trancriÇÕes morfologia digestoria
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MEDICINA
2 PERODO
Criao: Joao Nicoli
TRANCRIES MORFOLOGIA
JOAO NICOLI
SISTEMA DIGESTRIO
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TRANCRIES MORFOLOGIA JOAO NICOLI
SISTEMA DIGESTRIO
O vestbulo da boca, e depois a cavidade oral. A cavidade oral j encontraram estruturas importantes, responsveis pela
produo de enzimas digestrias, principalmente carboidratos. As glndulas salivares produzem amilase salivar e os msculos da
cavidade oral so responsveis pelo processo de mastigao e deglutio. Vai direcionar o alimento para toda a poro oral da
faringe e a medida que vai sendo conduzido ele percorre toda a poro do esfago. Todas as pores do tubo digestrio so
divididas por diversas camadas com particularidades histolgicas diferentes, muito importantes para os movimentos peristlticos e
para algumas correlaes clnicas tambm. Desta maneira a principal funo do esfago conduzir o alimento, ate que ele chegue ao
estomago.
No estomago se observa a secreo de algumas enzimas e molculas que vo ser responsveis pelo processamento e
digesto, a maior parte da digesto vai ocorrer no estomago. A estrutura macroscpica do estomago bem simples, mas sua
estrutura histolgica bem complexa devido a diversidade de clulas (clulas
parietais, clulas G). Cada tipo histolgico diferente de clulas vai possuir uma
funo em particular e a integrao destas vai se correlacionar com a funo
primordial do estomago, a digesto do alimento. Toda a estrutura
gastrointestinal tem um impacto no sistema endcrino devido as diversas
incretinas, diversos hormnios gastrointestinais que alm de possuir uma
importncia fundamental na digesto tem um impacto fundamental na
regulao do balano energtico.
A partir do estomago nos temos as alas intestinais, o intestino
delgado, intestino grosso e reto. A cavidade abdominal parece ser nitidamente
limitada pela poro superior pelo diafragma. A cavidade abdominal no tem
uma delimitao clara com a cavidade plvica, alguns quadros clnicos relevam
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que alguns problemas oriundos da cavidade abdominal no passam para a
cavidade plvica. O rearranjo desses rgos mantem de um certo modo um
isolodamente com a cavidade plvica e de certo modo mantem um isolamento
com a cavidade plvica.
A diviso dada pela LINHA TERMINAL, que se projeta do
promontrio sacral ate a poro superior da sinfise pbica. Abaixo da LINHA
TERMINAL se encontram os rgo da cavidade plvica e o que esta acima
considerado os rgos da cavidade abdominal. Os rgos so envolvidos por
uma pleura, muito importante para a manuteno e o funcionamento de todos
os rgos do corpo. O comportamento dos rgos na cavidade abdominal parece ser semelhante com o comportamento dos rgos
da cavidade torcica e tambm so revestidos por camadas como as pleuras no pulmo e os folhetos pericrdicos no corao. O
peritnio parietal e o peritnio visceral revestem os rgos da cavidade abdominal.
Ao longo do desenvolvimento do tubo digestrio nos temos uma membrana que vai promover o revestimento de toda a
cavidade abdominal e outra de toda a parede dos rgos, relacionada com a diviso dos peritnios. Essa membrana serosa que vo
isolar os rgos e permitir a existncia de um liquido dentro da cavidade possibilitando a movimentao dos rgos e os
movimentos de motilidade e peristaltismo no
processo de movimentao do bolo alimentar ao
longo das pores do intestino.
Da mesma maneira que possumos
algumas sndromes clinicas associadas com as
pleuras e folhetos pericrdicos, nos possumos
algumas sndromes clinicas relacionadas com essas
membranas na poro abdominal. H o acumulo de
liquido na cavidade abdominal SEMELHANTE A PERICARDITE E PODE GERAR PATOLOGIS GRAVES. Observa-se que no
peritnio a medida que ocorre o desenvolvimento desses folhetos eles se projetam nos rgo mais na poro anterior.
O peritnio parietal possui certa permeabilidade de absorver molculas e absoro de transutado (liquido proveniente da
filtrao do sangue). A cavidade peritoneal automaticamente vai absorver as bacterias da cavidade abdominal devido ao seu alto
grau de absoro e com a possibilidade de gerar um processo inflamatrio, desencadeando uma PERITONITE. Esse quadro agudo
de peritonite associado a absoro bacteriana pode levar ao um choque por endotoxinas associada a bradicardia, hipotenso e uma
serie de outros fatores que podem levar o individo a morte rapidamente.
A PERITONITE pode estar associada a pequenas perdas desse
liquido peritoneal, gerando aderncias e sobrecarga de presso mecnica e a
obstruo das alas intestinais: ABDOMEM AGUDO OBSTRUTIVO. O
individuo apresenta sintomas complexos como fortes dores e irradiadas por
toda a cavidade abdominal. Caso no ocorra o tratamento podem levar a
consequncias clinicas muito piores. A dificuldade da passagem do bolo
alimentar por as estruturas comprometidas podem gerar o fenmeno do
MEGACOLON, com complicaes ainda piores para o individo,
Linha terminal
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principalmente na poro do colon sigmoide. preciso que se
faa a seco dessa estrutura para que o transito de substancias
pelo intestino no seja impedida.
A PERITONITE tambm ocorre por agregado de
macrfagos e clulas inflamatrias que migram para essa
regio gerando um processo inflamatrio. Esse processo
inflamatrio na regio do apndice ou dos divertculos vo
levar a quadros patolgicos caractersticos como o prprio
quadro da APENDICITE e diverticulte provenientes de uma
peritonite. A apendicite e a peritonite podem tambm causar
o processo reverso e sua infeco causar a infeco das
pores do peritnio parietal. Abdomem Agudo Inflamatrio pode estar associado ate mesmo a paralisia dos movimentos
peristlticos em algumas reas (determinadas alas).
Os rgos da cavidade abdominal podem sofrer divises segundo alguns aspectos clinicamente relevantes. Podem ser
divididos mediante o trajeto no peritnio e, deste modo,
teremos os rgos que se encontram dentro destas
membranas (intraperitoniais) e os que se comportam fora
dessas membras (extraperitoniais). Nos temos os
compartimentos transversos , ou seja, as pores dos rgos
que se encontram na poro superior da cavidade abdominal,
e os rgos que se encontram na poro inferior da cavidade
abdominal. Pode-se, ainda, usar como parmetro os planos
frontais como para diviso da cavidade abdominal, tanto em
aspectos cirrgicos e ate mesmo nos exames fsicos que se
utilizam dos quadrantes e de regies especificas que anatomicamente esto relacionadas com a localizao de rgos especficos.
Ao longo do desenvolvimento nos temos os rgos que foram desenvolvidos na cavidade peritoneal, os rgos que foram
desenvolvidos entre essas pleuras peritoniais e que, por sua vez, vo
permanecer como rgos intraperitoneais. Dentro desta cavidade nos
temos o estmago, o jejuno, leo, o duodeno NO SE ENCONTRA
COMO ORGAO INTRAPERITONIAL. Ao longo do
desenvolvimento embrionrio devido a rotao das estruturas
abdominais e d estomago em seu sentido longitudinal e no seu sentido
antero-posterior desloca o duodeno para as pores posteriores. O
duodeno comea a se desenvolver ao longo do tubo digestrio
intraperitonealmente, mas ao longo do desenvolvimento este se projeta
para fora da cavidade peritoneal e, por isso, se torna um rgo
considerado como extraperitoneal secundrio. Ou seja, ele comeou a
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se desenvolver na cavidade peritoneal , mas depois se projetou para fora da cavidade peritoneal. Orgos extraperitoneais
primrios so aqueles que comearam o desenvolvimento fora da cavidade peritoneal e continuaram ao longo do seu
desenvolvimento fora da cavidade peritoneal. Exemplo dessa forma de desenvolvimento encontrou estruturas anatmicas como os
rins e toda a poro do sistema urinrio.
Intraperitoneal:
Estmago, jejuno, leo, colo transverso, colo sigmide, fgado e bao.
Extraperitoneal:
Primrios: Rins, supra-renais e ureteres.
Secundrios: Pncreas, duodeno, colo ascendente e colo descendente.
Subperitoneal:
rgos do aparelho reprodutor feminino e masculino.
As divises associados com os planos transversos. A cicatriz umbilical o ponto de referencia para a diviso, tudo que
esta acima da cicatriz umbilical considerado
pertencete a PARTE SUPERIOR DO
COMPARTIMENTO DO ABDOME. Tudo que
esta abaixo da cicatriz umbilical considerado
pertencente da PARTE INFERIOR DO
COMPARTIMENTO DO ABDOME.
PLANO VENTRAL PLANO MDIO PLANO DORSAL
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Na anatomia de superfcie podemos classificar esses rgos, pois com o desenvolvimento destes, vo se deslocando para a
regio especificas e ento vo se fixar. Nos va mos ver os mecanismos de fixao destes rgos parede abdominal, de qualquer
maneira podemos estabelecer uma linha na regio do plano mediano e um pouco acima da cicatriz umbilical e determinar a diviso
dessa regio abdominal em quadrantes. Ento nos temos os quadrantes superiores e os quadrantes inferiores:
QUADRANTE SUPERIOR
DIREITO
QUADRANTE SUPERIOR
ESQUERDO
QUADRANTE INFERIOR
DIREITO
QUADRANTE INFERIOR
ESQUERDO
Quando deparamos com a possibilidade de se realizar um exame fsico por meio destes quadrantes se estabeleceu uma
regra clinica. Ao se dividir em quatro pores podemos ter um conhecimento mais amplo das estruturas que se localizam nessas
pores, e uma diviso em nove quadrantes torna ainda mais especifico e detalhado o estudo.
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Os rgos abdominais possuem uma mobilidade muito grande, embora as alas intestinais sejam relativamente
fixas na cavidade abdominal. O intestino delgado e o intestino grosso vo se fixar e se permanecer fixados, sendo estruturas muito
mveis seria graas aos MESOS que no permitiriam que estes rgos se embolassem um sobre os outros. Os mesos nada mais so
que ligamentos de fixao das regies das alas do tubo digestrio nas pores posteriores da cavidade abdominal que por sua vez v
ajudar na fixao dos rgos. Nas pores posteriores temos trs MESOS muito importantes na fixao dos rgos:
MESENTERIO FIXAO DO INTESTINO DELGADO NA PORO
POSTERIOR DA CAVIDADE ABDOMINAL
MESOCOLO
TRASNVERSO
FIXAO DO COLO TRANSVERSO
MESOCOLO
SIGMIDE
FIXAO DO COLO SIGMIDE
Ao longo do desenvolvimento dos rgos, estes vo
promovendo uma rotao dentro da cavidade abdominal ate que
consigam atingir suas posies finais, completando o desenvolvimento da
morfologia final da cavidade. medida que esse rgo (rins, fgado e
pncreas) vo promovendo essas rotaes e se alojando vamos observar
que as laminas do peritnio iro sofre evaginaes pois alguns rgo se
desenvolveram em regies intraperitoneais e outra no se localizam no
interior destes. Recessos e sulcos do peritnio desta cavidade abdominal
se relacionam com o desenvolvimento, rotao e projeo deste rgos
ate atingir sua localizao final dentro da cavidade. O peritoneo se
comporta de maneira irregular dentro dessas projees que so as
evaginaes.
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