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Melhoramento de Autógamas Ampliando a variabilidade com hibridação

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Melhoramento de Autógamas

Ampliando a variabilidade com hibridação

Hibridação

Hibridações naturais

Hibridações artificiais ou dirigidas

HIBRIDAÇÃO

A x B P1 x P2

C F1 x P1

População

Variabilidade genética

Seleção

Novas Linhagens

P1 P2

F1

X

Figura 1 – P1 (UENF 1381), P2 (ECW), F1 - Fruto do híbrido UENF 1381 x ‘ECW’

Três etapas:a) ESCOLHA DE GENITORES

b) OBTENÇÃO DA POPULAÇÃO

SEGREGANTE

c) CONDUÇÃO DA POPULAÇÃO

SEGREGANTE

Objetivo do projeto

Um ou vários caracteres ao mesmo tempo

( + caracteres = menor possibilidade de

sucesso)

Parentais - fenótipos mais desejáveis

Tipo de herança do caráter:

- monogênica (resistência à antracnose)

- poligênica (produção de grãos)

a) Escolha de genitores

Desempenho dos pais per se

Desempenho médio dos pais

Divergência ou coeficiente de parentesco

Análise multivariada

Gonçalves et al 2008

Avaliação dos pais com base nas

progênies

Cruzamentos dialélicos

Tabela 2. Esquema dos cruzamentos dialélicos, sem recíprocos, entre cinco

cultivares de Phaseolus vulgaris L. Tangará da Serra – MT, 2008.

Manteiga

Baixo (M)

Cota

(C)

UEL 1

(U)

Novirex

(N)

IAC Carioca

Tybatã (I)

M M* M x C M x U M x N M x I

C - C* C x U C x N C x I

U - - U* U x N U x I

N - - - N* N x I

I - - - - I*

*Autofecundação Krause et al, 2009

Cruzamentos:

pais já adaptados

genótipos adaptados x “introduzidos”

genótipos adaptados x espécies

relacionadas

População: desempenho + variabilidade

Definir - formação da população híbrida

(Qual a proporção desejada de alelos de cadaum dos genitores?)

Cruzamento bi-parental

P1 x P2

F1

b) Obtenção da população segregante

- Um dos progenitores mais adaptado:

Retrocruzamento

P1 x P2

F1 x P1

RC1,1 x P1

RC1,2

http://www.scielo.br/img/revistas/gmb/2008nahead/260fig01.gif

Três progenitores: Híbrido triplo

(P1 x P2) x P3

Quatro progenitores: Híbrido duplo

(P1 x P2) x (P3 x P4)

(P1 x P2) x P3 x P4

Cruzamentos múltiplos: mais de 4

parentais

Número de ciclos de intercruzamentos

Depende do número de genitores

Constituição genética

Número de ciclos de intercruzamentos

Tabela 1 - No de ciclos de intercruzamentos em função do número de parentais

No de parentais No de ciclos de intercruzamentos

2 1

3 - 4 2

5 - 8 3

9 - 16 4

17 - 32 5

Maior no de ciclos maior tamanho da pop. F1

(manutenção dos alelos favoráveis de todos

os pais)

Limitações:

Tamanho da população F1 - maior no de

ciclos

Grande no de progenitores genótipos com

menor adaptação

Solução: retrocruzamentos

Maior no de cruzamentos (!!)

Número de hibridações

uma ou poucas hibridações

avaliar grande no de progênies

número maior de hibridações

maior grupo de parentais

selecionar entre hibridações

posteriormente avaliar as progênies

várias hibridações

seleção de menor número de progênies de

TODAS as pop. segregantes

Escolha

Tipo de caráter prioritário na seleção

Disponibilidade de parentais

Infra-estrutura disponível

c) MÉTODOS DE CONDUÇÃO DAS POP.

SEGREGANTES

Objetivo

- Selecionar genótipos homozigotos

- maioria de alelos favoráveis

2.1. MÉTODO DA POPULAÇÃO

(“BULK”)

Princípio: condução de uma mistura de

plantas da população segregante com

sucessivas autofecundações

atingir homozigose

As sementes usadas em cada geração são

uma amostra colhida da geração anterior

Desenvolvido por Nilsson-Ehle e descrito

por Newmann (1912)

TRIGO

P1 x P2

F1

F2

...

Fn

Objetivo:

permitir seleção para frio

plantas inadequadas eram eliminadas

antes da colheita

Gerações de endogamia - Seleção natural

(época e condições de avaliação)

Genótipos mais adaptados = mais

descendentes

Seleção artificial:

eliminação de plantas indesejáveis

resistência a patógenos (inoculações

artificiais)

População: 1500 a 2000 plantas

etapa posterior: 200 a 300 progênies

exploração de maior intensidade a

variabilidade gerada pela hibridação

Início da avaliação das progênies

“abrir a população”

Tabela 2-Coeficiente dos componentes de variância genética total p/ diversas

gerações de endogamia por autofecundações sucessivas

Gerações 2A

2D

F2 1,00 1,00

F3 1,50 0,50

F4 1,75 0,25

F5 1,88 0,13

F6 1,94 0,06

F7 1,97 0,03

F8 1,98 0,02

F 2,00 0,00

Considerações

Frequência genotípica - BULK

i) potencial genético de um genótipo -

produção de sementes

ii) capacidade de competição do genótipo

iii) influência do ambiente na expressão

do genótipo

iv) amostragem dos genótipos para a

próxima geração

-Planta F2 representada em F3 ?

Método fácil

Seleção natural (freqüência de

genótipos favoráveis)

Associação com a seleção massal

(autógamas)

Vantagens do método “Bulk”

Plantas de uma geração - representação

na geração seguinte

Freqüências genotípicas e variabilidade

genética

Não é apropriado para casa de vegetação

ou plantios fora da época normal de cultivo

Seleção natural pode favorecer genótipos

“indesejáveis”

Desvantagens