trajeto de uma criança com b visão

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Aluno com baixa Visão

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Trajeto de uma aluna com visão

subnormal numa classe inclusiva

SEMINÁRIO: INCLUSÃO E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS –SENSIBILIZAÇÃO

CCEAD PUC-RIO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – GOVERNO FEDERALCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO – TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃODISCIPLINA: INCLUSÃO E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS

O trajeto aqui descrito representa um caso fictício de como uma aluna com baixa visão deveria ser recebida pela escola e de como este encaminhamento proporcionaria uma acolhida que inclui e insere a aluna no processo de educativo.

SEMINÁRIO: INCLUSÃO E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS – SENSIBILIZAÇÃO

Grupo AMO – Além dos Meus Olhos

Mediador: Alex Sanders Bogado de Lima

Grupo:Ana Cleide Neres SilvaMaria José Pereira de Jesus Silva Pollianna Santos Castro de Queiroz

Coordenadora do GrupoMaria José Pereira de Jesus Silva

Perfil da aluna

Nome: D.S.

Idade: 11 anos

Série: 5º ano

Dificuldades específicas:Dificuldade em enxergar de perto, e necessita de um esforço maior para acomodar a imagem na retina. Deficiência: Hipermetropia

Relatório:A aluna sente dores de cabeça, tonturas e cansaço visual, principalmente se estiver lendo, escrevendo, pintando ou brincando com objetos próximos dos olhos. Mostra-se dispersa em algumas atividades e gosta de brincar ao ar livre.

Baixa Visão� Visão Subnormal pode ser conceituada como toda

diminuição de visão que ocasione incapacidade funcional.

Visão Normal Perda da Visão Central

Exemplificando...

Perda da Visão Periférica Diminuição Global da sensibilidade

Entendendo a Hipermetropia...

� É uma condição na qual os raios luminosos que penetram no olho são focalizados atrás da retina, ou seja, a pessoa que tem hipermetropia tem o comprimento do olho menor que o normal

Preparação prévia do professor

Antes de receber a aluna a professora vivenciou algumas situações:

•Conhecimento básico do docente sobre Orientação e Mobilidade;

•Triagem através de ficha de avaliação da visão funcional;

•Busca junto à família de detalhes sobre a real condição da criança;

•Contato com o professor da sala de recursos multifuncionais para buscar orientações de como atender a aluna;

•Preparação da equipe escolar.

Adaptação à salaA fim de que D.S. se adaptasse a sala a professora conversou com a turma, tirou dúvidas e orientou para que todos a recebesse de forma natural;

Com pouco tempo D.S. estava familiarizada com a professora, com meio físico e com os colegas.

Hoje a professora já conhece melhor aluna e está atenta aos seus interesses, habilidades e referencial perceptual, tratando-a com respeito, sem esquecer que assim como os colegas tem suas características próprias.

Adaptações físicas

� A sala de D.S. é uma sala arejada e iluminada, o professor regente professor regente sempre está atento à disposição da mobília e costuma manter a disposição do mobiliário da sala a fim de facilitar o deslocamento da criança.

� D.S. já consegue andar pelas dependências da escola sem problemas, pois houve uma orientação para que o espaço externo e interno da sal se tornasse familiar.

� Na sala a professora evita deixar as portas entreabertas, as gavetas ficam bem fechadas e os objetos não ficam espalhados pelo chão.

� O piso da sala é antiderrapante.

Instalação de artefatos tecnológicos� Solução para os entraves

Sempre que necessário D.S. faz uso de recursos ópticos e não ópticos.

Recursos ópticos

� Para longe: telescópio; telessistemas, telelupas e lunetas.� Para perto: óculos especiais com lentes de aumento(óculos

bifocais, lentes esferoprismáticas, lentes monofocais esféricas, sistemas telemicroscópicos).

� Lupas manuais ou lupas de mesa e de apoio: úteis para ampliar o tamanho de fontes para a leitura, as dimensões de mapas, gráficos, diagramas, figuras etc.

Instalação de artefatos tecnológicosRecursos não-òpticos:

� Tipos ampliados: ampliação de fontes, de sinais e símbolos gráficos em livros, apostilas, textos avulsos, jogos, agendas, entre outros.

� Acetato amarelo: diminui a incidência de claridade sobre o papel.

� Carteira adaptada, com a mesa inclinada para que o aluno possa realizar as atividades com conforto visual e estabilidade da coluna vertebral.

� Softwares com magnificadores de tela e Programas com síntese de voz.

Materiais Adaptados

Materiais de Escrita Braille

Grafia Braille

Ações de acolhimento coletiva e Atividades de integração� Na sala de D.S há um clima propício ao diálogo, esta é uma forma de

quebrar alguns tabus e acolher as diferenças;

� O relacionamento entre colegas, professora e família é aberto;

� D.S e os colegas conversam muito, esta é uma maneira de evitar a comunicação gestual;

Ações de acolhimento coletiva e Atividades de integração

� A superproteção é evitada e não há espaço para a discriminação na sala de D.

� Nas atividades de educação física D.S. participa das brincadeiras e sente inclusa no contexto; nestas atividades são necessárias algumas adaptações;

� Já nas atividades artísticas D. mostra suas habilidades e são poucas as adaptações necessárias.

Execução de exercícios e provasAo fazer exercícios e provas a aluna D.S. utiliza alguns instrumentos que facilitem a leitura e a escrita, como:

�Exercícios escritos em fontesgrandes;�Exercícios orais;�Tempo de avaliação é�estendido, considerando-se as peculiaridades. �Tarefas escolares utilizando a máquina de escrever em Braille ou o computador.

AvaliaçãoPara avaliar D.S., a professora utiliza diversos recursos sensoriais e cognitivos para contemplar as diferentes formas de aprender da aluna.

�As referências visuais são alteradas ou adaptadas por meio de representações e relevo. É o caso, por exemplo, de desenhos, gráficos, diagramas, gravuras, uso de microscópios

Trabalhos cooperativos

Atividades realizadas pela professora de D.S. para uma aprendizagem cooperativa:

�• Atividades complementares;�• Atividades de apoio àaprendizagem;�• Ensino em equipe.

O sucesso do ensino cooperativo depende de dois fatores fundamentais: �• Tempo disponível para o planejamento em conjunto; �• Compatibilidade entre os estilos de trabalho e personalidades dos dois professores.

Interação com a família� A família de D.S está sempre

participando da vida escolar da família, isso só foi possível porque a escola desde o primeiro momento manteve um diálogo aberto com os pais

� A escola conseguiu envolver os pais no processo de inclusão chamando-os para encontrar soluções para as dificuldades encontradas.

Tecnologias assistivasDOSVOX: sistema operacional que possui um conjunto de ferramentas e aplicativos próprios

além de agenda, chat e jogos interativos. http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox

VIRTUAL VISION: é um software brasileiro desenvolvido para operar com os utilitários e as ferramentas doambiente Windows.

http://www.micropower.com.br

JAWS: software mundialmente conhecido como o leitor de tela mais completo e avançado. Possui uma ampla gama de recursos e ferramentas com tradução para diversos idiomas, inclusive para o português.

http://www.lerparaver.comhttp://www.laramara.org.brMateriais e equipamentos adaptados:Desportivos - Objetos em relevoMáquina braile - Texturas diversasReglete - FilmesPunção - Tamanho de letrasMapa tátil - Atrill + lupa+ luz + presilhasLentes de aumento - Softwares educativos específicosSoroban - Bengalas

Olhar Olhar Olhar Olhar

Olhar não Olhar não Olhar não Olhar não éééé ver...ver...ver...ver...Ver não Ver não Ver não Ver não éééé olhar...olhar...olhar...olhar...

tu me olhastu me olhastu me olhastu me olhaseu te vejo!eu te vejo!eu te vejo!eu te vejo!

VerVerVerVeréééé sentir sentir sentir sentir

a essênciaa essênciaa essênciaa essênciado Serdo Serdo Serdo Ser

Edir Pina de Barros

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