web 2.0 & foco no usuário

Post on 29-Jun-2015

2.204 Views

Category:

Business

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

DESCRIPTION

Outra palestra minha na Faculdade Impacta, a respeito de Web 2.0 e foco no usuário. Agora bem mais completa.

TRANSCRIPT

Mas, vamos ao que interessa...

Ah sim, não se preocupem em anotar, porque segunda-feira esta

apresentação estará on-line.

• As atualizações são menos freqüentes e são por

conta do proprietário do site ou do webmaster;

• Sem interatividade - o usuário apenas lê e

navega;

• Poucos sites na Internet e pouca variedade de

conteúdo;

O termo WEB 2.0 surgiu em 2004 em uma

conferência, e Dale Dougherty (O'Reilly Media)

foi o responsável pela criação do termo.

Este evento reuniu empresas que sobreviveram à

bolha da Internet do ano 2000.

• Aproveitamento da inteligência coletiva;

• Conteúdo gerado pelo usuário;

• Sites mais interativos;

• Sistemas web cada vez mais parecidos com

sistemas desktop;

• Foco no usuário e nas suas necessidades.

• Diferente de programas, o site pode ser

atualizado a qualquer hora e todos teremos a

mesma versão do site;

• Flexibilidade: fácil de alterar;

• Precisa ser leve, para carregar mais rápido;

• Precisa ser acessível a tudo e todos;

“Segunda geração de serviços baseados na web como sites de redes sociais, wikis, ferramentas de comunicação e folksonomias. Enfatizam a colaboração online e o compartilhamento entre usuários.”

Ross Mayfield, CEO, Socialtext

Web 1.0 – Rede de Computadores

Web 2.0 – Rede de Pessoas

Você conhece isso e não sabia, quer ver?

Como você classificaria esta imagem?

Folcsonomia nada mais é do que a classificação de informações pelos próprios usuários.

Exemplo: Flickr, del.icio.us e YoutTube

Lembra da folha?

• Colaborar e compartilhar com conteúdo;

• Sites interativos;

• Chega de apenas ler, agora vamos participar e

opinar;

• “Conteúdo é o Rei” e o usuário também.

• Exemplo claro da força da Internet;

• Grandes empresas investindo em ações de

marketing na Internet;

• Usuários mostram seu poder na Internet: basta

vermos os números.

3,178,843 visitas

3,607,716 visitas

- Nunca fez propaganda;

- 220 milhões de usuários;

- Vendido por US$4,1 bilhões.

- Não trabalha com a marca diretamente;

- Não é apenas vídeo;

- O principal meio de propagação é o “boca a boca”

Como as empresas gerenciam

seu conteúdo hoje?

O que as empresas ganham

com isso?

- Interação entre os funcionários e agilidade;

- Compartilhamento de conteúdo e pontos de

vista;

- Modelo de hierarquia modificado, mostrando a

flexibilidade da empresa.

Julho/2006

Julho/2006

• Falta de privacidade (Já experimentou buscar seu

nome no Google?);

• Muito conteúdo muitas vezes dificulta achar o

que nós REALMENTE queremos;

• Confiança no conteúdo publicado.

• Tendências levam a se criar coisas parecidas;

• Saturação do mercado.

APML

Attention Profiling Markup Language

“Linguagem de marcação de perfil de atenção”

APML

Você fala o que gosta e não gosta em um

arquivo XML (eXtensible Markup Language) e se

o programa suportar este tipo de tecnologia,

você filtra o conteúdo.

Web 2.0 mostra seu poder. Estadão ataca os

bloggers, você viu?

Sabe em quantos anos é

estimado o fim dos impressos?

20 anos

Não era para eles realmente estarem

preocupados?

Novo posicionamento do IG

Por que ele mudou de postura?

O que há em comum em todos os

sites e portais apresentados até o

momento?

Simplicidade e foco no

usuário

Quanto mais simples, mais

fácil. Quanto mais focado, mais

chances de alcançar o objetivo

Quais os maiores exemplos de sites ou

portais com foco no usuário e na

simplicidade?

Sabe o que as pessoas gostam?

43% de conteúdo X

33% de comunicação

Ou seja, elas gostam mais de ler e trocar informações do que vídeos por

exemplo.

Conteúdo responsável por atrair a massa na internet

EntretenimentoVídeos

MúsicasEsportes

Notícias & InformaçõesJornalismo

TempoGuia / Mapas

Lazer

EducaçãoUniversidades

Carreiras

FamíliaSaúdeInfantil

Será que esta festa pela web

2.0 é realmente necessária?

Será que ela é a coisa mais

importante?

Adivinha quem é o centro das

atenções daqui para frente?

Capa recente da Revista

Time.

As pessoas são o

destaque.

Mas o que é esse

tal

“foco no

usuário”?

O foco no usuário é composto por: • Usabilidade;

• Arquitetura da Informação;

• Acessibilidade.

Usabilidade é sinônimo de facilidade de

uso, ou seja, se é fácil de usar, o usuário

aprende rápido a usar, memoriza as

operações, comete menos erros e chega aos

seus objetivos.

• Ser fácil de aprender;

• Ser eficiente na utilização;

• Ser fácil de ser recordado;

• Ter poucos erros;

• Ser subjetivamente agradável.

Jakob Nielsen (2003)

• É essencial uma boa usabilidade porque, diferente

da TV, na web o usuário tem um comportamento

ativo e interage com o site;

• O usuário nunca erra, quem erra é quem projetou o

site e não pensou nas prováveis situações de uso e

nos possíveis erros dos usuários;

Onde está o botão ou link de

download na página a seguir? Você

consegue encontrá-lo em menos de 5

segundos?

Conseguiu achar facilmente?

Foi intuitivo?

Qual é mais fácil fazer o download? Este...

Ou este...

Onde posso criar um cadastro no site a

seguir? Você consegue encontrá-lo em

menos de 10 segundos?

Bom, vamos clicar em “Meu

cadastro” e ver o que acontece.

Alguém conseguiu ver onde é possível se cadastrar?

Não?

Nem eu!

Mas como resolver?

Mais fácil não?

Conhece o efeito Las Vegas?

Links evidentes

Resultados visíveis

Busca fácil e intuitivaVocê sabe onde está

- Conhecendo os usuários e como eles usam o site;

- Dando prioridade a estas pessoas ao invés das

tecnologias;

- Seguindo os estudos e pesquisadores;

- Testando em situações reais;

A Arquitetura da Informação organiza

os sistemas de informação, para que as

pessoas possam encontrar de forma fácil o

que desejam.

• Fluxo de navegação fácil e lógico;

• Disposição dos elementos na melhor forma possível;

• Pontos importantes visíveis e destacados;

• Nomes de seções, campos e etc., intuitivos para qualquer pessoa;

• Texto direto, fácil e na linguagem do usuário.

A Arquitetura da Informação é uma

“aliada” da Usabilidade, ambas trabalham

juntas na criação de um site fácil de navegar,

atingindo assim as expectativas e objetivos

do usuário.

• Resultados de busca mal organizados;

• Nomes confusos (campos, seções);

• Página desorganizada;

• Performance lenta;

• Navegação inconsistente.

Exemplo de investimento em

Arquitetura da Informação

Nova interface do site da empresa Tecnisa, mais clean e consideravelmente mais organizado.

Quer saber os resultados?

•Aumento de 96% de visitas em 2007;

• Aumento de 81% em vendas;

• Aumento de 29% de taxa de conversão visita/chat;

• Aumento de 50% de taxa de conversão

visita/cadastro.

Exemplo de investimento em

Arquitetura da Informação – Parte

2

Sky – e-commerce

Taxa de conversão de vendas de 0,2% para 50% em 4 meses

Exemplo de Arquitetura da

Informação na prática

Notícia principal em destaque (E que notícia!)

Busca visível

E-mail visível

Wireframe detalhado

Resultado final

É importante descobrir quais os pontos

mais importantes da página e trabalhar

em cima deles.

- Criar formulários fáceis e acessíveis;

- Elementos importantes devem estar destacados

e bem posicionados;

- Buscas eficientes;

- Poucos cliques para chegar ao conteúdo;

“Se o consumidor não consegue encontrar o

produto, ele não poderá comprá-lo”

Jakob Nielsen (2003)

Acessibilidade serve para criar sites que

possam ser utilizados por pessoas com

algum tipo de deficiência, palms,

celulares, qualquer navegador e etc.

• Sites devem ser acessíveis para deficientes em geral (Por exemplo: deficientes visuais, ou com problemas de coordenação);

• Também devem ser acessíveis para dispositivos móveis como celulares e palms;

• Navegadores com versões diferentes, versão para impressão e etc, fazem parte de uma boa acessibilidade.

Quem precisa de acessibilidade?

Estas pessoas precisam de acessibilidade... você já imaginou

se fosse o contrário?

Agora que você já sabe quem precisa de acessibilidade, vamos

adiante...

Com uma boa acessibilidade temos...

- Conhecer as necessidade especiais;

- Seguindo os padrões web e diretrizes da WCAG;

- Testando em situações reais;

- Criando textos diretos, bem escritos e sem erros

de português;

Sabe qual é o maior cego na Internet?

Mesmo o Google sendo o maior cego, ele não é 100% acessível, ele pode ser considerado razoavelmente acessível

segundo Lêda Lucia Spelta do Acesso Digital.

- As pessoas têm pouco tempo;

- A Internet agora está ao alcance de pessoas de

qualquer nível social ou de conhecimento;

- A concorrência cresceu;

A Internet mudou...você mudou?

Primeiro Passo

Trabalhar com padrões web (Web Standards):

XHTML + CSS

Use cada elemento para o qual ele foi feito!

Segundo Passo

Entender seu cliente, seu público alvo e criar soluções fáceis e acessíveis para

todos.

Terceiro Passo

Acompanhar e entender as mudanças da WEB, AJAX, métricas, RSS, Mashup,

acessibilidade, design de interação e por aí vai.

Quarto Passo

Desenvolver um modelo de desenvolvimento funcional:

- Trabalhar com planejamento;

- Entender as necessidades do cliente e do seu

público alvo;

- Criar ações e estratégias focadas no usuário;

- Entender métricas e utilizá-las da melhor forma.

Quarto Passo

Ou você está bem posicionado nos buscadores

ou você não existe. URL fácil e campanhas de

publicidade de divulgação de site são apenas

20% do total das visitas, adivinha de onde

estão vindo os outros 80%?

Quinto Passo

Buscadores

“Google fornece 60% das buscas realizadas no planeta, estudo da ComScore “

Fonte: Blue Bus

Custo baixo para obter dados relevantes sobre

o projeto, que podem ser utilizados para

melhorar a Usabilidade e Arquitetura

da Informação, além de entender o que os

usuários querem, criando, assim, ações

estratégias focadas no usuários.

Será preciso refazer todos os

sites?

Grande parte sim, já que seus formatos são

antiquados e 97% não estão dentro da lei de

acessibilidade.

Foco no usuário dá dinheiro para a

empresa e para o desenvolvedor, então

não perca tempo, entenda as tendências!

Mas quem ganha com foco no

usuário?

1- Você que é usuário, que

alcança seus objetivos;

2- Você desenvolvedor, que

cria projetos bons e será

reconhecido;

3- Sua empresa, que será

reconhecida por criar projetos

úteis e fáceis;

4- Seu cliente, que terá retorno de

várias formas;

Ou seja, todos ganham!

Mitos sobre o foco no usuário

1 – Site fácil de usar e acessível,

não é sinônimo de interfaces

extremamente limpas;

2 – Acessibilidade não é cara,

muito menos demorada e muito

menos complexa para ser aplicada;

3 – Acessibilidade NÃO é apenas

para pessoas com deficiência

visual;

4 – Não são poucos os usuários

beneficiados pela Acessibilidade;

5 – Nós achamos que sabemos o que é

bom para nosso usuário (Isto serve para

o desenvolvedor e para o cliente);

Para isto existe os profissionais

qualificados

• O país com mais cadastros no Orkut;

• O país onde os internautas ficam mais tempo

conectados (Quase 21 horas por mês em

média);

• o 2º maior usuário do YouTube;

• O 3º maior comprador de computadores (6

milhões em 2006);

• O 4º maior usuário do Second Life;

• E o país que possui mais de 30 milhões de

internautas.

“Anunciantes vão investir recorde de 31 bilhões de

dólares na web em 2007”

Fonte: BlueBus

Isso é muito dinheiro!

Mídias são o futuro e a web

será a centralizadora disto

tudo.

- Vídeos;

- Televisão on-line;

- Celulares e palms acessando a web;

- Tudo fala a mesma língua.

• As empresas deverão sair de sua estrutura

hierárquica atual para a estrutura colaborativa (ou

seja, todos ajudam na colaboração);

• As empresas que souberem organizar e enxergar

a importância de focar nos objetivos de seu

usuário estarão à frente da concorrência;

• Não confie no formato atual da web e muito

menos em seus conhecimentos atuais, basta olhar

o número de mudanças nos últimos anos;

• Manter-se atualizado não é mais uma

necessidade, e sim uma OBRIGAÇÃO nos dias de

hoje;

• Criar sites que sejam acessíveis e interajam com

o maior número de dispositivos possíveis;

• Entenda de teorias e conceitos antes e técnicas e

ferramentas depois. Por a mão na massa hoje em

dia não é mais luxo;

Teoria + Prática

=

Profissional Completo

Mantenha o foco no que você gosta de fazer.

Em seguida, busque parceiros que façam o

restante!

Com certeza os resultados serão melhores!

Grandes empresas (Globo.com,

AgênciaClick, 10’Minutos e etc), não

contratam os profissionais “fazem

tudo”

“Cada macaco no seu galho”

Grande idéias com pequenos investimentos podem

valer milhões, por exemplo, YouTube que foi

comprado recentemente pelo Google.

Crie, não tenha vergonha de errar, uma hora você

pode acertar.

A tecnologia cria a necessidade

ou

a necessidade cria a

tecnologia?

Não se preocupem em anotar, isto

vai estar na internet na segunda-

feira!

Projetando websites com UsabilidadeJakob Nielsen e Hoa Loranger

Design para a InternetFelipe Memória

Projetando websitesJakob Nielsen

Ergodesign e Arquitetura da InformaçãoLuiz Agner

Não me faça pensarSteve Krug

WebwritingBruno Rodrigues

Usabilidade na WebCláudia Dias

A cauda longaChris Anderson

Design de Interação : Além da Interação Homem-ComputadorJennifer Preece

Information ArchitectureLouis Rosenfeld e Peter Morville

Projetando website compatíveisJeffrey Zeldman

Mirando ResultadosRicardo Almeida

Usabilidoido: www.usabilidoido.com.br

Luiz Agner: www.agner.com.br

Complicado: www.complicado.wordpress.com

Acesso Digital: www.acessodigital.net

FatorW: www.fatorw.com

Revolução e Etc: www.revolucao.etc.br

Tableless: www.tableless.com.br

Planta Baixa: www.plantabaixa.wordpress.com

Petitpois: www.lulileslie.com

Acesse

www.alexandreformagio.com.bre participe da promoção!

top related