trabalho roma - renascentista barroco

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ROMA RENASCENTISTA BARROCA

Catedral de S.Maria Del Fiore, Florença

Perspectiva

A perspectiva representa diretamente apenas os caracteres proporcionais dos objetos, sua forma e posição recíproca.

Neste período se define as regras da perspectiva, que é o método geométrico mais complicado, porém mais familiar para o observador, porque da uma imagem semelhante a que se forma no olho humano.As regras da perspectiva foram estabelecidas por Brunelleschi, ele pinta 2 painéis que representam o Batistério e a Praça Signoria, e constroi um aparelho que obriga a olhá-los de um ponto fixo, para confrontar a imagem com a vista real.

Roma

Vista de Roma no final do século XV ainda dominada pelos monumentos antigos.

Em meados do século XV, enquanto Florença, Veneza e Nápoles são grandes cidades totalmente formadas, Roma ainda é um pequeno centro abandonado e empobrecido pela longa ausência do papel papal.

A paisagem é dominadas pelas ruínas da metrópole antiga e pelas igrejas do primeiro cristianismo, mas os habitantes menos de 40.000 estão amontoados nas duas planícies ao lado do rio, Campo de Marte e Irastevere, e ocupa apenas uma pequena parte do território compreendido pelos muros Aurelianos (além de 1300 hectares).

• Os papas voltam para Roma em 1420, e adquirem o pleno controle da cidade somente em 1453 (quando fracassa a conspiração de Stefano Porcari).

Nicolau V, estabelece o programa do governo papal: reconstruir a cidade imperial e transformá-la numa grande cidade moderna sob a autoridade do pontífice, portanto restaurar as benfeitorias antigas ainda utilizáveis (os muros, as ruas, as pontes, os aquedutos), recuperar os monumentos antigos destinados funções novas ( o Mausoléu de Adriano se torna um castelo, Panteão se transforma numa igreja, o Capitólio é a sede da administração municipal), restaurar as basílicas cristãs e construir nas proximidades de São Pedro, sobre a colina do Vaticano, a cidadela da corte papal. Esta nova Roma, duplamente excepcional pelo prestígio do passado e pela presença da Sé Apostólica, é destinada a tornar-se ainda principal cidade do mundo moderno.

O pequeno templo de Bramante em S.Pietro in Montorio, planta do traçado de Serlio e vista da entrada do pátio.

No fim do século, a atividade da construção aumenta, para a preparação do Ano Santo de 1500. Neste período chega a Roma, pela primeira vez, um arquiteto célebre, Donato Bramante, que abandona Milão depois depois da queda da Signoria dos Sforza em 1499,

Vista do pátio de S. Pietro in Montorio a partir do campanário, com o pequeno templo de Bramante.

Capela Sistina no Vaticano, como era no século XV e como é hoje.

A Pietà Rondanini, última obra de Michelangelo

Depois do ‘’Saque de Roma’’ nada resta senão reparar as ruínas e concluir da melhor maneira possível as obrasiniciadas nos primeiros decênios do século. O velhoMichelangelo é encarregado por Paulo III de fixar a forma definitiva da cidade papal, projeta o arranjo arquitetônico do Capitólio, coordena as portas da cidade, simplifica o organismo de S.Pedro e desenha a cúpula como elemento plástico dominante na paisagem urbana.

O arranjo do Capitólio, realizado por Michelangelo, e a esquerda o entrocamento entre o Capitólio e a cidade, assim como se apresentava antes dos saneamentos fascistas.

O novo S.Pedro na disposição de Michelangelo, Vista aérea da igreja pelo lado oeste, vista geral do Vaticano no fim do século XVI, depois da ereção do obelisco e antes dos trabalhos de Maderno e Bernini; vista da fachada atual a partir do Castelo de Santo Ângelo, que reproduz mais ou menos a fachada de Michelangelo, planta da igreja conforme o projeto de Michelangelo

Cúpula de S.Pedro

Um afresco na biblioteca do Vaticano, que representa as ruas projetadas por Sisto V sobre as colinas da margem esquerda.

Roma chega a 100.000 habitantes neste período, não cresce o suficiente para preencher este espaço.Os artistas barrocos são encarregados de dar acabamento a este organismo, onde convivem as ruínas antigas, os bairros medievais e os monumentos modernos.

Planta de Roma no sécXVIII, com a indicação dos retilíneos antigos que ainda funcionam e daqueles abertos pelos papas no séc. XV, XVI

Roma esquema das novas ruas traçadas entre os monumentos da margem esquerda, num desenho 1588, planta da cidade em 1602, depois das obras de Sisto V.

Bernini resolve o problema da ligação da Igreja de São Pedro com a cidade, e projeta o esplêndido arranjo da praça: um espaço vazio modelado com os desníveis do terreno, parcialmente isolado por uma colunata aberta que deixa ver o bairro em volta e o panorama da cidade

Vista da Praça de São Pedro a partir do balão, no início do século antes do saneamento de 1935

Praça de São Pedro durante uma cerimônia papal.

Planta do conjunto da Basílica e da praça de São Pedro do livro de Letarouilly, do início do século XIX.

O interior de São Pedro com os arranjos decorativos de Bernini.

A praça de São Pedro no início do século XX, vista dos telhados das casas circunstantes

Vista panorâmica da praça de São Pedro e do bairro do Borgo, antes da demolição da rua da conciliação

As três ruas que convergem para a Piazza del Popolo ( a praça do povo) em Roma.

BarrocoAmsterdã

Amsterdã, a cidade mais importante, se torna o centro do comércio e da atividade bancária européia, e cresce utilizando uma combinação de instrumentos diversos: os métodos administrativos medievais, as contribuições da ciência e da tecnologia moderna, o espírito de regularidade da cultura visual renascentistaNa primeira metade do século XVI, Amsterdã já é uma cidade portuária de tamanha médio, com cerca de 40.000 habitantes

Amsterdã; mapas da cidade na idade média e em fins do século XVI, vista em perspectiva de 1544.

Em 1578 é conquistada pelas tropas de Guilherme, o Taciturno, e logo depois projeta-se a primeira ampliação: os muros de 1481 são demolidos, e o fosso perimetral se torna um canal interno da cidade, mais para o exterior, constrói-se em 1593 um novo cinturão de muros, segundo as regras da técnica militar .

Cada canal tem 25 metros de largura ( isto é, compreende quatro corredores de cerca de 6 metros para os navios de tamanho médio, dos lados ficam os desembarcadouros para craga e descarga das mercadorias, de 11 metros de larguras, entre um canal e outro há duas ffileiras de lotes edificáveis, com cerca de 50 metros de profundidade, entre as fachadas posteriores das casas, deve ficar um espaço livre de, pelo menos 48 metros. O canal mais interno (denominado dos Senhores) tem três quilômetros e meio de comprimento,.

De fato Amsterdã é uma cidade, não um cenário desabitado, os canis são ambientes de vida, os volumes circunstantes são habitações e locais de trabalho, que pertencem a todos os cidadãos e não a um organismo, rigorosamente planificado, tem uma superfície de 650 hectares

Vista aérea do centro de Amsterdã, fachadas de uma série de casas ao longo dos canais do século XVII, secção entre dois canais, com as medidas das vias aquáticas, dos desembarcadouros e dos lotes edificáveis

Amsterdã, detalhe de uma vista axonométrica de 1663, e planta dos lotes edificáveis entre os dois canais.

Gravuras do século XVIII, com as fachadas das casas ao longo de um trecho do Canal dos Senhores.

Duas fotografias das casas ao longo dos canais de Amsterdã, tomadas do desembarcadouro oposto.

• Nome: Patricia Campos 252.051

• Nome: Guilherme Faustino 256.510

• Nome: Rodrigo Kodra 255.954

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