ana zanattialzheimerportugal.org/public/files/revista_junho_a_setembro_de_2012_.pdfclassificação e...
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Jun
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ana zanattiTestemunho da sua experiência enquanto atriz, filha e cuidadora
O DiaGnÓStiCO PRECOCE Da DOEnÇa DE aLzHEiMERPor Dr. Celso Pontes, Coordenador da Comissão Científica
PaSSEiO Da MEMÓRia 2012Uma iniciativa inserida no Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações
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DESTAQUES
EDiToriAl
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16Testemunho da sua experiência enquanto atriz, filha e cuidadora
Descubra quais os benefícios do consumo de água com regularidade
Coimbra, Funchal, Matosinhos e Oeirasrebem no dia 23 de Setembro o Passeio da Memória 2012
Conheça as iniciativas da Alzheimer Portugal por todo o país
Saiba quais os novos Protocolos que a Alzheimer Portugal tem para si
Tenha a noção de quais as adaptações que pode fazer na sua cozinha
Se tem Demência, aqui pode encontrar algumas sugestões para cuidar de si próprio
Por Dr. Celso Pontes, Coordenador da Comissão Científica
AnA ZAnATTi
nUTriÇÃo
PASSEio DA MEMÓriA 2012
iniCiATiVAS AlZHEiMEr
BEnEFÍCioS PArA ASSoCiADoS
FiCHA TéCniCA nº49 Junho a Setembro 2012SEr CUiDADor
TEnHo DEMÊnCiA
o DiAGnÓSTiCo PrECoCE DA DoEnÇA DE AlZHEiMEr
08
Propriedade e Edição: Alzheimer PortugalAssociação Portuguesa de Familiarese Amigos de Doentes de Alzheimer
Periodicidade: QuadrimestralDireção: Maria do Rosário Zincke dos Reisredação: Tatiana Nunes
Design e Edição: Marketividade, lda.impressão, Papel e Acabamento:Gráfica Invulgar
No ano Europeu do Envelhecimento
Ativo e da Solidariedade entre Gera-
ções, foi aprovada por unanimidade,
na Assembleia da Republica, a Lei que
reconhece a possibilidade de qualquer
cidadão maior, desde que no pleno uso
das suas faculdades mentais, poder
tomar decisões fundamentais sobre
questões de saúde que possam surgir
em futura situação de incapacidade.
Podendo ter sido uma coincidência, esta
Lei surge como um brinde ao Envelheci-
mento Ativo, ainda que um brinde modes-
to, porque nesta matéria, como noutras,
sempre fomos bem mais ambiciosos.
As decisões antecipadas de vontade
(DAV), terminologia que esta Lei adotou
para designar os testamentos vitais e as
procurações para cuidados de saúde,
são formas de reconhecimento do direito
das pessoas à autodeterminação.
Através da outorga de um testamento
vital ou da nomeação de alguém de
confiança para tomar decisões sobre a
saúde – PROCURADOR PARA CUIDA-
DOS DE SAÚDE – consegue-se estender
a capacidade de tomar decisões livres e
esclarecidas para momentos futuros,
quando já não o conseguirmos fazer.
A nova Lei constitui um enorme desafio
para os profissionais de saúde que terão
que se habituar a verificar se os seus
pacientes em situação de incapacidade
outorgaram ou não previamente algum
testamento vital ou se constituíram pro-
curador para cuidados de saúde. E vão
ter que saber respeitar e interpretar a
vontade previamente expressa.
A consagração legal das DAV será
ainda um enorme contributo para a in-
vestigação científica e para a realização
de ensaios clínicos em pessoas com
demência, sem os atuais constrangi-
mentos da obtenção do consentimento
informado.
Contudo, tal só acontecerá se existir um
enorme esforço de reflexão e debate
público por parte do cidadão comum,
dos profissionais de saúde, dos investi-
gadores, dos juristas e da comunicação
social sobre estas novas ferramentas do
Direito Português.
São muitos e delicados os desafios éti-
cos e jurídicos que se levantam a respei-
to das DAV, neste momento circunscritas
apenas às questões de saúde (não sub-
missão a tratamento artificial das fun-
ções vitais, ou a tratamento fútil, inútil ou
desproporcionado, submissão a cuida-
dos paliativos, autorização ou recusa de
participação em investigação científica
ou ensaios clínicos, nomeadamente).
Pela nossa parte, estamos absoluta-
mente determinados a promover o de-
bate e a sensibilizar os diversos atores
para a importância de as pessoas co-
nhecerem os meios legais que têm ao
seu dispor para defender os seus Direi-
tos, bem como para exigir medidas mais
abrangentes que permitam decidir para
o futuro também sobre questões pes-
soais e patrimoniais.
Presidente da Direção Nacional da Alzheimer Portugal
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Este boletim foi inteiramente escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
02 03
Eleição dos novos Corpos Sociais para o triénio 2013/2015
Convocatória para Assembleia Geral ordinária
O PET com [11C] PiB tem sido utilizado essencialmente em investigação clínica, mas pode dar informações preciosas para o diagnóstico precoce da Doença de Alzheimer em pacientes jovens, e quando o diagnóstico diferencial se revela difícil.
Convocatória para Assembleia Geral Extraordinária
Caros Associados
Terminando o mandato dos atuais cor-
pos sociais em 31.12.2012 e tendo lugar,
a 17 de Novembro próximo, a Assem-
bleia Geral Extraordinária para eleição
dos novos corpos sociais para o triénio
de 2013/2015, ficam todos os associa-
dos convidados a apresentar listas e res-
petivos programas.
As listas e os respetivos programas
deverão ser entregues ou remetidos,
por qualquer forma, para a sede da as-
sociação, ao cuidado da Presidente da
Mesa da Assembleia, até ao próximo dia
10.10.2012, data limite para a sua apre-
sentação.
A partir do dia 17.10.2012, proceder-
se-á à divulgação das listas a sufrágio,
respetivos composição e programa,
que ficarão disponíveis para consulta
na nossa página na internet, bem como
nas instalações da sede, delegações e
núcleo do Ribatejo.
A Presidente da Mesa da Assembleia Geral
(Manuela Fernanda Mourão de Oliveira Morais)
Convocam-se os Associados da AL-
ZHEIMER PORTUGAL – ASSOCIAÇÃO
PORTUGUESA DE FAMILIARES E AMI-
GOS DE DOENTES DE ALZHEIMER para
a Assembleia Geral Ordinária que terá
lugar no dia 17 de Novembro de 2012
nas suas instalações sitas na Av. Ceuta
Norte, Lote 15, Piso 3, Quinta do Lourei-
ro em Lisboa.
A Assembleia reunirá, em primeira con-
vocatória, às 14.00h e em segunda
convocatória, às 14.30h, com qualquer
número de associados, tendo a seguinte
Ordem de Trabalhos:
1. Informações gerais.
2. Apresentação, discussão e votação
do Plano de Acão e Orçamento para
2013.1
A Presidente da Mesa da Assembleia Geral
(Manuela Fernanda Mourão de Oliveira Morais)
1 O Plano de Ação e o Orçamento para 2013 en-contram-se disponíveis, para consulta, na nossa página da internet (www.alzheimerportugal.org), na sede, bem como nas instalações das Del-egações e Núcleo do Ribatejo.
Convocam-se os Associados da AL-
ZHEIMER PORTUGAL PORTUGUESA
DE FAMILIARES E AMIGOS DE DOEN-
TES DE ALZHEIMER para a Assembleia
Geral Extraordinária que terá lugar no dia
17 de Novembro de 2012, nas suas ins-
talações sitas na Av. Ceuta Norte, Lote
15, Piso 3, Quinta do Loureiro em Lisboa.
A Assembleia reunirá, em primeira con-
vocatória, às 15.00h e em segunda
convocatória, às 15.30h, com qualquer
número de associados, tendo como
ponto único da Ordem de Trabalhos a
eleição dos corpos sociais para o triénio
2013 / 2015.
A Presidente da Mesa da Assembleia Geral
(Manuela Fernanda Mourão de Oliveira Morais)
Os primeiros doentes fizeram pela
primeira vez em Portugal, no início deste
ano, no Instituto de Ciências Nucleares
Aplicadas à Saúde (ICNAS), em Co-
imbra, uma tomografia de emissão de
positrões (PET) cerebral com um radio-
fármaco especial, designado composto
B de Pittsburgh marcado com [11C], ou
mais simplesmente, [11C] PiB.
Este exame é de difícil execução técnica,
e poucos centros em todo mundo o rea-
lizam. A razão principal reside em que o
radiofármaco é marcado com um isó-
topo de semi-vida muito curta, e tem por
isso de ser sintetizado imediatamente
antes da administração ao doente. As-
sim sendo, apenas unidades que dis-
põem de um ciclotrão para síntese do
radiofármaco podem efetuar o exame.
A possibilidade de realizar o PET com
[11C] PiB constitui um avanço notável.
O radiofármaco liga-se aos depósitos
fibrilhares do péptido Beta-amilóide ce-
rebrais, que são considerados a marca
mais importante da doença. É assim
possível visualizar diretamente as alte-
rações patológicas da doença de Alzhei-
mer nas regiões cerebrais afetadas.
O PET com [11C] PiB tem sido utilizado
essencialmente em investigação clínica,
mas pode dar informações preciosas
para o diagnóstico precoce da Doença
de Alzheimer em pacientes jovens, e
quando o diagnóstico diferencial se re-
vela difícil. Também os ensaios clínicos
com novos fármacos, particularmente
dirigidos contra o péptido Beta-amilóide,
alguns dos quais decorrem no nosso
país, beneficiam da informação obtida
com o PET com [11C] PiB.
O começo da realização do PET com
[11C] PiB em Portugal, é, pois, um marco
importante, possível graças à dedicação
e competência de uma excelente equipa
multidisciplinar, envolvendo médicos de
várias especialidades, técnicos, quími-
cos, físicos, matemáticos, entre outros
profissionais, no Instituto de Ciências
Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS),
em Coimbra.
Alexandre de MendonçaFaculdade de Medicina de Lisboa e Instituto de Medicina Molecular
Isabel SantanaFaculdade de Medicina de Coimbra e Hospitais da Universidade de Coimbra
Miguel Castelo BrancoFaculdade de Medicina de Coimbra, Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde
Sugestões para leitura: Laforce R Jr, Rabinovici GD. Amyloid imaging in the differential diagnosis of dementia: review and potential clinical applica-tions. Alzheimers Res Ther 2011 3:31.
MAiS UM PASSo PArA o DiAGnÓSTiCo
CoMUniCADoS
04 05
que já se iniciou, com alterações na de-
posição de amilóide e outras alterações,
força-nos a admitir que a DA começa
por alterações pequenas que não dão
sintomas, correspondendo a uma fase
pré sintomática, evoluiria progressiva-
mente para uma fase clínica de Defeito
Cognitivo Ligeiro e ir-se-ia agravando
para demência desde a forma ligeira até
à forma mais grave.
Desde o aparecimento das primeiras
alterações cerebrais detectáveis até ao
aparecimento dos primeiros sintomas
podem passar muitos anos.
Investigação realizada na última década
permite, hoje em dia, determinar os va-
lores de proteína amilóide e proteína Tau
no líquido céfalo-raquidiano e usá-las
como indicador de doença. Também a
utilização de outro exame de imagem,
a tomografia de emissão de positrões
(PET), utilizando um ligando da amilóide
designado PiB, permite determinar se
existe (já) deposição de amilóide no cé-
rebro. Outros exames permitem estudar
o consumo de açúcar (glicose) pelo cé-
rebro e verificar se existem zonas com
menos atividade funcional.
Assim, é possível, conjugando a utili-
zação destes e outros exames, fazer um
diagnóstico (muito precoce) de doença
que não dá ainda sintomas clínicos.
Em 2007 reunindo toda essa informação,
um grupo de investigadores, liderados
por B. Dubois, publicou um artigo em
que eram propostos novos critérios de
classificação e de diagnóstico, sobretu-
do para serem usados na investigação
médica, recorrendo aos meios mais re-
centes já descritos.
Teoricamente é já possível detectar uma
doença que nunca chegue a manifestar-
se clinicamente!
Também se poderia
admitir que fossem re-
alizados exames a uma
pessoa preocupada
com o seu devir, e
que naquele momento
fosse excluída doença
por ser muito precoce,
e mais tarde vir a de-
senvolvê-la.
Isto leva-nos a reflectir sobre o interesse
do diagnóstico precoce.
Em primeiro lugar o interesse para o
doente. Mas também o interesse para
a investigação de novos fármacos e de
futuros tratamentos. O interesse para
decisões futuras, etc.
De facto, na maioria dos casos, o diag-
nóstico precoce é sobretudo útil, na pers-
petiva do doente, numa fase sintomática
inicial da doença. Como os tratamentos
de que dispomos hoje são sintomáticos
e não curativos, iniciando-os numa fase
precoce podemos manter o doente numa
fase ligeira da doença mais tempo. E
o doente, sabendo do que sofre, pode
tomar as disposições que entender mais
úteis para a orientação da sua vida futura.
Porém, há já medicamentos, em fase de
investigação, que são prometedores no
sentido de fazer reverter a doença, pelo
menos em alguns aspectos. E para a in-
vestigação médica é muito importante
por um lado ter voluntários que partici-
pem na experimentação e por outro ter
certeza e saber da existência de doença
em fase pré-clínica ou
clínica muito inicial,
para verificar se novos
medicamentos são
capazes de impedir a
progressão das alte-
rações já conhecidas.
Trata-se aqui de um
diagnóstico que se
deseja muito precoce, e nesse sentido a
utilização dos exames já referidos, mais
dispendiosos e sofisticados, encontra a
sua justificação.
Quando os medicamentos futuros sur-
girem disponíveis no mercado e seguros
para utilização regular o significado do
diagnóstico precoce e os meios para o
realizar irão ainda evoluir.
O diagnóstico será feito em algum mo-
mento da evolução da doença. Quanto
mais cedo, em princípio, melhor. Deve,
como qualquer acto médico, ser en-
carado numa perspectiva bioética tendo
o doente como sujeito, e resultar priori-
tariamente em bem para o doente, e com
os meios para o fazer adequados a essa
circunstância.
Como sabemos, a Doença de Alzhei-
mer (DA) e outras demências são, hoje
em dia, um problema de saúde e uma
preocupação social importantes: pelo
impacto económico, pela devastação
causada pela doença e pelo desgaste
e sofrimento que causa aos familiares e
cuidadores.
Em 1906 Alöis Alzheimer observou, e
mais tarde descreveu, a primeira doente
com os sintomas que hoje nos são
comuns. E já nesses anos longínquos
teve a possibilidade de reconhecer as
alterações verificadas no cérebro e
resultantes da doença, quer a olho nu, por
exemplo a atrofia, quer ao microscópio,
os depósitos de amilóide e as tranças
neurofibrilares. Era assim possível ligar
os sintomas da doença a alterações
identificáveis no cérebro dos doentes.
Em 1984 foram fixados os critérios de
diagnóstico que permitiam, face a um
determinado doente, apresentando um
conjunto de sintomas, dizer se existia
demência e o tipo de demência com um
grau de probabilidade elevado (critérios
NINCDS-ADRDA 1984). Assim passou-
se a dizer que um doente tinha a pos-
sibilidade ou mesmo a probabilidade de
ter a doença, mas só o exame por bio-
psia ou o exame post mortem davam a
certeza do diagnóstico.
Durante muitos anos passou-se a reco-
nhecer a doença e a assistir à evolução
crónica, progressiva e irreversível sem
possibilidade de intervir.
Todavia durante os últimos anos foram
realizados progressos no conhecimento
mais profundo dos processos biológicos
que determinam e levam à doença.
Começou a ser feita uma melhor cara-
cterização e valorização dos sintomas,
mesmo subtis e durante muito tempo
menosprezados.
O estudo das funções
nervosas superiores e
a sua avaliação neuro-
psicológica sofreram
um grande desen-
volvimento.
Por outro lado, a pos-
sibilidade de obter
imagens da morfolo-
gia cerebral, iniciada
nos anos 70 com a
tomografia axial com-
putorizada (TAC) e continuada com a
ressonância magnética nuclear (RMN),
vieram permitir observar aspectos de
atrofia causados pela doença, bem
como reconhecer perturbações da cir-
culação cerebral, também causadores
de demência.
Também avanços no conhecimento
genético vieram mostrar a existência
mais rara de DA geneticamente determi-
nada e outras formas, mais frequentes e
de aparecimento esporádico, possivel-
mente causadas por genes que, embora
não determinassem sempre a doença,
facilitavam o seu aparecimento.
Finalmente, progressos importantes têm
permitido conhecer os processos bi-
ológicos iniciais da doença, reconhecer
o papel importante da formação da
substância amilóide no cérebro, da sua
relação com as tranças neurofibrilares e
da proteína Tau que lhes está associada.
De facto os depósitos de amilóide e as
tranças vão-se acumulando progressi-
vamente, seguindo padrões que foram
muito bem descritos por investigadores,
nomeadamente Braak e Braak, e que
atingindo inicialmente as localizações
cerebrais do lobo tem-
poral vão progressiva-
mente estendendo-se
a outras regiões cere-
brais, e segundo inves-
tigações recentes (Neu-
rology Today 15 Março
2012), progredindo de
célula para célula.
Paralelamente foram
desenvolvidos medica-
mentos, disponíveis no
mercado, capazes de influenciar o curso
da doença e melhorar a qualidade de
vida dos doentes.
A possibilidade de influenciar o curso
da doença “atrasando” a sua evolução
levou ao conceito de que quanto mais
cedo se iniciasse o tratamento mais
tempo se manteria o doente numa fase
ligeira da demência.
Surgiu assim a necessidade de um
diagnóstico precoce.
A necessidade de prever a doença mes-
mo antes de existir demência e valorizar
sintomas que, não correspondendo a
demência, traduziam no entanto um es-
tado já não normal fez surgir o conceito
de Defeito Cognitivo Ligeiro balizado pe-
los critérios de R. Petersen (1999).
Por outro lado sabendo-se que a doença
nas fases iniciais não se manifesta cli-
nicamente, isto é, não dá sintomas, mas
Em 1984 foram fixados os critérios de diagnóstico que permitiam(...) dizer se existia demência e o tipo de demência com um grau de probabilidade elevado.
(...) o diagnóstico precoce é sobretudo útil, na perspectiva do doente, numa fase sintomática inicial da doença.
Dr. Celso Pontes, Coordenador da Comissão Científica
o DiAGnÓSTiCo PrECoCE DA DoEnÇA DE AlZHEiMEr
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Se tem Demência, aqui pode encontrar algumas sugestões para cuidar de si próprio.
A saúde
É muito importante manter-se saudável:
• Pratique regularmente exercício físico,
de acordo com as indicações do seu
médico. Pode tentar, por exemplo, andar
a pé ou fazer jardinagem;
• Mantenha uma alimentação equilibrada;
• Repouse sempre que se sentir fatigado;
• Tente incorporar a prática regular de
relaxamento no seu quotidiano;
• Limite o consumo de álcool. O álcool
pode agravar, em algumas pessoas, os
problemas de memória;
• Certifique-se que está a tomar a medi-
cação conforme lhe foi prescrita - utilizar
uma caixa organizadora de comprimidos
pode ajudá-lo nesta tarefa. O farmacêu-
tico poderá colocar os medicamentos
na caixa, de acordo com o guia da pres-
crição;
• Faça check-ups à sua saúde com re-
gularidade;
• Mantenha-se ativo. Tente manter as ativi-
dades que aprecia mesmo que para tal ne-
cessite de fazer algumas modificações.
As emoções
Poderá sentir uma grande variedade
de emoções ao vivenciar as alterações
causadas pela Demência. Esta situação
é muito frequente e partilhar estes senti-
mentos poderá ser uma ajuda. Converse
com alguém em quem confie e se sinta
confortável. Pode, também, procurar um
grupo de ajuda e conhecer outras pes-
soas com Demência, como forma de
partilhar experiências e ideias para lidar
com a doença.
Lidar com a perda da memória
Apesar de poder lembrar-se de aconte-
cimentos ocorridos há muito tempo, os
acontecimentos mais recentes podem
ser facilmente esquecidos. Poderá ter
dificuldade em manter a orientação em
relação ao tempo, pessoas e lugares.
Haverá dias em que a sua memória é
melhor do que noutros, e apesar de per-
turbador, este tipo de flutuação é normal:
• Registe num caderno ou bloco de
notas as coisas importantes que deve
recordar e tente mantê-lo, sempre, con-
sigo. Este caderno pode conter:
o Marcações de consultas ou outros
compromissos;
o Uma lista de coisas a fazer;
o Números de telefone importantes, in-
cluindo o seu e aqueles que podem ser
necessários numa emergência;
o Os nomes de pessoas que precisa de
recordar;
o A sua morada e um mapa que assinale
onde é a sua casa;
o Um registo das suas atividades diárias,
para as poder recordar;
o Quaisquer pensamentos ou ideias que
pretenda manter;
• Tente estabelecer uma rotina regular,
diária ou semanal. Isto ajudá-lo-á a re-
duzir a necessidade de confiar na sua
memória;
• Coloque um quadro num lugar de
destaque, como por exemplo na co-
zinha, em que possa afixar ou escrever
as coisas importantes que pretende re-
cordar durante o dia ou semana;
• Escreva os números de telefone em
letras grandes e coloque-os junto do
Receber o diagnóstico de Demência foi, provavelmente, um choque para si, assim
como para a sua família e amigos. No entanto, existem muitas coisas que poderá fazer
para manter-se tão independente quanto possível e continuar a desfrutar da sua vida.
TEnHo DEMÊnCiAé iMPorTAnTE CUiDAr DE MiM
seu telefone. Deve incluir os números de
emergência, bem como uma descrição
do sítio onde reside;
• Coloque etiquetas, nos armários e
gavetas, com palavras ou desenhos que
descrevam os seus conteúdos, como
por exemplo: pratos, facas e garfos;
• Mantenha um lugar especial para coi-
sas importantes tais como: óculos, car-
teira e medicação;
• Mantenha uma coleção de fotogra-
fias de pessoas que vê regularmente.
Coloque etiquetas com os seus nomes
e aquilo que fazem;
• Uma forma de manter a noção do tem-
po é ir riscando os dias num calendário;
• Solicite à família e amigos que tele-
fonem imediatamente antes de visitá-lo,
como forma de lembrança adicional.
Ao longo do dia
Poderá achar mais difícil ou levar mais
tempo a fazer coisas que anteriormente
fazia com facilidade como por exem-
plo preparar refeições, gerir o dinheiro e
controlar as contas:
• Demore o tempo que for necessário e
não permita que os outros o apressem;
• Faça uma pausa quando sentir que al-
guma coisa é muito difícil de realizar;
• Tente dividir uma tarefa em etapas
menores e realizar uma etapa de cada vez;
• Providencie para que os outros o aju-
dem na realização das tarefas mais difí-
ceis ou em parte delas;
Comunicar com os outros
É importante que mantenha os seus con-
tactos sociais. Algumas vezes, poderá
ser difícil encontrar as palavras certas
para exprimir os seus pensamentos e
compreender o que as pessoas estão a
dizer:
• Demore o tempo que for necessário;
• Informe as pessoas que tem um pro-
blema de pensamento, comunicação e
memória;
• Se não compreender o que alguém diz,
solicite-lhe que repita;
• Não existe qualquer problema em per-
guntar várias vezes a mesma coisa;
• Procure um lugar mais tranquilo quan-
do, num sítio, se sentir incomodado por
muitas pessoas ou muito barulho;
• Se se esquecer de um pensamento,
não se incomode – não existe qualquer
problema em esquecer-se – pode ser
que mais tarde se recorde.
Para não se perder
Poderá haver dias em que as coisas po-
dem parecer-lhe desconhecidas, apesar
de habitualmente lhe serem familiares:
• Se gosta de andar a pé, tente fazer
sempre o mesmo caminho;
• Não tenha medo de pedir ajuda;
• Explique às pessoas que tem um pro-
blema de memória e que necessita de
auxílio;
• Mantenha sempre consigo a sua iden-
tificação, incluindo o seu nome, en-
dereço, número de telefone e contacto
de emergência. Estes elementos podem
ser guardados na mala, bolso ou grava-
dos numa pulseira. Mantenha estas in-
formações atualizadas;
• Considere a compra de uma pulseira ou
colar que esteja ligado a um serviço de
assistência, 24 horas por dia, de forma a
ser localizado, no caso de se perder.
Adaptado de: Alzheimer Australia
08 09
O amor e a compaixão estão na base de tudo
Estivemos à conversa com Ana Zanatti, que nos falou da sua experiência enquanto
cuidadora de uma pessoa com Doença de Alzheimer, a sua mãe. Para a atriz, o amor,
carinho e respeito são a chave para proporcionar uma boa qualidade de vida a quem
sofre de Demência.
O diagnóstico atempado permitiu a Ana Zanatti tomar as medidas necessárias para
evitar que a saúde da sua mãe se agravasse rapidamente.
através da sua mãe, lidou de perto com a Doença de alzheimer. na altura, o que é que sabia sobre este tipo de demência?
Muito pouco. Tinha ouvido falar vaga-
mente mas não tinha qualquer infor-
mação. Creio que nem os médicos
podiam adiantar muito o que tornou a
situação mais penosa.
Durante quanto tempo é que a sua mãe teve Doença de alzheimer?
Cerca de oito anos. Mas a minha mãe
nunca perdeu totalmente o contacto
com a realidade que a cercava nem mor-
reu dessa doença.
Enquanto filha e cuidadora, quais as principais dificuldades que sentiu?
Perceber que uma pessoa tão ativa na
sua vida pessoal e social, tão capaz
de lidar com diversas situações em
simultâneo, tão cheia de vitalidade e in-
dependência, estava a perder as suas
faculdades foi uma dor imensa. Ter de
assumir a responsabilidade pelo seu dia
a dia, interferir nas mínimas decisões, im-
pedir que ela saísse sozinha para a pro-
teger, seguir-lhe quase os passos dentro
e fora de casa, originou momentos de
grande tensão entre mim e ela. Vi-a mui-
tas vezes revoltada comigo e não queria
dizer-lhe o que se estava a passar para
não a fazer sofrer. Por outro lado, os cui-
dados e atenções que quem sofre desta
doença precisa, não se compadecem
com os nossos horários de trabalho, com a nossa vida privada e quando se é filho único como eu, não podia partilhar as preocupações e as ocupações com ninguém. Tivemos algumas empregadas excelentes mas elas também se depara-vam com a dificuldade de lidar com al-guém com esta doença. Tudo isto numa altura em que pouco se avançara sobre esta doença e, além dos médicos que pouco me adiantavam, não tinha a quem recorrer até ao momento em que soube da existência da APFADA.
acha que é possível manter a quali-dade de vida, mesmo sendo portadora de Doença de alzheimer?
Não sei como responder a essa pergun-ta. Depende do que cada um entende por qualidade de vida. Para ser total-mente sincera, se da qualidade de vida fazem parte a nossa independência e discernimento, acho que não. Mas, com os cuidados certos e sobretudo com muito amor por parte de quem está per-to, a qualidade de vida sobe muito. Acho que a qualidade de vida destes doentes é, em grande parte, diretamente propor-cional ao amor com que são cuidados.
O que lhe diz a sua experiência, en-quanto pessoa que lidou de perto com a Doença de alzheimer?
Que o amor e a compaixão estão na base de tudo. Compaixão é uma palavra erradamente conotada com pena e outras coisas do género, mas
AnA ZAnATTi compaixão é sabermos estar ao lado do outro na sua dor, na sua desdita, na sua doença. Se conseguirmos dar a estes doentes o que gostaríamos que nos dessem se estivéssemos na mesma situação, seria já uma grande ajuda. Por outro lado, os familiares devem sempre que possível encontrar um tempo para si próprios, para se mimarem, fazerem algo que lhes dê prazer e os relaxe para não correrem o risco de se deixarem abater pelo desgaste e tensão. Isso pode dar muito mau resultado e traduzir-se até em falta de paciência para o doente.
O que fez para ajudar a manter essa qualidade de vida?
Tentei que a minha mãe não perdesse o contacto com as poucas memórias que ia guardando. Havia um fio ténue que a ligava ao passado e fui alimentando esse fio como pude, mantendo o con-tacto com pessoas amigas de que ela se lembrava e a quem estava ligada pelo afeto, ia com ela a sí-tios que ela recordava, por exemplo levava-a a almoçar à pastelaria Versailles que ela fre-quentara bastante, falava-lhe de pessoas e acontecimentos que a pudessem ligar à realidade e não a confrontar com o seu esquecimento, tentei manter-lhe os mesmos hábitos, ir ao mesmo cabeleireiro, vestir das mes-mas lojas, contactar tanto quanto pos-sível com as mesmas pessoas, além de a ter constantemente vigiada pelos mé-dicos especialistas de que ela precisava, não apenas pela Doença de Alzheimer, mas pela parte oncológica.
Considera que um diagnóstico atem-pado da Doença de alzheimer poderia ter alterado o seu desenvolvimento e até mesmo a vossa qualidade de vida como família?
Penso que sim, no meu caso, como sem-pre estive bastante atenta à saúde da minha mãe, a doença foi-lhe diagnostica-
da ainda muito no início. Havia pequenos indícios e foi o urologista que a operou e que era nosso amigo que, em conversa comigo, quando lhe contei algumas reações dela, me sugeriu que a levasse a um neurologista. No entanto devo dizer que, como não havia medicação apro-priada ou eficaz, o diagnóstico atempado serviu-nos mais para evitar uma degra-dação acelerada por falta de cuidados.
É importante que associações como a alzheimer Portugal divulguem a doença e alertem a sociedade civil para esta problemática?
Muitíssimo importante. Em determinada altura do percurso da doença da minha mãe, senti-me completamente perdida, desorientada, com dificuldades em li-dar com ela, em que o pessoal que nos apoiava lidasse com ela, em gerir o meu tempo em função do tempo e preocu-pação que a situação me exigia, em man-
ter a minha vida própria com alguma qualidade e expressão. Alguém me falou na APFADA e liguei. E só posso dizer que tive duas pessoas maravilhosas que me deram imenso apoio,
Luísa Pomar e Manuela Morais. Pessoas que tinham vivido a mesma experiência e me falavam com conhecimento de causa, cumplicidade e amor. Estou e estarei grata à APFADA para o resto da minha vida e sei do mérito que têm os seus membros na prevenção, divulgação e apoio aos famil-iares destes doentes.
Que conselho quer deixar aos que têm os seus amigos ou familiares afetados pela Doença de alzheimer?
Além de lhes darem todo o amor que puderem, que tenham a consciência de que o amor por vezes só por si não basta, há que saber como dá-lo. Por vezes o que nos parece bem a nós e dar de nós como um gesto de amor, para o doente pode parecer uma agressão, uma contrariedade. Já que hoje em dia existem
pessoas capazes de nos esclarecer e ajudar a lidar com estes doentes, o conselho que dou é que recorram a essas pessoas. Recorram à APFADA, por exemplo, peçam informação, mantenham-se a par dos passos que se vão dando para que estes doente e os seus familiares vivam com mais qualidade, não se fechem nem isolem porque viver isto na solidão é tremendamente duro e não dá bom resultado nem para o doente nem para os familiares.
Ser atriz famosa faz com que as pes-soas prestem mais atenção àquilo que defende. isso é importante para si en-quanto pessoa e cidadã?
Hoje em dia, só me faz sentido ser pes-soa pública pela possibilidade que isso me dá de defender e ajudar as causas em que acredito ou pelo menos algumas delas. O meu trabalho orienta-se cada vez mais para participar ativamente em prol de causas que defendo e pretendo ajudar, em prol da abertura de consciên-cia daqueles com quem comunico à me-dida que a minha própria consciência se vai expandindo. Espero cada vez mais só trabalhar em projetos que me façam sentido, projetos criativos que me aju-dem a comunicar a partir da inteligência do meu coração para a inteligência do coração de quem me escuta ou lê. É uma ferramenta de grande valor a pos-sibilidade de chegar a milhares de pes-soas e, só posso honrar esta dádiva, utilizando-a para o bem comum e não apenas em meu próprio favor.
Considera que ainda há preconceito em relação a esta doença?
Calculo que sim embora não lhe saiba dizer de que formas se traduz. Embora in-conscientemente, temos todos a tentação de avaliar, julgar, tecer ideias e conjeturas sobre aquilo que nem sempre conhe-cemos a fundo. Ter ideias formatadas, re-produzir o que se ouve sem avaliar o que se diz, é comum. Seja a propósito do que for. Assim se perpetuam preconceitos que demoram gerações a desaparecer.
(...) o diagnóstico atempado serviu-nos mais para evitar uma degradação acelerada por falta de cuidados.
10 11
EletrodomésticosQuando a pessoa com demência já não
consegue lembrar-se de desligar o jarro
elétrico, compre um que se desligue auto-
maticamente. As torradeiras, jarros ou fer-
ros de engomar que se desligam automa-
ticamente são os aparelhos mais seguros.
A pessoa pode não conseguir aprender a
utilizar aparelhos novos, por isso quando
necessitar de substituir um eletrodomés-
tico, compre outro da mesma marca e
modelo, se possível, de forma a ajudá-la a
manter a capacidade de utilizá-lo.
Preparar chá ou caféA substituição de um copo, utilizado regu-
larmente, por uma caneca ou copo de cor
diferente, poderá fazer com que a pessoa
não os reconheça como copos.
Se a pessoa já não reconhecer as sa-
quetas de chá, tente utilizar chá a granel
e um bule. Coloque todos os elementos
necessários à preparação do chá, juntos e
num lugar visível, como por exemplo perto
do jarro elétrico e em cima da bancada.
Coloque o jarro elétrico, se for possível,
afastado do fogão de maneira a evitar que
a pessoa o coloque ao lume.
Quando a pessoa já não consegue utilizar
um jarro elétrico, talvez consiga reconhe-
cer e utilizar um termo.
FogãoPintar os botões do fogão, com uma tinta
fluorescente verde ou vermelha ou com
verniz de unhas vermelho, pode ajudar a
localizar a posição de “ligado” e “desli-
gado”, tornando deste modo mais óbvio
se o botão não estiver fechado. Coloque
uma nota na parede com a frase: “desligar
o fogão” ou escreva as instruções passo
a passo.
Considere a possibilidade de retirar e tran-
car o óleo alimentar, caso a pessoa possa
deixá-lo ao lume sem vigilância, de forma
a evitar o risco de um incêndio.
Pode instalar um temporizador no fogão,
regulando-o para um tempo médio de
cozedura, após o qual o fogão se desligará
automaticamente. Pode ainda estabelecer
um tempo limite ou máximo para o fogão
estar ligado.
Algumas formas de impedir a pessoa com
Demência de utilizar o fogão são:
• Tapar os botões;
• Colocar um interruptor num sítio discre-
Aqui pode encontrar sugestões para tornar a cozinha um local mais seguro e prático para
a pessoa com Demência, sua família e cuidadores. Apesar das sugestões não serem
aplicáveis a todas as pessoas ou situações, aqui pode encontrar a solução para um pro-
blema que tenha, atualmente, nesta divisão.
Os objetivos de introduzir mudanças na cozinha são: promover a segurança e manter
as competências e participação da pessoa com Demência, durante tanto tempo quanto
possível.
Tente simplificar a cozinha e ao mesmo tempo mantê-la o mais familiar possível. Não
reorganize desnecessariamente os armários e bancadas, nem modifique a decoração.
Se a pessoa com Demência já não consegue participar nas atividades da cozinha, e se
o espaço assim o permitir, pode colocar uma cadeira confortável para que ela se possa
sentar perto do cuidador enquanto este trabalha na cozinha. Isto irá permitir à pessoa com
Demência continuar a vivenciar as atividades, barulhos e cheiros da cozinha.
ConHEÇA AS ADAPTAÇõES QUE PoDE APliCAr nA SUA CoZinHA to, como por exemplo num armário alto,
para desligar o fogão;
• Retirar os botões;
• Como último recurso, desligar o fogão
completamente.
Alguns modelos, mais recentes, de fogões
a gás, possuem um dispositivo de segu-
rança que corta automaticamente o gás,
caso não exista chama. A instalação de
um interruptor de segurança, em fogões já
existentes, pode permitir aos cuidadores
desligarem temporariamente o gás. Ou-
tras medidas de segurança contra o so-
breaquecimento ou incêndio são a colo-
cação de um sensor de calor em cima do
fogão e de um detetor de fumos na sua
proximidade.
Se for necessário, retire os fósforosUm detetor de fuga de gás poderá ser ins-
talado, perto do fogão, de forma a fazer
soar um alarme caso o gás tenha sido
aberto e não exista presença de chama.
Alguns detetores desligam automatica-
mente o gás em caso de uma fuga. É pos-
sível, ainda, instalar um alarme, que toque
noutro sítio, por exemplo na casa de um
vizinho, ou conectá-lo a um modem te-
lefónico que irá fazer tocar um número de
telefone previamente determinado.
Estas medidas podem ser úteis se a pes-
soa com Demência vive ou está sozinha
durante o dia.
Forno Micro-ondasO forno micro-ondas poderá ser útil para
aquecer a comida, fornecida por um
serviço de apoio domiciliário. Algumas
pessoas com Demência são capazes de
usar ou aprender a utilizar um forno micro-
ondas, se este tiver comandos simples e
se forem fornecidas as instruções passo a
passo. Assinale que não podem ser utiliza-
dos, no micro-ondas, recipientes de metal.
Frigorífico No frigorífico, mantenha os produtos em
lugares fixos de forma a serem facilmente
localizados. Retire os alimentos, molhos
e quaisquer outras coisas que possam
causar danos, se forem consumidos.
Se a pessoa tem dificuldade em lembrar-
-se de fechar o frigorífico, eleve-o ligeira-
mente à frente. Isto irá fazer com que a
porta se feche, caso tenha sido deixada
aberta.
armáriosIdentifique os conteúdos dos armários,
rotulando-os, de forma a ajudar a pessoa
a encontrar ou colocar as coisas. Gradual-
mente limpe os armários, reduza o número
de itens de cada artigo e mantenha ap-
enas algumas das coisas mais utilizadas.
Se a pessoa com Demência já não puder
utilizar os armários, tente colocar as coi-
sas na bancada ou numa prateleira. Out-
ra solução será tirar as portas de alguns
armários de forma a permitir uma melhor
visibilidade e identificação.
Colocar os artigos mais utilizados dentro
do alcance fácil será uma maneira de evi-
tar que a pessoa suba para chegar aos
armários mais altos e útil no caso de já não
conseguir utilizá-los.
Retire o álcool, molhos e produtos alimen-
tares que possam causar danos se forem
ingeridos. Se for necessário, retire as fa-
cas, tesouras ou quaisquer outros uten-
sílios de cozinha afiados.
Proporcione o acesso fácil a alguns
armários e gavetas de artigos não essen-
ciais, para que a pessoa possa remexer.
Medicamentos e Produtos tóxicosOs medicamentos, produtos de limpeza,
solventes e pesticidas têm de ser tranca-
dos quando a pessoa com Demência já
não consegue ler, reconhecer objetos ou
distinguir esses produtos da comida ou
bebida. Verifique se os medicamentos têm
tampas de segurança e retire os medica-
mentos fora da validade.
Mantenha os números de emergência, in-
cluindo o do Centro de Informação Antive-
nenos, perto do telefone.
Adaptado de: Alzheimer Australia
SEr CUiDADor
12 13
Em 2011, centenas de pessoas caminha-
ram 6km naquele que foi o primeiro Pas-
seio da Memória em Portugal, que teve
lugar em Oeiras.
Em 2012, a Alzheimer Portugal visa alargar
o Passeio da Memória a todo o país. Co-
imbra, Funchal, Matosinhos e Oeiras vão
ser palco, no dia 23 de Setembro, do Pas-
seio da Memória 2012.
O Passeio da Memória tem como obje-
tivos informar e consciencializar para a
importância de reduzir o risco de desen-
volver demência, para os sinais de alerta
da Doença de Alzheimer e, sobretudo,
para a importância do diagnóstico atem-
pado, permitindo a prescrição de medi-
cação que alivie os sintomas e retarde a
progressão da doença, a intervenção não
farmacológica que promova a manuten-
ção das suas capacidades, a ocupação e
o envolvimento social e que, deste modo,
aumente o seu bem-estar e qualidade de
vida, assim como a dos seus cuidadores.
Porque 2012 é o ano europeu do Enve-
lhecimento Ativo e da Solidariedade entre
Gerações, apelamos à participação de
todos, crianças, jovens, adultos e idosos.
Junte a família e venha apoiar a Alzheimer
Portugal.
Para mais informações sobre o Passeio da
Memória, consulte regularmente o site da
Alzheimer Portugal ou contacte a Sede ou
Delegação mais próxima de si.
Este Ano Europeu visa chamar a atenção
para a importância do contributo dos
idosos para a sociedade e incentivar
os responsáveis políticos e todas as
partes interessadas a tomarem medidas
para criar as condições necessárias ao
envelhecimento ativo e ao reforço da
solidariedade entre as gerações.
o que se entende por envelhecimento
ativo?
A noção de envelhecimento ativo refere-se
à possibilidade de envelhecer com saúde
e autonomia, continuando a participar ple-
namente na sociedade enquanto cidadão
ativo. Independentemente da idade, todos
podem continuar a desempenhar um pa-
pel na sociedade e a usufruir de uma boa
qualidade de vida. O desafio consiste em
aproveitar da melhor forma o enorme po-
tencial que cada um conserva até ao fim
da vida. O Ano Europeu 2012 visa pro-
mover o envelhecimento ativo em três
domínios:
Emprego: à medida que a esperança de
vida aumenta em toda a Europa, a idade
da reforma aumenta também, mas muitos
receiam não conseguir manter o emprego
ou não encontrar outro de forma a po-
derem usufruir de uma reforma decente.
É necessário dar melhores perspetivas de
emprego aos trabalhadores mais idosos.
Participação na sociedade: sair do mer-
cado de trabalho não significa ficar inativo.
O contributo dos mais velhos para a socie-
dade é muitas vezes ignorado. De facto,
esquecemos que são eles que cuidam
frequentemente dos netos e até dos pró-
prios pais ou do cônjuge, além de fazerem
muitas vezes um trabalho de voluntariado.
O Ano Europeu pretende assegurar um
maior reconhecimento do contributo dos
idosos para a sociedade e criar condições
para lhes dar mais apoio.
Autonomia: a saúde deteriora-se muitas
vezes com a idade, mas as consequências
desse deterioração podem ser atenuadas
de muitas maneiras. Pequenas mudanças
à nossa volta podem melhorar significati-
vamente a vida das pessoas com deficiên-
cia ou problemas de saúde. O envelheci-
mento ativo significa também desenvolver
a capacidade dos idosos para manter a
autonomia o máximo de tempo possível.
Uma iniciativa inserida no Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações
PASSEio DA MEMÓriA 2012Por UM DiAGnÓSTiCo ATEMPADo
2012 | Ano EUroPEU Do EnVElHECiMEnTo ATiVo E DA SoliDAriEDADE EnTrE GErAÇõES
Coimbra, Funchal, Matosinhos e Oeiras vão ser palco, no dia 23 de Setembro, do Passeio da Memória 2012.
CoimbraFunChal
matosinhos oeiras
23 de setembro 2012
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LiSbOaAlzheimer Café21 de Setembro - das 16:30h às 19:00hSede da Alzheimer Portugal
Passeio da Memória 201223 de Setembro – 09:30hMarginal de Oeiras
DELEGaÇãO nORtE - MatOSinHOS
Campanha de divulgação e angariação de fundos 19 de Setembro - das 10h às 21hShopping Via Catarina
Passeio de barco Porto-régua-Porto20 de Setembro Partida da Estação de S. Bento, Porto
Passeio com utentes e familiares do Centro de Dia “Memória de Mim”21 de Setembro Parque da Cidade de Matosinhos
Passeio da Memória 201223 de Setembro – 09:30hMarginal de Matosinhos
DELEGaÇãO CEntRO - POMbaL
Festa intergeracional – Vista-se de Verde!21 de Setembro – 10:00hJardim do Cardal, Pombal
1€ por 5 minutos de palavras21 de Setembro – 21:30hCafé Concerto - Teatro Cine de Pombal
Passeio da Memória 201223 de Setembro – 09:30hParque Verde do Mondego, Coimbra
DELEGaÇãO Da MaDEiRa - FunCHaL
Passeio para os cuidadores e familiares de pessoas com Doença de Alzheimer15 de Setembro Funchal
Jantar de Angariação de Fundos21 de Setembro Funchal (local a definir)
Passeio da Memória 201223 de Setembro – 09:30hFunchal
DiA MUnDiAl DA PESSoACoM DoEnÇA DE AlZHEiMEr21 DE SETEMBroAgendA
A água simples não fornece energia (Kcal) ao nosso organismo.
A água que consumimos apresenta sempre na sua constituição
uma variedade de sais minerais e de oligoelementos os quais
condicionam e favorecem o funcionamento do organismo.
A água potável é a principal fonte deste nutriente e a forma
mais indicada de satisfazer a sede, no entanto existem outros
alimentos com uma grande quantidade de água, como é o caso
do leite, iogurte, frutos (melão, melancia, morango, etc.), produtos
hortícolas (tomate, abóbora, alface, etc.).
A água é essencial para a vida, ela constitui o equilíbrio hídrico
do nosso organismo. A água para além de um papel estruturante
desempenha um papel de maior importância na concentração de
sais no corpo, na regulação da temperatura, nas funções intestinais
e no transporte de outros nutrientes no organismo, representando
cerca de 60 a 65% do peso corporal.
Cerca de 10 a 15 litros de água circulam permanente no tubo
digestivo de um adulto de estatura média, de modo a assegurar
a transformação e digestão dos alimentos, bem como a sua
posterior assimilação.
Como componente essencial e indispensável para o organismo
humano é necessária a ingestão diária de cerca de 1,5 a 3
litros de água, por forma a compensar as perdas quotidianas
pela urina, pelas fezes, evaporação cutânea e pulmonar. Um
consumo insuficiente de água desencadeia a desidratação,
sendo esta numa primeira fase responsável por digestão difícil,
obstipação e elevada concentração da urina. Em casos extremos,
a desidratação constitui causa de morte.
Helena Ávila M.
Associação Portuguesa dos Nutricionistas
GrUPoS DE SUPorTEUma oportunidade de encontro de fami-liares e amigos de pessoas com demên-cia, cuidadores que vivem problemas idênticos e que, em comum, os podem analisar, trocando impressões e experiên-cias, dando e recebendo sugestões.
SEDE – LiSbOa
Primeiro sábado de cada mês, às 14:30h, no Centro de Dia Prof. Doutor Carlos Garcia.
Terceiro ou quarto sábado de cada mês, às 10:00h, no Centro de Dia Prof. Doutor Carlos Garcia.
DELEGaÇãO nORtE
Última quarta-feira de cada mês, às 14:00h, no Hospital S. João.
DELEGaÇãO CEntRO
Última quinta-feira de cada mês, às 17:00h, nas instalações da Delegação Centro.
DELEGaÇãO Da MaDEiRa
Último sábado de cada mês, às 16:00h, nas instalações da Delegação da Ma-deira.
nÚCLEO DO RibatEJO
Última quinta-feira de cada mês, às 18:00h, nas instalações do Núcleo do Ribatejo.
Para mais informações e para confirmar a sua presença, contacte a Sede ou respe-tiva Delegação.
DELÍCia DE iOGuRtE E MORanGOS
ingredientes:
- 6 iogurtes (natural, cremoso ou o que mais gostar)
- 1/2 pacote de bolacha Maria
- 500 gr. de morangos
Preparação:
Triture as bolachas maria. Corte os morangos aos pedaços
e coloque um pouco no fundo das taças. Por cima disponha
3/4 de cada iogurte em cada taça. Distribua os restantes
morangos pelas taças e coloque mais um pouco de iogurte
por cima desta última camada de morangos. No final, polvilhe
com a bolacha já desfeita.
Sugestões:
Pode variar o tipo e sabor do iogurte. Pode também substituir
os morangos por outra fruta. A bolacha Maria pode ser
substituída por outras bolachas ou por frutos secos.
nUTriÇÃooS BEnEFÍCio Do ConSUMo DA áGUA
16 17
CEntRO
Fique a conhecer todos os protocolos que a Alzheimer Portugal tem vindo a esta-belecer com diversas entidades públicas e privadas, procurando sempre benefícios e mais-valias para todos os associados, nas seguintes áreas:
• Material Médico; Equipamentos Hospi-talares; Ajudas Técnicas;
• Apoio Domiciliário;
• Serviços de Higiene;
• Apoio Pessoal;
• lar de idosos; Centros de Dia;
• Clínicas; Centros de Enfermagem;
• Sistemas de localização;
• Farmácias;
• Diversos.
Para conhecer o Dossier de Protocolos visite o site da Alzheimer Portugal: www.alzheimerportugal.org
bRiGaDa autÓnOMa DE RESGatE COM CãES
Serviço gratuito de busca e salvamento, prestado por uma equipa de pessoas e cães treinados para localizar pessoas de-saparecidas.
T. 914 927 [email protected]
DESFRutEMCaSa aPOiO DOMiCiLiáRiO
6% de desconto sobre: prestações de serviços superiores a 2 horas diárias; venda de material de incontinência; aluguer de aju-das técnicas a partir do montante de 50,00€.
SOLaR S. GiãO
10% de desconto nas mensalidades de serviço de Lar e Centro de Dia.
Avenida Principal, n.º 19 Vale de São Gião 2665-382 Milharado T. 219 758 440 / 916 319 [email protected]
HabiCuiDaDOS
Até 15% de desconto na prestação de serviços ao domicílio (Apoio Domiciliário, Enfermagem, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Babysitting, Nu-trição, Limpezas, Reparações);Descontos de 10% no aluguer de equipa-mento hospitalar;Descontos de 10% na venda de camas articuladas, colchões e cadeiras de rodas.
Unidade de lisboa - Av. Estados Unidos da Amé-rica n.º 94, 13.º A 1700-178 LisboaT. 213 430 [email protected]
Unidade de Aveiro - Rua Capitão Sousa Pizarro nº 21 3810-076 AveiroT. 234 098 [email protected]
Unidade de Ponta Delgada - Rua Morgado Bo-telho nº 1 9500-333 Ponta DelgadaT. 296 098 [email protected]
Unidade de Cascais - Rua de Itália nº 33, Loja B Quinta de São Gonçalo 2775-407 CarcavelosT. 210 939 [email protected] www.habicuidados.pt
CauSa POSitiva aPOiO DOMiCiLiáRiO aO iDOSO
15% de desconto sobre os serviços de apoio domiciliário;20% de desconto sobre os serviços de apoio domiciliário, acompanhamento 24h/dia, 7 dias/semana;5% de desconto sobre a venda de produ-tos e ajudas técnicas.
Rua das Romeiras - Nº38 R/C B 3030 - 471 CoimbraT. 239 705 208 / 914 574 505 / 964 769 634 / 964 046 016 / 910 130 080 [email protected] www.causapositiva.com
FiSiOHanD
15% de desconto sobre os serviços de Fi-sioterapia, Correção Postural, Osteopatia, Mesoterapia Homeopática e Consultas de Nutrição;5% de desconto sobre as Consultas de Acupuntura;20% de desconto sobre Massagens de Re-laxamento integrais e parciais;10% de desconto sobre serviços de Fisi-oterapia ao Domicílio;
Oferta: Consulta de Avaliação e Diagnóstico.
Estrada dos Marinheiros, 100 loja 2, 2415-380 LeiriaT. 244 745 [email protected]
RESiDênCia GERiátRiCa Santa inêS
10% de desconto sobre a tabela de preços em vigor.
Av. do Brasil Nº 29, 2750-309 Cascais Tel: 214 812 [email protected]
COM.SEntiDO
10% de desconto no serviço de apoio domiciliário a pessoas dependentes/idosas e no serviço de saúde, nomeadamente no serviço de medicina, enfermagem, fisiote-rapia, terapia da fala e podologia.
Avenida Gil Vicente, Nº 617 4400-166 Mafamude, V. N. Gaia T. 227 127 153 / 934 390 [email protected]
ELOS DE tERnuRa aPOiO DOMiCiLiáRiO
5% de desconto no serviço de apoio domi-ciliário e em serviços complementares (Enfermagem, Terapia da fala, Fisioterapia, Podologia, Massagens e Baby-sitting).
Av. Júlio Saúl Dias, Nº 158, R/C 4480-673 Vila do CondeT. 252 055 480 / 936 305 [email protected] www.elosdeternura.pt
SOLaR DaS CaMÉLiaS10% de desconto sobre a mensalidade (para alojamento permanente) ou sobre a diária (para alojamento temporário);
5% de desconto sobre os medicamentos comparticipados com receita;
5% de desconto sobre o PVP dos restantes produtos e serviços.
LiSbOa
nORtE
Bairro Dr. Luís Manuel Viana de Sá, lote 2, R/C direito. 7080-184 Vendas NovasT. 265 891 481 / 938 911 [email protected]
Praça António Marques de Campos – Telhadela 3850-714 Albergaria-a-Velha T. 234 540 060 / 969 771 [email protected]
A Alzheimer Portugal é Acreditada como Entidade Formadora pela DGERT (Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho), desde 2006. Apresentamos-lhe algumas das Ações de Formação já agendadas até Outubro de 2012.
Para consultar o calendário atualizado das atividades de formação visite www.alzheimerportugal.org ou contacte a Sede ou Delegação mais próxima de si. Para frequentar as Ações de Formação e os Workshops
é obrigatório efectuar a inscrição e o respetivo pagamento.
SEDE - LiSbOaAções de Formação para Público em Geral:
• 12 de Julho 2012 | Workshop “Lidar com a Doença de Alzheimer - Estratégias para Maior Bem-Estar” ou “Abordagem Centrada na Pessoa”
• 12 de Julho 2012 | Workshop “Lidar com a Doença de Alzheimer - Nutrição”
• 20 de Setembro 2012 | Workshop “Lidar com a Doença de Alzheimer – Ocupação”
• 20 de Setembro 2012 | Workshop “Lidar com a Doença de Alzheimer – Prevenção de Quedas e Adaptações em Casa”
• 24 de Setembro 2012 | Workshop “Lidar com a Doença de Alzheimer – Respostas Sociais”
• 25 de Setembro 2012 | Workshop “Lidar com a Doença de Alzheimer – Aspetos Jurídicos”
• 26 de Setembro 2012 | Workshop “Lidar com a Doença de Alzheimer – Relações Interpessoais”
• 10 de Outubro 2012 | Workshop “Lidar com a Doença de Alzheimer - Estratégias para Maior Bem-Estar”
• 10 de Outubro 2012 | Workshop “Lidar com a Doença de Alzheimer - Nutrição”
Ações de Formação para Cuidadores Formais nível 1 - Auxiliares de Ação Direta:
• 19, 22, 23, 24 e 25 Outubro 2012 | Ação de Formação para Cuidadores Formais de Pessoas com Doença de Alzheimer
DELEGaÇãO CEntROAções de Formação para Cuidadores informais – Familiares - e Cuidadores Formais nível 1 – Auxiliares de Ação Direta:
• 06 de Julho 2012 | Workshop “Posturas e Transferências”
DELEGaÇãO nORtEAções de Formação para Cuidadores informais - Familiares:
• 17 de Outubro 2012 | Workshop “Lidar com a Doença de Alzheimer: Stress e relaxamento”
Ações de Formação para Cuidadores Formais nível 1 Auxiliares de Ação Direta:
• 10 de Outubro 2012 | Workshop “Lidar com a Doença de Alzheimer: Estratégias para dia a dia”
Ações de Formação para Cuidadores Formais nível 5 – Técnicos Superiores:
• 20 de Outubro 2012 | Workshop “Lidar com a Doença de Alzheimer: Cuidar do cuidador”
• 24 de Outubro de 2012 | Workshop “Lidar com a Doença de Alzheimer: Uma nova perspetiva na abordagem à pessoa com demência”
DELEGaÇãO MaDEiRaAções de Formação para Cuidadores informais - Familiares:
• 09, 11 e 13 de Julho 2012 | Workshop “Cuidar da pessoa com Doença de Alzheimer”
ForMAÇÃoBEnEFÍCioS PArA ASSoCiADoSnOvOs prOtOcOlOs
18 19
iniCiATiVASAlZHEiMEr PorTUGAl
Jornadas da Saúde - Casa do Povo do Caniço
A Delegação da Madeira esteve presente, no dia 2 de Março,
nas Jornadas da Saúde, organizadas pela Farmácia do Caniço
e que tiveram lugar na Galeria da Casa do Povo do Caniço.
Com o objetivo de clarificar algumas dúvidas e informar a
população, foram abordadas questões como: que é Doença
de Alzheimer, quais as suas causas, tratamentos existentes,
formas de redução do risco, assim como os principais sintomas
e sinais de alerta.
baile de angariação de Fundos em Pombal
O Lions Club de Pombal organizou um Baile de Angariação
de Fundos destinados ao equipamento do Centro de Dia para
Pessoas com Doença de Alzheimer da Delegação Centro da
Alzheimer Portugal.
O Baile com Jantar teve lugar no dia 5 de Maio de 2012 na
Quinta do Ti Lucas, em Vale Coimbra.
Lembrar alzheimer – Colóquio sobre a Doença de alzheimer
A Delegação Centro da Alzheimer Portugal, em parceria com
a Associação Oportunidades Iguais e com a Associação de
Bem-Estar, Cultura e Desenvolvimento Social de São Romão,
organizou o Colóquio “Lembrar Alzheimer”.
O colóquio teve lugar no dia 8 de Junho de 2012, tendo sido
apresentadas diversas comunicações sobre: Diagnóstico
precoce e evolução terapêutica; O papel do Cuidador na Doença
de Alzheimer; O Apoio Social/Recursos Sociais direcionados
para o Doente/Familiar/Cuidador; Terapia Ocupacional na
Doença de Alzheimer; O Papel da Fisioterapia no doente de
Alzheimer, entre outros. Foi também apresentado o projeto
“Eu no MusEU”, assim como o Fórum Sócio Ocupacional para
pessoas com doenças neurodegenerativas, uma resposta
inovadora na cidade de Coimbra.
vi Feira da Saúde de Machico
A Delegação da Madeira esteve presente, entre os dias 14 e 18
de Maio, na 6ª Edição da Feira da Saúde de Machico, organizada
pela Junta de Freguesia de Machico. No dia 17, foi apresentada
a conferência “A Aeróbica dos Neurónios – sugestões para ter
um cérebro ativo”, cujo objetivo foi clarificar algumas dúvidas
sobre a Doença de Alzheimer, deixando alguns conselhos sobre
formas de reduzir o risco desta doença.
Colóquio “ Doença de alzheimer” em almeirim
O Núcleo do Ribatejo da Alzheimer Portugal promoveu no pas-
sado dia 6 de Junho de 2012, um colóquio sobre a Doença de
Alzheimer, com entrada livre, no Auditório da Biblioteca Munici-
pal de Almeirim.
Neste evento, foi assinado o Protocolo do Projeto “Juntas de
Freguesia”, bem como apresentadas comunicações no âmbito
da Psicologia Clínica e Psicoterapia, da Terapia Ocupacional e,
ainda, no que respeita a questões jurídicas de interesse para a
pessoa com Doença de Alzheimer.
Ensaio Geral Solidário encheu o teatro Camões
No dia 23 de Maio, mais de 600 pessoas assistiram ao ensaio
geral de La Valse (curta metragem de João Botelho) e A Sa-
gração da Primavera (coreografia de Olga Roriz), pela Com-
panhia Nacional de Bailado. Todos os fundos reverteram para
a Alzheimer Portugal, em especial para a «Casa do Alecrim»,
primeira unidade residencial da Associação.
O Ensaio Geral Solidário da Companhia Nacional de Bailado foi,
assim, uma oportunidade de assistir ao último período de tra-
balho dos bailarinos antes da Estreia sendo, ao mesmo tempo,
uma forma de apoiar a Alzheimer Portugal a prosseguir o seu
grande objetivo de alcançar uma sociedade que integre as Pes-
soas com Demência e reconheça os seus Direitos.
26ª Reunião do GEECD - Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demências
A 26ª Reunião do GEECD decorreu nos dias 29 e 30 de Junho
de 2012, no Hotel dos Templários, em Tomar, com a colabo-
ração da Alzheimer Portugal.
O evento contou com a participação de Neurologistas, Psiqui-
atras, Psicólogos e outros profissionais, bem como de Inves-
tigadores Clínicos e de Ciências Básicas, tendo sido aborda-
dos temas relacionados com a investigação e tratamento das
Demências.
Projeto “Juntas de Freguesia”
O Projeto “Juntas de Freguesia” dinamiza-do pelo Núcleo do Ribatejo da Alzheimer Portugal tem como principal objetivo dar uma resposta mais próxima e acessível às populações e combater as dificuldades de deslocação destas aos serviços da Alzheimer Portugal em Almeirim. Assim, são as técnicas da Alzheimer Portugal que se deslocam junto das populações, pro-curando responder às suas necessidades Desde Janeiro de 2012, as Juntas de Freguesia de Almeirim, Raposa, Fazendas de Almeirim, Samora Correia e Benfica do Ribatejo, recebem Ações de Informação e transformam-se em Gabinetes de Apoio Psicossocial, onde os técnicos da Alzheimer Portugal procuram responder às necessidades dos cuidadores de pes-soas com Demência.
Projeto “Eu no MusEu”
“Eu no MusEU” é um projeto conjun-to da Delegação Centro da Alzheimer Portugal e do Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, para a aproxi-mação de pessoas com Doença de Alzheimer à arte. O grande objetivo é
tornar a arte acessível a pessoas com
Demência, proporcionando-lhes momen-
tos de bem-estar e estimulação cognitiva.
A promoção do envolvimento social e a
melhoria da qualidade de vida são uma
constante, incluindo nas sessões conver-
sas, debates e análises de obras adap-
tadas às capacidades das pessoas com
demência.
Projeto “O contador de histórias a Kelembra esqueceu”
No âmbito do Projecto “A Kelembra Es-
queceu”, a Delegação Norte da Alzhei-
mer Portugal esteve presente desde Ja-
neiro de 2012, em 7 escolas: EB1 Viterbo
de Campos; Escola EB 1 Pires de Lima;
EB/1 de Alquebre; EB/1 de Megide; EB/1
do Outeiro; EB/1 da Serpente; e EB/1 S.
Lourenço.
Um projeto criado a pensar nos mais pequenos e nas relações que estabelecem com os seus avós. O principal objetivo é sensibilizar as crianças para a importância do apoio aos avós, no dia-a-dia, ajudando--os a ultrapassar as dificuldades que sur-jam, sobretudo, devido aos problemas de memória. Pretende-se, de igual forma, pro-
mover os laços existentes entre gerações, reforçando o papel da pessoa idosa na sociedade e na família, sendo as crianças agentes fundamentais no estreitamento e estímulo desses laços. O livro “O Pequeno Elefante Memo”, editado pela Alzheimer Portugal, serve de base a este projeto.
uart Café alzheimer
“(con)Viver com a demência: desafios para as famílias que cuidam” projeto de em-preendedorismo social “UArt Café Alzhei-mer” centra-se na criação de um espaço inovador de interação social. Pretende--se, numa atmosfera informal e a pretexto da degustação de um café ou um chá, proporcionar às famílias que experienciam a doença de Alzheimer (ou outras demên-cias) o acesso a informação relevante so-bre a doença e, simultaneamente, fomen-tar a interação, o lazer e o convívio social, aliado a momentos de arte (e.g., música, drama, exposições, pintura, literatura, en-tre outros).
Esta iniciativa pretende desenvolver, na Universidade de Aveiro, um espaço de interação social – “UArt Café Alzheimer” – onde informação, café e arte se aliam para apoiar e proporcionar bem-estar aos familiares de pessoas com doença de Alzheimer (ou outras demências).
20 21
noTÍCiAS
tEStaMEntO vitaL aPROvaDO EM PORtuGaL
A Assembleia da República aprovou, por unanimidade, dia 1 de
Junho de 2012, a lei do Testamento Vital. O texto final que foi con-
sensualizado a partir de vários projetos de lei (CDS, BE, PSD e PS)
foi votado favoravelmente por todos os partidos.
“As Diretivas Antecipadas de Vontade, designadamente sob a
forma de Testamento Vital, são o documento unilateral e livre-
mente revogável a qualquer momento pelo próprio, no qual uma
pessoa maior de idade e capaz, que não se encontre interdita ou
inabilitada por anomalia psíquica, manifesta antecipadamente a
sua vontade consciente, livre e esclarecida, no que concerne aos
cuidados de saúde que deseja receber, ou não deseja receber, no
caso de, por qualquer razão, se encontrar incapaz de expressar a
sua vontade pessoal e autonomamente.1
1 Texto Final apresentado pela Comissão de Saúde relativo aos Projetos de Lei n.ºs 21/XII/1.ª (BE), 62/XII/1.ª (PS), 63/XII/1.ª (PPD/PSD) e 64/XII/1.ª (CDS-PP)
PEtiÇãO “CRiaR E aPROvaR O EStatutO DO DOEntE CRÓniCO, taL COMO a tabELa naCiOnaL DE inCaPaCi-
DaDE E FunCiOnaLiDaDES Da SaÚDE”
A petição nº 42/XII “Petição Criar e Aprovar o Estatuto do Doente Crónico, tal como a Tabela Nacional de Incapacidade e Funciona-lidades da Saúde” vai ser discutida em sessão plenária da Assem-bleia da República do dia 06 de Julho.
A petição deu entrada na Assembleia da República em 27 de Se-tembro de 2011 com 10863 assinaturas e baixou à Comissão de Saúde em 12 de Outubro de 2011. O Relatório Final foi enviado a sua Exa. a Presidente da Assembleia da República em 09 de Maio de 2012.
Milhares de pessoas sofrem em Portugal de doenças crónicas. No entanto, a legislação não define com clareza e rigor técnico--científico o que é doença crónica, nem existe uma tabela nacional
de incapacidades e funcionalidades da saúde.
A Alzheimer Portugal recebeu 122 candida-
turas ao Programa “Apoio na Incontinência
2012”. No entanto, a verba angariada com
a Venda de Natal 2011, donativos e outras
iniciativas não foi suficiente para responder
positivamente a todas as candidaturas.
Desta forma, e para conseguirmos apoiar
mais famílias, reduzimos o plafond atribuí-
do a cada candidato para 200 euros. Con-
seguimos, desta forma, incluir no Programa
“Apoio na Incontinência” 86 famílias.
Contamos com a sua ajuda!
Faça chegar as suas ofertas à Sede ou Delegação mais próxima de si, até ao iní-cio do mês de novembro.
Faltam cerca de seis meses para celebrar-mos o Natal de 2012! Porquê então falarmos já das tradicionais Vendas de Natal da nossa Associação?
A razão é, no entanto, simples e premente! É que, sabem, uma Venda de Natal não se improvisa. Há que prepará-la com muito, muito empenhamento e, acima de tudo, com muito amor.
Uma Venda de Natal é o produto de me-
ses de trabalho, meses de imaginação e de
criatividade, meses de “pedinchice”, meses
de esperança na sensibilização daqueles
que, felizmente, não sentem diretamente o
enorme problema que constitui garantir o
bem-estar das pessoas a quem a Doença
de Alzheimer tocou.
Meses em que nos interrogamos todos os
dias sobre se os seus esforços e as dádi-
vas de tantos dos nossos Associados e de
DEMênCia aFEta MaiS DE 35 MiLHÕES EM tODO O MunDO
35.6 milhões de pessoas sofrem de demência em todo o mundo,
número que pode duplicar em 2030 e mais do que triplicar em
2050.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a falta de informação,
os elevados custos com a doença, a falta de programas dedica-
dos à demência e o diagnóstico tardio ou inexistente são os pro-
blemas mais relevantes e aos quais é urgente dar resposta.
Há CaDa vEz MaiS iDOSOS COnSiDERaDOS inCaPazES DE
GOvERnaR a Sua viDa
(…) Na última década mais do que duplicou o número de proces-
sos judiciais relativos a interdição e inabilitação, de acordo com
números do Ministério da Justiça. (…)
O Código Civil estabelece que a interdição se aplica a “todos
aqueles que por anomalia psíquica, surdez-mudez ou cegueira se
mostrem incapazes de governar suas pessoas e bens”. Quanto à
inabilitação, abrange mais casos mas é menos limitadora: aplica-
-se àquelas mesmas situações e a pessoas que façam “abuso de
bebidas alcoólicas ou de estupefacientes” e, por isso, se “mostrem
incapazes de reger convenientemente o seu património”. Provada
a situação, através de testemunhas e perícias psiquiátricas, é no-
meado pelos tribunais um tutor ou curador que passa a ter as-
cendente sobre a vontade da pessoa, o que é entendido como
uma forma de proteção. (…)
Maria do Rosário dos Reis lembra que “se não forem os tribunais a
decretar a interdição, não há legitimidade por parte dos familiares
para administrarem os bens e, pior ainda, essa administração não
está sujeita a escrutínio”. “Um reduzido número de processos é
que poderia ser um sinal de aproveitamento”, afirma. No entender
da presidente da Associação Alzheimer Portugal, o envelheci-
mento da população (16,4% dos portugueses tinham 65 anos ou
mais em 2001, dizem os Censos) pode ser uma das causas mais
importantes para o elevado número de casos de demência, logo,
de ações de interdição. O advogado Adalberto Costa nota que
“há cada vez mais idosos que vivem sozinhos e quem está isolado
perde capacidades mais depressa”.
Fonte: Público (22/05/2012)
ProGrAMA “APoio nA inConTinÊnCiA”
VEnDAS DE nATAl 2012
muitas empresas e cidadãos anónimos irão
ser suficientes para dar resposta àqueles
que recorrem ao “Programa Apoio na Incon-
tinência” a que integralmente se destina o
resultado das Vendas de Natal.
É por isso que não é cedo para falarmos
das Vendas de Natal 2012! Pelo contrário,
é a hora certa para mais uma vez recordar-
mos que se todos derem um pouco se con-
seguirá fazer muito!
As candidaturas àquele apoio são cada vez
mais e os donativos, embora sempre gene-
rosos, começam a não ser suficientes para
uma resposta minimamente satisfatória. Por
tudo isto, pensámos que valia a pena con-
versar com todos vós e perguntar: Querem
ajudar-nos a cumprir mais um ciclo de Ven-
das de Natal por todo o país com qualidade
e amor para aqueles que tanto precisam de
apoio?
Se a resposta for um SIM generoso e amigo,
como sinceramente esperamos, basta que
todos - EMPRESAS e PARTICULARES - nos
façam chegar as vossas ofertas até ao início
do mês de Novembro, para a Sede ou De-
legação mais próxima.
E, já agora, não conhecem na Baixa de
Lisboa, na zona do Porto, Funchal e Coim-
bra/Pombal uma loja livre que nos possam
emprestar durante o período da Venda de
Natal?
Pela resposta positiva a estes apelos rece-
bam antecipadamente a nossa gratidão!
SEDEAv. de Ceuta Norte, Lt. 15, Piso 3 - Quinta do Loureiro, 1300-125 LisboaT. 213 610 460/8 | F. 213 610 [email protected]
Centro de DiaProf. Doutor Carlos GarciaAv. de Ceuta Norte, Lote 1, Loja 1 e 2Quinta do Loureiro1350-410 Lisboa T. 213 609 300
DElEGAÇÃo norTECentro de Dia “Memória de Mim”Rua do Farol Nascente N.º47A R/C4455-301 Lavra T. 226 066 863 | F. 223 754 484 [email protected]
DElEGAÇÃo CEnTroRua Marechal António Spínola, Loja 26(Galerias do Intarmarché) 3100-389 PombalT. 236 219 469 [email protected]
Gabinete de CoimbraBairro São José nº 13 - 3030 CoimbraT. 239 716 [email protected]
DElEGAÇÃo DA MADEirAComplexo Habitacional da Nazaré, Cave do Bloco 21 - Sala E 9000-135 FUNCHAL T. 291 772 021 | F. 291 772 021 [email protected]
núClEo DE AVEiroSanta Casa da Misericórdia de Aveiro Complexo Social Qta. da Moita - Oliveir-inha3810 AveiroT. 234 940 480 [email protected]
núClEo Do riBATEJoR. Dom Gonçalo da Silveira Nº31 -A 2080-114 Almeirim T. 243 000 087 [email protected]
www.alzheimerportugal.org
GABinETES CoM o APoioAlZHEiMEr PorTUGAl:
AlAnDroAlRua Dr. António José de Almeida, nº137250-138 Alandroal.T. 268 447 [email protected]
FAroEspaço Saúde em DiálogoPraceta Azedo Gneco, 17 Bloco E8000-163 FaroT. 289 829 [email protected]
FáTiMAEstrada de Leiria, n.º 55 2495-407 FátimaT. 249 538 [email protected]
AZEiTÃo“Gabinete Alzheimer da Casa dos Avós”Conforto dos Avós Residência GeriátricaRua da Salmoura, n.º9 a 9BBrejos de AzeitãoT. 212 889 120
Conferência DOEnÇa DE aLzHEiMER: tEORia E PRátiCa8 e 9 de novembro de 2012 Teatro Cine Pombal