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2017

6.ª edição

revista, atualizada e ampliada

PROCESSO PENALPARA OS CONCURSOS DE TÉCNICO E ANALISTA

LEONARDO BARRETO MOREIRA ALVES

Coleção TRIBUNAIS e MPU

Coordenador HENRIQUE CORREIA

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CAPÍTULO I

1. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO PENAL

1.1. Princípios constitucionais explícitos do processo penal

1.1.1. Princípio da presunção da inocência ou do estado de inocência ou da situação jurídica de inocência ou da não culpabilidade (art. 5º, LVII, CF)

termos, no Processo Penal, todo acusado é presumido inocente até a eventual

situação jurídica de inocência -

sentença condenatória.

1.1.2. Princípio da igualdade processual ou da paridade das armas – par conditio (art. 5º, caput, CF)

, da Constituição Federal, devidamente

-gualmente, na proporção de suas desigualdades.

Registre-se que o princípio da igualdade processual ou paridade das armas , segundo o qual o interesse do acu-

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PROCESSO PENAL – Leonardo Barreto Moreira Alves

1.1.3. Princípio da ampla defesa (art. 5º, LV, CF)

entende-se que o réu tem direito a um amplo arsenal de instrumentos de de-

relação ao Estado, que atua no Processo Penal por meio de diversos órgãos

a dados restritos.

Este princípio divide-se em autodefesa e defesa técnica.

PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA

A autodefesa -

ela disponíveldireito ao silên-

cio

--

A autodefesa distingue-se ainda em direito de audiência (direito de o réu -

direito de presença (direito de o réu estar presente aos atos processuais, -

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Cap. I • PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL

defesa técnicaindisponível, pois, em regra, o réu não pode se

DEFESA TÉCNICA

1.1.4. Princípio da plenitude da defesa (art. 5º, XXXVIII, alínea “a”, CF)

, um

1.1.5. Princípio da prevalência do interesse do réu ou favor rei, favor libertatis, in dubio pro reo, favor inocente (art. 5º, LVII, CF)

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PROCESSO PENAL – Leonardo Barreto Moreira Alves

Penal. É princípio que decorre ontologicamente do princípio da presunção de

Consequência

Consequência

Contudo, esse princípio não tem aplicação oferecimento da denúncia e na prolação da decisão de pronúncia do Tribunal do Júri, nas quais prevalece o princípio do .

1.1.6. Princípio do contraditório ou da bilateralidade da audiência (art. 5º, LV, CF)

Processo Penal Justo.

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Cap. I • PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL

1.1.7. Princípio do juiz natural (art. 5º, LIII, CF)

Federal. Veda-se com isso o Tribunal ou Juiz de Exceção, que seria aquele esco-lhido após a ocorrência de um crime e para determinado caso concreto.

1.1.8. Princípio da publicidade (arts. 5º, LX e XXXIII, e 93, IX, CF e art. 792, caput, CPP)

Esse princípio, porém, comporta exceções

suais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem. No entan-

sua presença causa humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha

publicidade geralpublicidade

específica

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PROCESSO PENAL – Leonardo Barreto Moreira Alves

assassino.

1.1.9. Princípio da vedação das provas ilícitas (art. 5º, LVI, CF)

ciplinar com pormenores a matéria. Assim, inicialmente, repetiu o mandamento , estatuindo que são inadmissíveis, devendo ser

desentranhadas do processo, as provas ilícitas. Complementando esta ideia, o

do às partes acompanhar o incidente. Registre-se, porém, que se a prova per-

normas constitu-cionais como legais.

VIOLAM

Ressalte-se ainda que a doutrina considera a existência do gênero prova proibida ou vedada ou inadmissível, tendo como espécies a prova ilícita, viola-dora de regra de direito material

prova ilegítima, regra de direito processual

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Cap. I • PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL

que viole norma constitucional ou legal sempre como prova ilícita.

provas ilícitas por derivação (teoria dos fru-tos da árvore envenenada ou do efeito à distância– fruits of the poisonous tree,

do nexo causal -tidas por uma fonte independente das primeiras. A esse respeito, considera-se fonte independente praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir

teoria da proporcionalidade (ou teoria da razoabilidade ou teoria do interesse predominante

-

1.1.10. Princípios da economia processual, celeridade processual e dura-ção razoável do processo (art. 5º, LXXVIII, CF)

--

O princípio em questão, porém, não pode implicar na restrição da parte de

ad quem por

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PROCESSO PENAL – Leonardo Barreto Moreira Alves

ou no local onde se deva produzir o ato.

1.1.11. Princípio constitucional geral do devido processo penal – devido processo legal ou due process of law (art. 5º, LIV, CF)

diversos outros princípios no processo penal, ou, em outros termos, o cumpri-mento de todos os outros princípios do Processo Penal implica, na verdade, no atendimento ao princípio do devido processo legal.

1. Aspecto material ou substancial-

princípio da razoabilidade.

2. Aspecto processual ou procedimental

-tando a sociedade, convencer o magistrado, pelos meios legais, da validade

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Cap. I • PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

EXPRESSOS

1.2. Princípios constitucionais implícitos do processo penal

1.2.1. Princípio de que ninguém está obrigado a produzir prova contra si mesmo ou da não autoincriminação (nemo tenetur se detegere)

-

-

status

-

-intervenções corporais, como

-

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PROCESSO PENAL – Leonardo Barreto Moreira Alves

Não se permite, portanto, a paralisação indevida e gratuita da ação penal,

2.5. Princípio da persuasão racional ou livre convencimento motivado

-

princípio da motivação das deci-sões

, do CPP. Além disso, o art. 381, inciso III, do CPP apresenta nítida hipótese -

2.6. Princípio da lealdade processual

PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL PROPRIAMENTE

DITOS

-

3. QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS

1) (STM/Analista Judiciário/2011/Cespe) -

presidiu a instrução à prolação da sentença.

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Cap. I • PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL

2) (STM/Analista Judiciário/2011/Cespe) No que concerne aos princípios constitucionais -

penal do réu após a produção de prova que demonstre sua culpa.

4. GABARITO

GAB COMENTÁRIOS

1 Errada

2Errada

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