ana carolina dias guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/anais-dos-resumos-simples-ii... ·...

93

Upload: voliem

Post on 07-Nov-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial
Page 2: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

Ana Carolina Dias Guimarães

Miriam Hiroko Inoue

Editoras Técnicas

Anais dos resumos simples do II Simpósio Nacional sobre Plantas Daninhas em Sistemas de Produção Tropical e V Simpósio Internacional

Amazônico sobre Plantas Daninhas

Alta Floresta - MT Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas

2017

Page 3: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

Editoração: Ana Carolina Dias Guimarães e Miriam Hiroko Inoue

Arte: Rangel Gomes

1ª edição

CIP – CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Luiz Kenji Umeno Alencar - CRB1

Page 4: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

II Simpósio Nacional sobre Plantas Daninhas em Sistemas de Produção Tropical

“Estratégias de Manejo de Plantas Daninhas para Novas Fronteiras”

V Simpósio Internacional Amazônico sobre Plantas Daninhas Coordenação-geral:

Presidente: Profª Drª Ana Carolina Dias Guimarães (UNEMAT - Alta Floresta/MT)

Vice-presidente: Drª Fernanda Satie Ikeda (Embrapa Agrossilvipastoril / Sinop-

MT) Comitê Científico: - Drª. Ana Carolina Dias Guimarães (UNEMAT - Alta Floresta/MT) - Drª. Fernanda Satie Ikeda (Embrapa Agrossilvipastoril - Sinop/MT) - Drª. Miriam Hiroko Inoue (UNEMAT - Tangará da Serra/MT) - Dra. Patrícia Andrea Monquero (UFSCar – Araras/SP) - Drª. Camila Ferreira de Pinho (UFRRJ – Seropédica/RJ) - Dr. Valdemar Luiz Tornisielo (CENA /USP – Piracicaba/SP) - Dr. Fabiano André Petter (UFMT - Sinop/MT) - Dr. Sebastião Carneiro Guimarães (UFMT - Cuiabá/MT) - Dr. Sidnei Douglas Cavalieri (Embrapa Algodão - Sinop/MT) - Dr. Kassio Ferreira Mendes (CENA /USP – Piracicaba-SP) Captação de Recursos: - Drª. Ana Carolina Dias Guimarães (UNEMAT - Alta Floresta/MT) - Drª. Fernanda Satie Ikeda (Embrapa Agrossilvipastoril - Sinop/MT) - Drª. Miriam Hiroko Inoue (UNEMAT - Tangará da Serra/MT) - Drª. Patrícia Andrea Monquero (UFSCar – Araras/SP) - Dr.ª Camila Ferreira de Pinho (UFRRJ – Seropédica/RJ) - Dr. Sidnei Douglas Cavalieri (Embrapa Algodão - Sinop/MT) - Dr. Eder Novaes Moreira (Facem – Sorriso-MT) - MSc. Darline Trindade Carvalho (SECITEC – Alta Floresta-MT) - MSc. Cleverson Rodrigues (SECITEC – Alta Floresta-MT) Comunicação: - Drª Ana Carolina Dias Guimarães (UNEMAT - Alta Floresta/MT) - Dr. Fabiano André Petter (UFMT-Sinop/MT) - MSc. Darline Trindade Carvalho (SECITEC – Alta Floresta-MT) - MSc. Cleverson Rodrigues (SECITEC – Alta Floresta-MT) - Viviane Martins (UNEMAT - Alta Floresta/MT) - Viviane Fraga Gouveia Rossi (UNEMAT - Alta Floresta/MT) Infraestrutura e Logística: - MSc. Murilo Saraiva Guimarães (Campo S/A – Alta Floresta/MT)

- Anderson Paulo Rossi (UNEMAT - Alta Floresta/MT) - Izalete Lupe Virgulin (UNEMAT - Alta Floresta/MT) - José Carlos Antunes de Oliveira (UNEMAT - Alta Floresta/MT)

Page 5: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

- Rafaela da Silveira (UNEMAT - Alta Floresta/MT) - MSc. Darline Trindade Carvalho (SECITEC – Alta Floresta-MT) - MSc Cleverson Rodrigues (SECITEC – Alta Floresta-MT) Informática: - Douglas de Quadros Moura (UNEMAT - Alta Floresta/MT) - Ataides ribeiro Cruz (UNEMAT - Alta Floresta/MT) Equipe de Apoio: - Amanda Martins de Oliveira - Elder de Paula da Silva Ghiraldi - Fabiana do Nascimento Damião - Kamila Santana Matos Rocha - Nayara Spricigo Labegalini - Pedro Henrique Lima de Andrade

Pareceristas ad hoc - Profª. Drª. Ana Carolina Dias Guimarães (UNEMAT - Alta Floresta/MT) - Profª. Drª. Camila Ferreira de Pinho (UFRRJ – Seropédica/RJ) - Dr. Fabiano André Petter (UFMT - Sinop/MT) -Drª. Fernanda Satie Ikeda (Embrapa Agrossilvipastoril - Sinop/MT) - Dr.João Guilherme Zanetti de Arantes (UNIC Educacional - Campus de Primavera do Leste-MT) - Dr. Kassio Ferreira Mendes (CENA /USP – Piracicaba-SP) - Profª. Drª. Miriam Hiroko Inoue (UNEMAT - Tangará da Serra/MT) - Dr. Sebastião Carneiro Guimarães (UFMT - Cuiabá/MT) - Dr. Sidnei Roberto Marchi (UFMT/Garra do Garças-MT) - Profª. Drª. Sônia Maria Figueiredo Albertino (Universidade Federal do Amazonas) A comissão organizadora informa que o conteúdo dos trabalhos publicados é de

inteira responsabilidade de seus autores, e se isenta, de quaisquer atitudes de

plágios, cópias indevidas ou outro tipo de ação que venha ferir sua integridade

autoral.

Page 6: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

Apresentação

O II Simpósio Nacional sobre Plantas Daninhas em Sistemas de Produção

Tropical com o tema “Estratégias de Manejo de Plantas Daninhas para Novas

Fronteiras” e V Simpósio Internacional Amazônico sobre Plantas Daninhas vem

a fomentar discussões relativas ao manejo de plantas daninhas em novas

fronteiras agrícolas, contando com a participação de pecuaristas, produtores,

pesquisadores, estudantes e profissionais da área, dando a oportunidade de

apresentar, discutir e compartilhar ideias e assim propor o melhor manejo das

plantas daninhas.

É com grande satisfação que a Comissão Organizadora do II Simpósio

Nacional sobre Plantas Daninhas em Sistemas de Produção Tropical e V

Simpósio Internacional Amazônico sobre Plantas Daninhas coloca a sua

disposição esta publicação, com todos os resumos de trabalhos apresentados

no evento.

Nesta edição, o evento contou com palestras que discutiram o manejo

sustentável de plantas daninhas em pastagens, soja, milho e em sistemas

integrados (Lavoura-Pecuária-Floresta) com palestrantes altamente gabaritados

e de destaque no país, sendo compostos por mestres e doutores de importantes

universidades, institutos de pesquisas e empresas.

Agradecemos a todos aqueles que direta ou indiretamente, auxiliaram na

realização desse evento

Cordialmente,

Profª Drª Ana Carolina Dias Guimarães

Presidente Comissão Organizadora

Page 7: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

Realização:

Organização:

Page 8: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

Patrocínio Diamante:

Patrocínio Ouro: Patrocínio Prata: Apoio:

Page 9: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

RESUMOS SIMPLES

Page 10: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

SUMÁRIO

Biologia de Plantas daninhas ............................................................................

ALLELOPATHIC EFFICIENCY OF BLACK-JACK (Bidens pilosa L.) EXTRACTS IN THE GERMINATION OF LETTUCE (Lactuca sativa L.) SEEDS ...................................................................................................................... 15

ESTIMATIVA DE VIABILIDADE POLINICA DAS ESPÉCIES Tridax procumbens, Spigelia anthelmia e Chaptalia nutans. ................................... 16

ANÁLISE DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Orthopappus angustifolius POR MEIO DE MÉTODOS COLORIMÉTRICOS .................................................. 17

ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DA ERVA DE SANTA LUZIA (Euphorbia hirta) POR MEIO DE MÉTODOS COLORIMÉTRICOS .............. 18

VIABILIDADE POLÍNICA DE Cenchrus echinatus POR MEIO DE MÉTODOS COLORIMÉTRICOS ..................................................................................... 19

ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Scoparia dulcis L. POR MEIO DO TESTE DE 2,3,5-CLORETO DE TRIFENILTETRAZÓLIO (TTC) ........... 20

VIABILIDADE POLÍNICA DE Vernonia condensata Baker, POR MEIO DO TESTE DE 2,3,5-CLORETO DE TRIFENILTETRAZÓLIO............................ 21

ESTUDO DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Momordica charantia L. POR MEIO DE TESTES COLORIMÉTRICOS ................................................................ 22

VIABILIDADE POLÍNICA DE Thunbergia grandiflora: ESPÉCIE NATURALIZADA .......................................................................................... 23

VIABILIDADE POLÍNICA DE MARIA ISABEL (Priva lappulacea (L.)) .......... 24

VIABILIDADE POLÍNICA DE Datura metel L: ESPÉCIE TÓXICA DA FAMÍLIA SOLANACEAE ............................................................................................. 25

TESTE COLORÍMETRICO DE GRÃOS DE POLÉN DE Gomphrena celosioides Mat ............................................................................................. 26

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES CORANTES NA ESTIMATIVA DA VIABIALIDADE POLÍNICA de Eichhornia crassipes ..................................... 27

USO DE TESTES COLORÍMETRICOS NA ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Macroptilim atropurpureu Urb. ............................................... 28

GERMINAÇÃO DE CAPIM-NAVALHA EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA E DA LUZ ......................................................................................................... 29

COMUNIDADE DE PLANTAS DANINHAS EM CULTIVO DE MILHO SOLTEIRO E CONSORCIADO COM Urochloa ruziziensis .......................... 30

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO Paspalum virgatum L. ......... 31

EFICIÊNCIA DE DISTINTOS MÉTODOS COLORIMÉTRICOS NA ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Conyza bonariensis ........... 32

EFICIÊNCIA DE DISTINTOS MÉTODOS COLORIMÉTRICOS NA ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Conyza bonariensis ........... 33

GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE CAPIM-NAVALHA EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA E DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE FUNGICIDA ... 34

MORFOLOGIA FOLIAR E ANATOMIA VEGETAL DO CAPIM-NAVALHA... 35

PLANTAS DANINHAS DE MAIOR INCIDÊNCIA EM PASTAGENS DO MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA-RO ...................................................... 36

HOSPEDEIRAS DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS. ................................. 37

AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DE GRÃOS DE PÓLEN DE BUVA COM USO DE CORANTES ............................................................................................ 38

Page 11: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFEITO DA PROFUNDIDADE DE SEMEADURA E COBERTURA DO SOLO NA EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DO CAPIM-NAVALHA ....................... 39

ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Vernonia condensata Baker POR MEIODE DISTINTOS MÉTODOS DE COLORAÇÃO .......................... 40

TESTE DO CLORETO DE TRIFENIL TETRAZÓLIO (TTC) NA VIABILIDADE POLÍNICA DE Alternanthera brasilliana (L.) ................................................. 41

USO DE TESTES COLORIMÉTRICOS NA ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Petiveria alliacea L. ............................................................... 42

Comportamento de herbicidas no ambiente ....................................................

EFEITO RESIDUAL DE AMICARBAZONE EM SOLOS DE TEXTURAS CONTRASTANTES NA REGIÃO DE TANGARÁ DA SERRA-MT ............... 44

EFEITO RESIDUAL DE INDAZIFLAM EM SOLOS DE TEXTURAS CONTRASTANTES NA REGIÃO DE TANGARÁ DA SERRA-MT ............... 45

INTERAÇÃO SORTIVA DE ATRAZINA EM UM LATOSSOLO SOB APLICAÇÃO DE BIOCHAR .......................................................................... 46

DINÂMICA DE ATRAZINA EM SOLO SOB O CULTIVO DE PLANTAS DE COBERTURA ............................................................................................... 47

EFEITO RESIDUAL DE ATRAZINE APLICADA EM DIFERENTES SOLOS, ÉPOCAS E DOSES NA CULTURA DO GIRASSOL .................................... 48

EFEITO RESIDUAL DE ATRAZINE APLICADA EM DIFERENTES SOLOS, ÉPOCAS E DOSES NA CULTURA DA SOJA .............................................. 49

POTENCIAL DE LIXIVIAÇÃO DE AMICARBAZONE EM SOLOS DE TEXTURAS CONTRASTANTES EM COLUNAS DE SOLO ......................... 50

POTENCIAL DE LIXIVIAÇÃO DE INDAZIFLAM EM SOLOS DE TEXTURAS CONTRASTANTES EM COLUNAS DE SOLO ............................................. 51

LIXIVIAÇÃO E PERSISTÊNCIA DA MISTURA COMERCIAL DOS HERBICIDAS IMAZAPIR+IMAZAPIC ........................................................... 52

INTERFERÊNCIA DA COMPACTAÇÃO DO SOLO NA PERSISTÊNCIA DO HERBICIDA DICLOSULAM .......................................................................... 53

EFEITO DA COMPACTAÇÃO DO SOLO NO RESIDUAL DO HERBICIDA DICLOSULAM PARA A CULTURA DO MILHO SEMEADO EM SUCESSÃO A SOJA ............................................................................................................ 54

ATIVIDADE RESIDUAL DA MISTURA FORMULADA DIURON + HEXAZINONE + SULFOMETURON METILICO EM SOLOS DE TEXTURAS CONTRASTANTES ...................................................................................... 55

Controle químico de plantas daninhas ............................................................

ATIVIDADE RESIDUAL DE HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES COM USO DE SEQUENCIAL NA CULTURA DA SOJA ................................................. 57

SELETIVIDADE DE HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ-EMERGÊNCIA NA CULTURA DO GIRASSOL ........................................................................... 58

EFICIÊNCIA E SELETIVIDADE DE IMAZETAPIR APLICADO EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO NA RENOVAÇÃO DE PASTAGEM .................................................................................................. 59

EFEITO DE DOSES DE 2,4-D NO CONTROLE DE Urena lobata L ............ 60

DOSES DE PICLORAN EM MALVA (Urena lobata) NAS PASTAGENS DE RONDÔNIA .................................................................................................. 61

Page 12: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

CONTROLE DE CARURU-DE-MANCHA COM CLORIMURON APLICADO EM PÓS-EMERGÊNCIA INICIAL ................................................................. 62

EFICÁCIA DE DIFERENTES HERBICIDAS PÓS-EMERGENTES NO CONTROLE DA POPULAÇÃO DE Bidens pilosa ........................................ 63

APLICAÇÃO DE GLYPHOSATE COM ENXADA QUÍMICA PARA O CONTROLE DE Scleria bracteata Cav. EM ÁREAS DE PASTAGENS ....... 64

CONTROLE QUÍMICO COM USO DE GLYFOSATO DO CAPIM-NAVALHA 65 CONTROLE QUÍMICO DE Amaranthus palmeri COM RESISTÊNCIA MÚLTIPLA AOS HERBICIDAS INIBIDORES DA EPSPS E ALS NA CULTURA DA SOJA ...................................................................................................... 66

CONTROLE QUÍMICO DE Amaranthus palmeri COM RESISTÊNCIA MÚLTIPLA AOS HERBICIDA INIBIDORES DA EPSPS E ALS NA CULTURADO ALGODÃO ............................................................................. 67

DOSES DE GLYFOSATE NO CONTROLE DA TIRIRICA (Cyperus rotundus) EM ROLIM DE MOURA- RO ........................................................................ 68

APLICAÇÃO DE DOSES CRESCENTES DO HERBICIDA PRÉ-EMERGENTE PENDIMETHALIN ......................................................................................... 69

RESPOSTA DE Spermacoce latifolia A DIFERENTES DOSES DO HERBICIDA GLYPHOSATE. ........................................................................ 70

HERBICIDA GLYPHOSATE NO MANEJO DE INVASORAS EM PASTAGEM DE Brachiaria brizantha NA AMAZÔNIA OCIDENTAL ................................. 71

Manejo integrado de plantas daninhas ............................................................

PERÍODO DE CONTROLE DAS PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MILHO NO ESTADO DE RONDÔNIA .......................................................... 73

COMUNIDADE DE PLANTAS DANINHAS EM MILHO SEGUNDA SAFRA CONSORCIADO COM DIFERENTES DENSIDADES DE Crotalaria spectabilis e Crotalaria ochroleuca ................................................................................. 74

SELETIVIDADE DO HERBICIDA METRIBUZIN APLICADO EM PRÉ-TRANSPLANTIO DO TOMATEIRO CULTIVADO EM DIFERENTES COBERTURAS VEGETAIS .......................................................................... 75

SELETIVIDADE DO HERBICIDA DIURON APLICADO EM PRÉ-TRANSPLANTIO DO TOMATEIRO CULTIVADO EM DIFERENTES COBERTURAS VEGETAIS .......................................................................... 76

EFEITOS DA COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS SOBRE A PRODUÇÃO DE VAGENS DO AMENDOIM (Arachis hipogaea L.) ............. 77

INFLUÊNCIA DA MATOCOMPETIÇÃO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DA SOJA ...................................................................................................... 78

COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS NO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DO MILHO NO MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA-RO ..... 79

Métodos de controle de plantas daninhas .......................................................

INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS EM CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS NA CULTURA DA SOJA ................................................ 81

ÉPOCA DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM PASTAGENS ADOTADA POR PRODUTORES NO MUNICIPIO DE ROLIM DE MOURA-RO ...................................................................................................................... 82

Page 13: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFEITO DO Trichoderma spp. NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE CAPIM-NAVALHA ........................................................................................ 83

EFEITO DA COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS NA PRODUTIVIDADE DO MILHO SAFRINHA NO ESTADO DE RONDÔNIA ................................. 84

EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS ORIUNDAS DE PROPÁGULOS E SEMENTES DE Paspalum virgatum SUBMETIDOS A PROFUNDIDADES DE OCORRÊNCIA ............................................................................................. 85

Resistencia de Plantas daninhas a herbicidas ................................................

Digitaria insularis RESISTANCE TO DIFFERENT GLYPHOSATE CONCENTRATIONS .................................................................................... 87

MONITORAMENTO DA RESISTÊNCIA DE Digitaria insularis A HERBICIDAS INIBIDORES DE EPSPs NO CONE SUL DE RONDÔNIA ........................... 88

GENOTOXICIDADE DO DEFENSIVO AGRÍCOLA FORMESAFEN PELO SISTEMA Alliun cepa ................................................................................... 89

Tecnologia de aplicação de herbicidas ............................................................

PRE-EMERGENT CONTROL OF THE MORNING GLORY (Ipomea hederifolia L.) IN SUGARCANE CROP PRODUCTION ................................................. 91

Page 14: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

Biologia de Plantas daninhas

Page 15: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

ALLELOPATHIC EFFICIENCY OF BLACK-JACK (Bidens pilosa L.) EXTRACTS IN THE GERMINATION OF LETTUCE (Lactuca sativa L.)

SEEDS

Alexsandro da Silva Soares1, Lailson Kavein Ruas de Oliveira2, Ricardo Augusto Decaro3

1Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal) - UNESP, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 2Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal) - UNESP, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 3Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal) - UNESP, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] The presence of weeds is still one of the main problems affecting crop production because these undesirable and invasive plants compete with major annual and perennial crops for water, light, CO2 and nutrients. Black-jack (Bidens pilosa) is an herbaceous plant which has it center of origin in Tropical America and is present in almost all the Brazilian territory. It is considered as a very aggressive invasive weed which compete with other crops and can be a host for pests and diseases. In addition to this, controlling black-jack with chemicals is still the most used method for this type of weed. This can justify the need for new management strategies that will enhance and reduce the use of agrochemicals, such as better cultural practices based on allelopathy. In this way, this study was done with the objective of evaluating the effect of different concentrations of black-jack extracts on the germination and initial growth of lettuce (Lactuca sativa). The plant samples used in this study were collected from an experimental field at the State University of São Paulo (FCAV-Unesp), in April 2017, and were taken to the laboratory for plant extract extraction. The plots were composed of germination boxes (Gerbox) with a filter paper sheet in which 20 seeds of lettuce were placed together with different concentrations of black-jack extracts. The experimental design was completely randomized with six treatments and four replicates, using five different concentrations of black-jack extracts (10%, 20%, 30%, 40%, 50%) and only distilled water as a control. The experiment was kept in BOD with a change in temperature every 12 hours (20° / 30° C) for a period of 7 days. Final germination percentage (GE) and germination speed index (IVG) were evaluated. By means of the analyzes of variance, it was observed that there was a significance in the F test at 5% probability in relation to the different extracts concentrations. The results showed that there was a significant reduction in lettuce seeds germination in relation to the control. When submitted to the extract concentration of 50%, lettuce seeds of the treatments 30%, 40% and 50% presented a reduction in the IVG. This suggests an efficient control in the development of the seeds. At the end of the experiment, it was inferred that black-jack extracts with a concentration of 30% or more have allelopathic effects on the germination of seeds and initial growth of lettuce seedlings. Keywords: competition, plant extract, productivity Support: CAPES

Page 16: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

ESTIMATIVA DE VIABILIDADE POLINICA DAS ESPÉCIES Tridax

procumbens, Spigelia anthelmia e Chaptalia nutans.

Flávio Ovani da Silva1, Josemara C. Castro1 , Vanessa dos Santos de Mello2 , Isane Vera Karsburg3.

1Graduando em Agronomia-UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] e [email protected] 2 Mestranda em Genética e Melhoramento de Plantas - UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] 3 Professora Adjunta – Faculdade de Ciências Biológicas e Agrárias - UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] Pouco se estuda no Brasil sobre a proliferação das ervas daninhas, sua capacidade de reprodução, como se alastram país afora, ou seja, em lavouras ou pastagens, além da sua capacidade máxima de polinização. A T. procumbens é uma planta herbácea, com caules ascendentes, variando entre 30 e 50 cm de altura. Altamente competitiva com propagação rápida em lugares quentes e úmidos, desenvolvendo-se anualmente ou bienalmente com reprodução por sementes. S. anthelmia é uma erva anual com porte ereto, caule oco e glabro, com altura média de 45 cm, propaga-se por sementes. C. nutans, é uma erva de até 20 cm. Essa planta daninha é muito frequente em pastagens, jardins, gramados e terrenos baldios. Com o objetivo de estimar a viabilidade de polínica das espécies: T. procumbens (erva-de-touro), S. anthelmia (erva-lombrigueira) e C. nutans (língua-de-vaca), foram realizados coletas de material reprodutivo e análises em laboratório para avaliar sua agressividade em lavouras e também pastagens, através da capacidade de reprodução anualmente. Sendo confeccionadas cinco lâminas por corante utilizando a metodologia de maceração das anteras com o corante. Foram utilizados cinco corantes diferentes: verde malaquita, fucsina 0,5%, reativo de Alexander, azul de Astra 1% e lugol 2%. Para a pesquisa analisou-se 300 grãos de pólen por lâmina, totalizando 1500 pólens por corante. As lâminas foram avaliadas por meio de microscópio óptico em objetiva de 400 x de aumento. T. procumbens apresentou maior viabilidade polínica com (>99,9%), S. anthelmia também apresentou alta variabilidade polínica com (>99,5%), C. nutans demonstrou baixo percentual de reprodução em relação às outras plantas com (>89,33%). Com essa pesquisa mostramos a grande capacidade das plantas em dispersar novos indivíduos e se alastrar rapidamente em grandes áreas. Palavras-chave: Erva-de-touro, erva-lombrigueira, língua-de-vaca.

Page 17: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

ANÁLISE DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Orthopappus angustifolius POR MEIO DE MÉTODOS COLORIMÉTRICOS

Jessica Rodrigues Paz1, Isane Vera Karsburg2

1Graduando em Agronomia-UNEMAT ,Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] 2 Professora Adjunta. UNEMAT, Alta Floresta – MT, E-mail: [email protected] Planta perene conhecida popularmente como fumo-bravo, herbácea, ereta, de caule sem ramificação e densamente prateado-pubescente, com 40-100 cm de altura, nativa da América do Sul. Propaga-se por sementes. É uma planta daninha muito comum em áreas destinadas a pastagens, gramados, beira de estradas e terrenos baldios. O objetivo deste trabalho foi analisar a viabilidade polínica da referida espécie para conhecer o potencial reprodutivo. Foram coletados botões florais em estagio de pré-antese do fumo-bravo de seis plantas distintas ocorrentes na fazenda Jacaré localizada no município de Paranaíta-MT. Os botões florais foram fixados em solução de metanol (3 ml): ácido acético (1mL) PA e conservados sob refrigeração a 4o C. Para análise da viabilidade polínica foram utilizadas três anteras por lâmina, sendo confeccionadas 5 lâminas por corante utilizando a metodologia de maceração das anteras com o corante. Foram utilizados três corantes diferentes: verde malaquita 5%; orceína acética 2%; fucsina ácida 0,5%. Para a estimativa da viabilidade polínica, analisou-se 300 grãos de pólen por lâminas, totalizando 1500 pólens por corante. As lâminas foram avaliadas por meio de microscópio óptico em objetiva de 400 x de aumento. As médias dos valores da viabilidade polínica foram analisadas por meio do Teste Tukey a 5%. Por meio dos corantes foi verificado que a espécie apresenta alta viabilidade polínica (>90%), o que explica grande índice de dispersão de novas plantas. O corante que se destacou foi o verde malaquita podendo distinguir melhor os grãos de pólens inviáveis dos viáveis. Palavras chave: Fumo-bravo; verde malaquita, fucsina, orceína.

Page 18: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DA ERVA DE SANTA LUZIA (Euphorbia hirta) POR MEIO DE MÉTODOS COLORIMÉTRICOS

Jessica Rodrigues Paz1, Isane Vera Karsburg2

1Graduando em Agronomia –unemat, Alta Floresta-MT.E-mail:[email protected] 2 Professora Adjunta. UNEMAT, Alta Floresta – MT, Email: [email protected] A Euphorbia hirta conhecida popularmente por erva de Santa Luzia, é uma planta herbácea, com caule geralmente marrom em tom avermelhado, leitosa, se reproduz por meio de sementes. Planta invasora bastante frequente em lavouras anuais que causam danos as culturas. O objetivo deste trabalho foi estimar a viabilidade polínica da referida espécie para conhecer o comportamento da viabilidade polínica da espécie frente a diferentes corantes. Foram coletados botões florais em estágio de pré-antese da erva de Santa Luzia de cinco plantas distintas ocorrentes na fazenda Jacaré localizada no município de Paranaíta-MT. Os botões florais foram fixados em solução de metanol (3ml): ácido acético (1ml) PA e conservados sob refrigeração a 4°C. Para análise da viabilidade polínica foram utilizadas três anteras por lâmina, sendo confeccionadas cinco lâminas por corante utilizando a metodologia de maceração das anteras com o corante. Foram utilizados os seguintes corantes: Orceína acética 2%, lugol 2% e azul de Astra 1%. Para esta estimativa analisou-se 300 grãos de pólens por lâmina, totalizando 1500 pólens por corante. Para análise das médias foi utilizado o teste Tukey a 5%. Por meio dos corantes foi verificado que a espécie apresenta alta viabilidade polínica acima de 85%, o que explica o êxito na dispersão de novas sementes. Para esta espécie pode ser utilizado qualquer um dos três corantes, pois os mesmos apresentaram taxas de viabilidade similares, não ocorrendo diferença estatística entre eles, mas o corante que melhor distinguiu os grãos de pólens viáveis dos inviáveis foi o lugol 2%. Palavras chave: Erva de Santa Luzia, Lugol 2%, Orceina Acética 2%, Azul de Astra 1%.

Page 19: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

VIABILIDADE POLÍNICA DE Cenchrus echinatus POR MEIO DE MÉTODOS COLORIMÉTRICOS

Jessica Rodrigues Paz1, Isane Vera Karsburg2.

1Graduando em Agronomia-UNEMAT ,Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] 2Professora Adjunta. UNEMAT, Alta Floresta – MT, E-mail: [email protected] Capim carrapicho (Cenchrus echinatus) se reproduz por semente e cresce em qualquer tipo de solo a qual se alastra por enraizamento dos colmos. Os colmos se ramificam desde a base e se caracterizam por serem cilíndricos, com suas porções inferiores achatadas e de cor verde em tons amarelados. Esta planta apresenta folhas abundantes, com bainha comprida e lisa de margens cortantes. A espécie em questão é altamente competitiva com as espécies agrícolas havendo competição nutricional. Elevadas taxas de viabilidade aumentam as chances de sucesso reprodutivo da espécie. Este trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade do pólen do capim carrapicho utilizando três diferentes corantes. Os botões florais em pré-antese foram coletados de cinco plantas na fazenda Jacaré em Paranaita–MT, fixados em metanol: ácido acético (3:1) e armazenados até o momento de análise sob refrigeração a 4 oC. As analises do material foram realizadas pela confecção de lâminas seguindo a metodologia de esmagamento. Foram utilizados os corantes orceina acética 2%, Lugol 2% e azul de Astra 1%. As lâminas foram analisadas em microscópio óptico objetiva de 400 x. Para esta estimativa analisou-se 300 grãos de pólen por lâmina, sendo cinco lâminas por corante, totalizando 1500 pólens. As médias foram avaliadas pelo teste de Tukey a 5% por meio do programa Sisvar. A taxa de viabilidade polínica da espécie foi alta, acima de 90% com o uso dos três corantes, mas o corante que melhor diferenciou os grãos de pólen viáveis dos inviáveis foi o lugol 2%. O lugol 2% corou de marrom intenso a exine e marrom claro o protoplasma, os pólens inviáveis apresentaram coloração amarela clara. Palavras chave: capim carrapicho, grãos de pólen, potencial reprodutivo.

Page 20: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Scoparia dulcis L. POR MEIO DO TESTE DE 2,3,5-CLORETO DE TRIFENILTETRAZÓLIO (TTC)

Leila Pereira Neves Ramos1, Vera Lúcia Simões André1, Vanessa dos Santos de

Mello2, Isane Vera Karsburg3

(1)Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) / Aluna graduada em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas /e-mails: [email protected]; [email protected]. (2)Aluna de Pós-Graduação / Genética e Melhoramento de Plantas / e-mail: [email protected]. (3)UNEMAT / Professor Doutor / Departamento de Biologia / e-mail: [email protected]. A Scoparia dulcis L. (vassourinha) da família Scrophulariaceae, originada na América Tropical, encontra-se em vários países tropicais inclusive no Brasil. É uma erva daninha anual. Utilizada na medicina no tratamento gastrointestinais, bronquite, afecções cutâneas, etc. O uso do tetrazólio (TTC) em testes de viabilidade polínica mostra-se eficiente na determinação da viabilidade polínica das plantas. O trabalho objetivou avaliar a viabilidade polínica de S. dulcis L., testando o 2,3,5 trifenil-tetrazólio em diferentes concentrações e tempos de exposição. Foram coletados 30 botões florais, utilizando esses materiais frescos devido a reação do corante em enzimas ativas. As anteras foram colocadas em placas de cultura com 3 mL da solução de TTC: 0,30% e 0,50 por de 6h, 12h, 18h e 24h. No preparo das lâminas, 0,5 mL de cada tratamento foi depositada sobre a lâmina, após o material foi coberto com uma lamínula. Para a análise das lâminas contabilizou-se 300 grãos de pólen por lâmina, com 5 repetições cada, total de 1500 grãos de pólen para o tratamento, observadas no microscópio óptico, objetiva de 40x, no método de varredura. A viabilidade polínica determinou-se pela capacidade de coloração dos grãos de pólen, considerando viáveis os pólens que apresentaram coloração do protoplasma vermelho e inviáveis os que não apresentaram coloração. Após análise das lâminas calculou-se a porcentagem dos pólens viáveis, e comparadas pelo teste de Tukey a 5% no Programa estatístico R, com o pacote ExpDes, versão 1.1.2. Para as variáveis significativas foram geradas equações de regressão. Observou-se diferenças entre as concentrações em todos os horários de exposição, com maior percentual de viabilidade polínica para a concentração de 0,30%. A viabilidade polínica em relação aos tempos de exposição, na concentração de 0,30% apresentou tendência linear. Observou-se menor índice de viabilidade dos pólens em 6h com 29,33%, constatando um aumento gradual nas médias após esse tempo. A máxima porcentagem de viabilidade polínica ocorreu em 24h com 68,00%. A concentração de 0,50% apresentou a mesma tendência e comportamento das médias no decorrer do tempo, com 12,00% de viabilidade em 6h, e maior percentual em 24h de 25,00%. Os resultados mostraram que S. dulcis L. apresentou baixa e média viabilidade polínica. A concentração de 0,30% em 24h apresentou melhor distinção dos pólens viáveis e inviáveis, sendo o método mais indicado para estimar a viabilidade polínica de S. sulcis L.. Palavras-chave: viabilidade, medicina, vassourinha Apoio: Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos; Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Page 21: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

VIABILIDADE POLÍNICA DE Vernonia condensata Baker, POR MEIO DO TESTE DE 2,3,5-CLORETO DE TRIFENILTETRAZÓLIO

Leila Pereira Neves Ramos1, Vera Lúcia Simões André1, Vanessa dos Santos de

Mello2, Isane Vera Karsburg3

(1)Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) / Aluna graduada em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas /e-mails: [email protected]; [email protected]. (2)Aluna de Pós-Graduação / Genética e Melhoramento de Plantas / e-mail: [email protected]. (3)UNEMAT / Professor Doutor / Departamento de Biologia / e-mail: [email protected]. A Vernonia condensata Baker (Boldo baiano) da família Asteraceae, é originada na África e trazida ao Brasil. O extrato de suas folhas é utilizada na medicina popular, por possuir propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, sendo considerada uma planta daninha. O uso do tetrazólio (TTC) em testes de viabilidade polínica mostra-se eficiente para estimar a viabilidade de variáveis espécies plantas. O trabalho objetivou-se avaliar a viabilidade polínica de V. condensata Baker, com 2,3,5 trifenil-tetrazólio em diferentes concentrações e tempos de exposição. Para o estudo coletou-se 30 botões florais, utilizando-os frescos, devido a reação do corante em enzimas ativas. As anteras foram colocadas em placas de cultura de células com 3 mL da solução de TTC: 0,30%, 0,075%, 0,50% e 1% por de 6h, 12h, 18h e 24h. Para o preparo das lâminas, 0,5 mL dos tratamentos foi depositado sobre a lâmina, após o material foi coberto com uma lamínula. Foram contabilizados 300 grãos de pólen por lâmina, com 5 repetições cada, no total de 1500 grãos de pólen para o tratamento, observadas no microscópio óptico, na objetiva de 40x, utilizando o método de varredura. A viabilidade polínica foi determinada pela capacidade de coloração dos grãos de pólen, considerando viáveis os pólens que apresentaram coloração do protoplasma vermelho e inviáveis os que não apresentaram coloração. Após análise das lâminas calculou-se a porcentagem dos pólens viáveis, e comparadas pelo teste de Tukey a 5% no Programa estatístico R, com o pacote ExpDes, versão 1.1.2. Para as variáveis significativas foram geradas equações de regressão. Pode-se observar diferenças significativas em todas as concentrações, havendo um maior percentual de viabilidade polínica na concentração de 0,30%. A viabilidade polínica em relação aos tempos de exposição, a concentração de 0,30% mostrou tendência linear. O menor índice de viabilidade dos pólens ocorreu em 6h, com 49,33%, havendo um aumento gradativo nas médias no decorrer do tempo. O maior percentual de viabilidade polínica ocorreu em 24h com 62,66%. Os resultados mostraram que V. condensata Baker apresentou viabilidade polínica média. A concentração de 0,30% em 24h apresentou uma melhor distinção dos pólens viáveis e inviáveis, sendo o método mais indicado para estimar a viabilidade polínica de V. condensata Baker. Palavras-chave: pólens, boldo baiano, planta daninha Apoio: Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos; Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Page 22: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

ESTUDO DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Momordica charantia L. POR MEIO DE TESTES COLORIMÉTRICOS

Leila Pereira Neves Ramos1, Vera Lúcia Simões André1, Vanessa dos Santos de

Mello2, Isane Vera Karsburg3

(1)Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) / Aluna graduada em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas /e-mails: [email protected]; [email protected]. (2)Aluna de Pós-Graduação / Genética e Melhoramento de Plantas / e-mail: [email protected]. (3)UNEMAT / Professor Doutor / Departamento de Biologia / e-mail: [email protected]. O Melão-de-São-Caetano (Momordica charantia L.) é uma espécie vegetal considerada por acervos literários uma planta daninha silvestre, da família cucurbitaceae, de áreas urbanas e rurais, conhecida por ter especialidades medicinal. É uma planta trepadeira anual, sublenhosa, de caule ramificado e longo, cresce em média 6m, flores solitárias cor amarela com 2,5 a 3,5 cm, frutos em formato de cápsula carnosa deiscente, fusiforme, 4 a 6 cm de comprimento, com costela longitudinal de papilas curtas que se abre quando maduros, três valvas enroladas para fora, sementes envolvidas em arilo vermelho, mucilaginoso de sabor adocicado. A utilização de testes colorimétricos visa avaliar com eficácia a viabilidade polínica de espécies de plantas. O trabalho objetivou estimar a viabilidade polínica de M. charantia, ocorrente em Alta Floresta-MT, testando os corantes: Fucsina 0,5% etanol 50%, Verde malaquita 1%, Lugol 2% e Orceina acética. Na estimativa da viabilidade polínica foram utilizados botões florais em pré-antese. Para todos os corantes, a viabilidade foi determinada pela coloração dos grãos de pólen, considerando viáveis os pólens com coloração definida e inviáveis os que apresentaram exina corada e ausência de protoplasma. No preparo das lâminas, as anteras foram cortadas transversalmente com o bisturi para liberar os grãos de pólen. Em seguida foi macerado as anteras com bastão de vidro, em uma gota de 0,5 mL dos respectivos corantes: Fucsina 0,5% etanol 50%, Verde malaquita 1%, Lugol 2% e Orceína acética. Após, o material foi coberto com uma lamínula e observado ao microscópio óptico na objetiva de 40x, utilizando o método de varredura, contando 300 pólens por lâmina, com 5 repetições cada, totalizando 1500 grãos de pólen para cada corante investigado. Com a contagem dos pólens de M. charantia calculou-se a porcentagem dos pólens viáveis, e realizado o teste Tukey a 5%, através do Programa estatístico R. As maiores médias de viabilidade polínica foram observadas para Fucsina 0,5% etanol 50% com 86,83% e Verde malaquita 1% com 79,16% os quais não diferiram estatisticamente entre si, mas diferiram dos demais corantes. O Lugol 2% apresentou 52% e Orceína acética 49,99% de viabilidade dos grãos de pólen. A M. charantia, apresentou taxas de viabilidade médias e altas, destacando-se os corantes Fucsina 0,5% etanol 50% e Verde malaquita 1% como os corantes mais eficientes e indicados à estimativa da viabilidade polínica de M. charantia. Palavras-chave: corantes, melão-de-são-caetano, medicinal

Apoio: Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos; Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Page 23: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

VIABILIDADE POLÍNICA DE Thunbergia grandiflora: ESPÉCIE NATURALIZADA

Lorena Cristina Batista dos Santos 1, Douglas Machado Leite2 e Isane Vera Karsburg3

1Mestranda em Genética e Melhoramento de Plantas - UNEMAT. Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] 2Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] 3UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected]

Dentre as espécies naturalizadas encontra-se a Thunbergia grandiflora, que faz parte da família Acanthaceae, a qual compreende mais de 4000 espécies. Esta espécie é considerada uma trepadeira semi lenhosa, de origem indiana, muito utilizada na ornamentação de paredes prediais, muros e jardins. Suas flores podem estar solitárias ou também em inflorescências, estas são encontradas principalmente na primavera e verão. Há poucos estudos relacionados à biologia floral e formas de reprodução desta espécie, sendo, portanto, de grande importância à existência de estudos que forneçam dados sobre a viabilidade polínica. A viabilidade do pólen pode ser testada com base em parâmetros citológicos, através de corantes, para coloração de grãos de polens. O objetivo deste estudo é determinar a viabilidade polínica da espécie Thunbergia grandiflora, evidenciada pela utilização de diferentes corantes. O trabalho foi realizado no Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos Vegetais da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Alta Floresta/MT. O material foi coletado em quintal do perímetro urbano, no Município de Alta Floresta. Foram coletados 30 botões florais em pré antese, feito o uso dos corantes azul de Astra 1%, carmim acético 2%, fucsina 0,5%, lugol 2%, reativo alexander, e verde malaquita, utilizado o método de maceração. A visualização do material foi realizada por meio de um microscópio óptico em dimensão 40x pelo método de varredura, sendo contados 300 grãos de polens por lâmina, totalizando 1500 gametas por tratamento, sendo determinados polens viáveis, os que apresentaram coloração intensa e considerados inviáveis aqueles que não apresentaram coloração do protoplasma de acordo com a reação do corante. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade pelo Programa Estatístico Sisvar®. Os grãos de pólens deste estudo apresentaram uma taxa de viabilidade polínica alta, todos os corantes apresentaram percentuais acima de 90%. Conforme estudos, dados acima de 70% é considerado um alto valor de viabilidade polínica. Os corantes utilizados no estudo foram capazes de distinguir os pólens viáveis dos inviáveis, mostrando que serve para estimar a viabilidade polínica desta espécie, foi considerado satisfatório, podendo ser utilizado em programas de melhoramento genético. Palavras-chave: corantes, pólens, flores. Apoio: FAPEMAT

Page 24: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

VIABILIDADE POLÍNICA DE MARIA ISABEL (Priva lappulacea (L.))

Douglas Machado Leite1, Bruna Natalia Veloso dos Santos², Vanessa dos Santos de Mello³, e Isane Vera Karsburg4.

1Graduando em Engenharia Florestal - UNEMAT, Alta Floresta-M. E-mail: [email protected] ²Graduanda em Ciências Biológicas - UNEMAT, Alta Floresta-M. E-mail: 3Mestranda do programa de Genética e Melhoramento de Plantas. UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] 4Professora adjunta, UNEMAT, Alta Floresta-M. E-mail:[email protected] O gênero Priva é composto por plantas anuais e perenes, com cerca de 30 espécies distribuídas na região pantropical, Ásia e África. No Brasil há registro das seguintes espécies: Priva bahiensis A. DC., Priva lappulacea (L.) Pers. Maria Isabel (P. lappulacea), carrapicho leve, pega-pega como é vulgarmente conhecida, é uma espécie herbácea que floresce e frutifica o ano todo na região tropical, de forma mais pronunciada nas primeiras chuvas, popularmente utilizada como vermífuga e para doenças respiratórias. O estudo da viabilidade da espécie é fundamental para possíveis programas de melhoramento visto que pertence a uma família de grande importância medicinal, sua plasticidade em adaptação podem corroborar em programas com outras espécies a fim da produção de fármacos. Esse estudo reflete diretamente na fertilização, formação de sementes e propagação via sexuada, principal forma de propagação desta espécie. Este trabalho tem por objetivo verificar a viabilidade polínica de Priva lappulaceae (L.) utilizando três corantes. Foram coletados botões florais em pré-antese e submetidos a tratamento de três corantes, analisado 1500 células de pólen para cada tratamento. O lugol 2% responsável por corar o amido presente dentro do polén e o verde malaquita que cora o núcleo da célula de verde intenso e o TTC (Cloreto de 2,3,5-trifenil tetrazolio), que cora o núcleo celular de róseo a vermelho conforme a respiração celular. Os corantes utilizados não exibiram diferença estatística significativa, a espécie estudada apresentou alta viabilidade polínica, acima de 70% o que mostra seu potencial na produção de sementes, fator que reflete a alta capacidade de infestação de áreas antropizadas. Contudo, para análise da viabilidade é recomendado o uso do corante TTC, pela melhor distinção entre polens viáveis e inviáveis, e maior confiabilidade no resultado, porém este corante exige a utilização de material fresco, já os demais possibilitam o armazenamento dos botões florais e, neste caso com base na distinção dos pólens indica-se o uso do lugol 2% para o estudo. Palavras-chave: Pólen, Verbenaceae, Carrapicho.

Page 25: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

VIABILIDADE POLÍNICA DE Datura metel L: ESPÉCIE TÓXICA DA FAMÍLIA SOLANACEAE

Lorena Cristina Batista dos Santos 1, Douglas Machado2 e Isane Vera Karsburg3

1Mestranda em Genética e Melhoramento de Plantas - UNEMAT. Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] 2Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] 3UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] O Gênero Datura (Solanaceae) apresenta várias espécies conhecidas e utilizadas para ornamentação e fins medicinais, dentre as quais se destaca a Datura metel L. é uma planta herbácea, apresenta flores e frutos, contém as substancias atropina e escopolamina. Porém, das informações disponíveis, são poucas as referências encontradas sobre a reprodução da espécie em estudo, sendo necessários estudos sobre a viabilidade polínica. A viabilidade do grão de pólen pode ser verificada com bases citológicas, através do uso de corantes. Estudos sobre o pólen servem de norteio para conhecimento da biologia reprodutiva da espécie, bem como a conservação de recursos genéticos vegetais. O objetivo deste estudo foi determinar a viabilidade polínica da espécie Datura metel evidenciada pela utilização de diferentes concentrações do corante 2,3,5 trifenil cloreto de tetrazólio (TTC). O trabalho foi realizado no Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos Vegetais da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Alta Floresta/MT. Foram coletados 30 botões florais, selecionadas anteras em estagio de pré-antese. As anteras permaneceram por 12 horas na solução de TTC em duas concentrações: 0,075% e 0,30%, utilizando o método de maceração e não maceração de anteras. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade pelo Programa Estatístico Sisvar®. Os grãos de polens deste estudo apresentaram uma taxa de viabilidade polínica alta, as duas concentrações de corantes e técnicas utilizadas, apresentaram percentuais acima de 75%. Nas duas concentrações do corante e métodos utilizados, a taxa percentual foi considerada satisfatória para programas de melhoramento genético. Palavras-chave: corante, pólens, botões. Apoio: FAPEMAT

Page 26: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

TESTE COLORÍMETRICO DE GRÃOS DE POLÉN DE Gomphrena celosioides Mat

Samiele Camargo de Oliveira Domingues¹, Jéssica Aparecida Anzolin2, Fabiana Wink3, Felipe Cesar Paulino Ferreira4, Vanessa dos Santos de Mello5 e Isane Vera Karsburg6. 1Graduando em Agronomia, UNEMAT, Alta Floresta-MT, E-mail: [email protected]

2Graduando em Agronomia, UNEMAT, Alta Floresta-MT, E-mail: [email protected] 3Graduando em Agronomia, UNEMAT, Alta Floresta-MT, E-mail: [email protected]

4Graduando em Agronomia, UNEMAT, Alta Floresta-MT, E-mail: [email protected] 5Mestrandas em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Alta Floresta-MT, Email: [email protected] 6Professora adjunta - UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] Perpétua como é popularmente conhecida a espécie Gomphrena celosioides Mat., é uma daminha nativa da América do Sul, sendo amplamente disseminada pelas regiões tropicais do país. Sua propagação é exclusivamente por sementes, dependendo da variedade pode apresentar inflorescência de cor rósea, amarelada e esbranquiçada. Dentro da agricultura sua infestação é de importância segundaria, sendo mais encontras dentro de perímetro urbano, geralmente infesta terrenos baldios, beira de estradas e pátios. É uma planta perene, rasteira, formando densos tapetes, de aspecto ornamental. Os testes colorimétricos servem para avaliam a viabilidade polínica de espécies de plantas, de forma eficiente e rápida. O trabalho objetivou estimar a viabilidade polínica do grão de pólen da espécie Gomphrena celosioides Mat., através do teste colorimétrico, utilizando os seguintes corantes: Fucsina 0,5%, lugol 2% e verde malaquita 1%. A contagem de viabilidade dos grãos de pólen foi realizada no laboratório de aula pratica da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT Campus II de Alta Floresta, no mês de setembro de 2017. Para os corantes, a viabilidade foi determinada pela coloração dos grãos de pólen, considerando viáveis os pólens com coloração definida do protoplasma e inviáveis os que apresentaram exina corada e ausência de protoplasma. Para o preparo da lamina foram utilizados botões florais em estágio de pré-antese e antese, que com a ajuda de uma pinça foi retirada as anteras, e maceradas com um bastão de vidro, para que os pólens fossem liberados, com uma gota de 0,5 mL de corante, e apos esse procedimento, foi coberta por uma lamÍnula e selada com esmalte. Cada corante que foi utilizado, foi feito 5 repetições, e observado ao microscópio óptico na objetiva de 40x, utilizando o método de varredura, contabilizando 300 pólens por lâmina, totalizando 1500 grãos de pólen, por corante. Após a contagem dos pólens de Gomphrena celosioides, foi calculado a percentagem dos pólens viáveis, e realizado o teste Tukey a 5%, através do Programa estatístico Sisvar. Todos os corantes testados apresentaram alta variabilidade polínica sendo acima de 70%. As médias obtidas foi para o lugol 2% de 96,33% , que se diferem estaticamente dos outros dois corantes, que são fucsina 0,5% etanol 50% com 80,22%, e verde malaquita 1% com 76,66%. Destaca-se o corante lugol 2%, o mais adequado para estimar a viabilidade polínica de Gomphrena celosioides. Palavras-chave: viabilidade polínica, Lugol, Daninha. Apoio: Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos; Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)

Page 27: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES CORANTES NA ESTIMATIVA DA VIABIALIDADE POLÍNICA de Eichhornia crassipes

Samiele Camargo de Oliveira Domingues¹, Jéssica Aparecida Anzolin2, Fabiana Wink3, Angelica Enzweiler Barth4, Vanessa dos Santos de Mello5 e Isane Vera Karsburg6. 1Graduando em Agronomia, UNEMAT, Alta Floresta-MT, E-mail: [email protected]

2Graduando em Agronomia, UNEMAT, Alta Floresta-MT, E-mail: [email protected] 3Graduando em Agronomia, UNEMAT, Alta Floresta-MT, E-mail: [email protected]

4Engenheira Agrônoma, UNEMAT, Alta Floresta-MT, E-mail: [email protected] 5Mestrandas em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Alta Floresta-MT, Email: [email protected] 6Professora adjunta - UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] O uso de corpos hídricos é fundamental para diversos sistemas, entre eles o agrícola. Com o uso inadequado do solo, como desmatamentos vem causando o assoreamento para esses leitos de corpos hídricos, sendo principalmente dejetos urbanos e industriais, responsáveis pelo grande desequilíbrio existente o que acaba acelerando o crescimento exagerado de vegetação aquática indesejável. A espécie Eichhornia crassipes, conhecida com aguapé, é uma planta aquática flutuante livre, nativa da América do Sul, apresenta enorme potencial de reprodução. O objetivo foi avaliar a viabilidade polínica desta espécie por meio de diferentes corantes, sendo verde malaquita 1%, lugol 2% e fucsina 0,5% etanol 50%. A contagem de viabilidade dos grãos de pólen foi conduzida no laboratório de aula pratica da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT Campus de Alta Floresta, no mês de julho de 2017. Para a realização deste trabalho foram utilizados botões Florais de Eichhornia crassipes adquirida no corpo hídrico local. Para os corantes, a viabilidade foi determinada pela coloração dos grãos de pólen, considerando viáveis os pólens com coloração definida do protoplasma e inviáveis os que apresentaram exina corada e ausência de protoplasma. No preparo das lâminas, as anteras foram retiradas com o bisturi para liberar os grãos de pólen, em seguida foram maceradas com um bastão de vidro, em uma gota de 0,5 mL dos corantes avaliados. O material foi coberto com uma lamínula e observado ao microscópio óptico na objetiva de 40x, utilizando o método de varredura, contando 300 pólens por lâmina, com 5 repetições cada, totalizando 1500 grãos de pólen para cada corante investigado. Após a contagem dos pólens de Eichhornia crassipes foi calculado a percentagem dos pólens viáveis. As médias de viabilidade polínica foram observadas para fucsina 0,5% etanol 50% com 84,83%, verde malaquita 1% com 84,39%, e lugol 2% apresentou 74,59% de viabilidade dos grãos de pólen. Eichhornia crassipes apresentou taxas de viabilidade altas, é uma espécie que se reproduz por semente, que são viáveis por pelo menos 15 anos nos sedimentos dos corpos d’água. Os corantes fucsina e verde malaquita foram mais fáceis de distingui pólen viáveis e os inviáveis, sendo os corantes mais indicados. Palavras-chave: Teste colorimétricos, Grão de pólen, Aguapé Apoio: Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos; Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Page 28: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

USO DE TESTES COLORÍMETRICOS NA ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Macroptilim atropurpureu Urb.

Samiele Camargo de Oliveira Domingues¹, Jéssica Aparecida Anzolin2, Fabiana Wink3, Kamila Santana Matos4, Vanessa dos Santos de Mello5 e Isane Vera Karsburg6. 1Graduando em Agronomia, UNEMAT, Alta Floresta-MT, E-mail: [email protected]

2Graduando em Agronomia, UNEMAT, Alta Floresta-MT, E-mail: [email protected] 3Graduando em Agronomia, UNEMAT, Alta Floresta-MT, E-mail: [email protected]

4Graduando em Agronomia, UNEMAT, Alta Floresta-MT, E-mail: [email protected]

5Mestrandas em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Alta Floresta-MT, Email: [email protected] 6Professora adjunta - UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] A espécie Macroptilim atropurpureu, conhecida popularmente como siratro, consiste em espécie de planta nativa do México Inicialmente, o siratro foi introduzido para ser utilizado como forrageira, mais tornou-se indesejável, e atualmente, encontrasse disseminado como infestante em beira de estradas, pomares, área de reflorestamento e terrenos baldios. É uma planta perene, com reprodução sexuada, de hábito trepador, prolífica, vigorosa, e muito resistente a seca. Em situações de altas infestações, a planta é capaz de recobrir o solo e obstáculos que encontram. É considerado como grão de pólen viável, todos aqueles que apresentasse como característica, grãos corados, formato circular de tamanho grande ou médio e uniforme. Este trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade do grão de pólen de Macroptilim atropurpureu por meio de teste colorimétrico, utilizando os seguintes corantes: verde malaquita 1%, lugol 2% e fucsina 0,5%. O experimento foi conduzido em laboratório pertencente à Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Alta Floresta, durante o mês de setembro de 2017. Para a realização deste trabalho foram utilizados como material vegetal grãos de pólen de Macroptilim atropurpureu, sendo os mesmos coletados a partir de flores. No preparo das lâminas, as anteras foram retiradas com o auxílio de uma pinça e bisturi, e para liberar os grãos de pólen, as anteras foram maceradas com um bastão de vidro, em uma lamina, com uma gota de 0,5 mL de corante. Posteriormente, o material foi coberto com uma lamínula e observado ao microscópio óptico na objetiva de 40x, utilizando o método de varredura, contando 300 pólens por lâmina, com 5 repetições cada, totalizando 1500 grãos de pólen para cada corante investigado. Após a contagem dos grãos de pólen, foi calculado a porcentagem de pólens viáveis, e realizado o teste Tukey a 5%. As maiores médias obtidas de viabilidade polínica foram fucsina 0,5%, com 94,86% e lugol 2% com 91,46 % os quais não se diferiram estatisticamente entre si, e apresentaram médias altas de viabilidade polínica, mas diferiram do corante verde malaquita, que apresentou média de 69,32%. A alta viabilidade polínica encontrada nesses corantes explica a grande distribuição dessa espécie em vários ambientes, pois o grão de pólen tem alto potencial de germinar no estigma da flor, gerando frutos e sementes. Dessa forma, destaca-se os corantes fucsina 0,5% e lugol 2%, como os corantes mais adequadas para estimar a viabilidade polínica de Macroptilim atropurpureu.. Palavras-chave: pólen, viabilidade, Siratro. Apoio: Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos; Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Page 29: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

GERMINAÇÃO DE CAPIM-NAVALHA EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA E DA LUZ

Camilo Navarro dos Santos 1, Amanda Martins de Oliveira1, Adriana Matheus da Costa

Sorato2, Miriam Hiroko Inoue3, Ana Carolina Dias Guimarães2 1Graduanda em Agronomia - UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected], [email protected] 2UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected], [email protected] 3UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] O capim-navalha (Paspalum virgatum L.) é uma conhecida planta daninha ocorrente em áreas de pastagens. Seu difícil controle é caracterizado pelas semelhanças morfológicas das forrageiras utilizadas na região, além disso sua alta produção de sementes facilita sua disseminação em áreas degradadas. Nos últimos anos se tornou um problema constante no estado de Mato Grosso, onde existem poucos trabalhos que avaliam suas características biológicas e seu controle. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura e presença de luz na germinação de sementes de capim-navalha (Paspalum virgatum L.). O experimento foi conduzido em câmaras de germinação, em esquema fatorial 4 x 2, incluindo quatro temperaturas (25 ºC e 27 ºC constantes e alternâncias de 20-30 ºC e 20-25 ºC) em fotoperíodo de 8h e na ausência de luz. Foram avaliadas a porcentagem e a velocidade de germinação até os 30 dias após o início do teste de germinação. Os dados foram submetidos à análise de variância, sendo aplicado o teste F e as médias comparadas pelo teste Tukey (5% de probabilidade) utilizando o programa estatístico Sisvar®. Constatou-se que as sementes de capim-navalha não necessitam de luz para germinar e que a temperatura de 27ºC constante apresentou maior germinação. Palavras-chave: Plantas daninhas, Paspalum virgatum L., Pastagem, Análise de sementes. Apoio: À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT), pelo apoio financeiro.

Page 30: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

COMUNIDADE DE PLANTAS DANINHAS EM CULTIVO DE MILHO SOLTEIRO E CONSORCIADO COM Urochloa ruziziensis

Luís Henrique Metz1, Sidnei Douglas Cavalieri2, Fernanda Satie Ikeda3, Bárbara Thaís

da Fonseca1, Jackson Nogueira da Silva1 1UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]. 2 Embrapa Algodão, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 3 Embrapa Agrossilvipastoril, Sinop-MT. E-mail: [email protected] O consórcio milho+braquiária tem se revelado uma excelente ferramenta de controle cultural de plantas daninhas. Assim, objetivou-se com este trabalho identificar e quantificar as principais espécies daninhas presentes na pré-colheita da cultura do milho em cultivo solteiro e consorciado com braquiária por meio de levantamento fitossociológico. O levantamento foi realizado na safra 2016/2017 na área da Unidade de Referência Tecnológica e Econômica (URTE) da EMBRAPA, conduzida em Ipiranga do Norte-MT. O milho hib. 2B 810 PWRR foi semeado em duas faixas (A e B), sendo na faixa A semeado no dia 17/02/2017 com espaçamento de 0,50 m e população de 53.000 plantas ha-1, consorciado com 9,15 kg de sementes ha-1 de Urochloa ruziziensis numa área de 47 ha. Nessa faixa foi aplicado glyphosate+atrazine (720+1.500 g ha-1) um dia antes da semeadura para dessecação da flora infestante e nicossulfuron (7,5 g ha-1) aos 23 dias após a semeadura para a supressão do crescimento da braquiária. Já na faixa B, cuja área é de 40,4 ha, foi realizada a dessecação com a aplicação de glyphosate+atrazine (720+596 g ha-1) no dia 06/02/2017. Nessa faixa o milho foi semeado com espaçamento de 0,50 m e população de 58.400 plantas ha-¹ um dia após a dessecação. As plantas daninhas foram identificadas e quantificadas pelo método do quadrado inventário (0,25 m x 0,25 m) lançado aleatoriamente 100 vezes em ambas as faixas em caminhamento zigue-zague. Em seguida, foram calculados os parâmetros fitossociológicos frequência, frequência relativa, densidade e densidade relativa para o cálculo do índice de importância relativa, visando identificar as espécies mais importantes em cada faixa. Na análise fitossociológica foram encontradas 13 espécies de 8 famílias de plantas daninhas. Na faixa A, alcançou-se IR de 74,7% e 17,5% para Cyperus spp. e Chamaesyce hirta, respectivamente. Já na faixa B, as espécies que apresentaram maior IR foram C. hirta (37,3%), Mitracarpus sp. (23,7%) e Cyperus spp. (23,6%). Comparando-se o milho solteiro com o consórcio milho+braquiária verificou-se que as plantas de cobertura foram capazes de alterar a composição das espécies infestantes na faixa A, uma vez que a área sem consórcio apresentou três vezes mais espécies quando comparado com o milho consorciado. A presença de braquiária reduziu a IR de C. hirta e aumentou a IR de Cyperus spp. Conclui-se que o consórcio milho+braquária alterou a composição e a importância das espécies em comparação com o milho solteiro. Palavras-chave: braquária, plantas de cobertura, plantas infestantes, Zea mays. Apoio: Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt).

Page 31: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO Paspalum virgatum L.

Nayara Spricigo Labegalini1, Fabiana do Nascimento Damião1, Adriana Matheus da Costa Sorato2, Miriam Hiroko Inoue3, Ana Carolina Dias Guimarães2

1Graduanda em Agronomia - UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected], [email protected] 2UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected], [email protected] 3UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] Enormes prejuízos são causados nas atividades pecuárias quando se tem a presença de plantas daninhas nas pastagens, o capim-navalha ocasiona grandes reduções na produtividade das forrageiras e tem apresentado dificuldades para as práticas de reforma e manejo no Norte do estado de Mato Grosso. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento e o desenvolvimento do capim-navalha. O delineamento experimental adotado foi de blocos ao acaso, com 17 tratamentos, sendo as avaliações de crescimento aos 20, 27, 34, 41, 48, 55, 62, 69, 76, 83, 90, 97, 104, 111, 118, 125, 132 dias após a semeadura (DAS) e cinco repetições, considerando-se como data de semeadura o dia em que as sementes foram colocadas nas caixas plásticas. As unidades experimentais foram representadas por vasos de polipropileno de 8 dm³, preenchidos com solo classificado como Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico, onde permaneceram até o final do experimento. As variáveis avaliadas foram: massa seca total (Mt), massa seca da parte aérea (Ma), massa seca das raízes (Mr), número de folhas e o número de perfilhos por planta. As variáveis quantitativas relacionadas com o crescimento da planta foram analisadas através da aplicação do teste F sobre a análise da variância seguida de regressões não-lineares do tipo log-logística, com o objetivo de modelar os dados sob a forma de equações. Como conclusões gerais do experimento, destaca-se que o capim-navalha (Paspalum virgatum L.) é uma planta daninha com desenvolvimento e crescimento iniciais lentos, mas com alta produção de massa seca ao final do ciclo. Palavras-chave: Agressividade, Competição, Planta daninha Apoio: À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT), pelo apoio financeiro e bolsa concedida para o primeiro autor.

Page 32: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFICIÊNCIA DE DISTINTOS MÉTODOS COLORIMÉTRICOS NA ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Conyza bonariensis

Eslaine Camicheli Lopes¹ , Sabrina Cassia Fernandes¹, Vanessa dos Santos de Mello2,

Isane Vera Karsburg3

(1)Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) /), Alta Floresta- MT. Aluna Graduanda do curso de Bacharelado em Agronomia /e-mails: [email protected]; [email protected]. (2)Aluna de Pós-Graduação / Genética e Melhoramento de Plantas / e-mail: [email protected]. (3)UNEMAT / Professora Doutora / Departamento de Biologia / e-mail: [email protected]. Conyza bonariensis (Asteraceae) é uma espécie popularmente conhecida como buva, nativa da América do Sul. É predominantemente autógama e pode produzir mais de 110 mil sementes viáveis, com dispersão de 100 metros de distância em uma única planta, produz grande quantidade de sementes as quais germinam no outono/inverno, com ciclo adentrando o verão. Essa planta se destaca por infestar áreas abandonadas, pastagens, culturas perenes e lavouras anuais causando graves prejuízos. O trabalho teve como objetivo testar a eficiência de diferentes corantes na estimativa da viabilidade polínica de Conyza bonariensis. Foram coletados botões florais em estágio de pré antese. Os corantes testados foram: reativo de Alexander, fucsina 0,5% e lugol 2%. Para preparar as lâminas as anteras foram retiradas, e em seguida maceradas em uma gota de 0,5 mL do respectivo corante. As lâminas foram analisadas em microscópio óptico na objetiva de 40x, e contabilizados 300 pólens em cada lâmina com 5 repetições para cada corante, totalizando 4500 grãos de pólen avaliados. Foram calculados a porcentagem de viabilidade polínica para cada corante, e as médias comparadas pelo teste de tukey a 5% pelo programa estatístico R. Os corantes apresentaram diferença significativa entre si. Independente do corante utilizado a espécie apresentou viabilidade polínica alta. Esse resultado está relacionado a grande produção de sementes e distribuição dessa espécie, e também possibilita diferentes combinações entre os alelos, aumentando a variabilidade genética, o que pode explicar indivíduos resistentes a herbicidas, como já foi verificado que alguns biótipos de buva são resistentes ao glyphosate. O reativo de Alexander apresentou o maior percentual de viabilidade polínica, com 99,66%, onde os grãos de pólen viáveis apresentaram protoplasma na cor púrpura, enquanto que os inviáveis coraram-se de verde. Este é um dos corantes mais seguros por apresentar coloração diferenciada, e vem sendo muito utilizado em diversos estudos para estimar a viabilidade dos grãos de pólen de várias espécies. A fucsina 0,5% apresentou 93,20% de pólens viáveis, que apresentaram coloração púrpura, seguido do lugol 2% com 79,86% com coloração de marrom escuro para os pólens viáveis, representando o corante com menor percentual obtido. Assim, o corante reativo de Alexander é o mais indicado para estimar a viabilidade de Conyza bonariensis pela capacidade de diferenciar com segurança os grãos de pólen viáveis dos inviáveis. Palavras-chave: buva, grãos de pólen, reativo de Alexander Apoio: Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos Vegetais; Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Page 33: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFICIÊNCIA DE DISTINTOS MÉTODOS COLORIMÉTRICOS NA ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Conyza bonariensis

Sabrina Cassia Fernandes¹, Eslaine Camicheli Lopes², Vanessa dos Santos de Mello³,

Isane Vera Karsburg4

(1)Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) /), Alta Floresta- MT. Aluna Graduanda do curso de Bacharelado em Agronomia /e-mails: [email protected]. (2) Aluna Graduanda do curso de Bacharelado em Agronomia /e-mail: [email protected]. (3) Aluna de Pós-Graduação / Genética e Melhoramento de Plantas / e-mail: [email protected]. (4) UNEMAT / Professora Doutora / Departamento de Biologia / e-mail: [email protected]. Conyza bonariensis (Asteraceae) é uma espécie popularmente conhecida como buva, nativa da América do Sul. É predominantemente autógama e pode produzir mais de 110 mil sementes viáveis, com dispersão de 100 metros de distância em uma única planta, produz grande quantidade de sementes as quais germinam no outono/inverno, com ciclo adentrando o verão. Essa planta se destaca por infestar áreas abandonadas, pastagens, culturas perenes e lavouras anuais causando graves prejuízos. O trabalho teve como objetivo testar a eficiência de diferentes corantes na estimativa da viabilidade polínica de Conyza bonariensis. Foram coletados botões florais em estágio de pré antese. Os corantes testados foram: reativo de Alexander, fucsina 0,5% e lugol 2%. Para preparar as lâminas as anteras foram retiradas, e em seguida maceradas em uma gota de 0,5 mL do respectivo corante. As lâminas foram analisadas em microscópio óptico na objetiva de 40x, e contabilizados 300 pólens em cada lâmina com 5 repetições para cada corante, totalizando 4500 grãos de pólen avaliados. Foram calculados a porcentagem de viabilidade polínica para cada corante, e as médias comparadas pelo teste de tukey a 5% pelo programa estatístico R. Os corantes apresentaram diferença significativa entre si. Independente do corante utilizado a espécie apresentou viabilidade polínica alta. Esse resultado está relacionado a grande produção de sementes e distribuição dessa espécie, e também possibilita diferentes combinações entre os alelos, aumentando a variabilidade genética, o que pode explicar indivíduos resistentes a herbicidas, como já foi verificado que alguns biótipos de buva são resistentes ao glyphosate. O reativo de Alexander apresentou o maior percentual de viabilidade polínica, com 99,66%, onde os grãos de pólen viáveis apresentaram protoplasma na cor púrpura, enquanto que os inviáveis coraram-se de verde. Este é um dos corantes mais seguros por apresentar coloração diferenciada, e vem sendo muito utilizado em diversos estudos para estimar a viabilidade dos grãos de pólen de várias espécies. A fucsina 0,5% apresentou 93,20% de pólens viáveis, que apresentaram coloração púrpura, seguido do lugol 2% com 79,86% com coloração de marrom escuro para os pólens viáveis, representando o corante com menor percentual obtido. Assim, o corante reativo de Alexander é o mais indicado para estimar a viabilidade de Conyza bonariensis pela capacidade de diferenciar com segurança os grãos de pólen viáveis dos inviáveis. Palavras-chave: buva, grãos de pólen, reativo de Alexander Apoio: Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos Vegetais; Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Page 34: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE CAPIM-NAVALHA EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA E DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE FUNGICIDA

Gustavo de Paula1, Cristina Filomena Justo2, Camila dos Santos Alves1, Sidnei

Roberto de Marchi2, Ricardo Fagundes Marques3 1Graduando em Agronomia – UFMT/CUA, Barra do Garças-MT. emails: [email protected]; [email protected] 2Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia – UFMT/CUA. emails: [email protected]; [email protected] 3Mestrando em Agricultura – UFG/Regional Jataí, Jataí-GO. email: [email protected] O presente trabalho avaliou o efeito de diferentes temperaturas e concentrações de fungicida na porcentagem de sementes germinadas e na velocidade com a qual as sementes de capim-navalha (Paspalum virgatum L.) germinam. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 100 sementes por Gerbox e os tratamentos dispostos em esquema fatorial 3x3 constituídos por três temperaturas (30º C e 35º C constantes e 20-30º C alternadas) associadas a três concentrações de fungicida formulado com 15% de trifloxistrobina + 17,5% de protioconazol (0 mL L-1, 1,0 mL L-1 e 2,0 mL L-1). Os Gerbox permaneceram em câmara de temperatura constante tipo Mangelsdorf e em BOD para a condição de temperatura alternada, tomando-se o cuidado de mantê-los ao mesmo nível das lâmpadas fluorescentes brancas. Para todas as câmaras, as sementes foram expostas a 12 horas de luz e 12 horas sem luz alternadamente, iniciando o ciclo as 6:00 horas, com luz, e as 18:00 horas sem luz. As contagens da germinação foram feitas diariamente. Com os resultados de germinação diária foi possível estimar a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de germinação (IVG) ao final do período experimental, sendo os valores submetidos a análise de variância pelo teste F e a médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. As porcentagens de germinação de sementes foram superiores a 65%, independentemente da condição de temperatura e da dose do fungicida utilizada. A germinação de sementes obtida na condição de 35º C constante foi de 65,3%, 70,2% e 72,5% quando associada, respectivamente, às doses de 0; 1,0 e 2,0 mL L-1 de fungicida e estatisticamente inferior às demais condições. Os níveis de fungicida testados não influenciaram estatisticamente a porcentagem de germinação de sementes. O IVG foi negativamente influenciado pela adição de fungicida, ocorrendo reduções significativas e proporcionais ao aumento da dose, independentemente da condição de temperatura utilizada. A condição de temperatura alternada de 20º-30º C também proporcionou efeito negativo sobre o IVG, onde foram observados valores de 17,5; 14,7 e 13,0, respectivamente, para as doses de 0; 1,0 e 2,0 mL L-1 de fungicida e estatisticamente inferiores às demais condições de temperaturas estudadas. Assim, conclui-se que a temperatura constante de 35º C e o uso do fungicida ocasiona, respectivamente, redução na porcentagem e na velocidade de germinação de sementes do capim-navalha. Palavras-chave: Paspalum virgatum, tratamento térmico, índice de velocidade de germinação

Page 35: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

MORFOLOGIA FOLIAR E ANATOMIA VEGETAL DO CAPIM-NAVALHA

Camila dos Santos Alves1, Cristina Filomena Justo2, Gustavo de Paula1, Sidnei Roberto de Marchi2, Ricardo Fagundes Marques3

1Graduando em Agronomia – UFMT/CUA, Barra do Garças-MT. emails: [email protected]; [email protected] 2Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia – UFMT/CUA. emails: [email protected]; [email protected] 3Mestrando em Agricultura – UFG/Regional Jataí, Jataí-GO. email: [email protected] O presente trabalho teve como objetivo analisar a morfologia e anatomia foliar de Paspalum virgatum provenientes de três Estados brasileiros, verificando se existem diferenças entre procedências e realizando a caracterização das plantas com intuito de facilitar seu futuro manejo. Sementes de P. virgatum colhidas nas regiões de Redenção-PA, Cacoal-RO e Rondonópolis-MT foram cultivadas a campo em área experimental da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia (UFMT/CUA), situado no município de Barra do Garças – MT, cujas coordenadas geográficas são 15º52’29” S e 52º18”37” O GR. Folhas completamente desenvolvidas situadas no terço médio de plantas em estádio fenológico de início de florescimento foram coletadas e mensuradas quanto ao comprimento total e largura da parte mediana. Os resultados de comprimento e largura do limbo foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância. O mesmo critério de amostragem de folhas foi adotado para os estudos de caracterização anatômica, sendo a parte média de cada folha selecionada e mantida em solução de álcool e formol para conservação. Após três dias os fragmentos foram transferidos para uma solução de álcool com 56GL, onde posteriormente foram realizados cortes anatômicos em seção transversal a mão livre. A análise das estruturas e determinação do provável metabolismo fotossintético foi realizada através de processo de coloração. Os caracteres anatômicos foram observados com microscópio Olympus CX40 no laboratório de Anatomia Vegetal da UFMT/CUA e fotografados com câmera digital. Verificou-se que as espécies apresentaram diferenças quanto aos aspectos morfológicos, uma vez que P. virgatum procedente de Rondônia possui valores estatisticamente inferiores de comprimento (14,6 cm) e largura do limbo (1,68 cm) quando comparados com indivíduos procedentes de Mato Grosso e Pará. Os indivíduos procedentes de Mato Grosso apresentaram 17,8 cm comprimento e 2,13 cm de largura e estatisticamente semelhantes àqueles procedentes do Pará, os quais apresentam 18,6 cm comprimento e 2,10 cm de largura do limbo. O mesofilo observado em todas as procedências é homogêneo formado por parênquima clorofiliano e células incolores. O parênquima clorofiliano apresenta células grandes e delgadas, parte dessas células estão dispostas radialmente em torno dos feixes vasculares onde são alongadas ou poliédricas e internamente a essa coroa de células se encontra a bainha parenquimática do feixe vascular caracterizando a presença de anatomia Kranz. A anatomia Kranz bem definida sugere que P. virgatum possui via metabólica de fixação de carbono do tipo C4. Palavras-chave: Paspalum virgatum, lamina foliar, rota fotossintética

Page 36: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

PLANTAS DANINHAS DE MAIOR INCIDÊNCIA EM PASTAGENS DO MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA-RO

Fábio Régis de Souza1, Kênia Barbosa de Sousa2, Luciano Klippel Bins2

1Professor Adjunto da Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Campus Rolim de Moura, RO. [email protected] 2Graduando (a) em Agronomia - UNIR, Campus Rolim de Moura – RO. [email protected]; kbluciano @hotmail.com Dentre as atividades agrícolas desenvolvidas no estado de Rondônia, a pecuária é aquela que ocupa atualmente maior área. Um dos importantes fatores no sucesso da atividade é a qualidade da pastagem, entretanto muitas vezes a redução da produtividade das pastagens é em razão de grandes ocorrências de plantas daninhas. Sendo que as mesmas são competidoras por luz, água, nutrientes e espaço físico, além de causar possíveis danos aos animais, podendo até mesmo causar a morte quando tóxicas. Plantas daninhas não fazem parte da dieta do animal, sendo que sua presença contínua traz grandes prejuízos no rendimento da forragem, e consequentemente diminuição no desempenho do animal. Diante do exposto, é importante e necessária a identificação das espécies de plantas daninhas, pois cada espécie apresenta o seu potencial de estabelecer-se na área e sua agressividade pode interferir de forma diferenciada entre as culturas, necessitando de manejo diferenciado para seu controle. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de analisar através de pesquisa de campo a ocorrência das principais plantas daninhas em pastagens do município de Rolim de Moura - RO. A pesquisa foi realizada entre outubro de 2016 e fevereiro de 2017, em cento e trinta propriedades rurais, sendo as mesmas escolhidas ao acaso, de forma a abranger homogeneamente o município. Para o levantamento das plantas daninhas nas áreas de pastagens, foi realizada uma entrevista estruturada, como método de avaliação da presença das mesmas, sendo para isso elaborado um questionário individual por propriedade rural. Durante a aplicação do questionário, foi dada total liberdade ao entrevistado, de modo, a não influenciar nas respostas. Posteriormente foi calculado o percentual de propriedades com presença das mesmas, sendo possível observar que a planta daninha Sida spp. popularmente conhecida como guanxuma está presente em 51,53% das propriedades, se destacando como a planta daninha de maior ocorrência entre as propriedades amostradas. A segunda planta daninha mais encontrada foi o Sporobolus indicus mais conhecido como capim PT ou capim capeta, que incide em 37,69% das propriedades. Outras plantas daninhas encontradas em quantidades significativas foram o Solanum aculeatissimum (Joá-Bravo) presente em 28,46% das propriedades, Mimosa pudica (Malicia) em 23,07% das propriedades, Senna occidentalis (Fedegoso) em 15,38% das propriedades, Vismia guianenis (Lacre) em 15,38% das propriedades e Desmodium tortuosum (Pega-pega) também em 15,38% das propriedades. Essas plantas daninhas estão amplamente disseminadas no município amostrado, demonstrando a necessidade de mais estudos para um controle eficaz das mesmas. Palavras-chave: Sida spp., Sporobolus indicus, Senna occidentalis., Conyza bonariensis

Page 37: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

HOSPEDEIRAS DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS.

Lígia Eburneo1, Jonas Marcelo do Nascimento Rocha2, Maiara Cristina Metzdorf da Silva2, Liliane Barboza Bispo2, Pedro Henrique Marin Ferreira Gomes2, Isane Vera Karsburg1. 1.UNEMAT-Universidade do Estado de Mato Grosso, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected], [email protected]. 2.Graduandos da Universidade do Estado de Mato Grosso -UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]. Ao longo dos anos, o setor agrário passou a ser alvo de estudos, pois a necessidade de diminuir os impactos ambientais e preservar a qualidade da produção e seu desenvolvimento se tornou foco para novas alternativas. Embora alguns estudos mostrem que a utilização de novos defensivos agrícolas são menos prejudiciais ao meio ambiente e qualidade de vida da população, outros estudos demonstram que a utilização durante muitos anos de herbicidas, inseticidas e fungicidas, geraram resistências em determinadas espécies de plantas daninhas, fungos e insetos, indicando que a cultura está sujeita a uma competitividade de espaço, nutrientes e contaminação com fungos. Objetivou-se identificar os fungos hospedeiros presentes nas folhas de dez indivíduos de Conyza bonariensis (BUVA). O material botânico foi coletado na área experimental do campus universitário II de Alta Floresta (UNEMAT). Onde foi realizado o plantio direto de diversas culturas como (Soja, Milho, Algodão e feijão). No laboratório didático II da UNEMAT Campus II foram avaliadas pelo método de identificação direta utilizando duas folhas de todos os indivíduos para o preparo das lâminas, utilizando-se fita adesiva e azul de Tripano com Lactoglicerol, modificado. Os fungos foram fotomicrografados com aumento de 400 vezes e identificados com auxílio de referenciais bibliográficos. Os resultados demonstram a presença de esporos de Helmintoporium sp, Curvulária sp, Cladosporium sp, Cercospora sp e Oidium sp. Em decorrência da constante utilização de herbicidas, como o Glifosato para o controle de pragas, houve a especiação de alguns biótipos de buva, caso relatados nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e também havendo ocorrência no estado do Mato Grosso devido o manejo inadequado de agrotóxicos. As utilizações de diferentes métodos de controle alternativos destas plantas daninhas podem vir, a reduzir significativamente a ocorrência de doenças causadas por fungos fitopatogênicos, já que a mesma é hospedeira e se reproduz com grande facilidade aqui na região da Amazônia Meridional.

Palavras-chave: Buva, Fitopatologia, Economia. Apoio: Laboratório Didático da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Campus Universitário de Alta Floresta.

Page 38: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DE GRÃOS DE PÓLEN DE BUVA COM USO DE CORANTES

Lígia Eburneo1, Isane Vera Karsburg1, Jonas Marcelo do Nascimento Rocha2, Maiara Cristina Metzdorf da Silva2, Liliane Barboza Bispo2, Pedro Henrique Marin Ferreira Gomes2. 1.UNEMAT-Universidade do Estado de Mato Grosso, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected], [email protected]. 2.Graduandos da Universidade do Estado de Mato Grosso -UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected].

A buva (Conyza bonariensis) é uma espécie herbácea da família Asteraceae, com produção média de 200 mil sementes por indivíduo, apresentando grande dispersão pelo vento. A ocorrência desta espécie é muito abrangente, principalmente, em regiões de clima temperado e/ou subtropical. Há relatos que as sementes de buva, quando são dispersas possuem grande adaptação ao meio ecológico, desta forma esta planta daninha, tem reduzido significativamente a produtividade das culturas agrícolas, tanto na disputa por espaço e nutrientes, como hospedeira intermediária de patógenos. Objetivou-se com o trabalho observar a viabilidade polínica da buva por meio do método colorimétrico. Os tratamentos avaliados consistiram de corantes, sendo estes lugol 2%, reativo de Alexander e azul de tripano com lactoglicerol modificado. Os indivíduos foram coletados em uma área experimental da UNEMAT, no campus de Alta Floresta–MT. Coletou-se para análise 10 inflorescências escolhidas aleatoriamente, transportadas para o laboratório em placas de Petri fechadas. As inflorescências estavam em fase de pré-antese, e foram analisadas através de lâminas, que foram preparadas com os materiais frescos, e também com materiais fixados em Carnoy 3:1(Ácido acético), e mantido em temperatura ambiente por 2 horas, e conservado em álcool 70% armazenado na geladeira. Utilizou-se dois botões florais por tratamento, onde as anteras foram maceradas e preparadas 10 lâminas para cada um dos corantes. As lâminas foram analisadas em microscopia ótica, com aumento de 400x. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foi possível observar diferença significativa entre os corantes utilizados, principalmente na visualização das características morfológicas dos polens. A maior média foi obtida com o corante lugol, o qual apresentou viabilidade de 99,85%, seguido do corante azul de tripano com lactoglicerol modificado com média de 99,60% e o reativo de Alexander com média de 95,25%. A alta viabilidade reflete na taxa de produção de futuras plantas, que com condições de reprodução favoráveis, a espécie terá um ótimo sucesso reprodutivo. O uso destes corantes evidenciou a diferenciação dos grãos de polens viáveis, dos inviáveis. Mas, o azul de tripano com lactoglicerol modificado, pela primeira vez utilizado, obteve maior êxito na coloração dos grãos de polens, evidenciando nos grãos de pólen viáveis a exine de cor verde e a intine de azul. Palavras-chave: Asteraceae, ocorrência, azul de tripano com lactoglicerol modificado. Apoio: Laboratório Didático da Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT.

Page 39: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFEITO DA PROFUNDIDADE DE SEMEADURA E COBERTURA DO SOLO NA EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DO CAPIM-NAVALHA

Kamila Santana Matos Rocha1, Vanessa Takeshita1, Adriana Matheus da Costa

Sorato2, Miriam Hiroko Inoue3, Ana Carolina Dias Guimarães2 1Graduanda em Agronomia - UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected], [email protected] 2UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected], [email protected] 3UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] O capim-navalha é frequentemente encontrado infestando áreas de pastagens degradadas no estado de Mato Grosso, contudo existem poucos estudos que avaliam as características biológicas e o controle desta espécie. Desta forma, o trabalho teve por objetivo avaliar a germinação das sementes e a emergência das plântulas do capim-navalha quando expostas as diferentes profundidades de semeadura, com e sem cobertura de solo. Foram realizados dois experimentos independentes, um utilizando a palhada de Brachiaria brizantha cv. Marandu (Experimento I) e outro a palhada de Panicum maximum cv. Mombaça (Experimento II), em quantidade equivalente a uma cobertura de 2 t ha-1. Os tratamentos para ambos os experimentos foram organizados em esquema fatorial 7x2, considerando-se sete níveis de profundidade (0, 1, 2, 3, 4, 5, e 10 cm) e duas condições de cobertura de solo, com e sem palhada. A semeadura foi realizada colocando 50 sementes por vaso nas profundidades de 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 10 cm, sendo preenchidas com solo, do tipo Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico. O fundo dos vasos foi vedado com papel de filtro e gase. A umidade do solo foi controlada gravimetricamente uma vez ao dia, repondo-se água cuidadosamente. Anotou-se a emergência das plântulas diariamente até 28 dias após a semeadura. Ao final deste período, calculou-se a porcentagem total de emergência para cada tratamento e procede-se o cálculo da velocidade de emergência. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, sendo aplicado o teste F a 5% de probabilidade. A análise de regressão foi aplicada para avaliar o comportamento das variáveis, em função dos níveis de profundidade. Para o experimento I e II, não foi observado efeito da cobertura do solo, nem mesmo interação de profundidade e cobertura, sobre a emergência do capim-navalha. Quanto à profundidade de semeadura no solo, maior emergência foi observada para as sementes que foram dispostas na superfície e de acordo com o aumento da profundidade tem se uma redução no índice de emergência das plântulas para o experimento I e II. Palavras- chave: Biologia, Paspalum virgatum L., profundidade de semeadura. Apoio: À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT), pelo apoio financeiro.

Page 40: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Vernonia condensata Baker POR MEIODE DISTINTOS MÉTODOS DE COLORAÇÃO

Vera Lúcia Simões André1, Leila Pereira Neves Ramos1, Vanessa dos Santos de

Mello2, Isane Vera Karsburg3

(1)Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) / Aluna graduada em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas /e-mails: [email protected]; [email protected]. (2)Aluna de Pós-Graduação / Genética e Melhoramento de Plantas / e-mail: [email protected]. (3)UNEMAT / Professora Doutora / Departamento de Biologia / e-mail: [email protected]. O Boldo baiano (Veronia condensata Baker) pertence a família Asteraceae, nativo da África, trazido ao Brasil. Considerado uma planta daninha por acervos da literatura. É uma árvore que atinge até 05m. Utilizado na medicina, na proteção gástrica, cicatrizante, analgésico, anti-inflamatório, etc. Utiliza-se suas folhas nas práticas medicamentosas. A utilização do teste colorimétrico visa avaliar a viabilidade polínica de várias espécies de plantas, com eficiência e confiabilidade. O presente estudo objetivou avaliar a viabilidade polínica de V. condensata, testando os corantes: Lugol 2%, Fucsina 0,5% etanol 50%, Verde malaquita 1% e Orceína acética. Na estimativada viabilidade polínica, foram utilizados botões florais em pré-antese. Para todos os corantes, a viabilidade foi determinada pela coloração dos grãos de pólen, considerando viáveis os pólens com coloração definida do protoplasma e inviáveis os que apresentaram exina corada e ausência de protoplasma. No preparo das lâminas, as anteras foram cortadas transversalmente com o bisturi para liberação dos grãos de pólens, em seguida macerou-se as anteras com bastão de vidro, com uma gota de 0,5 mL dos corantes: Lugol 2%, Fucsina 0,5% etanol 50%, Verde malaquita 1% e Orceína acética. Após o material foi coberto com uma lamínula e observado ao microscópio óptico na objetiva de 40x, utilizando o método de varredura, contando-se 300 pólens por lâmina, com 5 repetições cada, em um total de 1500 grãos de pólen para cada corante. Com a contagem dos pólens de V. condensata foi calculado a porcentagem dos pólens viáveis, realizando o teste Tukey a 5%, através do Programa estatístico R. Os corantes obtiveram resultados significativos, sendo que, os maiores índices de viabilidade polínica foram observados para o Lugol 2% com 84,83%, o qual se deferiu estatisticamente dos demais corantes. Esse corante cora o amido no grão de pólen, isso mostra que essa espécie possui uma alta concentração de amido presente nos pólens, e permite diferenciar com segurança os grãos de pólen viáveis pela tonalidade de marrom escuro, e os inviáveis apresentam colorações menos intensas. A Fucsina 0,5% etanol 50% apresentou 71,33%, Verde malaquita 1% com 67,16% e Orceína acética com 61,83% de viabilidade dos grãos de pólen. A espécie V. condensata, apresentou taxas de viabilidade médias e altas, destacando o corante Lugol 2% com 84,83% como o mais eficiente e indicado para estimativa da viabilidade polínica de V. condensata. Palavras-chave: planta daninha, grãos de pólen, boldo baiano Apoio: Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos; Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Page 41: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

TESTE DO CLORETO DE TRIFENIL TETRAZÓLIO (TTC) NA VIABILIDADE POLÍNICA DE Alternanthera brasilliana (L.)

Vera Lúcia Simões André1, Leila Pereira Neves Ramos1, Vanessa dos Santos de

Mello2, Isane Vera Karsburg3

(1)Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) / Aluna graduada em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas /e-mails: [email protected]; [email protected]. (2)Aluna de Pós-Graduação / Genética e Melhoramento de Plantas / e-mail: [email protected]. (3)UNEMAT / Professora Doutora / Departamento de Biologia / e-mail: [email protected]. A Terramicina (Alternanthera brasiliana L.) é uma espécie pertencente a família Amaranthaceae. Originada no Brasil, cresce de 60-120 cm. É cultivada como planta ornamental, encontrada também em lavouras, sendo considerada uma planta daninha. É utilizada na medicina, como analgésico, antibiótico, desintoxicante, vermífugo, etc. O uso do tetrazólio (TTC) no teste de viabilidade polínica tem se mostrado eficáz para estimar a viabilidade de plantas. O trabalho objetivou avaliar a viabilidade polínica de A. brasiliana com 2,3,5-cloreto trifeniltetrazólio (TTC) em diferentes concentrações e tempos de exposição. Para o presente trabalho foram coletados30 botões florais, utilizando-os frescos, devido a reação do corante em enzimas ativas. As anteras foram colocadas em placas de cultura de células com 3 mL da solução de TTC nas concentrações: 0,30%, 0,075%, por de 6h, 12h, 18h e 24h. No preparo das lâminas, 0,5 mL dos tratamentos foi depositado sobre a lâmina, após o material foi coberto com uma lamínula. Para analisar as lâminas foi contabilizado 300 grãos de pólen por lâmina, com 5 repetições cada, no total de 1500 grãos de pólen para o tratamento, sendo observadas no microscópio óptico, na objetiva de 40x, utilizando o método de varredura. A viabilidade polínica foi determinada pela capacidade de coloração dos grãos de pólen, considerando viáveis os pólens que apresentaram a coloração do protoplasma de vermelho e inviáveis os que não apresentaram coloração. Após o término da análise das lâminas calculou-sea porcentagem dos pólens viáveis, e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% no Programa estatístico R. Para as variáveis significativas foram geradas equações de regressão. Verificou-se tendência quadrática para as médias de viabilidade em função do tempo de exposição as concentrações. Pode-se observar que os tempos de 6h e 12h para as duas concentrações não foi verificado nenhum grão de pólen corado. Os pólens começaram a corar no tempo de 18h, verificando-se 20,66% de viabilidade para a concentração de 0,30%, e 13,33% para a de 0,075%. Houve maior percentual de viabilidade polínica para a concentração de 0,30% em 24h apresentando 72,00%. Para 0,075% o percentual foi menor de 56,33%. O melhor método para estimar a viabilidade polínica de A. brasiliana ocorreu em 24h usando a concentração de 0,30%, mostrando assim que é necessário uma maior concentração de TTC e maior tempo de exposição para uma melhor distinção dos pólens viáveis e inviáveis. Palavras-chave: pólens, terramicina, planta daninha Apoio: Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos; Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Page 42: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

USO DE TESTES COLORIMÉTRICOS NA ESTIMATIVA DA VIABILIDADE POLÍNICA DE Petiveria alliacea L.

Vera Lúcia Simões André1, Leila Pereira Neves Ramos1, Vanessa dos Santos de

Mello2, Isane Vera Karsburg3

(1)Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) / Aluna graduada em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas /e-mails: [email protected]; [email protected]. (2)Aluna de Pós-Graduação / Genética e Melhoramento de Plantas / e-mail: [email protected]. (3)UNEMAT / Professora Doutora / Departamento de Biologia / e-mail: [email protected]. O Tipi como é popularmente conhecido, cuja espécie botânica é Petiveria alliacea L. pertence à família Phytolaccaceae. Originou-se na África e América Tropical, sendo encontrado em vários lugares no Brasil. É uma planta herbácea ereta, ciclo de vida perene, rizomatosa, lenhosa, caule ereto, mede até 70 cm de altura, ramos delgados ascendentes, folhas lisas, odor forte, flores dispostas em inflorescências racemosas e frutos cápsulosos. As folhas e raízes são utilizadas na medicina, com ação anti-inflamatória, analgésica, no combate de fungos, bactérias e vírus. Considerada uma planta daninha contento substâncias químicas e tóxicas que podem ser abortivas e levar à morte ao ser ingerida de forma excessiva. A utilização de testes colorimétricos avaliam a viabilidade polínica de espécies de plantas, de forma rápida e eficiente. O trabalho objetivou estimar a viabilidade polínica de P. alliacea, testando diferentes corantes. Foram utilizados botões florais em pré-antese. Para os corantes, a viabilidade foi determinada pela coloração dos grãos de pólen, considerando viáveis os pólens com coloração definida do protoplasma e inviáveis os que apresentaram exina corada e ausência de protoplasma. No preparo das lâminas, as anteras foram cortadas transversalmente com o bisturi para liberar os grãos de pólen, em seguida foram maceradas com um bastão de vidro, em uma gota de 0,5 mL dos respectivos corantes: fucsina 0,5% etanol 50%, azul de astra 1%, lugol 2% e verde malaquita 1%. Posteriormente, o material foi coberto com uma lamínula e observado ao microscópio óptico na objetiva de 40x, utilizando o método de varredura, contando 300 pólens por lâmina, com 5 repetições cada, totalizando1500 grãos de pólen para cada corante avaliado. Após a contagem dos pólens de P. alliacea foi calculado a percentagem dos pólens viáveis, e realizado a análise de variância a 5% e as médias foram comparadas pelo teste Tukey. As maiores médias de viabilidade polínica foram observadas para fucsina 0,5%, etanol 50% com 77,66%, e azul de astra 1% com 70,5%, os quais não se diferiram estatisticamente entre si, diferindo dos demais corantes do estudo. O lugol 2% apresentou 58% e o verde malaquita 1% com 43,5% de viabilidade dos grãos de pólen. P. alliacea apresentou taxas de viabilidade médias e altas. Destaca-se os corantes fucsina 0,5% etanol 50%: 77,66% e o azul de astra 1%: 70,5%, como os corantes mais adequados para estimar a viabilidade polínica de P. alliacea. Palavras-chave: corantes, tipi, medicina Apoio: Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos; Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Page 43: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

Comportamento de herbicidas no ambiente

Page 44: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFEITO RESIDUAL DE AMICARBAZONE EM SOLOS DE TEXTURAS CONTRASTANTES NA REGIÃO DE TANGARÁ DA SERRA-MT

Queli Moreno Savaris1, Miriam Hiroko Inoue2, Kassio Ferreira Mendes3,Thaiany

Fernandes4, Claudio Matheus Stanieski4, Michael Ortigara4 e Grazielle Martinez da Silva5.

1Queli Moreno Savaris. E-mail: [email protected] 2UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] 3CENA, USP, Piracicaba-SP. E-mail: [email protected] 4Graduando em Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] 5Mestranda em Ambiente e Sistemas de Produção - UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] O efeito residual é um dos fatores de grande importância dos herbicidas pré-emergentes, mediante a ele que se tem um controle de eficiência em períodos críticos de competição. No entanto, sabe-se que a maioria das informações disponíveis sobre amicarbazone foram obtidas em outras regiões, ressaltando a importância de que sejam realizados estudos na região Centro-Sul de Mato-Grosso. Neste sentido, o objetivo foi avaliar o efeito residual de amicarbazone em solos com textura argilosa e arenosa, por meio de bioindicador. Na realização do experimento adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 6 x 2 + 1 com quatro repetições, isto é, seis épocas de aplicação (0, 20, 40, 60, 80 e 100 dias após aplicação) ainda um controle sem aplicação desse herbicida em ambos os solos. Foram feitas aplicações a campo de amicarbazone (200 g ha-1) em suas respectivas épocas (0, 20, 40, 60, 80, 100 DAA) com pulverizador a base de CO2 munido de seis pontas de pulverização XR 110.02, regulado para taxa de 200 L ha-1 à 50 cm de altura do solo. Após a ultima aplicação coletaram-se amostras de solo das camadas de 0 – 5 cm, as quais foram levadas para casa de vegetação, acondicionadas em vasos de 1 L e distribuídas 4 sementes do bioindicador (Cucumissativus) em cada vaso na profundidade de 2 a 3 cm. Foram feitas avaliações de fitointoxicação aos 21 dias após semeadura. As épocas que obtiveram 100% de fitointoxicação foram as de 0, 20 e 40 DAA, para ambos os solos. Já aos 60 DAA observou-se que para o solo de textura argilosa a fitointoxicação começou a diminuir, sendo que aos 100 DAA encontrava-se em aproximadamente 30%. No solo de textura arenosa a partir dos 60 DAA houve uma redução extrema da fitointoxicação chegando quase a 0%, indicando que o amicarbazone apresenta maior persistência em solos de textura argilosa. Palavras-chave: degradação, fitointoxicação, persistência.

Page 45: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFEITO RESIDUAL DE INDAZIFLAM EM SOLOS DE TEXTURAS CONTRASTANTES NA REGIÃO DE TANGARÁ DA SERRA-MT

Queli Moreno Savaris1, Miriam Hiroko Inoue2,Kassio Ferreira Mendes3, Thaiany

Fernandes4, Claudio Matheus Stanieski4 , Michael Ortigara4 e Grazielle Martinez da Silva5

1Queli Moreno Savaris. E-mail: [email protected] 2UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] 3CENA, USP, Piracicaba-SP. E-mail: [email protected] 4Graduando em Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] 5Mestranda em Ambiente e Sistemas de Produção - UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected]

O efeito residual é um dos fatores preocupantes, pois pode acarretar efeitos negativos em culturas subsequentes. Especialmente no estado do Mato Grosso, não há informações concretas referentes à dinâmica do herbicida indaziflam, visto que a dinâmica dele pode ser influenciada de acordo com as características climáticas e texturas dos solos. Portanto o trabalho objetivou avaliar o efeito residual de indaziflam em solos com texturas argilosa e arenosa, por meio de bioindicador. Foi utilizado o delineamento casualizado em esquema fatorial 6 x 2 + 1 com quatro repetições, ou seja, seis épocas de aplicação (0, 20, 40, 60, 80 e 100 dias após aplicação) além de um controle sem aplicação desse herbicida em ambos os solos. Para realização do experimento foram feitas aplicações a campo do herbicida indaziflam (100 g ha-1) em suas respectivas épocas (0, 20, 40, 60, 80, 100 DAA) com pulverizador a base de CO2

munido de seis pontas de pulverização XR 110.02, regulado para 200 L ha-1 , a 50 cm de altura do solo. Após a última aplicação, foram coletadas amostras de solo das camadas de 0 – 5 cm, as quais foram levadas para casa de vegetação e acondicionadas em vasos de 1 L onde foram distribuídas 4 sementes do bioindicador (Cucumissativus) na profundidade de 2 a 3 cm. Foram feitas avaliações de fitointoxicação aos 21 dias após semeadura. Evidenciou-se que o efeito residual para ambos os solos foi semelhante. Portanto, para os dois solos, o herbicida indaziflam proporcionou efeito residual até aos 100 DAA, gerando 100% de fitointoxicação no bioindicador. Palavras-chave: degradação, herbicida, persistência.

Page 46: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

INTERAÇÃO SORTIVA DE ATRAZINA EM UM LATOSSOLO SOB APLICAÇÃO DE BIOCHAR

Leidimar Alves de Morais1, Fabiano André Petter2, Larissa Borges de Lima2, Heitor

Borges de Lima3, Tauan Rimoldi Tavanti1, Aline Katiane Silva Freitas4 1Pós-Graduando em Agronomia - UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 2Professor – UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected]; [email protected] 3Graduando em Zootecnia – UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 4Graduando em Agronomia – UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] A matriz orgânica do solo desempenha papel importante no processo de sorção de atrazina, visto que a dissociação de grupamentos funcionais dos ácidos humicos gera carga liquida negativa. Assim, a matéria orgânica do solo (MOS) pode atuar como adsorvente com elevado potencial de mitigação da lixiviação da atrazina. Contudo nos trópicos a manutenção da MOS é dificultada, em função da elevada velocidade de decomposição. Sendo assim, o biochar em função de sua elevada porosidade, estabilidade molecular e reatividade pode induzir mudanças na dinâmica da MOS. Essas mudanças podem alterar a dinâmica da interação sortiva da matriz orgânica do solo com pesticidas. Portanto, objetivou-se através do estudo cinético de sorção de atrazina verificar o efeito do biochar após sete anos de aplicação em um Plintossolo Háplico de cerrado. As amostras foram coletadas em um experimento conduzido a campo há sete anos em delineamento de blocos ao acaso composto pela combinação de dois níveis de adubação de base (0 e 300 kg ha-1 da fórmula 05-25-15 de fertilizante NPK) e três doses de biochar (0, 16 e 32 Mg ha-1). Para a avaliação da sorção (Kfs) e dessorção (Kfd) de atrazina utilizou-se o método Batch Equilibrium. Para isso, 10,0 mL da solução em CaCl2 0,01 mol L-1, contendo 1, 2, 4, 8 e 16 mg L-1 do herbicida atrazina foram adicionadas em frascos com 2,0 g de solo, permanecendo sob agitação orbital até atingir o tempo de equilíbrio, que no presente caso foi de 12 horas. Após centrifugação e filtração, a concentração do sobrenadante foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência. A dessorção foi avaliada utilizando as mesmas amostras contidas nos tubosde sorção. A isoterma de Freundlich ajustou-se adequadamente para descrever a sorção e dessorção de atrazina em todos os tratamentos. A aplicação de biochar aumentou (p > 0,05) Kfs e reduziu Kfd de atrazina. Esse efeito é atribuído à contribuição do biochar para os teores de carbono orgânico total e C-humina, e, para o aumento da reatividade da fração humina. A reatividade da fração humina apresentou correlação significativa com Kfs(r = 0,83*). Esses resultados sugerem o uso do biochar como estratégia mitigadora do potencial de lixiviação de atrazina, sobretudo em solos arenosos. Palavras-chave: matéria orgânica do solo, herbicida, carbono pirogênico.

Page 47: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

DINÂMICA DE ATRAZINA EM SOLO SOB O CULTIVO DE PLANTAS DE COBERTURA

Fabiano André Petter1, Leidimar Alves de Morais2, Moacir Francisco Pinheiro Garcia1,

Larissa Borges de Lima1, Heitor Borges de Lima3, Tauan Rimoldi Tavanti2, Aline Katiane Silva Freitas4

1Professor – UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected]; [email protected] 2Pós-Graduando em Agronomia - UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 3Graduando em Zootecnia – UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 4Graduando em Agronomia – UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] Herbicidas persistentes no ambiente e com grande potencial de lixiviação no solo como a atrazina têm sido detectados em águas superficiais e subterrâneas de diversas regiões no mundo, inclusive no estado do Mato Grosso. No entanto, o uso de atrazina sem o conhecimento básico de suas interações com o solo, planta e clima, representa alto risco de contaminação ambiental e redução da biodiversidade. O objetivo desse trabalho foi avaliar os processos de sorção, dessorção, em que se analisou o possível efeito mitigador do potencial de contaminação de água subsuperficial com o uso de plantas de cobertura. Para tanto, conduziu-se um experimento a campo na Universidade Federal de Mato Grosso. O delineamento experimental a campo utilizado foi de blocos casualizados, composto pela combinação de cinco plantas de cobertura (Crotalaria spectabilis, Mucuna preta (Mucuna pruriens), Urochloa ruziziensis, Capim pé de galinha (Eleusine coracana (L.) Gaertn.) e Milheto (Pennisetum glaucum) e uma testemunha (solo com ausência de cobertura) totalizando seis tratamentos com quatro repetições. Para as avaliações de sorção e dessorção, utilizou-se o método Batch Equilibrium (OECD). Visando a correlação dos dados de sorção foi avaliada os estoques de carbono orgânico total, teores de ácido fúlvico, ácido húmico e humina, pH e coeficiente de partição ao carbono orgânico. A isoterma de Freundlich ajustou-se adequadamente para descrever a cinética de sorção da atrazina em todos os tratamentos estudados. Houve efeito significativo (p<0,05) das plantas de cobertura na sorção (Kfs) de atrazina, com destaque para U. ruziziensis e P. glaucum, que aumentaram em 6 e 8 vezes a capacidade de sorção do solo comparado à testemunha respectivamente. A aplicação de biochar proporcionou aumento da sorção (Kf) e redução da dessorção de atrazina em 64 e 44%, respectivamente. Com exceção do tratamento com a planta de cobertura E. coracana, houve redução da dessorção nos demais tratamentos superior a 47% à testemunha. O aumento da sorção e a redução da dessorção revelam que o uso de plantas de cobertura podem ser alternativas viáveis visando a mitigação do potencial de lixiviação de atrazina, sobretudo em solos arenosos. Palavras chaves: herbicida, contaminação, matéria orgânica do solo

Page 48: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFEITO RESIDUAL DE ATRAZINE APLICADA EM DIFERENTES SOLOS, ÉPOCAS E DOSES NA CULTURA DO GIRASSOL

Júlia Rodrigues Novais1, Miriam Hiroko Inoue2, Jéssica Karina Guedes Cavalcante3,

Fernanda Maria Silva Souza3, Michael Ortigara Goulart3, Cláudio Matheus Stanieski3, Paulo Ricardo Junges4 e Grazielle Martinez5

1Graduanda em Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected] 2UNEMAT, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected] 3Graduanda (o) em Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra - MT. 4UNEMAT, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected]

5Mestranda em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected] A atrazine é um herbicida sistêmico utilizado para o controle de plantas daninhas de folhas largas, suas moléculas podem ficar retidas aos colóides do solo, permanecendo em atividade no ambiente por mais tempo. Os herbicidas residuais podem causar interferência na produtividade e intoxicação nas culturas sucessoras, como no girassol, ocasionando fitointoxicação devido à falta de seletividade para a cultura. Diante disso, objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito residual da atrazine em diferentes texturas de solo e em diferentes doses, para determinar o intervalo adequado para a semeadura do girassol. Foram realizados dois experimentos com diferentes texturas de solo, sendo um arenoso e outro argiloso, ambos foram conduzidos à campo na área experimental da UNEMAT, campus Tangará da Serra-MT. Realizou-se DIC em esquema fatorial 2x7+1, com duas doses (2.000 e 2.500 g ha-1), sete épocas de plantio (0, 15, 30, 45, 60, 75 e 90 dias entre a aplicação do herbicida e a semeadura do girassol), uma testemunha e quatro repetições. A semeadura do girassol foi realizada aos 0 dias. A fitointoxicação, massa seca e teor de clorofila foram avaliados 20 dias após a semeadura. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F. Os valores de clorofila e a matéria seca não diferiram em relação as doses para ambos os solos. Quanto as épocas, os menores valores de clorofila foram constatados no 0 dias de aplicação para solo arenoso, e aos 45, 30, 15 e 0 dias no solo argiloso, sendo estatisticamente inferiores a testemunha. A matéria seca apresentou maior valor no solo arenoso aos 75 e 60 dias, e no solo argiloso aos 15 dias. A fitointoxicação no solo arenoso foi observada na maior dose, respectivamente aos 0 e 15 dias de aplicação, as demais épocas não diferiram da testemunha. Para o solo argiloso não foi observado fitointoxicação nas diferentes épocas e doses. Conclui-se que a fitointoxicação maior para dose mais elevada aos 0 e 15 dias em solo arenoso contribuiu para os menores valores de clorofila e massa seca no mesmo período, dessa forma, recomenda-se que a semeadura do girassol seja realizada com um intervalo superior a 15 dias quando houver a aplicação da atrazine. Palavras-chave: Herbicida, Interferência

Page 49: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFEITO RESIDUAL DE ATRAZINE APLICADA EM DIFERENTES SOLOS, ÉPOCAS E DOSES NA CULTURA DA SOJA

Júlia Rodrigues Novais1, Miriam Hiroko Inoue2, Jéssica Karina Guedes Cavalcante3,

Fernanda Maria Silva Souza3, Michael Ortigara Goulart3, Cláudio Matheus Stanieski3, Paulo Ricardo Junges4 e Grazielle Martinez5

1Graduanda em Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected] 2UNEMAT, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected] 3Graduanda (o) em Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra - MT. 4UNEMAT, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected]

5Mestranda em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected] A atrazine é um herbicida cujas moléculas podem ficar retidas aos colóides do solo, devido as características físico-químicas de ambos. Esse fenômeno é conhecido como efeito residual e caracteriza-se pela permanência da atividade dos herbicidas no ambiente, resultando em fitointoxicação nas culturas sucessoras. É indicada para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas e com isso pode ocorrer a fitointoxicação da soja, devido à falta de seletividade para a cultura. Objetivando avaliar o efeito residual da atrazine um ensaio em DIC em esquema fatorial 2x7+1 foi conduzido na área experimental da UNEMAT-Tangará da Serra, em solo de textura arenosa e argilosa, com duas doses de atrazine (2.000 e 2.500 g i. a. ha-1) e sete épocas de semeadura (0, 15, 30, 45, 60, 75 e 90 dias entre a aplicação do herbicida e a semeadura da soja), uma testemunha e quatro repetições. A semeadura da soja foi realizada aos 0 dias de aplicação. A fitointoxicação, massa seca e teor de clorofila foram avaliados 20 dias após a semeadura, os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F. Os resultados do teor de clorofila não diferiram estatisticamente para as dosagens em ambos os solos, sendo que para o solo arenoso a época que apresentou o menor teor de clorofila foi aos 0 dias de aplicação, os demais períodos não diferenciaram-se da testemunha, enquanto que para o solo argiloso os menores valores foram constatados aos 45 e 0 dias de aplicação, respectivamente. Para o solo arenoso, os maiores valores de fitointoxicação foram observados quando utilizado a dose de 2.500 g i. a. ha-1, à medida que para o solo argiloso os resultados não diferiram-se em relação as doses. No entanto, para ambos os solos foram verificados os maiores valores de fitointoxicação aos 0 e 15 dias de aplicação, respectivamente, enquanto que as demais épocas não diferiram da testemunha. Os maiores valores de matéria seca foram observados na menor dose e os menores aos 0 dias de aplicação, em solo arenoso. Em solo argiloso os teores de matéria seca não se diferenciaram em relação as doses, sendo constatado os menores valores aos 0 e 15 dias de aplicação, os quais não diferiram entre si. É possível concluir que os períodos de 0 e 15 dias de aplicação apresentaram os maiores valores de fitointoxicação e consequentemente, os menores valores de clorofila e massa seca. Em solo arenoso, a menor dose proporcionou maior valor de massa seca enquanto que a maior ocasionou fitointoxicação superior. Palavras-chave: Herbicida, Interferência

Page 50: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

POTENCIAL DE LIXIVIAÇÃO DE AMICARBAZONE EM SOLOS DE TEXTURAS CONTRASTANTES EM COLUNAS DE SOLO

Thaiany Fernades1, Thiago Fernandes², Miriam Hiroko Inoue³, Queli Moreno Savaris4, Ellen Carla Gomes Barnabé4, Claudio Matheus Stanieski4, Michael Ortigara Goulart4,

Grazielle Martinez da Silva5 e Ana Carolina Dias Guimarães6. 1Universidade do Estado de Mato Grosso, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] ²Docente do curso de Engenharia de Produção - UFRA, Parauapebas-PA. E-mail: [email protected] ³Docente do curso de Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] 4Graduandos em Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 5Mestranda em Ambiente e Sistemas de Produção - UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] 6Docente do curso de Agronomia – UNEMAT, Alta Floresta-MT. Sabe-se que o potencial de lixiviação pode ser avaliado por meio de plantas bioindicadoras sensíveis ao herbicida de interesse. Assim, devido à carência de estudos na área de Dinâmica de Herbicidas, objetivou-se entender o comportamento do herbicida amicarbazone quando aplicado em solos de texturas arenosa e argilosa, por meio de plantas bioindicadores. Foi adotado o esquema fatorial 2 x 6, em blocos casualizados com 4 repetições, sendo 2 solos e 6 profundidades. Foram realizadas aplicações de amicarbazone (200 g ha-1) em ambos os solos com pulverizador a base de CO2 com seis pontas de pulverização XR 110.02, regulado a 200 L ha-1 e a aplicação feita a 50 cm do solo. Com uma precipitação de 87,8 mm 10 dias após as aplicações, foram realizadas as coletas nas profundidades de 0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25 e 25-30 cm. Em seguida, as amostras de solo foram levadas para casa de vegetação em vasos de 1 L, onde foram distribuídas 4 sementes do bioindicador (Cucumis sativus) na profundidade de 2 a 3 cm. As avaliações foram realizadas aos 30 dias após a semeadura, sendo avaliada a porcentagem de fitotoxicidade da planta bioindicadora utilizando a escala de notas de 0 a 100%. Observou-se interação entre os fatores estudados, sendo observado ainda que houve uma intensa lixiviação no solo arenoso, onde parte das moléculas do herbicida ultrapassaram a camada de 30 cm da coluna. Constatou-se que independente do solo, os dados indicam que houve intensa lixiviação das moléculas de amicarbazone, pois o bioindicador foi afetado em toda a extensão da coluna. Pode-se concluir que para as ambos os solos estudados o herbicida amicarbazone lixiviou além da camada de 30 cm de solo. Palavras-chave: Herbicida, lixiviação, amicarbazone.

Page 51: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

POTENCIAL DE LIXIVIAÇÃO DE INDAZIFLAM EM SOLOS DE TEXTURAS CONTRASTANTES EM COLUNAS DE SOLO

Thaiany Fernades1, Thiago Fernandes², Miriam Hiroko Inoue³ Queli Moreno Savaris4, Ellen Carla Gomes Barnabé4, Claudio Matheus Stanieski4, Michael Ortigara Goulart4 e

Grazielle Martinez da Silva5. 1Universidade do Estado de Mato Grosso, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] ²Docente do curso de Engenharia de Produção - UFRA, Parauapebas-PA. E-mail: [email protected] ³Docente do curso de Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] 4Graduandos em Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 5Mestranda em Ambiente e Sistemas de Produção - UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] O uso intenso de herbicidas na agricultura vem resultando em diversos problemas, como por exemplo, a lixiviação que se torna um problema quando o herbicida é arrastado até o lençol freático, podendo acarretar em contaminações dos mesmos. Dentre os herbicidas utilizados atualmente tem-se o indaziflam pertencente ao grupo das alquilazinas, possuindo baixa solubilidade em água (0,0028 kg m-3 a 20 °C) e recomendado para o controle de plantas daninhas em pré-emergência na cultura da cana-de-açúcar, café e citros. Como o solo é o destino final da maioria dos herbicidas utilizados no sistema de produção agrícola, é de suma importância determinar como o indaziflam se comporta no ambiente, principalmente na região do Estado de Mato Grosso onde as informações sobre este produtos são escassas. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de lixiviação do herbicida indaziflam em solos de texturas arenosa e argilosa por meio de bioindicadores. Foi adotado o esquema fatorial 2 x 6, em blocos casualizados com 4 repetições, sendo 2 solos e 6 profundades. Foram realizadas aplicações de indaziflam (100 g ha-1) nos dois solos, argiloso e arenoso, com pulverizador a base de CO2 com seis pontas de pulverização XR 110.02, regulado a 200L ha-1 e a aplicação feita a 50 cm do solo. Com uma precipitação de 87,8 mm 10 dias após as aplicações, foram realizadas as coletas nas profundidades de 0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25 e 25-30 cm. Em seguida, as amostras de solo foram levadas para a casa de vegetação em vasos de 1 L, e distribuídas 4 sementes do bioindicador (Cucumis sativus) na profundidade de 2 a 3 cm. As avaliações foram realizadas aos 30 dias após a semeadura, onde foi avaliada a porcentagem de fitotoxicidade da planta bioindicadora utilizando a escala de notas de 0 a 100%. Pode-se observar que houve diferenças entre os solos, onde no solo de textura argilosa a lixiviação foi mais intensa, fazendo com que as moléculas do herbicida tenham ultrapassado a camada de 30 cm do solo. O herbicida ainda causou morte de 100% do bioindicador na camada de 0 a 5 cm, indicando que a maior parte das moléculas do herbicida se concentrou nesta camada. Houve ainda a fitointoxicação do bioindicador até a camada de 25 a 30 cm em ambos os solos, evidenciando assim que a lixiviação atingiu toda a coluna de solo.

Palavras-chave: Herbicida, bioindicador e solo.

Page 52: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

LIXIVIAÇÃO E PERSISTÊNCIA DA MISTURA COMERCIAL DOS HERBICIDAS IMAZAPIR+IMAZAPIC

Amanda dos Santos Souza¹,Claudia de Oliveira², Sâmia Rayara Ribeiro¹, Marcelo

Pereira Sampaio³, Eduardo Souza Amorim³, Eduarda de Almeida Cardoso³; Camila Ferreira Pinho4

¹Discentes PGEAAmb - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ; 2Bolsista PNPD/ CAPES; PGEAAmb - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ. E-mail: [email protected]; 3Discentes de Agronomia/IA - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ; 4Professora PGEAAmb/IT Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ O comportamento da mistura comercial dos herbicidas imazapir+imazapic no solo é influenciado pelos teores de umidade, que afetam diretamente sua degradação e lixiviação. Sendo assim, a utilização de plantas bioindicadoras tem se mostrado um método eficaz na tentativa de identificar possíveis residuais do herbicida no solo. O objetivo do trabalho foi avaliar o residual da mistura comercial dos herbicidas imazapir+imazapic, sob diferentes níveis de água, com uso de bioindicadora. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3x3, onde o fator A foram as doses da mistura comercial dos herbicidas imazapir+imazapic, controle, 79+26 (dose comercial) e 158+52 (dobro da dose) g ha-1e o fator B as lâminas de irrigação, onde o solo foi mantido a 30% acima da capacidade de campo (30%+), na capacidade de campo (CC) e 30% abaixo da capacidade de campo (30%-). O delineamento foi em blocos generalizados com 4 repetições. Após a condução da cultura de soja, foi realizada a coleta das plantas 110 dias após aplicação do herbicida e imediatamente se procedeu à abertura das colunas no sentido vertical, originando canaletas. O solo no interior das canaletas foi dividido em duas partes em que a primeira porção se nomeou topo (0-30 cm) e a segunda porção de base (30-60 cm), onde se procedeu a semeadura da melancia cv Charleston gray. Aos 15 e 45 dias após germinação (DAG), foi avaliada a variável fluorescência da clorofila a.Observou-se que independente da época de avaliação, tanto no topo como na base, houve severa injuria ao aparato fotossintético das plantas, mostrando que os diferentes níveis de água afetaram a degradação do herbicida, consequentemente a planta bioindicadora e seu aparato fotossintético. No topo das colunas, para a menor disponibilidade de água, observou-se redução dos parâmetros Piabs e Pitotal (relacionados ao índice de desempenho global da fase fotoquímica da fotossíntese), aumento de ρ0, RE0/RC e φR0, φEo que estão relacionados com a cadeia de transporte de elétrons de QA (plastoquinona A) para os aceptores finais de elétrons do fotossistema I e DIo/RC relacionado a perda de energia na forma de calor. Para a base, na maior disponibilidade de água, aos 15 DAG, houve redução dos parâmetros Piabs e Pitotal, ρ0, RE0/RC e φR0 e aumento DIo/RC; porém aos 45 DAG houve maior injuria ao aparato fotossintético, com severo aumento de Piabs, Pitotal, ρ0, RE0/RC e φR0, φEo. Os resultados encontrados demonstram que independente da dose do herbicida avaliada, o teor de umidade interfere na dinâmica da mistura dos herbicidas imazapir+imazapic no solo. A menor disponibilidade de água fez com que o resíduo do herbicida permanecesse na superfície, enquanto que a maior disponibilidade de água acarretou na lixiviação da molécula no perfil do solo, em concentração suficiente para prejudicar severamente a atividade metabólica da planta bioindicadora. Palavras-chave: residual, bioensaio, imidazolinonas, fitotoxicidade Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Page 53: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

INTERFERÊNCIA DA COMPACTAÇÃO DO SOLO NA PERSISTÊNCIA DO HERBICIDA DICLOSULAM

Jéssica Ferreira Lourenço Leal1, Claudia de Oliveira2; Caio Victor Lopes Pereira3, Felipe Cipriano da Silva1, Raíza Ritielle Carvalho Scalzer3, André Lucas Simões

Araújo3, Rômulo Rios Georges Faiad3 e Camila Ferreira Pinho4. 1Discentes PGEAAmb - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ; E-mail: [email protected], 2Bolsista PNPD/ CAPES; PGEAAmb - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ, 3Discente de graduação - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ; 4Professora PGEAAmb/IT Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ O aumento da compactação do solo influencia diretamente na disposição dos poros, e consequentemente na infiltração da água, o que pode resultar em aumento da absorção e do potencial de fitotoxicidade de herbicidas em plantas. O comportamento do herbicida diclosulam é influenciado pelas características do solo, dessa forma o objetivo do estudo foi determinar a influencia da compactação de solo no residual do herbicida diclosulam. O experimento foi realizado em Seropédica/RJ, utilizando delineamento experimental em blocos casualizados com 4 repetições. Foi utilizado esquema fatorial, sendo o fator A composto de 3 níveis de compactação do solo (0 – controle; 10; 20% de compactação que correspondem respectivamente a densidade do solo 1,04; 1,16 e 1,28 Mg m-3) e o fator B de 3 doses do herbicida diclosulam aplicado em pré-emergência da cultura da soja (0- controle; 30 e 60 g p.c. ha-1). Foram utilizadas colunas de lixiviação, com 0,6 m de comprimento e 0,2 m de diâmetro, preenchidas com solo argiloso, onde foi semeada a soja cv. BMX Potencia RR. Aos 90 dias após a aplicação do herbicida, procedeu-se a coleta da soja e as colunas foram abertas no sentido vertical, onde foi semeado o pepino (Cucumis sativus), considerada uma espécie bioindicadora do resíduo do herbicida no solo. As variáveis avaliadas foram altura de plantas, comprimento das raízes, massa seca da parte aérea e massa seca da raiz aos 45 dias após a emergência. Os dados gerados no experimento foram submetidos a analise da variância (p≤0,05); em sendo significativos, estes foram submetidos ao pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Observou-se redução do comprimento das raízes de aproximadamente 10 e 28%, respectivamente para os níveis de compactação 10 e 20%, independente da presença ou ausência de herbicida. Para as variáveis altura de plantas, massa seca da parte aérea e massa seca de raiz, não foi observada diferença significativa entre a dose comercial do herbicida e o controle em nenhum dos níveis de compactação avaliados. Dessa forma, conclui-se que a elevada compactação do solo afeta o desenvolvimento das plantas bioindicadoras (pepino), independente da presença ou ausência do herbicida diclosulam no solo. Palavras-chave: bioensaio, ALS, fitotoxicidade, carryover Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES)

Page 54: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFEITO DA COMPACTAÇÃO DO SOLO NO RESIDUAL DO HERBICIDA DICLOSULAM PARA A CULTURA DO MILHO SEMEADO EM SUCESSÃO A

SOJA

Claudia de Oliveira1; Gabriella Francisco Pereira Borges de Oliveira 2, Joyce de Aguiar Carvalho3, Felipe Cipriano da Silva2, Guilherme Araújo Rocha3, Felipe Sant’Ana

Marinho3, Sarah Helena da Silva Machado3 e Camila Ferreira Pinho4 1Bolsista PNPD/ CAPES; PGEAAmb - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ. E-mail: [email protected]; 2Discentes PGEAAmb - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ; 3Discente de graduação - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ; 4Professora PGEAAmb/IT Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ Herbicidas residuais, como o diclosulam, vêm sendo amplamente utilizados na cultura da soja. Diversas características do solo podem afetar o carryover, de herbicidas pré-emergentes, para as culturas em sucessão, dentre elas a compactação. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de diferentes níveis da compactação de solo arenoso no residual do herbicida diclosulam para a cultura do milho semeado em sucessão a soja. O experimento foi conduzido em Seropédica/RJ, utilizando delineamento experimental em blocos casualizados com 4 repetições. Foi utilizado esquema fatorial, sendo o fator A composto de 3 níveis de compactação do solo (0 – controle; 10; 20 % de compactação que correspondem respectivamente a densidade do solo 1,04; 1,16 e 1,28 Mg m-3) e o fator B de 3 doses do herbicida diclosulam aplicado em pré-emergência da cultura da soja (0- controle; 30 e 60 g p.c. ha-1). Foram utilizadas colunas de lixiviação, com 0,6 m de comprimento e 0,2 m de diâmetro, preenchidas com solo arenoso, onde foi semeada soja cv. BMX Potencia RR. Aos 90 dias após a aplicação do herbicida, procedeu-se a coleta da soja e as colunas foram abertas no sentido vertical, onde foi semeado o milho, hibrido 2B610PW C3M. Nas plantas de milho aos 15, 30 e 45 dias após a emergência (DAE) foi avaliada fluorescência transiente da clorofila a, e aos 45 DAE também foi mensurado a altura de plantas, massa seca da parte aérea, comprimento das raízes e massa seca das raízes. Os dados gerados no experimento foram submetidos a analise da variância (p≤0,05); em sendo significativos, foram submetidos ao pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Aos 15 DAE, para todos os tratamentos avaliados foi verificado acréscimo entre 10 e 30% dos parâmetros relacionados ao desempenho fotossintético (PITOTAL e PIABS), em comparação ao controle. Aos 30 e aos 45 DAE, não foi observada diferença significativa para os parâmetros de fotossíntese entre os tratamentos avaliados. Em nenhuma das variáveis de crescimento analisada verificou-se efeito dos tratamentos testados. Sendo assim, conclui-se que em solo arenoso o herbicida diclosulam independente dos níveis de compactação do solo ou da dose testadas não causa prejuízo à cultura do milho semeado em sucessão a soja. Palavras-chave: Glycine max, Zea mays, ALS, carryover Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES)

Page 55: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

ATIVIDADE RESIDUAL DA MISTURA FORMULADA DIURON + HEXAZINONE + SULFOMETURON METILICO EM SOLOS DE TEXTURAS

CONTRASTANTES

Grazielle Martinez da Silva1, Miriam Hiroko Inoue2, Michael Ortiga Goulart3, Jonnathan de Almeida Marques3, Andressa da Silva Santos4 e Ana Carolina Dias Guimarães5

1Mestranda em Ambiente e Sistemas de Produção - UNEMAT, Tangará da Serra-MT. Email: [email protected] 2UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] 3Engenheiro Agrônomo, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] 4Graduanda em Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra-MT. E-mail: [email protected] 5UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] A aplicação de herbicidas pré-emergentes com atividade prolongada no solo é uma atividade recorrente na cultura da cana-de-açúcar que possibilita controle eficiente das plantas daninhas na cultura. Este estudo objetivou avaliar a atividade residual da mistura formulada diuron + hexazinone + sulfometuron-metílico em diferentes dosagens em solos de texturas arenosa e argilosa. O ensaio foi conduzido no delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 8 + 1 com três repetições, sendo avaliadas duas doses (0,605 + 0,170 + 0,014 (D1) e 1072,07 + 0,302 + 0,025 (D2) kg ha-1 de diuron + hexazinone + sulfometuron metílico, respectivamente) em oito épocas (0, 20, 40, 60, 80, 100, 120 e 140 dias entre a aplicação da mistura formulada e a semeadura do biondicador), além de um controle sem aplicação. Após a aplicação realizou-se a semeadura do bioindicador (Cucumis sativus) em todos os vasos. A fitointoxicação foi avaliada aos 20 e 40 dias após a semeadura do bioindicador utilizando a escala de notas de 0 a 100%. A interação entre as doses avaliadas e o intervalo entre as aplicações e a semeadura do bioindicador foi significativa aos 20 e 40 dias após a semeadura, para ambos os solos. No solo de textura arenosa, as doses D1 e D2 não apresentaram diferença significativa em todos os dias entre a aplicação e a semeadura do bioindicador. No solo de textura argilosa, aos 20 dias após a semeadura, o controle do bioindicador foi superior a 92% até 60 dias entre a aplicação da mistura formulada e a semeadura, aos 100 dias observou-se controle de 57 e 51%, respectivamente para D2 e D1. Na avaliação de 40 dias após a semeadura, no solo arenoso houve controle de 100% até os 40 dias entre a aplicação da mistura formulada e a semeadura do bioindicador, no solo de textura argilosa verificou-se controle superior a 90% até os 80 dias entre a aplicação e a semeadura. O t1/2 obtido da mistura formulada diuron + hexazinone + sulfometuron para o solo argiloso e arenoso foi de 101 e 52 dias, respectivamente. Portanto, a atividade residual prolongada em solo de textura argilosa pode ser uma ferramenta efetiva no manejo de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar. Palavras-chave: Mobilidade, bioindicador, cana-de-açúcar.

Page 56: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

Controle químico de plantas daninhas

Page 57: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

ATIVIDADE RESIDUAL DE HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES COM USO DE SEQUENCIAL NA CULTURA DA SOJA

Rafael dos Santos Oliveira1, Hugo de Almeida Dan2, Geuvane Severino1, Marcos Aurélio Anequine de Macedo2, Vitor Freitas da Silva1 e Josiel Faustino da Cruz1.

1Graduando em Engenharia Agronômica – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, IFRO – Campus Colorado do Oeste. E-mail: [email protected] 2Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do IFRO - Campus Colorado do Oeste. E-mail: [email protected] O uso de herbicidas pré-emergentes vem se demonstrando cada vez mais necessário para o uso na agricultura contemporânea. A necessidade de se manter a cultura de interesse econômico no limpo em seus estádios iniciais mostra-se como relevante estratégia para aumento de produtividade. Assim, objetivou-se com esse trabalho realizar a avaliação de diferentes tipos de produtos com eficácia residual fazendo-se uso de aplicação em pós-emergência para o controle de plantas daninhas. O experimento foi conduzido em propriedade pertencente ao município de Cerejeiras-RO. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com três repetições, arranjado em esquema de parcelas subdivididas 2x5+1 correspondendo a dois modos de aplicação, pré e pós-emergência, 5 tipos de herbicidas: imazethapyr, carfentrazone-ethyl, carfentrazone-ethyl+sulfentrazone, diclosulam, imazethapyr+flumioxazin e uma 1 testemunha. A princípio aplicou-se diferentes tipos de herbicidas pré-emergentes em área total das parcelas, ao decorrer cerca de vinte e cinco dias realizou-se a divisão das parcelas ao meio e realizado aplicação de glyphosate em pós-emergência, caracterizando-se como um tratamento sequencial ou dobrado. Os tratamentos em pré foram avaliados aos 21 dias após emergência (DAE) e em pré-colheita da soja. A primeira avaliação de pré-emergentes aos 21 DAE, apresentou níveis de controle de 79 à 92%, observou-se maiores médias de controle para o tratamento de imazethapyr+flumioxazin. Em avaliação de pré-colheita o tratamento com imazethapyr isolado sem o uso de sequencial apresentou percentual de controle de cerca de 7%. O baixo índice de controle deve-se ao fato que o produto em questão possui baixo efeito residual e por existir considerável porcentagem de plantas tolerantes ou resistentes a molécula. O mesmo tratamento com o auxílio do sequencial com o glyphosate fez com que os percentuais de controle atingissem o nível de 62%. Para os demais tratamentos em pré-colheita destaca-se o tratamento imazethapyr+flumioxazin no qual atingiu os maiores percentuais de controle em relação aos outros tratamentos avaliados, chegando a alcançar o percentual de 94% com sequencial. De acordo com a discussão, conclui-se que, o uso da mistura de imazethapyr+flumioxazin foi o tratamento no qual apresentou maior eficiência para o controle na área. Comprovando, a importância da utilização de tratamentos em pós-emergência (sequencial ou dobrado) para um melhor manejo de plantas daninhas. Palavras-chave: Controle químico, Glycine max, planta daninha. Apoio: CNPq e IFRO.

Page 58: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

SELETIVIDADE DE HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ-EMERGÊNCIA NA CULTURA DO GIRASSOL

Juliana Borchardt Silva1; Miriam Hiroko Inoue2; Michael Ortigara Goulart3; Grazielle Martinez4; Jéssica Karina Guedes Cavalcante5; Kassio Ferreira Mendes6.

1Graduanda em Agronomia – UNEMAT, Tangará da Serra – MT. E-mail: [email protected] 2UNEMAT – Tangará da Serra – MT. E-mail: [email protected] 3Graduando em Agronomia – UNEMAT, Tangará da Serra – MT. E-mail: [email protected] 4Mestranda em Ambiente e Sistemas de produção agrícola, Tangará da Serra – MT. E-mail: [email protected] 5Graduanda em Agronomia – UNEMAT, Tangará da Serra – MT. E-mail: [email protected] 6USP – Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] A dificuldade no manejo de plantas daninhas ocorrentes no girassol cresce em concomitância com a expansão da cultura nas lavouras, em virtude da baixa seletividade de herbicidas associada à sensibilidade desta oleaginosa. Nesse cenário, o objetivo do trabalho foi avaliar a seletividade de cinco herbicidas aplicados em pré-emergência, em dois cultivares de girassol (Olissun e ADV5504). O delineamento experimental utilizado foi um fatorial de blocos ao acaso 2x6 com quatro repetições, sendo duas cultivares e seis métodos de controle avaliados. Para cada uma das variedades foram instalados seis tratamentos, sendo um deles a testemunha, fundamentada no controle mecânico. Nos demais o manejo de plantas daninhas foi feito de forma química e a modalidade de aplicação foi plante aplique. Os herbicidas utilizados e suas respectivas doses foram: sulfentrazona (0,6 g ha-1), metolachlor (1920 g ha-1), trifluralina (1780 g ha-1), prometrina (1000 g ha-1) e flumioxazina (40 g ha-1). A fitointoxicação das plantas foi avaliada aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação (DAA), assim como a altura de planta, diâmetro do caule, diâmetro do capítulo, peso do capítulo, peso de mil aquênios e produtividade. Diante disso, houve fitointoxicação das plantas, as quais se recuperaram 21 DAA. Em relação às outras variáveis, houve interação significativa entre as cultivares para todas as analisadas, exceto produtividade, que não foi significativa para nenhum dos fatores avaliados. Dessa forma, para altura de planta, diâmetro do caule, diâmetro e peso do capítulo a cultivar Olissun apresentou resultados superiores. Para a variável peso de mil aquênios, a cultivar ADV5504 foi superior, enquanto que para produtividade as duas cultivares não diferiram estatisticamente. Em relação aos tratamentos químicos, houve interação a 1% de probabilidade para diâmetro de capítulo, em que os herbicidas sufentrazone e prometrina apresentaram médias superiores em relação aos demais. Desse modo, para ambas as variedades, nenhum dos cinco tratamentos herbicidas testados afetou significativamente a produtividade final, podendo ser usados em pré-emergência na cultura do girassol, nas doses de recomendadas. Palavras-chave: Helianthus annuus, fitointoxicação, controle. Apoio: Agropecuária Novocampo.

Page 59: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFICIÊNCIA E SELETIVIDADE DE IMAZETAPIR APLICADO EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO NA RENOVAÇÃO DE

PASTAGEM

José Henrique Regitano1, Sidnei Roberto de Marchi2, Ricardo Fagundes Marques3, Hermes Ricardo Torrezan4, Christian Thoröe Scherb4

1Graduando em Agronomia – UFMT/CUA, Barra do Garças-MT. email: [email protected] 2Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia – UFMT/CUA. email: [email protected] 3Mestrando em Agricultura – UFG/Regional Jataí, Jataí-GO. email: [email protected] 4Nufarm Indústria Química e Farmacêutica S.A., São Paulo, SP, Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade aos capins Mombaça (Panicum maximum cv Mombaça) e Marandu (Urochloa brizantha cv Marandu) e a eficácia no controle de capim-navalha (Paspalum virgatum) do herbicida imazetapir aplicado em diferentes doses e em diferentes estádios de desenvolvimento das plantas. Foi utilizado o desenho experimental em faixas (split block), com quatro repetições, onde as faixas representaram quatro estádios de desenvolvimento das espécies (15, 30, 45 e 60 dias após a emergência – DAE) e as parcelas distribuídas dentro de cada faixa representaram seis doses do herbicida imazetapir (0; 1,0; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 L PC ha-1) aplicado em pós-emergência. O efeito dos tratamentos foi avaliado aos 90 dias após a aplicação (DAA) pela produtividade de matéria seca dos capins Mombaça e Marandu e pela porcentagem de controle do capim-navalha. Os resultados foram analisados pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Não houve interação significativa entre estádio de desenvolvimento e dose de imazetapir para ambas gramíneas forrageiras. O aumento de dose do herbicida imazetapir proporcionou reduções significativas na produtividade de capim Mombaça dentro de cada faixa de estádio de desenvolvimento. Destaca-se que as doses de 1,0; 2,0; 4,0 e 6,0 L PC ha-1 quando aplicadas aos 60 DAE proporcionaram quantidades de matéria seca de capim Mombaça estatisticamente semelhantes à testemunha. As produtividades do capim Marandu proporcionadas pelas diferentes doses do herbicida imazetapir foram estatisticamente semelhantes à testemunha. Já o controle de capim-navalha foi influenciado pela interação entre a idade da planta e a dose de herbicida, onde quanto menor o estádio de desenvolvimento menor é a dose de imazetapir necessária para promover controle satisfatório. As menores doses de 1,0 e 2,0 L PC ha-

1 não controlaram efetivamente o capim-navalha, independentemente do estádio de desenvolvimento da planta. Doses iguais ou superiores 4,0 L PC ha-1 proporcionaram níveis de controle acima de 97,5% em plantas com 15 DAE; doses iguais ou superiores a 6,0 L PC ha-1 proporcionaram níveis de controle acima de 89,5% e 80,5%, respectivamente, em plantas com 30 e 45 DAE; e somente a dose de 8,0 L PC ha-1 controlou efetivamente (93,3%) plantas de capim-navalha no estádio de 60 DAE. Palavras-chave: Paspalum virgatum, controle, renovação de pastagem

Page 60: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFEITO DE DOSES DE 2,4-D NO CONTROLE DE Urena lobata L

Caio Bastos Machado1, Núbia Pinto Bravin2, Maurício José Pacífico Portel3, Gedeildo Pereira da Silva4, Adauto Lobo Junior5, Fábio Régis de Souza6.

1Graduando em Agronomia - UNIR, Rolim de Moura-RO. E-mail: [email protected]; 2Graduanda em Agronomia - UNIR, Rolim de Moura-RO. E-mail:

[email protected]. 3Graduando em Agronomia - UNIR, Rolim de Moura-RO. E-mail: [email protected]. 4Graduando em Agronomia - UNIR, Rolim de Moura-RO. E-mail: [email protected].

5Graduando em Agronomia - UNIR, Rolim de Moura-RO. E-mail: [email protected]. 6Departamento de Agronomia - UNIR, Rolim de Moura/RO, email: [email protected].

A espécie (Urena lobata L), conhecida popularmente por Malva, é uma das principais plantas daninhas que ocorrem com freqüência em áreas de pastagens cultivadas na região amazônica. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de doses do princípio ativo 2,4-D em (Urena lobata L). O estudo foi conduzido no campus da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, em Rolim de Moura-RO. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos constituíram-se de 5 doses do ingrediente ativo 2,4-D: 0; 1; 2; 3; e 4 l ha-1, produto comercial Herbicida U-46®, para um volume de calda de 200 l ha-1. As repetições foram constituídas de quatro vasos com 4 dm3 de solo, contendo 2 plantas de U. lobata L cada. As mudas de U. lobata, transplantadas 120 dias antes da aplicação do herbicida, apresentavam altura média de 50 cm. As avaliações visuais de eficiência de controle foram realizadas aos 2, 5, 7, 10 e 12 dias após a aplicação do herbicida, utilizando a escala conceitual da SBCPD, 1995. Para análise dos sintomas de epinastia, clorose e necrose, utilizaram-se escala em porcentagem de 0 (ausência de sintomas) a 100 (todas plantas apresentando o sintoma característico). Os resultados obtidos mostraram eficiência do ingrediente ativo em todas as doses testadas. As doses de 2 e 3 l ha-1 apresentaram morte total das plantas em menor tempo, aos 7 dias após a aplicação do herbicida. As demais doses apresentaram 100% de mortalidade após 12 dias. Foram observados, em 100% das plantas tratadas, sintomas de epinastia aos 5 dias após aplicação. Os sintomas de clorose foram mais expressivos para a dose de 4 l ha-1, a partir do 5º dias após a aplicação do herbicida. O princípio ativo 2,4-D apresentou controle eficiente para a espécie Urena lobata L em todas as doses avaliadas. Palavras-chave: planta daninha; Malva; pastagem.

Page 61: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

DOSES DE PICLORAN EM MALVA (Urena lobata) NAS PASTAGENS DE RONDÔNIA

Silvana Ramlow Otto Teixeira da Luz1, Jhonny Kelvin Dias Martins1

1Graduando em Agronomia - UNIR, Rolim de Moura-RO. E-mail: [email protected], [email protected] O controle das plantas infestantes de pastagens é um dos grandes problemas enfrentados pelos pecuaristas na Região Amazônica pois, as plantas daninhas apresentam efeitos diretos sobre a cultivada como, a competição por água, luz, espaço e nutrientes, sendo que, a espécie malva (Urena lobata) é uma das plantas daninhas de constantes infestações, causando grandes prejuízos aos pecuaristas da região. O controle das plantas infestantes nas pastagens é um dos principais fatores para o aumento da produtividade pecuária. Sendo assim, o método de controle mais utilizado pelos pecuaristas é o químico, sendo o herbicida picloram um dos mais utilizado pelos pecuaristas para o controle da plantas daninhas. Entretanto, este herbicida não é recomendado para a planta daninha U. lobata. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi elaborar curvas de dose-resposta do herbicida picloram aplicado em fase vegetativa, afim de verificar a eficácia de controle da espécie U. lobata. O experimento foi conduzido em uma propriedade rural, localizada na linha 184 km 12 sul, no município de Rolim de Moura RO. Para realização do experimento foi adotado o delineamento inteiramente casualizado (DIC), utilizando cinco tratamentos com cinco repetições. Os tratamentos se referem a doses do herbicida picloram 0 (testemunha); 1; 2; 3; 4 L/ha1, que totalizou 25 parcelas experimentais. As plantas daninhas U. Lobata foram escolhidas aleatoriamente na área infestada, observando a altura e número de galhos para manter um padrão nas plantas pulverizadas. A aplicação do herbicida foi realizada quando as plantas daninhas estavam em pleno desenvolvimento vegetativo. As pulverizações foram realizadas com pulverizador manual, sem pressão determinada, na altura de 0,50 m da superfície do alvo e um volume relativo de calda equivalente a 100 L ha-1. As avaliações de controle da espécie U. lobata na área foram realizadas aos 15 DAA (dias após a aplicação), por meio de observações visuais onde foram atribuídas notas em porcentagem, sendo 0 (zero) correspondente a ausência de controle e a nota 100% correspondente a morte total das plantas. De acordo com os resultados apresentados diante da avaliação, todos os tratamentos apresentaram eficiência de 100% de controle, exceto a testemunha. Diante disso, pode-se concluir que herbicida picloram, se mostrou eficiente para o controle da planta daninha U. lobata apesar de não ser recomendado para esta espécie de planta infestante. Palavras-chave: planta daninha, controle, herbicida

Page 62: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

CONTROLE DE CARURU-DE-MANCHA COM CLORIMURON APLICADO EM PÓS-EMERGÊNCIA INICIAL

Silvana Ramlow Otto Teixeira da Luz1, Jhonny Kelvin Dias Martins1

1Graduando em Agronomia - UNIR, Rolim de Moura-RO. E-mail: [email protected], [email protected]

O Amaranthus viridis L. é uma espécie de planta daninha frequentemente encontrada infestando áreas agrícolas brasileiras, podendo causar grandes perdas de produtividade nas culturas se não controladas corretamente. É importante a correta identificação da espécie em estádio de plântulas e a definição de doses adequadas, para que o controle obtenha maior eficiência. O herbicida clorimuron possui ação sistêmica, utilizado no controle de plantas daninhas de folhas largas. Assim, o objetivo deste trabalho foi elaborar curvas de dose-respostas do herbicida clorimuron, aplicados em pós-emergência, afim de verificar a eficácia de controle da espécie A. viridis. O experimento foi realizado em casa de vegetação no Campus da Universidade Federal de Rondônia, RO. O delineamento experimental utilizado foi o delineamento inteiramente casualizado e o experimento foi composto por cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram nas doses: 0 (testemunha); 6,5; 13; 19,5 e 28 g i.a ha-1. O solo foi peneirado em uma peneira de 5 mm, colocado em vasos plásticos com capacidade de 7 litros cada. As sementes de plantas daninhas foram distribuídas em excesso aos vasos, superficialmente, sendo recobertas por fina camada de substrato (» 2 mm). Cinco dias após a germinação, realizou-se a aplicação do herbicida. As pulverizações foram realizadas com pulverizador manual, sem pressão determinada, na altura de 0,50 m da superfície do alvo e um volume relativo de calda equivalente a 200 L ha-1. As avaliações foram realizadas 21 dias após a aplicação do herbicida visto que, o clorimuron possui ação lenta. A análise de controle foi realizada referente à porcentagem de controle (escala visual de 0 a 100%), em que 0% representa nenhum controle e 100% o controle total das plantas daninhas. Os resultados de controle se ajustaram ao modelo quadrático de regressão y = -0,2511x2 + 10,012x + 0,5058, onde o índice mínimo de controle (55%) foi obtido com a dose de 6,5 g i.a ha-1. Foi obtido o controle de 100% com a dose de 19,9 g i.a ha-1, correspondendo a 79,6 g ha-1 do produto comercial. Desta forma, pode-se concluir que, a dose de 79,6 g ha-1 de clorimuron é eficiente no controle do A. viridis em estádio inicial de desenvolvimento. Palavras-chave: controle, Amaranthus viridis, pós-emergente

Page 63: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFICÁCIA DE DIFERENTES HERBICIDAS PÓS-EMERGENTES NO CONTROLE DA POPULAÇÃO DE Bidens pilosa

Weverton Peroni Santos1, Andressa Graebin Ferreira1 e Marcos Gomes Siqueira1

1Graduando em Agronomia – UNIR, Rolim de Moura-RO. E-mail: [email protected], [email protected], [email protected]. As plantas daninhas provocam reduções na produtividade da cultura por meio da ação direta da competição por água, luz e nutriente e de ações indiretas como hospedeiras de pragas e doenças. Dentre as espécies consideradas invasoras a Bidens pilosa figura entre aquelas que mais prejuízos têm causado as culturas exploradas comercialmente. Nos últimos anos tem sido crescente o número de plantas daninhas resistentes à herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Diante do exposto, objetivou-se neste trabalho avaliar a eficácia de herbicidas com diferentes mecanismos de ação no controle da população de picão-preto, através da análise visual em diferentes dias após a aplicação (DAA). O experimento foi instalado no Campus experimental do curso de agronomia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), localizado no município de Rolim de Moura RO. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 5 repetições cada, totalizando 20 unidades experimentais (vasos). Os tratamentos herbicidas correspondentes as doses comerciais em gramas de ingrediente ativo por hectare (g ha-1), foram: T1 – Glyphosate (960 g); T2 – Chlorimuron-ethyl (10 g) + Glyphosate (960 g); T3 – (Glyphosate (960 g) + 2,4D amina (868 g)); e T0 – sem aplicação herbicida (testemunha). As aplicações herbicidas foram realizadas de forma manual com pulverizador costal quando as plantas apresentavam em média quatro folhas verdadeiras, as avaliações visuais de controle foram realizadas (10, 15 e 20) dias após a aplicação (DAA). Considerou-se como eficiente o controle superior a 80%. Quanto à eficácia dos tratamentos herbicidas utilizados e através da visualização visual, observou-se que, todos eles foram eficientes no controle de picão-preto, proporcionando índices de controle superiores a 80%, aos 20 DAA. O tratamento com glyphosate (T1) apresentou um controle eficaz de 90 %, apenas aos 20 DAA. O tratamento com chlorimuron-ethyl + glyphosate (T2) apresentou um controle eficiente acima de 93 %, aos 20 DAA. O tratamento glyphosate + 2,4D (T3) proporcionaram níveis médios de controle superiores a 90 %, aos 20 DAA. Conclui-se que todos os tratamentos que foram utilizados podem ser recomendados para o controle do picão - preto uma vez que, não houve registro de biótipo dessa espécie resistente aos diferentes mecanismos de ação empregados, confirmando desta forma, a importância da combinação e do uso rotacionado destes. Palavras-chave: picão-preto, mecanismos de ação, resistência à herbicidas.

Page 64: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

APLICAÇÃO DE GLYPHOSATE COM ENXADA QUÍMICA PARA O CONTROLE DE Scleria bracteata Cav. EM ÁREAS DE PASTAGENS

Emerson Oliveira Souza1, Fábio Lucas de Mattia1, Jhessicaline Leite Pinto1, Luciana Sônia da Silva1, Melissa da Silva Pereira1, Ramom Antonio de Souza1 e Fábio Régis

de Souza2

1 Graduando em Agronomia - UNR, Campus Rolim de Moura – RO. [email protected]; [email protected];[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected] 2 Professor Adjunto da Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Campus Rolim de Moura, RO. [email protected] A degradação de pastagens possui como consequência o surgimento de plantas daninhas, diminuindo sua área útil. O tiriricão, também chamado de navalhão, caracteriza-se como planta daninha por sua baixa palatabilidade animal e dificuldade de controle. Para tanto, o controle químico tem se mostrado mais eficiente no manejo. O glyphosate é um herbicida não-seletivo que inibe a síntese de aminoácidos, logo, sua aplicação deve ser feita com jato dirigido. Visando tal manejo, propõem-se o uso da enxada química manual, que permite realizar uma aplicação localizada. Diante da infestação na área de pastagem, este trabalho objetivou avaliar a eficiência de controle do tiriricão aplicando-se glyphosate por meio de enxada química manual. O experimento foi conduzido em fevereiro de 2017 no Sítio Primavera, localizado no município de Rolim de Moura – RO. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos (0. 720, 960, 1920 e 2880 gramas do ingrediente ativo) e quatro repetições, totalizando 20 unidades experimentais. O mesmo foi conduzido sob pastagem composta por Brachiaria humidicola com presença de Sporobolus indcus, Rhychospora nervosa e Scleria bracteata. Os dados obtidos foram avaliados de forma descritiva aos 07, 14, 21 e 28 dias após aplicação (DAA), sendo utilizado como parâmetro o percentual de controle da planta daninha da Associación Latinoamericana de Mazelas – 1 = 0 a 40% de controle (nenhum ou pobre); 2 = 41% a 60% (regular); 3 = 61 % a 70% (suficiente); 4 = 71 a 80% (bom); 5 = 81% a 90% (muito bom); 6 = 91% a 100% (excelente). Aos 07 e 14 DAA, foi observada uma leve fitotoxidez das plantas pelo herbicida ocorrendo amarelecimento das folhas, porém, não houve controle total. Aos 21 DAA, obteve-se controle regular para as doses 720 e 1920 g de i.a. e suficiente para as doses 960 e 2880 g de i.a. Aos 28 DAA obteve-se controle regular para a dose 1920 g de i.a., suficiente para a dose 720 g de i.a. e bom para as doses 960 e 2880 g de i.a. O glyphosate necessita de 1-3 semanas para provocar a morte da planta, dependendo da dose utilizada. Nas condições deste experimento, observou-se que todas as doses utilizadas proporcionaram controle do tiriricão. Logo, é possível concluir que a dose de 960 g de i.a. é a mais adequada para o controle do mesmo. O uso da enxada química é uma alternativa satisfatória para aplicação localizada de herbicidas em pastagens. Palavras-chave: Planta daninha, Controle químico, Pastagem.

Page 65: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

CONTROLE QUÍMICO COM USO DE GLYFOSATO DO CAPIM-NAVALHA

Luciana Sônia da Silva1, Márlon Péterson Emerick Franco2, Fábio Régis de

Souza3

1 Graduanda em Agronomia - UNR, Campus Rolim de Moura – RO. [email protected] 2 Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Rondônia - UNR, Campus Rolim de Moura – RO. [email protected] 3 Professor Adjunto da Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Campus Rolim de Moura, RO. [email protected]

Dentre as gramíneas de pastagens, as plantas daninhas são as espécies mais desafiadoras para os pecuaristas, pois possuem a capacidade de interferir negativamente no desenvolvimento e na produtividade das culturas agrícolas, competindo diretamente por água, luz, nutrientes e espaço. O capim-navalha (Paspalum virgatum) é considerado uma planta daninha altamente nociva, capaz de se propagar tanto por sementes quanto por estruturas vegetativas, por meio do fracionamento das touceiras, tornando difícil seu controle. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a susceptibilidade de capim-navalha a cinco doses de glifosato (0, 1, 2, 3 e 4 L ha-1) com quatro repetições. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, onde semeou-se, em média, 100 sementes por vaso numa profundidade de 3 cm. O experimento foi conduzido em vasos de 3,8 L, mantidos em casa de vegetação. O solo utilizado foi escolhido de área sem ocorrência do capim-navalha, sendo o mesmo oriundo da camada de 0-20 cm de um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico e peneirado em malha de 2,0 mm de diâmetro. A semeadura ocorreu no dia 23 de fevereiro de 2016, sendo o desbaste realizado aos 27 dias após a mesma, deixando-se de 3 a 4 plantas vigorosas por vaso. As aplicações de glifosato ocorreram aos 54 dias após semeadura, quando as plantas apresentava, em média, 6 folhas completamente expandidas. Utilizou-se um pulverizador costal aplicando-se o volume de calda indicado pelo fabricante para as seguintes doses: 0 L ha-1 (testemunha), 1 L ha-1; 2 L ha-1; 3 L ha-1 e 4 L ha-1. Os dados obtidos foram avaliados de forma descritiva aos 20 dias após aplicação, sendo utilizado como parâmetro o percentual de controle da planta daninha. Observou-se que todas as doses avaliadas apresentaram controle do capim-navalha. Na aplicação de 2 L ha-1, observou-se 100% de eficiência, caracterizando a senescência de todas as plantas daninhas. Com a aplicação de 1 (50% a menos), 3 (50% a mais) e 4 (100% a mais) L ha-1, também apresentaram 100% de eficiência de controle, portanto, não há razão para a aplicação de tal concentração, visto que uma dose menor também apresentou a mesma proporção de eficiência que a dose recomendada (2 L ha-1). Desta forma, conclui-se que a dose de 1 L ha-1 é a mais adequada para o controle de capim-navalha em áreas de pastagens.

Palavras-chave: Paspalum virgatum, Pastagem, Herbicida.

Page 66: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

CONTROLE QUÍMICO DE Amaranthus palmeri COM RESISTÊNCIA MÚLTIPLA AOS HERBICIDAS INIBIDORES DA EPSPS E ALS NA

CULTURA DA SOJA

Fernanda Satie Ikeda1, Sidnei Douglas Cavalieri2, Félix de Morais Lima Júnior3, Luís Henrique Metz4, Bárbara Thaís da Fonseca5, Marcos Vinícius Chapla6

1Embrapa Agrossilvipastoril, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 2Embrapa Algodão, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 3Graduando em Agronomia - UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 4Graduando em Agronomia - UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 5Graduando em Agronomia - UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 6Mestrando em Agronomia - UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] Após o primeiro relato da ocorrência de Amaranthus palmeri em Mato Grosso, e, considerando-se os potenciais prejuízos que a espécie pode ocasionar em decorrência de sua resistência múltipla aos herbicidas inibidores das enzimas EPSPs e ALS e da agressividade da espécie, objetivou-se com este trabalho avaliar o controle de A. palmeri na cultura da soja com pendimethalin em pré-emergência combinado com herbicidas em pós-emergência. O delineamento foi em blocos casualizados com quatro repetições e 12 tratamentos. Os herbicidas [g ha-1] aplicados na soja foram: (a) pendimenthalin [1.400] - PRÉ; (b) pendimenthalin [1.820] - PRÉ; (c) fomesafen [250] - PÓS; (d) lactofen [180] - PÓS; (e) bentazon [600] - PÓS; (f) [bentazon+imazamox] [600 + 28] - PÓS. A sequência de aplicação de cada tratamento foi a seguinte: 1 - (a)/(c); 2 - (b)/(c); 3 - (a)/(d); 4 - (b)/(d); 5 - (a)/(e); 6 - (b)/(e); 7 - (a)/(f); 8 - (b)/(f); 9 - (a); 10 - (b), incluindo-se as testemunhas capinada e não capinada. As parcelas apresentaram dimensão de 6,0 x 4,5 m, com espaçamento de 0,45 m entrelinhas e população de 355.556 plantas de soja cv. M 7110. Os herbicidas foram aplicados com pulverizador costal pressurizado a CO2 com pontas XR 110.02 e volume de aplicação de 200 L ha-1. Os resultados foram submetidos à análise de variância com comparação de médias pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). Avaliou-se a porcentagem de controle de A. palmeri por meio de escala de 0 a 100% aos 7 e 14 dias após a última aplicação. Observou-se controle satisfatório (≥80%) apenas para a aplicação de pendimenthalin com fomesafen ou lactofen, independentemente da dose de pendimenthalin. A aplicação isolada de pendimenthalin não foi considerada suficiente para o controle de A. palmeri, assim como não houve diferença de controle entre as doses aplicadas desse herbicida. Os tratamentos com a aplicação de pendimenthalin com bentazon ou [bentazon+imazamox] não diferiram dos tratamentos apenas com pendimenthalin, demonstrando que esses herbicidas não foram efetivos no controle de A. palmeri. Conclui-se que os tratamentos mais recomendados para o controle de A. palmeri na cultura da soja são aqueles com a aplicação de pendimenthalin em pré-emergência seguido da aplicação de fomesafen ou lactofen em pós-emergência. Palavras-chave: caruru-gigante, herbicida, planta daninha Apoio: Basf e CNPq

Page 67: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

CONTROLE QUÍMICO DE Amaranthus palmeri COM RESISTÊNCIA MÚLTIPLA AOS HERBICIDA INIBIDORES DA EPSPS E ALS NA

CULTURADO ALGODÃO

Fernanda Satie Ikeda1, Sidnei Douglas Cavalieri2, Félix de Morais Lima Júnior3, Luís Henrique Metz4, Bárbara Thaís da Fonseca5

1Embrapa Agrossilvipastoril, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 2Embrapa Algodão, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 3Graduando em Agronomia - UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 4Graduando em Agronomia - UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 5Graduando em Agronomia - UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected] Considerando-se os potenciais prejuízos que a espécie Amaranthus palmeri pode ocasionar em Mato Grosso, realizou-se este trabalho com o objetivo de avaliar seu controle com a aplicação de herbicidas em pré e pós-emergência na cultura do algodão, visando disponibilizar alternativas de manejo da espécie. O delineamento foi em blocos casualizados com quatro repetições e 10 tratamentos. Os herbicidas [g ha-1] aplicados foram: (a) s-metolachlor [1.200] - PRÉ; (b) trifluralin [1.800] - PRÉ; (c) pendimenthalin [1.820] - PRÉ; (d) amônio-glufosinato [400] - PÓS; (e) amônio-glufosinato [600] - PÓS. Já os tratamentos consistiram da aplicação dos herbicidas, conforme a seguir: 1 - (a)/(d); 2 - (a)/(e); 3 - (b)/(d); 4 - (b)/(e); 5 - (c)/(e); 6 - (a); 7 - (b); 8 - (c), incluindo-se as testemunhas capinada e não capinada. As parcelas apresentavam dimensões de 6,0 x 4,5 m, com espaçamento de 0,76 m entrelinhas e população de 100.000 plantas ha-1 de algodão cv. FM 983 GLT. Os tratamentos herbicidas foram aplicados com pulverizador costal pressurizado a CO2 com pontas XR 110.02, espaçadas de 0,5 m e volume de aplicação de 200 L ha-1. Os resultados foram submetidos à análise de variância com comparação de médias pelo teste de Scott-Knott (<0,05). Na avaliação de porcentagem de controle de A. palmeri realizada por meio de escala de 0 (ausência de controle) a 100% (controle total das plantas), aos 7 e 14 dias após a última aplicação, todas as combinações de herbicidas em pré e pós-emergência apresentaram excelente controle (>95%). As aplicações apenas em pré-emergência não apresentaram controle satisfatório (<80%). Não houve efeito dos tratamentos para as variáveis altura de plantas, altura de inserção do 1º. capulho, número de capulhos por planta, estande e produtividade de algodão em caroço. Concluiu-se que os tratamentos mais recomendados para o controle de A. palmeri em algodoeiro são aqueles com a aplicação de s-metolachlor, trifluralin ou pendimenthalin em PRÈ seguidos de amônio-glufosinato em pós-emergência. Palavras-chave: amônio-glufosinato, caruru-gigante, planta daninha Apoio: Basf e CNPq

Page 68: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

DOSES DE GLYFOSATE NO CONTROLE DA TIRIRICA (Cyperus rotundus) EM ROLIM DE MOURA- RO

Jhonny Kelvin Dias Martins1, Silvana Ramlow Otto Teixeira da Luz1, Cleiton Gonçalves

Domingues1, Cleidson Alves da Silva2

1Graduando em Agronomia – UNIR, Rolim de Moura -RO. E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected] 2Graduado em Agronomia – UNIR, Rolim de Moura -RO. E-mail: [email protected]. Os produtores da região de Rolim de Moura- RO vem tendo dificuldades em obter um maior controle das plantas daninha em especial sobre a Tiririca (Cyperus rotundus) essa espécie é muito agressiva e de difícil controle, causando prejuízos nas lavouras, isso se dá pelo fato da temperatura e do clima da região ser propicio para o rápido crescimento e infestação dessa planta daninha. Diante do exposto foi instalado o experimento na Fazenda experimental da Universidade Federal de Rondônia, no campus de Rolim de Moura- RO, localizado na linha 184, km 15 lado norte, cujas coordenadas geográficas são: 11º34’5”S latitude e 61°41’12”W longitude com altitude média de 277 m acima do nível do mar. O presente trabalho foi conduzido em casa de vegetação o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições sendo os tratamentos 1L/ha, 2L/ha, 4L/ha, 8L/ha do produto comercial, usou-se o herbicida GLIFOSATO NORTOX. A propagação foi realizada através de rizomas coletadas a campo de forma aleatória posteriormente plantado em vaso, foram utilizados dezesseis vasos e aos 20 dias após a implantação foram aplicado as doses do herbicida. A variável avaliada foi o nível de controle do herbicida sobre a planta daninha a avaliação do efeito-herbicida foi realizada 10 dias após a aplicação sendo procedida de maneira qualitativa, através de avaliação visual, (contagem de plantas por unidade de área). As doses mostraram-se eficientes no controle da planta daninha os tratamento se ajustaram a uma equação polinomial, y = 3,3226x2+43,561x-42, a dose que teve o menor resultado foi a de 1L/ha, obtendo um nível de controle de 5%, já o ponto máximo de controle obteve com a dose de 6,6 L/ha, do produto comercial controlando 100% da tiririca, o resultado está coerente com a recomendação do produto comercial avaliado. Conclui-se que a tiririca é de difícil controle, sendo indicado a aplicação já no início do desenvolvimento da planta daninha doses do herbicida baixas não tem um controle efetivo. Palavras-chave: produção, prejuízos, herbicida

Page 69: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

APLICAÇÃO DE DOSES CRESCENTES DO HERBICIDA PRÉ-EMERGENTE PENDIMETHALIN

Jhonny Kelvin Dias Martins1, Silvana Ramlow Otto Teixeira da Luz1, Cleiton Gonçalves

Domingues1, Cleidson Alves da Silva2

1Graduando em Agronomia – UNIR, Rolim de Moura -RO. E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected] 2Graduado em Agronomia – UNIR, Rolim de Moura -RO. E-mail: [email protected]. Um dos grandes desafios da agricultura tanto do pequeno ao grande produtor é o controle das plantas daninhas logo no período de estabelecimento da cultura, de forma que venha a diminuir os custos na produção, pois é no período inicial da implantação que as plantas daninhas tendem afetar diretamente a cultura. Diante o exposto o presente trabalho teve como objetivo avaliar doses crescentes do herbicida pré-emergentes Pendimethalin no controle das plantas daninhas. O experimento foi instalado no Campus experimental do curso de agronomia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), localizado no município de Rolim de Moura RO. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 4 tratamentos e 4 repetições, os tratamentos foram: 200, 400, 800, 1600 g i.a ha-1 (produto comercial HERBADOX 400 EC) cada parcela experimentais foram compostas por 2 m2, o preparo da área foi realizada de forma convencional duas gradagem, posteriormente aplicado o herbicida, as variáveis analisadas foram nível de controle e eficiência do herbicida, após 20 dias a aplicação do herbicida Pendimethalin, foram realizadas as avaliações, para o nível de controle os dados foram obtidos de maneira quantitativa através da análise visual (contagem de plantas por unidade de área) e a eficiência do herbicida foi realizada a identificação das plantas daninhas por gênero ou espécie, para a variável nível de controle se ajustou a uma equação quadrática y = -0,00006x2 + 0,14977x - 1,33333, obtendo um ponto máximo na dose 1248 g i.a ha-1 alcançando um nível de controle das plantas daninhas pré-emergentes de 92%, sendo que a ,menor dose de 200 g i.a ha-1 alcançou uma eficiência de controle de aproximadamente 25%, já para a variável eficiência do herbicida , observou-se que as doses 200 e 400 g i.a ha-1 não controlaram as seguintes plantas daninhas: Pteridium aquilinum, Cyperus spp., Brachiaria spp., Digitaria spp., Trema micranta e Plantago tormentosa Cyperus spp, Digitaria spp, e Pteridium aquilinum. Conclui-se que as doses acima de 800 g i.a ha-1 obtiveram uma maior eficiência no controle das plantas daninhas pré-emergentes. Palavras-chave: Aplicação, Controle, Herbadox.

Page 70: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

RESPOSTA DE Spermacoce latifolia A DIFERENTES DOSES DO HERBICIDA GLYPHOSATE.

Marina Conceição do Carmo1, Marta Raiara Gomes Santos1, Weverton Peroni dos

Santos1, Andressa Graebin Ferreira1, Marcos Gomes de Siqueira1 1Universidade Federal de Rondônia/UNIR - Rolim de Moura - RO 1Graduando em Agronomia - UNIR, Rolim de Moura – RO. E-mail: [email protected] A Spermacoce latifolia é uma das plantas daninhas mais comumente infestante das lavouras brasileiras. Dentro deste contexto o presente trabalho teve como objetivo avaliar o controle químico da Spermacoce latifolia em diferentes doses do herbicida glyphosate, utilizando o produto comercial Roundup Original (48% de glifosato). O estudo foi realizado em casa de vegetação, no campus experimental da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), em Rolim de Moura/RO. O delineamento experimental foi conduzido totalmente ao acaso, com cinco (5) tratamentos e quatro (4) repetições, foram transplantada para vasos plásticos de 6 litros 2 mudas já estabelecidas em tabuleiro, cada planta recebeu 5 borrifadas de um borrifador de pressão de 500 ml, por aproximadamente 2,87 segundos, cada tratamento recebeu cerca de 3,6 ml em todas as laterais, a aplicação foi feita na fase de floração da planta, o horário dos procedimentos foi no período matutino. Os tratamentos foram constituídos de doses superiores e inferiores as doses recomendadas na bula do herbicida Roundap Original, a dose de 100% corresponde a 2L.ha-1, composto de doses de 0% 25% 50% 100% 200%, a quantidade de produto aplicado foi proporcional ao borrifador seguindo as doses respectivamente 0L.ha-1; 0, 5L.ha-1; 1L.ha-1; 2L.ha-1 e 4L.ha-1. Foi medida uma planta por vaso com o uso de uma trena, e empregada a regra de três simples, média geral da altura plantas da dose de 0% - 20,25 cm; dose de 25% - 21,5 cm; dose de 50% - 22,2 cm; dose de 100% - 19 cm; dose de 200% - 19 cm. Até a avaliação final de controle, as unidades experimentais foram submetidas à irrigação quando necessário, sendo mantidas próximas à capacidade de campo. Os resultados encontrados aos 14° dia após a aplicação, conclui-se que a dose de 0% não obteve controle; a dose de 25 e 50% apresentaram metade da eficiência, ambas com resultados semelhantes; a dose de 100% e 200% foram totalmente eficazes, resultando na morte de todas as plantas. Considera-se com este trabalho que a dose ideal do produto para o controle da Spermacoce latifolia com duas semanas após a aplicação é a dose de 100% do recomendado na bula, visto que as de inferiores quantidades não se mostraram tão eficiente quanto, e a dose de 200% apresentou eficiência idêntica à de 100%.

Palavras-chaves: Controle, planta daninha, químico.

Page 71: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

HERBICIDA GLYPHOSATE NO MANEJO DE INVASORAS EM PASTAGEM DE Brachiaria brizantha NA AMAZÔNIA OCIDENTAL

Marta Raiara Gomes Santos1, Marina Conceição do Carmo1 Weverton Peroni dos

Santos1, Andressa Graebin Ferreira1, Marcos Gomes de Siqueira1 1Universidade Federal de Rondônia/UNIR - Rolim de Moura - RO 1Graduando em Agronomia - UNIR, Rolim de Moura – RO. E-mail: [email protected] As plantas daninhas constituem o principal fator para a baixa produtividade das pastagens. Pois essas requerem para o seu desenvolvimento água, luz, nutrientes. Portanto o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de diversas plantas daninhas, como Sida carpinifolia, Sida rhombifolia L, Senna obtusifolia e Urena lobata em uma área de pastagem de Brachiaria brizantha na Amazônia ocidental a diferentes doses do herbicida glyphosate. O trabalho foi realizado em uma propriedade rural em Rolim de Moura/RO, linha 184 lado norte, com latitude de -11º61'91"N e longitude -61º77'69"O.O delineamento experimental foi conduzido em blocos medindo 1,5 m por 1,5 m com 4 tratamentos e 4 repetições, sendo que os tratamentos foram constituídos de doses superiores e inferiores a dose recomendada na bula do herbicida glyphosate. Os tratamentos consistiram das subdoses de 0; 177,83; 355,67; 711,34 e 1422,68g/ de equivalente ácido (e.a.) ha-1 de glyphosate, correspondentes a dose 0%, 25%, 50%, 100% e 200%, respectivamente para 3L de volume de calda. A aplicação foi realizada com utilização de uma bomba costal e horário de aplicação no período matutino. Na análise estatística, efeitos quantitativos das doses do glyphosate foram avaliados por intermédio de análise de regressão, considerando-se modelo linear, utilizando Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados encontrados 15 dias após a aplicação, as testemunhas não sofreram influencia, e que a dose 25% as plantas daninhas apresentaram amarelecimento nas folhas e nos caules e folhas e caules secos, a dose de 50% as plantas avaliadas apresentaram cerca de 55% de folhas e caules secos e amarelos, a dose de 100% e 200% todas as plantas daninhas apresentaram folhas e caules secos, em todas as doses as plantas de tamanhos menores houve maior eficiência no controle, portanto o tratamento em fase inicial é mais eficiente. O herbicida glyphosate apresentou respostas distintas nas diferentes doses, a partir da dose de 25 e 50% as plantas apresentaram metade da eficiência, ambas com resultados aparentemente semelhantes; a dose de 100% e 200% foram totalmente eficaz, resultando na morte de todas as plantas. Considera-se com este trabalho que a dose ideal do produto para o controle da Sida carpinifolia, Sida rhombifolia L, Senna macranthera e Urena lobata com duas semanas após a aplicação é a dose de 100% do recomendado na bula, apresentando eficiência de 100%, levando a morte de todas as plantas daninhas.

Palavras-chaves: eficiência, planta daninha, químico.

Page 72: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

Manejo integrado de plantas daninhas

Page 73: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

PERÍODO DE CONTROLE DAS PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MILHO NO ESTADO DE RONDÔNIA

Silvana Ramlow Otto Teixeira da Luz1, Jhonny Kelvin Dias Martins1

1Graduando em Agronomia – UNIR, Rolim de Moura-RO. E-mail: [email protected]; [email protected] O estado de Rondônia é um dos principais produtores de milho (Zea mays) da região Norte. É expressivo o aumento da área plantada e a produtividade no decorrer dos anos. Entretanto, o milho é uma cultura bastante sensível a competição com plantas daninhas, sendo que, as condições climáticas local favorecem o rápido desenvolvimento das invasoras. Dentro deste contexto o presente trabalho tem como objetivo determinar o período crítico de prevenção da interferência das plantas daninhas sobre a cultura do milho, associando este período com a fenologia da planta. O experimento foi instalado no Campus experimental do curso de Agronomia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), localizado no município de Rolim de Moura RO. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 6 tratamentos e quatro repetições, os tratamentos se referem ao período de controle das plantas daninhas após a semeadura do milho: sem capina durante todo o ciclo da cultura, com capina durante todo o ciclo da cultura e os demais tratamentos com o início da capina a partir dos estádios V2, V7, VT e R1 sendo efetuado o controle até a colheita. Cada parcela foi constituída por seis linhas de cultivo, espaçadas com 0,40 m entrelinhas, usou-se sementes de milho safrinha híbrido 30S31YH. Para fins avaliativos foram considerado como área útil as duas linhas centrais de cada parcela, o preparo da área foi realizado de forma mecânica duas gradagens, a adubação de plantio foi realizado de acordo com a análise de solo e o recomendado para a cultura. No final do ciclo da cultura do milho, foram avaliados: altura das plantas, peso da espiga, diâmetro do colmo e produtividade. Em relação a produtividade o tratamento sem capina no decorrer do experimento apresentou um decréscimo de 45% na produção quando comparado com o tratamento que foi realizado o controle durante todo o período do experimento, caracterizando a competição por luz e nutrientes entre plantas daninhas e a cultura. O controle de plantas daninhas à partir do estádio V7 ao R1, para todas as características avaliadas apresentaram resultados semelhantes ao tratamento que não foram realizados a capina durante todo o ciclo da cultura. Diante dos resultados pode-se concluir que, é imprescindível realizar o controle das plantas daninhas no período compreendido entre os estádios V2 e V7, afim de evitar queda no desenvolvimento e produção da cultura. Palavras-chave: Zea mays, competição, produção

Page 74: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

COMUNIDADE DE PLANTAS DANINHAS EM MILHO SEGUNDA SAFRA CONSORCIADO COM DIFERENTES DENSIDADES DE Crotalaria

spectabilis e Crotalaria ochroleuca

Bárbara Thaís da Fonseca1, Sidnei Douglas Cavalieri2, Fernanda Satie Ikeda3, Luís Henrique Metz1, Félix de Morais Lima Junior1, Diego Ortega Fernandes1, Edison

Ulisses Ramos Júnior4 1UFMT, Sinop-MT. E-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 2Embrapa Algodão, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 3Embrapa Agrossilvipastoril, Sinop-MT. E-mail: [email protected] 4Embrapa Soja, Sinop-MT. E-mail: [email protected] O controle de plantas daninhas é de suma importância na cultura do milho, devido aos prejuízos que podem causar na produtividade de grãos. Uma das alternativas de manejo é a utilização de adubos verdes como a crotalária, que pode resultar em menor infestação de plantas daninhas devido a ao efeito físico de cobertura do solo e/ou liberação de substâncias alelopáticas. Assim, objetivou-se com este trabalho identificar e quantificar a incidência de plantas daninhas no consórcio de milho segunda safra com Crotalaria spectabilis e Crotalaria ochroleuca. O experimento foi instalado na área experimental da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop-MT. O delineamento foi em blocos ao acasocasualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por quatro densidades (10, 20, 30 e 40 kg de sementes m-2) de C. spectabilis e quatro densidades (5, 10, 15, 20 kg de sementes m-2) de C. ochroleuca, cultivares comum, com 80% de germinação, consorciadas com o milho, além da testemunha, com milho solteiro. As espécies de crotalária foram semeadas a lanço, simulando a utilização de semeadora com caixa adicional para sementes miúdas, em semeadura simultânea. As parcelas foram constituídas por 11 linhas de dez metros, espaçadas de 0,45 m entre si, considerando-se como área útil três linhas centrais. O milho hib. DKB 175VTPRO2 foi semeado no dia 15 de fevereiro de 2017. Para a avaliação que ocorreu em pré-colheita, utilizou-se o método do quadrado inventário (0,25 x 0,25 m), lançado seis vezes ao acaso em cada parcela. Em cada quadro foram identificadas e quantificadas as espécies de plantas daninhas para o cálculo de índice de importância relativa (IR), para assim identificar as espécies mais importantes em cada tratamento. Na análise fitossociológica foram encontradas 16 espécies de plantas daninhas no experimento. No milho solteiro e nos tratamentos de milho + C. spectabilis, observou-se que Chamaesyce hirta foi a espécie mais importante (IR de 40,7% a 52,8%). Já no consórcio de milho + C. ochroleuca, apenas na densidade de 5 kg ha-1 essa espécie foi a mais importante, enquanto nas demais densidades, Cyperus spp. apresentou a mesma importância de C. hirta (densidade de 15 kg ha-1) ou foi a espécie mais importante (IR de 49,2 a 53%). Concluiu-se que densidades de C. ochroleuca a partir de 10 kg ha-1 alteram a estrutura da comunidade de plantas daninhas em relação ao milho solteiro, não sendo observado o mesmo efeito em relação ao consórcio de milho + C. spectabilis. Palavras-chave: adubo verde, consórcio, crotalária, plantas infestantes. Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT).

Page 75: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

SELETIVIDADE DO HERBICIDA METRIBUZIN APLICADO EM PRÉ-TRANSPLANTIO DO TOMATEIRO CULTIVADO EM DIFERENTES

COBERTURAS VEGETAIS

Jéssica Karina Guedes Cavalcante1, Miriam Hiroko Inoue2, Júlia Rodrigues Novais3, Juliana Borchardt Silva3, Fernanda Maria Silva Souza3, Claudio Matheus Stanieski3,

Grazielle Martinez4 1Graduanda em Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected] 2Curso de Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected] 3Graduanda (o) em Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra - MT. 4Mestranda em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola – UNEMAT, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected] O número reduzido de herbicidas seletivos para a cultura do tomateiro resulta em dificuldades no manejo de plantas daninhas, acarretando na utilização intensa de mesmos produtos, que propicia baixa eficiência do controle químico. Além disso, herbicidas seletivos, tais como o metribuzin, podem ocasionar injúrias quando expostos à determinadas condições edafoclimáticas. Mediante tais fatos, o objetivo do trabalho foi avaliar a seletividade do herbicida metribuzin aplicado em pré-transplantio na cultura do tomateiro, cultivado em diferentes coberturas vegetais. Inicialmente, o experimento foi realizado a campo para a coleta das coberturas e posteriormente, em vasos posicionados em casa-de-vegetação. O delineamento empregado foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2 x 4, com 4 repetições, contendo duas plantas de tomateiro por unidade experimental. O herbicida utilizado foi o metribuzin, numa dose de 480 g ha-1. As coberturas usadas foram: Brachiaria ruziziensis, milheto, comunidade infestante e solo exposto, sendo essas acondicionadas nos vasos antes do transplantio do tomateiro. A fitotoxicidade e a altura de plantas foram avaliadas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), sendo aos 35 dias, mensurada a massa seca de folhas, caule e raiz e massa seca total. Os dados obtidos foram submetidos à análise fatorial e as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%). Os resultados indicam que aos 7 DAA, o metribuzin causou danos visuais de 20 a 100% no tomateiro. Aos 14 DAA, as mudas iniciaram a recuperação, exibindo decréscimos nas notas de fitointoxicação, que se estendeu até os 28 DAA, quando essas não expressavam injúrias. A altura de plantas aos 7 DAA diferiu estatisticamente, sendo menor em comparação à testemunha. Já aos 14, 21 e 28 DAA, tal variável não diferiu estatisticamente da testemunha, comprovando a recuperação das mudas. Para massa seca de folhas e de caule, verificou-se que as mudas com aplicação diferiram da testemunha. Não houve diferença estatística entre testemunha e metribuzin para massa seca total e de raiz. Ademais, observou-se interação significativa entre as coberturas e o herbicida somente para massa seca de caule e de folhas, sendo a cobertura de comunidade infestante a que mais contribui para o desenvolvimento dos órgãos analisados, não diferindo, porém, estatisticamente da cobertura de B. ruziziensis quando analisada a massa seca de folhas. Palavras-chave: fitointoxicação; manejo de plantas daninhas; coberturas vegetais.

Page 76: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

SELETIVIDADE DO HERBICIDA DIURON APLICADO EM PRÉ-TRANSPLANTIO DO TOMATEIRO CULTIVADO EM DIFERENTES

COBERTURAS VEGETAIS

Jéssica Karina Guedes Cavalcante1, Miriam Hiroko Inoue2, Júlia Rodrigues Novais3, Juliana Borchardt Silva3, Fernanda Maria Silva Souza3, Claudio Matheus Stanieski3,

Grazielle Martinez4 1Graduanda em Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected] 2Curso de Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected] 3Graduanda (o) em Agronomia - UNEMAT, Tangará da Serra - MT. 4Mestranda em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola – UNEMAT, Tangará da Serra - MT. E-mail: [email protected] O tomateiro é uma hortícola que evidencia baixa tolerância à maioria dos herbicidas empregados, havendo uma limitação de produtos registrados no país para uso na citada cultura. Com isso, os produtores utilizam herbicidas que não são seletivos nem registrados para controlar plantas daninhas. Mediante tais fatos, o objetivo do trabalho foi avaliar a seletividade do herbicida diuron aplicado na modalidade pré-transplantio na cultura do tomateiro, cultivado em diferentes coberturas vegetais. Inicialmente, o experimento foi realizado a campo para a coleta das coberturas, e posteriormente, em vasos posicionados em casa-de-vegetação. O delineamento empregado foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2 x 4, com 4 repetições, contendo duas plantas de tomateiro por unidade experimental. O herbicida utilizado foi o diuron, numa dose de 96 g ha-1. As coberturas usadas foram: Brachiaria ruziziensis (50 g vaso-1), milheto (70 g vaso-1), comunidade infestante (65 g vaso-1) e solo exposto, sendo essas acondicionadas nos vasos antes do transplantio das mudas de tomateiro. A fitotoxicidade e a altura de plantas foram avaliadas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), sendo aos 35 dias, mensurada a massa seca de folhas, caule e raízes e massa seca total. Os dados obtidos foram submetidos à análise fatorial e as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%). Os resultados indicam que aos 7 DAA, o diuron causou danos visuais de 50 a 100% no tomateiro, sendo que 25% das plantas morreram. Aos 14 DAA, ocorreu o aumento nas notas de fitointoxicação, havendo morte de 93,75% das mudas. Aos 21 e 28 DAA, 100% das plantas analisadas, independente da cobertura, estavam totalmente mortas. A altura de plantas aos 7, 14, 21 e 28 diferiu estatisticamente, sendo menor em comparação à testemunha. Aos 35 dias não foi possível mensurar a massa seca de folhas, caule e raiz, bem como a massa seca total das plantas que tiveram aplicação do diuron. Com isso, conclui-se que o diuron aplicado em modalidade pré-transplante ocasiona danos irreversíveis nas plantas, sendo fundamental a realização de estudos visando identificar herbicidas seletivos com potencial de uso na cultura do tomateiro. Palavras-chave: fitointoxicação; injúrias; coberturas vegetais.

Page 77: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFEITOS DA COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS SOBRE A PRODUÇÃO DE VAGENS DO AMENDOIM (Arachis hipogaea L.)

Jhonny Kelvin Dias Martins1, Silvana Ramlow Otto Teixeira da Luz1, Cleiton Gonçalves

Domingues1, Cleidson Alves da Silva2

1Graduando em Agronomia – UNIR, Rolim de Moura -RO. E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected] 2Graduado em Agronomia – UNIR, Rolim de Moura -RO. E-mail: [email protected]. O amendoim é uma leguminosa importante seja pelo seu teor nutricional como econômico, amplamente cultivado na região amazônica principalmente pela agricultura familiar, tendo um papel fundamental no desenvolvimento da região. Para suprir a demanda da cultura se faz necessário tomar algumas precauções em relação ao seu cultivo para que se possa alcançar uma boa produtividade na lavoura. Um dos fatores que influenciam na produção é a competição de plantas daninhas pelos recursos nutricionais durante o período de desenvolvimento da cultura, com isso se faz necessário importância do manejo adequado das plantas daninhas. O objetivo do trabalho foi estudar o efeito da competição das plantas daninhas sobre a produção de vagem na cultura do amendoim (Arachis hipogaea L.), o experimento foi instalado no Campus experimental do curso de agronomia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), localizado no município de Rolim de Moura- RO. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, sendo quatro tratamentos e quatro repetições no primeiro tratamento, a cultura foi mantida com as plantas daninhas desde a instalação do experimento no segundo a cultura foi conservada livre da competição e os demais tratamento feito o controle das plantas daninhas aos 30 e 60 dias após o plantio, o preparo da área se deu de forma mecanizada, a semeadura foi feita no sulco de plantio, foi adota espaçamento de 50 cm entre linhas e 30 cm entre plantas cada parcela composta por 5 linhas, para fins avaliativos foram usadas as três linhas centrais das parcelas, durante o experimento foram realizados todos os tratos culturais necessários para o desenvolvimento das plantas, sendo eles o controle de pragas e doenças, e ao final do ciclo da cultura avaliou-se o número de vagens de cada planta da parcela útil. Os tratamentos diferiram entre si, pois houve diferença significativa quanto ao número de vagens, quando submetida a competição de plantas daninhas. O período em que a competição tornou-se crítica é entre 42 e 56 dias do ciclo da cultura, havendo uma clara competição das plantas daninhas com a cultura por luz e nutrientes. Comparando a parcela limpa com aquela que sofreu competição por todo o ciclo, observou- se queda no número de vagem de 75%, consequentemente afetando a produtividade. Desta forma pode-se observar que a competição das ervas daninhas interfere na produção de vagens na cultura do amendoim. Palavras-chave: Controle, Período de controle, produção

Page 78: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

INFLUÊNCIA DA MATOCOMPETIÇÃO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DA SOJA

Emerson Oliveira Souza1, Fábio Lucas de Mattia2, Jhessicaline Leite Pinto2, Luciana Sônia da Silva2, Melissa da Silva Pereira2, Ramom Antônio de Souza2 e Fábio Régis

de Souza3

1Acadêmicos do curso de Agronomia pela Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura – RO. E-mail: [email protected] 2Graduando em Agronomia – UNIR, Rolim de Moura – RO. E-mail: [email protected] [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 3Professor Dr. da Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura – RO. E-mail: [email protected] A cultura da soja vem tornando-se cada vez mais abrangente no contexto agrícola do estado de Rondônia, junto a isso as práticas culturais de controle de plantas daninhas são imprescindíveis para atingir bons resultados. Com isso o trabalho teve como objetivo estudar a influência do período de competição das plantas daninhas sobre o parâmetro de produtividade na cultura da soja. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura, sob coordenadas 11º 34’ 58,52’’ S e 61º 46’ 14,45’’ W, com 277 metros de altitude. O clima local, segundo Köppen, é classificado como tropical quente e úmido. O solo é classificado como Latossolo Vermelho Amarelo distrófico, e foi preparado com uma gradagem pesada e outra niveladora. Conduzido por delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições, onde os tratamentos foram diferentes períodos de convivência da soja com plantas daninhas: competição contínua (CC), competição nos 20 primeiros dias (C20), competição nos primeiros 40 dias (C40), livre de competição até os 20 dias (L20), livre de competição até os 40 dias (L40) e livre de competição (LC). Analisado a produtividade da cultura. Os resultados foram submetidos a análise de variância e teste de skott knott à 5% de probabilidade. Os períodos de convivência da soja com plantas daninhas apresentaram efeito significativo para o tratamento CC com produtividade média de 2150,43 kg ha-1, comparando com o tratamento LC (5415,65 kg ha-1) que não diferiu significativamente dos tratamentos C20, C40, L20 e L40, apresentou uma produtividade 152% maior que o tratamento com competição contínua. Palavras-chave: Glycine max, Plantas Daninhas, Interferência.

Page 79: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS NO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DO MILHO NO MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA-RO

Andressa Graebin Ferreira1, Marcos Gomes Siqueira1 Weverton Peroni Santos1 Marina Conceição do Carmo1 e Marta Raiara Gomes Santos1

1Graduando em Agronomia – UNIR, Rolim de Moura-RO. E-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]; [email protected]. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a influência de períodos de convivência com plantas daninhas sobre a altura de planta e o diâmetro de colmo de milho. O experimento foi instalado no campus experimental do curso de agronomia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), localizado no município de Rolim de Moura RO. Foi adotado o delineamento experimental em blocos casualizados, com oito tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram: sem capina durante todo o ciclo da cultura (testemunha); início da capina a partir de 2, 4, 6, 8 e 10 semanas após a emergência das plântulas até o pendoamento; e com capina no período entre o pendoamento e a colheita sendo a remoção das plantas daninhas realizada mediante o uso de capina manual. Cada parcela foi constituída por cinco linhas do híbrido AG 1051 cultivado em safrinha, espaçadas a 0,45 m entre linhas e com dois metros de comprimento (2 x 2 m), totalizando uma área de 4 m2 para cada parcela. Para fins de avaliação foram considerados como área útil a linha central de cada parcela. As variáveis analisadas foram: altura da base da planta rente ao solo até a última folha totalmente expandida aferida com o auxílio de fita métrica; diâmetro de colmo a 5 cm de altura acima do solo mensurado com paquímetro, ao decorrer do experimento foram realizados todos os tratos culturais para o bom desenvolvimento da cultura, os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e quando significativos aplicados ao teste de Tukey a 5 % de probabilidade para comparação das médias. A altura da planta obtida no tratamento com capina durante todo o ciclo da cultura aumentou em aproximadamente 70 cm quando comparando com a testemunha sem capina. A capina a partir da oitava semana mostrou se claramente uma relação de competição entre as plantas daninhas e a cultura, tendo uma redução na altura da planta, já em relação ao controle das plantas daninhas a partir da décima semana até o pendoamento, obteve os menores resultados, o diâmetro do colmo foi inferior estatisticamente quando a capina foi realizada a partir da quarta semana após a emergência evidenciando relação direta no controle das plantas daninhas. Conclui-se que o milho é sensível as plantas daninhas, evidenciando que o controle dessas plantas deve ser realizado logo no inicio para que não venha a interferir no desenvolvimento da cultura. Palavras-chave: Capina, Híbrido, Zea mays L.

Page 80: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

Métodos de controle de plantas daninhas

Page 81: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS EM CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS NA CULTURA DA SOJA

Fábio Lucas de Mattia1, Emerson Oliveira Souza2, Luciana Sônia da Silva2, Melissa da Silva Pereira2, Ramom Antonio de Souza2, Jhessicaline Leite Pinto2 e Fábio Régis de

Souza3 1UNIR, Rolim de Moura-RO. E-mail: [email protected] 2UNIR, Rolim de Moura - RO. E-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] 3UNIR, Rolim de Moura-RO. E-mail: [email protected] A cultura da soja é destaque no cenário agrícola brasileiro devido a sua importância econômica. A nova fronteira agrícola rumo à exploração de áreas para produção da cultura na Amazônia brasileira tem apresentado crescimento nos últimos anos, com destaque para o estado de Rondônia que possui produtividade da cultura acima da média nacional. Contudo, a interferência por plantas daninhas é um dos maiores problemas da cultura nas lavouras. Diante do exposto o presente trabalho teve como objetivo avaliar a interferência de plantas daninhas em características morfológicas da cultura da soja. O experimento foi realizado em Rolim de Moura-RO, no Campus Experimental da Fundação Universidade Federal de Rondônia, em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico. Utilizou-se delineamento experimental em blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições. A cultivar utilizada foi a M 8210 IPRO Os tratamentos foram os períodos de interferência de plantas daninhas na cultura da soja, sendo competição contínua, competição nos 20 primeiros dias, competição nos primeiros 40 dias, livre de competição até os 20 dias, livre de competição até os 40 dias e livre de competição. Todos os métodos de controle de plantas daninhas foram realizados de forma manual. Avaliou-se altura de plantas e altura de inserção da primeira vagem, medindo dez plantas por parcelas para obter o valor médio de cada unidade experimental. Os períodos de interferência testados não promoveram alterações significativas na altura de plantas (p > 0,05), a média de altura de plantas de soja foi de 0,81 m. Os períodos de convivência da soja com plantas daninhas apresentaram efeito significativo para altura de inserção da primeira vagem (p < 0,05). Foi observado que o tratamento onde a cultura ficou todo o ciclo competindo com plantas daninhas apresentou o maior valor (0,21 m) onde os outros tratamentos não apresentaram diferença entre si. A infestação de plantas daninhas promove alteração de características da parte aérea da soja, sendo necessário seu controle para evitar perdas na lavoura. Palavras-chave: Glycine max , matocompetição, altura de plantas

Page 82: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

ÉPOCA DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM PASTAGENS ADOTADA POR PRODUTORES NO MUNICIPIO DE ROLIM DE MOURA-RO

Fábio Régis de Souza1, Kênia Barbosa de Sousa2, Luciano Klippel Bins2

1Professor Adjunto da Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Campus Rolim de Moura, RO. [email protected]; 2Graduando (a) em Agronomia - UNIR, Campus Rolim de Moura – RO. [email protected]; kbluciano @hotmail.com As causas de baixas produtividades na pecuária estão relacionadas ao elevado nível de degradação alcançado pelas pastagens que ocorrem no Brasil, dentre elas a presença de plantas daninhas de difícil controle, que por sua vez podem causar redução de cerca de 80% na produção das forrageiras. Se não houver o controle adequado, pode ocorrer alta infestação das plantas daninhas, resultando na completa perda de produtividade e no posterior abandono da área. Sendo assim, é necessário estudos que mostrem o melhor método e época de controle das espécies de plantas daninhas, pois cada uma tem o seu vigor, agressividade, resistência e continuidade na área, fazendo-se necessário métodos de manejo diferenciados para os possíveis controles. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de analisar através de pesquisa de campo a época de controle adotada pelos pecuaristas em pastagens da cidade de Rolim de Moura - RO. A pesquisa foi realizada entre outubro de 2016 e fevereiro de 2017, em cento e trinta propriedades rurais, sendo as mesmas escolhidas ao acaso, de forma a abranger homogeneamente o município. No levantamento dos dados, foi realizada uma entrevista estruturada como método de avaliação, sendo para isso elaborado um questionário individual por propriedade rural. Durante a aplicação do questionário, foi dada total liberdade ao entrevistado, de modo, a não influenciar nas respostas. Posteriormente foi calculado o percentual de propriedades que desenvolvem o controle das plantas daninhas em cada estádio de desenvolvimento. Foi verificado que 35,38% dos proprietários não souberam definir com precisão o estádio em que realizam o controle; 17,69% realizam o controle no estádio inicial; 21,54% fazem o controle antes do florescimento; 16,15% relataram que controlam quando a planta daninha está em um porte médio; 3,08% controlam antes de sementear e 6,15% controlam em um estádio avançado de desenvolvimento. A falta de conhecimento e a não procura por orientação sobre os métodos e época eficazes de controle, leva a maioria dos produtores a realizarem o controle a qualquer momento e acabam por não conseguir os resultados esperados e ainda podem prejudicar o meio ambiente devido ao mal uso de herbicidas, que ainda é o principal método utilizado. Palavras-chave: estádio de desenvolvimento, controle químico, manejo.

Page 83: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFEITO DO Trichoderma spp. NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE CAPIM-NAVALHA

Ana Paula Rodrigues da Silva1, Giseudo Aparecido de Paiva1, Adriana Matheus da

Costa Sorato2, Grace Queiroz David2, Ana Carolina Dias Guimarães2 1Graduandos em Ciências Biológicas, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected]; [email protected] 2UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected] O uso de Trichoderma spp. é comum em sistemas de rotação lavoura-pastagens para controle principalmente do mofo-branco. Além disso, fungos do gênero Trichoderma se tornaram foco de inúmeras pesquisas, visto que apresentam potencial inibitório de diversos fitopatógenos, promovem o crescimento vegetal, aumentam a superfície total do sistema radicular e a resistência ao estresse abiótico. Desse modo, o objetivo desse trabalho é avaliar o efeito do Trichoderma spp. na germinação de sementes de capim-navalha. O experimento foi conduzido no Laboratório de Microbiologia na UNEMAT, Alta Floresta, em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram arranjos de diferentes concentrações de Trichoderma spp. (1%, 5%, 10%, 15%) e a testemunha (sem Trichoderma). Cada unidade experimental foi composta de uma placa de Petri com 50 sementes de capim navalha, que passaram pelo processo de quebra de dormência e foram dispostas aleatoriamente sobre papel filme, umedecidos com 15 ml de água destilada com diluição dos respectivos tratamentos. Todas as repetições foram acondicionadas em câmara B.O.D. com temperatura constante de 25°C, fotoperíodo de 12 horas por sete dias. Foi realizada a contagem do número de sementes germinadas diariamente. Ao final do período de avaliação os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e posteriormente ao teste de Tukey com 5% de significância por meio do software R. Nos dois primeiros dias de avaliação não houve diferença entre os tratamentos, ou seja, nesse período inicial, o número de sementes germinadas não é influenciado pelo Trichoderma spp. Contudo, ao avançar nos dias de avaliação, nota-se que a testemunha apresenta maior número de sementes germinadas (80%) que os demais tratamentos, que são semelhantes, com porcentagem de germinação em torno de 50%. Além disso, ao observar o desenvolvimento do capim-navalha no último dia de avaliação, nota-se que a testemunha apresenta maior incremento em sua altura em relação aos demais tratamentos. Desse modo, o uso de Trichoderma spp. influência na germinação das sementes de capim-navalha. Palavras-chave: fitopatógeno, desenvolvimento, crescimento vegetal

Page 84: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EFEITO DA COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS NA PRODUTIVIDADE DO MILHO SAFRINHA NO ESTADO DE RONDÔNIA

Andressa Graebin Ferreira1, Weverton Peroni Santos1 e Marcos Gomes Siqueira1

1Graduando em Agronomia – UNIR, Rolim de Moura-RO. E-mail: [email protected], [email protected] [email protected]. O milho vem, a cada ano, se destacando como cultura de grande importância para a região da zona da mata rondoniense, devido aos aumentos de produção e renda do agricultor. O cultivo deste cereal se dá principalmente em sistema de agricultura familiar, perante isso o efeito da competição de plantas daninhas vem causando alguns transtornos e gastos econômicos para o manejo destas. Diante o exposto o referido trabalho avaliou o efeito da interferência de plantas daninhas em alguns estádios vegetativos da planta sobre a produção. O experimento foi instalado no campus experimental do curso de agronomia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), localizado no município de Rolim de Moura (RO). Foi adotado o delineamento experimental em blocos casualizados, com oito tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram: sem capina durante todo o ciclo da cultura (testemunha); com capina a partir do pendoamento até o final do ciclo; e os demais tratamentos com o inà cio da capina a partir de 2, 4, 6, 8 e 10 semanas após a emergência até o pendoamento, sendo a remoção das plantas daninhas, realizada mediante o uso de capina manual. O híbrido de milho utilizado foi o AG 1051. Ao decorrer do experimento foram realizados todos os tratos culturais para o bom desenvolvimento da cultura. Os tratamentos apresentaram respostas significativas. Observou-se que a capina durante todo ciclo mostrou um aumento na produtividade de 1100 kg ha-1, quando comparado com a testemunha que teve o desenvolvimento com as plantas daninhas ao longo de todo o experimento. A capina realizada a partir da 4ª semana e as demais com 6, 8, 10 e a partir do pendoamento e a até o final do ciclo da cultura tiveram uma queda na produção de forma linear. O controle de plantas daninhas tem que ser realizado no início do desenvolvimento da cultura, para que a competição não venha interferir na produtividade. Palavras-chave: Capina, fatores ambientais, Zea mays L.

Page 85: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS ORIUNDAS DE PROPÁGULOS E SEMENTES DE Paspalum virgatum SUBMETIDOS A PROFUNDIDADES DE

OCORRÊNCIA

Fábio Régis de Souza1, Márlon Péterson Emerick Franco2, Luciana Sônia da Silva3

1 Professor Adjunto da Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Campus Rolim de Moura, RO. [email protected] 2 Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Rondônia - UNR, Campus Rolim de Moura – RO. [email protected] 3Graduanda em Agronomia - UNR, Campus Rolim de Moura – RO. [email protected]

A degradação das pastagens tem se tornado um problema para a pecuária nacional, tendo em vista a introdução de plantas daninhas nas mesmas. Estas, por sua vez, possuem baixo valor nutritivo e se assemelham morfológica, física e bioquimicamente com as gramíneas forrageiras. O capim-navalha (Paspalum virgatum L.) é considerado uma planta daninha altamente nociva, capaz de propagar-se tanto por sementes quanto por estruturas vegetativas, tornando difícil seu controle. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a emergência das sementes e de plântulas de capim-navalha oriundas de rizomas. Para emergência das sementes avaliou-se seis profundidades: 0, 3, 6, 9, 12 e 15 cm, com quatro repetições, depositando-se 100 sementes por vaso. E para a emergência de plântulas oriundas de propágulos avaliou-se cinco profundidades: 3, 6, 9, 12 e 15 cm, com quatro repetições. O experimento foi conduzido em vasos de 3,8 L, mantidos em casa de vegetação. O solo utilizado foi escolhido de área sem ocorrência do capim-navalha, sendo o mesmo retirado da camada de 0-20 cm de um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico e peneirado em malha de 2,0 mm de diâmetro. As sementes e rizomas de P. virgatum foram obtidas de plantas diferentes e coletadas manualmente. A escarificação química com uso de Ácido Sulfúrico concentrado (H2SO4 - 98%) foi utilizada para quebra de dormência. A semeadura ocorreu no dia 23 de fevereiro de 2016. Os dados foram obtidos aos 30 dias após semeadura (DAS) e analisados de forma descritiva. A emergência das plântulas tanto de sementes como de rizomas, se iniciaram aos 4 DAP. A percentagem de emergência das sementes dispostas na camada superficial do solo foi de 100%. Porém, à medida que aumentou a profundidade de semeadura reduziu-se drasticamente a emergência das plântulas. A profundidade de 3 cm permitiu a germinação de aproximadamente 80%, a 6 cm 30% e a 9 cm apenas 5%. Nas profundidades de 12 e 15 cm, as sementes de P. virgatum não emergiram. A emergência de rizomas foi de 100% em até 3 cm de profundidade e nula a partir de 6 cm. Assim, além de enterrar as sementes em elevadas profundidades, a incorporação dos rizomas para os níveis acima de 3 cm de profundidade também pode ser adotada para o controle de reinfestação desta daninha nas pastagens. As profundidades de 3 cm para propágulos e 9 cm sementes, são suficientes para o controle cultural de P. virgatum. Palavras-chave: Pastagem, Amazônia Ocidental, Controle Cultural.

Page 86: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

Resistencia de Plantas daninhas a herbicidas

Page 87: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

Digitaria insularis RESISTANCE TO DIFFERENT GLYPHOSATE CONCENTRATIONS

Alexsandro da Silva Soares1, Águila Silva Santos2, Lailson Kavein Ruas de

Oliveira3

1Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal) - UNESP, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 2Mestranda em Agronomia (Produção Vegetal) - UNESP, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 3Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal) - UNESP, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected]

Sourgrass (Digitaria insularis) comprises more than 300 plant species, being one of the main weeds in several Brazilian crops production areas. Glyphosate, on the other hand, is one of the most important herbicides worldwide which has been used for many years for weed control. Before the introduction of herbicide resistant crops, glyphosate, which was applied approximately once a year, after the introduction of genetically modified crops, started to be applied more frequently. The pressure for selection of resistant weed biotypes has increased due to constant use of glyphosate in agriculture. In this way, the objective of this study was to evaluate different volumes and concentrations of glyphosate applications in sourgrass. The experiment was conducted in Department of Plant Health / Universidade Estadual Paulista (FCAV-Unesp), Jaboticabal Campus, Brazil, at greenhouse conditions from February to April 2017. The experimental design was completely randomized with 13 treatments and four replicates. Six different doses of glyphosate (1/10D, 1/8D, 1/6D, 1/4D, 1/2D, D) were applied in two different concentrations, maximum and minimum of label rates, and the control was composed of residual water. The herbicide was applied with the use of costal spray at constant pressure, and the plants had an average height of 20 cm. The atmospheric conditions at the time of application (8:40 am to 10:40 am) were: air temperature (22.1° C); winds (1.0 and 1.5 m s-1) and relative air humidity (60%). Weed control percentages were assessed using a scale ranging from 0 to 100% at 7, 14, 21 and 28 days after application (DAA). The data were submitted to the F test of the analysis of variance and, to compare the means, the Tukey test was performed at 5% of probability. The results showed that there was no significant difference between the treatments with different concentrations. However, it can be concluded that in relation to the phytotoxicity, it was verified in all doses applied that the values remained the same for all evaluations. This allows other herbicide alternatives to control sourgrass. Therefore, it is suggested the investigation of other post-emergent herbicides to be used in association with glyphosate to control sourgrass biotypes, especially after the first tillering, anticipating the average plant height studied here. Keywords: application technology, infestation, weeds Support: CAPES

Page 88: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

MONITORAMENTO DA RESISTÊNCIA DE Digitaria insularis A HERBICIDAS INIBIDORES DE EPSPs NO CONE SUL DE RONDÔNIA

Vitor Freitas Silva 1, Hugo de Almeida Dan2, Rafael dos Santos Oliveira1, Marcos

Aurélio Anequine de Macedo2, Jean Carlos da Silva Ribeiro1 e Rodrigo de Aguiar da Silva 1.

1Graduando em Engenharia Agronômica – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, IFRO – Campus Colorado do Oeste. E-mail: [email protected] 2Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do IFRO - Campus Colorado do Oeste. E-mail: [email protected] O objetivo desse trabalho foi determinar a existência de Digitaria insularis resistente a herbicidas inibidores de EPSPs no Cone Sul de Rondônia. O trabalho foi realizado no campus experimental do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) campus Colorado do Oeste. De início realizou-se a coleta em cada município da região anteriormente citada onde foram coletadas sementes de cerca de 50 plantas, sadias no qual apresentavam adequada maturidade fisiológica. Para o biótipo susceptível, realizou-se coleta de sementes onde não havia histórico de utilização de herbicidas. Foram semeadas 10 sementes de cada biótipo por vasos de 15 cm de diâmetro e capacidade de 3 litros. Aos 15 dias após emergência (DAE) realizou-se o desbaste, deixando apenas 3 plântulas por vasos. A aplicação foi realizada com pulverizador de precisão equipado com três pontas XR 100.02, espaçadas de 0,50 m, mantendo a pressão de 40 libras, pressurizado e acoplado com cilindro de CO2, aplicando-se volume de calda de 200 L/ha. O ensaio, foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com esquema fatorial 2x3 correspondendo a dois biótipos (Resistente e Susceptível) e três doses de herbicida (0,0; 1440 e 2880 g ae/ha) com 4 repetições. A aplicação foi realizada quando o capim apresentava cerca de 4 folhas verdadeiras. Para avaliação, utilizou-se a escala percentual de ALAM atribuindo-se notas de 0 a 100%, onde 0 representa ausência de controle e 100% a morte de todas as plantas. Aos 28 dias após a aplicação de 1440 g ae/ha foi constatado que os biótipos de Vilhena, Colorado do Oeste, Pimenteiras do Oeste e Cabixi apresentaram indícios de resistência, evidenciando insatisfatório nível de controle: 42, 78, 51 e 48% seguidamente. Para o biótipo susceptível e para o biótipo do município de Corumbiara constatou-se nível de controle de 100%, havendo morte total das plantas. O biótipo de Cerejeiras apresentou nível de controle de cerca de 89% estando acima do mínimo exigido de controle de 80%. Para a dose de 2880 g ae/ha observou-se que apesar do aumento, os municípios de Vilhena, Pimenteiras do Oeste e Cabixi permaneceram apresentando nível insatisfatório de controle atingindo percentuais de 52, 52 e 50% respectivamente. Assim, conclui-se que os biótipos avaliados de Digitaria insularis nos municípios de Vilhena, Pimenteiras do Oeste e Cabixi demonstraram-se como resistentes ao uso de glyphosate, necessitando de dosagens mínimas de 5400; 5400 e 5760 g ae/ha respectivamente para controle. Palavras-chave: Capim-amargoso; glyphosate; tolerância Apoio: CNPq e IFRO.

Page 89: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

GENOTOXICIDADE DO DEFENSIVO AGRÍCOLA FORMESAFEN PELO SISTEMA Alliun cepa

Jéssica Aparecida Anzolin Rosa de Castilho¹, Samiele Camargo de Oliveira

Domingues2, Carine Hemkemeier3 e Isane Vera Karsburg4.

1UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] 2UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] 3UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] 4Professora adjunta - UNEMAT, Alta Floresta-MT. E-mail: [email protected] Com o aumento da necessidade de uma produção maior de alimentos o homem busca cada vez mais formas de eliminar pragas, visando o aumento da produção. O uso de herbicida e uma maneira de fazer esta eliminação, mas o uso excessivo e incorreto são causas de anomalias, que podem causar levar a morte celular. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento da divisão celular do bioindicador Allium cepa (cebola), com a exposição de duas concentrações diferentes de formesafen. Os tratamentos avaliados foram: controle negativo, controle positivo com 15% de acetona, herbicida formesafen a 15 e 20 % de herbicida FORMESAFEN. O experimento foi conduzido no laboratório de aula pratica da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT Campus de Alta Floresta, no mês de março de 2012. Para a realização deste trabalho foram utilizadas sementes de Allium cepa adquiridas no comercio local. Para cada tratamento foram analisadas 20 lâminas e em cada lamina forram contadas 200 células ao total forram 4000 células por tratamento, estas células observadas estavam em diferentes fases de divisão celular (mitose), observando-se as células com disjunção dos cromossomos normal e anormal, para esta contagem se utilizou o microscópio óptico com objetiva de 40x. O uso do herbicida causou genotoxicidade nas diferentes concentrações. Pois a utilização do herbicida 15% apresentou na sua maioria anomalias ainda na interfase sendo que e as poucas células chegaram à fase da prófase, metáfase, anáfase e Telófase. Com o herbicida 20% também apresentou em sua maioria células na fase de interfase anormal, e poucas chegaram até metáfase anormal. Estes dados nos informam que quanto maior a concentração do herbicida formesafen, menores serão as chances da sobrevivência de células em divisão celular, causando possivelmente a morte celular não programada. Palavras-chave: Mutagenese, herbicida, alterações cromossômicas. Apoio: Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos; Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Page 90: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

Tecnologia de aplicação de herbicidas

Page 91: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

PRE-EMERGENT CONTROL OF THE MORNING GLORY (Ipomea hederifolia L.) IN SUGARCANE CROP PRODUCTION

Alexsandro da Silva Soares1, Fabiano Griesang2, Ricardo Augusto Decaro3, Lailson

Kavein Ruas de Oliveira4, Marcelo da Costa Ferreira5

1Mestrando em Produção Vegetal - UNESP, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 2Doutorando em Produção Vegetal - UNESP, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 3Mestrando em Produção Vegetal - UNESP, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 4Mestrando em Produção Vegetal, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 5Docente - UNESP, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] Currently, one of the critical factors affecting sugarcane crop production is the interference of weeds. The adoption of new harvesting systems has resulted in important modifications in the crop growing techniques, such as the use of larger spacings and the deposition of straw on the soil, which directly influence the occurrence and management of weeds. In this perspective, this study aims to evaluate the efficiency of different herbicides concentrations in the pre-emergent control of morning glory (Ipomea hederifolia L.) with sugarcane straw cover. The experiment was conducted from March to April 2017, in a greenhouse of the Department of Plant Health of the State University of São Paulo (FCAV-Unesp). For the experiment, a dark-red latosol was used with manure fertilization, representing and simulating the cane fields found in the region. Each experimental unit consisted of a plastic pot with 2.0 L capacity. The experimental design was a completely randomized design, subdivided into eight different doses of the ALION Indaziflan product, being four of them (50, 75, 100 and 125 mL) at minimum concentration (150 m/L), and the other four (50, 75, 100 and 125 mL) at maximum concentration (200 m/L) of the product dissolved in water. The different doses were applied to each plot consisted of four repetitions of the weed plant. The application was carried out on sugarcane straw, using a quadricycle mounted with a rod obtaining four different tip spray types (TTI110015, TTI11002, TTI110025 and TTI11003) three days after sowing the pots with 10 seeds of morning glory. The atmospheric conditions at the time of application (9:40 am to 11:40 am) were: air temperature (24.5 °C); winds (2.0 to 2.5 m s-1) and relative air humidity (58%). Weed control percentages were assessed using a scale ranging from 0 to 100% at 7, 14, 21 and 28 days after application (DAA). In this sense, and after the 7th DAA, there was a significant difference between the pots which received the applications if compared with the ones that did not receive (control). When it comes to the minimum and maximum concentration of the product, there was no significant difference. The results showed an efficiency between 100% to 90% of the product in the control of the weed after the 7th and the 14th DAA, respectively. Therefore, it can be concluded that the different product concentrations analyzed in this study were efficient in the pre-emergent control of morning glory. Keywords: application technology, herbicides, weeds Support: CAPES

Page 92: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial

AGRADECIMENTOS Patrocínio Diamante:

Patrocínio Ouro: Patrocínio Prata:

Apoio:

Page 93: Ana Carolina Dias Guimarãessbcpd.org/wp-content/uploads/2017/11/Anais-dos-resumos-simples-II... · controle de caruru-de-mancha com clorimuron aplicado em pÓs-emergÊncia inicial