uropatia obstrutiva e semiologia radiológica em urologia

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Uropatia obstrutiva e Semiologia Radiológica

em UrologiaAntonio Fernandes Neto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

UROPATIA OBSTRUTIVA

UROPATIA OBSTRUTIVA Definição

Qualquer obstrução ao livre fluxo da urina que pode ocorrer desde o momento de sua produção nos rins, até a sua eliminação através da uretra.

PRINCIPAIS CAUSAS DE OBSTRUÇÃO DO TRATO URINÁRIO

Supravesicais

Congénitas Funcionais Estenose da JUP (junção ureteropiélica)

Estenose da JUV (junção ureterovesical)

Megauretér Mecânicas Estenose da JUP Estenose da JUV Megauretér Ureterocelo

Adquiridas Funcionais Tuberculose Mecânicas Tumores do urotélio (uretér, bexiga) Tumores extrínsecos (próstata, ginecológico) Litiase Fibrose retroperitonral Radioterapia

UROPATIA OBSTRUTIVA Alterações funcionais

Dependem da rapidez da instalação da obstrução e da distância entre o rim e o local de obstrução.

UROPATIA OBSTRUTIVA Fisiopatologia

Bloqueio a passagem da urina Elevação da pressão no sistema coletor

- obstrução ao livre fluxo da urina cria uma pressão retrógrada iguala a pressão de filtração glomerular

promove aumento fluxo sangüíneo no rim vasoconstrição diminuição da filtração glomerular com aumento da resistência vascular dilatação.......

UROPATIA OBSTRUTIVA Fisiopatologia

dilatação comprime o parênquima renal leva a isquemia atrofia do parênquima renal = hidronefrose.

Sistema coletor

Ureter

Bexiga

Hidronefrose

Hidroureter

UROPATIA OBSTRUTIVA Fisiopatologia

HIDRONEFROSE =

Dilatação Pielo-Calicial + Atrofia do Parênquima Renal

Hidronefrose a direita (A) e a esquerda (B) com dilatação extrema do sistema coletor e ureter redundante (B). Em (A) fica nítido o aspecto de

“papilas evertidas” devido a hipertensão do sistema coletor

(A) (B)

UROPATIA OBSTRUTIVA Fisiopatologia

UROPATIA OBSTRUTIVA Há lesão irreversível?

O rim não retorna a seu nível original de função após obstrução

Quanto maior a resistência ao fluxo urinário, maior é o grau de destruição do parênquima

Quanto mais proximal mais grave é a obstrução

Infecção superposta é altamente destrutiva para o rim

Aguda – obstrução imediata – migração de cálculo, ligadura de ureter. Sintomas exuberantes.

Crônica – caráter progressivo, insidiosa, quase sem sintomas – prostatismo, tumor ureteral.

UROPATIA OBSTRUTIVA Classificação

Unilateral – obstrução em ureter

Bilateral – obstrução em colo vesical ou uretra

(ou lesões ureterais bilaterais)

UROPATIA OBSTRUTIVA Classificação

unilateral bilateral

UROPATIA OBSTRUTIVA Classificação

Obstrução intrínseca – obstrução da luz do ureter por cálculo ou tumor intra-ureteral

Obstrução extrínseca – obstrução por

compressão do ureter por tumor de

retro-peritônio, por vaso ou fibrose

UROPATIA OBSTRUTIVA Classificação

IntrínsecaCálculo no ureter

Extrínseca vaso anômalocruzando a pelve renal

UROPATIA OBSTRUTIVA Classificação

Parcial – obstrução que deixa

passar a urina, em parte (por

exemplo um cálculo parcialmente

obstrutivo) – dilata a via excretora e o rim

Total – obstrução na qual não há passagem de urina (por exemplo a

ligadura de ureter)

– exclui o rim

UROPATIA OBSTRUTIVA Classificação

Obstrução mecânica – em função de fator mecânico (ligadura do ureter/ presença de

cálculo)

Obstrução funcional

– a função do órgão está prejudicada

peristaltismo ureteral disfunção vesical (BN)

UROPATIA OBSTRUTIVA Classificação

Recuperação– Obstrução aguda – recupera com

maior facilidade.

– Obstrução crônica – maior parte das vezes não recupera função.

Tempo hábil – 6 a 8 semanas

UROPATIA OBSTRUTIVA Classificação

UROPATIA OBSTRUTIVA Obstrução aguda

Condição reversível• Cálculos (90%)• Coágulos• Edema por instrumentação cirúrgica• Sutura inadvertida do ureter

Cálculo de ureter

hidronefrose

UROPATIA OBSTRUTIVA Obstrução aguda

UROPATIA OBSTRUTIVA Obstrução crônica

Atrofia dos néfrons Redução do fluxo sanguíneos Redução da produção de urina Pode ser assintomática A extensão do dano renal depende

da duração e do grau de obstrução

UROPATIA OBSTRUTIVA Obstrução crônica

Diagnóstico diferencial:• Pélvis extra-renal (melhor)• Pélvis intra-renal (pior)

Hidronefrose não obstrutiva • Índice de resistividade ao Doppler• Ex: Tuberculose renal

HIDRONEFROSE

Obstrução – hidronefrose, perda da

função renal

Infecção - hidronefrose infectada ou

pionefrose (urgência cirúrgica)

Insuficiência renal crônica

UROPATIA OBSTRUTIVA Complicações

UROPATIA OBSTRUTIVA Complicações

A obstrução prolongada conduz à destruição do parênquima renal ficando o rim reduzido a uma bolsahidronefrótica sem qualquer funçãopodendo ser sede de infecção –pionefrose. Se a obstrução for bilateral, o mesmoprocesso passar-se-á em ambos os rins terminando numa Insuficiência Renal Crónica.

Diagnóstico

História – trauma, cólica renal, litiase, ITU, cirurgias anteriores, dor (aguda/crônica), hábito miccional

Exame físico – dor, febre, diminuição do jato urinário, globo vesical, massa renal, toque retal alterado

UROPATIA OBSTRUTIVA

Diagnóstico

UROPATIA OBSTRUTIVA

UROPATIA OBSTRUTIVA

• Diagnóstico– Numa criança pode-se objectivar uma massa

abdominal.– Nos adolescentes e adultos o sintoma mais

frequente é a dor no flanco. No caso de ser uma hidronefrose em que a obstrução se agudizou pode ocorrer cólica renal com náuseas e vómitos.

– No adulto pode-se apresentar como uma ITU.

Diagnóstico

Laboratório – Exame de urina tipo I, creatinina, clearance.

Imagem – ecografia, urografia excretora (função), TAC, uro- ressonância, cintilografia, Doppler, pielografia (retrograda/ascendente).

UROPATIA OBSTRUTIVA

UROPATIA OBSTRUTIVA Imagem

Cálculo Dilatação do sistema pielo-calicinal Retardo na eliminação do contraste –

nefrograma obstrutivo Extravasamento de contraste por

ruptura do fórnix calicinal • Refluxo pielosinusal, pielo tubular, pielo

venoso e pielo linfático

UROPATIA OBSTRUTIVA Imagem – Ultra-som

Hidronefrose

UROPATIA OBSTRUTIVA Imagem – urografia excretora

Ureter retro cava Megaurteter obstrutivo

UROPATIA OBSTRUTIVA Imagem – tomografia computadorizada

Estenose da JUP

UROPATIA OBSTRUTIVA Imagem – cintilograma diurético

UROPATIA OBSTRUTIVA Imagem – cintilograma diurético

Grupo IIIa - eliminação após furosemido = dilatação sem obstrução.Gtupo IIIb - resposta excretora parcial = obst. parcial ou disf. renal com ausência de resposta ao diurético.

Desobstrução

Obstrução com infecção é uma urgência urológica ---> catéter uretérico ou nefrostomia percutânea

UROPATIA OBSTRUTIVA Tratamento

Desobstrução

UROPATIA OBSTRUTIVA Tratamento

NEFROSTOMIA DUPLO J

Desobstrução

UROPATIA OBSTRUTIVA Tratamento

Correção da estenose de JUP com transposição do vaso polar

Desobstrução

UROPATIA OBSTRUTIVA Tratamento

Ressecção da estenose e anastomose pielo-uretérica tipo Anderson-Hynes

UROPATIA OBSTRUTIVA Tratamento

Ressecção da estenose e anastomose pielo-uretérica tipo Anderson-Hynes

UROPATIA OBSTRUTIVA Tratamento

Nefrectomia por estenose de JUP

RETENÇÃO VESICAL AGUDA

Incapacidade súbita de urinar Dor suprapúbica de intensidade

crescente Urgência

RETENÇÃO VESICAL AGUDA

ANATÓMICA

HBP Cancro da

próstata Estenose uretra D. colo vesical

FUNCIONAL

D. neurológica Dor Pós-op / trauma Fármacos

ETIOLOGIA

RETENÇÃO VESICAL AGUDA

EXAME OBJECTIVO

Dor à palpação suprapúbica Globo vesical

EXAMES AUXILIARES DE DIAGNÓSTICO

Função renal e ionograma Análise de urina

Ecografia

RETENÇÃO VESICAL AGUDA

TRATAMENTO - CATETERISMO VESICAL

Sonda de Folley: sondagem de demora

RETENÇÃO VESICAL AGUDA

TRATAMENTO - CATETERISMO VESICAL

Sonda de Mercier com extremidade em Bequille: sondagem de alívio

SONDAGEM VESICAL DE DEMORA INSTALAÇÃO

• Lavar as mão antes do início da técnica;• Proceder higiene minuciosa na região perineal com água e

sabão, antes do procedimento;• Calçar luvas estéreis;• Insuflar o balão para testá-lo;• Realizar a anti-sepsia do meato urinário e área adjacente com

PVPI tópico;• Usar sempre sistema coletor fechado;• Colocar identificação no saco coletor, constando a data de

passagem/troca do cateter;• Lavar as mão rigorosamente após o procedimento.

SONDAGEM VESICAL DE DEMORA INSTALAÇÃO

CUIDADOS COM O CATETERISMO• Homens

• Técnica asséptica• Anestesia uretral• Esperar 10 minutos

• Mulheres• Técnica asséptica• Lubrificar sonda

SONDAGEM VESICAL DE DEMORA INSTALAÇÃO - HOMEM

SONDAGEM VESICAL DE DEMORA INSTALAÇÃO - HOMEM

ALGALIAÇÃO

SONDAGEM VESICAL DE DEMORA INSTALAÇÃO - MULHER

SONDAGEM VESICAL DE DEMORA INSTALAÇÃO - MULHER

SONDAGEM VESICAL DE DEMORA FIXAÇÃO DA SONDA

SONDAGEM VESICAL DE DEMORA MANUTENÇÃO

• Lavar as mãos antes e após manuseio do cateter:

• Higienizar a região perineal com água e sabão três vezes ao dia;

• Manter o fluxo de urina, favorecendo a drenagem contínua/espontânea por gravidade;

• Esvaziar o saco coletor a cada 6 horas quando necessário, (usando luvas de procedimento), e realizar desinfecção da ponta do tubo de drenagem do saco coletor, com álcool à 70%;

SONDAGEM VESICAL DE DEMORA MANUTENÇÃO

• Nunca esvaziar sacos coletores consecutivamente, sem lavar as mão e calçar luvas;

• Clampear o sistema de drenagem, quando se fizer necessário elevar o saco coletor;

• Não permitir que o saco coletor fique em contato direto como chão.

• Observar e anotar: coloração da diurese escurecida, grumos, piúria, hematúria, queixas urinárias do paciente.

SONDAGEM VESICAL DE DEMORA INDICAÇÃO DE TROCA

Efetuar a troca de todo sistema fechado (sonda vesical e sistema de drenagem à cada 21 dias, e quando houver:

Obstrução da luz da sonda ou sistema de drenagem; Contaminação da sonda por técnica inapropriada na instalação ou manuseio; Desconexão da sonda com sistema de drenagem.

SEMIOLOGIASEMIOLOGIARADIOLOGICA EM UROLOGIARADIOLOGICA EM UROLOGIA

RADIODIAGNÓSTICORADIODIAGNÓSTICO-Radiografia simples-Radiografia simples-Urografia excretora-Urografia excretora-Ultra-som-Ultra-som-Tomografia computadorizada-Tomografia computadorizada-Uretrocistografia retrograda e miccional-Uretrocistografia retrograda e miccional-Ureteropielografia anterógrada e retrógrada-Ureteropielografia anterógrada e retrógrada-Ressonância magnética-Ressonância magnética-Radioisótopos-Radioisótopos-Arteriografia renal-Arteriografia renal

RADIOLOGIA EM UROLOGIA INTRODUÇÃO: É obrigação de todo médico conhecer os detalhes técnicos, as indicações e as limitações de todos os exames diagnósticos por imagens disponíveis. A integração multidisciplinar proporciona otimização da utilização de tecnologia de imagens. Eficiência, menor custo, rapidez e conforto do paciente são metas a ser alcançadas ao solicitar um exame de imagem.

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENINDICAÇÃO: Pesquisar: calcificações, opacificações, alças sentinelas, posição anatômica de órgãos, corpos estranhos, pneumopeirtôneo, líquidos livres, distensão de alças intestinais, patologias esqueléticas e do trato gastrointestinal, compressões, etc. VANTAGENS: - Pode ser feito sem preparo intestinal. - Rápido, barato e acessível. DESVANTAGENS: - Contra-indicado nas fases iniciais da gravidez. - Não mostra função dos órgãos. - Não visualiza cálculos de ácido úrico.

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMEN((com preparo intestinalcom preparo intestinal))

Incluir sempre toda a bacia Método mais simples para avaliar:

• a natureza química da litíase (presumível)• correctamente a massa litiásica radiopaca• a progressão dos cálculos• a eficácia das terapêuticas

Detecta 80% dos cálculos radiopacos Maior dificuldade com cálculos ureterais distais Ter no mínimo 2 mm no maior diâmetro 34% dos cálculos não são detectados

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMEN RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMEN ((com preparo intestinalcom preparo intestinal))

Vantagens em litíase

Desvantagens em litíase

- Disponível - Barato - Baixa Radiação

- Radiologista experiente

- especificidade e sen-

sibilidade (ureter)

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMEN

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase renal. piélica, ureteral e vesicalLitíase renal. piélica, ureteral e vesical

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase renalLitíase renal

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase renal coraliformeLitíase renal coraliforme

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase renal coraliformeLitíase renal coraliforme

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase renal piélica a esquerdaLitíase renal piélica a esquerda

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase renal piélicaLitíase renal piélica

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase renal piélica direita e esquerdaLitíase renal piélica direita e esquerda

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase no ureter superiorLitíase no ureter superior

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase no ureter superiorLitíase no ureter superior

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase no ureter superior radiotransparenteLitíase no ureter superior radiotransparente

Cálculo radiotransparente obstruindo parcialmente o ureter proximal direito. Não é visível na radiografia simples.

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase no ureter inferiorLitíase no ureter inferior

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase no ureter inferiorLitíase no ureter inferior

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase no ureter inferiorLitíase no ureter inferior

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase no ureter inferiorLitíase no ureter inferior

Obstrução ureteral distal a direita com retardo de excreção e dilatação

do sistema coletor .

O ureter apresenta-se tortuoso,com áreas de dilatação e redução do calibre. Parte dessas alterações podem ser secundárias a peristaltismo, porém devemos colocar no diagnóstico diferencial a possibilidade de compressões vasculares.

Provavelmente ocorre obstrução ureteral distal por cálculo

A Tomografia Computadorizada helicoidal sem e com contraste é o próximo exame a ser realizado

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase no ureter inferiorLitíase no ureter inferior

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase vesicalLitíase vesical

Migrado• < 1 cm de diâmetro são eliminados pela

uretra (adulto)• Crianças tem colo vesical mais estreito

Primário endêmico idiopático• Países pobres onde o carboidrato

predomina na dieta Secundário

• Estase (obstrução infravesical), infecção

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase vesicalLitíase vesical

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase vesicalLitíase vesical

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENLitíase vesicalLitíase vesical

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENCâncer da próstata: metástasesCâncer da próstata: metástases

. É necessário > 50% de troca óssea p/ tumor p/ o RX ser +

. O RX deve ser solicitado p/ confirmar a lesão vista na CTG

de pacientes com baixo risco de metástases ósseas.

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENMetástases ósseas CaP ? Paget?Metástases ósseas CaP ? Paget?

RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENRADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDÔMENCâncer de próstata: fraturas ósseasCâncer de próstata: fraturas ósseas

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORA

É um importante método radiológico que possibilita a demonstração dos rins, particularmente das vias excretoras, sendo útil também para uma avaliação funcional dos rins. INDICAÇÕES: Litíase urinária, obstrução urinária aguda e crônica, hematúria, infecção urinária de repetição, anomalias congênitas geniturinária.

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORAContra-indicações: 1) Reações adversas ao iodo. A incidência de

reações adversas é de 5%. As mais comum são: pruridos, náuseas vômitos, sensação de calor. Podendo apresentar reações anafiláticas ou cardiopulmonares que exigem medidas terapêuticas emergências.

2) Baixa função renal em virtude da nefrotoxicidade do iodo.

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORATÉCNICA DO EXAME:

Preparo intestinal adequado. Diagnóstico de patologia extra-urinária. Rx simples de abdome antes do contraste. Administração de contraste iodado á 60 – 76% na dose de 1 ml por quilograma de peso, injetado rapidamente. Realizar radiografias a cada cinco minutos, localizadas e panorâmicas. Radiografia de até 24 horas pode ser necessária.

TÉCNICA DO EXAME:

Realizar radiografias com a bexiga cheia e vazia (pós-miccional).

Realizar radiografia com compressão abdominal externa, pois permite boa distensão pielocalicial e ureteral e desfaz falhas de enchimento.

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORA

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORA

Vantagens em litíase

Desvantagens em litíase

Confirmação diagnós-

tica ( especificidade e

sensibilidade) Planejar terapia Avaliação anatômica Avaliação da função

renal

Moderadamente caro Uso de contraste Exposição aos raios X Pouco valor no quadro

agudo

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORA

Permite avaliação grosseira da função renal

Correcta avaliação do excretor

Identificação de cálculos radiotransparentes

Identificação de imagens duvidosas

1. Avalia: morfologia e função

2. Fazes: nefrográfica, tubular ou de excreção, enchimento

3. Minutos: 1, 3, 10, 20, retardo

4. Avaliar: Calcificações, retardo de excreção, dilatação, falha de enchimento, efeito de massa

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORA

INFORMAÇÕES PARA A TERAPÊUTICA

Localização anatômica do cálculo no Sistema Coletor

Trajeto e calibre do ureter Estado do rim contralateral

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORA

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORA

Limitações UGE Necessidade de contraste

EV (contra-indicada em pacientes alérgicos)

Necessidade de preparo intestinal

Exposição a radiação ionizante

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORARadiografia normal de 5 min.Radiografia normal de 5 min.

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORA(radiografia normal de 15 min.)(radiografia normal de 15 min.)

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORA(radiografia normal de 15 min.)(radiografia normal de 15 min.)

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORA(radiografia normal de 30 min.)(radiografia normal de 30 min.)

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORARadiografia c/ bexiga cheia e vaziaRadiografia c/ bexiga cheia e vazia

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORALitíaseLitíase

Áreas de estreitamento ureteral

Junção Uretero- piélica Cruzamento dos vasos ilíacos Junção Uretero- vesical

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORALitíase junção ureterovesical (JUP)Litíase junção ureterovesical (JUP)

A UGE mostra severa hidronefrose a direita por cálculo radiopaco impactado na junção uretero-piélica

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORALitíase ureter inferiorLitíase ureter inferior

Retardo de excreção pelo rim esquerdo

A UGE mostra dilatação da via coletora deste lado com provável obstrução do ureter distal

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORAHidronefrose por litíase na JUPHidronefrose por litíase na JUP

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORALitíase piélicaLitíase piélica

RX simples- cálculo radiopaco (seta)

Após 10 min da injeção do contrasteo cálculo é visto como “falha deenchimento” na pelve renal (seta)

Após 5 min da injeção do contraste – excreção obscurece o cálculo (seta)

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORADivertículo calicinal Divertículo calicinal

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORACálculo vesical com divertículo calicinal Cálculo vesical com divertículo calicinal

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORALitíase ureteralLitíase ureteral

Litíase renal distal a esquerda com dilatação do sistema coletor e extravasamento peri-renal do contraste iodado

Litíase

Extravasamento de contraste

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORACoagulo ureteralCoagulo ureteral

(A) Urografia Excretora demonstrando “falha de enchimento” no ureter distal esquerdo

(B) TC helicoidal pós contraste demonstra cálculo radiopaco no ureter distal esquerdo (seta). O ureter distal direito está opacificado por contraste EV

(C) TC helicoidal pós-contraste – reformação coronal - demonstra o coágulo no ureter distal e na junção vesico-ureteral

(A) (B) (C)

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORATumor de bexigaTumor de bexiga

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORATumor de bexiga com obstrução ureteral direitaTumor de bexiga com obstrução ureteral direita

Obstrução ureteral distal

por tumor vesical

BA

UGE (A) demonstrando retardo de excreção e dilatação do sistema coletor do rim direito com grande defeito de enchimento vesical, correspondendo a tumor vegetante obstrutivo(B) Outro exemplo de tumor vegetante vesical a direita causando defeito de enchimento

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORATumor de bexiga com exclusão renal a esquerdaTumor de bexiga com exclusão renal a esquerda

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORAEstenose da junção uretero-piélica

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORAEstenose da junção uretero-piélica

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORAUreterocele bilateral e estenose JUP a

esquerda

Ureterocele: dilatação cística do segmento intramural do ureterPode causar sintoma por estenose orificial ou refluxo

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORAHidronefroseHidronefrose

Em (A) fica nítido o aspecto de “papilas evertidas” devido a hipertensão do sistema coletor

A B

Hidronefrose a direita Hidronefrose a esquerda

(A) (B)

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORAMegaureterMegaureter

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORAMegaureterMegaureter

Megaureter primário com grave obstrução ao fluxo urinário e refluxo

vesico ureteral

Dois exemplos de estenose congênita de JUP com acentuada hidronefrose e hidroureter

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORAEstenose junção vesico ureteral (JUV)

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORAUreter retro cava

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORARim em ferradura

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORA

Anomalia Congênita: rim em ferradura

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORACisto renalCisto renal

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORACisto renalCisto renal

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORACisto piélicoCisto piélico

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORATumor renalTumor renal

CPR c/calcificações

CPR

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORATumor renal carcinoma de células transicionaisTumor renal carcinoma de células transicionais

calcificações Falha de enchimento

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORATumor renal carcinoma de células transicionaisTumor renal carcinoma de células transicionais

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORATumor renal carcinoma de células transicionaisTumor renal carcinoma de células transicionais

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORA

Anomalia Congênita: rim pélvico

UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORAPielonefrite enfizematosa

ULTRA-SONOGRAFIA Princípios: baseia-se no pulso-eco. Uma onda sonora é produzida no interior de um transdutor e direcionada para os tecidos a serem examinado, sofrendo atenuação ou reflexão, isso define as imagens captadas.

Avaliação ultra-sonografica: renal, ureteral, vesical, escrotal, pélvica, retroperitoneal, transretal.

ULTRA-SONOGRAFIA US com doppler: Fornece informações sobre a função do órgão estudado por meio da avaliação do fluxo sangüíneo. Diferentes cores são escolhidas para representar as diferentes velocidades do fluxo sangüíneo.

Indicado no estudo do transplante renal, perfusão dos rins e testículos, etc.

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA

Aplicações: avaliação rins, bexiga, próstata, testículo, pênis

Doppler: mostra fluxo Vantagens: não invasivo, não

usa radiação, barato Desvantagens: inespecificidade

tecidual, falta de meio de contraste, ruim para retroperitônio e ureter médio

Ultra-som e litíase Vantagens em

litíase

Desvantagens em litíase

- Disponível - Sem radiação - Processos

obstrutivos - Alergia a contraste - Gestante - Radiotranparentes

- Examinador experiente

- Moderadamente caro - sensibilidade

(ureter) - Ruim para cálculos < 3

mm - Pode confundir pequenas

estruturas anatômicas com cálculos

Ramos arteriais periféricos e hilares

Cisto de leite cálcico Papilas em rins com caliectasia

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA

Indicações Cálculos não radiopacos Gravidez Diferenciar cálculo de outras “falhas de

enchimento” Pacientes alérgicos a iodo Determinar o grau de hidronefrose em

pacientes urêmicos Detectar debris caracterizando pionefrose

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA

Hidronefrose Grau IDiscreta dilatação do sistema coletor sem redução

cortical

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIAHidronefrose Grau I

Cálice maior

Cálice menor

Pélvis renal

Ureter

Hidronefrose Grau IIDilatação evidente do sistema coletor sem redução cortical

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIAHidronefrose Grau II

Hidronefrose Grau IIIDilatação acentuada do sistema coletor com redução cortical

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIAHidronefrose Grau III

Imagem ecogênica, puntiforme,nodular,com sombra acústica posterior

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIACálculo renal

Sombra

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Cálculo renal

Nefrocalcinose medularForma mais comum de

nefrocalcinoseCausas:

HiperparatireoidismoAcidose tubular renal

A ultrassonografia demonstra as calcificações medulares como

áreas hiperecogênicasA espessura do córtex está

preservada

Abaixo comparação com radiografia simples – mesma

patologia

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIACálculo ureteral

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Hidronefrose (litíase ureteral)

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Cisto renal

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Cisto renal

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Tumor renal

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIATumor renal carcinoma de células Tumor renal carcinoma de células

transicionais transicionais – – pelve renalpelve renal

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Tumor de bexiga Tumor de bexiga

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIAPróstata ultra-som transretalPróstata ultra-som transretal

Avalia o tamanho da próstata

Presença de HPB

Presença de calcificações

Dirige a punção biópsia

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIAPróstata: HPBPróstata: HPB

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Próstata Próstata

Hiperplasia prostática benigna (1) e RTU da próstata (2)

1 2

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Próstata: Nódulo hipoecóico (câncer?)

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Próstata: Nódulo hipoecóico (câncer?)

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Próstata: Nódulo hipoecóico (câncer?)

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Próstata: Nódulo hipoecóico (câncer?)

LEMBRAR:

- alguns tumores palpáveis não são visíveis

- e alguns tumores visíveis não são palpáveis

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Próstata: Dirige a punção biópsia

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Próstata: Abscesso prostático

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Vesículas seminais normais Vesículas seminais normais

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Bolsa escrotal: hidrocele Bolsa escrotal: hidrocele

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Bolsa escrotal: hidrocele bilateral Bolsa escrotal: hidrocele bilateral

Hidrocele

Coleção fluída (serosa, sg, pus ou urina) no espaço virtual entre as túnicas;

QC: edema com dor no saco escrotal; Congênita: resolução espontânea – 18

meses – assoc a hérnias; Adquiridas: trauma, torção, infecção e

idiopática.

Anatomia do Testículo

Tamanho variável.• Nascimento. – 1,5 x 1,0 cm• Pré-púbere – 1-2 cm³.• Puberdade – 04 cm³.• Pós-púbere – 5 x 3 x 2 cm.

Epidídimo. Vascular – a. testicular e cremastérica.

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Testículos e epidídimo normais Testículos e epidídimo normais

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Testículos normais Testículos normais

longitudinalTD = testículo

direito

TE = testículo esquerdo

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Testículos normais Testículos normais

Vasos intratesticulares, cordão espermático e testicular periférico

Torção Testicular Rotação do cordão espermático; Limitação do fluxo vascular; Isquemia; RN e púberes US:

• > 4H – aumentado, hipoecogênico e heterogêneo;

• Hidrocele e atrofia; Doppler:

• <4H – ausente ou ↓.• Tardio – inflamação peri-testicular – ↑

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Torção testicular: fluxo arterial interrompido Torção testicular: fluxo arterial interrompido

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Torção testicular Torção testicular

Espessamento túnica albugínea

espessamento

Patológico Normal

Patológico

Normal

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIATorção de apêndice testícularTorção de apêndice testícular

Formação sólida e heterogênea entre o epidídimo e a porção superior do testículo direito

Sem fluxo no seu interior ao estudo com Doppler colorido.

Orquiepididimite

Contaminação retrógrada; Bexiga e próstata; Gonococo, E. coli, Pseudomonas, BK; US:

• Alargamento e hipoec. do epidídimo;• Hidrocele e piocele reativas;• Crônico: calcificação;• Doppler ↑;• Focal – 10% - neoplasias.

ULTRA-SONOGRAFIA ULTRA-SONOGRAFIA

EpididimiteEpididimite

EPIDÍDIMO aumentado e espessado

Ecografia escrotal com doppler

hipervascularização

ULTRA-SONOGRAFIA ULTRA-SONOGRAFIA Orquite aguda unilateral esquerdaOrquite aguda unilateral esquerda

Testículo esquerdo aumentado

ULTRA-SONOGRAFIA ULTRA-SONOGRAFIA Atrotia testicular esquerdaAtrotia testicular esquerda

Atrofia testicular

ULTRA-SONOGRAFIA ULTRA-SONOGRAFIA

OrquiepididimiteOrquiepididimite

Aumento do fluxo sanguíneo no testículo (inflamação)

ULTRA-SONOGRAFIA ULTRA-SONOGRAFIA

OrquiepididimiteOrquiepididimite

NORMALORQUITEFluxo sanguíneo

aumentado

ULTRA-SONOGRAFIA ULTRA-SONOGRAFIA

Hérnia inguinalHérnia inguinal

Hérnia inguinal encarcerada com alça intestinal isquêmica.

Varicocele

Dilatação vascular do plexo pampiniforme;

15% dos homens adultos; Incomp. ou ausência valvular; PP// a esquerda (90%); QC: dor e infertilidade. Varicocele solitária a direita – TU.

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Bolsa escrotal: varicocele Bolsa escrotal: varicocele

VARICOCELEVARICOCELEDILATAÇÃO DAS VEIAS DO PLEXO PAMPINIFORMEDILATAÇÃO DAS VEIAS DO PLEXO PAMPINIFORME

NETTER

V.testicular

V.deferente

V.cremastérica

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Bolsa escrotal: varicocele Bolsa escrotal: varicocele

VTE

p. pampiniforme

Varicose das veias pampiniforme

Refluxo a manobra de valsalva

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Bolsa escrotal: varicocele Bolsa escrotal: varicocele

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Lesões císticas testículo e epidídimo e de Lesões císticas testículo e epidídimo e de

cordãocordão Causas: idiopática, trauma e inflamatória. Tipos:

• Cistos de epidídimo (comuns);• Cistos intra-testiculares (incomuns) – excluir

malignidade.Cisto intratesticular

Cisto de cordão

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Cisto de testículo Cisto de testículo

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Ectasia da rede testis Ectasia da rede testis

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Hematoma testicular Hematoma testicular

Hematocele

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Microlitíase testícular (chuva de neve) Microlitíase testícular (chuva de neve)

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Microlitíase testícular Microlitíase testícular

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Neoplasias

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Neoplasias

ULTRA-SONOGRAFIAULTRA-SONOGRAFIA Criptorquidia Criptorquidia

Testículo na região inguinal esquerdaalongado e com dimensões reduzidas

Conclusões:

Dor escrotal aguda:• Torção, epididimite, trauma, hérnia

estrangulada, hidrocele e abscesso. Massa testicular palpável:

• Cisto de epidídimo e tumores. Bolsa escrotal aumentada:

• Tumores, linfoma, orquite e torção Epidídimo alargado:

• Epididimite, tumores e torção.

Conclusões: Testículos pequenos:

- Torção crônica, criptorquidia e atrofia pós-infecciosa.

Líquido peri-testicular:- Abscesso, hidrocele, hematocele e piocele.

Ecotextura heterogênea:- Tumor, abscesso e hematoma.

Avaliação anatômica e funcional do

sistema urinário

Rim: cólica, tumor, cistos, hematúria,

trauma, neoplasias

Avaliação do Retroperitônio Supra-

renais, ureter, bexiga, próstata e escroto

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADAPrincipais indicaçõesPrincipais indicações

Seguimento de lesões Avaliação de lesões indeterminadas na urografia excretora e/ou ultra-sonografia. Neoplasias: detecção , planejamento cirúrgico, pesquisa de metástases e follow-up. Avaliação vascular.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADAPrincipais indicaçõesPrincipais indicações

O uso de contraste iodado é importante para realçar os tecidos normais e patológicos.

São realizados cortes com 10mm, 5mm e 1 mm realizado em intervalo de 10 segundos.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

PLANOS ANATÔMICOS – PLANIMETRIA A posição anatômica onde

o individuo deve estar em pé com a face voltada para diante, olhar dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos e colados ao tronco com as palmas das mãos voltadas para frente e os membros inferiores unidos.

Coronal Sagital

Axial

Plano Sagital: secção antero – posterior

(divide o corpo em lado direito e esquerdo)

Estes planos foram assim nomeados em função da SUTURA SAGITAL do crânio.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

PLANOS ANATÔMICOS – Sagital

Plano Horizontal, transverso ou axial : divide o corpo em superior e inferior (caudal e cranial)

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

PLANOS ANATÔMICOS – Axial

Plano Frontal ou coronal: divide o corpo em anterior e posterior.

Este plano foi assim nomeado em função da SUTURA CORONAL do crânio.

Reconstrução Coronal

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

PLANOS ANATÔMICOS – Coronal

Aquisição helicoidal ou “multislice”

Normalmente não é necessária a administração de qualquer contraste, inclusivamente endovenoso

Permite a visualização de cálculos “radiotransparentes” como os de ácido úrico e a localização de cálculos em todo o trajeto do ureter

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADALitíaseLitíase

Vantagens em litíase

Desvantagens em litíase

- Gold standard - Caro - Exposição moderada aos raios X

TC Helicoidal sem Contraste

Vantagens Desvantagens

- sensibilidade (97%)

- especificidade (96%)

- Alto custo - indisponibilidade - Flebólitos (ureter)

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADALitíaseLitíase

Fase sem contraste EVFase sem contraste EV

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADARimRim

Fase ArterialFase Arterial

Aquisição na fase arterialReconstruções vasculares 3 D

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADARimRim

Fase ArterialFase Arterial

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADARimRim

Fase PortalFase Portal

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADARimRim

Fase excretoraFase excretora

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADARimRim

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADARimRim

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADARins normais e suas relações Rins normais e suas relações

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADACisto renalCisto renal

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADARim policísticoRim policístico

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADARim em ferraduraRim em ferradura

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATumor de bexigaTumor de bexiga

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATumor de bexigaTumor de bexiga

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATumor de bexigaTumor de bexiga

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATumor de bexigaTumor de bexiga

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADASupra-renaisSupra-renais

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADAUnidade HounsfieldUnidade Hounsfield

Ar (-1000)Água (0) com variação de -20 a +20 (Cisto renal). Baço (+25 a +75) média +40Fígado (+25 a +75) média de +65Gordura (-110+/- 15) sendo em média de (-45 a - 55).Aorta (+25 a +75)Músculo (+50 a +55) média de +45Osso esponjoso (200-400)Osso compacto (> 1000)Pâncreas (+30 a +50)Proteína colóide (+50 a +90)Pulmão (- 300 a -1000)Pus - exsudato (+20 a +30) média de +30Rim (+25 a +45) media +30Sangue fresco (+45 a +80)Sangue coagulado (+75)Tumor Renal (+ 20)

• Importância na litíase renal• Cálculos de ácido úrico apresentaram atenuação

aproximada de 415 UH; de cistina, 668 UH; de estruvita, 919 UH; de oxalato de cálcio, 1.249 UH; de brucita, 1.383 UH; e de hidroxiapatita, 1.525 UH.

• Cálculos com UH abaixo de 500 apresentaram 100% de fragmentação e quando este valor encontrava-se acima de 1.000, o sucesso da LEOC diminuía para 54%%. (18)

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADAUnidade HounsfieldUnidade Hounsfield

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADALitíase de ureter esquerdo e hidronefroseLitíase de ureter esquerdo e hidronefrose

Cálculo em ureter terminal

Hidronefrose

Cálculo coraliforme

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADALitíase renal direitaLitíase renal direita

TC sem contraste EVLitiase renal bilateral

Discreta hidronefrose a direita

Cálculo na junção uretero-vesical

direita responsável pela hidronefrose

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADALitíase renal bilateral e ureteral direitaLitíase renal bilateral e ureteral direita

TC pós contraste EVDiscreta hidronefroseLiquido peri-renal a

esquerda

Pequeno cálculo ureteral esquerdo (seta)

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADALitíase ureteral, hidronefrose e líquido peri renalLitíase ureteral, hidronefrose e líquido peri renal

TC sem contrasteProvável cálculo de oxalato (radiopaco)

em uretér distal a E

TC pós contrasteProvável cálculo de ácido úrico (radiotransparente) a E (seta)Ureter distal a D contrastado

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADALitíase ureteral esquerdaLitíase ureteral esquerda

Hidronefrose Grau IIIDilatação acentuada do sistema coletor com redução cortical mais evidente a direita

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADAHidronefrose bilateralHidronefrose bilateral

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Anomalia congênita: estenose da

junção ureteropielica

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATumor renal malignoTumor renal maligno

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATumor renal benignoTumor renal benigno

AngiomiolipomaHiperecóico na USG

Tumor uroepitelialTumor uroepitelial

Carcinoma células de transição da Carcinoma células de transição da pelve:pelve:

Incidência: 2 a 4H/1M.Incidência: 2 a 4H/1M. Faixa etária: 40 a 70 anos.Faixa etária: 40 a 70 anos. Etiologia: analgésicos, tabagismo, etc.Etiologia: analgésicos, tabagismo, etc. Quadro clínico:Quadro clínico:

• Hematúria macroscópica - 80%.Hematúria macroscópica - 80%.• Dor no flanco - 50%.Dor no flanco - 50%.• Disúria/polaciúria – 20%.Disúria/polaciúria – 20%.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATumor renal carcinoma de células Tumor renal carcinoma de células

transicionaistransicionais

UGE

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATumor renal carcinoma de células transicionaisTumor renal carcinoma de células transicionais

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADATOMOGRAFIA COMPUTADORIZADAPróstataPróstata

. A TC não tem papel na detecção ou estadiamento local

URETROCISTOGRAFIA RETROGRADA E URETROCISTOGRAFIA RETROGRADA E MICCIONALMICCIONAL

TécnicaTécnica

Técnica: Introdução de uma sonda no interior da bexiga, via uretral; Introdução de contraste iodado diluído em soro fisiológico até obter-se a micção; Realização de radiografias em incidências ântero-posterior e oblíqua durante a micção

URETROCISTOGRAFIA MICCIONALURETROCISTOGRAFIA MICCIONAL

Técnica: Realização de radiografia pós-miccional; Radiografias panorâmicas em caso de refluxo vesico-ureteral. Em adultos usa-se 400 ml de contraste diluído a 8%. Em caso de obstrução de uretra a bexiga pode ser contrastada através de punção percutânea suprapúbica.

URETROCISTOGRAFIA MICCIONALURETROCISTOGRAFIA MICCIONAL

URETROCISTOGRAFIA MICCIONALURETROCISTOGRAFIA MICCIONAL

Indicações: Pesquisa de anomalias congênitas do trato urogenital, avaliação de hematúria, enurese, estenoses, cálculos, corpos estranhos, tumores, refluxo, etc.

Vantagens: Não necessita de preparo intestinal e pode ser feito sem anestesia em criança.

URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADAURETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA

Indicações: Estudo de trauma uretral e estenoses. Técnica: Com o uso de uma sonda de Foley n° 8, ou de um uretrocistógrafo, injeta-se anestésico local, e após cinco minutos. injeta-se o contraste. Obtêm-se radiografias em posição oblíqua.

URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADAURETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA

Uretrocistógrafo

No homem é feito ureterocisto retrograda e miccional

Na mulher só é feito uretrocistografia miccional

URETROCISTOGRAFIA RETROGRADA E URETROCISTOGRAFIA RETROGRADA E MICCIONALMICCIONAL

URETROCISTOGRAFIA RETROGRADAURETROCISTOGRAFIA RETROGRADANormal Normal

URETROCISTOGRAFIA MICCIONALURETROCISTOGRAFIA MICCIONALNormalNormal

URETROCISTOGRAFIA RETROGRADAURETROCISTOGRAFIA RETROGRADADiscreta HPB Discreta HPB

URETROCISTOGRAFIA RETROGRADAURETROCISTOGRAFIA RETROGRADAHPB importanteHPB importante

URETROCISTOGRAFIA RETROGRADAURETROCISTOGRAFIA RETROGRADADivertículo de bexiga Divertículo de bexiga

URETROCISTOGRAFIA RETROGRADAURETROCISTOGRAFIA RETROGRADADivertículo de bexiga Divertículo de bexiga

URETROCISTOGRAFIA RETROGRADAURETROCISTOGRAFIA RETROGRADAEstenose da uretra Estenose da uretra

URETROCISTOGRAFIA RETROGRADAURETROCISTOGRAFIA RETROGRADAEstenose da uretra Estenose da uretra

URETROCISTOGRAFIA RETROGRADAURETROCISTOGRAFIA RETROGRADAEstenose da uretra Estenose da uretra

URETROCISTOGRAFIA MICCIONALURETROCISTOGRAFIA MICCIONALRefluxo vesico-ureteral bilateralRefluxo vesico-ureteral bilateral

URETROCISTOGRAFIA MICCIONALURETROCISTOGRAFIA MICCIONALRefluxo vesico-ureteralRefluxo vesico-ureteral

URETROCISTOGRAFIA MICCIONALURETROCISTOGRAFIA MICCIONALVálvula de uretra posterior e refluxoVálvula de uretra posterior e refluxo

URETROCISTOGRAFIA MICCIONALURETROCISTOGRAFIA MICCIONALVálvula de uretra posterior e refluxoVálvula de uretra posterior e refluxo

URETROCISTOGRAFIA RETROGRADA E URETROCISTOGRAFIA RETROGRADA E MICCIONALMICCIONAL

Hérnia vesicalHérnia vesical

Hérnia

Bexiga

URETROCISTOGRAFIA RETROGRADA URETROCISTOGRAFIA RETROGRADA Tumor de bexigaTumor de bexiga

URETROCISTOGRAFIA RETROGRADA URETROCISTOGRAFIA RETROGRADA Tumor de bexigaTumor de bexiga

URETEROPIELOGRAFIA ANTERÓGRADA E RETRÓGRADA

Indicações: Investigar obstrução, fístula, hematúria, tumores, falhas de enchimentos do trato urinário superior e avaliação anatômica das vias urinárias para procedimentos cirúrgicos. Desvantagens: Requer procedimentos endoscópicos e/ou cirúrgicos, requer anestesia, risco de infecção, superdistenção das vias coletoras, lesões iatrogênicas, alergias ao iodo. Vantagens: Estudo contrastado das vias urinárias em casos de rins não funcionantes. Menor possibilidade reações adversas ao iodo, permite realizar biópsias.

URETEROPIELOGRAFIA

1. RETRÓGRADA: Cateterismo ureteral

2. ANTERÓGRADA: Punção renal

RETRÓGRADA ANTERÓGRADA

URETEROPIELOGRAFIA ANTERÓGRADA TÉCNICA: Jejum, sob anestesia. Com orientação ultrasonografica, punciona-se o sistema coletor do rim, colhe-se urina para exame . Usando radioscopia introduz-se o contraste iodado e realiza-se radiografias. Recomenda-se deixar nefrostomia por alguns dias. COMPLICAÇÕES: Hematúria, infecção, pionefrose, sepse, dor lombar.

URETEROPIELOGRAFIA ANTERÓGRADA Nefrostomia

Agulhas de punção Dilatadores fasciais calibres progressivos Bainha de Amplatz

““Kit” de Punção/Dilatação/AcessoKit” de Punção/Dilatação/Acesso

Punção e dilatação do trajeto até a passagem do neforscópio

URETEROPIELOGRAFIA ANTERÓGRADA Nefrostomia

URETEROPIELOGRAFIA ANTERÓGRADA Nefrostomia

Gradeado costal

Cateter de nefrostomia (J)

Fixador cutâneo

Rim

Ureter

Bexiga

Uretra

Pélvis

Rim

RIM

Tubo de nefrostomia

Ureter

URETEROPIELOGRAFIA ANTERÓGRADA Nefrostomia

NEFROSTOMIA PERCUTÂNEA

Alivia a obstrução e permite preservar a função renal

Cateter duplo J

URETEROPIELOGRAFIA ANTERÓGRADA Nefrostomia

DATOS POR IMAGEN: PIELOGRAFÍA RETRÓGRADA POR PUNCIÓN PERCUTANEA

URETEROPIELOGRAFIA ANTERÓGRADA Nefrostomia

Técnica: Paciente sob anestesia. Usando cistoscópio, cateteriza-se o ureter a ser estudado com cateter ureteral radiopaco n° 4 a 7. Injeta-se de 3 a 8 ml de contraste radiopaco de 15% a 45% de concentração, via ascendente no ureter cateterizado, com radioscopia. A medida que o sistema coletor está sendo opacificado, as radiografias vão sendo obtidas. Complicações: Exame pouco usado atualmente. Traumatismo iatrogênico como perfurações, infecções, etc

URETEROPIELOGRAFIA RETRÓGRADACateterismo ureteral

URETEROPIELOGRAFIA RETRÓGRADACateterismo ureteral

O ureter pode ser cateterizada com: cistoscópio ou com ureteroscópio

Fístula reno-intestinal

URETEROPIELOGRAFIA RETRÓGRADACateterismo ureteral

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA É baseada em princípio de energia liberada por átomos de hidrogênio em movimento, captada por um antena e processada em computadores. Indicações: pacientes alérgicos ao iodo, avaliação de tumores renais, planos de clivagem de tumores, determinação da extensão de tumores intravasculares, caracterização de massas adrenais, estadiamento local de ca de próstata, estudo de metástases ósseas, etc.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Principais indicações: Mesmas indicações da tomografia, exceto calcificações.

Contra-indicação ao contraste iodado.

Melhor avaliação do território vascular (angio-RM).

Útil para tentar diagnosticar a extensão extraprostática

do câncer.

Cálculos urinários não são visíveis na ressonância magnética (RM), porque eles não produzem sinal. Entretanto, podem ser visualizados indiretamente como um defeito de enchimento no sistema coletor.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Gordura em volta do rim Branco

Hipersinal

Pulmão Preto Hiposinal

Músculo Isosinal

RESSONÂNCIA MAGNÉTICAAngio-ressonância magnética

RESSONÂNCIA MAGNÉTICAAngio-ressonância magnética

Estenose da artéria renal

RESSONÂNCIA MAGNÉTICAFeocromocitoma

RESSONÂNCIA MAGNÉTICACriptorquidia

Criptorquidismo

Normalmente descem na 08a. semana de gestação.

Presente em 0,3% dos adultos. Criança - ↑ no canal inguinal

(hipoecogênico). Adulto – seminoma e infertilidade.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICAHidrocele

Hipersinal T2: água

RESSONÂNCIA MAGNÉTICATumor de bexiga

RESSONÂNCIA MAGNÉTICATumor de bexiga

RESSONÂNCIA MAGNÉTICAPróstata: correlação RM e peça cirúrgica

RESSONÂNCIA MAGNÉTICAPróstata

. os tumores têm hipossinal T2; a ZP normal tem hiperssinal

. Falso +: hemorragia, prostatite crônica, displasia e trauma

RESSONÂNCIA MAGNÉTICACâncer de próstata

vv

CINTILOGRAFIA RENAL Estudo de tecidos viáveis e na quantificação da atividade metabólica e funcional dos tecidos, através da captação de fótons de radiação pela câmara de cintilação, emitidos pelo paciente que recebeu uma dose de radiofármaco. Indicações: Uropatias obstrutivas, infecção renal, refluxo vesicoureteral, rejeição hiperaguda, hipertensão renovascular, trauma renal, tumores renais, etc.

CINTILOGRAFIA RENAL DMSA

DMSA – Ácido Di-mercapto-succínico Funções: Avaliação da morfologia e quantificação funcional relativa Indicações: Detectar alterações anatômicas e determinar a função de cada unidade renal

CINTILOGRAFIA RENAL DPTA

DPTA (Ácido Dietil-triamino-pentacético) Funções: Análise do fluxo sanguíneo Determinação do ritmo de filtração glomerular Indicações: Avaliar quadros obstrutivos; pesquisar lesão reno-vascular

CINTILOGRAFIA ÓSSEA

Diagnóstica: Determina a presença de metástases ósseas Terapêutica: Cloreto de Estrôncio-89 e Samário-153. Alta especificidade para metástases. Emissão de Beta-radionucleotídeos

na célula alvo

CINTILOGRAFIA ÓSSEAMetástases

CINTILOGRAFIA ÓSSEAMetástases

PSA < 10: < 2% PSA 10-20: 5% PSA 20-50: 16% PSA 50-100: 30% PSA > 100: 73%

POSITIVIDADE da CTG de acordo com o PSA:

ANGIOGRAFIA

Estudo angiográfico dos rins é composto de aortografia abdominal (angiografia aorto-renal) e angiografias seletivas renais.

ANGIOGRAFIA

Técnica de SELDINGER. Punção da artéria femoral e sob controle radioscópico, introduz-se um fio-guia radiopaco até as aorta distal. Por cima desse fio, após dilatação do sítio de entrada, veste-se um cateter que terá calibre e formato específico, dependendo do vaso a ser estudado. Retira-se o fio-guia, lava-se o cateter com soro fisiológico e heparina e posiciona-se o cateter de acordo com o vaso a ser estudado.

AORTOGRAFIA ABDOMINAL

Técnica: Emprega-se um cateter pigtail, com três orifícios laterais que serão colocados no nível da emergência das artérias renais. Injeta-se de 40-50 ml de contraste iodado e realiza-se radiografias seriadas (duas imagens por segundo).

-

AORTOGRAFIA ABDOMINAL

Indicações: Estudo da hipertensão renovascular, avaliação do doador renal, estudo da insuficiência renal de causa desconhecida, estudo da obstrução arterial renal, mapeamento renal pré-operatório.

ANGIOGRAFIA RENAL SELETIVA Técnica: Deve ser realizada após aortografia abdominal. Troca-se o cateter por um com uma curvatura côncava com um único orifício lateral. Injeta-se de 8-10 ml. Indicações: Pesquisa de tu renais, pesquisa de hematúria de origem vascular, avaliação de trauma renal, estudo de patologias vasculares.

ANGIOGRAFIA RENAL SELETIVA

Normal

ANGIOGRAFIA RENAL SELETIVA

Poliarterite nodosa

ANGIOGRAFIA RENAL SELETIVADoença aterosclerótica progressiva

ANGIOGRAFIA RENAL SELETIVADisplasia Fibromuscular

ANGIOGRAFIA RENAL SELETIVADisplasia Fibromuscular

EAR= Estenose da artéria renal

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