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Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013 Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Curso de Nutrição

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Page 1: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar

2013

Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Curso de Nutrição

Page 3: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Perpetuação

e/ou

agravamento da situação

Violência contra mulheres

adolescentes e jovens no Brasil

Problema invisível

Banalização

Senso comum O número de adolescentes que sofreram abuso sexual seguido de gravidez é incerto. Há grande subnotificação!

Page 5: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

• Ascensão social;

• Independência;

• Ausência de outras expectativas;

• Simples desejo de se tornar mãe.

Page 6: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

• Ele: 13 anos (aparentando menos idade)

• Ela: 15 anos (Jornal THE SUN)

Page 7: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

DATASUS (2001)

Nascidos vivos: 3.115.474

10-14 anos: 0,9%

(n=27.931)

15-19 anos: 23,4%

(n= 696.955)

DATASUS (2010)

Nascidos vivos: 2.861.868

10-14 anos: 0,8%

(n=27.049)

15-19 anos: 18,4%

(n= 525.581)

Page 8: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

M o r t e

fases de crescimento

c r i

a n ç

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o

s o

adoles- cente

jovem adulto

climatério

n a

s c

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r e c é

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a

Page 9: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Na Idade média não existia distinção entre crianças

e adultos. A ideia de criança estava ligada à ser

dependente. No momento em que tinha condições

de viver sem a solicitude constante de sua mãe /

seu cuidador, a criança ingressava no mundo dos

adultos sem se distinguir deles.

Page 10: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

A partir dos séculos XVIII e XIX, sobretudo com a

industrialização (organização dos trabalhos), houve uma

redefinição do papel social das crianças. Estas:

passaram a receber investimentos dos pais, pois

seriam o “futuro da família” e

passaram a receber mais cuidado de sua família.

Toda essa atenção culminou na ideia de adolescência.

Page 11: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Primeiras definições de adolescência:

Meninos: período entre a 1ª comunhão e o bacharelato.

Meninas: período entre a 1ª comunhão ao casamento.

Século XIX: a adolescência é reconhecida como um

período crítico, com potencial risco ao indivíduo e à

sociedade. Passa, então, a ser estudada por médicos e

educadores.

Page 12: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Século XX - Inglaterra: Tanner desenvolve o primeiro

Serviço de Crescimento Humano. Consideravam-se

constituintes do estudo do crescimento os aspectos

biológicos (predeterminados pela herança genética e

modificados pelo meio).

O estudo do crescimento humano desconstruiu a ideia

de que o adolescente é um ser estático e, portanto,

passa a reconhecê-lo como um ser biopsicossocial.

Page 13: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Década de 1970: inicia-se a luta para a conquista

dos direitos das crianças e dos adolescentes.

13 de julho de 1990: Sancionado o Estatuto da

Criança e do Adolescente (ECA).

Reconhecimento legal de que os adolescentes são sujeitos

de direitos e que requerem atenção e cuidados específicos,

contemplando suas mudanças biológicas, psicológicas e

sociais.

Page 14: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

A adolescência é o período de transição entre a

infância e a fase adulta.

Limites Cronológicos*

OMS: entre 10 e 19 anos de idade

ONU: entre 15 e 24 anos (critério de juventude)

ECA: entre 12 e 18 anos

*O início e o fim da adolescência variam de pessoa para pessoa,

porém, na maioria dos indivíduos, ela ocorre nesse período.

Page 15: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Na adolescência, a pessoa vivenciará mudanças

físicas marcantes relacionadas ao amadurecimento

sexual e físico, ao estabelecimento das relações de

grupo, ao desenvolvimento de novas

responsabilidades e à construção de valores

pessoais relacionados ao seu ambiente social.

É nesta fase que o individuo constrói a sua

identidade.

Page 16: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Durante a adolescência ocorrem, no organismo, significativas mudanças hormonais. Além de favorecerem diversas mudanças corporais (algumas indesejadas, como as acnes), estes hormônios acabam influenciando diretamente no comportamento dos adolescentes.

Nesta fase, os adolescentes podem variar muito e rapidamente em relação ao humor e ao comportamento. Agressividade, tristeza, felicidade, agitação, preguiça são comuns neste período.

A adolescência é um momento de transição que pode ser difícil e custoso, porque o adulto que virá ainda “não nasceu” e a criança que existia ainda “não morreu”.

(Freguglia e Fonseca, 2012)

Page 18: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Infância Puberdade Vida

Adulta

Aspectos biológicos

Aspectos biopsicossociais

Adolescência

Page 19: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

A puberdade é a fase inicial da adolescência, caracterizada por transformações físicas e biológicas no corpo dos meninos e das meninas.

Início da Puberdade: Aparecimento dos caracteres sexuais secundários (broto mamário, aumento dos testículos, aparecimento dos pelos pubianos)

Meninas: entre 10 e 13 anos

Meninos: entre 12 e 14 anos

Page 20: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

É durante a puberdade que ocorrem:

A primeira menstruação nas meninas = menarca;

O aparecimento de pelos na região pubiana e axilar;

O desenvolvimento das glândulas mamárias;

O crescimento e a rotação da região da bacia óssea.

Page 21: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Fim da Puberdade: quando o desenvolvimento físico e sexual está completo.

Desenvolvimento sexual completo: o indivíduo está apto para se reproduzir.

Desenvolvimento físico completo: soldagem das cartilagens de conjugação na epífise dos ossos longos, o que determina o fim do crescimento esquelético.

Page 22: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

A maturação sexual ocorre paralelamente à aceleração do

crescimento.

Estirão do crescimento: A velocidade de crescimento

praticamente dobra durante a puberdade (8-9 cm/ano),

quando comparada ao crescimento pré-puberal (4-5

cm/ano).

• Meninas: ocorrerá no início da puberdade, antes da menarca

• Meninos: mais tardiamente.

Page 23: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

O Estirão do crescimento está dividido em 4 fases:

1. Pré-aceleração

2. Aceleração máxima

3. Desaceleração

4. Crescimento final

Ao final da última fase, ocorrerão a menarca e o aumento

da massa gordurosa no corpo feminino.

(Eisenstein et al, 2000)

Page 24: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

A maturação sexual constitui-se numa série de

modificações universais e ordenadas que culminarão

na capacidade reprodutora do indivíduo.

Hormônios responsáveis pela maturação sexual:

Meninas: estrogênio e progesterona

Meninos: testosterona.

Page 26: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Idade ginecológica zero = idade da menarca Ex.: Se a menarca de uma adolescente ocorreu aos 11 anos, no ano de 2011, hoje, em 2013, sua idade ginecológica é de 02 anos. Idade ginecológica < 2 anos = mudanças físicas e hormonais intensas; ciclos menstruais irregulares e desconhecimento sobre o próprio corpo.

Page 27: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

O desenvolvimento mamário (mamogênese) é um dos

primeiros sinais da puberdade. Começa em torno dos 9

anos de idade e depende da ação de esteróides sexuais

(estrogênios e progestogênios) e de outros hormônios,

como prolactina, somatotropina, tireoxina, insulina e

corticóides.

Page 28: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Tanner (1989) divide o desenvolvimento mamar em cinco fases:

Primeira fase – elevação da papila, sem o crescimento da aréola e do parênquima.

Segunda fase – aumento da aréola e início do crescimento do parênquima, sob a forma de “broto mamário”.

Terceira fase – aumento da pigmentação areolar e desenvolvimento do parênquima.

Quarta fase – elevação da aréola em placa, acima do parênquima; esboça-se a conformação do órgão adulto, porém de pequenas proporções.

Quinta fase – a mama assume forma adulta, a papila se torna erétil e aparecem as glândulas areolares.

Page 29: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Na puberdade:

• a mama rudimentar começa a

demonstrar um aumento tanto na

atividade do epitélio glandular, quanto

no estroma circundante (tecido

adiposo).

• O aumento no tamanho das mamas

também se deve ao crescimento e

divisão dos pequenos ductos primários

originados durante a vida intrauterina.

Lobos

Page 30: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Então, uma adolescente com pouca idade ginecológica

não estaria preparada biologicamente para amamentar?

Não. Durante a gravidez, há a aceleração do processo de

mamogênese, graças à produção de estrogênios e

progestênios.

(REZENDE, 2008)

Page 31: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013
Page 32: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Com a tendência secular de diminuição na idade da

menarca, as meninas estão se tornado aptas para a

reprodução mais precocemente.

(FUZII, 1989; TAVARES,1999)

Com o início da atividade sexual mais cedo, é comum

que a adolescente não seja acompanhada de métodos

adequados para a prevenção da gravidez e de DST.

Page 34: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

O Ministério da Saúde (2006) caracteriza a

idade inferior a 15 anos como um fator de

risco para a gravidez.

Page 35: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Esta

tura

Adolescente grávida com idade ginecológica < 2 anos

Adolescente não grávida

A ação dos hormônios gravídicos consolidariam mais rapidamente a cartilagem de conjugação óssea.

Puberdade e Adolescência

Estirão do Crescimento

Vida Adulta Infância

Page 36: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Do ponto de vista nutricional, considerando que a

adolescência pressupõe desenvolvimento físico, há uma

demanda aumentada de nutrientes inerentes ao

crescimento do indivíduo, em conjunto com as novas

demandas da gravidez.

Diante de uma dieta inadequada, o risco de instalação de

deficiências nutricionais aumenta de forma substancial e

as consequências podem ser sérias.

Demandas do crescimento

+ Demandas da

gravidez

Page 37: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

ANEMIA

Frutuoso et al (2003) têm recomendado atenção ao

grupo de adolescentes, devido ao aumento da

necessidade de ferro durante o estirão de crescimento.

Assim, nas meninas grávidas, considerando que há em

seu organismo um aumento volêmico fisiológico da

gravidez, a suscetibilidade à anemia pode ser maior.

Page 38: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Baixo peso ao nascer / RCIU

Santos et al (2008) analisaram a associação da gravidez na

adolescência com o baixo peso ao nascer.

Separaram dois grupos de grávidas, um deles de

adolescentes entre 10-19 anos e outro de mulheres entre

20-34 anos.

Resultados Nas adolescentes houve menor nº de consultas

no pré-natal, início tardio das consultas do pré-natal, BPN e

prematuridade.

Page 39: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Baixo peso ao nascer / RCIU

Kassar et al (2005) verificaram a influência da idade materna no

peso ao nascer e de outros possíveis fatores associados.

Estudaram 250 gestantes adolescentes entre 12 e 19 anos e

250 gestantes com idade entre 20 a 30 anos

Resultados: a gravidez na adolescência esteve

significantemente associada à inadequada assistência ao pré-

natal, à baixa renda per capita e ao inadequado estado

nutricional materno. Não houve significância no BPN.

Page 40: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Gontijo e Medeiros (2004)

Revisaram estudos que caracterizam a gravidez / maternidade

como sendo de risco para o desenvolvimento pessoal e social da

adolescente e seu filho, contrapondo-os às pesquisas que trazem

a perspectiva da adolescente sobre esta vivência.

A maternidade pode ser vista de forma positiva pela

adolescente, especialmente para aquelas em situação de

risco social e pessoal.

Page 41: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Muito se fala que em adolescentes os riscos de algumas

intercorrências durante a gravidez são maiores, como

anemias, hipertensão gestacional (DHEG),

prematuridade e infecção urinária. Mas, estes riscos se

fazem presentes em função do baixo nº de consultas

no pré-natal. Problemas na adesão ou de evasão da

adolescente ao serviço de saúde favorecem um

rastreamento precário e uma terapêutica falha sobre

essas intercorrências na gravidez.

Page 42: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

A adolescência, por si só, não representa riscos biológicos

à vida materna e fetal durante a gravidez. Podem existir

riscos sociais e psicológicos, de modo que a atenção

multiprofissional deve estar voltada:

• Ao contexto no qual a adolescente grávida está inserida,

• O que significa aquela gestação para ela e sua família?

• O que isto lhe trouxe de mudanças (físicas, emocionais,

sociais), e se essas mudanças estão, de alguma forma,

influenciando negativamente o seu bem estar.

Page 43: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Relação peso-estatura Ganho total de peso

recomendado

Categoria IMC Kg

Baixo < 19,8 12,5 a 18

Normal 19,8 a 26 11,5 a 16

Sobrepeso 26 a 29 7 a 11,5

Obeso > 29 7

Recomendação de ganho ponderal para as gestantes de feto único em função do IMC antes da gravidez a.

(Cunningham et al, 2012)

a Adolescentes jovens (< 2 anos após a menarca) devem tentar se manter com ganho de peso na extremidade superior do intervalo.

Page 44: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

As necessidades nutricionais da adolescente grávida estão

ligadas diretamente à idade ginecológica.

> 2 anos Maturidade biológica

< de 2 anos Apresentam o fenômeno chamado de

duplo anabolismo, transferindo menor proporção dos

nutrientes e do ganho de peso gestacional para o feto.

(Eisenstein et al, 2000)

Page 45: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Necessidades nutricionais e energéticas às adolescentes

grávidas com idade ginecológica < 2 anos:

Proteínas: total de 60*-70 g/dia, durante toda a gestação

Necessidades energéticas: adicional de 300* a 500 kcal/dia

(de acordo com idade, peso pré-gravídico, altura e tempo

de gestação).

(Eisenstein et al, 2000)

* Valores recomendados às gestantes não adolescentes ou com idade ginecológica > 2 anos.

Page 46: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

Cunningham et al (2012)

Page 47: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

“Lidar com adolescentes pode ser ao mesmo tempo um desafio de enfrentar problemas ou uma alavanca para promover hábitos de saúde.”

(Eisenstein et al, 2000)

...e isto se estende à adolescente grávida, que tem uma chance aumentada de melhorar seus hábitos

nutricionais por meio de sua entrada no serviço de saúde para realização do pré-natal!

Page 48: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

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Page 50: Ana Cristina d’Andretta Tanaka Cláudia de Azevedo Aguiar 2013

1. Qual é a diferença entre adolescência e puberdade?

2. Como se caracterizam o início e o fim da puberdade?

3. Quando a idade ginecológica da gestante é inferior a 2

anos, suas necessidades nutricionais poderão estar

ainda mais aumentadas. Qual é a recomendação de

ingesta adicional diária para esta população?

4. Qual é o ganho de peso total recomendado para

gestantes cuja idade ginecológica é inferior a 2 anos?