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ANA CAROLINA ANDRÉ JOSÉ DE OLIVEIRA ISRAEL JOSÉ DA CUNHA JOÃO PAULO PIRES RAFAEL DA SILVA MOREIRA WANDERVAL CARVALHO PRODUTO INTRENO BRUTO Trabalho sobre PIB Produto interno Bruto, elaborado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Economia. UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ POUSO ALEGRE 2011

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ANA CAROLINA

ANDRÉ JOSÉ DE OLIVEIRA

ISRAEL JOSÉ DA CUNHA

JOÃO PAULO PIRES

RAFAEL DA SILVA MOREIRA

WANDERVAL CARVALHO

PRODUTO INTRENO BRUTO

Trabalho sobre PIB – Produto

interno Bruto, elaborado como requisito

parcial para obtenção de nota na disciplina

de Economia.

UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ

POUSO ALEGRE

2011

1

ANA CAROLINA

ANDRÉ JOSÉ DE OLIVEIRA

ISRAEL JOSÉ DA CUNHA

JOÃO PAULO PIRES

RAFAEL DA SILVA MOREIRA

WANDERVAL CARVALHO

PRODUTO INTRENO BRUTO

Trabalho sobre PIB – Produto

interno Bruto, elaborado como requisito

parcial para obtenção de nota na disciplina

de Economia.

UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ

POUSO ALEGRE

2011

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3

2. PIB ....................................................................................................................... 4

2.1 PIB nominal versus PIB real .............................................................................. 4

2.2 PIB real efetivo versus PIB real potencial ......................................................... 4

3. PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) ........................................................ 5

4. EDUCAÇÃO COMO LIMITADOR DO EMPREGO ................................... 8

5. METODOLOGIA DE CALCULO DO IBGE ................................................. 9

5.1 Valor adicionado para calculo do PIB ............................................................. 12

6. COMO CALCULAR O PIB ............................................................................ 13

7. PIB VERSUS EMPREGO ............................................................................... 15

7.1 PIB em relação ao emprego ............................................................................. 15

7.2 Emprego ........................................................................................................... 15

7.3 Desemprego .................................................................................................... 16

7.4 Desemprego e suas categorias ......................................................................... 17

8. CONCLUSÃO ................................................................................................... 18

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1. INTRODUÇÃO

O lastro da moeda: Antigamente, desde o início do século XX, após a Segunda Guerra

Mundial até o início da década de 70, o ouro lastreava a moeda. Dependendo da quantidade

de ouro é que seriam produzidas uma unidade monetária (no caso do Brasil reais).

Esse sistema começou a partir de Acordos de Bretton Woods, onde o mundo esteve

praticamente no padrão ouro. O Dólar ficava no centro do sistema, e seu valor ancorado no

ouro, enquanto todas as moedas do mundo estavam atreladas ao dólar. O acordo permitia que

qualquer moeda fosse convertida em dólar a taxas fixas, e o dólar convertido em ouro.

O acordo seguiu estável por 30 anos, mas em 15 de Agosto de 1971 foi abandonado,

devido a imprudência dos EUA na gestão.

Atualmente, o lastro da moeda é feito a partir da produção de um país, sua riqueza são

os bens e serviços gerados, quanto maior a produção, maior a quantidade de moeda emitida.

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2. PIB

O PIB (Produto Interno Bruto): É o principal indicador da atividade econômica de um

país. Ele é responsável pela soma de todos os serviços e bens produzidos, levando em conta

três grupos principais: agropecuária, indústria e serviços.

2.1 PIB nominal versus PIB real

A principal diferença entre o PIB Nominal e PIB Real é o cálculo do valor dos bens do

país. O PIB Nominal mede o valor dos bens pelo do mercado, assim, quando o valor de um

bem no mercado externo se altera, o PIB também se alterará. Por exemplo, se um país produz

10 toneladas de algodão, totalizando assim R$ 100.000,00 e em um determinado período o

valor do produto aumentar e passar para R$ 10.100,00 a tonelada, o PIB Nominal passará de

R$ 100.000,00 para R$ 101.000,00.

Já o PIB Real visa calcular o PIB pela quantidade física de um bem ou serviço. Sendo

assim o valor do bem no mercado nada influenciará no seu gráfico. Analisando estas

informações, é possível concluir que o PIB nominal nem sempre será maior, ou sofrerá maior

variação de seu gráfico, pois ele depende do produto e/ou serviço gerado pelo país. No Brasil,

esse gráfico ficará claramente mostrando o PIB Nominal com maiores variações em

comparação com o PIB Real.

2.2 PIB real efetivo versus PIB real potencial

Vimos que o PIB real mostra a quantidade física produzida pelo país em um

determinado período, mas é importante destacar que o PIB Real também é dividido em efetivo

e potencial.

A principal diferença entre eles é o ponto de equilíbrio, ou seja, o PIB Real efetivo

mostra a quantidade total de um bem produzido corrigido de qualquer alteração no preço. Já o

PIB Potencial, mostra a quantidade exata de produção para que a inflação que se formará,

fique igual do PIB, não gerando excesso ou escassez do valor do PIB Real. O PIB não deve

ficar muito acima para não aumentar a inflação e nem muto abaixo para não gerar desperdício

de recursos e desemprego.

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3. PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB)

PNB é a sigla de Produto Nacional Bruto. Trata-se do valor agregado de todos os bens

e serviços resultantes da mobilização de recursos nacionais (pertencentes e residentes no

país), independentemente do território econômico em que esses recursos foram produzidos.

Incluem-se nele o valor da depreciação e o resultado, positivo ou negativo, da conta de

rendimentos do capital do balanço de pagamentos. Ou seja, os rendimentos recebidos em

decorrência de investimentos no exterior são agregados ao PNB; paralelamente, deduzem-se

os rendimentos remetidos para o exterior em virtude de inversões do capital estrangeiro no

país. Por outro lado, o PNB resulta do valor bruto da produção, deduzidas as transações

intermediárias.

A metodologia utilizada pelo Banco Mundial para medir o PNB dos países é baseada

no método de conversão monetária Atlas, que atenua as flutuações cambiais ao utilizar uma

média dos últimos 3 anos.

O Produto Interno Bruto(PIB) difere do Produto Nacional Bruto (PNB) basicamente

pela renda liquida enviada ao(ou recebida do )Exterior (RLEE ou RLRE): seus efeitos são

desconsiderados nos cálculos do PIB, e considerados nos cálculos do PNB. Em geral, os

países desenvolvidos possuem um PNB maior que o PIB, ao contrário que acontece com

países em desenvolvimento. Esta renda (RLEE/RLRE) representa a diferença entre recursos

enviados ao exterior (pagamento de fatores de produção internacionais alocados no país) e os

recursos recebidos do exterior a partir de fatores de produção que, sendo do país considerado,

encontram-se em atividade em outros países.

As fórmulas para o cálculo do PNB a partir do PIB são as seguintes:

PNB = PIB + RLRE

PNB = PIB – RLEE

Onde: PNB é o Produto Nacional Bruto, PIB é o Produto Interno Bruto, RLRE é a

Renda Líquida Recebida do Exterior (quando as rendas recebidas superam as enviadas),

RLEE é a Renda Líquida Enviada ao Exterior (quando as rendas enviadas superam as

recebidas).

A primeira fórmula é utilizada quando o país em estudo aufere RLRE e a segunda

quando aufere RLEE.

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Também é correta a seguinte fórmula, além de ser mais didática: PNB = PIB + "total

de rendas recebidas do exterior" - "total de rendas enviadas ao exterior".

Afirma-se também que Produto Nacional Bruto(PNB)”e composto por bens e serviços

produzidos pelo trabalho e capital fornecidos pelos cidadãos residentes, quer a produção real

ocorra dentro das fronteiras ou em um pais estrangeiro.

Suponha, então, que parte da produção domestica venha do petróleo, cujo o dono e um

investido estrangeiro(não residente). A renda oriunda do poço não flui para os residentes do

pais, mas para o proprietário estrangeiro. Com o produto foi gerado dentro do território

nacional, faz pare do PIB. Ao mesmo tempo , contudo, a renda do petróleo, não e inclusa no

PNB do pais onde foi extraído , e sim no do pais de origem do investido. Portanto , nesse

caso. O PIB será maior que o PNB.

O PNB pode ser estudado do outra forma: PNB per capita e bem-estar econômico. O

nível de PB per capta seja, por pessoa de uma nação e o padrão mais usado para medir o

desenvolvimento econômico. Pressupõe-se que as nações cujo PNB per capita e grande ricos-

tem maior nível de bem estar econômico , que o contrario

Os gráficos seguintes comparam o produto Nacional Bruto(PNB) e produto interno

Bruto(PIB) de dois países. Japão tem PNB maior que PIB. Enquanto Brasil , ao contraria

apresenta PIB maior que PNB.

Fonte: IPEADATA - Elaboração:Saint Paul Institute offinace

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Fonte: IPEADATA - Elaboração:Saint Paul Institute offinace

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4. EDUCAÇÃO COMO LIMITADOR DO EMPREGO

A Educação e um fator muito importante no processo de desenvolvimento econômico

e social de uma nação. O surgimento de novas empresas transnacionais , retenção de knnow-

how, aumento de investimento em pesquisa e desenvolvimento pelos setores públicos e

privado; são apenas alguns dos benefícios gerados pelo aumento do grau de instrução ou seja ,

pelo nível de escolaridade. Educação significa, ainda, diminuição dos custos de saúde e

segurança publica, Melhor visão política do pais e aumento do exercício da cidadania também

são esperados pela melhoria da educação de um pais.

No Brasil, a desigualdade social, a necessidade recursos econômicos para a educação

tona-se um a educação um limitador de emprego. Atualmente as vagas de emprego são

competitivas , exigindo uma boa qualificação do profissional.

.. A necessidade e a importância dos recursos econômicos para a educação, fica clara

quando este, além de somente à medida que surgem maiores rendas trazidas pela produção,

torna-se possível o fornecimento da boa educação. Somente essa renda poderá criar meios

para sustentar escolas, faculdades e universidades. O crescimento econômico é necessário se a

nação deseja manter escolas e professores.

A necessidade de recursos econômicos para a educação tomar um fator limitador de

emprego. Atualmente as vagas de emprego são competitivas , exigindo uma boa qualificação

do profissional.

A educação e muito importe para o crescimento do produto nacional bruto. Através da

educação que se adquire mais conhecimento. Como mais conhecimento e possível ter um

melhor salário e daiquiri bens. Também o conhecimento gera serviços, que tem uma relação

direta com o PNB.

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5. METODOLOGIA DE CALCULO DO IBGE

Para se calcular os dados econômicos de um país devem-se seguir instruções, que são

ditadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), Banco Mundial, Comissão das

Comunidades Européias (Eurostat), Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização

para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os dados estão disponíveis no

documento publicado em 1953, foi atualizado, no Sistema de Contas Nacionais.

Não é uma regra obrigatória o seguimento destas normas integralmente, contudo

somente pode ser feitas pequenas adequações as normas para que seja ajustado da melhor

maneira para sua economia, sendo impossível adequar as normas a todos os países sem

modificá-las.

A documentação gerada serve como base para que a contabilidade dos países tenha um

formato semelhante, deixando simples a comparação e demonstração dos dados, dando

incentivo a interpretação (Tamanho, complexibilidade e características) de cada economia.

Onde todos os participantes desta economia podem acessá-los e utilizar com fonte

fundamental de base para elaboração de negócios e políticas.

Os dados governamentais das contas nacionais, são publicados anualmente, há países

que os governantes realizam este calculo e medição trimestral da economia para obter os

dados correte naquele período para possíveis modificações no decorrer do ano, onde o dado

com maior relevância é o Produto Interno Bruto (PIB), que é a demonstração da riqueza

gerada de um país, e é muito utilizado para este fim nos cálculos de uma nação.

O PIB também é utilizado para comparação entre países e referenciam grandes pontos

de uma economia como estimação, metas e desenvolvimento de uma economia, como:

crescimento anual, taxa de superávit primário, relação dívida/PIB, etc. Então se entende que o

PIB e o principal agregado para as contas nacionais e fornece parâmetros sobre a atividade

econômica do país.

A metodologia deve ser o mais apurada possível para que não afete as decisões

econômicas, por este motivo houve uma atualização nos primeiros meses de 2007, onde o ano

de 2000 passou a ser o ano de referência, com isso referenciar os dados mais modernos e

atuais, esta mudanças afetam diretamente o nível de produto e altera os índices utilizados pelo

Governo e pelo Banco Central (BC), afetando instantaneamente as taxas de juros, emissão de

moeda, gestão da divida, políticas de crédito, alíquotas de impostos, etc.

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O impacto causado pelas alterações permite uma melhor exatidão na analise das

decisões passadas pelo governo e pelas empresas, podendo também fornecer dados para

mudanças nos governos e na política em sua maneira de dirigira parte fiscal e monetária. A

interpretação da contabilidade de um país em um ano e torna possível a avaliação da politica e

métodos de desenvolvimento dos governos. Este impacto influência até mesmo na renda dos

cidadãos.

O sistema metodológico não sofreu muitas alterações em sua estrutura, mais seus

índices de fonte de dados, de 80 para 110 e em atividades econômicas de 43 para 56. Assim

incluindo agências de serviço publico e fazer alterações fiscais e previdenciárias recentes

assim como dados do próprio IBGE. Estas mudanças facilitou o trabalho de revisão de uma

série de anos anteriores, mostrando uma movimentação real do PIB sobre a nova metodologia,

gerando novos dados para o PIB, tanto no nominal quanto em taxa de variações.

Com um aumento nominal do PIB muda também o valor nominal das dividas tanto

internas com externas, não diminui valor real, mas o sim a quantidade de recursos a serem

realocados para pagar a divida. Assim influenciando diretamente em Divida/PIB e no

superávit primário que este diretamente ligado ao PIB.

Assim algumas atividades ganham novas metodologias, tais como consumo,

investimento, produção e renda. Na agricultura foi criado um senso especifico iniciado em

1995, onde se deseja detalhar as estruturas de produção e relacionamento de setores, divido a

grande evolução do setor agrícola do país interno e externo. No mesmo sentido aplicou as

metodologias para os setores de serviço e comércio, substituindo a metodologia de 1985,

incorporando novos serviços e produtos na pesquisa, a atualização fez-se necessária porque o

IBGE não realizava mais senso econômico, deixando o sistema totalmente ultrapassado. Em

estimativas de renda e produções também houve uma grande mudança, pela primeira vez

passa a coletar dados da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica

(DIPJ) os dados são repassados ao IBGE após análise da Secretária da Receita Federal (SRF),

incluindo também impressas não financeiras, possibilitando assim uma melhor analise de

consumo de matéria-prima e produção isto possibilita a estimação da renda e uso pela SRF

aperfeiçoa os detalhes para salários, juros, lucros e aluguéis.

O impacto maior foi que o poder publico participa em 20% do PIB nacional e mostrar

a dependência de alguns estados em investimentos locais. Assim tornando o calculo mais

complexo por mudar o crescimento populacional como fator de atualização por gostos

injetados pelo governo, como pagamentos de salários, investimentos e gostos com a economia

local.

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Estas alterações aumentaram o PIB e redistribuiu os pesos de cada setor produtivo,

fazendo com que o PIB em alguns pontos cresça até 10 pontos percentuais e com isso ter uma

maior participação na parcela do produto deixando o setor de agropecuária e industrial com a

menor parcela de participação.

Atualização e comparação do PIB nominal trimestral desde 2000.

Comparação do crescimento do PIB anual desde 2000. Segundo a nova e antiga

metodologia.

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5.1 Valor adicionado para calculo do PIB

O valor adicionado é o valor que é somado em cada etapa de produção e que o

somatório do valor adicionado de todas as atividades econômicas formará o produto final da

economia.

Para medir os macro agregados, Considera apenas produtos finais, não participando os

bens e serviços intermediários, sendo que os custos de produção referenciam fatores para

produzir como salários, juros, aluguéis e lucros, não levando em conta os custos de matéria-

prima e demais produtos e serviços.

Então podemos dizer que a produção é toda atividade que relacionado ao um agente

econômico consome bens e serviços diversos, para a produção de novos bens e serviços e que

gera renda.

Podendo ser exemplificada na seguinte equação:

Valor Adicionado = Valor Bruto da Produção – Consumo Intermediário

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6. COMO CALCULAR O PIB

O Calculo do PIB, consiste na avaliação do conjunto de atividades produtivas dentro

da nação, país, durante o ano, Considerando todas as atividades, sendo elas privadas, publicas

ou familiares que produza algum bem ou serviço, mercantis (produto com valor agregado no

mercado) ou não mercantis (produto gratuito)são incorporadas ao calculo.

Pode-se calcular o PIB sobre 3 aspectos:

1) PRODUTO: no ponto de vista de produto; Soma de toda a produção no país,

menos o de consumo intermediário (Bens de terceiros para produção). O resultado pode ser

chamado de Valor adicionado, que remunera trabalho e capital na forma de salario, aluguel,

lucro e juros.

2) DESPESA: no ponto de vista de despesa; valor de todos os bens e serviços

somados de toda produção nacional disponível para uso final.

3) RENDA: no ponto de vista de renda; Resultado do rendimento gerado na produção.

Então se define que pela visão do produto e da despesa consegue resultado da

atividade econômico nacional medido pela produção e pela venda de bens e serviços finais no

mercado, e pela visão da renda tem com resultado os valores gerados pelas atividades de

produção e remuneração.

As variações em níveis de valorização que são inseridos nas operações de bens e

serviços entram no calculo dos agregados macroeconômicos obtidos por saldo. Para calcular o

PIB aos preços atuais, deve-se ainda somar ao PIB a custo de fator o total de impostos de

produto, liquido de subsídios. Assim, para o total da economia e a diferença entre o PIB a

preço de mercado e o PIB a custo de fator com a incidência de tributação.

O calculo do PIB fica da seguinte forma:

A custo de fator:

PIBcf = ∑ Rendas

A preço de mercado:

PIBpm = PIBcf + Impostos diretos – Subsídios

Impostos diretos e todo e qualquer tributo ligado a produção e que é passado ao

consumidor final, sobre a forma de impostos. Os subsídios a produtos sobre o bem ou serviço,

comercializado no mercado interno, reduzindo seu preço ao consumidor, o subsidio não faz

parte do preço de produção, mas interfere no preço final do produto ao consumidor. Assim o

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PIB é a soma de toda a produção gerada em território nacional em um dado período, produção

deduz-se que é o resultado do consumo, assim, portanto mantendo a depreciação do capital

fixo. Ainda o PIB e avaliado a preço de mercado corrente deixando excluídas as transações já

existentes.

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7. PIB VERSUS EMPREGO

7.1 PIB em relação ao emprego

Se tivesses apenas o PIB e esquecemos de Juros e Cambio teríamos apenas o acumulo

de riquezas então o funcionamento da economia interna aparentemente seria simples devido o

pensamento de quanto maior numero de trabalhadores maior será o valor agregado

internamento fazendo o PIB obter um valor cada vez maior. Logo na pratica isso não seja tão

simples pois mesmo que o numero de trabalhadores seja elevado e em constante crescimento

e o montante seja alto, é necessário o equilíbrio de tempo pra que tudo ocorra de uma forma

satisfatória.Suponhamos que a demanda seja maior que do que a oferta ocorreria um

desequilíbrio e logo ocorreria a inflação(inflação de demanda).

O contrario também pode ocorrer a oferta sendo maior do que a emenda ocorre a

deflação(queda de preços).

Mesmo que ocorra um aumento de emprego em um curto período de tempo fazendo

com que a demanda seja crescente a oferta por outro lado continua no seu ritmo normal

mesmo sobre pressão para aceleramento da produção devido a demanda isso não significa que

a oferta consiga se equiparar a demanda. Assim tendo a inflação(inflação de demanda), para

que as demandas diminuam ocorre a inflação de preços, o mercado sempre busca o equilíbrio

de demanda e oferta.

7.2 Emprego

A marca registrada da analise clássica do mercado de trabalho é a suposição de que

este ultimo funciona apropriadamente.As firmas e os trabalhadores individuais escolhem e

assim de forma ótima. Todos são perfeitamente informados sobre os preços relevantes . Não

há obstáculos aos ajustes dos salários nominais; o mercado se equilibra. A visão dos clássicos,

porem , sobre o emprego, de fato, não se aplica à realidade.

Entretanto, o mercado de trabalho é muito mais complexo do que algumas

considerações e conceitos. Pense na seqüência de eventos ocorridos, quando as empresas

reagem ao aumento da demanda com a ampliação da produção, maior produção requer maior

numero de emprego. Devido a aumentos de um determinado bem ou serviço o empregador se

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vê na situação de atender a o furioso mercado de demanda tendo que abrir novas contratações

gerando assim mais emprego.

Desemprego menor pressiona salários: Devido as contratações geradas pela demanda

para que as mesmas sejam feitas um diferencial oferecido no caso o valor do salário ou

benefícios.

Salários mais altos elevam os custos da produção: Devido ao salários oferecidos e o

numero grande de contratações as empresas optam por repassar esse valor ao produto assim

não sofrendo nenhum tipo de prejuízo

Preços mais altos empregados reivindicam melhores salários: Com o repasse de custo

aos produto ou serviço se tem um consumo reduzido devido ao aumento do valor do bem ou

serviço , conseqüentemente o funcionário busca também um equilíbrio financeiro, para

sempre obter condições para manter um nível de consumo considerável, assim reivindicam

aumento de salários já que percebem de forma clara as alterações de valores tanto dos

produtos como serviços

Empregado com maior poder de compra demanda aumenta: O consumo aumenta pelo

recebimento de salários e a possibilidade de acesso ao credito e, tendo assim um favorável

poder de consumo e podendo ocorrer uma demanda maior de que o mercado pode

oferecer criando-se assim um circulo de oferta e demanda.

7.3 Desemprego

Antes de entramos nas divisões que compõe o desemprego não podemos deixar de

mencionar o conceito que classifica a população que se encontra empregado e os que estão

fora do mercado legalizado de trabalho para que essa divisão ocorra utiliza-se um conceito

chamado População Economicamente Ativa(PEA) ou Não Ativa . excluindo as pessoas que

tem a idade menor que 16 anos, que estão nas forças armadas, as encarceradas, aposentados e

as pessoas que se encontram fora do mercado de trabalho separando, as pessoas que apenas

estão fora do mercado, da população que não busca o retorno ao mercado de trabalho. Assim

obtêm a taxa de participação de emprego na economia.

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7.4 Desemprego e suas categorias

Desemprego Aberto:Refere-se a população que se encontra fora do mercado mais

busca se retorno ao mercado

Desemprego Oculto pelo Trabalho Precário: Refere-se a população que exercem um

trabalho informal como em empresas familiares , trabalhadores autônomos

Desemprego Oculto pelo Desalento: Refere-se a população que não se encontra em

atividade no mercado de trabalho e não busca seu retorno no mercado.

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8. CONCLUSÃO

Afinal de contas, quanto mais cresce o PIB, maior a riqueza gerada pelo país em

questão? Não é bem assim. O PIB é uma adição de bens e serviços vendidos e comprados,

sem nenhuma distinção entre os que são ou não benéficos para a sociedade. Despesas com

acidentes, poluição, contaminações tóxicas, criminalidade ou guerras são consideradas tão

relevantes quanto investimentos em habitação, educação, saúde ou transporte público.

Exemplos disso são economias oriundas da destruição, das guerras e acidentes ambientais,

que movimentam bilhões de dólares e euros em custos diretos e indiretos e são contabilizadas

erroneamente no verde, e não no vermelho, tais como o furação Katrina e a Guerra do Iraque,

para citar exemplos mais recentes que serviram para girar a fortuna do PIB americano.

Enfim, o cálculo do PIB, apesar de ser um “indicador de progresso”, não faz distinções

entre o que é produtivo ou destrutivo, ou entre despesas que elevem ou rebaixem a condição

humana.

Ou seja, as críticas ao PIB, derivam do fato de ser uma medição bruta de qualquer

atividade econômica, independentemente de sua natureza, desde que gere fluxos monetários e

desconsidere a depreciação do “capital natural” necessário para mantê-lo.

Assim, podemos concluir que o crescimento do PIB não é necessariamente um dado

positivo e que o importante é levar em conta a forma pela qual ele é obtido.