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Proposta de Campanha para Reciclagem de Lâmpadas

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2 • ECOLAMP

Ana Novais • Ana Silva • Maria Magalhães

Proposta de Campanha para Reciclagem de Lâmpadas

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 3

Ana Novais • Ana Silva • Maria Magalhães

Proposta de Campanha para Reciclagem de Lâmpadas

4 • ECOLAMP

índice

FASE DE PESQUISA

• Introdução 4

• REEE 5

• Sobre lâmpadas 6

• A Legislação 11

• Abordagem Económica 13

• Questão Ambiental 15

• Prejuízos para a saúde 17

• Política das lâmpadas 19

A INTERVENÇÃO

• O Projecto 20

• Moscavide 21

• Questionários 22

• Benchmarking 26

1

2

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 5

3 FASE DE DESENVOLVIMENTO

• Evento 28

• Ciclo de Vida 29

• Candeeiro promocional 30

• Comunicação - anúncio rádio 30

• Comunicação - anúncio TV 31

• T-shirt e avental 32

• Pontos de recolha 33

• Patrocinadores 33

BIBLIOGRAFIA 34

6 • ECOLAMP

FASE DE PESQUISA

Introdução

Num projecto desta magnitude é necessário

certificarmo-nos de que cobrimos todos os

objectivos do concurso. Assim, fizemos alguma

pesquisa sobre a empresa a fim de compreender

quais os princípios que devemos honrar.

A ERP é uma plataforma pan-europeia fundada

em Dezembro de 2002 com uma quota de

mercado entre 12% e 35%. Dentro da Europa,

já recolheu mais de 1,6 milhão de toneladas

de REEE (Resíduos de Equipamentos Eléctricos

e Electrónicos), ou seja, 385 mil toneladas por

ano, e 15 700 toneladas de RPA (Resíduos de

Pilhas e Acumuladores). Segundo dados recolhidos

em 2012 existem pelo menos 12 países ERP

com 22 Sistemas Integrados de Gestão, 75

colaboradores dentro da Europa e 1.800 membros

no total: um conjunto de valores impressionante.

A ERP Portugal foi constituída em 13 de Maio

de 2005, e a 27 de Abril de 2006 obteve a

licença para exercer a actividade de Gestão de

REEE dentro do país, tendo como sócios

fundadores a Electrolux, o Grupo Gillette Portugal,

a Hewlett Packard Portugal e a Sony Portugal,

quatro grandes empresas. A sua missão é assegurar

uma implementação rentável de um Sistema

de Gestão de REEE e RPA beneficiando assim

os seus utentes e empresas, assegurando deste

modo oportunidades de negócio e vantagens

competitivas.

Os objectivos da empresa são baseados em valores construtivos, impulsionando boas práticas ambientais:

• fornecer aos sócios fundadores e aos seus utentes um Sistema de Gestão de elevada qualidade;

• estabelecer a concorrência entre Sistemas de Gestão de resíduos, no sentido de promover uma redução dos preços;

• sensibilizar os intervenientes e os cidadãos para esta problemática, informando-os acerca dos principais aspectos a considerar na gestão e tratamento de REEE e RPA.

Outras entidades colaboradoras:• Agência Portuguesa do Ambiente (APA)• Associação Nacional de Registo de Produtores de Equipamento Eléctrico e Electrónico (ANREEE)• Autoridades de Inspecção• Entidades Gestoras de Outras Fileiras

1

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 7

De acordo com o briefing disponibilizado pela

ERP, esta iniciativa consiste na promoção de um

projecto que se destaque no âmbito da inovação no

Sector de Gestão de Resíduos de Equipamentos

Eléctricos e Electrónicos (REEE) e Resíduos de

Pilhas e Acummuladores (RP&A). Como estudantes

de Design de Produto, também com bases de

Design de Comunicação, decidimos proceder

com uma abordagem que responde às seguintes

sugestões de temas do briefing:

• Desenvolvimento de novos serviços para a ERP Portugal podendo compreender aspectos de engenharia, logística, ambiente, eco-design, gestão, estratégia, marketing, etc;

• Elaboração de um plano de comunicação para campanha de divulgação com vista ao lançamento e novos conceitos ecológicos direcionado a REEE e RP&A para ERP em Portugal;

• Localização de zonas estratégicas e plano de recolha de REEE e RP&A;

• Planos estratégicos para a realização de parcerias com instituições locais para a recolha de REEE e RP&A;

• A inovação do serviço de gestão de REEE e RP&A em termos ambientais, de higiene, segurança no trabalho e relacionamentos interpessoais;

• Campanhas de marketing educativo para a população, com ênfase na importância de REEE e RP&A;

• Propostas para logística e/ou transporte dos REEE e RP&A realizado pelos operadores logísticos, nomeadamente logística inversa.

REEE

Os Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos

(REEE) são considerados um dos maiores fluxos

de desperdício no mundo, aumentado 3 – 5%

a cada ano (2010 - 25 milhões de toneladas)

Pode-se dizer que a origem deste problema está

na própria concepção destes produtos que são

projectados para um consumo rápido e curto

de forma que haja um maior consumo e, assim,

maior lucro. Assim, os equipamentos são dificilmente

actualizados, frágeis e impossíveis ou demasiado

caros de reparar.

Embora isto revele a necessidade de projectar

tendo em conta todo o ciclo de vida de um

produto, revela também a importância crescente

de um processamento eficiente e amigo do ambiente

no fim de vida destes de forma a protegermos

o ambiente e preservarmos ou recuperarmos os

recursos e materiais contidos nesse produto.

Segundo a Directiva geral dos REEE, legislação

que visa a criação de sistema de recolha em

que os consumidores devolvem gratuitamente

os seus equipamentos e cujo objectivo principal

é aumentar a reciclagem ou a reutilização, um

terço destes resíduos, são recolhidos, separados

e manipulados de forma adequada, mesmo

que por vezes fora dos países de origem. No

entanto, há que ter em conta que este número é

fornecido apenas pelas empresas registadas e

provavelmente não corresponderá exactamente

à realidade. Os restantes REEE, terão três destinos

possíveis: ou bem manipulados por empresas

não registadas, ou mal manipulados/ilegalmente

exportados por empresas não registadas, ou

descartados como lixo residual.

8 • ECOLAMP

Presentemente a directiva estabelece um mínimo

de recolha de 4kg anuais de REEE por habitante

e, embora Portugal tenha superado essa meta

(4,4kg) é imprescindível melhorar os níveis de

recolha e processamento. Para isso, dever-se-á

analisar criticamente os motivos pelos quais outros

países tiveram melhores resultado como por

exemplo a Suécia, em primeiro lugar no ranking

com 15,9kg, para que se constituam estratégias

de recolha e processamento cada vez melhores.

Em Portugal a quantidade de EEE postos

no mercado equivale a cerca de 150000

toneladas as quais, 2500 são lâmpadas

fluorescentes e de descarga. A necessidade de

melhorar a recolha de lâmpadas é revelada de

forma mais premente quando consideramos que

dessas 2500 foram recolhidas e encaminhadas

para unidades de valorização e tratamento apenas

270 toneladas (7%).

Sobre lâmpadas

Existe um leque alargado de lâmpadas, e todas

com características distintas. Algumas das

características gerais das lâmpadas são: a

tensão de alimentação, intensidade de corrente,

posição de funcionamento, tipo de casquilho,

dimensões, etc. Do ponto de vista luminotécnico

existe o rendimento luminoso, que se exprime

em lumen/Watt; a temperatura da cor indica

a cor aparente da luz emitida (ºK – Graus Kel);

luminância exprime o brilho da fonte luminosa; a

duração de vida média, que indica o número de

horas que dura uma lâmpada. Seguir-se-ão pequenas

descrições sobre os grupos mais alargados de

lâmpadas que existem. Ao longo deste projecto

focar-nos-emos principalmente nas lâmpadas

flurorescentes.

Lâmpada Incandescente (Antiga)

A lâmpada incandescente é predominante na

iluminação residencial por ser a mais antiga e

por ter um baixo custo. Este tipo de lâmpada

não é muito utilizado para fins não-residenciais.

Emitem luz graças a um filamento de tungsténio

levado á incandescência durante a passagem

da corrente eléctrica. O funcionamento da lâmpada

incandescente começa quando se acciona um

interruptor, a corrente eléctrica passa pela

lâmpada através de duas gotas de solda de

prata que se encontram na parte inferior, ao

longo de fios de cobre que se encontram

firmemente fixados dentro de uma coluna de

vidro. Entre as duas extremidades dos fios de

cobre estende-se um outro fio muito fino chamado

filamento. Quando a corrente passa por este

último, torna-o incandescente, produzindo luz.

Costuma ter uma luz mais amarelada. A durabilidade

desta lâmpada é de estimadamente mil horas.

O rendimento da lâmpada incandescente é

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 9

mínimo: apenas o equivalente a 5% da energia

eléctrica consumida é transformado em luz, os

outros 95% são transformados em calor. Torna-se,

portanto, um enorme desperdício, e é o motivo

pela qual foi proibido o consumo destas lâmpadas

na União Europeia.

Lâmpada de Descarga

A lâmpada de Descarga é um dispositivo eléctrico

que transforma energia eléctrica em energia

luminosa. O seu princípio de funcionamento

baseia-se na condução da corrente eléctrica num

gás, produzindo, por sua vez, a excitação dos

electrões, os quais, consequentemente emitem

luz. Os gases mais utilizados são o mercúrio ou

o argónio.

Dentro deste grupo existem, ainda dois subgrupos

de lâmpadas, as de alta pressão e as de baixa

pressão. Dentro das de alta pressão temos,

lâmpadas: de vapor de mercúrio, mista, de vapor

sódio e outras. Dentro das de baixa pressão

temos lâmpadas: fluorescentes, de vapor de sódio

e outras. Os tipos de lâmpadas mais comuns

neste grupo, são: as lâmpadas fluorescentes; as

lâmpadas de vapor de mercúrio; as lâmpadas

de vapor de sódio e as lâmpadas mistas. Neste

grupo iremos apenas desenvolver as lâmpadas

fluorescentes.

Lâmpada Fluorescente (lâmpada de vapor de

mercúrio de baixa pressão e compacta)

Esta lâmpada possui grande eficiência por emitir

mais energia electromagnética em forma de luz

do que calor. As aplicações de lâmpadas

fluorescentes vão desde o uso doméstico,

passando pelo industrial, chegando ao uso

laboratorial.

As lâmpadas fluorescentes possuem um elemento

principal que é o tubo selado de vidro. Este tubo

contém uma pequena porção de mercúrio e um

Lâmpadas incandescentes:• baixo custo;• luz amarelada;• durabilidade curta;• eficiência mínima.

Lâmpadas fluorescentes:• custo médio;• luz original branca;• longa durabilidade;• grande eficiência.

LEDs:• alto custo;• luz de cores diferentes;• muito longa durabilidade;• eficiência máxima.

Lâmpada incandescentehttp://www.bucosantos.com/product/lampada-incandescente-martelo-60w-philips

10 • ECOLAMP

gás inerte, o argónio, mantidos sob pressão

muito baixa. O tubo também contém um

revestimento de pó de fósforo na parte interna

do vidro e dois eléctrodos, um em cada

extremidade, conectados a um circuito eléctrico.

O circuito eléctrico é ligado a uma alimentação

de corrente alternada (CA).Quando se acende

a lâmpada, a corrente flui pelo circuito eléctrico

até os eléctrodos. Existe uma voltagem considerável

através dos eléctrodos. Os electrões vão através

do gás, de uma extremidade a outra. Esta energia

modifica parte do mercúrio dentro do tubo, de

líquido para gasoso. Como os electrões e os

átomos carregados se movem dentro do tubo,

alguns deles irão colidir com os átomos dos gases

de mercúrio. Estas colisões excitam os átomos,

atirando-os para níveis de energia muito elevados.

Quando os electrões retomam os seus níveis de

energia originais, libertam fotões de luz.

Numa lâmpada fluorescente, a luz emitida está

no espectro visível, o fósforo emite luz branca

que podemos ver. Os fabricantes podem variar

a cor da luz usando combinações de fosforosos

diferentes.

As fluorescentes chegam a ter vida útil acima de

dez mil horas de uso, chegando normalmente,

a de vinte mil horas de uso. E também geram

uma economia de 80% (lâmpada de 15 W

fluorescente comparada a uma lâmpada

incandescente de 60 W).

A lâmpada fluorescente não deve ser colocada

no lixo comum nem em aterros sanitários porque

possui mercúrio (elemento químico) e fósforo na

sua composição. É classificada como contaminante

químico.

Lâmpadas de Indução

As lâmpadas de indução são baseadas no

mesmo princípio das lâmpadas de descarga,

com a diferença de que a descarga no gás é

produzida por uma corrente induzida por um

campo magnético externo. As lâmpadas

de indução podem ser boas opções para

aplicações em áreas industriais de pé-direito

muito elevado e iluminação pública de vias e

túneis. Estas lâmpadas têm uma vida útil acima

das cinquenta mil horas chegando até cem mil

horas. Na lâmpada de indução, a luz é obtida

por meio de uma descarga de gás gerada por

magnetismo. Transformadores electromagnéticos,

que são constituídos por anéis com bobinas de

metal, criam um campo electromagnético em

torno de um tubo de vidro que contém o gás. A

descarga, induzida pelas bobinas, forma um circuito

fechado causando a aceleração de electrões

livres, que colidem com os átomos de mercúrio

e excitam os electrões. À medida que os

electrões excitados vão mudando deste estado

de energia, mais elevada, a um nível inferior,

Lâmpadas fluorescenteshttp://www.electronica-pt.com/index.php/content/view/256/169/

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 11

Lâmpadas Incandescentes normais

Lâmpadas Halogénio normais

Lâmpadas Halogénio com reflector incorporado

Lâmpadas Reflectoras

Lâmpadas para projectores

Lâmpadas de descarga num gás ou vapor metálico a alta pressão

Lâmpadas de descarga num gás ou vapor metálico a baixa pressão

Lâmpadas de vapor de mercúrio

Lâmpadas de luz mista

Lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão

Lâmpadas de vapor de mercúrio de iodetos metálicos

Lâmpada de vapor de sódio de baixa pressão

Lâmpada fluorescente (lâmpada de vapor de mercúrio de baixa pressão)

Lâmpada fluorescente compacta

Lâmpadas LEDLâmpadas Incandescentes

Lâmpadas de Descarga

Lâmpadas de Indução

mais estável, emitem radiação ultravioleta.

A radiação UV criada é convertida em luz visível

à medida que passa pelo revestimento de fósforo

sobre a superfície do tubo, semelhante ao processo

de geração da luz nas lâmpadas fluorescentes.

Têm uma alta eficácia luminosa de 75-85 lm/W.

A reprodução da cor é alta; existe ainda uma

opção da temperatura da cor, o que torna o

ambiente mais agradável.

As grandes desvantagens são o custo elevado

do equipamento, principalmente do reactor que

serve para controlar a lâmpada e a qualidade

do produto; e a geração de radiações

electromagnéticas que podem provocar

interferências nos computadores, por exemplo.

Lâmpada com LEDshttp://fazer-euros-na-net.blogspot.pt/2012/02/poupe-com-lam-padas-led.html

12 • ECOLAMP

Lâmpadas Leds

A invenção do Led aconteceu em 1963, apenas

com na cor vermelha (utilizada apenas na

indicação de estado, ou seja, em rádios,

televisores, e outros equipamentos, sinalizando

se o aparelho estava ligado ou desligado. O

Led de cor amarela foi introduzido no final dos

anos 60. Só em 1975 foi introduzido o Led

verde. Nos anos 80 foi introduzido a cor âmbar.

Só no inicio dos anos 90 com o surgimento da

tecnologia InGaN foi possível obter Leds nas

cores de ciano e azul. Por sua vez esta tecnologia

propiciou a obtenção de Led branco. Hoje em

dia, temos LEDs que atingem a marca de 120

lumens de fluxo luminoso, e com potência de

1,0 – 3,0 e 5,0 watts, disponíveis em várias

cores, responsáveis pelo aumento considerável

na substituição de alguns tipos de lâmpadas em

várias aplicações de iluminação.

LED é um componente electrónico semicondu-

tor, ou seja, um díodo emissor de luz (L.E.D =

Light Emiting Diode),com a mesma tecnologia

utilizada nos chips dos computadores, que tem

a propriedade de transformar energia eléctrica

em luz.

Uma boa lâmpada pode durar de 35 mil a 50

mil horas, ou oito a dez anos. As led, baseadas

em semicondutores, são resistentes ao choque.

Quase toda a energia fornecida a estas é gasta

na iluminação, pelo que não há, praticamente,

libertação de calor.

Uma das grandes desvantagens das Led é o

custo. A sua cara produção implica extracção

mineira e o uso de semicondutores, e como tal o

custo pode variar de 2 a 20 euros. Mas com o

longo período de vida que estas lâmpadas têm,

acaba por ser um investimento que compensa.

Fitas de LEDs coloridoshttp://www.powercircuits.pt/leds/leds_fita.html

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 13

A Legislação

Há que estabelecer regras de prevenção da

geração de resíduos e de redução de substâncias

perigosas neles contidas, no entanto, sendo

impossível erradicar totalmente a geração de

resíduos, torna-se necessário promover a valorização

destes de forma a reduzi-los e proteger os

recursos naturais. A valorização de resíduos

será operada em primeiro lugar na reutilização,

depois na reciclagem e por último, através da

recuperação energética.

Todos os intervenientes no ciclo de vida dos EEE

são co-responsáveis pela gestão dos respectivos

resíduos devendo prestar informações e participar

e apoiar iniciativas, sendo que o nível de

responsabilidade vai variando.

Intervenientes e a sua responsabilidade

Produtores:

• Financiamento da gestão dos resíduos provenientes dos seus próprios produtos;

• Definição da rede de sistemas de recolha de REEE, Individualmente ou através da entidade gestora. Apenas os produtos dentro destes sistemas poderão ser colocados no mercado nacional;

• Fornecer aos diversos operadores de REEE informações sobre a reutilização e o tratamento dos EEE;

• Registo numa entidade competente de forma a acompanhar e assegurar o cumprimento das obrigações e objectivos;

• Devem tomar medidas para aumentar a taxa de valorização para, pelo menos, 70% e a percentagem de reutilização e reciclagem de componentes para 50% ou mais, do peso médio por aparelho dos REEE provenientes do sector de equipamentos de iluminação recolhidos;

• Na concepção dos EEE:- Reduzir o carácter nocivo e a quantidade dos resíduos a eliminar;- Facilitar o seu desmantelamento e valorização e a não impedir a sua reutilização ou reciclagem, bem como dos seus componentes e materiais.

Distribuidores:

• Aceitar a retoma de um REEE gratuitamente desde que esse REEE equivala e desempenhe as mesmas funções que o EEE original;

• Garantir o transporte gratuito do REEE até aos locais de recolha quando a venda implica uma entrega do

EEE ao domicílio.

Utilizadores:

• Entrega gratuita dos REEE nas instalações de recolha.

Estado:

• Garantir que os sistemas de recolha de REEE cumprem

os requisitos.

Instituto dos resíduos:

• Monitorização do cumprimento dos princípios e

objectivos.

Entidade gestora:

• Organizar uma rede de centros de recolha e de transporte e tratamento autorizados;

• A responsabilidade pelo destino final de REEE só termina na entrega a empresas autorizadas para a sua valorização ou eliminação;

• Incentivar investigação e o desenvolvimento de novos métodos de desmantelamento, separação e reciclagem dos componentes dos REEE;

• Criar um ou mais locais para o armazenamento temporário apropriados dos REEE retomados (impermeáveis, prevenção de derramamentos, quando necessário, com decantadores e purificadores desengordurantes);

• Sensibilizar e a informar o público sobre a forma de actuar relativamente à gestão de REEE;

O que transmitir nas campanhas de sensibilização: • Não depositar REEE como resíduos urbanos indiferenciados;• Sistemas de recolha disponíveis e os centros de recepção;• As funções da entidade gestora;• Consequências no ambiente e na saúde humana decorrentes do mau processamento dos REEE;• O significado do símbolo para marcação dos equipamentos eléctricos e electrónicos.

14 • ECOLAMP

Gestão de REEE

Os sistemas de recolha devem preencher, no

mínimo, os seguintes requisitos:

• Integração territorial ponderando a densidade

populacional da área de acção;

• Fácil acesso;

• Incentivo à reutilização da maior quantidade

possível de REEE e componentes;

• Prevenção dos riscos para a saúde e segurança

das pessoas que manuseiam os REEE.

A rede de sistemas de recolha de REEE, estruturada

pela entidade gestora e com a supervisão do

Instituto dos Resíduos, conjuga os seguintes sistemas:

• Sistemas municipais de recolha de resíduos

urbanos (centros recolha);

• Distribuidores;

• Sistemas individuais ou colectivos de recolha

de REEE instalados pela entidade gestora ou por

produtores.

As substâncias tóxicas permitidas nas lâmpadas:

• Mercúrio em lâmpadas fluorescentes compactas que não ultrapasse 5 mg por lâmpada.

• Mercúrio em lâmpadas fluorescentes clássicas de utilização geral que não exceda:- Halofosfato - 10 Mg;- Trifosfato de duração normal - 15 Mg;- Trifosfato de longa duração - 8 Mg.

• Mercúrio em lâmpadas fluorescentes clássicas para

fins especiais.

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 15

Abordagem Económica

As lâmpadas incandescentes gastam mais

electricidade para produzir a mesma quantidade de

luz que uma fluorescente. Embora as lâmpadas

fluorescentes sejam cerca de cinco vezes mais

caras que as incandescentes, são também cinco

vezes mais eficientes e superiores em termos de

durabilidade, o que as torna mais económicas

que as primeiras. Ou seja, se comprarmos uma

lâmpada fluorescente de 15W para substituir

uma incandescente de 60W, isso representa

uma economia de cerca de 75% de energia

eléctrica.

O maior benefício da troca das lâmpadas é a

redução significativa na conta de electricidade,

segundo Gilberto De Martino Jannuzzi, professor

em sistemas energéticos da Universidade Estadual

de Campinas. Considera que o investimento da

troca das lâmpadas pode ser recuperado num

ano, dependendo da tarifa de energia eléctrica.

Saber utilizar as lâmpadas e distribuí-las conforme

o espaço e a necessidade dos ambientes é

fundamental para aproveitar melhor a iluminação.

Aquando a compra da lâmpada temos também

que ter em atenção números específicos como

a durabilidade em horas, pois existem lâmpadas

de uso doméstico com uma vida útil de entre

3000 e 15000 horas, sendo que as com menos

de 5.000 horas de vida útil não chegam a ser

economicamente viáveis.

Outro factor a ter em conta é que o maior consumo

de energia dá-se nos primeiros segundos depois

de acender a lâmpada fluorescente, uma vez

que necessita de algumas dezenas de segundos

para atingir a temperatura ideal de funcionamento.

Somente a partir daí é que estará a emitir 100%

da luz. Assim, o número de acendimentos influencia

a vida útil de qualquer lâmpada fluorescente. 2

horas e 45 minutos ligada e 15 minutos desligada é o

ciclo de acendimento definido para a determi-

nação da sua vida útil. Este ciclo repete-se 24horas

por dia, e daí obtém-se a vida útil destas lâmpadas.

Como todas as lâmpada fluorescentes têm a

sua vida útil dimensionada para 8 acendimentos

diários, cada acendimento que fazemos irá reduzir o

seu tempo de vida. Isto significa que não devem

ser usadas em locais onde é muito frequente a

acção de ligar e desligar a luz (ex.: entrada de

edifícios).

Se tivermos também em conta a quantidade

de lâmpadas necessária para um determinado

período de tempo e o preço correspondente

verificamos que, embora haja um aumento

considerável de custos por lâmpada (incandescentes:

0,50€, fluorescentes compactas: 5€, LEDs:

20€), as LEDs acabam por ser mais baratas a

longo prazo, devido à sua durabilidade.

Uma das conclusões a que chegamos é que,

em todos os cenários, as lâmpadas fluorescentes

pagam-se sempre antes do seu fim de vida.

16 • ECOLAMP

( 50)

1000 horas

15000 horas

50000 horas

20€

5€

0,5€

60€

70€

250€

CUSTO REAL DAS LÂMPADAS

€ ( 3)

( 1)

55€

40€

481

2057

206

225€

LâmpadasIncadescentes

LâmpadasFluorescentes Compactas

LEDs

Custo médio por lâmpada

Não

Sim, 1 a 5 mg

Não

Custo total por 50000 horas

Mercúrio Emissões CO2

(30 lâmpadas numa casa, kg/ ano)

Tempo de vida média

Custo de electricidade 50000 horas

CO2Hg

+ barata + verde

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 17

( 50)

1000 horas

15000 horas

50000 horas

20€

5€

0,5€

60€

70€

250€

CUSTO REAL DAS LÂMPADAS

€ ( 3)

( 1)

55€

40€

481

2057

206

225€

LâmpadasIncadescentes

LâmpadasFluorescentes Compactas

LEDs

Custo médio por lâmpada

Não

Sim, 1 a 5 mg

Não

Custo total por 50000 horas

Mercúrio Emissões CO2

(30 lâmpadas numa casa, kg/ ano)

Tempo de vida média

Custo de electricidade 50000 horas

CO2Hg

+ barata + verde

Questão Ambiental

As lâmpadas fluorescentes, apelidadas de lâmpadas

económicas pela população, são as mais utilizadas

dentro da área analisada. De facto, são uma

alternativa indiscutivelmente mais vantajosa às

lâmpadas tradicionais incandescentes a vários

níveis, um dos quais o ambiental. No entanto,

necessitam de um componente essencial para

funcionar, o mercúrio, considerado altamente

poluente e um perigo para a saúde, como já

foi referido anteriormente. Nesse caso, porquê

utilizar lâmpadas fluorescentes?

A primeira vantagem destas lâmpadas relativamente

às incandescentes é providenciar uma boa

iluminação sem aquecer a lâmpada, graças à

tecnologia que as permite funcionar com raios

ultravioleta. As incandescentes também emitem

estes mesmos raios mas, não os convertendo

para luz visível, muita energia é desperdiçada

no aquecimento da lâmpada, o que as tornam

menos eficientes. Em média, uma lâmpada

fluorescente típica é de quatro a seis vezes mais

eficiente que uma incandescente.

A utilização de CFLs (lâmpadas fluorescentes)

também reduz a emissão de mercúrio nas fábricas

de produção, o que aparenta ser contraditório

dado que uma fluorescente contém no seu corpo

um pedaço de mercúrio. De facto, a quantidade

de mercúrio utilizado nas CFLs retira entre duas

a dez vezes mais mercúrio do ambiente.

Actualmente o que acontece é que para produzir

energia muitas fábricas ainda queimam carvão,

e o próprio carvão contém mercúrio que é emitido

para o ar quando é queimado. De facto, a

queima de carvão nas fábricas é responsável

por metade das emissões de mercúrio causadas pelo

homem nos EUA, por exemplo. O facto de uma

CFL utilizar menos energia reduz a produção de

energia nas fábricas, que reduz a utilização de

carvão, que reduz a emissão de mercúrio. Para

além disso, uma fluorescente contém apenas

uma quantidade média de quatro miligramas

dentro do tubo de vidro, e os produtores continuam

a estudar maneiras de reduzir a quantidade de

mercúrio. Em comparação, os termómetros mais

antigos contêm aproximadamente 500 miligramas.

Seriam necessárias 100 CFLs para equiparar

esse valor.

Porque é o mercúrio tão perigoso?

Este material não é espalhado no ar quando as

lâmpadas estão intactas, só existe risco de

contaminação quando se partem. No entanto

há que tomar certos cuidados nesta ocorrência

pois não só tem consequências para o ambiente,

como também para a saúde humana. A EPA

(Environmental Protection Agency) tem vindo a

adoptar determinadas medidas que segundo os

dados recolhidos podem prevenir até 17.000

mortes prematuras, 120.000 casos de asma

infantil e 11.000 ataques de coração por ano,

só nos Estados Unidos.

Como é que as CFLs libertam mercúrio?

Existe uma pequena quantidade selada dentro

de um tubo de vidro. Quando uma lâmpada

fluorescente se parte, este mercúrio é libertado

sob a forma de vapor. O que acontece muitas

vezes é a disposição destas lâmpadas no caixote

do lixo orgânico ou no vidrão, que não são

contentores preparados para as receber.

Consequentemente, estas irão sempre partir-se

quando chegam ao fundo do contentor, que

não está devidamente selado. E bastante mais

grave é o facto de muitas vezes irem parar às

lixeiras ou incineradoras, acabando a contaminar

o ar, os rios e todo o ambiente circundante. A

18 • ECOLAMP

Aquecimento Global

EsgotamentoOzono

ToxicidadeHumana

ToxicidadeÁgua potável

Toxicidadedos Mares

Danos noecossistema

ToxicidadeTerrestre

AterrosRadioactivos

AterrosNão perigosos

Análise - Impactos Ambientais

Impactosnos RECURSOS

Lâmpada Incadescente

Lâmpada Fluorescente Compacta

LED

Impactosno AR

Impactosno SOLO

Impactosna ÁGUA

EPA recomenda que os consumidores utilizem

as opções locais de reciclagem de lâmpadas

fluorescentes, assim como outros objectos que

contenham mercúrio. Isto é extremamente importante

também porque ao reciclar lâmpadas, praticamente

todos os materiais que perfazem os seus componentes,

tais como o vidro, metais e outros materiais, podem

ser reaproveitados.

Por estas e outras razões, as lâmpadas devem

ser recicladas. O principal problema é que

numa cidade como Lisboa, não existem ecopontos

para lâmpadas. Existem pontos de recolha em

alguns supermercados das freguesias principais da

cidade, e pouco mais. A menos que a recolha e

reciclagem segura de lâmpadas seja encarada

com a mesma seriedade da recolha de pilhas

ou de vidros, o problema nunca estará realmente

solucionado.

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 19

Aquecimento Global

EsgotamentoOzono

ToxicidadeHumana

ToxicidadeÁgua potável

Toxicidadedos Mares

Danos noecossistema

ToxicidadeTerrestre

AterrosRadioactivos

AterrosNão perigosos

Análise - Impactos Ambientais

Impactosnos RECURSOS

Lâmpada Incadescente

Lâmpada Fluorescente Compacta

LED

Impactosno AR

Impactosno SOLO

Impactosna ÁGUA

Prejuízos para a saúde

A necessidade de dar um destino adequado

aos resíduos tóxicos e a preocupação com a

contaminação do meio ambiente e dos lençóis

freáticos são aspectos que têm sido discutidos

há vários anos. O potencial de contaminação

não apenas á volta do rio, mas também para a

população que consome água e peixes é muito

grave.

O que poucos têm em conta é o processo de

descarte das lâmpadas fluorescentes: o tradicional

destino das mesmas é o lixo doméstico

e posteriormente o aterro sanitário municipal.

Quando descartadas, estas não devem ser

encaminhadas para os aterros sanitários devido

ao mercúrio. O mais assustador é a pouca atenção

dada ao seu processo de descarte: as lâmpadas

fluorescentes são afastadas para segundo plano

e não vemos iniciativas em parte nenhuma.

Outro factor preocupante é com a saúde dos

trabalhadores das empresas de recolha do lixo.

Com o descarte das lâmpadas fluorescentes no

lixo doméstico, as mesmas correm o risco de ser

esmagadas dentro dos camiões, expondo assim

essas pessoas ao contacto com o mercúrio.

Mesmos os utilizadores domésticos não estão

familiarizados com os riscos que tais lâmpadas

representam, pois no caso de estas se partirem,

os mesmos adoptam o procedimento que

utilizavam com as lâmpadas incandescentes

(que não representam riscos à saúde quando se

partem), apanhando os estlhaços e depositando

os mesmos em sacos plásticos, juntamente com

o restante lixo.

Estas são as acções correctas a tomar caso uma

lâmpada fluorescente se parta: retirar as crianças

e animais de estimação da sala e evitar que

qualquer pessoa tenha contacto com os estilhaços

da lâmpada; ventilar bem o ambiente, abrindo

portas e janelas; caso a lâmpada se tenha partido

do sobre algum tecido, roupa de cama, toalhas

de mesa ou banho, carpetes, entre outros, os

mesmos devem ser deitados fora, e não lavados

e reutilizados; para a limpeza dos estilhaços,

usar uma luva e uma pá, evitando contacto directo,

utilizando uma fita adesiva para recolher o pó

que restar e passando em seguida um papel ou

toalha humedecida em todas as superfícies.

Importante: não se devem utilizar aspiradores

de pó, todo o mercúrio deve ser deitado num

saco de plástico grosso que possa ser selado

e encaminhado para um centro de reciclagem

próprio; caso se corte o dedo com os cacos, ou

se respire o mercúrio, deve procurar-se assistência

médica.

O estudo, feito pela Comissão Científica de

Riscos para a Saúde, reconhece que para certos

doentes com hipersensibilidade à luz, a cintilação,

as radiações ultravioleta e a luz azul “podem

intensificar os sintomas”, mas conclui que “não

há evidência consistente de que o uso de lâmpadas

fluorescentes contribua significativamente para

isso”. De todas as propriedades destas lâmpadas,

“apenas as radiações ultravioleta e da luz azul

foram identificadas como um potencial factor

de risco para o agravamento dos sintomas de

hipersensibilidade à luz em alguns pacientes

com doenças como dermatite actínica crónica

e urticária solar”.

Existem contudo certos modelos de lâmpadas

fluorescentes que emitem radiações ultravioleta

B (onda média) e vestígios de radiações ul-

20 • ECOLAMP

travioleta C (onde curta). “Em condições extremas

(isto é, exposições prolongadas a distâncias

de menos de 20 centímetros) estas CFL podem

conduzir a exposições ultravioleta que se aproximam

dos limites legais estabelecidos nos locais de trabalho

para proteger os trabalhadores de danos na

pele e na retina”.

O mercúrio pode ser inalado, absorvido através

da pele, ou mesmo ingerido. É considerado

uma neurotoxina, e pode causar uma variedade

de sintomas de insónia e cansaço, tremores ou

mesmo a perda de peso.

Em 1974, o Dr. Richard Wurtman do Instituto de

Tecnologia de Massachusetts começou a identificar

os efeitos negativos para a saúde associados

à iluminação fluorescente. Identificou entre estes

problemas: enxaquecas, a interrupção do

desenvolvimento sexual e obesidade.

Estudos posteriores que foram publicados indicam

efeitos sobre a saúde ainda mais negativos,

incluindo aumentos nas taxas de cancro da

mama.

Doenças de pele:

• Fotodermatoses idiopáticas: Erupção polimórfica, Dermatite actínica crónica, Prurigo actínico, Urticária solar

• Porfirias

• Dermatoses foto-agravadas

• Lúpus

• Cancro de pele

Outras doenças:

• Epilepsia

• Enxaquecas

• Dislexia/Síndrome de Stresse Visual

• Síndrome de Ménière

• Doenças da retina

• Autismo

• Síndrome de Fadiga Crónica

• Fibromialgia

• Dispraxia

• Fotofobia

• Cegueira da neve e Cataratas

• Hipersensibilidade electromagnética

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 21

Questão Política

União Europeia

• Em Setembro de 2009, foi proibido o fabrico

e comercialização de lâmpadas incandescentes

de 100 watts.

• As lâmpadas de 60 watts deixaram de ser

comercializadas. (Agosto de 2011). Esta medida

teve como objectivo o combate às alterações

climáticas e a poupança energética. Contudo

a medida não está a ser bem recebida pelos

consumidores e vendedores, uma vez que as

alternativas – lâmpadas florescentes – já aumentaram

o seu preço em 20% nos últimos meses. Tudo

devido ao encarecimento da matéria-prima das

lâmpadas.

A substituição de lâmpadas incandescentes irá

reduzir os gastos de energia da União Europeia,

por ano, entre cinco e 10 mil milhões de euros.

• O volume recolhido de lâmpadas em Espanha

durante 2012 aumentou 4% sobre a recolha de

2011, e resultou numa poupança de emissão de

CO2 à atmosfera de quase 182.000 toneladas.

Ásia

• Maior produtor de lâmpadas a nível mundial.

Portugal

• Com a retirada das Lâmpadas incandescentes

do mercado, o secretário-geral da organização

de Defesa do Consumidor (DECO) defende que

deve haver uma redução do IVA em lâmpadas

mais eficientes (lâmpadas fluorescentes). (5 de

Setembro de 2011)

Espanha

• A Extremadura, em Espanha, transformou-se na

comunidade onde se verificou um maior aumento

de reciclagem de lâmpadas durante o ano de

2012, concretamente 41%, segundo dados da

Ambilamp, a Associação para a Reciclagem de

Lâmpadas e Candeeiros.

Brasil

• O Brasil consome anualmente cerca de 300

milhões de lâmpadas incandescentes. E como

tal devem ser retiradas do mercado brasileiro,

até 2016, estas lâmpadas de uso comum (superior

a 40 Watts). Esta medida é muito positiva para

todos os consumidores e para o país, visto que a

economia gerada pelo uso de lâmpadas fluorescentes

reduz a sobrecarga do sistema eléctrico do

país, ou seja, menos gastos com investimentos

neste sector e menos poluição ambiental.

22 • ECOLAMP

A INTERVENÇÃO

O Projecto

Durante a o estudo para este projecto apercebemo-nos

de uma enorme falta de conhecimento acerca

de lâmpadas e dos seus prejuízos à saúde e

ao ambiente. Isto pode ser justificado em parte

pela falta de sensibilização que existe nos meios

de comunicação relativamente a este problema,

comparativamente a outros tipos de problemas

ambientais. É um tema complexo que também

não é convenientemente abordado pela maior

parte dos postos de venda de lâmpadas, embora

tenham vindo a verificar-se significantes melhorias

ao longo dos anos.

Outro ponto que se fez notar é a inexistência de

pontos de recolha acessíveis (ou da falta de

conhecimento destes) em muitas áreas de

Lisboa. Não existe um sistema de larga escala de

recolha e reciclagem de lâmpadas, e os poucos

pontos de recolha existem sobretudo em alguns

supermercados de áreas mais centrais. Existem

assim muitas freguesias que não têm acesso facilitado

a qualquer posto de recolha pelo que, na impossi-

bilidade de fazer a reciclagem de lâmpadas,

deitam-nas muitas vezes no caixote do lixo ou

no vidrão.

Partindo então dos problemas que detectámos,

relativos a este tema, identificámos os meios que

se poderão provar mais eficazes na resolução

destas questões.

O nosso projecto consiste então:

• num estudo parcial de um sistema de recolha

de lâmpadas para reciclagem;

• na criação de um evento que lançará a inauguração

dos pontos de recolha;

• e ainda uma campanha de promoção ao

evento criado, que permitirá uma divulgação

mais eficaz destes ecopontos.

2

Logótipo do Projecto

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 23

Moscavide

Para o nosso público-alvo inicial escolhemos

a 3ª idade. A razão para esta decisão foi

principalmente a crescente receptividade desta

geração aos diferentes sistemas de recolha e

reciclagem que surgiram ao longo dos anos.

Comparativamente à geração seguinte, estas

revelam não só uma maior disponibilidade de

tempo e atenção para separar os diferentes

materiais do lixo, mas também para se deslocarem

aos locais onde estão colocados os ecopontos.

Outra conclusão a que chegámos foi que muitas

destas pessoas recorrem a familiares mais novos

para comprar as suas lâmpadas. Inevitavelmente,

existirá comunicação entre eles sobre este tema,

e será então através da população idosa e a

sua vontade de partilha com outros familiares,

que inicialmente se fará a comunicação às outras

gerações.

Finalmente, escolhemos como área de intervenção

a freguesia de Moscavide.

Moscavide é uma freguesia que pertence ao

concelho de Loures, e tem cerca de 1km2 de

área habitacional. A sua população é de cerca

de 14.266 habitantes, dos quais a maioria é

muito envelhecida. Foi este o factor que mais

influenciou a escolha desta freguesia como

sendo o bairro-piloto para a implementação do

projecto.

Habitantes da freguesia de Moscavidehttp://www.andsaude.pt/rastreios.html

Freguesia de Moscavidehttp://radio.horizontefm.pt/index.php?p=noticias&space=1&cat_2=23&id=3116

24 • ECOLAMP

Questionários

Após definirmos qual seria a área de intervenção

e o público-alvo procedemos à realização de

questionários em Moscavide, a pessoas a partir

dos 50 anos, para nos ajudar a recolher informações

relevantes.

Começámos por identificar o sexo das pessoas,

tendo o cuidado específico de ser um número

equilibrado, ou seja, 50% homens e 50% mulheres,

dos quais 48% dos inquiridos têm uma idade

entre os 70 e os 79 anos.

O primeiro grupo de questões está relacionado

com a aquisição e utilização das lâmpadas. Sobre

quem tratava da compra das lâmpadas em casa

concluiu-se que, relativamente às mulheres, 65%

disseram que eram as próprias a comprar; nos

homens cerca de 85% disseram que eram eles

próprios. Na pergunta sobre onde compravam

as lâmpadas, 58% referiu que comprava nas

grandes superfícies comerciais; 43% disse que

compravam em pequenas lojas; e cerca de 20%

dos inquiridos disse que compravam em outras

lojas (Ex: Chineses). Já na questão da frequência

com que a pessoas compram as lâmpadas 43%

disse que comprava em tempo útil de menos de

dois em dois anos e 45% disse que comprava

em tempo útil de dois a cinco anos. 23% dos

inquiridos, na pergunta sobre tipo de lâmpadas

que costumam utilizar, disseram que ainda têm

lâmpadas incandescentes em casa, e como tal

querem aproveitá-las; 90% diz que utiliza as

lâmpadas económicas ou fluorescentes; e apenas

3% utilizam as LEDs.

O segundo grupo está relacionado com os tipos de

lâmpadas. Relativamente aos preços das lâmpadas:

5% dos inquiridos têm uma noção muito clara

das diferenças, 45% tem alguma noção, 15%

tem pouca noção e 35% não tem noção alguma.

Quanto à poluição das lâmpadas 60% não tem

noção nenhuma sobre o assunto e 13% tem alguma

e pouca noção. Na durabilidade apenas 3%

tem a noção total; cerca de 45% tem alguma

noção da durabilidade das lâmpadas; 23% tem

pouca noção e 30% não tem nenhuma noção.

Quanto aos prejuízos dos componentes da lâmpada

para a saúde, a maioria dos inquiridos, cerca

de 75%, não tem noção nenhuma.

No terceiro grupo, relacionado com a disposição

e reciclagem das lâmpadas, a primeira pergunta

tem como objectivo perceber se as lâmpadas se

costumam partir em casa dos inquiridos. 85%

declara que nunca se deu essa eventualidade.

Caso a lâmpada se partisse 100% dos inquiridos

recolheria os vidros, dos quais 85% recolheria

os vidros com a pá e a vassoura e 18%

recolhê-los-ia com o aspirador. Na pergunta

seguinte, que se refere ao que acontece à lâmpada

quando se funde ou parte, 63% afirma que coloca

no lixo orgânico e 43% diz que coloca no vidrão.

Quando se perguntou se as pessoas conheciam

algum ponto de recolha/reciclagem de lâmpadas

85% referiu que não conhece e 15% diz que

já viu nos supermercados das freguesias mais

povoadas.

O quarto e último grupo está relacionado com

os pontos de recolha. A primeira pergunta refere-se

à colaboração das pessoas no caso de haver

ecopontos de lâmpadas. 88% dos inquiridos

disse que colaborava se existisse um ponto de

recolha acessível, enquanto que os outros 12%

disseram que não. A última pergunta refere-se

ao ponto mais acessível para colocar o contentor

de recolha de lâmpadas: 73% disse que gos-

taria que estivesse junto dos outros ecopontos,

28% disse nas paragens de autocarro e 25%

disse em pequenas lojas e nos correios.

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 25

Freguesia de MoscavideEstudo para a Implementação de um Sistema de Recolha/Reciclagem de Lâmpadas

Faculdade de Arquitectura - UTLMestrado em Design de Produto 1º anoDesign Sustentável I

Por favor especifique o seu sexo e a idade:

M F

50 > 59

60 > 69

70 > 79

+ de 80

AQUISIÇÃO E UTILIZAÇÃO

1.1. Quem trata da compra de lâmpadas em sua casa?

1.2. Onde é costume comprá-las?

Grandes Supermercados (Continente, Minipreço, Pingo Doce, etc.)

Grandes Lojas de Bricolage (Aki, Leroy Merlin, Izibuild, etc.)

Pequenas Lojas

Outro(s)

1.3. Com que frequência costuma comprar lâmpadas?

Menos de 2>2 anos

De 2>2 a 5>5 anos

De 6>6 a 10>10 anos

Mais de 10>10 anos

1.4. Quais os tipos de lâmpadas que costuma usar?

Incandescentes

Fluorescentes (económicas)

LEDs

ANEXO - questionário

26 • ECOLAMP

TIPOS DE LÂMPADAS

2.1. Tem noção das diferenças entre os diversos tipos de lâmpadas que existem?

DISPOSIÇÃO E RECICLAGEM

3.1. Já se partiu alguma lâmpada em sua casa?

Sim

Não

3.2. Quais as medidas que tomaria no caso de se partir uma lâmpada?

Peço aos demais para se afastarem

Recolho os vidros

Arejo o espaço

Uso aspirador

Uso pá e vassoura

Outro(s)

3.3. Onde são colocadas as lâmpadas quando estas se fundem/partem?

Lixo Orgânico

Vidrão

Electrão

Na loja onde foram compradas

Centro de recolha de lâmpadas

Outro(s)

3.4. Conhece algum ponto de recolha/reciclagem de lâmpadas?

Sim

Não

Se sim, onde?

PreçosNíveis de poluiçãoDurabilidadePrejuízos à saúde

Completa noção Alguma noção Pouca noção Nenhuma noção

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 27

PONTOS DE RECOLHA

4.1. Se existisse um ponto de recolha acessível, estaria disposto a deslocar-se ao local para entregar as suas lâmpa-das partidas ou fundidas?

Sim

Não

4.2. Destes locais, qual o ponto mais acessível?

Centros Comerciais

Grandes Supermercados

Grandes Lojas de Bricolage

Pequenas Lojas

Correios

Paragens de autocarro

Paróquias / Igrejas

Centros de Dia

Jardins

Outros ecopontos

OBRIGADA!

28 • ECOLAMP

Benchmarking

• O centro comercial de Brasília colocou à

disposição um ecoponto para receber lâmpadas

fluorescentes. Depois de colocadas no ecoponto,

estas são depositadas num carro que recolhe as

lâmpadas, construído para este propósito. Devido

à sua composição de metais perigosos torna-se

necessário encaminhar estas lâmpadas para

uma empresa especializada em descontaminação

e reciclagem. Para uma maior divulgação foi

necessária a colaboração de cartazes ilustrativos.

Fevereiro 2009

• Na escola Secundária de Penacova os alunos

do 9ºano da turma B, no âmbito da disciplina de

Área de Projecto, procederam à realização de uma

campanha de sensibilização para a poupança de

energia, e uma outra para a troca de lâmpadas

incandescentes por lâmpadas fluorescentes. A troca

funcionou da seguinte forma: por cada lâmpada

incandescente foram oferecidas duas fluorescentes.

Novembro 2009

• No colégio da Imaculada Conceição foi realizada

uma campanha de troca de lâmpadas incandescentes

por lâmpadas fluorescentes.

O colégio associou-se à acção nacional de distribuição

gratuita de 2,5 milhões de lâmpadas eficientes,

promovida pelo Ministério da Economia e da

Inovação e o Ministério da Educação, com o

apoio da EDP e do Fundo de Apoio à Inovação

Energias Renováveis.

Novembro 2009

• Campanha dirigida aos alunos do 3ºciclo do

ensino básico da Escola Secundária Dr. Mário

Sacramento, em Aveiro, com o objectivo de os

sensibilizar para a troca de lâmpadas. Por cada

lâmpada incandescente que a pessoa leve, re-

cebe quatro lâmpadas.

Dezembro de 2009

http://colunistas.ig.com.br/cip/tag/shopping/

http://penha-corvos.blogspot.pt/2009/11/campanha-de-troca-de-lampadas.html

http://fasciniodaspalavras.blogspot.pt/2009_11_01_archive.html

http://www.esms.edu.pt/node/112

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 29

• Como já foi dito, lâmpadas fluorescentes não

devem ser deitadas fora como resíduos domésticos.

No Reino Unido a empresa reVend espera mudar

o rumo desta situação - são a primeira empresa

no mundo especializada no fornecimento de

“sistemas de inverter máquina de venda automática,

instalação, recuperação e reciclagem de materiais

através da sua equipa de gestão experiente em

tecnologia de RV, reciclagem e gestão de resíduos.”

O funcionamento da máquina é muito simples:

coloca-se a lâmpada fluorescente na máquina e

uma câmara de vídeo instalada no seu interior

identifica o tipo de lâmpada que é, imediatamente

antes de a pessoa receber um voucher para um

café, trocando assim a antiga lâmpada por uma

chávena de café. Para além da reciclagem, a

empresa também presta serviços regulares de

manutenção das suas máquinas. Esta máquina

contém ainda um filtro onde consegue detectar

qualquer vestígio de mercúrio caso a lâmpada

tenha alguma ruptura acidental. reVend afirma

que existem mais de 100.000 máquinas de

venda automática de reciclagem instaladas em

todo o mundo.

• O novo saco de reciclagem VaporLok é projectado

especificamente para manter os produtos químicos

de lâmpadas fluorescentes isolados para que estas

possam ser recicladas.

“O recipiente pode resolver problemas de reciclagem,

tornando mais eficientes milhões de lâmpadas

fluorescentes usadas. Consequentemente, menos

acabam em aterros sanitários, onde seu teor de

mercúrio pode contaminar lagos, rios e águas

subterrâneas”, diz a empresa num comunicado

de imprensa.

Quando cheio, o saco pode ser levado para os

retalhistas e municípios que aceitam lâmpadas

fluorescentes para reciclagem.

www.triplepundit.com/2012/02/reverse-vending-machines-make-recycling-easier/

.http://earth911.com/news/2012/10/02/vaporlok-cfl-recy-cling-pouch/

30 • ECOLAMP

1 MÊS - promoção Durante 1 ANODIA30 MAIO30 ABRIL

Evento

FASE DE DESENVOLVIMENTO

O Projecto

3

por volta de Junho na freguesia de Moscavide,

o nosso bairro-piloto, tendo como objectivo informar

os moradores que existiriam ecolamps, e que teriam

a oportunidade de melhorar o planeta ajudando

na reciclagem de lâmpadas. Nesse mesmo dia

(o do evento) os vendedores, comerciantes,

etc; utilizariam umas t-shirts e uns aventais para

ajudarem na divulgação deste novo contentor.

O ecolamp seria colocado junto aos outros

ecopontos, tendo a mesma função que eles. A

sua colocação seria apenas no dia do evento,

contudo haveria durante os 100 dias posteriores

ao evento uma lâmpada grande, que estaria

sempre iluminada e onde estaria em contagem

crescente.

O projecto começou com a criação de campanhas

não só de sensibilização para a reciclagem de

lâmpadas fluorescentes como também de promoção de

um eventual contentor de lâmpadas, o Ecolamp.

Essas campanhas seriam divulgadas na rádio e

na televisão pelo menos 30 dias antes do evento

acontecer, nas horas a que o nosso público-alvo

estivesse a ver/ouvir. Na televisão: através de

um anúncio explicativo sobre o que o público,

na generalidade, faz ao deitar as lâmpadas

para o lixo orgânico, e as consequências que

esse acto teria, como a explosão do lixo (de forma

figurativa e exagerada). Essa explosão seria uma

forma de chamar a atenção do público para

o facto dos impactos ambientais devastadores

que são causados sempre que uma lâmpada é

deitada no lixo comum. De forma algo cómica

mas perceptível, tentamos criar impacto e tornar

visível o que não se deve fazer. O evento seria

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 31

1 MÊS - promoção Durante 1 ANODIA30 MAIO30 ABRIL

Evento

Separação doscomponentes

É possível reciclar até 98% da lâmpada

Fábricareaproveitamentodos componentes

Loja de EEE

Reaproveitamentopara energia

Lixo tóxico

Residência

Ponto de recolhaseparação lâmpadas

Ecoponto

2500 toneladas postas no mercado português7% recolhidas e processadas (270)2

007 FUTURO: 100% recolhidas e processadas

Teste piloto: Moscavide

CICLO DE VIDA

Fósforo emercúrio

Plásticos Metais Vidro

32 • ECOLAMP

Autocolante• Faltam x dias• Já temos x lâmpadas

“Cúpula” de plásticocom lâmpada no interior

Plástico

Alumínio

Tubo de alumínio

Monitor de contagem• dias para o dia • Quantas lâmpadas foram recolhidas

120

0

193

2

62

217

6

521

976

antes dia ecolamp depois

Candeeiro promocional

Comunicação - anúncio Rádio

Candeeiro promocional que visa captar a atenção

do público-alvo fazendo contagem decrescente

para o dia ECOLAMP e depois a contagem da

quantidade de lâmpadas recolhidas.

Estaria preso ao chão ou por cima de outros

ecopontos, nos locais onde haveria o ECOLAMP.

Dado que o rádio é um meio de comunicação

ainda muito utilizado pela população mais idosa seria

escrito um anúncio para rádio que sensibilizasse

para os cuidados a ter com as lâmpadas e

promovesse a recolha das mesmas.

A transmissão começaria a 30 de Abril repetindo-se

regularmente durante até ao dia ECOLAMP.

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 33

Autocolante• Faltam x dias• Já temos x lâmpadas

“Cúpula” de plásticocom lâmpada no interior

Plástico

Alumínio

Tubo de alumínio

Monitor de contagem• dias para o dia • Quantas lâmpadas foram recolhidas

120

0

193

2

62

217

6

521

976

antes dia ecolamp depois

Candeeiro promocional

Comunicação - anúncio Rádio

PONHA AS SUASLÂMPADAS NO

MOSCAVIDE30 Junho

Comunicação - anúncio TV

1. Lâmpada funde-se

5. Explosão no caixote de lixosom: explosão

7.

6.

2. Desenroscar a lâmpadasom: desenroscar

3. Deitar a lâmpada no lixo residual

4. Actor afasta-se

antes dia ecolamp depois

Consiste num pequeno anúncio com cerca de

30 segundos que de forma engraçada procura

sensibilizar para a necessidade de colocar as

lâmpadas no contentor correcto.

Passará pela primeira vez dia 30 de Abril em

programas como a Praça da Alegria na RTP,

Querida Júlia na SIC, Voçê na Tv da TVI, repetindo-se

regularmente durante o mês que se segue e no

dia ECOLAMP.

34 • ECOLAMP

RECICLE A SUA LÂMPADA

30 MAIO

RECICLE A SUA LÂMPADA

30 MAIO

T-shirt e avental

antes dia ecolamp depois

Distribuição de t-shirts ou/e aventais a todos os

comerciantes em colaboração com a Associação

Empresarial de Comércio e Serviços dos concelhos

de Loures e Odivelas.

A serem usadas no dia ECOLAMP - marcando

o dia, captando a atenção e alertando para a

necessidade de reciclar as lâmpadas.

Os comerciantes serão previamente informados

e alertados desta mesma necessidade para que

possam passar a mensagem aos clientes.

ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 35

RECICLE A SUA LÂMPADA

30 MAIO

RECICLE A SUA LÂMPADA

30 MAIO

T-shirt e avental

antes dia ecolamp depois

Organizações patrocinadoras Organizações patrocinadoras de ligação mais directa ao público-alvo

Pontos de recolha

Patrocinadores

Associação de Radioamadores de Moscavide

Santa Casada Misericórdiade Moscavide

Comissão Unitária de Reformados, Pensionistase idosos de Moscavide

Moscavide, com apenas 1km2, tem 15 pontos

de recolha sendo que nenhum se dedica aos

EEE. No entanto, consideramos que esta densidade

manifesta a adesão dos seus habitantes à separação

de resíduos.

De acordo com o inquérito efectuado a maioria

(73%) do público-alvo afirmou que o ponto mais

acessível para o ECOLAMP seria junto dos outros

ecopontos.

Assim, no mapa estão marcados os pontos de

recolha já existentes no qual o ECOLAMP seria

também colocado.

Além do mais, os distribuidores de lâmpadas

seriam sensibilizados para receberem as lâmpadas

fundidas dos clientes e reciclá-las.

36 • ECOLAMP

Bibliografia

Introdução

• http://www.erp-recycling.pt/

• Apresentação_2012.pdf. Disponível em: http://www.erp-recycling.pt/

• ERP Portugal 2009.pdf. Disponível em: http://www.erp-recycling.pt/

• ERP Portugal 2010.pdf. Disponível em: http://www.erp-recycling.pt/

REEE

• http://www.camarasverdes.pt/tema-especial/489-residuos-de-equipamentos-electricos-e-electronicos-a-performance-de-portugal.html

• http://www.erp-recycling.pt/

• http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/waste/key_waste_streams/waste_electri-cal_electronic_equipment_weee

Sobre lâmpadas

• http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvi-das/arquitetura/quais-sao-os-tipos-de-lampadas-incandescentes.jhtm

• http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A2mpada_incandescente

• http://ciencia.hsw.uol.com.br/lampadas-fluores-centes2.htm

• http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A2mpada_fluorescente

• http://www.lampadas-led.net/

• http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/dicase-mail/led/dica36.htm

A Legislação

• Anón, Portaria_209_2004.pdf. Disponível em: http://www.ecolabor.pt/pdfs/Portar-ia_209_2004.pdf

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Abordagem Económica

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Questão Ambiental

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ERP Eco Sustainability Award ‘13 • 37

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Prejuízos para a saúde

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Política das lâmpadas

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Benchmarking

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• http://www.esms.edu.pt/node/112

• www.triplepundit.com/2012/02/reverse-vend-ing-machines-make-recycling-easier/

• http://www.pontoelectrao.amb3e.pt/conteudo.aspx?id=309&idcima=301

Ciclo de vida

• http://blog.climex.com.br/wp-content/up-loads/2012/01/reciclagem_lampadas_fluores-centes_climex.jpg

• Elretur, SWEDEN – WORLD LEADER IN WEEE COLLECTION AND TREATMENT.pdf. Disponível em: http://www.avfallsverige.se/fileadmin/up-loads/elretur_eng.pdf

• http://www.loveinfographics.com/categories/environment-infographics/why-we-should-recycle-cfls-infographic

38 • ECOLAMP

Ana Novais • Ana Silva • Maria Magalhães