência a lei, e o Judiciário, na

pessoa do Juiz ou Tribunal, de julgar e sentenciar o caso concreto

diante da lei, para solução das lides em pauta. Todavia, é

importante ressaltar que muitas leis em nosso ordenamento

jurídico deixam lacunas ou obscuridades, podendo o Juiz ou

Tribunal recorrer a outras fontes do direito, como destaca o Art.

4º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Por

conseguinte, o Art. 126 do Código de Processo Civil prevê em

seu conteúdo o Princípio de Indeclinabilidade, segundo o qual o

juiz não poderá deixar de sentenciar alegando lacunas ou

obscuridades na lei, fonte formal por excelência, caso em que

deverá recorrer à analogia, aos costumes e aos princípios gerais

do direito. Sendo assim, o objetivo do trabalho é abordar a

importância da súmula como um instituto jurídico voltado à

efetivação da celeridade processual e pacificação da

jurisprudência, resultando, por fim, em uma maior segurança

jurídica. Por fim, a súmula 370 do STJ, em conformidade com o

Art. 5º Inc. X da CF/88 é utilizada para demonstrar tais efeitos.

Palavras chave: Súmulas. Judiciário. Celeridade.

Autor:

Helio Feitosa Junior*

Professor

Orientador:

Antônio Pedro de Melo

Netto**

*Graduando em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau

**Professor do Curso de Direito da

Faculdade Maurício de Nassau.

Page 30: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

29

18. PL 879/11 E A AMPLIAÇÃO DA LICENÇA-

PATERNIDADE: REFLETINDO SOBRE

IGUALDADE DE GÊNERO

RESUMO

A Constituição Federal de 1988, considerada marco na

democracia, reflete, timidamente, uma sociedade não igualitária,

institucionalizando a divisão de gêneros dentro dos parâmetros

socioeconômicos. A família brasileira com o advento do século

XX passa por transformações constantes. O padrão de

categorização dos gêneros se perde ao passar do tempo,

concebendo-se a efetiva presença da mulher no espaço público, e

necessidade de o homem também se instalar no espaço privado.

O presente trabalho pretende analisar o Projeto de Lei nº 879/11,

atualmente em tramitação no congresso nacional, que propõe o

aumento do prazo estipulado para a licença-paternidade, de 5

(cinco) dias para 30 (trinta) dias. Percebe-se, neste sentido, a

questão da equivalência, visando atender a demanda do

movimento feminista, e figurar o pai como também responsável

pelo trabalho doméstico. O tema em comento foi afrontado a

partir dos métodos de pesquisa bibliográfico, documental e

explicativo.

Palavras-chaves: Licença–paternidade. Igualdade de gênero.

Projeto de lei.

.

Autores:

Cecília Freitas da

Trindade*

Luana Laisy Martins

Caldas**

Sérgio Luís Cabral***

Professora

Orientadora:

Crismara Lucena

Santos****

*Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau.

**Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau.

***Graduando em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau.

** Mestranda em Direito (UFPB).

Bacharel em Direito (UEPB).

Professora do Curso de Direito da

Faculdade Maurício de Nassau.

Page 31: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

30

19. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

BRASILEIRO: MOVIMENTOS E LUTAS PELA

CONQUISTA DESTES DIREITOS SOCIAIS

RESUMO

A saúde do trabalhador assim como sua segurança engloba o

bem-estar social, mental e físico, ou seja, o bem-estar como um

todo. A Constituição Federal de 1988, possibilitou a

implementação de uma política nacional de saúde e segurança no

trabalho que visa prevenir acidentes e doenças relacionadas ao

trabalho por meio da diminuição dos riscos à saúde presentes no

ambiente trabalhista. A ruptura desses direitos sociais pode não

só causar problemas para o próprio, como também para o

empregador, tais como: remunerações de trabalhos não

realizados, despesas médicas e indenizações, dentre outros. Tais

fatos demonstram relevância desta pesquisa para o Direito

Constitucional, trazendo a importância da saúde como

componente fundamental para sociedade como um todo. O

Objetivo desta investigação é conhecer os principais fatores que

conduziram a presença de tais direitos sociais no texto

constitucional. A pesquisa bibliográfica foi o método utilizado

para a realização desta investigação. Conclui-se que após a

promulgação da Constituição Cidadã, a saúde que antes era um

modelo centralizado e vertical, exclusivamente público, agora é

descentralizada e com participação complementar da rede

privada, cobrindo serviços de saúde e evidenciando programas de

segurança no trabalho o que revela a destacada evolução e

concretização dos Direitos Sociais e das políticas de saúde

pública no país, conquistadas a partir de lutas e insistentes

movimentos populares.

Palavras-chave: Saúde e Segurança do Trabalhador. Conquistas

populares. Direitos Sociais.

.

Autora: Jéssyka Chaves da Silva*

Professor

Orientador:

Raphael Alexander Rosa

Romero**

*Acadêmica de Enfermagem

Faculdade Maurício de Nassau

Unidade: Campina Grande – PB. E-

mail:[email protected]

**Professor do Curso de Direito da

Faculdade Maurício de Nassau.

Page 32: ANAIS DO I CONGRESSO NACIONAL DE  DIREITO CONSTITUCIONAL CONCRETIZAÇÃO CONSTITUCIONAL NO SÉCULO XXI:

31

20. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONTROLE

DA CONSTITUCIONALIDADE DE LEIS E ATOS

NORMATIVOS

RESUMO

Este trabalho observa os fatores históricos do Controle de

Constitucionalidade, ressaltando-o no Direito Comparado e no

Brasil, tema de relevância ímpar no estudo do Direito Processual

Constitucional, já que carece, neste âmbito, do preenchimento de

lacunas históricas. Para construir um sistema jurídico coerente,

deve haver uma vigília constante dos seus instrumentos

estruturantes, a exemplo da forma com que as suas normas estão

hierarquicamente sobrepostas. É através desta observação, que

traçaremos a evolução do controle de constitucionalidade, visto

que constantemente são redesenhados os limites de cada norma

dentro da ordem jurisdicional de um Estado. Assim, o objetivo

deste trabalho é estudar as raízes do Controle da

Constitucionalidade das Leis e Atos Normativos, analisando seu

desenvolvimento na Europa e nos Estados Unidos e traçando as

principais diferenças entre estes, além de visitar o seu

desenvolvimento no Brasil. Para tanto, a pesquisa bibliográfica

em obras que discutem amplamente o tema ora focado, foi o

método escolhido para a realização desta investigação. Ao final,

conclui-se que o controle de constitucionalidade de leis e atos

normativos é um instrumento verdadeiramente capaz de

concretizar a supremacia da Constituição de um Estado já que, é o

meio pelo qual as normas contrárias à orientação constitucional

podem ser afastadas, mantendo, assim, a Constituição no topo da

pirâmide normativa de um Estado e a coerência do seu

ordenamento jurídico.

Palavras-chave: Controle de Constitucionalidade. Supremacia

Constitucional. Fatores históricos.

Autor: Allan Franklin

Custódio*

Professor

Orientador:

Raphael Alexander Rosa

Romero**

*Graduando em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau.

**Professor do Curso de Direito da

Faculdade Maurício de Nassau.

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21. DIREITOS FUNDAMENTAIS E RELAÇÕES

PRIVADAS NO ORDENAMENTO JURÍDICO

BRASILEIRO

RESUMO

O presente trabalho consubstancia-se na compreensão da

Constituição e do Direito Privado como conteúdos normativos em

constante diálogo e interseção, com ênfase no estudo da aplicação

dos direitos fundamentais na esfera privada. Logo, a problemática

refere-se à questão de saber se e como os direitos fundamentais

podem ser aplicados nas relações privadas. O objetivo geral

revela-se em analisar o fenômeno da incidência dos direitos

fundamentais no âmbito privado. Por sua vez, os objetivos

específicos consistem em expor as principais teorias sobre a

aplicação nas relações privadas e compreender a vinculação dos

particulares aos direitos fundamentais na Constituição de 1988. A

justificativa da pesquisa relaciona-se com a incipiência de tal

debate no direito brasileiro e a necessidade de reflexão sobre a

incidência dos direitos fundamentais nas relações jurídico-

privadas. Por seu turno, no sentido de viabilizar um suporte

teórico que proporcione bases consistentes de análise, adotou-se o

método dedutivo, além de constituir uma pesquisa bibliográfica,

no intuito de enriquecer o debate. No tocante à doutrina

brasileira, em sua maioria, observa-se uma defesa da concepção

em que os direitos fundamentais incidem diretamente nas

relações privadas. Por outro lado, é possível extrair da

jurisprudência do STF a adesão à tese de que os direitos

fundamentais podem ser aplicados diretamente nas relações

privadas.

Palavras-chave: Direitos Fundamentais. Relações Privadas.

Constituição Federal.

Autora:

Eloisa Almeida de

Sousa*

Professor

Orientador:

Huacy Ragner Amaral

de Magalhães**

*Graduanda em Direito pela

Faculdade Maurício de Nassau

**Professor do Curso de Direito da

Faculdade Maurício de Nassau.

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SOBERANIA ESTATAL E AS DIFERENTES

FORMAS DE APRESENTAÇÃO NO CONTEXTO

DO MERCOSUL: PROTOCOLOS LABORAIS

RESUMO

A integração dos países em blocos regionais afeta a própria noção

conceitual de soberania, até então compreendida, e tal conjectura

merece um estudo apurado, que se mostra de extrema

necessidade, principalmente no que tange ao impacto dessas

relações na seara laboral interna dos Estados-membros desses

blocos. O Estado na sua configuração de ente soberano, detentor

do domínio interno, gestor de suas relações econômicas, e

mantenedor da sua ordem interna através do monopólio do Direito

(Estado Moderno), diante dos novos mecanismos globais de

interrelações tem sua face de atuação alterada, em virtude do

surgimento de um transconstitucionalismo, que gera a

internormatividade das relações entre a constituição e os demais

ordenamentos de regulação através de processos reflexivos de

concretização aplicativa das normas fundamentais. A expansão de

mercados, ultrapassa o aspecto econômico das relações, chegando

na difusão de ideais (fundamentados não apenas no lucro, mas na

garantia dos direitos fundamentais dos indivíduos), A

supranacionalidade legislativa nasce da evolução econômica-

social do aglomerado, consubstanciada na obediência e

implementação deste regramento e de suas instituições

constituídas, bem como de sua recepção nos ordenamentos

individuais dos países membros. As influências de ordem jurídica,

econômica e social decorrentes das adesões aos blocos

econômicos, alteram a conjectura laboral dos países integrantes

destes blocos, vindo atingir o ordenamento jurídico laboral. As

relações laborais externam-se através das diversas formas de

disponibilização da força de trabalho de um indivíduo em favor de

outrem. No âmbito do MERCOSUL estas relações são estudadas

pelo Subgrupo nº 10 (SGT 10 do MERCOSUL), que fora criado

em 1995 ( através da Resolução/GM/res. 20/95) com propósito de

estabelecer medidas que busquem a preservação dos postos de

trabalhos, a segurança dos direitos trabalhistas (isto visto, após

uma unificação de direitos mínimos, comuns a todos os Estados-

membros), a busca por uma seguridade social equânime, logo

prevendo mecanismo que venham a compelir o “dumping social”.

Palavras-chave: Transconstitucionalismo. Internormatividade.

Direitos Trabalhistas Fundamentais. Blocos Regionais.

Autores:

Samara Cristina

Oliveira Coelho *

Thiago Deiglis de Lima

Rufino**

* Doutoranda em Ciências Sociais e

Jurídicas pela UMSA; Pós-Graduada

em Direito Público pela UNISUL;

Coordenadora do Curso de Direito

da Faculdade Maurício de Nassau de

João Pessoa, professora nas áreas da

Teoria Geral do Direito, Direitos

Humanos e Direito Constitucional.

** Mestrando em Direito

Internacional pela UNISANTOS;

Pós-Graduado em Direito e Processo

do Trabalho pelo UNIPÊ;

Coordenador Acadêmico e professor

do curso de Direito da Faculdade

Maurício de Nassau de João Pessoa.