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UIAHIU UU GOY,[RN

·~ •• ~Oq~.~<1:;:r:::::;:u.o.4:lIl:lliIilia'+"'~"'''~•• _''O_••~.-----_.~---- ------ - - ~-~_.._---_. __ .__ .__..--

PREÇO DÊSTE NÚMERO-1$20'\, .. .v,

130;$ iI O preço dos anúncios (pagamento adiantlld.{

48/1 I é de 2f$50 a linha, acrescido do respectIV.o.• u,n.·•••43i! posto do sêlo. Os anúncios a Que se referem e43f! 33 1.° e 2.° do artigo 2.° do ieereto n.? 10:1(2"

II de 24-n:-1924, têm 40 por cento de abatiment,

dentes, com ou sem autonomia, durará seis horas em cadiJdia, iniciando-se às onze horas. . ..

§ 1.0 Exceptuam se desta regra geral os serviços q!l~

pela sua natureza exijam horas especiais de entrada"d,e:saída e de encerramento para o público; os casos em <1.l:l.(')'haja conveniência, por motivos urgentes e inadiáyeilil ~lÍ.

pelo atraso no andamento do expediente, de antecipar::~

hora do início do trabalho ou de prorrogara hora dos~lj:

encerramento, o que se fará sem direito a qualquer "#muneração especial. . ,;

§ 2. 0 O trabalho fora das horas normais estâbelE:lcid~para execução de serviços especiais, e bem assim Ô,s13.r­viço dos telefones privativos ou o do pessoal menor,P'9fderá ser remunerado. .

§ 3. 0 O pessoal menor e o seu chefe deverão compaccer uma hora antes da abertura dos trabalhos, sen.sempre os últimos a sair. 'Tratando-se de estabelecímtos fabris ou oficinas das direcções gerais e serviços eqparados, o pessoal menor, no todo ou em parte, deveacompanhar o horário que mais convier ao serviço. .

§ 4. 0 Chegada a hora da saída em cada dia, nêhhllfuncionário se retirará sem que o chefe de repartiçã6idirector, director de serviços, chefe de delegação El'i'pôs,,declare terminado o trabalho daquele dia. Nas ' seddas direcções gerais e serviços equiparados está doeração só será feita depois de ouvido o director geral oadministrador geral.

Art. 2. 0 Em cada repartição ou serviçolivro de ponto de modêlo uniforme, numerado,' devimente rubricado, no qual os funcionários assinaI'ãentrada e à saída. Quinze minutos depois da horaentrada os reseeetivos liVI;OS, encerrados em cada.pelo chefe de repartição, director ou director de seços, ou pelos seus 5,1i.bstitutos legais, serão enviadosgabinete do director geral ou administrador geral paos efeitos da necessária fiscalização.

§ 1.9 Haverá um livro separado para o pessoal meno§ 2. 0 E prevista a adopção de aparelhos próprios pa..

o .registo automático da entrada e saída dos fuucionâria pôr em prática à medida que as circunstâncias o acselharem. .. .

§ 3. 0 As entradas depois da hora fixada serãoéQIlderadas como faltas ao serviço no respectivo dia. .~.'•.••..

Art. 3. o Nenhum funcionário pode, salvo moti vó .tificado e licença do respectivo chefe de repartiç~

director de serviços, interromper o seu trabalho, dede assinado o livro do ponto, ausentando-se da repção por mais do que o tempo estritamente necess'reputando-se falta injustificada a contravenção .regra. .

. Art. 4. 0 Os funcionários poderão faltar ao serviçqcada mês duas vezes seguidas cu interpoladas..faltas de comparência deverão porém ser part~pr

por escrito pelo funcionário ou pessoa de falIlitícaso de impossibilidade de aquele o fazer, no própl"O,u na véspera, ao respectivo chefe, com " declli.

~-..; 4q{18~

3 .,~ 16() .12 ). ~_vJ

.A.SSJ:~..A.TUR..AS

As 3 séries • • . Ano 210;$ I Semestre.A 1. 8 -érío • " n 90f} I).

A 2." série • .• » 80;$ ».A 3." série • .• »80i! ».

Avulso: Número do duas páginas ;$30;de mais de duas páginas i!30 por cada dua.s páglnus

Toda a correspondência, quer oficial quer rela..tiva a anúncios e á assinatura do Diário do Gov~rno,

deve ser dirigida à Direcção GeraI da ImprensaNacional. As publioações literárias de que se re­cebam 2 exemplares anuucínm-se gratnitamcnte,

PRESID~NCIA DO MINISTÉRIO

Ministério da Mariflha ~

Decreto n,> 19:483- Introduz várias alterações no regulamentoda pesca do atum.

Ministério da Instrução Pública:

Decreto n.O 19:484- Declara monumento nacional li igreja deSanto António de Lisboa e respectiva sacristia.

Presidência do kii.inisterio:

Decreto n,° 19:478:i.. Estabelece as condições reguladorasda comparência dos funcionários e das suas faltas ao serviço.

M!nisí!Jrio das Finanças:

Decreto n.O 19:481- Reforça uma verba do orçamento do Mi­nistério em vigor no actual ano económico, deatiuada a fazerface aos encargos resultantes dos transportes de cttrga nas al-fândegas insulares. '. C .

Decreto n.O 19:482-Autoriza o Govêrno a entregar à provín­cia de Moçambique a sorna de3:71:l0.000~, em conta das impor­tâncias que a mesma província aplicou a «Despesas excepcio­nais resultantes da Grande Guerra».

S lJMÁJRJO

Condições reguladoras da comparência dos funcionáriose das suas faltas ao serviço

Artigo 1.0 O trabalho de secretaria em todas as direc­ções gerais dos Ministérios D -\lOS serviços dêstes depen-

Ministério do Intel'ior :

Decreto n.O 19:479- Autoriza a Junta de Freg-uesia de Gá­fete, concelho do Crato, a al enar, em hasta pública e indepen­dentemente do preceituado nas leis de desamortização, a antigacasa da escola e seus anexos e o terreno do antigo cemitério,

Parecer da P~lOcuradoriá Geral da Republica, com o qualconcordou o t;x. Ol O Mlniotro do Interior, no sentido de que as li­cenças concedidas pelos directores de estradas para obras deconsrrução rou reconstrução de edifícios junto das estradas na­oiouais não excluem as licenças camarárias.

Decreto n.O 19:480 - Transfere uma importância da verba ins­crita no capítulo 3.°, artigo 54.°, do orçamento do Ministério emvigor no actual ano económico para retôrço de outra verba ins­crita nos mesmo capítulo e artigo.

Decreto n.O 19:478

Usando da faculdade que me confere o 11. 0 2. 0 do ar­tigo 2. 0 do decreto n." 12:740, de 26 de Novembro de1926, por fõrça do disposto no artigo Lodo decreton.? 15:331, de 9 de Abril de 1928, sob proposta dosMinistros de todas as Repartições : j

Hei por bem decretar, p"ra valor como lei, o seguínte :

'~\i0~CJl(.J ~o j(~.J() - s;-.e7'&p-lo os. (vttr·~OS j_O I

jcdoria
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'YO que as }eterIDinar. circunstân~ia esta 9-Utl,~~e apt~ciàthÍl fflsôlvendQ por escrlt~.,a acerta­~<&içã() dadeeiarltç~ó.Nô caso de reJelção será

, Itàl como itiJustifieada. . •. . . ,_OiI funcioiiáriôs poderão também faltar .. até

«idos potmo~i~o dú nojo por falecimento dopór cODsâtlMtiinida,de Oli aílnidãde no prim,eiro egrau da linha recta e n? se~und~ e terceiro da

ansversal, fazendo a justificação das faltasse aprel>entarem ao. servi.ço ..

ieo. Consideram-se faltas Just\Jicadas para os fun­bsdo sexo _feminino, casados, os períodos de ma­de durante oito dias antes do parto e quinze dias

t.6.0 No livro do ponto se lançarão as notas rela­. à fraqüência dos funcionários e delas se extrairá,mde cada mês, uma relação em duplicado compro­a da dita freqüência, devendo o original ser entre--!'Õ director geral ou administrador geral e o dupli­.atquivado na repartição competente para servir deà élllb()ra~ão das folhas de vencimento.

í't 1.° As faltas dos funcionários participadas ou jus­o <lãs nos termos dos artigos anteriores Dão produzi­'perda de vencimentos correspondentes ao dia ou diasqüê se verificarem. As faltai considr-radas não justi-das produzirão a perda total dos vencimentos do diadUts de ausência.

8.° Se as faltas forom dadas por motivo de doençaexcedei' os dois dias fixados no artigo 4;°, a justi­

ção deverá ser feita por atestado médico, sob com­islnl de honra, em que se declare a necessidade decia. pára tratamento, sendo a assinatura do médico

vldamente rsconbecida. O atestado será enviado à re·fti~ão competente no pt-azo improrrogável de três dias,éóntar' do terceiro dia da doença, Qllúndo a doença

'durat mais de um mês deverá ser enviado novo atestado;i~ifiMda mês até o dia 3 em relação ao mês anterior.<ll~o No atestado médico far se há menção do númerodo bilh<>te de identidade do funcionário.

'cc. I 2.0 O estado de doença do funcionário comunicado~r participação oü comprovado por ates,tado médico.rá, em qualquer momento, mandado verificar por umdos. médicos da junta médica respectiva, quando o di­f~çt()r gêral ou o administrador geral assim o julgarem;6~f~Íliente.'>l< 3.° Se o resultado da verificação da doença fõr ne­I!.tivb as faltas do funcionário serão havidas como in­'1fstlc~das, com perda total de vencimentos, independen­~t~ü:lêÍltê da acção disciplinar que ao caso couber.C. §':4.o Se o resulta?o da verificaç.llo d~ doença f~r ~onfir­''"i'tiátivo ê esta continuar, o fuucionário r.terá direito ao

abono dos vencimentos completos até trinta dias, per­~'at\bdo o vencimento de exercício se a doença exceder)"ij limite, salvo o que está ou fõr estabelecido para

ManArios tuberculosos., .0 A dopna do funcionário, superior a oito 4ias,..~.,obri at~mamente man a a verI car nos ermos O

.:':c§ ~'? 'Os funcionários são obrigados a comuniear a suaf!':í~jd~Ílcia habitual, que será devidamente registada nas

. " eetívas repartições; e, quando se ausentem com li­, ., '... ça, deverão informar do local para onde se ausen-

~lii"t: ArL 9.° Quan~o o fuàcionárío te.nha comportamento~~émplar e boas informações do serviço, prestadas, pelos

,r,çspectivos chefes, ~ se encontre ou tenha. estado lm~os·~ll:>ilitado por motivo de doença prolongada, devida­'mente verificada, de exercer as suas funções, ou no gõzodéllc(lnça, requerida por motivo de doença. com os li­úiitêsfixado!,! 'no artigo 13.°, poderá o Ministro, a re­'~uerimefito do jnteressa~o e informação, d.os chefes, au­

:lo:itlZàr O abono do vencímento de exercício durante um

período excedente 11 trinta dias que corresponda a tan­tos diaaquantos forem os anos de serviço multiplicadospor trinta.

§ único. No número de dias em que fõr abonado o exer­cício será, descontado o número daqueles em que ofun­cionárlo fâltôu ao serviço desde a sua entrada no qua·

~ro, qualquer que SBjlli o m.oti\70, salvo as faltas justifi-

cadas por nojo. .. Art. 10. 0 As faltas não justificadas correspondenteaaum período de trinta dias úteis no ano civil coustitnetnfundamento para ser instaurado processo disciplinar con-tra o respectivo funcionário; quando estas faltas foremseguidas, considerar-se há abandono do cargo, e o fun­cionário será demitido; quando interpoladas, o funcio­nário passará à situação de licença ilimitada.

Das licenças, sua classificação e condições geraispara a sua concessão

Art, 11.° Os funcionários consideram-se na situação delicença quando deixam de exercer as suas funções comautorização da entidade competente. A licença pode' sergraciosa; por doença: sem vencimento por tempo deter-minado; e ilimitada. .

Art. 12. 0 É de trinta dias o limite máximo para a con­cessão de Iicença graciosa, que poderá ser autor-izada paratodos os funcionários com mais de um ano de serviço efec·tivo, quando a ausência não prejudique os trabalhos dasrepartições, o que será examinado pelos respectivoschefes e assim informado, sendo os mesmos chefes res­ponsáveis, civil e criminalmente, pelas informações queprestarem.

§ 1.0 A licença referida no presente artigo não produza. perda de quulq uer parcela dos vencimentos dos íun­ciouários nem está sujeita ao pagamento do emolumentos.

§ 2.° Na licença graciosa serão descontadas as faltasque os funcionários tenham dado no ano civil anterior,salvo as faltas justificadas até trinta dias, qualquer queseja o motivo, as faltas por licença acumulada nos ter­mos do § 4.° dêste artigo, e as dadas/por motivo de fa,lecimento de pessoa de família nas ' condições do artigo 5.°

§ 3.° Nenhum pedido de licença graciosa poderá seisubmetido iii despacho da entidade hierárquica competente sem que seja devidamente informado e nitidamenteesclarecida a situação do funcionário no ,que diz respeiteàs faltas dadas, justificadas ou não.

§ 4.° Os funcionários que em dois ou três anos consecutivos não tiverem gozado licença graciosa poderãiacumulá-Ia até o máximo de sessenta ou noventa diasrespectivamente, observando-se o disposto nos parágrafos anteriores.

§ 5,° Não poderão gozar das regalias garantidas :q<presente artigo 0 seus parágrafos os funcionários qUEhá menos de um ano tiverem sofrido pena disciplinar superior à de repreensão verbal ou escrita.

(

•• Art, 13.° A licença por doença só poderá ser conee­dida por período. não superior a dois meses, mediante

•• parecer fundamentado da junta médica do Ministério das. Finanças.

§ único. Êste prazo poderá prorrogar-se mês a mêsaté seis meses, mediante parecer da mesma junta, salvoO caso previsto na parte final do artigo 29.°, findos osquais o funcionário passará, conforme desejar; à situaçãode aposentado, se a ela tiver direito, ou à de licença semvencimento durante três meses, sem prejuízo do dispostono artigo 9.° Se ainda se não puder apresentar ao ser­viço passará à situação de licença ilimitada.í Ari. 14. Ó Poderá ser concedida aos funcionários li­eença sem vencimento. Quando a licença sem vencimentoseja concedida por tempo superior a noventa dias, con­siderar-se há. o funcionário na situação de licença ilimí-

18 DE- MA.RÇO DE 1931

~ tada, TIrando vago o cargo, que será preenchido nos ter­mos das disposições gerais aplicáveis.

§ 1.0 O funcionário em gozo de licença ilimitadanão poderá regressar ao serviço e ser colocado no qua-.

- dro autes de decorrido um ano após a concessão da licen­ça, pertencendo-lhe depois a primeira vaga da sua cate­goria quando assim o tenha requerido com antecedêncianão inferior a sessenta dias.

§ 2.0 O funcionário do quadro de adidos em gôzo delicença ilimitada não poderá regressar ao mesmo qua­dro.

Art. 15. 0 As Iícencas de qualquer espécie e por qual­quer perfodo ao presidente e vogais da J unta do CréditoPúblico, ao vice-presidente e vogais do Supremo Conse­lho de Administração Pública, ao presidente e vogais do

-Tribunal de Contas, ao. governador e secretário geral doBanco de Portugal, aos directores gerais, administrado­res gerais e outros fuuciouários de equivalente catpgoriasó serão concedidas pelo Ministro. Também é da, compe-

-tência do Ministro a concessão de licenças a todos osoutros funcionários por períodos superiores a trinta dias,e a autorização, em qualquer caso, para a licença ser

Jozada interpoladamente. ,§ 1.0 Os directores gerais e os funcionários de cate­

g'oriâ análoga, bem como os presidentes dos Tribunais:lo Couteucioso Fiscal e das Contribuíções ~ Impostos,

~êm com petência para conceder licenças até trinta dias .aos funcionários seus subordinados.

§ 2. o Os governadores civis,. os directores de finançasIistritais, os directores' das alfândegas, os juízes dos tri­

-.Junais das execuções fiscais e outros funcionários distri­tais de análogas funções têm competência para conceder"icenças até quinze dias dentro do limite dos trinta.

Art. Ifi, o Os vencimentos dos funcionários dividem-se,---para os efeitos dêste decreto com fõrça de lei, em cate­

goria e exercício, sendo õ/6 de categoria e 1/6 de exercício.§ único. O vencimento de exercício só será abonado

[uando os funcionários estejam na efectividade de serviçoou na situação de licença graciosa prevista no corpo do

artigo 12. 9 e seu § 4. 9 , considerando-se como efectividade'e serviço a ausência por motivo do desempenho de

_uaisquer funções públfcas, não remuneradas, para queaqueles sejam chamados e a que não possam legalmente»ximir-s«. Excoptuam-~,~tLJiiliposição os casos em

ue êste decreto estatui o contrário. "_ Art. 17. 0 As licenças que não sejam concedidas pormotivo de doença são sempre revogáveis quando as-ecessidades do serviço o exijam.

Da inspecção domiciliária e junta médicados Ministérios

Art. 18. 0 É criado no Ministério das Fínanças um qua­oro de seis médicos com o curso das Faculdades de Me­dicina do País ou das antigas escolas médicas, os quais

srão nomeados livremente pelo Ministro das Finanças._,ste quadro é completado com seis médicostambém livre­mente nomeados pelo Ministro, cujos serviços serão re­t>lamados como substitutos daqueles nos seus impedi-

entes ou faltas.~ Art. 19.0 Incumbe aos médicos referidos no artigo an-terior: .

a) Fazer'individualmentea inspecção dos funcionáriosra seus domicílios, conforme a indicação da Secretaria

uerlJJ- do Ministério das Finanças;b) Fazer parte, como vogais, da junta médica de cada

- -inistério,conformelfôr indicado pela mesma Secretariaeral. ';~ Art, 20. 0 A junta médica de cada Ministério é presí­didapelo secretário geral do Ministério e constituída port~e"dois médicos do quadro médico do Ministério dasnanças especialmente requisitados para êste efeito.

Art. 21. 0 Incumbe à junta médica:a) Emitir parecei' sôbre os pedidos de licença dos f

cionários por motivo de doença;b) Inspeccionar os indivíduos antes do seu ingreas(')

quadro do funcionalismo público e no caso de promoçquando isso fôr necessário; .í

c) Inspeccionar os funcionários para efeitos de refotwque não esteja a cargo da Caixa Geral de Depóstto~

Crédito e Previdência.§ 1.0 Em cada Ministério o director geral ou o ªch~i

nistrador geral participará à respectiva SecretªrI~;G,

ral qual o funcionário ou funcionários que pretendeÍ\llieença por doença; o secretário geral convocará a j u~médica, fixando dia e hora para a roünião, tendo pr~:,

mente requisitado à Secretaria Geral do Ministério ~

Finanças dois médicos do quadro a que se refere otigo 18.Q

§ 2. 0 Quando se trate de inspecção do.miciliám..a cdirector geral requisitará, por escrito, directamente ã S'cretaria Geral do Ministério das Finanças o médico p!lcêste efeito, enviando logo as indicações indíspensáv]Esta requisição pode também ser feita pelo telefone,caso de urgência.

Art, 22. 0 Os médicos do quadro do Ministério da~

nanças são obrigados a participar à Secretaria Geralseus impedimentos e com a devida anteoipaçãoãã aq~

cias de Lisboa, constituindo razão para serem demitida comissão os que hão cumprirem êstes preceito!!apllcando-se-Ihes, quanto a faltas e licenças, os princonsignados neste deereto,

Art. 23.0 O cargo de medico do quadro criado nnistério das Finanças !1O artigo 18. 0 é de cOIlli~â .serviço amovível e f'~s remunerações que lhes foreI.-J.labuídas, seja pela c'üIllparência às sessêee da junta, .~

pelas inspecções dol::m!ciliárias, serão fixadas anllalrn~

por despacho do :Ministr() das Finanças e serão. iS'en,de quaisquer deduções legais, com excepção do iinpostdezsêlo de recibo. . ' ...

1\rt. 24. 9 Será inscritarno orçamento da despe'$!J<i·~Ministério das Finanças, no capítulo Secretaria Ger~

a verba necessária para a satisfação das despesas rtantes da execução dêste decreto.

Art. 25. 0 A situação das juntas médicas dos d-iveserviços públicos é regulada pelos seguintes pre~i

a) São extintas a junta médica do Ministério domércio e Comunicações e a junta médica do Ministéda Agricultura; ...

b) São extintas as repartições, inspecções ou oJiserviços de sanidade dependentes do Ministério d,~~iI

trnção públic:.a,:" podendo ser reconstituídos, depo{~diwiJamenlé remodelados, somente os que respeitehigiene especial dos diversos serviços ; ..

c) São mantidas as funções médico-pedagógicasmédicos escolares, os quais ficam directamente subonados aos directores de eetabelecimentqs.orr inspeetdas regiões ou círculos em que~ p-r(>~am serviço;·

d) São mantidas a junta medica de inspecção dos>pitais Civis de Lisboa, a junta médica da Adminisl~Geral do Pôrto de Lisboa, a junta médica da Misêl)ldia de Lisboa e a junta médica da Administração. 'Gdos Correios e Telégrafos; . '"

(e) E mantida a Junta de saúde das colónias, cuja c~

potência é restrita à inspecção dos funcionários dos .dro das colónias, nos termos da legislação em viTambém é mantida a junta médica da Direcçãodos Caminhos de Ferro, com a competência queatribuída pela legislação em vigor, excepto qJlaJ}visitas domiciliárias e concessão de licença pOl'd:aos funcionários do quadro da mesma Direcção

1) São mantidos os médicos privativo~ de estmentos e serviços públicos do Estado, tais como;los dependentes da Direcção Geral de ÂRRi!!t~n ..

jcdoria
Highlight

da Moeda e Valores Selados, Imprensa Na­'e} conseqüentemente, é mantida a competência que/atribu[da pela legislação em vigor, incluindo a"ã,o • das visitas dom.iciliárias aos funcionários dor4as respectivassecretn:rías e demais empregados,uanto à concessão de licença por doença aos fun­~do quadro das mesmas secretarias.

;a,rão à situação de adidos os médicos das jun­tas pela alínea a), com provimento vitalício, po­

seus serviços ser utilizados nas juntas médicas;}l,lo artigo 18.°;. ' .,incumbida aos médICOS da polícia de segurançade Lisboa a fiscalização sanitária aos vendedores

~ntes de leite que pertencia à junta médica do Mi-ia da Agricultura.

as listas de antiguidades e do registo biográfl@El"~'; ,~26.0 Pelas direcções gerais dos Ministérios serão

cadas anualmente no Diário do Govêrno, até o diaMarço, as listas de antiguidades, referidas ao dia

e .Dezembro anterior, do pessoal dos respectivoslI:d~,os, sendo permitido aos empregados recorrer da~sificação para o Ministro, LO prazo de sessenta diastados da data da publicação.1.0 As faltas justificadas excedentes a trinta em

a ano civil, com exclusão das que forem dadas por\To de nojo e por licença acumulada nos termos do

do artigo 12.°, são descontadas na determinação dauidade para efeito de promoção à classe superior.2. o Continua em vigor o di~posto no § 3.° do ar­,,6.° do regulamento disciplinar dos funcionários cí­de 22 de Fevereiro de 1913.3.° As faltas não justificadas, ou não havidas como

)rsão contadas pelo triplo pars /o fim mencionado no~g.' dêste artigo.' .rt: 27. 0 Haverá em cada Direcção Geral, serviço

logo ou autónomo. os livros ou verbetes necessários',' 11.,0 registo biográfico dos respectivos empregados.§ 1.° Nesses livros ou verbetes se registarão as no-eaçÕés, promoções, comissões, louvores, faltas ao SCI'­ço, culpas, castigos e informações,§2.o Destes livros ou verbetes paesar-se hão certi­es aos interessados que as pedirem. '~

Disposiçõ~s diversas

"~rt. 28.° Na ap licação dos preceitos dêste decretoQs>serviços públicos que não sejam direcções gerais

~os Ministérios ou organismos análogos entender-se háo/seguinte:

a) Os livros de ponto a que se refere o artigo 2.° dopresente decreto com força de lei serão presentes aos~hefes dos respectivos serviços distritais, concelhios ouQbairro;

bf-Ü.serviço dos funcionários de inspecção ou fiscali­Il.ção, quando em exercício fora das repartições respec-~yas, deverá constar do livro do ponto;"••, e)' O original da relação mencionada no artigo 6.° será

entregue aOS chefes dos respectivos serviços; distritaie,concelhios ou do bairro, quando não haja de ser feitapor êles próprios.

Art. 29.° Nas tesourarias da Fazenda Pública, para,~;t,que possa proceder se diariamente ao respectivo balançoi*,j~~azer-se a devida escrituração, o serviço para o pú­~i!,nb]jco E'?cerrar.se~á às dezaseís horas, salvo o disposto~(,.p.oparagrafo seguinte, atendendo-se porém todos os con­~LJtribuintPs que a essa hora se encontrarem no recintoi~":;para êles reservado.f~'! >§ único. Nos últimos dez dias do prazo para a co­~k.·bra.p.ça voluntária das contribuições gerais o serviçof1~f()longar.sehá até o sol pôsto emquanto houver contri-

1 BJJ)RIE - NOMERO 64

buintes a atender, sendo admitidos a efectuar pagamen­tos e a comprar valores- selados todos os interessadosque imediata e sucessivamente se' apresentarem para êsseefeito. .'

Art. 30.° Fora da área da cidade de Lisboa a veri­ficação da doença dos funcionários nos seus domicíliosnos casos previstos nos §§ 1.0 e 4.0 do artigo 8.° d~presente decreto, será feita, na sede dos distritos, peloinspector de saúde, nos concelhos, pelos delegados desa~de .. Tamb~m compete a ~stes. médicos de saúde pú­blica mapeccionar os funcionários que requeiram li­cença por doença e emitir parecer escrito fundamentadosõbre semelhantes pretensões.

§ 1.0 São competentes para requisitar a intervençãodos médicos de saúde pública referidos, na sede dos dis­tritos e nos concelhos, os chefes dos respectivos serviços.

§ 2.° Tratando-se de funcionários em serviço no es­trangeiro, incumbe aos. respectivos chefes das missõesdiplomáticas ou das delegações do Govêrno regular ahipótese prevista neste artigo.-Art. 31.° São considerados feriados, nos termos do

decreto com fôrça de lei n.° 17:171, de 29 de Julho de1929, os seguintes dias: . _

a) 1 de Janeiro ;b) 31 de Janeiro;c) 3 de Maio;d) 10 de Junho;e) 5 de Outubro;f) 1 de Dezembro;g) 25 de Dezembro;h) O dia em cada ano fixado por cada municipalidade do

País, nos termos do artigo 2.°do citado decreto n.017 :171.

Art, 32.° Os Ministros só poderão dispensar a campa·rê~cia dos funcionários nos serviços pú blicos na têrça­-feira de entrudo e sexta-feira de Paixão e reduzir as ho­ras do trabalho, mandando encerrar as repartições às ca­torze horas, na quinta-feira santa e no dia 24 de Dezembro.

Art. 33.° Os funcionários que tenham castigos superio­res à repreensão verbal ou escrita não poderão ser pro­movidos durante um ano, contado da data em que forampunidos, competindo a promoção aos que imediata e su­cessivamente se lhes seguirem e satisfaçam às condiçõeslegais, quando aquela deva ter lugar por antiguidade.

Art. 34.° Nos serviços autónomos dirigidos por um con­selho de administração perteneerãoa êste todos os po­deres que pelo presente decreto são conferidos ao direc­tor geral ou administrador geral, podendo porém' osconselhos de a.d1?inilltração delegá-los no preside~te e,em casos especiars, nos restantes membros e competindo­-lhes determinar as condições em que os funcionáriosseus subordinados podem usar das atributções que êstedecreto lhes faculta. ,~

Art, 35.° E restabelecido o preceito do artig-o 38.° doregulamento disciplinar dos funcionários públicos, de 22de Fevereiro de 1913.

Art. 36.° As dúvidas que se suscitarem na aplicaçãodêste decreto serão resolvidas por despacho do Conse­lho de Minist,ros, publicado no Diário do Govêrno.

Art. 37.° E revogado Q,' artigo 25. ° do regulamentodisciplinar dos funcionários civis, de 22 de Fevereiro de1913, os decretos n.:", 12:118 e 12:244, de 14 e 31 deAgosto de 1926, e todas as disposições em contrário con­tidas na lei 1).°403, de 31 de Agosto de 1915, no decreton." 13:637, de 20 de Maio de 1927, não subsistindo asdisposições lf'g1tis e regulamentares contidas nas orza­nizações privativas dos serviços, inclusivamente dos t>deensino, que colidam com os preceitos estabelecidos nopresente decreto.

Determina-se portanto a todas as- autoridadss /,\ quemo conhecimento e execução do presente decreto com fôrça

jcdoria
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3." Repartição da Dlreoção Geralda Contabilidade Públioa

cadastro das estradas, aprovado por decreto..d .de Setembro de 1900, quem pretender fazer 6'q..'ções, vedações e outras obras particulareadesquer natureza junto das antigas estradas rdistritais, hoje estradas nacionais de 1. II e 2.1lc ctem de se munir previamente de licença, cujcessão é da competência dos directores de e~~#dos distritos. .

Porém, como se preceitua expressamente lJi'tigo 103.0 do mesmo regulamento, i1 concessll.o'tas licenças não dispensa outros actos ou fdades que devam preceder, perante quaisqneridades ou corporações oficiais, a execuçãtrabalhos.

Ora tendo as câmaras municipais eomppara conceder licenças para a construção etrução de edifícios juntos das ruas e lugarecos (n,o 37. 0 do artigo 94. 0 da lei n. o 88"Agosto de 1913), e para a promulgação de~

ras relativas à situação, construção e manpJdos prédios e Suas dependências (artigo 1n,o LOdo decreto n. o 13:166, de 28 'de,de 1927), é fora de toda a dúvida que as]tconcedidas pelos directores de estradas nãq;~.

as camarárias. ' , ,É de notar que o artigo 4. 0 do decreto n.o~'

de 30 de Setembro de 19:!7, fai expressa re~

à licença municipal para construção ou reção de prédios urbanos, fixando-se até no sa respectiva taxa e a parte que dela perEstado e à câmara municipal. " "

O mesmo sucede com quaisquer outras}que as câmaras municipais concedem aoadiplomas especiais, como são, por exempordem sanitária a- que se referem o n.? 11tigo 32. o e o artigo 34. 0 da reorganização,serviços de saúde pública, 'aprovada pe '"n.? 12:477, de 12 de Outubro de 1U26. , :

A concessão das licenças por parte dciépios e a exigência das respectivas taxas,absol utamente legms. _,

li:st(~ parecer foi votado, por unaniniid,'Couselhodesta Procuradoria Geral. ' ,

Saúde e Fraternidade.

Procuradoria Geral da República, 11de 1931. - O Ajudante do ProcuradorRepública, José Maria de Magalhfles' Pint?

Direcção Geral de Administração Politicade Março de 1931.~ O Director Geral,Simões.

Deoreto n.O 19:480

Usando da faculdade que me confere o u. otigo 2.0 do decreto n." 12:740, de 26 de Nov1926, por fõrça do disposto no artigo l,°dn.? 15:331, de 9 de Abril de 1928, com fnnd§ LOdo artigo 17. 0 do decreto u.o16:670, de,2de 1929, sob proposta dos Ministros das FinInterior: hei por bem decretar que seja timportância de 40.0006 da verba de 2:739.,no capítulo 3. 0 «Administração Politica ('l ai,«Imprensa Nacional de Lisboa», classe epeo material», artigo 54.o «Material de consumn." 1) <IPapel, combustível, madeiras, fel'tas, 61e08, gasolina, chumbo, estanho, anti,latão, material eléctrico e outros materiais-e

Oeoreto n.O '19:479

MINistÉRIO DO INTERIORDíreoção Geral de Administração Politloa

• e Civil

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Para os devidos efeitos se 'Publica o seguinte parecerda Procuradoria Geral da República, com o qual con­cordou S. Ex." o Ministro do Interior, por seu despa­cho desta data:

Procuradoria Geral da República.--l.R Secção.­N.o 1:078-L. 54-0. - E3J.mo Sr. Ministro do ln­

- Nos termos dos artigos 74. o e seguintes dorel~uJlaD~eIlto da conservação, arborização, policia e

'rendo em atenção o que representou superiormente acomissão administrativa da -lunta de Freguesia de Gá­fete, concelho do Crato, no sentido de ser autorizada aalienar, por desnecessários aos seus serviços, a antigacasa da escola e SHUS o anexos e bem assim o terreno doantigo cemitério velho, para com o seu produto procedera vários melhoramentos considerados indispensáveis emormente nó da exploração de águas; ,

Usando da faculdade que me confere o n,? 2.0 do ar­tigo 2.0 do decreto n." H3:740,' de 26 de Novembro de1926, por fõrça do disposto no artigo LOdo decreton.? 15:331, de 9 de Abril de 1928, sob proposta dos Mi­nistros de todas as Repartições:

Hei por bem decretar, para valer como lei, o seguinte:

Artigo 1.0 É a Junta de Freguesia de Gáfete, conee­lho do Crato, autorizada a alienar, em hasta pública eindependentemente do preceituado nas leis de desamorti­zação, a antiga casa da escola e seus anexos e o terrenodo antigo cemitério velho, aplicando o respectivo produtona exploração-de águas e em vários melhoramentos con­siderudos indispensáveis.

Art. 2.0 Fica revogada a legislação em contrário.

Determina-se portanto a todas as autoridades a quemo conhecimento e execução do presente deéreto com fõrçade Jéi pertencer o cumpram e façam cumprir e guardartaro inteiramente como nêle se contém.

Os Ministros de todas as Repartições o façam impri­mil', publicar e correr. Dado nos Paços do Govêruo da Re­pública, em 14 de Março de 1931.- ANTÓNIO ÓSCAR DE

FRAGOSO CARMONA - Domingos Augusto Alves da Costa. Olivelra-'-António Lopes Mateus-:'.José de Almeida Eu­sébio - António de Oliveira Solaear s-: Júlio Alberto deSousa Schiappa de Azevedo-Luis António de MagalhãesCorreia-Fernando Augusto Branco-João Antunes Gui­marães- Armindo Rodrigues :Monteiro -- Gustavo Cor.deiro Ramos - Hem'ique Linhares de Lima.

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de lei pertencer o cumpram e façam cumprir e guardartam inteiramente como nêle se contém.

Os Ministros de todas as Repartições o façam impri­mir, publicar e correr. Dado QQs Paços do Govêrno daRepública, em 18 de Março dei931.--ANTóNIO OSCARDE FRAGOSO CARMONA - Domingos Augusto Alves da,Costa Oliveira - António Lopes Mateus - José de AL­meida Eusébio-António de Oliveira Salazar-Júlio Al·

o berio de Sousa S chiappa de AzevedO<-Lui« António deMagalhães Correta- Fernando Augusto Branco - JoãoAntunes Guimarães - Armindo Rodrig'{es Monteiro­Gustavo Cordeiro' Ramos - Henrique Linhares de Lima.

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