trabalhos de iniciação científica

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Trabalhos de Iniciação Científica

Welington V. Braga

Orientador: Alexandre H. C. Bittencourt1

Trabalhos de Iniciação Científica

2

2008 Potencial Alelopático

do Alecrim

2009Triagem Fitoquímica da

Aroeira

2011Potencial Moluscicida da

Aroeira

2009 Potencial Alelopático do

Pinheiro

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ALELOPATICO

DE Rosmarinus officinallis L.

sobre Lycopersicum esculentum Miller e

Capsicum annum L.

3

Welington Vicente BRAGA 1, Larissa Carvalho VASCONCELOS (IC) 1, Alexandre Horacio Couto BITTENCOURT (PQ2)

1. Curso de Farmácia; 2. Professor.

Introdução

4

Alelopatia :

Hans Molish, 1937

Liberação de compostos químicos

Defesa e sobrevivência

(SOARES, 2000).

Introdução

5

Rosamirus officinalis :

Originária da região Mediterrânea

Conhecida popularmente como alecrim

A planta :

oPorte subarbustivo lenhoso, ereto e pouco

ramificado.

oFolhas são lineares, coriáceas e muito aromáticas,

o Flores azulado-claras, pequenas e de aromas forte

e muito agradável (LORENZI, H.; MATOS,F., 2006).

Introdução

6

Plantas sensíveis aos metabólitos

secundários:

Lycopersicum esculentum Miller (tomate)

Capisicum annum L. (pimentão)

(ALVES et al., 2004)

Objetivo

7

Analisar a possível existência de

alelopatia de R.officinalis, sobre essas

plantas cultivadas

Materiais e Métodos

8

Folhas de Alecrim foram coletadas no Horto de

Plantas medicinais da FAMINAS-MURIAÉ.

Secas a temperatura ambiente e obtenção de extrato

aquoso na concentração de 1g 10mL-1.

Diluíção em cinco concentrações (10, 30, 50, 70 e

100%)

Utilizada água destilada para tratamento controle.

Materiais e Métodos

9

Para os testes de germinação foram usadas

sementes de Lycopersicum esculentum Miller

(tomate) e Capisicum annum L. (pimentão).

Unidade amostral: Dez sementes por placa-de-

petri, com cinco repetições . ( 50 sementes/ espécie)

Materiais e Métodos

10

Dados de percentual de germinação e crescimento:

10 dias de experimento

Verificação do número de sementes germinadas e o comprimento em centímetros da raiz e da parte aérea com auxílio de um paquímetro.

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e, as médias discriminadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.

Resultados e Discussão

11

Os resultados mostram que tomate e pimentão são

plantas bastante sensíveis aos efeitos do alecrim,

sofrendo forte influencia tanto na germinação quanto

no desenvolvimento do sistema radicular e da parte

aérea.

Resultados e Discussão

12

Germinação do Pimentão

Germinação do Tomate

Resultados e Discussão

13

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

0 10 30 50 70 90 100

Conc ent rac oe s

Crescimento Raiz Pimentão

Crescimento Raiz Tomate

Resultados e Discussão

14Crescimento Parte aérea do Tomate

Crescimento Parte aérea do Pimentão

Conclusão

15

O potencial alelopático do alecrim ( R.officinallis),

frente as plantas utilizadas foi evidenciado tanto nos

ensaios de germinação, quanto de crescimento, e

estudos em seqüência buscarão avaliar a ação dessa

planta no solo, correlacionado o efeito dessa planta

em ambiente natural com os dados encontrados em

nosso trabalho.

Referência Bibliográfica

16

ALVES, Maria da Conceição Sampaio; MEDEIROS FILHO, Sebastião; INNECCO, Renato and TORRES, Salvador Barros. Alelopatia de extratos voláteis na germinação de sementes e no comprimento da raiz de alface. Pesq. agropec. bras. [online]. 2004, vol.39, n.11, pp. 1083-1086. ISSN 0100-204X. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-204X2004001100005.

CRUZ, MES, Schwan-Estrada, KRF, Nozaki, MH, Batista, MA e Stangarlin, JR 2002. ALELOPATIA DO Extrato Aquoso DE Plantas Medicinais NA germinação DE SEMENTES DE Picão. Acta Hort.(ISHS) 569:235-238

FERREIRA, A.G.; ÁQUILA, M.E.A. Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, v.12, p.175-204, 2000. Edição especial. LORENZI, H. & MATOS, F. J. Plantas Medicinais no Brasil: Nativas e Exóticas Cultivadas/ Francisco José de Abreu Matos/ Primeira Edição/ Instituto Plantarum/ Nova Odessa/ 512 pp. 2006.MEDEIROS, A.R.M. Horti Sul, v.1, n.3, p.27-32, 1990.PINA-RODRIGUES,F.C.M, LOPES, B.M. Floresta e ambiente V. 8, n.1, p.130 - 136, jan./dez. 2001

SOARES, G.L.G.; VIEIRA, T.R. Floresta e Ambiente, v.7, n.1, p.180-197, 2000

POTENCIAL ALELOPÁTICO DE P.elliotti Na Germinação E NO CRESCIMENTO DE Lactuca

sativa L., Raphanus sativus L., Cichorium endívia e Brassica sylvestris L.

17

Welington Vicente BRAGA 1 e Alexandre Horacio Couto BITTENCOURT (PQ2)

1. Curso de Farmácia; 2. Professor.

Introdução

18

Alternativa ao uso de:

Herbicidas, inseticidas e nematicidas (defensivos agrícolas).

Representaram alguma vantagem contra a ação de microrganismos, vírus, insetos, e outros patógenos ou predadores, seja inibindo a ação destes ou estimulando o crescimento ou desenvolvimento das plantas (WALLER, 1999).

Introdução

19

Árvore que pode atingir 30 metros

de altura. Casca sulcada e

acinzentada em indivíduos jovens e

marrom-avermelhada em indivíduos

adultos.

Originária da América do Norte

Introdução

20

Plantas sensíveis aos metabólitos

secundários:

Alface (Lactuca sativa L.),

Rabanete (Raphanus sativus L),

Chicória (Cichorium endívia) e

Couve (Brassica sylvestris L.)

(ALVES et al., 2004)

Objetivo

21

Analisar a possível existência de

alelopatia de P. elliotti, sobre essas

plantas cultivadas

Materiais e Métodos

22

Folhas de Pinheiro foram coletadas no Horto de

Plantas medicinais da FAMINAS-MURIAÉ.

Secas a temperatura ambiente e obtenção de extrato

aquoso na concentração de 1g 10mL-1.

Diluíção em cinco concentrações (10, 30, 50, 70 e

100%)

Utilizada água destilada para tratamento controle.

Materiais e Métodos

23

Para os testes de germinação foram usadas

sementes de:

o Alface (Lactuca sativa L.),

oRabanete (Raphanus sativus L),

oChicória (Cichorium endívia) e

oCouve (Brassica sylvestris L.)

Unidade amostral: Dez sementes por placa-de-

petri, com cinco repetições . ( 50 sementes/ espécie)

Materiais e Métodos

24

Dados de percentual de germinação e crescimento:

10 dias de experimento

Verificação do número de sementes germinadas e o comprimento em centímetros da raiz e da parte aérea com auxílio de um paquímetro.

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e, as médias discriminadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.

Resultados e Discussão

25

Chicória

Resultados e Discussão

26

Couve

Resultados e Discussão

27

Rabanete

Resultados e Discussão

28

Alface

Conclusão

29

O potencial alelopático do pinheiro, frente às plantas

utilizadas foi pouco evidenciado. Para germinação

não parece haver para as espécies testadas, o menor

efeito, para o crescimento o efeito parece ser

estimulatório nas concentrações menores e inibitório

nas concentrações mais altas. Estudos posteriores

serão realizados para confirmação de uma possível

atividade alelopática desta espécie.

Referência Bibliográfica

30

RIZVI, S.J.H. & RIZVI, V. Explotation of allelochemicals in improving crop

productivity. In: RIZVI, S.J.H. & RIZVI, H. (Eds.) Allelopathy: Basic and

applied aspects. London, Chapman & Hall, 1992. p.443-472.

WALLER, G.R. Introduction. In: MACIAS, F.A.; GALINDO, J.C.G.;

MOLINILLO, J.M.G. & CUTLER, H.G. (Eds.) Recent advances in

allelopathy. Cadiz, Serv. Pub. Univ. Cadiz, 1999. v.1, sem paginação.

31

ANÁLISE FITOQUÍMICA PRELIMINAR DE

METABÓLITOS SECUNDÁRIOS PRESENTES EM

Schinus terebinthifolia R. (Aroeira)

 

Welington Vicente BRAGA 1, Ana Carolina Freitas LOPES ¹, Larissa Vasconcelos CARVALHO 1 e Alexandre Horácio Couto BITTENCOURT 2

1. Curso de Farmácia; 2. Professor.

Introdução

32

A tradição de recorrer à cura de enfermidades pelo uso

de plantas medicinais é muito importante em zonas com

populações de recursos econômicos reduzidos.

Aliada à carência de outros fármacos, torna-se

especialmente relevante o conhecimento tanto da

composição química como de atividade comprovada do

material vegetal de uso comum (JUSTINO et al., 2009).

Introdução

33

Triagem Fitoquímica:

A pesquisa fitoquímica busca conhecer os

constituintes químicos das plantas ou conhecer

o grupo de metabólitos secundários relevantes

nas mesmas (SILVA; CONCEIÇÃO, 2009).

Introdução

34

Schinus terebinthifolia R. (Aroeira):

Árvore mediana com 5 – 10 metros de altura;perenifólia, dióica, de copa larga e tronco com 30 – 60 cm de diâmetro, revestido de casca grossa.

Folhas imparipinadas, com 3 a 10 pares de folíolos aromáticos medindo de 3 a 5 cm de comprimento por 2 a 3 de largura. Ocorre ao longo da mata atlântica desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul (LORENZI; MATOS, 2002).

Objetivo

35

Foi realizar uma triagem fitoquímica

preliminar das propriedades presentes na

aroeira.

Materiais e Métodos

36

Folhas de Schinus terebinthifolia R foram coletadas

no município de Muriaé.

O material foi seco em temperatura ambiente em

estufa de secagem e posteriormente triturado.

Foram utilizados 2g de planta seca e triturada para

20 mL de álcool. Com a mesma quantidade de líquido

extrator, a partir da torta, foi realizado o extrato

aquoso.

Materiais e Métodos

37

A partir desses extratos foram realizados testes para a

verificação da presença de fenóis, taninos, alcalóides,

glicosídeos cardíacos, saponinas, ácidos orgânicos,

açúcares redutores, proteínas e aminoácidos e

flavonóides segundo metodologia descrita por Barbosa,

2001.

Resultados e Discussão

38

Conclusão

39

A partir dos experimentos realizados e da análise dos resultados obtidos é possível observar o potencial de uso farmacológico, seja em escala industrial ou na forma de utilização natural (homeopatia ou fitoterapia), dessa espécie vegetal.

É importante ressaltar a possível da realização de outras metodologias dada a existência de outros metabólitos secundários nesta planta.

Referência Bibliográfica

40

BARBOSA, W.L.R. Manual para análise fitoquímica e cromatográfica de extratos vegetais. Revista Científica da UFPA, Belém, v. 4, p. 12-19, 2001.

JUSTINO, C. M.; GRANDO, R.; CARVALHO, J. E.; ANTONIO, M. A.; LOURENÇO, A. M.; LOPES, L. C. TRIAGEM FITOQUÍMICA E AVALIAÇAO DA ATIVIDADE ANTI-ULCEROGÊNICA DO EXTRATO BRUTO SOLANUM CERNUM VELL. IN < http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_2017.html > Acesso em 10, agos 2009.

LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas Medicinais no Brasil: Nativas e Exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarium, 2002.

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL MOLUSCICIDA DE

Schinus terebinthifolia R. SOBRE OVOS DE

Achatina fulica

41

Welington Vicente BRAGA1, Ana Carolina de Freitas LOPES 1,  Mônica Irani  GOUVÊIA 2 e Alexandre Horácio Couto BITTENCOURT 2

1. Curso de Farmácia; 2. Professor.

Introdução

42

Achatina fulica, é espécie pertencente ao

grupo dos moluscos pulmonados terrestres,

conhecida como caramujo gigante africano

(MENDES, 1986).

Alternativa ao Escargot em 1988

Tornou-se uma praga.

Introdução

43

Contudo, no Brasil atual, a achatinicultura encontra-se abolida

por Decreto Oficial do IBAMA / MMA (006/03 – CGFAU, 17 de

janeiro de 2003).

Medidas de controle tradicionais:

Produtos com princípios ativos são substâncias sintéticas.

Efeito residual longo, elevado impacto ambiental, altos custos

de síntese, produção e comercialização.

(GASPAROTTO JR, 2005)

Introdução

44

Alternativa: Produtos Biocidas

custo mais exeqüível,

facilidade de aplicação e

baixo índice de toxidez para o ambiente

Introdução

45

Schinus terebinthifolia R. (Aroeira):

Objetivo

46

Foi verificar o potencial biocida da folha

e da casca de Schinus terebinthifolia R

sobre ovos de A. Fulica.

Materiais e Métodos

47

A metodologia consiste na aspersão de extratos da

planta (casca e folhas) diretamente sobre ovos de A.

fulica.

O experimento foi realizado no laboratório de

parasitologia da FAMINAS – MURIAÉ.

Os ovos foram obtidos a partir de matrizes criadas na

FAMINAS.

Materiais e Métodos

48

Em recipiente plástico: 100 g de terra vegetal + 10 ovos do molusco

separados em três blocos:

preparado na proporção de 100 g de droga vegetal para 100 mL de água (folhas e cascas).

(MENDES, 1986)

Um terceiro :Extrato aquoso (3 mL) Schinus terebinthifolius Raddi

Dois Blocos Controle: Água Temperatura ambiente +Estufa a 23 ºC

Materiais e Métodos

49

Foi realizada uma sequência para extrato da

folha e outra para extrato da casca da aroeira.

Conduziu-se o experimento por 14 dias até que os

ovos da estufa eclodissem.

Resultados e Discussão

50

Resultados e Discussão

51

Conclusão

52

Apesar dos dados obtidos indicarem um potencial

biocida da planta estudada estudos posteriores serão

realizados para comprovar essas propriedades, com

a possibilidade da criação de um produto com

potencial biocida para uso da população em geral.

Referência Bibliográfica

53

AMORIM, Melania Maria Ramos de and SANTOS, Luiz Carlos.

Tratamento da vaginose bacteriana com gel vaginal de Aroeira

(Schinus terebinthifolius Raddi): ensaio clínico randomizado.

Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. vol. 25, n.2, pp.

95-102. 2003.

GASPAROTTO JR., Arquimedes et al. Estudo fitoquímico e

avaliação da atividade moluscicida do Calophyllum brasiliense

Camb (Clusiaceae). Química Nova. vol. 28, n.4, pp. 575-578.

2005.

MENDES, Nelymar Martineli et al. Atividade moluscicida de

alguns produtos naturais sobre Biomphalaria glabrata. Memórias

do Instituto Oswaldo Cruz. vol. 81, n.1, pp. 87-91. 1986.

54

“Não podemos fazer grandes coisas neste planeta, mas podemos fazer pequenas coisas com muito amor e dedicação.”

Madre Teresa de Calcutá

Obrigado!!

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