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(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011
Condicionantes da Licença de Instalação Nº 795/2011
LI N° 795/2011
1. Condicionantes Gerais
1.1 A concessão desta Licença de Instalação deverá ser publicada conforme o disposto no Art.10, §1o, da
Lei n°6.938/81 e Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente-CONAMA n°006/86, sendo que as
cópias das publicações deverão ser encaminhadas ao IBAMA.
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
A LI No 795/11 foi publicada no Diario Oficial da Uniao (DOU) em 06/11/11, bem como nos jornais “O
Liberal”, “Diario do Para” e “Correio Braziliense”, em 03/06/11. As publicações da LI foram enviadas ao
IBAMA com protocolo CE NE-170/11-DS, datado de 14/06/2011.
1.2. Qualquer alteração nas especificações do empreendimento deverá ser precedida de anuência do
IBAMA. Inclui-se nesta condicionante qualquer alteração que possa implicar impactos socioambientais
diferenciados àqueles previstos no PBA.
Status Atual de Atendimento:
Em atendimento (contínuo)
Comentários:
Segundo informado pela NE no 6º Relatório Consolidado (RC), houve modificação do período
originalmente previsto para formação do Reservatório do Xingu, tendo-se informado o IBAMA por
ocasião do workshop sobre o 5º RC (02 a 04/2014, em Brasília). Na ocasião foi informado que o
enchimento do referido reservatório, inicialmente planejado para ocorrer no final de 2014, deveria se
realizar apenas em meados de 2015. No 6º RC ratifica-se que o enchimento do Reservatório do Xingu
deverá se dar no início de junho de 2015. Informa-se também, no 6º RC, que as equipes da Diretoria
Socioambiental, em interação com as equipes de planejamento das obras civis, estão detalhando os
cronogramas dos Planos, Programas e Projetos que, por serem diretamente vinculados à formação do
Reservatório do Xingu, deverão sofrer adequações. Tão logo essa revisão esteja disponível, a mesma será
informada e discutida com o IBAMA. A despeito disto, eventuais alterações nos impactos ambientais
previstos no EIA ou no PBA vêm sendo identificadas, como prática corrente, no âmbito da
implementação dos diferentes Planos, Programas e Projetos ambientais e objeto de adequações em ações
existentes, ou mesmo de novas medidas. Esse balanço contínuo é retratado na Planilha de
Acompanhamento e Atualização Periódica dos Impactos Significativos e das Ações de Gestão Ambiental
da UHE Belo Monte, constante do Plano de Gestão Ambiental (PGA).
1.3. A implantação de estruturas não contempladas nesta licença deverá ser objeto de consulta e prévia
anuência da Diretoria de Licenciamento Ambiental.
Status Atual de Atendimento:
Em atendimento (contínuo)
Comentários:
A NE solicitou ampliação da poligonal da LI 795/2011, tendo sido a mesma aprovada pelo IBAMA em
26/04/12.
1.4. O IBAMA, mediante decisão motivada, poderá modificar as condicionantes e as medidas de controle
e adequação, suspender ou cancelar a licença, quando ocorrer:
a) Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais;
b) Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença;
c) Superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.
Status Atual de Atendimento:
Não se aplica
Comentários:
De incumbência do IBAMA, com ciência por parte da NE.
1.5. A prorrogação desta licença deverá ser requerida no prazo de até 60 (sessenta) dias antes de expirada
sua vigência.
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(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011
Status Atual de Atendimento:
Não se aplica nesta ocasião.
Comentários:
Ciência por parte da NE.
1.6. Esta Licença de Instalação substitui a Licença de Instalação n°770/2011, a qual perde a sua validade.
Status Atual de Atendimento:
Não se aplica
Comentários:
Ciência por parte da NE.
1.7. Esta licença não autoriza a supressão de vegetação.
Status Atual de Atendimento:
Não se aplica.
Comentários:
Ciência por parte da NE.
1.8. Ficam mantidas as Autorizações de Supressão de Vegetação - ASV nos 501 e 506/2011.
Status Atual de Atendimento:
Não se aplica.
Comentários:
Ciência por parte da NE.
1.9. Perante o IBAMA a Norte Energia S.A. é a única responsável pelo atendimento das condicionantes
estabelecidas nesta licença.
Status Atual de Atendimento:
Não se aplica.
Comentários:
Ciência por parte da NE.
2. Condicionantes Específicas
2.1 Implementar os programas e projetos inseridos nos planos elencados abaixo, em acordo com o
conteúdo e cronograma aprovado por este Ibama:
b) Plano de Gestão Ambiental
c) Plano Ambiental de Construção
d) Plano de Atendimento à População Atingida
e) Plano de Requalificação Urbana
f) Plano de Articulação Institucional
g) Plano de Relacionamento com a População
h) Plano de Saúde Pública
i) Plano de Valorização do Patrimônio
j) Plano de Acompanhamento Geológico/Geotécnico e de Recursos Minerais
k) Plano de Gestão de Recursos Hídricos
l) Plano de Conservação dos Ecossistemas Terrestres
m) Plano de Conservação dos Ecossistemas Aquáticos
n) Plano de Gerenciamento Integrado da Volta Grande
o) Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno dos Reservatórios
Status Atual de Atendimento:
Em atendimento (pela NE, no 11º RSAP).
Parcialmente atendida (pelo IBAMA, conforme Parecer 003622/2015-08, de 10/096/2015, encaminhado
pelo OF 02001.010573/2015-51 DILIC/IBAMA, de 22/09/2015, que analisa o Relatório Final
Consolidado do PBA da Fase de Implantação - 7º RC, referente ao pedido de LO).
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Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011
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Desde o Relatório Final Consolidado de Andamento do PBA da Fase de Implantação, emitido em
11/02/2015, não vêm sendo mais protocolados no IBAMA os Relatórios Consolidados de Andamento do
PBA.
No entendimento da NE esta condicionante está em atendimento. Os Planos, Programas e Projetos estão
sendo cumpridos, em alguns casos segundo cronogramas e escopos readequados, sem deixar de atender
aos compromissos estabelecidos no PBA e sem imputar impactos adicionais àqueles previstos para a
Etapa de Implantação da UHE Belo Monte.
No PT 003622/2015-08, emitido em 10/09/2015, com a análise do Relatório Final Consolidado de
Andamento do PBA da Fase de Implantação, o IBAMA ainda considera esta condicionante parcialmente
atendida, mantendo a argumentação de que havia Programas e Projetos que não vinham cumprindo o
cronograma previsto, ou não estavam sendo implementados a contento.
2.2. Apresentar relatórios relativos aos Planos, Programas e Projetos com periodicidade semestral, com
exceção daqueles que exigem frequência distinta. Os relatórios devem conter os dados brutos e a análise
elaborada por responsável técnico competente. Deverão ser entregues em versão impressa e digital,
constando sumário, numeração das páginas, referências bibliográficas, instituições e agentes envolvidos,
assinatura dos responsáveis técnicos pelo projeto e pela execução dos trabalhos, registro dos profissionais
nos órgãos de classe, ART (quando pertinente) e número no Cadastro Técnico Federal do IBAMA.
Status Atual de Atendimento:
Atendida (pela NE)
Atendida (pelo IBAMA)
Comentários:
Até ao momento, foram produzidos sete relatórios consolidados: o 1º protocolado em 16/11/11, o 2º em
31/07/12, o 3º em 31/01/13, o 4º em 30/08, o 5º em 31/01/2014, o 6º em 31/07/2014, e o Relatório Final
Consolidado da Fase de LI, em 11/02/2015.
O Ofício 02001.006165/2015-03 DILIC/IBAMA de 05/06/2015, recebido em 22/06/2015, solicita o
protocolo até 1º de julho, de documento consolidado para análise de pedido de Licença de Operação
(LO), em forma de tabela, e que permita mostrar por Plano, Programas e Projetos:
item 1 – (i) metas previstas, (ii) principais ações realizadas, (ii) resultados consolidados de
atendimento das metas, incorporando inclusive os resultados obtidos até junho/2015 - resposta na
CE 205/2015-DS de 10/07/2015
item 2 – que sejam apontadas na tabela, as ações que terão continuidade pós-LO - resposta na CE
220/2015-DS de 17/07/2015
item 3 – estabelece o compromisso de reportar os resultados obtidos, até junho/2015, pelo Programa
de Monitoramento dos Aspectos Socioeconômicos - resposta na CE 249/2015-DS de 29/07/2015
item 4 – estabelece o encaminhamento, em quinze dias, de relatório com dados consolidados até o
momento sobre o Programa de Supressão (...) - resposta na CE 197/2015-DS em 07/07/2015
O Ofício 02001.005524/2015-05 DILIC/IBAMA de 22/05/2015 - recebido em 03/06/15, baseado nos
Pareceres Técnicos nº 5036/2014, nº 286/2015 e nº 415/2015 (sintetizados no Despacho
02001.009383/2015-91 DILIC/IBAMA) que avaliaram o 6º Relatório Consolidado, determina o
atendimento dos seguintes requerimentos:
Item 2. i – Apresentar, no prazo de 30 (trinta) dias, o Projeto Básico de Reassentamento do RUC
Pedral, e intensificar a comunicação social com os atingidos (...) - resposta na CE 192/2015-DS em
03/07/2015
Item 2.ii – Oferecer o tratamento de mudança para o RUC Pedral àqueles ribeirinhos, pescadores e
índios citadinos que tenham optado por outros RUCs (...) - resposta na CE 192/2015-DS
Item 2.iii – Apresentar, no prazo de 30 (trinta) dias, proposta de mitigação e/ou compensação de
impactos socioambientais, que venham ocorrer em função do caráter provisório do reassentamento
dos atingidos mencionados no item anterior - resposta na CE 192/2015-DS
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Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011 Item 2.iv – Esclarecer, no prazo de 15 (dias) dias: (a) a não inclusão de alguns bairros de Altamira,
previstos no ElA para receberem obras de drenagem urbana (...) - resposta na CE 173/2015-DS de
18/06/2015
item 3 - (...) encaminhe, no prazo de 30 (trinta) dias, relatório de atendimento ao Ofício nº 510/2011
DILIC/IBAMA - resposta na CE 192/2015-DS protocolada em 03/07/2015 – “Relatório de
Atendimento ao Ofício nº 510/2011 DILIC IBAMA
O PT 003622/2015-08, de 10/09/2015, posterior aos Ofícios 6165/2015-03 e 5524/2015-05 , informa
apenas que foi apresentado o relatório referente ao período de julho a dezembro de 2014, contendo os
itens solicitados por esta condicionante.
2.3 Apresentar no prazo de 30 (trinta) dias, documento intitulado: "Projeto Básico Ambiental–versão
final” elaborado a partir do PBA–março de 2011 e incorporando as alterações efetuadas nos seguintes
documentos:
a) Nota Técnica de Esclarecimento sobre o PBA da UHE Belo Monte, encaminhada pela NE por meio
do documento NE 075/2011-DS;
b) Documentos CE 0146 e 0147/2011-DS referentes ao atendimento do Ofício n°471/2011/
DILIC/IBAMA;
c) Ofício n° 510/2011/DILIC/IBAMA - referente aos ajustes a serem efetuados no PBA - março 2011.
Status Atual de Atendimento:
Atendida (NE)
Parcialmente atendida (IBAMA)
Comentários:
A versão revisada do PBA foi encaminhada ao IBAMA em 30/06/2011, obedecendo às solicitações
contidas nos documentos listados nas alíneas a), b) e c) acima. No entanto, após avaliação do IBAMA e
posteriores correspondências técnicas entre a NE e o IBAMA, a versão final do PBA foi protocolada em
09/09/2011.
No Parecer 143/2011 o IBAMA afirma que a versão final do PBA não incorporou todas as
recomendações solicitadas nesta condicionante, requerendo uma errata para cada um dos
Projetos/Programas/Planos para os quais o IBAMA tivesse apontado pendências. Em resposta, a NE
protocolou em 10/04/12 o documento “Resposta ao ofício no 214/2012/DILIC/IBAMA e ao ofício no
127/2012/DILIC/IBAMA”, consolidando as discussões já realizadas para ajustes do PBA, apontando os
encaminhamentos propostos pela NE e as demais adequações necessárias, mas ainda não discutidas com o
órgão ambiental, incluindo todos os Projetos, Programas e Planos para os quais o Parecer no 143/2012
apontou pendências.
Com isso, a NE considera esta condicionante atendida.
O IBAMA, por sua vez, no PT 143/11, que analisou o 1º RC, considerou esta condicionante parcialmente
atendida, argumentando que a NE não havia incorporado todas as recomendações solicitadas nesta
condicionante. Nos pareceres subsequentes, inclusive no PT 003622/2015-08, de 10/09/2015, o IBAMA
manteve o status da condicionante.
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Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011 2.4. Estão bloqueadas e dependerão de avaliação e aprovação expressa da Diretoria de Licenciamento
Ambiental a execução das atividades de implantação/melhorias relativas à: Travessões 50, 52 e 55; acesso
ao porto; LT 138kV; RD 34,5kV; LT 230kV; LT 500kV; exploração de jazidas e às atividades de bota
fora. Para instruir a avaliação mencionada, o empreendedor deverá apresentar as seguintes informações:
a) Para os Travessões dos Km 50; 52; 55 e acesso ao porto:
i. apresentar os projetos geométricos, nos moldes daqueles apresentados para os Travessões 27 e 45; e
ii. prever, no projeto a ser apresentado, a implantação de dispositivos com vistas à manutenção dos
fluxos d'água nos igarapés a serem interceptados.
b) Para as Linhas de Transmissão para suprimento dos canteiros (LT 138kV; RD 34,5kV):
i. Apresentar os projetos básicos de engenharia com os traçados definitivos, plotados sobre imagem de
alta resolução da região, discriminando as faixas de servidão e os acessos que eventualmente serão
abertos para suas instalações.
c) Para as Linhas de Transmissão para escoamento da energia da usina (LT 230kV; LT 500kV):
i. apresentar os traçados definitivos, plotados sobre imagem de alta resolução da região, discriminando
as faixas de servidão e os acessos que eventualmente serão abertos para suas instalações.
d) Para as explorações de jazidas e as atividades de bota-fora:
i. apresentar o detalhamento das atividades prevendo o uso otimizado do material escavado excedente,
utilizando-o, conforme permitir a logística envolvida, nos projetos de estradas, acessos, ações
antecipatórias e demais estruturas associadas ao empreendimento; e
ii. apresentar memorial descritivo das áreas selecionadas e das atividades a serem empregadas em cada
polígono, com destaque para as jazidas de areia localizadas no leito do rio Xingu e para as pedreiras,
discriminando as extrações realizadas em área seca e área molhada.
Parágrafo único - Para todas as estruturas tratadas nesta condicionante (2.4), o empreendedor deverá
apresentar os arquivos no formato shapefile, discriminando: (i) as áreas que serão intervidas e (ii) as
áreas que serão ocupadas pelas faixas de servidão (quando aplicável). As informações deverão
contemplar os traçados definitivos e os acessos eventualmente abertos para a instalação e
manutenção das estruturas.
Status Atual de Atendimento:
Itens a), b) e c) – Atendidos (NE)
Item d) – Em atendimento (NE)
Em atendimento (IBAMA)
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Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011
Comentários:
a) Travessão 55 e acesso ao porto e Travessões 50 e 52 - o Parecer Técnico 02001.005036/2014-17
COHID IBAMA de Análise do 6º Relatório Consolidado e das Condicionantes havia considerado este
item da condicionante em atendimento. No entanto, nenhuma análise da mesma consta no PT
3622/2015-08.
b) Devido à implantação de uma LT em 69 kV pela CELPA, foi descartada a necessidade de implantação
da LT em 138 kV. O licenciamento ambiental da LT 69 kV foi conduzido pela CELPA junto a SEMA.
Quanto às RD 34,5 kV, os projetos básicos foram encaminhados à NE pelo CCBM em 12/2012, tendo
sido protocolados no IBAMA em 04/2013. O IBAMA, no Ofício 02001.006910/2013-44
DILIC/IBAMA, de 02/05/13, autorizou o desbloqueio das RD, com base na Nota Técnica 5460/2013.
O Parecer Técnico 02001.005036/2014-17 COHID IBAMA de Análise do 6º Relatório Consolidado e
das Condicionantes havia considerado este item da condicionante em atendimento. No entanto,
nenhuma análise da mesma consta no PT 3622/2015-08.
c) Para a LT 230 kV Pimental/Altamira: desbloqueio formalizado pelo IBAMA em 14/06/13, por meio
do Ofício 008568/2013. A CE 019/2014-DS de 24/01/14 apresentou atualização de traçado da LT. A
ASV nº 863/2014 foi recebida em 17/02/2014.
Para as LTs do sistema restrito (LTs 500 kV e 69 kV e LD 13,8 kV): o OF 02001.000477/2014-14
DILIC/IBAMA, de 21/01/2014, em resposta à CE 0434/2013-DS, informou não haver óbice à inclusão
da LT 69 kV e da LD 13,8 kV. O OF 02001.006326/2014-70 DILIC/IBAMA informou, em
17/06/2014, que, de acordo com a análise registrada na NT nº 665/2014 COHID/IBAMA, estava
autorizada a implantação da LT 69 kV.
Em relação à LT 500 kV, o OF 02001.000745/2014-06 DILIC/IBAMA, de 29/02/14, solicitou
apresentação do Cadastro Socioeconômico (CSE). Em 09/05/14, a CE 138/2014-DS apresentou
documentos referentes aos Aspectos Socioeconômicos da Implantação da LT de 500 kV e, ainda, foi
realizada reunião com o IBAMA para apresentar as ações já realizadas e solicitar a sequência do
processo de análise e expedição da ASV.
Em 15/05/2014, a NE, por meio da correspondência CE 149/2014- DS, encaminhou os seguintes
documentos: (i) Relatório do Cadastro Socioeconómico aplicado junto às famílias ocupantes da
propriedade de XXXXXXXX (UHE-BM LT500kV-025), localizada no povoado de Belo Monte; (ii)
Cadastros Físicos Patrimoniais aplicados nos imóveis do loteamento Mário Andreazza, localizado no
povoado de Belo Monte do Pontal; (iii) Cadastro Físico Patrimonial aplicado na propriedade de
XXXXXXXX, localizada no povoado de Belo Monte.
Em 22/05/2014, a NE, por meio da correspondência CE 160/2014- DS, encaminhou as aprovações
oficiais das prefeituras municipais de Anapu/PA e Vitória do Xingu/PA de novas áreas de expansão
urbanas nas localidades de Belo Monte do Pontal e Belo Monte que não tenham interferências com as
linhas 500 kV e 13,8 kV.
Em 20/06/14 foi protocolada na ANEEL a CE 186/2014-DS, solicitando a DUP para os imóveis
atingidos pelas LTs em 13,8 kV e 500 kV.
O IBAMA, por meio da Nota Técnica nº 1067/2014 COHID/IBAMA, analisou os documentos
protocolados pela NE, concluindo pela manutenção dos traçados das linhas LTs 500kV e 13,8 kV
propostos pelo empreendedor por meio do documento CE 234/2013-DS, dada a inviabilidade técnica
de alteração dos traçados.
O Ofício 02001.009101/2014-75 DILIC IBAMA, de 22/08/14 liberou a negociação com as famílias
atingidas pelas LTs. Todas as propriedades necessárias à implantação da LT 500 kV já foram
adquiridas, faltando adquirir, ao final de janeiro de 2015, apenas quatro propriedades afetadas pela LT
13,8 kV.
Em 10/02/15, a CE 031/2015-DS solicitou a anuência do IBAMA para alteração do trecho final do
traçado das LTs em 500 kV, assim como a retificação da respectiva ASV (909/2014). A referida
alteração foi apresentada em campo aos técnicos da DILIC durante vistoria técnica ocorrida entre 11 e
13/11/14, tendo os mesmos se manifestado favoráveis à nova alternativa de traçado.
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(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011 De acordo com o Parecer Técnico 3622/2015-08, o IBAMA analisou o pleito da CE 031/2015-DS por
meio da Nota Técnica nº 02001.000256/2015-27COHID/IBAMA, e considerando que o traçado
proposto implicava em impactos reduzidos sobre o componente socioeconômico quando comparado
com o traçado anterior, o IBAMA autorizou o novo traçado por meio do Ofício 02001.001934/2015-79
DILIC/IBAMA, em 25 de fevereiro de 2015.
d) A NE tem solicitado desbloqueio prévio para execução das atividades de exploração de jazidas e
disposição em bota-fora de material excedente de escavação obrigatória. Referidos desbloqueios vêm
sendo objeto de tratativas entre IBAMA e NE de forma contínua. De acordo com o Parecer Técnico
3622/2015-08 esta condicionante é considerada em atendimento.
2.5. Apresentar documento com o detalhamento das implicações ambientais associadas a: (i) retirada do
vertedouro complementar; e (ii) definição do número de diques e quais deles deverão contar com um
sistema de vazão sanitária. A anuência deste Instituto para as referidas alterações dependerá de apreciação
do mencionado documento.
Status Atual de Atendimento:
Atendida (NE e IBAMA)
Comentários:
No Parecer Técnico 003622/2015-08, de 10/09/15, o IBAMA considera atendida esta condicionante,
conforme a análise exposta no Parecer n° 168/2012/COHID/CGENE/DILIC/IBAMA.
2.6. No que tange à navegação na Volta Grande do rio Xingu e no rio Bacajá:
a) Apresentar os Projetos Básicos de Engenharia dos Mecanismos de Transposição Provisório e
Definitivo, para manifestação da FUNAI e aprovação do IBAMA, prévias ao início de sua
implantação.
b) Seguir as diretrizes e orientações da Capitania dos Portos quanto ao sistema de sinalização e alerta
previsto para ser implantado no trecho do rio Xingu, próximo ao sítio Pimental.
c) Não interromper o fluxo de embarcações até que o sistema provisório de transposição de embarcações
esteja em pleno funcionamento.
Parágrafo Único - O início do lançamento das ensecadeiras principais do Sítio Pimental não está
autorizado até aprovação expressa da Diretoria de Licenciamento Ambiental. A referida aprovação fica
condicionada:
i. Para as ensecadeiras de 1ª fase - 1ª etapa: efetuar tratativas com a Comunidade São Pedro, de forma
conjunta com o IBAMA, de modo a esclarecer àquela comunidade quanto aos impactos previstos
para afetá-los, e as respectivas ações mitigatórias/compensatórias;
ii. Para as ensecadeiras de 1ª fase-2ª etapa: manifestação favorável da FUNAI e avaliação do IBAMA
quanto ao detalhamento do(s) mecanismo(s) de transposição de embarcações. O cronograma de
implantação e início de operação, deverá se apresentar compatível com o caráter preventivo do
mecanismo em relação aos impactos em questão.
Status Atual de Atendimento:
Atendida (NE)
Atendida (IBAMA)
Comentários:
No Parecer Técnico 003622/2015-08, de 10/09/15, o IBAMA considera atendida esta condicionante,
conforme a análise exposta no Parecer n° PT 7.244/2013 COHID/IBAMA, de 27/01/14.
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(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011 2.7. No que tange aos estudos referentes à qualidade de água:
a) Apresentar, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, modelagem matemática de qualidade para os
igarapés de Altamira, contemplando: (i) simulações que considerem os piores cenários de rebaixamento do
reservatório do Xingu; e (ii) propostas que visem melhorar a qualidade de água nos igarapés de Altamira
para as condições de reservatório com nível inferior à cota 97 metros.
b) Apresentar, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, plano de trabalho a ser desenvolvido ao
longo da instalação do empreendimento, com vistas a executar as ações prévias necessárias à calibração e
à validação dos modelos matemáticos de qualidade da água apresentados. A calibração e a validação
deverão ser realizadas durante a fase de enchimento e estabilização dos reservatórios. A proposta deverá
seguir as recomendações do estudo denominado "Modelagem Matemática da Qualidade da Água" da
Norte Energia S.A de abril de 2011.
c) Apresentar, 1 (um) ano antes do enchimento do reservatório do Xingu, modelagem matemática
de qualidade da água que considere as fases de enchimento e estabilização dos reservatórios, utilizando
dados de qualidade da água e meteorológicos proveniente dos monitoramentos a serem realizados no
âmbito dos programas e projetos do PBA. Esta modelagem deverá considerar a vegetação a ser inundada,
avaliando diferentes cenários, incluindo o proposto no EIA, e ainda deverá:
i. Avaliar a possibilidade de ocorrência de estratificação térmica, principalmente nos pontos de
baixa circulação no reservatório Intermediário;
ii. Avaliar a possibilidade de acúmulo, mobilização e contaminação da cadeia trófica por metais
pesados - as concentrações de alguns metais pesados são naturalmente altas nas águas da região e podem
causar acumulação nos dendritos do reservatório Intermediário;
iii. Vir acompanhada por parecer de um especialista em ictiofauna quanto aos impactos que a
qualidade da água prognosticada possa causar aos peixes da região; e
iv. Apresentar medidas de mitigação e/ou corretivas, principalmente para o reservatório
Intermediário e igarapés de Altamira.
Status Atual de Atendimento:
Itens a), b) e c) Atendidos (NE e IBAMA)
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(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011
Comentários:
a) Atendido. O IBAMA considerou este item atendido no PT 168/2012 e no PT 4.933/2013, de 31/05/13,
status ratificado pelo PT 7.244/2013 COHID/IBAMA, de 27/01/14.
b) Atendido. O Plano de Trabalho para o Monitoramento da Qualidade da Água e Simulações do Modelo
Matemático do Sistema de Reservatórios da UHE Belo Monte foi reapresentado ao IBAMA em
14/06/13 (CE 0251/2013-DS). O IBAMA pediu ainda que o PT fosse estendido para outros dois
compartimentos: TRV (Trecho de Restituição de Vazão) e TVR (Trecho de Vazão Reduzida). Isso foi
feito e o PT foi mais uma vez reapresentado (CE 0341/2013-DS). O Parecer 7244/2013
COHID/IBAMA confirma o atendimento a este item da condicionante.
c) Por meio da CE 187/2014-DS, de 24/06/2014, foi encaminhado ao IBAMA o Relatório da Modelagem
Matemática de Qualidade de Agua do Sistema UHE Belo Monte.
Em 29/12/14, o IBAMA enviou o Ofício 02001.014465/2014-77 DILIC/IBAMA, com a análise
técnica do relatório, onde acatou os resultados da modelagem e solicitou algumas informações quanto
à qualidade de água e ictiofauna no início do desvio do rio Xingu, bem como detalhes específicos
sobre supressão vegetal (baixio, ilha do Capacete e igarapé Altamira).
Em 06/02/15 a NE encaminhou a CE 029-2015-DS_IBAMA, com a Nota Técnica
NT_SFB_Nº004_CONDICIONANTE 2.7_22.01.15 – LEME, respondendo aos itens levantados pelo
IBAMA.
No dia 13/05/2015 foi recebido o Parecer nº 02001.001453/2015-63 no qual o IBAMA faz algumas
solicitações, que são respondidas pela NE na CE 169/2015-DS e em Nota Técnica enviada em
12/06/2015.
O Ofício OF nº 704/2015-SRE-ANA, de 17/07/2015, sobre o Programa de Gerenciamento e Controle
dos Usos Múltiplos dos Reservatórios e seu Entorno da UHE Belo Monte responde à CE 366/2014-DS
e informa que “a análise da área técnica desta Superintendência concluiu que o conteúdo apresentado
no PUR não atende completamente aos termos e propósitos do programa e que os temas destacados
abaixo não foram suficientemente tratados ou esclarecidos (...). Assim, para o completo atendimento
do inciso VI do Art. 3º da Resolução ANA nº 48/11, solicito os estudos e esclarecimentos
complementares no prazo máximo de 30 dias”.
A CE 0279/2015-DS de 17/8/15, em resposta ao Ofício nº 704/2015, encaminha Nota Técnica nº
25/2015 (NT_SFB_Nº025-Resposta_OF_704_2015_SER-ANA), contendo os esclarecimentos sobre o
PUR da UHE Belo Monte. Em 31/08/15 ocorre reunião entre a ANA e a NE e a ANA envia o Ofício nº
1036/2015/SRE-ANA.
O PT 5036/2014-17 considerou este item da condicionante ainda em atendimento, pois ainda havia
pontos a serem esclarecidos pela NE.
Já no PT 3622/2015-08, de 10/09/2015, o IBAMA informa que, após avaliação dos documentos
protocolados pela NE, aprovou a supressão de 50% da vegetação presente no Reservatório do Xingu e
100% no Reservatório Intermediário (floresta e vegetação secundária). Além disso, está prevista
também a supressão de toda a vegetação abaixo da Cota 97 nos igarapés de Altamira (Panelas,
Altamira e Ambé). A NE deve ainda suprimir uma faixa de 400 m da borda da ilha Arapujá (também
conhecida como ilha do Capacete) voltada para a orla de Altamira, para minimizar o possível impacto
de formação de paliteiros nesta ilha (impacto sobre a beleza cênica local), considerando que quase toda
a terra firme da ilha ficará submersa. Nesse PT o IBAMA considera o item c) da condicionante
atendido.
2.8. Apresentar, no prazo de 90 (noventa) dias, projeto de monitoramento hidrossedimentológico, na
região onde se encontram os bancos de areia - ria do Xingu, contemplando:
a) As recomendações apresentadas pelo "Estudo complementar de hidrossedimentologia a jusante da
casa de força principal";
b) O monitoramento do tráfego de embarcações na ria do Xingu; e
c) A previsão de ações para evitar a erosão nos bancos de areia, bem como a interferência sobre os
hábitos dos quelônios.
Status Atual de Atendimento:
Atendida (NE e IBAMA)
10
(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011
Comentários:
O projeto de monitoramento hidrossedimentológico foi apresentado ao IBAMA em agosto/2011 e
considerado “Atendido” pelo órgao, conforme PT 143/2012, 004933/2013 e 7.244/2013 COHID/IBAMA.
Segundo o PT 001553/2014, a Norte Energia segue apresentando semestralmente relatórios específicos do
Projeto de Monitoramento Hidrossedimentológico na região dos Bancos de Areia (Ria do Xingu).
No Parecer Técnico 003622/2015-08, de 10/09/15, o IBAMA considera atendida esta condicionante,
conforme a análise exposta no Parecer n° PT 7.244/2013 COHID/IBAMA, de 27/01/14.
2.9. Apresentar, previamente às intervenções nos corpos d’água, as Outorgas de Direito de Uso dos
Recursos Hídricos, referentes às captações de água e lançamento dos esgotos, relativas aos Canteiros de
Obra de Bela Vista e do Canal de Derivação, a serem emitidas pelo órgão competente.
Status Atual de Atendimento:
Atendida (NE e IBAMA)
Comentários:
As outorgas foram solicitadas à ANA e SEMAT e, conforme são obtidas, o IBAMA é informado, através
dos Relatórios Consolidados de Andamento do PBA e de Atendimento de Condicionantes.
No Relatório Final Consolidado foi apresentado Quadro contemplando a listagem de todas as outorgas
obtidas junto à ANA durante a Etapa de Implantação da UHE Belo Monte (Resoluções ANA 881/2011,
ANA 395/2012, ANA 396/2012, ANA 397/2012 e ANA 398/2012C).
Todas as outorgas solicitadas junto à SEMA/PA obtiveram Dispensa de Outorga.
Foi recebido da SEMA/MT o deferimento do pedido de cancelamento da outorga do Igarapé Santo
Antônio, localizado no Sítio Belo Monte, solicitado em novembro/2011.
No PT 5036/2014 esta condicionante ainda era considerada em atendimento pelo IBAMA.
Já no Parecer Técnico 003622/2015-08, o IBAMA a considera atendida, informando que a NE
apresentou, nos RC semestrais, as outorgas de direito de uso dos recursos hídricos obtidas ao longo da
implantação da UHE Belo Monte.
2.10. Em relação à implantação do saneamento básico, atender o cronograma exposto abaixo:
(i) Quanto às ações imediatas para Altamira e Vitória do Xingu:
(ii) Quanto ao abastecimento de água para Altamira e Vitória do Xingu:
(iii) Quanto ao Esgotamento Sanitário (Altamira, Vitória do Xingu, Belo Monte e Belo Monte do
Pontal):
(iv) Quanto ao Aterro Sanitário (Altamira, Vitória do Xingu, Belo Monte e Belo Monte do Pontal)
(v) Quanto ao Projeto Básico de Remediação do Lixão (Altamira)
(vi) Remediação do Lixão (Altamira)
(vii) Drenagem Urbana (Altamira, Vitória do Xingu, Belo Monte e Belo Monte do Pontal)
Status Atual de Atendimento:
Atendida (pela NE)
Parcialmente atendida (pelo IBAMA)
Comentários:
A NE vem atualizando o IBAMA, de início quinzenalmente (a partir de abril/12), e depois mensalmente
(desde dezembro/12), sobre o acompanhamento das obras de saneamento.
A NE considera esta condicionante como atendida. O quadro geral de execução das obras de saneamento,
informado pela NE no 11º RSAP, consta na Seção 4.1.2 deste Relatório.
No PT 7244/2013 COHID/IBAMA, o IBAMA considerou esta condicionante não atendida. Já no PT
001553/2014, passou a considerá-la parcialmente atendida, e manteve esse mesmo status no PT
5036/2014-17 COHID IBAMA, que analisou o 6º RC. Nesse PT o órgao informou que “Parte da
infraestrutura já foi repassada às municipalidades, porém foi constatado que estas não têm operado os
sistemas de saneamento de forma adequada, apesar da capacitação de funcionários das prefeituras que o
empreendedor afirma ter realizado (...)
Talvez seja necessário que o governo federal articule junto às prefeituras para que o legado das obras de
saneamento seja conduzido de forma desejavel” (pg. 111/116).
11
(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011 No último parecer emitido pelo IBAMA, o PT 003622/2015-08, que analisa o Relatório Final
Consolidado do PBA da Fase de Implantação - 7º RC, referente ao pedido de LO, o IBAMA afirma que a
maior parte das obras de saneamento já se encontra concluída pela NE. Mas ressalta que a execução das
obras envolveu outros atores (ex., o poder público local), e que a NE vem registrando nos RC semestrais
as dificuldades enfrentadas para implantar as obras de saneamento.
Segundo o órgão, as dificuldades principais observadas relacionadas à infraestrutura de saneamento já
implantada nos municípios estão associadas: ao repasse das obras; à execução das ligações domiciliares; e
à operacionalização dos sistemas por parte das prefeituras. Este último PT mantém o status da
condicionante como parcialmente atendida.
2.11. Apresentar, no âmbito dos relatórios semestrais do Programa de Monitoramento dos Aspectos
Socioeconômicos, avaliação quanto à suficiência dos equipamentos de saúde e educação disponibilizados
às municipalidades da AID. A avaliação deverá contemplar a projeção da demanda no semestre
subsequente e apresentar manifestação conclusiva quanto à necessidade de implantação de ações
antecipatórias adicionais.
Status Atual de Atendimento:
Atendida para o período do Relatório Final Consolidado de Andamento do PBA (NE)
Atendida (avaliação a cada RC) (IBAMA)
Comentários:
A condicionante vem sendo atendida semestralmente nos Relatórios Consolidados de Andamento do
Programa de Monitoramento dos Aspectos Socioeconômicos, com destaque para a análise de suficiência
relativa a educação e saúde, tendo como subsídios as informações decorrentes do andamento das ações do
Projeto de Recomposição/Adequação da Infraestrutura e Serviços de Educação (Projeto 4.8.1) e do
Programa de Incentivo a Estruturação da Atenção Básica de Saúde (Projeto 8.1).
Segundo o PT 003622/2015-08, a condicionante está atendida para todos os períodos até o Relatório Final
Consolidado do PBA da Fase de Implantação - 7º RC, referente ao pedido de LO.
2.12. Implantar integralmente os equipamentos de saúde e educação, conforme prazos e especificações
assumidos junto às prefeituras municipais, sem extrapolar o cronograma apresentado no documento
"Resposta ao Oficio n°471/2011-DILIC/IBAMA", encaminhado por meio do ofício CE0147/2011-DS.
Apoiar a manutenção dos equipamentos disponibilizados até a entrada em operação do empreendimento.
Status Atual de Atendimento:
Condicionante não mais se aplica ao atual momento do empreendimento. Atendida (NE)
Condicionante não atendida no prazo, contudo o impacto foi mitigado (IBAMA)
Comentários:
O último parecer do IBAMA, o PT 003622/2015-08, que analisa o Relatório Final Consolidado do PBA
da Fase de Implantação - 7º RC, referente ao pedido de LO, informa que os PTs 143/2011, 168/2012 e
4933/2013 apontaram que, em vistorias realizadas e na documentação encaminhada pela NE por
solicitação do IBAMA, ficou evidenciado que os equipamentos em questão foram implantados em prazos
que extrapolaram os estabelecidos na condicionante. Porém, além da necessidade de implementação de
um Plano de Ação para Obras de Educação, com vistas a atender à demanda para 2012, as análises de
suficiência que vêm sendo efetuadas no âmbito do Programa de Monitoramento dos Aspectos
Socioeconômicos têm demonstrado que os equipamentos implantados pela NE têm atendido à demanda
provocada pelo empreendimento.
2.13. Definir, em comum acordo com as prefeituras municipais, medidas antecipatórias adicionais
voltadas à disponibilização de equipamentos de saúde e educação, sempre que o Programa de
Monitoramento dos Aspectos Socioeconômicos apontar um incremento crítico na demanda aos serviços
públicos em questão. A disponibilização de equipamentos adicionais de saúde e educação deverá ser feita
sempre de forma antecipada ao esgotamento da capacidade de atendimento dos serviços públicos.
Status Atual de Atendimento:
Atendida (NE)
Em atendimento (IBAMA)
12
(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011
Comentários:
A garantia da suficiência de equipamentos de educação é monitorada através do levantamento mensal de
suficiência de vagas, que é analisado em consonância com o cronograma de obras, de maneira a garantir o
atendimento da demanda. O atendimento à condicionante vinha sendo retratado semestralmente nos
Relatórios Consolidados de Andamento do Programa de Monitoramento dos Aspectos Socioeconômicos.
Conforme o Parecer Técnico 02001.005036/2014-17, de Análise do 6º Relatório Consolidado e das
Condicionantes, “as analises de suficiência que vêm sendo efetuadas no âmbito do Programa de
Monitoramento dos Aspectos Socioeconômicos têm demonstrado que os equipamentos implantados pela
Norte Energia têm atendido a demanda provocada pelo empreendimento", pg.113/118. Este Parecer
considera a condicionante em atendimento.
O último parecer do IBAMA, o PT 003622/2015-08, que analisa o Relatório Final Consolidado do PBA
da Fase de Implantação - 7º RC, referente ao pedido de LO, ratifica a análise de suficiência feita
semestralmente no âmbito do Programa de Monitoramento dos Aspectos Socioeconômicos. Segundo o
PT, até o momento, somente houve a necessidade da implementação de um Plano de Ação para Obras de
Educação, com vistas a atender à demanda para 2012.
2.14. Em relação ao Cadastro Socioeconômico:
a) Realizar os levantamentos por meio de profissionais capacitados para a execução desta atividade,
aptos para identificação e diferenciação das categorias presentes no questionário;
b) Divulgar nas localidades as atividades de cadastramento, previamente a sua execução, garantindo o
esclarecimento adequado do público-alvo, inclusive quanto ao período de sua realização;
c) Aplicar os questionários de forma isenta, evitando que o cadastrador induza as respostas;
d) Divulgar e disponibilizar em locais públicos os resultados do cadastro, durante 30 (trinta) dias,
contendo a lista dos atingidos objeto do CSE por setor, para eventual correção de distorções ou
inclusão de atingidos não detectados; e
e) Garantir que todos os atingidos sejam cadastrados.
Status Atual de Atendimento:
Atendida (NE)
Parcialmente atendida (IBAMA)
Comentários:
No PT 005036/2014, o IBAMA considerou esta condicionante como atendida, já que as questões
orientativas referentes ao Cadastro Socioeconômico foram observadas ao longo do processo pelo
empreendedor.
No último parecer, o PT 003622/2015-08, de 10/09/2015, o órgão reafirma que as questões orientativas
foram observadas ao longo do processo pela NE e que esta, por meio da CE 316/2014-DS, de 31/10/2014,
encaminhou ao IBAMA relatório final do cadastro socioeconômico em áreas rurais interferidas pela UHE
Belo Monte. O cadastro urbano já havia sido concluído anteriormente.
No entanto, no que diz respeito ao item e), o IBAMA identificou, tanto em vistorias quanto em
manifestações da DPU (Defensoria Pública da União), relatos de famílias que alegam serem moradoras da
ADA e que não foram identificadas pelo CSE à época do cadastramento.
Assim, o PT 003622/2015-08 volta a considerar a condicionante como parcialmente atendida.
2.15. A população interferida deverá ter livre acesso ao Cadastro Socioeconômico, Caderno de Preços,
mapas e laudos de avaliação de suas propriedades, onde deverão ser apresentados de forma discriminada,
a relação das benfeitorias indenizadas e respectivos valores.
Status Atual de Atendimento:
Atendida (NE)
Em atendimento (IBAMA)
13
(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011
Comentários:
No PT 004933/2013 o IBAMA revisou a situação de atendimento desta condicionante em relação ao PT
168/2012 (era considerada em atendimento). A classificação “nao atendida” deveu-se principalmente à
revisão no preço da lavoura cacaueira e ao fato da NE ter deixado de respeitar os requisitos apontados no
PBA de divulgação e participação da população atingida.
Na notificação OF No 02001.009795/2013-60 GABIN/PRESI/IBAMA de 19/07/2013, o IBAMA inclui as
seguintes pendências que dizem respeito a esta condicionante:
e) Encaminhar, no prazo de 5 dias, informações sobre os procedimentos adotados pela Norte Energia
durante as atividades de avaliação das propriedades, no que se refere à disponibilização do Caderno de
Preços, mapas e laudos de avaliação aos atingidos;
f) Informar, no prazo de 5 dias, se foram emitidos laudos de avaliação com base nos valores do caderno
de preços revisado;
A NE encaminhou ao IBAMA, em 02/08/2013, a Carta CE 091/2013-PR, com o atendimento aos itens
acima.
O IBAMA, no PT 7.244/2013, explicita que a NE vem apresentando indicativos de atendimento às
questões orientativas da condicionante, mas que a empresa deve disponibilizar cópia de documentos que
necessitem anuência do atingido, conforme disposto no Ofício DILIC/IBAMA 510/2011. Nesse último
PT, o IBAMA alterou novamente o status da condicionante, passando de “nao atendida” para “em
atendimento”.
Nos PTs 001553/2014, 005036/2014 e 003622/2015-08, este último de 10/09/2015, o IBAMA reafirmou
que a NE tem apresentado indicativos de atendimento às questões orientativas da condicionante. No
entanto, mantém o status da condicionante como em atendimento.
2.16. Deverá ser garantida a plena liberdade de escolha da população quanto aos diversos tipos de
tratamento indenizatório previstos no PBA, observadas as modalidades disponíveis para cada público.
Status Atual de Atendimento:
Atendida (NE)
Em atendimento (IBAMA)
Comentários:
O IBAMA revisou a situação de atendimento a esta condicionante em relação ao PT 168/2012, que
considerava a mesma em atendimento. No PT 004933/2013 o IBAMA considerou esta condicionante não
atendida. A revisão deveu-se principalmente à interrupção na negociação de aquisição de terras e ao fato
de, conforme relato em seminário técnico de março de 2013, as famílias atingidas se sentirem
pressionadas a aceitar valores abaixo do informado no laudo de avaliação ainda em 2012. O IBAMA
ressaltou que, conforme análise contida no acompanhamento de projetos referentes à área rural, já
ocorrem impactos sociais devido à paralisação de negociação e aquisição de terras e benfeitorias na área
rural, desde novembro de 2012. Na notificação OF No 02001.009795/2013-60 GABIN/PRESI/IBAMA de
19/07/2013, o IBAMA incluiu a seguinte pendência a respeito desta condicionante:
g) Apresentar, no prazo de 30 dias, proposta de compensação por eventuais prejuízos causados aos
atingidos pela interrupção das negociações, no âmbito do projeto de negociação e aquisição de
benfeitorias rurais.
Em 23/08/2013 a NE enviou ao IBAMA a Carta CE 096/2013-PR, com a resposta à alínea "g" do Ofício
OF. 02001.009795/2013-60 GABIN/PRESI/IBAMA, reafirmando, com as devidas justificativas, que não
houve impactos/prejuízos causados aos atingidos pela interrupção das negociações na área rural.
Informações mais detalhadas a respeito do assunto constam também do Projeto de Indenização e
Aquisição de Terras e Benfeitorias (área rural) - Projeto 4.1.1, no 5º Relatório Consolidado.
No PT 7.244/2013 o IBAMA voltou a considerar esta condicionante em atendimento, já que suas
questões orientativas passaram novamente a ser respeitadas.
No PT 001553/2014 voltou a reafirmar que a NE tem apresentado indicativos de atendimento às questões
orientativas da condicionante.
14
(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011 Em setembro de 2014, atendendo à solicitação do IBAMA, a NE cessou o tratamento pela modalidade
“Carta de Crédito” a “nao proprietarios rurais residentes”, podendo os mesmos optar somente por
reassentamento rural individual em área remanescente (RAR) e reassentamento rural coletivo (RRC).
A NE, visando atender a reivindicações, buscou, em reunião realizada com o IBAMA em 22/12/2014,
uma proposta alternativa ao RRC. O IBAMA solicitou a apresentação de uma proposta detalhada. A NE
elaborou um Plano de Ação para Tratamento de Relocação Assistida, com benefícios às famílias de não
proprietários rurais residentes, recomendando, como alternativa, a concessão da opção de relocação
assistida a este grupo de famílias. Nos PTs 005036/2014 e 003622/2015-08, este último de 10/09/2015, o IBAMA reafirmou que a NE tem
apresentado indicativos de atendimento às questões orientativas da condicionante. No entanto, mantém o
status da condicionante como em atendimento.
2.17. Implantar os Fóruns de Discussão Permanente com regras e critérios comuns que evitem
tratamentos díspares acerca de casos similares e divergência de procedimentos entre os diversos fóruns a
serem criados.
Status Atual de Atendimento:
Atendida (NE)
Em atendimento (IBAMA)
Comentários:
O IBAMA revisou a situação de atendimento em relação ao PT 168/2012 (onde a mesma era considerada
em atendimento). No PT 004933/2013, o IBAMA considerou esta condicionante não atendida por não ter
sido discutida na câmara de negociação permanente, no âmbito do Fórum de Acompanhamento Social da
UHE Belo Monte, a alteração do preço da lavoura cacaueira.
No PT 7.244/2013 o IBAMA considera esta condicionante em atendimento, já que suas questões
orientativas passaram novamente a ser respeitadas.
Em 28/05/2014 foi protocolada a CE 164/2014-DS e a Nota Técnica com os critérios e fundamentos da
proposta de adoção de instrumentos de interação e comunicação que melhor se aplicam à participação
social no processo de elaboração e aprovação do PACUERA, em substituição às Comissões do
PACUERA previstas na sistemática de funcionamento do Fórum Social de Acompanhamento da UHE
Belo Monte.
Nos PT 001553/2014 e PT 005036/2014, este último de 19/12/2014, o IBAMA considerou que a NE tem
apresentado indicativos de atendimento às questões orientativas da condicionante, mas ainda a avalia
como estando em atendimento.
Já a NE entende a condicionante como atendida, já que o FASBM foi implantado conforme determinado.
O Fórum de Acompanhamento Social de Belo Monte (FASBM) foi implantado em 14/07/2011 e foram
realizadas, até o momento, um total de 16 (dezesseis) reuniões do Colegiado, sempre com a presença de
representante do Ibama, além de instauradas as seguintes Comissões/Comitês totalizando, até o presente,
81 reuniões, sendo: Plano de atendimento à população atingida (11 reuniões); Programas e projetos dos
meios Físico e Biótico (9 reuniões), dos Programas e projetos do meio Socioeconômico (10 reuniões), do
Plano de Gerenciamento Integrado da Volta Grande do Xingu (12 reuniões), incluindo, neste caso, a
criação do Comitê de acompanhamento do STE (12 reuniões); a Comissão da Pesca (8 reuniões); Comitê
de Acompanhamento Permanente do Projeto de Reassentamento Urbano Coletivo (CPRUC) - (16
reuniões); Comissão Técnica do Cacau (03 reuniões).
No PT 003622/2015-08, de 10/09/2015, o IBAMA mantém a análise de que a condicionante está em
atendimento, reafirmando que a NE tem apresentado indicativos de atendimento às questões orientativas
da condicionante.
2.18. Em relação à implantação da Área de Preservação Permanente – APP no entorno dos
reservatórios do Xingu e do Canal:
a) Apresentar, no prazo de 90 (noventa) dias após a conclusão do Cadastro Socioeconômico, a
proposta de delimitação final da APP com largura média de 500 (quinhentos) metros, para avaliação
e aprovação do IBAMA;
b) Adquirir as áreas destinadas a compor a APP no entorno dos reservatórios do Xingu e do Canal.
15
(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011
Status Atual de Atendimento:
Atendida (NE)
Em atendimento (IBAMA)
Comentários:
O IBAMA destacou, no PT 7244/2013, que após a sua validação dos critérios, a NE deveria apresentar
proposta de delimitação final da APP.
O PT 001553/2014 informou que a definição da APP estava em processo de discussão junto ao
empreendedor. Como último encaminhamento, a NE enviou, por meio da CE 041/2014-DS, a Nota
Técnica NT_SFB-N°002_PACUERA_10_02_14_LEME “Definiçao da APP Variavel no Entorno dos
Reservatórios”, na qual consta proposta dos critérios a serem adotados para definição da APP variável no
entorno dos reservatórios, assim como uma delimitação de APP.
O Ofício 02001.009031/2014-55 DILIC IBAMA, de 15/08/2014, encaminhou a Nota Técnica
02001.001427/2014-54 COHID IBAMA, com a análise da APP variável proposta pela NE e a solicitação
de agendamento de reunião para tratar do assunto. A reunião foi realizada em 12/09/14. Em
complementação e esclarecimentos a respeito dos temas discutidos, a NE encaminhou a CE 0295/2014-
DS em 13/10/14, com documentos e mapas, assim como o registro dos entendimentos da reunião.
Novas reuniões foram realizadas em 28/11/2014 e em 10/12/2014.
Na sequência, a CE 0349/2014-DS encaminhou a NT_SFB_Nº 003_PACUERA-09_10_14, com as
complementações/correções à NT_SFB_Nº003_PACUERA-09_10_14, incluindo 26 (vinte e seis) mapas,
atendendo cada recomendação da Nota Técnica 02001.001427/2014-54 COHID IBAMA. Com isso, a NE
passou a considerar a condicionante como atendida.
Segundo informa o IBAMA no PT 3622/2015-08, a documentação encaminhada na CE 0349/2014-DS foi
analisada por meio da Nota Técnica 02001.000646/2015-05 COHID/IBAMA, e a conformação final da
APP foi aprovada, com algumas ressalvas, por meio do Ofício 02001.006742/2015-59 DILIC/IBAMA.
Ainda se encontram em processo de aquisição as áreas destinadas para compor a APP dos reservatórios.
2.19. Concluir, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a implantação dos módulos RAPELD para o
monitoramento da biota. Status Atual de Atendimento:
Atendida (NE)
Atendida (IBAMA)
Comentários:
No Parecer Técnico N° 7.244/2013 COHID/IBAMA, de dezembro de 2013, o IBAMA informou que a
condicionante 2.19, relativa à implantação dos módulos RAPELD, estava atendida. Ainda neste parecer,
na seção do Plano de Conservação dos Ecossistemas Terrestres, o IBAMA considerou que não havia
pendências na instalação dos módulos RAPELD, porém solicitou o encaminhamento de relatório final de
instalação dos medidores de piezômetro e a apresentação da caracterização por módulos com ciclos
hidrológicos completos no 5° Relatório Consolidado. Por meio do Parecer Técnico N° 1.553/2014 –
COHID/IBAMA, de 17 de abril de 2014, o IBAMA reiterou que a implantação dos módulos RAPELD foi
considerada concluída e não mencionou a existência de pendências.
Em 06/10/2014 foi realizado junto ao IBAMA um seminário para a apresentação dos resultados parciais
do PBA. A NE informou que não foram feitas novas exigências pelo órgão ambiental.
A CE 229/2015-DS, de 24/07/2015 encaminhou ao IBAMA a Nota Técnica nº 022/2015, com o esforço
amostral previsto e realizado nos projetos de monitoramento do PBA durante a fase de implantação da
UHE Belo Monte, incluindo o primeiro semestre de 2015.
16
(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011 2.20. Em relação aos órgãos envolvidos no licenciamento ambiental, observar as seguintes orientações:
a) FUNAI: atender ao disposto no Ofício n°126/PRES - FUNAI e apresentar manifestação quanto ao
prosseguimento do processo de licenciamento ambiental, no que tange ao componente indígena;
b) IPHAN: atender ao disposto no Ofício n° 093/11-CNA/DEPAM/IPHAN e apresentar manifestação
quanto ao prosseguimento do processo de licenciamento ambiental, no que tange à conclusão das
atividades referentes ao patrimônio histórico e arqueológico;
c) DNPM: implementar o Programa de Salvamento do Patrimônio Paleontológico, observando o disposto
no Ofício n°15/DIFIS-2011-DNPM e apresentar manifestação quanto ao prosseguimento do processo
de licenciamento ambiental, no que tange à conclusão das atividades referentes ao citado programa;
d) ICMBio: apoiar as ações referentes à implementação do Plano de Ação de Espécies Ameaçadas;
e) MS/SVS: executar o Plano de Ação para o Controle da Malária-PACM, aprovado por meio do Parecer
Técnico n° 28/2010/CGPNCM/DEVEP/SVS/MS;
f) INCRA: apresentar manifestação quanto ao prosseguimento do processo de licenciamento ambiental,
no que tange á conclusão das tratativas referentes aos assentamentos agrários;
g) ITERPA: apresentar manifestação quanto ao prosseguimento do processo de licenciamento ambiental,
no que tange à conclusão das tratativas referentes aos assentamentos agrários.
Status Atual de Atendimento:
a) Em atendimento (NE)
Status não pertinente (IBAMA)
Comentários:
No Parecer N° 02001.003622/2015-08–COHID/IBAMA (10/09/15), o qual analisa o relatório de
requerimento da LO, o IBAMA afirma novamente que a análise do atendimento desta condicionante é de
competência e responsabilidade dos órgãos intervenientes, conforme disposto na Portaria Interministerial
N° 60/2015. Informa também que, junto ao 7º RC, a NE apresentou as ações realizadas para atendimento
do que foi solicitado pelos órgãos envolvidos.
a) O Termo de Compromisso entre FUNAI e NE foi assinado pela FUNAI em 21/05/14 e enviado à NE
pelo Ofício nº 315/2014/DPDS/FUNAI-MJ. A NE devolveu o Termo assinado em 27/05/14, por meio da
CE 163/2014-DS, para arquivo e publicação, pela FUNAI, no D.O.U.
Em 04/08/2015 foi protocolado na FUNAI pela CE 256/2015-DS o 5º Relatório Consolidado de
Andamento do Componente Indígena do PBA da UHE Belo Monte.
b) Os Programas e Projetos que compõem o Plano de Valorização do Patrimônio são acompanhados
diretamente pelo IPHAN e, portanto, todos os produtos vêm sendo direcionados para análise do referido
órgão.
c) O Programa de Salvamento Paleontológico exigido pelo DNPM vem sendo executado conforme
cronograma proposto, estando o órgão acompanhando o andamento das atividades de implantação do
Programa. Grande parte do acervo já resgatado nas áreas da UHE Belo Monte foi transferida em
novembro de 2014 para o Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém (PA).
d) Flora: na 10ª missao de monitoramento, a NE informou que nao houve avanços do “Plano de Açao
para a Conservação das Espécies Endêmicas e Ameaçadas de Extinção da Flora e da Fauna da Região do
Baixo e Médio Xingu”, uma vez que a continuidade de suas ações ainda dependia da manifestação do
órgão governamental competente. Desde o início, as tratativas desse PAN eram feitas com o ICMBio, no
entanto, com a publicação da Portaria MMA N° 43 de 31 de janeiro de 2014, essa competência foi
repassada ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o qual, segundo informou a Norte Energia, alega não ter
recursos humanos para assumi-la.
17
(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011 A principal ação da NE tem sido a geração de informações sobre as espécies-alvo do PAN da flora por
meio do desenvolvimento de projetos do PBA. Em outubro de 2012, foi realizada a oficina de
planejamento e, em maio de 2013, a oficina para definição de indicadores, que resultaram na definição de
15 espécies-alvo, de objetivos, ações, articuladores, colaboradores, metas e indicadores. A primeira
oficina anual de monitoria ocorreu em março de 2014, com o objetivo de avaliar o desenvolvimento das
ações previstas. De acordo com o relatório resultante desse evento, apenas 2% das ações do PAN da flora
estavam concluídas, sendo que 41% estavam em andamento conforme o previsto e 47% não haviam sido
concluídas ou não iniciadas. Os seguintes produtos foram gerados: matriz de monitoria do PAN
preenchida, painel de gestão consolidado e encaminhamentos. Os principais encaminhamentos se
referiam à publicação do sumário, do livro, da portaria de aprovação do PAN e do grupo assessor. A
previsão para a conclusão do primeiro era ainda maio de 2014, o que não ocorreu. Também não foi
realizada a segunda oficina anual de monitoria, a qual era prevista para março de 2015.
Com relação à Fauna, a NE apontou a necessidade de aguardar a reunião prevista para 2015 para propor
a inclusão das espécies de mamíferos novas para a ciência. Esta teve lugar em novembro de 2015,
havendo sido decidido, nas reuniões realizadas com especialistas, que não seriam incluídas novas
espécies. No entanto, os Estudos Complementares sobre Taxonomia e distribuição de roedores solicitados
em atendimento aos Princípios do Equador indicam que as espécies ainda não descritas pela ciência têm
distribuição mais ampla do que se acreditava inicialmente, estendendo-se muito além da área de
influência do empreendimento. Adicionalmente, entre as áreas de preservação permanente previstas para
a área do empreendimento incluem-se aquelas onde as espécies estão comprovadamente presentes. Sendo
assim, no que diz respeito à Fauna, considera-se que a recomendação de inclusão das espécies de
mamíferos no PAN não se faz necessária do ponto de vista da conservação das espécies novas
identificadas durante os estudos. e) O PACM vem sendo executado conforme o Plano de Saúde Pública do PBA, com as informações
sendo apresentadas periodicamente ao IBAMA nos RCs, e também à Secretaria de Vigilância Sanitária
(SVS) do Ministério da Saúde (MS).
De acordo com a manifestaçao mais recente da SVS/MS, o PACM “esta de acordo com o Atestado de
Condição Sanitária nº 006/2010”. A Coordenaçao Geral do Programa Nacional de Controle de Malaria
informa, ainda, que “as ações realizadas pelo empreendedor devem continuar, em parceria com as
Secretarias Municipais de Saúde e com a Secretaria Estadual de Saúde do Pará, para que se mantenham
os resultados positivos em relação às ações de vigilância e controle de malária durante esta etapa de
instalaçao”.
A CE 034/2015-DS, de 10/02/2015, encaminhou ao MS o Relatório Padrão Único do PACM do PBA
para demonstrar o cumprimento das condicionantes estabelecidas. Em resposta, o OF nº 23/2015-
GAB/DEVEP/SVS/MS, de 10/04/2015, informa que o Relatório Padrão Único do PACM para solicitar a
emissão da LO está de acordo com o Atestado de Condição Sanitária nº 006/2010 (...) informa que foi
realizada, entre 02 e 06 de março de 2015, vistoria para acompanhamento da execução das atividades
pactuadas no PACM e encaminha por este o Relatório de Acompanhamento do PACM do
Empreendimento UHE Belo Monte, o qual contempla também a análise do Relatório Padrão Único do
PACM e fundamenta ato vinculante à licença de operação e continuidade do PACM. A CE 227/2015-DS
de 27/07/2015 envia ao Ministério da Saúde o 8º Relatório Consolidado do Programa de Ação para o
Controle da Malária - PACM.
f) A NE possui Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Ministério do Desenvolvimento Agrário
(MDA), por meio de sua Secretaria de Regularização de Fundiária na Amazônia Legal (SERFAL),
conhecida popularmente como Programa Terra Legal, e com o Ministério de Planejamento, Orçamento e
Gestão (MPOG). Tem também Termo de Compromisso com o INCRA para promover a regularização
fundiária nos projetos de assentamento do Programa Nacional de Reforma Agrária.
Serviços estão sendo realizados por meio de contratos específicos no âmbito do Acordo de Cooperação
Técnica com o MDA, SPU e SERFAL e do Termo de Compromisso firmado com INCRA.
g) Nao ha terras sob o domínio do ITERPA na Área Diretamente Afetada (ADA) da UHE Belo Monte,
não sendo, assim, cabível a manifestação do mesmo.
18
(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011 2.21. Dar continuidade às ações de apoio à fiscalização ambiental, a exemplo daquelas definidas nos
Acordos de Cooperação Técnica com o IBAMA e com o Estado do Pará.
Status Atual de Atendimento:
Atendida (NE)
Em atendimento (IBAMA)
Comentários:
O Relatório Final Consolidado do PBA da Fase de Implantação (7º RC) apresentou informações acerca
das ações de apoio à fiscalização pela NE.
Em atendimento ao Acordo de Cooperação Técnica (ACT) nº 03/2011 firmado entre a DIPRO e a NE,
foram implantadas duas bases físicas para funcionamento dos postos de fiscalização do IBAMA, nos
travessões 27 e 55, para auxiliar nas ações de destinação da madeira oriunda das atividades de supressão
de vegetação dos reservatórios. Também foram disponibilizados, para o uso da equipe de fiscalização da
DIPRO, alojamentos para 20 pessoas, galpão para abrigar bens apreendidos e pátio de 30.000 m². O 7º
RC informou ainda que, em resposta à CE 116/2013-PR, o IBAMA enviou, por meio do Ofício
02001.001783/2014-78 GABIN/PRESI/IBAMA, em 26/02/2014, nova proposta de Primeiro Termo
Aditivo do Acordo de Cooperação Técnica nº 03 e o respectivo Plano de Trabalho para análise e
consideração da NE.
Foi informado ainda que a NE vem fornecendo apoio logístico de retirada, deslocamento e guarda de bens
apreendidos, tais como registrado no Ofício OF 02048.000374/2014-PA GABIN Santarém/IBAMA, de
abril/2014, que solicitou à NE apoio para os meses de junho e julho de 2014; e no Ofício OF
02543.000143/2014-22 PA/ESREG Altamira/IBAMA, de 18/08/14, que solicitou apoio para
deslocamento de bens apreendidos para o galpão construído no travessão 27.
Além disso, no âmbito do ACT e financeiro com a Prefeitura de Senador José Porfírio, para apoio às
ações de fiscalização, manejo de quelônios e educação ambiental, a NE solicitou, pela CE 271/2014-DS,
autorização para transporte de madeira serrada e mourões para construção da Base de Fiscalização no
Tabuleiro do Embaubal, para uso da SEMAT do município, em colaboração com a Polícia Ambiental do
Estado do Pará, SEMA/PA e IBAMA.
2.22. No que se refere ao Hidrograma de Consenso:
a) Prever período de testes para o hidrograma, com duração mínima de 6 (seis) anos, a partir da
instalação da plena capacidade de geração da casa de força principal;
b) Apresentar, com um ano de antecedência ao enchimento do reservatório, proposta de plano de
monitoramento da qualidade ambiental no TVR, contemplando impactos na qualidade da água,
ictiofauna, vegetação aluvial, quelônios, pesca, navegação e modos de vida da população da Volta
Grande;
c) Propor, com um ano de antecedência ao enchimento do reservatório, possíveis programas de
mitigação e compensação dos impactos potenciais, direcionados ao período de testes;
d) Manter, no período compreendido entre o início da operação e a geração com plena capacidade,
minimamente, o Hidrograma B proposto no EIA.
Parágrafo Único- No âmbito do presente processo de licenciamento ambiental, será devida a alteração
do hidrograma de consenso motivada pela identificação de impactos não prognosticados nos estudos
ambientais.
Status Atual de Atendimento:
b) e c) atendidos. a) e d) em atendimento (pela NE)
Em atendimento (pelo IBAMA)
19
(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011
Comentários:
Na Nota Técnica 02001.0011458/2014-13 COHID/IBAMA, o IBAMA considerou atendido o item “b”
desta condicionante.
No que se refere à alínea (c), em resposta ao ofício 02001.010268/2014-89, a CE 332/2014-DS, de
25/11/2014, encaminhou a Nota Técnica NT_SFB_Nº025_PGIV_21_11_14 LEME, contemplando as
medidas mitigadoras direcionadas ao TVR, além da NT_SFB_Nº026_PGIV_24_11_14 LEME,
analisando a interface dos programas ambientais do Plano de Gerenciamento Integrado da Volta Grande
do Xingu (PGIVG) com o projeto de Mineração da Belo Sun. Em 29/10/2014 foi realizada reunião, na
sede do IBAMA, entre os técnicos da NE, IBAMA e Funai para discutir o conteúdo do documento a ser
apresentado em atendimento ao Ofício n° 02001.010268/2014-89 DILIC/IBAMA.
Em resposta à CE 332/2015-DS, o IBAMA, por meio do ofício OF IBAMA 02001.007850/2015-49 de
20/07/2015 envia Nota Técnica 02001.001269/2015-13 e faz solicitações. Em resposta, a NE enviou a CE
260/2015-DS, em 04/08/2015, encaminhando Nota Técnica sobre o Plano de Gerenciamento Integrado da
Volta Grande do Xingu - NT_SFB_Nº024_PGIVG_04.08.15 onde apresenta os esclarecimentos
enumerados na Nota Técnica 02001.001269/2015-13.
O PT 5036/2014-17 COHID IBAMA, de 19/12/2014, sobre o 6º RC, considera a condicionante em
atendimento, acusa o recebimento da NT_SFB_Nº025_PGIV_21_11_14 LEME e informa que a mesma
se encontra em análise.
Em 07/05/2015 foi protocolado no IBAMA (CE 0120/2015-DS) o Plano de Enchimento dos
Reservatórios da UHE Belo Monte (PERBM), com ações para prevenir, ou minimamente mitigar,
impactos da Etapa de Implantação da UHE Belo Monte, e atender às situações de emergências
ambientais, no período compreendido entre o início do desvio de 2ª Fase do rio Xingu até a finalização do
enchimento do reservatório Intermediário, correspondentes ao período de formação do reservatório Xingu
e o enchimento do reservatório Intermediário por meio do Canal de Derivação.
A CE 212/2015-DS de 14/07/2015 encaminha “Plano de Supressao Vegetal dos Reservatórios - Programa
de Conclusao da Supressao Vegetal” e a CE 279/2015-DS de 07/08/2015 encaminha revisões de Planos
Temáticos do Plano de Enchimento dos Reservatórios (i) Plano de Comunicação Social; (ii) Plano de
resgates de populações rurais interferidas e animais de cria e de resgate de pessoas em áreas urbanas
interferidas e animais domésticos; e, (iii) Plano de Contenção e Remoção de resíduos Vegetais flutuantes.
Em 07/08/2015 a CE 271/2015-DS enviada ao IBAMA e à Funai, traz informações sobre os efeitos
ambientais do desvio de segunda fase, descrita no Plano de Enchimento do Reservatório (PERBM - item
4.1) incluindo mapa dos pontos de medição e da qualidade das águas.
Em 18/08/2015 a CE 0288/2015-DS envia adequações no Plano de Gestão e Comunicação às Populações
indígenas, que integra o PERBM, em atendimento ao ofício nº 902/2015/DPDS/FUNAI-MJ.
Segundo o PT 3622/2015-08 do IBAMA, ainda se encontra em discussão, entre a equipe técnica do
IBAMA, NE e órgãos intervenientes, as medidas de mitigação a serem aplicadas na região da Volta
Grande do Xingu e os valores de referência do Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISSA), que deverá
ser aplicado no TVR. Assim, o IBAMA considera a condicionante em atendimento.
2.23. No âmbito do Programa de Compensação Ambiental, informa-se, com base na Lei n° 9.985/00
(SNUC) e no Decreto n° 6.848/2009, que o valor da compensação ambiental (CA) referente à UHE Belo
Monte é de R$99.539.625,73 (noventa e nove milhões, quinhentos e trinta e nove mil, seiscentos e vinte e
cinco reais e setenta e três centavos), de acordo com os valores atuais previstos para a implantação do
empreendimento, segundo informado pela Norte Energia S.A. Para efetuar o cálculo, foram observados:
(i) custo total do empreendimento R$23.624.019.982,29; (ii) custos com planos, programas e projetos
ambientais R$3.716.094.836,66; (iii) Valor de Referência (VR) R$19.907.925.145,63; e (iv) Grau de
Impacto (GI): 0,5%.
Status Atual de Atendimento:
Em atendimento (NE)
Avaliação de status não pertinente (IBAMA)
20
(VERSÃO ORIGINAL COM EXCLUSÃO DE NOMES E IMAGENS DE PESSOAS)
Quadro 3.0.b
Situação de atendimento às condicionantes da LI Nº 795/2011
Comentários:
Em 29/07/2015 o Ofício OF ICMBio nº 723/20 informa que o TCCA foi encaminhado para assinatura do
Presidente deste Instituto e envia cópia do Ofício nº 712/2015-CGFIN/DIPLAN/ICMBio de 24/07/2015,
para o CCOMP/IBAMA, informando sobre o atual estágio do trâmite. A CE 297/2015-DS de 28/08/2015
para o CCOMP/IBAMA traça um histórico dos acontecimentos desde o Ofício 02001.012671/2014-42
CCOMP IBAMA (novembro de 2014) e, considerando razões alheias à responsabilidade da NE, solicita
prorrogação de 60 dias para o atendimento ao compromisso de envio de cópia do Termo de Cooperação
assinado entre NE e ICMBio, conforme demandado no ofício.
Segundo o PT 3622/2015-08, e de acordo com o já registrado no PT anterior (036/2014-17), em 23 de
outubro de 2014 a Coordenação de Compensação Ambiental encaminhou à Coordenação de Energia
Hidrelétrica o Memorando nº 02001.016562/2014-02 CCOMP/IBAMA, informando que o Comitê de
Compensação Ambiental Federal (CCAF) deliberou sobre a destinação de recursos da compensação
ambiental da UHE Belo Monte.
O montante total de R$126.325.739,01 (cento e vinte e seis milhões, trezentos e vinte e cinco mil,
setecentos e trinta e nove reais e um centavo – valor atualizado até maio de 2104), foi dividido da
seguinte forma:
UC’s estaduais do Para:
a) R$2.000.000,00 (dois milhões de reais) para criação do Refúgio da Vida Silvestre Tabuleiro do
Embaubal;
b) R$1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais para criação e implementação de UC de proteção
integral na região da Terra do Meio;
c) R$3.000.000,00 (três milhões de reais) para criação e implementação de UC de proteção integral na
Volta Grande do Rio Xingu;
d) R$3.000.000,00 (três milhões de reais) para elaboração e implementação do plano de manejo do
Parque Estadual Charapucu;
e) R$1.000.000,00 (um milhão de reais) para o PE Monte Alegre para elaboração do plano de manejo;
f) R$1.000.000,00 (um milhão de reais) para a RB Maicuru, a critério do Órgão Gestor; e
g) R$1.000.000,00 (um milhão de reais) para a EE Grão Pará, a critério do Órgão Gestor.
UC’s federais:
a) R$92.000.000,00 (noventa e dois milhões de reais) para o PN do Juruena, sendo R$80.000.000,00
(oitenta milhões de reais) para a regularização fundiária, R$10.000.000,00
(dez milhões de reais) para infraestrutura e R$2.000.000,00 (dois milhões de reais) para projetos de
pesquisa de fauna e flora;
b) R$8.000.000,00 (oito milhões de reais) para a EE da Terra do Meio, sendo R$5.000.000,00 para
conclusão do plano de manejo e implementação da infraestrutura e aquisição de equipamentos e
R$3.000.000,00 (três milhões de reais) para a regularização fundiária;
c) R$4.825.739,01 (quatro milhões, oitocentos e vinte e cinco mil, setecentos e trinta e nove reais e um
centavo) para o PN da Amazônia, a critério do Órgão Gestor; e
d) R$9.000.000,00 (nove milhões de reais) para o PN da Serra do Pardo, a critério do Órgão Gestor.
21
Quadro 3.0.c
Situação de atendimento às condicionantes do Ofício 126/PRES-FUNAI
OFÍCIO 126/PRES-FUNAI / Condicionantes
Açao 1- Criaçao de um comitê indígena para controle e monitoramento da vazao que inclua mecanismos
de acompanhamento – preferencialmente nas terras indígenas, além de treinamento e capacitaçao, com
ampla participaçao das comunidades.
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
O Comitê de Monitoramento da Vazao Reduzida (CVR) foi criado em 21 de novembro de 2012, em
reuniao realizada na aldeia Muratu, TI Paquiçamba, quando foram apresentados os participantes e votado
o regimento interno. Desde entao foram realizadas sete reuniões deste comitê, sempre com a participaçao
de indígenas, técnicos da Norte Energia e representantes da FUNAI e de outras instituições. A última
reuniao agendada para 04/08/2015 nao foi realizada por falta de quórum. A data do próximo encontro
ainda nao foi agendada pelo secretario do Comitê o indígena XXXXXXXX da TI Paquiçamba. Esta
condicionante esta em parte relacionada as recomendações da Informaçao 233/2015 em suas ações
necessarias nº 9 e 10:
Açao nº 9 – Execução da fase 01 do Plano de Comunicação do Plano de Enchimento do Reservatório
com as terras e povos indígenas à jusante antes do TVR ser implementado;
Ação nº 10 – Cumprimento dos compromissos assumidos na aprovação do Sistema de Transposição de
Embarcações em 2012.
Ação 2- Formação de um Comitê Gestor Indígena para as ações referentes aos programas de
compensação do AHE Belo Monte.
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
O Comitê Gestor do PBA-CI foi criado em outubro de 2012 e teve sua primeira reuniao realizada em
novembro daquele ano. Em 2013 nao houve reuniões, pois apenas em junho deste ano foi aprovado o
Plano Operativo do PBA-CI e somente em novembro a empresa contratada para a execuçao do Plano de
Gestao do PBA-CI, recebeu autorizaçao da FUNAI para ingresso nas Terras Indígenas. A retomada das
reuniões do Comitê ocorreu no início de 2014 após mobilizaçao das lideranças indígenas e Ministério
Público Federal. Em 2014 na cidade de Altamira foram realizadas três grandes reuniões (17-18/03, 15-
16/06 e 02 a 05/12). Nas aldeias, entre os meses de outubro e novembro, foram realizadas dez reuniões
dos subcomitês, isto é, reuniões descentralizadas em todas as terras indígenas. Em 2015, entre os meses
de março e maio, foram realizadas novas reuniões dos Subcomitês nas dez terras indígenas. Em abril
houve uma reuniao extraordinaria na cidade de Altamira. A última grande reuniao do Comitê Gestor
Indígena, foi realizada na cidade de Altamira entre os dias 24 a 26 de agosto de 2015.
As reuniões e atividades do Comitê Gestor Indígena estao parcialmente relacionadas a três ações
necessárias recomendadas pela Informaçao 233/2015, a saber:
Ação 6 – Apresentar um plano anual de trabalho, por terra indígena, pactuado com as lideranças,
conforme previsto no Termo de Compromisso assinado entre Funai e Norte Energia
Ação 7 – Revisão da matriz de impacto;
Ação 8 – Reformulação do PBA-CI, em diálogo com os povos indígenas, incluindo programa de
vigilância, monitoramento e proteção, sem prejuízo ao Plano de Proteção já estabelecido;
Açao 3 - Definiçao clara dos mecanismos de transposiçao de embarcações pelo barramento (Projeto
Basico de Engenharia provisório e definitivo, com detalhamento do cronograma de implantaçao).
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Esta condicionante foi plenamente atendida em setembro de 2012, quando a FUNAI manifestou-se
favoravelmente ao STE. Atualmente, as instalações do STE ja estao concluídas, sendo utilizadas por
indígenas e nao indígenas que utilizam diferentes tipos de embarcaçao.
Esta condicionante esta relacionada a açao necessaria nº 10, da Informaçao 233/2015, que recomenda o
Cumprimento dos compromissos assumidos na aprovação do Sistema de Transposição de Embarcações
em 2012.
22
Quadro 3.0.c
Situação de atendimento às condicionantes do Ofício 126/PRES-FUNAI
Açao 4 - Implementaçao do Plano de Proteçao das TIs.
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Esta condicionante é considerada como atendida. Desde 2010, no escopo do Plano Emergencial, a Norte
Energia vem desenvolvendo ações de proteçao territorial, como a construçao de unidades de proteçao
territorial. Após longa discussao sobre as estratégias para a proteçao territorial, foi assinado pelos
presidentes da FUNAI e da Norte Energia, em 12 de novembro de 2015, o Termo de Cooperação que
tem como objeto o cumprimento de ações destinadas à proteção territorial das terras indígenas do Médio
Xingu. Segundo o Termo as obrigações da Norte Energia incluem:
Instalação de Centro de Monitoramento Remoto com geração de imagens de radar para a área de
influência do empreendimento e imagens de satélite para a totalidade da Amazônia Legal;
Contratação de 72 profissionais;
Construção e equipagem de 11 Unidades de Proteção Territorial (oito UPTs já estão construídas);
Estruturação da Coordenadoria Regional da Funai (veículos, embarcações e radiofonia);
Aviventação dos limites das terras indígenas.
Importante notar que em sua cláusula sexta o Termo repactua e substitui as obrigações anteriormente
estabelecidas e ainda não executadas.
A assinatura do Termo de Cooperação responde a uma das principais solicitações da FUNAI referente à
vulnerabilidade das terras e populações indígenas no contexto do empreendimento. Efetivamente, a
questão da proteção territorial e as ações de fortalecimento institucional programadas no Termo constam
em quatro das quatorze ações necessárias recomendadas pelo Informação 223/2015:
Ação 1) Cumprimento de todas as condicionantes indígenas elencadas no Parecer
21/CMAM/CGPIMA/09, Ofício nº 126/2011/PRES e demais documentos do Processo, destacando a
regularização fundiária e o fortalecimento da Funai;
Ação 2d) Resolução da questão do Plano de Proteção (...) Será necessária a elaboração e pactuação de
Programa específico, dentro do PBA de monitoramento e vigilância das TIs, em continuidade ao Plano
em discussão atualmente e em complementação às demais ações do PBA-CI;
Ação 8) Reformulação do PBA-CI, em diálogo com os povos indígenas, incluindo o programa de
vigilância, monitoramento e proteção, sem prejuízo ao Plano de Proteção já estabelecido;
Ação 14) Cumprimento de todos os acordos estabelecidos pelo empreendedor ao longo do processo.
Açao 5 – Apresentar estudos complementares do Rio Bacaja
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
O Estudo complementar sobre o Rio Bacaja foi protocolado na FUNAI em abril de 2012 e seus resultados
apresentados ao órgao indigenista em reuniao no dia 10/04/2012. Portanto, considera-se esta
condicionante plenamente atendida.
Esta condicionante nao tem correlato na Informaçao 233/2015.
Açao 6 – Apresentar Plano operativo com cronograma de execuçao das atividades do PBA, após
manifestaçao da FUNAI
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Esta condicionante é considerada plenamente atendida na medida em que o PBA-CI foi elaborado em
2011 e aprovado pela FUNAI 02/07/2012 (Ofício nº 238 /2012/PRES-FUNAI-MJ) e o Plano Operativo
do PBA-CI, foi elaborado ao longo do segundo semestre de 2012 e aprovado pela FUNAI em 01/04/2013
(Ofício nº 184/2013/DPDS/FUNAI-MJ). Desde 2013 ja foram encaminhados ao órgao licenciador cinco
Relatórios Consolidados de Execuçao do PBA-CI.
Com relaçao a Informaçao 233/2015, três ações necessárias estao relacionadas a estas condicionantes,
sao estas:
Ação 6 – Apresentar um plano anual de trabalho, por terra indígena, pactuado com as lideranças,
23
Quadro 3.0.c
Situação de atendimento às condicionantes do Ofício 126/PRES-FUNAI
conforme previsto no Termo de Compromisso assinado entre Funai e Norte Energia
Ação 7 – Revisão da matriz de impacto;
Ação 8 – Reformulação do PBA-CI, em diálogo com os povos indígenas, incluindo programa de
vigilância, monitoramento e proteção, sem prejuízo ao Plano de Proteção já estabelecido;
Açao 7 - Celebrar Termo de Compromisso garantindo a execuçao do PBA.
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Esta condicionante é considerada como plenamente atendidas, pois em 27 de maio de 2014 foi assinado
o Termo de Compromisso entre Norte Energia e FUNAI, o qual, em sua Clausula Sétima assegura a
vigência “durante todo o período da concessão firmado entre a União e o Empreendedor”. Estas
condicionantes estao relacionadas as ações 6 e 14 da Informaçao 233/2015, que recomendam:
Ação 6 – Apresentar um plano anual de trabalho, por terra indígena, pactuado com as lideranças,
conforme previsto no Termo de Compromisso assinado entre Funai e Norte Energia
Ação 14 – Cumprimento de todos os acordos estabelecidos pelo empreendedor ao longo do processo
Açao 8 - Apresentar trimestralmente modelagem sobre o adensamento populacional da regiao.
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Considera-se esta condicionante plenamente atendida, pois além dos estudos específicos ja entregues, os
Relatórios Consolidados do PBA-CI apresentam considerações sobre as pressões sobre os territórios
indígenas analisadas no escopo do Programa de Gestao Territorial Indígena. Em 12 de setembro de 2012,
através da CE0490\2012 a Norte Energia submeteu a FUNAI proposta de metodologia para a analise
solicitada. Em 17 de maio de 2013, com base na informaçao Técnica 131\COMCA\CGLIC\2013 a
FUNAI aprovou a metodologia proposta para a modelagem sobre o adensamento populacional (Ofício n°
375/2013/DPDS/FUNAI-MJ). Os dados do desmatamento no interior e entorno das Terras Indígenas na
regiao de influência da UHE de Belo Monte, nos períodos de 2011- 2012 e 2012-2013 foram definidos
como indicadores indiretos do adensamento populacional. O estudo que foi encaminhado a FUNAI, em
24 de janeiro de 2014, inclui dados georreferenciados sobre todas as terras indígenas e seus entornos,
apresentando a seguinte conclusao: ''As terras indígenas Cachoeira Seca, Arara, Arara da Volta Grande do
Xingu, Apyterewa e Trincheira Bacaja apresentaram as maiores areas de desmatamento tanto no interior
quanto na area do entorno, o que as torna areas prioritarias para o monitoramento e para a implementaçao
de ações de fiscalizaçao, reaviventaçao de limites e regularizaçao fundiaria.''
Esta condicionante nao tem correlaçao com as recomendações da Informaçao 233/2015.
24
Quadro 3.0.d
Situação de atendimento às condicionantes do Parecer nº 21/CMAM/CGPIMA-
FUNAI
Parecer nº 21/CMAM/CGPIMA-FUNAI
Ação 1- Elaborar Cronograma e Plano de Trabalho para discussão das diretrizes gerais dos programas
apontados nos estudos, incluindo a gestão e execução das ações, amplamente discutidos com todas as
comunidades impactadas para o devido detalhamento e aprovação imediatamente após a assinatura do
contrato de concessão do AHE.
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Considera-se esta condicionante plenamente atendida na medida em que o Plano Basico Ambiental do
Componente Indígena (PBA-CI) foi elaborado em 2011 e aprovado pela FUNAI 02/07/2012 (Ofício nº
238 /2012/PRES-FUNAI-MJ) e o Plano Operativo do PBA-CI, foi elaborado ao longo do segundo
semestre de 2012 e aprovado pela FUNAI em 01/04/2013 (Ofício nº 184/2013/DPDS/FUNAI-MJ). Desde
2013 ja foram encaminhados ao órgao licenciador cinco Relatórios Consolidados de Execuçao do PBA-
CI.
Com relaçao a Informaçao 233/2015, três ações necessárias estao relacionadas a estas condicionantes,
sao estas:
Ação 6 – Apresentar um plano anual de trabalho, por terra indígena, pactuado com as lideranças,
conforme previsto no Termo de Compromisso assinado entre Funai e Norte Energia
Ação 7 – Revisão da matriz de impacto;
Ação 8 – Reformulação do PBA-CI, em diálogo com os povos indígenas, incluindo programa de
vigilância, monitoramento e proteção, sem prejuízo ao Plano de Proteção já estabelecido;
Ação 2- Elaborar e iniciar a execução de Plano de Fiscalização e Vigilância Emergencial para todas as
terras indígenas, em conjunto com a FUNAI, comunidades indígenas e outros órgãos, contemplando
inclusive áreas de maior incidência de garimpo no leito do rio Xingu (no trecho da Vazão Reduzida), logo
após assinatura do contrato de concessão do AHE.
Status Atual de Atendimento:
Em atendimento
Comentários:
Esta condicionante é considerada como atendida. Desde 2010, no escopo do Plano Emergencial, a Norte
Energia vem desenvolvendo ações de proteçao territorial, como a construçao de unidades de proteçao
territorial. Após longa discussao sobre as estratégias para a proteçao territorial, foi assinado pelos
presidentes da FUNAI e da Norte Energia, em 12 de novembro de 2015, o Termo de Cooperação que
tem como objeto o cumprimento de ações destinadas à proteção territorial das terras indígenas do Médio
Xingu. Segundo o Termo as obrigações da Norte Energia incluem:
Instalação de Centro de Monitoramento Remoto com geração de imagens de radar para a área de
influência do empreendimento e imagens de satélite para a totalidade da Amazônia Legal;
Contratação de 72 profissionais;
Construção e equipagem de 11 Unidades de Proteção Territorial (oito UPTs já estão construídas);
Estruturação da Coordenadoria Regional da Funai (veículos, embarcações e radiofonia);
Aviventação dos limites das terras indígenas.
Importante notar que em sua cláusula sexta o Termo repactua e substitui as obrigações anteriormente
estabelecidas e ainda não executadas.
A assinatura do Termo de Cooperação responde a uma das principais solicitações da FUNAI referente à
vulnerabilidade das terras e populações indígenas no contexto do empreendimento. Efetivamente, a
questão da proteção territorial e as ações de fortalecimento institucional programadas no Termo constam
em quatro das quatorze ações necessárias recomendadas pelo Informação 223:
Ação 1) Cumprimento de todas as condicionantes indígenas elencadas no Parecer
21/CMAM/CGPIMA/09, Ofício nº 126/2011/PRES e demais documentos do Processo, destacando a
regularização fundiária e o fortalecimento da Funai;
25
Quadro 3.0.d
Situação de atendimento às condicionantes do Parecer nº 21/CMAM/CGPIMA-
FUNAI
Ação 2d) Resolução da questão do Plano de Proteção (...) Será necessária a elaboração e pactuação de
Programa específico, dentro do PBA de monitoramento e vigilância das TIs, em continuidade ao Plano
em discussão atualmente e em complementação às demais ações do PBA-CI;
Ação 8) Reformulação do PBA-CI, em diálogo com os povos indígenas, incluindo o programa de
vigilância, monitoramento e proteção, sem prejuízo ao Plano de Proteção já estabelecido;
Ação 14) Cumprimento de todos os acordos estabelecidos pelo empreendedor ao longo do processo.
Ação 3 - Garantir recursos para execução de todos os Planos, Programas e ações previstas no EIA para o
componente indígena, durante todo o período de operação do empreendimento.
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Esta condicionante é considerada como plenamente atendida, pois em 27 de maio de 2014 foi assinado o
Termo de Compromisso entre Norte Energia e FUNAI, o qual, em sua Clausula Sétima assegura a
vigência “durante todo o período da concessão firmado entre a União e o Empreendedor”. Estas
condicionantes estao relacionadas as ações 6 e 14 da Informaçao 233/2015, que recomendam:
Ação 6 – Apresentar um plano anual de trabalho, por terra indígena, pactuado com as lideranças,
conforme previsto no Termo de Compromisso assinado entre Funai e Norte Energia
Ação 14 – Cumprimento de todos os acordos estabelecidos pelo empreendedor ao longo do processo
Ação 4 - Criar plano de comunicação com as comunidades indígenas, com informações sobre as fases do
empreendimento, do licenciamento e sobre todas as atividades relacionadas ao AHE Belo Monte.
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Esta condicionante é considerada plenamente atendida. Em 2010, com a implantaçao do Programa de
Comunicaçao Indígena (PCI), teve início a estruturaçao do mais completo sistema de radiocomunicaçao
da regiao. Atualmente, através dos trinta e seis equipamentos de radio instalados em todas as aldeias,
estao consolidadas as rotinas de comunicaçao diaria entre os indígenas e instituições relacionadas. Além
da comunicaçao via radio, as instalações do Programa de Comunicaçao Indígena sao utilizadas como
espaço de reuniões institucionais e de capacitações. Esta condicionante esta relacionada a açao necessaria
nº 9 recomendada pela Informaçao 233: Ação 9 – Execução da fase 01 do Plano de Comunicação do
Plano de Enchimento do Reservatório com as terras e povos indígenas à jusante antes do TVR ser
implementado.
Ação 5 – Criar um Comitê Indígena para controle e monitoramento da vazão que inclua mecanismos de
acompanhamento – preferencialmente nas terras indígenas, além de treinamento e capacitação, com
ampla participação das comunidades.
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Esta condicionante é considerada plenamente atendidas. O Comitê de Monitoramento da Vazao
Reduzida (CVR) foi criado em 21 de novembro de 2012, em reuniao realizada na aldeia Muratu, TI
Paquiçamba, quando foram apresentados os participantes e votado o regimento interno. Desde entao
foram realizadas sete reuniões deste comitê, sempre com a participaçao de indígenas, técnicos da Norte
Energia e representantes da FUNAI e de outras instituições. A última reuniao agendada para 04/08/2015
nao foi realizada por falta de quórum. A data do próximo encontro esta sendo agendada com o secretario
do Comitê o indígena XXXXXXXX da TI Paquiçamba. Estas condicionantes também estao em parte
relacionadas as ações necessarias nº 9 e 10, que recomendam:
Açao nº 9 – Execução da fase 01 do Plano de Comunicação do Plano de Enchimento do Reservatório
com as terras e povos indígenas à jusante antes do TVR ser implementado;
Ação nº 10 – Cumprimento dos compromissos assumidos na aprovação do Sistema de Transposição de
Embarcações em 2012.
Ação 6 – Formação de um Comitê Gestor Indígena para as ações referentes aos programas de
compensação do AHE Belo Monte.
26
Quadro 3.0.d
Situação de atendimento às condicionantes do Parecer nº 21/CMAM/CGPIMA-
FUNAI
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Condicionante plenamente atendida na medida em que o Comitê Gestor do PBA-CI foi criado em
outubro de 2012 e teve sua primeira reuniao realizada em novembro de 2012. Em 2013 nao houve
reuniões, pois apenas em junho deste ano foi aprovado o Plano Operativo do PBA-CI e somente em
novembro a empresa contratada para a execuçao do Plano de Gestao do PBA-CI, recebeu autorizaçao da
FUNAI para ingresso nas Terras Indígenas. A retomada das reuniões do Comitê ocorreu no início de 2014
após mobilizaçao das lideranças indígenas e Ministério Público Federal. Em 2014 na cidade de Altamira
foram realizadas três grandes reuniões (17-18/03, 15-16/06 e 02 a 05/12). Nas aldeias, entre os meses de
outubro e novembro, foram realizadas dez reuniões dos subcomitês, isto é, reuniões descentralizadas em
todas as terras indígenas. Em 2015, entre os meses de março e maio, foram realizadas novas reuniões dos
Subcomitês nas dez terras indígenas. Em abril houve uma reuniao extraordinaria na cidade de Altamira. A
última grande reuniao do Comitê Gestor Indígena, foi realizada na cidade de Altamira entre os dias 24 a
26 de agosto de 2015.
Considera-se que estas condicionantes estao plenamente atendidas, pois as reuniões do Comitê Gestor
Indígena estao, desde 2014, ocorrendo nas aldeias e na cidade de Altamira, com a periodicidade requerida
e ampla participaçao dos indígenas.
As reuniões e atividades do Comitê Gestor Indígena estao parcialmente relacionadas a três ações
necessárias recomendadas pela Informaçao 233, a saber:
Ação 6 – Apresentar um plano anual de trabalho, por terra indígena, pactuado com as lideranças,
conforme previsto no Termo de Compromisso assinado entre Funai e Norte Energia
Ação 7 – Revisão da matriz de impacto;
Ação 8 – Reformulação do PBA-CI, em diálogo com os povos indígenas, incluindo programa de
vigilância, monitoramento e proteção, sem prejuízo ao Plano de Proteção já estabelecido;
Ação 7 - Eleição de áreas para a Comunidade Indígena Juruna do Km 17, com acompanhamento da
FUNAI.
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Considera-se esta condicionante como plenamente atendida uma vez que em 16/07/2015 a Norte
Energia finalizou o processo de compra da area indicada pelos indígenas. Em 26/06/2015 a FUNAI,
através do Ofício no 539/2015-DPT, encaminhou a Norte Energia Termo de Acordo solicitando
providências para desocupaçao do imóvel destinado a constituiçao da Reserva Indígena Juruna do Km 17.
Esta condicionante nao tem correlato nas ações necessarias recomendadas pela Informaçao 233/2015.
Ação 8 - Realizar os Estudos Complementares sobre o rio Bacajá e Bacajaí, das TIsXipaya e Kuruaya e
do Setor madeireiro.
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Esta condicionante é considerada como plenamente atendidas, pois os estudos foram realizados entre os
anos de 2010 e 2011, sendo os resultados protocolados na FUNAI e, no caso dos estudos do rio Bacaja,
apresentados nas aldeias em 2012. Os estudos complementares das TIs Xipaya e Kuruaya foram
elaborados e protocolados na FUNAI em dezembro de 2010. O Estudo do Setor madeireiro, intitulado
“Estudo de Modelagem do Desmatamento”, foi elaborado e protocolado na FUNAI em 23 de março de
2011. Complementaçao a este estudo foi encaminhada a FUNAI em 03 de maio de 2011. O Estudo
complementar sobre o rio Bacaja foi protocolado na FUNAI em abril de 2012. Para além dos estudos
específicos ja entregues, os Relatórios Consolidados do PBA-CI apresentam considerações sobre as
pressões sobre os territórios indígenas analisadas no escopo do Programa de Gestao Territorial Indígena.
Esta condicionante nao tem correlato nas ações necessarias recomendadas pela Informaçao 233/2015.
Ação 9 - Designar equipe específica para a elaboração, detalhamento e acompanhamento de todas as
ações previstas junto às comunidades indígenas, em colaboração à FUNAI, demais órgãos
governamentais e comunidades indígenas.
27
Quadro 3.0.d
Situação de atendimento às condicionantes do Parecer nº 21/CMAM/CGPIMA-
FUNAI
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Condicionante plenamente atendida, pois desde 2013 a Norte Energia estruturou a Superintendência de
Assuntos Indígenas (SAI), instância administrativa diretamente vinculada a Diretoria Socioambiental.
Atualmente a equipe que atua no escritório da SAI é composta por gerentes e técnicos administrativos e
por técnicos indigenistas. No total sao quarenta e cinco profissionais dos quais cinco têm formaçao no
indigenismo.
Esta condicionante nao tem correlato nas ações necessarias recomendadas pela Informaçao 233/2015.
Ação 10 – Elaborar Programa de Documentação e Registro de todo o processo de implantação dos
programas.
Status Atual de Atendimento:
Em atendimento.
Comentários:
Considera-se esta condicionante como em atendimento. Embora o programa de documentaçao e registro
tenha sido protocolado na FUNAI em abril de 2012, ainda nao ha uma definiçao institucional quanto a
metodologia a ser empregada para o atendimento a esta exigência. Entretanto, no âmbito da
Superintendência de Assuntos Indígenas foi constituído um setor de documentaçao que organiza e
digitaliza os registros de todos os procedimentos envolvendo participaçao indígena ou institucional. Esses
registros sao constituídos por atas e memórias de reuniões, filmagens, fotografias e arquivo físico e digital
da documentaçao pertinente.
Esta condicionante nao tem correlato nas ações necessarias recomendadas pela Informaçao 233/2015.
Ação 11 – Apoiar o processo de criação do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Xingu, bem como a
ampla participação das comunidades indígenas.
Status Atual de Atendimento:
Atendida.
Comentários:
Condicionante plenamente atendida, ja que a Agência Nacional de Águas descartou esta açao como
pertinente ao processo de licenciamento Efetivamente, em fevereiro de 2011 a ANA, por meio do Ofício
nº 076/2011/GAB-ANA, se manifestou sobre o processo de Criaçao do Comitê, informando que nao ha
priorizaçao de Criaçao do Comitê de Bacia Hidrografica do Rio Xingu, visto que os critérios
hidrológicos, ambientais, político-institucionais e socioeconômicos, utilizados na definiçao das UGRHs
(Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos) nao indicaram essa necessidade.
Esta condicionante nao tem correlato nas ações necessarias recomendadas pela Informaçao 233/2015.
Ação 12 – Contribuir para a melhoria da estrutura (com apoio financeiro e de equipe técnica adequada),
da FUNAI, para que possa efetuar, em conjunto com os outros órgãos federais (IBAMA, ICMbio,
INCRA, entre outros) a gestão e controle ambiental e territorial na região, bem como acompanhamento
das ações referentes ao Processo. Contribuir para a melhoria da estrutura (com apoio financeiro e de
equipe técnica adequada) da FUNAI, para que possa efetuar, em conjunto com os outros órgãos federais
(IBAMA, ICMbio, INCRA, entre outros) a gestão e controle ambiental e territorial na região, bem como
acompanhamento das ações referentes ao Processo.
Status Atual de Atendimento:
Atendida.
Comentários:
Condicionante plenamente atendida, desde a implantaçao do Plano Emergencial, através do projeto de
Fortalecimento Institucional. Importa também considerar que a Norte Energia construiu, e ja efetuou
doaçao para a FUNAI, a Casa do Índio na cidade de Altamira (com capacidade para acomodar
aproximadamente 200 indígenas). O compromisso com a construçao da nova sede para a FUNAI aguarda
a indicaçao do local para a construçao da nova sede da FUNAI.
Esta condicionante esta parcialmente relacionada a açao necessaria nº1 da Informaçao 233/2015, que
recomenda fortalecimento da Funai.
28
Quadro 3.0.d
Situação de atendimento às condicionantes do Parecer nº 21/CMAM/CGPIMA-
FUNAI
Ação 13 - Criação de uma instância específica para acompanhamento da questão indígena, pelo
empreendedor, com equipe própria, evitando assim, a pulverização das ações indigenistas entre os demais
Planos de Gestão Ambiental.
Status Atual de Atendimento:
Atendida
Comentários:
Considera-se esta condicionante plenamente atendida, pois desde 2011 a Norte Energia criou instância
específica para o acompanhamento da questao indígena com estruturaçao do escritório de assuntos
indígenas, dedicado inicialmente, ao o acompanhamento da implantaçao do Plano Emergencial. Em 2013,
com a reestruturaçao administrativa, a criaçao da Superintendência de Assuntos Indígenas e a contrataçao
de empresas especializadas no desenvolvimento de trabalhos e projetos junto aos indígenas, a Norte
Energia consolidou suas condições para o acompanhamento das atividades relacionadas a implantaçao do
PBA-CI.
Esta condicionante nao tem correlato nas ações necessarias recomendadas pela Informaçao 233/2015.
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