tratamento cirúrgico dos cistos

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Tratamento Cirúrgico dos

Cistos da Cavidade Bucal

Tratamento Cirúrgico dos

Cistos da Cavidade Bucal

Sailer & Pajarola, 2000 (fig. 472)

CistoCisto Cavidade patológica que pode

ocorrer em tecidos duros ou moles, contendo no seu interior material

líquido, semi-líquido e gasoso.

Cavidade patológica que pode ocorrer em tecidos duros ou moles, contendo no seu interior material

líquido, semi-líquido e gasoso.

Sailer & Pajarola, 2000

Características

Histopatológicas

Características

Histopatológicas

500 direita

pag. 192

500 direita

pag. 192

516 direita

pag. 198

516 direita

pag. 198

Sailer & Pajarola, 2000

Parede de Tecido Conjuntivo Parede de Tecido Conjuntivo

Epitélio de RevestimentoEpitélio de Revestimento

Sailer & Pajarola, 2000

Conteúdo Cístico

Conteúdo Cístico

Conteúdo CísticoConteúdo Cístico

•Cristais de Colesterol•Queratina•Conteúdo Purulento•Conteúdo Sanguinolento

•Cristais de Colesterol•Queratina•Conteúdo Purulento•Conteúdo Sanguinolento

Laskin , 1985

Classificação dos Cistos dos Maxilares

Classificação dos Cistos dos Maxilares

A. Epitelial

B. Não Epitelial

* Pseudo-cistos

A. Epitelial

B. Não Epitelial

* Pseudo-cistos

Classificação dos Cistos dos Maxilares

Classificação dos Cistos dos Maxilares

A. EpitelialA. Epitelial Cistos Odontogênicos 1- Do desenvolvimento

•Primordial (Ceratocisto)

•Gengival da infância•Gengival do adulto•Periodontal lateral

•Dentígero (folicular)

•De erupção•Odontogênico Calcificante (Cisto ouTumor de Gorlin)

Classificação dos Cistos dos Maxilares

Classificação dos Cistos dos Maxilares

A. EpitelialA. Epitelial Cistos Odontogênicos 2- Inflamatório

•Radicular (apical, residual e lateral)

•Paradental (colateral)

Classificação dos Cistos dos Maxilares

Classificação dos Cistos dos Maxilares

A. EpitelialA. Epitelial Cistos Não Odontogênicos

•Do Ducto Nasopalatino (Canal Incisivo)

•Nasolabial (Nasoalveolar)

Medianos Palatino e Mandibular e Alveolar Globulomaxilar

Classificação dos Cistos dos Maxilares

Classificação dos Cistos dos Maxilares

B. Não EpitelialB. Não Epitelial

•Ósseo Simples Ósseo traumático Hemorrágico Solitário

•Ósseo Aneurismático

Shear, 1989

Defeito Hematopoiético Cisto de Retenção (Mucocele)

Pseudo-cistos

Sailer & Pajarola, 2000

Classificação dos Cistos dos Maxilares

Classificação dos Cistos dos Maxilares

Sailer & Pajarola, 2000

Sailer & Pajarola, 2000

Sailer & Pajarola, 2000

Sailer & Pajarola, 2000

Sailer & Pajarola, 2000

Sailer & Pajarola, 2000

Sailer & Pajarola, 2000

Sailer & Pajarola, 2000

Sailer & Pajarola, 2000

•Características Clínicas•Características Radiográficas•Evolução (Lenta): 5mm de ø/ano•Sintomatologia•Exame Histopatológico

•Características Clínicas•Características Radiográficas•Evolução (Lenta): 5mm de ø/ano•Sintomatologia•Exame Histopatológico

DiagnósticoDiagnóstico

Exame RadiográficoExame Radiográfico

• Tamanho• Localização• Definição de Limites• Radiolucidez do Conteúdo

• Biópsia por Punção

• Biópsia Incisional

• Biópsia Excisional

• Biópsia por Punção

• Biópsia Incisional

• Biópsia Excisional

Exame HistopatológicoExame Histopatológico

• Partsch I (Marsupialização) - 1892

Descompressão• Partsch II com sutura imediata -

1910 • Partsch II sem sutura imediata (com ou sem Tamponamento)

Técnicas CirúrgicasTécnicas Cirúrgicas

Técnicas CirúrgicasTécnicas Cirúrgicas

• Cistostomia

Fenestração ou

Marsupialização

Descompressão

• Cistectomia

Técnica CirúrgicaAbordagem ao Cisto

Ostectomia da Tábua óssea externa:

• Praticamente reabsorvida: Pinça

Goiva

• Delgada: Pinça goiva ou Cinzel

• Resistente e espessa: Brocas

esféricas

Abordagem ao Cisto -Abordagem ao Cisto -

Técnica CirúrgicaPartsch I

(Marsupialização)

Origem do Conteúdo Líquido no Interior do

Cisto

Origem do Conteúdo Líquido no Interior do

Cisto

A- Transudação de Líquido dos tecidos comprimidos através da parede epitelial do Cisto para o interior da Cavidade

A- Transudação de Líquido dos tecidos comprimidos através da parede epitelial do Cisto para o interior da Cavidade

B- Desintegração das células epiteliais que degeneram e caem no interior da cavidade

B- Desintegração das células epiteliais que degeneram e caem no interior da cavidade

Origem do Conteúdo Líquido no Interior do

Cisto

Origem do Conteúdo Líquido no Interior do

Cisto

Sailer & Pajarola, 2000 (fig. 505)

Indicação

A- Cistos médios ou grandes localizados no maxilar, os quais estão em íntimo contato com as fossas nasais ou seio maxilar

Partsch I (Marsupialização)

Partsch I (Marsupialização)

Indicação

B- Na Mandíbula, quando o cisto está em íntimo contato com o feixe vásculo-nervoso do canal da mandíbula.

Partsch I (Marsupialização)

Partsch I (Marsupialização)

Sailer & Pajarola, 2000 (fig. 511)

Partsch I (Marsupialização)

Partsch I (Marsupialização)

Indicação

C- Cistos volumosos com o objetivo de provocar uma descompressão e redução do volume, para numa etapa futura enucleá-lo.

Partsch I (Marsupialização)

Partsch I (Marsupialização)

Proteção da ferida após

sutura

Proteção da ferida após

sutura 10 dias PO10 dias PO

1 Mês PO1 Mês PO

Sailer & Pajarola, 2000

Cisto periodontal - 1 Mês PO

Cisto periodontal - 1 Mês PO

Cisto folicularCisto folicular

Sailer & Pajarola, 2000

14 dias PO

14 dias PO

Pré-operatórioPré-operatórioPós-operatório de 12 meses

Pós-operatório de 12 meses

• Proteger a cavidade óssea contra a possível penetração e desenvolvimento de microrganismos

• Permitir a formação do tecido de granulação sobre o tecido ósseo.

Funções do Tamponamento

Funções do Tamponamento

• Gaze Iodoformada (Carvalho et al.,

1979)

* Trocas de 24/24 horas

• Gaze Furacinada ( Gregori et al.,

1977 )

* Até 20 dias

TamponamentosTamponamentos

Vantagens•Facilidade de execução•Boa visibilidade do campo operatório

•Proteção das estruturas importantes pela conservação de parte da membrana cística.

Partsch I (Marsupialização)

Partsch I (Marsupialização)

Desvantagens•Permanência do Epitélio Cístico (tecido patológico)

•Acúmulo de alimentos (odor fétido)

Partsch I (Marsupialização)

Partsch I (Marsupialização)

Descompressão ou Marsupialização

Modificada

Descompressão ou Marsupialização

Modificada• Estabelecimento de uma pequena comunicação

entre cavidade cística e cavidade bucal

• Introdução de um anel de borracha, de

polietileno, metálico ou de tubete de anestésico

para se provocar uma comunicação com a

cavidade bucal

• Irrigações periódicas

Indicação

É indicada para cistos volumosos onde a enucleação imediata seria mutilante e predisporia a fraturas ósseas.

Descompressão ou Marsupialização

Modificada

Descompressão ou Marsupialização

Modificada

Vantagens•Facilidade de execução•Proteção das estruturas importantes pela conservação de parte da membrana cística.

Descompressão ou Marsupialização

Modificada

Descompressão ou Marsupialização

Modificada

Desvantagem

•Cuidados especiais com a cavidade cística

•Risco de infecção óssea

Descompressão ou Marsupialização

Modificada

Descompressão ou Marsupialização

Modificada

Partsch II (Com Sutura Imediata)

Partsch II (Com Sutura Imediata)

• Enucleação total da membrana Cística

• Preenchimento da cavidade óssea por coágulo sangüíneo

• Sutura

Contra Indicações:

• Quando houver cisto dentígero envolvendo um dente em paciente jovem

• Na presença de cistos volumosos em que estruturas anatômicas deverão ser preservadas

• Quando o cisto envolver dentes com vitalidade pulpar

Partsch II (Com Sutura Imediata)

Partsch II (Com Sutura Imediata)

Tratamento endodônticoTratamento endodôntico

Tratamento dentalTratamento dentalTratamento da cavidade

Tratamento da cavidade

PO - 1 semanaPO - 1 semana

PO - 6 mesesPO - 6 meses

Partsch II (Sem Sutura Imediata)

Partsch II (Sem Sutura Imediata)

• Enucleação total da membrana Cística

• Proteção da ferida com gaze iodoformada (Tamponamento)

Atualmente a técnica caiu em desuso

Partsch II (Sem Sutura Imediata)

Partsch II (Sem Sutura Imediata)

Atualmente a técnica caiu em desuso

Indicação

“Atualmente é pouco

utilizada”

Partsch II (Sem Sutura Imediata)

Partsch II (Sem Sutura Imediata)

Stanley & DiehlStanley & Diehl

• Exame radiográfico como rotina• Exame Citológico em lesões radiolúcidas• Histopatológico nos fragmentos da membrana cística• Que seja realizado o acompanhamentoradiográfico de tratamentos cirúrgicosde cistos durante 2 anos Pós-Operatórios

SugestõesSugestões

•Na radiografia, havendo um espaço de 4mm entre a linha óssea que delimita o dente e a coroa dental, em 75% dos casos já se trata de um cisto.

•A maior prevalência dos cistos periapicais é na maxila

Casatti-Alvares (1997)

Respeite as particularidades de seu cisto para o correto

Tratamento.

O diagnóstico definitivo direciona nossa proservação

e, especialmente nosso tratamento.

Respeite as particularidades de seu cisto para o correto

Tratamento.

O diagnóstico definitivo direciona nossa proservação

e, especialmente nosso tratamento.

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