xilogravura - professora laurizete cação - arte

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XILOGRAVURA

Artes Profª: Laurizete

A técnica da xilogravura é extremamente antiga.

Inicialmente a xilogravura era usada na confecção de produtos considerados “menos nobres”,

como rótulos de bebidas, folhetos e almanaques. Foi a partir da

década de 50 que ela passou a ser usada como capa de cordel.

A xilografia é uma técnica de impressão que consiste em gravar imagens em relevo sobre pranchas de madeira para depois, com tinta,

estampá-las em papel.

Crie um desenho sobre a madeira utilizando o lápis. É importante lembrar que o desenho

deverá estar invertido (espelhado).

Seguindo o traçado comece a cortar as partes desejadas (talhando a madeira).

Cubra com tinta a superfície em relevo da prancha com o rolo até ficar uniforme.

Apóie o papel sobre a prancha já pintada tomando cuidado para ela não se mover.

Levante o papel, e você já terá criado a sua xilogravura.

JOSÉ BORGES: Patrimônio Vivo de Pernambuco, J. Borges tem 73 anos. Ele é um dos artistas folclóricos mais celebrados. Apenas em uma turnê ele percorreu 20 países europeus e foi tema de uma reportagem no jornal The New York Times e apontado como um gênio da arte popular. 

Já teve um lote de xilogravuras de sua autoria arrematado por US$ 30 mil num leilão nos Estados Unidos. O

dinheiro, no entanto, não foi para o bolso do artista. Ficou com um

colecionador americano que garimpa exemplares raros de obras folclóricas.

A Dupé lançou a coleção Arte Brasileira com réplicas de xilogravuras de J. Borges, patrimônio

vivo de Pernambuco.

a marca Havaianas também lançou uma “edição limitada” em

homenagem ao  “Maior São João do

Mundo, Campina Grande”.

A xilogravura esteve presente no desfile da grife/cooperativa: Etnia das Artes

LITERATURA DE CORDEL

Cordel é uma poesia popular escrita de forma rimada com 6,8 ou 10 versos por

estrofe, que trata de assuntos do cotidiano do artista, variando entre a crítica social e política e assuntos de teor picante e cômico, bem ao gosto

popular.

Este texto a seguir faz parte da Literatura de Cordel, de

Francisco Diniz.

Literatura de CordelÉ poesia popular,

É história contada em versosEm estrofes a rimar,

Escrita em papel comumFeita pra ler ou cantar.

A capa é em xilogravura,Trabalho de artesão,

Que esculpe em madeiraUm desenho com ponção

Preparando a matrizPra fazer reprodução.

Mas pode ser um desenho,Uma foto, uma pintura,

Cujo título, bem à mostra,Resume a escritura.É uma bela tradição,

Que exprime nossa cultura.

Os folhetos de cordel,Nas feiras eram vendidos,Pendurados num cordãoFalando do acontecido,

De amor, luta e mistério,De fé e do desassistido.

A minha literaturaDe cordel é reflexão

Sobre a questão socialE orienta o cidadãoA valorizar a cultura

E também a educação.

Oswaldo GoeldiImportante artista da Xilogravura no Brasil.

Oswaldo Goeldi Felino , 1935

xilogravura 17,7 x 24 cm

Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, RJ)

Oswaldo Goeldi Caminhantes I - 1976

Xilogravura sobre papel21.0 x 24.3 cm

Pesadelo , 1935 xilogravura

18,5 x 14,5 cm Fundação Biblioteca

Nacional (Rio de Janeiro, RJ)

Oswaldo Goeldi - Abandono

Oswaldo Goeldi, “Tarde", 1950, xilogravura

Oswaldo Goeldi, "Chuva", 1957, xilogravura

GOELDI, Oswaldo (1895 - 1961)

Gato e peixe - Xilogravura

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