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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAMINSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS - ICHL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

O USO DE NOVAS TECNOLOGIAS INFORMACIONAIS PARA A INCLUSÃO

DE PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Graduando: Ricardo Souza da Silva

MONOGRAFIA

Tópicos AbordadosTEMAINTRODUÇÃODELIMITAÇÃO DO TEMAOBJETIVO GERALOBJETIVO ESPECÍFICOPROBLEMÁTICAJUSTIFICATIVASMETODOLOGIA

Tópicos AbordadosCAPÍTULO I: O ESTRANHAMENTO DO DEFICIENTE

VISUAL NO CONTEXTO SOCIAL.CAPÍTULO II: A CRIAÇÃO E REVOLUÇÃO DE

SOFTWARE LEITOR DE TELA.CAPÍTULO III: O CENTRO DE ATENDIMENTO

ESPECIALIZADO E A ESCOLA PRIVADA.

Tema:

O USO DE NOVAS TECNOLOGIAS INFORMACIONAIS PARA A INCLUSÃO DE PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS.

Plancheta, regrete e punção braile.

Máquina de datilografia braile.

Livro braile

INTRODUÇÃO

Este trabalho é uma tentativa de compreensão, do ponto de vista sociológico, dos sentimentos da pessoa estigmatizada sobre si própria e a sua relação com os outros ditos “normais”. Aborda algumas estratégias que os estigmatizados empregam para lidar com a rejeição alheia e a complexidade de tipos de informação sobre si próprios que é projetada nos outros. Baseia-se no conceito de “Estigma” proposto por Goffman (1988).

Antes do surgimento dessas novas tecnologias, os deficientes visuais sentiam-se excluídos do mundo da informação, só se comunicavam entre si próprios através do sistema Braile.

A partir da década de 1970, com o avanço tecnológico os deficientes visuais se insereriam no mercado de trabalho com a utilização de máquinas perfuradoras. Passadas algumas décadas, essas máquinas ficaram ultrapassadas e foram recolhidas pela IBM.

Nas décadas seguintes fizeram-se grandes investimentos para criar um programa capaz de fazer o computador emitir sons semelhantes à fala humana.

DELIMITAÇÃO DO TEMA

O Uso de Novas Tecnologias Informacionais para Inclusão de Deficiente Visuais na cidade de Manaus no Centro de Atendimento Especializado e na Fundação Bradesco

OBJETIVO GERAL

É demonstrar como o acesso as novas tecnologias pode facilitar a inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais no meio social, bem como a redução do estigma.

Inclusão Digital

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

É fazer com que todos os deficientes visuais tornem-se pessoas capacitadas e informadas com uso das novas tecnologias informacionais, tornando-se ativo nos meios sociais e quebrando o estereótipo de pessoas estigmatizada.

Deficiente visual se capacitando

PROBLEMÁTICA A questão é que muitos ainda

desconhecem essas novas tecnologias ou não sabem como ter acesso a elas. Diante disso, a presente pesquisa levanta a seguinte questão :

O que pode ser feito para que mais pessoas deficientes possam ter acesso as tecnologias facilitadoras da inclusão escolar e da inclusão no mundo trabalho?

JUSTIFICATIVAS

Foi o fato de que não tenho visão, e por essa razão conheço as dificuldades com que se defronta uma pessoa cega. Acredito que essa pesquisa poderá ajudar a mudar a mentalidade e a atitude de muitas pessoas que estão nesta mesma condição, bem como daqueles com que ela convive.

METODOLOGIA Foi realizada uma pesquisa bibliográfica

alusiva ao tema e foi realizada de forma minunciosa e criteriosa uma coleta de dados presencial e registro fotográfico, envolvendo alguns educadores que atuam profissionalmente com inclusão escolar de deficientes visuais e demais colaboradores, sendo que, a validação dos dados aconteceu através de observações, análise de documentos, fotográfias, etc.

CAPÍTULO I: O ESTRANHAMENTO DO DEFICIENTE VISUAL NO

CONTEXTO SOCIAL

Apresenta o conceito de “estigma” proposto por Goffman (1988), utilizado como uma forma de classificação social pela qual uma pessoa identifica a outra segundo certos atributos, seletivamente reconhecidos pelo sujeito classificante como positivos ou negativos e desabonadores. Aqueles que atendem aos atributos reconhecidos como positivos constituem a categoria dos “normais”, os demais compõem a categoria dos “estigmatizados”.

CAPÍTULO II: A CRIAÇÃO E REVOLUÇÃODE SOFTWARE LEITOR DE TELA

Relata a história de superação de um aluno deficiente visual e seu professor mediante a criação de um programa que lhe possibilitou melhor acessibilidade com o computador, e, por conseqüência, lhe permitiu melhor desempenho nos estudos, ocasionando o estabelecimento de uma melhor comunicação social e abrindo ainda a possibilidade para que outros deficientes também pudessem concluir os cursos universitários. O capítulo contempla também a descrição desse programa e seus derivados.

CAPÍTULO III: O CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO E A ESCOLA

PRIVADA

Trata da análise de setores estudados que promovem a inclusão digital e social a alunos portadores de deficiência visual tendo como base os dados obtidos na pesquisa de campo realizada em dois setores especializados na capacitação profissional e educacional.

REFERENCIAL TEÓRICOGOFFMAN : A sociedade estabelece os meios de categorizar as pessoas e

o total de atributos considerados como comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias. Os ambientes sociais estabelecem as categorias de pessoas que têm probabilidade de serem neles encontradas. As rotinas de relação social em ambientes estabelecidos nos permitem um relacionamento com “outras pessoas”. Então, quando um estranho nos é apresentado, os primeiros aspectos nos permitem prever a sua categoria e os seus atributos, a sua “identidade social” [...] (GOFFMAN, 1988, p. 11 e 12, grifo nosso).

Dados do Questionário - Fundação Bradesco

Gráfico do Questionário - Fundação Bradesco

Dados do Questionário - Centro Atendimento Pedagógico

Gráfico do Questionário – Centro de Atendimento Pedagógico

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASFRANCO, Roberto João; DIAS, Tárcia Regina da Silveira. A pessoa cega no

processo histórico: um breve percurso. Revista Benjamin Constant, Ano 11, (30), p. 3-9. Rio de Janeiro: IBCENTRO/MEC, 2005.

GOFFMAN, Erving Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1982.

MATOS, Rocha Simone. Educação, cidadania e exclusão à luz da educação especial – retrato da teoria e da vivência. Revista Benjamin Constant, Ano 9, (26), p. 12-19. Rio de Janeiro: IBCENTRO/MEC, 2003.

NÚCLEO de Computação Eletrônica - Projeto DOSVOX. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Conectada à INTERNET através da Rede Rio de computadores http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/historico.htm. Acesso: sábado dia 20/10/2008, 19 horas. OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno. Saberes Imaginários e representações na educação especial – A problemática ética da diferença e da exclusão social. Petrópolis: Vozes, 2004

http://www.senai.br/psai/vision_17.asp Acesso: domingo dia 24/10/2008, às 9 horas e 58 minutos

http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre Acesso: domingo dia 24/10/2008, ás 11 horas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASPASCHOALICK, W. Análise do processo de encaminhamento de crianças às

classes especiais para deficiente mentais desenvolvido nas escolas de 1o grau da delegacia de Marília. São Paulo: Pontifícia

Universidade Católica. Dissertação de Mestrado, 135 pp, 1981.SCHNEIDER, D. Alunos excepcionais: um estudo de caso de desvio. In:

VELHO, Gilberto. Desvio e Divergência – uma crítica da patologia social. Rio de Janeiro: Zahar, 1985MANTOAN, M. T. E. Ensino inclusivo/educação (de qualidade) para todos.

Revista Integração, (20), p. 29-32. Brasília: MEC/SEESP, 1998.SASSAKI, R. K. Entrevista. Revista Integração, (20), p. 08-10. Brasília:

SEESP/MEC, 1998.GLAT, R. Inclusão total: mais uma utopia? Revista Integração, (20), p. 08-10.

Brasília: SEESP/MEC, 1998.Casteels, Manuel -Sociedade em rede. Editora: paz e terra. 6 edição, 1999.

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