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14 e 15 de maio
Urgncia e Emergncia
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Realizao
Campus Olezio Galotti - Trs Poos
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Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro
ANAIS DO CONGRESSO
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CENTRO UNIVERSITRIO DE VOLTA REDONDA FUNDAO OSWALDO ARANHA
Anais do Congresso do Curso de Medicina do UniFOA
Urgncia e Emergncia
Maio/2015
FOA
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EXPEDIENTE
FOA
Presidente Dauro Peixoto Arago
Vice-Presidente
Jairo Conde Jogaib
Diretor Administrativo - Financeiro Iram Natividade Pinto
Diretor de Relaes Institucionais
Jos Tarcsio Cavaliere
Superintendente Executivo Eduardo Guimares Prado
Superintendncia Geral
Jos Ivo de Souza
UniFOA Reitora
Claudia Yamada Utagawa
Pr-reitor Acadmico Dimitri Ramos Alves
Pr-reitor de Pesquisa e Ps-graduao
Marcello Silva e Santos
Pr-reitor de Extenso Otvio Barreiros Mithidieri
EDITORA FOA
Editora Executiva Flvia Lages de Castro
Correo de Lngua Portuguesa Maria Aparecida Rocha Gouva
Capa e Editorao
Laert dos Santos Andrade
Editora FOA www.unifoa.edu.br/editorafoa
FICHA CATALOGRFICA
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COMISSO ORGANIZADORA
Mauro Tavares Marcia Dorcelina Cardoso Srgio Elias Vieira Cury
Geraldo Cardoso Mrcio Antonio Arbex
Walter Luiz Moraes Sampaio da Fonseca Alex Monteiro Leal da Paixo
Lara Danielli Nowak Juliana Annete Damasceno
Simone A. G. G. da Costa Prado Anna Clara Bonifcio Teixeira de Souza
Marina Gomes Martins de Freitas Dyego Waldeck Monteiro Britto
Lucas Rabelo Silva Puccini Mara Gonalves Pinto Giffoni
COMISSO CIENTFICA
Sabrina Guimares Silva Gabriela Giro de Albuquerque
Carlos Alberto Sanches Rodrigo Cesar Carvalho Freitas
Marise Ramos de Souza Oliveira Marcos Guimares de Souza Cunha
COMISSO DISCENTE
Ana Cristina Doles Godoy Anna Clara Bonifcio Teixeira de Souza
Eduardo Massahide Kawakami Kiryu Beatriz Rabello
Camila de Fatima de Moraes Ferreira Glenda Alves Pereira de Oliveira
Islaine Barbosa Magalhes Kau de Moura Germano Cabral
Lucas Rabelo Silva Puccini Luiza Alves de Almeira
Mara Gonalves Pinto Giffoni Mariana Padua do Amaral
Marina Gomes Martins de Freitas Rafael Langoni Linhares
Thiago Carceres Ferreira de Carvalho Ramon Magalhes Coelho Yolanda Fernandes Malta
Dyego Waldeck Monteiro Britto Antonio Guilherme do Pao Baylo
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SUMRIO
O auxlio da Ressonncia Nuclear Magntica no diagnstico da Esclerose Mltipla .. 9
Aleitamento Materno ................................................................................................. 11
Projeto Help: manejo clnico em pacientes com p diabtico, na UBSF So
Geraldo, em Volta Redonda/RJ ................................................................................. 13
O que eu era e o que eu sou: alteraes dermatolgicas do Lpus Eritematoso
Sistmico e seu impacto psicossocial ....................................................................... 15
Sexualidade na adolescncia: conhecimento e conflitos em lidar com o tema ......... 17
Implantao de Mdias Sociais como TICs e como ferramenta de aprimoramento do
processo de ensino e aprendizagem do Curso de Medicina do UniFOA aps 3 anos
de experincia ........................................................................................................... 19
Trabalho de aluno para aluno - TAPA ....................................................................... 21
Acolhimento ao paciente diabtico na Unidade Bsica de Sade da Famlia do Bairro
So Geraldo, Volta Redonda/RJ ............................................................................... 23
A humanizao como fio condutor dos cuidados paliativos: abordagem psicossocial
.................................................................................................................................. 26
Sndrome de Leffler e Pseudo-obstruo Intestinal Secundria Ascaridase ....... 29
Doena de Wernicke: um relato de caso ................................................................... 32
Relato de caso clnico: Meningite Criptoccica e Imunodeficincia de IL - 12 .......... 34
Poltica de atendimento nacional de ateno integral s pessoas com doenas raras:
conceitos e diretrizes ................................................................................................. 37
Insuficincia renal crnica e o uso de anabolizantes: informao e preveno ........ 40
Edema agudo de pulmo aps infarto agudo do miocrdio ...................................... 42
Ictercia Neonatal: do aleitamento materno e do leite materno ................................. 45
Relato de caso: Prolapso Retal ................................................................................. 47
Alteraes neuropsicolgicas causadas pelo uso crnico da cocana ...................... 49
Doenas renais policsticas: relato de caso e reviso de literatura ........................... 52
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Relato de caso: toxicidade pulmonar pela amiodarona ............................................. 56
Prognstico de Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC) em adolescentes ............ 59
Anestesia e Analgesia por meio da hipnose.............................................................. 61
Relato de caso: disseco de aorta .......................................................................... 63
A importncia da avaliao oftalmolgica continuada, do recm-nascido ao lactente,
para o bom desenvolvimento visual. ......................................................................... 65
A importncia do iodo na alimentao ...................................................................... 67
Manifestaes neuropsiquitricas do Lpus Eritematoso Sistmico ......................... 70
As novidades na cirurgia de Catarata ....................................................................... 72
Ruptura de Varizes Esofagianas Secundrias Doena Heptica Alcoolica ........... 74
Tratamento conservador de Apendicite Aguda Complicada com abscesso cavitrio e
drenagem guiada por TC: relato de experincia em um hospital pblico de ensino . 76
Relato de caso: Pneumotrax Espontneo ............................................................... 79
Avaliao do ndice de massa corporal em crianas de dois a dez anos de duas
escolas da Rede Pblica de Volta Redonda-RJ ........................................................ 81
Sndrome de Dumping aps Cirurgia Baritrica ........................................................ 83
Interferncia da religiosidade na qualidade de vida do paciente oncolgico ............. 85
A comunicao do cncer na oncopediatria: um desafio na prxis mdica .............. 88
Tumor de Klatskin: relato de caso e reviso de literatura .......................................... 91
Avaliao do perfil antropomtrico de professores do Ensino Superior e sua
correlao com a percepo da autoimagem corporal .............................................. 93
Relato de caso: pneumonia bacteriana na infncia complicada com derrame pleural
.................................................................................................................................. 95
Ectoparasitoses brasileiras hiperendmicas ............................................................. 98
Policitemia Vera ...................................................................................................... 101
Paciente com doena renal crnica devido a clculo ureteral ................................. 104
Abordagem da Febre de Origem Obscura Clssica (FOO) ..................................... 106
Conjuntivite em neonato com nfase na importncia da preveno ....................... 109
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Assistncia ao pr-natal: sistema de sade coletiva ............................................... 112
Anlise da adeso ao tratamento de diabetes mellitus em pacientes da UBSF Jardim
Cidade do Ao de Volta Redonda-RJ ...................................................................... 114
Abordagem cirrgica de Tumor Invasivo Colorretal: um relato de caso .................. 116
Conduta e manuseio da Sfilis em gestante com sequelas de Sfilis: um relato de
caso ......................................................................................................................... 118
Anemia perniciosa em uma escolar ........................................................................ 120
Uso de antibitico em Otite Mdia Aguda ............................................................... 122
A diminuio da mortalidade por Cncer de Mama associada sua deteco
precoce por mamografia ......................................................................................... 125
Relato de caso: Embolia Pulmonar ......................................................................... 127
Relato de caso: reverso da Tcnica de Lazzarotto & Silva em paciente portador da
Sndrome da Imunodeficincia Adquirida com quadro de diarreia crnica. ............. 130
Relato de caso: Infarto Agudo do Miocrdio com supradesnvel de ST refratrio
Angioplastia Coronria Percutnea Primria, seguido de revascularizao do
Miocrdio ................................................................................................................. 133
Sndrome Metablica na infncia e adolescncia ................................................... 135
A importncia da insero do tema cuidado paliativo na grade curricular das
universidades .......................................................................................................... 138
Hipotireoidismo Congnito: triagem neonatal .......................................................... 141
Anlise do impacto de uma ao em educao em sade sobre doenas
sexualmente transmissveis (DST) em uma escola de formao de professores:
projeto de pesquisa ................................................................................................. 143
Endocardite Infecciosa ............................................................................................ 145
Avaliao da Acuidade Visual em escolares de uma Escola Pblica de Volta
Redonda-RJ ............................................................................................................ 147
Relato de caso de Leucemia Mieloide Aguda em adolescente e importncia do
diagnstico precoce ................................................................................................ 150
Uso de mtodos contraceptivos em adolescentes do sexo feminino: estudo na
Escola Estadual Braslia, no municpio de Volta Redonda-RJ ................................ 153
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Estudo da Hipotermia Teraputica na Medicina ...................................................... 156
Dficit de crescimento por ao hormonal .............................................................. 159
Hipertenso Renovascular ...................................................................................... 161
Lipossarcoma Gigante de Retroperitnio ................................................................ 163
Tratamento Laparoscpico de Hemoperitnio Secundrio ruptura de Cisto Anexial
na emergncia de um hospital pblico .................................................................... 166
Transtorno de Espectro Autista ............................................................................... 169
Publicidade para preveno da gravidez na adolescncia ...................................... 172
Humanizao e hospitalidade por meio da hotelaria: estratgias para administrao
hospitalar ................................................................................................................. 175
Uso de Redes Sociais para avaliao da prevalncia de Cefaleia em estudantes de
Medicina do UniFOA ............................................................................................... 178
Sndrome Mo-p-boca: relato de caso. ................................................................. 181
Relato de caso: Acidente Vascular Enceflico ........................................................ 184
Coma Alcolico: uma abordagem bioqumica na urgncia e emergncia ............... 187
Doenas Renais Policsticas: relato de caso e reviso de literatura ....................... 189
Fatores perinatais associados reanimao neonatal de recm-nascidos (RN) que
seguem para alojamento conjunto .......................................................................... 192
Apendagite Epiplica: aspectos clnicos e importancia da tomografia
computadorizada para diagnstico .......................................................................... 195
Anlise antropomtrica em crianas entre 4 e 5 anos de idade e propostas de
estratgias preventivas ........................................................................................... 198
Insuficincia Cardaca Congestiva Descompensada, manejo e prognstico: relato de
caso. ........................................................................................................................ 201
Osteomielite Vertebral, investigao diagnstica e manejo clnico: relato de caso . 203
Relato de caso: obstruo intestinal por intussuscepo de Divertculo de Meckel em
lactente .................................................................................................................... 205
Atualizao dos escores de risco cardiovascular .................................................... 208
Crise hemoltica em paciente com Esferocitose Hereditria ................................... 211
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A morte est em nossas mos ................................................................................ 214
Diferentes usos do ultrassom na terapia da Doena de Alzheimer ......................... 217
Esquizofrenia Revista: da fisiopatologia ao tratamento ........................................... 220
Relato de caso: Adenoma de Hipfise no diagnstico diferencial de prolactinoma. 222
Artrite Reumatide Inicial: diagnstico e tratamento precoce ................................. 225
Diagnstico diferencial e tratamento dos choques hipovolmico e neurognico..... 227
Farmacodermia induzida por carbamazepina: relato de caso ................................. 230
Abcesso Heptico Piognico: relato de caso .......................................................... 233
Humanidades em Medicina: uma aliana necessria ............................................. 236
Suplementos alimentares: mitos e verdades ........................................................... 238
A influncia do teor de cafena das bebidas energticas sobre a presso arterial .. 240
Sala de espera: um lugar de promoo da sade ................................................... 243
Relato de caso clnico: Sndrome de Guillain-barr ................................................ 246
Tratamentos e adaptao psicolgica do paciente amputado com Sndrome do
Membro Fantasma .................................................................................................. 249
Indicaes do uso de glicocorticoides na sepse grave e no choque sptico:
consensos e controvrsias ...................................................................................... 252
Principais tipos de resistncia bacteriana e os testes laboratoriais para sua deteco
como auxlio na prtica clnica ................................................................................ 254
Sndrome de Williams ............................................................................................. 256
Febre Chikungunya ................................................................................................. 258
Tratamento do Choque Anafiltico por epinefrina ................................................... 261
Aspectos genticos e hereditrios da Doena de Alzheimer................................... 263
Avaliao da resposta patolgica completa como fator prognstico em Cncer de
Mama em UNACOM da Regio Sul Fluminense ..................................................... 265
Infeco urinria em crianas com enfase em diagnstico e tratamento ................ 268
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www.unifoa.edu.br/editorafoa 9 ISBN: aguardando registro
O AUXLIO DA RESSONNCIA NUCLEAR MAGNTICA NO DIAGNSTICO DA ESCLEROSE MLTIPLA
Alana Rafaela Silva Guimares de Souza; Cinthia Lana dos Santos Moreira;
Juliano Guimares de Oliveira; Gustavo Jun Osugue.
Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.
Introduo: A Esclerose Mltipla uma doena crnica de carter dismielinizante do sistema nervoso central. O diagnstico feito apartir dos achados clnicos do
paciente, que, geralmente, apresenta sua doena em surtos episdicos e, com o
passar do tempo, esses episdios vo apresentar um menor intervalo de tempo
entre eles. O uso da ressonncia nuclear magntica aps alguma sndrome isolada,
caso revele leses padres da doena, indica que o paciente tem 85% de chance de
desenvolver a doena.
Objetivos: Demostrar como a ressonncia nuclear magntica pode auxiliar na descoberta de possveis casos de esclerose mltipla em paciente que j
apresentaram alguma sndrome clnica isolada.
Metodologia: Foi realizado um estudo revisional em casos clnicos de pacientes com esclerose mltipla que foram diagnosticados precocemente, devido ao auxilio
da ressonncia, que revelou leses padro, apesar de o paciente no apresentar
toda sintomatologia e no estar em uma fase avanada da doena.
Resultados: Foi constatado que, quanto mais precocemente a Esclerose Mltipla diagnosticada, melhor o prognstico e padro de vida vai apresentar o paciente.
Discusso: Quando necessrio o uso da ressonncia nuclear magntica em pacientes que apresentarem um padro de sndrome clinica isolada condizente com
um quadro de esclerose mltipla, levando em considerao o valor do exame.
Concluso: necessrio identificar as sndromes clnicas isoladas que denunciam uma possvel esclerose mltipla, principalmente quando se tratar de uma neurite
ptica retrobulbar, utilizando-se a ressonncia como exame complementar para
procurar leses e prevenir uma possvel evoluo da Esclerose Mltipla.
Palavras-chave: Esclerose mltipla; ressonncia magntica.
http://www.unifoa.edu.br/editorafoa
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www.unifoa.edu.br/editorafoa 10 ISBN: aguardando registro
REFERNCIAS
ALTER, M. et al. Esclerose mltipla em Israel: prevalncia entre os imigrantes e habitantes nativos. Arch Neurol, v. 7, p. 253-263, 1962.
FRANCIS, G.S.Neuroimagem na esclerose mltipla. Neurol Clin, v. 13, p. 147-171, 1995.
GEBARSKI, S.S. et al. O diagnstico inicial da esclerose mltipla: impacto clinico da imagem da ressonncia magntica. Ann Neurol, v. 17, p.469-474, 1985.
KURTZE, J. F. et al. Estudo sobre a histria natural da esclerose mltipla: Achados clnicos e laboratoriais no primeiro diagnostico. Acta Neurol Scand, v. 48, p. 16-46, 1972.
LUKES, S.A. et al. Imagem da Ressonncia Magntica na Esclerose Mltipla. Ann Neurol, v.13, p.592-601, 1983.
SIMON, J.H. et al. Determinao quantitativa na Esclerose Mltipla da atrofia do corpo caloso in vivo usando a imagem da ressonncia magntica. AJNR Am J Neuroradiol, v. 8, p. 599-604, 1987.
http://www.unifoa.edu.br/editorafoa
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www.unifoa.edu.br/editorafoa 11 ISBN: aguardando registro
ALEITAMENTO MATERNO
Alana Rafaela Silva Guimares de Souza; Enara Puebla da Nbrega;
Cinthia Lana dos Santos Moreira; Marcia Dorcelina Trindade Cardoso.
Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.
Introduo: O Aleitamento exclusivo materno durante os primeiros seis meses de vida diminui a mortalidade e ainda previne diversas doenas, como: diarreia,
infeces respiratrias, doenas imunoalrgicas, gastrointestinais, cardiovasculares,
entre outras, e tambm ajuda no desenvolvimento da cavidade oral, alm de conferir
o estmulo psicoafetivo criana.
Objetivos: Incentivar o profissional da sade que est acompanhando a gestao a orientar a gestante sobre o aleitamento materno.
Metodologia: Atravs de dados epidemiolgicos, demonstrar a importncia do aleitamento materno e como este protege a criana de muitas enfermidades. Alm
da preparao psicolgica da me para amamentar, o profissional de sade deve
ensinar tcnicas de amamentao, com o objetivo de prevenir as intercorrncias,
geralmente, associadas tcnica incorreta.
Resultados Desejados: Conscientizar os futuros profissionais de sade sobre a importncia da orientao sobre a amamentao durante a gestao.
Discusso: Quais so as consequncias positivas da amamentao e por que ela deve ser incentivada desde a gestao e reforada em cada consulta.
Concluso: O profissional de sade que acompanha a gestante tem o dever de, durante todo pr-natal, instruir a me sobre a importncia da amamentao,
ensinando-a tcnicas e sempre a relembrando sobre as consequncias positivas.
Palavras-chave: Aleitamento materno; ensino; profissionais de sade.
REFERNCIAS
AIRES, V. L. T. Prticas peditricas. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2006, p. 692.
http://www.unifoa.edu.br/editorafoa
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www.unifoa.edu.br/editorafoa 12 ISBN: aguardando registro
BRASIL. Ministrio da Sade. Sade da Criana: nutrio Infantil: aleitamento materno e alimentao complementar. 1. ed. Braslia: Editora do Ministrio da Sade, n. 23, 2009, p. 112.
CARVALHO, M. R.; TAMEZ, R. N. Amamentao: bases cientficas para a prtica profissional. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, p. 452.
KLIEGMAN, R. M. et al. Nelson textbook of pediatrics. 18. ed. Philadelphia: Saunders, 2007, p. 3147.
LOPEZ, F. A.; CAMPOS JUNIOR, D. Tratado de pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri: Manole, 2010, p. 3000.
QUELUZ, M. C. et al. Prevalncia e determinantes do aleitamento materno exclusivo no municpio de Serrana. Revista da Escola de Enfermagem da USP, So Paulo, v. 46, n. 3, 2012.
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www.unifoa.edu.br/editorafoa 13 ISBN: aguardando registro
PROJETO HELP: MANEJO CLNICO EM PACIENTES COM P DIABTICO, NA UBSF SO GERALDO, EM VOLTA REDONDA/RJ
Mariana Mansour; Thamiris Azevedo; Allexia Soares, Bianca Silva; Ndia Carneiro.
Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.
Introduo: Chamamos de p diabtico qualquer leso e/ou alterao em pernas e ps em paciente portadores de diabetes melito (DM). Segundo dados da SMS de
Volta Redonda, em 2007, constam 6.074 pessoas no Programa de Diabetes.
Destes, 46,5% desconheciam o fato de serem portadores de diabetes. Cinquenta
por cento das amputaes no traumticas de membros inferiores so atribudas ao
diabetes e o risco de amputao 15 vezes maior nessa populao.
Objetivos: Projeto Help tem o objetivo de fornecer orientao aos que integram as equipes de sade de forma multidisciplinar, facilitando o manejo dos pacientes
diabticos que apresentam complicaes do p diabtico.
Mtodos: Realizado estudo transversal, com coleta de dados sobre os pacientes, acerca do tratamento de p diabtico, informaes foram levantadas sobre o manejo
desses pacientes atravs da visitao ao Polo do P Diabtico; realizada, tambm,
orientao da equipe multidisciplinar da Unidade Bsica de Sade sobre o manejo
desses pacientes, apresentando um fluxograma da classificao de risco e manejo
do p diabtico, juntamente com palestra para a populao em relao ao
autocuidado com os ps.
Resultados: Deve-se programar, cada vez com mais foco e responsabilidade, o manejo adequado dos eventos de um p diabtico. Antigamente era proposto um
polo propriamente dito, centralizado, composto por toda uma equipe multidisciplinar,
que oferecia todo o apoio que uma complicao do p diabtico requer. Hoje esse
servio foi descentralizado, com o intuito de expandir os servios. O servio no foi
eficiente, visto que a proposta no foi posta em prtica e, com isso, tanto os
pacientes, quanto os prprios profissionais atuantes perderam o apoio de um servio
especializado no tratamento do p diabtico.
Concluso: Observou-se a falta de informao e comunicao entre as prprias unidades, pois o objetivo do polo do p diabtico intermediar todo o processo,
http://www.unifoa.edu.br/editorafoa
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www.unifoa.edu.br/editorafoa 14 ISBN: aguardando registro
visando ao manejo mais adequado e consequncias mais favorveis no desfecho de
cada paciente.
Palavras-chave: P diabtico; diabetes melito; Help.
REFERNCIAS
AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Clinical Practice Recommendations 2003. Diabetes Care, v. 200, n. 26, p. 151-156, 2003.
BORTOLETTO, M. S. S.; HADDAD, M. C. L.; KARINO, M. E. P diabtico, uma avaliao sistematizada. Arq. Cinc. Sade Unipar, Umuarama, v.13, n.1, p.37-43, jan./abr. 2009.
BRASILEIRO, J. L. P diabtico: aspectos clnicos. J Vasc Br, Campo Grande, v. 4, n. 1, 2005.
CAIAFA, J. S. Ateno ao paciente com p diabtico. Rio de Janeiro: v. 2, n. 1, 2003.
CARVALHO, C. B. P Diabtico: Anlise Bacteriolgica de 141 Casos. Fortaleza.
http://www.unifoa.edu.br/editorafoa
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www.unifoa.edu.br/editorafoa 15 ISBN: aguardando registro
O QUE EU ERA E O QUE EU SOU: ALTERAES DERMATOLGICAS DO LPUS ERITEMATOSO SISTMICO E SEU IMPACTO PSICOSSOCIAL
Allexia Lacerda Soares; Bianca Quintas da Silva; Camila Cruz Leijoto;
Gabriela Giro de Albuquerque.
Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.
Introduo: O Lpus Eritematoso Sistmico uma doena inflamatria crnica, de causa ainda desconhecida e de natureza autoimune. Pode evoluir com
manifestaes dermatolgicas, incidindo mais frequentemente em mulheres jovens,
em fase reprodutiva (SATO et al., 2004).O envolvimento dermatolgicogera
insatisfaes tanto estticas como psicolgicas nos pacientes acometidos. Este
trabalho objetiva analisar como o indivduo portador de Lpus Eritematoso Sistmico
constri sua prpria identidade pessoal e social frente doena, presumindo que as
alteraes visveis compreendem uma importante forma de visualizao e distoro
da autoimagem.
Objetivos: O presente trabalho tem o objetivo de compreender as alteraes dermatolgicas provocadas pela doena referida. Em face disso, a questo central
busca a associao das alteraes dermatolgicas relacionadas ao Lpus
Eritematoso Sistmico e sua repercusso psicossocial.
Metodologia: um estudo de natureza qualitativa que visa analisar as alteraes dermatolgicas relacionadas imagem corporal no Lpus Eritematoso Sistmico. A
estratgia utilizada ser uma entrevista realizada na Policlnica de Especialidades
Doutor Andr Sarmento Bianco, do UniFOA, que possui pacientes em atendimento
ambulatorial para a devida doena. O critrio para seleo dos participantes ser:
ser portador do LES, estar em atendimento laboratorial, residir na cidade de Volta
Redonda RJ ou Barra Mansa RJ e ter disposio para participar da pesquisa.
Sero entrevistados 10 participantes que assinaro o Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido (TCLE), como requerido pelo Comit de tica. As entrevistas sero
feitas individualmente, gravadas em udio, para posterior transcrio e anlise,
garantindo o absoluto sigilo das informaes. Sero includos livros acadmicos e
artigos cientficos de reviso em bases de dados como do Scielo, Pubmed, Google
http://www.unifoa.edu.br/editorafoa
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www.unifoa.edu.br/editorafoa 16 ISBN: aguardando registro
acadmico e Biblioteca Virtual em Sade sobre o tema abordado, a fim de se obter
um respaldo terico.
Resultados Esperados: Espera-se realizar o mapeamento das importantes alteraes fsico-emocionais relacionadas ao Lpus Eritematoso Sistmico,
justificado pelo pressuposto de que a imagem corporal representa o sistema
simblico que forma a identidade pessoal e social (ANDRADE, 2003) e compreender
como as alteraes dermatolgicas causadas pelo Lpus Eritematoso Sistmico
constituemimportante forma de visualizao e distoro da autoimagem. Acredita-se
que, nessa relao dialgica, possibilitada pela entrevista, os maiores beneficiados
devem ser os prprios participantes da pesquisa, decorrente da necessidade dos
pacientes de compartilhar informaes e experincias, bem como buscarem
melhores formas de tratamento. O papel do profissional da sade deve no apenas
se ligar ao diagnstico e tratamento, mas tambm se propor a ouvir e acolher o
sujeito, propiciando uma reflexo sobre sua experincia e auxiliando na elaborao
dos seus sentidos.
Palavras-chave: Leses cutneas; aspecto psicossocial; lpus eritematoso sistmico.
REFERNCIAS
ANDRADE, S. S. Sade e beleza do corpo feminino algumas representaes no Brasil do sculo XX. Movimento. 2003.
SATO, E. I. et al. Lpus eritematoso sistmico: tratamento do acometimento cutneo/articular. Rev. Bras. Reumatol, So Paulo , v. 44, n. 6, Dec. 2004.
http://www.unifoa.edu.br/editorafoamailto:[email protected]
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www.unifoa.edu.br/editorafoa 17 ISBN: aguardando registro
SEXUALIDADE NA ADOLESCNCIA: CONHECIMENTO E CONFLITOS EM LIDAR COM O TEMA
Amanda Pratti Ferreira; Christine Justo da Costa; Maria Eduarda Alves Pio;
Priscila dos Santos Mageste; Miriam Salles Pereira.
Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.
Introduo: Adolescncia (10 a 19 anos - OMS) a fase do desenvolvimento humano que marca a transio entre a infncia e a idade adulta. Caracteriza-se por
alteraes em nvel fsico, psquico e social, sendo justamente o perodo em que se
inicia a vida sexual, com possvel exposio a diversas Doenas Sexualmente
Transmissveis (DST) (RODRIGUES, 2010). A expresso DSTs usada para
descrever as doenas que se disseminam principalmente pelo contato ntimo
(DECHERNEY; NATHAN; CURRENT, 2005). Os adolescentes tornam-se
vulnerveis a DST pelas caractersticas inerentes da idade. As DSTs trazem
diversas consequncias, como o elevado risco de infertilidade feminina e masculina,
de disfuno sexual, de chance de contaminao pelo vrus HIV e transmisso, na
gestao, da me para o filho, e aumentam, tambm, as chances de cncer de colo
uterino (GIFFIN; HAWKER, 1999), caso no sejam tratadas corretamente.
Objetivo: O objetivo deste estudo verificar o nvel de conhecimento de adolescentes escolares de ambos os sexos, no que se refere vida sexual, aos
cuidados com a sade sexual, incluindo os mtodos contraceptivos e,
principalmente, as DSTs.
Metodologia: Ser realizado um estudo do tipo transversal nas escolas do Municpio de Pinheiral, no interior do Rio de Janeiro, destinado a estudantes
adolescentes dessas escolas com a faixa etria de 14 aos 18 anos, apesar de a
adolescncia, segundo a OMS, corresponder dos 10 aos 19 anos, que participaro
voluntariamente do estudo. Tambm sero feitas palestras com o mbito
socioeducativo. Na realizao do estudo sero respeitados os preceitos ticos e
legais, baseados na Resoluo CNS-196/96.
Discusso: Espera-se com este trabalho avaliar o nvel de conhecimento em relao s DSTs de jovens, de ambos os sexos, na faixa etria de 14 a 20 anos, de
escolas pblicas e particulares, e pacientes frequentadores do UBSF do municpio
http://www.unifoa.edu.br/editorafoa
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www.unifoa.edu.br/editorafoa 18 ISBN: aguardando registro
de Pinheiral, relacionando os dados com a idade e o nvel de escolaridade. E
tambm proferir palestras direcionadas, em funo do resultado da pesquisa,
concluindo o estudo como agregador de conhecimento, visando promoo,
preveno e proteo sade sexual, e, como consequncia da educao sexual,
diminuio da gravidez na adolescncia.
Palavras-chave: Doenas sexualmente transmissveis (DST), adolescncia, HPV.
REFERNCIAS
DECHERNEY, A. H.; NATHAN, L.; CURRENT, N. Obstetrcia e ginecologia. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
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IMPLANTAO DE MDIAS SOCIAIS COMO TICS E COMO FERRAMENTA DE APRIMORAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DO CURSO
DE MEDICINA DO UNIFOA APS 3 ANOS DE EXPERINCIA
Renata Magrani Junqueira; Andr Ferraz Fonseca; Mauro Cezar Tavares de Souza,
Bruna Casiraghi; Mrcio Antnio Arbex; Rodrigo Cesar Carvalho Freitas.
Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.
Introduo: Vrios estudos demonstram que o jovem brasileiro, postulante a ingressar no ensino superior um nativo digital e passa horas dirias em frente a
computadores, tablets e smartphones conectado s mdias sociais. No seria
interessante transformar todo esse interesse em motivao de estudo?
Objetivo: Implantar uma rede social acadmica digital (RSAD) restrita a discentes, docentes e colaboradores do curso de medicina do UniFOA (MedFOA) e construir
um espao virtual de aprendizagem. Alm disso, pretendemos criar parmetros para
demonstrar como o uso da RSAD, que uma TIC, pode influenciar no desempenho
dos alunos ao longo do ano letivo.
Relato de experincia: Um aluno pode ficar conectado 1 hora por dia em uma mdia social como a RSAD, o que poderia somar, no final do ano, em at 300 horas
de exposio contnua de contedos educacionais. Com essa motivao, temos hoje
mais de 300 membros ativos que produzem, compartilham e discutem contedos
tcnicos e vivenciais que abarcam as mais diversas reas de conhecimento. Todo
esse processo foi mediado e acompanhado por docentes e est registrado, no
perodo de 1 ano, em mais de 700 fotos, 500 vdeos e 1000 mensagens de blog
produzidas.
Resultados: Atravs dos dados gerados pelo Google Analytics, quantificamos as horas que cada aluno passou conectado rede, o numero de pginas que visitou e
enumeramos os contedos que foram produzidos, acessados e compartilhados,
constatando que a RSAD foi aceita pelos alunos e se tornou um instrumento da
prtica diria de estudo.
Concluso: Este projeto tem como perspectiva ratificar o uso de mdias sociais como uma ferramenta TIC, tecnologia de informao e comunicao, parao
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aprimoramento do processo de ensino no MedFOA. O uso dessas mdias pode atrair
a ateno dos alunos, aumentar o tempo de estudo, levando-os no apenas a tirar
boas notas, como tambm a gostar de estudar e aprender.
Palavras-chave: Mdias sociais; educao mdica; metodologia de ensino.
REFERNCIAS
MORA, J. M., MASETTO T. M., BEHRENS M. A. Novas tecnologias e mediao pedaggicas. 19. ed. Campinas: Papirus, 2012.
TOMAL, M. I.; ALCAR, A. R.; CHIARACI, I. G. D. Das redes sociais inovao. Inf., Braslia, v. 34, n. 2, p.93-104, maio/ago. 2005.
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TRABALHO DE ALUNO PARA ALUNO - TAPA
Amanda Rangel Macedo Sarzedas; Guilherme Henrique Novaes de Souza;
Guilherme Henrique Pento dos Santos; Otavio Cabral Coelho;
Stfanie Maria Moura Peloggia; Tassio de Faria Huguenin;
Rodrigo Csar Carvalho Freitas; Bruna Casiraghi
Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda
Introduo: O Trabalho de Aluno para Aluno TAPA um projeto que visa o auxlio aos alunos ingressantes no curso de medicina do UniFOA no processo de
aprendizado, principalmente de pensamento clnico. O uso da Metodologia Ativa,
que coloca o aluno que est aprendendo como principal responsvel por seu
aprendizado, e a integrao dos diversos contedos do curso, possibilita uma
melhor compreenso e uma maior conexo com a prtica clnica.
Objetivo: As atividades realizadas favorecem no s que os alunos ingressantes estejam prontos para encarar os contedos que se seguiro no mdulo, aumentando
suas capacidades de entendimento quanto aos casos clnicos, mas tambm a
preparao destes para a realizao de atividades prticas, como a Avaliao
Prtica de Habilidades APH, atravs da simulao de provas prticas.
Relato de Experincia: No decorrer do primeiro perodo do ano corrente, foram realizadas atividades com os alunos do Mdulo 1, sendo apresentados, a eles,
Casos Clnicos e, a partir disso, problematizando assuntos relacionados com os
contedos que estavam sendo ministrados pelos professores durante a semana,
colocando diante deles a importncia de cada contedo para a prtica clnica. Ao
final do primeiro bimestre, os integrantes do TAPA realizaram uma simulao do que
seria a principal avaliao prtica, a APH. Diante de um caso clnico relacionado
com os contedos estudados e com o auxlio do coordenador do mdulo, os alunos
realizaram uma atividade muito parecida com o que realizado no dia da prova,
desde o momento da leitura dos casos clnicos, at a realizao das atividades
prticas em si. Ao final da atividade, foram discutidas as questes com os alunos,
seguidas de correo da avaliao. Em momento seguinte, realizou-se a entrega
das avaliaes, destacando-se as dificuldades da turma.
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Resultados: No decorrer do projeto, foi estabelecido um bom vnculo entre os alunos do mdulo 1 e os realizadores das atividades de apoio, favorecendo o auxlio
e a retirada de dvidas dos discentes. Dessa forma, tornou-se possvel uma melhor
compreenso das atividades propostas pelo currculo do curso e a integrao dos
contedos acadmicos pelos ingressantes do primeiro perodo.
Concluso: A partir dessas atividades, foi possvel no s que os acadmicos se adaptassem melhor a forma como sero avaliados os contedos prticos do mdulo,
mas tambm uma forma de melhorar o aprendizado, possibilitando uma experincia
significativa para os alunos como um todo.
Palavras-chave: Medicina; educao mdica; metodologia ativa.
REFERNCIA BIBLIOGRFICA
SOUZA, P. A.; ZEFERINO, A. M. B.; DA ROS, M. A. Currculo integrado: entre o discurso e a prtica. Rev bras educ med, Rio de Janeiro, v. 35, n. 1, p. 21-25. 2011.
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ACOLHIMENTO AO PACIENTE DIABTICO NA UNIDADE BSICA DE SADE DA FAMLIA DO BAIRRO SO GERALDO, VOLTA REDONDA/RJ
Ana Clara Oliveira; Fernanda Bertoldo; Fernanda Tolomelli; Isabela Ribeiro; Paula
Machado; Thamires Noronha; Geraldo de Assis Cardoso; Snia Cardoso Moreira.
UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.
Introduo: O Diabetes Melitus (DM) hoje um importante problema de sade pblica em razo de sua alta incidncia e prevalncia, sendo o Brasil o dcimo pas
do mundo com maior populao de pessoas diabticas. Estudos apontam que, em
1985, estimava-se a existncia de 30 milhes de adultos com DM no mundo; esse
nmero cresceu para 135 milhes em 1995, atingindo 173 milhes em 2002, com
projeo de chegar a 300 milhes, no ano 2030. Pacientes com doenas crnicas
como o DM necessitam usar o sistema de sade nos diferentes nveis de ateno, e
para que esse processo ocorra de forma efetiva, fundamental que a ateno
bsica efetue a coordenao entre esses nveis. Torna-se por isso, imprescindvel a
criao de um vnculo entre os portadores da doena e os profissionais de sade,
fator fundamental para adeso correta ao tratamento e o conhecimento do paciente
em relao sua doena. Esse vnculo pode ser estabelecido atravs de um
acolhimento eficaz aos pacientes portadores de DM, alm do desenvolvimento de
polticas educativas que visam intervir no curso das complicaes. Considerando a
necessidade da prtica educacional coletiva no atendimento aos pacientes
diabticos do SUS, as acadmicas de Medicina da Fundao Oswaldo Aranha
UniFOA organizaram atividades de assistncia e de educao em sade aos
portadores dessa patologia, utilizando a UBSF SG. A finalidade deste trabalho
relatar a experincia vivida das acadmicas com os pacientes portadores de DM.
Objetivos: Este estudo tem como objetivo geral contribuir com a elaborao de propostas que propiciem eficincia da assistncia aos doentes crnicos,
proporcionando prticas de sade direcionadas a esta. O Diabetes Mellitus (DM) foi
escolhido para se avaliar o acolhimento e vnculo da Unidade Bsica de Sade da
Famlia do bairro So Geraldo (UBSF SG) em Volta Redonda/RJ, em razo de sua
elevada prevalncia, com influncia direta sobre a qualidade de vida dos portadores.
Os objetivos especficos da pesquisa so: estudar sobre o acolhimento e vnculo dos
pacientes portadores de diabetes na UBSF SG; levantar dados para fins de anlise
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sobre o impacto da doena; verificar os principais problemas enfrentados no
acolhimento da UBSF SG e sugerir propostas para aprimorar o sistema.
Relato de Experincia: Estudo descritivo, na forma de relato de experincia vivenciada por uma equipe multiprofissional no acolhimento s pessoas diabticas,
realizada na UBSF SG do municpio de Volta Redonda, RJ. Os participantes do
grupo foram 30 mdicos entre clnicos e endocrinologistas, 12 agentes comunitrios
de sade, 8 enfermeiros, 6 acadmicos de medicina, 5 educadores fsicos, 5
nutricionistas e 70 diabticos. A participao nas atividades foi espontnea. As
reunies tiveram inicio no dia 25 de setembro de 2014, utilizando roda de conversa
entre os profissionais mdicos, tendo como alvo discutir as dificuldades enfrentadas
no acolhimento e no tratamento dos pacientes diabticos. A proposta do acolhimento
incluiu a realizao de um levantamento de dados nas reas de todos os agentes
comunitrios de sade do territrio para conhecer a situao epidemiolgica local.
Com o intuito de implementar propostas a fim de aprimorar o acolhimento, tornando-
o mais eficaz, foi desenvolvido o Projeto Doce Combate que conta com eventos
educativos e recreativos, inspirado em um projeto de extenso de ao contnua j
existente, nomeado Doce Desafio elaborado pela Faculdade de Educao Fsica da
Universidade de Braslia (UnB). Simultaneamente, o projeto foi apresentado no dia
16 de outubro no momento da roda semanal da UBSF SG, quando os profissionais
foram consultados quanto relevncia da ao, o interesse dos mesmos em
participar do processo e a melhor forma de realiz-lo, pensando-se em construir uma
proposta coletiva de intercesso, a fim de contribuir para uma consolidao das
aes, proporcionando uma condensao do processo e garantindo continuidade da
ao. No dia 22 de outubro de 2014, ocorreu o primeiro encontro do Doce Combate.
Estavam presentes, na ocasio, representantes das categorias profissionais de
enfermagem, educao fsica, nutrio, mdica e 70 usurios do programa.
medida que os diabticos chegavam, o profissional de enfermagem mensurava
glicemia capilar e presso arterial. Logo aps, foram ministradas palestras sobre
alimentao, cuidados em relao ao p diabtico e a importncia de atividade
fsica.
Resultados: Os resultados esto em andamento, pois ser realizado um estudo quanti-qualitativo em forma de questionrio, a fim de avaliar os impactos atribudos
na qualidade de vida dos pacientes envolvidos.
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Concluso: Em andamento.
Palavras-chave: Diabetes melitos; acolhimento; unidade bsica de sade.
REFERNCIAS
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GIOVANELLA, L. A ateno primria sade nos pases da Unio Europia: configuraes e reformas organizacionais nas dcadas de 1990. Cadernos de Sade Pblica, v. 22, n. 5, p. 951-963, 2006.
ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA, F. N. Epidemiologia e sade. 6. ed., Rio de Janeiro: MEDSI, 2003.
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A HUMANIZAO COMO FIO CONDUTOR DOS CUIDADOS PALIATIVOS: ABORDAGEM PSICOSSOCIAL
Sonia Cardoso Moreira Garcia; Ana Verena Silvany Sampaio de Miranda.
UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.
Introduo: A educao formal sobre a morte e o cuidado paliativo e questes afins nas escolas de Medicina, no despontar do curso, poder modificar o pensamento e,
por fim, o comportamento do mdico, tornando-os aptos a lidar com o fenmeno do
morrer, pela via acadmica. Compreendemos ser relevante no decorrer da formao
mdica trazermos a necessidade de reflexo sobre o valor de se pensar as
representaes sociais dos futuros mdicos, acerca da humanizao diante da
morte para o enfrentamento dessa etapa da vida, como estratgia de maior eficcia.
A discusso sobre o ser biopsicossocial exige a reviso do pensamento cientfico
para a formao humanizadora na rea da sade, em especial na Medicina,
apontando para a urgncia em se difundir a necessidade do cuidado da pessoa com
morte anunciada. Cremos serem os bancos dos cursos de Medicina, os locais
adequados para que se possam empreender, junto aos futuros mdicos, motivaes
que lhes permitam romper as amarras da racionalidade mdica, mobilizando
recursos que disponibilizaro novo olhar e novo fazer na/para a morte.
Objetivo: O presente artigo visa discutir as representaes sociais do mdico em relao morte anunciada e associada aos cuidados paliativos, para ressaltar o
valor da promoo da humanizao na relao mdico-paciente-familiares, diante do
referido fenmeno. Da mesma forma, identificar o estado do conhecimento acerca
dos conceitos de morte, cuidados paliativos e humanizao em diferentes bancos de
dados da rea da sade, confrontando tais conceitos com os preconizados nas
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Medicina do UniFOA. Propor a
insero formal de contedos e oficinas sobre a morte e o morrer e os cuidados
paliativos na matriz curricular.
Metodologia: Reviso bibliogrfica. Organiza-se sob a abordagem da pesquisa qualitativa do tipo descritiva pautada nas Dimenses Novikoff, que se trata de uma
nova abordagem terico-metodolgica, com todas as dimenses de preparao,
estudo, desenvolvimento e apresentao de pesquisa acadmico-cientfica
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(NOVIKOFF, 2010, p. 2). Os textos sofrero a anlise de contedo (BASIC, 2004)
para buscar as similitudes que implicariam as representaes sociais.
Resultados: O trabalho em tela encontra-se em fase de desenvolvimento. Optamos por um levantamento do Estado do Conhecimento em diferentes obras para
compreender os conceitos de morte, humanizao e cuidados paliativos,
confrontando os entendimentos dentro de uma reviso bibliogrfica desses
conceitos e de estudos de caso realizados por pesquisadores da rea, com o uso da
Tabela de Anlise de texto das Dimenses Novikoff. De acordo com o j investigado,
supe-se a configurao de um hiato nesse campo de ao que aponta para
provvel demanda do corpo mdico em obter preparo especfico para lidar com a
morte e os cuidados quando do seu anncio.
Concluses: Tendo em vista que o projeto est em andamento, compreende-se, neste trabalho, o valor de se pensar as representaes sociais dos mdicos contidas
na literatura vigente acerca da morte e dos cuidados paliativos. Assim, a discusso
holstica sobre o ser bio-psico-social exige a reviso do pensamento cientfico para a
formao humanizadora na rea da sade, em especial na Medicina.
Palavras-chave: Cuidados paliativos; humanizao; morte.
REFERNCIAS
BARDIN L. LAnalyse de contenu. Paris (Fr): Editora Presses Universitaires de France; 1977.
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SNDROME DE LEFFLER E PSEUDO-OBSTRUO INTESTINAL SECUNDRIA ASCARIDASE
Andr Luis Franco Cotia1; Victor Rebelo Procaci1; Ester Albuquerque Loureno1;
Nathalia C. Pereira de Souza1; Maria Augusta Wehbe2; Ricardo Barbosa Pinheiro;
Albino Moreira Torres.
1UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda. 2Hospital Municipal Munir Rafful, Volta Redonda, RJ.
Introduo: Descrito caso de pr-escolar, com pseudo-obstruo intestinal causada por Ascaris lumbricoides e sndrome de Leffler. Paciente evoluiu bem, aps
tratamento com leo mineral e mebendazol, eliminando parasitas nas fezes durante
a internao.
Objetivo: Revisar a literatura sobre Arcaridase.
Relato de caso: Paciente, pr-escolar, 2 anos e 10 meses de idade, deu entrada no perodo da tarde na Unidade de Emergncia do Hospital Municipal Munir Rafful, com
quadro de tosse seca h uma semana, perda de apetite h quatro dias, prostrao e
febre baixa h dois dias. Episdio de vmito (com eliminao de parasita cilndrico,
de aproximadamente 6 cm, segundo a me) e evacuao de fezes lquidas pela
manh. Me relatou obstruo intestinal secundria A.lumbricoides no irmo mais
velho, quatro meses antes. Morava com a me e outros nove irmos em casa de
alvenaria e saneamento bsico. Os achados ao exame foram: moderado estado
geral, prostrao, desidratao +/4+ e taquicardia 124 bpm. Apresentando roncos
difusos na ausculta pulmonar e abdome pouco distendido, peristltico, timpnico,
indolor palpao, sem visceromegalias. A hiptese diagnstica de parasitose
intestinal por A. lumbricoides com pesudo-obstruo intestinal e sndrome de Leffler
foi considerada. Foram solicitados hemograma completo: Hemcias: 4,32 M/mm3;
hemoglobina: 10,5 g/dl; hematcrito: 32,1%; leuccitos: 14.000/mm3(eosinfilos: 0%;
basfilos: 0%; bastes: 9%; segmentados: 74%; linfcitos: 11%; moncitos: 6%;
plaquetas: 344.000/mm. Radiografias de trax (pstero-anterior) sem alteraes e de
abdome total, que evidenciou imagem em miolo de po. Exame parasitolgico de
fezes com presena de ovos de scaris.Foi realizado hidratao com cristalide
intravenoso e passagem de sonda nasogstrica. Prescreveu-se leo mineral atravs
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do tubo e mebendazol por 3 dias.Paciente evoluiu com outro episdio de vmito e
diarreia no segundo dia de internao, expulsando mais seis parasitas pelo nus.
Recebeu alta aps dois dias assintomtico e sentindo-se bem.
Discusso: Esses parasitas vivem no jejuno do homem e a transmisso se d atravs da ingesto dos ovos infectantes, procedentes do solo, gua ou alimentos
contaminados com fezes humanas. H prevalncia importante de doena, onde as
aes de saneamento bsico so precrias. Os fatores socioambientais mais
importantes so: baixo nvel socioeconmico; pouca acessibilidade a bens e
servios; mal estado nutricional; nmero alto de pessoas morando no mesmo
domiclio; alta densidade por cmodo; baixo nvel de instruo materno; presena de
menores de cinco anos no domiclio; no lavar as mos aps defecar e higiene
incorreta dos alimentos (FORTES et al., 2004) (STRUNTZ et al., 2014). O paciente
possua diversos fatores de risco para a doena, alm de apresentar histrico
recente de ascaridase no irmo, demostrando a recorrncia dessa parasitose em
reas com as condies socioambientais citadas acima. Ascaridase, habitualmente,
no causa sintomatologia, mas pode manifestar-se por dor abdominal, diarreia,
nuseas e anorexia. A obstruo intestinal pode ocorrer, quando h grande nmero
de parasitas. No caso descrito, o paciente estava com distenso abdominal, porm
indolor palpao e eliminando fezes (lquidas e pastosas) e gases, caracterizando
quadro de pseudo-obstruo intestinal. A sndrome de Leffler, apresentada pelo
paciente, causada pelo ciclo pulmonar da larva, ocasionando tosse,
broncoespasmo, hemoptise, pneumonite e eosinofilia e costuma no deixar
sequelas. (PARK et al., 2008). O leucograma do paciente no evidenciou eosinofilia,
pois esta pode ceder ou diminuir aps o trmino do ciclo pulmonar. O diagnstico
realizado pela identificao dos ovos de scaris nas fezes pelos mtodos de Lutz,
Hoffman ou Faust. Os exames radiolgicos, do tipo baritados, podem revelar
imagens de falha de enchimento (patognomnicas da ascaridase) e o novelo de
vermes pode gerar uma imagem clssica em miolo de po no leo distal. (ANDRADE
et al., 2015) (LIM, 2008).
O tratamento das formas no complicadas pode ser realizado com albendazol,
mebendazol, levamizol ou pamoato de pirantel. Nos casos de obstruo intestinal,
deve ser prescrito piperazina (capaz de imobilizar o sistema muscular do verme)
associada a leo mineral, antiespasmdicos, hidratao, cateter nasogstrico e
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mebenzadol (KEISER et al., 2008). O tratamento desse paciente foi realizado sem a
piperazina, pois esse frmaco no estava disponvel no hospital.
Concluso: Esse caso resume a importncia da profilaxia para prevenir complicaes de infeco por helmintos em comunidades pobres.
Palavras-chave: Ascaridase; sndrome de Leffler; ascaris lumbricoides.
REFERNCIAS
ANDRADE, A. M. et al. Intestinal Obstruction in a 3-Year-Old Girl by Ascaris lumbricoides Infestation: Case Report and Review of the Literature. Medicine, Baltimore, v. 94, n. 16, e.655, apr. 2015.
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DOENA DE WERNICKE: UM RELATO DE CASO
Anna Carolina Motta Cunha; Gabriela Muniz de Souza Cesar; Leonardo Jos.
Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.
Introduo: O uso abusivo de bebida alcolica um srio problema de sade pblica e a sndrome de Wernicke-Korsakoff uma de suas consequncias mais
graves. Por se tratar de uma patologia de difcil diagnstico, o tratamento adequado
e precoce se faz necessrio, evitando assim complicaes irreversveis, como a
morte. O rpido diagnstico permite uma rpida interveno medicamentosa, sendo
a Tiamina o responsvel pela reverso do quadro, assim como reposio volmica
adequada. relatado, neste estudo, um caso de Doena de Wernicke, assim como
a discusso de seu aspecto clnico.
Objetivo: Este estudo tem como proposta apresentar um relato de caso sobre doena de Wernicke, assim como a discusso sucinta do assunto, levando em
considerao os aspectos clnicos da doena, diagnstico e tratamento, com
pesquisa realizada com base em artigos de renome.
Relato de Caso: L.H.O.M, 27 anos, masculino, morador de Barra Mansa-RJ. Foi encaminhado por familiares Santa Casa de Barra Mansa, no dia 20/10/2014, em
franca desnutrio proteico calrica, desorientado e desidratado. Acompanhante
relata que o mesmo no se alimentava h alguns dias e que havia feito uso de
bebida alcolica. Negava patologias e cirurgias prvias. Internado em 2011 pelo
mesmo motivo. Etilista de longa data, iniciou o consumo de bebida alcolica aos 16
anos, com uso regular. Ao exame fsico, desorientado no tempo e no espao,
agitado, com necessidade de conteno no leito. Hipocorado, aciantico, anictrico,
desidratado e desnutrido. Apresentava nistagmo horizontal, tremor de extremidade e
ataxia de marcha. O restante do exame fsico, sem alteraes. O exame laboratorial
realizado na admisso evidenciou nveis de protena baixos (5,95 g/dl); uma leve
anemia (Hemcias 3,21/ Hematcrito 33,3%/ Hemoglobina 11,3); funes hepticas
e renais apresentavam-se sem alterao. Os exames de imagem mostravam uma
radiografia de trax com aspecto normal e USG de abdome, sugerindo pancreatite
crnica, esteatose heptica grau I e espessamento irregular do corpo gstrico, sem
alterao nas demais estruturas.
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Concluso: Conclumos, com este trabalho, que o Alcoolismo uma doena grave e que no possui a sua devida importncia, j que to comum nos dias de hoje.
Causa danos severos aos seus usurios e que o diagnstico e o tratamento
adequado evita maiores complicaes. Na Doena de Wernicke, uma das
complicaes mais graves do alcoolismo, se faz necessria a compreenso de que,
quanto mais precocemente desconfiarmos da doena em si e iniciarmos o
tratamento, melhor ser o prognstico para o paciente.
Palavras-chave: Doena de Wernicke; reviso.
REFERNCIAS
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ZUBARAM, et al. Aspectos clnicos e neuropatolgicos da sndrome de Wernicke-Korsakoff. Rev. Sade Pblica, So Paulo, v. 30, n. 6, dec. 1996.
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RELATO DE CASO CLNICO: MENINGITE CRIPTOCCICA E IMUNODEFICINCIA DE IL - 12
Antnio Guilherme do Pao Baylo1; Mariana Carneiro Raio2; Rayana Ucha de
Almeida Carvalho1; Marcio Antnio Arbex, Carlos Alberto Sanches, Sabrina
Guimares Silva.
1Escola de Cincias Mdicas de Volta Redonda (ECMVR/ FOA UNIFOA) 2Faculdade de Medicina da Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo (PUC-SP)
Introduo: Por ser um dos mais importantes e principais mediadores da resposta imunolgica inata inicial a microorganismos intracelulares e promover induo da
imunidade celular e, consequente resposta imunolgica adaptativa a tais patgenos,
a Interleucina 12 (IL12), em essncia, o elo de comunicao humoral do sistema
imune, promovendo uma vez sintetizada pelas clulas apresentadoras de antgeno
(APC), sobretudo fagcitos mononucleares e clulas dendrticas, integrao da
resposta inata e celular aos processos infecciosos de etiologia bacteriana e viral, o
que explica o porqu das clulas NK ativadas por linfcitos T tambm expressarem
sntese aumentada de IL12. Dessa maneira, quando ocorre deficincia da
expresso de IL12, seja congnita ou adquirida, passa a haver uma
imunodeficincia e o individuo no mais responde adequadamente s infeces,
sobretudo aquelas por patgenos ubquos, dentre eles o Cryptococcus neoformans
(Cryptococcus gattii), que, frequentemente, um dos patgenos mais isolados em
infeces oportunistas em indivduos imunocomprometidos de qualquer etiologia,
apresentando tropismo pelo Sistema Nervoso Central (SNC) e Tecido Cutneo.
Entretanto, ainda no foram realizados estudos cientficos que correlacionam essa
infeco oportunista, especificamente a imunodeficincia de IL12.
Objetivos: O presente relato de caso clnico tem por objetivos gerais chamar a ateno para uma das principais doenas oportunistas que acometem indivduos
imunocomprometidos de qualquer etiologia, que a Neurocriptococose,
especialmente pela prevalncia elevada nesses indivduos e o tratamento
prolongado com frmacos de elevada toxicidade, como a Anfotericina B.
Especificamente, tentamos correlacionar a ocorrncia dessa doena
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imunodeficincia de IL12, possivelmente pelo dficit de integrao entre as
imunidades inata e celular.
Relato de Caso: Paciente de 3 anos, 11 meses e 9 dias, natural So Joo da Gama-SP e procedente de Poos de Caldas-MG, admitida no Pronto-Socorro do
Instituto de Infectologia Emlio Ribas (PSIIER), aos 10 de Julho de 2013, s 13
horas, acompanhada da tia, referindo que a paciente havia iniciado febre no aferida
h 2 dias, associada a 2 episdios de vmitos e que, h 10 dias, havia recebido alta
hospitalar do IIER, aps 6 meses de internao por Meningite Criptoccica, com
evoluo para Derivao Ventrculo-Peritoneal (DVP). Nega demais queixas, sinais
e/ou sintomas associados, afirmando que a vlvula foi colocada durante perodo de
internao prvio, tendo que ser trocada por 7 vezes devido infeco desta (sic).
Na histria patolgica pregressa, a tia relatou que foi feito diagnstico prvio de
deficincia de receptor de IL12, no referindo como e quando foi realizado o
mesmo. Afirma que os pais so hgidos. Ao exame clnico, BEG, chorosa,
aciantica, anictrica, afebril (37,2 C), hidratada, peso: 13 kg, eupneica (37 irpm),
S02: 94% (AA), com ausncia de linfonodos palpveis. ACV: FC: 130 bpm, RCR 2T
BNF SSEE. AR: MVUA Bilateral, sem RA. Expansibilidade preservada. Abdome:
tenso, RHA+, dificuldade para palpao devido ao choro da paciente. Neurolgico:
Glasgow: 15, Irritada, chorosa, sem sinais/dficits focais. Ausncia de sinais
menngeos. Genito-Urinrio: Sem alteraes. Membros: pulsos palpveis, simtricos,
panturrilhas livres. Hipteses diagnsticas foram elaboradas e procedimentos
diagnsticos foram solicitados.
Concluso: Em suma, aps estudar minuciosamente o caso clnico relatado, corroboramos com as referncias disponveis atualmente de que as
imunodeficincias, quaisquer que sejam suas etiologias, promovem a no
responsividade do individuo frente a infeces, especialmente aquelas por
patgenos ubquos e que, habitualmente, no causam maiores problemas pela
atividade de vigilncia imunolgica desempenhada pelas APC que compem o
sistema imune inato, mas que, na vigncia de imunodeficincias, especialmente de
interleucinas, que permitem a integrao e sincronismo do sistema imune inato com
o celular, o individuo torna-se suscetvel a tais patgenos, justificando o histrico de
internaes frequentes e o uso de antimicrobianos de amplo espectro e, inclusive,
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de elevada toxicidade no manejo dessas infeces, muitas vezes de forma
profiltica.
Palavras-chave: Imunodeficincias; IL-12; neurocriptococose; infeces.
REFERNCIAS
CALICH, V. L. G. & VAZ, C. A. C. Imunologia bsica. Reimpresso da 1 ed. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1989.
GAZZONI, A. F. Diagnstico histopatolgico da criptococose. Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FCM-UFRGS). Porto Alegre (RS): UFRGS: 2007.
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POLTICA DE ATENDIMENTO NACIONAL DE ATENO INTEGRAL S PESSOAS COM DOENAS RARAS: CONCEITOS E DIRETRIZES
Beatriz Rabello; Eduardo Massahide Kawakami Kiryu; Claudia Yamada Utagawa.
UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.
Introduo: Em 2014, o Ministrio da Sade publicou a Portaria N 199 (BRASIL, 2014), instituindo a Poltica Nacional de Ateno Integral s Pessoas com Doenas
Raras (PNAIPDR), no mbito do Sistema nico de Sade (SUS). O objetivo dessa
poltica contribuir para a reduo da morbimortalidade das pessoas com doenas
raras (DR), contribuindo com a melhoria de sua qualidade de vida. Aps um ano de
sua publicao, importante compreender a PNAIPDR que impactar diretamente
no exerccio da profisso mdica.
Objetivos: Compreender os aspectos envolvidos na poltica de atendimento s pessoas com DR, no mbito do SUS, no Brasil.
Metodologia: Reviso bibliogrfica, utilizando publicaes cientficas dos bancos de dados do Pubmed, COCHRANE, Scielo e Google Acadmico, nos ltimos 5 anos,
utilizando os descritores doenas raras e poltica de sade e sistema nico de
sade ou rare diseases and heath policy and unified health system, nos
idiomas portugus ou ingls. Foram selecionados apenas artigos aplicados ao
exerccio da medicina.
Discusso: Foram obtidos 118 resultados no Google Acadmico; 2 no BVS e nenhum no Cochrane, Scielo e Pubmed. Desse total, foram resgatadas 12
publicaes, sendo que a maioria (10/12) tratavam sobre o tratamento de DR como
mucopolissacaridoses, doena de Gaucher, fenilcetonria e osteognese imperfeita
no que concerne ao alto custo dos medicamentos, sua dificuldade de obteno no
SUS, mesmo para doenas com programas h muito institudos. Os outros 2 artigos
tratavam sobre princpios do SUS aplicados ao contexto de DR e sobre a PNAIPDR
no Brasil. No h consenso internacional para a definio de DR. Na Europa,
definida como sendo doena que afeta 5:10.000 e nos EUA a existncia de 200.000
indivduos na populao. No Brasil, segundo a PNAIPDR, so DR as que afetam at
65 pessoas em cada 100.000 indivduos. Apesar do pequeno nmero de
publicaes, verifica-se que antes da implantao da PNAIPDR, as publicaes
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referiam-se a necessidade da judicializao do acesso aos medicamentos para DR
e, aps a publicao, o foco dos artigos mudou para as dificuldades encontradas na
implementao das polticas pblicas no mbito do SUS. Segundo a literatura
encontrada, ainda h graves entraves administrativos e logsticos, como a falta de
protocolos de atendimento, redes de referncia e formas de aquisio rpida de
medicamentos. A PNAIPDR preconiza que assistncia s DR deve ser estabelecida
dentro da rede de ateno bsica, especializada e domiciliar, alm de determinar os
requisitos mnimos para a habilitao de Servio de Referncia em DR. Os artigos
encontrados so voltados, principalmente, para a ateno especializada, atravs de
protocolos clnicos e de acesso a medicamentos, no abordando a ateno bsica e
domiciliar. Apesar de a PNAIPDR estabelecer valores de incentivo e financiamento
do servio para equipes que prestam atendimento a esses pacientes, existem outros
custos no inclusos, uma vez que a poltica no est totalmente implantada, como
ordens judiciais para o acesso a medicamentos. Trevisan (2013) e Aith et al. (2014)
discutem ainda os custos das cadeias logsticas que devem ser racionais para
garantir o acesso aos tratamentos e a existncia de monoplios de fornecimentos
para drogas do tratamentos dessas doenas.
Concluso: Os artigos encontrados mostram uma tendncia crescente na importncia dada s doenas raras. Contudo, observa-se a ocorrncia dos mesmos
autores em diversos artigos, alm do desfecho ser similar em todos: a necessidade
do uso de meios alternativos para acesso a drogas e entraves na implementao do
sistema, podendo insinuar um vis. A implementao da PNAIPDR recente e,
portanto, faltam ainda publicaes com bom nvel de evidncia para o
aprofundamento no tema e verificao do impacto dessas polticas para os
pacientes e para o SUS.
Palavras-chave: Doenas raras; sistema nico de sade; poltica de sade.
REFERNCIAS
AITH, F.M.A. O direito sade e a poltica nacional de ateno integral aos portadores de doenas raras no Brasil. Jornal Brasileiro de Economia e Sade. So Paulo, s.1, p.4-12, 2014.
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. Acesso em: 20 abr. 2015.
ESTADOS UNIDOS DAS AMRICAS. Senate and house of representative of the United States of America in Congress Assembled. Rare Diseases Act of 2002 de 6 de novembro de 2002. Disponvel em: . Acesso em: 20 abr. 2015.
TREVISAN, L.M. Avaliao das aes judiciais para a obteno do tratamento da fenilcetonria no Rio Grande do Sul. 2013. 108 f. Dissertao (Mestrado em Medicina) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2013.
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INSUFICINCIA RENAL CRNICA E O USO DE ANABOLIZANTES: INFORMAO E PREVENO
Camila Molina da Silva; Glenda Alves Pereira de Oliveira; Las Maia Cezar;
Rafaela Nasraui Calada; Rafaela Vieira Canettieri; Rita Spolidoro Maia;
Yolanda Fernandes Malta.
UniFOA - Centro Universitrio de Volta Redonda.
Introduo: A Insuficincia Renal Crnica (IRC) a sndrome clnica decorrente da incapacidade dos rins de manter suas funes de depurao de escrias
nitrogenadas, regulao da volemia, presso arterial, equilbrio hidroeletroltico e
acidobase, produo de hormnios etc., com consequncias como hipertenso
arterial, edema, congesto, anemia, acidose e diversas outras complicaes, alm
do agravamento de comorbidades e acelerao da aterosclerose. Sabe-se que o
uso de esterides anabolizantes traz muitos danos a diversos rgos do corpo
humano, inclusive os rins. Deve-se atentar para ampla divulgao das
consequncias que o uso dessas substncias pode trazer, pois, dessa maneira,
possvel prevenir que usurios desinformados desenvolvam leso ou at falncia
renal.
Objetivos: O objetivo deste trabalho evidenciar os riscos do uso de esteroides anabolizantes, assim como os danos irreversveis que podem causar aos rins.
Relato de caso: Paciente N.L.S., 29 anos, sexo masculino, natural do Rio de Janeiro RJ e residente de Volta Redonda RJ. Relata ter apresentado quadro de
erisipela em membro inferior esquerdo que tratou com penicilina, levofloxacina e
duas injees de benzetacil. Evoluiu com cefaleia, nusea e distrbios do sono,
procurando a unidade bsica de sade, onde foi detectado um pico hipertensivo. Foi
encaminhado ao hospital, onde foram realizados exames complementares, que,
juntamente com a histria de uso de anabolizantes por um ano, possibilitaram o
diagnstico de insuficincia renal crnica. O paciente iniciou imediatamente a
hemodilise, sendo este o nico tratamento eficaz.
Concluso: evidente a importncia da realizao de exerccios fsicos para manuteno da sade, porm a busca por melhores resultados, muitas vezes, leva
ao uso de substncias que podem trazer muitos riscos ao organismo. A leso renal
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causada pelo uso de esteroides anabolizantes rara e sua fisiopatologia ainda
desconhecida, por isso imprescindvel a excluso de outras possveis causas da
insuficincia renal crnica. O tratamento da IRC consiste em dilise ou transplante
renal. necessrio manter os cuidados de suplementao de bicarbonato, controle
da hiperfosfatemia, hipocalcemia e hiperparatireoidismo, correo da anemia,
controle rigoroso da hipertenso, diabetes e outras comorbidades, complicaes e
fatores de risco de doenas cardiovasculares.
Palavras-chave: Insuficincia renal crnica; uso de anabolizantes; falncia renal.
REFERNCIAS
BASTOS, M. G.; KIRSZTAJN, G. M. Doena renal crnica: importncia do diagnstico precoce, encaminhamento imediato e abordagem interdisciplinar estruturada para melhora do desfecho em pacientes ainda no submetidos dilise. J. Bras. Nefrol, So Paulo, v. 33, n. 1, Mar. 2011.
IRIART, J. A. B.; CHAVES, J. C.; ORLEANS, R. G. D. Culto ao corpo e uso de anabolizantes entre praticantes de musculao. Cad. Sade Pblica, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, abr. 2009.
VENANCIO, D. P. et al . Avaliao descritiva sobre o uso de esteroides anabolizantes e seu efeito sobre as variveis bioqumicas e neuroendcrinas em indivduos que praticam exerccio resistido. Rev Bras Med Esporte, Niteri , v. 16, n. 3, Jun. 2010.
ZAMUDIO, T. C. Insuficiencia renal crnica. Rev Med Hered, Lima, v. 14, n. 1, Jan. 2003.
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EDEMA AGUDO DE PULMO APS INFARTO AGUDO DO MIOCRDIO
Ana Carolina Fernandes; Carolina Ribeiro Netto; Gabriela Rocha Garcia Machado;
Larissa de Paiva Lellis; Thas Faria Tannure; Thiago Crceres Ferreira de Carvalho;
Mrcio Antnio Arbex.
Curso de Medicina, UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.
Introduo: As doenas cardiovasculares representam uma das principais causas de bito em todo mundo e podem evoluir com uma complicao bastante frequente:
o edema agudo de pulmo (EAP). Esse classificado em no cardiognico e
cardiognico, e o presente trabalho abordar o ltimo citado.
Objetivos: O objetivo deste trabalho dissertar sobre uma situao clnica recorrente em emergncias e que, apesar disso, tratado de forma errnea em
alguns casos, comprometendo o sucesso da reabilitao do paciente.
Relato de Experincia: S.D.G., 48 anos, 75 kg, sexo masculino, casado, funcionrio da C.S.N., natural e residente em Volta Redonda (RJ). Hipertenso de
longa data, em uso irregular de Losartan 50 mg/dia, procura atendimento mdico,
diafortico, relatando dor no peito de carter opressivo de incio h 3 horas, com
irradiao para o brao esquerdo e com piora progressiva. Relata incio da dor
durante o jantar, inicialmente descrita como um incmodo. Paciente em dispneia
intensa, diz sentir-se afogando. Contudo, ainda ofegante, relatou precordialgia
quando jogava bola, sendo que esta melhorava ao repouso. No tardou em procurar
atendimento devido ao medo de ter ataque do corao, causa da morte de seu pai
alguns anos antes. No exame fsico foram evidenciados: fcies de sofrimento agudo,
hidratado, normocorado, ciantico em leitos ungueais, anictrico e afebril. Ritmo
cardaco regular em 3 tempos (RCR 3T), presena de terceira bulha (B3). Bulhas
hipofonticas, sem sopros, com eventuais extrassstoles. Frequncia Cardaca: 83
bpm. Presso Arterial (PA): 160x90 mmHg. Pulsos perifricos palpveis, iscronos e
isbaros; murmrio vesicular (MV) audvel bilateralmente com estertores grosseiros
em bases e teros mdios bilateralmente. Frequncia Respiratria (FR): 32 irpm;
peristalse presente, timpanismo percusso, ausncia de visceromegalias, sem
sinais de Irritao Peritoneal. Os exames laboratoriais de S.D.G. apresentaram
hemograma, funo renal e eletrlitos sem alteraes, marcadores de necrose
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miocrdica (Curva Enzimtica) CPK, CK-MB e Troponina T elevados; gasometria
arterial pH: 7,46; PO2: 70 mmHg; PCO2: 28 mmHg; BE: -2; BIC: 20; peptdeo
natriurtico cerebral (BNP) elevado.A radiografia em AP ilustrou uma rea de
opacidade peri-hilar, apresentando Linhas B de Kerley (em bases pulmonares), que
denotam congesto pulmonar.Hiptese diagnstica de Edema Agudo de Pulmo
(EAP), causado por Infarto agudo do miocrdio. Para tratamento, o paciente foi
mantido em decbito com cabeceira elevada (>45), monitorizado, oxignio 4L/min e
acesso venoso perifrico. Alm disso, foram institudos tratamentos especficos e
simultneos para EAP e IAM; Morfina IV, Tridil, Furosemida IV, AAS VO, Clopidogrel
VO. Num segundo momento, foi realizada a colocao de um stent.
Resultados: No caso apresentado, podemos observar a importncia de uma conduta efetiva e embasada nos protocolos mais atuais, visto que, apesar de o
paciente em questo ter se apresentado ao hospital com um quadro crtico,
realizando-se as manobras adequadas e no tempo preconizado pela literatura, foi
possvel reverter sua situao clnica, proporcionando um melhor prognstico. O
Edema Agudo de Pulmo cardiognico surge como uma complicao decorrente de
alteraes hemodinmicas que cursam com uma insuficincia ventricular, causando
uma congesto pulmonar, cuja clnica exuberante. Dada a situao clnica do
paciente do caso apresentado com EAP decorrente da insuficincia ventricular
causada pelo IAM, foi-se institudo o tratamento e este teve que abordar, no
apenas o IAM, mas tambm o EAP. Todas as manobras e drogas utilizadas
seguiram o Protocolo de Dor Torcica e o Protocolo de Tratamento do EAP,
confirmando a importncia de estarmos embasados teoricamente na nossa prtica
mdica, visto que houve reverso do quadro clnico.
Concluso: Representando uma das mais srias urgncias clnicas a desafiar o mdico socorrista, o EAP necessita de diagnstico e tratamento imediatos. Nunca
ser excessivo salientar a necessidade de evitarmos a evoluo para a disfuno
ventricular atravs da deteco precoce e do controle clnico de seus principais
causadores, tais como a hipertenso arterial sistmica, a isquemia miocrdica e o
diabetes mellitus.
Palavras-chave: Infarto agudo do miocrdio; edema agudo; tratamento.
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REFERNCIAS
FALCO, L. F. R.; COSTA, L. H. D.; AMARAL, J. L. G. Emergncias: fundamentos e prticas. 1. ed. So Paulo: Martinari, 2010.
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ICTERCIA NEONATAL: DO ALEITAMENTO MATERNO E DO LEITE MATERNO
Caroline Carvalho de Oliveira; Cla Ribeiro Nunes do Vale.
UniFOA Centro Universitrio de Volta Redonda.
Introduo: A ictercia um dos sinais mais frequentes encontrados em recm-nascidos. Aproximadamente, metade a dois teros desenvolvem a ictercia neonatal
em sua primeira semana de vida. reconhecida pela apresentao de uma cor
amarelada na pele, mucosa e conjuntiva, devido a um excesso no sangue de um
pigmento chamado bilirrubina, produto do nosso metabolismo, que, em condies
normais, transportada at o fgado e depois excretada, principalmente, com as
fezes. So reconhecidos dois tipos de ictercia associados com a amamentao.
Normalmente, a ictercia do recm-nascido fisiolgica e, frequentemente, uma
condio clnica reversvel, exceto se no houver um tratamento adequado. O
desafio diferenciar padres normais de ictercia e hiperbilirrubinemia daqueles que
indicam uma anormalidade ou colocam uma criana em risco.
Objetivos: O artigo tem como objetivo abordar a relao da ictercia neonatal com a amamentao, atravs de uma reviso detalhada de literatura para coleta das
informaes.
Metodologia: Trata-se de um estudo de reviso bibliogrfica, realizado por meio de uma anlise de literatura detalhada. Para a coleta de dados, foi realizado um
levantamento de artigos especializados nos bancos de dados PubMed, Medline e
Scielo e consultados livros especializados na busca dos objetivos propostos.
Discusso: A bilirrubina um pigmento resultante do catabolismo da hemoglobina. Em circunstncias normais, removida da circulao com rapidez e eficincia pelos
hepatcitos. Anormalidades na formao, transporte, metabolismo ou excreo de
bilirrubina levam instalao de hiperbilirrubinemia, caracterizada clinicamente por
ictercia. Algumas particularidades do metabolismo da bilirrubina ocorrem no perodo
neonatal, justificando a ocorrncia da ictercia fisiolgica. Nesse perodo, alm de
um maior nmero de hemcias, existe ainda uma imaturidade heptica e uma maior
reabsoro intestinal. Mesmo os que no mostram ictercia visvel, neonatos
apresentam nveis de bilirrubina srica mais elevados do que em outras idades. Os
nveis de bilirrubina do sangue de cordo umbilical j so elevados, existindo
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aumento gradual em at trs a quatro dias nos recm-nascidos a termo e, um pouco
mais duradouro, em prematuros. Em condies normais, h o desaparecimento da
ictercia. Entretanto, so reconhecidos dois tipos de ictercia associados
amamentao, de acordo com a idade de aparecimento. O primeiro, a ictercia do
aleitamento materno, tem seu incio precoce e resulta da privao calrica, devido a
uma amamentao insuficiente. Quando ele suga pouco leite, os movimentos
intestinais tendem a ser fracos e infrequentes, sendo a bilirrubina reabsorvida do
intestino para o sangue, ao invs de ser eliminada nas fezes. J o segundo tipo,
relaciona-se a anomalias na composio do leite, iniciando-se aps a primeira
semana, podendo persistir at a terceira semana, sendo denominado Ictercia do
leite materno.
Concluso: A ictercia um fenmeno fisiolgico e comum nos primeiros dias de vida decorrente das peculiaridades do organismo de um recm-nascido. Entretanto,
essa condio pode permanecer em funo do aleitamento materno, tanto pela falta
de leite quanto devido ao prprio leite. A ictercia do leite materno uma condio
que ocorre tardiamente, na qual raramente o aleitamento materno precisa ser
descontinuado e a fototerapia necessria, por tratar-se de um fenmeno normal de
desenvolvimento na criana amamentada, sendo considerada uma extenso da
ictercia fisiolgica do recm-nascido. Em relao ictercia do leite materno, a
melhor forma de evitar incentivar a amamentao adequada. Em alguns casos,
pode ser necessrio suplementar a alimentao com leite de frmula.
Palavras-chave: Ictercia; hiperbilirrubinemia; recm-nascido; amamentao.
REFERNCIAS
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