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Tributação na PropriedadeProf. Pedro Bonifácio

1. Relação Jurídico Tributária – Obrigação Tributária

2. Propriedade Urbana e Rural

3. ITBI x ITCMD

4. IR na Propriedade

5. Responsabilidade Tributária na Tributação sobre a

Propriedade

6. Holding Familiar e a Blindagem Patrimonial

7. Check List do atendimento tributário

SUJEITO PASSIVO

SUJEITO ATIVO

Nascimento da Relação

Tributária

Caso...

Cláudia, proprietária de alguns imóveis tem o desejo de

repassar um de seus apartamentos para o nome da sua

filha menor. Foi orientada por um de seus amigos, que

esse ato está sendo muito praticado hoje em dia, pois

assim, em razão de sua filha não ter completado 18

anos, não precisará mais pagar o IPTU incidente sobre

o imóvel.

Como a Capacidade Civil pode influenciar na capacidade

tributária?

Art. 126, I

A capacidade tributária

passiva independe:

I - da capacidade civil das

pessoas naturais;

O Conceito de Propriedade pode ser

alterado pelo Direito Tributário?

Art. 110

A lei tributária não pode alterar

a definição, o conteúdo e o

alcance de institutos, conceitos

e formas de direito privado,

utilizados, expressa ou

implicitamente, pela

Constituição Federal, pelas

Constituições dos Estados, ou

pelas Leis Orgânicas do

Distrito Federal ou dos

Municípios(...)

OBRIGAÇÃO

TRIBUTÁRIA

CRÉDITO

TRIBUTÁRIO

1. Relação Jurídico Tributária – Obrigação Tributária

2. Propriedade Urbana e Rural

3. ITBI x ITCMD

4. IR na Propriedade

5. Responsabilidade Tributária na Tributação sobre a

Propriedade

6. Holding Familiar e a Blindagem Patrimonial

7. Check List do atendimento tributário

Posso ser cobrado de iptu e itr sobre o

mesmo imóvel?

Art. 156, I

Compete aos

Municípios instituir

impostos sobre:

I - propriedade

predial e territorial

urbana;

MATERIAL

Art. 153, VI

Compete à União instituir

impostos sobre:

VI - propriedade territorial

rural;

MATERIAL

Art. 32

O imposto, de competência

dos Municípios, sobre a

propriedade predial e

territorial urbana tem como

fato gerador a propriedade,

o domínio útil ou a posse

de bem imóvel por natureza

ou por acessão física, como

definido na lei civil,

localizado na zona urbana

do Município.

Art. 29

O imposto, de

competência da União,

sobre a propriedade

territorial rural tem como

fato gerador a

propriedade, o domínio útil

ou a posse de imóvel por

natureza, como definido na

lei civil, localização fora da

zona urbana do Município.

ESPACIAL

Art. 32, §1º

Para os efeitos deste

imposto, entende-se como

zona urbana a definida em

lei municipal; observado o

requisito mínimo da

existência de

melhoramentos indicados

em pelo menos 2 (dois) dos

incisos seguintes,

construídos ou mantidos

pelo Poder Público:

Jurisprudência...

Súmula 626 - STJ

“A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pelalei local como urbanizável ou de expansão urbana não estácondicionada à existência dos melhoramentos elencados no artigo32, parágrafo 1º, do CTN.”

SER

PROPRIETÁRIO

DOMÍNIO ÚTIL

POSSE

ANIMUSDOMINIS

Caso...

Fernanda, em contrato de locação firmado com Suzana,

proprietário do imóvel, convencionou que ela deveria ser a

responsável pelo pagamento do IPTU, bem como a Taxa de

Lixo cobrada pela prefeitura do município. Fernanda aceitou,

contudo por ficar 06 meses desempregada, não conseguiu

quitar os tributos.

Suzana recebeu há poucos dias comunicado da secretaria de

finanças a respeito da inclusão do seu nome em Dívida Ativa

do município.

A – A quem cabe a regularização do imposto perante a

Prefeitura?

B – Sabendo que a negociação foi intermediada por uma

imobiliária, quais os riscos da imobiliária vir a ser colocada

como responsável pelo pagamento do imposto?

“O locatário é parte ilegítima para litigar a

respeito de questões que envolvam o

pagamento do IPTU, por isso que não se

enquadra como contribuinte, nem como

responsável tributário”. (RESP 173.230, de

2000).

Jurisprudência...

Jurisprudência...

Súmula 614 - STJ

“O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relaçãojurídico-tributária de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugadonem para repetir indébito desses tributos.”

PROPRIEDADEANIMUS

DOMINI

TRIBUTÁRIO.ITR.INCIDÊNCIA SOBRE IMÓVEL. INVASÃO

DO MOVIMENTO “SEM TERRA”. PERDA DO DOMÍNIO E

DOS DIREITOS INERENTES À PROPRIEDADE.

IMPOSSIBILIDADE DA SUBSISTÊNCIA DA EXAÇÃO

TRIBUTÁRIA. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE.

RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO. (...) 4. A propriedade

plena pressupõe o domínio, que se subdivide nos poderes de

usar, gozar, dispor e reivindicar a coisa. Em que pese ser a

propriedade um dos fatores geradores do ITR, essa

propriedade não é plena quando imóvel encontra-se invadido,

pois o proprietário é tolhido das faculdades inerentes ao

domínio sobre o imóvel. (REsp 1.144.982/PR, rel. Min. Mauro

Campbell Marques, 2ª T., j. em 13-10-2009).

Jurisprudência...

Caso...

Josué possui um lote de aproximadamente 2.500 metros

quadrados na cidade de Ribeirão Pires/SP, e desde 2009

quando assinou o compromisso de compra e venda, não

realizou a construção do edifício.

Após 07 anos, a prefeitura aprovou uma lei local para cobrar

mais IPTU dos proprietários dos imóveis a fim de resguardar o

cumprimento da função social, estabelecendo a imposição de

um IPTU progressivo no tempo, com alíquotas que podem

chegar a 35% do valor do imóvel pelo período de 5 anos.

A – Pode a prefeitura cobrar mais IPTU em razão de não

edificação do imóvel?

B – Quais os direitos do proprietário, sabendo que a lei,

inclusive prevê a desapropriação como sanção máxima?

Art. 182, §4º

É facultado ao Poder

Público municipal, mediante

lei específica para área

incluída no plano diretor,

exigir, nos termos da lei

federal, do proprietário do

solo urbano não edificado,

subutilizado ou não utilizado,

que promova seu adequado

aproveitamento, sob pena,

sucessivamente, de:

Art. 182, §4º

I - parcelamento ou

edificação compulsórios;

II - imposto sobre a

propriedade predial e

territorial urbana progressivo

no tempo;

III - desapropriação com

pagamento mediante títulos

da dívida pública(...)

Art. 156, §1º

Sem prejuízo da

progressividade no tempo a

que se refere o art. 182, § 4º,

inciso II, o imposto previsto

no inciso I poderá:

I – ser progressivo em razão

do valor do imóvel;

II – ter alíquotas diferentes de

acordo com a localização e o

uso do imóvel.

A legislação tributária do município de Petrópolis/RJdetermina em sua legislação a seguinte aplicação dealíquotas:

- Imóveis de até R$50 mil – Alíquota de 0,5%

- Imóveis de R$50.001,00 mil até R$150.000,00 –Alíquota de 1,5%

- Imóveis de R$ 150.0001,00 até R$ 300.000,00 –Alíquota de 2,0%

- Imóveis acima de R$ 300.001,00 – Alíquota de 2,5%.

Caso...

Flávia, aposentada possui um valor que acaba de receberde uma indenização no montante de R$ 150.000,00 equestiona perante os encargos tributários se é melhorcomprar apenas 1 imóvel ou investir em 3 lotes deR$50.000,00/cada.

Analise qual a melhor orientação considerando a legislaçãovigente e as possibilidades de melhor ganho financeiro.

Caso...

Jurisprudência...

Súmula 589 - STF

“É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do impostopredial e territorial urbano em função do número de imóveis docontribuinte.”

Caso...

A Prefeitura municipal de Osasco exercendo sua

competência tributária outorgada pela CF no artigo 156, I da

CF enviou em 10.05.2013 o lançamento tributário ao

contribuinte Fernando de Paula referente à sua propriedade

de 350 metros quadrados, de acordo com o previsto na

legislação municipal.

Ocorre que o contribuinte em razão da lei 4.771/65 (código

florestal), na escritura do imóvel possui uma averbação NON

AEDIFICANDI correspondente a 80 metros quadrados da

área total do imóvel, onde impõe limitações para qualquer

tipo de construção, edificação ou instalação de benfeitorias,

em razão de se enquadrar em uma área de preservação

permanente.

Caso...

Em face disto, o contribuinte entende que em razão da

impossibilidade de usar, gozar sobre o imóvel

descaracterizaria a incidência do imposto.

O Advogado contratado propôs Ação Anulatória de Débito

Fiscal com base no artigo 38 da Lei 6830/80 requerendo a

anulação do débito sob o argumento da ausência do Fato

Gerador da obrigação tributária

Caso...

Contribuinte

Mesmo conceito de

desapropriação – Artigo 32, I e II

do CTN.

Só pode cobrar se a área é

urbana ou urbanizável, o que já

descaracteriza a não incidência

do tributo.

Localização por si só não basta

para caracterizar o imposto.

Interpretação Análoga do que

prescreve o artigo 10, §1, II, “a” e

“b” da lei 9393/96

Fisco

Limitação Administrativa, por isso

o Fato Gerador permanece

íntegro

Não há perda de propriedade

como na desapropriação, e sim

uma restrição atendendo sua

função social.

Não há lei que preveja isenção

tributária, conforme exigência do

artigo 150, §6º da CF.

Não há limitação em caráter

absoluto, pois poderá explorar

com autorização da Secretaria do

Meio Ambiente.

Jurisprudência...

TRIBUTÁRIO. IPTU. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

CUMULADA COM A NOTA DE NON AEDIFICANDI . INCIDÊNCIA

DO IMPOSTO. 1. Discute-se nos autos a incidência de IPTU sobre

imóvel urbano declarado em parte como área de preservação

permanente com nota non aedificandi . 2. Nos termos da

jurisprudência do STJ, "A restrição à utilização da propriedade

referente a área de preservação permanente em parte de imóvel

urbano (loteamento) não afasta a incidência do Imposto Predial e

Territorial Urbano, uma vez que o fato gerador da exação

permanece íntegro, qual seja, a propriedade localizada na zona

urbana do município. Cuida-se de um ônus a ser suportado, o que

não gera o cerceamento total da disposição, utilização ou alienação

da propriedade, como ocorre, por exemplo, nas desapropriações."

(REsp 1128981/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES,

PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/03/2010, DJe 25/03/2010).

Jurisprudência...

3. O fato de parte do imóvel ser considerada como área non

aedificandi não afasta tal entendimento, pois não há perda da

propriedade, apenas restrições de uso, a fim de viabilizar que a

propriedade atenda à sua verdadeira função social. Logo, se o fato

gerador do IPTU, conforme o disposto no art. 32 do CTN, é a

propriedade de imóvel urbano, a simples limitação administrativa de

proibição para construir não impede a sua configuração. 4. Não há

lei que preveja isenção tributária para a situação dos autos,

conforme a exigência dos arts. 150, § 6º, da Constituição Federal e

176 do CTN. Recurso especial provido. Brasília (DF), 17 de março

de 2015.

Art. 10,§1º, II, “a”

§1º Para os efeitos de

apuração do ITR, considerar-

se-á:

II - área tributável, a área total

do imóvel, menos as áreas:

a) de preservação permanente

e de reserva legal, previstas na

Lei no 12.651, de 25 de maio

de 2012;

Art. 153, §4º, II

não incidirá sobre

pequenas glebas rurais,

definidas em lei, quando

as explore o proprietário

que não possua outro

imóvel;

MATERIAL

MATERIAL

Art. 2, Parágrafo único

Para os efeitos deste artigo,

pequenas glebas rurais são os

imóveis com área igual ou inferior

a :

I - 100 ha, se localizado em

município compreendido na

Amazônia Ocidental ou no

Pantanal mato-grossense e sul-

mato-grossense;

II - 50 ha, se localizado em

município compreendido no

Polígono das Secas ou na

Amazônia Oriental;

III - 30 ha, se localizado em

qualquer outro município.

1. Relação Jurídico Tributária – Obrigação Tributária

2. Propriedade Urbana e Rural

3. ITBI x ITCMD

4. IR na Propriedade

5. Responsabilidade Tributária na Tributação sobre a

Propriedade

6. Holding Familiar e a Blindagem Patrimonial

7. Check List do atendimento tributário

Art. 156, II

transmissão "inter vivos",

a qualquer título, por ato

oneroso, de bens

imóveis, por natureza ou

acessão física, e de

direitos reais sobre

imóveis, exceto os de

garantia, bem como

cessão de direitos a sua

aquisição;

MATERIAL

Art. 155, I

transmissão causa

mortis e doação, de

quaisquer bens ou

direitos

MATERIAL

Patrícia em razão de mudança para um novo município,decidir efetivar a venda do seu imóvel. Como precisase mudar rapidamente, outorga um procurador, quenomeado através de procuração registrada, poderárealizar toda a negociação envolvendo este imóvel.

Ocorre que o comprador, antes de aprovação do seufinanciamento junto ao banco, solicita que diretamentea Patrícia (proprietária) assine o contrato de compra evenda, para posterior registro.

O comprador em posse do documento vai até ocartório e ao solicitar o registro, foi questionado sobrea guia de recolhimento do ITBI.

Caso...

TRIBUTÁRIO – ITBI – FATO GERADOR – ART. 35, II

DO CTN E ART. 156, II DA CF/88 – CONTRATO DE

PROMESSA DE COMPRA E VENDA – NÃO

INCIDÊNCIA. 1. O fato gerador do Imposto sobre a

Transmissão de Bens Imóveis – ITBI é a transmissão do

domínio do bem imóvel, nos termos do art. 35, II do CTN

e art. 156, II da CF/88. 2. Não incidência do ITBI em

promessa de compra e venda, contrato preliminar que

poderá ou não se concretizar em contrato definitivo, este

sim ensejador da cobrança do aludido tributo. –

Precedentes do STF. 3. Recurso especial não

conhecido. (REsp 57.641/PE, rel. Min. Eliana Calmon, 2ª

T., j. em 04-04-2000)

Jurisprudência...

TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE TRANSMISSÃO DEBENS IMÓVEIS. FATO GERADOR. REGISTROIMOBILIÁRIO. (C.CIVIL ART. 530). A propriedadeimobiliária apenas se transfere com o registrorespectivo título. O registro imobiliário é o fatogerador do Imposto de Transmissão de BensImóveis. Assim, a pretensão de cobrar o ITBIantes do registro imobiliário contraria oOrdenamento jurídico. (REsp 253.364/DF, 1ªT.,Rel. Min. Humberto Gomes de Barros,j.13.02.2001.

Jurisprudência...

Ivana, é proprietária de um imóvel rural, localizado nacidade de jundiaí/SP, e em razão de necessidadepública foi informada que sofrerá conforme determinaa lei federal, a intervenção do Estado em suapropriedade através da desapropriação do seu imóvel.

Realizado os trâmites legais para tal feito, Ivanaconcordou com o valor referente a indenização emdinheiro, e providenciou a transferência do bem.

Ocorre que alguns meses após a transmissão, omunicípio informa que não será mais realizada a obra,e por isso, questiona se deseja a retrocessão dadesapropriação.

Caso...

Jurisprudência...

Súmula 111 - STF

“É legítima a incidência do Imposto de Transmissão Inter Vivos sobre a restituição, ao antigo proprietário, de imóvel que deixou de servir à finalidade da sua desapropriação.”

QUANTITATIVO

Art. 38

A base de cálculo do

imposto é o valor venal dos

bens ou direitos

transmitidos.

A lei do município de Ribeirão Preto/SP, determina queo valor venal dos bens imóveis objeto de transmissãointer vivos, será aquele pactuado no compromisso decompra venda, sendo que não poderá ser inferior aoquantum utilizado no exercício para a base de cálculodo IPTU, atualizado monetariamente.

No momento do registro do compromisso de venda, ovalor combinado era de R$250.000,00. O compradorfoi autorizado pelo vendedor, a iniciar obras norespectivo imóvel, sendo finalizada anterior a época doregistro. Após o registro realizado em Julho de 2016, omunicípio realizou lançamento complementarinformando que o valor venal era superior ao pactuadoanteriormente.

Caso...

Jurisprudência...

Súmula 108 - STF

“É legítima a incidência do imposto de transmissão "inter

vivos" sobre o valor do imóvel ao tempo da alienação e

não da promessa, na conformidade da legislação local.”

Jurisprudência...

Súmula 112 - STF

“O imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquotavigente ao tempo da abertura da sucessão.”

Jurisprudência...

Súmula 112 - STF

“O imposto de transmissão causa mortis é calculado sôbre o valordos bens na data da avaliação.”

Jurisprudência...

Processo nº 1036194-38.2017.8.26.0114

1. Relação Jurídico Tributária – Obrigação Tributária

2. Propriedade Urbana e Rural

3. ITBI x ITCMD

4. IR na Propriedade

5. Responsabilidade Tributária na Tributação sobre a

Propriedade

6. Holding Familiar e a Blindagem Patrimonial

7. Check List do atendimento tributário

Artigo 35 – RIR Decreto 9580/2018

1) O ganho de capital auferido na alienação do único

imóvel que o titular possua, cujo valor de alienação seja de

até R$ 440.000,00

2) O ganho auferido por pessoa física residente no País na

venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no

prazo de cento e oitenta dias, contado da data de

celebração do contrato, aplique o produto da venda na

aquisição de imóveis residenciais localizados no País, nos

termos e nas condições estabelecidos no § 4º do art. 133

(Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, art. 39)

LEGISLAÇÃO...

Artigo 35 – RIR Decreto 9580/2018

3) o valor dos bens adquiridos por doação ou herança,

de acordo com o disposto no art. 130 (Lei nº 7.713, de

1988, art. 6º, caput, inciso XVI);

4) o valor locativo do prédio construído, quando

ocupado por seu proprietário ou cedido gratuitamente

para uso do cônjuge ou de parentes de primeiro grau

(Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, caput, inciso III);

LEGISLAÇÃO...

1. Relação Jurídico Tributária – Obrigação Tributária

2. Propriedade Urbana e Rural

3. ITBI x ITCMD

4. IR na Propriedade

5. Responsabilidade Tributária na Tributação sobre a

Propriedade

6. Holding Familiar e a Blindagem Patrimonial

7. Check List do atendimento tributário

Art. 130

Os créditos tributários

relativos a impostos cujo fato

gerador seja a propriedade, o

domínio útil ou a posse de

bens imóveis, e bem assim os

relativos a taxas pela

prestação de serviços

referentes a tais bens, ou a

contribuições de melhoria,

subrogam-se na pessoa dos

respectivos adquirentes, salvo

quando conste do título a

prova de sua quitação.

Art. 131

São pessoalmente

responsáveis:

II - o sucessor a qualquer

título e o cônjuge meeiro,

pelos tributos devidos pelo

de cujus até a data da

partilha ou adjudicação,

limitada esta

responsabilidade ao

montante do quinhão do

legado ou da meação;

Art. 131

São pessoalmente

responsáveis:

III - o espólio, pelos tributos

devidos pelo de cujus até a

data da abertura da

sucessão.

Art. 192

Nenhuma sentença de

julgamento de partilha ou

adjudicação será proferida

sem prova da quitação de

todos os tributos relativos

aos bens do espólio, ou às

suas rendas.

1. Relação Jurídico Tributária – Obrigação Tributária

2. Propriedade Urbana e Rural

3. ITBI x ITCMD

4. IR na Propriedade

5. Responsabilidade Tributária na Tributação sobre a

Propriedade

6. Holding Familiar e a Blindagem Patrimonial

7. Check List do atendimento tributário

Existe realmente a blindagem

patrimonial em futuras

cobranças na criação de uma

holding?

ITBI – 2% ou 3%

ITCMD – 4% (em alguns Estados)

IRRF – 15% (Ganho de Capital)

TAXA JUDICIÁRIA – 1% (Inventário)

HONORÁRIOS – 10% a 20%

Averbação Pré Executória – Lei 13.606/18

Art. 3º

A impenhorabilidade é

oponível em qualquer

processo de execução civil,

fiscal, previdenciária,

trabalhista ou de outra

natureza, salvo se movido:

IV - para cobrança de

impostos, predial ou territorial,

taxas e contribuições devidas

em função do imóvel familiar

Jurisprudência...

PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. BEM DE FAMÍLIA.

IMPENHORABILIDADE. LEI Nº 8.009/90. ESTATUTO DO IDOSO.

LEI Nº 10.741/2003. EXEGESE. DIGNIDADE HUMANA DO IDOSO.

1. A impenhorabilidade do bem de família, prevista na Lei 8.009/80,

visa a preservar o devedor do constrangimento do despejo que o

relegue ao desabrigo. 2. Deveras, a lei deve ser aplicada tendo em

vista os fins sociais a que ela se destina, por isso que é

impenhorável o imóvel residencial caracterizado como bem de

família, bem como os móveis que guarnecem a casa, nos termos

do artigo 1º e parágrafo único da Lei nº 8.009, de 25 de março de

1990. Precedentes: AgRg no AG nº 822.465/RJ, Rel. Min. JOSÉ

DELGADO, DJU de 10.05.2007.

NA TRANSMISSÃO DE BEM PARA

INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO

DE PESSOA JURÍDICA VOU PAGAR

ITBI?

Tributação de ITBI

a) Incorporação de PJ

b) Extinção de PJ

c) Desincorporação de PJ

Como funciona a criação de

pessoa jurídica para tributação

de imposto de renda?

Jurisprudência...

PLANEJAMENTO TRIBUTARIO. MOTIVO DO NEGÓCIO.

CONTEÚDO ECONÔMICO. PROPÓSITO NEGOCIAL. LICITUDE.

Não existe regra federal ou nacional que considere negócio jurídico

inexistente ou sem efeito se o motivo de sua prática foi apenas

economia tributária. Não tem amparo no sistema jurídico a tese de

que negócios motivados por economia fiscal não teriam “conteúdo

econômico” ou “propósito negocial” e poderiam ser desconsiderados

pela fiscalização. O lançamento deve ser feito nos termos da lei.

Cumpre notas que a simples apuração de omissão de receita, por si

só, não autoriza a qualificação da multa de ofício, sendo necessário,

conforme preconiza o artigo 44, inciso II, da Lei nº 9.430/96 e a

Sumula 14 do CARF, a comprovação do evidente intuito de fraude,

definido nos artigos 71, 72 e 73 da Lei número 4.502/64

Processo nº 16561.720111/201424. Acórdão nº 1401002.644 - 4ª Câmara / 1ª Turma Ordinária. Sessão de

15 de maio de 2018

Jurisprudência...

Súmula 560 - STJ

“A decretação da indisponibilidade de bens e direitos, na forma doart. 185-A do CTN, pressupõe o exaurimento das diligências na busca por benspenhoráveis, o qual fica caracterizado quando infrutíferos o pedido de constrição sobreativos financeiros e a expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio doexecutado, ao Denatran ou Detran..”

1. Relação Jurídico Tributária – Obrigação Tributária

2. Propriedade Urbana e Rural

3. ITBI x ITCMD

4. IR na Propriedade

5. Responsabilidade Tributária na Tributação sobre a

Propriedade

6. Holding Familiar e a Blindagem Patrimonial

7. Check List do atendimento tributário

1) É tributo?

2) A norma estava vigente?

3) A norma é Eficaz?

4) A norma é válida?

5) Há decadência ou Prescrição?

6) Análise do Auto de Infração / C.D.A

Check List...

Jurisprudência...

Órgão julgador: 2ª Turma do STJ Data de julgamento:

13/06/2017 Data de publicação: 20/06/2017 Ementa: ITCMD.

PRAZO DECADENCIAL. TERMO INICIAL. ART. 173, I, DO

CTN. HOMOLOGAÇÃO DA PARTILHA. Resultado: A Turma,

por unanimidade, entendeu que o termo inicial do prazo

decadencial para o lançamento do ITCMD é o primeiro dia do

exercício seguinte àquele em que transitou em julgado a

sentença que homologou a partilha dos bens, nos termos do

art. 173, I, do CTN. Isso porque, segundo os Ministros, apenas

com a homologação da partilha é possível apurar os fatos

geradores distintos a que alude o art. 35, parágrafo único, do

CTN, de forma que o lançamento do tributo depende da

identificação precisa do patrimônio transferido e dos herdeiros

ou legatários. REsp 1.668.100/SP Relator(a): Ministro Herman

Benjamin.

Jurisprudência...

REsp 1641011

REsp 1658517

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