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VIOLÊNCIA E AGRESSIVIDADE NA JUVENTUDE
Roseli Maria Silveira Machado GazanigaProf. Everaldo da Silva
Por. Iramar Ricardo PauliniCentro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso/Pedagogia (PED 6651) – Sociologia Geral e da Educação08/05/09
RESUMO
O comportamento violento pode ser investigado sob vários aspectos, o que amplia ainda mais suas possibilidades de análise. Podem-se conceber as práticas violentas a partir de um comportamento aprendido, passando por construções psíquicas de estruturação de personalidade. Tal situação decorre do fato de que a investigação de comportamentos entendidos como violentos solicita também o estudo da agressividade. E, é impossível se pensar em violência, sem se fazer uma associação direta com a situação de agressão. A sociedade está perplexa. Jovens, aparentemente inofensivos, de repente apresentam-se como ameaçadores. Futuros estudantes universitários, de forma arriscada e irresponsável, celebram a aprovação no vestibular expondo a própria vida e a dos colegas. No cenário atual, de intolerância e agressividade, a educação apresenta-se como uma alternativa, não para operar milagres, mas para formar cidadãos em condições de enfrentar a crise em um mundo de incertezas e barbáries. Da mesma forma, é pela formação voltada para a valorização dos direitos humanos que se criarão novas perspectivas de vida e de convivência.
Palavras - Chave: Agressão; Juventude; Educação.
1 INTRODUÇÃO
A violência, de maneira geral, é um fenômeno social que tem ocupado cada vez mais tempo
nos veículos de comunicação, em virtude de sua disseminação. Noticia-se sobre violência nas
escolas, no trânsito, nas ruas, contra a criança, contra a mulher e em uma infinidade de locais e/ou
circunstâncias. Tornou-se cotidiano da televisão cenas de pessoas sendo assaltadas nos centros
urbanos, ou notícias nas rádios e jornais abordando situações de estupros, roubos ou homicídios.
Também se tornou rotineira a exibição de imagens de guerra, como os conflitos bélicos
internacionais.
É importante destacar que não se trata de imagens de ficção pois fazem parte da cena
contemporânea na qual a humanidade se encontra submersa. De onde vem a violência humana? A
natureza humana é boa, a sociedade é que a torna agressiva? Ou este é um instinto que se manifesta
de modo mais intenso em determinados contextos? E quais contextos são esses? Por que na
sociedade dita "desenvolvida" continuamos a ver exemplos de selvageria?
É por reprimir a agressão que o ser humano a expressa da pior forma. Se ele fosse mais
livre, dissesse o que pensa, realizasse seus desejos e sublimasse energia em atividades físicas e
lúdicas, não lidaria tão mal com sua própria agressividade. Ou seja: regras demais acabam tendo
efeito nocivo, despertando reação torta contra o excesso de restrições. Em nossos tempos,
aparentemente libertários, há um monte de "não faça isso, não faça aquilo" disfarçado. E um monte
de promessas de desprendimento. Talvez a confusão seja mais problemática?
Adolescentes de classe média queimam vivos mendigos nas ruas. Alguns bebem em
excesso. Outros tantos usam drogas pesadas. Há os que se armam como se vivessem em um país em
guerra – o arsenal, variado, compreende desde pistolas até cães ferozes. Os mais cruéis são capazes
de metralhar, a sangue frio, colegas na escola. A sociedade pergunta: por quê?
A resposta não é fácil. Culpar o jovem, estigmatizá-lo como algoz incorrigível seria tanto
uma precipitação quanto um equívoco. Afinal, o jovem não só pratica a violência como também é
vítima dela. Parece evidente que a educação, sem amparo de leis e medidas de segurança pública,
não poderá sozinha, sobretudo em curto prazo, dar cabo dos atos de incompreensão, intolerância e
vandalismo com que nos fartamos nos noticiários.
Porém, mesmo nas ações destinadas a prevenir e corrigir os comportamentos que
desrespeitam os direitos humanos e a natureza, é preciso ter em mente essa perspectiva mais ampla
da educação. Caso contrário, manteremos reformatórios que mais alimentam a violência do que
reeducam potenciais cidadãos.
2 VIOLÊNCIA E AGRESSIVIDADE NA JUVENTUDE
A agressividade é própria da natureza animal, incluída a espécie humana. Denota o nosso
espírito de sobrevivência. Frente a determinadas circunstâncias, cada um é agressivo a seu modo:
ironia, humor, astúcia desprezo, presunção etc. Violência é quando se rompe a barreira da alteridade
e a força física se impõe sobre o mais frágil ou indefeso e como reação ao agressor.
Quase nunca entendemos como violenta a ação que atinge o outro, exceto quando nós somos
as vítimas. Se a polícia cerca, na saída de um cinema, nosso grupo de amigos, e exige que fiquemos
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todos de mãos na parede e pernas abertas, enquanto nos revista, consideraremos uma violência. Se
do alto da janela do apartamento vemos a mesma cena, com a diferença de que os detidos são
jovens de periferia, admitimos que a polícia cumpre o seu dever. Sentimos mesmo certo alívio por
saber-nos protegidos pelo Estado que, sustentado por nossos impostos, nos oferece segurança.
Se um dos amigos protesta pelo modo como está sendo apalpado e recebe em resposta um
empurrão, fica patente a violência. Para o policial em nenhum momento houve violência. Julga
apenas que cumpre o seu dever. É o caso do pai que, ao retornar do trabalho, descobre que o filho
mais velho bateu no mais novo. Para dar-lhe uma lição de que nunca deve bater em alguém mais
fraco do que ele, o pai dá uma surra no mais velho. Sem nenhuma consciência de que pratica
exatamente o que recriminou. É essa contradição entre o discurso sobre a educação e os métodos
aplicados que dissemina o comportamento violento.
Por que o mesmo ato cometido por um é repreensível e, por outro é, legítimo? Esse pai
jamais se considerará violento. Se questionado, dirá apenas que é seu dever é educar.
Esta a estrutura em que a violência se apóia: é sempre praticada, como se fosse ato de justiça,
legitimada por uma razão superior, seja o Deus dos cruzados ou dos fundamentalistas; a defesa da
propriedade privada; o liberalismo do Mercado; os deveres de uma boa educação etc.
A violência é a mais primária forma de manifestação da agressão. Toda a estrutura da
sociedade, com suas leis e instituições, contém boa dose de agressividade, assim como a disciplina
que os pais impõem à boa educação dos filhos. Ela favorece a nossa convivência social e reprime
nossas tendências auto-destrutivas. O melhor exemplo de agressividade sem violência é o esporte.
E a educação física escolar tem contribuído para o desenvolvimento e perpetuação da desigualdade ao reduzir as chances dos excluídos de duas formas: ao privilegiar o esporte de alto rendimento voltado para as competições escolares ensinado, ainda hoje, nas práticas de ensino das Faculdades de Educação Física, e através de professores que simplesmente deixam uma bola de futebol com os alunos, voltando as costas para a quadra, deixando-os ao lassez-faire sob o pretexto de uma suposta pedagogia de autonomia, um mero “fazer por fazer” (ODALIA, 2004, p.25) .
Já a violência é rasteira, cruel, repetitiva, o que permite à polícia identificar os criminosos,
pois ela se propaga sem a menor criatividade, exceto os equipamentos bélicos concebidos para
torná-la mais e mais brutal e massiva. Para saber lidar com a agressividade é preciso certo
refinamento de espírito. Já a violência é burra, não exige educação, está ao alcance de qualquer um.
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O mais grave é que nos acostumamos à prática da violência. Covardes, não ousamos usar as
próprias mãos, mas aplaudimos quando a polícia espanca o bandido; a lei retroage a idade penal,
sem nos dar conta de que nos deixamos dominar pela parte mais primária de nosso cérebro, lá onde
se aloja o réptil que nos precede na escala evolutiva e do qual somos tributários.
“A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma,
apenas destruidora”. (SILVA e SILVA, 2005, p. 382).
2.1 CONCEITO DE VIOLÊNCIA
A discussão sobre possíveis formas de violência é importante no que diz respeito à sua
dinâmica de funcionamento, uma vez que as formas sob as quais o fenômeno se apresenta
colaboram na tentativa de sua conceituação.
A violência tem duas conotações primordiais: física e moral. Ela pode ser ostensiva ou secreta. Ser praticada fisicamente, através da agressão material. Mas também evidenciada por meio de gestos, atitudes, palavras, orais ou escritas, e até mesmo pelo simples olhar. Numerosas são as formas de que se reveste a violência como ingrediente de muitas ações humanas (PEREIRA, 1975, p.61).
O estudo da violência se realiza a partir de três grandes vertentes que se subdividem em
várias ramificações, dando origem a formas cada vez mais específicas do fenômeno. São estas: a
física, a psicológica e a moral. O desrespeito em alguma dessas esferas parece ser um ingrediente
indispensável para se considerar que uma situação possa ser definida como violenta. No momento
em que ocorre o desrespeito acontece uma desconsideração seja do corpo, da mente ou dos valores
de outrem. Portanto é um erro conceber a situação da violência somente em níveis de agressão.
Tentamos dar uma definição que dê conta tanto dos estados quanto dos atos de violência: Há violência quando, numa situação de interação, um ou vários atores agem de maneira direta ou indireta, maciça ou esparsa, causando danos a uma ou várias pessoas em graus variáveis, seja em sua integridade física, seja em sua integridade moral, em suas posses, ou em suas participações simbólicas e culturais. (MICHAUD, 1989, p.11).
Pode-se perceber uma atitude consciente no fenômeno da violência. Em outras palavras, o
indivíduo violento faz uma escolha por essa conduta, causando danos em alguma esfera da vida de
alguém. Em sua concepção, o fenômeno da violência eclode mediante a privação do ser humano de
algo que seria importante para sua existência. Sendo assim, toda situação em que um elemento
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impede o outro de se realizar enquanto sujeito, sem haverem motivos que justifiquem
plausivelmente esse impedimento (como, por exemplo, pessoas passando fome em um país que ano
após ano estabelece novos recordes na produção agrícola), tal circunstância representa uma situação
violenta.
“Dessa forma, podemos definir violência como qualquer relação de força que um indivíduo
impõe a outro”. (SILVA e SILVA, 2005, p.412).
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades sob várias
formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da agressão física. Mas a violência
é uma categoria com amplos significados. Hoje, esse termo denota, além da agressão física,
diversos tipos de imposição sobre a vida civil, como a repressão política, familiar ou de gênero, e do
pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado pelas relações de trabalho e
condições econômicas.
2.2 VIOLÊNCIA E EDUCAÇÃO
Ao se realizar uma comparação entre o mercado de trabalho atual e a natureza, poderá
verificar-se que, em ambas as instâncias, a agressividade é condição essencial para que se tenha
sucesso na empreitada que representa o sobreviver em uma sociedade cada vez mais permeada pela
competição. A educação está intimamente relacionada ao controle dos níveis de violência de um
país. Na escola, aprendem-se lições que norteiam o comportamento humano para atitudes
minimamente toleráveis de forma que seja possível existir vida em sociedade.
Se os homens se falam, entendem-se. Vale dizer: se os recursos de mediação, se os
instrumentos de mediação são acionados, o mundo continua seguro e tranqüilo. Mas se uma pessoa
abre mão disto, a realidade se transforma. Assim, o violento é o direto, a ação que dispensando
intermediários age numa relação direta dos meios com os fins, sem consideração de quaisquer
outras ordens. Quer dizer, meios e fins aqui não têm nenhuma legitimação, portanto não são
mediatizados nem pela moralidade nem pelas leis. Deste modo, se quero, tomo; se desejo, estupro;
se não possuo, roubo; se odeio, assassino; se sou contrariado, espanco. É a força bruta como
instrumento direto que conta na violência, não o uso de um elemento intermediário como o
costume, a palavras, o amigo ou a lei.
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Estudos contemporâneos sobre a violência não a coloca como sinônimo de pobreza.
Inclusive, pelo fato de a pobreza já representar uma forma de violência que se encerra em si mesma.
Afinal de contas, nem todas as pessoas que são pobres, são violentas; violência e pobreza seria uma
teoria difícil de ser provada. No entanto, não se pode negar que a situação de pobreza colabora
muito mais para a eclosão de situações de violência do que para a sua inibição.
A escola no Brasil, sobretudo a pública, tem função primordial no combate a violência, pois
lá seria um dos locais adequados para se aprender lições de cidadania. E, geralmente, os estudantes
das instituições de ensino mantidas pelo governo são oriundos de meios sociais nos quais a
possibilidade de imersão no universo da violência é muito maior, uma vez que o contato com
formas marginais de viver é muito próximo. Mas como proporcionar, através das instituições
públicas de ensino, algo que é simplesmente deixado à margem no país?
A parte pobre da população, além de não ter o mesmo potencial de consumo, não percebe
esforços consistentes por parte do Estado em relação à sua melhoria de vida e ainda por cima vêem
esse mesmo Estado cometendo diariamente o que se poderia denominar de um atentado à sua
cidadania.
A cidadania no Brasil, sobretudo, no que se refere aos direitos civis e sociais, é exercida apenas por alguns brasileiros, havendo uma relação entre o expressivo aumento da violência e a desigualdade no exercício dos direitos. A redução do poder do Estado para investimentos sociais, a concentração de renda e a impunidade afetam a cidadania, mostrando que o problema da violência é extremamente complexo. (TAVARES DOS SANTOS, 2002, p.79).
Não é possível estabelecer uma relação direta entre pobreza e violência. Algumas
populações (em regiões da Índia e da África, por exemplo, embora mais pobres que a sociedade
brasileira) apresentam menores índices de violência do que no Brasil. De fato, a desigualdade social
é uma das maiores causas de violência entre os jovens. Claro que situações de pobreza tendem a
aumentar os conflitos nas relações sociais e parte desse conflito pode se concretizar em soluções
violentas que implicam a submissão das pessoas a formas inadequadas de vida aos direitos civis –
mutilações, torturas e mortes. Ora, o que está por trás de tudo isso é a questão da cidadania.
Não se está tratando aqui de Instituições Universitárias mantidas pelo governo mas sim, de
escolas públicas de ensino fundamental e médio. Claro que não se pode atribuir somente à escola
pública toda a tarefa de formar cidadãos em um país que não colabora nessa empreitada. Talvez
possa se mostrar útil nas orientações quanto à resolução de conflitos pela via do diálogo ou nos
ensinamentos acerca de respeito, leis e regras de convívio em sociedade.
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As cenas de imagens que freqüentemente são divulgadas na mídia através de propagandas e
telenovelas, que exibem jovens bem abastados financeiramente, desfrutando de bens que despertam
seu desejo, surge a situação de criminalidade e conseqüentemente, violência.
“É na imagem e pela imagem que as verdades de nosso tempo são feitas e desfeitas e as
imagens que chegam através da mídia apresentam uma verdade preocupante: a marcante presença
da violência no dia-a-dia”. (ODALIA, 2004, p. 48).
Portanto, o estudo da violência, principalmente em relação à juventude, mostra-se
pertinente na busca de soluções para diminuir a escalada das situações de criminalidade.
3 CONCLUSÃO
Somos bombardeados diariamente pela violência, nas suas diversas manifestações. Esse
tema é recorrente, sobretudo na mídia, nos grandes jornais e revistas, bem como nos vários
noticiários da TV local ou nacional. A partir disso precisamos questionar: como a mídia nos dá a ler
o que seja violência? Com que fins ela explora a violência? É preciso perceber que, por tratar-se de
um tema de apelo emocional significativo, a mídia tende a usar a violência como carro-chefe para a
venda e audiência de seus jornais.
Os vários meios de comunicação classificam todos os atos de grupos de resistentes,
manifestantes e questionadores da violência, mas não problematizam a possível violência indireta
que vivem ou viveram, até partirem para uma ação direta violenta e objetiva, não banal, como
querem nos fazer crer muitas vezes. As mídias também são imperdoáveis e intransigentes com
qualquer tipo de violência hedionda, praticada por indivíduos criados em ambientes extremamente
corruptos e indignos, que possuem traumas psíquicos profundos, mas nunca problematizam a
barbárie à que foram e estão sujeitos, e por elas são chamados de bárbaros.
Mas a mídia, ao abordar a violência do Estado, tanto junto a grupos opositores, quanto aos
marginais que trazem históricos de vidas que não lhes sugerem outra opção, senão a bandidagem,
usam outras expressões para a violência institucional, como força, ou defesa.
“A violência pode ser chamada de um estado, onde assume múltiplos papéis, tem inúmeras
causas e se encontra submergida em vários domínios”. (CARAM, 1978, p. 77).
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A prática do trote a cada início de semestre mantém uma tradição secular violenta e
incompreensível do ponto de vista do que se espera dos futuros profissionais a serem formados em
uma universidade. São vários os casos de tortura, humilhação e morte ao longo dos últimos anos.
Do ponto de vista do senso comum o trote representa uma comemoração, mas mais que isso, uma
justificativa social, festividade pública demarcada por um ritual de iniciação imposto pelos
veteranos, que, afinal de contas sentem-se no direito de manter uma tradição à qual possivelmente
se submeteram. Um comportamento perverso por conter requintes cruéis sadomasoquistas,
colocando a sua vida em risco e a dos colegas.
Surge então o caminho que parece ser a solução para o problema da violência que seria a via
da educação. Seria necessário também o aprimoramento dos aparelhos repressivos como as
polícias, a colaboração do poder judiciário no sentido de punir com rigor as condutas violentas na
sociedade, além do mínimo de infraestrutura, tal como educação, moradia, saneamento, lazer e
trabalho.
Ë muito fácil colocar a responsabilidade da formação dos cidadãos brasileiros nas costas da
escola, quando a mesma quase invariavelmente tem um mínimo de estrutura para funcionar. Isso
sem falar na desmotivação do corpo docente, muitas vezes em virtude das condições de trabalho, e
ainda sem se mencionarem os baixos salários. Ausência de formação adequada para os professores
também é constatada freqüentemente.
Portanto, a educação seria uma possibilidade, mas não a única, inclusive porque a solução da
situação de criminalidade e violência no Brasil necessita medidas urgentes visando o combate
imediato, e atitudes orientadas para o futuro tais como a revisão de todo o sistema educacional.
4 REFERÊNCIAS
CARAM, Dalto. Violência na Sociedade Contemporânea. Petrópolis: Editora Vozes Ltda., 1978.
MICHAUD, Yves. A Violência. Série Fundamentos. São Paulo: Ática, 1989. Tradução de L.
Garcia.
ODALIA, Nilo. O Que é a Violência. São Paulo: Brasiliense, 2004.
PEREIRA, José. Violência: Uma Análise do “Homo Brutalis”. ColeçãoAtualidade. Vol 1. São
Paulo: Alfa-Omega, 1975.
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SILVA, Maciel Henrique; SILVA, Kalina Vanderlei. Dicinonário de Conceitos Históricos. São
Paulo: Editora Contexto, 2005.
TAVARES DOS SANTOS, José Vicente. “Violências, América Latina: a disseminação de
formas de violência e os estudos sobre conflitualidades”. Sociologias. Porto Alegre. 2002.
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