anais do congresso - centro universitário de volta...

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14 e 15 de maio Urgência e Emergência g a i s L A e c d a d o ê h l m e i s c n a o s C Realização Campus Olezio Galotti - Três Poços D I C E I N M A E U D n i O F S O R A U C Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro ANAIS DO CONGRESSO

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  • 14 e 15 de maio

    Urgncia e Emergncia

    gai sL Ae cd a do hl m

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    o s

    C

    Realizao

    Campus Olezio Galotti - Trs Poos

    DICE INM AE UD niO FS OR A

    UC

    Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro

    ANAIS DO CONGRESSO

  • CENTRO UNIVERSITRIO DE VOLTA REDONDA FUNDAO OSWALDO ARANHA

    Anais do Congresso do Curso de Medicina do UniFOA

    Urgncia e Emergncia

    Maio/2015

    FOA

  • EXPEDIENTE

    FOA

    Presidente Dauro Peixoto Arago

    Vice-Presidente

    Jairo Conde Jogaib

    Diretor Administrativo - Financeiro Iram Natividade Pinto

    Diretor de Relaes Institucionais

    Jos Tarcsio Cavaliere

    Superintendente Executivo Eduardo Guimares Prado

    Superintendncia Geral

    Jos Ivo de Souza

    UniFOA Reitora

    Claudia Yamada Utagawa

    Pr-reitor Acadmico Dimitri Ramos Alves

    Pr-reitor de Pesquisa e Ps-graduao

    Marcello Silva e Santos

    Pr-reitor de Extenso Otvio Barreiros Mithidieri

    EDITORA FOA

    Editora Executiva Flvia Lages de Castro

    Correo de Lngua Portuguesa Maria Aparecida Rocha Gouva

    Capa e Editorao

    Laert dos Santos Andrade

    Editora FOA www.unifoa.edu.br/editorafoa

    FICHA CATALOGRFICA

  • COMISSO ORGANIZADORA

    Mauro Tavares Marcia Dorcelina Cardoso Srgio Elias Vieira Cury

    Geraldo Cardoso Mrcio Antonio Arbex

    Walter Luiz Moraes Sampaio da Fonseca Alex Monteiro Leal da Paixo

    Lara Danielli Nowak Juliana Annete Damasceno

    Simone A. G. G. da Costa Prado Anna Clara Bonifcio Teixeira de Souza

    Marina Gomes Martins de Freitas Dyego Waldeck Monteiro Britto

    Lucas Rabelo Silva Puccini Mara Gonalves Pinto Giffoni

    COMISSO CIENTFICA

    Sabrina Guimares Silva Gabriela Giro de Albuquerque

    Carlos Alberto Sanches Rodrigo Cesar Carvalho Freitas

    Marise Ramos de Souza Oliveira Marcos Guimares de Souza Cunha

    COMISSO DISCENTE

    Ana Cristina Doles Godoy Anna Clara Bonifcio Teixeira de Souza

    Eduardo Massahide Kawakami Kiryu Beatriz Rabello

    Camila de Fatima de Moraes Ferreira Glenda Alves Pereira de Oliveira

    Islaine Barbosa Magalhes Kau de Moura Germano Cabral

    Lucas Rabelo Silva Puccini Luiza Alves de Almeira

    Mara Gonalves Pinto Giffoni Mariana Padua do Amaral

    Marina Gomes Martins de Freitas Rafael Langoni Linhares

    Thiago Carceres Ferreira de Carvalho Ramon Magalhes Coelho Yolanda Fernandes Malta

    Dyego Waldeck Monteiro Britto Antonio Guilherme do Pao Baylo

  • SUMRIO

    O auxlio da Ressonncia Nuclear Magntica no diagnstico da Esclerose Mltipla .. 9

    Aleitamento Materno ................................................................................................. 11

    Projeto Help: manejo clnico em pacientes com p diabtico, na UBSF So

    Geraldo, em Volta Redonda/RJ ................................................................................. 13

    O que eu era e o que eu sou: alteraes dermatolgicas do Lpus Eritematoso

    Sistmico e seu impacto psicossocial ....................................................................... 15

    Sexualidade na adolescncia: conhecimento e conflitos em lidar com o tema ......... 17

    Implantao de Mdias Sociais como TICs e como ferramenta de aprimoramento do

    processo de ensino e aprendizagem do Curso de Medicina do UniFOA aps 3 anos

    de experincia ........................................................................................................... 19

    Trabalho de aluno para aluno - TAPA ....................................................................... 21

    Acolhimento ao paciente diabtico na Unidade Bsica de Sade da Famlia do Bairro

    So Geraldo, Volta Redonda/RJ ............................................................................... 23

    A humanizao como fio condutor dos cuidados paliativos: abordagem psicossocial

    .................................................................................................................................. 26

    Sndrome de Leffler e Pseudo-obstruo Intestinal Secundria Ascaridase ....... 29

    Doena de Wernicke: um relato de caso ................................................................... 32

    Relato de caso clnico: Meningite Criptoccica e Imunodeficincia de IL - 12 .......... 34

    Poltica de atendimento nacional de ateno integral s pessoas com doenas raras:

    conceitos e diretrizes ................................................................................................. 37

    Insuficincia renal crnica e o uso de anabolizantes: informao e preveno ........ 40

    Edema agudo de pulmo aps infarto agudo do miocrdio ...................................... 42

    Ictercia Neonatal: do aleitamento materno e do leite materno ................................. 45

    Relato de caso: Prolapso Retal ................................................................................. 47

    Alteraes neuropsicolgicas causadas pelo uso crnico da cocana ...................... 49

    Doenas renais policsticas: relato de caso e reviso de literatura ........................... 52

  • Relato de caso: toxicidade pulmonar pela amiodarona ............................................. 56

    Prognstico de Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC) em adolescentes ............ 59

    Anestesia e Analgesia por meio da hipnose.............................................................. 61

    Relato de caso: disseco de aorta .......................................................................... 63

    A importncia da avaliao oftalmolgica continuada, do recm-nascido ao lactente,

    para o bom desenvolvimento visual. ......................................................................... 65

    A importncia do iodo na alimentao ...................................................................... 67

    Manifestaes neuropsiquitricas do Lpus Eritematoso Sistmico ......................... 70

    As novidades na cirurgia de Catarata ....................................................................... 72

    Ruptura de Varizes Esofagianas Secundrias Doena Heptica Alcoolica ........... 74

    Tratamento conservador de Apendicite Aguda Complicada com abscesso cavitrio e

    drenagem guiada por TC: relato de experincia em um hospital pblico de ensino . 76

    Relato de caso: Pneumotrax Espontneo ............................................................... 79

    Avaliao do ndice de massa corporal em crianas de dois a dez anos de duas

    escolas da Rede Pblica de Volta Redonda-RJ ........................................................ 81

    Sndrome de Dumping aps Cirurgia Baritrica ........................................................ 83

    Interferncia da religiosidade na qualidade de vida do paciente oncolgico ............. 85

    A comunicao do cncer na oncopediatria: um desafio na prxis mdica .............. 88

    Tumor de Klatskin: relato de caso e reviso de literatura .......................................... 91

    Avaliao do perfil antropomtrico de professores do Ensino Superior e sua

    correlao com a percepo da autoimagem corporal .............................................. 93

    Relato de caso: pneumonia bacteriana na infncia complicada com derrame pleural

    .................................................................................................................................. 95

    Ectoparasitoses brasileiras hiperendmicas ............................................................. 98

    Policitemia Vera ...................................................................................................... 101

    Paciente com doena renal crnica devido a clculo ureteral ................................. 104

    Abordagem da Febre de Origem Obscura Clssica (FOO) ..................................... 106

    Conjuntivite em neonato com nfase na importncia da preveno ....................... 109

  • Assistncia ao pr-natal: sistema de sade coletiva ............................................... 112

    Anlise da adeso ao tratamento de diabetes mellitus em pacientes da UBSF Jardim

    Cidade do Ao de Volta Redonda-RJ ...................................................................... 114

    Abordagem cirrgica de Tumor Invasivo Colorretal: um relato de caso .................. 116

    Conduta e manuseio da Sfilis em gestante com sequelas de Sfilis: um relato de

    caso ......................................................................................................................... 118

    Anemia perniciosa em uma escolar ........................................................................ 120

    Uso de antibitico em Otite Mdia Aguda ............................................................... 122

    A diminuio da mortalidade por Cncer de Mama associada sua deteco

    precoce por mamografia ......................................................................................... 125

    Relato de caso: Embolia Pulmonar ......................................................................... 127

    Relato de caso: reverso da Tcnica de Lazzarotto & Silva em paciente portador da

    Sndrome da Imunodeficincia Adquirida com quadro de diarreia crnica. ............. 130

    Relato de caso: Infarto Agudo do Miocrdio com supradesnvel de ST refratrio

    Angioplastia Coronria Percutnea Primria, seguido de revascularizao do

    Miocrdio ................................................................................................................. 133

    Sndrome Metablica na infncia e adolescncia ................................................... 135

    A importncia da insero do tema cuidado paliativo na grade curricular das

    universidades .......................................................................................................... 138

    Hipotireoidismo Congnito: triagem neonatal .......................................................... 141

    Anlise do impacto de uma ao em educao em sade sobre doenas

    sexualmente transmissveis (DST) em uma escola de formao de professores:

    projeto de pesquisa ................................................................................................. 143

    Endocardite Infecciosa ............................................................................................ 145

    Avaliao da Acuidade Visual em escolares de uma Escola Pblica de Volta

    Redonda-RJ ............................................................................................................ 147

    Relato de caso de Leucemia Mieloide Aguda em adolescente e importncia do

    diagnstico precoce ................................................................................................ 150

    Uso de mtodos contraceptivos em adolescentes do sexo feminino: estudo na

    Escola Estadual Braslia, no municpio de Volta Redonda-RJ ................................ 153

  • Estudo da Hipotermia Teraputica na Medicina ...................................................... 156

    Dficit de crescimento por ao hormonal .............................................................. 159

    Hipertenso Renovascular ...................................................................................... 161

    Lipossarcoma Gigante de Retroperitnio ................................................................ 163

    Tratamento Laparoscpico de Hemoperitnio Secundrio ruptura de Cisto Anexial

    na emergncia de um hospital pblico .................................................................... 166

    Transtorno de Espectro Autista ............................................................................... 169

    Publicidade para preveno da gravidez na adolescncia ...................................... 172

    Humanizao e hospitalidade por meio da hotelaria: estratgias para administrao

    hospitalar ................................................................................................................. 175

    Uso de Redes Sociais para avaliao da prevalncia de Cefaleia em estudantes de

    Medicina do UniFOA ............................................................................................... 178

    Sndrome Mo-p-boca: relato de caso. ................................................................. 181

    Relato de caso: Acidente Vascular Enceflico ........................................................ 184

    Coma Alcolico: uma abordagem bioqumica na urgncia e emergncia ............... 187

    Doenas Renais Policsticas: relato de caso e reviso de literatura ....................... 189

    Fatores perinatais associados reanimao neonatal de recm-nascidos (RN) que

    seguem para alojamento conjunto .......................................................................... 192

    Apendagite Epiplica: aspectos clnicos e importancia da tomografia

    computadorizada para diagnstico .......................................................................... 195

    Anlise antropomtrica em crianas entre 4 e 5 anos de idade e propostas de

    estratgias preventivas ........................................................................................... 198

    Insuficincia Cardaca Congestiva Descompensada, manejo e prognstico: relato de

    caso. ........................................................................................................................ 201

    Osteomielite Vertebral, investigao diagnstica e manejo clnico: relato de caso . 203

    Relato de caso: obstruo intestinal por intussuscepo de Divertculo de Meckel em

    lactente .................................................................................................................... 205

    Atualizao dos escores de risco cardiovascular .................................................... 208

    Crise hemoltica em paciente com Esferocitose Hereditria ................................... 211

  • A morte est em nossas mos ................................................................................ 214

    Diferentes usos do ultrassom na terapia da Doena de Alzheimer ......................... 217

    Esquizofrenia Revista: da fisiopatologia ao tratamento ........................................... 220

    Relato de caso: Adenoma de Hipfise no diagnstico diferencial de prolactinoma. 222

    Artrite Reumatide Inicial: diagnstico e tratamento precoce ................................. 225

    Diagnstico diferencial e tratamento dos choques hipovolmico e neurognico..... 227

    Farmacodermia induzida por carbamazepina: relato de caso ................................. 230

    Abcesso Heptico Piognico: relato de caso .......................................................... 233

    Humanidades em Medicina: uma aliana necessria ............................................. 236

    Suplementos alimentares: mitos e verdades ........................................................... 238

    A influncia do teor de cafena das bebidas energticas sobre a presso arterial .. 240

    Sala de espera: um lugar de promoo da sade ................................................... 243

    Relato de caso clnico: Sndrome de Guillain-barr ................................................ 246

    Tratamentos e adaptao psicolgica do paciente amputado com Sndrome do

    Membro Fantasma .................................................................................................. 249

    Indicaes do uso de glicocorticoides na sepse grave e no choque sptico:

    consensos e controvrsias ...................................................................................... 252

    Principais tipos de resistncia bacteriana e os testes laboratoriais para sua deteco

    como auxlio na prtica clnica ................................................................................ 254

    Sndrome de Williams ............................................................................................. 256

    Febre Chikungunya ................................................................................................. 258

    Tratamento do Choque Anafiltico por epinefrina ................................................... 261

    Aspectos genticos e hereditrios da Doena de Alzheimer................................... 263

    Avaliao da resposta patolgica completa como fator prognstico em Cncer de

    Mama em UNACOM da Regio Sul Fluminense ..................................................... 265

    Infeco urinria em crianas com enfase em diagnstico e tratamento ................ 268

  • www.unifoa.edu.br/editorafoa 9 ISBN: aguardando registro

    O AUXLIO DA RESSONNCIA NUCLEAR MAGNTICA NO DIAGNSTICO DA ESCLEROSE MLTIPLA

    Alana Rafaela Silva Guimares de Souza; Cinthia Lana dos Santos Moreira;

    Juliano Guimares de Oliveira; Gustavo Jun Osugue.

    Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.

    Introduo: A Esclerose Mltipla uma doena crnica de carter dismielinizante do sistema nervoso central. O diagnstico feito apartir dos achados clnicos do

    paciente, que, geralmente, apresenta sua doena em surtos episdicos e, com o

    passar do tempo, esses episdios vo apresentar um menor intervalo de tempo

    entre eles. O uso da ressonncia nuclear magntica aps alguma sndrome isolada,

    caso revele leses padres da doena, indica que o paciente tem 85% de chance de

    desenvolver a doena.

    Objetivos: Demostrar como a ressonncia nuclear magntica pode auxiliar na descoberta de possveis casos de esclerose mltipla em paciente que j

    apresentaram alguma sndrome clnica isolada.

    Metodologia: Foi realizado um estudo revisional em casos clnicos de pacientes com esclerose mltipla que foram diagnosticados precocemente, devido ao auxilio

    da ressonncia, que revelou leses padro, apesar de o paciente no apresentar

    toda sintomatologia e no estar em uma fase avanada da doena.

    Resultados: Foi constatado que, quanto mais precocemente a Esclerose Mltipla diagnosticada, melhor o prognstico e padro de vida vai apresentar o paciente.

    Discusso: Quando necessrio o uso da ressonncia nuclear magntica em pacientes que apresentarem um padro de sndrome clinica isolada condizente com

    um quadro de esclerose mltipla, levando em considerao o valor do exame.

    Concluso: necessrio identificar as sndromes clnicas isoladas que denunciam uma possvel esclerose mltipla, principalmente quando se tratar de uma neurite

    ptica retrobulbar, utilizando-se a ressonncia como exame complementar para

    procurar leses e prevenir uma possvel evoluo da Esclerose Mltipla.

    Palavras-chave: Esclerose mltipla; ressonncia magntica.

    http://www.unifoa.edu.br/editorafoa

  • www.unifoa.edu.br/editorafoa 10 ISBN: aguardando registro

    REFERNCIAS

    ALTER, M. et al. Esclerose mltipla em Israel: prevalncia entre os imigrantes e habitantes nativos. Arch Neurol, v. 7, p. 253-263, 1962.

    FRANCIS, G.S.Neuroimagem na esclerose mltipla. Neurol Clin, v. 13, p. 147-171, 1995.

    GEBARSKI, S.S. et al. O diagnstico inicial da esclerose mltipla: impacto clinico da imagem da ressonncia magntica. Ann Neurol, v. 17, p.469-474, 1985.

    KURTZE, J. F. et al. Estudo sobre a histria natural da esclerose mltipla: Achados clnicos e laboratoriais no primeiro diagnostico. Acta Neurol Scand, v. 48, p. 16-46, 1972.

    LUKES, S.A. et al. Imagem da Ressonncia Magntica na Esclerose Mltipla. Ann Neurol, v.13, p.592-601, 1983.

    SIMON, J.H. et al. Determinao quantitativa na Esclerose Mltipla da atrofia do corpo caloso in vivo usando a imagem da ressonncia magntica. AJNR Am J Neuroradiol, v. 8, p. 599-604, 1987.

    http://www.unifoa.edu.br/editorafoa

  • www.unifoa.edu.br/editorafoa 11 ISBN: aguardando registro

    ALEITAMENTO MATERNO

    Alana Rafaela Silva Guimares de Souza; Enara Puebla da Nbrega;

    Cinthia Lana dos Santos Moreira; Marcia Dorcelina Trindade Cardoso.

    Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.

    Introduo: O Aleitamento exclusivo materno durante os primeiros seis meses de vida diminui a mortalidade e ainda previne diversas doenas, como: diarreia,

    infeces respiratrias, doenas imunoalrgicas, gastrointestinais, cardiovasculares,

    entre outras, e tambm ajuda no desenvolvimento da cavidade oral, alm de conferir

    o estmulo psicoafetivo criana.

    Objetivos: Incentivar o profissional da sade que est acompanhando a gestao a orientar a gestante sobre o aleitamento materno.

    Metodologia: Atravs de dados epidemiolgicos, demonstrar a importncia do aleitamento materno e como este protege a criana de muitas enfermidades. Alm

    da preparao psicolgica da me para amamentar, o profissional de sade deve

    ensinar tcnicas de amamentao, com o objetivo de prevenir as intercorrncias,

    geralmente, associadas tcnica incorreta.

    Resultados Desejados: Conscientizar os futuros profissionais de sade sobre a importncia da orientao sobre a amamentao durante a gestao.

    Discusso: Quais so as consequncias positivas da amamentao e por que ela deve ser incentivada desde a gestao e reforada em cada consulta.

    Concluso: O profissional de sade que acompanha a gestante tem o dever de, durante todo pr-natal, instruir a me sobre a importncia da amamentao,

    ensinando-a tcnicas e sempre a relembrando sobre as consequncias positivas.

    Palavras-chave: Aleitamento materno; ensino; profissionais de sade.

    REFERNCIAS

    AIRES, V. L. T. Prticas peditricas. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2006, p. 692.

    http://www.unifoa.edu.br/editorafoa

  • www.unifoa.edu.br/editorafoa 12 ISBN: aguardando registro

    BRASIL. Ministrio da Sade. Sade da Criana: nutrio Infantil: aleitamento materno e alimentao complementar. 1. ed. Braslia: Editora do Ministrio da Sade, n. 23, 2009, p. 112.

    CARVALHO, M. R.; TAMEZ, R. N. Amamentao: bases cientficas para a prtica profissional. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, p. 452.

    KLIEGMAN, R. M. et al. Nelson textbook of pediatrics. 18. ed. Philadelphia: Saunders, 2007, p. 3147.

    LOPEZ, F. A.; CAMPOS JUNIOR, D. Tratado de pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri: Manole, 2010, p. 3000.

    QUELUZ, M. C. et al. Prevalncia e determinantes do aleitamento materno exclusivo no municpio de Serrana. Revista da Escola de Enfermagem da USP, So Paulo, v. 46, n. 3, 2012.

    http://www.unifoa.edu.br/editorafoa

  • www.unifoa.edu.br/editorafoa 13 ISBN: aguardando registro

    PROJETO HELP: MANEJO CLNICO EM PACIENTES COM P DIABTICO, NA UBSF SO GERALDO, EM VOLTA REDONDA/RJ

    Mariana Mansour; Thamiris Azevedo; Allexia Soares, Bianca Silva; Ndia Carneiro.

    Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.

    Introduo: Chamamos de p diabtico qualquer leso e/ou alterao em pernas e ps em paciente portadores de diabetes melito (DM). Segundo dados da SMS de

    Volta Redonda, em 2007, constam 6.074 pessoas no Programa de Diabetes.

    Destes, 46,5% desconheciam o fato de serem portadores de diabetes. Cinquenta

    por cento das amputaes no traumticas de membros inferiores so atribudas ao

    diabetes e o risco de amputao 15 vezes maior nessa populao.

    Objetivos: Projeto Help tem o objetivo de fornecer orientao aos que integram as equipes de sade de forma multidisciplinar, facilitando o manejo dos pacientes

    diabticos que apresentam complicaes do p diabtico.

    Mtodos: Realizado estudo transversal, com coleta de dados sobre os pacientes, acerca do tratamento de p diabtico, informaes foram levantadas sobre o manejo

    desses pacientes atravs da visitao ao Polo do P Diabtico; realizada, tambm,

    orientao da equipe multidisciplinar da Unidade Bsica de Sade sobre o manejo

    desses pacientes, apresentando um fluxograma da classificao de risco e manejo

    do p diabtico, juntamente com palestra para a populao em relao ao

    autocuidado com os ps.

    Resultados: Deve-se programar, cada vez com mais foco e responsabilidade, o manejo adequado dos eventos de um p diabtico. Antigamente era proposto um

    polo propriamente dito, centralizado, composto por toda uma equipe multidisciplinar,

    que oferecia todo o apoio que uma complicao do p diabtico requer. Hoje esse

    servio foi descentralizado, com o intuito de expandir os servios. O servio no foi

    eficiente, visto que a proposta no foi posta em prtica e, com isso, tanto os

    pacientes, quanto os prprios profissionais atuantes perderam o apoio de um servio

    especializado no tratamento do p diabtico.

    Concluso: Observou-se a falta de informao e comunicao entre as prprias unidades, pois o objetivo do polo do p diabtico intermediar todo o processo,

    http://www.unifoa.edu.br/editorafoa

  • www.unifoa.edu.br/editorafoa 14 ISBN: aguardando registro

    visando ao manejo mais adequado e consequncias mais favorveis no desfecho de

    cada paciente.

    Palavras-chave: P diabtico; diabetes melito; Help.

    REFERNCIAS

    AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Clinical Practice Recommendations 2003. Diabetes Care, v. 200, n. 26, p. 151-156, 2003.

    BORTOLETTO, M. S. S.; HADDAD, M. C. L.; KARINO, M. E. P diabtico, uma avaliao sistematizada. Arq. Cinc. Sade Unipar, Umuarama, v.13, n.1, p.37-43, jan./abr. 2009.

    BRASILEIRO, J. L. P diabtico: aspectos clnicos. J Vasc Br, Campo Grande, v. 4, n. 1, 2005.

    CAIAFA, J. S. Ateno ao paciente com p diabtico. Rio de Janeiro: v. 2, n. 1, 2003.

    CARVALHO, C. B. P Diabtico: Anlise Bacteriolgica de 141 Casos. Fortaleza.

    http://www.unifoa.edu.br/editorafoa

  • www.unifoa.edu.br/editorafoa 15 ISBN: aguardando registro

    O QUE EU ERA E O QUE EU SOU: ALTERAES DERMATOLGICAS DO LPUS ERITEMATOSO SISTMICO E SEU IMPACTO PSICOSSOCIAL

    Allexia Lacerda Soares; Bianca Quintas da Silva; Camila Cruz Leijoto;

    Gabriela Giro de Albuquerque.

    Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.

    Introduo: O Lpus Eritematoso Sistmico uma doena inflamatria crnica, de causa ainda desconhecida e de natureza autoimune. Pode evoluir com

    manifestaes dermatolgicas, incidindo mais frequentemente em mulheres jovens,

    em fase reprodutiva (SATO et al., 2004).O envolvimento dermatolgicogera

    insatisfaes tanto estticas como psicolgicas nos pacientes acometidos. Este

    trabalho objetiva analisar como o indivduo portador de Lpus Eritematoso Sistmico

    constri sua prpria identidade pessoal e social frente doena, presumindo que as

    alteraes visveis compreendem uma importante forma de visualizao e distoro

    da autoimagem.

    Objetivos: O presente trabalho tem o objetivo de compreender as alteraes dermatolgicas provocadas pela doena referida. Em face disso, a questo central

    busca a associao das alteraes dermatolgicas relacionadas ao Lpus

    Eritematoso Sistmico e sua repercusso psicossocial.

    Metodologia: um estudo de natureza qualitativa que visa analisar as alteraes dermatolgicas relacionadas imagem corporal no Lpus Eritematoso Sistmico. A

    estratgia utilizada ser uma entrevista realizada na Policlnica de Especialidades

    Doutor Andr Sarmento Bianco, do UniFOA, que possui pacientes em atendimento

    ambulatorial para a devida doena. O critrio para seleo dos participantes ser:

    ser portador do LES, estar em atendimento laboratorial, residir na cidade de Volta

    Redonda RJ ou Barra Mansa RJ e ter disposio para participar da pesquisa.

    Sero entrevistados 10 participantes que assinaro o Termo de Consentimento Livre

    e Esclarecido (TCLE), como requerido pelo Comit de tica. As entrevistas sero

    feitas individualmente, gravadas em udio, para posterior transcrio e anlise,

    garantindo o absoluto sigilo das informaes. Sero includos livros acadmicos e

    artigos cientficos de reviso em bases de dados como do Scielo, Pubmed, Google

    http://www.unifoa.edu.br/editorafoa

  • www.unifoa.edu.br/editorafoa 16 ISBN: aguardando registro

    acadmico e Biblioteca Virtual em Sade sobre o tema abordado, a fim de se obter

    um respaldo terico.

    Resultados Esperados: Espera-se realizar o mapeamento das importantes alteraes fsico-emocionais relacionadas ao Lpus Eritematoso Sistmico,

    justificado pelo pressuposto de que a imagem corporal representa o sistema

    simblico que forma a identidade pessoal e social (ANDRADE, 2003) e compreender

    como as alteraes dermatolgicas causadas pelo Lpus Eritematoso Sistmico

    constituemimportante forma de visualizao e distoro da autoimagem. Acredita-se

    que, nessa relao dialgica, possibilitada pela entrevista, os maiores beneficiados

    devem ser os prprios participantes da pesquisa, decorrente da necessidade dos

    pacientes de compartilhar informaes e experincias, bem como buscarem

    melhores formas de tratamento. O papel do profissional da sade deve no apenas

    se ligar ao diagnstico e tratamento, mas tambm se propor a ouvir e acolher o

    sujeito, propiciando uma reflexo sobre sua experincia e auxiliando na elaborao

    dos seus sentidos.

    Palavras-chave: Leses cutneas; aspecto psicossocial; lpus eritematoso sistmico.

    REFERNCIAS

    ANDRADE, S. S. Sade e beleza do corpo feminino algumas representaes no Brasil do sculo XX. Movimento. 2003.

    SATO, E. I. et al. Lpus eritematoso sistmico: tratamento do acometimento cutneo/articular. Rev. Bras. Reumatol, So Paulo , v. 44, n. 6, Dec. 2004.

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    SEXUALIDADE NA ADOLESCNCIA: CONHECIMENTO E CONFLITOS EM LIDAR COM O TEMA

    Amanda Pratti Ferreira; Christine Justo da Costa; Maria Eduarda Alves Pio;

    Priscila dos Santos Mageste; Miriam Salles Pereira.

    Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.

    Introduo: Adolescncia (10 a 19 anos - OMS) a fase do desenvolvimento humano que marca a transio entre a infncia e a idade adulta. Caracteriza-se por

    alteraes em nvel fsico, psquico e social, sendo justamente o perodo em que se

    inicia a vida sexual, com possvel exposio a diversas Doenas Sexualmente

    Transmissveis (DST) (RODRIGUES, 2010). A expresso DSTs usada para

    descrever as doenas que se disseminam principalmente pelo contato ntimo

    (DECHERNEY; NATHAN; CURRENT, 2005). Os adolescentes tornam-se

    vulnerveis a DST pelas caractersticas inerentes da idade. As DSTs trazem

    diversas consequncias, como o elevado risco de infertilidade feminina e masculina,

    de disfuno sexual, de chance de contaminao pelo vrus HIV e transmisso, na

    gestao, da me para o filho, e aumentam, tambm, as chances de cncer de colo

    uterino (GIFFIN; HAWKER, 1999), caso no sejam tratadas corretamente.

    Objetivo: O objetivo deste estudo verificar o nvel de conhecimento de adolescentes escolares de ambos os sexos, no que se refere vida sexual, aos

    cuidados com a sade sexual, incluindo os mtodos contraceptivos e,

    principalmente, as DSTs.

    Metodologia: Ser realizado um estudo do tipo transversal nas escolas do Municpio de Pinheiral, no interior do Rio de Janeiro, destinado a estudantes

    adolescentes dessas escolas com a faixa etria de 14 aos 18 anos, apesar de a

    adolescncia, segundo a OMS, corresponder dos 10 aos 19 anos, que participaro

    voluntariamente do estudo. Tambm sero feitas palestras com o mbito

    socioeducativo. Na realizao do estudo sero respeitados os preceitos ticos e

    legais, baseados na Resoluo CNS-196/96.

    Discusso: Espera-se com este trabalho avaliar o nvel de conhecimento em relao s DSTs de jovens, de ambos os sexos, na faixa etria de 14 a 20 anos, de

    escolas pblicas e particulares, e pacientes frequentadores do UBSF do municpio

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    de Pinheiral, relacionando os dados com a idade e o nvel de escolaridade. E

    tambm proferir palestras direcionadas, em funo do resultado da pesquisa,

    concluindo o estudo como agregador de conhecimento, visando promoo,

    preveno e proteo sade sexual, e, como consequncia da educao sexual,

    diminuio da gravidez na adolescncia.

    Palavras-chave: Doenas sexualmente transmissveis (DST), adolescncia, HPV.

    REFERNCIAS

    DECHERNEY, A. H.; NATHAN, L.; CURRENT, N. Obstetrcia e ginecologia. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

    GIFFIN, K.; HAWKER, S. C. Questes da sade reprodutiva. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1999.

    RODRIGUES, M. J. Doenas Sexualmente Transmissveis (DST) na Adolescncia. Nascer e Crescer, v. 19, n. 3, p. 200, 2010.

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    IMPLANTAO DE MDIAS SOCIAIS COMO TICS E COMO FERRAMENTA DE APRIMORAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DO CURSO

    DE MEDICINA DO UNIFOA APS 3 ANOS DE EXPERINCIA

    Renata Magrani Junqueira; Andr Ferraz Fonseca; Mauro Cezar Tavares de Souza,

    Bruna Casiraghi; Mrcio Antnio Arbex; Rodrigo Cesar Carvalho Freitas.

    Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.

    Introduo: Vrios estudos demonstram que o jovem brasileiro, postulante a ingressar no ensino superior um nativo digital e passa horas dirias em frente a

    computadores, tablets e smartphones conectado s mdias sociais. No seria

    interessante transformar todo esse interesse em motivao de estudo?

    Objetivo: Implantar uma rede social acadmica digital (RSAD) restrita a discentes, docentes e colaboradores do curso de medicina do UniFOA (MedFOA) e construir

    um espao virtual de aprendizagem. Alm disso, pretendemos criar parmetros para

    demonstrar como o uso da RSAD, que uma TIC, pode influenciar no desempenho

    dos alunos ao longo do ano letivo.

    Relato de experincia: Um aluno pode ficar conectado 1 hora por dia em uma mdia social como a RSAD, o que poderia somar, no final do ano, em at 300 horas

    de exposio contnua de contedos educacionais. Com essa motivao, temos hoje

    mais de 300 membros ativos que produzem, compartilham e discutem contedos

    tcnicos e vivenciais que abarcam as mais diversas reas de conhecimento. Todo

    esse processo foi mediado e acompanhado por docentes e est registrado, no

    perodo de 1 ano, em mais de 700 fotos, 500 vdeos e 1000 mensagens de blog

    produzidas.

    Resultados: Atravs dos dados gerados pelo Google Analytics, quantificamos as horas que cada aluno passou conectado rede, o numero de pginas que visitou e

    enumeramos os contedos que foram produzidos, acessados e compartilhados,

    constatando que a RSAD foi aceita pelos alunos e se tornou um instrumento da

    prtica diria de estudo.

    Concluso: Este projeto tem como perspectiva ratificar o uso de mdias sociais como uma ferramenta TIC, tecnologia de informao e comunicao, parao

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    aprimoramento do processo de ensino no MedFOA. O uso dessas mdias pode atrair

    a ateno dos alunos, aumentar o tempo de estudo, levando-os no apenas a tirar

    boas notas, como tambm a gostar de estudar e aprender.

    Palavras-chave: Mdias sociais; educao mdica; metodologia de ensino.

    REFERNCIAS

    MORA, J. M., MASETTO T. M., BEHRENS M. A. Novas tecnologias e mediao pedaggicas. 19. ed. Campinas: Papirus, 2012.

    TOMAL, M. I.; ALCAR, A. R.; CHIARACI, I. G. D. Das redes sociais inovao. Inf., Braslia, v. 34, n. 2, p.93-104, maio/ago. 2005.

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    TRABALHO DE ALUNO PARA ALUNO - TAPA

    Amanda Rangel Macedo Sarzedas; Guilherme Henrique Novaes de Souza;

    Guilherme Henrique Pento dos Santos; Otavio Cabral Coelho;

    Stfanie Maria Moura Peloggia; Tassio de Faria Huguenin;

    Rodrigo Csar Carvalho Freitas; Bruna Casiraghi

    Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda

    Introduo: O Trabalho de Aluno para Aluno TAPA um projeto que visa o auxlio aos alunos ingressantes no curso de medicina do UniFOA no processo de

    aprendizado, principalmente de pensamento clnico. O uso da Metodologia Ativa,

    que coloca o aluno que est aprendendo como principal responsvel por seu

    aprendizado, e a integrao dos diversos contedos do curso, possibilita uma

    melhor compreenso e uma maior conexo com a prtica clnica.

    Objetivo: As atividades realizadas favorecem no s que os alunos ingressantes estejam prontos para encarar os contedos que se seguiro no mdulo, aumentando

    suas capacidades de entendimento quanto aos casos clnicos, mas tambm a

    preparao destes para a realizao de atividades prticas, como a Avaliao

    Prtica de Habilidades APH, atravs da simulao de provas prticas.

    Relato de Experincia: No decorrer do primeiro perodo do ano corrente, foram realizadas atividades com os alunos do Mdulo 1, sendo apresentados, a eles,

    Casos Clnicos e, a partir disso, problematizando assuntos relacionados com os

    contedos que estavam sendo ministrados pelos professores durante a semana,

    colocando diante deles a importncia de cada contedo para a prtica clnica. Ao

    final do primeiro bimestre, os integrantes do TAPA realizaram uma simulao do que

    seria a principal avaliao prtica, a APH. Diante de um caso clnico relacionado

    com os contedos estudados e com o auxlio do coordenador do mdulo, os alunos

    realizaram uma atividade muito parecida com o que realizado no dia da prova,

    desde o momento da leitura dos casos clnicos, at a realizao das atividades

    prticas em si. Ao final da atividade, foram discutidas as questes com os alunos,

    seguidas de correo da avaliao. Em momento seguinte, realizou-se a entrega

    das avaliaes, destacando-se as dificuldades da turma.

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    Resultados: No decorrer do projeto, foi estabelecido um bom vnculo entre os alunos do mdulo 1 e os realizadores das atividades de apoio, favorecendo o auxlio

    e a retirada de dvidas dos discentes. Dessa forma, tornou-se possvel uma melhor

    compreenso das atividades propostas pelo currculo do curso e a integrao dos

    contedos acadmicos pelos ingressantes do primeiro perodo.

    Concluso: A partir dessas atividades, foi possvel no s que os acadmicos se adaptassem melhor a forma como sero avaliados os contedos prticos do mdulo,

    mas tambm uma forma de melhorar o aprendizado, possibilitando uma experincia

    significativa para os alunos como um todo.

    Palavras-chave: Medicina; educao mdica; metodologia ativa.

    REFERNCIA BIBLIOGRFICA

    SOUZA, P. A.; ZEFERINO, A. M. B.; DA ROS, M. A. Currculo integrado: entre o discurso e a prtica. Rev bras educ med, Rio de Janeiro, v. 35, n. 1, p. 21-25. 2011.

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    ACOLHIMENTO AO PACIENTE DIABTICO NA UNIDADE BSICA DE SADE DA FAMLIA DO BAIRRO SO GERALDO, VOLTA REDONDA/RJ

    Ana Clara Oliveira; Fernanda Bertoldo; Fernanda Tolomelli; Isabela Ribeiro; Paula

    Machado; Thamires Noronha; Geraldo de Assis Cardoso; Snia Cardoso Moreira.

    UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.

    Introduo: O Diabetes Melitus (DM) hoje um importante problema de sade pblica em razo de sua alta incidncia e prevalncia, sendo o Brasil o dcimo pas

    do mundo com maior populao de pessoas diabticas. Estudos apontam que, em

    1985, estimava-se a existncia de 30 milhes de adultos com DM no mundo; esse

    nmero cresceu para 135 milhes em 1995, atingindo 173 milhes em 2002, com

    projeo de chegar a 300 milhes, no ano 2030. Pacientes com doenas crnicas

    como o DM necessitam usar o sistema de sade nos diferentes nveis de ateno, e

    para que esse processo ocorra de forma efetiva, fundamental que a ateno

    bsica efetue a coordenao entre esses nveis. Torna-se por isso, imprescindvel a

    criao de um vnculo entre os portadores da doena e os profissionais de sade,

    fator fundamental para adeso correta ao tratamento e o conhecimento do paciente

    em relao sua doena. Esse vnculo pode ser estabelecido atravs de um

    acolhimento eficaz aos pacientes portadores de DM, alm do desenvolvimento de

    polticas educativas que visam intervir no curso das complicaes. Considerando a

    necessidade da prtica educacional coletiva no atendimento aos pacientes

    diabticos do SUS, as acadmicas de Medicina da Fundao Oswaldo Aranha

    UniFOA organizaram atividades de assistncia e de educao em sade aos

    portadores dessa patologia, utilizando a UBSF SG. A finalidade deste trabalho

    relatar a experincia vivida das acadmicas com os pacientes portadores de DM.

    Objetivos: Este estudo tem como objetivo geral contribuir com a elaborao de propostas que propiciem eficincia da assistncia aos doentes crnicos,

    proporcionando prticas de sade direcionadas a esta. O Diabetes Mellitus (DM) foi

    escolhido para se avaliar o acolhimento e vnculo da Unidade Bsica de Sade da

    Famlia do bairro So Geraldo (UBSF SG) em Volta Redonda/RJ, em razo de sua

    elevada prevalncia, com influncia direta sobre a qualidade de vida dos portadores.

    Os objetivos especficos da pesquisa so: estudar sobre o acolhimento e vnculo dos

    pacientes portadores de diabetes na UBSF SG; levantar dados para fins de anlise

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    sobre o impacto da doena; verificar os principais problemas enfrentados no

    acolhimento da UBSF SG e sugerir propostas para aprimorar o sistema.

    Relato de Experincia: Estudo descritivo, na forma de relato de experincia vivenciada por uma equipe multiprofissional no acolhimento s pessoas diabticas,

    realizada na UBSF SG do municpio de Volta Redonda, RJ. Os participantes do

    grupo foram 30 mdicos entre clnicos e endocrinologistas, 12 agentes comunitrios

    de sade, 8 enfermeiros, 6 acadmicos de medicina, 5 educadores fsicos, 5

    nutricionistas e 70 diabticos. A participao nas atividades foi espontnea. As

    reunies tiveram inicio no dia 25 de setembro de 2014, utilizando roda de conversa

    entre os profissionais mdicos, tendo como alvo discutir as dificuldades enfrentadas

    no acolhimento e no tratamento dos pacientes diabticos. A proposta do acolhimento

    incluiu a realizao de um levantamento de dados nas reas de todos os agentes

    comunitrios de sade do territrio para conhecer a situao epidemiolgica local.

    Com o intuito de implementar propostas a fim de aprimorar o acolhimento, tornando-

    o mais eficaz, foi desenvolvido o Projeto Doce Combate que conta com eventos

    educativos e recreativos, inspirado em um projeto de extenso de ao contnua j

    existente, nomeado Doce Desafio elaborado pela Faculdade de Educao Fsica da

    Universidade de Braslia (UnB). Simultaneamente, o projeto foi apresentado no dia

    16 de outubro no momento da roda semanal da UBSF SG, quando os profissionais

    foram consultados quanto relevncia da ao, o interesse dos mesmos em

    participar do processo e a melhor forma de realiz-lo, pensando-se em construir uma

    proposta coletiva de intercesso, a fim de contribuir para uma consolidao das

    aes, proporcionando uma condensao do processo e garantindo continuidade da

    ao. No dia 22 de outubro de 2014, ocorreu o primeiro encontro do Doce Combate.

    Estavam presentes, na ocasio, representantes das categorias profissionais de

    enfermagem, educao fsica, nutrio, mdica e 70 usurios do programa.

    medida que os diabticos chegavam, o profissional de enfermagem mensurava

    glicemia capilar e presso arterial. Logo aps, foram ministradas palestras sobre

    alimentao, cuidados em relao ao p diabtico e a importncia de atividade

    fsica.

    Resultados: Os resultados esto em andamento, pois ser realizado um estudo quanti-qualitativo em forma de questionrio, a fim de avaliar os impactos atribudos

    na qualidade de vida dos pacientes envolvidos.

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    Concluso: Em andamento.

    Palavras-chave: Diabetes melitos; acolhimento; unidade bsica de sade.

    REFERNCIAS

    GAYLE, E. R. et al.The Epidemiology of Lower-Extremity Disease in Veterans With Diabetes. Rev Diabetes Care. Estados Unidos, v. 27, 2004.

    GIOVANELLA, L. A ateno primria sade nos pases da Unio Europia: configuraes e reformas organizacionais nas dcadas de 1990. Cadernos de Sade Pblica, v. 22, n. 5, p. 951-963, 2006.

    ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA, F. N. Epidemiologia e sade. 6. ed., Rio de Janeiro: MEDSI, 2003.

    TRESSE, V. P. Acolhimento e vnculo na assistncia prestada ao portador de diabetes em uma unidade bsica de sade no municpio do Rio de Janeiro. Repositrio Institucional da Fiocruz. Rio de Janeiro, s.n, 2008. 96 p.

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    A HUMANIZAO COMO FIO CONDUTOR DOS CUIDADOS PALIATIVOS: ABORDAGEM PSICOSSOCIAL

    Sonia Cardoso Moreira Garcia; Ana Verena Silvany Sampaio de Miranda.

    UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.

    Introduo: A educao formal sobre a morte e o cuidado paliativo e questes afins nas escolas de Medicina, no despontar do curso, poder modificar o pensamento e,

    por fim, o comportamento do mdico, tornando-os aptos a lidar com o fenmeno do

    morrer, pela via acadmica. Compreendemos ser relevante no decorrer da formao

    mdica trazermos a necessidade de reflexo sobre o valor de se pensar as

    representaes sociais dos futuros mdicos, acerca da humanizao diante da

    morte para o enfrentamento dessa etapa da vida, como estratgia de maior eficcia.

    A discusso sobre o ser biopsicossocial exige a reviso do pensamento cientfico

    para a formao humanizadora na rea da sade, em especial na Medicina,

    apontando para a urgncia em se difundir a necessidade do cuidado da pessoa com

    morte anunciada. Cremos serem os bancos dos cursos de Medicina, os locais

    adequados para que se possam empreender, junto aos futuros mdicos, motivaes

    que lhes permitam romper as amarras da racionalidade mdica, mobilizando

    recursos que disponibilizaro novo olhar e novo fazer na/para a morte.

    Objetivo: O presente artigo visa discutir as representaes sociais do mdico em relao morte anunciada e associada aos cuidados paliativos, para ressaltar o

    valor da promoo da humanizao na relao mdico-paciente-familiares, diante do

    referido fenmeno. Da mesma forma, identificar o estado do conhecimento acerca

    dos conceitos de morte, cuidados paliativos e humanizao em diferentes bancos de

    dados da rea da sade, confrontando tais conceitos com os preconizados nas

    Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Medicina do UniFOA. Propor a

    insero formal de contedos e oficinas sobre a morte e o morrer e os cuidados

    paliativos na matriz curricular.

    Metodologia: Reviso bibliogrfica. Organiza-se sob a abordagem da pesquisa qualitativa do tipo descritiva pautada nas Dimenses Novikoff, que se trata de uma

    nova abordagem terico-metodolgica, com todas as dimenses de preparao,

    estudo, desenvolvimento e apresentao de pesquisa acadmico-cientfica

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    (NOVIKOFF, 2010, p. 2). Os textos sofrero a anlise de contedo (BASIC, 2004)

    para buscar as similitudes que implicariam as representaes sociais.

    Resultados: O trabalho em tela encontra-se em fase de desenvolvimento. Optamos por um levantamento do Estado do Conhecimento em diferentes obras para

    compreender os conceitos de morte, humanizao e cuidados paliativos,

    confrontando os entendimentos dentro de uma reviso bibliogrfica desses

    conceitos e de estudos de caso realizados por pesquisadores da rea, com o uso da

    Tabela de Anlise de texto das Dimenses Novikoff. De acordo com o j investigado,

    supe-se a configurao de um hiato nesse campo de ao que aponta para

    provvel demanda do corpo mdico em obter preparo especfico para lidar com a

    morte e os cuidados quando do seu anncio.

    Concluses: Tendo em vista que o projeto est em andamento, compreende-se, neste trabalho, o valor de se pensar as representaes sociais dos mdicos contidas

    na literatura vigente acerca da morte e dos cuidados paliativos. Assim, a discusso

    holstica sobre o ser bio-psico-social exige a reviso do pensamento cientfico para a

    formao humanizadora na rea da sade, em especial na Medicina.

    Palavras-chave: Cuidados paliativos; humanizao; morte.

    REFERNCIAS

    BARDIN L. LAnalyse de contenu. Paris (Fr): Editora Presses Universitaires de France; 1977.

    BRANDO, C. Cncer e cuidados paliativos: definies. Rev. Prtica Hospitalar, So Paulo, n. 42 p. 54-56, nov-dez, 2005.

    BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria n.1.319, Braslia. Jul, 2002.

    ______. Ministrio da Sade. Portaria n. 3.535, Braslia. Set, 1998.

    ______. Ministrio da Sade. Portaria n. 881, Braslia. Jun, 2001.

    ______. Ministrio da Sade. Portaria n. 19, Braslia. Jan, 2002.

    CAPONERO, R. Muito alm da cura de uma doena, profissionais lutam para humanizar o sofrimento humano. Rev. Prtica Hospitalar, So Paulo, n. 21, p. 29-34, maio-jun 2002.

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    D'ASSUMPO, E. A. Tanatologia - cincia da vida e da morte. In: Anais do 1 Congresso Brasileiro de Tanatologia e Biotica. Belo Horizonte: 2003. Captulo 2, p. 21-36.

    JODELET, Denise (Org.) As representaes sociais. Rio de Janeiro: EDUERJ. 2001.

    MOSCOVICI, S. Representaes sociais: investigaes em psicologia social. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

    NOVIKOFF, C. Pesquisa qualitativa: uma abordagem terico-metodolgica na educao. In Anais IV SIPEQ. 2010.

    ______. Dimenses Novikoff: um constructo para o ensino-aprendizado da pesquisa. In: ROCHA, J.G. e NOVIKOFF, C. (orgs.). Desafios da prxis educacional promoo humana na contemporaneidade. .Rio de Janeiro: Espalhafato Comunicao, p. 211-242, 2010.

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    SNDROME DE LEFFLER E PSEUDO-OBSTRUO INTESTINAL SECUNDRIA ASCARIDASE

    Andr Luis Franco Cotia1; Victor Rebelo Procaci1; Ester Albuquerque Loureno1;

    Nathalia C. Pereira de Souza1; Maria Augusta Wehbe2; Ricardo Barbosa Pinheiro;

    Albino Moreira Torres.

    1UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda. 2Hospital Municipal Munir Rafful, Volta Redonda, RJ.

    Introduo: Descrito caso de pr-escolar, com pseudo-obstruo intestinal causada por Ascaris lumbricoides e sndrome de Leffler. Paciente evoluiu bem, aps

    tratamento com leo mineral e mebendazol, eliminando parasitas nas fezes durante

    a internao.

    Objetivo: Revisar a literatura sobre Arcaridase.

    Relato de caso: Paciente, pr-escolar, 2 anos e 10 meses de idade, deu entrada no perodo da tarde na Unidade de Emergncia do Hospital Municipal Munir Rafful, com

    quadro de tosse seca h uma semana, perda de apetite h quatro dias, prostrao e

    febre baixa h dois dias. Episdio de vmito (com eliminao de parasita cilndrico,

    de aproximadamente 6 cm, segundo a me) e evacuao de fezes lquidas pela

    manh. Me relatou obstruo intestinal secundria A.lumbricoides no irmo mais

    velho, quatro meses antes. Morava com a me e outros nove irmos em casa de

    alvenaria e saneamento bsico. Os achados ao exame foram: moderado estado

    geral, prostrao, desidratao +/4+ e taquicardia 124 bpm. Apresentando roncos

    difusos na ausculta pulmonar e abdome pouco distendido, peristltico, timpnico,

    indolor palpao, sem visceromegalias. A hiptese diagnstica de parasitose

    intestinal por A. lumbricoides com pesudo-obstruo intestinal e sndrome de Leffler

    foi considerada. Foram solicitados hemograma completo: Hemcias: 4,32 M/mm3;

    hemoglobina: 10,5 g/dl; hematcrito: 32,1%; leuccitos: 14.000/mm3(eosinfilos: 0%;

    basfilos: 0%; bastes: 9%; segmentados: 74%; linfcitos: 11%; moncitos: 6%;

    plaquetas: 344.000/mm. Radiografias de trax (pstero-anterior) sem alteraes e de

    abdome total, que evidenciou imagem em miolo de po. Exame parasitolgico de

    fezes com presena de ovos de scaris.Foi realizado hidratao com cristalide

    intravenoso e passagem de sonda nasogstrica. Prescreveu-se leo mineral atravs

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    do tubo e mebendazol por 3 dias.Paciente evoluiu com outro episdio de vmito e

    diarreia no segundo dia de internao, expulsando mais seis parasitas pelo nus.

    Recebeu alta aps dois dias assintomtico e sentindo-se bem.

    Discusso: Esses parasitas vivem no jejuno do homem e a transmisso se d atravs da ingesto dos ovos infectantes, procedentes do solo, gua ou alimentos

    contaminados com fezes humanas. H prevalncia importante de doena, onde as

    aes de saneamento bsico so precrias. Os fatores socioambientais mais

    importantes so: baixo nvel socioeconmico; pouca acessibilidade a bens e

    servios; mal estado nutricional; nmero alto de pessoas morando no mesmo

    domiclio; alta densidade por cmodo; baixo nvel de instruo materno; presena de

    menores de cinco anos no domiclio; no lavar as mos aps defecar e higiene

    incorreta dos alimentos (FORTES et al., 2004) (STRUNTZ et al., 2014). O paciente

    possua diversos fatores de risco para a doena, alm de apresentar histrico

    recente de ascaridase no irmo, demostrando a recorrncia dessa parasitose em

    reas com as condies socioambientais citadas acima. Ascaridase, habitualmente,

    no causa sintomatologia, mas pode manifestar-se por dor abdominal, diarreia,

    nuseas e anorexia. A obstruo intestinal pode ocorrer, quando h grande nmero

    de parasitas. No caso descrito, o paciente estava com distenso abdominal, porm

    indolor palpao e eliminando fezes (lquidas e pastosas) e gases, caracterizando

    quadro de pseudo-obstruo intestinal. A sndrome de Leffler, apresentada pelo

    paciente, causada pelo ciclo pulmonar da larva, ocasionando tosse,

    broncoespasmo, hemoptise, pneumonite e eosinofilia e costuma no deixar

    sequelas. (PARK et al., 2008). O leucograma do paciente no evidenciou eosinofilia,

    pois esta pode ceder ou diminuir aps o trmino do ciclo pulmonar. O diagnstico

    realizado pela identificao dos ovos de scaris nas fezes pelos mtodos de Lutz,

    Hoffman ou Faust. Os exames radiolgicos, do tipo baritados, podem revelar

    imagens de falha de enchimento (patognomnicas da ascaridase) e o novelo de

    vermes pode gerar uma imagem clssica em miolo de po no leo distal. (ANDRADE

    et al., 2015) (LIM, 2008).

    O tratamento das formas no complicadas pode ser realizado com albendazol,

    mebendazol, levamizol ou pamoato de pirantel. Nos casos de obstruo intestinal,

    deve ser prescrito piperazina (capaz de imobilizar o sistema muscular do verme)

    associada a leo mineral, antiespasmdicos, hidratao, cateter nasogstrico e

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    mebenzadol (KEISER et al., 2008). O tratamento desse paciente foi realizado sem a

    piperazina, pois esse frmaco no estava disponvel no hospital.

    Concluso: Esse caso resume a importncia da profilaxia para prevenir complicaes de infeco por helmintos em comunidades pobres.

    Palavras-chave: Ascaridase; sndrome de Leffler; ascaris lumbricoides.

    REFERNCIAS

    ANDRADE, A. M. et al. Intestinal Obstruction in a 3-Year-Old Girl by Ascaris lumbricoides Infestation: Case Report and Review of the Literature. Medicine, Baltimore, v. 94, n. 16, e.655, apr. 2015.

    FORTES, B. P. M. D.; et al. Modelagem geoestatstica da infeco por Ascaris lumbricoides. Cad. Sade Pblica, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 727-734, mai./jun. 2004.

    KEISER, J.; UTZINGER, J. Efficacy of current drugs against soil-transmitted helminth infections: systematic review and meta-analysis. JAMA, v. 299, n. 16, p. 1937-1948, apr. 2008.

    LIM, J. H. Parasitic diseases in the abdomen: imaging findings. Abdom Imaging, v. 33, n. 2, p. 130-132, mar./apr. 2008.

    PARK, M.S.; et al. Intestinal parasitic infection. Abdom Imaging, v. 33, n. 2, p. 166-171, mar./apr. 2008.

    STRUNZ, E. C.; et al. Water, sanitation, hygiene, and soil-transmitted helminth infection: a systematic review and meta-analysis. PLoS Med, v. 11, n. 3, e.1001620, mar. 2014.

    http://www.unifoa.edu.br/editorafoahttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Keiser%20J%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18430913http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Andrade%20AM%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=25906092http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Keiser%20J%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18430913http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Utzinger%20J%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18430913http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Lim%20JH%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17957403http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Park%20MS%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=17901912http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Strunz%20EC%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=24667810

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    DOENA DE WERNICKE: UM RELATO DE CASO

    Anna Carolina Motta Cunha; Gabriela Muniz de Souza Cesar; Leonardo Jos.

    Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.

    Introduo: O uso abusivo de bebida alcolica um srio problema de sade pblica e a sndrome de Wernicke-Korsakoff uma de suas consequncias mais

    graves. Por se tratar de uma patologia de difcil diagnstico, o tratamento adequado

    e precoce se faz necessrio, evitando assim complicaes irreversveis, como a

    morte. O rpido diagnstico permite uma rpida interveno medicamentosa, sendo

    a Tiamina o responsvel pela reverso do quadro, assim como reposio volmica

    adequada. relatado, neste estudo, um caso de Doena de Wernicke, assim como

    a discusso de seu aspecto clnico.

    Objetivo: Este estudo tem como proposta apresentar um relato de caso sobre doena de Wernicke, assim como a discusso sucinta do assunto, levando em

    considerao os aspectos clnicos da doena, diagnstico e tratamento, com

    pesquisa realizada com base em artigos de renome.

    Relato de Caso: L.H.O.M, 27 anos, masculino, morador de Barra Mansa-RJ. Foi encaminhado por familiares Santa Casa de Barra Mansa, no dia 20/10/2014, em

    franca desnutrio proteico calrica, desorientado e desidratado. Acompanhante

    relata que o mesmo no se alimentava h alguns dias e que havia feito uso de

    bebida alcolica. Negava patologias e cirurgias prvias. Internado em 2011 pelo

    mesmo motivo. Etilista de longa data, iniciou o consumo de bebida alcolica aos 16

    anos, com uso regular. Ao exame fsico, desorientado no tempo e no espao,

    agitado, com necessidade de conteno no leito. Hipocorado, aciantico, anictrico,

    desidratado e desnutrido. Apresentava nistagmo horizontal, tremor de extremidade e

    ataxia de marcha. O restante do exame fsico, sem alteraes. O exame laboratorial

    realizado na admisso evidenciou nveis de protena baixos (5,95 g/dl); uma leve

    anemia (Hemcias 3,21/ Hematcrito 33,3%/ Hemoglobina 11,3); funes hepticas

    e renais apresentavam-se sem alterao. Os exames de imagem mostravam uma

    radiografia de trax com aspecto normal e USG de abdome, sugerindo pancreatite

    crnica, esteatose heptica grau I e espessamento irregular do corpo gstrico, sem

    alterao nas demais estruturas.

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    Concluso: Conclumos, com este trabalho, que o Alcoolismo uma doena grave e que no possui a sua devida importncia, j que to comum nos dias de hoje.

    Causa danos severos aos seus usurios e que o diagnstico e o tratamento

    adequado evita maiores complicaes. Na Doena de Wernicke, uma das

    complicaes mais graves do alcoolismo, se faz necessria a compreenso de que,

    quanto mais precocemente desconfiarmos da doena em si e iniciarmos o

    tratamento, melhor ser o prognstico para o paciente.

    Palavras-chave: Doena de Wernicke; reviso.

    REFERNCIAS

    ADAMS, R. D.; VICTOR, M. Principles of neurology. New York: McGraw-Hill, 1989, p. 821-4.

    SILVA, A.; ENES, A. Sndrome de Wernicke-Korsakoff. Reviso literria da sua base neuroanatmica. Arq Med, Porto, v. 27, n. 3, jun. 2013.

    VICTOR, M., ADAMS, R., COLLINS, G.H. The Wernicke Korsakoff syndrome and related disorders due to alcoholism and malnutrition. 2. ed. Philadelphia: fa davis co; 1989.

    WERNICKE, C., ed. Die kute hamorrhagische Polioencephalitis superior. In: Lehrbuch der Gehirnkrankheiten fr rzte und Studierende. Kassel, Fischer, 1981, Band 2, p. 229-42.

    ZUBARAM, et al. Aspectos clnicos e neuropatolgicos da sndrome de Wernicke-Korsakoff. Rev. Sade Pblica, So Paulo, v. 30, n. 6, dec. 1996.

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    RELATO DE CASO CLNICO: MENINGITE CRIPTOCCICA E IMUNODEFICINCIA DE IL - 12

    Antnio Guilherme do Pao Baylo1; Mariana Carneiro Raio2; Rayana Ucha de

    Almeida Carvalho1; Marcio Antnio Arbex, Carlos Alberto Sanches, Sabrina

    Guimares Silva.

    1Escola de Cincias Mdicas de Volta Redonda (ECMVR/ FOA UNIFOA) 2Faculdade de Medicina da Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo (PUC-SP)

    Introduo: Por ser um dos mais importantes e principais mediadores da resposta imunolgica inata inicial a microorganismos intracelulares e promover induo da

    imunidade celular e, consequente resposta imunolgica adaptativa a tais patgenos,

    a Interleucina 12 (IL12), em essncia, o elo de comunicao humoral do sistema

    imune, promovendo uma vez sintetizada pelas clulas apresentadoras de antgeno

    (APC), sobretudo fagcitos mononucleares e clulas dendrticas, integrao da

    resposta inata e celular aos processos infecciosos de etiologia bacteriana e viral, o

    que explica o porqu das clulas NK ativadas por linfcitos T tambm expressarem

    sntese aumentada de IL12. Dessa maneira, quando ocorre deficincia da

    expresso de IL12, seja congnita ou adquirida, passa a haver uma

    imunodeficincia e o individuo no mais responde adequadamente s infeces,

    sobretudo aquelas por patgenos ubquos, dentre eles o Cryptococcus neoformans

    (Cryptococcus gattii), que, frequentemente, um dos patgenos mais isolados em

    infeces oportunistas em indivduos imunocomprometidos de qualquer etiologia,

    apresentando tropismo pelo Sistema Nervoso Central (SNC) e Tecido Cutneo.

    Entretanto, ainda no foram realizados estudos cientficos que correlacionam essa

    infeco oportunista, especificamente a imunodeficincia de IL12.

    Objetivos: O presente relato de caso clnico tem por objetivos gerais chamar a ateno para uma das principais doenas oportunistas que acometem indivduos

    imunocomprometidos de qualquer etiologia, que a Neurocriptococose,

    especialmente pela prevalncia elevada nesses indivduos e o tratamento

    prolongado com frmacos de elevada toxicidade, como a Anfotericina B.

    Especificamente, tentamos correlacionar a ocorrncia dessa doena

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    imunodeficincia de IL12, possivelmente pelo dficit de integrao entre as

    imunidades inata e celular.

    Relato de Caso: Paciente de 3 anos, 11 meses e 9 dias, natural So Joo da Gama-SP e procedente de Poos de Caldas-MG, admitida no Pronto-Socorro do

    Instituto de Infectologia Emlio Ribas (PSIIER), aos 10 de Julho de 2013, s 13

    horas, acompanhada da tia, referindo que a paciente havia iniciado febre no aferida

    h 2 dias, associada a 2 episdios de vmitos e que, h 10 dias, havia recebido alta

    hospitalar do IIER, aps 6 meses de internao por Meningite Criptoccica, com

    evoluo para Derivao Ventrculo-Peritoneal (DVP). Nega demais queixas, sinais

    e/ou sintomas associados, afirmando que a vlvula foi colocada durante perodo de

    internao prvio, tendo que ser trocada por 7 vezes devido infeco desta (sic).

    Na histria patolgica pregressa, a tia relatou que foi feito diagnstico prvio de

    deficincia de receptor de IL12, no referindo como e quando foi realizado o

    mesmo. Afirma que os pais so hgidos. Ao exame clnico, BEG, chorosa,

    aciantica, anictrica, afebril (37,2 C), hidratada, peso: 13 kg, eupneica (37 irpm),

    S02: 94% (AA), com ausncia de linfonodos palpveis. ACV: FC: 130 bpm, RCR 2T

    BNF SSEE. AR: MVUA Bilateral, sem RA. Expansibilidade preservada. Abdome:

    tenso, RHA+, dificuldade para palpao devido ao choro da paciente. Neurolgico:

    Glasgow: 15, Irritada, chorosa, sem sinais/dficits focais. Ausncia de sinais

    menngeos. Genito-Urinrio: Sem alteraes. Membros: pulsos palpveis, simtricos,

    panturrilhas livres. Hipteses diagnsticas foram elaboradas e procedimentos

    diagnsticos foram solicitados.

    Concluso: Em suma, aps estudar minuciosamente o caso clnico relatado, corroboramos com as referncias disponveis atualmente de que as

    imunodeficincias, quaisquer que sejam suas etiologias, promovem a no

    responsividade do individuo frente a infeces, especialmente aquelas por

    patgenos ubquos e que, habitualmente, no causam maiores problemas pela

    atividade de vigilncia imunolgica desempenhada pelas APC que compem o

    sistema imune inato, mas que, na vigncia de imunodeficincias, especialmente de

    interleucinas, que permitem a integrao e sincronismo do sistema imune inato com

    o celular, o individuo torna-se suscetvel a tais patgenos, justificando o histrico de

    internaes frequentes e o uso de antimicrobianos de amplo espectro e, inclusive,

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    de elevada toxicidade no manejo dessas infeces, muitas vezes de forma

    profiltica.

    Palavras-chave: Imunodeficincias; IL-12; neurocriptococose; infeces.

    REFERNCIAS

    CALICH, V. L. G. & VAZ, C. A. C. Imunologia bsica. Reimpresso da 1 ed. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1989.

    GAZZONI, A. F. Diagnstico histopatolgico da criptococose. Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FCM-UFRGS). Porto Alegre (RS): UFRGS: 2007.

    GOLDMAN, L. MD., AUSIELLO, D. MD. et. al. CECIL Medicina. 23. ed., Rio de Janeiro: Editora Saunders-Elsevier, v. 01, 2009.

    MALE, D. Immunology an Illustrated Outline.Mosby: Wolfe Medical Communications, 1998.

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    POLTICA DE ATENDIMENTO NACIONAL DE ATENO INTEGRAL S PESSOAS COM DOENAS RARAS: CONCEITOS E DIRETRIZES

    Beatriz Rabello; Eduardo Massahide Kawakami Kiryu; Claudia Yamada Utagawa.

    UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.

    Introduo: Em 2014, o Ministrio da Sade publicou a Portaria N 199 (BRASIL, 2014), instituindo a Poltica Nacional de Ateno Integral s Pessoas com Doenas

    Raras (PNAIPDR), no mbito do Sistema nico de Sade (SUS). O objetivo dessa

    poltica contribuir para a reduo da morbimortalidade das pessoas com doenas

    raras (DR), contribuindo com a melhoria de sua qualidade de vida. Aps um ano de

    sua publicao, importante compreender a PNAIPDR que impactar diretamente

    no exerccio da profisso mdica.

    Objetivos: Compreender os aspectos envolvidos na poltica de atendimento s pessoas com DR, no mbito do SUS, no Brasil.

    Metodologia: Reviso bibliogrfica, utilizando publicaes cientficas dos bancos de dados do Pubmed, COCHRANE, Scielo e Google Acadmico, nos ltimos 5 anos,

    utilizando os descritores doenas raras e poltica de sade e sistema nico de

    sade ou rare diseases and heath policy and unified health system, nos

    idiomas portugus ou ingls. Foram selecionados apenas artigos aplicados ao

    exerccio da medicina.

    Discusso: Foram obtidos 118 resultados no Google Acadmico; 2 no BVS e nenhum no Cochrane, Scielo e Pubmed. Desse total, foram resgatadas 12

    publicaes, sendo que a maioria (10/12) tratavam sobre o tratamento de DR como

    mucopolissacaridoses, doena de Gaucher, fenilcetonria e osteognese imperfeita

    no que concerne ao alto custo dos medicamentos, sua dificuldade de obteno no

    SUS, mesmo para doenas com programas h muito institudos. Os outros 2 artigos

    tratavam sobre princpios do SUS aplicados ao contexto de DR e sobre a PNAIPDR

    no Brasil. No h consenso internacional para a definio de DR. Na Europa,

    definida como sendo doena que afeta 5:10.000 e nos EUA a existncia de 200.000

    indivduos na populao. No Brasil, segundo a PNAIPDR, so DR as que afetam at

    65 pessoas em cada 100.000 indivduos. Apesar do pequeno nmero de

    publicaes, verifica-se que antes da implantao da PNAIPDR, as publicaes

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    referiam-se a necessidade da judicializao do acesso aos medicamentos para DR

    e, aps a publicao, o foco dos artigos mudou para as dificuldades encontradas na

    implementao das polticas pblicas no mbito do SUS. Segundo a literatura

    encontrada, ainda h graves entraves administrativos e logsticos, como a falta de

    protocolos de atendimento, redes de referncia e formas de aquisio rpida de

    medicamentos. A PNAIPDR preconiza que assistncia s DR deve ser estabelecida

    dentro da rede de ateno bsica, especializada e domiciliar, alm de determinar os

    requisitos mnimos para a habilitao de Servio de Referncia em DR. Os artigos

    encontrados so voltados, principalmente, para a ateno especializada, atravs de

    protocolos clnicos e de acesso a medicamentos, no abordando a ateno bsica e

    domiciliar. Apesar de a PNAIPDR estabelecer valores de incentivo e financiamento

    do servio para equipes que prestam atendimento a esses pacientes, existem outros

    custos no inclusos, uma vez que a poltica no est totalmente implantada, como

    ordens judiciais para o acesso a medicamentos. Trevisan (2013) e Aith et al. (2014)

    discutem ainda os custos das cadeias logsticas que devem ser racionais para

    garantir o acesso aos tratamentos e a existncia de monoplios de fornecimentos

    para drogas do tratamentos dessas doenas.

    Concluso: Os artigos encontrados mostram uma tendncia crescente na importncia dada s doenas raras. Contudo, observa-se a ocorrncia dos mesmos

    autores em diversos artigos, alm do desfecho ser similar em todos: a necessidade

    do uso de meios alternativos para acesso a drogas e entraves na implementao do

    sistema, podendo insinuar um vis. A implementao da PNAIPDR recente e,

    portanto, faltam ainda publicaes com bom nvel de evidncia para o

    aprofundamento no tema e verificao do impacto dessas polticas para os

    pacientes e para o SUS.

    Palavras-chave: Doenas raras; sistema nico de sade; poltica de sade.

    REFERNCIAS

    AITH, F.M.A. O direito sade e a poltica nacional de ateno integral aos portadores de doenas raras no Brasil. Jornal Brasileiro de Economia e Sade. So Paulo, s.1, p.4-12, 2014.

    BRASIL. Ministrio da sade. Portaria N 199, de 30 de janeiro de 2014. Disponvel em:

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  • www.unifoa.edu.br/editorafoa 39 ISBN: aguardando registro

    . Acesso em: 20 abr. 2015.

    ESTADOS UNIDOS DAS AMRICAS. Senate and house of representative of the United States of America in Congress Assembled. Rare Diseases Act of 2002 de 6 de novembro de 2002. Disponvel em: . Acesso em: 20 abr. 2015.

    TREVISAN, L.M. Avaliao das aes judiciais para a obteno do tratamento da fenilcetonria no Rio Grande do Sul. 2013. 108 f. Dissertao (Mestrado em Medicina) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2013.

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    INSUFICINCIA RENAL CRNICA E O USO DE ANABOLIZANTES: INFORMAO E PREVENO

    Camila Molina da Silva; Glenda Alves Pereira de Oliveira; Las Maia Cezar;

    Rafaela Nasraui Calada; Rafaela Vieira Canettieri; Rita Spolidoro Maia;

    Yolanda Fernandes Malta.

    UniFOA - Centro Universitrio de Volta Redonda.

    Introduo: A Insuficincia Renal Crnica (IRC) a sndrome clnica decorrente da incapacidade dos rins de manter suas funes de depurao de escrias

    nitrogenadas, regulao da volemia, presso arterial, equilbrio hidroeletroltico e

    acidobase, produo de hormnios etc., com consequncias como hipertenso

    arterial, edema, congesto, anemia, acidose e diversas outras complicaes, alm

    do agravamento de comorbidades e acelerao da aterosclerose. Sabe-se que o

    uso de esterides anabolizantes traz muitos danos a diversos rgos do corpo

    humano, inclusive os rins. Deve-se atentar para ampla divulgao das

    consequncias que o uso dessas substncias pode trazer, pois, dessa maneira,

    possvel prevenir que usurios desinformados desenvolvam leso ou at falncia

    renal.

    Objetivos: O objetivo deste trabalho evidenciar os riscos do uso de esteroides anabolizantes, assim como os danos irreversveis que podem causar aos rins.

    Relato de caso: Paciente N.L.S., 29 anos, sexo masculino, natural do Rio de Janeiro RJ e residente de Volta Redonda RJ. Relata ter apresentado quadro de

    erisipela em membro inferior esquerdo que tratou com penicilina, levofloxacina e

    duas injees de benzetacil. Evoluiu com cefaleia, nusea e distrbios do sono,

    procurando a unidade bsica de sade, onde foi detectado um pico hipertensivo. Foi

    encaminhado ao hospital, onde foram realizados exames complementares, que,

    juntamente com a histria de uso de anabolizantes por um ano, possibilitaram o

    diagnstico de insuficincia renal crnica. O paciente iniciou imediatamente a

    hemodilise, sendo este o nico tratamento eficaz.

    Concluso: evidente a importncia da realizao de exerccios fsicos para manuteno da sade, porm a busca por melhores resultados, muitas vezes, leva

    ao uso de substncias que podem trazer muitos riscos ao organismo. A leso renal

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    causada pelo uso de esteroides anabolizantes rara e sua fisiopatologia ainda

    desconhecida, por isso imprescindvel a excluso de outras possveis causas da

    insuficincia renal crnica. O tratamento da IRC consiste em dilise ou transplante

    renal. necessrio manter os cuidados de suplementao de bicarbonato, controle

    da hiperfosfatemia, hipocalcemia e hiperparatireoidismo, correo da anemia,

    controle rigoroso da hipertenso, diabetes e outras comorbidades, complicaes e

    fatores de risco de doenas cardiovasculares.

    Palavras-chave: Insuficincia renal crnica; uso de anabolizantes; falncia renal.

    REFERNCIAS

    BASTOS, M. G.; KIRSZTAJN, G. M. Doena renal crnica: importncia do diagnstico precoce, encaminhamento imediato e abordagem interdisciplinar estruturada para melhora do desfecho em pacientes ainda no submetidos dilise. J. Bras. Nefrol, So Paulo, v. 33, n. 1, Mar. 2011.

    IRIART, J. A. B.; CHAVES, J. C.; ORLEANS, R. G. D. Culto ao corpo e uso de anabolizantes entre praticantes de musculao. Cad. Sade Pblica, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, abr. 2009.

    VENANCIO, D. P. et al . Avaliao descritiva sobre o uso de esteroides anabolizantes e seu efeito sobre as variveis bioqumicas e neuroendcrinas em indivduos que praticam exerccio resistido. Rev Bras Med Esporte, Niteri , v. 16, n. 3, Jun. 2010.

    ZAMUDIO, T. C. Insuficiencia renal crnica. Rev Med Hered, Lima, v. 14, n. 1, Jan. 2003.

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    EDEMA AGUDO DE PULMO APS INFARTO AGUDO DO MIOCRDIO

    Ana Carolina Fernandes; Carolina Ribeiro Netto; Gabriela Rocha Garcia Machado;

    Larissa de Paiva Lellis; Thas Faria Tannure; Thiago Crceres Ferreira de Carvalho;

    Mrcio Antnio Arbex.

    Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.

    Introduo: As doenas cardiovasculares representam uma das principais causas de bito em todo mundo e podem evoluir com uma complicao bastante frequente:

    o edema agudo de pulmo (EAP). Esse classificado em no cardiognico e

    cardiognico, e o presente trabalho abordar o ltimo citado.

    Objetivos: O objetivo deste trabalho dissertar sobre uma situao clnica recorrente em emergncias e que, apesar disso, tratado de forma errnea em

    alguns casos, comprometendo o sucesso da reabilitao do paciente.

    Relato de Experincia: S.D.G., 48 anos, 75 kg, sexo masculino, casado, funcionrio da C.S.N., natural e residente em Volta Redonda (RJ). Hipertenso de

    longa data, em uso irregular de Losartan 50 mg/dia, procura atendimento mdico,

    diafortico, relatando dor no peito de carter opressivo de incio h 3 horas, com

    irradiao para o brao esquerdo e com piora progressiva. Relata incio da dor

    durante o jantar, inicialmente descrita como um incmodo. Paciente em dispneia

    intensa, diz sentir-se afogando. Contudo, ainda ofegante, relatou precordialgia

    quando jogava bola, sendo que esta melhorava ao repouso. No tardou em procurar

    atendimento devido ao medo de ter ataque do corao, causa da morte de seu pai

    alguns anos antes. No exame fsico foram evidenciados: fcies de sofrimento agudo,

    hidratado, normocorado, ciantico em leitos ungueais, anictrico e afebril. Ritmo

    cardaco regular em 3 tempos (RCR 3T), presena de terceira bulha (B3). Bulhas

    hipofonticas, sem sopros, com eventuais extrassstoles. Frequncia Cardaca: 83

    bpm. Presso Arterial (PA): 160x90 mmHg. Pulsos perifricos palpveis, iscronos e

    isbaros; murmrio vesicular (MV) audvel bilateralmente com estertores grosseiros

    em bases e teros mdios bilateralmente. Frequncia Respiratria (FR): 32 irpm;

    peristalse presente, timpanismo percusso, ausncia de visceromegalias, sem

    sinais de Irritao Peritoneal. Os exames laboratoriais de S.D.G. apresentaram

    hemograma, funo renal e eletrlitos sem alteraes, marcadores de necrose

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    miocrdica (Curva Enzimtica) CPK, CK-MB e Troponina T elevados; gasometria

    arterial pH: 7,46; PO2: 70 mmHg; PCO2: 28 mmHg; BE: -2; BIC: 20; peptdeo

    natriurtico cerebral (BNP) elevado.A radiografia em AP ilustrou uma rea de

    opacidade peri-hilar, apresentando Linhas B de Kerley (em bases pulmonares), que

    denotam congesto pulmonar.Hiptese diagnstica de Edema Agudo de Pulmo

    (EAP), causado por Infarto agudo do miocrdio. Para tratamento, o paciente foi

    mantido em decbito com cabeceira elevada (>45), monitorizado, oxignio 4L/min e

    acesso venoso perifrico. Alm disso, foram institudos tratamentos especficos e

    simultneos para EAP e IAM; Morfina IV, Tridil, Furosemida IV, AAS VO, Clopidogrel

    VO. Num segundo momento, foi realizada a colocao de um stent.

    Resultados: No caso apresentado, podemos observar a importncia de uma conduta efetiva e embasada nos protocolos mais atuais, visto que, apesar de o

    paciente em questo ter se apresentado ao hospital com um quadro crtico,

    realizando-se as manobras adequadas e no tempo preconizado pela literatura, foi

    possvel reverter sua situao clnica, proporcionando um melhor prognstico. O

    Edema Agudo de Pulmo cardiognico surge como uma complicao decorrente de

    alteraes hemodinmicas que cursam com uma insuficincia ventricular, causando

    uma congesto pulmonar, cuja clnica exuberante. Dada a situao clnica do

    paciente do caso apresentado com EAP decorrente da insuficincia ventricular

    causada pelo IAM, foi-se institudo o tratamento e este teve que abordar, no

    apenas o IAM, mas tambm o EAP. Todas as manobras e drogas utilizadas

    seguiram o Protocolo de Dor Torcica e o Protocolo de Tratamento do EAP,

    confirmando a importncia de estarmos embasados teoricamente na nossa prtica

    mdica, visto que houve reverso do quadro clnico.

    Concluso: Representando uma das mais srias urgncias clnicas a desafiar o mdico socorrista, o EAP necessita de diagnstico e tratamento imediatos. Nunca

    ser excessivo salientar a necessidade de evitarmos a evoluo para a disfuno

    ventricular atravs da deteco precoce e do controle clnico de seus principais

    causadores, tais como a hipertenso arterial sistmica, a isquemia miocrdica e o

    diabetes mellitus.

    Palavras-chave: Infarto agudo do miocrdio; edema agudo; tratamento.

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    REFERNCIAS

    FALCO, L. F. R.; COSTA, L. H. D.; AMARAL, J. L. G. Emergncias: fundamentos e prticas. 1. ed. So Paulo: Martinari, 2010.

    GUYTON, A.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia mdica. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

    HIGA, E. M. S.; ATALLAH, A. N.; BAFI, A. T. et al. Medicina de urgncia: guias de medicina ambulatorial e hospitalar da UNIFESP-EPM. 2. ed. So Paulo: Manole, 2008.

    IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre tratamento do Infarto Agudo do miocrdio com supradesnvel do seguimento ST. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2009, v. 96, n. 6, p. 179-264.

    LONGO, D.; HAUSER, S. L.; FAUCI, A. S. Harrison Medicina Interna. Porto Alegre: AMGH, 2013.

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    ICTERCIA NEONATAL: DO ALEITAMENTO MATERNO E DO LEITE MATERNO

    Caroline Carvalho de Oliveira; Cla Ribeiro Nunes do Vale.

    UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.

    Introduo: A ictercia um dos sinais mais frequentes encontrados em recm-nascidos. Aproximadamente, metade a dois teros desenvolvem a ictercia neonatal

    em sua primeira semana de vida. reconhecida pela apresentao de uma cor

    amarelada na pele, mucosa e conjuntiva, devido a um excesso no sangue de um

    pigmento chamado bilirrubina, produto do nosso metabolismo, que, em condies

    normais, transportada at o fgado e depois excretada, principalmente, com as

    fezes. So reconhecidos dois tipos de ictercia associados com a amamentao.

    Normalmente, a ictercia do recm-nascido fisiolgica e, frequentemente, uma

    condio clnica reversvel, exceto se no houver um tratamento adequado. O

    desafio diferenciar padres normais de ictercia e hiperbilirrubinemia daqueles que

    indicam uma anormalidade ou colocam uma criana em risco.

    Objetivos: O artigo tem como objetivo abordar a relao da ictercia neonatal com a amamentao, atravs de uma reviso detalhada de literatura para coleta das

    informaes.

    Metodologia: Trata-se de um estudo de reviso bibliogrfica, realizado por meio de uma anlise de literatura detalhada. Para a coleta de dados, foi realizado um

    levantamento de artigos especializados nos bancos de dados PubMed, Medline e

    Scielo e consultados livros especializados na busca dos objetivos propostos.

    Discusso: A bilirrubina um pigmento resultante do catabolismo da hemoglobina. Em circunstncias normais, removida da circulao com rapidez e eficincia pelos

    hepatcitos. Anormalidades na formao, transporte, metabolismo ou excreo de

    bilirrubina levam instalao de hiperbilirrubinemia, caracterizada clinicamente por

    ictercia. Algumas particularidades do metabolismo da bilirrubina ocorrem no perodo

    neonatal, justificando a ocorrncia da ictercia fisiolgica. Nesse perodo, alm de

    um maior nmero de hemcias, existe ainda uma imaturidade heptica e uma maior

    reabsoro intestinal. Mesmo os que no mostram ictercia visvel, neonatos

    apresentam nveis de bilirrubina srica mais elevados do que em outras idades. Os

    nveis de bilirrubina do sangue de cordo umbilical j so elevados, existindo

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    aumento gradual em at trs a quatro dias nos recm-nascidos a termo e, um pouco

    mais duradouro, em prematuros. Em condies normais, h o desaparecimento da

    ictercia. Entretanto, so reconhecidos dois tipos de ictercia associados

    amamentao, de acordo com a idade de aparecimento. O primeiro, a ictercia do

    aleitamento materno, tem seu incio precoce e resulta da privao calrica, devido a

    uma amamentao insuficiente. Quando ele suga pouco leite, os movimentos

    intestinais tendem a ser fracos e infrequentes, sendo a bilirrubina reabsorvida do

    intestino para o sangue, ao invs de ser eliminada nas fezes. J o segundo tipo,

    relaciona-se a anomalias na composio do leite, iniciando-se aps a primeira

    semana, podendo persistir at a terceira semana, sendo denominado Ictercia do

    leite materno.

    Concluso: A ictercia um fenmeno fisiolgico e comum nos primeiros dias de vida decorrente das peculiaridades do organismo de um recm-nascido. Entretanto,

    essa condio pode permanecer em funo do aleitamento materno, tanto pela falta

    de leite quanto devido ao prprio leite. A ictercia do leite materno uma condio

    que ocorre tardiamente, na qual raramente o aleitamento materno precisa ser

    descontinuado e a fototerapia necessria, por tratar-se de um fenmeno normal de

    desenvolvimento na criana amamentada, sendo considerada uma extenso da

    ictercia fisiolgica do recm-nascido. Em relao ictercia do leite materno, a

    melhor forma de evitar incentivar a amamentao adequada. Em alguns casos,

    pode ser necessrio suplementar a alimentao com leite de frmula.

    Palavras-chave: Ictercia; hiperbilirrubinemia; recm-nascido; amamentao.

    REFERNCIAS

    ANTUNES, L. S. et al. Amamentao natural como fonte de preveno em sade. Cinc. sade coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, Feb. 2008.

    FALCO, M.C., DEUTSCH, A.D. Abordagem clnica, laboratorial e teraputica do recm-nascido ictrico. Pediatria, So Paulo, v. 19, n. 4, p. 280-287, 1997.

    GARTNER, L. M.; LAWRENCE, M. Breastfeeding and jaundice. Journal of Perinatology, s. 1, p. 25-9, 2001.

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